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Resoluções do

Livro de Exercícios
Capítulos 1 a 6

1
ÍNDICE

1 Noções Essenciais Relativas à Geometria no Espaço 3

2 Noções Essenciais à Geometria Descritiva 6

3 Projeções 10

4 Representação do Ponto, da Reta e do Segmento de Reta 14

5 Representação do Plano 147

6 Representação de Figuras Planas I 312


Livro de Exercícios – Capítulo 1

1 Noções Essenciais Relativas à Geometria no Espaço


1.
O ponto, como elemento visual, é uma mancha pequena, de forma mais ou menos circular e de dimensões variáveis.
O ponto, como elemento geométrico, é a unidade base (o elemento base) da Geometria, não possuindo qualquer dimensão
física real (tem zero dimensões), sendo uma forma infinitamente pequena que assinala uma determinada posição no plano
ou no espaço.

2.
Em Geometria, um ponto deve representar-se como a interseção de duas linhas retas – o ponto pretendido será o ponto de
interseção dessas duas linhas retas.

3.
A identificação de pontos processa-se com o recurso a letras maiúsculas do alfabeto latino (A, B, C, etc…)

4.
Uma reta tem uma única dimensão – uma reta tem apenas comprimento, pois não tem espessura.

5.
Uma reta, em Geometria, deve ser entendida como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente e infinitamente
próximos uns dos outros ao longo de uma determinada direção ou, segundo outros autores, como a sequência de posições
que um dado ponto ocupa quando se movimenta ao longo de uma dada direção.

6.
Por direção de uma reta entende-se a posição que essa reta ocupa no campo visual (no plano ou no espaço), em relação a
um determinado referencial (ou a determinadas referências visuais).

7.
Uma «família» de retas é o conjunto de todas as retas (do plano ou do espaço) com a mesma direção.

8.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.

9.
A identificação de retas processa-se com o recurso a letras minúsculas do alfabeto latino (r, s, m, etc…)

10.
Duas retas, no espaço, podem ser complanares ou não complanares.

11.
Por retas complanares entendem-se retas que estão contidas no mesmo plano e que, por isso mesmo, ou são paralelas ou
são concorrentes.

12.
Se duas retas são complanares, sabe-se que as duas retas são necessariamente paralelas ou concorrentes.

13.
Por retas concorrentes entendem-se retas que têm direções diferentes e um ponto em comum situado a distância finita –
o ponto de concorrência (um ponto próprio).

14.
Por retas paralelas entendem-se retas que são concorrentes num ponto do infinito (um ponto situado a distância infinita –
um ponto impróprio) e que, por isso, têm a mesma direção.

15.
Por ponto impróprio entende-se um ponto situado no infinito, que é o ponto de concorrência de retas paralelas (que têm a
mesma direção).

16.
Ponto próprio é um ponto situado a distância finita e é o ponto de concorrência de retas concorrentes. Ponto impróprio é
um ponto situado a distância infinita e é o ponto de concorrência de retas paralelas (que têm a mesma direção).

3
RESOLUÇÕES

17.
Por retas enviesadas entendem-se retas que não estão contidas no mesmo plano (não pertencem ao mesmo plano), ou
seja, são retas que têm direções diferentes (não são paralelas) e que não têm pontos em comum (não são concorrentes),
pelo que são retas que não são paralelas nem concorrentes.

18.
Se duas retas têm direções diferentes, sabe-se que as duas retas não são paralelas – logo, podem ser concorrentes
(se forem complanares) ou enviesadas (se forem não complanares).

19.
Um plano é uma superfície puramente bidimensional, gerada pela deslocação de uma reta, paralelamente a si mesma, ao
longo de uma outra reta.

20.
Por orientação de um plano entende-se a posição que o plano ocupa no espaço, em relação a um determinado referencial
(relativamente a um conjunto de referências visuais).

21.
Enquanto a orientação de um plano é a posição que o plano ocupa no espaço em relação a um conjunto de referências
visuais, a direção de uma reta é a posição de uma reta ocupa no plano ou no espaço, em relação, também, a um conjunto
de referências visuais.

22.
A identificação de planos processa-se com o recurso a letras minúsculas do alfabeto grego (_, `, b, etc.).

23.
Uma reta pertencer a um dado plano significa que a reta está contida nesse plano, ou seja, que essa reta é complanar com
toda e qualquer outra reta desse mesmo plano.

24.
Para uma reta pertencer a um plano, a reta tem de conter dois pontos desse plano (no caso em que a reta está definida por
dois pontos) ou tem de conter um ponto desse plano e ser paralela a uma outra reta desse plano (no caso em que a reta está
definida por um ponto e uma direção).

25.
Critério de paralelismo entre retas e planos: uma reta é paralela a um plano se e só se não estiver contida no plano e for
paralela uma reta desse plano, ou seja, se a reta não estiver contida no plano e pertencer a uma «família» de retas que o plano
contenha.

26.
Uma reta é concorrente com um plano quando não é paralela a esse plano, ou seja, quando não é paralela a nenhuma reta
desse plano.

27.
A afirmação é verdadeira. De facto, um plano e uma reta intersetam-se sempre num ponto, que é o ponto que pertence simul-
taneamente à reta e ao plano. Esse ponto, no entanto, pode situar-se a uma distância finita (um ponto próprio), no caso de a
reta ser concorrente com o plano, ou a uma distância infinita (um ponto impróprio), no caso de a reta ser paralela ao plano.

28.
Por interseção entende-se a figura geométrica que é comum a duas figuras geométricas dadas (a figura geométrica que
pertence simultaneamente a duas figuras geométricas dadas). A interseção entre uma reta e um plano, por exemplo, é um
ponto (o ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano).

29.
Se dois planos têm a mesma orientação, os planos são paralelos. Caso tenham orientações diferentes, os planos são
secantes.

30.
Critério de paralelismo entre planos: dois planos são paralelos se e só se duas retas concorrentes de um dos planos forem
paralelas a duas retas concorrentes do outro plano, ou seja, se os dois planos tiverem, em comum, duas «famílias» de retas
(se houver duas «famílias» de retas que existam, simultaneamente, nos dois planos).

4
Livro de Exercícios – Capítulo 1

31.
Por planos secantes entendem-se planos com orientações diferentes e que se intersetam (se cortam) segundo uma reta – a
reta de interseção dos dois planos. Assim, dois planos secantes são planos que têm uma única «família» de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois
planos têm em comum.

32.
Por reta imprópria entende-se uma reta situada no infinito, que é a reta de interseção de planos paralelos (que têm a mesma
orientação).

33.
Reta própria é uma reta situada a distância finita e é a reta de interseção de planos secantes. Reta imprópria é uma reta
situada a distância infinita e é a reta de interseção de planos paralelos (que têm a mesma orientação).

34.
Retas perpendiculares são duas retas concorrentes que fazem, entre si, quatro ângulos retos (quatro ângulos com uma am-
plitude de 90o).

35.
Retas perpendiculares são duas retas concorrentes (complanares) cujas direções são ortogonais. Retas ortogonais são
retas paralelas a duas retas concorrentes – são retas com direções ortogonais mas que não são necessariamente concor-
rentes (são retas cujas direções são ortogonais). Assim, retas perpendiculares são necessariamente ortogonais, mas retas
ortogonais podem ser perpendiculares (caso sejam complanares) ou meramente ortogonais (se forem enviesadas – não
complanares).

36.
Critério de ortogonalidade entre retas e planos: uma reta é ortogonal a um plano se e só se for ortogonal ou perpendicular
a duas retas concorrentes desse plano, ou seja, se a reta for ortogonal a duas «famílias» de retas desse plano.

37.
Teorema da ortogonalidade entre retas e planos: uma reta ortogonal a um plano é ortogonal ou perpendicular a todas as
retas desse plano. De forma inversa, se um plano é ortogonal a uma reta, todas as retas desse plano são ortogonais ou per-
pendiculares à reta dada.

38.
Por planos ortogonais entendem-se planos secantes que fazem, entre si, diedros de retilíneos de 90o, ou seja, planos se-
cantes cujas orientações são ortogonais.

39.
Critério de ortogonalidade entre planos: dois planos são ortogonais entre si se e só se um deles contiver uma reta ortogonal
ao outro plano, ou seja, se um dos planos contiver a «família» de retas ortogonal ao outro plano.

40.
As retas identificam-se com letras minúsculas do alfabeto latino (r, s, m, etc.), enquanto que os pontos se identificam com
letras maiúsculas do mesmo alfabeto (A, B, C, etc.).

41.
Os planos identificam-se com letras minúsculas do alfabeto grego (_, `, b, etc.)

42.
A palavra traçado, em Geometria Descritiva, refere-se genericamente às diferentes formas de utilização da linha, como ele-
mento fundamental de representação em Geometria Descritiva – essas formas de utilização podem ter a ver com convenções
ao nível do uso da linha (traço interrompido, tracejado, etc.) ou com a expressividade (intensidade) da linha (leve, médio,
forte).

43.
[AB] refere-se ao segmento de reta que tem extremos nos pontos A e B, enquanto que AB se refere à distância entre os
pontos A e B. Assim, AB refere-se precisamente ao comprimento do segmento de reta [AB].

5
RESOLUÇÕES

2 Noções Essenciais à Geometria Descritiva


44.
A finalidade da Geometria Descritiva é a representação bidimensional dos objetos e das formas que existem no espaço (e
que, por isso mesmo, têm uma existência tridimensional).

45.
O que tem duas dimensões é o plano, porque o plano não tem volume.

46.
O que tem três dimensões é o espaço, porque o espaço tem volume.

47.
Objeto bidimensional: um quadrado. O quadrado tem duas dimensões, porque é uma porção do plano (que tem 2 dimensões)
limitada por uma linha poligonal fechada. Objeto tridimensional: um cubo. O cubo tem três dimensões porque tem volume.

48.
A fotografia tem apenas duas dimensões. Justificação: a imagem da fotografia está impressa na superfície da folha, que é
uma superfície plana, portanto bidimensional (o plano tem apenas duas dimensões). Ao contrário das pessoas fotografadas
(que são seres tridimensionais – têm corpos tridimensionais), a fotografia não tem volume.

49.
A caixa de fósforos tem 3 dimensões, porque tem volume.

50.
O desenho tem 2 dimensões, porque está na folha de papel que é um plano, e o plano só tem 2 dimensões.

51.
Por referencial entende-se um conjunto de elementos, relacionados entre si, que organizam/estruturam uma determinada
realidade e nos permite referenciar objetos existentes nessa entidade em relação a esses elementos.

52.
Um referencial no plano tem duas dimensões, porque o plano é uma entidade bidimensional (tem apenas duas dimensões).

53.
Um referencial no espaço tem três dimensões, porque o espaço é uma entidade tridimensional (tem três dimensões).

54.
Exemplo de um referencial: o referencial terrestre. Elementos constituintes do referencial terrestre: os paralelos e os meridi-
anos. Entidade que o referencial organiza/estrutura: a superfície terrestre.

55.
O eixo x é a reta de interseção do plano horizontal (plano 1 ou io) com o plano frontal (plano 2 ou  o) . O eixo y é a reta de
interseção do plano horizontal (plano 1 ou io) com o plano de perfil (plano 3 ou /o). O eixo z é a reta de interseção do plano
frontal (plano 2 ou  o) com o plano de perfil (plano 3 ou /o).

56.
A sigla SPHA refere-se ao Semiplano Horizontal Anterior. A sigla SPHP refere-se ao Semiplano Horizontal Posterior.

57.
A sigla SPFS refere-se ao Semiplano Frontal Superior. A sigla SPFI refere-se ao Semiplano Frontal Inferior.

58.
O referencial, em Geometria Descritiva, divide o espaço em quatro partes (quatro porções espaciais), que se chamam diedros.

59.
O 1o diedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFS.

60.
O 2o diedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFS.

6
Livro de Exercícios – Capítulo 2

61.
Por coordenadas de um ponto, em Geometria Descritiva, entendem-se as distâncias desse ponto aos planos do referencial;
são três e escrevem-se invariavelmente por ordem alfabética – a abcissa, o afastamento e a cota.

62.
As coordenadas são abcissa, afastamento e cota, por esta ordem. Abcissa – é a distância do ponto ao plano de perfil (plano
3 ou /o). Afastamento – é a distância do ponto ao plano frontal (plano 2 ou  o). Cota – é a distância do ponto ao plano hori-
zontal (plano 1 ou io).

63.
Sobre o ponto A ( 2; 5; 1), sabe-se que o ponto A tem 2 de abcissa, 5 de afastamento e 1 de cota.

64.
Se o ponto A tem cota positiva, sabe-se que o ponto se situa para cima do plano horizontal – o ponto A pode situar-se no
1o diedro, no 2o diedro ou no SPFS.

65.
Se o ponto B tem cota negativa, sabe-se que o ponto se situa para baixo do plano horizontal – o ponto B pode situar-se no
3o diedro, no 4o diedro ou no SPFI.

66.
Se o ponto C tem afastamento nulo, sabe-se que o ponto C se situa no próprio plano frontal (a distância do ponto C ao plano
frontal é nula). Se o ponto D tem cota nula, sabe-se que o ponto D se situa no próprio plano horizontal (a distância do ponto
D ao plano horizontal é nula).

67.
Um ponto com afastamento positivo situa-se para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o diedro, no 4o diedro
ou no SPHA. Um ponto com afastamento negativo situa-se para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o diedro,
no 3o diedro ou no SPHP.

68.
Um ponto com cota positiva situa-se para cima do plano horizontal – pode situar-se no 1o diedro, no 2o diedro ou no SPFS.
Um ponto com afastamento positivo situa-se para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no 4o diedro ou no
SPHA. Nesse sentido, um ponto com cota e afastamento positivos situa-se necessariamente no 1o diedro.

69.
Um ponto com abcissa positiva situa-se para a esquerda do plano de perfil, podendo situar-se em qualquer um dos quatro
diedros ou em qualquer um dos semiplanos – no SPHA, no SPFS, no SPHP ou no SPFI.

70.
As coordenadas que determinam os diferentes diedros em que um ponto se pode situar são o afastamento e a cota, pois
são estas as coordenadas que são referenciadas aos planos que dividem o espaço em diedros – o plano frontal e o plano
horizontal.
De facto, e como se pôde observar na resposta à questão anterior, um ponto com uma determinada abcissa pode situar-se
em qualquer um dos quatro diedros ou, ainda, no plano frontal ou no plano horizontal, independentemente da abcissa do
ponto ser positiva ou negativa – a mudança de sinal da abcissa não implica uma mudança de diedro na localização do ponto,
pois, num mesmo diedro, o ponto pode ter abcissa positiva, negativa ou nula.
O mesmo já não acontece com o afastamento e com a cota, pois a mudança de sinal de qualquer uma destas duas coorde-
nadas implica, necessariamente, uma mudança no diedro em que o ponto se situa.

71.
Pontos situados no plano frontal têm afastamento nulo.

72.
Pontos situados no plano horizontal têm cota nula.

73.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento positivo e cota nula é o SPHA (é a figura geométrica con-
stituída por todos os pontos que verificam as condições dadas – ter afastamento positivo e cota nula).

7
RESOLUÇÕES

74.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento nulo e cota negativa é o SPFI (é a figura geométrica consti-
tuída por todos os pontos que verificam as condições dadas – ter afastamento nulo e cota negativa).

75.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento negativo e cota positiva é o 2o diedro (é a figura geométrica
constituída por todos os pontos que verificam as condições dadas – ter afastamento negativo e cota positiva).

76.
O SPHP é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento negativo e cota nula.

77.
O eixo x é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento e cota nulos.

78.
O ponto A tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o diedro,
no SPHA ou no 4o diedro. Como o ponto A tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto
A se situa no 1o diedro.

79.
O ponto B tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o diedro,
no SPHA ou no 4o diedro. Como o ponto B tem cota nula, o ponto situa-se no próprio plano horizontal, pelo que o ponto B
se situa no SPHA.

80.
O ponto C tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o diedro, no
SPHA ou no 4o diedro. Como o ponto C tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto C
se situa no 4o diedro.

81.
O ponto D tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o diedro, no
SPHP ou no 3o diedro. Como o ponto D tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto D
se situa no 2o diedro.

82.
O ponto E tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o diedro, no
SPHP ou no 3o diedro. Como o ponto E tem cota nula, o ponto situa-se no próprio plano horizontal, pelo que o ponto E se
situa no SPHP.

83.
O ponto F tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o diedro, no
SPHP ou no 3o diedro. Como o ponto D tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto F
se situa no 3o diedro.

84.
O ponto G tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio plano frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no
eixo x. Como o ponto G tem cota positiva, o ponto situa-se para cima do plano horizontal, pelo que o ponto G se situa no SPFS.

85.
O ponto H tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio plano frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no
eixo x. Como o ponto H tem cota negativa, o ponto situa-se para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto H se situa no SPFI.

86.
O ponto I tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio plano frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no eixo x.
Como o ponto I tem cota nula, o ponto situa-se no próprio plano horizontal, pelo que o ponto I se situa no eixo x.

87.
A D 1o diedro; B D 4o diedro; C D SPHA; D D 2o diedro; E D SPHP;
F D eixo x; G D 3o diedro; H D SPFS; I D SPFI; J D SPHP.

8
Livro de Exercícios – Capítulo 2

88.
A D 1o diedro; B D 2o diedro; C D SPHP; D D 4o diedro;
E D SPFS; F D 3o diedro; G D SPFI; H D SPHA.

89.
O plano `1/3 é o plano bissetor dos diedros Ímpares (1o e 3o diedros) – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão
equidistantes do SPHA e do SPFS (no 1o diedro) ou que estão equidistantes do SPHP e do SPFI (no 3o diedro).
O plano `2/4 é o plano bissetor dos diedros Pares (2o e 4o diedros) – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão
equidistantes do SPHP e do SPFS (no 2o diedro) ou que estão equidistantes do SPHA e do SPFI (no 4o diedro).

90.
O que divide os diedros em octantes são os planos bissetores (o `1/3 e o `2/4).

91.
O que divide o espaço em octantes são os planos do referencial (plano frontal e plano horizontal) e os planos bissetores
(o `1/3 e o `2/4).

92.
O 1o e o 2o octantes situam-se no 1o diedro – o 1o octante é o espaço compreendido entre o SPHA e o `1/3 e o 2o octante
é o espaço compreendido entre o `1/3 e o SPFS.
O 5o e o 6o octantes situam-se no 3o diedro – o 5o octante é o espaço compreendido entre o SPHP e o `1/3 e o 6o octante é
o espaço compreendido entre o `1/3 e o SPFI.

93.
O 3o e o 4o octantes situam-se no 2o diedro – o 3o octante é o espaço compreendido entre o SPFS e o `2/4 e o 4o octante
é o espaço compreendido entre o `2/4 e o SPHP.
O 7o e o 8o octantes situam-se no 4o diedro – o 7o octante é o espaço compreendido entre o SPFI e o `2/4 e o 8o octante é
o espaço compreendido entre o `2/4 e o SPHA.

94.
O 2o octante é o espaço compreendido entre o `1/3 e o SPFS.

95.
O 5o octante é o espaço compreendido entre o SPHP e o `1/3.

96.
Pontos situados no `1/3 têm coordenadas iguais.

97.
Pontos situados no `2/4 têm coordenadas simétricas.

98.
A D 1o diedro, 2o octante.
O ponto A tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA
ou no 4o diedro. Como o ponto A tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto A se situa
no 1o diedro.
No 1o diedro, o ponto A pode situar-se no 1o octante, no `1/3 ou no 2o octante. Como o ponto A está mais próximo do SPFS
(está a 2 cm do SPFS) do que do SPHP (está a 8 cm do SPHP), o ponto A situa-se no 2o octante.

99.
B D 2o diedro, 4o octante.
O ponto B tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – pode situar-se no 2o diedro, no SPHP ou
no 3o diedro. Como o ponto B tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto B se situa no
2o diedro.
No 2o diedro, o ponto B pode situar-se no 3o octante, no `2/4 ou no 4o octante. Como o ponto B está mais próximo do SPHP (está
a 1 cm do SPHP) do que do SPFS (está a 5 cm do SPFS), o ponto B situa-se no 4o octante.

9
RESOLUÇÕES

100.
C D 3o dedro, 6o octante.
O ponto C tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do plano frontal – pode situar-se no 2o diedro, no SPHP ou
no 3o diedro. Como o ponto C tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto C se situa
no 3o diedro.
No 3o diedro, o ponto C pode situar-se no 5o octante, no `1/3 ou no 6o octante. Como o ponto C está mais próximo do SPFI
(está a 3 cm do SPFI) do que do SPHP (está a 8 cm do SPHP), o ponto C situa-se no 6o octante.

101.
D D 4o diedro, 8o octante.
O ponto D tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA ou
no 4o diedro. Como o ponto D tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto D se situa no
4o diedro.
No 4o diedro, o ponto D pode situar-se no 7o octante, no `2/4 ou no 8o octante. Como o ponto D está mais próximo do SPHA
(está a 2 cm do SPHA) do que do SPFI (está a 4 cm do SPFI), o ponto D situa-se no 8o octante.

102.
E D 4o diedro, `2/4.
O ponto E tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA
ou no 4o diedro. Como o ponto E tem cota negativa, o ponto está para baixo do plano horizontal, pelo que o ponto E se situa
no 4o diedro.
No 4o diedro, o ponto D pode situar-se no 7o octante, no `2/4 ou no 8o octante. Como o ponto E está equidistante do SPHA e
do SPFI, o ponto E situa-se no `2/4.

103.
F D 1o diedro, `1/3.
O ponto F tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do plano frontal – pode situar-se no 1o diedro, no SPHA
ou no 4o diedro. Como o ponto F tem cota positiva, o ponto está para cima do plano horizontal, pelo que o ponto F se situa no
1o diedro.
No 1o diedro, o ponto A pode situar-se no 1o octante, no `1/3 ou no 2o octante. Como o ponto F está equidistante do SPHA e do
SPFS, o ponto F situa-se no `1/3.

104.
A D 2o diedro, 3o octante; B D SPHP; C D 1o diedro, `1/3; D D SPFS;
E D 2o diedro, `2/4; F D 1o diedro, 2o octante; G D 2o diedro, 4o octante; H D 1o diedro, 1o octante;
I D 3o diedro, `1/3; J D SPHA; L D 3o diedro, 5o octante; M D SPFI;
N D 3o diedro, 6o octante.; O D 4o diedro, 8o octante; P D 4o diedro, 7o octante; Q D 4o diedro, `2/4.

105.
A D 1o diedro, 2o octante; B D 2o diedro, `2/4; C D 2o diedro, 30 octante; D D 1o diedro, `1/3;
E D 1o diedro, 1o octante; F D 3o diedro, 5o octante; G D 3o diedro, `1/3; H D 4o diedro, 8o octante;
I D 2o diedro, 4o octante; J D 4o diedro, 7o octante; L D 3o diedro, 6o octante; M D 4o diedro, `2/4.

3 Projeções
106.
A representação bidimensional das formas tridimensionais processa-se através da projeção dessas formas sobre uma
superfície plana (bidimensional) – um plano de projeção.

107.
Por plano de projeção entende-se toda a superfície plana sobre a qual se processam as projeções.

10
Livro de Exercícios – Capítulo 3

108.
Centro de projeção é um ponto exterior ao plano de projeção e é o ponto de concorrência das retas projetantes.

109.
Por reta projetante entende-se toda a reta que passa pelo centro de projeção e que projeta um ponto no plano de
projeção.

110.
A projeção de um ponto num plano é o ponto de interseção da reta projetante que passa pelo ponto (a reta projetante que
contém o ponto) com o plano de projeção.

111.
Para determinar a projeção de um ponto num plano conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante – o ponto de interseção da
reta projetante com o plano de projeção é a projeção do ponto.

112.
A projeção de uma figura num plano (de projeção) é a figura formada, no plano de projeção, pelos pontos de interseção das
retas projetantes (que passam pelos diversos pontos da figura) com o plano de projeção.

113.
Por sistema de projeção entende-se um conjunto de elementos relacionados entre si que nos permitem projetar um qua
quer objeto numa superfície plana (um plano), elementos esses que são: um plano de projeção, um centro de projeção e
(um feixe de) retas projetantes.

114.
Os elementos constituintes de um sistema de projeção são um plano de projeção, um centro de projeção e um feixe de
retas (ou linhas) projetantes. O plano de projeção é o plano sobre qual se processam as projeções dos objetos (o plano no
qual se projetam os objetos). O centro de projeção é um ponto exterior ao plano de projeção e é o ponto de concorrência
das retas projetantes. As retas projetantes são todas as retas que passam pelo centro de projeção e que projetam os diver-
sos pontos do objeto no plano de projeção.

115.
No Sistema de Projeção Cónica ou Central, o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção (é um
ponto próprio), pelo que as retas projetantes são concorrentes entre si. No Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, o
centro de projeção está a uma distância infinita do plano de projeção (é um ponto impróprio), pelo que as retas projetantes
são paralelas entre si (são concorrentes num ponto situado a distância infinita).

116.
O Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica subdivide-se no Sistema de Projeção Ortogonal e no Sistema de Projeção
Clinogonal. No primeiro, as retas projetantes são ortogonais ao plano de projeção, enquanto no segundo as retas projetantes
são oblíquas ao plano de projeção.

117.
a) Trata-se da Projeção Cónica ou Central, pois o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção.
Centro de projeção – a lâmpada do projetor; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de
projeção – o ecrã; objeto projetado – os diapositivos.

b) Trata-se da Projeção Cónica ou Central, pois o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção.
Centro de projeção – a lâmpada da lanterna; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de
projeção – a parede; objeto projetado – o objeto iluminado pela lanterna.

c) Trata-se da Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar
infinita do plano de projeção. Trata-se da Projeção Clinogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao entarde-
cer, são oblíquas ao plano de projeção (o chão).
Centro de projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o chão da rua;
objeto projetado – a pessoa.

11
RESOLUÇÕES

118.
a) Trata-se da Projeção Cónica ou Central, pois o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção.
Centro de projeção – a lâmpada do candeeiro; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de
projeção – o chão da rua; objeto projetado – a pessoa.

b) Trata-se da Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar
infinita do plano de projeção. Trata-se da Projeção Clinogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao meio
dia, se bem que sejam sensivelmente ortogonais ao plano do chão, são oblíquas ao plano de projeção (o telhado, que é
inclinado).
Centro de projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o telhado da
casa; objeto projetado – o pássaro.

119.
Trata-se da Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar in-
finita do plano de projeção. Trata-se da Projeção Ortogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao meio dia, são
sensivelmente ortogonais ao plano do chão (o plano de projeção).
Centro de projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o chão; objeto
projetado – o paraquedista.

120.
Por sistema de projeção entende-se um conjunto de elementos relacionados entre si que nos permite projetar um qualquer
objeto numa superfície plana. Por sistema de representação entende-se toda a forma de representar um qualquer objeto tridi-
mensional numa superfície plana, com o recurso à sua projeção nessa superfície, verificando-se, sempre, o Critério de reversi-
bilidade.

121.
O Critério de reversibilidade é a característica, inerente a todo e qualquer sistema de representação, segundo a qual se
tem que, tal como, a partir de qualquer objeto, é possível determinar a sua representação bidimensional (projeção), a partir
da projeção (representação bidimensional) de um qualquer objeto deverá igualmente ser possível a reconstrução mental
desse objeto, da sua volumetria e a determinação da sua exata localização no espaço.

122.
A necessidade de verificação do Critério de reversibilidade para a validação de um qualquer sistema de representação tem
a ver com o objetivo dos sistemas de representação – a representação eficaz de um qualquer objeto, de forma que, a partir
dessa representação, seja possível saber de que objeto se trata e identificar a sua correta localização no espaço.
Sempre que, a partir da representação de um determinado objeto, não é possível identificar o objeto (por não se verificar o Critério de
reversibilidade), a representação não é eficaz e, por isso mesmo, não se trata de um sistema de representação.

123.
O problema é o facto de, ao se efetuar a projeção sobre uma superfície bidimensional (que não tem volume) de uma forma
tridimensional (que tem volume), perder-se necessariamente alguma informação sobre esse mesmo objeto. De uma forma
geral, essa perda de informação compromete a verificação do Critério de reversibilidade, o que significa que a representa-
ção do objeto não é elucidativa, pois não nos permite identificar corretamente o objeto representado.

124.
O Sistema das Projeções Cotadas consiste na projeção ortogonal de um determinado objeto numa superfície plana (plano
de projeção), com o recurso a um Sistema de Projeção Ortogonal, resultando numa representação bidimensional (projeção)
do mesmo, em que a terceira dimensão (a dimensão perdida na projeção) é fornecida através de um número (a cota) aposto
junto à projeção de cada ponto, de forma a verificar-se o Critério de reversibilidade.

125.
O Sistema da Dupla Projeção Ortogonal consiste na representação (projeção) de um determinado objeto em dois planos
de projeção, ortogonais entre si, com o recurso a dois Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas complementares, de
forma que em cada uma das projeções se obtenha a informação perdida na outra projeção, garantindo-se, assim, a verifi-
cação do Critério de reversibilidade.

126.
a) A utilização conjunta de dois planos de projeção distintos prende-se com a necessidade da verificação do Critério de
reversibilidade, para a validade de qualquer sistema de representação. De facto, este sistema de representação per-
mite-nos obter duas representações (projeções) distintas, mas complementares, de um objeto, sendo que a perceção da
terceira dimensão do objeto representado é obtida através da leitura simultânea das suas duas projeções, em que é o
conjunto das duas projeções que nos fornece, precisamente, todas as informações sobre a tridimensionalidade do objeto,
a sua volumetria e a sua exata localização no espaço.
(continua)
12
Livro de Exercícios – Capítulo 3

(continuação)
b) As vantagens do Sistema da Dupla Projeção Ortogonal (em relação ao Sistema das Projeções Cotadas) têm a ver com o
facto de a informação fornecida pelas duas projeções de um objeto, no seu conjunto, ao nível da tridimensionalidade do ob-
jeto, ser bastante mais precisa e de leitura mais clara do que a informação fornecida pelo Sistema das Projeções Cotadas.
Em particular em objetos de forma mais complexa, a informação fornecida pelo Sistema das Projeções Cotadas é bastante
mais limitada e de leitura mais confusa.

127.
A afirmação é verdadeira, pois, de facto, no Sistema da Dupla Projeção Ortogonal recorre-se a dois Sistemas de Projeção
Ortogonal distintos, cada um deles com o respetivo plano de projeção e feixe de retas projetantes (dois planos de projeção
e dois feixes de retas projetantes).

128.
O recurso à Múltipla Projeção Ortogonal justifica-se, sobretudo, nas situações em que, dada a complexidade formal do ob-
jeto, duas projeções do mesmo (no Sistema da Dupla Projeção Ortogonal) podem ser insuficientes para nos elucidar sobre
a exata volumetria do objeto. As vantagens têm a ver, precisamente, com uma informação mais detalhada e precisa sobre a
totalidade do objeto, como que observado a partir de vários pontos de vista distintos, com vista à verificação do Critério de
reversibilidade.

129.
A Projeção Triédrica (ou Sistema da Tripla Projeção Ortogonal) consiste na representação (projeção) de um determinado
objeto em três planos de projeção, ortogonais entre si, com o recurso a três Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas
complementares, de forma que em cada uma das projeções se obtenha a informação perdida nas outras projeções, com
vista à verificação do Critério de reversibilidade.

130.
A afirmação é verdadeira, pois, de facto, a representação de um objeto através de seis vistas (todas as vistas possíveis)
fornece-nos uma informação bastante detalhada sobre quase todos os aspetos da volumetria do objeto, permitindo-nos,
por isso, um conhecimento quase total da forma do objeto, o que não se passa com a Dupla Projeção Ortogonal ou com a
Projeção Triédrica.

131.
Por perspetiva entende-se toda a representação bidimensional de um objeto tridimensional, na qual se vêem, de forma
direta, as três dimensões do objeto representado.

132.
Uma perspetiva distingue-se das restantes representações estudadas por nos fornecer, numa única representação (pro-
jeção) do objeto, uma informação visual global sobre as três dimensões do objeto. Uma perspetiva permite, dessa forma,
uma perceção empírica e instantânea da tridimensionalidade do objeto, ao contrário das restantes representações, que
exigem treino de visualização e uma aprendizagem específica.

133.
O Sistema Axonométrico recorre à Projeção Clinogonal, sempre que um dos planos coordenados (ou uma das faces do objeto)
é paralelo ao plano de projeção. O Sistema Axonométrico recorre à Projeção Ortogonal, sempre que nenhum dos planos co-
ordenados (nenhuma das faces do objeto) seja paralelo ao plano de projeção. As representações que a Projeção Clinogonal
nos fornece, no Sistema Axonométrico, são a perspetiva cavaleira e a perspetiva militar (ou planométrica).
As representações que a Projeção Ortogonal nos fornece, no Sistema Axonométrico, são a perspetiva isométrica, a perspe-
tiva dimétrica e a perspetiva trimétrica (ou anisométrica).

134.
Uma perspetiva dimétrica integra-se nas Axonometrias Ortogonais, pois resulta do recurso a um Sistema de Projeção Ortogo-
nal, no qual as retas projetantes são ortogonais ao plano de projeção.

135.
Uma perspetiva cavaleira integra-se nas Axonometrias Clinogonais, pois resulta do recurso a um Sistema de Projeção Clino-
gonal, no qual as retas projetantes são oblíquas ao plano de projeção.

136.
Numa perspetiva cónica, o plano de projeção é o quadro, o centro de projeção é o olho do observador e as retas pro-
jetantes são os raios visuais.

13
RESOLUÇÕES

137.
Uma perspetiva cónica é um sistema de representação que provém do Sistema de Projeção Cónica ou Central. Uma pers-
petiva axonométrica (seja ela qual for) é um sistema de representação que provém do Sistema de Projeção Paralela ou
Cilíndrica – do Subsistema de Projeção Ortogonal (caso da perspetiva isométrica, da perspetiva dimétrica e da perspetiva
trimétrica) e do Subsistema de Projeção Clinogonal (caso das perspetiva cavaleira e da perspetiva militar).

138.
Os sistemas de representação conhecidos são o sistema das projeções cotadas, o Sistema da Dupla Projeção Ortogonal, o
Sistema da Tripla Projeção Ortogonal, o método das vistas, as perspetivas axonométricas por projeção ortogonal (isometria,
dimetria e trimetria), as perspetivas axonométricas por projeção clinogonal (cavaleira e militar) e a perspetiva cónica.

139.
Todas as representações denominadas de perspetiva têm a ver com um único plano de projeção, pois qualquer perspetiva
recorre a um único sistema de projeção (com um único plano de projeção). Essa é, afinal, a característica que diferencia as
perspetivas das outras representações – é que uma única representação do objeto (uma única projeção) permite a verifica-
ção do Critério de reversibilidade, sendo, por isso, desnecessário o recurso a quaisquer outras informações obtidas a partir
de qualquer outra projeção (representação) do objeto.

140.
Tendo em conta que, ao se efetuar a projeção de um qualquer objeto tridimensional, se perde necessariamente alguma
informação sobre o mesmo (na passagem da tridimensionalidade para a bidimensionalidade), o que distingue os sistemas
de representação uns dos outros é, precisamente, a forma como recuperam a informação perdida na projeção, com vista à
verificação do Critério de reversibilidade.

141.
O pintor deverá recorrer à perspetiva cónica (ou linear), por ser aquela que nos permite obter representações muito próximas
da nossa perceção visual da realidade envolvente. De facto, a perspetiva cónica permite representar a realidade envolvente
tal e qual como a vemos, como se o quadro (o plano de projeção) fosse uma janela de vidro.

142.
O designer deverá recorrer à Múltipla Projeção Ortogonal (ou método das vistas), por ser aquele sistema de representação
que nos permite representar as várias vistas do objeto (a planta e todos os alçados) de forma articulada e complementar,
fornecendo-nos uma informação detalhada e rigorosa sobre o mesmo, à escala.

4 Representação do Ponto, da Reta e do Segmento de Reta


NOTA: Se bem que os dados métricos dos enunciados estejam em centímetros, as soluções aqui apresentadas não
consideraram o centímetro como unidade. De facto, entende-se que o objetivo da consulta das soluções dos exercícios, nas
perspetiva do estudante, deve ser a verificação da correção dos raciocínios e dos traçados e não a comparação métrica
dos mesmos. Dessa forma, considerou-se de maior utilidade o desenvolvimento dos relatórios e a resolução gráfica dos
problemas a uma escala que evite qualquer tentativa de comparação métrica. De qualquer forma, considera-se relevante
informar que a escala utilizada nas resoluções apresentadas foi de 1:2, o que significa que a cada centímetro da resolução
do aluno corresponderá 0,5 cm nestas soluções.
Por fim, há ainda a dizer que a cada exercício corresponderá uma única resolução, independentemente do número de
alíneas do exercício. A título de exemplo, ao exercício 155., no qual são pedidas as projeções de três pontos, corresponderá
uma única resolução na qual estejam as projeções dos três pontos. De forma semelhante, ao exercício 173., por exemplo,
que tem três alíneas, corresponderá uma única resolução na qual se apresente o que é pedido nas três alíneas do exercício.

143.
O processo para se determinar a projeção frontal de um ponto consiste em conduzir, por esse ponto, uma reta projetante fron-
tal, sendo que o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto.

144.
Para se determinar a projeção horizontal de um ponto conduz-se, por esse ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto
de interseção da reta projetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto.

145.
Por reta projetante frontal entende-se toda a reta que é ortogonal ao plano frontal de projeção e que projeta um ponto no
plano frontal de projeção.

14
Livro de Exercícios – Capítulo 4

146.
Uma reta projetante frontal é uma reta que é ortogonal ao plano frontal de projeção e que projeta um ponto no plano frontal
de projeção. Já uma reta projetante horizontal é uma reta ortogonal ao plano horizontal de projeção e que projeta um ponto
no plano horizontal de projeção.

147.
Em Dupla Projeção Ortogonal, um ponto é representado por duas projeções – a sua projeção frontal (a projeção do ponto
no plano frontal de projeção) e a sua projeção horizontal (a projeção do ponto no plano horizontal de projeção).

148.
O afastamento do ponto A, em projeções, é a distância da projeção horizontal do ponto A (A1) ao eixo x.

149.
A cota do ponto A, em projeções, está representada na distância da projeção frontal do ponto A (A2) ao eixo x.

150.
Para reduzir a tridimensionalidade à bidimensionalidade da folha de papel, a Dupla Projeção Ortogonal recorre ao rebatimento do
plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. Assim, o plano frontal de projeção roda em torno do eixo x, até coin-
cidir com o plano horizontal de projeção, fazendo com que o referencial tridimensional se transforme numa superfície bidimensional.

151.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, na superfície da folha de papel, o que
se situa para cima do eixo x é o SPHP (o Semiplano Horizontal Posterior) e o SPFS (o Semiplano Frontal Superior), que ficam
coincidentes (o SPFS fica sobreposto ao SPHP).

152.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, na superfície da folha de papel, o que
se situa para baixo do eixo x é o SPHA (o Semiplano Horizontal Anterior) e o SPFI (o Semiplano Frontal Inferior), que ficam
coincidentes (o SPFI fica sobposto ao SPHA).

153.
A distância da projeção horizontal do ponto ao eixo x corresponde ao afastamento desse ponto (é o afastamento do ponto em
projeções). A distância da projeção frontal do ponto ao eixo x corresponde à cota desse ponto (é a cota do ponto em projeções).

154.
Por alfabeto do ponto entende-se o estudo da representação do ponto em Dupla Projeção Ortogonal (através das suas
projeções), em função das diferentes posições que um ponto pode ocupar no espaço (estruturado pelo referencial).

155.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon-
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á,
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103..
C2
B2
Localização dos pontos no espaço:
A2
A D 1o diedro, 1o octante;
B D 1o diedro, `1/3;
C D 1o diedro, 2o octante.
x
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A: C1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta pro-
jetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto A B1
(A1), que se situa no SPHA, a 5 cm (o afastamento é 5) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta pro-
A1
jetante frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), que se
situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a
projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se 5 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do
ponto A (A2) situa-se 2 cm para cima do eixo x.
(continua)
15
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 3 cm para cima do eixo x.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 4 cm (a cota é 4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 1 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 4 cm para cima do eixo x.

156.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon- D1
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, F2
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor E1ºE2
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103.. D2 F1

Localização dos pontos no espaço: x


D D 2o diedro; 4o octante;
E D 2o diedro; `2/4;
F D 2o diedro; 3o octante.

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto D (D1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal
de projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se 4 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 1 cm igualmente para cima do eixo x.

Ponto E:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto E (E1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se 2 cm igualmente para cima do eixo x. Nesta
situação, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, as duas projeções do ponto
E (E1 e E2) ficam coincidentes pelo que se tem E1 > E2.

Ponto F:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se 3 cm igualmente para cima do eixo x.

16
Livro de Exercícios – Capítulo 4

H1
157.
G1
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon-
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, I1
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103.. x
G2
Localização dos pontos no espaço:
G D 3o diedro; 5o octante;
H D 3o diedro; `1/3;
I D 3o diedro; 6o octante. H2

Determinação das projeções dos pontos: I2


Ponto G:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto G (G1), que se situa no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto G (G2), que se situa no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se 1 cm para baixo do eixo x.

Ponto H:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto H (H1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1)
situa-se 4 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 4 cm para baixo do eixo x.

Ponto I:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto I (I1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto I (I2), que se situa no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 5 cm para baixo do eixo x.

158.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pon-
tos em Dupla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, x
aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor
J2 K1ºK2
compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura
dos relatórios dos exercícios 98. a 103.. L1

Localização dos pontos no espaço: J1


J D 4o diedro; 8o octante;
L2
K D 4o diedro; `2/4;
L D 4o diedro; 7o octante.

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto J:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto J (J1), que se situa no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto J (J2), que se situa no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1)
situa-se 4 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se 2 cm igualmente para baixo do eixo x.
(continua)
17
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto K:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto K (K1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto K (K2), que se situa no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto K (K1)
situa-se 1 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto K (K2) situa-se 1 cm igualmente para baixo do eixo x.
Nesta situação, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, as duas projeções do
ponto K (K1 e K2) ficam coincidentes pelo que se tem K1 > K2.

Ponto L:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto L (L1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto L (L2), que se situa no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto L (L2) situa-se 5 cm igualmente para baixo do eixo x.

159. A2
Localização dos pontos no espaço:
A D 1o diedro; 2o octante;
B D 4o diedro; 7o octante; C1
C D 2o diedro; 4o octante;
D D 3o diedro; 6o octante. C2
D1
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A: x
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta
projetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do
A1
ponto A (A1), que se situa no SPHA, a 2 cm (o afastamento é 2) do eixo x. B1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta D2
projetante frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), B2
que se situa no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1)
situa-se 2 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 5 cm para cima do eixo x.

Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 4 cm igualmente para baixo do eixo x.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 2 cm igualmente para cima do eixo x.

Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto D (D1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFI, a 3 cm (a cota é –3) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 3 cm para baixo do eixo x.

18
Livro de Exercícios – Capítulo 4

160.
B1
Localização dos pontos no espaço:
A D SPHA;
B D SPHP; A2 B2 C2
C D SPHA. x

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto A:
A1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta pro-
C1
jetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto A
(A1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto A está
contida no plano horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se no eixo x.

Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto B está
contida no plano horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se no eixo x.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo x.
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto C está
contida no plano horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 4 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se no eixo x.

a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do plano horizontal de projeção têm cota nula.
b) Ao nível das suas projeções, pontos do plano horizontal de projeção têm a sua projeção frontal no eixo x.

161.
Localização dos pontos no espaço:
D D SPFS; F2
E D SPFI;
F D SPFS. D2

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta pro-
jetante horizontal com o plano horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto D (D1),
que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa pelo ponto D está contida no
E1
plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x). x D1 F1
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante
frontal com o plano frontal de projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa
SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a pro-
jeção horizontal do ponto D (D1) situa-se no eixo x e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se E2
5 cm para cima do eixo x.
(continua)
19
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto E:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto E (E1), que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa
pelo ponto E está contida no plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x).
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se no eixo x e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se 4 cm para baixo do eixo x.

Ponto F:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano hori-
zontal de projeção é a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa pelo
ponto F está contida no plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x).
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de
projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa SPFS, a 7 cm (a cota é 7) do eixo x.
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se 7 cm para cima do eixo x.
a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do plano frontal de projeção têm afastamento nulo.
b) Ao nível das suas projeções, pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no eixo x.

162.
Localização do ponto P no espaço:
O ponto P situa-se no eixo x (o ponto P tem cota e afastamento nulos). x P1ºP2

Determinação das projeções do ponto P:


Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o plano
horizontal de projeção é a projeção horizontal do ponto P (P1), que se situa no eixo x (a reta projetante horizontal que passa
pelo ponto P está contida no plano frontal de projeção e interseta o plano horizontal de projeção no eixo x).
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o plano frontal de projeção é a
projeção frontal do ponto P (P2), que se situa no eixo x (a reta projetante frontal que passa pelo ponto P está contida no plano
horizontal de projeção e interseta o plano frontal de projeção no eixo x).
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, as duas projeções do ponto P (a sua
projeção horizontal, P1, e a sua projeção frontal, P2) situam-se, ambas, no eixo x. Assim, nesta situação, as duas projeções do
ponto P (P1 e P2) ficam coincidentes num ponto do eixo x, pelo que se tem P1 > P2.

Comparação com as situações anteriores:


O ponto P situa-se no plano horizontal de projeção, pelo que a sua projeção frontal está necessariamente no eixo x (ver
exercício 160. e respetivo relatório).
O ponto P situa-se no plano frontal de projeção, pelo que a sua projeção horizontal também está no eixo x (ver exercício 161.
e respetivo relatório).
As duas projeções do ponto P situam-se no eixo x, pois o ponto P é, simultaneamente, um ponto do plano horizontal de
projeção e do plano frontal de projeção.

163.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na extração de algumas
conclusões a partir da representação dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal, omitir-se- C2
-á, aqui, a apresentação dos raciocínios espaciais que nos conduzem à determinação das B1
projeções de cada ponto, expostos nos relatórios dos exercícios anteriores. Nesse sentido A2
referir-se-á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação
com o recurso às retas projetantes (retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais).
Para melhor compreensão dos procedimentos espaciais que conduziram à determinação
x
das projeções de cada ponto, sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 115., 117.
e 159..
A1
Localização dos pontos no espaço:
B2
A D 1o diedro; `1/3;
C1
B D 3o diedro; `1/3;
C D 1o diedro; `1/3.
(continua)
20
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1)
situa-se 2 cm para baixo eixo x (o afastamento do ponto A é 2) e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 2 cm para cima do
eixo x. (a cota do ponto A é 2).

Ponto B:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1)
situa-se 3 cm para cima eixo x (o afastamento do ponto B é –3) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 3 cm para baixo
do eixo x. (a cota do ponto B é –3).

Ponto C:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 4 cm para baixo eixo x (o afastamento do ponto C é 4) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 4 cm para cima do
eixo x. (a cota do ponto C é 4).

a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do `1/3 têm coordenadas iguais.


b) Ao nível das suas projeções, pontos do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

164.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na extração de algumas conclusões a partir da representa-
ção dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal, omitir-se-á, aqui, a apresentação dos raciocínios espaciais que nos conduzem
à determinação das projeções de cada ponto, expostos nos relatórios dos exercícios anteriores. Nesse sentido referir-se-á,
apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas projetantes (retas pro-
jetantes horizontais e retas projetantes frontais).
Para melhor compreensão dos procedimentos espaciais que conduziram à determinação das projeções de cada ponto,
sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 156., 158. e 159..

Localização dos pontos no espaço:


D D 2o diedro; `2/4;
E D 4o diedro; `2/4;
F D 2o diedro; `2/4. F1ºF2
D1ºD2
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto D: x
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de pro-
jeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa-se 1 cm para cima eixo x (o afas-
tamento do ponto D é –1) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se igualmente
1 cm para cima do eixo x. (a cota do ponto D é 1).
Nesta situação, as duas projeções do ponto D (D1 e D2) ficam coincidentes, pelo que se tem E1ºE2
D1 > D2.

Ponto E:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 4 cm para baixo eixo x (o afastamento do ponto E é 4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se igualmente 4 cm
para baixo do eixo x (a cota do ponto E é –4).
Nesta situação, as duas projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes, pelo que se tem E1 > E2.

Ponto F:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se 2 cm para cima eixo x (o afastamento do ponto F é –2) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se igualmente 2 cm
para cima do eixo x (a cota do ponto F é 2).
Nesta situação, as duas projeções do ponto F (F1 e F2) ficam coincidentes, pelo que se tem F1 > F2.

a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas.


b) Ao nível das suas projeções, pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

165.
Considera-se que, nesta altura, e após a resolução de todos os exercícios precedentes, a compreensão dos raciocínios espa-
ciais que nos conduzem à determinação das projeções de cada ponto se torna desnecessária. Nesse sentido referir-se-á, ape-
nas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas projetantes (retas projetantes
horizontais e retas projetantes frontais).
(continua)
21
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A:
Após o rebatimento do plano frontal de pro- H2
jeção sobre o plano horizontal de projeção,
a projeção horizontal do ponto A (A1) situa-
-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamen- D2
to do ponto A é 3) e a projeção frontal do A2 E1
ponto A (A2) situa-se 2 cm para cima do eixo x D1 J1
G1
(a cota do ponto A é 2).
E2 I1
Ponto B: x C2 F1ºF2 H1 J2
B2
Após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção, I2
a projeção horizontal do ponto B (B1) situa-
-se 4 cm para baixo do eixo x (o afastamento A1 C1 G2
do ponto B é 4) e a projeção frontal do pon- B1
to B (B2) situa-se 1 cm igualmente para baixo
do eixo x (a cota do ponto B é –1).

Ponto C:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto C é 3) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se no eixo x
(a cota do ponto C é nula).

Ponto D:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto D é –2) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 3 cm igualmente
para cima do eixo x (a cota do ponto D é 3).

Ponto E:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 2 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto E é –2) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se no eixo x
(a cota do ponto E é nula).

Ponto F:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto F é 0) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se também no eixo x (a cota do
ponto F é 0) – o ponto F é um ponto do eixo x, pois tem cota e afastamento nulos.

Ponto G:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto G é –1) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se 4 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto G é –4).

Ponto H:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto H é 0) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 5 cm para baixo do eixo x
(a cota do ponto H é 5).

Ponto I:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto I é 0) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 2 cm para baixo do eixo x (a cota
do ponto I é –2).

Ponto J:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto J é –1) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se no eixo x (a cota
do ponto J é nula).

166.
Considera-se que, nesta altura, e após a resolução de todos os exercícios precedentes, a compreensão dos raciocínios
espaciais que nos conduzem à determinação das projeções de cada ponto se torna desnecessária. Nesse sentido referir-
-se-á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas projetantes
(retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais).
(continua)
22
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)

F2
D2 L1
E1ºE2
G1 I1 M2
A2 H2
B1 C2 N1
A1 G2 J2
x B2 D1 M1
L2
P1 Q1ºQ2
C1 N2 O2
F1 I2 J1

O1
H1 P2

Determinação das projeções dos pontos:


Ponto A:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto A
(A1) situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto A é –1) e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 2 cm
igualmente para cima do eixo x (a cota do ponto A é 2).

Ponto B:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto B
(B1) situa-se 2 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto B é –2) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se no eixo x
(a cota do ponto B é nula).

Ponto C:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto C
(C1) situa-se 2 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto C é 2) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 2 cm
para cima do eixo x (a cota do ponto C é 2).

Ponto D:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto D é 0) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 5 cm para cima do eixo x
(a cota do ponto D é 5).

Ponto E:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1)
situa-se 4 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto E é –4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se igualmente
4 cm para cima do eixo x (a cota do ponto E é 4). Nesta situação, as duas projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes,
pelo que se tem E1 > E2.

Ponto F:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto F é 3) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se 6 cm para cima
do eixo x (a cota do ponto F é 6).

Ponto G:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto G é –3) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se 1 cm igualmente
para cima do eixo x (a cota do ponto G é 1).

Ponto H:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1)
situa-se 6 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto H é 6) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 2 cm para cima
do eixo x (a cota do ponto H é 2).
(continua)
23
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto I:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa-se 3 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto I é –3) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 3 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto I é –3).

Ponto J:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1)
situa-se 4 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto J é 4) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se no eixo x (a cota
do ponto J é nula).

Ponto L:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1)
situa-se 5 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto L é –5) e a projeção frontal do ponto L (L2) situa-se 1 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto L é –1).

Ponto M:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto M (M1)
situa-se no eixo x (o afastamento do ponto M é 0) e a projeção frontal do ponto M (M2) situa-se 3 cm para cima do eixo x
(a cota do ponto M é 3).

Ponto N:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto N (N1)
situa-se 1 cm para cima do eixo x (o afastamento do ponto N é –1) e a projeção frontal do ponto N (N2) situa-se 2 cm para baixo
do eixo x (a cota do ponto N é –2).

Ponto O:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto O (O1)
situa-se 5 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto O é 5) e a projeção frontal do ponto O (O2) situa-se 3 cm igualmente
para baixo do eixo x (a cota do ponto O é –3).

Ponto P:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto P (P1)
situa-se 2 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto P é 2) e a projeção frontal do ponto P (P2) situa-se 6 cm igualmente
para baixo do eixo x (a cota do ponto P é –6).

Ponto Q:
Após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do ponto Q (Q1)
situa-se 1 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto Q é 1) e a projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se igualmente 1 cm
para baixo do eixo x (a cota do ponto Q é –1).
Nesta situação, as duas projeções do ponto Q (Q1 e Q2) ficam coincidentes, pelo que se tem Q1 > Q2.

167.
Em primeiro lugar, desenhou-se uma reta vertical (perpendicular ao eixo x), sensivelmente a
meio da folha – esta reta corresponde à sobreposição do eixo y e do eixo z, após o rebati-
mento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, sendo identificada
com y > z (o eixo y e o eixo z ficam coincidentes). Essa reta (o eixo y > z) corresponde à repre- yºz
sentação, em Dupla Projeção Ortogonal, do plano de perfil (o plano yz).
O ponto A situa-se para a esquerda do plano de perfil (plano yz), pois tem abcissa positiva. C2
O ponto C situa-se para a direita do plano de perfil (plano yz), pois tem abcissa negativa.
O ponto B situa-se no plano de perfil (plano yz), pois tem abcissa nula. C1

Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 2 cm A2
para a esquerda do eixo y > z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício B0
155. e respetivo relatório. x A0 C0

Ponto B – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto coincide com a B2
representação do eixo y > z – a linha de chamada do ponto B é o próprio eixo y > z. Sobre a A1
determinação das projeções do ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório. B1

Ponto C – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 3 cm
para a direita do eixo y > z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 156.
e respetivo relatório.

24
Livro de Exercícios – Capítulo 4

168.
yºz I2
Em primeiro lugar, desenhou-se uma reta vertical (perpendicu-
lar ao eixo x), sensivelmente a meio da folha – esta reta cor-
responde à sobreposição do eixo y e do eixo z, após o reba-
J1ºJ2
timento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção, sendo identificada com y > z (o eixo y e o eixo z
ficam coincidentes). I1
B1
Os pontos A, D, E, H e J situam-se para a esquerda do plano
de perfil (plano yz), pois têm abcissa positiva. E2 C2
Os pontos B, C, F e I situam-se para a direita do plano de perfil A2
(plano yz), pois têm abcissa negativa. H0ºE1ºE0 D0ºJ0 G0ºG2 C 0 B0 I0
O ponto G situa-se no plano de perfil (plano yz), pois tem ab- x A0 F0ºF1ºF2
cissa nula. D1ºD2
H2 C1
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de
chamada do ponto se situa 2 cm para a esquerda do eixo y > z. A1 G1 B2
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. H1
e respetivo relatório.

Ponto B – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 157. e respetivo relatório.

Ponto C – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. e respetivo relatório.

Ponto D – a sua abcissa é positiva (é 4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório.

Ponto E – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 161. e respetivo relatório.

Ponto F – a sua abcissa é negativa (é –2), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 2 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 162. e respetivo relatório.

Ponto G – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto coincide com a representação do eixo y > z – a linha
de chamada do ponto G é o próprio eixo y > z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 160. e respetivo
relatório.

Ponto H – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo y > z.
Note que o ponto H tem a mesma abcissa que o ponto E, pelo que se tem H0 > E0. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório.

Ponto I – a sua abcissa é negativa (é –7), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 7 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 156. e respetivo relatório.

Ponto J – a sua abcissa é positiva (é 4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a esquerda do eixo y > z.
Note que o ponto J tem a mesma abcissa que o ponto D, pelo que se tem J0 > D0. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 156. e respetivo relatório.

169.
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que:
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm a mesma cota;
– no que respeita às projeções, os dois pontos têm as projeções frontais coincidentes (pontos situados na mesma reta
projetante frontal têm as suas projeções frontais coincidentes).

170.
Os pontos R e S situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que:
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm o mesmo afastamento;
– no que respeita às projeções, os dois pontos têm as projeções horizontais coincidentes (pontos situados na mesma reta
projetante horizontal têm as suas projeções horizontais coincidentes).

25
RESOLUÇÕES
M2

171.
Determinação das coordenadas do ponto N:
O ponto N situa-se na mesma reta projetante horizontal do ponto M, pelo que os dois pontos têm
N2
necessariamente o mesmo afastamento – assim, o ponto N tem 2 cm de afastamento. Uma vez que
é dada a cota do ponto N, as coordenadas do ponto N são ( 2; 1).
x
Determinação das projeções dos dois pontos:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto M, em função das suas coordenadas (ver M1ºN1
exercício 155. e respetivo relatório).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, a reta projetante horizontal que projeta o
ponto M no plano horizontal de projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto N no plano horizontal de
projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções horizontais coincidentes.
A projeção frontal do ponto N determinou-se em função da sua cota.

172. A2ºB2ºC2
Determinação das coordenadas dos pontos B e C:
Os pontos A e B situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota
do ponto B é 3. O ponto B tem coordenadas iguais, pois o ponto B situa-se no `1/3 (o primeiro bissetor) A1
– as coordenadas do ponto B são ( 3; 3).
x C1
Os pontos A, B e C situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota
do ponto C também é 3.
O ponto C situa-se no plano frontal de projeção, pelo que tem afastamento nulo – as coordenadas do
ponto C são ( 0; 3). B1

Determinação das projeções dos três pontos:


Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas (ver exercício 156. e respe-
tivo relatório).
Atendendo a que os três pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta projetante frontal que projeta o ponto A
no plano frontal de projeção é a mesma reta projetante frontal que projeta os pontos B e C no plano frontal de projeção – os
três pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento. O ponto C, porque tem afastamento nulo,
tem a sua projeção horizontal no eixo x.
Q2
173.
a) Desenharam-se as projeções do ponto P, em função das suas coordenadas (ver exercício 155. e
respetivo relatório). P2ºR2ºR1

b) Os pontos P e Q situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento
– assim, o afastamento do ponto Q é 4. O ponto Q tem coordenadas iguais, pois o ponto Q situa- x
-se no bissetor dos diedros ímpares (`1/3) – as coordenadas do ponto Q são ( 4; 4).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, a reta projetante
horizontal que projeta o ponto P no plano horizontal de projeção é a mesma reta projetante
horizontal que projeta o ponto Q no plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as
suas projeções horizontais coincidentes. P1ºQ1
A projeção frontal do ponto Q determinou-se em função da sua cota.

c) Os pontos P e R situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota do ponto R é 2.
O ponto R tem coordenadas simétricas, pois o ponto R situa-se no bissetor dos diedros pares (`2/4) – as coordenadas
do ponto R são ( –2; 2).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta projetante frontal que projeta o ponto P
no plano frontal de projeção é a mesma reta projetante frontal que projeta o ponto Q no plano frontal de projeção – os
dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto R determinou-se em função do seu afastamento e, nesta situação, está coincidente com
a projeção frontal do ponto (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes).

174.
a) Desenharam-se as projeções dos pontos A e R, em função das suas coordenadas.
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto A se situa 2 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. e respetivo relatório.
(continua)
26
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ponto R – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto R se situa 4 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 155. e respetivo relatório.

b) Os pontos A e B situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o


mesmo afastamento – assim, o afastamento do ponto B é 6. O ponto B tem
coordenadas iguais, pois o ponto B situa-se no `1/3 – as coordenadas do ponto B B2 yºz
são ( 6; 6).
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante hori- R2ºS2ºS1
zontal, a reta projetante horizontal que projeta o ponto A no plano horizontal
de projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto B no A2
plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções
horizontais coincidentes.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota.
R0
x A0
c) Os pontos R e S situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma
cota – assim, a cota do ponto S é 5. O ponto S tem coordenadas simétricas, pois
o ponto S situa-se no `2/4 – as coordenadas do ponto S são ( –2; 2). R1
Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a
reta projetante frontal que projeta o ponto R no plano frontal de projeção é a
mesma reta projetante frontal que projeta o ponto S no plano frontal de projeção
– os dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto R determinou-se em função do seu afastamento A1ºB1
e, nesta situação, está coincidente com a projeção frontal do ponto (pontos do
`2/4 têm as suas projeções coincidentes).

175.
a) Desenharam-se as projeções dos pontos M e D, em função das suas coordenadas.
Ponto D – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto D se situa 5 cm para a esquerda do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 156. e respetivo relatório.
Ponto M – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto M se situa 3 cm para a direita do eixo y > z.
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 158. e respetivo relatório.

b) Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante hori- D2ºE2 yºz
zontal, a reta projetante horizontal que projeta o ponto M no plano horizontal
de projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto N no
plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções D1
horizontais coincidentes.
A projeção frontal do ponto N situa-se no eixo x, pois o ponto N é um ponto
do plano horizontal de projeção. M0ºN2
x D0ºE1
c) Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal,
a reta projetante frontal que projeta o ponto D no plano frontal de projeção é
M2
a mesma reta projetante frontal que projeta o ponto E no plano frontal de pro-
jeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.
A projeção horizontal do ponto E situa-se no eixo x, pois o ponto E é um
ponto do plano frontal de projeção. M1ºN1

176.
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que:
– no espaço, os dois pontos situam-se necessariamente na mesma reta projetante horizontal;
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm necessariamente o mesmo afastamento (pois situam-se na mesma
reta projetante horizontal) e cotas simétricas.

177.
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que:
– no espaço, os dois pontos situam-se necessariamente na mesma reta projetante frontal;
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm necessariamente a mesma cota (pois situam-se na mesma reta pro-
jetante frontal e afastamentos simétricos).

27
RESOLUÇÕES

178. E2ºF2
a) Desenharam-se as projeções do ponto E, em função das suas coordenadas (ver exercício 155.
e respetivo relatório).
F1
b) Determinação das coordenadas do ponto F:
O ponto E e o ponto F são simétricos em relação ao plano frontal de projeção – atendendo a que x
ponto E se situa no 1o diedro, o ponto F situa-se necessariamente no 2o diedro.
E1ºG1
O ponto F é simétrico do ponto E em relação ao plano frontal de projeção, pelo que os pontos
E e F se situam na mesma reta projetante frontal – o ponto F tem cota igual à cota do ponto E
e afastamento simétrico ao afastamento do ponto E. As coordenadas do ponto F são ( –1; 4).
G2
Determinação das projeções do ponto F:
Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as pro-
jeções frontais dos dois pontos (os pontos E e F) estão coincidentes – tem-se imediatamente E2 > F2.
A projeção horizontal do ponto F determinou-se em função do seu afastamento.

c) Determinação das coordenadas do ponto G:


O ponto E e o ponto G são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção – atendendo a que ponto E se situa no
1o diedro, o ponto G situa-se necessariamente no 4o diedro.
O ponto G é simétrico do ponto E em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que os pontos E e G se situam na
mesma reta projetante horizontal – o ponto G tem afastamento igual ao afastamento do ponto E e cota simétrica à cota do
ponto E. As coordenadas do ponto G são ( 1; –4).

Determinação das projeções do ponto G:


Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as
projeções horizontais dos dois pontos (os pontos E e G) estão coincidentes – tem-se imediatamente E1 > G1.
A projeção frontal do ponto G determinou-se em função da sua cota.

179.
Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se situam em
diedros distintos – o ponto A situa-se no 1o diedro, pelo que o ponto B se situa no 2o diedro. A2ºB2
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, têm afastamentos
simétricos – uma vez que o afastamento do ponto B é –3, o afastamento do ponto A é 3.
Uma vez que a cota do ponto A é dupla do seu afastamento (e o ponto A se situa no 1o diedro), a B1
cota do ponto A é 6 (2 x 3 = 6). Assim, as coordenadas do ponto A são ( 3; 6).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, situam-se neces-
sariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota (6, que é
a cota do ponto A). Assim, as coordenadas do ponto B são ( –3; 6). x

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordena- A1
das. Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta projetante
frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem-
-se imediatamente A2 > B2.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento.
R2

180.
Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam
em diedros distintos – o ponto S situa-se no 4o diedro, pelo que o ponto R se situa no 1o diedro.
x
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simé-
tricas – uma vez que a cota do ponto S é –4, a cota do ponto R é 4. R1ºS1
O afastamento do ponto R é metade da sua cota, pelo que o afastamento do ponto R é 2 (4 : 2 = 2).
As coordenadas do ponto R são ( 2; 4).
S2
(continua)
28
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do ponto R).
Assim, as coordenadas do ponto S são ( 2; –4).

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Pontos simétricos em
relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
dos dois pontos (os pontos R e S) estão coincidentes – tem-se imediatamente R1 > S1.
A projeção frontal do ponto S determinou-se em função da sua cota.

181.
Determinação das coordenadas dos dois pontos: M1
Os pontos M e N são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se situam em
diedros distintos e têm afastamentos simétricos – uma vez que o afastamento do ponto M é –6, o
afastamento do ponto N é 6. M2ºN2
A cota do ponto N é metade do seu afastamento, pelo que a cota do ponto N é 3 (6 : 2 = 3). As
coordenadas do ponto N são ( 6; 3).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, situam-se neces-
sariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota (que é 3,
x
que é a cota do ponto N). Assim, as coordenadas do ponto M são ( –6; 3).

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordena-
das. Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta projetante
frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos M e N) estão coincidentes – tem-
-se imediatamente M2 > N2. N1
A projeção horizontal do ponto N determinou-se em função do seu afastamento.

182.
a) Determinação das coordenadas do ponto Q: P1
O ponto Q e o ponto P são simétricos em relação ao plano frontal de projeção – atendendo a que
ponto P se situa no 2o diedro, o ponto Q situa-se necessariamente no 1o diedro. P2ºQ2
O ponto Q é simétrico do ponto P em relação ao plano frontal de projeção, pelo que os pontos
Q e P se situam na mesma reta projetante frontal – o ponto Q tem cota igual à cota do ponto P e
afastamento simétrico ao afastamento do ponto P. Assim, as coordenadas do ponto Q são ( 4; 3). x

Determinação das projeções do ponto Q:


Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas. Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma reta pro- T2
jetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos P e Q) estão coincidentes
Q1ºT1
– tem-se imediatamente P2 > Q2.
A projeção horizontal do ponto Q determinou-se em função do seu afastamento.

b) Determinação das coordenadas do ponto T:


O ponto T e o ponto Q são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção – atendendo a que ponto Q se situa no
1o diedro, o ponto T situa-se necessariamente no 4o diedro.
O ponto T é simétrico do ponto Q em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que os pontos T e Q se situam na
mesma reta projetante horizontal – o ponto T tem afastamento igual ao afastamento do ponto Q e cota simétrica à cota do
ponto Q. Assim, as coordenadas do ponto T são ( 4; –3).

Determinação das projeções do ponto T:


Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as
projeções horizontais dos dois pontos (os pontos Q e T) estão coincidentes – tem-se imediatamente Q1 > T1.
A projeção frontal do ponto T determinou-se em função da sua cota.

29
RESOLUÇÕES

183.
a) Representaram-se os pontos A e R, em função das suas coordenadas.
yºz
b) Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção. R2ºS2
Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na
mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos
dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem-se imediatamente
A1 > B1. R1
A2
Por outro lado, pontos simétricos em relação ao plano horizontal de pro-
jeção têm cotas simétricas – assim, a cota do ponto B é –2. Nesse sentido,
a projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota. A0
x R0
c) Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano frontal de projeção.
Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na
mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pon- B2
tos (os pontos R e S) estão coincidentes – tem-se imediatamente R2 > S2. S1
Por outro lado, pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção A1ºB1
têm afastamentos simétricos – assim, o afastamento do ponto S é 3. Nesse
sentido, a projeção horizontal do ponto S determinou-se em função do seu
afastamento.

184.
a) Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam
em diedros distintos – o ponto A situa-se no 1o diedro (no 1o octante), pelo que o ponto B se C1
situa necessariamente no 4o diedro. Nesse sentido, a cota de B é necessariamente negativa.
A2ºC2
Uma vez que a cota de B, em valor absoluto, é 2, o valor relativo da cota do ponto B é –2 (o
ponto B tem –2 de cota).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas x
simétricas – uma vez que a cota do ponto B é –2, a cota do ponto A é 2.
B2
A cota do ponto A é metade do seu afastamento, pelo que o afastamento do ponto A é 4 (o
dobro da cota). As coordenadas do ponto A são ( 4; 2).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se
A1ºB1ºD1ºD2
necessariamente na mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo
afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto A).
Assim, as coordenadas do ponto B são ( 4; –2).

Determinação das projeções dos dois pontos:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Pontos simétricos em
relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
dos dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem-se imediatamente A1 > B1.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota.

b) Determinação das coordenadas do ponto C:


O ponto C situa-se na mesma reta projetante frontal do ponto A, pelo que os dois pontos têm a mesma cota – o ponto C
tem 2 de cota. Por outro lado, uma vez que o ponto C se situa no 4o octante, a distância do ponto C ao SPHP tem de ser
inferior à distância do ponto C ao SPFS. Assim, em valor absoluto, o afastamento do ponto C tem de ser superior à sua
cota (tem de ser superior a 2).
Por outro lado, uma vez que o ponto C se situa no 2o octante, o seu afastamento tem de ser negativo. Assim, escolheu-se
–3 para o afastamento do ponto C, mas poderia ter sido –4, –5, –6 e por aí em diante. As coordenadas do ponto C
são ( –3; 2).

Determinação das projeções do ponto C:


Pontos situados na mesma reta projetante frontal têm as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem imediata-
mente A2 > C2. A projeção horizontal do ponto C determinou-se em função do seu afastamento.
(continua)
30
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
c) Determinação das coordenadas do ponto D:
O ponto D situa-se na mesma reta projetante horizontal do ponto B, pelo que os dois pontos têm o mesmo afastamento
– o ponto D tem 4 de afastamento (que é o afastamento do ponto B). Por outro lado, uma vez que o ponto D se situa no
`2/4 (o 2o bissetor), o ponto D tem coordenadas simétricas (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas).
Assim, as coordenadas do ponto D são ( 4; –4).

Determinação das projeções do ponto D:


Pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções horizontais coincidentes, pelo que se tem
imediatamente B1 > D1. A projeção frontal do ponto D determinou-se em função da sua cota.
Note que o ponto D tem necessariamente as suas projeções coincidentes, porque é um ponto do `2/4 (pontos do `2/4 têm
as suas projeções coincidentes).

185.
a) Determinação das coordenadas do ponto B:
Os pontos B e D são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se
A2ºB2
situam necessariamente na mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm
o mesmo afastamento (que é –2, que é o afastamento do ponto D).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas
simétricas – uma vez que a cota do ponto D é –4, a cota do ponto B é 4. B1ºD1

Assim, as coordenadas do ponto B são ( –2; 4).


x
Determinação das coordenadas do ponto A:
O ponto A situa-se na mesma reta projetante frontal do ponto B, pelo que os dois pontos têm
a mesma cota – o ponto A tem 4 de cota (que é a cota do ponto B).
Por outro lado, uma vez que o ponto A se situa no `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), o ponto
A tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). A1ºC1ºC2ºD2
Assim, as coordenadas do ponto A são ( 4; 4).

Determinação das coordenadas do ponto C:


Os pontos A e C são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto A).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas – uma vez que a cota
do ponto A é 4, a cota do ponto C é –4.
Assim, as coordenadas do ponto C são ( 4; –4).

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas (o ponto A, por ser
um ponto do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos estão coinci-
dentes – tem-se imediatamente A2 > B2.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento.
O ponto C e o ponto A, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente A1 > C1.
A projeção frontal do ponto C determinou-se em função da sua cota (o ponto C é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas
projeções coincidentes).
O ponto B e o ponto D, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente B1 > D1.
A projeção frontal do ponto D determinou-se em função da sua cota.

186.
a) Determinação das coordenadas do ponto R:
Os pontos R e S situam-se na mesma reta projetante horizontal – nesse sentido, os dois pontos têm o mesmo afastamento
(que é 2, que é o afastamento do ponto S). Por outro lado, uma vez que o ponto R se situa no 1o bissetor (`1/3), o ponto R
tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim, as coordenadas do ponto R são ( 2; 2).
(continua)
31
RESOLUÇÕES
(continuação) R2ºT2ºT1
Determinação das coordenadas do ponto T:
Os pontos R e T são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se situam
necessariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota x
(que é 2, que é a cota do ponto R).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, têm afastamen- S1ºR1ºU1ºU2
tos simétricos – uma vez que o afastamento do ponto R é 2, o afastamento do ponto T é –2.
Assim, as coordenadas do ponto T são ( –2; 2). Note que o ponto T é necessariamente um
ponto do `2/4, pois tem coordenadas simétricas. S2

Determinação das coordenadas do ponto U:


Os pontos R e U são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na
mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do
ponto R).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas – uma vez que
a cota do ponto R é 2, a cota do ponto U é –2.
Assim, as coordenadas do ponto U são ( 2; –2). Note que o ponto U é necessariamente um ponto do `2/4, pois tem coor-
denadas simétricas.

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto S, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Os pontos R e S situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão coin-
cidentes – tem-se imediatamente S1 > R1.
A projeção frontal do ponto R determinou-se em função da sua cota (o ponto R, por ser um ponto do `1/3, tem as suas pro-
jeções simétricas em relação ao eixo x).
O ponto R e o ponto T, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, situam-se na mesma reta projetante
frontal, pelo que têm as suas projeções frontais coincidentes – tem-se imediatamente R2 > T2.
A projeção horizontal do ponto T determinou-se em função do seu afastamento.
O ponto R e o ponto U, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente R1 > U1.
A projeção frontal do ponto U determinou-se em função da sua cota (o ponto U é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas
projeções coincidentes).

187.
A1ºA2ºC2
a) Determinação das coordenadas do ponto A:
O ponto A é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas coordenadas simétricas (pontos do `2/4
têm coordenadas simétricas). O afastamento do ponto A é –4 (é dado no enunciado), pelo que
a cota do ponto A é 4 – as coordenadas do ponto A são ( –4; 4).
D2
Determinação das coordenadas do ponto C:
x
Os pontos A e C situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois pontos têm a
mesma cota (que é 4, que é a cota do ponto A).
O ponto C é um ponto do `1/3, pelo que tem as suas coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm
coordenadas iguais), pelo que o ponto C tem 4 de afastamento. As coordenadas do ponto C
C1ºB1ºB2ºD1
são ( 4; 4).

Determinação das coordenadas do ponto B:


Os pontos B e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm o mesmo afastamento (que
é 4, que é o afastamento do ponto C).
O ponto B é um ponto do `2/4, pelo que tem as suas coordenadas simétricas (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas),
pelo que a cota do ponto B é –4. Assim, as coordenadas do ponto B são ( 4; –4).

Determinação das coordenadas do ponto D:


Os pontos D e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm o mesmo afastamento (que
é 4, que é o afastamento do ponto C).
O ponto D é um ponto do plano horizontal de projeção, pelo que tem cota nula (pontos do plano horizontal de projeção
têm cota nula), pelo que a cota do ponto D é 0. Assim, as coordenadas do ponto D são ( 4; 0).
(continua)
32
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto A tem as
suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4 (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes).
Os pontos A e C situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos estão coinci-
dentes – tem-se imediatamente A2 > C2.
A projeção horizontal do ponto C determinou-se em função do seu afastamento (o ponto C, por ser um ponto do `1/3, tem
as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
Os pontos B e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – tem-se imediatamente C1 > B1.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota (o ponto B, por ser um ponto do `2/4, tem as suas pro-
jeções coincidentes).
Os pontos D e C situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – tem-se imediatamente C1 > D1.
A projeção frontal do ponto D determinou-se em função da sua cota, que é nula (o ponto D, por ser um ponto do plano
horizontal de projeção, tem a sua projeção frontal do eixo x).

188.
No Sistema de Representação Triédrica, o espaço está dividido em oito partes – oito triedros trirretângulos.

189.
O 1o diedro integra o 1o triedro e o 2o triedro.

190.
O 3o triedro situa-se no 2o diedro, para a direita do plano de perfil.

191.
O 8o triedro situa-se no 4o diedro, para a esquerda do plano de perfil.

192.
O 1o triedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFS que se situa para a esquerda do plano de perfil.

193.
O 3o triedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFS que se situa para a direita do plano de perfil.

194.
O 6o triedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFI que se situa para a direita do plano de perfil.

195.
O 8o triedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFI que se situa para a esquerda do plano de perfil.

196.
Para se determinar a projeção lateral de um ponto conduz-se, por esse ponto, uma reta projetante lateral – o ponto de in-
terseção da reta projetante lateral com o plano lateral de projeção é a projeção lateral do ponto.

197.
A projeção lateral do ponto P identifica-se com um índice 3 (P3).
Justificação: tal como a projeção horizontal do ponto P se identifica P1 (porque é a projeção do ponto P no plano 1) e a
projeção frontal do ponto P se identifica com P2 (porque é a projeção do ponto P no plano 2), também a projeção lateral do
ponto P (a projeção do ponto P no plano 3) se identifica P3.

198.
Em Tripla Projeção Ortogonal, o processo que nos permite reduzir a tridimensionalidade à bidimensionalidade consiste no
rebatimento sucessivo de dois planos um sobre o outro e, depois, os dois sobre um terceiro, de forma a conseguirmos que o
referencial tridimensional se transforme numa superfície bidimensional. Assim, esse processo consiste na seguinte sequência:
– em primeiro lugar, rebate-se o plano de perfil (o plano lateral de projeção) sobre o plano frontal de projeção, rodando o
plano de perfil (o plano lateral de projeção) em torno do eixo z (a reta comum aos dois planos) e no sentido contrário ao
dos ponteiros do relógio, até ficar coincidente com o plano frontal de projeção;
– em segundo lugar, rebate-se o plano frontal de projeção (sobre o qual está coincidente o plano lateral de projeção) sobre
o plano horizontal de projeção, em torno do eixo x (a reta comum aos dois planos), até ficar coincidente com o plano hori-
zontal de projeção.

33
RESOLUÇÕES

199.
No rebatimento do plano de perfil (o plano lateral de projeção) sobre o plano frontal de projeção, a charneira do rebatimento
(a reta em torno da qual o plano de perfil roda) é o eixo z, que é a reta comum aos dois planos.

200.
Após o rebatimento do plano de perfil sobre o plano frontal de projeção, no rebatimento do plano frontal de projeção sobre
o plano horizontal de projeção, a charneira do rebatimento (a reta em torno da qual o plano frontal de projeção roda) é o
eixo x, que é a reta comum aos dois planos.

201.
a) A D 1o diedro, 1o triedro;
B D 1o diedro, 1o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que se yºz
situam para a esquerda do plano de perfil, que é a parte do 1o diedro
B2 B3
na qual se localiza o 1o triedro (o triedro em que as três coordenadas
são positivas). A2
A3
b) Ponto A:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção
Ortogonal, pela sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção fron-
tal (A2). A0 é a referência da abcissa do ponto A.
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se, por
A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do x B0 A0
ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até
ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do
ponto A até ao eixo y. A1
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-
se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de
amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). B1

Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se


uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3 (a projeção
lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.

Ponto B:
Em primeiro lugar representou-se o ponto B em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (B1) e pela sua
projeção frontal (B2). B0 é a referência da abcissa do ponto B.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto B. Em seguida conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3 (a
projeção lateral do ponto B) sobre a paralela ao eixo x que passa por B2.

202.
a) C D 1o diedro, 2o triedro;
D D 1o diedro, 2o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte do
1o diedro na qual se localiza o 2o triedro (o triedro em que o afastamento e a cota são positivos mas em que a abcissa é negativa).

b) Ponto C:
Em primeiro lugar representou-se o ponto C em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (C1) e pela sua
projeção frontal (C2). C0 é a referência da abcissa do ponto C.
Para determinar a projeção lateral do ponto C (C3) conduziu-se por C2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto C. Em seguida conduziu-se, por C1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto C até ao eixo y.
(continua)
34
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e
com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência yºz
do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
D2 D3
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta per-
pendicular ao eixo x e determinou-se C3 (a projeção lateral do ponto C) sobre a C2 C3
paralela ao eixo x que passa por C2.

Ponto D:
Em primeiro lugar representou-se o ponto D em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (D1) e pela sua projeção frontal (D2). D0 é a referência da x C0 D0
abcissa do ponto D.
Para determinar a projeção lateral do ponto D (D3) conduziu-se por D2 uma reta
paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto D. Em seguida con-
duziu-se, por D1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto D até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e D1
com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência C1
do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se D3
(a projeção lateral do ponto D) sobre a paralela ao eixo x que passa por D2.

203.
a) E D 4o diedro, 5o triedro;
F D 4o diedro, 5o triedro.
yºz
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que
se situam para a esquerda do plano de perfil, que é a parte do
4o diedro na qual se localiza o 5o triedro (o triedro em que a abcissa
é positiva, o afastamento é positivo e a cota é negativa).

b) Ponto E: E0 F0
Em primeiro lugar representou-se o ponto E em Dupla Projeção x
Ortogonal, pela sua projeção horizontal (E1) e pela sua projeção
frontal (E2). E0 é a referência da abcissa do ponto E.
E2 E3
Para determinar a projeção lateral do ponto E (E3) conduziu-se por
E2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota F3
do ponto E (note que a cota do ponto E é negativa). Em seguida F1ºF2
conduziu-se, por E1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto E até ao eixo y.
E1
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não
se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto E, desen-
hou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o
de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se E3 (a
projeção lateral do ponto E) sobre a paralela ao eixo x que passa por E2.

Ponto F:
Em primeiro lugar representou-se o ponto F em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (F1) e pela sua
projeção frontal (F2). F0 é a referência da abcissa do ponto F. O ponto F tem as suas projeções coincidentes, pois é um
ponto do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto F (F3) conduziu-se por F2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto F (note que a cota do ponto F é negativa). Em seguida conduziu-se, por F1, uma paralela ao eixo x até ao eixo
y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto F até ao eixo y. Note que as duas paralelas ao eixo x atrás
referidas se reduzem a uma só, pois o ponto F tem as suas projeções coincidentes (é um ponto do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto F,
desenhou--se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se F3
(a projeção lateral do ponto F) sobre a paralela ao eixo x que passa por F2.

35
RESOLUÇÕES

204.
a) G D 4o diedro, 6o triedro;
H D 4o diedro, 6o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte
do 4o diedro na qual se localiza o 6o triedro (o triedro em que a abcissa é negativa, o afastamento é positivo e a cota
é negativa).

b) Ponto G:
Em primeiro lugar representou-se o ponto G em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua yºz
projeção horizontal (G1) e pela sua projeção frontal (G2). G0 é a referência da abcissa
do ponto G.
Para determinar a projeção lateral do ponto G (G3) conduziu-se por G2 uma reta para-
lela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto G (note que a cota do ponto
G é negativa). Em seguida conduziu-se, por G1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y G0 H0
(eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto G até ao eixo y. x
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com
raio igual ao afastamento do ponto G, desenhou-se um arco de circunferência do eixo G2 G3
y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do reló-
gio). H3 H1ºH2
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se G3 (a projeção lateral do ponto G) sobre a paralela G1
ao eixo x que passa por G2.

Ponto H:
Em primeiro lugar representou-se o ponto H em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua
projeção horizontal (H1) e pela sua projeção frontal (H2). H0 é a referência da abcissa do ponto H. O ponto H tem as suas
projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto H (H3) conduziu-se por H2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto H (note que a cota do ponto H é negativa). Em seguida conduziu-se, por H1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto H até ao eixo y. Note que as duas paralelas
ao eixo x atrás referidas se reduzem a uma só, pois o ponto H tem as suas projeções coincidentes (é um ponto do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
H, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se H3
(a projeção lateral do ponto H) sobre a paralela ao eixo x que passa por H2.

205.
a) I D 2o diedro, 4o triedro;
J D 2o diedro, 4o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que se situam yºz
para a esquerda do plano de perfil, que é a parte do 2o diedro na qual se
I1
localiza o 4o triedro (o triedro em que a abcissa é positiva, o afastamento é
negativo e a cota é positiva).
J1ºJ2
b) Ponto I: J3
Em primeiro lugar representou-se o ponto I em Dupla Projeção Ortogonal, I3ºI2
pela sua projeção horizontal (I1) e pela sua projeção frontal (I2). I0 é a refer-
ência da abcissa do ponto I.
Para determinar a projeção lateral do ponto I (I3) conduziu-se por I2 uma reta
paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto I. Em seguida x I0 J0
conduziu-se, por I1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto I até ao eixo y (note que o afas-
tamento do ponto I é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se iden-
tificou) e com raio igual ao afastamento do ponto I, desenhou-se um arco
de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio).
(continua)
36
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se I3 (a
projeção lateral do ponto I) sobre a paralela ao eixo x que passa por I2. Note que, nesta situação particular, se tem I3 > I2.

Ponto J:
Em primeiro lugar representou-se o ponto J em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (J1) e pela sua pro-
jeção frontal (J2). J0 é a referência da abcissa do ponto J. O ponto J tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto
do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto J (J3) conduziu-se por J2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto J. Em seguida conduziu-se, por J1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto J até ao eixo y (note que o afastamento do ponto J é negativo). Note que as duas
paralelas ao eixo x atrás referidas se reduzem a uma só, pois o ponto J tem as suas projeções coincidentes (é um ponto
do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
J, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se J3
(a projeção lateral do ponto J) sobre a paralela ao eixo x que passa por J2.

206.
a) K D 2o diedro, 3o triedro;
L D 2o diedro, 3o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte
do 2o diedro na qual se localiza o 3o triedro (o triedro em que a abcissa é negativa, o afastamento é negativo e a cota é
positiva).

b) Ponto K:
Em primeiro lugar representou-se o ponto K em Dupla Projeção Or- yºz
togonal, pela sua projeção horizontal (K1) e pela sua projeção frontal K1
(K2). K0 é a referência da abcissa do ponto K.
Para determinar a projeção lateral do ponto K (K3) conduziu-se por
K2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do
ponto K. Em seguida conduziu-se, por K1, uma paralela ao eixo x até ao L3 L2ºL1
eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto
K até ao eixo y (note que o afastamento do ponto K é negativo).
K3 K2
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto K, desenhou-se
x K0 L0
um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de ampli-
tude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta
perpendicular ao eixo x e determinou-se K3 (a projeção lateral do ponto K)
sobre a paralela ao eixo x que passa por K2.

Ponto L:
Em primeiro lugar representou-se o ponto L em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (L1) e pela sua
projeção frontal (L2). L0 é a referência da abcissa do ponto L. O ponto L tem as suas projeções coincidentes, pois é um
ponto do `2/4.
Para determinar a projeção lateral do ponto L (L3), conduziu-se por L2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transpor-
tar a cota do ponto L. Em seguida conduziu-se por L1 uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite trans-
portar o afastamento do ponto L até ao eixo y (note que o afastamento do ponto L é negativo). Note que as duas paralelas
ao eixo x atrás referidas se reduzem a uma só, pois o ponto L tem as suas projeções coincidentes (é um ponto do `2/4).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto L,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se L3
(a projeção lateral do ponto L) sobre a paralela ao eixo x que passa por L2.

37
RESOLUÇÕES

207.
a) M D 3o diedro, 8o triedro;
N D 3o diedro, 8o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa positiva, pelo que se situam para a esquerda do plano de perfil, que é a parte
do 3o diedro na qual se localiza o 8o triedro (o triedro em que a abcissa é positiva e o afastamento e a cota são negativos).

b) Ponto M: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M em Dupla Projeção Ortogonal,
pela sua projeção horizontal (M1) e pela sua projeção frontal (M2). M0 é a M1
referência da abcissa do ponto M. N1
Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se por M2 uma
reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto M (note
que a cota do ponto M é negativa). Em seguida conduziu-se, por M1, uma
paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto M até ao eixo y (note que o afastamento do ponto M
também é negativo). x M0 N0
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identifi-
cou) e com raio igual ao afastamento do ponto M, desenhou-se um arco de
circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido con- M2
trário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa M3
no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se M3 N3 N2
(a projeção lateral do ponto M) sobre a paralela ao eixo x que passa por M2.

Ponto N:
Em primeiro lugar representou-se o ponto N em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (N1) e pela sua
projeção frontal (N2). N0 é a referência da abcissa do ponto N.
Para determinar a projeção lateral do ponto N (N3) conduziu-se por N2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto N (note que a cota do ponto N é negativa). Em seguida conduziu-se, por N1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto N até ao eixo y (note que o afastamento do
ponto N também é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
N, desenhou--se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se N3 (a
projeção lateral do ponto N) sobre a paralela ao eixo x que passa por N2.

208.
a) P D 3o diedro, 7o triedro;
Q D 3o diedro, 7o triedro.
Sublinha-se que ambos os pontos têm abcissa negativa, pelo que se situam para a direita do plano de perfil, que é a parte
do 3o diedro na qual se localiza o 7o triedro (o triedro em que as três coordenadas são negativas).

b) Ponto P:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Projeção Ortogo- yºz
nal, pela sua projeção horizontal (P1) e pela sua projeção frontal (P2). P0
é a referência da abcissa do ponto P.
P1
Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) conduziu-se por P2
uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto Q1
P (note que a cota do ponto P é negativa). Em seguida conduziu-se, por
P1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto P até ao eixo y (note que o afasta- x P0 Q0
mento do ponto P também é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto P, desenhou-se Q3 Q2
um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma
reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3 (a projeção lateral do
ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2. P3 P2

(continua)
38
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ponto Q:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (Q1) e pela sua
projeção frontal (Q2). Q0 é a referência da abcissa do ponto Q.
Para determinar a projeção lateral do ponto Q (Q3) conduziu-se por Q2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto Q (note que a cota do ponto Q é negativa). Em seguida conduziu-se, por Q1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto Q até ao eixo y (note que o afastamento do
ponto Q também é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
Q, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se Q3
(a projeção lateral do ponto Q) sobre a paralela ao eixo x que passa por Q2.

209.
a) A D SPHA;
B D SPHA; C D SPHP;
D D SPHP.
Observe que os quatro pontos têm cota nula, pelo que se situam, os
quatro, no plano horizontal de projeção.
yºz

b) Ponto A: D1
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Or- C1
togonal, pela sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal
(A2), que se situa no eixo x, pois A tem cota nula. A0 é a referência da
abcissa do ponto A.
A2ºA0 C3 B0ºB2 A3
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por
A2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x (note que o x C0ºC2ºD3 B3 D0ºD2
ponto A tem cota nula). Em seguida conduziu-se por A1, uma paralela
ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afas- B1
tamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-
se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de am-
plitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), onde se A1
situa A3 (a projeção lateral do ponto A) – note que A3 se situa sobre
a paralela ao eixo x que passa por A2 e que é o próprio eixo x.

Ponto B:
Em primeiro lugar representou-se o ponto B em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (B1) e pela sua
projeção frontal (B2), que se situa no eixo x, pois B tem cota nula. B0 é a referência da abcissa do ponto B.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto B tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio), onde se situa B3 (a projeção lateral do ponto B) – note que B3 se situa sobre a paralela ao eixo x que passa
por B2 e que é o próprio eixo x.

Ponto C:
Em primeiro lugar representou-se o ponto C em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (C1) e pela sua
projeção frontal (C2), que se situa no eixo x, pois C tem cota nula.C0 é a referência da abcissa do ponto C.
Para determinar a projeção lateral do ponto C (C3) conduziu-se por C2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto C tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por C1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que
nos permite transportar o afastamento do ponto C até ao eixo y (note que o afastamento do ponto C é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
C, desenhou--se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio), onde se situa C3 (a projeção lateral do ponto C) – note que C3 se situa sobre a paralela ao eixo x que
passa por C2 e que é o próprio eixo x.
(continua)
39
RESOLUÇÕES
(continuação)
Ponto D:
Em primeiro lugar representou-se o ponto D em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (D1) e pela sua
projeção frontal (D2), que se situa no eixo x, pois D tem cota nula. D0 é a referência da abcissa do ponto D.
Para determinar a projeção lateral do ponto D (D3) conduziu-se por D2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto D tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por D1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto D até ao eixo y (note que o afastamento do ponto D é negativo),
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
D, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio), onde se situa D3 (a projeção lateral do ponto D) – note que D3 se situa sobre a paralela ao eixo x que
passa por D2 e que é o próprio eixo x.

210.
a) E D SPFS;
F D SPFS; yºz
G D SPFI;
E2
H D SPFI. E3

Observe que os quatro pontos têm afastamento nulo, pelo que


se situam, os quatro, no plano frontal de projeção. F3 F2

b) Ponto E:
Em primeiro lugar representou-se o ponto E em Dupla Projeção H0ºH1
Ortogonal, pela sua projeção frontal (E2) e pela sua projeção
x E ºE G0ºG1 F0ºF1
horizontal (E1), que se situa no eixo x, pois E tem afastamento 1 0

nulo. E0 é a referência da abcissa do ponto E.


Para determinar a projeção lateral do ponto E (E3) conduziu-se G2 G3
por E2 uma reta paralela ao eixo x. Em seguida conduziu-se, por
E1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que
essa paralela é o próprio eixo x, pois o ponto E tem afastamento
nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar H3 H2
a projeção lateral do ponto E tem 0 cm de raio, ou seja, é um
ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se
identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e determi-
nou-se E3 (a projeção lateral do ponto E) sobre a paralela ao eixo x que passa por E2. A projeção lateral do ponto E (E3) situa-
se, assim, no eixo y > z.

Ponto F:
Em primeiro lugar representou-se o ponto F em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (F2) e pela sua pro-
jeção horizontal (F1), que se situa no eixo x, pois F tem afastamento nulo. F0 é a referência da abcissa do ponto F.
Para determinar a projeção lateral do ponto F (F3) conduziu-se por F2 uma reta paralela ao eixo x. Em seguida conduziu-se,
por F1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio eixo x, pois o ponto F tem afas-
tamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto F tem 0 cm de raio,
ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e deter-
minou-se F3 (a projeção lateral do ponto F) sobre a paralela ao eixo x que passa por F2. A projeção lateral do ponto F (F3)
situa-se, assim, no eixo y > z.

Ponto G:
Em primeiro lugar representou-se o ponto G em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (G2) e pela sua pro-
jeção horizontal (G1), que se situa no eixo x, pois G tem afastamento nulo. G0 é a referência da abcissa do ponto G.
Para determinar a projeção lateral do ponto G (G3) conduziu-se por G2 uma reta paralela ao eixo x (note que o ponto G tem cota
negativa). Em seguida conduziu-se, por G1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio
eixo x, pois o ponto G tem afastamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do
ponto G tem 0 cm de raio, ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e deter-
minou-se G3 (a projeção lateral do ponto G) sobre a paralela ao eixo x que passa por G2. A projeção lateral do ponto G (G3)
situa-se, assim, no eixo y > z.
(continua)
40
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ponto H:
Em primeiro lugar representou-se o ponto H em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (H2) e pela sua pro-
jeção horizontal (H1), que se situa no eixo x, pois H tem afastamento nulo. H0 é a referência da abcissa do ponto H.
Para determinar a projeção lateral do ponto H (H3) conduziu-se por H2 uma reta paralela ao eixo x (note que o ponto H tem cota
negativa). Em seguida conduziu-se, por H1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio
eixo x, pois o ponto H tem afastamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do
ponto H tem 0 cm de raio, ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e deter-
minou-se H3 (a projeção lateral do ponto H) sobre a paralela ao eixo x que passa por H2. A projeção lateral do ponto H (H3)
situa-se, assim, no eixo y > z.

c) Conclusão: pontos situados no plano frontal de projeção têm necessariamente a sua projeção lateral no eixo y > z.

211.
a) P D 1o diedro, plano de perfil;
Q D 4o diedro, plano de perfil;
R D 2o diedro, plano de perfil;
S D 3o diedro, plano de perfil;
T D eixo x; U D eixo z; V D eixo y.

b) Ponto P:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Pro- yºz
jeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (P2) e pela sua S1ºU2ºU3
projeção horizontal (P1). P0 é a referência da abcissa do
ponto P – sublinha-se que o ponto P se situa no próprio
plano lateral de projeção (o plano de perfil). R3 R2

Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) condu-ziu-


se por P2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto P para a sua projeção lateral. Em P3
seguida, e uma vez que o ponto P se situa no próprio plano P2ºR1
lateral de projeção, P1 (a projeção horizontal do ponto P) situa-
se no eixo y. T0ºT1ºT2 V3
x P0ºQ0ºR 0ºS 0ºT3ºU 0ºU 1ºV0ºV2
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio até P1 (o raio é o afastamento
do ponto P), desenhou-se um arco de circunferência do eixo
y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao
S3 Q1 ºS2
dos ponteiros do relógio).
Q2 Q3
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desen-
hou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3 P1
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que V1
passa por P2.

Ponto Q:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (Q2) e pela sua pro-
jeção horizontal (Q1). Q0 é a referência da abcissa do ponto Q – sublinha-se que o ponto Q se situa no próprio plano lateral
de projeção (o Plano de perfil). Assim, e porque os pontos P e Q têm a mesma abcissa, tem-se Q0 > P0.
Para determinar a projeção lateral do ponto Q (Q3) conduziu-se por Q2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto Q para a sua projeção lateral (sublinha-se que o ponto Q tem cota negativa). Em seguida, e uma
vez que o ponto Q se situa no próprio plano lateral de projeção, Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) situa-se no eixo y.
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até Q1 (o raio é o afastamento do
ponto Q), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao
dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se Q3 (a
projeção lateral do ponto Q) sobre a paralela ao eixo x que passa por Q2.

Ponto R:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (R2) e pela sua pro-
jeção horizontal (R1). R0 é a referência da abcissa do ponto R – sublinha-se que o ponto R se situa no próprio plano lateral
de projeção (o Plano de perfil). Assim, e porque os pontos P, Q e R têm a mesma abcissa, tem-se R0 > Q0 > P0.
(continua)
41
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para determinar a projeção lateral do ponto R (R3) conduziu-se por R2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto R para a sua projeção lateral. Em seguida, e uma vez que o ponto R se situa no próprio plano
lateral de projeção, R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se no eixo y (no SPHP, pois o ponto R tem afastamento
negativo).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até R1 (o raio é o afastamento
do ponto R), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3
(a projeção lateral do ponto R) sobre a paralela ao eixo x que passa por R2.

Ponto S:
Em primeiro lugar representou-se o ponto S em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (S2) e pela sua pro-
jeção horizontal (S1). S0 é a referência da abcissa do ponto S – sublinha-se que o ponto S se situa no próprio plano lateral
de projeção (o Plano de perfil). Assim, e porque os pontos P, Q, R e S têm a mesma abcissa, tem-se S0 > R0 > Q0 > P0.
Para determinar a projeção lateral do ponto S (S3) conduziu-se por S2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos trans-
portar a cota do ponto S para a sua projeção lateral (sublinha-se que o ponto S tem cota negativa). Em seguida, e uma vez que
o ponto S se situa no próprio plano lateral de projeção, S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa-se no eixo y (no SPHP, pois o
ponto S tem afastamento negativo).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até S1 (o raio é o afastamento do ponto
S), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se S3 (a pro-
jeção lateral do ponto S) sobre a paralela ao eixo x que passa por S2.

Ponto T:
Em primeiro lugar representou-se o ponto T em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (T2) e pela sua projeção
horizontal (T1), que estão coincidentes no eixo x, pois o ponto x é um ponto do eixo x. T0 é a referência da abcissa do ponto T.
Para determinar a projeção lateral do ponto T (T3) conduziu-se por T2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo
x (pois o ponto T tem cota nula) – essa reta permite-nos transportar a cota do ponto T para a sua projeção lateral. Em
seguida conduziu-se, por T1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio eixo x,
pois o ponto T tem afastamento nulo.
Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto T tem 0 cm de raio, ou seja, é
um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou). Nesse sentido, pelo ponto O (que não
se identificou) conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e determinou-se T3
(a projeção lateral do ponto T) sobre a paralela ao eixo x que passa por T2 (que é o próprio eixo x). A projeção lateral do
ponto T (T3) situa-se, assim, na origem do referencial, pelo que se tem T3 > S0 > R0 > Q0 > P0.
Nota: tenha em conta que, nesta situação particular (em que o ponto T é um ponto do eixo x), a reta projetante lateral que
projeta o ponto T no plano lateral de projeção é o próprio eixo x, pelo que a projeção lateral do ponto T (T3) se situa no
ponto de interseção do eixo x com o plano lateral de projeção (o plano de perfil) – esse ponto é, na realidade, a própria
origem do referencial, como os traçados acima explicados puderam comprovar.

Ponto U:
Em primeiro lugar representou-se o ponto U em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção frontal (U2) e pela sua projeção
horizontal (U1). U0 é a referência da abcissa do ponto U – sublinha-se que o ponto U se situa no eixo z (que está contido no
plano lateral de projeção). Assim, e porque os pontos P, Q, R, S e U têm a mesma abcissa, tem-se U0 > S0 > R0 > Q0 > P0.
Para determinar a projeção lateral do ponto U (U3) conduziu-se por U2 uma reta paralela ao eixo x – essa reta permite-nos
transportar a cota do ponto U para a sua projeção lateral. Em seguida, e uma vez que o ponto U se situa no eixo z (tem
abcissa e afastamento nulos), U1 (a projeção horizontal do ponto U) situa-se na origem do referencial. Assim, o arco de
circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto U tem 0 de raio. Nesse sentido, a projeção lateral
do ponto U (U3) está coincidente com a sua projeção frontal (U2).
Nota: tenha em conta que, nesta situação particular (em que o ponto U é um ponto do eixo z), a reta projetante lateral que
projeta o ponto U no plano lateral de projeção interseta o plano lateral de projeção na projeção frontal do ponto U (U2),
pelo que as projeções frontal e lateral do ponto U estão coincidentes – tem-se imediatamente U3 > U2.

Ponto V:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (V1) e pela sua
projeção frontal (V2), que se situa no eixo x, pois V tem cota nula. V0 é a referência da abcissa do ponto V – sublinha-se
que o ponto V se situa no próprio plano lateral de projeção (o plano de perfil). Assim, e porque os pontos P, Q, R, S, U e
V têm a mesma abcissa, tem-se V0 > U0 > S0 > R0 > Q0 > P0.
(continua)
42
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Para determinar a projeção lateral do ponto V (V3) conduziu-se por V2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto V tem cota nula). Em seguida, e uma vez que o ponto V se situa no próprio plano lateral de projeção, V1
(a projeção horizontal do ponto V) situa-se no eixo y.
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até V1 (o raio é o afastamento do
ponto V), desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao
dos ponteiros do relógio), onde se situa V3 (a projeção lateral do ponto V) – note que V3 se situa sobre a paralela ao eixo x
que passa por V2 e que é o próprio eixo x.

212.
Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Ortogonal, yºz
pela sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal (A2). A0 é a refe-
rência da abcissa do ponto A. B2 B3

Pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções hori-
zontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente B1 > A1.
A projeção frontal do ponto B determinou-se em função da sua cota.
A3
Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal: A2
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma
reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto A. Em se-
guida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que x A0
nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identi-
ficou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de
circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido con-
trário ao dos ponteiros do relógio). A1ºB1

Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta
perpendicular ao eixo x e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A)
sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto B. Uma vez que os pontos A e B têm o mesmo afastamento, já se transportou o afastamento do ponto B (que
é o afastamento do ponto A) para o eixo y e também já se desenhou o arco de circunferência que representa o rebatimento
do plano lateral de projeção sobre o plano frontal de projeção.
Assim, a projeção lateral do ponto B (B3) é o ponto de interseção da paralela ao eixo x que passa por B2 com a perpendicular
ao eixo x que nos permitiu determinar A3.

213.
Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (M1) e pela sua projeção frontal (M2). M0 é a referência da
abcissa do ponto M. yºz
Pontos situados na mesma reta projetante frontal têm as suas projeções frontais
coincidentes, pelo que se tem imediatamente N2 > M2. M2ºN2ºN3 M3
A projeção frontal do ponto N determinou-se em função do seu afastamento (que N1
é negativo).

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se por M2 uma reta
paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto M. Em seguida
conduziu-se, por M1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos per- x M0
mite transportar o afastamento do ponto M até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e
com raio igual ao afastamento do ponto M, desenhou-se um arco de circunferência M1
do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se M3 (a projeção lateral do ponto M) sobre a paralela
ao eixo x que passa por M2.
(continua)
43
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para determinar a projeção lateral do ponto N, teve-se em conta que os pontos M e N têm a mesma cota, pelo que a reta
paralela ao eixo x que nos permitiu transportar a cota do ponto M é a mesma que transporta a cota do ponto N. Em seguida
conduziu-se, por N1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto N até
ao eixo y (note que o afastamento do ponto N é negativo).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto N,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se N3 (a pro-
jeção lateral do ponto N) sobre a paralela ao eixo x que passa por N2.
Note que esta perpendicular ao eixo x está coincidente com a linha de chamada dos pontos M e N e que, nesta situação,
a projeção lateral do ponto N (N3) fica coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem N3 > N2 > M2.

214.
Determinação das coordenadas do ponto B:
yºz
Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que se
situam necessariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, os dois pontos A2ºB2 B3 A3
têm a mesma cota (que é 6, que é a cota do ponto A).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de projeção, têm
afastamentos simétricos, pelo que o afastamento do ponto B é –2.
Assim, o ponto B tem –2 de afastamento e 6 de cota.
B1
Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal (A2). A0 é a referência da
abcissa do ponto A. x A0
Pontos simétricos em relação ao plano frontal de projeção situam-se na mesma
reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (os pontos A1
A e B) estão coincidentes – tem-se imediatamente B2 > A2.
A projeção horizontal do ponto B determinou-se em função do seu afastamento.

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar
o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se
A3 (a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto B, teve-se em conta que os pontos A e B têm a mesma cota, pelo que a reta
paralela ao eixo x que nos permitiu transportar a cota do ponto A é a mesma que transporta a cota do ponto B. Em seguida
conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto B
até ao eixo y (note que o afastamento do ponto B é negativo). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x
(com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3
(a projeção lateral do ponto B) sobre a paralela ao eixo x que passa por B2.

215.
Determinação das coordenadas do ponto N:
Os pontos M e N são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do ponto M).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas, pelo que a cota do
ponto N é –5. Assim, o ponto N tem 2 de afastamento e –5 de cota.

Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto M em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (M1) e pela sua
projeção frontal (M2). M0 é a referência da abcissa do ponto M.
Pontos simétricos em relação ao plano horizontal de projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as
projeções horizontais dos dois pontos (os pontos M e N) estão coincidentes – tem-se imediatamente N1 > M1.
A projeção frontal do ponto N determinou-se em função do seu afastamento.
(continua)
44
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:
Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se por M2 uma reta para- yºz
lela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto M. Em seguida conduziu-se,
por M1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o M3
afastamento do ponto M até ao eixo y. M2

Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com
raio igual ao afastamento do ponto M, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y
até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicu-
M0
lar ao eixo x e determinou-se M3 (a projeção lateral do ponto M) sobre a paralela ao eixo
x
x que passa por M2.
Para determinar a projeção lateral do ponto N (N3) conduziu-se por N2 uma reta paralela
ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto N. Uma vez que os pontos M e N M1ºN1
têm o mesmo afastamento, já se transportou o afastamento do ponto N (que é o afasta-
mento do ponto M) para o eixo y e também já se desenhou o arco de circunferência que
representa o rebatimento do plano lateral de projeção sobre o plano frontal de projeção.
N3 N2
Assim, a projeção lateral do ponto N (N3) é o ponto de interseção da paralela ao eixo x
que passa por N2 com a perpendicular ao eixo x que nos permitiu determinar M3.

216.
Determinação das coordenadas do ponto S:
yºz
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano lateral de projeção (o R2 S2ºR3ºS3
plano de perfil), pelo que se situam necessariamente na mesma reta pro-
jetante lateral, que é paralela ao eixo x – por isso, os dois pontos têm o
mesmo afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto R) e a mesma
cota (que é 6, que é o afastamento do ponto R).
Assim, o ponto S tem 4 de afastamento e 6 de cota.
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano lateral de pro-
jeção (o plano de perfil), têm necessariamente abcissas simétricas, pelo que
a abcissa do ponto S é –4. Assim, as coordenadas do ponto S são ( –4; 4; 6). x R0 S0

Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto R em Dupla Projeção Ortogonal,
pela sua projeção horizontal (R1) e pela sua projeção frontal (R2). R0 é a refer-
ência da abcissa do ponto R. R1 S1
Em seguida representou-se o ponto S em Dupla Projeção Ortogonal, pela
sua projeção horizontal (S1) e pela sua projeção frontal (S2). S0 é a referência
da abcissa do ponto S.

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto R (R3) conduziu-se por R2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto R. Em seguida conduziu-se, por R1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar
o afastamento do ponto R até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto R,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3 (a
projeção lateral do ponto R) sobre a paralela ao eixo x que passa por R2.
Note que esta perpendicular ao eixo x está coincidente com a linha de chamada do ponto S e que, nesta situação, a projeção
lateral do ponto R (R3) fica coincidente com a projeção frontal do ponto S, pelo que se tem R3 > S2.
Os pontos R e S situam-se na mesma projetante lateral, pelo que têm as suas projeções laterais coincidentes. Nesse sentido,
a projeção lateral do ponto S (S3) fica coincidente com a projeção lateral do ponto R (R3), pelo que se tem R3 > S3 > S2.
Note que, caso se repitam, para o ponto S, os procedimentos expostos para a determinação da projeção lateral do ponto R,
se chegará à mesma conclusão.

45
RESOLUÇÕES

217.
a) O ponto P situa-se no 4o triedro, que é a parte do 2o diedro que se
situa para a esquerda do plano de perfil. Nesse sentido, e porque os
dois pontos são simétricos em relação ao plano frontal de projeção, o
yºz
ponto Q situa-se necessariamente no 1o diedro, mais concretamente
no 1o triedro (a parte do 1o diedro que está para a esquerda do plano P1
de perfil).
Os pontos P e Q são simétricos em relação ao plano frontal de pro- P3
jeção, pelo que se situam necessariamente na mesma reta projetante Q3
frontal – por isso, os dois pontos têm a mesma cota (que é 2, que é a P2ºQ2
cota do ponto P). Assim, a cota do ponto Q é 2.
O afastamento do ponto Q é duplo da sua cota, pelo que o ponto Q x P0ºQ0
tem 4 cm de afastamento (2 = 2 = 4).
Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao plano frontal de
projeção, têm afastamentos simétricos, pelo que o afastamento do
ponto P é –4. Por fim, uma vez que os dois pontos se situam na mesma
reta projetante frontal, os dois pontos têm necessariamente a mesma Q1
abcissa, que é 6.
Desta forma, as coordenadas do ponto P são ( 6; –4; 2) e as coordenadas
do ponto Q são ( 6; 4; 2).

b) Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (P1) e pela sua
projeção frontal (P2). P0 é a referência da abcissa do ponto P.
Em seguida representou-se o ponto Q em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua projeção horizontal (Q1) e pela sua projeção
frontal (Q2). Os dois pontos situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que têm as suas projeções frontais coinci-
dentes – tem-se imediatamente Q2 > P2. Q0 é a referência da abcissa do ponto Q – os dois pontos têm a mesma abcissa,
pelo que se tem Q0 > P0.

Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:


Para determinar a projeção lateral do ponto Q (Q3) conduziu-se por Q2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite
transportar a cota do ponto Q. Em seguida conduziu-se, por Q1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto Q até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
Q, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo
x e determinou-se Q3 (a projeção lateral do ponto Q) sobre a paralela ao eixo x que passa por Q2.
Para determinar a projeção lateral do ponto Q teve-se em conta que os pontos P e Q têm a mesma cota, pelo que a reta
paralela ao eixo x que nos permitiu transportar a cota do ponto Q é a mesma que transporta a cota do ponto P. Em seguida
conduziu-se por P1 uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto P até
ao eixo y (note que o afastamento do ponto P é negativo). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se
identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto P, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o
de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2.

218.
a) Os pontos A e B são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 6, que é o afastamento do ponto A).
Assim, o afastamento do ponto B também é 6.
O ponto A é um ponto do primeiro bissetor (`1/3), pelo que tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais)
– o ponto A tem 6 cm de afastamento e 6 cm de cota. Assim, as coordenadas do ponto A são ( –4; 6; 6).
Os dois pontos são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção – uma vez que o ponto A é um ponto do
`1/3 situado no 1o diedro (tem afastamento e cota positivos), o ponto B é necessariamente um ponto do `2/4 situado no
4o diedro. Assim, o ponto B tem coordenadas simétricas (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas) – o ponto B tem –6 de
cota.
Por fim, uma vez que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, os dois pontos têm necessariamente
a mesma abcissa, que é –4. Desta forma, as coordenadas do ponto B são ( –4; 6; –6).
(continua)
46
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)

b) Representação dos dois pontos em Dupla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A em Dupla Projeção Ortogonal, pela yºz
sua projeção horizontal (A1) e pela sua projeção frontal (A2). Note que o ponto A
tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3. A2 A3
A0 é a referência da abcissa do ponto A.
Em seguida representou-se o ponto B em Dupla Projeção Ortogonal, pela sua pro-
jeção horizontal (B1) e pela sua projeção frontal (B2). Os dois pontos situam-se na
mesma reta projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coin-
cidentes – tem-se imediatamente B1 > A1. O ponto B é um ponto do `2/4, pelo que
tem as suas projeções coincidentes – tem-se B2 > B1 > A1. B0 é a referência da
abcissa do ponto B – os dois pontos têm a mesma abcissa, pelo que se tem B0 > A0.
x A0 ºB0
Representação dos dois pontos em Tripla Projeção Ortogonal:
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma
reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto A. Em
seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identi-
ficou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de
circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido con- B2ºB1ºA1 B3
trário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa
no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto B. Uma vez que os pontos A e B têm o mesmo afastamento (têm as suas projeções horizontais coincidentes),
já se transportou o afastamento do ponto B (que é o afastamento do ponto A) para o eixo y e também já se desenhou o arco
de circunferência que representa o rebatimento do plano lateral de projeção sobre o plano frontal de projeção.
Assim, a projeção lateral do ponto B (B3) é o ponto de interseção da paralela ao eixo x que passa por B2 com a perpendicu-
lar ao eixo x que nos permitiu determinar A3.

219.
Por projeção horizontal de uma reta entende-se o lugar geométrico das projeções horizontais de todos os pontos da reta – a
projeção horizontal de uma reta é, assim, uma reta do plano horizontal de projeção que contém as projeções horizontais de
todos os pontos da reta.

220.
Por projeção frontal de uma reta entende-se o lugar geométrico das projeções frontais de todos os pontos da reta – a
projeção frontal de uma reta é, assim, uma reta do plano frontal de projeção que contém as projeções frontais de todos os
pontos da reta.

yºz
M2

221.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, m2
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções
da reta m.
N2
A projeção horizontal da reta m (m1) está definida pelas projeções horizontais dos
M0
dois pontos (m1 passa por M1 e por N1).
x N0
A projeção frontal da reta m (m2) está definida pelas projeções frontais dos dois
pontos (m2 passa por M2 e por N2).
As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mes- M1
mo nome) dos dois pontos que a definem.
m1

N1

47
RESOLUÇÕES
yºz
222.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, A2
r2
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções
B2
da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizontais dos dois B1
pontos (r1 passa por A1 e por B1). A0
A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos x B0
(r2 passa por A2 e por B2). r1
As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mesmo A1
nome) dos dois pontos que a definem.

223.
A sigla a.d. significa abertura à direita e refere-se ao sentido da abertura que a projeção (horizontal ou frontal) de uma deter-
minada reta faz com o eixo x, no espaço do 1o diedro (SPHA ou SPFS).
De forma idêntica, a sigla a.e. significa abertura à esquerda e refere-se ao sentido da abertura que a projeção (horizontal ou
frontal) de uma determinada reta faz com o eixo x, no espaço do 1o diedro (SPHA ou SPFS).

224. s2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da P2
reta s, em função dos ângulos dados.
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e
faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.). 45º
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x se
x
mediu para cima do eixo x (o ângulo que se situa no SPFS). 30º
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto
P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda
(a.e.). s1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo x P1
se mediu para baixo do eixo x (o ângulo que se situa no SPHA).

225. A2 a2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta a, em função dos ân-
gulos dados.
A projeção frontal da reta a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o
eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (a.d.).
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo x se mediu para
cima do eixo x (o ângulo que se situa no SPFS). x

A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz,
com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a direita (a.d.). A1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo x se mediu
para baixo do eixo x (o ângulo que se situa no SPHA).
a1

48
Livro de Exercícios – Capítulo 4

yºz
226. r2 r3
Representação da reta r em Dupla Projeção Ortogonal: A3
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas A2
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções
horizontais dos dois pontos (r1 passa por A1 e por B1). B2 B3
A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções
frontais dos dois pontos (r2 passa por A2 e por B2). x A0 B0

Representação da reta r em Tripla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas suas
projeções laterais (A3) e (B3), conforme exposto no relatório do
exercício 201., pelo que se aconselha a leitura do respetivo B1
relatório.
Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta r (r3), que
está definida pelas projeções laterais dos dois pontos (r3 passa
por A3 e por B3). A1
r1

yºz
227.
Representação da reta m em Dupla Projeção Ortogonal: A2 A3
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas pro-
jeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenha- m2
P2 P3
ram-se as projeções da reta m, em função dos ângulos dados. m3
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura
para a esquerda (a.e.).
x P0
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com
o eixo x se mediu para cima do eixo x (é o ângulo que se situa
A1
no SPFS).
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção hori-
zontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de
abertura para a direita (a.d.).
P1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz
com o eixo x se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que se m1
situa no SPHA).

Representação da reta m em Tripla Projeção Ortogonal:


Em primeiro lugar representou-se o ponto P pela sua projeção lateral (P3), conforme exposto no relatório do exercício 201.,
pelo que se aconselha a leitura do respetivo relatório.
A informação dada sobre os ângulos das projeções da reta m não inclui a projeção lateral da reta (a terceira projeção da
reta), pelo que é necessário, antes de mais, determinar a projeção lateral de um outro ponto pertencente à reta. Nesse sen-
tido, determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) de um ponto A, qualquer, pertencente à reta – note que o ponto A
pertence à reta, pelo que a projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta m (m2) e a projeção hori-
zontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta m (m1).
Em seguida determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3). Para tal conduziu-se por A2 uma reta paralela ao eixo x, que
nos permite transportar a cota do ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e
determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Finalmente foi possível desenhar a projeção lateral da reta m (m3), que está definida pelas projeções laterais dos dois pontos
(m3 passa por P3 e por A3).

49
RESOLUÇÕES

228.
Para que um ponto pertença a uma reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto esteja sobre a projeção horizon-
tal da reta e que a projeção frontal do ponto esteja sobre a projeção frontal da reta, ou seja, para que um ponto pertença
a uma reta é necessário que as projeções do ponto estejam sobre as projeções homónimas (do mesmo nome) da reta.

229.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções yºz
da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizontais dos
B2
dois pontos (r1 passa por A1 e por B1).
r2
A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois A2 C2
pontos (r2 passa por A2 e por B2). B0
As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mesmo x A0
nome) dos dois pontos que a definem. B1

Determinação das projeções do ponto C:


Determinaram-se as projeções de um ponto C, qualquer, pertencente à reta, para o C1
que se teve em conta a condição para que um ponto pertença a uma reta. A1
Nesse sentido, a projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da r1
reta r (r2) e a projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da
reta r (r1), o que nos garante que o ponto C pertence à reta r.

yºz
230. D2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados
B2
(ver exercício anterior e respetivo relatório). Em seguida determinaram-se as
r2
projeções do ponto D, atendendo à condição para que um ponto pertença a A2
uma reta. D1
B0
O ponto D é o ponto da reta que tem 4 cm de cota. Assim, em primeiro lugar x A0
determinou-se a projeção frontal do ponto D (D2) sobre a projeção frontal da
B1
reta r (r2), em função da sua cota – D2 situa-se 4 cm para cima do eixo x (a cota
do ponto D é positiva) e situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto D (D1), sobre a projeção
horizontal da reta r (r1) e na linha de chamada de D2. A1
r1

231. yºz
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos
dados (ver exercício 229. e respetivo relatório). Em seguida determinaram-se E2 B2
as projeções do ponto E, atendendo à condição para que um ponto pertença
r2
a uma reta. A2
O ponto E é o ponto da reta que tem 2 cm de afastamento. Assim, em primeiro B0
lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto E (E1) sobre a projeção hori- x A0
zontal da reta r (r1), em função do seu afastamento – E1 situa-se 2 cm para baixo
E1 B1
do eixo x (o afastamento do ponto E é positivo) e situa-se sobre r1 (a projeção
horizontal da reta r).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto E (E2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2) e na linha de chamada de E1. A1
r1

50
Livro de Exercícios – Capítulo 4

yºz
232. T2
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s, em função s2 A2
dos ângulos dados. R2
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz,
com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda (a.e.). T1
x A0
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x se mediu
s1
para cima do eixo x.
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e
faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.). A1 R1
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo x se me-
diu para baixo do eixo x.

b) As projeções do ponto R foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto
R é o ponto da reta que tem 4 cm de afastamento.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em
função do seu afastamento – R1 situa-se 4 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto R é positivo) e situa-se sobre
s1 (a projeção horizontal da reta s). Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2), sobre a projeção frontal
da reta s (s2) e na linha de chamada de R1.

c) Um ponto com 0 de afastamento (afastamento nulo) situa-se no plano frontal de projeção e tem necessariamente a sua
projeção horizontal no eixo x (pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no eixo x). O ponto T é
um ponto da reta s, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto T (T1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1),
em função do seu afastamento – T1 situa-se no eixo x (o afastamento do ponto T é nulo) e situa-se sobre s1 (a projeção
horizontal da reta s).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto T (T2), sobre a projeção frontal da reta s (s2) e na linha de chamada
de T1. Note que T é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo x.
O ponto T situa-se no SPFS, pois tem cota positiva.

233.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das G2
suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, em função P2
dos dados. m2
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) L2
e faz, com o eixo x, um ângulo de 35o de abertura para a direita (a.d.). x
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo x se mediu
para baixo do eixo x.
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é para-
lela à projeção horizontal da reta m (m1). G1

Note que as duas projeções da reta m são paralelas apenas na folha de papel, após P1
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De m1
facto, no espaço, as duas projeções da reta m nunca poderiam ser paralelas, pois L1
uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta m) e a outra situa-
-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal da reta m).

b) As projeções do ponto G foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto G
é o ponto da reta que tem 3 cm de cota.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto G (G2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em
função da sua cota – G2 situa-se 3 cm para cima do eixo x (a cota do ponto G é positiva) e situa-se sobre m2 (a projeção
frontal da reta m).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto G (G1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de
chamada de G2.
(continua)
51
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Um ponto com 0 de cota (cota nula) situa-se no plano horizontal de projeção e tem necessariamente a sua projeção frontal
no eixo x (pontos do plano horizontal de projeção têm a sua projeção frontal no eixo x). O ponto L é um ponto da reta m, pelo
que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto L (L2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em função
da sua cota – L2 situa-se no eixo x (a cota do ponto L é nula) e situa-se sobre m2 (a projeção frontal da reta m).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto L (L1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de
chamada de L2. Note que L é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo x.
O ponto L situa-se no SPHA, pois tem afastamento positivo.
yºz
234. m2
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em R2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta m, em função dos ângulos dados. A2
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto R
(R2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.)
– o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com o eixo x mediu-se
B1
para cima do eixo x. R0
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do x
ponto R (R1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a dire-
ita (a.d.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo
x mediu-se para baixo do eixo x.
B2 A1
b) Determinaram-se as projeções dos dois pontos, atendendo à condição para R1
que um ponto pertença a uma reta. O ponto A é o ponto da reta que tem 3 m1
cm de afastamento.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1) sobre a projeção horizontal da reta m (m1), em
função do seu afastamento – A1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto A é positivo) e situa-se sobre m1.
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto A (A2), sobre a projeção frontal da reta m (m2) e na linha de chamada
de A1.
O ponto B é o ponto da reta com –3 de cota. Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2)
sobre a projeção frontal da reta m (m2), em função da sua cota – B2 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (a cota do ponto B é
negativa) e situa-se sobre m2.
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de
chamada de B2.
Note que o ponto B tem –3 de cota e as projeções frontais de pontos com cota negativa situam-se no SPFI, que fica para
baixo do eixo x (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção).

235.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
N2
em função das respetivas coordenadas. Note que, não sendo dada a abcissa de
B2
qualquer dos dois pontos, é dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a
linha de chamada do ponto B situa-se 4 cm para a esquerda da linha de chamada s2
do ponto A. Nesse sentido assinalam-se as referências das abcissas dos dois pon- A2
tos – A0 e B0. B0 M2
Em seguida desenharam-se as projeções da reta s. A projeção horizontal da reta s x N1 A0
(s1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (s1 passa por A1 e por
B1
B1). A projeção frontal da reta s (s2) está definida pelas projeções frontais dos dois
pontos (s2 passa por A2 e por B2). s1

Determinação das projeções do ponto M: A1


O ponto M tem cota nula, pelo que se situa no plano horizontal de projeção e tem
necessariamente a sua projeção frontal no eixo x (pontos do plano horizontal de pro-
M1
jeção têm a sua projeção frontal no eixo x). O ponto M é um ponto da reta s, pelo que
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2) sobre a projeção frontal da reta s (s2), em função da
sua cota – M2 situa-se no eixo x (a cota do ponto M é nula) e situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto M (M1), sobre a projeção horizontal da reta s (s1) e na linha de
chamada de M2.
Note que M é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo x.
(continua)
52
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do ponto N:
O ponto N tem afastamento nulo, pelo que se situa no plano frontal de projeção e tem necessariamente a sua projeção
horizontal no eixo x (pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no eixo x). O ponto N é um ponto da
reta s, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto N (N1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em
função do seu afastamento – N1 situa-se no eixo x (o afastamento do ponto N é nulo) e situa-se sobre s1 (a projeção horizontal
da reta s).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto N (N2), sobre a projeção frontal da reta s (s2) e na linha de chamada
de N1.
Note que N é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo x.

236.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizon- yºz
tais dos dois pontos (r1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal da reta A2
r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (r2 passa por
A2 e por B2).
r2
Determinação das projeções do ponto S:
O ponto S tem afastamento nulo, pelo que se situa no plano frontal de
projeção e tem necessariamente a sua projeção horizontal no eixo x B2
(pontos do plano frontal de projeção têm a sua projeção horizontal no
R2
eixo x). O ponto S é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a
x A0 B0 S1
condição para que um ponto pertença a uma reta.
T1ºT2
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto R1
S (S1) sobre a projeção horizontal da reta r (r1), em função do seu afasta- B1
mento – S1 situa-se no eixo x (o afastamento do ponto S é nulo) e situa- r1
-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). A1 S2
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto S (S2), sobre a
projeção frontal da reta r (r2) e na linha de chamada de S1.
Note que S é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo x.
Note ainda que o ponto S tem cota negativa, pois a sua projeção frontal
está para baixo do eixo x (o ponto S situa-se no SPFI).

Determinação das projeções do ponto R:


O ponto R tem cota nula, pelo que se situa no plano horizontal de projeção e tem necessariamente a sua projeção frontal no
eixo x (pontos do plano horizontal de projeção têm a sua projeção frontal no eixo x). O ponto R é um ponto da reta r, pelo que
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta r (r2), em função da
sua cota – R2 situa-se no eixo x (a cota do ponto R é nula) e situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e na linha de chama-
da de R2.
Note que R é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo x.

Determinação das projeções do ponto T:


O ponto T é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a projeção
horizontal do ponto T tem de pertencer à projeção horizontal da reta r e a projeção frontal do ponto T tem de pertencer à
projeção frontal da reta r. Por outro lado, o ponto T é o ponto da reta que tem projeções coincidentes.
Assim, a projeção horizontal do ponto T (T1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto T
(T2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto T (T1 e T2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto T situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – T1 > T2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
Note que o ponto T é necessariamente um ponto do `2/4, pois pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

53
RESOLUÇÕES

237.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida yºz
desenharam-se as projeções da reta m. A2
A projeção horizontal da reta m (m1) está definida pelas projeções hori-
zontais dos dois pontos (m1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal da
reta m (m2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (m2
passa por A2 e por B2). m2

b) Determinaram-se as projeções do ponto M, atendendo à condição para


que um ponto pertença a uma reta. O ponto M é o ponto da reta que
tem 3 cm de afastamento. M2 B0
x A0 R2 B1
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto
M (M1) sobre a projeção horizontal da reta m (m1), em função do seu afas-
I1ºI2
tamento – M1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto R1
M é positivo) e situa-se sobre m1. B2
M1
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2), sobre a
projeção frontal da reta m (m2) e na linha de chamada de M1. Nesta situa- m1
ção particular, verifica-se que a projeção frontal do ponto M se situa no
eixo x, pelo que o ponto M tem cota nula.
Assim, o ponto M é um ponto do plano horizontal de projeção. Por outro A1
lado, e porque tem afastamento positivo, o ponto M situa-se no SPHA.
Por fim, nesta situação particular constata-se também que o ponto M tem
abcissa nula, pelo que se situa no plano de perfil.

c) Determinaram-se as projeções do ponto R, atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto R é o
ponto da reta com –1 de cota.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em
função da sua cota – R2 situa-se 1 cm para baixo do eixo x (a cota do ponto R é negativa) e situa-se sobre m2. Em seguida,
determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de chamada de
R2.
Note que o ponto R tem –1 de cota e as projeções frontais de pontos com cota negativa situam-se no SPFI, que fica para
baixo do eixo x (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção).
O ponto R situa-se no 4o diedro, 8o octante.

d) O ponto I é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a projeção
horizontal do ponto I tem de estar sobre a projeção horizontal da reta m e a projeção frontal do ponto I tem de estar sobre a
projeção frontal da reta m.
Por outro lado, o ponto I é um ponto do `2/4, pelo que o ponto I é o ponto da reta que tem projeções coincidentes (pontos do
`2/4 têm projeções coincidentes).
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal do ponto I
(I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 > I2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

238.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta a.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pelas projeções horizontais dos dois pontos (a1 passa por A1 e por B1). A projeção
frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (a2 passa por A2 e por B2).

b) Determinação das projeções do ponto R:


As projeções do ponto R foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto
R é o ponto da reta que tem 4 cm de cota.
Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta a (a2), em fun-
ção da sua cota – R2 situa-se 4 cm para cima do eixo x (a cota do ponto R é positiva) e situa-se sobre a2 (a projeção frontal
da reta a).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e na linha de
chamada de R2.
(continua)
54
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do ponto S:
As projeções do ponto S foram determinadas atendendo à condição para que
um ponto pertença a uma reta. O ponto S é o ponto da reta que tem abcissa nula
yºz
– assim, a linha de chamada do ponto S é o próprio eixo y > z (S0 é a referência
A2
da abcissa do ponto S).
R2
Em seguida determinaram-se as duas projeções do ponto S, sobre as projeções
homónimas da reta a – a projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção a2
frontal da reta a (a2) e a projeção horizontal do ponto S (S1) está sobre a projeção
horizontal da reta a (a1). S2

A0 S0 B0
Determinação das projeções do ponto T: x
Os pontos que definem a reta a (os pontos A e B) têm, ambos, o mesmo afasta-
mento (que é 2 cm). Os pontos R e S, pertencentes à reta a e determinados anteri- a1
ormente têm, também, 2 cm de afastamento. A1 R 1 S1 B1
Assim, conclui-se que todos os pontos da reta a têm 2 cm de afastamento.
Nesse sentido, não há nenhum ponto da reta que tenha –5 de afastamento (que B2
é o afastamento dado do ponto T), pelo que não é possível determinar as projeções
do ponto T.
De facto, se o ponto T pertence à reta a, o ponto T não pode ter –5 de afastamento.
Se o ponto T tem –5 de afastamento, não pode pertencer à reta a.

239.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas pro-
jeções, em função dos dados. O ponto P é um ponto do
`1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais
(pontos do `1/3 têm coordenadas iguais) – assim, o ponto P
tem cota igual ao afastamento, pelo que as coordenadas do yºz
ponto P são ( 5; 4; 4).
r2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r, em P2
função do ângulo dado. A projeção frontal da reta r (r2) pas-
sa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x,
um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (a.e.) – o
ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x. H2 F1
Não havendo quaisquer dados sobre a projeção horizontal x P0
da reta (r1), é dado mais um ponto da reta – o ponto S. O
ponto S tem –2 de cota e pertence à reta r, pelo que a pro- S1ºS2
jeção frontal do ponto S (S2) situa-se sobre a projeção frontal H1
da reta r (r2), 2 cm para baixo do eixo x (o ponto S tem –2 de P1
cota) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção r1
frontal do ponto S (S2).
Por outro lado, o ponto S é um ponto do `2/4 (o segundo
bissetor), pelo que tem as suas projeções coincidentes (pon-
tos do `2/4) têm projeções coincidentes), o que nos permitiu
F2
determinar S1 (a projeção horizontal do ponto S) – tem-se,
imediatamente, S1 > S2.
Assim, é possível, finalmente, desenhar a projeção horizon-
tal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais dos
pontos R e S (R1 e S1, respetivamente).

b) Determinação dos pontos F e H pertencentes à reta:


O ponto F pertence à reta e tem afastamento nulo. Para que o ponto F pertença à reta r, a sua projeção horizontal (F1) tem
de estar sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (F2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta
r (r2).
Por outro lado, uma vez que o ponto F tem afastamento nulo, o ponto F é necessariamente um ponto do plano frontal de
projeção, pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo x.
Assim, a projeção horizontal do ponto F (F1) é o ponto da projeção horizontal da reta r (r1) que se situa no eixo x. A projeção
frontal do ponto F (F2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada que passa por F1.
(continua)
55
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto H pertence à reta e tem cota nula. Para que o ponto H pertença à reta r, a sua projeção horizontal (H1) tem de estar
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (H2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Por outro lado, uma vez que o ponto H tem cota nula, o ponto H é necessariamente um ponto do plano horizontal de
projeção, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x.
Assim, a projeção frontal do ponto H (H2) é o ponto da projeção frontal da reta r (r2) que se situa no eixo x. A projeção
horizontal do ponto H (H1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada que passa por H2.

c) O ponto F situa-se no SPFI, pois tem afastamento nulo e cota negativa. O ponto H situa-se no SPHA, pois tem cota nula
e afastamento positivo.

240.
a) Representação da reta m em Dupla Projeção Ortogonal:
O ponto N é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem cota yºz
e afastamento iguais – nesse sentido, as coordenadas do ponto N são
( 2; 2; 2). m3
m2
A partir do raciocínio anterior, foi possível representar os pontos M e
N, pelas suas projeções horizontal e frontal, em função das respetivas
coordenadas. N2 N3
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, passando pelas
projeções homónimas dos dois pontos – m1 (a projeção horizontal da M0 P2 P3
reta m) passa por M1 (a projeção horizontal do ponto M) e por N1 (a pro- x
jeção horizontal do ponto N), enquanto m2 (a projeção frontal da reta
m) passa por M2 (a projeção frontal do ponto M) e por N2 (a projeção
frontal do ponto N). M2 N1
M3
P1
Representação da reta m em Tripla Projeção Ortogonal:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N pelas respetivas
projeções laterais (M3 e N3), conforme exposto no relatório do exercício M1
201., pelo que se aconselha a leitura do respetivo relatório. m1
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta m (m3) passando
por M3 (a projeção lateral do ponto M) e por N3 (a projeção lateral do
ponto N),

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P em Dupla Projeção Ortogonal, pertencente à reta m e em função do seu afasta-
mento – P1 (a projeção horizontal do ponto P) situa-se sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), 3 cm para baixo do eixo x
(o ponto P tem 3 de afastamento, que é positivo). A projeção frontal do ponto P (P2) situa-se sobre m2 (a projeção frontal
da reta m), na linha de chamada que passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P).
Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3), teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a uma reta – as
projeções do ponto têm de estar sobre as projeções homónimas da reta. Assim, a projeção lateral do ponto P (P3) tem de estar
sobre a projeção lateral da reta m (m3).
Nesse sentido, conduziu-se, por P2 (a projeção frontal do ponto P), uma paralela ao eixo x, que nos permite transportar a
cota do ponto P para a sua projeção lateral – P3 (a projeção lateral do ponto P) situa-se no ponto em que esta paralela ao
eixo x interseta m3 (a projeção lateral da reta m). Apesar de se ter determinado diretamente a projeção lateral do ponto
P, pertencente à reta, considera-se necessário efetuar todos os traçados necessários à determinação da projeção lateral
de um ponto, de forma a garantir o rigor dos traçados executados.
Assim, por P1 (a projeção horizontal do ponto P), conduziu.se uma paralela ao eixo x, que nos permite transportar o afas-
tamento do ponto P até ao eixo y (eixo y > z). Em seguida, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (o
ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto P, desenhou-se um arco de circunferência do
eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2 e sobre m3, (a projeção lateral da reta m).
Note que estas três linhas (a perpendicular ao eixo x, a paralela ao eixo x que passa por P2 e m3 (a projeção lateral da reta m)
têm de se intersetar num único ponto que é, precisamente, P3 (a projeção lateral do ponto P).

241.
O traço horizontal de uma reta é o ponto de interseção da reta com o plano horizontal de projeção – é o único ponto da reta que
tem cota nula. O traço frontal de uma reta é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção – é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo.

56
Livro de Exercícios – Capítulo 4

242.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, pas-
yºz
sando pelas projeções homónimas dos pontos A e B.
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta nos planos de F2
projeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da
reta). Para que os pontos pertençam à reta r, os dois pontos têm de verificar a A2
condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais
dos dois pontos têm de estar sobre a projeção horizontal da reta r e as pro- r2
jeções frontais dos dois pontos têm de estar sobre a projeção frontal da reta r.
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal A0 H 2 B0
de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 x F1
B2
(a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal A1
da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 r1
(a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1. H1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano B1
horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim,
H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal
da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1
(a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

243.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função M2
das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta s, passando
pelas projeções homónimas dos pontos M e N. s2
Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma
relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto N situa-se F1 N0 M0
4 cm para a esquerda da linha de chamada do ponto M. x H2
N1
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta nos planos de pro-
jeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta). H1
N2
Para que os pontos pertençam à reta s, os dois pontos têm de verificar a condição s1
para que um ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais dos dois pon- F2
tos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta s e as projeções frontais M1
dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal da reta s.
O traço frontal (F) da reta s é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem
afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta s (s1) –
F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre s2 (a projeção frontal da reta s), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta s é o ponto de interseção da reta s com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta s (s2) –
H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre s1 (a projeção horizontal da reta s), na linha de chamada de H2.

244.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função E2
das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, passando B2
pelas projeções homónimas dos pontos A e B. F2
Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma D2
relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto B situa- r2 E1
-se 4 cm para a direita da linha de chamada do ponto A. A2
H2 B1
Determinação dos pontos de interseção da reta com os planos de projeção x A0 F1 B0
(os traços da reta nos planos de projeção):
C2 D1
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta nos planos de
projeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da r1
reta). Para que os pontos pertençam à reta r, os dois pontos têm de verificar a A1
condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais
dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta r e as H1
projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal
C1
da reta r.
(continua)
57
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem
afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) –
F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) –
H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

Determinação das projeções dos pontos C, D e E:


Por fim determinaram-se as projeções dos três pontos pedidos – os pontos C, D e E. Os três pontos pertencem à reta, pelo
que têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta.
Começou-se por se representar o ponto C pelas suas projeções – o ponto C pertence à reta r, pois a sua projeção horizon-
tal (C1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (C2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O ponto C situa-se no 4o diedro, pois tem afastamento positivo e cota negativa.
Em seguida representou-se o ponto D pelas suas projeções – o ponto D pertence à reta r, pois a sua projeção horizontal (D1)
está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (D2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O ponto D situa-se no 1o diedro, pois tem cota e afastamento positivos.
Por fim representaram-se as projeções do ponto E – o ponto E pertence à reta r, pois a sua projeção horizontal (E1) está
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal (E2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O ponto E situa-se no 2o diedro, pois tem afastamento negativo e cota positiva.

245.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta a, em função dos ângulos dados.
A projeção frontal da reta a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x.
yºz
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do A2
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a
H1
esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com a2
o eixo x mediu-se para baixo do eixo x. F2

b) Em seguida determinaram-se os traços da reta nos planos de projeção –


o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta).
A0 H2
Para que os pontos pertençam à reta a, os dois pontos têm de verificar
x F1
a condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções
horizontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal
da reta a e as projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a1
a projeção frontal da reta a.
O traço frontal (F) da reta a é o ponto de interseção da reta com o plano
A1
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção horizontal da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se
situar sobre a2 (a projeção frontal da reta a), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta a é o ponto de interseção da reta a com o
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção frontal da reta a (a2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se
situar sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), na linha de chamada de H2.

58
Livro de Exercícios – Capítulo 4

246. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em F2
função das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos de-
terminar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto F (o traço frontal
da reta). m2

De facto, sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) tem


afastamento nulo (o traço frontal de uma reta é o único ponto da reta com M2
afastamento nulo). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas
do ponto F (a abcissa e a cota), sabe-se imediatamente que as coordena-
das do ponto F são ( –3; 0; 7), o que nos permitiu representar o ponto F M0
pelas suas projeções.
x H2 F0ºF1

Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, passando pelas pro- m1


jeções homónimas dos pontos M e F.
É pedido o traço horizontal (o ponto H) da reta m, que é o ponto de in-
terseção da reta m com o plano horizontal de projeção e é o único ponto
da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se M1
no eixo x, sobre a projeção frontal da reta m (m2) – H1 (a projeção horizontal
do ponto H) tem de se situar sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na
linha de chamada de H2. H1

247. yºz
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em r2
função das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos
determinar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto F (o traço R2
frontal da reta).
De facto, sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) F0ºF1 H2
tem afastamento nulo (o traço frontal de uma reta é o único ponto da reta x R0
com afastamento nulo). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coor-
denadas do ponto F (a abcissa e a cota), sabe-se imediatamente que as
coordenadas do ponto F são ( 3; 0; –4), o que nos permitiu representar o
H1
ponto F pelas suas projeções. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos R e F. F2 R1
r1
b) É pedido o traço horizontal (o ponto H) da reta r, que é o ponto de in-
terseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único ponto
da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H)
situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção
horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

yºz

A2

248. a2
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
F2
função das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos H1
determinar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto H (o traço
horizontal da reta).
I1ºI2
De facto, sabe-se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto
H) tem cota nula (o traço horizontal de uma reta é o único ponto da reta A0 H0ºH2
com cota nula). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas x F1
do ponto H (a abcissa e o afastamento), sabe-se imediatamente que as
coordenadas do ponto H são ( –2; –3; 0), o que nos permitiu representar A1
o ponto H pelas suas projeções. a1
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta a, passando pelas
projeções homónimas dos pontos A e H.
(continua)
59
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) É pedido o traço frontal (o ponto F) da reta a, que é o ponto de interseção da reta a com o plano frontal de projeção e é
o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a
projeção horizontal da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre a2 (a projeção frontal da reta
a), na linha de chamada de F1.

c) O ponto I é um ponto da reta a, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a projeção
horizontal do ponto I tem de estar sobre a projeção horizontal da reta a e a projeção frontal do ponto I tem de estar sobre
a projeção frontal da reta a. Por outro lado, o ponto I é o ponto da reta que tem projeções coincidentes.
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal do ponto
I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta a (a2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1
> I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

249.
O traço de uma reta no `1/3 é o ponto de interseção da reta com o plano bissetor `1/3 – é o único ponto da reta que tem
projeções simétricas em relação ao eixo x. O traço de uma reta no `2/4 é o ponto de interseção da reta com o plano bis-
setor `2/4 – é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes.

250.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: yºz


Na determinação dos traços da reta nos planos de projeção – o
ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal A2
H1
da reta) – teve-se em conta que os dois pontos têm de verificar a
condição para que um ponto pertença a uma reta em relação à r2
reta r. B2
F2
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o I1ºI2
plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afas- H2 B0
tamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se x F1 A0
no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção B1
frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da
reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r r1
com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no
eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção hori-
A1
zontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal
da reta r), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O ponto I é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta em relação à
reta r. Por outro lado, o ponto I é um ponto do `2/4, pelo que o ponto I é o ponto da reta que tem projeções coincidentes
(pontos do `2/4 têm projeções coincidentes).
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I
(I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2). Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

251.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos I e F, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se
as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos I e F.
Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a
linha de chamada do ponto F situa-se 6 cm para a direita da linha de chamada do ponto I. Note ainda que o ponto F é o traço
frontal da reta r e que o ponto I é o traço da reta r no `2/4.
(continua)
60
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
F2
Na determinação dos traços da reta nos planos de projeção teve-se em conta
que os pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma r2
reta em relação à reta r.
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal
de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 Q2
(a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal
I0 H2
da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2
(a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1. x F1ºF0
r1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano Q1
H1
horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 I1ºI2
(a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1
(a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no 1o bissetor (no `1/3):


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Para que o ponto pertença à reta r, o ponto tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a uma reta em relação à reta r.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta r (r2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta r (r1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada de Q1.

252.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos R e S, em fun-
ção das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, F2 yºz
passando pelas projeções homónimas dos pontos R e S.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


R2
O traço frontal da reta m (o ponto F) é um dos pontos que define a reta m (é
dado no enunciado), pelo que está determinado à partida. m2
O traço horizontal (H) da reta m é o ponto de interseção da reta m com o
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção Q2
frontal da reta m (m2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar
sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na linha de chamada de H2.
R0 H2 S0
Determinação do traço da reta no `2/4: x F1
O traço da reta no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 R1
e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção S2
horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) Q1
e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta H1 S1
m (m2).
m1 I1ºI2
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência
das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 > I2 no ponto em que as duas pro-
jeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta m no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta m (m2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta m (m1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2), na linha de chamada de Q1.

61
RESOLUÇÕES
I1ºI2
253.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, m2
em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as Q2
projeções da reta m, em função dos ângulos dados. P2

A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do pon-


to P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 20o de abertura para a
direita (a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com x
o eixo x mediu-se para cima do eixo x. m1

A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal


do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura Q1
para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta m P1
(m1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do eixo x.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta m no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta m (m1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta m (m2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1), na linha de chamada de Q2.

yºz

254. T2
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, em função a2
das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem-nos determinar as
projeções de um outro ponto da reta – o ponto F (o traço frontal da reta).
Q2
De facto, sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) tem F0ºF1
afastamento nulo. Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do x T0
ponto F (a abcissa e a cota), sabe-se imediatamente que as coordenadas do I1ºI2
ponto F são ( –3; 0; –3), o que nos permitiu representar o ponto F pelas suas Q1
projeções. a1 T1
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta a, passando pelas projeções F2
homónimas dos pontos T e F.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta a no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta a (a2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta a no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta a (a1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta a (a2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1), na linha de chamada de Q2.

62
Livro de Exercícios – Capítulo 4

255.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as
projeções da reta r, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita
(a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1) e é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2).
Note que as duas projeções da reta r são perpendiculares apenas
na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as duas
projeções da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois uma
situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta r) e a
H1 yºz
outra situa-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal
da reta r).

b) O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o


plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afasta-
mento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no
eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal
do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na A2
Q2
linha de chamada de F1. r2
F2
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com
o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota I1ºI2
nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre
a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H)
tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de H2 A0
chamada de H2. x F1

c) Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta r1
com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes.
Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção A1
horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se
sobre a projeção frontal da reta r (r2). Q1
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de
concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto
em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta
com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em
relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, si-
métrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao eixo x – o
ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2)
é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto
Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de
chamada de Q2.

256.
Por pontos notáveis de uma reta entendem-se alguns pontos da reta que, pela sua posição específica no referencial, são
determinantes para o estudo e compreensão da reta, pontos esses que são o traço horizontal (H), o traço frontal (F), o traço no
`1/3 (Q) e o traço no `2/4 (I).

63
RESOLUÇÕES

257.
Os dados do enunciado permitem-nos determinar as projeções de dois
pontos da reta – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço F2
horizontal da reta). Sabe-se imediatamente que o traço frontal da reta (o
ponto F) tem afastamento nulo e que o traço horizontal da reta (o ponto H)
r2
tem cota nula.
Q1
Sendo dados, no enunciado, a cota do ponto F e o afastamento do ponto
H, sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto F são ( 0; 6) e I1ºI2
H1
que as coordenadas do ponto H são ( –2; 0).
Por outro lado, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é F0ºF1
dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada x H0ºH2
r1
do ponto F situa-se 6 cm para a direita da linha de chamada do ponto H.
A partir do exposto, representaram-se o ponto F e o ponto H pelas respe-
tivas projeções e desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas
Q2
projeções homónimas dos pontos F e H.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta r (r2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta r (r1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada de Q1.

258.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em fun-
ção das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta n,
yºz
passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: n2 A2 Q2 F2 B2


O traço frontal (F) da reta n é o ponto de interseção da reta com o plano I1ºI2
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
B1
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
x A0 F1 B0
jeção horizontal da reta n (n1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de
se situar sobre n2 (a projeção frontal da reta n), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta n é o ponto de interseção da reta n com o Q1
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
No entanto, nesta situação específica, constata-se que todos os pontos da n1 A1
reta têm a mesma cota (que é 2 cm), pelo que não há nenhum ponto da
reta n com cota nula – a reta n não tem traço horizontal (a reta n não in-
terseta o plano horizontal de projeção, pois é paralela ao plano horizontal
de projeção).

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta n no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coinci-
dentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta n (n1) e a projeção frontal do ponto I
(I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta n (n2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de
concorrência das duas projeções da reta (n1 e n2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
(continua)
64
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação do traço da reta no `1/3:
O traço da reta n no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções si-
métricas em relação ao eixo x. Nesse sentido, o ponto Q poderia ter sido determinado de forma semelhante à dos exercícios
anteriores, mas, nesta situação específica, optou-se por um raciocínio diferente.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta n têm a mesma cota (que é 2 cm), pelo que se sabe imediatamente que o
ponto Q tem necessariamente 2 cm de cota (porque pertence à reta n). Tendo em conta que pontos do `1/3 têm coordenadas
iguais, sabe-se imediatamente que o ponto Q tem também 2 cm de afastamento.
Assim, nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 2 cm de afastamento. O ponto Q é, assim, o ponto da reta
n que tem 2 cm de afastamento.
Dessa forma, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta n
(n1), em função do seu afastamento – Q1 situa-se 2 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto Q é positivo) e situa-se
sobre n1 (a projeção horizontal da reta n). Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto Q (Q2), sobre a projeção
frontal da reta n (n2) e na linha de chamada de Q1.

259.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos ângulos dados.
yºz
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A F2
(A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS).
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do r2
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a
direita (a.d.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta r (r1) faz com o
eixo x mediu-se para baixo do eixo x (é o ângulo que se situa no SPHA).
A2
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o traço fron-
tal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da
reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). Q2

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: H2


O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano
x
F1 A0
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
r1
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a
projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem A1 Q1
de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada
de F1. H1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com
o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota I1ºI2
nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre
a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H)
tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de
chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2). Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no
ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétri-
cas em relação ao eixo x. Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da
reta r (r1) em relação ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção frontal
do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.

65
RESOLUÇÕES

260.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, em função m2 F2
dos dados.
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz,
Q2
com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que a
projeção frontal da reta m (m2) faz com o eixo x mediu-se para cima do eixo x (é o A2
ângulo que se situa no SPFS). H2
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) x F1
e é paralela à projeção frontal da reta m (m2).
Salienta-se que as duas projeções da reta m são paralelas apenas na folha de papel, m1
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. Q1
De facto, no espaço, as duas projeções da reta m nunca poderiam ser paralelas, pois
uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta m) e a outra situa- A1
-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal da reta m).
H1
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta m – o traço frontal da reta
(o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q)
e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta m é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta m
(m1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre m2 (a projeção frontal da reta m), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta m é o ponto de interseção da reta m com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta m (m2) –
H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta m no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta m (m2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2). Acontece que, nesta situação específica, em que as duas pro-
jeções da reta m são paralelas entre si, não é possível determinar nenhum ponto que pertença à reta m e que tenha as
suas projeções coincidentes.
Assim, constata-se que a reta m não tem traço no `2/4 (a reta m não interseta o `2/4).

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta m no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta m (m1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta m (m2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta m (m1), na linha de chamada de Q2.

261.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Os dados do enunciado
permitem-nos determinar as projeções de um outro ponto da reta – o ponto H (o traço horizontal da reta).
Sabe-se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula. Sendo dadas, no enunciado, as restantes
coordenadas do ponto H (a abcissa e o afastamento), sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto H são ( 0; 2; 0),
o que nos permitiu representar o ponto H pelas suas projeções.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e H.
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta
r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta
que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1
(a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.
(continua)
66
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação do traço da reta no `2/4: yºz
O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com Q2
o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a
projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da
reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal
da reta r (r2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar A2
coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência
r2
das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto em que as duas pro-
jeções da reta se intersetam.
A0
Determinação do traço da reta no `1/3: x H2ºH0 F1
O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o I1ºI2
`1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo x.
H1 F2
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica
da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao eixo x – o ponto em que r1
a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção
frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a A1
projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.
Q1

262.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de
abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do
eixo x (é o ânguoo que se situa no SPHA).
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é perpendicular à projeção horizontal da reta s (s1).
Sublinha-se que as duas projeções da reta s são perpendiculares apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano
frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as duas projeções da reta s nunca poderiam
ser perpendiculares, pois uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta s) e a outra situa-se no plano
horizontal de projeção (a projeção horizontal da reta s).
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta s – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta s é o ponto de interseção da reta com o plano H1
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a
projeção horizontal da reta s (s1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de
se situar sobre s2 (a projeção frontal da reta s), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal (H) da reta s é o ponto de interseção da reta s com o Q2
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. s2
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a pro-
P2
jeção frontal da reta s (s2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se F2
I1ºI2
situar sobre s1 (a projeção horizontal da reta s), na linha de chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4: F1 P1


O traço da reta s no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o x H2
`2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a pro-
jeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta s1
s (s1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da
reta s (s2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar co- Q1
incidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das
duas projeções da reta (s1 e s2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções
da reta se intersetam.
(continua)
67
RESOLUÇÕES
continuação
Determinação do traço da reta no `1/3:
O traço da reta s no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções si-
métricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta s (s2) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta s (s1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta s (s2), na linha de chamada de Q1.

263.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas pro-
jeções, em função das suas coordenadas. Os dados do enuncia-
do permitem-nos determinar as projeções de um outro ponto da
reta – o ponto H (o traço horizontal da reta).
yºz
Sabe-se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H)
tem cota nula. Sendo dadas, no enunciado, as restantes coorde-
nadas do ponto H (a abcissa e o afastamento), sabe-se imediata- I1ºI2
mente que as coordenadas do ponto H são ( 6; 7; 0), o que nos
permitiu representar o ponto H pelas suas projeções. r2
F2 A2
A partir das projeções dos pontos A e H, desenharam-se as pro-
jeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pon- Q2
tos A e H. A1
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o
traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto
H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 x H0ºH2 F1 A0
(o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: Q1


O traço horizontal da reta (o ponto H) é um ponto dado no enun-
ciado, pelo que a sua determinação foi imediata – foi um dos r1
pontos que nos permitiu desenhar as projeções da reta r.
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o
plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afas-
tamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se H1
no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção
frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da
reta r), na linha de chamada de F1.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções simé-
tricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao
eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção
horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.

264.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-
-se as projeções da reta a, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de
abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do
eixo x (é o ângulo que se situa no SPHA).
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção frontal da reta a. No entanto, é dada uma informação
sobre o traço frontal da reta – o ponto F.
Uma vez que o ponto F (o traço frontal da reta) é o ponto da reta que tem afastamento nulo, sabe-se imediatamente que F1 (a
projeção horizontal do ponto F) se situa no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta a (a1) Nesse sentido, determinou-se a
projeção horizontal do ponto F – F1.
(continua)
68
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Q2 yºz
Tendo em conta que, no enunciado, é dada a cota do ponto F
(que é 3 cm), foi possível determinar F2 (a projeção frontal do
ponto F), em função da sua cota. A partir das projeções frontais P2
dos pontos P e F, desenhou-se a projeção frontal da reta a (a2),
a2
passando pelas projeções frontais dos pontos P e F. H1
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta a – o F2
traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no
I1ºI2
`2/4 (o ponto I).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: x P0 F1 H2


O traço frontal da reta (o ponto F) é um ponto dado no enun-
ciado, pelo que a sua determinação foi imediata – foi um dos
pontos que nos permitiu desenhar as projeções da reta a.
O traço horizontal (H) da reta a é o ponto de interseção da reta a a1
com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta
que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H)
situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta a (a2) – H1 P1
(a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre a1
(a projeção horizontal da reta a), na linha de chamada de H2.
Q
1
Determinação do traço da reta no `2/4:
O traço da reta a no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções
coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal
do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta a (a2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta a no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e pela
projeção frontal do ponto F (F2) – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo x marca a abcissa do ponto Q (trata-
-se do 2o processo descrito no Manual).
Assim, pelo ponto de interseção da linha auxiliar com o eixo x, conduziu-se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular
ao eixo x) e determinaram-se as projeções do ponto Q, situadas nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas
da reta a – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre a2 (a projeção frontal da reta a) e Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a).

265.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas pro-
jeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, dese-
yºz
nharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. r2
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do A2
ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura
para a esquerda (a.e.). Note que o ângulo que a projeção fron-
tal da reta r (r2) faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x F2 H1
(é o ângulo que se situa no SPFS).
É dado que o traço da reta do segundo bissetor (o traço da
reta no `2/4 – o ponto I) tem 2 cm de cota. Assim, foi possível I1ºI2
determinar a projeção frontal do ponto I (I2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2) – I2 situa-se sobre r2, 2 cm para cima do A0
eixo x (o ponto I tem 2 de cota e a cota é positiva). x
F1 H2
O ponto I é um ponto do `2/4 e pontos do `2/4 têm as suas pro-
jeções coincidentes, pelo que se tem, imediatamente, I2 > I1,
o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do ponto
A1
I (I1).
r1
Este procedimento permitiu-nos, agora, desenhar a projeção
horizontal da reta r (r1), que passa por A1 (a projeção horizontal
do ponto A) e por I1 (a projeção horizontal do ponto I).
(continua)
69
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço frontal da reta r (o ponto F) é o ponto de interseção da reta r com o plano frontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da
reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
O traço horizontal da reta r (o ponto H) é o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção e é o único
ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta
r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada
de H2.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é um dos pontos da reta que é dado no enunciado, pelo que já foi previamente determinado.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação
ao eixo x – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r1) será Q2, a projeção frontal do ponto Q.
Acontece que, nesta situação particular, a reta auxiliar é paralela à projeção frontal da reta r (r2), pelo que o ponto de
interseção das duas retas se situa no infinito, ou seja, a reta r não tem traço no `1/3.

Justificação da inexistência de traço da reta no `1/3:


A reta r não tem traço no `1/3 porque:
– a reta não tem qualquer ponto com projeções simétricas em relação ao eixo x (como atrás se justificou);
– assim, a reta r não interseta o `1/3 porque é necessariamente paralela ao `1/3.

yºz
266.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun- a2
F2
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da
reta a, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto
P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (a.d.). Q2
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo x
se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que se situa no SPHA).
É dado que o traço da reta do primeiro bissetor (o traço da reta no `1/3 – o P0
ponto Q) tem abcissa nula. Assim, foi possível determinar a projeção horizon-
x
F1 Q0 H2
tal do ponto Q (Q1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1) – Q1 situa-se P2
sobre a1, sendo que a linha de chamada do ponto Q é o próprio eixo y > z.
Note que se identificou Q0, que é a referência da abcissa do ponto Q.
Uma vez que o ponto Q é um ponto com projeções simétricas em relação Q1
ao eixo x (pontos do `1/3 têm projeções simétricas em relação ao eixo x),
determinou-se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) que se situa para cima do
eixo x – a distância de Q2 ao eixo x é igual à distância de Q1 ao eixo x. H1
Este procedimento permitiu-nos, agora, desenhar a projeção frontal da
reta a (a2), que passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e por Q2 (a P1
a1
projeção frontal do ponto Q).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal da reta a (o ponto F) é o ponto de interseção da reta a com o plano frontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal
da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre a2 (a projeção frontal da reta a), na linha de chamada
de F1.
O traço horizontal da reta a (o ponto H) é o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de projeção e é o único
ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta a (a2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), na linha de
chamada de H2.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta a no `1/3 (o ponto Q) é um dos pontos da reta que é dado no enunciado, pelo que já foi previamente determinado.
(continua)
70
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação do traço da reta no `2/4:
O traço da reta a no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o `2/4 e é o único ponto da reta com projeções
coincidentes.
Nesta situação particular, a reta a tem as suas projeções paralelas entre si, pelo que o ponto de interseção das duas pro-
jeções da reta (o ponto da reta que tem projeções coincidentes) se situa no infinito, ou seja, a reta a não tem traço no `2/4.

Justificação da inexistência de traço da reta no `2/4:


A reta a não tem traço no `2/4 porque:
– a reta não tem qualquer ponto com projeções coincidentes (como atrás se justificou);
– assim, a reta a não interseta o `2/4 porque é necessariamente paralela ao `2/4.

267.
A parte de uma reta que é visível é a parte dessa reta que se situa no espaço do 1o diedro.

268.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados (ver exercício 259. e respetivo relatório).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros
distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e
o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os
yºz
planos de projeção que a reta muda de diedro.
Assim, determinaram-se os traços da reta s nos planos de projeção (ver F2
exercício 259. e respetivo relatório) e percebeu-se que a reta atravessa
três diedros. s2

Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada


A2
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-
-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afasta-men-
A0 H2
to positivos);
x F1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta s1
(o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm A1
afastamento positivo e cota negativa); H1
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta
(o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm
cota positiva e afastamento negativo).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada
abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a
reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de
diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

269.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados (ver exercício 259. e respetivo relatório).

b) Os pontos notáveis de uma reta são o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da
reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). Os traços da reta nos planos de projeção (os pontos F e H)
e o traço da reta no `2/4 (o ponto I) determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 259..

Determinação do traço da reta no `1/3:


Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e
pela projeção frontal do ponto F (F2) – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo x marca a abcissa do ponto
Q (trata-se do 2o processo descrito no Manual).
(continua)
71
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, pelo ponto de interseção da linha auxiliar com o eixo x, conduziu-se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular
ao eixo x) e determinaram-se as projeções do ponto Q, situadas nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas
da reta s – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre m2 (a projeção frontal da reta m) e Q1 (a projeção horizontal
do ponto Q) situa-se sobre m1 (a projeção horizontal da reta m).
yºz
c) Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros
distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e I1ºI2
o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os m2
planos de projeção que a reta muda de diedro.
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros. F2
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada Q2
uma das três partes da reta, conclui-se: A2
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa- H2 F1
-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento x A0
positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta
Q1
(o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm
afastamento positivo e cota negativa); A1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta
(o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm H1
cota positiva e afastamento negativo). m1
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada
abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que
a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda
de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

270.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados (ver exercício 263. e respetivo relatório).
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta
(o ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I).
Os pontos notáveis da reta r determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 259..

Percurso da reta ao nível dos diedros: yºz


I1ºI2
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em
diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pon- A2
tos em que a reta interseta os planos de projeção que a reta F2
muda de diedro. Q2
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros. r2 A1

H2ºH0 A0
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam
x F1
em cada uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F
e H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm Q1
cota e afastamento positivos); r1
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço hori-
zontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos
desta parte da reta têm afastamento positivo e cota nega-
tiva); H1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da
reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota positiva e afastamento negativo).
(continua)
72
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente,
os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

271.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções I1ºI2
da reta s, em função dos dados.
F2
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) P2
o
e faz, com o eixo x, um ângulo de 30 de abertura para a esquerda (a.e.) Q2
s2
– o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x mediu-se
para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS). H2
x F1
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção
horizontal da reta s. No entanto, é dada uma informação sobre o traço P1
horizontal da reta – o ponto H. Q1
Uma vez que o ponto H (o traço horizontal da reta) é o ponto da reta
que tem cota nula, sabe-se imediatamente que H2 (a projeção frontal do s1
ponto H) se situa no eixo x, sobre a projeção frontal da reta s (s2) Nesse
sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto H – H2.
Tendo em conta que, no enunciado, é dado o afastamento do ponto H H1
(que é 6 cm), foi possível determinar H1 (a projeção horizontal do ponto
H), em função do seu afastamento. A partir das projeções horizontais dos
pontos P e H, desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), passando
pelas projeções horizontais dos pontos P e H.
Em seguida, determinaram-se os pontos notáveis da reta s – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). Os traços da reta nos planos de projeção (os
pontos F e H) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I) determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 259..

Determinação do traço da reta no `1/3:


Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e pela
projeção frontal do ponto F (F2) – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo x marca a abcissa do ponto Q (trata-
-se do 2o processo descrito no Manual).
Assim, pelo ponto de interseção da linha auxiliar com o eixo x, conduziu-se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular
ao eixo x) e determinaram-se as projeções do ponto Q, situadas nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas
da reta s – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s) e Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o
traço frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de projeção que a reta muda
de diedro.
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm
cota e afastamento positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte
da reta têm afastamento negativo e cota positiva);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta
parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente,
os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

73
RESOLUÇÕES
yºz
272. P2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta a, em fun- H1 Q2
ção dos dados (ver exercício 264. e respetivo relatório). Em seguida,
determinaram-se os pontos notáveis da reta a – o traço frontal da reta a2
(o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no F2
`1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I). I1ºI2
Os pontos notáveis da reta a determinaram--se conforme exposto no F1 P0
relatório do exercício 264.. x H2
Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros a1
distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal
e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta
os planos de projeção que a reta muda de diedro. Q1
Assim, percebeu--se que a reta atravessa três diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em P1
cada uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H)
situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm afasta-
mento negativo e cota positiva);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 3o diedro (os pontos desta
parte da reta têm cota e afastamento negativos);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os
pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 3o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

yºz
273.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta m, em função P2
dos dados (ver exercício 263. e respetivo relatório).
m2
Percurso da reta: F1 H0ºH2 P0
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distin- x
tos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço
horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de F2
H1
projeção que a reta muda de diedro.
Assim, determinaram-se os traços da reta m nos planos de projeção (ver m1
exercício 261. e respetivo relatório) e percebeu-se que a reta atravessa
três diedros. P1
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-
-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento posi-
tivo e cota negativa);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 3o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento negativos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pon-
tos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta;
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 3o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

74
Livro de Exercícios – Capítulo 4

274.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos da-
s2
dos (ver exercício 271. e respetivo relatório). A2
H1
Percurso da reta: F2
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos
são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço horizon-
tal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de projeção x F1 H2
que a reta muda de diedro.
Assim, determinaram-se os traços da reta s nos planos de projeção (ver exercí- A1
cio 262. e respetivo relatório) e percebeu-se que a reta atravessa três diedros. s1
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma
das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se no
2o diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e cota
positiva);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 3o diedro (os pontos desta
parte da reta têm cota e afastamento negativos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte
da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente,
os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 3o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

275.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta g, em função dos dados (ver exercício 260. e respetivo relatório).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros dis-
tintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o
traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os F2
planos de projeção que a reta muda de diedro. g2
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros.
P2
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa- H2
-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento x F1
positivos);
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta
P1
(o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm
afastamento negativo e cota positiva); g1
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o
ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da reta têm afas- H1
tamento positivo e cota negativa).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo
da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a reta inter-
seta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 4o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

75
RESOLUÇÕES

276.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta s,
em função dos dados (ver exercício 262. e respetivo relatório). Em segui-
da determinaram-se os pontos notáveis da reta s, conforme exposto no H1
relatório do exercício 264..

Percurso da reta ao nível dos diedros:


Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distin-
tos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço Q2
horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de s2 P1
projeção que a reta muda de diedro. F2
Assim, percebeu-se que a reta atravessa três diedros.
I1ºI2
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada P2
uma das três partes da reta, conclui-se:
– a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se F1 H2
no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e x
cota positiva);
– a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta
(o ponto H) situa-se no 3o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota
e afastamento negativos); s1
– a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o
ponto F) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e Q1
afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada
abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a
reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de
diedro).

Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o diedro, sendo que esta parte da reta se assinalou a traço contínuo
em ambas as projeções. Já as partes da reta que se situam no 2o e no 3o diedros são invisíveis, sendo assinaladas a traço
interrompido em ambas as projeções.

277.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A, B e C, em fun-
ção das respetivas coordenadas.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados – as yºz
B2
projeções da reta r passam pelas projeções homónimas dos pontos A e B (os
pontos que definem a reta).
r2 s2
A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções da reta s, passan-
do pelas projeções homónimas do ponto C e paralelas às projeções homóni- A2 C2
mas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre C0 B0
si e as suas projeções frontais paralelas entre si) – s1 (a projeção horizontal da x A0
reta s) passa por C1 (a projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1 (a pro-
jeção horizontal da reta r), tal como s2 (a projeção frontal da reta s) passa por
C2 (a projeção frontal do ponto C) e é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). C1 s1
A1
Conclusão:
Retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre si e têm as r1 B1
suas projeções frontais paralelas entre si, ou seja, retas paralelas têm as pro-
jeções homónimas paralelas entre si.

76
Livro de Exercícios – Capítulo 4

278.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A, B e C, em
função das respetivas coordenadas. yºz
B2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados –
as projeções da reta r passam pelas projeções homónimas dos pontos A e B
r2
(os pontos que definem a reta).
A reta m é concorrente com a reta r no ponto B, pelo que o ponto B pertence, A2 m2 C2
simultaneamente, às duas retas. Assim, as projeções da reta m passam tam- C0 B0
bém pelas projeções homónimas do ponto B (retas concorrentes têm as suas x A0
projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do
ponto de concorrência, bem como as suas projeções frontais concorrentes
entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência) – m1 (a projeção C1
m1
horizontal da reta m) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e por C1 A1
(a projeção horizontal do ponto C), enquanto m2 (a projeção frontal da reta m)
passa por B2 (a projeção frontal do ponto B) e por C2 (a projeção frontal do r1 B1
ponto C).
As projeções da reta m estão, assim, definidas pelas projeções homónimas dos
dois pontos que a definem – os pontos B e C.

Conclusão:
Retas concorrentes têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concor-
rência e têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência, ou seja, retas
concorrentes têm as projeções homónimas concorrentes entre si sobre as projeções homónimas do ponto de concorrência.

279.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, em
r2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as pro-
s2 A2
jeções da reta r, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita
(a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo x P2
mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS). H2
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção x
horizontal da reta r. No entanto, é dada uma informação sobre o traço
horizontal da reta – o ponto H. Uma vez que o ponto H (o traço horizon-
tal da reta) é o ponto da reta que tem cota nula, sabe-se imediatamente A1
que H2 (a projeção frontal do ponto H) se situa no eixo x, sobre a pro-
jeção frontal da reta r (r2)
P1
Nesse sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto H – H2. Ten-
do em conta que, no enunciado, é dado o afastamento do ponto H (que s1
é 8 cm), foi possível determinar H1 (a projeção horizontal do ponto H),
em função do seu afastamento. H1
A partir das projeções horizontais dos pontos P e H, desenhou-se a
r1
projeção horizontal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais
dos pontos P e H.

b) Em primeiro lugar representou-se a projeção frontal da reta s (s2), em função dos dados – s2 é paralela ao eixo x e situa-se
4 cm acima do eixo x. Em seguida, e sabendo que as duas retas são concorrentes, determinou-se o ponto de concorrên-
cia – ponto A.
O ponto A, porque é o ponto de concorrência das duas retas, é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Assim, a projeção frontal do ponto A (A2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta r (r2) e tem, também, de estar sobre
a projeção frontal da reta s (s2). Assim, A2 (a projeção frontal do ponto A) é o ponto de concorrência das projeções frontais
das retas r e s (r2 e s2).
Em seguida, uma vez que o ponto A pertence à reta r, a sua projeção horizontal (A1) tem de estar sobre a projeção hori-
zontal da reta r (r1), o que nos permitiu determinar A1, sobre r1, na linha de chamada de A2.
Por fim, desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), passando pela projeção horizontal do ponto A (A1) e sendo per-
pendicular à projeção horizontal da reta r (r1), conforme o enunciado expressamente refere.
(continua)
77
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Sobre o ponto de concorrência de duas retas, sabe.se que esse ponto pertence simultaneamente às duas retas, ou seja,
o ponto pertence tanto a uma reta como à outra reta. Nesse sentido, o ponto tem de verificar a condição para que um
ponto pertença a uma reta em relação às duas retas simultaneamente.
Observando o exercício já resolvido, verifica-se que o ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) pertence à reta r
(as suas projeções estão sobre as projeções homónimas da reta r) e pertence, também, à reta s (as suas projeções estão
sobre as projeções homónimas da reta s).

280.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta a, em
função dos dados. yºz
a2 b2
b) Em primeiro lugar, representou-se o ponto S, pelas suas projeções, em fun-
ção dos dados. O ponto S é um ponto do `2/4 (o segundo bissetor), pelo R2
que tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, o ponto P2
S tem 1 de afastamento e tem –1 de cota, o que nos permitiu determinar as
projeções do ponto S.
S0
Em seguida, atendendo a que as duas retas são concorrentes num ponto x P0
R, determinaram-se as projeções do ponto R. De acordo com o enunciado, S1ºS2
o ponto R pertence à reta a (as projeções do ponto têm de pertencer às
projeções homónimas da reta a) e tem 5 cm de afastamento – o ponto R é,
pois, o ponto da reta a que tem 5 cm de afastamento. O ponto R é o ponto P1
de concorrência das duas retas.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta b – b1 (a projeção hori-
zontal da reta b) passa por R1 (a projeção horizontal do ponto R) e por S1 (a R1
projeção horizontal do ponto S), enquanto b2 (a projeção frontal da reta b) b1
a1
passa por R2 (a projeção frontal do ponto R) e por S2 (a projeção frontal do
ponto S).
As projeções da reta b estão, assim, definidas pelas projeções homónimas
dos dois pontos que a definem – os pontos R e S.
yºz
f2
A2
R2
r2
281.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas B2 s2
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenha- C2
B1
ram-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos S2
B0 A0
pontos A e B. A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções x C0
da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto C e paralelas
às projeções homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções f1
horizontais paralelas entre si e as suas projeções frontais paralelas entre S1 R1
si) – s1 (a projeção horizontal da reta s) passa por C1 (a projeção horizontal r1
C1
do ponto C) e é paralela a r1 (a projeção horizontal da reta r), tal como s2 s1
(a projeção frontal da reta s) passa por C2 (a projeção frontal do ponto C) A1
e é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r).

b) Os dados do exercício permitiram-nos desenhar, de forma imediata, a projeção horizontal da reta f – f1 é paralela ao eixo
x e situa-se 2 cm abaixo deste. A reta f é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta f com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto
de concorrência de f1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa--se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua pro-
jeção horizontal. A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas
(S1 é o ponto de concorrência de f1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta
s).
A projeção frontal da reta f fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – f2 passa por R2 e por S2.

78
Livro de Exercícios – Capítulo 4

282. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas B2
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, dese-
nharam-se as projeções da reta a, passando pelas projeções homónimas
dos pontos A e B. a2
b2
Os dados do enunciado permitem-nos determinar as projeções de um
ponto da reta b – o ponto H (o traço horizontal da reta). Sabe-se imedi- A2
atamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula. H0ºH2 B0
Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto H x A0
(a abcissa e o afastamento), sabe-se imediatamente que as coordenadas B1
H1
do ponto H são ( 4; 2; 0), o que nos permitiu representar o ponto H pelas b1
suas projeções e, em seguida, desenhar as projeções da reta b. A1
a1
A projeção horizontal da reta b (b1) passa pela projeção horizontal do
ponto H (H1) e é paralela à projeção horizontal da reta a (a1). A projeção frontal da reta b (b2) passa pela projeção frontal
do ponto H (H2) e é paralela à projeção horizontal da reta b (b1).
Salienta-se que as duas projeções da reta b são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal
de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
De facto, no espaço, as duas projeções da reta b nunca poderiam ser paralelas, pois situam-se em planos de projeção dis-
tintos – a projeção frontal da reta b situa-se no plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta b situa-se no plano
horizontal de projeção.

b) As retas a e b são enviesadas (não complanares), pois não são paralelas (as projeções homónimas não são paralelas
entre si) nem concorrentes (não é possível determinar as projeções de um ponto comum às duas retas – um ponto de
concorrência).

283.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas. O ponto A é um yºz
ponto do `1/3 (o primeiro bissetor, pelo que tem coordenadas iguais e s2
projeções simétricas em relação ao eixo x.
Assim , o ponto A, que tem 4 de cota, tem também 4 de afastamento. A2
Sendo conhecidas todas as coordenadas do ponto A, representou-se m2
o ponto A pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. r2
P2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas
projeções homónimas dos pontos A e B. B2

As duas retas são concorrentes no ponto A, pelo que o ponto A per-


tence simultaneamente às duas retas. Por isso mesmo, a reta r está x B0 A0
definida pelos pontos A e B. Também nesse sentido, o ponto A é um m1
ponto que pertence à reta s. s1
B1
Assim, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizon- P1 r1
tal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 60o
de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x). Por outro lado, A1
a projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 30o de abertura
à esquerda, medido para cima do eixo x).

b) A reta m é concorrente com a reta r num ponto P com 2 cm de cota, pelo que se determinaram as projeções do ponto
P – o ponto P é, pois, o ponto da reta r que tem 2 cm de cota.
O ponto P é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – as retas m e r são concorrentes, pelo que as duas retas têm
as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas projeções
horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto P).
Por outro lado, a reta m é paralela à reta s, pelo que as duas retas têm as suas projeções frontais paralelas entre si e as
suas projeções horizontais paralelas entre si.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta m – m1 (a projeção horizontal da reta m) passa por P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e é paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s), enquanto m2 (a projeção frontal da reta m) passa
por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela a s2 (a projeção frontal da reta s.

79
RESOLUÇÕES

284. r2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em R2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos dados. s2

A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto


P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (de abertura para a direita, m2
P2
medido para baixo do eixo x).
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) S2
e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Salienta-se que as duas projeções da reta r são paralelas apenas na folha x M1ºM2
de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano
m1
horizontal de projeção.
R1 S1
De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser s1
paralelas, pois situam-se em planos de projeção distintos – a projeção r1
frontal da reta r situa-se no plano frontal de projeção e a projeção horizontal
da reta r situa-se no plano horizontal de projeção. P1
Em seguida desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados.
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes no ponto P, o ponto
P é um ponto que pertence às duas retas.
Assim, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r (r1).
É dado, no enunciado, que a reta s é concorrente com o eixo x num ponto M – a projeção horizontal do ponto M (M1) é, assim,
o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta s (s1) com o eixo x. Tendo em conta que o ponto M é um ponto do eixo x,
o ponto M tem as suas projeções coincidentes – tem-se, imediatamente, M1 > M2.
Este procedimento permitiu-nos desenhar, em seguida, a projeção frontal da reta s (s2), que passa pela projeção frontal do ponto
M (M2) e pela projeção frontal do ponto P (P2).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta m (m1), que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm
abaixo do eixo x. A reta m é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de m1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é
o ponto de concorrência de m1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s).
A projeção frontal da reta m fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – m2 passa por R2 e por S2.

285.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função
dos dados – desenhou-se a sua projeção frontal da reta r (r2), para-
s2
lela ao eixo x e situada 2 cm acima deste. Em seguida desenhou-se a
projeção horizontal da reta r (r1), de forma arbitrária mas respeitando o m2 A2
ângulo pedido (o ângulo que r1 faz com o eixo x mediu-se para baixo
do eixo x).
r2 P2
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), paralela
ao eixo x e situada 3 cm abaixo deste.
A reta s é concorrente com a reta r no ponto P (que é o ponto de con-
x
corrência das duas retas). O ponto P foi determinado a partir da sua
projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das s1
projeções horizontais das duas retas (P1 é o ponto de concorrência de P1 A1
s1 com r1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa-se sobre r2 (a pro-
jeção frontal da reta r). r1
m1
Em seguida desenhou-se a projeção frontal da reta s (s2), passando pela
projeção frontal do ponto P (P2) e fazendo, como eixo x, um ângulo de
45o (a.d.) – o ângulo que s2 (a projeção frontal da reta s) faz com o eixo x
mediu-se para cima do eixo x.
(continua)
80
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) A reta m é concorrente com a reta s num ponto A com 4 cm de cota, pelo que se determinaram as projeções do ponto
A – o ponto A é, pois, o ponto da reta s que tem 4 cm de cota.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – as retas m e s são concorrentes, pelo que as duas retas
têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas pro-
jeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto A).
Assim, desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2), passando pela projeção frontal do ponto A (A2) e paralela ao eixo
x (conforme é expressamente pedido no enunciado). Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta m (m1), pas-
sando pela projeção horizontal do ponto A (A1) e fazendo, como eixo x, um ângulo de 60o (a.e.) – o ângulo que m1 (a
projeção horizontal da reta m) faz com o eixo x mediu-se para baixo do eixo x.

c) As retas r e m são enviesadas (são não complanares), pois não são paralelas (não têm a mesma direção, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si) nem concorrentes (não existe nenhum ponto comum às duas retas – não
há nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
Note que, apesar de as projeções frontais das retas m e r serem paralelas entre si, as suas projeções horizontais não o
são, pelo que as duas retas não são paralelas.
Por outro lado, não é possível determinar as projeções de nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas
(um ponto que verifique a condição para que um ponto pertença a uma reta em relação às duas retas simultaneamente),
pelo que as duas retas também não são concorrentes.
yºz
286. C2
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respe- r2 s2
tivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, A2
desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções h2 R2 S2
homónimas dos pontos A e B.
A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções da B2
reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto C e parale-
las às projeções homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas
x A0 C0 B0
projeções horizontais paralelas entre si e as suas projeções frontais
paralelas entre si) – s1 (a projeção horizontal da reta s) passa por C1 (a A1
projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1 (a projeção horizon- R1 r1
tal da reta r), tal como s2 (a projeção frontal da reta s) passa por C2 (a
B1
projeção frontal do ponto C) e é paralela a r2 (a projeção frontal da
reta r). s1 h1

b) Os dados sobre a reta h permitiram-nos desenhar a projeção frontal C1


da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm acima do eixo x. S1
A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos
de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção frontal. A
projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de concor-
rência de h2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a par-
tir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto S (S2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das
duas retas (S2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre s1
(a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos R e S – h1 passa por R1 e por S1.

287.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto A e em função dos
dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura
para a direita (note que o ângulo que r2 faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1)
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x.
A partir das projeções da reta r, desenharam-se as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto
B e paralelas às projeções de nome contrário da reta r – a projeção horizontal da reta s (s1) passa por B1 (a projeção
horizontal do ponto B) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da reta s (s2) passa por B2
(a projeção frontal do ponto B) e é paralela a projeção horizontal da reta r (r1).
(continua)
81
RESOLUÇÕES
yºz
(continuação)
b) As retas r e s são enviesadas (são não complanares), pois não são para- m2 r2
lelas (não têm a mesma direção, pois não têm as projeções homónimas A2
paralelas entre si) nem concorrentes (não existe nenhum ponto comum R2
às duas retas – não há nenhum ponto que pertença simultaneamente às
duas retas).
B2 S2 s2

c) Os dados sobre a reta m permitiram-nos determinar, antes de mais, a


projeção frontal do traço horizontal da reta m – H2. Tendo em conta que B0 A0 H0ºH2
o traço horizontal da reta m (o ponto H) é o único ponto da reta com cota x
nula, sabe-se imediatamente que H2 (a projeção frontal do ponto H) se S1
H1
situa no eixo x. Uma vez que é dada a abcissa do ponto H, a determina- r1
ção da sua projeção frontal (H2) foi imediata. R 1 A1
m1
Em seguida desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2), que passa
pela projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo x, um ângulo de
30o de abertura para a esquerda (note que o ângulo que m2 faz com o
B1
eixo x se mediu para cima do eixo x). s1
A reta m é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos
de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de con-
corrência de m2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua pro-
jeção frontal. A projeção frontal do ponto S (S2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (S2 é o
ponto de concorrência de m2 com s2) e S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da
reta s).
A projeção horizontal da reta m fica definida pelas projeções horizontais dos pontos R e S – m1 passa por R1 e por S1.
Por fim, determinou-se H1, a projeção horizontal do ponto H (o traço horizontal da reta m), que se situa sobre m1 (a projeção
horizontal da reta m).

288.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas pro- yºz
jeções, em função das suas coordenadas. O ponto M é um ponto
do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais (a a1
cota e o afastamento do ponto M são iguais). Sendo dadas, no a2 P1
enunciado, a abcissa e a cota do ponto M, sabe-se imediatamente A1
que as coordenadas do ponto M são ( –5; 3; 3). Por outro lado,
sendo um ponto do `1/3, sabe-se, também, que as projeções do r2ºs1
M2
ponto M são simétricas em relação ao eixo x. S2 R2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando A2 b2
pelas projeções homónimas do ponto M e em função dos dados. S1 T2ºT1
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do P2 M0
ponto M (M2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura x P0
para a direita (note que o ângulo que r2 faz com o eixo x se mediu
R1
para cima do eixo x).
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal M1 b1
do ponto M (M1) e é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2).
Salienta-se que as duas projeções da reta r são perpendiculares s2ºr1
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção.
De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois situam-se em planos de pro-
jeção distintos – a projeção frontal da reta r situa-se no plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta r situa-se
no plano horizontal de projeção.
Em seguida identificaram-se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta
r – a projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal
da reta s (s2) está coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1).
Assim, tem-se imediatamente s1 > r2 e s2 > r1.
Salienta-se que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na folha de papel, após o reba-
timento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
(continua)
82
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
De facto, no espaço, duas projeções de nome contrário de duas retas nunca poderiam estar coincidentes, pois situam-se em
planos de projeção distintos – as projeções frontais situam-se no plano frontal de projeção e as projeções horizontais situam-
-se no plano horizontal de projeção.

Posição relativa das duas retas:


As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T.

Justificação:
As projeções frontais das duas retas (r2 e s2) são concorrentes sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (T2) e as
projeções horizontais das duas retas (r1 e s1) são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (T1).

b) A reta a é concorrente com a reta r num ponto com abcissa nula, pelo que se determinaram as projeções do ponto de
concorrência das duas retas (o ponto P) – o ponto P é, pois, o ponto da reta r que tem abcissa nula.
O ponto P é o ponto de concorrência da reta a com a reta r – as retas a e r são concorrentes, pelo que as duas retas têm
as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas projeções
horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto P).
Por outro lado, a reta a é paralela à reta s, pelo que as duas retas têm as suas projeções frontais paralelas entre si e as
suas projeções horizontais paralelas entre si.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta a – a1 (a projeção horizontal da reta a) passa por P1 (a projeção hori-
zontal do ponto P) e é paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s), enquanto a2 (a projeção frontal da reta a) passa por
P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela a s2 (a projeção frontal da reta s.

c) Os dados sobre a reta b permitiram-nos determinar, antes de mais, desenhar a sua projeção frontal – b2 (a projeção fron-
tal da reta b) é paralela ao eixo x e situa-se 2,5 cm acima do eixo x. A reta b é concorrente com as retas r e a, pelo que
existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta b com a reta a – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de con-
corrência de b2 com a2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a).
O ponto R é o ponto de concorrência da reta b com a reta r – o ponto R foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de
concorrência de b2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
A projeção horizontal da reta b fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e R – b1 passa por A1 e por R1.

Posição relativa das retas b e s:


As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S.

Justificação:
As projeções frontais das duas retas (b2 e s2) são concorrentes sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (S2) e as
projeções horizontais das duas retas (b1 e s1) são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (S1).

289.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, yºz
em função dos dados – o ponto P é um ponto do `1/3 (o primeiro r2
bissetor), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas
F2 F3
em relação ao eixo x. Assim, o ponto P tem 2 cm de afastamento e
tem, também, 2 cm de cota. s2 r3
s3
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta r, em fun-
ção dos dados. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela pro- P2
jeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de P3
45o de abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção
H3
horizontal da reta r (r1) faz com o eixo x mediu-se para baixo do eixo x P0 F1 H0ºH2
x (é o ângulo que se situa no SPHA).
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a pro-
jeção frontal da reta r. P1
Assim, prosseguiu-se com a informação dada no enunciado, sobre r1
a reta s. Em primeiro lugar representou-se o ponto H, o traço hori- H1
zontal da reta s, que é o único ponto da reta com cota nula. Este s1
raciocínio permitiu-nos representar o ponto H pelas suas projeções.
(continua)
83
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta s, em função dos dados. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela
projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que
a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo x mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS). Não há
dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção horizontal da reta s.
É referido, no enunciado, que as retas r e s são paralelas, o que significa que as projeções frontais das duas retas são
paralelas entre si e as projeções horizontais das duas retas são igualmente paralelas entre si.
Este raciocínio permitiu-nos desenhar a projeção frontal da reta r (r2) assim como a projeção horizontal da reta s (s1):
– a projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta s (s2);
– a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é paralela à projeção horizontal da
reta r (r1).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos P e H (P3 e H3).


Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) conduziu-se por P2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto P. Em seguida conduziu-se, por P1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto P até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
P, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se P3
(a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2.
Para determinar a projeção lateral do ponto H (H3) conduziu-se, por H2, uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo x
(note que o ponto H tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por H1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que
nos permite transportar o afastamento do ponto H até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
H, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio), onde se situa H3 (a projeção lateral do ponto H) – note que H3 se situa sobre a paralela ao eixo x
que passa por H2 e que é o próprio eixo x.
Para determinar a projeção lateral de qualquer das duas retas é necessário pelo menos mais um ponto de uma delas.
Optou-se por se determinar o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F é o único ponto da reta r com afastamento nulo.
Em seguida determinou-se a projeção lateral do ponto F.
Para determinar a projeção lateral do ponto F (F3) conduziu-se, por F2, uma reta paralela ao eixo x. Em seguida conduziu-se,
por F1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z) – note que essa paralela é o próprio eixo x, pois o ponto F tem afas-
tamento nulo. Assim, o arco de circunferência que nos permite determinar a projeção lateral do ponto F tem 0 cm de raio,
ou seja, é um ponto – é o próprio ponto O (a origem do referencial, que não se identificou).
Nesse sentido, pelo ponto O conduziu-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x (que é o próprio eixo y > z) e
determinou-se F3 (a projeção lateral do ponto F) sobre a paralela ao eixo x que passa por F2. A projeção lateral do
ponto F (F3) situa-se, assim, no eixo y > z.
Por fim, desenharam-se as projeções laterais das retas r e s (r3 e s3):
– a projeção lateral da reta r (r3) passa pelas projeções laterais dos pontos P e F (P3 e H3);
– a projeção lateral da reta s (s3) passa pela projeção lateral do ponto H (H3) e é paralela à projeção lateral da reta r (r3), pois
retas paralelas têm as projeções homónimas paralelas entre si.

290.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, em função dos dados – o ponto A é um ponto do `2/4
(o segundo bissetor), pelo que tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, o ponto A tem 3 de afasta-
mento e tem –3 de cota.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta a, em função dos dados. A projeção frontal da reta a (a2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que
a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo x mediu-se para cima do eixo x (é o ângulo que se situa no SPFS).
Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a projeção horizontal da reta a. No entanto, é dada uma infor-
mação sobre o traço horizontal da reta – o ponto H.
Uma vez que o ponto H (o traço horizontal da reta) é o ponto da reta que tem cota nula, sabe-se imediatamente que H2
(a projeção frontal do ponto H) se situa no eixo x, sobre a projeção frontal da reta a (a2). Nesse sentido, determinou-se a
projeção frontal do ponto H – H2.
Tendo em conta que, no enunciado, é dado o afastamento do ponto H (que é 4 cm), foi possível determinar H1 (a projeção
horizontal do ponto H), em função do seu afastamento.
A partir das projeções horizontais dos pontos A e H, desenhou-se a projeção horizontal da reta a (a1), passando pelas
projeções horizontais dos pontos A e H.
(continua)
84
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Em seguida desenharam-se as projeções da reta b, para
o que, em primeiro lugar, se representou o ponto H’, o
yºz
traço horizontal da reta b, que é o único ponto da reta
a2
com cota nula. Este raciocínio permitiu-nos representar o b2
ponto H’ pelas suas projeções (são dados a abcissa e o a3
afastamento do ponto H’).
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta b, em P2
b3
P3
função dos dados. A projeção frontal da reta b (b2) passa
H92ºH90 H2 A0
pela projeção frontal do ponto H’ (H’2) e é perpendicular à
projeção frontal da reta a (a2). x H93
Por outro lado, e sabendo que as duas retas são concor-
rentes, determinou-se o ponto de concorrência – ponto P. H91
O ponto P, porque é o ponto de concorrência das duas A1ºA2 A3
retas, é um ponto que pertence simultaneamente às duas P1 H1
retas. Assim, a projeção frontal do ponto P (P2) tem de es-
tar sobre a projeção frontal da reta a (a2) e tem, também, a1
b1
de estar sobre a projeção frontal da reta b (b2).
Assim, P2 (a projeção frontal do ponto P) é o ponto de con-
corrência das projeções frontais das retas a e b (a2 e b2).
Em seguida, uma vez que o ponto P pertence à reta a, a sua projeção horizontal (P1) tem de estar sobre a projeção hori-
zontal da reta a (a1), o que nos permitiu determinar P1, sobre a1, na linha de chamada de P2.
Por fim, desenhou-se a projeção horizontal da reta b (b1), passando pelas projeções horizontais dos pontos P e H’ (P1 e H’1).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos P, A e H’ (P3, A3 e H’3). Note que o ponto P é o ponto
de concorrência das duas retas (o ponto que pertence simultaneamente às duas retas) e que o ponto A é um ponto da
reta a e que o ponto H’ é um ponto da reta b.
Para determinar a projeção lateral do ponto P (P3) conduziu-se por P2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto P. Em seguida conduziu-se, por P1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite
transportar o afastamento do ponto P até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento. Nesse
sentido, do ponto P, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se P3 (a projeção lateral do ponto P) sobre a paralela ao eixo x que passa por P2.
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se por A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite trans-
portar a cota do ponto A (note que o ponto A tem cota negativa). Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x
até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y. Depois, com centro na
origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um
arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção lateral do ponto H’ (H’3) conduziu-se por H’2 uma reta paralela ao eixo x, que é o próprio eixo
x (note que o ponto H’ tem cota nula). Em seguida conduziu-se, por H’1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z),
que nos permite transportar o afastamento do ponto H’ até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
H’, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio), onde se situa H’3 (a projeção lateral do ponto H’) – note que H’3 se situa sobre a paralela ao eixo x
que passa por H’2 e que é o próprio eixo x.

Por fim, desenharam-se as projeções laterais das retas a e b (a3 e b3):


– a projeção lateral da reta a (a3) passa pelas projeções laterais dos pontos A e P (A3 e P3);
– a projeção lateral da reta b (b3) passa pelas projeções laterais dos pontos H’ e P (H’3 e P3).
Note que as projeções laterais das duas retas são concorrentes entre si sobre a projeção lateral do ponto de concorrência.

291.
Por alfabeto da reta entende-se a sistematização e a classificação das retas, em função das posições que podem ter no espaço
relativamente ao referencial, bem como o estudo das respetivas representações em função das suas posições específicas.

85
RESOLUÇÕES

292.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. A0 e B0 são as referências das abcis-
sas dos pontos A e B.
B2 F2 Q2 A2 h 2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, passando pelas pro- I1ºI2
jeções homónimas dos dois pontos e determinaram-se os seus pontos
notáveis.
B1
F1
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: x B0 A0
O traço frontal (F) da reta h é o ponto de interseção da reta com o plano
frontal de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. h1
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção hori-zontal da reta h (h1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de Q1
se situar sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha de chamada de F1. A1

A reta h não tem traço horizontal (ponto H) porque: 2ºD 1ºD


– todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que não é nula), pelo que
não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo
que a reta h não interseta o plano horizontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta h no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta h com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta h (h1) e a
projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no
ponto de concorrência das duas projeções da reta (h1 e h2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta h no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta h com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm), pelo que se sabe imediatamente que
o ponto Q tem necessariamente 3 cm de cota. Tendo em conta que pontos dos `1/3 têm coordenadas iguais, sabe-se
imediatamente que o ponto Q tem também 3 cm de afastamento.
Assim, nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 3 cm de afastamento. O ponto Q é, assim, o ponto da
reta h que tem 3 cm de afastamento.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1),
em função do seu afastamento – Q1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x (o afastamento do ponto Q é positivo). Em seguida,
determinou-se a projeção frontal do ponto Q (Q2), sobre a projeção frontal da reta h (h2) e na linha de chamada de Q1.

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta h não tem traço horizontal, a reta h atravessa, apenas,
dois diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das duas partes da reta, conclui-se: a parte da
reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta têm
afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se
no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicou, previamente, o
ponto em que a reta interseta o plano frontal de projeção (o ponto em que a reta muda de diedro).

b) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta h têm a mesma cota.

c) Posição da reta no referencial:


A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção.

De que reta se trata:


Trata-se de uma reta horizontal (ou reta de nível).

86
Livro de Exercícios – Capítulo 4

293.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função dos dados. A0 e B0 são as referências das
abcissas dos pontos A e B. Em seguida, desenharam-se as projeções
da reta f, passando pelas projeções homónimas dos dois pontos e B2
determinaram-se os seus pontos notáveis.
f2
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço horizontal (H) da reta f é o ponto de interseção da reta com o Q2
plano horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota
nula.
H 2 A0
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a x B0
projeção frontal da reta f (f2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) A2
tem de se situar sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), na linha de f1 I1ºI2
chamada de H2. B1 Q1 H 1 A1

A reta f não tem traço frontal (ponto F) porque: 1ºD 4ºD


– todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que não é nulo),
pelo que não existe nenhum ponto da reta com afastamento nulo;
– por outro lado, a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo
que a reta f não interseta o plano frontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta f no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta f com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta f (f1) e a pro-
jeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta f (f2).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se
no ponto de concorrência das duas projeções da reta (f1 e f2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se
intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta f no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta f com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que é 2 cm), pelo que se sabe imediatamente
que o ponto Q tem necessariamente 2 cm de afastamento. Tendo em conta que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais,
sabe-se imediatamente que o ponto Q tem também 2 cm de cota.
Assim, nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 2 cm de cota. O ponto Q é, assim, o ponto da reta f que
tem 2 cm de cota.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta f (f2),
em função da sua cota – Q2 situa-se 2 cm para cima do eixo x (a cota do ponto Q é positiva). Em seguida, determinou-se a
projeção horizontal do ponto Q (Q1), sobre a projeção horizontal da reta f (f1) e na linha de chamada de Q2.

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta f não tem traço frontal, a reta f atravessa, apenas,
dois diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das duas partes da reta, conclui-se: a parte
da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o diedro (os pontos desta parte da
reta têm afastamento positivo e cota negativa); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta (o
ponto H) situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicou, previamente,
o ponto em que a reta interseta o plano horizontal de projeção (o ponto em que a reta muda de diedro).

b) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta f têm o mesmo afasta-
mento.

c) Posição da reta no referencial:


A reta f é paralela ao plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção.

De que reta se trata:


Trata-se de uma reta frontal (ou reta de frente).

87
RESOLUÇÕES

294. A2ºB2º(r2)ºF2ºQ2ºI2ºI1
a) O ponto B situa-se no 2o diedro, pelo que o seu afastamento é negativo. Uma vez
que o afastamento do ponto B, em valor absoluto, é metade da sua cota (2 : 2 = B1
1), o afastamento do ponto B é –1. Assim, as coordenadas do ponto B são ( –1; 2).
x F1
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois
pontos têm necessariamente a mesma cota. Uma vez que a cota do ponto B é 2,
a cota do ponto A também é 2. Q1

O afastamento do ponto A é duplo da sua cota, pelo que o afastamento do ponto


A é 4 (2 x 2 = 4). A1
As coordenadas do ponto A são ( 4; 2).
r1
A D 1o diedro, 1o octante; B D 2o diedro, 3o octante.

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
atendendo ao facto de os dois pontos se situarem na mesma reta projetante frontal – as projeções frontais dos dois pontos
estão coincidentes (A2 > B2). Em seguida desenharam-se as projeções da reta r, a reta que passa pelos dois pontos.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos dois pontos (A1 e B1) – r1 é perpendicular ao eixo x.
A projeção frontal da reta r (r2) é um único ponto, que está coincidente com as projeções frontais dos pontos A e B – tem-se,
imediatamente, A2 > B2 > (r2).
Tenha em conta que a projeção frontal de uma reta é o lugar geométrico das projeções frontais de todos os seus pontos, e as
projeções frontais de todos os pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se projeta a própria reta.
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente
como recurso a parêntesis – (r2). Em seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta r.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta
r (r1). Por outro lado, todos os pontos da reta r têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto (pois trata-se
de uma reta projetante frontal), pelo que se tem necessariamente (r2) > F2.

A reta r não tem traço horizontal (ponto H) porque:


– todos os pontos da reta r têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta r é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta r não interseta o plano horizontal
de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta r no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta r com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta r têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto
(pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (r2) > I2.
A projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções
coincidentes), a determinação da projeção horizontal do ponto I é imediata – tem-se imediatamente (r2) > I2 > I1.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto I tem 2 cm de cota, pois todos os pontos da reta r têm 2 cm de cota.
Uma vez que pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas, depreende-se imediatamente que o afastamento do ponto I é –2.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta r no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta r com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta r têm as suas projeções frontais coincidentes num
único ponto (pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (r2) > Q2.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – tendo em conta que pontos do `1/3
têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) é simétrica de Q2 (a projeção
frontal do ponto Q) em relação ao eixo x.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto Q tem 2 cm de cota, pois todos os pontos da reta r têm 2 cm de cota.
Uma vez que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais, depreende-se imediatamente que o afastamento do ponto Q é 2.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm afastamento positivo (tendo
em conta que todos os pontos da reta têm cota positiva). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o diedro – é
a parte da reta cujos pontos têm afastamento negativo.
Note que o traço frontal da reta (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo), é o ponto que separa a parte visível da
parte que é invisível.
(continua)
88
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Note, ainda, que só há lugar à representação de invisibilidades na projeção horizontal da reta (que é uma reta) e nunca
na projeção frontal da reta, que é um único ponto.

c) Trata-se de uma reta de topo (ou reta projetante frontal). A reta r é paralela ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao
plano frontal de projeção. A reta atravessa o 1o diedro e o 2o diedro.

295.
Uma reta de topo e uma reta horizontal são, ambas, retas paralelas ao plano horizontal de projeção. A reta de topo é, assim,
um caso particular das retas horizontais – é uma reta horizontal que é ortogonal ao plano frontal de projeção.

296.
a) Os pontos M e N situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm necessariamente o mesmo
afastamento. Uma vez que o afastamento do ponto M é 3, o afastamento do ponto N também é 3.
O ponto M situa-se no 1o diedro e os dois pontos situam-se em diedros distintos, pelo que o ponto N situa-se necessaria-
mente no 4o diedro.
A cota do ponto N, em valor absoluto, é metade do seu afastamento (3 : 2 = 1,5), pelo que a cota do ponto N é –1,5.
As coordenadas do ponto N são ( 3; –1,5).

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N pelas respetivas projeções,


em função das respetivas coordenadas, e atendendo ao facto de os dois pontos
se situarem na mesma reta projetante horizontal – as projeções horizontais dos v2
dois pontos estão coincidentes (M1 > N1). Em seguida desenharam-se as pro-
jeções da reta v, a reta que passa pelos dois pontos.
Q2
A projeção frontal da reta v (v2) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (M2
e N2) – v2 é perpendicular ao eixo x.
A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com as M2
projeções horizontais dos pontos M e N – tem-se, imediatamente, M1 > N1 > (v1).
Tenha em conta que a projeção horizontal de uma reta é o lugar geométrico das pro-
x H2
jeções horizontais de todos os seus pontos, e as projeções horizontais de todos os N2
pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se projeta
a própria reta. M1ºN1º(v1)ºH1ºQ1ºI1ºI2
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um único
ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a parêntesis – (v1). Em
seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta v.

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço horizontal (H) da reta v é o ponto de interseção da reta v com o plano horizontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta v (v2).
Por outro lado, todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único ponto (pois trata-se
de uma reta projetante horizontal), pelo que se tem necessariamente (v1) > H1.

A reta v não tem traço frontal (ponto F) porque:


– todos os pontos da reta v têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo que não existe nenhum ponto da reta com
afastamento nulo;
– por outro lado, a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a reta v não interseta o plano frontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta v no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta v com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único
ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > I1.
A projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v1).
Tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções
coincidentes), a determinação da projeção frontal do ponto I é imediata – tem-se imediatamente (v1) > I1 > I2.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto I tem 3 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 3 cm
de afastamento. Uma vez que pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas, depreende-se imediatamente que a cota do
ponto I é –3.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta v no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta v com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num
único ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > Q1.
(continua)
89
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que pontos do `1/3 têm as
suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é simétrica de Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) em relação ao eixo x.
Por outro lado, sabe-se imediatamente que o ponto Q tem 3 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 3 cm de
afastamento. Uma vez que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais, depreende-se imediatamente que a cota do ponto Q é 3.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm cota positiva (tendo em conta
que todos os pontos da reta têm afastamento positivo). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o diedro – é a
parte da reta cujos pontos têm cota negativa.
Note que o traço horizontal da reta (que é o ponto da reta que tem cota nula), é o ponto que separa a parte visível da parte
que é invisível.
Note, ainda, que só há lugar à representação de invisibilidades na projeção frontal da reta (que é uma reta) e nunca na pro-
jeção horizontal da reta, que é um único ponto.

c) Trata-se de uma reta vertical (ou reta projetante horizontal). A reta v é paralela ao plano frontal de projeção e ortogonal ao
plano horizontal de projeção. A reta atravessa o 1o diedro e o 4o diedro.

297.
Uma reta vertical e uma reta frontal são, ambas, retas paralelas ao plano frontal de projeção. A reta vertical é, assim, um caso
particular das retas frontais – é uma reta frontal que é ortogonal ao plano horizontal de projeção.

298.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta g, em função dos dados. Os pontos da reta g têm 3 cm de cota,
pelo que a projeção frontal da reta g (g2) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x. Os pontos da reta g têm
2 cm de afastamento, pelo que a projeção horizontal da reta g (g1) é paralela ao eixo x e situa-se 2 cm abaixo do eixo x.

a) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos


os pontos da reta g têm o mesmo afastamento e a mesma cota. g2

b) A reta g é paralela ao plano horizontal de projeção e paralela ao plano frontal


de projeção. Trata-se de uma reta fronto-horizontal.

c) Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: x


A reta g não tem traço frontal (ponto F) porque:
g1
– todos os pontos da reta g têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo
que não existe nenhum ponto da reta com afastamento nulo;
1ºD
– por outro lado, a reta g é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a
reta g não interseta o plano frontal de projeção.

A reta g não tem traço horizontal (ponto H) porque:


– todos os pontos da reta g têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta g é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta g não interseta o plano horizontal
de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


A reta g não tem traço no `2/4 (ponto I) porque:
– não há nenhum ponto da reta g com projeções coincidentes (note que não há nenhum ponto da reta com coordenadas
simétricas, pois todos os pontos da reta têm 2 cm de afastamento e 3 cm de cota – essa é, precisamente, a característica
fundamental desta reta);
– atendendo a que a reta g não interseta o `2/4, depreende-se que a reta g é paralela ao `2/4.

Determinação do traço da reta no `1/3:


A reta g não tem traço no `1/3 (ponto Q) porque:
– não há nenhum ponto da reta g com projeções simétricas em relação ao eixo x (note que não há nenhum ponto da reta
com coordenadas iguais, pois todos os pontos da reta têm 2 cm de afastamento e 3 cm de cota – essa é, precisamente,
a característica fundamental desta reta);
– atendendo a que a reta g não interseta o `1/3, depreende-se que a reta g é paralela ao `1/3.
(continua)
90
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta g não tem nenhum desses traços, a reta g nunca
muda de diedro.
Por outro lado, todos os pontos da reta têm 2 cm de afastamento (afastamento positivo) e 3 cm de cota (cota positiva), pelo
que todos os pontos da reta se situam no 1o diedro.

299.
Uma reta fronto-horizontal e uma reta horizontal são, ambas, retas paralelas ao plano horizontal de projeção. A reta fronto-
-horizontal é, assim, um caso particular das retas horizontais – é uma reta horizontal que é paralela ao plano frontal
de projeção.

300.
Uma reta fronto-horizontal e uma reta frontal são, ambas, retas paralelas ao plano frontal de projeção. A reta fronto-horizontal
é, assim, um caso particular das retas frontais – é uma reta frontal que é paralela ao plano horizontal de projeção.

301.
a) O ponto B situa-se no 2o diedro, pelo que o seu afastamento é negativo. Uma vez que o afastamento do ponto B, em valor
absoluto, é duplo da sua cota (2 = 2 = 4), o afastamento do ponto B é –4. Assim, as coordenadas do ponto B são ( –4; 2).
Os pontos A e B situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois pontos têm necessariamente a mesma cota.
Uma vez que a cota do ponto B é 2, a cota do ponto A também é 2.
O afastamento do ponto A é metade da sua cota, pelo que o afastamento do ponto A é 1 (2 : 2 = 1).
As coordenadas do ponto A são ( 1; 2).
A D 1o diedro, 2o octante; B D 2o diedro, 4o octante.

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas


projeções, em função das respetivas coordenadas, e atendendo ao facto f2
de os dois pontos se situarem na mesma reta projetante frontal – as pro- B1
jeções frontais dos dois pontos estão coincidentes (A2 > B2). Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r, a reta que passa pelos dois pontos.
A2ºB2º(r2)ºQ2ºI2ºI1ºF2ºP2
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos
dois pontos (A1 e B1) – r1 é perpendicular ao eixo x. A projeção frontal da
reta r (r2) é um único ponto, que está coincidente com as projeções fron- x F1
tais dos pontos A e B – tem-se, imediatamente, A2 > B2 > (r2). A1
Tenha em conta que a projeção frontal de uma reta é o lugar geométrico Q1
das projeções frontais de todos os seus pontos, e as projeções frontais de
todos os pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto
no qual se projeta a própria reta.
P1 f1
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único
ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a parêntesis
– (r2). Em seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta r, conforme r1
exposto no relatório do exercício 294..

Tipo de reta e diedros que atravessa:


Trata-se de uma reta de topo (ou reta projetante frontal). A reta atravessa o 1o e o 2o diedros.

c) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto P pertence à
reta r, pelo que a projeção frontal do ponto P (P2) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2) – as projeções frontais
de todos os pontos da reta estão coincidentes num único ponto, que é a projeção frontal da reta. Assim, tem-se imediata-
mente (r2) > P2. O ponto P tem 5 cm de afastamento, o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do ponto P (P1), sobre
a projeção horizontal da reta r (r1).
Em seguida, pelas projeções do ponto P conduziram-se as projeções homónimas da reta f, de acordo com os dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao eixo x, pois trata-se de uma
reta frontal (todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento, que é 5 cm).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

91
RESOLUÇÕES

302.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x, pois todos os pontos da f2
reta h têm a mesma cota. h2 P2
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano
horizontal de projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta (h1) faz com
o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com A2 g2
o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (o ângulo foi medido
para baixo do eixo x). x
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x
f1ºg1
(pois todos os pontos da reta têm o mesmo afastamento).
A1 P1
A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram as projeções do
ponto de concorrência das duas retas (o ponto P). O ponto P foi determinado a
partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto h1
de concorrência das projeções horizontais das duas retas (P1 é o ponto de con-
corrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa-se sobre h2 (a
projeção frontal da reta h).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto de concorrência das retas f e g. O ponto A pertence
à reta f, pelo que a projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto A é o ponto da
reta f que tem 1 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções do ponto A conduziram-se as projeções homónimas da reta g, que é uma reta fronto-
-horizontal. Nesse sentido, porque todos os pontos da reta g têm a mesma cota, a projeção frontal da reta g (g2) é paralela
ao eixo x e passa pela projeção frontal do ponto A (A2). Atendendo a que todos os pontos da reta g têm o mesmo afasta-
mento, a projeção horizontal da reta g (g1) é paralela ao eixo x e passa pela projeção horizontal do ponto A (A1). Note que
as projeções horizontais das retas f e g (f1 e g1) ficam necessariamente coincidentes, pelo que se tem f1 > g1.

Posição relativa das retas h e g:


As retas h e g são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois as suas projeções
homónimas não são paralelas) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).

yºz
S2
303.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, f2
desenharam-se as projeções das retas v e t, em função das suas posições. v2

A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto


A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A2
A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coinci-
dente com a projeção horizontal do ponto A – tem-se, imediatamente,
A1 > (v1). Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizontal B2º(t2)ºT2
da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente
com recurso a parêntesis – (v1).
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto A0 B0
B (B1) e é perpendicular ao eixo x. x
A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente T1 f1
com a projeção frontal do ponto B – tem-se, imediatamente, B2 > (t2).
A1º(v1)ºS1
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um
t1
único ponto, esse facto se assinala necessariamente com recurso a
parêntesis – (t2). B1

Posição relativa das retas v e t:


As retas v e t são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela
ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de projeção, enquanto a reta t é paralela ao plano frontal de
projeção e ortogonal ao plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simul-
taneamente às duas retas).
(continua)
92
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) A reta f é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta f com a reta v e o ponto de concorrência da reta f com a reta t.
O ponto de concorrência da reta f com a reta v é o ponto S, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os
seus pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto S determina-se de forma imediata – está necessariamente
coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > S1.
O ponto de concorrência da reta f com a reta t é o ponto T, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto T determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > T2.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, que é uma reta frontal. Assim, porque todos os pontos da reta f têm
o mesmo afastamento, a projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x e passa pela projeção horizontal do ponto S
(S1).
A partir da projeção horizontal da reta f (f1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto T (T1) – o ponto T é o ponto
de concorrência da reta f com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto T tem de se situar sobre as projeções hori-
zontais das duas retas (T1 é o ponto de concorrência de f1 com t1).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal
do ponto T (T2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido acima do eixo x).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto S (S2) – o ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta v, pelo
que a projeção frontal do ponto S tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (S2 é o ponto de concorrência
de f2 com v2).

304.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto P é um
ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais – o ponto P tem 3 cm de cota e tem, também, 3 cm
de afastamento.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela
ao eixo x (todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

a) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções


v2
do ponto A, o ponto de concorrência das duas
retas. O ponto A pertence à reta f, pelo que a pro-
jeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção A2
f2
frontal da reta f (f2) – o ponto A é o ponto da reta f
que tem 5 cm de cota. P2
Q2
Em seguida, pelas projeções do ponto A condu-
ziram-se as projeções homónimas da reta v, que é R2ºQ92ºI92ºI91ºF2º(t2)ºB2 S2 h2
uma reta vertical (uma reta projetante horizontal).
A projeção frontal da reta v (v2) passa pela pro- x F1 H2
jeção frontal do ponto A (A2) e é perpendicular ao Q91
eixo x. A projeção horizontal da reta v (v1) é um
único ponto, que está coincidente com a projeção f1 B1
horizontal do ponto A – tem-se, imediatamente, A1 P1 A1º(v1)ºH1ºQ1ºI1ºI2ºS1
> (v1).
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção t1
horizontal da reta é um único ponto, esse fac- h1
to se assinala necessariamente com recurso a
parêntesis – (v1). Em seguida determinaram-se R1
os pontos notáveis da reta v e distinguiram-se as
suas partes visíveis das invisíveis, de acordo com
o exposto no relatório do exercício 294..
(continua)
93
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto B, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto B pertence
à reta f, pelo que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da reta f
que tem 1 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções homónimas da reta t, que é uma reta de topo (uma reta
projetante frontal). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x.
A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem-se,
imediatamente, B2 > (t2). Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto
se assinala necessariamente com recurso a parêntesis – (t2).
Em seguida determinaram-se os pontos notáveis da reta t e distinguiram-se as suas partes visíveis das invisíveis, de acordo
com o exposto no relatório do exercício 296..

c) A reta h é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta
h com a reta v e o ponto de concorrência da reta h com a reta t.
O ponto de concorrência da reta h com a reta v é o ponto S, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os seus
pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto S determina-se de forma imediata – está necessariamente coin-
cidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > S1.
O ponto de concorrência da reta h com a reta t é o ponto R, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto R determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > R2.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, que é uma reta horizontal. Assim, porque todos os pontos da reta h
têm a mesma cota, a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x e passa pela projeção frontal do ponto R (R2).
A partir da projeção frontal da reta h (h2) foi possível determinar a projeção frontal do ponto S (S2) – o ponto S é o ponto
de concorrência da reta h com a reta v, pelo que a projeção frontal do ponto S tem de se situar sobre as projeções hori-
zontais das duas retas (S2 é o ponto de concorrência de h2 com v2).
Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção
horizontal do ponto S (S1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x).
Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto R (R2) – o ponto R é o ponto de concorrência da reta h com a reta
t, pelo que a projeção horizontal do ponto R tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de h1 com t1).

d) As retas h e f são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta h é paralela ao
plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f é paralela ao plano frontal de projeção
e oblíqua ao plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às
duas retas).

305.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função dos dados. A0 e B0 são as
referências das abcissas dos pontos A e B. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções
homónimas dos dois pontos.

Posição da reta no referencial:


A reta r é oblíqua aos dois planos de projeção (é simultaneamente oblíqua ao
plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção).
A2
De que reta se trata:
Trata-se de uma reta oblíqua. r2
H1
Determinação dos traços da reta r nos planos de projeção: F2
B1
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o plano frontal
de projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. B2
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a pro-
jeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se x A0 F1 B0 H2
situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1.
r1
O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o plano
horizontal de projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 A1
(a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a
projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.

94
Livro de Exercícios – Capítulo 4

306.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções da reta r, A2
s2
passando pelas projeções homónimas dos dois pontos.
r2
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto C, em função dos
dados. O ponto C é um ponto do eixo x (um ponto com cota e afastamento
B1
nulos), pelo que o ponto C tem as suas projeções coincidentes num ponto
do eixo x – C1 > C2. B2
A reta s, porque é paralela à reta r, tem as suas projeções paralelas às
projeções homónimas da reta r. Assim, a projeção horizontal da reta s x A0 B0 C0ºC1ºC2
(s1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela à pro-
jeção horizontal da reta r (r1). Por outro lado, a projeção frontal da reta s r1
(s2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela à projeção s1
frontal da reta r (r2). A1

Nome da reta em função da sua posição no referencial:


A reta s é uma reta oblíqua passante.

Justificação:
A reta é oblíqua, pois é oblíqua a ambos os planos de projeção (é simultaneamente oblíqua ao plano horizontal de projeção
e oblíqua ao plano frontal de projeção), e é passante, pois é uma reta concorrente com o eixo x.

307.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Note que não é possível represen-
tar o ponto C de forma imediata, pois não é dada, de forma direta, a yºz
abcissa do ponto. p1 ºp2
O ponto B é um ponto do eixo x (um ponto com cota e afastamento
nulos), pelo que o ponto B tem as suas projeções coincidentes num r2
A2
ponto do eixo x – B1 > B2.
Em seguida, desenharam-se as projeções das duas retas, em função
dos dados. As projeções da reta r passam pelas projeções homóni- h2 D2 C2
mas dos pontos A e B.
As projeções da reta p desenharam-se de forma imediata, passando
pelas projeções homónimas do ponto A (que é um ponto da reta p, x A0
pois é o ponto de concorrência das duas retas) – as duas projeções B0ºB1ºB2
da reta p são coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo x. C1
D1
Todos os pontos de uma reta de perfil têm a mesma abcissa, o que h1
nos permitiu inferir a abcissa do ponto C e representar o ponto C s1 A 1
r1
pelas suas projeções (que se situam sobre as projeções homónimas
da reta p).
Note que as projeções da reta p não verificam o Critério de reversibi-
lidade (as projeções de qualquer reta de perfil não verificam o Critério
de reversibilidade).

b) A reta h tem 2 cm de cota, pelo que a sua projeção frontal (h2) é paralela ao eixo x e se situa 2 cm acima do eixo x. A reta
h é concorrente com as retas r e p, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto de concorrência da reta h com a reta r é o ponto D, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas
– o ponto D foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto D (D2) é o ponto de concorrência
das projeções frontais das duas retas (D2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e D1 (a projeção horizontal do ponto D)
situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto de concorrência da reta h com a reta p é o próprio ponto C, que é o ponto da reta p que tem 2 cm de cota. Tenha
em conta que todos os pontos da reta h têm 2 cm de cota, pelo que o ponto de concorrência da reta h com a reta p é o
ponto da reta p que tem 2 cm de cota, que é o ponto C.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos pontos C e D (C1 e D1).
Como atrás se referiu, o ponto de concorrência da reta h com a reta p é o ponto C. Sublinha-se que, com os conhecimentos
adquiridos até ao momento, não seria possível determinar qualquer outro ponto da reta p, para além dos pontos dados e
que definem a reta p.

95
RESOLUÇÕES

308.
yºz
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em fun- p1 ºp2
ção das suas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções da
reta m, passando pelas projeções homónimas do ponto P e respeitando
os ângulos dados.
B2
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do pon-
to P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 25o de abertura para a direita m2
(medido abaixo do eixo x).
P2
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 40o de abertura para a direita (medido
acima do eixo x). x P0 A1ºA2

b) As projeções da reta p desenharam-se de forma imediata, em função da P1


abcissa dada – todos os seus pontos têm a mesma abcissa, o que nos m1
permitiu desenhar imediatamente as projeções da reta (as projeções são B1
coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo x). No entanto, as projeções
de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. Por isso
mesmo, uma reta de perfil tem que estar definida por dois pontos.
Atendendo a que a reta p é concorrente com a reta m, determinou-se o ponto de concorrência das duas retas – o ponto
B. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (m2 e p2), tal como
a projeção horizontal do ponto B (B1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (m1 e p1).
Por outro lado, uma vez que a reta p é uma reta passante, a reta p é concorrente com o eixo x. Assim, determinaram-se as
projeções do ponto A, que é o ponto de concorrência da reta p com o eixo x – o ponto A é um ponto do eixo x (um ponto
com cota e afastamentonulos), pelo que as suas projeções estão coincidentes num único ponto do eixo x.
A reta p está, assim, definida por dois pontos – os pontos A e B.

309.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, yºz
pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções v2
das retas v e t, em função das suas posições.
A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção fron- A2 N1
tal do ponto A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A pro- r2
jeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está
coincidente com a projeção horizontal do ponto A – tem-
-se, imediatamente, A1 > (v1). Q2 B2º(t2)ºF2ºQ92ºI91ºI92ºN2
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizon-
tal da reta é um único ponto, esse facto se assinala ne-
A0 B0
cessariamente com recurso a parêntesis – (v1). x
M2 L1ºL2
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção fron-
tal do ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x. A projeção
frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coinci- A1º(v1)ºH1º Q91
r1 ºQ1ºI1ºI2ºM1
dente com a projeção frontal do ponto B – tem-se, imedi-
atamente, B2 > (t2). B1
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da t1
reta é um único ponto, esse facto se assinala necessaria-
mente com recurso a parêntesis – (t2).

b) A determinação dos pontos notáveis da reta v e a distinção das suas partes visíveis das invisíveis processaram-se de
acordo com o exposto no relatório do exercício 294..
A determinação dos pontos notáveis da reta t e a distinção das suas partes visíveis das invisíveis processaram-se de
acordo com o exposto no relatório do exercício 296..

c) A reta r é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta
r com a reta v e o ponto de concorrência da reta r com a reta t.
O ponto de concorrência da reta r com a reta v é o ponto M, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os seus
pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto M determina-se de forma imediata – está necessariamente coinci-
dente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > M1.
(continua)
96
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
O ponto de concorrência da reta r com a reta t é o ponto N, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto N determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > N2.
Em seguida, desenhou-se projeção horizontal da reta r, em função dos dados. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela pro-
jeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x).
Tendo em conta que a reta r é uma reta passante, a reta r é concorrente com o eixo x. Assim, determinaram-se as projeções
do ponto de concorrência da reta r com o eixo x – o ponto L. O ponto L foi determinado a partir da sua projeção horizontal,
que é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta r (r1) com o eixo x. Tendo em conta que o ponto L é um ponto
com cota e afastamento nulos, o ponto L tem as suas projeções coincidentes num ponto do eixo x.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2) que passa pelas projeções frontais dos pontos N e L (N2 e L2).
A partir da projeção horizontal da reta r (r1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto N (N1) – o ponto N é o
ponto de concorrência da reta r com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto N tem de se situar sobre as pro-
jeções horizontais das duas retas (N1 é o ponto de concorrência de r1 com t1).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2) – o ponto M é o ponto de concorrência da reta r com a reta
v, pelo que a projeção frontal do ponto M tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de
concorrência de r2 com v2).

310. yºz
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto L (o ponto do eixo x que s2
tem –1 de abcissa), pelas suas projeções. O ponto L é o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x, pelo que é um ponto que per-
tence tanto ao eixo x como à reta r. R2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos
r2
dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal
do ponto L (L2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura A2 h2 B2
para a esquerda (medido acima do eixo x).
Tendo em conta que as duas projeções da reta são perpendiculares
entre si, a projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção hori- B1
R0
zontal do ponto L (L1) e é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2).
x L0ºL1ºL2
Sublinha-se que as duas projeções da reta r são perpendiculares
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção.
h1
De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam
ser perpendiculares, pois uma situa-se no plano frontal de projeção
R1
(a projeção frontal da reta r) e a outra situa-se no plano horizontal de r1
projeção (a projeção horizontal da reta r).
Depois representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função
dos dados. O ponto R é um ponto do `1/3, pelo que tem coordena- s1
das iguais (a cota e o afastamento do ponto R são iguais). Sendo
dadas, no enunciado, a abcissa e a cota do ponto R, sabe-se ime-
A1
diatamente que as coordenadas do ponto R são ( –2; 5; 5).
Por outro lado, sendo um ponto do `1/3, sabe-se, também, que as
projeções do ponto R são simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto R e paralelas às projeções homón-
imas da reta r. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto R (R2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).

b) Em primeiro lugar, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x
(a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3). A reta h é concorrente com as
retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de
concorrência de h2 com r2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de
concorrência de h2 com s2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

97
RESOLUÇÕES

311.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas yºz
projeções, em função das respetivas coordenadas.
p1ºp2 f92
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que pas- f2
sa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x
(todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento). N2
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de A2
B2
projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo que a sua
projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta M2
f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x,
um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).
B0 A0
A reta f’ é paralela à reta f, pelo que as suas projeções são paralelas x
às projeções homónimas da reta f. Assim, a projeção horizontal da
reta f’ (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à M1 f1
projeção horizontal da reta f (f1). A1
Por outro lado, a projeção frontal da reta f’ (f'2) passa pela projeção N1 f91
frontal do ponto B (B2) e é paralela à projeção frontal da reta f (f2). B1
Note que a reta f’ é também ela uma reta frontal, pelo que todos os
seus pontos têm o mesmo afastamento – a projeção horizontal da reta
f’ (f’1) é necessariamente paralela ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta p, de forma imediata, em função da abcissa dada – todos os seus pontos
têm a mesma abcissa, o que nos permitiu desenhar imediatamente as projeções da reta p (as suas projeções são coinci-
dentes e ambas perpendiculares ao eixo x). No entanto, as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de
reversibilidade. Por isso mesmo, uma reta de perfil tem que estar definida por dois pontos.
Atendendo a que a reta p é concorrente com as retas f e f’, a reta p está definida pelos pontos M e N – o ponto M é o ponto
de concorrência da reta p com a reta f e o ponto N é o ponto de concorrência da reta p com a reta f’.

312.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela
ao eixo x, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a
projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com o
eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x).
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x (pois todos os pontos da reta têm o
mesmo afastamento, que é 4).
A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram as projeções do ponto de concorrência das duas retas (o
ponto P). O ponto P é o ponto de concorrência da reta f com a reta h – o ponto P foi determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (P1 é
o ponto de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (medido acima do eixo x).

b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto B, o pon-


to de concorrência das retas r e f. O ponto B pertence à reta f, pelo B2
que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal f2
da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da reta f que tem 6 cm de cota.
P2 h2
Em seguida, pela projeção horizontal do ponto B (B1) conduziu-se a
projeção horizontal da reta r (r1) fazendo, com o eixo x, um ângulo A2
de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x). r2
A reta r é também concorrente com a reta h, pelo que existe um
outro ponto de concorrência. O ponto A é o ponto de concorrência x
da reta r com a reta h – o ponto A foi determinado a partir da sua
projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto A (A1) é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das duas retas (A1 é o
ponto de concorrência de r1 com h1) e A2 (a projeção frontal do
ponto A) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). f1
P1 B1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r, que fica
definida pelas projeções frontais dos pontos A e B – r2 passa por A1
A2 e por B2. r1
h1

98
Livro de Exercícios – Capítulo 4

313.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas res- yºz
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em v2
seguida, desenharam-se as projeções das retas v e t, em fun-
ção das suas posições. r2

A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do B2º(t2)ºN2


ponto A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A projeção horizontal da
reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção B1
horizontal do ponto A – tem-se, imediatamente, A1 > (v1). Sublinha-
se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um
M2
único ponto, esse facto se assinala necessariamente como re-
curso a parêntesis – (v1).
x P2ºP1 A0 B0
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do
ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x. A projeção frontal da
reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção M1º(v1)ºA1
frontal do ponto B – tem-se, imediatamente, B2 > (t2). Sublinha-se
que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único
ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a A2
parêntesis – (t2).

Posição relativa das retas v e t:


As retas v e t são enviesadas, pois não são paralelas (as duas t1
retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela ao pla-
no horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de pro- r1
jeção, enquanto a reta t é paralela ao plano frontal de projeção N1
e ortogonal ao plano horizontal de projeção) nem concorren-
tes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente
às duas retas).

b) A reta r é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta r com a reta v e o ponto de concorrência da reta r com a reta t.
O ponto de concorrência da reta r com a reta v é o ponto M, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas re-
tas. Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no plano horizontal de projeção todos os
seus pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto M determina-se de forma imediata – está necessariamente
coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) > M1.
O ponto de concorrência da reta r com a reta t é o ponto N, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no plano frontal de projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção frontal do ponto N determina-se de forma imediata – está necessariamente coincidente com
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) > N2.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados – a projeção horizontal da reta r (r1) passa pela pro-
jeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x).
A partir da projeção horizontal da reta r (r1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto N (N1) – o ponto N é o ponto
de concorrência da reta r com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto N tem de se situar sobre as projeções horizon-
tais das duas retas (N1 é o ponto de concorrência de r1 com t1).
Por outro lado, a reta r é uma reta passante, pelo que é concorrente com o eixo x. Nesse sentido, determinaram-se as
projeções do ponto P, que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x – o ponto P foi de terminado a partir da sua
projeção horizontal (P1) e, uma vez que é um ponto do eixo x, tem as suas projeções coincidentes.
Em seguida foi possível desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que passa pelas projeções frontais dos pontos N e P
(r2 passa por N2 e por P2).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto M (M2) – o ponto M é o ponto de concorrência da reta r com a reta
v, pelo que a projeção frontal do ponto M tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de
concorrência de r2 com v2).

314.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, em função dos dados. O ponto A é um ponto do `1/3
(o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, o
ponto A, porque tem 3 cm de cota, tem igualmente 3 cm de afastamento.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta h, que é uma reta horizontal. Assim, porque todos os pontos da reta h
têm a mesma cota, a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x e passa pela projeção frontal do ponto A (A1).
(continua)
99
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de pro-
jeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a h2 B 1º A 2
sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. Assim, a projeção hori-
zontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda
(medido abaixo do eixo x).
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto B, atendendo a x
que estão coincidentes com as projeções de nome contrário do pon-
to A (ou seja, projeção frontal coincidente com a projeção horizontal
e projeção horizontal coincidente com a projeção frontal) – tem-se, P2ºP1 h92ºf1
imediatamente, B2 > A1 e B1 > A2. A1ºB2
Por fim, desenharam-se as projeções da reta h’, paralelas às pro- h91ºf2
jeções homónimas da reta h (as duas retas são paralelas) e passando
h1
pelas projeções homónimas do ponto B – h’1 passa por B1 e é para-
lela a h1, enquanto h’2 passa por B2 e é paralela a h2.

b) Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, que é uma reta frontal com 3 cm de afastamento. Assim, porque todos
os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que é 3 cm), a projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x e situa-
-se 3 cm abaixo do eixo x – a projeção horizontal da reta f (f1) fica coincidente com a projeção frontal da reta h’ (h’2), pelo
que se tem imediatamente h’2 > f1.
A reta f é concorrente com as retas h e h’, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta f com a reta h e o ponto de concorrência da reta f com a reta h’.
O ponto de concorrência da reta f com a reta h é o ponto A, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas
– o ponto A é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento e todos os pontos da reta f têm 3 cm de afastamento. Por
outro lado, as projeções horizontais das retas h e f (h1 e f1) são concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto
de concorrência (A1).
O ponto de concorrência da reta f com a reta h’ é o ponto P, determinado a partir da sua projeção horizontal – a projeção
horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f e h’ (f1 e h’1). O ponto P é um
ponto da reta h’, pelo que a sua projeção frontal (P2) está sobre a projeção frontal da reta h’ (h’2) – o ponto P, nesta situa-
ção, tem necessariamente as suas projeções coincidentes, pelo que se tem P2 > P1.
Por fim, desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), que está definida pelas projeções frontais dos pontos A (o seu ponto
de concorrência com a reta h) e P (o seu ponto de concorrência com a reta h’). Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa
por A2 e por P2, pelo que, nesta situação particular, a projeção frontal da reta f (f2) fica coincidente com a projeção hori-
zontal da reta h’ (h’1).

315. v2
a) Em primeiro lugar representou-se a reta h pelas suas pro-
jeções, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2), B2º(t2)ºF2º
é paralela ao eixo x (todos os pontos da reta h têm a mesma ºI19 ºI92ºQ92
Q2
cota) e situa-se 2 cm acima do eixo x.
h2ºf1 P2ºP1 B1
Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o plano frontal
A2
de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no
ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. As- F1
sim, a projeção horizontal da reta h (h1) faz, com o eixo x, um x H2
ângulo de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do
eixo x).
Em seguida, representou-se a reta f pelas suas projeções, A1º(v1)ºH1º
atendendo a que estão coincidentes com as projeções de nome f2ºh1 ºI1ºI2ºQ1
contrário da reta h (ou seja, projeção frontal coincidente com a Q91
projeção horizontal e projeção horizontal coincidente com a pro-
jeção frontal) – tem-se, imediatamente, f2 > h1 e f1 > h2. t1

Posição relativa das retas h e f:


As retas h e f são concorrentes, pois têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção horizontal
do ponto de concorrência (o ponto P) e têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do
ponto de concorrência (o ponto P).
Note que o ponto P, assinalado na figura, é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
(continua)
100
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto A pertence
à reta h, pelo que a projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – o ponto A é o
ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento.
Em seguida, pelas projeções do ponto A conduziram-se as projeções homónimas da reta v, que é uma reta vertical (uma
reta projetante horizontal). A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é perpendicular
ao eixo x. A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção horizontal do ponto
A – tem-se, imediatamente, A1 > (v1).
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessaria-
mente como recurso a parêntesis – (v1).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço horizontal (ponto H) da reta v é o ponto de interseção da reta v com o plano horizontal de projeção e é o único
ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da
reta v (v2). Por outro lado, todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único ponto (pois
trata-se de uma reta projetante horizontal), pelo que se tem necessariamente (v1) > H1.

A reta v não tem traço frontal (ponto F) porque:


– todos os pontos da reta v têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo que não existe qualquer ponto da reta com
afastamento nulo;
– por outro lado, a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a reta v não interseta o plano frontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta v no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta v com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único
ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > I1.
A projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que as duas projeções
do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes), a determinação da
projeção frontal do ponto I é imediata – tem-se imediatamente (v1) > I1 > I2.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta v no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta v com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes
num único ponto (pois trata-se de uma reta projetante horizontal), tem-se necessariamente (v1) > Q1.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que pontos do `1/3
têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é simétrica de Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q) em relação ao eixo x.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm cota positiva (tendo em conta
que todos os pontos da reta têm afastamento positivo). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 4o diedro – é a
parte da reta cujos pontos têm cota negativa.
Note que o traço horizontal da reta (que é o ponto da reta que tem cota nula), é o ponto que separa a parte visível da parte
que é invisível.

c) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto B, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto B pertence
à reta f, pelo que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da
reta f que tem 5 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções homónimas da reta t, que é uma reta de topo (uma
reta projetante frontal). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto B (B1) e é perpendicular ao
eixo x. A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem-se,
imediatamente, B2 > (t2).
Sublinha-se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessaria-
mente como recurso a parêntesis – (t2).

Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (ponto F) da reta t é o ponto de interseção da reta t com o plano frontal de projeção e é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal
da reta t (t1). Por outro lado, todos os pontos da reta t têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto (pois
trata-se de uma reta projetante frontal), pelo que se tem necessariamente (t2) > F2.
(continua)
101
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta t não tem traço horizontal (ponto H) porque:
– todos os pontos da reta t têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta t não interseta o plano horizontal de
projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta t no `2/4 (o ponto I’) é o ponto de interseção da reta t com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Uma vez que todos os pontos da reta t têm as suas projeções frontais coincidentes num único ponto
(pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (t2) > I’2.
A projeção horizontal do ponto I’ (I’1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta t (t1) – tendo em conta que as duas pro-
jeções do ponto I’ (I’1 e I’2) têm de estar coincidentes (pontos do `2/4 têm as suas projeções coincidentes), a determinação
da projeção horizontal do ponto I’ é imediata – tem-se imediatamente (t2) > I’2 > I’1.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta t no `1/3 (o ponto Q’) é o ponto de interseção da reta t com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Uma vez que todos os pontos da reta t têm as suas projeções frontais coincidentes num
único ponto (pois trata-se de uma reta projetante frontal), tem-se necessariamente (t2) > Q’2.
A projeção horizontal do ponto Q’ (Q’1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta t (t1) – tendo em conta que pontos
do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) é simétrica de Q’2
(a projeção frontal do ponto Q’) em relação ao eixo x.

Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 1o diedro – é a parte da reta cujos pontos têm afastamento positivo (tendo
em conta que todos os pontos da reta têm cota positiva). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o diedro – é
a parte da reta cujos pontos têm afastamento negativo.
Note que o traço frontal da reta (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo), é o ponto que separa a parte visível da
parte que é invisível.

316.
Em primeiro lugar representou-se o ponto M pelas suas projeções, e
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções yºz
do ponto M. p1ºp2
Em seguida, representou-se o ponto N pelas suas projeções, que estão A3
sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas A2
p3
suas projeções e pelos pontos M e N.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto A (A1) e a projeção frontal do ponto B (B2).
N3
A projeção horizontal do ponto A (A1) foi determinada em função do af- N2
astamento do ponto – A1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta
p) que tem 2 cm de afastamento.
A projeção frontal do ponto B (B2) foi determinada em função da cota B2 B3
do ponto – B2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que tem 3 M2 M3
cm de cota.
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma
x M0
imediata, determinar a projeção frontal do ponto A (A2) nem a projeção
horizontal do ponto B (B1), pois, no caso das retas de perfil, a condição
para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária A1
mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral
da reta para determinarmos aquelas projeções.
N1

Determinação da projeção lateral da reta p: B1


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as pro- M1
jeções laterais dos pontos M e N (M3 e N3, respetivamente), de acordo
com o exposto no relatório do exercício 201.. Em seguida desenhou-se
a projeção lateral da reta p (p3), passando por M3 e por N3 (as projeções
laterais dos pontos M e N, respetivamente.
(continua)
102
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do ponto A:
O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo
x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto A para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por A3 (a projeção lateral do
ponto A), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa A2 (a projeção frontal do ponto A).

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto B para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por B2 (a projeção frontal do ponto B)
uma reta paralela ao eixo x até p3 e determinou-se B3 (a projeção lateral do ponto B), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por B3, conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto B sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se B1 (a projeção
horizontal do ponto B) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

317. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, e desen- p1ºp2
haram-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpendicu- p3
lares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto A.
B3
Em seguida representou-se o ponto B pelas suas projeções, que estão B2
sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas S3
S2
projeções e pelos pontos A e B.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção hori-
zontal do ponto R (R1) e a projeção frontal do ponto S (S2). R3
R2
A projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada em função do afasta-
mento do ponto – R1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que
tem 4 cm de afastamento. A0
A projeção frontal do ponto S (S2) foi determinada em função da cota do pon- x
A2 A3
to – S2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que tem 5 cm de cota.
B1
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, S1
determinar a projeção frontal do ponto R (R2) nem a projeção horizontal
R1
do ponto S (S1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um
ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente.
Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta para determinar-
mos aquelas projeções. A1

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 203.. Em seguida desenhou-se a projeção lateral da
reta p (p3), passando por A3 e por B3 (as projeções laterais dos pontos A e B, respetivamente.

Determinação das projeções do ponto R:


O ponto R pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por R1 (a projeção horizontal do ponto R) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto R até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não
se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto R, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x
(com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x,
desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3 (a projeção lateral do ponto R) sobre p3 (a projeção lateral
da reta p).
(continua)
103
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, transportou-se a cota do ponto R para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por R3 (a projeção lateral do
ponto R), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa R2 (a projeção frontal do ponto R).

Determinação das projeções do ponto S:


O ponto S pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto S para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por S2 (a projeção frontal do ponto S)
uma reta paralela ao eixo x até p3 e determinou-se S3 (a projeção lateral do ponto S), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por S3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto S sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

yºz
318. p1ºp2
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e desen-
R3 R2
haram-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpendiculares
ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto R. A3
A2
Em seguida, representou--se o ponto S pelas suas projeções, que estão sobre
as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas projeções
e pelos pontos R e S. p3
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
R1
ponto A (A2) e a projeção horizontal do ponto B (B1).
A1
A projeção frontal do ponto A (A2) foi determinada em função da cota do ponto
– A2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que tem 6 cm de cota. R0
x S2
A projeção horizontal do ponto B (B1) foi determinada em função do afasta- S3
mento do ponto – B1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que tem
6 cm de afastamento.
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não veri- B2 B3
ficam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, deter- S1
minar a projeção horizontal do ponto A (A1) nem a projeção frontal do ponto B
(B2), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um ponto pertença a
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente. Assim, é necessário B1
recorrermos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 204. e 206.. Em seguida desenhou-se a projeção lateral da
reta p (p3), passando por R3 e por S3 (as projeções laterais dos pontos R e S, respetivamente).

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto A para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por A2 (a projeção frontal do ponto
A) uma reta paralela ao eixo x até p3 e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por A3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto A sobre o eixo x – note que o ponto A tem necessariamente afastamento negativo. Depois, com centro na origem
do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto A,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
Sublinha-se, mais uma vez, que o ponto A tem afastamento negativo.

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
(continua)
104
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Assim, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo
x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3 (a
projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – note que o ponto B tem necessariamente cota negativa.
Em seguida, transportou-se a cota do ponto B (que é negativa) para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por B3
(a projeção lateral do ponto B), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).

319.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, e yºz
p1ºp2
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções R2 R3
do ponto A. Em seguida representou--se o ponto B pelas suas pro-
jeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p B3
B2
está definida pelas suas projeções e pelos pontos A e B.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto R (R1) e a projeção frontal do ponto S (S2).
p3
A projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada em função do af-
astamento do ponto – R1 é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta
p) que se situa no eixo x (tem afastamento nulo). A 0 ºR 1 ºS 2 S3
A projeção frontal do ponto S (S2) foi determinada em função da cota x
B1
do ponto – S2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que se situa
A2 A3
no eixo x (tem cota nula).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma
imediata, determinar a projeção frontal do ponto R (R2) nem a projeção S1
horizontal do ponto S (S1), pois, no caso das retas de perfil, a condição
para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária
A1
mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral
da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201.. Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por A3 e por B3 (as projeções laterais dos pontos A e B, respetivamente.

Determinação das projeções do ponto R:


O ponto R pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por R1 (a projeção horizontal do ponto R) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que é o
próprio eixo x. Uma vez que o afastamento do ponto R é nulo, o arco que nos permite determinar a projeção lateral do ponto
R tem raio igual a zero, ou seja, é um ponto.
Assim, a perpendicular ao eixo x que passa por esse ponto é o próprio eixo y > z, o que nos permitiu determinar R3 (a pro-
jeção lateral do ponto R) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto R para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por R3 (a projeção lateral do
ponto R), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa R2 (a projeção frontal do ponto R).

Determinação das projeções do ponto S:


O ponto S pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto S para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por S2 (a projeção frontal do ponto
S) uma reta paralela ao eixo x (que é o próprio eixo x) até p3 e determinou-se S3 (a projeção lateral do ponto S), sobre p3
(a projeção lateral da reta p).
Atendendo a que S3 se situa no eixo x, o afastamento do ponto S é a distância de S3 até à origem do referencial (o ponto
O, que não se identificou). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até
S3 (a projeção lateral do ponto S), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no
sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

105
RESOLUÇÕES
yºz
p1ºp2
320. F3
F2
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e de-
senharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpen-
diculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto
R. Em seguida, representou-se o ponto S pelas suas projeções, que estão
sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas R2 R3
projeções e pelos pontos R e S.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção hori-
zontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do traço horizontal (H2). p3

A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção hori-


zontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto F tem afastamento nulo). S2 S3
A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de p2 (a projeção fron- R 0 ºF 1 ºH 2 H3
tal da reta p) que se situa o eixo x (o ponto H tem cota nula). x
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
R1
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata,
determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção horizontal
do traço horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para S1
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
H1
suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta para
determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201.. Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por R3 e por S3 (as projeções laterais dos pontos R e S, respetivamente).

Determinação das projeções do traço frontal:


O traço frontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua pro-
jeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por F1 conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que é o próprio eixo x. Uma vez que o traço
frontal tem afastamento nulo, o arco que nos permite determinar a projeção lateral do traço frontal tem raio igual a zero,
ou seja, é um ponto. Assim, a perpendicular ao eixo x que passa por esse ponto é o próprio eixo y > z, o que nos permitiu
determinar F3 (a projeção lateral do traço frontal) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção lateral
do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

Determinação das projeções do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por H2 uma reta paralela
ao eixo x (que é o próprio eixo x) até p3, e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal) sobre p3 (a projeção
lateral da reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem
do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

321.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da
reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto R. Em seguida, representou-
se o ponto S pelas suas projeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas
projeções e pelos pontos R e S.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do traço
horizontal (H2).
A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto F
tem afastamento nulo).
A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto H tem
cota nula).
(continua)
106
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
yºz
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, p1ºp2
determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção horizontal p3
do traço horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para R2
R3
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta para F3 F2
determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as pro-
jeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetivamente), de acordo com o
R1
exposto nos relatórios dos exercícios 204. e 206.. Em seguida desenhou-
se a projeção lateral da reta p (p3), passando por R3 e por S3 (as projeções H3
laterais dos pontos R e S, respetivamente. x R 0 ºF 1 ºH 2

2 3 S ºS
Determinação das projeções do traço frontal:
H1
O traço frontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para
que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção lateral tem de estar S1
sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por F1 conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y
> z), que é o próprio eixo x. Uma vez que o traço frontal tem afastamento
nulo, o arco que nos permite determinar a projeção lateral do traço frontal tem raio igual a zero, ou seja, é um ponto. Assim, a
perpendicular ao eixo x que passa por esse ponto é o próprio eixo y > z, o que nos permitiu determinar F3 (a projeção lateral
do traço frontal) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção lateral
do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

Determinação das projeções do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por H2 uma reta paralela
ao eixo x (que é o próprio eixo x) até p3, e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal) sobre p3 (a projeção
lateral da reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem
do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

322. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M pelas suas p1ºp2
projeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As pro- F3
F2 p3
jeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coinci-
dentes e passam pelas projeções do ponto M. A3
A2
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p B2 B3
mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano M3
M2
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas
suas projeções, pelo ponto M e pela sua direção. 30º
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a x F1ºM0
projeção frontal do ponto A (A2) e a projeção horizontal do
ponto B (B1).
A projeção frontal do ponto A (A2) foi determinada em função A1
da cota do ponto – A2 é o ponto de p2 (a projeção frontal da
reta p) que tem 4 cm de cota.
A projeção horizontal do ponto B (B1) foi determinada em B1
função do afastamento do ponto – B1 é o ponto de p1 (a pro- M1
jeção horizontal da reta p) que tem 5 cm de afastamento.
(continua)
107
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, não é pos-
sível, de forma imediata, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1) nem a projeção frontal do ponto B (B2), pois, no
caso das retas de perfil, a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente.
Assim, é necessário recorremos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou--se a projeção lateral do ponto M (M3), de acordo com o
exposto no relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da
reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se em verdadeira
grandeza no plano de perfil, no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do
ponto M (M3), conduziu--se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço frontal da reta ter cota positiva.
De facto, esse dado permite--nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos ga-
rante isso mesmo – que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota positiva – o ponto F tem afastamento nulo, pelo
que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto A para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por A2 (a projeção frontal do ponto A)
uma reta paralela ao eixo x até p3, e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto A), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, por A3, conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto A sobre o eixo x.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao ponto do eixo x que tem o
afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido
dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto B até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que
não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo
x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se B3 (a
projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto B para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por B3 (a projeção lateral do
ponto B), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).

Determinação das projeções do traço frontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço frontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto F
(o traço frontal da reta p).
O traço frontal da reta p tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal tem determinação direta – F1 (a projeção
horizontal do ponto F) está sobre o eixo x, sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção lateral
do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

323.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As projeções
da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto A.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto A e pela sua direção.
(continua)
108
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção yºz
p1ºp2
horizontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do traço horizontal F3
(H2). F2
A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção
horizontal da reta p) que se situa no eixo x (o ponto F tem afasta- p3
mento nulo).
A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de
p2 (a projeção frontal da reta p) que se situa no eixo x A3
(o ponto H tem cota nula). A2
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não 45º
H3
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma ime- x H2ºF1ºA0
diata, determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção
horizontal do traço horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a
condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição
necessária mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à
projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.
A1
Determinação da projeção lateral da reta p:
Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se
a projeção lateral do ponto A (A3), de acordo com o exposto no H1
relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não
é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se em verdadeira
grandeza no plano de perfil, no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do
ponto A (A3), conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço frontal da reta ter cota positiva. De facto, esse dado permite-nos,
com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que o traço
frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota positiva – o ponto F tem afastamento nulo, pelo
que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

Determinação da projeção frontal do traço frontal:


Para se determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) transportou-se a sua cota para a projeção frontal da reta p (p2)
conduzindo, por F3 (a projeção lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal
do traço frontal).

Determinação da projeção horizontal do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por H2, uma reta paralela ao
eixo x (que é o próprio eixo x) até p3 e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal), sobre p3 (a projeção lateral da
reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referen-
cial (o ponto O, que não se identificou). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com
raio até H3 (a projeção lateral do traço horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de
amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

324.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, e desenharam--se as projeções da reta p. As projeções da reta
p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto P.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano horizontal
de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
Os dados do exercício permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do traço frontal (F1) e a projeção frontal do
traço horizontal (H2). A projeção horizontal do traço frontal (F1) é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que se situa
no eixo x (o ponto F tem afastamento nulo). A projeção frontal do traço horizontal (H2) é o ponto de p2 (a projeção frontal da
reta p) que se situa o eixo x (o ponto H tem cota nula).
(continua)
109
RESOLUÇÕES
(continuação) yºz

Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verifi- p1ºp2
cam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, determi-
nar a projeção frontal do traço frontal (F2) nem a projeção horizontal do traço F3
F2
horizontal (H1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um ponto
pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente. Assim, é
necessário recorrermos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas 30º p3
projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p: H3


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lat- x H2ºF1ºP0
eral do ponto P (P3), de acordo com o exposto no relatório do exercício 203..
No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral P2 P3
da reta p. H1
No entanto, é dado o ângulo que a reta faz com o plano frontal de projeção.
P1
Esse ângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano de perfil, no ângulo
que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo y > z. Assim, pela projeção
lateral do ponto P (P3), conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo,
com o eixo y > z, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço frontal da reta ter cota positiva. De facto, esse dado permite-nos,
com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que o traço
frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota positiva – o ponto F tem afastamento nulo, pelo
que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

Determinação da projeção frontal do traço frontal:


Para se determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) transportou-se a sua cota para a projeção frontal da reta p (p2)
conduzindo, por F3 (a projeção lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal
do traço frontal).

Determinação da projeção horizontal do traço horizontal:


O traço horizontal pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua
projeção lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do traço horizontal para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo, por H2 uma reta paralela ao
eixo x (que é o próprio eixo x) até p3 e determinou-se H3 (a projeção lateral do traço horizontal), sobre p3 (a projeção lateral
da reta p). Atendendo a que H3 se situa no eixo x, o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até à origem do ref-
erencial (o ponto O, que não se identificou). Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou)
e com raio até H3 (a projeção lateral do traço horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com
90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

yºz
p1ºp2
325. P3
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, e P2
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções
do ponto P. h2 A3
Em seguida representou-se o ponto H (o traço horizontal da reta p) A2
pelas suas projeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta p3
p. O ponto H é o único ponto da reta p que tem cota nula, pelo que a P1
sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x. A reta p está definida pelas
suas projeções e pelos pontos P e H. H3
x P0ºH2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da
A1
sua cota – h2 é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm acima do eixo x.
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o enunciado
refere), existe um ponto de concorrência – o ponto A. Assim, determinou-se
a projeção frontal do ponto A (A2), que é o ponto de interseção das pro-
jeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de interseção de p2 com h2). H1 h1
(continua)
110
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de
forma imediata, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que um ponto
pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta
para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos P e H (P3 e H3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 205. e 209. (ver exercício 205. e respetivo relatório para o
ponto P e ver exercício 209. e respetivo relatório para o ponto H). Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por P3 e por H3 (as projeções laterais dos pontos P e H, respetivamente).

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto A para p3 (a projeção lateral da reta p), conduzindo por A2 (a projeção frontal do ponto A)
uma reta paralela ao eixo x até p3, (que é a própria projeção frontal da reta h) e determinou-se A3 (a projeção lateral do ponto
A) sobre p3 (a projeção lateral da reta p). Em seguida, por A3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos
permite determinar o afastamento do ponto A sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não
se identificou) e com raio até ao ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência
do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação da projeção horizontal da reta h:


A partir da projeção horizontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) já é possível desenhar a projeção hori-
zontal da reta h (h1).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção
horizontal da reta faz com o eixo x. Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se a projeção horizontal da
reta h (h1) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita.
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que
se situa no SPHA), sendo que a abertura do ângulo é para a direita.

326.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas pro- yºz
p1ºp2 f2
jeções, e desenharam-se as projeções da reta p. As projeções
da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e p3
passam pelas projeções do ponto P.
P3
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, P2
sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano hori-
A2 A3
zontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas
projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), em
função do seu afastamento – f1 é paralela ao eixo x e situa--se 40º
H3
4 cm abaixo do eixo x. x P0ºH2
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o
enunciado refere), existe um ponto de concorrência – o ponto
P1
A. Assim, determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1),
que é o ponto de interseção das projeções horizontais das A1 f1
duas retas (A1 é o ponto de interseção de p1 com f1).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas pro-
jeções não verificam o Critério de reversibilidade, não é pos-
sível, de forma imediata, determinar a projeção frontal do ponto
A (A2), pois, no caso das retas de perfil, a condição para que
um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas H1
não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção
lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto P (P3), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
(continua)
111
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se no plano de perfil
no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto P (P3), conduziu-se a
projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento positivo. De facto, esse dado
permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que
o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos
permite transportar o afastamento do ponto A até ao eixo y. Note que essa reta é a própria projeção horizontal da reta f (f1).
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto
A, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de amplitude no sentido contrário ao dos pon-
teiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3
(a projeção lateral do ponto A) sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, transportou-se a cota do ponto A para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por A3 (a projeção lateral do
ponto A), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa A2 (a projeção frontal do ponto A).

Determinação da projeção frontal da reta f:


A partir da projeção frontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) já é possível desenhar a projeção frontal da
reta f (f2). O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a
projeção frontal da reta faz com o eixo x.
Assim, por A2 (a projeção frontal do ponto A) conduziu-se a projeção frontal da reta f (f2) fazendo, com o eixo x, um ângulo
de 60o de abertura para a direita.
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x (é o ângulo que se situa
no SPFS), sendo que a abertura do ângulo é para a direita.

Determinação das projeções do traço horizontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço horizontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto H
(o traço horizontal da reta p).
O traço horizontal da reta p tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal tem determinação direta – H2 (a projeção frontal
do ponto H) está sobre o eixo x, sobre a projeção frontal da reta p (p2).
Para determinar a projeção horizontal do ponto H, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do
traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

327. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas. Os dois pontos têm cota
nula (são pontos do plano horizontal de projeção), pelo que as suas pro-
jeções frontais se situam no eixo x. M1
Em seguida desenharam-se as projeções da reta h, que passam pelas pro- N 0º N2
jeções homónimas dos dois pontos. Note que a projeção frontal da reta h xºh2 M0ºM2
está sobre o eixo x, pelo que se tem imediatamente x > h2.
Trata-se de uma reta horizontal, pois todos os seus pontos têm a mesma
cota, que é nula – a projeção frontal da reta está sobre o eixo x e a sua
projeção horizontal é a própria reta. h1 N1
Esta reta está contida no plano horizontal de projeção e é oblíqua ao plano
frontal de projeção.

112
Livro de Exercícios – Capítulo 4

328. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas. Os dois pontos têm afas- A2
tamento nulo (são pontos do plano frontal de projeção), pelo que as suas
f2
projeções horizontais se situam no eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, que passam pelas pro-
jeções homónimas dos dois pontos. Note que a projeção horizontal da reta
f está sobre o eixo x, pelo que se tem imediatamente x > f1. A0ºA1
xºf1 B0ºB1
Trata-se de uma reta frontal, pois todos os seus pontos têm o mesmo afas-
tamento, que é nulo – a projeção horizontal da reta está sobre o eixo x e a B2
sua projeção frontal é a própria reta.
Esta reta está contida no plano frontal de projeção e é oblíqua ao plano
horizontal de projeção.

329.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela
ao eixo x, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 2 cm).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a
projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com o
eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x).

b) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1). Uma reta frontal contida


no plano frontal de projeção é uma reta frontal com 0 de afastamento
(afastamento nulo), pelo que a sua projeção horizontal se situa no eixo x –
tem-se imediatamente x > f1. f2
O ponto de concorrência da reta f com a reta h é, assim, um ponto da reta
h que tem afastamento nulo – é o traço frontal da reta h. Determinou-se F2 h2
o traço frontal da reta h – o ponto F.
Note que f1 (a projeção horizontal da reta f) e h1 (a projeção hori-
zontal da reta h) são necessariamente concorrentes entre si so-
xºf1 F1
bre F1 (a projeção horizontal do ponto F). Por F2 (a projeção
h1
frontal do ponto F), conduziu-se f2 (a projeção frontal da reta f),
com o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido acima do eixo x).
O ponto de concorrência das duas retas é o traço frontal da reta h.

330. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respeti- A2
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r, que passam pelas projeções
homónimas dos dois pontos. r2
H1
b) Desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2). A reta h é uma reta hori- B1
zontal com 0 de cota (cota nula), pelo que a sua projeção frontal se situa
no eixo x – tem-se imediatamente x > h2.
B2
O ponto de concorrência da reta h com a reta r é, assim, um ponto da
reta r que tem cota nula – é o traço horizontal da reta r. Determinou-se xºh2 H2 B0 A0
o traço horizontal da reta r – o ponto H. Note que h2 (a projeção frontal r1
da reta h) e r2 (a projeção frontal da reta r) são necessariamente concor-
rentes entre si sobre H2 (a projeção frontal do ponto H).
h1 A1
Por H1 (a projeção horizontal do ponto H), conduziu-se h1
(a projeção horizontal da reta h), com o ângulo pretendido – um ângulo
de 60o de abertura para a direita (medido abaixo do eixo x).
A reta h situa-se no plano horizontal de projeção e o ponto de concor-
rência das duas retas é o traço horizontal da reta r.

113
RESOLUÇÕES
yºz
331.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas H1 f2 B2
respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e
desenharam-se as projeções da reta m, que passam pelas pro-
jeções homónimas dos dois pontos.
F2 m2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1). A2
A reta f é uma reta frontal com afastamento nulo, pelo que a sua
projeção horizontal se situa no eixo x – tem-se imediatamente A1
H2 F1
x > f1.
xºf1ºh2 A0 B0
O ponto de concorrência da reta f com a reta m é, assim, um
ponto da reta m que tem afastamento nulo – é o traço frontal da
reta m. Determinou-se o traço frontal da reta m – o ponto F. Note
que f1 (a projeção horizontal da reta f) e m1 (a projeção horizontal
da reta m) são necessariamente concorrentes entre si sobre F1 (a m1
projeção horizontal do ponto F). h1
Por F2 (a projeção frontal do ponto F), conduziu-se f2 (a projeção B1
frontal da reta f), com o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de
abertura para a direita (medido acima do eixo x).

Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2). A reta h é uma reta horizontal com cota nula, pelo que a sua pro-
jeção frontal se situa no eixo x – tem-se imediatamente x > h2.
O ponto de concorrência da reta h com a reta m é, assim, um ponto da reta m que tem cota nula – é o traço horizontal da
reta m. Determinou-se o traço horizontal da reta m – o ponto H. Note que h2 (a projeção frontal da reta h) e m2 (a projeção
frontal da reta m) são necessariamente concorrentes entre si sobre H2 (a projeção frontal do ponto H).
Por H1 (a projeção horizontal do ponto H), conduziu-se h1 (a projeção horizontal da reta h), com o ângulo pretendido – um
ângulo de 60o de abertura para a direita (medido abaixo do eixo x).

Localização das retas f e h:


A reta f situa-se no plano frontal de projeção. A reta h situa-se no plano horizontal de projeção.

Posição relativa das retas f e h:


As retas h e f são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta h está contida
no plano horizontal de projeção e é oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f está contida no plano frontal de
projeção e é oblíqua ao plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simulta-
neamente às duas retas).

332.
a) As coordenadas do ponto P são ( 0; 0). Justificação: todos os pontos
da reta h têm cota nula (a reta h tem cota nula) e o ponto P pertence à r2 f2
reta h, pelo que o ponto P tem cota nula; todos os pontos da reta f têm
afastamento nulo (a reta f tem afastamento nulo), pelo que o ponto P F2
tem afastamento nulo. Assim, o ponto P tem cota e afastamento nulos.

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em


função das suas coordenadas – as duas projeções do ponto P estão
coincidentes, num ponto do eixo x. Em seguida, desenharam-se as P1ºP2
projeções das duas retas. F1 H2
xºf1ºh2
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto
P (P2) e é paralela ao eixo x – a sua projeção frontal situa-se no eixo x,
pelo que se tem imediatamente x > h2. A projeção horizontal da reta
h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo r1
x, o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido abaixo do eixo x). h1
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do
ponto P (P1) e é paralela ao eixo x – a sua projeção frontal situa-se no
eixo x, pelo que se tem imediatamente x > f1. A projeção frontal da
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x, H1
o ângulo pretendido – um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido acima do eixo x).
(continua)
114
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
c) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das retas r e f, que é necessariamente um
ponto com afastamento nulo (todos os pontos da reta f têm afastamento nulo). Assim, o ponto de concorrência das duas
retas é necessariamente o traço frontal da reta r – o ponto F. O ponto F pertence à reta f, pelo que a projeção frontal do
ponto F (F2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto F é o ponto da reta f que tem 4 cm de cota. Tenha em
conta que a projeção horizontal do ponto F (F1) se situa no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
Em seguida, pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2) fazendo, com o eixo x, um ângulo
de 45o de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x).
A reta r é também concorrente com a reta h, pelo que existe um outro ponto de concorrência. Tendo em conta que todos
os pontos da reta h têm cota nula, o ponto de concorrência das duas retas é necessariamente o traço horizontal da reta
r – o ponto H. O ponto H foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto H (H2) é o ponto de
concorrência das projeções frontais das duas retas (H2 é o ponto de concorrência de r2 com h2) e H1 (a projeção horizontal
do ponto H) situa-se sobre h1 (a projeção horizontal da reta h).
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta r, que fica definida pelas projeções horizontais dos pontos F e
H – r1 passa por F1 e por H1.

d) O ponto de concorrência da reta r com a reta f é o traço frontal da reta r (é o ponto da reta r que tem afastamento nulo).
O ponto de concorrência da reta r com a reta h é o traço horizontal da reta r (é o ponto da reta r que tem cota nula).

333.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções, e desen-
haram-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são perpendiculares
ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções do ponto R. yºz
Em seguida, representou--se o ponto S pelas suas projeções, que estão sobre p1ºp2
as projeções homónimas da reta p. A reta p está definida pelas suas projeções
e pelos pontos R e S. Note que a projeção frontal do ponto S (S2) está coinci-
dente com a projeção horizontal do ponto R (R1).
R2 R3
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua
cota. A reta h tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal se situa no eixo x –
tem-se, imediatamente, x > h2. p3
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o enunciado
refere), existe um ponto de concorrência. Esse ponto é necessariamente um
ponto com cota nula, porque todos os pontos da reta h têm cota nula. Assim,
o ponto de concorrência das duas retas é necessariamente o traço horizontal H3
da reta p (o ponto H). xºh2 R 0 ºH 2

Assim, determinou-se a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no eixo x S3


e é o ponto de interseção das projeções frontais das duas retas (H2 é o ponto S2ºR1
de interseção de p2 com h2). H1
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verifi-
h1 S1
cam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma imediata, determi-
nar a projeção horizontal do ponto H (H1), pois, no caso das retas de perfil, a
condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária
mas não suficiente. Assim, é necessário recorrermos à projeção lateral da reta
para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos R e S (R3 e S3, respetiva-
mente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 203. (ver exercício 201. e respetivo relatório para o
ponto R e ver exercício 203. e respetivo relatório para o ponto S). Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por R3 e por S3 (as projeções laterais dos pontos R e S, respetivamente).

Determinação da projeção horizontal do ponto H:


O ponto H pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p.
Assim, transportou-se a cota do ponto H para p3 (a projeção lateral da reta p) conduzindo por H2 (a projeção frontal do ponto
H) uma reta paralela ao eixo x (que é o próprio eixo x, pois H tem cota nula) até p3 e determinou-se H3 (a projeção lateral do
ponto H), sobre p3 (a projeção lateral da reta p).
Em seguida, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do traço horizontal é a distância de H3 até
à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
(continua)
115
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação da projeção horizontal da reta h:


A partir da projeção horizontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto H) já é possível desenhar a projeção hori-
zontal da reta h (h1). O ângulo que a reta h faz com o eixo x projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção
horizontal da reta faz com o eixo x. Assim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se a projeção horizontal da reta
h (h1), fazendo, com o eixo x, um ângulo de 50o de abertura para a esquerda.
Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x se mediu para baixo do eixo x (é o ângulo que
se situa no SPHA), sendo que a abertura do ângulo é para a esquerda.

334.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P pelas suas projeções, e
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
zºy
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções p1ºp2
do ponto P. Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p f2
mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano horizontal
de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo P3
P2
ponto P e pela sua direção.
F2 F3
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), em função
do seu afastamento. A reta f tem afastamento nulo, pelo que a sua pro- p3
jeção horizontal se situa no eixo x – tem-se, imediatamente, x > f1. P1
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (como o enunciado
refere), existe um ponto de concorrência. Esse ponto é necessariamente 30º H3
um ponto com afastamento nulo, porque todos os pontos da reta f têm xºf1 P 0 º F1 º H 2
afastamento nulo. Assim, o ponto de concorrência das duas retas é ne-
cessariamente o traço frontal da reta p (o ponto F).
Assim, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa
no eixo x e é o ponto de interseção das projeções horizontais das duas
retas (F1 é o ponto de interseção de p1 com f1).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não
verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma ime-
diata, determinar a projeção frontal do ponto F (F2), pois, no caso das H1
retas de perfil, a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente. Assim, é necessário recorrer-
mos à projeção lateral da reta para determinarmos aquelas projeções.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto P (P3), de acordo com o exposto no relatório
do exercício 205.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se
no plano de perfil no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção late-
ral do ponto P (P3), conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos
permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento positivo. De facto, esse dado
permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que
o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.

Determinação das projeções do ponto F:


O ponto F pertence à reta p, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – a sua projeção
lateral tem de estar sobre a projeção lateral da reta p. Uma vez que o ponto F tem afastamento nulo, F3 (a projeção lateral
do ponto F) é o ponto da projeção lateral da reta p (p3) que se situa no eixo y > z.
Para se determinar a projeção frontal do traço frontal (F2) transportou-se a sua cota para a projeção frontal da reta p (p2),
conduzindo, por F3 (a projeção lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal
do traço frontal).
(continua)
116
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação da projeção frontal da reta f:
A partir da projeção frontal do ponto de concorrência das duas retas (o ponto F) já é possível desenhar a projeção frontal
da reta f (f2). O ângulo que a reta f faz com o eixo x projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção frontal da
reta faz com o eixo x. Assim, por F2 (a projeção frontal do ponto F) conduziu-se a projeção frontal da reta f (f2) fazendo, com
o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita.
Note que o ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x se mediu para cima do eixo x (é o ângulo que se situa
no SPFS), sendo que a abertura do ângulo é para a direita.

Determinação das projeções do traço horizontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço horizontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto H
(o traço horizontal da reta p).
O traço horizontal da reta p tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal tem determinação direta – H2 (a projeção frontal
do ponto H) está sobre o eixo x, sobre a projeção frontal da reta p (p2).
Para determinar a projeção horizontal do ponto H, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do
traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

335.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas.
O ponto A é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas iguais (a cota
A2
e o afastamento do ponto A são iguais). Sendo dada, no enunciado, a
cota do ponto A, sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto r2
A são ( 3; 3). B2
O ponto B é também um ponto do `1/3, pelo que também tem coordena-
das iguais (a cota e o afastamento do ponto B são iguais). Sendo dado, x B0 A0
no enunciado, o afastamento do ponto B, sabe-se imediatamente que as
B1
coordenadas do ponto B são ( 1; 1).
r1
A partir das projeções dos pontos, desenharam-se as projeções da reta r,
passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B – as projeções A1
da reta r ficam simétricas em relação ao eixo x, pois todos os pontos da
reta têm projeções simétricas em relação ao eixo x.
Conclusão: retas do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao
eixo x.

336. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. M2ºM1
O ponto M é um ponto do `2/4, pelo que tem coordenadas simétricas (a cota e o afas-
tamento do ponto M são simétricos). Sendo dadas, no enunciado, a abcissa e a cota
do ponto M, sabe-se imediatamente que as coordenadas do ponto M são ( –2; –4; 4). s1ºs2
O ponto N é também um ponto do `2/4, pelo que também tem coordenadas simé-
tricas. Sendo dados, no enunciado, a abcissa e o afastamento do ponto N, sabe-se x N0 M0
imediatamente que as coordenadas do ponto N são ( 3; 2; –2).
A partir das projeções dos pontos, desenharam-se as projeções da reta s, passando
N1ºN2
pelas projeções homónimas dos pontos M e N – as projeções da reta s ficam coinci-
dentes, pois todos os pontos da reta s têm projeções coincidentes.
Conclusão: retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

117
RESOLUÇÕES

337.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, em função dos dados. f2
A projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x (pois todos os pontos da reta f r2
têm o mesmo afastamento, que é 2 cm) e o ângulo que a reta f faz com o plano hori- Q2
zontal de projeção projeta-se no plano frontal de projeção, no ângulo que a projeção
frontal da reta f (f2) faz com o eixo x (um ângulo de 45o de abertura para a esquerda,
medido para cima do eixo x).
x
A reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos pertencem ao `1/3. Nesse
sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser necessariamente um f1
ponto do `1/3 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta f no `1/3. Q1
Dessa forma, determinou-se o traço da reta f no `1/3 – o ponto Q. Uma vez que todos r1
os pontos da reta f têm 2 cm de afastamento, o ponto Q é o ponto da reta f que tem
2 cm de cota (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais).
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta r. A projeção frontal da reta r (r2)
passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido acima
do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente com r2 (a pro-
jeção frontal da reta r) no eixo x.
Nome do ponto de concorrência das duas retas: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta f no `1/3.

338.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. I2ºI1 h2
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x (pois todos os pontos da reta
h têm a mesma cota, que é 2 cm) e o ângulo que a reta h faz com o plano frontal s1ºs2
de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a projeção
horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (um ângulo de 45o de abertura para a x
direita, medido para baixo do eixo x).
A reta s é uma reta do `2/4, pelo que todos os seus pontos pertencem ao `2/4.
h1
Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser necessaria-
mente um ponto do `2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da
reta h no `2/4.
Dessa forma, determinou-se o traço da reta h no `2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções
coincidentes (pontos do `2/4 têm projeções coincidentes).
Em seguida, pelas projeções do ponto I conduziram-se as projeções homónimas da reta s. A projeção frontal da reta s (s2)
passa pela projeção frontal do ponto I (I2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 25o de abertura para a esquerda (medido acima
do eixo x). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto I (I1) e é coincidente com r2 (a projeção
frontal da reta r).
Nome do ponto de concorrência das duas retas: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no `2/4.

339.
a) As coordenadas do ponto P são ( 0; 0). Justificação: todos os pontos da
reta r pertencem ao `1/3 (a reta r é uma reta do `1/3) e o ponto P pertence
à reta r, pelo que o ponto P pertence ao `1/3; todos os pontos da reta s h2
pertencem ao `2/4 (a reta s é uma reta do `2/4) e o ponto P pertence à reta I2ºI1 Q2
s, pelo que o ponto P pertence ao `2/4. s1ºs2 r2
Assim, o ponto P é um ponto que pertence simultaneamente ao `1/3 e ao
`2/4, pelo que o ponto P é um ponto que se situa no eixo x (que é a reta de
interseção entre os dois planos) – assim, o ponto P tem cota e afastamento P1ºP2
nulos. x
h1
b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas – as duas projeções do ponto P estão coin-
r1
cidentes num ponto do eixo x. Em seguida, desenharam-se as projeções
Q1
das duas retas.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido
(continua)
118
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
acima do eixo x).
A reta r, porque é uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x – a projeção horizontal da reta r
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x um ângulo de 30o de abertura para a direita (medido
abaixo do eixo x). Note que a reta r tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de aber-
tura para a direita (medido acima do eixo x). A reta s, porque é uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes, pelo
que a projeção horizontal da reta s (s1) fica coincidente com a projeção frontal da reta s – tem-se imediatamente s1 > s2.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), paralela ao eixo x e situada 4 cm acima do eixo x.
A reta h é concorrente com a reta r, pelo que existe um ponto de concorrência. O ponto Q é o ponto de concorrência da
reta h com a reta r – o ponto Q foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o
ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (Q2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). Note que o ponto Q é o ponto da reta h que tem
projeções simétricas em relação ao eixo x (é o ponto da reta h que se situa no `1/3).
A reta h é também concorrente com a reta s, pelo que existe um outro ponto de concorrência. O ponto I é o ponto de con-
corrência da reta h com a reta s – o ponto I foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto I (I2)
é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (I2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e I1 (a projeção
horizontal do ponto I) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). Note que o ponto I é o ponto da reta h que tem pro-
jeções coincidentes (é o ponto da reta h que se situa no `2/4).

d) Nomes dos pontos de concorrência das retas r e s com a reta h: o ponto de concorrência das retas r e h é o traço da
reta h no `1/3; o ponto de concorrência das retas s e h é o traço da reta h no `2/4.

340. yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas r2
m2
respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) B2
e desenharam-se as projeções da reta m, que passam pelas Q2
projeções homónimas dos dois pontos.
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta r.
A reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos perten- I1ºI2 A2
s1ºs2
cem ao `1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência da reta r com
A1
a reta m tem de ser necessariamente um ponto do `1/3 – o ponto P2ºP1
de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `1/3. Dessa x A0 B0
forma, determinou-se o traço da reta m no `1/3 – o ponto Q.
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as pro-
jeções homónimas da reta r.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto
Q (Q2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a Q1
esquerda (medido acima do eixo x). A projeção horizontal da reta r
r1
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente
B1
com r2 (a projeção frontal da reta r) no eixo x. O ponto P é o ponto m1
de concorrência da reta r com o eixo x, pois a reta r é necessaria-
mente uma reta passante.
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta s. A reta s é uma reta do `2/4, pelo que todos os seus pontos
pertencem ao `2/4. Nesse sentido, o ponto de concorrência da reta s com a reta m tem de ser necessariamente um ponto
do `2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `2/4. Dessa forma, determinou-se o traço da reta
m no `2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções coincidentes (pontos do `2/4 têm projeções
coincidentes).
A reta s é também concorrente com a reta r – uma vez que a reta r é uma reta do `1/3 e a reta s é uma reta do `2/4, as duas
retas têm de ser concorrentes num ponto do eixo x (ver alínea a) do relatório do exercício anterior). O ponto P (o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x) é, assim, o ponto de concorrência das retas r e s.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto I
(I2) e pela projeção frontal do ponto P (P2). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto I (I1) e
pela projeção horizontal do ponto P (P1). As projeções da reta s são coincidentes, pois a reta s é uma reta do `2/4.

Nome do ponto de concorrência das retas r e m: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `1/3.
Nome do ponto de concorrência das retas s e m: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta m no `2/4.

119
RESOLUÇÕES

341. r2
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função
dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x (pois
todos os pontos da reta h têm a mesma cota, que é 3 cm) e o ângulo I2ºI1 Q2 h2
que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se no plano
s1ºs2
horizontal de projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta
o
h (h1) faz com o eixo x (um ângulo de 45 de abertura para a direita,
N1ºN2
medido para baixo do eixo x).
x
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta r.
A reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos pertencem
ao `1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem
de ser necessariamente um ponto do `1/3 – o ponto de concorrência
das duas retas é o traço da reta h no `1/3. Q1

Dessa forma, determinou-se o traço da reta h no `1/3 – o ponto Q. r1 h1


Uma vez que todos os pontos da reta h têm 3 cm de cota, o ponto Q
é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento.
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta r. A projeção frontal da reta
r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a esquerda
(medido acima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concor-
rente com r2 (a projeção frontal da reta r) no eixo x. O ponto N é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x, pois a
reta r é necessariamente uma reta passante.
Em seguida, procedeu-se à determinação das projeções da reta s. A reta s é uma reta do `2/4, pelo que todos os seus
pontos pertencem ao `2/4. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser necessariamente um ponto
do `2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no `2/4.
Dessa forma, determinou-se o traço da reta h no `2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções
coincidentes. A reta s é também concorrente com a reta r – uma vez que a reta r é uma reta do `1/3 e a reta s é uma reta
do `2/4, as duas retas têm de ser concorrentes num ponto do eixo x (ver alínea a) do relatório do exercício 339.). O ponto
N (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x) é, assim, o ponto de concorrência das retas r e s.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta s. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto
I (I2) e pela projeção frontal do ponto N (N2). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto
I (I1) e pela projeção horizontal do ponto N (N1). As projeções da reta s são coincidentes, pois a reta s é uma reta do `2/4.

b) O ponto de concorrência da reta r coma reta h é o traço da reta n no `1/3. O ponto de concorrência da reta s com a reta h é
o traço da reta h no `2/4.

342.
Por reta suporte de um segmento de reta entende-se a reta da qual do segmento é uma parte (a reta que contém o
segmento de reta).

343.
Por verdadeira grandeza de um segmento de reta entende-se o comprimento real do segmento no espaço.

344.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função yºz
A2
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de
reta que tem extremos nos pontos A e B.
A projeção frontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que
tem, por extremos, as projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2).
A projeção horizontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos
B2
as projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1).
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois A0
x B0
planos de projeção. O segmento de reta é oblíquo a ambos os planos de projeção, pelo
que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções
– as duas projeções do segmento estão deformadas. Nesse sentido, não é possível B1
determinar a verdadeira grandeza do segmento [AB] nas suas projeções de forma direta,
pois o segmento não é paralelo a nenhum dos planos de projeção.
A1
A verdadeira grandeza do segmento de reta não está em nenhuma das suas projeções.

120
Livro de Exercícios – Capítulo 4

345.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de yºz
reta que tem extremos nos pontos A e B. A projeção frontal do segmento de reta [AB] é o
segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2). A
projeção horizontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos, B2 A2
as projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1).
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois
planos de projeção – o segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção e oblí- x B0 A0
quo ao plano frontal de projeção. Assim, a sua projeção horizontal não apresenta qualquer
deformação, enquanto a sua projeção frontal apresenta deformação (está deformada). A1
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção horizontal do segmento, pois V.G.
o segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que é essa a projeção B1
que não apresenta deformação.
Nesse sentido, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira
grandeza.

346.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de
reta que tem extremos nos pontos R e S. A projeção frontal do segmento de reta [RS] é o yºz
segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2). A R2
projeção horizontal do segmento de reta [RS] é o segmento de reta que tem, por extremos, V.G.
S2
as projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1).
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois
planos de projeção – o segmento de reta é paralelo ao plano frontal de projeção e oblí-
quo ao plano horizontal de projeção. Assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer x R0 S0
deformação, enquanto a sua projeção horizontal apresenta deformação (está deformada).
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção frontal do segmento, pois o
segmento de reta é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que é essa a projeção que
não apresenta deformação. R1 S1
Nesse sentido, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira
grandeza.

347.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função das suas coordenadas e da sua posição no
espaço – M e N são dois extremos de um segmento de reta de topo, pelo que se situam necessariamente na mesma reta
projetante frontal (uma reta de topo é uma reta projetante frontal). Assim, as projeções frontais dos dois pontos estão neces-
sariamente coincidentes.
M2ºN2
A projeção frontal do segmento reduz-se a um ponto e a projeção horizontal do segmento de reta
[MN] é o segmento de reta que tem extremos nas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1).
O segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de pro-
jeção – assim, a sua projeção horizontal não apresenta qualquer deformação, enquanto a sua pro-
jeção frontal (que é um ponto) apresenta a deformação máxima. x
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção horizontal do segmento, pois o seg- M1
mento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que é essa a projeção que não
apresenta deformação (tal como nos segmentos de reta horizontais, pois uma reta de topo é um V.G.
caso particular das retas horizontais).
Por fim, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira grandeza. N1

348.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos E e F, em função das suas coordenadas e da sua posição no
espaço – E e F são dois extremos de um segmento de reta vertical, pelo que se situam necessariamente na mesma reta
projetante horizontal (uma reta vertical é uma reta projetante horizontal). Assim, as projeções horizontais dos dois pontos
estão necessariamente coincidentes.
A projeção horizontal do segmento reduz-se a um ponto e a projeção frontal do segmento de reta [EF] é o segmento de reta
que tem extremos nas projeções frontais dos pontos E e F (E2 e F2).
(continua)
121
RESOLUÇÕES
(continuação) F2
O segmento de reta é paralelo ao plano frontal de projeção e ortogonal ao plano horizontal de
projeção – assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer deformação, enquanto a sua V.G.
projeção horizontal (que é um ponto) apresenta a deformação máxima.
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção frontal do segmento, pois o segmento E2
de reta é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que é essa a projeção que não apresenta de-
x
formação (tal como nos segmentos de reta frontais, pois uma reta vertical é um caso particular das
retas frontais).
Por fim, assinalou-se, no desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira grandeza. E1ºF1

yºz
p1ºp2
349. p3
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções. Uma A3
A2
vez que o segmento de reta é de perfil, o ponto B tem necessariamente
a mesma abcissa do ponto A, o que nos permitiu representar o ponto B
V.G.
pelas suas projeções.
Em seguida, desenharam-se as projeções do segmento de reta [AB]
– a projeção frontal do segmento de reta é o segmento [A2B2] e a sua B3
B2
projeção horizontal é o segmento de reta [A1B1].
Em seguida, analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em x A0
relação aos dois planos de projeção – o segmento de reta é oblíquo
ao plano horizontal de projeção e oblíquo ao plano frontal de projeção. A1
Assim, ambas as projeções apresentam deformação (estão deformadas),
pelo que não é possível medir a verdadeira grandeza do segmento em
qualquer das suas projeções.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil,
é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessariamente em B1
verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do seg-
mento de reta não apresenta qualquer deformação.

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


Para determinar a projeção lateral do segmento de reta [AB] ([A3B3]) determinaram.se as projeções laterais dos pontos A e
B (A3 e B3, respetivamente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201..
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral do segmento de reta, que é o segmento que tem extremos em A3 e em B3.
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção lateral do segmento, pois o segmento de reta é paralelo ao plano
de perfil, pelo que é essa a projeção que não apresenta deformação. Nesse sentido, assinalou-se, no desenho, a projeção do
segmento que está em verdadeira grandeza.

350.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do seg-
mento de reta, em função dos dados (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal B2 A2 h2
de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
Atendendo a que a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a verda-
deira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é x
paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção hori-
zontal do ponto A (A1), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo- A1
-se B1 (a projeção horizontal do ponto B) sobre h1 (a projeção horizontal da reta
h) – B é o extremo de maior afastamento do segmento e B2 (a projeção frontal do
ponto B) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Note que se mediram os 5 cm para baixo da projeção horizontal do ponto A (A1), pois B1
caso se medissem os 5 cm para cima, o ponto B teria afastamento negativo e situar-se- h1
-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento se situa no 1o diedro, pelo que os seus dois extremos têm
também de se situar no 1o diedro.

122
Livro de Exercícios – Capítulo 4

351. yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em fun- f2 N2
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta f, a reta
suporte do segmento de reta, em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e é paralela ao
M2
eixo x.
H0ºH2
Os dados do enunciado permitem-nos, ainda, determinar as projeções do x M0
ponto H, o traço horizontal da reta f – o ponto H é o ponto da reta f com a
abcissa dada no enunciado. Uma vez que o traço horizontal de uma reta é o f1
único ponto da reta que tem cota nula, é possível determinar, de forma dire- N1 M1 H1
ta, a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no eixo x – H1 (a projeção
horizontal do ponto H) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Atendendo a que a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de reta [MN] não apre-
senta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de
projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto M (M2), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se N2 (a projeção frontal do ponto N) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – N é o
extremo de maior cota do segmento e N1 (a projeção horizontal do ponto N) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Note que se mediram os 6 cm para cima da projeção frontal do ponto M (M2), pois caso se medissem os 6 cm para baixo, o ponto N
teria cota negativa e situar-se-ia no 4o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de forma inequívoca que
o segmento se situa no 1o diedro, pelo que os seus dois extremos têm também de se situar no 1o diedro.

352. B2º(t2)ºA2
Em primeiro lugar representou-se o ponto B, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta t, a reta suporte do segmento, em função dos dados.
A projeção frontal da reta t é um único ponto, pois a reta t é uma reta projetante frontal (projeta
x
todos os seus pontos num único ponto, no plano frontal de projeção). B1
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do segmento
de reta [AB] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas horizontais). Assim,
a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao
plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de B1 (a projeção horizontal do
ponto B), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se A1 (a projeção horizontal
A1
do ponto A) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – A é o extremo de maior afastamento do seg-
mento e A2 (a projeção frontal do ponto A) está coincidente com (t2) e com B2 (pois a reta t é uma t1

reta projetante frontal).


Note que a projeção frontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção frontal do segmento apresenta a deforma-
ção máxima.
Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de B1 (a projeção horizontal do ponto B), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o segmento se situa no 1o diedro, pelo que ambos os extremos do segmento têm de se situar no 1o diedro
– caso se medissem os 5 cm para cima de B1, o ponto A situar-se-ia no 2o diedro e o segmento não se situaria no 1o diedro.

353.
Em primeiro lugar representou-se o ponto J, pelas suas projeções, em função das suas coordena- v2
das, e desenharam-se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal J2
(projeta todos os seus pontos num único ponto, no plano horizontal de projeção).
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de
reta [JL] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas frontais). Assim, a ver-
dadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano
frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de J2 (a projeção frontal do ponto J), x
L2
mediram-se os 6 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se L2 (a projeção frontal do pon-
to L) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – L é o extremo de menor cota do segmento e L1 J1º(v1)ºL1
(a projeção horizontal do ponto L) está coincidente com (v1) e com J1 (pois a reta v é uma reta pro-
jetante horizontal).
(continua)
123
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que a projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a
deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 6 cm para baixo de J2 (a projeção frontal do ponto J), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o ponto J é o extremo de maior cota e, caso se tivessem medido os 6 cm para cima de J2, o ponto L
teria cota superior a J.
Sublinha-se que, nesta situação, o segmento de reta [JL] não se situa no espaço do 1o diedro na sua totalidade, pois o ponto
L situa-se no 4o diedro.

354.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas, e desenharam-se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos v2
dados.
A projeção horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal
R2
(projeta todos os seus pontos num único ponto, no plano horizontal de projeção).
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento
de reta [RS] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas frontais). x
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é
paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de R2 (a projeção frontal do ponto R1º(v1)ºS1ºS2
R), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se S2 (a projeção frontal do
ponto S) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – S é o extremo de menor cota do segmento
e S1 (a projeção horizontal do ponto S) está coincidente com (v1) e com R1 (pois a reta v é uma
reta projetante horizontal).
Note que a projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a
deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de R2 (a projeção frontal do ponto R), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o ponto R é o extremo de maior cota e, caso se tivessem medido os 5 cm para cima de R2, o ponto
S teria cota superior a R.
Sublinha-se que, em função dos dados e do comprimento do segmento, o ponto S tem necessariamente as suas projeções
coincidentes (é um ponto do `2/4).

355.
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função yºz
das suas coordenadas, e desenhou-se projeção frontal da reta h (a reta suporte
P2 Q2 h2
do segmento de reta) – h2 (a projeção frontal da reta h) passa por P2 (a projeção
frontal do ponto P) e é paralela ao eixo x.
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta h (h2), em função da abcissa do P0 Q0
ponto Q. x
No entanto, não há dados que nos permitam desenhar a projeção horizontal da P1
reta h (h1) – o único dado tem a ver com o comprimento do segmento de reta [PQ].
Atendendo a que a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, a ver-
dadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento
é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, fazendo centro em P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e com 8 cm de raio (o comprimento do segmento de reta
Q1
[PQ]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha de
chamada do ponto Q – o ponto de interseção desse arco de circunferência com a h 1

linha de chamada do ponto Q é Q1 (a projeção horizontal do ponto Q).


Este procedimento garantiu-nos que a distância entre os pontos P a Q (a distância de P1 a Q1 é a projeção horizontal da
distância entre os dois pontos) é 8 cm e está em verdadeira grandeza (em projeção horizontal).
Em seguida, foi possível desenhar a projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos dois pontos
(P1 e Q1) e, ainda, desenhar as duas projeções do segmento de reta [PQ].

124
Livro de Exercícios – Capítulo 4

S2 R2 h2
356.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do segmento
de reta, em função dos dados – a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x
e situa-se 3 cm acima do eixo x e o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x. x
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto R, pertencente à reta h – o ponto R1
R é o ponto da reta h que tem 1 cm de afastamento.
Atendendo a que a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção hori-
zontal do segmento de reta [RS] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao
plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal
do ponto R (R1), mediram-se os 7 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se S1 (a
S1
projeção horizontal do ponto S) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – S é o ex-
tremo de maior afastamento do segmento e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se
h1
sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Note que se mediram os 7 cm para baixo da projeção horizontal do ponto R (R1), pois caso se medissem os 7 cm para cima, o
ponto S teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o segmento se situa no 1o diedro, pelo que os seus dois extremos têm também de se situar no 1o diedro.

357.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento de reta, em função dos dados – a
projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm abaixo do eixo x e o ângulo que a reta f faz com o plano
horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto P, pertencente à reta f – o ponto P é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota.
Atendendo a que a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção fron-
tal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira f2
grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo P2
ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal
do ponto P (P2), mediram-se os 8 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se
Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – Q é
o extremo de menor cota do segmento e Q1 (a projeção horizontal do ponto Q)
x
situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Note que se mediram os 8 cm para baixo da projeção frontal do ponto P (P2), pois
caso se medissem os 8 cm para cima, o ponto Q teria cota superior a P, o que não Q2
se pode verificar – no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto
P é o extremo de maior cota do segmento. f1
Sublinha-se que, nesta situação, o segmento de reta [PQ] não se situa no espaço Q 1 P 1

do 1o diedro na sua totalidade, pois o ponto Q situa-se no 4o diedro.

358.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas, e desenharam-se as projeções da reta t, a reta suporte do segmento, em função dos
dados. A projeção frontal da reta t é um único ponto, pois a reta t é uma reta projetante frontal A2º(t2)ºB2
(projeta todos os seus pontos num único ponto, no plano frontal de projeção).
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do
segmento de reta [AB] não apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas
horizontais). Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o x
segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção. A1
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de A1 (a projeção horizontal do
ponto A), mediram-se os 8 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se B1 (a projeção horizon-
tal do ponto B) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – B é o extremo de maior afastamento
do segmento e B2 (a projeção frontal do ponto B) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta
t é uma reta projetante frontal).
Note que a projeção frontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção frontal do seg-
mento apresenta a deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 8 cm para baixo de A1 (a projeção horizontal do ponto A), pois no
enunciado está expresso de forma inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade,
no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os 8 cm para cima de A1, o ponto B B1
teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade no
espaço do 1o diedro. t1

125
RESOLUÇÕES

359. yºz
p1ºp2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções e p3
desenharam-se as projeções da reta p. As projeções da reta p são per-
pendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções A2
A3
do ponto A. 6 cm
Em seguida, representou-se o ponto H (o traço horizontal da reta p)
pelas suas projeções, que estão sobre as projeções homónimas da reta
p. O ponto H é o único ponto da reta p que tem cota nula, pelo que a B3
sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x. A reta p está definida pelas B2
H3
suas projeções e pelos pontos P e H. x A0 ºH2
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que
o segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira grandeza em A1
qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) –
ambas as projeções apresentam deformação.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil,
é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessariamente em
verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento
B1
de reta não apresenta qualquer deformação. Assim, há que determinar
H1
as projeções do segmento de reta [AB] a partir da sua projeção lateral.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e H (A3 e H3, respeti-
vamente), de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 209. (ver exercício 201. e respetivo relatório para o
ponto A e ver exercício 209. e respetivo relatório para o ponto H). Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3),
passando por A3 e por H3 (as projeções laterais dos pontos A e H, respetivamente).

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse sen-
tido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de A3 (a projeção lateral do ponto A), mediram-se os 6 cm (o comprimento
do segmento), obtendo-se B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – B é o extremo de maior
afastamento do segmento.
Note que se mediram os 6 cm para baixo de A3 (a projeção lateral do ponto A), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os
6 cm para cima de A3, o ponto B teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade
no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do ponto B:


Para se determinar a projeção frontal do ponto B transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por B3 (a projeção lateral do ponto B) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se B2 (a projeção frontal do ponto B),
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por B3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto B sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se B1 (a projeção
horizontal do ponto B) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:


A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos A e B, representou-se o segmento de reta [AB] pelas suas projeções
(frontal e horizontal) – o segmento de reta [A2B2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [A1B1] é a projeção
horizontal do segmento.

360.
Em primeiro lugar representou-se o ponto M pelas suas projeções e desenharam-se as projeções da reta p. O ponto M é
um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais – o seu afastamento é igual à sua cota,
pelo que as coordenadas do ponto M são ( 2; 3; 3). As projeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes
e passam pelas projeções do ponto M.
Em seguida, atendendo a que a reta p é uma reta passante (que é concorrente com o eixo x), representou-se o ponto P pelas
suas projeções – o ponto P é o ponto de concorrência da reta p com o eixo x e, por isso, é um ponto do eixo x. A reta p está
definida pelas suas projeções e pelos pontos P e H.
(continua)
126
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo yºz p3
p1ºp2
que o segmento de reta [MN] não se projeta em verdadeira gran-
N2 N3
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e pro-
jeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação. 7 cm
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de
perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessaria-
mente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção
lateral do segmento de reta não apresenta qualquer deformação.
Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [MN] M2
M3
a partir da sua projeção lateral.

Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinaram-se x P2ºP1ºM0 P3
as projeções laterais dos pontos M e P (M3 e P3, respetivamente),
de acordo com o exposto nos relatórios dos exercícios 201. e 209.
(ver exercício 201. e respetivo relatório para o ponto M e ver exer-
cício 209. e respetivo relatório para o ponto P). Note que o ponto M1
P, sendo um ponto do eixo x, tem a sua projeção lateral no ponto
de interseção dos três eixos – o ponto de interseção do eixo x
com o eixo y > z.
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3), pas-
sando por M3 e por P3 (as projeções laterais dos pontos M e P, N1
respetivamente).

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse sen-
tido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de M3 (a projeção lateral do ponto M), mediram-se os 7 cm (o comprimento
do segmento), obtendo-se N3 (a projeção lateral do ponto N) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – N é o extremo de maior
afastamento e de maior cota do segmento.
Note que se mediram os 7 cm para cima de M3 (a projeção lateral do ponto M), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os 7 cm
para baixo de M3, o ponto N teria cota e afastamento negativos e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade
no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do ponto N:


Para se determinar a projeção frontal do ponto N transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por N3 (a projeção lateral do ponto N) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se N2 (a projeção frontal do ponto N)
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por N3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto N sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto N, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se N1 (a projeção
horizontal do ponto N) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [MN]:


A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos M e N, representou-se o segmento de reta [MN] pelas suas projeções
(frontal e horizontal) – o segmento de reta [M2N2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [M1N1] é a projeção
horizontal do segmento.

361.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R pelas suas projeções e desenharam-se as projeções da reta p. O ponto R é
um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais – o seu afastamento é igual à sua cota, pelo que as
coordenadas do ponto R são ( 4; 3; 3). As projeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam
pelas projeções do ponto R.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [RS] não se projeta em verdadeira gran-
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação.
(continua)
127
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de
perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta necessa-
riamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção
lateral do segmento de reta não apresenta qualquer deformação.
yºz
Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [RS] p1ºp2
a partir da sua projeção lateral.
p3
Determinação da projeção lateral da reta p: R3
R2 5 cm
Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se
a projeção lateral do ponto R (R3), de acordo com o exposto no
relatório do exercício 201. (ver exercício 201. e respetivo relatório). S2 S3
No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a pro- x H2ºR0 H3
jeção lateral da reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizon-
tal de projeção. Esse ângulo projeta-se no plano de perfil no ângulo R1
que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela
projeção lateral do ponto R (R3), conduziu-se a projeção lateral da
reta p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. S1
No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos permite H1
saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta
ter afastamento positivo. De facto, esse dado permite-nos, com toda
a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única
que nos garante isso mesmo – que o traço horizontal da reta p (o
ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.

Determinação da projeção lateral do segmento de reta [RS]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse sen-
tido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de R3 (a projeção lateral do ponto R), mediram-se os 5 cm (o comprimento
do segmento), obtendo-se S3 (a projeção lateral do ponto S) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – S é o extremo de maior
afastamento do segmento.
Note que se mediram os 5 cm para baixo de R3 (a projeção lateral do ponto R), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem medido os
5 cm para cima de R3, o ponto S teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se situaria na totalidade
no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do ponto S:


Para se determinar a projeção frontal do ponto S transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por S3 (a projeção lateral do ponto S) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se S2 (a projeção frontal do ponto S)
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por S3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento do
ponto S sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até ao
ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o
de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [RS]:


A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos R e S, representou-se o segmento de reta [RS] pelas suas projeções
(frontal e horizontal) – o segmento de reta [R2S2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [R1S1] é a projeção
horizontal do segmento.

Determinação das projeções do traço horizontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço horizontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto H
(o traço horizontal da reta p).
O traço horizontal da reta p tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal tem determinação direta – H2 (a projeção frontal
do ponto H) está sobre o eixo x, sobre a projeção frontal da reta p (p2).
(continua)
128
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Para determinar a projeção horizontal do ponto H, teve-se em conta que H3 se situa no eixo x, pelo que o afastamento do
traço horizontal é a distância de H3 até à origem do referencial (o ponto O, que não se identificou).
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros
do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se H1 (a projeção
horizontal do traço horizontal) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

f2 C2
362.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado h2 B2
[AB] do triângulo, em função dos dados. A2
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é
paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizon-
tal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à esquerda, x
medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de f1 C1 B1
projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal
do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 7 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B1 (a projeção
horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no es-
paço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
h 1 A1
A projeção frontal do ponto B (B2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [BC]), em função dos dados. A projeção horizontal da
reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção
frontal do ponto B (B2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o ângulo que
a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [BC] não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os 6 cm
(o comprimento de [BC]), em verdadeira grandeza, obtendo C2 (a projeção frontal do ponto C) e garantindo que o segmento
se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório).
A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).

Determinação das projeções do triângulo [ABC]:


A partir das projeções dos três vértices do triângulo (A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados da figura –
os lados [AB], [BC] e [AC] – e concluir a construção das projeções do triângulo.
Sublinha-se que cada um dos três lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus três lados.

363.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta f, a reta suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal
da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à direita, medido
para cima do eixo x (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deforma-
ção. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório).
A projeção horizontal do ponto B (B1) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
(continua)
129
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [AD]: B2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h (a reta suporte do lado [AD]),
em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal v2
do ponto A (A2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa f2
pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o, de
abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com C2
o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal
faz com o eixo x). h2 A2
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção hori- D2
zontal do segmento de reta [AD] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a x
projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A),
mediram-se os 3 cm (o comprimento de [AD]), em verdadeira grandeza, obtendo
D1 (a projeção horizontal do ponto D) e garantindo que o ponto D tem afasta- h1
mento inferior a A (é expressamente referido no enunciado que o ponto D está D1
mais próximo do plano frontal de projeção do que o ponto A). f1
A projeção frontal do ponto D (D2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). A1 B1º(v1)ºC1

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta v, a reta vertical (projetante horizontal) que é a reta suporte do lado [BC]
– a reta v contém o ponto B.
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de reta [BC] não apresenta
deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano
frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os 4 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – C é o
extremo de menor cota do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está coincidente com (v1) e com B1 (pois a reta
v é uma reta projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima). Note que se mediram os
4 cm para baixo de B2 (a projeção frontal do ponto B), pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto C
se situa abaixo do ponto B (ver exercício 353. e respetivo relatório).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções dos quatro lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a construção das projeções da figura.
Sublinha-se que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Sublinha-se ainda que a projeção horizontal da figura só apresenta três lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal
de um dos seus lados (o lado [BC]) ser apenas um ponto.

364.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta h, a reta suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da
reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda,
medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua
projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta
deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 9 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B1 (a projeção horizontal do ponto B) e garantindo que o
segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
A projeção frontal do ponto B (B2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
(continua)
130
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (pro-
jetante frontal) que é a reta suporte do lado [AE] – a reta t contém o ponto A.
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal do segmento de reta [AE] não apresenta deformação. Assim, a
verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o
segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção. Nesse sentido, sobre
a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de A1 (a projeção horizontal do
ponto A), mediram-se os 4 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se yºz
E1 (a projeção horizontal do ponto E) sobre t1 (a projeção horizontal da reta
D2
t) – E é o extremo de maior afastamento do segmento e E2 (a projeção
frontal do ponto E) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta t é uma
reta projetante frontal).
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a
deformação máxima). B2
h2
Note que se mediram os 4 cm para baixo de A1 (a projeção horizontal do A 2 º (t 2 ) º E 2
ponto A), pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que a
figura se situa no espaço do 1o diedro. Caso se tivessem medido os 4 cm
para cima de A1, o ponto E situar-se-ia no 2o diedro e a figura já não se C2
situaria, na totalidade, no espaço do 1o diedro. f2
A0
x
Determinação das projeções do segmento de reta [DE]:
A1
Desenharam-se em seguida as projeções da reta v, a reta vertical (pro-
jetante horizontal) que é a reta suporte do lado [DE] – a reta v contém o
ponto E.
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção
f1 C1 E1º(v1)ºD1
frontal do segmento de reta [DE] não apresenta deformação. Assim, a verda-
deira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é
paralelo ao plano frontal de projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal t1ºv2
da reta v (v2), a partir de E2 (a projeção frontal do ponto E), mediram-se os B1
h1
4 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se D2 (a projeção frontal do
ponto D) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – D é o extremo de maior cota
do segmento e D1 (a projeção horizontal do ponto D) está coincidente com (v1)
e com E1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). A projeção horizontal
do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 4 cm para cima de E2 (a projeção frontal do ponto E),
pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto D está
mais distante do plano horizontal de projeção do que o ponto E (o ponto D
tem cota superior a E).

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [CD]), em função dos dados. A projeção horizontal da
reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto D (D1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção
frontal do ponto D (D2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à direita, medido para cima do eixo x (o ângulo que a
reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [CD] não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de D2 (a projeção frontal do ponto D), mediram-se os 9 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo C2 (a projeção frontal do ponto C) e garantindo que o ponto C
tem cota inferior a D (como é expressamente pedido no enunciado). A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se sobre f1
(a projeção horizontal da reta f).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura.
Sublinha-se que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um
dos seus lados (o lado [DE]) ser apenas um ponto. De forma semelhante, também a projeção frontal da figura apresenta,
apenas, quatro lados – também aqui tal se deve ao facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [AE]) ser
apenas um ponto.

131
RESOLUÇÕES
f2
365.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]: E2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta v, a reta
suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção h2 D2 B 2 º (t 2 ) º C 2
frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a ver-
dadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento
é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de A2 (a projeção
frontal do ponto A), mediram-se os 4 cm (o comprimento do segmento), obtendo- A2 ºC1
-se B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – B x
é o extremo de maior cota do segmento e B1 (a projeção horizontal do ponto B)
está coincidente com (v1) e com A1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a
deformação máxima). E1
f1 A1º(v1)ºB1
Note que se mediram os 4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A),
pois caso contrário a figura não se situaria no 1o diedro (caso se tivesse medido D1
para baixo de A2, o ponto B teria cota negativa e situar-se-ia no 4o diedro). h1 t1ºv2

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [BC] – a reta
t contém o ponto B.
Uma vez que o ponto C tem afastamento nulo, o ponto C é o próprio traço frontal da reta t. Assim, determinaram-se as pro-
jeções do ponto C – o ponto da reta que tem afastamento nulo. A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se no eixo x e a
projeção frontal do ponto C (C2) está coincidente com (t2) e com B2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal).

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Desenharam-se, em seguida, as projeções da reta h, a reta suporte do lado [CD] da figura. A projeção frontal da reta h (h2)
passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção hori-
zontal do ponto C (C1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x (o ângulo
que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [CD] não apre-
senta deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de C1 (a projeção horizontal do ponto C), mediram-se os 7 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo D1 (a projeção horizontal do ponto D) e garantindo que o segmento
se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
A projeção frontal do ponto D (D2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).

Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [AE]), em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o
ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AE] não apresenta
deformação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [AE]), em verdadeira grandeza, obtendo E2 (a projeção frontal do ponto E) e garantindo que o segmento se situa,
na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos
cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um
dos seus lados (o lado [AB]) ser apenas um ponto.
De forma semelhante, também a projeção frontal da figura apresenta, apenas, quatro lados – também aqui tal se deve ao
facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [BC]) ser apenas um ponto.

132
Livro de Exercícios – Capítulo 4

366. yºz
p1ºp2
F2 F3
p3
h2 E2º(t2)ºD2 A2 A3
5 cm

C2 B2 B3
g2

30º
x A 0ºF1

D1 A1

C1 B1 g1

E1
h1 t1

Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:


Em primeiro lugar representou-se o ponto A pelas suas projeções e desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte
do lado [AB] da figura). As projeções da reta p são perpendiculares ao eixo x, estão coincidentes e passam pelas projeções
do ponto A.
Note que não nos é dado qualquer outro ponto da reta p mas, sim, a sua direção – o ângulo que a reta faz com o plano
horizontal de projeção. Assim, a reta p está definida pelas suas projeções, pelo ponto P e pela sua direção.
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira gran-
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta ne-
cessariamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento de reta não apresenta qualquer
deformação. Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [AB] a partir da sua projeção lateral.

• Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), de acordo com o
exposto no relatório do exercício 201.. No entanto, com apenas um ponto, não é possível desenhar a projeção lateral da
reta p.
Por outro lado, é dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção. Esse ângulo projeta-se no plano de perfil
no ângulo que a projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se a
projeção lateral da reta p (p3), fazendo com o eixo x um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que
nos permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento positivo. De facto, esse
dado permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso
mesmo – que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem cota superior a A.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto F (F3) que tem cota superior a A – o ponto F tem afastamento
nulo, pelo que a sua projeção lateral (F3) se situa no eixo y > z.

• Determinação da projeção lateral do segmento de reta [AB]:


A verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Nesse
sentido, sobre a projeção lateral da reta p (p3), a partir de A3 (a projeção lateral do ponto A), mediram-se os 5 cm (o compri-
mento do segmento), obtendo-se B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre p3 (a projeção lateral da reta p) – B é o extremo
de maior afastamento do segmento.
Note que se mediram os 5 cm para a direita de A3 (a projeção lateral do ponto A), pois no enunciado está expresso
de forma inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro. Assim, caso se tivessem
medido os 5 cm para a esquerda de A3, o ponto B teria afastamento negativo e, nessa situação, o segmento já não se
situaria na totalidade no espaço do 1o diedro.
(continua)
133
RESOLUÇÕES
(continuação)
• Determinação das projeções do ponto B e do segmento de reta [AB]:
Para se determinar a projeção frontal do ponto B transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), condu-
zindo, por B3 (a projeção lateral do ponto B), uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se B2 (a projeção frontal do
ponto B) sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Em seguida, por B3 conduziu-se uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x, o que nos permite determinar o afastamento
do ponto B sobre o eixo x. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio
até ao ponto do eixo x que tem o afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo
y (com 90o de amplitude no sentido dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo y, desenhou-se uma reta paralela ao eixo x e determinou-se B1 (a
projeção horizontal do ponto B) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
A partir das projeções (frontal e horizontal) dos pontos A e B, representou-se o segmento de reta [AB] pelas suas pro-
jeções (frontal e horizontal) – o segmento de reta [A2B2] é a projeção frontal do segmento e o segmento de reta [A1B1] é
a projeção horizontal do segmento.

• Determinação das projeções do traço frontal da reta p:


Uma vez que o enunciado refere o traço frontal da reta p, considera-se necessário determinar as projeções do ponto F
(o traço frontal da reta p).
O traço frontal da reta p tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal tem determinação direta – F1 (a pro-
jeção horizontal do ponto F) está sobre o eixo x, sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
Em seguida, transportou-se a cota do traço frontal para a projeção frontal da reta p (p2) conduzindo, por F3 (a projeção
lateral do traço frontal), uma reta paralela ao eixo x até p2, onde se situa F2 (a projeção frontal do traço frontal).

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Desenharam-se as projeções da reta g, a reta suporte do lado [BC] da figura, em função dos dados – a projeção frontal da
reta g (g2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo x, tal como a projeção horizontal da reta g (g1)
passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é igualmente paralela ao eixo x.
Uma vez que a reta g é paralela tanto ao plano frontal de projeção como ao plano horizontal de projeção, nem a projeção
frontal do segmento de reta nem a sua projeção horizontal apresentam qualquer deformação. Assim, a verdadeira gran-
deza do segmento está em ambas as projeções, pois o segmento é paralelo a ambos os planos de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta g (g2), por exemplo, e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-
-se os 9 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre g2 (a projeção frontal da reta
g) – C é o extremo mais à esquerda do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está sobre g1 (a projeção horizontal
da reta g).
Note que se mediram os 9 cm para a esquerda de B2 (a projeção frontal do ponto B), tal como o enunciado pede expres-
samente – que o ponto C se situe à esquerda do ponto B.

Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:


Desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado [AE] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x (o ângulo que a reta
h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AE] não apresenta
deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 9 cm
(o comprimento do segmento de reta [AE]), em verdadeira grandeza, obtendo E1 (a projeção horizontal do ponto E) e
garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).
A projeção frontal do ponto E (E2) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).

Determinação das projeções do segmento de reta [DE]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [DE] –
a reta t contém o ponto E.
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [DE] não apre-
senta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo
ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de E1 (a projeção horizontal do ponto E), mediram-se os
6 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre t1 (a projeção horizontal da
reta t) – D é o extremo de menor afastamento do segmento e D2 (a projeção frontal do ponto D) está coincidente com (t2)
e com E2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal).
(continua)
134
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 6 cm para cima de E1 (a projeção horizontal do ponto E), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o ponto D tem afastamento inferior a E. Caso se tivessem medido os 6 cm para baixo de E1, o ponto D teria
afastamento superior a E.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos
cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção frontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção frontal de um dos seus
lados (o lado [DE]) ser apenas um ponto.

367.
Determinação das projeções do segmento yºz
t1ºp1ºp2
de reta [PQ]: f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, S2º(t2)ºR2 R3
pelas suas projeções, em função das suas p3
coordenadas. O ponto P é um ponto do `1/3
(o primeiro bissetor), pelo que tem coorde-
nadas (cota e afastamento) iguais. Nesse
sentido, uma vez que são dadas a abcissa h2 Q2 P2 Q3
e a cota do ponto P, sabe-se imediatamente
que as suas coordenadas são ( –2; 3; 3). Note
que o ponto P, porque é um ponto do `1/3, T2
tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. x Q0ºR1 P0
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal
da reta h (a reta suporte do segmento de reta)
– h2 (a projeção frontal da reta h) passa por P2
P1
(a projeção frontal do ponto P) e é paralela ao
eixo x. Os dados do enunciado permitiram-
-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta
T1 S1 f1
h (h2), em função da abcissa do ponto Q.
No entanto, não há dados que nos permitam
desenhar a projeção horizontal da reta h (h1)
– o único dado tem a ver com o comprimento Q1
do segmento de reta [PQ]. Atendendo a que h1
a reta h é paralela ao plano horizontal de pro-
jeção, a projeção horizontal do segmento
de reta [PQ] não apresenta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano horizontal
de projeção. Nesse sentido, com o recurso ao compasso, fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e com
8 cm de raio (o comprimento do segmento de reta [PQ]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha
de chamada do ponto Q – o ponto de interseção desse arco de circunferência com a linha de chamada do ponto Q é Q1
(a projeção horizontal do ponto Q).
Este procedimento garantiu-nos que a distância entre os pontos P a Q (a distância de P1 a Q1 é a projeção horizontal da
distância entre os dois pontos) é 8 cm e está em verdadeira grandeza (em projeção horizontal). Em seguida, foi possível de-
senhar a projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos dois pontos (P1 e Q1) e, ainda, desenhar
as duas projeções do segmento de reta [PQ].

Determinação das projeções do segmento de reta [QR]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte do lado [QR] da figura), perpendiculares ao eixo x, coin-
cidentes e passando pelas projeções do ponto Q.
Note que não nos é dada qualquer outra informação sobre a reta p, mas, apenas, alguma informação sobre o outro extremo
do segmento – o ponto R. O ponto R tem afastamento nulo, o que nos permite, de forma imediata, determinar a sua projeção
horizontal (R1), sobre o eixo x.
A reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [QR] não se projeta em verdadeira gran-
deza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as projeções apresentam deformação.
(continua)
135
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta ne-
cessariamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento de reta não apresenta qualquer
deformação. Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [QR] a partir da sua projeção lateral.

• Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto Q (Q3), de acordo com o ex-
posto no relatório do exercício 201.. Note que a paralela ao eixo x que nos permite transportar a cota do ponto Q para a
sua projeção lateral é h2 (a projeção frontal da reta h).
Sublinha-se que, com um ponto apenas, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.

• Determinação da projeção lateral do segmento de reta [QR]:


Por outro lado, é dado o comprimento do segmento [QR], sabendo, desde já, que o ponto R tem afastamento nulo – este dado
permite-nos saber, de forma imediata, que a projeção lateral do ponto R (R3) se situa necessariamente sobre o eixo y > z.
Por outro lado, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano
de perfil. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q) e com 10 cm de raio
(o comprimento do segmento de reta [QR]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar o eixo y > z –
o ponto de interseção desse arco de circunferência com o eixo y > z é R3 (a projeção lateral do ponto R).
Este procedimento permitiu-nos, ainda, desenhar p3, a projeção lateral da reta p – p3 passa por Q3 e por R3 (as projeções
laterais dos pontos Q e R, respetivamente).

• Determinação da projeção frontal do ponto R:


Para se determinar a projeção frontal do ponto R transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), condu-
zindo por R3 (a projeção lateral do ponto R) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se R2 (a projeção frontal do
ponto R), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).

Determinação das projeções do segmento de reta [RS]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [RS] –
a reta t contém o ponto R.
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [RS] não apre-
senta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo
ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de R1 (a projeção horizontal do ponto R), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se S1 (a projeção horizontal do ponto S) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) –
S é o extremo de maior afastamento do segmento e S2 (a projeção frontal do ponto S) está coincidente com (t2) e com R2
(pois a reta t é uma reta projetante frontal).
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 6 cm para baixo de R1 (a projeção horizontal do ponto R), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que a figura se situa no espaço do 1o diedro. Caso se tivessem medido os 6 cm para cima de R1, o ponto
S situar-se-ia no 2o diedro e a figura já não se situaria, na totalidade, no espaço do 1o diedro.

Determinação das projeções do segmento de reta [ST]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [ST]), em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto S (S1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto S (S2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à direita, medido para cima do eixo x
(o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [ST] não apresenta de-
formação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de S2 (a projeção frontal do ponto S), mediram-se os 9 cm (o compri-
mento do segmento [ST]), em verdadeira grandeza, obtendo T2 (a projeção frontal do ponto T) e garantindo que o ponto T
tem cota inferior a S, como o enunciado refere expressamente.
Note que se mediram os 9 cm para baixo de S2 (a projeção frontal do ponto S), pois caso se tivessem medido os 9 cm para
cima de S2, o ponto T teria cota superior a S.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (P, Q, R, S e T), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da figura
– os lados [PQ], [QR], [RS], [ST] e [PT] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos cinco
lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção frontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção frontal de um dos seus
lados (o lado [RS]) ser apenas um ponto.

136
Livro de Exercícios – Capítulo 4

368.
a) Os pontos R e T situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma
cota. Por outro lado, os dois pontos situam-se em diedros distintos e o ponto R R2ºT2
situa-se no 1o diedro, pelo que o ponto T se situa necessariamente no 2o diedro.
Assim, o ponto T tem afastamento negativo e cota positiva.
Atendendo a que a cota do ponto T, em valor absoluto, é tripla do seu afastamento
e que o afastamento do ponto T é –2, o afastamento do ponto T é 6 (3 x 2 = 6).
T1
Assim, as coordenadas do ponto T são ( –2; 6).
Os pontos R e T situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota
– a cota do ponto T é 6, pelo que o ponto R também tem 6 de cota. O ponto S é um x
ponto do `2/4 e os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de
projeção, pelo que o ponto R é necessariamente um ponto do `1/3. Assim, o ponto R
tem coordenadas iguais (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais), pelo que o ponto
R tem 6 de cota e 6 de afastamento – as coordenadas do ponto R são ( 6; 6).
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo
que se situam na mesma reta projetante horizontal – os dois pontos têm o mesmo
afastamento. Assim, o ponto S tem 6 de afastamento, pois o ponto R tem 6 de R1ºS1ºS2
afastamento. O ponto S é um ponto do `2/4, pelo que tem coordenadas simétricas
(pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas) – nesse sentido, o ponto S tem –6 de
cota, pelo que as coordenadas do ponto S são ( 6; –6).

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do ponto R, em função das suas coordenadas – o ponto R tem as suas pro-
jeções simétricas em relação ao eixo x, porque é um ponto do `1/3.
Os pontos R e T situam-se na mesma projetante frontal, pelo que a reta projetante frontal que projeta o ponto R no plano
frontal de projeção é a mesma reta projetante frontal que projeta o ponto T no plano frontal de projeção – os dois pontos
têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente T2 > R2. A projeção horizontal do
ponto T determinou-se em função do seu afastamento.
Os pontos R e S são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, pelo que se situam na mesma projetante
horizontal. Assim, a reta projetante horizontal que projeta o ponto R no plano horizontal de projeção é a mesma reta pro-
jetante horizontal que projeta o ponto S no plano horizontal de projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções
horizontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente S1 > R1. A projeção frontal do ponto S determinou-se em função
da sua cota – atendendo a que o ponto S é um ponto do `2/4, o ponto S tem as suas projeções coincidentes (pontos do
`2/4 têm projeções coincidentes), pelo que se tem S2 > S1.

369.
a) Em primeiro lugar, representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas zºy
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as f92
projeções das retas f e f’, em função dos dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do f2
ponto R (R1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f (f2) passa S2
pela projeção frontal do ponto R (R2) e faz, com o eixo x, um ângulo de B2 A2 h2
30o, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o ângulo que
a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo
que a sua projeção frontal faz com o eixo x). S0 R0
x
A projeção horizontal da reta f’ (f’1) passa pela projeção horizontal do S1 R2
ponto S (S1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa f91 B1
pela projeção frontal do ponto S (S2) e faz, com o eixo x, um ângulo de f1 A1 R1
45o, de abertura à direita, medido para cima do eixo x (o ângulo que a h1
reta f’ faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo
que a sua projeção frontal faz com o eixo x).

Posição relativa das duas retas:


As retas f e f’ são não complanares (enviesadas), pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois
apesar de as suas projeções horizontais serem paralelas, as suas projeções frontais não são paralelas) nem concorrentes
(não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
(continua)
137
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Em primeiro lugar, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e situa-se 2 cm acima do eixo x
(a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 2). A reta h é concorrente com as
retas f e f’, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta f – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de con-
corrência de h2 com f2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta f’ – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de
concorrência de h2 com f’2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f’1 (a projeção horizontal da reta f’).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

370. yºz
a) Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A e B, pelas F2
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. r2 S2
O ponto A é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), R2 s2
pelo que tem coordenadas iguais (cota e afastamento iguais). h2 P2
Assim, o ponto A tem 2 de afastamento, pelo que as coordena- M2 N2
das do ponto A são ( 2; 2; 2). f2 A2 B2
O enunciado fornece-nos, ainda, a abcissa e a cota do traço
frontal da reta r (o ponto F), que é o único ponto da reta r com
x A0 B0 F0ºF1
afastamento nulo. Assim, é possível concluir que as coordena-
das do ponto F são ( –4; 0; 5). f1 P1 R1 S1
M1
Nesse sentido, representou-se o ponto F pelas suas projeções A1
r1 N1 h1
e desenharam-se, em seguida, as projeções da reta r – a pro- B1
jeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos A e F (A1 e F1) e a projeção frontal da reta r (r2) passa s1
pelas projeções frontais dos pontos A e F (A2 e F2).
Tendo em conta que as retas r e s são paralelas, sabe-se que as projeções homónimas das duas retas são paralelas entre
si. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à projeção
horizontal da reta r (r1), tal como a projeção frontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à
projeção horizontal da reta r (r1).

b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x
(a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3).
A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto M é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto M foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto M (M2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de
concorrência de h2 com r2) e M1 (a projeção horizontal do ponto M) situa-se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
O ponto N é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto N foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto N (N2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (N2 é o ponto de
concorrência de h2 com s2) e N1 (a projeção horizontal do ponto N) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos M e N – h1 passa por M1 e por N1.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x e situa-se 1 cm abaixo do eixo x
(a reta f é uma reta frontal, pelo que todos os seus pontos têm o mesmo afastamento, que é 1).
A reta f é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto R é o ponto de concorrência da reta f com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de f1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa-se sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é o
ponto de concorrência de f1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s).
A projeção frontal da reta f fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – f2 passa por R2 e por S2.

Posição relativa das retas h e f:


As retas h e f são concorrentes, pois existe um ponto que pertence simultaneamente às duas retas – o ponto P (que é o
ponto de concorrência). De facto, as projeções horizontais das duas retas são concorrentes sobre a projeção horizontal
do ponto de concorrência (P1) e as suas projeções frontais são concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de
concorrência (P2).

138
Livro de Exercícios – Capítulo 4

371.
r2
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função
dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x, pois f2
todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se B2
no plano horizontal de projeção, no ângulo que a projeção horizontal h2 A2 P2
da reta (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção horizontal H1ºF2
da reta h (h1), fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para
a direita (medido para baixo do eixo x)
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela
ao eixo x (pois todos os pontos da reta têm o mesmo afastamento, que é 4). x
H2ºF1
A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram as pro- A1
jeções do ponto de concorrência das duas retas (o ponto P).
O ponto P é o ponto de concorrência da reta f com a reta h – o ponto P
f1 P1
foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal
do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das B 1

duas retas (P1 é o ponto de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção


h1
frontal do ponto P) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). r1
A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e é paralela à projeção horizontal da reta h (h1).
Salienta-se que a projeção frontal da reta f é paralela à projeção horizontal da reta h apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, estas duas projeções
nunca poderiam ser paralelas, pois situam-se em planos de projeção distintos – a projeção frontal da reta f (f2) situa-se no
plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta h (h1) situa-se no plano horizontal de projeção.

b) Em primeiro lugar determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Em seguida determinou-se H2, a projeção frontal do
ponto H (o traço horizontal da reta r), que tem a mesma abcissa do ponto F. Desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2),
que passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a direita (medido
acima do eixo x).
A reta r é concorrente com as retas h e f, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o ponto de con-
corrência da reta r com a reta h – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A
(A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de r2 com h2) e A1
(a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre h1 (a projeção horizontal da reta h).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta r com a reta f – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção
frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de
concorrência de f2 com r2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
A projeção horizontal da reta r fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – r1 passa por A1 e por B1.
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1).

372.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida,
desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto P e em função dos dados.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o
de abertura para a esquerda (medido para cima do eixo x). A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Salienta-se que as duas projeções da reta r são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal
de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser
paralelas, pois situam-se em planos de projeção distintos – a projeção frontal da reta r situa-se no plano frontal de pro-
jeção e a projeção horizontal da reta r situa-se no plano horizontal de projeção.
Em seguida, identificaram-se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r – a
projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da reta s
(s2) está coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1). Assim, tem-se imediatamente s1 > r2 e s2 > r1.
Salienta-se que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na folha de papel, após o re-
batimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, duas projeções de nome
contrário de duas retas nunca poderiam estar coincidentes, pois situam-se em planos de projeção distintos – as projeções
frontais situam-se no plano frontal de projeção e as projeções horizontais situam-se no plano horizontal de projeção.
(continua)
139
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Posição relativa das duas retas:
As duas retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção.

Justificação: B1
As projeções frontais das duas retas (r2 e s2) são paralelas entre si e
as projeções horizontais das duas retas (r1 e s1) são também paralelas
entre si.
s1ºr2
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é
paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x (a reta h é uma reta P2
horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3).
h2 Q2 ºA2 F2 B2
A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pon- I2ºI1
tos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta r
– o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das x F1
projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de
h2 com r2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre r1
(a projeção horizontal da reta r). P1
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto B foi A1ºQ1
s2ºr1
igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal
do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas h1
retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e B1 (a projeção horizon-
tal do ponto B) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizon-
tais dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

d) Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:


O traço frontal (F) da reta h é o ponto de interseção da reta com o plano frontal de projeção e é o único ponto da reta que
tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta
h (h1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha de chamada de F1.
A reta h não tem traço horizontal (ponto H) porque:
– todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum ponto da reta com cota nula;
– por outro lado, a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a reta h não interseta o plano horizontal de projeção.

Determinação do traço da reta no `2/4:


O traço da reta h no `2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta h com o `2/4 e é o único ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta h (h1) e a
projeção frontal do ponto I (I2) situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2) – tendo em conta que as duas projeções
do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam-se no ponto de concorrência das duas pro-
jeções da reta (h1 e h2) – I1 > I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.

Determinação do traço da reta no `1/3:


O traço da reta h no `1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta h com o `1/3 e é o único ponto da reta com projeções
simétricas em relação ao eixo x. Tendo em conta que todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm), sabe-se
imediatamente que o ponto Q tem 3 cm de cota. Uma vez que pontos do `1/3 têm coordenadas iguais, o ponto Q tem tam-
bém 3 cm de afastamento.
Assim, o ponto Q é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento. Nesse sentido determinou-se a projeção horizontal do
ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu afastamento – Q1 situa-se 3 cm para baixo do eixo x
e a projeção frontal do ponto Q (Q2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2), na linha de chamada de Q1. Note que, casual-
mente, o ponto Q é o próprio ponto A (o ponto de concorrência da reta h com a reta r).

Percurso da reta:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção
(o traço frontal e o traço horizontal da reta). Tendo em conta que a reta h não tem traço horizontal, a reta h atravessa,
apenas, dois diedros.
Analisando-se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das duas partes da reta, conclui-se: a parte
da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o diedro (os pontos desta parte da reta
têm afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F)
situa-se no 1o diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos).
O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo x, situada abaixo da figura, na qual se indicou, previamente,
o ponto em que a reta interseta o plano frontal de projeção (o ponto em que a reta muda de diedro).

140
Livro de Exercícios – Capítulo 4

zºy
373.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas v2
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, dese-
nharam-se as projeções das retas v e t, em função das suas posições. I91ºI92º Q92º(t2)ºB2
a2
A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto
A (A2) e é perpendicular ao eixo x. A projeção horizontal da reta v
Q2
(v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção horizon-
tal do ponto A – tem-se, imediatamente, A1 > (v1).
A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do b1ºb2 A2
ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo x. A projeção frontal da reta t B0 A0
(t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal x
do ponto B – tem-se, imediatamente, B2 > (t2).
B1
Posição relativa das duas retas:
As retas v e t são não complanares (enviesadas), pois não são para- A1º(v1)ºQ1ºI1ºI2
t1 a1
lelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela
ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de pro-
jeção e a reta t é paralela ao plano frontal de projeção e ortogonal ao Q91
plano horizontal de projeção) nem concorrentes (não existe nenhum
ponto que pertença simultaneamente às duas retas).

b) Determinação das projeções da reta a:


A reta a é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta a com a reta v e o ponto de concorrência da reta a com a reta t.
Tendo em conta que a reta a é uma reta do `1/3, o ponto de concorrência da reta a com a reta v é o traço da reta v no `1/3
(o ponto Q) e o ponto de concorrência da reta a com a reta t é o traço da reta t no `1/3 (o ponto Q’).
Determinaram-se os traços das retas v e t no `1/3 (os pontos Q e Q’, respetivamente) e desenharam-se as projeções da
reta a, passando pelas projeções homónimas daqueles dois pontos. A projeção horizontal da reta a (a1) passa pelas pro-
jeções horizontais dos pontos Q e Q’ (Q1 e Q’1) e a projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos pontos
Q e Q’ (Q2 e Q’2).
A reta a, porque é uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

Determinação das projeções da reta b:


A reta b é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da
reta b com a reta v e o ponto de concorrência da reta b com a reta t.
Tendo em conta que a reta b é uma reta do `2/4, o ponto de concorrência da reta b com a reta v é o traço da reta v no `2/4
(o ponto I) e o ponto de concorrência da reta b com a reta t é o traço da reta t no `2/4 (o ponto I’).
Determinaram-se os traços das retas v e t no `2/4 (os pontos I e I’, respetivamente) e desenharam-se as projeções da reta b,
passando pelas projeções homónimas daqueles dois pontos. A projeção horizontal da reta b (b1) passa pelas projeções hori-
zontais dos pontos I e I’ (I1 e I’1) e a projeção frontal da reta b (b2) passa pelas projeções frontais dos pontos I e I’ (I2 e I’2).
A reta b, porque é uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.

c) O ponto de concorrência da reta a com a reta v é o traço da reta v no `1/3 e o ponto de concorrência da reta a com a reta
t é o traço da reta t no `1/3.

d) O ponto de concorrência da reta b com a reta v é o traço da reta v no `2/4 e o ponto de concorrência da reta b com a reta
t é o traço da reta t no `2/4.

374.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas (o ponto M é
um ponto do eixo x), e desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados. O ponto M tem as suas projeções
coincidentes num ponto do eixo x.
A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30o
de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x). A projeção frontal da reta m (m2) está coincidente com a projeção
horizontal da reta (m1), pois retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes.

b) Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta g, atendendo a que é paralela à reta m.
A projeção horizontal da reta g (g1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção horizontal da
reta m (m1).
A projeção frontal da reta g (g2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta m (m2).
(continua)
141
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), que é
paralela ao eixo x e situa-se 2 cm acima do eixo x (a reta h é uma reta
horizontal, pelo que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 2). zºy
g2
A reta h é concorrente com as retas g e m, pelo que existem dois pon-
tos de concorrência. P2

O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta g – o ponto m1ºm2


A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do h2 A2
ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas B1ºB2
retas (A2 é o ponto de concorrência de h2 com g2) e A1 (a projeção hori-
zontal do ponto A) situa-se sobre g1 (a projeção horizontal da reta g). P0
O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta m – o ponto x M0ºM1º
B foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A pro- ºM2 P1
jeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções
frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com m2)
A1
e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre m1 (a projeção g1
horizontal da reta m).
h1
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais
dos pontos A e B – h1 passa por A1 e por B1.

375.
f2
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]: A2
h2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta AB (a reta h), em função dos
B2
dados. A reta h é a reta suporte do lado [AB] do triângulo.
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo x, pois todos os pontos da reta
h têm a mesma cota (que é 4 cm). O ângulo que a reta h faz com o plano frontal
de projeção projeta-se no plano horizontal de projeção, no ângulo que a projeção
horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção hori-
x C2ºA1
zontal da reta h (h1), fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a
direita (medido para baixo do eixo x).
Em seguida, determinaram-se as projeções dos pontos A e B, pertencentes à
reta h. O vértice A do triângulo situa-se no plano frontal de projeção, pelo que
o ponto A é o próprio traço frontal da reta h. Assim, A1 (a projeção horizontal do f1 B1
ponto A) situa-se no eixo x, sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – A2 (a pro- C1
h1
jeção frontal do ponto A) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha
de chamada de A1.
Por outro lado, o vértice B do triângulo situa-se no `1/3, pelo que o ponto B é o próprio traço da reta h no `1/3. Tendo em conta
que todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 4 cm), sabe-se imediatamente que o ponto B tem 4 cm de afasta-
mento (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim, o ponto B é o ponto da reta h que tem 4 cm de afastamento. Nesse
sentido determinou-se a projeção horizontal do ponto B (B1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu
afastamento – B1 situa-se 4 cm para baixo do eixo x e a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta
h (h2), na linha de chamada de B1.

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta BC (a reta f), em função dos dados. A reta f é a reta suporte do lado [BC]
do triângulo.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela ao eixo x, pois todos os pontos
da reta f têm o mesmo afastamento. O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se no plano frontal
de projeção, no ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x. Assim, desenhou-se a projeção frontal da reta
f (f2), passando pela projeção frontal do ponto B (B2) e fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45o de abertura para a direita
(medido para cima do eixo x).
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto C, pertencente à reta f. O vértice C do triângulo situa-se no plano
horizontal de projeção, pelo que o ponto C é o próprio traço horizontal da reta f. Assim, C2 (a projeção frontal do ponto C)
situa-se no eixo x, sobre a projeção frontal da reta f (f2) – C1 (a projeção horizontal do ponto C) situa-se sobre f1 (a projeção
horizontal da reta f), na linha de chamada de C2.
Note que, nesta situação, e em particular pela posição específica das retas h e f, o ponto A e o ponto C situam-se neces-
sariamente na mesma linha de chamada.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três vértices da figura (A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados do triângulo –
os lados [AB], [BC] e [AC] – e concluir a construção das projeções do triângulo. Note que o lado [AC] do triângulo é de perfil.

142
Livro de Exercícios – Capítulo 4

376. v2
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]: f2 C2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do
lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é para-
lela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 60o, de abertura à esquerda, medido
para baixo do eixo x (o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor-
D2
responde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x).
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção hori- h2
zontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a B2 A2
projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), x
mediram-se os 6 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo A1
B1 (a projeção horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respetivo relatório).

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta v, a reta projetante horizontal
que contém o lado [BC] da figura – a reta v contém o ponto B. f1
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal B1º(v1)ºC1 D1
do segmento de reta [BC] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira gran-
h1
deza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao
plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os 7 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – C é o extremo
de maior cota do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está coincidente com (v1) e com B1 (pois a reta v é uma reta
projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 7 cm para cima de B2 (a projeção frontal do ponto B), pois caso contrário a figura não se situaria
no 1o diedro.

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [CD]), em função dos dados.
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido
para cima do eixo x (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [CD] não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de C2 (a projeção frontal do ponto C), mediram-se os 8 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D).
Note que se teve em conta que a cota do ponto D tem de ser inferior à cota do ponto C, como refere expressamente
o enunciado.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções dos quatro lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a construção das projeções da figura (tenha em conta que cada um dos
quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal).
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta três lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um dos
seus lados (o lado [BC]) ser apenas um ponto.

377.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto A é um ponto
do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas (cota e afastamento) iguais. Nesse sentido, uma vez que são dadas
a abcissa e o afastamento do ponto A, sabe-se imediatamente que as suas coordenadas são ( 1; 6; 6). Note que o ponto A,
porque é um ponto do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do segmento
[AB] – a reta t contém o ponto A.
(continua)
143
RESOLUÇÕES
(continuação)
Uma vez que a reta t é paralela ao plano horizontal de projeção,
a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta
yºz
deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na p1ºp2
sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano hori- f2 p3
zontal de projeção. D3
D2
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de
A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 5 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se B1 (a projeção horizontal do A2º(t2)ºB2
ponto B) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – B é o extremo
de menor afastamento do segmento e B2 (a projeção frontal do
ponto B) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta t é uma
reta projetante frontal).
A projeção frontal do segmento de reta é um único ponto (apre-
senta a deformação máxima). E2
C2
Note que se mediram os 5 cm para cima de A1 (a projeção hor- C3
izontal do ponto A), pois no enunciado está expresso de forma x C0 A0
inequívoca que o ponto B tem afastamento inferior a A. Caso se C1 B1 f1
tivessem medido os 5 cm para baixo de A1, o ponto B teria afasta-
mento superior a A.

Determinação das projeções do segmento de reta [AE]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta v, a reta vertical
(projetante horizontal) que é a reta suporte do segmento [AE] – a D1
reta v contém o ponto A. E1º(v1)ºA1
Uma vez que a reta v é paralela ao plano frontal de projeção, a pro- v2ºt1
jeção frontal do segmento de reta [AE] não apresenta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção
frontal, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 5 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se E2 (a projeção frontal do ponto E) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – E é
o extremo de menor cota do segmento e E1 (a projeção horizontal do ponto E) está coincidente com (v1) e com A1 (pois a
reta v é uma reta projetante horizontal).
A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima).
Note que se mediram os 5 cm para baixo de A2 (a projeção frontal do ponto A), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o ponto E tem cota inferior a A. Caso se tivessem medido os 5 cm para cima de A2, o ponto E teria cota
superior a A.

Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:


Em seguida, desenhou-se projeção horizontal da reta f (a reta suporte do segmento de reta) – f1 (a projeção horizontal da reta
f) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e é paralela ao eixo x. Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, deter-
minar a projeção horizontal do ponto C (C1) sobre a projeção horizontal da reta f (f1), em função da abcissa do ponto C.
No entanto, não há dados que nos permitam desenhar a projeção frontal da reta f (f2) – o único dado tem a ver com o compri-
mento do segmento de reta [BC]. Atendendo a que a reta f é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do seg-
mento de reta [BC] não apresenta deformação.
Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, fazendo centro em B2 (a projeção frontal do ponto B) e com 6,5 cm de raio (o compri-
mento do segmento de reta [BC]), desenhou-se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha de chamada do ponto C –
o ponto de interseção desse arco de circunferência com a linha de chamada do ponto C é C2 (a projeção frontal do ponto C).
Este procedimento garantiu-nos que a distância entre os pontos B a C (a distância de B2 a C2 é a projeção frontal da distância
entre os dois pontos) é 6,5 cm e está em verdadeira grandeza (em projeção frontal). Em seguida, foi possível desenhar a projeção
frontal da reta f (f2), passando pelas projeções frontais dos dois pontos (B2 e C2) e, ainda, desenhar as duas projeções do seg-
mento de reta [BC].

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]:


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte do lado [CD] da figura), perpendiculares ao eixo x, coin-
cidentes e passando pelas projeções do ponto C.
Note que não nos é dada qualquer outra informação sobre a reta p, mas, apenas, alguma informação sobre o outro extremo
do segmento – o ponto D. Sobre o ponto D, sabe-se que tem o afastamento do ponto E, pois o lado [AE] da figura está
contido numa reta frontal e todos os pontos de uma reta frontal têm o mesmo afastamento. Assim, foi possível determinar a
projeção horizontal do ponto D (D1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1), com o afastamento do ponto E.
(continua)
144
Livro de Exercícios – Capítulo 4

(continuação)
Ainda assim, este dado não é suficiente para determinar a projeção frontal do ponto D nem para definir corretamente a reta p.
No entanto, sabe-se que a reta p não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [CD] não
se projeta em verdadeira grandeza em qualquer das suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) – ambas as
projeções apresentam deformação.
No entanto, o segmento de reta, sendo um segmento de reta de perfil, é paralelo ao plano de perfil, pelo que se projeta ne-
cessariamente em verdadeira grandeza no plano de perfil – a projeção lateral do segmento de reta não apresenta qualquer
deformação. Assim, há que determinar as projeções do segmento de reta [CD] a partir da sua projeção lateral.

• Determinação da projeção lateral da reta p:


Para determinar a projeção lateral da reta p (p3) determinou-se a projeção lateral do ponto C (C3), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 201.. Sublinha-se que, com um ponto apenas, não é possível desenhar a projeção lateral da reta p.
Por outro lado, é possível passar, para a projeção lateral, a informação que temos sobre o ponto D, nomeadamente o
seu afastamento.
Nesse sentido, conduziu-se, por D1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto D até ao eixo y. Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e
com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90o de
amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x (a linha de chamada
da projeção lateral do ponto D), que é onde tem de se situar D3 (cuja cota se desconhece).

• Determinação da projeção lateral do segmento de reta [CD]:


Por outro lado, é dado o comprimento do segmento [CD], sendo que a verdadeira grandeza do segmento está na sua
projeção lateral, pois o segmento é paralelo ao plano de perfil. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em
C3 (a projeção lateral do ponto C) e com 9 cm de raio (o comprimento do segmento de reta [CD]), desenhou-se um arco
de circunferência de forma a intersetar a linha de chamada da projeção lateral do ponto D – o ponto de interseção desse
arco de circunferência com essa linha de chamada é D3 (a projeção lateral do ponto D).
Este procedimento permitiu-nos, ainda, desenhar p3, a projeção lateral da reta p – p3 passa por C3 e por D3 (as projeções
laterais dos pontos C e D, respetivamente).

• Determinação da projeção frontal do ponto D:


Para se determinar a projeção frontal do ponto D transportou-se a sua cota para p2 (a projeção frontal da reta p), conduzindo
por D3 (a projeção lateral do ponto D) uma reta paralela ao eixo x até p2, e determinou-se D2 (a projeção frontal do ponto D),
sobre p2 (a projeção frontal da reta p).

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos
cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados.
Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve-se ao facto de a projeção horizontal de um dos
seus lados (o lado [AE]) ser apenas um ponto. Deforma idêntica, a projeção frontal da figura só apresenta quatro lados – tal
como referido para a projeção horizontal, tal deve-se ao facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [AB])
ser apenas um ponto.

378.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
A partir do enunciado infere-se que as coordenadas do ponto A são ( 1; 1), pois o ponto A pertence ao `1/3 e, nesse sentido,
a sua cota é igual ao seu afastamento (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim, em primeiro lugar determinaram-se
as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do
segmento [AB].
A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal
da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de abertura à direita, medido
para cima do eixo x (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x).
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta
deformação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa,
na totalidade, no 1o diedro (ver exercício 351. e respetivo relatório) – B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1
(a projeção horizontal da reta f).
(continua)
145
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [BC]:
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado
[BC] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção fron-
tal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo x. A projeção horizontal da reta h
(h1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e faz, com o eixo x, um
ângulo de 45o, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo x
(o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- f2
f92
responde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com
o eixo x). h2 C2 B2
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que a projeção hori-
zontal do segmento de reta [BC] não apresenta deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de B1 (a projeção hori-
zontal do ponto B), mediram-se os 7 cm (o comprimento de [BC]), em verdadeira
grandeza, obtendo C1 (a projeção horizontal do ponto C) e garantindo que o seg-
mento se situa, na totalidade, no espaço do 1o diedro (ver exercício 356. e respe- A2 D2º(t2)ºE2
tivo relatório) – C2 (a projeção frontal do ponto C) situa-se sobre h2 (a projeção
frontal da reta h). x

Determinação das projeções do segmento de reta [CD]: f1 A1 B1ºE1


Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f’, a reta suporte do seg-
mento [CD]. A projeção horizontal da reta f’ (f’1) passa pela projeção horizontal
do ponto C (C1) e é paralela ao eixo x. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa
pela projeção frontal do ponto C (C2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o,
de abertura à esquerda, medido para cima do eixo x (o ângulo que a reta f’ faz
f91 D1
com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
C1
frontal faz com o eixo x).
h1 t1
A reta f’ é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a projeção frontal do
segmento de reta [CD] não apresenta deformação.
Assim, sobre f’2 (a projeção frontal da reta f’) e a partir de C2 (a projeção frontal
do ponto C), mediram-se os 7 cm (o comprimento de [CD]), em verdadeira gran-
deza, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D) e garantindo que o ponto D
tem cota inferior a C – D1 (a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre f’1
(a projeção horizontal da reta f’).

Determinação das projeções do segmento de reta [DE]:


Por fim, pelas projeções do ponto D conduziram-se as projeções homónimas da reta t, a reta suporte do segmento [DE].
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a projeção frontal do ponto E está coincidente com a projeção frontal do
ponto D – E2 > D2.
Atendendo a que o ponto E se situa na mesma projetante horizontal do ponto B sabe-se imediatamente que as projeções
horizontais dos dois pontos estão coincidentes (pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções
horizontais coincidentes) – tem-se imediatamente E1 > B1.

Determinação das projeções da figura:


A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da
figura – [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e desenhar as projeções da figura.
Sublinha-se que cada um dos cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal.
As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.
Note que a projeção frontal da figura tem apenas quatro lados, pois a projeção frontal do lado [DE] se reduz a um único
ponto. De forma semelhante, a projeção horizontal da figura também tem apenas quatro lados, porque a projeção horizontal
do lado [BE] se reduz a um único ponto.

146
Livro de Exercícios – Capítulo 5

5 Representação do Plano
379.
Os quatro pontos podem definir exatamente quatro planos: o próprio plano ABC e, para além deste, o plano ABD, o plano
ACD e o plano BCD.

380.
Os três pontos e a reta podem definir exatamente quatro planos: o próprio plano ABC e os três planos que contêm a reta
r e cada um dos três pontos – o plano que contém a reta r e o ponto A, o plano que contém a reta r e o ponto B e ainda o
plano que contém a reta r e o ponto C.
Note que, caso dois dos pontos A, B e C estejam numa reta paralela à reta r, existirá menos um plano (poderia haver apenas
três planos).

381.
As retas r e s, por pertencerem a um mesmo plano, são necessariamente complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes.

yºz
382.
Dados: S2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função s2
r2
dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas. C2
m2
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal
B2
da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x e o ponto tem 5 cm de abcissa. A2
Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção hori- R2
F0ºF1 C 0 B0
zontal da reta m), fazendo um ângulo de 45o (a.d.) com o eixo x (medido x A0
abaixo do eixo x).
B1
Resolução: r1 A C1
R1 1
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois S1
pontos ou um ponto e uma direção.
s1
As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo m1
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são paralelas,
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto R. R1 é a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência
das projeções frontais das retas m e r. A projeção frontal do ponto R (R2) F2
está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta m.
As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
m e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concor-
rentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concor-
rência das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção frontal da reta s (s2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta m (m2) passa pelas projeções frontais
dos pontos R e S (R2 e S2).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

147
RESOLUÇÕES

383.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função
dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas. zºy
Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos a2 S2
dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo x e situa-se b2
3 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo x. h2 A2
B2
R 2
Resolução:
T2
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. R0 T0 S0
As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que x
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e r não são paralelas, pois as S1
a1
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas A1
R1
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R1 é h1
a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência das projeções
B1
horizontais das retas f e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a pro- b1 T1
jeção frontal da reta r (r2).
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta.
As retas f e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f
e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas f e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção frontal da reta s (s2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos R e S (R2 e S2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

384.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas a e b, em função yºz
dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas.
s2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos da-
dos – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm (a S2
cota da reta h) acima do eixo x. r2
C2

Resolução: f2 B2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. A2
As retas h e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), C 0 B0
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e a não x A0
R2
são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas en- B1
tre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um r1
A1 C1 f1
ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto
A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e a. R1 S1
A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da
s1
reta a (a1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta.
As retas h e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e b não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B2 é a projeção frontal do ponto B e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e b. A projeção horizontal do ponto B (B1) está sobre a projeção horizontal da reta b (b1).
(continua)
148
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizon-
tais dos pontos A e B (A1 e B1).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

385.
a) As duas retas são concorrentes. yºz
Justificação:
As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano e), pelo que F92
ou são paralelas ou são concorrentes. A reta f é paralela ao plano frontal de
projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção e a reta h é paralela ao
r2
plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, pelo que
as duas retas têm direções diferentes, pelo que não são paralelas – logo, as
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos f2


dados, bem como a projeção horizontal da reta f (f1). B2
Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver alínea
anterior), é necessário determinar as projeções do ponto de concorrência – o
ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das
projeções horizontais das retas h e f (h1 e f1) e a projeção frontal do ponto P (P2) h2 F2 P2
situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2). A2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela
projeção frontal do ponto P (P2) e em função dos dados. O plano está repre-
sentado pelas projeções das duas retas.
x F1ºF0 F09ºF19

c) Em primeiro lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto F’ (o traço f1


frontal da reta r), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F’ P1 B1
(F’1) situa-se no eixo x e o ponto tem –5 de abcissa. Por F’1 (a projeção hori- A1
zontal do ponto F’) conduziu-se r1 (a projeção horizontal da reta r), fazendo
um ângulo de 45o (a.e.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x). h1
r1
Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da
projeção frontal da reta r, de acordo com os raciocínios que em seguida se
expõem.
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas r e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r
e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas r e h. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas r e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas r e f não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas r e f. A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal
da reta f (f2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F’ (F’2), sobre a projeção frontal da reta r (r2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

149
RESOLUÇÕES

386.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas h e f, em função dos
f2
dados (ver alínea b) do exercício anterior) – o plano está representado pelas
projeções das duas retas. f92

Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função dos dados


– f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm (o afasta- h2 F2 P2
mento da reta f’) abaixo do eixo x. A2

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos
x F1ºF0
ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que f1
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e h não são paralelas, pois as P1
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
f91
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a
A1
projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções hori- h1
zontais das retas f’ e h. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção
frontal da reta h (h2).
Já temos um ponto para definir a reta f’. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta.
As retas f’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
f’ e f não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são
paralelas, pelo que têm a mesma direção (a direção da reta f).
Já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta f). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta f (f2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

387.
a) As duas retas são concorrentes.
Justificação:
As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano _), pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes. A reta r é oblíqua tanto ao plano frontal
de projeção como ao plano horizontal de projeção, mas a reta h, sendo tam- A2
bém oblíqua ao plano frontal de projeção, é paralela ao plano horizontal de f2
projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, r2
pelo que não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo B2 h2
que existe um ponto de concorrência. P2

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos


dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si M1ºM2
apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). x
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua
cota.
Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver P1
alínea anterior), é necessário determinar as projeções do ponto de concor- h1 r1
rência – o ponto P. A projeção frontal do ponto P (P2) é o ponto de concor-
rência das projeções frontais das retas r e h (r2 e h2) e a projeção horizontal f1
do ponto P (P1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Em seguida, B1 A1
desenhou-se a projeção horizontal da reta h (h1), passando pela projeção
horizontal do ponto P (P1) e em função dos dados.
O plano está representado pelas projeções das duas retas.
(continua)
150
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é
paralela ao eixo x e situa-se 6 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo x. Em seguida, efetuaram-se os procedimentos
necessários à determinação da projeção frontal da reta f, de acordo com os raciocínios que em seguida se expõem.
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e r. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal
da reta r (r2).
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e h. A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal
da reta h (h2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
m2
s2
r2
A2
388.
Dados: P2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em função
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e s, em fun-
ção dos dados. x
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel s1
e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório). r1
m1
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto da reta s que
tem 3 cm de cota (o ponto A é o ponto de concorrência das retas m e s). P1

Resolução: A1
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A reta m é paralela à reta r (é expressamente dado no enunciado), pelo que as retas m e r têm a mesma direção. Já temos
uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta. A reta m é concorrente com a reta s no ponto A (é
expressamente dado no enunciado), pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta m (m2) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção horizontal da reta m
(m1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o ob-
jetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

389.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em função das suas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas r e s, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respe-
tivo relatório).
(continua)
151
RESOLUÇÕES
(continuação)
yºz
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da F2
reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se
no eixo x e o ponto tem 2 cm de abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do ponto
F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), fazendo um ângulo de 45o
(a.d.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R1 é m2
a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência das projeções r2
horizontais das retas m e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a pro- s2
jeção frontal da reta r (r2). S2
Já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto ou uma di- P2
reção para definir a reta m.
As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e s não são paralelas, pois as R2
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é F0ºF1 P0
a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concorrência das projeções x
horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a pro-
jeção frontal da reta s (s2). P1
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da S1 R1
reta m (m2) passa pelas projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2). s1
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção
frontal da reta m (m2). r1 m1

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
a2
r2
s2
A2
390. P2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelas projeções das retas r e s
(ver Dados do relatório do exercício anterior). Em seguida, determinou-se a
projeção frontal do ponto H (o traço horizontal da reta a), em função dos
dados – a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x e o ponto tem
3 cm de abcissa. Por H2 (a projeção frontal do ponto H) conduziu-se a2 (a projeção P0
frontal da reta a), paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). x H0ºH2

P1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A1
As retas a e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou s1
são paralelas ou são concorrentes. As retas a e r não são concorrentes, pois as
suas projeções frontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são r1
paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos uma direção para definir a
reta a. Falta-nos um ponto para definir a reta a. a1

H1

(continua)
152
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas a e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
a e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas a e s. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a.
A reta a está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A projeção horizontal da reta a (a1) passa
pela projeção horizontal do ponto A (A1) é é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

391.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto H (o traço horizontal da reta r), em função dos dados – a projeção
frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x e o ponto tem –5 cm de abcissa. Por H2 (a projeção frontal do ponto H) conduziu-se
r2 (a projeção frontal da reta r), fazendo um ângulo de 45o (a.e.) com o eixo x (medido acima do eixo x).
zºy
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários a2
dois pontos ou um ponto e uma direção. C2
As retas r e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), A2 B2 b2
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e a não são D2
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si,
pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto
r2
de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e
é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas r e a. A
projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal H0ºH2
A0
da reta a (a1). x B0
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou C1
uma direção para definir a reta r.
As retas r e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano A1
b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e b B1
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas
entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe D1
um ponto de concorrência – o ponto D. D2 é a projeção frontal do a1
ponto D e é o ponto de concorrência das projeções frontais das
retas r e b. A projeção horizontal do ponto D (D1) está sobre a pro-
jeção horizontal da reta b (b1). b1
r1
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção
horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pon-
tos C e D (C1 e D1).
Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre
a projeção horizontal da reta r (r1).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b representaram-se a médio, pois inte-
gram os dados. A reta r, que é a reta pedida (o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de H1
linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é ape-
nas uma linha de referência.

153
RESOLUÇÕES

392.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas F2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta r, em função dos dados. Sublinha-se que as projeções m2 r2 s2
da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver R2
exercício 233. e respetivo relatório). P2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta s (s1), passando
pela projeção horizontal do ponto S (S1) e perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r (r1). T2 S2
As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
F0ºF1
rência – o ponto P. Nesse sentido, determinaram-se as projeções do x R0ºS0
ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas r e s (r1 e s1). A projeção frontal do R1
ponto P (P2) situa-se sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Por fim, desenhou-se a projeção frontal da reta s (s2), passando pelas
m1 P1
projeções frontais dos pontos S e P (S2 e P2).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço S1 r1
frontal da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto s1 T1
F (F1) situa-se no eixo x e o ponto tem 6 cm de abcissa. Por F1 (a projeção
horizontal do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m),
fazendo um ângulo de 45o (a.d.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
m e r não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são
paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas m e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T. T1 é a projeção horizontal do ponto T e é o ponto de
concorrência das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto T (T2) está sobre a projeção frontal da
reta s (s2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta m (m2)
passa pela projeção frontal do ponto T (T2) é é paralela à projeção frontal da reta r (r2). Por fim, determinou-se a projeção
frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

393.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um
ângulo de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela
ao eixo x e situa-se 3 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo x.
(continua)
154
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou zºy
são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h não são paralelas, pois as suas f2
h92 B2
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são con-
D2
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C1 é a projeção
horizontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das h2 C2
retas f e h. A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da reta A2
h (h2).
A0 B0
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção x
para definir a reta f.
As retas f e h’ são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou
f1 B1
são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h’ não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são con- C1 D1
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção A1 h91
horizontal do ponto D e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas f e h’. A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre a projeção frontal da h1
reta h’ (h’2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção frontal da reta
f (f2) passa pelas projeções frontais dos pontos C e D (C2 e D2).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

394.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos da-
dos, bem como a projeção horizontal da reta f (f1). Atendendo a que as duas f2 f92
retas são concorrentes (é dado no enunciado), é necessário determinar as h92
projeções do ponto de concorrência – o ponto P. A2

A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das pro- h2 B2


jeções horizontais das retas h e f (h1 e f1) e a projeção frontal do ponto P (P2) P2
situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2). Em seguida, desenhou-se a
projeção frontal da reta f (f2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2) e
x
em função dos dados.
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas. f91
B1
b) Desenhou-se a projeção frontal da reta h’, em função da sua cota – h’2 f1
(a projeção frontal da reta h’) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm acima A1 P1
do eixo x (a cota da reta h’). Em seguida efetuaram-se os procedimentos
h91 h1
necessários à determinação da reta h’.
É pedida uma reta – a reta h’. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’ e h não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas
retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta h’. Falta-nos um ponto para definir a reta h’.
As retas h’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’ e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h’ e f (h’2 e f2). A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção
horizontal da reta f (f1).
(continua)
155
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção da reta h). A projeção horizontal da reta h’
(h’1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) é é paralela à projeção horizontal da reta h (h1).
Posição da reta h’ em relação à reta h: as duas retas são paralelas, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são concorrentes.
Posição da reta h’ em relação à reta f: as duas retas são concorrentes, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são paralelas.

c) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função do seu afastamento – f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é
paralela ao eixo x e situa-se 2 cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f’). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos
necessários à determinação da reta f’.
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e f não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas
retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta f’. Falta-nos um ponto para definir a reta f’.
As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’ e h (f’1 e h1). A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a
projeção frontal da reta h (h2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a direção da reta f). A projeção frontal da reta f’ (f’2)
passa pela projeção frontal do ponto B (B2) é é paralela à projeção frontal da reta f (f2).
Posição da reta f’ em relação à reta f: as duas retas são paralelas, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são concorrentes.
Posição da reta f’ em relação à reta h: as duas retas são concorrentes, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas
ou são concorrentes) e não são paralelas.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas h’ e f’, que são retas pedidas
(os dois objetivos do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

395. yºz
f92
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas res- f2
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e N2
desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção cor-
M2
responde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o
eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção
frontal do ponto M (M2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.e.), M0 N0
sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo x. x
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função f91ºh2 C2
dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e N1 D1ºD2
situa-se 2 cm abaixo do eixo x (a cota da reta h é negativa).
f1
Note que, nesta situação, a projeção frontal da reta h (h2) fica coin-
M1 C1
cidente com a projeção horizontal da reta f’ (f’1), que tem 2 cm de
afastamento. h1

(continua)
156
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano h), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e f (h2 e f2). A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
As retas h e f’ são complanares (pois pertencem ambas ao plano h), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e f’ não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D2 é a projeção frontal do ponto D e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e f’ (h2 e f’2). A projeção horizontal do ponto D (D1) está sobre a projeção horizontal da reta f’
(f’1). Note que o ponto D tem as suas projeções coincidentes.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos C e D (C1 e D1).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

396.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em fun- R1
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, em
função dos dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são perpen-
diculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255. e s1ºr2
respetivo relatório).
Em seguida, indicaram-se as projeções da reta s, que estão coincidentes
A1ºA2 P2ºS1
com as projeções de nome contrário da reta r. Salienta-se que as pro-
jeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na h2
folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o R2 S2ºP1
plano horizontal de projeção (ver exercício 288. e respetivo relatório).
A reta r e a reta s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
x
correntes. As duas retas não são paralelas, pois as suas projeções fron- h1
tais (tal como as suas projeções horizontais) não são paralelas, pelo que
r1ºs2
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto
A. Nesse sentido determinaram-se as projeções do ponto A, o ponto de
concorrência das duas retas.
Sublinha-se que a representação de duas retas concorrentes deve contemplar sempre a representação do ponto de con-
corrência das duas retas.
Por fim, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x
e situa-se 2 cm (a cota da reta h) acima do eixo x.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R2 é a projeção frontal do ponto R e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e r (h2 e r2). A projeção horizontal do ponto R (R1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
As retas h e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S2 é a projeção frontal do ponto S e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e s (h2 e s2). A projeção horizontal do ponto S (S1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
(continua)
157
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta h está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos R e S (R1 e S1).
Salienta-se que o ponto P e o ponto S não são o mesmo ponto. De facto, apesar de os dois terem as projeções coincidentes,
as projeções que estão coincidentes são as projeções de nome contrário e não as projeções homónimas.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas
a leve (trata-se de linhas de chamada).

397.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e s, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r (tais como as projeções da reta
s) são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício zºy F2
233. e respetivo relatório).
O plano _ está definido (representado) pelas projeções das retas r e s. r2
m2
s2
b) Determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta
m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se C2
no eixo x e o ponto tem –5 de abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do A2 B2
ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), paralela às a2
projeções horizontais das retas r e s (é dado, no enunciado, que a reta
m é paralela às retas r e s). A0
x B0 F0ºF1
Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determina-
ção da reta m.
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois a1
pontos ou um ponto e uma direção. A1
A reta m é paralela às retas r e s (é dado no enunciado), pelo que já temos
r1 C1
uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
m1 B1
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (as retas r e s, ape-
s1
nas), não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta m
(o ponto que nos falta), conclui-se, então, que os dados do plano _ (as
retas r e s) são insuficientes para definir a reta m, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano _. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – o
ponto A e o ponto B (dados no enunciado). Note que o ponto A é o ponto de concorrência da reta a com a reta r e que o
ponto B é o ponto de concorrência da reta a com a reta s.
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta m, para o que as duas retas
dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano _ – as retas r, s e a.
As retas m e a são complanares (estão contidas no plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto C. C1 é a projeção horizontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções horizontais
das retas m e a. A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da reta a (a2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto C) e pela sua direção (a direção das retas r e s). A projeção frontal da reta m
(m2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela às projeções frontais das retas r e s (r2 e s2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta a) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

158
Livro de Exercícios – Capítulo 5

398.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções
das retas r e p, em função dos dados. Em seguida representou-se o ponto B
yºz
(cuja abcissa não é dada) pelas suas projeções, garantindo que o ponto B per- p1ºp2
tence à reta p (as projeções do ponto B estão sobre as projeções homónimas
da reta p). r2 A2
P2 h2
O plano está representado pelas projeções das duas retas.
C2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados
– h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do h92 B2 D2
eixo x (a cota da reta h). A0
x C0
Resolução: A1
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos r1
ou um ponto e uma direção. P1
As retas h e r são complanares (estão contidas no plano m), pelo que ou B1 h1
são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas pro- C1
jeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que ex- h91 D1
iste um ponto de concorrência – o ponto P. P2 é a projeção frontal do pon-
to P e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e p.
A projeção horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção horizontal da reta
h (h1).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta h.
As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. No entanto, não é pos-
sível determinar o ponto de concorrência das retas h e p de forma direta – não é possível determinar as projeções de outros
pontos de uma reta de perfil para além dos dados, sem o recurso a procedimentos auxiliares (as projeções da reta p não
verificam o Critério de reversibilidade). Assim, só temos um ponto para definir a reta h.
Conclui-se, então, que os dados do plano (as retas r e p) são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano m. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os seus
pontos de concorrência com as retas r e p (os pontos D e B, respetivamente). Note que se conduziu a reta h’ pelo ponto B
(o outro ponto conhecido da reta p), pois, para além dos pontos A e B, não é possível determinar quaisquer outros pontos
da reta p (de forma direta).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas (as retas r
e p) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano m – as retas r, p e h’.
As retas h e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas pro-
jeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos a direção que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção da reta h’). A projeção horizontal da reta h (h1)
passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta h’ (h’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

399.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e s, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver exercício 388. e
respetivo relatório). O plano está representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta a, em função dos dados – a1 (a projeção horizontal da reta a) passa
pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é perpendicular à projeção horizontal da reta s (s1).
(continua)
159
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução: a2
s2 r2
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos
h2 S2 A2 R2
ou um ponto e uma direção.
A reta a passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um
ponto para definir a reta a. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir P2
a reta a.
Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência da reta a
com a reta r e o ponto de concorrência da reta a com a reta s. Assim, a partir x
dos dados do plano a (as retas r e s, apenas), não é possível obter o elemento
R1
que nos falta para definir a reta a (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que
se conclui que os dados do plano a (as retas r e s) são insuficientes para definir
h1
a reta a, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma P1
outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois r1 A 1 a1
pontos ou por um ponto e uma direção. s1

Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano a. A reta h (a reta auxiliar do


S1
plano) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as
retas r e s (os pontos R e S, respetivamente).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta a, para o que as duas retas dadas (as retas r
e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a – as retas r, s e h.
As retas a e h são complanares (estão contidas no plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas a e h (a1 e h1). A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta a.
A reta a está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais
dos pontos P e A (P2 e A2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

s2
r2
400. a2
Dados: P2
A2 h2
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e s, pelas respetivas projeções,
em função dos dados (ver exercício 388. e respetivo relatório). O plano está R2
representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – x
h2 (a projeção frontal da reta a) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é
paralela ao eixo x. a1

Resolução: R1 P1
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos
r1
ou um ponto e uma direção. s1
A reta h passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um h 1 A1
ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta h.
Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência da reta h com a reta r e o ponto de concorrência da reta
h com a reta s. Assim, a partir dos dados do plano a (as retas r e s, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta h (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui que os dados do plano a (as retas r e s) são
insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano),
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano a. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma direção
– o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta a com a reta r) e por uma direção (a direção da reta s).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas (as retas r
e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a – as retas r, s e a.
(continua)
160
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas h e a são complanares (estão contidas no plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são parale-
las, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e a (h2 e a2).
A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta a (a1). Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos P e A (P1 e A1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta a) ou são linhas de chamada.

401.
Dados: r2 f2
f92
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções em função
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e h, em h2 P2 A2
função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel
e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório). x B2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), paralela ao eixo x e
passando pela projeção horizontal do ponto P (P1). h1
r1
f1
Resolução: P1
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A reta f passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um f91 B1
ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir A1
a reta f.
Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência da reta f com a reta r e o ponto de concorrência da reta
f com a reta h. Assim, a partir dos dados do plano / (as retas r e h, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta f (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui que os dados do plano / (as retas r e h) são
insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano),
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’ como reta auxiliar do plano /. A reta f’ (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (respetivamente, os pontos de concorrência da reta f’ com a reta h e com a reta r).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f’, para o que as duas retas dadas (as retas r
e h) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano / – as retas r, h e f’.
As retas f e f’ são complanares (estão contidas no plano /), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concor-
rentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (a direção da reta f’). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa
pela projeção frontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f’) ou são linhas de chamada.

402.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
se as projeções das retas r e s, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, como eixo x, um ângulo de 45o de abertura
para a direita (medido acima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e
é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e
não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
(continua)
161
RESOLUÇÕES
(continuação) yºz
Em seguida, representaram-se as projeções da reta s, em função dos da- s1ºr2
dos – a projeção frontal da reta s (s2) está coincidente com a projeção
horizontal da reta r (r1) e a projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente m1ºm2
com a projeção frontal da reta r (r2). Sublinha-se que as projeções da reta s
R1
estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r apenas
na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre
o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, as projeções da reta
s nunca poderiam estar coincidentes com as projeções de nome contrário x P0 F0ºF1ºF2
da reta r, pois as projeções frontais situam-se no plano frontal de projeção
P2 h2
e as projeções horizontais situam-se no plano horizontal de projeção, ou
seja, situam-se em planos distintos. A1ºA2 R2

Por fim, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal


da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa-se no eixo x e o ponto tem abcissa nula. Por F1 (a projeção horizontal
do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), fazendo um P1
ângulo de 45o (a.e.) com o eixo x (medido abaixo do eixo x). Sublinha-se s2ºr1
que a projeção horizontal da reta m (m1) é paralela às projeções horizontais
h1
das retas r e s (r1 e s1).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas m e r são complanares (estão contidas no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são con-
correntes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção.
Já temos uma direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
As retas m e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas pro-
jeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. No entanto, a direção da
reta m já era conhecida – é a direção da reta r (e da reta s). Assim, só temos uma direção para definir a reta m. Conclui-se,
então, que os dados do plano (as retas r e s) são insuficientes para definir a reta m, pelo que é necessário o recurso a uma
reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano b. A reta h (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal e está definida por
dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e s (os pontos P e R, respetivamente). Note que se conduziu a
reta h pelo ponto P (o ponto dado no enunciado), para uma maior economia de traçados.
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta m, para o que as duas retas dadas (as retas
r e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano b – as retas r, s e h.
As retas m e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a
projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas m e h. A projeção frontal do
ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Note que, nesta situação particular, o ponto A tem as suas projeções
coincidentes (é um ponto do `2/4). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção das retas r e s). A projeção frontal da reta m
(m2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela às projeções frontais das retas r e s (r2 e s2, respetivamente).
Note que, nesta situação particular, a reta m tem as suas projeções coincidentes.
Por fim, determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2). O ponto F é um ponto do
eixo x, pois tem as suas projeções no eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

403.
Reta horizontal de um plano com 3 cm de cota é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota.

404.
Reta frontal de um plano com 6 cm de afastamento é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 6 cm de afastamento.

162
Livro de Exercícios – Capítulo 5

405.
Por lugar geométrico dos pontos de um plano _ com 4 cm de cota entende-se a reta horizontal que pertence ao plano _
e que tem 4 cm de cota.

406.
Por lugar geométrico dos pontos de um plano b com 5 cm de afastamento entende-se a reta frontal que pertence ao plano b
e que tem 5 cm de afastamento.

407.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas zºy r2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas r e s, em função dos dados. B2 s2
h2 D2
a) Desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função da sua cota – h2 (a pro- E2
jeção frontal da reta h) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm acima do eixo x C2
(a cota da reta h). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários
à determinação da reta h. h92 F2 G2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois A 0 H2 I2 B0ºC0
pontos ou um ponto e uma direção. xºh992 r1
A2
As retas h e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que B1
D1
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e r não são paralelas, pois s1
as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas F1 C1
H1 E1
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. A1
D2 é a projeção frontal do ponto D e é o ponto de concorrência das pro- G h1
I1 1
jeções frontais das retas h e r (h2 e r2). A projeção horizontal do ponto D (D1) h91
está sobre a projeção horizontal da reta r (r1). h991

Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma


direção para definir a reta h.
As retas h e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto E. E2 é a projeção frontal do ponto E e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h e s (h2 e s2). A projeção horizontal do ponto E (E1) está sobre a projeção
horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto E. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos D e E (D1 e E1).
Note que a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 4 cm de cota.

b) Desenhou-se a projeção frontal da reta h’, em função da sua cota – h’2 (a projeção frontal da reta h’) é paralela ao eixo x e
situa-se 1 cm acima do eixo x (a cota da reta h’). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação
da reta h’.
É pedida uma reta – a reta h’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h’ e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F. F2 é a projeção frontal do ponto F e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h’ e r (h’2 e r2). A projeção horizontal do ponto F (F1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Já temos um ponto para definir a reta h’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h’.
As retas h’ e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’ e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto G. G2 é a projeção frontal do ponto G e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h’ e s (h’2 e s2). A projeção horizontal do ponto G (G1) está sobre a projeção
horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’.
A reta h’ está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto G. A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos F e G (F1 e G1).
Note que a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 1 cm de cota.
(continua)
163
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Desenhou-se a projeção frontal da reta h’’, em função da sua cota – h’’2 (a projeção frontal da reta h’’) situa-se no eixo x,
pois a reta h’’ tem cota nula. Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da reta h’’.
É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h’’ e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
h’’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto H. H2 é a projeção frontal do ponto H e é o ponto de concorrência das projeções
frontais das retas h’’ e r (h’’2 e r2). A projeção horizontal do ponto H (H1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Já temos um ponto para definir a reta h’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h’’.
As retas h’’ e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h’’ e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. I2 é a projeção frontal do ponto I e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h’’ e s (h’’2 e s2). A projeção horizontal do ponto I (I1) está sobre a projeção
horizontal da reta s (s1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’’.
A reta h’’ está definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I. A projeção horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pelas pro-
jeções horizontais dos pontos H e I (H1 e I1).
Note que a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm cota nula.
Localização da reta: a reta h’’ situa-se no plano horizontal de projeção, pois trata-se de uma reta horizontal do plano com
cota nula.

d) Conclui-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas h, h’ e h’’, que são retas pedidas
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Atendendo a que a reta h’’ tem cota nula e que, em
função disso mesmo, a sua projeção frontal se situa no eixo x, o eixo x, no final, ficou representado a traço forte. O eixo y > z
representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

408.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R, S e T, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções f299
das retas a e b, em função dos dados. f2 b2
f92 D2
B2
a) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função do seu afasta- T2
a2
mento – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo x e situa-se 2 R2
E2
cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f). Em seguida, efetuaram-se os
C2
procedimentos necessários à determinação da reta f. A2
S2
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois R1
pontos ou um ponto e uma direção.
xº f199 S0ºT0 D1 E1 R 0
As retas f e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e a não são paralelas, f1
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as f91 T1 B1 A1
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
C1
ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrên- b1
cia das projeções horizontais das retas f e a (f1 e a1). A projeção frontal do a1
ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta a (a2). S1
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta f.
As retas f e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f e b não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e b (f1 e b1). A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção
frontal da reta b (b2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções fron-
tais dos pontos A e B (A2 e B2).
Note que a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de afastamento.
(continua)
164
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
b) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função do seu afastamento – f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é
paralela ao eixo x e situa-se 3 cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f’). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos
necessários à determinação da reta f’.
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f’ e a não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C1 é a projeção horizontal do ponto C e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f’ e a (f’1 e a1). A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a pro-
jeção frontal da reta a (a2).
Já temos um ponto para definir a reta f’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f’.
As retas f’ e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e b não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – note que, neste caso, o ponto de concorrência das duas retas
é o próprio ponto T (o ponto que nos permitiu desenhar as projeções da reta b).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por dois pontos – o ponto C e o ponto T. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pelas projeções
frontais dos pontos C e T (C2 e T2).
Note que a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de afastamento.

c) Desenhou-se a projeção horizontal da reta f’’, em função do seu afastamento – f’’1 (a projeção horizontal da reta f’’) situa-
-se no eixo x, pois a reta f’’ tem afastamento nulo. Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determina-
ção da reta f’’.
É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’’ e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’’ e a não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção horizontal do ponto D e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’’ e a (f’’1 e a1). A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre
a projeção frontal da reta a (a2).
Já temos um ponto para definir a reta f’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f’’.
As retas f’’ e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’’ e b não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto E. E1 é a projeção horizontal do ponto E e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’’ e b (f’’1 e b1). A projeção frontal do ponto E (E2) está sobre
a projeção frontal da reta b (b2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’’.
A reta f’’ está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto E. A projeção frontal da reta f’’ (f’’2) passa pelas projeções
frontais dos pontos D e E (D2 e E2).
Note que a reta f’’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm afastamento nulo.
Localização da reta: a reta f’’ situa-se no plano frontal de projeção, pois trata-se de uma reta frontal do plano com afasta-
mento nulo.

d) Conclui-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas f, f’ e f’’, que são retas pedidas
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Atendendo a que a reta f’’ tem afastamento nulo e
que, em função disso mesmo, a sua projeção horizontal se situa no eixo x, o eixo x, no final, ficou representado a traço forte.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

409.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz
com o eixo x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo
de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo x.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f’’, em função dos dados – f’’1 (a projeção horizontal da reta f’’) é
paralela ao eixo x e situa-se 3 cm abaixo do eixo x (o afastamento da reta f’’).
(continua)
165
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos
zºy
ou um ponto e uma direção. f92
A reta f’’ é uma reta frontal do plano b e as retas f e f’ são também retas fron- f299
tais do mesmo plano. Atendendo a que retas frontais de um mesmo plano são r2
C2
paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta f’’ – a direção das f2
E2
retas frontais do plano b. Falta-nos um ponto para definir a reta f’’. B 2

Tendo em conta que, a partir dos dados do plano b (as retas f e f’, apenas), D2
não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta f’’ (o ponto A2
que nos falta), conclui-se, então, que os dados do plano b (as retas f e f’) são A0
insuficientes para definir a reta f’’, pelo que é necessário o recurso a uma reta x
f91 B 0
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. B1 C 1

Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do f199 E1
plano) está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto C (que são, respe- f1 D1
tivamente, os pontos de concorrência da reta r com a reta f e com a reta f’). A1 r1
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as pro-
jeções da reta f’’, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes.
No entanto, já temos três retas do plano b – as retas f, f’ e r.
As retas f’’ e r são complanares (estão contidas no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto E. E1 é a projeção horizontal do ponto E e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas f’’ e r (f’’1 e r1). A projeção frontal do ponto E (E2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’’.
A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto E) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano b). A projeção frontal
da reta f’’ (f’’2) passa pela projeção frontal do ponto E (E2) e é paralela às projeções frontais das retas f e f’ (f2 e f’’2).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’’, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes
linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

zºy

410. h92 B2
Dados: f2 N2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas pro- A2
h2
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
C2 M2 h992
jeções das retas h e h’, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao M0 N0
ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x. Assim, a pro- x
jeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) N1
h991
e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido
C1 M1 f1
para baixo do eixo x.
A1 B1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h’’, em função dos dados
– h’’2 (a projeção frontal da reta h’’) é paralela ao eixo x e situa-se 1 cm acima h1
h91
do eixo x (a cota da reta h’’).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h’’ é uma reta horizontal do plano e e as retas h e h’ são também retas horizontais do mesmo plano. Atendendo a que
retas horizontais de um mesmo plano são paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta h’’ – a direção das retas
horizontais do plano e. Falta-nos um ponto para definir a reta h’’.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano e (as retas h e h’, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta h’’ (o ponto que nos falta), conclui-se, então, que os dados do plano e (as retas h e h’) são insuficientes
para definir a reta h’’, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
166
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Recorreu-se à reta f como reta auxiliar do plano e. A reta f (a reta auxiliar do plano) é uma reta frontal do plano e e está
definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta f com a reta
h e com a reta h’).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h’’, para o que as duas retas
dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano b – as retas h, h’ e f.
As retas h’’ e f são complanares (estão contidas no plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são para-
lelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
rência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h’’ e f
(h’’2 e f2). A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’’.
A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto C) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano e). A projeção
horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela às projeções horizontais das retas h e
h’ (h1 e h’’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h’’, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes
linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

A2
f2
411. f92
Dados: B2 h2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função
P2
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, em função
dos dados (note que a reta m é uma reta passante) – o ponto M é o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x.
m2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados – h2
M1ºM2
(a projeção frontal da reta h) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é x
paralela ao eixo x, enquanto h1 (a projeção horizontal da reta h) passa por P1
m1
(a projeção horizontal do ponto P) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o, de f1
abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo x). P1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela pro- f91
jeção frontal do ponto P (P2). B1 A1
h1

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta f – o ponto P. Note que
o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência das retas f e m e o ponto de concorrência das retas f e h. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano a (as retas m e h, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta f, conclui-se, então, que os dados do plano a (as retas m e h) são insuficientes para definir a reta f, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f' como reta auxiliar do plano a. A reta f’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta frontal do plano a e está
definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta f’ com a reta
m e com a reta h).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f, para o que as duas retas dadas
se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a – as retas r, h e f’.
As retas f’ e f são duas retas frontais do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas frontais de um mesmo plano são
paralelas entre si, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’ – a direção das retas frontais do plano a.
A reta f está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano a). A projeção frontal
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).

Traçado:
As retas dadas (as retas m e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes
linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f’) ou são linhas de chamada).

167
RESOLUÇÕES

412.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e p, em função dos dados. Note que o ponto C é um ponto do eixo x. O plano
está representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao
eixo x e passa por A2 (a projeção frontal do ponto A).

Resolução:
yºz
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos p1ºp2
ou um ponto e uma direção. r2
A reta h passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos um
h2 A2
ponto para definir a reta h – o ponto A. Note que o ponto A é, simultanea-
mente, o ponto de concorrência das retas h e r e o ponto de concorrência das
retas h e p. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. h92 D2 B2
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano e (as retas r e p, apenas),
não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta h, conclui-se,
A0ºB0
então, que os dados do plano e (as retas r e p) são insuficientes para definir
x C º
a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma 0 A1
ºC1ºC2 D1 r1
outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano e. A reta h’ (a reta auxiliar do B1 h1
h91
plano) é uma reta horizontal do plano e e está definida por dois pontos – o
ponto D e o ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da
reta h’ com a reta r e com a reta p).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas
se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano e – as retas r, p e h’.
As retas h e h’ são duas retas horizontais do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas horizontais de um mesmo plano
são paralelas entre si, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção das retas horizontais do plano e.
A reta h está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano e). A projeção
horizontal reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela à projeção horizontal da reta h’ (h’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

413.
a) As retas h e f são concorrentes.
Justificação:
As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A reta h
é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f é paralela ao plano
frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções dife-
rentes, pelo que não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.

b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos f92


dados. Em seguida, identificaram-se as projeções da reta f, que estão
coincidentes com as projeções de nome contrário da reta h. Salienta-se
M1ºM2 P2 h2ºf1
que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção (ver exercício 288. e respetivo
relatório).
A reta h e a reta f são concorrentes, pelo que existe um ponto de con- x
corrência – o ponto M. Nesse sentido determinaram-se as projeções do
ponto M, o ponto de concorrência das duas retas. f91
Sublinha-se que a representação de duas retas concorrentes deve con- P1
templar sempre a representação do ponto de concorrência das duas re-
tas. O plano está representado pelas projeções das retas h e f. f2ºh1
(continua)
168
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f’, em função dos dados – f’1 (a projeção horizontal da reta
f’) é paralela ao eixo x e situa-se 2 cm (o afastamento da reta f’) abaixo do eixo x.
Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da projeção frontal da reta f’, de acordo com os
raciocínios que em seguida se expõem.
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f’ e f são duas retas frontais do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas frontais de um mesmo plano são
paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta f’ – a direção das retas frontais do plano b. Falta-nos um ponto
para definir a reta f’.
As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. P1 é a projeção horizontal do ponto P e é o ponto de
concorrência das projeções horizontais das retas f’ e h (f’1 e h1). A projeção frontal do ponto P (P2) está sobre a projeção
frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (a direção das retas frontais do plano b). A projeção frontal
da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta f (f2).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

414.
Para determinar as projeções do ponto P pertencente ao plano _, o ponto P tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a um plano, ou seja, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano _. Essa reta poderá ser uma
reta horizontal com 3 cm de cota (porque o ponto P tem 3 cm de cota) e, nesse caso, o ponto P será o ponto dessa reta que
tiver 5 cm de afastamento. Uma outra hipótese seria uma reta frontal com 5 cm de afastamento (porque o ponto P tem 5 cm
de afastamento) e, nesse caso, o ponto P será o ponto dessa reta que tiver 3 cm de cota.

415.
a) É necessário recorrer a uma reta horizontal do plano _ com 3 cm de cota, pois essa reta é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano _ que têm 3 cm de cota situam-se nessa reta. Nesse
sentido, o ponto P será, então, o ponto dessa reta que tiver 5 cm de afastamento (tendo em conta que o ponto P tem
necessariamente 3 cm de cota, porque pertence a essa reta).

b) É necessário recorrer a uma reta frontal do plano _ com 5 cm de afastamento, pois essa reta é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 5 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano _ que têm 5 cm de afastamento situam-se
nessa reta. Nesse sentido, o ponto P será, então, o ponto dessa reta que tiver 3 cm de cota (tendo em conta que o ponto P
tem necessariamente 5 cm de afastamento, porque pertence a essa reta).

416.
a) Condição para que um ponto pertença a um plano: o ponto tem de yºz
b2
pertencer a uma reta que pertença ao plano.
a2
f2
b) Dados: B2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas P2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
C2 A2
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as
projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação
que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H). B1
H2
x A0ºB0
Resolução: D2
É pedido um ponto P, pertencente ao plano s. Para que o ponto perten- a1
ça ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao f1
plano (condição para que um ponto pertença a um plano). P1 C1 A1 D1
b1
Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há ne-
nhum ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto P (as coor- H1
denadas pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta
do plano (uma reta auxiliar).
(continua)
169
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos
permite determinar as projeções do ponto P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou uma reta
frontal do plano com 3 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto P).
No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota), essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano
que têm 4 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de cota estão contidos na reta.
No segundo caso (uma reta frontal com 3 cm de afastamento), essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que
têm 3 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estão contidos na reta.
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 3 cm de afastamento. Determinaram-se as projeções
da reta f, uma reta frontal com 3 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 383. e respetivo relatório).
A reta f está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos C e D, respeti-
vamente).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e têm 3 de afastamento, pelo que o ponto P é o ponto da reta f que tem
4 cm de cota. O ponto P, com 3 cm de afastamento e 4 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano
– a reta f.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f) ou
são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
a2 b2
417.
Dados: f2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas S2
B2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as h2 M2 A2
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as R2 N2
projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação que
é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O2
F1 A0 S0 B0
Resolução: x R0
Determinação das projeções do ponto A: F2 N1 f1
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença
ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano O1 B1
S1
(condição para que um ponto pertença a um plano). R1
A1
Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum M
h1 1 a1 b1
ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto A (as coordenadas
pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano
(uma reta auxiliar).
Sendo dadas a abcissa e a cota do ponto A, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite
determinar as projeções do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota (que é a cota do ponto A) – essa reta é
o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estão
contidos na reta.
Determinaram-se as projeções da reta h, uma reta horizontal com 3 cm de cota e pertencente ao plano (ver exercício 384.
e respetivo relatório).
A reta h está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos M e N, respetiva-
mente).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 3 cm de cota, pelo que o ponto A é o ponto da reta h que tem 1,5
cm de abcissa. O ponto A, com 3 cm de cota e 1,5 cm de abcissa, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a
reta h.

Determinação das projeções do ponto B:


É pedido um ponto B, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum ponto das retas a e b com as coordenadas do
ponto B (as coordenadas pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar).
(continua)
170
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Sendo dadas a abcissa e o afastamento do ponto B, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos
permite determinar as projeções do ponto B, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta frontal do plano com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto B) –
essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 4 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com
4 cm de afastamento estão contidos na reta.
Determinaram-se as projeções da reta f, uma reta frontal com 4 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 383.
e respetivo relatório).
A reta f está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos O e N, respetivamente).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 4 cm de afastamento, pelo que o ponto B é o ponto da reta f que
tem –3 de abcissa. O ponto B, com 4 cm de afastamento e –3 de abcissa, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do
plano – a reta f.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h e da
reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um
ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
418. f2
Dados: R2 f92
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas h92 B2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se Q2
as projeções das retas h e h’, em função dos dados.
h2 C2 A2
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor-
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) pas- P2
sa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, A0ºB0
um ângulo de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do x
eixo x.
C1 B1 R1 f1
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em pri-
meiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q
A1 f91
e R), pertencentes ao plano, o que se processa de acordo com os
P1
raciocínios expostos no relatório do exercício 416., aplicados a cada
ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução pro- Q1 h91
h1
posta com a leitura daquele relatório.

Determinação das projeções do ponto R:


Para determinar as projeções do ponto R, recorreu-se a uma reta f, frontal, com 2 cm de afastamento, como reta auxiliar do
plano.
A reta f está definida por dois pontos – o ponto C (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h) e o ponto B (que é
o ponto de concorrência da reta f com a reta h’).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano a e têm 2 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano a que têm 2 cm de afastamento.
Assim, o ponto R, porque tem 2 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f – o ponto R é o ponto da reta f que tem
6 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto P:


Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta f’, frontal, com 5 cm de afastamento, como reta auxiliar
do plano.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta h) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano _ – a reta f’ é paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais do plano _).
Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano _ e têm 5 cm de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 5 cm de afastamento.
Assim, o ponto P, porque tem 5 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f’ – o ponto P é o ponto da reta f’ que
tem 1 cm de cota.
(continua)
171
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções do ponto Q:
Para determinar as projeções do ponto Q, teve-se em conta que a reta h’ (uma das duas retas que define o plano _) tem
5 cm de cota (a cota do ponto B), pelo que a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 5 cm de cota.
Assim, o ponto Q, porque tem 5 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h’ – o ponto Q é o ponto da reta h’ que tem
6 cm de afastamento.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [PQR], que
são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

419.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram
desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC] é necessário, em primeiro yºz
C2
lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), per-
tencentes ao plano, o que se processa de acordo com os raciocínios s2
N2
expostos no relatório do exercício 416., aplicados a cada ponto, pelo que
se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura f2 f92
daquele relatório. S2

Determinação das projeções do ponto A: A2 r2


Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta f, frontal,
com 2 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. R2 h2
A reta f está definida por dois pontos – o ponto R (que é o ponto de con- M 2 B2
corrência da reta f com a reta r) e o ponto S (que é o ponto de concorrência
da reta f com a reta s). Note que os pontos R e S são os pontos dados no
enunciado e que, tendo ambos 2 cm de afastamento, a reta que passa F1 S0 R0
pelos dois pontos é uma reta frontal – é a reta f. x h1 B
1
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 2 cm de afasta- M1
mento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm A1
f1 F2 S1 R1
2 cm de afastamento.
f91 C1 N1 r1
Assim, o ponto A, porque tem 2 cm de afastamento, situa-se necessaria- s1
mente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem 5 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto B:


Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h, horizontal, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano.
A reta h está definida por dois pontos – o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r) e o ponto M
(que é o ponto de concorrência da reta f com a reta s). Note que o ponto R é um dos pontos dados no enunciado e que,
tendo 3 cm de cota, é necessariamente um ponto da reta h.
A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 3 cm de cota.
Assim, o ponto B, porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h – o ponto B é o ponto da reta h que tem 1
cm de afastamento.

Determinação das projeções do ponto C:


Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f’, frontal, com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar
do plano.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta s) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e – a reta f’ é paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais do plano e).
(continua)
172
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano e e têm 3 cm de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do
plano e que têm 3 cm de afastamento.
Assim, o ponto C, porque tem 3 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f’ – o ponto C é o ponto da reta f’ que
tem 10 cm de cota.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC].

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que
são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h, f e f’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

420. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
M2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se f299 f2
as projeções das retas f e f’, em função dos dados. f92 A2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corre-
sponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo
N2 D2 E2 C2 h2
x. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do
ponto A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.e.), sendo que o
B2
ângulo foi medido para cima do eixo x.
N0
Resolução: x B0 A0
A determinação das projeções dos dois pontos, pertencentes ao pla-
no, processa-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório
do exercício 416., aplicados a cada um dos dois pontos, pelo que se f1
aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura A1 C1
f199
daquele relatório.
M1 E1

Determinação das projeções do ponto N: f91


Para determinar as projeções do ponto N, recorreu-se a uma reta h, D 1 B1
horizontal, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h está h1
definida por dois pontos – o ponto C (que é o ponto de concorrência N1
da reta h com a reta f) e o ponto D (que é o ponto de concorrência da
reta h com a reta f’).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 3 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
d que têm 3 cm de cota.
Assim, o ponto N, porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h – o ponto N é o ponto da reta h que tem 4
cm de abcissa.

Determinação das projeções do ponto M:


Para determinar as projeções do ponto M, recorreu-se a uma reta f’’, frontal, com 4 cm de afastamento, como reta auxiliar
do plano. A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto E, que é o ponto de concorrência da reta f’’ com a reta h) e por uma
direção (a direção das retas frontais do plano b – a reta f’’ é paralela às retas f e f’, pois são retas frontais do plano b).
Todos os pontos da reta f’’ pertencem ao plano b e têm 4 cm de afastamento – a reta f’’ é o lugar geométrico dos pontos
do plano b que têm 4 cm de afastamento.
Assim, o ponto M, porque tem 4 cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f’’ – o ponto M é o ponto da reta f’’
que tem 7 cm de cota.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h e da
reta f’’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são
pontos e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

173
RESOLUÇÕES

421.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas res- C2
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e de-
senharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos dados. f92 F92
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- F2
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz f2
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela L2
h92 G2 N2
projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo x, um ângulo
de 45o (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
h992 K2 A2
Resolução: h2ºf19 M2 J2
A determinação das projeções dos três pontos, pertencentes ao G1 C1
B2
plano, processa-se de acordo com os raciocínios expostos no
relatório do exercício 416., aplicados a cada um dos dois pontos. M0 F1 N0ºC0
x F91
Determinação das projeções do ponto B:
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta M1
f, frontal, com 4 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A N1
reta f está definida por dois pontos – o ponto J (que é o ponto de J1 K1 L1 f1
concorrência da reta f com a reta h) e o ponto L (que é o ponto de B1
concorrência da reta f com a reta h’).
A1
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano h e têm 4 cm de h91
afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano h991
h que têm 4 cm de afastamento. Assim, o ponto B, porque tem 4 h1
cm de afastamento, situa-se necessariamente na reta f – o ponto
B é o ponto da reta f que tem 1 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto A:


Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h’’, horizontal, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do
plano. A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto K, que é o ponto de concorrência da reta h’’ com a reta f) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano h – a reta h’’ é paralela às retas h e h’, pois são retas horizontais do plano h).
Todos os pontos da reta h’’ pertencem ao plano h e têm 3 cm de cota – a reta h’’ é o lugar geométrico dos pontos do plano h
que têm 3 cm de cota. Assim, o ponto A, porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h’’ – o ponto A é o ponto
da reta h’’ que tem 6 cm de afastamento.

Determinação das projeções do ponto C:


Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f’, frontal, com –2 de afastamento, como reta auxiliar
do plano.
Note que a projeção horizontal da reta f’ (f’1) está necessariamente coincidente (na folha de papel) com a projeção frontal da
reta h (h2) – tem-se imediatamente h2 > f’1. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto G, que é o ponto de concorrência
da reta f’ com a reta h’) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano h – a reta f’ é paralela à reta f, pois são,
ambas, retas frontais do plano h).
Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano h e têm –2 de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do
plano h que têm –2 de afastamento. Assim, o ponto C, porque tem –2 de afastamento, situa-se necessariamente na reta
f’ – o ponto C é o ponto da reta f’ que tem abcissa nula.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três vértices da figura (A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados do triângulo –
os lados [AB], [BC] e [AC] – e concluir a construção das projeções do triângulo.

Determinação das visibilidades/invisibilidades nas projeções do triângulo:


Tendo em conta que a parte visível do triângulo é a parte do triângulo que se situa no 1o diedro, há que identificar as partes
do triângulo que se situam no 1o diedro e as partes do triângulo que não se situam no 1o diedro.
Os pontos A e B situam-se, ambos, no espaço do 1o diedro, pelo que o lado [AB] do triângulo situa-se, na totalidade, no
espaço do 1o diedro – é visível na sua totalidade.
O ponto C situa-se no 2o diedro (tem afastamento negativo e cota positiva), pelo que os lados [AC] e [BC] têm uma parte que
se situa no 1o diedro e uma parte que se situa no 2o diedro. Assim, há que determinar o ponto de cada segmento de reta que
separa a parte do segmento que se situa no 1o diedro da parte que se situa no 2o diedro.
(continua)
174
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Assim, determinou-se o ponto F, que é o ponto do segmento de reta [BC] que tem afastamento nulo. O segmento de reta
[BF] situa-se no 1o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento e cota positivos) e o segmento de reta [FC] situa-se no
2o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento negativo e cota positiva).
Em seguida, determinou-se o ponto F’, que é o ponto do segmento de reta [AC] que tem afastamento nulo. O segmento
de reta [AF’] situa-se no 1o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento e cota positivos) e o segmento de reta [F’C]
situa-se no 2o diedro (pois todos os seus pontos têm afastamento negativo e cota positiva).
Por fim, identificaram-se corretamente as visibilidades e invisibilidades do triângulo. As partes visíveis do triângulo represen-
taram-se a traço contínuo e as partes invisíveis do triângulo representaram-se a traço interrompido.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h’’,
f e f’) ou são linhas de chamada. As projeções do triângulo representaram-se a forte (as partes visíveis e as partes invisíveis),
pois são o objetivo do exercício. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
422. r2
Dados: f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções K2
das retas r e h, em função dos dados. P2 J2
h2
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si ape- h92 L2 B2
nas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo
relatório).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- P0 A2
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz x B1
com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela
projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, um ângulo
f1 K1 J1
de 45o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
L1 A1
Resolução:
P1
A determinação das projeções dos dois pontos, pertencentes ao
plano, processa-se de acordo com os raciocínios expostos no
relatório do exercício 416., aplicados a cada um dos dois pontos, h1 r1
h91
pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta
com a leitura daquele relatório.

Determinação das projeções do ponto A:


Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta f, frontal, com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar do
plano. A reta f está definida por dois pontos – o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h) e o ponto K
(que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 3 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano _ que têm 3 cm de afastamento. Assim, o ponto A, porque tem 3 cm de afastamento, situa-se necessariamente na
reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem cota nula (o ponto A é, na prática, o traço horizontal da reta f).

Determinação das projeções do ponto B:


Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h’, horizontal, com 2 cm de cota, como reta auxiliar do plano.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto L, que é o ponto de concorrência da reta h’ com a reta f) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano _ – a reta h’ é paralela à reta h, pois são, ambas, retas horizontais do plano _).
Todos os pontos da reta h’ pertencem ao plano _ e têm 2 cm de cota – a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano
_ que têm 2 cm de cota. Assim, o ponto B, porque tem 2 cm de cota, situa-se necessariamente na reta h’ – o ponto B é o
ponto da reta h’ que tem afastamento nulo (o ponto B é, na prática, o traço frontal da reta h’).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f
e h’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um
ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

175
RESOLUÇÕES

423.
Por reta de interseção entre dois planos entende-se o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultanea-
mente aos dois planos, ou seja, a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.

f2
424. i2
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. h2 P2
Em seguida desenhou-se f1, a projeção horizontal da reta f. Q2 Q92
As retas h e f, porque são concorrentes (é dado no enunciado), têm um ponto
em comum – o ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de con-
corrência das projeções horizontais das duas retas – h1 e f1. A projeção frontal
do ponto P (P2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). x

Uma vez que o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corre- P1 f1
sponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x, a projeção Q91
frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo x,
Q1
um ângulo de 55o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo x. i1
O plano e já está representado pelas projeções das duas retas. h1

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano ecom o `1/3, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano e com o `1/3 é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano
e, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em rela-
ção ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta
de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta f no `1/3 (o ponto de interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). Note que a reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

425.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelas projeções das duas retas f2
(ver relatório do exercício anterior).
h2 P2 I1ºI2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano ecom
o `2/4, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. x
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano e com o `2/4 é
necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente f1 P1 I91ºI92
aos dois planos.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta
h1
h com o `2/4). O ponto I pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano i1ºi2
– a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
(continua)
176
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta f no `2/4 (o ponto de interseção da reta f com o `2/4). O ponto I’ per-
tence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções co-
incidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). Note que a reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas
projeções coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

426.
Dados: yºz I1ºI2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas a e b, em função dos dados.

Resolução: A2
I91ºI92
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano bcom o a2
`2/4, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente b2
aos dois planos. B 2

Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com o `2/4 é


necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente
aos dois planos. x A0 B0
Determinou-se o ponto I, o traço da reta a no `2/4 (o ponto de interseção da
reta a com o `2/4). O ponto I pertence ao plano b, pois pertence a uma reta i2ºi1
do plano – a reta a. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
A1 B1
coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente a1
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. b1
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma di-
reção para definir a reta i.
Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta b no `2/4 (o ponto de interseção da reta b com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de
referência.

427.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano bcom o `1/3, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com o `1/3 é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos.
(continua)
177
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta a no `1/3 (o ponto de interseção da reta
a com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
– a reta a. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em yºz
relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente a2
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já i2
A2
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para Q2
definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta b no `1/3 (o ponto de b2
interseção da reta b com o `1/3). O ponto Q’ pertence ao plano b, pois pertence Q92
B2
a uma reta do plano – a reta b. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta. x A0 B0
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata
de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
Q91
A1 B1
Traçado:
Q1
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, i1
a1
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes b1
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas aux-
iliares (caso das construções para determinar os traços das retas no `1/3). O eixo y
> z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
428.
Dados: i2ºi1
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- B2 h92
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro- I91ºI92
jeções das retas h e h’, em função dos dados.
A2 h2
Recorde que o ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção cor- I1ºI2
responde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo
x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal
do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45o (a.d.), sendo que o A0
ângulo foi medido para baixo do eixo x. x B0

Resolução: A1 B1
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _com
o `2/4, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simulta- h91
neamente aos dois planos. h1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h com o `2/4). O ponto I pertence ao plano
_, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto
I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta h’ no `2/4 (o ponto de interseção da reta h’ com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha
de referência.

178
Livro de Exercícios – Capítulo 5

429.
yºz
Dados: i2
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelas projeções das duas retas B2 Q92 h92
(ver relatório do exercício anterior).

Resolução: A2 Q2 h2
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _
com o `1/3, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simulta-
neamente aos dois planos. A0
x B0
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A1 B1
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da
reta h com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta Q1
do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções h91
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence h1 Q91
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção i1
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta h’ no `1/3 (o ponto de interseção da reta h’ com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das construções para determi-
nar os traços das retas no `1/3). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
430.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas re-
spetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e a2 i2
desenharam-se as projeções das retas a e b em função dos da- I1ºI2
dos. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenha- F2
Q2 b2
das também a partir da informação que é dada, no enunciado, i19ºi29 A2
sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O plano está definido
(representado) pelas projeções das duas retas.
B0
b) São pedidas as retas de interseção do plano a com o `1/3 e o `2/4. x F0ºF1 A0
B2
Resolução: I91ºI92
Determinação da reta de interseção do plano a com o `2/4: Q1
B1
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre
b1 i1
os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a A1
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
a1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta a no `2/4 (o ponto de interseção da reta a com o `2/4). O ponto I pertence ao plano
a, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O
ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta b no `2/4 (o ponto de interseção da reta b com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
(continua)
179
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Determinação da reta de interseção do plano a com o `1/3:


É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direçuma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta a no `1/3 (o ponto de interseção da reta a com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de in-
terseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Poder-se-ia determinar o traço da reta b no `1/3, mas optou-se por uma situação diferente. Sabe-se que as retas de
interseção de um dado plano com o `1/3 e com o `2/4 são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim,
o ponto de concorrência da reta i’ (a reta de interseção do plano a com o `2/4) com o eixo x é, também o ponto de concor-
rência da reta i (a reta de interseção do plano a com o `1/3) com o eixo x. Nesse sentido, já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (o ponto Q e o ponto de concorrência das retas i e i’ com o eixo x). A reta i, porque
se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas en relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da construção para
determinar o traço da reta a no `1/3). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

431. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C,
pelas respetivas projeções, em função das respetivas coor- r2 I1ºI2
denadas, e desenharam-se as projeções das retas r e s, em B2 i19ºi29
função dos dados. O plano _ está definido (representado) A2 r1
pelas projeções das duas retas. i2 s2 I91ºI92
Q2
Q92
b) São pedidas as retas de interseção do plano _ com o `1/3 B1ºC2
e o `2/4.
x A0 B0ºC0 s
1
Determinação da reta de interseção do plano _ com o `2/4:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção A1 Q91
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do i1
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou Q1 C1
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4 (o ponto de interseção da reta r com o `2/4). O ponto I pertence ao plano _,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta s no `2/4 (o ponto de interseção da reta s com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o `1/3:


É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
180
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com o `1/3). O ponto Q pertence ao
plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta s no `1/3 (o ponto de interseção da reta s com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x. Isto tem a sua justificação
no facto de as duas retas serem complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
direções diferentes, pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da reta i pertencem ao `1/3, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer
ao `1/3. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ pertencem ao `2/4, o ponto de concorrência das duas
retas tem de pertencer ao `2/4. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que pertença simultaneamente ao `1/3 e
ao `2/4 – um ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das construções
para determinar os traços das retas no `1/3). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

432.
Dados:
r2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas pro- s2
jeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se
as projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha- i2 B2 A2 h2
-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas Q92 I91ºI92
no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo P2
relatório).
Q2
O plano está definido (representado) pelas projeções das
duas retas.
I1ºI 2
Resolução:
São pedidas as retas de interseção do plano b com o `1/3 x A1
e o `2/4.
1 P
Determinação da reta de interseção do plano a com o `1/3: Q1
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção B1
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois pla- s1
nos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos i1 Q91
dois planos. h1 r1 i19ºi29
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano
b, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de
interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, tentou-se determinar o traço da reta s no `1/3 e concluiu-se que a reta s não tem traço no `1/3 – não existe
qualquer ponto da reta s com projeções simétricas em relação ao eixo x. Nesse sentido, a partir da reta s não é possível
determinar o ponto que nos falta para determinar a reta i.
(continua)
181
RESOLUÇÕES
(continuação)
Dessa forma, conclui-se que os dados do plano (as retas r e s) são insuficientes para a determinação do elemento em falta
da reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano que não passa pelo ponto P e está
definida por dois pontos – o ponto A (o seu ponto de concorrência com a reta r) e o ponto B (o seu ponto de concorrência
com a reta s).
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `1/3). O ponto Q’
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.
Note que a reta i é necessariamente paralela à reta s (a reta que não tem traço no `1/3).

Determinação da reta de interseção do plano b com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta s no `2/4 (o ponto de interseção da reta s com o `2/4). O ponto I pertence ao plano b,
pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, tentou-se determinar o traço da reta r no `2/4 e concluiu-se que a reta r não tem traço no `2/4 – não existe qualquer
ponto da reta r com projeções coincidentes. Nesse sentido, a partir da reta r não é possível determinar o ponto que nos falta
para determinar a reta i’.
No entanto, já temos uma outra reta do plano b – a reta h (a reta auxiliar que se recorreu para a determinação da reta i).
Assim, determinou-se o ponto I’, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h com o `2/4). O ponto I’ pertence ao
plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções
coincidentes.
Note que a reta i’ é necessariamente paralela à reta r (a reta que não tem traço no `2/4).

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

433.
Por reta de interseção de um plano com o plano horizontal de projeção, entende-se o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos ou, de uma forma ainda mais precisa, o lugar geométrico dos
pontos desse plano que têm cota nula (por pertencerem ao plano horizontal de projeção).

434.
Por reta de interseção de um plano com o plano frontal de projeção, entende-se o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos ou, de uma forma ainda mais precisa, o lugar geométrico dos
pontos desse plano que têm afastamento nulo (por pertencerem ao plano frontal de projeção).

182
Livro de Exercícios – Capítulo 5

435.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a
partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H).
Sublinha-se que as projeções da reta a são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e res-
petivo relatório).
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas.

a) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano b


com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
yºz
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com
o plano frontal de projeção é necessário determinar pelo menos um i2
ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. b2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de in-
terseção da reta a com o plano frontal de projeção). O ponto F F2
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. H91
O ponto F pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento P2
nulo (todos os pontos do plano frontal de projeção têm afastamento F92
nulo). O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente a2
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. H0ºH2 P0
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. xº i1ºi29 F91 F1 H92

Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto


de interseção da reta b com o plano frontal de projeção). O ponto F’ i19 P1
pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta b.
O ponto F’ pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamen-
to nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
dos dois planos. H1
a1
á temos o ponto que nos faltava para definir a reta. b1
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que
a reta i, porque pertence ao plano frontal de projeção, tem a sua pro-
jeção horizontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i é uma reta frontal do plano, com afastamento
nulo.

b) É pedida uma reta – a reta i’. A reta i é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção é necessário determi-
nar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
O ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de projeção) é um ponto
dado no enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto H pertence ao plano
b, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula (todos os
pontos do plano horizontal de projeção têm cota nula). O ponto H é, pois, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizontal
de projeção). O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao plano
horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a reta i’, porque pertence ao plano horizontal de projeção,
tem a sua projeção frontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
(continua)
183
RESOLUÇÕES
(continuação)
Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x. Isto tem a sua justificação
no facto de as duas retas serem complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
direções diferentes (a reta i é uma reta frontal e a reta i’ é uma reta horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo, o ponto de concorrência das duas retas tem neces-
sariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula, o ponto de
concorrência das duas retas tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem,
simultaneamente, cota e afastamento nulos – um ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal
da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte
do objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
i2

F92
436.
Dados: F2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas res- B2
petivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e de-
senharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados. b2
a2
Tenha em conta que a projeção horizontal da reta a foi desenhada
a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço A2
frontal da reta (o ponto F).

a) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do H2 A0ºB0


plano m com o plano frontal de projeção, que é o lugar geo- 9
xº i1ºi2 9
H2 F91 F1
B1
métrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
A1 a1
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente b1
aos dois planos. i19
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano m H 1
H91
com o plano frontal de projeção é necessário determinar pelo
menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
O ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano frontal de projeção) é um ponto dado no
enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto F pertence ao plano m, pois
pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F
é, pois, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano frontal de pro-
jeção). O ponto F’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto F’ pertence ao plano frontal
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao plano frontal de projeção,
tem a sua projeção horizontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.

b) É pedida uma reta – a reta i’. A reta i é a reta de interseção do plano m com o plano horizontal de projeção, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano m com o plano horizontal de projeção é necessário deter-
minar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de pro-
jeção). O ponto H pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto H pertence ao plano hori-
zontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
(continua)
184
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Em seguida, determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizon-
tal de projeção). O ponto H’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao
plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a reta i’, porque pertence ao plano horizontal de pro-
jeção, tem a sua projeção frontal no eixo x.
Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal do plano, com cota nula.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no
relatório do exercício anterior), apesar de, na presente situação, esse ponto se situar fora dos limites da folha de papel.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal
da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte
do objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

437.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as yºz
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que a i2
projeção frontal da reta a (a2) foi desenhada a partir da informação que é F2
dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H). b2

Resolução: a2
B2
Determinação da reta de interseção do plano s com o plano frontal
de projeção: F92
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano s A2
com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é B1
F1 H2
a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
xº i1ºi29 A0ºB0 F91 H92
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. a1 H91
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção
da reta a com o plano frontal de projeção). O ponto F pertence ao plano b1
A1
s, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto F pertence
ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, H1
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. i19
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano frontal de pro-
jeção). O ponto F’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto F’ pertence ao plano frontal
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a projeção horizontal da reta i se situa no eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano s com o plano horizontal de projeção:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i é a reta de interseção do plano s com o plano horizontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de projeção) é um ponto
dado no enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto H pertence ao plano
s, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é,
pois, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
(continua)
185
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizontal
de projeção). O ponto H’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao plano
horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a projeção frontal da reta i’ se situa no eixo x.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no
relatório do exercício 435.).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal da
reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

438.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas yºz
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se i2
as projeções das retas r e s, em função dos dados.

Resolução: F92
Determinação da reta de interseção do plano _ com o plano frontal s2
S2
de projeção:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _ F2
com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. r2
R2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. R0 F91 F1
xº i1ºi29 H 2 S0 J1ºJ2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r (o ponto de in-
terseção da reta r com o plano frontal de projeção). O ponto F per-
tence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
O ponto F pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afas-
s1 r1
tamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos S1 R1 i19
dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s (o ponto
de interseção da reta s com o plano frontal de projeção).
O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
– a reta s. O ponto F’ pertence ao plano frontal de projeção, pois tem
afas-tamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence si- H1
multaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de in-
terseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a projeção horizontal da reta i se situa no eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
186
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r (o ponto de interseção da reta r com o plano horizontal de projeção).
O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto H pertence ao plano horizontal de
projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, tentou-se determinar o traço horizontal da reta s (o ponto de interseção da reta s com o plano horizontal de pro-
jeção), que se situa fora dos limites do papel. Conclui-se, assim, que a reta s não tem qualquer utilidade para a determinação
da reta i’. No entanto, já temos três retas do plano – a reta r, a reta s e a reta i.
Como anteriormente se observou, as retas de interseção de um plano com os planos de projeção são necessariamente
concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no relatório do exercício 435.), pelo que é possível recorrer a esse ponto
para a determinação da reta i’.
Assim, identificou-se o ponto de concorrência da reta i com o eixo x – o ponto J. O ponto J é o ponto de concorrência das
retas i e i’, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e J). Note que a projeção frontal da reta i’ se situa no eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal da
reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

439. yºz
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas b2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as
F92 i2
projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação que
é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). S2 a2
F2
O plano está representado pelas projeções das duas retas. R2

b) Determinação da reta de interseção do plano a com o plano frontal de H2 J1ºJ2


projeção: 9 9 S R F0ºF1
xº i2 ºi1 F1 0 0
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano a
com o plano frontal de projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta S1
que pertence simultaneamente aos dois planos.
R1 i19
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o
plano frontal de projeção) é um ponto dado no enunciado e é um ponto que H1
pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto F pertence ao a1
b1
plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano
frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, pois, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano frontal de pro-
jeção). O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto F’ pertence ao plano frontal de
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao plano frontal de projeção,
tem a sua projeção horizontal no eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção:


É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
(continua)
187
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o plano horizontal de pro-
jeção). O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H pertence ao plano hori-
zontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
Em seguida, tentou-se determinar o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o plano horizontal de
projeção), que se situa fora dos limites do papel. Conclui-se, assim, que a reta a não tem qualquer utilidade para a deter-
minação da reta i’. No entanto, já temos três retas do plano – a reta a, a reta b e a reta i.
Como anteriormente se observou, as retas de interseção de um plano com os planos de projeção são necessariamente
concorrentes num ponto do eixo x (ver observação no relatório do exercício 435.), pelo que é possível recorrer a esse
ponto para a determinação da reta i’.
Assim, identificou-se o ponto de concorrência da reta i com o eixo x – o ponto J. O ponto J é o ponto de concorrência das
retas i e i’, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e J). Note que a projeção frontal da reta i’ se situa no eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são
o objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção horizontal da
reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

440.
Dados: i29 f2
As retas h e f, porque são complanares (porque definem o plano a), ou são
paralelas ou são concorrentes. A reta h é paralela ao plano horizontal de F2 P2 h2
projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção e a reta f é paralela ao
plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo
F1
que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de con- xº i2ºi19 H2
corrência – o ponto P.
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta h, em função dos da-
dos. Em seguida desenhou-se f1, a projeção horizontal da reta f. Atendendo
a que as duas retas são concorrentes num ponto P, a projeção horizontal do
ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas P1 f1
retas – h1 e f1. A projeção frontal do ponto P (P2) está sobre a projeção frontal H1
da reta h (h2). h1
i1
O plano a está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f (o ponto de interseção da reta f com o plano horizontal de projeção).
O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto H pertence ao plano horizontal de
projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
A reta de interseção do plano a com o plano horizontal de projeção é necessariamente uma reta horizontal do plano a.
Atendendo a que retas horizontais de um plano são paralelas entre si, a reta i é necessariamente paralela à reta h, pois são,
ambas, retas horizontais do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i, que é a direção
das retas horizontais do plano a.
A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a). A reta i, porque
pertence ao plano horizontal de projeção, tem a sua projeção frontal no eixo x.
(continua)
188
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação da reta de interseção do plano a com o plano frontal de projeção:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção do plano a com o plano frontal de projeção, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h (o ponto de interseção da reta h com o plano frontal de projeção). O ponto
F pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto F pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
A reta de interseção do plano a com o plano frontal de projeção é necessariamente uma reta frontal do plano a. Atendendo
a que retas frontais de um plano são paralelas entre si, a reta i’ é necessariamente paralela à reta f, pois são, ambas, retas
frontais do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i’, que é a direção das retas frontais
do plano a.
A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a). A reta i, porque
pertence ao plano frontal de projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo x.
Note que as duas retas (i e i’) são concorrentes entre si num ponto do eixo x.

Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x. Isto tem a sua justificação
no facto de as duas retas serem complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
direções diferentes (a reta i é uma reta frontal e a reta i’ é uma reta horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo, o ponto de concorrência das duas retas tem neces-
sariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula, o ponto de
concorrência das duas retas tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem,
simultaneamente, cota e afastamento nulos – um ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (são o
objetivo do exercício), representam-se a forte. Neste caso, o eixo x representou-se a forte, pois a projeção frontal da reta
i e a projeção horizontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas no eixo x – uma vez que fazem parte do
objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

441.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas – o plano b está representado pelas pro-
jeções dos três pontos. O ponto C é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que zºy
tem cota e afastamento iguais. Assim, as coordenadas do ponto C são ( 3; 2; 2). s2
Em seguida, e a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção r2
A2
frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm acima do eixo x.

Resolução: N2 h2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou C2 M2
um ponto e uma direção.
B2
Os dados do plano b (os pontos A, B e C) não nos permitem determinar qualquer
ponto da reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é ne- C0 B0 A0
x
cessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. C1
N1
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do plano) s1 A1
está definida por dois pontos – os pontos A e B (dados no enunciado). M1
h1
As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – r1 B1
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta h.
(continua)
189
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto C,
dado no enunciado) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos M e N (M1 e N1).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

442.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas (ver relatório do exercício anterior) zºy
– o plano b está representado pelas projeções dos três pontos. r2
A2

Resolução: P2
É pedido um ponto P, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano, f92
o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que C2 f2 M2
um ponto pertença a um plano). Não temos qualquer reta do plano b, mas temos
de recorrer a uma reta do plano para determinarmos as projeções do ponto P. B2
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher criteriosa- C0 B0 A0
mente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto x
P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto. Para tal, a f91
reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota (que é a C1 A1
cota do ponto P) ou uma reta frontal do plano com 3 cm de afastamento (que é f1
M1 P1
o afastamento do ponto P).
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 3 cm de afasta- r1 B1
mento. Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1) e efetua-
ram-se todos os raciocínios e procedimentos necessários à determinação das
projeções da reta f.

Determinação das projeções da reta f:


É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do plano b (os pontos A, B e C) não nos permitem determinar qualquer ponto da reta f, pelo que são insuficientes
para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dois dos pontos que definem o plano).
As retas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta f, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’ como reta auxiliar do plano b. A reta f’ (a outra reta auxiliar do plano) é uma outra reta frontal do plano
b e está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano). Note que os pontos A e C têm
o mesmo afastamento.
(continua)
190
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Atendendo a que retas frontais de um plano são paralelas entre si, a reta f é necessariamente paralela à reta f’, pois são,
ambas, retas frontais do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f, que é a direção das
retas frontais do plano b.
A reta f está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano b). A projeção frontal
da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto M (M2) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).

Determinação das projeções do ponto P:


Todos os pontos da reta f pertencem ao plano b e têm 3 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano b que têm 3 cm de afastamento. Assim, o ponto P (o ponto pretendido), porque tem 3 cm de afastamento, situa-se
necessariamente na reta f – o ponto P é o ponto da reta f que tem 4 cm de cota.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas
r, f e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um
ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

yºz
f2
443. h2 M2
Dados: R2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e R, pelas respetivas pro- h92 P2 N2
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções
da reta h, em função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta h faz com
o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal R0 P0
da reta h (h1) faz com o eixo x. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa x
pela projeção horizontal do ponto R (R1) e faz, com o eixo x, um ângulo de
f1
40o (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
M1 N1
O plano _ está representado pelas projeções da reta h e do ponto P.
R1
Em seguida, e a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a pro- h1
jeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm abaixo P1
h91
do eixo x.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (a reta h e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos
falta para definir a reta f, conclui-se, então, que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta f, pelo que é ne-
cessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano _. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal do plano _ e está
definida por um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é
a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f, para o que os dados do plano
(a reta h e o ponto P) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano _ – as retas h e h’.
As retas f e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e N (M2 e N2).

Traçado:
A reta dada (a reta h) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

191
RESOLUÇÕES

444.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior). O plano _ está represen-
tado pelas projeções da reta h e do ponto P.

Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto perten- yºz
f2
ça ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano
(condição para que um ponto pertença a um plano). A reta h (a única reta h2 M2
conhecida do plano) tem 4 cm de cota, pelo que todos os seus pontos têm R2 A2
4 cm de cota. Uma vez que o ponto A tem 3 cm de cota, o ponto A não é,
h92 P2 N2
com toda a certeza, um ponto da reta h. Assim, é necessário recorrer a uma
outra reta do plano.
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é necessário escolher crite- R0 P0
riosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções x f1
do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o A1 N1
M1
ponto. Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 3
cm de cota (que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal do plano com 1 cm
de afastamento (que é o afastamento do ponto A). R1
h1
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 1 cm de P1
afastamento. Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1) h91
e efetuaram-se todos os raciocínios e procedimentos necessários à determi-
nação das projeções da reta f.

Determinação das projeções da reta f:


É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Os dados do plano _ (a reta h e o ponto P) não nos permitem determinar qualquer ponto da reta f, pelo que são insuficientes
para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano _. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto P)
e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano, que é a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h).
As retas f e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e N (M2 e N2).

Determinação das projeções do ponto A:


Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 1 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano _ que têm 1 cm de afastamento. Assim, o ponto A (o ponto pretendido), porque tem 1 cm de afastamento, situa-se
necessariamente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota.

Traçado:
A reta dada (a reta h) representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h’ e f) ou são linhas
de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de
chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

445.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados (ver relatório do exercício 443.).
Note que foi possível, de forma imediata e a partir dos dados, desenhar as duas projeções da reta p. No entanto, e porque
se trata de uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, só as projeções da reta p são
insuficientes para definir a reta. De facto, para definir a reta p são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
192
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou yºz
p1ºp2
um ponto e uma direção.
h2 A2
As retas p e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes
R2
– não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. h92 B2 P2
Já temos um ponto para definir a reta p. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta p.
R0 P0
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (a reta h e o ponto P, apenas), x
não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta p, conclui-se,
então, que os dados do plano _ são insuficientes para definir a reta p, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta A1
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e h1 h91
R1
uma direção.
P1
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano _. A reta h’ (a reta auxiliar do B1
plano) é uma reta horizontal do plano _ e está definida por um ponto (o ponto P,
dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano
_, que é a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h).
As retas p e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p.
A reta p está definida por dois pontos – os pontos A e B.

Traçado:
A reta dada (a reta h) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta p, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

446.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas – o plano _ está representado r2
pelas projeções dos três pontos. A2
O ponto C é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem cota e afasta- i2
mento iguais. Assim, as coordenadas do ponto C são ( –2; 2; 2) Q2

2 B 2 C
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção do plano _com o `1/3,
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente A0 C0
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. x B0
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. r1
O ponto C (um dos pontos que define o plano _) é um ponto que pertence ao `1/3, A1 C1
pois tem coordenadas iguais e projeção simétricas em relação ao eixo x. Por outro
lado, o ponto C é também um ponto que pertence ao plano _, pois é um dos pontos i1 Q1 B1
que define o plano. O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta i.
Os dados restantes do plano _ (os pontos A e B) não nos permitem determinar qualquer outro elemento da reta i (ponto ou
direção), pelo que são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dados no enunciado).
(continua)
193
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois
pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
O ponto Q é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos C e Q).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta i, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a
leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
p1ºp2

447. A2
Dados: r2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas
h2 M2 N2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções da reta p, em função dos dados. O plano b está representado pelas P2
s2
projeções da reta p e do ponto C. C2 B2
C0
Resolução:
x A0ºB0
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processa-
-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 416., pelo C1
M1 A1
que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura r1
P1
daquele relatório. s1 h1
Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta h, horizontal, B1 N1
do plano, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A determinação das
projeções da reta h processou-se conforme em seguida se expõe.

Determinação das projeções da reta h:


É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. No entanto, uma
vez que as projeções de uma reta de perfil (a reta p é uma reta de perfil) não verificam o Critério de reversibilidade, não é
possível determinar as projeções do ponto de concorrência das duas retas de forma direta.
De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer
informação da reta (nomeadamente qualquer ponto da reta), para além dos pontos dados, sem o recurso, por exemplo, à
terceira projeção da reta.
Assim, a resolução do exercício aqui apresentada passa por considerar que o plano b está definido por três pontos não colin-
eares – os pontos A, B e C. Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir a reta h, é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e C (dois dos pontos que definem o plano).
As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já
temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
B, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizon-
tais dos pontos M e N (M1 e N1).
(continua)
194
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação das projeções do ponto P:
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 3 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
b que têm 3 cm de cota. Assim, o ponto P (o ponto pretendido), porque tem 3 cm de cota, situa-se necessariamente na reta
h – o ponto P é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento.

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r, s e h) ou são linhas
de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de
chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

448.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos S e T, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta p, em função dos dados.
A reta p, porque é uma reta passante, é necessariamente concorrente com o eixo x. Nesse sentido, identificou-se o ponto
de concorrência da reta p com o eixo x – o ponto R. A reta p, de perfil, está definida pelos pontos R e S.
O plano m está representado pelas projeções da reta p e do ponto T.
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar h2, a projeção frontal da reta h, em função da sua cota.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes
– não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. zºy
A reta p é uma reta de perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam p1ºp2
A2 h2
o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível, de forma direta, deter-
S2
minar as projeções de qualquer outro ponto da reta, para além dos pontos
r2
dados. No entanto, o ponto S (um dos pontos que define a reta de perfil) tem 6 T2
cm de cota, que é, precisamente, a cota da reta h, pelo que o ponto S é neces-
sariamente o ponto de concorrência da reta h com a reta p. Nesse sentido, já
temos um ponto para definir a reta h – o ponto S. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano m (os pontos R, S e T e a reta p) não nos T0
permitem determinar qualquer outro ponto da reta h, pelo que são insuficientes x S0ºR1ºR2
para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por r1
T1
um ponto e uma direção.
A1
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano m. A reta r (a reta auxiliar do
plano) está definida por dois pontos – o ponto T e o ponto R (dois dos pontos
que pertencem ao plano). S1 h1

As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes –


não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto A).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos S e A. A projeção horizontal
da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos S e A (S1 e A1).

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

195
RESOLUÇÕES

449.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representou-se o plano m, pelas projeções dos p1ºp2
elementos que definem o plano – o ponto T e a reta p (ver relatório
do exercício anterior). Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar f1, A2 S2
a projeção horizontal da reta f, em função do seu afastamento. r2
T2 f2

Resolução: B2
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois
s2
pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
T0
correntes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não
x S0ºR1ºR2
são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência. No entanto, uma vez que a reta p é uma reta de
perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de T1 s1
reversibilidade, não é possível determinar as projeções do ponto de r1
concorrência das duas retas de forma direta. f1
A1 B1
De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é
S1
absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer informação
da reta (nomeadamente qualquer ponto da reta), para além dos pontos
dados, sem o recurso a procedimentos auxiliares, nomeadamente o
recurso à terceira projeção da reta.
No entanto, optou-se por ignorar a reta p e considerar que o plano m está definido por três pontos não colineares – os pon-
tos R, S e T.
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir a reta f, é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano m. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
S e T (dois dos pontos que definem o plano).
As retas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto A).
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Os elementos que já temos do plano m (os pontos R, S e T e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta f, pelo que são insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano m. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
R, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
As retas f e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto B).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

450.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e A, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
O plano a está representado pelas projeções da reta r e do ponto P.
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta m), em função dos dados – a projeção
horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x e o ponto tem –2 de abcissa.
Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu-se m1 (a projeção horizontal da reta m), paralela à projeção horizontal da
reta r (é dado, no enunciado, que a reta m é paralela à reta r).
(continua)
196
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução: yºz
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois s2 r2 m2
pontos ou um ponto e uma direção.
P2 S2
As retas m e r são paralelas (é dado no enunciado), pelo que já temos uma
direção para definir a reta m. Falta-nos um ponto para definir a reta m. M2

Tendo em conta que, a partir dos dados do plano a (a reta r e o ponto P,


F2
apenas), não é possível determinar o ponto que nos falta para definir a reta A2
m, conclui-se que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta
P0ºA0 M1
m, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e x F0ºF1
uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano a. A reta s (a reta auxiliar do S1
plano) está definida por dois pontos – o ponto P (dado no enunciado) e o m1
ponto S (que é o ponto de concorrência da reta s com a reta r).
A1
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as r1 s1
projeções da reta m, para o que os dados do plano (a reta r e o ponto P)
se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano a – as P1
retas r e s.
As retas m e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto M).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal reta m (m2) passa
pela projeção frontal do ponto M (M2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
Sublinha-se que não se recorreu à reta que passa pelos pontos A e P como reta auxiliar, porque essa reta seria uma reta de
perfil, cujas projeções não verificariam o Critério de reversibilidade, o que implicaria o recurso a raciocínios e/ou procedi-
mentos auxiliares (nomeadamente o recurso à terceira projeção da reta).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

451. zºy
Dados: a2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respeti- C2
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. O plano b está
A2 b2
representado pelas projeções dos três pontos.

Resolução:
A determinação das projeções do ponto M, pertencente ao plano, D2
M1ºM2 h2
processa-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exer-
E2
cício 416., pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução pro-
posta com a leitura daquele relatório. B2 A0
Para determinar as projeções do ponto M, recorreu-se a uma reta h, x B0 C0
horizontal, do plano, com 2 cm de cota, como reta auxiliar do plano. a1
A determinação das projeções da reta h processou-se conforme em A1
seguida se expõe.
D1
Determinação das projeções da reta h: B1 b1
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois
C1
pontos ou um ponto e uma direção.
h1
Os dados do plano (os três pontos dados) são insuficientes para definir
a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
E1
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção.
(continua)
197
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano b. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dois dos pontos que definem o plano).
As retas h e a são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto D).
Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano b (os pontos A, B e C e a reta a) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da
reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta b como reta auxiliar do plano b. A reta b (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
C, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta a).
As retas h e b são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência (o ponto E).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos D e E. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizon-
tais dos pontos D e E (D1 e E1).

Determinação das projeções do ponto M:


Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 2 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
b que têm 2 cm de cota. Assim, o ponto M (o ponto pretendido), porque tem 2 cm de cota, situa-se necessariamente na reta
h. Por outro lado, uma vez que o ponto M é um ponto do `2/4, o ponto M é o traço da reta h no `2/4 (é o ponto da reta h que
tem as suas projeções coincidentes).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se igualmente a leve, pois são traçados auxiliares
(caso das retas a, b e h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o
que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma
linha de referência.

452.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. N1
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e
não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
Em seguida, identificaram-se as projeções do ponto P, coincidentes com as pro- s1ºr2
jeções de nome contrário do ponto R.
Salienta-se que o ponto P e o ponto R não são o mesmo ponto. De facto, o ponto
R é um ponto que se situa no 1o diedro e o ponto R situa-se no 3o diedro. As pro-
jeções de nome contrário dos dois pontos estão coincidentes apenas na folha de P1ºR2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal M2 h2
de projeção.
N2
O plano _ está representado pelas projeções da reta r e do ponto P.
Por fim, e ainda a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção x
frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm acima do eixo x. h1
r1ºs2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – R1ºP2
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo M1
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já
temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h.
(continua)
198
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano _ (a reta r e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos
falta para definir a reta h, conclui-se que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto P,
dado no enunciado) e pela sua direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
Sublinha-se que, optando-se por recorrer a uma reta paralela à reta r e passando pelo ponto P, as projeções da reta s ficam
coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r, o que se verifica apenas na folha de papel (após o rebatimento
do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço.
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que os dados do plano
(a reta r e o ponto P) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano _ – as retas r e s.
As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos M e N (M1 e N1).

Observação:
Salienta-se que a reta auxiliar a que se recorreu poderia ter sido, por exemplo, uma reta horizontal do plano (passando pelo
ponto P e concorrente com a reta r) ou uma reta frontal do plano (passando pelo ponto P e concorrente com a reta r).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

453.
Por traço horizontal de um plano entende-se a reta de interseção desse plano com o plano horizontal de projeção – é uma
reta horizontal desse plano, que tem cota nula.

454.
Por traço frontal de um plano entende-se a reta de interseção desse plano com o plano frontal de projeção – é uma reta
frontal desse plano, que tem afastamento nulo.

455.
A afirmação é verdadeira.
De facto, os traços de um plano são duas retas complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são para-
lelas, pois têm direções diferentes (o traço frontal do plano é uma reta frontal do plano e o traço horizontal do plano é
uma reta horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes. Tendo em conta que todos os pontos do traço frontal
do plano têm afastamento nulo, o ponto de concorrência dos dois traços tem necessariamente afastamento nulo. Por outro
lado, tendo em conta que todos os pontos do traço horizontal do plano têm cota nula, o ponto de concorrência dos dois
traços tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem, simultaneamente, cota e
afastamento nulos – um ponto do eixo x.

456.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que a projeção frontal da reta r (r1) foi
desenhada a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).
O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
199
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao yºz
plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao plano
frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um F2
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto do traço frontal do plano _. fa
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano _. Falta-nos r2
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano _. F92
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence s2 A2
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao
B2
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, as-
sim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo F1 H92 A0 H2
que é outro ponto do traço frontal do plano _. x F91 B0

Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano _. B1
ha
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos A1
F e F’. H91 r1
Na representação de f_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se s1 H1
saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio f_ e a sua
projeção horizontal situa-se no eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o
plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a
reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano _.
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano _. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano _.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano _.
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano _.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Na representação de h_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizon-
tal é o próprio h_ e a sua projeção frontal situa-se no eixo x.

Observação:
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são concorrentes num ponto do eixo x. Recorde que duas
retas de um plano ou são paralelas ou são concorrentes. Os dois traços do plano são duas retas do plano que não são
paralelas, pois têm direções diferentes (f_ é uma reta frontal e h_ é uma reta horizontal), pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – um ponto do eixo x. Tenha em conta que todos os pontos de f_ têm afastamento
nulo e que todos os pontos de h_ têm cota nula. Assim, o ponto de concorrência de h_ com f_ tem, necessariamente, cota
e afastamento nulos (é um ponto do eixo x).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

457.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas a e b, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta a são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e
respetivo relatório).
O plano a está representado pelas projeções das retas a e b.
(continua)
200
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do
plano a é a reta de interseção do plano a com o plano frontal de fg
projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
F2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e b2
uma direção. P2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a. O ponto F per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e a2
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. F92 H91
O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto do traço frontal do plano a (fa). H2 F1 F91
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano a (fa). Falta-nos x H92
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano a (fa).
P1
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b. O ponto F’ per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e per-
tence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O hg
ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos b1
a1
dois planos, pelo que é outro ponto do traço frontal do plano a (fa).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do
H1
plano a (fa).
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os
pontos F e F’.
Na representação de fa omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é
o próprio fa e a sua projeção horizontal situa-se no eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano
horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta a. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a
reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano a (ha).
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano a (ha). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano a (ha).
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta b. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta b) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano a (ha).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano a (ha).
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Na representação de ha omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal
é o próprio ha e a sua projeção frontal situa-se no eixo x.

Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício anterior).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

458.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram
desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O plano _
está representado pelas projeções das retas r e s.
(continua)
201
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
zºy
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _
é a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção – é F92
uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma r2
direção. s2
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence F2
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, as-
sim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo fa
N2
que é um ponto do traço frontal do plano _ (f_).
M2
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano _ (f_). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano _ (f_).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, as- H2 M0
sim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo x H92 F0ºF1ºN0 F91
que é outro ponto do traço frontal do plano _ (f_). M1
r1
á temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano N1
_ (f_). H1
s1
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos H91
F e F’.
Na representação de f_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se ha
saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio f_ e a sua
projeção horizontal situa-se no eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o
plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simul-
taneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano _ (h_).
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano _ (h_). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano _ (h_).
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano _ (h_).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano _ (h_).
O traço horizontal do plano _ (_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Na representação de h_ omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal
é o próprio h_ e a sua projeção frontal situa-se no eixo x.

Observação:
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

459.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no
papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
O plano e está representado pelas projeções das retas r e s.
(continua)
202
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução: yºz
Determinação do traço frontal do plano e: fq
É pedida uma reta (o traço frontal do plano e). O traço frontal do plano e (fe) é a r2
reta de interseção do plano e com o plano frontal de projeção – é uma reta s2 F2
frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano
e, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao plano frontal de
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que per- P2
tence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fe.
Já temos um ponto para definir fe. Falta-nos outro ponto ou uma direção para H2 P0
definir fe. x H92 F1
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao
plano e, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao plano frontal
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que H91
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fe.
á temos o ponto que nos faltava para definir fe.
O traço frontal do plano e (fe) está definido por dois pontos – os pontos F e F’. P1

H1
Determinação do traço horizontal do plano e:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano e). O traço horizontal do plano e r1 s1
(he) é a reta de interseção do plano e com o plano horizontal de projeção – é hq
uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano (a reta
r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de he.
Já temos um ponto para definir he. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de he.
Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fe e he) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

460.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e P, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
O plano a está representado pelas projeções do ponto P e da reta r.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
203
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r.
O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a uma
reta do plano (a reta r) e pertence ao plano frontal zºy
fg
de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é,
s2
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos F92
dois planos, pelo que é um ponto de fa.
Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir fa. r2
Os dados do plano a (a reta r e o ponto P) são insufi- P2 F2
cientes para determinar o elemento que nos falta para
definir fa, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano a. A2
A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por
H92 H2 P0ºA0 F91
um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua
direção (a direção da reta r). x F1
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. P1
O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma
A1
reta do plano (a reta s) e pertence ao plano frontal de
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, s1
H1
assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto fa. hg r1
H91
Já temos o ponto que nos faltava para definir fa.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois
pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de ha.
Já temos o ponto que nos faltava para definir ha.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-
-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

461.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo
relatório).
O plano h está representado pelas projeções do ponto A e da reta r.
(continua)
204
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
yºz
Determinação do traço frontal do plano h:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano h). O traço frontal do plano h (fh) s2
r2
é a reta de interseção do plano h com o plano frontal de projeção (é uma
reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma F2
direção. B2 F92
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence A2 fl
ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao H92 B0 H2
plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, x A0ºF1 F91
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto de fh. B1
Já temos um ponto para definir fh. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir fh. H1

Os dados do plano h (a reta r e o ponto A) são insuficientes para deter- A1


minar o elemento que nos falta para definir fh, pelo que é necessário o r1
hl
recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto H91
e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano h. A reta s (a reta auxiliar s1
do plano) está definida por dois pontos – os pontos A e B. Note que o
ponto B é o ponto de concorrência da reta s com a reta r.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fh.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fh.
O traço frontal do plano h (fh) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano h:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano h). O traço horizontal do plano h (hh) é a reta de interseção do plano h com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (a
reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hh.
Já temos um ponto para definir hh. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hh.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hh.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hh.
O traço horizontal do plano h (hh) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fh e hh) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

462.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e p, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255.
e respetivo relatório).
(continua)
205
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, representou-se o ponto B (cuja abcissa não é dada) pelas suas projeções, garantindo que o ponto B pertence
à reta p (as projeções do ponto B estão sobre as projeções homónimas da reta p).
O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução: yºz
Determinação do traço frontal do plano _: fa
p1ºp2
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é a reta s2
de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do
plano, com afastamento nulo). r2 B2
F92 H91
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano _, A2
pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao plano frontal de projeção,
pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea- A0 H2 H92
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_. x F91 F1
Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para B1
s1
definir f_.
Apesar de o plano _ estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas H1 F2
(a reta p) é de perfil e, como se referiu em situações anteriores, as suas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de A1
forma direta, os traços da reta p nos planos de projeção. De facto, a utilidade da reta
p para a resolução deste exercício é quase nula, pois não é possível extrair qualquer r1 ha
informação da reta, para além dos pontos dados, sem o recurso a raciocínios e/ou
procedimentos auxiliares, nomeadamente o recurso à terceira projeção da reta.
A resolução do exercício aqui apresentada passa por considerar que o plano _ está definido por uma reta (a reta r) e um
ponto exterior à reta (o ponto B).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir f_, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto B) e
uma direção (é paralela à reta r). Note que o ponto B é, na prática, o ponto de concorrência da reta s com a reta p.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto f_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano a (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_.
Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de h_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

206
Livro de Exercícios – Capítulo 5

463.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
r2 fd
O plano b está representado pelas projeções dos três pontos.
F 2
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b: A2
s2
É pedida uma reta (o traço frontal do plano b). O traço frontal
do plano b (fb) é a reta de interseção do plano b com o plano F92
C2
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afasta-
mento nulo). B2
H92 C0 H2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. x F9 B 0 F 1 A 0
1

Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para


B1
definir fb, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar A1
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
r1
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. H91
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r C1
(a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os
pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano). hd
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto s1
F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
H1
(a reta r) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem
afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fb.
Já temos um ponto para definir fb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir fb, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
B, dado no enunciado) e uma direção (é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano b). O traço horizontal do plano b (hb) é a reta de interseção do plano b com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hb.
Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hb.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fb e hb) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x
(ver observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

207
RESOLUÇÕES

464.
Dados: zºy
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R, S e T, pelas respetivas fs r2
projeções, em função das respetivas coordenadas. O plano m está repre- s2
sentado pelas projeções dos três pontos. F2
T2
Resolução: S2
Determinação do traço frontal do plano m: F92
É pedida uma reta (o traço frontal do plano m). O traço frontal do plano m
R0 H92 T1
(fm) é a reta de interseção do plano m com o plano frontal de projeção (é
uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). x H 2 S 0 F1 F9 T
1 0
R2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. S1 H91
Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para definir fm, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, hs H1
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
r R1
uma direção. 1
s1
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano m. A reta r (a reta auxiliar
do plano) está definida por dois pontos – os pontos R e S (dois dos pontos
que definem o plano).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de fm.
á temos um ponto para definir fm. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fm.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir fm, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano m. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto
T, dado no enunciado) e uma direção (é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fm.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fm.
O traço frontal do plano m (fm) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano m:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano m). O traço horizontal do plano m (hm) é a reta de interseção do plano m com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hm.
Já temos um ponto para definir hm. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hm.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hm.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hm.
O traço horizontal do plano m (hm) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fm e hm) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

208
Livro de Exercícios – Capítulo 5

465.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Tenha em
conta que as projeções da reta r foram desenhadas também a partir zºy
da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da
reta (o ponto F). F92
fg
O plano a está representado pelas projeções das retas r e s.
a2 S2
F2
Resolução: R2
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do b2
plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o plano frontal
de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e x F0ºF1 H92 R0 S0 F91
uma direção.
b1
O ponto F (dado no enunciado) é o traço frontal da reta a – per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e a1
S1
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
R1
dois planos, pelo que é um ponto de fa. hg
Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir fa.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ per-
tence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e H91
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto fa.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fa.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os
pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ha.
Tenha em conta que o traço horizontal da reta s (o ponto H’) se situa fora dos limites da folha de papel, pelo que não é
possível recorrer a este ponto para definir ha. Poder-se-ia recorrer a uma reta auxiliar do plano mas, na prática, tal não é
necessário. De facto, neste momento, já temos três retas do plano a – as retas r e s e ainda fa (o traço frontal do plano a, que
é uma reta do plano a).
Tendo em conta que os dois traços de um plano são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver observação
do relatório do exercício 456.),
já temos o ponto que nos faltava para definir ha – esse ponto é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do plano
(que é um ponto do eixo x).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

209
RESOLUÇÕES

466.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, zºy
em função dos dados. Tenha em conta que a projeção horizontal da reta m (m1) foi fq
desenhada a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço hori-
F2
zontal da reta (o ponto H).
O plano e está representado pelas projeções do ponto S e da reta m.
m2
s2
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano e: R2
É pedida uma reta (o traço frontal do plano e). O traço frontal do plano e (fe) é a reta F92
S2
de interseção do plano e com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do
H2 S0ºR0
plano, com afastamento nulo).
x H92 F91 F1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
H91 S1
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta m. O ponto F pertence ao plano
e, pois pertence a uma reta do plano (a reta m) e pertence ao plano frontal de R1
s1 m1
projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fe. H1
Já temos um ponto para definir fe. Falta-nos outro ponto ou uma direção para h q
definir fe.
Os dados do plano e (a reta m e o ponto S) são insuficientes para determinar o
elemento que nos falta para definir fe, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano e. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto S) e
por uma direção (a direção da reta m).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fe.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fe.
O traço frontal do plano e (fe) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano e:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano e). O traço horizontal do plano e (he) é a reta de interseção do plano e com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto H (dado no enunciado) é o traço horizontal da reta m – pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(a reta m) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de he).
Já temos um ponto para definir he). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he).
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de he.
Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Os dois traços do plano (fe e he) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (ver
observação do relatório do exercício 456.).

Traçado:
A reta dada (a reta m) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-
-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

210
Livro de Exercícios – Capítulo 5

467. fa
a) O ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) situa-se necessariamente s2
m2
no eixo x. r2
F2
Justificação: a reta r é uma reta do `1/3, pelo que todos os seus pontos per-
tencem ao `1/3; a reta s é uma reta passante e não contida no `1/3, pelo que o S2
único ponto da reta que pertence ao `1/3 é o ponto de concorrência da reta s R2
com o eixo x.
Tendo em conta que as duas retas têm necessariamente de ser concorrentes
num ponto do `1/3 (para que o ponto pertença à reta r), o ponto de concorrência
das duas retas é o ponto da reta s que pertence ao `1/3, ou seja, o ponto de
concorrência da reta s com o eixo x. A1ºA2 H2
x F1
b) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, situado no eixo x, pelas suas pro-
S1
jeções, e desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados.
As projeções da reta r são simétricas em relação ao eixo x, pois a reta r é uma
reta do `1/3. As projeções da reta s são perpendiculares entre si apenas no
papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). R1
s1
O plano _ está definido (representado) pelas projeções das duas retas. ha
1 r
c) Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é
a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta m1
frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao
plano _, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta r como à reta s).
O ponto A pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. H1
O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um ponto de f_.
Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano _ (as retas r e s) são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir f_ (o ponto A é, simul-
ta-neamente, o traço frontal da reta r e o traço frontal da reta s), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta m como reta auxiliar do plano _. A reta m (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – o ponto
R (o ponto de concorrência da reta m com a reta r) e o ponto S (o ponto de concorrência da reta m com a reta s).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta m. O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta m) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto f_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano a (f_) está definido por dois pontos – os pontos A e F.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do
plano (pertence tanto à reta r como à reta s). O ponto A pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula.
O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_.
Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_
Note que o ponto A é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r e o traço horizontal da reta s.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta m. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta m) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de h_.
á temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos A e H

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta m) ou são linhas de chamada.

211
RESOLUÇÕES
yºz

468. A2
Dados: fd
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas res- r2
petivas projeções, em função dos dados.
O ponto A, porque pertence ao `1/3 (o primeiro bissetor), tem a
cota igual ao afastamento e tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo x. s2
O ponto B, porque pertence ao `2/4 (o segundo bissetor), tem as
H2 B0ºA0
suas projeções coincidentes.
x F1 C0ºC1ºC2
O ponto C, porque se situa no eixo x, tem as suas projeções coin-
cidentes num único ponto do eixo x.
O plano b está representado pelas projeções dos três pontos.
B2ºB1
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano b). O traço frontal do
plano b (fb) é a reta de interseção do plano b com o plano frontal H1 A1 F2
hd
de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). s1 r1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
O ponto C (dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano b, pois é um dos pontos que define o plano. O ponto C
pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de fb.
Já temos um ponto para definir fb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para definir fb, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Poderíamos recorrer a uma reta passando pelos pontos A e B, como reta auxiliar do plano, mas essa reta seria uma reta
de perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade (ver exercício 462. e respetivo
relatório). Assim, recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois
pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano).
O ponto C é o traço frontal da reta r e é o ponto que já temos para definir fb, pelo que os dados do plano continuam a ser
insuficientes para definir fb, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano b. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma
direção – o ponto B (um dos pontos que define o plano b) e a direção da reta r (a reta s é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta s. O ponto F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta s)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, outro ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é outro ponto de fb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos C e F.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano b). O traço horizontal do plano b (hb) é a reta de interseção do plano b com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto C (dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano b, pois é um dos pontos que define o plano. O ponto C
pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de hb.
Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta s. O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hb.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hb.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos C e H.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

212
Livro de Exercícios – Capítulo 5

469.
a) Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos dados. s1ºr2
Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre
si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo
relatório). A2 hgºfg
Em seguida, identificaram-se as projeções da reta s, coincidentes
com as projeções de nome contrário da reta r. H2ºF91
F1ºH92
Salienta-se que as projeções de nome contrário das duas retas es- x
tão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do
plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
O plano a está representado pelas projeções das duas retas. N1ºN2
F92 ºH1
b) As retas r e s são complanares (as duas retas definem o plano a), A1
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não r1ºs2
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas
entre si (as suas projeções frontais também não), pelo que são con-
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
As duas retas têm as suas projeções horizontais (r1 e s1) concorren-
tes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência
(N1) e têm as suas projeções frontais (r2 e s2) concorrentes entre si
sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (N2). F2ºH91
Salienta-se que a representação das projeções de duas retas con-
correntes deve integrar sempre a representação das projeções do
ponto de concorrência das duas retas.

c) Determinação do traço frontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fa.
Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fa.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fa.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fa.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano a:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com
o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de ha.
Já temos o ponto que nos faltava para definir ha.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observações:
Note que as projeções do ponto H (traço horizontal da reta r) estão coincidentes com as projeções de nome contrário do
ponto F’ (o traço frontal da reta s), o que se verifica apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção.
(continua)
213
RESOLUÇÕES
(continuação)
De forma semelhante, as projeções do ponto H’ (traço horizontal da reta s) estão coincidentes com as projeções de nome
contrário do ponto F (o traço frontal da reta r), o que, mais uma vez, se verifica apenas na folha de papel, após o rebatimento
do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Note ainda que os traços do plano a ficam coincidentes, o que, sublinha-se mais uma vez, se verifica apenas na folha de
papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço. De facto,
atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal
de projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de
projeção), os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

zºy

470.
H1
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, em r2 haºfa
função dos dados. As projeções da reta r foram desenhadas também a A2
partir da informação dada no enunciado sobre o traço horizontal da reta (o P1
ponto H). F2
Sublinha-se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas s2
no papel e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). H92 A0 F91 H0ºH2
x P0 F1
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto P, em função da sua
abcissa.
F92
Salienta-se que as projeções do ponto P estão sobre as projeções de nome P2
contrário da reta r apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano s1
frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Sublinha-se, ainda, que o ponto P não pertence à reta r (pois não verifica
a condição para que um ponto pertença a uma reta, em relação à reta r). H91
A1
O plano _ está representado pelas projeções do ponto P e da reta r. r1

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_.
Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano (a reta r e o ponto P, exterior à reta) são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma direção
– o ponto P (o ponto define o plano _) e a direção da reta r (a reta s é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de f_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano a (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
214
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O ponto H (o traço horizontal da reta r, que é dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano a (pois pertence a uma
reta do plano – a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção (pois tem cota nula). O ponto H é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_.
Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao plano horizontal de projeção (pois tem cota nula). O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de h_.
Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano a (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Note que os traços do plano a ficam coincidentes, o que, sublinha-se, se verifica apenas na folha de papel (após o rebati-
mento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o
traço horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que
o traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois
traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-
-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

471.
Para que uma reta pertença a um plano (definido pelos seus traços), o traço horizontal da reta tem de estar sobre o traço
horizontal do plano e o traço frontal da reta tem de estar sobre o traço frontal do plano, ou seja, os traços da reta têm de
estar sobre os traços homónimos do plano.

472. r2
Dados:
F2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano b, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços). fd

Resolução: H2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois x F1
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r pertence ao plano b, pelo que, para que a reta pertença ao plano,
é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do hd
plano (condição para que uma reta pertença a um plano). r1
Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre fb (o tra-
ço frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções
do traço frontal da reta r (o ponto F), que tem 4 cm de cota e é um ponto
de fb. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fb e a projeção
horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com afas-
tamento nulo).
O traço frontal da reta r situa-se sobre fb, pelo que se verifica a primeira H1
parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal
da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2), perpendicular a fb (como é expressamente
pedido no enunciado).
Já temos um ponto para definir a reta r – o traço frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano b, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de se situar sobre hb (o traço horizontal do plano).
Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x (pois H é um ponto com cota nula) – H1 situa-
-se necessariamente sobre hb (o traço horizontal do plano b).
(continua)
215
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal da reta r situa-se sobre hb, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r
está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço
frontal do plano b (fb), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta r (r1) com o traço horizontal do plano b (hb).

Expõe-se em seguida uma outra forma de raciocinar sobre o problema, na sequência dos exercícios anteriores. É pedida
uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r e fb (o traço frontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas (a projeção frontal de fb é o próprio fb), pelo que são concor-
rentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta r e é um ponto de fb com 4 cm
de cota).
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
A reta r e hb (o traço horizontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas (a projeção frontal de hb situa-se no eixo x), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o traço horizontal da reta r e é um ponto de hb).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r fica, assim, definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

473.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, do eixo x, pelas suas projeções, e representou-se o plano e, pelos seus traços,
em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto
do eixo x (o ponto R), o plano e, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. yºz
A reta m pertence ao plano e, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
fq
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano).
Assim, o traço horizontal da reta m (o ponto H) tem de se situar sobre he F2
(o traço horizontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções
m2
do traço horizontal da reta m (o ponto H), que tem 3 cm de afastamento e é um
ponto de he. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de he e a projeção
frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto com cota nula). R0ºR1ºR2 F1 H2
O traço horizontal da reta m situa-se sobre he, pelo que se verifica a primeira x
parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal m1
da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. hq
Pela projeção horizontal do ponto H (H1) conduziu-se a projeção horizontal da H1
reta m (m1), fazendo, com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu para baixo do
eixo x).
Já temos um ponto para definir a reta m – o traço horizontal da reta (o ponto H).
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m.
(continua)
216
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Para que a reta pertença ao plano e, o seu traço frontal (o ponto F) tem de se situar sobre fe (o traço frontal do plano). Assim,
determinou-se F1 (a projeção horizontal do ponto F), que se situa no eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo) – F2
situa-se necessariamente sobre fe (o traço frontal do plano e). O traço frontal da reta m situa-se sobre fe, pelo que se verifica
a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal
do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A partir das projeções frontais dos dois traços da reta (F2 e H2) desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2). A reta m está
definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta m (m2) com o traço
frontal do plano e (fe), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta m (m1) com o traço horizontal do plano e (he).
Uma outra forma de raciocinar sobre o problema, na sequência dos exercícios anteriores, é a que em seguida se apre-
senta. É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta m e he (o traço horizontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de he é o próprio he), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o traço horizontal da reta m e é um ponto de
he com 3 cm de afastamento).
Já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m.
A reta m e fe (o traço frontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de fe situa-se no eixo x), pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta m e é um ponto de fe).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
A reta m fica, assim, definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

474.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta, são necessários dois pontos a2
ou um ponto e uma direção. fa
A reta a pertence ao plano _, pelo que a reta a tem de verificar a condição para
que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano _.
H1 F2
Assim, o traço frontal da reta a (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal
do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da
reta a (o ponto F), que tem 2 cm de cota e é um ponto de f_. A projeção frontal do H2
ponto F (F2) é um ponto de f_ e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x x F1
(pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta a situa-se sobre f_, pelo que se verifica a primeira parte da ha
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se a1
sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta a (a2),
fazendo, com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
Já temos um ponto para definir a reta a – o traço frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta a.
Para que a reta pertença ao plano _, o traço horizontal da reta a (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x (pois H é um ponto com cota nula) – H1
situa-se necessariamente sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
O traço horizontal da reta a situa-se sobre h_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta a.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta a (a1). A reta a
está definida por dois pontos – os pontos F e H.
(continua)
217
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta a (a2) com o traço
frontal do plano _ (f_), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta a (a1) com o traço horizontal do plano _ (h_).

Uma outra forma de raciocinar sobre o problema está exposta no relatório do exercício 472., pelo que se aconselha a leitura
daquele relatório).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

475.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, do eixo x, pelas suas projeções, e p1ºp2
representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em
conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes F2
num ponto do eixo x (o ponto R), o plano e, na prática, está definido por duas retas fq
concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Tendo em conta que a reta p é uma reta de perfil, é
R0ºR1ºR2 F1ºH2
possível desenhar as suas projeções de forma imediata, em função da sua abcissa.
x
No entanto, tendo em conta que as projeções de uma reta de perfil não verificam
o Critério de reversibilidade, as projeções da reta p, por si só, não nos garantem
H1
que a reta p seja a reta pretendida – de facto, existem, no espaço, infinitas retas
de perfil com as projeções da reta p assinaladas no desenho, mas só uma (a reta
pretendida) pertence ao plano e. hq

Nesse sentido, para que a reta p esteja totalmente definida, necessitamos de dois
pontos que pertençam realmente à reta.
A reta p pertence ao plano e, pelo que a reta p tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em re-
lação ao plano e. Assim, o traço frontal da reta p (o ponto F) tem de se situar sobre fe (o traço frontal do plano). Esta condição
permite-nos determinar as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), que é um ponto de fe. A projeção frontal do ponto
F (F2) é um ponto de fe e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta p situa-se sobre fe, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta p – o traço
frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta p.
Para que a reta pertença ao plano e, o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de se situar sobre he (o traço horizontal do
plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta p (o ponto H), que é um ponto de he.
A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de he e a sua projeção frontal (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto
com cota nula).
O traço horizontal da reta p situa-se sobre he, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta p (p2) com o traço
frontal do plano e (fe), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta p (p1) com o traço horizontal do plano e (he).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta p, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

476.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano s são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hs)
é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fs) é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no espaço,
nunca podem estar coincidentes.
(continua)
218
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Tendo em conta que os traços do plano s são duas retas do plano que são hyºfy
concorrentes num ponto do eixo x, o plano s, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços). F2

Resolução: r2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
H2
A reta r pertence ao plano s, pelo que a reta r tem de verificar a condição para x F1
que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano s.
r1
Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre fs (o traço
frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do ponto
F (o traço frontal da reta r), que tem 4 cm de cota e é um ponto de fs. A pro- H1
jeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fs e a sua projeção horizontal (F1)
situa-se no eixo x.
O traço frontal da reta r situa-se sobre fs, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2), fazendo, com o eixo x, o ângulo dado (que
se mediu para cima do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano s, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre hs (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x – H1 situa-se necessariamente sobre
hs (o traço horizontal do plano s).
O traço horizontal da reta r situa-se sobre hs, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta r.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r
está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço
frontal do plano s (fs), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta r (r1) com o traço horizontal do plano s (hs),

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

477.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em
função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano _são
duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, F2
o plano _, na prática, está definido por duas retas concorrentes
(os seus traços). Note que não se identificou o ponto em que o
plano corta o eixo x (o ponto de concorrência dos traços do plano) m2 fa
por tal não ser necessário.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são ne-
H2
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
x F0ºF1
A reta m pertence ao plano _, pelo que a reta m tem de verificar
a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação
ao plano _.
Assim, o traço frontal da reta m (o ponto F) tem de se situar sobre m1
f_ (o traço frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar
as projeções do ponto F (o traço frontal da reta m), que tem abcissa ha
nula e é um ponto de f_. A projeção frontal do ponto F (F2) é um
ponto de f_ e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x.
O traço frontal da reta m situa-se sobre f_, pelo que se verifica a H1
primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano
– o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
(continua)
219
RESOLUÇÕES
(continuação)
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta m (m2), perpendicular a f_ (como é expressa-
mente pedido no enunciado). Já temos um ponto para definir a reta m – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta m.
Para que a reta pertença ao plano _, o traço horizontal da reta m (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x – H1 situa-se necessariamente sobre
h_ (o traço horizontal do plano _).
O traço horizontal da reta m situa-se sobre h_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta m.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta m (m1). A reta
m está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta m (m2) com o traço
frontal do plano a (f_), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta m (m1) com o traço horizontal do plano _ (h_).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

478. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função F2
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços). Note que não se r2
fa
identificou o ponto em que o plano corta o eixo x (o ponto de concorrência
dos traços do plano) por tal não ser necessário.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r pertence ao plano _, pelo que a reta r tem de verificar a condição H0ºH2
para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano _. x F1
Assim, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o
traço horizontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as pro-
jeções do ponto H (o traço horizontal da reta r), que tem –2 de abcissa e é H1
um ponto de h_. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de h_ e
a sua projeção frontal (H2) situa-se no eixo x. ha
r1
O traço horizontal da reta r situa-se sobre h_, pelo que se verifica a primeira
parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço hori-
zontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Pela projeção horizontal do ponto H (H1) conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1) fazendo, com o eixo x, o ângulo dado
(que se mediu para baixo do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto H (o traço horizontal da reta). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano _, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano).
Assim, determinou-se F1 (a projeção horizontal do ponto F), que se situa no eixo x – F2 situa-se necessariamente sobre f_
(o traço frontal do plano _).
O traço frontal da reta r situa-se sobre f_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A partir das projeções frontais dos dois traços da reta (F2 e H2) desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2). A reta r está
definida por dois pontos – os pontos F e H.
Sublinha-se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço
frontal do plano _ (f_), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da
reta r (r1) com o traço horizontal do plano _ (h_).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

220
Livro de Exercícios – Capítulo 5

479.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, do eixo x, pelas suas projeções, e representou-se o plano e, pelos seus traços,
em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto
do eixo x (o ponto R), o plano e, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r. A reta r é uma reta passante do plano
e, pelo que se trata de uma reta do plano que é concorrente com o eixo x (uma reta passante tem os seus traços frontal e
horizontal coincidentes num único ponto, que é seu o ponto de concorrência com o eixo x).
O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto R) é o único ponto do plano que pertence ao eixo x. Assim, face ao
exposto e atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (que
é o seu ponto de concorrência com o eixo x), a reta r tem necessariamente de passar pelo ponto de concorrência dos dois
traços do plano, que é o ponto R.
Face ao exposto, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção frontal do ponto R (R2) e fazendo, com
o eixo x, o ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Atendendo à tradução e interpretação dos dados
do exercício (acima exposta), a reta r passa necessariamente pelo ponto R, yºz
pelo que já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou fq
uma direção para definir a reta r. s2
Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro F2 r2
elemento da reta r, pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, A2
terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s está definida por dois
pontos – o ponto F (que é o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizon- R0ºR1ºR2 F1 H2
tal) – ver exercício 473. e respetivo relatório. x s1
As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A1
Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que hq r1
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto R. Pelas projeções H1
horizontais dos pontos A e R (A1 e R1) conduziu-se a projeção horizontal da
reta r (r1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

480.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano a são coincidentes apenas na
s2
folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano H1
r2
horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se
F2
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (f_) é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção),
F1
os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes.
x H2 A1ºA2
Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços). s1
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal haºfa
r1
da reta r. A reta r é uma reta passante do plano _, pelo que se trata de uma
reta do plano que é concorrente com o eixo x (uma reta passante tem os seus
traços frontal e horizontal coincidentes num único ponto, que é seu o ponto de
concorrência com o eixo x).
(continua)
221
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto de concorrência dos traços do plano é o único ponto do plano que pertence ao eixo x. Assim, face ao exposto e aten-
dendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (que é o seu ponto de
concorrência com o eixo x), a reta r tem necessariamente de passar pelo ponto de concorrência dos dois traços do plano.
Assinalou-se o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto A. Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da
reta r (r2), passando pela projeção frontal do ponto A (A2) e perpendicular ao traço frontal do plano (como é expressamente
pedido no enunciado).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Atendendo à
tradução e interpretação dos dados do exercício (acima exposta), a reta r passa necessariamente pelo ponto A, pelo que já
temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro elemento da reta r, pelo que são insuficientes
para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, terá de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s está definida por dois pontos – o ponto F (que é o seu traço frontal) e
o ponto H (o seu traço horizontal) – ver exercício 473. e respetivo relatório. Tenha em conta que se optou por desenhar a pro-
jeção frontal da reta s (s2) sendo paralela à projeção frontal da reta r (r2), mas poder-se-ia ter optado por qualquer outra situação.

As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Neste caso não são concorrentes, pois as
suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção
que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta s).
Pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1), paralela à projeção horizontal da
reta s (s1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.

481.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
fa

a) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em h2 F2


função da sua cota. É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta,
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h92 F92
A reta h pertence ao plano _, pelo que a reta h tem de verificar a
condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao pla-
no _. Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h (o ponto F)
sobre f_ (o traço frontal do plano). A projeção horizontal do ponto F (F1) x F1 F91 F991
situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que h992
uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre
F992
o traço frontal do plano.
h1 h91
Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto F (o traço frontal da h991
reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. ha
A reta h não tem traço horizontal (pois é paralela ao plano horizontal
de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte da
condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da
reta tem de se situar sobre o traço horizontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano
(h_) é uma reta horizontal do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção
do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano _). Assim, a reta h é paralela a h_.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F) e uma direção (é paralela a h_). A projeção horizontal da reta h (h1) passa
pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é paralela a h_.
(continua)
222
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h’ (h’2), em função da sua cota. É pedida uma reta – a reta h’.
Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h’ pertence ao plano _, pelo que a reta h’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h’ (o ponto F’) sobre f_ (o traço frontal do plano).
A projeção horizontal do ponto F’ (F’1) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma reta
pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta h’ – o ponto F’ (o traço frontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h’.
A reta h’ não tem traço horizontal (pois é paralela ao plano horizontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se
a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano (h_)
é uma reta horizontal do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h’ – a direção do traço
horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano _). Assim, a reta h’ é paralela a h_.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto F’) e uma direção (é paralela a h_). A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa
pela projeção horizontal do ponto F’ (F’1) e é paralela a h_.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h’’ (h’’2), em função da sua cota. Salienta-se que a cota da reta h’’
é negativa. É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h’’ pertence ao plano _, pelo que a reta h’’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano,
em relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h’’ (o ponto F’’) sobre f_ (o traço frontal do
plano). A projeção horizontal do ponto F’’ (F’’1) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta h’’ – o ponto F’’ (o traço frontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h’’.
A reta h’’ não tem traço horizontal (pois é paralela ao plano horizontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se
a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas horizontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano
(h_) é uma reta horizontal do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h’’ – a direção
do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano _).
Assim, a reta h’’ é paralela a h_. A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto F’’) e uma direção (s paralela a h_). A pro-
jeção horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto F’’ (F’’1) e é paralela a h_.

d) Conclusão: retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta
horizontal do plano, com cota nula.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas h, h’ e h’’, que são pedidas (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

482.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função fa
dos dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do f92 f299
plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, f2
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

a) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), em f199 H991


função do seu afastamento. É pedida uma reta – a reta f. Para definir H2 H92 H992
uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x f91
A reta f pertence ao plano _, pelo que a reta f tem de verificar a
H91
condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao
plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f f1
(o ponto H) sobre h_ (o traço horizontal do plano). A projeção frontal H1
do ponto H (H2) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da ha
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal
da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
(continua)
223
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos um ponto para definir a reta f – o ponto H (o traço horizontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f.
A reta f não tem traço frontal (pois é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (f_) é
uma reta frontal do plano, com afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f – a direção do
traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano _). Assim, a reta f é paralela a f_.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H) e uma direção (é paralela a f_). A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto H (H2) e é paralela a f_.

b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f’ (f’1), em função do seu afastamento. É pedida uma reta – a
reta f’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f’ pertence ao plano _, pelo que a reta f’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f’ (o ponto H’) sobre h_ (o traço horizontal do
plano). A projeção frontal do ponto H’ (H’2) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta f’ – o ponto H’ (o traço horizontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f’.
A reta f’ não tem traço frontal (pois é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (f_)
é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’ – a direção
do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano _). Assim, a reta f’ é paralela a f_.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’) e uma direção (é paralela a f_). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela
projeção frontal do ponto H’ (H’2) e é paralela a f_.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f’’ (f’’1), em função do seu afastamento. Salienta-se que o
afastamento da reta f’’ é negativo. É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
A reta f’’ pertence ao plano _, pelo que a reta f’’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano _. Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f’’ (o ponto H’’) sobre h_ (o traço horizontal do
plano). A projeção frontal do ponto H’’ (H’’2) situa-se no eixo x. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos um ponto para definir a reta f’’ – o ponto H’’ (o traço horizontal da reta). Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f’’.
A reta f’’ não tem traço frontal (pois é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que não é possível verificar-se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano).
No entanto, sabe-se que retas frontais de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (f_)
é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’’ – a direção
do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano _). Assim, a reta f’’ é paralela a f_.
A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto H’’) e uma direção (é paralela a f_). A projeção frontal da reta f’’ (f’’2) passa
pela projeção frontal do ponto H’’ (H’’2) e é paralela a f_.
d) Conclusão: retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal
do plano, com afastamento nulo.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas f, f’ e f’’, que são pedidas (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

483.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de
projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano,
considerou-se, neste exercício, tratar-se do plano e.
(continua)
224
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano e: yºz
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (he). O traço horizontal do
plano e é a reta de interseção do plano e com o plano horizontal de projeção fq
(é uma reta horizontal do plano, com cota nula). f2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. F2
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para A2
definir he – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he.
r2
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta f. Já temos o ponto que B2
nos faltava para definir he – o ponto H’.
H92 H2
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H x A0 B0
F1
e H’ (ver exercício 456. e respetivo relatório).
f1 H91 A1
Determinação do traço frontal do plano e:
r1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fe). O traço frontal do plano e é
a reta de interseção do plano e com o plano frontal de projeção (é uma reta B1
hq
frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H1

Determinou-se o traço frontal da reta r – o ponto F. Já temos um ponto para


definir fe – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fe.
A reta f é uma reta frontal do plano e e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano,
que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano e é paralelo à reta f, pelo que
já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais do plano e.
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e).

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, fe e he têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço frontal
do plano (fe) já temos dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto do eixo x que é o ponto de concorrência
dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço frontal do plano (fe) temos, afinal, dois pontos e uma direção.
Assim, o traço frontal do plano (fe) passa pelo traço frontal da reta r (o ponto F), é paralelo à reta f e é ainda concorrente com
he num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

484.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro-
jeções das retas r e h, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com fa F2
o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal
A2
da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que h2 r2 F92
o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, neste exercício, B2 H2
tratar-se do plano _.
x F1 A0 B0 F91
Resolução: A1
Determinação do traço frontal do plano _: r1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano _ é
ha
a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta B1
frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h1 H1
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para
definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
(continua)
225
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_ – o ponto F’.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’ (ver exercício 456. e respetivo relatório).

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Já temos um ponto para definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir h_.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano _ é paralelo à reta
h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do
plano _.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano _).

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, h_ e f_ têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (h_) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (h_) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (h_) passa pelo traço horizontal da reta r (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com f_ num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

485.
Dados: fl f2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, em função dos dados.
h2 F2 P2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao
ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo x (e que se mediu
para cima do eixo x). H2
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua x F1 P0
cota, e determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das duas retas
– o ponto P. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal
do ponto P (P1) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (o ângulo que a reta h faz f1 H1
com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção P1
horizontal faz com o eixo x) – o ângulo foi medido para baixo do eixo x.
hl h1
O plano h está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano h:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fh). O traço frontal do plano h é a reta de interseção do plano h com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fh – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fh.
A reta f é uma reta frontal do plano h e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano,
que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano h é paralelo à reta f, pelo que
já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais do plano h.
O traço frontal do plano (fh) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano h).
(continua)
226
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano h:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hh). O traço horizontal do plano h é a reta de interseção do plano h com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir hh – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir hh.
A reta h é uma reta horizontal do plano h e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano h é paralelo à reta
h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do
plano h.
O traço horizontal do plano (hh) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano h).

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, hh e fh têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (hh) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hh) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (hh) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com fh num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

486.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos da-
dos. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde
ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se haºfa
mediu para baixo do eixo x). Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal
da reta f (f1), em função do seu afastamento, e determinaram-se as projeções F2 P2 h2
do ponto de concorrência das duas retas – o ponto P. A projeção frontal da
reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção f2
horizontal da reta h (h1).
H2
Sublinha-se que, apesar da projeção frontal da reta h (h2) ser efetivamente
x F1
paralela à projeção horizontal da reta f (f1), quer no espaço quer no papel
(por serem, ambas, paralelas ao eixo x), o mesmo não acontece com a pro-
h1
jeção frontal da reta f (f2) e com a projeção horizontal da reta h (h1).
De facto, a projeção frontal da reta f (f2) e a projeção horizontal da reta h (h1) f1 H1
são paralelas entre si apenas no papel, após o rebatimento do plano frontal
P1
de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas. Uma
vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, neste
exercício, tratar-se do plano _.

b) O ponto de concorrência das duas retas (o ponto P) tem necessariamente 3 cm de cota, pois pertence à reta h (todos os
pontos da reta h têm 3 cm de cota). O ponto de concorrência das duas retas (o ponto P) tem necessariamente 4 cm de
afastamento, pois pertence à reta f (todos os pontos da reta f têm 4 cm de afastamento). Nesse sentido, as coordenadas
do ponto P são ( 4; 3) e o ponto P localiza-se no 1o diedro, no 1o octante.

c) Determinação do traço frontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir f_.
(continua)
227
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta f é uma reta frontal do plano _ e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal
do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano _ é paralelo
à reta f, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais
do plano _.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir h_.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano _
é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção
das retas horizontais do plano _.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano _).
Note que, nesta situação particular, os dois traços do plano _ ficam coincidentes, o que se verifica apenas no papel, após
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, atendendo a que o traço hori-
zontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço
frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços
do plano nunca podem estar coincidentes – os traços do plano _ continuam a ser duas retas do plano concorrentes num
ponto do eixo x.

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, h_ e fa têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (h_) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (h_) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (h_) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com f_ num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

487.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções h92 B2
das retas h e h’, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano F92
frontal de projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h fd
(h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que o h2 A2 F2
enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, neste exercício,
tratar-se do plano b. A0 F1
x B0 F91
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é
a reta de interseção do plano b com o plano frontal de projeção (é uma reta A1
hd
frontal do plano, com afastamento nulo). h1 B1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h91
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para
definir fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
(continua)
228
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h’. Já temos o ponto que nos faltava para definir fb – o ponto F’.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e h’ são, ambas, retas horizontais do plano b e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano b é
paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para definir hb – a direção das retas horizontais do plano b. Falta-nos
um ponto para definir hb.
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim,
hb e fb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir hb – o
ponto do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de fb com o eixo x) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano b).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

zºy
488.
fg f 29
Dados: f2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam- A2
-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados.
B2
O ponto B é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo
que tem cota e afastamento iguais. Assim, as coordenadas do ponto
B são ( 2; 2; 2). H92 B0 A0
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção cor- x H2
responde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o f 19
eixo x (e que se mediu para cima do eixo x). H91 B1 f1
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma H1 A1
vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se, hg
neste exercício, tratar-se do plano a.

Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o
plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir ha – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta f’. Já temos o ponto que nos faltava para definir ha – o ponto H’.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Determinação do traço frontal do plano a:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e f’ são, ambas, retas frontais do plano a e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano a é paralelo
às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir fa – a direção das retas frontais do plano a. Falta-nos um ponto
para definir fa.
(continua)
229
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim,
fa e ha têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir fa – o
ponto do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de ha com o eixo x) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano a).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

489.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. haºfa
Sublinha-se que os traços do plano _ são coincidentes apenas na folha de papel
(após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de F2
h2
projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano
(h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de
projeção) e que o traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afas-
tamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no
espaço, nunca podem estar coincidentes.
x F1
Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do plano que são con-
correntes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas retas
concorrentes (os seus traços).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta h1
h (h2), em função da sua cota.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h é uma reta horizontal do plano e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Assim, já temos a direção da reta h, que é a direção das retas
horizontais do plano _. Falta-nos um ponto para definir a reta h.
A reta h pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre
os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano).
A reta h, porque é paralela ao plano horizontal de projeção, não tem traço horizontal (não há nenhum ponto da reta com cota
nula). No entanto, o traço frontal da reta h (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano _).
Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da reta h (o ponto F), que é um ponto de f_. A projeção
frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_ e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com
afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). A projeção
horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é paralela a h_.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A restante linha representou-se
a leve, pois é uma linha de chamada.

490.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta f (f1), em função do seu afastamento.
Sublinha-se que o afastamento da reta f é negativo.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f é uma reta frontal do plano e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano,
que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Assim, já temos a direção da reta f, que é a direção das retas frontais
do plano _. Falta-nos um ponto para definir a reta f.
(continua)
230
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
A reta f pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano haºfa
(condição para que uma reta pertença a um plano).
f2
A reta f, porque é paralela ao plano frontal de projeção, não tem traço frontal (não
há nenhum ponto da reta com afastamento nulo). No entanto, o traço horizontal da f1 H1
reta f (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta f (o
ponto H), que é um ponto de h_. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto x H2
de h_ e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto
com cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano _). A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção fron-
tal do ponto H (H2) e é paralela a f_.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A restante linha representou-se
a leve, pois é uma linha de chamada.

491. p1ºp2
Dados: F2 A2 h2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas fw
h e p, em função dos dados. Uma vez que a reta p está definida pelos pontos A
e B, as projeções dos dois pontos situam-se na mesma linha de chamada. F92 h92
O plano t está representado pelas projeções das duas retas. B2

1F9 1 F
Resolução:
x
Determinação do traço frontal do plano t: A1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano t. O traço frontal do plano t (ft) é a B1
reta de interseção do plano t com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal hw
h1
do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. h91
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para
definir ft. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir ft.
Apesar de o plano t estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas (a reta p) é uma reta de perfil, cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de forma direta, os traços da reta p nos pla-
nos de projeção. De facto, não é possível extrair qualquer informação da reta f, para além dos pontos dados, sem o recurso a
raciocínios e/ou procedimentos auxiliares, nomeadamente o recurso à terceira projeção da reta. Assim, optou-se por considerar
que o plano t está definido por uma reta (a reta h) e um ponto exterior à reta (o ponto B).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir ft, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano t. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal do plano t e está
definida por um ponto (o ponto B) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano t – é paralela à reta h). Note que
o ponto B é, na prática, o ponto de concorrência da reta h’ com a reta p.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h’. Já temos o ponto que nos faltava para definir ft.
O traço frontal do plano t (ft) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano t:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ht). O traço horizontal do plano t (ht) é a reta de interseção do plano t
com o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e h’ são, ambas, retas horizontais do plano t e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas
ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano
t é paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para definir ht – a direção das retas horizontais do plano t.
Falta-nos um ponto para definir ht.
(continua)
231
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, ht
e ft têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir ht – o
ponto do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço horizontal do plano (ht) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de ft com o eixo x) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano t).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada.

492.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta h, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo
que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
Em seguida, identificaram-se as projeções da reta f, em função dos dados – as projeções da reta f estão coincidentes com
as projeções de nome contrário da reta h.
Sublinha-se que as projeções da reta f estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta h apenas na folha
de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Por outro lado, uma vez que as duas retas definem o plano b, as retas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes. A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a
reta f é paralela ao plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo que as duas retas têm neces-
sariamente direções diferentes, pelo que não são paralelas – as duas retas são necessariamente concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência (o ponto A).
Nesse sentido, representou-se o ponto de concorrência das duas retas, pois a representação de duas retas concorrentes
deve integrar, sempre, a representação do ponto de concorrência. O plano b está definido (representado) pelas projeções
das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
hdºfd
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é a reta
de interseção do plano b com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do
plano, com afastamento nulo). F1ºH2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir A1ºA2
h2ºf1
fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
H1ºF2 P2
A reta f é uma reta frontal do plano b e retas frontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com
afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano b é paralelo à reta f, pelo P1
que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a
direção das retas frontais do plano b. h1ºf2

O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma di-
reção (a direção das retas frontais do plano b).

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir hb – o ponto H. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir hb.
A reta h é uma reta horizontal do plano b e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano b é paralelo à reta
h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do
plano b.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano b).
(continua)
232
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Note que, nesta situação particular, os dois traços do plano b ficam coincidentes, o que se verifica apenas na folha de
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, atendendo a que o
traço horizontal do plano (hb) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que
o traço frontal do plano (fb) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois
traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes – os traços do plano b continuam a ser duas retas do plano
concorrentes num ponto do eixo x.

Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo x. Assim, hb e fb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (hb) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto do eixo x que é o ponto de
concorrência dos dois traços do plano.
Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hb) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (hb) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda
concorrente com fb num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

493.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O ponto M, porque pertence ao `1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, as coorde-
nadas do ponto M são ( 0; 6; 6).
O ponto N, porque pertence ao `2/4, tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, as coordenadas do ponto N
são ( 0; 2; –2).

Resolução:
yºz
Determinação do traço horizontal do plano e:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano
e. O traço horizontal do plano e (he) é a reta de M2
interseção do plano e com o plano horizontal
de projeção (é uma reta horizontal do plano,
com cota nula). f2
fq
Para definir uma reta são necessários dois pon-
tos ou um ponto e uma direção. f 29
Os dados do plano (os dois pontos dados)
H92 M0ºN0 H2
são insuficientes para definir fe, pelo que é
x
necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de es- f 19 N1ºN2
tar definida por dois pontos ou por um ponto e H91
uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do hq
plano. A reta f é uma reta frontal do plano e e f1 H1
está definida por um ponto (o ponto M, dado M1
no enunciado) e pela sua direção (a direção
das retas frontais do plano e, também dada no
enunciado).
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir he. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir he.
Os dados do plano (os dois pontos dados e a reta f) continuam a ser insuficientes para definir fe, pelo que é necessário o re-
curso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.
Recorreu-se à reta f’, como reta auxiliar do plano. A reta f’ é outra reta frontal do plano e e está definida por um ponto (o ponto N,
dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano e, também dada no enunciado).
(continua)
233
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta f’. Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano e (he) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Determinação do traço frontal do plano e:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fe). O traço frontal do plano e (fe) é a reta de interseção do plano e com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e f’ são, ambas, retas frontais do plano e e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano e é paralelo
às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir fe – a direção das retas frontais do plano e. Falta-nos um ponto
para definir fe.
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, fe e
he têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir fe – o ponto
do eixo x que é o ponto de concorrência dos traços do plano.
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de he com o eixo x) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano e).

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

494.
Por reta de maior declive de um plano entende-se: toda a reta do plano que faz, com o plano horizontal de projeção,
o maior ângulo; toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano (e a todas as retas horizontais
do plano); toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano.

495.
Por reta de maior inclinação de um plano entende-se: toda a reta do plano que faz, com o plano frontal de projeção, o maior
ângulo; toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano (e a todas as retas frontais do plano); toda a reta
do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano.

496.
A identificação, ao nível das projeções, de uma reta de maior declive de um dado plano processa-se através da relação de
perpendicularidade entre a projeção horizontal da reta e o traço horizontal do plano. Se a projeção horizontal da reta for
perpendicular ao traço horizontal do plano, e apenas nessa situação, a reta dada é uma reta de maior declive do plano.

497.
Tendo em conta que não é especificado, no enunciado, que a reta pertence ao plano, não é possível concluir absolutamente
nada sobre a reta r. No entanto, caso a reta r pertencesse ao plano _ (o que não é referido no enunciado), a reta r seria,
necessariamente, uma reta de maior inclinação do plano _. De facto, sendo claramente referido, no enunciado, que a
projeção frontal da reta r é perpendicular ao traço frontal do plano, na situação de a reta r pertencer ao plano _, tratar-se-ia
necessariamente de uma reta de maior inclinação do plano _.

498.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
(continua)
234
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. F2
A reta d pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é ne- fa
cessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição d2
para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço horizontal da reta d (o
ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano) – esta condição
permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta d (o ponto H), que H2
tem 3 cm de afastamento (é dado no enunciado) e é um ponto de h_. A projeção x F1
horizontal do ponto H (H1) é um ponto de h_ e a projeção frontal do ponto H (H2) d1
situa-se no eixo x, pois H é um ponto com cota nula.
O traço horizontal da reta d situa-se sobre h_, pelo que se verifica a primeira parte
da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta H1
ha
situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta d.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A reta d é uma reta de maior declive do plano, ou seja, a projeção horizontal da reta d é perpendicular ao traço horizontal
do plano _. Assim, a projeção horizontal da reta d (d1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é perpendicular a h_.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta d (o ponto F) que se situa necessariamente sobre f_ (para que a reta d
pertença ao plano _). A projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo) e a
projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_.
O traço frontal da reta d situa-se sobre f_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a
um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta d – o ponto F.
A reta d está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos
pontos F e H (F2 e H2).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta d, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

499.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são concor-
rentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas retas concor-
rentes (os seus traços). i2 fa

Resolução: F2
É pedida uma reta – a reta i. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
H2
A reta i pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário x F1
que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que
uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de se situar i1
sobre f_ (o traço frontal do plano) – esta condição permite-nos determinar as projeções
do traço frontal da reta i (o ponto F), que tem 2 cm de cota (é dado no enunciado) e é um ha
ponto de f_. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_ e a projeção horizontal do
ponto F (F1) situa-se no eixo x, pois F é um ponto com afastamento nulo. H1
O traço frontal da reta i situa-se sobre f_, pelo que se verifica a primeira parte da
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se
sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
A reta i é uma reta de maior inclinação do plano, ou seja, a projeção frontal da reta i é perpendicular ao traço frontal do
plano _. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto F (F2) e é perpendicular a f_.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta i (o ponto H) que se situa necessariamente sobre h_ (para que a reta i
pertença ao plano _). A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x (pois H é um ponto com cota nula) e a projeção
horizontal do ponto H (H1) é um ponto de h_.
(continua)
235
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal da reta i situa-se sobre h_, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i – o ponto H.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção horizontal da reta i (i1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos F e H (F1 e H1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

500.
Dados: d2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano b são coincidentes apenas na folha de papel F2
(após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de pro- H1
jeção) e não no espaço. fdºhd
De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hb) é uma reta horizontal do H2
plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do x F1
plano (fb) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal
de projeção), os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do plano que são concorren-
d1
tes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por duas retas concorrentes
(os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta d pertence ao plano b, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os
traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta d (o ponto F)
tem de se situar sobre fb (o traço frontal do plano) – esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da
reta d (o ponto F), que tem 3 cm de cota (é dado no enunciado) e é um ponto de fb. A projeção frontal do ponto F (F2) é um
ponto de fb e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x, pois F é um ponto com afastamento nulo.
O traço frontal da reta d situa-se sobre fb, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta d. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A reta d é uma reta de maior declive do plano, ou seja, a projeção horizontal da reta d é perpendicular ao traço horizontal
do plano b. Assim, a projeção horizontal da reta d (d1) passa pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é perpendicular a hb.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta d (o ponto H) que se situa necessariamente sobre hb (para que a reta
d pertença ao plano b). A projeção horizontal do ponto H (H1) situa-se sobre hb e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se
no eixo x (pois H é um ponto com cota nula).
O traço horizontal da reta d situa-se sobre hb, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença
a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta d – o ponto H.
A reta d está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos
pontos F e H (F2 e H2).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta d, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

501.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
(continua)
236
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. i2
A reta i pertence ao plano b, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano F1
(condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço horizontal x H2
da reta i (o ponto H) tem de se situar sobre hb (o traço horizontal do plano) – hdºfd
esta condição permite-nos determinar as projeções do traço horizontal da reta i
(o ponto H), que tem 4 cm de afastamento (é dado no enunciado) e é um ponto
F2
de hb. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de hb e a projeção fron-
tal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois H é um ponto com cota nula. H1
O traço horizontal da reta i situa-se sobre hb, pelo que se verifica a primeira parte
da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta i1
situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
A reta i é uma reta de maior inclinação do plano, ou seja, a projeção frontal da reta i é perpendicular ao traço frontal do
plano b. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e é perpendicular a fb.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta i (o ponto F) que se situa necessariamente sobre fb (para que a reta i
pertença ao plano b). A projeção frontal do ponto F (F2) situa-se sobre fb e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no
eixo x (pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta i situa-se sobre fb, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a
um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta i – o ponto F.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção horizontal da reta i (i1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos F e H (F1 e H1).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

502.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se
as projeções da reta r, em função dos dados. Tenha em conta que a projeção frontal da reta r (r2) foi desenhada a partir da
informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).

Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. zºy

Determinação do traço horizontal do plano (h_): F2


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). Para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do plano), fa
o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do r2
plano (h_). Nesse sentido, começou-se por determinar o ponto H, o traço horizontal
da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir A2
o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir o traço horizontal do plano. H2
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular x A0 F1
ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais do plano; é ainda toda a
reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano. A1
Assim, o traço horizontal do plano (h_) é necessariamente perpendicular à projeção H1
horizontal da reta r (r1). Já temos a direção que nos faltava para definir o traço hori-
r1 ha
zontal do plano.
O traço horizontal do plano (h_) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é
perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r).
(continua)
237
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (é perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o
traço frontal do plano (f_). O ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo) é um ponto
dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir o traço frontal do plano.
Os traços do plano _ são duas retas do plano a que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, sabe-se
que f_ é concorrente com h_ no eixo x – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f_).
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto de concorrência
de h_ com o eixo x.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.
yºz
503. a2
Dados:
B2
Em primeiro lugar representou-se o ponto B, pelas suas projeções, em função fs
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta a, em função
dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas H1 F2
também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço hori-
zontal da reta (o ponto H).
B0
Resolução: x H0ºH2 F1
B1
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
a1
Determinação do traço horizontal do plano (hm):
hs
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hm). Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta a pertença ao plano (a reta a é uma reta de maior declive do plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem
de se situar sobre o traço horizontal do plano (hm). O ponto H, o traço horizontal da reta a (que é o ponto da reta que tem cota
nula) é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano.
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano e a todas as
retas horizontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano.
Assim, o traço horizontal do plano (hm) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta a (a1).
Já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (hm) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é perpendicular a a1 (a projeção horizontal
da reta a).
O traço horizontal do plano (hm) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal
da reta a).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano, porque a reta dada é uma reta de maior declive
do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (fm):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fm). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta a pertença ao plano (a reta a é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (fm). Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a (que é o ponto da reta que
tem afastamento nulo). Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir o traço frontal do plano.
(continua)
238
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Os traços do plano m são duas retas do plano m que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, sabe-se
que fm é concorrente com hm no eixo x – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fm).
O traço frontal do plano (fm) está definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta a) e o ponto de concorrência
de hm com o eixo x.

Traçado:
A reta a representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

504.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas pro- F2
jeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções da reta r, em função dos dados. Sublinha-se que as r2 fd
projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de A2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o
plano horizontal de projeção.

Resolução: H2
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. x F1

Determinação do traço frontal do plano (fb):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A1 hd
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior
r1
inclinação do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se
situar sobre o traço frontal do plano (fb). Nesse sentido, começou-
-se por determinar o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o H1
ponto da reta que tem afastamento nulo).
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o
traço frontal do plano.
Uma reta de maior inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas as
retas frontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim,
o traço frontal do plano (fb) é necessariamente perpendicular à projeção frontal da reta r (r2). Já temos a direção que nos
faltava para definir o traço frontal do plano.
O traço frontal do plano (fb) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é perpendicular a r2 (a projeção frontal da reta r).
O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (é perpendicular à projeção frontal da
reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço frontal do plano, porque a reta dada é uma reta de maior inclinação do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço horizontal do plano.

Determinação do traço horizontal do plano (hb):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre
o traço horizontal do plano (hb). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta
que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir o traço horizontal do plano.
Os traços do plano b são duas retas do plano b que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, sabe-se
que hb é concorrente com fb no eixo x – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hb).
O traço horizontal do plano (hb) está definido por dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto de concorrência
de fb com o eixo x.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada.

239
RESOLUÇÕES

505. fl d2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano h, pelos seus traços, em função dos P2 h2
dados. Tendo em conta que os traços do plano h são duas retas do plano que são F2
concorrentes num ponto do eixo x, o plano h, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
P1
Resolução:
F1 A1ºA2
É pedida uma reta – a reta d (que é uma reta de maior declive do plano e é passante).
x
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. d1
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas
passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto h1
(o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, neces- hl
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A
(que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta d – o ponto
A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A projeção horizontal da reta d desenhou-se imediatamente – d1 (a projeção horizontal da reta d) passa por A1 (a projeção
horizontal do ponto A) e é perpendicular a hh (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizontal perpen-
dicular ao traço horizontal do plano).
Sublinha-se que para definir a reta d temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta d, conclui-se que os dados
do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano h e está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano h) – ver exercício 481. e
respetivo relatório.
As retas d e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta d.
A reta d está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções
frontais dos pontos A e P (A2 e P2).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano h representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da reta d (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

506. r2
Dados: hdºfd
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano b são coincidentes apenas F2 h2
na folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o P2
plano horizontal de projeção) e não no espaço.
A1ºA2
De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hb) é uma reta horizon- x F1
tal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o
traço frontal do plano (fb) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo
(situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no espaço,
nunca podem estar coincidentes.
P1
Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do plano que são h1
concorrentes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por r1
duas retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta de maior inclinação do plano e é passante). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e hori-
zontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, necessaria-
mente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um
ponto para definir a reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
(continua)
240
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
A projeção frontal da reta r desenhou-se imediatamente – r2 (a projeção frontal da reta r) passa por A2 (a projeção frontal
do ponto A) e é perpendicular a fb (retas de maior inclinação de um plano têm a sua projeção frontal perpendicular ao traço
frontal do plano).
Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos
permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui-se que os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para
definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b) – ver exercício 481. e
respetivo relatório.
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas
projeções horizontais dos pontos A e P (A1 e P1).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio,
pois integram os dados. As projeções da reta r (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

507.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos
dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).
r2
hdºfd
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta de maior declive do plano e é pas- F2 P2 h2
sante). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as re- A1ºA2
x F1
tas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, P1
necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja,
o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a
reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. h1
r1
A projeção horizontal da reta r desenhou-se imediatamente – r1 (a projeção
horizontal da reta r) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto A) e é perpen-
dicular a hh (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizon-
tal perpendicular ao traço horizontal do plano).
Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos
permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui-se que os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para
definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b) – ver exercício 481. e
respetivo relatório.
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções
frontais dos pontos A e P (A2 e P2).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio,
pois integram os dados. As projeções da reta r (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

241
RESOLUÇÕES

508.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas (o ponto B tem cota e afastamento nu-
los), e desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. zºy
A2
Resolução: fs
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. r2
f2
Determinação do traço horizontal do plano (hm):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hm). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H2
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do x B0ºB1ºB2 A0
plano), o traço horizontal da reta (o ponto B) tem de se situar sobre o traço hori-
zontal do plano (hm). Sublinha-se que o ponto B, porque tem cota nula, é neces-
r1
sariamente o traço horizontal da reta r. O ponto B (o traço horizontal da reta r) f1
é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço H1 A1
horizontal do plano – o ponto B. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir o traço horizontal do plano. hs
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicu-
lar ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais do plano; é ainda
toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal
do plano.
Assim, o traço horizontal do plano (hm) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a di-
reção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (hm) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal
da reta r).
O traço horizontal do plano (hm) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal
da reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (fm):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fm). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto B) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (fm). Sublinha-se que o ponto B, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da
reta r. O ponto B (o traço frontal da reta r) é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço
frontal do plano – o ponto B. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano.
Os traços do plano m são duas retas do plano m que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, que é o próprio
ponto B. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço frontal do plano.
Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano
(fm), conclui-se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fm, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal do plano m e está definida por dois pontos – o
ponto H (que é o seu traço horizontal) e o ponto A (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r).
Tendo em conta que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo), já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fm) – a di-
reção das retas frontais do plano m.
O traço frontal do plano (fm) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano
– fm é paralelo à reta f.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é
apenas uma linha de referência.

242
Livro de Exercícios – Capítulo 5

509.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados. fa
h2 A2
Resolução: F2
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
haºr2
Determinação do traço horizontal do plano (h_):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do
P2ºP1
plano), o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço horizontal do
x F1
plano (h_). Nesse sentido, identificou-se o ponto de concorrência da reta r com
o eixo x (o ponto P) que é, necessariamente, o traço horizontal da reta r (é o
A1
ponto da reta r que tem cota nula). Assim, já temos um ponto para definir o
traço horizontal do plano – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir o traço horizontal do plano. r1
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpen- h1
dicular ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais do plano; é
ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço
horizontal do plano.
Assim, o traço horizontal do plano (h_) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a di-
reção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (h_) passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal
da reta r).
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é perpendicular à projeção hori-
zontal da reta r).
Sublinha-se que, nesta situação particular, o traço horizontal do plano _ (h_) fica coincidente com a projeção frontal da reta
r (r2), o que acontece apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção. De facto, no espaço, h_ e r2 (a projeção frontal da reta r) não podem estar coincidentes, pois h_ é uma reta do
plano horizontal de projeção e r2 (a projeção frontal da reta r) é uma reta do plano frontal de projeção).
Sublinha-se ainda que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior
declive do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto P) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (f_). Sublinha-se que o ponto P, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da
reta r. Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir o traço frontal do plano. Os traços do plano _ são duas retas do plano _ que são necessariamente concorrentes
num ponto do eixo x, que é o próprio ponto P. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço
frontal do plano.
Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano
(f_), conclui-se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano _ e está definida por ponto (o ponto
A, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _) – ver
exercício 481. e respetivo relatório.
Em seguida, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fm) – o ponto F.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto P e o ponto F.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), represen-
taram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

243
RESOLUÇÕES

510.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (hb)
é uma reta horizontal do plano com cota nula e o ponto P não tem cota nula, pelo
h2 F2 A2
que o ponto P não pertence a hb. Por outro lado, o traço frontal do plano (fb) é uma
reta frontal do plano com afastamento nulo – uma vez que não é especificado o
fd
afastamento do ponto P, o ponto P poderia ser um ponto de fb que tivesse 5 cm
de cota.
No entanto, optou-se por recorrer ao raciocínio universal para determinar as pro-
jeções do ponto P. Nesse sentido, recorreu-se a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar do plano). Sendo conhecida a cota do ponto P, escolheu-se criteriosamente
a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto P, pois é x F1
necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Assim, recorreu-se a uma reta horizontal do plano, com 5 cm de cota – a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e uma direção A1
hd h1
(a direção das retas horizontais do plano b). Todos os pontos da reta h pertencem
ao plano b e têm 5 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
b que têm 5 cm de cota), pelo que o ponto P pertence necessariamente à reta h.
Nesse sentido, o ponto P pode ser um qualquer ponto da reta h, pois isso garantirá
o pedido no enunciado. Representou-se um ponto P, qualquer, pertencente à reta
h – o ponto P tem 5 cm de cota (porque todos os pontos da reta h têm 5 cm de
cota) e pertence ao plano b (pois pertence a uma reta do plano – a reta h).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

511.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto B, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto B2
pertença a um plano). fd
f2
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fb) é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo e o ponto B não tem afastamento
nulo, pelo que o ponto B não pertence a fb. Por outro lado, o traço horizontal do
plano (hb) é uma reta horizontal do plano com cota nula – uma vez que não é
especificada a cota do ponto B, o ponto B poderia ser um ponto de hb que tivesse x H2
3 cm de afastamento.
No entanto, optou-se por recorrer ao raciocínio universal para determinar as pro-
f1
jeções do ponto B. Nesse sentido, recorreu-se a uma outra reta do plano (uma reta
H1 B1
auxiliar do plano). Sendo conhecido o afastamento do ponto B, escolheu-se criterio-
samente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto hd
B, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
(continua)
244
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Assim, recorreu-se a uma reta frontal do plano, com 3 cm de afastamento – a reta f. A reta f está definida por um ponto
(o ponto H, o seu traço horizontal) e uma direção (a direção das retas frontais do plano b). Todos os pontos da reta f pertencem
ao plano b e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano b que têm 3 cm de afastamento), pelo
que o ponto B pertence necessariamente à reta f.
Nesse sentido, o ponto B pode ser um qualquer ponto da reta f, pois isso garantirá o pedido no enunciado. Representou-se
um ponto B, qualquer, pertencente à reta f – o ponto B tem 3 cm de afastamento (porque todos os pontos da reta f têm 3 cm
de afastamento) e pertence ao plano b (pois pertence a uma reta do plano – a reta f ).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

512.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano e. Para que o ponto pertença ao plano, fq
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto P2
pertença a um plano). f2
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fe) é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo e o ponto P não tem afastamento
nulo, pelo que o ponto P não pertence a fe. Por outro lado, o traço horizontal do x H2
plano (he) é uma reta horizontal do plano com cota nula e o ponto P não tem cota
nula, pelo que o ponto P não pertence a he. Assim, o ponto P não pertence a
nenhuma das duas retas conhecidas do plano e.
Nesse sentido, é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar f1
do plano). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher P1 H1
criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções hq
do ponto P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto
(ver exercício 416. e respetivo relatório).
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou uma reta
frontal do plano com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto P).
No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano e
que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estarão contidos na reta. No segundo caso (uma
reta frontal com 4 cm de afastamento), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 4 cm de afasta-
mento, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de afastamento estarão contidos na reta.
Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal do plano, com 4 cm de afastamento. Determinaram-se as projeções da
reta f, uma reta frontal com 4 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 482. e respetivo relatório). A reta f
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e uma direção (a direção das retas frontais do plano e).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 4 cm de afastamento, pelo que o ponto P é o ponto da reta f que
tem 3 cm de cota. O ponto P, com 4 cm de afastamento e 3 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do
plano – a reta f.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

245
RESOLUÇÕES

513.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus traços,
que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano). fa
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (f_) é uma
reta frontal do plano com afastamento nulo e o ponto A não tem afastamento nulo, F2 A2 h2
pelo que o ponto A não pertence a f_. Por outro lado, o traço horizontal do plano (h_)
é uma reta horizontal do plano com cota nula e o ponto A não tem cota nula, pelo que x F1
o ponto A não pertence a h_. Assim, o ponto A não pertence a nenhuma das duas
h1
retas conhecidas do plano _.
Nesse sentido, é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar do
plano), garantindo previamente que a reta contenha o ponto (ver exercício 416. e ha A1
respetivo relatório).
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal do plano com 1 cm de cota
(que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal do plano com 3 cm de afastamento
(que é o afastamento do ponto A).
No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 1 cm de cota), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano a
que têm 1 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 1 cm de cota estarão contidos na reta. No segundo caso (uma
reta frontal com 3 cm de afastamento), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 3 cm de afasta-
mento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estarão contidos na reta.
Optou-se pela primeira hipótese – uma reta horizontal do plano, com 1 cm de cota. Determinaram-se as projeções da reta h,
uma reta horizontal com 1 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 481. e respetivo relatório). A reta h está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 1 cm de cota, pelo que o ponto A é o ponto da reta h que tem
3 cm de afastamento. O ponto A, com 3 cm de afastamento e 1 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta
do plano – a reta h.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.

514.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos
dados. O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorren- fq
tes num ponto do eixo x. F2 A2 h2

Resolução: f2
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes
ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios
dos dois exercícios anteriores, aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha
H2
o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daqueles relatórios. x F1 B1 f1
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h, horizontal,
h1 H1
como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 4 cm de cota. A reta h
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a A1
direção das retas horizontais do plano e). Todos os pontos da reta h pertencem B2 hq
ao plano e e têm 4 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do
plano e que têm 4 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem 2 cm de
afastamento (ver exercício anterior e respetivo relatório).
(continua)
246
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 1 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 1 cm de afastamento (a
reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 1 cm de afastamento). O ponto B é o ponto da reta f que tem –
3 de cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f ) ou
são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as
linhas de chamada são sempre a leve.

515.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos da-
dos. O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num f 29
fq
ponto do eixo x. A1
f2
B2
Resolução: h2 F2 A2
A determinação das projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes
F1
ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos
x f 19 H2 H92
exercícios 512. e 513., aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompan- C1
hamento da resolução proposta com a leitura daqueles relatórios. H91
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h, hori- f1 C2
zontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 1 cm de cota. B1 H1
A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano e). Todos os pontos da reta h pertencem h1
hq
ao plano e e têm 1 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano e
que têm 1 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem –3 de afastamento
(ver exercício 513. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 3 cm de afastamento (a
reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 3 cm de afastamento). O ponto B é o ponto da reta f que tem
2 cm de cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f’, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 1 cm de afastamento. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano e e têm 1 cm de afastamento (a reta
f’ é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 1 cm de afastamento). O ponto C é o ponto da reta f’ que tem –2 de
cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h, f e f’) ou são linhas de
chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada
são sempre a leve.

hqºfq
f2
516. A2
Dados: h2 F2 B2
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano e são coincidentes apenas na
folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano H2 B1
horizontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço x F1
horizontal do plano (he) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fe) é uma reta f1
frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), H1 A1
h1
os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
(continua)
247
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que os traços do plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano e, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou-se de acordo com
os raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 512. e 513., aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompan-
hamento da resolução proposta com a leitura daqueles relatórios.
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano
e com 2 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a
direção das retas frontais do plano e). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 2 cm de afastamento (a reta f
é o lugar geométrico dos pontos do plano e que têm 2 cm de afastamento). O ponto A é o ponto da reta f que tem 3 cm de
cota (ver exercício 512. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano e). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano e e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico
dos pontos do plano e que têm 2 cm de cota). O ponto B é o ponto da reta h que tem –1 de afastamento (ver exercício 513.
e respetivo relatório).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de
chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada
são sempre a leve.

517.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano t, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro
lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), perten- C2 f2
centes ao plano, o que se processa de acordo com os raciocínios expos-
tos nos relatórios dos exercícios 512. e 513., aplicados a cada ponto, pelo fw
que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura
daqueles relatórios.
O ponto A é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que h2 F2 A2
tem coordenadas iguais. Nesse sentido, as coordenadas do ponto A são B2
( 2; 2). Sabendo-se as coordenadas do ponto A, para determinar as suas
H2
projeções, recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano,
x F
pertencente ao plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um 1
ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das A1
retas horizontais do plano t). Todos os pontos da reta h pertencem ao
plano t e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do f1
plano t que têm 2 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem H1 C1
2 cm de afastamento (ver exercício 513. e respetivo relatório).
hw
Uma vez que o lado [AB] do triângulo é horizontal, o facto de se ter recor- h1
rido a uma reta horizontal para determinar as projeções do ponto A ad-
quire maior relevância, pois caso se tivesse recorrido a uma reta frontal, B1
seria sempre necessário recorrer a uma reta horizontal para determinar as
projeções do ponto B. Assim, o procedimento efetuado permitiu-nos uma
maior economia de traçados.
É dado o comprimento do segmento de reta [AB]. Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [AB]) é paralela ao plano hori-
zontal de projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se B1 (a projeção horizontal do ponto B) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – B
é o extremo de maior afastamento do segmento.
(continua)
248
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Note que se mediram os 6 cm para a direita da projeção horizontal do ponto A (A1), pois caso se medissem os 6 cm para
a esquerda, o ponto B teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado
está expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e
com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano t). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano t e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar
geométrico dos pontos do plano t que têm 3 cm de afastamento). O ponto C é o ponto da reta f que tem 6 cm de cota
(ver exercício 512. e respetivo relatório).
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano t representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas
de chamada.

518.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus traços,
que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro Q2
lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), perten-
centes ao plano, o que se processa de acordo com os raciocínios expostos fa
nos relatórios dos exercícios 512. e 513.. f2
O ponto P é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas iguais. Nesse
sentido, as coordenadas do ponto P são ( 2; 2). Sabendo-se as coorde-
F2 P2 h2
nadas do ponto P, para determinar as suas projeções, recorreu-se a
uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao pla- R 2

no e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, F1ºH2


o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do x
plano _). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 2 cm de
cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 2 cm Q1 f1
de cota). O ponto P é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento (ver H 1 P1
exercício 513. e respetivo relatório).
É dado o comprimento do segmento de reta [PR], que é horizontal, ou seja,
está contido na reta h. Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [PR]) h1
ha
é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do seg-
R1
mento de reta [PR] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é
paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto P (P1), mediram-se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se R1 (a projeção horizontal do ponto R) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – R
é o extremo de maior afastamento do segmento.
Note que se mediram os 6 cm para a direita da projeção horizontal do ponto P (P1), pois caso se medissem os 6 cm para
a esquerda, o ponto R teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado
está expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
Em seguida, e uma vez que o lado [PQ] do triângulo é frontal, [PQ] está contido numa reta frontal do plano _, desenharam-se
as projeções da reta f, a reta suporte de [PQ], passando pelo ponto P – a reta f, na prática, está definida por dois pontos
(o ponto P e o ponto H, que é o traço horizontal da reta f) e por uma direção (é paralela a f_, pois retas frontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).
É dado o comprimento do segmento de reta [PQ], que é frontal, ou seja, está contido na reta f. Atendendo a que a reta f
(a reta suporte de [PQ]) é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento de reta [PQ] não sofre
qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo
ao plano frontal de projeção.
(continua)
249
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto P (P2), mediram-se os 6 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – Q é o extremo
de maior cota do segmento.
Note que se mediram os 6 cm para a direita da projeção frontal do ponto P (P2), pois caso se medissem os 6 cm para a
esquerda, o ponto Q teria cota negativa e situar-se-ia no 4o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está
expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas
de chamada.
Sublinha-se que, em termos de rigor, o traço frontal da reta h (o ponto F) e o traço horizontal da reta f (o ponto H) têm de se
situar na mesma linha de chamada, em função dos ângulos dos traços do plano _.

yºz
hdºfd
519.
Dados: f2
h2 M2 F2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos da-
dos. Sublinha-se que os traços do plano b são coincidentes apenas na folha de
papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de N1 H1 f1
projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano
(hb) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano horizontal de
projeção) e que o traço frontal do plano (fb) é uma reta frontal do plano com afas- F1
tamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços do plano, no x M0ºH2
espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano b são duas retas do plano que são con- N2 M1
correntes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por duas retas
concorrentes (os seus traços). h1

Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou-se de acordo com os
raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 512. e 513..
Para determinar as projeções do ponto M, recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 4 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano b). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 4 cm de cota (a reta h é o lugar
geométrico dos pontos do plano bque têm 4 cm de cota). O ponto M é o ponto da reta h que tem abcissa nula (ver exercício
513. e respetivo relatório).
Para determinar as projeções do ponto N, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com –2 de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano b). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano b e têm –2 de afastamento (a reta f
é o lugar geométrico dos pontos do plano b que têm –2 de afastamento). O ponto N, porque pertence ao `1/3, tem projeções
simétricas em relação ao eixo x e coordenadas iguais (a cota do ponto N é também –2). O ponto N é, assim, o ponto da reta f
que tem –2 de cota (ver exercício 512. e respetivo relatório) e é, também, o traço da reta f no `1/3 (o ponto da reta f que tem
projeções simétricas em relação ao eixo x).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de
chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada
são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.
Sublinha-se que, em termos de rigor, o traço horizontal da reta f (o ponto H) tem de ter abcissa nula, em função dos ângulos
dos traços do plano b. Também em termos de rigor, nesta situação em particular, a linha de chamada do ponto N tem de
passar necessariamente pelo ponto de concorrência dos traços do plano b.

250
Livro de Exercícios – Capítulo 5

520. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- A2
jeções, em função das respetivas coordenadas. fa
C2
O ponto B pertence ao `2/4 (o bissetor dos diedros pares), pelo que tem cota
r2
e afastamento simétricos. Uma vez que o ponto B tem 3 de cota, o ponto B
tem –3 de afastamento. Assim, as coordenadas do ponto B são ( 4; –3; 3). F2

Sublinha-se que a informação dada no enunciado não nos permite dese-


nhar o traço frontal do plano (f_), pois apenas temos uma direção para B1ºB2
f2
definir o traço frontal do plano (f_), que é dada no enunciado, e falta-nos
um ponto.
Apesar de não ser pedida a representação do traço frontal do plano (f_), e, B0 A0 P2
na prática, essa representação não ser absolutamente necessária para a x F1
resolução do exercício, tem sido prática corrente, em Exames Nacionais da r1
disciplina, haver cotações para a tradução gráfica de cada um dos dados do
enunciado. Assim, optou-se por se desenhar o traço frontal do plano (f_), de f1 C1
acordo com o que em seguida se expõe. P1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (f_) – A1
é dada no enunciado. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do
plano (f_).
Os dados do plano são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta
auxiliar do plano _. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e B (dados no enunciado).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado). Assim,
por F2 (a projeção frontal do ponto F), conduziu-se f_, em função do ângulo dado no enunciado.

Resolução:
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos no
relatório do exercícios 512..
Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano
e com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto C, que é o ponto de concorrência da reta f com a
reta r) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _, que é a direção de f_).
Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _ e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos
do plano _ que têm 3 cm de afastamento). O ponto P, porque pertence ao plano horizontal de projeção, tem cota nula.
O ponto P é, assim, o ponto da reta f que tem cota nula (ver exercício 512. e respetivo relatório) e é, por isso mesmo, o traço
horizontal da reta f.

Traçado:
O traço frontal do plano _ representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e f)
ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e
as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

521.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano,
considerou-se, neste exercício, tratar-se do plano a.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano
frontal de projeção.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
251
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto yºz
para definir fa – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para fg
definir fa. r2
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto que F2
s2 B2
nos faltava para definir fa – o ponto F’. F92
C2 A2
O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos
B0 H2
F e F’.
x F91 C0 F1 A0
B1
C1
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal
do plano a é a reta de interseção do plano a com o plano horizontal de
projeção. A1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma r1
direção. hg
Os traços do plano a são necessariamente concorrentes num ponto do s1 H1
eixo x, que é o ponto de concorrência de fa com o eixo x, pelo que já
temos um ponto para definir ha – o ponto de concorrência dos traços do
plano. Falta-nos um ponto ou uma direção para definir ha.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir ha – o ponto H. O traço
horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência de fa com o eixo x.
Note que não foi necessária a determinação do traço horizontal da reta s, mas caso se tivesse determinado, o traço horizon-
tal do plano a (ha) estaria na prática, definido por três pontos.

Posição do plano a no referencial:


O plano a é oblíquo aos dois planos de projeção e oblíquo também ao eixo x.

Tipo de plano:
O plano a é um plano oblíquo.

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano a (fa) é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano a (ha) é uma reta
horizontal do plano, com cota nula.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.
yºz
fr
522.
F2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas g2 R2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e g, em função dos dados.
S2
Resolução: H2
Determinação do traço frontal do plano l: x S0 R0 F1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). O traço frontal do plano l R1 g
S1 1
é a reta de interseção do plano l com o plano frontal de projeção. hr
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma H 1
direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fl – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fl.
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que retas frontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o
traço frontal do plano (fl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano
(fl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
(continua)
252
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano l:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano l é a reta de interseção do plano l com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir hl – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir hl.
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o
traço horizontal do plano (hl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-
-horizontais).

Posição do plano l no referencial:


O plano l é oblíquo aos dois planos de projeção e paralelo ao eixo x.

Tipo de plano:
O plano l é um plano de rampa.

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano l (hl)
é uma reta fronto-horizontal do plano, com cota nula.

Diedros que o plano atravessa:


O plano l atravessa o 4o diedro, o 1o diedro e o 2o diedro.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e g) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas
uma linha de referência.

523.
Dados: r2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e g, em função dos
dados. As duas retas são concorrentes no ponto P. g2 P2

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano l:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). O traço frontal do plano l é a A1ºA2
reta de interseção do plano l com o plano frontal de projeção. Para definir uma x ºhrºfr
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto A, que é o ponto da reta r que tem afastamento nulo P1 g1
(o ponto A é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). O ponto A é, assim,
r1
o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fl – o ponto A. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir fl.
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que retas frontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o
traço frontal do plano (fl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano
(fl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
O traço frontal do plano r (fl) está coincidente com o eixo x.

Determinação do traço horizontal do plano l:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano l é a reta de interseção do plano l com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x) é também o ponto da reta r que tem cota nula, pelo que o ponto
A é, também, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir hl – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir hl.
(continua)
253
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta g é uma reta fronto-horizontal, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula),
o traço horizontal do plano (hl) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais.
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
O traço horizontal do plano l (hl) está coincidente com o eixo x.

Posição do plano l no referencial:


O plano l é oblíquo aos dois planos de projeção e contém o eixo x («passa» pelo eixo x).

Tipo de plano:
O plano l é um plano passante (é um caso particular dos planos de rampa).

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo. No presente caso, o traço frontal
do plano (fl) é o próprio eixo x. O traço horizontal do plano l (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano, com cota nula.
No presente caso, o traço horizontal do plano (hl) é o próprio eixo x.

Diedros que o plano atravessa:


O plano l atravessa o 1o diedro e o 3o diedro.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e g) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
No entanto, uma vez que os traços do plano estão coincidentes no eixo x, no final, o eixo x ficou representado a forte.
A restante linha representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

524.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus tra-
ços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
Determinação das projeções dos pontos A e B: B2
É pedido um ponto A, pertencente ao plano a e com cota nula. Para que o ponto
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano fg
(condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano.
O traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula – ha é A2
o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm cota nula. Assim, uma vez que o x B1
ponto A tem cota nula, o ponto A tem de pertencer a ha – não sendo especificado
o afastamento do ponto A, o ponto A é um ponto qualquer de ha, com afastamento
positivo. O ponto A pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – o traço
horizontal do plano. A1

É pedido um ponto B, pertencente ao plano a e com afastamento nulo. Para que o


ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano hg
(condição para que um ponto pertença a um plano).
O traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo – fa é o lugar geométrico dos pontos do plano
a que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto B tem de pertencer a fa – não
sendo especificada a cota do ponto B, o ponto B é um ponto qualquer de fa, com cota positiva. O ponto B pertence ao plano
a, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.

Localização dos pontos no espaço:


O ponto A situa-se no SPHA (pois tem afastamento positivo e cota nula). O ponto B situa-se no SPFS (pois tem cota positiva
e afastamento nulo).

Localização dos pontos em relação ao plano:


De acordo com o exposto anteriormente, o ponto A situa-se no traço horizontal do plano (ha) e o ponto B situa-se no traço
frontal do plano (fa).

Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

254
Livro de Exercícios – Capítulo 5

525.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus
traços, que são duas retas fronto-horizontais – flé uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo, e hl é uma
reta fronto-horizontal do plano, com cota nula.

