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TRANSFORMADORES

TESTES ELETRICOS EM TRANSFORMADORES


RESISTÊNCIA ISOLAÇÃO

CONSIDERAÇÕES E DEFINIÇÕES
De acordo com o valor da resistência de isolação encontrada, pode-se determinar o grau de deterioração ou o estado de isolamento
do equipamento.
O instrumento é baseado no princípio do gerador em cascata de Cockft-Walton, possuindo uma fonte de energia interna de alta
tensão estabilizada (C.C.). Constitui-se de duas bobinas cruzadas, montadas num eixo, invertidas entre si, com um ponteiro e uma
escala graduada em MEGOHM.

Este ensaio para transformadores consegue diagnosticar possíveis falhas nos materiais isolantes dos equipamentos
elétricos. Isto permite que os transformadores não tenham seus componentes isolantes comprometidos.
Tensão do enrolamento ensaiado Tensão do Megger (V)
(V)
Acima de 138.000 5.000
Maior que 13.800 até 138.000 2.500
Maior que 1.200 até 13.800 1.000
Menor ou igual a 1.200 500

- Certificar-se que o transformador está eletricamente desenergizado e isolado.


- Desconectar os terminais de alta e baixa tensão.
- Desconectar o terminal neutro da terra.
- Limpar, com uso de solvente, as buchas primárias, e secundárias.
- Curto-circuitar as buchas de alta e baixa tensão.

A utilização do terminal "GUARD" do instrumento de teste Exemplo de equipamento


(Megger) assegura a confiabilidade da medição, vez que, o mesmo Megômetro Megabras
elimina resistências em paralelo com a resistência medida. Tensões disponíveis: 0,5/1/2,5 e 5 kV
Modelo: Mi 5500e
MD5KVR Megôhmetro digital de até 5.000 V

01 – Entrada de alimentação
02 – Porta de comunicação USB
03 – Display
04 – LED de ALTA TENSAO
05 – LED do carregador de bateria
06 –Teclado
07 – Borne de referencia zero (+R)
08 – Borne de saída de tensão (-V)
09 – Borne Guard (G)
10 – Impressora térmica
11 – Seletor giratório
12 – Chave Liga/Desliga
EXEMPLO DE APLICAÇÃO E INDICAÇÃO NO DISPLAY
PADRÕES

A – Teste de 1 minuto
Neste teste a medição deve ser obtida após a aplicação da tensão ao enrolamento. Os valores lidos devem ser referidos a
temperatura de 75oC.

Para transformadores em: Monofásicos Trifásicos

𝟑 𝒙 𝟐, 𝟔 𝒙 𝑬 𝟐, 𝟔𝟓 𝒙 𝑬
𝑹𝑴 = 𝑹𝑴 =
OLEO 𝑷 𝑷
𝑭 𝑭
Fator de correção da temperatura
𝟑 𝒙 𝟎, 𝟐𝟔𝟓 𝒙 𝑬 𝟎, 𝟐𝟔𝟓 𝒙 𝑬 ( )
𝑹𝑴 = 𝑹𝑴 = 𝑎=
PCB 𝑷 𝑷
𝑭 𝑭
Valores míniomos de resistência para transformadores a 75oC – NBR 7036/1981

Exemplo: Trafo trifásico 500 kVA, 13,8/0,30 kV, isolação 17,5 kV,
RM – Resistência de isolamento mínimo do transformador que ira ser energizado após a manutenção.
P – Potencia do transformador em kVA , ,
RM= = 16,065 𝑀Ω
F – Frequência
E – Classe de tensão do enrolamento em kV
a=
( )
= 4,5 RM = 16,065X4,5=72,293=72,3 MΩ
2 - ÍNDICES DE POLARIZAÇÃO E ABSORÇÃO Os índices de polarização e absorção apresentam grande variação de
acordo com a presença de umidade no transformador e devem ser
I=R /R
a 60 30 & I=R /R
p 10 1
avaliados juntamente a outros indicadores da qualidade do óleo
(analise do óleo).
Onde:
Ia = índice de Absorção; Em alguns casos, pode ser necessária a secagem do
Ip = índice de Polarização; transformador.

