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AO DOUTO JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA _________/MG

PROCESSO N° xxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxx, já qualificada nos autos do processo, através de sua


advogada, vem a presença de Vossa Excelência apresentar

IMPUGNAÇÃO A CONTESTAÇÃO

Pelos motivos de fatos e de direito a seguir aduzidos.

RESUMO DA REPLICA

 Da justiça gratuita;

 Observância dos requisitos previstos no art. 330, § 1° do Código de


Processo Civil;

 Existência de onerosidade excessiva e da aplicabilidade do Código de


Defesa do Consumidor;

 Juros pactuados e taxa média de mercado publicado pelo BACEN;

 Repetição do indébito;

 Danos morais.

I – NECESSÁRIA SINTESE DA CONSTESTAÇÃO

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A presente demanda, trata de ação revisional cominada com danos
morais, repetição de indébito e pedido de tutela, contra o banco requerido, haja
vista, que foi realizado um empréstimo consignado.

Em apertada síntese, a autora, firmou contrato com a instituição


financeira e honrou todas as suas obrigações, no entanto, destaca-se que o
requerido agiu de maneira ardilosa, aprovando um contrato com as taxas e
formas de pagamentos bem acima das reais condições do mercado financeiro.

Em sua contestação, o requerido afirmou que a contratação é válida,


contestou a gratuidade da justiça, afirmou a inexistência do ato ilícito,
impossibilidade de restituição dos valores, a legalidade da contratação e a não
configuração de danos morais.

“Data máxima vênia”, as alegações do Requerido não merecem


prosperar, devendo a presente demanda ser julgado totalmente precedente,
nos mesmos moldes da exordial, conforme restará abaixo demonstrado:

II – DO MÉRITO

Para não alongar a demanda e por entender que todos os


fundamentos articulados na peça vestibular são suficientes, esclareceremos
apenas sobre alguns pontos específicos da contestação apresentada pelo
requerido.

II. 1 – DA JUSTIÇA GRATUITA

A requerente, recebe benefício previdenciário, possui empréstimos


consignados, possui despesas com remédios devido a condição frágil de saúde
e despesas pessoais, assim, não poderia arcar com as despesas processuais.
Para tal benefício a autora junta declaração de hipossuficiência, e
documentos que acompanham a exordial, demonstrando a inviabilidade de
pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme
clara redação do Art. 99 Código de Processo Civil.

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Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na
petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro
no processo ou em recurso.
§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância,
o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do
próprio processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos
autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas,
despesas processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme
destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda mensal,
seja merecedora do benefício, e que também o seja aquela sujeito
que é proprietário de bens imóveis, mas não dispõe de liquidez. A
gratuidade judiciária é um dos mecanismos de viabilização do acesso
à justiça; não se pode exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito
tenha que comprometer significativamente sua renda, ou tenha que
se desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60)

"Requisitos da Gratuidade da Justiça. Não é necessário que a parte


seja pobre ou necessitada para que possa beneficiar-se da
gratuidade da justiça. Basta que não tenha recursos suficientes para
pagar as custas, as despesas e os honorários do processo. Mesmo
que a pessoa tenha patrimônio suficiente, se estes bens não têm
liquidez para adimplir com essas despesas, há direito à
gratuidade." (MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz.

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MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 3ª
ed. Revista dos Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 98)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição


Federal e pelo artigo 98 do CPC, não há de se falar em revogação da
gratuidade da justiça.

II.2 – DA OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 330,


§1° DO CPC

Alega o requerido, a inobservância da regra constante no art. 330, §


1° do Código de Processo Civil, informa que referida norma prestigia o princípio
da cooperação, afirma que em nenhum momento, em analise a petição inicial,
verificou o cumprimento da regra.

Nota-se Excelência, que a análise do requerido foi precária, visto


que durante a narrativa da petição inicial foi mostrado a divergência constante,
bem como juntado aos autos um parecer jurídico, com cálculos, que descrimina
toda a relação jurídica, como a quantia devida a ser cobrado, os juros que
consta no contrato, os juros realmente cobrados.

