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ve Ww = > a Ss > Diretor-gerat Sandro Bors Business Ovmer-AZ Natalia Messina Gerente de Prajatoe Gustavo Fagurdes Analista de projets Fermandaldh Almagro Edi eorganizagio da colegio Bruno 8.Gomes, Cal Gulla Everton Ferera, Gisele Castilha Mass Soares, Marina Nasciment Paulo Peruqueti Priscila Garcia Eaigse de arte re Sik, Rena Calderara, Weligton Seuss ‘Alex. Late, Anni Ferrera Bara Lima Bruno Ran. Brung T.Pasnual Bruno 2.K. Carma, Carlismari © Grundmanr, Cari He Ferré, Carcina'S Viana, arsine PAN, Catharina M.Radriques, avid G.da Sika, David Sawazzhi Diane NIson, El R.A. Avie, ELsBagola Gusme, Evelyn S Valerde Felipe ia Sundin Felipe Marre. Felipe A Ross. Fernanas L Els, Guinerme Pa Siva.Htr Jase, F Batt Gomes, Hugada Sia Fara, Jaqueline V Lopes, Joba Alberto Preis, 80H PSasres, Juliana 5 Rttich Marcela da Cancsi¢baCrar, Marcela H da S.Berges Marco Jardio F Bartoss, Maroas A Bic ons Santos. Marin RBabsiut Marina, Seapolalemipore, Mui, de Castro Coelho, Naun Zeli FaulRatael Pinna Rcorign Maaaines Rodan R de Olver, Vetr HC. Dems Vinveuse Paula Sivas ter Lima, Yiane Poderiana, Wimar Martins Colatorastes Aanakio A, Alosanare da M, Andrade. Aline M,N. Augustinn Aline Rass Aliois Lima, Andarson Lnpes. Arereon Crt ares Groen rcs C Pimanta, Angola A. G Berges Arges Res, Antsie Cares P Campos, va She, Berbera. Me Souza Garb in Birbara Sartor Tavera, eatrieCarnets Cerkamari (Grundmann, Carbs RM Lzarraga, Careline Cardoso Cibele de C.Cruz. Cinta Muramateu. Clara Disment lites. Reargues. Danie Vrissima, aro Oefna. Danko Pont Danio Yamsguit stars 4. Rares, Diogo Cardoen Diegs & Santas, Edsan 2 M da Casta, Eeen'. Juni, Bare A, Prt, Emerson Cerdas, Erilana da C Ladera. Enz2 8, Santos, Ean es, Meta, EstevloC.(.nis Ester Alcantara, Ferands Marcuss, Frederica A. Braga, Gabril os Santos, Giowane M, Faiz Gulherme Ouare, Heoisa des 5 Taleo Hires Healan sabe Marques, Jrge SR de Olvera Jesianeda Siva Garcia, Jasane P Eilurn Karina Serrazes, Meta Barbosa da Pain Lasa MM. Cure, Laryses edrgues, Llane: Custécin Lit Redrgues R Sauza Lindale Trajng Junio, Livia Meta Fos Santos, Luana te &. Mating, Lucas FFelliana Latimer ¥ Amaral Luis Bove. Lui G.E Arruda Luiano \ Fras, Luzi Rergues Mars Scorsatva, Marcela Batista Marcia ella Pasa, Mareas Ban, Marcos R.Darrenick Marlia Pani Marina Batista Marrary Cnogas Mayancersan Ra Siva Meise G, Spolan, Miran. C. Ma Siva Munie De Ctr oethe, Nate Maurie, Paula MX, Fagurces, Paulo Vier 5. deAraujo, Publi Ac Si, Raphael F Corta, Rann Fraealoss, Redriaa P Paves Saulo Imada Simane Siva, Srv Ferree Stetans Fach Vitor Gotan vcr T Leuranga, Virgin Avera Pesquisa eticenciamente Nola Mara Konto Gouvea, Paloma ocrigues Praparsrio de textos e originals iva Mendes Sénia Sato “Assisténcis ectorial [Dia Benelon Luciano de iv Diagramagio,iustrasdes © magas Aeneet Producies Eiteriais Marie Otavio de Albuqueraue, Rosana Sonos Projetegrafice 9 capa Cabra 2 Siti, Pano Design, Rards Cota Prado gratiea André Li Wers Imager Cape © Loa Padashoya | Drearstime Eee Hunt | rear 2 RalaelaC. Portela lin Gallego Diraltos exclusives cedles & aca ooo ‘@conexiaeducacao won conexiaeducacan.com br @e0 ‘@plataformaaz vwviredeaz.com br eee DE APRENDIZAGEM COMPLETO, DE A AZ! Carola} alunota), Nos do AZ somos apaixonados por aprender, por ensinare, acima de tudo, por ver nossos. alunos Superando-se academicamente. Acreditamos que dois tatares sao fundamentais pars o atingimen- to de grandes resultadas: a dedicacio dos