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ATIVIDADE DE GEOGRAFIA

Aluna: Katlin Silva

3° Série Médio

Dom Bosco

A terra possui diversas camadas, desde o núcleo até a crosta terrestre. Estão ligadas umas as outras,
mudanças em uma delas podem mudar as outras. A camada mais fina é a que reveste o planeta, também a
que mais sofre com a ação de diversos agenten internos e externos, modelam e transformam
constantemente a paisagem do planeta.

ORIGEM DA TERRA

O surgimento da terra está relacionado à origem do Universo, que ocorreu há 15 bilhões de anos, a partir
de nuvens de gás, poeiras interestelar e da denominada Grande Explosão, ou, Big Bang. Por serem muito
complexas, tanto a formação do sol quanto a dos planetas são estudadas com modelos físicos e
matemáticos que ainda não explicam totalmente como tudo aconteceu. Defende-se a ideia de que, com o
resfriamento gradativo e a perda de radiação, gases e poeiras cósmicas condensaram-se e fundiram-se. Os
planetas atravessaram oscilações de temperatura, e parte de seus elementos químicos foi reagindo,
formando, assim, novos materiais.

HISTÓRIA GEOLÓGICA DA TERRA

A história geológica da terra pode ser resumida e sistematizada em uma escala do tempo geológico
dividido em éons, eras, períodos e épocas.

as eras são:

· Cenozoico- Aparecimento do homem; Atuais contornos dos continentes e oceanos; Glaciações e


formação das planícies; Evolução dos mamíferos; Surgimento dos primeiros hominídeos;
Dobramento modernos; Desenvolvimento dos mamíferos e das fanerógamas; Extinção dos
grandes répteis.

· Mesozoico- Grande atividade vulcânica; Formação de bacias sedimentares; Primeiros mamíferos


e aves; Grandes répteis; Formação do petróleo.

· Paleozoico- Glaciações e diastrofismos; Rochas sedimentares e metamórficas; Cinco continentes,


entre eles o Gondwana; Desenvolvimento dos peixes e grande parte da vegetação; Início do
processo de formação do carvão mineral; Invertebrados.

· Proterozoico- Formação das primeiras rochas sedimentares; Maior desenvolvimento da vida;


Surgimento das reservas de minerais metálicos.

· Arqueano- Aparecimento da vida nos oceanos; formação de rochas magmáticas e metamórficas;


Formação dos escudos cristalinos.
· Hadeano- Resfriamento da terra; Solidificação de minerais e formação das primeiras rochas
magmáticas e metamórficas; Ausência de vida.

ESTRUTURA DA TERRA

A terra possui uma importante fonte de calor, proveniente das elevadas temperaturas e pressões no núcleo,
que fornece energia e condiciona um conjunto de movimentos em seu interior. Movimentos estão
associados à tectônica global e têm grande relação com as formas e os eventos que se dão na superfície
terrestre, ou litosfera.

Crosta > Manto > Núcleo externo > Núcleo interno.

O sistema das placas tectônicas envolve interações entre litosfera, astenosfera e manto profundo. A crosta
terrestre, que é a camada superficial, é fria, rígida e fina se comparada com as demais. Pode ser
subdividida em duas camadas: o sial, que é a camada mais externa, e o sima, que fica abaixo da primeira e
apresenta maior densidade. É na crosta que se manifestam os fenômenos formadores dos minerais, das
rochas, dos solos e das formas de relevo. Nela encontramostodas as matérias-primas minerais essenciais
para atividades econômicas, como a indústria e a agricultura. O manto, embora funcione como sólido para
a passagem de ondas sísmicas, tem comportamento viscoso, fluido, movimentando-se muito lentamente.
Formado por material não solidificado, o magma constitui quase 68% da massa do planeta. Na parte
superior do manto, encontra-se uma subcamada denominada astenosfera, que é mais maleável e apresenta
grandes movimentos. É sobre ela que se assentam as placas tectônicas formadoras da litosfera . No centro
do planeta está o núcleo, também chamado de nife. É dividido em núcleo externo- líquido e com
ocorrência de movimentos convectivos- e núcleo interno- sólido.

TIPOS DE ROCHA

A litosfera é uma camada consolidada e formada predominantemente por rochas, que são agregados de
minerais, As rochas estão em constante processo de formação e transformação. São relevantes para a
constituição das formas do relevo em razão de suas diferenças de composição e estrutura resultarem em
maior ou menor resistência às ações externas- processos exógenos- de modelagem da superfície terrestre.
As rochas de acordo com o modo pelo qual se originaram, temos três grupos bastante definidos:
magmáticas ou ígneas, sedimentares ou detríticas e metamórficas.

ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS

São as rochas formados pela solidificação do magma, que pode ser definido como uma rocha fundida. Os
tipos de rochas ígneas variam de acordo com a velocidade de suas cristalizações e com a composição do
magma. Podem ser intrusivas, também chamdas de plutônicas, quando se solidificam no interior da
litosfera, como o granito; ou podem ser extrusivas, comumente rotuladas como vulcânicas, quando a
solidificação do magma, que passa a ser chamada de lava, ocorre na superfície terrestre, sendo o basalto o
exemplo mais conhecido.