Variações grandes (maiores que 50%) entre medições realizadas no


R30 = resistência ôhmica de isolamento após 30 segundos de teste; mesmo transformador em anos ou manutenções diferentes são
R60 = resistência ôhmica de isolamento após 60 segundos de teste; indicativos de alguma deficiência no isolamento do transformador.
R1 = resistência ôhmica de isolamento após um minuto de teste;
R10 = resistência ôhmica de isolamento após dez minutos de teste. De forma geral pode-se considerar:
Fonte: Manutenção Industrial 2a Edição – Angel Vázquez Moran • Valores ≥ 1.4 são satisfatórios para o índice de absorção
• Valores ≥ 3 são satisfatórios para o índice de polarização
RELAÇÃO
CONDIÇÃO DE
ISOLAÇÃO 60/30 SEGUNDOS 10/1 MINUTO
absorção polarização
Perigosa - Menor que 1
Os valores do quadro ao lado são baseados na suposição de que o
Pobre Menor que 1,1 Menor que 1,5
Questionável De 1,1 a 1,25 De 1,5 a 2,0 líquido isolante está seco e relativamente livre de ácidos orgânicos
Duvidosa De 1,25 a 1,4 De 2,0 a 3,0 e borra.
Boa De 1,4 a 1,6 De 3,0 a 4,0
Excelente Acima de 1,6 Acima de 4,0
Quando você mede a resistência do isolamento, você está verificando o estado do isolamento em um determinado momento.
Pode ser que no momento em que você fez a medição, existia umidade nos enrolamentos e os resultados mostraram essa situação.

Eliminada a umidade, os valores se elevaram bastante, todavia, isso não assegura que o isolamento está em bom estado.

Por isso, é necessário complementar os testes no motor para determinar o estado real e efetivo em que se encontram os materiais
isolantes. Esses testes são os que chamamos de:

- Índice de Polarização
Este teste é realizado para determinar e detectar a deterioração da resistência de isolação pela presença excessiva de poeira, sujeira e
graxas ou pela ação de agentes químicos e físicos. estão presentes nos enrolamentos do transformador.
Quando realizados periodicamente, servem, também, para comparar a gradual deterioração do material isolante, comparando-se os
resultados das diversas medições realizadas ao longo do tempo.

- Índice de Absorção
Este teste é realizado para determinar o grau em que essa contaminação já se deu nos materiais isolantes do transformador.
Através dos resultados deste índice você pode avaliar qual o nível de segurança em que se encontra o mesmo.
Este índice e útil na manutenção preventiva e preditiva de bobinados (presentes em transformadores, motores, geradores, etc.).

Ip ≥ 3,0  OK
Ia ≥ 1,4  OK
C - ALGUNS CRITÉRIOS MAIS SIMPLES E PRÁTICOS SÃO SEGUIDOS POR JOÃO BATISTA PENTEADO DA PETROBRÁS E DENTRE
ELES PODEMOS CITAR:
CRITÉRIO 1:
TEMPERATURA DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
OPERAÇÃO Exemplo: Trafo de 1000 kVA, isolamento 15 kV, que ira
80 ºC 1 (um) Megohm por KV da classe de isolamento ser posto em operação:
30 ºC 30 (trinta) Megohm por KV da classe de isolamento RM=30 x 15 = 450 MΩ

CRITÉRIO 2:
TEMPERATURA 20 oC 30 oC 40 oC 50 oC 60 oC
CLASSE DE ISOLAMENTO
Exemplo: Trafo de 1000 kVA, isolamento 15 kV,
69 KV E ACIMA 1200 600 300 150 75
que ira ser posto em operação:
25, 34,5 e 46 KV 1000 500 250 125 65 Da tabela ao lado: 30°C e classe de isolação 15
8,6 e 15 KV 800 400 200 100 50 kV  400 MΩ
ABAIXO DE 8,6 KV 450 200 100 80 25
Os valores da resistência de isolação da tabela acima são impressos em MEGOHM.