alunos ¢ a aplicaco de uma metodologia consistente de ensino-aprendizagem. Concebida com o objetive de gerar alta performance académica © tendo como premissa uma perspectiva individualizada de aprendizagem, 2 metadologia AZ ¢ composts por um conjunto de ferramentas académicas que estimulam a autonomia ¢ 0 gosto pelo estude, Alguns desses elementos estardo disponiveis na versao impressa do seu material. Sa0 eles: livros, testes e simu- lades, No entanto, as ferramentas que mais ajudaraa voré nessa jornada nao estaa nas folhas de papel. Vacé as acessard da mesma forma pela qual interege com seus amigos. assiste a séries de TVau [é seus blogs favoritos: digitalmente! Polo aplicativo AZ, voc® vai poder elaborar seu MAPA (conjunta de metas personalizadas para aprendizagem), assistir a videoaulas para todos os capitulos de cada disciplina, checar semanal- mente seu desempenho (com feeaback imediato), assistir a muitos videos de resolugo de exer- cicios e gerenciar sua performance académica ac longa das semanas, Os livras também sao importantes dentra do conceito da metodologia AZ. Eles foram produzidos com a objetive de proporcianar uma sdlida base de conhecimento cientifico, Da mesma forma, os mais de seis mil exercicios ajudarSo vocé a adquirir as habilidades. e competéncias necessarias pars obter alto rendimenta tanto no Enem camo nos principais vestihulares. No dia a dia, seus livros 9 acompanhardo nas aulas e nos seus momentos de estude individual, Por ig80, € fundamental que voeé os conheca profundamente. Nas paginas a seguir, vocé encontrard as explicacdes necessdrias para daminar as secées do livro em todos os seus detalhes, assim como a metadologia PDCA (do inglés: plan, do, check, act ~ planejar, executar, checar e atuar]. base da estratégia pedagagica do AZ. Por fir, saiba que vocé também pode acessar integralmente seus livros na versao digital - tanto em tablet quanto pelo desktop. Além disso, pelo aplicative AZ vacé tem acesso, de farma fragmen- tada, a cada uma das seodes de seus livros. Bem, a5 ferramentas de que vocé precisa para ter alto rendimenta académico © aleangar a aprava- a0 para a universidade dos seus sonhos estae agora em suas maos, Bons estudos! CONHECA A SUA COLECAO 0 Livro de Teo! Capitulos icone indicativa de uma etapa de planejamento (FI20). Cada capitulo possui-sew conjunto ce objetives de aprendizagem. Eles funcionam coma uma espinha dorsal para a seleedo da teoria e das exereicios, [cone indicative de uma etapa de exeeusie (Do). Neste caso, esta indicando inicio da tearia de capitulo. ‘Ag longo dos capitulos voce encontrar boxes com curiosidades, informardes adicionais ou sugesties de pesquisa relacionadas ao tema apresentado. Eles {ea intuito de ampliar seu repertério cultural, pravacar sua curiosidade & aprofundar seu aprendizada! EXERCICIOS DE FIXACAO ‘So exercicios objetivas. com nivel basico: de dificuldade. Essas questées tm como fungao garantirque woce compreendeu os aspectos bsiens de conteuda ds capt, leane indicative de uma etapa de Jeheeagem (Check! Caderno de exerci en] EXERCICIOS PROPOSTOS: aaa (0s exereieos propostos cob os diversos. objetives de aprendizagem do capitula, Esta se¢ao é composts por um misto de quesides ebjetivas e discursivas, preferencisimente selecionadas de [vestioutares recentes, “EXERCICIOS PROPOSTOS Dentre os exercicios propostos, hd aqueles ~ mareados por urna estrala — ‘enominadas prioritérias. Trata-se de ‘um conjunto de questdes que deve Ser prioritariamente resolvidas lem