Resolução:
Determinação das projeções dos pontos A e B:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano l e com cota nula. Para que o ponto B2 fr
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano
(condição para que um ponto pertença a um plano).
A2
Já temos duas retas do plano – os traços do plano.
x B1
O traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal (um caso particular das
retas horizontais) do plano com cota nula – hl é o lugar geométrico dos pontos do
plano l que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto A tem cota nula, o ponto A hr
tem de pertencer a hl – não sendo especificada uma abcissa para o ponto A, o ponto
A1
A é um ponto qualquer de hl.
É pedido um ponto B, pertencente ao plano l e com afastamento nulo. Para que
o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano).
O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal (um caso particular das retas frontais) do plano com afastamento
nulo – fl é o lugar geométrico dos pontos do plano l que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afasta-
mento nulo, o ponto B tem de pertencer a fl – não sendo especificada uma abcissa para o ponto B, o ponto B é um ponto
qualquer de fa.

Localização dos pontos no espaço:


O ponto A situa-se no SPHA (pois tem afastamento positivo e cota nula). O ponto B situa-se no SPFS (pois tem cota positiva
e afastamento nulo).

Localização dos pontos em relação ao plano:


De acordo com o exposto anteriormente, o ponto A situa-se no traço horizontal do plano (hl) e o ponto B situa-se no traço
frontal do plano (fl).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

526.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano b são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano b, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
fd
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para r2
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
F2 h2
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas
P2
passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto
(o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, neces- A1ºA2 F1
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A x
(que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto
A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. P1 r1
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que
passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x o ângulo dado h1
hd
(que se mediu para cima do eixo x). Sublinha-se que para definir a reta r temos,
apenas, um ponto – o ponto A.
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui-se que os dados
do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
255
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por um ponto (o
ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b).
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas pro-
jeções horizontais dos pontos A e P (A1 e P1).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da reta r (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h), ou são linhas de chamada.

527.
Por plano projetante frontal entende-se todo o plano que é ortogonal do plano frontal de projeção e, por isso mesmo, é
todo o plano que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal.

528.
Por plano projetante horizontal entende-se todo o plano que é ortogonal do plano horizontal de projeção e, por isso mes-
mo, é todo o plano que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal.

529.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro- r2 F2
jeções das retas r e v, em função dos dados. A reta v é uma reta projetante v2 B2
horizontal, pelo que a sua projeção horizontal se reduz a um único ponto, fa
facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se A2
tratar-se do plano _.
H2 B0
x A ºH9
0 2 F1
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _: haºr1 B1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano a é
a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção. A1º(v1)ºH91
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H1
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para
definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
A reta v é uma reta vertical, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que retas frontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal
do plano (f_) é paralelo à reta v, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f_) – a
direção das retas verticais (projetantes horizontais).
Sublinha-se que as retas frontais deste plano são as retas verticais.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas verticais).
Determinação do traço horizontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (f_). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir h_.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta v – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano (h_) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’.
Note que o traço horizontal do plano (h_) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1), pelo que
se tem h_ > r1. Sublinha-se que, na prática, o traço horizontal do plano (h_) está definido por três pontos – os pontos H e H’
e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x).
(continua)
256
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Posição do plano _ no referencial:
O plano _ é ortogonal ao plano horizontal de projeção e oblíquo ao plano frontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal).

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço frontal do plano _ (f_) é uma reta vertical do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano _ (h_) é uma
reta horizontal do plano, com cota nula.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e v) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o
objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com a
projeção horizontal da reta r (que é dada), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo x representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo
y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

530.
Dados: f 29 f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto S, pelas suas projeções, em função S2
das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função
dos dados. Note que, para as retas f e f’ serem concorrentes (ambas as retas
passam pelo ponto S), as projeções horizontais das duas retas ficam necessaria-
mente coincidentes.
H2 H92
Sublinha-se que as retas f e f’, sendo concorrentes, definem necessariamente um x
plano. Efetivamente, trata-se da única situação em que as retas frontais de um
plano não são exclusivamente paralelas entre si – há retas frontais concorrentes S1
entre si e pertencentes a este mesmo plano, como é o caso das retas f e f’. H1 f1ºf 19 º(hj) H91
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se
do plano .

Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano  :
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h ). O traço horizontal do plano   é a reta de interseção do plano   com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir h  – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir h .
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta f’ – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano (h ) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (h ) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’. Note que o traço horizontal do plano
(h ) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das retas f e f’ (f1 e f’1), pelo que se tem imediatamente
(h ) > f1 > f’1.

Determinação do traço frontal do plano  :


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f ). O traço frontal do plano   será a reta de interseção do plano   com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
No entanto, constata-se que nenhuma das duas retas que define o plano   interseta o plano frontal de projeção, pois são
ambas paralelas ao plano frontal de projeção (são retas frontais). Mesmo recorrendo a qualquer outra reta do plano (como
reta auxiliar do plano), obter-se-á sempre uma reta frontal, ou seja, uma outra reta paralela ao plano frontal de projeção.
Conclui-se, então, que este plano não interseta o plano frontal de projeção, pelo que o plano   não tem traço frontal –
trata-se de um plano que é paralelo ao plano frontal de projeção.
De facto, uma vez que as duas retas que definem o plano são paralelas ao plano frontal de projeção, o plano por elas
definido é necessariamente paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o plano não tem traço frontal – não há nenhuma
reta do plano que tenha afastamento nulo (o traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).

Posição do plano  no referencial:


O plano   é paralelo ao plano frontal de projeção e ortogonal ao plano horizontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano   é um plano frontal (ou de frente) –um plano projetante horizontal.
(continua)
257
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tipo de retas que são os traços do plano:
O plano não tem traço frontal.
O traço horizontal do plano   (h ) é uma reta fronto-horizontal do plano, com cota nula. Salienta-se que, atendendo a que o
plano   não tem traço frontal, o plano, quando representado pelos seus traços, está representado por um único traço – o
seu traço horizontal. Esse facto tem de ser devidamente assinalado, com o recurso a parêntesis. Assim, o traço horizontal
do plano, nesta situação, tem de ser escrito entre parêntesis, como se pode observar na figura – f1 > f’1 > (h ).

Observação:
O plano   é um plano paralelo ao plano frontal de projeção e com 2 cm de afastamento (o afastamento das retas f e f’ e de
todos os seus pontos). Assim, o plano   é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm 2 cm de afastamento.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O traço horizontal do plano, que é pedido
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com
as projeções horizontais das retas f e f’ (que são dados), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

yºz
531.
Dados: F2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas pro- A2º(t2)ºF92
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções
r2ºfd
das retas r e t, em função dos dados. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo
que a sua projeção frontal se reduz a um único ponto, facto que se assinalou
devidamente com o recurso a parêntesis. B2
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se
B0 H2
do plano b.
x F1 A0ºF91
Resolução: A1
Determinação do traço horizontal do plano b: r1
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do B1 h d
plano b é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção. t1
H1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para
definir hb – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço
horizontal do plano (hb) é paralelo à reta t, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do
plano (hb) – a direção das retas de topo (projetantes frontais).
Sublinha-se que as retas horizontais deste plano são as retas de topo.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas de topo).

Determinação do traço frontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fb.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta t – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fb) – o ponto F’.
O traço frontal do plano (fb) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’.
Note que o traço frontal do plano (fb) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), pelo que se tem
fb > r2. Sublinha-se que, na prática, o traço frontal do plano (fb) está definido por três pontos – os pontos F e F’ e ainda ao
ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de hb com o eixo x).

Posição do plano l no referencial:


O plano b é ortogonal ao plano frontal de projeção e oblíquo ao plano horizontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano b é um plano de topo (um plano projetante frontal).
(continua)
258
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço horizontal do plano b (hb) é uma reta de topo do plano, com cota nula. O traço frontal do plano b (fb) é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e t) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a
projeção frontal da reta r (que é dada), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

532.
Dados: F2 h2ºh92 º(fn) F92
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, em fun- T2
ção das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas h e h’,
em função dos dados. Note que, para as retas h e h’ serem concorrentes F1
x F91
(ambas as retas passam pelo ponto T), as projeções frontais das duas retas
ficam necessariamente coincidentes.
Sublinha-se que as retas h e h’, sendo concorrentes, definem necessaria- h1 h91
mente um plano. Efetivamente, trata-se da única situação em que as retas
horizontais de um plano não são exclusivamente paralelas entre si – há T1
retas horizontais concorrentes entre si e pertencentes a este mesmo plano,
como é o caso das retas h e h’.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se
tratar-se do plano i.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano i:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fi). O traço frontal do plano i é a reta de interseção do plano i com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fi – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fi.
Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fi) – o ponto F’.
O traço frontal do plano (fi) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’. Note que o traço frontal do plano (fi) fica
necessariamente coincidente com as projeções frontais das retas h e h’ (h2 e h’2), pelo que se tem imediatamente (fi) > h2 >h’2.

Determinação do traço horizontal do plano i:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hi). O traço horizontal do plano i será a reta de interseção do plano i com
o plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
No entanto, constata-se que nenhuma das duas retas que define o plano i interseta o plano horizontal de projeção, pois são
ambas paralelas ao plano horizontal de projeção (são retas horizontais). Mesmo recorrendo a qualquer outra reta do plano
(como reta auxiliar do plano), obter-se-á sempre uma reta horizontal, ou seja, uma outra reta paralela ao plano horizontal
de projeção.
Conclui-se, então, que este plano não interseta o plano horizontal de projeção, pelo que o plano i não tem traço horizontal
– trata-se de um plano que é paralelo ao plano horizontal de projeção.
De facto, uma vez que as duas retas que definem o plano são paralelas ao plano horizontal de projeção, o plano por elas
definido é necessariamente paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o plano não tem traço horizontal – não há
nenhuma reta do plano que tenha cota nula (o traço horizontal de um plano é uma reta horizontal do plano com cota nula).

Posição do plano i no referencial:


O plano i é paralelo ao plano horizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano i é um plano horizontal (ou de nível) –um plano projetante frontal.

Tipo de retas que são os traços do plano:


O plano não tem traço horizontal.
(continua)
259
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço frontal do plano i (fi) é uma reta fronto-horizontal do plano, com afastamento nulo. Salienta-se que, atendendo a
que o plano i não tem traço horizontal, o plano, quando representado pelos seus traços, está representado por um único
traço – o seu traço frontal. Esse facto tem de ser devidamente assinalado, com o recurso a parêntesis. Assim, o traço frontal
do plano, nesta situação, tem de ser escrito entre parêntesis, como se pode observar na figura – h2 > h’2 > (fi).

Observação:
O plano i é um plano paralelo ao plano horizontal de projeção e com 2 cm de cota (a cota das retas h e h’ e de todos os
seus pontos). Assim, o plano i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm 2 cm de cota.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O traço frontal do plano, que é pedido
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com
as projeções frontais das retas h e h’ (que são dados), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.
fa
533. F2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função
r2
dos dados. Tenha em conta que o diedro que o plano _ faz com o plano m2
frontal de projeção (um diedro de 45o de abertura à esquerda) se representa,
em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (h_) faz s2 F92
com o eixo x.

a) Para desenhar as projeções das três retas pedidas, teve-se em conta que
cada uma das retas deve verificar a condição para que uma reta pertença H2 H92 H992
a um plano, conforme exposto no relatório do exercício 472., pelo que se x F1º F91ºF991
aconselha a leitura daquele relatório.
Para se desenharem as projeções da reta r, desenhou-se a projeção frontal F992
H991
da reta (r2) numa posição qualquer e, em seguida, fez-se com que a reta
verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos
permitiu determinar os dois pontos necessários para definir a reta r – o traço H91
frontal da reta r (o ponto F) está sobre o traço frontal do plano (f_) e o traço
horizontal da reta r (o ponto H) está sobre o traço horizontal do plano (h_). haºr1ºs1ºm1
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção H1
horizontal da reta r (r1) fica necessariamente coincidente com o traço hori-
zontal do plano (h_), pelo que se tem h_ > r1.
Para se desenharem as projeções da reta s, desenhou-se a projeção frontal da reta (s2) numa posição qualquer e, em
seguida, fez-se com que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu deter-
minar os dois pontos necessários para definir a reta s – o traço frontal da reta s (o ponto F’) está sobre o traço frontal do
plano (f_) e o traço horizontal da reta s (o ponto H’) está sobre o traço horizontal do plano (h_).
A reta s está definida por dois pontos – o ponto F’ e o ponto H’. A projeção horizontal da reta s (s1) fica necessariamente
coincidente com o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem h_ > r1 > s1.

Para se desenharem as projeções da reta m, desenhou-se a projeção frontal da reta (m2) numa posição qualquer e, em
seguida, fez-se com que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu de-
terminar os dois pontos necessários para definir a reta m – o traço frontal da reta m (o ponto F’’) está sobre o traço frontal
do plano (f_) e o traço horizontal da reta m (o ponto H’’) está sobre o traço horizontal do plano (h_).
A reta m está definida por dois pontos – o ponto F’’ e o ponto H’’. A projeção horizontal da reta m (m1) fica necessaria-
mente coincidente com o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem h_ > r1 > s1 > m1.

b) A característica fundamental deste tipo de plano é que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o
traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal – um plano que projeta, no plano horizontal de
projeção, todas as suas retas e pontos, sobre o seu traço horizontal.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas r, s e m, que são pedidas (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. Note que as projeções horizontais das retas r, s e m (que são pedidas) estão coin-
cidentes com o traço horizontal do plano (que é dado) pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

260
Livro de Exercícios – Capítulo 5

534.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função
dos dados. Tenha em conta que o diedro que o plano e faz com o plano
horizontal de projeção (um diedro de 35o de abertura à direita) se repre-
senta, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fe)
faz com o eixo x.
F92
fqºr2ºs2ºm2
a) Para desenhar as projeções das três retas pedidas, teve-se em conta F2
que cada uma das retas deve verificar a condição para que uma reta H991
99
F2
pertença a um plano, conforme exposto no relatório do exercício 472.,
pelo que se aconselha a leitura daquele relatório.
Para se desenharem as projeções da reta r, desenhou-se a projeção F991
horizontal da reta (r1) numa posição qualquer e, em seguida, fez-se com x H2ºH92ºH992 F1 F91
que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um
plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para r1
definir a reta r – o traço frontal da reta r (o ponto F) está sobre o traço H1 m1
frontal do plano (fe) e o traço horizontal da reta r (o ponto H) está sobre s1
o traço horizontal do plano (he).
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A pro-
H91
jeção frontal da reta r (r2) fica necessariamente coincidente com o traço
frontal do plano (fe), pelo que se tem fe > r2. hq
Para se desenharem as projeções da reta s, desenhou-se a projeção
horizontal da reta (s1) numa posição qualquer e, em seguida, fez-se com
que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um
plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para
definir a reta s – o traço frontal da reta s (o ponto F’) está sobre o traço
frontal do plano (fe) e o traço horizontal da reta s (o ponto H’) está sobre
o traço horizontal do plano (he).
A reta s está definida por dois pontos – o ponto F’ e o ponto H’. A projeção frontal da reta s (s2) fica necessariamente
coincidente com o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem fe > r2 > s2.
Para se desenharem as projeções da reta m, desenhou-se a projeção horizontal da reta (m1) numa posição qualquer e,
em seguida, fez-se com que a reta verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu
determinar os dois pontos necessários para definir a reta m – o traço frontal da reta m (o ponto F’’) está sobre o traço
frontal do plano (fe) e o traço horizontal da reta m (o ponto H’’) está sobre o traço horizontal do plano (he). A reta m está
definida por dois pontos – o ponto F’’ e o ponto H’’.
A projeção frontal da reta m (m2) fica necessariamente coincidente com o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem
fe > r2 > s2 > m2.

b) A característica fundamental deste tipo de plano é que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço
frontal do plano, pois trata-se de um plano projetante frontal – um plano que projeta, no plano frontal de projeção, todas
as suas retas e pontos, sobre o seu traço frontal.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas r, s e m, que são pedidas (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. Note que as projeções frontais das retas r, s e m (que são pedidas) estão coincidentes
com o traço frontal do plano (que é dado), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

535.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas r e s, em função dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção, e não no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
Também as projeções da reta s são perpendiculares entre si apenas no papel, após o rebatimento do plano frontal de pro-
jeção sobre o plano horizontal de projeção, e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório).
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se do plano _.
(continua)
261
RESOLUÇÕES
(continuação)
fa
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). O traço frontal do plano _ é a F2
r2 s2
reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para A2
definir f_ – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço frontal do plano (f_) – o ponto F’. F92
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’. H91
F1ºF91 H2
x H92
Determinação do traço horizontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). O traço horizontal do
plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A1
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para
definir h_ – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Em seguida determinou-se o traço horizontal da reta s – o ponto H’. Já temos o haºr1ºs1
ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (h_) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o H1
ponto H’.
Note que o traço horizontal do plano (h_) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das duas retas,
pelo que se tem h_ > r1 > s1.
Sublinha-se que, na prática, o traço horizontal do plano (h_) está definido por três pontos – os pontos H e H’ e ainda ao ponto
de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x).

Tipo de plano:
O plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente
com as projeções horizontais das retas r e s (que são dadas), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

536.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos F92
dados.
Sublinha-se que as projeções da reta a são perpendiculares entre si apenas no M2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção obre o plano horizontal de
projeção, e não no espaço (ver exercício 255. e respetivo relatório). fdºb2ºa2
Também as projeções da reta b são paralelas entre si apenas no papel, após o re-
batimento do plano frontal de projeção obre o plano horizontal de projeção, e não
no espaço (ver exercício 233. e respetivo relatório).
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se H92ºH2
do plano b. x F1 H1 F91

Resolução: F2
Determinação do traço horizontal do plano b: M1
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano b a1
é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hd b1
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta a. Já temos um ponto para
definir hb – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta b – o ponto H’. Já temos o
H91
ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hb) – o ponto H’.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’.
(continua)
262
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano
frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta a. Já temos um ponto para definir fb – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir fb. Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta b. Já temos o ponto que nos faltava para definir
o traço frontal do plano (fb) – o ponto F’.
O traço frontal do plano (fb) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’.
Note que o traço frontal do plano (fb) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das duas retas, pelo
que se tem fb > a2 > b2.
Sublinha-se que, na prática, o traço frontal do plano (fb) está definido por três pontos – os pontos F e F’ e ainda ao ponto de
concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de hb com o eixo x).

Tipo de plano:
O plano b é um plano de topo (um plano projetante frontal).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente
com as projeções frontais das retas a e b (que são dadas), pelo que, no final, aquela linha ficou representada a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

537.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as
projeções das retas v e t, em função dos dados.
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que a sua projeção horizontal se reduz a um único ponto, facto que se
assinalou devidamente com o recurso a parêntesis. Por outro lado, a reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a sua
projeção frontal se reduz a um único ponto, facto que se assinalou igualmente com o recurso a parêntesis.
Tenha em conta que, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, a projeção
horizontal da reta t (t1) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal da reta v (v2), o que se assinalou conveniente-
mente – v2 > t1.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se do plano /.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano /:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f/). O traço frontal do plano / é a reta de in-
terseção do plano / com o plano frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários v2ºt1ºfpºhp
dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta t. Já temos um ponto para definir f/ – o
ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f/.
A2º(t2)ºF2
A reta v é uma reta vertical, que é um caso particular das retas frontais. Assim, uma vez que
retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é
H2ºF1
uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal do plano (f/) é paralelo à reta
x
v, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f/) – a
direção das retas verticais (projetantes horizontais).
As retas frontais deste plano são retas verticais.
O traço frontal do plano (f/) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a A1º(v1)ºH1
direção das retas verticais).
Note que o traço frontal do plano (f/) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal
da reta v (v2) que, por sua vez, já estava coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1),
pelo que se tem imediatamente f/ > v2 > t1.

Determinação do traço horizontal do plano /:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h/). O traço horizontal do plano / é a reta de interseção do plano / com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta v. Já temos um ponto para definir h/ – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir h/.
(continua)
263
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço
horizontal do plano (h/) é paralelo à reta t, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do
plano (h/) – a direção das retas de topo (projetantes frontais).
As retas horizontais deste plano são retas de topo.
O traço horizontal do plano (h/) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas de topo).
Note que o traço horizontal do plano (h/) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por
sua vez, já estava coincidente com a projeção frontal da reta v (v2) e com o traço frontal do plano / (f/), pelo que se tem
imediatamente h/ > f/ > v2 > t1.
Sublinha-se que, na prática, o traço horizontal do plano (h/) está definido por dois pontos e uma direção – o ponto H, a direção
das retas de topo (a direção da reta t) e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência
de f/ com o eixo x).

Posição do plano l no referencial:


O plano / é ortogonal ao plano frontal de projeção e também ortogonal ao plano horizontal de projeção.

Tipo de plano:
O plano / é um plano de perfil (um plano simultaneamente projetante frontal e projetante horizontal, ou seja, um plano
duplamente projetante).

Tipo de retas que são os traços do plano:


O traço horizontal do plano / (h/) é uma reta de topo do plano, com cota nula. O traço frontal do plano / (f/) é uma reta
vertical do plano, com afastamento nulo.

Observação:
O plano / é um plano que é paralelo ao plano de perfil do referencial. Assim, o plano / é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm a abcissa do ponto A.

Traçado:
As retas dadas (as retas v e t) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que os traços do plano (que são pedidos) estão coincidentes com a
projeção frontal da reta v (que é dada) e com a projeção horizontal da reta t (que também é dada), pelo que, no final, aquela
linha ficou representada a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

538.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas p1ºp2ºt1ºfpºhp
coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas t e p, em função dos dados. A reta p
é uma reta de perfil, pelo que todos os seus pontos têm a mesma abcissa – este raciocínio M2º(t2)ºF2
permitiu-nos determinar as projeções do ponto N, o outro ponto que define a reta p. A reta
t é uma reta projetante frontal, pelo que a sua projeção frontal se reduz a um único ponto,
facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou-se tratar-se do plano /. N2

Resolução: x F1
Determinação do traço frontal do plano /:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f/). O traço frontal do plano / é a reta de in- M1
terseção do plano / com o plano frontal de projeção. Para definir uma reta são necessários
N1
dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta t. Já temos um ponto para definir f/ – o
ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f/.
A reta p é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade – nesse sentido, não é possível
determinar quaisquer outros pontos da reta p para além dos pontos dados (sem o recurso a raciocínios e/ou procedimentos
auxiliares), ou seja, não é possível determinar os traços da reta p nos planos de projeção. Assim, a utilidade da reta p, para
a resolução do exercício, é nula.
No entanto, e uma vez que todos os pontos de uma reta de perfil têm a mesma abcissa, é garantido que o traço frontal
da reta p (que não é possível determinar) tem a mesma abcissa do ponto F. Assim, independentemente da localização do
traço frontal da reta p, já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f/) – o traço frontal do plano
é necessariamente uma reta vertical.
(continua)
264
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço frontal do plano (f/) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas verticais).
Note que o traço frontal do plano (f/) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por sua
vez, já estava coincidente com as projeções da reta p, pelo que se tem imediatamente f/ > t1 > p1 > p2.

Determinação do traço horizontal do plano /:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h/). O traço horizontal do plano / é a reta de interseção do plano / com o
plano horizontal de projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais. Assim, uma vez que retas horizontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o
traço horizontal do plano (h/) é paralelo à reta t, pelo que já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (h/) –
a direção das retas de topo (projetantes frontais). Falta-nos um ponto para definir h/.
Os traços de um plano são concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava para
definir h/ – o ponto de concorrência dos traços do plano (que é o ponto de concorrência de f/ com o eixo x).
O traço horizontal do plano (h/) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção
(a direção das retas de topo).
Note que o traço horizontal do plano (h/) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por
sua vez, já estava coincidente com as projeções da reta p e com o traço frontal do plano / (f/), pelo que se tem imediata-
mente h/ > f/ > t1 > p1 > p2.

Observação:
É possível constatar que qualquer plano definido por uma reta de topo e uma reta de perfil é necessariamente um plano
de perfil, pelo que a determinação dos traços do plano / se poderia ter processado de uma forma mais empírica, a partir do
reconhecimento prévio do tipo de plano definido pelas duas retas.

Traçado:
As retas dadas (as retas p e t) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Note que os traços do plano (que são pedidos) estão coincidentes com as
projeções da reta p (que é dada) e com a projeção horizontal da reta t (que também é dada), pelo que, no final, aquela linha
ficou representada a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

539.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Um plano de rampa é a única situação
em que os traços de um plano são duas retas paralelas (são retas concorrentes num ponto impróprio) – o traço frontal do
plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (e 4 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do
plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 5 cm de afastamento, neste caso).
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta r (r1), qualquer, em função do ângulo
dado (que se mediu para baixo do eixo x).
fr
Resolução: F2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta r é uma reta do plano l, pelo que tem de verificar a r2
condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l, conforme
exposto no relatório do exercício 472.. H2
Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F), sobre o traço fron- x F1
tal do plano (f_). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta r.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta r (o ponto H), sobre o traço
horizontal do plano (h_). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. r1

A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção frontal da hr
reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2). H1

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

265
RESOLUÇÕES

540.
Dados: F2 fr
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados
A2 g2
(ver relatório do exercício anterior). Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a pro-
jeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo x (a reta g é uma reta fronto-horizontal)
e se situa 3 cm acima do eixo x (a reta g tem 3 cm de cota). s2

1 F 2 H
Resolução: x
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou g1
um ponto e uma direção. A1
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma s1
direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que hr
necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, H1
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano
– a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção – ver exercício
anterior e respetivo relatório).
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

541.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados – o traço horizontal do plano (hl) é uma
reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 4 cm de afastamento, neste caso) e o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com afastamento nulo (e que está coincidente com hl).
Note que hl é uma reta fronto-horizontal do SPHA (porque tem afastamento positivo e cota nula) e que fl é uma reta fronto-
-horizontal do SPFI (porque tem cota negativa e afastamento nulo). Sublinha-se que os traços do plano estão coincidentes
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto,
no espaço, atendendo a que os traços de um plano são duas retas desse plano (uma reta contida no plano horizontal de
projeção e uma reta contida no plano frontal de projeção), os traços de um plano nunca podem estar coincidentes.
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), qualquer, em função do ângulo dado
(que se mediu para cima do eixo x).

Resolução: r2
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta r é uma reta do plano l, pelo que tem de verificar a
condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l, conforme F1
exposto no relatório do exercício 472.. x H2
Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F), sobre o traço frontal
do plano (f_). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta r. Em seguida determinou-se o traço horizontal da reta r (o
hrºfr
ponto H), sobre o traço horizontal do plano (h_). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta r. F2 H1
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção frontal da
r1
reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

266
Livro de Exercícios – Capítulo 5

542. s2
Dados: F1
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos x H2
dados (ver relatório do exercício anterior). Os dados permitiram-nos, ainda, de- A2 g2
senhar a projeção horizontal da reta g (g1), que é paralela ao eixo x (a reta g é
uma reta fronto-horizontal) e se situa 3 cm abaixo do eixo x (a reta g tem 3 cm de g1
afastamento). A1 hrºfr

2 F H1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos s1
ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a reta g. Falta-nos
um ponto para definir a reta g.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo
que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta s está definida por dois pontos
(os pontos F e H, que são os traços da reta s nos planos de projeção – ver exercício anterior e respetivo relatório).
As retas g e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e s não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto
A. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo x. A reta g está definida
por um ponto (o ponto A) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.

543. fr
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos r2 F2
P2
dados. O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com H2
afastamento nulo (e 2 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hl) x F1
é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 4 cm de afastamento,
r1
neste caso).

Resolução: P1 hr
Para determinar as projeções do ponto P teve-se em conta a condição para H1
que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano.
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano (a reta r, oblíqua), reta essa que tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. A reta r está definida por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o
traço horizontal da reta r). Os traços da reta pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence ao plano,
pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano.
A partir das projeções da reta r é possível determinar as projeções do ponto P – o ponto P é o ponto da reta r que tem 3 cm
de afastamento. O ponto P pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Note que, caso se recorresse a uma reta frontal do plano, chegar-se-ia à conclusão de que essa reta seria necessariamente
uma reta fronto-horizontal, pois as retas frontais de um plano de rampa são necessariamente retas fronto-horizontais (que
são um caso particular das retas frontais). Acontece que todos os pontos de uma reta fronto-horizontal têm a mesma cota
e o mesmo afastamento. Assim, qualquer que fosse o ponto P, pertencente ao plano e com 3 cm de afastamento, o ponto
teria sempre a mesma cota.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas
de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de
chamada são sempre a leve.

267
RESOLUÇÕES

544.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função
dos dados. O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do yºz
plano com afastamento nulo (e 6 cm de cota, neste caso) e o traço hori- r2
fr
zontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula
F2
(e 4 cm de afastamento, neste caso). g2 A2 P2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto
A (A2), bem como as projeções horizontais dos pontos B e C (B1 e C1). C2

Resolução: B2
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em pri-
H2ºA0 C0
meiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A,
B e C), pertencentes ao plano, o que se processa de acordo com os x B 0 F1
raciocínios expostos no relatório do exercício anterior (os três pontos g 1 A 1 P1
têm de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). C1

Em primeiro lugar, pelas projeções horizontais dos pontos B e C (B1 e C1) B1 hr


conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1), que é uma reta do plano
(é a reta suporte do lado [BC] do triângulo). A reta r foi definida por dois H1
r1
pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o traço hori-
zontal da reta r). Os traços da reta pertencem aos traços homónimos do
plano, pelo que a reta pertence ao plano, pois verifica a condição para
que uma reta pertença a um plano.
A partir das projeções da reta r é possível determinar as projeções frontais dos pontos B e C (B2 e C2), sobre a projeção frontal
da reta r (r2). Os pontos B e C pertencem ao plano, pois pertencem a uma reta do plano – a reta r.
Em seguida, pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), que é uma reta fronto-
-horizontal. A reta g ficou definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto de concorrência da reta g com a reta r) e por uma
direção (a direção das retas fronto-horizontais) – ver exercício 540. e respetivo relatório.
A partir das projeções da reta g é possível determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da
reta g (g1). O ponto A pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta g.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que são o pedido
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e g) ou são linhas de chamada.

545.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos
p1ºp2
dados. O traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com
afastamento nulo (e 4 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hl) fr F2 F92ºR2
é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 6 cm de afastamento,
neste caso). r2
P2
Resolução: Q2
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar, F91ºH92 H2
determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), pertencentes ao x F1 R1
plano, o que se processa de acordo com os raciocínios expostos no relatório
dos dois exercícios anteriores (os três pontos têm de verificar a condição para r1
que um ponto pertença a um plano).
P1
Em primeiro lugar considerou-se que o lado [PQ], do triângulo, está contido numa
reta r. Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1), de acordo
com o ângulo dado no enunciado (que se mediu para baixo do eixo x). A reta r Q1
hr
é uma reta do plano l e foi definida por dois pontos – o ponto F (o traço frontal H91 H1
da reta r) e o ponto H (o traço horizontal da reta r). Os traços da reta pertencem
aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence ao plano, pois verifica
a condição para que uma reta pertença a um plano.
(continua)
268
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O ponto P é o ponto da reta r que tem 2 cm de cota e o ponto Q é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento. Os pontos
P e Q pertencem ao plano, pois pertencem a uma reta do plano – a reta r.
Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções da reta p, a reta suporte do lado [QR]. A reta p é outra
reta do plano l e foi definida por dois pontos – o ponto F’ (o traço frontal da reta p) e o ponto H’ (o traço horizontal da reta
p). Apesar de as projeções da reta p (que é uma reta de perfil) não verificarem o Critério de reversibilidade (não é possíve
determinar quaisquer pontos pertencentes a uma reta de perfil para além dos pontos que a definem), a determinação dos
traços da reta é fundamental, porque só isso nos garante que aquela reta de perfil pertence ao plano l.
Por outro lado, e uma vez que o ponto R tem afastamento nulo, o ponto R é, imediatamente, o traço frontal da reta p. O ponto
R pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l (pertence tanto à reta p como ao traço frontal do plano).
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [PQR], que são o pedido
(o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e p) ou são linhas de chamada.

546.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções
do ponto A, em função dos dados. Um plano passante é a única situação em
que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
P2
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta g (g1),
g2
que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm abaixo do eixo x (a reta g tem 3 cm de
afastamento). A2
r2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
x ºhqºfq B1ºB2
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. r1
A1 g1
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto A) não nos permitem determi-
nar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes P1
para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano. Note que a reta r é necessariamente
uma reta passante. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e
o ponto B (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). Note que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem
cota nula). As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção frontal do ponto P (P2) conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo x. A reta g está definida
por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta g, que é pedida
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares
(caso da reta r) ou são linhas de chamada.

547.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto A, em função dos dados (ver
relatório do exercício anterior).

Resolução:
Para determinar as projeções do ponto B teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
(continua)
269
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano (a reta s, oblíqua), reta essa
que tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. A reta
s está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que
A2 s2
define o plano l) e o ponto M (o ponto de concorrência da reta s com o eixo x).
B2
Note que a reta s é necessariamente uma reta passante. Note ainda que o ponto
M é o traço frontal da reta s (porque é o ponto da reta s que tem afastamento
nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta s (porque é o ponto da reta M1ºM2
s que tem cota nula). Assim, os traços da reta s pertencem aos traços homónimos x ºhqºfq
do plano, pelo que a reta s pertence ao plano, pois verifica a condição para que
uma reta pertença a um plano. B1
A1 s1
A partir das projeções da reta s é possível determinar as projeções do ponto B –
o ponto B é o ponto da reta s que tem 2 cm de cota. O ponto B pertence ao plano,
pois pertence a uma reta do plano – a reta s.

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. Note que, na presente
situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

548. yºz
Dados: A2 P2 r2
g2
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas pro-
jeções do ponto A, em função dos dados. Um plano passante é a única situa- A0
ção em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes x ºhrºfr B0ºB1ºB2
(no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto B (que é
g1
um ponto do eixo x), em função da sua abcissa, e desenhar a projeção hori-
A1 P1
zontal da reta r (r1), em função do ângulo dado (que se mediu para baixo do
r1
eixo x).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r é necessariamente uma reta passante, que é concorrente com o eixo x no ponto B, pelo que já temos um ponto
para definir a reta r.
Note que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o
traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem cota nula). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta r.
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto A) não nos permitem determinar o elemento em falta para definir a reta,
pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g, como reta auxiliar do plano. A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano l e está definida por um
ponto (o ponto A) e pela sua direção (é fronto-horizontal).
As retas r e g são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e g não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto P e o ponto B. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais
dos pontos B e P (B2 e P2).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta r, que é pedida (é o
objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
da reta g) ou são linhas de chamada.

549.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P, em função dos dados. Um
plano passante é a única situação em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto B (o ponto do eixo x que tem abcissa nula) e desenhar a
projeção frontal da reta r (r2), em função do ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
(continua)
270
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r é necessariamente uma reta passante, que é concorrente com
o eixo x no ponto B, pelo que já temos um ponto para definir a reta r.
Sublinha-se que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o traço hori- zºy
zontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem cota nula). Falta-nos P2
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto P) não nos permitem s2 r2
determinar o elemento em falta para definir a reta, pelo que são insufici-
entes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção. B2ºB1ºB0 P0
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s é uma reta oblíqua x ºhrºfr M2ºM1
do plano l que tem a sua projeção frontal paralela à projeção frontal da reta
r, e é necessariamente uma reta passante. A reta s está definida por dois
pontos – o ponto P (o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e o s1 r1
ponto M (o ponto de concorrência da reta s com o eixo x). P1
As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
correntes. As retas r e s não são concorrentes, pois as suas projeções
frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a
mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a di-
reção da reta s, pois é paralela à reta s). A projeção horizontal da reta r
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à projeção
horizontal da reta s (s1).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta r, que é pedida (é o
objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
da reta s) ou são linhas de chamada.

550.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto M, em função dos dados. Um
plano passante é a única situação em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo x e se situa 3 cm acima
do eixo x (a reta g tem 3 cm de cota).
Note que a projeção frontal da reta g (g2) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1), mas o ponto M não pertence à reta
g, porque não verifica a condição para que um ponto pertença a uma reta em relação à reta g.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. r2
Os dados do plano (os traços do plano e o ponto M) não nos permitem determi- M2
nar o ponto de que necessitamos para definir a reta g, pelo que são insuficientes
r1
para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do P2
g2
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
M1
ponto e uma direção. g1
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar P1
do plano. Note que a reta r é necessariamente uma reta passante. A reta r está B2ºB1
definida por dois pontos – o ponto M (o ponto dado no enunciado e que define o x ºhrºfr
plano l) e o ponto B (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). Note que
o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem afasta-
mento nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem cota nula).
(continua)
271
RESOLUÇÕES
(continuação)
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. A reta g, que é pedida
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares
(caso da reta r) ou são linhas de chamada.

551.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P, em função dos dados.
Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto A (A2), bem como as projeções horizontais
dos pontos B e C (B1 e C1).
zºy
Resolução:
r2
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em
primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B A2 R2 g2
g299
e C), pertencentes ao plano – os três pontos têm de verificar a condição
T2 C2
para que um ponto pertença a um plano. P2
S2 g29
Determinação da projeção horizontal do ponto A:
B2
Para determinar a projeção horizontal do ponto A, recorreu-se a uma reta J2ºJ1
fronto-horizontal g, passando pelo ponto A. Nesse sentido, conduziu-se x ºhrºfr A0 B0ºP0 C0
a projeção frontal da reta g (g2) pela projeção frontal do ponto A (A2).
B1 g19
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção hori- S1
zontal da reta g pois para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção
da reta g (é uma reta fronto-horizontal), pelo que nos falta um ponto
para definir a reta g (ver exercício 546. e respetivo relatório). P1
g199 T1 C1
Assim, e tendo em conta que os dados do plano (os seus traços e o g1
ponto P) são insuficientes para definir a reta g, é necessário o recurso A1 R1
r1
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o ponto P (o ponto dado no enun-
ciado e que define o plano l) e o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 547..
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
A reta g está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (é fronto-horizontal). Este raciocínio permitiu-nos determinar
a projeção horizontal da reta g (g1).
Em seguida determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da reta g (g1). O ponto A
pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta g.

Determinação da projeção frontal do ponto B:


Para determinar a projeção frontal do ponto B, recorreu-se a uma reta fronto-horizontal g’, passando pelo ponto B. Nesse
sentido, conduziu-se a projeção horizontal da reta g’ (g’1) pela projeção horizontal do ponto B (B1).
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal da reta g’ pois para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção da reta g’ (é uma reta fronto-horizontal),
pelo que nos falta um ponto para definir a reta g’ (ver exercício 546. e respetivo relatório).
Não é possível determinar esse ponto a partir dos dados do plano (o eixo x e o ponto P). No entanto, já temos uma outra reta
do plano – a reta r, a que se recorreu para se determinar o ponto A.
(continua)
272
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas g’ e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g’ e r não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto S. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g’.
A reta g’ está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direção (é fronto-horizontal). Este raciocínio permitiu-nos determinar
a projeção frontal da reta g’ (g’2).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção frontal da reta g’ (g’2). O ponto B pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta g’.

Determinação da projeção frontal do ponto C:


Para determinar a projeção frontal do ponto C, recorreu-se a uma reta fronto-horizontal g’’, passando pelo ponto C. Nesse
sentido, conduziu-se a projeção horizontal da reta g’’ (g’’1) pela projeção horizontal do ponto C (C1).
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal da reta g’’ pois para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção da reta g’’ (é uma reta fronto-
-horizontal), pelo que nos falta um ponto para definir a reta g’’ (ver exercício 546. e respetivo relatório).
Não é possível determinar esse ponto a partir dos dados do plano (o eixo x e o ponto P). No entanto, já temos uma outra reta
do plano – a reta r, a que se recorreu para se determinar o ponto A.
As retas g’’ e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g’’ e r não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto T. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g’’.
A reta g’’ está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (é fronto-horizontal). Este raciocínio permitiu-nos deter-
minar a projeção frontal da reta g’’ (g’’2).
Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto C (C2), sobre a projeção frontal da reta g’’ (g’’2). O ponto C pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta g’’.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC].

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. As projeções do triângulo
[ABC], que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são traçados auxiliares (caso das retas r, g, g’ e g’’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois
é apenas uma linha de referência.

552.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pe- yºz
los seus traços e pelas projeções do ponto A, Q2
em função dos dados. Um plano passante é a
única situação em que os traços de um plano são
efetivamente duas retas coincidentes (no eixo x). r2
p1ºp2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a A2
projeção frontal do ponto P (P2).
s2
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR],
é necessário, em primeiro lugar, determinar as
projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R),
P2
pertencentes ao plano – os três pontos têm de
R1ºR2 P0ºA0 M1ºM2 N1ºN2
verificar a condição para que um ponto perten-
ça a um plano. x ºhrºfr
P1

Determinação da projeção horizontal do ponto P:


Para determinar a projeção horizontal do ponto
r1 A1
P, recorreu-se a uma reta obliqua r, cuja projeção
s1
frontal passe pela projeção frontal do ponto P
(P2). Por outro lado, atendendo a que o lado [PQ] Q1
do triângulo faz, em projeção frontal, um ângulo
de 45o (de abertura à esquerda), optou-se por
(continua)
273
RESOLUÇÕES
(continuação)
fazer com que a reta r seja, imediatamente, a reta suporte do segmento [PQ]. Assim, a projeção frontal da reta r (r2) passa pela
projeção frontal do ponto P (P2) e faz, em projeção frontal, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção horizontal da reta r pois para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos um ponto da reta r (a reta r é uma reta
passante que é concorrente com o eixo x no ponto M). Assim, falta-nos um ponto ou uma direção para definir a reta r (ver
exercício 549. e respetivo relatório).
Uma vez que os dados do plano (os seus traços e o ponto P) se revelam insuficientes para definir a reta r, é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. Optou-se por fazer a projeção frontal da reta s (s2) paralela à projeção
frontal da reta r (r2). A reta s está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o plano l)
e o ponto N (que é o ponto de concorrência da reta s com o eixo x), de acordo com o exposto no relatório do exercício 549.
As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não são concorrentes, pois as
suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção
que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é paralela à reta s). Este raciocínio permitiu-nos determinar
a projeção horizontal da reta r (r1), paralela à projeção horizontal da reta s (s1).
Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto P (P1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1). O ponto P pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – a reta r.

Determinação das projeções do ponto Q:


As projeções do ponto Q determinaram-se de forma direta, pois o ponto Q é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento
(o ponto Q situa-se necessariamente na reta suporte do segmento [PQ], que é a reta r). O ponto Q pertence ao plano l, pois
pertence a uma reta do plano l – a reta r.

Determinação das projeções do ponto R:


Uma vez que o segmento [QR] está contido numa reta de perfil, desenharam-se as projeções da reta p, a reta de perfil que
passa pelo ponto Q – as projeções da reta p desenharam-se mediatamente. A reta p é a reta suporte do lado [QR] do triân-
gulo e é necessariamente uma reta passante (concorrente com o eixo x). O ponto de concorrência da reta p com o eixo x é
um ponto com cota e afastamento nulos.
Atendendo a que o ponto R tem afastamento nulo, o ponto R é, imediatamente, o ponto de concorrência da reta p com o eixo x
(a reta p, sendo uma reta passante, tem um único ponto com afastamento nulo que, neste caso, tem também cota nula – o
ponto R). Nesse sentido, a reta p está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto R.
O ponto R pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o ponto R pertence tanto à reta p como ao próprio
eixo x, que é uma reta do plano l.

Determinação das projeções do triângulo:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo x) representaram-se a médio, tal como o próprio eixo x. As projeções do triângulo
[PQR], que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são traçados auxiliares (caso das retas r, s e p) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é
apenas uma linha de referência.

553.
Dados: fqºr2
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que o diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção (um diedro
de 45o de abertura à esquerda) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
traço frontal do plano (fe) faz com o eixo x.
A1ºA2
x
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm
os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concor-
r1
rentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos
dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto
hq
para definir a reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
(continua)
274
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta r (r1), que passa pela projeção horizontal do ponto
A (A1) e faz, com o eixo x o ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo x).
Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção,
sobre o seu traço frontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano e terão necessariamente a sua projeção frontal sobre
o traço frontal do plano (fe), pois trata-se de um plano projetante frontal. Nesse sentido, a projeção frontal da reta r (r2) está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente fe > r2.
Tendo em conta que a projeção frontal da reta r (r2) já foi determinada, a reta r está definida por um ponto (o ponto A) e pela
sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções). Sublinha-se que, nesta situação em particular, a determinação da
direção da reta processou-se através das projeções da reta e não o contrário, como em situações anteriores. De facto, o
raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes – não se aplica aos planos não projetantes.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta r representou-se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Tendo em conta que
a projeção frontal da reta r (r2), que é pedida, está coincidente com o traço frontal do plano (fe), que é dado, no final, aquela
linha ficou representada a forte.

554.
Dados: fs
Em primeiro lugar representou-se o plano m pelos seus traços, em função dos
dados. Tenha em conta que o diedro que o plano m faz com o plano frontal de
projeção (um diedro de 40o de abertura à direita) se representa, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hm) faz com o eixo x. s2 r2
P2
Resolução:
Determinação das projeções da reta r:
A2ºA1
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas
passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto
(o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, neces-
P1
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto
hsºr1ºs1
A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta r – o
ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de
projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano m terão necessariamente a sua projeção
horizontal sobre o traço horizontal do plano (hm), pois trata-se de um plano projetante horizontal.
Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hm), pelo que se
tem imediatamente hm > r1.
Tendo em conta que é dado um ponto pertencente à reta r (o ponto P pertence à reta, pois é o ponto de concorrência das
retas r e s), determinaram-se as projeções do ponto P, pertencente à reta r e em função das suas coordenadas – a projeção
horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e o ponto P tem 3 cm de afastamento. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. Nesse sentido, a projeção frontal da reta r (r2) passa pelas
projeções frontais dos pontos A e P (A2 e P2).

Determinação das projeções da reta s:


É pedida uma reta – a reta s. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta s é concorrente
com a reta r no ponto P, pelo que já temos um ponto para definir a reta s – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta s.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de
projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano m terão necessariamente a sua projeção
horizontal sobre o traço horizontal do plano (hm), pois trata-se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta s (s1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hm), pelo que se tem imediatamente hm > r1 > s1.
Tendo em conta que é dado, no enunciado, que a reta s tem as suas projeções paralelas entre si, pela projeção frontal do
ponto P (P2) conduziu-se a projeção frontal da reta s (s2), paralela à sua projeção horizontal (s1).
(continua)
275
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se, no entanto, que as projeções da reta s são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do
plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção, e não no espaço.
A reta s está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções).
Sublinha-se que, nesta situação em particular, a determinação da direção da reta s se processou através das projeções da
reta e não o contrário, como em situações anteriores. De facto, o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes –
não se aplica aos planos não projetantes.

Traçado:
Os traços do plano m representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As retas r e s representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta
que as projeções horizontais das retas r e s (r1 e s1), que são pedidas, estão coincidentes com o traço horizontal do plano
(hm), que é dado, no final, aquela linha ficou representada a forte.
C2
fd
555.
Dados: B2
Em primeiro lugar representou-se o plano b pelos seus traços, em função dos dados.
Tenha em conta que o diedro que o plano b faz com o plano frontal de projeção
(um diedro de 30o de abertura à direita) se representa, em verdadeira grandeza, no A2
ângulo que o traço horizontal do plano (hb) faz com o eixo x.
x
Resolução: B1
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas C1
retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim,
as projeções horizontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão A1 hd
necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hb).
Note que todas as retas pertencentes ao plano b terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal
do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano,
bastará que as respetivas projeções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre hb (o traço horizontal do plano), pois, dessa
forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano.
Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes horizontais e nunca extensível
aos planos não projetantes.
Assim, determinaram-se as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano b (hb) e em função dos
respetivos afastamentos. Em seguida, determinaram-se as projeções frontais dos três pontos, em função das respetivas cotas.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo – note que a projeção horizontal do
triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano (hb), pois o plano b é um plano projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

556.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano i pelo seu traço frontal, em função da sua yºz
cota – o plano i, sendo um plano horizontal, que é paralelo ao plano horizontal de
C1
projeção, não tem traço horizontal. Exatamente por isso, o traço frontal do plano
representa-se necessariamente entre parêntesis. A2 B2 (fn)
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções horizontais dos três pontos C2
(A1, B1 e C1), em função das coordenadas dadas.

Resolução: A0 C0
x B0
Um plano horizontal é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas
retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as pro-
jeções frontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço B1
frontal do plano. Note que todas as retas pertencentes ao plano i terão necessaria-
mente a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano
A1
projetante frontal.
(continua)
276
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções frontais (A2, B2 e C2)
se situem sobre fi (o traço frontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença
a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais e nunca
extensível aos planos não projetantes.
Assim, a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se sobre fi, tal como a projeção frontal do ponto B (B2) e a projeção frontal
do ponto C (C2).
Uma outra forma de resolver este exercício consistiria em ter em conta que este plano é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm 2 cm de cota – todos os pontos do plano têm 2 cm de cota. Assim, os pontos dados têm necessariamente
2 cm de cota.

Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

557.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que o diedro que o
plano _ faz com o plano horizontal de projeção (um diedro de 50o de abertura à direita) se representa, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que o traço frontal do plano (f_) faz com o eixo x.

Resolução:
fa
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos B2
no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de todas as
C2
suas retas e de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal do plano (f_).
Note que todas as retas pertencentes ao plano _ terão necessariamente a sua projeção frontal
sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano projetante frontal. A2 C1

Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas
projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre f_ (o traço frontal do plano), pois, dessa x
forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano. Note que B1
o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais e
nunca extensível aos planos não projetantes.
Assim, determinaram-se as projeções frontais dos três pontos, sobre o traço frontal do plano _ A1
(f_) e em função das respetivas cotas. Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais ha
dos três pontos, em função dos respetivos afastamentos.

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

558.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano   pelo seu traço horizontal, em função do yºz
S2
seu afastamento – o plano  , sendo um plano frontal, que é paralelo ao plano frontal
de projeção, não tem traço frontal. Exatamente por isso, o traço horizontal do plano R2
representa-se necessariamente entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções frontais dos pontos S e T T2
(S2 e T2), em função das coordenadas dadas.
R0 S0 T0
x
Resolução:
Um plano frontal é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas
retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, (hj)
as projeções horizontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre R1 T1
S1
o traço horizontal do plano. Note que todas as retas pertencentes ao plano   terão
necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-
-se de um plano projetante horizontal.
(continua)
277
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, para que os pontos R, S e T pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções horizontais (R1, S1 e
T1) se situem sobre h  (o traço horizontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto
pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes horizontais
e nunca extensível aos planos não projetantes.
Assim, a projeção horizontal do ponto R (R1) situa-se sobre h , tal como a projeção horizontal do ponto S (S1) e a projeção
horizontal do ponto T (T1). Note que a projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada também em função da abcissa do
ponto.
Por fim, atendendo a que o ponto R é um ponto do `1/3, o ponto R tem coordenadas iguais e tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo x.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo – note que a projeção frontal do
triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano (f ), pois o plano   é um plano projetante frontal.
Uma outra forma de resolver este exercício consistiria em ter em conta que este plano é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm 3 cm de afastamento – todos os pontos do plano têm 3 cm de afastamento. Assim, os pontos dados têm
necessariamente 3 cm de afastamento.

Traçado:
O traço horizontal do plano   representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha es-
truturante do exercício). As projeções do triângulo representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

559.
Dados: fs
Em primeiro lugar representou-se o plano m, pelos seus traços, em função dos dados (ver
exercício 554. e respetivo relatório).
B2
Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano m e com cota nula. Para que o ponto pertença
ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que B1 A2
um ponto pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano. x
O traço horizontal do plano (hm) é uma reta horizontal do plano com cota nula – hm é o lugar
geométrico dos pontos do plano m que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto A tem
cota nula, o ponto A tem de pertencer a hm – não sendo especificado o afastamento do
ponto A, o ponto A é um ponto qualquer de hm, com afastamento positivo. O ponto A per- A1
hs
tence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano.
É pedido um ponto B, pertencente ao plano m e com afastamento nulo. Para que o ponto
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença
a um plano). O traço frontal do plano (fm) é uma reta vertical do plano com afastamento nulo – fm é o lugar geométrico dos
pontos do plano m que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto B tem de per-
tencer a fm – não sendo especificada a cota do ponto B, o ponto B é um ponto qualquer de fm, com cota positiva. O ponto B
pertence ao plano m, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.

Traçado:
Os traços do plano m representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutu-
rante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é dois pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

560. fa
Dados: N2
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados (ver
exercício 557. e respetivo relatório).

Resolução:
É pedido um ponto M, pertencente ao plano _ e com cota nula. Para que o ponto pertença M2
ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que x N1
um ponto pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano.
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta de topo do plano com cota nula – h_ é o lugar
geométrico dos pontos do plano a que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto M tem
cota nula, o ponto M tem de pertencer a h_ – não sendo especificado o afastamento do M1
ponto M, o ponto M é um ponto qualquer de h_, com afastamento positivo. O ponto M per- ha
tence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano.
(continua)
278
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
É pedido um ponto N, pertencente ao plano _ e com afastamento nulo. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). O traço frontal do plano
(f_) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo – f_ é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm afastamento
nulo. Assim, uma vez que o ponto N tem afastamento nulo, o ponto N tem de pertencer a f_ – não sendo especificada a cota
do ponto N, o ponto N é um ponto qualquer de f_, com cota positiva. O ponto N pertence ao plano _, pois pertence a uma
reta do plano – o traço frontal do plano.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estrutur-
ante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação,
não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é dois pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

561.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos yºz
dados. Tenha em conta que o diedro que o plano _ faz com o plano frontal de fa
projeção (um diedro de 45o de abertura à direita) se representa, em verdadeira r2
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (h_) faz com o eixo x. C2 h2
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal B2
do ponto A (A2),em função das coordenadas dadas.
A2
Resolução:
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas
as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço x B1 A0
horizontal. Assim, as projeções horizontais de todas as suas retas e de todos
os seus pontos estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hb).
Note que todas as retas pertencentes ao plano _ terão necessariamente a
sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um A1
plano projetante horizontal.
Nesse sentido, determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre h_, o
C1
que nos garante que o ponto A pertence ao plano _. Em seguida desenharam- haºr1ºh1
-se as projeções da reta r, a reta suporte do lado [AB] do triângulo. A projeção
frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o
eixo x, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo x).
Tendo em conta que o plano _ é um plano projetante horizontal (que projeta todas as suas retas e pontos no plano hori-
zontal de projeção, sobre o seu traço horizontal), a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > r1.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto B, que é o ponto da reta r que tem afastamento nulo (o ponto B é o
traço frontal da reta r).
Pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções homónimas da reta h, uma reta horizontal que é a reta suporte
do lado [BC] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo x.
A projeção horizontal da reta h (h1) está sobre o traço horizontal do plano (h_), pois o plano _ é um plano projetante horizontal
– tem-se imediatamente h_ > r1 > h1.
Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [BC]) é paralela ao plano horizontal de projeção, a projeção horizontal do
segmento de reta [BC] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção
horizontal, pois o segmento é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto B (B1), mediram-se os
8 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se C1 (a projeção horizontal do ponto C) sobre h1 (a projeção horizontal da reta
h) – C é o extremo de maior afastamento do segmento.
Note que se mediram os 8 cm para a direita da projeção horizontal do ponto B (B1), pois caso se medissem os 8 cm para
a esquerda, o ponto C teria afastamento negativo e situar-se-ia no 2o diedro, o que não se pode verificar – no enunciado
está expresso que o triângulo se situa no 1o diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o diedro.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e h) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

279
RESOLUÇÕES

562.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função Q2
dos dados. Tenha em conta que o diedro que o plano e faz com o plano
horizontal de projeção (um diedro de 55o de abertura à esquerda) se
representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do f2ºr2ºfq
plano (fe) faz com o eixo x.
P2
Os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto P (P1),em função das coordenadas dadas. R2

Resolução:
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas
as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço
frontal. Assim, as projeções frontais de todas as suas retas e de todos os
seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe). Note P0 B1ºB2
que todas as retas pertencentes ao plano e terão necessariamente a sua x
projeção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano
projetante frontal.
P1
Nesse sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto P (P2), sobre fe,
o que nos garante que o ponto P pertence ao plano e.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, a reta suporte do lado f1
[PQ] do triângulo. A reta r é uma reta passante, que é concorrente com o Q1 R1
eixo x no ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto r1 hq
B (que se identificou de imediato). Nesse sentido, desenhou-se a projeção
horizontal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais dos pontos
P e B (P1 e B1).
Tendo em conta que o plano e é um plano projetante frontal (que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de
projeção, sobre o seu traço frontal), a projeção frontal da reta r (r2) está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe),
pelo que se tem imediatamente fe > r2.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto Q, que é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento.
Pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta f, uma reta frontal que é a reta suporte do
lado [QR] da figura. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é paralela ao eixo x.
A projeção frontal da reta f (f2) está sobre o traço frontal do plano (fe), pois o plano e é um plano projetante frontal – tem-se
imediatamente fe > r2 > f2.
Atendendo a que a reta f (a reta suporte de [QR]) é paralela ao plano frontal de projeção, a projeção frontal do segmento
de reta [QR] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois
o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto Q (Q2), mediram-se os 6 cm (o com-
primento do segmento), obtendo-se R2 (a projeção frontal do ponto R) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – R é o extremo
de menor cota do segmento. Note que se mediram os 6 cm para baixo da projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o enunciado
refere expressamente que o ponto R tem cota inferior a Q.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a forte,
pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As res-
tantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e f) ou são linhas de chamada. O eixo
y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

563.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano / pelos seus traços, que estão coincidentes numa reta perpendicular ao eixo x.

Resolução:
Um plano de perfil é um plano duplamente projetante – é simultaneamente um plano projetante horizontal (projeta todas
as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal) e um plano projetante frontal (projeta
todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal). Assim, as projeções horizontais de todas
as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço horizontal do plano, tal como as projeções frontais de todas as
suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano.
(continua)
280
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
hpºfp
Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas pro-
jeções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre h/ (o traço horizontal do plano) e que as respetivas C2
projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre f/ (o traço frontal do plano). Assim, determinaram-se
as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano / (h/), em função dos
respetivos afastamentos, e determinaram-se também as projeções frontais dos três pontos, sobre o A2
traço frontal do plano / (f/), em função das respetivas cotas. B2
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC] – note
que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do
x
plano (pois o plano / é um plano projetante horizontal) e que a projeção frontal do triângulo se
reduz a outro segmento de reta sobre o traço frontal do plano (pois o plano / é também um plano
projetante frontal).

Traçado: A1
Os traços do plano / representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triân-
gulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). B1
C1

564.
Projeção de retas pertencentes a planos não projetantes ou a planos projetantes:
A projeção de retas pertencentes a planos não projetantes processa-se exclusivamente com o recurso à condição para
que uma reta pertença a um plano – os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano. Este raciocínio é
de aplicação absolutamente universal e é independente do facto de o plano ser projetante ou não.
No caso dos planos projetantes, exatamente porque são projetantes, admitem um raciocínio específico (um raciocínio par-
ticular) mas de aplicação não universal. A especificidade dos planos projetantes tem a ver com o facto de, aplicando esse
raciocínio específico para a determinação de retas pertencentes a planos projetantes, estar sempre garantida a condição
para que uma reta pertença um plano.

Projeção de pontos pertencentes a planos não projetantes ou a planos projetantes:


A projeção de pontos pertencentes a planos não projetantes processa-se exclusivamente com o recurso à condição para
que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Este raciocínio é de
aplicação absolutamente universal e é independente do facto de o plano ser projetante ou não.
No caso dos planos projetantes, exatamente porque são projetantes, admitem um raciocínio específico (um raciocínio par-
ticular) mas de aplicação não universal. A especificidade dos planos projetantes tem a ver com o facto de, aplicando esse
raciocínio específico para a determinação de pontos pertencentes a planos projetantes, estar sempre garantida a condição
para que um ponto pertença um plano.

565.
A afirmação é verdadeira.
De facto, mesmo no exercício 557., a aplicação do raciocínio específico (particular) dos planos projetantes (projetantes frontais,
neste caso) para a determinação das projeções dos pontos, está sempre garantida a condição para que um ponto pertença a
um plano. De facto, toda e qualquer reta do plano _ teria a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. Nesse sentido,
e considerando, por exemplo, o ponto A, caso se tivesse recorrido a uma reta do plano para determinar as projeções do ponto
A, qualquer que fosse essa reta, a projeção frontal da reta estaria sempre sobre o traço frontal do plano (f_).
Portanto, ainda assim, o ponto A teria sempre a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. Esse é o fundamento do
raciocínio particular dos planos projetantes.

566.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r, que passa pelos dois pontos.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante horizontal que contenha a reta r – os traços do plano são duas retas desse
plano. Os planos projetantes horizontais que existem são os planos verticais, os planos frontais e os planos de perfil (que
são planos duplamente projetantes).
Um plano projetante horizontal que contenha a reta terá necessariamente de ser um plano vertical (note que, em função da
posição dos seus traços, nunca um plano frontal ou um plano de perfil poderiam conter a reta r).
(continua)
281
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano _:
O plano _ (vertical) é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais yºz
de todas as retas e todos pontos do plano estão sobre o traço horizontal do plano. As-
sim, se o plano _ contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano _, pelo que terá
de verificar o que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi possível determinar h_ fa A2
(o traço horizontal do plano) de forma imediata, pois está coincidente com a projeção
horizontal da reta r – tem-se imediatamente h_ > r1, o que nos garante que a reta r per-
tence ao plano _ (o plano _ contém a reta r). r2

0 A
Determinação do traço frontal do plano _: x B0
O traço frontal do plano é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. A1 B2
r1ºha
O traço frontal de um plano vertical é uma reta vertical do plano com afastamento nulo.
Assim já temos uma direção para definir o traço frontal do plano – a direção das retas
verticais. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_).
B1
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do
eixo x. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o
ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto do
eixo x) e por uma direção (é uma reta vertical).

Observação:
Sublinha-se que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais. No entanto, seria possível resolver o exer-
cício através da condição para que uma reta pertença a um plano, o que implicaria a necessidade de determinar previamente
os traços da reta r nos planos de projeção.
No entanto, esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são raciocínios particu-
lares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos não projetantes (caso da situação referida) são raciocínios universais.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. Tenha em conta que, uma vez que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com
a projeção horizontal da reta (que é um dado), a projeção horizontal da reta r (sobre a qual está o traço horizontal do plano)
representou-se a forte e não a médio. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha
de referência.

567.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).

Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante frontal que contenha a reta r – os traços
do plano são duas retas desse plano. Os planos projetantes frontais que existem são
yºz
os planos de topo, os planos horizontais e os planos de perfil (que são planos dupla-
mente projetantes). r2ºfd
Um plano projetante frontal que contenha a reta terá necessariamente de ser um plano A2
de topo (note que, em função da posição dos seus traços, nunca um plano horizontal
ou um plano de perfil poderiam conter a reta r).

Determinação do traço frontal do plano b: A0


O plano b (de topo) é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de x B0
todas as retas e todos pontos do plano estão sobre o traço frontal do plano. Assim, se o
plano b contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano b, pelo que terá de verificar o A1 B2
que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi possível determinar fb (o traço frontal r1
do plano) de forma imediata, pois está coincidente com a projeção frontal da reta r – tem-
-se imediatamente fb > r2, o que nos garante que a reta r pertence ao plano b (o plano b
contém a reta r). B1
hd
Determinação do traço frontal do plano b:
O traço horizontal do plano é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
282
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim já temos uma direção para definir
o traço horizontal do plano – a direção das retas de topo. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (hb).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto
do eixo x) e por uma direção (é uma reta de topo).

Observação:
Sublinha-se que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais. No entanto, seria possível resolver o exercí-
cio através da condição para que uma reta pertença a um plano, o que implicaria a necessidade de determinar previamente
os traços da reta r nos planos de projeção.
No entanto, esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são raciocínios particulares,
enquanto os raciocínios aplicáveis aos planos não projetantes (caso da situação referida) são raciocínios universais.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. Tenha em conta que, uma vez que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a
projeção frontal da reta (que é um dado), a projeção frontal da reta r (sobre a qual está o traço frontal do plano) representou-se a
forte e não a médio. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

568. yºz
Dados: fr
F2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados (ver
r2
relatório do exercício 566.).
A2
Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha a reta r – os traços do plano
são duas retas desse plano.
A0 H2
Determinação do traço frontal do plano l: x F1 B0
O traço frontal do plano (fl) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois A1
r1 B2
pontos ou um ponto e uma direção. hr
O traço frontal de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal H1
(com afastamento nulo), pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do
plano l – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço B1
frontal do plano l.
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço frontal da reta
(o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fl).
Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos
o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F.
O traço frontal do plano (fl) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é paralelo ao eixo x. O traço frontal do plano (fl)
está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Determinação do traço horizontal do plano l:


O traço horizontal do plano (hl) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O traço horizontal de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal (com cota nula), pelo que já temos
uma direção para definir o traço horizontal do plano l – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para
definir o traço horizontal do plano l.
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço horizontal da
reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hl). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço hori-
zontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano – o ponto H.
O traço horizontal do plano (hl) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo x. O traço horizontal do
plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representa-
ram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

283
RESOLUÇÕES

569.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados yºz
(ver relatório do exercício 566.).
F2
Resolução: r2
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta r – os traços fa A2
do plano são duas retas desse plano.

Determinação do traço frontal do plano _:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta, e para definirmos uma reta são ne- A0 H2
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x F1 B0
O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, A1
r1 B2
e é dada a direção dessa reta no enunciado, pelo que já temos uma direção ha
para definir o traço frontal do plano _ – a direção dada no enunciado. Falta-nos H1
um ponto para definir o traço frontal do plano _.
B1
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta
r pertence ao plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (f_). Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço
frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos o
ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F.
O traço frontal do plano (f_) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 60o,
de abertura para a direita, que se mediu para cima do eixo x). O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto
F) e por uma direção (a direção dada no enunciado).
Salienta-se que se começou pelo traço frontal do plano e não pelo seu traço horizontal, pois é dada a direção do traço frontal
do plano no enunciado.

Determinação do traço horizontal do plano _:


O traço horizontal do plano (h_) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço horizontal da
reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (h_). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço
horizontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o
ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano.
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano
(o ponto de concorrência de f_ com o eixo x).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

570.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela
ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x (a reta h tem 3 cm de cota). O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de pro-
jeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta h – os traços do plano são duas retas desse plano.

Determinação do traço frontal do plano a:


O traço frontal do plano (fa) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
284
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, e
é dada a direção dessa reta no enunciado, pelo que já temos uma direção para fg
definir o traço frontal do plano a – a direção dada no enunciado. Falta-nos um ponto
para definir o traço frontal do plano (fa).
Para que a reta h pertença ao plano (se o plano contém a reta h, é porque a reta h h2 F2
pertence ao plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço
frontal do plano (fa).
Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h (que é o ponto da
reta que tem afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir o
traço frontal do plano – o ponto F. x F1
O traço frontal do plano (fa) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz, com
o eixo x, o ângulo dado (um ângulo de 60o, de abertura para a esquerda, que se
mediu para cima do eixo x). O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto h1
(o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado). hg
Salienta-se que se começou pelo traço frontal do plano e não pelo seu traço hori-
zontal, pois é dada a direção do traço frontal do plano no enunciado.

Determinação do traço horizontal do plano a:


O traço horizontal do plano (ha) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
A reta h é uma reta horizontal do plano a e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Assim, já temos uma direção para definir o traço horizontal do
plano – a direção das retas horizontais do plano a. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano
(o ponto de concorrência de fa com o eixo x).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-
-se a leve, pois é uma linha de chamada.

571.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
É pedido um plano horizontal, que contenha o ponto A. Um plano horizontal é um plano
projetante frontal, ou seja, um plano que projeta todas as suas retas e todos os seus
pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Nesse sentido, as pro-
jeções frontais de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal
do plano. (fn) A2
Dessa forma, se o plano i contém o ponto A, o ponto A pertence ao plano, pelo que tem
de se verificar o acima exposto. Assim, pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu-se
fi (o traço frontal do plano i), paralelo ao eixo x – o traço frontal de um plano horizontal é
x
uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo. Uma vez que a projeção fron-
tal do ponto A (A2) está sobre o traço frontal do plano i (fi), e atendendo a que o plano i
é um plano projetante frontal, está garantido que o ponto A pertence ao plano.
Por outro lado, o plano i, sendo paralelo ao plano horizontal de projeção, não tem traço
A1
horizontal. Nesse sentido a identificação do seu traço frontal processa-se necessaria-
mente com o recurso a parêntesis, como se observa no desenho – (fi).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – não seria
possível resolver o exercício pelo processo exposto e com os raciocínios apresentados,
caso se tratasse de um plano não projetante.

Traçado:
O traço frontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

285
RESOLUÇÕES

572.
Dados: A2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas.
x
Resolução:
É pedido um plano frontal, que contenha o ponto A. Um plano frontal é um plano
projetante horizontal, ou seja, um plano que projeta todas as suas retas e todos os (hj)
seus pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Nesse sentido,
as projeções horizontais de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço A1
horizontal do plano.
Dessa forma, se o plano   contém o ponto A, o ponto A pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o acima exposto.
Assim, pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu-se h  (o traço horizontal do plano  ), paralelo ao eixo x – o traço
horizontal de um plano frontal é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula. Uma vez que a projeção horizontal do
ponto A (A1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), e atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal,
está garantido que o ponto A pertence ao plano
Por outro lado, o plano  , sendo paralelo ao plano frontal de projeção, não tem traço frontal. Nesse sentido a identificação
do seu traço horizontal processa-se necessariamente com o recurso a parêntesis, como se observa no desenho – (h ).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais – não seria possível resolver o exercício pelo
processo exposto e com os raciocínios apresentados, caso se tratasse de um plano não projetante.

Traçado:
O traço horizontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

573.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto R – os traços do plano
são duas retas desse plano.
Para que o ponto R pertença ao plano h, o ponto R tem de pertencer a uma reta que fl
R2
pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar, há que conduzir, pelo ponto R, uma reta que f2
pertença ao plano.
A única informação que temos sobre o plano é a direção do seu traço frontal (fh). Nesse
sentido, as únicas retas do plano h que conhecemos são as suas retas frontais, pois retas H2
frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma x
reta frontal do plano com afastamento nulo.
Assim, conduziu-se pelo ponto R uma reta frontal f, com a direção dada no enunciado – a f1
direção do traço frontal do plano h. A reta f está definida por um ponto (o ponto R) e por R1 H1
uma direção (a direção das retas frontais do plano h).
Qualquer plano que contenha a reta f contém necessariamente o ponto R, pelo que já se hl
garantiu que o ponto R pertence ao plano pretendido – o ponto R pertence a uma reta
do plano.

Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano h. Para concluir o pretendido, há que fazer com a reta f pertença ao
plano h.
Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença ao plano h, o seu traço
horizontal (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hh). Assim, já temos um ponto para definir o traço
horizontal do plano h (hh) – falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hh.
Acontece que, nesta situação, em que não é dada qualquer informação adicional sobre o plano h, há infinitos planos que
contêm a reta f e que, nesse sentido, também contêm o ponto R, ou seja, o exercício tem infinitas soluções. Na impossibili-
dade de apresentar as infinitas soluções, é necessário apresentar uma solução qualquer para o exercício.
Assim, pelo ponto H conduziu-se hh, com uma direção qualquer – hh pode ser uma qualquer reta horizontal com cota nula,
desde que contenha o ponto H. Já temos o traço horizontal de um plano h qualquer que contém o ponto R.
(continua)
286
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Neste momento, as infinitas soluções iniciais reduziram-se a uma única solução – existe um único plano que contém a reta
f e que tem o traço horizontal (hh) já desenhado.
Analisemos, então, a determinação do traço frontal do plano h (fh).
O traço frontal do plano (fh) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Sendo dada a direção do traço frontal do plano no enunciado (que é a direção da reta f), já temos uma direção para definir
o traço frontal do plano (fh). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fh).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço frontal do plano (fh) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de con-
corrência de hh com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção das retas frontais do plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da reta f) ou são linhas de chamada.

574.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução: fq
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto R – os traços do plano
são duas retas desse plano. R2 F2 h2

Para que o ponto R pertença ao plano e, o ponto R tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar, há que conduzir, pelo ponto R, uma reta que
pertença ao plano.
A única informação que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (he). Nesse x F1
sentido, as únicas retas do plano e que conhecemos são as suas retas horizontais, pois
retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano,
que é uma reta horizontal do plano com cota nula. R1
Assim, conduziu-se, pelo ponto R, uma reta horizontal h, com a direção dada no enun- h1 hq
ciado – a direção do traço horizontal do plano e. A reta h está definida por um ponto (o
ponto R) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano e).
Qualquer plano que contenha a reta h contém necessariamente o ponto R, pelo que já se
garantiu que o ponto R pertence ao plano pretendido – o ponto R pertence a uma reta do plano.

Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano e. Para concluir o pretendido, há que fazer com a reta h pertença
ao plano e.
Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano e, o seu traço frontal
(o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fe). Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano e
(fe) – falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fe.
Acontece que, nesta situação, em que não é dada qualquer informação adicional sobre o plano e, há infinitos planos que
contêm a reta h e que, nesse sentido, também contêm o ponto R, ou seja, o exercício tem infinitas soluções.
Na impossibilidade de apresentar as infinitas soluções, é necessário apresentar uma solução qualquer para o exercício.
Assim, pelo ponto F conduziu-se fe, com uma direção qualquer – fe pode ser uma qualquer reta frontal com afastamento nulo,
desde que contenha o ponto F. Já temos o traço frontal de um plano e qualquer que contém o ponto R.
Neste momento, as infinitas soluções iniciais reduziram-se a uma única solução – existe um único plano que contém a reta
h e que tem o traço frontal (fe) já desenhado.
Analisemos, então, a determinação do traço horizontal do plano e (he).
O traço horizontal do plano (he) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Sendo dada a direção do traço horizontal do plano no enunciado (que é a direção da reta h), já temos uma direção para
definir o traço horizontal do plano (he). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (he).
(continua)
287
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (he) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de con-
corrência de fe com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção das retas horizontais do plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

575.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os traços do plano
são duas retas desse plano. fa
Para que o ponto P pertença ao plano _, o ponto P tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a P2
um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto P, uma reta que f2
pertença ao plano.
As únicas informações que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (h_) e a
direção do seu traço frontal (f_). Nesse sentido, as únicas retas do plano _ que conhecemos x H2
são as suas retas horizontais (pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula) e
as suas retas frontais (pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo). f1
Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano (com a direção das H1 P1
retas horizontais do plano _), ou uma reta frontal f, do plano (com a direção das retas ha
frontais do plano _). Optou-se pela segunda hipótese – conduziu-se, pelo ponto P, uma
reta frontal f, com a direção dada no enunciado – a direção do traço frontal do plano _ e
das retas frontais do plano _.
A reta f está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).
Qualquer plano que contenha a reta f contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence ao
plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta do plano (a reta f).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano _.

Determinação do traço horizontal do plano (h_):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (h_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço horizontal do plano _ é uma reta horizontal do plano _, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma
direção para definir o traço horizontal do plano (h_) – a direção dada no enunciado (a direção das retas horizontais do plano
_). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (h_).
Como acima se referiu, o plano _ tem de conter a reta f (o que garantirá que o plano a contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença ao plano _, o seu traço horizontal (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h_). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano a (h_) – o ponto H.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção dada no enunciado).
Salienta-se que se começou pelo traço horizontal do plano _ (h_), pois, apenas com a reta f, não seria possível determinar o
traço frontal do plano (f_) sem recorrer a outras retas auxiliares do plano _.

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço frontal do plano _ é uma reta frontal do plano _, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção
para definir o traço frontal do plano (f_) – a direção dada no enunciado (a direção da reta f, que é a direção das retas frontais
do plano _). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_).
(continua)
288
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (f_) – o ponto de concorrência dos traços do plano _.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto de concorrência
de h_ com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta f).

Observação:
O plano _ contém a reta f, pelo que a reta f pertence ao plano _. A reta f contém o ponto P, pelo que o ponto P pertence
à reta f. O ponto P pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano _ (a reta f), pelo que o ponto P pertence ao plano _
(o ponto P verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

fg
F2 P2 h2
576.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas.
x F1
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os
traços do plano são duas retas desse plano. h1
hg
Para que o ponto P pertença ao plano a, o ponto P tem de pertencer a uma
reta que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que
P1
um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que
conduzir, pelo ponto P, uma reta que pertença ao plano.
As únicas informações que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (ha) e a direção do seu traço frontal (fa).
Nesse sentido, as únicas retas do plano a que conhecemos são as suas retas horizontais (pois retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula) e as suas
retas frontais (pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo).
Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano (com a direção das retas horizontais do plano a), ou
uma reta frontal f, do plano (com a direção das retas frontais do plano a). Optou-se pela primeira hipótese – conduziu-se,
pelo ponto P, uma reta horizontal h, com a direção dada no enunciado – a direção do traço horizontal do plano a e das retas
horizontais do plano a.
A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a).
Qualquer plano que contenha a reta h contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence
ao plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta do plano (a reta h).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano a.

Determinação do traço frontal do plano (fa):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço frontal do plano a é uma reta frontal do plano a, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção
para definir o traço frontal do plano (fa) – a direção dada no enunciado (a direção das retas frontais do plano a). Falta-nos um
ponto para definir o traço frontal do plano (fa).
Como atrás se referiu, o plano a tem de conter a reta h (o que garantirá que o plano a contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano a, o seu traço frontal (o ponto F) tem
de estar sobre o traço frontal do plano (fa). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano a
(fa) – o ponto F.
O traço frontal do plano a (fa) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado).
Salienta-se que se começou pelo traço frontal do plano a (fa), pois, apenas com a reta h, não seria possível determinar o traço
horizontal do plano (ha) sem recorrer a outras retas auxiliares do plano a.

Determinação do traço horizontal do plano (ha):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
(continua)
289
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço horizontal do plano a é uma reta horizontal do plano a, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma
direção para definir o traço horizontal do plano (ha) – a direção dada no enunciado (a direção da reta h, que é a direção das
retas horizontais do plano a). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha).
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (ha) – o ponto de concorrência dos traços do plano a.
O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto de con-
corrência de fa com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta h).

Observação:
O plano a contém a reta h, pelo que a reta h pertence ao plano a. A reta h contém o ponto P, pelo que o ponto P pertence
à reta h. O ponto P pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano a (a reta h), pelo que o ponto P pertence ao plano a
(o ponto P verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta h) ou são linhas de chamada.

r2
577. fr F2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
A2
suas coordenadas, bem como o traço horizontal do plano l (hl), em função do seu
afastamento – o traço horizontal do plano l (hl) é uma reta fronto-horizontal do H2
plano com 6 cm de afastamento e cota nula. x F1

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha o ponto A – os traços
do plano são duas retas fronto-horizontais desse plano. O traço horizontal do plano
l, fazendo parte do que é pedido, também é dado, pelo que já foi desenhado.
A1
Para que o ponto A pertença ao plano l, o ponto A tem de pertencer a uma reta
hr
que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo H1
ponto A, uma reta que pertença ao plano, reta essa que tem de estar definida r1
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
O ponto A é um ponto do plano l e há que conduzir uma reta r pelo ponto A, pelo que já temos um ponto para definir a reta
r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
A reta r pertence ao plano l, pelo que o seu traço horizontal (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hl).
Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto H. Qualquer plano que contenha a reta r contém necessariamente
o ponto A, pelo que já se garantiu que o ponto A pertence ao plano l – o ponto A pertence a uma reta do plano (a reta r).
Analisemos, agora, a determinação do traço frontal do plano l.
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço frontal do plano l é uma reta fronto-horizontal do plano, pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal
do plano (fl) – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano.
Como acima se referiu, o plano l tem de conter a reta r (o que garantirá que o plano l contém o ponto A). Nesse sentido,
determinou-se o traço frontal da reta r – o ponto F. Para que a reta r pertença ao plano l, o seu traço frontal (o ponto F) tem
de estar sobre o traço frontal do plano (fl). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fl).
O traço frontal do plano (fl) passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F) e é paralelo ao eixo x (é fronto-horizontal). O traço
frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Observação:
O plano l contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao plano l. A reta r contém o ponto A, pelo que o ponto A pertence
à reta r. O ponto A pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano l (a reta r), pelo que o ponto A pertence ao plano l
(o ponto A verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta r) ou são linhas de chamada.

290
Livro de Exercícios – Capítulo 5

578.
Dados: fg
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas P2
coordenadas. O enunciado é omisso em relação ao plano, que se considerou ser o plano
a.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de topo a, que contenha o ponto P – os traços do x
plano são duas retas desse plano.

Determinação do traço frontal do plano a:


Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas
e todos os seus pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as pro-
hg P1
jeções frontais de todos os seus pontos estão sobre o seu traço frontal. Dessa forma, se
o plano a contém o ponto P, o ponto P pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o
acima exposto.
Assim, por P2 (a projeção frontal do ponto P) conduziu-se fa (o traço frontal do plano a) com o ângulo pedido – o diedro que
um plano de topo faz com o plano horizontal de projeção mede-se em verdadeira grandeza no ângulo que o traço frontal
do plano faz com o eixo x.
Uma vez que a projeção frontal do ponto P (P2) está sobre o traço frontal do plano a (fa), e atendendo a que o plano a é um
plano projetante frontal, está garantido que o ponto P pertence ao plano.

Determinação do traço horizontal do plano a:


O traço horizontal do plano (ha) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim já temos uma direção para definir
o traço horizontal do plano (ha) – a direção das retas de topo. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha).
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano (ha) – o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de
concorrência de fa com o eixo x) e por uma direção (é uma reta de topo).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – caso se tratasse de um plano não projetante,
seria necessário efetuar os procedimentos do exercício 575., bem como os respetivos raciocínios, expostos no relatório
daquele exercício. Sublinha-se que os raciocínios são muito distintos dependendo da situação em questão – no caso dos
planos projetantes (caso do presente exercício), trata-se de raciocínios particulares (e, por isso, raciocínios não universais),
enquanto que, no caso dos planos não projetantes (caso dos três exercícios anteriores), trata-se de raciocínios gerais (e,
por isso, raciocínios universais).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A linha restante representou-se a leve, pois é uma linha de chamada.

579.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto M – os traços
do plano são duas retas desse plano.
f2 fdºhd
Para que o ponto M pertença ao plano b, o ponto M tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo M2
ponto M, uma reta que pertença ao plano. f1 H1
A única informação que temos sobre o plano é a direção do seu traço frontal (fb). M1
Nesse sentido, as únicas retas do plano b que conhecemos são as suas retas
frontais (pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).
Assim, conduziu-se, pelo ponto M, uma reta frontal f, do plano (com a direção x H2
dada no enunciado – a direção do traço frontal do plano b e das retas frontais
do plano b). A reta f está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano b).
(continua)
291
RESOLUÇÕES
(continuação)
Qualquer plano que contenha a reta f contém necessariamente o ponto M, pelo que já se garantiu que o ponto M pertence
ao plano pretendido – o ponto M pertence a uma reta do plano (a reta f).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano b.

Determinação do traço horizontal do plano (hb):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O traço horizontal do plano b é uma reta horizontal do plano b, cuja direção, à partida, é desconhecida. No entanto, sabe-se
que o plano b tem os seus traços coincidentes.
Atendendo a que o traço frontal do plano faz, com o eixo x, um ângulo de 60o (a.e.), para que o plano tenha os seus traços
coincidentes, o traço horizontal do plano (hb) tem de fazer um ângulo de 60o (a.d.) com o eixo x. Assim, já temos uma direção
para definir o traço horizontal do plano (hb). Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (hb).
Como acima se referiu, o plano b tem de conter a reta f (o que garantirá que o plano b contém o ponto M). Nesse sentido, de-
terminou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença ao plano b, o seu traço horizontal (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hb). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano b (hb) – o ponto H.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (faz um ângulo de 60o com o
eixo x, de abertura para a direita).
Salienta-se que se começou pelo traço horizontal do plano b (hb), pois, apenas com a reta f, não seria possível determinar o
traço frontal do plano (fb) sem recorrer a outras retas auxiliares do plano b.

Determinação do traço frontal do plano (fb):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma di-
reção.
O traço frontal do plano b é uma reta frontal do plano b, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção para
definir o traço frontal do plano (fb) – a direção dada no enunciado (a direção da reta f, que é a direção das retas frontais do
plano b). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fb).
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fb) – o ponto de concorrência dos traços do plano b.
O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o ponto de concor-
rência de hb com o eixo x) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta f).
No final, os traços do plano ficam coincidentes, como o enunciado pede expressamente.

Observação:
O plano b contém a reta f, pelo que a reta f pertence ao plano b. A reta f contém o ponto M, pelo que o ponto M pertence
à reta f. O ponto M pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano b (a reta f), pelo que o ponto M pertence ao plano b
(o ponto M verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f ) ou são linhas de chamada.

580. yºz
fa
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. O ponto P é um ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros
h2 F2
pares), pelo que tem cota e afastamento simétricos. Uma vez que o ponto P
tem 3 de cota, o seu afastamento é –3. Assim, as coordenadas do ponto P P2ºP1
são ( –3; –3; 3).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar o traço horizontal do plano _ (h_).
De facto, o enunciado fornece a direção das retas horizontais do plano _. Uma x F1 P0
vez que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a
direção do traço horizontal do plano (h_). Falta-nos um ponto para definir o traço
horizontal do plano _. h1
Por outro lado, o enunciado refere, também, que os traços do plano são concor-
rentes num ponto com –3 de abcissa. Assim, já temos um ponto que nos faltava ha
para definir o traço horizontal do plano _.
(continua)
292
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço horizontal do plano _ está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano _ um ponto do eixo x)
e uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). Este raciocínio permitiu-nos desenhar h_.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os traços do plano são duas retas desse plano.
Para que o ponto P pertença ao plano _, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (o ponto tem de
verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto
P, uma reta que pertença ao plano.
A única informação que temos sobre o plano é a direção das retas horizontais do plano. Nesse sentido, a única reta do
plano _ que conhecemos são as suas retas horizontais. Assim, conduziu-se, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano
(com a direção dada no enunciado). A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _).
Qualquer plano que contenha a reta h contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence
ao plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta do plano (a reta h).

Determinação do traço frontal do plano (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já
temos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_) – o ponto de concorrência dos traços do plano _. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano _ (f_).
Como acima se referiu, o plano _ tem de conter a reta h (o que garantirá que o plano _ contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano _, o seu traço frontal (o ponto F)
tem de estar sobre o traço frontal do plano (f_). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano
_ (f_) – o ponto F.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano (que se situa no
eixo x) e o ponto F.

Observação:
Uma vez que o traço horizontal do plano _ (h_) integra os dados (de forma indireta), e porque se iniciou a resolução do
exercício já com o traço horizontal do plano na folha de papel, seria possível recorrer a outra reta auxiliar em vez da reta h.
Poder-se-ia, por exemplo, ter recorrido a uma reta frontal do plano, passando pelo ponto P. Essa reta estaria definida pelo
ponto P e pelo seu traço horizontal (que teria de estar sobre h_, para que a reta f verificasse a condição para que uma reta
pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta
h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

581.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas, bem como o traço frontal do plano l (fl), em função da r2
sua cota – o traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com A2
3 cm de cota e afastamento nulo.
Sublinha-se que, nesta situação, o traço frontal do plano l (fl) passa pela projeção
horizontal do ponto A (A1) mas que, no entanto, o ponto A não pertence ao traço
frontal do plano. De facto, o traço frontal do plano é o lugar geométrico dos pontos A1 F2 fr
do plano l que têm afastamento nulo, e o ponto A tem afastamento negativo (–3),
pelo que, garantidamente, o ponto A não pertence ao traço frontal do plano l.

Resolução: H2
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha o ponto A – os traços x F1
do plano são duas retas fronto-horizontais desse plano. O traço frontal do plano l,
fazendo parte do que é pedido, também é dado, pelo que já foi desenhado.
hr
Para que o ponto A pertença ao plano l, o ponto A tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto H1
pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo r1
ponto A, uma reta que pertença ao plano, reta essa que tem de estar definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
293
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto A é um ponto do plano l e há que conduzir uma reta r pelo ponto A, pelo que já temos um ponto para definir a reta
r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
A reta r pertence ao plano l, pelo que o seu traço frontal (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fl). Nesse
sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r, sobre o traço frontal do plano l (fl). Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto F. Qualquer plano que contenha a reta r contém necessaria-
mente o ponto A, pelo que já se garantiu que o ponto A pertence ao plano l – o ponto A pertence a uma reta do plano
(a reta r).

Analisemos, agora, a determinação do traço horizontal do plano l.


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O traço horizontal do plano l é uma reta fronto-horizontal do plano, pelo que já temos uma direção para definir o
traço horizontal do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do
plano.
Como acima se referiu, o plano l tem de conter a reta r (o que garantirá que o plano l contém o ponto A). Nesse sentido, de-
terminou-se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Para que a reta r pertença ao plano l, o seu traço horizontal (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hl). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano
(hl).
O traço horizontal do plano (hl) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo x (é fronto-horizontal).
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-hori-
zontais).

Observação:
O plano l contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao plano l. A reta r contém o ponto A, pelo que o ponto A pertence
à reta r. O ponto A pertence, assim, a uma reta que pertence ao plano l (a reta r), pelo que o ponto A pertence ao plano l
(o ponto A verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

582.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção


horizontal é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – a mesma «face»
é visível em ambas as projeções.
fa
b) É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou r2
P2 F2 h2
um ponto e uma direção.
A reta r é uma reta passante do plano _, pelo que se trata de uma reta do plano
que é concorrente com o eixo x. O ponto de concorrência dos traços do plano é
o único ponto do plano que pertence ao eixo x. Assim, face ao exposto e ainda
atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coin- x F1 A1ºA2
cidentes num único ponto, que é o seu ponto de concorrência com o eixo x, esse h1
ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do
plano, que é o ponto A. Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta r.
A determinação do ponto A permitiu-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da r1 P1
reta r, a partir do ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo x). ha
Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro
elemento da reta r, pelo que são insufi-cientes para definir a reta r, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
294
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano, que está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P.
Tenha em conta que a reta auxiliar poderia ter sido, por exemplo, uma reta paralela à reta r mas não passante – essa reta
dar-nos-ia a direção da reta r e, nesse caso, a reta r estaria definida por um ponto e por uma direção.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

583.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que o diedro que o
plano a faz com o plano frontal de projeção (um diedro de 60o de abertura à esquerda) se representa, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que o traço horizontal do plano (ha) faz com o eixo x.

a) Trata-se de um plano projetante, pois numa das projeções (em projeção horizontal) o plano
reduz-se a uma reta (é um plano projetante horizontal).
fg
b) É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir uma
r2
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm
os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concor-
rentes com o eixo x) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos
dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto
A1ºA2
para definir a reta r – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
x
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que passa pela
projeção horizontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu para
cima do eixo x). Sublinha-se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e
hgºr1
pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas
pertencentes ao plano a terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço
horizontal do plano (ha), pois trata-se de um plano projetante horizontal.
Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço hori-
zontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente ha > r1.
Tendo em conta que a projeção horizontal da reta r (r1) já foi determinada (e que a sua projeção frontal já era dada), a reta
r está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções).
Sublinha-se que, nesta situação em particular, a determinação da direção da reta processou-se através das projeções da
reta e não o contrário, como na maioria das situações. De facto, o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes –
não se aplica aos planos não projetantes.

Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha es-
truturante do exercício). A reta r representou-se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Tendo em conta que a
projeção horizontal da reta r (r1), que é pedida, está coincidente com o traço horizontal do plano (ha), que é dado, no final,
aquela linha ficou representada a forte.

584.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal é a mesma «face» que é visível
em projeção frontal – a mesma «face» é visível em ambas as projeções.
(continua)
295
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Os dados permitiram-nos desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela
ao eixo x (a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa 2 cm acima do eixo x (a
reta g tem 2 cm de cota).
E pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. fr F2
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma
direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g.
r2
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de
que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta
g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, g2 P2
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do H2
plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços x F1
da reta r nos planos de projeção. r1
g1
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
P1
retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já H1 hr
temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta
g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma
direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

585.
Dados: g2 P2
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função r2
dos dados. F1 H2
x
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em r1
projeção horizontal não é a mesma «face» que é visível em projeção frontal hr H1
– em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.
g1 P1
b) Os dados permitiram-nos desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que
é paralela ao eixo x (a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa 2 cm
acima do eixo x (a reta g tem 2 cm de cota). fr
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois F2
pontos ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a reta g. Falta-nos
um ponto para definir a reta g.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta,
pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois
pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção.
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g.
Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo x. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercí-
cio), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

296
Livro de Exercícios – Capítulo 5

586.
Dados: r2
Em primeiro lugar representou-se o plano h, pelos seus traços, em função flºhl
dos dados.
F1 H2
Sublinha-se que os traços do plano h são coincidentes apenas na folha de
x
papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano hori-
zontal de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (hh) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se F2
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fh) é uma reta
H1
frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção),
os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes.
r1
Tendo em conta que os traços do plano h são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo x, o plano h, na prática, está definido por
duas retas concorrentes (os seus traços).

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que
é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.

b) É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r pertence ao plano h, pelo que a reta r tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em
relação ao plano h. Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano). Esta
condição permite-nos determinar as projeções do ponto F (o traço frontal da reta r), que tem –2 de cota e é um ponto de
fh. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fh e a sua projeção horizontal (F1) situa-se no eixo x. O traço frontal da
reta r situa-se sobre fh, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço
frontal da reta situa-se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2) fazendo, com o eixo x, o ângulo dado
(que se mediu para cima do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Para que a reta pertença ao plano h, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre hh (o traço horizontal
do plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo x – H1 situa-se necessariamente
sobre hh (o traço horizontal do plano h).
O traço horizontal da reta r situa-se sobre hh, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta perten-
ça a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta r – o ponto H.
A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta
r está definida por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

587.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em fun-
r2
ção dos dados – o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal
do plano com afastamento nulo (e 4 cm de cota) e o traço horizontal do
frºhr F2
plano (hr) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e que está
coincidente com fl). H1
Note que fl é uma reta fronto-horizontal do SPFS (porque tem cota i1ºi2 I1ºI2
positiva e afastamento nulo) e que hl é uma reta fronto-horizontal do
SPHP (porque tem afastamento negativo e cota nula). Sublinha-se que
os traços do plano estão coincidentes apenas na folha de papel, após H2
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de x F1
projeção. De facto, no espaço, atendendo a que os traços de um plano
são duas retas desse plano (uma reta contida no plano horizontal de
projeção e uma reta contida no plano frontal de projeção), os traços de r1
um plano nunca podem estar coincidentes.
(continua)
297
RESOLUÇÕES
(continuação)
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que
é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.

b) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é uma reta que pertence ao plano l e que pertence simultaneamente ao `2/4. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, é possível deduzir
que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção
das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta i,
pelo que são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois
pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a
reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Note que a reta i tem as suas projeções coincidentes, o que nos garante que a reta i é uma reta do `2/4. Por outro lado,
a reta i é uma reta fronto-horizontal do plano l, o que nos garante que a reta i pertence ao plano l. Nesse sentido, foi
garantido que a reta i pertence tanto ao plano l como ao `2/4, pelo que a reta i é a reta pedida.

c) Tendo em conta que a reta i é a reta que pertence simultaneamente ao plano e ao `2/4, a reta i é a reta de interseção do
plano l com o `2/4.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

haºfa
588.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos A2
dados.
Sublinha-se que os traços do plano a são coincidentes apenas na folha de pa-
pel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal B2 C1ºC2
do plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano x A1
horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do
plano com afastamento nulo (situa-se no plano frontal de projeção), os dois
traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano _ são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo x, o plano _, na prática, está definido por duas B1
retas concorrentes (os seus traços).

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que
é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» distintas.

b) Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos
(os pontos A, B e C), pertencentes ao plano.
O ponto A, pertencente ao plano _, tem afastamento nulo e 4 cm de cota. Para que o ponto A pertença ao plano, o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano com afasta-
mento nulo – f_ é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto A tem
afastamento nulo, o ponto A tem de pertencer a f_ – o ponto A é o ponto de f_ que tem 4 cm de cota. O ponto A pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.
O ponto B, pertencente ao plano _, tem cota nula e 4 cm de afastamento. Para que o ponto B pertença ao plano, o ponto tem
de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). O traço horizontal do
plano (h_) é uma reta horizontal do plano com cota nula – h_ é o lugar geométrico dos pontos do plano _que têm cota nula.
Assim, uma vez que o ponto B tem cota nula, o ponto B tem de pertencer a h_ – o ponto B é o ponto de h_ que tem 4 cm de
afastamento. O ponto B pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano.
(continua)
298
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O ponto C, com cota e afastamento nulos, é necessariamente o ponto de concorrência dos traços do plano _.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

c) O triângulo [ABC] é um triângulo isósceles.


Justificação: o lado [AC] é frontal (está contido em f_),pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção; o lado [BC] é horizontal (está contido em h_), pelo que se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal;
a projeção frontal do segmento [AC] e a projeção horizontal do segmento [BC] têm o mesmo comprimento, pelo que os
lados [AC] e [BC] têm o mesmo comprimento – nesse sentido, o triângulo [ABC] tem dois lados iguais.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. As duas projeções do triângulo [ABC], que são o
pedido (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

589.
Dados: A2
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços, em fun-
ção dos dados. O plano está definido pelos seus traços, que são duas
retas concorrentes num ponto do eixo x. fp

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, C2 B2
h2
em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos F2
(os pontos A, B e C), pertencentes ao plano.
O ponto A, pertencente ao plano /, tem afastamento nulo (pois per- F1 A1
x
tence ao plano frontal de projeção) e 7 cm de cota. Para que o ponto A
pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença h1
ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já te- C1
mos duas retas do plano – os traços do plano.
O traço frontal do plano (f/) é uma reta frontal do plano com afasta- hp
mento nulo – f/ é o lugar geométrico dos pontos do plano / que têm
afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto A tem afastamento nulo,
o ponto A tem de pertencer a f/ – o ponto A é o ponto de f/ que tem B1
7 cm de cota. O ponto A pertence ao plano /, pois pertence a uma reta
do plano – o traço frontal do plano.
Para determinar as projeções dos pontos B e C recorreu-se a uma reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente
ao plano e com 2 cm de cota, pois o segmento [BC] é horizontal e tem 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o
ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano /).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano / e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano /
que têm 2 cm de cota).
O ponto B é o ponto da reta h que tem 6 cm de afastamento. O ponto B pertence ao plano , porque pertence a uma reta do
plano – a reta h.
O ponto C, por sua vez, e porque pertence ao `1/3, tem 2 cm de afastamento (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais). Assim,
o ponto C é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento. O ponto C pertence ao plano, porque pertence a uma reta do
plano – a reta h.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano / representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a
forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exer-
cício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

590.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do
plano e são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano e, na prática, está definido por duas
retas concorrentes (os seus traços).
(continua)
299
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d (que é uma reta de maior declive do plano e é
fq
passante). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto d2
e uma direção. F2

Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as
retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num r2
único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo x) – esse ponto
terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do A1ºA2 H2
plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um x F1
ponto para definir a reta d – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma di- r1
reção para definir a reta d.
A projeção horizontal da reta d desenhou-se imediatamente – d1 (a pro- H1
jeção horizontal da reta d) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto A)
e é perpendicular a he (as retas de maior declive de um plano têm a sua d1 hq
projeção horizontal perpendicular ao traço horizontal do plano). Sublinha-
-se que para definir a reta d temos, apenas, um ponto – o ponto A.
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta d, conclui-se que os da-
dos do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta r, que é uma outra reta de maior declive do plano e. A reta r está definida por dois pontos, que são os
seus traços (o ponto F e o ponto H, que estão sobre os traços homónimos do plano e, pois a reta pertence ao plano).
As retas d e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois as suas projeções
horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava
para definir a reta d.
A reta d está, assim, definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta d (d2)
passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano e representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da reta d (que são o pedido) representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r), ou são linhas de chamada.

591. r2
Dados: A2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos fq
dados. A reta r tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, f2
pois é uma reta do `1/3 (retas do `1/3 têm as suas projeções simétricas em
relação ao eixo x). H2
x M1ºM2
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
f1
Determinação do traço horizontal do plano (he): H1 A1
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (he). Para definir uma reta r1
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hq
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive
do plano), o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço hori-
zontal do plano (he).
Sublinha-se a reta r, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo x num ponto (o ponto M, que se identificou imedia-
tamente) e esse ponto é, simultaneamente, o traço horizontal da reta (porque tem cota nula) e o traço frontal da reta (porque
tem afastamento nulo). O ponto M (o traço horizontal da reta r) é, assim, um ponto do traço horizontal do plano (he), pelo que
já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
o traço horizontal do plano.
Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano e a todas
as retas horizontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do
plano. Assim, o traço horizontal do plano (he) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos
a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
(continua)
300
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
O traço horizontal do plano (he) passa por M1 (a projeção horizontal do ponto M) e é perpendicular a r1 (a projeção horizon-
tal da reta r). O traço horizontal do plano (he) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é perpendicular à
projeção horizontal da reta r).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço frontal do plano.

Determinação do traço frontal do plano (fe):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fe). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto M) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano (fe). Sublinha-se que o ponto M, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal
da reta r. O ponto M (o traço frontal da reta r) é, assim, um ponto do traço frontal do plano (fe), pelo que já temos um ponto
para definir o traço frontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano.
Os traços do plano e são duas retas do plano e que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, que é o próprio
ponto M. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço frontal do plano.
Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano
(fe), conclui-se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fe, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal do plano e e está definida por dois pontos – o ponto H
(que é o seu traço horizontal) e o ponto A (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r).
Tendo em conta que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal
do plano com afastamento nulo), já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fe) – a direção das retas
frontais do plano e.
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano).

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representa-
ram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.

592.
Dados: s1ºs2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos fd
dados. A reta s tem as suas projeções coincidentes, pois é uma reta do `2/4
(retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes). h2 F2 A1ºA2

Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano. x F1 M1ºM2
Determinação do traço frontal do plano (fb): h1
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fb). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hd
Para que a reta s pertença ao plano (a reta s é uma reta de maior inclinação do
plano), o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fb).
Sublinha-se a reta s, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo x num ponto (o ponto M, que se identificou ime-
diatamente) e esse ponto é, simultaneamente, o traço horizontal da reta (porque tem cota nula) e o traço frontal da reta
(porque tem afastamento nulo). O ponto M (o traço frontal da reta s) é, assim, um ponto do traço frontal do plano (fb), pelo que
já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o
traço frontal do plano.
Uma reta de maior inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas as
retas frontais do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim,
o traço frontal do plano (fb) é necessariamente perpendicular à projeção frontal da reta s (s2). Já temos a direção que nos
faltava para definir o traço frontal do plano.
O traço frontal do plano (fb) passa por M2 (a projeção frontal do ponto M) e é perpendicular a s2 (a projeção frontal da reta s).
O traço frontal do plano (fb) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é perpendicular à projeção frontal da reta s).
Sublinha-se que se começou por determinar o traço frontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior inclinação do
plano – seria mais complexo, nesta situação, começar-se pela determinação do traço horizontal do plano.

Determinação do traço horizontal do plano (hb):


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
301
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para que a reta s pertença ao plano (a reta s é uma reta do plano), o traço horizontal da reta (o ponto M) tem de se situar
sobre o traço horizontal do plano (hb). Sublinha-se que o ponto M, porque tem cota nula, é necessariamente o traço horizon-
tal da reta s. O ponto M (o traço horizontal da reta s) é, assim, um ponto do traço horizontal do plano (hb), pelo que já temos
um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano.
Os traços do plano b são duas retas do plano b que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, que é o próprio
ponto M. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço horizontal do plano. Assim, tendo em
conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço horizontal do plano (hb), conclui-se
que os dados do plano (a reta s e fb) são insuficientes para definir hb, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por dois pontos
– o ponto F (que é o seu traço frontal) e o ponto A (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r). Tendo em conta
que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal
do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hb) – a direção das retas
horizontais do plano b.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).

Traçado:
A reta s representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representa-
ram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

593.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, bem como a reta r,
pelas suas projeções, em função dos dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz,
com o eixo x, um ângulo de 45o com abertura para a esquerda.
A partir da projeção frontal da reta r (r2) foi possível determinar a projeção frontal do traço horizontal da reta r (H2), que se
situa no eixo x – a projeção horizontal do ponto H (H1) determinou-se em função do seu afastamento. Por fim, desenhou-se
a projeção horizontal da reta r (r1) passando pelas projeções horizontais dos pontos P e H (P1 e H1, respetivamente).

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos
(os pontos A, B e C), pertencentes ao plano.

Determinação das projeções do ponto A: p2ºp1 yºz


O ponto A, pertencente ao plano a, tem 2 cm de cota p3 r2
f2
e é um ponto do `1/3, pelo que tem necessariamente B3
2 cm de afastamento (pontos do `1/3 têm coordenadas B2
iguais).
Para que o ponto A pertença ao plano, o ponto tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição V.G.
para que um ponto pertença a um plano). Assim, há
que recorrer a uma reta horizontal do plano a com M2
2 cm de cota (a cota do ponto A) ou a uma reta frontal C2
h2 P2 A2 C3
do plano a com 2 cm de afastamento (o afastamento
do ponto A).
Atendendo a que a reta r é uma reta de maior inclina- H2
ção do plano a (que é perpendicular às retas frontais x P0
do plano a) e que o lado [AB] do triângulo está contido
B1 M1
numa reta frontal, optou-se pela segunda hipótese – o
recurso a uma reta frontal do plano a com 2 cm de f1 A1
afastamento.
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), P1
paralela ao eixo x e 2 cm abaixo deste. As retas f e r
são necessariamente concorrentes (pois são compla-
nares e não são paralelas) – o ponto M é o ponto de
concorrência das retas r e f. Já temos um ponto para C1
definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção. H1
h1
A reta r é uma reta de maior inclinação do plano, que
é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas r1

(continua)
302
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
as retas frontais do plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f – a reta f é perpendicular à reta r.
Desta forma, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é perpendicular à projeção frontal
da reta r (r2).
O ponto A é o ponto da reta f que tem 2 cm de cota.

Determinação das projeções do ponto B:


Para que o ponto B pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um
ponto pertença a um plano). Tendo em conta que o lado [AB] do triângulo é frontal, conclui-se imediatamente que o lado
[AB] está contido na reta f.
Por outro lado, é dado o comprimento do lado [AB]. Uma vez que a reta f (a reta suporte do segmento) é paralela ao plano
frontal de projeção, o segmento de reta [AB] projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, sobre
a projeção frontal da reta f (f2), a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 8 cm para a esquerda de A2, de
forma a garantir-se que o ponto B se situa no 1o diedro (para que o triângulo se situe no 1o diedro, como o enunciado refere
expressamente) – este procedimento permitiu-nos determinar B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre f2 (a projeção frontal
da reta f). B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).

Determinação das projeções do ponto C:


O enunciado refere que o lado [AC] do triângulo está contido numa reta horizontal. Assim, desenharam-se as projeções da
reta h, a reta horizontal que passa por A e que pertence ao plano. A reta h está definida por dois pontos – o ponto A (um
dos extremos do segmento [AC]) e o ponto P (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r). O ponto C é um ponto
da reta h, pois o lado [AC] do triângulo está contido na reta h.
O enunciado refere que o lado [BC] do triângulo está contido numa de perfil. Assim, desenharam-se as projeções da reta p,
a reta de perfil que passa pelo ponto B e que pertence ao plano. A reta p está definida por dois pontos – o ponto B (um dos
extremos do segmento [BC]) e o ponto de concorrência da reta p com a reta h, que é o ponto C.
O ponto C pertence à reta h, que contém o lado [AC] do triângulo, e pertence também à reta p, que é a reta que contém o
lado [BC] do triângulo, pelo que o ponto C pertence necessariamente às duas retas – o noto C é, assim, o ponto de concor-
rência das retas h e p.

Determinação das projeções do triângulo [ABC]:


A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Classificação do triângulo em relação aos lados:


O lado [AB] mede 8 cm (é dado no enunciado) e projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois a reta
que contém o segmento (a reta f) é paralela ao plano frontal de projeção.
A reta que contém o lado [AC] (a reta h) é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que o segmento de reta [AC] se
projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, é possível medir a projeção horizontal do segmento de reta
[AC] e constatar que o segmento mede 8 cm, ou seja, os segmentos de reta [AB] e [AC] são iguais.
Desta forma, constatou-se que o triângulo [ABC] tem dois lados iguais.
Já a reta que contém o lado [BC] (a reta p) não é paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta
[BC] não se projeta em verdadeira grandeza nem no plano horizontal de projeção nem no plano frontal de projeção. Assim,
de uma forma direta, não é possível relacionar o comprimento do segmento [BC] com o comprimento dos outros dois lados
do triângulo.
No entanto, a reta p (a reta que contém o segmento [BC]) é paralela ao plano de perfil, pelo que o segmento de reta [BC] se
projeta em verdadeira grandeza no plano de perfil. Assim, recorreu-se à projeção lateral do segmento [BC] para determinar
a sua verdadeira grandeza.
Para determinar a projeção lateral do segmento de reta [BC] ([B3C3]) determinaram-se as projeções laterais dos pontos B e
C (B3 e C3, respetivamente), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201. (ver exercício 201. e respetivo relatório).
Em seguida, desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3), que passa por B3 e por C3, e desenhou-se a projeção lateral do
segmento.
A verdadeira grandeza do segmento mede-se na projeção lateral do segmento, pois a reta que contém o segmento é
paralela ao plano de perfil – assim, mediu-se a projeção lateral do segmento de reta [B3C3] e conclui-se que o segmento de
reta [BC] mede 8 cm.
Desta forma, foi possível concluir que o triângulo [ABC] é equilátero, pois tem todos os lados iguais (todos os lados do triângulo
medem 8 cm).

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas f, h e p e, ainda, dos
traçados necessários à determinação da projeção lateral do segmento de reta [BC]) ou são linhas de chamada. O eixo y > z
representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

303
RESOLUÇÕES
zºy
594.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q, R e S, pelas respetivas r1ºr2
fa
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as S2
projeções das retas r e s, em função dos dados. s2 T2 F2 R1ºR2 h2

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano _ (f_). Para definir uma reta x S0 F1 R0 Q0ºQ1ºQ2
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto Q (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que per- s1
T1
tence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta
r como à reta s). O ponto Q pertence ao plano frontal de projeção, pois tem S1 h1 ha
afastamento nulo. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_. Já temos um ponto
para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano _ (as retas r e s) são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir f_ (o ponto Q é,
simultaneamente, o traço frontal da reta r e o traço frontal da reta s), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano _. A reta h (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal do plano _ e está
definida por dois pontos – o ponto R (o ponto de concorrência da reta h com a reta r) e o ponto T (o ponto de concorrência
da reta h com a reta s). Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano a (f_) está definido por dois pontos – os pontos Q e F.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano _ (h_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto Q (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(pertence tanto à reta r como à reta s). O ponto Q pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto Q
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_. Já temos um ponto para
definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Note que o ponto Q é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r e o traço horizontal da reta s.
Tendo em conta que a reta r é uma reta horizontal do plano e que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava
para definir o traço horizontal do plano (h_) – a direção das retas horizontais do plano _, que é a direção da reta h.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.

595.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha-se que os traços do plano a
são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de
projeção) e não no espaço.
De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa-se no plano
horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no plano
frontal de projeção), os dois traços do plano, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo x, o plano a, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).

a) Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos
(os pontos P, Q e R), pertencentes ao plano.
Para determinar as projeções do ponto P, recorreu-se a uma reta f, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 6 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano a). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano a e têm 6 cm de afastamento
(a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm 6 cm de afastamento). O ponto P é o ponto da reta f que
tem 6 cm de cota.
(continua)
304
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Para determinar as projeções do ponto Q, recorreu-se a uma reta P2
f’, frontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com f 29
f2
2 cm de afastamento. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto h gº f g
H’, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das re-
tas frontais do plano a). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao F2 R2 h2
plano a e têm 2 cm de afastamento (a reta f’ é o lugar geométrico F92
dos pontos do plano a que têm 2 cm de afastamento). O ponto Q F992
Q2
é o ponto da reta f’ que tem 1 cm de cota.
H2 H92 F991 R1
Para determinar as projeções do ponto R, recorreu-se a uma reta
x F1 F91
h, horizontal, como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e
com 3 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, H91 f 19
o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizon- Q1
tais do plano a). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano a
e têm 3 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do
h1
plano a que têm 3 cm de cota). O ponto R é o ponto da reta h que
tem –1 de afastamento.
f1
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, P1
H1
desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

b) À semelhança do que foi estudado para as retas, a parte considerada visível do triângulo é aquela que se situa no 1o diedro.
Analisando as projeções dos três vértices do triângulo, observa-se que o lado [PQ] do polígono se situa, na totalidade, no
espaço do 1o diedro, pois os seus dois extremos têm, ambos, as cota e afastamento positivo). Nesse sentido, o lado [PQ] é
visível na sua totalidade. O mesmo não se verifica com os lados [PR] e [QR], uma vez que o ponto R é um ponto do 2o diedro.
Assim, há que determinar, previamente, os pontos em que cada um daqueles lados atravessa o plano frontal de projeção
e inicia o seu percurso no 2o diedro. O ponto F’ é o traço frontal da reta suporte do lado [PQ] e o ponto F’’ é o traço frontal
da reta suporte do lado [QR]. Os pontos F e F’’ definem, assim, a parte do triângulo que se situa no 2o diedro e que, por
isso, é invisível, sendo representada a traço interrompido (em ambas as projeções).

Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo (com as respetivas invisi-
bilidades) representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das
retas f, f’ e h) ou são linhas de chamada.

596.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e M, pelas respetivas pro-
jeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as pro- zºy
jeções da reta f, em função dos dados. A2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao
ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para f2
cima do eixo x).
Os dados permitiram-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta h (h2),
h2 P2
que é paralela ao eixo x e se situa 2 cm acima do eixo x.

Resolução: H2
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos x M2ºM1ºM0 A0
ou um ponto e uma direção.
As retas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorren-
tes. As retas h e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto P. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos f1
outro ponto ou uma direção para definir a reta h. H1 P1 A1
ha
Os dados do plano _ (a reta f e o ponto M) são insuficientes para definir a reta h1
h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção.
(continua)
305
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se ao traço horizontal do plano (h_), como reta auxiliar do plano. O traço horizontal do plano (h_) está definido por
dois pontos – o ponto M (dado no enunciado) e o ponto H (o traço horizontal da reta f).
Tendo em conta que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma
reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é a di-
reção de h_). A projeção horizontal reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao traço horizontal
do plano _ (h_).

Traçado:
A reta dada (a reta f) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exer-
cício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de h_) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

zºy
597. r2
a) As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano b),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. f2

A reta r, sendo uma reta do `1/3 e não sendo uma reta fronto-horizontal, h2 Q2
é necessariamente uma reta oblíqua (passante), pelo que é oblíqua F2
tanto ao plano frontal de projeção como ao plano horizontal de
projeção. M2ºM1
A reta h, sendo também oblíqua ao plano frontal de projeção, é xºf1 F1
paralela ao plano horizontal de projeção.
Assim, as duas retas têm necessariamente direções diferentes,
pelo que não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência. Q1
r1
b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em fun-
ção dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano horizontal h1
de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal
(h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).

Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver alínea anterior), é necessário determinar as pro-
jeções do ponto de concorrência. O ponto de concorrência das duas retas é um ponto que pertence simultaneamente às
duas retas. Uma vez que a reta r é uma reta do `1/3, todos os seus pontos pertencem ao `1/3, pelo que o ponto de concor-
rência das duas retas tem de ser um ponto do `1/3 – o ponto de concorrência das duas retas é, assim, o traço da reta h no
`1/3. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3.
Pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1) perpendicular à projeção horizon-
tal da reta h (h1). Uma vez que retas do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, a projeção frontal da
reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e é concorrente com a projeção horizontal da reta (r1) no eixo x (no
ponto M).
O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas.

c) Em primeiro lugar identificou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da
reta f) está coincidente com o eixo x, pois trata-se de uma reta frontal com afastamento nulo (todos os seus pontos
têm afastamento nulo). Em seguida, efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação da projeção frontal
da reta f.
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M (o ponto M é o ponto da reta r que tem afastamento
nulo). Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (note que o ponto F é o traço frontal da reta h,
pois é o ponto da reta h que tem afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e F. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e F (M2 e F2).
(continua)
306
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
d) A reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano b que têm afastamento nulo (a reta f é, na prática, o traço frontal
do plano b).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo
do exercício), representou-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha
de referência.
zºy
p2ºp1

598. M2 fd
h2
a) As retas p e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que P2 F2
N2
ou são paralelas ou são concorrentes.
A reta p, de perfil, é oblíqua tanto ao plano frontal de projeção como ao
plano horizontal de projeção (e é ortogonal ao eixo x). A reta f, sendo tam- A2
bém oblíqua ao plano horizontal de projeção, é paralela ao plano frontal de
f2
projeção.
Assim, as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que
H2
não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
x A0 M0 F1
de concorrência.

b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e M, pelas respetivas


A1 N1 f1
projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as pro-
H P1
jeções das retas f e p, em função dos dados. O ponto A, porque pertence 1

ao `1/3, tem coordenadas iguais (tem 3 cm tanto de cota como de afasta-


mento) e tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. hd M1
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde h1
ao ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu
para cima do eixo x).
Tendo em conta que as duas retas são concorrentes (ver alínea anterior), identificou-se o ponto de concorrência das duas
retas – o ponto N. Sublinha-se que o ponto N é o ponto de concorrência das duas retas, pois as projeções frontais das duas
retas (p2 e f2) são concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (N2), bem como as projeções
horizontais das duas retas (p1 e f1) são concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (N1).
A reta p está, assim, definida por dois pontos – o ponto M (dado no enunciado) e o ponto N (o ponto de concorrência das
duas retas).
O plano b está definido (representado) pelas projeções das duas retas.

c) Determinação do traço frontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço frontal do plano b (fb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Tendo em conta que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta
frontal do plano com afastamento nulo), já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (fd) – a direção das
retas frontais do plano b. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fb).
Apesar de o plano b estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas (a reta p) é de perfil, cujas projeções não veri-
ficam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de forma direta, os traços da reta p nos planos de
projeção. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, passaria necessariamente pelo recurso à terceira
projeção da reta ou pelo recurso a raciocínios auxiliares. Optou-se por esta segunda hipótese – optou-se por considerar que
o plano b está definido por uma reta (a reta f) e um ponto exterior à reta (o ponto M).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir fb, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à
reta h como reta auxiliar do plano b. A reta h é uma reta horizontal do plano b e está definida por dois pontos – o ponto M
(dado no enunciado) e o ponto P (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta f). Note que, na prática, o ponto M
é o ponto de concorrência da reta h com a reta p. Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto
que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do
plano – a direção da reta f).

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta – o traço horizontal do plano b (fb). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção.
(continua)
307
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir hb.
Tendo em conta que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que
é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do
plano (hb).
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano – a direção da reta h).
Note que, na prática, o traço horizontal do plano está definido por dois pontos (o ponto H e o ponto de concorrência dos
traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

599.
Hipótese 1 de resolução
Dados:
Em primeiro lugar representaram-
se os pontos A e M, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam-se as pro- yºz
jeções das retas p e p’. O ponto M é p91ºp92 p1ºp2
um ponto do `1/3, pelo que tem cota e
s2 fa
afastamento iguais (pontos do `1/3 têm
coordenadas iguais) – assim, o ponto r2 F29
M (que tem 2 de cota) tem 2 de afas- F2 B2
tamento, pelo que as coordenadas do M2
ponto M são ( 3; 2; 2).
A2
As projeções da reta p são coinciden-
M0 H2
tes, perpendiculares ao eixo x e pas-
x F1 F19 A0
sando pelas projeções homónimas do
ponto A. Em seguida, determinaram- B1
se as projeções do ponto B, sobre as M1
projeções homónimas da reta p. Não
sendo dada a abcissa do ponto B, mas
atendendo a que todos os pontos de
uma reta de perfil têm a mesma abcis- A1
sa, sabe-se que o ponto B tem a ab-
cissa do ponto A. s1
As projeções da reta p’ são coinciden- H1
ha
tes, perpendiculares ao eixo x e pas- r1
sando pelas projeções homónimas do
ponto M.
O plano _ está representado pelas pro-
jeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
As retas que definem o plano (as retas p e p’) são ambas retas de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de re-
versibilidade, pelo que a utilidade das duas retas para a determinação do traço frontal do plano _ é absolutamente nula, a
menos que se recorra às projeções laterais das duas retas. No entanto, optou-se por não se recorrer à terceira projeção das
duas retas e, dessa forma, considerar-se que o plano _ está definido por três pontos não colineares (os pontos A, B e M),
ignorando as retas de perfil dadas.
(continua)
308
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
Assim, os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxi-
liar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos
A e M (dois dos pontos que definem o plano).
Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta r)
e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de f_. Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir f_.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir f_, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto B)
e uma direção (é paralela à reta r).
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao plano frontal de projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto f_. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(a reta r) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é um ponto de h_. Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir h_.
Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto
que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas p e p’ representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve¸ pois é apenas uma linha de referência.

599.
Hipótese 2 de resolução
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelas projeções p91ºp92 p1ºp2
das duas retas, em função dos dados (ver relatório da hipótese fa
de resolução anterior).
F2
F29 F3 B
Resolução: B2 F9
3

Determinação do traço frontal do plano _: 3


p3
É pedida uma reta (o traço frontal do plano _). O traço frontal do M2 M3
A3
plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ com o plano fron- F19ºH92ºM 0 A2
H3
tal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento x H2ºF1ºA0 H93
nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
B1 p39
ponto e uma direção. M1
As retas que definem o plano (as retas p e p’) são ambas retas
de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibi-
lidade, pelo que a utilidade das duas retas para a determinação
do traço frontal do plano _ é absolutamente nula, a menos que
A1
se recorra às projeções laterais das duas retas.
H91
Tendo em conta que, na primeira hipótese de resolução, se
H1
ignoraram as retas de perfil, recorrendo-se a retas auxiliares do
plano, nesta hipótese de resolução vamos recorrer à determi- ha
nação direta dos traços das retas de perfil, o que se processa
recorrendo às projeções laterais das duas retas.
(continua)
309
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetivamente), de acordo com o exposto
no relatório do exercício 201. e desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3). A projeção lateral da reta p (p3) está definida por
dois pontos – A3 e B3. Em seguida, determinaram-se as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), conforme exposto no
relatório do exercício 320..
O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de f_. Já temos um ponto para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
Em seguida, determinou-se a projeção lateral do ponto M (M3), de acordo com o exposto no relatório do exercício 201. (ver
exercício 201. e respetivo relatório) e desenhou-se a projeção lateral da reta p’ (p’3). A projeção lateral da reta p’ (p’3) está
definida por um ponto (M3) e por uma direção (é paralela a p3, pois as retas p e p’ são paralelas). Em seguida, determinaram-
-se as projeções do traço frontal da reta p’ (o ponto F’), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto F’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p’) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro
ponto f_. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano _). O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
A partir da projeção lateral da reta p (p3), determinaram-se as projeções do traço horizontal da reta p (o ponto H), conforme
exposto no relatório do exercício 320..
O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p) e pertence ao plano horizontal de projeção,
pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de
h_. Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Em seguida, determinaram-se as projeções do traço horizontal da reta p’ (o ponto H’), conforme exposto no relatório do
exercício 320.. O ponto H’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (a reta p’) e pertence ao plano horizontal
de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto h_. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Tendo em conta que os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, na reali-
dade, o traço horizontal do plano _ (h_) está definido por três pontos – o ponto H, o ponto H’ e ainda o ponto de concorrência
dos traços do plano (que, nesta hipótese de resolução, ficou fora dos limites do papel).

Traçado:
As projeções das retas p e p’ representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções laterais das retas p e p’ e
de todos os traçados necessários à determinação das projeções horizontal e frontal dos pontos F, F’, H e H’) ou são linhas
de chamada. O eixo y > z representou-se a leve¸ pois é apenas uma linha de referência.

600.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções das retas a e b. O ponto A é um ponto do `2/4 (o segundo bissetor), pelo que tem cota e afasta-
mento simétricos (pontos do `2/4 têm coordenadas simétricas) – assim, o ponto A (que tem 6 de cota) tem –6 de afastamento,
pelo que as coordenadas do ponto A são ( 5; –6; 6).
As projeções da reta a são coincidentes, perpendiculares ao eixo x e passando pelas projeções homónimas do ponto A.
As projeções da reta b são coincidentes, perpendiculares ao eixo x e passando pelas projeções homónimas do ponto B.
O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano b:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano b). O traço frontal do plano b (fb) é a reta de interseção do plano b com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção.
(continua)
310
Livro de Exercícios – Capítulo 5

(continuação)
As retas que definem o plano (as retas a e b) são ambas retas
de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversi- yºz
bilidade, pelo que a utilidade das duas retas para a determinação do a1ºa2 b1ºb2
traço frontal do plano _ é absolutamente nula, a menos que se recorra
às projeções laterais das duas retas. A3 A2ºA1
Ao contrário do exercício anterior, que pode ser resolvido por dois pro-
cessos distintos (com o recurso a retas auxiliares do plano ou determi-
a3
nando os traços das retas de perfil, recorrendo às projeções laterais fd
das retas), este exercício só pode ser resolvido por um desses dois b3
F2 F3
processos – a determinação dos traços das retas de perfil, recorrendo
às projeções laterais das duas retas. F39
F29 H93
De facto, se, à semelhança da primeira hipótese de resolução do exer- H3
cício anterior, ignorarmos as retas de perfil e considerarmos o plano x F1ºH2ºA 0 F19ºH92ºB 0
definido pelos pontos dados, teremos apenas dois pontos (ao contrário B2 B3
do exercício anterior) e um plano não pode estar definido apenas por H91
dois pontos.
Exatamente por isso, nesta situação, a única hipótese de resolução B1
H1
é a determinação dos traços das duas retas de perfil, a partir das pro- hd
jeções laterais das duas retas.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), de
acordo com o exposto no relatório do exercício 205. e desenhou-se
a projeção lateral da reta a (a3).
O ângulo que a reta a faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no plano de perfil, no
ângulo que a projeção lateral da reta a (a3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto A (A3), conduziu-se a
projeção lateral da reta a (a3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30o.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que
nos permite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta se situar no SPHA (ou seja, ter afastamento
positivo). De facto, esse dado permite-nos, com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que
nos garante isso mesmo – que o traço horizontal da reta a (o ponto H) tem afastamento positivo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento positivo – o ponto H tem cota nula,
pelo que a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x.
A projeção lateral da reta a (a3) está, assim, definida por um ponto (A3) e por uma direção (o ângulo dado que foi repre-
sentado entre a projeção lateral da reta a e o eixo x). Em seguida determinaram-se as projeções do traço frontal da reta a
(o ponto F), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de fb. Já temos um ponto para definir fb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir fb.
Em seguida, determinou-se a projeção lateral do ponto B (B3), de acordo com o exposto no relatório do exercício 203. e
desenhou-se a projeção lateral da reta b (b3). A projeção lateral da reta b (b3) está definida por um ponto (B3) e por uma di-
reção (é paralela a a3, pois as retas b e a são paralelas). Em seguida, determinaram-se as projeções do traço frontal da reta
b (o ponto F’), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto F’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e pertence ao plano frontal de projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro
ponto fb. Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b:


É pedida uma reta (o traço horizontal do plano b). O traço horizontal do plano b (hb) é a reta de interseção do plano b com
o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção.
Uma vez que a projeção lateral do ponto H (o traço horizontal da reta a) já havia sido determinada (para garantir que o ângulo
desenhado em projeção lateral era o ângulo correto), determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) do traço horizontal
da reta a (o ponto H), conforme exposto no relatório do exercício 320..
O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao plano horizontal de projeção, pois
tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hb.
Já temos um ponto para definir hb. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
(continua)
311
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, determinaram-se as projeções do traço horizontal da reta b (o ponto H’), conforme exposto no relatório do
exercício 320.. O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e pertence ao plano horizontal
de projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto hb. Já temos o ponto que nos faltava para definir hb.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Observação:
Tendo em conta que os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, na
realidade, o traço horizontal do plano b (hb) está definido por três pontos – o ponto H, o ponto H’ e ainda o ponto de concor-
rência dos traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas a e b representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos
(são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções laterais das retas a e b e
de todos os traçados necessários à determinação das projeções horizontal e frontal dos pontos F, F’, H e H’) ou são linhas
de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

6 Representação de Figuras Planas I


601.
Por figura plana entende-se toda a superfície plana (a região do plano) que está limitada por uma linha fechada, linha essa
que pode ser quebrada, curva ou mista.

602.
Uma figura plana não pode ser um espaço, pois uma figura plana só tem duas dimensões (é uma entidade bidimensional
– uma porção de um plano, que só tem duas dimensões) e, por isso, não tem volume, enquanto um espaço tem necessaria-
mente três dimensões (tem volume).

603.
Uma circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão equidistantes (à mesma distância – o raio da
circunferência) de um dado ponto (o centro da circunferência).

604.
A afirmação é falsa. De facto, o centro da circunferência não é um ponto da circunferência, pois a distância do centro da
circunferência a si mesmo é zero.
Atendendo a que a circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão a uma mesma distância (o raio da cir-
cunferência) do centro da circunferência, o centro da circunferência só será um ponto da circunferência no caso de o raio da
circunferência ser zero – e, nesse caso, a circunferência reduz-se a um único ponto, que é o próprio centro da circunferência.
Em todos os outros casos em que o raio da circunferência não é zero (em que se trata realmente de uma circunferência), o
centro da circunferência não é um ponto da circunferência.

605.
Por círculo entende-se a superfície plana que é limitada pela circunferência – o círculo é, assim, uma figura plana.

312
Livro de Exercícios – Capítulo 6

606.
A circunferência é a linha plana (curva) fechada que delimita o círculo. O círculo, por sua vez, é a figura plana limitada por
uma linha que é a circunferência. Assim, enquanto a circunferência é uma linha, o círculo, por se tratar de uma figura plana,
é uma superfície plana.

607.
Uma corda é todo o segmento de reta cujos extremos são dois pontos da circunferência. Um diâmetro é toda a corda que
contém o centro da circunferência, ou seja, é todo o segmento de reta que contém o centro da circunferência e cujos extremos
são dois pontos da própria circunferência.

608.
Por raio de uma circunferência pode entender-se todo o segmento de reta que tem um extremo no centro da circunferência
e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência.
Por outro lado, por raio da circunferência pode entender-se, também, a distância de qualquer ponto da circunferência ao
centro da circunferência, ou seja, o comprimento de todo e qualquer segmento de reta a que se aplique a definição de raio
da circunferência.

609.
Um polígono é toda a figura plana limitada por uma linha quebrada fechada (uma linha poligonal).

610.
Um polígono regular é todo o polígono com todos os lados iguais e com todos os ângulos iguais sendo, também, inscritível
numa circunferência.

611.
Um retângulo é um polígono irregular, pois, apesar de ter todos os seus ângulos iguais (são quatro ângulos retos) e de ser
inscritível numa circunferência, não tem todos os seus lados iguais (os seus lados são iguais dois a dois).

612.
Um polígono estar inscrito numa circunferência significa que todos os vértices do polígono são pontos dessa circunferência
(o polígono tem todos os seus vértices sobre a circunferência). Nessa situação, a circunferência, por sua vez, está circunscrita
ao polígono.

613.
Lado de um polígono é todo o segmento que tem, por extremos, dois vértices consecutivos do polígono. Diagonal de um
polígono, por sua vez, é todo o segmento de reta que tem, por extremos, dois vértices não consecutivos do polígono.

614.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal, de acordo com os dados.

Resolução: C
Um triângulo equilátero tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento).
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 6 cm de raio (o comprimento de [AB], que
é o lado do triângulo equilátero), desenhou-se um arco de circunferência, para cima do segmento
[AB], pois C (o terceiro vértice do triângulo) é o vértice superior da figura.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto B e também com 6 cm de raio (o compri-
mento de [AB], que é o lado do triângulo), desenhou-se outro arco de circunferência.
O ponto de interseção dos dois arcos é o ponto C (o terceiro vértice do triângulo). A B
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (os arcos de
circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

313
RESOLUÇÕES
Q
615.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [PQ], vertical, de acordo com os dados.
Resolução: R
Um triângulo equilátero tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento).
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto P e com 5,5 cm de raio (o comprimento de [PQ],
que é o lado do triângulo equilátero), desenhou-se um arco de circunferência, para a esquerda do
P
segmento [PQ], pois R (o terceiro vértice do triângulo) é o vértice mais à esquerda da figura.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto Q e também com 5,5 cm de raio (o comprimento de [PQ], que é o
lado do triângulo), desenhou-se outro arco de circunferência.
O ponto de interseção dos dois arcos é o ponto R (o terceiro vértice do triângulo).
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [PQR].

Traçado:
O triângulo [PQR], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (os arcos de
circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

Q
616.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de acordo
com os dados. Em seguida, identificou-se o ponto mais à direita da circunferência – o
ponto R. Note que o ponto R terá de ser o extremo mais à direita de um dos dois raios O
R
horizontais da circunferência – o raio mais à direita.

Resolução:
Para construir um triângulo equilátero a partir da divisão da circunferência em partes iguais,
é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. A posição do
P
diâmetro inicial é que define a posição final do polígono.
Uma vez que o ponto R ( já determinado) é já um dos vértices do triângulo, o diâmetro inicial tem de passar necessariamente
pelo ponto R. Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto R (o diâmetro inicial,
que é o diâmetro horizontal da circunferência).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo esquerdo do diâmetro inicial e com 4 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são os outros dois vértices do triângulo.
Uma vez que é expressamente referido, no enunciado, que o ponto P é o vértice inferior do polígono, nomearam-se os outros
dois vértices do triângulo (P e Q) de acordo com essa informação.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [PQR].

Traçado:
O triângulo [PQR], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar de
ser um dado, representou-se a leve pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polígono
(que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial e o arco de circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas
auxiliares (linhas construtivas).

617.
Dados: C
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circun-
ferência assim como a reta r, de acordo com os dados. A reta r é hori-
zontal, exterior à circunferência (não interseta a circunferência) e situa-se
abaixo da circunferência, como o enunciado pede expressamente.

Resolução:
O

Para construir um triângulo equilátero a partir da divisão da circunfe-


rência em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um
diâmetro – o diâmetro inicial. É a posição do diâmetro inicial que
define a posição final do polígono. A B
Pretende-se que o lado [AB] do triângulo seja paralelo à reta r. Sabe-
-se que, no final, há um lado do triângulo que é perpendicular ao
diâmetro inicial – esse lado pode ser o lado [AB]. Assim, o diâmetro
inicial tem de ser perpendicular à reta r. r
(continua)
314
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Nesse sentido, desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), perpendicular à reta r e identificou-se, ime-
diatamente, o vértice C do polígono.
Um dos extremos do diâmetro inicial é necessariamente um dos vértices do triângulo (o vértice que não pertence ao lado
[AB], ou seja, o vértice C). O enunciado refere expressamente que o vértice C é o vértice mais distante da reta r. Assim, o
vértice C é o extremo superior do diâmetro inicial.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo inferior do diâmetro inicial e com 4,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são os outros dois vértices do triângulo.
Uma vez que é expressamente referido, no enunciado, que o ponto A se situa à esquerda de B, nomearam-se os outros dois
vértices do triângulo (A e B) de acordo com essa informação.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo equilátero [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar de
ser um dado, representou-se a leve, pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polígono
(que é o pedido). A reta r, sendo um dado, representou-se a médio, pois é determinante para a construção do triângulo e
para a posição final do mesmo. As restantes linhas (o diâmetro inicial e o arco de circunferência) representaram-se a leve,
pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

D C

618.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal, de acordo com os dados.

Resolução:
Um quadrado tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento), paralelos entre si
dois a dois e perpendiculares entre si dois a dois.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto A, A B
uma reta perpendicular ao segmento de reta [AB] e conduziu-se, pelo ponto B, uma outra reta
perpendicular ao segmento de reta [AB].
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 6 cm de raio (o comprimento de [AB], que é o lado do qua-
drado), desenhou-se um arco de circunferência, para cima do segmento [AB] (o enunciado refere expressamente que [AB]
é o lado inferior do polígono) e determinou-se o vértice D do quadrado – o ponto D é o ponto de interseção desse arco de
circunferência com a perpendicular a [AB] que passa pelo ponto A.
Depois, pelo ponto D conduziu-se uma paralela a [AB] e determinou-se o vértice C do quadrado – o ponto C é o ponto de
interseção dessa paralela a [AB] com a perpendicular a [AB] que passa pelo ponto B.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [ABCD].

Traçado:
O quadrado [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (as perpendi-
culares ao segmento de reta [AB], a paralela a [AB] e o arco de transporte) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares
(linhas construtivas).

619.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se a reta r, horizontal, e representou-se um T
ponto R, sobre a reta r. Em seguida, marcou-se o ângulo de 30o (com vér-
tice no ponto R), medido para cima da reta r e com abertura para a direita
(como o enunciado refere expressamente). Sobre a semirreta mediram-se
os 5 cm (o comprimento do segmento de reta [RS] e determinou-se o ponto U
S, o que nos permitiu representar o segmento de reta [RS].

Resolução: S
Um quadrado tem os seus lados todos iguais (com o mesmo comprimento),
paralelos entre si dois a dois e perpendiculares entre si dois a dois. 30º
r
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se,
R
pelo ponto R, uma reta perpendicular ao segmento de reta [RS] e conduziu-
-se, pelo ponto S, uma outra reta perpendicular ao segmento de reta [RS].
(continua)
315
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto R e com 5 cm de raio (o comprimento de [RS], que é o lado do qua-
drado), desenhou-se um arco de circunferência, para cima do segmento [RS] (o enunciado refere expressamente que todos
os vértices do quadrado se situam para cima da reta r) e determinou-se o vértice U do quadrado – o ponto U é o ponto de
interseção desse arco de circunferência com a perpendicular a [RS] que passa pelo ponto R.
Depois, pelo ponto U conduziu-se uma paralela a [RS] e determinou-se o vértice T do quadrado – o ponto T é o ponto de
interseção dessa paralela a [RS] com a perpendicular a [RS] que passa pelo ponto S.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [RSTU].

Traçado:
O quadrado [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, pois é determinante para a construção do quadrado e para a posição final do mesmo. As restantes linhas
(as perpendiculares ao segmento de reta [RS], a paralela ao segmento [RS] e o arco de transporte) representaram-se a leve,
pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

620.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferên-
cia, de acordo com os dados. Em seguida, identificou-se o ponto mais alto da A
circunferência – o ponto A. Note que o ponto A terá de ser o extremo superior
de um dos dois raios verticais da circunferência – o raio superior.

Resolução:
Para construir um quadrado a partir da divisão da circunferência em partes
iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. O
A posição do diâmetro inicial é que define a posição final do polígono. B D

Uma vez que o ponto A ( já determinado) é já um dos vértices do quadrado, o


diâmetro inicial tem de passar necessariamente pelo ponto A. Nesse sentido,
desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto A
(o diâmetro inicial, que é o diâmetro vertical da circunferência) e identificou-se
o extremo inferior desse diâmetro, que é o vértice C do quadrado.
C
Os dois extremos do diâmetro inicial são necessariamente dois vértices opos-
tos do quadrado (o diâmetro inicial é uma diagonal do quadrado).
Em seguida, construiu-se a mediatriz do segmento [AC], que passa necessariamente pelo ponto O (o centro da circunferên-
cia). Os pontos de interseção da mediatriz de [AC] com a circunferência são os outros dois vértices do quadrado – B e D. Uma
vez que o enunciado é omisso no que se refere à posição dos pontos B e D, optou-se por considerar que B é o vértice mais
à esquerda do quadrado.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [ABCD].

Traçado:
O quadrado [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar de
ser um dado, representou-se a leve, pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polígono
(que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial e a mediatriz do diâmetro inicial) representaram-se a leve, pois são
linhas auxiliares (linhas construtivas).

r
621. 30º
75º
Dados: R
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a cir-
cunferência, de acordo com os dados. Em seguida, desenhou-se a
reta r, horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto
em comum com a circunferência) e situada acima da circunferência.
S
O
Resolução:
Para construir um quadrado a partir da divisão da circunferência U
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâ-
metro – o diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que
define a posição final do polígono, pois, no final, os lados do qua-
drado fazem ângulos de 45o com o diâmetro inicial. T
(continua)
316
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Uma vez que o lado [RS] do quadrado faz um ângulo de 30o com a reta r (medido para baixo da reta r e de abertura para a
direita), e que os lados do quadrado fazem ângulos de 45o com o diâmetro inicial, o primeiro passo é, precisamente, dese-
nhar o diâmetro inicial.
Assim, e porque é o diâmetro inicial que define a posição do polígono, o diâmetro inicial tem de fazer um ângulo de 75o com
a reta r (medido para baixo da reta r e de abertura para a direita), pois 30o + 45o = 75o.
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, de acordo com as premissas atrás referidas e identificaram-se imediatamente
os dois extremos do diâmetro inicial, que são dois vértices opostos do quadrado – o ponto R é o extremo superior do diâ-
metro inicial (é o vértice do quadrado mais próximo da reta r) e o outro extremo é o ponto T.
Em seguida, construiu-se a mediatriz do segmento [RT], que passa necessariamente pelo ponto O (o centro da circunferência).
Os pontos de interseção da mediatriz de [RT] com a circunferência são os outros dois vértices do quadrado – S e U. Uma vez
que o lado [RS] faz um ângulo de 30o com a reta r (medido para baixo da reta r e de abertura para a direita), o ponto S situa-se
à direita do ponto R, o que cumpre o pretendido o enunciado.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [RSTU].

Traçado:
O quadrado [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, pois é determinante para a construção do quadrado e para a posição final do mesmo. As restantes linhas
(o diâmetro inicial e a mediatriz do diâmetro inicial) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

622. A
Dados: B
Em primeiro lugar representou-se o segmento de reta [AC], de acordo com os dados.

Resolução: O
Para construir um quadrado a partir de uma das suas diagonais, é necessário,
antes de mais, desenhar a circunferência circunscrita ao quadrado.
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AC] e determinou-se D
o ponto médio do segmento – o ponto O (que é o centro da circunferência circuns-
crita ao hexágono). Em seguida, com o compasso, desenhou-se a circunferência C
que tem centro no ponto O e que passa pelos pontos A e C.
Por fim, os pontos de interseção da mediatriz de [AC] com a circunferência são os outros dois vértices do quadrado – B e D.
Uma vez que o enunciado é omisso no que se refere à posição dos pontos B e D, optou-se por considerar que B é o vértice
mais à esquerda do quadrado.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o quadrado [ABCD].

Traçado:
O quadrado [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O segmento de reta [AC], sendo
dado, representou-se a médio. As restantes linhas (da construção da mediatriz do segmento de reta [AC]) representaram-se
a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

623.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de
acordo com os dados. B C

Resolução:
a) Em primeiro lugar identificou-se o ponto mais à esquerda da circunferência – o pon-
to A. Note que o ponto A terá de ser o extremo mais à esquerda de um dos dois
raios horizontais da circunferência – o raio mais à esquerda.
O D
Para construir o hexágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais, é A
necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. A posição do
diâmetro inicial é que define a posição final do polígono.
Uma vez que o ponto A ( já determinado) é já um dos vértices do hexágono, o diâme-
tro inicial tem de passar necessariamente pelo ponto A. Nesse sentido, desenhou-
-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto A (o diâmetro inicial, F E
que é o diâmetro horizontal da circunferência) e identificou-se o extremo mais à
direita desse diâmetro, que é o vértice D do hexágono.
(continua)
317
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois extremos do diâmetro inicial são necessariamente dois vértices opostos do hexágono (o diâmetro inicial é uma
diagonal do hexágono).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo A do diâmetro inicial e com 4,5 cm de raio (o raio da circunfe-
rência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices B e F).
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo D do diâmetro inicial e também com 4,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco
de circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (os vértices C e E).
Sublinha-se que, uma vez que o enunciado é omisso em relação à posição dos vértices do hexágono, a identificação dos
vértices do hexágono foi arbitrária, tendo em conta, apenas, que tem de ser sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

b) A medida do lado do hexágono é 4,5 cm, que é a medida do raio da circunferência em que o hexágono se inscreve.
Justificação: caso se desenhem as outras duas diagonais maiores do hexágono ([AD] é uma diagonal maior do hexágono),
o polígono fica dividido em 6 triângulos. Dois dos lados de cada um desses triângulos são raios da circunferência, pelo que
cada um desses 6 triângulos é um triângulo isósceles (dois lados iguais).
Por outro lado, a amplitude dos 6 ângulos ao centro formados pelas três diagonais maiores é de 60o, pois a circunferência
está dividida em 6 ângulos iguais (360o : 6 = 60o).
Uma vez que a soma dos três ângulos internos de qualquer triângulo é 180o, e como o ângulo com vértice no ponto O é
60o, restam 120o para os outros dois ângulos internos do triângulo (180o - 60o = 120o).
Por fim, sendo triângulos isósceles, os outros dois ângulos internos de cada um desses 6 triângulos são iguais, pelo que
têm a mesma amplitude, que é necessariamente 60o (120o : 2 = 60o).
Assim, está provado que os três ângulos internos de cada um desses 6 triângulos é de 60o, pelo que os três ângulos inter-
nos de cada um desses triângulos são iguais.
Assim, conclui-se que cada um desses triângulos é um triângulo equilátero, pelo que têm todos os lados iguais. Uma vez
que dois lados são raios da circunferência (que medem 4,5 cm), o terceiro lado mede igualmente 4,5 cm (que é o raio da
circunferência).
O terceiro lado de cada um desses 6 triângulos é também um lado do hexágono, pelo que se conclui que o hexágono tem
4,5 cm de lado.
Conclusão: o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve.

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar
de ser um dado, representou-se a leve pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polí-
gono (que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial e os arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas
auxiliares (linhas construtivas).

624.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de acordo com os dados. Em seguida de-
senhou-se a reta r, horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto em comum com a circunferência) e situada
acima da circunferência.

Resolução:
Para construir um hexágono regular a partir da divisão da circunferência
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o r
diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que define a posição
final do polígono, pois, no final, dois dos lados do hexágono são parale- A B
los ao diâmetro inicial.
Assim, o diâmetro inicial tem de ser paralelo à reta r para que, no final
da construção, dois dos lados do hexágono sejam paralelos ao diâmetro
inicial). F O C
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, paralelo à reta r, e iden-
tificaram-se imediatamente os dois extremos do diâmetro inicial, que
são dois vértices opostos do hexágono. O vértice C do hexágono é o
extremo mais à direita do diâmetro inicial (C é o vértice mais à direita do E D
polígono, como o enunciado refere expressamente), pelo que o outro
extremo do diâmetro inicial é o vértice F, do hexágono.
(continua)
318
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo C do diâmetro inicial e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferên-
cia), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices B e D).
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo F do diâmetro inicial e também com 3,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (os vértices A e E).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o que o enunciado pede expressamente (o lado [AB] é o lado mais
próximo da reta r) e o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado,
representou-se a médio, pois é determinante para a construção do hexágono e para a posição final do mesmo. As restantes
linhas (o diâmetro inicial e os arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

625.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o segmento de reta [AB], de acordo com os dados.

Resolução:
Para construir um hexágono regular a partir de um dos seus lados, é necessário, sempre, dese-
nhar a circunferência circunscrita ao hexágono. Para isso, há que, em primeiro lugar, determinar C
o centro da circunferência circunscrita ao hexágono.
Uma vez que o hexágono é o único polígono regular cujo lado é igual ao raio da circunferência B
D
em que se inscreve, em primeiro lugar é necessário determinar o centro da circunferência, atra-
vés da construção de um triângulo equilátero de que [AB] é um lado. O
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 3,5 cm de raio (o comprimento de
[AB]), desenhou-se um arco de circunferência, para a direita do segmento [AB], pois o ponto O
(o centro da circunferência) tem de se situar à direita, para que [AB] seja o lado mais à esquerda E
A
do hexágono.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto B e também com 3,5 cm de raio (o com-
F
primento de [AB]), desenhou-se outro arco de circunferência.
O ponto de interseção dos dois arcos é o ponto O (o terceiro vértice do triângulo que é o centro
da circunferência circunscrita ao hexágono).
Em seguida, com o compasso, faze do centro no ponto O, desenhou-se a circunferência que passa pelos pontos A e B
(e que tem 3,5 cm de raio).
Em seguida, efetuou-se a construção do hexágono regular a partir da divisão da circunferência em partes iguais, para o que
é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial.
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, considerando-se, como um dos extremos, o ponto A. Em seguida, identificou-
-se o outro extremo do diâmetro inicial, que é o vértice oposto ao vértice A – o vértice D.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo A do diâmetro inicial e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferên-
cia), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices B e F).
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo D do diâmetro inicial e também com 3,5 cm de raio (o raio da circun-
ferência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (o vértice B que era dado, e o vértice
E, que se determinou).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados
de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O segmento de reta [AB], sendo dado, representou-se a médio. O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Assim, o lado [AB], porque passou a integrar o hexágono [ABDEF], ficou a forte. As restan-
tes linhas (do diâmetro inicial e dos arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

319
RESOLUÇÕES

626.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se a reta r, horizontal, e representou-se um E
ponto A, sobre a reta r. Em seguida, marcou-se o ângulo de 45o (com D
vértice no ponto A), medido para cima da reta r e com abertura para
a esquerda (como o enunciado refere expressamente). Sobre a semir-
F
reta mediram-se os 7 cm (o comprimento do segmento de reta [AD] e
determinou-se o ponto D, o que nos permitiu representar o segmento O
C
de reta [AD].
45º
r
Resolução: A
Para construir um hexágono regular a partir de uma das suas diagonais B
maiores, é necessário, sempre, desenhar a circunferência circunscrita
ao hexágono. Para isso, há que, em primeiro lugar, determinar o centro
da circunferência circunscrita ao hexágono.
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AD] e determinou-se o ponto médio do segmento – o ponto O
(que é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono). Em seguida, com o compasso, desenhou-se a circunferência que
tem centro no ponto O e que passa pelos pontos A e D.
Depois, efetuou-se a construção do hexágono regular a partir da divisão da circunferência em partes iguais, para o que é
necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. Acontece que o segmento de reta [AD] (a diagonal
maior que é dada) é, já, o diâmetro inicial).
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência, que é metade do compri-
mento do diâmetro), desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que
esse arco de circunferência interseta a circunferência inicial são dois vértices do hexágono (os vértices B e F). Note que se
atendeu ao que o enunciado refere expressamente – o vértice B situa-se à esquerda do vértice A.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo D do diâmetro e também com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência,
que é metade do comprimento do diâmetro), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O)
– os pontos em que esse arco de circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono
(os vértices C e E).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados
de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, tal como o segmento de reta [AD]. As restantes linhas (a construção da mediatriz e os arcos construtivos)
representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

D
627. E
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circun- C
ferência, de acordo com os dados. Em seguida, desenhou-se a reta r, O
horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto em comum
com a circunferência) e situada abaixo da circunferência.
F
Resolução:
B
Para construir um hexágono regular a partir da divisão da circunferência
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o 45º A
diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que define a posição r
final do polígono pois, no final, dois dos lados do hexágono são parale-
los ao diâmetro inicial.
Uma vez que dois dos lados do hexágono fazem, com a reta r, ângulos de 45o (de abertura para a direita e medidos acima da
reta r), o diâmetro inicial tem de fazer aquele ângulo com a reta r para que, no final da construção, dois dos lados do hexágono
sejam paralelos ao diâmetro inicial.
Nesse sentido, desenhou-se o diâmetro inicial, fazendo, com a reta r, o ângulo de 45o (medido para cima da reta r e de
abertura para a direita) e identificaram-se imediatamente os dois extremos do diâmetro inicial que são dois vértices opostos
do hexágono.
(continua)
320
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Dada a posição final do hexágono, o extremo do diâmetro inicial mais próximo da reta r não será o vértice do hexágono mais
próximo da reta r – existirá um vértice do hexágono mais próximo da reta r (o vértice A), que se situará à direita desse extremo
do diâmetro inicial. Assim, e respeitando o que o enunciado refere expressamente, o extremo do diâmetro inicial que se situa
mais próximo da reta r será o vértice B do hexágono (que se situa à esquerda do vértice A) e o outro extremo do diâmetro
inicial será o vértice E do hexágono.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo B do diâmetro inicial e com 4 cm de raio (o raio da circunferência),
desenhou-se um arco de circunferência (que passa necessariamente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de circun-
ferência interseta a circunferência inicial são mais dois vértices do hexágono (os vértices A e C). Note que, tal como referido
anteriormente, o vértice A se situa mais próximo da reta r do que o vértice B.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no extremo E do diâmetro inicial e também com 4 cm de raio (o raio da circunfe-
rência), desenhou-se outro arco de circunferência (que passa igualmente pelo ponto O) – os pontos em que esse arco de
circunferência interseta a circunferência inicial são os últimos dois vértices do hexágono (os vértices D e F).
Sublinha-se que a identificação dos vértices respeitou o que o enunciado pede expressamente (o vértice B situa-se à esquerda
do vértice A) e o facto de os vértices de qualquer polígono terem de ser identificados de forma sequencial.
A partir dos seis vértices da figura, desenhou-se o hexágono [ABCDEF].

Traçado:
O hexágono [ABCDEF], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado,
representou-se a médio, pois é determinante para a construção do hexágono e para a posição final do mesmo. As restantes
linhas (o diâmetro inicial e os arcos construtivos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

628. B
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circunferência, de acor- C
do com os dados. Em seguida, identificou-se o ponto mais à esquerda da circunferência M
– o ponto A. Note que o ponto A terá de ser o extremo esquerdo de um dos dois raios
horizontais da circunferência – o raio mais à esquerda.
O
A
Resolução:
Para construir um pentágono regular a partir da divisão da circunferência em partes
iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o diâmetro inicial. A posi- P
ção do diâmetro inicial é que define a posição final do polígono. D

Uma vez que o ponto A ( já determinado) é já um dos vértices do pentágono, o diâme-


E
tro inicial tem de passar necessariamente pelo ponto A. Nesse sentido, desenhou-se o
diâmetro da circunferência que tem um extremo no ponto A (o diâmetro inicial, que é
o diâmetro horizontal da circunferência).
Em seguida, construiu-se a mediatriz do diâmetro inicial – esta mediatriz contém dois raios da circunferência (os dois raios
verticais da circunferência). Depois, construiu-se a mediatriz de um dos dois raios verticais (que estão contidos na mediatriz do
diâmetr o inicial) e determinou-se o seu ponto médio – o ponto M. Note que se optou por se construir a mediatriz do raio supe-
rior, mas poder-se-ia ter construído a mediatriz do raio inferior.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto M e com raio MA, desenhou-se um arco de circunferência até ao
outro raio vertical e determinou-se o ponto P sobre o outro raio vertical – AP é a medida do lado do pentágono.
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto A e com raio AP, determinaram-se dois vértices do pentágono sobre a
circunferência – os vértices B e E. Note que se teve em conta que o ponto B se situa acima do ponto A, como o enunciado
refere expressamente.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto B e com raio AP, determinou-se mais um vértice do pentágono sobre
a circunferência – o vértice C. De forma idêntica, com o compasso, fazendo centro no ponto E e com raio AP, determinou-se
o último vértice do pentágono sobre a circunferência – o vértice D.
Por fim, efetuou-se a verificação – com o compasso, fazendo centro no ponto C e com raio AP, verificou-se que o comprimen-
to de [CD] é igual ao comprimento dos restantes lados do pentágono.
A partir dos cinco vértices da figura, desenhou-se o pentágono regular [ABCDE].

Traçado:
O pentágono [ABCDE], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A circunferência inicial, apesar
de ser um dado, representou-se a leve, pois, neste caso, a circunferência é um elemento auxiliar para a construção do polí-
gono (que é o pedido). As restantes linhas (o diâmetro inicial, a mediatriz do diâmetro inicial, a mediatriz do raio e os restantes
arcos) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

321
RESOLUÇÕES
D
C
629.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O e desenhou-se a circun- P
ferência, de acordo com os dados. Em seguida, desenhou-se a reta r, O
horizontal, exterior à circunferência (não tem qualquer ponto em comum
com a circunferência) e situada abaixo da circunferência. E
B M

Resolução:
Para construir um pentágono regular a partir da divisão da circunferência
em partes iguais, é necessário, antes de mais, desenhar um diâmetro – o A
60º
diâmetro inicial. A posição do diâmetro inicial é que define a posição 30º r
final do polígono, pois, no final, existe um lado do polígono que é per-
pendicular ao diâmetro inicial.
Consideremos que o lado [AB] é o lado do pentágono que é perpendicular ao diâmetro inicial. Uma vez que o lado [AB] do
pentágono faz, com a reta r, um ângulo de 30o (de abertura para a esquerda e medido acima da reta r), o diâmetro inicial tem
de fazer um ângulo de 60o com a reta r (de abertura para a direita e medido acima da reta r), de modo que o lado [AB], sendo
perpendicular ao diâmetro inicial, fique, no final, com o ângulo pretendido.
Assim, desenhou-se o diâmetro inicial, fazendo, com a reta r, um ângulo de 60o (de abertura para a direita e medido acima
da reta r) e identificou-se o seu vértice superior – o vértice D.
Note que, sendo o vértice A o vértice mais próximo da reta r e fazendo o lado [AB] um ângulo de 30o com a reta r, o vértice
oposto ao lado [AB] (o vértice D) é necessariamente o vértice mais afastado da reta r.
Em seguida, construiu-se a mediatriz do diâmetro inicial – esta mediatriz contém dois raios da circunferência – e construiu-se a
mediatriz de um dos dois raios que estão contidos na mediatriz do diâmetro inicial e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto M e com raio MD, desenhou-se um arco de circunferência – até ao
outro raio contido na mediatriz do diâmetro inicial e determinou-se o ponto P sobre o outro raio perpendicular ao diâmetro
inicial – DP é a medida do lado do pentágono.
Assim, com o compasso, fazendo centro no ponto D e com raio DP, determinaram-se dois vértices do pentágono sobre a
circunferência – os vértices C e E. Note que se teve em conta que o ponto C se situa à esquerda do ponto D, para que se
mantenha a ordem sequencial dos vértices do pentágono, que terá de começar no vértice A.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto C e com raio DP, determinou-se mais um vértice do pentágono sobre
a circunferência – o vértice B. De forma idêntica, com o compasso, fazendo centro no ponto E e com raio DP, determinou-se
o último vértice do pentágono sobre a circunferência – o vértice A.
Por fim, efetuou-se a verificação – com o compasso, fazendo centro no ponto A e com raio DP, verificou-se que o comprimento
de [AB] é igual ao comprimento dos restantes lados do pentágono.
A partir dos cinco vértices da figura, desenhou-se o pentágono regular [ABCDE] – note que o lado [AB] faz, com a reta r, o
ângulo pretendido, e que A é o vértice mais próximo da reta r, como o enunciado refere expressamente.

Traçado:
O pentágono [ABCDE], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado,
representou-se a médio, pois é determinante para a construção do pentágono e para a posição final do mesmo. As restantes
linhas (o diâmetro inicial, a mediatriz do diâmetro inicial, a mediatriz do raio e os restantes arcos) representaram-se a leve, pois
são linhas auxiliares (linhas construtivas).

C
630.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal e medindo 7 cm, de acordo
com os dados.
B A
Resolução:
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo reto. Tendo em conta que o vértice comum
aos dois catetos é o vértice B, o ângulo reto é o ângulo com vértice em B.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto B, uma reta perpendicular ao seg-
mento de reta [AB]. Sobre essa perpendicular a [AB] mediram-se os 3 cm (para cima de [AB]) e determinou-se o vértice C do
triângulo. Note que o enunciado refere expressamente que C se situa acima de [AB].
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A linha restante (a reta que contém
o lado [BC]) representou-se a leve, pois é uma linha auxiliar.

322
Livro de Exercícios – Capítulo 6

631.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [PR] (o cateto que é conhecido), medindo 7 cm, numa posição qualquer
(o enunciado é omisso em relação à posição). Assim, optou-se por desenhar [PR] numa posição horizontal.

Resolução:
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo reto. Ten-
do em conta que a hipotenusa é o lado [PQ] e que o vértice oposto à hipotenusa (o vértice Q
R, que é o vértice que a hipotenusa não contém) é o vértice do ângulo reto, o ângulo reto
do triângulo é o ângulo com vértice em R.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto R,
uma reta perpendicular ao segmento de reta [PR]. O vértice Q, do triângulo, tem de estar
sobre essa reta, para que se garanta que o triângulo é retângulo.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no ponto P e com 9 cm de raio (o compri-
mento da hipotenusa), desenhou-se um arco de circunferência e determinou-se um ponto
P R
na reta perpendicular ao segmento [PR] – o ponto Q. O ponto Q é o ponto da reta perpen-
dicular a [PR] que dista 9 cm do ponto P.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [PQR].

Traçado:
O triângulo [PQR], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (a reta que con-
tém o lado [QR] e o arco de circunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

632.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB] (a hipotenusa), horizontal e medindo 8 cm, de acordo com os dados
(A é o extremo esquerdo do segmento de reta [AB]).

Resolução:
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo
reto. Tendo em conta que a hipotenusa é o lado [AB] e que o vértice oposto à
hipotenusa (o vértice C, que é o vértice que a hipotenusa não contém) é o vértice C
do ângulo reto, o ângulo reto do triângulo é o ângulo com vértice em C.
Uma vez que não é dado o comprimento de qualquer dos catetos, a única coisa
que se sabe é a altura do triângulo e que o ângulo AĈB é um ângulo reto.
A M B
Por outro lado, sabe-se também que a amplitude de qualquer ângulo inscrito
num arco de circunferência é metade da amplitude desse arco. Assim, é neces-
sário desenhar a semicircunferência em que se inscreve o ângulo AĈB, de forma
a garantir que o ângulo AĈB tem 90o de amplitude (a semicircunferência tem
180o de amplitude, pelo que qualquer ângulo inscrito nessa semicircunferência
terá 90o de amplitude (180o : 2 = 90º).
Assim, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AB] e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M). Em seguida, com
o compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se a semicircunferência que tem extremos nos pontos A e B. Note que
se desenhou a semicircunferência acima de [AB], pois o ponto C situa-se acima de [AB]. Qualquer ângulo inscrito nessa
semicircunferência será necessariamente um ângulo reto.
Em seguida, desenhou-se uma reta paralela a [AB] e situada 2,5 cm acima do segmento [AB] (para que o ponto C se situe
acima de [AB]) – essa reta interseta a semicircunferência em dois pontos. Assim, o ponto C pode ser qualquer desses dois
pontos, o que nos garantirá sempre que o triângulo [ABC] é retângulo em C.
No entanto, o enunciado refere expressamente que o lado [AC] é o lado menor do triângulo. Assim, desses dois pontos,
o ponto C é o ponto mais à esquerda, o que nos permite garantir que [AC] é o lado menor do triângulo.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [ABC].

Traçado:
O triângulo [ABC], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (a mediatriz de
[AB], a semicircunferência e a reta paralela a [AB]) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

323
RESOLUÇÕES

633. J
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [JK] (a hipotenusa), vertical
e medindo 9 cm, de acordo com os dados (J é o extremo superior do segmento r L
de reta [JK]). Em seguida desenhou-se, também, a reta r, perpendicular a [JK] e
situada 2 cm abaixo de [JK]

Resolução: M
Num triângulo retângulo, os dois catetos são perpendiculares entre si no ângulo
reto. Tendo em conta que a hipotenusa é o lado [JK] e que o vértice oposto à
hipotenusa (o vértice L, que é o vértice que a hipotenusa não contém) é o vértice
do ângulo reto, o ângulo reto do triângulo é o ângulo com vértice em L.
Uma vez que não é dado o comprimento de qualquer dos catetos, a única coisa K
^
que se sabe é que o ângulo JKL é um ângulo reto e que L se situa na reta r.
Por outro lado, sabe-se também que a amplitude de qualquer ângulo inscrito num arco de circunferência é metade da ampli-
^
tude desse arco. Assim, é necessário desenhar a semicircunferência em que se inscreve o ângulo JKL, de forma a garantir
^
que o ângulo JKL tem 90o de amplitude (a semicircunferência tem 180o de amplitude, pelo que qualquer ângulo inscrito nessa
semicircunferência terá 90o de amplitude (180o : 2 = 90º).
Assim, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [JK] e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M). Em seguida, com o
compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se a semicircunferência que tem extremos nos pontos J e K. Note que se
desenhou a semicircunferência à esquerda de [JK], pois o ponto L situa-se à esquerda de [JK]. Qualquer ângulo inscrito nessa
semicircunferência será necessariamente um ângulo reto.
Em seguida, determinou-se o ponto de interseção da reta r com a semicircunferência – o ponto L. Note que se partiu que o
ponto L se situa à esquerda de [JK], como o enunciado se refere expressamente.
A partir dos três vértices da figura, desenhou-se o triângulo [JKL].

Traçado:
O triângulo [JKL], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, representou-
-se a médio. As restantes linhas (a mediatriz de [JK] e a semicircunferência) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

634. C D
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AB], horizontal, de acordo
com os dados.

Resolução: B A
Um retângulo tem os seus lados paralelos entre si dois a dois e perpendiculares
entre si dois a dois.
Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo ponto A, uma reta perpendicular ao segmen-
to de reta [AB] e conduziu-se, pelo ponto B, uma outra reta perpendicular ao segmento de reta [AB].
Em seguida, sobre a reta perpendicular a [AB] que passa por A, mediram-se 3 cm (o comprimento dos lados menores do
retângulo) e determinou-se o vértice D, do retângulo. Note que se mediram os 3 cm para cima do segmento [AB], pois o enun-
ciado refere expressamente que [AB] é o lado inferior do polígono.
Depois, pelo ponto D conduziu-se uma paralela a [AB] e determinou-se o vértice C do retângulo – o ponto C é o ponto de
interseção dessa paralela a [AB] com a perpendicular a [AB] que passa pelo ponto B.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [ABCD].

Traçado:
O retângulo [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas (as perpendi-
culares ao segmento de reta [AB] e a paralela a [AB]) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

635.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se a reta r, horizontal, e representou-se um ponto R, sobre a reta r. Em seguida, marcou-se o
ângulo de 30o (com vértice no ponto R), medido para cima da reta r e com abertura para a direita (como o enunciado refere
expressamente). Sobre a semirreta mediram-se os 4 cm (o comprimento do segmento de reta [RS] e determinou-se o ponto S,
o que nos permitiu representar o segmento de reta [RS].
(continua)
324
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Resolução:
Um retângulo tem os seus lados paralelos entre si dois a dois e perpendiculares
entre si dois a dois. T

Assim, com o recurso a dois esquadros (ou régua e esquadro), conduziu-se, pelo
ponto R, uma reta perpendicular ao segmento de reta [RS] e conduziu-se, pelo S
ponto S, uma outra reta perpendicular ao segmento de reta [RS].
Em seguida, sobre a reta perpendicular a [RS] que passa por R, mediram-se
7,5 cm (o comprimento dos lados maiores do retângulo) e determinou-se o
vértice U, do retângulo. Note que se mediram os 7,5 cm para cima da reta r
pois o enunciado refere expressamente todos os vértices do polígono se situam
para cima da reta r. U
Depois, pelo ponto U conduziu-se uma paralela a [RS] e determinou-se o vértice
30º
T do retângulo – o ponto T é o ponto de interseção dessa paralela a [RS] com a r
perpendicular a [RS] que passa pelo ponto S. R
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [RSTU].

Traçado:
O retângulo [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. A reta r, sendo um dado, repre-
sentou-se a médio, pois é determinante para a construção do retângulo e para a posição final do mesmo. As restantes linhas
(as perpendiculares ao segmento de reta [RS] e a paralela a [RS]) representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas
construtivas).

636.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [AC], vertical, em função dos dados. Note que o ponto A é o extremo
inferior do segmento, para que o ponto A seja o vértice inferior do retângulo.

Resolução:
Para construir um retângulo a partir de uma das suas diagonais, é necessá-
rio, sempre, desenhar a circunferência circunscrita ao retângulo. Para isso, C
há que, em primeiro lugar, determinar o centro da circunferência circunscrita
ao polígono.
D
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [AC] e de-
terminou-se o ponto médio do segmento – o ponto O (que é o centro da
circunferência circunscrita ao retângulo). Em seguida, com o compasso, de-
senhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e que passa pelos
pontos A e C.
O
Depois, sendo dado o comprimento do lado [AB], com o compasso, fazen-
do centro no ponto A e com 3,5 cm de raio (o comprimento do lado [AB]),
determinou-se o ponto da circunferência que dista 3,5 cm do ponto A e que
se situa à sua esquerda (como o enunciado pede expressamente).
Em seguida, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem extremo B
em B e determinou-se o vértice D do retângulo – o ponto D é o outro extre-
A
mo do diâmetro [BD], que é a outra diagonal do retângulo.
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [ABCD].

Traçado:
O retângulo [ABCD], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O segmento de reta [AC], sendo
um dado, representou-se a médio. As restantes linhas (a construção da mediatriz, a circunferência e a diagonal [BD]) repre-
sentaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

637.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o segmento de reta [RT], horizontal, em função dos dados. Note que o ponto R é o extremo
esquerdo do segmento, para que o ponto R seja o vértice mais à esquerda do retângulo.

Resolução:
Para construir um retângulo a partir de uma das suas diagonais, é necessário, sempre, desenhar a circunferência circunscrita ao
retângulo. Para isso, há que, em primeiro lugar, determinar o centro da circunferência circunscrita ao polígono.
(continua)
325
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [RT] e determi- U
nou-se o ponto médio do segmento – o ponto O (que é o centro da circunfe-
rência circunscrita ao retângulo). Em seguida, com o compasso, desenhou-se
a circunferência que tem centro no ponto O e que passa pelos pontos R e T.
Depois, sendo dado o ângulo que o lado [RS] faz com a diagonal, mediu-se
esse ângulo com vértice em R e determinou-se o ponto S, sobre a circunferên-
cia. Note que existem duas hipóteses para medir esse ângulo (uma para cima R T
O
da diagonal e outra para baixo da diagonal), mas só a hipótese apresentada
60º
garante que o ponto S se situe abaixo da diagonal [RT], como o enunciado
pede expressamente.
Em seguida, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem extremo em
S e determinou-se o vértice U do retângulo – o ponto U é o outro extremo do
diâmetro [SU], que é a outra diagonal do retângulo. S
A partir dos quatro vértices da figura, desenhou-se o retângulo [RSTU].

Traçado:
O retângulo [RSTU], que é a figura pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O segmento de reta [RT], sendo
um dado, representou-se a médio. As restantes linhas (a construção da mediatriz, a circunferência e a diagonal [SU]) repre-
sentaram-se a leve, pois são linhas auxiliares (linhas construtivas).

638.
Por reta tangente a uma circunferência entende-se toda a reta que tem um único ponto em comum com a circunferência.

639.
Ao ponto em comum entre a reta tangente a uma circunferência e a própria circunferência chama-se ponto de tangência.

640.
A reta tangente à circunferência num ponto é necessariamente perpendicular ao raio da circunferência nesse ponto (o ponto
de tangência).

641.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e de-
senhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e 4 cm
de raio, de acordo com o enunciado. Em seguida, desenhou-se t9
uma reta r, oblíqua, exterior à circunferência (não tem qualquer
ponto em comum com a circunferência) e situada à direita da
circunferência.
T9
Resolução:
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência,
é sempre necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos t
de tangência.
O r
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Já temos uma direção para definir
as retas tangentes – a direção da reta r, pois as retas tangentes
são paralelas à reta r (dado no enunciado). Falta-nos um ponto T
para definir cada uma das retas tangentes – os pontos de tan-
gência, precisamente.
Sabe-se que qualquer reta tangente a uma circunferência num
ponto é necessariamente perpendicular ao raio da circunferên-
cia nesse ponto (o ponto de tangência). Assim, em primeiro lugar
conduziu-se, pelo ponto O (o centro da circunferência), uma reta
perpendicular à reta r – os pontos de interseção dessa reta com a
circunferência são os dois pontos de tangência (os pontos T e T’).
(continua)
326
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, a reta t passa pelo ponto T e é paralela à reta r (a reta t está definida por um ponto e por uma direção). De forma se-
melhante, a reta t’ passa pelo ponto T’ e é paralela à reta r (a reta t’ está também definida por um ponto e por uma direção).

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência e a reta r, sendo dados,
representaram-se a médio. A linha restante (a reta perpendicular à reta r que passa pelo ponto O) representou-se a leve, pois
é uma linha auxiliar.

642.
Dados: m t t9
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e desenhou-se a
circunferência que tem centro no ponto O e 3,5 cm de raio, de acordo com
o enunciado. Em seguida, desenhou-se uma reta m, vertical, exterior à
circunferência (não tem qualquer ponto em comum com a circunferência)
e situada à esquerda da circunferência.
T O T9
Resolução:
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência, é sempre
necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos de tangência.
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Já temos uma direção para definir as retas tangen-
tes – a direção da reta m, pois as retas tangentes são paralelas à reta m
(dado no enunciado). Falta-nos um ponto para definir cada uma das retas
tangentes – os pontos de tangência, precisamente.
Sabe-se que qualquer reta tangente a uma circunferência num ponto é necessariamente perpendicular ao raio da circunfe-
rência nesse ponto (o ponto de tangência). Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pelo ponto O (o centro da circunferência),
uma reta perpendicular à reta m – os pontos de interseção dessa reta com a circunferência são os dois pontos de tangência
(os pontos T e T’).
Assim, a reta t passa pelo ponto T e é paralela à reta m (a reta t está definida por um ponto e por uma direção). De forma se-
melhante, a reta t’ passa pelo ponto T’ e é paralela à reta m (a reta t’ está também definida por um ponto e por uma direção).

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência e a reta m, sendo dados,
representaram-se a médio. A linha restante (a reta perpendicular à reta m que passa pelo ponto O) representou-se a leve,
pois é uma linha auxiliar.

643.
Dados: t
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e dese-
nhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e 3,5 cm de T
raio, de acordo com o enunciado. Em seguida, representou-se
um ponto P, qualquer, situado à direita da circunferência e a
9 cm do ponto O.
O P
Resolução: M
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência, é
sempre necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos de
tangência.
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pon- T9
tos ou um ponto e uma direção. As retas tangentes passam pelo
ponto P, pelo que já temos um ponto para definir ambas as retas t9
tangentes – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir cada uma das retas tangentes.
Por outro lado, atendendo a que é necessário determinar os pontos de tangência, o elemento em falta para definir as retas
tangentes é, necessariamente, outro ponto.
Assim, é necessário determinar um ponto (para cada reta) da circunferência que nos garanta que a reta tangente à perpendicular
ao raio nesse ponto. Ora, e como se observou nos exercícios 632. e 633., a perpendicularidade é garantida através da inscrição
do ângulo numa semicircunferência.
(continua)
327
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, começou-se por desenhar o segmento de reta [OP], que será a hipotenusa dos triângulos retângulos a cons-
truir. Em seguida, e à semelhança do exposto nos exercícios 632. e 633., construiu-se a mediatriz do segmento de reta [OP]
e determinou-se o seu ponto médio – o ponto M.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se um arco de circunferência passando pelo ponto O
e determinaram-se os pontos de interseção desse arco com a circunferência – esses pontos são os pontos T e T’ (os ponto
de tangência).
Então, desenharam-se as duas retas tangentes – a reta t passa pelos pontos P e T (a reta t está definida por dois pontos) e a
reta t’ passa pelos pontos P e T’ (a reta t’ está também definida por dois pontos).

Observação:
Note que, caso se desenhassem os triângulos [OPT] e [OPT’], ambos os triângulos seriam necessariamente triângulos retân-
gulos – o triângulo [OPT] é um triângulo retângulo no ponto T (o que garante que [OT] e [PT] são perpendiculares) e o triângulo
[OPT’] é um triângulo retângulo no ponto T’ (o que garante que [OT’] e [PT’] são perpendiculares)

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência, sendo um dado,
representou-se a médio. As restantes linhas (o segmento de reta [OP], a mediatriz do segmento e o arco de circunferência)
representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

644.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se um ponto O, qualquer, e de-
senhou-se a circunferência que tem centro no ponto O e 4 cm
de raio, de acordo com o enunciado. Em seguida, representou-
-se um ponto A, qualquer, situado acima da circunferência e a
6 cm do ponto O. A

Resolução:
Para se determinarem as retas tangentes a uma circunferência,
é sempre necessário, em primeiro lugar, determinar os pontos M
de tangência. T T9
Por outro lado, para definir uma reta são necessários dois pon-
tos ou um ponto e uma direção. As retas tangentes passam pelo
O
ponto A, pelo que já temos um ponto para definir ambas as
retas tangentes – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir cada uma das retas tangentes. t
Por outro lado, atendendo a que é necessário determinar os t9
pontos de tangência, o elemento em falta para definir as retas
tangentes é, necessariamente, outro ponto.
Assim, é necessário determinar um ponto da circunferência (um
ponto para cada reta) que nos garanta que a reta tangente à
perpendicular ao raio nesse ponto.
Nesse sentido, começou-se por desenhar o segmento de reta [OA]. Em seguida, e à semelhança do exposto nos exercícios
632. e 633., construiu-se a mediatriz do segmento de reta [OA] e determinou-se o seu ponto médio – o ponto M.
Por fim, com o compasso, fazendo centro no ponto M, desenhou-se um arco de circunferência passando pelo ponto O e
determinaram-se os pontos de interseção desse arco com a circunferência – esses pontos são os pontos T e T’ (os ponto
de tangência).
Então, desenharam-se as duas retas tangentes – a reta t passa pelos pontos A e T (a reta t está definida por dois pontos) e a
reta t’ passa pelos pontos A e T’ (a reta t’ está também definida por dois pontos).

Observação:
Note que, caso se desenhassem os triângulos [OAT] e [OAT’], ambos os triângulos seriam necessariamente triângulos retân-
gulos – o triângulo [OAT] é um triângulo retângulo no ponto T (o que garante que [OT] e [AT] são perpendiculares) e o triângulo
[OAT’] é um triângulo retângulo no ponto T’ (o que garante que [OT’] e [AT’] são perpendiculares)

Traçado:
As retas t e t’, que são o pedido (o objetivo do exercício), representaram-se a forte. A circunferência, sendo um dado,
representou-se a médio. As restantes linhas (o segmento de reta [OA], a mediatriz do segmento e o arco de circunferência)
representaram-se a leve, pois são linhas auxiliares.

328
Livro de Exercícios – Capítulo 6

645.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o quadrado) – h  (o traço horizontal
do plano  ) passa pelas projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: yºz
T2
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de
projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira
grandeza).
U2
Assim, a partir das projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2, respe-
tivamente), construiu-se a projeção frontal do quadrado em verdadeira
grandeza, obtendo as projeções frontais dos vértices T e U – T2 e U2 (ver S2
exercícios 618. e 619., tendo em conta que o arco de circunferência, nesta si-
tuação, foi substituído por uma diagonal do quadrado, fazendo um ângulo de
45o com o segmento de reta [R2S2]). Tenha em conta que o quadrado se
situa no espaço do 1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado),
R2
pelo que os pontos T e U têm de ter cota positiva. S0
Por outro lado, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizon- x R0
tal, as projeções horizontais dos pontos T e U estão necessariamente sobre
(hj)
o traço horizontal do plano, pelo que T1 (a projeção horizontal do ponto T)
e U1 (a projeção horizontal do ponto U) têm determinação imediata, a partir U 1 R 1 T 1 S 1
das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano   (ver exercício 558. e respetivo relatório),
pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O quadrado [R2S2T2U2] é a projeção frontal do quadrado [RSTU]. O segmento [U1S1] é a projeção horizontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois, mesmo
sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas
do quadrado) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

646.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas.
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal (fn) D2 A2 C2 B2
que contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela proje-
ção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se repre-
sentou entre parêntesis.
x
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal A1
de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em
verdadeira grandeza). B1
Assim, a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), construiu-se a projeção
horizontal do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em conta os dados.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde
ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x. Assim, a partir de
A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 20o, de abertura D1
para a direita (medido para baixo do eixo x) e mediram-se os 6 cm (o compri-
mento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção
C1
horizontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o qua-
drado se situar no espaço do 1o diedro – nesse sentido, o afastamento do
ponto B tem de ser positivo.
(continua)
329
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices C e D – C1 e D1 (ver exercícios 618. e 619., ten-
do em conta que o arco de circunferência, nesta situação, foi substituído por uma diagonal do quadrado, fazendo um ângulo
de 45o como segmento de reta [A1B1]). Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do 1o diedro (como é expressa-
mente pedido no enunciado), pelo que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos B, C e D estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que B2 (a projeção frontal do ponto B), C2 (a projeção frontal do ponto
C) e D2 (a projeção frontal do ponto D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O quadrado [A1B1C1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D2B2] é a projeção frontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve,
pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(linhas construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.

(fn) A2 O2 B2ºC2

647.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço frontal do plano i (o plano horizontal que x
contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) situa-se 2 cm acima do eixo x C1
(a cota do plano i). O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal
se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto O (o centro A1
da circunferência circunscrita ao triângulo). A projeção frontal do ponto O (O2) O1
situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal. A projeção horizontal do ponto O (O1) determinou-se em função do seu
afastamento (que é dado no enunciado). B1

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do triângulo está em verdadeira grandeza).
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do ponto O (O1) e com 3 cm de raio (o raio da
circunferência), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram-se os traçados
necessários à construção do triângulo (ver exercícios 616. e 617.).
Os dados relativos ao vértice A e ao lado oposto ao vértice A permitiram-nos identificar a posição do triângulo no espaço.
Assim, para que o lado oposto ao vértice A seja de topo, o vértice A tem de se situar no extremo de um diâmetro fronto-hori-
zontal da circunferência (o diâmetro inicial). Note que o enunciado refere expressamente que A é o vértice mais à esquerda
do polígono.
Assim, por O1 (a projeção horizontal do ponto O) conduziu-se a projeção horizontal do diâmetro fronto-horizontal da circunferên-
cia (o diâmetro inicial), cujo extremo esquerdo é a projeção horizontal do ponto A (A1). Em seguida, efetuaram-se os traçados
necessários à construção da projeção horizontal do triângulo, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vérti-
ces B e C (B1 e C1), atendendo, ainda, a que B é o vértice de maior afastamento do triângulo.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B e C (A2, B2 e
C2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do triângulo. Note que a projeção
frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O triângulo [A1B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC]. O segmento [A2B2] (ou [A2C2]) é a projeção frontal do triângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(linhas construtivas do triângulo) ou são linhas de chamada.

330
Livro de Exercícios – Capítulo 6

648. R2
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano frontal que
contém o quadrado) – h  (o traço horizontal do plano  ) situa-se 2 cm abaixo do U2 O2
eixo x (o afastamento do plano  ). O plano  não tem traço frontal, pelo que o seu S2
traço horizontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto T (vértice de
menor cota do quadrado). A projeção horizontal do ponto T (T1) situa-se sobre o T2
traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. x
A projeção frontal do ponto T (T2) determinou-se em função da sua cota (que é
(hj)
dada no enunciado).
U1 R1ºT1ºO1 S1
Resolução:
A diagonal [RT] é vertical (projetante horizontal) pelo que os vértices R e T têm as suas projeções horizontais coincidentes
– tem-se imediatamente T1 > R1. Por outro lado, atendendo a que a diagonal [RT] é vertical (paralela ao plano frontal de pro-
jeção), a diagonal [RT] projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pelo que, a partir de T2 (a projeção
frontal do ponto T) se mediram os 5 cm (o comprimento da diagonal) e determinou-se R2 (a projeção frontal do ponto R). Note
que se garantiu que o ponto R se situa no 1o diedro, pois o ponto R tem cota e afastamento positivos (é dado no enunciado
que o quadrado se situa no 1o diedro).
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em ver-
dadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Assim, a partir das projeções frontais dos pontos R e T (R2 e T2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do quadrado
em verdadeira grandeza, obtendo as projeções frontais dos vértices S e U – S2 e U2 (ver exercício 620.).

Uma vez que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos S e U estão necessariamente
sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1 (a projeção horizontal do ponto S) e U1 (a projeção horizontal do ponto U) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano   (ver exercício 558. e respetivo relatório),
pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O quadrado [R2S2T2U2] é a projeção frontal do quadrado [RSTU]. O segmento [U1S1] é a projeção horizontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.

649.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o
plano frontal que contém o círculo) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela
projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizon-
tal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou Q2
entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção,
pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção
(a projeção frontal do círculo está em verdadeira grandeza). x
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e (hj) Q1
com 3,5 cm de raio (o raio do círculo), desenhou-se a projeção frontal da circun-
ferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo-se a projeção
frontal do círculo.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta
do traço horizontal do plano (ver exercício 558. e respetivo relatório). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal. Assim, desenhou-se a
(continua)
331
RESOLUÇÕES
(continuação)
projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal do círculo (o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizon-
tal de projeção e que, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal) e conduziram-se as retas tangentes
à circunferência, que são paralelas à linha de chamada do ponto O (ver exercícios 641. e 642.). Note que se omitiu a identifi-
cação dos extremos do diâmetro (os pontos de tangência), por não ser absolutamente necessário identificar esses pontos.
Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos extremos do diâmetro horizontal da circunferência (que também
não se identificaram) e desenhou-se a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento
de reta sobre o traço horizontal do plano   (porque o plano   é projetante horizontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal da circunferência) ou são linhas de chamada.

E2 F2 D2 O2 A2 C2 B2 (fn)

650.
Dados: A0 B0
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, x
em função das respetivas coordenadas.
A1
Em seguida desenhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que F1
contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa pelas projeções fron-
tais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou
O1 B1
entre parêntesis.
E1
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de
projeção, pelo que o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no plano C1
horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira D1
grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono (ver exercício 625.
e respetivo relatório). O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve.
Assim, a partir de [A1B1] (a projeção horizontal do lado [AB]), construiu-se um triângulo equilátero, obtendo-se o ponto O1, que
é o terceiro vértice desse triângulo – O é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O1 é a sua projeção horizon-
tal. Note que haveria duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o
hexágono se situa na totalidade no espaço do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1, desenhou-se a circunferência que passa por A1 e por B1 e
construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal (ver exercício 625. e respetivo relatório). Note que,
a partir da circunferência, a construção do hexágono se processou recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro
que contém o vértice A (o diâmetro inicial). Note, ainda, que há dois lados do hexágono (os lados [BC] e [EF]) que são para-
lelos ao diâmetro inicial.
A construção do hexágono permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do polígono – os vértices
C, D, E e F (C1, D1, E1 e F1). Note que a identificação dos vértices do hexágono se processou seguindo a sequência iniciada
pelos vértices A e B (a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial).
Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos C, D, E e F (C2, D2, E2 e F2) estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação imediata,
a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção
frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O hexágono [A1B1C11D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [E2B2] é a projeção frontal do he-
xágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(linhas construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.

332
Livro de Exercícios – Capítulo 6

651.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função U2 T2 O2ºQ2 S2 R2 (fn)
das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano i (i é
o plano horizontal que contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa
pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. x
T1 S1

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de
projeção, pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção (a projeção horizontal do pentágono está em verdadeira O1
grandeza). U1 R1
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do pentágono. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo cen-
tro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunferência
Q1
com 3,5 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao
pentágono) e construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em projeção
horizontal, atendendo aos dados (ver exercício 628. e respetivo relatório).
Tendo em conta que o vértice Q é o vértice de maior afastamento do polígono e que o lado que lhe é oposto é fronto-horizontal,
a determinação do ponto Q é imediata – o ponto Q é o ponto de maior afastamento da circunferência. Note que o vértice Q fica
necessariamente na mesma projetante frontal do centro da circunferência circunscrita ao polígono (o ponto O), pelo que os dois
pontos têm as suas projeções frontais coincidentes.
Em seguida, a construção do pentágono processou-se recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro que contém
o vértice Q (o diâmetro inicial), que é de topo, ou seja, (perpendicular ao lado fronto-horizontal) (ver exercício 628. e respetivo
relatório).
A construção do pentágono permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos restantes quatro vértices do polígono – os
vértices R, S, T e U (R1, S1, T1 e U1). Note que a identificação dos vértices do pentágono se processou seguindo uma sequência
que é indicada no enunciado – Q é o vértice de maior afastamento do polígono e R é o seu vértice mais à direita (o vértice
de menor abcissa). Sublinha-se que a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial.

Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos Q, R, S, T e U (Q2, R2, S2, T2 e U2)
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do pentágono. Note que a projeção
frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano ν, pois o plano ν é um plano projetante frontal.
O pentágono [Q1R1S1T1U1] é a projeção horizontal do pentágono [QRSTU]. O segmento [U2R2] é a projeção frontal do pentágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano ν representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do pentágono) ou são linhas de chamada.

652.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto P, porque
pertence ao β1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano φ (φ é o plano frontal que contém o hexágono) – hφ (o traço horizontal
do plano φ) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1), pois o plano φ é um plano projetante horizontal. O plano φ não
tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano φ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do hexágono.
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou-se uma circunferência
com 3,5 cm de raio (que é a projeção frontal da circunferência circunscrita ao hexágono) e construiu-se o hexágono em ver-
dadeira grandeza, em projeção frontal, atendendo aos dados (ver exercício 627. e respetivo relatório).
(continua)
333
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em primeiro lugar há que desenhar o diâmetro inicial, a partir do qual se proces- B2
sa a construção da figura. Tendo em conta que, na construção de um hexágono,
A2
dois dos lados da figura ficam paralelos ao diâmetro inicial, há que desenhar um
diâmetro (o diâmetro inicial), fazendo, em projeção frontal, um ângulo de 20 deo C2
abertura para a direita (medido para cima do eixo x). Esse diâmetro permitiu-nos P2
efetuar a construção do hexágono, em projeção frontal, e, assim, determinar as
projeções frontais dos seis vértices do polígono – A2, B2, C2, D2, E2 e F2 são as
projeções frontais dos vértices A, B, C, D, E e F do hexágono. F2

Note que os lados [A2B2] e [D2E2] da projeção frontal do hexágono são paralelos D2
à projeção frontal do diâmetro inicial, que é a diagonal [C2F2]. Tenha em conta E2 20º
que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado x
nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem
sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano φ é um plano projetante horizontal, as proje-
ções horizontais dos seis vértices estão necessariamente sobre o traço horizon- (hj) E1 B1
tal do plano, pelo que A1, B1, C1, D1, E1 e F1 (as projeções horizontais dos pontos F1 A1 P1 D1 C1
A, B, C, D, E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções
frontais.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção
horizontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano φ (ver exercício 558. e respetivo relatório),
pois o plano φ é um plano projetante horizontal.
O hexágono [A2B2C2D2E2F2] é a projeção frontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [F1C1] é a projeção horizontal do hexágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano φ representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.

(fn) A2 E2 O2 D2 C2
653. B2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O (o centro da circunferência
circunscrita ao polígono), pelas suas projeções, em função das suas coor-
denadas. O ponto O, porque pertence ao β1/3, tem coordenadas iguais e
projeções simétricas em relação ao eixo x. x
60º D1
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano ν (ν é o plano horizontal E1
que contém o pentágono) – fν (o traço frontal do plano ν) passa pela projeção 30º
frontal do ponto O (O2), pois o plano ν é um plano projetante frontal. O plano
ν não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre
O1
parêntesis.
C1
1A
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano ν) é paralelo ao plano horizontal
de projeção, pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no
B1
plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do pentágono está em
verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do pentágono. Assim, com o re-
curso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunferência com 3,5 cm
de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono) e construiu-se o pentágono em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados (ver exercício 629. e respetivo relatório).
A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa-se através de um diâmetro
inicial e de um segundo diâmetro (contido na mediatriz do diâmetro inicial), sendo que um dos lados do pentágono fica
perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao segundo diâmetro).
Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono faça, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura
para a direita, o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 60o com o plano frontal de projeção, de abertura para a esquerda
(ver exercício 629. e respetivo relatório). Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro
inicial), fazendo um ângulo de 60o de abertura para a esquerda com o eixo x (que se mediu para baixo do eixo x), a partir do
qual se efetuou a construção do polígono, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal.
(continua)
334
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Um dos extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do polígono – caso esse vértice seja o extremo de
maior afastamento do diâmetro inicial, o lado [AB] (o lado oposto) não poderá conter o vértice mais à esquerda (pois os seus
extremos serão os dois vértices de menor afastamento e um deles será o vértice mais à direita do pentágono).
Assim, e atendendo precisamente a que o ponto A é o vértice mais à esquerda do pentágono, o extremo do diâmetro inicial
que é um vértice do pentágono tem de ser o extremo de menor afastamento do diâmetro inicial (o vértice D). Dessa forma, o
lado [AB] será o lado de maior afastamento do pentágono e o vértice A, tal como é expressamente pedido, é o vértice mais à
esquerda do pentágono. Por outro lado, seguindo a ordem sequencial de identificação dos vértices do polígono, a partir do
vértice A, o extremo de menor afastamento do diâmetro inicial é D1, a projeção horizontal do vértice D.
A partir dos pressupostos referidos, efetuou-se a construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal,
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos cinco vértices do polígono – A1, B1, C1, D1 e E1 são, precisamente,
as projeções horizontais dos vértices A, B, C, D e E.
Note que A é o vértice mais à esquerda do polígono e B acaba por ser o vértice de maior afastamento da figura. O lado [AB]
faz, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura para a direita (como era expressamente pedido no enun-
ciado), pois é perpendicular ao diâmetro inicial).
Atendendo a que o plano ν é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B, C, D e E (A2, B2, C2, D2 e
E2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do pentágono. Note que a projeção
frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano ν, pois o plano ν é um plano projetante frontal.
O pentágono [A1B1C1D1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento [A2C2] é a projeção frontal do pentágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano ν representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do pentágono) ou são linhas de chamada.

A2
654.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função B2
das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano
φ (φ é o plano frontal que contém o retângulo) – hφ (o traço horizontal do plano O2
φ) passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano ϕ é um plano
projetante horizontal. O plano φ não tem traço frontal, pelo que o seu traço D2
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: C2
O plano que contém o retângulo (o plano φ) é paralelo ao plano frontal de pro-
jeção, pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). x
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da proje-
ção frontal do retângulo. Pela projeção frontal do ponto O (O2) conduziu-se a
projeção frontal da reta suporte da diagonal [AC], em função do ângulo dado (hj)
– a projeção frontal faz, com o eixo x, um ângulo de 60o de abertura para a D1 A1 O1 C1 B1
esquerda (que se mediu para cima do eixo x).
Uma vez que a diagonal [AC] é frontal, sabe-se que [AC] se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (pois
é paralela ao plano frontal de projeção), sendo que o ponto O é o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção frontal do ponto
O (O2), mediram-se 4 cm (metade do comprimento da diagonal) para cada lado, obtendo-se A2 e C2 (as projeções frontais dos
pontos A e C, que são os extremos da diagonal). Note que se teve o cuidado de garantir que o ponto A é o vértice de maior
cota do retângulo, pelo que o ponto A tem de ser o extremo de maior cota da diagonal. Em seguida, efetuou-se a construção do
retângulo, conforme exposto no relatório do exercício 636..
Em função dos dados, a construção do retângulo passa necessariamente pelo recurso à circunferência na qual o polígono se
inscreve, circunferência essa que também se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o re-
curso ao compasso e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circunferência
circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por A2 e por C2 (as projeções frontais dos extremos A e C da diagonal,
que são dois vértices do retângulo). Os vértices B e D do retângulo têm de pertencer à circunferência.
Uma vez que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, determinou-se a projeção frontal
do vértice B (B2) em função do comprimento do lado [AB] – com o recurso ao compasso, fazendo centro em A2 (a projeção
(continua)
335
RESOLUÇÕES
(continuação)
frontal do vértice A) e com 5 cm de raio (o comprimento do lado [AB]), determinou-se B2 (a projeção frontal do vértice B) sobre
a projeção frontal da circunferência, garantindo-se que B se situa à direita de A.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B) e O2 (a projeção frontal do centro da figura, o ponto O), conduziu-se a projeção frontal
da outra diagonal do retângulo, o que nos permitiu determinar D2 (a projeção frontal do quarto vértice do retângulo – o vértice
D) sobre a projeção frontal da circunferência.

Por fim, atendendo a que o plano φ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do retân-
gulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo. Note que a projeção
horizontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano φ, pois o plano φ é um plano projetante
horizontal.
O retângulo [A2B2C2D2] é a projeção frontal do retângulo [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano φ representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do retângulo) ou são linhas de chamada.
(fn)ºg2 R2 U2 S2 T2

655.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas. O ponto R, porque pertence ao x S1
β1/3 (o primeiro bissetor), tem coordenadas iguais e projeções simé-
tricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano ν (ν é o plano g1
horizontal que contém o retângulo) – fi (o traço frontal do plano i) R1 T1
passa pela projeção frontal do ponto R (R2), pois o plano i é um plano
projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
U1
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o retângulo se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do retângulo está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do retângulo. Uma vez que o lado [RS]
é horizontal (por estar contido num plano horizontal), sabe-se que [RS] se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal
de projeção (pois é paralelo ao plano horizontal de projeção). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção
horizontal do ponto R (R1) e com 7 cm de raio (o comprimento do lado [RS]), determinou-se S1 (a projeção horizontal do ponto S),
sobre o eixo x – o ponto S tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa-se necessariamente no eixo x.
Em seguida, pelas projeções do ponto R conduziram-se as projeções homónimas da reta g, fronto-horizontal, que é a reta
suporte da diagonal [RT] – T1 (a projeção horizontal do ponto T) tem de se situar sobre g1 (a projeção horizontal da reta g),
sendo que [S1T1] é perpendicular a [R1S1].
Este procedimento permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto T (T1) e concluir a construção da projeção horizon-
tal do retângulo – o lado [TU] é paralelo ao lado [RS] e o lado [RU] é perpendicular ao lado [RS] e paralelo ao lado [ST]. Tendo
em conta o exposto, determinou-se U1, a projeção horizontal do vértice U do retângulo.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do retângulo
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que S2, T2 e U2 (as projeções horizontais dos pontos S, T e U)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo. Note que a projeção
frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O retângulo [R1S1T1U1] é a projeção horizontal do retângulo [RSTU]. O segmento [R2T2] é a projeção frontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois, mesmo sen-
do dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas
do retângulo) ou são linhas de chamada.

336
Livro de Exercícios – Capítulo 6

656.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
A2
das suas coordenadas. O ponto A, porque pertence ao `1/3, tem coordenadas
iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. B2

Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que


contém o quadrado) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela projeção
horizontal do ponto A (A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal. O2
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
D2
entre parêntesis.

Resolução: x C2
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de pro-
jeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do quadrado. Uma vez que a diagonal [AC] é frontal (por estar conti-
da num plano frontal), sabe-se que [AC] se projeta em verdadeira grandeza no (hj)
plano frontal de projeção (pois é paralela ao plano frontal de projeção). Assim,
D1 A1 O1 C1 B1
com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção frontal do ponto A
(A2) e com 7 cm de raio (o comprimento da diagonal [AC]), determinou-se C2
(a projeção frontal do ponto C), sobre o eixo x – o ponto C tem cota nula, pelo
que a sua projeção frontal situa-se necessariamente no eixo x.
A partir das projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do quadrado em
verdadeira grandeza, para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao quadrado (ver exercício 622. e respe-
tivo relatório).
Nesse sentido, com o recurso à mediatriz de [A2C2], determinou-se o ponto médio do segmento [A2C2], que é O2 (a projeção
frontal do ponto O, sendo O o centro da circunferência). Em seguida, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado (que passa por A2 e por C2)
e efetuou-se a construção do quadrado, conforme exposto no relatório do exercício 622., o que nos permitiu determinar as
projeções frontais dos vértices B e D – B2 e D2.
Em seguida, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos B, C e D (B1,
C1 e D1, respetivamente) estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano – as projeções horizontais daqueles pon-
tos têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. De forma idêntica, determinou-se, ainda, a projeção
horizontal do ponto O (O1), sobre o traço horizontal do plano  .
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano  , pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.

657.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-
-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal, pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono. Uma vez que a
diagonal [AD] é horizontal (por estar contida num plano horizontal), sabe-se que [AD] se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção (pois é paralela ao plano horizontal de projeção).
(continua)
337
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do
ponto A (A1) e com 8 cm de raio (o comprimento da diagonal [AD]), desenhou-
-se um arco de circunferência. Em seguida, determinou-se o ponto de interse- (fn) B2 C2 A2 O2 D2 F2 E2
ção desse arco de circunferência com uma linha paralela ao eixo x e situada
1,5 cm abaixo do eixo x (que se refere ao afastamento do ponto D). O ponto
de interseção das duas linhas é D1, a projeção horizontal do ponto D. Note
que das duas hipóteses que existem, apenas a situação apresentada garante,
ainda, que o ponto D se situa à direita do ponto A, como é expressamente x
pedido no enunciado. D1
A partir das projeções horizontais dos pontos A e D (A1 e D1, respetivamen- C1
te), construiu-se a projeção horizontal do hexágono em verdadeira grandeza,
para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao hexágono
(ver exercício 626. e respetivo relatório).
Nesse sentido, com o recurso à mediatriz de [A1D1], determinou-se o ponto E1
médio do segmento [A1D1], que é O1 (a projeção horizontal do ponto O, sendo B 1 O 1
O o centro da circunferência). Em seguida, com o compasso, fazendo centro
em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se a projeção horizon-
tal da circunferência circunscrita ao hexágono (que passa por A1 e por D1)
e efetuou-se a construção do hexágono, conforme exposto no relatório do F1
exercício 626., o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos A1
vértices B, C, E e F (B1, C1, E1 e F1, respetivamente), que são os restantes quatro
vértices do hexágono.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois
nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que B2, C2, D2, E2 e F2 (as projeções frontais dos pontos B, C, D, E e F)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção
frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [B2E2] é a projeção frontal do hexágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois,
mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas
construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.

658.
Dados: yºz
hpºfp
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções,
em função dos dados. Atendendo a que o ponto Q é um ponto do A3
A2
`1/3 (o primeiro bissetor), o ponto Q tem coordenadas iguais (cota e
afastamento iguais), pelo que o ponto Q tem 4 cm de afastamento.
Em seguida representou-se o plano / pelos seus traços, que são
perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal Q3
do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois Q2
o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano
/ (f/) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano / é B2ºC2 C3
B3
também um plano projetante frontal.
Q0
Resolução: x
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo nem ao B1
plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em qual-
quer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções (hori-
zontal e frontal) da figura apresentam deformação. A1ºQ1
No entanto, o plano que contém o triângulo (o plano /) é paralelo ao
plano de perfil de projeção, pelo que o triângulo se projeta em ver-
dadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral
da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta deformação). C1

(continua)
338
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do triângulo tem de ser precedida pela construção da projeção lateral
da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto Q (Q3), conforme exposto no relatório
do exercício 201..

Construção do triângulo em projeção lateral:


A partir da projeção lateral do ponto Q (Q3) construiu-se a projeção lateral do triângulo (em verdadeira grandeza), de acordo
com os dados.
Com o compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q) e com 3,5 cm de raio, desenhou-se a projeção lateral
da circunferência circunscrita ao triângulo. Em seguida, identificou-se a posição do triângulo, em função dos dados. Uma vez
que o lado [BC] é paralelo ao plano horizontal de projeção, sabe-se que a sua projeção lateral (o segmento de reta [B3C3]) tem
de ser paralela ao eixo x. Por outro lado, sabe-se que o ponto A é o vértice de maior cota do triângulo, pelo que é possível
concluir que A3 (a projeção lateral do ponto A) tem de ser o extremo de maior cota do diâmetro vertical da circunferência.
Face ao exposto, desenhou-se o diâmetro vertical da circunferência (que corresponde ao diâmetro inicial) e identificou-se o
seu extremo de maior cota, que é A3.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro no extremo inferior do diâmetro inicial e com 3,5 de raio (o raio da circunfe-
rência), desenhou-se um arco de circunferência (que passa por Q3) e determinaram-se, sobre a circunferência, os outros dois
vértices da projeção lateral do triângulo – B3 e C3.
Note que se atendeu ao facto de o enunciado referir expressamente que o ponto B é o vértice de menor afastamento do
triângulo. Nesse sentido, B3 (a projeção lateral do ponto B) é o vértice do triângulo que se situa mais próximo do eixo y > z.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do triângulo:


A partir das projeções laterais dos três vértices do triângulo, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto B para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – B2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto B (B1), transportou-se o afastamento do ponto B até ao eixo x, conduzindo, por
B3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto B no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto B para o traço horizontal do plano / (h/) – B1
(a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros dois vértices do triângulo (A e C) determinaram-se de forma idêntica à acima
exposta para o ponto B. Note que os pontos A e Q têm necessariamente o mesmo afastamento, pelo que se tem A1 > Q1.
Já os pontos B e C têm necessariamente a mesma cota, pelo que se tem C2 > B2.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do triângulo.
Note que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do triângulo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do triângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do triângulo represen-
taram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve,
pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (a projeção lateral do triângulo e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de transporte
(os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

659.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-se o
plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa
pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano / é também um plano projetante frontal.
Em seguida representou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), em função do seu afastamento (que é nulo) – B1 situa-se no
eixo x, sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de pro-
jeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas
as projeções (horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
(continua)
339
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado
se projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza
(não apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do
quadrado tem de ser precedida pela construção da pro-
jeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar yºz
determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme hpºfp
exposto no relatório do exercício 209. para o ponto A. C3
C 2

Construção do quadrado em projeção lateral:


A partir da projeção lateral do ponto A (A3) construiu-se
a projeção lateral do quadrado (em verdadeira grandeza),
de acordo com os dados. B3
B2
O ponto B tem afastamento nulo, pelo que a sua proje- D3
ção lateral (B3) se situa necessariamente sobre o eixo y D2
> z. Assim, com o compasso, fazendo centro no em A3 e
com 6,5 cm de raio (o comprimento do lado do quadrado),
desenhou-se um arco de circunferência e determinou-se
B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre o eixo y > z.
B1ºA2ºA0
A partir das projeções laterais dos pontos A e B (A3 e A3
B3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do
quadrado (em verdadeira grandeza), de acordo com a
construção de um quadrado sendo dado um lado ([A3B3]
é um lado da projeção lateral do quadrado). Nesse sen-
tido, por A3 e por B3 conduziram-se perpendiculares A1
a [A3B3]. Depois, com o compasso, fazendo centro em
A3 e com raio A3B3, desenhou-se um arco de circunfe- C1
rência até à perpendicular a [A3B3] que passa por A3, e
determinou-se D3 (a projeção lateral do vértice D do qua-
drado). Por fim, conduziu-se, por D3, uma paralela a [A3B3]
e determinou-se C3 (a projeção lateral do vértice C do qua-
drado), sobre a perpendicular a [A3B3] que passa por B3. D1
Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do
1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado),
pelo que se garantiu que os pontos C e D têm cota e afas-
tamento positivos.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do quadrado:


A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado determinados, determinaram-se as respetivas projeções (hori-
zontais e frontais).
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto C para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – C2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por
C3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1
(a projeção horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros dois vértices do quadrado (B e D) determinaram-se de forma idêntica à acima
exposta para o ponto C.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado.
Note que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do quadrado repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do quadrado e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

340
Livro de Exercícios – Capítulo 6

660.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas pro-
hpºfp
jeções, em função dos dados. Em seguida, representou-se o
plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x
T2 U3 T3
e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa
pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano / é um U2
plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/)
O2 O3
passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano / é
também um plano projetante frontal.
Em seguida, representou-se o ponto R, pelas suas proje- S2
S3
ções, em função dos dados e pertence ao plano /. A cota R2
R3
do ponto R é metade do seu afastamento – o ponto R tem O0
3 cm de afastamento, pelo que a sua cota é 1,5 cm (3 ; 2 = 1,5). x
Por outro lado, garantiu-se que o ponto R pertence ao
plano /, pois a sua projeção horizontal (R1) situa-se sobre h/
(pois o plano / é um plano projetante horizontal) e a sua U1
projeção frontal (R2) situa-se sobre f/ (pois o plano / é um R1
plano projetante frontal).
O1
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo T1
nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de S1
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção –
ambas as projeções (horizontal e frontal) da figura apresen-
tam deformação.
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado se
projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não
apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do quadrado tem de ser precedida pela construção da projeção
lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos O e R (O3 e R3, respeti-
vamente), conforme exposto no relatório do exercício 201..

Construção do quadrado em projeção lateral:


A partir das projeções laterais dos pontos O e R (O3 e R3), construiu-se a projeção lateral do quadrado (em verdadeira gran-
deza), tendo em conta que O3 é o centro da circunferência circunscrita ao quadrado (a projeção lateral do quadrado [RSTU])
e que R3 é um vértice desse quadrado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O3 (a projeção lateral do ponto O), desenhou-se a circunferência que passa por
R3 (a projeção lateral do ponto R) – essa circunferência é a projeção lateral da circunferência circunscrita ao quadrado.
Atendendo a que R3 é um vértice do quadrado, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem extremo em R3 – esse
diâmetro é o diâmetro inicial para se iniciar a construção do quadrado. O outro extremo do diâmetro inicial é T3, o vértice
do quadrado que é oposto a R3.
Em seguida, construiu-se a mediatriz do diâmetro inicial e determinaram-se os pontos de interseção da mediatriz com
a circunferência – esses dois pontos são os dois vértices restantes do quadrado (S3 e U3). Note que na identificação dos
vértices se garantiu que S3 é o vértice de maior afastamento (S3 é o vértice mais distante do eixo y), pois o enunciado refere
expressamente que S é o vértice de maior afastamento do quadrado.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do quadrado:


A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado que foram determinados em projeção lateral (os vértices S, T e U),
determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto S (S2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto S para o traço frontal do plano
/ (f/), com uma paralela ao eixo x – S2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto S (S1), transportou-se o afastamento do ponto S até ao eixo x, conduzindo, por
S3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto S no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto S para o traço horizontal do plano / (h/) – S1
(a projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
(continua)
341
RESOLUÇÕES
(continuação)
As projeções (frontal e horizontal) dos outros dois vértices do quadrado (T e U) determinaram-se de forma idêntica à acima
exposta para o ponto S.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado.
Note que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [S1U1] é a projeção horizontal do quadrado [RSTU]. O segmento de reta [R2T2] é a projeção frontal do
quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do quadrado repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do quadrado e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

661.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas yºz
projeções, em função dos dados. Em seguida, repre- hpºfp
sentou-se o plano / pelos seus traços, que são perpen- D2 D3
diculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço hori- E3
E2
zontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal
do ponto Q (Q1), pois o plano / é um plano projetante
horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa pela pro- M
Q2
jeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano / é também Q3
C2
um plano projetante frontal. C3 P
A2 A3
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é pa-
B2 B3
ralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano 60º
horizontal de projeção, pelo que o pentágono não se 30º
projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles x Q0
dois planos de projeção –ambas as projeções (horizon-
tal e frontal) da figura apresentam deformação.
C1
No entanto, o plano que contém o pentágono (o plano /)
é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o
D1
pentágono se projeta em verdadeira grandeza naquele
plano de projeção – a projeção lateral da figura está em B1
verdadeira grandeza (não apresenta deformação). Q1
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal)
do pentágono tem de ser precedida pela construção da E1
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro
lugar determinou-se a projeção lateral do ponto Q (Q3), A1
conforme exposto no relatório do exercício 201..

Construção do pentágono em projeção lateral:


A partir da projeção lateral do ponto Q (Q3), construiu-se a projeção lateral do pentágono (em verdadeira grandeza), tendo
em conta que Q3 é o centro da projeção lateral da circunferência circunscrita ao pentágono (a projeção lateral do pentágono
[ABCDE]).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q), desenhou-se uma circunferência com 3,5 cm
de raio – essa circunferência é a projeção lateral da circunferência circunscrita ao pentágono.
A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa-se através de um diâmetro
inicial e de um segundo diâmetro (contido na mediatriz do diâmetro inicial), sendo que um dos lados do pentágono fica
perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao segundo diâmetro).
Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono faça, com o plano horizontal de projeção, um ângulo de 30o,
o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 60o com o plano horizontal de projeção (ver exercício 629. e respetivo rela-
tório). Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo de 60o
com o eixo x.
(continua)
342
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Tenha em conta que existem duas posições possíveis para o diâmetro inicial, mas apenas a posição que a solução gráfica
apresenta respeita os restantes dados do enunciado – o lado [AB] faz um ângulo de 30o com o plano horizontal de projeção,
sendo B o vértice de menor cota e C o vértice de menor afastamento do pentágono. Na outra posição possível para o diâme-
tro inicial, ou B não seria o vértice de menor cota ou C não seria o vértice de menor afastamento.
Um dos extremos do diâmetro inicial (o extremo superior) é, imediatamente, um dos vértices do polígono – o vértice D3
(a projeção lateral do vértice D). Note que caso esse vértice fosse o extremo de menor cota do diâmetro inicial, o lado [AB]
(o lado oposto) não poderia conter o vértice de menor cota (pois os seus extremos seriam os dois vértices de maior cota do
pentágono).
A partir do diâmetro inicial efetuou-se a construção do pentágono, em verdadeira grandeza, em projeção lateral. Construiu-
-se a mediatriz do diâmetro inicial e, em seguida, construiu-se a mediatriz de um dos raios que está contido nessa mediatriz
e determinou-se o seu ponto médio (o ponto M). Com o compasso, fazendo centro no ponto M e com raio MD3, desenhou-se
um arco de circunferência até à primeira mediatriz e determinou-se o ponto P – PD3 é o comprimento do lado do pentágono.
Com o compasso, fazendo centro em D3 e com raio PD3, determinaram-se os vértices da projeção lateral do pentágono que
são consecutivos a D3 – C3 e E3. Note que se atendeu ao facto de o enunciado referir expressamente que o ponto C é o
vértice de menor afastamento do pentágono (o vértice da projeção lateral que está mais próximo do eixo y > z).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em C3 e com raio PD3, determinou-se o vértice da projeção lateral do pentágono
que é consecutivo a C3 – B3. De forma semelhante, com o compasso, fazendo centro em E3 e com raio PD3, determinou-se o
vértice da projeção lateral do pentágono que é consecutivo a E3 – A3.
Por fim, com o compasso, fazendo centro em B3 e com raio PD3, verificou-se que a distância de B3 a A3 é igual a PD3 e
construiu-se a projeção lateral do pentágono.
Note que B é o vértice de menor cota do pentágono, pois B3 é vértice da projeção lateral da figura que se situa mais próximo
do eixo x. Note ainda que o lado [AB] faz, com o plano horizontal de projeção, um ângulo de 30o, como era expressamente
pedido no enunciado, pois é perpendicular ao diâmetro inicial.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do pentágono:


A partir das projeções laterais dos cinco vértices do pentágono, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto A para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – A2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), transportou-se o afastamento do ponto A até ao eixo x, conduzindo, por
A3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto A no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto A para o traço horizontal do plano / (h/) – A1
(a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros quatro vértices do pentágono (B, C, D e E) determinaram-se de forma idêntica à
acima exposta para o ponto A.
Sublinha-se que não se determinaram as projeções dos pontos M e P, pois estes pontos são, apenas, pontos construtivos do
pentágono.

A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do pentágono.
Note que a projeção frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do pentágono reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [A1C1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento de reta [B2D2] é a projeção frontal do
pentágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do pentágono
representaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se
a leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do pentágono e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

343
RESOLUÇÕES

662.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função dos dados. Em seguida, representou-se o plano / pelos
seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. yºz
O traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do hpºfp
ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço D3
D2
frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois C3
o plano / é também um plano projetante frontal. C2

Em seguida, representou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), em E2


E3
função do seu afastamento – B1 situa-se sobre h/, pois o plano / é um O3
O2
plano projetante horizontal. B3
B2
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano /) não é paralelo nem ao F2
F3
plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção, pelo A2 A3
que o hexágono não se projeta em verdadeira grandeza em qual-
quer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções (hori- A0
zontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o hexágono (o plano /) é paralelo B1
ao plano de perfil de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
C1
verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral
da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta deformação).
A1
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do hexágono
O1
tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da figura.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do D1
ponto A (A3), conforme exposto no relatório do exercício 201..
F1
Depois, transportou-se o afastamento do ponto B para o eixo y con-
E1
duzindo uma paralela ao eixo x por B1. Em seguida, com o compasso,
fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou) e com
raio igual ao afastamento do ponto B, transportou-se o afastamento do
ponto B para o eixo x com um arco com 90o de amplitude (que roda
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) e, por esse ponto,
conduziu-se uma perpendicular ao eixo x – a projeção lateral do ponto
B (B3) terá de se situar sobre esta perpendicular ao eixo x.

Construção do hexágono em projeção lateral:


Sendo conhecido o comprimento do lado do hexágono (3,5 cm), com o compasso, fazendo centro em A3 e com 3,5 cm de
raio (o comprimento do lado do hexágono), desenhou-se um arco de circunferência e determinou-se B3 (a projeção lateral
do ponto B) sobre aquela perpendicular eixo x, partindo-se que o hexágono se situa no 1o diedro. Para tal, B3 tem de ter cota
superior a A3, pois se v tiver cota inferior a A3, o hexágono não se situa no 1o diedro.
O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de
[A3B3] (a projeção lateral do lado [AB]) construiu-se um triângulo equilátero, obtendo-se o ponto O3, que é o terceiro vértice
desse triângulo – O é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O3 é a sua projeção lateral. Note que haveria
duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono se situa na
totalidade no espaço do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O3, desenhou-se a circunferência que passa por A3 e por B3
e construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção lateral (ver exercício 625. e respetivo relatório). Note que, a
partir da circunferência, a construção do hexágono se processou recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro que
contém o vértice A (o diâmetro inicial). Note, ainda, que há dois lados do hexágono (os lados [BC] e [EF]) que são paralelos
ao diâmetro inicial.
A construção do hexágono permitiu-nos determinar as projeções laterais dos restantes vértices do polígono – os vértices
C, D, E e F (C3, D3, E3 e F3). Note que a identificação dos vértices do hexágono se processou seguindo a sequência iniciada
pelos vértices A e B (a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial).

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do hexágono:


A partir das projeções laterais dos cinco vértices do hexágono determinados em projeção lateral, determinaram-se as respe-
tivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto D para o traço frontal do
plano / (f/), com uma paralela ao eixo x – D2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
(continua)
344
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Para determinar a projeção horizontal do ponto D (D1), transportou-se o afastamento do ponto D até ao eixo x, conduzindo, por
D3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto D no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto D para o traço horizontal do plano / (h/) – D1
(a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
As projeções (frontal e horizontal) dos outros quatro vértices do hexágono (B, C, E e F) determinaram-se de forma idêntica à
acima exposta para o ponto D.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do hexágono.
Note que a projeção frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do hexágono reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1E1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento de reta [A2D2] é a projeção frontal
do hexágono.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do hexágono repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do hexágono e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

663.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em hpºfp
função dos dados. Em seguida representou-se o plano / pelos seus tra-
ços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço hori- A3
A2
zontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois
o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) D2 D3
passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano / é também um
plano projetante frontal. O3
O2
Em seguida, representou-se o ponto C, pelas suas projeções, em função
dos dados e pertencente ao plano / – garantiu-se que o ponto C perten-
ce ao plano /, pois a sua projeção horizontal (C1) situa-se sobre h/ (pois B3
B2
o plano / é um plano projetante horizontal) e a sua projeção frontal (C2) C3
B1ºC2ºA 0
situa-se sobre f/ (pois o plano / é um plano projetante frontal). x
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto
B (B1), pois o ponto B tem cota nula. O ponto B pertence ao plano /, pelo C1
que a sua projeção horizontal (B1) tem de situar sobre h/ (pois o plano / é
um plano projetante horizontal). O1
A1
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano /) não é paralelo nem ao plano
D1
frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção, pelo que o re-
tângulo não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles
dois planos de projeção – ambas as projeções (horizontal e frontal) da
figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o retângulo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o retângulo se
projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não
apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do retângulo tem de ser precedida pela construção da projeção lateral
da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme exposto no relatório
do exercício 201., bem como a projeção lateral do ponto C (C3), conforme exposto no relatório do exercício 209. para o ponto A.

Construção do retângulo em projeção lateral:


A partir das projeções laterais dos pontos A e C (A3 e C3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do retângulo em
verdadeira grandeza, para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao retângulo (ver exercício 636. e
respetivo relatório).
(continua)
345
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, com o recurso à mediatriz de [A3C3], determinou-se o ponto médio do segmento [A3C3], que é O3 (a projeção
lateral do ponto O, sendo O o centro da circunferência circunscrita ao retângulo). Em seguida, com o compasso, fazendo
centro em O3 (a projeção lateral do ponto O), desenhou-se a projeção lateral da circunferência circunscrita ao retângulo (que
passa por A3 e por C3).
O ponto B tem afastamento nulo (é dado no enunciado), pelo que a sua projeção lateral B3) tem de situar no eixo y > z. Assim,
o ponto B3 é um dos dois pontos em que o eixo y > z corta a circunferência. Desses dois pontos, B3 (a projeção lateral do
ponto B) é o ponto de menor cota, pois é o único que satisfaz o pretendido – o enunciado refere expressamente que o lado
[AB] é um dos lados maiores do retângulo.
Em seguida, desenhou-se o diâmetro da circunferência que tem um extremo em B3 – o outro extremo desse diâmetro é D3
(a projeção lateral do vértice D do retângulo). Por fim, desenhou-se o retângulo que é a projeção lateral do retângulo [ABCD].

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do retângulo:


A partir das projeções laterais dos dois vértices do retângulo determinados em projeção lateral, determinaram-se as respeti-
vas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto D para o traço frontal do pla-
no / (f/), com uma paralela ao eixo x – D2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal. De forma semelhante,
determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2).
Para determinar a projeção horizontal do ponto D (D1), transportou-se o afastamento do ponto D até ao eixo x, conduzindo, por
D3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto D no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto D para o traço horizontal do plano / (h/) – D1
(a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do retângulo.
Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do retângulo [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do retângulo repre-
sentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a
leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do retângulo e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

664.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em F2
função das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizon- B2
tal do plano   (  é o plano frontal que contém o quadrado) – h  (o traço
horizontal do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois C2ºO2
E2
o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se repre-
Q2
sentou entre parêntesis.
G2
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o triângu-
lo, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do plano A2
 ’ (o plano frontal que contém o triângulo), em função do seu afastamento.
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal D2
se representou igualmente entre parêntesis.
x
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal (hj)
de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no A1 B1 Q1 D1 C1
plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em ver- (hj9) E1 F1ºG1
dadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários
à construção da projeção frontal do quadrado.
(continua)
346
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou-se uma circunferência
com 4 cm de raio (que é a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado) e construiu-se o quadrado em verda-
deira grandeza, em projeção frontal, atendendo aos dados.
Pela projeção frontal do ponto Q (Q2) conduziu-se a projeção frontal de um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial,
que corresponde a uma diagonal do quadrado), em função do ângulo dado – a projeção frontal do diâmetro faz com o eixo x
um ângulo de 30o de abertura para a direita (que se mediu para cima do eixo x). Os dois extremos desse diâmetro (A2 e C2)
são, imediatamente, as projeções frontais de dois vértices do quadrado (os vértices A e C).
A mediatriz do diâmetro inicial permite-nos determinar as projeções frontais dos outros dois vértices do quadrado (B2 e D2
são as projeções frontais dos vértices B e D do quadrado, respetivamente).
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição
nesse sentido, mas seguindo uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano  é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do qua-
drado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [A1C1] é a projeção horizontal do quadrado.

Construção do triângulo equilátero [EFG]:


O plano que contém o triângulo (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo.
É dado, no enunciado, que o centro da circunferência circunscrita ao triângulo (o ponto O) se situa na mesma reta projetante
frontal do vértice mais à direita do quadrado (o ponto D), pelo que se tem imediatamente O2 > D2. A projeção horizontal do
ponto O (O1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Os dados permitem-nos, ainda, deduzir a posição do triângulo, pois é referido, no enunciado, que o lado mais à direita é
vertical. Assim, por O2 (a projeção frontal do ponto O) conduziu-se a projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal da circun-
ferência, (o diâmetro inicial), cujo extremo esquerdo é a projeção frontal do vértice mais à esquerda do polígono (o ponto E,
cuja projeção frontal é E2).
Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, o que nos permitiu determinar
as projeções frontais dos vértices F e G (F2 e G2).
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição
nesse sentido, mas seguindo uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano  ’ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três vértices do triângulo
estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que E1, F1 e G1 (as projeções horizontais dos pontos E, F e G)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O triângulo [E2F2G2] é a projeção frontal do triângulo [EFG]. O segmento [E1F1] é a projeção horizontal do triângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o triângulo (o plano  ’) tem afastamento superior ao plano que contém o quadrado (o plano  ), pelo que
o triângulo oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por detrás do triângulo) – em projeção frontal, verifica-se, assim,
a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por detrás do triângulo é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado,
que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

665.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto R, porque per-
tence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o triângulo) – h  (o traço horizontal do
plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
(continua)
347
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o quadrado, pelo que foi possível desenhar, igualmente,
o traço horizontal do plano  ’ (o plano frontal que contém o quadrado), em função do seu afastamento.
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou igualmente entre parêntesis.

Resolução:
Construção do triângulo equilátero [RST]: C2
O plano que contém o triângulo (o plano ) é paralelo ao plano
frontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em verdadei- T2
ra grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do
triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetua- B2
ram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal
do triângulo.
É dado o comprimento do lado do triângulo e, ainda, a cota do D2
vértice S do triângulo. Uma vez que o lado [RS] é frontal (por estar R2
contido num plano frontal), sabe-se que [RS] se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (pois é paralelo ao
plano frontal de projeção). Assim, com o recurso ao compasso, S2ºA2
fazendo centro na projeção frontal do ponto R (R2) e com 7 cm de
x
raio (o comprimento do lado do triângulo), desenhou-se um arco
de circunferência.
Em seguida, determinou-se o ponto de interseção desse arco (hj)
de circunferência com uma linha paralela ao eixo x e situada 1 R1 T1 S1
cm acima do eixo x (que se refere à cota do ponto S). O ponto
(hj9)
de interseção das duas linhas é S2, a projeção frontal do ponto
S. Note que das duas hipóteses que existem, apenas a situação B1 A1 C1 D1
apresentada garante, ainda, que o ponto S se situa à direita do
ponto R, como é expressamente pedido no enunciado.
A partir das projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do triângulo em
verdadeira grandeza, obtendo a projeção frontal do vértice T – T2. Tenha em conta que o triângulo se situa no espaço do
1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que o ponto T tem de ter cota positiva.
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três vértices do triângulo
estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1 e T1 (as projeções horizontais dos pontos S e T) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O triângulo [R2S2T2] é a projeção frontal do triângulo [RST]. O segmento [R1S1] é a projeção horizontal do triângulo.

Construção do quadrado [ABCD]:


O plano que contém o quadrado (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do quadrado.
É dado, no enunciado, que o vértice A, do quadrado, se situa na mesma reta projetante frontal do vértice S do triângulo, pelo
que se tem imediatamente A2 > S2. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois
o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
A partir da projeção frontal do ponto A (A2), construiu-se a projeção frontal do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em
conta os dados. O ângulo que o lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal faz com o eixo x. Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 60o, de abertura para a
esquerda (medido para cima do eixo x) e mediram-se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu de-
terminar B2 (a projeção frontal do ponto B).
Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o diedro – nesse sentido, a cota do ponto
B tem de ser positiva.
A partir das projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu-se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira grande-
za), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C e D – C2 e D2 (ver exercício 645. e respetivo relatório).
Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do 1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que os
pontos C e D têm de ter cota positiva.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura seguiu uma ordem sequencial, a partir de A e B.
Por fim, atendendo a que o plano  ’ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do qua-
drado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [B1D1] é a projeção horizontal do quadrado.
(continua)
348
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o quadrado (o plano  ’) tem afastamento superior ao plano que contém o triângulo (o plano  ), pelo que
o quadrado oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifica-se, assim,
a existência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por detrás do quadrado é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triângulo,
que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

666. J2 K2ºI2 L2ºN2


P2 M2 (fn9)
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço frontal
do plano i (i é o plano horizontal que contém o pentágono) – fi (o traço
(fn) E2 A2 D2 B2 C 2
frontal do plano i) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o
plano i é um plano projetante frontal. O2

O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se repre-
sentou entre parêntesis. x A1 B1
Por outro lado, é dada a cota do plano horizontal que contém o hexágo- K1 L1
no, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço frontal do plano
i’ (o plano horizontal que contém o hexágono), em função da sua cota.
O1
O plano i’ também não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal E1
se representou igualmente entre parêntesis. C1
J1 M1
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto P (o P1
centro da circunferência circunscrita ao hexágono). Tendo em conta que
D1
o plano i’ (o plano que contém o hexágono) é um plano projetante fron-
tal, sabe-se que a projeção frontal do ponto P (P2) está necessariamente
sobre fi’ (o traço frontal do plano i’).
I1 N1
Resolução:
Construção do pentágono [ABCDE]:
O plano que contém o pentágono (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o pentágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do pentágono está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do pentágono.
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunfe-
rência com 3 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono) e construiu-se o pentágo-
no em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados.
A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa-se através do diâmetro ini-
cial e de um segundo diâmetro, sendo que um dos lados do pentágono fica perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao
segundo diâmetro).
Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono (o lado oposto ao vértice de menor afastamento) faça, com o plano
frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda, o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 60o com o
plano frontal de projeção, de abertura para a direita (ver exercício 653. e respetivo relatório).
Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo de 60o de aber-
tura para a direita com o eixo x (que se mediu para baixo do eixo x), a partir do qual se efetuou a construção do polígono, em
verdadeira grandeza, em projeção horizontal.
Um dos extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do polígono – esse vértice terá de ser o extremo
de menor afastamento do diâmetro, para que seja esse o vértice de menor afastamento do polígono. Considerou-se ser
A o vértice de menor afastamento do pentágono, pelo que o extremo de menor afastamento desse diâmetro inicial é A1
(a projeção horizontal do ponto A).
A partir dos pressupostos referidos, efetuou-se a construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal,
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos restantes quatro vértices do polígono – B1, C1, D1 e E1 são, preci-
samente, as projeções horizontais dos vértices B, C, D e E.
(continua)
349
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que o lado [CD] faz, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 30o de abertura para a esquerda (como era expres-
samente pedido no enunciado), pois é perpendicular ao diâmetro inicial).
Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B, C, D e E (A2, B2, C2, D2 e
E2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O pentágono [A1B1C1D1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento [E2C2] é a projeção frontal do pentágono.

Construção do hexágono [IJKLMN]:


O plano que contém o hexágono (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono.
É dado, no enunciado, que dois dos lados do hexágono são fronto-horizontais. Na construção de um hexágono a partir da
divisão da circunferência em partes iguais, a construção inicia-se a partir do diâmetro inicial, sendo que, no final, dois dos
lados da figura são paralelos ao diâmetro inicial. Por outro lado, o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao
raio da circunferência em que se inscreve – a circunferência circunscrita ao hexágono tem 4 cm de raio, pois o hexágono tem
4 cm de lado.
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se uma
circunferência com 4 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono) e construiu-se o
hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo acima exposto.
Em primeiro lugar desenhou-se o diâmetro inicial, fronto-horizontal e passando ponto P1 (a projeção horizontal do ponto
P), a partir do qual se processou a construção da figura. Esse diâmetro permitiu-nos efetuar a construção do hexágono, em
projeção horizontal, e, assim, determinar as projeções horizontais dos seis vértices do polígono. I1, J1, K1, L1, M1 e N1 são as
projeções horizontais dos vértices do hexágono (os pontos I, J, K, L, M e N).
Note que os lados [KL] e [NI], da figura, são fronto-horizontais, como era expressamente pedido no enunciado.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qual-
quer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial.
Por fim, atendendo a que o plano i’ é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que I2, J2, K2, L2, M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos I, J, K, L, M
e N) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O hexágono [I1J1K1L1M1N1] é a projeção horizontal do hexágono [IJKLMN]. O segmento [J2M2] é a projeção frontal do hexágono.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o hexágono (o plano i’) tem cota superior ao plano que contém o pentágono (o plano i), pelo que o
hexágono oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica-se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por baixo do hexágono é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pen-
tágono, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
frontais dos planos i e i’ representaram-se a leve pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

667.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, dese-
nhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela
projeção frontal do ponto P (P2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o pentágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente,
o traço horizontal do plano   (o plano frontal que contém o pentágono), em função do seu afastamento.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto O (o centro da circunferência circunscrita ao
pentágono) – O1 (a projeção horizontal do ponto O) está sobre h  (o traço horizontal do plano  , que é um plano projetante
horizontal) e teve-se em conta a relação de abcissa que é dada entre o ponto O e o ponto P.
(continua)
350
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]: H2 G2
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal
de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em
verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessá- O2
rios à construção da projeção horizontal do quadrado.
I2 F2
É dado, no enunciado, que as diagonais do quadrado fazem ângulos de 45o
com o plano frontal de projeção. Nesse sentido, por P1 (a projeção horizontal
do ponto P), conduziram-se duas retas fazendo, com o eixo x, ângulos de 45o (fn) A2ºD2
– essas retas são as projeções horizontais das retas suporte das diagonais
P2 E2 B2ºC2
do polígono.
Uma vez que as diagonais são horizontais (por estarem contidas num plano
horizontal), sabe-se que as diagonais se projetam em verdadeira grandeza x
no plano horizontal de projeção (pois são paralelas ao plano horizontal de
projeção), sendo que o ponto P é o seu ponto médio. Assim, a partir da proje- A1 B1
ção horizontal do ponto P (P1), mediram-se 4 cm (metade do comprimento da
diagonal) para cada lado de uma das diagonais, obtendo-se A1 e C1 (as pro- (hj) H1 G1 F1
jeções horizontais dos pontos A e C, que são os extremos dessa diagonal).
I1 E1ºO1
Poder-se-ia ter efetuado um procedimento idêntico para a determinação dos
outros dois vértices do quadrado, mas optou-se por se desenhar a circun- P1
ferência circunscrita ao quadrado, que nos permite, mesmo em termos de
rigor, uma construção mais precisa do polígono. Nesse sentido, com o com-
passo, fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e com raio D1 C1
até A1 (a projeção horizontal do ponto A) ou até C1 (a projeção horizontal do
ponto C), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita
ao quadrado e efetuou-se a construção do mesmo (em projeção horizontal).
Note que, uma vez que as diagonais do quadrado fazem ângulos de 45o com o plano frontal de projeção, dois dos lados do
quadrado são fronto-horizontais e os outros dois lados são necessariamente de topo.
Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do quadrado
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que A2, B2, C2 e D2 (as projeções frontais dos pontos A, B, C e D)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O quadrado [A1B1C1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento [C2D2] é a projeção frontal do quadrado.

Construção do pentágono [EFGHI]:


O plano que contém o pentágono (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o pentágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do pentágono.
Em primeiro lugar foi necessário determinar a projeção frontal do ponto O, a partir dos dados do enunciado. Uma vez que
o lado de maior cota do pentágono é fronto-horizontal, sabe-se imediatamente que o diâmetro inicial tem de ser vertical.
Um dos extremos desse diâmetro será necessariamente um dos vértices do pentágono. Uma vez que o lado fronto-horizontal
é o de maior cota, o vértice do pentágono que é um extremo do diâmetro inicial é necessariamente o vértice de menor cota
do polígono (e do diâmetro inicial). Assim, considerou-se que esse vértice (o de menor cota) é o vértice E.
Atendendo a que o vértice de menor cota do pentágono se situa no plano horizontal que contém o quadrado (o plano i), que
é um plano projetante frontal, sabe-se imediatamente que E2 (a projeção frontal do ponto E) tem de estar sobre fi (o traço
frontal do plano i), porque o planoi é um plano projetante frontal.
Por fim, e porque a circunferência circunscrita ao pentágono tem 3,5 cm de raio, foi possível determinar O2 (a projeção frontal
do ponto O), que se situa 3,5 cm para cima de E2 (a projeção frontal do ponto E), pois o raio [OE] é vertical e, assim, projeta-se
em verdadeira grandeza em projeção frontal (por ser paralelo ao plano frontal de projeção). O ponto O, na prática, tem 5,5 cm
de cota. Note que o segmento [OE] é vertical, pelo que se tem E1 > O1.
Depois, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até E2 (a projeção
frontal do ponto E), o que equivale a um raio de 3,5 cm, desenhou-se uma circunferência, que é a projeção frontal da circun-
ferência circunscrita ao pentágono.
Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção frontal.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequen-
cial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano   é um plano
projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos E, F, G, H e I (E1, F1, G1, H1 e I1) estão necessariamente sobre o
traço horizontal do plano, pelo que as projeções horizontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das respe-
tivas projeções frontais.
O pentágono [E2F2G2H2I2] é a projeção frontal do pentágono [EFGHI]. O segmento [F1I1] é a projeção horizontal do pentágono.
(continua)
351
RESOLUÇÕES
(continuação)
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
Não há quaisquer invisibilidades em projeção frontal, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qual-
quer das duas figuras, em projeção frontal, que esteja oculta pela outra figura. Assim, não há lugar ao uso de traço interrom-
pido na projeção frontal das duas figuras.
Também em projeção horizontal, não há qualquer sobreposição, pois não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras,
em projeção horizontal, que esteja oculta pela outra figura. Assim, também na projeção horizontal das duas figuras não há
lugar ao uso de traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i e o traço horizontal do plano  
representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

668.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, dese-
nhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que contém o hexágono) – fi (o traço frontal do plano i) passa pela
projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Por outro lado, é dada a cota do plano horizontal que contém o quadrado, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço
frontal do plano i’ (o plano horizontal que contém o quadrado), em função da sua cota.
O plano i’ também não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou igualmente entre parêntesis.

Resolução:
Construção do hexágono que se considerou ser o hexágono [ABCDEF]:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao plano horizon- E2ºF2 O2ºA2ºD2 B2ºC2 (fn)
tal de projeção, pelo que o hexágono se projeta em verdadeira grande-
za no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do hexágono
está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram-se os traçados (fn9) M2 N 2 Q2 L 2 K2
necessários à construção da projeção horizontal do hexágono.
É dado, no enunciado, que dois dos lados do hexágono são de topo.
Acontece que, na construção de um hexágono a partir da divisão da cir- x N1
cunferência em partes iguais, a construção inicia-se a partir do diâme- A1
tro inicial, sendo que, no final, dois dos lados da figura são paralelos ao K1
diâmetro inicial. Por outro lado, o hexágono regular é o único polígono F1
cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve – a circun- B1ºQ1
ferência circunscrita ao hexágono tem 3,5 cm de raio, pois o hexágono M1
tem 3,5 cm de lado.
O1
Nesse sentido, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a L1
projeção horizontal do ponto O), desenhou-se uma circunferência com E1 C1
3,5 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita
ao hexágono) e construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em
projeção horizontal, atendendo acima exposto. D1

(continua)
352
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Em primeiro lugar desenhou-se o diâmetro inicial, de topo, e passando ponto O1 (a projeção horizontal do ponto O), a partir
do qual se processou a construção da figura. Esse diâmetro permitiu-nos efetuar a construção do hexágono, em projeção
horizontal, e, assim, determinar as projeções horizontais dos seis vértices do polígono. A1, B1, C1, D1, E1 e F1 são as projeções
horizontais dos vértices do hexágono (os pontos A, B, C, D, E e F).
Note que os lados [BC] e [EF], da figura, são de topo, como era expressamente pedido no enunciado.
Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequen-
cial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão
necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que A2, B2, C2, D2, E2 e F2 (as projeções frontais dos pontos A, B, C, D,
E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [E2C2] é a projeção frontal do hexágono.

Construção do quadrado que se considerou ser o quadrado [KLMN]:


É referido, no enunciado, que o centro da circunferência circunscrita ao quadrado se situa na mesma projetante horizontal do
vértice de menor abcissa e de menor afastamento do hexágono, que é o vértice B. Assim, o centro da circunferência circuns-
crita ao hexágono (o ponto Q) e o ponto B situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções
horizontais coincidentes – tem-se, imediatamente, Q1 > B1. A projeção frontal do ponto Q (Q2) está necessariamente sobre fi’,
pois o plano i’ é um plano projetante frontal.
É dado, no enunciado, que uma diagonal do quadrado faz um ângulo de 60o com o plano frontal de projeção, de abertura
para a direita. Nesse sentido, por Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), conduziu-se uma reta fazendo, com o eixo x, um
ângulo de 60o de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x) – essa reta é a projeção horizontal da reta suporte da
diagonal [LN] do polígono.
Uma vez que as diagonais são horizontais (por estarem contidas num plano horizontal), sabe-se que as diagonais se projetam
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (pois são paralelas ao plano horizontal de projeção), sendo que o
ponto Q é o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção horizontal do ponto Q (Q1), mediram-se 3 cm (metade do compri-
mento da diagonal) para cada lado (sobre a projeção horizontal da reta suporte da diagonal), obtendo-se N1 e L1 (as projeções
horizontais dos pontos N e L, que são os extremos dessa diagonal).
Poder-se-ia ter efetuado um procedimento idêntico para a determinação dos outros dois vértices do quadrado, mas optou-se
por se desenhar a circunferência circunscrita ao quadrado, que nos permite, mesmo em termos de rigor, uma construção mais
precisa do polígono. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio
até N1 (a projeção horizontal do ponto N) ou até L1 (a projeção horizontal do ponto L), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência circunscrita ao quadrado e efetuou-se a construção do mesmo (em projeção horizontal).
Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano i’ é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do quadrado
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que K2, L2, M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos K, L, M e N)
têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais.
O quadrado [K1L1M1N1] é a projeção horizontal do quadrado [KLMN]. O segmento [M2K2] é a projeção frontal do quadrado.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o quadrado (o plano i’) tem cota inferior ao plano que contém o hexágono (o plano i), pelo que o hexá-
gono oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica-se, assim,
a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por baixo do hexágono é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do qua-
drado, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
frontais dos planos i e i’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

353
RESOLUÇÕES C2ºR2

669.
Dados: S2 V2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun- O2ºQ2 D2
ção das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do B2
plano   (  é o plano frontal que contém o quadrado) – h  (o traço horizontal
do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano   é
um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se represen- T2 U2
tou entre parêntesis. A2
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o pen- x
tágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do
S1 T1 Q1ºR1 U1 (hj9)
plano  ’ (o plano frontal que contém o pentágono), em função do seu afas-
V1
tamento.
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se
representou igualmente entre parêntesis.
D1 O1ºA1ºC1 B1 (hj)
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do quadrado.
É dado o raio da circunferência circunscrita ao quadrado, bem como a direção dos seus lados. Tendo em conta que os lados
do quadrado fazem, com o plano horizontal de projeção, ângulos de 45o, a diagonal [AC] é necessariamente vertical. Este
raciocínio permitiu-nos determinar as projeções do ponto O, o centro da circunferência.
Os pontos O e A situam-se na mesma reta projetante horizontal (reta vertical), pelo que têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem-se imediatamente O1 > A1. Por outro lado, determinou-se O2 (a projeção frontal do ponto O), que se situa
4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A), pois o segmento [AO] é vertical e, assim, projeta-se em verdadeira gran-
deza em projeção frontal (por ser paralelo ao plano frontal de projeção).
O ponto O, na prática, tem 5 cm de cota. Salienta-se que o ponto O tem de ter cota superior a A, pois A é o vérti-
ce inferior do quadrado. Além do mais, caso o ponto O tivesse cota inferior a A, o quadrado não se situaria no espaço
do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a pro-
jeção frontal do ponto A), o que equivale a um raio de 4 cm, desenhou-se uma circunferência, que é a projeção frontal da
circunferência circunscrita ao quadrado. Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal
do quadrado
Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos outros três vértices do
quadrado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos
B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do quadrado.

Construção do pentágono [RSTUV]:


O plano que contém o pentágono (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o pentágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do pentágono.
É dado, no enunciado, que a circunferência circunscrita ao pentágono tem a mesma projeção frontal da circunferência cir-
cunscrita ao quadrado, o que nos permitiu, de forma imediata, determinar as projeções do seu centro – o ponto Q. Os pontos
O e Q situam-se necessariamente na mesma reta projetante frontal, pelo que se tem imediatamente Q2 > O2. A projeção
horizontal do ponto Q (Q1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Por outro lado, é igualmente referido que o vértice de maior cota do pentágono (o vértice R) se situa na mesma reta projetante
frontal do vértice de maior cota do quadrado (o ponto C), pelo que se tem imediatamente R2 > C2. A projeção horizontal do
ponto R (R1) está sobre h ’ (o traço horizontal do plano  ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal – tem-se imedia-
tamente R1 > Q1, pois os pontos R e Q situam-se necessariamente na mesma reta projetante horizontal.
A partir da projeção frontal do ponto R (que é o vértice de maior cota do pentágono), efetuaram-se os traçados necessários à
construção da projeção frontal do pentágono. Sublinha-se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária
(mas seguindo sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
(continua)
354
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Por fim, atendendo a que o plano  ’ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos restantes quatro vértices
do pentágono estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1, T1, U1 e V1 (as projeções horizontais dos
pontos S, T, U e V) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O pentágono [R2S2T2U2V2] é a projeção frontal do pentágono [RSTUV]. O segmento [S1V1] é a projeção horizontal do pentágono.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o quadrado (o plano  ) tem afastamento superior ao plano que contém o pentágono (o plano  ’), pelo
que o quadrado oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifi-
ca-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por detrás do quadrado é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pentágono,
que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

670.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano   yºz
(  é o plano frontal que contém o triângulo) – h  (o traço horizontal do plano  )
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano   é um plano proje- A2
tante horizontal.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. Q2
Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal que contém o círculo, pelo
que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do plano  ’ (o plano
frontal que contém o círculo), em função do seu afastamento. C2 B2
O plano  ’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se repre-
sentou igualmente entre parêntesis. x Q0 A0
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto Q – Q1 (a (hj)
projeção horizontal do ponto Q) situa-se sobre h ’ (o traço horizontal do plano ’), C1 A1 B1
pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal. Nesse sentido, determinou-se
Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), em função da sua abcissa. (hj9)

Por outro lado, e uma vez que Q é um ponto do `1/3, determinou-se imediata- Q1
mente a sua projeção frontal (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo x).

Resolução:
Construção do triângulo [ABC]:
O plano que contém o triângulo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo.
O ponto A é o vértice de maior cota do triângulo e o lado oposto (o lado [BC]) é fronto-horizontal, que é o lado de menor
cota. No entanto, não há qualquer elemento que nos permita desenhar a circunferência circunscrita ao polígono, sendo dado,
ainda, o comprimento do lado da figura. Assim, em função dos dados atrás referidos, é possível concluir que os lados [AB] e
[BC] fazem, com o plano horizontal de projeção, ângulos de 60o (um ângulo de 60o de abertura para a esquerda e um ângulo
de 60o de abertura para a direita), de forma que o lado inferior do triângulo seja fronto-horizontal. Recorde que os ângulos
internos de um triângulo equilátero têm todos 60o de amplitude.
Nesse sentido, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os ângulos acima referidos e desenharam-se as
projeções das retas suporte daqueles lados. Sobre essas retas, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se
os 5 cm (o comprimento do lado do triângulo), o que nos permitiu determinar B2 e C2 (as projeções frontais dos pontos B
e C, respetivamente).
(continua)
355
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se que a determinação das projeções frontais dos pontos B e C teve em conta o facto de A ser o vértice de maior
cota do triângulo, pelo que os 5 cm foram medidos para baixo de A2 (a projeção frontal do ponto A). Sublinha-se que a posição
dos vértices B e C da figura foi totalmente arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais daqueles dois vértices estão
necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que B1 e C1 (as projeções horizontais dos pontos B e C) têm deter-
minação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
O triângulo [A2B2C2] é a projeção frontal do triângulo [ABC]. O segmento [C1B1] é a projeção horizontal do triângulo.

Construção do círculo:
O plano que contém o círculo (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do círculo está em verdadeira grandeza).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 3 cm de raio (o raio do círculo), dese-
nhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo-se a projeção frontal do
círculo. Como o plano  ’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento
de reta do traço horizontal do plano.
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação
– o seu diâmetro fronto-horizontal. Assim, desenhou-se a projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal do círculo (o único
diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizontal de projeção e que, por isso, não sofre qualquer deformação em
projeção horizontal) e determinaram-se os seus extremos, sobre a circunferência.
Note que se omitiu a identificação dos extremos do diâmetro, por não ser absolutamente necessário identificar esses pontos.
Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos extremos do diâmetro horizontal da circunferência (que também
não se identificaram) e desenhou-se a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento
de reta sobre o traço horizontal do plano  ’ (porque o plano  ’ é projetante horizontal).

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o triângulo (o plano  ) tem afastamento inferior ao plano que contém o círculo (o plano  ’), pelo que o
círculo oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por detrás do círculo) – em projeção frontal, verifica-se, assim, a ex-
istência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por detrás do círculo é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triân-
gulo, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços horizontais
dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

fa
671. D2
Dados: C2
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verda-
deira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano _) não é paralelo ao plano frontal de projeção
(é oblíquo ao plano frontal de projeção), pelo que o quadrado não se projeta em ver- B1ºB2ºC1 A2
dadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está x
deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano _) também não é paralelo ao plano horizontal
de projeção (o plano _ é ortogonal ao plano horizontal de projeção), pelo que o quadra-
do também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção
(a projeção horizontal do quadrado está igualmente deformada). A1ºD1

ha

(continua)
356
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Assim, e ao contrário das situações anteriores, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios diferentes que têm como base a projeção de segmentos de reta (os lados do
quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem para-
lelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida.
lado [AB] do quadrado tem cota nula, pelo que está necessariamente contido em h_ (o traço horizontal do plano _). O lado
[BC] do quadrado tem afastamento nulo, pelo que está necessariamente contido em f_ (o traço frontal do plano _). O ponto
B pertence, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem necessariamente cota e afastamento nulos – o ponto B é, então,
um ponto do eixo x, cujas projeções se determinam imediatamente (note que o ponto B é o ponto de concorrência dos dois
traços do plano).
O segmento de reta [AB] está contido no plano horizontal de projeção (está contido em h_), pelo que se projeta em verda-
deira grandeza no plano horizontal de projeção – sobre h_ e a partir de B1 (a projeção horizontal do ponto B), mediram-se
os 6 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar A1 (a projeção horizontal do
ponto A). A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto A tem cota nula).
O segmento de reta [BC] está contido no plano frontal de projeção (está contido em f_), pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção – sobre f_ e a partir de B2, mediram-se os 6 cm (a medida do lado do quadrado), em
verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar C2 (a projeção frontal do ponto C). A projeção horizontal do ponto C (C1)
determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto C tem afastamento nulo) – atendendo a que o traço frontal do
plano _ (f_) é uma reta vertical, tem-se imediatamente C1 > B1.
Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [AB] e [CD] são paralelos entre si, tal como os lados
[AD] e [BC] são também paralelos entre si. Assim, o lado [AD] está contido numa reta vertical, que é uma reta projetante hori-
zontal, pelo que os dois pontos têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se imediatamente D1 > A1.
O segmento de reta [AD] está contido numa reta vertical (que é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que se projeta
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção – assim, a partir de A2, mediram-se os 6 cm (a medida do lado do
quadrado), em verdadeira grandeza, e determinou-se D2 (a projeção frontal do ponto D).
A partir das duas projeções de todos os vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano _ (h_), pois o
plano _ é um plano projetante horizontal –a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro
lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano _ é
oblíquo ao plano frontal de projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

672.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados. fyºf2
O ângulo que o plano s faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em
N2
verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fs) faz com o eixo x.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto K, em função das suas coorde-
nadas, pertencente ao plano s – K2 (a projeção frontal do ponto K) situa-se sobre fs K2º(t2)ºM2ºO2
(o traço frontal do plano s), pois o plano s é um plano projetante frontal.

Resolução:
L2
O plano que contém o quadrado (o plano s) não é paralelo ao plano frontal de pro-
jeção (é ortogonal ao plano frontal de projeção), pelo que o quadrado não se projeta K1
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado x
está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano s) também não é paralelo ao plano hori-
zontal de projeção (o plano s é oblíquo ao plano horizontal de projeção), pelo que o f1 N1 O1
quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de L1
projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm como base a projeção de M1
segmentos de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente hy
por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um t1
dos planos de projeção.
(continua)
357
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto K é o extremo de menor afastamento da diagonal [KM] do quadrado, que é de topo – nesse sentido, desenharam-se
as projeções da reta t, a reta suporte da diagonal [KM]. Como a reta t é uma reta projetante frontal e o ponto M situa-se na reta
t, tem-se imediatamente K2 > (t2) > M2.
Por outro lado, atendendo a que o segmento [KM] é de topo (está contido numa reta paralela ao plano horizontal de projeção),
projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a sua projeção horizontal está em verdadeira gran-
deza), pelo que, a partir de K1 (a projeção horizontal do ponto K), sobre a projeção horizontal da reta t (t1), mediram-se 6 cm (o
comprimento da diagonal), obtendo a projeção horizontal do ponto M (M1).
As diagonais do quadrado bissetam-se, ou seja, dividem-se reciprocamente ao meio, no ponto de concorrência das duas
diagonais. Nesse sentido, determinou-se o ponto O, que é o ponto médio da diagonal [KM] (e é, simultaneamente, o ponto
médio da diagonal [LN]). A projeção horizontal do ponto O (O1) é o ponto médio do segmento [K1M1] e a sua projeção frontal
está sobre a projeção frontal da reta t, pelo que se tem imediatamente K2 > (t2) > M2 > O2.
A diagonal [LN] é perpendicular à diagonal [KM], pelo que está necessariamente contida numa reta frontal. Nesse sentido,
desenharam-se as projeções da reta f, a reta frontal que passa pelo ponto O.
A reta f (a reta suporte da diagonal [LN]) é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [LN] se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal da diagonal [LN] está em verdadeira grandeza). Assim, sobre
f2 (a projeção frontal da reta f), e a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fs), mediram-se 3 cm
(metade do comprimento da diagonal [LN]), para os dois lados, obtendo-se as projeções frontais dos pontos L e N (L2 e N2).
Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto L é o vértice de menor cota do quadrado.
As projeções horizontais dos pontos L e N (L1 e N1) estão sobre a projeção horizontal da reta f (f1).
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano s (fs), pois o plano s é um
plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a pro-
jeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano s não é paralelo ao
plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é um losango.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano s representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
das retas t e f) ou são linhas de chamada.

673.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados
(ver relatório do exercício anterior).

Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano s) não é paralelo ao plano horizontal de pro- fy
jeção (é oblíquo ao plano horizontal de projeção), pelo que o retângulo não se projeta P2ºS2
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do retân-
gulo está deformada).
O plano que contém o retângulo (o plano s) também não é paralelo ao plano frontal de
projeção (o plano s é ortogonal ao plano frontal de projeção), pelo que o retângulo tam-
bém não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção
frontal do retângulo está igualmente deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de seg- P1 Q1ºQ2ºR2
mentos de reta (os lados do retângulo) em verdadeira grandeza, precisamente por esses x
segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de
projeção, conforme se expõe em seguida.
O lado [PQ] do retângulo pertence ao plano frontal de projeção, pelo que tem afasta-
mento nulo – o segmento [PQ] está necessariamente contido em fs (o traço frontal do R1
plano s). O lado [QR] do retângulo pertence ao plano horizontal de projeção, pelo que S1
tem cota nula – o segmento [QR] está necessariamente contido em hs (o traço horizontal hy
do plano s). O ponto Q pertence, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem neces-
sariamente cota e afastamento nulos – o ponto Q é, então, um ponto do eixo x, cujas
projeções se determinam imediatamente (note que o ponto Q é o ponto de concorrência
dos dois traços do plano).
(continua)
358
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
O segmento de reta [PQ] está contido no plano frontal de projeção (está contido em fs), pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção – sobre fs e a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram-se os 8 cm (a
medida do lado [PQ] do retângulo),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar P2 (a projeção frontal do ponto P).
A projeção horizontal do ponto P (P1) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto P tem afastamento nulo).
O segmento de reta [QR] está contido no plano horizontal de projeção (está contido em hs), pelo que se projeta em verda-
deira grandeza no plano horizontal de projeção – sobre hs e a partir de Q1, mediram-se os 4 cm (a medida do lado [QR] do
retângulo), em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar R1 (a projeção horizontal do ponto R). A projeção frontal
do ponto R (R2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo x (o ponto R tem cota nula) – atendendo a que o traço
horizontal do plano s (hs) é uma reta de topo, tem-se imediatamente Q2 > R2.
Um retângulo tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [PQ] e [RS] são paralelos entre si, tal como os lados
[QR] e [PS] são também paralelos entre si. Assim, o lado [PS] está contido numa reta de topo (uma reta projetante frontal),
paralela a hs e que passa pelo ponto P. Não é necessário desenhar as projeções da reta suporte do lado [PS], pois, como
se trata de uma reta projetante frontal, sabe-se que os pontos P e S têm as suas projeções frontais coincidentes – tem-se
imediatamente S2 > P2.
Por seu turno, o lado [RS] está contido numa reta frontal, paralela a fs e que passa pelo ponto R. Não é necessário desenhar
as projeções da reta suporte do lado [RS], pois, como se trata de uma reta frontal, sabe-se que os pontos R e S têm o mesmo
afastamento. Assim, determinou-se imediatamente a projeção horizontal do ponto S (S1), tendo em conta que o ponto S tem
o afastamento do ponto R.
A partir das projeções dos quatro vértices do retângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano s, pois o plano s é
um plano projetante frontal – a projeção frontal do retângulo apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a
projeção horizontal do retângulo apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano s é oblíquo ao plano
horizontal de projeção – a projeção horizontal do retângulo é, afinal, um quadrado.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano s representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam-se a leve, pois são linhas de chamada.

