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APROFUNDANDO: CONSTRUINDO A SOCIEDADE.

Texto: Gabriel Soraes, sob supervisão de André Faust


Como nossa sociedade se desenvolveu e continua se desenvolvendo com o auxilio das ciências humanas?
O mundo como é conhecido atualmente é resultado de incontáveis estudos científicos cujo objetivo era e continua sendo compreender e entender a realidade em que os
seres estão inseridos. A ciência tem papel fundamental na evolução populacional e tecnológica adquirida pelo ser humano ao longo dos anos. A partir deste contexto, você sabe a importância
que os estudos e pesquisas produzidos pelas diferentes áreas das ciências humanas têm na compreensão dos aspectos sociais do mundo, ou seja, a vida do homem em sociedade? É possível
imaginar como seria a vida no planeta Terra após mais de 4 bilhões de anos sem o conhecimento adquirido pelas diversas disciplinas humanísticas?
Os estudos da humanidade envolvem uma ampla zona do saber, como a antropologia, educação, filosofia, geografia, história, psicologia, sociologia e teologia. Para o professor do
Instituo de Geografia, História e Documentação (IGHD) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marcus Silva da Cruz, “as ciências humanas servem para que as pessoas entendam
o mundo social em que estão inseridas. Da mesma maneira que as ciências exatas e da natureza ajudam a compreender o mundo físico que nos rodeia, as ciências humanas auxiliam na
compreensão da realidade que vivemos. O Brasil, por exemplo, tem problemas em várias esferas da sociedade. Para mudar, é necessário entender os fenômenos do mundo social antes de agir
neles no sentido de transforma-los positivamente”, explicou.
Dentro das ciências humanas há diferentes disciplinas que compartilham do mesmo propósito: o estudo do homem, da organização coletiva e das relações sociais. Cada uma
com seu objetivo específico a ser estudado. O objeto de estudo da história, por exemplo, é a humanidade. O intuito é entender diferentes sociedades em diferentes tempos e uma mesma
sociedade em diversas temporalidades. Para o docente, a história ajuda a entender o mundo social de uma determinada população a partir do momento em que olha para outras sociedades.
Ao fazer o exercício de alteridade com o outro, consegue mostrar o processo de transformação que os diferentes grupos sociais passam ao longo dos anos. Quando se introduz os estudos
históricos neste pensamento é observável como as coisas mudam. Algumas lentamente, outras rapidamente, mas as modificações, reformas e evoluções são constantes no tempo.“O nosso
presente é resultado de um certo passado. Nós fazemos escolhas que modificam os rumos do futuro. Não é algo linear e nem explica tudo, mas o passado nos ajuda a entender a realidade
atual de um corpo social. Por exemplo, numa sociedade como a brasileira, que foi durante mais de 350 anos baseada em uma relação violenta de um ser humano sobre outro, que é a
escravidão, deixou marcas que carregamos ainda no presente. As nossas relações sociais são marcadas por uma violência, não necessariamente física, mas uma forte violência simbólica”, disse
o professor.
O cientista social evidencia uma realidade que aparentemente não existe aos olhos do senso comum. Permite entender melhor o mundo, e, segundo o Professor Marcus, “não
apenas compreender os fatos, as ciências humanas precisam almejar que as práticas sociais negativas sejam transformadas”, disse.As disciplinas cujo objeto de estudo é a humanidade ajudam
a pensar o que deve ser feito e modificado nas sociedades e quais são os propósitos e objetivos dos cidadãos. Sem os questionamentos realizados por essas áreas o ser humano teria apenas
o conhecimento centralizado na técnica, o que geraria profissões com foco apenas na empregabilidade e mecânica. Segundo o professor do Departamento de Filosofia da UFMT, Roberto
Freire, as ciências humanas contribuíram decisivamente para a emancipação humana. É a partir dessas áreas do saber que os indivíduos podem compreender o papel da humanidade e não se
tornarem máquinas tecnológicas cujo o objetivo é produzir renda para ele próprio e para terceiros. Para o docente, enquanto os demais conhecimentos trazem informações para alguma
atividade profissional, a filosofia e outras áreas das humanidades dão formação humanística para que as pessoas possam agir como agentes sociais e senhores do seu destino próprio e
coletivo. “Foi através dos estudos filosóficos que se iniciou as conquistas do homem em busca da dignidade. Ela iniciou a luta contra a escravidão, pela igualdade entre homens e mulheres,
entre raças, pela tolerância religiosa e política. Enfim, todas as conquistas éticas da humanidade, a começar pelos direitos humanos, não seriam possíveis sem a contribuição fundamental da
filosofia”, afirmou. Um engenheiro que constrói um prédio pensando apenas nos conceitos técnicos e não nas pessoas que irão morar ali falha humanisticamente do mesmo modo que um
médico ao realizar um procedimento cirúrgico sem levar em conta a empatia e as condições sociais e culturais de seu paciente.
As ciências humanas e sociais aplicadas estão diretamente e indiretamente relacionadas às produções tecnológicas e cientificas da humanidade, mesmo que isso não seja
claramente observável. Os estudos realizados por essas áreas são responsáveis por apresentar as necessidades humanas, ou seja, o que deve ser criado ou introduzido na vida dos indivíduos.
Os cientistas da humanidade têm papel fundamental naquilo que é produzido em variados setores técnicos, afinal, é através de pesquisas e estudos humanísticos que se compreende o que os
seres humanos precisam para viver em sociedade.
Como seria o mundo sem as ciências humanas?