CRITÉRIO 3:
Por sua vez, a SIEMENS sugere em sua bibliografia que a resistência de isolamento na temperatura ambiente normal deve ser, no mínimo:

PARA TENSÕES DE SERVIÇOS


ATÉ 1000 V 15 MEGOHM
ENTRE 1000V E 5000V 25 MEGOHM
MAIS DE 5000V 40 MEGOHM
CONEXÃO MEGGER/TRAFO
ENSAIO LINHA TERRA GUARDA ISOLAMENTO MEDIDO
1 Primário Tanque Secundário Primário para Terra
2 Secundário Tanque Primário Secundário para Terra
3 Primário Secundário Tanque Primário para Secundário
VIDEO - CABINES PRIMARIAS – USO DO MEGÔMETRO
RESISTÊNCIA ÔHMICA DOS ENROLAMENTOS ( )

Conforme o valor da resistência de ôhmica encontrado, podem-se determinar possíveis avarias no enrolamento dos transformadores.
O valor de resistência ôhmico é em função do projeto de cada transformador. Um dos aspectos importantes que deve ser analisado
durante a medição das bobinas é que as leituras das bobinas possuem valores praticamente iguais nas três fases, garantindo em
principio uma alimentação equilibrada do transformador.

Ensaio das bobinas de transformadores

Poderemos efetuar as medições tanto com os cabos de alimentação interligados como desconectados. Caso utilizemos a primeira
opção, estaremos medindo todo o conjunto cabo / transformador.

Em caso de desequilíbrio ou outras anormalidades, deveremos:

1. Desconectar os cabos de alimentação do transformador.


2. Conectar os terminais do instrumento entre os terminais das bobinas do transformador.
3. Escolher a melhor escala do instrumento para visualização da leitura entre bobinas (AB, BC, CA) do transformador
4. Repetir o ensaio acima para os três conjuntos de bobinas do transformador.
5. Anotar os valores medidos no formulário de manutenção.
O MICROHM 200 da Nansen é um ohmímetro digital inteligente, portátil, controlado por microprocessador, destinado a medir
com alta precisão resistências muito baixo de contato de disjuntores de alta tensão, chaves seccionadoras, barramentos,
enrolamentos de transformadores e motores, etc., com correntes desde 1mA até 200A. Utiliza a topologia de Kelvin (4
terminais) para evitar erros na medição provocados pelos cabos auxiliares e as suas resistências de contato.

Escala Resolução Corrente de Prova


0-200 μΩ e 0-2000 μΩ 0,1 μΩ 200 A
0-2000 μΩ e 0-20 μΩ 1 μΩ 10 A
0-20 μΩ e 0-200 μΩ 10 μΩ 1A
0-200 μΩ e 0-2000 μΩ 100 μΩ 100 mA
0-2000 μΩ e 0-20 Ω 1 μΩ 10 mA
0-20 Ω e 0-200 Ω 10 μΩ 1 mA

A resistência ôhmica dos enrolamentos no campo é realizada, normalmente, com um micro-ohmímetro ou ponte de
Kelvin.
Como o valor da resistência varia com a temperatura, os valores medidos devem ser corrigidos à temperatura de
20ºC, através da seguinte fórmula:
onde:
R20 = Valor da resistência ôhmica à temperatura de 20ºC
Rm = Valor medido da resistência ôhmica à temperatura Tm
Tm = Temperatura do enrolamento sob teste
 Os valores medidos devem ser comparados com os valores de fábrica.