674.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
fa
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira
D2 C2
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano _) não é paralelo ao plano frontal de projeção (é
oblíquo ao plano frontal de projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano _) também não é paralelo ao plano horizontal B1ºC1
de projeção (o plano _ é ortogonal ao plano horizontal de projeção), pelo que o quadrado
também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a pro-
A2
jeção horizontal do quadrado está igualmente deformada).
x B2
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de seg-
mentos de reta (os lados do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses
segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de
projeção, conforme se expõe em seguida.
A1ºD1
O lado [AB] do quadrado tem cota nula, pelo que está necessariamente contido em h_ ha
(o traço horizontal do plano _). Nesse sentido, determinaram-se imediatamente as pro-
jeções do ponto A, em função do seu afastamento – o ponto A é o ponto de h_ (o traço
horizontal do plano _) que tem 4 cm de afastamento.
O segmento de reta [AB] está contido no plano horizontal de projeção (está contido em h_), pelo que se projeta em verda-
deira grandeza no plano horizontal de projeção – sobre h_ e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 7 cm (a medida do lado do quadrado),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do
ponto B). Tenha em conta que se garantiu que o ponto B se situa no SPHP, conforme é expressamente pedido no enunciado
– o ponto B tem afastamento negativo. A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no
eixo x (o ponto B tem cota nula).
(continua)
359
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os lados de um quadrado são paralelos entre si dois a dois e perpendiculares entre si também dois a dois. Assim, os lados
[AD] e [BC] do quadrado são necessariamente perpendiculares ao lado [AB]. Uma vez que o lado [AB] do quadrado é horizon-
tal, e tendo em conta que o quadrado está contido num plano vertical, os lados [AD] e [BC] estão necessariamente contidos
em retas verticais (retas projetantes horizontais).
Assim, os pontos A e D situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes –
tem-se imediatamente D1 > A1. De forma semelhante, também os pontos B e C se situam na mesma projetante horizontal, pelo
que têm as suas projeções horizontais igualmente coincidentes – tem-se imediatamente C1 > B1.
O segmento de reta [AD] está contido numa reta vertical (que é paralela ao plano frontal de projeção), pelo que se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção – assim, a partir de A2, mediram-se os 7 cm (a medida do lado do quadra-
do), em verdadeira grandeza, e determinou-se D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que o ponto A tem cota nula e, uma
vez que o lado [AD] do quadrado mede 7 cm e está contido numa reta vertical, o ponto D tem necessariamente 7 cm de cota.
Por fim, o lado [CD] é necessariamente paralelo ao lado [AB], pelo que está igualmente contido numa reta horizontal – assim,
os pontos C e D têm a mesma cota, ou seja, o ponto C tem também 7 cm de cota. Este raciocínio permitiu-nos determinar a
projeção frontal do ponto C, precisamente em função da sua cota. Note que se poderia ter determinado a projeção frontal do
ponto C também a partir de raciocínios referentes ao lado [BC], que é vertical e se projeta em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção, à semelhança do exposto para o vértice D.
A partir das duas projeções de todos os vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano _ (h_), pois o
plano _ é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro
lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano _ é
oblíquo ao plano frontal de projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo.
Sublinha-se, ainda, que parte do quadrado se situa no espaço do .o diedro e uma outra parte do polígono se situa no espaço
do 2o diedro.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois, mesmo
tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

675.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas yºz
suas projeções, em função dos dados. Em seguida, hpºfp
representou-se o plano / pelos seus traços, que são
perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O C2 C3
traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção
horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano / é um plano B3
B2
projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/)
Q2 Q3
passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o
plano / é também um plano projetante frontal.
D2 D3
Resolução:
A2ºQ0
O plano que contém o retângulo (o plano /) não é
x A3
paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao
plano horizontal de projeção, pelo que o retângulo
não se projeta em verdadeira grandeza em qual- B1
quer daqueles dois planos de projeção – ambas as
A1
projeções (horizontal e frontal) da figura apresentam
deformação.
No entanto, o plano que contém o retângulo (o plano
/) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o Q1
retângulo se projeta em verdadeira grandeza naquele
plano de projeção – a projeção lateral da figura está
em verdadeira grandeza (não apresenta deformação). C1
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) D1
do retângulo tem de ser precedida pela construção da
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro
lugar determinou-se a projeção lateral do ponto Q
(Q3), conforme exposto no relatório do exercício 201..
(continua)
360
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
Construção do retângulo em projeção lateral:
A partir da projeção lateral do ponto Q (Q3), efetuaram--se os traçados necessários à construção da projeção lateral do retân-
gulo, em verdadeira grandeza. Com o compasso, fazendo centro em Q3 (a projeção lateral do ponto Q) e com 4 cm de raio,
desenhou-se a projeção lateral da circunferência circunscrita ao retângulo.
O vértice A, do retângulo, tem cota nula, pelo que a sua projeção lateral (A3) é necessariamente um ponto do eixo x. A circun-
ferência interseta o eixo x em dois pontos – A3 tem de ser um desses dois pontos. Por outro lado, é dito que o vértice B é o
vértice de menor afastamento do retângulo. Assim, e porque B é um extremo do lado [AB] do retângulo, a projeção lateral do
ponto B (B3) tem de ser o vértice da projeção lateral do retângulo que se situa mais próximo do eixo y > z. Nesse sentido, dos
dois pontos em que a circunferência interseta o eixo x, A3 é o ponto de menor afastamento (o ponto mais próximo do eixo y > z).
Em seguida, conduziu-se, por A3, uma reta que faz, com o eixo x, um ângulo de 75o – essa reta é a reta suporte da projeção
lateral do lado [AB] (é a reta suporte de [A3B3]). Das duas hipóteses que existem para marcar esse ângulo, apenas a hipótese
que a solução apresenta nos garante que o ponto B é o vértice de menor afastamento do retângulo – na outra hipótese, o
vértice de menor afastamento seria o vértice A e o retângulo não se situaria na totalidade no espaço do 1o diedro, como o
enunciado refere expressamente.
Em seguida, desenharam-se os diâmetros da circunferência que têm extremo em A3 (o outro extremo desse diâmetro é C3, a
projeção lateral do vértice C do retângulo) e em B3 (o outro extremo desse diâmetro é D3, a projeção lateral do vértice D do
retângulo). Por fim, desenhou-se o retângulo que é a projeção lateral do retângulo [ABCD].

Determinação das projeções (horizontal e frontal) do retângulo:


A partir das projeções laterais dos quatro vértices do retângulo, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto D para o traço frontal do pla-
no / (f/), com uma paralela ao eixo x – D2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal. De forma semelhante,
determinaram-se as projeções frontais dos pontos A, B e C (A2, B2 e C2, respetivamente). Note que A2 (a projeção frontal do
ponto A) se situa no eixo x, pois o ponto A tem cota nula.
Para determinar a projeção horizontal do ponto D (D1), transportou-se o afastamento do ponto D até ao eixo x, conduzindo, por
D3, uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se
identificou), e com raio igual ao afastamento do ponto D, desenhou-se um arco de circunferência com 90o de amplitude (que
rodou no sentido dos ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto D no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto D para o traço horizontal do plano / (h/) – D1
(a projeção horizontal do ponto D) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
De forma semelhante, determinaram-se as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1, respetivamente).
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do retângulo.
Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um
plano projetante frontal. De forma semelhante, a projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano /, pois o plano / também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do retângulo [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções (horizontal e frontal) do retângulo rep-
resentaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se
a leve, pois, mesmo integrando os dados, são um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (a projeção lateral do retângulo e os seus traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
transporte (os arcos incluídos). O eixo y > z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

676.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e  , pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço
horizontal (h_) faz com o eixo x.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
Os dados do enunciado permitiram-nos determinar ainda as projeções do ponto A, que é um ponto de h_ (o traço horizontal do
plano _), pois o ponto A tem cota nula – o ponto A é o ponto de h_ que tem 7 cm de afastamento.

Resolução:
Construção do losango [ABCD]:
O plano que contém o losango (o plano _) não é paralelo ao plano horizontal de projeção (é ortogonal ao plano horizontal de
projeção), pelo que o losango não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal
do losango está deformada).
(continua)
361
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano que contém o losango (o plano _) também não é paralelo
ao plano frontal de projeção (o plano _ é oblíquo ao plano frontal de
projeção), pelo que o losango também não se projeta em verdadeira fa
grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do losango C2 U2
está deformada). f2
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono
T2
em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que
têm como base a projeção de segmentos de reta (as diagonais do lo-
sango) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos B2 Q2ºO2
de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos D2
planos de projeção.
O ponto A é o extremo de menor cota da diagonal [AC] do losango, R2
que é vertical (projetante horizontal) – nesse sentido, e porque os pon-
tos A e C se situam na mesma reta projetante horizontal, tem-se imedi-
atamente C1 > A1. Por outro lado, atendendo a que o segmento [AC] é x S2 A2
vertical (está contido numa reta paralela ao plano frontal de projeção), (hj)ºf1
projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção R 1 S1 O1 U1 T1
(a sua projeção frontal do segmento está em verdadeira grandeza),
pelo que, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), sobre a pro-
jeção frontal da reta vertical (cujas projeções não se identificaram), D1
mediram-se 8 cm (o comprimento da diagonal), obtendo a projeção
frontal do ponto C (C2).
As diagonais do losango bissetam-se, ou seja, dividem-se reciproca-
A1ºC1ºQ1
mente ao meio, no ponto de concorrência das duas diagonais. Nesse
sentido, determinou-se o ponto Q, que é o ponto médio da diagonal
[AC] (e é, simultaneamente, o ponto médio da diagonal [BD]). A pro-
jeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio do segmento [A2C2] e a ha B1
sua projeção horizontal está coincidente com as projeções horizontais
dos pontos A e C, pois os três pontos situam-se na mesma reta pro-
jetante horizontal – tem-se imediatamente Q1 > C1 > A1.
A diagonal [BD] é perpendicular à diagonal [AC], pelo que está necessariamente contida numa reta horizontal. Nesse sentido,
atendendo a que [BD] é horizontal (está contido numa reta paralela ao plano horizontal de projeção), projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do segmento está em verdadeira grandeza), pelo que, a
partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), em projeção horizontal (sobre h_), mediram-se 3 cm (metade do comprimento
da diagonal [BD]) em ambos os sentidos (para a esquerda e para a direita), obtendo B1 e D1, as projeções horizontais dos pon-
tos B e D (tendo em conta que o enunciado refere expressamente que o vértice B é o vértice de maior afastamento da figura).
Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [BD] está contida numa reta horizontal, sabe-se imediatamente que os pontos B,
D e Q, têm a mesma cota. Assim, as projeções frontais dos pontos B e D (B2 e D2) situam-se nas respetivas linhas de chamada,
com a cota do ponto Q.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do losango.
A projeção horizontal do losango reduz-se a um segmento de reta (o segmento [B1D1]) sobre o traço horizontal do plano _,
pois o plano _ é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do losango apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção frontal do losango apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano _
não é paralelo ao plano frontal de projeção.

Construção do retângulo [RSTU]:


A partir da construção das projeções do losango [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto O, o centro do retângulo –
o ponto O situa-se na mesma projetante frontal do ponto Q (o centro do losango), pelo que se tem imediatamente O2 > Q2. Por outro
lado, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do ponto O (O1) tem de se situar sobre h 
(o traço horizontal do plano  ).
O plano que contém o retângulo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o retângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo.
Pela projeção frontal do ponto O (O2) conduziu-se a projeção frontal da reta f, a reta suporte da diagonal [RT], em função do
ângulo dado – a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto O (O2) e faz, com o eixo x, um ângulo de
30o de abertura para a direita (que se mediu para cima do eixo x).
Uma vez que a diagonal [RT] é frontal, sabe-se que o segmento de reta [RT] se projeta em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção (pois é paralela ao plano frontal de projeção), sendo que o ponto O é o seu ponto médio. Assim, a partir da
projeção frontal do ponto O (O2), mediram-se 5 cm (metade do comprimento da diagonal) sobre f2 (a projeção frontal da reta f),
(continua)
362
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
para cada lado, obtendo-se R2 e T2 (as projeções frontais dos pontos R e T, que são os extremos da diagonal). Optou-se por
se considerar que o vértice R é o vértice de menor cota da diagonal, mas salienta-se que o enunciado é omisso em relação
a esse facto – poder-se-ia ter considerado que o vértice R era o vértice de maior cota da diagonal, que isso não colidiria com
os dados seguintes.
Em função dos dados, a construção do retângulo passa necessariamente pelo recurso à circunferência na qual o polígono se
inscreve, circunferência essa que também se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o
recurso ao compasso e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circun-
ferência circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por R2 e por T2 (as projeções frontais dos extremos R e T da
diagonal, que são dois vértices do retângulo). Os vértices S e U do retângulo têm de pertencer à circunferência.
Determinou-se a projeção frontal do vértice S (S2) em função da sua cota (que é dada no enunciado) – S2 (a projeção frontal
do ponto S) situa-se no eixo x (é o ponto de interseção da circunferência com o eixo x). Das duas hipóteses, teve-se em conta
o dado no enunciado, que refere expressamente que o ponto S se situa à esquerda do ponto O – a situação apresentada é
aquela que está em conformidade com esse dado do enunciado.
Por S2 (a projeção frontal do ponto S) e O2 (a projeção frontal do centro da figura, o ponto O), conduziu-se a projeção frontal da
outra diagonal do retângulo, o que nos permitiu determinar U2 (a projeção frontal do quarto vértice do retângulo – o vértice U).
Por fim, atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do retân-
gulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que R1, S1, T1 e U1 (as projeções horizontais dos pontos
R, S, T e U) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo.
A projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço horizontal do plano  , pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
O retângulo [R2S2T2U2] é a projeção frontal do retângulo [RSTU]. O segmento [R1T1] é a projeção horizontal do retângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Todos os vértices do losango têm afastamento
superior ao afastamento do plano   (o plano que contém o retângulo), pelo que o losango oculta parcialmente o retângulo
(o retângulo está por detrás do losango) – em projeção frontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte
do retângulo que está por detrás do losango é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do retân-
gulo, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos _ e   e a própria reta f representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

677.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e i, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu
traço frontal (fe) faz com o eixo x.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.
Os dados do enunciado permitiram-nos determinar ainda as projeções do ponto O, em função das suas coordenadas – a
projeção frontal do ponto O (O2) situa-se sobre fe (o traço frontal do plano e), pois o plano e é um plano projetante frontal.

Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao plano frontal de projeção (é ortogonal ao plano frontal de
projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do
quadrado está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano e) também não é paralelo ao plano horizontal de projeção (o plano e é oblíquo ao
plano horizontal de projeção), pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
(continua)
363
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígo-
no em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a projeção
de segmentos de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira
grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura fq
na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. C2
A diagonal [BD] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos B, (fn) U2ºS2ºQ2 R2
D e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos T2
situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente
D2ºB2ºO2
D2 > B2 > O2.
A diagonal [BD]) é paralela ao plano horizontal de projeção (por
estar contida numa reta de topo), pelo que a diagonal [BD] se
projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção A2
(a projeção horizontal da diagonal [BD] está em verdadeira gran-
deza). Assim, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), em x
projeção horizontal (sobre a projeção horizontal da reta suporte da
diagonal, cujas projeções não se identificaram), mediram-se 4 cm U1 B1
(metade do comprimento da diagonal [BD]), para cima e para baixo
de O1 (a projeção horizontal do ponto O), obtendo-se as projeções
horizontais dos pontos B e D (B1 e D1). Tenha em conta que se
respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto B é o
vértice de menor afastamento do quadrado. T1 Q1 A1 C1
A diagonal [AC] é perpendicular à diagonal [BD], pelo que está ne- O1ºR1
cessariamente contida numa reta frontal. A diagonal [AC] é paralela
ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [AC] se projeta
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção
frontal da diagonal [AC] está em verdadeira grandeza).
S1 D1
Assim, sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de O2 (a pro- hq
jeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fe), mediram-se
4 cm (metade do comprimento da diagonal [AC]), para os dois lados,
obtendo-se as projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2). Tenha
em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o
ponto A é o vértice de menor cota do quadrado.
Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [AC] está contida numa reta frontal, sabe-se imediatamente que os pontos A, C
e O, têm o mesmo afastamento. Assim, as projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1) situam-se nas respetivas linhas de
chamada, com o afastamento do ponto O.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta (o segmento [A2C2]) sobre o traço frontal do plano e (fe), pois
o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o
plano e não é paralelo ao plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].

Construção do quadrado [RSTU]:


A partir da construção das projeções do quadrado [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto R – o ponto R
situa-se na mesma projetante horizontal do ponto O (o centro do quadrado [ABCD]), pelo que se tem imediatamente R1 > O1.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar
sobre fi (o traço frontal do plano i).
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do quadrado.
Tendo em conta que a diagonal [RT] é fronto-horizontal, o ponto T tem o mesmo afastamento que o ponto R. Este raciocínio
permitiu-nos determinar as projeções do ponto T, que se situam 8 cm para a esquerda das projeções do ponto R (note que a
diagonal [RT], sendo fronto-horizontal, se projeta em verdadeira grandeza nos dois planos de projeção (a diagonal [RT] é para-
lela aos dois planos de projeção). Salienta-se que se teve em conta o facto de o enunciado referir expressamente que as duas
figuras não se interpenetram – caso o ponto T se situasse para a direita do ponto R, as duas figuras interpenetrar-se-iam, pelo
que o ponto T tem de se situar necessariamente para a esquerda do ponto R.
Em seguida, tendo em conta que as diagonais do quadrado se bissetam (dividem-se ao meio reciprocamente), determinou-se
o ponto Q, o centro do quadrado (que é o ponto médio da diagonal [RT]). A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio
do segmento [R2T2], tal como a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é o ponto médio do segmento [R1T1].
(continua)
364
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
A diagonal [SU] é perpendicular à diagonal [RT], pelo que a diagonal [SU] é de topo (projetante frontal). Nesse sentido, os
pontos S, U e Q têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) –
tem-se imediatamente S2 > U2 > Q2.
Apesar de ser possível construir a projeção horizontal do quadrado a partir do comprimento da diagonal [SU], optou-se por
se recorrer à circunferência circunscrita ao quadrado. Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado, que passa neces-
sariamente por R1 e por T1 (as projeções horizontais dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do quadrado).
Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos pontos S e U (S1 e U1). Tenha em conta que se respeitou o dado
no enunciado, que refere que o ponto S é o vértice de maior afastamento do quadrado.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano
projetante frontal.
O quadrado [R1S1T1U1] é a projeção horizontal do quadrado [RSTU]. O segmento [R2T2] é a projeção frontal do quadrado.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Todos os vértices do quadrado [RSTU] têm cota
superior à cota dos vértices A, B e D do quadrado [ABCD], embora o vértice B, deste quadrado, tenha cota superior à do
plano i (o plano que contém o quadrado [RSTU]). Assim, embora não haja nenhuma figura que esteja exatamente por cima
da outra, parte do quadrado [RSTU] está por cima de parte do quadrado [ABCD].
No entanto, não há nenhuma parte do quadrado [ABCD] que esteja por cima do quadrado [RSTU]. Desta forma, o quadrado
[RSTU] oculta parcialmente o quadrado [ABCD] – em projeção horizontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobre-
posição. A parte do quadrado [ABCD] que está por baixo do quadrado [RSTU] é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades referi-
das, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos e e i representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

678.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e  , pelos fg S2 r2
respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção B2 C2
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
Q2ºO2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal T2 R2
de projeção), pelo que o seu traço horizontal se represen-
tou entre parêntesis. A2
Os dados do enunciado permitiram-nos determinar ainda D2
as projeções do vértice A (do retângulo [ABCD]), em função U2
das suas coordenadas – a projeção horizontal do ponto A x
(A1) situa-se sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o
plano a é um plano projetante horizontal. Por outro lado,
o ponto A é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas B1ºA1
iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
O1
Resolução:
Construção do retângulo [ABCD]: C1ºD1
O plano que contém o retângulo (o plano a) não é paralelo (hj)
ao plano horizontal de projeção (é ortogonal ao plano hori- T1 U1 Q1 S1 R1
zontal de projeção), pelo que o retângulo não se projeta hgºr1
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção
(a projeção horizontal do retângulo está deformada).
(continua)
365
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano que contém o retângulo (o plano a) também não é paralelo ao plano frontal de projeção (o plano a é oblíquo ao plano
frontal de projeção), pelo que o retângulo também não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção
(a projeção frontal do retângulo está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a
projeção de segmentos de reta (os lados do retângulo) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta
(e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção.
Assim, em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, a reta suporte da diagonal [AC] do retângulo. Tendo em conta
que a diagonal [AC] está contida no `1/3, a reta r é também uma reta do `1/3 (é a reta de interseção do plano a com o `1/3).
A projeção horizontal da reta r (r1) está sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o plano a é projetante horizontal. Por outro
lado, a reta r, porque pertence ao `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. Tenha em conta que a projeção
frontal da reta r (r2) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2).
O lado [AB] é vertical (projetante horizontal), pelo que os pontos A e B têm as suas projeções horizontais coincidentes (os dois
pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente B1 > A1.
O lado [AB] é um dos lados verticais, pelo que mede 4 cm. Por outro lado, uma vez que [AB] é paralelo ao plano frontal de
projeção (por ser vertical), o segmento [AB] projeta-se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, mediram-se os
4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A) e determinou-se B2 (a projeção frontal do ponto B).
Sublinha-se que, caso se tivessem medido os 4 cm para baixo de A2, B2 teria cota negativa e, dessa forma, o retângulo não
se situaria no espaço do 1o diedro, como o enunciado pede expressamente.
Os lados de um retângulo são paralelos entre si dois a dois e perpendiculares entre si também dois a dois. Assim, os lados
[AD] e [BC] do retângulo são necessariamente perpendiculares ao lado [AB]. Uma vez que o lado [AB] do retângulo é vertical,
e tendo em conta que o retângulo está contido num plano vertical, os lados [AD] e [BC] estão necessariamente contidos em
retas horizontais. Assim, os pontos B e C têm a mesma cota (porque estão contidos na mesma reta horizontal), tal como os
pontos A e D (porque também estão contidos na mesma reta horizontal).
Uma vez que a diagonal [AC] está contida na reta r e que o ponto C tem a mesma cota que o ponto B (em virtude de o lado
[BC] ser horizontal), o ponto C teve determinação direta – o ponto C é o ponto da reta r que tem a cota do ponto B.
O lado [BD], por sua vez, é paralelo ao lado [AB], pelo que está igualmente contido numa reta vertical (uma reta projetante
horizontal). Assim, o ponto C e o ponto D, porque estão na mesma projetante horizontal, têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem-se imediatamente D1 > C1.
Por fim, e uma vez que o lado [AD] está necessariamente contido numa reta horizontal (como acima se referiu), os pontos A e
D têm necessariamente a mesma cota – a projeção frontal do ponto D teve determinação direta, a partir da cota do ponto A.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo.
A projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é
um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do retângulo apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção frontal do retângulo apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano a
não é paralelo ao plano frontal de projeção – a projeção frontal do retângulo é um outro retângulo, mas não geometricamente
igual ao retângulo [ABCD].

Construção do retângulo [RSTU]:


O enunciado refere que o centro do retângulo [RSTU] se situa na mesma projetante frontal do centro do retângulo [ABCD],
cuja determinação não foi necessária para a construção das projeções do retângulo [ABCD], mas que é necessária agora.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da diagonal [BD] do retângulo [ABCD] e determinou-se o ponto de interseção das duas
diagonais do retângulo – o ponto O (cujas projeções se determinaram diretamente).
Em seguida, foi possível determinar as projeções do ponto Q, o centro do retângulo [RSTU] – o ponto Q situa-se na mesma
projetante frontal do ponto O (o centro do retângulo [ABCD]), pelo que se tem imediatamente Q2 > O2. Por outro lado, aten-
dendo a que o plano  é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do ponto Q (Q1) tem de se situar sobre h 
(o traço horizontal do plano  ).
O plano que contém o retângulo (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que o retângulo se projeta em verda-
deira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo.
Para tal, e atendendo ao facto de que a diagonal [RT] é fronto-horizontal, conduziram-se, pelas projeções do ponto Q, as pro-
jeções de uma reta fronto-horizontal (a reta suporte da diagonal), que não se identificaram. A projeção frontal do ponto Q (Q2) é
o ponto médio do segmento [R2T2], tal como a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é o ponto médio do segmento [R1T1].
Assim, em projeção frontal (por exemplo, pois poderia ser em projeção horizontal também), a partir de Q2 (a projeção frontal
do ponto Q), mediram-se 4,5 cm (metade do comprimento da diagonal) para cada lado, obtendo as projeções frontais dos
pontos R e T (R2 e T2). Tenha em conta que se respeitou o pedido no enunciado, de que o ponto R é o vértice de menor
abcissa do retângulo, ou seja, o seu vértice mais à direita.
Com os dados fornecidos, não é possível construir a projeção frontal do retângulo sem o recurso à circunferência circunscrita
ao polígono. Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por R2 e por T2 (as projeções frontais
dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do retângulo).
(continua)
366
Livro de Exercícios – Capítulo 6

(continuação)
É dado que o lado [RS] faz, com o plano horizontal de projeção, um ângulo de 60o de abertura para a esquerda – tendo em
conta que esse ângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pela projeção frontal do ponto R (R2)
conduziu-se uma reta fazendo, com o eixo x, aquele ângulo (que se mediu para cima do eixo x). O ponto de interseção dessa
reta com a circunferência é a projeção frontal do ponto S (S2) – [R2S2] é a projeção frontal do lado [RS] do retângulo.
Pela projeção frontal do ponto T (T2) conduziu-se uma paralela à reta suporte de [R2S2], o que nos permitiu determinar a pro-
jeção frontal do ponto U (U2), sobre a circunferência – [T2U2] é a projeção frontal do lado [TU] do retângulo.
As projeções horizontais dos quatro vértices estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano pro-
jetante horizontal.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo.
A projeção horizontal do retângulo reduz-se a um segmento de reta do traço horizontal do plano  , pois o plano   é um
plano projetante horizontal.
O retângulo [R2S2T2U2] é a projeção frontal do retângulo [RSTU]. O segmento [T1R1] é a projeção horizontal do retângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano frontal que contém o retângulo [RSTU] (o plano  ) tem afastamento superior a todos os vértices do retângulo [ABCD],
pelo que o retângulo [RSTU] oculta parcialmente o retângulo [ABCD] (o retângulo [ABCD] está por detrás do retângulo [RSTU])
– em projeção frontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do retângulo [ABCD] que está por detrás
do retângulo [RSTU] é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do retângulo
[ABCD], que se representaram a traço interrompido.
Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos a e i representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

679. yºz
Dados: fq
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em fun- (fn) T2 R2 D2
ção das suas coordenadas. Em seguida, representou-se o plano e, pelos seus S2
traços, passando pelo ponto O – o plano e é um plano projetante frontal,
pelo que o seu traço frontal (fe) passa pela projeção frontal do ponto O (O2).
O2ºA2ºC2
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-
-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com B2
o eixo x. O0ºA1
Os dados permitiram-nos, também, representar o plano i (o plano horizon- x
tal que contém o triângulo) pelo seu traço frontal. O plano i não tem traço
horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis.
B1 1O ºR
1 1 D
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao plano frontal
de projeção (é ortogonal ao plano frontal de projeção), pelo que o quadra-
do não se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção hq
(a projeção frontal do quadrado está deformada).
O plano que contém o quadrado (o plano e) também não é paralelo ao plano C1 S1
horizontal de projeção (o plano e é oblíquo ao plano horizontal de projeção),
pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no plano T1
horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta
a projeção de segmentos de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos
de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção.
A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos A, C e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três
pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente A2 > C2 > O2. Tendo em conta que o ponto A tem
afastamento nulo, a projeção horizontal do ponto A (A1) determina-se diretamente, pois situa-se no eixo x.
(continua)
367
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, a diferença dos afastamentos dos pontos O e A (que é 4 cm) é metade do comprimento da diagonal [AC] – o
ponto C tem, assim, 8 cm de afastamento (as diagonais do quadrado medem 8 cm). Nesse sentido, determinou-se a projeção
horizontal do ponto C (C1).
A diagonal [BD] é perpendicular à diagonal [AC], pelo que está necessariamente contida numa reta frontal. A diagonal [BD] é
paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [BD] se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção
(a projeção frontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza). Assim, sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de O2 (a
projeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fe), mediram-se 4 cm (metade do comprimento da diagonal [BD]), para os
dois lados, obtendo-se as projeções frontais dos pontos B e D (B2 e D2). Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado,
que refere que o ponto B é o vértice de menor cota do quadrado.
Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [BD] está contida numa reta frontal, sabe-se imediatamente que os pontos B, D
e O, têm o mesmo afastamento. Assim, as projeções horizontais dos pontos B e D (B1 e D1) situam-se nas respetivas linhas de
chamada, com o afastamento do ponto O.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta (o segmento [B2D2]) sobre o traço frontal do plano e (fe), pois
o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o
plano e não é paralelo ao plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].

Construção do triângulo [RST]:


A partir da construção das projeções do quadrado [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto R – o ponto R
situa-se na mesma projetante horizontal do ponto O (o centro do quadrado [ABCD]), pelo que se tem imediatamente R1 > O1.
Por outro lado, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar
sobre fi (o traço frontal do plano i).
O plano que contém o triângulo (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o triângulo se projeta em ver-
dadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo.
Em primeiro lugar conduziu-se, por R1 (a projeção horizontal do ponto R), uma reta fazendo um ângulo de 45o de abertura
para a direita com o eixo x (que corresponde à projeção horizontal da reta suporte do lado [RS] do triângulo – tenha em conta
que o ângulo foi medido para baixo do eixo x). Sobre essa reta mediram-se os 6 cm (a medida do lado do triângulo), o que
nos permitiu determinar S1 (a projeção horizontal do ponto S). É possível medir o comprimento do lado [RS] diretamente em
projeção horizontal, pois o segmento [RS] é horizontal, ou seja, é paralelo ao plano horizontal de projeção (projeta-se em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção).
Por outro lado, teve-se em conta que o triângulo se situa no espaço do 1o diedro, pelo que o ponto S tem de ter afastamento
positivo (afastamento superior a R). A partir de R1 (a projeção horizontal do ponto R) e de S1 (a projeção horizontal do ponto S)
efetuou-se a construção da projeção horizontal do triângulo, obtendo T1 (a projeção horizontal do ponto T).
Note que também aqui se respeitou o enunciado, que refere expressamente que as duas figuras não se interpenetram. Das
duas hipóteses de construção do triângulo, a hipótese apresentada é a única que garante isso mesmo.
As projeções frontais dos três vértices estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do triângulo. A projeção frontal do
triângulo reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal.
O triângulo [R1S1T1] é a projeção horizontal do triângulo [RST]. O segmento [T2S2] é a projeção frontal do triângulo.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras.
O plano que contém o triângulo (o plano i) tem cota superior à maioria dos vértices do quadrado (o vértice D tem a cota do
plano i), pelo que o triângulo oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por baixo do triângulo) – em projeção horizontal,
verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por baixo do triângulo é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadra-
do, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a
forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços dos
planos e e n representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois é apenas uma linha de referência.

368
Livro de Exercícios – Capítulo 6

680. fq
Dados: D2
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e i, pelos respeti-
vos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço O2ºA2ºC2
frontal (fe) faz com o eixo x. (fn) L2 K2 M2 J2
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal R2
de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre A1 B2
parêntesis. x
K1
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao pla-
no frontal de projeção (é ortogonal ao plano frontal de projeção), J1 B1
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no D1 R1ºO1
plano frontal de projeção (a projeção frontal do quadrado está de-
formada).
L1
O plano que contém o quadrado (o plano e) também não é pa-
ralelo ao plano horizontal de projeção (o plano e é oblíquo ao pla-
no horizontal de projeção), pelo que o quadrado também não se C1
projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção hq
(a projeção horizontal do quadrado está deformada). M1

Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do


polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a projeção de segmentos de reta (as diagonais do quadrado)
em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um
dos planos de projeção.
O ponto B é um ponto com cota nula do plano e, pelo que é necessariamente um ponto de he – nesse sentido foi possível
determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto B (B2).
A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que a diagonal [BD], sendo perpendicular à diagonal [AC], está necessaria-
mente contida numa reta frontal. Assim, a diagonal [BD] é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que a diagonal [BD] se projeta
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a projeção frontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza). Assim,
sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), em projeção frontal (sobre fe), mediram-se 8 cm
(o comprimento da diagonal [BD]), obtendo-se a projeção frontal do ponto D (D2).
As diagonais [BD] e [AC] bissetam-se, ou seja, dividem-se reciprocamente ao meio. Nesse sentido, determinou-se a projeção
frontal do ponto de interseção das duas diagonais (o ponto O), que é o ponto médio do segmento [BD] – O2 (a projeção frontal
do ponto O) é o ponto médio do segmento [B2D2].
A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos A, C e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três
pontos situam-se na mesma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente O2 > A2 > C2.
Sendo dado, no enunciado, que o ponto A tem afastamento nulo, é possível, de forma imediata, determinar A1 (a projeção
horizontal do ponto A), que se situa no eixo x.
Por outro lado, a diagonal [AC], sendo de topo, é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal da diagonal está em verdadeira grandeza). Assim sendo,
a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 8 cm (o comprimento da diagonal) e determinou-se C1
(a projeção horizontal do ponto C). Note que, em função do comprimento da diagonal, o ponto C tem necessariamente 8 cm
de afastamento.
Por outro lado, atendendo a que o ponto O é o ponto médio da diagonal [AC], o ponto O tem necessariamente 4 cm de afas-
tamento, o que nos permitiu determinar a sua projeção horizontal (O1).
Por fim, os pontos B, D e O têm todos o mesmo afastamento (pois a diagonal [BD] está contida numa reta frontal), o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos pontos B e D (B1 e D1).
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta (o segmento [B2D2]) sobre o traço frontal do plano e (fe), pois
o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima.
Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o
plano e não é paralelo ao plano horizontal de projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].

Construção do quadrado [JKLM]:


Os dados do enunciado permitiram-nos determinar, de forma direta, as projeção do ponto J. O ponto J é um ponto que per-
tence simultaneamente aos dois planos – o ponto J pertence ao plano i, porque o quadrado [JKLM] está contido no plano i, e
pertence ao plano e, porque é dado no enunciado. Assim, a projeção frontal do ponto J (J2) tem de se situar simultaneamente

(continua)
369
RESOLUÇÕES
(continuação)
sobre o traço frontal do plano i (porque o plano i é um plano projetante frontal) e sobre o traço frontal do plano e (porque
o plano e também é um plano projetante frontal) – J2 (a projeção frontal do ponto J) é, assim, o ponto de interseção de fi
(o traço frontal do plano i) com fe (o traço frontal do plano e).
Por outro lado, sendo dado o afastamento do ponto J, determinou-se a sua projeção horizontal (J1) precisamente em função
do seu afastamento.
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do quadrado.
Em primeiro lugar conduziu-se, por J1 (a projeção horizontal do ponto J), uma reta fazendo um ângulo de 30o de abertura
para a direita com o eixo x (que corresponde à projeção horizontal da reta suporte do lado [JK] do quadrado – tenha em
conta que o ângulo foi medido para baixo do eixo x). Sobre essa reta mediram-se os 6 cm (a medida do lado do quadrado), o
que nos permitiu determinar K1 (a projeção horizontal do ponto K). É possível medir o comprimento do lado [JK] diretamente
em projeção horizontal, pois o segmento [JK] é horizontal, ou seja, é paralelo ao plano horizontal de projeção (projeta-se em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção).
Por outro lado, teve-se em conta que as duas figuras não se interpenetram (é dado no enunciado), pelo que o ponto K tem de
ter afastamento inferior a J (caso tivesse afastamento superior a J, os quadrados interpenetrar-se-iam ou, então, o quadrado
[JKLM] não se situaria no espaço do 1o diedro (o que é expressamente pedido no enunciado).
A partir de J1 (a projeção horizontal do ponto J) e de K1 (a projeção horizontal do ponto K) efetuou-se a construção do
quadrado, obtendo L1 e M1 (as projeções horizontais dos pontos L e M). Note que também aqui se respeitou o enunciado, que
refere expressamente que as duas figuras não se interpenetram e se situam no espaço do 1o diedro. Das duas hipóteses de
construção do quadrado, a hipótese apresentada é a única que garante isso mesmo.
As projeções frontais dos três vértices determinados estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano
projetante frontal.
O quadrado [J1K1L1M1] é a projeção horizontal do quadrado [JKLM]. O segmento [L2J2] é a projeção frontal do quadrado.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. A maioria dos vértices do quadrado [ABCD] tem
cota superior à cota do plano i (o plano que contém o quadrado [JKLM]), embora o vértice B daquele quadrado tenha cota
inferior à do plano i (o plano que contém o quadrado [JKLM]).
Assim, embora não haja nenhuma figura que esteja exatamente por cima da outra, parte do quadrado [ABCD] está por cima
de parte do quadrado [JKLM]. No entanto, não há nenhuma parte do quadrado [JKLM] que esteja por cima do quadrado
[ABCD]. Assim, o quadrado [ABCD] oculta parcialmente o quadrado [JKLM] – em projeção horizontal, verifica-se, assim, a
existência de uma sobreposição. A parte do quadrado [JKLM] que está por baixo do quadrado [ABCD] é invisível.
A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades referi-
das, que se representaram a traço interrompido.
Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer
das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se
a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços
dos planos e e i representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.

370
Resoluções do
Livro de Exercícios
Capítulos 7 a 14
ÍNDICE

7 Interseções 3

8 Representação de Sólidos I 130

93URFHVVRV*HRP£WULFRV$X[LOLDUHV 320

10 Representação de Figuras Planas II 497

11 Paralelismo 567

12 Perpendicularidade e Ortogonalidade 621

13 Representação de Sólidos II 709

14 Interseção de Retas de Perfil com Planos 770


Livro de Exercícios – Capítulo 7

7 Interseções
681.
A afirmação é verdadeira.
De facto, a figura geométrica resultante da interseção de uma reta com um plano é sempre um ponto. Este, no entanto, pode ser um
ponto próprio (caso se situe a distância finita) ou um ponto impróprio (caso se situe a distância infinita).
Na situação em que a reta seja paralela ao plano, o ponto de interseção da reta com o plano situa-se no infinito – trata-se, pois, de um
ponto impróprio.
Nas restantes situações, em que a reta e o plano não sejam paralelos, será sempre um ponto próprio.

682.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano i, pelo seu traço frontal, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos dados. O plano i
não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano i. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, a resolução deste exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que v2
pertence simultaneamente à reta e ao plano.
I2 (fn)
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano horizontal
de projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, de
forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos que o ponto pertence
à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano i.
x
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano
frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano i, pelo
que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fi (o traço frontal do plano i), o que nos
garante que o ponto I pertence ao plano.
Assim, I2 (a projeção frontal do ponto I) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta v (v2) com (v1)ºI1
o traço frontal do plano (fi) – já garantimos que o ponto I pertence ao plano, pois tem a sua projeção
frontal sobre o traço frontal do plano.
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta v com o plano i.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e o plano i (o seu traço frontal) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Note que se optou por fazer uma ligeira distinção entre o eixo x e a
representação da reta v e do plano i (que se representaram a uma intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte),
de forma a salientar o exercício em si. Não existe qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto e um ponto
não tem dimensão.

683.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano  , pelo seu traço horizontal, e a reta t, pelas suas
projeções, em função dos dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de
projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. (t2)ºI2

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano  . O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, a resolução deste exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que x
pertence simultaneamente à reta e ao plano. (hj)
I1
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano frontal de
projeção, num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma t1
direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t.
Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano  .
(continua)
3
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano horizontal de projeção, sobre o seu
traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano  , pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre
h  (o traço horizontal do plano  ), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano.
Assim, I1 (a projeção horizontal do ponto I) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta t (t1) com o traço horizontal do plano
(h ) – já garantimos que o ponto I pertence ao plano, pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano.
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta t com o plano  .

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o plano   (o seu traço horizontal) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x
representa-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Note que se optou por fazer uma ligeira distinção entre o eixo x
e a representação da reta t e do plano   (que se representaram a uma intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-
forte), de forma a salientar o exercício em si. Não existe qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto e
um ponto não tem dimensão.

684.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano e, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos dados. O diedro que
o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com
o eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano e. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. yºz
v2
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. I2
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano horizontal fq
de projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, de
forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos que o ponto pertence à
reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano e.
x
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano
frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano e, pelo
que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fe (o traço frontal do plano e), o que nos
garante que o ponto I pertence ao plano. (v1)ºI1
hq
Assim, I2 (a projeção frontal do ponto I) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta v (v2) com
o traço frontal do plano (fe) – já garantimos que o ponto I pertence ao plano, pois tem a sua projeção
frontal sobre o traço frontal do plano.
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta v com o plano e.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e o plano e (os traços do plano) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Optou-se por fazer uma ligeira distinção entre o eixo x e a representação
da reta v e do plano e (que se representaram a uma intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte), de forma a
salientar o exercício em si. Não existe qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto e um ponto não tem
dimensão. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.
yºz

fd
685.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano b, pelos seus traços, e a reta t, pelas suas projeções, (t2)ºI2
em função dos dados. O diedro que o plano b faz com o plano frontal de projeção representa-se,
em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (hb) faz com o eixo x. I1
x
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano b. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. hd
t1
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente
à reta e ao plano.
(continua)
4
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano frontal de projeção, num único ponto sobre a
projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2), garantimos
que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano b.
O plano b é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano horizontal de projeção, sobre o seu
traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano b, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre
hb (o traço horizontal do plano b), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano.
Assim, I1 (a projeção horizontal do ponto I) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta t (t1) com o traço horizontal do plano
(hb) – já garantimos que o ponto I pertence ao plano, pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano.
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta t com o plano b.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o plano b (os traços do plano) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Optou-se por fazer uma ligeira distinção entre o eixo x e a representação
da reta t e do plano b (que se representaram a uma intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão. O eixo y > z representou-se
a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

686.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta r.
Em seguida, representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano frontal de
projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (he) faz com o eixo x.

a) A determinação das projeções do ponto I processou-se de acordo com o relatório que se segue.

b) 1. É pedido um ponto – é pedido o ponto de interseção entre a reta r e o plano e.

2. O ponto de interseção entre a reta r e o plano e é o ponto que pertence simultaneamente


à reta r e ao plano e.
yºz
3. O plano e é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos fq
e retas no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um B2 r2
ponto que pertence ao plano e, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de
I2
se situar sobre he (o traço horizontal do plano e), para garantir que o ponto I pertença
ao plano. A2

4. Para garantir que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta não projetante),
A0 B0
o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou
x
seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da reta.
Assim, determinou-se a projeção horizontal do ponto I (I1), sobre a projeção horizontal A1
da reta r (r1) – a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção
horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano e (he). Garantiu-se, assim, que o
ponto I pertence ao plano e. Falta-nos garantir que o ponto I pertence à reta r. hq I1

5. Para garantir que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do B1 r1
ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal da reta r (r2). Nesse sentido, determinou-
-se a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de
chamada da projeção horizontal do ponto I (I1).

6. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o


plano e.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano e (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de linhas de chamada). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão. O eixo y > z representou-se
a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

5
RESOLUÇÕES

687.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta r, pelas suas projeções, bem como o plano i, pelo seu traço frontal, em função dos dados.
A reta r é uma reta do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O plano i não tem
traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano i. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente
à reta e ao plano.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano
frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano i, pelo
(fn) I2
que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fi (o traço frontal do plano i), para
garantir que o ponto I pertença ao plano. r2

Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta
não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da x
reta. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal
da reta r (r2). r1
Tendo em conta que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre o traço frontal do I1
plano i (fi), a projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta
r (r2) com o traço frontal do plano i (fi), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano i.
Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal do
ponto I (I1) se situe sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – este raciocínio permitiu-nos
determinar a projeção horizontal do ponto I (I1) sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na
linha de chamada da projeção frontal do ponto I (I2).
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o plano i.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano i (o traço frontal do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e a linha restante a leve (trata-se de uma linha de chamada). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão.

688.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r.
Em seguida, representou-se o plano   pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano  
não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se yºz
representou entre parêntesis. r2
B2

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano  . O ponto de interseção entre I2
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A0
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente x B0
à reta e ao plano. A2

O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no A1
plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao (hj)
plano  , pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre h  (o traço horizontal
do plano  ), para garantir que o ponto I pertença ao plano. I1
B1 r1
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta
não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da reta.
Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal
da reta r (r1).
(continua)
6
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Tendo em conta que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano   (h ), a projeção
horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano   (h ), o que nos
garante que o ponto I pertence ao plano  .
Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal
da reta r (r2) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha
de chamada da projeção horizontal do ponto I (I1).
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o plano  .

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano   (o traço horizontal do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de uma linha de chamada). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão. O eixo y > z representou-se a
leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

689.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto F (o traço frontal da reta h), pelas suas projeções, em função dos dados (o ponto F tem 2 cm
de cota e afastamento nulo), e desenharam-se as projeções da reta h (em função dos dados). O ângulo que a reta h faz com o plano
frontal de projeção é o ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
Em seguida, representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de
projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano _. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simulta-
neamente à reta e ao plano.
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas yºz
no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que
fa
pertence ao plano _, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre
h_ (o traço horizontal do plano _), para garantir que o ponto I pertença ao plano.
h2 I2 F2
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta h (que é uma
reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções
homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar x F0ºF1
sobre a projeção horizontal da reta h (h1).
Tendo em conta que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre o traço I1
horizontal do plano _ (h_), a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da
projeção horizontal da reta h (h1) com o traço horizontal do plano _ (h_), o que nos garante h1 ha
que o ponto I pertence ao plano _.
Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do
ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal da reta h (h2) – este raciocínio permitiu-nos
determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta h (h2), na linha
de chamada da projeção horizontal do ponto I (I1).
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta h com o plano _.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano _ (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de linhas de chamada). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão. O eixo y > z representou-se a
leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

7
RESOLUÇÕES

690.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções
da reta a, em função dos dados. Salienta-se que as projeções da reta a são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Em seguida, representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de
projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta a e o plano a. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simulta-
neamente à reta e ao plano.
yºz
O plano a é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no
plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto I é um ponto que pertence ao F2
plano a, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fa (o traço frontal fg
a2
do plano a), para garantir que o ponto I pertença ao plano. I2
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta a (que é uma
reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto P2
pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções
homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre F0ºF1
x P0
a projeção frontal da reta a (a2).
a1
Tendo em conta que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre o traço frontal
do plano a (fa), a projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção frontal I1
da reta a (a2) com o traço frontal do plano a (fa), o que nos garante que o ponto I pertence hg
ao plano a. P1
Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal
do ponto I (I1) se situe sobre a projeção horizontal da reta a (a1) – este raciocínio permitiu-
-nos determinar a projeção horizontal do ponto I (I1) sobre a projeção horizontal da reta a
(a1), na linha de chamada da projeção frontal do ponto I (I2).
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta a com o plano a.

Traçado:
A reta a (as projeções da reta) e o plano a (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de linhas de chamada). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão. O eixo y > z representou-se a
leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

691. hpºfp
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano /, pelos seus traços, e a reta g, pelas suas g2
projeções, em função dos dados. I2

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta g e o plano /. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
x
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. g1
I1
O plano / é um plano duplamente projetante, pelo que projeta todos os seus pontos e
retas tanto no plano frontal de projeção (sobre o seu traço frontal) como no plano horizontal
de projeção (sobre o seu traço horizontal). O ponto I é um ponto que pertence ao plano /,
(continua)
8
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre f/ (o traço frontal do plano /), tal como I1 (a projeção horizontal do
ponto I) tem de se situar sobre h/ (o traço horizontal do plano /) – isto garante-nos que o ponto I pertence ao plano.
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta g (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem
de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções
homónimas da reta.
Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta g (g2) com o traço frontal do plano
/ (f/), tal como a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta g (g1) com o traço horizontal
do plano / (h/).
O ponto I pertence à reta g, pois as projeções do ponto estão sobre as projeções homónimas da reta (está garantido que o ponto
pertence à reta g) e o ponto I pertence ao plano /, pois as projeções do ponto estão sobre os traços homónimos do plano /, que é
um plano duplamente projetante (está garantido que o ponto I pertence ao plano /).
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta g com o plano /.

Traçado:
A reta g (as projeções da reta) e o plano / (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Não existe qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é
um ponto, e um ponto não tem dimensão.

692.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, bem como o plano   pelo
seu traço horizontal, em função dos dados.
A reta r, porque é uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes. r1ºr2

O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço x
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: (hj)
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano  . O ponto de interseção I1ºI2
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, é necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente
à reta e ao plano.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano horizontal de projeção, sobre o
seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano  , pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar
sobre h  (o traço horizontal do plano  ), para garantir que o ponto I pertença ao plano.
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem
de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções
homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Tendo em conta que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano   (h ), a projeção
horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano   (h ), o que
nos garante que o ponto I pertence ao plano  .
Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal
da reta r (r2) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Tendo em conta que se trata de uma reta do `2/4, todos os pontos da reta r pertencem ao `2/4, pelo que o ponto I também pertence
ao `2/4. Assim, e porque o ponto I pertence à reta r (e ao `2/4), o ponto I tem necessariamente as duas projeções coincidentes, pelo
que se tem imediatamente I1 > I2.
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o plano  .

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano   (o traço horizontal do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo
x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e a linha restante a leve (trata-se de uma linha de chamada). Não existe
qualquer elemento representado a forte, pois o que é pedido é um ponto, e um ponto não tem dimensão.

9
RESOLUÇÕES

693.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P (o ponto de concorrência das retas h e f),
pelas suas projeções, em função dos dados – o ponto P tem abcissa nula (é dado no
yºz
enunciado), tem 4 cm de cota (porque pertence à reta h) e tem 2 cm de afastamento
f2
(porque pertence à reta f), e desenharam-se as projeções das retas h e f (em função
dos dados). fq
h2 P2 A2
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção é o ângulo que a sua
projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x).
B2
A projeção horizontal da reta h (h1) é paralela à projeção frontal da reta f (f2) apenas
na folha de papel.
Em seguida, representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. O diedro x P0
que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x. f1 B1
P1
Resolução:
Para determinarmos as projeções do segmento de reta [AB], é necessário, antes de
mais, determinar as projeções dos pontos A e B, conforme em seguida se expõe.

Determinação das projeções do ponto A:


O ponto A é o ponto de interseção entre a reta h e o plano e. O ponto de interseção h1
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao
plano. hq

O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e
retas no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto A é um ponto A1
que pertence ao plano e, pelo que A2 (a projeção frontal do ponto A) tem de se situar
sobre fe (o traço frontal do plano e), para garantir que o ponto A pertença ao plano.
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto A também pertença à reta h. Assim,
as projeções do ponto A têm de se situar sobre as projeções homónimas da reta h.
Nesse sentido, a projeção frontal do ponto A (A2) tem de se situar sobre a projeção
frontal da reta h (h2).
Tendo em conta que a projeção frontal do ponto A (A2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano e (fe), a projeção frontal do ponto
A (A2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta h (h2) com o traço frontal do plano e (fe), o que nos garante que o ponto A
pertence ao plano e.
Para garantir, ainda, que o ponto A pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto A (A1) se situe sobre a projeção
horizontal da reta h (h1) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto A (A1) sobre a projeção horizontal da
reta h (h1), na linha de chamada da projeção frontal do ponto A (A2).
O ponto A, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta h com o plano e.

Determinação das projeções do ponto B:


O ponto B é o ponto de interseção entre a reta f e o plano e. O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence
simultaneamente à reta e ao plano.
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no plano frontal de projeção, sobre o seu
traço frontal. O ponto B é um ponto que pertence ao plano e, pelo que B2 (a projeção frontal do ponto B) tem de se situar sobre fe
(o traço frontal do plano e), para garantir que o ponto B pertença ao plano.
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto B também pertença à reta f. Assim, as projeções do ponto B têm de se situar sobre
as projeções homónimas da reta f. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto B (B2) tem de se situar sobre a projeção frontal da
reta f (f2).
Tendo em conta que a projeção frontal do ponto B (B2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano e (fe), a projeção frontal do
ponto B (B2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta f (f2) com o traço frontal do plano e (fe), o que nos garante que o
ponto B pertence ao plano e.
Para garantir, ainda, que o ponto B pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto B (B1) se situe sobre a projeção
horizontal da reta f (f1) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto B (B1) sobre a projeção horizontal
da reta f (f1), na linha de chamada da projeção frontal do ponto B (B2).
O ponto B, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta f com o plano e.
(continua)
10
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
A partir das duas projeções dos pontos A e B, desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Traçado:
As retas h e f (as projeções das retas) e o plano e (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do segmento de reta [AB], que são o pedido (são o objetivo
do exercício) representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

694.
A afirmação é verdadeira.
De facto, dois planos intersetam-se sempre segundo uma reta, que pode ser uma reta própria (situada a distância finita) ou uma reta
imprópria (situada a distância infinita).
Na situação em que os dois planos são paralelos, a reta de interseção entre os dois planos situa-se a uma distância infinita – trata-se,
pois, de uma reta imprópria.
Nas restantes situações (em que os dois planos são secantes), a reta de interseção entre os dois planos situa-se a uma distância finita,
pelo que se trata de uma reta própria.

695.
Três planos intersetam-se segundo uma reta em todas as situações em que os três planos têm, pelo menos, uma «família» de retas
em comum.
Na situação em que os três planos têm uma única «família» de retas em comum, a reta de interseção entre os três planos é uma reta
própria (uma reta situada a distância finita).
Na situação em que os três planos têm mais do que uma «família» de retas em comum, a reta de interseção entre os três planos
situa-se a uma distância infinita – é uma reta imprópria (é a situação em que os três planos são paralelos) e, por isso, os três planos
têm todas as «famílias» de retas em comum.

696.
Na situação em que três planos se intersetam num ponto próprio, conclui-se que cada plano interseta os outros planos dois segundo
duas retas concorrentes. As três retas de interseção dos três planos são, nesse caso, concorrentes entre si num único ponto – o ponto
de interseção dos três planos.

697.
A interseção entre três planos origina num ponto impróprio em todas as situações em que pelo menos um dos planos interseta os
outros dois planos segundo duas retas paralelas – essas duas retas, por serem paralelas, são concorrentes entre si num ponto do
infinito (um ponto impróprio), que é o ponto de interseção dos três planos.
yºz

698.
Dados: fdºi2
fa
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e b, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza,
no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x .
O diedro que o plano b faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira
x
grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fb) faz com o eixo x .

Resolução: i1ºha hd
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos).
(continua)
11
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano b é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano
(fb). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fb), pelo que se tem imediatamente
i2 >fb – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano b. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano _.
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (h_). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem
imediatamente i1 >h_ – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano _.
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre
os dois planos.
Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é uma das raras situações em que uma reta fica
definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços dos planos _ e brepresentaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-
-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre h_ (o traço
horizontal do plano _) e que a projeção frontal da reta i está sobre fb (o traço frontal do plano b), h_ e fb ficam, no final, a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de
referência.

699.
Dados:
fa
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e i, pelos respetivos traços, em função dos
dados. (fn)ºi2

O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
x
traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução: haºi1
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos).
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano
(fi). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente
i2 >(fi) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano _.
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (h_). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem
imediatamente i1 >h_ – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano _.
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre
os dois planos.
Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em
que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.

Traçado:
Os traços dos planos _ e irepresentaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-
-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre h_ (o traço
horizontal do plano _) e que a projeção frontal da reta i está sobre fi (o traço frontal do plano i), h_ e fi ficam, no final, a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

700.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e  , pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal
(fe) faz com o eixo x.
(continua)
12
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. fqºi2

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos x
dois planos).
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas
(hj)ºi1
estão sobre o traço frontal do plano (fe). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de
estar sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente i2 > fe – este facto
garante-nos que a reta i pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta i também pertence hq
ao plano  .
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (h ). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem
imediatamente i1 >(h ) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano  .
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre
os dois planos.
Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em
que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.

Traçado:
Os traços dos planos e e  representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-
-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre h  (o traço
horizontal do plano  ) e que a projeção frontal da reta i está sobre fe (o traço frontal do plano e), h  e fe ficam, no final, a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

701. (fn)ºi2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos i e  , pelos respetivos traços, em função dos
dados.
x
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
(hj)ºi1
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano
(fi). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente
i2 >(fi) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano  .
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (h ). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem
imediatamente i1 >(h ) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano  .
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre
os dois planos.
Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em
que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.

Traçado:
Os traços dos planos i e  representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-
-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre h  (o traço
horizontal do plano  ) e que a projeção frontal da reta i está sobre fi (o traço frontal do plano i), h  e fi ficam, no final, a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

13
RESOLUÇÕES

702.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e e, pelos respetivos traços, em função yºz
dos dados. fg

O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
fqºi2
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x.
x
Resolução:
hgºi1
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos).
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas hq
retas estão sobre o traço frontal do plano (fe). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2)
tem de estar sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente i2 >fe – este
facto garante-nos que a reta i pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta i também
pertence ao plano a.
O plano a é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (ha). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem
imediatamente i1 >ha – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano a.
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre
os dois planos.
Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em
que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.

Traçado:
Os traços dos planos a e erepresentaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-
-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre ha (o traço
horizontal do plano a) e que a projeção frontal da reta i está sobre fe (o traço frontal do plano e), ha e fe ficam, no final, a forte. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de
referência.

703.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos h e m, pelos respetivos traços, em função dos
dados. O diedro que os dois planos fazem com o plano horizontal de projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que os respetivos traços frontais fazem com o eixo x.
yºz

Resolução: fs fl
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos (i2)
dois planos).
O plano h é um plano projetante frontal (projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal
x
de projeção, no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i (i2) tem de se situar sobre o
traço frontal do plano (fh).
Por outro lado, o plano m também é um plano projetante frontal (também projeta todas as suas i1
retas e pontos no plano frontal de projeção, no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta
hl hs
i (i2) também tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fm).
Para que a projeção frontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços frontais dos dois
planos (sobre fh e sobre fm, simultaneamente), a projeção frontal da reta i (i2) tem de ser um ponto
– a reta i será, assim, uma reta de topo, cuja projeção frontal é o ponto de interseção dos traços
frontais dos dois planos (i2 situa-se no ponto de interseção de fm com fh).
(continua)
14
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A partir da projeção frontal da reta i, desenhou-se a projeção horizontal da reta (i1) de uma forma direta.
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações anteriores, esta
é mais uma das raras situações em que uma reta pode ficar definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte,
pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O eixo y > z
representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

704.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos s e e, pelos respetivos traços, em yºz
função dos dados. O diedro que os dois planos fazem com o plano frontal de projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que os respetivos traços horizontais fy fq
fazem com o eixo x. i2

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence x
simultaneamente aos dois planos).
O plano s é um plano projetante horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no
(i1)
plano horizontal de projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal da
hq
reta i (i1) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hs).
hy
Por outro lado, o plano e também é um plano projetante horizontal (também projeta
todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, no seu traço horizontal),
pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) também tem de se situar sobre o traço
horizontal do plano (he).
Para que a projeção horizontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços horizontais dos dois planos (sobre hs e sobre he,
simultaneamente), a projeção horizontal da reta i (i1) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta vertical, cuja projeção
horizontal é o ponto de interseção dos traços horizontais dos dois planos (i1 situa-se no ponto de interseção de hs com he).
A partir da projeção horizontal da reta i, desenhou-se a projeção frontal da reta (i2) de uma forma direta.
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações anteriores, esta
é mais uma das raras situações em que uma reta pode ficar definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte,
pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O eixo y > z
representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

fa i2 fg

705.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e _, pelos (i1)
respetivos traços, em função dos dados. O diedro que os dois
planos fazem com o plano frontal de projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que os respetivos traços horizontais x
fazem com o eixo x.

Resolução: hg
ha
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geo-
métrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
(continua)
15
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano a é um plano projetante horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, no seu traço
horizontal), pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (ha).
Por outro lado, o plano _ também é um plano projetante horizontal (também projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal
de projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) também tem de se situar sobre o traço horizontal do
plano (h_).
Para que a projeção horizontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços horizontais dos dois planos (sobre ha e sobre h_,
simultaneamente), a projeção horizontal da reta i (i1) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta vertical, cuja projeção
horizontal é o ponto de interseção dos traços horizontais dos dois planos (i1 situa-se no ponto de interseção de ha com h_).
A partir da projeção horizontal da reta i, desenhou-se a projeção frontal da reta (i2) de uma forma direta.
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações anteriores, esta
é mais uma das raras situações em que uma reta pode ficar definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte,
pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

706.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos i e e, pelos respetivos traços, em função dos fq
dados. (fn)
(i2)
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira
x
grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x.

Resolução: i1
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço hq
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos).
O plano e é um plano projetante frontal (projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, no seu traço frontal), pelo
que a projeção frontal da reta i (i2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fe).
Por outro lado, o plano i também é um plano projetante frontal (também projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de
projeção, no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i (i2) também tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fi).
Para que a projeção frontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços frontais dos dois planos (sobre fe e sobre fi,
simultaneamente), a projeção frontal da reta i (i2) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta de topo, cuja projeção frontal
é o ponto de interseção dos traços frontais dos dois planos (i2 situa-se no ponto de interseção de fe com fi).
A partir da projeção frontal da reta i, desenhou-se a projeção horizontal da reta (i1) de uma forma direta.
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações anteriores,
esta é mais uma das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço frontal do plano i representou-se a médio-
-forte, pois também integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções da reta i
representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).

707.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e  , pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal
(h_) faz com o eixo x.
(continua)
16
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução: i2 fa
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos).
O plano _ é um plano projetante horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no plano
x
horizontal de projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) tem de
se situar sobre o traço horizontal do plano (h_). (hj)
Por outro lado, o plano   também é um plano projetante horizontal (também projeta todas as (i1)
ha
suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção
horizontal da reta i (i1) também tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (h ).
Para que a projeção horizontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços horizontais dos dois planos (sobre h_ e sobre h ,
simultaneamente), a projeção horizontal da reta i (i1) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta vertical, cuja projeção
horizontal é o ponto de interseção dos traços horizontais dos dois planos (i1 situa-se no ponto de interseção de h_ com h ).
A partir da projeção horizontal da reta i, desenhou-se a projeção frontal da reta (i2) de uma forma direta.
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é mais uma das raras situações
em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço horizontal do plano   representou-se a médio-
-forte, pois também integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções da reta i
representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).

708.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e e, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal
(h_) faz com o eixo x.
Sublinha-se que os traços do plano e estão sobre os traços de nome contrário do plano _ apenas na folha de papel, após o rebatimento
do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, no espaço, esta é uma situação que nunca se verifica, pois
os traços de nome contrário situam-se em planos distintos – f_ situa-se no plano frontal de projeção e he situa-se no plano horizontal
de projeção, pelo que não podem estar coincidentes (no espaço), tal como h_ (que se situa no plano horizontal de projeção) e fe (que
se situa no plano frontal de projeção).

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence faºhq
simultaneamente aos dois planos).
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (h_). Nesse sentido,
a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano
(h_), pelo que se tem imediatamente i1 > h_ – este facto garante-nos que a reta i x
pertence ao plano _. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano e.
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas haºfqºi1ºi2
retas estão sobre o traço frontal do plano (fe). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2)
tem de estar sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente i2 >fe – este
facto garante-nos que a reta i pertence ao plano e.
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas
suas projeções, é a reta de interseção entre os dois planos.
Uma vez que h_ e fe estão coincidentes, verifica-se que a reta i tem as suas projeções coincidentes, pois tem-se h_ > fe > i1 > i2. A reta
i é, assim, uma reta do `2/4 (retas do `2/4 têm as suas projeções coincidentes).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos planos _ e erepresentaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram--se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício)
– uma vez que as projeções da reta i estão coincidentes com h_ (o traço horizontal do plano _) e com fe (o traço frontal do plano e),
aquela linha fica, no final, a forte.

17
RESOLUÇÕES

709.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos b e l, pelos respetivos traços, em função dos dados. F2 fr
O diedro que o plano b faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza,
no ângulo que o seu traço horizontal (hb) faz com o eixo x. fdºi2

Resolução: H2
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço x F1
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
(hj)
planos).
i1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
hr H1
O plano de topo b é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas
as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fb). Nesse sentido, a projeção frontal da hd
reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fb), pelo que se tem imediatamente
i2 > fb – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano b. Falta-nos garantir que a reta i
também pertença ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o plano l. No entanto, para que a reta i pertença
ao plano l, a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos do plano l).
Nesse sentido, a partir da projeção frontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto H), que
tem de se situar sobre o traço horizontal do plano l. O ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo x) e é um ponto do traço horizontal do
plano l (hl), pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre hl. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto H). Falta-
-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção frontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que
tem de se situar sobre o traço frontal do plano l. O ponto F é um ponto do traço frontal do plano l (fl), pelo que F2 (a projeção frontal
do ponto F) está sobre fl e o ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo x). Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta i (o ponto F).
A partir das projeções horizontais dos traços da reta desenhou-se a projeção horizontal da reta i – i1 passa por H1 e por F1. A reta i está
definida por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em
conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano b (fb), este, no final, fica representado a forte.

710.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos b e _, pelos respetivos traços, em função
dos dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x. yºz
fa
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos F2
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence fd
simultaneamente aos dois planos).
i2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
H2
O plano vertical _ é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de x F1
todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (h_). Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem
imediatamente i1 >h_ – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos H1
garantir que a reta i também pertença ao plano b. haºi1
hd
O plano b é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o
plano b. No entanto, para que a reta i pertença ao plano b, a reta i tem que verificar a condi-
ção para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano b (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos do plano b).
(continua)
18
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que
tem de se situar sobre o traço frontal do plano b. O ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo x) e é um ponto do traço frontal
do plano b (fb), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fb. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção horizontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto
H), que tem de se situar sobre o traço horizontal do plano b. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano b (hb), pelo que H1
(a projeção horizontal do ponto H) está sobre hb e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo x). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i (o ponto H).
A partir das projeções frontais dos traços da reta desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por F2 e por H2. A reta i está definida
por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em
conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano _ (h_), este, no final, fica representado a forte. O eixo
y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

711.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos t e a, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano t faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal
(ht) faz com o eixo x.
Sublinha-se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com
cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (fa) e uma reta frontal do plano com afastamento nulo
(situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes – o plano a está definido, na prática,
por duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano vertical t é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de
yºz
todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (ht). Nesse sentido, a projeção
fw
horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (ht), pelo que se tem
imediatamente i1 >ht – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano t. Falta-nos
garantir que a reta i também pertença ao plano a. i2
h g º fg
O plano a é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o
H2
plano a. No entanto, para que a reta i pertença ao plano a, a reta i tem que verificar a condi-
x F1
ção para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano a (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos do plano a).
H1
Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-
F2
-se o traço frontal da reta (o ponto F), que tem de se situar sobre o traço frontal do plano
a. O ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo x) e é um ponto do traço frontal do hwºi1
plano a (fa), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fa. Já temos um ponto
para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção horizontal da reta i (já determinada),
determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto H), que tem de se situar sobre o traço
horizontal do plano a. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano a (ha), pelo que H1
(a projeção horizontal do ponto H) está sobre ha e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no
eixo x). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto H).
(continua)
19
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das projeções frontais dos traços da reta desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por F2 e por H2. A reta i está
definida por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano t (ht), este, no final, fica representado
a forte. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

712.
Dados: fa
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l, pelos respetivos traços, em função dos dados.
i2
O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira hrºfr
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x. F2 H1

Sublinha-se que os traços do plano l estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, tendo
em conta que o traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota x F1 H2
nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do
plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem estar
coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o caso) – o plano l está
definido, na prática, por duas retas paralelas. haºi1

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano vertical _ é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço
horizontal do plano (h_). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo
que se tem imediatamente i1 >h_ – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos garantir que a reta i também
pertença ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o plano l. No entanto, para que a reta i pertença
ao plano l, a reta i tem que verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos do plano l).
Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que
tem de se situar sobre o traço frontal do plano l. O ponto F tem afastamento nulo(F1 situa-se no eixo x) e é um ponto do traço frontal
do plano l (fl), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fl. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção horizontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto
H), que tem de se situar sobre o traço horizontal do plano l. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano l (hl), pelo que H1
(a projeção horizontal do ponto H) está sobre hl e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo x). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i (o ponto H).
A partir das projeções frontais dos traços da reta desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por F2 e por H2. A reta i está definida
por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo
em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano _ (h_), este, no final, fica representado a forte.

713.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e i, pelos respetivos traços, em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal
(é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
(continua)
20
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos fa
no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – fazendo i2 > (fi), garante-se que (fn)ºi2
a reta pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano _. F2
A partir da projeção frontal da reta, é possível concluir que a reta i é necessariamente
uma reta horizontal, pois todos os seus pontos têm a mesma cota (trata-se de uma reta
paralela ao plano horizontal de projeção). A reta i é, assim, uma reta horizontal do plano i. x F1
Por outro lado, atendendo a que a reta i também pertence ao plano _, a reta i é também
uma reta horizontal do plano _ (que é um plano não projetante). Uma vez que retas
i1 ha
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é
uma reta horizontal do plano com cota nula), conclui-se que a reta i é necessariamente
uma reta paralela a h_ (o traço horizontal do plano _). Já temos uma direção para definir
a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Para que a reta i pertença ao plano _, a reta tem de ter o seu traço frontal sobre o traço frontal do plano _ (condição para que uma reta
pertença a um plano). Nesse sentido, determinou-se o ponto F, que é o traço frontal da reta i. O ponto F é um ponto do traço frontal
do plano _ (f_), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre f_ e o ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo x).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A projeção horizontal da reta i (i1) passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F) e é paralela a h_ (o traço horizontal do plano _).
A reta i está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O traço frontal do plano i representou-se a médio-forte, pois também integra os dados. As projeções da reta i representaram-se a
forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal
do plano i (fi), este fica, no final, a forte. A linha restante representou-se a leve, pois trata-se de uma linha de chamada.

714.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos b e  , pelos respetivos traços, em função
dos dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: fd i2
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence H2
simultaneamente aos dois planos). x
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
hd
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos (hj)ºi1
no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal – fazendo i1 > (h ), garante-se H1
que a reta pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano b.
A partir da projeção horizontal da reta, é possível concluir que a reta i é necessariamente
uma reta frontal, pois todos os seus pontos têm o mesmo afastamento (trata-se de uma
reta paralela ao plano frontal de projeção). A reta i é, assim, uma reta frontal do plano  .
Por outro lado, atendendo a que a reta i também pertence ao plano b, a reta i é também uma reta frontal do plano b (que é um plano não
projetante). Uma vez que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal
do plano com afastamento nulo), conclui-se que a reta i é necessariamente uma reta paralela a fb (o traço frontal do plano b). Já temos
uma direção para definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Para que a reta i pertença ao plano b, a reta tem de ter o seu traço horizontal sobre o traço horizontal do plano b (condição para que uma
reta pertença a um plano). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal da reta i. O ponto H é um ponto do traço
horizontal do plano b (hb), pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre hb e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo x).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
(continua)
21
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção frontal da reta i (i2) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela a fb (o traço frontal do plano b).
A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano b).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b representaram-se a médio-forte, pois integram os
dados. O traço horizontal do plano   representou-se a médio-forte, pois também integra os dados. As projeções da reta i representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço
horizontal do plano   (h ), este fica, no final, a forte. A linha restante representou-se a leve, pois trata-se de uma linha de chamada.

715.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e  , pelos respetivos traços, em função
dos dados.
i2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu
traço horizontal se representou entre parêntesis. hqºfq

Salienta-se que os traços do plano e estão coincidentes apenas na folha de papel, após H2
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no x
espaço, os dois traços do plano e não podem estar coincidentes, pois são duas retas
(hj)ºi1
distintas. De facto, he é uma reta horizontal do plano e, com cota nula (está contida no
plano horizontal de projeção), enquanto fe é uma reta frontal do plano e, com afastamento H1
nulo (está contida no plano frontal de projeção). As duas retas (he e fe) são concorrentes
entre si num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o
seu traço horizontal – fazendo i1 > (h ), garante–se que a reta pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta i também pertence
ao plano e.
A partir da projeção horizontal da reta, é possível concluir que a reta i é necessariamente uma reta frontal, pois todos os seus pontos
têm o mesmo afastamento (trata-se de uma reta paralela ao plano frontal de projeção). A reta i é, assim, uma reta frontal do plano  .
Por outro lado, atendendo a que a reta i também pertence ao plano e, a reta i é também uma reta frontal do plano e (que é um plano
não projetante). Uma vez que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma
reta frontal do plano com afastamento nulo), conclui-se que a reta i é necessariamente uma reta paralela a fe (o traço frontal do plano e).
Já temos uma direção para definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Para que a reta i pertença ao plano e, a reta tem de ter o seu traço horizontal sobre o traço horizontal do plano e (condição para que
uma reta pertença a um plano).
Nesse sentido, determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal da reta i. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano e (he),
pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre he e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo x). Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i.
A projeção frontal da reta i (i2) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela a fe (o traço frontal do plano e).
A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O traço horizontal do plano   representou-se a médio-forte, pois também integra os dados. As projeções da reta
i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção horizontal da
reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), este fica, no final, a forte. A linha restante representou-se a leve, pois trata-se
de uma linha de chamada.

22
Livro de Exercícios – Capítulo 7

716.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e i, pelos respetivos traços, em
função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de F2 fr
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
P2 (fn)ºi2
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence r2
simultaneamente aos dois planos). H2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x F1
P1 i1
O plano l e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma hr r1
reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. H1
A única «família» de retas comum a um plano horizontal (o plano i) e a um plano
de rampa (o plano l) é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é
necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta
i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da reta i tem de se situar sobre o traço frontal do plano i – fazendo
i2 > (fi), garante-se que a reta i pertence ao plano i.
A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano l, com 2 cm de cota (a cota do plano i). Tenha em conta que o plano l é um
plano não projetante.
Os dados do plano l, no entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta r, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano l. A reta r está definida por dois pontos, que
são os seus traços – os pontos F e H (a reta r pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano l).
As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. O ponto
P determinou-se a partir da sua projeção frontal (P2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
Por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se i1 (a projeção horizontal da reta i), paralela ao eixo x.
A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em
conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano i (fi), este, no final, fica representado a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

717.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e  , pelos respetivos traços, em função
dos dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo fr F2
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
s2
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos i2 R2
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos).
H2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x
s1 F1

O plano l e o plano   são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas R1 (hj)ºi1
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma
reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. hr
H1
A única «família» de retas comum a um plano frontal (o plano  ) e a um plano de rampa (o
plano l) é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente
(continua)
23
RESOLUÇÕES
(continuação)
uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto
para definir a reta i.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal da reta i tem de se situar sobre o traço horizontal do plano  
– fazendo i1 > (h ), garante-se que a reta i pertence ao plano  .
A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano l, com 2 cm de afastamento (o afastamento do plano  ).
Tenha em conta que o plano l é um plano não projetante. Os dados do plano l, no entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta s, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano l. A reta s está definida por dois pontos, que
são os seus traços – os pontos F e H (a reta s pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano l).
As retas i e s são complanares (pertencem ambas ao plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R.
O ponto R determinou-se a partir da sua projeção horizontal (R1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
Por R2 (a projeção frontal do ponto R) conduziu-se i2 (a projeção frontal da reta i), paralela ao eixo x.
A reta i está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte,
pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço
horizontal do plano   (h ), este, no final, fica representado a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.

718.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos b e _, pelos respetivos traços,
em função dos dados. O diedro que o plano b faz com o plano frontal de projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (hb) yºz
faz com o eixo x. F2 i2

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos fa fd
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano vertical b é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais x F1
de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (hb). Nesse sentido, a
projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hb),
pelo que se tem imediatamente i1 >hb – este facto garante-nos que a reta i pertence hdºi1
ao plano b. Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao plano _. ha
O plano _ é um plano não projetante, pelo que, para que a reta i pertença ao plano _,
a reta i tem que verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em
relação ao plano _ (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos
do plano _).
Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que
tem de se situar sobre o traço frontal do plano _. O ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo x) e é um ponto do traço frontal
do plano _ (f_), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre f_. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
No entanto, a partir da projeção horizontal da reta i (i1), constata-se que não é possível determinar o traço horizontal da reta i, sobre o
traço horizontal do plano _ (h_), pois i1 (a projeção horizontal da reta i) é paralela a h_ (o traço horizontal do plano _).
Pode considerar-se, no entanto, que i1 (a projeção horizontal da reta i) e h_ (o traço horizontal do plano _) são concorrentes num
ponto do infinito, ou seja, são paralelos. Conclui-se, assim, que a reta i é necessariamente uma reta horizontal do plano _, pois é
concorrente com h_ (o traço horizontal do plano _) num ponto do infinito) – a reta i é, então, uma reta horizontal do plano _, paralela
a h_ (retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano
com cota nula). Já temos a direção que nos faltava para definir a reta i.
(continua)
24
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto F (F2) e é paralela ao eixo x.
A reta i está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano b (hb), este, no final, fica representado
a forte. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

719.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e i, pelos respetivos traços, em
função dos dados. frºhr H1 F2
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo s2
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Sublinha-se que os traços do plano l estão coincidentes apenas na folha de papel, (fn)ºi1ºi2 S2ºS1
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano
(fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), H2 F1
os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate x
de um plano passante (o que não é o caso) – o plano l está definido, na prática, por s1
duas retas paralelas.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. A única «família»
de retas comum a um plano horizontal (o plano i) e a um plano de rampa (o plano l) é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo
que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-
-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da reta i tem de se situar sobre o traço frontal do plano i – fazendo
i2 > (fi), garante-se que a reta i pertence ao plano i.
A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano l, com 3 cm de cota (a cota do plano i). Tenha em conta que o plano l é um
plano não projetante.
Os dados do plano l, no entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta s, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano l. A reta s está definida por dois pontos, que
são os seus traços – os pontos F e H (a reta s pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano l).
As retas i e s são complanares (pertencem ambas ao plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. O ponto
S determinou-se a partir da sua projeção frontal (S2). Note que, nesta situação, o ponto S tem necessariamente as suas projeções
coincidentes – o ponto S é um ponto do `2/4. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
Por S1 (a projeção horizontal do ponto S) conduziu-se i1 (a projeção horizontal da reta i), paralela ao eixo x.
Note que a reta i tem necessariamente as suas projeções coincidentes – nesta situação, a reta i é uma reta do `2/4.
A reta i está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em
conta que as duas projeções da reta i estão sobre o traço frontal do plano i (fi), este, no final, fica representado a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.

25
RESOLUÇÕES

720.
Dados: yºz
i2ºfq
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em fun- a2
ção dos dados, e representaram-se a reta a e o ponto A pelas respetivas M2
projeções (em função dos dados).
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-
N2 A2 g2
-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fe) faz
com o eixo x.
a1
O ponto A, porque é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem
A0 M1
cota e afastamento iguais e tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo x. Assim, e porque o ponto A tem 3 cm de afastamento, o ponto A x
tem, também, 3 cm de cota.

Resolução: N1
A1 g1
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos
(é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). hq i1

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
O plano de topo θ é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal
do plano (fe). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imedia-
tamente i2 > fe – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o plano l.
Poderíamos determinar os traços do plano l, recorrendo aos elementos conhecidos do plano l (a reta a e o ponto A) mas, na rea-
lidade, apesar de se tratar de uma possibilidade de resolução, isso seria um raciocínio e um conjunto de traçados completamente
desnecessários, como em seguida se explica.
Neste momento já se garantiu que a reta i pertence ao plano e. Trata-se, agora, de determinar a projeção horizontal da reta i, per-
tencente ao plano l e sendo já conhecida a sua projeção frontal (i2). Acontece que a reta a é já uma reta do plano l.
Assim, as retas i e a, porque pertencem ambas ao plano l, são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas i e a não são paralelas, porque as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto M, cujas projeções estão sobre as
projeções homónimas da reta a). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g, como reta auxiliar do plano. A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano l que passa pelo ponto A – a reta
g está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
As retas i e g, porque pertencem ambas ao plano l, são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e
g não são paralelas, porque as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto N, cujas projeções estão sobre
as projeções homónimas da reta g).
A partir das projeções horizontais dos pontos M e N, desenhou-se a projeção horizontal da reta i – i1 passa por M1 e por N1.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados, assim como as projeções da reta a (a reta a também integra os dados). As projeções da reta i representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço
frontal do plano e (fe), este, no final, fica representado a forte. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha
de referência. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta g) ou são linhas de chamada.

721.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados, e representaram-se a reta f e o ponto N pelas
respetivas projeções (em função dos dados).
(continua)
26
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção representa-se, yºz
em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz fg
com o eixo x. i2 f2

O ponto N, porque é um ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros pares), tem


cota e afastamento simétricos e tem as suas projeções coincidentes. Assim, A2
e porque o ponto N tem 4 de afastamento, o ponto N tem necessariamente
–4 de cota. f29
M2
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico B2
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos N0 M0
(é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). x

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma M1
direção. f1 A1
O plano vertical a é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções
horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano N1ºN2 B1 f19
(ha). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o
traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente i1 > ha – este
i1ºhg
facto garante-nos que a reta i pertence ao plano a. Falta-nos garantir que
a reta i também pertença ao plano α.
O plano _ é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o plano _.
Poderíamos determinar os traços do plano _, recorrendo aos elementos conhecidos do plano _ (a reta f e o ponto N) mas, na rea-
lidade, apesar de se tratar de uma possibilidade de resolução, isso seria um raciocínio e um conjunto de traçados completamente
desnecessários, como em seguida se explica.
Neste momento já se garantiu que a reta i pertence ao plano a. Trata-se, agora, de determinar a projeção frontal da reta i, pertencente
ao plano _ e sendo já conhecida a sua projeção horizontal (i1). Acontece que a reta f é já uma reta do plano _.
Assim, as retas i e f, porque pertencem ambas ao plano _, são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas i e f não são paralelas, porque as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto A. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto A, cujas projeções estão sobre
as projeções homónimas da reta f). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do plano _ são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano _, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’, como reta auxiliar do plano. A reta f’ é uma reta frontal do plano _ que passa pelo ponto N – a reta f’ está
definida por um ponto (o ponto N) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _, que é a direção da reta f).
As retas i e f’, porque pertencem ambas ao plano _, são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e f’
não são paralelas, porque as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto B. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto B, cujas projeções estão sobre
as projeções homónimas da reta f’).
A partir das projeções frontais dos pontos A e B, desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por A2 e por B2.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos A e B.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados, assim como as projeções da reta f (a reta f também integra os dados). As projeções da reta i representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço
horizontal do plano a (ha), este, no final, fica representado a forte. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha
de referência. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f’) ou são linhas de chamada.

722.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos e e b pelos respetivos traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
(continua)
27
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos
(os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). i2
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do fq
plano e e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano b – o ponto F (o traço frontal fd
da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fe (o traço frontal do plano F2
e) com fb (o traço frontal do plano b). Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos
um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o F1 H2
traço horizontal do plano e e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano b – o x
ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de
he (o traço horizontal do plano e) com hb (o traço horizontal do plano b). Note que o ponto
H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
H1
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1
hd hq
(a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 i1
(a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2
(a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se
trata do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

723.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos s e l pelos respetivos traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos). fr
F2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de fy
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos
(os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). i2

Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do
plano s, e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano l – o ponto F (o traço F1 H2
frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fs (o traço frontal x
do plano s) com fl (o traço frontal do plano l). Note que o ponto F tem afastamento nulo. i1
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
hr
definir a reta i.
H1
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o
traço horizontal do plano s e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano l – o hy
ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de
hs (o traço horizontal do plano s) com hl (o traço horizontal do plano l). Note que o ponto
H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1
(a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2
(a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

28
Livro de Exercícios – Capítulo 7

724.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l pelos respetivos traços,
fa
em função dos dados.
F2 fr
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que i2
pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A
reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta
i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação F1 H2
aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos x
dois planos).
ha
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço i1
hr
frontal do plano _, e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano l
– o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de H1
interseção) de f_ (o traço frontal do plano _) com fl (o traço frontal do plano l).
Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta
i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano _ e tem também
de estar sobre o traço horizontal do plano l – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção)
de h_ (o traço horizontal do plano _) com hl (o traço horizontal do plano l). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a
projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a
projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

725.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e b pelos respetivos traços,
em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano _ são perpendiculares entre si
unicamente no papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre yºz
o plano horizontal de projeção – no espaço, os dois traços do plano _ só fa
fd
são perpendiculares no caso dos planos projetantes, o que não é o caso
F2 H1
(o plano _ não é um plano projetante).
i2
De forma idêntica, os traços do plano b são perpendiculares entre si apenas
na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o
plano horizontal de projeção, como se referiu para o plano _.
F1
Resolução:
x H2
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico i1
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos). ha

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. hd

A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano
em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços
homónimos dos dois planos).
(continua)
29
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano _ e tem, também, de estar sobre o traço
frontal do plano b – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de f_ (o traço frontal do plano _)
com fb (o traço frontal do plano b). Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano _ e tem também
de estar sobre o traço horizontal do plano b – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção)
de h_ (o traço horizontal do plano _) com hb (o traço horizontal do plano b). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1
(a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2
(a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois trata-se de linhas de chamada.

726.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos h e b, pelos respetivos traços, em função
dos dados.
yºz
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence fd fl
i2
simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de H2
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos x
(os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
hl
Nesse sentido, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal
do plano h e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano b – o ponto H (o traço H1 i1
horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de hh (o traço
horizontal do plano h) com hb (o traço horizontal do plano b). Já temos um ponto para
definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. hd
Não é possível determinar outro ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios
anteriores, pois os traços frontais dos dois planos são paralelos.
No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família»
de retas que os dois planos têm em comum.
Ora, atendendo a que as retas frontais do plano h são paralelas às retas frontais do plano b (porque os traços frontais dos dois planos
paralelos), sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos dois planos é precisamente a «família» das retas frontais.
Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas frontais dos dois planos (que são paralelas aos
respetivos traços frontais).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto
H) e é paralela ao eixo x (todos os pontos da reta i têm o mesmo afastamento), enquanto que i2 (a projeção frontal da reta i) passa por
H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela aos traços frontais dos dois planos.
A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos). A reta i é uma reta frontal.

Uma outra forma de analisar o exercício seria perceber que, atendendo ao facto de os traços frontais dos dois planos serem paralelos
(não têm nenhum ponto de concorrência), a reta i não tem traço frontal – se a reta i não tem traço frontal, então é porque não interseta o
plano frontal de projeção, logo a reta i é paralela ao plano frontal de projeção, o que nos permite concluir que a reta i é uma reta frontal.
(continua)
30
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Uma outra forma, ainda, de analisar a questão do traço frontal da reta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços frontais
dos dois planos se situa no infinito (retas paralelas são retas concorrentes num ponto do infinito), pelo que a reta i seria concorrente
com os traços frontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito) – ora, atendendo a que retas concorrentes num ponto do infinito
são retas paralelas, a reta i é necessariamente paralela aos traços frontais dos dois planos. Este outro raciocínio permite-nos, também,
concluir que a reta i é uma reta frontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo y > z
representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência. A linha restante representou-se a leve, pois trata-se de uma
linha de chamada.

727.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos h e e, pelos respetivos traços, em função
yºz
dos dados.
Salienta-se que os traços do plano e estão coincidentes apenas na folha de papel, após fl
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no
espaço, os dois traços do plano e não podem estar coincidentes, pois são duas retas i2 F2
distintas. De facto, he é uma reta horizontal do plano e, com cota nula (está contida no
plano horizontal de projeção), enquanto fe é uma reta frontal do plano e, com afastamento hqºfq
nulo (está contida no plano frontal de projeção). As duas retas (he e fe) são concorrentes
F1
entre si num ponto do eixo x.
x

Resolução: hl
i1
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença
a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano h e tem também de estar sobre o traço frontal
do plano e – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fh (o traço frontal do plano h) com fe
(o traço frontal do plano e). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Não é possível determinar outro ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios anteriores, pois os traços horizontais dos dois planos
são paralelos.
No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de
retas que os dois planos têm em comum.
Ora, atendendo a que as retas horizontais do plano h são paralelas às retas horizontais do plano e (porque os traços horizontais dos dois
planos são paralelos), sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos dois planos é precisamente a «família» das retas
horizontais. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas horizontais dos dois planos (que são
paralelas aos respetivos traços horizontais).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i2 (a projeção frontal da reta i) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é
paralela ao eixo x (todos os pontos da reta i têm a mesma cota), enquanto i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por F1 (a projeção
horizontal do ponto F) e é paralela aos traços horizontais dos dois planos.
A reta i está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais dos dois planos). A reta i é uma reta
horizontal.

Uma outra forma de analisar o exercício seria perceber que, atendendo ao facto de os traços horizontais dos dois planos serem
paralelos (não têm nenhum ponto de concorrência) a reta i não tem traço horizontal – se a reta i não tem traço horizontal, então é
porque não interseta o plano horizontal de projeção, logo a reta i é paralela ao plano horizontal de projeção, o que nos permite concluir
que a reta i é uma reta horizontal.
Uma outra forma, ainda, de analisar a questão do traço horizontal da reta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços
horizontais dos dois planos se situa no infinito (retas paralelas são retas concorrentes num ponto do infinito), pelo que a reta i seria
concorrente com os traços horizontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito) – ora, atendendo a que retas concorrentes num
(continua)
31
RESOLUÇÕES
(continuação)
ponto do infinito são retas paralelas, a reta i é necessariamente paralela aos traços horizontais dos dois planos. Este outro raciocínio
permite-nos, também, concluir que a reta i é uma reta horizontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência. A linha restante representou-se a leve,
pois trata-se de uma linha de chamada.

728.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e +, pelos respetivos traços, em
função dos dados. fg
i2
Resolução: fm
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos). H2
x
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
i1
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i H1
tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos
dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois hg hm
planos).
Nesse sentido, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano a e tem também de estar sobre o
traço horizontal do plano + – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de ha (o traço
horizontal do plano a) com h+ (o traço horizontal do plano +). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
Não é possível determinar outro ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios anteriores, pois os traços frontais dos dois planos
são paralelos.
No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família»
de retas que os dois planos têm em comum.
Ora, atendendo a que as retas frontais do plano a são paralelas às retas frontais do plano + (porque os traços frontais dos dois planos
são paralelos), sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos dois planos é precisamente a «família» das retas
frontais. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas frontais dos dois planos (que são
paralelas aos respetivos traços frontais).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto
H) e é paralela ao eixo x (todos os pontos da reta i têm o mesmo afastamento), enquanto que i2 (a projeção frontal da reta i) passa por
H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela aos traços frontais dos dois planos.
A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos). A reta i é uma reta frontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). A linha
restante representou-se a leve, pois trata-se de uma linha de chamada.

729.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l pelos respetivos traços, em função dos dados.

a) É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
(continua)
32
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal
do plano _, e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano l – o ponto F
(o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de f_ fa
(o traço frontal do plano _) com fl (o traço frontal do plano l). Note que o ponto F fr F2
tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar i1ºi2
sobre o traço horizontal do plano _ e tem também de estar sobre o traço horizontal
do plano l – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência
(ou de interseção) de h_ (o traço horizontal do plano _) com hl (o traço horizontal do x F1ºH2
plano l). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1
hr
(a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por
F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa H1
por H2 (a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). ha

A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação
se trata do caso geral da interseção entre planos.

b) A reta i é uma reta de perfil.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).

730.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e a pelos respetivos traços, em função
dos dados.
yºz
Salienta-se que os traços do plano _ estão coincidentes apenas na folha de papel,
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção i1ºi2
– no espaço, os dois traços do plano e não podem estar coincidentes, pois são duas h g º fg
retas distintas. De facto, h_ é uma reta horizontal do plano _, com cota nula (está
contida no plano horizontal de projeção), enquanto f_ é uma reta frontal do plano _, com F2ºH1
afastamento nulo (está contida no plano frontal de projeção). As duas retas (h_ e f_) são
concorrentes entre si num ponto do eixo x.
haºfa
Da mesma forma, e pelos mesmos motivos, também os traços do plano a estão
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção x F1ºH2
sobre o plano horizontal de projeção.

a) É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano _, e tem, também, de estar sobre o traço
frontal do plano a – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de f_ (o traço frontal do
plano _) com fa (o traço frontal do plano a). Note que o ponto F tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa-se no
eixo x. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano _ e tem
também de estar sobre o traço horizontal do plano a – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de
interseção) de h_ (o traço horizontal do plano _) com ha (o traço horizontal do plano a). Note que o ponto H tem cota nula, pelo que a
sua projeção frontal situa-se no eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1
(a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2
(a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção
entre planos.
(continua)
33
RESOLUÇÕES
(continuação)
Sublinha-se que os dois pontos determinados (o ponto F e o ponto H) são realmente dois pontos distintos e não o mesmo ponto,
apesar de terem projeções coincidentes – são as projeções de nome contrário que estão coincidentes, por isso mesmo não podem
ser o mesmo ponto.

b) A reta i é uma reta de perfil.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

731.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l pelos respetivos traços, em função
dos dados.
Salienta-se que os traços do plano _ estão coincidentes apenas na folha de papel, após o i1ºi2
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no espaço,
os dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De
F2ºH1 hrºfr
facto, h_ é uma reta horizontal do plano _, com cota nula (está contida no plano horizontal
de projeção), enquanto f_ é uma reta frontal do plano _, com afastamento nulo (está contida
no plano frontal de projeção). As duas retas (h_ e f_) são concorrentes entre si num ponto
do eixo x.
Sublinha-se ainda que também os traços do plano l estão coincidentes apenas na folha de x F1ºH2
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. haºfa
De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do
plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço,
nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o
caso) – o plano l está definido, na prática, por duas retas paralelas.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano _, e tem, também, de estar sobre o traço
frontal do plano l – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de f_ (o traço frontal do
plano _) com fl (o traço frontal do plano l). Note que o ponto F tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa-se no
eixo x. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano _ e tem também
de estar sobre o traço horizontal do plano l – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção)
de h_ (o traço horizontal do plano _) com hl (o traço horizontal do plano l). Note que o ponto H tem cota nula, pelo que a sua projeção
frontal situa-se no eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a
projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a
projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Sublinha-se que os dois pontos determinados (o ponto F e o ponto H) são realmente dois pontos distintos e não o mesmo ponto,
apesar de terem projeções coincidentes – são as projeções de nome contrário que estão coincidentes, por isso mesmo não podem
ser o mesmo ponto.
Sublinha-se ainda que a reta i é uma reta de perfil.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).

34
Livro de Exercícios – Capítulo 7

732.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar representaram-se a reta m e os pontos M e P, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Representou-se, também, f2 fa
i2 r2
o traço frontal do plano _, em função dos dados. P2
fr F29 F2 M2
O ponto P, porque é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares),
tem cota e afastamento iguais e tem as suas projeções simétricas em m2 N2
relação ao eixo x. Assim, e porque o ponto P tem 6 de cota, o ponto P
tem necessariamente 6 de afastamento.

Resolução:
M1
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar H992 F19 F1
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos x P0 H2 M0
H92
dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
No entanto, para determinar a reta i, em função dos conhecimentos
adquiridos até ao momento, é necessário, antes de mais, determinar m1
os traços dos dois planos. N1

Determinação do traço frontal do plano ρ: r1


f1
O plano l está definido por uma reta fronto-horizontal (a reta m) e por
H91 P1
um ponto exterior à reta (o ponto M) – nesse sentido, o plano l pode ser
um plano de rampa, um plano frontal ou um plano horizontal, que são ha i1
os únicos planos que contêm retas fronto-horizontais.
O plano l não é um plano frontal, pois o afastamento do ponto M é
diferente do afastamento da reta m (todos os pontos de um plano hr
frontal têm o mesmo afastamento). H991 H1
O plano l também não é um plano horizontal, pois a cota do ponto M
é diferente da cota da reta m (todos os pontos de um plano horizontal
têm a mesma cota).
Assim, o plano l é necessariamente um plano de rampa.

Para determinar o traço frontal do plano l (fl), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço frontal de um plano de
rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal, pelo que já temos a direção para definir fl. Falta-nos um ponto para definir fl.
Os dados do plano são insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por um ponto ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o ponto M (o ponto exterior à reta m e que
define o plano) e o ponto N (o ponto de concorrência da reta r com a reta m).
Determinou-se o traço frontal da reta da reta r – o ponto F. Já temos o ponto que nos faltava para definir fl.
Assim, por F2 (a projeção frontal do ponto F) conduziu-se uma paralela ao eixo x, que é o traço frontal do plano.
O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Determinação do traço horizontal do plano l:


Para determinar o traço horizontal do plano l (hl), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço horizontal de um
plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal, pelo que já temos a direção para definir hl. Falta-nos um ponto para
definir hl.
Determinou-se o traço horizontal da reta da reta r – o ponto H. Já temos o ponto que nos faltava para definir hl.
Assim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se uma paralela ao eixo x, que é o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Determinação do traço horizontal do plano _:


Para determinar o traço horizontal do plano _ (h_), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano _ não é paralelo ao eixo x (o traço frontal do plano interseta o eixo x), pelo que o plano interseta o eixo x num ponto – o ponto
de concorrência dos traços do plano. Assim, já temos um ponto para definir h_ (o ponto de concorrência dos traços do plano, que é o
ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
(continua)
35
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dados do plano são insuficientes para definir o traço horizontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por um ponto ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal do plano _ e está definida por um ponto (o ponto P, que
é o ponto que define o plano) e uma direção (a direção das retas frontais do plano _, que é a direção de f_ – a reta f é paralela a f_).
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta da reta f – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
Assim, por H’1 (a projeção horizontal do ponto H’) conduziu-se o traço horizontal do plano (h_), que é concorrente com f_ no eixo x.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H’ e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Determinação das projeções da reta i:


É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F’) tem de estar sobre o traço frontal do plano l (para que a reta pertença ao plano l),
e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano _ (para que a reta pertença ao plano _) – o ponto F’ (o traço frontal da reta i)
é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fl (o traço frontal do plano l) com f_ (o traço frontal do plano _). Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta _.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H’’) tem de estar sobre o traço horizontal do plano l (para que a reta
pertença ao plano l) e tem, também, de estar sobre o traço horizontal do plano _ (para que a reta pertença ao plano _) – o ponto H’’
(o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de hl (o traço horizontal do plano l) com h_ (o traço
horizontal do plano _). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H’’1
(a projeção horizontal do ponto H’’) e por F’1 (a projeção horizontal do ponto F’), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H’’2
(a projeção frontal do ponto H’’) e por F’2 (a projeção frontal do ponto F’).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F’ e H’’. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O traço frontal do plano _ representou-se a médio-forte, pois
integra os dados, assim como as projeções da reta m (a reta m também integra os dados). As projeções da reta i representaram-se
a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha
de referência. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são traçados auxiliares – caso do traço
horizontal do plano _ (h_), dos traços do plano l (fl e hl) e, ainda, das retas r e f.

yºz

fa
i2 f2
733. F2
fq
Dados: f29
Em primeiro lugar representou-se o traço frontal
do plano _, em função dos dados, assim como os P2
pontos A e P, pelas respetivas projeções, em função
dos dados.
O ponto A, porque é um ponto do `2/4 (o segundo A0 H992 H92
bissetor), tem cota e afastamento simétricos e tem x F1 H2 P0
as suas projeções coincidentes. Assim, e porque
o ponto A tem 4 de afastamento, o ponto A tem
necessariamente –4 de cota. f19 H91
A2ºA1 P1
O ponto P, porque é um ponto do `1/3 (o primeiro
bissetor), tem cota e afastamento iguais e tem as H1 f1
suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
i1
Assim, e porque o ponto P tem 3 de cota, o ponto P
hq
tem necessariamente 3 de afastamento. ha

H991
(continua)
36
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). No entanto, para determinar a reta i, em função dos
conhecimentos adquiridos até ao momento, é necessário, antes de mais, determinar os traços dos dois planos.

Determinação do traço horizontal do plano _:


Para determinar o traço horizontal do plano _ (h_), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano _ não é paralelo ao eixo x (o traço frontal do plano interseta o eixo x), pelo que o plano interseta o eixo x num ponto – o ponto
de concorrência dos traços do plano. Assim, já temos um ponto para definir h_ (o ponto de concorrência dos traços do plano, que é o
ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Os dados do plano são insuficientes para definir o traço horizontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por um ponto ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal do plano _ e está definida por um ponto (o ponto A, que
é o ponto que define o plano) e uma direção (a direção das retas frontais do plano _, que é a direção de f_ – a reta f é paralela a f_).
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta da reta f – o ponto H. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
Assim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se o traço horizontal do plano (h_), que é concorrente com f_ no eixo x.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Determinação do traço horizontal do plano e:


Para determinar o traço horizontal do plano e (he), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Não nos é dada qualquer informação sobre o plano e, para além de um ponto (o ponto P) e da direção dos seus traços (que são
perpendiculares aos traços do mesmo nome do plano _).
Ora, se o ponto P pertence ao plano e, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano). Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta que pertença ao plano e. Essa reta tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’ como reta auxiliar do plano. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P, o ponto conhecido do plano e) e pela
sua direção (é perpendicular ao traço frontal do plano _, pois o traço frontal do plano e é perpendicular ao traço frontal do plano _). De
facto, uma vez que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do
plano com afastamento nulo), e sendo conhecida a direção do traço frontal do plano e (é perpendicular a f_), é igualmente conhecida a
direção de todas as retas frontais do plano e. Por isso mesmo se sabe que a reta f’ é perpendicular a f_.
Determinou-se o traço horizontal da reta da reta f’ – o ponto H’. Já temos um ponto para definir he. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir he.
Uma vez que o plano e tem os seus traços perpendiculares aos traços do mesmo nome do plano _, sabe-se que he é necessariamente
perpendicular a h_, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir he.
Assim, por H’1 (a projeção horizontal do ponto H’) conduziu-se uma reta perpendicular a h_, que é o traço horizontal do plano e.
O traço horizontal do plano (he) está definido por um ponto (o ponto H’) e por uma direção (é perpendicular a h_).

Determinação do traço frontal do plano e:


Para determinar o traço frontal do plano e (fe), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano e são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já temos um ponto para definir fe – o ponto de concorrência de
hecom o eixo x. Falta-nos um ponto ou uma direção para definir fe.
A reta f’ é uma reta frontal do plano ee retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir fe – a direção das retas
frontais do plano e.
O traço frontal do plano e (fe) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano e).
Note que, como a reta f’ é perpendicular a f_ e atendendo a que fe é paralelo à reta f’, no final, fe é perpendicular a f_, como o enunciado
refere expressamente.

Determinação das projeções da reta i:


É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
37
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano l (para que a reta pertença ao plano l)
e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano _ (para que a reta pertença ao plano _) – o ponto F (o traço frontal da reta i) é,
assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fl (o traço frontal do plano l) com f_ (o traço frontal do plano _). Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H’’) tem de estar sobre o traço horizontal do plano l (para que a reta
pertença ao plano l) e tem, também, de estar sobre o traço horizontal do plano _ (para que a reta pertença ao plano _) – o ponto H’’
(o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de hl (o traço horizontal do plano l) com h_ (o traço
horizontal do plano _). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H’’1
(a projeção horizontal do ponto H’’) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i1 (a projeção frontal da reta i) passa por H’’2
(a projeção frontal do ponto H’’) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H’’. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O traço frontal do plano _ representou-se a médio-forte, pois
integra os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo y > z
representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
de chamada ou são traçados auxiliares – caso do traço horizontal do plano _ (h_), dos traços do plano e (fe e he) e, ainda, das retas f e f’.

yºz
734. F2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, F (o traço frontal b2
da reta a) e F’ (o traço frontal da reta b), pelas respetivas projeções, a2
em função das respetivas coordenadas. F92
Sendo dadas a abcissa e a cota dos pontos F e F’ (que têm afastamento
q2
nulo), são conhecidas as três coordenadas dos dois pontos e, por Q2
isso, é possível representá-los pelas respetivas projeções.
Q92
Em seguida, desenharam-se as projeções das retas a e b, em função A2
dos dados. O plano a está representado pelas projeções das duas A0ºF90ºF91
retas. x F0ºF1 F1ºH2

Resolução: Q91
São pedidas as retas de interseção do plano a com o `1/3 e o `2/4. Q1 A1
q1 I91ºI92
Determinação da reta de interseção do plano a com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q. b1
a1
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar I1ºI2
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente i1ºi2
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta a no `1/3 (o ponto de interseção da reta a com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano a, pois
pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O
ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta q. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta q.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta b no `1/3 (o ponto de interseção da reta b com o `1/3). O ponto Q’ pertence ao
plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta q está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’).
A reta q, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
(continua)
38
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Determinação da reta de interseção do plano γ com o β2/4:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta a no `2/4 (o ponto de interseção da reta a com o `2/4). O ponto I pertence ao plano a, pois
pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta b no `2/4 (o ponto de interseção da reta b com o `2/4). O ponto I’ pertence ao
plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’
é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’).
A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.

Observação:
Sublinha-se que as retas q e i são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (as linhas necessárias à determinação dos pontos Q e Q’) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

735.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. yºz
Em seguida, desenharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos dados. i1ºi2
q2
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo I91ºI92 B2 Q92 h92
que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo
do eixo x).
O plano b está representado pelas projeções das duas retas. I1ºI2 Q2 A2 h2

a) É pedida uma reta – a reta q.


B0
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
x A0
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma Q1
direção. B1
h1
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da
reta h com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano δ, pois pertence a uma reta A1 Q91 q1
do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções h91
simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta q. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta q.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta h’ no `1/3 (o ponto de interseção da reta h’ com o `1/3). O ponto Q’ pertence
ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo x. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta q está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’).
A reta q, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
(continua)
39
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no β2/4 (o ponto de interseção da reta h com o β2/4). O ponto I pertence ao plano δ, pois
pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao β2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta h’ no β2/4 (o ponto de interseção da reta h’ com o β2/4). O ponto I’ pertence
ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto I’ pertence ao β2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O
ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’).
A reta i, porque se trata de uma reta do β2/4, tem as suas projeções coincidentes.

Observação:
Sublinha-se que as retas q e i são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de
referência.

736.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo i1ºi2
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x).
I91ºI92 f2
O plano h está representado pelas projeções das duas retas. q2
r2
A2 Q2
Resolução:
Neste exercício, optou-se por se determinar em primeiro lugar a reta i (a reta de
P2
interseção do plano h com o `2/4).

Determinação da reta de interseção do plano h com o `2/4:


x
É pedida uma reta – a reta i. A1
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. f1 Q1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. I1ºI2 P1 q1
Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4 (o ponto de interseção da reta f r1
com o `2/4). O ponto I pertence ao plano λ, pois pertence a uma reta do plano – a
reta f. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto
I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é
um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida, determinou-se o ponto I’, o traço da reta r no `2/4 (o ponto de interseção da reta r com o `2/4). O ponto I’ pertence ao
plano h, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’
é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’).
A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.
(continua)
40
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Determinação da reta de interseção do plano h com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta f no `1/3 (o ponto de interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano h, pois
pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta q. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta q.
Poder-se-ia ter determinado o ponto Q’, o traço da reta r no `1/3, e reproduzir um raciocínio semelhante ao dos exercícios anteriores,
mas optou-se, neste exercício, por uma situação diferente.
De facto, as retas de interseção de um qualquer plano com os planos bissetores são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Ora,
tendo em conta que a reta i’ (a reta de interseção do plano h com o `2/4) já foi determinada, também já foi determinado o ponto de
concorrência da reta i com o eixo x – esse ponto é, também, o ponto de concorrência da reta q com o eixo x (é o ponto de concor-
rência das retas q e i). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta q está definida por dois pontos (o ponto Q e o ponto de concorrência com o eixo x).
A reta q, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

737.
a) As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A reta h é paralela
ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta f é paralela ao plano frontal de projeção
e oblíqua ao plano horizontal de projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não são
paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.

b) Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função
dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção
corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o
eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1) e
determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das duas retas f2
(o ponto P). O ponto P foi determinado a partir da sua projeção horizontal
(P1), que é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas q2
retas. h2 P2 Q2

Por fim, pela projeção frontal do ponto P (P2), conduziu-se a projeção


frontal da reta f (f2), fazendo, com o eixo x, o ângulo dado no enunciado. Q92

O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção corresponde


ao ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se A1ºA2
mediu para cima do eixo x). x
Sublinha-se que a representação de duas retas concorrentes deve P1 f1
contemplar sempre a representação do ponto de concorrência das duas Q91
I2ºI1 h1
retas.
O plano _ está representado pelas projeções das retas h e f. i1ºi2 Q1 q1

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano _ com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geomé-
trico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois
planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
(continua)
41
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `1/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois
pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta q. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta q.
Em seguida, determinou-se o ponto Q’, o traço da reta f no `1/3 (o ponto de interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q’ pertence ao plano _,
pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta q está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’).
A reta q, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4 (o ponto de interseção da reta f com o `2/4). O ponto I pertence ao plano h, pois
pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Poder-se-ia ter determinado o ponto I’, o traço da reta h no `2/4 e reproduzir um raciocínio semelhante ao dos exercícios anteriores,
mas optou-se, neste exercício, por uma situação diferente.
De facto, as retas de interseção de um qualquer plano com os planos bissetores são concorrentes entre si num ponto do eixo x.
Ora, tendo em conta que a reta q (a reta de interseção do plano _ com o `1/3) já foi determinada, também já foi determinado o
ponto de concorrência da reta q com o eixo x – esse ponto é, também, o ponto de concorrência da reta i com o eixo x (é o ponto de
concorrência das retas q e i). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
A reta i está definida por dois pontos (o ponto I e o ponto de concorrência com o eixo x).
A reta i, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

738.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano α pelos seus traços, em função dos
dados. Os traços do plano _ são duas retas do plano que são concorrentes num
ponto do eixo x – o ponto A. fa

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em


projeção horizontal é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – a Q2
mesma «face» é visível em ambas as projeções. q2 i1ºi2

b) Determinação da reta de interseção do plano _ com o `1/3: f2


H2 A2ºA1
É pedida uma reta – a reta q.
x
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou q1
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. f1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma Q1 H1 I1ºI2
direção. ha
O ponto de concorrência dos traços do plano _ (o ponto A) é um ponto do
eixo x. O ponto A pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado,
(continua)
42
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
o ponto A pertence ao `1/3, pois pertence a uma reta do `1/3 – o eixo x (o `1/3 contém o eixo x, pelo que todos os pontos do eixo x
pertencem ao `1/3). O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano _ e ao `1/3, pelo que o ponto A é um
ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta q. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta q.
Os dados do plano _ (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, frontal, como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma
direção (é paralela a f_, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Em seguida, determinou-se o traço da reta f no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
– a reta f. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, outro ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto Q.

Determinação da reta de interseção do plano α com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano _ (o ponto A) é um ponto do eixo x. O ponto A pertence ao plano _, pois pertence a uma
reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao `2/4, pois pertence a
uma reta do `2/4 – o eixo x (o `2/4 contém o eixo x, pelo que todos os pontos do eixo x pertencem ao `2/4). O ponto A é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente ao plano _ e ao `2/4, pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto
I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f ) ou são linhas de chamada.

739.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano h pelos seus traços, em função dos
dados. Os traços do plano h são duas retas do plano que são concorrentes num
ponto do eixo x.
q2 f2
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano h com o `1/3: Q2 fl
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. H2
x
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano h (que não se identificou) é um ponto
do eixo x. O ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao plano h, pois I1ºI2 f1
pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do i1ºi2 H1 Q1
plano). Por outro lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao hl
`1/3, pois pertence a uma reta do `1/3 – o eixo x (o `1/3 contém o eixo x, pelo que q1
todos os pontos do eixo x pertencem ao `1/3). O ponto de concorrência dos traços
do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano h e ao `1/3,
pelo que é já um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta q. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta q.
(continua)
43
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dados do plano h (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, frontal, como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma
direção (é paralela a fh, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Em seguida, determinou-se o traço da reta f no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano – a
reta f. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, outro ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Determinação da reta de interseção do plano h com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano h (que não se identificou) é um ponto do eixo x. O ponto de concorrência dos traços do
plano pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao `2/4, pois pertence a uma reta do `2/4 – o eixo x (o `2/4 contém o eixo x,
pelo que todos os pontos do eixo x pertencem ao `2/4. O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente ao plano h e ao `2/4, pelo que o ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4. O ponto I pertence ao plano h, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto
I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Traçado:
Os traços do plano h representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.

740. q1ºq2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos Q2
dados.
f2
Salienta-se que os traços do plano _ estão coincidentes apenas na folha de papel, i1ºi2
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção H2
– no espaço, os dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois são duas x
retas distintas. De facto, h_ é uma reta horizontal do plano _, com cota nula (está
contida no plano horizontal de projeção), enquanto f_ é uma reta frontal do plano _,
com afastamento nulo (está contida no plano frontal de projeção). f1 I1ºI2
Q1 H1
As duas retas (h_ e f_) são concorrentes entre si num ponto do eixo x.
haºfa
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano α com o β1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano _ (que não se identificou) é um ponto do eixo x. O ponto de concorrência dos traços do
plano pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao `1/3, pois pertence a uma reta do `1/3 – o eixo x (o `1/3 contém o eixo x,
pelo que todos os pontos do eixo x pertencem ao `1/3). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente ao plano _ e ao `1/3, pelo que é já um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir
a reta q. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta q.
(continua)
44
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Os dados do plano _ (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, frontal, como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma
direção (é paralela a f_, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Em seguida, determinou-se o traço da reta f no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a
reta f. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, outro ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano _ (que não se identificou) é um ponto do eixo x. O ponto de concorrência dos traços do
plano pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao`2/4, pois pertence a uma reta do `2/4 – o eixo x (o `2/4 contém o eixo x,
pelo que todos os pontos do eixo x pertencem ao `2/4). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente ao plano _ e ao `2/4, pelo que o ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I
pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto de concorrência dos traços do plano.

Observação:
A reta q (a reta de interseção do plano _ com o `1/3) é necessariamente uma reta de perfil, pois, nesta situação, o ponto de concorrência
dos traços do plano _ e o ponto Q (o traço da reta f no `1/3) têm necessariamente a mesma abcissa. Por outro lado, atendendo a que
a reta q passa necessariamente pelo ponto de concorrência dos traços do plano _ (que é um ponto do eixo x), a reta q é uma reta de
perfil passante.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.

741. yºz
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas r2 s2
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se i 1 ºi 2
as projeções das retas r e s, em função dos dados. F2

Determinação do traço frontal do plano _: faºfa


2
É pedida uma reta f_. A2 I91ºI92 B1 H9
1

O traço frontal do plano _ (f_) é a reta de interseção do plano _ B2 s1


com o plano frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com F1 H2 H92
afastamento nulo. xºf a ºh a A0 B0 F91
1 2

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e A1


uma direção. H1 I1ºI2

Determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto r1


para definir f_. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
haºha
1 F92
Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto
que nos faltava para definir f_.
(continua)
45
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _:


É pedida uma reta h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal
do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir h_. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir h_.
Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Note que, na pratica, h_ (o traço horizontal do plano) está definido por três pontos – os pontos H e H’ e anda o ponto de concorrência
dos dois traços do plano.

Determinação das projeções dos traços:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal do plano _ com afastamento nulo. Assim, a sua projeção frontal está coincidente com
o próprio traço (f_ > f_₂) e a sua projeção horizontal situa-se no eixo x (pois todos os seus pontos têm afastamento nulo) – tem-se
imediatamente x > f_₁.
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano _ com cota nula. Assim, a sua projeção horizontal está coincidente
com o próprio traço (h_ > h_₁) e a sua projeção frontal situa-se no eixo x (pois todos os seus pontos têm cota nula) – tem-se
imediatamente x > f_₁ >h_₂.

b) A reta do plano _ que se situa no bissetor dos diedros pares é a reta de interseção dos dois planos. Nesse sentido, é pedida uma
reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4 (o ponto de interseção da reta r com o `2/4). O ponto I pertence ao plano _,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta s no `2/4 (o ponto de interseção da reta s com o `2/4). O ponto I’ pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O
ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos
dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’).
Note que, na prática, a reta i está definida por três pontos – os pontos I e I’ e ainda o ponto de concorrência dos dois traços do plano.

Invisibilidades:
Todos os pontos da reta i se situam ou no 2o diedro ou no 4o diedro, pelo que não há nenhuma parte da reta i que se situe no espaço
do 1o diedro (a parte visível de uma reta é a parte da reta que se situa no 1o diedro). Assim, a reta i é invisível na sua totalidade, o
que se assinalou convenientemente a traço interrompido.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, bem como a reta i, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte (incluindo as invisibilidades da reta i). O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). No entanto, tendo em conta que no eixo x se situam a projeção horizontal de f_ e a projeção frontal
de h_ (que também são pedidas), o eixo x, no final, ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são
linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

742.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o traço horizontal do plano _, em função dos dados, assim como o ponto P, pelas suas projeções,
em função dos dados. O plano _ está definido por uma reta (o seu traço horizontal – h_) e por um ponto exterior à reta (o ponto P).

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano _ com o β1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
(continua)
46
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou yºz
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. i2ºi1
q2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. P2 Q2
I1ºI2 h2
O ponto de concorrência de h_ com o eixo x (que não se identificou) é o
ponto de concorrência dos traços do plano _ e é um ponto do eixo x (dado
no enunciado). Esse ponto pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do
plano (o traço horizontal do plano). Por outro lado, o ponto de concorrência
dos traços do plano pertence ao `1/3, pois pertence a uma reta do `1/3 – o
eixo x (o `1/3 contém o eixo x, pelo que todos os pontos do eixo x pertencem x P0
ao `1/3). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente ao plano _ e ao `1/3 pelo que é já um ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta q. P1
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta q.
Os dados do plano _ (o seu traço horizontal e o ponto P) são insuficientes para Q1 q1
definir a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, h1
ha
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, horizontal, como reta auxiliar do plano. A reta h está definida por um ponto (o ponto P, o ponto que define o plano _)
e por uma direção (é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida, determinou-se o traço da reta h no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a
reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, outro ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto de concorrência do traço horizontal do plano com o eixo x.

Sublinha-se que não se determinou o traço frontal do plano (f_) por este não ser necessário à correta resolução do exercício).

Determinação da reta de interseção do plano _ com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência de h_ com o eixo x (que não se identificou) é o ponto de concorrência dos traços do plano _ e é um ponto do
eixo x (dado no enunciado). Esse ponto pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (o traço horizontal do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao `2/4, pois pertence a uma reta do `2/4 – o eixo x (o `2/4 contém o eixo x,
pelo que todos os pontos do eixo x pertencem ao `2/4). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente ao plano _ e ao `2/4, pelo que o ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I
pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto de concorrência do traço horizontal do plano com o eixo x.

Traçado:
O traço horizontal do plano _ representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

743.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano l são duas retas do plano que
são paralelas entre si (são duas retas fronto-horizontais do plano l).

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal é a mesma «face» que é visível em
projeção frontal – a mesma «face» é visível em ambas as projeções.
(continua)
47
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Determinação da reta de interseção do plano l com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q (a reta de interseção do plano l com o `1/3). r2
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos F2
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a fr
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com
orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única q2 Q2
«família» de retas que os dois planos têm em comum.
Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l H2
é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas x F1
comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer
plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais). Assim, já q1
temos uma direção para definir a reta q – a direção das retas fronto-horizontais. Q1
Falta-nos um ponto para definir a reta q. H1 hr
Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que
é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, i1ºi2
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. I1ºI2
r1
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida
por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto
H).
Em seguida, determinou-se o traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano
– a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Determinação da reta de interseção do plano l com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano l com o `2/4).
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de
retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas
que os dois planos têm em comum.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente
que a única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção
para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

744.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano l são duas retas do plano que
são paralelas entre si (são duas retas fronto-horizontais do plano l).

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal não é a mesma «face» que é visível
em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis «faces» diferentes.
(continua)
48
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
b) Determinação da reta de interseção do plano l com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
r2
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a q2 Q2
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com F1 H2
orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a x
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única I1ºI2 i1ºi2
«família» de retas que os dois planos têm em comum. hr

Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l H1
é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas q1 Q1
comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer
plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais). Assim, já r1
temos uma direção para definir a reta q – a direção das retas fronto-horizontais. fr
Falta-nos um ponto para definir a reta q. F2
Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que
é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o
seu traço horizontal (o ponto H).
Em seguida, determinou-se o traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano
– a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Determinação da reta de interseção do plano l com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de
retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas
que os dois planos têm em comum.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente
que a única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção
para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O
ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

745.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano l são duas retas do plano que
são paralelas entre si (são duas retas fronto-horizontais do plano l).

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano l com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
(continua)
49
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com frºq1 F2
orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a Q1
r2
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única hr H1
«família» de retas que os dois planos têm em comum.
Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é i1ºi2 I1ºI2
outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum
x H2 F1
aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa r1
contém a «família» das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma direção para
definir a reta q – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para
definir a reta q.
q2
Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que é Q2
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem
de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu
traço horizontal (o ponto H).
Em seguida, determinou-se o traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano –
a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Note que, na presente situação, e apenas em função das coordenadas dos traços do plano l, a projeção horizontal da reta q (q1) está
necessariamente sobre o traço frontal do plano l (fl).

Determinação da reta de interseção do plano l com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os
dois planos têm em comum.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto
I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

746.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano l estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção.
De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHP)
e que o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no
espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o caso) – o plano l está definido,
na prática, por duas retas paralelas.
(continua)
50
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano l com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q. r2
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos frºhr H1 F2
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos.
i1ºi2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. I1ºI2
O plano l e o `1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações
diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção x H2 F1
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que
r1
os dois planos têm em comum. Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano
passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única
«família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais
(qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais). Assim,
já temos uma direção para definir a reta q – a direção das retas fronto-horizontais.
Falta-nos um ponto para definir a reta q.
Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu
traço horizontal (o ponto H).
Em seguida, efetuou-se a construção necessária à determinação do traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. A reta auxiliar que nos permite
determinar a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é paralela à projeção horizontal da reta r (r1), pelo que é possível constatar que a reta
r não interseta o `1/3 num ponto a distância finita (a reta r interseta o `1/3 no infinito) – a reta r é paralela ao `1/3.
Nesse sentido, não há nenhum ponto do plano l que se situe no `1/3 a uma distância finita, pelo que a reta de interseção do plano l
com o `1/3 (a reta q) é uma reta fronto-horizontal situada no infinito (uma reta imprópria), ou seja, o plano l é paralelo ao `/3 (o plano
l não interseta o `1/3).

Determinação da reta de interseção do plano l com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os
dois planos têm em comum.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto
I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

747.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o traço horizontal do plano l, em função do seu afastamento, assim como o ponto P, pelas suas
projeções, em função dos dados. O plano l está definido por uma reta (o seu traço horizontal – hl) e por um ponto exterior à reta
(o ponto P).
(continua)
51
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano l com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Q2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
q2
O plano l e o `1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com
orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única
«família» de retas que os dois planos têm em comum.
Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r2
l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas
comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano
de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma
direção para definir a reta q – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um H2
ponto para definir a reta q. x

Os dados do plano (o seu traço horizontal e o ponto P) são insuficientes para definir
P1 i2ºi1
a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. I1ºI2
hr H1
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por P2
dois pontos – o ponto P (o ponto que define o plano) e o seu traço horizontal (o ponto
H, que se situa sobre hl). Note que a reta r contém o ponto P, pois a projeção frontal r1
da reta r (r2) contém a projeção frontal do ponto P (P2), assim como a projeção
horizontal da reta r (r1) contém a projeção horizontal do ponto P (P1).
Q1 q1
Em seguida, determinou-se o traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3,
pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro
ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta q.
A reta q está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta
fronto-horizontal).

Determinação da reta de interseção do plano l com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os
dois planos têm em comum.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I
pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
O traço horizontal do plano l representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

52
Livro de Exercícios – Capítulo 7

748.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta a e o ponto A, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. O plano l está definido por uma reta A2
(a reta a) e por um ponto exterior à reta (o ponto A). r2

Resolução: q2 Q2
Determinação da reta de interseção do plano l com o `1/3: B2
a2
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. x

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
q1 A1 Q1
O plano l e o `1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos
com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, a1 B1
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma
reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. r1

Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l i2ºi1 I1ºI2
é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de
retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais
(qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais).
Assim, já temos uma direção para definir a reta q – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta q.
Os dados do plano (a reta a e o ponto A) são insuficientes para definir a reta q, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto que define o plano)
e o ponto B (o ponto de concorrência da reta r com a reta a).
Em seguida, determinou-se o traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano –
a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto Q é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta q.
A reta q está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Determinação da reta de interseção do plano l com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o `2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os
dois planos têm em comum.
Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I
pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
As projeções da reta a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As retas q e i, porque são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

53
RESOLUÇÕES

749.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano   pelo seu traço horizontal, em função dos dados.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço q2
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano   com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q. x

A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence (hj)ºq1ºi1ºi2
simultaneamente aos dois planos.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no
plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta
i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem imediatamente
(h ) > q1.
O plano   e o `1/3 são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano frontal e a um plano de rampa (o `1/3 é um plano de rampa) é a «família» das retas
fronto-horizontais, pelo que a reta q é necessariamente uma reta fronto-horizontal.
A reta q é, assim, uma reta fronto-horizontal do `1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo x – a projeção
frontal da reta q (q2) é paralela ao eixo x e situa-se 3 cm acima do eixo x (pois é simétrica de q1 em relação ao eixo x).
A reta q, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano   com o `1/3.
A reta q pertence ao plano   (pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo x).
Note que a reta q ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é uma das raras situações em que uma reta
fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Determinação da reta de interseção do plano   com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o
seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se
tem imediatamente (h ) > i1.
O plano   e o `2/4 são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano frontal e a um plano de rampa (o `2/4 é um plano de rampa) é a «família» das retas
fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal.
A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do `2/4, pelo que tem as suas projeções coincidentes – a projeção frontal da reta i (i2) está
necessariamente coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente (h ) > i1 > i2.
A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano   com o `2/4.
A reta i pertence ao plano   (pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `2/4 (pois tem as suas
projeções coincidentes).
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, à semelhança situação anterior, esta
é outra das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por
dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a médio-forte,
pois integra os dados. As projeções das retas q e i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No
entanto, uma vez que as projeções horizontais das duas retas (e a projeção frontal da reta i) estão sobre o traço horizontal do plano  ,
no final este fica representado a forte.

54
Livro de Exercícios – Capítulo 7

750.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano i pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano
i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal (fn)º q2 ºi2ºi1
se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano i com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos x
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no q1
plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i’ está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente (fi) > q2.
O plano i e o `1/3 são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única
«família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano horizontal e a um plano de rampa (o `1/3 é um plano de rampa) é a «família» das retas
fronto-horizontais, pelo que a reta q é necessariamente uma reta fronto-horizontal.
A reta q é, assim, uma reta fronto-horizontal do `1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo x – a projeção
horizontal da reta q (q1) é paralela ao eixo x e situa-se 4 cm abaixo do eixo x (pois é simétrica de q2 em relação ao eixo x).
A reta q, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano i com o `1/3 – a reta q pertence ao plano i (pois tem a sua
projeção frontal sobre o traço frontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
Note que a reta q ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é outra das raras situações em que uma
reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.

Determinação da reta de interseção do plano i com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço
frontal. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente
(fi) > i2.
O plano i e o `2/4 são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano horizontal e a um plano de rampa (o `2/4 é um plano de rampa) é a «família» das retas
fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal.
A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do `2/4, pelo que tem as suas projeções coincidentes – a projeção horizontal da reta i (i1)
está necessariamente coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem imediatamente (fi) > i2 > i1.
A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano i com o `2/4.
A reta i pertence ao plano i (pois tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano) e pertence ao `2/4 (pois tem as suas
projeções coincidentes).
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é outra das raras situações
em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a médio-forte,
pois integra os dados. As projeções das retas q e i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
No entanto, uma vez que as projeções frontais das duas retas (e a projeção horizontal da reta i) estão sobre o traço frontal do plano,
no final este fica representado a forte.

55
RESOLUÇÕES

751.
Dados: fa
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que q2
o plano _ faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo
que o traço horizontal do plano (h_) faz com o eixo x.

a) Trata-se de um plano projetante, pois numa das projeções (em projeção horizontal) o plano
reduz-se a uma reta (é um plano projetante horizontal). x

b) Determinação da reta de interseção do plano _ com o `1/3:


É pedida uma reta – a reta q.
haºq1ºi1ºi2
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção,
sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h_),
pelo que se tem imediatamente h_ > q1.
A reta q é uma reta do `1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo x – a projeção frontal da reta q (q2) faz,
com o eixo x, um ângulo de 45º de abertura à esquerda (que é o ângulo que q1 faz com o eixo x) e é concorrente com a sua projeção
horizontal (q1) no eixo x (retas do `1/3 são retas passantes).
A reta q, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `1/3 – a reta q pertence ao plano _ (pois tem a sua
projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
Note que a reta q ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é uma das poucas situações em que uma reta
fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Determinação da reta de interseção do plano _ com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção,
sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h_),
pelo que se tem imediatamente h_ > i1.
A reta i é uma reta do `2/4, pelo que tem as suas projeções coincidentes – a projeção frontal da reta i (i2) está necessariamente
coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente h_ > i1 > i2.
A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `2/4 – a reta i pertence ao plano _ (pois tem a sua
projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `2/4 (pois tem as suas projeções coincidentes).
Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, à semelhança situação anterior,
esta é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas q e i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que as projeções horizontais das duas retas (e a projeção frontal da reta i)
estão sobre o traço horizontal do plano, no final este fica representado a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício).

fqº q2ºi2ºi1
752.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano
e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço
frontal do plano (fe) faz com o eixo x.
x
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano e com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos q1 hq
dois planos.
(continua)
56
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre
o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta q está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem
imediatamente fe > q2.
A reta q é uma reta do `1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo x – a projeção horizontal da reta q (q1) faz,
com o eixo x, um ângulo de 60º de abertura à esquerda (que é o ângulo que q2 faz com o eixo x) e é concorrente com a sua projeção
frontal (q2) no eixo x (retas do `1/3 são retas passantes).
A reta q, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano e com o `1/3 – a reta q pertence ao plano e (pois tem a sua
projeção horizontal sobre o traço frontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
A reta q ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta – é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas
suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Determinação da reta de interseção do plano e com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre
o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem
imediatamente fe > i2.
A reta i é uma reta do `2/4, pelo que tem as suas projeções coincidentes – a projeção horizontal da reta i (i1) está necessariamente
coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem imediatamente fe > i2 > i1.
A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano e com o `2/4 – a reta i pertence ao plano e (pois tem a sua
projeção frontal sobre o traço frontal do plano) e pertence ao `2/4 (pois tem as suas projeções coincidentes).
A reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta – à semelhança situação anterior, esta é uma das poucas situações
em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas q e i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que as projeções frontais das duas retas (e a projeção horizontal da reta i)
estão sobre o traço frontal do plano, no final este fica representado a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício).

753. yºz
Dados: B2
Em primeiro lugar representaram-se a reta r e o ponto B, pelas respetivas
projeções, em função dos dados.
r2 q2
O plano a (o plano definido pela reta r e pelo ponto B) é um plano vertical, que é
um plano projetante horizontal, que é um plano que projeta no plano horizontal
de projeção todas as suas retas e pontos, sobre o seu traço horizontal. Assim,
a característica do plano a (que é projetante horizontal), é que as projeções
horizontais de todas as suas retas e pontos estão sobre o seu traço horizontal. A2
Dessa forma, e apesar de não se terem determinado os traços do plano, para que
tal se verifique é necessário que a projeção horizontal do ponto B esteja sobre a
projeção horizontal da reta r – é esse facto que nos garante que o plano a é um x A0
plano projetante horizontal, mesmo sem determinarmos os traços do plano.
Salienta-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de B1
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção. De facto, uma vez que a projeção frontal da reta r (r2) se situa no
plano frontal de projeção e a projeção horizontal da reta r (r1) se situa no plano A1
horizontal de projeção, as duas projeções da reta, no espaço, apenas poderiam
r1ºq1ºi1ºi2
ser paralelas se a reta r fosse uma reta fronto-horizontal, o que não é o caso.

(continua)
57
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano a com o `1/3:
É pedida uma reta – a reta q.
A reta q é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção,
sobre o seu traço horizontal (que não foi determinado). Assim, a projeção horizontal da reta q (q1) está necessariamente coincidente
com a projeção horizontal da reta r (r1), pelo que se tem imediatamente q1 > r1.
A reta q é uma reta do `1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo x – a projeção frontal da reta q (q2) faz, com
o eixo x, um ângulo simétrico ao ângulo que a projeção horizontal da reta (q1) faz com o eixo x e é concorrente com a sua projeção
horizontal (q1) no eixo x (retas do `1/3 são retas passantes).
A reta q, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano a com o `1/3.
A reta q pertence ao plano a (pois tem a sua projeção horizontal coincidente com a projeção horizontal da reta que define o plano) e
pertence ao `1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x).
A reta q ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta – é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas
suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Determinação da reta de interseção do plano e com o `2/4:


É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção,
sobre o seu traço horizontal (que não foi determinado). Assim, a projeção horizontal da reta i (i1) está necessariamente coincidente com
a projeção horizontal da reta r (r1), pelo que se tem imediatamente i1 > r1.
A reta i é uma reta do β2/4, pelo que tem as suas projeções coincidentes – a projeção frontal da reta i (i2) está necessariamente
coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente r1 > i1 > i2.
A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano a com o β2/4.
A reta i pertence ao plano a (pois tem a sua projeção horizontal coincidente com a projeção horizontal da reta que define o plano) e
pertence ao β2/4 (pois tem as suas coincidentes).
A reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta – à semelhança situação anterior, esta é uma das poucas situações
em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto
e uma direção.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções da reta r representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas q e i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez
que as projeções horizontais das duas retas (e a projeção frontal da reta i) estão coincidentes com a projeção horizontal da reta r, esta,
no final, fica representada a forte.

fa
754.
Dados: i29
(fn)ºi2 F2 I2
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função
dos dados.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis. H2
x F1
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu
traço horizontal se representou entre parêntesis.
i1
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i com o plano _ – (hj)ºi19
a reta i é uma reta horizontal que pertence aos dois planos (ver exercício 713. e H1 I1
respetivo relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano ha
i, pois o plano i é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i2 > fi).
(continua)
58
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a
direção das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano).
Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano   com o plano _. A reta i' é uma reta frontal do plano _
(ver exercício 714. e respetivo relatório). A projeção horizontal da reta i’ está sobre o traço horizontal do plano  , pois o plano   é um
plano projetante horizontal – tem-se imediatamente i'1 >h ). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto H, que é o seu traço
horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h_) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _ – é paralela a f_,
pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e _ – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano i.
A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos   e _ – todos os pontos da reta i’
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano  .
As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas no plano _) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes
no ponto I.
O ponto I pertence aos planos i e _, porque pertence à reta i, e pertence aos planos   e _, porque pertence à reta i’.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos
três planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No entanto, a projeção frontal da reta i (i2) está
sobre o traço frontal do plano i (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio-forte, pelo que aquela
projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fi). O mesmo acontece com a
projeção horizontal da reta i’ (i’1), que está sobre o traço horizontal do plano   (h ). As restantes linhas representaram-se a leve, pois
são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do
exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.

fa
755.
Dados: fr F2
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em
i2
função dos dados. I2
(fn)
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução: H2
x F1
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano _ com o
ha
plano l – a reta i é uma reta que pertence aos dois planos (ver exercício 723. e I1
i1
respetivo relatório). A reta i está definida por dois pontos – o ponto F (que é o seu hr
traço frontal – é o ponto de concorrência de fl com f_) e o ponto H (que é o seu traço
H1
horizontal – é o ponto de concorrência de hl com h_).
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos _ e l – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano l.
Em seguida, determinou-se o ponto de interseção da reta i com o plano i (que é um plano projetante frontal) – o ponto I (ver exercício
687. e respetivo relatório).
O ponto I pertence ao plano i, porque tem a sua projeção frontal (I2) sobre o traço frontal do plano i (fi).
O ponto I também pertence ao plano _, porque pertence a uma reta do plano _ (a reta i). O ponto I também pertence ao plano l,
porque pertence a uma reta do plano l (a reta i).
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos três
planos.

Traçado:
O eixo x representou–se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte,
pois integram os dados. A reta i representou-se a leve, pois é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do
exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.

59
RESOLUÇÕES

756.
Dados: fa
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função
(fn)ºi2ºi29 F2ºF92
dos dados.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Salienta-se que os traços do plano e estão coincidentes apenas na folha de papel, após x F19ºF1
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no hqºfq
espaço, os dois traços do plano e não podem estar coincidentes, pois são duas retas
distintas. De facto, he é uma reta horizontal do plano e, com cota nula (está contida no
plano horizontal de projeção), enquanto fe é uma reta frontal do plano e, com afastamento i1ºi19
nulo (está contida no plano frontal de projeção). As duas retas (he e fe) são concorrentes ha
entre si num ponto do eixo x.

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i com o plano _ – a reta i é uma reta horizontal que pertence
aos dois planos (ver exercício 713. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano
i é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i2 > (fi). A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois
retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida, determinou-se a reta i’, a reta de interseção do plano i com o plano e – a reta i’ é uma reta horizontal que pertence aos
dois planos (ver exercício 713. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i
é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i’2 > (fi). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F’, que é o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de fi com fe) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano e – é paralela a he, pois
retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
As duas retas de interseção (a reta de interseção do plano i com o plano _ e a reta de interseção do plano i com o plano e) são a
mesma reta, pelo que a figura geométrica resultante da interseção entre os três planos é uma única reta – a reta i ou a reta i’.

Traçado:
O eixo x representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. Tendo em conta que a reta i e a reta i’ são a mesma reta e é, afinal o pedido (é o objetivo do exercício, que é a figura
geométricas resultante da interseção entre os três planos), aquela reta representou-se a forte. A linha restante representou-se a leve,
pois é uma linha de chamada.

757.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função
dos dados.
yºz
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que
fa fg
o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
F2 I2 F92 (fn)ºi2ºi29
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i com o plano _ –
a reta i é uma reta horizontal que pertence aos dois planos (ver exercício 713. e respetivo
relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i
é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i2 >fi). A reta i está definida por
um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e
por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas x F1 F91
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
I1
Em seguida, determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano i com o plano a. i1
A reta i' é uma reta horizontal do plano a (ver exercício 713. e respetivo relatório). A i19
hg ha
projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano
projetante frontal – tem-se imediatamente i'2 >fi). A reta i’ está definida por um ponto
(o ponto F’, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fa) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais
de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
(continua)
60
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e _ – todos os pontos da
reta i pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano i. A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos planos i e a – todos os pontos da reta i’ pertencem simultaneamente ao plano i e ao plano a.
As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas no plano i) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes
no ponto I. O ponto I pertence aos planos i e _, porque pertence à reta i, e pertence aos planos i e a, porque pertence à reta i’.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos três planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No entanto, as projeções frontais das retas i e i’
(i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano i (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio-forte, pelo
que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fi). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois
o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a
leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.
fa
F2 F92 (fn)ºi2ºi29
758.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em F992 i299
função dos dados (ver relatório do exercício 756.).

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i com o F1 F991
plano _ – a reta i é uma reta horizontal que pertence aos dois planos (ver exercício x F91
713. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal hqºfq
do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente
i2 >fi). A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal – é
i1 i199 i19
o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são ha
paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida, determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano i com o plano e. A reta i' é uma reta horizontal do plano e
(ver exercício 713. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i é um
plano projetante frontal – tem-se imediatamente i'2 >fi).
A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F’, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fe) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano e – é paralela a he, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço horizontal do plano).
As retas i e i’ são paralelas entre si, pelo que a interseção entre os três planos resultará, necessariamente, numa figura imprópria.
Para confirmar esse facto determinou-se a reta i’', a reta de interseção do plano _ com o plano e. A reta i’' é necessariamente uma
reta horizontal dos dois planos (ver exercício 727. e respetivo relatório), pois os dois planos têm os traços horizontais paralelos entre si
(as retas horizontais do plano _ são paralelas às retas horizontais do plano e). A reta i’’ está definida por um ponto (o ponto F’’, que
é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de f_ com fe) e por uma direção (a direção das retas horizontais dos dois planos – é
paralela a h_ e a he, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e _ – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano i.
A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e e – todos os pontos da
reta i’ pertencem simultaneamente ao plano i e ao plano e. A reta i’’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos planos _ e e – todos os pontos da reta i’’ pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano e.
As retas i, i’ e i’' são paralelas, pelo que são concorrentes entre si num ponto do infinito. A figura geométrica resultante da interseção
entre os três planos é, assim, um ponto impróprio (um ponto situado a distância infinita).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas i, i’ e i’’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No entanto, as projeções frontais das retas
i e i’ (i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano i (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio-forte,
pelo que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fi). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade,
pois o que é pedido (o objetivo do exercício) situa-se no infinito e, por isso, não tem representação na folha de papel.

61
RESOLUÇÕES

759.
yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos fd
respetivos traços, em função dos dados. fa
I1
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal (fn)ºi2ºi29 F92 F2
de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre I2
parêntesis.
F91
Sublinha-se que os traços do plano b são perpendiculares entre x F1
si unicamente no papel, após o rebatimento do plano frontal i19
de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, i1
hd
os dois traços do plano b só são perpendiculares no caso dos ha
planos projetantes, o que não é o caso (o plano b não é um
plano projetante).

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i com o plano _ – a reta i é uma reta horizontal que pertence
aos dois planos (ver exercício 713. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano
i é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i2 >fi). A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois
retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano i com o plano b. A reta i' é uma reta horizontal do plano b
(ver exercício 713. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i é um
plano projetante frontal – tem-se imediatamente i'2 >fi). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F’, que é o seu traço frontal –
é o ponto de concorrência de fi com fb) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b – é paralela a hb, pois retas
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e _ – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano i.
A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e b – todos os pontos da reta i’
pertencem simultaneamente ao plano i e ao plano b.
As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas no plano i) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes
no ponto I.
O ponto I pertence aos planos i e _, porque pertence à reta i, e pertence aos planos i e b, porque pertence à reta i’.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos três
planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No entanto, as projeções frontais das retas i e i’
(i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano i (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio-forte, pelo
que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fi). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois
o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo y > z representou-se a
leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

760.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano   com o plano i – a reta i é uma reta fronto-horizontal que
pertence aos dois planos (ver exercício 701. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i,
pois o plano i é um plano projetante frontal – i2 >fi). A projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano  , pois
(continua)
62
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
o plano   é um plano projetante horizontal – i1 >(h ). A reta i é a reta que pertence
simultaneamente aos planos i e  .
F2 fr
Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano i com o plano l.
A reta i' é uma reta fronto-horizontal (ver exercício 716. e respetivo relatório) que
a2
pertence aos dois planos – a determinação da reta i’ teve de ser precedida pelo recurso
a uma reta auxiliar do plano l (a reta r). A reta r, que está definida por dois pontos (os B2 i299
pontos F e H, que são os seus traços), é a reta auxiliar do plano l a que se recorreu,
(fn)ºi2ºi29 A2
para determinar um ponto da reta i’ – o ponto A. A projeção frontal da reta i’ está sobre
o traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal – i'2 >fi). A reta
i’ está definida por um ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta i’ com a H2
reta r) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal). A reta i’ é a reta que pertence x F1
simultaneamente aos planos i e l.
As retas i e i’ são paralelas entre si, pelo que a interseção entre os três planos resultará, (hj)ºi1ºi199 B1
necessariamente, numa figura imprópria.
i19
Para confirmar esse facto, determinou-se a reta i’’, a reta de interseção do plano   com o A1
plano l – a reta i’’ é uma reta fronto-horizontal (ver exercício 717. e respetivo relatório) que
hr
pertence aos dois planos. A projeção horizontal da reta i’’ está sobre o traço horizontal do
plano  , pois o plano   é um plano projetante horizontal – i'’1 >h ). A reta i’’ está definida H1
a1
por um ponto (o ponto B, que é o ponto de concorrência da reta i’’ com a reta r) e por uma
direção (é uma reta fronto-horizontal). A reta i’’ é a reta que pertence simultaneamente
aos planos   e l.
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e   – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano i e ao plano  .
A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos i e l – todos os pontos da reta i’
pertencem simultaneamente ao plano i e ao plano l.
A reta i’’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos   e l – todos os pontos da reta i’’
pertencem simultaneamente ao plano   e ao plano l.
As retas i, i’ e i’' são paralelas, pelo que são concorrentes entre si num ponto do infinito.
A figura geométrica resultante da interseção entre os três planos é, assim, um ponto impróprio (um ponto situado a distância infinita).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No entanto, a projeção horizontal da reta i
(i1) está sobre o traço horizontal do plano  , bem como a sua projeção frontal (i2) está sobre o traço frontal do plano i (fi), que foram
representados previamente a médio-forte, pelo que aquelas projeções ficam, no final, a médio-forte (que era a expressividade já
utilizada para a representação de h  e de fi). O exposto verifica-se igualmente para a projeção frontal da reta i’ (i’2) e para a projeção
horizontal da reta i’’ (i’’1). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de
chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) situa-
-se no infinito e, por isso, não tem representação na folha de papel.
yºz
fg
fa

761. i29ºfq
Dados: F2 i2 I2
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos
traços, em função dos dados.
H92ºH2
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-
x F91ºF1
-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fe)
faz com o eixo x. F92 H91
O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção representa-se,
em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (ha)
faz com o eixo x. hgºi1
ha

Resolução: i19
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a H1 I1
com o plano _ – a reta i é uma reta horizontal que pertence aos dois hq
(continua)
63
RESOLUÇÕES
(continuação)
planos (ver exercício 718. e respetivo relatório), pois os dois planos têm os traços horizontais paralelos entre si (as retas horizontais do
plano _ são paralelas às retas horizontais do plano a). A projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano a, pois o plano
a é um plano projetante horizontal – tem-se imediatamente i1 >ha. A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de f_ com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais dos dois planos – é paralela a h_ e a
ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida, determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano e com o plano _ – a reta i’ é uma reta frontal que pertence aos
dois planos, pois os dois planos têm os traços frontais paralelos entre si (as retas frontais do plano _ são paralelas às retas frontais
do plano e). A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano e, pois o plano e é um plano projetante frontal – tem-se
imediatamente i’2 >fe. A reta i’ está definida por um ponto (o ponto H, que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h_ com
he) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos – é paralela a f_ e a fe, pois retas frontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos _ e a – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano a.
A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos _ e e – todos os pontos da reta i’
pertencem simultaneamente ao plano _ e ao plano e.
As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas no plano _) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes
no ponto I.
O ponto I pertence aos planos _ e a, porque pertence à reta i, e pertence aos planos _ e e, porque pertence à reta i’.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos três
planos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No entanto, a projeção horizontal da reta i (i1)
está sobre o traço horizontal do plano a (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio–forte, pelo que
aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de ha). De forma semelhante, a
projeção frontal da reta i’ (i’2) está sobre o traço frontal do plano e (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente
a médio-forte, pelo que aquela projeção fica, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fe).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como
expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo
y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

762.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano i
está representado pelo seu traço frontal e o plano _ está representado pelas projeções
das retas f e f’ (as retas que definem o plano _). yºz
f2 f 29
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. B2
I2 I92 (fn)ºi2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos.
x A0 B0
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
I1 f1
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as A1
retas do plano estão necessariamente sobre fi. Assim, a projeção frontal da reta i está B1 f 19
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente I91
(fi) > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que i1
a reta i pertence ao plano _.
O problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano _ que tem
a projeção frontal já determinada.
(continua)
64
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
As retas i e f são complanares (pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Já temos um
ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção.
As retas i e f’ são complanares (pertencem ambas ao plano _) pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto I’.
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano i interseta as retas que definem o plano
_, como em seguida se expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
O plano i interseta a reta f no ponto I (ver exercício 687. e respetivo relatório). O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta
do plano – a reta f. O ponto I pertence ao plano i, pois tem a sua projeção frontal (I2) sobre o traço frontal do plano (o plano i é um
plano projetante frontal). O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de
interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção.
O plano i interseta a reta f’ no ponto I’ (ver exercício 687. e respetivo relatório). O ponto I’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta
do plano – a reta f’. O ponto I’ pertence ao plano i, pois tem a sua projeção frontal (I2) sobre o traço frontal do plano (o plano i é um plano
projetante frontal). O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos I e I’.

Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio-forte, bem como as projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano _),
pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, no final
este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

763. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano N2
  está representado pelo seu traço horizontal e o plano _ está representado pelas
projeções das retas r e s (as retas que definem o plano _). i2
s2 r2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
P2
Resolução:
M2
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i).
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos. x P0

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
P1
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e r1 s1
pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal – as projeções (hj)ºi1
horizontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre h . Assim, a M1 N1
projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do
plano (h ), pelo que se tem imediatamente (h ) > i1. Garantimos, assim, que a reta i
pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano _.
O problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano _ que tem a projeção horizontal já determinada.
As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos
um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção.
As retas i e s são complanares (pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
(continua)
65
RESOLUÇÕES
(continuação)
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano   interseta as retas que definem o plano _,
como em seguida se expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
O plano   interseta a reta r no ponto M (ver exercício 688. e respetivo relatório). O ponto M pertence ao plano _, pois pertence a uma reta
do plano – a reta r. O ponto M pertence ao plano  , pois tem a sua projeção horizontal (M1) sobre o traço horizontal do plano (o plano   é
um plano projetante horizontal). O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção.
O plano   interseta a reta s no ponto N (ver exercício 688. e respetivo relatório). O ponto N pertence ao plano _, pois pertence a uma reta
do plano – a reta s. O ponto N pertence ao plano  , pois tem a sua projeção horizontal (N1) sobre o traço horizontal do plano (o plano   é
um plano projetante horizontal). O ponto N é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto
da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
O traço horizontal do plano   representou-se a médio-forte, bem como as projeções das retas r e s (as retas que definem o plano _),
pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano
 , no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada. O eixo y > z
representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

764.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano e
está representado pelos seus traços e o plano a está representado pelas projeções da
reta r e do ponto P (a reta e o ponto exterior à reta que definem o plano a). yºz
r2
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fe) faz com o eixo x. fqºi2
f2
O ponto P pertence ao `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais M2
(cota e afastamento iguais) e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, N2 P2
o ponto P, porque tem 3 cm de cota, tem também 3 cm de afastamento.
R2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). x R0 P0
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos. f1
R1 N1 P1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos M1
hq
no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as i1
r1
retas do plano estão necessariamente sobre fe. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente fe > i2.
Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta i
pertence ao plano a.
O problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano a que tem a projeção frontal já determinada.
As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um
ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção.
Os dados do plano a (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano a, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano a. A reta f é uma reta frontal do plano a e está definida por dois pontos – o ponto P
(dado no enunciado) e o ponto R (o ponto dado da reta r que é, também o ponto de concorrência das retas r e f).
As retas i e f são complanares (pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
(continua)
66
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria determinar os pontos em que o plano e interseta retas que definam o plano a, como em
seguida se expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos.
O plano a interseta a reta r no ponto M. O ponto M pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto M pertence ao
plano e, pois tem a sua projeção frontal (M2) sobre o traço frontal do plano (o plano e é um plano projetante frontal). O ponto M é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção.
Os dados do plano a (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano a, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f como reta auxiliar do plano a. A reta f é uma reta frontal do plano a e está definida por dois pontos – o ponto P
(dado no enunciado) e o ponto R (o ponto dado da reta r que é, também o ponto de concorrência das retas r e f).
O plano e interseta a reta f no ponto N. O ponto N pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto N pertence ao
plano e, pois tem a sua projeção frontal (N2) sobre o traço frontal do plano (o plano e é um plano projetante frontal). O ponto N é, assim,
outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio-forte, bem como as projeções da reta r, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que,
uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano e, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve,
pois trata-se apenas de uma linha de referência.

765.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano s
está representado pelos seus traços e o plano _ está representado pelas projeções dos
pontos A, B e C (os pontos que definem o plano _).
O diedro que o plano s faz com o plano frontal de projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hs) faz com o eixo x. yºz
fy
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). i2 r2 C2
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos R2
A2 s2
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que S2
pertence simultaneamente aos dois planos. B2

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
x A0 B0 C0
O plano s é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e
pontos no plano horizontal de projeção, sobre o seu traço horizontal – as projeções r1
horizontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre hs. Assim, a C1
projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano A1 R1 s1
(hs), pelo que se tem imediatamente hs > i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence S1
B1
ao plano s. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano _.
hyºi1
O problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano _ que em a
projeção horizontal já determinada.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano _, reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
(continua)
67
RESOLUÇÕES
(continuação)
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem
o plano _).
As retas i e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. Já temos um ponto para definir
a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra
reta auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano _. A reta s está definida por dois pontos – os pontos B e C (dois dos pontos que definem
o plano _).
As retas i e s são complanares (pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto R e o ponto S.

Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano s interseta retas que definam o plano _,
como em seguida se expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano _. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem
o plano _).
O plano s interseta a reta r no ponto R. O ponto R pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto R pertence
ao plano s, pois tem a sua projeção horizontal (R1) sobre o traço horizontal do plano (o plano s é um plano projetante horizontal).
O ponto R é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra
reta auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano _. A reta s está definida por dois pontos – os pontos B e C (dois dos pontos que
definem o plano _).
O plano s interseta a reta s no ponto S. O ponto S pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto S pertence
ao plano s, pois tem a sua projeção horizontal (S1) sobre o traço horizontal do plano (o plano s é um plano projetante horizontal). O
ponto S é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os
dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos R e S.

Traçado:
Os traços do plano s representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Uma vez que a projeção horizontal da reta
i está sobre o traço horizontal do plano s, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de
uma linha de referência.

766.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano i está representado pelo seu traço frontal e o plano _
está representado pelas projeções dos pontos A, B e C (os pontos que definem o plano _).
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
O ponto A, porque pertence ao `2/4 (o bissetor dos diedros pares), tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, o
ponto A, porque tem 4 de cota, tem –4 de afastamento.
(continua)
68
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução: yºz
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i).
a2 b2
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
M1 B2ºC1 a1
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
A1ºA2
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
M2 (fn)ºi2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
N2
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas
e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções B0
frontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre fi. Assim, a x A0
projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano i1
(fi), pelo que se tem imediatamente (fi) > i2. Garantimos, assim, que a reta i
pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano _.
O problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano _
que tem a projeção frontal já determinada. b1 N1
C2ºB1
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são insuficientes para definir
a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano _, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano _. A reta a está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem
o plano _). Note que a reta a é uma reta frontal do plano, com afastamento negativo.
As retas i e a são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta
i – falta-nos outro ponto ou uma direção.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra reta
auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta b como reta auxiliar do plano _. A reta b é outra reta frontal do plano _ e está definida por um ponto e uma direção –
o ponto B (um dos pontos que definem o plano _) a direção da reta a (a reta b é paralela à reta a).
As retas i e b são complanares (pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.

Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano i interseta retas que definam o plano _,
como em seguida se expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do plano _. A reta a está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem
o plano _). A reta a é uma reta frontal do plano, com afastamento negativo.
O plano i interseta a reta a no ponto M. O ponto M pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto M pertence
ao plano i, pois tem a sua projeção frontal (M2) sobre o traço frontal do plano (o plano i é um plano projetante frontal). O ponto M
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra
reta auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta b como reta auxiliar do plano _. A reta b é outra reta frontal do plano _ e está definida por um ponto e uma direção
– o ponto B (um dos pontos que definem o plano _) e a direção da reta a (a reta b é paralela à reta a).
O plano i interseta a reta b no ponto N. O ponto N pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto N pertence
ao plano i, pois tem a sua projeção frontal (N2) sobre o traço frontal do plano (o plano i é um plano projetante frontal). O ponto N é,
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.
(continua)
69
RESOLUÇÕES
(continuação)
Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Uma vez que a projeção frontal da reta i está
sobre o traço frontal do plano i, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma
linha de referência.
yºz
767.
Dados: fqºi2

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos


f2ºh1
dados – o plano e está representado pelos seus traços e o plano _ está
representado pelas projeções da reta f e do ponto A, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa- P2ºA1
se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fe) faz
com o eixo x.
O ponto P, porque pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem
coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e projeções simétricas em x P0
relação ao eixo x. Assim, uma vez que o ponto P tem 3 de afastamento, o
ponto P tem, também, 3 de cota.
M2 f1ºh2
Salienta-se que o ponto A e o ponto P não são o mesmo ponto.
B1ºB2 P1ºA2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
i1
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico M1 hq
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço
frontal – as projeções frontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre fe. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente fe > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao
plano e. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano _.
O problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano _ que em a projeção frontal já determinada.
As retas i e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois as suas projeções frontais
não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo têm a mesma direção. Note que a reta f é uma reta frontal do plano _ e, uma vez
que a reta i é paralela à reta f, a reta i é, também, uma reta frontal do plano _. Assim, já temos uma direção para definir a reta i –
a direção das retas frontais do plano _. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano _. A reta h está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto exterior à reta f que
define o plano _) e o ponto B (o ponto de concorrência da reta h com a reta f). Note que a reta h é uma reta horizontal do plano,
com cota negativa.
As retas i e h são complanares (pertencem ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).

Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano e interseta retas que definam o plano _,
como em seguida se expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
O traço frontal do plano e (que é uma reta frontal com afastamento nulo do plano e) é paralelo à reta f (que é uma reta frontal do plano _,
pelo que os dois planos têm, em comum, a «família» das retas frontais.
Uma vez que planos secantes (os planos _ e e são secantes) são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os
dois planos têm em comum, sabe-se imediatamente que a reta i (a reta de interseção entre os dois planos) é uma reta frontal paralela
a fe e à reta f. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas frontais do plano _. Falta-nos um ponto para
definir a reta i.
(continua)
70
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Os dados do plano _ (os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano _, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano _. A reta h está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto exterior à reta f
que define o plano _) e o ponto B (o ponto de concorrência da reta h com a reta f). Note que a reta h é uma reta horizontal do plano,
com cota negativa.
O plano e interseta a reta h no ponto M. O ponto M pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto M pertence
ao plano e, pois tem a sua projeção frontal (M2) sobre o traço frontal do plano (o plano e é um plano projetante frontal). O ponto M
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).

Traçado:
Os traços do plano e e as projeções da reta f representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Uma vez que a projeção
frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano e, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de
uma linha de referência.

F2 fr

768. fa
a2
Dados: fs
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função F92 I2 i2
dos dados.
b2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. H2 H92
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos x F91ºF1
i1
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta I1 hr
que pertence simultaneamente aos dois planos.
H1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
H91 hs
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações
diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção haºa1ºb1
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que
os dois planos têm em comum.
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas com
um aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-
-horizontais) – a reta de interseção do plano l com o plano m é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos
uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano _, como plano auxiliar – o plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal).
Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano _ com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os pontos
F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 712. e respetivo relatório).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano m. A reta b está definida por dois pontos – os pontos
F’ e H’, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 712. e respetivo relatório).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas repre-
sentaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

71
RESOLUÇÕES

769.
Dados:
a2ºb2ºfa
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função
dos dados. H91 fsºhr
F2
Sublinha-se que o traço frontal do plano m (fm) e o traço horizontal do plano l (hl), I2 i2
não são a mesma reta – ficam coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. F92 fr
De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano l (hl) é uma reta fronto- H92ºH2
-horizontal do plano l com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano m x F91 F1
(fm) é uma reta fronto-horizontal do plano m com afastamento nulo (situa-se no SPFS), i1
os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes. I1
ha a1 b1
Resolução:
hs
É pedida uma reta – a reta i.
H1
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em
comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois
planos têm em comum.
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos
dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais) – a
reta de interseção do plano l com o plano m é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano _, como plano auxiliar – o plano _ é um plano de topo (um plano projetante frontal).
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano _ com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os pontos
F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 709. e respetivo relatório).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano m. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e
H’, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 709. e respetivo relatório).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

770.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano m estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hm) é uma reta fronto-horizontal do
plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fm) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo
(situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não
é o caso) – o plano m está definido, na prática, por duas retas paralelas.
(continua)
72
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos F2 fr
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que b2 fq
pertence simultaneamente aos dois planos. I2
i2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H91
h sº f s F92
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações a2
diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que H2 H92
os dois planos têm em comum. x i1 F1ºF91
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente I1 hr
que a única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-
H1
-horizontais (qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais)
– a reta de interseção do plano l com o plano m é necessariamente uma reta fronto- hqºa1ºb1
horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano e, como plano auxiliar – o plano e é um plano vertical (um plano projetante horizontal).
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano e com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os pontos
F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 712. e respetivo relatório).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano e com o plano m. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e
H’, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 712. e respetivo relatório).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano e (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i é a reta fronto-
-horizontal que passa pelo ponto I.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso do plano e e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

771.
frºhs
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em H91 F2
função dos dados.
Sublinha-se que o traço frontal do plano m (fm) e o traço horizontal do plano l
(hl), não são a mesma reta – ficam coincidentes apenas na folha de papel, b1 fqºa2ºb2
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano l (hl)
é uma reta fronto-horizontal do plano l com cota nula (situa-se no SPHP) e
que o traço frontal do plano m (fm) é uma reta fronto-horizontal do plano m com F91
afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem x H2ºH92 a1 F1
estar coincidentes. hrºfs
F92
De forma semelhante, e pelos mesmos motivos, também o traço horizontal H1
do plano m (hm) e o traço frontal do plano l (fl), não são a mesma reta – ficam I1ºI2 i1ºi2
hq
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção.
(continua)
73
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em
comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois
planos têm em comum.
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos
dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais) – a
reta de interseção do plano l com o plano m é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano e, como plano auxiliar – o plano e é um plano de topo (um plano projetante frontal).
Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano e com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os pontos
F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 709. e respetivo relatório).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano m. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’
e H’, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 709. e respetivo relatório).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano e (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).
Salienta-se o facto de, neste exercício, e exclusivamente em função da especificidade dos dados, o ponto I ser um ponto do `2/4
(o ponto I tem as suas projeções coincidentes). Em função disso mesmo, a reta i é, também ela, uma reta do `2/4 (tem as suas
projeções coincidentes).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso do plano e e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

772.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos fqºa2ºb2
hrºn2 H1
dados – o plano l está representado pelos seus traços e o plano m está
representado pelas projeções das retas m e n (as retas que definem o N2
I2 i2
plano).
frºm2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. F2ºM2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar


geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos x H2 F1
dois planos.
n1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma N1
direção. i1
I1
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com m1
orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo
b1 M1
que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma hq a1
reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.

(continua)
74
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos
dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais) – a
reta de interseção do plano l com o plano m é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se ao plano e como plano auxiliar – o plano e é um plano de topo (um plano projetante frontal).
Em seguida, determinaram-se as retas a e b, as retas de interseção do plano e (o plano auxiliar) com os planos l e m (os planos dados).
Assim, determinou-se a reta a, que é a reta de interseção do plano e com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os pontos
F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 709. e respetivo relatório).
Em seguida determinou-se a reta b, a reta de interseção do plano e com o plano σ. A reta b está definida por dois pontos – os pontos
M e N, que são os pontos em que o plano e interseta as retas m e n (as retas que definem o plano m). Note que o ponto M é o ponto de
interseção do reta m (uma das retas que define o plano m) com o plano e (o plano auxiliar) e que o ponto N é o ponto de interseção da
reta n (outra das retas que define o plano m) com o plano e (o plano auxiliar) – ver exercício 764. e respetivo relatório.
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano e (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente, um
ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio-forte, assim como as projeções das retas m e n, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano e e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

773.
fa
Dados:
i2 I2
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos
dados – o plano l está representado pelo seu traço horizontal e pelas b2 a2
projeções da reta g e o plano mestá representado pelas projeções da g2 M1
reta m do ponto M (a reta e o ponto que definem o plano). G2

Resolução: m1ºm2
É pedida uma reta – a reta i. N1ºN2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar H2


geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente xºi1 I1
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
g1
dois planos.
M2 G1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com
orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, hr
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente H1
uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em haºa1ºb1
comum.
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos
dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais) – a
reta de interseção do plano l com o plano m é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se ao plano _, como plano auxiliar – o plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal). Note que, por uma
questão de economia de traçados, se optou por fazer com que o plano _ contenha o ponto M (o ponto que define o plano m) – este
procedimento permite-nos economizar traçados e raciocínios, como adiante se exporá.
(continua)
75
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, determinaram-se as retas a e b, as retas de interseção do plano _ (o plano auxiliar) com os planos l e m (os planos dados).

Determinação da reta a:
Assim, determinou-se a reta a, que é a reta de interseção do plano _ com o plano l. A projeção horizontal da reta a (a1) está sobre o
traço horizontal do plano _, porque o plano _ é um plano projetante horizontal – tem-se a1 > h_, o que nos garante que reta a pertence
ao plano _.
Por outro lado, a reta a, porque pertence ao plano l, tem o seu traço horizontal (o ponto H) sobre o traço horizontal do plano l (hl) e é
concorrente com a reta g (a reta fronto-horizontal que define o plano _) no ponto G.
Desta forma, a reta a está definida por dois pontos – o ponto H (o seu traço horizontal) e o ponto G (o ponto em que o plano _ interseta
a reta g, a reta que define o plano).

Determinação da reta b:
Em seguida determinou-se a reta b, que é a reta de interseção do plano _ com o plano m. A projeção horizontal da reta b (b1) está sobre
o traço horizontal do plano _, porque o plano _ é um plano projetante horizontal – tem-se b1 > h_, o que nos garante que a reta b
pertence ao plano _.
Por outro lado, a reta b, porque pertence ao plano m, é concorrente com a reta m (a reta fronto-horizontal que define o plano _) no
ponto N. O ponto N já é um ponto da reta b, pelo que já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta b.
O plano _ contém o ponto M (o ponto exterior à reta m e que define o plano m), pois o plano _ é um plano projetante horizontal e o
traço horizontal do plano _ (h_) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1). Assim, o ponto M é um ponto que pertence ao plano m
(porque define o plano m) e também pertence ao plano _, pelo que o ponto M pertence aos dois planos – assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta b.
A reta b está, assim, definida por dois pontos – o ponto M (o ponto que define o plano m) e o ponto N (o ponto de interseção do plano _
com a reta m).
Sublinha-se que, caso o plano _ não contivesse o ponto M, teria sido necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano m, para a
determinação do ponto que nos faltava para definir a reta b.

Determinação da reta i:
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente, um
ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).

Traçado:
O traço horizontal do plano l representou-se a médio-forte, assim com as projeções das retas g e m, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

774.
Dados: fd
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em i2
faºha
função dos dados.
F2 I2 F92 (fn)ºa2ºb2
Salienta-se que os traços do plano _ estão coincidentes apenas na folha de
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de
projeção – no espaço, os dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois
são duas retas distintas. De facto, h_ é uma reta horizontal do plano _, com cota A1ºA2
nula (está contida no plano horizontal de projeção), enquanto f_ é uma reta frontal x F1 F91
do plano _, com afastamento nulo (está contida no plano frontal de projeção). As
duas retas (h_ e f_) são concorrentes entre si num ponto do eixo x.
hd I1
Resolução: a1
b1 i1
É pedida uma reta – a reta i.
(continua)
76
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A é o ponto do eixo x que os dois planos têm em comum, pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois
planos. Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto o a direção que nos
falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal).
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano _ (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta a está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano bver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fb) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano b – é paralela a hb, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e b – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e b. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

775.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em
função dos dados (ver relatório do exercício anterior). fg
faºha a2
Resolução: b2
É pedida uma reta – a reta i. i2
H2 H92
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos x A1ºA2
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a I2
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
(hj)ºa1ºb1 I1 H91
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
H1
hg
O ponto A é o ponto do eixo x que os dois planos têm em comum, pois é o ponto i1
de concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos. Nesse sentido,
já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto o a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como plano auxiliar – o plano   é um plano frontal (um plano projetante horizontal).
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano   com o plano _ (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h_) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano _ – é paralela a f_, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano   com o plano aver exercício 714. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com ha) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano a – é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
(continua)
77
RESOLUÇÕES
(continuação)
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e a – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e a. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

776.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços,
em função dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma fa
i2 fd
direção.
O ponto A é o ponto do eixo x que os dois planos têm em comum, pois é o F2 I2 F92 (fn)ºa2ºb2
ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos. Nesse
sentido, já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i.
A1ºA2
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que
nos falta para definir a reta i (o ponto o a direção que nos falta), pelo que é
x F1 F91
necessário o recurso a um plano auxiliar.
a1
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um
plano horizontal (um plano projetante frontal). I1
hd ha
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o b1 i1
plano _ (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta a está definida por
um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi
com f_) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – é
paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano bver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fb) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano b – é paralela a hb, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e b – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e b. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

78
Livro de Exercícios – Capítulo 7

777.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos
traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano e são perpendiculares entre si
f qº h t
unicamente no papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
i1ºi2
sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, os dois traços do plano e
só são perpendiculares no caso dos planos projetantes, o que não é o caso (fn)ºm2ºn2 F2 I1ºI2
(o plano e não é um plano projetante). F92
Sublinha-se também que o traço frontal do plano e (fe) e o traço horizontal
do plano o (ho), não são a mesma reta – ficam coincidentes apenas na
F1
folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o x A1ºA2 F91
plano horizontal de projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal m1
do plano o (ho) é uma reta horizontal do plano o com cota nula (situa-se n1
no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano e (fe) ftºhq
é uma reta frontal do plano e com afastamento nulo (situa-se no
plano frontal de projeção), os dois traços, no espaço, nunca podem estar
coincidentes.
De forma semelhante, e pelos mesmos motivos, também o traço horizontal
do plano e (he) e o traço frontal do plano o (fo), não são a mesma reta –
ficam coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano
frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A é o ponto do eixo x que os dois planos têm em comum, pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois
planos. Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto o a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal).
Em seguida determinou-se a reta m, a reta de interseção do plano i com o plano e (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta m
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fe) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano e – é paralela a he, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano).
Determinou-se também a reta n, a reta de interseção do plano i com o plano over exercício 713. e respetivo relatório). A reta n está
definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fo) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano o – é paralela a ho, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano).
As retas m e n são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas m e n ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas m e n não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos e e o – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos e e o. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Salienta-se o facto de, neste exercício, e exclusivamente em função da especificidade dos dados, o ponto I ser um ponto do `2/4 (o
ponto I tem as suas projeções coincidentes). Dessa forma, a reta i é também uma reta do β2/4.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas m e n) ou são linhas de chamada.

79
RESOLUÇÕES

778.
fa i2 fg
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função
dos dados. (fn)ºa2ºb2 I2 F92
F2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos H2 F91
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que x F1
pertence simultaneamente aos dois planos.
I1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
1 H
Em primeiro lugar determinou-se o ponto H (o traço horizontal da reta i), que é o ponto b1
de concorrência de h_ (o traço horizontal do plano _) com ha (o traço horizontal do plano a1
a) – trata-se da aplicação direta do caso geral da interseção entre planos (ver exercício i1
hg ha
722. e respetivo relatório). O ponto H é um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Uma vez que os traços frontais dos dois planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro ponto
da reta i através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do exercício são insuficientes para determinar o
elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal).
Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano _ (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano a (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fa) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e a – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e a. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou–-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

779.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Em primeiro lugar determinou-se o ponto H (o traço horizontal da reta i), que é o ponto de concorrência de h_ (o traço horizontal do
plano _) com hb (o traço horizontal do plano b) – trata-se da aplicação direta do caso geral da interseção entre planos (ver exercício
722. e respetivo relatório). O ponto H é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos um ponto para
definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
(continua)
80
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Uma vez que os traços frontais dos dois planos não se
intersetam nos limites da folha de papel (não é possível
determinar outro ponto da reta i através da aplicação
do caso geral da interseção entre planos), os dados do
yºz
exercício são insuficientes para determinar o elemento
que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção fa fd
que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um i2
plano auxiliar.
I2 F2 (fn)ºm2ºn2
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano F92
auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano
projetante frontal).
Em seguida, determinou-se a reta m, a reta de F1
interseção do plano i com o plano _ (ver exercício x H2 F91
713. e respetivo relatório). A reta m está definida por
um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de
concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois
H1
retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano).
hd
Determinou-se também a reta n, a reta de interseção I1
do plano i com o plano b (ver exercício 713. e respetivo n1
relatório). A reta n está definida por um ponto (o ponto i1 m1 ha
F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência
de fi com fb) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano b – é paralela a hb, pois retas
horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano).
As retas m e n são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas m e n ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas m e n não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e b – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e b. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas m e n) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve,
pois trata-se apenas de uma linha de referência.

780.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em
função dos dados. fq
fl i2
a2
Resolução: b2 F2
É pedida uma reta – a reta i.
I2
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a H2 F1
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. x H92
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Em primeiro lugar determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta i), que é o ponto (hj)ºa1ºb1
de concorrência de fe (o traço frontal do plano e) com fh (o traço frontal do plano h) – H1 I1 H91
trata-se da aplicação direta do caso geral da interseção entre planos (ver exercício
i1
722. e respetivo relatório). O ponto F é um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro hq hl
ponto ou uma direção para definir a reta i.
(continua)
81
RESOLUÇÕES
(continuação)
Uma vez que os traços horizontais dos dois planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro
ponto da reta i através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do exercício são insuficientes para determinar
o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como plano auxiliar – o plano   é um plano frontal (um plano projetante horizontal).
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano   com o plano e (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com he) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano e – é paralela a fe, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano   com o plano h (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com hh) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano h – é paralela a fh, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos e e h – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos e e h. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve,
pois trata-se apenas de uma linha de referência.

781.
yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos i2 fe
traços, em função dos dados.
F2
Resolução: fw I2
É pedida uma reta – a reta i.
r2
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar s2
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos H92 F1
dois planos. x H2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
(hj)ºr1ºs1
Em primeiro lugar determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta i), H1 H91 I1
que é o ponto de concorrência de ft (o traço frontal do plano t) com f¡ (o
traço frontal do plano ¡) – trata-se da aplicação direta do caso geral da
interseção entre planos (ver exercício 722. e respetivo relatório). i1
hw he
O ponto F é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i.
Uma vez que os traços horizontais dos dois planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro
ponto da reta i através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do exercício são insuficientes para determinar
o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como plano auxiliar – o plano   é um plano frontal (um plano projetante horizontal).
Em seguida, determinou-se a reta r, a reta de interseção do plano   com o plano t (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta r está
definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com ht) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano t – é paralela a ft, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Determinou-se também a reta s, a reta de interseção do plano   com o plano ¡ (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta s está
definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h¡) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano ¡ – é paralela a f¡, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
(continua)
82
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
As retas r e s são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar), pelo que as retas r e s ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas r e s não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos t e ¡ – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos t e ¡. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a
leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

782.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em
função dos dados. fa fy

Resolução: I2
É pedida uma reta – a reta i.
(fn)ºc2ºd2 F2 F92
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos I92
a2 b2
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. i2
H2 H92
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x F1 F91
i1
Uma vez que nem os traços horizontais nem os traços frontais dos dois planos se
c1 d1
intersetam nos limites da folha de papel, a aplicação do caso geral da interseção
entre planos não nos permite determinar nenhum ponto da reta i – não é possível (hj)ºa1ºb1
aplicar o caso geral da interseção entre dois planos nesta situação. H1 I1 H91

Por isso mesmo, os dados do exercício são insuficientes para determinar qualquer I91
ha hy
elemento para definir a reta i (ou um ponto ou uma direção), pelo que é necessário
o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como plano auxiliar – o plano   é um plano
frontal (um plano projetante horizontal).
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano   com o plano _ (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h_) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano _ – é paralela a f_, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano   com o plano s (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com hs) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano s – é paralela a fs, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e s – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e s. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i.
Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um outro plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Note que
o plano i tem uma cota bastante diferente da cota do ponto I.
Em seguida, determinou-se a reta c, a reta de interseção do plano i com o plano _ (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta c
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano _ – é paralela a h_).
Determinou-se também a reta d, a reta de interseção do plano i com o plano s(ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta d está
definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fs) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano s – é paralela a hs).
(continua)
83
RESOLUÇÕES
(continuação)
As retas c e d são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas c e d ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas c e d não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’.
O ponto I’ pertence aos três planos, pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos _ e s – o ponto I’ é, necessariamente,
outro ponto da reta de interseção dos planos _ e s. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto I’.

Observação:
Sublinha-se que o segundo plano auxiliar a que se recorreu (o plano i) teria sempre de ter uma cota diferente da cota do ponto I, pois,
caso o plano tivesse a cota do ponto I, o ponto I’ que o plano inos permitiu determinar seria o próprio ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos   e i e das retas a, b, c e d) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se
a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

783.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos
traços, em função dos dados. fe
fd r2
i1 s2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
H2 F1 H92
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar x
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. (hj)ºr1ºs1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e H1 I1 H91
uma direção. hd

Em primeiro lugar determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta i), he


que é o ponto de concorrência de fb (o traço frontal do plano b) com f¡
(o traço frontal do plano ¡) – trata-se da aplicação direta do caso geral I2
F2
da interseção entre planos (ver exercício 722. e respetivo relatório).
i2
O ponto F é um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Uma vez que os traços horizontais dos dois planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro
ponto da reta i através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do exercício são insuficientes para determinar
o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como plano auxiliar – o plano   é um plano frontal (um plano projetante horizontal).
Em seguida, determinou-se a reta r, a reta de interseção do plano   com o plano b (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta r
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com hb) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano b – é paralela a fb).
Determinou-se também a reta s, a reta de interseção do plano   com o plano ¡ (ver exercício 714. e respetivo relatório). A reta s está
definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h¡) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano ¡ – é paralela a f¡).
As retas r e s são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar), pelo que as retas r e s ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas r e s não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos b e ¡ – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos b e ¡. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto I.
(continua)
84
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das retas r e s) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve,
pois trata-se apenas de uma linha de referência.

784.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano _,
pelos seus traços, em função dos dados. fa i2
P2
Uma vez que o plano _ é um plano projetante horizontal, o traço horizontal do plano _
(h_) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto P (P1), para que o plano _
contenha o ponto P.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P (os
elementos que definem o plano l). M1ºM2
xºhrº fr
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence P1
haºi1
simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o
seu traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre h_. Assim, a projeção
horizontal da reta i (i1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > i1. Garantimos,
assim, que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção.
Nesse sentido, começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos traços do plano _. O ponto M pertence ao
plano _, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto M pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo x.
O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção
entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Tenha em conta que o plano _ contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o
plano passante está definido pelo eixo x e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é
a linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano _,
no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

P2
785.
Dados: i2ºfd
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano b,
pelos seus traços, em função dos dados.
Uma vez que o plano b é um plano projetante frontal, o traço frontal do plano b (fb) passa
necessariamente pela projeção frontal do ponto P (P2), para que o plano b contenha o M1ºM2
ponto P. xºhrº fr
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P (os
elementos que definem o plano l).
P1
hd i1

(continua)
85
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano b é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço
frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre fb. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fb), pelo que se tem imediatamente fb > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao
plano b. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta, nem sequer a sua direção.
Nesse sentido, começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos traços do plano b. O ponto M pertence ao
plano b, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto M pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo x.
O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção
entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Tenha em conta que o plano b contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o
plano passante está definido pelo eixo x e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano b, no final este
ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

786.
Dados: (fn)ºi2 P2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano i,
pelo seu traço frontal, em função dos dados.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Uma vez que o plano i é um plano projetante frontal, o traço frontal do plano i (fi) passa
necessariamente pela projeção frontal do ponto P (P2), para que o plano i contenha o ponto P. xºhrº fr

O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P (os
elementos que definem o plano l). i1
P1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano frontal de projeção, sobre o seu traço
frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre fi. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente (fi) > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence
ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta, nem sequer a sua direção.
O plano l e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única “família” de retas comum a um plano horizontal e a um plano de rampa é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo
que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-
-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Tenha em conta que o plano i contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o
plano passante está definido pelo eixo x e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
(continua)
86
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, no final este
ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

787.
Dados: P2 i2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano  , pelo
seu traço horizontal, em função dos dados.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
Uma vez que o plano   é um plano projetante horizontal, o traço horizontal do plano   (h )
passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto P (P1), para que o plano   contenha xºhrº fr
o ponto P.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P (os elementos (hj)ºi1
que definem o plano l).
P1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o
seu traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre h . Assim, a projeção
horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem imediatamente (h ) > i1. Garantimos,
assim, que a reta i pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção.
O plano l e o plano   são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano frontal e a um plano de rampa é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a reta
i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais.
Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Tenha em conta que o plano   contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante
(o plano passante está definido pelo eixo x e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano  , no
final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

788.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o plano e, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal
(fe) faz com o eixo x.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto A (os elementos que definem o plano l).
(continua)
87
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
yºz
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos. fqºi2

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
I2 A2 m2
O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas
as retas contidas no plano estão necessariamente sobre fe. Assim, a projeção frontal
da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem
M1ºM2
imediatamente fe > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano e. Falta-nos
xºhrº fr A0
garantir que a reta i pertence ao plano l.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta, m1
nem sequer a sua direção. I1 A1

Nesse sentido, começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência i1


hq
dos traços do plano e. O ponto M pertence ao plano e, pois é o ponto de concorrência
dos seus traços. O ponto M pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano
l – o eixo x. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta i.
Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta do plano l, com a projeção frontal já
determinada – já se garantiu que a reta i pertence ao plano e e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao plano l.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i (para determinar o elemento em falta da reta i – o ponto ou a direção que
nos falta), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g como reta auxiliar do plano l. A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano l, que está definida por um ponto
(o ponto A, o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e por uma direção (é fronto-horizontal).
As retas g e i são complanares (estão ambas contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois têm direções diferentes (a reta g é fronto-horizontal e a reta i não é uma reta fronto-horizontal), pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano e com a reta g, pelo
que I é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano e, no final este
ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta g) ou são linhas
de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

789.
Dados: r2
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, bem como o plano  , T2
pelo seu traço horizontal, em função dos dados.
i2 I2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
xºhrº fr
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto T (os elementos (hj)ºi1
que definem o plano l).
I1
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. r1 T1
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
(continua)
88
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no plano horizontal de projeção, sobre o
seu traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre h . Assim, a projeção
horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem imediatamente (h ) > i1. Garantimos,
assim, que a reta i pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta, nem sequer a sua direção.
O plano l e o plano   são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano frontal e a um plano de rampa é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a reta
i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais.
Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta fronto-horizontal do plano l, com a
projeção horizontal já determinada – já se garantiu que a reta i pertence ao plano   e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao
plano l.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i (para determinar o ponto que nos falta), pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano l. A reta r é uma reta oblíqua do plano l, que está definida por dois pontos – o ponto T
(o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e o seu ponto de concorrência com o eixo x, que não se identificou. Sublinha-se que
a reta r é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano l são necessariamente passantes.
As retas r e i são complanares (estão ambas contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois têm direções diferentes (a reta i é fronto-horizontal e a reta r é uma reta oblíqua), pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano   com a reta r, pelo que o ponto I é
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano  , no
final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou
são linhas de chamada.

790.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, bem como o plano i,
pelo seu traço frontal, em função dos dados.
r2
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis. (fn)ºi2 I2

O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto T (os T2
elementos que definem o plano l).

Resolução:
xºhrº fr
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos.
T1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
i1
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no
plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas I1
r1
contidas no plano estão necessariamente sobre fi. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente (fi) > i2.
Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i pertence
ao plano l.
(continua)
89
RESOLUÇÕES
(continuação)
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta, nem sequer a sua direção.
O plano l e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano horizontal e a um plano de rampa é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo
que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-
-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta fronto-horizontal do plano l, com a
projeção frontal já determinada – já se garantiu que a reta i pertence ao plano i e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao plano l.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i (para determinar o ponto que nos falta), pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano l. A reta r é uma reta oblíqua do plano l, que está definida por dois pontos – o ponto
T (o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e o seu ponto de concorrência com o eixo x, que não se identificou. Sublinha-se
que a reta r é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano l são necessariamente passantes.
As retas r e i são complanares (estão ambas contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois têm direções diferentes (a reta i é fronto-horizontal e a reta r é uma reta oblíqua), pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano i com a reta r, pelo que o ponto I é
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, no final este
fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas
de chamada.

791.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o
plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto A (os
yºz
elementos que definem o plano l). fa
i2 F2 A2 (fn)ºa2ºb2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. I2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. xºhrº fr F1 M1ºM2 A0

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. a1
i1 I1 A1
Começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos
traços do plano _. O ponto M pertence ao plano _, pois é o ponto de concorrência b1
ha
dos seus traços. O ponto M pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do
plano l – o eixo x. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção entre os
dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo
que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-se
que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano i) pelo ponto A (o ponto
que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício.
Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano l (ver exercício 786. e respetivo relatório). A reta a está
definida por um ponto (o ponto A, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano i e ao plano l) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).
(continua)
90
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano _ (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _ – é paralela a h_).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e l – o ponto I é, necessariamente, um
ponto da reta de interseção dos planos _ e l. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

792.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções,
bem como o plano b, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas
projeções do ponto P (os elementos que definem o plano l). yºz
fd

Resolução: F2 P2 (fn)ºa2ºb2
É pedida uma reta – a reta i. I2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar i2


geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e xºhrº fr F1 P0
M1ºM2
uma direção. b1

Começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de i1 a1


concorrência dos traços do plano b. O ponto M pertence ao plano b, P1
I1
pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto M pertence
hd
ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo x. O ponto
M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção
entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-se
que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano i) pelo ponto P (o ponto
que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício.
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano l (ver exercício 786. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto P, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano i e ao plano l) e por uma direção
(a direção das retas fronto-horizontais).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano b (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fb) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano b – é paralela a hb).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
(continua)
91
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos b e l – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos b e l. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

793.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano h, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano l).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. yºz
i2 fl
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar (fn)ºa2ºb2 P2 I2 F2
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos. a1 I1
P1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
Começou-se por se identificar o ponto A, que é o ponto de concorrência A1ºA2
xºhrº fr P0 F1
dos traços do plano h. O ponto A pertence ao plano h, pois é o ponto
de concorrência dos seus traços. O ponto A pertence ao plano l, pois b1
pertence a uma reta do plano l – o eixo x. O ponto A é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto A já
é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um i1 hl
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-se
que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano i) pelo ponto P (o ponto
que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício.
Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano l (ver exercício 786. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto P, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano i e ao plano l) e por uma direção
(a direção das retas fronto-horizontais).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano h (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fh) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano h – é paralela a hh).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos h e l – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos h e l. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

92
Livro de Exercícios – Capítulo 7

794. yºz haºfa


Dados: i2
(fn)ºa2ºb2 I2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como
P2 F2
o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P
(os elementos que definem o plano l).
Salienta-se que os traços do plano _ estão coincidentes apenas na folha de
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal P0 A1ºA2
de projeção – no espaço, os dois traços do plano _ não podem estar coinci- xºhrº fr F1
dentes, pois são duas retas distintas. De facto, h_ é uma reta horizontal (de
b1
nível) do plano _, com cota nula (está contida no plano horizontal de projeção),
enquanto f_ é uma reta frontal do plano _, com afastamento nulo (está contida a1
no plano frontal de projeção). As duas retas (h_ e f_) são concorrentes entre si P1 I1
i1
num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Começou-se por se identificar o ponto A, que é o ponto de concorrência dos traços do plano _. O ponto A pertence ao plano _, pois é
o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto A pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo x. O ponto A é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto A já é um ponto da reta de interseção entre os dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-
-se que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano i) pelo ponto P
(o ponto que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução
do exercício.
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano l (ver exercício 786. e respetivo relatório). A reta a
está definida por um ponto (o ponto P, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano i e ao plano l) e por uma direção (a
direção das retas fronto-horizontais).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano _ (ver exercício 713. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _ – é paralela a h_).
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e l – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos _ e l. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

795.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto K, pelas suas projeções, bem como o plano m, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto K (os elementos que definem o plano l).
(continua)
93
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução: yºz
É pedida uma reta – a reta i.
fa
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta b2 a2
que pertence simultaneamente aos dois planos. fs
F2 K2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. I2 i2
O plano l e o plano m são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas
H2
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente
xºhrº fr F1 K0
uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a dois planos de rampa (um plano passante é
I1 i1
necessariamente um plano de rampa) é a «família» das retas fronto-horizontais,
pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma K1
direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um
hs H1
ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para a1ºb1ºha
definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso
a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano _, como plano auxiliar – o plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal). Sublinha-
se que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano _) pelo ponto K
(o ponto que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução
do exercício.
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano _ com o plano l (ver exercício 784. e respetivo relatório). A reta a
está definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano _ (que não se identificou) e o ponto P.
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano m(ver exercício 712. e respetivo relatório). A reta b está
definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção.
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

796. fa
Dados: a2
b2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o I2 i2
plano m, pelos seus traços, em função dos dados.
P2
Sublinha-se que os traços do plano m estão coincidentes apenas na folha de papel,
após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. xºhsº fs H2 F1
De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hm) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHA) e que o traço frontal do plano
hrºfr
(fm) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFI),
P1ºH1 F2
os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate
I1 i1
de um plano passante (o que não é o caso) – o plano m está definido, na prática, por
duas retas paralelas.
haºa1ºb1
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P (os
elementos que definem o plano l).
(continua)
94
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o plano m são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a dois planos de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) é a «família»
das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a
reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano _ como plano auxiliar – o plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal). Sublinha-
-se que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano _) pelo ponto P
(o ponto que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução
do exercício.
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano _ com o plano m (ver exercício 712. e respetivo relatório). A reta a
está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção.
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano l(ver exercício 784. e respetivo relatório). A reta b está
definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano _ (que não se identificou) e o ponto P.
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das
retas a e b) ou são linhas de chamada.

797.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o
plano m, pelos seus traços, em função dos dados.
fa
O plano m, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P fr P1
(os elementos que definem o plano m). Salienta-se que o ponto P não pertence ao F2
plano l. Embora o facto de a projeção frontal do ponto P (P2) estar sobre o traço b2
horizontal do plano l (hl) e a projeção horizontal do ponto P (P1) estar sobre o traço a2
frontal do plano l (fl) possa induzir em erro, o ponto P não pertence ao plano l, hr P2 H1
pois não verifica a condição para que um ponto pertença a um plano em relação
ao plano l. i1 I1

i2 I2
Resolução: xºhsº fs H2 F1
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos b1ºa1ºha
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
95
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano l e o plano m são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a dois planos de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) é a «família»
das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a
reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano _ como plano auxiliar – o plano _ é um plano vertical (um plano projetante horizontal). Sublinha-
-se que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano m) pelo ponto P
(o ponto que define o plano m). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução
do exercício.
Em seguida, determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano _ com o plano m(ver exercício 784. e respetivo relatório). A reta a
está definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano _ (que não se identificou) e o ponto P.
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano m (ver exercício 712. e respetivo relatório). A reta b está
definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção.
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano m. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das
retas a e b) ou são linhas de chamada.

798.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o traço horizontal do plano l,
bem como os pontos A e P, pelas respetivas projeções, em função
yºz b2ºa2ºfq
dos dados.
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e pelas projeções A2
do ponto P (os elementos que definem o plano l) – o plano l está
definido por uma reta (o eixo x) e um ponto exterior à reta (o ponto P).
O plano m, de rampa, está representado pelo seu traço horizontal e
pelas projeções do ponto A (os elementos que definem o plano) – o I2 i2
plano m está definido por uma reta (o seu traço horizontal) e por um P2
ponto exterior à reta (o ponto A).
P0
Resolução: xºhrºfr H2 A0
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
a1
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
P1 A1
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos b1
dois planos.
i1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
I1
direção. hs
O plano l e o plano m são planos secantes, pelo que têm uma única H1
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de
retas que os dois planos têm em comum.
(continua)
96
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A única «família» de retas comum a dois planos de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) é a «família»
das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a
reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano e como plano auxiliar – o plano e é um plano de topo (um plano projetante frontal). Sublinha-se
que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano e) pelos pontos A e
P (os pontos que definem os planos dados). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente
resolução do exercício.
Em seguida, determinaram-se as retas de interseção do plano e (o plano auxiliar) com os planos l e m – as retas a e b.

Determinação da reta a:
A projeção frontal da reta a (a2) está sobre o traço frontal do plano e (fe), pois o plano e é um plano projetante frontal – tem-se,
imediatamente, fe > a2, o que nos garante que a reta a pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta a pertence ao plano l – trata-se
de determinar a reta do plano l que tem a projeção frontal previamente determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano e (que não se identificou) é um ponto que pertence ao plano e (é o ponto de concorrência
dos seus traços) e é, também, um ponto do plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo x. O ponto de concorrência dos traços
do plano e é, assim, um ponto que pertence aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta a. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta a.
O ponto P pertence ao plano l, pois é o ponto que define o plano (dado no enunciado). O ponto P pertence, também, ao plano e, pois
a sua projeção frontal está sobre o traço frontal do plano e (o plano e é um plano projetante frontal), pelo que o ponto P é outro ponto
que pertence aos dois planos, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a.
A reta a está definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano e e o ponto P.

Determinação da reta b:
A projeção frontal da reta b (b2) está sobre o traço frontal do plano e (fe), pois o plano e é um plano projetante frontal – tem-se,
imediatamente, fe > b2, o que nos garante que a reta b pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta b pertence ao plano m – trata-se
de determinar a reta do plano m que tem a projeção frontal previamente determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que a reta b pertença ao plano m, a reta b tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao
plano m. Assim, determinou-se o traço horizontal da reta b (o ponto H), que está sobre o traço horizontal do plano l (hl). Já temos um
ponto para definir a reta b. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta b.
Não é conhecido o traço frontal do plano l, para que seja possível determinar o traço frontal da reta b (o ponto F). No entanto, tendo
em conta que se conduziu o plano e (o plano auxiliar) pelo ponto A (o ponto que define o plano m), sabe.se que o ponto A pertence aos
dois planos – o ponto A pertence ao plano m, pois é o ponto que define o plano (dado no enunciado) e o ponto A pertence ao plano e,
pois a sua projeção frontal (A2) está sobre o traço frontal do plano e (fe), que é um plano projetante frontal. Assim, já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta b.
A reta b está definida por dois pontos – o ponto H (o seu traço horizontal) e o ponto A.

Sublinha-se que, caso o plano e não contivesse o ponto A, seria necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano m, para determinar
um outro ponto da reta b.

Determinação da reta i:
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano e (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
O traço horizontal do plano m representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano e e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

97
RESOLUÇÕES

799.
Dados: yºz
fa
Em primeiro lugar representaram-se o traço frontal do
I2 a2
plano _, bem como os pontos R e P, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. R2
i2
O ponto P é um ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros b2
pares), pelo que tem coordenadas simétricas (cota e
afastamento simétricos) e projeções coincidentes.
Assim, uma vez que o ponto P tem 5 de afastamento,
R0 P0 A0ºA1ºA2 F1
o ponto P tem –5 de cota.
xºhrºfr
O plano l, passante, está representado pelo eixo x e
pelas projeções do ponto R (os elementos que definem
i1
o plano l) – o plano l está definido por uma reta (hj)ºa1ºb1
(o eixo x) e um ponto exterior à reta (o ponto R). R1 M1
I1
O plano _, oblíquo, está representado pelo seu traço h2
frontal (f_) e pelas projeções do ponto P (os elementos
P1ºP2 M2 F2
que definem o plano) – o plano _ está definido por uma
reta (o seu traço frontal) e por um ponto exterior à reta h1
(o ponto P).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto A (o ponto de concorrência do traço frontal do plano _ com o eixo x) pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano
(o seu traço frontal) e pertence ao plano ρ, pois pertence a uma reta do plano l (o eixo x). O ponto A é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto A já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como plano auxiliar – o plano   é um plano frontal (um plano projetante horizontal). Sublinha-
-se que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano  ) pelo ponto R
(o ponto que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução
do exercício.
Em seguida, determinaram-se as retas de interseção do plano   (o plano auxiliar) com os planos l e _ – as retas a e b.

Determinação da reta a:
A projeção horizontal da reta a (a1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal – tem-se,
imediatamente, (h ) > a1, o que nos garante que a reta a pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta a pertence ao plano l – trata-se
de determinar a reta do plano l que tem a projeção frontal previamente determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o plano   são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) e a um plano
frontal (de frente) é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a reta a é necessariamente uma reta fronto-horizontal.
Já temos uma direção para definir a reta a – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta a.
O ponto R pertence ao plano l, pois é o ponto que define o plano (dado no enunciado). O ponto R pertence, também, ao plano  , pois
a sua projeção horizontal está sobre o traço horizontal do plano  (o plano   é um plano projetante horizontal), pelo que o ponto R é
outro ponto que pertence aos dois planos, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a.
A reta a está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Determinação da reta b:
A projeção horizontal da reta b (b1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal –
tem-se, imediatamente, (h ) > b1, o que nos garante que a reta b pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta b pertence ao
plano _ – trata-se de determinar a reta do plano _ que tem a projeção horizontal previamente determinada.
(continua)
98
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta b é necessariamente uma reta frontal, pois todos os seus pontos têm o mesmo afastamento – a reta b é, então, uma reta frontal
do plano _. Assim, e atendendo a que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é
uma reta frontal do plano com afastamento nulo, já temos uma direção para definir a reta b – a direção das retas frontais do plano _.
Falta-nos um ponto para definir a reta b.
Os dados do plano _ são insuficientes para definir a reta b, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano _, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano _ e está definida pelo ponto P (o ponto que
define o plano _) e pelo seu traço frontal (o ponto F), que se situa sobre o traço frontal do plano _ (f_). A reta h está, assim, definida
por dois pontos.
As retas h e b são complanares (estão, ambas, contidas no plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto
M. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta b.
A reta b está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).

Determinação da reta i:
As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e _ – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos l e _. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.

Traçado:
O traço frontal do plano _ representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio-forte, pois é a
linha estruturante do exercício e também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

800.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados –
yºz
o plano _ está representado pelos seus traços e o plano e está representado
f 29
pelas projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano e).
f2 b2
Resolução: N2
É pedida uma reta – a reta i. fa B2 a2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico i2


dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou
A2
seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
M2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma H92 H2
direção. x A0 B0
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem N1 f19º(hj9)ºb1
um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício H91 B1
são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um
plano auxiliar. i1
f1º(hj)ºa1 A1
Recorreu-se a um plano auxiliar  , frontal, contendo a reta f, e determinaram- H1 M1
-se as retas de interseção do plano   com os planos _ e e.
ha
O plano   contém a reta f, pelo que a reta f pertence ao plano  . Por outro
lado, a reta f também pertence ao plano e (é uma das retas que define o
plano e), pelo que a reta f é, imediatamente, a reta de interseção do plano  
com o plano e.
(continua)
99
RESOLUÇÕES
(continuação)
A reta a é a reta de interseção do plano   (o plano auxiliar) com o plano _. A reta a está definida por um ponto (o ponto H, que é o
seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h_) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano _ – a reta a
é paralela a f_, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
As retas f e a são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano  ), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f e a não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto M (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto M pertence aos três planos (os planos _, e e  ), pelo que o ponto M pertence simultaneamente aos planos _ e e – o ponto M
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e e (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.

Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.

Recorreu-se a um plano auxiliar  ’, frontal, contendo a reta f’, e determinaram-se as retas de interseção do plano  ‘ com os planos _ e e.
O plano  ‘ contém a reta f’, pelo que a reta f’ pertence ao plano  ’. Por outro lado, a reta f’ também pertence ao plano e (é uma das retas
que define o plano e), pelo que a reta f’ é, imediatamente, a reta de interseção do plano  ‘ com o plano e. A reta b é a reta de interseção
do plano  ’ (o plano auxiliar) com o plano _.
A reta b é a reta de interseção do plano  ’ (o plano auxiliar) com o plano _. A reta b está definida por um ponto (o ponto H’, que é o seu
traço horizontal – é o ponto de concorrência de h ’ com h_) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano _ – a reta b é outra
reta frontal do plano _ e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
As retas f’ e b são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano  ‘), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas f’ e b não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto N (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto N pertence aos três planos (os planos _, e e  ’), pelo que o ponto N pertence simultaneamente aos planos _ e e – o ponto N
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e e (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos M e N.
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Observação:
Tenha em conta que a resolução apresentada é a situação que permite maior economia de traçados e de tempo de resolução, pois cada
um dos planos auxiliares contém uma das retas que define o plano e – nesse sentido, não foram necessários quaisquer traçados para
determinar as retas de interseção dos planos auxiliares com o plano e. Só foram necessários os traçados necessários à determinação
das retas de interseção dos planos auxiliares com o plano _.
Caso se tivesse recorrido, por exemplo, a planos horizontais como planos auxiliares, seria necessário efetuar todos os procedimentos
necessários à determinação das retas de interseção dos planos auxiliares tanto com o plano _ como com o plano e, o que resultaria,
necessariamente, num maior número de traçados efetuados e, igualmente, num maior tempo dispendido na resolução do exercício.

Traçado:
Os traços do plano _ e as projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano e) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos   e  ’ e das
retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

801.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano _ está representado pelas projeções das retas a
e b (as retas que definem o plano _) e o plano a está definido pelas projeções das retas r e s (as retas que definem o plano a).
(continua)
100
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. yºz
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente i2
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos b2
r2 s2 a2
dois planos. R2 S2 I92 A92 (fn)ºm2ºn2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma B92
P2 I2 (fn9)ºm29ºn29
direção.
A2 B2
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma
direta, nem um ponto para definir a reta i, nem uma direção. Assim, A0 B0
x P0
os dados do exercício são insuficientes para definir a reta i, pelo que é
B91
necessário o recurso a um plano auxiliar. B1
R1 b1
Recorreu-se a um plano auxiliar (o plano i), horizontal, e determinaram- A91
S1 m1 A1 a1
-se as retas de interseção do plano i com os planos _ e a.
P1 I91 m91
A reta m é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o
plano _. A reta m está definida por dois pontos, que são os pontos de n1
interseção do plano auxiliar i com as retas a e b (as retas que definem s1 r1 I1 n91
o plano _) – o ponto A’ é o ponto de interseção do plano i com a reta a i1
e o ponto B’ é o ponto de interseção do plano i com a reta b (ver
exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta m é
uma reta horizontal do plano _.
A reta n é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o plano a. A reta n está definida por dois pontos, que são os pontos de
interseção do plano auxiliar i com as retas r e s (as retas que definem o plano a) – o ponto R é o ponto de interseção do plano i com a
reta r e o ponto S é o ponto de interseção do plano i com a reta s (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta
n é uma reta horizontal do plano a.
As retas m e n são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
m e n não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I
(que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I pertence aos três planos (os planos _, a e i), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e a – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e a (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.

Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.

Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano i’), horizontal, e determinaram-se as retas de interseção do plano i‘ com
os planos _ e a. Tendo em conta que os pontos A e B têm a mesma cota, por uma questão de economia de traçados e de meios optou-se
por conduzir o segundo plano auxiliar pelos pontos A e B.
A reta m’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano _. A reta m’ está definida por dois pontos, que são os pontos
de interseção do plano auxiliar i‘ com as retas a e b (as retas que definem o plano _) – o ponto A é o ponto de interseção do plano i‘
com a reta a e o ponto B é o ponto de interseção do plano i‘ com a reta b (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que
a reta m’ é outra reta horizontal do plano _ (é paralela à reta m).
A reta n’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano a. A reta n’ está definida por um ponto (o ponto P, que é
o ponto de interseção do plano auxiliar i‘ com as retas r e s, que são concorrentes no ponto P) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano a, que é a direção da reta n) – a reta n’ é paralela à reta n. Sublinha-se que a reta n’ é outra reta horizontal
do plano a.
As retas m’ e n’ são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas m’ e n’ não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I’ pertence aos três planos (os planos _, a e i’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos _ e a – o ponto I’
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e a (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.

A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'.


(continua)
101
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Traçado:
As projeções das retas a e b (as retas que definem o plano _), bem como das retas r e s (as retas que definem o plano a)
representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso dos planos i e i’ e das retas m, n, m’ e n’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve,
pois trata-se apenas de uma linha de referência.

yºz

i2
I92 f 29

b2 f2
802. B2
Dados: M2 N2 C2 R 2 h2º(fn)ºa2
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função
I2
dos dados – o plano _ está representado pelas projeções das retas
A2
f e f’ (as retas que definem o plano _) e o plano b está definido D2 S2 h92
pelas projeções das retas h e h’ (as retas que definem o plano b).
B0 A0 C0
Resolução:
x D0
É pedida uma reta – a reta i.
B1 f19º(hj)ºb1
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
M1 I91 R1 S1
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente f1 C1
aos dois planos. A1 N 1
I1 a1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e D1
uma direção. h1
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma h91 i1

direta, nem um ponto para definir a reta i, nem uma direção. Assim,
os dados do exercício são insuficientes para definir a reta i, pelo que
é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar i, horizontal, contendo a reta h, e determinaram-se as retas de interseção do plano i com os planos _ e b.
O plano i contém a reta h, pelo que a reta h pertence ao plano i. Por outro lado, a reta h também pertence ao plano b (é uma das retas que
define o plano b), pelo que a reta h é, imediatamente, a reta de interseção do plano i com o plano b.
A reta a é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o plano _. A reta a está definida por dois pontos, que são os pontos de
interseção do plano auxiliar i com as retas f e f’ (as retas que definem o plano _) – o ponto M é o ponto de interseção do plano i com a
reta f e o ponto N é o ponto de interseção do plano i com a reta f’ (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta a
é uma reta horizontal do plano _.
As retas h e a são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas h e a não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I pertence aos três planos (os planos _, b e i), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e b – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e b (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta
i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar  , frontal, contendo a reta f’, e determinaram-se as retas de interseção do plano   com os planos _ e b.
O plano   contém a reta f’, pelo que a reta f’ pertence ao plano  . Por outro lado, a reta f’ também pertence ao plano _ (é uma das retas
que define o plano _), pelo que a reta f’ é, imediatamente, a reta de interseção do plano   com o plano _.
A reta b é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano  ) com o plano b. A reta b está definida por dois pontos, que são os pontos
de interseção do plano auxiliar   com as retas h e h’ (as retas que definem o plano b) – o ponto R é o ponto de interseção do plano  
com a reta h e o ponto S é o ponto de interseção do plano   com a reta h’ (ver exercício 763. e respetivo relatório). Tenha em conta
que a reta b é uma reta frontal do plano b.
(continua)
102
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
As retas f’ e b são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano  ), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f’ e b não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I’ pertence aos três planos (os planos _, b e  ), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos _ e b – o ponto I’
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e b (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'.
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Traçado:
As projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano _), bem como das retas h e h’ (as retas que definem o plano b) representaram-
-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é
pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos i e   e das retas a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma
linha de referência.

803.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em
função dos dados – o plano _ está representado pelas c2 i2
projeções dos pontos A, B e C (os pontos que definem o plano C2 r2 s2
_) e o plano ¡ está definido pelas projeções das retas r e s (as (fn)ºm2ºn2 E2 D2 G2 I2
retas que definem o plano ¡). (fn9)ºm29ºn29 R2 I92 J2
G1
O ponto A, porque é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros B2 A2
R1
ímpares), tem coordenadas iguais e projeções simétricas em b2 S2
relação ao eixo x. I1
S0
Salienta-se que as projeções da reta a são paralelas entre x C0ºB0 A0 R0
si apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano D1 I91 J1
c1
frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. C1 E1 n1
n91
Resolução: m1 A1 i1 S1
É pedida uma reta – a reta i. m91
r1
s1
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é B1
o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem b1
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os
dados do exercício são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar (o plano i), horizontal, e determinaram-se as retas de interseção do plano i com os planos _ e ¡.
A reta m é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o plano _. Para determinar a reta m foi necessário o recurso a duas
retas auxiliares do plano _ – a reta b, que está definida pelos pontos A e B (dois dos pontos que definem o plano _) e a reta c, que
está definida pelos pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano _).
A reta m é a reta de interseção do plano auxiliar com o plano _ e está definida por dois pontos, que são os pontos de interseção do plano
auxiliar i com as retas b e c (as retas auxiliares do plano _) – o ponto D é o ponto de interseção do plano i com a reta b e o ponto E
é o ponto de interseção do plano i com a reta c (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta m é uma reta
horizontal do plano _.
A reta n é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o plano ¡. A reta n está definida por dois pontos, que são os pontos de
interseção do plano auxiliar i com as retas r e s (as retas que definem o plano ¡) – o ponto G é o ponto de interseção do plano i com a
reta r e o ponto J é o ponto de interseção do plano i com a reta s (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta
n é uma reta horizontal do plano ¡.
(continua)
103
RESOLUÇÕES
(continuação)
As retas m e n são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas m e n não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I pertence aos três planos (os planos _, ¡ e i), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e ¡ – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e ¡ (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta
i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano i’), horizontal, e determinaram-se as retas de interseção do plano i‘ com os
planos _ e ¡. Por uma questão de economia de traçados e de meios, optou-se por conduzir o segundo plano auxiliar pelo ponto A e pelo
ponto R (que são dois pontos com a mesma cota).
A reta m’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano _. A reta m’ está definida por um ponto (o ponto A, que é um
dos pontos que define o plano _) e pela sua direção (é paralela à reta m, pois são, ambas, retas horizontais do plano _). Sublinha-se
que a reta m’ é outra reta horizontal do plano _ (por isso mesmo é paralela à reta m).
A reta n’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano ¡. A reta n’ está definida por um ponto (o ponto R, que é um
ponto da reta r, uma das retas que define o plano ¡) e pela sua direção (é paralela à reta n, pois são, ambas, retas horizontais do plano
¡). Sublinha-se que a reta n’ é outra reta horizontal do plano ¡ (por isso mesmo é paralela à reta n).
As retas m’ e n’ são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas m’ e n’ não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I’ pertence aos três planos (os planos _, ¡ e i’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos _ e ¡ – o ponto I’
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e ¡ (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'.
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Traçado:
As projeções das retas r e s (as retas que definem o plano ¡) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos i e i’ e das retas b, c, m, n, m’ e n’) ou
são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

804.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano e está representado pelas projeções das retas a
e b (as retas que definem o plano e) e o plano + está definido pelas projeções das retas r e s (as retas que definem o plano +).
Sublinha-se que as duas projeções da reta a são perpendiculares apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, as duas projeções da reta a nunca poderiam ser perpendiculares, pois
uma situa-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta a) e a outra situa-se no plano horizontal de projeção (a projeção
horizontal da reta a).
Salienta-se também que as projeções de nome contrário das retas a e b estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção– no espaço, duas projeções de nome contrário de duas
retas nunca poderiam estar coincidentes, pois situam-se em planos de projeção distintos (as projeções frontais situam-se no plano
frontal de projeção e as projeções horizontais situam-se no plano horizontal de projeção).
Tenha em conta que se assinalou devidamente o ponto de concorrência das duas retas – o ponto K. Tenha ainda em conta que o ponto
A pertence à reta a mas não pertence à reta b.
Os dados do enunciado permitiram-nos desenhar a projeção frontal da reta r (r2) e, ainda, determinar a projeção horizontal
da reta s (s1), que está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), o que, como atrás se referiu, se verifica apenas na
folha de papel. Em função disso mesmo, e porque as retas r e s são paralelas, foi possível desenhar a projeção horizontal
da reta r (r1), passando pela projeção horizontal do ponto R (R1) e paralela à projeção horizontal da reta s (s1), que
já havia sido determinada. Em função disso, foi possível determinar, também, a projeção frontal da reta s (s2), que está coincidente com
a projeção horizontal da reta r (r1), conforme pede o enunciado.
Tenha em conta que o ponto R pertence à reta r mas não pertence à reta s.
(continua)
104
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
yºz
I91

I1

i1ºi2

r2ºs1
S1

a2ºb1

(fn)ºm2ºn2 C2 B2 T2 I2
A2 R2 S2
(fn9)ºm29ºn29 N2 I92
K1ºK2
B1

A1
R0
x A0 T1
N1 R1
m91 C1

m1
a1ºb2 n1
n91

r1ºs2

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os
dados do exercício são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar (o plano i), horizontal, e determinaram-se as retas de interseção do plano i com os planos e e +.
A reta m é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o plano e. A reta m está definida por dois pontos, que são os pontos de
interseção do plano auxiliar i com as retas a e b (as retas que definem o plano e) – o ponto C é o ponto de interseção do plano i com
a reta a e o ponto B é o ponto de interseção do plano i com a reta b (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a
reta m é uma reta horizontal do plano e.
A reta n é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i) com o plano +. A reta n está definida por dois pontos, que são os pontos de
interseção do plano auxiliar i com as retas r e s (as retas que definem o plano +) – o ponto T é o ponto de interseção do plano i com a
reta r e o ponto S é o ponto de interseção do plano i com a reta s (ver exercício 762. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta
n é uma reta horizontal do plano +.
As retas m e n são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas m e n não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I pertence aos três planos (os planos e, + e i), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos e e + – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos e e + (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta
i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
(continua)
105
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano i’), horizontal, e determinaram-se as retas de interseção do plano i‘ com os
planos e e +. Por uma questão de economia de traçados e de meios, optou-se por conduzir o segundo plano auxiliar pelo ponto K (o ponto
de concorrência das retas a e b).
A reta m’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano e. A reta m’ está definida por um ponto (o ponto K, que é o
ponto de concorrência das retas a e b, que definem o plano e) e pela sua direção (é paralela à reta m, pois são, ambas, retas horizontais
do plano e). Sublinha-se que a reta m’ é outra reta horizontal do plano e (por isso mesmo é paralela à reta m).
A reta n’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano +. A reta n’ está definida por um ponto (o ponto N, que é o
ponto de interseção do plano auxiliar com a reta r, uma das retas que define o plano +) e pela sua direção (é paralela à reta n, pois são,
ambas, retas horizontais do plano +). Sublinha-se que a reta n’ é outra reta horizontal do plano + (por isso mesmo é paralela à reta n).
As retas m’ e n’ são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano i’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas m’ e n’ não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I’ pertence aos três planos (os planos e, + e i’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos e e + – o ponto I’
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos e e + (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'.
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Traçado:
As projeções das retas a e b (as retas que definem o plano e), bem como das retas r e s (as retas que definem o plano +)
representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso dos planos i e i’ e das retas m, n, m’ e n’) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve,
pois trata-se apenas de uma linha de referência.

805.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano _, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas yºz
projeções, em função dos dados.
v2

Resolução: fa
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano _. h2 I2 F2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos x F1
garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
I1º(v1)
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano
horizontal de projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite h1
determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos
que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano _. ha

O plano _ é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem de verificar a condição para que
um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta horizontal
do plano _, como reta auxiliar do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se h1 (a projeção horizontal da reta h),
paralela a h_ (pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). A reta h contém o
ponto I com certeza.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _).
(continua)
106
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre h1 (a projeção horizontal da reta h), e porque o ponto I pertence à reta h (para
pertencer ao plano), a projeção frontal do ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta h (h2). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano _.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta v com o plano _,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou
são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

806.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar representaram-se o plano l, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, v2
em função dos dados. fr F2

Resolução: I2
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano l. r2
H2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à
x F1
reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos
garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
I1º(v1)
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano r1
horizontal de projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite hr
determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos que
H1
o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para que
um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi determinada), pelo que por I1 (a projeção horizontal
do ponto I) se conduziu r1 (a projeção horizontal da reta r), com uma posição qualquer – r1 é a projeção horizontal de uma reta r,
auxiliar, pertencente ao plano l e que contém o ponto I com certeza.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F (o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizontal).
Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para
pertencer ao plano), a projeção frontal do ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta r (r2). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano l.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta v com o plano l,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou
são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

807.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano _, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos dados.
Salienta-se que os traços do plano _ estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, os dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois são duas retas
distintas. De facto, h_ é uma reta horizontal do plano _, com cota nula (está contida no plano horizontal de projeção), enquanto f_ é
uma reta frontal do plano _, com afastamento nulo (está contida no plano frontal de projeção). As duas retas (h_ e f_) são concorrentes
entre si num ponto do eixo x.
(continua)
107
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano _.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à yºz
v2
reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos
garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
I2
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano faºha
horizontal de projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite f2
determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos que
o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano _. H2
O plano _ é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para que x
um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
(v1)ºI1
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o H1 f1
ponto. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal
do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta frontal do plano _, como reta auxiliar
do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se f1 (a projeção horizontal da reta
f), paralela ao eixo x. A reta f contém o ponto I com certeza.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).
Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), e porque o ponto I pertence à reta f (para
pertencer ao plano), a projeção frontal do ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta f (f2). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano _.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta v com o plano _,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou
são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

808.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano l, pelos seus traços, e a reta t, pelas suas hrºfr F2 H1
projeções, em função dos dados. (t2)ºI2
Sublinha-se que os traços do plano l estão coincidentes apenas na folha de papel, após
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção. De facto, I1 r2
tendo em conta que o traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano
H2
com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-
x F1
-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, r1
nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é
o caso) – o plano l está definido, na prática, por duas retas paralelas. t1

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano l.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano frontal de projeção, num único ponto sobre a
projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2), garantimos
que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano – o
ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Recorreu-se a uma reta r, oblíqua, pertencente ao plano l, como reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) conduziu-
-se r2 (a projeção frontal da reta r). A reta r contém o ponto I com certeza.
(continua)
108
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H (o seus traços).
Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer
ao plano l), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano l.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta t com o plano l,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou
são linhas de chamada.

809.
yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o traço frontal do plano _, bem fa
como os pontos A e P e a reta t, pelas respetivas projeções, em função r2
dos dados.
F2 P1ºP2
O plano _ está definido por uma reta (o seu traço frontal) e um ponto
exterior à reta (o ponto P). I2º(t2)ºA2

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano _.
x A0 F1 P0
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. I1
r1
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus
pontos no plano frontal de projeção, num único ponto sobre a projeção A1
frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção t1
frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2), garantimos que o ponto pertence à
reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano _.
O plano _ é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Para tal, há que recorrer a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto,
que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto I (que já foi
determinada).
Por outro lado, atendendo a que não é dado (nem foi determinado) o traço horizontal do plano _, há que ter alguns cuidados para definir
a reta auxiliar – a reta auxiliar tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Uma vez que o ponto P é um ponto do plano _, é conveniente que a reta auxiliar contenha o ponto P. Nesse sentido, recorreu-se à reta r,
como reta auxiliar do plano – a projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais do ponto I (I2) e do ponto P (P2).
A reta r está definida por dois pontos – o ponto P (o ponto que define o plano) e o seu traço frontal (o ponto F, que se situa sobre o traço
frontal do plano – f_).
Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer
ao plano _), a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano _.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta t com o plano _,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o traço frontal do plano α representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta r) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

109
RESOLUÇÕES

810.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas v e f, bem como o ponto
B, pelas respetivas projeções, em função dos dados. O plano l está
representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto A. yºz
f 29 v2
O ponto A é um ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros pares), pelo que C2 B2 h2
tem coordenadas simétricas (cota e afastamento simétricos) e projeções R2 P2
coincidentes. Assim, uma vez que o ponto A tem 2 de afastamento, o
ponto A tem –2 de cota. f2
O ponto B é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo
I2
que tem coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e projeções
simétricas em relação ao eixo x. Assim, uma vez que o ponto B tem 6 de
cota, o ponto B tem 6 de afastamento.
x B0 P0ºA0
Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano e. A1ºA2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence C1 f1
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano.
f 19 R1 P1º(v1)ºI1
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus B1
pontos no plano horizontal de projeção, num único ponto sobre a projeção
horizontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a h1
projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos que o ponto
pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano e.
O plano e é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar
a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano e, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi determinada).
Recorreu-se a uma reta f’, frontal, do plano e, como reta auxiliar do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se f’1
(a projeção horizontal da reta f’). A reta f’ contém o ponto I com certeza.

Determinação da reta f’:


Para definirmos a reta f’ são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f’ é uma reta frontal do plano e, tal como a reta f (a reta que define o plano e). Assim, atendendo a que retas frontais de um plano
são paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta f’ – a direção das retas frontais (de frente) do plano e. Falta-nos um
ponto para definir a reta f’.
Note que este exercício, quando comparado com os anteriores, tem a dificuldade acrescida de a reta auxiliar a que se recorre não ter
uma determinação imediata.
Assim, constata-se que os dados do plano e são insuficientes para definir a reta f’ (para determinar o ponto da reta f’ que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano e, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano e. A reta h é uma reta horizontal do plano e, que está definida por dois pontos –
o ponto B (o ponto dado no enunciado e que define o plano e) e o seu ponto de concorrência com a reta f (o ponto C).
As retas f’ e h são complanares (estão ambas contidas no plano e), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto
R. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e – é paralela à reta f).

Determinação da projeção frontal do ponto I:


Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre f’1 (a projeção horizontal da reta f’), e porque o ponto I pertence à reta f’ (para
pertencer ao plano e), a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta f’ (f’2). Isso permitiu-nos
garantir que o ponto I pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f’.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano e.
(continua)
110
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta v com o plano e,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
As retas v e f (as projeções das retas) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas f’ e h) ou
são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

811.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta t, bem como o ponto A, pelas respetivas
projeções, em função dos dados, e identificaram-se os traços do plano l no eixo x. O plano
l está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto A. yºz

Resolução: A2
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano l. (t2)ºI2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simulta-
s2 r2
neamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar
um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
S1ºS2 R1ºR2
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no plano xºhrº fr A0
frontal de projeção, num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite I1
determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2), garantimos s1 A1 r1
t1
que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para
que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença
ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano l, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção
frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto I (que já foi determinada).
Recorreu-se a uma reta r qualquer, do plano l, como reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) conduziu-se r2 (a
projeção frontal da reta r). A reta r contém o ponto I com certeza.
A reta r é uma reta oblíqua do plano l, pelo que é necessariamente uma reta passante. Nesse sentido, determinou-se o ponto R, que
é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x.

Determinação da reta r:
Para definir uma reta (a reta r) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-
-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Note que este exercício, quando comparado com os anteriores, tem a dificuldade acrescida de a reta auxiliar a que se recorre não ter
uma determinação imediata. Assim, constata-se que os dados do plano l são insuficientes para definir a reta r (para determinar o
elemento da reta r que nos falta), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do plano l. A reta s é uma reta oblíqua do plano l, que está definida por dois pontos – o ponto
A (o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e o seu ponto de concorrência com o eixo x (o ponto S).
Optou-se por fazer com que a projeção frontal da reta s (s2) fosse paralela à projeção frontal da reta r (r2). Sublinha-se ainda que a reta
s é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano l são necessariamente passantes.
As retas r e s são complanares (estão ambas contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes,
pois as suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que
nos faltava para definir a reta r – a direção da reta s.
A reta r está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (é paralela à reta s).

Determinação da projeção horizontal do ponto I:


Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer
ao plano l), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano l.
(continua)
111
RESOLUÇÕES
(continuação)
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta t com o plano l,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano l estão sobre o eixo x, o eixo x, no final ficou representado
e médio-forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

812.
Dados: v2 yºz
Em primeiro lugar representaram-se a reta v, bem como o ponto P, s2
I2
pelas respetivas projeções, em função dos dados, e identificaram-se
os traços do plano l no eixo x. O plano l está representado pelo eixo x
e pelas projeções do ponto P.
P2
Resolução:
M2
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano l.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que M0
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
xºhrº fr P0 S1ºS2
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir
que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
P1
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos
os seus pontos no plano horizontal de projeção, num único ponto
sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, s1 M1º(v1)ºI1
de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1)
garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o
ponto I pertence ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano – o
ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano l, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção
horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta s qualquer,
do plano l, como reta auxiliar do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se s1 (a projeção horizontal da reta s).
Na tentativa de economizar traçado (e raciocínios), e porque a presente situação o permite (a situação anterior não o permitia), optou-
-se por conduzir a projeção horizontal da reta s (s1) também pela projeção horizontal do ponto P (o ponto que define o plano l). Nesse
sentido, já temos um ponto para definir a reta s (o ponto P) Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta s.
A reta s é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano l são necessariamente passantes. Assim, a reta
s é necessariamente concorrente com o eixo x num ponto – o ponto S.
A reta s é uma reta oblíqua (passante) do plano l, que está definida por dois pontos – o ponto P (o ponto dado no enunciado e que define
o plano l) e o seu ponto de concorrência com o eixo x (o ponto S). A reta s contém o ponto I com certeza.
Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre s1 (a projeção horizontal da reta s), e porque o ponto I pertence à reta s (para
pertencer ao plano l), a projeção frontal do ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta s (s2). Isso permitiu-nos garantir
que o ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta s.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano l.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta v com o plano l,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano l estão sobre o eixo x, o eixo x, no final ficou representado
e médio-forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.
O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

112
Livro de Exercícios – Capítulo 7

813.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano _.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence yºz
r2 fg
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por
A2
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta
e ao plano. F2

Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao mé-
todo geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a I2
saber: fa
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a, que é um plano projetante i2
horizontal), que a contém – o plano a é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o
plano _ – a reta i é uma reta oblíqua do plano _ e está definida por dois pontos (os K2ºK1ºK0 A0 H2
pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção x F1
entre planos); I1
ha
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são
complanares, pois estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de H1
interseção da reta r com o plano _– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da
reta r com o plano _.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois A1
tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como que pertence i1ºhgºr1
ao plano _ (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto
I é o ponto de interseção da reta r com o plano _, pois pertence simultaneamente
à reta r e ao plano _.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e
da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

814.
Dados:
yºz
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano _, pelos seus fa
traços, em função dos dados. r2
M2 F2
Resolução:
fg
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano _.
I2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à i2
reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos
garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
H2
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral x M0 F1
da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
I1
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a, que é um plano projetante horizontal), H1
que a contém – o plano a é um plano vertical;
M1
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano _ – a ha
reta i é uma reta oblíqua do plano _ e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus r1ºhgºi1
traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
(continua)
113
RESOLUÇÕES
(continuação)
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano a) é
o ponto I e é o ponto de interseção da reta r com o plano _– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano _.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta r), como que pertence ao plano _ (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o
ponto de interseção da reta r com o plano _, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano _.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e
da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

815.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta m, pelas suas projeções, e o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
Salienta-se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, os dois traços do plano a não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas.
De facto, ha é uma reta horizontal do plano a, com cota nula (está contida no plano horizontal de projeção), enquanto fa é uma reta
frontal do plano a, com afastamento nulo (está contida no plano frontal de projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si
num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano a.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simulta-
neamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar yºz
m2ºfaºi2
um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
A2
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
I2 H1
1. pela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano _ que é um plano projetante frontal),
que a contém – o plano _ é um plano de topo; F2

2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano _ (o plano auxiliar) com o plano


a – a reta i é uma reta oblíqua do plano a e está definida por dois pontos (os pontos F e A0 H2
x F1
H, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
A1 i1
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são complanares,
pois estão ambas contidas no plano _) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta h g º fg I1 ha
m com o plano a– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta m com o plano a.
m1
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta m (pois
tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta m) como que pertence
ao plano a (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I
é o ponto de interseção da reta m com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta
m e ao plano a.

Traçado:
A reta m (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e
da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

816.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano l.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
(continua)
114
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
yºz
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral r2 fg
da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber: M2
fr
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante horizontal),
que a contém – o plano a é um plano vertical; F2
I2
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano l – a i2
reta i é uma reta oblíqua do plano l e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus
traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos); H2
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois x M0 F1
estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r com o plano I1
l– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano l.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as
suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como que pertence ao plano l (pois M1
H1 hr
pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção
da reta r com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano l.
r1ºhgºi1
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do
plano a e da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

817. h g º fg
Dados: I2
g2º(fn)ºi2
Em primeiro lugar representaram-se a reta g, pelas suas projeções, e o plano a, pelos seus
F2
traços, em função dos dados.
Salienta-se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, os
dois traços do plano a não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha x F1
é uma reta horizontal do plano a, com cota nula (está contida no plano horizontal de projeção), i1
enquanto fa é uma reta frontal do plano a, com afastamento nulo (está contida no plano frontal g1
I1
de projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si num ponto do eixo x.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta g e o plano a.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos,
que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta g conduziu-se um plano auxiliar (o plano i que é um plano projetante frontal), que a contém – o plano i é um plano
horizontal;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i (o plano auxiliar) com o plano a – a reta i é uma reta horizontal do plano a
e está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a) – ver
exercício 713. e respetivo relatório;
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta g (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano i) é o
ponto I e é o ponto de interseção da reta g com o plano a– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta g com o plano a.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta g (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta g) como que pertence ao plano a (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta g com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta g e ao plano a.

Traçado:
A reta g (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e
da reta i) ou são linhas de chamada.

115
RESOLUÇÕES

818.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.
Salienta-se que as duas projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam ser paralelas, pois uma situa-
-se no plano frontal de projeção (a projeção frontal da reta r) e a outra situa-se no plano horizontal de projeção (a projeção horizontal
da reta r), a menos que se tratasse de uma reta fronto-horizontal (o que não é o caso).

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano l.
i2ºfaºr2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente hr H91
à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que
possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. I2
fr
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método
F2
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
H92ºH2
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano _ que é um plano projetante frontal), x F1
que a contém – o plano _ é um plano de topo;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano _ (o plano auxiliar) com o plano l – a ha I1
reta i é uma reta oblíqua do plano l e está definida por dois pontos (os pontos F e H’, os i1
seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos); r1
H1
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares,
pois estão ambas contidas no plano _) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r com
o plano l– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano l.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta r) como que pertence ao plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta r com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano l.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do
plano _ e da reta i) ou são linhas de chamada.

819.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta h, pelas suas projeções, e o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e
que se mediu para baixo do eixo x).

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano l.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente fg
à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que i2 fr
possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
F2
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral
I2 h2
da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
H1
1. pela reta h conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante horizontal), hr
que a contém – o plano a é um plano vertical; I1
F1
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano l – a x H2 F1
reta i é uma reta oblíqua do plano l e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus
traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
h1ºhgºi1
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta h (que são complanares,
pois estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta h com
o plano l– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta h com o plano l.
(continua)
116
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta h (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta h) como que pertence ao plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta h com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta h e ao plano l.

Traçado:
A reta h (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do
plano a e da reta i) ou são linhas de chamada.

820.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano b, pelo seu traço frontal e pelas projeções do ponto M,
em função dos dados. A reta r, porque é uma reta do `1/3 (o primeiro bissetor), tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

Resolução:
Tendo em conta que o ponto M é um ponto com cota nula do plano b, sabe-se
imediatamente que o ponto M é um ponto do traço horizontal do plano (hb).
yºz
Nesse sentido, e uma vez que os traços do plano são concorrentes num ponto do eixo
x, optou-se por representar imediatamente o traço horizontal do plano (hb), que está
F2
definido por dois pontos – o ponto M e o ponto do eixo x que é o ponto de concorrência
dos traços do plano. r2 fd
fg
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano b.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence i2
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta I2
e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método H2 M0ºM2 F1
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber: x
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante
horizontal), que a contém – o plano a é um plano vertical;
I1
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o
plano b – a reta i é uma reta oblíqua do plano b e está definida por dois pontos (os H1
pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção i1ºhgºr1
entre planos); M1

3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são hd


complanares, pois estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de
interseção da reta r como plano b– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da
reta r com o plano b.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta r) como que pertence ao plano b (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o
ponto de interseção da reta r com o plano b, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano b.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o traço frontal do plano b representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do traço
horizontal do plano _, do plano a e da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma
linha de referência.

821.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta a, pelas suas projeções, e o plano /, pelos seus traços, em função dos dados.
A reta a, porque é uma reta do `1/3 (o primeiro bissetor), tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
(continua)
117
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta a e o plano /.
a2ºfqºi2 yºzºhq
fp
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente I2
à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso
ao método geral da interseção de retas com planos, que se executa em três
H2
etapas, a saber: x
1. pela reta a conduziu-se um plano auxiliar (o plano e que é um plano
projetante frontal), que a contém – o plano e é um plano de topo;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano e (o plano auxiliar) com i1
o plano /. I1 H1

Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na dificuldade hp


a1
acrescida com a determinação das projeções da reta i, o que, ao contrário
das situações anteriores, não se pode processar com a aplicação direta do
caso geral da interseção entre dois planos.
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano e (fe), pois o plano e é um
plano projetante frontal. Assim, a reta i é a reta do plano e que tem a projeção frontal já determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Tendo em conta que a projeção frontal da reta i é paralela ao traço frontal do plano / (f/), conclui-se que a reta i é necessariamente
uma reta frontal do plano / (retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Nesse sentido,
já temos uma direção para definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
A aplicação do caso geral da interseção entre dois planos permite-nos determinar o ponto H, o traço horizontal da reta i (o ponto
H é o ponto de concorrência de h/ com he, os traços horizontais dos dois planos). Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta i.
A reta i é, assim, uma reta frontal do plano / e está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano /);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta a (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano e) é
o ponto I e é o ponto de interseção da reta a com o plano /– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta a com o plano /.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta a (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta a) como que pertence ao plano / (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta a com o plano /, pois pertence simultaneamente à reta a e ao plano /.

Traçado:
A reta a (as projeções da reta) e os traços do plano / representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano e e
da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

822.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta h e os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O ponto P é um ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros pares), pelo que tem coordenadas simétricas (cota e afastamento simétricas) e
projeções coincidentes. Assim, uma vez que o ponto P tem 3 de cota, o ponto P tem –3 de afastamento.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e
que se mediu para baixo do eixo x).
O ponto A é outro ponto do `2/4 (o bissetor dos diedros pares), pelo que tem coordenadas simétricas (cota e afastamento simétricas) e
projeções coincidentes. Assim, uma vez que o ponto A tem 6 de afastamento, o ponto A tem –6 de cota.
O ponto B é um ponto do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e projeções
simétricas em relação ao eixo x. Assim, uma vez que o ponto B tem 2 de cota, o ponto B tem 2 de afastamento.
As projeções do ponto C estão sobre as projeções de nome contrário do ponto B, o que quer dizer que a projeção horizontal do ponto C
está sobre a projeção frontal do ponto B (C1 > B2) e que a projeção frontal do ponto C está sobre a projeção horizontal do ponto B (C2 > B1).
(continua)
118
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano b.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos,
que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta h conduziu-se um plano auxiliar (o plano i que é um
plano projetante frontal), que a contém – o plano i é um plano
horizontal, ou seja, o plano i é o plano projetante frontal da reta h;
yºz r2
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i (o plano
auxiliar) com o plano b.
Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na P2ºP1 I2 M2 h2º(fn)ºi2
dificuldade acrescida com a determinação das projeções da reta i
o que, ao contrário das situações semelhantes, não se pode B2ºC1
processar com a aplicação direta do caso geral da interseção entre
dois planos. A0
x P0 B0
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção
frontal sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um N2 M1 n2
plano projetante frontal. Tendo em conta que todos os pontos da B1ºC2
reta i têm a mesma cota, a reta i é uma reta horizontal do plano b –
a reta i é a reta horizontal do plano b que tem a projeção frontal já
determinada. N1
I1
A1ºA2 h1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. r1 n1 i1

Os dados do plano b são insuficientes para definir a reta i, pelo que


é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano b. A reta r é uma reta oblíqua do plano δ e está definida por dois pontos – os pontos
A e B (dois dos pontos que definem o plano b).
As retas i e r são complanares (estão, ambas, contida no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e
r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do plano b continuam a ser insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta n como reta auxiliar do plano b. A reta n é uma reta horizontal do plano b e está definida por dois pontos – o ponto C
(um dos pontos que definem o plano b) e o ponto N (o ponto de concorrência com a reta r).
As retas i e n são duas retas horizontais do plano b, pelo que são paralelas (retas horizontais de um plano são paralelas entre si),
pelo têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto M) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano b – a reta i é paralela à reta n).
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta h (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano i) é o
ponto I e é o ponto de interseção da reta h como plano b – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta h com o plano b.

Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta h (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta h), como que pertence ao plano b (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta h com o plano b, pois pertence simultaneamente à reta h e ao plano b.

Traçado:
A reta h (as projeções da reta) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas i,
r e n) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

119
RESOLUÇÕES

823. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta m, pelas respetivas projeções, m2
em função dos dados, e identificaram-se os traços do plano l no eixo x. O plano l está
A2
representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto P. fa

Resolução:
i2
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano l. g2 P2 G2

O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence I2


simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar
um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. xºhrº fr A0 P0

Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método A1
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
I1
1. pela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano _ que é um plano projetante g1 G1
horizontal), que a contém – o plano _ é um plano vertical; P1
i1ºhaºm1
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano _ (o plano auxiliar) com o
plano l.
Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na dificuldade acrescida com a determinação das projeções da reta i o
que, ao contrário das situações anteriores, não se pode processar com a aplicação direta do caso geral da interseção entre dois planos.
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano _ (h_), pois o
plano _ é um plano projetante horizontal. Assim, a reta i é a reta oblíqua do plano l que tem a projeção horizontal já determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência da reta i com o eixo x é já um ponto da reta i (a reta i é necessariamente uma reta passante), pelo que já
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g fronto-horizontal, como reta auxiliar do plano. A reta g está definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto que
define o plano l) e uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Em seguida, determinou-se o ponto de interseção da reta g com o plano _ – o ponto G. O ponto G é necessariamente o ponto de
concorrência das retas i e g. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto G e o seu ponto de concorrência com o eixo x;
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano _) é
o ponto I e é o ponto de interseção da reta m como plano l– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta m com o plano l.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta m (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta m) como que pertence ao plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o
ponto de interseção da reta m com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta m e ao plano l.

Traçado:
A reta m (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano l estão sobre o eixo x, o eixo x, no final, fica representado
e médio-forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e da reta i) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

824.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta f e o ponto A, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e identificaram-se os
traços do plano l no eixo x. O plano l está representado pelo eixo x e pelas projeções do ponto A.

Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano l.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
(continua)
120
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o
recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se
executa em três etapas, a saber:
1. pela reta f conduziu-se um plano auxiliar (o plano   que é um plano
projetante horizontal), que a contém – o plano   é um plano frontal, ou
seja, o plano   é o plano projetante horizontal da reta f; yºz
f2
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano   (o plano auxiliar) r2
i2 G2 I2
com o plano l.
Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na A2 P2
dificuldade acrescida com a determinação das projeções da reta i o
que, ao contrário das situações semelhantes, não se pode processar
com a aplicação direta do caso geral da interseção entre dois planos.
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção M1ºM2 A0
horizontal sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um
xºhrºfr P0
plano projetante horizontal.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção.
A1
f1º(hj)ºi1
O plano l e o plano   são planos secantes, pelo que têm uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre G1 P1 I1
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de r1
retas que os dois planos têm em comum.
A única «família» de retas comum a um plano frontal (o plano  ) e a
um plano de rampa (o plano ρ é um plano passante, que é um plano de
rampa) é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é
necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção
para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos
um ponto para definir a reta i.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano l. A reta r é uma reta oblíqua do plano l e é necessariamente uma reta passante
(concorrente com o eixo x), pois todas as retas oblíquas de um plano passante são necessariamente retas passantes. Assim, a reta
r está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto que define o plano l) e o seu ponto de concorrência com o eixo x (o ponto M).
As retas i e r são complanares (estão, ambas, contida no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e r
não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto G. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto G) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta f (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano  ) é o
ponto I e é o ponto de interseção da reta f com o plano l – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta f com o plano l.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta f (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta f), como que pertence ao plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta f com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta f e ao plano l.

Traçado:
A reta f (as projeções da reta) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano l estão sobre o eixo x, o eixo x, no final, ficou representado e médio-
-forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das retas i e r) ou são linhas de
chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

825.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano l está representado pelos seus traços e o plano
b está representado pelas projeções das retas r e s (as retas que definem o plano b).
(continua)
121
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i.
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a yºz
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. b2ºfgºs2

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. r2ºfaºa2
fr F92 F2
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem
T2 I2
um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são i2
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano I92
auxiliar.
H2 T0 F1
Recorreu-se a um plano auxiliar _, de topo, contendo a reta r, e determinaram-se
as retas de interseção do plano _ com os planos b e l. x H92 F91
b1 i1
O plano _ contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao plano _. Por outro lado, a
I1
reta r também pertence ao plano b (é uma das retas que define o plano b), pelo que a1
a reta r é, imediatamente, a reta de interseção do plano _ com o plano b. I91 r1
T1
A reta a é a reta de interseção do plano _ (o plano auxiliar) com o plano l. A reta a hr
está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os seus traços – tratou-se H91 H1
da aplicação direta do caso geral da interseção entre dois planos). s1
hg ha
As retas r e a são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano
_), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e a não são paralelas
(porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I pertence aos três planos (os planos b, l e _), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos b e l – o ponto I
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos b e l (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar a, de topo, contendo a reta s, e determinaram-se as retas de interseção do plano a com os planos b e l.
O plano a contém a reta s, pelo que a reta s pertence ao plano a. Por outro lado, a reta s também pertence ao plano b (é uma das retas que
define o plano b), pelo que a reta s é, imediatamente, a reta de interseção do plano a com o plano b.
A reta b é a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano l. A reta b está definida por dois pontos (os pontos F’ e H’, que
são os seus traços – tratou-se da aplicação direta do caso geral da interseção entre dois planos).
As retas s e b são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas s e b não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I’ pertence aos três planos (os planos b, l e a), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos b e l – o ponto I’
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos b e l (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I’.
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Observação:
Tenha em conta que a resolução apresentada é a situação que permite maior economia de traçados e de tempo de resolução, pois cada
um dos planos auxiliares contém uma das retas que define o plano b – nesse sentido, não foram necessários quaisquer traçados para
determinar as retas de interseção dos planos auxiliares com o plano b. Só foram necessários os traçados necessários à determinação
das retas de interseção dos planos auxiliares com o plano l.

Traçado:
Os traços do plano l e as projeções das retas r e s (as retas que definem o plano b) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos _ e a e das retas
a e b) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

122
Livro de Exercícios – Capítulo 7

826.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas m, h e h’, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção corresponde
ao ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo yºz
do eixo x). m2
fg
i2
O plano _ está representado pelas projeções das retas h e h’ (as retas que definem o I2
plano _). h2 A2
M2
Resolução:
h92 B2 N 2
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano _.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simulta-
neamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um
ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
x B0 A0

Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método A1
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
B1 I1
1. pela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante M1
horizontal), que a contém – o plano a é um plano vertical;
N1 h1
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano
_ – a reta i é uma reta oblíqua do plano _ e está definida por dois pontos (os pontos i1ºhgºm1 h91
M e N, que são os pontos de interseção do plano a com as retas h e h’ – ver exercício
715. e respetivo relatório);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são compla-
nares, pois estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da
reta m com o plano _– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta m com o
plano _.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta m (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta m), como que pertence ao plano _ (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I
é o ponto de interseção da reta m com o plano _, pois pertence simultaneamente à reta m e ao plano _.

Observação:
Um outro processo para resolver este exercício consistiria em determinar, previamente, os traços do plano _, mas ainda assim seria
necessário recorrer ao método geral da interseção entre retas e planos, pois nem a reta em o plano são projetantes. A resolução
apresentada (com o recurso direto a um plano auxiliar, sem a determinação prévia dos traços do plano _) permitiu-nos economizar
tempo e traçado.

Traçado:
A reta m (as projeções da reta) bem como as retas h e h’ (as respetivas projeções) representaram-se a médio-forte, pois integram os
dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de
uma linha de referência.

827.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano ¡, pelos seus traços, em função dos dados. A reta r, porque
é uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.
Sublinha-se que os traços do plano ¡ estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (h¡) é uma reta horizontal do plano com
cota nula (situa-se no plano horizontal de projeção) e que o traço frontal do plano (f¡) e uma reta frontal do plano com afastamento nulo
(situa-se no plano frontal de projeção), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes – o plano ¡ está definido, na prática,
por duas retas concorrentes num ponto do eixo x.
(continua)
123
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano ¡.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir yºz
que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
F2
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o
recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que feºhe
se executa em três etapas, a saber:
fg
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um
plano projetante horizontal), que a contém – o plano a é um H1
plano vertical;
I1ºI2
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano
auxiliar) com o plano ¡ – a reta i é uma reta oblíqua do plano ¡
e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços F1 H2
– tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre x
planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta
r (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano a) i2
é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano ¡– o r1ºr2ºhgºi1
ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano ¡.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta r) como que pertence ao plano ¡ (pois pertence
a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é
o ponto de interseção da reta r com o plano ¡, pois pertence
simultaneamente à reta r e ao plano ¡.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano ¡ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a
e da reta i) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

828.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e i, em função dos dados. F2 fa

O traço frontal do plano i (fi) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto B
(B2), pois o plano i é um plano projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal (é P2 (fn)ºi2
paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou B2
entre parêntesis. A2
O plano l está representado pelo seu traço frontal e pelas projeções do ponto A (o plano
l está definido por uma reta e um ponto exterior à reta).
r2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. F1
x B0 A0
A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
i1
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
P1
simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A1
r1
O plano l e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas B1
em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente
uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum.
(continua)
124
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
A única «família» de retas comum a um plano horizontal (o plano i) e a um plano de rampa (o plano l) é a «família» das retas fronto-
-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção
das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da reta i tem de se situar sobre o traço frontal do plano i – fazendo
i2 > (fi), garante-se que a reta i pertence ao plano i.
A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano l, com 2 cm de cota (a cota do plano i).
Tenha em conta que o plano l é um plano não projetante.
Os dados do plano l, no entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta r, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano l. A reta r está definida por dois pontos – o ponto
A (que é o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e o seu traço frontal (o ponto F, pois a reta r pertence ao plano l, pelo que
o seu traço frontal tem de estar sobre o traço frontal do plano l).
As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. O ponto
P determinou-se a partir da sua projeção frontal (P2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
Por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se i1 (a projeção horizontal da reta i), paralela ao eixo x.
A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Observação:
Sublinha-se que seria possível determinar previamente o traço horizontal do plano l (hl). No entanto, a determinação do traço
horizontal do plano (hl) revela-se absolutamente desnecessária para a resolução do exercício, em função do que acima se expôs.

Traçado:
O traço frontal do plano lrepresentou-se a médio-forte, pois integra os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois
são o que é pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano i
(fi), este, no final, ficou representado a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

829.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas f e g, assim como o ponto K, yºz
pelas respetivas projeções, em função dos dados. f2
g2 I2
A reta g é uma reta do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que
todos os seus pontos têm coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) i2
e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, uma vez que a reta g
tem 6 de afastamento, a reta g tem 6 de cota. P2

Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta g e o plano _.
K0ºK1ºK2 H2 G2
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
xºh2 P0
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso f1
ao método geral da interseção de retas com planos, que se executa em P1 H1
três etapas, a saber:
g1º(hj)ºi1 G1
1. pela reta g conduziu-se um plano auxiliar (o plano   que é um plano I1
projetante horizontal), que a contém – o plano   é um plano frontal, h1
ou seja, o plano  é o plano projetante horizontal da reta g;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano   (o plano auxiliar)
com o plano _.
(continua)
125
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na dificuldade acrescida com a determinação das projeções da
reta i, o que, ao contrário das situações semelhantes, não se pode processar com a aplicação direta do caso geral da interseção
entre dois planos.
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano
  é um plano projetante horizontal. Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm o mesmo afastamento, a reta i é uma reta
frontal do plano _ – a reta i é a reta frontal do plano _ que tem a projeção horizontal já determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas i e f são duas retas frontais do plano _, pelo que são necessariamente paralelas (retas frontais de um plano são paralelas
entre si), pelo que têm a mesma direção. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas frontais do plano _. Falta-
-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do plano _ são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano _. A reta h é uma reta horizontal com cota nula do plano _ e está definida por dois
pontos – o ponto K (o ponto exterior à reta f que define o plano _) e o seu ponto de concorrência com a reta f (o ponto H, que é o
traço horizontal da reta f).
As retas i e h são complanares (estão, ambas, contida no plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e h
não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto G. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto G) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta g (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano  ) é o
ponto I e é o ponto de interseção da reta g com o plano _ – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta g com o plano _.
Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta g (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta g), como que pertence ao plano _ (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta g com o plano _, pois pertence simultaneamente à reta g e ao plano _.

Traçado:
As retas f e g (as projeções das retas) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio (é
a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das
retas i e h) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

yºz
r2º fqºi2
830. A2 g2
Dados: G2
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e m, assim como o
M2 m2
ponto A, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
I2
Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano
P2
t.
A0
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que x P0
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir
que pertence simultaneamente à reta e ao plano. g1
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário A1 G1
o recurso ao método geral da interseção de retas com planos,
que se executa em três etapas, a saber: P1
m1
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano e que é um M1
plano projetante frontal), que a contém – o plano e é um plano
de topo, ou seja, o plano e é o plano projetante frontal da reta r;
r1 I1 i1
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano t (o plano
auxiliar) com o plano l.
(continua)
126
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na dificuldade acrescida com a determinação das projeções
da reta i o que, ao contrário das situações semelhantes, não se pode processar com a aplicação direta do caso geral da interseção
entre dois planos.
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano e (fe), pois o plano e é um
plano projetante frontal. A reta i é a reta do plano ρ que tem a projeção frontal já determinada.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas i e m são complanares (estão, ambas, contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e
m não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g como reta auxiliar do plano l. A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano l (paralela à reta m) e está definida
por um ponto (o ponto A – o ponto exterior à reta m que define o plano l) e uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
As retas i e g são complanares (estão, ambas, contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas i e
g não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto G. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto G e o ponto M.
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano e) é o
ponto I e é o ponto de interseção da reta r com o plano l – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano l.

Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta r) como que pertence ao plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta r com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano l.

Traçado:
As retas r e m (as projeções das retas) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano e e das
retas i e g) ou são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a médio, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

831.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano _, pelo seu traço frontal, bem
como o ponto A e a reta t, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O plano _ está representado pelo seu traço frontal e pelas projeções do ponto A
(o plano _ está definido por uma reta e um ponto exterior à reta). yºz
I2º(t2)ºP2
O ponto P, porque pertence ao bissetor dos diedros ímpares (o `1/3), tem
coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e tem as suas projeções fa
simétricas em relação ao eixo x. Assim, o ponto P, porque tem 6 de afastamento, r2
F2
tem também 6 de cota. I1

A2
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano _.
O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por
x A0 F1 M2ºM1ºM0 P0
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à
r1
reta e ao plano.
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no A1
plano frontal de projeção, num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que
nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo
I2 > (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o P1
ponto I pertence ao plano _.
O plano _ é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a
condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer
a uma reta que pertença ao plano.
(continua)
127
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção frontal
da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto I (que já foi determinada).
Recorreu-se a uma reta oblíqua do plano _, como reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) e por A2 (a projeção frontal
do ponto A) conduziu-se r2 (a projeção frontal da reta r). A reta r contém o ponto I com certeza.
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F) que está sobre f_ (o traço frontal do plano _). A reta r está definida por dois
pontos – o ponto F (o seu traço frontal, que está sobre o traço frontal do plano _ – f_) e o ponto A (o ponto que define o plano _). Nesse
sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F) e por A1 (a projeção horizontal do ponto A).
Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer
ao plano _), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso permitiu-nos garantir que
o ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano _.
Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta t com o plano _, pois
pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Observação:
Sublinha-se que seria possível determinar previamente o traço horizontal do plano _ (h_). No entanto, a determinação do traço
horizontal do plano (h_) revela-se absolutamente desnecessária para a resolução do exercício, em função do que acima se expôs.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o traço frontal do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo x representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r)
ou são linhas de chamada.

832.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em yºz
função dos dados – o plano ` está representado pelos seus fb
i2
traços e o plano l está representado pelas projeções das f2
retas a e b (as retas que definem o plano l). f 29 I2 a2
I92 b2
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. B2

A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é


o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem H92 H2 B0
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que x
pertence simultaneamente aos dois planos.
a1º(hj)ºf1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um I1 H1
ponto e uma direção.
b1º(hj9)ºf19
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma I91 H91 B1
forma direta, nem um ponto para definir a reta i, nem uma i1 hb
direção. Assim, os dados do exercício são insuficientes para
definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano
auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar  , frontal, contendo a reta a, e determinaram-se as retas de interseção do plano   com os planos l e `.
O plano   contém a reta a, pelo que a reta a pertence ao plano  . Por outro lado, a reta a também pertence ao plano l (é uma das retas
que define o plano l), pelo que a reta a é, imediatamente, a reta de interseção do plano   com o plano l.
A reta f é a reta de interseção do plano   (o plano auxiliar) com o plano `. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, que é o seu
traço horizontal – é o ponto de concorrência de h  com h`) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano ` – a reta f é paralela
a f`, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
As retas f e a são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano  ), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f e a não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto I (que é o ponto comum aos três planos).
(continua)
128
Livro de Exercícios – Capítulo 7

(continuação)
O ponto I pertence aos três planos (os planos `, l e  ), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos ` e l – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos ` e l (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem
outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar  ’, frontal, contendo a reta b, e determinaram-se as retas de interseção do plano  ‘ com os planos l e `.
O plano  ‘ contém a reta b, pelo que a reta b pertence ao plano  ’. Por outro lado, a reta b também pertence ao plano l (é uma das retas
que define o plano l), pelo que a reta b é, imediatamente, a reta de interseção do plano  ‘ com o plano l.
A reta f’ é a reta de interseção do plano  ’ (o plano auxiliar) com o plano `. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’, que é o
seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de h ’ com h`) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano ` – a reta f’
é outra reta frontal do plano ` e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano).
As retas b e f’ são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano  ‘), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas b e f’ não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos).
O ponto I’ pertence aos três planos (os planos `, l e  ’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos ` e l – o ponto I’
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos ` e l (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos I e I’.
Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Observação:
Tenha em conta que seria possível determinar previamente os traços do plano l (o que se processaria com o recuso a uma reta auxiliar
do plano) e, em seguida, resolver o exercício pelo caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
Os traços do plano ` e as projeções das retas a e b (as retas que definem o plano l) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos   e  ’ e das
retas f e f’) ou são linhas de chamada.

129
RESOLUÇÕES

8 Representação de Sólidos I
833.
Geratriz é toda a linha cujo movimento gera uma superfície. Diretriz é a linha (a regra, a lei) que define (rege) o movimento da geratriz.

834.
Superfície regrada é toda a superfície cuja geratriz é uma linha reta. Superfície não regrada é toda a superfície cuja geratriz é uma
linha curva.

835.
Superfície planificável é toda a superfície regrada em que quaisquer duas geratrizes são complanares (ou são paralelas ou são
concorrentes). Superfície empenada é toda a superfície regrada em que tal não se verifica, ou seja, é toda a superfície regrada em
que existem pelo menos duas geratrizes que não são complanares (não são paralelas nem concorrentes).

836.
Tanto a superfície cónica como a superfície piramidal são superfícies regradas e em ambas as superfícies (cónica e piramidal),
as geratrizes são retas concorrentes num ponto (o vértice da superfície) exterior ao plano da diretriz. A diferença entre ambas reside
no facto de, numa superfície cónica, a diretriz ser uma linha curva e, numa superfície piramidal, a diretriz ser uma linha quebrada.

837.
Em ambas as superfícies (piramidal e prismática), a diretriz é uma linha quebrada e as geratrizes são retas (trata-se de superfícies
regradas). A diferença entre ambas reside no facto de, numa superfície piramidal, as geratrizes serem retas concorrentes num ponto
situado a distância finita (o vértice da superfície) e, numa superfície prismática, as geratrizes serem retas paralelas entre si (o vértice
da superfície está no infinito).

838.
Por folha de uma superfície entende-se uma porção da superfície que tem extremidade no vértice da superfície. As superfícies
cónicas e piramidais, por exemplo, admitem a existência de duas folhas, simétricas entre si em relação ao vértice da superfície.
Já as superfícies cilíndricas e prismáticas (em que o vértice da superfície se situa no infinito) admitem a existência de uma única folha.

839.
Uma superfície de revolução é gerada pelo movimento rotativo de uma linha (a geratriz) em torno de um eixo, de tal forma que
qualquer ponto da geratriz, no seu movimento, descreve uma circunferência contida num plano ortogonal ao eixo e cujo centro é o
ponto de interseção desse plano com o eixo da superfície.

840.
Uma superfície cónica oblíqua não será, nunca, uma superfície de revolução, pois a diretriz, mesmo que seja uma circunferência
(pode não o ser), está contida num plano oblíquo ao eixo da superfície que, dessa forma, não pode ser um eixo de rotação.
Assim, caso se considerasse a rotação de uma geratriz em torno do eixo da superfície numa superfície cónica oblíqua, o movimento
seria elíptico ou ovular e não circular, pois os pontos da geratriz descreveriam, em torno do eixo, elipses ou óvulos e não circunferências.

841.
Uma superfície é uma figura geométrica infinita (sem limites) e sem espessura, resultante do movimento de uma geratriz (uma linha)
em torno de um eixo ou ao longo de uma diretriz.
Já um sólido é o espaço limitado por superfícies (qualquer tipo de superfícies, nas quais se podem incluir planos), resultando num
corpo, com massa, volume e peso.
A título de exemplo referem-se a superfície esférica e a esfera, em que a primeira é uma superfície e a segunda é um sólido, que é
o espaço limitado pela superfície esférica (a superfície que limita a esfera).

130
Livro de Exercícios – Capítulo 8

842.
Uma pirâmide é o espaço limitado lateralmente por um troço de uma superfície piramidal fechada e por um plano que não contém o
vértice da superfície e que corta todas as geratrizes da superfície (o plano que contém a base da pirâmide).

843.
Um cilindro é o espaço limitado lateralmente por um troço de uma superfície cilíndrica e por dois planos paralelos entre si e que
cortam todas as geratrizes da superfície (os planos que contêm as bases do sólido).

844.
Um poliedro é um sólido geométrico limitado apenas por polígonos, ou seja, é um sólido limitado apenas por superfícies planas
(as faces do poliedro) que se intersetam entre si segundo linhas retas (as arestas do poliedro).

845.
Uma aresta é todo o segmento de reta que é o lado comum aos polígonos de duas faces contíguas desse poliedro, ou seja, é o
segmento de reta segundo o qual se intersetam duas faces contíguas do poliedro.

846.
Um poliedro regular é todo o poliedro cujas faces são polígonos regulares, todos iguais, e que é inscritível numa superfície esférica.
Atendendo a que as faces de qualquer poliedro regular são polígonos regulares todos iguais, todas as arestas de qualquer poliedro
regular são necessariamente iguais.

847.
Um paralelepípedo não é um poliedro regular.
Justificação: as faces de um paralelepípedo não são polígonos regulares (são retângulos), pelo que, apesar de ser possível inscrever
um paralelepípedo numa superfície esférica, um paralelepípedo não é um poliedro regular.

848.
Existem cinco poliedros regulares – o tetraedro, o hexaedro (o cubo), o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.

849.
Uma pirâmide quadrangular é necessariamente um poliedro irregular, pois as suas faces não são todas polígonos regulares iguais
– a base é um quadrado e as faces laterais são triângulos (que podem ou não ser equiláteros). Assim, a base e as faces laterais,
mesmo que sejam polígonos regulares, não são iguais, pelo que uma pirâmide quadrangular (regular ou não) nunca poderá ser um
poliedro regular.

850.
Aresta lateral é todo o segmento de reta segundo o qual se intersetam duas faces laterais contíguas do sólido (é um lado comum
aos polígonos de duas faces laterais contíguas do sólido).
Aresta da base é todo o segmento de reta segundo o qual se intersetam uma face lateral e uma base do sólido (é um lado comum
ao polígono de uma face lateral e ao polígono da base ou de uma das bases do sólido).

851.
Por pirâmide regular entende-se toda a pirâmide reta cuja base é um polígono regular. Assim, por se tratar de uma pirâmide reta,
o eixo da pirâmide é ortogonal ao plano da base. Por outro lado, uma vez que a base é um polígono regular, as arestas da base são
geometricamente iguais entre si e todos os vértices da base estão equidistantes do vértice da pirâmide, o que resulta no facto de as
faces laterais da pirâmide serem triângulos isósceles, geometricamente iguais entre si.

131
RESOLUÇÕES

852.
Por altura de uma pirâmide entende-se a distância do vértice da pirâmide ao plano da base, medida ortogonalmente ao plano da
base da pirâmide.

853.
Pirâmide reta é toda a pirâmide cujo eixo é ortogonal ao plano da base e pode ser regular ou não. Uma pirâmide regular é uma
pirâmide reta cuja base é um polígono regular, pelo que as suas faces laterais são triângulos isósceles, geometricamente iguais
entre si.
Numa pirâmide reta, a base pode não ser um polígono regular, pelo que as faces laterais, embora sendo triângulos, podem ou não ser
isósceles e não são geometricamente iguais.
Exemplos: uma pirâmide quadrangular regular é uma pirâmide regular, pois é uma pirâmide reta cuja base é um polígono regular
(é um quadrado); uma pirâmide retangular reta é uma pirâmide reta mas não regular, pois a sua base (que é um retângulo) não é
um polígono regular.

