RELATÓRIO DA PALESTRA NOSSAS

EMOÇÕES

Léa Regina da Silva Barros Lino. Matrícula: 01431993.

Ricardo José de Souza Araújo. Matrícula: 01347501.

Terezinha Araújo Simões Filha. Matrícula: 01544135.

Renata Simonetti Burle. Matrícula: 01350254.

Gilmar José da Silva. Matrícula: 01254770.

Recife
2022
Léa Regina da Silva Barros Lino. Matrícula: 01431993.
Ricardo José de Souza Araújo. Matrícula: 01347501.

Terezinha Araújo Simões Filha. Matrícula: 01544135.

Renata Simonetti Burle. Matrícula: 01350254.

Gilmar José da Silva. Matrícula: 01254770.

RELATÓRIO DA PALESTRA NOSSAS

EMOÇÕES

Este trabalho tem por

objetivo atender a um
requisito da disciplina de
Psicologia escolar da
professora Alessandra de
Oliveira.

Recife

2022
 SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................................3
2. Caracterização da instituição..............................................................................................3
2.1 Dados de Identificação...............................................................................................3
2.2 Histórico..........................................................................................................................4
2.3 Turmas.............................................................................................................................4
2.4 Recursos Humanos......................................................................................................4
2.5 Recursos Físicos..........................................................................................................5
2.6 Recursos Econômicos................................................................................................5
3. Projeto de intervenção.......................................................................................................5
3.1. Título da palestra/oficina:..........................................................................................5
3.2. Tempo de duração:.....................................................................................................5
3.3. Público-alvo:...............................................................................................................5
3.4. Objetivos:...................................................................................................................5
5. Justificativa..........................................................................................................................6
6. Metodologia..........................................................................................................................9
7. Desenvolvimento:.............................................................................................................10
8. Recursos.............................................................................................................................13
9. Considerações finais..............................................................................................................13
10. Referências bibliográficas............................................................................................14
Apêndices...............................................................................................................................16
1. Introdução

Problemas mentais estão relacionados em quase um bilhão de

pessoas no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2019),
além disso o suicídio é uma entre cada 100 mortes. Por este motivo, a
psicologia tem se tornado cada vez mais uma ciência necessária a sociedade
moderna. A depressão é uma das principais causas de doenças entre
adolescentes no mundo (OPAS, 2022).

Acompanhar desde cedo o desenvolvimento psicológico do ser

humano é uma tarefa difícil e complexa que envolve diversas áreas como
pedagogia, psicologia e sociedade como um todo. Assim, a psicologia escolar
é de fundamental importância para entender as consequências de abordar
condições de saúde mental entre crianças e adolescentes.

O presente relatório tem por objetivo apresentar o roteiro de uma

palestra que foi realizada no colégio Êxodo, localizado na cidade de Recife-
PE. O relatório faz parte da avaliação da primeira unidade da disciplina de
Psicologia escolar, cujo objetivo é praticar a vivencia dentro da escola.

Assim, no primeiro momento discorreremos sobre as características da

instituição, posteriormente apresentaremos o projeto com todas as etapas
realizadas na palestra, e por fim traremos as considerações finais.

2. Caracterização da instituição

2.1 Dados de Identificação

- Razão social: EDUCANDARIO EXODO LTDA

- Dados da Instituição:
CNPJ: 02.975.441/0001-34
Endereço: Rua Rio Maranhão
Nº: 47
Bairro: Ipsep
CEP: 51190-430 Município: Recife UF: PE

3
 Telefone: (81) 98368-7841 / (81) 33380216
- Direção: Flavia.cristina.b@hotmail.com
- Ramo de atividade: Educação infantil, ensino fundamental
- Vinculação: Colégio Particular
- Horário de funcionamento: 13:30 às 17:00

2.2 Histórico

A empresa Educandário Êxodo LTDA, foi fundada em 11/01/1999 na

cidade Recife no estado Pernambuco. Sua atividade principal, ensino infantil e
ensino fundamental.

2.3 Turmas
TURMA IDADE PERÍODO
Educação
3 3a5
infantil
Ensino
5 06 a 11 fundamental
1

2.4 Recursos Humanos

DISCIPLINA QUANTIDADE
Língua/literatura
portuguesa
Educação física
artes
Língua/ inglês
Matemática
Ciências
História
Geografia
Ensino Religioso

4
 2.5 Recursos Físicos
DESCRIÇÃO
 Banda larga
 Parque infantil
 Pátio descoberto
 Internet
 Sala de aulas 07
 Sala de recursos multifuncionais para Atendimento
Educacional Especializado (AEE)
 Banheiro com chuveiro
 Sala de diretoria
 Cozinha
 Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade
reduzida
 Sala de professores
 Biblioteca

2.6 Recursos Econômicos

 Valor da mensalidade 250,00 reais.

