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Capítulo 1: O naufrágio
22 de Novembro do ano de 1898 06:30
A tripulação do Galeão Espanhol Castillo Dorado zarpa do porto de Valência, Espanha. Comandado
pelo Capitão Norman Nervous. Seu destino são as Américas, lar da meia irmã do capitão Morgana
Wick, cujo a qual a existência só teria vindo à tona após a morte do pai de Norman, Morgan Nervous
alguns anos antes, mas a ida para as américas não é por sua irmã. na verdade a tripulação do Castillo
Dorado esta em busca do tesouro do infame corsário Sir Francis Drake, um tesouro
que fora roubado do Galeão espanhol Cacafuego em 1579 e nunca mais foi visto.

06 de Dezembro de 1898 02:15


Após duas semanas de viagem durante uma forte tempestade a tripulação
finalmente avistou uma silhueta que deveria ser o porto de Van Horn,
segundo os mapas náuticos.
O marujo do cesto do mastro grita ao capitão que não está vendo o farol.
todos se entreolham com receio, pois sem o farol seria impossível atracar em
segurança nessa tempestade sem bater nas pedras. alguns minutos após isso o navio
se choca contra as pedras, alguns homens são lançados para fora do navio,
enquanto outros se seguram nos cordames e corrimões do convés. e mesmo com todo
o esforço da tripulação para Castillo Dorado flutuando e do capitão de guiar o
timão, Castillo Dorado afunda nas águas negras de Van Horn…

06 de Dezembro de 1898 07:10


Pela manhã alguns pescadores encontraram apenas um corpo flutuando no mar, este que acreditavam estar
morto, mas quando os pescadores resgatam o corpo e checam se está vivo o homem acorda rapidamente
cuspindo água e diz apenas uma palavra “Castillo” logo após ele desmaia novamente.
Os pescadores o levaram para um posto médico em Van Horn com o doutor Rass. O doutor diz que o
paciente está em estado de coma, devido a uma pancada na cabeça e deveria ficar sob observação até
acordar novamente.

11 de Março de 1899 17:00


Após 3 meses Norman acorda sem saber de onde veio, ele se lembra apenas de seu nome, uma tempestade,
um tesouro e um navio.
O doutor explica que ele está em Van Horn, uma pequena cidade litorânea no condado de Montana
West. o Rass dá a Norman algumas roupas novas e explica que seu Navio afundou na costa 3 meses
atrás.

15 de Março de 1899 20:00


Norman se estabelece em Valentine, após conseguir um emprego temporário com o Sr. Bodyrock no
Saloon de Valentine como segurança. onde ele trabalharia pelos próximos meses

Mas para Norman, algo ainda está faltando, as lacunas de sua memória o deixam sempre inquieto, ele
precisa de respostas…
Capítulo 2: O Diário
25 de Junho de 1899 22:00
Ao anoitecer, depois de horas trabalhando, Norman toma uma caneca de Rum e vai se deitar em seu
quarto de hotel, mas durante a noite ele tem um sonho, muito parecido com a memoria que teve meses
antes após acordar de seu coma. Norman sonhou com um navio afundando lentamente em águas negras em
uma noite tempestuosa. Ele acorda assustado e se debatendo, quase como se estivesse tentando nadar
desesperadamente. Sem pensar duas vezes ele se levantou, se vestiu rapidamente, subiu em seu cavalo e
cavalgou em direção a Van Horn como se algo estivesse o puxando para aquele lugar.

25 de Junho de 1899 03:00


Enquanto Norman corria com seu cavalo, a chuva batia em seu rosto ele pensava no sonho e tentava
entender porque sonhava tanto com aquilo. Norman sabia que chegou no condado em um navio que
naufragou na costa, mas não conseguia entender porque aquela visão atormentava tanto ele. Porque
parecia tão importante que ele fosse ao navio? Se eram só destroços se decompondo na praia.

25 de junho de 1899 06:25


Ao chegar próximo ao farol de Van Horn, ele consegue ver parte do navio naufragado para fora da
água, então Norman desce de seu cavalo e pula na água, sem se importar com a tempestade balançando a
maré violentamente. E nadando em direção do navio naufragado ele vê em letras douradas escritas em seu
casco. “Castillo Dorado”. Esse nome para ele parece muito familiar, mas continua sem entender o motivo.
Norman entra por um buraco na lateral do casco do navio e vai nadando por dentro como se soubesse
exatamente por onde passar e para onde ir., e quando chega na sala do capitão ele encontra um diário
preso em uma gaveta semiaberta e um chapéu preso nas curvas da cadeira ao lado, ele volta nadando pelo
mesmo caminho de antes, saindo do navio e emergindo da água quase
sem folego.
Ao chegar novamente na costa tremendo de frio ele se abriga em
um pequeno toldo próximo da praia. Ele mal percebeu, mas colocou
o chapéu que tinha pego e encaixou como se fosse feito sobe
medida, um chapéu preto com detalhes dourados e bem
envelhecido.
Eis então que Norman abre o diário que estava lacrado
com uma insígnia de uma rosa dos ventos com um grande
N. Uma capa de couro marrom. E escrito em sua capa
“Diário de bordo Castillo Dorado”. Suas primeiras páginas foram arrancadas, restando apenas a data da
primeira página no ano de 1650. Mas como é possível um navio daquele porte estar velejando a quase dois
séculos? Ignorando essa questão, Norman lê as partes que ainda restam do diário, e para cada pagina que
lia era como se um canhão de memorias explodisse em sua mente, e lentamente sua memoria estava a
voltar. Norman lembra de sua infância, seu pai, mãe, tripulação e sua irmã.

25 de junho de 1899 09:10


Depois de horas lendo o diário, Norman se levanta e encara o navio, tira do bolso de seu
casaco um pequeno frasco de rum joga um gole no chão e antes de beber o restante ele diz
“Espérenme un poco más, pronto me uniré a ustedes mis hermanos” dando um adeus a seu
navio e seus tripulantes que morreram em seu comando.

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