854.
Um prisma reto é todo o prisma cujo eixo é ortogonal aos planos das bases (e cujas arestas laterais, por serem paralelas ao eixo, são
também ortogonais aos planos das bases), o que resulta no facto de as suas faces laterais serem retângulos.
Um prisma oblíquo é um prisma cujo eixo é oblíquo aos planos das bases (e cujas arestas laterais, por serem paralelas ao eixo, são
também oblíquas aos planos das bases), o que resulta no facto de as suas faces laterais serem paralelogramos (que podem ou não
ser retângulos).

855.
Por prisma regular entende-se todo o prisma reto cujas bases são polígonos regulares. Assim, por se tratar de um prisma reto,
o eixo do prisma é ortogonal ao plano da base (tal como as suas arestas laterais), pelo que as suas faces laterais são retângulos.
Por outro lado, uma vez que as bases são polígonos regulares, as arestas das bases são geometricamente iguais, o que resulta no
facto de as faces laterais do prisma serem retângulos geometricamente iguais entre si.

856.
Por altura de um prisma entende-se a distância entre os planos das duas bases do prisma, medida ortogonalmente aos planos
das bases.

857.
Prisma reto é todo o prisma cujo eixo é ortogonal aos planos das bases, e pode ser regular ou não. Um prisma regular é um prisma
reto cujas bases são polígonos regulares, pelo que as suas faces laterais são retângulos todos iguais entre si.
Num prisma reto, as bases podem não ser polígonos regulares, pelo que as faces laterais, embora sendo retângulos, não são todas
iguais.
Exemplos: um prisma quadrangular regular é um prisma regular, pois é um prisma reto cujas bases são polígonos regulares
(são quadrados); um paralelepípedo é um prisma reto mas não regular, pois as suas bases (que são retângulos) não são polígonos
regulares.

858.
A afirmação é falsa.
A altura de um sólido é a distância entre os planos das bases (no caso dos prismas) ou a distância do vértice ao plano da base (no
caso das pirâmides), que é, necessariamente, medida ortogonalmente ao(s) plano(s) da(s) base(s). Assim, a altura de um sólido
só é o comprimento do seu eixo nas situações particulares em que se trate de prismas retos ou de pirâmides retas, cujos eixos são
ortogonais ao(s) plano(s) da(s) base(s).

132
Livro de Exercícios – Capítulo 8

859.
Um cone é o espaço (um corpo com massa, volume e peso) limitado por uma folha de uma superfície cónica e por um plano que
corta todas as geratrizes e não contém o vértice (o plano da base do cone).
Uma superfície cónica é uma figura geométrica sem massa, espessura ou peso, gerada pelo movimento de uma reta (a geratriz)
com um ponto fixo (o vértice da superfície) ao longo de uma linha curva (a diretriz), apresentando duas folhas simétricas em relação
ao vértice da superfície.

860.
Um cone reto é um cone cujo eixo é ortogonal ao plano da base. No caso de se tratar de um cone de base circular, a superfície cónica
que o limita lateralmente é necessariamente uma superfície de revolução.
Um cone oblíquo é um cone cujo eixo é oblíquo ao plano da base. Mesmo nas situações em que a base do cone seja circular, a
superfície cónica que limita o cone oblíquo não será nunca uma superfície de revolução.

861.
A afirmação é verdadeira, se considerarmos apenas os cones retos de base circular.
Um cone de revolução é um cone que é limitado, lateralmente, por uma folha de uma superfície cónica de revolução, sendo que a
sua base é necessariamente circular.
Acontece que num cone reto de base circular, a base é um círculo e o eixo é ortogonal ao plano da base. Considerando a circunferência
que delimita a base do cone como a diretriz da superfície que limita o sólido, e atendendo a que o eixo do cone (e da superfície) é
ortogonal ao plano que contém a base (que é limitada pela diretriz da superfície), a superfície gerada é uma necessariamente uma
superfície cónica de revolução, pelo que um cone reto é necessariamente um cone de revolução.

862.
Por altura de um cone entende-se a distância do vértice do cone ao plano da base, medida ortogonalmente ao plano da base do cone.

863.
Um cilindro reto é um cilindro cujo eixo é ortogonal aos planos das bases, bem como as suas geratrizes (que são paralelas ao
eixo do sólido). No caso de se tratar de um cilindro de bases circulares, a superfície cilíndrica que limita lateralmente o sólido é
necessariamente uma superfície de revolução.
Um cilindro oblíquo é um cilindro cujo eixo é oblíquo aos planos das bases. Mesmo nas situações em que as bases do cilindro sejam
circulares, a superfície cilíndrica que limita o cilindro oblíquo não será nunca uma superfície de revolução.

864.
Por cilindro de revolução entende-se um cilindro limitado lateralmente por um troço de uma superfície cilíndrica de revolução
e por dois planos, ortogonais ao eixo do sólido (eixo de rotação), que são os planos que contêm as duas bases do sólido (que são
necessariamente circulares). Os planos das bases são necessariamente ortogonais às geratrizes do sólido (que são paralelas ao eixo
da superfície).

865.
Por altura de um cilindro entende-se a distância entre os planos das duas bases do cilindro, medida ortogonalmente aos planos
das bases.

866.
Uma esfera é o espaço (um corpo, com massa, volume e peso) limitado por uma superfície esférica.

133
RESOLUÇÕES

867.
A figura originada pelo corte de uma esfera por qualquer plano é sempre um círculo.

868.
A figura originada pelo corte de uma superfície esférica por qualquer plano é sempre uma circunferência.
Comparação com a situação anterior: quando um plano corta uma esfera, a figura resultante desse corte é um círculo, enquanto
quando o plano corta uma superfície esférica, a figura resultante é uma circunferência.

869.
Por círculo máximo de uma esfera entende-se todo o círculo com centro no centro da esfera e com o mesmo raio da esfera, cuja
rotação, em torno de qualquer dos seus diâmetros, origina a própria esfera.
Na prática, o círculo máximo de uma esfera é sempre o corte produzido na esfera por qualquer plano que contenha o centro da esfera.

870.
Por contorno aparente de um sólido entende-se a linha fechada (curva, quebrada ou mista) que existe na superfície do sólido e que,
segundo um determinado ponto de vista, separa rigorosamente a parte visível da superfície do sólido da parte da sua superfície que é
invisível (para esse mesmo ponto de vista).

871.
Essa aresta não integra o contorno aparente do sólido (nem nunca poderia integrá-lo), pois a aresta referida separa duas faces
visíveis do sólido. De facto, uma vez que o contorno aparente separa, sempre, as partes visíveis da superfície um sólido das partes
dessa superfície que são invisíveis, só as arestas do dado que separam uma face visível de uma face invisível é que podem integrar o
contorno aparente do dado.

872.
Por contorno aparente frontal entende-se a linha fechada que separa, no espaço, a parte do sólido que é visível (em projeção frontal)
da parte do sólido que é invisível (em projeção frontal), cuja projeção frontal limita exteriormente a projeção frontal do sólido.

873.
Por contorno aparente horizontal entende-se a linha fechada que separa, no espaço, a parte do sólido que é visível (em projeção
horizontal) da parte do sólido que é invisível (em projeção horizontal), cuja projeção horizontal limita exteriormente a projeção
horizontal do sólido.

874.
Em projeção horizontal, analisa-se a visibilidade ou invisibilidade dos vértices que não integram o contorno aparente horizontal em
função das respetivas cotas. Assim, os vértices de maior cota são visíveis (bem como as arestas que neles convergem), enquanto
que os vértices de menor cota são invisíveis (bem como as arestas que neles convergem).

875.
Uma vez que o vértice M não integra o contorno aparente frontal do sólido, sabe-se que temos duas hipóteses: ou o vértice M é visível
(bem como todas as arestas que nele convergem), ou o vértice M é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).

134
Livro de Exercícios – Capítulo 8

876.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções yºz
V2

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é o próprio plano horizontal de
projeção, construiu-se o quadrado da base em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado está em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção),
garantindo-se que o quadrado se situa no 1o diedro – os outros dois vértices do quadrado
(os pontos C e D) têm de ter afastamento positivo. As projeções frontais de todos os D2 O2 C2
vértices do quadrado estão sobre o eixo x, pois todos os pontos têm cota nula. x A0ºA2 B0ºB2
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide
B1
é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide
está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar
de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo, sabe-se imediatamente A1
que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção horizontal do
ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 >O1.
V1ºO1
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a
este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida no plano horizontal de projeção, a C1
altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base.
O plano da base tem cota nula e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da
pirâmide) tem necessariamente 6 cm de cota (0 + 6 = 6). D1

Note que, caso o ponto V tivesse cota negativa, a pirâmide não se situaria no 1o diedro,
como é expressamente pedido.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é visível (por ser o vértice de maior
cota), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido), sendo que não
há invisibilidades a assinalar em projeção horizontal.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV],
são invisíveis. No entanto, as arestas AB e BC da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas AD e DC da base, que
são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto D). Nesse sentido, a
única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [DV] é visível, pois o vértice D é o vértice de maior afastamento do sólido.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. Todas as restantes linhas representam-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo y > z).

135
RESOLUÇÕES

877.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
e o plano  , o plano frontal que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal, yºz
em função dos dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal
D2
de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B E2 C2
(A1 e B1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução: V2ºO2
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao plano frontal B2
de projeção, construiu-se o hexágono da base em projeção frontal, em verdadeira F2
grandeza (o hexágono projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção), garantindo-se que o hexágono se situa no 1o diedro – os restantes A2
vértices do hexágono têm de ter cota positiva. As projeções horizontais de todos
os vértices do hexágono estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o
plano   é um plano projetante horizontal.
x A0 B0

E1 F1 O1 C 1 B1 (hj)
Para a construção do hexágono em verdadeira grandeza foi necessário determinar
previamente a projeção frontal do ponto O (O2), sendo O o centro do polígono. A D 1 A1
projeção horizontal do ponto O situa-se sobre h  (o traço horizontal do plano  ),
pois o plano   é projetante horizontal.
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base
– o eixo da pirâmide está contido numa reta de topo (uma reta projetante
frontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da
reta suporte do eixo, sabe-se imediatamente que a projeção frontal do ponto
V (V2) está coincidente com a projeção frontal do ponto O (O2), pelo que se tem
imediatamente V2 > O2.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num V1
plano frontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos
do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de afastamento e a altura
da pirâmide é 9, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente
11 cm de afastamento (2 + 9 = 11). O ponto V está, assim, 9 cm para a frente do
plano   – note que, caso o ponto V estivesse para trás do plano  , a pirâmide não
se situaria no 1o diedro, como é expressamente pedido.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [ABCDEF], cuja projeção horizontal é o hexágono [A2B2C2D2E2F2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEFV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1F1V1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é visível (por ser o vértice de maior
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem – nesse sentido, todas as arestas laterais do sólido são visíveis, em
projeção frontal.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide (desenhando as projeções frontais das arestas laterais do sólido), sendo que não há
quaisquer invisibilidades a assinalar em projeção frontal.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A e F, que são invisíveis (por serem
os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [AF] e [EF]
(da base) e as arestas laterais [AV] e [FV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB], [AF] e [EF] (da base) estão ocultas, em projeção
horizontal, pelas arestas [CD], [DE] e [BC], da base, que são visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem nos vértices
de maior cota do sólido). Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar são as das arestas laterais [AV] e [FV], que são invisíveis em
projeção horizontal.
Já as arestas laterais [DV] e [CV] são visíveis, pois os vértices C e D são os vértices de maior cota do sólido.
(continua)
136
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas rerpesentaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada ou
linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é
meramente auxiliar.

878.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano i,
o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função
dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de B2 C2 O2 A2 D2 (f )
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. n

O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano
i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o quadrado da base em projeção horizontal,
em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção), garantindo-se que o quadrado se situa no 1o diedro. V2
x
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde ao
ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x. Assim, a partir de A1 (a A1
projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º, de abertura para a
esquerda (medido para baixo do eixo x) e mediram-se os 6 cm (o comprimento
do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal
do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar
B1
no espaço do 1o diedro – nesse sentido, o afastamento do ponto B tem de ser
positivo. O1ºV1

A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-se a


D1
projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu
determinar as projeções horizontais dos vértices C e D – C1 e D1. Tenha em conta
que o quadrado tem de se situar no espaço do 1o diedro, pelo que os pontos C e
D têm de ter afastamento positivo. C1
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal
do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do polígono.
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta
vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do
eixo, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto O
(O1), pelo que se tem imediatamente V1 >O1.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base.
Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que o vértice
do sólido tem de ter cota inferior à base. O plano da base tem 8 cm de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice
da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de cota (8 – 7 = 1).
O ponto V está, assim, 7 cm abaixo do plano i – note que, caso o ponto V estivesse acima do plano i, o vértice da pirâmide seria
visível em projeção horizontal, o que seria o oposto do que o enunciado pede expressamente.
(continua)
137
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2D2C2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as
arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de menor cota do sólido.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV],
são invisíveis.
No entanto, as arestas AB e AD da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas BC e CD da base, que são visíveis
em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única
invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

879. A2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, e o plano  , o
plano frontal que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal, em função dos
dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo E2
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. B2

O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o Q2ºV2
plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: D2 C2
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao plano frontal
de projeção, construiu-se o pentágono da base em projeção frontal, em verdadeira
x
grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de V1
projeção).
Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto
Q) e com 4 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao pentágono), desenhou-
-se a projeção frontal da circunferência e efetuaram-se as construções necessárias à
construção do pentágono.
O lado de menor cota do pentágono é fronto-horizontal – nesse sentido, o diâmetro
inicial tem de ser vertical. Assim, por Q2 (a projeção frontal do ponto Q), conduziu-se
um diâmetro vertical (o diâmetro inicial) e um outro fronto-horizontal (perpendicular (hj)
ao diâmetro inicial) – o extremo de maior cota do diâmetro vertical (o diâmetro inicial) E1 D1 Q1ºA1 C1 B1
é, imediatamente, o vértice de maior cota do pentágono (o vértice A).
(continua)
138
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Após a construção da projeção frontal do pentágono, observa-se que o lado [CD] (o lado inferior do pentágono) é fronto-horizontal, como
era expressamente pedido no enunciado. Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária (mas seguindo sempre
uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Após a determinação das projeções frontais de todos os vértices do pentágono (A2, B2 C2, D2 e E2 são as projeções frontais dos vértices
A, B, C, D e E, respetivamente), determinaram-se as suas projeções horizontais. As projeções horizontais de todos os vértices do
pentágono estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta de topo (uma
reta projetante frontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo, sabe-se imediatamente
que a projeção frontal do ponto V (V2) está coincidente com a projeção frontal do ponto Q (Q2), pelo que se tem imediatamente V2 >Q2.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está
contida num plano frontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos do vértice e do plano da base.
Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível em projeção frontal, pelo que o vértice do
sólido tem de ter afastamento inferior à base. O plano da base tem 8 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V
(o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de afastamento (8 – 7 = 1).
Note que, caso o ponto V tivesse afastamento superior ao plano   (o plano da base), o vértice da pirâmide seria visível em projeção
frontal, o que seria o oposto do que o enunciado pede expressamente.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio pentágono [ABCDE], cuja projeção frontal é o pentágono [A2B2C2D2E2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [EVBA], cuja projeção horizontal é o polígono [E1V1B1A1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente frontal é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide (desenhando as projeções frontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas
laterais do sólido são invisíveis em projeção frontal, por convergirem no vértice de menor afastamento do sólido.
Em projeção horizontal, os vértices que não integram o contorno aparente são os vértices C e D, que são invisíveis (por serem os
vértices de menor cota), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [BC], [CD] e [DE] (da base) e as
arestas laterais [CV] e [DV], são invisíveis.
No entanto, as arestas [BC], [CD] e [DE] (da base) estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas AB e AE (da base), que são
visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto A). Nesse sentido, as únicas
invisibilidades a assinalar são as das arestas laterais [CV] e [DV], que são invisíveis em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [AV] é visível, pois o vértice A é o vértice de maior cota do sólido.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada. O traço
horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

880.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, e o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo
seu traço frontal, em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), em função da sua abcissa e do seu afastamento.
(continua)
139
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução: yºz
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: A2ºO2 C2
(fn) B2
Uma vez que o ponto A pertence necessariamente ao plano i (o pono A pertence à
base e a base está contida no plano i), sabe-se imediatamente que A2 (a projeção
frontal do ponto A) se situa sobre fi (o traço frontal do plano i), pois o plano i é um
plano projetante frontal.
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao plano horizontal
de projeção, construiu-se o triângulo da base em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção
horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-
-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram-se as x O0ºA0ºV2
construções necessárias à construção da sua projeção horizontal, atendendo a que
A1
A1 é já um vértice do polígono. O vértice A é necessariamente o vértice de menor
afastamento do triângulo, pelo que o lado [BC] é necessariamente fronto-horizontal.
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal do
plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo V1ºO1
da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse
sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo,
sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com B1 C1
a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 >O1.
Tendo em conta que o vértice da pirâmide tem cota nula (porque pertence ao
plano horizontal de projeção), sabe-se que a sua projeção frontal (V2) se situa
necessariamente no eixo x.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVC], cuja projeção frontal é o triângulo [B2V2C2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as
arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de menor cota do sólido.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AC] (da base) e a aresta lateral [AV],
são invisíveis. No entanto, as arestas AB e AC da base estão ocultas, em projeção frontal, pela aresta BC da base, que é visível em
projeção frontal (é uma aresta que integra o contorno aparente frontal). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta
lateral [AV], que é invisível em projeção frontal.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido.As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo y > z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente
auxiliar.

140
Livro de Exercícios – Capítulo 8

881.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e V, pelas respetivas projeções, e
o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em
função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de yºz
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
C2 D2 B2 O2 E2 A2 (fn)
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é
um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento [AV] é uma aresta lateral de uma pirâmide regular com a base contida
num plano horizontal, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo
da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse
sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo,
sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto O (O1) está coincidente V2
com a projeção horizontal do ponto V (V1), pelo que se tem imediatamente O1 >V1 x V0 A0
(sendo O o centro da circunferência circunscrita à base).
B1
Por outro lado, e atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, sabe-
-se imediatamente que a projeção frontal do ponto O (O2) se situa sobre fi (o traço
A1
frontal do plano i).
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao plano horizontal C1 V1ºO1
de projeção, construiu-se o pentágono da base em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção).
E1
Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal
do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a D1
projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono e efetuaram-se as
construções necessárias à sua construção. Por A1 (a projeção horizontal do ponto
A) conduziu-se o diâmetro inicial e um outro diâmetro perpendicular ao diâmetro
inicial, tendo-se efetuado em seguida os traçados necessários à construção da
projeção horizontal do pentágono.
Após a determinação das projeções horizontais dos restantes vértices do pentágono (B1, C1, D1 e E1 são as projeções horizontais
dos vértices B, C, D e E, respetivamente), determinaram-se as suas projeções frontais. Note que se garantiu que o vértice B é o
vértice de menor afastamento do polígono, como pede expressamente o enunciado.
As projeções frontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio pentágono [ABCDE], cuja projeção horizontal é o pentágono [A1B1C1D1E1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCDE], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2E2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal é o vértice V, que é invisível (por ser o
vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as
arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de menor cota do sólido.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente frontal é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta
lateral [BV] é invisível. No entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas CD, [DE] e
AE (da base), que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem nos vértices de maior afastamento do sólido).
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção frontal.
Já as arestas laterais [EV] e [DV] são visíveis, pois os vértices D e E são os vértice de maior afastamento do sólido.
(continua)
141
RESOLUÇÕES
(continuação)
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está
representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada ou são
linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é
meramente auxiliar.

882.
Dados: D2
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta r, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Os dados permitiram-nos, também, r2
A2
representar e o plano  , o plano frontal que contém a base do sólido, pelo seu
traço horizontal. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal P2
O2ºV2
de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
C2
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento [AV] é uma aresta lateral da pirâmide e está contido na reta r,
pelo que o ponto A é necessariamente o ponto de interseção da reta r (a reta x
V1 B2
suporte da aresta lateral) com o plano   (o plano que contém a base). Nesse
sentido, determinaram-se as projeções do ponto A, a partir da sua projeção
horizontal (trata-se da interseção entre uma reta não projetante e um plano
projetante horizontal – ver exercício 688. e respetivo relatório). P1

A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida


ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida
num plano frontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos (hj)
afastamentos do vértice e do plano da base. Por outro lado, e porque o C1 D1 B1
O1 A1
enunciado refere expressamente que a base da pirâmide é visível em projeção r1
frontal, o vértice do sólido tem de ter afastamento inferior à base.
O plano da base tem 7 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente
1 cm de afastamento (7 – 6 = 1).
Note que, caso o ponto V tivesse afastamento superior ao plano   (o plano da base), a base da pirâmide seria invisível em projeção
frontal, o que seria o oposto do que o enunciado pede expressamente.
O raciocínio exposto permitiu-nos determinar as projeções do ponto V – V é o ponto da reta r que tem 1 cm de afastamento.
Trata-se de uma pirâmide regular com a base contida num plano frontal, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o
eixo da pirâmide está contido numa reta de topo (uma reta projetante frontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado
as projeções da reta suporte do eixo, sabe-se imediatamente que a projeção frontal do ponto O (O2) está coincidente com a projeção
frontal do ponto V (V2), pelo que se tem imediatamente O2 >V2 (sendo O o centro da circunferência circunscrita à base).
Por outro lado, e atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do
ponto O (O1) se situa sobre h  (o traço horizontal do plano  ).
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano frontal de projeção, construiu-se o quadrado da base em
projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção).
Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do
ponto A), desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado e efetuaram-se as construções necessárias à sua
construção.
Após a determinação das projeções frontais dos restantes vértices do pentágono (B2, C2 e D2 são as projeções frontais dos vértices B,
C e D, respetivamente), determinaram-se as suas projeções horizontais. Note que não existe, no enunciado, qualquer instrução sobre
a ordem dos vértices, pelo que esta foi arbitrária, mas sequencial. As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão
sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante frontal.
(continua)
142
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção frontal é o quadrado [A2B2C2D2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1C1D1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide (desenhando as projeções frontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas
laterais do sólido são invisíveis em projeção frontal, por convergirem no vértice de menor afastamento do sólido.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são
invisíveis. No entanto, as arestas AB e BC da base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas CD e AD da base, que
são visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto D). Nesse sentido, a única
invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [DV] é visível, pois o vértice D é o vértice de maior cota do sólido.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está
representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço
horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

883.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. yºz

Resolução: D92 C92 A92 B92 (fn)


Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o quadrado está contido no plano horizontal de projeção, o quadrado está
em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, construiu-se o quadrado [ABCD] em
projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção), a partir de dois vértices opostos.
Determinou-se o ponto médio do segmento de reta [A1C1] e desenhou-se a circunferência
circunscrita ao quadrado, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, o que nos permitiu D2 B2
em seguida efetuar todos os traçados necessários à construção do polígono em projeção x C0ºC2 A0ºA2
horizontal.
A1ºA91
Tendo em conta que o enunciado é omisso no que respeita à ordem dos restantes vértices (os
vértices B e D), estes foram identificados de forma arbitrária, mas sequencial. As projeções
frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o eixo x, pois o quadrado está contido no D1ºD91
B1ºB91
plano horizontal de projeção (todos os seus vértices têm cota nula).
O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas
bases. Assim, a altura do prisma é a diferença entre os valores das cotas dos planos das duas C1ºC91
bases. Tendo em conta que a base inferior tem cota nula, o plano i (o plano horizontal que
contém a base superior) tem necessariamente 6 cm de cota (0 + 6 = 6).
Nesse sentido, desenhou-se o traço frontal do plano i (o plano horizontal que contém a base superior), com 6 cm de cota.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas
laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da base superior do sólido
têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do
quadrado [ABCD].
(continua)
143
RESOLUÇÕES
(continuação)
A base superior é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o
plano i (o plano da base superior do sólido).
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior integra o contorno aparente horizontal e são todos invisíveis (pois
são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que neles
convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base superior
(caso das arestas da base). Nesse sentido, a base superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas em planos projetantes horizontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]),
apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases
que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção frontal é a aresta lateral
[AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta
visível que a oculte.
Já a aresta lateral CC’ é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. Aas restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo y > z). O traço frontal do plano da base superior representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

yºz
E2ºE92
884.
D2ºD92
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em F2ºF92
função das respetivas coordenadas. O2ºO92

Resolução: C2ºC92
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é o próprio plano frontal de projeção, A2ºA92
construiu-se o hexágono da base [ABCDEF] em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o B2ºB92
hexágono está em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção).
A0ºA1 O1 D1
O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que x F1 E1 B0ºB1 C1
se inscreve. Assim, a partir de [A2B2] (a projeção frontal do lado [AB]) construiu-se um
triângulo equilátero, obtendo-se o ponto O2, que é o terceiro vértice desse triângulo – O
é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O2 é a sua projeção frontal. Note
que haveria duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é
aquela que garante que o hexágono se situe na totalidade no espaço do 1o diedro (como
é expressamente pedido no enunciado – o prisma situa-se no espaço do 1o diedro).
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2, desenhou-se a
circunferência que passa por A2 e por B2 (a circunferência circunscrita ao hexágono) e (hj)
construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção frontal. F91 A91 E91 O91 B91 D91 C91
(continua)
144
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono estão no eixo x, pois o hexágono está contido no plano frontal de projeção
(todos os seus vértices têm afastamento nulo).
O prisma tem 7 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a
diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base [ABCDEF] tem afastamento nulo,
o plano   (o plano que contém a outra base do prisma) tem 7 cm de afastamento (0 + 7 = 7).
Nesse sentido, representou-se o plano   pelo seu traço horizontal.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais
do sólido estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de menor afastamento do sólido
têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos vértices correspondentes do hexágono
[ABCDEF].
A base de maior afastamento é o hexágono [A’B’C’D’E’F’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas
laterais com o plano   (o plano da base de maior afastamento do sólido).
As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono [A’B’C’D’E’F’] estão sobre o traço horizontal do plano (h ), pois o plano  
é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [CDEFF’E’D’C’], cuja projeção horizontal é o polígono [C1D1E1F1F’1E’1D’1C'1].
O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [A’B’C’D’E’F’], cuja projeção frontal é o hexágono [A’2B’2C’2D’2E’2F’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, nenhum dos vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal e são todos invisíveis
(pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas
que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base
de maior afastamento (caso das arestas da base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor
afastamento é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção horizontal, há quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A, B, A’ e B’. Nesse sentido,
e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [BC], [AF], [A’B’], [B’C’]
e [A’F’]), apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas
das duas bases que integram o contorno aparente horizontal (que são visíveis). Por outro lado, as arestas laterais [AA’] e [BB’] são
invisíveis, porque os extremos de ambas são vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que as oculte.
Já as arestas laterais DD’ e [EE’] são visíveis em projeção horizontal, porque os extremos de ambas são vértices de maior cota
do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo y > z). O traço horizontal do plano da base de maior afastamento representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

885.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano i, pelo seu traço frontal, em função dos dados. Em seguida representou-se o ponto O,
pelas suas projeções, e pertencente ao plano i (o plano horizontal que contém o triângulo [ABC]). A projeção frontal do ponto O (O2)
está necessariamente sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
(continua)
145
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo (o plano i) é paralelo ao plano
C92 A92 O92 B92 (fn9)
horizontal de projeção, o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção (a projeção horizontal do triângulo está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do triângulo.
Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal
do ponto O), desenhou-se uma circunferência com 3,5 cm de raio (que é a projeção
horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo) e construiu-se o triângulo em
verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados. (fn)
C2 A2 O2 B2
A construção de um triângulo a partir da divisão da circunferência em partes iguais
processa-se através de um diâmetro inicial, sendo que um dos lados do triângulo fica
perpendicular ao diâmetro inicial. Uma vez que se pretende que um dos lados do x
polígono faça, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 45º de abertura para a C1ºC91
esquerda, o diâmetro inicial terá de fazer um ângulo de 45º com o plano frontal de
projeção, de abertura para a direita. B1ºB91
Assim, em primeiro lugar desenhou-se um diâmetro da circunferência (o diâmetro
inicial), fazendo um ângulo de 45º de abertura para a direita com o eixo x (que se mediu O1ºO91
para baixo do eixo x), a partir do qual se efetuou a construção do polígono, em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal.
Um dos extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do
triângulo. Das duas hipóteses para tal, a hipótese apresentada é aquela que garante, A1ºA91
simultaneamente, que o lado [AB] faz um ângulo de 45º (a.e.) com o plano frontal de
projeção e que o ponto A é o vértice de maior afastamento do triângulo.
A partir dos pressupostos referidos, efetuou-se a construção do triângulo em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos três vértices do polígono – A1, B1 e C1 são, precisamente, as projeções horizontais
dos vértices A, B e C. O lado [AB] faz, com o plano frontal de projeção, um ângulo de 45º de abertura para a esquerda (como era
expressamente pedido no enunciado), pois é perpendicular ao diâmetro inicial.
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.
O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a
diferença entre os valores das cotas dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base inferior tem 2 cm de cota, o plano i’
(o plano horizontal que contém a base superior) tem necessariamente 8 cm de cota (6 + 2 = 8).
Nesse sentido, desenhou-se o traço frontal do plano i’ (o plano horizontal que contém a base superior), com 8 cm de cota.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas
laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da base superior do sólido têm
necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do triângulo
[ABC].
A base superior é o triângulo [A’B’C’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o plano
i’ (o plano da base superior do sólido).
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço frontal do plano (fi’), pois o plano i’ é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BACC’A’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2A2C2C’2A’2B’2].
O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [A’B’C’], cuja projeção horizontal é o triângulo [A’1B’1C’1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior integra o contorno aparente horizontal e são todos invisíveis (pois
são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que neles
convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base superior
(caso das arestas da base). Nesse sentido, a base superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas em planos projetantes horizontais.
(continua)
146
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, todos os vértices do sólido integram o contorno aparente frontal. No entanto, os vértices B, B’, C e C’ são os
vértices de menor afastamento pelo que as arestas [BC] e [B’C’] das bases são invisíveis, mas estão ocultas por arestas das respetivas
bases que são visíveis. Por outro lado, as arestas laterais [BB’] e [CC’], que têm extremos naqueles vértices, integram o contorno
aparente frontal, pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar em projeção frontal.
Já a aresta lateral AA’ é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários
à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos das bases representaram-se também a leve, pois
são meramente auxiliares.
C2ºC92 D2ºD92
886.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, e o plano   (o plano
frontal que contém o pentágono) pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O Q92ºQ2
plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu B2ºB92 E2ºE92
traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o
A2ºA92
plano   é um plano projetante horizontal.
x D91 E91
B91 C91 Q91ºA91 (hj9)
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao plano frontal de
projeção, construiu-se o pentágono da base referida em projeção frontal, em verdadeira
grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção).
Com o compasso, desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita
ao pentágono, com centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e 3 cm de raio. Em
(hj)
seguida efetuaram-se os traçados necessários à construção do pentágono, tendo em
conta que, para que o lado de maior cota do polígono seja fronto-horizontal, o diâmetro B1 C1 Q1ºA1 D1 E1
inicial tem de ser vertical.
Construiu-se o pentágono [ABCDE], em verdadeira grandeza, em projeção frontal, e nomearam-se os seus vértices, de forma arbitrária
(o enunciado é omisso) mas sequencial. O lado [CD] é o lado de maior cota do pentágono e é fronto-horizontal.
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço horizontal do plano (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença
entre os valores dos afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que o plano   tem 7 cm de afastamento e contém a base
de maior afastamento do sólido, o plano  ’ (o plano que contém a base de menor afastamento do prisma) tem necessariamente 1 cm de
afastamento (7 – 6 = 1)
Assim, representou-se o plano (um plano frontal com 1 cm de afastamento), que é o plano que contém a base de menor afastamento
do prisma.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais
do sólido estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de maior afastamento do sólido
têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos vértices correspondentes do pentágono
[ABCDE].
A base de menor afastamento é o pentágono [A’B’C’D’E’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas
laterais com o plano  ’ (o plano da base de menor afastamento do sólido).
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o traço horizontal do plano (h ’), pois o plano  ’ é um
plano projetante horizontal. Note que se determinaram, igualmente, as projeções do centro da base de menor afastamento – o ponto Q’.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1E’1D’1C’1B’1].
O contorno aparente frontal é o pentágono [ABCDE], cuja projeção frontal é o pentágono [A2B2C2D2E2].
(continua)
147
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, nenhum dos vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal e são todos invisíveis
(pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas
que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base
de maior afastamento (caso das arestas da base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor
afastamento é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AE], [A’B’] e [A’E’]), apesar de serem
invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram
o contorno aparente horizontal (que são visíveis). Por outro lado, a aresta lateral [AA’] é invisível, porque os seus extremos são os
vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte.
Já as arestas laterais CC’ e [DD’] são visíveis em projeção horizontal, porque os extremos de ambas são vértices de maior cota
do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos
planos das bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

887.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, bem como
o plano   (o plano frontal que contém o quadrado [RSTU]) pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano   não tem traço
frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   passa pelas projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1), pois o plano   é um plano projetante
horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma: yºz
Tendo em conta que o quadrado [RSTU] está contido num plano paralelo ao plano U2ºU92
frontal de projeção, o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza em projeção
frontal.
Assim, construiu-se o quadrado [RSTU] em projeção frontal, em verdadeira grandeza
(o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção), a partir R2ºR92
de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar as projeções frontais T2ºT92
dos outros dois vértices do polígono – T2 e U2 são as projeções frontais dos vértices
T e U. As projeções horizontais dos vértices T e U (T1 e U1) estão sobre o traço
horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O prisma tem 7 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos S2ºS92
das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença entre os valores dos x S0 R0
afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base [RSTU] tem
afastamento tem 2 cm de afastamento, o plano  ’ (o plano frontal que contém a T1 U1 S1 R1 (hj)
outra base) tem necessariamente afastamento superior ao plano  . Assim, e uma
vez que o plano   tem 2 cm de afastamento e contém a base de menor afastamento
do sólido, o plano  ’ (o plano que contém a base de maior afastamento do prisma)
tem necessariamente 9 cm de afastamento (2 + 7 = 9).
Nesse sentido, desenhou-se o traço horizontal do plano  ’ (o plano frontal que
contém a base de maior afastamento), com 9 cm de afastamento.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são
ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas (hj9)
em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de maior
T91 U91 S91 R91
afastamento do sólido têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes
com as projeções frontais dos vértices correspondentes do quadrado [RSTU].
(continua)
148
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A base de maior afastamento é o quadrado [R’S’T’U’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas
laterais com o plano  ’ (o plano da base de maior afastamento do sólido).
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [R’S’T’U’] estão sobre o traço horizontal do plano (h ’), pois o plano  ’ é um
plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [RUTT’U’R’], cuja projeção horizontal é o polígono [R1U1T1T’1U’1R’1].
O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [R’S’T’U’], cuja projeção frontal é o quadrado [R’2S’2T’2U’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, nenhum dos vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal e são todos invisíveis
(pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas
que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base
de maior afastamento (caso das arestas da base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor
afastamento é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices S e S’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [RS], [ST], [R’S’] e [S’T’]), apesar de serem
invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o
contorno aparente horizontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção horizontal é a aresta lateral [SS’],
porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte.
Já a aresta lateral UU’ é visível em projeção horizontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo y > z). Os traços horizontais dos planos das bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

888.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C’, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida representaram-se os planos i A92 B92 D92 C92 (fn9)
e i’, os planos horizontais que contêm as bases, pelos respetivos traços frontais. Os
planos i e i’ não têm traço horizontal (são paralelos ao plano horizontal de projeção),
pelo que os seus traços frontais se representaram entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i
é um plano projetante frontal.
O traço frontal do plano i’ passa pela projeção frontal do ponto C’ (C’2), pois o plano
i’ é um plano projetante frontal. (fn)
A2 B2 D2 C2
Sublinha-se que o vértice A e o vértice C’ pertencem necessariamente a bases
diferentes, pois são extremos opostos de uma diagonal espacial do sólido. C0
x A0
Resolução: D1ºD91
Determinação das projeções dos vértices do prisma: A91ºA1
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são
ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em
retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da base superior
do sólido têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as
C1ºC91
projeções horizontais dos vértices correspondentes da base inferior. Isto permitiu-
-nos, de forma imediata, determinar as projeções dos vértices C (da base inferior) e B1ºB91
A’ (da base superior).
(continua)
149
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os vértices C e C’ situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que se tem imediatamente C1 > C’1. Por outro lado, tendo em
conta que o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se necessariamente sobre o traço frontal
do plano i (fi).
De forma semelhante, os vértices A e A’ situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que se tem imediatamente A’1 > A1.
Tendo ainda em conta que o plano i’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal do ponto A’ (A’2) situa-se necessariamente sobre
o traço frontal do plano i’ (fi’).
O quadrado [ABCD] está contido num plano horizontal, que é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que o quadrado se projeta
em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, construiu-se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção), a partir de dois vértices opostos.
Determinou-se o ponto médio do segmento de reta [A1C1] e desenhou-se a circunferência circunscrita ao quadrado, em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal (que passa por A1 e C1), o que nos permitiu em seguida efetuar todos os traçados necessários à
construção do polígono.
Tendo em conta que o enunciado é omisso no que respeita à ordem dos restantes vértices (os vértices B e D), estes foram identificados
de forma arbitrária, mas sequencial. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano i (fi),
pois o plano i é um plano projetante frontal.
Atendendo, de novo, a que o prisma é regular, as arestas laterais [BB’] e [DD’] (tal como as restantes) são ortogonais aos planos das
bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices B’ e D’ (da
base superior do sólido) têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices
correspondentes da base inferior. Isto permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos vértices B’ e D’ (B’1 e D’1). Por outro lado,
e porque o plano i’ (o plano da base superior) é projetante frontal, as projeções frontais daqueles vértices situam-se necessariamente
sobre o traço frontal do plano (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2B’2A’2].
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior integra o contorno aparente horizontal e são todos invisíveis (pois
são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que neles
convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base superior
(caso das arestas da base). Nesse sentido, a base superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas em planos projetantes horizontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’]),
apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases
que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção frontal é a aresta lateral
[DD’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta
visível que a oculte.
Já a aresta lateral BB’ é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo y > z). Os traços frontais dos planos das bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

150
Livro de Exercícios – Capítulo 8

889.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções em
função das suas coordenadas, bem como o plano i (o plano que contém (fn9) D92 A92 O92 C92 B92
o retângulo [ABCD]) pelo seu traço frontal, em função dos dados.
O traço frontal do plano i (fi) passa pela projeção frontal do ponto A (A2),
pois pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de (fn)
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. D2 A2 O2 C2 B2

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do paralelepípedo:
Tendo em conta que o plano que contém o retângulo [ABCD] (o plano
x A0
i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, o retângulo projeta-se
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção A1ºA91
horizontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
D91ºD1
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do retângulo.
Pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu-se uma reta fazendo,
com o eixo x, um ângulo de 60º de abertura para a direita (que se mediu O1ºO91
para baixo do eixo x) – esta reta é a projeção horizontal da reta suporte da
diagonal [AC] do retângulo. Sobre a projeção horizontal da reta mediram- B1ºB91
-se os 9 cm (o comprimento da diagonal), em verdadeira grandeza, e
determinou-se C1 (a projeção horizontal do ponto C). C91ºC1
Em seguida, determinou-se o ponto médio do segmento de reta [A1C1],
que é o ponto O1 (a projeção horizontal do ponto O, que é o centro do
retângulo). Com o compasso, fazendo centro em O1 e raio até A1 (ou C1),
desenhou-se a circunferência circunscrita ao retângulo.
Em seguida, pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu-se uma reta fazendo, com o eixo x, um ângulo de 45º de abertura para
a direita (que se mediu para baixo do eixo x) – esta reta é a projeção horizontal da reta suporte do lado [AB] do retângulo. O ponto em
que esta reta interseta a circunferência é a projeção horizontal do ponto B (B1).
A partir da determinação deste vértice, concluiu-se a construção do retângulo, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais
do último vértice do polígono – D1 é a projeção horizontal do vértice D.
As projeções frontais de todos os vértices do retângulo estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.
O enunciado refere que o vértice C’ (o vértice espacialmente oposto ao vértice A) tem 7 cm de cota – o plano que contém a face superior
do sólido tem, assim, 7 cm de cota. Nesse sentido, desenhou-se o traço frontal do plano i’ (fi’), o plano que contém o retângulo
[A’B’C’D’].
O paralelepípedo é um poliedro reto, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das faces
retangulares – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da
face superior do sólido têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices
correspondentes do retângulo [ABCD].
A face superior é o retângulo [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o
plano i’ (o plano da face superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do retângulo [A’B’C’D’] estão sobre o traço
frontal do plano (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do paralelepípedo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].
O contorno aparente horizontal é o próprio retângulo [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o retângulo [A’1B’1C’1D’1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do paralelepípedo:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da face inferior integra o contorno aparente horizontal e são todos invisíveis (pois
são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que neles
(continua)
151
RESOLUÇÕES
(continuação)
convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da face superior
(caso das arestas da face inferior). Nesse sentido, a face superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas em planos projetantes horizontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]),
apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas faces
horizontais que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção frontal é
a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há
nenhuma aresta visível que a oculte.
Já a aresta lateral CC’ é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do paralelepípedo (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do retângulo), ou são linhas de referência (caso do
eixo y > z) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos das faces horizontais representaram-se também a leve, pois são
meramente auxiliares.

yºz
V2
890.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e V, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, bem como o plano i
(o plano horizontal que contém a base da pirâmide) pelo seu traço frontal,
em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao
plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (fn) D2
(A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal. B2 C2 A2

A0
Resolução: x V0 B0
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: A1
Tendo em conta que o quadrado [ABCD] está contido num plano paralelo
V1
ao plano horizontal de projeção, o quadrado projeta-se em verdadeira
grandeza em projeção horizontal. Assim, construiu-se o quadrado [ABCD] B1
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção), a partir de
dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar as projeções
horizontais dos outros dois vértices do polígono – C1 e D1 são as projeções D1
horizontais dos vértices C e D.
As projeções frontais dos vértices C e D (C2 e D2) estão sobre o traço
frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. C1

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDV], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2V2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1C1D1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser um dos vértices
de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são
invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em projeção horizontal).
(continua)
152
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Já a aresta lateral [DV] é visível (em projeção horizontal), pois situa-se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície
da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV],
são invisíveis. No entanto, as arestas AB e AD da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas BC e CD da base, que
são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a
única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando a invisibilidade referida.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo y > z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

891.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas), bem como
o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano
horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao plano
yºz
horizontal de projeção, construiu-se o triângulo da base em projeção horizontal, V2
em verdadeira grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza
no plano horizontal de projeção), garantindo-se que o triângulo se situa no
1o diedro – o terceiro vértice do triângulo (o ponto C) tem de ter afastamento
positivo. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o
traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. f2

Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do polígono.


A pirâmide é oblíqua e o seu eixo está contido numa reta frontal. Assim, (fn)
pelas projeções do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta C2 A2 O2 B2
f, a reta suporte do eixo. O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de
A0
projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção x B0
frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x). A1
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida
num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores f1 O1 B1
das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de cota V1
e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 8 cm de cota (2 + 6 = 8).
C1
O ponto V está, assim, 6 cm acima do plano i – o ponto V é o ponto da reta f
que tem 8 cm de cota.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o triângulo [BCV] (corresponde, na prática, à face lateral [BCV] do sólido), cuja projeção frontal é o
triângulo [B2C2V2].
O contorno aparente horizontal é o triângulo [ACV] (que corresponde, na prática, a outra face lateral da pirâmide), cuja projeção
horizontal é o triângulo [A1C1V1].
(continua)
153
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser um dos vértices de
menor cota da pirâmide, pois pertence à base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da
base) e a aresta lateral [BV] são invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em projeção
horizontal).
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AC] (da base) e a aresta lateral [AV],
são invisíveis. No entanto, as arestas AB e AC da base estão ocultas, em projeção frontal, pela aresta BC da base, que é visível em
projeção frontal. Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo e da reta f) ou são linhas de chamada ou linhas de referência
(caso do eixo y > z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

892.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções (em
função das suas coordenadas), bem como o plano  , o plano frontal que
contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano   não tem
yºz
traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu p2ºp1
traço horizontal se representou entre parêntesis.
V2 C2 h2
O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto A
(A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: D2
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano
frontal de projeção, construiu-se o quadrado da base em projeção frontal, B2
em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza
no plano frontal de projeção), garantindo-se que o quadrado se situa no
1o diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção A2
corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x.
Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu-se o ângulo de
30º, de abertura para a direita (medido para cima do eixo x) e mediram- x A0
-se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu
determinar B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que se teve em D1 A1 C1 B1 (hj)
consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o diedro –
nesse sentido, a cota do ponto B tem de ser positiva.
A partir das projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu-
-se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que
nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C e D – C2
e D2. Tenha em conta que o quadrado tem de se situar no espaço do
1o diedro, pelo que os pontos C e D têm de ter cota positiva.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre
o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante V1
horizontal.
É dado, no enunciado, que a aresta lateral [DV] é de perfil ou seja, h2
está contida num a reta de perfil. Nesse sentido, desenharam-se as
projeções da reta p, a reta de perfil que contém a aresta lateral [DV]. Este
procedimento permitiu-nos concluir que o vértice V, da pirâmide, tem
necessariamente a mesma abcissa do vértice D, da base do sólido.
(continua)
154
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
É também dado, no enunciado, que a aresta lateral [CV] é horizontal, ou seja, está contida numa reta horizontal. Assim sendo, desenhou-
-se h2, a projeção frontal da reta h (a reta horizontal que contém a aresta lateral [CV]). Este procedimento permitiu-nos concluir que o
vértice V, da pirâmide, tem necessariamente a mesma cota do vértice C, da base do sólido, pelo que a determinação da projeção frontal
do ponto V (V2) é imediata.
Por outro lado, é dado, no enunciado que a aresta lateral [CV] mede 9 cm – atendendo a que se trata de uma aresta horizontal,
o segmento de reta [CV] projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a sua projeção horizontal não apresenta
deformação). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em C1 (a projeção horizontal do ponto C) e com 9 cm de raio
(o comprimento da aresta [CV]), determinou-se V1 (a projeção horizontal do ponto V) sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
Sublinha-se que o ponto V é necessariamente o ponto de concorrência das retas h e p.
A partir da projeção horizontal do ponto V (V1), foi possível desenhar a projeção horizontal da reta h (h1).

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCVD], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2D2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1C1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice
de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV] são
invisíveis (em projeção horizontal). No entanto, as arestas da base atrás referidas estão ocultas por arestas da base que integram o
contorno aparente horizontal, o mesmo não acontecendo com a aresta lateral.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois C e V são os vértices de menor cota da pirâmide. Assim, as invisibilidades a assinalar, em projeção
horizontal, resumem-se à da aresta lateral [AV].
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
Em projeção frontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente. No entanto, a aresta [CD], da base, separa duas faces
invisíveis em projeção frontal (a base e a face lateral [CDV]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível (em projeção frontal). Já
as arestas laterais [AV] e [BV] situam-se na parte visível (em projeção frontal) da superfície do sólido, pelo que são necessariamente
visíveis (em projeção frontal).
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou das retas p e h) ou são linhas de
chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também
a leve, pois é meramente auxiliar.
A2 yºz

B2
893. O2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e V, pelas respetivas
projeções (em função das respetivas coordenadas), bem como o D2
plano  , o plano frontal que contém a base do sólido, pelo seu traço
horizontal. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal
de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. C2

O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto V0ºV1ºV2


A (A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal. x C0 A0
O ponto V, porque é um ponto do eixo x (tem cota e afastamento
nulos), tem as suas projeções coincidentes num único ponto do eixo x.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do
ponto C (em função da cota e da abcissa dadas no enunciado).
(hj)
(continua) B1 C1 O1 A1 D1
155
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Uma vez que o plano   é um plano projetante horizontal, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto C (C1) se situa
necessariamente sobre o traço horizontal do plano   (h ).
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano frontal de projeção, construiu-se o quadrado da base da
pirâmide em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção),a
partir de dois vértices opostos.
Atendendo a que A2 e C2 (as projeções frontais dos pontos A e C) são dois vértices opostos da projeção frontal do quadrado), construiu-
-se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices B e
D – B2 e D2. O ponto O é o centro da circunferência circunscrita ao quadrado.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
Sublinha-se que os vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente (o enunciado é omisso).

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDA], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1A1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice D, que é visível (por ser um dos vértices de maior
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral [DV] são
visíveis (em projeção frontal). Já a aresta lateral [BV] é invisível (em projeção frontal), pois situa-se na parte invisível (em projeção
frontal) da superfície da pirâmide. Tenha em conta que a base da pirâmide é necessariamente visível em projeção frontal, pois contém
os vértices de maior afastamento da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a aresta lateral [CV], são
invisíveis. No entanto, as arestas BC e CD da base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas AB e AD da base, que
são visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto A). Nesse sentido, a única
invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [CV], que é invisível em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [AV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice A é o vértice de maior cota do sólido.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada
pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou são
linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é
meramente auxiliar.

894.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas), bem como o plano i, o plano
horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o quadrado da base
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção),
garantindo-se que o quadrado se situa no 1o diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x.
Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º, de abertura para a esquerda (medido para baixo
(continua)
156
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
do eixo x) e determinou-se o ponto B, em função do seu afastamento
(que é nulo) – o ponto B é, assim, o traço frontal da reta suporte p2ºp1
do lado [AB]. V2

A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1)


construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais
dos vértices C e D – C1 e D1. Tenha em conta que o quadrado tem
de se situar no espaço do 1o diedro, pelo que os pontos C e D têm
de ter afastamento positivo.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão
sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal.
(fn)
É dado, no enunciado, que a aresta lateral [BV] é de perfil ou seja, A2 D2 B2 C2
está contida numa reta de perfil. Nesse sentido, desenharam-se
as projeções da reta p, a reta de perfil que contém a aresta lateral B1
[BV]. Este procedimento permitiu-nos concluir que o vértice V, da x
pirâmide, tem necessariamente a mesma abcissa do vértice B, da
base do sólido.
Sendo dado, no enunciado, o afastamento do vértice V,
determinou-se a projeção horizontal do ponto V (V1) de forma A1
direta, em função do seu afastamento – V1 (a projeção horizontal
do ponto V) é o ponto de p1 (a projeção horizontal da reta p) que
tem 10 cm de afastamento.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida C1
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está
contida num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre
os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base
tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 8, pelo que o ponto V
V1
(o vértice da pirâmide) tem necessariamente 10 cm de cota
(2 + 8 = 10) – V2 (a projeção frontal do ponto V) é o ponto de p2 D1
(a projeção frontal da reta p) que tem 10 cm de cota.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCVD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal frontal é o polígono [A2V2C2D2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV]
são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas da base atrás referidas estão ocultas por arestas da base que integram o
contorno aparente frontal, o mesmo não acontecendo com a aresta lateral. Assim, as invisibilidades a assinalar, em projeção frontal,
resumem-se à da aresta lateral [BV].
Já a aresta lateral [DV] é visível, em projeção frontal, pois D é o vértice de maior afastamento da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
Em projeção horizontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente. No entanto, a aresta [CD], da base, separa duas
faces invisíveis em projeção horizontal (a base e a face lateral [CDV]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível (em projeção
horizontal). Já as arestas laterais [AV] e [BV] situam-se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície do sólido, pelo que são
necessariamente visíveis (em projeção horizontal).
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

157
RESOLUÇÕES

895.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas V2
projeções (em função das respetivas coordenadas), bem como o plano i, o
plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano i fa
não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e C (A2
e C2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o quadrado da base da pirâmide em (fn)
projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em B2 C2 O2 A2 D2
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção), a partir de dois vértices
C0 A0
opostos. x
A1
Atendendo a que A1 e C1 (as projeções horizontais dos pontos A e C) são
dois vértices opostos da projeção horizontal do quadrado), construiu-se a
projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu B1
determinar as projeções horizontais dos vértices B e D – B1 e D1. O ponto O é
o centro da circunferência circunscrita ao quadrado. O1
D1
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. Sublinha-
-se que os vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente (o C1
enunciado é omisso).
V1
É dado, no enunciado, que a face lateral à direita do vértice A (a face lateral ha
[ADV]) está contida num plano projetante horizontal, pelo que se representou
esse plano (o plano _) pelos seus traços. O plano _ é o plano projetante
horizontal da aresta [AD] da base.
Tendo em conta que a face [ADV] está contida no plano _, o vértice V da pirâmide tem necessariamente a sua projeção horizontal
(V1) sobre o traço horizontal do plano (h_). Este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto V (V1), sobre h_,
em função do seu afastamento.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano
da base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 9, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 11 cm de cota
(2 + 9 = 11). A projeção frontal do ponto V (V2) determinou-se em função da sua cota, na linha de chamada de V1.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2D2C2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice D, que é invisível (por ser um dos
vértices de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [CD] e [AD] (da base) e a aresta lateral
[DV] são invisíveis (em projeção horizontal). No entanto, a aresta [AD] (da base) e a aresta lateral [DV] estão contidas no plano _ (o
plano projetante horizontal da face [ADV]), pelo que estão ambas ocultas pela aresta lateral [AV], que é visível em projeção horizontal
(é uma das arestas do contorno aparente horizontal). Assim, a única invisibilidade a assinalar em projeção horizontal é a da aresta [CD]
da base.
Já a aresta lateral [BV]é necessariamente visível, pois situa-se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície lateral da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV]
(continua)
158
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas [AB] e [AD] (da base) estão ambas ocultas por arestas da base que são
visíveis (arestas que integram o contorno aparente frontal), pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar no que respeita a
estas duas arestas. Já a aresta lateral [AV] é invisível em projeção frontal.
Por outro lado, a aresta lateral [CV] é necessariamente visível, pois situa-se na parte visível (em projeção frontal) da superfície lateral
da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou da representação do plano _) ou
são linhas de chamada. O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

896. yºz
F2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos F e H e a reta r, pelas r2
V2
respetivas projeções (em função dos dados), bem como o plano i, o
plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal
de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: (fn)
Uma vez que o eixo da pirâmide está contido na reta r, sabe- C2ºD2 O2 B2ºE2 A2
-se imediatamente que o centro do polígono da base (o ponto F0ºF1 H0ºH2
O) é um ponto da reta r. Por outro lado, atendendo a que o a x
base está contida no plano i, o centro do polígono (ponto O)
é, também, um ponto do plano i. Assim sendo, o centro da base V1 B1
(o ponto O) é o ponto de interseção da reta r com o plano i. Nesse
sentido, determinaram-se as projeções do ponto O (que é o ponto
de interseção entre uma reta não projetante – a reta r – e um plano C1
projetante frontal – o plano i).
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao O1 A1
plano horizontal de projeção, construiu-se o pentágono da base em H1
projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta- r1
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção). Nesse D1
sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção do
E1
pentágono.
Em primeiro lugar, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com 3,5 cm de raio, desenhou-se
a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono.
Em seguida, para que o lado de maior abcissa do polígono seja projetante frontal (de topo), o diâmetro inicial tem de ser fronto-
-horizontal. Assim, construiu-se o pentágono [ABCDE], em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, e nomearam-se os seus
vértices, de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. O lado [CD] é o lado de maior abcissa do pentágono e é de topo
(projetante frontal), como o enunciado refere expressamente.
As projeções frontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base.
O plano da base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 8 cm de
cota (2 + 6 = 8). O ponto V está, assim, 6 cm acima do plano i – uma vez que o vértice da pirâmide é um dos extremos do seu eixo (que
está contido na reta r), o ponto V é o ponto da reta r que tem 8 cm de cota.
(continua)
159
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVDE], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2D2E2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDEA], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1E1A1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser um dos vértices
de menor cota da pirâmide, pois pertence à base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [BC] e [CD]
(da base) e a aresta lateral [CV] são invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em
projeção horizontal).
Já as arestas laterais, [EV] e [AV] são visíveis (em projeção horizontal), por se situarem na parte visível do sólido.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices B e C, que são invisíveis (por serem
os vértices de menor afastamento da pirâmide), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB],
[BC] e [CD] (da base) e as arestas laterais [BV] e [CV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB], [BC] e [CD] da base estão ocultas,
em projeção frontal, pelas arestas [AE] e [DE] da base, que são visíveis em projeção frontal (integram o contorno aparente frontal).
Também as arestas laterais [BV] e [CV] estão ocultas pelas arestas laterais [EV] e [DV] (respetivamente), que são arestas laterais
visíveis, pois D e E são os vértices de maior afastamento da pirâmide. Nesse sentido, não há quaisquer invisibilidades a assinalar
em projeção frontal.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, na qual não há invisibilidades a assinalar.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As projeções da reta r representaram-
-se a médio, pois integram os dados. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço frontal do plano
n, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

yºz
C2
D2
897. r2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto M e a reta r pelas
respetivas projeções, em função dos dados. O2

Resolução: M2
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
B2
A reta r contém o eixo da pirâmide e o ponto V é um ponto do eixo, A2
V2
pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) está necessariamente
contido na reta r. Sendo dado o afastamento do ponto V (que é 1 cm),
o ponto V é, assim, o ponto da reta r com 1 cm de afastamento. Este x M0
raciocínio permitiu-nos determinar as projeções do ponto V. V1
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que o vértice da pirâmide tem
1 cm de afastamento e que a base está contida num plano frontal, a
altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos do
vértice e do plano da base. M1
O vértice tem 1 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 7, pelo que
o plano da base (o plano  ) tem necessariamente 8 cm de afastamento (hj)
(1 + 7 = 8). Note que se garantiu que o plano da base tem afastamento B1 C 1 O1 A1 D1
positivo, para que a pirâmide se situe no espaço do 1o diedro. Nesse
r1
sentido, desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano   não em
traço frontal, pois é paralelo ao plano frontal de projeção).
(continua)
160
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Uma vez que o eixo da pirâmide está contido na reta r, sabe-se imediatamente que o centro do polígono da base (o ponto O) é um
ponto da reta r. Por outro lado, atendendo a que a base está contida no plano  , o centro do polígono ( ponto O) é, também, um ponto
do plano  . Assim sendo, o centro da base (o ponto O) é o ponto de interseção da reta r com o plano  . Assim, determinaram-se as
projeções do ponto O (que é o ponto de interseção entre uma reta não projetante – a reta r – e um plano projetante horizontal – o
plano  ).
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano frontal de projeção, construiu-se o quadrado da base em
projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção). Em primeiro
lugar, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com 4 cm de raio, desenhou-se a projeção frontal
da circunferência circunscrita ao quadrado. Em seguida determinou-se a projeção frontal do ponto A (A2), sobre a circunferência,
em função da sua cota.
A partir da projeção frontal do ponto A (A2), que é um dos vértices da projeção frontal do quadrado, procedeu-se à construção da
projeção frontal do quadrado, em verdadeira grandeza, respeitando os dados do enunciado (o ponto A situa-se à direita do ponto B).
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1C1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é visível (por ser um dos vértices de maior
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são
visíveis (em projeção frontal).
Já a aresta lateral [DV] é invisível (em projeção frontal), pois situa-se na parte invisível (em projeção frontal) da superfície da pirâmide.
Tenha em conta que a base da pirâmide é necessariamente visível em projeção frontal, pois contém os vértices de maior afastamento
da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV], são
invisíveis. No entanto, as arestas AB e AD da base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas BC e CD da base, que
são visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única
invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [CV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice C é o vértice de maior cota do sólido.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando a invisibilidade referida.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As projeções da reta r representaram-
-se a médio, pois integram os dados. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço horizontal do
plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

898.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções e desenhou-se o traço horizontal do plano  , o plano
frontal que contém o quadrado [ABCD]. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   passa pelas projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1), pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
(continua)
161
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma: yºz
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano C92
frontal de projeção, construiu-se o quadrado [ABCD] em projeção frontal,
em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no C2
plano frontal de projeção),a partir de dois vértices opostos. D92 B92
Atendendo a que A2 e C2 (as projeções frontais dos pontos A e C) são a2 D2
dois vértices opostos da projeção frontal do quadrado, construiu-se a
B2
projeção frontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu A92
determinar as projeções frontais dos vértices B e D – B2 e D2.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre
A2
o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante
horizontal. x
D91 A91 C91 B91 A0 C0
(hj9)
Sublinha-se que os vértices B e D do quadrado foram nomeados
arbitrariamente (o enunciado é omisso).
A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida
ortogonalmente a estes. Atendendo a que a base de maior afastamento
está contida num plano frontal, a altura do prisma é a diferença entre os
valores dos afastamentos dos planos das duas bases.
(hj)
O plano da base de maior afastamento tem 7 cm de afastamento e a altura D1 A1 C1 B1
do prisma é 6, pelo que o plano  ’ (o plano da base de menor afastamento a1
do sólido) tem necessariamente 1 cm de afastamento (7 – 6 = 1). Nesse
sentido, representou-se o plano  ’ (o plano que contém a base de menor
afastamento) pelo seu traço horizontal.
Desenharam-se as projeções da reta a, que é a reta suporte da aresta lateral [AA’] do prisma, de acordo com os dados fornecidos – a
reta a contém o ponto A (o vértice A do quadrado [ABCD]) e as suas projeções fazem, com o eixo x, os ângulos dados.
O ponto A’ (o extremo de menor afastamento da aresta lateral [AA’]) é o ponto de interseção da reta a com o plano  ’.
As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta a, pelo que se desenharam imediatamente as retas
suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram).
Os outros três vértices do quadrado A’B’C’D’ (o quadrado da base de menor afastamento do prisma) são os pontos de interseção
das retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano  ’ (o plano da base de menor afastamento do sólido). Por uma
questão de rigor, tenha em conta que o quadrado [A’B’C’D’] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes
do quadrado [ABCD].
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ é
um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [A’D’C’CBA], cuja projeção frontal é o polígono A’2D’2C’2C2B2A2.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono B1C1D1D’1C’1B’1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices B’ e D. Estes vértices, por não
integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem
como todas as arestas que neles convergem).
O vértice D pertence à base de maior afastamento (a base ABCD, que é visível em projeção frontal, por ser a de maior afastamento),
pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base)
e a aresta lateral [DD’] são visíveis (em projeção frontal).
Já o vértice B’ pertence à base de menor afastamento do prisma (a base A’B’C’D’, que é invisível em projeção frontal, por ser a base
de menor afastamento), pelo que é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as
arestas [A’B’] e [B’C’] (da base) e a aresta lateral [BB’] são invisíveis (em projeção frontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
(continua)
162
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido,
e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]),
apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas
bases que integram o contorno aparente horizontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção horizontal
é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma
aresta visível que a oculte.
Já a aresta lateral CC’ é visível em projeção horizontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços horizontais dos
planos   e  ’ representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

yºz
899. f2
Dados: C92 A92 B92 (fn9)
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas
respetivas projeções, e desenhou-se o traço frontal do plano i, o
plano horizontal que contém o triângulo [ABC]. O plano i não tem
traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal. (fn) A2 B2
C2
Resolução: x A0 B0
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo A91 A1
ao plano horizontal de projeção, construiu-se o triângulo da
base inferior do prisma em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção). f1
B91 B1
Atendendo a que A1 e B1 (as projeções horizontais dos pontos
A e B) são dois vértices da projeção horizontal do triângulo,
construiu-se a projeção horizontal do triângulo (em verdadeira C91 C1
grandeza), o que nos permitiu determinar a projeção horizontal
do vértice C – C1.
Note que se garantiu que o vértice C é o vértice de maior afastamento do triângulo, como é expressamente pedido no enunciado.
A projeção frontal do vértice C (C2) situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte da aresta lateral [BB’], em função dos dados. O ângulo que a reta f
faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x
(e que se mediu para cima do eixo x). As projeções da reta f passam pelas projeções homónimas do ponto B.
Em seguida, teve-se em conta que não é dada a altura do prisma mas, sim, o comprimento das suas arestas. Nesse sentido, e porque
a aresta lateral [BB’] está contida na reta f, que é paralela ao plano frontal de projeção, sabe-se imediatamente que a aresta [BB’] se
projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Assim, com o compasso, fazendo centro em B2 (a projeção frontal do ponto B) e com 8 cm de raio (o comprimento das arestas),
determinou-se B’2 (a projeção frontal do ponto B’), sobre f2 (a projeção frontal da reta f). Este procedimento permitiu-nos determinar
as duas projeções do ponto B’ (B’1 situa-se sobre f1) e, ainda, determinar a cota do plano horizontal que contém a base superior do
sólido – o plano i’.
Tenha em conta que o ponto B’ tem de ter cota superior ao ponto B, pois caso contrário o ponto B’ não se situaria no espaço do
1o diedro e o prisma também não.
O traço frontal do plano i’ passa pela projeção frontal do ponto B’ (B’2), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.
(continua)
163
RESOLUÇÕES
(continuação)
As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta f, pelo que se desenharam imediatamente as retas
suporte das outras duas arestas laterais do sólido (que não se identificaram). Os outros dois vértices do triângulo A’B’C’ (o triângulo
da base superior do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano i’ (o
plano da base superior do sólido). Por uma questão de rigor, tenha em conta que o triângulo [A’B’C’] tem necessariamente os seus
lados paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC].
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’A’], cuja projeção horizontal é o polígono A1B1C1C’1A'1.
O contorno aparente frontal é o paralelogramo [BCC’B’] (que é, na prática, a face lateral [BCC’B’]), cuja projeção frontal é o
paralelogramo B2C2C’2B’2.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice B’. Este vértice, por não integrar o
contorno aparente horizontal, ou é visível (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas
que nele convergem). O vértice B’ pertence à base superior (a base A’B’C’, que é visível em projeção horizontal, por ser a de maior
cota), pelo que é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e
[B’C’] (da base) e a aresta lateral [BB’] são visíveis (em projeção horizontal).
Por outro lado, a aresta [AC], da base inferior, separa duas faces invisíveis em projeção horizontal (a base [ABC] e a face lateral
[AA’C’C]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível (em projeção horizontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e
porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas
que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AC], [A’B’] e
[A’C’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente as arestas [BC] e [B’C’] que
integram o contorno aparente frontal (e que, por isso, são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção frontal é a aresta
lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma
aresta visível que a oculte.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais dos
planos i e i’ representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

900.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço frontal
do plano i, o plano horizontal que contém o pentágono [ABCDE]. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto M (M2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas – uma vez que o ponto A
pertence ao pentágono (que está contido num plano horizontal com 2 cm de cota – a cota do ponto M), o ponto A tem também 2 cm de
cota e a sua projeção frontal (A2) situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi).

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o pentágono [ABCDE]
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção).
(continua)
164
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Com o compasso, fazendo centro em M1 (a projeção horizontal do yºz
ponto M) e raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-
-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono f2
e efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção A92 E92 B92 M92 D92 C92 (fn9)
horizontal da figura, inscrita na circunferência (e atendendo a que
o ponto A é um dos vértices do polígono – o diâmetro inicial tem
um extremo em A1), o que nos permitiu determinar as projeções
horizontais dos restantes vértices da figura.
As projeções frontais dos restantes vértices do pentágono situam-
-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal. (fn) M2
A2 E2 B2 D2 C2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte da
aresta lateral [AA’], em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com
os planos das bases (e com o plano horizontal de projeção) projeta-se x A0 M0
em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz
com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x). As projeções da reta
f passam pelas projeções homónimas do ponto A. E91 E1
D1
Em seguida, teve-se em conta que não é dada a altura do prisma D91
mas, sim, o comprimento das suas arestas. Nesse sentido, e porque
a aresta lateral [AA’] está contida na reta f, que é paralela ao plano M1
M91
frontal de projeção, sabe-se imediatamente que a aresta [AA’] se A91
projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. f1 A1
C91
Assim, com o compasso, fazendo centro em A2 (a projeção frontal do C1
ponto A) e com 7 cm de raio (o comprimento das arestas), determinou-
-se A’2 (a projeção frontal do ponto A’), sobre f2 (a projeção frontal da B91 B1
reta f). Este procedimento permitiu-nos determinar as duas projeções
do ponto A’ (A’1 situa-se sobre f1) e, ainda, determinar a cota do plano
horizontal que contém a base superior do sólido – o plano i’.
Tenha em conta que o ponto A’ tem de ter cota superior ao ponto A, pois caso contrário o ponto A’ não se situaria no espaço o 1o diedro
e o prisma também não.
O traço frontal do plano i’ passa pela projeção frontal do ponto A’ (A’2), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.
As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta f, pelo que se desenharam imediatamente as retas
suporte das restantes arestas laterais do sólido (que não se identificaram).
Os restantes vértices do pentágono A’B’C’D’E’ (o pentágono da base superior do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte
das respetivas arestas laterais do sólido com o plano i’ (o plano da base superior do sólido). Por uma questão de rigor, tenha em conta
que o pentágono [A’B’C’D’E’] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do pentágono [ABCDE].
As projeções frontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um
plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono A2B2C2C’2B’2A'2.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono B1C1D1E1E’1A'1B’1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D, D’ E e E’. Estes vértices,
por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem)
ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Os quatro vértices são invisíveis (em projeção frontal), pois são os vértices de menor afastamento do sólido, bem como todas as
arestas que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AE], [DE] e [CD] (da base inferior) e as arestas [A’E’], [D’E’] e [C’D’] (da base
superior) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis. Já as arestas laterais [DD’] e [EE’] também são
invisíveis (em projeção frontal) e não estão ocultas por nenhuma aresta visível, pelo que são efetivamente invisíveis.
Já a aresta lateral [BB’], por ter os seus extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, é visível (em projeção frontal). Assim
sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
(continua)
165
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em projeção horizontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A, C’ e D’. Estes vértices,
por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles
convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Tendo em conta que o vértice A se situa na base inferior do sólido (é um dos vértices de menor cota do sólido), o vértice A é invisível,
bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AB] e [AE], da base, e a aresta lateral [AA’]).
Já os vértices C’ e D’, por se situarem na base superior do sólido (são dois dos vértices de maior cota do sólido), são visíveis, bem como
todas as arestas que neles convergem (as arestas [B’C’], [C’D’] e [D’E’], da base, e as arestas laterais [CC’] e [DD’]).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais dos
planos i e i’ representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

(fn9) B92 O92 A92ºC92

901.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções (em função
das suas coordenadas) e desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano
horizontal que contém o triângulo [ABC]. O plano i não tem traço horizontal
(é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o (fn)
plano i é um plano projetante frontal. B2 O2 A2ºC2

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma: x C91
C1
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o triângulo da base inferior do prisma
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta-se em
B91
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção). B1 O91
Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e O1
com 4 cm de raio (a circunferência circunscrita ao triângulo é tangente ao plano
frontal de projeção, pelo que o seu raio é igual ao afastamento do ponto O),
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo e A91
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal da A1
figura, atendendo aos dados.
Pretende-se que o lado [AC] seja de topo, pelo que o diâmetro inicial tem de ser fronto-horizontal. O extremo mais à esquerda desse
diâmetro é, imediatamente, a projeção horizontal do ponto B (B1), pois é pedido que o vértice B seja o vértice de maior abcissa do
triângulo.
Por outro lado, após a construção do triângulo, o vértice A tem de ser o vértice de maior afastamento, o que nos permitiu identificar
todos os vértices do polígono, de acordo com o enunciado.
Após a determinação das projeções horizontais de todos os vértices do polígono, determinaram-se imediatamente as suas projeções
frontais, que se situam necessariamente sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente a estes. Atendendo a que o triângulo [ABC]
está contido num plano horizontal com 2 cm de cota (a cota do ponto O) e que o prisma tem 7 cm de altura, a base superior (o triângulo
[A’B’C’]) está necessariamente contido num plano horizontal com 9 cm de cota (2 + 7 = 9). Nesse sentido, desenhou-se o traço frontal
do plano i’ (fi’), com 9 cm de cota.
Em seguida, pelas projeções frontais dos vértices da base [ABC] do prisma conduziram-se as projeções horizontais das retas suporte
das arestas laterais do sólido (retas essas que não se identificaram) e determinou-se a projeção horizontal do ponto C’, em função
dos dados – o ponto C’ tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (C’1) se situa necessariamente no eixo x. Após a
determinação das projeções do ponto C’, é possível saber a direção das projeções frontais das arestas laterais do sólido, pois são
paralelas a [C2C’2] (que é a projeção frontal da aresta [CC’]).
Assim, pelas projeções frontais dos outros dois vértices da base [ABC] do prisma conduziram-se as projeções frontais das retas
suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram) e determinaram-se as projeções frontais dos restantes vértices da
base [A’B’C’] do sólido, sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.
(continua)
166
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Tendo em conta que a aresta [A’C’] da base superior é de topo (projetante frontal), por ser paralela à aresta [AC] da base inferior, tem-se
imediatamente A’2 > C’2. A projeção horizontal do ponto A’ determinou-se sobre a projeção horizontal da reta suporte da aresta lateral
[AA’]. A projeção horizontal do ponto B’ (B’1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta suporte da aresta lateral [BB’].
Sublinha-se que as arestas correspondentes das bases do prisma são paralelas entre si (em ambas as projeções), pelo que o triângulo
[A’1B’1C’1] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do triângulo [A1B1C1].

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABB’C’A’], cuja projeção horizontal é o polígono A1B1B’1C’1A’1.
O contorno aparente frontal é o paralelogramo [ABB’A’] (que é, na prática, a face lateral [ABB’A’]), cuja projeção frontal é o
paralelogramo A2B2B’2A’2.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice C. Este vértice, por não integrar o
contorno aparente horizontal, ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem
como todas as arestas que nele convergem). O vértice C pertence à base inferior (a base ABC, que é invisível em projeção horizontal,
por ser a de menor cota), pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido,
as arestas [AC] e [BC] (da base) e a aresta lateral [CC’] são invisíveis (em projeção horizontal). No entanto, as arestas [BC] e [CC’]
estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal (arestas do contorno aparente horizontal). O mesmo já não
acontece com a aresta [AC], que é efetivamente invisível em projeção horizontal.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices C e C’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas do sólido que convergem naqueles dois vértices, apesar de serem invisíveis (em projeção
frontal) estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção frontal, não há qualquer
invisibilidade a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não se assinalaram quaisquer invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos i e i’ representaram-se também a
leve, pois são meramente auxiliares.
D2
C2
902.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções (em E2 D92
O2
função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço horizontal do plano C92
 , o plano frontal que contém o hexágono [ABCDEF]. O plano   não tem B2
traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu E92
traço horizontal se representou entre parêntesis.
F2
O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto A O92
A2
(A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal. B92

Resolução:
F92
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao
x A92
plano frontal de projeção, construiu-se o hexágono da base [ABCDEF] (hj) E1 F1 D1 O1 A1 C 1 B1
do prisma em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o hexágono
projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção).
Em primeiro lugar conduziu-se, por A2 (a projeção frontal do ponto
A), uma reta fazendo um ângulo de 45º de abertura para a esquerda
com o eixo x (que corresponde à projeção frontal da reta suporte
do lado [AB] do hexágono – tenha em conta que o ângulo foi medido
para cima do eixo x). Sobre essa reta mediram-se os 3,5 cm (a
medida do lado do hexágono), o que nos permitiu determinar B2
(a projeção frontal do ponto B). (hj9)
(continua) E91 F91 D91 A91 C91 B91

167
RESOLUÇÕES
(continuação)
É possível medir o comprimento do lado [AB] diretamente em projeção frontal, pois o segmento [AB] é frontal, ou seja, é paralelo ao
plano frontal de projeção (projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção). Por outro lado, teve-se em conta que o
ponto B tem de ter cota superior a A, para que A seja o vértice de menor cota do polígono.
O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de [A2B2]
(a projeção frontal do lado [AB]) construiu-se um triângulo equilátero, obtendo-se o ponto O2, que é o terceiro vértice desse triângulo –
O é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O2 é a sua projeção frontal.
Note que haveria duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono se
situe na totalidade no espaço do 1o diedro (para que o prisma se situe no espaço do 1o diedro).
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2, desenhou-se a circunferência que passa por A2 e B2 e construiu-se
o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção frontal, o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos restantes vértices
do polígono.
Após a determinação das projeções frontais de todos os vértices do polígono, determinaram-se imediatamente as suas projeções
horizontais, que se situam necessariamente sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente a estes. Atendendo a que o hexágono
[ABCDEF] está contido num plano frontal com 2 cm de afastamento (o afastamento do ponto A) e que o prisma tem 7 cm de altura
a outra base do sólido (o hexágono [A’B’C’D’E’F’]) está necessariamente contido num plano frontal com 9 cm de afastamento
(2 + 7 = 9). Nesse sentido, desenhou-se o traço horizontal do plano  ’ (h ’), com 9 cm de afastamento.
Em seguida, pelas projeções frontais dos vértices da base [ABCDEF] do prisma conduziram-se as projeções frontais das retas suporte
das arestas laterais do sólido (retas essas que não se identificaram) e determinou-se a projeção frontal do ponto A’, em função dos
dados – o ponto A’ tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (A’2) se situa necessariamente no eixo x. A projeção horizontal do
ponto A’ (A’1) situa-se sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Após a determinação das projeções do ponto A’, é possível saber a direção das projeções horizontais das arestas laterais do sólido,
pois são paralelas a [A1A’1] (que é a projeção horizontal da aresta [AA’]). Assim, pelas projeções horizontais dos outros cinco vértices
da base [ABCDEF] do prisma conduziram-se as projeções horizontais das retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se
identificaram) e determinaram-se as projeções horizontais dos restantes vértices da base [A’B’C’D’E’F’] do sólido, sobre o traço
horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
As projeções frontais dos vértices B’, C’, D’, E’ e F’ (B’2, C’2, D’2, E’2 e F’2, respetivamente) situam-se sobre as projeções frontais das
retas suporte das respetivas arestas laterais (trata-se da interseção entre retas não projetante com um plano projetante horizontal).
Sublinha-se que as arestas correspondentes das bases do prisma são paralelas entre si (em ambas as projeções), pelo que o hexágono
[A’2B’2C’2D’2E’2F’2] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do hexágono [A2B2C2D2E2F2].

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono B1C1D1E1E'1D’1C’1B’1.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [CDEFF’A’B’C’], cuja projeção frontal é o polígono C2D2E2F2F’2A’2B’2C’2.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A, A’ F e F’. Estes vértices,
por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles
convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Os quatro vértices são invisíveis (em projeção horizontal), pois são os vértices de menor cota do sólido, bem como todas as arestas
que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AF], [AB] e [EF] (da base de menor afastamento) e as arestas [A’F’], [A’B’] e [E’F’] (da
base de maior afastamento) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis (em projeção horizontal).
Já as arestas laterais [AA’] e [FF’] também são invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma aresta visível,
pelo que são efetivamente invisíveis.
Pelo seu lado, as arestas laterais [CC’] e [DD’], por terem os seus extremos nos vértices de maior cota do sólido, são visíveis
(em projeção horizontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e B (da base de menor
afastamento) e os vértices E’ e D’ (da base de maior afastamento). Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou
são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que
neles convergem).
Tendo em conta que os vértices A e B se situam na base de menor afastamento do sólido (são dois dos vértices de menor afastamento
do sólido), os dois vértices são invisíveis em projeção frontal, bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [AB], [AF]
e [BC], da base, e as arestas laterais [AA’] e [BB’]).
(continua)
168
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Já os vértices E’ e D’, por se situarem na base de maior afastamento do sólido (são dois dos vértices de maior afastamento do sólido),
são visíveis em projeção frontal, bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [C’D’], [D’E’] e [E’F’], da base, e as
arestas laterais [CC’] e [DD’]).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos   e  ’ representaram-se também
a leve, pois são meramente auxiliares.

903.
Dados: (fn9) E2 F2 D2 O2 A2 C2 B2
Em primeiro lugar representaram-se os planos horizontais que contêm
as bases do sólido, pelos respetivos traços frontais. O plano i, que
contém a base inferior, tem 2 cm de cota (é dado no enunciado) e o
plano i’, que contém a base superior, tem 7 cm de cota (2 + 5 = 7), pois
o prisma tem 5 cm de altura.
Os dois planos não têm traço horizontal (são paralelos ao plano E92 F92 D92 O92 A92 C92 B92 (fn)
horizontal de projeção), pelo que os respetivos traços frontais se
representaram entre parêntesis.
Em seguida, representou-se, pelas suas projeções, o único vértice A1
conhecido do sólido – o vértice A (o vértice da base superior que tem x F1
afastamento nulo). A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre o traço
frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal. A
projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se no eixo x, pois o ponto A
tem afastamento nulo. B1
E1 O1
Resolução: A91
Determinação das projeções dos vértices do prisma: F91
Em seguida raciocinou-se sobre o facto de as arestas laterais do sólido
terem projeções paralelas entre si e duas faces laterais do sólido C1
estarem contidas em planos projetantes horizontais fazendo diedros de D1
70º (a.e.) com o plano frontal de projeção. B91
O91
A posição dos planos que contêm as faces laterais permite-nos saber a E91
direção das projeções horizontais das arestas laterais do sólido, que são
paralelas às respetivas projeções frontais. Uma vez que duas das faces
laterais estão contidas em planos projetantes frontais com a orientação C91
dada, conclui-se que, para que tal aconteça, o hexágono tem de ter dois D91
lados fazendo ângulos de 70º (de abertura para a esquerda) com o plano
frontal de projeção.
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o hexágono da base
superior do prisma em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o hexágono projeta-se em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção).
Para efetuar a construção do hexágono, é necessário o recurso à circunferência em que se inscreve (que tem 4 cm de raio, que é o lado
do hexágono) e ao diâmetro inicial (ver exercício 652. e respetivo relatório), que é necessariamente paralelo a dois lados do polígono.
Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se a reta suporte do diâmetro inicial, fazendo um ângulo de 70º de abertura
para a esquerda com o plano frontal de projeção (o ângulo mediu-se para baixo do eixo x). O diâmetro inicial é um segmento de reta
horizontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (em projeção horizontal).
Assim, sobre a projeção horizontal da reta suporte do diâmetro inicial, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se
os 4 cm (a medida do lado do hexágono, que é igual ao raio da circunferência em que o hexágono se inscreve) e determinou-se O1
(a projeção horizontal do centro da circunferência circunscrita ao hexágono – o ponto O). O ponto O tem de ter afastamento positivo,
para que o prisma se situe no espaço do 1o diedro.
Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A),
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono e construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza,
em projeção horizontal – este procedimento permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do hexágono (os
vértices B, C, D, E e F), cujas projeções frontais estão sobre o traço frontal do plano i’ (pois o plano i’ é um plano projetante frontal).
(continua)
169
RESOLUÇÕES
(continuação)
O hexágono [ABCDEF] é a base superior do sólido.
Em seguida, pelas projeções dos vértices da base [ABCDEF] do prisma conduziram-se as projeções homónimas das retas suporte das
arestas laterais do sólido (retas essas que não se identificaram) e determinaram-se os pontos de interseção dessas retas com o plano
i (o plano da base inferior) – tratou-se da interseção entre retas não projetantes (as retas suporte das arestas laterais do sólido) com
um plano projetante frontal (o plano i).
As projeções horizontais dos vértices A’, B’, C’, D’, E’ e F’ (A’1, B’1, C’1, D’1, E’1 e F’1, respetivamente) situam-se sobre as projeções
horizontais das retas suporte das respetivas arestas laterais.
Sublinha-se que as arestas correspondentes das duas bases do prisma são paralelas entre si (em ambas as projeções), pelo que o
hexágono [A’1B’1C’1D’1E’1F’1] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do hexágono [A1B1C1D1E1F1]. Por uma questão
de rigor, optou-se, na resolução apresentada, por determinar o ponto O' (o centro da circunferência circunscrita à base inferior) e repetir
a construção do hexágono, mas tal não era absolutamente necessário.
Note que as faces laterais que estão contidas em planos projetante horizontais são as faces [BB’C’C] e [EE’F’F].

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono B2C2D2E2E'2D’2C’2B’2.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’D’E’EF], cuja projeção horizontal é o polígono A1B1C1C’1D’1E’1E1F1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A, A’ F e F’. Estes vértices,
por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem)
ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Os quatro vértices são invisíveis (em projeção frontal), pois são os vértices de menor afastamento do sólido, bem como todas as
arestas que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AF], [AB] e [EF] (da base superior) e as arestas [A’F’], [A’B’] e [E’F’] (da base
inferior) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis (em projeção frontal).
Já as arestas laterais [AA’] e [FF’] também são invisíveis (em projeção frontal) e não estão ocultas por nenhuma aresta visível, pelo
que são efetivamente invisíveis.
Pelo seu lado, as arestas laterais [CC’] e [DD’], por terem os seus extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, são visíveis
(em projeção frontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal – o vértice D (da base superior) e
os vértices A’, E’ e F’ (da base inferior). Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção
horizontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Tendo em conta que os vértices A’, E’ e F’ se situam na base inferior do sólido (são três dos vértices de menor cota do sólido), os
três vértices são invisíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [E’F’], [A’F’], [A’B’]
e [B’C’], da base, e as arestas laterais [AA’], [EE’]e [FF’]). No entanto, as arestas [E’F’] e [B’C’] (da base) e as arestas laterais [EE’] e
[FF’] estão ocultas, em projeção horizontal, por arestas do sólido que são visíveis (nomeadamente arestas que integram o contorno
aparente horizontal). Assim sendo, as únicas arestas efetivamente invisíveis, em projeção horizontal, são as arestas [A’B’] e [A’F’]
(da base inferior) e a aresta lateral [AA’].
Já o vértice D, por se situar na base superior do sólido (é um dos vértices de maior cota do sólido), é visível em projeção horizontal,
bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [CD] e [DE], da base, e a aresta lateral [DD’]).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos i e i’ representaram-se também a
leve, pois são meramente auxiliares.

170
Livro de Exercícios – Capítulo 8

904.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta m, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram-nos, yºz
ainda, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), em função das
(fn9) D92 A92 O92 C92 B92
coordenadas fornecidas.

Resolução:
m2
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Sabe-se que a reta m contém o eixo do sólido e que o eixo do sólido
contém os centros das duas bases. Assim, o ponto O (o centro da base
inferior) está necessariamente contido na reta m. Por outro lado, a (fn)
distância do ponto O ao ponto A é 3,5 cm, que é o raio da circunferência – D2 A2 O2 C2 B2
o segmento [OA] é precisamente um raio da circunferência circunscrita
ao quadrado [ABCD].
P2ºP1
A1ºA0ºP0
Ora, o segmento de reta [OA] é necessariamente um segmento de
x B1
reta horizontal, porque está contido num plano horizontal (o plano
que contém o quadrado [ABCD]), pelo que o segmento [OA] se projeta
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (a projeção
horizontal do segmento está em verdadeira grandeza). O1

Assim, com o compasso, fazendo centro em A1 (a projeção horizontal


do ponto A) e com 3,5 cm de raio (a medida do raio da circunferência em D1
que o quadrado se inscreve), determinou-se O1 (a projeção horizontal C1
do ponto O), sobre m1 (a projeção horizontal da reta m).
A partir da projeção horizontal do ponto O, determinou-se a sua
projeção frontal (O2) sobre m2 (a projeção frontal da reta m) e foi A91
possível, finalmente, desenhar o traço frontal do plano i (o plano B91
horizontal que contém o quadrado [ABCD]). O plano i não tem traço m1
horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano i O91
passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano
projetante frontal.
D91 C91
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o quadrado [ABCD] em projeção
horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção), desenhando previamente a
projeção horizontal circunferência em que o quadrado se inscreve.
A partir da circunferência, construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as
projeções horizontais dos vértices B, C e D – B1, C1 e D1. As projeções frontais destes vértices estão sobre o traço frontal do plano i
(fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Sublinha-se que a identificação dos vértices do quadrado foi arbitrária (o enunciado é omisso), mas seguindo uma ordem sequencial.
A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente a estes. Atendendo a que a base de maior
afastamento está contida num plano horizontal, a altura do prisma é a diferença entre os valores das cotas dos planos das duas bases.
O plano da base superior tem, assim, mais 5 cm de cota (a altura do prisma) do que o plano da base inferior. Este raciocínio permitiu-
-nos desenhar o traço frontal do plano i’ (o plano que contém a base superior do sólido), que se identificou entre parêntesis (porque o
plano não tem traço horizontal).
Em seguida, pelas projeções dos vértices da base [ABCD] do prisma conduziram-se as projeções homónimas das retas suporte das
arestas laterais do sólido (retas essas que não se identificaram), paralelas à reta m (a reta suporte do eixo) e determinaram-se os
pontos de interseção dessas retas com o plano i’ (o plano da base superior) – tratou-se da interseção entre retas não projetantes (as
retas suporte das arestas laterais do sólido) com um plano projetante frontal (o plano i’).
As projeções horizontais dos vértices A’, B’, C’ e D’ (A’1, B’1, C’1 e D’1, respetivamente) situam-se sobre as projeções horizontais das
retas suporte das respetivas arestas laterais. Sublinha-se que as arestas correspondentes das duas bases do prisma são paralelas
entre si (em ambas as projeções), pelo que o quadrado [A’1B’1C’1D’1] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do
quadrado [A1B1C1D1].
Tenha em conta que se determinou, ainda, o ponto O’, que é o centro da base superior do sólido (é o ponto de interseção da reta m
com o plano i’).
(continua)
171
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABB’C’D’D], cuja projeção horizontal é o polígono A1B1B’1C’1D’1D1.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono B2C2D2D’2C’2B’2.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A’ e C. Estes vértices, por não
integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles convergem)
ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
O vértice A’ pertence à base superior (a base A’B’C’D’, que é visível em projeção horizontal, por ser a de maior cota), pelo que é visível
em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e [A’D’] (da base) e a aresta
lateral [AA’] são visíveis (em projeção horizontal).
Já o vértice C pertence à base inferior do prisma (a base ABCD, que é invisível em projeção horizontal, por ser a base de menor cota),
pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [CD] e [BC] (da
base) e a aresta lateral [CC’] são invisíveis (em projeção horizontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e
porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis (em projeção frontal), bem como
todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas
[AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as
arestas das duas bases que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção
frontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e
não há nenhuma aresta visível que a oculte.
Já a aresta lateral CC’ é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta u representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas
invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas
de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais dos planos i e i’ representaram-se também a leve, pois
são meramente auxiliares.
yºz
hpºfp
C3
C2

905. B2 B3
Dados: V2 O3 D3
O g2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas D2 2
projeções, em função dos dados. Em seguida representou-
-se o plano / pelos seus traços, que são perpendiculares
ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano
/ (h/) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois A2 A3
o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal A0ºB1
do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), x
pois o plano / é também um plano projetante frontal.
Em seguida representou-se a projeção horizontal do
ponto B (B1), em função do seu afastamento (que é nulo) – A1
B1 situa-se no eixo x, sobre h/, pois o plano / é um plano O1
V1 C1
g1
projetante horizontal.

D1
(continua)
172
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do quadrado tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da
figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme exposto no relatório do exercício
201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
A partir da projeção lateral do ponto A (A3) construiu-se a projeção lateral do quadrado (em verdadeira grandeza), de acordo com os
dados.
O ponto B tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção lateral (B3) se situa necessariamente sobre o eixo y > z. Assim, com o
compasso, fazendo centro no em A3 e com 4,5 cm de raio (o comprimento do lado do quadrado), desenhou-se um arco de circunferência
e determinou-se B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre o eixo y > z.
A partir das projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do quadrado (em verdadeira
grandeza), de acordo com a construção de um quadrado sendo dado um lado ([A3B3] é um lado da projeção lateral do quadrado). Nesse
sentido, por A3 e por B3 conduziram-se perpendiculares a [A3B3]. Depois, com o compasso, fazendo centro em A3 e com raio A3B3,
desenhou-se um arco de circunferência até à perpendicular a [A3B3] que passa por A3 e determinou-se D3 (a projeção lateral do vértice
D do quadrado). Por fim, conduziu-se, por D3, uma paralela a [A3B3] e determinou-se C3 (a projeção lateral do vértice C do quadrado),
sobre a perpendicular a [A3B3] que passa por B3.
Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do 1o diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que se garantiu
que os pontos C e D têm cota e afastamento positivos.
Uma vez que o quadrado é a base de uma pirâmide quadrangular regular, determinou-se, ainda, o centro do quadrado (o ponto O),
em projeção lateral – O3 (a projeção lateral do ponto O) é o ponto de interseção das duas diagonais do quadrado [A3B3C3D3].
A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado determinados, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e
frontais).
A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto B para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – B2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma semelhante à exposta para a projeção frontal do ponto B.
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por C3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1 (a projeção
horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) do vértice D do quadrado e do seu centro (o ponto O) processou-se de forma
idêntica à acima exposta para o ponto C.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado. Note que a
projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano /, pois o plano / é um plano projetante frontal.
De forma semelhante, a projeção horizontal do quadrado reduz-se a um segmento de reta do traço horizontal do plano /, pois o plano /
também é um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do quadrado.

Determinação das projeções do vértice V da pirâmide:


A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta fronto-
-horizontal. Nesse sentido, pelas projeções do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta g, a reta fronto-horizontal que
contém o eixo da pirâmide.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano de perfil, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das abcissas do vértice e do plano da base. O
plano da base tem 1 cm de abcissa (a abcissa do ponto A) e a altura da pirâmide é 8, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 9 cm de abcissa (1 + 8 = 9). O ponto V é, assim, o ponto da reta g que tem 9 cm de abcissa (o ponto V está para a
esquerda do plano /, como o enunciado pede expressamente).
(continua)
173
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1C1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são
invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [AD] e [CD], da base, que são
visíveis em projeção frontal (são arestas que integram o contorno aparente frontal).
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [DV] é visível, pois o vértice D é o vértice de maior afastamento do sólido.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis.
No entanto, as arestas [AB] e [AD] (da base) estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas [BC] e [CD], da base, que são visíveis
em projeção horizontal (são arestas que integram o contorno aparente horizontal).
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior cota do sólido.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) da pirâmide (o objetivo
do exercício) representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta g e dos traçados necessários à construção da projeção lateral
quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados,
representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

906. yºz
Dados: hpºfp
Em primeiro lugar representou-se o ponto V,
pelas suas projeções, em função dos dados. A2 A3

Resolução: E2
E3
Determinação das projeções (horizontal e
frontal) da base da pirâmide: B3
V2 B2 O3
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao
plano da base, medida ortogonalmente a este. g2 O2
Atendendo a que a base da pirâmide está contida
num plano de perfil, a altura da pirâmide é a D2
D3
diferença entre os valores das abcissas do vértice C3
V0 C2
e do plano da base. O vértice da pirâmide tem
10 cm de abcissa e a altura da pirâmide é 8, pelo x
que o plano / (o plano de perfil que contém a base B1
e que tem abcissa inferior à abcissa do ponto V)
tem necessariamente 2 cm de abcissa (10 - 8 = 2). C1
Assim, representou-se o plano / pelos seus
traços, que são perpendiculares ao eixo x e V1 A1
ficam coincidentes. g1 O1
Em seguida representou-se a projeção horizontal
do ponto A (A1), em função do seu afastamento
(que é 4 cm) – A1 situa-se sobre h/, pois o plano D1
/ é um plano projetante horizontal. E1

(continua)
174
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta fronto-
-horizontal. Nesse sentido, pelas projeções do ponto V conduziram-se as projeções homónimas da reta g, a reta fronto-horizontal que
contém o eixo da pirâmide e determinaram-se as projeções do ponto O – o ponto O (o centro da circunferência circunscrita à base) é o
ponto de interseção da reta g (a reta-suporte do eixo da pirâmide) com o plano / (o plano que contém a base do sólido).
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o pentágono (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o pentágono se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do pentágono tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da
figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto O (O3), conforme exposto no relatório do exercício
201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
A partir da projeção lateral do ponto O (O3) construiu-se a projeção lateral do pentágono (em verdadeira grandeza), de acordo com os
dados.
Com o compasso, fazendo centro em O3, desenhou-se uma circunferência com 4 cm de raio (a circunferência circunscrita ao pentágono) –
note que a circunferência é tangente ao plano horizontal de projeção, pelo que o seu raio é igual à cota do ponto O (que é 4 cm) e a sua
projeção lateral é necessariamente tangente ao eixo x. Em seguida, transportou-se o afastamento do ponto A (4 cm) a partir da sua
projeção horizontal (A1) para a projeção lateral da circunferência e determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), atendendo a que
A é o vértice de maior cota do pentágono. Assim, das duas hipóteses que há para localizar A3 sobre a circunferência, A3 (a projeção
lateral do ponto A) é a hipótese de maior cota.
Em seguida, desenhou-se o diâmetro inicial de que A3 é um extremo e efetuou-se a construção do pentágono, em verdadeira grandeza
(em projeção lateral), identificando-se os seus vértices em projeção lateral, em seguia. Note que se atendeu ao facto de B ser o vértice
de menor afastamento da figura (como o enunciado pede expressamente), pelo que B3 (a projeção lateral do ponto B) é o vértice do
pentágono que se situa mais próximo do eixo y > z.
A partir das projeções laterais dos cinco vértices do pentágono determinados, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais
e frontais).
A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto A para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – A2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
A projeção frontal do ponto E (E2) determinou-se de forma semelhante à exposta para a projeção frontal do ponto A.
Para determinar a projeção horizontal do ponto E (E1), transportou-se o afastamento do ponto E até ao eixo x, conduzindo, por E3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto E, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto E no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto E para o traço horizontal do plano / (h/) – E1 (a projeção
horizontal do ponto E) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) dos vértices B, C e D do pentágono processou-se de forma idêntica à acima exposta
para o ponto E.
A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do pentágono, que
se reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante
horizontal.
O segmento de reta [B1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do pentágono.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCDE], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2E2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVEA], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1E1A1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são
invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, por arestas da base que são visíveis em
projeção frontal (são arestas do contorno aparente frontal).
(continua)
175
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção frontal.
Já as arestas laterais [DV] e [EV] são visíveis, pois os vértices D e E são os vértices de maior afastamento do sólido.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices C e D. Estes dois vértices são
invisíveis (por serem os vértices de menor cota), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [BC], [CD] e [DE]
(da base) e as arestas laterais [CV] e [DV] são invisíveis. No entanto, as arestas [BC], [CD] e [DV] (da base) estão ocultas, em projeção
horizontal, por arestas da base que são visíveis em projeção horizontal (arestas que integram o contorno aparente horizontal).
Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar são as das arestas laterais [CV] e [DV], que são invisíveis em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [AV] é visível, em projeção horizontal, pois o vértice A é o vértice de maior cota do sólido.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) da pirâmide (o objetivo
do exercício) representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas se
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta g e dos traçados necessários à construção da projeção lateral do
pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados,
representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

907.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-se o plano / pelos
seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal
do ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto
A (A2), pois o plano / é também um plano projetante frontal.
Em seguida representou-se a projeção frontal do ponto B (B2), em função da sua cota (que é nula) – B2 situa-se no eixo x, sobre f/,
pois o plano / é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da
base mais à direita do prisma:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo yºz
nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal hp9ºfp9 hpºfp
de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos D2 D3
D92
de projeção – ambas as projeções (horizontal e frontal)
da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) C92 C2 C3
é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o A3
quadrado se projeta em verdadeira grandeza naquele A92 A2
plano de projeção – a projeção lateral da figura está em
verdadeira grandeza (não apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) B92 A0ºB2
do quadrado tem de ser precedida pela construção da x B3
A91
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro A1
lugar determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3),
conforme exposto no relatório do exercício 201. para os
pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório). D91 D1
A partir da projeção lateral do ponto A (A3) construiu-se
a projeção lateral do quadrado (em verdadeira grandeza), B91 B1
de acordo com os dados.
O ponto B tem cota nula, pelo que a sua projeção lateral C91
tem de situar no eixo x, com afastamento superior C1
ao afastamento do ponto A. Assim, com o compasso,
fazendo centro em A3 e com 5 cm de raio (a medida do
lado do quadrado), determinou-se B3 (a projeção lateral
do ponto B) sobre o eixo x (garantindo-se que B tem
afastamento superior ao ponto A).
(continua)
176
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em seguida, a partir de A3 e de B3 (as projeções laterais dos pontos A e B, respetivamente), efetuou-se a construção do quadrado que
é a projeção lateral do quadrado [ABCD], determinando-se C3 e D3 (as projeções laterais dos outros dois vértices do quadrado).
A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado determinados, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e
frontais).
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto C para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – C2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por C3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1 (a projeção
horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) do vértice D e da projeção horizontal do vértice B do quadrado processou-se de
forma idêntica à acima exposta para o ponto C.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado, que se
reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano π é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [A1C1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento de reta [B2D2] é a projeção frontal do quadrado.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do prisma:


O prisma tem 7 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Como as bases estão contidas em
planos de perfil, a altura do prisma é a diferença entre os valores das abcissas dos planos das duas bases.
Por outro lado, e como o enunciado refere expressamente, o quadrado [ABCD] é a base mais à direita do prisma, pelo que a outra base
tem de ter abcissa superior à abcissa do plano / (o plano que contém o quadrado [ABCD]). Assim, tendo em conta que o plano / tem
1 cm de abcissa (a abcissa do ponto A) e contém a base mais à direita do sólido, o plano /’ (o plano de perfil que contém a base mais
à esquerda do prisma) tem necessariamente 8 cm de abcissa (1 + 7 = 8), o que nos permitiu representar o plano /’ pelos seus traços.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas
laterais do sólido estão contidas em retas fronto-horizontais. Assim, pelos vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções
homónimas das retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram) e determinaram-se os pontos de interseção
dessas retas com o plano /’ (o plano da base de maior abcissa do sólido) – esses pontos são os vértices do quadrado [A’B’C’D’], que
é a base de maior abcissa do sólido.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano (h/’), pois o plano /’ é
um plano projetante horizontal. De forma semelhante, as projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o
traço frontal do plano (f/’), pois o plano /’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1D1C1C’1D’1A’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas
por arestas visíveis (em projeção horizontal). Nesse sentido, a aresta lateral [BB’] é a única aresta invisível em projeção horizontal,
porque os seus extremos são os vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção horizontal) que a oculte.
Já a aresta lateral [DD’] é visível em projeção horizontal, porque os seus extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque estes
vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por
arestas visíveis (em projeção frontal). Nesse sentido, a aresta lateral [AA’] é a única aresta invisível em projeção frontal, porque os seus
extremos são os vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção frontal) que a oculte.
(continua)
177
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção frontal, porque os seus extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) do prisma (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte
das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso dos traçados necessários à construção da projeção lateral do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo y > z). Os traços dos planos das duas bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

yºz
hp9ºfp9 hpºfp
908. B2 B3
B92
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C’, pelas
C92 C2 C3
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida
g2
representaram-se os planos / e /’ pelos respetivos traços,
que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes.
O plano / é o plano que contém a base mais à direita do
A92 A2 A3
prisma. O traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção
horizontal do ponto A (A1), pois o plano / é um plano x C90 A0
projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa
pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano / é também C91
um plano projetante frontal. g1 C1

O plano /’ é o plano que contém a base mais à esquerda


do prisma. O traço horizontal do plano /’ (h/’) passa pela
projeção horizontal do ponto C’ (C’1), pois o plano /’ é um
A91 A1
plano projetante horizontal. O traço frontal do plano /’ (f/’)
passa pela projeção frontal do ponto C’ (C’2), pois o plano /’ é B91 B1
também um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à direita do prisma:
Considerando que o triângulo equilátero [ABC] é a base mais à direita do prisma (a base que está contida no plano /) e que o triângulo
equilátero [A’B’C’] é a base mais à esquerda do prisma (a base que esta contida no plano /’), constata-se que, no enunciado, é dado
um vértice de cada base. Assim, é necessário determinar, para já, um outro vértice de uma das duas bases.
Atendendo a que o prisma é regular, sabe.se que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases
– as arestas laterais do sólido estão contidas em retas fronto-horizontais. Assim, pelas projeções do vértice C’ da base mais à esquerda
conduziram-se as projeções homónimas de uma reta fronto-horizontal g, que é a reta suporte da aresta lateral [CC’] do prisma –
o ponto C (o ponto de interseção da reta g com o plano /) é um outro vértice da base [ABC], que é a base mais à direita do prisma.
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o triângulo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o triângulo se projeta em
verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do triângulo tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da figura.
Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral dos pontos A e C (A3 e C3, respetivamente), conforme exposto no
relatório do exercício 201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
A partir das projeções laterais dos pontos A e C (A3 e C3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do triângulo (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar o terceiro vértice da figura – B3 (a projeção lateral do ponto B).
Em seguida, determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) do ponto B.
A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto B para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – B2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
(continua)
178
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Para determinar a projeção horizontal do ponto B (B1), transportou-se o afastamento do ponto B até ao eixo x, conduzindo, por B3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto B no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto B para o traço horizontal do plano / (h/) – B1 (a projeção
horizontal do ponto B) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do triângulo, que se reduzem,
ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC]. O segmento de reta [A2B2] é a projeção frontal do triângulo.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do prisma:


Como atrás se referiu, atendendo a que o prisma é regular, as arestas laterais do sólido estão contidas em retas fronto-horizontais.
Assim, pelos vértices A e B do triângulo [ABC] conduziram-se as projeções homónimas das retas suporte das arestas laterais do
sólido (que não se identificaram) e determinaram-se os pontos de interseção dessas retas com o plano /’ (o plano da base de maior
abcissa do sólido) – esses pontos são os vértices A’ e B’ do triângulo [A’B’C’], que é a base de maior abcissa do sólido.
As projeções horizontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço horizontal do plano (h/’), pois o plano /’ é um
plano projetante horizontal. De forma semelhante, as projeções frontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço
frontal do plano (f/’), pois o plano /’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o retângulo [BB’C’C] (é a face lateral superior), cuja projeção horizontal é o retângulo [B1B’1C’1C1].
O contorno aparente frontal é o retângulo [AA’B’B] (é a face lateral de maior afastamento), cuja projeção frontal é o retângulo
[A2A’2B’2B2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e
porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção horizontal)
estão ocultas por arestas visíveis (em projeção horizontal). Nesse sentido, a aresta lateral [AA’] é a única aresta invisível em projeção
horizontal, porque os seus extremos são os vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção horizontal)
que a oculte.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices C e C’. Nesse sentido, e porque estes
vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por
arestas visíveis (em projeção frontal). Nesse sentido, a aresta lateral [CC’] é a única aresta invisível em projeção frontal, porque os seus
extremos são os vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção frontal) que a oculte.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) do prisma (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte
das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso da reta g e dos traçados necessários à construção da projeção lateral do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo y > z). Os traços dos planos das duas bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

909.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-se o
plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa pelas projeções
horizontais dos pontos A e B (A1 e B1, respetivamente), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/)
passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2, respetivamente), pois o plano / é também um plano projetante frontal.
(continua)
179
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução: yºz
hpºfp
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base
da pirâmide: C2 C3
B3
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano /) não é B2
paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano
horizontal de projeção, pelo que o triângulo não se projeta
em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois
planos de projeção – ambas as projeções (horizontal e
frontal) da figura apresentam deformação.
A2 A3
No entanto, o plano que contém o triângulo (o plano /) é
paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o triângulo V0ºV1ºV2
se projeta em verdadeira grandeza naquele plano de x A0ºB0
projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira B1
grandeza (não apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal)
do triângulo tem de ser precedida pela construção da A1
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro
lugar determinou-se a projeção lateral dos pontos A e B
(A3 e B3, respetivamente), conforme exposto no relatório C1
do exercício 201. para os pontos A e B (ver exercício 201.
e respetivo relatório).
A partir das projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetivamente), construiu-se a projeção lateral do triângulo (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar o terceiro vértice da figura – C3 (a projeção lateral do ponto C). Note que se garantiu que o
ponto C tenha cota e afastamento positivos, para que a pirâmide se situe no espaço do 1o diedro, como o enunciado pede expressamente
Em seguida, determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) do ponto C.
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto C para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – C2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por C3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1 (a projeção
horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do triângulo, que se reduzem,
ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante horizontal.
O segmento de reta [B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do triângulo.

Determinação das projeções do vértice V da pirâmide:


A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano de perfil, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das abcissas do vértice e do plano da base. O plano
da base tem 10 cm de abcissa (a abcissa dos pontos A e B) e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 3 cm de abcissa (10 – 7 = 3).
O ponto V é, assim, o ponto do eixo x que tem 3 cm de abcissa (o ponto V está para a direita da base, como o enunciado pede
expressamente), o que nos permitiu representar o ponto V pelas suas projeções.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCV] (é a face lateral superior), cuja projeção horizontal é o triângulo [B1C1V1].
O contorno aparente frontal é o triângulo [ACV] (é a face lateral de maior afastamento), cuja projeção frontal é o triângulo [A2C2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são
invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, pela aresta [AC], da base, que é visível em
projeção frontal (integra o contorno aparente frontal).
(continua)
180
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção frontal.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AC] (da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis.
No entanto, as arestas [AB] e [AC] (da base) estão ocultas, em projeção horizontal, pela aresta [BC], da base, que é visível em projeção
horizontal (integra o contorno aparente horizontal).
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção horizontal.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) da pirâmide (o objetivo
do exercício) representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção da projeção lateral do triângulo) ou
são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-
-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

910.
yºz
hpºfp
E3
r2
V2 E2
D3
g2 D2
F2 F3
O3
O2
C2 C3
A2
A3
B2
B3
V0
x M1ºM2
F1

A1

E1

O1

B1
g1
V1 D1
r1
C1

Dados:
Os dados permitiram-nos, de forma direta, determinar a projeção frontal do ponto V (V2), em função da abcissa e da cota do ponto V.
De uma forma indireta, os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções da reta r e a projeção horizontal do ponto V.
De facto, uma vez que a reta r é uma reta do `1/3 (o primeiro bissetor), sabe-se que todos os seus pontos pertencem ao `1/3 – o ponto V
é um ponto da reta r, pelo que o ponto V pertence ao `1/3. Assim, o ponto V tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação
ao eixo x, o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do ponto V (o ponto V tem 8 de cota e 8 de afastamento).
Em seguida foi possível desenhar a projeção horizontal da reta r (r1), em função dos dados. A reta r, porque pertence ao `1/3 (o primeiro
bissetor), tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x – é uma reta passante. Nesse sentido, determinou-se o ponto M,
que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x, e desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2) – r2 está definida pelas projeções
frontais dos pontos V e M (V2 e M2, respetivamente) e faz, com o eixo x, um ângulo de 30º (de abertura para a esquerda), pois tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
(continua)
181
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base da pirâmide:
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está
contida num plano de perfil, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das abcissas do vértice e do plano da base. O vértice da
pirâmide tem 11 cm de abcissa e a altura da pirâmide é 10, pelo que o plano / (o plano de perfil que contém a base e que tem abcissa
inferior à abcissa do ponto V, pois situa-se à direita de V) tem necessariamente 1 cm de abcissa (11 – 10 = 1). Assim, representou-se o
plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto A – o ponto A é um dos extremos da aresta lateral [AV], que está contida na reta r.
Uma vez que o ponto A é um ponto da base, o ponto A é, assim, o ponto da reta r que pertence ao plano / – o ponto A é o ponto de
interseção da reta r com o plano / (trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante).
Depois, pelas projeções do ponto V conduziram-se as projeções homónimas da reta g, a reta fronto-horizontal que contém a aresta
lateral [DV], e determinaram-se as projeções do ponto D. O ponto D é um dos extremos da aresta lateral [DV], que está contida na reta g.
Uma vez que o ponto D é um ponto da base, o ponto D é o ponto da reta g que pertence ao plano / – o ponto D é o ponto de interseção
da reta g com o plano / (trata-se mais uma vez da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante).
O plano que contém o hexágono (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o hexágono não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o hexágono (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o hexágono se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do hexágono tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da
figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinaram-se as projeções laterais dos pontos A e D (A3 e D3, respetivamente), conforme
exposto no relatório do exercício 201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
A partir das projeções laterais dos pontos A e D (A3 e D3, respetivamente) construiu-se a projeção lateral do hexágono (em verdadeira
grandeza), de acordo com os dados.
O segmento de reta [A3D3] é uma diagonal maior do hexágono. Assim, construiu-se a mediatriz do segmento de reta [A3D3] e
determinou-se o seu ponto médio – o ponto O3 (a projeção lateral do centro da circunferência circunscrita ao hexágono). Com o
compasso, fazendo centro em O3, desenhou-se a circunferência que passa por A3 e por D3 e efetuou-se a construção do hexágono
[A3B3C3D3E3F3], que é a projeção lateral do hexágono [ABCDEF]
Note que se atendeu ao facto de E ser o vértice de maior cota da pirâmide (como o enunciado pede expressamente), pelo que E3
(a projeção lateral do ponto E) é o vértice de maior cota do hexágono. Nesse sentido, e porque os vértices do hexágono são nomeados
sequencialmente, B3 é o vértice inferior do hexágono.
A partir das projeções laterais dos quatro vértices do hexágono determinados, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais
e frontais).
A projeção frontal do ponto E (E2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto E para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – E2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto E (E1), transportou-se o afastamento do ponto E até ao eixo x, conduzindo, por E3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto E, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto E no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto E para o traço horizontal do plano / (h/) – E1 (a projeção
horizontal do ponto E) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) dos vértices B, C e F do hexágono (e ainda do ponto O) processou-se de forma
idêntica à acima exposta para o ponto E.
A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do hexágono, que se
reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante
horizontal.
O segmento de reta [C1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento de reta [B2E2] é a projeção frontal do hexágono.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVEDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2E2D2C2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [CVFED], cuja projeção horizontal é o polígono [C1V1F1E1D1].
(continua)
182
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes atrás apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e F, que são invisíveis (por
serem os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB],
[AF] e [EF] (da base) e as arestas laterais [AV] e [FV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB], [AF] e [EF] (da base) estão ocultas, em
projeção frontal, pelas arestas [BC], [CD] e [DE], da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que integram o contorno
aparente frontal).
Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar são as das arestas laterais [AV] e [FV], que são invisíveis em projeção frontal.
Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis, pois os vértices C e D são os vértices de maior afastamento do sólido. Assim, desenhou-se
a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e B, que são invisíveis
(por serem os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB],
[AF] e [BC] (da base) e as arestas laterais [AV] e [BV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB], [AF] e [BC] (da base) estão ocultas,
em projeção horizontal, pelas arestas [CD], [DE] e [EF], da base, que são visíveis em projeção horizontal (são arestas que integram o
contorno aparente horizontal).
Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar são as das arestas laterais [AV] e [BV], que são invisíveis em projeção horizontal.
Já as arestas laterais [EV] e [DV] são visíveis, pois os vértices E e D são os vértices de maior cota do sólido. Assim, desenhou-se a
projeção horizontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio,
pois integram os lados. As projeções (horizontal e frontal) da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois a reta r integra os dados.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção da projeção
lateral do hexágono e das projeções da reta g) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços do
plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

911.
Dados:
Os dados permitiram-nos, de uma forma direta, representar a projeção horizontal do ponto A (A1), em função da sua abcissa e do seu
afastamento. Em seguida representou-se o plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço
horizontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal.
Em seguida representou-se o ponto O, pelas suas projeções, pertencente ao plano / – o ponto O é o centro da circunferência circunscrita
ao pentágono, que está contido no plano /, pelo que o ponto O pertence ao plano /. Assim, a projeção frontal do ponto O (O2) situa-se
sobre f/ (pois o plano / é um plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto O (O1) se situa sobre h/ (pois o plano
/ é um plano projetante horizontal).

Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à direita do prisma:
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o pentágono (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o pentágono se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do pentágono tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da
figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto O (O3), conforme exposto no relatório do exercício
201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
Com o compasso, fazendo centro em O3 e com 4 cm de raio, desenhou-se uma circunferência que é a projeção lateral da circunferência
circunscrita ao pentágono.
Em seguida, com uma paralela ao eixo x passando ponto A1, transportou-se o afastamento do ponto A para o eixo y. Com o compasso,
fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco
(continua)
183
RESOLUÇÕES
(continuação)
de circunferência com 90º de amplitude e no
yºz
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio,
e transportou-se o afastamento do ponto A hp9ºfp9 hpºfp
para o eixo x e, depois, com uma perpendicular f2
A92
ao eixo x, determinou-se a projeção lateral do
ponto A (A3) sobre a circunferência. Note que
E92
se garantiu que o ponto A é o vértice de maior A2 A3
cota do pentágono – das duas hipóteses que
há para localizar A3 sobre a circunferência, A3 B92
E3
(a projeção lateral do ponto A) é a hipótese de
E2
maior cota.
B2 B3
Em seguida, desenhou-se o diâmetro inicial de D92 O3
que A3 é um extremo e efetuou-se a construção O2
do pentágono, em verdadeira grandeza (em C92
projeção lateral), identificando-se os seus D2
D3
vértices em projeção lateral, em seguia. Note
C2
que se atendeu ao facto de B ser o vértice de
C3
menor afastamento da figura (como o enunciado
pede expressamente), pelo que B3 (a projeção x A0
lateral do ponto B) é o vértice do pentágono que
se situa mais próximo do eixo y > z. B91
B1
A partir das projeções laterais dos cinco vértices
do pentágono determinados, determinaram-se
C91 C1
as respetivas projeções (horizontais e frontais). f1
A91 A1
A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-
se de forma direta, transportando a cota do O1
ponto x para o traço frontal do plano / (f/), com
uma paralela ao eixo x – A2 situa-se sobre f/,
pois o plano é um plano projetante frontal. D91 D1
E91 E1
A projeção frontal do ponto E (E2) determinou-
-se de forma semelhante à exposta para a
projeção frontal do ponto A.
Para determinar a projeção horizontal do ponto E (E1), transportou-se o afastamento do ponto x até ao eixo x, conduzindo, por E3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto E, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto E no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto E para o traço horizontal do plano / (h/) – E1 (a projeção
horizontal do ponto E) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) dos vértices B, C e D do pentágono (e, ainda, do ponto O) processou-se de forma
idêntica à acima exposta para o ponto E.
A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do pentágono, que
se reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante
horizontal.
O segmento de reta [B1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do pentágono.

Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do prisma:


O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Como as bases estão contidas em
planos de perfil, a altura do prisma é a diferença entre os valores das abcissas dos planos das duas bases.
Por outro lado, e como o enunciado refere expressamente, o pentágono [ABCDE] é a base mais à direita do prisma, pelo que a outra base
tem de ter abcissa superior à abcissa do plano / (o plano que contém o pentágono [ABCDE]). Assim, tendo em conta que o plano / tem
2 cm de abcissa (a abcissa do ponto A) e contém a base mais à direita do sólido, o plano /’ (o plano de perfil que contém a base mais
à esquerda do prisma) tem necessariamente 8 cm de abcissa (2 + 6 = 8), o que nos permitiu representar o plano /’ pelos seus traços.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta f, que é a reta suporte da aresta lateral [AA’] do prisma, de acordo com os dados
fornecidos – a reta f é uma reta frontal, contém o ponto A (o vértice A do pentágono [ABCDE]) e a sua projeção frontal faz, com o eixo x,
um ângulo de 25º de abertura para a esquerda (o ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira
grandeza no ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
(continua)
184
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em seguida determinou-se o ponto A’ – o ponto A’ (o extremo mais à esquerda da aresta lateral [AA’]) é o ponto de interseção da reta
f com o plano /’.
As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta f, pelo que se desenharam imediatamente as projeções
das retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram), paralelas às projeções homónimas da reta f. Em seguida,
determinaram-se os outros quatro vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] (o pentágono da base mais à esquerda do prisma), que são os
pontos de interseção das retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano /’ (o plano da base mais à esquerda do
sólido).
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o traço horizontal do plano (h/’), pois o plano /’
é um plano projetante horizontal. De forma semelhante, as projeções frontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão
sobre o traço frontal do plano (f/’), pois o plano /’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BAEE’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1A1E1E'1A’1B'1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AEDCC’D’E’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2E2D2C2C’2D’2E’2A’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, há quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices C e C’ e os vértices D e
D’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as
arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes quatro vértices e que são invisíveis
(em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis (em projeção horizontal).
Nesse sentido, as arestas laterais [CC’] e [DD’] são as únicas arestas invisíveis em projeção horizontal, porque os seus extremos são
os vértices de menor cota do sólido e não há quaisquer arestas visíveis (em projeção horizontal) que as oculte.
Já a aresta lateral [AA’] é visível em projeção horizontal, porque os extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e B’. Nesse sentido, e porque
estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção frontal) estão
ocultas por arestas visíveis (em projeção frontal).
Nesse sentido, a aresta lateral [BB’] é a única aresta invisível em projeção frontal, porque os seus extremos são os vértices de menor
afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção frontal) que a oculte.
Já as arestas laterais [DD’] e [EE’] são visíveis em projeção frontal, porque os extremos de ambas são vértices de maior afastamento
do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) do prisma (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte
das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso da reta f e dos traçados necessários à construção da projeção lateral do pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo y > z). Os traços dos planos das duas bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

912.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-se o plano / pelos
seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. O traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal
do ponto A (A1), pois o plano / é um plano projetante horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto
A (A2), pois o plano / é também um plano projetante frontal.
Em seguida representou-se a projeção horizontal do ponto B (B1), em função do seu afastamento, sobre h/, pois o plano / é um plano
projetante horizontal.
(continua)
185
RESOLUÇÕES
(continuação)

yºz
hpºfp hp9ºfp9
C92

C2 C3
B92
D92
B2 B3
r2
D3
D2 A92

55º
A2ºA0
x B91 A3

B1
r1 A91

C91
A1

C1 D91

D1

Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do prisma:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do quadrado tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da
figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme exposto no relatório do exercício
209. para o ponto A (ver exercício 209. e respetivo relatório).
Em seguida, com uma paralela ao eixo x passando ponto B1, transportou-se o afastamento do ponto B para o eixo y. Com o compasso,
fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B, desenhou-se um arco de
circunferência com 90º de amplitude e no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, e transportou-se o afastamento do ponto B
para o eixo x, o que nos permitiu, em seguida, desenhar a linha de chamada da projeção lateral do ponto B (perpendicular ao eixo x).
Pela projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se a projeção lateral da reta suporte do lado [AB], em função do ângulo dado – a projeção
lateral da reta faz, como eixo x, um ângulo de 55º. Das duas hipóteses de abertura do ângulo, aquela que a resolução apresenta é a
única que nos garante que a projeção lateral do ponto B se situa na linha de chamada desenhada e, ainda, que o ponto B se situará no
espaço do 1o diedro. Assim, determinou-se a projeção lateral do ponto B (B3) no ponto de interseção da sua linha de chamada com a
reta suporte do ângulo que [A3B3] faz com o eixo x.
A partir das projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetivamente), efetuou-se a construção da projeção lateral do quadrado
[ABCD], o que nos permitiu determinar as projeções laterais dos outros dois vértices do polígono – C3 e D3.
A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado determinados, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e frontais).
A projeção frontal do ponto B (B2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto B para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – B2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma semelhante à exposta para a projeção frontal do ponto B.
(continua)
186
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por C3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1 (a projeção
horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) do vértice D do quadrado processou-se de forma idêntica à acima exposta para
o ponto C.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado, que
se reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante
horizontal.
O segmento de reta [B1E1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento de reta [A2C2] é a projeção frontal do quadrado
[ABCD].

Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do prisma:


Não é dada qualquer informação sobre a altura do prisma, pelo que uma primeira dificuldade deste exercício é o facto de não termos
uma imediata localização do plano de perfil que contém a outra base (sabe-se, apenas, que se trata da base mais à direita do prisma,
ou seja, tem abcissa inferior à abcissa do plano /). Sendo assim, há que prosseguir atendendo às restantes informação dadas no
enunciado.
Sendo dada uma informação sobre o vértice B’ da base [A’B’C’D’], foi necessário, antes de mais, desenhar as projeções da reta suporte
da aresta lateral [BB’] – a reta r. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e faz, com o eixo x,
o ângulo dado no enunciado (que se mediu para baixo do eixo x). Este procedimento permitiu-nos determinar a projeção horizontal do
ponto B’ (B’1), que é o ponto de r1 (a projeção horizontal da reta r) que se situa no eixo x (B’ tem afastamento nulo).
Este procedimento permitiu-nos determinar a abcissa do plano /’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’]) e representar o plano /’ pelos
seus traços – os traços do plano /’ são perpendiculares ao eixo x, são coincidentes e passa pela projeção horizontal do ponto B’ (B’1),
pois o plano /’ é um plano projetante horizontal.
Em seguida, e atendendo a que as arestas laterais do sólido têm as suas projeções paralelas entre si, pela projeção frontal do ponto
B (B2) conduziu-se a projeção frontal da reta r (r2), paralela à sua projeção horizontal (r1), o que nos permitiu determinar a projeção
frontal do ponto B’ (B’2), sobre o traço frontal do plano /’ (f/’), pois o plano /’ é um plano projetante frontal.
As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta r, pelo que se desenharam imediatamente as projeções
das retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram), paralelas às projeções homónimas da reta r. Em seguida,
determinaram-se os outros três vértices do quadrado [A’B’C’D’] (o quadrado da base mais à direita do prisma), que são os pontos de
interseção das retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano /’ (o plano da base mais à direita do sólido).
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano (h/’), pois o plano /’ é
um plano projetante horizontal. De forma semelhante, as projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o
traço frontal do plano (f/’), pois o plano /’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2C’2D’2A’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e
porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas
as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em
projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis (em projeção horizontal).
Nesse sentido, a aresta lateral [AA’] é a única aresta invisível em projeção horizontal, porque os seus extremos são os vértices de
menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção horizontal) que a oculte.
Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção horizontal, porque os seus extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e B’. Nesse sentido, e porque estes
vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas
que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção
frontal) estão ocultas por arestas visíveis (em projeção frontal).
(continua)
187
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, a aresta lateral [BB’] é a única aresta invisível em projeção frontal, porque os seus extremos são os vértices de menor
afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção frontal) que a oculte.
Já a aresta lateral [DD’] é visível em projeção frontal, porque os seus extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) do prisma (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das
projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas se representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso da reta r e dos traçados necessários à construção da projeção lateral do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo y > z). Os traços dos planos das duas bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

913. yºz
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções (em C92 D92 B92 A92 (fn9)
função das respetivas coordenadas), bem como o plano i (o plano horizontal que contém
a face inferior do sólido) pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano i não tem
traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal
se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e C (A1 e C1), pois (fn)
o plano i é um plano projetante frontal. C2 D2 B2 A2

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo: C0
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao plano horizontal x A0
de projeção, construiu-se o quadrado em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o
quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção), a partir de B1ºB91
dois vértices opostos. C91ºC1

Atendendo a que A1 e C1 (as projeções horizontais dos pontos A e C) são dois vértices opostos
da projeção horizontal do quadrado, construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em
verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices
B e D – B1 e D1. As projeções frontais dos vértices B e D do quadrado estão sobre o traço A1ºA91
frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. D91ºD1
Sublinha-se que os vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente
(o enunciado é omisso).
Em seguida, representou-se o plano horizontal i’ que contém a face superior do cubo – o quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois
planos é a medida da aresta do cubo (que é a medida do lado do quadrado [ABCD]). Assim, com o compasso, mediu-se um dos lados
do quadrado [A1B1C1D1] (que estão em verdadeira grandeza) e transportou-se essa medida para cima do plano i, obtendo-se a cota
do plano i’ (o que nos permitiu desenhar o seu traço frontal).
Note que caso se tivesse transportado essa medida para baixo do plano i, o plano i’ teria cota negativa e o cubo não se situaria no
espaço do 1o diedro, como refere expressamente o enunciado.
Como o sólido tem duas faces horizontais, as arestas que não estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos,
pelo que estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da outra face horizontal do cubo (a face
superior) têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes
do quadrado [ABCD].
A face superior do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com
o plano i’ (o plano da face superior do sólido).
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano (fi’), pois o plano i’ é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do cubo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1D1C1C’1D’1A’1].
(continua)
188
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a face superior é visível (é a de maior cota) e a inferior é invisível. Todas as arestas da face inferior estão ocultas
pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes
horizontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Estes ou
são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que
neles convergem).
Os vértices B e B’ são invisíveis em projeção frontal, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles
convergem são igualmente invisíveis. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da face [ABCD]) e [A’B’] e [B’C’] (da face [A’B’C’D’]) são invisíveis,
mas estão ocultas pelos lados daquelas faces que integram o contorno aparente, pois as figuras estão contidas em planos projetantes
frontais.
A outra aresta que converge nos vértices B e B’ é a aresta [BB’], que é efetivamente invisível em projeção frontal.
A aresta [DD’], por ter extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais
dos planos que contém as duas faces horizontais representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

914.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções (em função C92ºC2
das suas coordenadas), bem como o plano   (o plano frontal que contém a face
[ABCD] do sólido) pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano   não
tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
D2ºD92
O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois
o plano   é um plano projetante horizontal.
B92ºB2
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao plano A92ºA2
frontal de projeção, construiu-se o quadrado em projeção frontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção). x A0
Assim, a partir da projeção frontal do ponto A (A2), construiu-se a projeção frontal B1 C1 A1 D1 (hj)
do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em conta os dados. O ângulo que o
lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que a
sua projeção frontal faz com o eixo x. Por outro lado, o segmento de reta [AB] é
paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que se projeta em verdadeira grandeza
no plano frontal de projeção (em projeção frontal).
Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º,
de abertura para a esquerda (medido para cima do eixo x) e mediram-se os 6 cm (hj9)
(o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B2
B91 C91 A91 D91
(a projeção frontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de
o quadrado se situar no espaço do 1o diedro (para que o cubo se situe no
1o diedro) – nesse sentido, a cota do ponto B tem de ser positiva.
(continua)
189
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu-se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que
nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C e D – C2 e D2. Tenha em conta que os pontos C e D têm de ter cota positiva,
para que o cubo se situe no espaço do 1o diedro.
As projeções horizontais dos vértices B, C e D do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
Em seguida, representou-se o plano frontal  ’, que contém a face de maior afastamento do cubo – o quadrado [A’B’C’D’]. A distância
entre os dois planos é a medida da aresta do cubo (que é 6 cm – a medida do lado do quadrado [ABCD]). Tendo em conta que o plano  
tem 2 cm de afastamento (o afastamento do ponto A), o plano  ’ tem necessariamente 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8).
Como o sólido tem duas faces frontais, as arestas que não estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos, pelo
que estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da outra face frontal do cubo (a face [A’B’C’D’]) têm
necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD].
A face de maior afastamento do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas
arestas com o plano  ’ (o plano da face de maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado
[A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cubo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção frontal é o quadrado [A’2B’2C’2D’2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, a face de maior afastamento (o quadrado [A’B’C’D’]) é visível e a de menor afastamento é invisível. Todas as
arestas da face de menor afastamento estão ocultas pelas arestas correspondentes da face de maior afastamento. As restantes faces
são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes frontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção horizontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Estes ou
são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas
que neles convergem).
Os vértices A e A’ são invisíveis em projeção horizontal, pois são os vértices de menor cota do sólido – todas as arestas que neles
convergem são igualmente invisíveis. As arestas [AB] e [AD] (da face [ABCD]) e [A’B’] e [A’D’] (da face [A’B’C’D’]) são invisíveis, mas
estão ocultas pelos lados daquelas faces que integram o contorno aparente horizontal, pois as figuras estão contidas em planos
projetantes horizontais.
A outra aresta que converge nos vértices A e A’ é a aresta [AA’], que é efetivamente invisível em projeção horizontal.
A aresta [CC’], por ter extremos nos vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços horizontais
dos planos das duas faces frontais representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

915.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto A é um ponto do `1/3
(o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x – o ponto A tem 7 de
afastamento e tem, também, 7 de cota.
Em seguida representou-se o plano i (o plano horizontal que contém a face [ABCD] do sólido) pelo seu traço frontal, em função dos
dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
(continua)
190
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto C, em função da sua abcissa – C2 (a projeção frontal do ponto
C) situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o quadrado em projeção horizontal, em yºz
verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano C2 D2 B2 A2 (fn)
horizontal de projeção).
Assim, a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), determinou-se a projeção
horizontal do ponto C (C1), em função dos dados. O segmento de reta [AC] é paralelo
ao plano horizontal de projeção, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção (em projeção horizontal). Assim, com o compasso, fazendo
centro em A1 (a projeção horizontal do ponto A) e com 8 cm de raio (a distância entre
A e C) determinou-se C1 (a projeção horizontal do ponto C) na respetiva linha de (fn9)
chamada. C92 D92 B92 A92
Note que se teve em consideração o facto de o vértice C ter afastamento inferior a A x C0 A0
(como é expressamente pedido no enunciado).
B1ºB91
A partir das projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1) construiu-se a projeção
horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), a partir de dois vértices opostos, o C91ºC1
que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices B e D – B1 e D1. Os
pontos B e D foram nomeados de forma aleatória, pois o enunciado é omisso nesse
aspeto.
As projeções frontais dos vértices B e D do quadrado estão sobre o traço frontal do
plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
A1ºA91
Em seguida, representou-se o plano horizontal i’, que contém a face inferior do cubo
– o quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é a medida da aresta do cubo D91ºD1
(que é a medida do lado do quadrado [ABCD]). Assim, o plano i’ situa-se abaixo do
plano i, sendo que a diferença entre as cotas dos dois planos é igual à medida do lado
do quadrado [ABCD] (que está na projeção horizontal do quadrado).
Nesse sentido, representou-se o plano i’ (o plano que contém a face inferior do cubo) pelo seu traço frontal, que se identificou entre
parêntesis (porque o plano não tem traço horizontal).
Como o sólido tem duas faces horizontais, as arestas que não estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos,
pelo que estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da outra face horizontal do cubo (a face
[A’B’C’D’]) têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes
do quadrado [ABCD].
A face inferior do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com o
plano i’ (o plano da face inferior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal
do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do cubo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2C’2D’2A’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a face superior (o quadrado [ABCD]) é visível e a inferior é invisível. Todas as arestas da face inferior estão
ocultas pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos
projetantes horizontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Estes ou
são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que
neles convergem).
(continua)
191
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os vértices B e B’ são invisíveis em projeção frontal, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles
convergem são igualmente invisíveis (em projeção frontal). As arestas [AB] e [BC] (da face [ABCD]) e [A’B’] e [B’C’] (da face [A’B’C’D’])
são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daquelas faces que integram o contorno aparente frontal, pois as figuras estão contidas
em planos projetantes frontais.
A outra aresta que converge nos vértices B e B’ é a aresta [BB’], que é efetivamente invisível (em projeção frontal).
A aresta [DD’], por ter extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, é visível (em projeção frontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais
dos planos das duas faces horizontais representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

916.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto A é um ponto do `1/3 (o
bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x – o ponto A tem 3 de cota
pelo que tem, também, 3 de afastamento.
Em seguida representou-se o plano i (o plano horizontal que contém a face [ABCD] do sólido) pelo seu traço frontal, em função dos
dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto B, em função das coordenadas fornecidas – B2 (a projeção frontal
do ponto B) situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal, e B1 (a projeção horizontal do
ponto B) situa-se no eixo x, pois B tem afastamento nulo (é um ponto do plano frontal de projeção).

Resolução: yºz
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao plano A92 D92 B92 C92 (fn9)
horizontal de projeção, construiu-se o quadrado em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção).
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-se a
projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu
determinar as projeções horizontais dos vértices C e D – C1 e D1. Tenha em conta
que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo, para que o cubo se situe no (fn)
espaço do 1o diedro. A2 D2 B2 C2

As projeções frontais dos vértices C e D do quadrado estão sobre o traço frontal do


plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. A0 B0ºB1ºB91
x
Em seguida, representou-se o plano horizontal i’, que contém a face superior
do cubo – o quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é a medida da
aresta do cubo (que é a medida do lado do quadrado [ABCD]).
A91ºA1
Assim, o plano i’ situa-se acima do plano i, sendo que a diferença entre as
cotas dos dois planos é igual à medida do lado do quadrado [ABCD] (que está na
projeção horizontal do quadrado).
C1ºC91
Nesse sentido, representou-se o plano i’ (o plano que contém a face superior do
cubo) pelo seu traço frontal, que se identificou entre parêntesis (porque o plano
não tem traço horizontal).
D91ºD1
Como o sólido tem duas faces horizontais, as arestas que não estão contidas
nos planos dessas faces são ortogonais aos planos, pelo que estão contidas
(continua)
192
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da outra face horizontal do cubo (a face [A’B’C’D’]) têm
necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do quadrado
[ABCD].
A face superior do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com
o plano i’ (o plano da face superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço
frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do cubo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2C’2D’2A’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a face superior (o quadrado [A’B’C’D’]) é visível e a inferior é invisível. Todas as arestas da face inferior estão
ocultas pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes
horizontais. Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Estes ou
são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que
neles convergem).
Os vértices B e B’ são invisíveis em projeção frontal, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles
convergem são igualmente invisíveis (em projeção frontal). As arestas [AB] e [BC] (da face [ABCD]) e [A’B’] e [B’C’] (da face [A’B’C’D’])
são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daquelas faces que integram o contorno aparente frontal, pois as figuras estão contidas
em planos projetantes frontais.
A outra aresta que converge nos vértices B e B’ é a aresta [BB’], que é efetivamente invisível (em projeção frontal).
A aresta [DD’], por ter extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, é visível (em projeção frontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais
dos planos das duas faces horizontais representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

A2

917.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas B2 D2ºO2
coordenadas), e o plano  , o plano frontal que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu
traço horizontal. O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto
O (O1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu C2
traço horizontal se representou entre parêntesis.
x
Resolução: (hj)
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro: B1 O1 A1ºC1
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao plano frontal
de projeção, construiu-se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o
triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção).
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção frontal do ponto O (O2)
e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram-se os traçados D1
necessários à construção do polígono.
(continua)
193
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dados relativos ao vértice B e ao lado [AC] permitiram-nos identificar a posição do triângulo no espaço. Assim, para que o lado [AC]
seja vertical, o vértice B tem de se situar no extremo de um diâmetro fronto-horizontal da circunferência (o diâmetro inicial).
Assim, por O2 (a projeção frontal do ponto O) conduziu-se a projeção frontal do diâmetro fronto-horizontal da circunferência (o diâmetro
inicial), cujo extremo esquerdo é a projeção frontal do ponto B (B2), pois B é o vértice de maior abcissa do triângulo. Em seguida
efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, o que nos permitiu determinar as projeções
frontais dos vértices A e C (A2 e C2), atendendo, ainda, a que A é o vértice de maior cota do triângulo.
Atendendo a que o plano   é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1, e C1) estão
necessariamente sobre o traço horizontal do plano.
Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto vértice do sólido (o vértice D), pois o tetraedro toma
a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao
plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente D2 >O2 (D2 é a projeção frontal do
vértice D do sólido).
O problema na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular,
não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos raciocínios utilizados na projeção de pirâmides.
Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm
o mesmo comprimento.
Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas em projeção frontal, percebe-se que a
aresta BD é horizontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Assim, em projeção horizontal, determinou-se D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que B1D1 = AC = AB = BC – com o
compasso, fazendo centro em B1 (a projeção horizontal do ponto B) e com raio igual a A2B2 (por exemplo), determinou-se D1 (a
projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada.
Note que o comprimento das arestas do tetraedro está em verdadeira grandeza na projeção frontal do triângulo (a medida da aresta
do sólido é igual à medida do lado do triângulo [ABC], que é uma face do sólido).

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção frontal é o triângulo [A2B2C2].
O contorno aparente horizontal é o triângulo [ADB] (que é a face [ADB] do sólido), cuja projeção horizontal é o triângulo [A1D1B1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice D ou é visível
em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de maior afastamento do sólido, o vértice D é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção horizontal, o vértice C é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice C ou é
visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice C é invisível em projeção horizontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [AC], [BC] e [CD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice C estão ocultas por
arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades
a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários
à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve,
pois é meramente auxiliar.

194
Livro de Exercícios – Capítulo 8

918.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano  , o plano frontal que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal, em função
do seu afastamento. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto A, em função da sua cota – A1 (a projeção horizontal do ponto A)
situa-se sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal, e A2 (a projeção frontal do ponto A)
situa-se no eixo x, pois A tem cota nula.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro: B2
O segmento de reta [AB] é vertical, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção, pois o segmento é paralelo ao plano frontal de projeção, o
que nos permitiu determinar o ponto B, em função dos dados. Uma vez que A e B se C2 D2ºO2
situam na mesma projetante horizontal, as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – tem-se imediatamente A1 > B1.
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao plano frontal
de projeção, construiu-se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza
(o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção) e x A2
D1
determinaram-se as projeções do seu centro – o ponto O. As projeções horizontais de
todos os vértices do triângulo (e do ponto O) estão sobre o traço horizontal do plano (h ),
pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto
vértice do sólido (o vértice D), pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide
triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta (hj)
ortogonal ao plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta projetante frontal) C1 O1 A1ºB1
– tem-se imediatamente D2 >O2 (D2 é a projeção frontal do vértice D).
O problema na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular,
não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos raciocínios utilizados na projeção de pirâmides.
Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm
o mesmo comprimento.
Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas em projeção frontal, percebe-se que a
aresta CD é horizontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Assim, em projeção horizontal, determinou-se D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que C1D1 = AC = AB = BC – com o
compasso, fazendo centro em C1 (a projeção horizontal do ponto C) e com raio igual a 6 cm (o comprimento do segmento [AB] e de
todos os lados do triângulo), determinou-se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada.
Tenha em conta que se garantiu que o vértice D é invisível em projeção frontal – para que tal se verifique, o afastamento do vértice D
tem de ser inferior ao afastamento do plano   (o plano que contém o triângulo [ABC]).

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção frontal é o triângulo [A2B2C2].
O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCD] (que é a face [BCD] do sólido), cuja projeção horizontal é o triângulo [B1C1D1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice D ou é visível
em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice D é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção frontal, todas aquelas arestas são invisíveis.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção horizontal, o vértice A é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice A ou é visível
em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele
convergem (as arestas [AC], [AB] e [AD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice A estão ocultas por arestas do sólido que
são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
(continua)
195
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido (respeitando a invisibilidades atrás referidas). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. O traço
horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

919.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o
plano  , o plano frontal que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao
plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Tendo em conta que o ponto A pertence ao plano   e que o plano   é um plano projetante horizontal, o traço horizontal do plano   (h )
tem de passar pela projeção horizontal do ponto A (A1).

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao plano
frontal de projeção, construiu-se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira
grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção). Assim, a partir da projeção frontal do ponto A (A2), construiu-se a yºz
projeção frontal do triângulo em verdadeira grandeza, tendo em conta os dados. C2

O ângulo que o lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao
ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo x. Por outro lado, o segmento de
reta [AB] é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que se projeta em verdadeira B2 D2ºO2
grandeza no plano frontal de projeção (em projeção frontal). Assim, a partir de
A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º, de abertura para a
esquerda (medido para cima do eixo x) e mediram-se os 6,5 cm (o comprimento
do lado do triângulo), o que nos permitiu determinar B2 (a projeção frontal do A2
ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o triângulo se situar no
espaço do 1o diedro (para que o tetraedro se situe no 1o diedro) – nesse sentido, a A0
x
cota do ponto B tem de ser positiva.
B1 O1 A1ºC1 (hj)
A partir das projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu-se a projeção
frontal do triângulo (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar a
projeção frontal do vértice C – C2. Foi ainda necessário determinar as projeções do
centro da figura – o ponto O.
As projeções horizontais dos vértices B e C do triângulo (e do ponto O) estão sobre
o traço horizontal do plano (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto
D1
vértice do sólido (o vértice D), pois o tetraedro toma a forma aparente de uma
pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido
numa reta ortogonal ao plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta
projetante frontal) – tem-se imediatamente D2 > O2 (D2 é a projeção frontal do
vértice D).
O problema na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular,
não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos raciocínios utilizados na projeção de pirâmides.
Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm
o mesmo comprimento.
Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas em projeção frontal, percebe-se que a
aresta BD é horizontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Assim, em projeção horizontal, determinou-se D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que B1D1 = AC = AB = BC – com o
compasso, fazendo centro em B1 (a projeção horizontal do ponto B) e com raio igual a 6,5 cm (o comprimento do segmento [AB] e de
todos os lados do triângulo), determinou-se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada.
Tenha em conta que se garantiu que o vértice D tem afastamento positivo, para que o sólido se situe no espaço do 1o diedro.
(continua)
196
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção frontal é o triângulo [A2B2C2].
O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCD] (que é a face [BCD] do sólido), cuja projeção horizontal é o triângulo [B1C1D1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice D ou é visível
em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de maior afastamento do sólido, o vértice D é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção frontal, todas aquelas arestas são visíveis.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Em projeção horizontal, o vértice A é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice A ou é
visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível em projeção horizontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [AC], [AB] e [AD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice A estão ocultas por
arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades
a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado,
representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

920.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto D, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Os dados não nos permitem
desenhar qualquer outro elemento do sólido.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
A partir da informação sobre a face [ABC] do sólido, que está contida num plano horizontal
(um plano i cuja cota é desconhecida), é possível determinar, imediatamente, a projeção
horizontal do centro da circunferência circunscrita ao triângulo [ABC]. De facto, o tetraedro
A2 O2 (fn)
toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à
face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao plano daquela face (que é uma reta vertical B2ºC2
– uma reta projetante horizontal), pelo que se tem imediatamente O1 >D1 (O1 é a projeção
horizontal do ponto O, que é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo [ABC]).
Mesmo sem se saber a cota do plano i, sabe-se que o plano que contém o triângulo
[ABC] (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção (trata-se de um plano
horizontal), pelo que foi possível construir o triângulo [ABC] em projeção horizontal, em x D2
verdadeira grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal
de projeção). B1
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do ponto O
(O1) e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou-
-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram-se os
A1 O1ºD1
traçados necessários à construção do polígono.
Os dados relativos à aresta [AD] e ao ponto A permitiram-nos identificar a posição do
triângulo no espaço. Assim, para que a aresta [AD] seja frontal, e tendo em conta que o
vértice A é o vértice mais à esquerda do sólido, o vértice A tem de se situar no extremo
esquerdo de um diâmetro fronto-horizontal da circunferência (o diâmetro inicial). Assim, C1
por O1 (a projeção horizontal do ponto O) conduziu-se a projeção horizontal do diâmetro
fronto-horizontal da circunferência, cujo extremo esquerdo é a projeção horizontal do
ponto A (A1).
(continua)
197
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo, o que nos permitiu determinar
as projeções horizontais dos vértices B e C (B1 e C1). Uma vez que o enunciado é omisso em relação à posição destes dois vértices, a
sua identificação foi arbitrária.
No entanto, o problema de não se saber a cota do plano i persiste. Por outro lado persiste, também o problema que existe na
construção das projeções de um qualquer tetraedro, que é o facto de, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular
regular, não se saber a altura do sólido.
No entanto, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o
mesmo comprimento. Uma vez que a aresta AD é frontal (é dado no enunciado e está no desenho), sabe-se que aquela aresta se
projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a aresta [AD] é paralela ao plano frontal de projeção).
Assim, A2 (a projeção frontal do vértice A) tem de se situar sobre a sua linha de chamada (já é conhecida a projeção horizontal do ponto
A), tal que A2D2 = AC = AB = BC. Note que o comprimento das arestas do tetraedro está em verdadeira grandeza na projeção horizontal
do triângulo (a medida da aresta do sólido é igual à medida do lado do triângulo [ABC], que é uma face do sólido).
Assim, com o compasso, fazendo centro em D2 (a projeção frontal do ponto D) e com raio igual a A1B1 (por exemplo), determinou-se
A2 (a projeção frontal do ponto A) sobre a sua linha de chamada. A cota do ponto A é a cota do plano i.
Nesse sentido, representou-se plano i (o plano horizontal que contém a face [ABC] do sólido), pelo seu traço frontal. O plano i não tem
traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Por outro
lado, e atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, o seu traço frontal (fi) passa necessariamente pela projeção frontal
do ponto A (A2).
Por fim, atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos B e C (B2, e C2) estão necessariamente
sobre o traço frontal do plano.

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].
O contorno aparente frontal é o triângulo [ACD] (que é a face [ACD] do sólido), cuja projeção frontal é o triângulo [A2C2D2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice D ou é
visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice D é invisível em projeção horizontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção horizontal, todas aquelas arestas são invisíveis.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção frontal, o vértice B é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice B ou é visível
em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice B é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (as arestas [BC], [AB] e [BD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice B estão ocultas por arestas
do sólido que são visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido (respeitando as invisibilidades atrás referidas). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

198
Livro de Exercícios – Capítulo 8

921.
a) Dados: C2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas
projeções (em função dos dados), bem como o plano  , o plano frontal
que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano   não tem D2
B2
traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. g2 V2 h2
M2 O2
O traço horizontal do plano   passa pelas projeções horizontais dos
pontos O e A (O1 e A1), pois o plano  é um plano projetante horizontal.

Resolução: A2 E2
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao O0
plano frontal de projeção, construiu-se o pentágono da base em projeção x A0
h1
frontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira B1 M 1 C1 (hj)
E1 D 1
grandeza no plano frontal de projeção). Nesse sentido, efetuaram-se os A1 O1
traçados necessários à construção do pentágono.
Em primeiro lugar, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A),
desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao
pentágono. Em seguida, construiu-se o pentágono [ABCDE], em
verdadeira grandeza, em projeção frontal, e nomearam-se os seus
vértices, de acordo com o enunciado – o vértice B situa-se à esquerda do
vértice A e os outros vértices nomearam-se de forma sequencial. V1
g1
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre
o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do eixo da pirâmide, em função dos dados. O ângulo que a reta h
faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x
(e que se mediu para baixo do eixo x). A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano frontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos
afastamentos do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V
(o vértice da pirâmide) tem necessariamente 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8).
Uma vez que o vértice da pirâmide (o ponto V) é um dos extremos do seu eixo (que está contido na reta h), o ponto V é o ponto da
reta h que tem 8 cm de afastamento.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCDE], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2E2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1V1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A e E, que são invisíveis (por
serem os vértices de menor cota da pirâmide), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB], [AE] e
[DE] (da base) e as arestas laterais [AV] e [EV] são invisíveis (em projeção horizontal). No entanto, as arestas [AB], [AE] e [DE] da
base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas BC e [CD] da base, que são visíveis em projeção horizontal (integram o
contorno aparente horizontal). O mesmo já não acontece com as arestas laterais [AV] e [EV], que são efetivamente invisíveis.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois C é o vértice de maior cota do sólido.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice B, que é invisível (por ser um dos
vértice de menor afastamento da pirâmide, pois pertence à base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as
arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são invisíveis e não estão ocultas por nenhuma outra aresta.
Já as arestas laterais [DV] e [EV] são visíveis, em projeção frontal, pois situam-se na parte do sólido que é visível em projeção frontal.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
(continua)
199
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Para definir uma geratriz qualquer (que é uma reta), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Qualquer geratriz da superfície lateral do sólido passa necessariamente pelo vértice da pirâmide (o ponto V), pelo que já temos um
ponto para definir a geratriz pretendida (o ponto V). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
De acordo com o enunciado, esse outro ponto tem de ser o ponto médio da aresta [AB] da base – o ponto M. Nesse sentido,
determinaram-se as projeções do ponto M. Já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz g.
A geratriz g está contida face lateral [ABV] do sólido e está definida por dois pontos – os pontos M e V.
Tendo em conta que a face [ABV] é invisível em ambas as projeções o segmento [MV] da geratriz é invisível em ambas as projeções.
Por outro lado, em projeção frontal, a geratriz g está oculta pelo sólido (é invisível) até «aparecer» por baixo da base – em projeção
frontal, a geratriz g é invisível no troço entre V2 e o segmento de reta [A2E2].

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a forte, pois são
pedidas na alínea a) do exercício (são parte do objetivo do exercício). As projeções da geratriz g representaram-se a forte, pois trata-
-se do outro objetivo do exercício (da alínea b) do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso da reta h e dos traçados construtivos) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano   (o plano da base), apesar de ser
um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

922.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano  , o plano frontal que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal, em função
do seu afastamento. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções dos pontos A e B.
A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante
horizontal. O ponto A, porque pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem coordenadas iguais e projeções simétricas em
relação ao eixo x. Assim, o ponto A, porque tem necessariamente 1 cm de afastamento, tem também 1 cm de cota.
Os pontos A e B, porque se situam na mesma projetante horizontal, têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se
imediatamente A1 > B1.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao plano frontal f2 B2
de projeção, construiu-se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza M2
(o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção) e
N2
determinaram-se as projeções do seu centro – o ponto O. Note que se teve em conta
O2ºD2 C2
que o vértice C do triângulo é o seu vértice com menor abcissa (o vértice mais à
direita).
As projeções horizontais dos pontos C e O (C1 e O1) estão sobre o traço horizontal do A2
plano (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. x
O1 (hj)
Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto B1ºA1 C1
vértice do sólido (o vértice D), pois o eixo relativo à face [ABC] está contido numa
reta ortogonal ao plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta projetante f1
frontal) – tem-se imediatamente D2 >O2 (D2 é a projeção frontal do vértice D). M1 N1

Tendo em conta que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são
iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento. As arestas do tetraedro medem 5 cm, D1
que é a diferença entre as cotas dos pontos A e B.
Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas em projeção frontal, percebe-se que a
aresta CD é horizontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, em projeção horizontal,
determinou-se D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que C1D1 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo centro em C1
(a projeção horizontal do ponto C) e com raio igual a 5 cm (o comprimento das arestas do sólido]), determinou-se D1 (a projeção
horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada.
Tenha em conta que se garantiu que o sólido se situa no espaço do 1o diedro – o vértice D tem afastamento superior ao afastamento
do plano   (o plano que contém o triângulo [ABC]).
(continua)
200
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção frontal é o triângulo [A2B2C2].
O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCD] (que é a face [BCD] do sólido), cuja projeção horizontal é o triângulo [B1C1D1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal. Uma vez que se trata do vértice de
maior afastamento do sólido, o vértice D é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse
sentido, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar, pelo que se desenhou a projeção frontal do sólido, de
acordo com o exposto.
Em projeção horizontal, o vértice A é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal. Uma vez que se trata do vértice
de menor cota do sólido, o vértice A é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. No entanto,
todas as arestas que convergem no vértice A estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que,
em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

b) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f, a reta suporte do segmento [MN] – f1 é paralela ao eixo x e situa-se
3 cm (o afastamento do segmento) abaixo do eixo x. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta f está contida na face [BCD] do tetraedro, pelo que é paralela ou concorrente com todas as retas contidas no plano que contém
aquela face. Nesse sentido, determinou-se o ponto M, que é o ponto de concorrência da reta f com a reta suporte da aresta [BD] do
sólido. Já temos um ponto para definir a reta f – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Em seguida determinou-se o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta f com a reta suporte da aresta [CD] do sólido. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta f – o ponto N.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e N.
Note que a reta suporte da aresta [BC] é uma reta frontal, pelo que a reta f é necessariamente paralela à reta BC (retas frontais de
um plano são paralelas entre si). Tendo em conta que o ponto M se situa na aresta [BD] e que o ponto N se situa na aresta [CD] do
sólido (como era expressamente pedido no enunciado), o segmento MN é o troço da reta f que está contido na face [BCD].
O segmento [MN] é visível em ambas as projeções, pois está contido numa face visível em ambas as projeções (a face [BCD] é visível
em ambas as projeções).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro representaram-se a forte, pois
são pedidas na alínea a) do exercício (são parte do objetivo do exercício). As projeções do segmento de reta [MN] representaram-se
também a forte, pois trata-se do outro objetivo do exercício (da alínea b) do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta f) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano  
(o plano do triângulo [ABC]), apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

923.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido,
pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o quadrado da base em
projeção horizontal, em verdadeira grandeza, garantindo-se que o quadrado se situa no 1o diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x.
Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º, de abertura para a esquerda (medido para baixo do
eixo x) e mediram-se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto
B). Note que o ponto B tem afastamento positivo (para que o quadrado se situe no espaço do 1o diedro).
(continua)
201
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-
-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que
nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices C e D – C1
e D1. Tenha em conta que o quadrado tem de se situar no espaço do
1o diedro, pelo que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o
yºz
traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
g2
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do
(fn) B2 C2 O2 A2 E2 D2
polígono. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal
ao plano da base – o eixo está contido numa reta vertical (uma reta
h2 M2
projetante horizontal). Assim tem-se imediatamente V1 >O1.
N2
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida
num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores
das cotas do vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado
refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível em projeção
horizontal, pelo que o vértice do sólido tem de ter cota inferior à base.
V2
O plano da base tem 8 cm de cota (a cota do ponto A) e a altura da pirâmide
A0
é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm x
de cota (8 – 7 = 1). O ponto V está, assim, 7 cm abaixo do plano i. A1

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os
seus contornos aparentes. B1
O1ºV1 E1 g1
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja
projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. N1
D1
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção
frontal é o polígono [B2V2D2C2]. M1

h1 C1
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno
aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor cota),
bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as
projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas
laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV],
são invisíveis. No entanto, as arestas AB e AD da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas BC e CD da base, que
são visíveis em projeção frontal.
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar (em projeção frontal) é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido.

b) Para definir uma geratriz qualquer (que é uma reta), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Qualquer geratriz da superfície lateral do sólido passa necessariamente pelo vértice da pirâmide (o ponto V), pelo que já temos um
ponto para definir a geratriz pretendida (o ponto V). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a geratriz g.
Tendo em conta que se pretende uma geratriz qualquer contida na face [ADV] da pirâmide, o ponto que nos falta pode ser um ponto
qualquer da aresta [AD] da base. Nesse sentido, determinaram-se as projeções de um ponto E, qualquer, da aresta [DV]. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a geratriz g.
A geratriz g está contida face lateral [ADV] do sólido e está definida por dois pontos – os pontos E e V.
Tendo em conta que a face [ADV] é invisível em ambas as projeções o segmento [EV] da geratriz é invisível em ambas as projeções.
Por outro lado, em projeção horizontal, a parte da geratriz g que se situa para a esquerda do ponto V ainda permanece oculta pelo
sólido (é invisível) até «aparecer» por baixo da base – em projeção horizontal, a geratriz g é invisível no troço entre E1 e o segmento
de reta [B1C1].
(continua)
202
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h, a reta suporte do segmento [MN] – h2 é paralela ao eixo x e situa-se 6,5
cm (a cota do segmento) acima do eixo x.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h está contida na face lateral [CDV] da pirâmide, pelo que é paralela ou concorrente com todas as retas contidas no plano que
contém aquela face.
Nesse sentido, determinou-se o ponto M, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta suporte da aresta lateral [CV] do sólido.
Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto M. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Em seguida determinou-se o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta suporte da aresta lateral [DV] do sólido.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h – o ponto N.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N.
Note que a reta suporte da aresta [CD] é uma reta horizontal, pelo que a reta h é necessariamente paralela à reta CD (retas
horizontais de um plano são paralelas entre si).
Tendo em conta que os pontos M e N se situam em arestas laterais da pirâmide (como era expressamente pedido no enunciado), o
segmento MN é o troço da reta h que está contido na face [CDV] – o segmento [MN] é o segmento pretendido.
Tendo em conta que a face lateral [CDV] é visível em projeção frontal e invisível em projeção horizontal, o segmento [MN] é
igualmente visível em projeção frontal e invisível em projeção horizontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a forte, pois
são pedidas na alínea a) do exercício (são parte do objetivo do exercício). As projeções da geratriz g representaram-se a forte, pois
trata-se de outro objetivo do exercício (da alínea b) do exercício). Nesse sentido, também as projeções do segmento de reta [MN] se
representaram a forte, pois trata-se do um outro objetivo do exercício (da alínea c) do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta h) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência
(caso do eixo y > z). O traço frontal do plano i (o plano que contém o quadrado [ABCD]), apesar de ser um dado, representa-se também
a leve, pois é meramente auxiliar.

924.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e O, pelas respetivas projeções e
desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano horizontal que contém o quadrado
yºz
[MNOP]. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
(fn9) M92 P92 N92 O92
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos M e O (M2 e O2),
pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução: h2 R2
Determinação das projeções do prisma: S2
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [MNOP] é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o quadrado [MNOP] em projeção horizontal, (fn)
em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano M2 P2 N2 O2
horizontal de projeção).
O0
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal x M0
do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
N1 S1 N91
Em seguida representou-se o plano i’ pelo seu traço frontal – o plano i’ é o plano M1
horizontal que contém a base superior do sólido e está 6 cm (a altura do prisma) M91
h1 R1
acima do plano i, pelo que o plano i’ tem 8 cm de cota (2 + 6 = 8).
Em seguida desenharam-se as projeções das retas suporte das arestas laterais do O91
O1
prisma (que não se identificaram), de acordo com os dados fornecidos – trata-se de
retas frontais cujas projeções frontais fazem, com o eixo x, o ângulo dado. P1 P91

Os vértices do quadrado M’N’O’P’ (o quadrado da base superior do prisma) são


os pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais do sólido com o
plano i’, o plano da base superior do sólido.
(continua)
203
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por uma questão de rigor, tenha em conta que o quadrado [M’1N’1O’1P’1] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados
correspondentes do quadrado [M1N1O1P1].
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [M’N’O’P’] estão sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [MPOO’P’M’], cuja projeção frontal é o polígono M2P2O2O’2P’2M’2.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [MNN’O’P’P], cuja projeção horizontal é o polígono M1N1N’1O’1P’1P1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices O e M’. Estes vértices, por não
integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem
como todas as arestas que neles convergem).
O vértice M’ pertence à base superior (a base M’N’O’P’, que é visível em projeção horizontal, por ser a de maior cota), pelo é visível
em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [M’N’], [M’P’] e [MM’]).
Já o vértice O pertence à base inferior do prisma (a base MNOP, que é invisível em projeção horizontal, por ser a base de menor cota),
pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [NO], [OP] e [OO’]).
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices N e N’. Estes vértices, por não
integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como
todas as arestas que neles convergem).Os dois vértices são invisíveis, por serem os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que
são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, as arestas das bases que convergem naqueles vértices
(as arestas [MN], [NO], [M’N’] e [N’O’]) estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis,
O mesmo já não acontece com a aresta lateral [NN’], que é efetivamente invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [PP’] é visível em projeção frontal, pois os seus extremos são os dois vértices de maior afastamento do sólido.

Determinação das projeções do segmento de reta [RS]:


Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h, a reta suporte do segmento [RS] – h2 é paralela ao eixo x e situa-se
5 cm (a cota do segmento) acima do eixo x.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h está contida na face lateral [MM’N’N] do prisma, pelo que é paralela ou concorrente com todas as retas contidas no plano que
contém aquela face.
Nesse sentido, determinou-se o ponto R, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta suporte da aresta lateral [MM’] do sólido.
Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto R. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Em seguida determinou-se o ponto S, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta suporte da aresta lateral [NN’] do sólido.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h – o ponto S.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos R e S.
Note que as retas suporte das arestas [MN] e [M’N’] são retas horizontais, pelo que a reta h é necessariamente paralela às retas MN
e M’N’ (retas horizontais de um plano são paralelas entre si).
Tendo em conta que os pontos R e S se situam nas arestas laterais do prisma pretendidas no enunciado, o segmento RS é o troço da
reta h que está contido na face [MNN’M’] – o segmento [RS] é o segmento pretendido.
Tendo em conta que a face lateral [MNN’M’] é visível em projeção horizontal e invisível em projeção frontal, o segmento [RS] é
igualmente visível em projeção horizontal e invisível em projeção frontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma representaram-se a forte, pois são
parte do objetivo do exercício – é um dos pedidos do enunciado. As projeções do segmento de reta [RS] representaram-se a forte, pois
trata-se do um outro objetivo do exercício – é outro dos pedidos do enunciado. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso da reta h e dos traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z).
Os traços frontais dos planos i e i’ representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

204
Livro de Exercícios – Capítulo 8

yºz
925.
Dados: D2ºD92
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e Q, pelas respetivas C92ºC2
projeções (em função das respetivas coordenadas) e desenhou-se o traço
horizontal do plano  , o plano frontal que contém o hexágono [ABCDEF]. O E2ºE92
plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que
M2º(g2) Q2
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   passa pelas projeções horizontais dos pontos A B92ºB2
e Q (A1 e Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

a) Determinação das projeções dos vértices do prisma: F2ºF92


Tendo em conta que o plano que contém o hexágono [ABCDEF] é paralelo ao A92ºA2
plano frontal de projeção, construiu-se o hexágono [ABCDEF] em projeção
frontal, em verdadeira grandeza (o hexágono projeta-se em verdadeira A0 Q0
x
grandeza no plano frontal de projeção). B91 C91 A91 D91 F91 E91
(hj9)
As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço
horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Em seguida representou-se o plano  ’ pelo seu traço horizontal – o plano  ’
é o plano frontal que contém a base de menor afastamento do sólido e tem
menos 6 cm (a altura do prisma) de afastamento do que o plano  , pelo que
o plano  ’ tem 1 cm de afastamento (7 – 6 = 1).
(hj) C1
Em seguida desenharam-se as projeções das retas suporte das arestas B1 M 1 A1 Q1 D1 F1 E1
laterais do prisma (que não se identificaram), de acordo com os dados g1
fornecidos – trata-se de retas de topo (retas projetantes frontais), pois o
prisma é um prisma reto.
Os vértices do hexágono A’B’C’D’E’F’ (o hexágono da base de menor afastamento do prisma) são os pontos de interseção das
retas suporte das arestas laterais do sólido com o plano  ’, o plano da base de menor afastamento do sólido.
As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono [A’B’C’D’E’F’] estão sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano
 ’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono B1C1D1E1E'1D’1C’1B’1.
O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [ABCDEF], cuja projeção frontal é o hexágono A2B2C2D2E2F2.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A, A’ F e F’. Estes
vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que
neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Os quatro vértices são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as
arestas que neles convergem.
Nesse sentido as arestas [AF], [AB] e [EF] (da base de menor afastamento) e as arestas [A’F’], [A’B’] e [E’F’] (da base de maior
afastamento) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis (em projeção horizontal).
Já as arestas laterais [AA’] e [FF’] também são invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma aresta visível,
pelo que são efetivamente invisíveis.
Já as arestas laterais [CC’] e [DD’], por terem os seus extremos nos vértices de maior cota do sólido, são visíveis (em projeção
horizontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção frontal, a base de maior afastamento (o hexágono [ABCDEF]) é visível e a de menor afastamento (a base [A’B’C’D’E’F’])
é invisível. Todas as arestas da base de menor afastamento estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afasta-
mento. As faces laterais do sólido são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes frontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
(continua)
205
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto M, o ponto médio da aresta [BC].
A geratriz g é uma reta, e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As geratrizes da superfície prismática que limita lateralmente o prisma são todas paralelas entre si e são de topo (projetantes
frontais), pelo que já temos uma direção para definir a geratriz g. Falta-nos um ponto para definir a geratriz g.
A geratriz g passa pelo ponto M, o ponto médio da aresta BC (é pedido expressamente no enunciado), pelo que já temos o ponto
que nos faltava para definir a geratriz.
A geratriz g está definida por um ponto (o ponto M) e pela sua direção (é uma reta de topo).
Assim, pelo ponto M conduziu-se a reta g, de topo.
A reta g é visível em projeção horizontal (pois está contida numa face visível em projeção horizontal – a face lateral [BB’C’C]) e, em
projeção frontal, é um único ponto.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois é parte do pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido
e, por isso, são igualmente a forte). As projeções da geratriz g representaram-se também a forte pois também são parte do pedido
no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do hexágono) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços horizontais dos planos   e  ’
representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

926.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas
projeções e desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano horizontal
que contém o quadrado [ABCD]. O plano i não tem traço horizontal (é
paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal yºz
se representou entre parêntesis.
D92 C92 A92 B92 (fn9)
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A
e C (A2 e C2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do prisma:
Determinação das projeções dos vértices do prisma: f2
U2
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo
ao plano horizontal de projeção, construiu-se o quadrado [ABCD] em T2
projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção). (fn)
D2 C2 O2 A2 B2
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o
traço frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. C0 A0
x
Em seguida representou-se o plano i’ pelo seu traço frontal – o plano A1
i’ é o plano horizontal que contém a base superior do sólido e está 7
D1
cm (a altura do prisma) acima do plano i, pelo que o plano i’ tem 9 cm
de cota (2 + 7 = 9).
É dado, no enunciado, que o ponto A’ (um dos vértices da base superior) O1
se situa na mesma projetante horizontal do vértice C da base inferior,
pelo que os dois pontos têm as suas projeções horizontais coincidentes B1
– tem-se imediatamente A’1 > C1. A91ºC1
A projeção frontal do ponto A’ (A’2) situa-se sobre o traço frontal f1
do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano projetante frontal. Este D91 T1 U1
procedimento permitiu-nos determinar a direção das duas projeções
das arestas laterais.
Assim, em seguida desenharam-se as projeções das retas suporte
das arestas laterais do prisma (que não se identificaram) que passam
pelos restantes vértices do quadrado [ABCD] e que são paralelas às B91
projeções da aresta [AA’]. C91
Os restantes vértices do quadrado A’B’C’D’ (o quadrado da base superior
do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte das arestas
laterais do sólido com o plano i’, o plano da base superior do sólido.
(continua)
206
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Por uma questão de rigor, tenha em conta que o quadrado [A’1B’1C’1D’1] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados
correspondentes do quadrado [A1B1C1D1].
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono B2C2D2D’2C’2B’2.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABB’C’D’D], cuja projeção horizontal é o polígono A1B1B’1C’1D’1D1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices C e A’. Estes vértices, por não
integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis
(bem como todas as arestas que neles convergem).
O vértice A’ pertence à base superior (a base A’B’C’D’, que é visível em projeção horizontal, por ser a de maior cota), pelo é visível
em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [A’B’], [A’D’] e [AA’]).
Já o vértice C pertence à base inferior do prisma (a base ABCD, que é invisível em projeção horizontal, por ser a base de menor
cota), pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [BC], [CD] e [CC’]).
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Estes vértices, por
não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis
(bem como todas as arestas que neles convergem).
Os dois vértices são dois dos vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis, bem como todas as arestas que
neles convergem. No entanto, as arestas das bases que convergem naqueles vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]) estão
ocultas por arestas do sólido que são visíveis, O mesmo já não acontece com a aresta lateral [AA’], que é efetivamente invisível em
projeção frontal.
Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção frontal, pois os seus extremos são dois dos vértices de maior afastamento do sólido.

Determinação das projeções do segmento de reta [TU]:


Em primeiro lugar desenhou-se a projeção horizontal da reta f, a reta suporte do segmento [TU] – f1 é paralela ao eixo x e situa-se 8
cm (o afastamento do segmento) abaixo do eixo x.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Para que o segmento [TU] seja invisível em projeção horizontal, a reta f tem de estar contida numa face invisível em projeção horizontal.
Existem duas hipóteses – a reta f pode estar contida na face lateral [BB’C’C] ou na face lateral [CC’D’D] (são ambas invisíveis em
projeção horizontal). Optou-se pela primeira hipótese – fazer a reta f contida na face lateral [BB’C’C].
Assim, a reta f é paralela ou concorrente com todas as retas contidas no plano que contém aquela face.
Nesse sentido, determinou-se o ponto T, que é o ponto de concorrência da reta f com a reta suporte da aresta lateral [CC’] do sólido.
Já temos um ponto para definir a reta f – o ponto T. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Em seguida determinou-se o ponto U, que é o ponto de concorrência da reta f com a reta suporte da aresta lateral [BB’] do sólido.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f – o ponto U.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos T e U.
Tendo em conta que os pontos T e U se situam em arestas laterais do prisma, o segmento TU é o troço da reta f que está contido na
face [BB’C’C] – o segmento [TU] pode ser o segmento pretendido (recorde que haveria outra hipótese).
Tendo em conta que a face lateral [BB’C’C] é invisível em projeção horizontal e visível em projeção frontal, o segmento [TU] é igualmente
invisível em projeção horizontal e visível em projeção frontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma representaram-se a forte
(incluindo as invisibilidades atrás referidas), pois são parte do objetivo do exercício – é um dos pedidos do enunciado. As projeções
do segmento de reta [TU] representaram-se a forte, pois trata-se de outro objetivo do exercício – é outro dos pedidos do enunciado.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f e dos traçados construtivos) ou são linhas
de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais dos planos i e i’ representaram-se também a leve, pois
são meramente auxiliares.

207
RESOLUÇÕES

927.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções e desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano
horizontal que contém o quadrado [ABCD].
O traço frontal do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.

g2 yºz
Resolução:
Determinação das projeções da pirâmide: (fn) B2 A2 C2 D2
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: R2
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao plano horizontal
de projeção, construiu-se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção),
e determinou-se também o centro do quadrado (o ponto O). Note que se atendeu à ordem
dos vértices especificada no enunciado (o ponto B situa-se à esquerda do ponto A). P2

As projeções frontais de todos os vértices do quadrado (e do ponto O) estão sobre o traço


frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo está V2
contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Assim tem-se imediatamente
V1 >O1. x A0 C0

A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a C1


este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal, a altura da B1
pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. Por outro
lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível em projeção V1
horizontal, pelo que o vértice do sólido tem de ter cota inferior à base. P1
D1
O plano da base tem 8 cm de cota (a cota dos pontos A e C) e a altura da pirâmide é 7, pelo A1 R1
que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de cota (8 – 7 = 1). O ponto
V está, assim, 7 cm abaixo do plano i. g1

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BADV], cuja projeção frontal é o polígono [B2A2D2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções
horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a aresta lateral [CV],
são invisíveis. No entanto, as arestas BC e CD da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas AB e AD da base, que
são visíveis em projeção frontal. Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar (em projeção frontal) é a da aresta lateral [CV], que é
invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [AV] é visível, pois o vértice A é o vértice de maior afastamento do sólido.

Determinação das projeções do ponto P:


É pedido um ponto P, contido na superfície lateral da pirâmide (mais especificamente na face lateral ADV). Para determinar as
projeções do ponto P é necessário desenhar as projeções de uma geratriz qualquer da superfície lateral do sólido – trata-se, na prática,
de recorrer a uma reta do plano que contém a face lateral [ADV] e fazer com que o ponto P verifique a condição para que um ponto
pertença a um plano, em relação a esse plano.
Para definir uma geratriz qualquer (que é uma reta), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Qualquer geratriz da
superfície lateral do sólido passa necessariamente pelo vértice da pirâmide (o ponto V), pelo que já temos um ponto para definir a
geratriz pretendida. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Recorreu-se a um ponto R, qualquer, da aresta AD da base. Já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz g.
(continua)
208
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A geratriz g está contida face lateral [ADV] do sólido e está definida por dois pontos – os pontos R e V.
A geratriz g é invisível em projeção horizontal e visível em projeção frontal.
O ponto P é um ponto qualquer da geratriz g situado entre o ponto R e o ponto V (para que o ponto P se situe na face [ADV]).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a forte (incluindo
as invisibilidades atrás referidas), pois são parte do objetivo do exercício – é um dos pedidos do enunciado. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da geratriz g) ou são linhas de chamada ou
linhas de referência (caso do eixo y > z). Note que a geratriz g foi um traçado auxiliar para atingir um dos outro objetivos do exercício –
o ponto P. O ponto P, porque é um ponto, não tem qualquer representação a forte (as lnhas de chamada são sempre a leve). O traço
frontal do plano i (o plano do quadrado [ABCD]), apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

928.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e A, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida representou-se o plano i, o
yºz
plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O traço frontal
do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e Q (A2 e Q2), pois o plano i (fn) E2 D2 F2 Q2 C 2 A2 B2
é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), h2 T2 N2
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. M2

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao plano horizontal
de projeção, construiu-se o hexágono da base em projeção horizontal, em V2
verdadeira grandeza. Note que se atendeu à ordem dos vértices da base, que está
expressa no enunciado.
x Q0 A0
As projeções frontais de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço frontal h1
do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. F1
A1ºV1
O enunciado refere que o vértice da pirâmide (o ponto V) se situa na mesma
projetante horizontal do vértice A da base, pelo que os dois pontos têm as suas
M1
projeções horizontais coincidentes – tem-se mediatamente V1 > A1. E1
T1 Q1 B1
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
N1
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num
plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do
vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que D1
o vértice da pirâmide tem cota inferior à base. C1

O plano da base tem 8 cm de cota (a cota dos pontos Q e A) e a altura da pirâmide


é 6, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 2 cm de cota
(8 – 6 = 2). O ponto V está, assim, 6 cm abaixo do plano i.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio hexágono [ABCDEF], cuja projeção horizontal é o hexágono [A1B1C1D1E1F1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2E2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções
horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, atendendo que
as arestas laterais [FV] e [BV] estão ocultas por arestas da base que são visíveis (em projeção horizontal).
(continua)
209
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e F, que são invisíveis (por
serem os vértices de menor afastamento), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [AF]
e [EF] (da base) e as arestas laterais [AV] e [FV], são invisíveis. No entanto, as arestas AB, [AF] e EF da base estão ocultas, em
projeção frontal, por arestas da base que são visíveis em projeção frontal. Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar (em projeção
frontal) são as das arestas laterais [AV] e [FV], que são invisíveis em projeção frontal.
Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis, pois os vértices C e D são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades referidas.

b) É pedido um ponto T, contido na face lateral EDV da pirâmide, sendo dadas as coordenadas do ponto. Para determinar as projeções
do ponto T é necessário desenhar as projeções de uma reta que pertença ao plano que contém aquela face da pirâmide (para fazer
com que o ponto T verifique a condição para que um ponto pertença a um plano, em relação a esse plano).
Recorreu-se a uma reta h, horizontal, pertencente àquele plano e com 6 cm de cota (a cota do ponto T). A reta h está definida por
dois pontos – os pontos M e N (que são os pontos de concorrência da reta h com as arestas laterais [EV] e [DV], respetivamente).
A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano EDV que têm 6 cm de cota. O ponto T é o ponto do segmento de reta [MN] que
tem 5 cm de afastamento. Nesse sentido determinaram-se as projeções do ponto T, em função do exposto.
O ponto T, representado pelas suas projeções, é o ponto da face lateral [EDV] da pirâmide que tem 5 cm de afastamento e 6 cm de
cota.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a forte
(incluíndo as invisibilidades atrás referidas), pois são pedidas na alínea a) do exercício (são parte do objetivo do exercício). O outro
objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é as projeções do ponto T – tendo em conta que as linhas de chamada são sempre a
leve, não há qualquer representação a forte no que respeita a esta alínea do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta h) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo y > z). O traço frontal do plano i (o plano do hexágono [ABCDEF]), apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois
é meramente auxiliar.

929.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das g2
suas coordenadas. Em seguida desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano
A92 C92 (fn9)
horizontal que contém a base inferior do prisma. O traço frontal do plano i (fi) passa
D92 B92
pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
P2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções do ponto B, a partir da sua
abcissa. O ponto B é um vértice do triângulo [ABC], que está contido no plano i, pelo
que a projeção frontal do ponto B (B2) está sobre o traço frontal do plano i (fν), pois o (fn) C2
plano i é um plano projetante frontal. A2 D 2 B2
Por outro lado, o ponto B é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem
coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Como o ponto B x A0 B0
pertence ao plano i, sabe-se que o ponto B tem 2 de cota. Como o ponto B tem
coordenadas iguais, o ponto B tem, também, 2 de afastamento, o que nos permitiu B1
determinar a sua projeção horizontal (B1). B91

Resolução:
A1 D1
Determinação das projeções do prisma: A91
Determinação das projeções dos vértices do prisma: P1 C1
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao plano horizontal g1 D91
de projeção, o triângulo [ABC] projeta-se em verdadeira grandeza em projeção C91
horizontal. Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à construção
do triângulo, em projeção horizontal, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu
determinar a projeção horizontal do vértice C do triângulo (C1).
(continua)
210
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A projeção frontal do vértice C (C2) situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida representou-se o plano i’ pelo seu traço frontal – o plano i’ é o plano horizontal que contém a base superior do sólido e
está 6 cm (a altura do prisma) acima do plano ν, pelo que o plano i’ tem 8 cm de cota (2 + 6 = 8).
Em seguida, pelas projeções de cada um dos vértices da base [ABC] conduziram-se as projeções homónimas das retas suporte
das arestas laterais do prisma (que não se identificaram), de acordo com os dados no enunciado. Os vértices do triângulo [A’B’C’]
(o triângulo da base superior do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais do sólido com o plano i’,
o plano da base superior do sólido.
Por uma questão de rigor, tenha em conta que o triângulo [A’1B’1C’1] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados
correspondentes do triângulo [A1B1C1].
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o plano i’ é um plano
projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCC’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1C’1A’1B’1].
O contorno aparente frontal é o paralelogramo [AA’C’C] (que é a face lateral [AA’C’C]), cuja projeção frontal é o paralelogramo
[A2A’2C’2C2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A. Este vértice pertence à base inferior
(a base [ABC]), pelo que é invisível em projeção horizontal (é um dos vértices de menor cota), bem como todas as arestas que nele
convergem. Nesse sentido, as arestas [AB] e [AC] (da base) e a aresta lateral [AA’] são invisíveis (em projeção horizontal).
A aresta [B’C’], da base superior, por sua vez, é visível em projeção horizontal, pois separa duas faces visíveis em projeção horizontal
(a base superior e a face lateral [BB’C’C]).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Nesse sentido, e
porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis (em projeção frontal), bem como
todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas
[AB], [BC], [A’B’] e [B’C’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis em projeção frontal,
nomeadamente as arestas das duas bases que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis).
Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção frontal é a aresta lateral [BB’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os
dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Determinação das projeções do ponto P:


É pedido um ponto P, contido na face lateral [AA’C’C] do sólido. Para determinar as projeções do ponto P é necessário desenhar as
projeções de uma reta que pertença ao plano que contém a face do prisma à qual o ponto pertença (para fazer com que o ponto P
verifique a condição para que um ponto pertença a um plano, em relação a esse plano).
Recorreu-se a uma geratriz g, contida naquela face. A geratriz g está definida por dois pontos – os pontos D e D’ (que são os pontos de
concorrência da geratriz g com as arestas [AC] e [A’C’], das bases, respetivamente).
O ponto P pode ser um ponto qualquer do segmento de reta [DD’], exceto qualquer dos seus extremos, pois, como o enunciado pede,
o ponto P não pode pertencer a qualquer das arestas do sólido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois são parte do pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das
projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). O outro objetivo do exercício é as projeções do ponto P – tendo em conta que
as linhas de chamada são sempre a leve, não há qualquer representação a forte no que respeita a este outro objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado e da
reta g) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços horizontais dos planos   e  ’ representaram-se
também a leve, pois são meramente auxiliares.

211
RESOLUÇÕES

930.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e Q’, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e
desenharam-se os traços horizontais dos planos   e  ’.
O plano   é o plano frontal que contém a base de menor afastamento do prisma.
O traço horizontal do plano   (h ) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano  ’ é o plano que contém a base de maior faz do prisma. O traço horizontal do plano  ’ (h ’) passa pela projeção horizontal do
ponto Q’ (Q’1), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Os planos   e  ’ não têm traço frontal (são paralelos ao plano frontal de projeção), pelo que os seus traços horizontais se representaram
entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do prisma:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Consideremos que o quadrado da base de menor afastamento do prisma
é o quadrado [ABCD]. Tendo em conta que o plano que contém o quadrado
é paralelo ao plano frontal de projeção, o quadrado [ABCD] projeta-se em
verdadeira grandeza em projeção frontal. Nesse sentido, efetuaram-se
os traçados necessários à construção do quadrado, em projeção frontal.
Com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto
Q), desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao
quadrado, em verdadeira grandeza.
yºz
A construção de um quadrado inscrito numa circunferência inicia-se B92
através de um diâmetro inicial, diâmetro esse que faz ângulos de 45º
com os lados do quadrado. Pretende-se que haja lados do quadrado f2
R2
que façam ângulos de 30º (de abertura para a esquerda) com o plano C92
horizontal de projeção. Para que tal aconteça, o diâmetro inicial tem B2 P2 Q92
de fazer um ângulo de 75º (45º + 30º = 75º) com o plano horizontal de A92 S2
projeção (de abertura para a esquerda).
De acordo com as premissas atrás enunciadas, conduziu-se, por Q2 (a C2
projeção frontal do ponto Q), um diâmetro da circunferência (o diâmetro Q2 D92
inicial) fazendo, em projeção frontal, um ângulo de 75º (de abertura para A2
a esquerda) com o eixo x. Esse procedimento possibilitou-nos prosseguir
com a construção da projeção frontal do quadrado, em verdadeira
grandeza, o que nos permitiu determinar as projeções frontais de todos x Q0 D2 Q90
os vértices do quadrado (que foram nomeados de forma sequencial mas
arbitrária).
A1 B1 Q1 D1 C1 (hj)
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
f1
As arestas laterais do prisma são necessariamente paralelas ao eixo
R1 P1 S1
do sólido – o eixo do prisma é o segmento [QQ‘], cujas projeções se
desenharam imediatamente. Assim, desenharam-se as projeções das
retas suporte das arestas laterais do prisma (que não se identificaram)
que passam pelos vértices do quadrado [ABCD] e que são paralelas às (hj9)
projeções do eixo [QQ’].
A91 B91 Q91 D91 C91
Os vértices do quadrado A’B’C’D’ (o quadrado da base de maior
afastamento do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte
das arestas laterais do sólido com o plano  ’, o plano da base de maior
afastamento do sólido.
Por uma questão de rigor, tenha em conta que o quadrado [A’2B’2C’2D’2]
tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes
do quadrado [A2B2C2D2].
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’]
estão sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ é um plano
projetante horizontal.
(continua)
212
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção horizontal é o polígono A1B1C1C’1B’1A'1.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABB’C’D’D], cuja projeção frontal é o polígono A2B2B’2C’2D’2D2.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A’ e C. Estes vértices, por não integrarem
o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as
arestas que neles convergem).
O vértice A’ pertence à base de maior afastamento (a base A’B’C’D’, que é visível em projeção frontal, por ser a de maior afastamento),
pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’D’] e [A’B’] (da
base) e a aresta lateral [AA’] são visíveis (em projeção frontal).
Já o vértice C pertence à base de menor afastamento do prisma (a base ABCD, que é invisível em projeção frontal, por ser a base
de menor afastamento), pelo que é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as
arestas [BC] e [CD] (da base) e a aresta lateral [CC’] são invisíveis (em projeção frontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices D e D’. Nesse sentido,
e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’]),
apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases
que integram o contorno aparente horizontal (que são visíveis).
Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção horizontal é a aresta lateral [DD’], porque os seus dois extremos são, precisamente,
os dois vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte.
Já a aresta lateral BB’ é visível em projeção horizontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.

Determinação das projeções do ponto P:


É pedido um ponto P, contido na superfície lateral do sólido e invisível em projeção frontal. Assim, esse ponto tem de se situar numa
face lateral que seja invisível em projeção frontal. As faces laterais que são invisíveis em projeção frontal são as faces [BB’C’C] e
[CC’D’D]. Como mais adiante se perceberá, o ponto P não se poderá situar na face lateral [CC’D’D].
Assim, para determinar as projeções do ponto P é necessário desenhar as projeções de uma reta que pertença ao plano que contém a
face do prisma à qual o ponto pertença (a face lateral [BB’C’C]), para fazer com que o ponto P verifique a condição para que um ponto
pertença a um plano, em relação a esse plano.
Recorreu-se a uma reta f, frontal, pertencente àquele plano e com 5 cm de afastamento (o afastamento do ponto P). A reta f está definida
por dois pontos – os pontos R e S (que são os pontos de concorrência da reta f com as arestas laterais [BB’] e [CC’], respetivamente).
A reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano BB’C’C que têm 5 cm de afastamento. O ponto P é o ponto da reta f que tem 6 cm de
cota. Nesse sentido determinaram-se as projeções do ponto P, em função do exposto. O ponto P, representado pelas suas projeções,
é o ponto da face lateral [BB’C’C] do prisma que tem 5 cm de afastamento e 6 cm de cota.
Note que, caso se tivesse feito a reta f pertencer ao plano que contém a face lateral [CC’D’D], o ponto P, com 6 cm de cota, situar-se-ia
fora dos limites físicos daquela face lateral.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois é parte do pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das
projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). O outro objetivo do exercício é as projeções do ponto P – tendo em conta que
as linhas de chamada são sempre a leve, não há qualquer representação a forte no que respeita a este outro objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado e
da reta f) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços horizontais dos planos   e  ’ representam-se
também a leve, pois são meramente auxiliares.

213
RESOLUÇÕES

931.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto M a reta r, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida representou- yºz
-se o plano  , o plano frontal que contém a base do sólido, pelo seu
traço horizontal. V2
f2 B2 r2
O ponto M é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem,
coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e projeções simétricas D2
em relação ao eixo x. Assim, uma vez que o ponto M tem 5 de
afastamento, sabe-se imediatamente que o ponto M tem, também, M2 P2
5 de cota. O2
E2
C2
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
A reta r contém o eixo da pirâmide, pelo que o ponto O (o centro da
circunferência circunscrita à base) e o ponto V (o vértice da pirâmide) A2
são dois pontos da reta r. x M0

A circunferência circunscrita à base tem 4 cm de raio e é tangente ao


plano horizontal de projeção, o que nos permite inferir que o ponto O C1 B1 A1 (hj)
(o centro da circunferência) tem necessariamente 4 cm de cota. Assim, O1
o ponto O é o ponto da reta r que tem 4 cm de cota, o que nos permitiu
determinar as suas projeções de forma imediata.
M1 E1
Em seguida representou-se o plano   (o plano frontal que contém
f1 D1 P1
a base) pelo seu traço horizontal. O traço horizontal do plano   (h )
passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano   é um
plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção),
pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] (o plano  ) V1
r1
é paralelo ao plano frontal de projeção, o triângulo projeta-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com centro
em O2 e com 4 cm de raio, desenhou-se a projeção frontal da circun-
ferência circunscrita à base (que é tangente ao eixo x).
Sendo dada a cota do ponto A e sabendo que o ponto A pertence à circunferência, foi possível determinar a projeção frontal do ponto
A (A2) sobre a projeção frontal da circunferência, em função da sua cota e garantindo que o ponto A se situa à direita do ponto O,
como o enunciado pede expressamente.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal do diâmetro inicial, que tem um extremo em A2, e procedeu-se à construção da
projeção frontal do triângulo, o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos outros dois vértices da base – B2 e C2. Note
que, mais uma vez, se atendeu ao que o enunciado pede expressamente – que o ponto B seja o ponto de maior cota da base.
As projeções horizontais dos pontos B e C situam-se sobre o traço horizontal do plano   (h ),pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano frontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos do vértice e do plano da base.
Apesar de ser desconhecido o afastamento do plano   (é o afastamento do ponto O, que não é conhecido), e uma vez que a pirâmide
tem 8 cm de altura, o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente mais 8 cm de afastamento do que o afastamento do plano
  – considerando que o plano   tem x cm de afastamento, o afastamento do ponto V será (x + 8) cm.
Na prática, a projeção horizontal do ponto V tem de se situar 8 cm para baixo do traço horizontal do plano   (para que a pirâmide se
situe no espaço do 1o diedro, como o enunciado pede). Assim, o ponto V é o ponto da reta r cuja projeção horizontal está 8 cm para
baixo de h . (sublinha-se que os 8 cm não são medidos sobre a projeção horizontal da reta r (r1) mas, sim, perpendicularmente
ao eixo x (e a h ).

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVBC], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2B2C2].
(continua)
214
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente horizontal. A única aresta invisível em projeção
horizontal é a aresta [AC] (porque separa duas faces invisíveis em projeção horizontal e os seus extremos são os vértices de menor
cota da pirâmide), mas está oculta por arestas visíveis em projeção horizontal.
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide na qual não há qualquer invisibilidade a assinalar.
Em projeção frontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente horizontal. No entanto, a única aresta invisível em
projeção frontal é a aresta [AB] (porque separa duas faces invisíveis em projeção frontal e os seus extremos são dois dos vértices
de menor afastamento da pirâmide).
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois situa-se na parte visível do sólido.
Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente a invisibilidade acima referida.

b) É pedido um ponto P, contido na face lateral [ACV] da pirâmide, sendo dadas as coordenadas do ponto.
Para que o ponto P pertença ao plano que contém aquela face lateral, é necessário que o ponto pertença a uma reta que pertença
ao plano (para que o ponto P verifique a condição para que um ponto pertença a um plano, em relação a esse plano).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta f, frontal, pertencente àquele plano e com 6 cm de afastamento (o afastamento do ponto P).
A reta f está definida por dois pontos – o ponto D (o ponto de concorrência da reta f com a aresta lateral [CV]) e o ponto E (o ponto de
concorrência da reta f com a aresta lateral [AV]).
A reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano ACV que têm 6 cm de afastamento.
O ponto P é o ponto da reta f que tem 5 cm de cota. Nesse sentido determinaram-se as projeções do ponto P, em função do exposto.
O ponto P, representado pelas suas projeções, é o ponto da face lateral [ACV] da pirâmide que tem 6 cm de afastamento e 5 cm de cota.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois a reta r é
um dado. As projeções da pirâmide representaram-se a forte, pois são pedidas na alínea a) do exercício (são parte do objetivo do exercício).
O outro objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é as projeções do ponto P – tendo em conta que as linhas de chamada são sempre
a leve, não há qualquer representação a forte no que respeita a esta alínea do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção das projeções do triângulo e da reta f) ou são linhas de chamada ou
são linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço horizontal do plano   (o plano do triângulo [ABC]) representou-se também a leve, pois
é meramente auxiliar.

932.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo
seu traço frontal, em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções da pirâmide:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o quadrado da base
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção),
garantindo-se que o quadrado se situa no 1o diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x.
Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º, de abertura para a direita (medido para baixo do eixo x)
e mediram-se os 5 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o diedro.
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza),
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos outros dois vértices do quadrado. As projeções frontais de todos os
vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do polígono.
(continua)
215
RESOLUÇÕES
(continuação)
A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo fa
da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse D2 A2 O2 F2 C2 B2 (fn)ºh2
sentido, a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção
horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 > O1.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num
plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do
vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente h92
que o vértice da pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que o vértice V2 F92
do sólido tem de ter cota inferior à base. O plano da base tem 7 cm de cota e a
altura da pirâmide é 5, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem F91
necessariamente 2 cm de cota (7 – 5 = 2). O ponto V está, assim, 5 cm abaixo x F1
do plano i.
A1
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus
contornos aparentes.
V1ºO1 B1
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção
horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. D1

O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o h1


polígono [B2V2D2C2].
h91
C1
ha
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as
arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de menor cota do sólido.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV],
são invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [AD] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são
visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única
invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido.
Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.

Determinação dos traços do plano que contém a face [ADV] da pirâmide:


Para determinar os traços do plano que contém a face [ADV], considerou-se que o plano (o plano _) está definido por três pontos não
colineares – os pontos A, D e V, precisamente.

Determinação do traço frontal do plano:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do plano (o plano que está definido pelos três pontos) são insuficientes para definir a reta (f_), pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano e está definida por dois pontos (os pontos
A e D).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’, como reta auxiliar do plano. A reta h’ é outra reta horizontal do plano e está definida por um ponto (o ponto V, que
é um ponto do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é a direção da reta h).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos (os pontos F e F’).
(continua)
216
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano:
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que h_ é concorrente com f_ num ponto do eixo x. Já temos um ponto
para definir a reta (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano
com cota nula). Uma vez que as retas h e h’ são retas horizontais do plano, já temos a direção que nos faltava – a direção das retas
horizontais do plano.
Assim, o traço horizontal do plano está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano).
Note que se poderia ter resolvido o exercício com o recurso a outras retas do plano, pois pelos três pontos é possível passar diversas
retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são parte do pedido. Os traços do plano _ (o segundo
objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são outra parte do que é pedido neste exercício. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado e das retas h e h’) ou são linhas de
chamada. O traço frontal do planoi, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

933.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e
desenhou-se o traço horizontal do plano  , o plano frontal que contém o pentágono [ABCDE]. O traço horizontal do plano   passa
pelas projeções horizontais dos pontos A e O (A1 e O1), pois o plano  é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma: yºz
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao
plano frontal de projeção, construiu-se o pentágono [ABCDE] em fa D2 D92
projeção frontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta-se
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção). C2 C92

Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do


ponto O) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-
O2 O92
-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao pentágono E2 F92 h92
e efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção E92
frontal da figura, o que nos permitiu determinar as projeções frontais
dos restantes vértices do polígono. As projeções horizontais dos B92
B2
restantes vértices do pentágono situam-se sobre o traço horizontal
do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. h2
A2 A92 F2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte
da aresta lateral [AA’], em função dos dados. O ângulo que a reta h faz x
(hj9) A0 O0 F91 F1
D91 C91
com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza
E91 A91 O91 B91
no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x
(e que se mediu para baixo do eixo x). As projeções da reta h
passam pelas projeções homónimas do ponto A.
Em seguida, atendendo a que não é dada a altura do prisma mas,
sim, o comprimento das suas arestas, e porque a aresta lateral
[AA’] está contida na reta h (que é paralela ao plano horizontal de
projeção), sabe-se imediatamente que a aresta [AA’] se projeta
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Assim, com o compasso, fazendo centro em A1 (a projeção E1 A1 (hj)
horizontal do ponto A) e com 9 cm de raio (o comprimento das D1 O1 C1 B1
arestas), determinou-se A’1 (a projeção horizontal do ponto A’), h91 h1 ha
sobre h1 (a projeção horizontal da reta h), garantido que o ponto
A’ tem afastamento inferior a A (a base [A’B’C’D’E’] é a base de
menor afastamento do sólido).
(continua)
217
RESOLUÇÕES
(continuação)
Este procedimento permitiu-nos determinar as duas projeções do ponto A’ (A’2 situa-se sobre h2) e, ainda, determinar o afastamento
do plano frontal que contém a base de menor afastamento do sólido – o plano  ’. O traço horizontal do plano  ’ passa pela projeção
horizontal do ponto A’ (A’1), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta h, pelo que se desenharam imediatamente as retas
suporte das restantes arestas laterais do sólido (que não se identificaram). Os restantes vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] são os
pontos de interseção das retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano  ’.
Por uma questão de rigor, tenha em conta que o pentágono [A’2B’2C’2D’2E’2] tem necessariamente os seus lados paralelos aos
lados correspondentes do pentágono [A2B2C2D2E2].
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’
é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1E’1D’1C'1B’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [A’B’C’D’DEA], cuja projeção frontal é o polígono [A’2B’2C’2D’2D2E2A2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Estes vértices,
por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles
convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Os dois vértices são invisíveis (em projeção horizontal), pois são os vértices de menor cota do sólido, bem como todas as arestas
que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AE] e [AB] (da base [ABCDE]) e as arestas [A’E’] e [A’B’] (da base [A’B’C’D’E’]) são
invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis.
Já a aresta lateral [AA’] também é invisível (em projeção horizontal) e não está oculta por nenhuma aresta visível, pelo que é
efetivamente invisível (em projeção horizontal).
Já as arestas laterais [CC’] e [DD’], por serem as arestas de maior cota do sólido, são visíveis (em projeção horizontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Em projeção frontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B, C e E’. Estes vértices, por
não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles convergem)
ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Tendo em conta que o vértice E’ se situa na base de menor afastamento do sólido (é um dos vértices de menor afastamento do
sólido), o vértice E’ é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [D’E’] e [A’E’], da base, e a aresta lateral
[EE’]).
Já os vértices B e C, por se situarem na base de maior afastamento do sólido (são dois dos vértices de maior afastamento do sólido),
são visíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [AB], [BC] e [CD], da base [ABCDE],
e as arestas laterais [BB’] e [CC’]).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.

b) Para determinar os traços do plano que contém a face [AEE’A’], considerou-se que o plano (o plano α) está definido por três pontos
não colineares – os pontos A, A’ e E. Na prática temos quatro pontos desse planos – os quatro vértices daquela face lateral.

Determinação do traço frontal do plano:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Já temos uma reta do plano _ – a reta h (que é a reta suporte da aresta lateral [AA’]). A reta h é uma reta horizontal do plano.
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano são insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’, como reta auxiliar do plano. A reta h’ é outra reta horizontal do plano e está definida por dois pontos – os
pontos E e E’. Note que a reta h’, sendo uma reta horizontal do plano _, é necessariamente paralela à reta h.
(continua)
218
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos (os pontos F e F’).

Determinação do traço horizontal do plano:


O traço horizontal do plano (h_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que h_ é concorrente com f_ num ponto do eixo x. Já temos um
ponto para definir a reta (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano
com cota nula). Uma vez que as retas h e h’ são retas horizontais do plano, já temos a direção que nos faltava – a direção das retas
horizontais do plano.
Assim, o traço horizontal do plano está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano).
Note que se poderia ter resolvido o exercício com o recurso a outras retas do plano, pois pelos quatro pontos é possível passar diversas
retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido na alínea a) do exercício. Note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido,
fazem parte das projeções do sólido e, por isso, se representaram igualmente a forte. Os traços do plano _ (o segundo objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois é outra parte do que é pedido neste exercício (na alínea b) do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono e das retas h e
h’) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços horizontais dos planos   e  ’ representam-se
também a leve, pois são meramente auxiliares.

934.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas), e o plano i, o plano horizontal
que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço frontal. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto O (O1), pois
o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao plano
horizontal de projeção, construiu-se o triângulo em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano h92 V2
horizontal de projeção). F92
A circunferência circunscrita ao triângulo, por ser tangente ao plano frontal
fa
de projeção, tem raio igual ao afastamento do ponto O (que é 3 cm). Assim,
com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do ponto
O (O1) e com 3 cm de raio, desenhou-se a projeção horizontal da circunferência (fn)ºh2 O2
circunscrita ao triângulo. Note que a circunferência, em projeção horizontal, B2 C2ºA2 F2
é tangente ao eixo x.
Em seguida deduziu-se a posição do triângulo no espaço (a partir dos x F91
dados do enunciado) – tendo em conta que B é o vértice de maior abcissa C1 F1
(o vértice mais à esquerda) e que o lado [AC] (o lado oposto ao vértice B
é de topo, conclui-se que o diâmetro inicial tem de ser fronto-horizontal. V1ºO1
ha B1
Assim, desenhou-se um diâmetro inicial fronto-horizontal (sendo que B
é o extremo mais à esquerda desse diâmetro) e efetuaram-se os traçados h1
necessários à construção da projeção horizontal do triângulo, o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices do polígono. h91
A1
Atendendo a que o plano i é um plano projetante frontal, as projeções
frontais dos vértices do triângulo situam-se necessariamente sobre o traço
frontal do plano.
(continua)
219
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto vértice do sólido (o vértice V), pois o tetraedro toma
a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal
ao plano i (que é uma reta vertical – uma reta projetante horizontal) – tem-se imediatamente V1 > O1 (V1 é a projeção horizontal do
vértice V do sólido).
O problema na construção das projeções de um tetraedro é que não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice V
no espaço de forma direta. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas
são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento.
Tendo em conta que a aresta [BV] é frontal, esta aresta projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, em
projeção frontal, determinou-se V2, na mesma linha de chamada de V1, e tal que B2V2 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo
centro em B2 (a projeção frontal do ponto B) e com raio igual a A1B1 (por exemplo), determinou-se V2 (a projeção frontal do ponto
V) sobre a sua linha de chamada.

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].
O contorno aparente frontal é o triângulo [ABV] (que é a face [ABV] do sólido), cuja projeção frontal é o triângulo [A2B2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice V é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice V ou
é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que
nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice V é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que
nele convergem (as arestas [AV], [BV] e [CV]). Nesse sentido, em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, o vértice C é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice C ou é
visível em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem).
Uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice C é invisível em projeção frontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [AC], [BC] e [CD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice C estão ocultas
por arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades
a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

b) Para determinar os traços do plano que contém a face [BCV], considerou-se que o plano (o plano α) está definido por três pontos não
colineares – os pontos B, C e V, precisamente.

Determinação do traço frontal do plano:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do plano (o plano que está definido pelos três pontos) são insuficientes para definir a reta (f_), pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano e está definida por dois pontos (os pontos
B e C).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’, como reta auxiliar do plano. A reta h’ é outra reta horizontal do plano e está definida por um ponto
(o ponto V, que é um ponto do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é a direção da reta h).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos (os pontos F e F’).
(continua)
220
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação do traço horizontal do plano:
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que h_ é concorrente com f_ num ponto do eixo x. Já temos um
ponto para definir a reta (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano
com cota nula). Uma vez que as retas h e h’ são retas horizontais do plano, já temos a direção que nos faltava – a direção das retas
horizontais do plano.
Assim, o traço horizontal do plano está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a
direção das retas horizontais do plano).
Note que se poderia ter resolvido o exercício com o recurso a outras retas do plano, pois pelos três pontos é possível passar diversas
retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (um objetivo parcial do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido na alínea a) do exercício. Os traços do plano _ (o segundo objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois é outra parte do que é pedido neste exercício (na alínea b) do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo e das retas h e h’)
ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano i representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

935.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se a
reta f, a reta frontal que contém a aresta [AV] da pirâmide, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal
(f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x).
As projeções da reta f passam pelas projeções homónimas do ponto V.

Resolução:
Determinação das projeções da pirâmide:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento de reta [AV], porque está contido na reta f (que é paralela ao plano fa f2
frontal de projeção), projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de C2ºD2 O2 A2 (fn)ºh2
projeção. Assim, em projeção frontal, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e F2 B2ºE2
a partir de V2 (a projeção frontal do ponto V), mediram-se os 8 cm (a medida
da aresta) e determinou-se A2 (a projeção frontal do ponto A). A1 (a projeção
horizontal do ponto A) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Em seguida representou-se o plano i, o plano horizontal que contém a base
do sólido, pelo seu traço frontal. O traço frontal do plano i passa pela projeção
frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal. O plano i
não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis. V2

A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – a


base da pirâmide está contida num plano horizontal, pelo que o eixo da pirâmide
x F1
está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal).
B1
Nesse sentido, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto O
(O1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto V (V1), pelo que se tem C1
imediatamente O1 > V1. A projeção frontal do ponto O (O2) está sobre o traço
frontal do plano i (fi), porque o plano i é um plano projetante frontal.
f1 A1
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao plano O1ºV1
horizontal de projeção, construiu-se o pentágono da base em projeção horizontal,
em verdadeira grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no h1
plano horizontal de projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 D1
(a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do
ponto A), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao E1
pentágono e efetuaram-se os traçados necessários à construção do polígono ha
em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
(continua)
221
RESOLUÇÕES
(continuação)
Este procedimento permitiu-nos determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do pentágono, que se identificaram de
acordo com o enunciado (o vértice B é o vértice de menor afastamento do pentágono).
As projeções frontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio pentágono [ABCDE], cuja projeção horizontal é o pentágono [A1B1C1D1E1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVDE], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2D2E2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções
horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem
no vértice de menor cota do sólido.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e C, que são invisíveis (por
serem os vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [BC] e
[CD] (da base) e as arestas laterais [BV] e [CV], são invisíveis em projeção frontal . No entanto, as arestas [AB], [BC] e [CD] da base
estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [DE] e [AE] da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem
no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto E). Por outro lado, também as arestas laterais [BV] e [CV], sendo invisíveis em
projeção frontal, estão também ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal.
Já a aresta lateral [EV] é visível, pois o vértice E é o vértice de maior afastamento do sólido.

Determinação dos traços do plano que contém a face [ABV] da pirâmide:


Para determinar os traços do plano que contém a face [ABV], considerou-se que o plano (o plano _) está definido por três pontos não
colineares – os pontos A, B e V, precisamente.

Determinação do traço frontal do plano:


Já temos uma reta do plano – a reta f (que está definida pelos pontos A e V). A reta f é uma reta frontal do plano, e retas frontais de um
plano são paralelas entre si (e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), pelo que
já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano). Falta-nos um ponto para definir f_.
Os dados do plano são insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal do plano e está definida por dois pontos (os pontos
A e B).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano).

Determinação do traço horizontal do plano:


O traço horizontal do plano (h_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que h_ é concorrente com f_ num ponto do eixo x. Já temos um ponto
para definir a reta (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano (tal como a reta h) e retas horizontais de um plano são paralelas entre
si (e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Assim, já temos a direção que nos
faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais do plano.
O traço horizontal do plano está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano).
Note que se poderia ter resolvido o exercício com o recurso a outras retas do plano, pois pelos três pontos é possível passar diversas
retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são parte do pedido. Os traços do plano _ (o segundo
objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é outra parte do que é pedido neste exercício. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono e das retas f e h) ou são linhas de
chamada. O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

222
Livro de Exercícios – Capítulo 8

936. yºz
Dados: fa
Em primeiro lugar representou-se a projeção horizontal do ponto A, p1ºp2
em função das coordenadas fornecidas. Em seguida representou-se A2 F2 B2 C2 (fn)ºh2
o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu D2
traço frontal (em função da sua cota). Isto permitiu-nos determinar
a projeção frontal do ponto A (A2), que se situa sobre o traço frontal do plano
i (fi), porque o plano i é um plano projetante frontal. F92
h92
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de P2
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta p, a reta de perfil que
contém a aresta lateral [AV] e determinaram-se as projeções do ponto V, V2
pertencente à reta p, em função dos dados. O ponto V é um ponto do `1/3
(o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais (cota e A0 F91
afastamento iguais) e projeções simétricas em relação ao eixo x. Tendo em x F1
conta que o ponto V tem 2 de cota, o ponto V tem, também, 2 de afastamento.
V1
Resolução:
Determinação das projeções dos restantes vértices da pirâmide:
B1
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao
plano horizontal de projeção, construiu-se o quadrado da base em projeção P1
horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção), garantindo-se que o quadrado se A1
situa no 1o diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção corresponde C1
ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x. Assim, a partir
h1
de A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 30º, de h91
abertura para a esquerda (medido para baixo do eixo x) e mediram-se os
6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar ha
D1
B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que se teve em consideração o
facto de o ponto B ter afastamento inferior a A, conforme o enunciado pede
expressamente.
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza),
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos outros dois vértices do quadrado.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVBCD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, todos os vértices do sólido integram o contorno aparente. No entanto, há a considerar que a base do sólido
é visível em projeção horizontal (porque contém todos os vértices de maior cota do sólido). Assim, as arestas laterais [CV] e [DV] são
invisíveis (em projeção horizontal), pois situam-se na parte invisível (em projeção horizontal) da superfície do sólido.
Já a aresta [AB] da base é visível (em projeção horizontal), pois separa duas faces do sólido que são visíveis em projeção horizontal –
a base e a face lateral [ABV].
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice B, que é invisível em projeção frontal
(por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a
aresta lateral [BV] são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ambas ocultas por arestas da
base que são visíveis em projeção frontal (arestas que integram o contorno aparente frontal), pelo que não há quaisquer invisibilidades
a assinalar no que respeita a estas duas arestas.
(continua)
223
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já a aresta lateral [BV] é efetivamente invisível em projeção frontal, pois não está oculta por nenhuma aresta que seja visível (em
projeção frontal).
Por outro lado, a aresta lateral [DV] é necessariamente visível (em projeção frontal), pois o vértice D é o vértice de maior afastamento
do sólido.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada
pelas suas projeções.

Determinação dos traços do plano que contém a face [BCV] da pirâmide:


Para determinar os traços do plano que contém a face [BCV], considerou-se que o plano (o plano _) está definido por três pontos não
colineares – os pontos B, C e V, precisamente.

Determinação do traço frontal do plano:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do plano (o plano que está definido pelos três pontos) são insuficientes para definir a reta (f_), pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano e está definida por dois pontos os pontos
B e C).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir f_.
Os dados do plano são ainda insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h’, como reta auxiliar do plano. A reta h’ é outra reta horizontal do plano e está definida por um ponto (o ponto P) e
por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é a direção da reta h). Note que o ponto P é o ponto de concorrência
da reta h com a aresta lateral [CV]. No entanto, poder-se-ia ter conduzido a reta h’ pelo vértice da pirâmide (o ponto V).
Em seguida determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos (os pontos F e F’).

Determinação do traço horizontal do plano:


O traço horizontal do plano (h_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que h_ é concorrente com f_ num ponto do eixo x. Já temos um ponto
para definir a reta (o ponto de concorrência de f_ com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal desse plano (tal como as retas h e h’) e retas horizontais de um plano são
paralelas entre si (e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Assim, já temos a
direção que nos faltava para definir h_ – a direção das retas horizontais do plano.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano).
Note que se poderia ter resolvido o exercício com o recurso a outras retas do plano, pois pelos três pontos é possível passar diversas
retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois são parte do pedido. Os traços do plano _ (o segundo objetivo do exercício) representaram-se a forte,
pois é outra parte do que é pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do pentágono e das retas p, h e h’) ou são linhas de chamada ou, ainda, são linhas de referência (caso do eixo
y > z). O traço frontal do plano i representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

224
Livro de Exercícios – Capítulo 8

937.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se
o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal
do ponto A (A1), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é yºz
paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o f2
V2
quadrado da base em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção), garantindo-se que o quadrado fa
se situa no 1o diedro. fq

O ângulo que o lado [AB] faz com o plano frontal de projeção


corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz
com o eixo x. Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal
do ponto A) mediu-se o ângulo de 60º, de abertura para
a direita (medido para baixo do eixo x) e mediram-se os F2 (fn)ºh2
5,5 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos D2 C2 A2 B2
permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B). A0
Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se x F1 H2
situar no espaço do 1o diedro, pelo que o ponto B tem de ter A1
afastamento positivo.
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e
B1) construiu-se a projeção horizontal do quadrado (em
D1
verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as
projeções horizontais dos outros dois vértices do quadrado.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão B1
sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal. f1
H1 C1 V1
É dado, no enunciado, que a face lateral [ABV] está contida h1
num plano projetante horizontal, pelo que se representou ha hq
esse plano (o plano e) pelos seus traços. O plano e é o
plano projetante horizontal da aresta [AB] da base. Nesse
sentido, o traço horizontal do plano e (he) contém a projeção
horizontal da aresta [AB] da base.
Tendo em conta que a face [ABV] está contida no plano e, o vértice V da pirâmide tem necessariamente a sua projeção horizontal (V1)
sobre o traço horizontal do plano (he).
Por outro lado, o enunciado refere, também, que a aresta [CV] da pirâmide está contida numa reta frontal. Nesse sentido, pela projeção
horizontal do ponto C (C1) conduziu-se f1 (a projeção horizontal da reta f). Este procedimento permitiu-nos determinar a projeção
horizontal do ponto V (V1), sobre he – V1 é o ponto de interseção de f1 (a projeção horizontal da reta f) com o traço horizontal do plano
e (he).
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano
da base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 9 cm de cota
(2 + 7 = 9).
Assim, a projeção frontal do ponto V (V2) determinou-se em função da sua cota, na linha de chamada de V1. Em seguida desenhou-se
a projeção frontal da reta f (f2), passando por C2 e por V2 (as projeções frontais dos pontos C e V).

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ADCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1D1C1V1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2D2C2].
(continua)
225
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice B, que é invisível (por ser um dos
vértices de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [BC] e [AB] (da base) e a aresta lateral [BV]
são invisíveis (em projeção horizontal). No entanto, a aresta [AB] (da base) e a aresta lateral [BV] estão contidas no plano e (o plano
projetante horizontal da face [ABV]), pelo que estão ambas ocultas pela aresta lateral [AV], que é visível em projeção horizontal (é uma
das arestas do contorno aparente horizontal).
Assim, a única invisibilidade a assinalar em projeção horizontal é a da aresta [BC] da base.
Já a aresta lateral [DV] é necessariamente visível, pois situa-se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície lateral da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida.
Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV]
são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas [AB] e [AD] (da base) estão ambas ocultas por arestas da base que são
visíveis (arestas que integram o contorno aparente frontal), pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar no que respeita a
estas duas arestas. Já a aresta lateral [AV] é invisível em projeção frontal.
Por outro lado, a aresta lateral [CV] é necessariamente visível, pois situa-se na parte visível (em projeção frontal) da superfície lateral
da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada
pelas suas projeções.

Determinação dos traços do plano que contém a face [CDV] da pirâmide:


Para determinar os traços do plano que contém a face [CDV], considerou-se que o plano (o plano _) está definido por três pontos não
colineares – os pontos C, D e V, precisamente.

Determinação do traço horizontal do plano:


O traço horizontal do plano (h_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Já temos uma reta do plano – a reta f (que está definida pelos pontos C e V). Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta
f – o ponto H. Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Os dados do plano são insuficientes para definir o traço horizontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal do plano e está definida por dois pontos (os pontos
C e D).
O traço horizontal do plano (h_) é uma reta horizontal do plano (tal como a reta h) e retas horizontais de um plano são paralelas entre
si (e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Assim, já temos a direção que nos
faltava para definir h_ – a direção das retas horizontais do plano.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).

Determinação do traço frontal do plano:


O traço frontal do plano (f_) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir f_.
O traço frontal do plano (f_) é uma reta frontal desse plano (tal como a reta f) e retas frontais de um plano são paralelas entre si
(e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal o plano com afastamento nulo). Assim, já temos a direção que nos
faltava para definir f_ – a direção das retas frontais do plano.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano).
Atendendo a que os traços de um plano são concorrentes entre si num ponto do eixo x, na prática, o traço frontal do plano (f_) fica
definido por dois pontos e uma direção – o ponto F, o ponto de concorrência dos traços do plano e a direção das retas frontais do plano.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são parte do pedido. Os traços do plano _ (o segundo
objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é outra parte do que é pedido neste exercício. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado, do plano e e das retas f e h) ou
são linhas de chamada ou, ainda, são linhas de referência (caso do eixo y > z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado,
representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

226
Livro de Exercícios – Capítulo 8

938.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
V2
Tendo em conta que a base do cone está contida no próprio plano horizontal de projeção,
a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do
seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira grandeza.
Como todos os pontos da circunferência têm cota nula (a circunferência está contida no plano
horizontal de projeção), a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta
do eixo x. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que
não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB]
([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por A2 Q2 B2
isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). x

A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que é a projeção frontal do
diâmetro [AB] da circunferência).
Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base – o eixo A1
do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo que se tem Q1ºV1 B1
imediatamente V1 > Q1.
A altura do cone é a distância do seu vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a
este. Como a base tem cota nula e o cone tem 8 cm de altura, o vértice V do cone tem 8 cm
de cota (0 + 8 = 8).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada [ABV], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e B (os
pontos de maior e menor abcissa da base) bem como a semicircunferência de maior afastamento da base, cujos extremos de menor
afastamento são precisamente os pontos A e B.
As geratrizes [AV] e [BV] são as geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice do cone é visível, pois tem cota superior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais
(e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a projeção
horizontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V).
Em projeção frontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido
que se distinga das outas (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz-se, assim, a um
triângulo – o triângulo [A2V2B2].
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal,
apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor relação entre a resolução apresentada e
este relatório.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-
-horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.

227
RESOLUÇÕES

939.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e representou-se o plano   (o
plano frontal que contém a base do sólido) pelo seu traço horizontal. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de
projeção), pelo que o seu traço horizontal se identificou com o recurso a parêntesis.
O traço horizontal do plano  passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano   é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao plano
frontal de projeção (o plano  ), a circunferência que a delimita projeta-se em
verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira A2 B2
grandeza. Note que a circunferência é tangente ao eixo x, pois a base do cone é Q2ºV2
tangente ao plano horizontal de projeção. Nesse sentido, o raio da base do cone
é igual à cota do ponto Q.
Como o plano   (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante
horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de V1
reta do traço horizontal do plano  . A projeção horizontal do círculo corresponde x
à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em
projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB]
([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizontal de
projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal).
A projeção horizontal da base é, assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a
projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência).
Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano
da base – o eixo do cone está contido numa reta de topo (uma reta projetante (hj)
frontal), pelo que se tem imediatamente V2 > Q2.
A1 Q1 B1
Tendo em conta que o vértice do cone tem afastamento nulo, a sua projeção
horizontal (V1) situa-se no eixo x.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada [ABV], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e B (os
pontos de maior e menor abcissa da base) bem como a semicircunferência de maior cota da base, cujos extremos de menor cota são
precisamente os pontos A e B.
As geratrizes [AV] e [BV] são as geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice do cone é invisível, pois tem afastamento inferior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais
(e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção frontal), a projeção frontal do
cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V, que é invisível em projeção frontal).
Em projeção horizontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do
sólido que se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cone reduz-se,
assim, a um triângulo – o triângulo [A1V1B1].
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente
horizontal, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor relação entre a resolução
apresentada e este relatório.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano   (o plano que contém a base),
apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone
(o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de chamada.

228
Livro de Exercícios – Capítulo 8

940.
Dados:
Em função dos dados, infere-se que o ponto O (o centro da base do cone) tem 3,5 cm de afastamento (a cota do ponto O é dada), pois o
ponto O é o centro da uma circunferência que é tangente ao plano frontal de projeção – o raio da circunferência é igual ao afastamento
do seu centro.
Nesse sentido, representou-se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e representou-se também o plano i
(o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo seu traço frontal. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto
O (O1), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com o recurso
a parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao plano
horizontal de projeção (o plano i), a circunferência que a delimita projeta-se em
verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou-se a projeção
horizontal da circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira grandeza. (fn) A2 O2
Note que a circunferência é tangente ao eixo x, pois a base do cone é tangente ao
plano frontal de projeção.
Como o plano i (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante frontal, a
projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano i. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro
que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto-
-horizontal (cujos extremos não se identificaram). Esse diâmetro é o único diâmetro
da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por isso, não sofre
qualquer deformação em projeção frontal.
V2
A projeção frontal da base é, assim, um segmento de reta. x

Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base
– o eixo do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo
que se tem imediatamente V1 > O1. A1
O1ºV1
Neste exercício não nos é dada qualquer informação sobre o vértice do sólido ou sobre
a atura do cone mas, apenas, o comprimento das geratrizes do cone.
Por geratriz entende-se, neste contexto, qualquer segmento de reta que tenha um
extremo no vértice do cone e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência
que delimita a base do cone. Nesse sentido, há que perceber quais são as geratrizes
do cone (que são segmentos de reta) que, por serem paralelas a um dos planos de
projeção, se projetam em verdadeira grandeza nesse plano de projeção.
Tendo em conta que a base do cone é horizontal, não há nenhuma geratriz do sólido
que seja paralela ao plano horizontal de projeção.
Das infinitas geratrizes do cone, nesta situação, apenas duas delas são paralelas ao plano frontal de projeção – as geratrizes do
contorno aparente frontal. Nesse sentido, identificou-se um dos extremos do diâmetro fronto-horizontal da base – o ponto A, o
seu extremo mais à esquerda (que será um extremo da geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal). Nesse sentido,
determinaram-se as projeções do ponto A.
A geratriz [AV] é um segmento de reta frontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal (pois é paralela
ao plano frontal de projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em A2 (a projeção frontal do ponto A) e com 8 cm de raio
(o comprimento das geratrizes do sólido), determinou-se V2 (a projeção frontal do ponto V), sobre a respetiva linha de chamada
(que passa por V1).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os extremos de menor afastamento dessa
semicircunferência são, precisamente, os extremos das geratrizes do contorno aparente frontal que se situam na base do cone.
(continua)
229
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez que um cone não tem
arestas laterais (e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção
horizontal), a projeção horizontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V,
que é invisível em projeção horizontal).
Em projeção frontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido
que se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz-se, assim, a um
triângulo.
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal,
com excepção do ponto A pelos motivos atrás referidos.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano i (o plano que contém a base), apesar
de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.

941.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e representou-se também o
plano i (o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo seu traço frontal. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano
horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com o recurso a parêntesis.
O traço frontal do plano ipassa pela projeção frontal do ponto O (O1), pois o plano ié um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita ao raio da base do sólido – não é dado
o raio da circunferência que delimita a base do cone. Isso não pode ser impeditivo de (fn) O2 A2
se prosseguir com a resolução do exercício.
Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base
– o eixo do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo
que se tem imediatamente V1 > O1 (sendo V o vértice do cone).
A projeção frontal do ponto V (V2) está no eixo x, pois o vértice do cone tem cota nula.
Neste exercício, apesar de não nos ser dada qualquer informação sobre o raio da
base, é-nos dado o comprimento das geratrizes do cone. Por geratriz entende-
V2
-se, neste contexto, qualquer segmento de reta que tenha um extremo no vértice
x
do cone e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência que delimita a
base do cone. Nesse sentido, há que perceber quais são as geratrizes do cone (que
são segmentos de reta) que, por serem paralelas a um dos planos de projeção, se
projetam em verdadeira grandeza nesse plano de projeção.
A1
Tendo em conta que a base do cone é horizontal, não há nenhuma geratriz do sólido O1ºV1
que seja paralela ao plano horizontal de projeção.
Das infinitas geratrizes do cone, nesta situação, apenas duas delas são paralelas ao
plano frontal de projeção – as geratrizes do contorno aparente frontal. Assim, com
o compasso, fazendo centro em V2 (a projeção frontal do ponto V) e com 8 cm de raio
(o comprimento das geratrizes do sólido), determinou-se A2 (a projeção frontal do
ponto A), sobre o traço frontal do plano i (fi).
Considerando que [AV] é a geratriz mais à direita do contorno aparente frontal ([AV] é uma geratriz frontal), A2 é a projeção frontal do
extremo dessa geratriz que pertence à base do cone. Nesse sentido, determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1), o que nos
permitiu determinar o raio da base do cone.
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao plano horizontal de projeção (o plano i), a circunferência que
a delimita projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, em seguida, com o compasso, fazendo centro em O1
(a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A) desenhou-se a circunferência que delimita a
projeção horizontal da base do cone.
Como o plano i (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um
segmento de reta do traço frontal do plano i.
(continua)
230
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal
– o seu diâmetro fronto-horizontal (cujo extremo esquerdo não se identificou – o seu extremo direito é o ponto A). Esse diâmetro é o
único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção
frontal. A projeção frontal da base é, assim, um segmento de reta.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os extremos de menor afastamento dessa
semicircunferência são, precisamente, os pontos da base que são os extremos das geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais
(e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a projeção
horizontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V, que é invisível em projeção horizontal).
Em projeção frontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido
que se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz-se, assim, a um
triângulo.
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal,
à excepção do ponto A, pelas razões atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representa-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano i (o plano que contém a base),
apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o
objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.

942.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o plano /,
pelos seus traços, contendo o ponto Q. O plano / é um plano duplamente yºz
hpºfp
projetante, pelo que os seus traços passam pelas projeções homónimas do
ponto Q. A2

Resolução do exercício:
Determinação das projeções do cone: V2 Q2ºC2ºD2
O plano que contém a base do cone (o plano /) não é paralelo nenhum
g2
dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da base
do cone apresentam deformação). Assim, não é possível construir nenhuma
das projeções do círculo em verdadeira grandeza de forma direta.
B2
Por outro lado, o plano que contém o círculo (o plano /) é paralelo ao plano x Q0ºC1
de perfil de projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza
naquele plano de projeção – a projeção lateral do círculo está em verdadeira
grandeza (não apresenta deformação). Assim, a construção das projeções
(horizontal e frontal) do círculo tem de ser precedida pela representação da g1 V1 Q1ºA1ºB1
figura em projeção lateral.
No entanto, atendendo a que o plano / (o plano que contém o círculo) é
duplamente projetante, sabe-se imediatamente que ambas as projeções da D1
figura se reduzem a segmentos de reta – a projeção horizontal do círculo e
a projeção frontal do círculo são, ambas, segmentos de reta. Assim, com
alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta
em verdadeira grandeza, é possível determinar as duas projeções do círculo
sem o recurso à projeção lateral do mesmo.
(continua)
231
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano / é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano
(f/). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro vertical, que é o diâmetro [AB] (é o único diâmetro do círculo que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por
isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 3 cm de raio, qualquer dos
seus diâmetros tem 6 cm de comprimento. O diâmetro vertical do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento,
do qual o ponto Q é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre f/, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de Q2), o que nos
permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção frontal do círculo – A2 e B2. A projeção frontal do círculo
é, assim, o segmento de reta [A2B2], com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q2 (a projeção
frontal do ponto Q, que é o centro do círculo).
O plano / é projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano (h/). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro de topo que é o diâmetro [CD] (é o único diâmetro do círculo que é paralelo
ao plano horizontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal). Por outro lado, atendendo a
que o círculo tem 3 cm de raio, qualquer dos seus diâmetros tem 6 cm de comprimento. O diâmetro de topo do círculo é, assim, um
segmento de reta com 6 cm de comprimento, do qual o ponto Q é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre h/, a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de Q1), o que nos
permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção horizontal do círculo – C1 e D1. A projeção horizontal
do círculo é, assim, o segmento de reta [C1D1], com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q1
(a projeção horizontal do ponto Q, que é o centro do círculo).
Note que, uma vez que o ponto Q (o centro do círculo) tem 3 cm de afastamento e o círculo tem 3 cm de raio, o extremo de menor
afastamento do diâmetro de topo (o ponto C, na situação apresentada na resolução) tem necessariamente afastamento nulo, pelo que
a sua projeção horizontal (C1) se situa no eixo x.
Salienta-se que não é absolutamente necessária a identificação dos pontos da base que são os extremos dos dois diâmetros atrás
referidos (os pontos A, B, C e D). Era possível (e desejável) obter as projeções da base sem a identificação desses dois pontos.
No entanto, a identificação desses dois pontos efetuou-se para haver uma melhor correspondência entre a resolução e a explicação
dos raciocínios que constam neste relatório.
Uma vez que se trata de um cone de revolução (um cone reto), o eixo do sólido está contido numa reta ortogonal ao plano da base
– trata-se de uma reta fronto-horizontal (que é paralela aos dois planos de projeção e que passa pelo ponto Q). Nesse sentido, pelas
projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas da reta g, a reta fronto-horizontal que contém o eixo da pirâmide.
A altura do cone é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base do cone está contida
num plano de perfil, a altura do cone é a diferença entre os valores das abcissas do vértice e do plano da base. O plano da base tem
2 cm de abcissa (a abcissa do ponto Q) e a altura do cone é 7, pelo que o ponto V (o vértice do cone) tem necessariamente 9 cm de
abcissa (2 + 7 = 9). O ponto V é, assim, o ponto da reta g que tem 9 cm de abcissa (o ponto V está para a esquerda do plano /, como o
enunciado pede expressamente).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes [AV] e [BV] (as geratrizes que contêm os pontos
os pontos de maior e menor cota da base – os pontos A e B, respetivamente), bem como a semicircunferência de maior afastamento
da base (que tem extremos nos pontos A e B).
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes [CV] e [DV] (as geratrizes que contêm os
pontos os pontos de menor e maior afastamento da base – os pontos C e D, respetivamente), bem como a semicircunferência de maior
cota da base (que tem extremos nos pontos C e D).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
A projeção horizontal do cone reduz-se a um triângulo (o triângulo [C1V1D1]), sendo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
A projeção frontal do cone reduz-se a outro triângulo (o triângulo [A2V2B2]), sendo que também aqui não há quaisquer invisibilidades
a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cone representaram-se a forte, pois são o
pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de um dado,
é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções da reta g) ou
são linhas de chamada ou, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

232
Livro de Exercícios – Capítulo 8

943.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto V é um ponto do `1/3 (o
primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e projeções simétricas em relação ao eixo x. O ponto
V tem 7 de cota, pelo que o ponto V tem, necessariamente, 7 de afastamento.
Em seguida representou-se também o plano   (o plano frontal que contém a base do sólido) pelo seu traço horizontal, em função do
seu afastamento. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se identificou
com o recurso a parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita ao raio da base do sólido – não é dado
o raio da circunferência que delimita a base do cone. Isso não pode ser impeditivo de
se prosseguir com a resolução do exercício.
Trata-se de um cone de revolução (um cone reto), pelo que o seu eixo é ortogonal ao
plano da base – o eixo do cone está contido numa reta de topo (uma reta projetante
frontal), pelo que se tem imediatamente O2 > V2 (sendo O o centro da base). A projeção A2 V2ºO2 B2
horizontal do ponto O (O1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano  
é um plano projetante horizontal.
Neste exercício, apesar de não nos ser dada qualquer informação sobre o raio da base,
é-nos dado o comprimento das geratrizes do cone. Por geratriz entende-se, neste
contexto, qualquer segmento de reta que tenha um extremo no vértice do cone e
o outro extremo num ponto qualquer da circunferência que delimita a base do cone.
Nesse sentido, há que perceber quais são as geratrizes do cone (que são segmentos de
reta) que, por serem paralelas a um dos planos de projeção, se projetam em verdadeira
grandeza nesse plano de projeção. x (hj)
A1
Tendo em conta que a base do cone é frontal, não há nenhuma geratriz do sólido que O1 B1
seja paralela ao plano frontal de projeção.
Das infinitas geratrizes do cone, nesta situação, apenas duas delas são paralelas ao
plano horizontal de projeção – as geratrizes do contorno aparente horizontal. Assim,
com o compasso, fazendo centro em V1 (a projeção horizontal do ponto V) e com
7 cm de raio (o comprimento das geratrizes do sólido), determinou-se A1 (a projeção
horizontal do ponto A), sobre o traço horizontal do plano   (h ). Considerando que [AV]
é a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal ([AV] é uma geratriz V1
horizontal), A1 é a projeção horizontal do extremo dessa geratriz que pertence à base
do cone.
Nesse sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto A (A2), o que nos permitiu determinar o raio da base do cone.
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao plano frontal de projeção (o plano  ), a circunferência que a
delimita projeta-se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, em seguida, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A) desenhou-se a circunferência que delimita a projeção frontal da
base do cone.
Como o plano   (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente
um segmento de reta do traço horizontal do plano  . A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único
diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal (cujo extremo direito não se
identificou – o seu extremo esquerdo é o ponto A).
Esse diâmetro é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal. A projeção horizontal da base é, assim, um segmento de reta.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base – os extremos de menor cota dessa semicircunferência são,
precisamente, os pontos da base que são os extremos das geratrizes do contorno aparente horizontal.
(continua)
233
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice do cone é visível, pois tem afastamento superior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais
(e atendendo a que não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção frontal), a projeção
frontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V).
Em projeção horizontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do
sólido que se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cone reduz-se,
assim, a um triângulo.
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente
horizontal, à excepção do ponto A, pelas razões atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano   (o plano que contém a base),
apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone
(o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de chamada.

944.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se
também o plano i (o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo seu traço frontal, em função da sua cota.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal frontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com
o recurso a parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita ao raio da base do sólido – não
é dado o raio da circunferência que delimita a base do cone. Isso não pode ser
impeditivo de se prosseguir com a resolução do exercício.
Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base
– o eixo do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), (fn) A2 O2
pelo que se tem imediatamente O1 > V1 (sendo O o centro da base). A projeção
frontal do ponto O (O2) está sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um 60º
plano projetante frontal.
Neste exercício, apesar de não nos ser dada qualquer informação sobre o raio da
base, é-nos dado o ângulo que as geratrizes do cone fazem com o plano da base.
Por geratriz entende-se, neste contexto, toda a reta que passe pelo vértice do
cone (o ponto V) e por um ponto qualquer da circunferência que delimita a base do
60º
V2
cone (na prática, será a reta suporte de qualquer segmento de reta que tenha um g2
extremo no vértice do cone e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência
que delimita a base do cone). x
Todas as geratrizes do cone fazem, com o plano da base, o mesmo ângulo. Nesse
sentido, há que perceber quais são as geratrizes do cone em que o ângulo que
fazem com o plano da base se projete em verdadeira grandeza. Nesta situação,
essas geratrizes têm de ser as geratrizes do contorno aparente frontal (que, por
serem retas frontais, são paralelas ao plano frontal de projeção). g1
Nesse sentido, considerou-se uma geratriz g, frontal, e desenhou-se a projeção A1 V1ºO1
horizontal dessa geratriz – g1 (a projeção horizontal da geratriz g) passa por V1 (a
projeção horizontal do ponto V).
O ângulo que a geratriz g faz com o plano i (que é paralelo ao plano horizontal de
projeção) é igual (tem a mesma amplitude) ao ângulo que a geratriz g faz com o
plano horizontal de projeção. Por outro lado, o ângulo que uma reta frontal faz com
o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a
sua projeção frontal faz com o eixo x.
(continua)
234
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim, por V2 (a projeção frontal do ponto V) conduziu-se g2 (a projeção frontal da geratriz g) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 60º
de abertura à esquerda (que se mediu para cima do eixo x).
Note que se considerou que a geratriz g é a geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal. No entanto, poderia ter-se
considerado que fosse a geratriz mais à direita do contorno aparente frontal – nesse caso, o ângulo teria a sua abertura para a direita.
Por fim, determinou-se o ponto de interseção da geratriz g com o plano i – o ponto A. O ponto A (cujas projeções se determinaram
diretamente) é um ponto da base, o que nos permite determinar o raio da base, que era o elemento que nos faltava para representar
o cone.
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao plano horizontal de projeção (o plano i), a circunferência que
a delimita projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, em seguida, com o compasso, fazendo centro em O1
(a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), e desenhou-se a circunferência que delimita
a projeção horizontal da base do cone.
Como o plano i (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um
segmento de reta do traço frontal do plano i. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal (cujo extremo direito não se identificou – o seu
extremo esquerdo é o ponto A).
Esse diâmetro é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer
deformação em projeção frontal. A projeção frontal da base é, assim, um segmento de reta.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os extremos de menor afastamento dessa
semicircunferência são, precisamente, os pontos da base do cone que são os extremos das geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais
(e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a projeção
horizontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V).
Em projeção frontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido
que se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz-se, assim, a um
triângulo.
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal,
para além do ponto A, pelas razões atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano i (o plano que contém a base), apesar
de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção horizontal, e da reta g) ou são linhas de chamada.

945.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base inferior do cilindro está contida no próprio plano horizontal de projeção, a circunferência que a delimita
projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção
horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base
do cone, em verdadeira grandeza.
Como todos os pontos da circunferência têm cota nula (a circunferência está contida no plano horizontal de projeção), a projeção frontal
da base é necessariamente um segmento de reta do eixo x.
(continua)
235
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB]
([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção (fn) A92 Q92 B92
e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). A projeção frontal da
base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que é a projeção frontal do diâmetro [AB] da
circunferência).
A altura de um cilindro é a distância entre os planos que contêm as suas bases – neste
caso, a altura do cilindro é diferença das cotas dos planos que contêm as bases do sólido.
Tendo em conta que a base inferior tem cota nula e que o cilindro tem 8 cm de altura, o
plano que contém a base superior é um plano horizontal com 8 cm de cota (0 + 8 = 8).
Nesse sentido, representou-se o plano i, o plano da base superior do sólido. O plano i
não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço A2 Q2 B2
frontal se representou entre parêntesis. x
Trata-se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo)
são ortogonais aos planos das bases – estão contidas em retas verticais (retas projetantes
horizontais).
O ponto Q’ é o centro da base superior e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo
do cilindro com o plano i (o plano da base superior do sólido) – assim, os pontos A91ºA1 B1ºB91
Q e Q’ têm as suas projeções horizontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente Q1ºQ91
Q’1 > Q1. A projeção frontal do ponto Q’ (Q’2) situa-se necessariamente sobre o traço
frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base superior. As projeções horizontais
das duas bases estão coincidentes. A projeção frontal da base superior corresponde à
projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal – o diâmetro [A’B’].

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base superior do cilindro (que é visível, pois a base inferior
é invisível).
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’
(o pontos de maior abcissa das duas bases) e B e B’ (os pontos de menor abcissa das duas bases) e as semicircunferências de
maior afastamento das duas bases cujos extremos são precisamente A e B (da base inferior) e A’ e B’ (da base superior). As geratrizes
[AA’] e [BB’] são chamadas de geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral
que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção horizontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo (que é a projeção
horizontal da sua base superior).
Em projeção frontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral
do sólido que se distinga das ouras (para além das do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cilindro reduz-se, pois, a um
retângulo – o retângulo [A2A’2B’2B2].
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos das bases que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal,
apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor relação entre a resolução apresentada e
este relatório.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-
-horizontais das circunferências, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano i (o plano que contém a
base superior) representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

236
Livro de Exercícios – Capítulo 8

946.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas), e desenhou-se o traço horizontal
do plano  , o plano frontal que contém a base de maior afastamento do cilindro. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano
frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   (h ) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é paralelo
ao plano frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro
em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio da base), desenhou-se
a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano.
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que A92ºA2 Q2ºQ92 B2ºB92
não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB]
([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano horizontal de projeção e,
por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal). A projeção horizontal da
base é, assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da
circunferência).
x
Em seguida representou-se o plano  ’, o plano da base de menor afastamento do sólido, A91 Q91 B91
que tem menos 6 cm (a altura do sólido) de afastamento do que o plano   (a altura do (hj9)
cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles) – o
plano  ’ tem, assim, 1 cm de afastamento (7 – 6 = 1).
Trata-se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo)
são ortogonais aos planos das bases – estão contidas em retas de topo (retas projetantes
frontais).
(hj)
O ponto Q’ é o centro da base de menor afastamento do cilindro e é o ponto de interseção da A1 Q1 B1
reta suporte do eixo do cilindro com o plano  ’ (o plano da base de menor afastamento do
sólido) – assim, os pontos Q e Q’ têm as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se
tem imediatamente Q’2 >Q2.
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base de menor afastamento (as
projeções frontais das duas bases estão coincidentes). A projeção horizontal da base de
menor afastamento corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal – o
diâmetro [A’B’].

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois é a
base de maior afastamento).
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’
(o pontos de maior abcissa das duas bases) e B e B’ (os pontos de menor abcissa das duas bases) e as semicircunferências de maior
cota das duas bases cujos extremos são precisamente A e B (da base de maior afastamento) e A’ e B’ (da base de menor afastamento).
As geratrizes [AA’] e [BB’] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se
distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção frontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo.
Em projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral
do sólido que se distinga das outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do
cilindro reduz-se, pois, a um retângulo – o retângulo [A1A’1B’1B1].
(continua)
237
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos das bases que correspondem às geratrizes do contorno aparente
horizontal, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor relação entre a resolução
apresentada e este relatório.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-
-horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos que contêm as bases,
apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

947.
Dados:
Neste exercício não há nenhum dado que possa ser representado de forma direta, sem, pelo menos, alguns raciocínios precedentes.
O cilindro é tangente ao plano horizontal de projeção, pelo que as suas bases são necessariamente tangentes ao plano horizontal de
projeção – os centros dessas bases são pontos cujas cotas são iguais ao raio das bases. Os centros das bases têm, assim, 4 cm de cota.
O centro da base de menor afastamento (o ponto O) pertence ao plano frontal de projeção, pelo que tem afastamento nulo. Assim,
representou-se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas – o ponto O tem afastamento nulo e 4 de cota.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base de menor afastamento do cilindro está contida no próprio plano
frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza em
projeção frontal. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do seu centro) e com 4 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal
da circunferência que delimita a base de menor afastamento do cilindro, em verdadeira
grandeza.
Salienta-se que a projeção frontal da circunferência é tangente ao eixo x, pois o cilindro é Q2ºO2
tangente ao plano horizontal de projeção (as duas bases do sólido têm de ser tangentes ao
plano horizontal de projeção).
Como todos os pontos da circunferência têm afastamento nulo (a circunferência está
contida no plano frontal de projeção), a projeção horizontal da base é necessariamente
um segmento de reta do eixo x. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto- x O1
-horizontal.
O centro da base de maior afastamento (o ponto Q) é um ponto do `1/3 (o bissetor dos
diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao
eixo x. Assim, o ponto Q tem 4 de cota e tem, também, 4 de afastamento. Por outro lado, (hj)
uma vez que se trata de um cilindro de revolução, sabe-se que o seu eixo está contido Q1
numa reta ortogonal aos planos das bases (que são planos frontais) – o eixo do sólido está
contido numa reta de topo (projetante frontal). Nesse sentido, os centros das duas bases
têm as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente Q2 > O2.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) determinou-se em função do seu afastamento.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano  , o plano frontal que contém a base de maior afastamento do sólido. O plano  
não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço
horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
A projeção frontal da base de maior afastamento do cilindro está coincidente com a projeção frontal da base demenor afastamento
do sólido. Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta
do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal (que é paralelo ao plano horizontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal).

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois é a base
de maior afastamento).
(continua)
238
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes de maior e de menor abcissa do cilindro,
bem como as semicircunferências de maior cota das duas bases (cujos extremos são, precisamente, os pontos de maior e de menor
abcissa de cada base). As duas geratrizes que estão definidas pelos pontos de maior abcissa (uma das geratrizes) e os pontos de menor
abcissa (a outra geratriz) de cada base são as chamadas geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se
distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção frontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo.
Em projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do
sólido que se distinga das outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cilindro
reduz-se, pois, a um retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se a leve,
pois são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-
-horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de chamada.

948.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função yºz
dos dados. O ponto Q é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem hpºfp hp9ºfp9
coordenadas iguais (cota e afastamento iguais) e projeções simétricas em
A2
relação ao eixo x. O ponto Q tem 3 de afastamento, pelo que o ponto Q tem, A92
necessariamente, 3 de cota.
Em seguida representou-se o plano / (o plano que contém a base mais à esquerda Q2ºC2ºD2 Q92ºC92ºD92
do cilindro), pelos seus traços. O plano / é um plano duplamente projetante, pelo g2
que os seus traços contêm as projeções homónimas do ponto Q.

Resolução do exercício: C1ºB2 B92ºC91


Determinação das projeções do cilindro: x
O plano que contém a base mais à esquerda do cilindro (o plano /) não é pa-
ralelo nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
g1 Q1ºA1ºB1 Q91ºA91ºB91
desta base apresentam deformação). Assim, não é possível construir nenhuma
das projeções do círculo em verdadeira grandeza de forma direta.
Por outro lado, o plano que contém o círculo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil D1 D91
de projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza naquele plano
de projeção – a projeção lateral do círculo está em verdadeira grandeza (não
apresenta deformação). Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal)
do círculo tem de ser precedida pela representação da figura em projeção lateral.
No entanto, atendendo a que o plano / (o plano que contém o círculo) é duplamente projetante, sabe-se imediatamente que ambas
as projeções da figura se reduzem a segmentos de reta – a projeção horizontal do círculo e a projeção frontal do círculo são, ambas,
segmentos de reta. Assim, com alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta em verdadeira grandeza, é
possível determinar as duas projeções do círculo sem o recurso à projeção lateral do mesmo.
O plano / é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano
(f/). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro vertical, que é o diâmetro [AB] (é o único diâmetro do círculo que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por
isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 3 cm de raio, qualquer dos
seus diâmetros tem 6 cm de comprimento. O diâmetro vertical do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento,
do qual o ponto Q é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre f/, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de Q2), o que nos
permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção frontal do círculo – A2 e B2. A projeção frontal do círculo
é, assim, o segmento de reta [A2B2], com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q2 (a projeção
frontal do ponto Q, que é o centro do círculo).
(continua)
239
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que, uma vez que o ponto Q (o centro do círculo) tem 3 cm de cota e o círculo tem 3 cm de raio, o extremo de menor cota do
diâmetro vertical (o ponto B, na situação apresentada na resolução) tem necessariamente cota nula, pelo que a sua projeção frontal
(B2) se situa no eixo x).
O plano / é projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano (h/). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro de topo que é o diâmetro [CD] (é o único diâmetro do círculo que é paralelo
ao plano horizontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal). Por outro lado, atendendo
a que o círculo tem 3 cm de raio, qualquer dos seus diâmetros tem 6 cm de comprimento. O diâmetro de topo do círculo é, assim,
um segmento de reta com 6 cm de comprimento, do qual o ponto Q é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre h/, a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de Q1), o que nos
permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção horizontal do círculo – C1 e D1. A projeção horizontal do
círculo é, assim, o segmento de reta [C1D1], com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q1 (a
projeção horizontal do ponto Q, que é o centro do círculo).
Note que, uma vez que o ponto Q (o centro do círculo) tem 3 cm de afastamento e o círculo tem 3 cm de raio, o extremo de menor
afastamento do diâmetro de topo (o ponto C, na situação apresentada na resolução) tem necessariamente afastamento nulo, pelo que
a sua projeção horizontal (C1) se situa no eixo x).
Salienta-se que não é absolutamente necessária a identificação dos pontos da base que são os extremos dos dois diâmetros atrás
referidos (os pontos A, B, C e D). Era possível (e desejável) obter as projeções da base sem a identificação desses dois pontos. No
entanto, a identificação desses dois pontos efetuou-se para haver uma melhor correspondência entre a resolução e a explicação dos
raciocínios que constam neste relatório.
A altura de um cilindro é a distância entre os planos que contêm as suas bases – neste caso, a altura do cilindro é diferença das
abcissas dos planos que contêm as bases do sólido. Tendo em conta que a base mais à esquerda do cilindro tem 3 cm de abcissa (a
abcissa do ponto Q) e que o cilindro tem 7 cm de altura, o plano que contém a base mais à direita é um plano de perfil com –4 de abcissa
(3 – 7 = –4). Note que, face ao exposto, a base mais à direita tem necessariamente abcissa negativa. Nesse sentido, representou-se o
plano /’ (o plano que contém a base mais à direita do sólido) pelos seus traços.
Em seguida determinou-se o centro da base mais à direita do cilindro – o ponto Q’. Para tal, atendendo a que se trata de um cilindro
de revolução (que é um cilindro reto), o eixo do sólido está contido numa reta ortogonal aos planos que contêm as bases – o eixo do
sólido está, assim, contido numa reta fronto-horizontal. Assim, pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções homónimas
da reta g (a reta fronto-horizontal que é a reta suporte do eixo do cilindro) e determinaram-se as projeções do ponto Q’ – Q’ é o ponto
de interseção da reta g com o plano /’.
Após a determinação das projeções do ponto Q’, determinaram-se as projeções da base mais à direita do cilindro, conforme exposto
para a base mais à esquerda.
A projeção frontal da base mais à direita é um segmento de reta [A’2B’2], com 6 cm de comprimento e que é a projeção frontal do
diâmetro [A’B’] (o diâmetro vertical desta base) e cujo ponto médio é Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’).
A projeção horizontal da base mais à direita é o segmento de reta [C’1D’1], com 6 cm de comprimento e que é a projeção horizontal
do diâmetro [C’D’] (o diâmetro de topo desta base) e cujo ponto médio é Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’).

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do sólido, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’] que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de
maior e menor cota das bases (as geratrizes [AA’] e [BB’], respetivamente), bem como as semicircunferências de maior afastamento
das duas bases.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada [CD D’C’] que integra as geratrizes que contêm os pontos os
pontos de maior e menor afastamento das duas bases (as geratrizes [DD’] e[CC’], respetivamente), bem como as semicircunferências
de maior cota das duas bases.
Tenha em conta que a identificação dos pontos das bases que são os extremos das geratrizes dos contornos aparentes não é
absolutamente necessária, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor relação entre a
resolução apresentada e este relatório.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
A projeção horizontal do cilindro reduz-se a um retângulo (o retângulo [C1D1C’1D’1]), sendo que não há quaisquer invisibilidades a
assinalar.
(continua)
240
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A projeção frontal do cilindro reduz-se a outro retângulo (o retângulo [A2B2B’2A’2]), sendo que não também aqui há quaisquer
invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cilindro representaram-se a forte pois são
o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços dos planos / e /’ representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de
um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções da
reta g), ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

949.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e P, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano horizontal que contém a base inferior do cilindro. O plano i não tem traço horizontal (é
paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i (fi) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro: yºzºg2
Não nos é dada nenhuma informação sobre o raio das bases do cilindro. No
(fn9) O92
entanto, uma vez que se trata de um cilindro de revolução (que é um cilindro
reto), sabe-se que as suas geratrizes são ortogonais ao plano das bases. Uma
vez que as bases do cilindro estão contidas em planos horizontais, conclui-se
que as geratrizes do cilindro são projetantes horizontais.
P2
O ponto P é um ponto da superfície lateral do sólido pelo que pertence a uma
geratriz da superfície. Nesse sentido, pelo ponto P conduziu-se uma geratriz g
(que é uma reta vertical). Em seguida determinou-se o ponto de interseção da
geratriz g com o plano i (o plano da base inferior do cilindro) – o ponto A. As
projeções do ponto A determinaram-se de forma direta (trata-se da interseção (fn) A2 O2
entre uma reta projetante horizontal com um plano projetante frontal). O ponto
A é necessariamente um ponto da circunferência que delimita a base inferior do
sólido. P0
x O0
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo
ao plano horizontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em A1º(g1)ºP1
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o compasso,
fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1
(a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita a base inferior do cilindro, em verdadeira grandeza.
A projeção frontal da circunferência é um segmento de reta (é um segmento
do traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante frontal) – O1ºO91
corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal.
A altura de um cilindro é a distância entre os planos que contêm as suas bases
– neste caso, a altura do cilindro é diferença das cotas dos planos que contêm
as bases do sólido. Tendo em conta que a base inferior tem 2 cm de cota e que
o cilindro tem 7 cm de altura, o plano que contém a base superior é um plano
horizontal com 9 cm de cota (2 + 7 = 9).
Nesse sentido, representou-se o plano i’, o plano da base superior do sólido. O plano i’ não tem traço horizontal (é paralelo ao plano
horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Trata-se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – estão
contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais).
O ponto O’ é o centro da base superior e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo do cilindro (uma reta vertical) com o plano
i’ (o plano da base superior do sólido) – assim, os pontos O e O’ têm as suas projeções horizontais coincidentes, pelo que se tem
imediatamente O’1 > O1. A projeção frontal do ponto O’ (O’2) situa-se necessariamente sobre o traço frontal do plano i’ (fi’), pois o
plano i’ é um plano projetante frontal.
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base superior. As projeções horizontais das duas bases estão coincidentes. A
projeção frontal da base superior é um segmento de reta (é um segmento do traço frontal do plano i’, pois o plano i’ é um plano
projetante frontal) – corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal.
(continua)
241
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base superior do cilindro (que é visível, pois é a base de
maior cota).
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes de maior e de menor abcissa do cilindro,
bem como as semicircunferências de maior afastamento das duas bases (cujos extremos são, precisamente, os pontos de maior e de
menor abcissa de cada base).
As duas geratrizes que estão definidas pelos pontos de maior abcissa (uma das geratrizes) e os pontos de menor abcissa (a outra
geratriz) de cada base são as chamadas geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que
se distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção horizontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo.
Em projeção frontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral
do sólido que se distinga das outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cilindro
reduz-se, pois, a um retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-se
a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da
circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada, ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços frontais
dos planos horizontais que contêm as bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

950.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenhou-se o traço horizontal
do plano  , o plano frontal que contém a base de menor afastamento do cilindro. yºz
O traço horizontal do plano   (h ) passa pela projeção horizontal do ponto O (O1),
pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano  ’, o plano frontal que contém a O2ºO92
base de maior afastamento do cilindro. O traço horizontal do plano  ’ (h ’) passa pela
projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
Os planos   e  ’ não têm traço frontal (são paralelos ao plano frontal de projeção), A2
pelo que os seus traços horizontais se representaram entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro: x O0 A0
Trata-se de um cilindro de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal aos planos das
bases – está contido numa reta de topo (um reta projetante frontal).
(hj9) O1
O ponto O’ é o centro da base de maior afastamento do cilindro e é o ponto de interseção
da reta suporte do eixo do cilindro (que é projetante frontal) com o plano  ’ (o plano da
base de maior afastamento do sólido) – assim, os pontos O e O’ têm as suas projeções
frontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente O’2 > O2. A projeção horizontal
do ponto O’ (O’1) situa-se necessariamente sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’),
pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal. (hj)
Não nos é dada nenhuma informação sobre o raio das bases do cilindro. No entanto, O91 A1
é-nos dado um ponto da base de maior afastamento – o ponto A.
Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é
paralelo ao plano frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
(continua)
242
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim, com o compasso, fazendo centro em O’2 (a projeção frontal do ponto O’) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A),
desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base de maior afastamento do cilindro, em verdadeira grandeza.
A projeção horizontal da base é um segmento de reta (é um segmento do traço horizontal do plano  ’, pois o plano  ’ é um plano
projetante horizontal) – corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal.
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base de menor afastamento do cilindro. As projeções frontais das duas bases estão
coincidentes. A projeção horizontal da base de menor afastamento é um segmento de reta (é um segmento do traço horizontal do
plano  , pois o plano   é um plano projetante horizontal) – corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois é a
base de maior afastamento).
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes de maior e de menor abcissa do cilindro,
bem como as semicircunferências de maior cota das duas bases (cujos extremos são, precisamente, os pontos de maior e de menor
abcissa de cada base).
As duas geratrizes que estão definidas pelos pontos de maior abcissa (uma das geratrizes) e os pontos de menor abcissa (a outra
geratriz) de cada base são as chamadas geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se
distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção frontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo.
Em projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral
do sólido que se distinga das outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do
cilindro reduz-se, pois, a um retângulo.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-se
a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal
da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada, ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z). Os traços
horizontais dos planos frontais que contêm as bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

951.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções
em função dos dados. O ponto Q é o centro da base, que está contido no plano V2
horizontal de projeção, pelo que o ponto Q tem necessariamente cota nula.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é o próprio plano
horizontal de projeção, a circunferência que a delimita está em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o
raio da base), desenhou-se a circunferência que delimita a base, em verdadeira A2 Q2 C2 D2
grandeza (em projeção horizontal). x B2

Tendo em conta que a circunferência se situa no plano horizontal de projeção (todos C1


os seus pontos têm cota nula), a projeção frontal da base é necessariamente um V1
segmento de reta do eixo x. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção
frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro B1
A1 Q1
fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência
que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer
deformação em projeção frontal). D1
A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que é a projeção
horizontal do diâmetro [AB] da circunferência).
(continua)
243
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada [ADBV], que integra as geratrizes [AV] e [BV] (A e B são os pontos de maior
e menor abcissa da base, respetivamente) e a semicircunferência da base cujos extremos de menor afastamento são precisamente
A e B (a semicircunferência ADB). As geratrizes [AV] e [BV] são chamadas de geratrizes do contorno aparente frontal.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V1 (a projeção horizontal do vértice V), através do traçado das retas
tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior – os pontos C e D são, assim, os pontos de tangência.
As geratrizes do contorno aparente horizontal têm extremos em C e D – são as geratrizes [CV] e [DV].
O contorno aparente horizontal é, assim, a linha mista fechada [CADV] , que integra o arco maior CAD da base, bem como as
geratrizes [CV] e [DV].
As geratrizes [CV] e [DV] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o arco CBD é invisível, pois a base do sólido é invisível. Sublinha-se que não é necessária a representação da
projeção horizontal das geratrizes [AV] e [BV] (as geratrizes do contorno aparente frontal), por não haver nada, em projeção horizontal,
que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes da superfície.
A projeção frontal do cone é o triângulo [A2V2B2]. À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cone, não é necessária a
representação da projeção frontal das geratrizes [CV] e [DV] (as geratrizes do contorno aparente horizontal), por não haver nada, em
projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes da superfície.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-
-horizontal da circunferência, em projeção horizontal, bem como a construção para a determinação das projeções horizontais dos
pontos C e D) ou são linhas de chamada.

952.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e V, pelas respetivas
projeções, em função as respetivas coordenadas. yºz

Resolução: g92
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida no próprio plano Q2
frontal de projeção, a circunferência que delimita a base está em A2 B2
g2
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (em projeção frontal).
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção V2
frontal do centro da circunferência) e com 3 cm de raio (o raio da base),
desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base,
em verdadeira grandeza. Q1ºQ0 B1
x A1 V0
A projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de
reta do eixo x – a projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação
em projeção horizontal (o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o g1 g91
diâmetro [AB]).
Note que [AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo
ao plano horizontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal. A projeção horizontal da base
é, assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção horizontal do V1
diâmetro [AB] da circunferência).