3. Projeto de intervenção

3.1. Título da palestra/oficina:

Nossas emoções

3.2. Tempo de duração:

1h30min

3.3. Público-alvo:
Alunos com idades entre 6 e 11 anos, do colégio Êxodo.

3.4. Objetivos:
5
 Levar definições sobre o tema;
Desenvolver inteligência emocional;
Desenvolver habilidades para identificar as emoções;
Conscientizar a importância de entender as emoções;
Estimular hábitos positivos para gerar emoções prazerosas.

Para atingir os objetivos propostos, iniciou-se as atividades contando

uma história sobre as emoções, utilizou-se uma entonação atraente e um
vocabulário adequado à compreensão das crianças. Através dos contos, a
criatividade é estimulada, e incentiva-se a manifestação da expressão e a
interação com os alunos e entre eles. Nesse aspecto houve muita atenção e
participação da turma, com adivinhações e interação com o tema. Também
ocorreu a associação do que escutaram com a própria realidade, o que ajuda a
lidar com os sentimentos e emoções nas diversas situações do cotidiano.
Houve o estímulo da memória, pois algumas experiências pessoais foram
relembradas, cirando a relação entre memória/afeto.
A roleta das emoções proporcionou aos alunos a compreensão de si
próprio e do outro, entendendo a diversidade dos sentimentos nas pessoas.
Cada qual apontou a emoção do momento, refletindo sobre sua capacidade de
lidar com ela e sentir empatia com o colega que demonstrou um sentimento
diferente do seu. Expressaram-se livremente através de movimentos, indicando
na roleta a expressão do desenho que ia ao encontro de sua emoção,
aprendendo a identificar o que sentiram naquele momento de brincadeira e
descontração.
A dinâmica da caixa do tesouro foi aplicada com o intuito de desenvolver
a autoestima e o autoconhecimento. Foi um momento de júbilo e alegria ao
receberem a caixa, e as palavras de autocuidado que cada indivíduo deve ter
consigo mesmo foram recebidas com muita atenção e proporcionaram a
autorreflexão sobre as emoções que devem ser nutridas consigo e com os
demais.

5. Justificativa

6
 Cada vez mais as habilidades socioemocionais estão sendo alçadas
como de suma importância para o desenvolvimento da criança. “A emoção
dirige, conduz e guia a cognição, não se pode compreender a aprendizagem
sem reconhecer o papel dela em tão importante função adaptativa humana.
Portanto, as emoções estão amplamente relacionadas às competências
cognitivas e guiam o comportamento humano diante das diversas situações e
problemas que emergem no cotidiano.
Em entrevista para a revista Época, o psicólogo e pesquisador de
Harvard, Daniel Goleman consignou que “Nomear as emoções com precisão
ajuda as crianças a ter mais clareza acerca do que ocorre em seu íntimo. Esse
é um fator essencial tanto para se tomar decisões lúcidas como para
administrar as decisões ao longo da vida.”
Ante o acima exposto, faz parte do desenvolvimento da educação infantil
saber reconhecer as emoções e lidar com elas adequadamente. As emoções
básicas e universais afloram no cotidiano de todos, em especial dos alunos,
entendê-las ajudará no seu desenvolvimento psicológico, biológico e social,
levar as definições de cada emoção ajudará na compreensão quando sentida
em situações e também para percebê-la no outro, estimulando assim a empatia
entre as crianças.
O tema foi escolhido, dada a sua relevância e necessidade de se
trabalhar esses aspectos na educação infantil. O benefício que o domínio e o
reconhecimento das emoções proporcionam é fundamental para um bom
aprendizado e relacionamento com os pares da sala de aula, com os
professores e na interação com o outro de um modo geral.
Como seres sociais precisamos do outro para satisfazer nossas
necessidades, estar em contato com o outro, manter vínculos, interagir.
Segundo Lewin, o conceito de grupo é de “um organismo que se caracteriza
pela interdependência de seus membros, possuindo direção e organização
interna, constituindo uma estrutura funcional finalizada.” E a dinâmica de grupo
estuda as forças que agem nesse espaço e o poder que elas detêm de
mobilizar o comportamento do grupo, definindo papéis e gerando
aprendizagem. A dinâmica de grupo, enquanto campo de pesquisa focado no
estudo da natureza do grupo, suas leis, seu desenvolvimento e as diversas
relações grupais, tem seu espaço na escola, pois trata-se de um local que