O desequilíbrio entre os três valores medidos deve ser calculado:

Microohmímetro tipo ODI 100 – Nansen


(medidor de resistência ôhmica dos enrolamentos)

O desequilíbrio não deve exceder 1%

Exemplo:
Foram medias as seguintes resistências ôhmicas nos enrolamentos de BT do transformador ligado em Delta/estrela.
RN – 3,12 Ω
, , , 𝟑,𝟏𝟐 , 𝟑,𝟏𝟑 , , ,
RN – 3,13 Ω 𝑅𝑚 = = 3,12 𝑫𝟏 = ,
𝑋 100 = 0 % 𝑫𝟐 = ,
𝑋 100 =0,321 % 𝑫𝟑 = ,
𝑋 100 = - 0,321%
RN – 3,11 Ω
MPK-105x - Microhmímetro digital de 100 A

Certifique-se de que os cabos de prova


estejam desenrolados para
evitar sobreaquecimento.

01 – On/Off: chave liga/desliga.


02 – Entrada de tensão de rede.
03 – Fusível.
04 – C+: borne positivo de corrente
05 – P+: borne positivo de potencial.
06 – Display.
07 – P-: borne negativo de potencial.
08 – C-: borne negativo de corrente.
09 – Borne terra.
10 – Teclado.
11 – Controle de ajuste de corrente de ensaio.
12 – Impressora térmica.
13 – Interface RS232.
LEITURA DO INSTRUMENTO

Configure as opções de ensaio

No display serão indicados o valor da


resistência medida (R), o valor da corrente
aplicada (I), o tempo transcorrido / tempo
máximo (em segundos) e a data e hora.
LIGAÇÃO EM DELTA
RS RT ST

LIGAÇÃO EM ESTRELA
RN SN TN

OS VALORES DEVERÃO SER APROXIMADAMENTE IGUAIS


MELHOR REFERENCIA  FOLHA DE TESTES DO TRANSFORMADOR
VALORES MEDIDOS DE RESISTENCIA OHMICA EM UM TRANSFORMADOR de 138/13,8 kV
TAP1 – 25°C

H1H3 – 3,45811 Ω
H2H1 – 3,43908 Ω
H3-H2 – 3,45778 Ω

𝑅𝑚 = 3,452 Ω
,, ,
𝑫𝟏 = 𝑋 100 = 0,177 %
,

, ,
𝑫𝟐 = 𝑋 100 = - 0,374 %
,

, ,
𝑫𝟑 = 𝑋 100 = 0,167%
,

RESULTADO ACEITAVEL < 1%


VIDEO - MEDIÇÃO DA RESISTENCIA OHMICA
TESTE DE RELAÇAO DE TRANSFORMAÇÃO

CONSIDERAÇÕES E DEFINIÇÕES
Emprega-se o TTR para a medição da relação de tensão dos transformadores de potência.

Observações

 Para um transformador de potência trifásica que tem a baixa tensão ligada em estrela e a alta ligada em triângulo, medir (para o
TAPE que está sendo usado), a relação para as três fases, separadamente.

 Se necessário, abrir o triângulo, a fim de evitar a circulação de corrente.

 Num transformador DELTA/ESTRELA, a relação teórica de tensão correta é a razão entre à razão de fase no primário e a tensão
de fase (=VL/Raiz 3 ) no secundário.

 Para os transformadores com elevado valor de relação, o instrumento não poderá ser usado, pois o mesmo foi projetado para
atender dentro da faixa de 0-130, só conseguindo ampliar até 330, através de um acessório. Desta forma, após a energização do
equipamento, limitar-se em ler a tensão de saída para achar o valor da relação que é a razão entre a tensão secundária e a
primária (Trafo elevador) e a primária pela secundária (Trafo abaixador).

 Para os TP's e TC's aplicar, respectivamente, uma tensão/uma corrente no primário de cada transformador e limitar-se também
em ler a grandeza correspondente no secundário a fim de se achar o valor da relação.
Padrões
Comparar os valores medidos aos valores dos relatórios de ensaios ou de placa dos transformadores.
Os valores não devem ter faixas superiores a +/- 0,5% dos testes de fábrica.
Para os transformadores trifásico DELTA/ESTRELA (com TAPE) comparar os valores de cada fase com os calculados.