(continua)
244
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes [AV] e [BV] (A e B são os pontos de maior
e menor abcissa da base) e a semicircunferência de maior cota da base, cujos extremos inferiores são precisamente A e B. As
geratrizes [AV] e [BV] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente frontal é, assim, a linha mista fechada que integra o arco da base que passa pelo ponto A (e que tem extremos
nos pontos determinados através do processo acima referido), bem como as geratrizes do contorno aparente frontal (que são as
geratrizes que passam por aqueles pontos).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o arco da base que contém o ponto B (e tem extremos nos pontos determinados através do traçado das retas
tangentes à circunferência que passam por V2) é invisível, pois a base do sólido é invisível (em projeção frontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes [AV] e [BV] (as geratrizes do contorno aparente
horizontal), por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
A projeção horizontal do cone é o triângulo [A1V1B1]. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária
a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que
distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.

b) Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes [AV] e [BV]. Note que [AV] e [BV]
são segmentos de reta – são os segmentos das geratrizes correspondentes da superfície cónica (são a parte dessas geratrizes que
se situam entre a base do cone e o seu vértice). No entanto, as geratrizes da superfície cónica são retas – as retas g e g’. Assim,
neste contexto, são pedidas as duas projeções dessas retas.
De facto, ao contrário da alínea anterior, nesta alínea são expressamente pedidas as duas projeções das geratrizes g e g’. Nesse
sentido, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às respetivas invisibilidades.
A geratriz g está definida pelos pontos A e V. A geratriz g’ está definida pelos pontos B e V.
Em projeção frontal, a geratriz g é visível na sua totalidade (situa-se na parte da superfície lateral do cone que é visível em projeção
frontal) e a geratriz g’ é parcialmente invisível (situa-se na parte da superfície lateral do cone que é invisível em projeção frontal).
Salienta-se que a geratriz g’ é invisível apenas na parte que está oculta pelo sólido – é invisível desde o limite da base do sólido até
ao ponto V.
Em projeção horizontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente horizontal (que é sempre visível, em
projeção horizontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo da alínea a) do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido (na alínea a) do exercício). As duas projeções das geratrizes g e g’ (pedidas na alínea
b) do exercício) representaram-se a forte, pois também integram o que é pedido (na alínea b) do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem
como a construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada
ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

953.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cone (ver alínea a) do exercício anterior e respetivo relatório).
Note que, neste exercício, sendo pedidas as duas projeções das geratrizes do contorno aparente frontal, optou-se por se identificar
os pontos determinados através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior – os
pontos M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos M e N, respetivamente).

(continua)
245
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das duas projeções das geratrizes do contorno
aparente frontal:
As geratrizes do contorno aparente frontal são as geratrizes [MV] e [NV].
Note que [MV] e [NV] são segmentos de reta – são os segmentos das
geratrizes correspondentes da superfície cónica (são a parte dessas yºz
geratrizes que se situam entre a base do cone e o seu vértice). No g2
entanto, as geratrizes da superfície cónica são retas – as retas g e g’.
M2
Assim, neste contexto, são pedidas as duas projeções dessas retas.
De facto, neste exercício, são expressamente pedidas as duas projeções
Q2
das geratrizes g e g’. Nesse sentido, desenharam-se as duas projeções
A2 B2
daquelas geratrizes, atendendo às respetivas invisibilidades.
A geratriz g está definida pelos pontos M e V. A geratriz g’ está definida
pelos pontos N e V. g92 V2
N2
Em projeção horizontal, a geratriz g é visível na sua totalidade (situa-se
na parte da superfície lateral do cone que é visível em projeção horizontal) B1
e a geratriz g’ é parcialmente invisível (situa-se na parte da superfície x A1 Q1ºQ0ºN1 M1 V0
lateral do cone que é invisível em projeção horizontal). Salienta-se que
g1
a geratriz g’ é invisível apenas na parte que está oculta pelo sólido – é g91
invisível desde a base do sólido até ao ponto V.
Em projeção frontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o
contorno aparente frontal (que é sempre visível, em projeção frontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
As projeções do cone representaram-se igualmente a médio, pois, neste V1
contexto, é um dado. As duas projeções das geratrizes g e g’ (o objetivo
do exercício) representaram-se a forte, pois integram o que é pedido
(são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal
da circunferência, em projeção frontal, bem como da construção para
a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno
aparente frontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência
(caso do eixo y > z).

954.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções (em
função das respetivas coordenadas) e desenharam-se as projeções da reta r. Em seguida yºz
representou-se o plano / (o plano de perfil que contém a base do cone) pelos seus traços, hpºfp
V2
em função da sua abcissa. B2
r2
Resolução:
Determinação das projeções do cone: A2
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto O, o centro da base do cone. O2
Uma vez que o eixo do cone está contido na reta r e que a base do cone está contida no
plano /, o ponto O (o centro da base) é necessariamente o ponto de interseção da reta r
com o plano /. Nesse sentido, determinaram-se as duas projeções do ponto O de forma
direta (trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante). A0 B0
x
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base do sólido. O plano que contém a
base do cone (o plano /) não é paralelo nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções da base do cone apresentam deformação). O1 r1
A1
Por outro lado, o plano que contém o círculo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil B1 V1
de projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza naquele plano de
projeção – a projeção lateral do círculo está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação). Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do círculo tem de
ser precedida pela representação da figura em projeção lateral.
(continua)
246
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
No entanto, atendendo a que o plano / (o plano que contém o círculo) é duplamente projetante, sabe-se imediatamente que ambas
as projeções da figura se reduzem a segmentos de reta – a projeção horizontal do círculo e a projeção frontal do círculo são, ambas,
segmentos de reta. Assim, à semelhança do exposto no relatório do exercício 942., com alguns raciocínios que têm, como base, a
projeção de segmentos de reta em verdadeira grandeza, é possível determinar as duas projeções do círculo sem o recurso à projeção
lateral do mesmo (ver exercício 942. e respetivo relatório).
O plano / é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano
(f/) – a projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal (o seu diâmetro vertical). Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 2,5 cm de raio (o raio da base do cone), qualquer dos
seus diâmetros tem 5 cm de comprimento. O diâmetro vertical do círculo é, assim, um segmento de reta com 5 cm de comprimento,
do qual o ponto O é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre f/, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), mediram-se 2,5 cm (para cima e para baixo de O2), o que nos
permitiu desenhar o segmento de reta com 5 cm de comprimento (que é a projeção frontal da base), cujo ponto médio é O2 (a projeção
frontal do ponto O).
O plano / é também projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano (h/) – a projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal (o seu diâmetro de topo). Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 2,5 cm de raio (o raio da
base do cone), qualquer dos seus diâmetros tem 5 cm de comprimento. O diâmetro de topo do círculo é, assim, um segmento de reta
com 5 cm de comprimento, do qual o ponto O é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre h/, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), mediram-se 2,5 cm (para cima e para baixo de O1), o que
nos permitiu desenhar o segmento de reta com 5 cm de comprimento (que é a projeção horizontal da base), cujo ponto médio é O1 (a
projeção horizontal do ponto O).
A altura do cone (a distância do vértice V do cone ao plano /– o plano da base) é a diferença das abcissas entre o vértice do sólido
(o ponto V) e o plano da sua base (o plano /, que tem 3 cm de abcissa). Assim, o ponto V situa-se na reta r, 6 cm (a altura do cone)
para a direita do plano /, o que nos permitiu determinar as duas projeções do ponto V.
Note que, caso o ponto V se situasse sobre a reta r 6 cm para a esquerda do plano /, o ponto V não se situaria no 1o diedro. O ponto V
é, assim, o ponto da reta r que tem –3 de abcissa ( 3 – 6 = –3).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
afastamento da base e a semicircunferência de maior cota da base (cujos extremos inferiores são precisamente aqueles pontos).
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor cota da
base e a semicircunferência de maior afastamento da base (cujos extremos de menor afastamento são precisamente aqueles pontos).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
A projeção horizontal do cone reduz-se a um triângulo, sendo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
A projeção frontal do cone reduz-se a outro triângulo, sendo que não também aqui há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
duas projeções do cone representaram-se a forte pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). Os traços do plano /
representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada.

955.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas), e desenhou-se o traço frontal
do plano i (o plano da base do sólido). O traço frontal do plano i (fi) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano i é um
plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
(continua)
247
RESOLUÇÕES
(continuação) p1ºp2 f2
Resolução:
Determinação das projeções do cone: V2
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao plano
horizontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 3 cm de raio (o raio
da base), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base,
em verdadeira grandeza.
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal (fn) A2
do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer Q2ºB2
deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal. A projeção
frontal da base é, assim, um segmento de reta. x
Tendo em conta que a geratriz mais à direita do cone é de perfil, determinaram-se
as projeções do ponto de menor abcissa (o ponto mais à direita) da base (o ponto
A) e desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte da geratriz mais à direita
do cone), passando pelas projeções homónimas do ponto A. Q1
Tendo em conta que a geratriz de maior afastamento do cone é frontal, determi- A1
naram-se as projeções do ponto de maior afastamento da base – o ponto B.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B) conduziu-se a projeção horizontal da
reta f (a reta suporte da geratriz de maior afastamento do cone). A projeção f1
horizontal do ponto V (V1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais B1 V1
das duas retas (f1 e p1), pois o ponto V (o vértice do cone) é necessariamente o
ponto de concorrência das retas f e p.
Atendendo a que a altura do cone é a distância do vértice do cone (o ponto V) ao plano da base, a altura do cone é a diferença dos valores
das cotas do ponto V (o vértice do cone) e do plano da base (o plano i). Assim, uma vez que o plano i tem 2 cm de cota (a cota do ponto
Q) e que a altura do cone é 7, a cota do ponto V é 9 (2 + 7 = 9). Este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto V
(V2), sobre a projeção frontal da reta p (p2) e com 9 cm de cota.
Por fim, pelas projeções frontais dos pontos V e B (V2 e B2), conduziu-se a projeção frontal da reta f (f2).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes
que contêm os pontos de maior e de menor abcissa da base), bem como a semicircunferência de maior afastamento da base.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as
retas tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V1 (a projeção horizontal do vértice V), através do traçado
rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior. Essas geratrizes são, imediatamente, as
geratrizes [AV] e [BV].
O contorno aparente horizontal é, assim, a linha mista fechada que integra as geratrizes [AV] e [BV], bem como o arco maior
AB da base.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, tendo em conta que a base é invisível (por ter cota inferior ao vértice), o arco menor AB da base é
necessariamente invisível. Sublinha-se que não é necessária a representação das projeções horizontais das geratrizes do contorno
aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não se distinguirem das restantes.
A projeção frontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V2 (a projeção frontal do ponto V) e as projeções frontais dos
pontos de maior de menor abcissa da base. À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cone, não é necessária a
representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por estas geratrizes, em projeção frontal, não se
distinguirem das restantes.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. O traço frontal do plano i (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou-se a
leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção horizontal, bem como das retas f e p ou, ainda, da construção para
a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada.

248
Livro de Exercícios – Capítulo 8

yºz
956.
Dados: V2 A2
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções (em função
das suas coordenadas), e desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano da
base do sólido). O traço horizontal do plano   (h ) passa pela projeção horizontal
do ponto O (O1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto A
(A2), em função das coordenadas fornecidas. A projeção horizontal do ponto
A (A1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal e o ponto A pertence ao plano  . V0 O0ºA0
x
A1ºO1
Resolução: (hj)
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao plano
frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal
do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A, pois o ponto
A é um ponto da base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência
que delimita a base, em verdadeira grandeza. Como o plano   é um plano
projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um V1
segmento de reta do traço horizontal do plano.
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal. A projeção horizontal da base é, assim, um segmento de reta.
Tendo em conta que a geratriz [AV] é horizontal, sabe-se imediatamente que os pontos A e V têm a mesma cota. Nesse sentido, a cota
do ponto V é 8 (que é a cota do ponto A). Por outro lado, e porque o ponto V pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), o ponto V
tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x, o que nos permitiu determinar as projeções do ponto V – o ponto
V tem 8 de cota e tem, também, 8 de afastamento.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base e a semicircunferência de maior cota da base, cujos extremos inferiores são, precisamente, aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente frontal é, assim, a linha mista fechada que integra o arco maior da base (que tem extremos nos pontos
determinados através do processo acima referido), bem como as geratrizes do contorno aparente frontal (que são as geratrizes que
passam por aqueles pontos).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, tendo em conta que a base é invisível, o arco menor da base que tem extremos nos pontos determinados
aquando da determinação do contorno aparente frontal é necessariamente invisível. Sublinha-se que não é necessária a representação
da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por estas geratrizes, em projeção frontal, não se distinguirem
das restantes.
A projeção horizontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V1 (a projeção horizontal do ponto V) e as projeções horizontais
dos pontos de maior de menor abcissa da base. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária a
representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não se
distinguirem das restantes.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-se
a forte, pois são o pedido. O traço horizontal do plano   (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou-se a leve,
pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do
diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como da construção para a determinação das projeções frontais
das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

249
RESOLUÇÕES

957.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço horizontal
do plano   (o plano da base do sólido). O traço horizontal do plano   (h ) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano
  é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao plano
frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, p2ºp1
fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 3,5 cm de raio (o raio
da base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, V2 B2 h2
em verdadeira grandeza.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano  . A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que A2
não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto- Q2
-horizontal. A projeção horizontal da base é, assim, um segmento de reta.
Tendo em conta que a geratriz mais à esquerda do cone é de perfil, determinaram-
-se as projeções do ponto de maior abcissa (o ponto mais à esquerda) da base
(o ponto A) e desenharam-se as projeções da reta p (a reta suporte da geratriz
mais à esquerda do cone), passando pelas projeções homónimas do ponto A. x
V1
Tendo em conta que a geratriz de maior cota do cone é horizontal, determinaram-
-se as projeções do ponto de maior cota da base – o ponto B. Por B2 (a projeção
frontal do ponto B) conduziu-se a projeção frontal da reta h (a reta suporte da
geratriz de maior cota do cone).
A projeção frontal do ponto V (V2) é o ponto de concorrência das projeções
frontais das duas retas (h2 e p2), pois o ponto V é necessariamente o ponto de
concorrência das retas h e p. (hj)
A1 B1ºQ1
Note que não é dada a altura do cone mas, sim, o comprimento da geratriz de h1
maior cota do cone (que está contida na reta h). A geratriz de maior cota do cone
(a geratriz [BV]), sendo horizontal, projeta-se em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção, pois a reta h (a reta suporte da geratriz) é paralela ao
plano horizontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em B1 (a projeção horizontal do ponto B) e com 7 cm de raio (o comprimento da geratriz [BV]),
determinou-se V1 (a projeção horizontal do ponto V) sobre p1 (atendendo a que o vértice do cone tem afastamento inferior à base,
como é expressamente pedido no enunciado).
Por fim, pelas projeções horizontais dos pontos V e B (V1 e B1), conduziu-se a projeção horizontal da reta h (h1).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes
que contêm os pontos de maior e de menor abcissa da base), bem como a semicircunferência de maior cota da base.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior. Essas geratrizes são, imediatamente, as geratrizes [AV] e [BV].
O contorno aparente horizontal é, assim, a linha mista fechada que integra as geratrizes [AV] e [BV], bem como o arco maior AB
da base.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, tendo em conta que a base é visível (por ter afastamento superior ao vértice), o arco menor AB da base é
necessariamente visível. Sublinha-se que não é necessária a representação das projeções frontais das geratrizes do contorno
aparente horizontal, por estas geratrizes, em projeção frontal, não se distinguirem das restantes.
(continua)
250
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A projeção horizontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V1 (a projeção horizontal do ponto V) e as projeções horizontais
dos pontos de maior de menor abcissa da base. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária a
representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não
se distinguirem das restantes.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-se
a forte, pois são o pedido. O traço horizontal do plano   (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou-se a leve,
pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do
diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como das retas h e p ou, ainda, da construção para a determinação
das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada.

958.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos dados. Uma vez que a reta r contém o eixo do cone, a reta r contém necessariamente o ponto V, pelo que as
projeções da reta r passam pelas projeções homónimas do ponto V.

Resolução:
Determinação das projeções do cone: r2
Atendendo a que a altura do cone é a distância do vértice do cone (o ponto (fn) Q2
V) ao plano da base e considerando que a base está contida num plano
horizontal, a altura do cone, nesta situação, é a diferença dos valores
das cotas do ponto V (o vértice do cone) e do plano da base (o plano i).
Assim, uma vez que o vértice do cone (o ponto V) tem 2 cm de cota e que
a altura do cone é 5, o plano da base tem 7 cm de cota (2 + 5 = 7).
Este raciocínio permitiu-nos desenhar o traço frontal do plano i (o
plano horizontal que contém a base do cone). O plano i não tem traço V2
horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
x
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto Q, o centro da
base do cone. Uma vez que o eixo do cone está contido na reta r e que
a base do cone está contida no plano i, o ponto Q (o centro da base) é
necessariamente o ponto de interseção da reta r com o plano i.
Nesse sentido, determinaram-se as duas projeções do ponto Q de forma
direta (trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um
plano projetante). Q1

Em seguida, tendo em conta que o plano que contém a base do cone é V1


paralelo ao plano horizontal de projeção, a circunferência que a delimita r1
projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Por
outro lado, atendendo a que a base do cone é tangente ao plano frontal
de projeção, o raio da base é necessariamente igual ao afastamento do
ponto Q.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio até ao eixo x (o afastamento do
ponto Q), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência
desenhada é tangente ao eixo x.
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal. A projeção frontal da base é, assim, um segmento de reta.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes que
contêm os pontos de maior e de menor abcissa da base), bem como a semicircunferência de maior afastamento da base.
O contorno aparente horizontal do sólido é imediatamente a circunferência que delimita a base.
(continua)
251
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais
(e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a projeção
horizontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V). Sublinha-se que não é necessária
a representação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal,
não se distinguirem das restantes.
A projeção frontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V2 (a projeção frontal do ponto V) e as projeções frontais dos pontos de
maior de menor abcissa da base.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas
projeções do cone representaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço frontal do plano i
(o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente
auxiliar. As restantes linhas representam-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência,
em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.

yºz

r2
959. P2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções (em
função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço horizontal do plano
O2
  (o plano da base do sólido). O traço horizontal do plano   (h ) passa pela
projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção),
pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função V2 A1ºA2ºA0
dos dados, e desenharam-se as projeções da reta r (o ponto A é um ponto x O0 V1
do eixo x). A reta r, porque é uma reta do `1/3 (o bissetor dos diedros
ímpares) tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.
Assim, a projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto
A (A2) e faz, com o eixo x, um ângulo de 45º (de abertura para a esquerda,
medido para cima do eixo x). A projeção horizontal da reta r (r1) passa
pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo x, um ângulo de
45º (também de abertura para a esquerda, medido para baixo do eixo x).

Resolução: (hj)
Determinação das projeções do cone: P1 O1
Em seguida determinaram-se as projeções do vértice do cone, o ponto V. r1
Atendendo a que a reta r contém uma geratriz do cone, a reta r contém
necessariamente o ponto V (todas as geratrizes de uma superfície cónica
contêm o vértice da superfície).
A altura do cone (a distância do vértice V do cone ao plano  – o plano da base) é a diferença dos afastamentos entre o vértice do sólido (o
ponto V) e o plano da sua base (o plano  ). Uma vez que o plano   tem 8 de afastamento (o afastamento do ponto O), e atendendo a que
o cone tem 7 cm de altura, o ponto V tem necessariamente 1 cm de afastamento (8 – 7 = 1).
Tenha em conta que se atendeu ao facto de que a base do cone é visível em projeção frontal, pelo que o plano que contém a base tem
de ter afastamento superior ao vértice do sólido. Assim, o ponto V é o ponto reta r que tem 1 cm de afastamento, o que nos permitiu
determinar as duas projeções do ponto V, sobre as projeções homónimas da reta r.
Por outro lado, ainda atendendo ao facto de a reta r conter uma geratriz do cone, sabe-se que a reta r contém um ponto da base –
esse ponto é o ponto de interseção da reta r com o plano   (o plano da base do sólido), que se determinou diretamente (trata-se da
interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante horizontal). O ponto P (o ponto de interseção da reta r com o plano
 ) é, assim, um ponto da base.
(continua)
252
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Por fim, tendo em conta que o plano que contém a base do cone (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, a circunferência que
delimita a base projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro
em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou-se a projeção frontal da circunferência
que delimita a base, em verdadeira grandeza.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.
A projeção horizontal da base é, assim, um segmento de reta.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as
geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa da base), bem como a semicircunferência de maior cota da base.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente frontal é, assim, a linha mista fechada que integra o arco maior da base (que tem extremos nos pontos
determinados através do processo acima referido), bem como as geratrizes do contorno aparente frontal (que são as geratrizes que
passam por aqueles pontos).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, tendo em conta que a base é visível (tem maior afastamento do que o vértice), o arco menor da base que tem
extremos nos pontos determinados aquando da determinação do contorno aparente frontal é necessariamente visível. Sublinha-se
que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por estas geratrizes, em
projeção frontal, não se distinguirem das restantes.
A projeção horizontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V1 (a projeção horizontal do ponto V) e as projeções horizontais
dos pontos de maior de menor abcissa da base. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária a
representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não se
distinguirem das restantes.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As duas
projeções do cone representaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (são o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano  
(o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em
projeção frontal, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou
são linhas de chamada ou, ainda, linhas de referência (caso do eixo y >z).

yºz
960.
a) Dados: Q92 S92 (fn)
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e Q’, pelas respetivas R92
projeções (em função das respetivas coordenadas) e desenhou-se o traço
frontal do plano i (o plano que contém a base superior do sólido), contendo g2 g92
o ponto Q’. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto Q’
(Q’2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Q90 R2 Q0ºQ2 S2
x
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base inferior do cilindro está contida no próprio R1
g91
plano horizontal de projeção, a circunferência que delimita a base está S1
Q1
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (em projeção
horizontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 R91
(a projeção horizontal do centro da circunferência) e com 2,5 cm de raio g1
Q91 S91
(o raio das bases), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência
que delimita a base, em verdadeira grandeza.
(continua)
253
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção frontal desta base é necessariamente um segmento de reta do eixo x – a projeção frontal do círculo corresponde à
projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal (o seu diâmetro fronto-horizontal, que é
o diâmetro [RS]). Note que [RS] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por isso, não sofre
qualquer deformação em projeção frontal.
A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [R2S2] (que é a projeção frontal do diâmetro [RS] da circunferência).
Por outro lado, o plano que contém a base superior do cilindro é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que a circunferência
que delimita aquela base também se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a
projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano i é um plano projetante
frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano.
A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [R’S’] ([R’S’] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano
frontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal).
A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [R’2S’2] (que é a projeção frontal do diâmetro [R’S’] da circunferência).

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [SR S’R’], que integra as geratrizes [RR’] e [SS’], bem como as
semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente R e S (da base inferior) e R’ e S’ (da
base superior). Note que os pontos R e R’, S e S’ são os pontos de maior e menor abcissa das duas bases.
As geratrizes [RR’] e [SS’] são as geratrizes do contorno aparente frontal.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a [Q1Q’1] (a projeção horizontal do eixo do cilindro), através
do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência
determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente horizontal do cilindro, que é a linha mista fechada
que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos, bem como a semicircunferência mais à esquerda da base superior
(que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos
de tangencia).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota).
Assim, a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção
horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à direita da base superior (que
tem extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver
nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
A projeção frontal do cilindro é o paralelogramo [R2S2S’2R’2] (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não
há quaisquer invisibilidades a assinalar.
À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes
do contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes
do sólido.

b) Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes [RR’] e [SS’]. Note que [RR’]
e [SS’] são segmentos de reta – são os segmentos das geratrizes correspondentes da superfície cilíndrica (são a parte dessas
geratrizes que se situam entre as duas bases do cilindro). No entanto, as geratrizes da superfície cilíndrica são retas – as retas g
e g’. Assim, neste contexto, são pedidas as duas projeções dessas retas.
De facto, ao contrário da alínea anterior, nesta alínea são expressamente pedidas as duas projeções das geratrizes g e g’. Nesse
sentido, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às respetivas invisibilidades.
A geratriz g está definida pelos pontos R e R’. A geratriz g’ está definida pelos pontos S e S’.
(continua)
254
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em projeção horizontal, a geratriz g é parcialmente invisível (situa-se na parte da superfície lateral do cilindro que é invisível em
projeção horizontal) e a geratriz g’ é visível na sua totalidade (situa-se na parte da superfície lateral do cilindro que é visível em
projeção horizontal). Salienta-se que a geratriz g’ é invisível apenas na parte que está oculta pelo sólido – é invisível desde o limite
da base inferior do sólido até ao ponto R’.
Em projeção frontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente frontal (que é sempre visível, em projeção
frontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo da alínea a) do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido (na alínea a) do exercício). As duas projeções das geratrizes g e g’ (pedidas na alínea b)
do exercício) representaram-se a forte (incluindo as respetivas invisibilidades), pois também integram o que é pedido. O traço frontal
do plano i (o plano que contém a base superior do sólido), apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do
exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-
horizontal das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção para a determinação das projeções horizontais das
geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

961.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cilindro (ver alínea a) do
exercício anterior e respetivo relatório). Note que, neste exercício, sendo pedidas as
duas projeções das geratrizes do contorno aparente horizontal, optou-se por se
identificar os pontos determinados através do traçado rigoroso das retas tangentes yºz
a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada – os pontos T e U (da base g92
g2
inferior) e os pontos T’ e U’ (da base superior). U92 Q92 T92 (fn)

Determinação das duas projeções das geratrizes do contorno aparente horizontal:


As geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes [TT’] e [UU’].
Note que [TT’] e [UU’] são segmentos de reta – são os segmentos das geratrizes
correspondentes da superfície cilíndrica (são a parte dessas geratrizes que se
situam entre as duas bases do cilindro). No entanto, as geratrizes da superfície
cilíndrica são retas – as retas g e g’. Assim, neste contexto, são pedidas as duas
projeções dessas retas. Q90 U2 Q0ºQ2
x T2
Assim, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às U1
respetivas invisibilidades. g1
U91
A geratriz g está definida pelos pontos U e U’. A geratriz g’ está definida pelos
pontos T e T’. Q1

Em projeção frontal, a geratriz g é parcialmente invisível (situa-se na parte da


superfície lateral do cilindro que é invisível em projeção frontal) e a geratriz g’ é Q91 T1
visível na sua totalidade (situa-se na parte da superfície lateral do cilindro que é g91
visível em projeção frontal). Salienta-se que a geratriz g’ é invisível apenas na parte
T91
que está oculta pelo sólido – é invisível na sua parte que está compreendida entre
as duas bases (que é o segmento de reta [UU’]).
Em projeção horizontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno
aparente horizontal (que é sempre visível, em projeção horizontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro representaram-se igualmente a
médio, pois, neste contexto, é um dado. As duas projeções das geratrizes g e g’ (o objetivo do exercício) representaram-se a forte
(incluindo as respetivas invisibilidades), pois integram o que é pedido. O traço frontal do plano i (o plano que contém a base superior
do sólido), apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal das circunferências, em projeção horizontal,
bem como a construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas
de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

255
RESOLUÇÕES

962.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço frontal
do plano i (o plano que contém a base inferior do sólido), contendo o ponto Q. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do
ponto Q (Q2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta r (a reta que contém o eixo do sólido), em função dos dados. As projeções da reta r
passam pelas projeções homónimas do ponto Q (o eixo contém necessariamente os centros das duas bases) e fazem, com o eixo x,
os ângulos dados no enunciado.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é yºz
paralelo ao plano horizontal de projeção, a circunferência que delimita r2
aquela base projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de (fn9) A92 B92
projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a
Q92
projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio das bases),
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela
base, em verdadeira grandeza. g2
g92
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base
é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A
projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único
A2 (fn)
diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o
Q2 B2
seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único
diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e,
por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). x Q0 Q90
A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que é a
projeção frontal do diâmetro [AB] da circunferência).

Em seguida representou-se o plano i’, o plano que contém a base


superior do sólido, que está a 6 cm (a altura do sólido) do plano i. A Q1 B1
altura de um cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida A1
ortogonalmente àqueles. Tendo em conta que o plano i (o plano que g1
contém a base inferior) tem 2 cm de cota (a cota do ponto Q) e atendendo B91
a que o cilindro tem 6 cm de altura, o plano i’ tem necessariamente 8 cm A91 Q91
g91
de cota (2 + 6 = 8).
O plano i’ não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de r1
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O ponto Q’ é o centro da base superior do cilindro e é o ponto de interseção
da reta r (a reta que contém o eixo do cilindro) com o plano i’ (o plano da
base superior do sólido).
Tal como se expôs para a base inferior, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção,
pois o plano que a contém (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em Q’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano i’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [A’B’] ([A’B’] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao plano
frontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal).
A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [A’2B’2] (que é a projeção frontal do diâmetro [A’B’] da circunferência).

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.

(continua)
256
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’], que integra as geratrizes [AA’] e [BB’], bem como as
semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente A e B (da base inferior) e A’ e B’ (da base
superior). Note que os pontos A e A’, B e B’ são os pontos de maior e menor abcissa das duas bases.
As geratrizes [AA’] e [BB’] são as geratrizes do contorno aparente frontal.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a r1 (a projeção horizontal da reta que contém o eixo do
cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente horizontal do
cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos, bem como a semicircunferência mais
à esquerda da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais à direita da base inferior (que
tem extremos nos pontos de tangencia).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota). Assim,
a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção horizontal),
pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos
nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver
nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
A projeção frontal do cilindro é o paralelogramo [A2B2B’2A’2] (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há
quaisquer invisibilidades a assinalar.
À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do
contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.

Determinação das duas projeções das geratrizes do contorno aparente frontal:


Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes [AA’] e [BB’]. Note que [AA’] e [BB’]
são segmentos de reta – são os segmentos das geratrizes correspondentes da superfície cilíndrica (são a parte dessas geratrizes que
se situam entre as duas bases do cilindro). No entanto, as geratrizes da superfície cilíndrica são retas – as retas g e g’. Assim, neste
contexto, são pedidas as duas projeções dessas retas.
De facto, ao contrário da alínea anterior, nesta alínea são expressamente pedidas as duas projeções das geratrizes g e g’. Nesse
sentido, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às respetivas invisibilidades.
A geratriz g está definida pelos pontos A e A’. A geratriz g’ está definida pelos pontos B e B’.
Em projeção horizontal, a geratriz g é visível na sua totalidade (situa-se na parte da superfície lateral do cilindro que é visível em
projeção horizontal) e a geratriz g’ é parcialmente invisível (situa-se na parte da superfície lateral do cilindro que é invisível em
projeção horizontal). Salienta-se que a geratriz g’ é invisível apenas na parte que está oculta pelo sólido – é invisível desde o limite da
base inferior do sólido até ao ponto B’.
Em projeção frontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente frontal (que é sempre visível, em projeção frontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo da alínea a) do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido (na alínea a) do exercício). As duas projeções das geratrizes g e g’ (pedidas na alínea b) do
exercício) representaram-se a forte (incluindo as respetivas invisibilidades), pois também integram o que é pedido. Os traços frontais
dos planos i (o plano que contém a base inferior do sólido) e i’ (o plano que contém a base superior do sólido), apesar de integrarem
os dados, representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal das circunferências, em projeção horizontal, bem como a
construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada
ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

257
RESOLUÇÕES

963.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço horizontal
do plano   (o plano que contém a base de menor afastamento do sólido), contendo o ponto Q. O traço horizontal do plano   passa pela
projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta h (a reta que contém o eixo do sólido), em função dos dados. O ângulo que a reta h
faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x
(e que se mediu para baixo do eixo x).

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento do
cilindro (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, a circunferência
que delimita aquela base projeta-se em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro
em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das h2 Q2 Q92
bases), desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita
aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal
da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do
plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal
x
do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção h1
horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal. (hj) Q1
Note que não é dada a altura do cilindro, mas, sim, o comprimento do eixo
do sólido. Assim, o eixo do cilindro, estando contido numa reta horizontal
(a reta h), projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção, pois a reta h (a reta suporte do eixo) é paralela ao plano
horizontal de projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1
(a projeção horizontal do ponto Q) e com 7 cm de raio (o comprimento
do eixo do sólido), determinou-se Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) (hj9)
sobre h1.
Q91
O ponto Q’ é o centro da base de maior afastamento do cilindro. Note
que se atendeu a que o plano   contém a base de menor afastamento
do cilindro – nesse sentido, o afastamento do ponto Q’ (o centro da outra
base) tem afastamento superior ao ponto Q.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano  ’, o plano que contém a base de maior afastamento do sólido. O traço horizontal
do plano  ’ passa pela projeção horizontal do ponto Q’ (Q’1), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.
O plano  ’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Tal como se expôs para a base de menor afastamento do sólido, também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção, pois o plano que a contém (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção. Assim, com o
recurso ao compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano  ’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as
geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior cota das
duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a h2 (a projeção frontal da reta que contém o eixo do cilindro),
através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
(continua)
258
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente frontal do cilindro,
que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes de maior e de menor cota do
cilindro), bem como a semicircunferência mais à direita da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de
menor cota dessa base) e a semicircunferência mais à esquerda da base de menor afastamento (que tem extremos nos pontos de
maior e de menor cota dessa base).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente frontal (neste
caso trata-se das geratrizes de maior e de menor cota do sólido)

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento) e a base de menor afastamento é
invisível (por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à direita da base de menor afastamento (que tem
extremos nos pontos de maior e de menor cota) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção
frontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor
cota) é visível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção frontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver
nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções horizontais das duas bases (é a
projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
À semelhança do exposto para a projeção frontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do
contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois é parte do pedido. Os traços horizontais dos planos   (o plano que contém a base de menor afastamento do sólido)
e  ’ (o plano que contém a base de maior afastamento do sólido), apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve, pois,
no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As restantes linhas se representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção para a determinação das
projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal ou, ainda, da reta h) ou são linhas de chamada.

964.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas) e desenharam-se as projeções da reta f. O ângulo que a reta f faz com o plano
horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção yºz
frontal (f2) faz com o eixo x (e que se mediu para cima do eixo x). hp9ºfp9 hpºfp

Em seguida representou-se o plano / (o plano de perfil que contém a base mais à direita do
cilindro) pelos seus traços, em função da sua abcissa.
f2
Resolução: Q2
Determinação das projeções do cilindro: A2
Q92
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto Q, o centro da base mais à direita
do cilindro. Uma vez que o eixo do cilindro está contido na reta f e que a base do sólido está
contida no plano /, o ponto Q (o centro dessa base) é necessariamente o ponto de interseção
da reta f com o plano /. Nesse sentido, determinaram-se as duas projeções do ponto Q de
forma direta (trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante). A0
x
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base mais à direita do sólido. O plano
que contém a base do cone (o plano /) não é paralelo nenhum dos planos de projeção, pelo
que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção Q91 f1
(ambas as projeções da base apresentam deformação). Assim, não é possível construir A1 Q1
nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza, de forma direta.
Por outro lado, o plano que contém o círculo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de
projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza naquele plano de projeção
– a projeção lateral do círculo está em verdadeira grandeza (não apresenta deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do círculo tem de ser precedida pela
representação da figura em projeção lateral.
(continua)
259
RESOLUÇÕES
(continuação)
No entanto, atendendo a que o plano / (o plano que contém o círculo) é duplamente projetante, sabe-se imediatamente que ambas
as projeções da figura se reduzem a segmentos de reta – a projeção horizontal do círculo e a projeção frontal do círculo são, ambas,
segmentos de reta. Assim, à semelhança do exposto no relatório do exercício 948., com alguns raciocínios que têm, como base, a
projeção de segmentos de reta em verdadeira grandeza, é possível determinar as duas projeções do círculo sem o recurso à projeção
lateral do mesmo (ver exercício 948. e respetivo relatório).
O plano / é projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano (h/) – a projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal (o seu diâmetro de topo). Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 2,5 cm de raio (o raio da
base do cilindro), qualquer dos seus diâmetros tem 5 cm de comprimento. O diâmetro de topo do círculo é, assim, um segmento de
reta com 5 cm de comprimento, do qual o ponto Q é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre h/, a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram-se 2,5 cm (para cima e para baixo de Q1), o que nos
permitiu desenhar o segmento de reta com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q).
O plano / também é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço
frontal do plano (f/) – a projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação
em projeção frontal (o seu diâmetro vertical). Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 2,5 cm de raio (o raio da base do cone),
qualquer dos seus diâmetros tem 5 cm de comprimento. O diâmetro vertical do círculo é, assim, um segmento de reta com 5 cm de
comprimento, do qual o ponto Q é o seu ponto médio.
Nesse sentido, sobre f/, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram-se 2,5 cm (para cima e para baixo de Q2), o que nos
permitiu desenhar o segmento de reta com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q2 (a projeção
frontal do ponto Q).
A altura do cilindro é a distância entre os planos das bases que, nesta situação, corresponde à diferença das abcissas entre os planos
que contêm as bases. Assim, uma vez que o plano que contém a base mais à direita tem –1 de abcissa e que a altura do cilindro é
5 cm, o plano que contém a base mais à esquerda do sólido tem necessariamente 4 cm de abcissa (5 – 1 = 4). Assim, representou-se
o plano /’ (o plano que contém a base mais à esquerda do sólido) pelos seus traços e determinaram-se as projeções do ponto Q’, o
centro da base mais à esquerda do cilindro.
Uma vez que o eixo do cilindro está contido na reta f e que a base mais à esquerda do sólido está contida no plano /’, o ponto Q’
(o centro dessa base) é necessariamente o ponto de interseção da reta f com o plano /’. Nesse sentido, determinaram-se as duas
projeções do ponto Q’ de forma direta (trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante).
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base mais à esquerda do sólido, em conformidade com o exposto para a base mais
à direita. A projeção horizontal da base mais à esquerda do cilindro é um segmento de reta do traço horizontal do plano / (h/’) com
5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’). A projeção frontal
da base mais à esquerda é um segmento de reta do traço frontal do plano /’ (f/’) com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento
do raio), cujo ponto médio é Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’).

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as
geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor afastamento das duas bases), bem como as semicircunferências de maior cota
das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes
que contêm os pontos de maior e de menor cota das duas bases), bem como as semicircunferências de maior afastamento das duas
bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), cujos vértices são os
extremos das projeções frontais das duas bases e na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
A projeção horizontal do cilindro é um retângulo (é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), cujos vértices são os
extremos das projeções horizontais das duas bases e na qual também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta f representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são parte do pedido. Os traços dos
planos / (o plano que contém a base mais à direita do sólido) e /’ (o plano que contém a base mais à esquerda), apesar de integrarem
os dados, representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada ou, ainda, são linhas de referência (caso do eixo y > z).

260
Livro de Exercícios – Capítulo 8

965.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e desenhou-
-se o traço frontal do plano i (o plano que contém a base dada do sólido), contendo o ponto O. O traço frontal do plano i (fi) passa pela
projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta f (a reta que contém a geratriz dada do sólido), em função dos dados. O ângulo que a
reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo
x (e que se mediu para cima do eixo x).

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a reta f contém uma geratriz do cilindro, sabe-se que a reta
f contém um ponto da base dada – esse ponto é o ponto de interseção da reta f yºz
com o plano i (o plano da base dada), que se determinou diretamente (trata-se da f2
(fn9) O92
interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante frontal). O ponto
P (o ponto de interseção da reta f com o plano i) é, assim, um ponto da base dada.
Por outro lado, tendo em conta que o plano que contém a base dada (o plano i)
é paralelo ao plano horizontal de projeção, a circunferência que delimita a base A2
projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o
recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com
O2 P2 (fn)
raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza.
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é O0
x A0
necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal
do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.
Em seguida representou-se o plano i’, o plano que contém a outra base do sólido, O1
que está a 5 cm (altura do sólido) do plano i. A altura do cilindro é a distância entre os O91
planos das duas bases (medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano
i tem 2 cm de cota (a cota do ponto O) e que o cilindro tem 5 cm de altura, o plano P1 A1 f1
i’ tem necessariamente 7 cm de cota (2 + 5 = 7). Note que se respeitou o facto de o
cilindro se situar no espaço do 1o diedro, pelo que o plano i’ tem de estar 5 cm acima
do plano i (se estivesse 5 cm abaixo do plano i, o cilindro não se situaria no 1o diedro).
Pelas projeções do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta suporte do eixo (projeções essas que não se identificaram),
paralelas às projeções homónimas da reta f (as geratrizes de um cilindro são paralelas ao seu eixo).
O ponto O’ é o centro da base superior do cilindro e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo do cilindro com o plano i’ (o plano
da base superior do sólido). Nesse sentido, determinaram-se as projeções do ponto O’ de forma direta – trata-se da interseção entre
uma reta não projetante (a reta suporte do eixo do sólido) com um plano projetante frontal (o plano i’).
Tal como se expôs para a base inferior, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção,
pois o plano que a contém (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em O’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com raio igual ao raio da base inferior, desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano i’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes
que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior afastamento das
duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a f1 (a projeção horizontal da reta f, que contém uma das
geratrizes do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
(continua)
261
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente horizontal do
cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes de maior e de menor
afastamento do cilindro), bem como a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de maior e
de menor afastamento dessa base) e a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de maior e
de menor afastamento dessa base).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal
(neste caso trata-se das geratrizes de maior e de menor afastamento do sólido)

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota). Assim,
a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de maior e de menor afastamento) é invisível (em
projeção horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base
superior (que tem extremos nos pontos de maior e de menor afastamento) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido
é visível (em projeção horizontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver
nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção
frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do
contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A reta f representou-se a médio, pois integra os dados.
As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. Os traços frontais dos planos i (o
plano que contém a base inferior do sólido) e i’ (o plano que contém a base superior do sólido), apesar de integrarem os dados,
representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção
para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada, ou, ainda,
são linhas de referência (caso do eixo y > z).

966.
Dados:
Considerando o ponto O como o centro da base de menor afastamento do cilindro, em
primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas (que são deduzidas).
Q2ºA2
O ponto O, porque pertence ao plano frontal de projeção, tem afastamento nulo. Por outro
lado, uma vez que a base é tangente ao plano horizontal de projeção, o raio da base (que é 3
cm) é necessariamente igual à cota do seu centro (o ponto O).
O2
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base de menor afastamento do cilindro está contida no próprio plano
frontal de projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção (em projeção frontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo x O1ºA1
centro em O2 (a projeção frontal do centro da circunferência) e com 3 cm de raio (o raio da
base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira
grandeza.
Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo x.
A projeção horizontal desta base é necessariamente um segmento de reta do eixo x – a
projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não (hj)
sofre qualquer deformação em projeção horizontal (o seu diâmetro fronto-horizontal). Q1
Em seguida determinou-se o ponto de maior cota desta base – o ponto A.
(continua)
262
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em seguida representou-se o plano  , o plano que contém a base de maior afastamento do sólido, que está a 6 cm (a altura do sólido)
do plano frontal de projeção (a altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo
em conta que a base de menor afastamento tem afastamento nulo e que a altura do cilindro é 6 cm, o plano   tem necessariamente
6 cm de afastamento (0 + 6 = 6), o que nos permitiu desenhar o traço horizontal do plano  .
Note que se respeitou o facto de o cilindro se situar no espaço do 1o diedro, pelo que o plano   tem de ter afastamento positivo.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto Q, o centro da base de maior afastamento do sólido. Tendo em conta que o ponto Q
se situa na mesma projetante frontal do ponto de maior cota da outra base (o ponto A), tem-se imediatamente Q2 > A2. Por outro lado,
a projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Note que, em função dos dados, nesta situação o eixo do cilindro é de perfil (bem como as suas geratrizes).
Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção,
a circunferência que delimita aquela base projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção
frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as
geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior cota das
duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a [O2Q2] (a projeção frontal do eixo do cilindro), através do
traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente frontal do cilindro,
que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes de maior e de menor abcissa do
cilindro), bem como a semicircunferência de maior cota da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de
menor abcissa dessa base) e a semicircunferência de menor cota da base de menor afastamento (que tem extremos nos pontos de
maior e de menor abcissa dessa base).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente frontal (neste
caso trata-se das geratrizes de maior e de menor abcissa do sólido).
Sublinha-se que, nesta situação, as geratrizes do contorno aparente frontal e as geratrizes do contorno aparente horizontal são
as mesmas.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento) e a base de menor afastamento é invisível
(por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência de maior cota da base de menor afastamento (que tem extremos nos
pontos de maior e de menor abcissa) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já a
semicircunferência de maior cota da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor abcissa) é visível
(em projeção frontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção frontal).
A projeção horizontal do cilindro é um retângulo (é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), cujos vértices são os
extremos das projeções horizontais das duas bases e na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois é parte do pedido. O traço horizontal do plano   (o plano que contém a base de maior afastamento do sólido), apesar de
integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas se representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências, em projeção frontal, bem como
a construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada.

263
RESOLUÇÕES

967.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e desenhou-
-se o traço frontal do plano i (o plano que contém a base superior do sólido), contendo o ponto O. O traço frontal do plano i (fi) passa
pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta g (a reta que contém a geratriz dada do sólido), em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a reta g contém uma geratriz do cilindro, sabe-se que a reta
g contém um ponto da base dada – esse ponto é o ponto de interseção da reta g
com o plano i (o plano da base de maior cota), que se determinou diretamente
(trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante
yºz
frontal). O ponto P (o ponto de interseção da reta g com o plano i) é, assim, um
g2
ponto da base de maior cota. (fn) O2 P2
Por outro lado, tendo em conta que o plano que contém a base de maior cota
(o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, a circunferência que delimita A2
a base projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim,
com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto
O) e com raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se a projeção
horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. (fn9) O92

Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é


necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção
frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre x A0ºO0
qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.
P1
Em seguida representou-se o plano i’, o plano que contém a base inferior A1
do sólido, que está a 5 cm (a altura do sólido) do plano i (a altura do cilindro é
a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles).
Tendo em conta que o plano i tem 7 cm de cota (a cota do ponto O) e que
o cilindro tem 5 cm de altura, o plano i’ tem necessariamente 2 cm de cota O1
(7 – 5 = 2). Note que o plano i’ tem de ter cota inferior ao plano i, pois o g1 O91
enunciado refere expressamente que o ponto O é o centro da base de maior cota.
Pelas projeções do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta
suporte do eixo (projeções essas que não se identificaram), paralelas às projeções
homónimas da reta f (as geratrizes de um cilindro são paralelas ao seu eixo).
O ponto O’ é o centro da base inferior do cilindro e é o ponto de interseção da reta
suporte do eixo do cilindro com o plano i’ (o plano da base inferior do sólido).
Nesse sentido, determinaram-se as projeções do ponto O’ de forma direta –
trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta suporte do eixo do
sólido) com um plano projetante frontal (o plano i’).

Tal como se expôs para a base superior, também a base inferior se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção,
pois o plano que a contém (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em O’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com raio igual ao raio da base superior, desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano i’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes
que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior afastamento das
duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
(continua)
264
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a g1 (a projeção horizontal da reta g, que contém uma das
geratrizes do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente horizontal do
cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente
horizontal), bem como a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base) e
a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota). Assim,
a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção horizontal), pois
essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem extremos nos
pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada,
em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção
frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do
contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A reta g representou-se a médio, pois integra os dados.
As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. Os traços frontais dos planos i
(o plano que contém a base superior do sólido) e i’ (o plano que contém a base inferior do sólido), apesar de integrarem os dados,
representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção
para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada ou, ainda,
são linhas de referência (caso do eixo y > z).

968.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções (em
yºz
função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço horizontal do plano
  (o plano que contém a base de maior afastamento do sólido), contendo o
ponto O. O traço horizontal do plano   (h ) passa pela projeção horizontal do
ponto O (O1), pois o plano   é um plano projetante horizontal. r2

O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo A2ºO2
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida, pelas projeções do ponto O conduziram-se as projeções O92
homónimas da reta suporte do eixo (a reta r), respeitando os ângulos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Em seguida representou-se o plano  ’, o plano que contém a base de x O0
menor afastamento do sólido, que está a 5 cm (a altura do sólido) do plano
 . A altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases (medida
ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano   tem 7 cm de (hj9) A1 O91
afastamento (o afastamento do ponto O) e que o cilindro tem 5 cm de altura, o
plano  ’ tem necessariamente 2 cm de afastamento (7 – 5 = 2).
Depois, representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados.
O ponto A situa-se na mesma projetante frontal do ponto O, pelo que os dois
pontos têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes – tem-
-se, imediatamente, A2 > O2. Por outro lado, o ponto A é um ponto da base de (hj) O1
menor afastamento, pelo que a sua projeção horizontal (A1) se situa sobre o r1
traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ (o plano que contém a base
inferior) é um plano projetante horizontal.
(continua)
265
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto O’ é o centro da base de menor afastamento do cilindro e é o ponto de interseção da reta r (a reta suporte do eixo do cilindro)
com o plano  ’ (o plano da base de menor afastamento do sólido). Nesse sentido, determinaram-se as projeções do ponto O’ de forma
direta – trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta r) com um plano projetante horizontal (o plano  ’).
Note que não nos é dado o raio das bases do sólido. No entanto, já temos o centro das duas bases e um ponto da base de menor
afastamento. Assim, e tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de
projeção, a circunferência que delimita a base projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso
ao compasso, fazendo centro em O’2 (a projeção frontal do ponto O’) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza.
Como o plano  ’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.
Tal como se expôs para a base de menor afastamento, também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira grandeza
no plano frontal de projeção, pois o plano que a contém (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do seu centro) e com raio igual ao raio da base de menor afastamento, desenhou-
-se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as
geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior cota das
duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a r2 (a projeção frontal da reta suporte do eixo do cilindro),
através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente frontal do cilindro,
que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente horizontal),
bem como a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base) e a
semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento) e a base de menor afastamento é invisível
(por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à direita da base de menor afastamento (que tem extremos nos
pontos de tangência) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já a semicircunferência
mais à esquerda da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção frontal), pois essa
base do sólido é visível (em projeção frontal).
Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver
nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.

A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções horizontais das duas bases (é a
projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
À semelhança do exposto para a projeção frontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes
do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes
do sólido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. Os traços horizontais dos planos   (o plano que contém a base de maior afastamento do sólido) e  ’
(o plano que contém a base de menor afastamento do sólido), apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve, pois,
no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências, em projeção frontal, bem como a construção para a determinação das projeções
frontais das geratrizes do contorno aparente frontal ou, ainda, a reta r) ou são linhas de chamada ou, ainda, são linhas de referência
(caso do eixo y > z).

266
Livro de Exercícios – Capítulo 8

969.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço horizontal do plano  , o plano que contém a base do cone. O plano   não tem traço frontal
(é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Determinação das projeções da base e do vértice do cone:
A partir dos dados, é possível deduzir a cota do centro da base (o ponto Q). O ponto Q
tem necessariamente 8 cm de afastamento, pois é esse o afastamento do plano   (o
plano que contém a base do sólido). O ponto Q tem necessariamente 4 cm de cota,
pois a circunferência que delimita a base é tangente ao plano horizontal de projeção,
pelo que o seu raio é igual à cota do seu centro. Estes raciocínios permitiram-nos
determinar as projeções do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-
-se sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante
horizontal.
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao plano frontal Q2ºV2
de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 g2
(a projeção frontal do seu centro) e com 4 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a M2
projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note
que a circunferência desenhada (a projeção frontal da base) é tangente ao eixo x.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é x
V1
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-
-horizontal (ver exercício 939. e respetivo relatório).
Tendo em conta que se trata de um cone de revolução, sabe-se que o seu eixo está
contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano  ), que é uma reta de topo g1
(uma reta projetante frontal). Assim sendo, os pontos Q e V (V é o vértice do cone)
situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que se tem imediatamente V2 > Q2.
Por fim, uma vez que a altura do cone é a distância do vértice ao plano da base (hj)
(medida ortogonalmente a este), sabe-se que, nesta situação, a altura do cone é Q1 M1
a diferença entre o afastamento do plano   e o afastamento do vértice. Por outro
lado, atendendo a que o enunciado refere expressamente que a base é visível em
projeção frontal, a base tem de ter afastamento superior ao vértice. Nesse sentido,
como o plano   tem 8 cm de afastamento e o cone tem 7 cm de altura, o vértice V tem
1 cm de afastamento (8 – 7 = 1). Este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção
horizontal do ponto V (V1).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior
e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 939. e respetivo relatório).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice do cone é invisível, pois tem afastamento inferior à base. A projeção frontal do cone reduz-se a um
círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V).
A projeção horizontal, por sua vez, reduz-se a um triângulo.

Determinação das projeções da geratriz g:


A geratriz de um cone é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Qualquer geratriz de um cone passa, necessariamente, pelo vértice do cone, pelo que já temos um ponto para definir a geratriz – o
ponto V. Nesse sentido, pela projeção frontal do ponto V (V2),conduziu-se a projeção frontal da geratriz (g2) fazendo, com o eixo x, o
ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta g – o ponto V. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta g.
(continua)
267
RESOLUÇÕES
(continuação)
Qualquer geratriz de um cone contém um ponto da base. O ponto M é o ponto da geratriz g que se situa na base do cone (o ponto M
foi determinado a partir da sua projeção frontal). Note que, a partir da projeção frontal da reta g, há duas hipóteses para determinar
o ponto M pertencente à base do cone – uma hipótese à esquerda (em que o ponto M seria visível em projeção horizontal) e uma
hipótese à direita (em que o ponto M é invisível em projeção horizontal). Como o enunciado pede expressamente que o ponto M seja
invisível em projeção horizontal, o ponto M é o ponto situado mais à direita. Já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz g.
A geratriz g fica definida por dois pontos (os pontos M e V).
O segmento MV da geratriz g é invisível em projeção horizontal, pois está na parte invisível (em projeção horizontal) da superfície
lateral do sólido.
Em projeção frontal, uma vez que a superfície lateral do cone (na qual se situa a geratriz) é invisível na sua totalidade, a geratriz g é
igualmente invisível em projeção frontal (a parte da sua projeção frontal que está dentro dos limites da circunferência que delimita
a base do cone é invisível).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois são parte do pedido. As projeções da geratriz g representaram-se a forte, pois também integram o que
é pedido (são o segundo objetivo do exercício). O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois
é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada.

970.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cone (ver exercício anterior
e respetivo relatório).

Determinação das duas projeções do lugar geométrico pretendido: A2 B2 Q2ºV2ºQ92


Uma vez que a base do cone está contida num plano frontal, o lugar geométrico
pretendido é uma circunferência com 5 cm de afastamento contida na superfície
do cone – é a figura resultante da interseção da superfície lateral do sólido com
um plano frontal  ’, com 5 cm de afastamento. Nesse sentido, desenhou-se o
traço horizontal do plano  ’, o plano frontal com 5 cm de afastamento.
x
Em seguida determinou-se o ponto de interseção do plano  ’ com o eixo do cone, V1
que é o ponto Q’ – Q’ é, assim, o centro da circunferência pretendida.
Note que as projeções do ponto Q’ se determinaram diretamente (trata-se da
interseção entre uma reta projetante frontal com um plano projetante horizontal).
No entanto, falta-nos determinar o raio dessa circunferência. (hj9)
B1
O raio da circunferência (o lugar geométrico pretendido) é a distância do ponto Q’ Q91
a qualquer ponto da superfície lateral do cone que pertença ao plano  ’. Assim,
determinou-se o ponto B, que é o ponto de interseção do plano  ’ com a geratriz
mais à esquerda do contorno aparente horizontal do sólido (a geratriz [AV]). (hj)
O raio da circunferência é, assim, Q’B, que se projeta em verdadeira grandeza A1 Q1
nos dois planos de projeção (o segmento [Q’B] é fronto-horizontal).
O plano que contém a circunferência (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que a circunferência se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’) e
com raio até B2 (a projeção frontal do ponto B), desenhou-se a projeção frontal da circunferência (que é o lugar geométrico pretendido).
Note que a circunferência é invisível em projeção frontal, na sua totalidade, pois situa-se na superfície lateral do cone (que é invisível
em projeção frontal, na sua totalidade).
A projeção horizontal da circunferência reduz-se a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano  ’ (h ’), pois o plano  ’ é um
plano projetante horizontal.
A projeção horizontal da circunferência corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representam-se a médio pois, neste
exercício, são um dado. As duas projeções da circunferência (com centro no ponto Q’ e raio Q’B) representaram-se a forte, pois são o
pedido (o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois é meramente
auxiliar. Pelo seu lado, também o traço horizontal do plano  ’ se representou a leve pois e igualmente auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada.

268
Livro de Exercícios – Capítulo 8

971.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta h, pelas suas projeções, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal
de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para
baixo do eixo x). Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano que contém a base do sólido).
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Determinação das projeções da base e do vértice do cone:
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto Q, o centro da base do cone. Uma
vez que o eixo do cone está contido na reta h e que a base do cone está contida no
plano  , o ponto Q (o centro da base) é necessariamente o ponto de interseção da
reta h com o plano  . Nesse sentido, determinaram-se as duas projeções do ponto Q
de forma direta (trata-se da interseção entre uma reta não projetante com um plano
projetante horizontal).
V2 Q2 h2
A base do cone é tangente ao plano horizontal de projeção, pelo que o raio da base é
necessariamente igual à cota do seu centro (a cota do ponto Q) – uma vez que o ponto
g2
Q tem 3 cm de cota (porque se situa na reta h), a base tem, assim, 3 cm de raio. G2
Assim, e tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao plano
frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza x
no plano frontal de projeção. Com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a G1 (hj)
projeção frontal do ponto Q) e com 3 cm de raio (a cota do ponto Q), desenhou-se a Q1
projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note
que a circunferência desenhada é tangente ao eixo x.
h1 g1
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal
(ver exercício 956. e respetivo relatório).
Atendendo a que a altura do cone é a distância do vértice do cone (o ponto V) ao plano V1
da base, a altura do cone é a diferença dos valores dos afastamentos do ponto V (o
vértice do cone) e do plano da base (o plano  ). Assim, uma vez que o plano da base
tem 2 cm de afastamento e que a altura do cone é 6 cm, o vértice do cone tem 8 cm de
afastamento (2 + 6 = 8). O vértice do cone (o ponto V) é, assim, o ponto da reta h com
8 cm de afastamento.
Este raciocínio permitiu-nos determinar as duas projeções do ponto V.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base e a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 956. e respetivo relatório).
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente frontal integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior da base que tem, como
extremos, esses mesmos pontos (ver exercício 956. e respetivo relatório).
Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das geratrizes tanto do contorno aparente frontal
como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente horizontal é invisível, pois a base do sólido
é invisível.
A projeção horizontal do cone é um triângulo, no qual não há quaisquer invisibilidades a registar.
(continua)
269
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação das projeções da geratriz g:
A geratriz de um cone é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Qualquer geratriz de um cone passa, necessariamente, pelo vértice do cone, pelo que já temos um ponto para definir a geratriz – o
ponto V. Nesse sentido, pela projeção frontal do ponto V (V2),conduziu-se a projeção frontal da geratriz (g2) fazendo, com o eixo x, o
ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo x). Já temos um ponto para definir a reta g – o ponto V. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta g.
Qualquer geratriz de um cone contém um ponto da base. O ponto G é o ponto da geratriz g que se situa na base do cone (o ponto G
foi determinado a partir da sua projeção frontal). Note que, a partir da projeção frontal da reta g, há duas hipóteses para determinar o
ponto G pertencente à base do cone e invisível em projeção horizontal – uma hipótese à esquerda do centro (em que o ponto G seria
invisível em projeção frontal) e uma hipótese à direita (em que o ponto G seria visível em projeção frontal). Como o enunciado pede
expressamente que a geratriz g seja visível em projeção frontal, o ponto G é o ponto situado à direita do centro (o ponto visível em
projeção frontal). Já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz g.
A geratriz g fica definida por dois pontos (os pontos G e V).
O segmento GV da geratriz g é invisível em projeção horizontal, pois está na parte invisível (em projeção horizontal) da superfície
lateral do sólido.

Em projeção frontal, uma vez que a superfície lateral do cone (na qual se situa a geratriz) é visível na sua totalidade, a geratriz g é
igualmente visível em projeção frontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram
os dados. As projeções do cone (um objetivo parcial do exercício) representaram-se a forte, pois são parte do pedido. As projeções da
geratriz g representaram-se a forte, pois também integram o que é pedido (são o segundo objetivo do exercício). O traço horizontal do
plano  , apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como da construção para a
determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada.

972.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cone, em função dos dados
(ver exercício anterior e respetivo relatório).

Resolução:
Atendendo a que a base do cone está contida num plano frontal, o lugar geométrico
pretendido é uma circunferência com 4 cm de afastamento contida na superfície
lateral do cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do
sólido com um plano frontal  ’, com 4 cm de afastamento.
V2 Q92 A2 h2
Assim, começou-se por se representar o plano  ’, pelo seu traço horizontal. O Q2 M2
plano  ’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano  ’ com o
x
eixo do cone – o ponto Q’ é o centro da circunferência referida. É necessário, agora,
determinar o raio dessa circunferência. (hj)
O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano  ’ Q1 M1
com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente (hj9)
horizontal, por exemplo. A1
Q91
Recorreu-se à geratriz mais à direita do contorno aparente horizontal – essa h1
geratriz está definida pelo ponto de menor abcissa da base (o ponto M) e pelo
vértice do cone (o ponto V).
Em seguida determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano  ’
com a geratriz [MV] (é o ponto em que o plano  ’ corta a geratriz [MV]).
V1
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da circunferência, que se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois o plano  ’ é paralelo ao plano
frontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção
frontal do ponto Q’) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-se a
circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone
que têm 4 cm de afastamento.
(continua)
270
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Salienta-se que a projeção frontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção frontal das geratrizes do contorno
aparente frontal.
Por fim, identificaram-se as invisibilidades da circunferência.
Em projeção frontal, o arco maior dessa circunferência (que tem extremos nos pontos em que a circunferência é tangente às
geratrizes do contorno aparente frontal) é visível, pois situa-se na parte visível (em projeção frontal) da superfície lateral do cone.
Já o arco menor dessa circunferência (que tem extremos nos pontos em que a circunferência é tangente às geratrizes do contorno
aparente frontal) é invisível, pois situa-se na parte invisível (em projeção frontal) da superfície lateral do cone.
Em projeção horizontal, tendo em conta que a circunferência está contida num plano projetante horizontal, a sua projeção horizontal
reduz-se a um segmento de reta (do traço horizontal do plano  ’), pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta h representaram-se igualmente a
médio, pois integram os dados. As projeções do cone representaram-se a médio, pois, nesta situação, também integram os dados.
As projeções do lugar geométrico pretendido (a circunferência com centro no ponto Q’ e raio até ao ponto A) representaram-se a
forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). O traço frontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se a leve, pois
é meramente auxiliar. O traço horizontal do plano  ’, que é um traçado auxiliar para a determinação do lugar geométrico pretendido,
representou--se a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal
da circunferência, em projeção frontal, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno
aparente frontal) ou são linhas de chamada.

973.
Dados: (fn9) Q92
Em primeiro lugar desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano horizontal que contém
a base inferior do cilindro. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal
de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
g2
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Determinação das projeções das duas bases do cilindro:
Uma vez que o cilindro é tangente ao plano frontal de projeção, as suas bases são igualmente
tangentes ao plano frontal de projeção. Assim, o afastamento dos centros das bases é igual (fn) Q2
M2
ao raio das bases (e do cilindro). Este raciocínio permitiu-nos determinar as projeções do
ponto Q, o centro da base inferior do sólido – o ponto Q tem 3 cm de afastamento e a sua
x
projeção frontal (Q2) situa-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal.
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo ao plano Q1ºQ91
horizontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza
no plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em
Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se M1º(g1)
a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Salienta-se que a circunferência desenhada é tangente ao eixo x.
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal
do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu
diâmetro fronto-horizontal.
A altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles. Assim, neste caso, a altura do cilindro é
a diferença das cotas dos planos das duas bases. Uma vez que a base inferior tem 1 cm de cota e o cilindro tem 7 cm de altura, o plano da
base superior (o plano i’) tem necessariamente 8 cm de cota (1 + 7 = 8).
Assim, desenhou-se o traço frontal do plano i’, o plano da base superior do sólido, em função da sua cota. O plano i’ não tem traço
horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Trata-se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – estão
contidas em retas verticais (retas projetante horizontais). O ponto Q’ é o centro da base superior e é o ponto de interseção da reta suporte
do eixo do cilindro com o plano i’ (o plano da base superior do sólido). Os pontos Q e Q’ situam-se na mesma projetante horizontal, pelo
que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se, imediatamente, Q’1 > Q1.
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base superior do cilindro – as projeções horizontais das duas bases estão coincidentes
e a projeção frontal da base superior é um segmento de reta do traço frontal do plano i’. A projeção frontal da base superior corresponde à
projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal – o único diâmetro da base que não sofre deformação em projeção frontal.
(continua)
271
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base superior do cilindro (que é visível, pois a base inferior é
invisível).
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes de maior e de menor abcissa do cilindro (as
geratrizes do contorno aparente frontal), bem como as semicircunferências de maior afastamento das duas bases (cujos extremos são
os respetivos pontos de maior e de menor abcissa).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se
distinga das outras em projeção horizontal, a projeção horizontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo.
A base inferior é invisível, mas está oculta pela base superior (em projeção horizontal), pelo que, em projeção horizontal, não há qualquer
invisibilidade a assinalar.
Em projeção frontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do
sólido que se distinga (para além das do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cilindro reduz-se a um retângulo (que é a
projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual também não há qualquer invisibilidade a assinalar.

Determinação das projeções da geratriz g:


A geratriz de um cilindro é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
É dado, no enunciado, que a geratriz g contém um ponto M, da circunferência que delimita a base inferior, com 5 cm de afastamento.
Existem dois pontos da base inferior com 5 cm de afastamento – de acordo com o enunciado, o ponto M é, desses dois pontos, o ponto
mais à esquerda (para que se situe à esquerda do eixo do sólido). Já temos um ponto para definir a geratriz g. Falta-nos outro ponto
ou uma direção.
Atendendo a que se trata de um cilindro de revolução com bases horizontais, as geratrizes do cilindro, porque são ortogonais aos
planos das bases, são verticais (projetantes horizontais), pelo que já temos a direção da geratriz g – a direção das retas verticais.
A geratriz g fica definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas projetantes horizontais).
Nesse sentido, representaram-se as duas projeções da geratriz g – a sua projeção horizontal reduz-se a um ponto (que está coincidente
com a projeção horizontal do ponto M – M1), pelo que se a projeção horizontal da geratriz g (g1) se identificou com o recurso a parêntesis.
Em projeção horizontal, não existe qualquer invisibilidade a assinalar na geratriz g, pois a sua projeção horizontal é um único ponto.
Em projeção frontal, a geratriz g é visível, pois situa-se na parte visível (em projeção frontal) da superfície lateral do cilindro.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois integram o pedido. As projeções da geratriz g representaram-se a forte, pois também integram o que
é pedido (é o segundo objetivo do exercício). Os traços frontais dos planos i e i’, apesar de integrarem os dados, representaram-se a
leve, pois são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros
fronto-horizontais das circunferências das bases, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.

974.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas) e
desenharam-se as projeções da reta s (a reta que contém o eixo do cilindro).
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano  , o plano que contém a base de menor afastamento do sólido (em função
do seu afastamento). O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou com o recurso a parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Atendendo a que o centro da base de menor afastamento (o ponto Q) pertence à reta s (a reta suporte do eixo) e pertence, também,
ao plano   (o plano que contém a base), o ponto Q é, assim, o ponto de interseção da reta s com o plano  . Nesse sentido,
determinaram-se diretamente as projeções do ponto Q – trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta s) com um
plano projetante horizontal (o plano  ).
(continua)
272
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento do yºz
cilindro (o plano  ) é paralelo ao plano frontal de projeção, a circunferência
que delimita aquela base projeta-se em verdadeira grandeza no plano
T29 s2
frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q92
Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases), T2 g2
desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, M2 N2
em verdadeira grandeza. Q2

Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da


base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano.
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único
diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o
x
T1 M0 N0
seu diâmetro fronto-horizontal. Q1 (hj)
M1
A altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida
ortogonalmente àqueles. Assim, neste caso, a altura do cilindro é a diferença g1
dos afastamentos dos planos das duas bases. Uma vez que a base de menor
afastamento tem 1 cm de afastamento e o cilindro tem 6 cm de altura, o plano N1
da base de maior afastamento (o plano  ’) tem necessariamente 7 cm de
afastamento (1 + 6 = 7). (hj9) T19
Assim, desenhou-se o traço horizontal do plano  ’, o plano da base de maior Q91 s
1
afastamento do sólido, em função do seu afastamento. O plano  ’ não tem
traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.

Em seguida determinou-se o centro da base de maior afastamento do cilindro – o ponto Q’. O ponto Q’ é o ponto de interseção da
reta s (a reta que contém o eixo do sólido) com o plano  ’ (o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro). Note que
se tratou, mais uma vez, da interseção entre uma reta não projetante (a reta s) com um plano projetante horizontal (o plano  ’).
Tal como se expôs para a base de menor afastamento do sólido, também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção, pois o plano que a contém (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção. Assim, com o
recurso ao compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se
a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano  ’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.

O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal
(as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior
afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a s2 (a projeção frontal da reta que contém o eixo do
cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente frontal do
cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente
frontal), bem como a semicircunferência mais à direita da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência)
e a semicircunferência mais à esquerda da base de menor afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente frontal

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento) e a base de menor afastamento é
invisível (por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à direita da base de menor afastamento (que tem
extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já
a semicircunferência mais à esquerda da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência) é visível (em
projeção frontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção frontal).
A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções horizontais das duas bases
(é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
(continua)
273
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Pretendem-se as projeções de uma geratriz g da superfície lateral do sólido, que é uma reta, e para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção.
É dado, no enunciado, que a geratriz g contém um ponto T, da circunferência que delimita a base de menor afastamento do
cilindro, com 4 cm de cota. Existem dois pontos da base de menor afastamento com 4 cm de cota. Uma vez que se pretende que
a geratriz seja visível em ambas as projeções, o ponto T tem de ser um ponto visível em ambas as projeções. Assim, o ponto T é,
desses dois pontos, o ponto mais à esquerda (o ponto mais à direita seria invisível em projeção frontal). Já temos um ponto para
definir a geratriz g. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
As geratrizes de um cilindro são paralelas entre si e paralelas ao eixo do sólido, pelo que já é conhecida a direção da geratriz – é
paralela à reta s (a reta que contém o eixo do cilindro). Já temos a direção que nos faltava para definir a geratriz g.
A geratriz g está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (a direção da reta s e das geratrizes da superfície cilíndrica
que limita o sólido).
Em seguida representou-se, também, o ponto T’, que é o ponto da base de maior afastamento que pertence à geratriz g – o
ponto T’ foi determinado por uma questão de rigor, uma vez que as projeções da geratriz g têm necessariamente de passar pelas
projeções homónimas do ponto T’.
Note que a geratriz g é visível em ambas as projeções, como era pretendido.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta s representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções do cilindro representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo da alínea a) do exercício). As
projeções da geratriz g (outro dos objetivos do exercício) representaram-se igualmente a forte, pois são o pedido na alínea b) do
exercício. Os traços horizontais dos planos   e  ’, apesar de integrarem os dados, representam-se a leve, pois são meramente
auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das
bases, em projeção frontal, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente
frontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

975.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cilindro, em função dos
dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).

Resolução: yºz
Atendendo a que as bases do cilindro estão contidas em planos frontais, o
lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 3 cm
s2
de afastamento é uma circunferência com 3 cm de afastamento contida na Q92
superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da interseção da
superfície lateral do sólido com um plano frontal  ’’, com 3 cm de afastamento. A2 M2 P2 N2
Q2
Assim, começou-se por se representar o plano  ’’, pelo seu traço horizontal. O g2
plano  ’’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto P, o ponto de interseção do plano  ’’ com a x M0 N0
reta s (a reta suporte do eixo do cilindro) – o ponto P é o centro da circunferência
Q1 (hj)
pretendida. É necessário, agora, determinar graficamente o raio dessa
circunferência, se bem que se saiba de antemão que é 2,5 cm (é igual ao raio das (hj99) M1
duas bases do sólido). A1 P1
O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano g1 N1
 ’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno
aparente horizontal, por exemplo. A geratriz g é a geratriz mais à esquerda do
(hj9)
contorno aparente horizontal e está definida pelos pontos de maior abcissa (os
pontos mais à esquerda) das duas bases (note que não se identificaram esses Q91
s1
pontos, para evitar uma grande complexidade da resolução gráfica apresentada).
Assim, desenhou-se a projeção frontal da geratriz g e determinou-se o ponto
A – o ponto A é o ponto de interseção do plano  ’’ com a geratriz g (é o ponto
em que o plano  ’’ corta a geratriz g). A circunferência pretendida tem centro no
ponto P e o seu raio é PA.
(continua)
274
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Essa circunferência está contida num plano paralelo ao plano frontal de projeção (o plano  ’’), pelo que a circunferência se projeta em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em P2 (a projeção frontal do ponto P) e com
raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-se a projeção frontal da circunferência, em verdadeira grandeza.
Note que a projeção frontal da circunferência é necessariamente tangente às projeções frontais duas geratrizes do contorno aparente
frontal.
A projeção horizontal da circunferência (o lugar geométrico pretendido) reduz-se a um segmento de reta do traço horizontal do plano  ’’
e é visível.

Em projeção frontal, a semicircunferência mais à esquerda com extremos nas geratrizes do contorno aparente frontal é visível (por se
situar na parte visível da superfície lateral do cilindro, em projeção frontal), enquanto a semicircunferência mais à direita com extremos
nas geratrizes do contorno aparente frontal é invisível (por se situar na parte invisível da superfície lateral do cilindro, em projeção frontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro, sendo um dado do exercício,
representaram-se a médio. As projeções do lugar geométrico pretendido (a circunferência com centro no ponto P e raio até ao ponto
A) representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). Os traços frontais dos planos   e  ’, apesar de integrarem
os dados, representaram-se a leve, pois são meramente auxiliares. O traço horizontal do plano  ’’, que é um traçado auxiliar para
a determinação do lugar geométrico pretendido, representou-se igualmente a leve. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das bases, em projeção frontal, bem como da construção para a
determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de
referência (caso do eixo y > z).

976.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r (a reta que contém o eixo do cilindro), em função dos dados. A reta r, porque
é uma reta do `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Determinação das projeções das duas bases do cilindro:
A base inferior do cilindro está contida num plano horizontal e é tangente
r2
ao plano frontal de projeção, pelo que o afastamento do seu centro é igual g2
ao raio da circunferência. Assim, o centro da circunferência que delimita a O92 (fn9)
base inferior do sólido (o ponto O) tem necessariamente 3 cm de afastamento
(o raio da circunferência). Nesse sentido, determinaram-se as projeções do
P2 (fn99)
ponto O, de forma direta – o ponto O é o ponto da reta r (a reta que contém
A2
o eixo) que tem 3 cm de afastamento.
O ponto O pertence à reta r, pelo que a sua projeção frontal (O2) se situa
sobre a projeção frontal da reta r (r2), pelo que O2 tem determinação direta. (fn)
O2
Em seguida, desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano horizontal que
contém a base inferior do cilindro. O plano i é um plano projetante frontal,
pelo que o seu traço frontal (fi) passa pela projeção frontal do ponto O (O2).
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de x
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro (o plano
O1
i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, a circunferência que delimita
aquela base projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a
projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases),
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela
A1 P1
base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada é
tangente ao eixo x.
O91
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é g1
necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção
frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto- r1
-horizontal.
(continua)
275
RESOLUÇÕES
(continuação)
A altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles. Assim, neste caso, a altura do cilindro
é a diferença das cotas dos planos das duas bases. Uma vez que a base inferior tem 3 cm de cota (a cota do ponto O) e o cilindro tem 5 cm
de altura, o plano da base superior (o plano i’) tem necessariamente 8 cm de cota (3 + 5 = 8).
Assim, desenhou-se o traço frontal do plano i’, o plano da base superior do sólido (em função da sua cota). O plano i’ não tem traço
horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o centro da base superior do cilindro – o ponto O’. O ponto O’ é o ponto de interseção da reta r (a reta que
contém o eixo do sólido) com o plano i’ (o plano que contém a base superior do cilindro). Note que se tratou da interseção entre uma
reta não projetante (a reta r) com um plano projetante frontal (o plano i’).
Tal como se expôs para a base inferior do sólido, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal
de projeção, pois o plano que a contém (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em O’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção horizontal
da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano i’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes
que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como as semicircunferências de maior cota das duas bases,
cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a r1 (a projeção horizontal da reta que contém o eixo do
cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente horizontal do
cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente
horizontal), bem como a semicircunferência de menor afastamento da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) e a
semicircunferência de maior afastamento da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência).
As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota). Assim,
a semicircunferência de maior afastamento da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção
horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência de menor afastamento da base
superior (que tem extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção
horizontal).
A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção
frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Determinação das duas projeções do lugar geométrico pretendido:


Atendendo a que as bases do cilindro estão contidas em planos horizontais, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do
cilindro que têm 6 cm de cota é uma circunferência com 6 cm de cota contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência
resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano horizontal i’’, com 6 cm de cota.
Assim, começou-se por se representar o plano i’’, pelo seu traço frontal, em função da sua cota. O plano i’’ não tem traço horizontal
(é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto P, o ponto de interseção do plano i’’ com a reta r (a reta suporte do eixo do cilindro) – o ponto P é
o centro da circunferência pretendida. É necessário, agora, determinar graficamente o raio dessa circunferência, se bem que se saiba
de antemão que é 3 cm (é igual ao raio das duas bases do sólido).
O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano i’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das
geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo. A geratriz g é a geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal e está
definida pelos pontos de maior abcissa (os pontos mais à esquerda) das duas bases (note que não se identificaram esses pontos, para
evitar uma grande complexidade da resolução gráfica apresentada).
(continua)
276
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da geratriz g e determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano i’’
com a geratriz g (é o ponto em que o plano i’’ corta a geratriz g). A circunferência pretendida tem centro no ponto P e o seu raio é PA.
Essa circunferência está contida num plano paralelo ao plano horizontal de projeção (o plano i’’), pelo que a circunferência se projeta
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do
ponto P) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência, em verdadeira
grandeza.
Note que a projeção horizontal da circunferência é necessariamente tangente às projeções horizontais duas geratrizes do contorno
aparente horizontal.
A projeção frontal da circunferência (o lugar geométrico pretendido) reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do plano i’’ e
é visível.
Em projeção horizontal, a semicircunferência de menor afastamento com extremos nas geratrizes do contorno aparente horizontal é
visível (por se situar na parte visível da superfície lateral do cilindro, em projeção horizontal), enquanto a semicircunferência de maior
afastamento com extremos nas geratrizes do contorno aparente horizontal é invisível (por se situar na parte invisível da superfície
lateral do cilindro, em projeção horizontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções do cilindro (um dos objetivos do exercício) representaram-se a forte, pois são parte do pedido. As
projeções do lugar geométrico pretendido (outro dos objetivos do exercício) representaram-se igualmente a forte, pois são outra parte
do pedido. Os traços frontais dos planos i e i’, apesar de integrarem os dados, representam-se a leve, pois são meramente auxiliares.
O traço frontal do plano i’’, que é um traçado auxiliar para a determinação do lugar geométrico pretendido, representou-se igualmente
a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das bases,
em projeção horizontal, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente
horizontal) ou são linhas de chamada.

977.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço horizontal
do plano   (o plano que contém a base do sólido), contendo o ponto Q. O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do
ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Determinação das projeções da base e do vértice do cone:
Uma vez que a base do cone é tangente ao plano horizontal de projeção, o raio da base é
igual à cota do seu centro (que é 3 cm).
Por outro lado, tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao plano P2
frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no A2 Q2ºV2ºQ92
plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a
projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (a cota do ponto Q), desenhou-se a
projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note que a
circunferência desenhada é tangente ao eixo x.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é x V1
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal
do círculo corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal (ver
exercício 939. e respetivo relatório).
(hj9) A1 Q91
Uma vez que se trata de um cone de revolução, o seu eixo está contido numa reta ortogonal
P1
ao plano da base, que é um plano frontal. O eixo do cone está, assim, contido numa reta
projetante frontal (uma reta de topo), pelo que s tem imediatamente V2 > O2.
(hj)
O ponto V tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (V1) se situa no eixo x.
Q1
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos
contornos aparentes.
(continua)
277
RESOLUÇÕES
(continuação)
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior
e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 939. e respetivo relatório).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice do cone é invisível, pois tem afastamento inferior à base. A projeção frontal do cone reduz-se a um
círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V).
A projeção horizontal, por sua vez, reduz-se a um triângulo.

Determinação das projeções do ponto P:


O ponto P é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas (cota e afastamento) iguais. Assim, uma vez que o ponto
P tem 4 de cota, sabe.se imediatamente que o ponto P tem, também, 4 de afastamento.
Atendendo a que a base do cone está contida num plano frontal, para determinar as projeções do ponto P é necessário determinar,
previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 4 cm de afastamento (o ponto P tem 4 cm
de afastamento).
Esse lugar geométrico é uma circunferência com 4 cm de afastamento contida na superfície lateral do cone – é a circunferência
resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano frontal  ’, com 4 cm de afastamento. Assim, começou-se por se
representar o plano  ’, pelo seu traço horizontal. O plano  ’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano  ’ com o eixo do cone – o ponto Q’ é o centro da circunferência
referida. É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência.
O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano  ’ com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes
do contorno aparente horizontal, por exemplo. Recorreu-se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal (é a geratriz
definida pelo ponto de maior abcissa da base e pelo vértice do cone).
Em seguida determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano  ’ com a geratriz mais à esquerda do contorno
aparente horizontal do cone (é o ponto em que o plano  ’ corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone).
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção,
pois o plano  ’ é paralelo ao plano frontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’)
e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral
do cone que têm 4 cm de afastamento.
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto P. O ponto P é o ponto dessa circunferência que tem 4 cm de cota.
Tendo em conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto P é o ponto
mais à esquerda (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de maior abcissa).
As projeções do ponto P estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram-se a forte, pois são
parte do pedido (são um dos objetivos do exercício). As projeções do ponto P (que são o objetivo do exercício) representaram-se a
leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se a leve,
pois é meramente auxiliar. O traço horizontal do plano  ’, que é um traçado auxiliar para a determinação do ponto P, representou-se
a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação
das projeções do ponto P) ou são linhas de chamada.

978.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cone, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).

Resolução:
Atendendo a que a base do cone está contida num plano frontal, para determinar as projeções do ponto P é necessário determinar,
previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 6 cm de afastamento (o ponto P tem 6 cm
de afastamento). Esse lugar geométrico é uma circunferência com 6 cm de afastamento contida na superfície lateral do cone – é a
circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano frontal  ’, com 6 cm de afastamento.
(continua)
278
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim, começou-se por se representar o plano  ’, pelo seu traço horizontal, em função do
seu afastamento. O plano  ’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção),
pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano  ’ com o eixo do P2
cone (o ponto Q’ é o centro da circunferência referida) – trata-se da interseção entre uma
A2 Q2ºV2ºQ92
reta projetante frontal (a reta suporte do eixo do cone) com um plano projetante horizontal
(o plano  ). É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência.
O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano  ’ com uma
geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por
exemplo. x V1

Recorreu-se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal (é a geratriz


definida pelo ponto de maior abcissa da base e pelo vértice do cone).
Em seguida determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano  ’ com
a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone (é o ponto em que o
plano  ’ corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone). (hj9) Q91
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da circunferência, que se projeta em (hj) A1 P1
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois o plano  ’ é paralelo ao plano Q1
frontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do
ponto Q’) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-se a circunferência que é
o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 6 cm de afastamento.
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto P. O ponto P é o ponto dessa circunferência que tem 5 cm de cota.
Tendo em conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto P é o ponto
mais à direita (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de menor abcissa).
As projeções do ponto P estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram-se a médio, pois
integram os dados do exercício. As projeções do ponto P (que são o objetivo do exercício) representaram-se a leve, pois as linhas
de chamada são sempre a leve. O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se também a leve, pois é
meramente auxiliar. O traço horizontal do plano  ’, que é um traçado auxiliar para a determinação do ponto P, representou-se a leve.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das
projeções do ponto P) ou são linhas de chamada.

979.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções, em V2
função as respetivas coordenadas.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Determinação das projeções da base do cone: P2
Tendo em conta que a base do cone está contida no próprio plano horizontal de
projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza no plano g2
horizontal de projeção (em projeção horizontal). Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do centro da circunferência) e com 3 cm de V0 N2
raio (o raio da base), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita x Q2ºQ0
a base, em verdadeira grandeza.
A projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do eixo x – a V1
projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação em projeção frontal (o seu diâmetro fronto-horizontal).

Determinação dos contornos aparentes do cone: Q1


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos P1
contornos aparentes. g1
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes
que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base e a semicircunferência de N1
maior afastamento da base (ver exercício 951. e respetivo relatório).
(continua)
279
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V1 (a projeção horizontal do vértice V), através do traçado rigoroso
das retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente horizontal integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior da base que tem, como
extremos, esses mesmos pontos (ver exercício 951. e respetivo relatório).
Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das geratrizes tanto do contorno aparente frontal
como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente horizontal é invisível, pois a base do
sólido é invisível.
A projeção frontal do cone é um triângulo (ver exercício 951. e respetivo relatório), na qual não há quaisquer invisibilidades a registar.

Determinação das projeções do ponto P:


Para determinar as projeções do ponto P, e atendendo a que não são dadas as suas coordenadas, o ponto P pode ser um ponto qualquer
da superfície lateral do cone, desde que verifique o pretendido – não integrar o contorno aparente do cone (apesar do enunciado ser
omisso, depreende-se que o ponto P não deve integrar nem o contorno aparente horizontal nem o contorno aparente frontal).
Nesse sentido, há que recorrer a uma geratriz qualquer da superfície lateral do cone, desde que essa geratriz não seja nenhuma das
geratrizes dos contornos aparentes.
Recorreu-se a uma geratriz qualquer da superfície lateral do cone – a geratriz g. A geratriz g está definida por dois pontos – o ponto V
(o vértice do cone) e o ponto N (um ponto qualquer da base).
O ponto P pode ser um ponto qualquer da geratriz g, desde que não seja nem o ponto V nem o ponto N (porque estes dois pontos
integram os contornos aparentes.
Assim sendo, representou-se um ponto qualquer da geratriz g – o ponto P, representado pelas suas projeções, pode ser o ponto pedido
no enunciado. Tenha em conta, no entanto, que este exercício poderia ter infinitas soluções.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois é parte do pedido. As projeções do ponto P (que é a outra parte do pedido), sendo o outro objetivo
do exercício, representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso da geratriz g, necessária à determinação das projeções do ponto P, bem como da construção para
a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda,
linhas de referência (caso do eixo y > z).

yºz
980. V2
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do cone, em função dos dados (ver
exercício anterior e respetivo relatório).
g2
Resolução: Q92 B2 (fn)
Atendendo a que a base do cone é horizontal, para determinar as projeções do ponto T T2
é necessário determinar, previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície
lateral do cone que têm 3 cm de cota (o ponto T tem 3 cm de cota). Esse lugar
V0 A2
geométrico é uma circunferência com 3 cm de cota contida na superfície lateral do
cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com
x Q0ºQ2
um plano horizontal i, com 3 cm de cota.
Assim, começou-se por se representar o plano i, pelo seu traço frontal (em função V1
T1
da sua cota). O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de B1
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Q91 g1
A1
Em seguida determinou-se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano i com o eixo do Q1
cone – o ponto Q’ é o centro da circunferência referida e trata-se da interseção entre
uma reta não projetante (a reta suporte do eixo do cone) com um plano projetante
frontal (o plano i).
(continua)
280
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano
i com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo.
Recorreu-se à geratriz mais à direita do contorno aparente frontal. Essa geratriz está definida por dois pontos – o ponto V (o vértice do
cone) e o ponto A (o ponto mais à direita da base do cone). A geratriz mais à direita do contorno aparente frontal é, assim, a geratriz g,
tendo sido necessário desenhar a sua projeção horizontal (que não se havia desenhado previamente).
Em seguida determinou-se o ponto B – o ponto B é o ponto de interseção do plano i com a geratriz g (é o ponto em que o plano i
corta a geratriz g ). Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção, pois o plano i é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) e raio até B1 (a projeção horizontal do ponto B),
desenhou-se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 3 cm de cota. Salienta-se que
a projeção horizontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente
horizontal.
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto T. O ponto T é o ponto dessa circunferência que tem 2,5 cm de afastamento. Tendo em
conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto T é visível em projeção
horizontal, pelo que, das duas hipóteses, o ponto T é o ponto mais à direita (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de menor abcissa).
Salienta-se que o ponto mais à esquerda é invisível em projeção horizontal e, por isso, não satisfaz o pretendido.
As projeções do ponto T estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções do ponto T (que são o pedido) representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a
leve. O traço frontal do plano i, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto T, representou-se também a leve, pois é
meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da geratriz g, da circunferência
necessária à determinação das projeções do ponto T e, ainda, da construção para a determinação das projeções horizontais das
geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

981.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se os pontos P, pelas suas projeções, em yºz
função as suas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções
da reta r, em função dos dados, passando pelas projeções homónimas r2
V2
do ponto P.
P2
Resolução:
B2 Q92 A2
Determinação das projeções do cone:
Determinação das projeções da base e do vértice do cone:
M2 Q2
Atendendo a que a base do cone é tangente ao plano horizontal de
projeção, o raio da base é igual à cota do seu centro (o ponto Q). Nesse
sentido, e uma vez que a base do cone tem 3 cm de raio, determinaram-
-se as projeções do ponto Q, de forma direta – o ponto Q é o ponto da reta r
P0
que tem 3 cm de cota. x
Em seguida, desenhou-se o traço horizontal do plano  , o plano frontal (hj)
que contém a base do cone. O traço horizontal do plano   (h ) passa M1 Q1
pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano
projetante horizontal. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano
frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre (hj9) Q91
parêntesis. B1 A1
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao P1
plano frontal de projeção, a circunferência que delimita a base está em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (em projeção frontal).
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção
frontal do centro da circunferência) e com 3 cm de raio (o raio da base), V1
r1
desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base,
em verdadeira grandeza (note que a projeção frontal da circunferência é
necessariamente tangente ao eixo x).
(continua)
281
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano   – a projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal (o seu diâmetro fronto-
-horizontal).
A altura de um cone é a distância do vértice do cone ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Assim, nesta situação, a altura
do cone é a diferença entre os afastamentos do vértice e do plano da base. Uma vez que não se sabe o afastamento do ponto Q
(o ponto Q foi determinado a partir da sua cota), considere-se que o ponto P tem x cm de afastamento. Atendendo a que o cone tem
7 cm de altura, o ponto V tem x+7 cm de afastamento. O vértice do cone é, assim, o ponto da reta r que tem mais 7 cm (a altura
do cone) de afastamento do que o plano  .
Este raciocínio permitiu-nos determinar as duas projeções do ponto V.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base e a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 956. e respetivo relatório).
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente horizontal integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior da base que tem, como
extremos, esses mesmos pontos (ver exercício 956. e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da
base que são extremos das geratrizes tanto do contorno aparente frontal como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a
sua identificação não ser absolutamente necessária.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente frontal é invisível, pois a base do sólido
é invisível.
A projeção horizontal do cone é um triângulo (ver exercício 956. e respetivo relatório), na qual não há quaisquer invisibilidades
a registar.

Determinação das projeções do ponto A:


Atendendo a que a base do cone está contida num plano frontal, para determinar as projeções do ponto A é necessário determinar,
previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 5 cm de afastamento. Esse lugar geométrico
é uma circunferência com 5 cm de afastamento contida na superfície lateral do cone – é a circunferência resultante da interseção da
superfície lateral do sólido com um plano frontal  ’, com 5 cm de afastamento.
Assim, começou-se por se representar o plano  ’, pelo seu traço horizontal em função do seu afastamento). O plano  ’ não tem traço
frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano  ’ com a reta r (a reta que contém o eixo do cone) – o ponto Q’ é
o centro da circunferência referida e trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta r) com um plano projetante horizontal
(o plano  ’).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano
 ’ com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por exemplo.
Recorreu-se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal. Essa geratriz está definida por dois pontos – o ponto V (o
vértice do cone) e o ponto M (o ponto mais à esquerda da base do cone). A geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal é,
assim, a geratriz [MV], tendo sido necessário desenhar a sua projeção frontal (que não se havia desenhado previamente).
Em seguida determinou-se o ponto P – o ponto P é o ponto de interseção do plano  ’ com a geratriz [MV] (é o ponto em que o plano
 ’ corta a geratriz [MV]).
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção,
pois o plano  ’ é paralelo ao plano frontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’)
e raio até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou-se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral
do cone que têm 5 cm de afastamento.
Salienta-se que a projeção frontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção frontal das geratrizes do contorno
aparente frontal.
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto A. O ponto A é o ponto dessa circunferência que tem 5 cm de cota. Tendo em conta
que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto A é visível em projeção frontal,
pelo que, das duas hipóteses, o ponto A é o ponto mais à direita (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de menor abcissa).
(continua)
282
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Salienta-se que o ponto mais à esquerda é invisível em projeção frontal e, por isso, não satisfaz o pretendido.
As projeções do ponto A estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções do cone representaram-se a forte, pois são parte do pedido (são um dos objetivos do exercício). As
projeções do ponto A (que são outra parte do pedido) representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O traço
horizontal do plano   (o plano que contém a base), tendo sido determinado durante a resolução e integrando os dados, representou-se
também a leve, pois é meramente auxiliar. O traço horizontal do plano  ’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto A,
representou-se também a leve. As restantes linhas representaram--se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência
necessária à determinação das projeções do ponto A, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das
geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

982.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em função as suas coordenadas) e desenhou-se o traço
horizontal do plano  , o plano frontal que contém a base de maior afastamento do cilindro. O plano   é um plano projetante
horizontal, pelo que o seu traço horizontal (h ) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto Q (Q1).
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
Salienta-se que as coordenadas do ponto Q são 9 de afastamento e 3,5 de cota.

Resolução:
Determinação das projeções das bases do cilindro:
Uma vez que a base de maior afastamento do cilindro é tangente ao plano
horizontal de projeção, o raio da base é igual à cota do ponto Q (o seu centro),
pelo que as bases do cilindro têm 3,5 cm de raio. Tendo em conta que o Q2ºQ92
plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é paralelo ao
plano frontal de projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em P2º(g2)ºM2
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com
3,5 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência
que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Salienta-se que a circunferência x Q91
desenhada é tangente ao eixo x.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção P1
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que
não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-
-horizontal.
Tendo em conta que a outra base do cilindro (a base de menor afastamento) tem
afastamento nulo, essa base está contida no plano frontal de projeção.
Por outro lado, e porque se trata de um cilindro de revolução, o seu eixo é (hj)
ortogonal aos planos das bases, pelo que o seu eixo é de topo (projetante frontal). M1 Q1
Nesse sentido, tem-se imediatamente Q’2 > Q2 (sendo Q’ o centro da base menor
afastamento do cilindro). Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) está sobre o eixo x, g1
porque o ponto Q’ tem afastamento nulo.
Em seguida desenharam-se as duas projeções da base de menor afastamento do cilindro – as projeções frontais das duas bases
estão coincidentes e a projeção horizontal da base de menor afastamento é um segmento de reta do eixo x.
A projeção horizontal da base de menor afastamento corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal – o único
diâmetro da base que não sofre deformação em projeção horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois a
base de menor afastamento é invisível).
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes de maior e de menor abcissa (as
geratrizes do contorno aparente horizontal) bem como as semicircunferências de maior cota das duas bases (cujos extremos são os
respetivos pontos de maior e de menor abcissa).
(continua)
283
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral
que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção frontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo. A base de menor
afastamento é invisível, mas está oculta pela base de maior afastamento (em projeção frontal), pelo que, em projeção frontal, não
há qualquer invisibilidade a assinalar.
Em projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície
lateral do sólido que se distinga (para além das do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cilindro reduz-se a
um retângulo (que e a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual também não há qualquer invisibilidade a
assinalar.

b) Determinação das projeções do ponto P:


As geratrizes do cilindro são de topo (estão contidas em retas de topo) e retas de topo são casos particulares de retas horizontais, ou
seja, são retas cujos pontos têm todos a mesma cota.
Assim, optou-se por se recorrer a uma geratriz da superfície lateral do sólido com a cota do ponto P. Nesse sentido, desenharam-se
as projeções da geratriz g, com 2 cm de cota e situada à esquerda do eixo (conforme o enunciado pede expressamente). Tenha em
atenção que existem duas geratrizes do sólido com 2 cm de cota, uma de cada lado do eixo.
A geratriz g está definida por um ponto (o ponto M) e uma direção (a direção das retas de topo). O ponto M é o ponto da base de maior
afastamento que tem 2 cm de cota e que se situa à esquerda do eixo.
Todos os pontos do segmento da geratriz g que se situa entre o ponto M e o traço frontal da geratriz situam-se na superfície lateral
do cilindro e têm 2 cm de cota. O ponto P é, assim, o ponto da geratriz g que tem 3 cm de afastamento.
De acordo com o exposto, determinaram-se as projeções do ponto P.
Visibilidades e invisibilidades do ponto P: o ponto P é invisível em projeção horizontal (por se situar na parte da superfície lateral
do sólido que é invisível em projeção horizontal) e é igualmente invisível em projeção frontal (por estar situado numa reta projetante
frontal).
De facto, em projeção frontal, a circunferência que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é o seu contorno aparente
frontal) oculta toda a superfície lateral do cilindro.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois é parte do pedido (são o pedido na alínea a) do exercício). As projeções do ponto P (que são o
pedido na alínea b) do exercício) representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. As projeções da geratriz g
representaram-se a leve, pois é um traçado auxiliar para determinar o ponto P. O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os
dados, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências das bases, em projeção frontal) ou são linhas de chamada.

yºz

983.
(fn) M92 Q92
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e Q’, pelas respetivas projeções
(em função das respetivas coordenadas), e desenhou-se o traço frontal do plano i (fn9) T2 A2 O2
(o plano que contém a base superior do sólido). O plano i contém o ponto Q’, pelo
que o traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto Q’ (Q’2).
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O ponto Q tem cota nula, pois a base inferior está contida num plano horizontal de
projeção. M2
x Q0ºQ2 Q90
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Determinação das projeções das duas bases do cilindro:
Tendo em conta que a base inferior está contida no plano horizontal de projeção,
esta base projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (em M1
projeção horizontal). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção Q1
horizontal do ponto Q) e com 3 cm de raio (o raio do cilindro, que é igual ao raio das M91 O1
T1
bases) desenhou-se a circunferência que delimita a base em verdadeira grandeza A1 Q91
(em projeção horizontal).

(continua)
284
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A projeção frontal da base é um segmento de reta do eixo x – a projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do seu diâmetro
fronto-horizontal.
De forma semelhante, tendo em conta que o plano que contém a base superior do cilindro é paralelo ao plano horizontal de projeção, a
circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro
em Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) e com 3 cm de raio (o raio do cilindro, que é igual ao raio das bases) desenhou-se a projeção
horizontal da circunferência que delimita a base em verdadeira grandeza.
O plano i (que contém a base superior) é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da base é um segmento de reta do traço
frontal do plano i. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa das duas bases e as semicircunferências de maior afastamento das duas bases.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas à projeção horizontal do eixo do sólido, através do traçado
rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as
geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos
pontos de tangência dessa base) e a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência
dessa base).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota). Assim,
a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção horizontal),
pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem
extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal).
A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção
frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Determinação das projeções do ponto A:


Atendendo a que as bases do cilindro estão contidas em planos horizontais, para determinar as projeções do ponto A é necessário
determinar, previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 5 cm de cota. Esse lugar
geométrico é uma circunferência com 5 cm de cota contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da interseção
da superfície lateral do sólido com um plano horizontal i’, com 5 cm de cota.
Assim, começou-se por se representar o plano i’, pelo seu traço frontal. O plano i’ não tem traço horizontal (é paralelo ao plano
horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto O, o ponto de interseção do plano i’ com a reta suporte do eixo do cilindro – o ponto O é o centro da
circunferência referida e trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta suporte do eixo) com um plano projetante frontal
(o plano i’).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano i’
com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo.
Recorreu-se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal. Essa geratriz está definida por dois pontos – o ponto M (o ponto mais
à esquerda da base inferior) e o ponto M’ (o ponto mais à esquerda da base superior). A geratriz mais à esquerda do contorno aparente
frontal é, assim, a geratriz [MM’], tendo sido necessário desenhar a sua projeção horizontal (que não se havia desenhado previamente).
Em seguida determinou-se o ponto T – o ponto T é o ponto de interseção do plano i’ com a geratriz [MM’] (é o ponto em que o plano
i’ corta a geratriz [MM’]). Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção, pois o plano i’ é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio até T1 (a projeção horizontal do ponto T),
desenhou-se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 5 cm de cota. Salienta-se que
a projeção horizontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente
horizontal.
Salienta-se, ainda, que o raio dessa circunferência é igual ao raio das bases (que é 3 cm).
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto A. O ponto A é o ponto dessa circunferência que tem 7 cm de afastamento. Tendo em
conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto A é visível em ambas as
projeções, pelo que, das duas hipóteses, o ponto A é o ponto mais à esquerda (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de maior abcissa).
(continua)
285
RESOLUÇÕES
(continuação)
Salienta-se que o ponto mais à direita é invisível em projeção horizontal e, por isso, não satisfaz o pretendido.
As projeções do ponto A estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro representaram-se a médio, pois
integrou os dados. As projeções do ponto A (que são o pedido) representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve.
O traço frontal do plano i (o plano que contém a base superior), apesar de integrar os dados, representou-se também a leve, pois é
meramente auxiliar. O traço frontal do plano i’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto A, representou-se também a
leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das
projeções do ponto A, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente
horizontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).
r2
yºz
g2
984. (fn9) M92 Q92
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções (em
função das suas coordenadas) e desenhou-se o traço frontal do plano i (o
plano que contém a base inferior do sólido), contendo o ponto Q. O traço
frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano i (fn99) A2 O2 P2
é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
(fn) M2
Em seguida desenharam-se as projeções da reta r (a reta que contém o eixo
Q2
do sólido), em função dos dados.

Resolução: x Q0
Determinação das projeções do cilindro:
Determinação das projeções das duas bases do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo
ao plano horizontal de projeção, a circunferência que delimita aquela base
projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Assim,
g1
com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do Q1
seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção M1
A1 O1
horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
M91 Q91
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção P1 r1
frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto-
-horizontal.
Em seguida representou-se o plano i’, o plano que contém a base superior do sólido, que está a 7 cm (a altura do sólido) do plano i
(a altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano i tem
2 cm de cota (a cota do ponto Q) e que o cilindro tem 7 cm de altura, o plano i’ tem necessariamente 9 cm de cota (2 + 7 = 9).
O ponto Q’ é o centro da base superior do cilindro e é o ponto de interseção da reta r (a reta que contém o eixo do cilindro) com o plano
i’ (o plano da base superior do sólido).
Tal como se expôs para a base inferior, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção,
pois o plano que a contém (o plano i’) é paralelo ao plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em Q’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano i’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor
abcissa das duas bases, bem como as semicircunferências de maior afastamento das duas bases.
Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a r1 (a projeção horizontal da reta que contém o eixo do
cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
(continua)
286
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente horizontal do cilindro,
que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente horizontal),
bem como a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência
mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível (por ser a de menor cota). Assim,
a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção horizontal),
pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem
extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal).
A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer
invisibilidades a assinalar.

Determinação das projeções do ponto P:


Atendendo a que as bases do cilindro estão contidas em planos horizontais, para determinar as projeções do ponto P é necessário
determinar, previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 5 cm de cota. Esse lugar
geométrico é uma circunferência com 5 cm de cota contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da interseção
da superfície lateral do sólido com um plano horizontal i’’, com 5 cm de cota.
Assim, começou-se por se representar o plano i’’, pelo seu traço frontal. O plano i’’ não tem traço horizontal (é paralelo ao plano
horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto O, o ponto de interseção do plano i’’ com a reta r (a suporte do eixo do cilindro) – o ponto O
é o centro da circunferência referida e trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta r) com um plano projetante frontal
(o plano i’’).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano
i’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo.
Recorreu-se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal. Essa geratriz está definida por dois pontos – o ponto M (o ponto
mais à esquerda da base inferior) e o ponto M’ (o ponto mais à esquerda da base superior).
A geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal é, assim, a geratriz [MM’], tendo sido necessário desenhar a sua projeção
horizontal (que não se havia desenhado previamente).
Em seguida determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano i’’ com a geratriz [MM’] (é o ponto em que o plano
i’’ corta a geratriz [MM’]). Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no
plano horizontal de projeção, pois o plano i’’ é paralelo ao plano horizontal de projeção.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A),
desenhou-se a circunferência que é a projeção horizontal do lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 5 cm
de cota.
Salienta-se que a projeção horizontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção horizontal das geratrizes do
contorno aparente horizontal.
Salienta-se, ainda, que o raio dessa circunferência é igual ao raio das bases (que é 3,5 cm).
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto P. O ponto P é o ponto dessa circunferência que tem 8 cm de afastamento.
Tendo em conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto P é invisível
em projeção horizontal, pelo que, das duas hipóteses, o ponto P é o ponto mais à direita (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de
menor abcissa).
Salienta-se que o ponto mais à esquerda é visível em projeção horizontal e, por isso, não satisfaz o pretendido.
As projeções do ponto P estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois são
um dado. As projeções do cilindro representaram-se a forte, pois são parte do pedido (é parte do objetivo do exercício). As projeções do
ponto P (que também integra o pedido) representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços frontais dos
planos i e i’ (os planos que contêm as bases), apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são meramente
auxiliares. O traço frontal do plano i’’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto P, representou-se também a leve.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das
projeções do ponto P, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente
horizontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

287
RESOLUÇÕES

985.
Dados: A2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos
dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se
em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz h2 M92 P2 Q92 M2 O2 Q2
com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano que contém
a base de menor afastamento do sólido), em função do seu afastamento. O
plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo
x
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução: (hj)
Determinação das projeções do cilindro:
Determinação das projeções das duas bases do cilindro: M1 Q1
Em primeiro lugar determinou-se o centro da base de menor afastamento
do cilindro – o ponto Q. O ponto Q é o ponto de interseção da reta h (a reta (hj99)
P1 O1
que contém o eixo do sólido) com o plano   (o plano que contém a base de
menor afastamento do cilindro). Note que se tratou da interseção entre uma A1
reta não projetante (a reta h) com um plano projetante horizontal (o plano
 )., pelo que o ponto Q teve determinação direta.
(hj9)
Uma vez que o cilindro é tangente ao plano horizontal de projeção, as suas M91 Q91
bases são igualmente tangentes ao plano horizontal de projeção. Nesse h1
sentido, o raio das bases é necessariamente igual à cota dos respetivos
centros, que é 3 cm (a cota da reta h).
Assim, e tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento do cilindro é paralelo ao plano frontal de projeção, a
circunferência que delimita aquela base projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Dessa forma, com o recurso
ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção
frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo x.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.
Nesta situação não é dada a altura do cilindro mas, sim, o comprimento do seu eixo.
O eixo do cilindro, estando contido numa reta horizontal (a reta h), projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção,
pois a reta h (a reta suporte do eixo) é paralela ao plano horizontal de projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1
(a projeção horizontal do ponto Q) e com 7 cm de raio (o comprimento do eixo do sólido), determinou-se Q’1 (a projeção horizontal
do ponto Q’) sobre h1.
O ponto Q’ é o centro da base de maior afastamento do cilindro e a sua projeção frontal (Q’2) situa-se sobre a projeção frontal da
reta h (h2).
Em seguida representou-se o plano  ’, o plano que contém a base de maior afastamento do sólido, pelo seu traço horizontal.
O plano  ’ é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal (h ’) passa necessariamente pela projeção horizontal do
ponto Q’ (Q’1). O plano  ’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis.
Tal como se expôs para a base de menor afastamento, também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção, pois o plano que a contém (o plano  ’) é paralelo ao plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou-se a projeção
frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano  ’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto-horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e de
menor abcissa das duas bases (as geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como as semicircunferências de maior cota das
duas bases.
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a h2 (a projeção frontal da reta que contém o eixo do cilindro),
através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
(continua)
288
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, determinou-se o contorno aparente frontal do cilindro,
que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente frontal,
que são, nesta situação, as geratrizes de maior e de menor cota da superfície), bem como a semicircunferência mais à direita da
base de menor afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais à esquerda da base de maior
afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência).

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento) e a base de menor afastamento é invisível
(por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à esquerda da base de menor afastamento (que tem extremos
nos pontos de maior de menor cota da base) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal).
Já a semicircunferência mais à direita da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor cota da base)
é visível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção frontal).
A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo (é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual não há
quaisquer invisibilidades a assinalar.

Determinação das projeções do ponto A:


Atendendo a que as bases do cilindro estão contidas em planos frontais, para determinar as projeções do ponto A é necessário
determinar, previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 6 cm de afastamento. Esse lugar
geométrico é uma circunferência com 6 cm de afastamento contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da
interseção da superfície lateral do sólido com um plano frontal  ’’, com 6 cm de afastamento.
Assim, começou-se por se representar o plano  ’’, pelo seu traço horizontal. O plano  ’’ não tem traço frontal (é paralelo ao plano
frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto O, o ponto de interseção do plano  ’’ com a reta h (a suporte do eixo do cilindro) – o ponto O é o
centro da circunferência referida e trata-se da interseção entre uma reta não projetante (a reta h) com um plano projetante horizontal
(o plano  ’’).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano
 ’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por exemplo.
Recorreu-se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal. Essa geratriz está definida por dois pontos – o ponto M
(o ponto mais à esquerda da base de menor afastamento) e o ponto M’ (o ponto mais à esquerda da base de maior afastamento).
A geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal é, assim, a geratriz [MM’], tendo sido necessário desenhar a sua projeção
frontal (que não se havia desenhado previamente).
Note que a projeção frontal da geratriz [MM’] está sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Em seguida determinou-se o ponto P – o ponto P é o ponto de interseção do plano  ’’ com a geratriz [MM’] (é o ponto em que o plano
 ’’ corta a geratriz [MM’]). Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção, pois o plano  ’’ é paralelo ao plano frontal de projeção.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou-se
a circunferência que é a projeção frontal do lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 6 cm de afastamento.
Salienta-se que a projeção frontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção frontal das geratrizes do contorno
aparente frontal.
Salienta-se, ainda, que o raio dessa circunferência é igual ao raio das bases (que é 3 cm).
Por fim, determinaram-se as projeções do ponto A. O ponto A é o ponto dessa circunferência que tem 5 cm de cota.
Tendo em conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto A é invisível em
projeção frontal, pelo que, das duas hipóteses, o ponto A é o ponto mais à esquerda (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de maior abcissa).
Salienta-se que o ponto mais à direita é visível em projeção frontal e, por isso, não satisfaz o pretendido.
As projeções do ponto A estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta h representaram-se a médio, pois são
um dado. As projeções do cilindro representaram-se a forte, pois são parte do pedido (é parte do objetivo do exercício). As projeções do
ponto A (que também integra o pedido) representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços horizontais
dos planos   e  ’ (os planos que contêm as bases), apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são
meramente auxiliares. O traço horizontal do plano  ’’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto A, representou-
-se também a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária
à determinação das projeções do ponto A, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do
contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada.

289
RESOLUÇÕES

986.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas.
O2
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 3,5 cm de raio e centros nas respetivas
projeções do centro da esfera.
Assim, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo
máximo horizontal – este projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de x
projeção, pois está contido num plano horizontal que é paralelo ao plano horizontal de
projeção (mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária).
Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 3,5 cm de raio e centro em O1
(a projeção horizontal do ponto O, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício)
corresponde, na prática, à projeção horizontal do círculo máximo frontal da esfera.
Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção frontal do seu O1
círculo máximo frontal – este projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção, pois está contido num plano frontal que é paralelo ao plano frontal de
projeção (mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária).
Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 3,5 cm de raio e centro em O2
(a projeção frontal do ponto O, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção frontal do
círculo máximo horizontal da esfera.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos do seu diâmetro
fronto-horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera (os extremos do seu
diâmetro fronto-horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes.
De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa
que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera.
De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência
essa que é, precisamente, o contorno aparente frontal da esfera.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-
-horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.

987.
(fn) B2 O2 A2
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas.

Resolução: x
Determinação das projeções da esfera:
Tendo em conta que a esfera é tangente ao plano horizontal de projeção, o raio da
esfera é necessariamente igual à cota do seu centro (o ponto O),pelo que a esfera tem
3 cm de raio (a cota do ponto O). Assim, as duas projeções da esfera são círculos com
3 cm de raio e centros nas respetivas projeções do centro da esfera (o ponto O).

B1 O1 A1

(continua)
290
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Nesse sentido, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo máximo horizontal – este projeta-se
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal que é paralelo ao plano horizontal
de projeção (mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária).
Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O, o centro
da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção horizontal
do círculo máximo frontal da esfera.
Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção frontal do seu círculo máximo frontal – este projeta-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal que é paralelo ao plano frontal de projeção
(mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária).
Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O2 (a projeção frontal do ponto O, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção frontal do
círculo máximo horizontal da esfera.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos do seu diâmetro
fronto-horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera (os extremos do seu
diâmetro fronto-horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes.
De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa
que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera.
De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência,
circunferência essa que é, precisamente, o contorno aparente frontal da esfera.

b) O círculo máximo horizontal da esfera é um círculo contido no plano horizontal que contém o centro da esfera – é um círculo que
resulta da interseção da esfera com o plano horizontal que contém o centro da esfera. Nesse sentido, representou-se o plano i,
o plano horizontal que contém o centro da esfera.
O planoi é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto O (O2).
Por outro lado, o plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se
identificou entre parêntesis.
Como um plano horizontal é um plano projetante frontal, a projeção frontal desse círculo reduz-se a um segmento de reta, que é o
segmento de reta [A2B2] – a projeção frontal do círculo máximo horizontal corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-
-horizontal, que é o diâmetro [AB].
A projeção horizontal do círculo máximo horizontal corresponde à circunferência que delimita a projeção horizontal da esfera.

Tendo em conta o exposto no parágrafo anterior e, ainda, que o centro da esfera tem 3 cm de cota, o «círculo máximo horizontal»
da esfera, nesta situação, é o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 3 cm de cota.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (um dos objetivos do exercício)
representaram-se a forte, pois são parte do pedido. As duas projeções do círculo máximo horizontal da esfera representaram-se a forte,
pois é outra parte do pedido (são o segundo objetivo do exercício). O traço frontal do plano i, sendo um traçado auxiliar, representou-
-se a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das duas
circunferências) ou são linhas de chamada.

988.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
Representação da esfera:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 2,5 cm de raio (o raio da esfera) e centros nas respetivas projeções do centro da esfera
(o ponto A).
(continua)
291
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo
máximo horizontal – este projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção,
pois está contido num plano horizontal que é paralelo ao plano horizontal de projeção (mas cuja
representação se omitiu, por ser desnecessária). (fn) A2
Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio e centro em A1 (a projeção
horizontal do ponto A, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde,
na prática, à projeção horizontal do círculo máximo frontal da esfera.

Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção frontal do seu círculo máximo x
frontal – este projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido
num plano frontal que é paralelo ao plano frontal de projeção (mas cuja representação se omitiu,
por ser desnecessária).
(hj) A1
Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio e centro em A2 (a projeção
frontal do ponto A, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde,
na prática, à projeção frontal do círculo máximo horizontal da esfera.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto-
-horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera (os extremos do seu diâmetro
fronto-horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes.
De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa
que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera.
De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência
essa que é, precisamente, o contorno aparente frontal da esfera.

Representação do círculo máximo horizontal da esfera:


O círculo máximo horizontal da esfera é um círculo contido no plano horizontal que contém o centro da esfera – é um círculo que
resulta da interseção da esfera com o plano horizontal que contém o centro da esfera. Nesse sentido, representou-se o plano i, o plano
horizontal que contém o centro da esfera (o ponto A).
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2). Por
outro lado, o plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou
entre parêntesis.
Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal desse círculo reduz-se a um segmento de reta do traço frontal do
plano (fi). Assim, a projeção frontal do círculo máximo horizontal corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal.
A projeção horizontal do círculo máximo horizontal corresponde à circunferência que delimita a projeção horizontal da esfera.

Representação do círculo máximo frontal da esfera:


O círculo máximo frontal da esfera é um círculo contido no plano frontal que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta da
interseção da esfera com o plano frontal que contém o centro da esfera. Nesse sentido, representou-se o plano  , o plano frontal que
contém o centro da esfera (o ponto A).
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto
A (A1). Por outro lado, o plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se
identificou entre parêntesis.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal desse círculo reduz-se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano (h ). Assim, a projeção horizontal do círculo máximo frontal corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro
fronto-horizontal.
A projeção frontal do círculo máximo horizontal corresponde à circunferência que delimita a projeção frontal da esfera.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (um dos objetivos do exercício)
representaram-se a forte, pois são parte do pedido. As duas projeções dos círculos máximos horizontal e frontal da esfera
representaram-se a forte, pois são outra parte do pedido (são o segundo objetivo do exercício). O traço frontal do plano i, sendo um
traçado auxiliar, representou-se a leve. O traço horizontal do plano  , sendo também um traçado auxiliar, representou-se igualmente
a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das duas
circunferências) ou são linhas de chamada.

292
Livro de Exercícios – Capítulo 8

989.
Dados:
Tendo em conta que a esfera é tangente ao plano horizontal de projeção, a cota do ponto O (o centro
hpºfp
da esfera) é necessariamente igual ao raio da esfera – o ponto O tem, assim, 3 cm de cota. Tendo
em conta que a esfera é também tangente ao plano frontal de projeção, o afastamento do ponto
O (o centro da esfera) é necessariamente igual ao raio da esfera – o ponto O tem, assim, 3 cm de
afastamento.
Em função do exposto, representou-se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Q2

Resolução:
Representação da esfera:
Determinação das projeções da esfera: x
As duas projeções da esfera são círculos com 3 cm de raio e centros nas respetivas projeções do
centro da esfera.
Assim, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo máximo Q1
horizontal – este projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está
contido num plano horizontal que é paralelo ao plano horizontal de projeção (mas cuja representação
se omitiu, por ser desnecessária).
Nesse sentido, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O1
(a projeção horizontal do ponto O, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde,
na prática, à projeção horizontal do círculo máximo frontal da esfera.
Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção frontal do seu círculo máximo frontal – este projeta-se em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal que é paralelo ao plano frontal de projeção (mas cuja
representação se omitiu, por ser desnecessária).
Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O2 (a projeção frontal do ponto O, o centro da esfera).
O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção frontal do
círculo máximo horizontal da esfera.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto-
horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera (os extremos do seu diâmetro
fronto-horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes.
De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa
que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera.
De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência
essa que é, precisamente, o contorno aparente frontal da esfera.

Representação do círculo máximo de perfil da esfera:


O círculo máximo de perfil da esfera é um círculo contido no plano de perfil que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta
da interseção da esfera com o plano de perfil que contém o centro da esfera. Nesse sentido, representou-se o plano /, o plano de perfil
que contém o centro da esfera, pelos seus traços.
O plano / é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto O (O2). Por
outro lado, o plano / é também um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção
horizontal do ponto O (O1).
Como um plano de perfil é duplamente projetante, as duas projeções desse círculo reduzem-se a segmentos de reta – a projeção
horizontal do círculo máximo de perfil corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro de topo e a projeção frontal do círculo
máximo de perfil corresponde à projeção frontal do seu diâmetro vertical.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera, bem como as projeções do seu
círculo máximo de perfil (o objetivo do exercício), representaram-se a forte, pois são o pedido. Os traços do plano /, sendo um traçado
auxiliar, representaram-se a leve. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros
fronto-horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.

293
RESOLUÇÕES

990.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
(fn) Q2 A2
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
O2
As duas projeções da esfera são círculos com 2,5 cm de raio e centros nas respetivas projeções do
centro da esfera. Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio (o raio da
esfera) e centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O, o centro da esfera) – ver exercício 986. e
respetivo relatório. Por outro lado, a projeção frontal da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio (o
raio da esfera) e centro em O2 (a projeção frontal do ponto O, o centro da esfera) – ver exercício 986.
x
e respetivo relatório.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera são,
também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que se
assinalou com as respetivas linhas de chamada. A1
Q1ºO1
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus
contornos aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo, limitado por uma
circunferência que é o contorno aparente horizontal da esfera. De forma semelhante, a projeção
frontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente frontal
da esfera.

Determinação do lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 4,5 cm de cota:
O lugar geométrico dos pontos da esfera com 4,5 cm de cota é a figura resultante da interseção da superfície esférica com um plano
horizontal i, com 4,5 cm de cota. Nesse sentido, começou-se por se desenhar o traço frontal do plano i, o plano horizontal com
4,5 cm de cota. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto Q, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto Q é o ponto de interseção do plano i com
o diâmetro vertical da esfera (o diâmetro ortogonal ao plano i).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. Para tal recorreu-se ao ponto de interseção do plano i com a geratriz
do contorno aparente frontal – a circunferência que delimita o círculo máximo frontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente,
o contorno aparente frontal da esfera, cuja projeção horizontal coincide, na prática, com o diâmetro fronto-horizontal da projeção
horizontal da esfera.
O plano i corta a geratriz do contorno aparente frontal da esfera em dois pontos – o ponto A é, desses dois pontos, o ponto mais à
direita (mas poderia ser o ponto mais à esquerda).
O lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 4,5 cm de cota é, assim, a circunferência da superfície esférica que tem
centro no ponto Q e raio QA.
Esta circunferência, porque está contida num plano horizontal (paralelo ao plano horizontal de projeção), projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto
Q) e raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência (que corresponde ao lugar
geométrico pretendido).
Note que a circunferência é visível em projeção horizontal, na sua totalidade, pois situa-se na parte visível (em projeção horizontal)
da superfície esférica.
A projeção frontal da circunferência reduz-se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano
projetante frontal. A projeção frontal da circunferência corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera representaram-se a médio, pois
integra os dados do exercício. As duas projeções da circunferência (o lugar geométrico pretendido) representaram-se a forte, pois são
o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros
fronto-horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.

294
Livro de Exercícios – Capítulo 8

991.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a esfera, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo
relatório).
O2ºQ2
Resolução: A2
O lugar geométrico dos pontos da esfera com 2,5 cm de afastamento é a figura resultante da
interseção da superfície esférica com um plano frontal  , com 2,5 cm de afastamento. Nesse
sentido, começou-se por se desenhar o traço horizontal do plano  , o plano frontal com 2,5 cm de
afastamento. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu x
traço horizontal se representou entre parêntesis.
(hj)
Em seguida determinou-se o ponto Q, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto Q é o
A1 Q1
ponto de interseção do plano   com o diâmetro de topo da esfera ( o diâmetro ortogonal ao plano  ).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. Para tal recorreu-se ao ponto de O1
interseção do plano   com a geratriz do contorno aparente horizontal – a circunferência que delimita
o círculo máximo horizontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno aparente
horizontal da esfera, cuja projeção frontal coincide, na prática, com o diâmetro fronto-horizontal da
projeção frontal da esfera.
O plano   corta a geratriz do contorno aparente horizontal da esfera em dois pontos – o ponto A é, desses dois pontos, o ponto mais à
esquerda (mas poderia ser o ponto mais à direita).
O lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 2,5 cm de afastamento é, assim, a circunferência da superfície esférica
que tem centro no ponto Q e raio QA.
Esta circunferência, porque está contida num plano frontal (paralelo ao plano frontal de projeção), projeta-se em verdadeira grandeza
no plano frontal de projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio até A2
(a projeção frontal do ponto A), desenhou-se a projeção frontal da circunferência (que corresponde ao lugar geométrico pretendido).
Note que a circunferência é invisível em projeção frontal, na sua totalidade, pois situa-se na parte invisível (em projeção frontal) da
superfície esférica.
A projeção horizontal da circunferência reduz-se a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é
um plano projetante horizontal. A projeção horizontal da circunferência corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-
-horizontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera representaram-se a médio, pois
integram os dados do exercício. As duas projeções da circunferência (o lugar geométrico pretendido) representaram-se a forte, pois são
o pedido (são o objetivo do exercício), assinalando convenientemente as invisibilidades referidas. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.

992. yºz
Dados: A2 Q2 (fn)
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das L2
respetivas coordenadas.
R2
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
Uma vez que R é o centro da esfera e que S é um ponto da superfície esférica, o raio da esfera é
S2
necessariamente RS. Por outro lado, atendendo a que os pontos R e S têm o mesmo afastamento, e
atendendo, ainda, a que o ponto R é o centro da esfera e que o ponto S é um ponto da superfície esférica,
sabe-se imediatamente que o ponto S é necessariamente um ponto do círculo máximo frontal. x R0 S0
Recorde que o círculo máximo frontal é a figura da secção produzida na esfera por um plano frontal
que contém o centro da esfera. Ora, nesse sentido, os pontos R e S estão contidos no mesmo plano
frontal, pois têm o mesmo afastamento, o que nos permite garantir que, sendo R o centro do círculo
máximo frontal, o ponto S é um ponto da circunferência que delimita esse círculo.
L1 S1
Assim sendo, o segmento [RS] é um segmento de reta frontal, que é paralelo ao plano frontal de
projeção, pelo que o segmento de reta [RS] projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal A1 R1ºQ1
de projeção. Dessa forma, com o compasso, fazendo centro em R2 (a projeção frontal do ponto R)
e raio até S2 (a projeção frontal do ponto S), desenhou-se a projeção frontal do círculo máximo
frontal da esfera, que corresponde, precisamente, à projeção frontal da esfera.
(continua)
295
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para desenhar a projeção horizontal da esfera, e atendendo a que nunca foi dado o raio da esfera, salienta-se que os raciocínios atrás
expostos já nos tinham permitido deduzir que o raio da esfera é RS, que está em verdadeira grandeza no segmento [R2S2].
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em R1 (a projeção horizontal do ponto R) e com raio igual a R2S2, desenhou-se a
projeção horizontal do círculo máximo horizontal da esfera, que corresponde, precisamente, à projeção horizontal da esfera.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera são, também, os pontos de maior e
de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção
horizontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente horizontal da esfera. De forma
semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente frontal da esfera.

Determinação das projeções do ponto L:


Para determinar as projeções do ponto L é necessário, em primeiro lugar, determinar o lugar geométrico dos pontos da superfície
esférica com 6 cm de cota (a cota do ponto L) ou o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 4 cm de afastamento
(o afastamento do ponto L). Optou-se pela primeira hipótese – por determinar o lugar geométrico dos pontos da esfera com 6 cm
de cota.
Este lugar geométrico é a figura resultante da interseção da superfície esférica com um plano horizontal i, com 6 cm de cota. Nesse
sentido, começou-se por desenhar o traço frontal do plano i, o plano horizontal com 6 cm de cota. O plano i não tem traço horizontal
(é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto Q, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto Q é o ponto de interseção do plano i com
o diâmetro vertical da esfera (o diâmetro ortogonal ao plano i).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. Para tal recorreu-se ao ponto de interseção do plano i com a geratriz
do contorno aparente frontal – a circunferência que delimita o círculo máximo frontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente,
o contorno aparente frontal da esfera, cuja projeção horizontal coincide, na prática, com o diâmetro fronto-horizontal da projeção
horizontal da esfera. O ponto A é um dos pontos de interseção do plano i com a geratriz do contorno aparente frontal da esfera. O lugar
geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 6 cm de cota é, assim, a circunferência da superfície esférica que tem centro no
ponto Q e raio QA.
Esta circunferência, porque está contida num plano horizontal (paralelo ao plano horizontal de projeção), projeta-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção (em projeção horizontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a
projeção horizontal do ponto Q) e raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência
(que corresponde ao lugar geométrico pretendido).
O ponto L é um ponto desta circunferência com 4 cm de afastamento. Existem duas soluções, pois há dois pontos nessa circunferência
com 4 cm de afastamento – o ponto L é o ponto mais à esquerda, para que tenha a maior abcissa possível, como o enunciado pede
expressamente.

Visibilidades e invisibilidades do ponto L:


O ponto L é visível em projeção horizontal (pois situa-se na parte da superfície esférica que é visível em projeção horizontal) e é
invisível em projeção frontal (pois situa-se na parte da superfície esférica que é invisível em projeção frontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte, pois são parte do pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
dos diâmetros fronto-horizontais das duas circunferências e de raio [RS]) ou são linhas de chamada. Tenha em conta que a outra
parte do pedido (o segundo objetivo do exercício) é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. Assim, todas as construções
necessárias à determinação do ponto L se representaram a leve (são traçados auxiliares), bem como a linha de chamada do ponto L.

993.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da esfera, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).

Resolução:
O ponto M é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Uma
vez que o ponto M tem 3 de cota, o ponto M tem, também, 3 de afastamento.
Para determinar as projeções do ponto M é necessário, em primeiro lugar, determinar o lugar geométrico dos pontos da superfície
esférica com 3 cm de cota (a cota do ponto M) ou o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 3 cm de afastamento
(o afastamento do ponto M). Optou-se pela segunda hipótese – por determinar o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica
com 3 cm de afastamento.
(continua)
296
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Este lugar geométrico é a figura resultante da interseção da superfície esférica com um plano
frontal  , com 3 cm de afastamento. Nesse sentido, começou-se por se desenhar o traço
horizontal do plano  , o plano frontal com 3 cm de afastamento. O plano   não tem traço frontal
(é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre yºz
parêntesis.
Em seguida determinou-se o ponto O, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto O
é o ponto de interseção do plano   com o diâmetro de topo da esfera (o diâmetro ortogonal ao A2 O2ºR2
plano  ).
M2
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. Para tal recorreu-se ao ponto de
interseção do plano   com a geratriz do contorno aparente horizontal – a circunferência que S2
delimita o círculo máximo horizontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno
aparente horizontal da esfera, cuja projeção frontal coincide, na prática, com o diâmetro fronto-
x R0 S0
-horizontal da projeção frontal da esfera.
O ponto A é um dos pontos de interseção do plano   com a geratriz do contorno aparente
horizontal da esfera. O lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 3 cm de A1 (hj)
afastamento é, assim, a circunferência da superfície esférica que tem centro no ponto O e raio OA. M1 O1

Esta circunferência, porque está contida num plano frontal (paralelo ao plano frontal de projeção), S1
projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (em projeção frontal). Assim, R1
com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio até A2 (a
projeção frontal do ponto A), desenhou-se a projeção frontal da circunferência (que corresponde
ao lugar geométrico pretendido).
O ponto M é um ponto desta circunferência com 3 cm de cota. Existem duas soluções, pois há dois
pontos nessa circunferência com 3 cm de cota – o ponto M é o ponto mais à esquerda, para que
tenha a maior abcissa possível, como o enunciado pede expressamente.

Visibilidades e invisibilidades do ponto M:


O ponto M é invisível em projeção horizontal (pois situa-se na parte da superfície esférica que é invisível em projeção horizontal) e é
igualmente invisível em projeção frontal (pois situa-se na parte da superfície esférica que é invisível em projeção frontal).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera representaram-se a médio, pois é
um dado neste exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do raio [RS] e dos diâmetros
fronto-horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada. Tenha em conta que o pedido (o objetivo do exercício) é um ponto
e as linhas de chamada são sempre a leve. Assim, todas as construções necessárias à determinação do ponto M se representaram a
leve (são traçados auxiliares), bem como a linha de chamada do ponto M.

yºz
994.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e P, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas.
O2 (fn)
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
Q2 P2 (fn9)
Sabe-se que o ponto O é o centro da esfera e que o ponto P é um ponto da superfície
A2
esférica. No entanto, ao contrário do que aconteceu no exercício 992., o ponto P
não pertence ao círculo máximo frontal da esfera (ver exercício 992. e respetivo
relatório) nem sequer ao círculo máximo horizontal da esfera. x O0 P0

De facto, tendo em conta que o círculo máximo frontal da esfera resulta da secção
produzida na esfera por um plano frontal, caso o ponto P pertencesse à circunferência
que delimita o círculo máximo frontal da esfera, o ponto P teria de ter o mesmo
afastamento do ponto O (o centro da esfera).
Q1ºO1 A1
Por outro lado, tendo em conta que o círculo máximo horizontal da esfera resulta
da secção produzida na esfera por um plano horizontal, caso o ponto P pertencesse
P1
à circunferência que delimita o círculo máximo horizontal da esfera, o ponto P teria
de ter a mesma cota do ponto O (o centro da esfera).
(continua)
297
RESOLUÇÕES
(continuação)
Uma vez que estão excluídas as duas situações referidas (que nos permitiriam desenhar as projeções da esfera de forma quase direta,
à semelhança do sucedido no exercício 992.), há que ter outros raciocínios em consideração.
Neste momento, e tendo em conta os dados, ainda não se sabe o raio da esfera, que é fundamental para a sua representação. O
objetivo é, antes de mais, determinar o raio da esfera, sendo essa a grande dificuldade deste exercício.
Optou-se por se fazer o raciocínio inverso do exercício anterior. O ponto P é um ponto da superfície esférica, pelo que está contido na
superfície – situa-se, por exemplo, numa circunferência que resulta da interseção entre a superfície esférica e um plano horizontal.
Nesse sentido, representou-se o plano i, o plano horizontal que contém o ponto P. O plano i é um plano projetante frontal, pelo que o
seu traço frontal (fi) passa pela projeção frontal do ponto P (P2). O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de
projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou-se o centro da circunferência que resulta da interseção do plano i com a superfície esférica – o ponto Q.
O ponto Q é o ponto de interseção do plano i com o diâmetro vertical da esfera (o diâmetro ortogonal ao plano i).
A circunferência resultante da interseção do plano i com a superfície esférica está contida no plano i, pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção (o plano i é paralelo ao plano horizontal de projeção). Nesse sentido, com o compasso,
fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se a projeção
horizontal dessa circunferência.
Em seguida, determinou-se o ponto dessa circunferência que tem o afastamento do ponto O – o ponto A. O ponto A é necessariamente
um ponto do círculo máximo frontal da esfera (um ponto do contorno aparente frontal da esfera) e, assim, o segmento de reta [OA]
é um raio da esfera.
Por outro lado, tendo em conta que o segmento de reta [OA] é frontal, esse segmento projeta-se em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção, pelo que o raio da esfera é O2A2. Já foi vencida a grande dificuldade deste exercício que era, na realidade,
a determinação do raio da esfera.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto
A), desenhou-se a circunferência que é a projeção frontal da esfera.
Sendo já conhecido o raio da esfera, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio O2A2,
desenhou-se circunferência que é a projeção horizontal da esfera.
Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera são, também, os pontos de maior e
de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção
horizontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente horizontal da esfera (que é o circulo
máximo horizontal da esfera). De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é
o contorno aparente frontal da esfera (que é o círculo máximo frontal da esfera).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-
-horizontais das duas circunferências e da circunferência resultante da interseção do plano i com a superfície esférica) ou são linhas
de chamada.

995.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto T pelas suas projeções, em função dos dados. O ponto T, porque é um noto do eixo x, tem
as suas projeções coincidentes no eixo x.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta g, em função dos dados.
Por fim, representou-se também o plano i (o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo seu traço frontal, em função dos
dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com
o recurso a parêntesis.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita tanto ao centro da base do cone, como em relação ao vértice do sólido. No entanto,
isso não pode ser impeditivo de se prosseguir com a resolução do exercício, como em seguida se expõe.
(continua)
298
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
A reta g, porque contém o vértice do cone e um ponto da base, é necessaria-
mente uma geratriz da superfície lateral do sólido. Assim, em primeiro lugar
determinou-se o ponto de interseção da reta g com o plano i – o ponto A.
O ponto A teve determinação direta, pois trata-se da interseção entre uma
reta não projetante (a reta g) e um plano projetante frontal (o plano i).
O ponto A é, então, um ponto da base do cone. yºz
V2
O vértice do cone situa-se também na reta g, mas como não nos é dada
a altura do sólido, não o podemos determinar diretamente, sem alguns
raciocínios que em seguida se expõem.
Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao g2
plano da base (que é um plano horizontal) – o eixo do cone está, assim,
contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo que se tem (fn)
Q2 A2
imediatamente V1 > Q1 (sendo V o vértice do cone e Q o centro da sua base).
O problema persiste no facto de não termos determinado, ainda, nenhuma
das projeções daqueles dois pontos.
No entanto, sabe-se que o ponto V é um ponto da reta g e é o ponto da reta
g tal que se verificará que V1 > Q1. Ora, como a base do cone está contida x T0ºT1ºT2
num plano horizontal, que é paralelo ao plano horizontal de projeção, a base
do cone projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. A1
Assim, a distância entre A1 (a projeção horizontal do ponto A) e Q1 (a
g1
projeção horizontal do ponto Q), que é 4 cm (o raio da base do cone), projeta-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Esse raciocínio V1ºQ1
permite-nos determinar as projeções horizontais dos pontos Q e V.
Com o compasso, fazendo centro em A1 (a projeção horizontal do ponto
A) e com 4 cm de raio (o raio da base), determinou-se o ponto da projeção
horizontal da reta g (g1) que dista 4 cm de A1 – esse ponto é a projeção
horizontal do ponto Q e, simultaneamente, a projeção horizontal do vértice
do cone (o ponto V). Esse ponto é, assim, Q1 > V1.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre o traço frontal do plano i
(fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Por outro lado, a projeção frontal do ponto V (V2) situa-se sobre a projeção
frontal da reta g (g2).
Por fim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 4 cm de raio, desenhou-se a projeção
horizontal da circunferência que delimita a base do cone (note que a circunferência passa necessariamente por A1).
A projeção frontal da base do cone corresponde à projeção frontal do seu único diâmetro que não sofre qualquer deformação em
projeção frontal – o seu diâmetro fronto-horizontal (cujos extremos não se identificaram). Esse diâmetro é o único diâmetro da
circunferência que é paralelo ao plano frontal de projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os extremos de menor afastamento dessa
semicircunferência são, precisamente, os extremos das geratrizes do contorno aparente frontal que se situam na base do cone.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice do cone é visível, pois tem cota superior à base. Uma vez que não há nenhuma geratriz da superfície
lateral do sólido que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção horizontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um
ponto (a projeção horizontal do vértice V).
Em projeção frontal, uma vez que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outras (para além
das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz-se, assim, a um triângulo.
(continua)
299
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação da geratriz g:
Ao nível das invisibilidades da geratriz g, o segmento AV da geratriz é invisível em projeção frontal (pois situa-se na parte da
superfície lateral do sólido que é invisível em projeção frontal). Já em projeção horizontal, a geratriz g é visível na totalidade. A parte
da geratriz que se situa no 3o diedro é também invisível.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano i (o plano que contém a base), apesar
de integrar os dados, representou-se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois é parte do que é pedido. As projeções da reta g (respeitando as invisibilidades acima referidas)
representaram-se também a forte, pois tendo sido dada inicialmente, constitui-se também como parte do que é pedido. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção
horizontal) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

996.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se os pontos A, B, M e N, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas.

Resolução: yºz
Determinação das projeções do cubo: M2 N2
Tendo em conta que a face [ABCD] está contida no plano horizontal de projeção, o
quadrado [ABCD] está em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (em
projeção horizontal). Nesse sentido, a partir das projeções horizontais dos vértices A V2
e B (A1 e B1) construiu-se o quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza (em projeção
horizontal) e determinou-se a sua projeção frontal (que se reduz a um segmento de
reta no eixo x). B92 D92 (fn)
A92 C92
Tendo em conta que a face [ABCD] é horizontal, o cubo tem uma outra face horizontal P2 O2
– a face [A’B’C’D’], que é a sua face superior. Por outro lado, as arestas do cubo que
não estão contidas em qualquer destas duas faces são necessariamente verticais
(projetantes horizontais), pelo que a determinação das projeções horizontais dos
vértices do quadrado [A’B’C’D’] foi imediata (estão coincidentes com as projeções
horizontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]). M0ºM1ºP1 A0ºA2 D2
x B2ºB0 C2 N0ºN1ºO1
Uma vez que o cubo é poliedro regular, todas as suas arestas são iguais (têm o
mesmo comprimento). Nesse sentido, as arestas verticais do cubo têm o mesmo A1ºA91
comprimento dos lados do quadrado [ABCD], que estão em verdadeira grandeza em
projeção horizontal.
Assim, e porque a face inferior tem cota nula, a cota da face superior é igual à medida V1
do lado do quadrado [ABCD], o que nos permitiu desenhar o traço frontal do plano i
D1ºD91
(o plano que contém a face superior do sólido). O plano i não tem traço horizontal
(é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se repre- B91ºB1
sentou entre parêntesis.
As projeções frontais de todos os vértices da face [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal
do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. C1ºC91
O contorno aparente horizontal do cubo é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja
projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].
O contorno aparente frontal do cubo é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção
frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].
Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da face inferior (o quadrado [ABCD]) integra o contorno aparente horizontal e, atendendo
a que são os vértices de menor cota do sólido, todos aqueles vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como as arestas que
neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção
horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Estes, por serem os
vértices de menor afastamento do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das duas faces horizontais que convergem nos vértices A e A’ estão ocultas por arestas do sólido que são
visíveis (em projeção frontal), que não acontece com a aresta [AA’], que é efetivamente invisível em projeção frontal.
Já a aresta [CC’] é necessariamente visível, em projeção frontal, pois os vértices C e C’ são os vértices de maior afastamento do sólido.
(continua)
300
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Determinação das projeções da pirâmide:
Tendo em conta que uma base da pirâmide (considerou-se ser o quadrado [MNOP]) está contida no plano frontal de projeção, o
quadrado [MNOP] está em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (em projeção frontal). Assim, a partir das projeções
frontais dos vértices M e N (M2 e N2) construiu-se o quadrado [MNOP] em verdadeira grandeza (em projeção frontal) e determinou-se
a sua projeção horizontal (que se reduz a um segmento de reta no eixo x).
Note que se garantiu que os pontos M e N são os vértices de maior cota da base – os vértices O e P têm necessariamente cota inferior
a M e N.
Em projeção frontal determinou-se anda o centro da base – o ponto Q (cuja projeção horizontal se situa no eixo x, pois o quadrado
[MNOP] tem afastamento nulo).
Atendendo a que se trata de uma pirâmide regular, o seu eixo é ortogonal ao plano da base, ou seja, o eixo da pirâmide está contido
numa reta de topo (projetante frontal) – tem-se imediatamente V2 >Q2.
A altura de uma pirâmide é a distância do vértice da pirâmide ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Assim, a altura da
pirâmide é a diferença entre os afastamentos do vértice e do plano da base. Uma vez que a base tem afastamento nulo (está contida
no plano frontal de projeção) e a pirâmide tem 4 cm de altura, o vértice da pirâmide tem 4 cm de afastamento (0 + 4 = 4). Este raciocínio
permitiu-nos determinar a projeção horizontal do vértice da pirâmide (V1).
A partir das duas projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal da pirâmide é o próprio quadrado [MNOP], cuja projeção frontal é o quadrado [M2N2O2P2].
O contorno aparente horizontal da pirâmide é a face lateral [MNV], cuja projeção horizontal é o triângulo [M1N1V1].
Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice V. Este, por ser o vértice de maior
afastamento do sólido, é visível, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, todas as arestas laterais da pirâmide são
visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices O e P. Estes, por serem
os vértices de menor cota do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas
que convergem nos vértices O e P estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em projeção horizontal), pelo que, em projeção
horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Visibilidades e invisibilidades do conjunto:


O enunciado refere expressamente que os sólidos não se interpenetram, mas que se ocultam reciprocamente. Analisando
detalhadamente esta questão, observa-se que, em projeção horizontal, a pirâmide oculta parcialmente o cubo, uma vez que a
pirâmide é o sólido que tem maior cota – a parte do cubo que está oculta pela pirâmide é invisível.
Por outro lado, em projeção frontal é o cubo quem oculta parcialmente a pirâmide, uma vez que o cubo é o sólido com maior
afastamento – a parte da pirâmide que está oculta pelo cubo é invisível.
A partir destas observações, representaram-se as invisibilidades referidas a traço interrompido, como é convencional.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções dos dois sólidos (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
traçados necessários à construção dos quadrados) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z).

997.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se os pontos O e M, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida no plano frontal de projeção, a base está em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção (em projeção frontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do seu centro) e com
5 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza.
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal – a projeção horizontal da base
reduz-se a um segmento de reta no eixo x.
Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base, ou seja, o eixo do cone é de topo (projetante
frontal), pelo que se tem imediatamente O2 > V2. Sendo dado o afastamento do ponto V (o vértice do cone), a determinação da sua
projeção horizontal (V1) é imediata, a partir do seu afastamento.
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
(continua)
301
RESOLUÇÕES
(continuação)
O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que
integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base.
yºz
Os contornos aparentes apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice do cone é visível, pois tem afastamento
superior à base. A projeção frontal do cone reduz-se a um círculo e um
ponto (a projeção frontal do vértice V).
A projeção horizontal, por sua vez, reduz-se a um triângulo.
V2ºO2
Determinação das projeções do prisma:
Tendo em conta que uma base do prisma (considerou-se ser a base
[ABC]) está contida no plano horizontal de projeção, o triângulo [ABC] está C92ºB92 N2 A92 (fn)
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (em projeção
horizontal).
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em M1 (a projeção
horizontal do centro da base) e com 3 cm de raio (o raio da circunferência
circunscrita à base), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência
em que a base se inscreve, em verdadeira grandeza. C2ºB2 O0ºO1 A2
x M0ºM2
E dado, no enunciado, que um dos vértices da base (considerou-se ser o
vértice A) tem –4 de abcissa, o que significa que o vértice A é o ponto de
menor abcissa da circunferência. Em funcao disso, determinaram-se as
projeções do ponto A e efetuaram-se os traçados necessários à construção
da projeção horizontal do triângulo [ABC], em verdadeira grandeza, sendo
que os seus vértices foram identificados de forma arbitrária (o enunciado
é omisso).
B91ºB1
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo situam-se no eixo
x, pelo que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta
no eixo x.
M1ºN1 A1ºA91
A altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases,
medida ortogonalmente a estes. Assim, nesta situação, a altura do prisma
V1
é a diferença das cotas dos planos que contêm as duas bases. Uma vez
que a base inferior tem cota nula (está contida no plano horizontal de
projeção) e o prisma tem 5 cm de altura, o plano da base superior é um C91ºC1
plano horizontal com 5 cm de cota (0 + 5 = 5).
Este raciocínio permitiu-nos desenhar o traço frontal do plano i, o plano
que contém a base superior do sólido. O plano i não tem traço horizontal
(é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Por outro lado, as arestas laterais do prisma são necessariamente verticais (projetantes horizontais), pelo que a determinação das
projeções horizontais dos vértices do triângulo [A’B’C’] (a base superior do prisma) foi imediata – estão coincidentes com as projeções
horizontais dos vértices correspondentes do triângulo [ABC]).
As projeções frontais dos vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.
A partir das duas projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cubo é o próprio triângulo [A’B’C’], cuja projeção horizontal é o triângulo [A’1B’1C’1].
O contorno aparente frontal do cubo é a face lateral [AA’C’C], cuja projeção frontal é o retângulo [A2A’2C’2C2].
Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior (o triângulo [ABC]) integra o contorno aparente horizontal e, atendendo
a que são os vértices de menor cota do sólido, todos aqueles vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como as arestas
que neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em projeção horizontal (as arestas da base
[A’B’C’]), pelo que, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e B’. Estes, por serem os
vértices de menor afastamento do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as
arestas que convergem nos vértices B e B’ estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em projeção frontal), pelo que, em
projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
(continua)
302
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Visibilidades e invisibilidades do conjunto:
O enunciado refere expressamente que os sólidos não se interpenetram, mas que se ocultam reciprocamente.
Analisando detalhadamente esta questão, observa-se que, em projeção horizontal, o cone oculta parcialmente o prisma, uma vez que
o cone é o sólido que tem maior cota – a parte do prisma que está oculta pelo cone é invisível.
Por outro lado, em projeção frontal, é o prisma quem oculta parcialmente o cone, uma vez que o prisma é o sólido com maior
afastamento – a parte do cone que está oculta pelo prisma é invisível.
A partir destas observações, representaram-se as invisibilidades referidas a traço interrompido, como é convencional.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções dos dois sólidos (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z).

998.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projeções, em função dos
dados. O ponto M, porque pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), tem
coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. yºz
D2
Em seguida, representou-se o plano  , o plano horizontal frontal que contém a base
do sólido, pelo seu traço horizontal. O traço horizontal do plano   (h ) passa pela
projeção horizontal do ponto M (M1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
C2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis. M2
Os dados permitiram-nos, ainda, a determinar as projeções do ponto A, em função
das coordenadas fornecidas. A projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se sobre o A2
traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. V2

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: B2
V1
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao plano frontal
de projeção, construiu-se o quadrado da base em projeção frontal, em verdadeira x A0 M0
grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em M2 (a projeção frontal
do ponto M) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A) desenhou-se a projeção
frontal da circunferência circunscrita ao quadrado.
Em seguida efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do (hj)
quadrado, o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos restantes vértices A1 D1 M1 B1 C1
do polígono. Note que se respeitou a ordem referida no enunciado – o ponto B é o
vértice de menor cota e os restantes vértices foram identificados de forma sequencial.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Os dados referentes às arestas permitiram-nos determinar as projeções do ponto V (o vértice da pirâmide). Atendendo a que a aresta
[AV] é horizontal, sabe-se imediatamente que os pontos V e A têm a mesma cota. Por outro lado, atendendo a que a aresta ]BV} é de
perfil, sabe-se imediatamente que os pontos B e V têm a mesma abcissa. Estes raciocínios permitiram-nos, determinar a projeção
frontal do ponto V(V2).
Em seguida, uma vez que o ponto V pertence ao plano frontal de projeção (tem afastamento nulo), sabe-se que a sua projeção
horizontal (V1) se situa no eixo x.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção frontal é o quadrado [A2B2C2D2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1C1D1].
(continua)
303
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide (desenhando
as projeções frontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção frontal, por
convergirem no vértice de menor afastamento do sólido.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são
invisíveis. No entanto, as arestas AB e BC da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas AD e CD da base, que são
visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto D).
Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção horizontal.
Já a aresta lateral [DV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice D é o vértice de maior cota do sólido.
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, respeitando as invisibilidades atrás referidas.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. O traço horizontal do plano  , apesar
de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou são, ainda, linhas de
referência (caso do eixo y > z).

999.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta f, a reta frontal que contém
o lado [AB] do hexágono, em função dos dados. O ângulo que a reta
f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira
grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e
que se mediu para cima do eixo x). V2 f 29
D2
Em seguida representou-se o ponto A, em função dos dados – o
ponto A é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota. C2
f2
Representou-se, ainda, o plano  , o plano frontal que contém a base E2
do sólido, pelo seu traço horizontal. O traço horizontal do plano   está
coincidente com a projeção horizontal da reta f (f1), pois o plano   é fq
um plano projetante horizontal. B2
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de
projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre F2
parêntesis.
A2
Resolução:
Determinação das projeções da pirâmide:
H92 H2
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
x
O segmento de reta [AB], porque está contido na reta f (que é paralela
ao plano frontal de projeção), projeta-se em verdadeira grandeza (hj)ºf1 E1 F1 D1 A1 C 1 B1
no plano frontal de projeção. Assim, em projeção frontal, sobre f2 H1
(a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do
ponto A), mediram-se os 4 cm (a medida do lado do hexágono) e
determinou-se B2 (a projeção frontal do ponto B). B1 (a projeção
horizontal do ponto B) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
hq
Note que se atendeu ao facto de o enunciado referir expressamente
que o ponto A tem cota inferior a B.
H91 f 19
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono da base é
V1
paralelo ao plano frontal de projeção, construiu-se o hexágono
da base em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o hexágono
projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção).
Note que para a construção do hexágono foi necessário, primeiro,
determinar o seu centro, o ponto O.
(continua)
304
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
Tendo em conta que a aresta lateral [DV] está contida numa reta horizontal, desenharam-se as projeções da reta h, passando pelas
projeções homónimas do ponto D. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no
ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
A pirâmide tem 6 cm de altura e a altura de uma pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
Assim, nesta situação, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos do vértice e do plano da base. O plano da
base tem 2 cm de afastamento (o afastamento da reta f) e a altura da pirâmide é 6 cm, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8).
O ponto V é, assim, o ponto da reta h que tem 8 cm de afastamento.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1V1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABVDEF], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2V2D2E2F2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser um dos vértices de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a aresta lateral
[CV] são invisíveis em projeção frontal.
Já as arestas laterais [AV], [FV] e [EV] são visíveis (em projeção frontal), pois situam-se na parte do sólido que é visível em projeção
frontal.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A e F, que são invisíveis (por serem
os vértices de menor cota), bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido, as arestas [EF], [AF] e [AB] (da base) e
as arestas laterais [AV] e [FV] são invisíveis, em projeção horizontal.
No entanto, as arestas da base [EF], [AF] e [AB] estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção horizontal, pelo que as
invisibilidades a assinalar (em projeção horizontal) referem-se às arestas laterais [AV] e [FV].
Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis (em projeção horizontal), pois os vértices C e D são dois dos vértices de maior cota da
pirâmide.

Determinação dos traços do plano que contém a face [ABV] da pirâmide:


Para determinar os traços do plano que contém a face [ABV], considerou-se que o plano (o plano e) está definido por três pontos não
colineares – os pontos A, B e V, precisamente.

Determinação do traço horizontal do plano:


O traço horizontal do plano (he) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Já temos uma reta do plano – a reta f (que está definida pelos pontos A e B). Nesse sentido, determinou-se o traço horizontal da reta
f – o ponto H. Já temos um ponto para definir he. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir he.
Os dados do plano são insuficientes para definir a reta (he), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’, como reta auxiliar do plano. A reta f’ é outra reta frontal do plano e está definida por um ponto (o vértice V da
pirâmide) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e, que é a direção da reta f).
Em seguida determinou-se o traço horizontal da reta f’ – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir he.
O traço horizontal do plano (he) está definido por dois pontos (os pontos H e H’).

Determinação do traço frontal do plano:


O traço frontal do plano (fe) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços de um plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já temos um ponto para definir fe (o ponto de concorrência
dos traços do plano, que é o ponto de concorrência de he com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definirmos he.
O traço frontal do plano (fe) é uma reta frontal desse plano (tal como as retas f e f’) e retas frontais de um plano são paralelas entre si (e
paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo). Assim, já temos a direção que nos faltava
para definir fe – a direção das retas frontais do plano.
(continua)
305
RESOLUÇÕES
(continuação)
O traço frontal do plano (fe) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (um objetivo parcial do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades referidas), pois é parte do que é pedido. Os traços do plano e representaram-
-se também a forte, pois também são pedidos. O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve,
pois é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários
à construção do quadrado ou das retas h, f e f’) ou são linhas de chamada.

1000.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como yºz
o plano i (o plano horizontal que contém a face [ABCD] do sólido) pelo seu traço
D92 A92 C92 B92 (fn9)
frontal, em função dos dados. O traço frontal do plano i (fi) passa pela projeção
frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto C’
(C’1), em função das coordenadas fornecidas.

Resolução: (fn)
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
D2 A2 C2 B2
Tendo em conta que se trata de um cubo com faces horizontais, sabe-se que
as arestas que não estão contidas nos planos horizontais estão contidas em A0 C90
retas verticais (projetantes horizontais). Assim, determinou-se imediatamente x
a projeção horizontal do ponto C (o vértice da base [ABCD] que é oposto a A) – C91ºC1
D91ºD1
tem-se mediatamente C1 > C’1.
O plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao plano horizontal de
projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção (em projeção horizontal). Assim, construiu-se o
quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza, em projeção horizontal (a partir
de A1 e de C1), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos
outros dois vértices do polígono (que se identificaram de forma arbitrária, pois
o enunciado é omisso).
B1ºB91
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [ABCD] estão sobre o A91ºA1
traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida, representou-se o plano horizontal i’, que contém a face superior do
cubo – o quadrado [A’B’C’D’]. A diferença das cotas dos dois planos é, assim, a
medida da aresta do cubo (que é a medida do lado do quadrado [ABCD]).
Assim, com o compasso, mediu-se um dos lados do quadrado [A1B1C1D1] (que estão em verdadeira grandeza) e transportou-se essa
medida para cima do plano i, obtendo-se a cota do plano i’ (o que nos permitiu desenhar o seu traço frontal).
As arestas que não estão contidas nos planos horizontais estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais), pelo que
os vértices face superior do cubo têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos
vértices correspondentes do quadrado [ABCD].
A face (o quadrado [A’B’C’D’]) está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com o plano n’ (o plano da
face superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano i’ (fi’),
pois o plano i’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do cubo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BADD’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B2A2D2D’2A’2B’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, a face superior é visível e a inferior é invisível. Todas as arestas da face inferior estão ocultas pelas arestas
correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes horizontais.
(continua)
306
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices C e C’. Estes ou
são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Os vértices C e C’ são invisíveis, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles convergem são
igualmente invisíveis. As arestas [BC], [CD], [B’C’] e [C’D’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente e são
invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que integram o contorno aparente frontal, pois as figuras estão contidas
em planos projetantes frontais.
A outra aresta que converge nos vértices C e C’ é a aresta [CC’], que é invisível.
A aresta [BB’], por ser a aresta de maior afastamento, é visível em projeção frontal.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte (respeitando as invisibilidades referidas), pois são o pedido. Os traços frontais dos planos das duas faces horizontais
representaram-se a leve, pois são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.

1001.
yºz
hpºfp
D3
D2

r2

A3 O3 B3
O2ºA2ºB2

P3
P2
V2

M0ºM1ºM2 C2 C3
x P0

V1
A1

P1

O1ºC1ºD1

r1

B1

(continua)
307
RESOLUÇÕES
(continuação)
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r e o ponto P, pelas respetivas projeções, em função dos dados. O ponto M é o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x. As projeções da reta r fazem, com o eixo x, os ângulos dados no enunciado.
Em seguida representou-se o plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. A base do cone está
contida no plano / e o ponto P é um ponto da base, pelo que o plano / contém necessariamente o ponto P.
Assim, o traço horizontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1), pois o plano / é um plano projetante
horizontal. O traço frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto P (P2), pois o plano / é também um plano projetante
frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Em primeiro lugar determinou-se o centro da circunferência que delimita a base – o ponto O. Uma vez que o eixo do cone está contido
na reta r e o ponto O pertence ao eixo, sabe-se imediatamente que o ponto O é necessariamente um ponto da reta r. Por outro lado, e
atendendo a que a base do cone está contida no plano /, sabe-se também que o ponto O pertence ao plano /.
Assim, o ponto O (o centro da base) é o ponto de interseção da reta r com o plano /, cujas projeções se determinaram diretamente,
pois o plano / é um plano duplamente projetante.
Em seguida efetuaram-se os raciocínios e os traçados necessários à determinação das duas projeções da base do sólido. O plano que
contém a base do cone (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da base do cone apresentam deformação).
Por outro lado, o plano que contém o círculo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o círculo se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral do círculo está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação). Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do círculo tem de ser precedida pela representação da figura em
projeção lateral.
Sublinha-se que, nesta situação, não é dado o raio da base do cone, pelo que, nesta situação, não é possível aplicar os raciocínios
expostos no relatório do exercício 942. para a determinação das projeções da base sem o recurso à construção da projeção lateral
da base.
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do círculo da base do cone tem realmente de ser precedida pela construção da
projeção lateral da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral dos pontos O e P (O3 e P3, respetivamente),
conforme exposto no relatório do exercício 201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
A base do cone tem centro no ponto O e passa pelo ponto P (como o enunciado refere expressamente). Assim, com o compasso,
fazendo centro no ponto O3 (a projeção lateral do ponto O) e com raio até P3 (a projeção lateral do ponto P), desenhou-se uma
circunferência, que é a projeção lateral da base do cone.
Para determinar as projeções (horizontal e frontal) da base do cone, necessitamos dos seus diâmetros que se projetam em verdadeira
grandeza.
O diâmetro [A3B3] é a projeção lateral do diâmetro de topo da base do cone – o diâmetro [AB] é o único diâmetro da base do cone que
é paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que é o único diâmetro do círculo que não sofre deformação em projeção horizontal.
Assim, determinaram-se as projeções dos pontos A e B.
A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto A para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – A2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), transportou-se o afastamento do ponto A até ao eixo x, conduzindo, por A3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto A no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto A para o traço horizontal do plano / (h/) – A1 (a projeção
horizontal do ponto A) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) do ponto B processou-se de forma idêntica à acima exposta para o ponto A. Note que
os pontos A e B têm as suas projeções frontais coincidentes, pois os dois pontos situam-se na mesma reta projetante frontal (de topo).
O segmento de reta [A1B1] é a projeção horizontal do diâmetro [AB] e é, também, a projeção horizontal da base do cone.
O diâmetro [C3D3] é a projeção lateral do diâmetro vertical da base do cone – o diâmetro [CD] é o único diâmetro da base do cone que
é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que é o único diâmetro do círculo que não sofre deformação em projeção frontal. Assim,
determinaram-se as projeções (horizontal e frontal) dos pontos C e D, de forma idêntica à anteriormente exposta para o ponto A.
Note que os pontos C e D têm as suas projeções horizontais coincidentes, pois os dois pontos situam-se na mesma reta projetante
horizontal (vertical).
(continua)
308
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
O segmento de reta [C2D2] é a projeção frontal do diâmetro [CD] e é, também, a projeção frontal da base do cone.
Salienta-se que não é necessária a identificação dos extremos dos diâmetros [AB] e [CD]. De facto, a identificação daqueles pontos teve
a ver apenas com a possibilidade do estabelecimento de uma melhor relação entre a resolução gráfica e o texto deste relatório. Na
realidade, será desejável que o aluno, na sua resolução, não identifique aqueles pontos.
O vértice do cone (o ponto V) é um ponto da reta r, pois a reta r contém o eixo do cone – o V é um dos extremos do eixo do cone. Por
outro lado, a altura do cone (a distância do vértice V do cone ao plano /– o plano da base) é, nesta situação, a diferença das abcissas
entre o vértice do sólido (o ponto V) e o plano da sua base (o plano /). Tendo em conta que o cone tem 8 cm de altura e que o plano da
base tem 1 de abcissa, temos duas hipóteses para o vértice do cone – o ponto V tem 9 de abcissa (1 + 8 = 9) ou o ponto V tem –7 de
abcissa (1 – 8 = –7).
Uma vez que o ponto da reta r que tem –7 de abcissa tem afastamento superior ao afastamento do ponto O (o centro da base), e
atendendo a que o enunciado refere, expressamente, que o vértice do cone tem afastamento inferior ao afastamento do centro da
base, o ponto V é, assim, o ponto da reta r que tem 9 de abcissa.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada [ABV], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e B (os
pontos de menor e de maior afastamento da base, respetivamente), bem como a semicircunferência de maior cota da base, cujos
extremos de menor cota são precisamente os pontos A e B. As geratrizes [AV] e [BV] são as geratrizes do contorno aparente
frontal.

O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada [CDV], que integra as geratrizes que contêm os pontos C e D (os
pontos de menor e de maior cota da base, respetivamente), bem como a semicircunferência de maior afastamento da base, cujos
extremos de menor afastamento são precisamente os pontos C e D. As geratrizes [CV] e [DV] são as geratrizes do contorno
aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
A projeção horizontal do cone reduz-se a um triângulo (o triângulo [A1V1B1]), sendo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
A projeção frontal do cone reduz-se a outro triângulo (o triângulo [C2V2D2]), sendo que aqui também não há quaisquer invisibilidades
a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois
integram os dados. As duas projeções do cone representaram-se a forte pois são o pedido no exercício (o objetivo do exercício).
Os traços do plano / representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos traçados referentes à construção da projeção lateral da base e à
determinação das suas projeções frontal e horizontal) ou são linhas de chamada ou, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

1002.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a projeção frontal do ponto O (O2), em função das coordenadas fornecidas, assim como a projeção
frontal da reta r – a projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto O (O2) e faz, com o eixo x, o ângulo dado (que se
mediu para cima do eixo x).
Em seguida representou-se o plano / pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes. A base do cone está
contida no plano / e o ponto O é um ponto da base, pelo que o plano / contém necessariamente o ponto O.
Assim, o traço frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano / é um plano projetante frontal.
Por fim, representou-se o ponto T, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano /, pois o ponto T é um ponto da
base. Assim, a projeção horizontal do ponto T (T1) está sobre o traço horizontal do plano / (h/), pois o plano / é um plano projetante
horizontal. A projeção frontal do ponto T (T2), por sua vez, está sobre o traço frontal do plano / (f/), pois o plano / é também um plano
projetante frontal.
(continua)
309
RESOLUÇÕES
(continuação)

yºz
hp9ºfp9 hpºfp
D3
r2
D2
D92

A3 B3
O2ºA2ºB2 O3
O92ºA92ºB92

T2 T3

C2 C3
M0ºM1ºM2 C92
x A91 T0

A1
T1

D91ºC91ºO91
O1ºC1ºD1

B91
r1
B1

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tenha em conta que os dados do enunciado são particularmente incompletos – é dada a cota do ponto O, mas não o seu afastamento.
É dado o ângulo que a projeção frontal da reta faz com o eixo x, mas não o ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo x.
De qualquer forma, a escassez de informação não pode ser impeditiva para prosseguirmos com a resolução do exercício, pois não é
correto pensar que faltam dados no enunciado – a informação no enunciado tem de ser suficiente para a correta resolução do exercício,
mesmo que, à partida, nos pareça que falta informação.
Em seguida efetuaram-se os raciocínios e os traçados necessários à determinação das duas projeções da base mais à direita do sólido.
O plano que contém a base (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da base do cone apresentam deformação).
Por outro lado, o plano que contém o círculo (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o círculo se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral do círculo está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação). Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do círculo tem de ser precedida pela representação da figura em
projeção lateral.
Sublinha-se que, nesta situação, não sendo conhecida a projeção horizontal do centro do círculo, não é possível aplicar os raciocínios
expostos no relatório do exercício 948. para a determinação da projeção horizontal da base sem o recurso à construção da projeção
lateral da base (embora fosse possível, com esses raciocínios, determinar imediatamente a projeção frontal da círculo).
Assim, pelo menos a construção da projeção horizontal do círculo tem realmente de ser precedida pela construção da projeção lateral
da figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto T (T3), conforme exposto no relatório do exercício
201. para os pontos A e B (ver exercício 201. e respetivo relatório).
Em seguida, por O2 (a projeção frontal do ponto O) conduziu-se uma paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto
O para a projeção lateral da figura. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção lateral do ponto O (O3), pois não
nos foi dado o afastamento do ponto O.
(continua)
310
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Ainda assim, sabemos que o raio da base é 4,5 cm e já temos um ponto da base – o ponto T. Assim, com o compasso, fazendo centro
em T3 (a projeção lateral do ponto T) e com 4,5 cm de raio (o raio do círculo), determinou-se a projeção lateral do ponto O (O3), sobre a
paralela ao eixo x que passa por O2 (a projeção frontal do ponto O). Note que se garantiu que o ponto O tem afastamento positivo, para
que o cilindro se situe no espaço do 1o diedro, como o enunciado refere expressamente.
Está garantido que a base mais à direita do cilindro tem centro no ponto O e passa pelo ponto T (como o enunciado refere expressamente).
Para determinar as projeções (horizontal e frontal) do círculo, necessitamos dos seus diâmetros que se projetam em verdadeira
grandeza.
O diâmetro [A3B3] é a projeção lateral do diâmetro de topo do círculo – o diâmetro [AB] é o único diâmetro do círculo que é paralelo
ao plano horizontal de projeção, pelo que é o único diâmetro do círculo que não sofre deformação em projeção horizontal. Assim,
determinaram-se as projeções dos pontos A e B.
A projeção frontal do ponto A (A2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto A para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – A2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), transportou-se o afastamento do ponto A até ao eixo x, conduzindo, por A3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto A, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto A no eixo y.
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto A para o traço horizontal do plano / (h/) – A1 (a projeção
horizontal do ponto A) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) do ponto B processou-se de forma idêntica à acima exposta para o ponto A.
Note que os pontos A e B têm as suas projeções frontais coincidentes, pois os dois pontos situam-se na mesma reta projetante frontal
(de topo).
O segmento de reta [A1B1] é a projeção horizontal do diâmetro [AB] e é, também, a projeção horizontal do círculo.
Determinou-se, ainda, a projeção horizontal do ponto O (O1), conforme exposto acima para o ponto A. A partir da projeção horizontal
do ponto O, foi possível determinar a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r é uma reta passante, pelo que é necessariamente
concorrente com o eixo x. Assim, determinou.se o ponto M, que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x. A projeção horizontal
da reta r (r1) está definida pela projeção horizontal do ponto M (M1) e pela projeção horizontal do ponto O (O1).
O diâmetro [C3D3] é a projeção lateral do diâmetro vertical do círculo – o diâmetro [CD] é o único diâmetro do círculo que é paralelo ao
plano frontal de projeção, pelo que é o único diâmetro do círculo que não sofre deformação em projeção frontal. Assim, determinaram-
se as projeções (horizontal e frontal) dos pontos C e D, de forma idêntica à anteriormente exposta para o ponto A. Note que os pontos
C e D têm as suas projeções horizontais coincidentes, pois os dois pontos situam-se na mesma reta projetante horizontal (vertical).
O segmento de reta [C2D2] é a projeção frontal do diâmetro [CD] e é, também, a projeção frontal do círculo.
Salienta-se que não é necessária a identificação dos extremos dos diâmetros [AB] e [CD]. De facto, a identificação daqueles pontos
teve a ver apenas com a possibilidade do estabelecimento de uma melhor relação entre a resolução gráfica e o texto deste relatório.
Na realidade, será desejável que o aluno, na sua resolução, não identifique aqueles pontos.
O enunciado é omisso no que respeita à altura do cilindro. No entanto, refere que a base mais à esquerda tem um ponto com cota nula.
Esse ponto tem de ser o ponto de menor cota dessa base, que será o extremo mais à esquerda da geratriz do cilindro que tem um
extremo no ponto C (o ponto de menor cota da base mais à direita do cilindro).
Assim, e atendendo a que as geratrizes de um cilindro são paralelas entre si e paralelas ao eixo do sólido, por C2 (a projeção frontal do
ponto C) conduziu-se uma reta paralela a r2 (a projeção frontal da reta r) – o ponto dessa reta que se situa no eixo x é C’2 (a projeção
frontal do ponto C’), sendo C’ o ponto dessa geratriz que tem cota nula. Assim, o ponto C’ é o extremo mais à esquerda da geratriz [CC’],
que é a geratriz de menor cota do cilindro.
A partir deste procedimento, é possível representar o plano de perfil que contém a base mais à esquerda do cilindro – o plano /’. O traço
frontal do plano /’ (f/’) passa pela projeção frontal do ponto C’ (C’2), pois o plano /’ é um plano projetante frontal. O plano /’ tem os
seus traços coincidentes e perpendiculares ao eixo x.
Em seguida foi possível determinar as projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do cilindro.
Atendendo a que as geratrizes de um cilindro são paralelas entre si e paralelas ao eixo do sólido, por D2 (a projeção frontal do ponto D)
conduziu-se uma reta paralela a r2 (a projeção frontal da reta r) – o ponto dessa reta que se situa sobre f/’ (o traço frontal do plano /’)
é D’2 (a projeção frontal do ponto D’), sendo D’ o extremo mais à esquerda da geratriz [DD’], que é a geratriz de maior cota do cilindro.
As projeções horizontais dos pontos C’ e D’ (C’1 e D’1, respetivamente) estão coincidentes, pois C’ e D’ situam-se na mesma reta
projetante horizontal.
Por outro lado, e atendendo ainda a que as geratrizes de um cilindro são paralelas entre si e paralelas ao eixo do sólido, por A1
(a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela a r1 (a projeção horizontal da reta r) – o ponto dessa reta que se
(continua)
311
RESOLUÇÕES
(continuação)
situa sobre h/’ (o traço horizontal do plano /’) é A’1 (a projeção horizontal do ponto A’), sendo A’ o extremo mais à esquerda da
geratriz [AA’], que é a geratriz de menor afastamento do cilindro.
Ainda atendendo a que as geratrizes de um cilindro são paralelas entre si e paralelas ao eixo do sólido, por B1 (a projeção horizontal do
ponto D) conduziu-se uma reta paralela a r2 (a projeção frontal da reta r) – o ponto dessa reta que se situa sobre h/’ (o traço horizontal
do plano /’) é B’1 (a projeção horizontal do ponto B’), sendo B’ o extremo mais à esquerda da geratriz [BB’], que é a geratriz de maior
afastamento do cilindro. As projeções frontais dos pontos A’ e B’ (A’1 e B’1, respetivamente) estão coincidentes, pois A’ e B’ situam-se
na mesma reta projetante frontal.
Salienta-se que não é necessária a identificação dos pontos A’, B’, C’ e D’. De facto, a identificação destes pontos teve a ver apenas
com a possibilidade do estabelecimento de uma melhor relação entre a resolução gráfica e o texto deste relatório. Na realidade, será
desejável que o aluno, na sua resolução, não identifique aqueles pontos.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do sólido, desenharam-se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’], que integra as geratrizes que contêm os pontos os
pontos de menor e de maior afastamento das bases (as geratrizes [AA’] e [BB’], respetivamente), bem como as semicircunferências
de maior cota das duas bases.
O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [CD D’C’], que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos
de menor e de maior afastamento das duas bases (as geratrizes [DD’] e [CC’], respetivamente), bem como as semicircunferências de
maior afastamento das duas bases.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
A projeção frontal do cilindro reduz-se a um retângulo (o retângulo [C2D2C’2D’2]), sendo que não há quaisquer invisibilidades a
assinalar.
A projeção horizontal do cilindro reduz-se a outro retângulo (o retângulo [A1B1B’1A’1]), sendo que aqui também não há quaisquer
invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois
integram os dados. As duas projeções do cilindro representaram-se a forte, pois são o pedido no exercício (o objetivo do exercício).
Os traços do plano / representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. Os traços do plano /’
representaram-se igualmente a leve, pois, no contexto do exercício, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos traçados referentes à construção da projeção lateral da base mais à direita do sólido e
à determinação das suas projeções frontal e horizontal) ou são linhas de chamada ou, ainda, linhas de referência (caso do eixo y > z).

1003.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto H (o traço horizontal da reta r), pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta r, também em função dos dados. Note que a representação da reta r passou, necessariamente,
pela determinação do seu traço frontal (o ponto F).
Os dados permitiram-nos, ainda, representar o plano i, o plano horizontal que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano
i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Tendo em conta que o plano _ contém a face lateral [ABV] da pirâmide, para a resolução do exercício é necessário, em primeiro lugar,
determinar os traços do plano _.

Determinação dos traços do plano _:


Comecemos por determinar o traço horizontal do plano (he), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H (o traço horizontal da reta r). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Tendo em conta que a reta r é uma reta de maior declive do plano _, sabe-se imediatamente que o traço horizontal do plano (h_) é
perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1), pelo que já temos a direção que nos faltava.
Por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se h_, perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r).
(continua)
312
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)

yºz
r2
C2 B2ºD2 A2 (fn)ºh2 F92

faºha

V2
F1 H2ºH0
x F91

D1 H
1
V1 h1

C1 F2
A1

r1

B1

O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e pela sua direção (é perpendicular a r1).
O traço frontal do plano (f_) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços de um plano são concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já temos um ponto para definir f_ (o ponto de concorrência de h_
com o eixo x). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Já temos, também, o traço frontal da reta r (o ponto F), pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano
(f_) – o ponto F.
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos traços do plano.
Salienta-se que, em função da especificidade dos dados, os traços do plano _ ficam coincidentes (na folha de papel e não no espaço).

Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:


A aresta lateral [AV] está contida na reta r, pelo que A e V são dois pontos da reta r.
O ponto A, porque é um vértice da base, situa-se no plano i – o ponto A é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano i, o que
nos permitiu determinar de forma direta as duas projeções do ponto A
A pirâmide tem 7 cm de altura e a altura de uma pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
Assim, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 8 cm de cota e
a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de cota (8 – 7 = 1). Note que o enunciado
refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que a sua cota é necessariamente inferior à
da base.
O ponto V é, assim, o ponto da reta r que tem 1 cm de cota, o que nos permitiu determinar as duas projeções do ponto V.
Analisemos agora o raciocínio que se segue. Os pontos A e B pertencem ao plano _, pois pertencem à face [ABV] (que está contida
no plano _). Por outro lado, os pontos A e B pertencem também ao plano i, pois são dois vértices da base da pirâmide (que está
contida no plano i). Nesse sentido, os pontos A e B situam-se na reta de interseção dos dois planos (são dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos).
(continua)
313
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, determinaram-se as projeções da reta h, que é a reta de interseção dos dois planos. A reta h está definida por um ponto (o seu
traço frontal, o ponto F’) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). Note que a reta h passa necessariamente pelo
ponto A.
O segmento de reta [AB], que é um lado do quadrado da base, é um segmento da reta h. Nesse sentido, o lado [AB] do quadrado
projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal (pois a reta h é paralela ao plano horizontal de projeção), pelo que a partir
de A1 (a projeção horizontal do ponto A), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) se mediram os 6 cm (o lado do quadrado), obtendo-
-se B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Note que se garantiu que o afastamento do ponto B é superior ao afastamento do ponto A (pois B é o vértice de maior afastamento
da pirâmide).
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, construiu-se o
quadrado da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal
de projeção), a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar os restantes vértices do quadrado.
Tenha em conta que, na construção do quadrado, se garantiu que B é o vértice de maior afastamento do quadrado.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, todas as arestas laterais são invisíveis em projeção horizontal.
No entanto, as arestas laterais [AV] e [DV] estão ocultas pela aresta [AD], da base, da pirâmide que é visível em projeção horizontal.
Assim, apenas as arestas laterais [BV] e [CV] são invisíveis, em projeção horizontal.
Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice D, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral
[DV] são invisíveis, em projeção frontal.
No entanto, as arestas da base [AD] e [CD] estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção frontal, pelo que a invisibilidade a
assinalar (em projeção frontal) refere-se à aresta lateral [DV].
A aresta lateral [BV], por sua vez, é visível em projeção frontal, pois B é o vértice de maior afastamento da pirâmide.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram-se a médio, pois
integram os dados. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades
referidas), pois são o pedido. Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois são auxiliares para a consecução do objetivo. O traço
frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se a leve, pois é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou da reta h) ou são linhas de chamada
ou são linhas de referência (caso do eixo y > z).

1004.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha-se que o plano _ tem os seus traços
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de projeção – no
espaço, os traços do plano _ não estão coincidentes.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O plano _ contém a face lateral [ABV] da pirâmide, pelo que o ponto V é necessariamente um ponto do plano _. Nesse sentido,
começou-se por se determinar as projeções do ponto V, pertencente ao plano _.
Para que o ponto V pertença ao plano _, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Assim, recorreu-se a uma reta
horizontal h, pertencente ao plano e com 2 cm de cota (a cota do ponto V). A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço
frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – a reta h é paralela a h_).
(continua)
314
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)

(fn)ºi2 C2 D2 O2 B2 A2
F92

faºha

h2 F2
V2
F91
x D1 F1

i1

A1

V1ºO1
C1

h1 B1

A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano _ que têm 2 cm de cota. O ponto V é o ponto da reta h que tem 5 cm de afastamento.
O ponto V, com 5 cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.
A pirâmide tem 8 cm de altura e a altura de uma pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
Assim, atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das
cotas do vértice e do plano da base.
O vértice da pirâmide tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 8, pelo que o plano da base tem necessariamente 10 cm de cota
(2 + 8 = 10).
Este raciocínio permitiu-nos representar o plano i, o plano horizontal com 10 cm de cota que contém a base do sólido, pelo seu traço
frontal. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.
Por outro lado, uma vez que se trata de uma pirâmide regular, o eixo da pirâmide está necessariamente contido numa reta ortogonal
ao plano da base – uma reta vertical (projetante horizontal). Assim, o ponto V e o ponto O (o centro da base) têm as suas projeções
horizontais coincidentes – tem-se imediatamente O1 > V1. A projeção frontal do ponto O (O2) situa-se sobre o traço frontal do plano i,
pois o plano i é um plano projetante frontal.
Analisemos agora o raciocínio que se segue. Os pontos A e B pertencem ao plano _, pois pertencem à face [ABV] (que está contida
no plano _). Por outro lado, os pontos A e B pertencem também ao plano i, pois são dois vértices da base da pirâmide (que está
contida no plano i). Nesse sentido, os pontos A e B situam-se na reta de interseção dos dois planos (são dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos).
Assim, determinaram-se as projeções da reta i, que é a reta de interseção dos dois planos. A reta i é uma reta horizontal do plano _ e
está definida por um ponto (o seu traço frontal, o ponto F’) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – é paralela
a h_).
Os pontos A e B são dois pontos da reta i que estão equidistantes do ponto O. No entanto, não se sabe o raio da circunferência, pelo que
a determinação dos pontos A e B ainda não se pode efetuar.

Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano i) é paralelo ao plano horizontal de projeção, o quadrado projeta-
-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. O segmento de reta [AB], que é um lado do quadrado da base, é um segmento da
reta i. As diagonais de um quadrado fazem ângulos de 45º com os lados do quadrado.
Assim, em projeção horizontal, em verdadeira grandeza, conduziram-se, por O1 (a projeção horizontal do ponto O), duas retas fazendo
ângulos de 45º com i1 (a projeção horizontal da reta i) – essas retas são as retas suporte das projeções horizontais das diagonais do
quadrado (recorde que a reta i é a reta suporte do lado [AB] do quadrado).
(continua)
315
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os pontos em que as retas suporte das projeções horizontais das diagonais intersetam i1 (a projeção horizontal da reta i) são A1 e B1
(as projeção horizontais dos pontos A e B).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 e B1, desenhou-se a projeção
horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado e concluiu-se a construção da projeção horizontal do polígono, determinando as
projeções horizontais dos seus outros dois vértices.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante
frontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, todas as arestas laterais são invisíveis em projeção horizontal.
Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice D, que é invisível (por ser o vértice de
menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta
lateral [DV] são invisíveis, em projeção frontal. No entanto, as arestas da base [AD] e [CD] estão ocultas por arestas que são visíveis em
projeção frontal, pelo que a invisibilidade a assinalar (em projeção frontal) refere-se à aresta lateral [DV].
A aresta lateral [BV], por sua vez, é visível em projeção frontal, pois B é o vértice de maior afastamento da pirâmide.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois são dados. Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os
dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo
do exercício) representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades referidas), pois são o pedido. O traço frontal do plano i, apesar
de ser um dado, representou-se a leve, pois é meramente auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou das retas h e i) ou são linhas de chamada.

1005.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-se o plano /
(o plano que contém o quadrado [ABCD]) pelos seus traços, que são perpendiculares ao eixo x e ficam coincidentes.
O traço frontal do plano / (f/) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano / é um plano projetante frontal. O traço hori-
zontal do plano / (h/) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano / é também um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à direita do prisma:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo nem ao plano frontal de projeção nem ao plano horizontal de projeção,
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer daqueles dois planos de projeção – ambas as projeções
(horizontal e frontal) da figura apresentam deformação.
No entanto, o plano que contém o quadrado (o plano /) é paralelo ao plano de perfil de projeção, pelo que o quadrado se projeta
em verdadeira grandeza naquele plano de projeção – a projeção lateral da figura está em verdadeira grandeza (não apresenta
deformação).
Assim, a construção das projeções (horizontal e frontal) do quadrado tem de ser precedida pela construção da projeção lateral da
figura. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou-se a projeção lateral do ponto A (A3), conforme exposto no relatório do exercício
210. para o ponto E (ver exercício 210. e respetivo relatório).
(continua)
316
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)

yºz

hp9ºfp9 p1ºp2 ºhpºfp

D2 D3
fa

D92 C3
C2

C92 A3
A2

A92 B3
B2

B29 30º
H3
x A 0ºA1 ºH2
p3
A91

D1
D91
B1
B91

C1
C91 H1

ha

A partir da projeção lateral do ponto A (A3) construiu-se a projeção lateral do quadrado (em verdadeira grandeza), de acordo com
os dados.
Sabe-se que o lado [AB], do polígono, é um segmento de reta de perfil, pelo que está necessariamente contido numa reta de perfil.
Assim, identificaram-se as projeções da reta p, a reta de perfil que contém o segmento [AB] – as duas projeções da reta (projeção
frontal e projeção horizontal) estão sobre os traços do plano /, pois o plano / é um plano duplamente projetante.
O ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com o plano horizontal de projeção é o mesmo ângulo que a reta p faz com o plano horizontal
de projeção. Atendendo a que a reta p é paralela ao plano de perfil de projeção, o ângulo que a reta p faz com o plano horizontal de
projeção projeta-se em verdadeira grandeza em projeção lateral.
Assim, pela projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se a projeção lateral da reta p (p3), em função do ângulo dado – a projeção lateral
da reta faz, como eixo x, um ângulo de 30º. Das duas hipóteses de abertura do ângulo, aquela que a resolução apresenta é a única que
nos garante que o ponto B tem cota inferior a A e se situa no espaço do 1o diedro (como o enunciado refere expressamente). Sobre
p3 (a projeção lateral da reta p), a partir de A3 (a projeção lateral do ponto A), mediram-se os 5 cm (a medida do lado do quadrado) e
determinou-se B3 (a projeção lateral do ponto B).
A partir das projeções laterais dos pontos A e B (A3 e B3, respetivamente), efetuou-se a construção da projeção lateral do quadrado
[ABCD], o que nos permitiu determinar as projeções laterais dos outros dois vértices do polígono – C3 e D3.
A partir das projeções laterais dos três vértices do quadrado determinados, determinaram-se as respetivas projeções (horizontais e
frontais).
A projeção frontal do ponto C (C2) determinou-se de forma direta, transportando a cota do ponto C para o traço frontal do plano / (f/),
com uma paralela ao eixo x – C2 situa-se sobre f/, pois o plano é um plano projetante frontal.
Para determinar a projeção horizontal do ponto C (C1), transportou-se o afastamento do ponto C até ao eixo x, conduzindo, por C3,
uma perpendicular ao eixo x até ao eixo x. Depois, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (que não se identificou),
e com raio igual ao afastamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência com 90º de amplitude (que rodou no sentido dos
ponteiros do relógio) até ao eixo y, obtendo-se o afastamento do ponto C no eixo y.
(continua)
317
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por fim, com uma paralela ao eixo x, transportou-se o afastamento do ponto C para o traço horizontal do plano / (h/) – C1 (a projeção
horizontal do ponto C) situa-se sobre h/, pois o plano / é um plano projetante horizontal.
A determinação das projeções (frontal e horizontal) dos vértices B e D do quadrado processou-se de forma idêntica à acima exposta
para o ponto C.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções (horizontal e frontal) do quadrado, que
se reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano / é, simultaneamente, um plano projetante frontal e um plano projetante
horizontal.
O segmento de reta [A1C1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento de reta [B2D2] é a projeção frontal do quadrado
[ABCD].

Determinação das projeções (horizontal e frontal) da base mais à esquerda do prisma:


O prisma tem 5 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Como as bases estão contidas em
planos de perfil, a altura do prisma é a diferença entre os valores das abcissas dos planos das duas bases.
Por outro lado, e como o enunciado refere expressamente, o quadrado [ABCD] é a base mais à direita do prisma, pelo que a outra base
tem de ter abcissa superior à abcissa do plano / (o plano que contém o quadrado [ABCD]). Assim, tendo em conta que o plano / tem
2 cm de abcissa (a abcissa do ponto A) e contém a base mais à direita do sólido, e uma vez que o prisma tem 5 cm de altura, o plano /’
(o plano de perfil que contém a base mais à esquerda do prisma) tem necessariamente 7 cm de abcissa (2 + 5 = 7), o que nos permitiu
representar o plano /’ pelos seus traços.
A dificuldade consiste, agora, em determinar as projeções dos vértices da base mais à esquerda do prisma (o quadrado [A’B’C’D’]), pois
os dados do enunciado não são diretos.
Analisemos a informação que nos é dada e que tenha a ver com os vértices da base mais à esquerda do prisma – sabe-se que o ponto B’
é o extremo esquerdo da aresta lateral [BB’], sabe-se que tem cota nula e sabe-se, ainda, que pertence ao plano _ (o plano que contém
a face lateral [AA’B’B]). Ora se o ponto B’ pertence ao plano _ e tem cota nula, sabe-se que o ponto B’ é um ponto do traço horizontal do
plano _ (h_).
Assim, antes de mais há que determinar os traços do plano _. O plano _ contém a face lateral [AA’B’B] do prisma, o que significa que o
plano _ contém os quatro vértices daquela face lateral – os pontos A, B, A’ e B’.
Assim, e uma vez que os pontos A e B estão contidos na reta p, a reta p é necessariamente uma reta do plano _ – a reta p é uma reta de
perfil do plano _ (a reta p é a reta de interseção do plano _ com o plano /). Dessa forma, se a reta p pertence ao plano _, a reta p tem de
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano _, ou seja, os traços da reta p têm de se situar sobre os
traços homónimos do plano _.
Ora o ponto A, porque tem afastamento nulo, é o traço frontal da reta p, o que nos permitiu desenhar o traço frontal do plano _ de
forma direta – o traço frontal do plano _ (f_) passa pelo ponto A e faz, com o eixo x, o ângulo dado no enunciado (f_ está definido por
um ponto e por uma direção).
Analisemos, em seguida, a determinação do traço horizontal do plano _. O traço horizontal do plano _ (h_) é uma reta, e para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano _ são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x, pelo que já temos um ponto para definir o traço horizontal
do plano _. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Uma vez que a reta p é uma reta do plano _, optou-se por se determinar o traço horizontal da reta p (o ponto H). O ponto H tem
cota nula, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x. Para determinar a projeção horizontal do ponto H (H1), atendeu-se
a que as projeções da reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que há que recorrer à projeção lateral da reta p
(ver exercício 320. e respetivo relatório).
Nesse sentido, determinou-se H3 (a projeção lateral do ponto H), que é o ponto de interseção da projeção lateral da reta p (p3) com o
eixo x. Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto H (H1), conforme exposto anteriormente para a projeção horizontal
do ponto C. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano (um ponto do eixo x) e
o ponto H (o traço horizontal da reta p).
Assim, desenhou-se h_, passando ponto H1 e sendo concorrente com f_ no eixo x.
Como atrás se referiu, o ponto B’ pertence ao traço horizontal do plano _ (porque pertence ao plano _ e tem cota nula). Por outro lado, o
ponto B’ também pertence ao plano /’, pois a base [A’B’C’D’] está contida no plano /’. Assim, o ponto B’ é o ponto de concorrência dos
traços horizontais dos dois planos, o que nos permitiu determinar as duas projeções do ponto B’ – B’1 (a projeção horizontal do ponto B’)
é o ponto de concorrência de h_ com h/’ e B’2 (a projeção frontal do ponto B’) está no eixo x (pois o ponto tem cota nula).
A partir das duas projeções do ponto B’, já é possível desenhar as duas projeções da aresta lateral [BB’] e, dessa forma, já temos da direção
de ambas as projeções das arestas laterais do sólido.
(continua)
318
Livro de Exercícios – Capítulo 8

(continuação)
Em seguida, pelos vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções homónimas das retas suporte das arestas laterais do sólido (que
não se identificaram e que são paralelas às projeções homónimas da aresta lateral [BB’]) e determinaram-se os pontos de interseção dessas
retas com o plano /’ (o plano da base de maior abcissa do sólido) – esses pontos são os vértices do quadrado [A’B’C’D’], que é a base de maior
abcissa do sólido.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano (h/’), pois o plano /’ é um plano
projetante horizontal. De forma semelhante, as projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do
plano (f/’), pois o plano /’ é um plano projetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1D1C1C’1D’1A’1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Nesse sentido, e porque estes
vértices são os vértices de menor cota do sólido, são vértices invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas
as arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis (em
projeção horizontal). Nesse sentido, a aresta lateral [BB’] é a única aresta invisível em projeção horizontal, porque os seus extremos são os
vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção horizontal) que a oculte.
Já a aresta lateral DD’ é visível em projeção horizontal, porque os seus extremos são os vértices de maior cota do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque estes vértices
são os vértices de menor afastamento do sólido, são vértices invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as
arestas das bases que convergem nestes dois vértices e que são invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis (em projeção
frontal). Nesse sentido, a aresta lateral [AA’] é a única aresta invisível em projeção frontal, porque os seus extremos são os vértices de menor
afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível (em projeção frontal) que a oculte.
Já a aresta lateral CC’ é visível em projeção frontal, porque os seus extremos são os vértices de maior afastamento do sólido.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando a invisibilidade acima referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções (horizontal e frontal) do prisma (o objetivo do
exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das
projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços
dos planos das duas bases representaram-se a leve, pois são meramente auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso da projeção lateral da reta p e dos traçados necessários à construção das projeções do quadrado [ABCD]) ou são
linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo y > z).

319
RESOLUÇÕES

9 Processos Geométricos Auxiliares


1006.
Uma determinada figura projeta-se em verdadeira grandeza apenas e exclusivamente nas situações em que a figura é paralela a um
dos planos de projeção – nessa situação, e apenas nessa situação, a projeção da figura nesse plano de projeção está em verdadeira
grandeza.

1007.
Sempre que uma figura não se projeta em verdadeira grandeza (por não ser paralela ao plano de projeção), a projeção da figura está
deformada.

1008.
Por deformação de um dado objeto entende-se a relação que existe entre a projeção desse objeto (que não está em verdadeira gran-
deza) e o objeto real. Por exemplo, a deformação de um segmento de reta é a relação (o quociente) entre o comprimento da projeção
do segmento (que não está em verdadeira grandeza) e o comprimento real do segmento de reta.

1009.
Por processos geométricos auxiliares entende-se os processos que a Geometria Descritiva põe ao nosso dispor para, em função
de um dado estudo sobre um qualquer objeto, obtermos projeções mais favoráveis desse objeto para a concretização do estudo em
curso, nomeadamente a determinação de verdadeiras grandezas onde estas não existam de forma direta.

1010.
A finalidade dos processos geométricos auxiliares é a determinação de projeções mais favoráveis de um dado objeto para a concreti-
zação de um determinado estudo sobre esse mesmo objeto, nomeadamente a determinação verdadeiras grandezas em situações nas
quais aquelas não existam de forma direta.

1011.
Os processos geométricos auxiliares são três: o processo da mudança do diedro de projeção, o processo da rotação e o processo
do rebatimento.

1012.
O processo da mudança do diedro de projeção consiste em, mantendo fixo o objeto, substituir um dos planos de projeção por um
novo plano de projeção, criando, dessa forma, um novo diedro de projeção no qual o objeto se projete de forma mais favorável para o
estudo em curso (precisamente por, nesse novo diedro de projeção, ficar numa posição mais favorável à concretização desse estudo).

1013.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as duas projeções do segmento de reta [PQ].
yºz
Resolução:
Para transformar o segmento de reta PQ num segmento de reta frontal com 3 cm Q2
P
de afastamento, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro x9 4
V.G
plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. P2 . Q
4
Q0 2
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o x P0 1
diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano
que se manteve.
4
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte: P1
1
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais dos pontos
e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e Q1
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e
do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
(continua)
320
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas dos seus pontos (que estão referenciadas ao plano de projeção que se
manteve) e alteram-se os afastamentos (que passam a ser 3 cm, pois os afastamentos anteriores estavam referenciados ao plano
substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).

Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo x’ é paralelo a [P1Q1] e está a 3 cm deste (o novo afastamento do segmen-
to – o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o
novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’ é igual
à distância de P2 ao eixo x (que é 1 cm – a cota de P).
Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo x’ é igual à dis-
tância de Q2 ao eixo x (que é 2 cm – a cota de Q).
No novo diedro de projeção, o segmento [PQ] é um segmento de reta frontal (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza está
na sua projeção no plano 4 (a nova projeção frontal do segmento) – a verdadeira grandeza de √PQ é √P4Q4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em
√P4Q4 que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', P4, Q4, V.G. e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x'.

1014.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta h (a reta suporte do seg-

x9
mento), pelas respetivas projeções, em função dos dados. O ângulo que a reta h
faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo
que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo x. B2 A2 h2

Resolução:

A4
2

º
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do segmento de reta [AB], em

B4
x 1

º
função dos dados. O segmento de reta é paralelo ao plano horizontal de projeção,

(h 4
A1

)
pelo que o segmento se projeta em verdadeira gradeza no plano horizontal de
projeção.

4
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção 1
horizontal do ponto A), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento) e B1
determinou-se B1 (a projeção horizontal do ponto B) – B2 (a projeção frontal do h1
ponto B) situa-se sobre h2 (a projeção frontal da reta h).
Note que garantiu que o ponto B se situa no 1o diedro, para que o segmento se situe na totalidade no espaço do 1o diedro, como o
enunciado pede expressamente.
Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta de topo, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um
outro plano (o plano 4), ortogonal à reta.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de
projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais dos dois pontos e da reta h (que se situam no plano de projeção
que se manteve) e alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções dos dois pontos e da reta no novo plano de
projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
(continua)
321
RESOLUÇÕES
(continuação)
Como o plano 4 é ortogonal à reta h, o eixo x’ é perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1). As linhas de chamada dos dois pon-
tos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x) – estão coincidentes com a própria projeção horizontal
da reta h.
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A1 ao eixo x (que é 2 cm – a cota do ponto A).
Tendo em conta que os dois pontos têm a mesma cota e que o segmento de reta, no novo diedro de projeção, é de topo (projetante
frontal), tem-se imediatamente A4 > B4 > (h4).
Sublinha-se que, no novo diedro de projeção, a reta h é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta de topo), pelo que a nova
projeção frontal da reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que está coincidente com A4 e B4 (as projeções dos pontos
A e B no plano 4).
Uma vez que a nova projeção da reta h é um ponto, assinalou-se esse facto com o recurso a parêntesis.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções do segmento de reta [AB] no novo diedro de projeção (formado pelo plano 1
e pelo plano 4) representaram-se a forte, pois são o pedido. As projeções da reta h, apesar de serem um dado, representaram-se a
leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Note que a projeção horizontal do segmento de reta (que se manteve)
integra também o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo x (o eixo x’) representou-se a leve, pois
trata-se de uma linha auxiliar.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, B4, h4 e o 4/1) seguiu a orientação de «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x'.

1015.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as yºz
S2
duas projeções do segmento de reta [RS].
2
Resolução: 4
R2
Para transformar o segmento de reta RS num segmento de reta hori-
zontal com 3 cm de cota, é necessário substituir o plano horizontal de S4
projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. S0 2
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em co- x R0 1
mum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de projeção (o S1 .
plano 2), que é o plano que se manteve. x9 V.G

Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o


seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais dos
R1 R4
pontos e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que
se manteve) e alteram-se as projeções horizontais (que passarão a
ser as projeções dos pontos e do segmento de reta no novo plano de
projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos dos seus pontos (que estão referenciados ao plano de projeção que
se manteve) e alteram-se as cotas (que passam a ser 3 cm, pois as cotas anteriores estavam referenciadas ao plano substituído e,
agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo x’ é paralelo a R2S2 e está a 3 cm deste (o novo afastamento do segmento
– o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos R e S, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o
novo eixo x).
R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo x’
é igual à distância de R1 ao eixo x (que é 5 cm – o afastamento de R).
S4 é a projeção do ponto S no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de S4 ao eixo x’
é igual à distância de S1 ao eixo x (que é 1 cm – o afastamento do ponto S).
(continua)
322
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
No novo diedro de projeção, o segmento [RS] é o segmento de reta horizontal (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza está
na sua projeção no plano 4 (nova projeção horizontal do segmento) – a verdadeira grandeza de R√ SéR √ 4S4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [RS] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em
√ 4S4 que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
R
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', R4, S4, V.G. e o 2/4) seguiram a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x'.

1016.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as duas projeções do segmento de reta [PQ]. O ponto P, porque é um ponto do eixo x, tem cota e afastamento nulos – tem as suas
projeções coincidentes num único ponto do eixo x.

Resolução:
Para transformar o segmento de reta PQ num segmento de reta frontal
com 3 cm de afastamento, é necessário substituir o plano frontal de yºz
projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta.
Q2
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em co- Q
x9 4
mum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção
(o plano 1), que é o plano que se manteve. P
4 V.G
.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se
o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais P2ºP1ºP0 Q0 2
dos pontos e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção x 1
que se manteve) e alteram-se as projeções frontais (que passarão a 4
ser as projeções dos pontos e do segmento de reta no novo plano de 1
projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas dos seus pon- Q1
tos (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se os afastamentos (que passam a ser 3 cm, pois os afasta-
mentos anteriores estavam referenciados ao plano substituído e, ago-
ra, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo x’ é paralelo a P1Q1 e está a 3 cm deste (o novo afastamento do seg-
mento – o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo
x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – P4 situa-se no eixo x’, pois P2 situa-se
no eixo x (a cota de P é nula).
Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo x’ é igual à dis-
tância de Q2 ao eixo x (que é 5 cm – a cota de Q).
No novo diedro de projeção, o segmento [PQ] é um segmento de reta horizontal (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza
está na sua projeção no plano 4 (a nova projeção horizontal do segmento) – a verdadeira grandeza de √PQ é √P4Q4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em
√ 4Q4 que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
P
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', P4, Q4, V.G. e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x'.

323
RESOLUÇÕES
1017.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as duas projeções do segmento de reta [PQ] (ver exercício anterior).

Resolução:
Para transformar o segmento de reta PQ num segmento de reta horizontal com 4 cm de cota, é necessário substituir o plano
horizontal de projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção,
tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções fron-
tais dos pontos e do segmento de reta (que se situam no pla- yºz
no de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções
horizontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e do Q2
segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);

2
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos

4
dos seus pontos (que estão referenciados ao plano de projeção
que se manteve) e alteram-se as cotas (que passam a ser 4 cm,
pois as cotas anteriores estavam referenciados ao plano substi-
tuído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4). P2ºP1ºP0 Q0 2
x Q4 1
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2
(o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo pla- .
G
V.
no de projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo x’ é P4 Q1
paralelo a P2Q2 e está a 4 cm deste (a nova cota do segmento – a
cota pretendida). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo x 9
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em fun-
ção do seu afastamento (que se manteve) – P4 situa-se no eixo x’,
pois P1 situa-se no eixo x (o afastamento de P é nulo).
Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo x’ é igual à
distância de Q1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de Q).
No novo diedro de projeção, o segmento [PQ] é um segmento de reta horizontal (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza
está na sua projeção no plano 4 (a nova projeção horizontal do segmento) – a verdadeira grandeza de √PQ é √P4Q4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é
a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em √P4Q4
que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, Q4, V.G. e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

324
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1018.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Resolução:
Para transformar o segmento de reta AB num segmento de reta frontal com 2 cm de afastamento, é necessário substituir o plano
frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de
projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais dos pontos
e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e

x9
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e B2
do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas dos seus pontos (que
estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se os afas-
tamentos (que passam a ser 2 cm, pois os afastamentos anteriores estavam
referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao
plano 4). A2

Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de proje- 2
ção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou x 1
convenientemente com 4/1.
B1
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo x’ é paralelo a A1B1 e

B4
está a 2 cm deste (o novo afastamento do segmento – o afastamento pretendido).

V.G.
As linhas de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de projeção, são perpendi- A1

A4
culares ao eixo x’ (o novo eixo x).

4
1
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que
se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual à distância de A2 ao eixo x (que é
2 – a cota de A).
B4 é a projeção de B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual à dis-
tância de B2 ao eixo x (que é 6 cm – a cota de B).
No novo diedro de projeção, o segmento [AB] é um segmento de reta (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza está na sua
projeção no plano 4 (a nova projeção frontal do segmento) – a verdadeira grandeza de √AB é √A4B4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [AB] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em
√ 4B4 que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
A
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, V.G. e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

325
RESOLUÇÕES
1019.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as duas projeções do segmento

4
2
de reta [AB]. B2

B4
Resolução:

V.G.
Para transformar o segmento de reta AB num segmento de reta horizontal com 3 cm
de cota, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano
(o plano 4), paralelo ao segmento de reta.
A2

A4
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o
diedro de projeção anterior, o plano frontal de projeção (o plano 2), que é o plano que 2
se manteve. x 1
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte: B1
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais dos pontos e do
segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento
A1
de reta no novo plano de projeção – o plano 4);

x9
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos dos seus pontos (que
estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas
(que passam a ser 3 cm, pois as cotas anteriores estavam referenciados ao plano
substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [AB], o eixo x’ é paralelo a A2B2 e está a 3 cm deste (a nova cota do segmento – a
cota pretendida). As linhas de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’
é igual à distância de A1 ao eixo x (que é 4 – o afastamento de A).
B4 é a projeção de B no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual
à distância de B1 ao eixo x (que é 2 cm – o afastamento de B).
No novo diedro de projeção, o segmento [AB] é um segmento de reta horizontal (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza
está na sua projeção no plano 4 (a nova projeção horizontal do segmento) – a verdadeira grandeza de √AB é √A4B4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [AB] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em
√ 4B4 que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
A
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, V.G. e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1020.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-
-se as duas projeções do segmento de reta [PQ] (ver exercício 1016.).

Resolução:
Para transformar o segmento de reta PQ num segmento de reta horizontal com –2 de cota, é necessário substituir o plano horizontal
de projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais dos pontos e do segmento de reta (que se situam no plano de
projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento de
reta no novo plano de projeção – o plano 4);
(continua)
326
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos
dos seus pontos (que estão referenciados ao plano de projeção que
se manteve) e alteram-se as cotas (que passam a ser –2, pois
as cotas anteriores estavam referenciados ao plano substituído e,
agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4). yºz

Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o

2
4
plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo x’ é Q2
paralelo a P2Q2 e está a 2 cm acima deste (tenha em conta que,
para que o segmento tenha –2 de cota, a sua projeção frontal tem Q4
.
G
de situar 2 cm abaixo do eixo x’). As linhas de chamada dos pontos V.
P e Q, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o
novo eixo x). P4

P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função do P2ºP1ºP0 Q0 2


seu afastamento (que se manteve) – P4 situa-se no eixo x’, pois P1 x 1
9
situa-se no eixo x (o afastamento de P é nulo).

x
Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou-se em função do seu
afastamento (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo x’ é igual à Q1
distância de Q1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de Q).
No novo diedro de projeção, o segmento [PQ] é um segmento de reta
horizontal (é paralelo ao plano 4) e a sua verdadeira grandeza está na
sua projeção no plano 4 (a nova projeção horizontal do segmento) –
a verdadeira grandeza de √PQ é √P4Q4.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em
√P4Q4 que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, Q4, V.G. e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1021.
Dados:
f2
Em primeiro lugar representaram-se o ponto T e a reta f, pelas res-
petivas projeções, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz
com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira gran- T2 2
deza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que 4
se mediu para cima do eixo x). 2
x 1
Resolução: f1 T1
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção e oblíqua ao plano
horizontal de projeção. Para transformar a reta f numa reta fronto-
-horizontal (que é paralela aos dois planos de projeção), é necessá- x9 T4
rio substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o f4
plano 4), paralelo à reta.
(continua)
327
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais do ponto T e da reta f (que se situam no plano de projeção que se
manteve) e alteram-se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções do ponto e da reta no novo plano de projeção – o
plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta f, o eixo x’ é paralelo à projeção frontal da reta f (f2). A linha de chamada do ponto T, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
T4 é a projeção do ponto T no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de T4 ao eixo x’
é igual à distância de T1 ao eixo x (que é 2 cm – o afastamento de T).
Uma vez que todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento e atendendo que os afastamentos se mantêm, no mesmo diedro de
projeção, todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (o afastamento do ponto T).
No novo diedro de projeção, a reta é paralela ao plano 4 (está transformada numa reta fronto-horizontal), pelo que a nova projeção
horizontal da reta (a projeção da reta no plano 4) é paralela ao eixo x’ e passa por T4 (a projeção do ponto T no plano 4).

Traçado:
As projeções da reta f representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). As projeções da reta f no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) representaram-se
a forte, pois são o pedido. Note que a projeção frontal da reta f (que se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou repre-
sentada a forte. O novo eixo x (o eixo x’) representou-se a leve, pois trata-se de uma linha auxiliar.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, T4, f4 e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1022.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto T e a reta f, pelas respetivas projeções,
em função dos dados (ver exercício anterior).

Resolução:
A reta f é paralela ao plano frontal de projeção e oblíqua ao plano horizontal de projeção.
Para transformar a reta f numa reta vertical (que é paralela ao plano frontal de projeção
e ortogonal ao plano horizontal de projeção), é necessário substituir o plano horizontal
de projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal à reta.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o
diedro de projeção anterior, o plano frontal de projeção (o plano 2), que é o plano que f2
x9

se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte: T2
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais do ponto T e da reta
2
f (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções x 1
T 4º

horizontais (que passarão a ser as projeções do ponto e da reta no novo plano de


projeção – o plano 4); T1
(f 4)

f1
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referen-
ciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas (que estavam re-
ferenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
2

Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção
4

que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou conve-
nientemente com 2/4.
Como o plano 4 é ortogonal à reta f, o eixo x’ é perpendicular à projeção frontal da reta
f (f2). A linha de chamada do ponto T, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao
eixo x’ (o novo eixo x) – está coincidente com a própria projeção frontal da reta f.
T4 é a projeção do ponto T no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento
(que se manteve) – a distância de T4 ao eixo x’ é igual à distância de T1 ao eixo x (que é
2 cm – o afastamento de T).
(continua)
328
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
No novo diedro de projeção, a reta é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta vertical), pelo que a nova projeção horizontal
da reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que está coincidente com T4 (a projeção do ponto T no plano 4). Uma
vez que a nova projeção horizontal da reta f é um ponto, assinalou-se esse facto com o recurso a parêntesis. Assim sendo, tem-se
imediatamente (f4) > T4.

Traçado:
As projeções da reta f representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). As projeções da reta f no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) representaram-se
a forte, pois são o pedido. Note que a projeção frontal da reta f (que se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou repre-
sentada a forte. O novo eixo x (o eixo x’) representou-se a leve, pois trata-se de uma linha auxiliar.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, T4, f4 e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1023.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta h, pelas suas projeções, em função dos
dados. O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em

4
h2 A2

1
verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo
x (e que se mediu para cima do eixo x).
)
(h 4
º
Resolução: A4
2
A reta h é paralela ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de x 1
projeção. Para transformar a reta h numa reta de topo (que é paralela ao plano ho-
rizontal de projeção e ortogonal ao plano frontal de projeção), é necessário subs-
tituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal à reta.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum 9

x
com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção (o plano 1), A1
que é o plano que se manteve. h1
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o se-
guinte:
– no que respeita às projeções, mantém-se a projeção horizontal da reta h (que se situa no plano de projeção que se manteve) e
altera-se a projeção frontal (que passará a ser a projeção da reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é ortogonal à reta h, o eixo x’ é perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1).
Para determinar a projeção frontal da reta, é necessário o recurso a um ponto qualquer da reta. Nesse sentido, determinaram-se as
projeções de um ponto A, qualquer, pertencente à reta.
Em seguida determinou-se a projeção do ponto A no novo plano de projeção (o plano 4). A linha de chamada do ponto A, no novo
diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x) – está coincidente com a própria projeção horizontal da reta h.
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A1 ao eixo x (que é 3 cm – a cota de A, que é a cota da reta h).
No novo diedro de projeção, a reta é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta de topo), pelo que a nova projeção frontal da
reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que está coincidente com A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Uma vez
que a nova projeção da reta h é um ponto, assinalou-se esse facto com o recurso a parêntesis. Assim sendo, tem-se imediatamente
(h4) > A4.

Traçado:
As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). As projeções da reta h no novo diedro de projeção (formado pelo plano 1 e pelo plano 4) representaram-se
a forte, pois são o pedido. Note que a projeção horizontal da reta h (que se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou
representada a forte. O novo eixo x (o eixo x’) representou-se a leve, pois trata-se de uma linha auxiliar.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, h4 e o 4/1) seguiram a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

329
RESOLUÇÕES
1024.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta r, pelas respetivas pro-
jeções, em função dos dados. Sublinha-se que as projeções da reta r são para-
lelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de
projeção sobre o plano horizontal de projeção. F2
B2

2
Resolução:

4
Tendo em conta que o segmento de reta [AB] está contido numa reta (a reta r) r2 F4
que não é paralela a qualquer dos planos de projeção, o segmento de reta [AB]
não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção – A2
B4
ambas as projeções do segmento apresentam deformação. Nesse sentido, não é
possível, de forma direta, medir o comprimento do segmento em qualquer das
2
suas projeções – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. x F1 1
cm
Note que as projeções da reta r não são as mais favoráveis para concretizar o 5
B1
estudo em curso (medir o comprimento do segmento de reta), sendo que nestes
casos é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, no sentido
de obter projeções do objeto mais favoráveis para a concretização do estudo em A4
curso. 9 A1

x
Uma vez que o único processo geométrico auxiliar estudado nesta altura é a r4
r1
mudança do diedro de projeção, é necessário o recurso a uma mudança do
diedro de projeção para transformar a reta r numa reta que seja paralela a um
dos planos de projeção e, assim, ser possível medir o comprimento do segmento
de reta nessa projeção.
Optou-se por se transformar a reta r numa reta horizontal – tendo em conta que uma reta horizontal é paralela ao plano horizontal de
projeção, o segmento projetar-se-á, então, em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Sublinha-se que se poderia optar
por transformar a reta r numa reta frontal, com o mesmo resultado final.
Para transformar a reta r numa reta horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano
4), paralelo à reta r.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo x’ é paralelo a r2 (a projeção frontal da reta r). A linha de chamada do ponto A, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’
é igual à distância de A1 ao eixo x (que é 4 cm – o afastamento de A).
Tenha em conta que a nova projeção horizontal da reta r (r4) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto A4. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Como não é conhecida a direção da reta r no novo diedro de projeção, recorreu-se a um outro ponto da reta r – o ponto F (o traço
frontal da reta r). Em seguida determinou-se a projeção do ponto F no plano 4, em função do seu afastamento, que se manteve – F4 é
a projeção do ponto F no plano 4 (F4 situa-se no eixo x’, pois tem afastamento nulo e o afastamento manteve-se). Já temos o ponto
que nos faltava para definir r4.
Este procedimento permitiu-nos desenhar a projeção da reta r no plano 4 – r4 está definida por A4 e por F4.
No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta horizontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do segmento de reta [AB] em projeção horizontal (no plano 4).
Assim sendo, sobre r4, a partir de A4, mediram-se os 5 cm, obtendo-se B4, sendo B o outro extremo do segmento de reta pretendido.
Note que se garantiu que o ponto B se situa à direita do ponto A, como é expressamente pedido no enunciado.
(continua)
330
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
A partir de B4, recorrendo à linha de chamada do ponto B (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’), determinou-se
a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Recorrendo à linha de chamada do ponto B, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo x inicial), determinou-se a proje-
ção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
O segmento de reta [AB], representado pelas suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) é o segmento pretendido.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta r no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do segmento de reta [AB], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte,
pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, F4, r4 e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1025.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta r, pelas res- r2
petivas projeções, em função dos dados. O ponto P é o ponto de con-

2
corrência da reta r com o eixo x (a reta r é uma reta passante).

4
A2

Resolução:
Tendo em conta que o segmento de reta [AB] está contido numa reta
(a reta r) que não é paralela a qualquer dos planos de projeção, o
segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira grandeza em B2 r4
qualquer dos planos de projeção – ambas as projeções do segmento
P2ºP1ºP0 A4
apresentam deformação. Nesse sentido, não é possível, de forma 2
direta, medir o comprimento do segmento em qualquer das suas x B1 1
projeções – é necessário o recurso a um processo geométrico B4
auxiliar. P4
Note que as projeções da reta r não são as mais favoráveis para A1
concretizar o estudo em curso (medir o comprimento do segmento
de reta), sendo que é nestes casos que é necessário o recurso a 9 r1
x

um processo geométrico auxiliar, no sentido de obter projeções


do objeto mais favoráveis para a concretização do estudo em curso.
Uma vez que o único processo geométrico auxiliar estudado nesta altura é a mudança do diedro de projeção, é necessário o recurso
a uma mudança do diedro de projeção para transformar a reta r numa reta que seja paralela a um dos planos de projeção e, assim,
ser possível medir o comprimento do segmento de reta nessa projeção.
Optou-se por se transformar a reta r numa reta horizontal – tendo em conta que uma reta horizontal é paralela ao plano horizontal de
projeção, o segmento projetar-se-á, então, em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Sublinha-se que se poderia optar
por transformar a reta r numa reta frontal, com o mesmo resultado final.
Para transformar a reta r numa reta horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano
4), paralelo à reta r.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo x’ é paralelo a r2 (a projeção frontal da reta r). A linha de chamada do ponto A, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
(continua)
331
RESOLUÇÕES
(continuação)
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’
é igual à distância de A1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de A).
Tenha em conta que a nova projeção horizontal da reta r (r4) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto A4. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Como não é conhecida a direção da reta r no novo diedro de projeção, recorreu-se a um outro ponto da reta r – o ponto P (o ponto de
concorrência da reta r com o eixo x). Em seguida determinou-se a projeção do ponto P no plano 4, em função do seu afastamento, que
se manteve – P4 é a projeção do ponto P no plano 4 (P4 situa-se no eixo x’, pois tem afastamento nulo e o afastamento manteve-se).
Já temos o ponto que nos faltava para definir r4.
Este procedimento permitiu-nos desenhar a projeção da reta r no plano 4 – r4 está definida por A4 e por P4.
No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta horizontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do segmento de reta [AB] em projeção horizontal (no plano 4). Assim sendo, sobre r4, a partir de A4, mediram-se
os 6 cm, obtendo-se B4, sendo B o outro extremo do segmento de reta pretendido.
Note que se garantiu que o ponto B tem cota inferior a A, como é expressamente pedido no enunciado.
A partir de B4, recorrendo à linha de chamada do ponto B (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’), determinou-se
a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Recorrendo à linha de chamada do ponto B, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo x inicial), determinou-se a proje-
ção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
O segmento de reta [AB], representado pelas suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) é o segmento pretendido.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta r no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do segmento de reta [AB], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte,
pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, P4, r4 e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1026.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta r, pelas res-
petivas projeções, em função dos dados. Sublinha-se que as proje- r2
B2
ções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel, após r4
o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção.
B4
4

Resolução:
1

Tendo em conta que o segmento de reta [AB] está contido numa reta A2
(a reta r) que não é paralela a qualquer dos planos de projeção, o
segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira grandeza em A0 2
qualquer dos planos de projeção – ambas as projeções do segmento x H2 1
apresentam deformação. Nesse sentido, não é possível, de forma
direta, medir o comprimento do segmento em qualquer das suas
projeções – é necessário o recurso a um processo geométrico B1
auxiliar. A4

Note que as projeções da reta r não são as mais favoráveis para


concretizar o estudo em curso (medir o comprimento do segmento
de reta), sendo que é nestes casos que é necessário o recurso a
A1
um processo geométrico auxiliar, no sentido de obter projeções H4
do objeto mais favoráveis para a concretização do estudo em curso.
Uma vez que o único processo geométrico auxiliar estudado nesta H1
9 r1
x

altura é a mudança do diedro de projeção, é necessário o recurso a


(continua)
332
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
uma mudança do diedro de projeção para transformar a reta r numa reta que seja paralela a um dos planos de projeção e, assim, ser
possível medir o comprimento do segmento de reta nessa projeção.
Optou-se por se transformar a reta r numa reta frontal – tendo em conta que uma reta frontal é paralela ao plano frontal de projeção,
o segmento projetar-se-á, então, em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. Sublinha-se que se poderia optar por transfor-
mar a reta r numa reta horizontal, com o mesmo resultado final.
Para transformar a reta r numa reta frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo à reta r.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de
projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 1/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo x’ é paralelo a r1 (a projeção horizontal da reta r). A linha de chamada do ponto A, no novo
diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x (que é 2 cm – a cota de A).
Tenha em conta que a nova projeção frontal da reta r (r4) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto A4. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Como não é conhecida a direção da reta r no novo diedro de projeção, recorreu-se a um outro ponto da reta r – o ponto H (o traço
horizontal da reta r). Em seguida determinou-se a projeção do ponto H no plano 4, em função da sua cota, que se manteve – H4 é a
projeção do ponto H no plano 4 (H4 situa-se no eixo x’, pois tem cota nula e a cota manteve-se). Já temos o ponto que nos faltava
para definir r4.
Este procedimento permitiu-nos desenhar a projeção da reta r no plano 4 – r4 está definida por A4 e por H4.
No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do segmento de reta [AB] em projeção frontal (no plano 4). Assim sendo, sobre r4, a partir de A4, mediram-se os
7 cm, obtendo-se B4, sendo B o outro extremo do segmento de reta pretendido.
Note que se garantiu que o ponto B tem cota e afastamento positivos, de forma a que o segmento de situe no espaço do 1o diedro,
como é expressamente pedido no enunciado.
A partir de B4, recorrendo à linha de chamada do ponto B (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’), determinou-se
a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1).
Recorrendo à linha de chamada do ponto B, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo x inicial), determinou-se a proje-
ção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção frontal da reta r (r2).
O segmento de reta [AB], representado pelas suas projeções (projeção horizontal e projeção frontal) é o segmento pretendido.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta r no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar
para chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do segmento de reta [AB], no diedro de projeção inicial, representaram-se
a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas
de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, H4, r4 e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

333
RESOLUÇÕES
1027.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a projeção hori-
zontal da reta r (r1), em função dos dados. Sublinha-se que o dado
referente ao ângulo que a reta r faz com o plano horizontal de proje-
ção não se refere ao ângulo que a projeção frontal da reta faz com F
4
o eixo x. F2

Resolução:
r2
Sublinha-se que o ângulo que a reta r faz com o plano horizontal
r4
de projeção está contido no plano projetante horizontal da reta (que
não se representou, por não ser necessário), que não é paralelo a
qualquer dos planos de projeção, pelo que ângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção – ambas P2
as projeções do ângulo apresentam deformação. Nesse sentido, não
é possível, de forma direta, medir ângulo dado em qualquer das
suas projeções – é necessário o recurso a um processo geomé- P4
x9
trico auxiliar.
Note que as projeções da reta r não são as mais favoráveis para
concretizar o estudo em curso (medir o ângulo que a reta faz com 2
o plano horizontal de projeção), sendo que é nestes casos que é ne- x F1 1
cessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, no sentido
de obter projeções do objeto mais favoráveis para a concretização do 45º
estudo em curso.
P1
Por outro lado, a única situação em que o ângulo que uma reta 4
faz com o plano horizontal de projeção se projeta em verdadeira 1
r1
grandeza numa das suas projeções é a situação das retas fron-
tais – o ângulo que qualquer reta frontal faz com o plano horizontal
de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção (corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com
o eixo x).
Assim sendo, e uma vez que o único processo geométrico auxiliar estudado nesta altura é a mudança do diedro de projeção, é neces-
sário o recurso a uma mudança do diedro de projeção para transformar a reta r numa reta frontal (uma reta paralela ao plano frontal
de projeção).
Para transformar a reta r numa reta frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), pa-
ralelo à reta r.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de
projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 1/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo x’ é paralelo a r1 (a projeção horizontal da reta r). A linha de chamada do ponto P, no novo
diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’ é igual
à distância de P2 ao eixo x (que é 5 cm – a cota de P).
No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possível medir
a verdadeira grandeza do ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção, em projeção frontal (no plano 4). Assim sen-
do, passando por P4 (a nova projeção frontal do ponto P), conduziu-se a nova projeção frontal da reta r (r4) fazendo, com o eixo x’,
um ângulo de 45º.
Note que existem duas hipóteses de marcar o ângulo de 45º. No entanto, apenas a hipótese que a resolução apresenta nos garante
o outro dado fornecido no enunciado – o dado referente ao traço frontal da reta r que, de acordo com o enunciado, tem que ter
cota positiva.
(continua)
334
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Há, agora, que determinar a projeção frontal da reta r no diedro de projeção inicial (r2).
A projeção frontal da reta (r2) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos
um ponto para definir r2 – o ponto P2 (a projeção frontal do ponto P). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Uma vez que não é conhecida a direção da projeção frontal da reta r (r2), há que recorrer a outro ponto da reta r. Por outro lado, e porque
o enunciado faz referência ao traço frontal da reta r (o ponto F), determinaram-se as projeções deste ponto. O ponto F é o único ponto
da reta que tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (F1) tem determinação imediata – F1 situa-se no eixo x, pois tem
afastamento nulo.
Por outro lado, uma vez que se mantêm as projeções horizontais na mudança do diedro de projeção efetuada, a linha de chamada do
ponto F, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’. Assim, por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu-se uma linha
de chamada perpendicular ao eixo x’ e determinou-se F4 (a nova projeção frontal do ponto F) sobre r4 (a nova projeção frontal da reta r).
Em seguida determinou-se a projeção frontal do ponto F (F2), em função da sua cota, que se manteve. Nesse sentido, por F1 (a proje-
ção horizontal do ponto F) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x inicial e mediu-se a cota do ponto F – a distância
de F2 (a projeção frontal do ponto F no diedro de projeção inicial) ao eixo x é igual à distância de F4 (a nova projeção frontal do ponto
F) ao eixo x’.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a projeção frontal da reta r – r2 (a projeção frontal da reta r) está definida por F2 e P2
(as projeções frontais dos pontos F e P).

Traçado:
As projeções da reta r no diedro de projeção inicial (projeção horizontal e projeção frontal) representaram-se a forte, pois são o que é
pedido (o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção da reta r no pla-
no 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, F4, r4 e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1028.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a
reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados
permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto C,
x9

pertencente à reta p, em função da sua cota. p1ºp2

Resolução: B2
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções
não verificam o Critério de reversibilidade, a reta de perfil é, também,
a única situação em que a condição para que um ponto pertença a
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que
C2
o ponto pertença efetivamente à reta.
A2
Assim, e ao contrário de todas as outras situações, mesmo que a
projeção horizontal do ponto C se situe sobre a projeção horizontal 2
da reta p, esse facto não garantirá que o ponto C pertence à reta p. x 1
Nesse sentido, e como anteriormente se referiu (ver exercício 316. e
p4

respetivo relatório), a determinação da projeção horizontal do ponto B1


C carece do recurso a mais uma projeção da reta p, nomeadamente
B4

a sua projeção lateral.


No entanto, é possível ter um outro raciocínio, de acordo com os con-
teúdos deste Capítulo. C1
C4

A1
A4

Assim, face a todo o exposto, contata-se que as projeções da reta


p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido (deter-
minar as projeções de um ponto C, pertencente à reta), pelo que é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para
4
1

obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendi-


do – são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério
de reversibilidade.
(continua)
335
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, optou-se por se transformar a reta p numa reta frontal, cujas projeções verificam, necessariamente, o Critério de
reversibilidade. Sublinha-se que se poderia optar por transformar a reta p numa reta horizontal ou numa reta oblíqua, com o mesmo
resultado final – é apenas fundamental que as projeções da reta p, no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de reversibilidade.
Para transformar a reta p numa reta frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), pa-
ralelo à reta p.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de
projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p1 (a projeção horizontal da reta p). As linhas de chamada dos pontos A e B,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x (que é 2 cm – a cota de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual
à distância de B2 ao eixo x (que é 7 cm – a cota de B).
A projeção da reta p no plano 4 (p4) está definida por A4 e por B4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta frontal, cujas
projeções verificam o Critério de reversibilidade.
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se C4 (a projeção do ponto C no plano 4) – tenha em conta que se mantiveram
as cotas na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que C4 se determinou em função da sua cota, que é 3 cm (a distância de C4
ao eixo x’ é igual à distância de C2 ao eixo x, que é 3 cm – a cota dada).
Em seguida, desenhou-se a linha de chamada do ponto C, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se C1 (a
projeção horizontal do ponto C), sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são
linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, e que as linhas de chamada se representam sempre a
leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, p4, C4 e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1029.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados
permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto D, pertencente à reta p, em função do seu afastamento.

Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, a reta de perfil é, também,
a única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para
que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e ao contrário de todas as outras situações, mesmo que a projeção frontal do ponto D se situe sobre a projeção frontal da reta
p, esse facto não garantirá que o ponto D pertence à reta p.
Nesse sentido, e como anteriormente se referiu (ver exercício 316. e respetivo relatório), a determinação da projeção horizontal do
ponto D carece do recurso a mais uma projeção da reta p, nomeadamente a sua projeção lateral.
No entanto, é possível ter um outro raciocínio, de acordo com os conteúdos deste Capítulo.
(continua)
336
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, face a todo o exposto, contata-se que as projeções da reta p
não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido (determinar
as projeções de um ponto D, pertencente à reta), pelo que é necessá-

4
2
rio o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter proje-
ções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são neces-
p1ºp2
sárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
Nesse sentido, optou-se por se transformar a reta p numa reta ho- B2

B4
rizontal, cujas projeções verificam, necessariamente, o Critério de
reversibilidade. Sublinha-se que se poderia optar por transformar
a reta p numa reta frontal ou numa reta oblíqua, com o mesmo

D4
resultado final – é apenas fundamental que as projeções da reta p, D2
no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de reversibilidade.

A4
A2
Para transformar a reta p numa reta horizontal, é necessário subs-
tituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
2
paralelo à reta p. x 1

p4
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em
comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de proje-
B1
ção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se
o seguinte:
D1
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais
(que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram- A1
-se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no
novo plano de projeção – o plano 4);

x9
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos
(que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substi-
tuído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p2 (a projeção frontal da reta p). As linhas de chamada dos pontos A e B, no
novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’
é igual à distância de A1 ao eixo x (que é 6 cm – o afastamento de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’
é igual à distância de B1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de B).
A projeção da reta p no plano 4 (p4) está definida por A4 e por B4.No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta horizontal, cujas
projeções verificam o Critério de reversibilidade.
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se D4 (a projeção do ponto D no plano 4) – tenha em conta que se mantiveram
os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que D4 se determinou em função do seu afastamento, que é 5 cm
(a distância de D4 ao eixo x’ é igual à distância de D1 ao eixo x, que é 5 cm – o afastamento dado).
Em seguida, desenhou-se a linha de chamada do ponto D, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se D2 (a
projeção frontal do ponto D), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são
linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, e que as linhas de chamada se representam sempre a
leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, p4, D4 e o 2/4) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

337
RESOLUÇÕES
1030.

4
2
Dados: p1ºp2

F4
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a F2
reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados
permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto
F (F1), pertencente à reta p, em função do seu afastamento (que é
nulo), bem como a projeção frontal do ponto H (H2), em função da
B2

B4
sua cota (que é nula).
F é o traço frontal da reta p e H é o seu traço horizontal.

Resolução:

A4
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções
A2
não verificam o Critério de reversibilidade, a reta de perfil é, também,
a única situação em que a condição para que um ponto pertença a

H4
2
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que x F1ºH2 1
o ponto pertença efetivamente à reta.

p4
Assim, e à semelhança dos exercícios anteriores, as projeções da B1
reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido (de-
terminar os traços da reta).
Nesse sentido, e como anteriormente se referiu (ver exercício 320. e
respetivo relatório), a determinação das projeções dos traços da reta
A1
carece do recurso a mais uma projeção da reta p, nomeadamente a
sua projeção lateral. H1

x9
No entanto, é possível ter um outro raciocínio, de acordo com os con-
teúdos deste Capítulo.
Assim, face a todo o exposto, contata-se que as projeções da reta p
não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido (determi-
nar as projeções dos traços da reta), pelo que é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções
da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
Nesse sentido, optou-se por se transformar a reta p numa reta horizontal, cujas projeções verificam, necessariamente, o Critério de
reversibilidade. Sublinha-se que se poderia optar por transformar a reta p numa reta frontal ou numa reta oblíqua, com o mesmo
resultado final – é apenas fundamental que as projeções da reta p, no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de reversibilidade.
Para transformar a reta p numa reta horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano
4), paralelo à reta p.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p2 (a projeção frontal da reta p). As linhas de chamada dos pontos A e B, no
novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’
é igual à distância de A1 ao eixo x (que é 6 cm – o afastamento de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’
é igual à distância de B1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de B).
A projeção da reta p no plano 4 (p4) está definida por A4 e por B4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta horizontal, cujas
projeções verificam o Critério de reversibilidade.
(continua)
338
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se F4 (a projeção do ponto F no plano 4) – tenha em conta que se mantiveram
os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que F4 se determinou em função do seu afastamento, que é nulo
(F4 situa-se no eixo x’, pois o seu afastamento continua a ser nulo no novo diedro de projeção).
Por outro lado, tendo em conta que se mantiveram as projeções frontais, foi possível determinar a nova projeção do ponto H (H4),
sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4), a partir da sua projeção frontal (H2) – H4 é o ponto de p4 que tem a projeção frontal (H2)
inicialmente determinada.
Em seguida, para determinar as projeções em falta dos traços da reta p (no diedro de projeção inicial), é necessário inverter a mudança
do diedro de projeção efetuada.
Nesse sentido, desenhou-se a linha de chamada do ponto F, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se F2
(a projeção frontal do ponto F), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Por outro lado, atendendo a que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram os afastamentos, a projeção horizontal
do ponto H (H1) determinou-se em função do seu afastamento – a distância de H1 ao eixo x é igual à distância de H4 ao eixo x’.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são
linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é dois pontos, e que as linhas de chamada se representam sempre
a leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, p4, F4, H4 e o 2/4) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1031.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, bem como a
reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
a) Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal
do ponto P, pertencente à reta p, em função do seu afastamento.

4
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções p1ºp2 2
não verificam o Critério de reversibilidade, a reta de perfil é, tam-

p4
bém, a única situação em que a condição para que um ponto
pertença a uma reta é uma condição necessária mas não sufi- N2

N4
ciente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e ao contrário de todas as outras situações, mesmo que
a projeção frontal do ponto P se situe sobre a projeção frontal da
reta p, esse facto não garantirá que o ponto P pertence à reta p. P2
Nesse sentido, e como anteriormente se referiu (ver exercício
P4

316. e respetivo relatório), a determinação da projeção frontal do


ponto P carece do recurso a mais uma projeção da reta p, nomea- 2
x F1ºH2 1
H4

damente a sua projeção lateral.


No entanto, é possível ter um outro raciocínio, de acordo com os M2
M4

conteúdos deste Capítulo.


M1
Assim, face a todo o exposto, contata-se que as projeções da reta
H1
p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido (deter-
minar as projeções de um ponto P, pertencente à reta), pelo que é P1
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para
N1
obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido
– são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de
F2
F4

reversibilidade.
Nesse sentido, optou-se por se transformar a reta p numa reta
horizontal, cujas projeções verificam, necessariamente, o Critério
x9

de reversibilidade. Sublinha-se que se poderia optar por trans-


formar a reta p numa reta frontal ou numa reta oblíqua, com
o mesmo resultado final – é apenas fundamental que as proje-
ções da reta p, no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério
de reversibilidade.
(continua)
339
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para transformar a reta p numa reta horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo à reta p.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-
-se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p2 (a projeção frontal da reta p). As linhas de chamada dos pontos M e N,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
M4 é a projeção do ponto M no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de M4 ao eixo
x’ é igual à distância de M1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de M).
N4 é a projeção do ponto N no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de N4 ao eixo
x’ é igual à distância de N1 ao eixo x (que é 7 cm – o afastamento de N).
A projeção da reta p no plano 4 (p4) está definida por M4 e por N4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta horizontal, cujas
projeções verificam o Critério de reversibilidade.
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se P4 (a projeção do ponto P no plano 4) – tenha em conta que se mantive-
ram os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que P4 se determinou em função do seu afastamento, que é
5 cm (a distância de P4 ao eixo x’ é igual à distância de P1 ao eixo x, que é 5 cm – o afastamento dado).
Em seguida, desenhou-se a linha de chamada do ponto P, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se P2
(a projeção frontal do ponto P), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
b) Sendo pedidos os traços da reta p nos planos de projeção, foi possível, de forma imediata, determinar a projeção horizontal do ponto
F (F1), pertencente à reta p, em função do seu afastamento (que é nulo), bem como a projeção frontal do ponto H (H2), em função
da sua cota (que é nula).
F é o traço frontal da reta p e H é o seu traço horizontal.
Como se referiu na alínea anterior, não é possível determinar no diedro de projeção inicial, as projeções dos pontos F e H (os traços
da reta p nos planos de projeção), pois as projeções da reta p não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar (poderia ser possível o recurso a uma outra projeção da reta p, nomeadamente a sua
projeção lateral, como no exercício 320.).
No entanto, e tendo em conta os objetivos deste capítulo, optou-se por se recorrer a um processo geométrico auxiliar, no sentido de se obter
projeções mais favoráveis da reta p para a concretização do estudo em curso (a determinação dos traços da reta nos planos de projeção).
Por outro lado, há a referir que já se efetuou uma mudança do diedro de projeção (para a resolução da alínea anterior) e, no novo
diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) a reta p é uma reta horizontal, cujas projeções verificam o Critério de
reversibilidade. Assim, e atendendo às alterações verificadas (e já referidas na alínea anterior), é possível, no novo diedro de proje-
ção, determinar as projeções em falta dos traços da reta p.
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se F4 (a projeção do ponto F no plano 4) – tenha em conta que se mantiveram
os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que F4 se determinou em função do seu afastamento, que é nulo
(F4 situa-se no eixo x’, pois o seu afastamento continua a ser nulo no novo diedro de projeção).
Por outro lado, tendo em conta que se mantiveram as projeções frontais, foi possível determinar a nova projeção do ponto H (H4),
sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4), a partir da sua projeção frontal (H2) – H4 é o ponto de p4 que tem a projeção frontal (H2)
inicialmente determinada.
Em seguida, para determinar as projeções em falta dos traços da reta p (no diedro de projeção inicial), é necessário inverter a mu-
dança do diedro de projeção efetuada.
Nesse sentido, desenhou-se a linha de chamada do ponto F, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se
F2 (a projeção frontal do ponto F), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Por outro lado, atendendo a que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram os afastamentos, a projeção horizontal
do ponto H (H1) determinou-se em função do seu afastamento – a distância de H1 ao eixo x é igual à distância de H4 ao eixo x’.
(continua)
340
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são
linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é pontos, e que as linhas de chamada se representam sempre a leve,
não há lugar a qualquer representação a forte.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, M4, N4, p4, P4, H4, F4 e o 2/4) seguiu a orientação
da «nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1032.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. As projeções da reta p
passam pelas projeções homónimas do ponto A.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto F (F1), pertencente à reta p, em função do seu afastamento
(que é nulo), bem como a projeção frontal do ponto H (H2), em função da sua cota (que é nula).
F é o traço frontal da reta p e H é o seu traço horizontal.

Resolução:
Sublinha-se que, neste caso, e ao contrário das situações an-
teriores, a reta p não está definida por dois dos seus pontos
mas, sim, por um ponto (o ponto A) e por uma direção (é dado
o ângulo que a reta p faz com o plano horizontal de projeção).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas proje-
ções não verificam o Critério de reversibilidade, a reta de perfil
é, também, a única situação em que a condição para que um
p1ºp2 x9
ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas
não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
F2
Assim, e à semelhança dos exercícios anteriores, as projeções
da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o preten-
dido (determinar os traços da reta).
Nesse sentido, e como anteriormente se referiu (ver exercício
320. e respetivo relatório), a determinação das projeções dos
traços da reta carece do recurso a mais uma projeção da reta p,
nomeadamente a sua projeção lateral.
A2
No entanto, é possível ter um outro raciocínio, de acordo com os
conteúdos deste Capítulo.
F4
2
Por outro lado, há a referir que o ângulo que a reta p faz com x F1ºH2 1
o plano horizontal de projeção está contido no plano projetante
horizontal da reta (que é um plano de perfil e que não se repre-
p4
60º

sentou, por não ser necessário), que não é paralelo a qualquer


dos planos de projeção, pelo que ângulo não se projeta em ver- A1
dadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção – ambas
A4

as projeções do ângulo apresentam deformação. Nesse sentido, H1


H4

não é possível, de forma direta, medir ângulo dado em qual-


quer das suas projeções – é necessário o recurso a um pro-
cesso geométrico auxiliar.
4
1

Nesse sentido, há a referir que a única situação em que o ân-


gulo que uma reta faz com o plano horizontal de projeção se
projeta em verdadeira grandeza numa das suas projeções é a
situação das retas frontais – o ângulo que qualquer reta frontal
faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira
grandeza no plano frontal de projeção (corresponde ao ângulo
que a sua projeção frontal faz com o eixo x).
(continua)
341
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim sendo, e uma vez que o único processo geométrico auxiliar estudado nesta altura é a mudança do diedro de projeção, é neces-
sário o recurso a uma mudança do diedro de projeção para transformar a reta p numa reta frontal (uma reta paralela ao plano frontal
de projeção).
Para transformar a reta r numa reta frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), pa-
ralelo à reta p.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de
projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p1 (a projeção horizontal da reta p). A linha de chamada do ponto A, no novo
diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x (que é 2 cm – a cota de A).
No novo diedro de projeção, a reta p está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção, em projeção frontal (no plano 4). Assim sendo,
passando por A4 (a nova projeção frontal do ponto A), conduziu-se a nova projeção frontal da reta p (p4) fazendo, com o eixo x’, um
ângulo de 60º.
Note que existem duas hipóteses de marcar o ângulo de 60º. No entanto, apenas a hipótese que a resolução apresenta nos garante
o outro dado fornecido no enunciado – o dado referente ao traço frontal da reta p que, de acordo com o enunciado, tem que ter cota
positiva.
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se H4 (a projeção do ponto H no plano 4, que é a nova projeção frontal do ponto
H) – tenha em conta que se mantiveram as cotas na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que H4 se determinou em função
da sua cota, que é nula (H4 situa-se no eixo x’, pois a sua cota continua a ser nula no novo diedro de projeção).
Por outro lado, tendo em conta que se mantiveram as projeções horizontais, foi possível determinar a nova projeção frontal do ponto
F (F4 – a projeção do ponto F no plano 4), sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4), a partir da sua projeção horizontal (F1) – F4 é o
ponto de p4 que tem a projeção horizontal (F1) inicialmente determinada.
Em seguida, para determinar as projeções em falta dos traços da reta p (no diedro de projeção inicial), é necessário inverter a mudança
do diedro de projeção efetuada.
Nesse sentido, desenhou-se a linha de chamada do ponto H, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se H1
(a projeção horizontal do ponto H), sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
Por outro lado, atendendo a que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram as cotas, a projeção frontal do ponto
F (F2) determinou-se em função da sua cota – a distância de F2 ao eixo x é igual à distância de F4 ao eixo x’.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são
linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é pontos, e que as linhas de chamada se representam sempre a leve,
não há lugar a qualquer representação a forte.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, p4, H4, F4 e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

342
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1033.
Dados:

x9
p1ºp2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a
reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. F2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do A2
ponto F (F1), pertencente à reta p, em função do seu afastamento (o
ponto F é o ponto da reta p com afastamento nulo).
G2
Resolução:
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido B2

p4
não é paralela a qualquer dos planos de projeção (a reta p é oblíqua
a ambos os planos de projeção), o segmento de reta [FG] não se pro- 2
x F1 1

F4
jeta em verdadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção –
ambas as projeções do segmento apresentam deformação, pelo que
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar (não A1

A4
é possível, de forma direta, medir o comprimento do segmento em
qualquer das suas projeções).
Por outro lado, atendendo a que o segmento de reta [FG] está contido
G1

G4
numa reta de perfil, a resolução do problema poderia passar pelo
recurso à projeção lateral da reta p. B1

B4
No entanto, de acordo com os conteúdos deste Capítulo, optou-se
pelo recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se por se transformar a reta p numa reta frontal – tendo em

4
1
conta que uma reta frontal é paralela ao plano frontal de projeção,
o segmento projetar-se-á, então, em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção.
Sublinha-se que se poderia optar por transformar a reta p numa reta horizontal, com o mesmo resultado final.
Para transformar a reta p numa reta frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p1 (a projeção
horizontal da reta p).
A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x). A4 é a projeção do ponto A no
plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual à distância de A2 ao eixo x (que
é 5 cm – a cota de A).
A linha de chamada do ponto B, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x). B4 é a projeção do ponto B no
plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual à distância de B2 ao eixo x (que
é 2 cm – a cota de B).
Tenha em conta que a nova projeção frontal da reta p (p4) está definida por dois pontos – A4 e B4. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a projeção da reta p no plano 4 – p4.
No novo diedro de projeção, a reta p está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do segmento de reta [FG] em projeção frontal (no plano 4).
Em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal ponto F no plano 4 (F4) – tendo em conta que se mantiveram as projeções hori-
zontais, pela projeção horizontal do ponto F (F1) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x’ (que é o próprio eixo x, na
prática) e determinou-se F4 (a projeção do ponto F no plano 4) sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4).
Em seguida, sobre p4, a partir de F4, mediram-se os 6 cm, obtendo-se G4, sendo G o outro extremo do segmento de reta pretendido.
Note que se garantiu que o ponto G tem afastamento positivo, de forma que o segmento de situe no espaço do 1o diedro, como é
expressamente pedido no enunciado.
(continua)
343
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir de G4, recorrendo à linha de chamada do ponto G (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’), determinou-se
a projeção horizontal do ponto G (G1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
As projeções da reta p (no diedro de projeção inicial) não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível, de forma direta,
determinar as projeções frontais dos pontos F e G. No entanto, tendo em conta que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se
mantiveram as cotas, foi possível determinar as projeções frontais daqueles dois pontos em função das respetivas cotas.
F2 é a projeção frontal do ponto F e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de F2 ao eixo x é igual à
distância de F4 ao eixo x’.
G2 é a projeção frontal do ponto G e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de G2 ao eixo x é igual à
distância de G4 ao eixo x’.
Por fim, foi possível desenhar as duas projeções do segmento [FG], do diedro de projeção inicial.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do segmento de reta [FG], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte,
pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, p4, F4, G4 e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

x9
1034. p1ºp2
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto M e a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. As projeções da reta p passam pelas pro- F2
jeções homónimas do ponto M. N2

Resolução:

p4
Sublinha-se que, neste caso, e ao contrário da situação anterior, a reta p M2
não está definida por dois dos seus pontos mas, sim, por um ponto (o
ponto M) e por uma direção (é dado o ângulo que a reta p faz com o plano 2
x F1 1

F4
horizontal de projeção).
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido não é N1

N4
paralela a qualquer dos planos de projeção (a reta p é obliqua a ambos os
planos de projeção), o segmento de reta [MN] não se projeta em verdadeira
grandeza em qualquer dos planos de projeção – ambas as projeções do
30º

segmento apresentam deformação, pelo que é necessário o recurso a um


processo geométrico auxiliar (não é possível, de forma direta, medir o
comprimento do segmento em qualquer das suas projeções).
M1
M4

Todavia, atendendo a que o segmento de reta [MN] está contido numa reta
de perfil, a resolução do problema poderia passar pelo recurso à projeção
lateral da reta p.
No entanto, de acordo com os conteúdos deste Capítulo, optou-se pelo
4
1

recurso a um processo geométrico auxiliar.


Por outro lado, há a referir que o ângulo que a reta p faz com o plano horizontal de projeção está contido no plano projetante horizontal
da reta (que é um plano de perfil e que não se representou, por não ser necessário), que não é paralelo a qualquer dos planos de pro-
jeção, pelo que ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção – ambas as projeções do ângulo
apresentam deformação. Nesse sentido, não é possível, de forma direta, medir ângulo dado em qualquer das suas projeções – é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Nesse sentido, há a referir que a única situação em que o ângulo que uma reta faz com o plano horizontal de projeção se projeta
em verdadeira grandeza numa das suas projeções é a situação das retas frontais – o ângulo que qualquer reta frontal faz com
o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (corresponde ao ângulo que a sua
projeção frontal faz com o eixo x).
Assim sendo, e uma vez que o único processo geométrico auxiliar estudado nesta altura é a mudança do diedro de projeção, é necessário o
recurso a uma mudança do diedro de projeção para transformar a reta p numa reta frontal (uma reta paralela ao plano frontal de projeção).
(continua)
344
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Para transformar a reta p numa reta frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo x’ é paralelo a p1 (a projeção
horizontal da reta p).
A linha de chamada do ponto M, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x). M4 é a projeção do ponto M no
plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de M4 ao eixo x’ é igual à distância de M2 ao eixo x (que
é 1 cm – a cota de A).
No novo diedro de projeção, a reta p está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção, em projeção frontal (no plano 4). Assim sendo,
passando por M4 (a nova projeção frontal do ponto M), conduziu-se a nova projeção frontal da reta p (p4) fazendo, com o eixo x’, um
ângulo de 30º.
Note que existem duas hipóteses de marcar o ângulo de 30º. No entanto, apenas a hipótese que a resolução apresenta nos garante o
outro dado fornecido no enunciado – o dado referente ao traço frontal da reta p que, de acordo com o enunciado, tem que ter cota positiva.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto F (o traço frontal da reta p), de forma a garantir que a reta p satisfaz o pretendido
(o seu traço frontal tem cota positiva). F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x sobre p1 (a projeção horizontal da reta
p), pois o traço frontal de uma reta é o único ponto da reta com afastamento nulo.
Tendo em conta que se mantiveram as projeções horizontais, foi possível determinar a nova projeção frontal do ponto F (F4), sobre
p4 (a projeção da reta p no plano 4), a partir da sua projeção horizontal (F1) – F4 é o ponto de p4 que tem a projeção horizontal (F1)
inicialmente determinada.
Em seguida, atendendo a que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram as cotas, a projeção frontal do ponto F (F2)
determinou-se em função da sua cota – a distância de F2 ao eixo x é igual à distância de F4 ao eixo x’. Está garantido o que o enunciado
refere expressamente – o traço frontal da reta p (o ponto F) tem cota positiva.
No novo diedro de projeção, a reta p está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possível medir a
verdadeira grandeza do segmento de reta [MN] em projeção frontal (no plano 4).
Assim, sobre p4, a partir de M4, mediram-se os 6 cm, obtendo-se N4, sendo N o outro extremo do segmento de reta pretendido. Note
que se garantiu que o ponto N tem cota positiva, de forma que o segmento de situe no espaço do 1o diedro, como é expressamente
pedido no enunciado.
A partir de N4, recorrendo à linha de chamada do ponto N (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’), determinou-se
a projeção horizontal do ponto N (N1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
As projeções da reta p (no diedro de projeção inicial) não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é possível, de forma direta,
determinar a projeção frontal do ponto N. No entanto, tendo em conta que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram
as cotas, é possível determinar a projeção frontal daquele ponto em função da sua cota.
N2 é a projeção frontal do ponto N e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de N2 ao eixo x é igual à
distância de N4 ao eixo x’.
Por fim, foi possível desenhar as duas projeções do segmento [MN], do diedro de projeção inicial.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do segmento de reta [FG], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte,
pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, p4, F4, G4 e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

345
RESOLUÇÕES
1035.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção cor-
responde ao ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x. fa
B2

4
Em seguida determinaram-se as projeções dos pontos A, B e C, em função

1
das suas coordenadas, e pertencentes ao plano _. Tendo em conta que o B4
plano _ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três C2
pontos (A1, B1 e C1) situam-se necessariamente sobre o traço horizontal do
plano _ (h_). .
G
V.
Por fim, a partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas pro- A2
A4 2
jeções do triângulo [ABC]. x 1
C4
Resolução: B1
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano _) não é paralelo a nenhum A1
dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triân- 9

x
gulo apresentam deformação. C1
ha
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, há que transformar o
plano _ num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano _ num plano frontal, pois um plano frontal é um plano projetante horizontal, tal como o
plano _ (que é um plano vertical) – um plano frontal é um caso particular dos planos projetantes horizontais.
Para transformar o plano _ num plano frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano _. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano _, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (h_). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x (que é 1 cm – a cota de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual
à distância de B2 ao eixo x (que é 5 cm – a cota de B).
C4 é a projeção do ponto C no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de C4 ao eixo x’ é igual
à distância de C2 ao eixo x (que é 3 cm – a cota de C).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou-se a nova projeção frontal do triângulo – a projeção do triângulo no plano 4.
No novo diedro de projeção, o plano _ está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano _) é paralelo ao plano 4.

Traçado:
As projeções do triângulo [ABC] (no diedro de projeção inicial) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se
a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares. A projeção do triângulo no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é
nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, C4, V.G. e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

346
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1036.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano b faz com o plano horizontal de projeção correspon-
de ao ângulo que o seu traço frontal (fb) faz com o eixo x. fd
P2
Em seguida determinaram-se as projeções dos pontos P, Q e R, em função das
suas coordenadas, e pertencentes ao plano b. Tendo em conta que o plano b é
um plano projetante frontal, as projeções frontais dos três pontos (P2, Q2 e R2) x9 Q2
situam-se necessariamente sobre o traço frontal do plano b (fb). R2
Por fim, a partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas proje- 2
ções do triângulo [PQR]. x Q1 1
Q
Resolução: 4

O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano b) não é paralelo a nenhum dos V.G
P .
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza 4
em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresen- 2
R1 4
tam deformação.
P1 R4
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, há que transformar o plano b hd
num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano b num plano horizontal, pois um pla-
no horizontal é um plano projetante frontal, tal como o plano b (que é um plano
de topo) – um plano horizontal é um caso particular dos planos projetantes
frontais.
Para transformar o plano b num plano horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano b. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano frontal de projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao plano b, o eixo x’ é paralelo ao traço frontal do plano (fb). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro
de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’
é igual à distância de P1 ao eixo x (que é 5 cm – o afastamento de P).
Q4 é a projeção do ponto Q no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo x’
é igual à distância de Q1 ao eixo x (que é 1 cm – o afastamento de Q).
R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo x’
é igual à distância de R1 ao eixo x (que é 4 cm – o afastamento de R).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou-se a nova projeção horizontal do triângulo – a projeção do triângulo no
plano 4.
No novo diedro de projeção, o plano b está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o triângulo se pro-
jeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano b) é paralelo ao plano 4.

Traçado:
As projeções do triângulo [PQR] (no diedro de projeção inicial) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se
a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares. A projeção do triângulo no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é
nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, Q4, R4, V.G. e o 2/4) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

347
RESOLUÇÕES
1037.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano / pelos seus traços, que estão coincidentes numa reta perpendicular ao eixo x, bem como
os pontos M, N e O, pelas respetivas projeções, em função das suas coordenadas, e pertencentes ao plano /.
Tendo em conta que o plano / é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos três pontos (M2, N2 e O2) situam-se necessaria-
mente sobre o traço frontal do plano / (f/).
Por outro lado, e porque o plano / é também um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três pontos (M1, N1 e O1)
situam-se necessariamente sobre o traço horizontal do plano / (h/).
Por fim, a partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [MNO].

Resolução:
O plano que contém o triângulo [MNO] (o plano /) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza

x9
em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresen- fpºhp
tam deformação.
N2
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, há que transformar o plano
/ num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. O2
Nesta situação, é expressamente pedido no enunciado que o plano / seja trans-
formado num plano frontal. M2
Para transformar o plano / num plano frontal, é necessário substituir o plano 2
frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano /. Nesse x 1
N1
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o

N4
diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o
M1

M4
plano que se manteve.

V.G.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o se-
guinte:

O4
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que O1

1
4
se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções
frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano
4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano /, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (h/). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
M4 é a projeção do ponto M no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de M4 ao eixo x’ é igual
à distância de M2 ao eixo x (que é 1 cm – a cota de M).
N4 é a projeção do ponto N no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de N4 ao eixo x’ é igual
à distância de N2 ao eixo x (que é 5 cm – a cota de N).
O4 é a projeção do ponto O no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de O4 ao eixo x’ é igual
à distância de O2 ao eixo x (que é 3 cm – a cota de O).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou-se a nova projeção frontal do triângulo – a projeção do triângulo no plano 4.
No novo diedro de projeção, o plano / está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano /) é paralelo ao plano 4.

Traçado:
As projeções do triângulo [MNO] (no diedro de projeção inicial) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se
a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares. A projeção do triângulo no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é
nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, M4, N4, O4, V.G. e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

348
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1038.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano / pelos seus traços, bem como o triângulo [MNO], pelas suas projeções, em função dos
dados (ver relatório do exercício anterior).

Resolução:
O plano que contém o triângulo [MNO] (o plano /) não é paralelo a ne-
nhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as pro-
jeções do triângulo apresentam deformação.

2
4
fpºhp
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, há que transformar
N2

N4
o plano / num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção.
Nesta situação, é expressamente pedido no enunciado que o plano /
seja transformado num plano horizontal. O2

V.G.

O4
Para transformar o plano / num plano horizontal, é necessário substi-
tuir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano 4), para- M2
lelo ao plano /. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção

M4
2
que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal x N1 1
de projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o
M1
seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que
se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as pro-
jeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de O1
projeção – o plano 4);

x9
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que
estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram-
-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora,
passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao plano /, o eixo x’ é paralelo ao traço frontal do plano (f/). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
M4 é a projeção do ponto M no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de M4 ao eixo
x’ é igual à distância de M1 ao eixo x (que é 2 cm – o afastamento de M).
N4 é a projeção do ponto N no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de N4 ao eixo
x’ é igual à distância de N1 ao eixo x (que é 1 cm – o afastamento de N).
O4 é a projeção do ponto O no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de O4 ao eixo x’
é igual à distância de O1 ao eixo x (que é 5 cm – o afastamento de O).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou-se a nova projeção horizontal do triângulo – a projeção do triângulo no
plano 4.
No novo diedro de projeção, o plano / está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o triângulo se
projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano /) é paralelo ao plano 4.

Traçado:
As projeções do triângulo [MNO] (no diedro de projeção inicial) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-
-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se
a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares. A projeção do triângulo no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é
nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, M4, N4, O4, V.G. e o 2/4) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

349
RESOLUÇÕES
1039.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das duas retas, em fun-
ção dos dados.
Começou-se por se desenhar r1, a projeção horizontal da reta r, de acor-
do com os dados. Em seguida, uma vez que as projeções horizontais das
duas retas estão coincidentes, foi possível determinar de forma imediata s2
r2
a projeção horizontal da reta s – s1 > r1. P2
Depois desenhou-se a projeção frontal da reta s, que é, das duas retas,
a única cujas projeções têm determinação direta. A reta s, porque é uma

x9

A4

r4
reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x.

P4
Atendendo a que as duas retas são concorrentes num ponto com 4 cm

s4
A1ºA2 H2
de cota, determinaram-se as projeções do ponto P (o ponto de concor- 2
rência das duas retas, que é o ponto da reta s que tem 4 cm de cota) e, x 1
em seguida, desenharam-se as projeções da reta r.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas na
folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o
plano horizontal de projeção.
P1
a) O plano definido pelas duas retas é necessariamente um plano pro- r1ºs1
jetante horizontal (um plano vertical), pois as projeções horizontais

H4
das duas retas estão coincidentes.

4
1
b) Para transformar o plano _ num plano frontal, é necessário subs-
tituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), H1
paralelo ao plano _. Nesse sentido, será criado um novo diedro de
projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se
manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4)
– os afastamentos passam a ser 3 cm, conforme o enunciado pede expressamente.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano _, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (h_). Tenha em conta que não se determinou
o traço horizontal do plano _ (h_), mas que, atendendo a que se trata de um plano projetante horizontal, sabe-se que o seu traço
horizontal (h_) está coincidente com as projeções horizontais das duas retas. Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é paralelo às projeções
horizontais das duas retas – o eixo x’ é paralelo a s1 > r1.
Por outro lado, atendendo a que se pretende que o plano, no novo diedro de projeção, tenha 3 cm de afastamento, o novo eixo x (o eixo x’)
tem de se situar a 3 cm da linha que é s1 > r1. As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares
ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’ é igual
à distância de P2 ao eixo x (que é 4 cm – a cota de P).
Para definir uma reta (a projeção de uma reta é, ela própria, uma reta) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Já temos um ponto para definir as projeções de ambas as retas no plano 4 – o ponto P4. Falta-nos, para cada uma delas, um
outro ponto ou uma direção.
Nesse sentido, recorreu-se a um ponto qualquer da reta s – optou-se pelo ponto A, que é o ponto de concorrência da reta s com o
eixo x.
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – uma vez que o ponto A tem
cota nula, A4 situa-se necessariamente sobre o eixo x’ (o ponto continua a ter cota nula no novo diedro de projeção, pois as cotas
mantêm-se).
Já temos o ponto que nos faltava para definir s4 – s4 (a projeção da reta s no plano 4) está definida por dois pontos (os pontos P4
e A4).

