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Modelo de Impugnacao A Contestacao Descumprimento Contratual
Modelo de Impugnacao A Contestacao Descumprimento Contratual
PROCESSO N° xxxxxxxxxxxxx
IMPUGNAÇÃO A CONTESTAÇÃO
RESUMO DA REPLICA
Da justiça gratuita;
Repetição do indébito;
Danos morais.
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A presente demanda, trata de ação revisional cominada com danos
morais, repetição de indébito e pedido de tutela, contra o banco requerido, haja
vista, que foi realizado um empréstimo consignado.
II – DO MÉRITO
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Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na
petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro
no processo ou em recurso.
§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância,
o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do
próprio processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos
autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.
3
MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 3ª
ed. Revista dos Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 98)
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podem ficar a taxa de juros compensatórios, vez que não são aplicáveis as
limitações constitucionais de acordo com o Código Civil e/ou a Lei de Usura.
Contudo, como toda regra há exceções.
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Em consulta ao site do Banco Central – BACEN, baseado nos 20
melhores bancos, no dia em que foi celebrado o contrato em 22/01/2015 na
modalidade Credito Consignado INSS, a taxa media de mercado era de 1,98%
ao mês.
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Ora Excelência, é visível perceber que o contrato afronta o os
dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, assim, presente a relação
consumerista.
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Roberval Rocha. VIEIRA, Albino Carlos Martins. Súmulas do Superior Tribunal
de Justiça: organizadas por assunto, anotadas e comentadas. Salvador: Jus
Podivm, 2009,p. 155).
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No plano do direito civil, para a configuração do dever de indenizar,
segundo as lições de Caio Mário da Silva Pereira, faz-se necessária a
concorrência dos seguintes fatores:
em primeiro lugar, a verificação de uma conduta antijurídica, que
abrange comportamento contrário a direito, por comissão ou por
omissão, sem necessidade de indagar se houve ou não o propósito
de malfazer; b) em segundo lugar, a existência de um dano, tomada a
expressão no sentido de lesão a um bem jurídico, seja este de ordem
material ou imaterial, de natureza patrimonial ou não patrimonial; c) e
em terceiro lugar, o estabelecimento de um nexo de causalidade
entre um e outro, de forma a precisar-se que o dano decorre da
conduta antijurídica, ou, em termos negativos, que sem a verificação
do comportamento contrário a direito não teria havido o atentado ao
bem jurídico [ ... ]
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único - Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Nesse compasso, lúcidas as lições de Pablo Stolze Gagliano e
Rodolfo Pamplona Filho:
Muitos desconhecer, mas KARL LARENZ, partindo do pensamento
de HEGEL, já havia desenvolvido a teoria da imputação objetiva para
o Direito Civil, visando estabelecer limites entre os fatos próprios e os
acontecimentos acidentais.
No dizer do Professor LUIZ FLÁVIO GOMES: ‘A teoria da imputação
objetiva consiste basicamente no seguinte: só pode ser
responsabilizado penalmente por um fato (leia-se a um sujeito só
poder ser imputado o fato), se ele criou ou incrementou um risco
proibido relevante e, ademais, se o resultado jurídico decorreu desse
risco. ‘
Nessa linha de raciocínio, se alguém cria ou incrementa uma situação
de risco não permitido, responderá pelo resultado jurídico causado, a
exemplo do que corre quando alguém da causa a um acidente de
veículo, por estar embriagado (criado do risco proibido), ou quando se
nega a prestar auxílio a alguém que se afoga, podendo fazê-lo,
caracterizando a omissão de socorro (incremento do risco).
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Em todo as essas hipóteses, o agente poderá ser responsabilizado
penalmente, e, porque não dizer, para aqueles que admitem a
incidência da teoria no âmbito do Direito Civil.
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Além do mais, o fato da Autora ter sido impelida a contratar seguro
sem sua solicitação, com empresa na qual não houve opção de escolha, bem
como por sofrer cobranças de tarifas cobradas indevidamente, juntamente com
estipulação de taxa de juros bem acima da média de mercado, é com certeza,
um dano significativo, que causou prejuízos para além da ordem patrimonial,
motivo que se reitera novamente o pedido da exordia, de a fixação da
indenização no montante de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), consoante o
abalo psíquico experimentado.
III - REQUERIMENTOS
Termos em que
xxxxxxxxxxx. OAB/xxxxxxxxxxx
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