A ausência dos estudos e questionamentos das ciências da humanidade resultaria em uma menor participação política e social dos cidadãos. Além disso, os indivíduos podem agir
pelos motivos errados. O professor Roberto Freire explica que, é com a filosofia e outras ciências humanas que aprendemos como as ideias foram se constituindo através dos séculos e como o
ser humano deve proceder em um mundo em que os valores e as regras estão menos fixas.
A civilização ocidental seria completamente diferente. A cultura das sociedades se organiza em torno da memória. O acúmulo de conhecimento gera indivíduos com um número de
informações cada vez mais elevado, possibilitando assim, avanços em diversas áreas do saber. A história desempenha um papel importante no processo de acúmulo cultural e de entendimento
do mundo social. “Eu diria que, sem a história o mundo estaria em desenvolvimento, inclusive tecnológico, em um estágio muito inferior ao que conhecemos atualmente. Sem a ideia de resgatar
o passado para compreender o presente é retirar a cultura do ato de acumular. Com isso, toda geração teria que reinventar a roda, redescobrir o fogo e nós estaríamos patinando num certo nível
de progresso bastante limitado”, explicou o professor Marcus.
Para o docente Roberto Freire, não conhecer a filosofia é ser menos humano. “O mundo sem os estudos filosóficos seria uma volta a pré-história, com sacrifícios humanos e guerra
de todos contra todos. A filosofia foi uma libertação dos preconceitos primitivos e um repensar sobre as práticas humanas na busca do seu aprimoramento. Sem ela ainda estaríamos adorando
pedras e realizando sacrifícios”, disse. A história, filosofia e outras ciências humanas fazem parte de algo maior, na qual vai buscar esse conjunto de informações acumuladas durante séculos
pelas diferentes sociedades e fazer com que não precise reinventar o que já foi feito em algum espaço do tempo. É possível utilizar a experiência adquirida pelo homem ao longo de sua
existência e usa-la de forma inovadora diante dos novos desafios.
Impactos e retornos dos estudos da humanidade
Os estudos sociais e da humanidade auxiliaram a colocar o Brasil entre os 15 maiores produtores científicos do mundo. De acordo com levantamento feito pelo jornal Folha de S.
Paulo, com base em dados da Web of Science, a produção das ciências sociais aplicadas, humanas e linguística publicada em periódicos científicos cresceu 77%, 123,5% e 106% respectivamente,
entre 2008 e 2017. Para nível de comparação, o número de artigos acadêmicos em ciências agrárias do país cresceu 51,6% no mesmo período.
Ainda assim, o prestígio é maior para áreas das ciências exatas e da natureza, vistas como campos do saber que apresentam retornos imediatos à população. Para o professor
Marcus Silva, as ciências humanas têm importância fundamental no processo de evolução tecnológica e populacional ao, além de apresentar quais ações devem ser desenvolvidas nas
sociedades, mensurar o impacto direto que as tecnologias e os produtos elaborados exercem na vida das pessoas. “Os estudos humanos e sociais podem evidenciar as consequências que certas
mudanças tecnológicas geram nas tradições e culturas de determinadas populações. Isso é essencial para o entendimento da oferta e demanda entre produtores e consumidores”, disse. Essas
áreas do conhecimento são responsáveis por estudar e levar à sociedade a compreensão das consequências que as transformações e evoluções tecnológicas geram na vida das pessoas. Isso gera
benefícios tanto para grandes empresas produtoras de novas tecnologias, que podem fabricar exatamente o que seus consumidores querem e necessitam, quanto para os usuários das técnicas,
que compreendem os benefícios e desvantagens das ferramentas em suas vidas. Desta forma, as ciências humanas têm papel fundamental durante todo o processo de desenvolvimento
tecnológico e social, com estudos desde a produção até a compreensão dos impactos coletivos consequentes das tecnologias. Os retornos dos investimentos em ciências humanas para as
populações podem ser analisados tanto quanto em áreas das ciências exatas e da natureza. Entender o impacto que determinadas tecnologias desenvolvidas por outras ciências exercem na vida
das pessoas é tão importante quanto a produção e o uso dessas técnicas.
Segundo o professor Roberto Freire, “é fácil mensurar a importância quando se compara o desenvolvimento humano e social dos países. Regiões com forte formação filosófica nas
escolas têm índices de desenvolvimento humanos maiores, maior igualdade social, práticas democráticas e forte defesa dos direitos cívicos. Países que não possuem essa formação são atrasados
economicamente e fundamentalmente atrasados no que diz respeito aos direitos políticos e sociais”, disse. As populações são beneficiadas pelas ciências da humanidade quando os estudos
buscam alternativas para uma qualidade de vida social e cultural mais satisfatória aos cidadãos. Além da fundamental influência na evolução tecnológica mundial e nas mudanças sociais e
culturais, o professor Marcus Silva explica que, um dos retornos fornecidos pelas ciências humanas pode ser observado quando os cientistas sociais estudam “estilos de vida menos agressivos à
espécie humana”. Para o docente, alguns exemplos disso ocorrem quando áreas das ciências humanas vão até comunidades impactadas por rompimentos de barragens, ações de garimpos ou
mineradoras, na busca de manter e garantir a existência de formas de vida tradicionais. “Estas maneiras de viver, impostas e conduzidas pelo capitalismo não são as únicas, pelo contrário.
Precisamos urgentemente construir formas alternativas de viver bem dentro da realidade ecológica que vivemos”, afirmou.
Publicado: https://www.ufmt.br/ufmtciencia/pt-br/galeria-de-imagens/240-ciencias-humanas
(Enem 2019)