7
reúne diferentes indivíduos numa relação de interdependência. Ao realizar
essa atividade com os alunos, considerou-se as características pessoais,
interpessoais e culturais que permeavam o grupo. As atividades foram
escolhidas de acordo com essas características. Incluiu-se nesse rol a faixa
etária, o grau de escolarização e também o fato de a Escola preservar valores
de caráter religioso. A compreensão da realidade sócio-histórica das pessoas
que fazem parte do grupo é de fundamental importância para que se possa
atingir de maneira eficaz o objetivo alçado.
Destacamos a teoria de Schutz que faz um elo entre as necessidades
interpessoais em relação aos objetivos grupais:
“Seguindo os achados de Lewin (1978) sobre os efeitos favoráveis da
cooperação e da solidariedade nas relações interpessoais para a eficácia
grupal, Schutz (1989) formulou uma teoria sobre as necessidades interpessoais
e sua relação com os objetivos grupais. Para ele, as pessoas em um grupo não
consentem em integrar-se senão a partir do momento em que certas
necessidades podem ser satisfeitas. O autor postula que o ser humano que se
reúne em grupo tem, em maior ou menor grau, necessidades específicas e que
é apenas no grupo e através do grupo que estas necessidades podem ser
satisfeitas. Ele identificou três necessidades interpessoais típicas:
necessidades de inclusão, necessidades de controle e necessidades de
afeição. Estas necessidades são experimentadas por todas as pessoas, ainda
que em graus diferentes.”
Ao trabalharmos as emoções com o grupo de alunos, as necessidades
interpessoais, acima mencionadas (inclusão, controle e afeição), foram
mobilizadas e os alunos foram convidados a interagir uns com os outros, a
compartilhar suas emoções, a trabalhar a aceitação de si próprio e dos
colegas. As emoções são peculiares, cada qual sente de uma maneira e, esse
confronto com o diferente, só é possível na vivência grupal. Essa aproximação
emocional, propositadamente causada na apresentação da palestra, teve por
intuito, além de proporcionar aprendizado, também promover a interação e a
inclusão dos alunos uns com os outros e como componentes desse processo,
envolvendo-se, participando e interagindo entre si e com os palestrantes.

8
6. Metodologia

Iniciou-se com pesquisas no google acadêmico, para enquadrar o tema

ao público, com isso foram realizadas pesquisas sobre emoções, escola,
desenvolvimento infantil e ludoterapia. Utilizou-se levantamentos da literatura,
como pesquisa em internet em artigos e livros para um aprofundamento no
assunto.
Tendo em mente a importância da inserção dos jogos e brincadeiras
como estratégias para atingir os objetivos propostos, foram utilizadas técnicas
de ludoterapia, teatro com bonecos, brincadeiras e sorteio de brindes
educativos (caixa do tesouro).
Os conteúdos escritos e as imagens lúdicas foram colocadas em um flip
chart no formato interativo, além disso levamos duas dinâmicas. Apresentamos
o tema no formato de palestra oral e teatro com animação de brinquedos.
A dinâmica envolveu 35 crianças do ensino fundamental I, na faixa etária
de 6 a 12 anos e aconteceu em uma sala de aula da Escola Êxodo. Foi
realizada uma apresentação inicial dos Palestrantes e do tema, em seguida a
apresentação pessoal de cada aluno e uma breve interação para que os alunos
pudessem se posicionar sobre seus sentimentos. Para tanto foram realizadas
algumas perguntas: Vocês sabem o que são emoções? Todos responderam
prontamente: alegria, raiva, medo, susto... Como vocês estão se sentindo
hoje? As crianças se soltaram e responderam apontando diversas emoções, na
maioria representada pela alegria e surpresa.
Passou-se para a apresentação da história sobre a “Maria e suas
emoções”, que foi contada com bonecos e alguns objetos como uma aranha
para suscitar a emoção causada pelo medo real. As crianças gostaram muito
dessa atividade e mantiveram-se atentas e participativas o tempo todo com
sorrisos, adivinhações e expressões de várias emoções vivenciadas durante o
conto.
Em seguida, com o auxílio do flip chart, foi feita uma breve explanação
sobre as emoções básicas: medo, raiva, tristeza, alegria e surpresa. Momento
em que foram explorados os sentimentos dos alunos e o aculturamento sobre