Destarte, não há de se falar em inépcia da inicial, muito menos em


extinção do processo sem resolução do mérito, visto estar presente todos os
requisitos de admissibilidade.

II.3 – EXISTÊNCIA DE ONEROSIDADE EXCESSIVA E DA APLICAÇÃO DO


CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Insurge o requerido a alegação de que os juros pactuados no


contrato bancário não são onerosos, bem como não se aplicaria no caso o
Código de Defesa do Consumidor.

Não há limitações para a pactuação e a cobrança de juros


compensatórios nos contratos bancários, assim, as instituições financeiras

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podem ficar a taxa de juros compensatórios, vez que não são aplicáveis as
limitações constitucionais de acordo com o Código Civil e/ou a Lei de Usura.
Contudo, como toda regra há exceções.

Pode, então, haver, excepcionalmente, limitações as taxas de


juros compensatórios cobrados pelas instituições financeiras, verificados
de acordo com o caso concreto, sendo: a ausência de contrato ou da
fixação da taxa de juros e; abusividade dos juros contratuais.

Nesse ponto se defende o pedido de decretação de juros


remuneratórios abusíveis. Inicialmente, salientamos que “O STJ reconheceu
haver sujeição das instituições financeiras às regras da lei consumerista, de
modo a conferir aos consumidores de serviços bancários um grau maior de
proteção, diante de uma relação de consumo marcada pelo uso generalizado
dos contratos de massa e pela expressiva desproporção entre os polos
contratuais”. (FERREIRA FILHO, Roberval Rocha. VIEIRA, Albino Carlos
Martins. Súmulas do Superior Tribunal de Justiça: organizadas por assunto,
anotadas e comentadas. Salvador: Jus Podivm, 2009, p. 155).

Destaca-se que a analise pericial, realizou comparativo entre as


taxas fixadas no contrato e as taxas praticadas pela instituição financeira, sob o
prisma de verificar as reais condições acordadas entre as partes.

Com o resultado de tal apuração financeira, feita consulta na


calculadora do cidadão no site do Banco Central, ficou evidenciado, que o
negócio jurídico não foi pautado sob o principio da boa-fé, vez que, as
partes acordaram no instrumento contratual, um financiamento de R$
682,99 (seiscentos e oitenta e dois reais e noventa e nove centavos), com
a aplicação de uma taxa de juros de 2,14% ao mês, sendo, que na
verdade, a taxa que vem sendo efetivamente cobrada é de 2,22% ao mês,
conforme se comprovou.

A instituição financeira desrespeitou a taxa de juros acordada na


operação financeira, elevando dessa forma os juros que efetivamente vem
sendo cobrado no contrato, e a taxa de mercado do Banco Central – BACEN.

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Em consulta ao site do Banco Central – BACEN, baseado nos 20
melhores bancos, no dia em que foi celebrado o contrato em 22/01/2015 na
modalidade Credito Consignado INSS, a taxa media de mercado era de 1,98%
ao mês.

Conforme Súmula 530 do STJ, a taxa média de mercado e


Calculadora do Cidadão, trata-se de descumprimento contratual (no contrato
consta uma taxa de juros, mas o réu emprega taxa de juros diversa).

Ademais, o Resp 1061530, a Ministra Relatora Nancy Andrighi


destacou que a “jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem
considerado abusivas taxas superiores a uma vez e meia”.

Ademais, O art. 17 do Código de Defesa do Consumidor menciona:

“Para os efeitos desta seção, equiparam-se aos consumidores todas


as vítimas do evento”, de modo que, em se tratando de
responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, toda e qualquer
vítima de evento danoso é considerada consumidora, gozando das
garantias estabelecidas pela legislação especial”.

Logo, aplica-se o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ao


presente caso. Com efeitos, dispõe o art. 14 do CDC:

“Art.14. O fornecedor de serviços responde independentemente da


existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.
§1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as
circunstâncias relevantes, entre as quais:
I – o modo de seu fornecimento;
II – o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III – a época em que foi fornecido.
(...)
§3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando
provar:
I – que, tendo restado o serviço, o defeito inexiste.
II – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

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Ora Excelência, é visível perceber que o contrato afronta o os
dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, assim, presente a relação
consumerista.