ROCHAS SEDIMENTARES

Todas as rochas, quando expostas aos processos exógenos, são alteradas e desprendem pequenas
partículas, os sedimentos, que são carregados pela água, pelo vento, pelo gelo ou pela gravidade. Dão
origem às rochas sedimentares. São elas que formam as bacias sedimentares. Existem diferentes tipos:
clásticas ou detríticas, como os arenitos e argilitos; e químicas ou bioquímicas, como as rochas
carbonáticas.

ROCHAS METAMÓRFICAS

Resultam das forças endógenas. Há rochas metamórficas de diferentes tipos, dependendo da rocha de
origem e do grau de metamorfismo. Por isso, apresentam diferentes resistências aos processos erosivos.
Uma característica dessas rochas é a chamada xistosidade, um tipo de alinhamento das linhas de fraqueza.
Os gnaisses, que são granitos transformados, são pouco resistentes aos processos erosivos, enquanto o
quartzito é um exemplo de rocha altamente resistente ao intemperismo, sustentando relevos elevados.

FORÇAS INTERNAS DA TERRA

A crosta terrestre está em constante movimento de transformação. Quanto mais próximo do núcleo, maior
é a temperatura, o que demonstra que o interior do planeta é uma grande fonte de energia. Essa energia
movimenta as correntes de convecção. Dentro da astenosfera, podemos encontrar diferenças de
temperatura entre sua porção mais próxima à litosfera e a outra mais profunda. Quando a massa quente
chega perto da litosfera, perder calor, ocorrendo o inverso com a massa fria que desceu. Dessa forma, o
processo continua infinamente, formando as correntes de convecção, que, segundo algumas teorias, são
um dos fatores responsáveis pela movimentação das placas tectônicas. Pressões vindas do interior do
planeta são chamadas de forças endógenas. Tais forças provocam vários fenômenos importantes, como as
erupções vulcânicas, os terremotos, os dobramentos e os falhamentos. A melhor expressão desse conjunto
de fenômenos é a teoria da tectônica de placas.

DERIVA DOS CONTINENTES E TECTÔNICA DE PLACAS

No início do século XX, Alfred Wegener, cientista alemão, divulgou sua teoria sobre a deriva continental,
defendendo a tese de que os continentes se movimentavam. Sua hipótese nasceu da observação do
encaixe entre os continentes, que se daria como um quebra-cabeças, a exemplo dos contornos da América
do sul e da África. Os continentes, poucos densos, deslizaram sobre um manto semilíquido e de maior
densidade. Assim, descobriu-se que o fundo do mar não era uma extensa planície, mas que havia enormes
cadeias montanhosas, sobretudo no meio do Atlântico. Além disso, dados magnéticos comprovaram que o
assoalho atlântico se expandia a partir de uma linha central. Apesar de guardar a mesma ideia central, essa
segunda teoria se desenvolveu muito e deu conta de explicar inúmeros fenômenos que ocorrem na
superfície terrestre: como são construída as formas de relevo e como se originam os diferentes tipos de
rochas e formações geológicas. Portanto, de acordo com a teoria da tectônica de placas, a litosfera está
dividida em placas de tamanhos e formas diferentes, como se fosse uma colcha de retalhos. Por sua vez,
essas diversas placas estão sobre a astenosfera, na qual há correntes de convecção que fazem com que as
placas se movam. As placas tectônicas se movimentam em diversos sentidos, gerando choques ou o
afastamento entre elas.

LIMITE TRANSFORMANTE-LIMITE DIVERGENTE-LIMITE CONVERGENTE

DIVERGENTES OU CONSTRUTIVOS

O afastamento entre as placas abre espaço para o material pastoso do manto, que pode formar as
cordilheiras mesoceânicas, a partir das quais ocorre a expansão dos assoalhos oceânicos. É o que acontece
no limite entre as placas Sul-americanas e Africana, onde está em formação a Cordilheira Mesoatlântica,
no fundo do oceano, e também entre as placas Norte-americanas e Eurasiana.

CONVERGENTE OU DESTRUTIVO

Duas placas que se movimentam uma em direção a outra podem ser destruídas ou deformadas no
momento da colisão, podendo ocorrer também a subducção, que é quando uma delas mergulha por baixo
da outra. Tem-se um exemplo de subducção no choque entre a placa de nazca e a placa de sul-americana.
A placa de Nazca, por ser mais densa, o que é característico das placas oceânicas, desloca-se para baixo
da placa sul-americana, uma placa continental. Outra possível consequência do encontro entre placas é a
obdução, movimento no qual a crosta oceânica se sobrepõe à crosta continental, como se deu na península
Arábica.

CONSERVATIVO OU TRANSFORMANTE

Nesse tipo de limite, as placas deslizam em movimentos paralelos uma à outra, e não há afastamento ou
aproximação de placas, não ocorrendo, portanto, construção da litosfera.

· Epirogênese: É o movimento vertical de algumas áreas continentais, ou seja, o levantamento,


chamado também de soerguimento, ou o rebaixamento.

· Orogênese: Caracteriza-se pelos processos de dobramento da crosta terrestre, graças aos quais
temos formas de relevo como os Andes, os Alpes e o Himalaia.

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