1) Segundo o autor a liberdade humana existe ou não? Há espaço
para uma liberdade interior mesmo num campo de concentração? O autor desenvolve uma ideia de que apesar de tudo o que uma pessoa pode ser condicionada a liberdade existe sim e nunca pode ser tirada de um humano, é ela que o permite tomar direções diferentes para sua vida, principalmente a liberdade interior, em que ele retrata que até mesmo no campo de concentração é possível não se limitar e tomar decisões. “Em princípio, portanto, toda pessoa, mesmo sob aquelas circunstâncias, pode decidir de alguma maneira no que ela acabará dando, em sentido espiritual: um típico prisioneiro de campo de concentração, ou então uma pessoa humana, que também ali permanece sendo ser humano e conserva a sua dignidade. “ 2) Como o autor entende a noção de sentido da vida e sentido para o sofrimento? Para o autor a noção do sentido da vida não se configura somente nas coisas belas da vida, as vivencias boas e a criatividade fazem sim parte da noção de vida, porém coisas que não oferecem experiências diferentes, como a rotina do campo de concentração, também são compreendidas como sentido de vida, pois nelas existe a possibilidade de configurar o sentido da existência. E o sentido para o sofrimento é presente assim como o sentido da vida, em que o autor traz a ideia de que o sofrimento faz parte da vida assim como o destino e a morte. 3) Qual é o sentido empregado pelo autor na frase de Dostoievsky “"Temo somente uma coisa: não ser digno do meu tormento." O autor tenta passar por meio dessa frase de Dostoievsky que, apesar de tudo que as pessoas dos campos de concentração passaram, elas conseguiram provar que mesmo com tanto tormento há liberdade interior, sendo para eles uma conquista interior, como retrata na seguinte frase, “A liberdade interior (geistig) do ser humano, a qual não se lhe pode tirar, permite-lhe até o último suspiro configurar a sua vida de modo que tenha sentido.” 4) Qual relação é possível fazer entre sentido da vida, liberdade e responsabilidade? A relação possível a se fazer entre sentido da vida, liberdade e responsabilidade é a do destino da vida. Em que cada pessoa independentemente da situação que se encontra ou do sofrimento que teve que passar cada pessoa possui seu próprio destino que a foi destinado e é único. E que o sentido da vida juntamente com a liberdade é representado pelas diversas experiencias e perguntas que a vida proporciona para a formulação do ser, como retrata, “não perguntamos mais pelo sentido da vida, mas nos experimentamos a nós mesmos como os indagados, como aqueles aos quais a vida dirige perguntas diariamente e a cada hora - perguntas que precisamos responder, dando a resposta adequada não através de elucubrações ou discursos, mas apenas através da ação, através da conduta correta”.