II.4 – DOS JUROS PACTUADOS E DA TAXA MEDIA DE MERCADO


PUBLICADA PELO BACEN

Conforme demonstrado na inicial, constatou-se que o requerido


utilizou juros acima do pactuado, desrespeitando o equilíbrio contratual
constante na Constituição Federal, no art. 192, in verbis:

Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a


promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos
interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem,
abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do
capital estrangeiro nas instituições que o integram.

TESE STJ: É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios


em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e
que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem
exagerada — artigo 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às
peculiaridades do julgamento em concreto (tese julgada sob o rito do artigo
543-C — tema 27).

Pode, então, haver, excepcionalmente, limitações às taxas de juros


compensatórios cobradas pelas instituições financeiras, verificados de acordo
com o caso concreto. São elas:

a) ausência de contrato ou da fixação da taxa de juros e;

b) abusividade dos juros contratuais.

E neste ponto, defendemos o nosso pedido: Inicialmente,


salientamos que “O STJ reconheceu haver sujeição das instituições financeiras
às regras da lei consumerista, de modo a conferir aos consumidores de
serviços bancários um grau maior de proteção, diante de uma relação de
consumo marcada pelo uso generalizado dos contratos de massa e pela
expressiva desproporção entre os polos contratuais”. (FERREIRA FILHO,

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Roberval Rocha. VIEIRA, Albino Carlos Martins. Súmulas do Superior Tribunal
de Justiça: organizadas por assunto, anotadas e comentadas. Salvador: Jus
Podivm, 2009,p. 155).

II.5 – DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO

Com a recente mudança de entendimento do STJ, PARA QUE


HAJA CONFIGURAÇÃO DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO, NÃO É
NECESSÁRIA A COMPROVAÇÃO DA MÁ-FÉ, conforme a tese fixada no
EAREsp 676.608 paradigma, julgado no dia 21.10.2020:

A norma diz que o consumidor cobrado em quantia indevida


tem direito a repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em
excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de
engano justificável. 1. A restituição em dobro do indébito (parágrafo
único do artigo 42 do CDC) independe da natureza do elemento volitivo
do fornecedor que cobrou valor indevido, revelando-se cabível quando a
cobrança indevida consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva.”

Conforme as jurisprudências a respeito desse tema, a má-fé restou


configurada quando o banco realizou os descontos provenientes de serviços
sem a previa autorização ou opção de escolha do consumidor. Referidos atos,
configuram como má-fé, merecedoras de sanção, conforme determinado pelo
art. 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor.

Destarte, acerca das provas e documentos juntados na inicial,


requer o ressarcimento em dobro conforme descrito na peça exordial.

II.6 DO DANO MORAL

Esclarecido, antes, que a relação jurídica entabulada entre as partes


é consumo, aplica-se, por isso, a teoria da responsabilidade objetiva. 

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No plano do direito civil, para a configuração do dever de indenizar,
segundo as lições de Caio Mário da Silva Pereira, faz-se necessária a
concorrência dos seguintes fatores:
em primeiro lugar, a verificação de uma conduta antijurídica, que
abrange comportamento contrário a direito, por comissão ou por
omissão, sem necessidade de indagar se houve ou não o propósito
de malfazer; b) em segundo lugar, a existência de um dano, tomada a
expressão no sentido de lesão a um bem jurídico, seja este de ordem
material ou imaterial, de natureza patrimonial ou não patrimonial; c) e
em terceiro lugar, o estabelecimento de um nexo de causalidade
entre um e outro, de forma a precisar-se que o dano decorre da
conduta antijurídica, ou, em termos negativos, que sem a verificação
do comportamento contrário a direito não teria havido o atentado ao
bem jurídico [ ... ]

Com essa perspectiva, reza a Legislação Substantiva Civil que:


 
Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, viola direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito. “
                                   
Ademais, aplicável ao caso sub examine a doutrina do “risco criado”
(responsabilidade objetiva), igualmente posta no Código Civil, o qual assim
prevê:

 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único - Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.                    
            