(continua)
350
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida recorreu-se a um ponto qualquer da reta r – optou-se pelo ponto H, que é o traço horizontal da reta r.
H4 é a projeção do ponto H no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – uma vez que o ponto H tem cota nula,
H4 situa-se necessariamente sobre o eixo x’ (o ponto continua a ter cota nula no novo diedro de projeção, pois as cotas mantêm-se).
Já temos o ponto que nos faltava para definir r4 – r4 (a projeção da reta r no plano 4) está definida por dois pontos (os pontos P4 e H4).
No novo diedro de projeção (formado pelo plano 1 e pelo plano 4), o plano _, definido pelas retas r e s, é um plano frontal com 3
cm de afastamento.

Traçado:
As projeções das retas r e s no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se
igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das retas r e s no novo diedro de projeção representaram-
-se a forte, pois são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que as projeções horizontais das duas retas se mantêm,
ou seja, integram simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, as projeções horizontais
das duas retas ficam representadas a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’)
ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, A4, H4, r4, s4 e o 4/1) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1040.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus
traços, em função dos dados. O diedro que o plano _ faz C2 fa
com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo
que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.
C4
Em seguida, representaram-se os pontos A e B, pelas D2
respetivas projeções, em função das suas coordenadas e
pertencentes ao plano _. Os pontos A e B pertencem ao B4

4
1
plano _, pelo que as projeções horizontais dos dois pon-
tos (A1 e B1) se situam sobre o traço horizontal do plano . B2
G
_ (h_), pois o plano _ é um plano projetante horizontal. V.

Note que o ponto B, porque tem afastamento nulo, é ne-


cessariamente um ponto do traço frontal do plano (f_).
A2
D4
a) O plano que contém o quadrado (o plano _) não é pa-
ralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o A4 2
quadrado não se projeta em verdadeira grandeza x B1 1
em nenhum dos planos de projeção – ambas as pro-
jeções do quadrado apresentam deformação.
C1
b) Para transformar o plano _ num plano frontal, é neces-
sário substituir o plano frontal de projeção por um
outro plano (o plano 4), paralelo ao plano _. A1
9
x

Nesse sentido, será criado um novo diedro de proje-


ção que tem, em comum com o diedro de projeção D1
anterior, o plano horizontal de projeção (o plano 1), ha
que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alte-
ram-se os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4)
– os afastamentos passam a ser 4 cm, conforme o enunciado pede expressamente.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano _, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (h_). Por outro lado, atendendo a que se
pretende que o plano _, no novo diedro de projeção, tenha 4 cm de afastamento, o novo eixo x (o eixo x’) tem de se situar a 4 cm
do traço horizontal do plano (h_). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o
novo eixo x).
(continua)
351
RESOLUÇÕES
(continuação)
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x (que é 2 cm – a cota de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual
à distância de B2 ao eixo x (que é 5 cm – a cota de B).
A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4 (A4 e B4) construiu-se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira
grandeza, o que nos permitiu determinar C4 e D4 (as projeções dos vértices C e D no plano 4), garantindo-se que os pontos C e
D se situam no 1o diedro (os dois pontos têm de ter cota positiva).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos pontos C e D no
diedro de projeção inicial.
Para determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1), sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
Em seguida, conduziu-se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial),
perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de
C2 ao eixo x é igual à distância de C4 ao eixo x’.
Para determinar as projeções do ponto D conduziu-se, por D4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto D (D1), sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
Em seguida, conduziu-se, por D1 (a projeção horizontal do ponto D) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial),
perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do ponto D (D2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de
D2 ao eixo x é igual à distância de D4 ao eixo x’.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar as duas projeções
do polígono (no diedro de projeção inicial).
Sublinha-se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano _, pois o plano
que o contém (o plano _) é um plano projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou-se a
leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no
diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, B4, C4, D4, V.G. e o 4/1) seguiu a orientação
da «nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1041.
Dados: fq
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços,
x9

em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano T2


horizontal de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço S2
frontal (fe) faz com o eixo x.
Em seguida, representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas
projeções, em função das suas coordenadas e pertencentes ao
R2
plano e. Os pontos R e S pertencem ao plano e, pelo que as pro-
S4

jeções frontais dos dois pontos (R2 e S2) se situam sobre o traço
T4

frontal do plano e (fe), pois o plano e é um plano projetante frontal.


V.G

2
.

x 1
a) O plano que contém o triângulo (o plano e) não é paralelo a ne- S1
nhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se proje-
ta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de proje-
R4

ção – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação.


b) Para transformar o plano e num plano horizontal, é neces- R1
sário substituir o plano horizontal de projeção por um outro
plano (o plano 4), paralelo ao plano e. Nesse sentido, será T1
2

criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com


4

o diedro de projeção anterior, o plano frontal de projeção (o hq


plano 2), que é o plano que se manteve.
(continua)
352
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-
-se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve)
e alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4) – as
cotas passam a ser 4 cm, conforme o enunciado pede expressamente.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao plano e, o eixo x’ é paralelo ao traço frontal do plano (fe). Por outro lado, atendendo a que se pretende
que o plano e, no novo diedro de projeção, tenha 4 cm de cota, o novo eixo x (o eixo x’) tem de se situar a 4 cm do traço frontal do
plano (fe). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo
x’ é igual à distância de R1 ao eixo x (que é 4 cm – o afastamento de R).
S4 é a projeção do ponto S no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de S4 ao eixo
x’ é igual à distância de S1 ao eixo x (que é 1 cm – o afastamento de S).
A partir das projeções dos pontos R e S no plano 4 (R4 e S4) construiu-se a projeção do triângulo no plano 4, em verdadeira gran-
deza, o que nos permitiu determinar T4 (a projeção do vértice T no plano 4), garantindo-se que o ponto T se situa no 1o diedro (o
ponto tem de ter afastamento positivo).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções do ponto T no diedro
de projeção inicial.
Para determinar as projeções do ponto T conduziu-se, por T4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção frontal do ponto T (T2), sobre fe (o traço frontal do plano e).
Em seguida, conduziu-se, por T2 (a projeção frontal do ponto T) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpen-
dicular ao eixo x e determinou-se a projeção horizontal do ponto T (T1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância
de T1 ao eixo x é igual à distância de T4 ao eixo x’.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar as duas projeções do
polígono (no diedro de projeção inicial).
Sublinha-se que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano e, pois o plano que o
contém (o plano e) é um plano projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [RST] no plano 4 representou-se a leve
pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [RST], no diedro
de projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxi-
liares (caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, R4, S4, T4, V.G. e o 2/4) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1042.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
4
a
f4

fa 1
Resolução:
A2
Para transformar o plano _ num plano de topo (um plano projetante frontal), é ne- A4
cessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), que
seja ortogonal ao plano _. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção
que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de proje-
2
ção (o plano 1), que é o plano que se manteve. x A1 1
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se si-
tuam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao x9
ha
plano de projeção que se manteve) e alteram-se os afastamentos (que estavam re-
ferenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
(continua)
353
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal ao plano _, o eixo x’ é perpendicular ao traço
horizontal do plano (h_).
O traço horizontal do plano _ (h_) mantém-se, pois manteve-se o plano horizontal de projeção (h_ é a reta de interseção do plano _
com o plano horizontal de projeção).
No entanto, o plano _ vai ter um novo traço frontal, que será a reta de interseção do plano _ com o plano 4 (o novo plano de projeção)
– esse novo traço frontal não tem absolutamente nada em comum com o traço frontal do plano no diedro de projeção inicial (f_), para
além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano _).
O novo traço frontal do plano _ (que se identifica f4_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
O novo traço frontal do plano (f4_) e o traço horizontal do plano (h_) são duas retas do plano _ que são necessariamente concorrentes
num ponto do novo eixo x (o eixo x’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço frontal do plano (f4_) – o ponto de
concorrência do traço horizontal do plano (h_) com o eixo x’ (que não se identificou). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir o novo traço frontal do plano _ (f4_).
Recorreu-se a um ponto qualquer do plano _. Por uma questão de economia de meios, optou-se por um ponto do traço frontal do
plano (f_) – o ponto A. Tenha em conta que, no diedro de projeção inicial, o ponto A tem afastamento nulo. Em seguida, determinou-se
a projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço frontal do plano _ (f4_) – esse ponto é A4 (a
projeção do ponto A no plano 4).
Sublinha-se que o ponto que define o novo traço frontal do plano _ (f4_) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova projeção frontal
(A4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto A não tem afastamento nulo, pelo que não pertence ao novo traço frontal do plano
_ (f4_). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano _ é um plano projetante frontal, pelo que o novo traço frontal do plano _ (f4_)
passa necessariamente pela nova projeção frontal do ponto A (A4).
O plano _, no novo diedro de projeção, é um plano de topo (um plano projetante frontal) e está representado pelos seus traços – h_ e f4_.

Traçado:
Os traços do plano _ no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igual-
mente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano _ no novo diedro de projeção representaram-se a forte, pois
são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que o traço horizontal do plano _ (h_) se mantém, ou seja, integra simulta-
neamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o traço horizontal do plano _ (h_) fica representado
a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, f4_ e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1043.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos da-
fa
x9

dos.

Resolução:
Para transformar o plano _ num plano vertical (um plano projetante horizontal),
é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano A2 2
4), que seja ortogonal ao plano _. Nesse sentido, será criado um novo diedro de x 1
projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
A4

– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam


ha
h 4a

no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais


(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4); A1
2

– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão refe-


4

renciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas (que es-


tavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas
ao plano 4).
(continua)
354
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal ao plano _, o eixo x’ é perpendicular ao traço
frontal do plano (f_).
O traço frontal do plano _ (f_) mantém-se, pois manteve-se o plano frontal de projeção (f_ é a reta de interseção do plano _ com o
plano frontal de projeção).
No entanto, o plano _ vai ter um novo traço horizontal, que será a reta de interseção do plano _ com o plano 4 (o novo plano de
projeção) – esse novo traço horizontal não tem absolutamente nada em comum com o traço horizontal do plano no diedro de projeção
inicial (h_), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano _).
O novo traço horizontal do plano _ (que se identifica h4_) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção.
O novo traço horizontal do plano (h4_) e o traço frontal do plano (f_) são duas retas do plano _ que são necessariamente concorrentes
num ponto do novo eixo x (o eixo x’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço horizontal do plano (h4_) – o ponto de
concorrência do traço frontal do plano (f_) com o eixo x’ (que não se identificou). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o
novo traço horizontal do plano _ (h4_).
Recorreu-se a um ponto qualquer do plano _. Por uma questão de economia de meios, optou-se por um ponto do traço horizontal
do plano (h_) – o ponto A. Tenha em conta que, no diedro de projeção inicial, o ponto A tem cota nula. Em seguida, determinou-se a
projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’
é igual à distância de A1 ao eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço horizontal do plano _ (h4_) – esse ponto
é A4 (a projeção do ponto A no plano 4).
Sublinha-se que o ponto que define o novo traço horizontal do plano _ (h4_) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova projeção
horizontal (A4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto A não tem cota nula, pelo que não pertence ao novo traço horizontal do
plano _ (h4_). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que o novo traço horizontal do
plano _ (h4_) passa necessariamente pela nova projeção horizontal do ponto A (A4).
O plano _, no novo diedro de projeção, é um plano vertical (um plano projetante horizontal) e está representado pelos seus traços – f_
e h4_.

Traçado:
Os traços do plano _ no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igual-
mente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano _ no novo diedro de projeção representaram-se a forte, pois
são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que o traço frontal do plano _ (f_) se mantém, ou seja, integra simultanea-
mente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o traço frontal do plano _ (f_) fica representado a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, h4_ e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1044.
x9

Dados: fr
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos da-
dos.

Resolução:
Para transformar o plano l num plano vertical (um plano projetante horizontal), é
B2 2
necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano x 1
B4

4), que seja ortogonal ao plano l. Nesse sentido, será criado um novo diedro de
projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de hr
projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. B1
h 4r

Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:


– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam
4
2

no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais


(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
(continua)
355
RESOLUÇÕES
(continuação)
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal ao plano l, o eixo x’ é perpendicular ao traço
frontal do plano (fl).
O traço frontal do plano l (fl) mantém-se, pois manteve-se o plano frontal de projeção (fl é a reta de interseção do plano l com o plano
frontal de projeção).
No entanto, o plano l vai ter um novo traço horizontal, que será a reta de interseção do plano l com o plano 4 (o novo plano de pro-
jeção) – esse novo traço horizontal não tem absolutamente nada em comum com o traço horizontal do plano no diedro de projeção
inicial (hl), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano l).
O novo traço horizontal do plano l (que se identifica h4l) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção.
O novo traço horizontal do plano (h4l) e o traço frontal do plano (fl) são duas retas do plano l que são necessariamente concorrentes
num ponto do novo eixo x (o eixo x’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço horizontal do plano (h4l) – o ponto
de concorrência do traço frontal do plano (fl) com o eixo x’ (que não se identificou). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
o novo traço horizontal do plano l (h4l).
Recorreu-se a um ponto qualquer do plano l. Por uma questão de economia de meios, optou-se por um ponto do traço horizontal do
plano (hl) – o ponto B. Tenha em conta que, no diedro de projeção inicial, o ponto B tem cota nula.
Em seguida, determinou-se a projeção do ponto B no plano 4. A linha de chamada do ponto B, no novo diedro de projeção, é perpen-
dicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’
é igual à distância de B1 ao eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço horizontal do plano l (h4l) – esse ponto
é B4 (a projeção do ponto B no plano 4).
Sublinha-se que o ponto que define o novo traço horizontal do plano l (h4l) não é o ponto B mas, sim, apenas a sua nova projeção
horizontal (B4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto B não tem cota nula, pelo que não pertence ao novo traço horizontal do
plano l (h4l). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano l é um plano projetante horizontal, pelo que o novo traço horizontal do
plano l (h4l) passa necessariamente pela nova projeção horizontal do ponto B (B4).
O plano l, no novo diedro de projeção, é um plano vertical (um plano projetante horizontal) e está representado pelos seus traços – fl
e h4l.

Traçado:
Os traços do plano l no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igual-
mente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano l no novo diedro de projeção representaram-se a forte, pois são
o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que o traço frontal do plano l (fl) se mantém, ou seja, integra simultaneamente
os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o traço frontal do plano l (fl) fica representado a forte. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, B4, h4l e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1045.
Dados:
x9

Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos da-
fr A2
dos.

Resolução:
Para transformar o plano l num plano de topo (um plano projetante frontal), é ne-
cessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), que
f4r

seja ortogonal ao plano l. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção 2
que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de proje- x A1 1
A4

ção (o plano 1), que é o plano que se manteve. hr


Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se si-
tuam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais
1
4

(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);


(continua)
356
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal ao plano l, o eixo x’ é perpendicular ao traço
horizontal do plano (hl).
O traço horizontal do plano l (hl) mantém-se, pois manteve-se o plano horizontal de projeção (hl é a reta de interseção do plano l
com o plano horizontal de projeção).
No entanto, o plano l vai ter um novo traço frontal, que será a reta de interseção do plano l com o plano 4 (o novo plano de projeção)
– esse novo traço frontal não tem absolutamente nada em comum com o traço frontal do plano no diedro de projeção inicial (fl), para
além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano l).
O novo traço frontal do plano l (que se identifica f4l) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
O novo traço frontal do plano (f4l) e o traço horizontal do plano (hl) são duas retas do plano l que são necessariamente concorrentes
num ponto do novo eixo x (o eixo x’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço frontal do plano (f4l) – o ponto de
concorrência do traço horizontal do plano (hl) com o eixo x’ (que não se identificou). Falta-nos outro ponto ou uma direção para de-
finir o novo traço frontal do plano l (f4l).
Recorreu-se a um ponto qualquer do plano l . Por uma questão de economia de meios, optou-se por um ponto do traço frontal do
plano (fl) – o ponto A. Tenha em conta que, no diedro de projeção inicial, o ponto A tem afastamento nulo.
Em seguida, determinou-se a projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpen-
dicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço frontal do plano l (f4l) – esse ponto é A4 (a
projeção do ponto A no plano 4).
Sublinha-se que o ponto que define o novo traço frontal do plano l (f4l) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova projeção frontal
(A4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto A não tem afastamento nulo, pelo que não pertence ao novo traço frontal do plano
l (f4l). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano l é um plano projetante frontal, pelo que o novo traço frontal do plano l (f4l)
passa necessariamente pela nova projeção frontal do ponto A (A4).
O plano l, no novo diedro de projeção, é um plano de topo (um plano projetante frontal) e está representado pelos seus traços – hl e f4l.

Traçado:
Os traços do plano l no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igual-
mente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano l no novo diedro de projeção representaram-se a forte, pois
são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que o traço horizontal do plano l (hl) se mantém, ou seja, integra simulta-
neamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o traço horizontal do plano l (hl) fica representado
a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, A4, f4l e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1046.
Dados:
f2
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções (em função das
suas coordenadas) e desenharam-se as projeções das duas retas, em função dos
dados. x9
P2 R2 h2
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira
grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo x (e que se
mediu para baixo do eixo x).
(f
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verda- 4 )º
P
deira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x (e que se 4 2
mediu para cima do eixo x). x 1

Resolução: R
4
Para transformar o plano e num plano vertical, é necessário substituir o plano f1
2
horizontal de projeção por um outro plano (o plano 4), que seja ortogonal ao plano P1 4
e. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com h
o diedro de projeção anterior, o plano frontal de projeção (o plano 2), que é o plano
4
R1 h1
que se manteve.
(continua)
357
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Tenha em conta que, tal como expressamente pede o enunciado, não é suposto determinarem-se os traços do plano e. No entanto,
para que o novo plano de projeção (o plano 4), que substitui o plano horizontal de projeção, seja ortogonal ao plano e, esse novo plano
de projeção (o plano 4) tem necessariamente de ser ortogonal às retas frontais do plano e, ou seja, o novo plano de projeção (o plano 4)
tem de ser ortogonal à reta f.
Recorde que as retas frontais de um plano vertical são retas verticais.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal ao plano e, o eixo x’ é perpendicular à proje-
ção frontal da reta f (f2). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
Note que a linha de chamada do ponto P, no novo diedro de projeção, é a própria projeção frontal da reta f (f2).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’
é igual à distância de P1 ao eixo x (que é 3 cm – o afastamento de P).
Tendo em conta que, no novo diedro de projeção, a reta f é uma reta vertical (uma reta projetante horizontal), a sua nova projeção
horizontal é um único ponto, que está coincidente com a nova projeção do ponto P (P4) – assim tem-se imediatamente (f4) > P4.
Sublinha-se que, atendendo a que a nova projeção da reta f (a projeção da reta f no plano 4) é um ponto, se assinalou convenientemente
esse facto, com o recurso a parêntesis.
Agora, é necessário determinar a projeção da reta h no plano 4 (h4). Para definir uma reta (a projeção de uma reta é, ela própria, uma
reta) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir a projeção da reta h no plano 4 –
o ponto P4. Falta-nos um outro ponto ou uma direção para definir h4 (a projeção da reta h no plano 4).
Nesse sentido, recorreu-se a um ponto qualquer da reta h – o ponto R.
R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo x’
é igual à distância de R1 ao eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir h4 – h4 (a projeção da reta h no plano 4) está definida
por dois pontos (os pontos P4 e R4).
No novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4), o plano e, definido pelas retas h e f, é um plano vertical (um plano
projetante horizontal).

Traçado:
As projeções das retas h e f no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se
igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das retas h e f no novo diedro de projeção representaram-
-se a forte, pois são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que as projeções frontais das duas retas se mantêm, ou
seja, integram simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, as projeções frontais das
duas retas ficam representadas a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou
são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, f4, R4, h4 e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1047.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços (que estão coincidentes com o eixo x) e pelo ponto P, em função dos
dados.

Resolução:
Para transformar o plano l num plano de topo (um plano projetante frontal), é necessário substituir o plano frontal de projeção por
um outro plano (o plano 4), que seja ortogonal ao plano l. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em co-
mum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
(continua)
358
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal ao plano l, o eixo x’ é perpendicular ao traço
horizontal do plano (hl).
O traço horizontal do plano l (hl) mantém-se, pois manteve-se o plano horizontal de projeção (hl é a reta de interseção do plano l
com o plano horizontal de projeção).
No entanto, o plano l vai ter um novo traço frontal, que será a reta de interseção do plano l com o plano 4 (o novo plano de projeção)
– esse novo traço frontal não tem absolutamente nada em comum com o traço frontal do plano no diedro de projeção inicial (fl), para
além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano l).
O novo traço frontal do plano l (que se identifica f4l) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção.
O novo traço frontal do plano (f4l) e o traço horizontal do plano (hl) são duas retas do plano l que são necessariamente concorrentes
num ponto do novo eixo x (o eixo x’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço frontal do plano (f4l) – o ponto de
concorrência do traço horizontal do plano (hl) com o eixo x’ (que não se identificou). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir o novo traço frontal do plano l (f4l).
Recorreu-se ao ponto P (o ponto que define o plano l) e determinou-se a projeção do ponto P no plano 4. A linha de chamada do ponto
P, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’ é igual
à distância de P2 ao eixo x (que é 3 cm – a cota de P). Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço frontal do plano l
(f4l) – esse ponto é P4 (a projeção do ponto P no plano 4).
Sublinha-se que o ponto que define o novo traço frontal do plano l (f4l) não é o ponto P mas, sim, apenas a sua nova projeção frontal
(P4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto P não tem afastamento nulo, pelo que não pertence ao novo traço frontal do plano
l (f4l). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano l é um plano projetante frontal, pelo que o novo traço frontal do plano l (f4l)
passa necessariamente pela nova projeção frontal do ponto P (P4).
O plano l, no novo diedro de projeção, é um plano de topo (um plano projetante frontal) e está representado pelos seus traços – hl e f4l.

Traçado:
Os traços do plano l no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x (onde se situam, preci-
samente, os traços do plano l) representou-se a médio (pois é também a linha estruturante do exercício). Os traços do plano l no novo
diedro de projeção representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que o traço horizontal do
plano l (hl) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o
traço horizontal do plano l (hl) fica representado a forte (o eixo x fica representado a forte). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, f4l e o 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.
x9

P2

2
xºhrº fr 1
P4

P1
f4r
4
1

359
RESOLUÇÕES
1048.

4
2
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços (que
estão coincidentes com o eixo x) e pelo ponto P, em função dos dados.

h4r
Resolução: P2

P4
Para transformar o plano l num plano vertical (um plano projetante
horizontal), é necessário substituir o plano horizontal de projeção
por um outro plano (o plano 4), que seja ortogonal ao plano l. Nes-
se sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em co- 2
mum com o diedro de projeção anterior, o plano frontal de projeção xºhrº fr 1
(o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se
o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais
(que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-
-se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no P1
novo plano de projeção – o plano 4);

x9
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos
(que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal ao plano l, o eixo x’ é perpendicular ao traço
frontal do plano (fl).
O traço frontal do plano l (fl) mantém-se, pois manteve-se o plano frontal de projeção (fl é a reta de interseção do plano l com o plano
frontal de projeção).
No entanto, o plano l vai ter um novo traço horizontal, que será a reta de interseção do plano l com o plano 4 (o novo plano de pro-
jeção) – esse novo traço horizontal não tem absolutamente nada em comum com o traço horizontal do plano no diedro de projeção
inicial (hl), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano l).
O novo traço horizontal do plano l (que se identifica h4l) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção.
O novo traço horizontal do plano (h4l) e o traço frontal do plano (fl) são duas retas do plano l que são necessariamente concorrentes
num ponto do novo eixo x (o eixo x’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço horizontal do plano (h4l) – o ponto
de concorrência do traço frontal do plano (fl) com o eixo x’ (que não se identificou). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
o novo traço horizontal do plano l (h4l).
Recorreu-se ao ponto P (o ponto que define o plano l). Em seguida, determinou-se a projeção do ponto P no plano 4. A linha de cha-
mada do ponto P, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo
x’ é igual à distância de P1 ao eixo x (que é 5 cm – o afastamento de P). Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço
horizontal do plano l (h4l) – esse ponto é P4 (a projeção do ponto P no plano 4).
Sublinha-se que o ponto que define o novo traço horizontal do plano l (h4l) não é o ponto P mas, sim, apenas a sua nova projeção
horizontal (P4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto P não tem cota nula, pelo que não pertence ao novo traço horizontal do
plano l (h4l). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano l é um plano projetante horizontal, pelo que o novo traço horizontal do
plano l (h4l) passa necessariamente pela nova projeção horizontal do ponto P (P4).
O plano l, no novo diedro de projeção, é um plano vertical (um plano projetante horizontal) e está representado pelos seus traços – fl
e h4l.

Traçado:
Os traços do plano l no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x (onde se situam, pre-
cisamente, os traços do plano l) representou-se a médio (pois é também a linha estruturante do exercício). Os traços do plano l no
novo diedro de projeção representaram-se a forte, pois são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que o traço frontal
do plano l (fl) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o
traço frontal do plano l (fl) fica representado a forte (o eixo x fica representado a forte). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’) ou são linhas de chamada.
Salienta-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x’, P4, h4l e o 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

360
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1049.
O processo da rotação consiste em, mantendo o diedro de projeção inicial, rodar o objeto em torno de uma reta (um eixo de rotação),
de forma a que, no diedro de projeção inicial, o objeto se projete de forma mais favorável para o estudo em curso (precisamente por
essa sua nova posição ser mais favorável à concretização desse estudo).

1050.
Por arco da rotação de um dado ponto entende-se o arco de circunferência que esse ponto descreve, ao longo da rotação efetuada.
Esse arco de rotação está contido num plano ortogonal ao eixo da rotação (o plano que contém o ponto a rodar e é ortogonal ao eixo
da rotação) e tem o seu centro no ponto de interseção desse plano com o eixo da rotação. Por outro lado, o raio do arco é a distância
do seu centro ao ponto a rodar e a amplitude do arco é a amplitude da própria rotação.

1051.
Os eixos de rotação são necessariamente verticais ou de topo, para que os arcos da rotação, que estão contidos em planos ortogonais
a esses eixos, se projetem em verdadeira grandeza em um dos planos de projeção.
Assim, no caso de o eixo de rotação ser uma reta de topo, os arcos dessa rotação estão contidos em planos frontais (planos ortogo-
nais ao eixo) e projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (por serem paralelos ao plano frontal de projeção).
Já no caso de o eixo de rotação ser uma reta vertical, os arcos dessa rotação estão contidos em planos horizontais (planos ortogonais
ao eixo) e projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (por serem paralelos ao plano horizontal de projeção).

1052.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.

Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo e
passando pelo ponto B. yºz
A92
O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação do ponto A se processa num
plano frontal, que é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os arcos da rotação estão
contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação).
Nesse sentido, o ponto A, na sua rotação, mantém o seu afastamento. Assim, por A1
100º B2º(e2)ºO2
(a projeção horizontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, que é o
traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto A (h ).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto A, que é o ponto O – A2
O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal que contém x A0 B0
o arco da rotação do ponto A (trata-se da interseção entre uma reta projetante frontal
e um plano projetante horizontal).
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, B1
pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao plano frontal de projeção). (hj) A91
A1 O1
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio
O2A2 , desenhou-se um arco com 100º de amplitude, no sentido dos ponteiros do reló- e1
gio, em cujo extremo se situa A’2, a projeção frontal do ponto A rodado (A’ é o ponto
A rodado – o ponto A após a sua rotação).
A projeção horizontal do ponto A’ (A’1) está sobre h  (o traço horizontal do plano fron-
tal que contém o arco da rotação do ponto A).
O ponto A’, representado pelas suas projeções, é o ponto A após a rotação pedida no
exercício.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-
-se a leve, pelo que os dados se representaram a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa
a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do eixo da rotação, do plano frontal que contém os arcos de rotação e da projeção frontal do arco da rotação) ou são linhas
de chamada.

361
RESOLUÇÕES
1053. yºz
Dados:
e2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas.
(fn) O2 B92 B2
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), A2
vertical e passando pelo ponto A.
O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do ponto B se x A0 B0
processa num plano horizontal, que é um plano ortogonal ao eixo da B91
rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao
eixo da rotação). 45º B1

Nesse sentido, o ponto B, na sua rotação, mantém a cota. Assim, por B2 (a O1º(e1)ºA1
projeção frontal do ponto B) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, que é o
traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B (fi).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto B, que é o
ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano
horizontal que contém o arco da rotação do ponto B (trata-se da interse-
ção entre uma reta projetante horizontal e um plano projetante frontal).
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal (que é
paralelo ao plano horizontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio O1B1 , desenhou-se um arco com 45º de am-
plitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa B’1, a projeção horizontal do ponto B rodado (B’ é o
ponto B rodado – o ponto B após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto B’ (B’2) está sobre fi (o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B).
O ponto B’, representado pelas suas projeções, é o ponto B após a rotação pedida no exercício.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-se
a leve, pelo que os dados se representaram a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve,
pelo que não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo
da rotação, do plano horizontal que contém os arcos de rotação e da projeção horizontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

yºz
1054. S92
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas.

Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e),
de topo e passando pelo ponto R.
O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação do ponto S se pro- 120º
O2º(e2)ºR2
cessa num plano frontal, que é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os
arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação).
Nesse sentido, o ponto S, na sua rotação, mantém o seu afastamento.
Assim, por S1 (a projeção horizontal do ponto S) conduziu-se uma reta
paralela ao eixo x, que é o traço horizontal do plano frontal que contém o
arco da rotação do ponto S (h ). S0
x R0
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto S, que é o
ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano S2
frontal que contém o arco da rotação do ponto S (trata-se da interseção R1
entre uma reta projetante frontal e um plano projetante horizontal).
(hj)
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de O1 S91 S1
projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao plano
e1
frontal de projeção).
(continua)
362
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio O2S2 , desenhou-se um arco com 120º de ampli-
tude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa S’2, a projeção frontal do ponto S rodado (S’ é o ponto
S rodado – o ponto S após a sua rotação).
A projeção horizontal do ponto S’ (S’1) está sobre h  (o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto S).
O ponto S’, representado pelas suas projeções, é o ponto S após a rotação pedida no exercício.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-se a
leve, pelo que os dados se representaram a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve, pelo que
não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação,
do plano frontal que contém os arcos de rotação e da projeção frontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

1055.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas e2
projeções, em função das respetivas coordenadas. (fn) R2 R92
O2
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e),
vertical e passando pelo ponto S.
O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do ponto R se R91
processa num plano horizontal, que é um plano ortogonal ao eixo da ro- S0
tação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo x R0
da rotação). Nesse sentido, o ponto R, na sua rotação, mantém a cota.
S2
Assim, por R2 (a projeção frontal do ponto R) conduziu-se uma reta pa- R1 45º
ralela ao eixo x, que é o traço frontal do plano horizontal que contém o
arco da rotação do ponto R (fi).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto R, que é o S1º(e1)ºO1
ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano
horizontal que contém o arco da rotação do ponto R (trata-se da interseção
entre uma reta projetante horizontal e um plano projetante frontal).
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal (que é
paralelo ao plano horizontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio O1R1, desenhou-se um arco com 45º de
amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa R’1, a projeção horizontal do ponto R rodado (R’ é o ponto R
rodado – o ponto R após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto R’ (R’2) está sobre fi (o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto R).
O ponto R’, representado pelas suas projeções, é o ponto R após a rotação pedida no exercício.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-
-se a leve, pelo que os dados se representaram a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa
a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do eixo da rotação, do plano horizontal que contém os arcos de rotação e da projeção horizontal do arco da rotação) ou são
linhas de chamada.

1056.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e passando pelo ponto N.
O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do ponto M se processa num plano horizontal, que é um plano ortogonal
ao eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse sentido, o ponto M, na sua
rotação, mantém a cota.
Assim, por M2 (a projeção frontal do ponto M) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, que é o traço frontal do plano horizontal que
contém o arco da rotação do ponto M (fi).
(continua)
363
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto M, que é o ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação
(reta e) com o plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto M (trata-se da interseção entre uma reta projetante horizontal
e um plano projetante frontal).
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal (que
é paralelo ao plano horizontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio O1M1 , desenhou-se um arco com 60º de
amplitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa M’1, a projeção horizontal do ponto M rodado
(M’ é o ponto M rodado – o ponto M após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto M’ (M’2) está sobre fi (o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto M).
O ponto M’, representado pelas suas projeções, é o ponto M após a rotação pedida no exercício.
b) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e’), de topo e passando pelo ponto M.
O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação do ponto N se processa num plano frontal, que é um plano ortogonal ao
eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse sentido, o ponto N, na sua
rotação, mantém o seu afastamento.
Assim, por N1 (a projeção horizontal do ponto N) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, que é o traço horizontal do plano frontal
que contém o arco da rotação do ponto N (h ).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto N, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do eixo da rotação
(reta e’) com o plano frontal que contém o arco da rotação do ponto N (trata-se da interseção entre uma reta projetante frontal e um
plano projetante horizontal).
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal (que é para-
lelo ao plano frontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio Q2N2 , desenhou-se um arco com 90º de am-
plitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa N’2, a projeção frontal do ponto N rodado (N’ é o
ponto N rodado – o ponto N após a sua rotação).
A projeção horizontal do ponto N’ (N’1) está sobre h  (o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto N).
O ponto N’, representado pelas suas projeções, é o ponto N após a rotação pedida no exercício.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-se
a leve, pelo que os dados representaram-se a leve. O pedido neste exercício são dois pontos, cujas linhas de chamada se representam
a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso dos eixos das rotações, dos planos que contêm os arcos de rotação e das projeções dos arco das rotações) ou são linhas de
chamada.

yºz

e2
N92
N2
90º

O2 (fn) M92
Q2º(e92)ºM2

x M0 N0
(hj) N1º(e1)ºO1
N91 Q1

e91

90º
M91
M1

364
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1057.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R, S e P, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam-se as projeções do segmento de reta [RS].
O ponto P, porque pertence a `1/3 (o primeiro bissetor), tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Assim, como o ponto P tem 2 de cota, o ponto P tem necessariamente 2 de afastamento.

Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo
e passando pelo ponto P.
O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação dos pontos do segmento se
processa em planos frontais, que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse
sentido, todos os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm os respetivos afasta-
mentos.
Assim, por R1 (a projeção horizontal do ponto R) conduziu-se uma reta paralela ao
eixo x, que é o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do
ponto R (o plano  ).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto R, que é o ponto O –
O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal que contém
o arco da rotação do ponto R.
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, yºz
pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao plano frontal de projeção).
R92 S92
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio
O2R2, desenhou-se um arco com 45º de amplitude, no sentido dos ponteiros do reló-
gio, em cujo extremo se situa R’2, a projeção frontal do ponto R rodado (R’ é o ponto S2
R rodado – o ponto R após a sua rotação).
R2 P2º(e2)ºO2ºQ2
A projeção horizontal do ponto R’ (R’1) está sobre o traço horizontal do plano frontal
que contém o arco da rotação do ponto R (h ).
R0
O ponto R’, representado pelas suas projeções, é o ponto R após a rotação pedida no x S0 P0
exercício.
Em seguida, por S1 (a projeção horizontal do ponto S) conduziu-se uma reta paralela
R1 R91 P1 (hj)
ao eixo x, que é o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do
ponto S (o plano  ’). O1 (hj9)

Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto S, que é o ponto Q – S1 S91 Q1


Q é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal que contém e1
o arco da rotação do ponto S.
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção,
pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao plano frontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio
Q2S2 , desenhou-se um arco com 45º de amplitude, no sentido dos ponteiros do reló-
gio, em cujo extremo se situa S’2, a projeção frontal do ponto S rodado (S’ é o ponto
S rodado – o ponto S após a sua rotação).
A projeção horizontal do ponto S’ (S’1) está sobre o traço horizontal do plano frontal
que contém o arco da rotação do ponto S (h ’).
O ponto S’, representado pelas suas projeções, é o ponto S após a rotação pedida no
exercício.
Por fim desenharam-se as projeções do segmento [R’S’], que é o segmento [RS]
após a rotação pedida.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [RS] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio,
pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [R’S’] (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois
são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos
frontais que contêm os arcos de rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

365
RESOLUÇÕES
1058.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R, S e P, pelas respetivas projeções,
em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções do segmento de
reta [RS].
O ponto P, porque pertence a `1/3 (o primeiro bissetor), tem coordenadas iguais e
projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, como o ponto P tem 2 de cota,
o ponto P tem necessariamente 2 de afastamento

Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical yºz
e passando pelo ponto P. e2

O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação dos pontos do segmento se S2 Q2 S92 (fn9)
processa em planos horizontais, que são os planos ortogonais ao eixo da rotação.
Nesse sentido, todos os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm as respetivas R2 P2 (fn)
cotas.
R92
Assim, por R2 (a projeção frontal do ponto R) conduziu-se uma reta paralela ao eixo
R0 S0
x, que é o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto R
x P0
(o plano i).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto R, que é o próprio P1º(e1)ºQ1
ponto P – uma vez que os pontos P e R têm a mesma cota, o ponto P é. Imediata- R1
mente, o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal que
contém o arco da rotação do ponto R. S1
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de proje- S91
ção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao plano horizontal de
projeção).
R91
Assim, com o compasso, fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e
raio P1R1 , desenhou-se um arco com 80º de amplitude, no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa R’1, a projeção horizontal do ponto R
rodado (R’ é o ponto R rodado – o ponto R após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto R’ (R’2) está sobre o traço frontal do plano horizontal que
contém o arco da rotação do ponto R (fi).
O ponto R’, representado pelas suas projeções, é o ponto R após a rotação pedida no
exercício.
Em seguida, por S2 (a projeção frontal do ponto S) conduziu-se uma reta paralela
ao eixo x, que é o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do
ponto S (o plano i’).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto S, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e)
com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto S.
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal (que é
paralelo ao plano horizontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e raio Q1S1, desenhou-se um arco com 80º de am-
plitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa S’1, a projeção horizontal do ponto S rodado (S’ é o
ponto S rodado – o ponto S após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto S’ (S’2) está sobre o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto S (fi’).
O ponto S’, representado pelas suas projeções, é o ponto S após a rotação pedida no exercício.
Por fim desenharam-se as projeções do segmento [R’S’], que é o segmento [RS] após a rotação pedida.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [RS] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [R’S’] (o objetivo do exercício) representam-se
a forte, pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da
rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos de rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas
de chamada.

366
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1059.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, B e P, pelas respetivas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam-
-se as projeções do segmento de reta [AB].
O segmento de reta [AB] é de perfil, pelo que os pontos A e B têm necessariamente a mesma abcissa.

Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical
e passando pelo ponto P.
O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação dos pontos do segmento se yºz
e2
processa em planos horizontais, que são os planos ortogonais ao eixo da rotação.
Nesse sentido, todos os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm as respetivas B92 Q2 B2 (fn9)
cotas.
Assim, por A2 (a projeção frontal do ponto A) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, P2
que é o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto A (fn)
(o plano i). A2
A92ºO2
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto A, que é o ponto
O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal que x P0 A0
contém o arco da rotação do ponto A.
Q1ºO1º(e1)ºP1
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, A1
pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao plano horizontal de proje-
ção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em A1 (a projeção horizontal do ponto A) e
raio O1A1, desenhou-se um arco com 90º de amplitude, no sentido dos ponteiros do B91 A91
relógio, em cujo extremo se situa A’1, a projeção horizontal do ponto A rodado (A’ é B1
o ponto A rodado – o ponto A após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto A’ (A’2) está sobre a paralela ao eixo x que passa por A2
e que é o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto
A (fi).
Note que, nesta situação, a projeção frontal do ponto A’ (A’2) fica coincidente com a projeção frontal do ponto O (O2).
O ponto A’, representado pelas suas projeções, é o ponto A após a rotação pedida no exercício.
Em seguida, por B2 (a projeção frontal do ponto B) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, que é o traço frontal do plano horizontal
que contém o arco da rotação do ponto B (o plano i’).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto B, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta
e) com o plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B.
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal (que é
paralelo ao plano horizontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em B1 (a projeção horizontal do ponto B) e raio Q1B1 , desenhou-se um arco com 90º de
amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa B’1, a projeção horizontal do ponto B rodado (B’ é o ponto B
rodado – o ponto B após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto B’ (B’2) está sobre o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B (fi’).
O ponto B’, representado pelas suas projeções, é o ponto B após a rotação pedida no exercício.
Por fim desenharam-se as projeções do segmento [A’B’], que é o segmento [AB] após a rotação pedida.

Posição do segmento após a rotação:


Após a sua rotação, o segmento de reta [AB] ficou transformado num segmento de reta frontal, pois os pontos A’ e B’ ficaram com
o mesmo afastamento.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente
a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [A’B’] (o objetivo do exercício) representaram-se a
forte, pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação,
dos planos horizontais que contêm os arcos de rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

367
RESOLUÇÕES
1060.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M, N e A, pelas respetivas proje-
ções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções do
segmento de reta [MN].
O segmento de reta [MN] é de perfil, pelo que os pontos M e N têm necessaria-
mente a mesma abcissa.
yºz
Resolução:
N2 A2º(e2)ºO2ºQ2
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), de
topo e passando pelo ponto A.
O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação dos pontos do segmento
se processa em planos frontais, que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. M2
Nesse sentido, todos os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm os respe- N92 M92
tivos afastamentos.
Assim, por M1 (a projeção horizontal do ponto M) conduziu-se uma reta paralela
ao eixo x, que é o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação x M0 A0
do ponto M (o plano  ). (hj9) Q1ºN91
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto M, que é o ponto N1
O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal que A1
contém o arco da rotação do ponto M.
(hj) O1
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de pro- M1 M91
jeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao plano frontal de e1
projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O)
e raio O2M2 , desenhou-se um arco com 90º de amplitude, no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa M’2, a projeção frontal do
ponto M rodado (M’ é o ponto M rodado – o ponto M após a sua rotação).
A projeção horizontal do ponto M’ (M’1) está sobre o traço horizontal do plano
frontal que contém o arco da rotação do ponto M (h ).
O ponto M’, representado pelas suas projeções, é o ponto M após a rotação pedida no exercício.
Em seguida, por N1 (a projeção horizontal do ponto N) conduziu-se uma reta paralela ao eixo x, que é o traço horizontal do plano frontal
que contém o arco da rotação do ponto N (o plano  ’).
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto N, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta
e) com o plano frontal que contém o arco da rotação do ponto N.
O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo
ao plano frontal de projeção).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio Q2N2 , desenhou-se um arco com 90º de amplitu-
de, no se, desenhou-se um arco com 90º de amplitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa N’2,
a projeção frontal do ponto N rodado (N’ é o ponto N rodado – o ponto N após a sua rotação).
A projeção horizontal do ponto N’ (N’1) está sobre o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto N (h ’).
Note que, nesta situação a projeção horizontal do ponto N’ (N’1) fica coincidente com a projeção horizontal do ponto Q (Q1).
O ponto N’, representado pelas suas projeções, é o ponto N após a rotação pedida no exercício.
Por fim desenharam-se as projeções do segmento [M’N’], que é o segmento [MN] após a rotação pedida.

Posição do segmento após a rotação:


Após a sua rotação, o segmento de reta [MN] ficou transformado num segmento de reta horizontal, pois os pontos M’ e N’ ficaram
com a mesma cota.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [MN] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [M’N’] (o objetivo do exercício) representaram-se
a forte, pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da
rotação, dos planos frontais que contêm os arcos de rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

368
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1061.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam-se as projeções
da reta f, em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal
(f2) faz com o eixo x.

Resolução:
Para transformar a reta f numa reta fronto-horizontal, é necessário efetuar uma
rotação na qual sejam as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo-se os seus
afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos pontos da reta f estão contidos em
planos frontais, para que se mantenham os afastamentos, pelo que o eixo de rota-
ção é necessariamente uma reta de topo (o eixo da rotação é ortogonal aos planos
que contêm os arcos de rotação).
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Em seguida,
determinaram-se as projeções do ponto que nos permite rodar a reta – o ponto P.
O ponto P é o ponto da reta f tal que o segmento OP é simultaneamente perpendi-
cular ao eixo de rotação (reta e) e à reta f, sendo que o ponto O é o centro da rotação
do ponto P.
f2
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que
contém o ponto P e o arco da sua rotação.
P92 f 29
Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano frontal, que é o plano
frontal, que contém a própria reta f – o plano   (cujo traço horizontal se identificou). P2
No entanto, a identificação desse plano frontal não é absolutamente necessária. A2
Para transformar a reta f numa reta fronto-horizontal, a sua projeção frontal (f2), após
(e2)ºO2
a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x. Assim, porque o segmento [OP] é perpendi-
cular à reta f, o segmento OP tem de rodar até ficar perpendicular ao eixo x. x
O arco da rotação do ponto P projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção, pois está contido num plano frontal.
f1º(hj)ºf19 O1ºP91
Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio até P2 A1 P1
(a projeção frontal do ponto P), desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação
e1
do ponto P até à vertical que passa por O2 e na qual se situa P’2 – P’1 fica imediata-
mente coincidente com O1.
O ponto P’ é o ponto P rodado.
Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe-se que a projeção frontal da reta f, após a ro-
tação (f’2), passa por P’2 e é perpendicular ao segmento O2P’2, sendo f’ a reta f rodada.
Note que, pelo exposto, f’2 (a projeção frontal da reta f rodada) fica paralela ao eixo
x, que era o pretendido.
A reta f’ já é uma reta fronto-horizontal.
A projeção horizontal da reta f, após a rotação (f’1), fica coincidente com f1 (a proje-
ção horizontal da reta f), pois a rotação da reta f processou-se no plano frontal que
contém a reta f – tem-se imediatamente f’1 > f1.

Traçado:
As projeções da reta f representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta f’ (a reta f após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. Salienta-se que a projeção horizontal da reta f (f1), que se representara previamente a médio (integra
os dados) é, no final, parte do objetivo do exercício – a projeção horizontal da reta f’ (que é o pedido) está coincidente com a projeção
horizontal da reta f (que é dada). Nesse sentido, e porque o objetivo do exercício se representa a forte, aquela linha, no final, ficou re-
presentada a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da projeção
frontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

369
RESOLUÇÕES
1062.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta f, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver relatório do exercício
anterior).

Resolução:
Para transformar a reta f numa reta vertical, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam as cotas dos pontos que se alteraram,
mantendo-se os seus afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos pontos da reta f estão contidos em planos frontais, para que
se mantenham os afastamentos, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta de topo (o eixo da rotação é ortogonal aos
planos que contêm os arcos de rotação).
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a
que o ponto A (o ponto dado no enunciado) seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o ponto A
é o ponto da reta f tal que o segmento OA é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta f, sendo que o ponto
O é o centro da rotação do ponto A.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que contém o ponto A e o arco da sua rotação.
Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano frontal, que é o plano frontal, que contém a reta f – o plano   (cujo traço
horizontal se identificou). No entanto, a identificação desse plano frontal não é absolutamente necessária.
Para transformar a reta f numa reta vertical, a sua projeção frontal (f2), após a rotação, tem de ficar perpendicular ao eixo x. Assim,
porque o segmento [OA] é perpendicular à reta f, o segmento OA tem de rodar até ficar paralelo ao eixo x.
O arco da rotação do ponto A projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal.
Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou-se
a projeção frontal do arco da rotação do ponto A até à linha horizontal que passa por O2 e na qual se situa A’2 – A’1 mantém o afasta-
mento de A1. O ponto A’ é o ponto A rodado.
Efetuada a rotação de [OA], sabe-se que a projeção frontal da reta f, após a rotação (f’2), passa por A’2 e é perpendicular ao segmento
O2A’2, sendo f’ a reta f rodada.
Note que, pelo exposto, f’2 (a projeção frontal da reta f rodada) fica perpendicular ao eixo x, que era o pretendido.
A reta f’ já é uma reta vertical, pelo que a sua projeção horizontal é um ponto.
Uma vez que o ponto A’ é um ponto da reta f’, tem-se imediatamente (f’1) > A’1, sendo f’1 a projeção horizontal da reta f, na sua nova
posição (após a rotação). Tenha em conta que se identificou, com o recurso a parêntesis, o facto de a projeção horizontal da reta, na
sua nova posição, ser um único ponto.

Traçado:
As projeções da reta f representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta f’ (a reta f após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da
projeção frontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

f 29

(e2)ºO2 A92 f2

A2

O1 f1º(hj)
A1 A91º(f19)
e1

370
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1063.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam-se as projeções
da reta h, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal
(h1) faz com o eixo x.

Resolução:
Para transformar a reta h numa reta de topo, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se
alteraram, mantendo-se as suas cotas. Assim, os arcos de rotação dos pontos da reta h estão contidos em planos horizontais, para
que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos
que contêm os arcos de rotação).
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, vertical – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a
que o ponto P (o ponto dado no enunciado) seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o ponto P
é o ponto da reta h tal que o segmento OP é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta h, sendo que o ponto
O é o centro da rotação do ponto P.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto P e o arco da sua rotação.
Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano horizontal, que é o plano horizontal, que contém a reta h – o plano i (cujo
traço frontal se identificou). No entanto, a identificação desse plano horizontal não é absolutamente necessária.
Para transformar a reta h numa reta de topo, a sua projeção horizontal (h1), após a rotação, tem de ficar perpendicular ao eixo x. Assim,
porque o segmento [OP] é perpendicular à reta h, o segmento OP tem de rodar até ficar paralelo ao eixo x.
O arco da rotação do ponto P projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano hori-
zontal.
Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto P até à linha horizontal que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2
mantém a cota de P2. O ponto P’ é o ponto P rodado.
Efetuada a rotação de [OP], sabe-se que a projeção horizontal da reta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendicular ao seg-
mento O1P’1, sendo h’ a reta h rodada.
Note que, pelo exposto, h’1 (a projeção horizontal da reta h rodada) fica perpendicular ao eixo x, que era o pretendido.
A reta h’ já é uma reta de topo, pelo que a sua projeção frontal é um ponto.
Uma vez que o ponto P’ é um ponto da reta h’, tem-se imediatamente (h’2) > P’2, sendo h’2 a projeção frontal da reta h, na sua nova
posição (após a rotação). Tenha em conta que se identificou, com o recurso a parêntesis, o facto de a projeção frontal da reta, na sua
nova posição, ser um único ponto.

Traçado:
As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta h’ (a reta h após a rotação), que são o objetivo do exercício, representam-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da
projeção horizontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

e2

(h92)ºP92 P2 O2 h2º(fn)

P1

(e1)ºO1
P91
h1
h91

371
RESOLUÇÕES
1064.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta h, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver relatório do exercício
anterior).

Resolução:
Para transformar a reta h numa reta fronto-horizontal, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos
que se alteraram, mantendo-se as suas cotas. Assim, os arcos de rotação dos pontos da reta h estão contidos em planos horizontais,
para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos
planos que contêm os arcos de rotação).
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, vertical – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a
que o ponto P (o ponto dado no enunciado) seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o ponto P
é o ponto da reta h tal que o segmento OP é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta h, sendo que o ponto
O é o centro da rotação do ponto P.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto P e o arco da sua rotação.
Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano horizontal, que é o plano horizontal, que contém a reta h – o plano i (cujo
traço frontal se identificou). No entanto, a identificação desse plano horizontal não é absolutamente necessária.
Para transformar a reta h numa reta fronto-horizontal, a sua projeção horizontal (h1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x.
Assim, porque o segmento [OP] é perpendicular à reta h, o segmento OP tem de rodar até ficar perpendicular ao eixo x.
O arco da rotação do ponto P projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano hori-
zontal.
Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto P até à vertical que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 fica imediatamente
coincidente com O2.
O ponto P’ é o ponto P rodado.
Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe-se que a projeção horizontal da reta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendicular
ao segmento O1P’1, sendo h’ a reta h rodada. Note que, pelo exposto, h’1 (a projeção horizontal da reta h rodada) fica paralela ao eixo
x, que era o pretendido.
A reta h’ já é uma reta fronto-horizontal.
A projeção frontal da reta h, após a rotação (h’2), fica coincidente com h2 (a projeção frontal da reta h), pois a rotação da reta h processou-
-se no plano horizontal que contém a reta h – tem-se imediatamente h’2 > h2.

Traçado:
As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta h’ (a reta h após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da
projeção horizontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

e2
h2º(fn)ºh92
P2 O2ºP92

P1

(e1)ºO1

h1

P91 h91

372
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1065.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções da reta
a, passando pelas projeções homónimas dos pontos M e N.

Resolução:
Para transformar a reta a numa reta horizontal, é necessário efetuar uma rotação na yºz
qual sejam as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo-se os seus afastamen- (e2)ºO2ºQ2
tos. Nesse sentido, os arcos da rotação dos pontos da reta a têm de estar contidos em
planos frontais, para que se mantenham os afastamentos, pelo que o eixo de rotação a2
é necessariamente uma reta de topo (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que N2
contêm os arcos da rotação). M92 N92

Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta M2


que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto N (um dos pontos que define
a reta a) seja o ponto que nos permite rodar a reta. x M0 N0
De facto, em função do eixo escolhido, o ponto N é o ponto da reta a tal que o segmen-
Q1
to ON é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta a, sendo
M91 M1
que o ponto O é o centro da rotação do ponto N.
N1
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que
N91ºO1
contém o ponto N e o arco da sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução a1
gráfica, optou-se por omitir a identificação do plano frontal que contém o arco da ro- e1 a91
tação do ponto N, que seria h .
Para transformar a reta a numa reta horizontal, a projeção frontal da reta a (a2), após
a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x. Assim, porque o segmento [ON] é perpendi-
cular à reta a, o segmento ON tem de rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar
até a projeção horizontal do ponto N (N1), após a rotação, ficar coincidente com O1 (a
projeção horizontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto N projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até N2 (a projeção frontal do ponto N),
desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação de N até à vertical que passa por O2 e na qual se situa N’2 – N’1 fica imediatamente
coincidente com O1.
O ponto N’ é o ponto N rodado.
Efetuada a rotação de [ON], sabe-se que a projeção frontal da reta a, após a rotação (a’2), passa por N’2 e é perpendicular ao segmento
O2N’2, sendo a’ a reta a rodada. Note que, pelo exposto, a’2 (a projeção frontal da reta a rodada) fica paralela ao eixo x, que era o
pretendido.
Neste momento, já temos um ponto para definir a reta a’ – o ponto N’. Falta-nos outro ponto para definir a reta.
Nesse sentido, foi necessário efetuar a rotação do ponto M (o outro ponto que define a reta a).
O ponto Q é o centro da rotação do ponto M. O arco da rotação do ponto M projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção, pois também está contido num plano frontal. Com o compasso, fazendo centro em Q2 e raio até M2, desenhou-se a projeção
frontal do arco da rotação do ponto M até a’2, sobre a qual se situa M’2, sendo M’ o ponto M rodado.
A rotação do ponto M processa-se ao longo de um outro plano frontal, pelo que M’1 (a projeção horizontal do ponto M rodado) se situa
na paralela ao eixo x que passa por M1 (e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto M).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a’ – o ponto M’.
A projeção horizontal da reta a rodada (a’1) está definida por M’1 e por N’1.

Traçado:
As projeções da reta a representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta a’ (a reta a após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação , dos
planos frontais e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

373
RESOLUÇÕES
1066.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, bem como a reta a, pelas respe-
tivas projeções, em função dos dados (ver exercício anterior).

Resolução: yºz
Para transformar a reta a numa reta frontal, é necessário efetuar uma rotação na qual e2
sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo-se as suas cotas. a92
Nesse sentido, os arcos da rotação dos pontos da reta a têm de estar contidos em pla- Q2 N92 a2
nos horizontais, para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é neces- N2
sariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os
M92ºO2 M2
arcos da rotação).
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que N0
x M0
se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto M (um dos pontos que define a reta a) N91 a91
seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o pon- M91 M1
to M é o ponto da reta a tal que o segmento OM é simultaneamente perpendicular ao
eixo de rotação (reta e) e à reta a, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto M. N1
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal a1
que contém o ponto N e o arco da sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução (e1)ºO1ºQ1
gráfica, optou-se por omitir a identificação do plano horizontal que contém o arco da
rotação do ponto M, que seria fi.
Para transformar a reta a numa reta frontal, a projeção horizontal da reta a (a1), após a
rotação, tem de ficar paralela ao eixo x. Assim, porque o segmento [OM] é perpendicular
à reta a, o segmento OM tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a
projeção frontal do ponto M (M2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção
frontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto M projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano hori-
zontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do ponto M),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa M’1 – M’2
fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto M’ é o ponto M rodado.
Efetuada a rotação de [OM], sabe-se que a projeção horizontal da reta a, após a rotação (a’1), passa por M’1 e é perpendicular ao seg-
mento O1M’1, sendo a’ a reta a rodada. Note que, pelo exposto, a’1 (a projeção horizontal da reta a rodada) fica paralela ao eixo x,
que era o pretendido.
Neste momento, já temos um ponto para definir a reta a’ – o ponto M’. Falta-nos outro ponto para definir a reta.
Nesse sentido, foi necessário efetuar a rotação do ponto N (o outro ponto que define a reta a).
O ponto Q é o centro da rotação do ponto N.
O arco da rotação do ponto N projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois também está contido num plano
horizontal.
Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até N1, desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto N até a’1, sobre
a qual se situa N’1, sendo N’ o ponto N rodado.
A rotação do ponto N processa-se ao longo de um outro plano horizontal, pelo que N’2 (a projeção frontal do ponto N rodado) se
situa na paralela ao eixo x que passa por N2 (e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação
do ponto N).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a’ – o ponto N’.
A projeção frontal da reta a rodada (a’2) está definida por M’2 e por N’2.

Traçado:
As projeções da reta a representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta a’ (a reta a após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos
planos horizontais e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

374
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1067.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta r, pelas suas projeções, em
função dos dados.
e2 r29 r2
A reta r, porque pertence ao `1/3, tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo x.
M92ºO2 M2
Resolução:
Para transformar a reta r numa reta frontal, é necessário efetuar
uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se al-
teraram, mantendo-se as suas cotas. Nesse sentido, os arcos da
N92 N1ºN2
rotação dos pontos da reta r têm de estar contidos em planos hori-
zontais, para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação x Q2
r19
é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal
N91 M91
aos planos que contêm os arcos da rotação).
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, vertical – a reta e. M1
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto que nos permite
rodar a reta – o ponto M. O ponto M é o ponto da reta r tal que o segmen-
to OM é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) (e1)ºO1ºQ1
e à reta r, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto M. r1

O ponto O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o


plano horizontal que contém o ponto M e o arco da sua rotação. Por
simplificação da leitura da resolução gráfica, omitiu-se a identifica-
ção do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto M.
Para transformar a reta r numa reta frontal, a projeção horizontal da reta r (r1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x. Assim,
porque o segmento [OM] é perpendicular à reta r, o segmento OM tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção
frontal do ponto M (M2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto M projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano hori-
zontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do ponto M),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa M’1 – M’2
fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto M’ é o ponto M rodado.
Efetuada a rotação de [OM], sabe-se que a projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por M’1 e é perpendicular ao seg-
mento O1M’1, sendo r’ a reta r rodada. Note que, pelo exposto, r’1 (a projeção horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo x, que
era o pretendido.
Neste momento, já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto M’. Falta-nos outro ponto para definir a reta r’.
Nesse sentido, determinou-se um outro ponto da reta r – o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo x. Em seguida
efetuou-se a rotação do ponto N.
O ponto Q é o centro da rotação do ponto N.
O arco da rotação do ponto N está contido no plano horizontal de projeção (pois o ponto N tem cota nula), pelo que está em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção.
Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até N1, desenhou-se o arco da rotação do ponto N até r’1, sobre a qual se situa N’1,
sendo N’ o ponto N rodado.
A rotação do ponto N processa-se ao longo do próprio plano horizontal de projeção, pelo que N’2, a projeção frontal do ponto N rodado,
se situa no eixo x.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto N’.
A projeção frontal da reta r rodada (r’2) está definida por N’2 e por M’2.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta r’ (a reta r após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos
planos horizontais e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

375
RESOLUÇÕES
1068.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta m, pelas suas projeções, e2
em função dos dados.
A reta m, porque pertence ao `2/4, tem as suas projeções coincidentes.

Resolução: m29
Para transformar a reta m numa reta frontal, é necessário efetuar
uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se al-
N92 N1ºN2
teraram, mantendo-se as suas cotas. Nesse sentido, os arcos da
rotação dos pontos da reta m têm de estar contidos em planos hori- x Q2
m19
zontais, para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação N91 M91
é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal
aos planos que contêm os arcos da rotação). M1ºM2
Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, vertical – a reta e. M92ºO2

Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto que nos per-


mite rodar a reta – o ponto M. O ponto M é o ponto da reta m tal (e1)ºO1ºQ1 m1ºm2
que o segmento OM é simultaneamente perpendicular ao eixo de
rotação (reta e) e à reta m, sendo que o ponto O é o centro da rotação
do ponto M.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto M e o arco da sua rotação. Por
simplificação da leitura da resolução gráfica, omitiu-se a identificação do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto M.
Note que o ponto M tem cota negativa, pelo que o plano horizontal que contém o arco da sua rotação é um plano horizontal com cota
negativa.
Para transformar a reta m numa reta frontal, a projeção horizontal da reta m (m1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x.
Assim, porque o segmento [OM] é perpendicular à reta m, o segmento OM tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a
projeção frontal do ponto M (M2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto M projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do ponto M),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa M’1 – M’2
fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto M’ é o ponto M rodado.
Efetuada a rotação de [OM], sabe-se que a projeção horizontal da reta m, após a rotação (m’1), passa por M’1 e é perpendicular ao
segmento O1M’1, sendo m’ a reta m rodada.
Note que, pelo exposto, m’1 (a projeção horizontal da reta m rodada) fica paralela ao eixo x, que era o pretendido.
Neste momento, já temos um ponto para definir a reta m’ – o ponto M’. Falta-nos outro ponto para definir a reta m’.
Nesse sentido, determinou-se um outro ponto da reta m – o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta m com o eixo x. Em seguida
efetuou-se a rotação do ponto N.
O ponto Q é o centro da rotação do ponto N.
O arco da rotação do ponto N está contido no plano horizontal de projeção (pois o ponto N tem cota nula), pelo que está em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção.
Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até N1, desenhou-se o arco da rotação do ponto N até m’1, sobre a qual se situa N’1,
sendo N’ o ponto N rodado.
A rotação do ponto N processa-se ao longo do próprio plano horizontal de projeção, pelo que N’2, a projeção frontal do ponto N rodado,
se situa no eixo x.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m’ – o ponto N’.
A projeção frontal da reta m rodada (m’2) está definida por N’2 e por M’2.

Traçado:
As projeções da reta m representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções da reta m’ (a reta m após a rotação), que são o objetivo do exercício, representaram-se a forte,
pois são o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos
planos horizontais e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

376
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1069.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas proje-
ções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções do yºz
e2 r29
segmento de reta [AB]. r2
B92ºO2
O ponto A é um ponto do `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas B2
iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Assim, e porque o ponto A
tem 2 de afastamento, o ponto A tem, também, 2 de cota. V.G.

Desenharam-se, ainda, as projeções da reta r, a reta suporte do segmento [AB].


A92 A2 Q2
Resolução:
O segmento de reta [AB] é um segmento de reta oblíquo, que não é paralelo a
A0 B0
nenhum dos planos de projeção, pelo que não se projeta em verdadeira grandeza x
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento estão de-
formadas). Nesse sentido, para determinar a verdadeira grandeza do segmento,
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. A1
De acordo com o enunciado, pretende-se determinar a verdadeira grandeza do
segmento de reta [AB], transformando-o num segmento de reta frontal. r19
A91 B91 B1
Para tal é necessário efetuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos
pontos que se alteraram, mantendo-se as suas cotas. Assim, os arcos de rota- r1
ção dos pontos do segmento estão contidos em planos horizontais, pelo que o
eixo da rotação é uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que
contêm os arcos da rotação). (e1)ºO1ºQ1
Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a
reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto
B (um dos extremos do segmento) seja o ponto que nos permite rodar o seg-
mento de reta (e a reta r).
De facto, em função do eixo escolhido, o ponto B é extremo do segmento tal que o segmento OB é simultaneamente perpendicular
ao eixo de rotação (reta e) e ao segmento [AB] (e à reta r), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto B.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto B e o arco da sua rotação. Por
simplificação da resolução gráfica, optou-se por omitir a identificação do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B.
Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta frontal, há que transformar a reta suporte do segmento (a reta r)
numa reta frontal. Para tal, r1 (a projeção horizontal da reta r), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x.
Assim, porque o segmento [OB] é perpendicular à reta r, o segmento OB tem de rodar até ficar de topo (ver exercício 1066. e respe-
tivo relatório).
Nesse sentido, efetuou-se a rotação do ponto B. Assim, porque o segmento [OB] é perpendicular à reta r, o segmento OB tem de
rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto B (B2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção
frontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto B projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano horizontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até B1 (a projeção horizontal do ponto B),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto B até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa B’1 – B’2
fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto B’ é o ponto B rodado.
Efetuada a rotação de [OB], sabe-se que a projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por B’1 e é perpendicular ao seg-
mento O1B’1, sendo r’ a reta r rodada. Note que, pelo exposto, r’1 (a projeção horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo x, que
era o pretendido.
Já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto B’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r’.
Nesse sentido há, agora, que rodar o ponto A (o outro extremo do segmento [AB]), pois o ponto A é um outro ponto da reta r.
O ponto Q é o centro da rotação do ponto A. O ponto Q é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que
contém o ponto A e o arco da sua rotação. Por simplificação da resolução gráfica, optou-se igualmente por omitir a identificação do
plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto A.
O arco da rotação do ponto A projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois também está contido num plano
horizontal.
(continua)
377
RESOLUÇÕES
(continuação)
Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto A até r’1, sobre
a qual se situa A’1, sendo A’ o ponto A rodado.
A rotação do ponto A processa-se ao longo de um outro plano horizontal, pelo que A’2 (a projeção frontal do ponto A rodado) se situa
na paralela ao eixo x que passa por A2 (e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto
A). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto A’.
A projeção frontal da reta r rodada (r’2) está definida por A’2 e por B’2, que são as projeções frontais dos extremos do segmento de reta
[AB] após a sua rotação.
O segmento de reta [A’B’] (o segmento de reta [AB] após a rotação) está paralelo ao plano frontal de projeção (é frontal) e é o segmento
de reta [AB] rodado.
Como o segmento, agora, já está paralelo ao plano frontal de projeção, a verdadeira grandeza de AB está na projeção horizontal do
segmento [A’B’] – A’2B’2 é a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB].

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a mé-
dio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [A’B’] (um objetivo parcial do exercício) representam-se
a médio-forte, pois são parte do pedido no exercício. No entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da verdadeira grandeza
do segmento, que está na projeção frontal do segmento [A’B’]. Assim, a projeção frontal do segmento [A’B’] (o segmento [A’2B’2])
representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso
das projeções da reta r e da reta r’ e, ainda, do eixo da rotação, dos planos horizontais e das projeções frontais dos arcos da rotação).

1070.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em fun-
(e2)ºO2ºQ2
ção das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções do segmento de reta [RS].
Desenharam-se, ainda, as projeções da reta r, a reta suporte do segmento [RS].

Resolução: S92 r29 R92 R2


O segmento de reta [RS] é um segmento de reta oblíquo, que não é paralelo a nenhum
r2
dos planos de projeção, pelo que não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
S2
dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento estão deformadas). Nesse
sentido, para determinar a verdadeira grandeza do segmento, é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. x S0 R0
De acordo com o enunciado, pretende-se determinar a verdadeira grandeza do seg- Q1
mento de reta [RS], transformando-o num segmento de reta horizontal. S91 S1
V.G. r19 r1
Para tal é necessário efetuar uma rotação na qual sejam as cotas dos pontos que se R1
alteraram, mantendo-se os seus afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos pon- R91ºO1
tos do segmento estão contidos em planos frontais, pelo que o eixo da rotação é uma
reta de topo (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação
de forma a que o ponto R (um dos extremos do segmento) seja o ponto que nos permite rodar o segmento de reta (e a reta r).
De facto, em função do eixo escolhido, o ponto R é extremo do segmento tal que o segmento OR é simultaneamente perpendicular
ao eixo de rotação (reta e) e ao segmento [RS] (e à reta r), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto R.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que contém o ponto R e o arco da sua rotação. Por
simplificação da resolução gráfica, optou-se por omitir a identificação do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto R.
Para transformar o segmento de reta [RS] num segmento de reta horizontal, há que transformar a reta suporte do segmento (a reta r)
numa reta horizontal. Para tal, r2 (a projeção frontal da reta r), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x.
Assim, porque o segmento [OR] é perpendicular à reta r, o segmento OR tem de rodar até ficar vertical (ver exercício 1065. e respe-
tivo relatório).
Nesse sentido, efetuou-se a rotação do ponto R. Assim, porque o segmento [OR] é perpendicular à reta r, o segmento OR tem de
rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até a projeção horizontal do ponto R (R1), após a rotação, ficar coincidente com O1 (a
projeção horizontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto R projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois está contido num plano frontal.
(continua)
378
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até R2 (a projeção frontal do ponto R),
desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação do ponto R até à vertical que passa por O2 e na qual se situa R’2 – R’1 fica imedia-
tamente coincidente com O1.
O ponto R’ é o ponto R rodado.
Efetuada a rotação de [OR], sabe-se que a projeção frontal da reta r, após a rotação (r’2), passa por R’2 e é perpendicular ao segmento
O2R’2, sendo r’ a reta r rodada. Note que, pelo exposto, r’2 (a projeção frontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo x, que era o
pretendido.
Já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto R’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r’.
Nesse sentido há, agora, que rodar o ponto S (o outro extremo do segmento [RS]), pois o ponto S é um outro ponto da reta r.
O ponto Q é o centro da rotação do ponto S. O ponto Q é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que con-
tém o ponto S e o arco da sua rotação. Por simplificação da resolução gráfica, optou-se igualmente por omitir a identificação do plano
frontal que contém o arco da rotação do ponto S.
O arco da rotação do ponto S projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção, pois também está contido num plano
frontal.
Com o compasso, fazendo centro em Q2 e raio até S2, desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação do ponto S até r’2, sobre a
qual se situa S’2, sendo S’ o ponto S rodado.
A rotação do ponto S processa-se ao longo de um outro plano frontal, pelo que S’1 (a projeção horizontal do ponto S rodado) se situa
na paralela ao eixo x que passa por S1 (e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto
S). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto S’.
A projeção horizontal da reta r rodada (r’1) está definida por R’1 e por S’1, que são as projeções horizontais dos extremos do segmento
de reta [RS] após a sua rotação.
O segmento de reta [R’S’] (o segmento de reta [RS] após a rotação) está paralelo ao plano horizontal de projeção (é horizontal) e é o
segmento de reta [RS] rodado.
Como o segmento, agora, já está paralelo ao plano horizontal de projeção, a verdadeira grandeza de RS está na projeção horizontal do
segmento [R’S’] – R’1S’1 é a verdadeira grandeza do segmento de reta [RS].

Traçado:
As projeções do segmento de reta [RS] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente
a médio, pois são a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [R’S’] (um objetivo parcial do exercício)
representam-se a médio-forte, pois são parte do pedido no exercício. No entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da
verdadeira grandeza do segmento, que está na projeção horizontal do segmento [R’S’]. Assim, a projeção horizontal do segmento
[R’S’] (o segmento [R’1S’1]) representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada
ou são linhas auxiliares (caso das projeções da reta r e da reta r’ e, ainda, do eixo da rotação, dos planos frontais e das projeções
horizontais dos arcos da rotação).

1071.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em p29 e2 p1ºp2
função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções do segmento de B92
reta [AB]. Q2 B2
V.G.
Desenharam-se, ainda, as projeções da reta p, de perfil, a reta suporte do segmento
[AB]. O2ºA92
A2
Resolução: x
O segmento de reta [AB] é um segmento de reta perfil (que é oblíquo a ambos os p19
planos de projeção), que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que B91 A91
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do segmento estão deformadas). Nesse sentido, para determinar a ver- B1
dadeira grandeza do segmento, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. A1
(e1)ºO1ºQ1
De acordo com o enunciado, pretende-se determinar a verdadeira grandeza do seg-
mento de reta [AB], transformando-o num segmento de reta frontal.
(continua)
379
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para tal é necessário efetuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo-se as suas cotas.
Assim, os arcos de rotação dos pontos do segmento estão contidos em planos horizontais, pelo que o eixo da rotação é uma reta
vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação
de forma a que o ponto A (um dos extremos do segmento) seja o ponto que nos permite rodar o segmento de reta (e a reta r). De facto,
em função do eixo escolhido, o ponto A é extremo do segmento tal que o segmento OA é simultaneamente perpendicular ao eixo de
rotação (reta e) e ao segmento [AB] (e à reta p), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto A.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto A e o arco da sua rotação –
note que se omitiu a identificação desse plano.
Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta frontal, há que transformar a reta suporte do segmento (a reta p)
numa reta frontal.
Para tal, p1 (a projeção horizontal da reta p), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo x. Assim, porque o segmento [OA] é perpen-
dicular à reta p, o segmento OA tem de rodar até ficar de topo (ver exercício 1066. e respetivo relatório).
Nesse sentido, efetuou-se a rotação do ponto A. Assim, porque o segmento [OA] é perpendicular à reta p, o segmento OA tem de
rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto A (A2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção
frontal do ponto O). O arco da rotação do ponto A projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido
num plano horizontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto A até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa A’1 – A’2
fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto A’ é o ponto A rodado.
Efetuada a rotação de [OA], sabe-se que a projeção horizontal da reta p, após a rotação (p’1), passa por A’1 e é perpendicular ao seg-
mento O1A’1, sendo p’ a reta p rodada. Note que, pelo exposto, p’1 (a projeção horizontal da reta p rodada) fica paralela ao eixo x, que
era o pretendido. Já temos um ponto para definir a reta p’ – o ponto A’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta p’.
Nesse sentido há, agora, que rodar o ponto B (o outro extremo do segmento [AB]), pois o ponto B é um outro ponto da reta p.
O ponto Q é o centro da rotação do ponto B.
O ponto Q é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto B e o arco da sua rotação –
note que se omitiu a identificação desse plano. O arco da rotação do ponto B projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de
projeção, pois também está contido num plano horizontal.
Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto B até p’1, sobre
a qual se situa B’1, sendo B’ o ponto B rodado.
A rotação do ponto B processa-se ao longo de um outro plano horizontal, pelo que B’2 (a projeção frontal do ponto B rodado) se situa na
paralela ao eixo x que passa por B2 (e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p’ – o ponto B’.
A projeção frontal da reta p rodada (p’2) está definida por A’2 e por B’2, que são as projeções frontais dos extremos do segmento de
reta [AB] após a sua rotação.
O segmento de reta [A’B’] (o segmento de reta [AB] após a rotação) está paralelo ao plano frontal de projeção (é frontal) e é o segmento
de reta [AB] rodado. Como o segmento, agora, já está paralelo ao plano frontal de projeção, a verdadeira grandeza de AB está na pro-
jeção horizontal do segmento [A’B’] – A’2B’2 é a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB].

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a mé-
dio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [A’B’] (um objetivo parcial do exercício) representam-se
a médio-forte, pois são parte do pedido no exercício. No entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da verdadeira grandeza
do segmento, que está na projeção frontal do segmento [A’B’]. Assim, a projeção frontal do segmento [A’B’] (o segmento [A’2B’2])
representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso
das projeções da reta p e da reta p’ e, ainda, do eixo da rotação, dos planos horizontais e das projeções frontais dos arcos da rotação).

380
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1072.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto A e a reta r (a reta suporte do segmento [AB]), pelas respetivas projeções, em função
dos dados.
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de proje-
ção sobre o plano horizontal de projeção.

Resolução:
A reta r não é paralela a nenhum dos planos de projeção (é uma reta
oblíqua), pelo que o segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
segmento estão deformadas), pelo que é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar para obter o segmento em verdadeira yºz
grandeza e, depois, determinar as suas projeções. (e2)ºO2ºQ2

Nesse sentido, há que transformar previamente a reta r numa reta fron- r2


tal ou numa reta horizontal. A2
Optou-se pela segunda hipótese – recorreu-se a uma rotação para H92
r29 B92
transformar a reta r numa reta horizontal.
A92
Para tal, o eixo de rotação tem de ser uma reta de topo, pois as altera-
ções processam-se ao nível das cotas, pelo que os pontos manterão B2
os seus afastamentos – assim, os arcos da rotação estão contidos em
planos frontais, que são ortogonais ao eixo da rotação. A0 H2
x
O1ºA91
Escolheu-se um eixo da rotação de topo de modo a que o ponto a rodar
A1
seja o ponto A. Nesse sentido, o segmento de reta [OA] é simultanea-
mente perpendicular à reta r e ao eixo de rotação (reta e), sendo que o
ponto O é o centro da rotação do ponto A. (hj) 5 cm
B91
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o pla- B1
r19
no frontal que contém o ponto A e o arco da sua rotação – note que se
omitiu a identificação desse plano.
Q1 H1 H91
Para transformar a reta r numa reta horizontal, a sua projeção frontal e1 r1
(r2), após a rotação (r’2), tem de ficar paralela ao eixo x. Assim, porque o
segmento de reta [OA] é perpendicular à reta r, o segmento OA tem de
rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até se ter A’1 >O1, sendo
A’ o ponto A rodado.
O arco da rotação do ponto A projeta-se em verdadeira grandeza no pla-
no frontal de projeção, pois está contido num plano frontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A),
desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação do ponto A até à vertical que passa por O2 e na qual se situa A’2 – A’1 fica imedia-
tamente coincidente com O1.
O ponto A’ é o ponto A rodado.
Efetuada a rotação de [OA], sabe-se que a projeção frontal da reta r, após a rotação (r’2), passa por A’2 e é perpendicular ao segmento
O2A’2, sendo r’ a reta r rodada – isto significa que r’2 (a projeção frontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo x, que era o pretendido.
Neste momento, já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto A’. Falta-nos outro ponto ou uma direção, para definir a reta r’.
Nesse sentido, determinou-se um outro ponto da reta r – o ponto H (o seu traço horizontal). Em seguida efetuou-se a rotação do ponto
H, o traço horizontal da reta r (que tem cota nula).
O ponto Q é o centro do arco da rotação do ponto H e é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que contém
o ponto H e o arco da sua rotação – note que se omitiu a identificação deste plano.
Com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com raio até H2 (a projeção frontal do ponto H), desenhou-
-se a projeção frontal do arco da rotação do ponto H, ao longo do plano frontal que o contém, de forma a H’2 ficar sobre r’2, sendo H’
o ponto H rodado.
H’1 (a projeção horizontal do ponto H rodado) situa-se na paralela ao eixo x que passa por H1 (e que corresponde ao traço horizontal
do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto H).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto H’.
(continua)
381
RESOLUÇÕES
(continuação)
A projeção horizontal da reta r rodada (r’1) está definida por A’1 e H’1.
A reta r, na sua nova posição (a reta r’), é paralela ao plano horizontal de projeção, pelo que é uma reta horizontal. Assim, o segmento
de reta [AB], porque está contido na reta r, já se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal, pois está contido numa reta
que, agora, já é paralela ao plano horizontal de projeção.
Dessa forma, e atendendo a que o ponto A é o extremo esquerdo do segmento, sobre r’1, (a projeção horizontal da reta r rodada),
a partir de A’1, marcaram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se B’1, sendo B’ o ponto B rodado (para que A seja o
extremo mais à esquerda do segmento, o ponto B tem de se situar à direita de A).
B’2 (a projeção frontal do ponto B’) situa-se sobre r’2 (a projeção frontal da reta r rodada).
A partir de B’1, determinou-se B1 (a projeção horizontal do ponto B) diretamente sobre r1 (a projeção horizontal da reta r) e com o
mesmo afastamento, pois a rotação do ponto B processa-se num plano frontal. Nesse sentido, conduziu-se, por B’1 uma paralela ao
eixo x (que corresponde ao plano frontal que contém o arco da rotação do ponto B), que transportou o afastamento do ponto B’ para a
projeção horizontal da reta r (r1), sobre a qual se situa a projeção horizontal do ponto B (B1).
A projeção frontal do ponto B (B2) tem determinação imediata a partir de B1, pois B2 (a projeção frontal do ponto B) tem de se situar
sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
Determinadas as projeções do ponto B, desenharam-se as duas projeções do segmento [AB], na sua posição inicial.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [AB] (o objetivo do exercício) representam-se a forte, pois são o pedido.
O segmento de reta [A’B’] representou-se a leve, pois é um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos frontais que contêm os arcos da rotação e
das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

1073.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto M e a reta r (a reta suporte do segmento [MN]), pelas respetivas projeções, em função
dos dados.
O ponto M é um ponto do `1/3 (porque o segmento [MN] está contido no `1/3), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas
em relação ao eixo x.
De forma semelhante, porque a reta r (a reta suporte do segmento) é necessariamente uma reta do `1/3, a reta r tem também as suas
projeções simétricas em relação ao eixo x.
m29
Resolução:
m2
A reta r não é paralela a nenhum dos planos de projeção (é uma N92
reta oblíqua), pelo que o segmento de reta [MN] não se projeta em N2 e2
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do segmento estão deformadas), pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar para obter o segmento
em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções.
Nesse sentido, há que transformar previamente a reta r numa reta M2 O2ºM92
frontal ou numa reta horizontal.
A1ºA2 A92
Optou-se pela primeira hipótese – recorreu-se a uma rotação para
transformar a reta r numa reta frontal.
x Q2
m19 N91 M91 A91
Para tal, o eixo de rotação tem de ser uma reta vertical, pois as alte- M1
rações processam-se ao nível dos afastamentos, pelo que os pontos
manterão as suas cotas – assim, os arcos da rotação estão contidos
em planos horizontais, que são ortogonais ao eixo da rotação.
(e1)ºO1ºQ1
Escolheu-se um eixo da rotação vertical de modo a que o ponto a
rodar seja o ponto M. Nesse sentido, o segmento de reta [OM] é si-
multaneamente perpendicular à reta r e ao eixo de rotação (reta e), N1
m1
sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto M.
(continua)
382
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto M e o arco da sua rotação –
note que se omitiu a identificação desse plano.
Para transformar a reta r numa reta frontal, a sua projeção horizontal (r1), após a rotação (r’1), tem de ficar paralela ao eixo x. Assim,
porque o segmento de reta [OM] é perpendicular à reta r, o segmento OM tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até se
ter M’2 >O2, sendo M’ o ponto M rodado.
O arco da rotação do ponto M projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção, pois está contido num plano hori-
zontal. Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do
ponto M), desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa
M’1 – M’2 fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto M’ é o ponto M rodado.
Efetuada a rotação de [OM], sabe-se que a projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por M’1 e é perpendicular ao seg-
mento O1M’1, sendo r’ a reta r rodada – isto significa que r’1 (a projeção horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo x, que era
o pretendido.
Neste momento, já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto M’. Falta-nos outro ponto ou uma direção, para definir a reta r’.
Nesse sentido, determinou-se um outro ponto da reta r – o ponto A (o ponto de concorrência da reta r com o eixo x). Em seguida
efetuou-se a rotação do ponto A (que tem afastamento nulo).
O ponto Q é o centro do arco da rotação do ponto A e é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal de
projeção (que é o plano que contém o ponto A e o arco da sua rotação).
Com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A),
desenhou-se o arco da rotação do ponto A, ao longo do plano horizontal que o contém (que é o próprio plano horizontal de projeção),
de forma a A’1 ficar sobre r’1, sendo A’ o ponto A rodado.
A’2 (a projeção frontal do ponto A rodado) está no eixo x, pois o ponto A tem cota nula (e as cotas mantêm-se na rotação efetuada).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto A’.
A projeção frontal da reta r rodada (r’1) está definida por M’2 e A’2.
A reta r, na sua nova posição (a reta r’), é paralela ao plano frontal de projeção, pelo que é uma reta frontal. Assim, o segmento de
reta [MN], porque está contido na reta r, já se projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal, pois está contido numa reta que,
agora, já é paralela ao plano frontal de projeção.
Dessa forma, sobre r’2 (a projeção frontal da reta r rodada) e a partir de M’2, marcaram-se os 8 cm (o comprimento do segmento),
obtendo-se N’2, sendo N’ o ponto N rodado. Note que se atendeu ao facto de o segmento [MN] se situar no espaço do 1o diedro.
Nesse sentido, e porque o ponto A tem cota nula, o ponto N’ tem de situar sobre r’, de forma a que tenha cota superior ao ponto M’.
N’1 (a projeção horizontal do ponto N’) situa-se sobre r’1 (a projeção horizontal da reta r rodada).
A partir de N’2, determinou-se N2 (a projeção frontal do ponto N) diretamente sobre r2 (a projeção frontal da reta r) e com a mesma
cota, pois a rotação do ponto N processa-se num plano horizontal. Nesse sentido, conduziu-se, por N’2 uma paralela ao eixo x (que
corresponde ao plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto N), que transportou a cota do ponto N’ para a projeção
frontal da reta r (r2), sobre a qual se situa a projeção frontal do ponto N (N2).
A projeção horizontal do ponto N (N1) tem determinação imediata a partir de N2, pois N1 (a projeção horizontal do ponto N) tem de
se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r).
Determinadas as projeções do ponto N, desenharam-se as duas projeções do segmento [MN], na sua posição inicial.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [MN] (o objetivo do exercício) representam-se a forte, pois são o pedido.
O segmento de reta [M’N’] representou-se a leve, pois é um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos da rotação
e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

383
RESOLUÇÕES
1074.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos sues traços, em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (he) faz com o eixo x.
Em seguida representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano e em função das suas coordena-
das. Nesse sentido, as projeções horizontais dos três pontos (A1, B1 e C1) situam-se necessariamente sobre o traço horizontal do plano
e (he), pois o plano e é um plano projetante horizontal.
A partir das duas projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC].

Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano e) não é paralelo a nenhum dos
e2 fq
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresen- C2 C92ºO2
tam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar.
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo com o recurso a uma rota- B2 V.G.
ção, há que rodar o plano e até ficar paralelo a um dos planos de projeção.
A2 B92 A92
O plano e é um plano projetante horizontal e o único plano projetante horizontal
que é paralelo a um plano de projeção é um plano frontal. Assim, há que rodar o x
plano e até o transformar num plano frontal – a única possibilidade para que tal
aconteça com o recurso a uma rotação, é rodá-lo em torno de um eixo vertical.
B1
Essa é uma rotação na qual são os afastamentos dos pontos que se alteram,
mantendo-se as suas cotas, pelo que os arcos da rotação dos pontos do plano C1
e estarão contidos em planos horizontais.
A1 (e1)ºO1
Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo vertical (reta e), de for-
hq
ma a que o ponto C seja o ponto que nos permite rodar o plano. Para tal, o seg-
mento de reta OC é simultaneamente ortogonal ao plano e e perpendicular ao
eixo de rotação (reta e), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto C.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano ho- (hq9) B91 C91 A91
rizontal que contém o ponto C e o arco da sua rotação – note que se omitiu a
identificação desse plano.
Para transformar o plano e num plano frontal, o seu traço horizontal (he), após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo x. Assim, porque
o segmento de reta [OC] é perpendicular a he (o traço horizontal do plano e), o segmento OC tem de rodar até ficar de topo (ortogonal
ao eixo x) – o ponto C tem de rodar até se ter C’2 >O2, sendo C’ o ponto C rodado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até C1 (a projeção horizontal do ponto C),
desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto C até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa C’1 – C’2
fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto C’ é o ponto C rodado.
Tenha em conta que a rotação do ponto C se processa num plano horizontal, pelo que o ponto C mantém a sua cota.
Efetuada a rotação do segmento [OC], sabe-se que o traço horizontal do plano e após a rotação (he’) passa por C’1 e é perpendicular a
O1C’1, ou seja, fica paralelo ao eixo x, que era o pretendido.
O plano e’ (que é o plano e rodado), já é um plano frontal, pelo que está paralelo ao plano frontal de projeção.
Em seguida rodaram-se os pontos A e B, em arcos com a mesma amplitude e com centro em O1 – os pontos rodaram no mesmo
sentido do arco da rotação do ponto C, de modo a que A’1 e B’1 se situem sobre he’, sendo A’ e B’ os pontos A e B rodados.
Tenha em conta que, na sua nova posição, o plano e’ continua a ser um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
dos pontos A e B rodados (A’1 e B’1) têm de se situar necessariamente sobre o traço horizontal do plano e’ (he’).
Os pontos A e B rodaram em planos horizontais, à semelhança do ponto C, pelo que mantiveram as suas cotas ao longo das respetivas
rotações, o que nos permitiu determinar A’2 e B’2. Note que se omitiu a identificação tanto dos planos horizontais que contêm os arcos
da rotação dos pontos A e B, bem como as projeções dos centros daqueles arcos.
Determinadas as projeções dos três pontos, após a rotação do plano e, e atendendo a que, na sua nova posição, o plano e’ é um plano
frontal (que é paralelo ao plano frontal de projeção), o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção – a
verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está no triângulo [A’2B’2C’2].
(continua)
384
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Note que o plano e, após a rotação (o plano e’), é um plano frontal, logo está paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que não tem
traço frontal – nesse sentido, o traço horizontal do plano e’ identificou-se com o recurso a parêntesis.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente au-
xiliares. As projeções do triângulo [ABC] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção frontal do triângulo [A’B’C’], que é onde se situa a verdadeira grandeza do
triângulo (o objetivo do exercício), representou-se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos da rotação e das projeções horizontais dos arcos
da rotação) ou são linhas de chamada.

1075.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
representou-se o plano m, de topo, pelos seus traços, passando pelos pontos P e Q – atendendo a que o plano m é um plano projetante
frontal, sabe-se que o seu traço frontal (fm) contém necessariamente as projeções frontais dos pontos P e Q (P2 e Q2).
Após a determinação dos traços do plano m, foi possível determinar as projeções do ponto R, pertencente ao plano e em função das
suas coordenadas – R2, a sua projeção frontal, situa-se necessariamente sobre fm, pois o plano m é um plano projetante frontal.
A partir das duas projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [PQR].

Resolução:
O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano m) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação),
pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
yºz
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo com o recurso a uma rotação, há
que rodar o plano m até ficar paralelo a um dos planos de projeção. (e2)ºO2
fs
O plano m é um plano projetante frontal e o único plano projetante frontal que é para- R2
lelo a um plano de projeção é um plano horizontal.
Q2
P92 Q92 (fs9)
Assim, há que rodar o plano m até o transformar num plano horizontal – a única pos-
R92
sibilidade para que tal aconteça com o recurso a uma rotação, é rodá-lo em torno de
um eixo de topo. Essa é uma rotação na qual são as cotas dos pontos que se alteram,
P2 Q0
mantendo-se os seus afastamentos, pelo que os arcos da rotação dos pontos do
plano m estarão contidos em planos frontais. x P0

Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo de topo (reta e), de forma a R91 R1
que o ponto Q seja o ponto que nos permite rodar o plano. Para tal, o segmento de reta P91
OQ é simultaneamente ortogonal ao plano m e perpendicular ao eixo de rotação (reta P1
e), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto Q. V.G.

O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que Q91ºO1 Q1
contém o ponto Q e o arco da sua rotação – note que se omitiu a identificação desse hs
e1
plano.
Para transformar o plano m num plano horizontal, o seu traço frontal (fm), após a rota-
ção, tem de ficar paralelo ao eixo x. Assim, porque o segmento de reta [OQ] é perpen-
dicular a fm (o traço frontal do plano m), o segmento OQ tem de rodar até ficar vertical
(ortogonal ao eixo x) – o ponto Q tem de rodar até se ter Q’1 >O1, sendo Q’ o ponto Q
rodado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou-
-se a projeção frontal do arco da rotação do ponto Q até à vertical que passa por O2 e na qual se situa Q’2 – Q’1 fica imediatamente coin-
cidente com O1.
O ponto Q’ é o ponto Q rodado.
Tenha em conta que a rotação do ponto Q se processa num plano frontal, pelo que o ponto Q mantém o seu afastamento.
Efetuada a rotação do segmento [OQ], sabe-se que o traço frontal do plano m após a rotação (fm’) passa por Q’2 e é perpendicular a O2Q’2,
ou seja, fica paralelo ao eixo x, que era o pretendido.
(continua)
385
RESOLUÇÕES
(continuação)
O plano m’ (que é o plano m rodado), já é um plano horizontal, pelo que está paralelo ao plano horizontal de projeção.
Em seguida rodaram-se os pontos P e R, em arcos com a mesma amplitude e que rodaram no mesmo sentido do arco da rotação do
ponto Q, de modo a que P’2 e R’2 se situem sobre fm’, sendo P’ e R’ os pontos P e R rodados.
Tenha em conta que, na sua nova posição, o plano m’ continua a ser um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos pontos
P e R rodados (P’2 e R’2) têm de se situar necessariamente sobre o traço frontal do plano m’ (fm’).
Os pontos P e R rodaram em planos frontais, à semelhança do ponto Q, pelo que mantiveram os seus afastamentos ao longo das respe-
tivas rotações, o que nos permitiu determinar P’1 e R’1. Note que se omitiu a identificação tanto dos planos frontais que contêm os arcos
da rotação dos pontos P e R, bem como as projeções dos centros daqueles arcos.
Determinadas as projeções dos três pontos, após a rotação do plano m, e atendendo a que, na sua nova posição, o plano m’ é um plano
horizontal (que é paralelo ao plano horizontal de projeção), o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção
– a verdadeira grandeza do triângulo [PQR] está no triângulo [P’1Q’1R’1].
Note que o plano m, após a rotação (o plano m’), é um plano horizontal, logo está paralelo ao plano horizontal de projeção, pelo que não
tem traço horizontal – nesse sentido, o traço frontal do plano m’ identificou-se com o recurso a parêntesis.

Traçado:
Os traços do plano m, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente au-
xiliares. As projeções do triângulo [PQR] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção horizontal do triângulo [P’Q’R’], que é onde se situa a verdadeira grandeza
do triângulo (o objetivo do exercício), representou-se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos frontais que contêm os arcos da rotação e das projeções frontais dos arcos
da rotação) ou são linhas de chamada.

1076.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x. e2 fa

Resolução:
Para transformar um plano vertical num plano frontal, com o recurso a uma
rotação, as alterações processam-se ao nível dos afastamentos dos pontos,
mantendo-se as suas cotas, pelo que os arcos da rotação estão contidos em P92 P2
planos horizontais – o eixo da rotação é necessariamente uma reta vertical (uma x (ha9)
reta ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). P91
Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo de rotação qualquer, ver-
tical (reta e). P1
Em seguida, determinou-se um ponto P, qualquer, situado no traço horizontal do
plano (h_), sendo que o ponto P é o ponto que nos permite rodar o plano, pois o ha
(e1)
segmento de reta OP é simultaneamente ortogonal ao plano a e perpendicular
ao eixo da rotação (reta e), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto P.
Atendendo a que o ponto P tem cota nula, o plano que contém o arco da sua rotação é o próprio plano horizontal de projeção. Nesse
sentido, o ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal de projeção, que é o plano que contém o
ponto P e o arco da sua rotação.
Para que o plano _ se transforme num plano frontal, é necessário que h_ (o traço horizontal do plano) rode até se transformar numa
reta paralela ao eixo x (uma reta fronto-horizontal).
Assim, porque o segmento de reta [OP] é perpendicular a h_ (o traço horizontal do plano _), o segmento OP tem de rodar até ficar de
topo (ortogonal ao eixo x) – o ponto P tem de rodar até se ter P’2 >O2, sendo P’ o ponto P rodado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até P1 (a projeção horizontal do ponto
P), desenhou-se o arco da rotação do ponto P até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 fica imediatamente
coincidente com O2.
O ponto P’ é o ponto P rodado.
(continua)
386
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe-se que o traço horizontal do plano _ após a rotação (h_’) passa por P’1 e é perpendicular a
O1P’1, ou seja, fica paralelo ao eixo x, que era o pretendido.
O plano _’ (que é o plano _ rodado), já é um plano frontal, pelo que está paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que não tem traço
frontal – nesse sentido, o traço horizontal do plano _’ identificou-se com o recurso a parêntesis.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. O traço horizontal do plano _, após a rotação (que se constitui como o objetivo do exercício), representou-se
a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e do arco
da rotação do ponto P) ou são linhas de chamada.

1077.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida representaram-se as retas r e t, pelas respetivas
projeções, em função dos dados e passando pelo ponto P.
(e2)ºO2
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre apenas na folha de
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal R2
de projeção.
r2
A projeção frontal da reta t, porque se reduz a um único ponto, identificou-se com
o recurso a parêntesis.
R92 P2º(t2)
r29 P92º(t29)
a) Trata-se de um plano de topo (um plano projetante frontal), pois um plano
definido por uma reta oblíqua e uma reta de topo (projetante frontal) é, neces-
sariamente, um plano projetante frontal (de topo).
x R91
R1
b) Para transformar um plano de topo num plano horizontal, as alterações r19
processam-se ao nível das cotas dos pontos, mantendo-se os seus afasta- r1 O1ºP91
mentos – nesse sentido, os arcos da rotação estão contidos em planos fron- P1
tais, pelo que o eixo de rotação é uma reta de topo.
Desenharam-se as projeções de um eixo de rotação qualquer, de topo (reta e),
t1 e1ºt19
de modo a que o ponto P (o ponto de concorrência das duas retas) seja o ponto
a rodar. Nesse sentido, o segmento OP é simultaneamente ortogonal ao pla-
no definido pelas duas retas e perpendicular ao eixo da rotação (reta e), sendo
que O é o centro da rotação do ponto P.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que contém o ponto P e o arco da sua rotação – note
que não se identificou esse plano.
Para que o plano se transforme num plano horizontal, é necessário que a projeção frontal da reta r (r2), que corresponde ao traço
frontal do plano, rode até se transformar numa reta paralela ao eixo x. Assim, porque o segmento de reta [OP] é perpendicular à
projeção frontal da reta r (r2), o segmento OP tem de rodar até ficar vertical (ortogonal ao eixo x) – o ponto P tem de rodar até se
ter P’1 >O1, sendo P’ o ponto P rodado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até P2 (a projeção frontal do ponto P),
desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação do ponto P até à vertical que passa por O2 e na qual se situa P’2 – P’1 fica ime-
diatamente coincidente com O1.
O ponto P’ é o ponto P rodado.
Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe-se que a projeção frontal da reta r, após a rotação (r’2), passa por P’2 e fica perpendicu-
lar a O2P’2, ou seja, paralela ao eixo x, que era o pretendido.
Nesse sentido, r’2 fica paralela ao eixo x – r’2 é a projeção frontal da reta r após a rotação.
Este procedimento garante que o plano h se transformou num plano horizontal. Já temos a projeção frontal da reta r, após a rotação
– r’2. Já temos, também, um ponto da reta r para a definirmos na sua nova posição – o ponto P’.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Assim, para definir a reta r, na sua nova posição (a reta r’), é necessário um outro ponto da reta. Determinou-se um outro ponto da
reta r – o ponto R.
(continua)
387
RESOLUÇÕES
(continuação)
Efetuou-se a rotação do ponto R. Com o compasso, fazendo centro em e2, a projeção frontal do eixo (onde se situa a projeção fron-
tal do centro do arco da rotação do ponto R), e raio até R2 (a projeção frontal do ponto R), rodou-se o ponto R até R’2 se situar sobre
r’2. Uma vez que a rotação do ponto R se processou num plano frontal, o ponto R manteve o afastamento, pelo que R’1 tem deter-
minação imediata.
Note que se omitiu a identificação tanto do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto R, bem como as projeções do seu
centro.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto R’. A reta r’ está definida por dois pontos – os pontos P’ e R’.
A reta r’ é a reta r após a rotação e a sua projeção horizontal (r’2) fica definida por P’1 e por R’1.
Por fim, determinaram-se as projeções da reta t após a rotação – a reta t’. A reta t’, ao longo da rotação, manteve a sua posição,
pelo que continua a ser uma reta de topo (uma reta projetante horizontal).
Assim, a reta t’ é uma reta de topo que passa pelo ponto P’ (o ponto P rodado), o que nos permitiu identificar diretamente as proje-
ções da reta t’ – tem-se imediatamente (t’2) > P’2 e t’1 (a sua projeção horizontal), porque passa por P’1 (a projeção horizontal do
ponto P’), fica coincidente com e1 (a projeção horizontal do eixo da rotação).
O plano h (o plano definido pelas retas r e t), na sua nova posição, é um plano horizontal – o plano definido pelas retas r’ e t’ é para-
lelo ao plano horizontal de projeção.

Traçado:
As projeções das retas r e t representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio,
pois é a linha estruturante do exercício. As projeções das duas retas, após a rotação (as retas r’ e t’), representaram-se a forte, pois
são o pedido (são o objetivo do exercício) – o plano definido pelas duas retas é o plano h na posição pretendida. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos frontais que contêm os arcos da rotação e
das projeções frontais dos arcos de rotação) ou são linhas de chamada.

1078.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida representou-se a reta r, pelas suas projeções, em
função dos dados e passando pelo ponto P. e2
s2
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre apenas na folha de pa- r2
pel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal de s29 P92
projeção.
A2 P2
A92ºO2
Uma vez que as duas retas têm as suas projeções horizontais coincidentes, sabe-se
imediatamente que s1 (a projeção horizontal da reta s) está coincidente com r1 (a
projeção horizontal da reta r) – tem-se imediatamente s1 > r1. A reta s, porque é uma r29
reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x. B92 B1ºB2
x
Por fim, e atendendo a que as duas retas são concorrentes, determinaram-se as O1º(e1)
projeções do ponto de concorrência – o ponto A. P1
a) Trata-se de um plano vertical (um plano projetante horizontal), pois as projeções A1
horizontais das duas retas estão coincidentes. r19ºs19
b) Para transformar um plano vertical num plano frontal, as alterações processam- A91 P91 B91
-se ao nível dos afastamentos dos pontos, mantendo-se as suas cotas – nesse
sentido, os arcos da rotação estão contidos em planos horizontais, pelo que o eixo s1ºr1
de rotação é uma reta vertical.
Desenharam-se as projeções de um eixo de rotação qualquer, vertical (reta e),
de modo a que o ponto A (o ponto de concorrência das duas retas) seja o ponto
a rodar.
Nesse sentido, o segmento OA é simultaneamente ortogonal ao plano definido pelas duas retas e perpendicular ao eixo da rotação
(reta e), sendo que O é o centro da rotação do ponto A.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal que contém o ponto A e o arco da sua rotação
– note que não se identificou esse plano.
Para que o plano se transforme num plano frontal, é necessário que as projeções horizontais das duas retas (que correspondem ao
traço horizontal do plano) rodem até se transformarem numa reta paralela ao eixo x.
(continua)
388
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, porque o segmento de reta [OA] é perpendicular à projeção horizontal das duas retas, o segmento OA tem de rodar até
ficar de topo (ortogonal ao eixo x) – o ponto A tem de rodar até se ter A’2 >O2, sendo A’ o ponto A rodado.
Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto
A), desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto A até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa
A’1 – A’2 fica imediatamente coincidente com O2.
O ponto A’ é o ponto A rodado.
Efetuada a rotação do segmento [OA], sabe-se que as projeções horizontais das duas retas, após a rotação, passam por A’1 e ficam
perpendiculares a O1A’1, ou seja, paralelas ao eixo x, que era o pretendido.
Nesse sentido, r’1 > s’1 fica paralela ao eixo x – r’1 é a projeção horizontal da reta r após a rotação e s’1 é a projeção horizontal da
reta s, após a rotação. Este procedimento garante que o plano _ se transformou num plano frontal.
Já temos a projeção horizontal das duas retas, após a rotação – r’1 > s’1. Já temos, também, um ponto de cada uma das retas para
as definirmos na sua nova posição – o ponto A’.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Assim, para definir a reta r, na sua nova posição (a reta r’), é necessário um outro ponto da reta. Nesse sentido, recorreu-se ao ponto
P, que é um outro ponto da reta r (é o ponto da reta que é dado no enunciado).
Efetuou-se a rotação do ponto P.
Com o compasso, fazendo centro em e1, a projeção horizontal do eixo (onde se situa a projeção horizontal do centro do arco da
rotação do ponto P), e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), rodou-se o ponto P até P’1 se situar sobre r’1.
Uma vez que a rotação do ponto P se processou num plano horizontal, o ponto P manteve a cota, pelo que P’2 tem determinação
imediata. Note que se omitiu a identificação tanto do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto P, bem como as pro-
jeções do seu centro.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto P’. A reta r’ está definida por dois pontos – os pontos A’ e P’. A reta r’
é a reta r após a rotação e a sua projeção frontal (r’2) fica definida por A’2 e por P’2.
Por outro lado, para definir a reta s, na sua nova posição (a reta s’), é também necessário um outro ponto da reta (para além do
ponto A’).
Nesse sentido, determinou-se um outro ponto da reta – o ponto B, que é o ponto de concorrência da reta s com o eixo x.
Efetuou-se a rotação do ponto B.
Com o compasso, fazendo centro em e1, a projeção horizontal do eixo (onde se situa a projeção horizontal do centro do arco da
rotação do ponto B), e raio até B1 (a projeção horizontal do ponto B), rodou-se o ponto B até B’1 se situar sobre s’1.
Uma vez que o ponto B tem cota nula, a rotação do ponto B processou-se no próprio plano horizontal de projeção – o ponto B man-
teve a cota (que é nula), pelo que B’2 se situa no eixo x.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta s’ – o ponto B’. A reta s’ está definida por dois pontos – os pontos B’ e P’. A reta s’
é a reta s após a rotação e a sua projeção frontal (s’2) que fica definida por A’2 e por B’2.
O plano _ (o plano definido pelas retas r e s), na sua nova posição, é um plano frontal – o plano definido pelas retas r’ e s’ é paralelo
ao plano frontal de projeção.

Traçado:
As projeções das retas r e s representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio,
pois é a linha estruturante do exercício. As projeções das duas retas, após a rotação (as retas r’ e s’), representaram-se a forte, pois
são o pedido (são o objetivo do exercício) – o plano definido pelas duas retas é o plano _ na posição pretendida. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos da rotação
e das projeções horizontais dos arcos de rotação) ou são linhas de chamada.

1079.
O processo do rebatimento consiste em rodar um plano em torno de uma das suas retas (o eixo de rotação ou charneira do rebati-
mento), até coincidir com um outro plano.

389
RESOLUÇÕES
1080.
O processo da rotação e o processo do rebatimento são, de uma forma geral, o mesmo processo – em ambos se efetua uma rotação
em torno de uma reta (o eixo da rotação).
No entanto, num rebatimento, o eixo de rotação é uma reta complanar com a figura a rebater (é uma reta do plano que contém a
figura), enquanto que, numa rotação, o eixo não é complanar com a figura, sendo essa a principal diferença entre os dois processos.
Como consequência dessa diferença, tem-se que só é possível rebater objetos contidos em planos (para que o eixo seja complanar
com o objeto), enquanto é possível rodar qualquer tipo de objeto (é possível, por exemplo, rodar uma pirâmide, mas não é possível
rebater uma pirâmide).

1081.
Por charneira do rebatimento entende-se a reta em torno da qual plano roda, ou seja, a reta de interseção entre o plano a rebater e o plano
para o qual se processa o rebatimento.

1082.
Por arco do rebatimento de um dado ponto entende-se o arco de circunferência que esse ponto descreve, ao longo do rebatimento efetuado
– esse arco de circunferência está contido no plano que contém o ponto e é ortogonal à charneira do rebatimento, sendo que o centro do arco
é o ponto de interseção desse plano com a charneira do rebatimento.

1083.
O que diferencia um rebatimento de uma rotação é o facto de, no rebatimento, o eixo da rotação (ou charneira do rebatimento) ser com-
planar com o objeto a rodar (ou rebater).
Assim, porque o objeto a rodar e o eixo da rotação (ou charneira do rebatimento) são complanares, isso significa que estão contidos num
mesmo plano e é esse o plano a que reporta o rebatimento – o rebatimento do plano que contém o objeto e a charneira do rebatimento.

1084.
Para se rebater um ponto há que:
1. em primeiro lugar conduzir, por esse ponto, um plano ortogonal à charneira do rebatimento;
2. determinar o centro do arco do rebatimento desse ponto (que é o ponto de interseção da charneira do rebatimento com o plano ortogonal
à charneira do rebatimento que contém esse ponto;
3. determinar o raio do arco do rebatimento (que é a distância do ponto a rebater até ao centro do arco do rebatimento);
4. efetuar o rebatimento desse ponto, atendendo à amplitude do arco do rebatimento e ao sentido do rebatimento.

1085.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas pro-
jeções, em função dos dados, e desenharam-se as duas projeções do seg-
mento de reta [AB]. yºz
fgºe2ºfg
r
Resolução: Br B2
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo Q2
que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos pla- V.G.
nos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação),
Ar
pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
A2 O2
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a
utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para B0
o plano frontal de projeção. x ºhg A0 (e1)ºO1ºQ1
r
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetan- B1
te horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano _
(h_) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1¸ respetiva-
mente), pois o plano _ é um plano projetante horizontal.
hg A1
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a
charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento de-
verá preceder sempre a execução de um rebatimento).

(continua)
390
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Rebatendo o plano projetante horizontal do segmento AB (o plano _) para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de inter-
seção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano _ (f_). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço frontal do
plano, f_, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f_ > e2 > f_r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h_) roda até ao eixo x, pelo que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h_r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h_r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido.
O segmento [ArBr] situa-se no plano frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza. ArBr é a verdadeira grandeza do seg-
mento AB (que está rebatido no plano frontal de projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos de rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve pois são auxiliares.

1086.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano frontal de projeção cor- fqºe2ºfq
r
responde ao ângulo que o seu traço horizontal (he) faz com o eixo x. C2 Cr

Em seguida representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas pro-


jeções, pertencentes ao plano e em função das suas coordenadas. Nesse A2 Ar
V.G.
sentido, as projeções horizontais dos três pontos (A1, B1 e C1) situam-se
necessariamente sobre o traço horizontal do plano e (he), pois o plano e é B2 Br
um plano projetante horizontal. x ºhq (e1)
r
A partir das duas projeções dos três pontos, desenharam-se as duas proje-
A1
ções do triângulo [ABC].

Resolução: B1
O plano que contém o triângulo (o plano e) não é paralelo a nenhum dos C1
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira gran-
deza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo hq
apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar.
(continua)
391
RESOLUÇÕES
(continuação)
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano e para o plano frontal de
projeção.
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano e para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal
do plano e (fe), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fe > e2 > fer.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(he) roda até ao eixo x, pelo que se tem her > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa her).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa her).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa her).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano frontal de projeção,
pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC]
em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais, que
contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

1087.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam-se os traços
do plano vertical a.
O plano a é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal (ha) passa necessariamente pelas projeções horizontais
dos pontos A e B (A1 e B1).
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto C em função das suas coordenadas e pertencente ao plano a, tendo em conta
que, para tal, a projeção horizontal do ponto C (C1) se situa necessariamente sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é
um plano projetante horizontal.
(continua)
392
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
A partir das projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as suas
projeções.

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano a) não é paralelo a nenhum dos yºz
Cr C2
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira gran-
deza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo fgºe2ºfg
r
apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar.
V.G.
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano a para o plano frontal de pro- A r A2
jeção. Para efetuar o rebatimento do plano a começou-se por se identificar
a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento
deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Br B2
Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de
interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano a (fa), que C0
roda sobre si próprio, pelo que se tem fa > e2 > far. x ºhg B0 A0 (e1)
r

Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizon-
tal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo A1
x, pelo que se tem har > x.
C1
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que
os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizon- hg B1
tais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizon-
tais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano frontal de projeção,
pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC]
em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizintais que
contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

393
RESOLUÇÕES
1088.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N pelas respetivas proje-
yºz
ções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as duas proje- fgºe2ºfg
r
ções do segmento de reta [MN]. Nr N 2

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
V.G.
o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos M0 N0
de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo x ºhg (e1)
r
que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. N1
Mr
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a uti- M2
lizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o
plano frontal de projeção.
hg M1
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano a (o plano projetante
horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano a (ha)
passa pelas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1¸ respetivamen-
te), pois o plano a é um plano projetante horizontal.
Para efetuar o rebatimento do plano a começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano projetante horizontal do segmento MN (o plano a) para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interse-
ção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano a (fa), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fa > e2 > far.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (ha)
roda até ao eixo x, pelo que se tem har > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto M conduziu-se uma paralela ao eixo x por M2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente a cota do ponto M (note que o ponto M tem cota negativa).
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até M1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M1 até ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
M2 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr.
Para o rebatimento do ponto N conduziu-se uma paralela ao eixo x por N2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Nr tem necessariamente a cota do ponto N.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até N1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto N, rodando (rebatendo) N1 até ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
N2 – o ponto de interseção das duas linhas é Nr.
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Mr e Nr – o segmento de reta [MrNr] é o segmento de reta [MN] rebatido.
O segmento [MrNr] situa-se no plano frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza. MrNr é a verdadeira grandeza do
segmento MN (que está rebatido no plano frontal de projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [MN] rebatido (o segmento de reta [MrNr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é em MrNr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços do plano a representaram-se a leve pois são auxiliares.

394
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1089.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em
função dos dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].
a) O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que yºz
e2 fg
o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é B2ºBr
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
V.G.
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é
Ar
o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano frontal
A2
que contém o ponto B.
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante hori- B0
zontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano _ (h_) passa x (hj) A0
pelas projeções horizontais dos pontos A e B. B1º(e1)

Representou-se, ainda o plano frontal  , que contém o ponto B, pelo seu traço
horizontal – o plano   é também um plano projetante horizontal, pelo que o seu
traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto B (B1). hg A1
Sublinha-se que se identificou o traço horizontal do plano   (h ) entre parêntesis,
pois o plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção).
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a charnei-
ra do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder
sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano projetante horizontal de AB (o plano _) para o plano  , a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a
charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o
ponto B, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da única «família» de
retas comum aos dois planos – a «família» das retas projetantes horizontais). Assim, representou-se a charneira do rebatimento
(reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Br >B2.
Note que, ao contrário da situação do exercício 1085., em que Br estava no plano frontal de projeção (razão pela qual não se repre-
sentaram as projeções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano  . Assim sendo, nesta situação, Br tem efetivamente duas
projeções – Br1 e Br2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Br.
De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa-se, apenas, a projeção na qual
aquela existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim,
e porque o que está contido no plano   se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (o plano   é paralelo ao plano
frontal de projeção), identifica-se somente Br onde na realidade se situa Br2.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até h  (que é onde se situa h_r,
apesar de tal não se ter indicado).
A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à linha horizontal
que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Ar situa-se no espaço, no plano  , pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto B, não se re-
presentam as projeções de Ar, indicando-se apenas Ar onde se situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na
projeção frontal).
(continua)
395
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br.
O segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido – situa-se no plano  , que é paralelo ao plano frontal de projeção,
pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal. ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB, o que se identificou
no desenho.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas um ponto (o ponto A), ao contrário do
exercício 1085., em que foi necessário rebater dois pontos (os dois extremos do segmento). De facto, rebatendo o plano _ para um
plano frontal que contenha um dos extremos do segmento, esse extremo é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo
(roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido.
Assim, em comparação com o rebatimento do exercício 1085., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior eco-
nomia de meios e de tempo de resolução.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto A, da projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto A e do traço horizontal do plano  ) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve
pois são auxiliares.

1090.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados,
bem como os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano e em
função das suas coordenadas, o que nos permitiu desenhar as projeções do triângulo e2 fq
(ver exercício 1086. e respetivo relatório). C2 Cr

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de ArºA2 V.G.
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo B2 Br
que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
x
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do
(hj)
rebatimento do plano e para o plano frontal que contém o ponto A.
A1º(e1)
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano frontal  , que contém o ponto
B1
A, pelo seu traço horizontal – o plano   é um plano projetante horizontal, pelo que o
seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto A (A1). C1
Sublinha-se que se identificou o traço horizontal do plano   (h ) entre parêntesis, pois
o plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de projeção). hq

Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do


rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano e para o plano  , a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta vertical que pertence
simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto A, que pertence simultaneamente aos dois
planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas
projetantes horizontais). Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal
da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do
rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
(continua)
396
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Ar >A2.
Note que, ao contrário da situação do exercício 1086., em que Ar estava no plano frontal de projeção (razão pela qual não se repre-
sentaram as projeções de Ar), nesta situação Ar está no espaço, no plano  . Assim sendo, nesta situação, Ar tem efetivamente duas
projeções – Ar1 e Ar2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Ar.
De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do triângulo, representa-se, apenas, a projeção na qual aquela
existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado).
Assim, e porque o que está contido no plano   se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (o plano   é paralelo ao
plano frontal de projeção), identifica-se somente Ar onde na realidade se situa Ar2.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até h  (que é onde se situa her, apesar
de tal não se ter indicado).
A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à linha horizontal que
passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Br situa-se no espaço, no plano  , pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto A, não se repre-
sentam as projeções de Br, indicando-se apenas Br onde se situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção
frontal).
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até h  (que é onde se situa her, apesar
de tal não se ter indicado).
A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à linha horizontal que
passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Cr situa-se no espaço, no plano  , pelo que tem duas projeções.
No entanto, à semelhança do referido para os pontos A e B, não se representam as projeções de Cr, indicando-se apenas Cr onde se
situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido – situa-se no plano  , que é
paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal. [ArBrCr] é a verdadeira grandeza do
triângulo ABC, o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em [ArBrCr] que
se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento, das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e do traço horizontal do
plano  ) ou são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

yºz
fg
1091. N2 Nr
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N pelas respetivas projeções,
em função dos dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta
[MN]. M0 V.G. N0
x
Resolução: N1
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o seg-
mento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção M2ºMr
(ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário (hj)
o recurso a um processo geométrico auxiliar.
M1º(e1)
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o hg
do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano frontal que
(continua)
397
RESOLUÇÕES
(continuação)
contém o ponto M. Nesse sentido, começou-se por se representar o plano a (o plano projetante horizontal do segmento) pelos seus
traços – o traço horizontal do plano a (ha) passa pelas projeções horizontais dos pontos M e N.
Representou-se, ainda o plano frontal  , que contém o ponto M, pelo seu traço horizontal – o plano   é também um plano projetante
horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto M (M1).
Sublinha-se que se identificou o traço horizontal do plano   (h ) entre parêntesis, pois o plano   não tem traço frontal (é paralelo ao
plano frontal de projeção).
Para efetuar o rebatimento do plano a começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano projetante horizontal de MN (o plano a) para o plano  , a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a char-
neira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto M,
que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da única «família» de retas comum
aos dois planos – a «família» das retas projetantes horizontais). Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas
duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do
rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto M é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Mr >M2.
Note que, ao contrário da situação do exercício 1088., em que Mr estava no plano frontal de projeção (razão pela qual não se repre-
sentaram as projeções de Mr), nesta situação Mr está no espaço, no plano  . Assim sendo, nesta situação, Mr tem efetivamente duas
projeções – Mr1 e Mr2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Mr.
De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa-se, apenas, a projeção na qual aquela
existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim, e porque
o que está contido no plano   se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (o plano   é paralelo ao plano frontal de
projeção), identifica-se somente Mr onde na realidade se situa Mr2.
Para o rebatimento do ponto N, conduziu-se uma paralela ao eixo x por N2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Nr tem necessariamente a cota do ponto N.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até N1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto N, rodando (rebatendo) N1 até h  (que é onde se situa har, apesar
de tal não se ter indicado).
A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à linha horizontal que
passa por N2 – o ponto de interseção das duas linhas é Nr.
Nr situa-se no espaço, no plano  , pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto N, não se re-
presentam as projeções de Nr, indicando-se apenas Nr onde se situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na
projeção frontal).
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Mr e Nr. O segmento de reta [MrNr] é o segmento de reta [MN] rebatido
– situa-se no plano  , que é paralelo ao plano frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal. MrNr é
a verdadeira grandeza do segmento MN, o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [MN] rebatido (o segmento de reta [MrNr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é em MrNr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto N, da projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto N e do traço horizontal do plano  ) ou são linhas de chamada. Os traços do plano a representaram-se a
leve, pois são auxiliares.

398
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1092.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e as proje-
ções da reta r, em função dos dados, passando pelas proje-
ções homónimas do ponto A. fa ºe2ºfa
r

O ponto A, porque pertence ao `1/3 (o primeiro bissetor), FrºF2


tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação
ao eixo x. Assim, uma vez que o ponto A tem 4 cm de afas-
tamento, sabe-se imediatamente que o ponto A tem, tam-
bém, 4 cm de cota.
rr
r2
Resolução:
Sublinha-se que o ângulo que a reta r faz com o plano hori-
zontal de projeção está contido no plano projetante horizon-
tal da reta – o ângulo que a reta r faz com o plano horizontal
de projeção é o ângulo que a reta r faz com o traço horizon- Ar
A2
tal desse plano.

Assim, o primeiro passo foi representar o plano projetante
horizontal da reta (o plano _), que é o plano que contém o
ângulo. (e1)ºF1
O plano projetante horizontal da reta r é um plano vertical – x ºha
r
o traço horizontal do plano está coincidente com a projeção
horizontal da reta, pelo que se tem imediatamente r1 > h_
(pois o plano é projetante horizontal).
Como se trata de um plano vertical, o seu traço frontal (f_) A1
é uma reta vertical (perpendicular ao eixo x) e concorrente r1ºha
com h_ no eixo x.
O ângulo que a reta r faz com o plano horizontal de proje-
ção está contido no plano _, que não é paralelo a qualquer
dos planos de projeção, pelo que ângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção –
ambas as projeções do ângulo apresentam deformação.
Nesse sentido, não é possível, de forma direta, medir ângulo em qualquer das suas projeções – é necessário o recurso a um pro-
cesso geométrico auxiliar.
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano _ para o plano frontal de projeção.
Nesse sentido, começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá prece-
der sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano _ para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interseção
dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano _ (f_).
Assim sendo, a charneira do rebatimento é o traço frontal do plano, f_, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f_ > e2 > f_r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h_) roda até ao eixo x, pelo que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do
rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h_r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
(continua)
399
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos um ponto para definir a reta r em rebatimento (a reta rr) – o ponto Ar. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Recorreu-se a outro ponto da reta r – o ponto F (o seu traço frontal). A escolha deste ponto não foi uma escolha arbitrária – tendo em
conta que o ponto F é um ponto da charneira do rebatimento (que é f_), o ponto F é um ponto fixo (roda sobre si próprio), pelo que se
tem, imediatamente, Fr > F2.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r em rebatimento – a reta rr está definida por dois pontos (os pontos Ar e Fr).
Tendo em conta que o plano _ já está rebatido, já é possível medir o ângulo em verdadeira grandeza – o ângulo que a reta r faz com
o plano horizontal de projeção é o ângulo que a reta rr (a reta r rebatida) faz com h_r (o traço horizontal do plano rebatido, que está no
eixo x).
Assim, assinalaram-se as duas semirretas que são os lados do ângulo e identificou-se o ângulo com eº, porque se usam as letras
gregas minúsculas para a identificação dos ângulos.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). As duas semirretas que limitam o ângulo pretendido representaram-se a forte, pois são o pedido – é nesse
ângulo que se pode medir a verdadeira grandeza do ângulo que a reta r faz com o plano horizontal de projeção. A verdadeira grandeza
da amplitude do ângulo (que é pedida) foi assinalada com um arco a leve entre as duas semirretas que limitam o ângulo. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto A
e da projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve
pois são igualmente auxiliares.

1093.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções
do segmento [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de proje-
ção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é neces-
sário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o
do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano horizontal
de projeção. fa
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante hori- h2 A2 F2
zontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano _ (h_) passa
pelas projeções horizontais dos pontos A e B.
B2
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a charneira
A0 F1
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sem-
xºe2 B0
pre a execução de um rebatimento). A1
Rebatendo o plano _ para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de in-
terseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano _ (h_), que roda
Ar fa
sobre si próprio, pelo que se tem h_ > e1 > h_r. B1 V.G. r
A projeção frontal da charneira (e2) está no eixo x, pois a charneira, nesta situação, é hr
uma reta horizontal com cota nula – tem-se imediatamente e2 > x. Br
haºe1ºha ºh1
Note que, na situação do exercício 1085. (por exemplo), a charneira era uma reta r
projetante, o que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situação, é uma
reta não projetante.
O traço frontal do plano (f_) faz um ângulo reto (90º) com h_ (o traço horizontal
do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira
grandeza – assim, f_r faz, com h_r, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do
ângulo que f_ faz com h_).

(continua)
400
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de
cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento).
Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano _ em rebatimen-
to, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais (planos ortogonais à charneira, que é h_), esses
planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grande-
za em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elipses).
Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento.
Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse
ponto.
Assim, no rebatimento do ponto A, por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é a própria cota do ponto A. Comecemos por
desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do plano vertical (o plano
ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse
plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é A1 (a projeção horizontal do ponto A) – Ar situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa
por A1, tal que A1Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A.
Para tal, transportou-se a cota do ponto A para f_, com o recurso de uma reta horizontal do plano (a reta horizontal que contém o ponto
A – a reta h), obtendo-se F, o traço frontal da reta h sobre f_.
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de f_ com h_ (que é o ponto de f_ que é fixo, pois situa-se na
charneira) e com raio até F2, transportou-se a cota do ponto F (que é a cota do ponto A) para f_r, obtendo-se Fr sobre f_r. Note que o
arco desenhado não tem correspondência direta no espaço, sendo um mero arco de transporte.
Por Fr conduziu-se hr (a reta h em rebatimento), paralela a h_r (retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano, no espaço, em projeção e em rebatimento). O ponto de interseção de hr (a reta h rebatida) com a perpendicular à
charneira que passa por A1 é Ar.
Repetiu-se o processo atrás descrito para o rebatimento do ponto B, obtendo-se Br.
Para uma maior simplificação da resolução gráfica do problema, omitiu-se a representação da reta horizontal que passa pelo ponto B
(em projeções e em rebatimento), bem como a representação do seu traço frontal.
Assim, para rebater o ponto B desenhou-se uma reta perpendicular à charneira, passando por B1 – essa reta corresponde ao traço
horizontal do plano vertical (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Br terá de se situar sobre essa per-
pendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é B1 – Br situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por B1, tal que B1Br é o raio do arco
do rebatimento (B1Br é a cota do ponto B).
Para tal, transportou-se a cota do ponto B para f_ (o traço frontal do plano _), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde
à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre f_ (que corresponde ao traço frontal da
reta horizontal).
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de f_ com h_ e com raio até ao ponto determinado sobre f_,
transportou-se a cota do ponto B para f_r, obtendo um ponto sobre f_r. Por esse ponto conduziu-se uma paralela a h_r – o ponto de
interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B1 é Br.
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é a verdadeira grandeza do segmento AB, que está rebatido no plano
horizontal de projeção.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
das retas horizontais em projeção, e em rebatimento, dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de
chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois são auxiliares.

401
RESOLUÇÕES
1094.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados, bem como os pontos A, B e C, pelas respetivas
projeções, pertencentes ao plano e em função das suas coordenadas, o que nos permitiu desenhar as projeções do triângulo (ver
exercício 1086. e respetivo relatório).
a) O plano que contém o triângulo (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deforma-
ção), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. fq
C2
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é
o do rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção.
A2
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charnei-
ra do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder
sempre a execução de um rebatimento). B2
x ºe2
Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de
interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano e (he), que A1
roda sobre si próprio, pelo que se tem he > e1 > her.
fq
r
A projeção frontal da charneira (e2) está no eixo x, pois a charneira, nesta situação, B1 Ar
é uma reta horizontal com cota nula – tem-se imediatamente e2 > x. C1
Br V.G.
Note que, na situação do exercício 1087., a charneira era uma reta projetante, o
que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situação, é uma reta não
projetante. hqºe1ºhq
r
Cr
O traço frontal do plano (fe) faz um ângulo reto (90º) com he (o traço horizontal do
plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira
grandeza – assim, fer faz, com her, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do
ângulo que fe faz com he).
Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de
cada ponto.
Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento).
Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano e em rebati-
mento, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto.
Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais (planos ortogonais à charneira, que é he), esses
planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira gran-
deza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação,
pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento.
Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse
ponto – no rebatimento do ponto A, por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é a própria cota do ponto A.
Assim, para rebater o ponto A desenhou-se uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço
horizontal do plano vertical (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Ar terá de se situar sobre essa
perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é A1 – Ar situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por A1, tal que A1Ar é o raio do
arco do rebatimento (A1Ar é a cota do ponto A).
Para tal, transportou-se a cota do ponto A para fe (o traço frontal do plano e), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corres-
ponde à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por A), obtendo um ponto sobre fe (que corresponde ao traço
frontal da reta horizontal).
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de fe com he e com raio até ao ponto determinado sobre fe,
transportou-se a cota do ponto A para fer, obtendo um ponto sobre fer. Por esse ponto conduziu-se uma paralela a her – o ponto de
interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar.
Repetiu-se o processo atrás descrito para o rebatimento dos pontos B e C, obtendo-se Br e Cr. Por fim, desenhou-se o triângulo de-
finido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira
grandeza, o que se identificou no desenho.
(continua)
402
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
b) As diferenças entre os dois rebatimentos incidem essencialmente sobre três aspetos, sendo os dois últimos uma consequência do
primeiro.
Em primeiro lugar, no rebatimento do exercício 1086., a charneira era uma reta projetante, o que não acontece na presente situação
(é uma reta não projetante).
Em segundo lugar, e decorrente da primeira diferença, no rebatimento do exercício 1086., os planos ortogonais à charneira eram
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção) enquanto, na presente situação, o planos ortogonais à charneira
são planos verticais (que não são paralelos a nenhum dos planos de projeção).
Por fim, em terceiro lugar, e decorrente das duas primeiras diferenças, no rebatimento do exercício 1086., os arcos do rebatimen-
to projetavam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (pois estavam contidos em planos paralelos ao plano
horizontal de projeção), enquanto que, na presente situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza
em qualquer dos planos de projeção (pois estão contidos em planos que não são paralelos a nenhum dos planos de projeção).

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As pro-
jeções do triângulo [ABC] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC]
em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e
dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada ou são linhas de transporte.

1095.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas proje-
ções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
yºz
fa
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar
A2
é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano
horizontal de projeção.
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante B2
horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano _ (h_) A1
passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B.
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a char- x ºe2 A0 B0
neira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá pre- Ar
ceder sempre a execução de um rebatimento).
B1
Rebatendo o plano _ para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta fa V.G.
de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano _ (h_), r haºe1ºha
r
que roda sobre si próprio, pelo que se tem h_ > e1 > h_r. Br

A projeção frontal da charneira (e2) está no eixo x, pois a charneira, nesta si-
tuação, é uma reta horizontal com cota nula – tem-se imediatamente e2 > x.
Note que, nesta situação, a charneira do rebatimento é uma reta não proje-
tante.
O traço frontal do plano (f_) faz um ângulo reto (90º) com h_ (o traço horizontal
do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verda-
deira grandeza – assim, f_r faz, com h_r, um ângulo de 90º (a verdadeira gran-
deza do ângulo que f_ faz com h_).
(continua)
403
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de cada ponto.
Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento).
Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano _ em rebatimen-
to, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto.
Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais (planos ortogonais à charneira, que é h_), esses
planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira gran-
deza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois
não se poderão desenhar os arcos do rebatimento.
Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse
ponto.
Tendo em conta que o ponto B se situa no 1o diedro e o ponto A se situa no 2o diedro, começou-se por rebater o ponto B.
Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por B1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do plano
vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto B
está contido nesse plano, Br terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é B1 (a projeção horizontal do ponto B) – Br situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa
por B1, tal que B1Br é o raio do arco do rebatimento, ou seja, B1Br é a cota do ponto B.
Para tal, transportou-se a cota do ponto B para f_ (o traço frontal do plano _), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde
à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre f_ (que corresponde ao traço frontal da
reta horizontal).
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de f_ com h_ e com raio até ao ponto determinado sobre f_,
transportou-se a cota do ponto B para f_r, obtendo um ponto sobre f_r. Por esse ponto conduziu-se uma paralela a h_r – o ponto de
interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B1 é Br.
Sublinha-se que o arco desenhado não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de trans-
porte.
Repetiu-se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto A, obtendo-se Ar.
Nesse sentido, começou-se por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço
horizontal do plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do re-
batimento do ponto A está contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é A1 (a projeção horizontal do ponto A) – Ar situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa
por A1, tal que A1Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A.
Para tal, transportou-se a cota do ponto A para f_ (o traço frontal do plano _), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde
à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por A), obtendo um ponto sobre f_ (que corresponde ao traço frontal da
reta horizontal).
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de f_ com h_ e com raio até ao ponto determinado sobre f_,
transportou-se a cota do ponto A para f_r, obtendo um ponto sobre f_r. Por esse ponto conduziu-se uma paralela a h_r – o ponto de
interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar.
Sublinha-se mais uma vez que o arco desenhado não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um
arco de transporte.
Tenha em conta que, apesar do afastamento do ponto A ser negativo, o procedimento para o rebatimento do ponto A tem a mesma
amplitude e roda no mesmo sentido do arco do rebatimento do ponto B.
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é a verdadeira grandeza do segmento AB, que está rebatido no plano
horizontal de projeção.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
das retas horizontais em projeções e em rebatiamento dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de
chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois são auxiliares.

404
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1096.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas pro- yºz
jeções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento fa
[AB].
B2
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo A0 B0
que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos x ºe2
planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deforma-
ção), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
A2 fa
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a r
B1
utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para
o plano horizontal de projeção. Ar Br
V.G.
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante
A1
horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano _
(h_) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B.
haºe1ºha
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a r
charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento de-
verá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano _ para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço
horizontal do plano _ (h_), que roda sobre si próprio, pelo que se tem h_ > e1 > h_r.
A projeção frontal da charneira (e2) está no eixo x, pois a charneira, nesta situação, é uma reta horizontal com cota nula – tem-se
imediatamente e2 > x.
Note que, nesta situação, a charneira do rebatimento é uma reta não projetante.
O traço frontal do plano (f_) faz um ângulo reto (90º) com h_ (o traço horizontal do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse
ângulo está em verdadeira grandeza – assim, f_r faz, com h_r, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que f_ faz com h_).
Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de
cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento).
Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano _ em rebatimen-
to, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto.
Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. De
facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais (planos ortogonais à charneira, que é h_), esses planos
não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elipses).
Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido, há a registar que, neste
rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse ponto.
Tendo em conta que o ponto B se situa no 1o diedro e o ponto A se situa no 4o diedro, começou-se por rebater o ponto B.
Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por B1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do plano
vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto B
está contido nesse plano, Br terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é B1 (a projeção horizontal do ponto B) – Br situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa
por B1, tal que B1Br é o raio do arco do rebatimento, ou seja, B1Br é a cota do ponto B.
Para tal, transportou-se a cota do ponto B para f_ (o traço frontal do plano _), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde
à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre f_ (que corresponde ao traço frontal da
reta horizontal).
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de f_ com h_ e com raio até ao ponto determinado sobre f_,
transportou-se a cota do ponto B para f_r, obtendo um ponto sobre f_r. Por esse ponto conduziu-se uma paralela a h_r – o ponto de
interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B1 é Br.
Sublinha-se que o arco desenhado não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de trans-
porte.
Repetiu-se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto A, obtendo-se Ar.
(continua)
405
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, começou-se por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço ho-
rizontal do plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A.
Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é A1 (a projeção horizontal do ponto A) – Ar situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa
por A1, tal que A1Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A.
Para tal, transportou-se a cota do ponto A para f_ (o traço frontal do plano _), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde
à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por A), obtendo um ponto sobre f_ (que corresponde ao traço frontal da
reta horizontal).
Sublinha-se que o ponto determinado sobre f_ (o traço frontal do plano) tem cota negativa, tal como o ponto A – os dois pontos têm a
mesma cota.
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de f_ com h_ e com raio até ao ponto determinado sobre f_,
transportou-se a cota do ponto A para f_r, obtendo um ponto sobre f_r (que é um ponto com cota negativa). Por esse ponto conduziu-se
uma paralela a h_r – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar.
Sublinha-se mais uma vez que o arco desenhado para o rebatimento do ponto A não tem correspondência no espaço – não é o arco
do rebatimento mas, sim, um arco de transporte.
Por outro lado, há que ter em conta que o arco de transporte desenhado para o rebatimento do ponto A tem a mesma amplitude
do arco de transporte do rebatimento do ponto B. Há ainda que notar que os dois arcos de transporte rodam necessariamente no
mesmo sentido – de facto, o arco de transporte do rebatimento do ponto B rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco de
transporte do rebatimento do ponto A rodou igualmente no sentido dos ponteiros do relógio.
Por isso mesmo se salienta que, apesar da cota do ponto A ser negativa, o procedimento para o rebatimento do ponto A foi rigorosa-
mente idêntico ao do rebatimento do ponto B. No entanto, após o rebatimento, o ponto Ar e o ponto Br situam-se para lados opostos
de h_r – exactamente porque um dos pontos tem cota positiva e o outro ponto tem cota negativa.
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é a verdadeira grandeza do segmento AB, que está rebatido no plano
horizontal de projeção.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
das retas horizontais em projeções, e em rebatimento, dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de
chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois são auxiliares.

1097.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções,
em função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento [AB]. fa

a) O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que (fn)ºe2 A2
o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
d
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. B2
B0 A0
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar x
ArºA1
é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento (o plano _) para
V.G.
o plano horizontal que contém o extremo A do segmento. Br
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante ho-
rizontal do segmento) pelos seus traços, bem como o plano i (o plano horizontal d B1
que contém o ponto A), pelo seu traço frontal.
haºe1
O traço horizontal do plano _ (h_) passa pelas projeções horizontais dos pontos
A e B (A1 e B1), pois o plano _ é um plano projetante horizontal.
(continua)
406
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2).
O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se identificou entre parêntesis.
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano _ para o plano i, a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma
reta horizontal que pertence simultaneamente aos dois planos. Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas
suas duas projeções.
Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano _ é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizon-
tal da charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (h_), e o plano i é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal
da charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fi). Assim, tem-se imediatamente e1 > h_ e e2 > (fi).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano _ em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta horizontal, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos verticais ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa-se em planos verticais, pelo que os arcos do rebatimento
não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, nesta situação, existe um ponto que se situa na charneira, cujo rebatimento é imediato – o ponto A. O ponto A é um
ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Ar >A1.
Uma vez que já temos um ponto rebatido (o ponto A), para rebater o segmento de reta [AB] há, apenas, que rebater um ponto – o
ponto B (que é o extremo do segmento de reta que não se situa na charneira do rebatimento).
Para rebater o plano _ basta, então, rebater o ponto B.
O arco do rebatimento do ponto B está contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do plano _, que é h_) – é um
plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto B não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Br se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço horizontal do plano
ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto B tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebati-
mento do ponto B.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto B é a distância do ponto B ao plano i – é a cota do ponto B em relação ao plano
i (a distância d assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto B.
De facto, Br determina-se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por B1 tal que B1Br = d.
Note que Ar e Br se situam no espaço, no plano i, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções
daqueles pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira
grandeza está na projeção horizontal).
Por fim, desenhou-se o segmento de reta em rebatimento (cujos extremos são Ar e Br) – o segmento de reta [ArBr] é o segmento
[AB] rebatido e está em verdadeira grandeza.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas um ponto (o ponto B), ao contrário do
exercício 1083., em que foi necessário rebater dois pontos (os dois extremos do segmento).
De facto, rebatendo o plano _ para um plano horizontal que contenha um dos extremos do segmento (o ponto A, neste caso), esse
extremo é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido.
Assim, em comparação com o rebatimento do exercício 1083., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior eco-
nomia de meios e de tempo de resolução.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois são auxiliares. As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio,
pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] re-
batido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da representação do plano ortogonal à charneira que contém o ponto B, da charneira do
rebatimento e do traço frontal do plano i) ou são linhas de chamada.

407
RESOLUÇÕES
1098.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respeti-
vas projeções, em função dos dados, e desenharam-se os traços do
plano vertical a.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto C, pertencente yºz
ao plano a e desenharam-se as projeções do triângulo (ver exercício C2
1087. e respetivo relatório).
fgºe2
Resolução: d

O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano a) não é paralelo a


nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta (fn)ºe2 A2
em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as
d9
projeções do triângulo apresentam deformação.
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o B2
recurso a um processo geométrico auxiliar que, de acordo com o
enunciado, é o rebatimento do plano a para o plano horizontal que x B0 C0 A0
contém o vértice A do triângulo.
ArºA1
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano i (o plano
horizontal que contém o ponto A), pelo seu traço frontal. O plano i
é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa ne- C1
Br
cessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2). O plano i não V.G.
tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se identificou entre d
d9 B1
parêntesis.
Cr
Para efetuar o rebatimento do plano a começou-se por se identificar hgºe1
a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebati-
mento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano a para o plano i, a charneira do rebatimento (a
reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta
horizontal que pertence simultaneamente aos dois planos.
Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas
duas projeções.
Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano a é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal
da charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (ha), e o plano i é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da
charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fi). Assim, tem-se imediatamente e1 > ha e e2 > (fi).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano a em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta horizontal, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos verticais ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa-se em planos verticais, pelo que os arcos do rebatimento não se
projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, nesta situação, existe um ponto que se situa na charneira, cujo rebatimento é imediato – o ponto A. O ponto A é um ponto da
charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Ar >A1.
Uma vez que já temos um ponto rebatido (o ponto A), para rebater o triângulo [ABC] há, apenas, que rebater dois pontos – os pontos
B e C (que são os vértices do triângulo que não se situam na charneira do rebatimento). Para rebater o plano a basta, então, rebater os
pontos B e C.
Começou-se por se efetuar o rebatimento do ponto C.
O arco do rebatimento do ponto C está contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do plano a, que é ha) – é um
plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto C não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Cr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço horizontal do plano
ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto C tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebati-
mento do ponto C.
(continua)
408
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto C é a distância do ponto C ao plano i – é a cota do ponto C em relação ao plano
i (a distância d assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto C. De facto, Cr determina-se diretamente,
sobre a perpendicular à charneira que passa por C1 tal que C1Cr = d.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do ponto B.
O arco do rebatimento do ponto B está contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do plano a, que é ha) – é um
plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto B não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Br se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço horizontal do plano
ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto B tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebati-
mento do ponto B.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto B é a distância do ponto B ao plano i – é a cota do ponto B em relação ao plano
i (a distância d’ assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto B. De facto, Br determina-se diretamente,
sobre a perpendicular à charneira que passa por B1 tal que B1Br = d’.
Note que, comparando com o rebatimento do ponto C, a cota do ponto C em relação ao plano i é positiva e a cota do ponto B em
relação ao plano i é negativa. Nesse sentido, após o rebatimento, o ponto Br e o ponto Cr situam-se para lados opostos da charneira
do rebatimento, exactamente porque um dos pontos tem cota positiva em relação ao plano i (o ponto C) e o outro ponto tem cota
negativa em relação ao plano i (o ponto B).
Note que Ar, Br e Cr se situam no espaço, no plano i, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções da-
queles pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira grandeza
está na projeção horizontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento (cujos vértices são Ar, Br e Cr) – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido e
está em verdadeira grandeza.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira
grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da representação dos planos ortogonais à
charneira, da charneira do rebatimento e do traço frontal do plano i) ou são linhas de chamada.

1099.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de projeção cor-
responde ao ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x. fa
P2
Em seguida, determinaram-se as projeções dos pontos P e Q, também
em função dos dados. Como os dois pontos pertencem ao `1/3 (o primeiro
bissetor), os pontos P e Q têm coordenadas iguais e projeções simétricas
em relação ao eixo x.
O ponto P tem, assim, 6 cm de afastamento (e 6 cm de cota) e a sua proje- (fn)ºe2 R2
ção horizontal (P1) situa-se sobre h_ (o traço horizontal do plano _), pois o Q2
plano _ é um plano projetante horizontal.
O ponto Q tem 2 cm de cota (e 2 cm de afastamento) e a sua projeção ho- x
rizontal (Q1) situa-se igualmente sobre h_ (o traço horizontal do plano _),
Q1ºQr
pois o plano _ é um plano projetante horizontal.
Este procedimento permitiu-nos determinar as duas projeções dos dois
pontos dados.
Em seguida efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação
V.G. P1
das projeções do triângulo.
Uma vez que o lado [QR] do polígono é horizontal, sabe-se que os pontos Q R1ºRr
e R têm a mesma cota. Por outro lado, e ainda atendendo a que o lado [QR] e1ºha
é horizontal, sabe-se o segmento de reta [QR] se projeta em verdadeira
Pr
grandeza no plano horizontal de projeção.
(continua)
409
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, sobre h_ (o traço horizontal do plano _), e a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram-se os 7 cm (o compri-
mento do lado [QR]), o que nos permitiu determinar R1 (a projeção horizontal do ponto R) sobre h_, garantindo-se que o ponto R tem
afastamento positivo, para que o triângulo se situe no espaço do 1o diedro.
Uma vez que o ponto R tem 2 cm de cota (conforme atrás se referiu), determinou-se a projeção frontal do ponto R e desenharam-se
as duas projeções do triângulo [PQR].

Resolução:
O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano _) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação.
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar que, de acordo com
o enunciado, é o rebatimento do plano _ para o plano horizontal que contém o lado [QR] do triângulo.
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano i (o plano horizontal que contém o segmento [QR]), pelo seu traço frontal.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pelas projeções frontais dos pontos Q
e R (Q2 e R2). O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se identificou entre parêntesis.
Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano _ para o plano i, a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma
reta horizontal que pertence simultaneamente aos dois planos.
Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções.
Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano _ é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal
da charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (h_), e o plano i é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da
charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fi). Assim, tem-se imediatamente e1 > h_ e e2 > (fi).
Note que a reta e (a charneira) é, na prática, a reta suporte do segmento [QR].
Salienta-se que, nesta situação, não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano _ em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta horizontal, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos verticais ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa-se em planos verticais, pelo que os arcos do rebatimento não se
projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, nesta situação, existem dois pontos que se situam na charneira (os pontos Q e R), cujo rebatimento é imediato. Os pontos
Q e R são dois pontos da charneira, pelo que são fixos – rodam sobre si próprios. Assim, tem-se imediatamente Qr >Q1 e Rr >R1.
Uma vez que já temos dois vértices do triângulo rebatidos (os vértices Q e R), para rebater o triângulo [PQR] há, apenas, que rebater
um ponto – o ponto P (que é o único vértice do triângulo que não se situa na charneira do rebatimento).
Para rebater o plano _ basta, então, rebater o ponto P.
O arco do rebatimento do ponto P está contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do plano _, que é h_) – é um
plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto P não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Pr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço horizontal do plano
ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto P tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento
do ponto P.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto P é a distância do ponto P ao plano i – é a cota do ponto P em relação ao plano
i. É esta a distância que nos permite rebater o ponto P. De facto, Pr determina-se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que
passa por P1 tal que P1Pr é a cota do ponto P em relação ao plano i.
Note que Pr, Qr e Rr se situam no espaço, no plano i, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções da-
queles pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira grandeza
está na projeção horizontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento (cujos vértices são Pr, Qr e Rr) – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido e
está em verdadeira grandeza.

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido (o triângulo [PrQrRr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira
grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do plano ortogonal à charneira que contém
o arco do rebatimento do ponto P, da charneira do rebatimento e do traço frontal do plano i) ou são linhas de chamada.

410
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1100.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento
A2 fq
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as proje-
ções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. B2

O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do reba- A0


timento do plano projetante frontal do segmento para o plano horizontal de projeção. x ºfq B0 A1
r
Ar
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano e (o plano projetante frontal do seg-
mento) pelos seus traços – o traço frontal do plano e (fe) passa pelas projeções frontais dos V.G.
pontos A e B (A2 e B2, respetivamente), pois o plano e é um plano projetante frontal. B1
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do rebati- Br
mento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de hqºe1ºhq
r
um rebatimento).
Rebatendo o plano projetante frontal do segmento AB (o plano e) para o plano horizontal de
projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal
do plano e (he). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano (he),
que roda sobre si próprio, pelo que se tem he > e1 > her. Tendo em conta que a charneira é
uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe)
roda até ao eixo x, pelo que se tem fer > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa fer).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa fer).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido.
O segmento [ArBr] situa-se no plano horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza. ArBr é a verdadeira grandeza do
segmento AB (que está rebatido no plano horizontal de projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o
pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento)
ou são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

411
RESOLUÇÕES
1101.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas pro-
jeções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento
[AB].
a) O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam
deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geomé-
trico auxiliar. hq fr
r
Br
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a V.G. Ar
utilizar é o do rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o
plano frontal de projeção. Nesse sentido, começou-se por se representar A2 fqºe2ºfq ºf2
r
o plano e (o plano projetante frontal do segmento) pelos seus traços – o
traço frontal do plano e (fe) passa pelas projeções frontais dos pontos A B2
Hr
e B. H2 A0
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a x ºe1 B0 f1
charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento H1 A1
deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano e para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta B1
de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano e
(fe), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fe > e2 > fer. A projeção hq
horizontal da charneira (e1) está no eixo x, pois a charneira, nesta situa-
ção, é uma reta frontal com afastamento nulo – tem-se imediatamente
e1 > x.
Note que, na situação do exercício anterior, a charneira era uma reta pro-
jetante, o que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situação,
é uma reta não projetante.
O traço horizontal do plano (he) faz um ângulo reto (90º) com fe (o traço
frontal do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo
está em verdadeira grandeza – assim, her faz, com fer, um ângulo de 90º
(a verdadeira grandeza do ângulo que he faz com fe).
Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de
cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos de topo ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento).
Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano e em rebati-
mento, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto.
Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos de topo (planos ortogonais à charneira, que é fe), esses
planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções horizontais serão arcos de elipses).
Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento.
Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente o afastamento
desse ponto.
Assim, no rebatimento do ponto A, por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é o próprio afastamento do ponto A.
Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A2 – essa reta corresponde ao traço frontal do plano
de topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto
A está contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é A2 (a projeção frontal do ponto A) – Ar situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa
por A2, tal que A2Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A2Ar é o afastamento do ponto A.
Para tal, transportou-se o afastamento do ponto A para he, com o recurso de uma reta frontal do plano (a reta frontal que contém o
ponto A – a reta f), obtendo-se H, o traço horizontal da reta f sobre he. Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de con-
corrência de he com fe (que é o ponto de he que é fixo, pois situa-se na charneira) e com raio até H1, transportou-se o afastamento
do ponto H (que é o afastamento do ponto A) para her, obtendo-se Hr sobre her.
(continua)
412
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Note que o arco desenhado não tem correspondência direta no espaço, sendo um mero arco de transporte.
Por Hr conduziu-se fr (a reta f em rebatimento), paralela a fer (retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, no espaço, em projeção e em rebatimento). O ponto de interseção de fr (a reta f rebatida) com a perpendicular à
charneira que passa por A2 é Ar.
Repetiu-se o processo atrás descrito para o rebatimento do ponto B, obtendo-se Br.
Para uma maior simplificação da resolução gráfica do problema, omitiu-se a representação da reta frontal que passa pelo ponto B
(em projeções e em rebatimento), bem como a representação do seu traço horizontal.
Assim, para rebater o ponto B desenhou-se uma reta perpendicular à charneira, passando por B2 – essa reta corresponde ao traço
frontal do plano de topo (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Br terá de se situar sobre essa per-
pendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é B2 – Br situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por B2, tal que B2Br é o raio do
arco do rebatimento (B2Br é o afastamento do ponto B).
Para tal, transportou-se o afastamento do ponto B para he (o traço horizontal do plano e), com o recurso a uma paralela ao eixo x
(que corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre he (que corresponde
ao traço horizontal da reta frontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de he com fe e com raio
até ao ponto determinado sobre he, transportou-se o afastamento do ponto B para her, obtendo um ponto sobre her.
Por esse ponto conduziu-se uma paralela a fer – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por
B2 é Br.
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é a verdadeira grandeza do segmento AB, que está rebatido no
plano frontal de projeção.
b) As diferenças entre os dois rebatimentos incidem essencialmente sobre três aspetos, sendo os dois últimos uma consequência do
primeiro.
Em primeiro lugar, no rebatimento do exercício anterior, a charneira era uma reta projetante, o que não acontece na presente
situação (e uma reta não projetante)
Em segundo lugar, e decorrente da primeira diferença, no rebatimento do exercício anterior, os planos ortogonais à charneira eram
planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção) enquanto que, na presente situação, o planos ortogonais à charneira são
planos de topo (que não são paralelos a nenhum dos planos de projeção).
Por fim, em terceiro lugar, e decorrente das duas primeiras diferenças, no rebatimento do exercício anterior, os arcos do reba-
timento projetavam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (pois estavam contidos em planos paralelos ao
plano frontal de projeção), enquanto que, na presente situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza
em qualquer dos planos de projeção (pois estão contidos em planos que não são paralelos a nenhum dos planos de projeção).

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é
a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedido
– é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte, dos planos ortogonais à charneira e das retas frontais que transportam os afastamen-
tos dos pontos para he) ou são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

1102.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam-se os traços do plano
de topo m. O plano m é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal (fm) passa necessariamente pelas projeções frontais dos pontos
P e Q (P2 e Q2).
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto R em função das suas coordenadas e pertencente ao plano m, tendo em conta que,
para tal, a projeção frontal do ponto R (R2) se situa necessariamente sobre o traço frontal do plano m (fm), pois o plano m é um plano pro-
jetante frontal.
A partir das projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as suas projeções.
(continua)
413
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano m) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verda-
deira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as proje- yºz
ções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o fs
recurso a um processo geométrico auxiliar.
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxi- Q2
liar a utilizar é o do rebatimento do plano m para o plano horizontal de
projeção. P2
Para efetuar o rebatimento do plano m começou-se por se identificar R2
a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebati-
mento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Q0 P0 (e2)
x ºfs
Rebatendo o plano m para o plano horizontal de projeção, a charneira é r
Q1
a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal Qr
do plano m (hm), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hm > e1 > hmr. R1 Rr
V.G.
Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção
frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fm) roda até
ao eixo x, pelo que se tem fmr > x.
P1 Pr
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, hsºe1ºhs
r
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do re-
batimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em
planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao
longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto P, conduziu-se uma paralela ao eixo
x por P1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente o
afastamento do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao eixo x (onde se situa fmr). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Pr.
Para o rebatimento do ponto Q, conduziu-se uma paralela ao eixo x por Q1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Qr tem necessariamente o afastamento do ponto Q.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q2 até ao eixo x (onde se situa fmr). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por Q1 – o
ponto de interseção das duas linhas é Qr.
Para o rebatimento do ponto R, conduziu-se uma paralela ao eixo x por R1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente o afastamento do ponto R.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R2 até ao eixo x (onde se situa fmr). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por R1 – o
ponto de interseção das duas linhas é Rr.
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Pr, Qr e Rr – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido no plano horizontal de pro-
jeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano m, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As pro-
jeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha estru-
turante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido (o triângulo [PrQrRr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [PQR] em
verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm
os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

414
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1103.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam-se os traços
do plano de topo m.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto R em função das suas coordenadas, pertencente ao plano m, e desenharam-se
as projeções do triângulo (ver relatório do exercício anterior).

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano m) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
yºz
dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), fs
pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o Q2
do rebatimento do plano m para o plano horizontal que contém o ponto R.
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano horizontal i, que contém o (fn) P2 R2º(e2)
ponto R, pelo seu traço frontal – o plano i é um plano projetante frontal, pelo que
o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto R (R2).
Sublinha-se que se identificou o traço frontal do plano i (fi) entre parêntesis, pois o Q0 P0
plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de projeção). x
Q1 RrºR1 Qr
Para efetuar o rebatimento do plano m começou-se por se identificar a charneira do
V.G.
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano m para o plano i, a charneira é a reta de interseção dos dois pla-
nos – a charneira é uma reta de topo que pertence simultaneamente aos dois planos. P1 Pr
A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto R, que pertence simulta- e1 hs
neamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta de topo (é uma reta da
única «família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas projetantes
frontais).
Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção frontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo
do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto R é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Rr >R1.
Note que, ao contrário da situação do exercício anterior, em que Rr estava no plano horizontal de projeção (razão pela qual não se re-
presentaram as projeções de Rr), nesta situação Rr está no espaço, no plano i. Assim sendo, nesta situação, Rr tem efetivamente duas
projeções – Rr1 e Rr2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Rr. De facto, uma vez que se pretende determinar
a verdadeira grandeza do triângulo, representa-se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em projeção horizontal, omitindo
que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado).
Assim, e porque o que está contido no plano i se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (o plano i é paralelo
ao plano horizontal de projeção), identifica-se somente Rr onde na realidade se situa Rr1.
Tendo em conta que já temos um dos vértices do triângulo em rebatimento, falta-nos rebater os outros dois vértices do polígono.
Para o rebatimento do ponto Q, conduziu-se uma paralela ao eixo x por Q1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Qr tem necessariamente o afastamento do ponto Q.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q2 até fi (que é onde se situa fmr, apesar de tal
não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fi) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à
linha horizontal que passa por Q1 – o ponto de interseção das duas linhas é Qr.
(continua)
415
RESOLUÇÕES
(continuação)
Qr situa-se no espaço, no plano i, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto R, não se repre-
sentam as projeções de Qr, indicando-se apenas Qr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está na
projeção horizontal).
Para o rebatimento do ponto P, conduziu-se uma paralela ao eixo x por P1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente o afastamento do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até fi (que é onde se situa fmr, apesar de tal
não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fi) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à
linha horizontal que passa por P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Pr situa-se no espaço, no plano i, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para os pontos R e Q, não se
representam as projeções de Pr, indicando-se apenas Pr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está
na projeção horizontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Pr, Qr e Rr – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido no plano i, que é paralelo
ao plano horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
[PrQrRr] é a verdadeira grandeza do triângulo PQR, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano m, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxilia-
res. As projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido (o triângulo [PrQrRr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em [PrQrRr]
que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento e do traço frontal do plano
i) ou são linhas de chamada. Os traços do plano m representaram-se a leve pois são auxiliares.

1104.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as duas projeções do segmento
de reta [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o seg-
mento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção yºz
fq
(ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. A2

O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do


rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o plano horizontal de proje- Br B1
ção. V.G. B2
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano e (o plano projetante frontal do
segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano e (fe) passa pelas projeções fron- B0
tais dos pontos A e B (A2 e B2¸ respetivamente), pois o plano e é um plano projetante x ºfq A0
r
frontal.
Ar A1
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do hq ºe1ºhq
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a r

execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano projetante frontal do segmento AB (o plano e) para o plano hori-
zontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o
traço horizontal do plano e (he), que roda sobre si próprio, pelo que se tem he > e1 > her.
Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um
ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se tem fer > x.
(continua)
416
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto A conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa fer). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B (note que o ponto B tem afastamento nega-
tivo).
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa fer). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Br.
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido.
O segmento [ArBr] situa-se no plano horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza.
ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB (que está rebatido no plano horizontal de projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é
a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedido
– é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou
são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

1105.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em
função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento [AB]. yºz
fqºe2ºfq Ar
r
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o seg- A2
mento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
(ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o B1
recurso a um processo geométrico auxiliar. V.G. hq
r
B2
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do
rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o plano frontal de projeção.
A0 B0
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano e (o plano projetante frontal x ºe1 Br
do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano e (fe) passa pelas projeções
frontais dos pontos A e B.
A1
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do
hq
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
(continua)
417
RESOLUÇÕES
(continuação)
Rebatendo o plano e para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal
do plano e (fe), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fe > e2 > fer. A projeção horizontal da charneira (e1) está no eixo x, pois a
charneira, nesta situação, é uma reta frontal com afastamento nulo – tem-se imediatamente e1 > x.
Note que, nesta situação, a charneira do rebatimento é uma reta não projetante.
O traço horizontal do plano (he) faz um ângulo reto (90º) com fe (o traço frontal do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse
ângulo está em verdadeira grandeza – assim, her faz, com fer, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que he faz com fe).
Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de
cada ponto.
Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos de topo ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento).
Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano e em rebatimen-
to, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos de topo (planos ortogonais à charneira, que é fe), esses
planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções horizontais serão arcos de elipses).
Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento.
Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente o afastamento
desse ponto.
Tendo em conta que o ponto A se situa no 1o diedro e o ponto B se situa no 2o diedro, começou-se por rebater o ponto A.
Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A2 – essa reta corresponde ao traço frontal do plano de
topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está
contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é A2 (a projeção frontal do ponto A) – Ar situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por
A2, tal que A2Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A2Ar é o afastamento do ponto A.
Para tal, transportou-se o afastamento do ponto A para he (o traço horizontal do plano e), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que
corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal do plano que passa por A), obtendo um ponto sobre he (que corresponde ao
traço horizontal da reta frontal).
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de he com fe e com raio até ao ponto determinado sobre he,
transportou-se o afastamento do ponto A para her, obtendo um ponto sobre her. Por esse ponto conduziu-se uma paralela a fer – o ponto
de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A2 é Ar.
Sublinha-se que o arco desenhado não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de trans-
porte.
Repetiu-se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto B, obtendo-se Br.
Nesse sentido, começou-se por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por B2 – essa reta corresponde ao traço fron-
tal do plano de topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B.
Uma vez que o arco do rebatimento do ponto B está contido nesse plano, Br terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é B2 (a projeção frontal do ponto B) – Br situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por
B2, tal que B2Br é o raio do arco do rebatimento, ou seja, B2Br é o afastamento do ponto B.
Para tal, transportou-se o afastamento do ponto B para he (o traço horizontal do plano e), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que
corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre he (que corresponde ao
traço horizontal da reta frontal).
Sublinha-se que o ponto determinado sobre he (o traço horizontal do plano) tem afastamento negativo, tal como o ponto B – os dois
pontos têm o mesmo afastamento.
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de he com fe e com raio até ao ponto determinado sobre he,
transportou-se o afastamento do ponto B para her, obtendo um ponto sobre her (que é um ponto com afastamento negativo). Por esse
ponto conduziu-se uma paralela a fer – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B2 é Br.
Sublinha-se mais uma vez que o arco desenhado para o rebatimento do ponto B não tem correspondência no espaço – não é o arco
do rebatimento mas, sim, um arco de transporte.
Por outro lado, há que ter em conta que o arco de transporte desenhado para o rebatimento do ponto B tem a mesma amplitude do
arco de transporte do rebatimento do ponto A. Há ainda que notar que os dois arcos de transporte rodam no mesmo sentido – de
(continua)
418
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
facto, o arco de transporte do rebatimento do ponto A rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco de transporte
do rebatimento do ponto B rodou igualmente no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por isso mesmo se salienta que, apesar do afastamento do ponto B ser negativo, o procedimento para o rebatimento do ponto B foi
rigorosamente idêntico ao do rebatimento do ponto A. No entanto, após o rebatimento, o ponto Br e o ponto Ar situam-se para lados
opostos de fer – exactamente porque um dos pontos tem afastamento positivo e o outro ponto tem afastamento negativo.
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é a verdadeira grandeza do segmento AB, que está rebatido no plano
frontal de projeção.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedi-
do – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das
retas frontais em projeções e em rebatimento, dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

1106.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em
função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento [AB].
yºz
Resolução: fq
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmen-
to não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as A2
projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. B1ºBr
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do (fn) B2º(e2)
rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o plano horizontal que contém
V.G.
o ponto B.
A0 B0
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano e (o plano projetante frontal do x ºe1
segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano e (fe) passa pelas projeções fron-
tais dos pontos A e B.
Ar A1
Em seguida representou-se o plano horizontal i, que contém o ponto B, pelo seu traço e1 hq
frontal – o plano i é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa neces-
sariamente pela projeção frontal do ponto B (B2). Sublinha-se que se identificou o traço
frontal do plano i (fi) entre parêntesis, pois o plano i não tem traço horizontal (é paralelo
ao plano horizontal de projeção).
Para efetuar o rebatimento do plano m começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano e para o plano i, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta de topo que pertence
simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto B, que pertence simultaneamente aos dois
planos) e pela sua direção – é uma reta de topo (é uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas
projetantes frontais).
Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção frontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo
do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
(continua)
419
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Br >B1.
Note que, ao contrário da situação do exercício 1104., em que Br estava no plano horizontal de projeção (razão pela qual não se repre-
sentaram as projeções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano i. Assim sendo, nesta situação, Br tem efetivamente duas
projeções – Br1 e Br2.
No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Br. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza
do segmento, representa-se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em projeção horizontal, omitindo que se trata de uma
projeção (por questões de simplificação de traçado).
Assim, e porque o que está contido no plano i se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (o plano i é paralelo
ao plano horizontal de projeção), identifica-se somente Br onde na realidade se situa Br1.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até fi (que é onde se situa fer, apesar de tal
não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fi) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo x até à
linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Ar situa-se no espaço, no plano i, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto B, não se repre-
sentam as projeções de Ar, indicando-se apenas Ar onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está na
projeção horizontal).
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é o segmento de reta [AB] rebatido no plano i, que é paralelo ao plano
horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
[ArBr] é a verdadeira grandeza do segmento AB, o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pe-
dido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do
plano frontal que contém o arco do rebatimento do ponto A, da projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A e do traço frontal do
plano i) ou são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

1107.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em fun-
ção dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de pro- fqºe2
jeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x.
Ar B2ºBr
Em seguida, determinaram-se as projeções dos pontos A e B, também
em função dos dados. Como os dois pontos pertencem ao `1/3 (o pri- V.G.
meiro bissetor), os pontos A e B têm coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo x. d C2ºCr
A2
O ponto A tem, assim, 2 cm de afastamento (e 2 cm de cota) e a sua
projeção frontal (A2) situa-se sobre fe (o traço frontal do plano e), pois o
plano e é um plano projetante frontal. x
O ponto B tem 6 cm de cota (e 6 cm de afastamento) e a sua projeção
frontal (B2) situa-se igualmente sobre fe (o traço frontal do plano e), pois
A1
o plano e é um plano projetante frontal.
Este procedimento permitiu-nos determinar as duas projeções dos dois d
pontos dados.
(hj)ºe1 B1
Em seguida efetuaram-se os procedimentos necessários à determina-
C1
ção das projeções do triângulo.
Uma vez que o lado [BC] do polígono é frontal, sabe-se que os pontos B hq
e C têm o mesmo afastamento.
(continua)
420
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Por outro lado, e ainda atendendo a que o lado [BC] é frontal, sabe-se o segmento de reta [BC] se projeta em verdadeira grandeza no
plano frontal de projeção. Assim, sobre fe (o traço frontal do plano e), e a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram-se os
5 cm (o comprimento do lado [BC]), o que nos permitiu determinar C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre fe.
Uma vez que o ponto C tem 6 cm de afastamento (conforme atrás se referiu), determinou-se a projeção horizontal do ponto C e
desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC].

Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação.
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar que, de acordo com
o enunciado, é o rebatimento do plano e para o plano frontal que contém o lado [BC] do triângulo. Nesse sentido, começou-se por se
representar o plano   (o plano frontal que contém o segmento [BC]), pelo seu traço horizontal.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pelas projeções horizontais dos
pontos B e C (B1 e C1). O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se identificou entre parêntesis.
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano e para o plano  , a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma
reta frontal que pertence simultaneamente aos dois planos. Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas
projeções.
Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano e é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da
charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fe), e o plano   é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal da
charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (h ). Assim, tem-se imediatamente e2 > fe e e1 > (h ).
Note que a reta e (a charneira) é, na prática, a reta suporte do segmento [BC].
Salienta-se que, nesta situação, não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano e em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta frontal, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos de topo ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa-se em planos de topo, pelo que os arcos do rebatimento não se
projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, nesta situação, existem dois pontos que se situam na charneira (os pontos B e C), cujo rebatimento é imediato. Os pontos
B e C são dois pontos da charneira, pelo que são fixos – rodam sobre si próprios. Assim, tem-se imediatamente Br >B2 e Cr >C2.
Uma vez que já temos dois vértices do triângulo rebatidos (os vértices B e C), para rebater o triângulo [ABC] há, apenas, que rebater
um ponto – o ponto A (que é o único vértice do triângulo que não se situa na charneira do rebatimento). Para rebater o plano e basta,
então, rebater o ponto A.
O arco do rebatimento do ponto A está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano e, que é fe) – é um plano
que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto A não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Ar se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano orto-
gonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto A tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento
do ponto A.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto A é a distância do ponto A ao plano   – é o afastamento do ponto A em relação
ao plano   (a distância d). É esta a distância que nos permite rebater o ponto A. De facto, Ar determina-se diretamente, sobre a perpen-
dicular à charneira que passa por A2 tal que A2Ar = d é o afastamento do ponto A em relação ao plano  .
Note que Ar, Br e Cr se situam no espaço, no plano  , pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções
daqueles pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza
está na projeção frontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento (cujos vértices são Ar, Br e Cr) – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido e
está em verdadeira grandeza.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira
grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da charneira do rebatimento, do traço hori-
zontal do plano   e do plano ortogonal à charneira que contém o arco do rebatimento do ponto A) ou são linhas de chamada.

421
RESOLUÇÕES
1108.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas proje- yºz
fsºe2
ções, em função dos dados, e desenharam-se os traços do plano de topo m.
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto R em função das suas
coordenadas, pertencente ao plano m, e desenharam-se as projeções do triân- d9
Q2 Pr
d
gulo (ver exercício 1102. e respetivo relatório). Qr
V.G.
Resolução: P2
O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano m) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza RrºR2
em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresen-
Q0
tam deformação.
x P0
Q1
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a (hj)ºe1 d9
um processo geométrico auxiliar que, de acordo com o enunciado, é o rebati-
R1
mento do plano m para o plano frontal que contém o vértice R do triângulo.
d
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano   (o plano frontal que
contém o ponto R), pelo seu traço horizontal.
hs
P1
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal pas-
sa necessariamente pela projeção horizontal do ponto R (R1). O plano   não tem
traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se identificou entre parêntesis.
Para efetuar o rebatimento do plano m começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano m para o plano  , a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma
reta frontal que pertence simultaneamente aos dois planos. Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas
projeções.
Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano m é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da
charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fm), e o plano   é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal da
charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (h ). Assim, tem-se imediatamente e2 > fm e e1 > (h ).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano m em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta frontal pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos de topo ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa-se em planos de topo, pelo que os arcos do rebatimento não se
projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, nesta situação, existe um ponto que se situa na charneira, cujo rebatimento é imediato – o ponto R. O ponto R é um ponto
da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Rr >R2.
Uma vez que já temos um ponto rebatido (o ponto R), para rebater o triângulo [PQR] há, apenas, que rebater dois pontos – os pontos
P e Q (que são os vértices do triângulo que não se situam na charneira do rebatimento).
Para rebater o plano m basta, então, rebater os pontos P e Q.
Começou-se por se efetuar o rebatimento do ponto P.
O arco do rebatimento do ponto P está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano m, que é fm) – é um plano
que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto P não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Pr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano orto-
gonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto P tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento
do ponto P.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto P é a distância do ponto P ao plano   – é o afastamento do ponto P em relação
ao plano   (a distância d assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto P. De facto, Pr determina-se direta-
mente, sobre a perpendicular à charneira que passa por P2 tal que P2Pr = d.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do ponto Q.
O arco do rebatimento do ponto Q está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano m, que é fm) – é um plano
que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto Q não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção.
(continua)
422
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
No entanto, sabe-se que Qr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano orto-
gonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto Q tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento
do ponto Q.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto Q é a distância do ponto Q ao plano   – é o afastamento do ponto Q em relação
ao plano   (a distância d’ assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto Q. De facto, Qr determina-se dire-
tamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por Q2 tal que Q2Qr = d’.
Note que, comparando com o rebatimento do ponto P, o afastamento do ponto P em relação ao plano   é positivo e o afastamento do
ponto Q em relação ao plano   é negativo.
Nesse sentido, após o rebatimento, o ponto Pr e o ponto Qr situam-se para lados opostos da charneira do rebatimento, exactamente
porque um dos pontos tem afastamento positivo em relação ao plano   (o ponto P) e o outro ponto tem afastamento negativo em
relação ao plano   (o ponto Q).
Note que Pr, Qr e Rr se situam no espaço, no plano  , pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções
daqueles pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza
está na projeção frontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento (cujos vértices são Pr, Qr e Rr) – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido e
está em verdadeira grandeza.

Traçado:
Os traços do plano m, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido (o triângulo [PrQrRr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira
grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da charneira do rebatimento, dos planos
ortogonais à charneira e do traço horizontal do plano  ) ou são linhas de chamada.

1109.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas proje-
ções, em função dos dados, e desenharam-se as projeções do segmento [AB].
yºz
fqºe2
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de ArºA2
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. B1
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar V.G. B2
é o do rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o plano frontal
que contém o ponto A.
A0 B0
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano e (o plano projetante x
frontal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano e (fe) passa
Br (hj)ºe1
pelas projeções frontais dos pontos A e B.
A1
Em seguida representou-se o plano   (o plano frontal que contém o ponto A),
pelo seu traço horizontal. hq
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal pas-
sa necessariamente pela projeção horizontal do ponto A (A1). O plano   não tem
traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se identificou entre parêntesis.
(continua)
423
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para efetuar o rebatimento do plano e começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano e para o plano  , a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma
reta frontal que pertence simultaneamente aos dois planos. Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas
projeções.
Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano e é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da
charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fe), e o plano   é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal da
charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (h ). Assim, tem-se imediatamente e2 > fe e e1 > (h ).
Salienta-se que, nesta situação, não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano e em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta frontal, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos de topo ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa-se em planos de topo, pelo que os arcos do rebatimento não se
projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, nesta situação, existe um ponto que se situa na charneira (o ponto A), cujo rebatimento é imediato.
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Ar >A2.
Uma vez que já temos um dos extremos do segmento rebatido (o ponto A), para rebater o segmento de reta [AB] há, apenas, que
rebater um ponto – o ponto B (que é o extremo do segmento que não se situa na charneira do rebatimento).
Para rebater o plano e basta, então, rebater o ponto B.
O arco do rebatimento do ponto B está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano e, que é fe) – é um plano
que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto B não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção.
No entanto, sabe-se que Br se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano orto-
gonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento).
O arco do rebatimento do ponto B tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento
do ponto B.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto B é a distância do ponto B ao plano   – é o afastamento do ponto B em relação ao
plano  . É esta a distância que nos permite rebater o ponto B. De facto, Br determina-se diretamente, sobre a perpendicular à charneira
que passa por B2 tal que B2Br é o afastamento do ponto B em relação ao plano  .
Note que Ar e Br se situam no espaço, no plano  , pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daque-
les pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza está na
projeção frontal).
A partir de Ar e Br, desenhou-se o segmento de reta ArBr, que é o segmento de reta [AB] rebatido no plano  , que é paralelo ao plano
frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal.
[ArBr] é a verdadeira grandeza do segmento AB, o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pe-
dido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da
charneira do rebatimento, do plano ortogonal à charneira que contém o arco do rebatimento do ponto B e do traço horizontal do plano
 ) ou são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois são auxiliares.

424
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1110.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e as projeções da
reta s, em função dos dados, passando pelas projeções homóni-
mas do ponto P.
O ponto P, porque pertence ao `2/4 (o segundo bissetor), tem H1ºHr
coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, uma
vez que o ponto P tem 4 de cota, sabe-se imediatamente que o
ponto P tem –3 de afastamento.
s2ºfu
Resolução:
Sublinha-se que o ângulo que a reta s faz com o plano frontal
P1ºP2 Pr
de projeção está contido no plano projetante frontal da reta – o
ângulo que a reta s faz com o plano frontal de projeção é o ângulo
que a reta s faz com o traço frontal desse plano.
Assim, o primeiro passo foi representar o plano projetante frontal
da reta (o plano e), que é o plano que contém o ângulo. x ºfu (e2)ºH2
r

O plano projetante frontal da reta s é um plano de topo – o traço
frontal do plano está coincidente com a projeção frontal da reta, sr
pelo que se tem imediatamente s2 > fe (pois o plano é projetante s1
frontal). Como se trata de um plano de topo, o seu traço horizontal
(he) é uma reta de topo (perpendicular ao eixo x) e concorrente com
fe no eixo x. ha ºe1ºha
r
O ângulo que a reta s faz com o plano frontal de projeção está
contido no plano e, que não é paralelo a qualquer dos planos
de projeção, pelo que o ângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em qualquer dos planos de projeção – ambas as
projeções do ângulo apresentam deformação.
Nesse sentido, não é possível, de forma direta, medir ângulo em qualquer das suas projeções – é necessário o recurso a um pro-
cesso geométrico auxiliar. Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção.
Nesse sentido, começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá prece-
der sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de interse-
ção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano e (he).
Assim sendo, a charneira do rebatimento é o traço horizontal do plano, he, que roda sobre si próprio, pelo que se tem he > e1 > her.
Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda
até ao eixo x, pelo que se tem fer > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo
do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto P.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por P1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Pr tem necessariamente o afastamento do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao eixo x (onde se situa fer). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Pr.
Sublinha-se o facto de o ponto P ter afastamento negativo. Assim, a paralela ao eixo x que passa por P1 (e que corresponde ao plano
frontal que contém o arco do rebatimento do ponto P) está para cima do eixo x, pois esse plano tem afastamento negativo.
Já temos um ponto para definir a reta s em rebatimento (a reta sr) – o ponto Pr. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Recorreu-se a outro ponto da reta s – o ponto H (o seu traço horizontal). A escolha deste ponto não foi uma escolha arbitrária – tendo
em conta que o ponto H é um ponto da charneira do rebatimento (que é he), o ponto H é um ponto fixo (roda sobre si próprio), pelo que
se tem, imediatamente, Hr > H1.
(continua)
425
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta s em rebatimento – a reta sr está definida por dois pontos (os pontos Pr e Hr).
Tendo em conta que o plano e já está rebatido, já é possível medir o ângulo em verdadeira grandeza – o ângulo que a reta s faz com
o plano frontal de projeção é o ângulo que a reta sr (a reta s rebatida) faz com fer (o traço frontal do plano rebatido, que está no eixo x).
Assim, assinalaram-se as duas semirretas que são os lados do ângulo e identificou-se o ângulo com _º, porque se usam as letras
gregas minúsculas para a identificação dos ângulos.

Traçado:
As projeções da reta s representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). As duas semirretas que limitam o ângulo pretendido representaram-se a forte, pois são o pedido – é nesse
ângulo que se pode medir a verdadeira grandeza do ângulo que a reta s faz com o plano frontal de projeção. A verdadeira grandeza da
amplitude do ângulo (que é pedida) foi assinalada com um arco (a leve) entre as duas semirretas que limitam o ângulo. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do plano frontal que contém o arco do rebatimento do ponto P e
da projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P) ou são linhas de chamada. Os traços do plano e representaram-se a leve pois
são igualmente auxiliares.

1111.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços. Em seguida representaram-
-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e pertencentes
ao plano /.
Nesse sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1¸ respetivamente) fpºhpºe1ºhp
situam-se sobre o traço horizontal do plano / (h/), tal como as projeções frontais dos três r
pontos (A2, B2 e C2) se situam sobre o traço frontal do plano / (f/), pois o plano é um plano A2
duplamente projetante.
C2
Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das
B2
suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação.
xº fp (e2)
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um processo r Ar
A1
geométrico auxiliar que, de acordo com o enunciado, é o rebatimento do plano / (o plano
que contém o triângulo) para o plano horizontal de projeção.
V.G.
Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charneira do reba- B1 B r
timento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). C1 Cr
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de interseção
dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano / (h/), que roda sobre si próprio,
pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua
projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x,
pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
A2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa
por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
(continua)
426
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente o afastamento do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por C1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Cr.
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano horizontal de pro-
jeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As pro-
jeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha estru-
turante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em
verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm
os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

1112.
Dados:
fpºhpºe2ºfp
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços. Em seguida r
representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos Ar
A2
dados, e pertencentes ao plano /. Cr
C2
Nesse sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1, respeti- V.G.
vamente) situam-se sobre o traço horizontal do plano / (h/), tal como as projeções
frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam sobre o traço frontal do plano / (f/),
pois o plano é um plano duplamente projetante. B2 Br

Resolução: xº hp (e1)
r
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano /) não é paralelo a nenhum dos A1
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam defor-
mação. B1

Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um


C1
processo geométrico auxiliar que, de acordo com o enunciado, é o rebatimento do
plano / (o plano que contém o triângulo) para o plano frontal de projeção.
Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal
do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua pro-
jeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
(continua)
427
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebati-
mento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por C2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano frontal de projeção,
pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As
projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC]
em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que
contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

1113.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em fun-
ção dos dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].
Tendo em conta que o segmento [AB] é de perfil, sabe-se que os pontos A e B têm neces- fpºhpºe1ºhp
sariamente a mesma abcissa. r

A2
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as B2
projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar.
xº fp (e2)
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do r
rebatimento do plano de perfil que contém o segmento para o plano horizontal de projeção. A1
Ar
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano / (o plano de perfil que contém
o segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano / (h/) contém as projeções
horizontais dos pontos A e B (A1 e B1, respetivamente), tal como o traço frontal do plano V.G.
/ (f/) contém as projeções frontais dos dois pontos (A2 e B2), pois o plano é duplamente
projetante. B1
Br
Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charneira do reba-
timento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento).

(continua)
428
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço
horizontal do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo,
a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido
(situa-se no plano horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza).
ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB (que está rebatido no plano horizontal de projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é
o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento
e dos traços do plano /) ou são linhas de chamada.

1114.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em fun-
ção dos dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB]. Tendo em
conta que o segmento [AB] é de perfil, sabe-se que os pontos A e B têm necessariamente fpºhpºe2ºfp
a mesma abcissa. r
Ar
A2
Resolução: V.G.
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento
Br
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as B2
projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar.
xº hp (e1)
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do r
rebatimento do plano de perfil que contém o segmento para o plano frontal de projeção. A1

Nesse sentido, começou-se por se representar o plano / (o plano de perfil que contém
o segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano / (h/) contém as projeções
horizontais dos pontos A e B (A1 e B1, respetivamente), tal como o traço frontal do plano
/ (f/) contém as projeções frontais dos dois pontos (A2 e B2), pois o plano é duplamente
B1
projetante.
Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charneira do reba-
timento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento).
(continua)
429
RESOLUÇÕES
(continuação)
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal
do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua pro-
jeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido
(situa-se no plano frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza).
ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB (que está rebatido no plano frontal de projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois
é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento, das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento e dos traços do plano /) ou são linhas de chamada.

1115. fpºhpºe1
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços. Em seguida A2
representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos
C2
dados, e pertencentes ao plano /.
Nesse sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1, respeti-
vamente) situam-se sobre o traço horizontal do plano / (h/), tal como as projeções (fn) (e2)ºB2
frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam sobre o traço frontal do plano / (f/),
pois o plano é um plano duplamente projetante. x
Ar
a) O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos A1
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em ne-
nhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam de-
V.G.
formação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. BrºB1

O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é


C1 Cr
o do rebatimento do plano / para o plano horizontal que contém o ponto B.
(continua)
430
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano horizontal i, que contém o ponto B, pelo seu traço frontal – o plano i é
um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto B (B2). Sublinha-
-se que se identificou o traço frontal do plano i (fi) entre parêntesis, pois o plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano
horizontal de projeção).
Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano / para o plano i, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta de topo que pertence
simultaneamente aos dois planos.
A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto B, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é
uma reta de topo (é uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas projetantes frontais). Assim,
representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção frontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo
do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Br >B1.
Note que, ao contrário da situação do exercício 1111., em que Br estava no plano horizontal de projeção (razão pela qual não se
representaram as projeções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano i. Assim sendo, nesta situação, Br tem efetivamente
duas projeções – Br1 e Br2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Br.
De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do triângulo, representa-se, apenas, a projeção na qual aquela
existe, que é em projeção horizontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado).
Assim, e porque o que está contido no plano i se projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção (o plano i é pa-
ralelo ao plano horizontal de projeção), identifica-se somente Br onde na realidade se situa Br1.
Tendo em conta que já temos um dos vértices do triângulo em rebatimento, falta-nos rebater os outros dois vértices do polígono.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até fi (que é onde se situa f/r, apesar de
tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fi) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo
x até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Ar situa-se no espaço, no plano i, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto B, não se re-
presentam as projeções de Ar, indicando-se apenas Ar onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está
na projeção horizontal).
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente o afastamento do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C2 até fi (que é onde se situa f/r, apesar de
tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fi) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo
x até à linha horizontal que passa por C1 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Cr situa-se no espaço, no plano i, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para os pontos A e B, não
se representam as projeções de Cr, indicando-se apenas Cr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza
está na projeção horizontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano i, que é paralelo
ao plano horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
[ArBrCr] é a verdadeira grandeza do triângulo ABC, o que se identificou no desenho.
(continua)
431
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas dois pontos (os pontos A e C), ao contrá-
rio do exercício 1111., em que foi necessário rebater três pontos (os três vértices do triângulo).
De facto, rebatendo o plano / para um plano horizontal que contenha um dos vértices do triângulo, esse vértice é imediatamente
um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido.
Assim, em comparação com o rebatimento do exercício 1111., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior eco-
nomia de meios e de tempo de resolução.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares.
As projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em [ArBrCr] que
se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
planos frontais que contêm os arcos do rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento e do traço frontal do plano i) ou
são linhas de chamada. Os traços do plano / representaram-se a leve pois são auxiliares.

1116.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços. Em seguida
representaram-se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e pertencentes ao plano /.
Nesse sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1, respeti-
vamente) situam-se sobre o traço horizontal do plano / (h/), tal como as projeções
fpºhpºe2
frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam sobre o traço frontal do plano / (f/),
pois o plano é um plano duplamente projetante.
ArºA2
a) O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de Cr
C2
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum V.G.
dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deforma-
ção), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar B2 Br
é o do rebatimento do plano / para o plano frontal que contém o ponto A. x
Nesse sentido, começou-se por se representar o plano frontal  , que contém o (e1)ºA1 (hj)
ponto A, pelo seu traço horizontal – o plano   é um plano projetante horizontal,
pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal
do ponto A (A1). Sublinha-se que se identificou o traço horizontal do plano   (h ) B1
entre parêntesis, pois o plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal
de projeção). C1

Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charnei-


ra do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder
sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano / para o plano  , a charneira é a reta de interseção dos dois
planos – a charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois
planos.
A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto A, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é
uma reta vertical (é uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas projetantes horizontais).
Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
(continua)
432
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Ar >A2.
Note que, ao contrário da situação do exercício 1112., em que Ar estava no plano frontal de projeção (razão pela qual não se repre-
sentaram as projeções de Ar), nesta situação Ar está no espaço, no plano  . Assim sendo, nesta situação, Ar tem efetivamente duas
projeções – Ar1 e Ar2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Ar.
De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do triângulo, representa-se, apenas, a projeção na qual aquela
existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado).
Assim, e porque o que está contido no plano   se projeta em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (o plano   é paralelo
ao plano frontal de projeção), identifica-se somente Ar onde na realidade se situa Ar2.
Tendo em conta que já temos um dos vértices do triângulo em rebatimento, falta-nos rebater os outros dois vértices do polígono.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até h  (que é onde se situa h/r, ape-
sar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular
ao eixo x até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Br situa-se no espaço, no plano  , pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto A, não se re-
presentam as projeções de Br, indicando-se apenas Br onde se situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na
projeção frontal).
Para o rebatimento do ponto C, conduziu-se uma paralela ao eixo x por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
C1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até h  (que é onde se situa h/r,
apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de chamada perpendi-
-cular ao eixo x até à linha horizontal que passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Cr situa-se no espaço, no plano  , pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para os pontos A e B, não
se representam as projeções de Cr, indicando-se apenas Cr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza
está na projeção horizontal).
Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano  , que é paralelo
ao plano frontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
[ArBrCr] é a verdadeira grandeza do triângulo ABC, o que se identificou no desenho.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas dois pontos (os pontos B e C), ao contrário
do exercício 1112., em que foi necessário rebater três pontos (os três vértices do triângulo).
De facto, rebatendo o plano / para um plano horizontal que contenha um dos vértices do triângulo, esse vértice é imediatamente
um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido.
Assim, em comparação com o rebatimento do exercício 1112., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior eco-
nomia de meios e de tempo de resolução.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares.
As projeções do triângulo representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em [ArBrCr] que
se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do
planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento, das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e do traço horizontal do
plano  ) ou são linhas de chamada. Os traços do plano / representaram-se a leve pois são auxiliares.

433
RESOLUÇÕES
1117.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto C, pertencente
à reta p, em função do seu afastamento. p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
Ar
Resolução: A2
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério Cr
C2
de reversibilidade, trata-se precisamente da única situação em que a condição para que Br
B2
um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que pr
o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto C se situe sobre a projeção frontal da reta
p, esse facto não garantirá que o ponto C pertença à reta p. xº hp (e1)
r
A1
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concre-
tizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias C1
projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade. B1

Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos tra-
ços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os traços do plano /.
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da charneira
do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal
do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua pro-
jeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as sua
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br.
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto C. Com o compasso, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, ro-
dando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de
chamada do eixo x até pr (a reta p rebatida), determinando-se Cr (o ponto C em rebatimento) sobre pr – C é um ponto da reta p, pelo
que Cr tem de se situar sobre pr.
(continua)
434
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Para determinar a projeção frontal do ponto C conduziu-se, por Cr, uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do seu rebatimento), o que nos permitiu determinar C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre p2 (a projeção
frontal da reta p).
A este processo, ou seja, à determinação das projeções de pontos de um plano a partir do seu rebatimento, chama-se inversão do re-
batimento do plano (ou contrarrebatimento), pois consiste, precisamente, no processo contrário ao do rebatimento propriamente dito.
Note que a determinação das projeções do ponto C se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos
geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício 1029.) ou
com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento, das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

1118.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto D, pertencente A2
à reta p, em função do seu afastamento.

Resolução: B2
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério
D2
de reversibilidade, trata-se precisamente da única situação em que a condição para que
um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que
o ponto pertença efetivamente à reta. xº fp (e2)
r
A1 Ar
Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto D se situe sobre a projeção frontal da reta
p, esse facto não garantirá que o ponto D pertença à reta p. pr
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concre- Br
tizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, B1
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias
projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
D1 Dr
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos tra-
ços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os traços do plano /.
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço
horizontal do plano / (h/). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, h/, que roda sobre si próprio, pelo
que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço
frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
(continua)
435
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br.
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto D. Nesse sentido conduziu-se uma paralela ao eixo x por D1 (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Dr (o ponto D rebatido) situa-se necessariamente sobre pr
(a reta p rebatida), pois D é um ponto da reta p. Assim, Dr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com a paralela ao eixo x que
passa por D1.
Para determinar a projeção frontal do ponto D é necessário, agora, inverter o rebatimento (ou contrarrebater o ponto D).
Para tal conduziu-se, por Dr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção
frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto D, até f/, onde se situa D2 (a projeção frontal do ponto D).
Note que o arco do rebatimento do ponto D roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto D roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Note que a determinação das projeções do ponto D se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos
geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício 1029.) ou
com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos
do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

1119.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas
p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
projeções, em função dos dados. r
M2
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto M (M1),
pertencente à reta p, em função do seu afastamento (M1 situa-se no eixo x), bem A2
como a projeção frontal do ponto N (N2), pertencente à reta p, em função da sua cota
(N2 situa-se no eixo x).
B2
a) Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Crité-
rio de reversibilidade, trata-se precisamente da única situação em que a condição para M1ºN2º(e2)
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente
xº fp Mr
para que o ponto pertença efetivamente à reta. r

Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto M se situe sobre a projeção frontal da A1 Ar
reta p, esse facto não garantirá que o ponto M pertença à reta p.
De forma semelhante, mesmo que a projeção horizontal do ponto N se situe sobre a pr
projeção horizontal da reta p, esse facto também não garantirá que o ponto N pertença
à reta p. B1 Br

Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concre-
tizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessá- NrºN1
rias projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
(continua)
436
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos traços estão coincidentes com as projeções
da reta p – identificaram-se os traços do plano / imediatamente.
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre
a execução de um rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço
horizontal do plano / (h/). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, h/, que roda sobre si próprio,
pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x.
O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus
afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção, rebatendo os pontos A e B e a reta p.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br.
Para determinar o ponto M em rebatimento conduziu-se, por M1 (a projeção horizontal do ponto M) uma paralela ao eixo x (que é
o próprio eixo x) e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento do ponto M – é o próprio
plano frontal de projeção. O ponto de interseção do eixo x com pr (a reta p rebatida) é Mr.
Para determinar a projeção frontal do ponto M há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), e
com raio até Mr, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M – este arco roda em sentido contrário ao dos
arcos do rebatimento dos pontos A e B, porque se está a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que o arco interseta a
projeção frontal da reta p (p2) é M2 (a projeção frontal do ponto M).
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto N. Uma vez que o ponto tem cota nula, nesta situação o arco do seu rebatimento
tem raio nulo – conduzindo, por N2 (a projeção frontal do ponto N) uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, determina-se Nr
sobre a reta pr (esta linha de chamada está coincidente com as projeções da reta).
O ponto N é um ponto da charneira (é um ponto de h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se
imediatamente Nr > N1. A inversão do rebatimento do ponto N foi, assim, imediata.
Note uma vez mais que a determinação das projeções dos pontos M e N se poderia ter processado com o recurso a qualquer um
dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o recurso a
uma rotação.
b) O ponto M é o traço frontal da reta p (pois é o ponto da reta p que tem afastamento nulo) e o ponto N é o traço horizontal da reta
p (pois é o ponto da reta p que tem cota nula). Note que o ponto M se situa necessariamente sobre o traço frontal do plano / (f/) e
que o ponto N se situa necessariamente sobre o traço horizontal do plano / (h/).

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos
do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

437
RESOLUÇÕES
1120.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram-nos,
ainda, determinar a projeção horizontal do ponto A, pertencente à reta p, em função do seu afastamento.

Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, trata-se precisamente da
única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para
que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto A se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto A
pertença à reta p.
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concre-
tizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos pr
traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os traços do
Pr
plano /. P2
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção. Ar
A2
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da char- 35º
neira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento. xº hp (e1)
r
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do
plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si pró-
prio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, P1
a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/)
roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A1
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais –
a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm
as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto P.
Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo x por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por P2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, e ao contrário das situações anteriores relativas a retas de perfil, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por
uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o
ângulo que a reta p faz com h/ (o traço horizontal do plano /)
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano
/) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebati-
mento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e h/r (o traço horizontal do plano /
em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 35º e garantindo-se, ainda, que
o ponto A, pertencente à reta p, terá cota inferior a P. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr,
aquela que a resolução apresenta é a que garante que o ponto A (com 5 cm de afastamento e pertencente à reta p) tenha, no final, cota
inferior a P.
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto A. Fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1
até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até
pr, determinando-se Ar (o ponto A em rebatimento) sobre pr – A é um ponto da reta p, pelo que Ar tem de se situar sobre pr.
(continua)
438
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Para determinar as projeções do ponto A há, agora, que inverter o rebatimento.
Para tal conduziu-se, por Ar, uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento), o que nos permitiu determinar A2 (a projeção frontal do ponto A) sobre p2 (a projeção frontal da reta p).

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

1121.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
R, pertencente à reta p, em função da sua cota. F2

Resolução: 30º
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de
reversibilidade, trata-se precisamente da única situação em que a condição para que um pr
ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o
ponto pertença efetivamente à reta. R2 Rr

Assim, mesmo que a projeção horizontal do ponto R se situe sobre a projeção horizontal da
reta p, esse facto não garantirá que o ponto R pertença à reta p. Ar
A2
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concre-
(e1)ºF1
tizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias xº hp
r
projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos tra- R1
ços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os traços do plano /.
A1
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a
charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua proje-
ção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
(continua)
439
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
frontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com f/ (o traço frontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano
/) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebati-
mento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e f/r (o traço frontal do plano / em
rebatimento).
Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com f/r, um ângulo de 30º e garantindo-se, ainda, que o
traço frontal da reta p terá cota positiva. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a
resolução apresenta é a que garante que o traço frontal tem cota positiva.
O traço frontal da reta p em rebatimento (Fr) é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / em
rebatimento).
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto R.
Para determinar o ponto R em rebatimento conduziu-se, por R2 (a projeção frontal do ponto R) uma paralela ao eixo x (que corres-
ponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto R) – o ponto de interseção dessa reta com pr (a
reta p rebatida) é Rr.
Para determinar a projeção horizontal do ponto R há que inverter o rebatimento do plano /. Para tal, conduziu-se, por Rr, uma linha
de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, até h/ – este arco roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do
ponto A, porque se está a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é R1
(a projeção horizontal do ponto R).
Apesar de não serem pedidas as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), atendendo a que esse ponto é referido no enunciado,
optou-se por se determinar as suas projeções.
O ponto F (o traço frontal da reta p) é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente
F2 > Fr.
A projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo x, pois F tem afastamento nulo.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

1122.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto M, pertencente à reta p, em função do seu afastamento.
Sublinha-se que o ponto M tem afastamento negativo.

Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, trata-se precisamente da
única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para
que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto M se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto M
pertença à reta p.
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido, pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias
projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
(continua)
440
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p,
cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os
traços do plano /. p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
M2
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da
A2
charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é a reta de
interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano / (h/). B2
M1 Mr
Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, h/, que
roda sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira
é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal xº fp (e2)
do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x. r
A1 Ar
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os
pr
planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos Br
B1
mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (para-
lelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br.
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto M.
Nesse sentido conduziu-se uma paralela ao eixo x por M1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Mr (o ponto M rebatido) situa-se necessariamente sobre pr (a reta p rebatida), pois M é um ponto da reta p. Assim,
Mr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com a paralela ao eixo x que passa por M1.
Para determinar a projeção frontal do ponto M é necessário, agora, inverter o rebatimento (ou contrarrebater o ponto M).
Para tal conduziu-se, por Mr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção
frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M, até f/, onde se situa M2 (a projeção frontal do ponto M).
Note que o arco do rebatimento do ponto M roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto M roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos
do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

441
RESOLUÇÕES
1123.
Dados: p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta p, pelas respetivas proje-
ções, em função dos dados.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto P, perten-
cente à reta p, em função da sua cota. Sublinha-se que o ponto P tem cota negativa.
pr
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o
Critério de reversibilidade, trata-se precisamente da única situação em que a con-
dição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas
Ar
não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. A2
Assim, mesmo que a projeção horizontal do ponto P se situe sobre a projeção ho-
rizontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto P pertença à reta p. (e1)
xº hp
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para r
concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geomé- P2 Pr
trico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido
– são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de reversibilidade.
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, A1
cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os
traços do plano /. P1
Efetuemos o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos)
– a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua
projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
frontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com f/ (o traço frontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano
/) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebati-
mento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e f/r (o traço frontal do plano / em
rebatimento).
Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com f/r, um ângulo de 30º e garantindo-se, ainda, que o
traço frontal da reta p terá cota positiva. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a
resolução apresenta é a que garante que o traço frontal tem cota positiva (ver exercício 1121. e respetivo relatório).
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto R.
Para determinar o ponto P em rebatimento conduziu-se, por P2 (a projeção frontal do ponto P) uma paralela ao eixo x (que corresponde
ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto P) – o ponto de interseção dessa reta com pr (a reta p
rebatida) é Pr.
Para determinar a projeção horizontal do ponto P há que inverter o rebatimento do plano /. Para tal conduziu-se, por Pr, uma linha
de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
(continua)
442
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P até h/ – este arco roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto
A, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é P1 (a projeção horizontal do ponto P).

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

1124.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos R e S, bem como a reta p, pelas res- p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
petivas projeções, em função dos dados.
FrºF2
Resolução:
pr
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade S2 Sr
– é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é
R2 Rr
uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente
à reta. (e1)ºF1ºH2 Hr
xº hp
Assim, e atendendo a que os traços de uma reta são pontos dessa reta, não é possível, r
de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar.
S1
No entanto, é possível, de forma direta, determinar uma das projeções de cada um dos
traços da reta. R1
O traço frontal da reta p (o ponto F) é o único ponto da reta que tem afastamento nulo,
pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo x – este raciocínio permitiu-nos
H1
determinar, de forma direta, F1.
De forma semelhante, o traço horizontal da reta p (o ponto H) é o único ponto da reta
que tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x – este raciocí-
nio permitiu-nos determinar, de forma direta, H2.
Para determinar os traços da reta p (a partir das projeções já determinadas), recorreu-se ao rebatimento do plano de perfil que contém
a reta p. Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as
projeções da reta p.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção, rebatendo os pontos R e S e a reta p.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço
frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo
em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até
ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se
em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto R conduziu-se uma paralela ao eixo x por R2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente a cota do ponto R.
(continua)
443
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por R2 – o ponto
de interseção das duas linhas é Rr.
Repetiu-se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto S, o que nos permitiu determinar Sr (o ponto S rebatido).
Em seguida desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Rr e Sr.
Para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta) em rebatimento conduziu-se, por H2 (a projeção frontal do ponto H) uma paralela
ao eixo x (que é o próprio eixo x) e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto
H – é o próprio plano horizontal de projeção.
O ponto de interseção do eixo x com pr (a reta p rebatida) é Hr.
Para determinar a projeção horizontal do ponto H há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com
raio até Hr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em sentido
contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos R e S, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H).
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto F (o traço frontal da reta p. Uma vez que o ponto tem afastamento nulo, nesta situação
o arco do seu rebatimento tem raio nulo – conduzindo, por F1 (a projeção horizontal do ponto F) uma linha de chamada perpendicular ao
eixo x, determina-se Fr sobre a reta pr (essa linha de chamada é a própria projeção frontal da reta).
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imedia-
tamente Fr >F2.
A inversão do rebatimento do ponto F foi, assim, imediata.
Note uma vez mais que a determinação dos traços da reta p (a partir das respetivas projeções, como acima se expôs) se poderia ter
processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do
diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício 1030.) ou com o recurso a uma rotação.

Observação:
Tenha em conta que os traços da reta p, em rebatimento, estão sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. De facto, a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr está necessariamente sobre f/r e Hr está necessariamente sobre h/r.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1125.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.

Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade – é a única situação em que a condição para
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e atendendo a que os traços de uma reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p,
pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
No entanto, é possível, de forma direta, determinar uma das projeções de cada um dos traços da reta.
(continua)
444
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
O traço frontal da reta p (o ponto F) é o único ponto da reta que tem afastamento nulo,
pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo x – este raciocínio permitiu-nos
determinar, de forma direta, F1.
De forma semelhante, o traço horizontal da reta p (o ponto H) é o único ponto da reta que
tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo x – este raciocínio p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
2ºD r
permitiu-nos determinar, de forma direta, H2.
F2ºFr
Para determinar os traços da reta p (a partir das projeções já determinadas), recorreu-se
ao rebatimento do plano de perfil que contém a reta p. Começou-se por se identificar os pr
traços do plano de perfil /, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com 40º 1ºD
as projeções da reta p. P2 Pr
Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção,
rebatendo o ponto P e a reta p.
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é o traço horizontal (e1)ºF1ºH2 Hr
do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta xº hp
r 4ºD
que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo x.
O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
P1
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais – a ro-
tação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus
H1
afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos
ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto P, conduziu-se uma paralela ao eixo x por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por P2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Em seguida desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando pelo ponto Pr. Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto
P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano frontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é
o ângulo que a reta p faz com f/ (o traço frontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano /)
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação).
No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e f/r (o traço
frontal do plano / em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com f/r, um ângulo de 40º e garantindo-se, ainda, que o
traço frontal da reta p tem cota superior a P. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr, aquela
que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida procedeu-se à determinação dos traços da reta, em rebatimento.
Para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta) em rebatimento conduziu-se, por H2 (a projeção frontal do ponto H) uma paralela
ao eixo x (que é o próprio eixo x) e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto
H – é o próprio plano horizontal de projeção.
O ponto de interseção do eixo x com pr (a reta p rebatida) é Hr.
Para determinar a projeção horizontal do ponto H há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e
com raio até Hr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em
sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H).
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto F (o traço frontal da reta p).
(continua)
445
RESOLUÇÕES
(continuação)
Uma vez que o ponto F tem afastamento nulo, nesta situação, o arco do seu rebatimento tem raio nulo – conduzindo, por F1 (a proje-
ção horizontal do ponto F) uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, determina-se Fr sobre a reta pr (essa linha de chamada é a
própria projeção frontal da reta).
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imedia-
tamente Fr > F2. A inversão do rebatimento do ponto F foi, assim, imediata.
Note uma vez mais que a determinação dos traços da reta p (a partir das respetivas projeções, como acima se expôs) se poderia ter
processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do
diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício 1030.) ou com o recurso a uma rotação.

Observação:
Tenha em conta que os traços da reta p, em rebatimento, estão sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. De facto, a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr está necessariamente sobre f/r e Hr está necessariamente sobre h/r.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1126.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p,
pelas respetivas projeções, em função dos dados.
p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de A2
reversibilidade – é a única situação em que a condição para que um ponto
pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente
Q2
para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são pontos B2
dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta
p, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. 3ºD
Fr (e2)ºF1ºH2
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano xº fp
r Ir I1ºI2
/) para o plano horizontal de projeção. Começou-se por se identificar os 4ºD
traços do plano de perfil /, que contém a reta p – os seus traços estão HrºH1
coincidentes com as projeções da reta p. B1 ir
Br
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Qr
ir9 F2ºQ1 pr
A1 Ar
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é o
traço horizontal do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem 1ºD
h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua
projeção frontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda
até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
(continua)
446
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto B processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A.
Em seguida, desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando ponto Ar e Br.
Determinação dos traços da reta p nos planos de projeção:
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. Recorde que a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r., o que nos permitiu determinar
Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando
o arco do seu rebatimento, que está contido no plano frontal de projeção (pois F tem afastamento nulo).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F) e com raio até Fr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto F do eixo x (onde se situa f/r) até f/, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o
arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B.
Há a referir, apenas, o facto de o ponto F ter cota negativa, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao dos arcos do
rebatimento dos pontos A e B. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto F tem a mesma amplitude dos arcos do rebatimento
dos pontos A e B, apesar de rodar no sentido contrário ao dos arcos do rebatimento daqueles pontos.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, pois F tem afastamento nulo.
O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente,
H1 > Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x (H tem cota nula).
Determinação dos traços da reta p nos planos bissetores:
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento,
que nos permitem determinar aqueles pontos.
Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano / com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções
se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4,
respetivamente.
Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro
ângulos retos formados entre f/r e h/r.
A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção
do plano / com o `1/3, e sendo A e B dois pontos do 1o diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em
que se situam Ar e Br.
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no `1/3
e no `2/4, respetivamente, em rebatimento.
Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até f/, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimen-
to do ponto Q roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre h/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
(continua)
447
RESOLUÇÕES
(continuação)
A inversão do rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q.
Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter cota negativa, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao dos arcos do
rebatimento dos pontos A, B e Q. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento
do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B).
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano / com
os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos forma-
dos entre f/r e h/r.

Diedros que a reta atravessa:


A reta p atravessa os 1o, 4o e 3o diedros.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do
rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento e das retas ir e i'r) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste
exercício, o pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1127.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como
a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Crité- A2
rio de reversibilidade – é a única situação em que a condição para
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária Q2
mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são
pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os
traços da reta p, pelo que é necessário o recurso a um processo 3ºD
Fr (e2)ºF1ºH2
geométrico auxiliar.
xº fp
r B2
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p Ir
4ºD Br I1ºI2
(o plano /) para o plano horizontal de projeção. Começou-se por B1
se identificar os traços do plano de perfil /, que contém a reta p – H1ºHr ir
os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p.
Q1 Qr
ir9
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo A1 Ar
o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é o traço pr
F2 1ºD
horizontal do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que se
tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de
topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço frontal
do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
(continua)
448
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto B processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Há a referir, apenas, o facto de o
ponto B ter cota negativa, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao do arco do rebatimento do ponto A.
Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto B tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto A e rodou igualmen-
te no sentido dos ponteiros do relógio (que foi o sentido do arco do rebatimento do ponto A).
Em seguida, desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando ponto Ar e Br.
Determinação dos traços da reta p nos planos de projeção:
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. Recorde que a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r., o que nos permitiu determinar
Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando
o arco do seu rebatimento, que está contido no plano frontal de projeção (pois F tem afastamento nulo).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F) e com raio até Fr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto F do eixo x (onde se situa f/r) até f/, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o
arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B.
Há a referir, apenas, o facto de o ponto F ter cota negativa, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no mesmo lado do arco do
rebatimento do ponto B (pois ambos têm cota negativa).
Note ainda que o arco do rebatimento do ponto F tem a mesma amplitude dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, apesar de rodar
no sentido contrário ao dos arcos do rebatimento daqueles pontos.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, pois F tem afastamento nulo.
O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente,
H1 > Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x (H tem cota nula).
Determinação dos traços da reta p nos planos bissetores:
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimen-
to, que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano / com os planos
bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as
retas de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4, respetivamente.
Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro
ângulos retos formados entre f/r e h/r.
A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção
do plano / com o `1/3, e sendo A um ponto do 1o diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se
situa Ar.
Por outro lado, sendo a reta i’r, em rebatimento, a reta de interseção do plano / com o `2/4, e sendo B um ponto do 4o diedro, a reta i’r
tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situa Br.
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no `1/3
e no `2/4, respetivamente, em rebatimento.
Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até f/, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebati-
mento do ponto Q roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde
ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre h/).
(continua)
449
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
A inversão do rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir,
apenas, o facto de o ponto I ter cota negativa (tal como os pontos B e F), pelo que o arco do seu rebatimento se situa no mesmo lado
dos arcos do rebatimento dos pontos B e F. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do
rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B).
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano / com
os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos forma-
dos entre f/r e h/r.

Diedros que a reta atravessa:


A reta p atravessa os 1o, 4o e 3o diedros.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do
rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento e das retas ir e i'r) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste
exercício, o pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1128.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, bem como a reta p, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r

Resolução: I1ºI2 Ir
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibili-
dade – é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma
reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença F2 ir9
efetivamente à reta. N2
Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são pontos dessa reta, Q2
não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessá- 2ºD
M2
rio o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o (e2)ºF1ºH2
plano horizontal de projeção. xº fp Fr
r N1
Nr
Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, que contém a reta p –
os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p.
Q1 Qr
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o
plano horizontal de projeção, a charneira é o traço horizontal do plano / (h/), que pr ir
roda sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira M1
é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço frontal
Mr
do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
1ºD
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os pla-
nos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais
– a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm
os seus afastamentos ao longo do rebatimento. H1ºHr
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (para- 4ºD
lelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano
frontal de projeção.
(continua)
450
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto M, conduziu-se uma paralela ao eixo x por M1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente o afastamento do ponto M.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até M2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por M1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Mr.
O rebatimento do ponto N processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto M.
Em seguida, desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando ponto Mr e Nr.
Determinação dos traços da reta p nos planos de projeção:
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. Recorde que a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r., o que nos permitiu determinar
Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando
o arco do seu rebatimento, que está contido no plano frontal de projeção (pois F tem afastamento nulo).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F) e com raio até Fr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto F do eixo x (onde se situa f/r) até f/, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o
arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, pois F tem afastamento nulo.
O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente,
H1 > Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x (H tem cota nula).
Determinação dos traços da reta p nos planos bissetores:
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimen-
to, que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano / com os planos
bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as
retas de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4, respetivamente.
Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro
ângulos retos formados entre f/r e h/r. A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por perceber que, sendo a reta ir,
em rebatimento, a reta de interseção do plano / com o `1/3, e sendo M e N dois pontos do 1o diedro, a reta ir tem necessariamente de
passar pelo quadrante do plano em que se situam Mr e Nr.
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no `1/3
e no `2/4, respetivamente, em rebatimento.
Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até f/, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimen-
to do ponto Q roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre h/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
A inversão do rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir,
apenas, o facto de o ponto I ter afastamento negativo, pelo que o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento tem afastamento
negativo (a paralela ao eixo x que transporta o afastamento de Ir para h/ situa-se acima do eixo x). Note, no entanto, que o arco do reba-
timento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao
dos arcos do rebatimento dos pontos M e N).
(continua)
451
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano / com
os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos forma-
dos entre f/r e h/r.

Diedros que a reta atravessa:


A reta p atravessa os 4o, 1o e 2o diedros.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do
rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento e das retas ir e i'r) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste
exercício, o pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1129. p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
Dados: r
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, bem como a reta p, pelas respetivas pro-
jeções, em função dos dados. I1ºI2 Ir

Resolução: F2
ir9
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade P2
– é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é Q2 2ºD
uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente
à reta.
(e2)ºF1ºH2
Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são pontos dessa reta, não é xº fp Fr
r
possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. P1
Pr
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o Q1 Qr
plano horizontal de projeção. Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil
/, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. pr ir
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento.
1ºD
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é o traço horizontal 20º
do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta
que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo x.
O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
H1ºHr
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais – a ro- 4ºD
tação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus
afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto P. Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por P1 (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente o afastamento do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com h/ (o traço horizontal do plano /).
(continua)
452
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano
/) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebati-
mento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e h/r (o traço horizontal do plano /
em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 20º e garantindo-se, ainda, que o
traço horizontal da reta p tem afastamento positivo (para se situar no SPHA). Note que, das duas possibilidades existentes para medir
o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida procedeu-se à determinação dos pontos notáveis da reta, em rebatimento.
Determinação dos traços da reta p nos planos de projeção:
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. Recorde que a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r., o que nos permitiu determinar
Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando
o arco do seu rebatimento, que está contido no plano frontal de projeção (pois F tem afastamento nulo).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F) e com raio até Fr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto F do eixo x (onde se situa f/r) até f/, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o
arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x, pois F tem afastamento nulo.
O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente,
H1 > Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x (H tem cota nula).
Determinação dos traços da reta p nos planos bissetores:
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento,
que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano / com os planos bis-
setores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas
de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4, respetivamente. Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo x.
Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r. A distinção entre uma (ir) e a outra
(i’r) faz-se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano / com o `1/3, e sendo P um
ponto do 1o diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situa Pr.
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no `1/3
e no `2/4, respetivamente, em rebatimento.
Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até f/, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento
do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre h/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
A inversão do rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q.
Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter afastamento negativo, pelo que o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento tem
afastamento negativo (a paralela ao eixo x que transporta o afastamento de Ir para h/ situa-se acima do eixo x). Note, no entanto, que o
arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido
contrário ao do arco do rebatimento do ponto P).
(continua)
453
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano / com
os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos forma-
dos entre f/r e h/r.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos do
rebatimento, das projeções frontais dos arcos do rebatimento e das retas ir e i'r) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste
exercício, o pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1130.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, bem como a reta
p, peas respetivas projeções, em função dos dados.

Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o
Critério de reversibilidade – é a única situação em que a con- p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
dição para que um ponto pertença a uma reta é uma condi-
H1
ção necessária mas não suficiente para que o ponto pertença
efetivamente à reta. ir
1ºD
Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são Q2 pr
pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar ir9 P2 Qr
os traços da reta p, pelo que é necessário o recurso a um pro- F2ºFr Pr
cesso geométrico auxiliar. Ir I1ºI2
2ºD
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta Hr 20º (e1)ºF1ºH2
p (o plano /) para o plano frontal de projeção. xº hp
r 3ºD
Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, P1
que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com
as projeções da reta p.
Q1
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a char-
neira é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si próprio,
pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é
uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo
que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto P.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por P2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com h/ (o traço horizontal do plano /).
(continua)
454
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano
/) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebati-
mento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e h/r (o traço horizontal do plano /
em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 20º e garantindo-se, ainda, que o
traço horizontal da reta p tem afastamento negativo (para se situar no SPHP). Note que, das duas possibilidades existentes para medir
o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida procedeu-se à determinação dos pontos notáveis da reta, em rebatimento.
Determinação dos traços da reta p nos planos de projeção:
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. Recorde que a
condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto
no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r, o que nos permitiu determinar
Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa dese-
nhando o arco do seu rebatimento, que está contido no plano horizontal de projeção (pois H tem cota nula).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto H) e com raio até Hr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto H do eixo x (onde se situa h/r) até h/, onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H) – note que
o arco do rebatimento do ponto H rodou em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
Há a referir, apenas, o facto de o ponto H ter afastamento negativo, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao do arco
do rebatimento do ponto P. Note ainda que o arco do rebatimento do ponto H tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto
P, apesar de rodar no sentido contrário ao do arco do rebatimento daquele ponto.
De facto, o arco do rebatimento do ponto P rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto H
rodou no sentido dos ponteiros do relógio.
H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula.
O ponto F, pelo seu lado, é um ponto da charneira (que é f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente,
F2 > Fr e F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x (F tem afastamento nulo).
Determinação dos traços da reta p nos planos bissetores:
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimen-
to, que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano / com os planos
bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as
retas de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4, respetivamente.
Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro
ângulos retos formados entre f/r e h/r. A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por perceber que, sendo a reta ir,
em rebatimento, a reta de interseção do plano / com o `1/3, e sendo P um ponto do 1o diedro, a reta ir tem necessariamente de passar
pelo quadrante do plano em que se situa Pr.
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no `1/3
e no `2/4, respetivamente, em rebatimento.
Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa
um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até h/, onde se situa Q1 (a projeção horizontal do ponto Q). Note que o arco do
rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se a
cota de Qr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q2, a projeção frontal do ponto Q (sobre f/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
A inversão do rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q.
(continua)
455
RESOLUÇÕES
(continuação)
Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter afastamento negativo (tal como o ponto H), pelo que o arco do seu rebatimento se situa no
mesmo lado do arco do rebatimento do ponto H. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco
do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento do ponto P).
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano / com
os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos forma-
dos entre f/r e h/r.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do
rebatimento, das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e das retas ir e i'r) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1131.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o traço frontal do plano l, em p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
função da sua cota.
fr F2ºFr
Resolução:
É dado o ângulo que o plano l faz com o plano horizontal de pro-
jeção – o plano l, nesta situação, está definido por uma reta (o seu ir
traço frontal) e pela sua orientação.
O ângulo que o plano l faz com o plano horizontal de projeção cor- 30º
responde ao ângulo que as retas de perfil do plano l fazem com Hr
o plano horizontal de projeção. Nesse sentido, desenharam-se as xº hp F1º(e1)ºH2
r
projeções de uma reta p, uma reta de perfil qualquer do plano l.
A reta p está definida por um ponto (o seu traço frontal – o ponto F)
e por uma direção (o ângulo que a reta faz com o plano horizontal
de projeção).
O ângulo que a reta p faz com o plano horizontal de projeção (que
corresponde ao ângulo que o plano l faz com o plano horizontal de
projeção) está contido no plano de perfil que contém a reta p e é o
ângulo que a reta p faz com o traço horizontal do plano (h/).
hr
Nesse sentido, começou-se por conduzir, pela reta p, um plano de H1
perfil /, cujos traços se identificaram de imediato– os seus traços
estão coincidentes com as projeções da reta p.
O ângulo que a reta p faz com h/ (o traço horizontal do plano /) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas pro-
jeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo
apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção.
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que
se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço
horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
(continua)
456
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida, procedeu-se ao rebatimento da reta p. O ponto F (o traço frontal da reta p) é um ponto da charneira, pelo que é um ponto
fixo (roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente Fr > F2.
Em rebatimento, o ângulo que a reta p faz com o traço horizontal do plano (h/) já está em verdadeira grandeza, no ângulo entre a
reta pr (a reta p rebatida) e h/r (o traço horizontal do plano / em rebatimento).
Assim, por Fr (o ponto F rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 30º e garantindo-se, ainda, que
o traço horizontal da reta p tem afastamento positivo (para que o traço horizontal do plano l se situe no SPHA). Note que, das duas
possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Fr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta p em rebatimento – Hr. Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está ne-
cessariamente sobre h/r – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa dese-
nhando o arco do seu rebatimento, que está contido no plano horizontal de projeção (pois H tem cota nula).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto H) e com raio até Hr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto H do eixo x (onde se situa h/r) até h/, onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H).
Note que apesar de não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento previamente, se considerou que o rebatimento efetuado se
processou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Assim, a inversão do rebatimento do ponto H processa-se, precisamente,
no sentido oposto – o arco do rebatimento do ponto H roda no sentido dos ponteiros do relógio.
H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula.
Por fim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se o traço horizontal do plano l (hl), que está definido por um ponto (o
ponto H) e por uma direção (é fronto-horizontal).

Traçado:
O traço frontal do plano l representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha es-
truturante do exercício). O traço horizontal do plano l, que é o pedido (é o objetivo do exercício) representou-se a forte. As projeções
da reta p e o plano / representaram-se a leve, pois trata-se de traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são também linhas auxiliares (caso do arco do rebatimento do ponto H e da reta pr) ou são
linhas de chamada.

1132.
Dados:
p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, r
em função das suas coordenadas.
fr F2ºFr
Resolução:
É dado o ângulo que o plano l faz com o plano frontal de projeção
60º ir
– o plano l, nesta situação, está definido por um ponto (o ponto P)
P2 Pr
e pela sua orientação.
O ângulo que o plano l faz com o plano frontal de projeção corres-
ponde ao ângulo que as retas de perfil do plano l fazem com o pla- Hr
no frontal de projeção. Nesse sentido, desenharam-se as projeções xº hp (e1)ºF1ºH2
r
de uma reta p, uma reta de perfil qualquer do plano l, passando
pelo ponto P.
A reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção
(o ângulo que a reta faz com o plano frontal de projeção).
P1
O ângulo que a reta p faz com o plano frontal de projeção (que cor-
responde ao ângulo que o plano l faz com o plano frontal de proje-
ção) está contido no plano de perfil que contém a reta p e é o ângulo
que a reta p faz com o traço frontal do plano (f/). hr
Nesse sentido, começou-se por conduzir, pela reta p, um plano de H1
perfil /, cujos traços se identificaram de imediato– os seus traços
estão coincidentes com as projeções da reta p.
(continua)
457
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ângulo que a reta p faz com f/ (o traço frontal do plano /) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções,
pois o plano que contém o ângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresen-
tam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira
é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical,
a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, procedeu-se ao rebatimento da reta p.
Para rebater o ponto P conduziu-se uma paralela ao eixo x por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
P1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Em rebatimento, o ângulo que a reta p faz com o traço frontal do plano (f/) já está em verdadeira grandeza, no ângulo entre a reta pr
(a reta p rebatida) e f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com f/r, um ângulo de 60º e garantindo-se, ainda, que o
traço frontal da reta p tem cota positiva (para que o traço frontal do plano l tenha, também ele, cota positiva). Note que, das duas pos-
sibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida, determinaram-se os traços da reta p nos planos de projeção, em rebatimento.
Recorde que a condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano)
verifica-se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r., o que nos permitiu determinar
Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Para determinar as projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa dese-
nhando o arco do seu rebatimento, que está contido no plano horizontal de projeção (pois H tem cota nula).
Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto H) e com raio até Hr, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto H do eixo x (onde se situa h/r) até h/, onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H) – note que
o arco do rebatimento do ponto H rodou em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula.
O ponto F, pelo seu lado, é um ponto da charneira (que é f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente,
F2 > Fr e F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo x (F tem afastamento nulo).
Por fim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-se o traço horizontal do plano l (hl) e por F2 (a projeção frontal do ponto
F) conduziu-se o traço frontal do plano l (fl).
O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano l, que são pedidos (são o objetivo do exercício)
representaram-se a forte. As projeções da reta p e o plano / representaram-se a leve, pois trata-se de traçados auxiliares para atingir
o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são também linhas auxiliares (caso do plano horizontal
que contém o arco do rebatimento do ponto P, dos arcos do rebatimento e da reta pr) ou são linhas de chamada.

458
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1133.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e H, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.

Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade – é a única situação em que a condição para
que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e atendendo a que os traços da reta p nos planos bissetores são pontos dessa
reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é neces-
sário o recurso a um processo geométrico auxiliar. p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o I1ºI2 Ir
plano horizontal de projeção. Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil
/, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. A2 ir9
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento.
A1
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é o traço horizontal Ar
Q2
do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta
que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo x.
O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x. H2º(e2)
xº fp
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos r pr
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais – a ro-
tação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus Q1 Qr
afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos
ir
ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos. H1ºHr

Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que cor-
responde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) –
Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto H processou-se de forma bastante mais simples, pois o ponto H é um ponto da charneira.
Nesse sentido, o ponto H é um ponto fixo (roda sobre si próprio), pelo que se tem imediatamente Hr > H1.
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimen-
to, que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano / com os planos
bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as
retas de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4, respetivamente.
Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro
ângulos retos formados entre f/r e h/r.
A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do
plano / com o `1/3, e sendo A um ponto do 1o diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se
situa Ar.
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no `1/3
e no `2/4, respetivamente, em rebatimento.
Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até f/, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimen-
to do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A.
(continua)
459
RESOLUÇÕES
(continuação)
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre h/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
A inversão do rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir,
apenas, o facto de o ponto I ter afastamento negativo, pelo que o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento tem afastamento
negativo (a paralela ao eixo x que transporta o afastamento de Ir para h/ situa-se acima do eixo x). Note, no entanto, que o arco do
rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário
ao do arco do rebatimento do ponto A).
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do
exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos planos frontais que contêm os arcos
do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o
pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

1134.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida desenharam-se, de
forma imediata, as projeções das duas retas, atendendo a que o ponto A é o ponto de concorrência das duas retas (o ponto A pertence
simultaneamente às retas h e p).
O ângulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal
(h1) faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
O ponto B, porque pertence à reta p, tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta p.

Resolução:
Determinação do traço frontal do plano _ (f_ ):
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de
projeção – é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
Nesse sentido determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h. Já temos um pon-
to para definir o traço frontal do plano _ (f_). Falta-nos outro ponto ou uma direção FrºF2
para definir f_. fa
O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o ponto F. No entanto, não é
possível determinar, de forma direta, o traço frontal da reta p, pois as projeções de F92 A2 Ar h2
uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. Assim, é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. pr
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o
B2 Br
plano frontal de projeção. Identificaram-se os traços do plano de perfil (o plano /), que
estão coincidentes com as projeções da reta p. (e1)ºF1ºH2 Hr
xº hp F91
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano r
frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (a reta de interseção dos dois A1
planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo
ha
em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto B1
no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
H1 h1
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais –
a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm
as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (para-
lelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano
horizontal de projeção.
(continua)
460
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Para rebater o ponto A conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Repetiu-se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto B, o que nos permitiu determinar Br (o ponto B rebatido).
Em seguida desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Ar e Br.
Para determinar o ponto F (o traço frontal da reta p), teve-se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem de pertencer ao traço
frontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse sentido,
o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento) é Fr.
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imedia-
tamente Fr >F2.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) é um ponto do eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _ (h_ ):


O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do plano,
com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Tendo em conta que os dois traços de um plano são duas retas concorrentes num ponto do eixo x, já temos um ponto para definir o
traço horizontal do plano _ (h_) – o ponto de concorrência de f_ com o eixo x. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula.
Assim, já temos a direção que nos faltava para definir h_ – a direção das retas horizontais do plano _.
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano).
No entanto, optou-se por determinar um outro elemento do traço horizontal do plano _ – o traço horizontal da reta p. Note que, caso
os traços do plano _ fossem concorrentes num ponto que se situasse fora dos limites da folha de papel, seria necessária a determina-
ção do traço horizontal da reta p, para determinar o elemento em falta para definir a reta.
Assim, e tendo em conta que já temos a reta p rebatida, para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta p), teve-se em conta que
o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de pertencer ao traço horizontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se
verifica no espaço, em projeções e em rebatimento.
Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / em rebatimento) é Hr.
Para determinar as projeções do ponto H há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com
raio até Hr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em sentido
contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H).
A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula.
Assim, o traço horizontal do plano _ (h_) está definido, na prática, por dois pontos (o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do
plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).
Sublinha-se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que se
tivesse recorrido a uma reta auxiliar do plano, passando pelo ponto B e paralela à reta h (uma outra reta horizontal do plano) ou con-
corrente com a reta h (uma reta frontal, por exemplo).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebatimento da reta p) ou são li-
nhas de chamada.

461
RESOLUÇÕES
1135.
a) As retas r e p são complanares (pertencem, ambas, ao
plano b), pelo que ou são paralelas ou são concor-
yºz
rentes. A reta r é uma reta oblíqua passante, pelo que é fp ºe2ºfpº hpºp1ºp2
oblíqua aos dois planos de projeção e ainda oblíqua ao r

eixo x. Já a reta p é também oblíqua aos dois planos de pr


projeção, mas é ortogonal ao eixo x. Assim, as duas r2
retas têm necessariamente direções diferentes, pelo
FrºF2
que não são paralelas – logo, as duas retas são concor-
rentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
Nr N2
b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e F
(o traço frontal da reta p), assim como a reta p, pelas
Pr P2
respetivas projeções, em função dos dados.
h2 Br A2
Em seguida representou-se a projeção frontal da reta B2
r, em função dos dados. A reta r é uma reta passante,
P0ºF1º(e1) M1ºM2
pelo que é uma reta concorrente com o eixo x. Nesse
sentido, identificou-se o ponto de concorrência da reta x ºhp
r
r com o eixo x (o ponto M). A1

As duas retas são concorrentes (como se constatou na N1


resposta a alínea a) deste exercício), pelo que existe
necessariamente um ponto de concorrência – o ponto P1
N (que se determinou a partir de uma projeção frontal).
No entanto, não é possível determinar, de forma dire- r1
B1
ta, a projeção horizontal do ponto N (N1), pois as pro-
jeções de uma reta de perfil não verificam o Critério h1
de reversibilidade. Dessa forma, e uma vez que não é
possível determinar diretamente a projeção horizon-
tal do ponto N, também não é possível concluir a re-
presentação da reta r, pois não é possível determinar
a projeção horizontal da reta r (r1).
Assim, é necessário determinar a projeção horizontal do ponto N, pertencente à reta p, para concluir a representação do plano
através das projeções das duas retas que o definem. Dessa forma, e porque as projeções da reta p não verificam o Critério de rever-
sibilidade, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o plano frontal de projeção. Nesse sentido,
identificaram-se os traços do plano de perfil que contém a reta p (o plano /), que estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço
frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), proje-
tam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto P conduziu-se uma paralela ao eixo x por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que con-
tém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
P1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa
por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se
imediatamente Fr > F2.
Em seguida desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Pr e Fr (a reta pr está definida por dois pontos).
(continua)
462
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Para determinar o ponto N em rebatimento conduziu-se, por N2 (a projeção frontal do ponto N), uma paralela ao eixo x, que corres-
ponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto N. O ponto de interseção dessa reta paralela
eixo x com pr (a reta p rebatida) é Nr (o ponto N rebatido).
Para determinar a projeção horizontal do ponto N há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal conduziu-se, por Nr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da pro-
jeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto N, até h/, onde se situa N1 (a projeção horizontal do ponto N). Note que
o arco do rebatimento do ponto N roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
Após a determinação da projeção horizontal do ponto N (N1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1), foi possível desenhar a
projeção horizontal da reta r (r1) e, assim, concluir a representação do plano b.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida por dois pontos – M1 e N1 (as projeções horizontais dos pontos m e N, respeti-
vamente).
O plano b está representado pelas projeções das retas r e p.

c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h (h2), paralela ao eixo x e com 2 cm de cota, conforme o enunciado
refere expressamente.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e r são complanares (estão, ambas, contidas no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e r
não são paralelas porque as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto A. Note que o ponto A se determinou a partir da sua projeção frontal (A2), que é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas r e h.
Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto A. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
As retas h e p são complanares (estão, ambas, contidas no plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e p
não são paralelas porque as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto B. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e p.
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto B (B1), pois as projeções de uma reta de
perfil não verificam o Critério de reversibilidade. Dessa forma, e uma vez que não é possível determinar diretamente a projeção
horizontal do ponto B, continuamos a ter apenas um ponto para definir a reta h.
Assim, é necessário determinar a projeção horizontal do ponto B, pertencente à reta p, para termos o ponto que nos falta para
definir a reta h.
Dessa forma, e porque as projeções da reta p não verificam o Critério de reversibilidade, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Acontece que já se recorreu previamente a um processo geométrico auxiliar para a resolução da alínea ante-
rior (o rebatimento da reta p, pelo rebatimento do plano de perfil que a contém).
Para determinar o ponto B em rebatimento conduziu-se, por B2 (a projeção frontal do ponto B) uma paralela ao eixo x, que corres-
ponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto B. O ponto de interseção dessa reta paralela
ao eixo x com pr (a reta p rebatida) é Br (o ponto B rebatido).
Para determinar a projeção horizontal do ponto B há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da
projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até h/, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto N). Note que o
arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
Após a determinação da projeção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1), já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos A e B.

Observação:
Salienta-se que este exercício poderia ter sido resolvido com o recurso à tripla projeção ortogonal ao invês do recurso aos processos
geométricos auxiliares.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta h, que são o pedido (são o
objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebatimento da reta p) ou
são linhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

463
RESOLUÇÕES
1136.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. Em seguida desenharam-se, de forma imediata, as pro-
jeções das duas retas, atendendo a que o ponto A é o ponto de concorrência das
duas retas (o ponto A pertence simultaneamente às retas f e p).
O ângulo que a reta f faz com o plano horizontal de projeção projeta-se em
verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo x
(e que se mediu para cima do eixo x). p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
O ponto B, porque pertence à reta p, tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta p. A2

f2
Resolução:
Determinação da reta i’ (a reta de interseção do plano b com o `1/3): i29
A reta de interseção do plano b com o `1/3 é o lugar geométrico dos pontos do Q92
Q2
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que i299ºi199
pertence simultaneamente aos dois planos. B2

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
xº fp (e2) M1ºM2
r
Nesse sentido determinou-se o ponto Q, o traço da reta f no `1/3 (que é um ponto
que pertence simultaneamente ao plano b e ao `1/3). Já temos um ponto para A1 Q1
definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. f1
Q91 Q9r I1ºI2 Ar

O ponto que nos falta pode ser o traço da reta p no `1/3 – o ponto Q’. No entanto, i19
B1
não é possível determinar, de forma direta, o traço da reta p no `1/3, pois as Br
projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. pr
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /)
para o plano horizontal de projeção. Identificaram-se os traços do plano de perfil
(o plano /), que estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para
o plano horizontal de projeção, a charneira é o traço horizontal do plano / (a reta
de interseção dos dois planos) – a charneira é h/, que roda sobre si próprio, pelo
que se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a
sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda
até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais, pelo que os pontos mantêm os seus afasta-
mentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Para rebater o ponto A conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Repetiu-se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto B, o que nos permitiu determinar Br (o ponto B rebatido).
Em seguida desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Ar e Br.
Para determinar o ponto Q’ (o traço da reta p no `1/3), foi necessário desenhar, em rebatimento, a reta de interseção do plano / com o
`1/3. Essa reta (que não se identificou) faz ângulo de 45º com f/r e com h/r e passa pelo quadrante no qual se situam Ar e Br (que são
dois pontos do 1o diedro).
O ponto Q’r é o ponto de interseção de pr com essa reta. Q’r é o traço da reta p no `1/3, em rebatimento.
Para determinar as projeções do ponto Q’, é necessário inverter o rebatimento do plano /. Para inverter o rebatimento do ponto Q’
conduziu-se, por Q’r, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal
do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q’, até f/, onde se situa Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’).
(continua)
464
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Note que o arco do rebatimento do ponto Q’ roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B.
O ponto Q’, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q’1, a projeção horizontal do ponto Q’ (sobre h/).
Note que o ponto Q’ tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos – os pontos Q e Q’.

Determinação da reta i’’ (a reta de interseção do plano b com o `2/4):


A reta de interseção do plano b com o `2/4 é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois pla-
nos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Nesse sentido determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4 (que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano b e ao `2/4).
Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
O ponto que nos falta pode ser o traço da reta p no `2/4 – o ponto I’. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço da
reta p no `2/4, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade.
Todavia, já temos a reta p rebatida, pelo que a determinação do ponto I’ (o traço da reta p no `2/4) pode processar-se em rebatimento.
No entanto optou-se por uma situação diferente. As retas de interseção de um plano com os planos bissetores são necessariamente
duas retas desse plano que são concorrentes entre si num ponto do eixo x. Assim, determinou-se o ponto de concorrência da reta i’
com o eixo x – o ponto M.
A reta i’’ é necessariamente concorrente com a reta i’ no ponto M, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto M.
Sublinha-se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que
se tivesse recorrido a uma reta auxiliar do plano, passando pelo ponto B e paralela à reta f (uma outra reta frontal do plano) ou
concorrente com a reta f (uma reta horizontal, por exemplo).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções das retas i’ e i’’, que são pedidas (são
o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebatimento da reta p) ou
são linhas de chamada.

1137.
a) As retas h e p são complanares (pertencem, ambas, ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A reta h é parale-
la ao plano horizontal de projeção e oblíqua ao plano frontal de projeção, enquanto a reta p é oblíqua tanto ao plano frontal de pro-
jeção como ao plano horizontal de projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não são
paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e P, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O ponto M, porque pertence ao `1/3 (o primeiro bissetor), tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados e passando pelas projeção homónimas do ponto M. O ân-
gulo que a reta h faz com o plano frontal de projeção projeta-se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1)
faz com o eixo x (e que se mediu para baixo do eixo x).
Em seguida desenharam-se as projeções da reta p, passando pelas projeções homónimas do ponto P.
A reta h e a reta p são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Nesse sentido determinaram-se as
projeções do ponto N, o ponto de concorrência das duas retas. Sublinha-se que a representação de duas retas concorrentes deve
contemplar sempre a representação do ponto de concorrência das duas retas.
O plano _ está representado pelas projeções das retas h e p.
(continua)
465
RESOLUÇÕES
(continuação)
c) Determinação do traço frontal do plano _ (f_):
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Nesse sentido determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano _ (f_).
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o ponto F.
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço frontal da reta p, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam
o Critério de reversibilidade. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o plano frontal de projeção. Identificaram-se os
traços do plano de perfil (o plano /), que estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço
frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto P conduziu-se uma paralela ao eixo x por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que con-
tém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa
por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Repetiu-se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto N, o que nos permitiu determinar Nr (o ponto N
rebatido).
Em seguida desenhou-se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Pr e Nr.
Para determinar o ponto F (o traço frontal da reta p), teve-se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem de pertencer ao
traço frontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse
sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento) é Fr.
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se ime-
diatamente Fr >F2.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) é um ponto do eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano _(h_):


O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do
plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Tendo em conta que os dois traços de um plano são duas retas concorrentes num ponto do eixo x, já temos um ponto para definir
o traço horizontal do plano _ (h_) – o ponto de concorrência de f_ com o eixo x. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
h_.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir h_ – a direção das
retas horizontais do plano _.
O traço horizontal do plano _ (h_ está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a
direção das retas horizontais do plano).
(continua)
466
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
No entanto, optou-se por determinar um outro elemento do traço horizontal do plano _ – o traço horizontal da reta p. Note que, caso
os traços do plano _ fossem concorrentes num ponto que se situasse fora dos limites da folha de papel, seria necessária a deter-
minação do traço horizontal da reta p, para determinar o elemento em falta para definir a reta.
Assim, e tendo em conta que já temos a reta p rebatida, para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta p), teve-se em conta
que o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de pertencer ao traço horizontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o
que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento.
Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / em rebatimento) é Hr.
Para determinar as projeções do ponto H há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e
com raio até Hr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em
sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos R e S, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H).
A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula.
Assim, o traço horizontal do plano _ (h_) está definido, na prática, por dois pontos (o ponto H e o ponto de concorrência dos traços do
plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).
Sublinha-se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que
se tivesse recorrido a uma reta auxiliar do plano, passando pelo ponto P e paralela à reta h (uma outra reta horizontal do plano) ou
concorrente com a reta h (uma reta frontal, por exemplo).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo
do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebatimento da reta p) ou são li-
nhas de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

yºz p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r

FrºF2

pr
fa
P2 Pr

h2 M2 Nr
F92 N2

F91 Hr
xº hp M0 P0º(e1)ºF1ºH2
r

P1
M1
ha
N1

H1 h1

467
RESOLUÇÕES
1138.
a) As retas r e p são complanares (perten-
cem, ambas, ao plano _), pelo que ou são yºz
paralelas ou são concorrentes. A reta r é p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
oblíqua tanto ao plano horizontal de pro-
jeção e como ao plano frontal de projeção.
A reta p, por sua vez, também é oblíqua fd
tanto ao plano frontal de projeção como
ao plano horizontal de projeção. No en- pr r2
tanto, a reta r é oblíqua ao eixo x e a reta
F9rºF92
p é ortogonal ao eixo x, pelo que as duas
Ar
retas têm necessariamente direções dife- A2
rentes, pelo que não são paralelas – logo,
as duas retas são concorrentes, pelo que P2 Pr
existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar representaram-se os F0ºF1 Hr
pontos A e F (o traço frontal da reta r) pelas xº hp A0º(e1)ºF91ºH2
r
respetivas projeções, em função dos da-
A1
dos. O ponto F, porque pertence ao plano
frontal de projeção, tem afastamento nulo.
Em seguida, desenhou-se a projeção hori-
zontal da reta r (r1), passando pela proje- F2
ção horizontal do ponto F (F1) e fazendo, P1
com o eixo x, o ângulo dado (que se mediu
para baixo do eixo x).
Note que os dados do exercício não nos r1
permitem determinar, de forma direta, a H1
projeção frontal da reta r (r2). hd
Em seguida desenharam-se as projeções
da reta p, passando pelas projeções homó-
nimas do ponto P.
A reta r e a reta p são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Nesse sentido determinou-se a projeção
horizontal do ponto P (P1), o ponto de concorrência das duas retas.
Para determinarmos a projeção frontal da reta r (r2) é fundamental determinarmos a projeção frontal do ponto P (P2), pois o ponto
P é um ponto que pertence às duas retas. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto P, perten-
cente à reta p, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para determinarmos a projeção frontal do ponto P.
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano /) para o plano frontal de projeção. Identificaram-se os
traços do plano de perfil (o plano /), que estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço
frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto A (o ponto que define a reta p) conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal
do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, com o compasso fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento)
e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde
se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal
que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
(continua)
468
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com h/ (o traço horizontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano /)
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento,
esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e h/r (o traço horizontal do plano / em rebati-
mento).
Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 30º e garantindo-se, ainda, que
o traço horizontal da reta p tem afastamento positivo (para se situar no SPHA). Note que, das duas possibilidades existentes para
medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida, procedeu-se ao rebatimento do ponto P. Com o compasso fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P,
rodando (rebatendo) P1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha
de chamada do eixo x até pr (a reta p rebatida) onde se situa Pr (o ponto P rebatido).
Atendendo a que o ponto P é um ponto da reta p, o ponto Pr (o ponto P rebatido) tem necessariamente de se situar sobre pr (a reta
p rebatida).
Para determinar a projeção frontal do ponto P é necessário, agora, inverter o rebatimento do ponto P. Para tal conduz-se, por Pr,
uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e determinou-
-se P2 (a projeção frontal do ponto P) sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
A partir da projeção frontal do ponto P (P2), foi possível desenhar a projeção frontal da reta r (r2) – r2 está definida por F2 e por P2.
O plano b está representado pelas projeções das retas h e p.
c) Determinação do traço frontal do plano b (fb):
O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos o ponto F, o traço frontal da reta r, pelo que
já temos um ponto para definir o traço frontal do plano _ (f_). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o ponto F’. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, as pro-
jeções do ponto F’, pertencente à reta p, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Acontece que já temos a reta p rebatida, pelo que, em rebatimento, já é
possível determinar o traço frontal da reta p.
Para determinar o ponto F’ (o traço frontal da reta p), teve-se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F’) tem de pertencer ao
traço frontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento.
Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento) é F’r. O ponto F’ é
um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente
F’r >F’2.
F’1 (a projeção horizontal do ponto F’) é um ponto do eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b(hb):


O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do pla-
no, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Tendo em conta que os dois traços de um plano são duas retas concorrentes num ponto do eixo x, já temos um ponto para definir o
traço horizontal do plano b (hb) – o ponto de concorrência de fb com o eixo x. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir hb.
Nesse sentido, poder-se-ia ter determinado o traço horizontal da reta r, mas optou-se por se determinar o traço horizontal da reta p,
a partir do rebatimento já efetuado.
Assim, e tendo em conta que já temos a reta p rebatida, para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta p), teve-se em conta
que o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de pertencer ao traço horizontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o
que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o
traço horizontal do plano / em rebatimento) é Hr.
Para determinar as projeções do ponto H há que inverter o rebatimento do plano /.
(continua)
469
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e
com raio até Hr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em
sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e P, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H).
A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta p) e o ponto de concorrência dos
traços do plano.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebatimento da reta p) ou são linhas
de chamada. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha de referência.

1139.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos / (de perfil) e b (oblí-
quo) pelos respetivos traços, em função dos dados.
a) Tendo em conta que o plano / é um plano duplamente projetante, yºz
fp ºe2ºi1ºi2ºhpºfp
as projeções da reta i (a reta de interseção dos dois planos) têm r
determinação direta – estão coincidentes com os traços do plano /.
ir
A reta i é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Crité- fd
rio de reversibilidade, pelo que as suas projeções são insuficien-
tes para definir a reta i. Nesse sentido, é conveniente termos dois
pontos para definir a reta i. F2ºFr

Esses dois pontos são os traços da reta i nos planos de projeção


– os pontos F e H.
Os traços da reta i tiveram determinação imediata, a partir do caso Q2 Qr
geral da interseção entre planos – o traço frontal da reta i (o ponto
F) é o ponto de concorrência dos traços frontais dos dois planos (f/ Hr A0ºA1ºA2
e fb), tal como o traço horizontal da reta i (o ponto H) é o ponto de xº hp (e1)ºF1ºH2
r
concorrência dos traços horizontais dos dois planos (h/ e hb).
Q1
b) Tendo em conta que as projeções de uma reta de perfil não verifi-
cam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma direta, H1
determinarmos as projeções de qualquer ponto da reta (o traço
da reta i no `1/3 é um ponto da reta) nem sequer termos uma
percepção do percurso da reta no espaço, para podermos identifi-
hd
car os diedros que a reta atravessa.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxi-
liar. Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta
p (o plano /) para o plano frontal de projeção.
Identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do
plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em
conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda
até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
O ponto F (o traço frontal da reta i) é um ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente Fr > F2.
O ponto H (o traço horizontal da reta i), porque tem cota nula, situa-se no plano horizontal de projeção. Assim, o arco do rebatimen-
to do ponto H está contido no próprio plano horizontal de projeção.
(continua)
470
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio
até H1, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo x (onde se situa h/r) – no extremo do
arco está Hr.
Em seguida desenhou-se a reta p rebatida (pr; passando por Fr e por Hr.
Para determinar o traço da reta p no `1/3, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos per-
mite determinar aquele ponto. Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano / com o `1/3.
Essa reta é a bissetriz de dois dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r – tendo em conta que se efetuou o rebatimento
para o lado direito (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), essa reta tem de ser a bissetriz do ângulo reto em cujos lados
se situam Fr e Hr.
De acordo com as premissas referidas, desenhou-se uma reta, que é a bissetriz referida. O ponto Qr é o ponto de interseção de ir
com essa bissetriz.
Para determinar as projeções do ponto Q, é necessário inverter o rebatimento do plano /. Para inverter o rebatimento do ponto Q
conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção ho-
rizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até h/, onde se situa Q1 (a projeção horizontal do ponto Q).
Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto H.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Qr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q2, a projeção frontal do ponto Q (sobre f/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.

Diedros que a reta atravessa:


A reta i atravessa os 4o, 1o e 2o diedros.

Traçado:
Os traços dos planos / e b representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos
objetivos do exercício), representaram-se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os
traços do plano / (que se representaram a médio), no final aquela linha ficou a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados neces-
sários aoo rebatimento da reta i e da bissetriz) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício)
é um ponto, pelo que não tem qualquer representação a forte. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha
de referência.

1140. fpºhpºi2ºi1ºe2ºfp
Dados: r
Em primeiro lugar representaram-se os planos / (de perfil) e l (de rampa) ir
pelos respetivos traços, em função dos dados.
fr F2ºFr
a) Tendo em conta que o plano / é um plano duplamente projetante, as
projeções da reta i (a reta de interseção dos dois planos) têm determi-
nação direta – estão coincidentes com os traços do plano /. Q2 Qr
A reta i é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de
reversibilidade, pelo que as suas projeções são insuficientes para definir Hr
a reta i. Nesse sentido, é conveniente termos dois pontos para definir a xº hp (e1)ºF1ºH2
reta i. r

Esses dois pontos são os traços da reta i nos planos de projeção – os Q1


pontos F e H.
Os traços da reta i tiveram determinação imediata, a partir do caso geral
da interseção entre planos – o traço frontal da reta i (o ponto F) é o pon-
to de concorrência dos traços frontais dos dois planos (f/ e fl), tal como hr
o traço horizontal da reta i (o ponto H) é o ponto de concorrência dos H1
traços horizontais dos dois planos (h/ e hl).
(continua)
471
RESOLUÇÕES
(continuação)
b) Tendo em conta que as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível, de forma direta,
determinarmos as projeções de qualquer ponto da reta (o traço da reta i no `1/3 é um ponto da reta) nem sequer termos uma per-
cepção do percurso da reta no espaço, para podermos identificar os diedros que a reta atravessa.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta
p (o plano /) para o plano frontal de projeção.
Identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço frontal do
plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em
conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda
até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
O ponto F (o traço frontal da reta i) é um ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente Fr > F2.
O ponto H (o traço horizontal da reta i), porque tem cota nula, situa-se no plano horizontal de projeção. Assim, o arco do rebatimen-
to do ponto H está contido no próprio plano horizontal de projeção.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio
até H1, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo x (onde se situa h/r) – no extremo do
arco está Hr.
Em seguida desenhou-se a reta p rebatida (pr; passando por Fr e por Hr.
Para determinar o traço da reta p no `1/3, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos per-
mite determinar aquele ponto. Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano / com o `1/3.
Essa reta é a bissetriz de dois dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r – tendo em conta que se efetuou o rebatimento
para o lado direito (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), essa reta tem de ser a bissetriz do ângulo reto em cujos lados
se situam Fr e Hr.
De acordo com as premissas referidas, desenhou-se uma reta, que é a bissetriz referida. O ponto Qr é o ponto de interseção de ir
com essa bissetriz.
Para determinar as projeções do ponto Q, é necessário inverter o rebatimento do plano /. Para inverter o rebatimento do ponto Q
conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção ho-
rizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até h/, onde se situa Q1 (a projeção horizontal do ponto Q).
Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto H.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Qr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q2, a projeção frontal do ponto Q (sobre f/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3.

Diedros que a reta atravessa:


A reta i atravessa os 4o, 1o e 2o diedros.

Traçado:
Os traços dos planos / e l representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos
objetivos do exercício), representaram-se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os
traços do plano / (que se representaram a médio), no final aquela linha ficou a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traçados neces-
sários ao rebatimento da reta i e da bissetriz) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é
um ponto, pelo que não tem qualquer representação a forte.

472
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1141.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, bem como o plano / (de perfil),
pelos seus traços, em função da sua abcissa.
O plano l (passante) está representado pelos seus traços (que estão coincidentes no eixo x) e pelas projeções do ponto P.
a) Tendo em conta que o plano / é um plano dupla-
mente projetante, as projeções da reta i (a reta de
interseção dos dois planos) têm determinação dire-
yºz
ta – estão coincidentes com os traços do plano /. fpºhpºi2ºi1ºe2ºfp
r
A reta i é uma reta de perfil, cujas projeções não
verificam o Critério de reversibilidade, pelo que as A2 Ar
suas projeções são insuficientes para definir a reta i.
Nesse sentido, é conveniente termos dois pontos ir
g2 P2 B2 Br
para definir a reta i.
Uma vez que a reta i é uma reta de perfil do plano l
(que é um plano passante), a reta i é, também ela,
uma reta de perfil passante. Assim, a reta i é P0
concorrente com o eixo x num ponto – o ponto M. xºhrºfrº hp M1ºM2º(e1)ºMr
r
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do plano l são insuficientes para determinar
o elemento em falta da reta i, pelo que é necessário o g1
recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, B1
P1
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta g como reta auxiliar do plano l. A1
A reta g é uma reta fronto-horizontal que passa
pelo ponto P, pelo que está definida por um ponto (o
ponto P, que é o ponto que define o plano l) e por
uma direção (é fronto-horizontal).
As retas g e i, porque são complanares (estão ambas contidas no plano l), ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois as suas projeções frontais (e horizontais) não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto B. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto B.
b) Os dados permitiram-nos determinar a projeção frontal do ponto A, em função da sua cota. Nesse sentido, A2 (a projeção frontal do
ponto A) tem determinação direta, sobre a projeção frontal da reta i (i2).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, a condição para que
um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, mesmo que a projeção horizontal do ponto A se situe sobre a projeção horizontal da reta i, esse facto não garantirá que o
ponto A pertença à reta i – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta i mais favo-
ráveis para obter o pretendido (são necessárias projeções da reta i que verifiquem o Critério de reversibilidade).
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil / (que é o plano que contém a reta i). Optou-se por efetuar o rebati-
mento do plano / para o plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que
se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço
horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos que definem a reta i.
O ponto M é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente Mr > M2.
(continua)
473
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa
por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou-se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Mr e Br.
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto A. Nesse sentido conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde
ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar (o ponto A rebatido) situa-se necessariamente
sobre ir (a reta i rebatida), pois A é um ponto da reta i.
Assim, Ar é o ponto de interseção de ir (a reta i rebatida) com a paralela ao eixo x que passa por A2.
Para determinar a projeção horizontal do ponto A é necessário, agora, inverter o rebatimento.
Para tal conduziu-se, por Ar, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da pro-
jeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, até h/, onde se situa A1 (a projeção horizontal do ponto A).
Note que o arco do rebatimento do ponto A roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto B, pois está-se a inverter
o rebatimento efetuado.

Traçado:
Os traços dos planos / e l representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos
objetivos do exercício), representaram-se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os
traços do plano / (que se representaram a médio), no final aquela linha ficou a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta g e de todos os
traçados necessários ao rebatimento da reta i) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício)
é um ponto, pelo que não tem qualquer representação a forte. O eixo y > z representou-se a leve, pois trata-se apenas de uma linha
de referência.

1142.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano / (de perfil), pelos seus tra-
ços, bem como o plano l (o plano passante). Os traços do plano l estão
coincidentes no eixo x.
fpºhpºi2ºi1ºe2ºfp
r
O plano l está definido por uma reta (o eixo x) e pela sua orientação (é
dado o diedro que o plano l faz com o plano horizontal de projeção). ir
B2 Br
a) Tendo em conta que o plano / é um plano duplamente projetante, as
projeções da reta i (a reta de interseção dos dois planos) têm determi-
nação direta – estão coincidentes com os traços do plano /.
30º
A reta i é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério
de reversibilidade, pelo que as suas projeções são insuficientes para xºhrºfrº hp M1ºM2º(e1)ºMr
r
definir a reta i.
Nesse sentido, é conveniente termos dois pontos ou, na falta de dois
pontos, pelo menos um ponto e uma direção, para definir a reta i.
Uma vez que a reta i é uma reta de perfil do plano l (que é um plano
passante), a reta i é, também ela, uma reta de perfil passante. B1
Assim, a reta i é concorrente com o eixo x num ponto – o ponto M. Já
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
(continua)
474
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Sendo dado o diedro que o plano l faz com o plano horizontal de projeção, sabe-se que esse diedro tem correspondência no ângu-
lo que as retas de perfil do plano l fazem com o plano horizontal de projeção.
Uma vez que a reta i é uma reta de perfil do plano l, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a reta i faz um ângulo
de 30º com o plano horizontal de projeção (sendo que aravessa os 1o e 3o diedros).
A reta i está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (faz um ângulo de 30º com o plano horizontal de projeção).
b) Os dados permitiram-nos determinar a projeção horizontal do ponto B, em função do seu afastamento. Nesse sentido, B1 (a proje-
ção horizontal do ponto B) tem determinação direta, sobre a projeção horizontal da reta i (i1).
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, a condição para que
um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto B se situe sobre a projeção frontal da reta i, esse facto não garantirá que o ponto B
pertença à reta i – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta i mais favoráveis para
obter o pretendido (são necessárias projeções da reta i que verifiquem o Critério de reversibilidade).
Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil / (que é o plano que contém a reta i).
Optou-se por efetuar o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebati-
mento, que é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é
uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se
tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto que define a reta i.
O ponto M é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente Mr > M2.
Nesta situação, a reta i está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção, pois é conhecido o ângulo que a reta i faz com o
plano horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta i faz com h/ (o traço horizontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo
(o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto,
em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta ir (a reta i rebatida) e h/r (o traço horizontal
do plano / em rebatimento).
Assim, por Mr (o ponto M rebatido) conduziu-se ir (a reta i rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 30º e garantindo-se, ainda, que
a reta atravessa os 1o e 3o diedros. Note que, não se tendo desenhado nenhum arco do rebatimento, se considerou que o rebatimen-
to efetuado se processou para o lado direto (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Nesse sentido, porque a reta i atravessa os 1o e 3o diedros, na solução apresentada a reta ir tem de passar pelos quadrantes onde
se situariam os pontos cardeais NE (nordeste) e SO (sudoeste). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a
partir de Mr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto B. Nesse sentido, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e com raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até
ao eixo x (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco do rebatimento do ponto B (que se situa no eixo x), conduziu-se uma linha
de chamada até ir, determinando-se Br (o ponto B rebatido) sobre ir (a reta i rebatida).
Para determinar a projeção frontal do ponto B há, agora, que inverter o rebatimento efetuado. Tendo em conta que o arco do reba-
timento do ponto B está contido num plano horizontal, o ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota.
Nesse sentido, transportou-se a cota do ponto Br, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e determinou-se B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre i2 (a projeção
frontal da reta i).

Traçado:
Os traços dos planos / e l representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos
objetivos do exercício), representaram-se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os
traços do plano / (que se representaram a médio), no final aquela linha ficou a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta i) ou
são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é um ponto, pelo que não tem qualquer representa-
ção a forte.

475
RESOLUÇÕES
1143.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas.
p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
Resolução: r
Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo x são equi-
pr
distantes do eixo x e situam-se necessariamente na mesma reta de perfil passante, pelo
que se situam no mesmo plano de perfil.
Ar
A2
Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pelas projeções do ponto A, as projeções de
uma reta de perfil p, passante. A reta p está definida por dois pontos – o ponto A e o seu B1
ponto de concorrência com o eixo x (que não se identificou).
(e1)
O problema consiste, agora, em determinar o ponto da reta p que é simétrico do ponto xº hp
r
A em relação ao ponto da reta p que se situa no eixo x. Tendo em conta que as projeções A1
de retas de perfil não verificam o Critério de reversibilidade, não é possível determinar,
de forma direta, as projeções do ponto B. Br
B2
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil (o plano de perfil que contém a reta p).
Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, que contém a reta p – os
seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção, reba-
tendo o ponto A e a reta p.
Nesse sentido, identificou-se a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a
charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua pro-
jeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto A (um dos pontos que definem a reta p) conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, com o compasso fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O ponto de concorrência da reta p com o eixo x é um ponto fixo (pois situa-se na charneira) pelo que foi possível desenhar, em seguida,
a reta p rebatida (pr) – pr passa por Ar e pelo ponto de concorrência com o eixo x (onde se situa e1).
Os pontos A e B são equidistantes do eixo x, pelo que Br se situa sobre pr, simétrico de Ar em relação ao eixo x – a distância de Br ao
eixo x (medido sobre pr) é igual à distância de Ar ao eixo x (também medido sobre pr), mas em sentido oposto.
Com o compasso, fazendo centro no ponto de pr que está no eixo x, e com raio até Ar, determinou-se Br sobre pr. É possível inferir que
as coordenadas do ponto B são ( –1; –3).
As projeções do ponto B determinam-se invertendo o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até h/, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o
rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto
B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
(continua)
476
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota (que é negativa), pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal
– transportou-se a cota de Br para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B (sobre f/).
É possível, através de meros raciocínios, determinar as coordenadas do ponto B e desenhar imediatamente as suas projeções, sem o
recurso ao rebatimento atrás exposto. No entanto, há que ter sempre em conta que os dois pontos se situam numa mesma reta de
perfil (passante), ou seja, as projeções dos dois pontos situam-se na mesma linha de chamada.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a leve, pois são auxiliares, bem como o plano /. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta p e de todos os traçados necessários ao
rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer
representação a forte.