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as definições dessas emoções de maneira superficial e lúdica, e sempre
realçando de saber definir e lidar com as emoções nossas e dos outros.
A “roleta das emoções” foi a atividade proposta na sequência. Todos
participaram e colocaram na roleta, que foi entregue individualmente, a emoção
que estavam vivenciando. Ficaram muito ansiosos por falar de seus
sentimentos e o porquê de estarem sentindo essas emoções.
Por fim foram feitas as entregas das “caixas do tesouro”, momento de
grande expectativa. Foi dada a instrução de não abrirem as caixinhas até a
ordem para fazê-lo, que foi obedecida e aguardaram o momento oportuno. Foi
aproveitado o momento para trabalhar a autoestima e autovalorização, e
aguçar a consciência da importância do autocuidado e de olhar para si mesmo
como quem vê um tesouro e se alegra com isso, promovendo emoções
positivas e expressões de contentamento. Quando abriram as caixinhas e
viram escrito a palavra “EU”, predominou o sorriso no rosto e juntamente veio
acompanhado um bombom como forma de gratificação o que gerou uma
emoção de contentamento.
Para concluir, foi feita uma breve reflexão sobre como foi a tarde para
eles, o que a apresentação gerou neles e a importância de se expressar e ter
atitudes empáticas para com o próximo e todos concordaram que foi um dia de
surpresas e de grandes emoções.

7. Desenvolvimento:

1ª Atividade:
Apresentação

10
Conteúdo:
Apresentação dos membros do grupo;
Pedir para que os alunos se apresentem, com nome e idade;
Compartilhar o tema da Palestra “Nossas Emoções” e explicar como
será abordado;
Etiqueta os alunos com uma numeração para o sorteio.

Metodologia:
Inicialmente a estratégia a ser utilizada será uma breve Introdução
expositiva dialógica, abordando sobre a importância de se trabalhar as
emoções ao mesmo tempo promover a interação com os alunos de maneira
amigável, passando tranquilidade e segurança. Estimular a capacidade de
comunicação e interação entre os alunos de forma a “quebrar o gelo” para
facilitar a troca futura de experiências.

Recursos Materiais:
Etiquetas autoadesivas.

2ª Atividade: Tempestade de ideias.

Conteúdo:
Dialogo livre com tempestade de ideias dos alunos;
Trazer os conceitos de cada emoção que será trabalhada: “Medo, Raiva,
Alegria, Tristeza e Surpresa”.

Metodologia:
Antes da explanação do tema, será travado um diálogo livre com as crianças
sobre as diversas emoções, para buscar compreender o que sabem a respeito
delas, que conhecem e quais já experienciaram. Em seguida será contada uma
história lúdica através de um teatro de bonecos para que eles vivessem
diversas emoções, posteriormente com a utilização do Flip-chart, os membros
do grupo falaram um pouco sobre cada emoção. 
Recursos Materiais:

11
 Flip-chart;
Bonecos de brinquedo.

3ª Atividade:

Roleta das emoções

Conteúdo:
Trabalhar as emoções com os alunos: “Medo, Raiva, Alegria, Tristeza e
Surpresa”, com o objetivo de despertar nos alunos o reconhecimento
das próprias emoções.

Metodologia:
Serão realizados questionamentos: “Como estou me sentindo hoje?”
(por exemplo), os quais serão respondidos tanto verbalmente como através de
gravuras expressas no material que será entregue a eles, a “roleta das
emoções”. Os alunos poderão falar como estão se sentindo no momento, como
se sentem em dias de prova, como se sentem quando chega a hora do recreio.

Recursos Materiais:
Roleta das emoções, confeccionado em papel A4, com o desenho das
expressões relacionada a cada emoção, um prendedor com uma seta para
marca a emoção.

4ª Atividade:
Gestão das emoções através do autocuidado

Conteúdo:
Explanar sobre o auto cuidado.

Metodologia:

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 Iniciar a dinâmica entregando as caixinhas surpresa com espelho. Em
cima de cada caixinha estará estampada a seguinte frase: “Aqui dentro tem
algo muito especial e valioso, você deverá zelar eternamente”;
Dialogo sobre hábitos positivos, autocuidado para gerar emoções
positivas.

Recursos Materiais:
Caixinhas surpresa, dentro dela a palavra EU, que simbolizará que a
criança é o tesouro valioso;
chocolate para cada criança.