       Nesse compasso, lúcidas as lições de Pablo Stolze Gagliano e
Rodolfo Pamplona Filho:
Muitos desconhecer, mas KARL LARENZ, partindo do pensamento
de HEGEL, já havia desenvolvido a teoria da imputação objetiva para
o Direito Civil, visando estabelecer limites entre os fatos próprios e os
acontecimentos acidentais. 
No dizer do Professor LUIZ FLÁVIO GOMES: ‘A teoria da imputação
objetiva consiste basicamente no seguinte: só pode ser
responsabilizado penalmente por um fato (leia-se a um sujeito só
poder ser imputado o fato), se ele criou ou incrementou um risco
proibido relevante e, ademais, se o resultado jurídico decorreu desse
risco. ‘
Nessa linha de raciocínio, se alguém cria ou incrementa uma situação
de risco não permitido, responderá pelo resultado jurídico causado, a
exemplo do que corre quando alguém da causa a um acidente de
veículo, por estar embriagado (criado do risco proibido), ou quando se
nega a prestar auxílio a alguém que se afoga, podendo fazê-lo,
caracterizando a omissão de socorro (incremento do risco).

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Em todo as essas hipóteses, o agente poderá ser responsabilizado
penalmente, e, porque não dizer, para aqueles que admitem a
incidência da teoria no âmbito do Direito Civil.
                                                        
 

A indenização por danos morais esta pautada na ausência de boa-fé


contratual pela parte ré, quando da realização do negócio jurídico, na taxa de
juros pactuados e na cobrança abusiva de tarifas e venda casada.

Evidente a conduta ilícita da instituição financeira e o dano moral,


resta caracterizado o nexo de causalidade, uma vez que a falha na prestação
de serviço deu causa ao dano, sendo assim, a ilegalidade praticada é
totalmente passível de indenização por danos morais.

Nesse passo, assentada o enlace consumerista, e, indiferente se há


conduta culposa do fornecedor, existindo defeito na prestação do serviço,
alberga-se a responsabilidade civil desse. (CDC, art. 14) É dizer, configura-se a
teoria da responsabilidade objetiva.

Uma vez que, nessa situação, o dano é presumido, maiormente face


à má prestação do serviço, cabia à Ré, por isso, desincumbir-se em comprovar
a regularidade nos préstimos ofertados, o que não ocorreu, na espécie.

Constatado o ato do Banco Réu e o nexo de causalidade, resta


perquirir a extensão do prejuízo, não para garantir o recebimento da
indenização, mas para que o valor seja arbitrado com fundamento no artigo
944 do Código Civil, onde a indenização mede-se pelas circunstâncias do caso
concreto, a gravidade da conduta, o alcance da ofensa e a capacidade
econômica do ofensor e do ofendido.

Além disso, é certo que o valor da indenização deve atender aos


princípios da proporcionalidade e razoabilidade, mostrando-se suficiente para
compensar a vítima pelo dano sofrido e, ao mesmo tempo, para sancionar o
causador do prejuízo e servir de desestímulo à repetição do ato ilícito, sem,
contudo, causar locupletamento indevido.

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Além do mais, o fato da Autora ter sido impelida a contratar seguro
sem sua solicitação, com empresa na qual não houve opção de escolha, bem
como por sofrer cobranças de tarifas cobradas indevidamente, juntamente com
estipulação de taxa de juros bem acima da média de mercado, é com certeza,
um dano significativo, que causou prejuízos para além da ordem patrimonial,
motivo que se reitera novamente o pedido da exordia, de a fixação da
indenização no montante de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), consoante o
abalo psíquico experimentado.

III - REQUERIMENTOS

ISTO POSTO, a Autora impugna amplamente a contestação


apresentada pelo REQUERIDO, e, respeitosamente requer:

a) Requer que seja julgado totalmente procedente a presenta ação,


reiterando os pedidos elencados na inicial;

b) A condenação do requerido no pagamento de custas processuais


e aos honorários advocatícios na forma da lei.

Termos em que

Pede e espera deferimento

xxxxxxx, 12 de julho de 2022

xxxxxxxxxxx. OAB/xxxxxxxxxxx

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