1144.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo x são equidistantes do
eixo x e situam-se necessariamente na mesma reta de perfil passante, pelo que se situam no mesmo
plano de perfil. Assim, este exercício poderia ser resolvido de forma semelhante à do exercício anterior.
No entanto, optou-se por uma sucessão de raciocínios que simplifica, em muito, a resolução gráfica do
exercício. B1
B2
A partir da resolução do exercício anterior é possível concluir que pontos simétricos em relação ao eixo x
são simétricos em relação aos dois planos de projeção, simultaneamente.
Assim, os pontos A e B, porque são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas si-
métricas – a cota do ponto A é –3, pelo que o ponto B tem 3 cm de cota.
x
Por outro lado, os dois pontos são também simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que
têm afastamentos simétricos – o afastamento do ponto A é 4 cm, pelo que o ponto B tem –4 de afasta-
mento.
A2
Nesse sentido, já são conhecidas as coordenadas do ponto B – as coordenadas do ponto B são ( –4; 3).
A1
Dessa forma, determinaram-se as projeções do ponto B diretamente, em função das suas coordenadas e
atendendo a que os pontos A e B têm necessariamente a mesma abcissa (pois situam-se numa reta de
perfil passante, cujas projeções não se representaram).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A outra linha desenhada representou-
-se a leve, pois é uma linha de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não
há lugar a qualquer representação a forte.

A2

1145. A1
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.

Resolução:
x
Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo x são equidistantes do eixo
x e situam-se necessariamente na mesma reta de perfil passante, pelo que se situam no mesmo plano de
perfil. Assim, este exercício poderia ser resolvido de forma semelhante à do exercício 1143.. No entanto,
optou-se por uma sucessão de raciocínios que simplifica, em muito, a resolução gráfica do exercício, à
B1
semelhança do exercício anterior.

B2

(continua)
477
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir da resolução do exercício 1143. é possível concluir que pontos simétricos em relação ao eixo x são simétricos em relação aos
dois planos de projeção, simultaneamente.
Assim, os pontos A e B, porque são simétricos em relação ao plano horizontal de projeção, têm cotas simétricas – a cota do ponto A é
5 cm, pelo que o ponto B tem –5 de cota.
Por outro lado, os dois pontos são também simétricos em relação ao plano frontal de projeção, pelo que têm afastamentos simé-
tricos – o afastamento do ponto A é –3, pelo que o ponto B tem 3 cm de afastamento.
Nesse sentido, já são conhecidas as coordenadas do ponto B – as coordenadas do ponto B são ( 3; –5).
Dessa forma, determinaram-se as projeções do ponto B diretamente, em função das suas coordenadas e atendendo a que os pontos
A e B têm necessariamente a mesma abcissa (pois situam-se numa reta de perfil passante, cujas projeções não se representaram).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A outra linha desenhada representou-se a leve, pois é uma linha
de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

1146.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
suas coordenadas. r

S2 Sr
Resolução:
Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo x são pr
equidistantes do eixo x e situam-se necessariamente na mesma reta de perfil pas-
sante, pelo que se situam no mesmo plano de perfil. R1

Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pelas projeções do ponto R, as projeções de


uma reta de perfil p, passante. A reta p está definida por dois pontos – o ponto R e o
seu ponto de concorrência com o eixo x (que não se identificou).
(e1)
O problema consiste, agora, em determinar o ponto da reta p que é simétrico do xº hp
r
ponto R em relação ao ponto da reta p que se situa no eixo x. Tendo em conta que
as projeções de retas de perfil não verificam o Critério de reversibilidade, não é
possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto S.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. S1
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil (o plano de perfil que contém a reta p).
R2
Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, que contém a reta p –
Rr
os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção,
rebatendo o ponto R e a reta p.
Nesse sentido, identificou-se a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a
charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua pro-
jeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto R (um dos pontos que definem a reta p) conduziu-se uma paralela ao eixo x por R2 (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente a cota do ponto R.
(continua)
478
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Em seguida, com o compasso fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e,
com raio até R1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo x (onde se
situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que
passa por R2 – o ponto de interseção das duas linhas é Rr.
Tenha em atenção que o ponto R é um ponto do 3o diedro, pelo que o ponto R tem cota e afastamento negativos.
O ponto de concorrência da reta p com o eixo x é um ponto fixo (pois situa-se na charneira) pelo que foi possível desenhar, em seguida,
a reta p rebatida (pr) – pr passa por Rr e pelo ponto de concorrência com o eixo x (onde se situa e1).
Os pontos R e S são equidistantes do eixo x, pelo que Sr se situa sobre pr, simétrico de Rr em relação ao eixo x – a distância de Sr ao
eixo x (medido sobre pr) é igual à distância de Rr ao eixo x (também medido sobre pr), mas em sentido oposto.
Com o compasso, fazendo centro no ponto de pr que está no eixo x, e com raio até Rr, determinou-se Sr sobre pr.
É possível inferir que as coordenadas do ponto S são ( 4; 6).
As projeções do ponto S determinam-se invertendo o rebatimento do plano /.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu-se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até h/, onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S).
Note que o arco do rebatimento do ponto S roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto R, pois está-se a inverter o
rebatimento efetuado.
O ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Sr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano ho-
rizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se S2, a projeção frontal do ponto S (sobre f/).
Sublinha-se que este exercício poderia ser resolvido de forma semelhante à explicitada para os dois exercícios anteriores.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a leve, pois são auxiliares, bem como o plano /. O eixo x representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exer-
cício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta p e de todos os traçados necessários ao
rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer
representação a forte.

1147.
Dados:
x9

Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções (em


s2
função das suas coordenadas) e desenharam-se as projeções das retas r 4º
r2
r e s, em função dos dados. s4
P2
P4

Sublinha-se que as projeções da reta s são paralelas entre si apenas


na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
h2 B2 A2
A4

sobre o plano horizontal de projeção.


º
B4
º
(h 4

Resolução: 2
)

Para transformar o plano _ num plano de topo, sem determinar os x 1


traços do plano, é necessário determinar a direção das suas retas ho-
A1
rizontais. De facto, são as retas horizontais do plano que nos permitem
4
1

transformar o plano _ num plano de topo, pois as retas horizontais de P1


um plano de topo são retas de topo.
r1
Assim, em primeiro lugar determinaram-se as projeções de uma reta
h, horizontal, pertencente ao plano. B1
h1
Nesse sentido, em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal de s1
uma reta h, horizontal, qualquer. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção.
(continua)
479
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinou-se o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Em seguida, determinou-se o ponto B, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta s. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta h. A reta h está definida por dois pontos – os pontos A e B.
Para transformar o plano _ num plano de topo, é necessário que a reta h se transforme numa reta de topo.
Uma vez que uma reta de topo é ortogonal ao plano frontal de projeção, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um
outro plano (o plano 4), que seja ortogonal à reta h. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com
o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal à reta h, o eixo x’ (o novo eixo x) tem de ser
perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1).
Em seguida determinaram-se as projeções dos pontos P, A e B no novo plano de projeção (o plano 4).
As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo x’ é igual
à distância de P2 ao eixo x (que é 4 cm – a cota de P).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x.
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é igual
à distância de B2 ao eixo x.
Note que as linhas de chamada dos pontos A e B (no novo diedro de projeção) ficam coincidentes entre si e coincidentes com a projeção
horizontal da reta h (que é perpendicular ao eixo x’). Nesse sentido, os pontos A e B têm as suas novas projeções frontais coincidentes –
tem-se A4 > B4.
Em seguida desenharam-se as projeções das três retas (as retas r, s e h) no novo diedro de projeção. A projeção da reta h no plano 4 (h4)
reduz-se a um único ponto, que está coincidente com as projeções dos pontos A e B no plano 4 – tem-se imediatamente (h4) > A4 > B4.
Note que se identificou a nova projeção frontal da reta h entre parêntesis, porque essa projeção se reduziu a um único ponto.
A projeção da reta r no plano 4 (r4) está definida por A4 e P4 (as projeções dos pontos A e P no plano 4).
A projeção da reta s no plano 4 (s4) está definida por B4 e P4 (as projeções dos pontos B e P no plano 4).
No final, as projeções das retas r e s no plano 4 ficam coincidentes (r4 > s4), pois o plano _ foi transformado num plano de topo.
No novo diedro de projeção, forma pelo plano 1 e pelo plano 4, o plano _ é um plano de topo (um plano projetante frontal).

Traçado:
As projeções das retas r e s no diedro de projeção inicial representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se
igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das retas r e s no novo diedro de projeção representaram-
-se a forte, pois são o objetivo do exercício (são o pedido). Tenha em conta que as projeções horizontais das duas retas se mantêm, ou
seja, integram simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, as projeções horizontais das
duas retas ficam representadas a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’ e da
reta h) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações referentes à mudança do diedro de projeção efetuada (x', A4, B4, P4, h4, r4, s4 e 4/1) seguiu a
orientação da «nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

480
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1148. p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
Dados: r

Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas proje- F92ºF9r


ções, em função das suas coordenadas. Em seguida desenharam-
-se as projeções das retas r e p, em função dos dados.
fd
Sublinha-se que as projeções da reta r são paralelas entre si
r2
apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal
de projeção sobre o plano horizontal de projeção.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto N, em fun- F2
i2
ção as suas coordenadas e pertencente à reta p.
O plano b está representado pelas projeções das duas retas. M2 Mr
Q2
a) Determinação do traço frontal do plano b (f b ):
O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b h2 A2 R2
pr
com o plano frontal de projeção – é uma reta frontal do plano,
N2 Nr
com afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. H2 (e1)ºF19ºH92 H9r
xº hp F1
r
Determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F). Já temos
um ponto para definir o traço frontal do plano (fb). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir fb. M1
Q1
N1
O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o
ponto F’. No entanto, não é possível determinar, de forma di- R1 H91
reta, o traço frontal da reta p, pois as projeções de uma reta
de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. Assim, é i1 A1
I1ºI2 Ir
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. H1
h1
Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a
r1
reta p (o plano /) para o plano frontal de projeção. i19ºi29
hd
Identificaram-se os traços do plano de perfil (o plano /), que
estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço
frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto M conduziu-se uma paralela ao eixo x por M2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente a cota do ponto M.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
M1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa
por M2 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr.
Repetiu-se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto N, o que nos permitiu determinar Nr (o ponto N rebatido).
Em seguida desenhou-se a reta p rebatida (pr), passando por Mr e por Nr.
Para determinar o ponto F’ (o traço frontal da reta p), teve-se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F’) tem de pertencer
ao traço frontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nes-
se sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento) é F’r.
O ponto F’ é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se
imediatamente F’r >F’2.
(continua)
481
RESOLUÇÕES
(continuação)
F’1 (a projeção horizontal do ponto F’) é um ponto do eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir fb.
O traço frontal do plano b (fb) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

Determinação do traço horizontal do plano b (hb ):


O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do pla-
no, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta r (o ponto H). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano (hb). Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir hb.
Esse ponto pode ser o traço horizontal da reta p (o ponto H’).
Para determinar o ponto H’ (o traço horizontal da reta p), teve-se em conta que o traço horizontal da reta p (o ponto H’) tem de
pertencer ao traço horizontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em
rebatimento. Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / em rebatimento)
é H’r.
Para determinar as projeções do ponto H’ há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e
com raio até H’r, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H’ – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em
sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H’1 (a projeção horizontal do ponto H’).
A projeção frontal do ponto H’ (H’2) situa-se no eixo x, pois H’ tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano b (hb).
O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.

b) Determinação da reta i (a reta de interseção do plano b com o `1/3):


A reta de interseção do plano _ com o `1/3 (a reta i) é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano b é um ponto do eixo x, pelo que pertence necessariamente ao `1/3 (todos os pontos
do eixo x pertencem ao `1/3). Por outro lado, porque é ponto de concorrência dos traços do plano b, esse pertence necessariamen-
te ao plano b. Nesse sentido, o ponto de concorrência dos traços do plano b é um ponto que pertence aos dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto de concorrência dos traços do plano b.

Determinação da reta i’ (a reta de interseção do plano b com o `2/4):


A reta de interseção do plano b com o `2/4 (a reta i’) é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano b é um ponto do eixo x, pelo que pertence necessariamente ao `2/4 (todos os pontos
do eixo x pertencem ao `2/4). Por outro lado, porque é ponto de concorrência dos traços do plano b, esse pertence necessariamen-
te ao plano b. Nesse sentido, o ponto de concorrência dos traços do plano b é um ponto que pertence aos dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’.
O ponto que nos falta poderia ser o traço da reta r no `2/4, mas atendendo a que as projeções da reta r são paralelas entre si, não
há nenhum ponto da reta r que tenha as suas projeções coincidentes (a reta r não interseta o `2/4).
Assim, o ponto que nos falta para definir a reta i’ pode ser o traço da reta p no `2/4 – o ponto I. No entanto, não é possível determinar,
de forma direta, o traço da reta p no `2/4, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade.
No entanto, já temos a reta p rebatida, pelo que a determinação do ponto I (o traço da reta p no `2/4) pode processar-se em rebati-
mento.
Para determinar o traço da reta p no `2/4, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos per-
mite determinar esse ponto. Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano / com o `2/4 em rebatimento – essa reta é,
em rebatimento, a bissetriz de dois dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r.
(continua)
482
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
A reta de interseção do plano / com o `2/4 é, das duas bissetrizes possíveis, aquela que não passa pelo quadrante do plano em que
se situam Mr e Nr (porque os pontos M e N são dois pontos do 1o diedro).
O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com essa bissetriz.
Para inverter o rebatimento do ponto I conduziu-se, por Ir, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se
situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam
as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do pon-
to I, até h/, onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I).
Note que o arco do rebatimento do ponto I roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N.
O ponto I, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Ir para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se I2, a projeção frontal do ponto I (sobre f/).
Note que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto de concorrência dos traços do plano b.
c) É pedido um ponto A ( 7; 2), pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que
pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Nesse sentido, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano.
Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite
determinar as projeções do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto. Para tal, a reta auxiliar
terá de ser uma reta horizontal do plano com 2 cm de cota (que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal do plano com 7 cm de
afastamento (que é o afastamento do ponto A).
Optou-se pela primeira hipótese. Determinaram-se as projeções da reta h, uma reta horizontal do plano b com 2 cm de cota.
Começou-se por se desenhar a sua projeção frontal – h2.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto R. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
A reta h é uma reta horizontal do plano b e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Nesse sentido, já temos a direção que nos faltava para definir a reta
h – a direção das retas horizontais do plano b.
A reta h está, assim, definida por um ponto (o ponto R) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano b).
A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano b com 2 cm de cota estão
contidos na reta h.
O ponto A é o ponto da reta h que tem 7 cm de afastamento. O ponto A, com 7 cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao
plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são um dos
objetivos do exercício), representaram-se a forte (são pedidos na alínea a) do exercício). As projeções das retas i e i’ (outro dos objeti-
vos do exercício) representaram-se igualmente a forte (são pedidas na alínea b) do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). O pedido na alínea c) do exercício é um ponto e as linhas de chamada representam-se a leve, pelo que,
no que respeita ao pedido nesta alínea, não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são traçados auxiliares (caso da reta h e de todos os traçados necessários ao rebatimento da reta p e, ainda, da bissetriz que nos per-
mitiu determinar Ir) ou são linhas de chamada.

483
RESOLUÇÕES
1149.
Dados: yºz
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e T, pelas respeti-
vas projeções, em função das respetivas coordenadas. O ponto T é p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
r
um ponto do eixo x, pelo que tem cota e afastamento nulos.
F2ºFr
Em seguida desenharam-se as projeções das retas r e p, em função
dos dados. O plano _ está representado pelas projeções das duas
pr
retas.
a) Determinação do traço frontal do plano _ (f _ ): r2 fa
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com i2 Ar A2
o plano frontal de projeção – é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois Qr Q2
pontos ou um ponto e uma direção.
T0ºT1ºT2
O ponto T (o ponto de concorrência da reta r com o exo x) é neces- Hr A0º(e1)ºF1ºH2
sariamente um ponto do traço frontal do plano (f_), pelo que já xº hp
r
temos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_). Falta-
A1
-nos outro ponto ou uma direção para definir f_.
r1 Q1
O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o ponto i1 H1
F. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço
frontal da reta p, pois as projeções de uma reta de perfil não veri- Ir
I1ºI2
ficam o Critério de reversibilidade. Assim, é necessário o recurso ha
a um processo geométrico auxiliar. i19ºi29

Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p


(o plano /) para o plano frontal de projeção.
Identificaram-se os traços do plano de perfil (o plano /), que estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o traço
frontal do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é f/, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano
(h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto A conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa
por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com h/ (o traço horizontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano /)
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação).
No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e h/r (o traço
horizontal do plano / em rebatimento). Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um
ângulo de 70º e garantindo-se, ainda, que o traço frontal da reta p tem cota positiva.
Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante
isso mesmo.
Para determinar o ponto F (o traço frontal da reta p), teve-se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem de pertencer ao
traço frontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse
sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento) é Fr.
(continua)
484
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se ime-
diatamente Fr >F2.
F1 (a projeção horizontal do ponto F) é um ponto do eixo x. Já temos o ponto que nos faltava para definir f_.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por dois pontos – os pontos T e F.

Determinação do traço horizontal do plano _ (h_ ):


O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção – é uma reta horizontal do
plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto T (o ponto de concorrência da reta r com o exo x) é necessariamente um ponto do traço horizontal do plano (h_), pelo que
já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano (h_). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir h_.
Esse ponto pode ser o traço horizontal da reta p (o ponto H).
Para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta p), teve-se em conta que o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de
pertencer ao traço horizontal do plano / (porque a reta p pertence ao plano /), o que se verifica no espaço, em projeções e em
rebatimento. Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / em rebatimento)
é Hr.
Para determinar as projeções do ponto H há que inverter o rebatimento do plano /.
Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e
com raio até Hr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no plano horizontal de projeção e roda em
sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos R e S, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H).
A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano _ (h_).
O traço horizontal do plano _ (h_) está definido por dois pontos – os pontos T e H.
b) Determinação da reta i (a reta de interseção do plano _ com o `1/3):
A reta de interseção do plano _ com o `1/3 (a reta i) é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto T é um ponto do eixo x, pelo que pertence necessariamente ao `1/3 (todos os pontos do eixo x pertencem ao `1/3).
Por outro lado, o ponto T é o ponto de concorrência dos traços do plano _, pelo que o ponto T pertence necessariamente ao
plano _. Nesse sentido, o ponto T é um ponto que pertence aos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
O ponto que nos falta pode ser o traço da reta p no `1/3 – o ponto Q. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço
da reta p no `1/3, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de reversibilidade. No entanto, já temos a reta p
rebatida, pelo que a determinação do ponto Q (o traço da reta p no `1/3) pode processar-se em rebatimento.
Para determinar o traço da reta p no `1/3, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos per-
mite determinar esse ponto. Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano / com o `1/3 em rebatimento – essa reta é,
em rebatimento, a bissetriz de dois dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r.
A reta de interseção do plano / com o `1/3 é, das duas bissetrizes possíveis, aquela que passa pelo quadrante do plano em que se
situa Ar (porque o ponto A é um ponto do 1o diedro).
O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com essa bissetriz. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma
linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu
rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até h/, onde se situa Q1 (a projeção horizontal do ponto Q). Note que o
arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Qr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q2, a projeção frontal do ponto Q (sobre f/).
Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, pois é um ponto do `1/3. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos T e Q.
(continua)
485
RESOLUÇÕES
(continuação)
Determinação da reta i’ (a reta de interseção do plano _ com o `2/4):
A reta de interseção do plano _ com o `2/4 (a reta i’) é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto T é um ponto do eixo x, pelo que pertence necessariamente ao `2/4 (todos os pontos do eixo x pertencem ao `2/4).
Por outro lado, o ponto T é o ponto de concorrência dos traços do plano _, pelo que o ponto T pertence necessariamente ao plano _.
Nesse sentido, o ponto T é um ponto que pertence aos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i’.
O ponto que nos falta pode ser o traço da reta p no `2/4 – o ponto I.
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço da reta p no `2/4, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam
o Critério de reversibilidade. No entanto, já temos a reta p rebatida, pelo que a determinação do ponto I (o traço da reta p no `2/4)
pode processar-se em rebatimento.
Para determinar o traço da reta p no `2/4, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos per-
mite determinar esse ponto. Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano / com o `2/4 em rebatimento – essa reta é,
em rebatimento, a bissetriz de dois dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r.
A reta de interseção do plano / com o `2/4 é, das duas bissetrizes possíveis, aquela que não passa pelo quadrante do plano em que
se situa Ar (porque o ponto A é um ponto do 1o diedro).
O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com essa bissetriz. Para inverter o rebatimento do ponto I conduziu-se, por Ir, uma linha
de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebati-
mento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, até h/, onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). Note que o
arco do rebatimento do ponto I roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A.
O ponto I, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Ir para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se I2, a projeção frontal do ponto I (sobre f/).
Note que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do `2/4. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta i'.
A reta i' está definida por dois pontos – os pontos T e I.

Observação:
Salienta-se que se poderia ter recorrido à Tripla Projeção Ortogonal, em vez do recurso ao rebatimento do plano de perfil para a
resolução do problema.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são um dos
objetivos do exercício), representaram-se a forte (são pedidos na alínea a) do exercício). As projeções das retas i e i’ (outro dos objeti-
vos do exercício) representaram-se igualmente a forte (são pedidas na alínea b) do exercício). O eixo x representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de todos os traça-
dos necessários ao rebatimento da reta p e, ainda, das bissetrizes que nos permitiram determinar Qr e Ir) ou são linhas de chamada.
O eixo y >z representou-se a leve, pois é apenas uma linha de referência.

486
Livro de Exercícios – Capítulo 9

1150.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto R e a projeção horizon- fa ºe2ºfa
r
tal da reta r (r1), em função dos dados. Sublinha-se que o dado
referente ao ângulo que a reta r faz com o plano horizontal de proje- F2ºFr
ção não se refere ao ângulo que a projeção frontal da reta faz com
o eixo x.

Resolução:
Sublinha-se que o ângulo que a reta r faz com o plano horizontal de rr
projeção está contido no plano projetante horizontal da reta e é o
r2
ângulo entre a reta e o traço horizontal do plano. Nesse sentido,
começou-se por se representar, pelos seus traços, o plano proje-
tante horizontal da reta r (o plano _).
Rr
O plano é projetante horizontal, pelo que o traço horizontal do plano R2
(h_) está necessariamente coincidente com a projeção horizontal
da reta r (r1), pelo que se tem, imediatamente, h_ > r1. O traço fron-
tal do plano (f_) é uma reta vertical (perpendicular ao eixo x) que é
concorrente com h_ no eixo x.
O plano que contém o ângulo (o plano _) não é paralelo a qualquer (e1)ºF1
dos planos de projeção, pelo que ângulo não se projeta em verda- x ºha
r
deira grandeza em qualquer dos planos de projeção – ambas as
projeções do ângulo apresentam deformação. Nesse sentido, não é
possível, de forma direta, medir ângulo dado em qualquer das
suas projeções – é necessário o recurso a um processo geomé-
trico auxiliar.
R1
Note que as projeções da reta r não são as mais favoráveis para
concretizar o estudo em curso (medir o ângulo que a reta faz com o r1ºha
plano horizontal de projeção), sendo que é nestes casos que é ne-
cessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, no sentido
de obter projeções do objeto mais favoráveis para a concretização
do estudo em curso.
Optou-se por se recorrer ao rebatimento do plano _ (o plano que contém o ângulo) para o plano frontal de projeção. Nesse sentido,
começou-se por se identificar a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do plano _ (a reta de interseção dos dois planos) – a
charneira é f_, que roda sobre si próprio, pelo que se tem f_ > e2 > f_r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x.
O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo x, pelo que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Para rebater o ponto R conduziu-se uma paralela ao eixo x por R2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente a cota do ponto R.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo x (onde se situa h_r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
R2 – o ponto de interseção das duas linhas é Rr.
Em seguida desenhou-se rr (a reta r rebatida), passando pelo ponto Rr. Nesta situação, a reta r está definida por um ponto (o ponto R)
e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta r faz com o plano horizontal de projeção – esse ângulo está contido no plano _ e é
o ângulo que a reta r faz com h_ (o traço horizontal do plano _).
Em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta rr (a reta r rebatida) e h_r (o traço horizontal do
plano _ em rebatimento). Assim, por Rr (o ponto R rebatido) conduziu-se rr (a reta r rebatida) fazendo, com h_r, um ângulo de 50º e
garantindo-se, ainda, que o traço frontal da reta r tem cota positiva. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo
a partir de Rr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo.
(continua)
487
RESOLUÇÕES
(continuação)
Há, agora, que determinar a projeção frontal da reta r (r2).
A projeção frontal da reta (r2) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Já temos um ponto para definir r2 – o ponto P2 (a projeção frontal do ponto P). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Uma vez que não é conhecida a direção da projeção frontal da reta r (r2), há que recorrer a outro ponto da reta r. Por outro lado, e
porque o enunciado faz referência ao traço frontal da reta r (o ponto F), determinaram-se as projeções deste ponto. O ponto F é o
único ponto da reta que tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (F1) tem determinação imediata – F1 situa-se no
eixo x, pois tem afastamento nulo.
Por outro lado, e atendendo a que a reta pertence ao plano _, o traço frontal da reta tem de estar sobre o traço frontal do plano, o que
se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Assim, Fr (o traço frontal da reta em rebatimento) é o ponto de concorrência
de rr (a reta r rebatida) com f_r (o traço frontal do plano em rebatimento).
O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de f_), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imedia-
tamente Fr > F2.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a projeção frontal da reta r – r2 (a projeção frontal da reta r) está definida por F2 e R2
(as projeções frontais dos pontos F e R).

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a forte, pois são o que é pedido (o objetivo do exercício). O eixo x representou-se a médio,
pois é a linha estruturante do exercício. Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois, no contexto do exercício são um traçado
auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebati-
mento do plano _ e da reta r) ou são linhas de chamada.

1151.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas
yºz
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. fq
Em seguida representou-se o plano  , pelo seu traço hori- B2ºB92
zontal, contendo os pontos A e B. O plano   é um plano pro-
jetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal (h ) passa C92ºC2
pelas projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1).
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de
projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou en-
tre parêntesis.
A2ºA92
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo (o plano
 ) é paralelo ao plano frontal de projeção, o triângulo projeta-
-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (a (e2) A0
projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). x ºfq B0
r
Nesse sentido, efetuaram-se os traçados necessários à C1 A1 B1 Ar Br
construção da projeção frontal do triângulo, a partir de dois (hj)
dos seus vértices (A2 e B2), o que nos permitiu determinar a
projeção frontal do terceiro vértice do polígono – C2.
A projeção horizontal do vértice C está sobre o traço horizon- V.G.
tal do plano   (h ), pois o plano   é um plano projetante hori-
zontal.
O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a dis- (hj9)
tância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do C91 A91 B91 A9r B9r
prisma é a diferença entre os valores dos afastamentos dos hq ºe1ºhq
planos das duas bases. r

(continua)
488
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Tendo em conta que a base [ABC] tem 2 cm de afastamento, o plano  ’ (o plano frontal que contém a outra base) tem necessaria-
mente 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8).
Note que, para que o prisma se situe no espaço do 1o diedro, as duas bases têm de ter afastamento positivo. Nesse sentido,
desenhou-se o traço horizontal do plano  ’ (o plano frontal que contém a base de maior afastamento), com 8 cm de afastamento.
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas la-
terais do sólido estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais).
Assim, os vértices da base de maior afastamento do sólido têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as
projeções frontais dos vértices correspondentes do triângulo [ABC].
A base de maior afastamento é o triângulo [A’B’C’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas la-
terais com o plano  ’ (o plano da base de maior afastamento do sólido).
As projeções horizontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço horizontal do plano (h ’), pois o plano  ’ é um
plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o retângulo [BB’C’C] (é a face lateral [BB’C’C] do prisma), cuja projeção horizontal é o retângulo
[B1B’1C’1C1].
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [A’B’C’], cuja projeção frontal é o triângulo [A’2B’2C’2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, nenhum dos vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal, e são todos invisíveis
(pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as
arestas que neles convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspon-
dentes da base de maior afastamento (caso das arestas da base).
Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido,
e porque se trata dos vértices de menor cota do sólido, aqueles dois vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como
todas as arestas que neles convergem.
No entanto, as arestas das bases que convergem nos vértices A e A estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção horizontal.
O mesmo já não acontece com a aresta lateral [AA’], que é efetivamente invisível em projeção horizontal (porque os seus dois
extremos são os vértices de menor cota do sólido).
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, assinalando convenientemente a invisibilidade atrás referida.
b) A face lateral que contém a aresta [AB] é a face [AA’B’B], que é um retângulo. O retângulo [AA’B’B] está contido num plano – o
plano e, de topo, cujos traços se desenharam imediatamente.
O plano e é o plano projetante frontal do retângulo, pelo que o seu traço frontal (fe) contém a projeção frontal do retângulo (bem
como as projeções frontais de todos os vértices do retângulo).
O plano que contém o retângulo [AA’B’B] não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o retângulo [AA’B’B] não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do retângulo apresentam deformação),
pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento, que é o traço horizontal do plano e (he), que roda sobre si próprio –
tem-se imediatamente he > e1 > her. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no
eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se tem fer > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que a rotação dos pontos se processa em planos frontais
– os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se
em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
(continua)
489
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa fer). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Repetiu-se o processo descrito para o rebatimento do ponto A para se proceder ao rebatimento dos outros três vértices do retân-
gulo (os vértices A’, B e B’), o que nos permitiu determinar aqueles pontos em rebatimento (os pontos A’r, Br e B’r).
Por fim, desenhou-se o retângulo definido por Ar, A’r Br e B’r – o retângulo [ArA’rBrB’r] é o retângulo [AA’B’B] rebatido no plano
horizontal de projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um dos objetivos do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (na alínea a) do exercício). A face [AA’B’B] em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se igualmen-
te a forte pois é outro dos objetivos do exercício (é o pedido na alínea b) do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo, do plano e e dos traçados necessários ao rebatimento)
ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos das bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.
O eixo y >z representou-se a leve, pois é apenas uma linha auxiliar.

1152.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em fun-
ção das suas coordenadas, bem como o plano horizontal que contém o
triângulo [ABC] (o plano i), pelo seu traço frontal.
O ponto A pertence a `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas
iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Atendendo a que A tem fpºhpºe2ºfp
2 de afastamento, o ponto A tem, também, 2 de cota. r
D2
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal (fi) Dr
passa pela projeção frontal do ponto A (A2).
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao plano horizontal de proje-
ção), pelo que o seu traço frontal se identificou entre parêntesis.

Resolução: (fn) B2
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro: A2 C2ºO2 Or Cr
Em seguida desenharam-se as projeções do segmento [AB], que se projeta
em verdadeira grandeza em ambos os planos de projeção, pois é paralelo a
xº hp (e1)
ambos os planos de projeção) e determinaram-se as projeções do ponto B r
(garantindo-se que A é o extremo mais à esquerda do segmento [AB]). A1 B1
A projeção frontal do ponto B (B2) situa-se necessariamente sobre o traço
frontal do planoi (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
O1ºD1
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao
plano horizontal de projeção, o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza
em projeção horizontal, pelo que, a partir de A1 e B1 (as projeções horizon-
tais dos pontos A e B) se construiu o a projeção horizontal do triângulo
C1
ABC, em verdadeira grandeza. Note que se garantiu que o triângulo se
situa no espaço do 1o diedro, pois o vértice C tem afastamento positivo.
Em seguida determinou-se o centro do triângulo, o ponto O. As projeções
frontais dos pontos O e C (O2 e C2) estão sobre o traço frontal do plano i (fi),
pois o plano i é um plano projetante frontal.
(continua)
490
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Atendendo a que um tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, sabe-se que o eixo do sólido (relativo à face
[ABC]) está contido numa reta vertical (projetante horizontal), pois a face [ABC] está contida no plano horizontal de projeção. Assim,
sabe-se que os pontos O e D (sendo D o quarto vértice do tetraedro) têm as suas projeções horizontais coincidentes, o que nos permitiu
determinar D1 (a projeção horizontal do ponto D) – tem-se, imediatamente, D1 > O1.
A partir da determinação da projeção horizontal do ponto D (D1), é possível concluir, imediatamente, a construção da projeção horizontal do
tetraedro. O problema reside, agora, na determinação da projeção frontal do vértice D, uma vez que não é conhecida a altura de um tetraedro.
De facto, a construção das projeções de um tetraedro fundamenta-se, precisamente, no facto de todas as suas arestas serem iguais
(terem o mesmo comprimento).
Note que, em situações anteriores semelhantes à apresentada (ver exercício 917., por exemplo, e respetivo relatório), a determinação
do quarto vértice do sólido passou, sempre, pelo facto de uma das arestas que contêm esse vértice se projetar em verdadeira grande-
za num dos planos de projeção, por ser, precisamente, paralela a um dos planos de projeção.
Ora, isso não se verifica neste caso. De facto, nesta situação, todas as arestas que contêm o vértice D (as arestas AD, BD e CD)
são oblíquas aos dois planos de projeção, pelo que não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
– as duas projeções de cada uma daquelas arestas apresentam deformação.
Assim, e uma vez que a determinação do vértice D passa, necessariamente, pelo facto de todas as arestas do sólido serem iguais
(terem o mesmo comprimento), há que obter uma dessas arestas em verdadeira grandeza, o que, como noutras situações se referiu,
implica o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se pelo processo do rebatimento, rebatendo um plano que contenha uma daquelas arestas do sólido.
Assim, em primeiro lugar conduziu-se um plano auxiliar por uma das arestas do sólido que contêm o vértice D – a aresta [CD], que é
uma aresta de perfil.
O plano / é um plano de perfil que contém a aresta [CD] (é o plano projetante da aresta [CD]). Em seguida, rebateu-se o plano / para o
plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é o
traço frontal do plano / (f/) – f/ roda sobre si próprio, pelo que se tem imediatamente f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é
uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se
tem h/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais, pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos C e O.
O rebatimento do ponto C processa-se ao longo do plano i, que é o plano que contém o triângulo [ABC] e contém, também, o arco do
rebatimento do ponto C.
Assim, o traço frontal do plano i (fi) é, imediatamente, a paralela ao eixo x que transporta a cota do ponto C da sua projeção frontal
(C2) para Cr.
Em seguida, com o compasso fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até C1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até ao traço frontal do plano i (fi) –
o ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Repetiu-se o processo para o rebatimento do ponto O, o que nos permitiu determinar Or. Dr (o quarto vértice do sólido, em rebatimen-
to) tem de se situar na vertical que passa por Or (e que corresponde ao eixo do sólido relativo à face [ABC], em rebatimento), tal que
seja o comprimento da aresta do sólido, ou seja, tal que CrDr = AB = BC = AC.
Uma vez que os segmentos [AB], [AC] e [BC] estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal, ter-se-á que CrDr = A1B1 = B1C1 = A1C1.
Assim, com o compasso, fazendo centro em Cr e raio A1B1, por exemplo, obteve-se Dr sobre a vertical que passa por Or.
Uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais, o ponto D mantém a sua cota ao longo do seu rebati-
mento, pelo que a determinação de D2 é imediata – conduzindo, por Dr, uma linha horizontal (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento), determinou-se D2, na linha de chamada de D1.

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ACBD], cuja projeção frontal é o polígono [A2C2B2D2].
O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].
(continua)
491
RESOLUÇÕES
(continuação)
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice D é o único que não integra o contorno aparente – uma vez que se trata do vértice de maior cota do
sólido, o vértice D é visível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção
horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Em projeção frontal, todos os vértices integram o contorno aparente frontal. No entanto, a aresta [AB] é invisível, pois separa duas
faces do sólido que são invisíveis em projeção frontal – a face [ABC] (porque é projetante frontal) e a face [BCD]. No entanto, a aresta
[AB] está oculta por outras arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal.
Já a aresta [CD] é visível (em projeção frontal), porque se situa na parte do sólido que é visível em projeção frontal (além de que C é o
vértice de maior afastamento do tetraedro). Nesse sentido, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano i, apesar de integrar os dados,
representou-se a leve pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
traçados necessários à determinação da aresta [CD] em verdadeira grandeza, em rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços
do plano / representaram-se também a leve, pois também são um traçado auxiliar.

1153.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A, pelas
suas projeções (em função das suas coordenadas), e
o plano i, o plano horizontal que contém a base da
pirâmide, pelo seu traço frontal, em função dos da- yºz
V2
dos.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao
plano horizontal de projeção), pelo que o seu traço V4
frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal
do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetan-
te frontal.

Resolução: 4
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: (fn) 1
A partir da informação dada no enunciado, A2 D2 O2 B2 C2
desenhou-se a projeção horizontal da reta suporte
do segmento de reta [AV] (reta essa que não se A0 2
identificou), passando por A1 (a projeção horizontal x 1
D1
do ponto A) e fazendo, com o eixo x, um ângulo de
45º de abertura para a esquerda (medido para baixo A4
do eixo x). V1ºC1
Sobre essa reta foi possível determinar a projeção
horizontal do vértice V da pirâmide (V1), em função do O1
seu afastamento (que é dado no enunciado). No en-
tanto, não é dada cota do ponto V nem a altura da pi- A1
râmide mas, sim, o comprimento do segmento [AV]. x9 B1
O segmento de reta [AV] é oblíquo, pelo que não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção. Nesse sentido, não é possí-
vel medir o comprimento do segmento em ne-
nhuma das suas projeções de forma direta.
(continua)
492
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a obter projeções do segmento que sejam mais favo-
ráveis ao estudo em curso (medir a verdadeira grandeza do segmento).
Optou-se pela mudança do diedro de projeção, de forma a transformar o segmento de reta [AV] (que é oblíquo aos dois planos de
projeção) num segmento de reta frontal (paralelo ao plano frontal de projeção).
Para tal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento [AV]. Nesse sentido,
será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano horizontal de projeção (o
plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao segmento [AV], o eixo x’ é paralelo a A1V1.
As linhas de chamada dos pontos A e V, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é igual
à distância de A2 ao eixo x (que é 2 cm – a cota de A).
Por V1 (a projeção horizontal do ponto V, que se manteve) conduziu-se a respetiva linha de chamada (que é perpendicular ao eixo
x’) – tendo em conta que, no novo diedro de projeção, o segmento [AV] é frontal (paralelo ao novo plano frontal de projeção – o plano
4), a projeção do ponto V no plano 4 (V4) situa-se nessa linha de chamada, a 11 cm de A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Assim,
com o compasso, fazendo centro em A4 (a projeção do ponto A no plano 4) e com 11 cm de raio (o comprimento do segmento [AV])
determinou-se V4 na respetiva linha de chamada.
Para se determinar a projeção frontal do ponto V (V2) há, agora, que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada.
Tendo em conta que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram as cotas, transportou-se a cota do ponto V para o
diedro de projeção inicial, o que nos permitiu determinar V2 (a projeção frontal do ponto V) – a distância de V2 ao eixo x é igual à dis-
tância de V4 ao eixo x’.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto C – tendo em conta que C se situa na mesma projetante horizontal do ponto V,
tem-se imediatamente C1 > V1.
Por fim, tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] (a base da pirâmide) é paralelo ao plano horizontal de projeção
(o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção), construiu-se o quadrado [ABCD] diretamente, em
projeção horizontal, a partir de dois vértices opostos (A1 e C1) – este procedimento permitiu-nos determinar as projeções horizontais
dos restantes vértices do polígono.
Os vértices B e D foram identificados de forma arbitrária, pois o enunciado é misso em relação a isso.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado situam-se sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano pro-
jetante frontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABVD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1V1D1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível em projeção horizontal (por
ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. No entanto, todas as arestas que convergem no ponto
C estão ocultas (em projeção horizontal) por arestas do sólido que são visíveis, pelo que, em projeção horizontal, não há quaisquer
invisibilidades a assinalar.
Assim, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide, nas quais não há invisibilidades a representar.
Em projeção frontal, há um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice D. Este vértice, por ser o vértice de menor
afastamento do sólido, é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem.
No entanto, as arestas da base que convergem no ponto D (as arestas [AD] e [CD]) estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis
em projeção frontal.
Por outro lado, a aresta lateral [DV] é efetivamente invisível em projeção frontal.
(continua)
493
RESOLUÇÕES
(continuação)
Já a aresta lateral [BV] é visível em projeção frontal, pois B é o vértice de maior afastamento da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente a invisibilidade atrás referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a forte, pois são o
pedido (são o objetivo do exercício), respeitando as invisibilidades acima referidas. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos traçados referentes à mudança do diedro de projeção efetuada, que foi auxiliar) ou são linhas de chamada.
O traço frontal do plano i (o plano da base), apesar de ser um dado, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar. O eixo y >z
representou-se a leve, pois é apenas uma linha auxiliar.

1154.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta p,
pelas respetivas projeções, em função dos dados, bem como
o plano frontal que contém a base da pirâmide (o plano  ),
pelo seu traço horizontal.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao plano frontal de
projeção), pelo que o seu traço horizontal se identificou entre
yºz
parêntesis. p1ºp2ºfpºhpºe1ºhp
r
Por fim, os dados do enunciado permitiram-nos, ainda, deter- B2
minar as projeções do ponto A, um dos vértices do triângulo
da base da pirâmide, em função das suas coordenadas.
O ponto A, porque pertence ao plano  , tem a sua projeção O2
horizontal (A1) sobre o traço horizontal do plano (h ), pois o
A2
plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
P2 C2
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que a reta p contém o eixo da pirâmide, V2
sabe-se que o ponto V (o vértice da pirâmide) e o ponto O (o
centro da base da pirâmide) são dois pontos da reta p.
A0
Nesse sentido, começou-se por se determinar a projeção xº fp (e2)ºP0
r
horizontal do ponto O (O1), que é o ponto de interseção da
(hj) A1 O1 B1 C1
projeção horizontal da reta p (p1) com o traço horizontal do
plano   (h ). Or

No entanto, tendo em conta que as projeções da reta de per-


pr
fil não verificam o Critério de reversibilidade e que, por isso
mesmo, a reta de perfil é a única situação em que a condição
para que um ponto pertença a uma reta é uma condição
necessária mas não suficiente para que o ponto pertença
efetivamente à reta, não é possível determinar, de forma di- P1
reta, as projeções dos pontos O e V, pertencentes à reta p. Pr
V1
Além do mais, sendo dado o comprimento do eixo do sólido Vr
(o comprimento do segmento [OV]), e porque o eixo não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção (por estar contido
na reta p, que é oblíqua a ambos os planos de projeção), o
segmento [OV] não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção.
Por tudo isso, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano de
perfil / (que é um plano que contém a reta p).
(continua)
494
Livro de Exercícios – Capítulo 9

(continuação)
Nesse sentido, começou-se por se identificar os traços do plano /, que estão coincidentes com as projeções da reta p (pois o plano /
é um plano duplamente projetante).
Optou-se por efetuar o rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento, que é o traço horizontal do plano / (h/), que roda sobre si próprio, pelo que
se tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo x. O traço frontal
do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal
de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto que define a reta p – o ponto P. Para o rebatimento do ponto P, conduziu-se uma
paralela ao eixo x por P1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem neces-
sariamente o afastamento do ponto P. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até P2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao
eixo x (onde se situa f/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o plano
frontal de projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com f/ (o traço frontal do plano /).
Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano /)
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação).
No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e f/r (o traço
frontal do plano / em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com f/r, um ângulo de 60º.
Tendo em conta que a pirâmide se situa no espaço do 1o diedro, o ponto O (o centro da base), que é um ponto da reta p, tem de ter cota
superior a P. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante
isso mesmo.
Para se determinar a projeção frontal do ponto O, há que, em primeiro lugar, determinar o ponto O em rebatimento (Or). Nesse sentido,
e porque o arco do rebatimento do ponto O está contido num plano frontal, esse plano frontal é o próprio plano  , o ponto de interseção
do traço horizontal do plano   (h ) com pr (a reta p rebatida) é Or (o ponto O rebatido).
Por outro lado, tudo o que existe em rebatimento está em verdadeira grandeza. Assim, em rebatimento, já é possível medir o compri-
mento do eixo da pirâmide, sobre pr (a reta p rebatida).
Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 8 cm de raio (o comprimento do eixo), determinou-
-se Vr (o ponto V rebatido) sobre pr (a reta p rebatida).
Em seguida, há que inverter o rebatimento dos dois pontos.
Para determinar a projeção frontal do ponto O conduziu-se, por Or, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde
se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as
projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto O, até f/, onde
se situa O2 (a projeção frontal do ponto O).
Note que o arco do rebatimento do ponto O roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P, pois está-se a inverter o
rebatimento efetuado.
As projeções do ponto V determinam-se igualmente invertendo o rebatimento do plano /.
Nesse sentido conduziu-se, por Vr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da
projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto V, até f/, onde se situa V2 (a projeção frontal
do ponto V).
Note mais uma vez que o arco do rebatimento do ponto V roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
O ponto V, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Vr para o traço horizontal do plano / (h/) com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se V1, a projeção horizontal do ponto V (sobre h/).
(continua)
495
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao plano frontal de projeção, o triângulo projeta-se em verdadeira
grandeza em projeção horizontal. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até
A2 (a projeção frontal do ponto A) desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao triângulo.
Em seguida efetuaram-se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, em verdadeira grandeza, o que nos
permitiu determinar as projeções frontais dos outros dois vértices B e C do triângulo (B2 e C2).
Tendo em conta que o enunciado é omisso em relação à ordem destes vértices, a sua identificação foi arbitrária.
As projeções horizontais destes dois vértices (B1 e C1) situam-se sobre o traço horizontal do plano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.
Já foram determinadas as projeções de todos os vértices da pirâmide.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].
O contorno aparente horizontal é também a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente horizontal. No entanto, existe uma aresta que é
invisível em projeção horizontal – a aresta [AC], da base, porque separa duas faces que são invisíveis em projeção horizontal (a base e a
face lateral [ACV]).
No entanto, a aresta [AC] está oculta por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal.
Já aresta lateral [BV] é visível, pois B é o vértice de maior cota do sólido.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Em projeção frontal, todos os vértices integram o contorno aparente frontal. No entanto, também nesta situação a aresta [AC] é invisível,
pois separa duas faces do sólido que são invisíveis em projeção frontal – a base e a face lateral [ACV].
No entanto, ao contrário do que se verificou para a projeção horizontal, a aresta [AC] não está oculta (em projeção frontal) por nenhuma
outra aresta, pelo que a aresta [AC] é efetivamente invisível em projeção frontal.
Já a aresta lateral [BV] é visível, em projeção frontal, porque se situa na parte do sólido que é visível em projeção frontal.
Nesse sentido, desenhou-se a projeção frontal do sólido, assinalando convenientemente a invisibilidade atrás referida.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados,
representou-se a leve pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções da reta p representaram-se a médio, pois
integram os dados. Os traços do plano / representar-se-iam a leve, pois são um traçado auxiliar, embora estejam sobre as projeções
da reta p, que já estavam a médio, pelo que, no final, os traços do plano / ficam a médio. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, dos traçados necessários
ao rebatimento da reta p e à determinação, em rebatimento, dos pontos O e V) ou são linhas de chamada. O eixo y >z representou-se
a leve pois é apenas uma linha auxiliar.

496
Livro de Exercícios – Capítulo 10

10 Representação de Figuras Planas II


1155.
Uma vez que só existem verdadeiras grandezas em situações de paralelismo em relação a um dos planos de projeção, em todas
as situações em que tal não se verifique há a necessidade de se recorrer a um processo geométrico auxiliar para, dessa forma,
se obterem projeções mais favoráveis do objeto em estudo, nomeadamente projeções nas quais o objeto se projete em verdadeira
grandeza num dos planos de projeção.
Assim, nessas situações, o recurso aos processos geométricos auxiliares não é o fim (objetivo) do exercício mas, antes, um meio
para atingir o fim (objetivo) do exercício, pois em situações em que os objetos não se projetem em verdadeira grandeza, não é possível
efetuar, de forma direta, a construção das suas projeções.

1156.
Tendo em conta que o plano _ (o plano que contém o triângulo [ABC]) não é paralelo a qualquer dos planos de projeção (o plano _,
vertical, é ortogonal ao plano horizontal de projeção e oblíquo ao plano frontal de projeção), sabe-se imediatamente que o triângulo
[ABC] não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma da suas projeções (ambas as projeções do triângulo [ABC] apresentam
deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.

1157.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
yºz
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida representou- fq
C2
-se o plano e, pelos seus traços, contendo os pontos A e B.
Os pontos A e B pertencem ao plano e, pelo que o traço horizontal do plano
(he) passa necessariamente pelas projeções horizontais dos dois pontos (A1 C4 B4
B2
e B1), pois o plano e é um plano projetante horizontal.
4
1
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano e) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira A2
B0 2
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do x A0 1
A4
triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
B1
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de x9 C1
A1
forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira grandeza.
hq
Para tal, há que transformar o plano e num plano que seja paralelo a um
dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano e num plano frontal, pois um plano frontal é um plano projetante horizontal, tal como o
plano e (que é um plano vertical) – um plano frontal é um caso particular dos planos projetantes horizontais.
Para transformar o plano e num plano frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano e. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano e, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (he). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 e B4 são respetivamente as projeções dos pontos A e B no plano 4 e determinaram-se em função das respetivas cotas (que se
mantiveram).
No novo diedro de projeção, o plano e é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo se projeta em
verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano e) é paralelo ao plano 4.
(continua)
497
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4, construiu-se a projeção do triângulo no plano 4, em verdadeira grandeza, o que
nos permitiu determinar C4 (a projeção do vértice C no plano 4), garantindo que o ponto C se situa no 1o diedro (o ponto C tem de ter
cota positiva).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções do ponto C no diedro de
projeção inicial.
Para tal conduziu-se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’), determinou-se diretamente a
projeção horizontal do ponto C (C1), sobre he (o traço horizontal do plano e). Em seguida, conduziu-se, por C1 (a projeção horizontal
do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do
ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de C2 ao eixo x é igual à distância de C4 ao eixo x’.
Tendo sido determinadas as duas projeções dos três vértices do triângulo, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no
diedro de projeção inicial.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano e, pois o plano
que o contém (o plano e) é um plano projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [ABC] no plano 4 representou-se a leve
pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [ABC], no diedro de
projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, B4, C4 e 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1158. fd
Dados:
x P2
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos

9
dados. O diedro que o plano b faz com o plano horizontal de projeção corresponde O2
ao ângulo que o seu traço frontal (fb) faz com o eixo x.
M2
Em seguida, representaram-se os pontos M e O, pelas respetivas projeções, em N2
P4

função dos dados e pertencentes ao plano b.


Os pontos M e O pertencem ao plano, pelo que as projeções frontais dos dois 2
x 1
pontos (M2 e O2) se situam sobre o traço frontal do plano b (fb), pois o plano b é M4
um plano projetante frontal. M1
O4

Resolução: P1 2
O plano que contém o quadrado (o plano b) não é paralelo a nenhum dos planos 4
N4

de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em


nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam hd
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das N1
O1
suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira
grandeza.
Para tal, há que transformar o plano b num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há que transformar o
plano b num plano horizontal, pois um plano horizontal é um plano projetante frontal, tal como o plano b (que é um plano de topo) – um
plano horizontal é um caso particular dos planos projetantes frontais.
Para transformar o plano b num plano horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano
4), paralelo ao plano b. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o plano frontal de projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais e alteram-se as projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos e alteram-se as cotas.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao plano b, o eixo x’ é paralelo ao traço frontal do plano (fb). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro
de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
(continua)
498
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
M4 e O4 são respetivamente as projeções dos pontos M e O no plano 4 e determinaram-se em função dos respetivos afastamentos
(que se mantiveram).
No novo diedro de projeção, o plano b é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o quadrado se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o quadrado (o plano b) é paralelo ao plano 4.
A partir das projeções dos pontos M e O no plano 4, construiu-se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza, o que
nos permitiu determinar N4 e P4 (as projeções dos vértices N e P no plano 4).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos pontos N e P no diedro
de projeção inicial.
Para tal conduziu-se, por N4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’), determinou-se diretamente a
projeção frontal do ponto N (N2), sobre fb (o traço frontal do plano b). Em seguida, conduziu-se, por N2 (a projeção frontal do ponto N)
a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção horizontal do ponto N
(N1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância de N1 ao eixo x é igual à distância de N4 ao eixo x’.
Repetiu-se o processo atrás exposto para determinar as projeções do ponto P no diedro de projeção inicial.
Tendo sido determinadas as duas projeções dos quatro vértices do quadrado, foi possível desenhar as duas projeções do polígono
no diedro de projeção inicial.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano b, pois o plano que o
contém (o plano b) é um plano projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [MNOP] no plano 4 representou-se a
leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [MNOP], no
diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', M4, N4, O4, P4 e 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

yºz
fw
1159.

4
1
Dados: B2
C2 M2
Em primeiro lugar representou-se o ponto A e a reta d, pelas
4

respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida


d

representou-se o plano t, pelos seus traços, contendo a reta d. O2 A2


D2
4

A reta d pertence ao plano t, pelo que o traço horizontal do


M

plano (ht) está necessariamente coincidente com a projeção


F2
horizontal da reta d (d1), pois o plano t é um plano projetante d2
horizontal. E2
4
A

2
Resolução: x A0 M1 1
4
B

O plano que contém o hexágono (o plano t) não é paralelo


4

a nenhum dos planos de projeção, pelo que o hexágono não


F

se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos


4
O

de projeção (ambas as projeções do hexágono apresentam F1 A


4
C

1
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir
4
E

nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. B1


O1
4
D

Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico E1


auxiliar, de forma a ser possível a construção do hexágono
C1
em verdadeira grandeza.
D1
d1ºhw
x9

(continua)
499
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para tal, há que transformar o plano t num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há que transformar o
plano t num plano frontal, pois um plano frontal é um plano projetante horizontal, tal como o plano t (que é um plano vertical) – um
plano frontal é um caso particular dos planos projetantes horizontais.
Para transformar o plano t num plano frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano t. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano t, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ht). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve).
Tendo em conta que a diagonal [AD] está contida na reta d, há, ainda, que determinar a projeção da reta d no plano 4.
Para definir uma reta (d4 é uma reta) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir a reta
d4 (a projeção da reta d no plano 4) – o ponto A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Assim, determinaram-se as projeções de um outro ponto da reta d – o ponto M (que é o traço frontal da reta d). Em seguida determinou-
-se a projeção do ponto M no plano 4 (M4), que se determinou em função da sua cota (que se manteve). Já temos o ponto que nos
faltava para definir d4 – d4 (a projeção da reta d no plano 4) está definida por dois pontos (A4 e M4).
Note que a escolha do traço frontal da reta para segundo ponto não foi aleatória – de facto, atendendo a que o hexágono se situa no
1o diedro, o ponto M é a "fronteira" a partir da qual os pontos da reta d se situam no 2o diedro.
No novo diedro de projeção, formado entre o plano 1 e o plano 4, o plano t é frontal e a reta d é uma reta frontal.
A diagonal [AD] está contida na reta d (projeta-se em verdadeira grandeza no plano 4, pois é um segmento de reta frontal), pelo que
D é um ponto da reta d.
Por outro lado, atendendo a que o lado hexágono (que é 3 cm) é igual ao raio da circunferência em que o hexágono se inscreve, e uma
vez que [AD] é necessariamente um diâmetro dessa circunferência, sabe-se que o ponto D se situa sobre a reta d a 6 cm (o dobro do
raio) do ponto A.
Assim, sobre d4 (a projeção da reta d no plano 4), e a partir de A4 (a projeção do ponto A no plano 4), mediram-se os 6 cm, obtendo-se
D4 (a projeção do ponto D no plano 4).
No novo diedro de projeção, o plano t é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o hexágono se projeta em
verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o hexágono (o plano t) é paralelo ao plano 4.
A partir das projeções dos pontos A e D no plano 4, construiu-se a projeção do hexágono no plano 4, em verdadeira grandeza, o que
nos permitiu as projeções (no plano 4) dos restantes vértices do hexágono (B4, C4, E4 e F4).
Para tal foi necessário, ainda, determinar a projeção do ponto O no plano 4 (O4), sendo O o centro da circunferência circunscrita ao
polígono e desenhar a projeção (no plano 4) da circunferência.
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções de todos os vértices do
polígono.
Por D4 (a projeção do ponto D no plano 4) conduziu-se a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo x’) e
determinou-se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre d1 (a projeção horizontal da reta d). Por D1 (a projeção horizontal do ponto
D) conduziu-se a linha de chamada no diedro de projeção inicial (perpendicular ao eixo x) e determinou-se D2 (a projeção frontal do
ponto D) sobre d2 (a projeção frontal da reta d).
Depois, conduziu-se, por B4 (a projeção do ponto B no plano 4) a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre ht (o traço horizontal do plano t).
Em seguida, conduziu-se, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial),
perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de B2
ao eixo x é igual à distância de B4 ao eixo x’.
O processo atrás descrito para o ponto B repetiu-se para os restantes vértices do hexágono (os vértices C, E e F).
Tendo sido determinadas as duas projeções de todos os vértices do hexágono (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar
as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial.
(continua)
500
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Sublinha-se que a projeção horizontal do hexágono se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano t, pois o plano
que o contém (o plano t) é um plano projetante horizontal.

Traçado:
As projeções da reta d representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano t, apesar de integrarem os dados,
representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). A projeção do hexágono [ABCDEF] e da reta d no plano 4 representaram-se a leve pois, neste caso, trata-se de traçados
auxiliares para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do hexágono [ABCDEF], no diedro de projeção inicial, representaram-
-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo x’ e das linhas
necessárias à construção do hexágono) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, M4, d4, B4, C4, D4, E4, F4 e 4/1) seguiu a
orientação da «nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1160.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida
representou-se o plano t, pelos seus traços, contendo os pontos A e B.
Os pontos A e B pertencem ao plano t, pelo que o traço frontal do plano (ft) passa necessariamente pelas projeções frontais dos dois
pontos (A2 e B2), pois o plano t é um plano projetante frontal.
Tenha em conta que, na presente situação, e em função das coordenadas dos pontos A e B, o traço horizontal do plano t (ht) fica
necessariamente coincidente com o eixo y > z.

Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano t) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o retângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
retângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
forma a ser possível a construção do retângulo em verdadeira grandeza. yºzºhw
fw
Para tal, há que transformar o plano t num plano que seja paralelo a um C2
dos planos de projeção. x
B2
9

Nesta situação há que transformar o plano t num plano horizontal, pois


um plano horizontal é um plano projetante frontal, tal como o plano t O2
B4

(que é um plano de topo) – um plano horizontal é um caso particular dos


C4

planos projetantes frontais. D2

Para transformar o plano t num plano horizontal, é necessário B0ºB1 A0ºA2 2


substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano x 1
4), paralelo ao plano t. Nesse sentido, será criado um novo diedro de
O4

projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o plano


frontal de projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
C1
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o O1 A1 2
A4

seguinte: 4
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais e
D4

alteram-se as projeções horizontais;


– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos e
alteram-se as cotas. D1

Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano


de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção),
o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao plano t, o eixo x’ é paralelo ao traço
frontal do plano (ft). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de
projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
(continua)
501
RESOLUÇÕES
(continuação)
A4 e B4 são respetivamente as projeções dos pontos A e B no plano 4 e determinaram-se em função dos respetivos afastamentos
(que se mantiveram).
No novo diedro de projeção, o plano t é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o retângulo se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o retângulo (o plano t) é paralelo ao plano 4. A partir das projeções dos
pontos A e B no plano 4, construiu-se a projeção do retângulo no plano 4, em verdadeira grandeza.
Para construir o retângulo a partir dos dados (dois vértices consecutivos e a medida das diagonais), optou-se por se inscrever o
polígono numa circunferência com 4 cm de raio (metade do comprimento das diagonais, que são diâmetros dessa circunferência).
Assim, com o recurso ao compasso, determinou-se o ponto que dista 4 cm de A4 e de B4 (as projeção dos pontos A e B no plano 4),
que é O4 (a projeção do ponto O no plano 4), sendo o ponto O o centro da circunferência circunscrita ao retângulo.
Com centro em O4 e 4 cm de raio, desenhou-se a projeção, no plano 4, da circunferência circunscrita ao retângulo, que passa neces-
sariamente por A4 e por B4. Em seguida, efetuou-se a construção do retângulo, em verdadeira grandeza, na sua projeção no plano 4
(a partir das diagonais que passam por A e B), o que nos permitiu determinar C4 e D4, as projeções dos outros dois vértices do
retângulo no plano 4.
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções de todos os vértices do
polígono.
Nesse sentido conduziu-se, por C4 (a projeção do ponto C no plano 4) a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular
ao eixo x’), determinou-se diretamente a projeção frontal do ponto C (C2), sobre ft (o traço frontal do plano t).
Em seguida, conduziu-se, por C2 (a projeção frontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular
ao eixo x e determinou-se a projeção horizontal do ponto C (C1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância de C1
ao eixo x é igual à distância de C4 ao eixo x’.
O processo atrás descrito para o ponto C repetiu-se para o vértice D do retângulo.
Tendo sido determinadas as duas projeções de todos os vértices do retângulo (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar
as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial.
Sublinha-se que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano t, pois o plano que o
contém (o plano t) é um plano projetante frontal.

Observação:
Existem outros processos para a construção do retângulo em verdadeira grandeza, no plano 4 e que não passam pelo recurso à
circunferência circunscrita ao polígono, como na resolução apresentada. Poder-se-ia, por exemplo, ter conduzido, por A4 (a projeção
do ponto A no plano 4) uma perpendicular ao segmento [A4B4] (os lados do retângulo são perpendiculares entre si dois a dois) e, em
seguida, com o recurso ao compasso, determinar o ponto dessa perpendicular que distasse 8 cm do ponto B4 – esse ponto seria D4 (a
projeção do ponto D no plano 4) e seria o outro extremo da diagonal [B4D4].

Traçado:
Os traços do plano t, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do retângulo [ABCD] no plano 4 representou-se a
leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do retângulo [ABCD], no
diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do retângulo) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, B4, O4, C4, D4 e 2/4) seguiu a orientação da
«nova horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1161.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o
plano a, pelos seus traços, contendo o ponto A.
O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x. Por
outro lado, o ponto A pertence ao plano a, pelo que o traço horizontal do plano (ha) passa necessariamente pela projeção horizontal do
ponto (A1), pois o plano a é um plano projetante horizontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto B (B1), em função do seu afastamento – B1 situa-se no
eixo x, pois B tem afastamento nulo. Por outro lado, B1 (a projeção horizontal do ponto B) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal
do plano a), pois o ponto B pertence ao plano a e o plano a é um plano projetante horizontal.
(continua)
502
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com o plano horizontal de projeção não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções (ver exercício 1027. e respetivo relatório).
Esse ângulo está contido no plano a (é o ângulo que o segmento [AB] faz com o traço horizontal do plano) e, uma vez que o plano a não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo
dado) em verdadeira grandeza.
Para tal, há que transformar o plano a num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano a num plano frontal, pois um plano frontal é um plano projetante horizontal, tal como o
plano a (que é um plano vertical) – um plano frontal é um caso particular dos planos projetantes horizontais.
Para transformar o plano a num plano frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano a. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ha). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve).
No novo diedro de projeção, o plano a é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o quadrado (bem como o
ângulo que o lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção) se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o
quadrado (o plano a) é paralelo ao plano 4.
Nesse sentido, a partir de A4 (a projeção do ponto A no plano 4), mediu-se o ângulo dado (um ângulo de 30º) – esse ângulo projeta-se
em verdadeira grandeza no ângulo que [A4B4] (a projeção do lado [AB] no plano 4) fará com o eixo x’, pois, no novo diedro de projeção,
o plano a é um plano frontal (paralelo ao plano 4).
Por outro lado, tendo em conta que se mantêm as projeções horizontais (a projeção horizontal do ponto B mantém-se), B4 (a projeção
do ponto B no plano 4) situa-se no ponto de interseção da sua linha de chamada (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao
eixo x’) com a reta que contém o lado do ângulo de 30º (o lado que não se situa no eixo x’).
A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4 (A4 e B4) construiu-se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza,
o que nos permitiu determinar C4 e D4 (as projeções dos vértices C e D no plano 4), garantindo-se que os pontos C e D se situam no
1o diedro (os dois pontos têm de ter cota positiva).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos pontos B, C e D no
diedro de projeção inicial.
Para determinar a projeção frontal do ponto B, teve-se em conta, apenas, que se mantiveram as cotas. Assim, o ponto B, no diedro de
projeção inicial, tem a mesma cota, o que nos permitiu determinar B2 (a projeção frontal do ponto B ) – a distância de B2 ao eixo x é
igual à distância de B4 ao eixo x’. Note que B é necessariamente um ponto do traço frontal do plano (fa), pois B tem afastamento nulo
(e já era conhecida a sua projeção horizontal).
Para determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1), sobre ha (o traço horizontal do plano a).
Em seguida, conduziu-se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial),
perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de C2
ao eixo x é igual à distância de C4 ao eixo x’.
O processo atrás exposto para inverter a mudança do diedro de projeção do ponto C repetiu-se para o ponto D, o que nos permitiu
determinar as projeções do ponto D (no diedro de projeção inicial).
(continua)
503
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo sido determinadas as duas projeções dos quatro vértices do quadrado, foi possível desenhar as duas projeções do polígono
no diedro de projeção inicial.
Sublinha-se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a, pois o plano
que o contém (o plano a) é um plano projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou-se a
leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no
diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, B4, C4, D4 e 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

yºz
C2
fg

4
C4

1
D2
B4

B2

30º

D4 2
x A0ºA2 B1 1
A4

C1

A1
9
x

D1

hg

1162.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o
plano e, pelos seus traços, contendo o ponto A.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x. Por
outro lado, o ponto A pertence ao plano e, pelo que o traço frontal do plano (fe) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto
A (A2), pois o plano e é um plano projetante frontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto B (B2), em função da sua cota – B2 situa-se no eixo x, pois B
tem cota nula. Por outro lado, B2 (a projeção frontal do ponto B) tem de se situar sobre fe (o traço horizontal do plano e), pois o ponto B
pertence ao plano e e o plano e é um plano projetante frontal.
(continua)
504
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que o lado [AD] do quadrado faz com o plano frontal de projeção não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções (ver exercício 1027. e respetivo relatório).
Esse ângulo está contido no plano e (é o ângulo que o segmento [AD] faz com o traço frontal do plano) e, uma vez que o plano e não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo
dado) em verdadeira grandeza.
Para tal, há que transformar o plano e num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano e num plano horizontal, pois um plano horizontal é um plano projetante frontal, tal como o
plano e (que é um plano de topo) – um plano horizontal é um caso particular dos planos projetantes frontais.
Para transformar o plano e num plano horizontal, é necessário substituir o plano horizontal de projeção por um outro plano (o plano
4), paralelo ao plano e. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o plano frontal de projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano frontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais e alteram-se as projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos e alteram-se as cotas.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4.
Como o plano 4 é paralelo ao plano e, o eixo x’ é paralelo ao traço frontal do plano (fe). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve).
No novo diedro de projeção, o plano e é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o quadrado (bem como
o ângulo que o lado [AD] faz com o plano frontal de projeção) se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o
quadrado (o plano e) é paralelo ao plano 4.
Nesse sentido, a partir de A4 (a projeção do ponto A no plano 4), mediu-se o ângulo dado (um ângulo de 60º) – esse ângulo projeta-se
em verdadeira grandeza no ângulo que [A4D4] (a projeção do lado [AD] no plano 4) fará com o eixo x’, pois, no novo diedro de projeção,
o plano e é um plano horizontal (paralelo ao plano 4).
No entanto, e porque não se sabe a medida do lado do quadrado, não é possível determinar D4 (a projeção do ponto D no plano 4).
Todavia, sabe-se que o lado [AB] é perpendicular ao lado [AD]. Nesse sentido, conduziu-se, por A4 (a projeção do ponto A no plano 4)
uma perpendicular à linha do ângulo desenhada anteriormente – essa perpendicular será a projeção, no plano 4, da reta suporte do
lado [AB].
Tendo em conta que se mantêm as projeções frontais (a projeção frontal do ponto B mantém-se), B4 (a projeção do ponto B no plano
4) situa-se no ponto de interseção da sua linha de chamada (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo x’) com a reta
suporte de [A4B4].
A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4 (A4 e B4) construiu-se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza,
o que nos permitiu determinar C4 e D4 (as projeções dos vértices C e D no plano 4), garantindo-se que os pontos C e D se situam
no 1o diedro (os dois pontos têm de ter cota positiva).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos pontos B, C e D no
diedro de projeção inicial.
Para determinar a projeção horizontal do ponto B, teve-se em conta, apenas, que se mantiveram os afastamentos. Assim, o ponto
B, no diedro de projeção inicial, tem o mesmo afastamento, o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B) – a
distância de B1 ao eixo x é igual à distância de B4 ao eixo x’.
Note que B é necessariamente um ponto do traço horizontal do plano (he), pois B tem cota nula (e já era conhecida a sua projeção
frontal).
Para determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por C4 (a projeção do ponto C no plano 4) a linha de chamada no novo diedro de
projeção (perpendicular ao eixo x’) e determinou-se diretamente a projeção frontal do ponto C (C2), sobre fe (o traço frontal do plano e).
(continua)
505
RESOLUÇÕES
(continuação)
Em seguida, conduziu-se, por C2 (a projeção frontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular
ao eixo x e determinou-se a projeção horizontal do ponto C (C1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância de C1 ao
eixo x é igual à distância de C4 ao eixo x’.
O processo atrás descrito para o ponto C repetiu-se para o vértice D do quadrado.
Tendo sido determinadas as duas projeções de todos os vértices do quadrado (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar
as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano e, pois o plano que o
contém (o plano e) é um plano projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou-se a
leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no
diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, B4, C4, D4 e 2/4) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

fq
x D2
9

A2

60º C2
A4
D4

A0 B2 2
x 1
A1

2
4
B1
B4
C4

D1

hq

C1

506
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1163.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano a faz com o plano frontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) fg
faz com o eixo x.

4
Em seguida, representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em

1
função dos dados e pertencente ao plano a.
A4
O ponto A pertence ao plano, pelo que a sua projeção horizontal
C2
(A1) se situa sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a
é um plano projetante horizontal.
A2
Note que, em função dos dados, o ponto A é um ponto do traço
frontal do plano a (fa).
C4
Resolução:
2
O plano que contém o triângulo (o plano a) não é paralelo a nenhum x B2 A1 1
dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não B4
é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. 9

x
Note que também o lado [AB] do triângulo não se projeta em C1
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o B1
segmento [AB] não é paralelo a nenhum dos planos de projeção.
hg
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo em
verdadeira grandeza.
Para tal, há que transformar o plano a num plano que seja paralelo
a um dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano a num plano frontal, pois um plano frontal é um plano projetante horizontal, tal como o
plano a (que é um plano vertical) – um plano frontal é um caso particular dos planos projetantes horizontais.
Para transformar o plano a num plano frontal, é necessário substituir o plano frontal de projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano a. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
plano horizontal de projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos.
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de
projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1.
Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo x’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ha). As linhas de chamada dos pontos, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve).
No novo diedro de projeção, o plano a é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo (bem como o
lado [AB]) se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano a) é paralelo ao plano 4.
Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em A4 (a projeção do ponto A no plano 4) e com 9 cm de raio (o comprimento do lado
[AB] do triângulo), determinou-se B4 (a projeção do ponto B no plano 4) no eixo x’ (porque B tem cota nula e as cotas se mantiveram).
Tenha em conta que, em função dos dados, a construção do triângulo tem de se processar com o recurso à circunferência em que se
inscreve. Assim, determinou-se o ponto médio do segmento [A4B4] (que não se identificou) e, com o compasso, fazendo centro nesse
ponto e raio até A4 ou B4, desenhou-se a uma circunferência (que é a projeção, no plano 4, da circunferência circunscrita ao triângulo).
A determinação do ponto C tem de se processar através da sua cota, que é dada no enunciado.
Nesse sentido, desenhou-se uma paralela ao eixo x’, situada 5 cm acima do eixo x’. Essa linha tem 5 cm de cota e interseta a
circunferência em dois pontos – um desses pontos é C4 (a projeção do ponto C no plano 4).

507
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que o enunciado refere expressamente que o lado [AC] é o cateto maior do triângulo, C4 (a projeção do ponto C no
plano 4) é o ponto mais à esquerda (é o ponto que nos garante que o lado [AC] é maior do que o lado [BC]).
Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos pontos B e C no diedro
de projeção inicial.
Para determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por B4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre ha (o traço horizontal do plano a).
Em seguida, conduziu-se, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial),
perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2) no eixo x,pois o ponto B tem cota nula (as cotas mantiveram-
-se na mudança do diedro de projeção efetuada).
Para determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo
x’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1), sobre ha (o traço horizontal do plano a).
Em seguida, conduziu-se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial),
perpendicular ao eixo x e determinou-se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de C2
ao eixo x é igual à distância de C4 ao eixo x’.
Tendo sido determinadas as duas projeções dos três vértices do triângulo, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no
diedro de projeção inicial.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a, pois o plano
que o contém (o plano a) é um plano projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [ABC] no plano 4 representou-se a leve
pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [ABC], no diedro de
projeção inicial, representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do eixo x’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
Saliente-se que a escrita das notações usadas na mudança do diedro de projeção (x', A4, B4, C4 e 4/1) seguiu a orientação da «nova
horizontal» do exercício, que é a do eixo x’.

1164.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz
com o eixo x. faºe2ºfa
C2 r
Em seguida, representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas Cr
projeções, em função dos dados e pertencentes ao plano _. Os pontos B2 Br
A e B pertencem ao plano _, pelo que as projeções horizontais dos
dois pontos (A1 e B1) se situam sobre o traço horizontal do plano _
(h_), pois o plano _ é um plano projetante horizontal.

Resolução: A2 Ar
O plano que contém o triângulo (o plano _) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas x ºha (e1)
r
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não
B1
é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza.
A1
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
de forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira
grandeza. C1

Optou-se pelo rebatimento do plano _ para o plano frontal de ha


projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a
identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre
a execução de um rebatimento).
(continua)
508
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Rebatendo o plano _ para o plano frontal de projeção, a charneira é f_, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f_ > e2 > f_r.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo x, pelo
que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h_r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto B processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. A partir de Ar e de Br, construiu-se
o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro vértice do polígono, em rebatimento – Cr.
Note que se teve em consideração o facto de o enunciado pedir, expressamente, que a cota do ponto C é superior à cota do ponto A.
Para determinar as projeções do triângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano _, o que se processa invertendo o
rebatimento do ponto C.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até h_, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C).
Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e
o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido dos ponteiros do relógio.
Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C2, a projeção frontal do ponto C.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano _) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

509
RESOLUÇÕES
1165.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano m, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano m faz com o plano horizontal de projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fm) faz com o eixo x.
Em seguida, representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções,
em função dos dados e pertencentes ao plano m. Os pontos A e C pertencem fs
ao plano, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (A2 e C2) se situam
sobre o traço frontal do plano m (fm), pois o plano m é um plano projetante B2
frontal. A2

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano m) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira C2
D2
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do (e2)
quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma xºfs
r A1 Ar
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
D1
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de Dr
forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano m para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação Br
B1
da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um C1 Cr
rebatimento).
hs ºe1ºhs
r
Rebatendo o plano m para o plano horizontal de projeção, a charneira é hm,
o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda
sobre si próprio – tem-se imediatamente hm > e1 > hmr.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O
traço frontal do plano (fm) roda até ao eixo x, pelo que se tem fmr > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento de A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa fmr). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto C processou-se de acordo com o exposto para o rebatimento do ponto A.
A partir de Ar e de Cr, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices opostos), o que nos
permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano m, o que se processa invertendo o
rebatimento dos pontos determinados.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fm, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).
Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e C, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e C rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
(continua)
510
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B1, a projeção horizontal do ponto B.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano m) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano m, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1166.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano b faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hb) faz com o eixo x.
Em seguida, representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano b. O ponto A, porque tem cota
e afastamento nulos, é necessariamente um ponto do eixo x – o ponto A é, portanto, o ponto de concorrência dos dois traços do plano b.

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano b) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do triângulo faz com o fdºe2ºfd
r
traço frontal do plano (fb) não se projeta em verdadeira grandeza em Br B2
nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano b e,
uma vez que o plano b não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à
semelhança do próprio triângulo, também esse ângulo não se projeta em
15º
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
C2
forma a ser possível a construção do triângulo (e do ângulo dado) em Cr
verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano b para o plano frontal de projeção. xºhd A1ºA2º(e1)ºAr
r
B1
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação
da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um
rebatimento).
Rebatendo o plano b para o plano frontal de projeção, a charneira é fb, o C1
traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre
hd
si próprio – tem-se imediatamente fb > e2 > fbr.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x.
O traço horizontal do plano (hb) roda até ao eixo x, pelo que se tem hbr > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e
(continua)
511
RESOLUÇÕES
(continuação)
os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
O ponto A é um ponto da charneira (porque tem afastamento nulo), pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem-se,
imediatamente, Ar > A2.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fb – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fbr. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [AB] do triângulo, em rebatimento.
Sobre essa reta, em verdadeira grandeza, mediram-se os 6,5 cm (a medida do lado do triângulo) e determinou-se Br (garantindo que
o ponto B se situa no espaço do 1o diedro, ou seja, que B tem cota e afastamento positivos).
A partir de Ar e de Br, construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro
vértice do polígono, em rebatimento – Cr. Note que se teve em consideração o facto de o enunciado pedir, expressamente, que o
triângulo se situa no espaço do 1o diedro – à semelhança do efetuado com o ponto B, há que garantir que o ponto C tem cota e
afastamento positivos.
Para determinar as projeções do triângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano b, o que se processa invertendo o
rebatimento dos pontos B e C.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hb, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Note que se considerou ter efetuado o rebatimento no sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter desenhado
nenhum arco do rebatimento, pois o ponto A (o único ponto rebatido) é um ponto da charneira. Nesse sentido, o arco do rebatimento do
ponto B roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento
do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do ponto C, o que nos permitiu determinar as duas projeções do ponto C.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano b) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são
linhas de chamada.

1167.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o plano horizontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fa) faz com o eixo x.
Em seguida, atendendo a que a diagonal [AC] pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), determinou-se a reta de interseção do
plano a com o `1/3 – a reta i.
A reta i, porque pertence ao plano a, tem a sua projeção frontal coincidente com o traço frontal do plano (pois o plano a é um plano
projetante frontal) – tem-se imediatamente i2 > fa.
(continua)
512
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
A reta i, porque pertence ao `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, o que nos permitiu desenhar a projeção
horizontal da reta – i1 faz, com o eixo x, um ângulo de 45º (de abertura para a direita).
Por fim, representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas e pertencentes à reta i.
Note que seria possível determinar as projeções dos pontos A e C de forma direta, sem o recurso à reta i – os pontos A e C, porque
pertencem ao `1/3 têm coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x. Nesse sentido, o ponto A tem 2 cm de cota e
2 cm de afastamento. O ponto C, por sua vez, tem 6 cm de afastamento e 6 cm de cota.
Por fim, e porque o plano a é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2) têm de se situar sobre o
traço frontal do plano (fa).

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira
grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano a para o plano horizontal de projeção, a charneira é ha, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente ha > e1 > har.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fa) roda até ao eixo x, pelo que se
tem far > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao
eixo x (onde se situa far).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto C processou-se de acordo com o exposto para o rebatimento do ponto A. Em seguida, se bem que não seja
absolutamente necessário, desenhou-se a reta i rebatida (ir), que passa por Ar e por Cr.
A partir de Ar e de Cr, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices opostos), o que nos
permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o
rebatimento dos pontos determinados.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fa, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).
Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e C, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e C rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido dos ponteiros do relógio.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B1, a projeção horizontal do ponto B.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D.
(continua)
513
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

fgºi2
D2 C2

A2 B2

(e2)
xºfg
r D D1
r

Ar A1

ir

Cr
C1 i1
Br B1
hgºe1ºhg
r

1168.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem como os pontos A e C, pelas suas projeções, pertencentes
ao plano, em função das respetivas coordenadas.
O plano / é duplamente projetante – nesse sentido, as projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2) têm de se situar sobre o traço
frontal do plano / (porque o plano / é um plano projetante frontal), tal como as projeções horizontais dos dois pontos (A1 e C1) têm de
se situar sobre o traço horizontal do plano / (porque o plano / também é um plano projetante horizontal).

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação). Assim, é
necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver execício 658. e respetivo relatório) ou o recurso a um processo geométrico
auxiliar.
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é h/, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se
tem f/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
(continua)
514
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao
eixo x (onde se situa f/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto C processou-se de acordo com o exposto para o rebatimento do ponto A.
A partir de Ar e de Cr, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices opostos), o que nos
permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento dos pontos determinados.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até f/, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B).
Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e C, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e C rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Br para o traço horizontal do plano (h/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B1, a projeção horizontal do ponto B.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
duplamente projetante.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

fpºhpºe1ºhp
r
C2
D2

B2
A2

(e2)
xº fp D1 Dr
r
A1 Ar

C1
B1 Cr
Br

515
RESOLUÇÕES
1169.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus
traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz
com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo
que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x. fgºe2ºfg
r
Em seguida, representou-se o ponto O, pelas suas B2 Br
projeções, em função dos dados e pertencente ao plano a.
O ponto O pertence ao plano a, pelo que a sua projeção
horizontal (O1) se situa sobre o traço horizontal do plano A2 Ar
a (ha), pois o plano a é um plano projetante horizontal.
C2 Cr
Por outro lado atendendo a que o ponto O é um ponto do O2 Or
`1/3 (o primeiro bissetor), sabe-se imediatamente que o
ponto O tem coordenadas iguais e projeções simétricas
em relação ao eixo x.
E2
Resolução: Er
O plano que contém o pentágono (o plano a) não é D2 Dr
paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em x ºhg (e1)
r
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do pentágono apresentam deformação), pelo que não é C1
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas
projeções em verdadeira grandeza.
D1
Assim, é necessário o recurso a um processo geo- B1
métrico auxiliar, de forma a ser possível a construção O1
do pentágono em verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano E1
frontal de projeção. Começou-se por se identificar a A1
charneira do rebatimento (a identificação da charneira hg
do rebatimento deverá preceder sempre a execução de
um rebatimento).
Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção,
a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio –
tem-se imediatamente fa > e2 > far.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo x, pelo
que se tem har > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or
tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até
ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com 4 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou-
-se, em rebatimento, a circunferência em que o pentágono se inscreve.
A determinação do ponto A tem de se processar através da sua cota, que é dada no enunciado.
Nesse sentido, desenhou-se uma paralela ao eixo x, situada 7 cm acima do eixo x (note que, no rebatimento efetuado, se mantêm as
cotas, porque os arcos dos rebatimentos estão contidos em planos horizontais). Essa linha tem 7 cm de cota e interseta a circunferência
em dois pontos – um desses pontos é Ar (o ponto A em rebatimento).
Tendo em conta que o enunciado refere expressamente que o ponto A é o vértice de maior afastamento da figura, o ponto Ar é,
daqueles dois pontos, o que está mais afastado de far.

516
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Assim, a partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira grandeza, o que se processou
através do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar. Nesse sentido, e após a construção da figura em verdadeira
grandeza, determinaram-se todos os seus vértices em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso)
mas sequencial.
Para determinar as projeções do pentágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do pentágono.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até ha, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado
– o arco do rebatimento do ponto O rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no
sentido dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos A, C, D e E, o que nos permitiu determinar as projeções
daqueles quatro pontos.
A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do pentágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1170.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem
como o ponto P, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função das suas
fpºhpºe1ºhp
coordenadas. r

O plano / é duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do ponto P2


P (P2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano / (porque o plano / é um R2
plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (P1) tem de se
situar sobre o traço horizontal do plano / (porque o plano / também é um plano
projetante horizontal).

Resolução: Q2
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos (e2)
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em xº fp
r 20º
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam P1 Pr
deformação).
Q1 Qr
Por outro lado, também o ângulo que o lado [PQ] do triângulo faz com o plano
frontal de projeção não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das
suas projeções. Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento [PQ] faz com
o traço frontal do plano (f/) e está contido no plano / – uma vez que o plano / não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio triângulo, R1
Rr
também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das
suas projeções.
(continua)
517
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, é necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver exercício 658. e respetivo relatório) ou o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza.
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano / para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é h/, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se
tem f/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto P.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por P1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem
necessariamente o afastamento de P. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até P2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao
eixo x (onde se situa f/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Pr, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [PQ] faz com f/ – é o ângulo que o segmento [PrQr] faz com f/r. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [PQ] do triângulo, em rebatimento.
Das duas hipóteses de marcar o ângulo de 20° a partir de Pr, apenas a hipótese que a resolução aparente nos garante que o ponto Q,
tendo cota e afastamento positivos (para que se situe no 1o diedro), tenha cota inferior a P, como o enunciado refere expressamente.
Sobre essa reta, em verdadeira grandeza, mediram-se os 5 cm (a medida do lado do triângulo) e determinou-se Qr (garantindo-se
tanto que o ponto Q se situa no espaço do 1o diedro como, ainda, que a cota de Q é inferior à cota de P).
A partir de Pr e de Qr, construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro
vértice do polígono, em rebatimento – Rr.
Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento dos dois pontos – os pontos Q e R.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até f/, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do
rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado
– o arco do rebatimento do ponto P rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto Q roda no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio.
O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano (h/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto R.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que ambas as projeções do triângulo se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
duplamente projetante.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [PQR] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [PQR], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção
auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos
planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

518
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1171.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem como o ponto O, pelas suas projeções, pertencente ao
plano, em função das suas coordenadas.
O plano / é duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do ponto O (O2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano /
(porque o plano / é um plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (O1) tem de se situar sobre o traço horizontal
do plano / (porque o plano / também é um plano projetante horizontal).

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam deformação). Assim,
é necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver exercício 658. e respetivo relatório)
ou o recurso a um processo geométrico auxiliar.
fpºhpºe2ºfp
Optou-se pelo recurso ao rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção. r
Br
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira B2
do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). C2 Cr

Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é f/, o traço frontal do plano Or
A2ºArºO2
(a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente
f / > e 2 > f /r.
D2
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço Dr
horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x. E2
E
(e1)ºA1 r
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
xº hp
que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais – os pontos mantêm as r
suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em E1ºB1
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. O1

Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.


Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal
C1ºD1
que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em
seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do
eixo x até à linha horizontal que passa por O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com 3 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao pentágono), desenhou-
-se a circunferência em que o polígono se inscreve em verdadeira grandeza, em rebatimento.
Tendo em conta que o ponto O tem 3 cm de afastamento e que a circunferência tem 3 cm de raio, é importante referir que a
circunferência é necessariamente tangente ao traço frontal do plano / (f/).
Os dados referentes ao polígono permitiram-nos deduzir a posição da figura no espaço. Se o lado [CD] é vertical e, simultaneamente,
o lado de maior afastamento do pentágono, significa que o vértice de menor afastamento da figura é o vértice A, que é o ponto em
que a circunferência é tangente ao traço frontal do plano (f/) – o ponto em que a circunferência (em rebatimento) é tangente ao traço
frontal do plano rebatido (f/r) é Ar (o ponto A rebatido).
Em seguida, efetuaram-se os traçados necessários à construção do pentágono em rebatimento (em verdadeira grandeza), começando
por se desenhar um diâmetro inicial com extremo em Ar.
Após a construção do pentágono em verdadeira grandeza (que nos permitiu determinar os restantes vértices em rebatimento – Br, Cr,
Dr e Er), identificaram-se os seus vértices de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial.
Salienta-se que o lado [CD] é vertical (como é expressamente pedido no enunciado), pois [CrDr] é paralelo a f/r. No entanto, o enunciado
não clarifica qual dos dois pontos é o de maior cota e, por isso mesmo, a sequência dos vértices é arbitrária.
Para determinar as projeções do pentágono é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo
o rebatimento dos seus cinco vértices.
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem-se imediatamente A2 > Ar e A1 situa-se no
eixo x (pois o ponto A tem afastamento nulo).
(continua)
519
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até h/, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado
– o arco do rebatimento do ponto O rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no
sentido dos ponteiros do relógio.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se a
cota de Br para o traço frontal do plano (f/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções dos outros três vértices do polígono – os pontos C, D e E.
A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que ambas as projeções do pentágono se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um
plano duplamente projetante.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício)
representam-se a forte, pois são o pedido. O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de
chamada.

1172.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. yºz

O ponto A, porque pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros


fp
ímpares), tem as coordenadas iguais e as suas projeções
simétricas em relação ao eixo x.
B2
O ponto B, porque pertence ao plano frontal de projeção, tem
afastamento nulo e a sua projeção horizontal (B1) situa-se
C2
no eixo x.
Em seguida representou-se o plano /, pelos seus traços. O
A2
plano / é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço
frontal (f/) passa necessariamente pelas projeções frontais B0ºB1 A0 (e2)
dos pontos A e B (A2 e B2). xºfp Br
r

Resolução:
A1 Ar
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
construir nenhuma das suas projeções em verdadeira
grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo C1 Cr
em verdadeira grandeza. hp ºe1ºhp
r
Optou-se pelo rebatimento do plano / para o plano
horizontal de projeção. Começou-se por se identificar a
charneira do rebatimento.
(continua)
520
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é h/, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se
tem f/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento de A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto B processou-se de acordo com o exposto para o rebatimento do ponto A, atendendo ao facto de que o arco
do rebatimento do ponto B está contido no próprio plano frontal de projeção (pois o ponto B tem afastamento nulo). Nesse sentido, Br
situa-se no eixo x (B é um ponto de f/, pelo que Br se situa necessariamente sobre f/r).
A partir de Ar e de Br, construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, tendo em conta os dados.
Uma vez que [AB] e [AC] são dois catetos do triângulo, sabe-se que o ângulo com vértice no ponto A é um ângulo reto. Assim, por Ar
conduziu-se uma perpendicular ao segmento [ArBr] – essa perpendicular é, em rebatimento, a reta suporte do cateto [AC].
Sobre essa reta, a partir de Ar, mediram-se os 8 cm (o comprimento do cateto [AC]), o que nos permitiu determinar Cr (tenha em conta
que se garantiu que o ponto C se situará no 1o diedro) e desenhar o triângulo, em rebatimento.
Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento do ponto C.
Para tal conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção
frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até f/, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do
rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C1, a projeção horizontal do ponto C.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

521
RESOLUÇÕES
1173.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano `, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano ` faz com o plano frontal de projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço horizontal (h`) faz com o eixo x. fbºe2ºfb
r
Em seguida, representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos Cr C2
dados e pertencente ao plano `. O ponto A, porque tem afastamento nulo, é
necessariamente um ponto do traço frontal do plano (f`).
A2ºAr
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano `) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das xºhb Br (e1)ºA1 B2
suas projeções em verdadeira grandeza. r

Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma


a ser possível a construção do triângulo em verdadeira grandeza.
B1
Optou-se pelo rebatimento do plano ` para o plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. C1

Rebatendo o plano ` para o plano frontal de projeção, a charneira é f`, o traço hb


frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio
– tem-se imediatamente f` > e2 > f`r.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x.
O traço horizontal do plano (h`) roda até ao eixo x, pelo que se tem h`r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Tendo em conta que o ponto A é um ponto da charneira, o ponto A roda sobre si próprio (é um ponto fixo), pelo que se tem imediatamente
Ar > A2.
No rebatimento efetuado, o triângulo está em verdadeira grandeza, pelo que é possível efetuar a construção da figura (em verdadeira
grandeza).
Por outro lado, uma vez que o ponto B tem cota nula, sabe-se que o ponto B é um ponto do traço horizontal do plano ` (é um ponto de
h`) – Br (o ponto B rebatido) tem de se situar sobre h`r (o traço horizontal do plano em rebatimento), que está no eixo x. Assim, com o
compasso, fazendo centro em Ar (o ponto A rebatido) e com 6 cm de raio (o comprimento dos lados do triângulo), determinou-se Br
(o ponto B rebatido) no eixo x.
A partir de Ar e Br, efetuaram-se os traçados necessários à construção do triângulo em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que
nos permitiu determinar Cr (o terceiro vértice da figura, em rebatimento).
Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano `, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices da figura.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até h`, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note que se
considerou ter efetuado o rebatimento no sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter desenhado nenhum
arco do rebatimento, pois o ponto A (o único ponto rebatido) é um ponto da charneira.
Nesse sentido, o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, pois está-se a inverter o
rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C2, a projeção frontal do ponto C.
(continua)
522
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento do ponto B, atendendo ao facto de que o arco do rebatimento do
ponto B está contido no próprio plano horizontal de projeção (pois o ponto B tem cota nula).
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano `) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano `, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1174.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida representou-se o plano `, pelos seus traços, em função dos dados. O plano ` é um plano projetante horizontal, pelo que o
seu traço horizontal (h`) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto O (O1).
Os dados permitiram-nos, ainda desenhar as projeções da reta v (a reta vertical que passa pelo ponto O) e determinar as projeções
do ponto A.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal, a sua projeção é um único ponto, facto que se assinalou convenientemente
entre parêntesis. Por outro lado, uma vez que o ponto A é um ponto da reta v, tem-se imediatamente A1 > (v1) > O1 (pontos situados
na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções horizontais coincidentes).
Salienta-se que o ponto A é, na prática, o traço horizontal da reta v, pois o ponto A tem cota nula (está contido no plano horizontal de
projeção) – A2 (a projeção frontal do ponto A) situa-se no eixo x.

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano yºzºfbºe2ºfb
r
`) não é paralelo a nenhum dos planos v2 vr
de projeção, pelo que o pentágono não Cr
D2 C2 Dr
se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do pentágono apresentam
deformação), pelo que não é possível, de
O2 Or
forma direta, construir nenhuma das suas
projeções em verdadeira grandeza. Br
E2 B2 Er
Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, de forma a
ser possível a construção do pentágono em
verdadeira grandeza. xºhb O0ºA2 (e1) Ar
r B1
Optou-se pelo rebatimento do plano ` para C1
o plano frontal de projeção. Começou-se por
se identificar a charneira do rebatimento. O1º(v1)ºA1
D1
Rebatendo o plano ` para o plano frontal
E1
de projeção, a charneira é f`, o traço frontal
do plano (a reta de interseção dos dois hb
planos), que roda sobre si próprio – tem-se
imediatamente f` > e2 > f`r.
A charneira é uma reta vertical, cuja
projeção horizontal é um ponto no eixo x.
O traço horizontal do plano (h`) roda até ao
eixo x, pelo que se tem h`r > x.
(continua)
523
RESOLUÇÕES
(continuação)
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or
tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até
ao eixo x (onde se situa h`r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or.
Repetiu-se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto A, atendendo ao facto de que o arco do rebatimento do ponto
A está contido no próprio plano horizontal de projeção (pois o ponto A tem cota nula). Nesse sentido, e porque o ponto A é um ponto do
traço horizontal do plano (h`), o ponto A rebatido (Ar) situa-se sobre h`r (o traço horizontal do plano em rebatimento), ou seja, no eixo x.
Por outro lado, salienta-se que os arcos do rebatimento dos pontos O e A têm as suas projeções horizontais coincidentes.
Em seguida, desenhou-se a reta v em rebatimento (vr), que passa por Or e por Ar (e é paralela a f`r).
Depois, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar, desenhou-se, em rebatimento, a circunferência em que o pentágono
se inscreve.
A partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira grandeza, o que se processou através
do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar.
Nesse sentido, e após a construção da figura em verdadeira grandeza, determinaram-se todos os seus vértices em rebatimento, que
foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial.
Para determinar as projeções do pentágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano `, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do pentágono.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até h`, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que
o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O (e do ponto A) pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto O rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto B roda no sentido dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C, D e E, o que nos permitiu determinar as projeções
daqueles três pontos.
A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do pentágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano `) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano `, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

524
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1175.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
Em seguida, representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas e pertencente ao plano a.
O ponto A pertence ao plano a, pelo que a sua projeção horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a
é um plano projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira fgºe2ºfg
r
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que a diagonal [AC] do quadrado faz 30º
com o traço frontal do plano (fa) não se projeta em verdadeira grandeza Cr C2
em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano a e,
uma vez que o plano a não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à Br
B2
semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira grandeza. Dr
D2
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano frontal de projeção.
Ar
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. A2

Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção, a charneira é fa, o


traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre xºhg (e1)
r D1
si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x C1
O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo x, pelo que se tem har > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
A1
horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento B1
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais
(paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira hg
grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até
ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que a diagonal [AC] faz com fa – é o ângulo que o segmento [ArCr] faz com far.
Este procedimento permitiu-nos desenhar a reta suporte da diagonal [AC] do quadrado, em rebatimento. Sobre essa reta, em verdadeira
grandeza, mediram-se os 7 cm (a medida da diagonal do quadrado) e determinou-se Cr.
Tenha em conta que, das duas hipóteses para medir o ângulo dado, apenas a hipótese apresentada na solução é que garante que o
ponto C tem afastamento inferior a A e cota superior a A.
A partir de Ar e de Cr, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, (em rebatimento), a partir de dois vértices opostos, o que
nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr. Refere-se, a propósito, que a identificação dos
vértices foi arbitrária (o enunciado é omisso).
Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do quadrado.
(continua)
525
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até ha, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado –
o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e D, o que nos permitiu determinar as projeções
destes dois pontos.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1176.
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus
fgºe2ºfg
traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz r
com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo
Ar A2
que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
Em seguida, representou-se o ponto A, pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas e pertencente B2
Br
ao plano a. Or O2
O ponto A pertence ao plano a, pelo que a sua projeção
horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do plano a
D2ºDr
(ha), pois o plano a é um plano projetante horizontal.
Cr
Resolução: xºhg D1º(e1) C2
r
O plano que contém o retângulo (o plano a) não é paralelo a
C1
nenhum dos planos de projeção, pelo que o retângulo não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do retângulo apresentam O1
deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
construir nenhuma das suas projeções em verdadeira A1
grandeza.
B1
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico hg
auxiliar, de forma a ser possível a construção do retângulo
em verdadeira grandeza.
(continua)
526
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano frontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção, a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo x, pelo
que se tem har > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até
ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
No rebatimento efetuado, o retângulo está em verdadeira grandeza, pelo que é possível efetuar a construção da figura (em verdadeira
grandeza).
Por outro lado, uma vez que o ponto C (o outro extremo da diagonal [AC]) tem cota nula, sabe-se que o ponto C é um ponto do traço
horizontal do plano a (é um ponto de ha) – Cr (o ponto C rebatido) tem de se situar sobre har (o traço horizontal do plano em rebatimento),
que está no eixo x. Assim, com o compasso, fazendo centro em Ar (o ponto A rebatido) e com 9 cm de raio (o comprimento da diagonal
[AC]), determinou-se Cr (o ponto C rebatido) no eixo x.
Em função dos dados fornecidos sobre o retângulo, a sua construção tem de se processar necessariamente com o recurso à
circunferência circunscrita ao polígono.
Nesse sentido, em rebatimento, determinou-se o ponto médio do segmento [ArCr] – o ponto Or. Este ponto é o centro da circunferência
circunscrita ao retângulo, em rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em Or e raio até Ar (ou até Cr), desenhou-se, em
rebatimento, a circunferência circunscrita ao retângulo, em verdadeira grandeza.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Ar e com 2,5 cm de raio (o comprimento do lado [AB] do retângulo) determinou-se
Br (o ponto B rebatido) sobre a circunferência, garantindo-se que o ponto B tem afastamento superior a A (como o enunciado pede
expressamente).
Por fim, por Br e Or conduziu-se a outra diagonal do polígono (em rebatimento), o que nos permitiu determinar o quarto vértice do
retângulo em rebatimento – o ponto Dr.
Sublinha-se que, em função das coordenadas fornecidas, o ponto D é necessariamente um ponto do traço frontal do plano a.
Para determinar as projeções do retângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o
rebatimento dos vértices B, C e D do retângulo.
O ponto D é um ponto da charneira (situa-se no traço frontal do plano), pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem-se
imediatamente D2 > Dr e D1 situa-se no eixo x (pois D tem afastamento nulo).
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até ha, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado –
o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e O (o centro da figura), o que nos permitiu determinar
as projeções destes pontos.
Note que o arco do rebatimento do ponto C está contido no próprio plano horizontal de projeção (pois o ponto C tem cota nula).

527
RESOLUÇÕES
A partir das duas projeções dos quatro vértices do retângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do retângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O retângulo [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1177.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano horizontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x.
Em seguida teve-se em conta que o ponto A se situa no SPFS – nesse sentido, o ponto A pertence ao traço frontal do plano (fe), pois
tem afastamento nulo. O ponto A é o ponto do traço frontal do plano (fe) que tem 2,5 cm de cota.
Por outro lado, o ponto B situa-se no SPHA, pelo que o ponto B é necessariamente um ponto do traço horizontal do plano (he) – o ponto
B é um ponto do traço horizontal do plano (he) com afastamento positivo.
Como B tem cota nula, a sua projeção frontal (B2) situa-se no eixo x. Como B pertence ao plano e (que é projetante frontal), a sua
projeção frontal (B2) situa-se necessariamente sobre fe (o traço frontal do plano e). Assim, B2 (a projeção frontal do ponto B) é o ponto
de fe que se situa no eixo x.
Tendo em conta o lado [AB] do quadrado tem as suas projeções paralelas entre si, e que a projeção frontal do lado [AB] se situa sobre
o traço frontal do plano (fe), conduziu-se, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) uma paralela a fe – o ponto de interseção dessa
paralela com o traço horizontal do plano (he) é B1 (a projeção horizontal do ponto B.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira
grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se
tem fer > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Tendo em conta que o ponto A se situa no plano frontal de projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio plano frontal de
projeção – Ar situa-se necessariamente no eixo x (onde se situa fer). Assim, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até
ao eixo x (onde se situa fer) – no extremo do arco está Ar (o ponto A rebatido).
O ponto B, por sua vez, porque é um ponto da charneira, roda sobre si próprio (é um ponto fixo), pelo que se tem imediatamente
Br > B1.
(continua)
528
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
A partir de Ar e Br, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices consecutivos), o que nos
permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e Dr.
Tenha em conta que se garantiu que o quadrado se situa no 1o diedro. Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora,
inverter o rebatimento do plano e, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos determinados.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fe, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento
do ponto C roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do
rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio.
Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço horizontal
do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C1, a projeção horizontal do ponto C.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

yºz

fq

D2
A2

C2

A1 B2º(e2) Ar
xºfq
r

B1ºBr

D1
Dr

C1 Cr
hq ºe1ºhq
r

529
RESOLUÇÕES
1178.
Dados: fpºhpºe2ºfp
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, Ur r
bem como o ponto R, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em U2
função das suas coordenadas.
O ponto R tem afastamento nulo, pelo que o ponto R é um ponto do traço
frontal do plano (f/). Tr T2

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo a nenhum dos R2ºRr
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
60º
quadrado apresentam deformação). S2
Sr
Por outro lado, também o ângulo que o lado [RS] do quadrado faz com
o plano frontal de projeção não se projeta em verdadeira grandeza em xº hp R1º(e1)
r
nenhuma das suas projeções.
Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento [RS] faz com o traço
frontal do plano (f/) e está contido no plano / – uma vez que o plano / não U1
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio
quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções. S1

Assim, é necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver exercício


658. e respetivo relatório) ou o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo T1
dado) em verdadeira grandeza.
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano / para o plano horizontal
de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é h/, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se
tem f/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto R.
O ponto R é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (e um ponto fixo), pelo que se tem imediatamente Rr > R2.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Rr, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [RS] faz com f/ – é o ângulo que o segmento [RrSr] faz com f/r. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [RS] do quadrado, em rebatimento.
Das duas hipóteses de marcar o ângulo de 60° a partir de Rr, apenas a hipótese que a resolução aparente nos garante que o ponto S,
tendo cota e afastamento positivos (para que se situe no 1o diedro), tendo cota inferior a R, como o enunciado pede expressamente.
Sobre essa reta, em verdadeira grandeza, mediram-se os 6 cm (a medida do lado do quadrado) e determinou-se Sr (garantindo que o
ponto S se situa no espaço do 1o diedro e, ainda, que a cota de S é inferior à cota de R). A partir de Rr e de Sr, construiu-se o quadrado
em verdadeira grandeza, em rebatimento, a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices
do polígono, em rebatimento – Tr e Ur.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento dos dois pontos – os pontos S, T e U.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu-se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até h/, onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S).
(continua)
530
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Note que se considerou ter efetuado o rebatimento no sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter desenhado
nenhum arco do rebatimento, pois o ponto R (o único ponto rebatido) é um ponto da charneira. Nesse sentido, o arco do rebatimento do
ponto S roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento
do ponto S roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
O ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Sr para o traço frontal do plano (f/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se S2, a projeção frontal do ponto S.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções dos pontos T e U.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
duplamente projetante.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [RSTU] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [RSTU], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1179.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
Os dados não nos permitem representar nenhum outro elemento do exercício de uma forma direta, se bem que, com alguns raciocínios,
se poderia determinar as projeções do ponto O (o centro da circunferência circunscrita ao triângulo).
Esses raciocínios têm, por base, a situação de tangência da circunferência em relação aos dois planos de projeção, ou seja, a situação
de tangência da circunferência em relação aos dois traços do plano e, consequentemente, a distância do ponto O aos traços do plano – o
ponto O dista 4,5 cm (o raio da circunferência) de ambos os traços do plano.
No entanto, optou-se por outra hipótese e resolver todas as situações diretamente em rebatimento.

Resolução:
fgºe2ºfg
O plano que contém o triângulo (o plano a) não é paralelo Br r
B2
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do triângulo
apresentam deformação), pelo que não é possível, de
forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Or
O2
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico Ar A2
auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo
em verdadeira grandeza.
Cr C2
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano frontal
45º
de projeção. Começou-se por se identificar a charneira A1
do rebatimento. x ºhg (e1)
r
Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção,
a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – O1
tem-se imediatamente fa > e2 > far. B1
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal
C1
é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (ha)
roda até ao eixo x, pelo que se tem har > x.
hg

(continua)
531
RESOLUÇÕES
(continuação)
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Note que, neste exercício, ainda não se determinaram as projeções de qualquer ponto pelo que, considerando o rebatimento a efetuar,
não há nenhum ponto que possamos rebater. Ainda assim, partiu-se do princípio que o rebatimento já foi efetuado e resolveu-se o
exercício diretamente em rebatimento.
Considerou-se que o rebatimento efetuado se processou no sentido dos ponteiros do relógio. Nesse sentido, em primeiro lugar
determinou-se o ponto O em rebatimento (Or).
Tendo em conta que a circunferência circunscrita ao triângulo é tangente aos dois planos de projeção, isso significa que a circunferência
é tangente aos dois traços do plano – em rebatimento, a circunferência é tangente a far e a har. Assim, o ponto Or (o ponto O rebatido)
tem de estar a 4,5 cm (o raio da circunferência) de ambos os traços do plano em rebatimento, o que nos permitiu determinar, em
rebatimento, Or.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido), desenhou-se a circunferência em verdadeira grandeza, em
rebatimento, com 4,5 cm de raio (e que é tangente a fl e a har).
Depois, foi necessário perceber a posição do triângulo no espaço, em função dos dados.
O ângulo que o lado [AB] faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que o lado [AB] faz com o traço horizontal do plano
(ha) que, em rebatimento, é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com har. Efetivamente há quatro hipóteses que satisfazem o pretendido,
mas só uma concilia esse dado com o facto de A ser o vértice mais próximo do eixo x e B ser o vértice de maior cota do polígono.
Nesse sentido, a construção do triângulo em rebatimento iniciou-se com um diâmetro inicial que faz, com har, um ângulo de 45º – o
extremo inferior desse diâmetro é o ponto Cr (que será, no espaço, o vértice de maior afastamento do polígono) e o lado oposto a Cr
será o lado [ArBr], que, sendo perpendicular ao diâmetro inicial, faz, com har, um ângulo de 45º.
Note, na solução apresentada, que se garantiu que Br é o vértice mais alto do triângulo (para que, no espaço, B seja o vértice de maior
cota) e que Ar é o vértice do triângulo que está mais próximo do ponto de concorrência dos traços do plano (para que, no espaço, A
seja o vértice mais próximo do eixo x).
Para determinar as projeções do triângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o
rebatimento dos vértices do triângulo.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até ha, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Note que, apesar de não se ter rebatido ponto algum, mais acima se referiu ter-se considerado que o rebatimento se processou no
sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento. Nesse sentido, o arco
do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado –
o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos A, C e O (o centro da figura), o que nos permitiu
determinar as projeções destes três pontos.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

532
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1180.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o
plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano a faz com o plano frontal de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x. Por
outro lado, o plano a contém o ponto A, pelo que o traço horizontal do plano (ha) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o
plano a é um plano projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que a diagonal [AC] do quadrado faz com o plano horizontal de projeção não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano a (é o ângulo que o lado [AC] faz com ha) e, uma vez
que o plano a não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira
grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano frontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção, a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo x, pelo
que se tem har > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Tendo em conta que o ponto A se situa no plano horizontal de projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio plano
horizontal de projeção – Ar situa-se necessariamente no eixo x (onde se situa har).
Assim, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se o arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa har) – no extremo do arco está Ar
(o ponto A rebatido).
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que a diagonal [AC] faz com ha – é o ângulo que o segmento [ArCr] faz com har. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte da diagonal [AC] do quadrado, em rebatimento.
Das duas hipóteses de marcar o ângulo de 60° a partir de Ar, apenas a hipótese que a resolução apresenta nos garante que o
quadrado se situa no 1o diedro e que o vértice B tem afastamento nulo, tal como o enunciado refere expressamente. No entanto, e
porque não nos é dado o comprimento da diagonal [AC], não é possível determinar, de forma direta mais nenhum vértice do polígono
(em rebatimento).
Contudo, sabe-se que o vértice B, do quadrado, tem afastamento nulo, ou seja, o vértice B é um ponto do traço frontal do plano a (fa).
Nesse sentido, e porque os lados de qualquer quadrado fazem ângulos de 45º com as suas diagonais, a partir de Ar (o ponto A em
rebatimento) mediu-se um ângulo de 45º com a reta suporte da diagonal [AC] (em rebatimento), o que nos permitiu desenhar a reta
suporte do lado [AB] em rebatimento.
O ponto de interseção dessa reta com far (o traço frontal do plano a em rebatimento) é Br (o ponto B rebatido).
A partir de Ar e de Br, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, (em rebatimento), a partir de dois vértices consecutivos, o que
nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e Dr.
Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do quadrado.
O ponto B é um ponto da charneira (situa-se no traço frontal do plano), pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem-se
imediatamente B2 > Br e B1 situa-se no eixo x (pois B tem afastamento nulo).
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.

(continua)
533
RESOLUÇÕES
(continuação)
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até ha, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note que o arco do
rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado –
o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio.
Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C2, a projeção frontal do ponto C.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento do ponto D, o que nos permitiu determinar as projeções deste ponto.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representam-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa-se a leve, pois trata-se de uma construção
auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos
horizontais que contêm os arcos de rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

yºz
fgºe2ºfg
r
Cr C2

Dr D2

60º B2ºBr
45º
B1º(e1)
xºhg Ar A2ºA0
r
C1

A1

D1

hg

534
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1181.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o
plano e, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano e faz com o plano horizontal de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x. Por
outro lado, o plano e contém o ponto A, pelo que o traço frontal do plano (fe) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano
e é um plano projetante frontal.
Os dados permitiam-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto B (B2) em função da sua cota – B2 (a projeção frontal do ponto
B) situa-se sobre o traço frontal do plano e (fe), pois o plano e é um plano projetante frontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com o plano frontal de projeção (e que corresponde ao ângulo que
o segmento [AB] faz com o traço frontal do plano – fe) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Esse ângulo está contido no plano e e, uma vez que o plano e não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do
próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo
dado) em verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se
tem fer > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento de A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A1 – o
ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fe – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fer. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [AB] do quadrado, em rebatimento.
Das duas hipóteses para marcar o ângulo de 30° a partir de Ar, apenas a hipótese que a resolução aparente nos garante que o ponto
B, com 2 cm de cota, se situa no espaço do 1o diedro, como o enunciado refere expressamente (o quadrado situa-se no 1o diedro).
Por outro lado, foi possível rebater o ponto B, a partir da sua projeção frontal.
Com o compasso, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à reta suporte do lado [AB] em rebatimento
– o ponto de interseção das duas linhas é Br.
A partir de Ar e Br, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices consecutivos), o que nos
permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e Dr. Tenha em conta que se garantiu que o quadrado
se situa no 1o diedro.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano e, o que se processa invertendo o
rebatimento dos pontos determinados.
(continua)
535
RESOLUÇÕES
(continuação)
A inversão do rebatimento do ponto B processa-se conduzindo, por Br, uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço horizontal do
plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) até à linha de chamada do ponto B (que passa pela sua projeção frontal, que era
dada – B2).
Sublinha-se que, no rebatimento efetuado, os pontos mantêm os afastamentos, pelo que B1 tem o afastamento de Br.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fe, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do
rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C1, a projeção horizontal do ponto C.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de
chamada.

yºz

fq

D2

A2

C2

B2

A0 (e2)
xºfq
r
A1 Ar
30º

B1 Br

Dr
D1

C1 Cr
hqºe1ºhq
r

536
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1182.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo x.
Em seguida representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano a. O ponto O pertence ao
plano, pelo que a sua projeção horizontal (O1) se situa sobre o traço horizontal do plano (ha), pois o plano a é um plano projetante
horizontal.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano a) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em fgºe2ºfg
r
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas A2 Ar
as projeções do círculo apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, desenhar nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza.
Sublinha-se que a projeção horizontal do círculo será um B2 O2 D2 Dr Or Br
segmento de reta (pois o plano a é um plano projetante horizontal
– a projeção horizontal do círculo apresenta a deformação máxima)
e que a projeção frontal do círculo será necessariamente uma
elipse.
C2 Cr
O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da
xºhg D1 (e1)
elipse que é a projeção frontal do círculo. r

Sublinha-se que a elipse é uma curva que não tem desenho


rigoroso, pelo que o desenho à mão livre da elipse (que é a
O1ºA1ºC1
projeção frontal da circunferência que delimita o círculo) requer,
pelo menos, oito dos seus pontos, bem como o retângulo
envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. B1

Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico


auxiliar, de forma a ser possível desenhar o círculo em verdadeira hg
grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Optou-se pelo
rebatimento do plano a para o plano frontal de projeção. Começou-
-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano h para o plano frontal de projeção, a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo x, pelo que se tem har > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.
Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or
tem necessariamente a cota de O.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo x (onde se situa har).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or.
Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 3,5 cm de raio (o raio do círculo), desenhou-se a circunferência que
delimita o círculo pretendido.
Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção frontal do círculo) e o próprio círculo (no espaço e em rebatimento), existe
transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é fa – o traço frontal do plano). Para determinar os
elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de lados
paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento).
Construiu-se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam-se as suas medianas
(os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais.
(continua)
537
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Ar, Br, Cr e Dr) são,
imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções frontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções
frontais serão quatro pontos da elipse.
Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções frontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse.
O diâmetro [AC] da circunferência, por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação,
pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro [BD], por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira
do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse.
Para desenhar a projeção frontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se pode processar
invertendo o rebatimento de, apenas, dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana horizontal do quadrado
(os pontos B e D).
Para inverter o rebatimento do ponto D e determinar as suas projeções, conduziu-se, por Dr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto D, até ha, onde se situa D1 (a projeção horizontal do ponto D). Note que o arco do
rebatimento do ponto D roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado.
Por D1 (a projeção horizontal do ponto D), conduziu-se a linha de chamada do ponto D.
O ponto D, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Dr para a linha de chamada do ponto D, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se D2, a projeção frontal do ponto D. O ponto D tem a mesma cota que o
ponto O.
O procedimento para inverter o rebatimento do ponto B e determinar as suas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto D.
A partir das projeções horizontais dos pontos B e D, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção horizontal do círculo – a
projeção horizontal do círculo é o segmento de reta [B1D1], que corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro horizontal (o diâmetro
que, em projeção horizontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao plano horizontal de projeção).
Em seguida, desenharam-se as retas suporte das projeções frontais dos lados verticais do quadrado (os lados que contêm os pontos B
e D, precisamente).
Uma vez que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos A e C) são horizontais, é possível transportar esses lados
para a projeção frontal da figura (através dos planos horizontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção frontal
do quadrado.
A projeção frontal do quadrado é um retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse.
Desenhou-se, também, a projeção frontal da mediana vertical do quadrado e esse procedimento permitiu-nos determinar as projeções
frontais dos pontos A e C – A2 e C2. A2 e C2 são, mediatamente, os extremos da mediana vertical do retângulo, mediana essa que é o
eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [A2C2].
B2, e D2, por sua vez, são os extremos do eixo menor da elipse (o exo que sofreu a deformação máxima), que é [B2D2].
A2, C2, B2, e D2 são, ainda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo envolvente.
Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros
quatro pontos para um desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso.
Em projeção frontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das diagonais do quadrado). Em seguida
transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do quadrado
– esse transporte processou-se com o recurso aos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos.
Este procedimento permitiu-nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse.
A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da
curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. A circunferência em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada ou de transporte.

538
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1183.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano horizontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fe) faz com o eixo x.
Em seguida representou-se o ponto O (o centro da figura) pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano e. O
ponto O pertence ao plano, pelo que a sua projeção frontal (O2) se situa sobre o traço frontal do plano (fe), pois o plano e é um plano
projetante frontal.
Por outro lado, atendendo a que o círculo tem 3 cm de raio e é tangente ao plano frontal de projeção, o afastamento do ponto O (a
distância do ponto O ao plano frontal de projeção) tem de ser igual ao raio do círculo, pelo que o ponto O tem necessariamente 3 cm de
afastamento, o que nos permitiu determinar a sua projeção horizontal.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano e) não é paralelo a nenhum dos
fq
planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do B2
círculo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, desenhar nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Sublinha-se que a projeção frontal do círculo será um segmento de O2ºA2ºC2
reta (pois o plano e é um plano projetante frontal – a projeção frontal do
círculo apresenta a deformação máxima) e que a projeção horizontal
D2
do círculo será necessariamente uma elipse.
O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da elipse Ar (e2) A1
que é a projeção horizontal do círculo. xºfq
r
Sublinha-se que a elipse é uma curva que não tem desenho rigoroso,
pelo que o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção horizontal Br Or D1 B1
da circunferência que delimita o círculo) requer, pelo menos, oito dos Dr O1
seus pontos, bem como o retângulo envolvente e, se possível ainda, os
seus dois eixos.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
Cr C1
de forma a ser possível desenhar o círculo em verdadeira grandeza
e, depois, determinar as suas projeções. Optou-se pelo rebatimento hqºe1ºhq
r
do plano e para o plano horizontal de projeção. Começou-se por se
identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um
ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se tem fer > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.
Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo x por O1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem
necessariamente o afastamento de O.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O2 até ao eixo x (onde se situa fer).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
O1 – o ponto de interseção das duas linhas é Or.
Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 3 cm de raio (o raio do círculo), desenhou-se a circunferência que
delimita o círculo pretendido (que é tangente ao eixo x, onde se situa fer).
Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção horizontal do círculo) e o próprio círculo (no espaço e em rebatimento), existe
transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é he – o traço horizontal do plano). Para determinar
os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de
lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento).
Construiu-se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam-se as suas medianas
(os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais.
(continua)
539
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Ar, Br, Cr e Dr) são,
imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções
horizontais serão quatro pontos da elipse.
Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções horizontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse.
O diâmetro [AC] da circunferência, por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação,
pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro [BD], por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira
do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse.
Para desenhar a projeção horizontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se pode
processar invertendo o rebatimento de, apenas, dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana frontal do
quadrado (os pontos B e D).
Para inverter o rebatimento do ponto D e determinar as suas projeções, conduziu-se, por Dr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto D, até fe, onde se situa D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que o arco do
rebatimento do ponto D roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado.
Por D2 (a projeção frontal do ponto D), conduziu-se a linha de chamada do ponto D. O ponto D, no seu rebatimento, mantém o seu
afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-se o afastamento de Dr para a linha de
chamada do ponto D, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco
do rebatimento) e determinou-se D1, a projeção horizontal do ponto D. O ponto D tem o mesmo afastamento que o ponto O.
O procedimento para inverter o rebatimento do ponto B e determinar as suas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto D.
A partir das projeções frontais dos pontos B e D, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção frontal do círculo – a projeção
frontal do círculo é o segmento de reta [B2D2], que corresponde à projeção frontal do seu diâmetro frontal (o diâmetro que, em projeção
frontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao plano frontal de projeção).
Em seguida, desenharam-se as retas suporte das projeções horizontais dos lados de topo do quadrado (os lados que contêm os
pontos B e D, precisamente).
Uma vez que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos A e C) são frontais, é possível transportar esses lados
para a projeção horizontal da figura (através dos planos frontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção
horizontal do quadrado.
A projeção horizontal do quadrado é um retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse.
Desenhou-se, também, a projeção horizontal da mediana de topo do quadrado e esse procedimento permitiu-nos determinar as
projeções horizontais dos pontos A e C – A1 e C1. A1 e C1 são, mediatamente, os extremos da mediana de topo do retângulo, mediana
essa que é o eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [A1C1].
B1 e D1, por sua vez, são os extremos do eixo menor da elipse (o exo que sofreu a deformação máxima), que é [B1D1].
A1, C1, B1 e D1 são, ainda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo envolvente. Já temos quatro pontos para o
desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros quatro pontos para um desenho
da curva (à mão livre) relativamente preciso.
Em projeção horizontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções horizontais das diagonais do quadrado).
Em seguida transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais
do quadrado – esse transporte processou-se com o recurso aos planos frontais (de frente) que contêm os arcos do rebatimento
daqueles pontos.
Este procedimento permitiu-nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse.
A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da
curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representaram-
-se a forte, pois são o pedido. A circunferência em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de
chamada ou de transporte.

540
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1184.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano _ faz com o plano frontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (h_) faz com o eixo x.
Em seguida, representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e pertencentes ao plano _.
Os pontos O e A pertencem ao plano, pelo que as suas projeções horizontais (O1 e A1) se situam sobre o traço horizontal do plano (h_),
pois o plano _ é um plano projetante frontal.
O ponto O, porque pertence ao `1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.

Resolução:
O plano que contém a circunferência (o plano _) não é paralelo a faºe2ºfa
r
nenhum dos planos de projeção, pelo que a circunferência não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção A2
(ambas as projeções da circunferência apresentam deformação), Ar
pelo que não é possível, de forma direta, desenhar nenhuma das Or O2
suas projeções em verdadeira grandeza.
A projeção horizontal da circunferência será um segmento de
reta (pois o plano _ é um plano projetante horizontal – a projeção
horizontal da circunferência apresenta a deformação máxima) e
a projeção frontal da circunferência será necessariamente uma
elipse.
xºha (e1)
O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da r
elipse que é a projeção frontal da circunferência. A elipse é uma
curva que não tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão livre
da elipse (que é a projeção frontal da circunferência) requer, pelo A1
menos, oito dos seus pontos, bem como o retângulo envolvente e,
se possível ainda, os seus dois eixos. O1

Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,


de forma a ser possível desenhar a circunferência em verdadeira
grandeza e, depois, determinar as suas projeções.
ha
Optou-se pelo rebatimento do plano _ para o plano frontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano _ para o plano frontal de projeção, a charneira é f_, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f_ > e2 > f_r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo x, pelo que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos dois pontos.
Para rebater o ponto O conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo x (onde se situa h_r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por O2 –
o ponto de interseção das duas linhas é Or.
Repetiu-se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto A.
Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com raio até Ar (o ponto A rebatido), desenhou-se a circunferência –
tendo em conta que o ponto A é um ponto da circunferência, a circunferência em rebatimento passa necessariamente por Ar.
Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção frontal da circunferência) e a própria circunferência (no espaço e em rebatimento),
existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é f_ – o traço frontal do plano). Para determinar
os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de
lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento).
(continua)
541
RESOLUÇÕES
(continuação)
Construiu-se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam-se as suas medianas (os
segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais.
Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (e que não se identificaram, por tal
não ser absolutamente necessário) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a
desenhar a elipse – as suas projeções frontais serão quatro pontos da elipse.
Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções frontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse.
O diâmetro da circunferência que é paralelo a f_r por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre
qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro da circunferência que é perpendicular
a f_r, por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que
corresponderá ao eixo menor da elipse.
Para desenhar a projeção frontal da circunferência (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se processa
de forma direta, conforme exposto no relatório do exercício 1182. (ver exercício 1182. e respetivo relatório).
A partir da inversão do rebatimento dos dois extremos do diâmetro horizontal da circunferência, desenhou-se a projeção frontal do
quadrado, que é um retângulo (pois está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse.
A partir da inversão do rebatimento efetuada, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção horizontal da circunferência –
a projeção horizontal da circunferência é o segmento do traço horizontal do plano (h_) que corresponde à projeção horizontal do
diâmetro horizontal da circunferência (o diâmetro que, em projeção horizontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao
plano horizontal de projeção).
Em seguida, desenharam-se as medianas do retângulo (que são as projeções frontais das medianas do quadrado) – estas são, de
forma imediata, os dois eixos da elipse.
Por outro lado, os pontos em que as medianas do retângulo se apoiam nos lados do retângulo são, de forma imediata, quatro pontos
da elipse e são, também, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo.
Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros
quatro pontos para um desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso.
Em projeção frontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das diagonais do quadrado). Em seguida
transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do quadrado
– esse transporte processou-se com o recurso aos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos.
Este procedimento permitiu-nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. Tenha em conta que a
inversão do rebatimento permitiu-nos determinar, na totalidade, oito pontos da elipse.
No entanto, atendendo a que o ponto A é um ponto da circunferência, a projeção frontal da circunferência (a elipse) tem necessariamente
de passar por A2 (a projeção frontal do ponto A), pelo que, na prática, temos nove pontos para o desenho à mão livre da elipse.
A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da
curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da circunferência (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. A circunferência em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve,
pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são traçados auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.

542
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1185.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e,
pelos seus traços, em função dos dados. O
diedro que o plano e faz com o plano horizontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu
fq
traço frontal (fe) faz com o eixo x. C2
Em seguida representaram-se os pontos A e B2
B pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas e pertencente ao plano
e. Os dois pontos pertencem ao plano, pelo que O2ºD2ºF2
as suas projeções frontais (A2 e B2) se situam A2
sobre o traço frontal do plano (fe), pois o plano e E2
é um plano projetante frontal.
Por fim desenharam-se, ainda, as projeções do (e2)
diâmetro [AB]. xºfq
r D1 Dr
Ar
Resolução: A1
O plano que contém o círculo (o plano e) não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o círculo não se projeta em verdadeira C1 O1 E1 Er Or Cr
grandeza em nenhum dos planos de projeção
(ambas as projeções do círculo apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, desenhar nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. B1 Br
F1 Fr
Sublinha-se que a projeção frontal do círculo
hqºe1ºhq
será um segmento de reta (pois o plano e é r
um plano projetante frontal – a projeção frontal
do círculo apresenta a deformação máxima)
e que a projeção horizontal do círculo será
necessariamente uma elipse.
O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da elipse que é a projeção horizontal do círculo.
Sublinha-se que a elipse é uma curva que não tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção
horizontal da circunferência que delimita o círculo) requer, pelo menos, oito dos seus pontos, bem como o retângulo envolvente e, se
possível ainda, os seus dois eixos.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar o círculo em verdadeira grandeza
e, depois, determinar as suas projeções. Optou-se pelo rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é
he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se
tem fer > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos A e B.
Para rebater o ponto A conduziu-se uma paralela ao eixo x por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa fer).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Repetiu-se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto B.
(continua)
543
RESOLUÇÕES
(continuação)
Tendo em conta que A e B são dois extremos de um diâmetro da circunferência, foi necessário, em rebatimento, determinar o centro
da figura – o ponto O. O é o ponto médio do segmento de reta [AB]. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O
rebatido) e raio até Ar ou Br (o ponto A ou o ponto B em rebatimento), desenhou-se a circunferência que delimita o círculo pretendido.
Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção horizontal do círculo) e o próprio círculo (no espaço e em rebatimento), existe
transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é he – o traço horizontal do plano). Para determinar
os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de
lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento).
Construiu-se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam-se as suas medianas
(os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais.
Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Cr, Dr, Er e Fr) são,
imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções
horizontais serão quatro pontos da elipse.
Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções horizontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse.
O diâmetro [DF] da circunferência, por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação,
pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro [CE], por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira
do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse.
Para desenhar a projeção horizontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se pode
processar invertendo o rebatimento de, apenas, dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana frontal do
quadrado (os pontos C e E), bem como do centro do círculo (o ponto O).
Para inverter o rebatimento do ponto C e determinar as suas projeções, conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo x, até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fe, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C).
Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado.
Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C1, a projeção horizontal do ponto C.
O procedimento para inverter o rebatimento dos pontos E e O e determinar as respetivas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto C.
Tenha em conta que as projeções do ponto O se situam necessariamente sobre as projeções homónimas do diâmetro [AB].
A partir das projeções frontais dos pontos C e E foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção frontal do círculo – a projeção
frontal do círculo é o segmento de reta [C2E2], que corresponde à projeção frontal do seu diâmetro frontal (o diâmetro que, em projeção
frontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao plano frontal de projeção).
Em seguida, desenharam-se as retas suporte das projeções horizontais dos lados de topo do quadrado (os lados que contêm os
pontos C e E, precisamente).
Uma vez que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos D e F) são frontais, é possível transportar esses lados
para a projeção horizontal da figura (através dos planos frontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção
horizontal do quadrado.
A projeção horizontal do quadrado é um retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse.
Desenhou-se, também, a projeção horizontal da mediana de topo do quadrado e esse procedimento permitiu-nos determinar as
projeções horizontais dos pontos D e F – D1 e F1. D1 e F1 são, mediatamente, os extremos da mediana de topo do retângulo, mediana
essa que é o eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [D1F1].
C1 e E1, por sua vez, são os extremos do eixo menor da elipse (o exo que sofreu a deformação máxima), que é [C1E1].
C1, D1, E1 e F1 são, ainda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo envolvente. Já temos quatro pontos para o
desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros quatro pontos para um desenho
da curva (à mão livre) relativamente preciso.
Em projeção horizontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções horizontais das diagonais do quadrado).
Em seguida transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais
do quadrado – esse transporte processou-se com o recurso aos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos.
(continua)
544
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Este procedimento permitiu-nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse.
Tenha em conta que a inversão do rebatimento permitiu-nos determinar, na totalidade, oito pontos da elipse.
No entanto, atendendo a que os pontos A e B são dois pontos da circunferência que delimita o círculo, a projeção horizontal do círculo
(a elipse) tem necessariamente de passar por A1 (a projeção horizontal do ponto A) e por B1 (a projeção horizontal do ponto B), pelo
que, na prática, temos dez pontos para o desenho à mão livre da elipse.
A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da
curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
As duas projeções do segmento [AB] (o diâmetro da circunferência) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representaram-se
a forte, pois são o pedido. A circunferência em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de
chamada ou de transporte.

1186.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas.

Resolução: yºz
faºe2ºfa
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro: D2 r
Dr
Tendo em conta que o triângulo [ABC] está contido no próprio plano
horizontal de projeção, o triângulo [ABC] está em verdadeira grandeza
no plano horizontal de projeção (em projeção horizontal), pelo que se
construiu o triângulo diretamente em verdadeira grandeza em projeção
horizontal, e determinaram-se as projeções do seu centro – o ponto O.
As projeções frontais de todos os vértices do triângulo (e do ponto O) Cr Or C2 O2
estão no eixo x, pois o triângulo está contido no plano horizontal de xºha A0ºA2 (e1) B0ºB2
projeção – todos os vértices do triângulo (bem como o ponto O) têm cota r
nula. A1

Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção horizontal


do quarto vértice do sólido (o vértice D), pois o tetraedro toma a forma
B1
aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo
à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao plano daquela face O1ºD1
(que é uma reta vertical – uma reta projetante horizontal) – tem-se
imediatamente D1 >O1 (D1 é a projeção horizontal do vértice D do sólido).
O problema na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar
da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular, não se sabe C1
ha
a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos
raciocínios utilizados na projeção de pirâmides.
Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um
poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o
mesmo comprimento.
Analisando detalhadamente as restantes arestas do sólido (as arestas [AV], [BV] e [CV]), já determinadas em projeção horizontal,
conclui-se que não há nenhuma dessas arestas que seja paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que todas essas arestas
apresentam deformação em ambas as projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar uma dessas arestas em
verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções, o que nos permitirá determinar a projeção frontal do vértice D.
Optou-se pelo processo do rebatimento, mas sublinha-se que o problema poderia ser resolvido por qualquer um dos outros dois
processos geométricos auxiliares – tanto por uma mudança do diedro de projeção como por uma rotação.
Para se recorrer ao rebatimento, e porque apenas se rebatem planos, foi necessário conduzir, por uma das arestas, um plano auxiliar.
Conduziu-se um plano vertical (um plano projetante horizontal) pela aresta [CV] do sólido – o plano _.
(continua)
545
RESOLUÇÕES
(continuação)
Note que se poderia ter conduzido um plano auxiliar por qualquer outra das arestas [AV] e [BV] mas que, em qualquer dos casos, teria
sempre de ser um plano projetante horizontal.
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal (h_) passa pelas projeções horizontais dos pontos C e D (C1
e D1). Em seguida rebateu-se o plano _ para o plano frontal de projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano _ para o plano frontal de projeção, a charneira é f_, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f_ > e2 > f_r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo x, pelo que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos C e O.
Tendo em conta que o ponto C se situa no plano horizontal de projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio plano
horizontal de projeção – Cr situa-se necessariamente no eixo x (onde se situa h_r).
Assim, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se o arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa h_r) – no extremo do arco está Cr
(o ponto C rebatido).
Repetiu-se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto O.
Tendo em conta que as arestas de um tetraedro são todas iguais, sabe-se imediatamente que a aresta [CD], em rebatimento,
tem o mesmo comprimento das arestas da face [ABC] do sólido, que estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal –
CrDr = AC = AB = BC. Com o compasso, fazendo centro em Cr (o ponto C em rebatimento) e com raio igual a A1B1 (por exemplo),
determinou-se Dr (o ponto D em rebatimento) sobre a linha de chamada que passa por Or (o ponto O rebatido).
Em seguida desenhou-se a aresta [CD] em rebatimento (o segmento [CrDr]).
Para determinar a projeção frontal do ponto D (D2) é necessário, agora, inverter o rebatimento efetuado. Tendo em conta que, no
rebatimento efetuado, os pontos mantêm as suas cotas, a inversão processa-se transportando a cota de Dr (o ponto D rebatido) para
a sua linha de chamada, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o
arco do rebatimento do ponto D), o que nos permitiu determinar D2 (a projeção frontal do ponto D).

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ACBD], cuja projeção frontal é o polígono [A2C2B2D2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice D ou é
visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem).
Uma vez que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice D é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que
nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, todos os vértices do sólido integram o contorno aparente frontal. No entanto, a aresta [AB] (da face [ABC]) é
invisível, pois separa duas faces invisíveis em projeção frontal – a face [ABD] e a face [ABC]. No entanto, a aresta [AB] está oculta por
arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal.
Por outro lado, atendendo a que o vértice C do sólido é o seu vértice de maior afastamento, a aresta [CD] é visível em projeção frontal
(situa-se na parte do sólido que é visível em projeção frontal).
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (como é o caso dos traçados necessários à construção do triângulo, do plano _ e de todos os traçados inerentes ao
rebatimento, assim como a própria aresta [CD] em rebatimento).

546
Livro de Exercícios – Capítulo 10

1187.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano / faz com o plano frontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (h/) faz com o eixo x.
Em seguida, atendendo a que o cateto [AB] pertence ao `1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), determinou-se a reta de interseção do
plano / com o `1/3 – a reta i.
A reta i, porque pertence ao plano /, tem a sua projeção horizontal coincidente com o traço horizontal do plano (pois o plano / é um
plano projetante horizontal) – tem-se imediatamente i1 > h/.
A reta i, porque pertence ao `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo x, o que nos permitiu desenhar a projeção frontal
da reta – i2 faz, com o eixo x, um ângulo de 60º (de abertura para a direita).
Por fim, representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas e pertencente à reta i. O ponto A é o ponto
da reta i que tem 2 cm de cota.
Tenha em conta que o ponto A, porque pertence ao `1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira fpºe2ºfp
r i2
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do C2 Cr
triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma Br B2
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
ir
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção. Ar A2
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. C1

Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é f/,


o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda x ºhp (e1)
r
sobre si próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é
uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço A1
horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais B1
(paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira hpºi1
grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por A2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Em seguida, desenhou-se a reta i rebatida (ir), que está definida por dois pontos – o ponto Ar (o ponto A rebatido) e o ponto de
concorrência dos traços do plano (que é um ponto fixo, pois é um ponto da charneira).
Sobre a reta ir (a reta i rebatida), a partir de Ar, mediram-se os 7 cm (o comprimento do cateto [AB]) e determinou-se Br (ponto B
rebatido), garantindo-se que B tem cota positiva. Tenha em conta que B é um dos extremos da hipotenusa e o enunciado refere
expressamente que a hipotenusa do triângulo tem cota positiva.
Uma vez que [AB] e [AC] são dois catetos do triângulo, sabe-se que o ângulo com vértice no ponto A é um ângulo reto. Assim, por Ar
conduziu-se uma perpendicular ao segmento [ArBr] – essa perpendicular é, em rebatimento, a reta suporte do cateto [AC]. Uma vez que
a hipotenusa [BC] é horizontal, sabe-se que os pontos B e C têm a mesma cota – conduzindo, por Br (o ponto B rebatido) uma paralela
ao eixo x, determinou-se Cr (o ponto C rebatido) sobre a reta suporte do cateto [AC] (em rebatimento).
Note que, nesta situação, o vértice C tem necessariamente afastamento negativo, pelo que é um ponto do 2o diedro. De facto, não há
nada, no enunciado, que refira que o triângulo se situa no espaço do 1o diedro.
(continua)
547
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento dos pontos B e C.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até h/, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o
rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto
B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Note que as projeções do ponto B se situam sobre as projeções homónimas da reta i, pois o ponto B é um ponto da reta i.
Repetiu-se o procedimento atrás descrito para inverter o rebatimento do ponto C e determinar as suas projeções.
Sublinha-se que, também aqui, o arco do rebatimento roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (o sentido inverso ao do
rebatimento do ponto A), apesar do facto de C ter afastamento negativo. Nesse sentido, o arco do rebatimento do ponto C tem a mesma
amplitude dos arcos do rebatimento dos pontos A e B e, rodando no sentido contrário dos ponteiros do relógio, tem a amplitude do eixo
x até ao traço horizontal do plano / (h/).
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção
auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta i, dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1188.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. O ponto A,
porque pertence ao plano horizontal de projeção, tem cota nula.
Em seguida representou-se o plano /, pelos seus traços, em função dos dados. O plano / contém os pontos A e B, pelo que o traço
horizontal do plano / (h/) passa necessariamente pelas projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1), pois o plano / é um plano
projetante horizontal.
Nesta situação, em função das coordenadas dos pontos A e B, o traço frontal do plano é o próprio eixo y > z.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o hexágono não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do hexágono apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do hexágono em verdadeira
grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é f/, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
(continua)
548
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Tendo em conta que o ponto A se situa no plano horizontal de projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio plano
horizontal de projeção – Ar situa-se necessariamente no eixo x (onde se situa h/r).
Assim, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se o arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r) – no extremo do arco está Ar
(o ponto A rebatido).
Para rebater o ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo x por B2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Br tem necessariamente a cota de B.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por B2
– o ponto de interseção das duas linhas é Br. A partir de Ar e de Br, construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, (em rebatimento),
a partir de dois vértices consecutivos.
O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de [ArBr] (o lado
[AB] rebatido) construiu-se um triângulo equilátero, obtendo-se o ponto Or, que é o terceiro vértice desse triângulo – O é o centro da
circunferência circunscrita ao hexágono e Or é o ponto O em rebatimento.
Note que haveria duas hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono se
situe na totalidade no espaço do 1o diedro, como é expressamente pedido no enunciado.
Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em Or, desenhou-se uma circunferência e construiu-se o hexágono em
verdadeira grandeza, em rebatimento. Note que, a partir da circunferência, a construção do hexágono se processou recorrendo a
um diâmetro da circunferência – o diâmetro que contém o vértice A (diâmetro inicial). A construção do hexágono (em rebatimento)
permitiu-nos determinar os restantes vértices do polígono em rebatimento – os vértices Cr, Dr, Er e Fr.
Note que a identificação dos vértices do hexágono se processou seguindo a sequência iniciada pelos vértices A e B.
Para determinar as projeções do hexágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do quadrado.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até h/, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C).
Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido dos ponteiros do relógio.
Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C2, a projeção frontal do ponto C.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos D, E, F e O, o que nos permitiu determinar as projeções
dos restantes vértices do polígono.
A partir das duas projeções dos seis vértices do hexágono, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do hexágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono [ABCDEF] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.
(continua)
549
RESOLUÇÕES
(continuação)

yºzºfpºe2ºfp
r
D2 Dr

E2 Er

C2 Cr

O2 Or

Fr
F2
B2
Br
(e1)
xºhp B0 A0ºA2 Ar
r
F1
E1
A1
O1
D1

C1 B1
hp

1189.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto M, pelas suas y ºz ºhmºe1ºhm
r
projeções, bem como a projeção frontal do ponto A (A2), em
função dos dados. fm
Em seguida representou-se o plano +, pelos seus traços, em
função dos dados, passando pelos pontos A e M. O plano + C2
contém os pontos M e A, pelo que o traço frontal do plano + (f+) D2
passa pelas projeções frontais dos dois pontos (A2 e M2), pois o
plano + é um plano projetante frontal. M2

Sublinha-se que o ponto A (cujo afastamento não se sabe) é B2


necessariamente um ponto do traço horizontal do plano + (h+), A0ºA2º(e2)
pois tem cota nula. xºfm M0
r

Resolução: B1 Br
O plano que contém o quadrado (o plano +) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não C1 Cr
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir Mr
nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. M1

Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico ArºA1


auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em
verdadeira grandeza. D1 Dr
Optou-se pelo rebatimento do plano + para o plano horizontal
de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do
rebatimento.
(continua)
550
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Rebatendo o plano + para o plano horizontal de projeção, a charneira é h+, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h+ > e1 > h+r. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um
ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f+) roda até ao eixo x, pelo que se tem f+r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto M.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por M1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem
necessariamente o afastamento de M.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até M2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo x (onde se situa f+r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por M1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Mr.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Mr e com 4 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou-
-se, em rebatimento, a circunferência em que o quadrado se inscreve.
Tendo em conta que o ponto A (que é um dos vértices do quadrado) é um ponto do traço horizontal do plano + (h+), o ponto Ar (o ponto
A em rebatimento) é um dos pontos em que o traço horizontal do plano em rebatimento (h+r) é secante à circunferência.
Atendendo a que o enunciado refere que o afastamento do ponto A é maior do que o do ponto M, o ponto Ar (o ponto A rebatido) é,
daqueles dois pontos, o de maior afastamento. Nesse sentido determinou-se Ar e efetuaram-se os traçados necessários à construção
do quadrado em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono, em rebatimento.
Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano +, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do quadrado.
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem-se imediatamente A1 > Ar.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até f+, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco
do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto M, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – o arco do rebatimento do ponto M rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal –
transportou-se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B1, a projeção horizontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e D, o que nos permitiu determinar as projeções
destes dois pontos.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano +) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano +, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção
auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos
frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O eixo y > z
representou-se a leve, pois é, apenas, uma linha de referência.

551
RESOLUÇÕES
1190.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano a faz com o plano frontal de
projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz
fgºe2ºfg
com o eixo x. r

Resolução:
Em seguida representou-se o ponto O (o centro da circunferência)
pelas suas projeções, também em função dos dados.
A circunferência tem 3,5 cm de raio e é tangente aos dois planos Or O2
de projeção, pelo que o ponto O tem necessariamente 3,5 cm de
cota (o que nos garante a situação de tangência da circunferência em
relação ao plano horizontal de projeção).
Por outro lado, para a circunferência (que está contida no plano a)
ser tangente ao plano frontal de projeção, o ponto O tem de distar xºhg (e1)
r
3,5 cm do traço frontal do plano fa). Assim, a projeção horizontal do
ponto O (O1) dista 3,5 cm do ponto de concorrência dos dois traços O1
do plano (medidos sobre ha).
Por outro lado, ainda, O1 (a projeção horizontal do ponto O) tem de
se situar sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o plano a é um
plano projetante frontal. hg

O plano que contém a circunferência (o plano a) não é paralelo a


nenhum dos planos de projeção, pelo que a circunferência não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
(ambas as projeções da circunferência apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, desenhar nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza.
A projeção horizontal da circunferência será um segmento de reta (pois o plano a é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal
da circunferência apresenta a deformação máxima) e a projeção frontal da circunferência será necessariamente uma elipse.
O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da elipse que é a projeção frontal da circunferência. A elipse é uma
curva que não tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção frontal da circunferência) requer, pelo
menos, oito dos seus pontos, bem como o retângulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar a circunferência em verdadeira
grandeza e, depois, determinar as suas projeções.
Optou-se pelo rebatimento do plano a para o plano frontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano a para o plano frontal de projeção, a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo x, pelo que se tem har > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.
Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or
tem necessariamente a cota de O.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo x (onde se situa har). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por O2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Or.
Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 3,5 cm de raio, desenhou-se a circunferência em rebatimento – a
circunferência é necessariamente tangente a har e a far, pois é tangente aos dois planos de projeção.
Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção frontal da circunferência) e a própria circunferência (no espaço e em rebatimento),
existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é fa – o traço frontal do plano).
(continua)
552
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Para determinar os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num
quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento). Nesse sentido, construiu-se o quadrado circunscrito
à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam-se as suas medianas (os segmentos paralelos aos lados e que
passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais.
Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (e que não se identificaram, por tal
não ser absolutamente necessário) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções frontais nos ajudarão a
desenhar a elipse – as suas projeções frontais serão quatro pontos da elipse.
Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções frontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. Já temos oito pontos para o desenho da elipse.
O diâmetro da circunferência que é paralelo a far por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre
qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse.
Por sua vez, o diâmetro da circunferência que é perpendicular a far, por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do
rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse.
Para desenhar a projeção frontal da circunferência (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se processa
de forma direta. Um dos lados do quadrado está contido em far, pelo que roda sobre si próprio – a sua projeção frontal está coincidente
consigo próprio.
A inversão do rebatimento do outro lado do quadrado que é paralelo a far processa-se de forma direta, através do arco do rebatimento
que contém o seu extremo com cota nula – em projeção frontal, o lado de maior afastamento do quadrado é paralelo ao seu lado de
menor afastamento (são ambos verticais).
Os outros dois lados do quadrado estão contidos nos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento dos seus extremos –
transportaram-se as cotas desses lados para a projeção frontal da figura e desenhou-se, em seguida, a projeção frontal do quadrado,
que é um retângulo (pois está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse.
A partir da inversão do rebatimento efetuada, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção horizontal da circunferência –
a projeção horizontal da circunferência é o segmento do traço horizontal do plano (ha) que corresponde à projeção horizontal do
diâmetro horizontal da circunferência (o diâmetro que, em projeção horizontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao
plano horizontal de projeção).
Em seguida, desenharam-se as medianas do retângulo (que são as projeções frontais das medianas do quadrado) – estas são, de
forma imediata, os dois eixos da elipse.
Por outro lado, os pontos em que as medianas do retângulo se apoiam nos lados do retângulo são, de forma imediata, quatro pontos
da elipse e são, também, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo.
Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros
quatro pontos para um desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso.
Em projeção frontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das diagonais do quadrado).
Em seguida transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do
quadrado – esse transporte processou-se com o recurso aos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos.
Este procedimento permitiu-nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse.
A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da
curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da circunferência (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. A circunferência em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve,
pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são traçados auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.

553
RESOLUÇÕES
1191.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, fq
em função dos dados. O diedro que o plano e faz com o plano C2
horizontal de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço
frontal (fe) faz com o eixo x. B2
Em seguida, representou-se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas e pertencente ao plano e. O D2
ponto A é necessariamente um ponto do traço horizontal do
plano e (he), pois tem cota nula. B1 A2º(e2) Br
x ºfq
r
Resolução: 30º
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a
nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não
A1ºAr
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir Cr
nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. C1

Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do quadrado


faz com o traço frontal do plano (fe) não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. D1 Dr
Esse ângulo está contido no plano e e, uma vez que o plano e hqºe1ºhq
r
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança
do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira
grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano e para o plano horizontal de projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção, a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um
ponto no eixo x. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se tem fer > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de
projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem-se mediatamente Ar > A1.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fe – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fer. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [AB] do quadrado, em rebatimento.
Das duas hipóteses de marcar o ângulo de 30° a partir de Ar, apenas a hipótese que a resolução aparente nos garante que o ponto B
tenha cota positiva, para que o quadrado se situe no espaço do 1o diedro, como o enunciado pede expressamente.
Uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto Br (o ponto B rebatido) é o ponto em que essa reta interseta o eixo x (onde se
situa fer – note que o ponto B é um ponto de fe).
A partir de Ar e de Br, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, (em rebatimento), a partir de dois vértices consecutivos, o que
nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e Dr.
Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano e, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do quadrado.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fe, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento
do ponto C roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, apesar de não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento
anteriormente.

(continua)
554
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
De facto, uma vez que o único ponto rebatido foi o ponto A, que é um ponto da charneira, o seu rebatimento processou-se de forma
direta, sem o desenho de qualquer arco do rebatimento. No entanto, considerou-se que o rebatimento se processou no sentido dos
ponteiros do relógio. Assim, a inversão do rebatimento processa-se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C1, a projeção frontal do ponto C.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos B e D, tendo em conta que o arco do rebatimento do
ponto B está contido no próprio plano frontal de projeção (pois o ponto B tem afastamento nulo).
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de
chamada.

1192.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto C, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou-se o
plano de perfil /, pelos seus traços, contendo o ponto C.
Por fim representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto O tem necessariamente a mesma
abcissa do ponto C, pois os dois pontos estão contidos no mesmo plano de perfil.
O plano / é duplamente projetante – nesse sentido, as projeções frontais dos pontos C e O (C2 e O2) têm de se situar sobre o traço frontal
do plano / (porque o plano / é um plano projetante frontal), tal como as projeções horizontais dos pontos (C1 e O1) têm de se situar sobre
o traço horizontal do plano / (porque o plano / também é um plano projetante horizontal).

Resolução: yºz
Tendo em conta que as duas circunferências são de perfil, as projeções das fpºhpºe2ºfp
r
circunferências não verificam o Critério de reversibilidade, pelo que não é
possível, de forma direta, determinar os pontos de interseção das duas figuras.
Assim, é necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver exercício 658.
Rr
e respetivo relatório) ou o recurso a um processo geométrico auxiliar, de R2
forma a ser possível desenhar as duas circunferências em verdadeira grandeza
O2 Or
e, assim, determinar os pontos de interseção das duas figuras.
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano / para o plano frontal de
C2 Cr
projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o Sr
S2
plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é f/, o traço frontal do
plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem-
-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção C0º(e1)
horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo xº hp
r
x, pelo que se tem h/r > x.
S1
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais –
O1
os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao
plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano C1
horizontal de projeção.
R1
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos O e C.
(continua)
555
RESOLUÇÕES
(continuação)
Para rebater o ponto C conduziu-se uma paralela ao eixo x por C2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota de C.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por C2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Cr.
Repetiu-se o processo atrás descrito para o rebatimento do ponto O – Or é o ponto O rebatido.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Cr e com 4 cm de raio, desenhou-se a primeira circunferência em verdadeira
grandeza. Tenha em conta que, sendo esta circunferência, tangente ao traço horizontal do plano (h/), o seu raio é igual à cota do seu
centro. Por outro lado, em rebatimento, a circunferência é tangente ao traço horizontal do plano rebatido (h/r).
Depois, com o compasso, fazendo centro em Or e com 4 cm de raio, desenhou-se a segunda circunferência em verdadeira grandeza.
Tenha em conta que, sendo esta circunferência, tangente ao traço frontal do plano (f/), o seu raio é igual ao afastamento do seu centro.
Por outro lado, em rebatimento, a circunferência é tangente ao traço frontal do plano rebatido (f/r).
Em rebatimento, determinaram-se os pontos de interseção das duas circunferências – os pontos Rr e Sr. A identificação destes dois
pontos foi arbitrária, pois o enunciado é omisso em relação a isso.
Para determinar as projeções dos dois pontos é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo
o rebatimento dos dois pontos – os pontos R e S.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu-se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até h/, onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S). Note que o arco do
rebatimento do ponto S roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos C e O, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos C e O rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento
do ponto S roda no sentido dos ponteiros do relógio.
O ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se a
cota de Sr para o traço frontal do plano (f/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do rebatimento) e determinou-se S2, a projeção frontal do ponto S.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto R.
Os pontos R e S, representados pelas respetivas projeções, são os dois pontos pedidos.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas circunferências em rebatimento representaram-se a
leve, pois tratam-se de traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são traçados auxiliares (caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Note que, neste exercício, o pedido (o objetivo do exercício) são dois pontos e as linhas de
chamada são sempre a leve, pelo que, neste exercício, não há qualquer representação a forte.

1193.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e A, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
O ponto A, porque pertence ao plano frontal de projeção, tem afastamento nulo.
Em seguida representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O plano e é um plano projetante frontal, pelo que o seu
traço frontal (fe) passa necessariamente pelas projeções frontais dos pontos O e A (O2 e A2).

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam deformação), pelo que não
é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do pentágono em verdadeira
grandeza.
(continua)
556
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Optou-se pelo rebatimento do plano e para o plano
horizontal de projeção. Começou-se por se identificar a
charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano e para o plano horizontal de projeção,
a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de yºzºhqºe1ºhq
r
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio –
tem-se imediatamente he > e1 > her. A charneira é uma
reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo x. fq
B2
O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo x, pelo que se
tem fer > x. A2
C2
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que
os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do O2
rebatimento são planos frontais – os pontos mantêm os E2
seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos D2
do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais
(paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em A 1ºA 0 O0 (e2) Ar
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção. xºfq E1 Er
r
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos O e A.
Para rebater o ponto O, conduziu-se uma paralela ao eixo O1 Or
x por O1 (que corresponde ao plano frontal que contém
B1 Br
o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente o
afastamento de O. D1 Dr

Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as


projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) C1 Cr
e, com raio até O2, desenhou-se a projeção frontal do arco
do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O2 até ao
eixo x (onde se situa fer). A partir do extremo do arco (que
se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do
eixo x até à linha horizontal que passa por O1 – o ponto de
interseção das duas linhas é Or.
Repetiu-se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto A, atendendo ao facto de que o arco do rebatimento do ponto
A está contido no próprio plano frontal de projeção (pois o ponto A tem afastamento nulo). Nesse sentido, e porque o ponto A é um
ponto do traço frontal do plano (fe), o ponto A rebatido (Ar) situa-se sobre fer (o traço frontal do plano em rebatimento).
Depois, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar, desenhou-se, em rebatimento, a circunferência em que o pentágono
se inscreve.
A partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira grandeza, o que se processou através
do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar.
Nesse sentido, e após a construção da figura em verdadeira grandeza, determinaram-se todos os seus vértices em rebatimento, que
foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso em relação a tal) mas sequencial.
Para determinar as projeções do pentágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano e, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do pentágono.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fe, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos O e A, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos O e A rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal – transportou-
-se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B1, a projeção horizontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C, D e E, o que nos permitiu determinar as projeções
daqueles três pontos.
(continua)
557
RESOLUÇÕES
(continuação)
A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é um plano
projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O
eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
dos planos frontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

1194.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano b faz com o plano frontal
de projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hb) faz com o eixo x.
Em seguida, representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano b. O ponto O pertence ao
plano b, pelo que a sua projeção horizontal (O1) se situa sobre o traço horizontal do plano b (hb), pois o plano b é um plano projetante
horizontal.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto A (A1), em função da sua abcissa. De facto, porque o ponto
A também pertence ao plano b, a sua projeção horizontal (A1) situa-se sobre o traço horizontal do plano b (hb), pois o plano b é um
plano projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano b) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado
yºz
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
Ar fdºe2ºfd A2
planos de projeção (ambas as projeções do quadrado r
apresentam deformação), pelo que não é possível, de
forma direta, construir nenhuma das suas projeções em Dr D2
verdadeira grandeza.
Or O2
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado Br B2
em verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano b para o plano frontal
de projeção. Começou-se por se identificar a charneira Cr C2
do rebatimento.
Rebatendo o plano b para o plano frontal de projeção, a
charneira é fb, o traço frontal do plano (a reta de interseção xºhd (e1) O0 A0
r
dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem- D1
-se imediatamente fb > e2 > fbr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. C1
O traço horizontal do plano (hb) roda até ao eixo x, pelo que O1
se tem hbr > x.
A1
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo
B1
que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos horizontais – os pontos hd
mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção),
projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal
de projeção.
(continua)
558
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento)
– O r tem necessariamente a cota de O.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo x (onde se situa hbr). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por O2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Or.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou-
-se, em rebatimento, a circunferência em que o quadrado se inscreve.
A determinação do ponto A em rebatimento tem de se processar a partir da sua projeção horizontal, que já é conhecida. Assim,
efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Com o compasso, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio
até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa hbr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à circunferência e determinou-se
Ar, sobre a circunferência.
Note que das duas hipóteses para localizar o ponto A em rebatimento, a hipótese apresentada na solução é aquela que satisfaz o
pretendido no enunciado – o vértice A é o vértice de maior cota.
Assim, a partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira grandeza, o que se processou
através do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar.
Após a construção da figura em verdadeira grandeza, determinaram-se todos os seus vértices em rebatimento, que foram identificados
de forma arbitrária (o enunciado é omisso em relação a tal) mas sequencial.
Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano b, o que se processa invertendo o
rebatimento de todos os vértices do quadrado.
A inversão do rebatimento do ponto A é direta – o ponto A, no seu rebatimento, mantém a sua cota.
Nesse sentido, por Ar conduziu-se uma paralela ao eixo x (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento)
e determinou-se A2 (a projeção frontal do ponto A) na linha de chamada do ponto A (uma vez que já era conhecida a sua projeção
horizontal).
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hb, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos O e A, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos O e A rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-se
a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu-se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e D, o que nos permitiu determinar as projeções
daqueles quatro pontos.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano b) é um plano
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

559
RESOLUÇÕES
1195.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem como o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao
plano, em função das suas coordenadas.
O plano / é duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do ponto A (A2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano /
(porque o plano / é um plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (A1) tem de se situar sobre o traço horizontal
do plano / (porque o plano / também é um plano projetante horizontal).
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto B (que está coincidente com a projeção frontal do ponto A).

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
triângulo apresentam deformação). fpºhpºe2ºfp
r

Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do triângulo faz com o Cr
plano horizontal de projeção não se projeta em verdadeira grandeza em C2
nenhuma das suas projeções.
Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento [AB] faz com o traço
horizontal do plano (h/) e está contido no plano / – uma vez que o plano /
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio
triângulo, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em Br
nenhuma das suas projeções. B2

Assim, é necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver exercício


658. e respetivo relatório) ou o recurso a um processo geométrico auxiliar, B1ºA2 Ar
de forma a ser possível a construção do triângulo (e do ângulo dado) em 30º
verdadeira grandeza. xº hp (e1)
r
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano / para o plano frontal de
projeção. C1

Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento.


A1
Rebatendo o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é f/, o
traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si
próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical,
cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do plano (h/)
roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por
A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com h/ – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com h/r. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [AB] do triângulo, em rebatimento.
Das duas hipóteses para marcar o ângulo de 30° a partir de Ar, apenas a hipótese que a resolução apresenta nos garante que o ponto
B tem cota superior ao vértice A.
A determinação do ponto B em rebatimento tem de se processar a partir da sua projeção horizontal, que já é conhecida.
Assim, efetuou-se o rebatimento do ponto B. Com o compasso, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando
(rebatendo) B1 até ao eixo x (onde se situa h/r).
(continua)
560
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Tenha em conta que o ponto B tem afastamento negativo, mas ainda assim arco do rebatimento do ponto B rodou no mesmo sentido
do arco do rebatimento do ponto A – os dois arcos rodaram uma amplitude de 90º no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à reta suporte do lado [AB] (em
rebatimento) e determinou-se Br, sobre aquela reta.
Tendo em conta que o triângulo [ABC] é retângulo e que o ângulo reto tem vértice no ponto B, por Br (o ponto B rebatido) conduziu-se
uma reta perpendicular a [ArBr] – essa reta é, em rebatimento, a reta suporte do cateto [BC] do triângulo.
Por outro lado, e atendendo a que o triângulo é isósceles, sabe-se que os seus dois catetos são iguais. Nesse sentido, com o compasso,
fazendo centro em Br (o ponto B rebatido) e com raio até Ar (o ponto A rebatido), determinou-se o ponto Cr (o ponto C rebatido) na reta
suporte do lado [BC], tal que BrCr = ArBr.
Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento dos dois pontos – os pontos B e C.
A inversão do rebatimento do ponto B é direta – o ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota. Nesse sentido, por Br conduziu-se
uma paralela ao eixo x (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e determinou-se B2 (a projeção
frontal do ponto B) sobre f/ (o traço frontal do plano /).
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até h/, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C).
Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a
inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido dos ponteiros do relógio.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Cr para o traço frontal do plano (f/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C2, a projeção frontal do ponto C.
A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Sublinha-se que ambas as projeções do triângulo se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
duplamente projetante.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1196.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem como o ponto R, pelas suas projeções, pertencente ao
plano, em função dos dados.
O ponto R, porque é um ponto do `1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
O plano / é duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano /
(porque o plano / é um plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (R1) tem de se situar sobre o traço horizontal
do plano / (porque o plano / também é um plano projetante horizontal).

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação).
Por outro lado, também o ângulo que o lado [RS] do quadrado faz com o plano horizontal de projeção não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento [RS] faz com o traço horizontal do
plano (h/) e está contido no plano / – uma vez que o plano / não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio
quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
(continua)
561
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, é necessário o recurso à projeção lateral da figura (ver exercício
658. e respetivo relatório) ou o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo
fp ºe2ºhpºfp
dado) em verdadeira grandeza. r
Ur U2
Optou-se por recorrer ao rebatimento do plano / para o plano
horizontal de projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo
o plano / para o plano frontal de projeção, a charneira é f/, o traço frontal Tr T2
do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio
– tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, R2
cuja projeção horizontal é um ponto no eixo x. O traço horizontal do Rr
plano (h/) roda até ao eixo x, pelo que se tem h/r > x.
30º
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos Sr S2
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos xº hp (e1)
r
horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais
(paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira
grandeza no plano horizontal de projeção. R1

Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto R.


U1
Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo x por R2 (que corresponde
ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Rr tem
necessariamente a cota de R. S1
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, T1
rodando (rebatendo) R1 até ao eixo x (onde se situa h/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de
chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por R2 – o ponto de
interseção das duas linhas é Rr.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Rr, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [RS] faz com h/ – é o ângulo que o segmento [RrSr] faz com h/r. Este procedimento permitiu-nos
desenhar a reta suporte do lado [RS] do quadrado, em rebatimento.
Das duas hipóteses para marcar o ângulo de 30° a partir de Rr, apenas a hipótese que a resolução apresenta nos garante que o ponto
S, tendo cota e afastamento positivos (para que se situe no 1o diedro), tenha cota inferior a R, como o enunciado refere expressamente.
Sobre essa reta, em verdadeira grandeza, mediram-se os 5,5 cm (a medida do lado do quadrado) e determinou-se Sr (garantindo que
o ponto S se situa no espaço do 1o diedro e, ainda, que a cota de S é inferior à cota de R.
A partir de Rr e de Sr, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, a partir de dois vértices consecutivos, o que
nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Tr e Ur.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano /, o que se processa invertendo o
rebatimento dos três pontos – os pontos S, T e U.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu-se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo x,
até ao eixo x, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até h/, onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S). Note que o
arco do rebatimento do ponto S roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto R, pois está-se a inverter o rebatimento
efetuado – o arco do rebatimento do ponto R rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto S roda no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
O ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal – transportou-
-se a cota de Sr para o traço frontal do plano (f/), com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se S2, a projeção frontal do ponto S.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções dos pontos T e U.
A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
(continua)
562
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Sublinha-se que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é um plano
duplamente projetante.

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [RSTU] (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. O quadrado [RSTU], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma
construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso dos planos horizontais que contêm os arcos do rebatimento e das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas
de chamada.

1197.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide: fpºhpºe1ºhp
r
A informação do enunciado é particularmente reduzida, pois nem D2
sequer nos é dado o afastamento do plano frontal que contém a base
do sólido. C2
E2
No entanto, atendendo a que se trata de uma pirâmide regular cuja
base está contida num plano frontal, sabe-se mediatamente que o eixo
do sólido está contido numa reta ortogonal ao plano da base – trata-se V2ºO2
de uma reta de topo (uma reta projetante frontal).
Nesse sentido, o vértice da pirâmide (o ponto V) e o centro da base (o F2
B2
ponto O) situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm as suas
projeções frontais coincidentes – tem-se imediatamente O2 > V2.
xº fp (e2)ºA2
Tendo em conta que o hexágono da base está contido num plano frontal, r
que é paralelo ao plano frontal de projeção, o hexágono projeta-se em
verdadeira grandeza no plano frontal de projeção (em projeção frontal), (hj) B1ºC1 ArºA2ºO1ºD1 Dr
o que nos permite desenhar a projeção frontal do hexágono (mesmo
E1ºF1
sem se saber o afastamento do plano frontal que o contém).
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do
ponto O), desenhou-se a projeção frontal da circunferência circunscrita
ao hexágono (em verdadeira grandeza).
Tendo em conta que a circunferência é tangente ao plano horizontal de
projeção, a circunferência tem 4 cm de raio (que é a cota do ponto O) – a
projeção frontal da circunferência é tangente ao eixo x.
V1 Vr
Atendendo a que duas arestas laterais do sólido são de perfil, é
possível deduzir a posição do hexágono e determinar, imediatamente,
as projeções frontais dos vértices de maior e de menor cota da base.
Este procedimento permitiu-nos, em seguida, construir o hexágono
da base em verdadeira grandeza, em projeção frontal, e determinar as
projeções frontais de todos os seus vértices (que se identificaram de
forma arbitrária mas sequencial).
Para concluir a construção das projeções da pirâmide, sabe-se que as arestas laterais do sólido medem 8 cm. Não é dada a altura
do sólido.
No entanto, analisando detalhadamente a posição das arestas laterais do sólido (as arestas [AV], [BV], [CV], [DV], [EV] e [FV]), já
determinadas em projeção frontal, conclui-se que não há nenhuma dessas arestas que seja paralela a qualquer dos planos de projeção,
pelo que todas essas arestas apresentam deformação em ambas as projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar uma dessas arestas em
verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções, o que nos permitirá determinar o afastamento do plano da base (o plano
 ) e, em seguida, concluir a construção das projeções do sólido.
(continua)
563
RESOLUÇÕES
(continuação)
Optou-se pelo processo do rebatimento, mas sublinha-se que o problema poderia ser resolvido por qualquer um dos outros dois
processos geométricos auxiliares – tanto por uma mudança do diedro de projeção como por uma rotação.
Para se recorrer ao rebatimento, e porque apenas se rebatem planos, foi necessário conduzir, por uma das arestas, um plano auxiliar.
Conduziu-se um plano de perfil pelas arestas laterais [AV] e [DV] do sólido – o plano /.
Note que se poderia ter conduzido um plano auxiliar por qualquer outra das arestas mas que, em qualquer dos casos, teria sempre de
ser um plano projetante frontal (o plano /, sendo um plano duplamente projetante, é também um plano projetante frontal).
Em seguida rebateu-se o plano / para o plano horizontal de projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano / para o plano horizontal de projeção, a charneira é h/, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um
ponto no eixo x. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo x, pelo que se tem f/r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao plano frontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano frontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos C, D e V.
Para rebater o ponto V conduziu-se uma paralela ao eixo x por V1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Vr tem necessariamente o afastamento de V.
Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até V2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto V, rodando (rebatendo) V2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada do eixo x até à linha horizontal que passa por V1 – o ponto
de interseção das duas linhas é Vr.
A determinação dos pontos A e D em rebatimento tem de se processar a partir das suas projeções frontais, que já são conhecidas.
Assim, efetuou-se o rebatimento do ponto A.
Com o compasso, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo x (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo x) conduziu-se uma linha de chamada, sobre a qual se situará Ar.
O procedimento foi idêntico para rebater o ponto D.
Note que não é possível determinar ainda os pontos A e D rebatidos, pois não é conhecido o afastamento do plano frontal que contém
o hexágono. No entanto, em rebatimento, já é possível medir as arestas [AV] e [DV] em verdadeira grandeza .
Assim, com o compasso, fazendo centro em Vr (o ponto V em rebatimento) e com 8 cm de raio (o comprimento das arestas laterais do
sólido) determinou-se Ar (o ponto A em rebatimento) sobre a sua linha de chamada. O procedimento foi idêntico para a determinação
do ponto Dr (o ponto D em rebatimento). Este procedimento permitiu-nos desenhar as arestas laterais [AV] e [DV] em verdadeira
grandeza, em rebatimento.
Em seguida, e atendendo a que o rebatimento dos pontos A e D se processa num plano frontal, os pontos A e D mantêm os seus
afastamentos, ao longo do rebatimento.
Na prática, o rebatimento dos pontos A e D processa-se no próprio plano frontal que contém o hexágono da base da pirâmide. Assim,
por Ar e Dr conduziu-se o traço horizontal do plano frontal (o plano  ) que contém a base da pirâmide, o que nos permitiu determinar,
de forma direta, as projeções horizontais de todos os vértices do hexágono da base (bem como do ponto O).
As projeções horizontais destes pontos situam-se necessariamente sobre o traço horizontal do pano   (h ), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [ABCDEF], cuja projeção frontal é o hexágono [A2B2C2D2E2F2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [CDEV], cuja projeção horizontal é o polígono [C1D1E1V1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção frontal, o vértice V é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice V ou é visível
em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
Uma vez que se trata do vértice de maior afastamento do sólido, o vértice V é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que
nele convergem (todas as arestas laterais do sólido). Nesse sentido, em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
(continua)
564
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Em projeção horizontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A, B e F, que são
invisíveis em projeção horizontal (por serem os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem.
Assim sendo, as arestas [AB], [BC], [AF] e [EF] (da base) e as arestas laterais [AV], [BV] e [FV], são invisíveis em projeção horizontal.
No entanto, todas estas arestas estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal,
também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (como é o caso dos traçados necessários à construção do hexágono, do plano / e de todos os traçados inerentes ao
rebatimento, bem ainda como as arestas [AV] e [DV] em rebatimento).

1198.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas.
Vr V2 fa ºe2ºfa
Resolução: r
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que a base [ABCD] da pirâmide está contida no plano
horizontal de projeção e que duas das faces laterais do sólido estão
contidas em planos de rampa, é possível deduzir a posição do quadrado
no espaço – dois dos lados do quadrado são fronto-horizontais.
Assim, sabendo-se a posição do quadrado [ABCD] no espaço, e tendo
em conta ainda que o quadrado [ABCD] está contido no próprio plano
horizontal de projeção, o quadrado [ABCD] está em verdadeira grandeza
no plano horizontal de projeção (em projeção horizontal), pelo que é
possível construir o quadrado diretamente em verdadeira grandeza em Cr B2ºC2 Or O2 A2ºD2
projeção horizontal, a partir do exposto. x ºha (e1)
r
A1 (a projeção horizontal do ponto A) é um dos vértices mais à direita B1
do quadrado [A1B1C1D1], que é a projeção horizontal do quadrado A1
[ABCD] – tenha em conta que o enunciado refere que A é dos vértices
de menor abcissa do polígono.
Dois dos lados do quadrado são paralelos ao eixo x (são fronto- V1ºO1
-horizontais) e os outros dois lados são de topo (projetantes frontais).
Nesse sentido, construiu-se o quadrado [ABCD], em projeção horizontal
(em verdadeira grandeza), garantindo-se que todos os vértices do C1
quadrado têm afastamento positivo (a pirâmide situa-se no 1o diedro) D1
ha
e identificaram-se os seus vértices de forma arbitrária (o enunciado é
omisso em relação a tal), mas sequencial.
Em seguida, determinou-se, ainda, o ponto O – o centro do quadrado.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado (e do ponto O) estão no eixo x, pois o quadrado está contido no plano horizontal
de projeção – todos os vértices do quadrado (bem como o ponto O) têm cota nula.
Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção horizontal do vértice da pirâmide (o ponto V), pois o eixo da pirâmide
está contido numa reta ortogonal ao plano da base (que é uma reta vertical – uma reta projetante horizontal) – tem-se imediatamente
V1 >O1 (V1 é a projeção horizontal do vértice V).
O problema na construção das projeções do sólido é que não é dada a altura da pirâmide mas, sim, o comprimento das suas arestas
laterais. Nesse sentido, não é possível determinar, de forma direta, a cota do vértice V.
(continua)
565
RESOLUÇÕES
(continuação)
Analisando detalhadamente a posição das arestas laterais do sólido (as arestas [AV], [BV], [CV] e [DV]), já determinadas em projeção
horizontal, conclui-se que não há nenhuma dessas arestas que seja paralela a qualquer dos planos de projeção, pelo que todas essas
arestas apresentam deformação em ambas as projeções.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar uma dessas arestas em
verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções, o que nos permitirá determinar a cota do vértice da pirâmide e, em
seguida, concluir a construção das projeções do sólido.
Optou-se pelo processo do rebatimento, mas sublinha-se que o problema poderia ser resolvido por qualquer um dos outros dois
processos geométricos auxiliares – tanto por uma mudança do diedro de projeção como por uma rotação.
Para se recorrer ao rebatimento, e porque apenas se rebatem planos, foi necessário conduzir, por uma das arestas, um plano auxiliar.
Conduziu-se um plano vertical (um plano projetante horizontal) pelas arestas laterais [AV] e [CV] do sólido – o plano _.
Note que se poderia ter conduzido um plano auxiliar por qualquer outra das arestas mas que, em qualquer dos casos, teria sempre
de ser um plano projetante horizontal.
Em seguida rebateu-se o plano _ para o plano frontal de projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano _ para o plano frontal de projeção, a charneira é f_, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f_ > e2 > f_r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo x. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo x, pelo que se tem h_r > x.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao plano horizontal de projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos C e O.
Tendo em conta que o ponto C se situa no plano horizontal de projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio plano
horizontal de projeção – Cr situa-se necessariamente no eixo x (onde se situa h_r).
Assim, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou-se o arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo x (onde se situa h_r) – no extremo do arco está Cr
(o ponto C rebatido).
Repetiu-se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto O.
Com o compasso, fazendo centro em Cr (o ponto C em rebatimento) e com 10 cm de raio (o comprimento das arestas laterais do
sólido), determinou-se Vr (o ponto V em rebatimento) sobre a linha de chamada que passa por Or (o ponto O rebatido). Em seguida
desenhou-se a aresta lateral [CV] em rebatimento (o segmento [CrVr]).
Para determinar a projeção frontal do ponto V (V2) é necessário, agora, inverter o rebatimento efetuado.
Tendo em conta que, no rebatimento efetuado, os pontos mantêm as suas cotas, a inversão processa-se transportando a cota de Vr
(o ponto V rebatido) para a sua linha de chamada, com o recurso a uma paralela ao eixo x (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto V), o que nos permite determinar V2 (a projeção frontal do ponto V).

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1].
O contorno aparente frontal é o triângulo [CDV] (que é, na prática, a face lateral [CDV]), cuja projeção frontal é o triângulo [C2D2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis.
Em projeção horizontal, o vértice V é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – nesse sentido, o vértice V ou é
visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem).
Uma vez que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice V é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (todas as arestas laterais do sólido). Nesse sentido, em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades a
assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e B, que são invisíveis em
projeção frontal (por serem os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem.
(continua)
566
Livro de Exercícios – Capítulo 10

(continuação)
Assim sendo, as arestas [AB], [BC] e [AD] (da base) e as arestas laterais [AV] e [BV] são invisíveis em projeção frontal. No entanto, todas
estas arestas estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer
invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de invisibilidades.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício)
representaram-se a forte, pois são o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (como é o caso dos traçados necessários à construção do quadrado, do plano _ e de todos os traçados inerentes ao
rebatimento, bem ainda como a aresta [CV] em rebatimento).

11 Paralelismo
1199.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto A bem como as retas r e s, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. As projeções da reta s estão coinci- haºfa
dentes com as projeções de nome contrário da reta r, o que significa que se tem
s2 > r1 (a projeção frontal da reta s está coincidente com a projeção horizontal da
reta r) e s1 > r2 (a projeção horizontal da reta s está coincidente com a projeção F2ºH91
frontal da reta r).
s1ºr2
a) As retas r e s são paralelas, pois têm as projeções homónimas paralelas entre
si (as projeções horizontais das duas retas são paralelas entre si e as projeções A2
frontais das duas retas também são paralelas entre si).
b) Determinação do traço frontal do plano – f_: H2ºF91
É pedida uma reta – o traço frontal do plano. Para definir uma reta são neces- x F1ºH92
sários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Em primeiro lugar, determinou-se o traço frontal da reta r – o ponto F. Já temos
um ponto para definir f_ (o traço frontal do plano). Falta-nos outro ponto ou
r1ºs2
uma direção. Em seguida, determinou-se o traço frontal da reta s – o ponto F’.
Já temos o ponto que nos faltava para definir f_. A1

f_ (o traço frontal do plano definido pelas duas retas) está definido por dois
pontos – os pontos F e F’. F92ºH1
Determinação do traço horizontal do plano – h_:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Em primeiro lugar, determinou-se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Já temos um ponto para definir h_ (o traço horizontal
do plano). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta s – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir h_.
h_ (o traço horizontal do plano definido pelas duas retas) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Nesta situação particular, os traços do plano ficam coincidentes. Por outro lado, tendo em conta que os traços de um plano são
duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo x, poder-se-ia ter utilizado esse ponto para definir h_ (o traço
horizontal do plano _).

Traçado:
Os dados (as projeções das retas r e s) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício).
Os traços do plano _ (o plano definido pelas duas retas), representaram-se a forte (porque são o pedido – objetivo do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

567
RESOLUÇÕES
1200.
As retas de perfil são a única situação em que as projeções da reta não verificam o Critério de reversibilidade – a partir das
projeções (horizontal e frontal) de uma reta de perfil não é possível determinar a sua exata localização no espaço, pois existem, no
espaço, infinitas retas com as mesmas projeções (ao contrário de todas as outras retas, cujas projeções verificam o Critério de
reversibilidade).
Exatamente por isso, quaisquer duas retas de perfil têm, sempre, as suas projeções frontais paralelas entre si e as suas projeções
horizontais paralelas entre si, mesmo nas situações em que, no espaço, as retas não são paralelas.
Nesse sentido, as retas de perfil constituem-se como a única exceção ao Critério de paralelismo entre retas, exatamente porque
as projeções de qualquer reta de perfil não verificam o Citério de reversibilidade.

yºz
fp9ºe92ºhp9ºfp9ºp92ºp91 p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
1201. r r
Dados: p9r
Em primeiro lugar, representaram-se as retas p e p’, pelas Cr
respetivas projeções, em função dos dados. A reta p está de- C2
Ar
finida por dois pontos – os pontos A e B. A reta p’ está definida A2 pr
D2 Dr Br
por dois pontos – os pontos C e D.
B2

Resolução:
Retas de perfil têm sempre as projeções homónimas paralelas (e91)ºC0 A0º(e1)
entre si, quer sejam paralelas ou não. x ºhp ºhp9
r r
Para averiguar se as retas p e p’ são paralelas é necessário
um raciocínio auxiliar que, de acordo com o que o enunciado A1
pede, é o recurso a um processo geométrico auxiliar (ou, de D1
uma forma mais específica, o recurso ao processo do rebati-
mento). C1 B1
Tendo em conta que apenas se rebatem planos, o recurso a
um rebatimento refere-se necessariamente ao rebatimento
do plano de perfil.
Assim, conduziu-se, pela reta p, o plano de perfil que a contém – o plano /. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do plano / para
o plano frontal de projeção (a charneira foi f/, que é uma reta vertical), rebatendo os pontos A e B, o que nos permitiu determinar
A r e B r.
Note que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (planos ortogonais à charneira), pelo que se projetam em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Nesse sentido, os pontos, ao longo do seu rebatimento, mantêm as suas cotas.
Em seguida, desenhou-se a reta pr (a reta p rebatida), que está definida por dois pontos – os pontos Ar e Br).
De forma semelhante, conduziu-se, pela reta p’, o plano de perfil que a contém – o plano /’. Em seguida, efetuou-se o rebatimento
do plano /’ para o plano frontal de projeção (a charneira foi f/, que é uma reta vertical), rebatendo os pontos C e D, o que nos per-
mitiu determinar Cr e Dr.
Note que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (planos ortogonais à charneira), pelo que se projetam em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Nesse sentido, os pontos, ao longo do seu rebatimento, mantêm as suas cotas.
Em seguida, desenhou-se a reta p’r (a reta p’ rebatida), que está definida por dois pontos – os pontos Cr e Dr).
As retas pr e p’r (as retas p e p’ rebatidas) não são paralelas, pelo que se conclui que, no espaço, as retas p e p’ também não são
paralelas.
Tenha em conta que o procedimento exposto se fundamenta no rebatimento de dois planos de perfil distintos. Assim, de forma a
ser possível averiguar o paralelismo entre as duas retas, o rebatimento dos dois planos de perfil tem de se efetuar para o mesmo
plano de projeção (o plano frontal de projeção neste caso) e para o mesmo lado (para o lado direito, neste caso).
Caso se tivesse efetuado o rebatimento dos planos de perfil para planos de projeção distintos ou para lados diferentes, não seria
possível extrair nenhuma conclusão sobre o eventual paralelismo entre as duas retas.

Traçado:
Os dados (as projeções das retas p e p’) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). O
que é pedido é uma conclusão, pelo que, neste exercício, não há nenhum elemento gráfico que se represente a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários à
execução dos dois rebatimentos ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

568
Livro de Exercícios – Capítulo 11

1202. yºz
Dados: p29 ºp19 p2ºp1

x9
Em primeiro lugar, representaram-se as retas p e p’, pelas res-
petivas projeções, em função dos dados. A reta p está definida
por dois pontos – os pontos A e B. A reta p’ está definida por dois
pontos – os pontos C e D. C2
A2
Resolução: D2 B2
Retas de perfil têm sempre as projeções homónimas paralelas
entre si, quer sejam paralelas ou não. Para averiguar se as retas
p e p’ são paralelas é necessário um raciocínio auxiliar que, de C0 A0 2
x 1
acordo com o que o enunciado pede expressamente, é o recurso

p4
a um processo geométrico auxiliar (de uma forma mais espe- A1
cífica, à mudança do diedro de projeção).

A4
D1

D4
Optou-se por substituir o plano frontal de projeção (o plano 2),

p94
por um outro plano de projeção (o plano 4) paralelo às retas p e C1 B1

C4
p’, de forma a transformar as retas de perfil em retas frontais.

B4
4
1
Nesse sentido será criado um novo diedro de projeção, no qual as
projeções das retas já verificarão o Critério de reversibilidade.
Nesse sentido, o novo diedro de projeção tem o plano horizontal de projeção (o plano 1) em comum com o diedro de projeção
anterior, que é o plano que se mantém. Tendo em conta que se mantém o plano horizontal de projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se mantém) e alteram-
-se os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo x (o eixo x’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano
de projeção), o que se assinalou convenientemente com 1/4.
Como o plano 4 é paralelo às retas p e p’, o eixo x’ é paralelo às projeções horizontais das duas retas (p1 e p’1). As linhas de
chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo x’ (o novo eixo x).
A4, B4, C4 e D4 são as projeções dos pontos A, B, C e D no plano 4 e determinaram-se em função das suas cotas, que se mantiveram.
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo x’ é
igual à distância de A2 ao eixo x (que é 4 cm – a cota de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo x’ é
igual à distância de B2 ao eixo x (que é 3 cm – a cota de B).
C4 é a projeção do ponto C no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de C4 ao eixo x’ é
igual à distância de C2 ao eixo x (que é 5 cm – a cota de C).
D4 é a projeção do ponto D no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de D4 ao eixo x’ é
igual à distância de D2 ao eixo x (que é 3 cm – a cota de D).
Em seguida, desenharam-se as projeções das retas p e p’ no plano 4 – p4 (que está definida por A4 e B4) e p’4 (que está definida
por C4 e D4).
No novo diedro de projeção (formado pelo plano 1 e pelo plano 4), as projeções das duas retas já verificam o Critério de reversi-
bilidade. Assim, nesse diedro de projeção, as retas p e p’ têm as suas projeções horizontais paralelas entre si, mas as suas proje-
ções frontais (as novas projeções frontais) não são paralelas entre si, pelo que se conclui que as retas p e p’ não são paralelas.
Sublinha-se que a mudança do diedro de projeção efetuada poderia ter transformado as retas de perfil em retas oblíquas em vez
de retas frontais – o objetivo é, afinal, criar um novo diedro de projeção no qual as retas de perfil passem a verificar o Critério de
reversibilidade.

Traçado:
Os dados (as projeções das retas p e p’) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). O
que é pedido é uma conclusão, pelo que, neste exercício, não há nenhum elemento gráfico que se represente a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários à
mudança do diedro de projeção efetuada ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

569
RESOLUÇÕES
1203. yºz
Dados: p91ºp92 p1ºp2
Em primeiro lugar, representaram-se as retas p e p’, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. A reta p está definida por dois pontos – os pontos A e B. A reta p’ está C2 r2
definida por dois pontos – os pontos C e D. A2
D2 B2
Resolução:
Retas de perfil têm sempre as projeções homónimas paralelas entre si, quer sejam pa- s2
ralelas ou não. Para averiguar se as retas p e p’ são paralelas, comecemos por admitir
que as duas retas são efetivamente paralelas. Nesse caso, as duas retas definirão um A0
plano (retas paralelas são retas complanares). x C0

Os dados desse suposto plano são insuficientes para averiguar o pretendido, pelo que é r1
necessário o recurso a uma reta auxiliar desse suposto plano, reta essa que, também D1 A1
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a uma reta auxiliar do suposto plano – a reta r. A reta r é concorrente com C1 B1
a reta p no ponto A e concorrente com a reta p’ no ponto D (a reta r está definida por dois
s1
pontos – os pontos A e D).
Os dados desse suposto plano são ainda insuficientes para averiguar o pretendido, pelo
que é necessário o recurso a outra reta auxiliar desse suposto plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se a outra reta auxiliar do suposto plano – a reta s. A reta s é concorrente com a reta p no ponto B e concorrente com a
reta p’ no ponto C (a reta s está definida por dois pontos – os pontos B e C).
As retas r e s são retas não complanares (não são paralelas nem concorrentes), pelo que não definem plano nenhum. Assim, o
suposto plano não existe – as retas p e p’ não são paralelas.

Traçado:
Os dados (as projeções das retas p e p’) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). O
que é pedido é uma conclusão, pelo que, neste exercício, não há nenhum elemento gráfico que se represente a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas r e s ou do eixo y > z, que
é uma linha de referência).

1204.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta p e o ponto R, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. yºz
Os pontos M e N pertencem à mesma reta de perfil (a reta p), pelo p2ºp1 p29 ºp19
que, apesar de não ser dada a abcissa do ponto N, sabe-se que
os dois pontos têm necessariamente a mesma abcissa. A reta p
está definida por dois pontos – os pontos M e N. M3
M2
O ponto R pertence ao ` 1/3 (o primeiro bissetor), pelo que p3
tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao R3 N3
N2
eixo x. Assim, e porque o ponto R tem 3 de afastamento, sabe-se R2
p39
imediatamente que o ponto R tem 3 de cota, o que nos permitiu
S3
representar o ponto pelas suas projeções. S2

x M0 R0
Resolução:
É pedida uma reta de perfil p’, passando pelo ponto R e paralela
à reta p. Assim, foi possível desenhar, de forma imediata, as M1
projeções da reta p’, passando pelas projeções do ponto R.
R1
No entanto, retas de perfil têm sempre as projeções homónimas
paralelas entre si, quer sejam paralelas ou não, pelo que as pro-
jeções da reta p’, por si só, não nos garantem que a reta p’ seja
N1
paralela à reta p.
S1

(continua)
570
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
Tendo em conta que existem, no espaço, infinitas retas de perfil passando pelo ponto R (e que têm as projeções desenhadas), há a
referir que, dessa infinidade de retas, apenas uma delas é paralela à reta p.
Assim, para garantir o paralelismo da reta p’ em relação à reta p é necessário determinar um outro ponto da reta p’, o que nos
garantirá que as duas retas são, efetivamente, paralelas.
A determinação desse outro ponto poder-se-ia processar o recurso a alguns raciocínios auxiliares ou a alguns procedimentos
auxiliares, tais como o recurso à Tripla Projeção Ortogonal ou a processos geométricos auxiliares.
Optou-se pelo recurso à Tripla Projeção Ortogonal, no sentido de obter uma representação das duas retas que nos permita
averiguar o pretendido.
Para determinar a projeção lateral do ponto M (M3) conduziu-se, por M2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto M. Em seguida conduziu-se, por M1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar
o afastamento do ponto M até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto M, dese-
nhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90º de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se M3 (a projeção
lateral do ponto M) sobre a paralela ao eixo x que passa por M2.
A projeção lateral do ponto N (N3) determinou-se de forma idêntica à acima exposta para a determinação da projeção lateral do
ponto M.
Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3), passando por M3 e por N3.
Para determinar a projeção lateral do ponto R (R3) conduziu-se, por R2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto R. Em seguida conduziu-se, por R1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto R até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto R, dese-
nhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90º de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se R3 (a projeção
lateral do ponto R) sobre a paralela ao eixo x que passa por R2.
Atendendo a que as duas retas são paralelas, desenhou-se a projeção lateral da reta p’ (p’3), passando por R3 e paralela à projeção
lateral da reta p (p3).
Em seguida, sobre a projeção lateral da reta p’ (p’3) representou-se um ponto (S3), que é a projeção lateral de um ponto S qualquer da
reta p’. O ponto S é um ponto que, em Dupla Projeção Ortogonal, nos permite garantir o paralelismo da reta p’ em relação à reta p.
Em seguida, há que determinar as projeções (horizontal e frontal) do ponto S.
Assim, por S3 (a projeção lateral do ponto S) conduziu-se uma paralela ao eixo x até p’2 (a projeção frontal da reta p’), onde se situa
S2 (a projeção frontal do ponto S).
Em seguida, por S3 (a projeção lateral do ponto S) conduziu-se uma linha de chamada até ao eixo x, o que nos permitiu transportar
o afastamento do ponto S até ao eixo x.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afas-
tamento do ponto S, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90º de amplitude no sentido dos pontei-
ros do relógio), o que nos permitiu determinar o afastamento do ponto S sobre o eixo y (o eixo y > z).
Por fim, transportou-se o afastamento do ponto S para a projeção horizontal da reta p’ (p’1), com o recurso a uma paralela ao eixo
x, o que nos permitiu determinar S1 (a projeção horizontal do ponto S) sobre p’1.
Está garantido o paralelismo entre as retas p e p’. A reta p’, definida pelos pontos R e S, é a reta de perfil que passa pelo ponto R e
é paralela à reta p.

Traçado:
Os dados (as projeções da reta p) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As pro-
jeções da reta p’ representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários à representação das retas em Tripla
Projeção Ortogonal ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

571
RESOLUÇÕES
1205.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se as retas p e p’, pelas respetivas
projeções, em função dos dados.
A reta p está definida por dois pontos – os pontos M e N.
yºz
A reta p’ está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (é
paralela à reta p).
p1ºp2 p91ºp92
f2
Resolução: f 29
fa
As duas retas (as retas p e p’), porque são paralelas (é dado no enuncia- R2
do), definem um plano (o plano _).
São pedidos os traços desse plano. S2
M2
Poder-se-iam determinar os traços das duas retas, o que implicaria o
recurso a um processo geométrico auxiliar. No entanto, optou-se por
uma outra situação, como em seguida se expõe. N2
H2 H92
Determinação do traço horizontal do plano (h_): x M0 R0
E pedida uma reta – o traço horizontal do plano _ (h_). Para definir uma
M1
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
H1 R1 f1
N1
Os dados do plano são insuficientes para definir a reta (h_), pelo que é
H91 S1 f 19
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano _. A reta f é concorren- ha
te com a reta p no ponto M e concorrente com a reta p’ no ponto R (a reta
f é uma reta frontal e está definida por dois pontos – os pontos M e R).
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Já
temos um ponto para definir a reta (h_) – falta-nos outro ponto ou uma
direção.
Os dados do plano _ são ainda insuficientes para determinar o elemen-
to em falta (o ponto ou a direção), pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f’, como reta auxiliar do plano _. A reta f’ é concorrente com a reta p no ponto S e é paralela à reta f – a reta f’
está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção da reta f).
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta f’ – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta (h_).
h_ (o traço horizontal do plano _) está definido por dois pontos (os pontos H e H’).

Determinação do traço frontal do plano _ (f_):


É pedida uma reta – o traço frontal do plano (f_). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços do plano _ são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x. Assim, já temos um
ponto, que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano _ (o ponto em que h_ é concorrente com o eixo x). Falta-nos outro
ponto ou uma direção.
Por outro lado, as retas auxiliares a que se recorreu (as retas f e f’ ) são retas frontais do plano _ e o traço frontal do plano é, tam-
bém ele, uma reta frontal do plano _ (com afastamento nulo). Assim, já temos a direção que nos faltava – a direção das retas
frontais do plano _.
O traço frontal do plano _ (f_) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano) e por uma direção (a
direção das retas frontais do plano _).
Sublinha-se que, apesar de se terem desenhado, de forma imediata, as projeções da reta p’, passando pelas projeções do ponto R,
ainda não se garantiu o paralelismo entre as duas retas de perfil. Para garantir que a reta p’ é paralela à reta p, é necessário deter-
minar um outro ponto da reta p’, que nos permita garantir isso mesmo.
Por outro lado, note que já temos quatro retas do mesmo plano – as retas p e p’ (as retas que definem o plano) e, para além destas,
as retas f e f’ (as retas auxiliares a que se recorreu). Assim, as retas f’ e p’ são retas complanares (estão ambas contidas no plano
definido pelas retas p e p’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois não têm as projeções homónimas
paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S.
Está garantido que a reta p’, definida pelos pontos R e S, é paralela à reta p.

572
Livro de Exercícios – Capítulo 11

Note ainda que a utilidade das retas de perfil para a resolução do exercício foi absolutamente nenhuma. De facto, o exercício teria
a mesma resolução caso se tratasse de um plano definido por três pontos não colineares – os pontos M, N e R. De facto, para se
resolver o exercício determinando, por exemplo, os traços das retas p e p’, seria necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar ou à Tripla Projeção Ortogonal, pois as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de reversibilidade.

Traçado:
Os dados (as projeções das retas p e p’) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). Os
traços do plano _ representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas f e f’ ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1206.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se as retas p e p’, pelas respetivas projeções, em função dos dados. A reta p está definida por
dois pontos – os pontos A e B. A reta p’ está definida por um ponto (o ponto C) e por uma direção (é paralela à reta p).
Em seguida, representou-se também o plano i (o plano horizontal), pelo seu traço frontal, em função da sua cota. O plano i não
tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se identificou entre parêntesis.

Resolução:
As duas retas (as retas p e p’), porque são paralelas (é dado no enunciado), definem
um plano (o plano b). É pedida a reta de interseção desse plano com o plano i – a reta i. yºz

Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. p91ºp92 p1ºp2
r2
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no s2
plano frontal de projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) (fn)ºi2 M2 A2 N
2
está sobre o traço frontal do plano i (fi), pelo que se tem imediatamente i2 > (fi). Já se
garantiu que a reta i pertence ao plano i. Falta garantir que a reta i pertence ao plano b.
C2
Poder-se-iam determinar os pontos de interseção das duas retas com o plano i, mas B2
tal implicaria o recurso a um processo geométrico auxiliar. No entanto, optou-se por
uma outra situação, como em seguida se expõe.
Os dados do plano b são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o re- D2ºC0
curso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida x A0
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
r1
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano b. A reta r é concorrente com a reta p
no ponto A e concorrente com a reta p’ no ponto C (a reta r está definida por dois pon- s1 C1 M1
A1
tos – os pontos A e C). D1
A reta r e a reta i são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que ou são B1
paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não N1
são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor- i1
rência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou
uma direção.
Os dados do plano b são ainda insuficientes para determinar o elemento em falta (o ponto ou a direção), pelo que é necessário o re-
curso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano b.
A reta s é concorrente com a reta p no ponto B e é paralela à reta r – a reta s está definida por um ponto (o ponto B) e por uma di-
reção (a direção da reta r).
A reta s e a reta i são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são para-
lelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrên-
cia – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está, assim, definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
Sublinha-se que, apesar de se terem desenhado, de forma imediata, as projeções da reta p’, passando pelas projeções do ponto C,
ainda não se garantiu o paralelismo entre as duas retas de perfil. Para garantir que a reta p’ é paralela à reta p, é necessário deter-
minar um outro ponto da reta p’, que nos permita garantir isso mesmo.
Por outro lado, note que já temos cinco retas do mesmo plano – as retas p e p’ (as retas que definem o plano) e, para além destas,
as retas r e s (as retas auxiliares a que se recorreu) e, ainda, a reta i.
(continua)
573
RESOLUÇÕES
(continuação)
Assim, as retas s e p’ são retas complanares (estão ambas contidas no plano b). pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
Não são paralelas, pois não têm as projeções homónimas paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto D.
Está garantido que a reta p’, definida pelos pontos C e D, é paralela à reta p.
Note ainda que a utilidade das retas de perfil para a resolução do exercício foi absolutamente nenhuma. De facto, o exercício teria
a mesma resolução caso se tratasse de um plano definido por três pontos não colineares – os pontos A, B e C.
De facto, para se resolver o exercício determinando, por exemplo, os pontos de concorrência da reta i com as retas p e p’, seria
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar ou à Tripla Projeção Ortogonal, pois as projeções das retas de perfil não
verificam o Critério de reversibilidade.

Traçado:
Os dados (as projeções das retas p e p’) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As
projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas r e s ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1207.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se a reta p e o ponto B, yºz
pelas respetivas projeções, em função dos dados.
fp9ºe92ºhp9ºfp9ºp92ºp91 p1ºp2ºfpºhpºe2ºfp
A reta p, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo r r

x (no ponto P). Assim, a reta p está definida por dois pontos p9r
– os pontos A e P. B2 Br
F2ºFr
Resolução: Ar
A2
É pedida uma reta de perfil p’, passando pelo ponto B e para-
lela à reta p. Assim, foi possível desenhar, de forma imediata, pr
as projeções da reta p’, passando pelas projeções do ponto F1º(e91)ºB0
B. x ºhp ºhp9 A0ºP1ºP2º(e1)ºPr
r r
No entanto, retas de perfil têm sempre as projeções homó-
nimas paralelas entre si, quer sejam paralelas ou não, pelo B1
que as projeções da reta p’, por si só, não nos garantem que
a reta p’ seja paralela à reta p.
A1
Tendo em conta que existem, no espaço, infinitas retas de
perfil passando pelo ponto B (e que têm as projeções dese-
nhadas), há a referir que, dessa infinidade de retas, apenas
uma delas é paralela à reta p.
Assim, para garantir o paralelismo da reta p’ em relação à reta p é necessário determinar um outro ponto da reta p’, o que nos
garantirá que as duas retas são, efetivamente, paralelas. A determinação desse outro ponto tem de se processar, de acordo com o
que o enunciado pede expressamente, com o recurso a um processo geométrico auxiliar (ou, de uma forma mais específica, o
recurso ao processo do rebatimento).
Tendo em conta que apenas se rebatem planos, o recurso a um rebatimento refere-se necessariamente ao rebatimento do plano
de perfil.
Assim, conduziu-se, pela reta p, o plano de perfil que a contém – o plano /. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do plano / para
o plano frontal de projeção (a charneira foi f/, que é uma reta vertical), rebatendo os pontos A e P, o que nos permitiu determinar
A r e P r.
O ponto P é um ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente Pr > P2.
Note que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (planos ortogonais à charneira), pelo que se projetam em
verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Nesse sentido, os pontos, ao longo do seu rebatimento, mantêm as suas cotas.
Em seguida, desenhou-se a reta pr (a reta p rebatida), que está definida por dois pontos – os pontos Ar e Pr.
De forma semelhante, conduziu-se, pela reta p’, o plano de perfil que a contém – o plano /’. Em seguida, efetuou-se o rebatimento
do plano /’ para o plano frontal de projeção (a charneira foi f/, que é uma reta vertical), rebatendo o ponto B, o que nos permitiu
determinar Br.
(continua)
574
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
Note que o arco do rebatimento do ponto B está contido num plano horizontal (um plano ortogonal à charneira), pelo que se
projeta em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Nesse sentido, o ponto B, ao longo do seu rebatimento, mantém
a sua cota.
Já temos um ponto para definir a reta p’r (a reta p’ em rebatimento) – o ponto Br. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
As retas p e p’ são paralelas (é dado no enunciado), pelo que as retas pr e p’r (as retas p e p’ rebatidas) são necessariamente para-
lelas. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta p’r – a direção da reta pr.
Assim, por Br conduziu-se a reta p’r, paralela à reta pr.
Por fim, representou-se um outro ponto sobre a reta p’r – o ponto que nos garante o paralelismo da reta p’ em relação à reta p. Esse
ponto foi o seu traço frontal – Fr.
Em seguida, inverteu-se o rebatimento, determinando as projeções do ponto F (F é o traço frontal da reta p’).
O ponto F é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo), pelo que se tem F2 > Fr e F1 (a projeção hori-
zontal do ponto F) situa-se no eixo x, pois o ponto F tem afastamento nulo.
Está garantido o paralelismo entre as retas p e p’. A reta p’, definida pelos pontos B e F, é a reta de perfil que passa pelo ponto B e
é paralela à reta p.
Tenha em conta que o procedimento exposto se fundamenta no rebatimento de dois planos de perfil distintos. Assim, de forma a
ser possível averiguar o paralelismo entre as duas retas, o rebatimento dos dois planos de perfil tem de se efetuar para o mesmo
plano de projeção (o plano frontal de projeção, neste caso) e para o mesmo lado (para o lado direito, neste caso).
Caso se tivesse efetuado o rebatimento dos planos de perfil para planos de projeção distintos ou para lados diferentes, não seria
possível extrair nenhuma conclusão sobre o eventual paralelismo entre as duas retas.

Traçado:
Os dados (as projeções da reta p) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As pro-
jeções da reta p’ representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários à execução dos dois rebatimentos
ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1208.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta p e o ponto B, pelas yºz
respetivas projeções, em função dos dados. p29 ºp19 p1ºp2
A reta p, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo x (no p39
ponto P). Assim, a reta p está definida por dois pontos – os pontos A C2 C3
e P.
B2
Resolução: B3 p3
É pedida uma reta de perfil p’, passando pelo ponto B e paralela à
reta p. Assim, foi possível desenhar, de forma imediata, as projeções A2
A3
da reta p’, passando pelas projeções do ponto B.
B0
No entanto, retas de perfil têm sempre as projeções homónimas x P3 A 0ºP1ºP2
paralelas entre si, quer sejam paralelas ou não, pelo que as projeções
da reta p’, por si só, não nos garantem que a reta p’ seja paralela à
reta p. B1

Tendo em conta que existem, no espaço, infinitas retas de perfil


passando pelo ponto B (e que têm as projeções desenhadas), há a
referir que, dessa infinidade de retas, apenas uma delas é paralela A1
à reta p.
Assim, para garantir o paralelismo da reta p’ em relação à reta p é C1
necessário determinar um outro ponto da reta p’, o que nos garanti-
rá que as duas retas são, efetivamente, paralelas.
(continua)
575
RESOLUÇÕES
(continuação)
A determinação desse outro ponto poder-se-ia processar o recurso a alguns raciocínios auxiliares ou a alguns procedimentos
auxiliares, tais como o recurso à Tripla Projeção Ortogonal ou a processos geométricos auxiliares.
Optou-se pelo recurso à Tripla Projeção Ortogonal, conforme é expressamente pedido no enunciado, no sentido de obter uma
representação das duas retas que nos permita averiguar o pretendido.
Para determinar a projeção lateral do ponto A (A3) conduziu-se, por A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar
a cota do ponto A. Em seguida conduziu-se, por A1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto A até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, dese-
nhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90º de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3 (a projeção
lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
A projeção lateral do ponto P (P3) determinou-se de forma idêntica à acima exposta para a determinação da projeção lateral do
ponto A.
Tenha em conta que o ponto P é um ponto do eixo x, pelo que a paralela ao eixo x que passa por P2 é o próprio eixo x.
Por outro lado, uma vez que o afastamento do ponto P é nulo (é um ponto do eixo x), o raio do arco de circunferência é 0, pelo que
não há arco de circunferência.
Em seguida desenhou-se a projeção lateral da reta p (p3), passando por A3 e por P3.
Para determinar a projeção lateral do ponto B (B3) conduziu-se, por B2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a
cota do ponto B. Em seguida conduziu-se, por B1, uma paralela ao eixo x até ao eixo y (eixo y > z), que nos permite transportar o
afastamento do ponto B até ao eixo y.
Depois, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto B,
desenhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90º de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio). Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se
B3 (a projeção lateral do ponto B) sobre a paralela ao eixo x que passa por B2.
Atendendo a que as duas retas são paralelas, desenhou-se a projeção lateral da reta p’ (p’3), passando por B3 e paralela à projeção
lateral da reta p (p3).
Em seguida, sobre a projeção lateral da reta p’ (p’3) representou-se um ponto (C3), que é a projeção lateral de um ponto C qualquer
da reta p’. O ponto C é um ponto que, em Dupla Projeção Ortogonal, nos permite garantir o paralelismo da reta p’ em relação à reta
p.
Em seguida, há que determinar as projeções (horizontal e frontal) do ponto C.
Assim, por C3 (a projeção lateral do ponto C) conduziu-se uma paralela ao eixo x até p’2 (a projeção frontal da reta p’), onde se situa
C2 (a projeção frontal do ponto C).
Em seguida, por C3 (a projeção lateral do ponto C) conduziu-se uma linha de chamada até ao eixo x, o que nos permitiu transportar
o afastamento do ponto C até ao eixo x.
Em seguida, com o compasso, fazendo centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afas-
tamento do ponto C, desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90º de amplitude no sentido dos pontei-
ros do relógio), o que nos permitiu determinar o afastamento do ponto C sobre o eixo y (o eixo y > z).
Por fim, transportou-se o afastamento do ponto C para a projeção horizontal da reta p’ (p’1), com o recurso a uma paralela ao eixo
x, o que nos permitiu determinar C1 (a projeção horizontal do ponto C) sobre p’1.
Está garantido o paralelismo entre as retas p e p’. A reta p’, definida pelos pontos B e C, é a reta de perfil que passa pelo ponto B e
é paralela à reta p.

Traçado:
Os dados (as projeções da reta p) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As pro-
jeções da reta p’ representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários à representação das retas em Tripla
Projeção Ortogonal ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

576
Livro de Exercícios – Capítulo 11

1209.
Dados: yºz
Em primeiro lugar, representaram-se a reta p e o ponto B, pelas respetivas pro-
p91ºp92 p1ºp2
jeções, em função dos dados. A reta p, sendo uma reta passante, é concorrente
com o eixo x (no ponto P). Assim, a reta p está definida por dois pontos – os
pontos A e P. r2 B2

Resolução: R1
s2
É pedida uma reta de perfil p’, passando pelo ponto B e paralela à reta p. Assim, A2
foi possível desenhar, de forma imediata, as projeções da reta p’, passando pelas R2
projeções do ponto B. No entanto, retas de perfil têm sempre as projeções homó-
B0 A0ºP1ºP2
nimas paralelas entre si, quer sejam paralelas ou não, pelo que as projeções da
x
reta p’, por si só, não nos garantem que a reta p’ seja paralela à reta p.
s1
Tendo em conta que existem, no espaço, infinitas retas de perfil passando pelo ponto B1
B (e que têm as projeções desenhadas), há a referir que, dessa infinidade de retas,
apenas uma delas é paralela à reta p. Assim, para garantir o paralelismo da reta
p’ em relação à reta p é necessário determinar um outro ponto da reta p’, o que nos
A1
garantirá que as duas retas são, efetivamente, paralelas. A determinação desse r1
outro ponto poder-se-ia processar com o recurso a um processo geométrico auxi-
liar mas, como o enunciado pede expressamente, pretende-se que o exercício seja
resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar.
Assim, partindo do pressuposto que as duas retas são paralelas (porque é isso que é pedido no enunciado), sabe-se que as duas
retas são necessariamente complanares (quaisquer duas retas paralelas são retas complanares), ou seja, definem um plano.
Os dados desse plano são insuficientes para garantir o paralelismo entre as duas retas, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar desse plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se
à reta r, como reta auxiliar do plano. A reta r é concorrente com a reta p no ponto A e concorrente com a reta p’ no ponto B (a reta
r está definida por dois pontos – os pontos A e B).
Os dados do plano são ainda insuficientes para averiguar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta s, como reta
auxiliar do plano. A reta s é concorrente com a reta p no ponto P e é paralela à reta r – a reta s está definida por um ponto (o ponto
P) e uma direção (a direção da reta s).
Note que já temos quatro retas do mesmo plano – as retas p e p’ (as retas que definem o plano) e, para além destas, as retas r e s
(as retas auxiliares do plano).
Assim, as retas s e p’ são retas complanares (estão ambas contidas no plano definido pelas retas p e p’), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois não têm as projeções homónimas paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto R.
Está garantido o paralelismo entre as retas p e p’. A reta p’, definida pelos pontos B e R, é a reta de perfil que passa pelo ponto B e
é paralela à reta p.

Traçado:
Os dados (as projeções da reta p) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As pro-
jeções da reta p’ representaram-se a forte, pois são o pedido (o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas r e s ou do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1210.
Critério de paralelismo entre retas e planos: uma reta é paralela a um plano se e só se for paralela a uma reta do plano (e não
estiver contida nesse plano), ou seja, se pertencer a uma «família» de retas que o plano contenha.

1211.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano _, pelos seus traços, em função dos
dados.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1), passando pela projeção horizontal do ponto P (P1) e fazendo, com o
eixo x, o ângulo pedido.
(continua)
577
RESOLUÇÕES
(continuação)
Resolução:
Pretende-se uma reta r, paralela ao plano _ e passando pelo ponto P. Para definir yºz
fa s2
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. r2
A reta r passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto F2
P2
para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Para a reta r ser paralela ao plano _, a reta r tem de verificar o Critério de para-
lelismo entre retas e planos em relação ao plano _, ou seja, a reta r tem de ser
paralela a uma reta do plano _ (a reta r tem de pertencer a uma «família» de retas
que o plano _ contenha).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano _ (a reta s), cuja projeção
horizontal (s1) é paralela à projeção horizontal da reta r (r1). H2 P0
x F1
A reta s está definida por dois pontos (os pontos F e H – os seus traços) e perten-
ce ao plano _, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano _.
Para a reta r ser paralela ao plano _, a reta r tem de ser paralela à reta s, pelo que H1
já temos a direção que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção da P1
reta s), pelo que se conduziu r2 (a projeção frontal da reta r) por P2 (a projeção ha s1
frontal do ponto P), paralela a s2 (a projeção frontal da reta s).
r1
A reta r contém o ponto P e é paralela ao plano _, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano _) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As proje-
ções da reta r representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da reta s e do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1212. r2
Dados:
P2 s2
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como
o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. fr F2

Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela proje-


ção frontal do ponto P (P2) e fazendo, com o eixo x, o ângulo pedido.
H2
Resolução: x F1
Pretende-se uma reta r, paralela ao plano l e passando pelo ponto P. Para defi-
nir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto P1
para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção. r1 s1
Para a reta r ser paralela ao plano l, a reta r tem de verificar o Critério de parale- hr
lismo entre retas e planos em relação ao plano l, ou seja, a reta r tem de ser H1
paralela a uma reta do plano l (a reta r tem de pertencer a uma «família» de retas
que o plano l contenha).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano l (a reta s), cuja projeção frontal (s2) é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
A reta s está definida por dois pontos (os pontos F e H – os seus traços) e pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os
traços homónimos do plano l.
Para a reta r ser paralela ao plano l, a reta r tem de ser paralela à reta s, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção da reta s), pelo que se conduziu r1 (a projeção horizon-
tal da reta r) por P1 (a projeção horizontal do ponto P), paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s).
A reta r contém o ponto P e é paralela ao plano l, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano l) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta r representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da reta s).

578
Livro de Exercícios – Capítulo 11

1213.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano
p91ºp92 yºz ºp1ºp2
_, pelos seus traços, em função dos dados. fa
r2
Resolução: F2
Pretende-se uma reta p, de perfil, passando pelo ponto P e paralela ao plano _. Assim, s2 P2
foi possível desenhar, de forma imediata, as projeções da reta p, passando pelas projeções
A2
do ponto P. No entanto, as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de re-
versibilidade, pelo que as projeções da reta p, por si só, não nos garantem que a reta p
seja paralela ao plano _. R2

Analisemos a situação. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto P0
e uma direção. A reta p passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um x F1ºH2
ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Note que a reta p está contida no plano yz, pois o ponto P tem abcissa nula.
Para a reta p ser paralela ao plano _, a reta p tem de verificar o Critério de paralelismo
entre retas e planos em relação ao plano _, ou seja, a reta p tem de ser paralela a uma H1 P1
A1 r1
reta do plano _ (a reta p tem de pertencer a uma «família» de retas que o plano _ contenha). ha
Nesse sentido, a reta p tem de ser paralela a uma reta de perfil que pertença ao plano _ R1
(tem de pertencer à «família» das retas de perfil do plano _). s1
Assim, recorreu-se a uma reta de perfil p’, auxiliar, pertencente ao plano _. A reta p’ está
definida por dois pontos (os pontos F e H – os seus traços) e pertence ao plano _, pois
tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano _.
Para a reta p ser paralela ao plano _, a reta p tem de ser paralela à reta p’ – trata-se da situação de paralelismo entre retas de
perfil. Assim, pretende-se uma reta de perfil p, passando pelo ponto P e paralela à reta p’.
Tendo em conta que existem, no espaço, infinitas retas de perfil passando pelo ponto P (e que têm as projeções desenhadas), dessa
infinidade de retas, apenas uma delas é paralela à reta p’.
Assim, para garantir o paralelismo da reta p em relação à reta p’ é necessário determinar um outro ponto da reta p, o que nos
garantirá que as duas retas são, efetivamente, paralelas.
A determinação desse outro ponto poder-se-ia processar com o recurso a um processo geométrico auxiliar ou com o recurso à
Tripla Projeção Ortogonal (à semelhança do efetuado nos exercícios 1207. e 1208., respetivamente), mas optou-se pela situação
do exercício 1209..
Assim, partindo do pressuposto de que as duas retas são paralelas (porque é o que se pretende), sabe-se que as duas retas são
necessariamente complanares (quaisquer duas retas paralelas são retas complanares), ou seja, definem um plano (que não é o
plano _).
Os dados desse plano são insuficientes para garantir o paralelismo entre as duas retas, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar desse plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano. A reta r é concorrente com a reta p no ponto P e concorrente com a reta p’ no
ponto H (o seu traços horizontal) – a reta r está definida por dois pontos (os pontos P e H).
Os dados do plano são ainda insuficientes para averiguar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s é concorrente com a reta p’ no ponto F (o seu traço frontal) e é concor-
rente com a reta r no ponto A – a reta s está definida por dois pontos (os pontos F e A).
Note que já temos quatro retas do mesmo plano (que não é o plano _) – as retas p e p’ (as retas que definem esse plano) e, para
além destas, as retas r e s (as retas auxiliares do plano).
Assim, as retas s e p são retas complanares (estão ambas contidas no plano definido pelas retas p e p’), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois não têm as projeções homónimas paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto R. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p.
Está garantido o paralelismo entre as retas p e p’.
A reta p, definida pelos pontos P e R, é a reta de perfil que passa pelo ponto P e é paralela à reta p’.
Assim, a reta p é paralela ao plano _, porque é paralela a uma reta do plano _ – a reta p’.

Traçado:
Os dados (os traços do plano _) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As proje-
ções da reta p representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas p’, r e s).

579
RESOLUÇÕES
1214.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como
o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.
p1ºp2ºp91ºp92ºfpºhpºe2ºfp
r
Resolução:
F92ºF9r
Pretende-se uma reta p, de perfil, passando pelo ponto P e paralela ao plano l. Pr
Assim, foi possível desenhar, de forma imediata, as projeções da reta p, passando P2
fr
pelas projeções do ponto P.
Fr ºF2
pr
No entanto, as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de reversibi- p9r
lidade, pelo que as projeções da reta p, por si só, não nos garantem que a reta p
F91ºF1ºH2 Hr
seja paralela ao plano l.
xºhp
r
Analisemos a situação. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
P1
A reta p passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto
para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
hr
Para a reta p ser paralela ao plano l, a reta p tem de verificar o Critério de para- H1
lelismo entre retas e planos em relação ao plano l, ou seja, a reta p tem de ser
paralela a uma reta do plano l (a reta p tem de pertencer a uma «família» de retas
que o plano _ contenha).
Nesse sentido, a reta p tem de ser paralela a uma reta de perfil que pertença ao
plano l (tem de pertencer à «família» das retas de perfil do plano l).
Assim, recorreu-se a uma reta de perfil p’, auxiliar, pertencente ao plano l. A reta p’ está definida por dois pontos (os pontos F e H
– os seus traços) e pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano l.
Note que, por uma questão de economia de traçados, se optou por se situar a reta p’ no mesmo plano de perfil que contém a
reta p.
Para a reta p ser paralela ao plano l, a reta p tem de ser paralela à reta p’ – trata-se da situação de paralelismo entre retas de
perfil. Assim, pretende-se garantir que a reta p é paralela à reta p’.
A reta p’ é, também ela, uma reta de perfil, cujas projeções também não verificam o Critério de reversibilidade – não é possível,
de forma direta, garantir o paralelismo das retas p e p’.
Assim, optou-se pelo recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível garantir o paralelismo entre as duas
retas. Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil, pelo que se conduziu, pelas duas retas o plano /, de perfil, que contém as
duas retas.
Optou-se pelo rebatimento do plano / para o plano frontal de projeção (a charneira foi f/, que é uma reta vertical). Rebateu-se o
plano /, rebatendo-se os pontos F, H e P. Note que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (planos ortogo-
nais à charneira), pelo que se projetam em verdadeira grandeza no plano horizontal de projeção. Nesse sentido, os pontos, ao longo
do seu rebatimento, mantêm as suas cotas.
Em seguida, desenhou-se p’r, que passa por Fr e por Hr (a reta p’r está definida por dois pontos – os pontos Fr e Hr).
Pelo ponto Pr conduziu-se a reta pr, paralela a p’r. Já garantimos, em rebatimento, o paralelismo da reta p em relação à reta p’, pelo
que está garantido o paralelismo da reta p em relação ao plano l. A reta p pertence à «família» das retas de perfil do plano l, pelo
que a reta p já é paralela ao plano l.
Sobre a reta pr representou-se um outro ponto, qualquer – o ponto F’r (o seu traço frontal, em rebatimento). Invertendo o rebati-
mento do plano /, determinaram-se as projeções do ponto F’, que é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (e um
ponto fixo) – tem-se imediatamente F’2> F’r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p.
A reta p, definida pelos pontos P e F’, é a reta de perfil que passa pelo ponto P e é paralela à reta p’. Assim, a reta p é paralela ao
plano l, porque é paralela a uma reta do plano l – a reta p’.

Traçado:
Os dados (os traços do plano l) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta p representaram-se a forte, pois são o pedido (são objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso de todos os traçados necessários ao rebatimento do plano / e das retas p e p’).

580
Livro de Exercícios – Capítulo 11

r2
1215. m2
Dados: hrºfr F2 M2
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto M, pelas suas projeções, bem H1
como o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta m (m2), passando pela
projeção frontal do ponto M (M2) e fazendo, com o eixo x, o ângulo pedido.
H2
Salienta-se que os traços do plano l estão coincidentes apenas na folha de x F1
papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção – no espaço, os traços do plano l nunca poderiam estar coinci- r1
dentes, a menos que se tratasse de um plano passante (o que não é o caso). M1
m1

Resolução:
Pretende-se uma reta m, paralela ao plano l e passando pelo ponto M. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta m passa pelo ponto M (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta. Falta-nos
outro ponto ou uma direção.
Para a reta m ser paralela ao plano l, a reta m tem de verificar o Critério de paralelismo entre retas e planos em relação ao plano l, ou
seja, a reta m tem de ser paralela a uma reta do plano l (a reta m tem de pertencer a uma «família» de retas que o plano l contenha).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano l (a reta r), cuja projeção frontal (r2) é paralela à projeção frontal da reta m (m2).
A reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H – os seus traços) e pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os
traços homónimos do plano l.
Para a reta m ser paralela ao plano l, a reta m tem de ser paralela à reta r, pelo que já temos a direção que nos faltava para
definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção da reta r), pelo que se conduziu m1 (a projeção hori-
zontal da reta m) por M1 (a projeção horizontal do ponto M), paralela a r1 (a projeção horizontal da reta r).
A reta m contém o ponto M e é paralela ao plano l, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano l) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta m representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da reta r).

1216.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como
o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. yºz
fg
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção r2
frontal do ponto P (P2) e fazendo, com o eixo x, o ângulo pedido.

Resolução:
Pretende-se uma reta r, paralela ao plano a e passando pelo ponto P. Para definir P2
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto
para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção. P0
x
Para a reta r ser paralela ao plano a, a reta r tem de verificar o Critério de parale-
lismo entre retas e planos em relação ao plano a, ou seja, a reta r tem de ser
paralela a uma reta do plano a (a reta r tem de pertencer a uma «família» de retas
que o plano a contenha). P1
hg
Acontece que o plano a é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções
horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (ha). r1

Assim, a projeção horizontal da reta r tem de ser paralela ao traço horizontal do


plano a (ha), o que nos garante imediatamente que a reta r será necessariamente
paralela a uma reta qualquer do plano a.
(continua)
581
RESOLUÇÕES
(continuação)
Dessa forma, conduziu-se r1 (a projeção horizontal da reta r) por P1 (a projeção horizontal do ponto P), paralela a ha (o traço hori-
zontal do plano a).
A reta r contém o ponto P e é paralela ao plano a, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano a) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta r representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1217.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o plano e, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
Pretende-se uma reta a, paralela ao plano e e passando pelo ponto A. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
A reta a passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma
direção.
Para a reta a ser paralela ao plano e, a reta a tem de verificar o Critério de paralelismo entre retas e planos em relação ao plano
e, ou seja, a reta a tem de ser paralela a uma reta do plano e (a reta a tem de pertencer a uma «família» de retas que o plano e
contenha).
Acontece que o plano e é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço
frontal do plano (fe).
Assim, a projeção frontal da reta a tem de ser paralela ao traço frontal do plano e (fe), o que nos garante imediatamente que a reta a
será necessariamente paralela a uma reta qualquer do plano e.
Dessa forma, conduziu-se a2 (a projeção frontal da reta a) por A2 (a projeção frontal do ponto A), paralela a fe (o traço frontal do
plano e).
A projeção horizontal da reta a (a1) pode ter uma direção qualquer, pois o paralelismo entre a reta a e o plano e já está garantido.
Sublinha-se, no entanto, que única direção que a projeção horizontal da reta a (a1) não pode ter é a perpendicular ao eixo x pois,
nesse caso, seria uma reta de topo (não uma reta oblíqua, que é o pedido) e, apesar de ser paralela ao plano e, não teria a projeção
frontal já determinada.
Por fim, atendendo a que é pedido que a reta a seja uma reta passante (que é concorrente com o eixo x), determinou-se o seu ponto
de concorrência com o eixo x – o ponto K. Já temos o ponto que nos faltava para defini a reta a.
A reta a (definida pelos pontos A e K) contém o ponto A e é paralela ao plano e, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano e) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta a representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso do eixo y > z, que é uma linha de referência).

yºz
a2 fq
A2

A0 R0ºR1ºR2
x K1ºK2

a1

hq
A1

582
Livro de Exercícios – Capítulo 11

1218.
Dados: yºz
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto R, pelas suas projeções, bem como ff
f2
o plano q, pelos seus traços, em função dos dados.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1), passando pela proje-
ção horizontal do ponto R (R1) e paralela ao eixo x (trata-se de uma reta frontal). R2

Resolução:
Pretende-se uma reta f, paralela ao plano q e passando pelo ponto R. Para definir R0
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. x

A reta f passa pelo ponto R (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto
para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção. R1 f1
Para a reta f ser paralela ao plano q, a reta f tem de verificar o Critério de parale-
lismo entre retas e planos em relação ao plano q, ou seja, a reta f tem de ser hf
paralela a uma reta do plano q (a reta f tem de pertencer a uma «família» de retas
que o plano q contenha).
Acontece que já é conhecida a «família» das retas frontais do plano q, que é a «família» de retas do seu traço frontal (fq é uma reta
frontal do plano q, com afastamento nulo). Assim, para a reta f ser paralela ao plano q, basta que a reta f seja paralela ao traço
frontal do plano (fq), pelo que já temos a direção que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano q), pelo que se conduziu f2
(a projeção frontal da reta f) por R2 (a projeção frontal do ponto R), paralela a fq (o traço frontal do plano q).
A reta f contém o ponto R e é paralela ao plano q, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano q) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta f representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1219.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas projeções,
bem como o plano b, pelos seus traços, em função dos dados.
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta r (r1), pas- yºz
r2
sando pela projeção horizontal do ponto P (P1) e fazendo, com o eixo hdºfd P2
x, o ângulo pedido. s2

Salienta-se que os traços do plano b estão coincidentes apenas na


folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção sobre
o plano horizontal de projeção – no espaço, os traços do plano b
nunca poderiam estar coincidentes.
H2 P0
Resolução: x F1
Pretende-se uma reta r, paralela ao plano b e passando pelo ponto
P. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e H1
uma direção.
P1
A reta r passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos
um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
s1 r1
F2
Para a reta r ser paralela ao plano b, a reta r tem de verificar o Cri-
tério de paralelismo entre retas e planos em relação ao plano b,
ou seja, a reta r tem de ser paralela a uma reta do plano b (a reta r
tem de pertencer a uma «família» de retas que o plano b contenha).

(continua)
583
RESOLUÇÕES
(continuação)
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano b (a reta s), cuja projeção horizontal (s1) é paralela à projeção horizontal da
reta r (r1). A reta s está definida por dois pontos (os pontos F e H – os seus traços) e pertence ao plano b, pois tem os seus traços
sobre os traços homónimos do plano b.
Para a reta r ser paralela ao plano b, a reta r tem de ser paralela à reta s, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir
a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção da reta s), pelo que se conduziu r2 (a projeção frontal
da reta r) por P2 (a projeção frontal do ponto P), paralela a s2 (a projeção frontal da reta s).
A reta r contém o ponto P e é paralela ao plano b, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (os traços do plano b) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta r representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da reta s e do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1220.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e A, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O plano l está representado pelo eixo x (onde se situam os seus traços) e pelas projeções do ponto P.
Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção frontal do ponto A (A2) e fazendo, com o eixo x,
o ângulo pedido.

Resolução:
Pretende-se uma reta r, paralela ao plano l e passando pelo ponto A. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos um
ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Para a reta r ser paralela ao plano l, a reta r tem de verificar o Critério de
yºz
paralelismo entre retas e planos em relação ao plano l, ou seja, a reta r r2
tem de ser paralela a uma reta do plano l (a reta r tem de pertencer a uma P2
«família» de retas que o plano l contenha). A2 s2
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano l (a reta s), cuja
projeção frontal (s2) é paralela à projeção frontal da reta r (r2). A reta s está
definida por dois pontos – o ponto P (o ponto que define o plano passante) A0 P0 M1ºM2
e o ponto M (o seu ponto de concorrência com o eixo x.
x ºhrº fr
Note que qualquer reta oblíqua pertencente ao plano l (um plano passan-
P1
te) é necessariamente uma reta passante.
Por outro lado, tendo em conta que o ponto P é um ponto conhecido do s1
plano l, e que a reta s é uma reta qualquer do plano l, a situação mais r1
conveniente seria, sempre, fazer a reta s passar pelo ponto P.
A1
Para a reta r ser paralela ao plano l, a reta r tem de ser paralela à reta s,
pelo que já temos a direção que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção da
reta s), pelo que se conduziu r1 (a projeção horizontal da reta r) por A1 (a pro-
jeção horizontal do ponto A), paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s).
A reta r contém o ponto A e é paralela ao plano l, conforme era pedido.

Traçado:
O eixo x, onde se situam os traços do plano l, representou-se a médio pois é, em simultâneo, a linha estruturante do exercício e
parte dos dados. As projeções da reta r representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da reta s e do eixo y > z, que é uma linha
de referência).

584
Livro de Exercícios – Capítulo 11

1221.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se os pontos R e A, pelas respetivas projeções, em
função dos dados.
O ponto A tem as suas projeções simétricas em relação ao exo x, pois é um ponto do `1/3
(pontos do `1/3 tem coordenadas iguais e projeções simétricas e relação ao eixo x). yºz
O plano l está representado pelo eixo x (onde se situam os seus traços) e pelas proje-
m2
ções do ponto R. s2
Em seguida, desenhou-se a projeção horizontal da reta m (m1), passando pela projeção R2
A2
horizontal do ponto A (A1) e fazendo, com o eixo x, o ângulo pedido.

Resolução: R0
Pretende-se uma reta m, paralela ao plano l e passando pelo ponto A. Para definir uma x ºhrº fr A0 S1ºS2
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta m passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para A1
definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Para a reta m ser paralela ao plano l, a reta m tem de verificar o Critério de parale-
R1
lismo entre retas e planos em relação ao plano l, ou seja, a reta m tem de ser para-
lela a uma reta do plano l (a reta m tem de pertencer a uma «família» de retas que o s1ºm1
plano l contenha).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano l (a reta s), cuja projeção ho-
rizontal (s1) é paralela à projeção horizontal da reta m (m1). A reta s está definida por
dois pontos – o ponto R (o ponto que define o plano passante) e o ponto S (o seu ponto
de concorrência com o eixo x).
Note que qualquer reta oblíqua pertencente ao plano l (um plano passante) é necessariamente uma reta passante. Por outro lado,
tendo em conta que o ponto R é um ponto conhecido do plano l, e que a reta s é uma reta qualquer do plano l, a situação mais
conveniente seria, sempre, fazer a reta s passar pelo ponto R.
Note ainda que, nesta situação, as projeções horizontais das duas retas (m1 e s1) ficam coincidentes.
Para a reta m ser paralela ao plano l, a reta m tem de ser paralela à reta s, pelo que já temos a direção que nos faltava para
definir a reta m.
A reta m está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção da reta s), pelo que se conduziu m2 (a projeção frontal
da reta m) por A2 (a projeção frontal do ponto A), paralela a s2 (a projeção frontal da reta s).
A reta m contém o ponto A e é paralela ao plano l, conforme era pedido.

Traçado:
O eixo x, onde se situam os traços do plano l, representou-se a médio pois é, em simultâneo, a linha estruturante do exercício e
os dados. As projeções da reta m representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso da reta s e do eixo y > z, que é uma linha
de referência).

1222.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A, M e P, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O ponto M pertence ao `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo x.
Assim, e porque o ponto M tem 5 de cota, sabe-se imediatamente que o ponto M tem 5 de afastamento, o que nos permitiu repre-
sentar o ponto pelas suas projeções.
O ponto P pertence ao `2/4 (o segundo bissetor), pelo que tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes. Assim, e porque
o ponto P tem 2 de afastamento, sabe-se imediatamente que o ponto P tem –2 de cota, o que nos permitiu representar o ponto
pelas suas projeções.
Os dados permitiram-nos, ainda, representar a reta f pelas suas projeções, em função dos dados, e passando pelas projeções
homónimas do ponto P.
(continua)
585
RESOLUÇÕES
Resolução:
Pretende-se uma reta h, horizontal, paralela ao plano e e passando
pelo ponto A. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou yºz
um ponto e uma direção.
f2
A reta h passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos
um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção. h92 M2 N2

A reta h é uma reta horizontal, pelo que é possível, de forma ime-


diata, desenhar a sua projeção frontal (h 2), paralela ao eixo x e
passando pela projeção frontal do ponto A (A2). Note que, nesta
situação, a projeção frontal da reta h (h2) fica coincidente com a
projeção horizontal da reta f (f1), pelo que se tem, imediatamente,
h 2 > f 1. A0 M0ºP0
x
Para a reta h ser paralela ao plano e, a reta h tem de verificar o
Critério de paralelismo entre retas e planos em relação ao plano
e, ou seja, a reta h tem de ser paralela a uma reta do plano e (a reta h2ºf1 A2 P1ºP2 N1
h tem de pertencer a uma «família» de retas que o plano e contenha).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano e (a reta
h’), que é uma reta horizontal do plano e – a reta h’ tem, também, A1 M1
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Optou-se por conduzir a reta h’ pelo ponto M (o ponto que define o h1
plano), pelo que já temos um ponto para definir a reta h’. Falta-nos h91
outro ponto ou uma direção para definir a reta h’. Este raciocínio
permitiu-nos desenhar a projeção frontal da reta h’ (h’2), passando
pela projeção frontal do ponto M (M2) e paralela ao eixo x.
A reta h’ e a reta f (a reta que define o plano e) são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, porque
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta h’. A reta h’ está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
Para a reta h ser paralela ao plano e, a reta h tem de ser paralela à reta h’, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir
a reta h.
A reta h está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção da reta h’), pelo que se conduziu h1 (a projeção hori-
zontal da reta h) por A1 (a projeção horizontal do ponto A), paralela a h’1 (a projeção horizontal da reta h’).
A reta h contém o ponto A e é paralela ao plano e, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (as projeções da reta f) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). As pro-
jeções da reta h representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). Note que a projeção frontal da reta h (h2)
se presentou a forte (é o pedido) sobre a projeção horizontal da reta f (f1), que se havia representado a médio (é um dado), pelo que
aquela linha, no final, ficou a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas
auxiliares (caso da reta h’ e do eixo y > z, que é uma linha de referência).

1223.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se os pontos P, R, S e T, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
Os dados permitiram-nos, ainda, representar a projeção horizontal da reta b (b1), passando pela projeção horizontal do ponto P (P1).

Resolução:
Determinação das projeções da reta b:
Pretende-se uma reta b, paralela ao plano b e passando pelo ponto P. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção.
A reta b passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou
uma direção.
(continua)
586
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
Para a reta b ser paralela ao plano b, a reta b tem yºz
de verificar o Critério de paralelismo entre
retas e planos em relação ao plano b, ou seja, a r2
reta b tem de ser paralela a uma reta do plano b
(a reta b tem de pertencer a uma «família» de
retas que o plano bcontenha). A2 S2 T2 h2

Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar


do plano b (a reta r), passando pelo ponto R e R2 b2
garantindo-se que a sua projeção horizontal (r1)
é paralela á projeção horizontal da reta b (b1).
A reta r é uma reta e para definirmos uma reta R0 S0 T0 P0
são necessários dois pontos ou um ponto e uma x
direção. Já temos um ponto para definir a reta r
T1
(o ponto R). Falta-nos outro ponto ou uma direção.
P2
Os dados do plano b são insuficientes para defi-
nir a reta r, pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano, reta essa que, tam- I1ºI2
bém ela, tem de estar definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à R1 S1
reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h está P1
definida por dois pontos – os pontos S e T (dois
dos pontos que definem o plano b). A1 b1
Tenha em conta que os pontos S e T têm a h1
r1
mesma cota, pelo que a reta que os dois pontos
definem é necessariamente uma reta horizontal.
As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto A. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto R e o ponto A.
Para a reta b ser paralela ao plano b, a reta b tem de ser paralela à reta r, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir
a reta b.
A reta b está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção da reta r), pelo que se conduziu b2 (a projeção frontal
da reta b) por P2 (a projeção frontal do ponto P), paralela a r2 (a projeção frontal da reta r).
A reta b contém o ponto P e é paralela ao plano b, conforme era pedido.
Determinação das projeções do ponto I:
O ponto I (o ponto pedido) é o traço da reta b no `2/4 (o bissetor dos diedros pares), que é o ponto de interseção da reta b com o `2/4 –
é o único ponto da reta com projeções coincidentes.
Nesse sentido, determinaram-se as projeções do ponto I, que se situam no ponto de concorrência das duas projeções da reta.
O ponto I pertence à reta b, pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta b. O ponto I pertence ao `2/4, pois
tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I é, assim, o ponto pedido.

Traçado:
Os dados são pontos, pelo que se representaram a leve (as linhas de chamada são sempre a leve). O eixo x representou-se a médio,
pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta b representaram-se a médio-forte, pois são uma parte prévia do
pedido (são objetivo parcial do exercício). O objetivo final do exercício é um ponto, pelo que não existe qualquer representação a
forte neste exercício (as linhas de chamada são sempre a leve). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de
chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas r e h e ainda do eixo y > z, que é uma linha de referência).

587
RESOLUÇÕES
1224.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A e T, assim como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
Note que as projeções da reta p ficam coincidentes com o eixo y > z, pois o ponto A (o ponto que define a reta p) tem abcissa nula.
Os dados permitiram-nos, ainda, representar a projeção horizontal da reta r (r1), passando pela projeção horizontal do ponto T(T1).

Resolução:
Pretende-se uma reta r, paralela ao plano b e pas- yºzºp2ºp1
sando pelo ponto T. Para definir uma reta são ne- a2 p3
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H91 H1
hd
A reta r passa pelo ponto T (é dado no enunciado),
pelo que já temos um ponto para definir a reta.
Falta-nos outro ponto ou uma direção. r2
Para a reta r ser paralela ao plano b, a reta r tem
de verificar o Critério de paralelismo entre retas A3
e planos em relação ao plano b, ou seja, a reta r A2
tem de ser paralela a uma reta do plano b (a reta r
T2
tem de pertencer a uma «família» de retas que o A1
plano b contenha).
Nesse sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do A0 ºH2
x H3 H92 T0
plano b (a reta a), passando pelo ponto A e garan-
tindo-se que a sua projeção horizontal (a1) é para-
lela á projeção horizontal da reta r (r1). A reta a é
uma reta e para definirmos uma reta são necessá-
rios dois pontos ou um ponto e uma direção. Já
temos um ponto para definir a reta a (o ponto A).
Falta-nos outro ponto ou uma direção.
Salienta-se que o ponto A é o ponto de concorrên-
a1
cia da reta a com a reta p (a reta de perfil dada).
T1
Os dados do plano b são insuficientes para definir
a reta a, pelo que e necessário o recurso a uma r1
reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de estar definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção.
Acontece que, de uma forma direta, não é possível representar qualquer outra reta do plano b, para além de uma reta fronto-hori-
zontal passando pelo ponto A (o plano b é um plano de rampa), mas essa reta não teria qualquer utilidade para a resolução
do exercício.
Assim, é necessário determinar outro elemento qualquer do plano b que nos permita o recurso a outra reta do plano. Uma vez que
a reta p é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de reversibilidade, é necessário determinar uma outra pro-
jeção da reta p, quer através do recurso à Tripla Projeção Ortogonal quer através do recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou-se por se recorrer à Tripla Projeção Ortogonal, no sentido de obter uma outra projeção da reta p.
Para tal começou-se por se determinar a projeção lateral do ponto A (A3) – ver exercício 211. (ponto R) e respetivo relatório.
Nesse sentido, conduziu-se, por A2 uma reta paralela ao eixo x, que nos permite transportar a cota do ponto A. Por outro lado, uma
vez que o ponto A tem abcissa nula, o seu afastamento está diretamente no eixo y (eixo y > z). Salienta-se que o afastamento do
ponto A é negativo.
Assim, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio igual ao afastamento do ponto A, dese-
nhou-se um arco de circunferência do eixo y até ao eixo x (com 90º de amplitude no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).
Por fim, pelo extremo do arco que se situa no eixo x, desenhou-se uma reta perpendicular ao eixo x e determinou-se A3 (a projeção
lateral do ponto A) sobre a paralela ao eixo x que passa por A2.
Sendo dado o ângulo que a reta faz com o plano horizontal de projeção, esse ângulo projeta-se no plano de perfil no ângulo que a
projeção lateral da reta p (p3) faz com o eixo x. Assim, pela projeção lateral do ponto A (A3), conduziu-se a projeção lateral da reta
p (p3) fazendo, com o eixo x, um ângulo de 30º.
Salienta-se que existem duas hipóteses para marcar esse ângulo. No entanto, o enunciado apresenta-nos um dado que nos per-
mite saber qual o ângulo correto – o facto de o traço horizontal da reta ter afastamento negativo. De facto, esse dado permite-nos,
(continua)
588
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
com toda a certeza, saber que a hipótese apresentada na solução é a única que nos garante isso mesmo – que o traço horizontal
da reta p (o ponto H) tem afastamento negativo.
Nesse sentido, determinou-se a projeção lateral do ponto H (H3) que tem afastamento negativo – o ponto H tem cota nula, pelo que
a sua projeção lateral (H3) se situa no eixo x – é o ponto de interseção da projeção lateral da reta p (p3) com o eixo x.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto H. A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo x, pois o ponto H é o
único ponto da reta p com cota nula.
Em seguida, com centro na origem do referencial (o ponto O, que não se identificou) e com raio até H3 (a projeção lateral do traço
horizontal), desenhou-se um arco de circunferência do eixo x até ao eixo y (com 90º de amplitude no sentido dos ponteiros do
relógio), o que nos permitiu determinar H1 (a projeção horizontal do ponto H) sobre a projeção horizontal da reta p (p1), pois a reta p
tem abcissa nula.
Em seguida, recorreu-se ao traço horizontal do plano b (a reta hb), como reta auxiliar do plano. O traço horizontal do plano (hb) está
definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Tenha em conta que os traços de um plano de rampa são retas fronto-horizontais desse plano.
A reta a pertence ao plano b, pelo que o seu traço horizontal (o ponto H’) tem de estar sobre o traço horizontal do plano b (hb). Nesse
sentido, determinaram-se as projeções do ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta a está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto H’.
Para a reta r ser paralela ao plano b, a reta r tem de ser paralela à reta a, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir
a reta r.
A reta r está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (a direção da reta a), pelo que se conduziu r2 (a projeção frontal
da reta r) por T2 (a projeção frontal do ponto T), paralela a a2 (a projeção frontal da reta a).
A reta r contém o ponto T e é paralela ao plano b, conforme era pedido.

Traçado:
Os dados (as projeções da reta p) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício). Note que
as projeções da reta p (que se representaram a médio) está sobre o eixo y > z, que é uma linha de referência e, por isso, se repre-
senta usualmente a leve. Assim, no final, essa linha ficou representada a médio. As projeções da reta r representaram-se a forte,
pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (caso das retas a e do traço horizontal do plano b e ainda do eixo y > z, que é uma linha de referência).

yºz
i1ºi2
R2
1225.
Dados:
a2 b2
Em primeiro lugar, representaram-se o ponto P, pelas suas
projeções, bem como o plano _ pelos seus traços, em função fa
dos dados.
P2
Resolução:
Pretende-se uma reta m, passando pelo ponto P e paralela f2
ao plano _ e ao `2/4 (o segundo bissetor) simultaneamente.
R1
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A1 ºA2
x P0 H2
A reta m passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que
já temos um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto
ou uma direção. P1 b1

Para a reta m ser paralela ao plano _, a reta m tem de veri- f1


ficar o Critério de paralelismo entre retas e planos em I2ºI1 H1
relação ao plano _, ou seja, a reta m tem de ser paralela a a1
uma reta do plano _ (a reta m tem de pertencer a uma «fa-
m1ºm2
mília» de retas que o plano _ contenha). ha

(continua)
589
RESOLUÇÕES
(continuação)
Por outro lado, para a reta m ser paralela ao `2/4, a reta m tem também de verificar o Critério de paralelismo entre retas e planos
em relação ao `2/4, ou seja, a reta m tem de ser paralela a uma reta do `2/4 (a reta m tem de pertencer a uma «família» de retas
que o `2/4 contenha).
Conclui-se, assim, que a reta m tem de pertencer a uma «família» de retas que pertença simultaneamente ao plano _ e ao `2/4.
Acontece que os dois planos (o plano _ e o `2/4) são planos secantes, que são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única
«família» de retas que os dois planos têm em comum.
Assim, a reta m tem de pertencer à «família» de retas que os dois planos têm em comum.
Para tal, determinaram-se as projeções da reta de interseção entre os dois planos – a reta i. A reta i é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (o plano _ e o `2/4), ou seja, é uma reta que pertence simultanea-
mente aos dois planos.
A reta i é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano _ (o ponto A) é um ponto que pertence ao plano _ (por ser o ponto de concorrência
dos traços do plano) e também pertence ao `2/4, pois situa-se no eixo x (todos os pontos do eixo x pertencem ao `2/4), pelo que o
ponto A é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto
ou uma direção.
Os dados do plano _ são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano _, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, frontal, como reta auxiliar do plano _. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e
por uma direção (a direção das retas frontais do plano _).
Em seguida determinou-se o ponto I, o traço da reta f no `2/4. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano _
– a reta f. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. Assim, o ponto I pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que o ponto I é um ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I. Salienta-se que
a reta i é uma reta de perfil.
A reta m (a reta pedida) tem de ser paralela à reta i, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir a reta m. Este racio-
cínio permitiu-nos desenhar, de forma imediata, as projeções da reta m, passando pelas projeções homónimas do ponto P.
Acontece que as retas m e i são duas retas de perfil, pelo que as suas projeções não verificam o Critério de reversibilidade – não
está garantido o paralelismo entre as duas retas.
Tendo em conta que existem, no espaço, infinitas retas de perfil passando pelo ponto P (e que têm as projeções desenhadas), dessa
infinidade de retas, apenas uma delas é paralela à reta i. Assim, para garantir o paralelismo da reta m em relação à reta i é neces-
sário determinar um outro ponto da reta m, o que nos garantirá que as duas retas são, efetivamente, paralelas.
A determinação desse outro ponto poder-se-ia processar de diferentes formas, mas optou-se por se recorrer ao processo exposto
no relatório do exercício 1213. (ver exercício 1213. e respetivo relatório).
Assim, partindo do pressuposto que as retas m e i são paralelas (porque é o que se pretende), sabe-se que as duas retas são ne-
cessariamente complanares (quaisquer duas retas paralelas são retas complanares), ou seja, definem um plano (que não é o plano
_ nem o `2/4).
Os dados desse plano são insuficientes para garantir o paralelismo entre as duas retas, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar desse plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta a, como reta auxiliar do plano. A reta a é concorrente com a reta m no ponto P e é concorrente com a reta i no
ponto I – a reta a está definida por dois pontos (os pontos P e I).
Os dados desse plano são ainda insuficientes para averiguar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta b, como reta auxiliar do plano. A reta b é concorrente com a reta i no ponto A e é paralela à reta a – a reta b está
definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção da reta a).
Note que já temos quatro retas do mesmo plano (que não é o plano _ nem o `2/4) – as retas m e i (as retas de perfil que definem
esse plano) e, para além destas, as retas a e b (as retas auxiliares do plano).
Assim, as retas b e m são retas complanares (estão ambas contidas no plano definido pelas retas m e i), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois não têm as projeções homónimas paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto R. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m.
Está garantido o paralelismo entre as retas m e i.
(continua)
590
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
A reta m, definida pelos pontos P e R, é a reta que passa pelo ponto P e é paralela à reta i. Assim, a reta m é paralela ao plano _ e
ao `2/4, porque pertence à única «família» de retas que os dois planos têm em comum.

Traçado:
Os dados (os traços do plano _) representaram-se a médio, bem como o eixo x (que é a linha estruturante do exercício).
As projeções da reta m representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representa-
ram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das retas f, i, a e b e ainda do eixo y > z, que é uma
linha de referência).

1226.
Dados:
Em primeiro lugar, representou-se o ponto P, pelas suas projeções. Em seguida, desenhou-se
a projeção horizontal da reta r (r1), passando pela projeção horizontal do ponto P (P1) e fazendo,
com o eixo x, o ângulo pedido.
r2

Resolução: P2
Pretende-se uma reta r, paralela ao `2/4 e passando pelo ponto P.
Tendo em conta que retas do `2/4 têm as suas projeções paralelas entre si, desenhou-se ime-
diatamente a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2) e
paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
x
Sublinha-se, no entanto, que as projeções da reta r (e de qualquer reta paralela ao `2/4) são
paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de projeção
sobre o plano horizontal de projeção. P1
De facto, no espaço (antes do rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizon-
r1
tal de projeção), a única situação em que uma reta tem as suas projeções efetivamente para-
lelas entre si é a situação das retas fronto-horizontais.

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O único dado é um ponto cuja linha de chamada se repre-
sentou a leve, exatamente porque se trata de uma linha de chamada – não há quaisquer dados a médio. As projeções da reta r
representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício).

1227.
Dados:
Em primeiro lugar, representou-se o ponto P, pelas suas projeções. Em seguida, desenhou-se
a projeção frontal da reta s (s2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2) e fazendo, com
s2
o eixo x, o ângulo pedido. P2

Resolução:
Pretende-se uma reta s, paralela ao `1/3 e passando pelo ponto P.
Tendo em conta que retas do `1/3 são retas não passantes, cujas projeções fazem, com o eixo
x, ângulos iguais e com abertura para o mesmo lado, desenhou-se imediatamente a projeção x
horizontal da reta s.
De facto, uma vez que a projeção frontal da reta s faz, com o eixo x, um ângulo de 30º (de aber- P1
tura para a direita), sabe-se imediatamente que a projeção horizontal da reta s faz, igualmente,
um ângulo de 30º com o eixo x (de abertura também para a direita), e que passa por P1 (a pro- s1
jeção horizontal do ponto P).

Traçado:
O eixo x representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O único dado é um ponto cuja linha de chamada se repre-
sentou a leve, exatamente porque se trata de uma linha de chamada – não há quaisquer dados a médio. As projeções da reta s
representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício).

591
RESOLUÇÕES
1228.
Dados:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos r2
F2 f2
dados.
A reta r é paralela ao `2/4 (o segundo bissetor), pelo que tem as suas projeções fa M2
paralelas entre si (retas paralelas ao `2/4 têm as suas projeções paralelas
entre si).
O plano _ (o plano definido pelas duas retas) está representado pelas projeções
das duas retas.
H2
x F1
Resolução:
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano
frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para f1 M1
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço frontal da reta r, o ponto F. Já temos um ponto para ha r1
definir o traço frontal do plano (f_) – falta-nos outro ponto ou uma direção.
A reta f é uma reta frontal do plano _ e retas frontais de um plano são paralelas
H1
entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano
com afastamento nulo).
Nesse sentido, o traço frontal do plano é paralelo à reta f, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal
do plano – a direção das retas frontais do plano _.
O traço frontal do plano (f_) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _ – é
paralelo à reta f).
O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do
plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta r, o ponto H. Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano (h_) – falta-nos
outro ponto ou uma direção.
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (à exceção dos
planos de rampa). Assim, f_ e h_ têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava
para definir o traço horizontal do plano (h_).
O traço horizontal do plano (h_) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
Note que se poderia ter determinado o traço horizontal da reta f. Nesse caso, teríamos três pontos para definir o traço horizontal
do plano (h_) – os traços horizontais das duas retas (dois pontos) e, ainda, o ponto de concorrência dos dois traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano _, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

1229.
Dados:
r2
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. Em
fa
seguida, determinou-se o ponto da reta h que tem 4 cm de afastamento (o ponto P), h2 P2
que é o ponto de concorrência das duas retas. F2
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções ho- H2
mónimas do ponto P. x F1
A reta r é paralela ao `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que as suas projeções fazem,
com o eixo x, ângulos iguais e com abertura para o mesmo lado (retas paralelas ao
`1/3 são retas não passantes cujas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e H1
com abertura para o mesmo lado).
O plano _ (o plano definido pelas duas retas) está representado pelas projeções das ha P1
h1 r1
duas retas.
(continua)

592
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
Resolução:
O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano horizontal de projeção (é uma reta horizontal do
plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta r, o ponto H. Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano (h_) – falta-nos
outro ponto ou uma direção.
A reta h é uma reta horizontal do plano _ e retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula).
Nesse sentido, o traço horizontal do plano é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano – a direção das retas horizontais do plano _.
O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano
_ – é paralelo à reta h).
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o plano frontal de projeção (é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço frontal da reta h, o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano (f_) – falta-nos outro
ponto ou uma direção.
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (à exceção dos
planos de rampa). Assim, f_ e h_ têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos falta-
va para definir o traço frontal do plano (f_).
O traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
Note que se poderia ter determinado o traço frontal da reta r. Nesse caso, teríamos três pontos para definir o traço frontal do plano
(f_) – os traços frontais das duas retas (dois pontos) e, ainda, o ponto de concorrência dos dois traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas dadas (as retas r e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano _, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercí-
cio). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

1230.
Dados:
Em primeiro lugar, representou-se o ponto P, bem como as retas a e b, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
A reta a é paralela ao `2/4, pelo que tem as suas projeções paralelas entre si (retas paralelas ao `2/4 têm as suas projeções para-
lelas entre si).
A reta b é paralela ao `1/3, pelo que as suas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e com abertura para o mesmo lado (retas
paralelas ao `1/3 são retas não passantes cujas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e com abertura para o mesmo lado).
O plano b (o plano definido pelas duas retas) está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço horizontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano horizon- a2
b2
tal de projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta
fd
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
P2
Determinou-se o traço horizontal da reta a, o ponto H. Já temos um ponto para definir
o traço horizontal do plano (hb) – falta-nos outro ponto ou uma direção.
H2 F1
Em seguida, determinou-se o traço horizontal da reta b, o ponto H’. Já temos o ponto
que nos faltava para definir o traço horizontal do plano b (hb). x H92

O traço horizontal do plano b (hb) está definido por dois pontos – os pontos H e H’. F2
H91
O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o plano frontal de
projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são hd
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. P1
a1
Determinou-se o traço frontal da reta b, o ponto F. Já temos um ponto para definir o
traço frontal do plano (fb) – falta-nos outro ponto ou uma direção. H1 b1

(continua)
593
RESOLUÇÕES
(continuação)
Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo x (à exceção dos
planos de rampa). Assim, fb e hb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo x, pelo que já temos o ponto que nos faltava
para definir o traço frontal do plano (fb).
O traço frontal do plano (fb) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano.

Traçado:
As projeções das retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano b, que são
pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo x representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

1231.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram-se o plano _, pelos seus traços, e a reta a, pelas suas projeções, em função dos dados.
A reta a é paralela ao `1/3 (o primeiro bissetor), pelo que as suas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e com abertura
para o mesmo lado (retas paralelas ao `1/3 são retas não passantes cujas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e com
abertura para o mesmo lado).
Sublinha-se que os traços do plano _estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do plano frontal de proje-
ção sobre o plano horizontal de projeção – no espaço, antes do rebatimento do plano frontal de projeção sobre o plano horizontal
de projeção, o plano _ não pode ter os seus traços coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o caso).

Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta a e o plano _. O ponto de
interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente yºz
I2
à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto
que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. a2 fg

Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao i2
método geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, M2
haºfa
a saber:
1. pela reta a conduz-se um plano auxiliar que a contenha – pela reta a conduziu-se
o plano a, que é o plano projetante horizontal da reta a (é um plano vertical); H2 M0
x F1
2. determina-se a reta de interseção do plano auxiliar com o plano dado – determinou-
-se a reta i, que é a reta de interseção do plano a com o plano _ (a reta i é uma M1
reta oblíqua do plano _ e está definida por dois pontos – os pontos F e H, os seus H1
traços nos planos de projeção);
I1 a1ºhgºi1
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) das duas retas é o ponto de interseção F2
da reta dada com o plano dado – o ponto de concorrência da reta i com a reta a
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano a) é o ponto I, que é
o ponto de interseção da reta a como plano _ 

Traçado:
A reta a (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo x representou-se
a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas de chamada ou
são traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i).Nesta situação em que o pedido é um ponto (o ponto I), não há qualquer repre-
sentação a forte, pois as linhas de chamada são sempre a leve.

1232.
Dados:
Em primeiro lugar, representou-se o ponto A, bem como as retas r e s, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
A reta r é paralela ao `1/3, pelo que as suas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e com abertura para o mesmo lado (retas
paralelas ao `1/3 são retas não passantes cujas projeções fazem, com o eixo x, ângulos iguais e com abertura para o mesmo lado).
A reta s é paralela ao `2/4, pelo que tem as suas projeções paralelas entre si (retas paralelas ao `2/4 têm as suas projeções para-
lelas entre si).
O plano _ (o plano definido pelas duas retas) está representado pelas projeções das duas retas.
(continua)
594
Livro de Exercícios – Capítulo 11

(continuação)
Resolução:
Determinação das projeções da reta i:
A reta i é a reta de interseção do plano _ com o `1/3 – é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos.
s2
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
r2
Determinou-se o traço da reta s no `1/3, o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano _, pois i2
pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas
A2
projeções simétricas em relação ao eixo x.
O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que Q2 i19ºi29
é um ponto da reta i. Já temos um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto
ou uma direção.
I1ºI2
A reta r é paralela ao `1/3, pelo que não interseta o `1/3 (não tem traço no `1/3). K1ºK2
x
Por outro lado, o plano _ e o `1/3 são planos secantes e planos secantes são planos
com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «fa- A1
mília» de retas que os dois planos têm em comum. Q1
Atendendo a que a reta r é paralela ao `1/3, a reta r é necessariamente paralela a uma r1
reta do `1/3, ou seja, pertence a uma «família» de retas do `1/3 (verifica o Critério de s1
paralelismo entre retas e planos em relação ao `1/3). i1

Assim, a reta r pertence à única «família» de retas que o plano _ e o `1/3 têm em comum,
pelo que pertence à «família» de retas a que a reta i pertence – já temos a direção que
nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (a direção da reta r).

Determinação das projeções da reta i’:


A reta i’ é a reta de interseção do plano _ com o `2/4 – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultanea-
mente aos dois planos, ou seja, a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço da reta r no `2/4, o ponto I. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta i’. Já temos um ponto
para definir a reta i’ – falta-nos outro ponto ou uma direção.
A reta s é paralela ao `2/4, pelo que não interseta o `2/4 (não tem traço no `2/4).
Por outro lado, o plano _ e o `2/4 são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «fa-
mília» de retas que os dois planos têm em comum.
Atendendo a que a reta s é paralela ao `2/4, a reta s é necessariamente paralela a uma reta do `2/4, ou seja, pertence a uma «famí-
lia» de retas do `2/4 (verifica o Critério de paralelismo entre retas e planos em r

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