S1 Referencia de 10 degraus : 0 a 120 S1=11 E (%) = Rm – Rp / Rp x 100%


S2 Referencia de 1 degrau : 0 a 10 S2=7
S3=0,3 E (%) = erro porcentual;
S3 Referencia de 0,1 degraus : 0 a 1 Rm = relação medida;
S4=42 e ½
S4(potenciômetro) Referencia de 0 a 100 degraus decimais VALOR MEDIDO=117,3425 Rp = relação placa.
Conexão padrão de um equipamento de testes tipo TTR EM
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
DTR-8510
Medidor digital de relação de espiras de transformador 1. Display: Exibe dados, status e recursos do instrumento.
2. Conector USB: Permite conectar com um computador para
configurar o equipamento e checar o status, descarregar os dados
da memória através do software DataView® e executar um ensaio.
3. Conector H (primário): Conexão para o lado primário do
transformador.
4. Conector X (secundário): Conexão para o lado secundário do
transformador.
5. Entrada da fonte: Conexão com a fonte de alimentação para
recarga das baterias.
6. Chave Liga/Desliga: Liga (ON) / Desliga (OFF/CHARGE) o
equipamento (se a fonte de alimentação não estiver conectada). Se
a fonte de alimentação estiver conectada, as baterias recarregam na
posição OFF/CHARGE.
7. Operação e Indicador de bateria com carga baixa: A luz verde
indica que o instrumento está ligado. A luz piscando indica que a
bateria esta ficando descarregada (< 12 V). O instrumento desligará
quando o nível de carga da bateria estiver abaixo de 8,7 V.
8. Ajuste de contraste do display: Permite o ajuste do contraste do
display.
9. Botões de função: Permite navegar pelo menu e funções do
instrumento.
10. Botão de Retro-iluminação (backlight): Liga/Desliga a
iluminação de fundo do display.
11. Botão Test: Inicia o teste selecionado quando pressionado e
solto.
VIDEO SOBRE TTR
FATOR DE POTÊNCIA DO ISOLAMENTO

Este teste tem por finalidade verificar as condições da isolação de um equipamento, indicando se esta em condições de entrar ou continuar em
operação.
Quando se deseja acompanhar o desempenho do equipamento é necessário realizar testes periódicos.
Os instrumentos mais utilizados são os medidores de fator de potencia nas tensões de 2.500 e 10.000 volts.
A tensão para deverá ser igual ou inferior ao menor de 2 valores:
A – 10 kV
B – 25% do valor da tensão especificada para ensaio de tensão aplicada
Um sistema de isolação ideal comporta-se como um condensador sem perdas. Quando ligado a uma fonte de corrente alternada percorrido por uma
fonte de corrente “IC”, adiantada de 90º em relação a tensão.
Em uma isolação real aparece uma componente de corrente “IR” em fase com a tensão, originando uma fuga de potencia ativa através da isolação,
produzindo aquecimento devido ao efeito joule.
Em condições ideais, teríamos “IR” nulo e a relação seria: =0
Na prática IR tem um valor finito e a relação IR/IC terá valores diferentes de acordo com a qualidade da isolação, crescendo em função de sua
degeneração.
• Na medição devem ser curto circuitados os três terminais
das fases do lado primário e do lado secundário.
• As medições devem medir o fator de potência e a
capacitância dos isolamentos da Alta para a Baixa, da Alta
para a Terra e da Baixa para a Terra.
• O equipamento possui três formas de medição (conexões
internas):
Ground, Guard e UST e, em cada uma dessas posições, e
medida uma ou duas grandezas de isolamento do
transformador.