8. Recursos

• Flip-chart
• Brinquedo
• Caixinhas de papel
• Chocolate
• Roleta das emoções, papel A4
• Prendedor de madeira

9. Considerações finais

De início, o tema proposto para a Palestra: “Nossas emoções”, mostrou-

se intrigante e desafiador, dada a relevância e o lugar de destaque que ocupa
nas diversas situações. Conhecer e saber lidar com as emoções facilita a
interação escolar, aumenta a autoestima e garante mais tranquilidade para lidar
com os acontecimentos adversos. Buscou-se com essa atividade, debater
sobre as emoções básicas, identificá-las, nomeá-las, descrever as diversas
situações que nos deparamos com elas, suas funções e utilidades. Nesse
intuito, foram articuladas brincadeiras, bate-papo, visando uma interação lúdica
que levasse à aprendizagem e a melhoria na qualidade de vida dos alunos.
Todas as atividades foram pensadas como um processo de construção, onde a
interação com os alunos foi o ponto chave para que as vivências aflorassem e

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fossem compartilhadas através da linguagem, tanto corporal, gestual, quanto
oral. A participação e o entusiasmo dos alunos foram contagiantes, onde
experimentaram e vivenciaram algumas sensações e emoções, o que facilita a
apropriação e na construção de novos significados.
Diante dos resultados descritos, podemos concluir que foram criadas
diversas situações significativas que culminaram num processo ativo de
construção da aprendizagem, através de diálogos abertos, que incentivaram a
oralidade e o entrosamento dos alunos com a equipe; a apresentação de teatro
com bonecos, onde os alunos mantiveram-se atentos e vibrantes; as
brincadeiras de roleta das emoções, que propiciaram um momento de reflexão
de como estavam se sentindo no momento; a entrega das caixinhas do tesouro
foi interessante, porque proporcionou um momento de introspecção para
valorar a importância de cada um, trabalhar as qualidades, a autoestima e o
autocuidado.
Assim, as competências relativas ao desempenho e atuações requeridas na
formação do Psicólogo, puderam ser aprimoradas e foi garantida a
oportunidade de o profissional ter o domínio básico de técnicas e a capacidade
de utilizá-las em diferentes contextos, com muito êxito e levando o bem estar e
a informação ao público infantil da Escola Êxodo.

10. Referências bibliográficas

BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, M. de Lourdes.

Psicologias - uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva,
2002.
DAVIDOFF, Linda L.. Introdução à psicologia. 3 ed. São Paulo:
Makron Books do Brasil Editora Ltda, 2001.
FONSECA, Vitor da. Importância das emoções na aprendizagem: uma
abordagem neuropsicopedagógica. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 33, n.
102, p. 365-384, 2016 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862016000300014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 nov. 2022.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que
redefine o que é ser inteligente. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
GUERRELHAS, Fabiana; BUENO, Mariana; DE MATTOS SILVARES,
Edwirges Ferreira. Grupo de ludoterapia comportamental x grupo de espera

14
recreativo infantil. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e
Cognitiva, v. 2, n. 2, p. 157-169, 2000.
NUNES-VALENTE, Maria; MONTEIRO, Ana Paula. Inteligência
emocional em contexto escolar. Revista Eletrónica de Educação e
Psicologia, v. 7, n. 1-11, 2016.
OMS, Organização Mundial da Saúde. OMS divulga Informe Mundial
de Saúde Mental: transformar a saúde mental para todos. 2019 - Biblioteca
Virtual em Saúde. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Acesso em 14 de novembro de
2022.
OPAS, Organização Pan-americana de Saúde. Saúde mental dos
adolescentes. Acesso em 14 de novembro de 2022. Disponível em:
https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-adolescentes
OSHIMA, Flávia Yuri. Daniel Goleman: "Temos de ensinar nossas
crianças a ter empatia pelos outros e pelo mundo". ÉPOCA (magazine). 03
de março de 2016.
PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à psicologia escolar. Casa
do Psicólogo, 1997.
ROAZZI, Antonio et al. O que é emoção? Em busca da organização
estrutural do conceito de emoção em crianças. Psicologia: Reflexão e
Crítica, v. 24, p. 51-61, 2011.
RODRIGUES, Carmem et al. Momentos em Psicologia Educacional
Escolar; 3 edição.
____. Conceitos básicos em intervenção grupal - Encontro Revista de
Psicologia; Volume 17/ 26 - 2014).

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Apêndices

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18
19
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27