Produzida no Chile, no final da década de 1970, a imagem expressa um conflito entre


culturas e sua presença em museus decorrente da
a) valorização do mercado das obras de arte.
b) definição dos critérios de criação de acervos.
c) ampliação da rede de instituições de memória.
d) burocratização do acesso dos espaços expositivos.
e) fragmentação dos territórios das comunidades representadas.
(Enem 2019)

Produzida no Chile, no final da década de 1970, a imagem expressa um conflito entre


culturas e sua presença em museus decorrente da
a) valorização do mercado das obras de arte.
b) definição dos critérios de criação de acervos.
c) ampliação da rede de instituições de memória.
d) burocratização do acesso dos espaços expositivos.
e) fragmentação dos territórios das comunidades representadas.
Resposta: [B]
Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Habilidade 2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

…. - CONTEXTO HISTÓRICO …. - PROCESSO HISTÓRICO …. – CONCEITO / ACONTECIMENTO HISTÓRICO

(QUESTÃO 07) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763,
tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais.
Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós
Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo Francês e, em 1836, instalado na praça
diante de mais de 200 mil espectadores e da família real.
NOBLAT, R. Disponível em, www.oglobo.com. Acesso em, 12 dez. 2012.

A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao


longo dos anos manifesta o(a)
a) caráter eugênico das edificações.

b) lembrança da Revolução Francesa e seus aspectos de identidade.

c) exaltação da história do Egito antigo.

d) a submissão da coroa inglesa perante o Egito.

e) A memória nacional de tal espaço público.


Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Habilidade 2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

…. - CONTEXTO HISTÓRICO …. - PROCESSO HISTÓRICO …. – CONCEITO / ACONTECIMENTO HISTÓRICO

(QUESTÃO 07) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763,
tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais.
Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós
Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo Francês e, em 1836, instalado na praça
diante de mais de 200 mil espectadores e da família real. CONTEXTO HISTÓRICO
NOBLAT, R. Disponível em, www.oglobo.com. Acesso em, 12 dez. 2012. - FINAL DA MODERNIDADE (SÉC. XVIII).
- INÍCIO DA CONTEMPORÂNEA (SÉC. XIX).
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao
longo dos anos manifesta o(a)
a) caráter eugênico das edificações.

b) lembrança da Revolução Francesa e seus aspectos de identidade.

c) exaltação da história do Egito antigo.

d) a submissão da coroa inglesa perante o Egito.

e) A memória nacional de tal espaço público.


Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Habilidade 2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

…. - CONTEXTO HISTÓRICO …. - PROCESSO HISTÓRICO …. – CONCEITO / ACONTECIMENTO HISTÓRICO

(QUESTÃO 07) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763,
tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais.
Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós
Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo Francês e, em 1836, instalado na praça
diante de mais de 200 mil espectadores e da família real. CONTEXTO HISTÓRICO
NOBLAT, R. Disponível em, www.oglobo.com. Acesso em, 12 dez. 2012. - FINAL DA MODERNIDADE (SÉC. XVIII).
- INÍCIO DA CONTEMPORÂNEA (SÉC. XIX).
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao
longo dos anos manifesta o(a) PROCESSO HISTÓRICO
a) caráter eugênico das edificações. - PRAÇA EM HOMENAGEM A LUÍS XV (SÉC. XVIII).
ABSOLUTISMO
b) lembrança da Revolução Francesa e seus aspectos de identidade. - LUÍS XVI E MARIA ANTONIETA GUILHOTINADOS
(PRAÇA DA REVOLUÇÃO – SÉC. XVIII).
c) exaltação da história do Egito antigo. REVOLUÇÃO FRANCESA
- DOAÇÃO DO OBELISCO DE LUXOR (SÉC. XIX).
d) a submissão da coroa inglesa perante o Egito. IMPERIALISMO

e) A memória nacional de tal espaço público.


Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Habilidade 2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

…. - CONTEXTO HISTÓRICO …. - PROCESSO HISTÓRICO …. – CONCEITO / ACONTECIMENTO HISTÓRICO

(QUESTÃO 07) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763,
tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais.
Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós
Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo Francês e, em 1836, instalado na praça
diante de mais de 200 mil espectadores e da família real. CONTEXTO HISTÓRICO
NOBLAT, R. Disponível em, www.oglobo.com. Acesso em, 12 dez. 2012. - FINAL DA MODERNIDADE (SÉC. XVIII).
- INÍCIO DA CONTEMPORÂNEA (SÉC. XIX).
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao
longo dos anos manifesta o(a) PROCESSO HISTÓRICO
a) caráter eugênico das edificações. - PRAÇA EM HOMENAGEM A LUÍS XV (SÉC. XVIII).
ABSOLUTISMO
b) lembrança da Revolução Francesa e seus aspectos de identidade. - LUÍS XVI E MARIA ANTONIETA GUILHOTINADOS
(PRAÇA DA REVOLUÇÃO – SÉC. XVIII).
c) exaltação da história do Egito antigo. REVOLUÇÃO FRANCESA
- DOAÇÃO DO OBELISCO DE LUXOR (SÉC. XIX).
d) a submissão da coroa inglesa perante o Egito. IMPERIALISMO

e) A memória nacional de tal espaço público. CONCEITO


- PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E MEMÓRIA.
Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Habilidade 2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

…. - CONTEXTO HISTÓRICO …. - PROCESSO HISTÓRICO …. – CONCEITO / ACONTECIMENTO HISTÓRICO

(QUESTÃO 07) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763,
tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais.
Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós
Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo Francês e, em 1836, instalado na praça
diante de mais de 200 mil espectadores e da família real. CONTEXTO HISTÓRICO
NOBLAT, R. Disponível em, www.oglobo.com. Acesso em, 12 dez. 2012. - FINAL DA MODERNIDADE (SÉC. XVIII).
- INÍCIO DA CONTEMPORÂNEA (SÉC. XIX).
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao
longo dos anos manifesta o(a) PROCESSO HISTÓRICO
a) caráter eugênico das edificações. - PRAÇA EM HOMENAGEM A LUÍS XV (SÉC. XVIII).
ABSOLUTISMO
b) lembrança da Revolução Francesa e seus aspectos de identidade. - LUÍS XVI E MARIA ANTONIETA GUILHOTINADOS
(PRAÇA DA REVOLUÇÃO – SÉC. XVIII).
c) exaltação da história do Egito antigo. REVOLUÇÃO FRANCESA
- DOAÇÃO DO OBELISCO DE LUXOR (SÉC. XIX).
d) a submissão da coroa inglesa perante o Egito. IMPERIALISMO

e) A memória nacional de tal espaço público. CONCEITO


- PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E MEMÓRIA.

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