• Para se avaliar os resultados deve ser feita a correção dos


valores
obtidos para a temperatura de referência de 20 ºC pela
Tabela de correção de acordo com a temperatura e mostrada a seguir: fórmula:

FPc = FPm x F
Onde:
FPc = fator de potência corrigido;
FPm = fator de potência medido;
F = fator de correção, de acordo com a temperatura
ambiente no
local do teste.
Equipamentos que se aplicam à medição de grandezas elétricas de um meio isolante em
corrente alternada, utilizadas para encontrar o fator de potência de isolamento de diversos
equipamentos elétricos, tais como, transformadores, reatores, reguladores de tensão,
buchas isolantes, máquinas girantes, disjuntores, seccionadores, para-raios, isoladores,
cabos isolados de alta tensão e óleos isolantes, entre outros.
Os equipamentos analisam as seguintes grandezas:
Perdas dielétricas, capacitância, fator de potência de isolamento, resistência de isolamento e
corrente total em mA.

 Leituras em mVA e mW feitas em display LCD. Possui 01 galvanômetro com 100 divisões
para facilitar o ajuste de ponto mínimo na leitura de mW
 Indicação digital da tensão aplicada ao corpo de prova em display LCD
 Medição de capacitância de 0 a 100 nF (em 3 faixas)
A Norma IEE 505/1955 recomenda  Medição de potência ativa (perdas dielétricas) de 0 a 200 Watts (em 9 faixas)
que transformadores de força e  Medição de potência aparente de 0 a 200 VA (em 9 faixas)
distribuição com óleo mineral
 Proporciona a medição de fator de potência de isolamento de 0 a 100%
devem ter fator de potencia
Fabricante: NANSEN
máximo de 2%.
Modelo: MP2500D
Para transformadores de força
adotar valores máximos de fator
de potencia da ordem de 1% a
20oC.
VÍDEO MEDIDOR DE FATOR DE POTENCIA DE ISOLAMENTO
OUTROS ENSAIOS QUE PODEM SER REALIZADOS EM TRANSFORMADORES ABORDADOS NA DISCIPLINA DE TRANSFORMADORES

ENSAIO DE CURTO-CIRCUITO – PARAMETROS LONGITUDINAIS


PASSOS DA EXPERIÊNCIA
1. Montar circuito acima
2. A partir da tensão inicial quase nula , elevar
gradualmente a tensão da fonte ate ler no amperímetro
I = In (do primário)
3. Tomar os valores de leitura dos instrumentos, sendo:
A=In=Icc
V=Vcc
W=Pcc
V=Vcc

Pcc= W1+W2

ENSAIO A VAZIO OU DE CIRCUITO ABERTO – PARAMETROS TRANSVERSAIS

PASSOS DA EXPERIÊNCIA
1. Montar circuito acima
2. A partir da fonte, elevar a tensão , ate ler no voltímetro
V = Vn (do secundário)
3. Tomar os valores de leitura dos instrumentos, sendo:
A=Io
V=Vn=Vo
W=Po = Perdas do núcleo

Io1  Io2  Io3 Po=W1+W2


Io 
3
ENSAIO PARA A DETERMINAÇÃO DE VALORES DE RENDIMENTO E DE REGULAÇÃO

Atenção: Este ensaio, da forma indicada, nem sempre e possível ser realizado face às dificuldades de obterem-se cargas compatíveis com
a potência nominal do transformador em análise.
Preparação.
 Registrar os seguintes dados de placa do transformador a ser ensaiado: Potência, tensões superior e inferior., conexões, frequência e
tap para o qual está ligado o enrolamento de TS e/ou TI.
 Calcular (ou registrar) as correntes nominais do transformador.
 Para a execução do ensaio deve-se ter em mãos os seguintes instrumentos (observar se os instrumentos são compatíveis com os
valores a serem verificados).

INSTRUMENTO W1 W2 * V A ** W3 W4 *** ****


GRANDEZA P1 P2 Pe V2 I2 fc P3 P4 PS η% Pe=P1 +/- P2 ou P2 +/- P1
fc = I2/I2n
VALOR LIDO Ps = P3+/-P4 ou P4 +/- P3
η % =( Ps/Pc) x 100

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