sala de aula ou em casa? para estimular ‘a desenvolvimento das habilidades e consolidar os aprendizados essenciais [ao canituto Folha AZ AFolha AZ a tarefa semanal da metadologia AZ, Ela composta por 5 ou 10 exercicios abjetivos ~ além de uma proposts de tems de redscao por disciplina de cada capitulo. Ela deve ser feita fora da sala de aula, sem a companhia do seu professor. Essa questoes sdo ums excelente ‘opartunidade para vocé se autoavaliar ‘quanta 20 cumprimento dos abjetivos de aprendizagem. Os gabarites dessas ‘questées, assim como os respectivas videos de resolucan, estarao disponiveis ‘online, no momanto em que voce terminar de respondé-Las ne aplicativa, FOLHA a2 Gabarito Nas livros, voc encontra os gabaritos dos exercicios de fixapdo (nos livres de teorial e dos exercicios propostos| (nos cadernos de exercicios) Além disso, no-aplicative [AZ vac encontra respostas desenvolvides e videos de| resoluraa de mutts desses exercicios cone indicatvo de ume etapa de attuned nos erros [Aci METODOLOGIA PDCA O segreta dos bons alunas no é-estudar muito’. mas sim eestudar bem. Na prética. isso significa ter métoda e estraté- ia. Nesta colecio. cada caphulo é estruturada com base no Cielo POCA, ferramenta muito utiizada por empresas que vvisam 8 melhora constante. Aldeia central é-ensinar 0 aluno a sempre planejar antes dequalquer tarela, executar ber o planejamenta, checar os resultados da execuciio e atuar corretivamente, aprenden docom os eros. Coma tazer para conseguir de fato, methorsr semare? Em resumo, refiatindo sobre o que se faz € corrigindo as falhas dopercursa, Essa satedoria nie & nova, mas encontra uma treducao contempardnea bastante prética. Trata-se do ciclo POCA, sigls em inglés para quatre comportamentes suces- sivos: planejar (‘Plan’), executar (10), ehecar (°Check’) © stuar nes erros ("Act") Em cada capitulo, um ciclo POCA ' APRENDIZADO ‘UWRODE CADERNO DE DONTEUBO Teoma = exatees OTL ® Objetivos de aprendizagem v v v Contes teens ¥ a ‘Aprofundamento . . v v v v v v v ¥ BIOLOGIA CG DIVERSIDADE VEGETAL Ke iat o As plantas sao seres pluricelutares, eucariontes © au- totréficos fotossintetizantes que vivem em quase todos. os ambientes da superficie da Terra, Junto om outros seres Fotossintetizantes, as plantas so a base das cadeias atimen: tures, preduzinda a matéria ergdnica wsada pela maiarla dos seres vives do planeta. As plantas e os demais erganismos fotassimetizantes ainda sie responsdvels por produzir a gés ‘origi, contribuindo para a manutencSe da vida dos seres ‘que, assim come elas, utilizam esse gas na respirardo. Segundo. hipdtese mais aceita atualmente, as plantas ‘evaluiram a partir do um ancestral protista, que provavel- mente pertencia ae grup das algas verdes, Elas iniciaram 2 ocupas 0 do ambiente lerresire ha cerca de 500 milhées ide anos, com 0 aparecimento das bri6titas. Em geral, os clentistas consideram critérios impor- tantes para a classificarao das plantas: a presenra ou nio de vasos condutores de seiva, ou seja, se séo vasculares: lapresentam vasos, traquesfitas) ou avasculares Indo apresentam vasosi: presenca ou auséncia de estruturas reprodutivas vistosas, como sementes, frutos ¢ flores. As eriplégamas no passuem estruluras reprodutivas bem evidenles, enquanta que as fanerdgamas possuem, (Criptigamas avasculares Bridlitas Bryophyta : Plerophyte = | tycophyte %crotégamas | Pleridctes ey E Pitts fanerégamas traqueétitas =Ginkgophyta Angiaspermas _Anthophyta Grupos de plantas terrestres atuaise come aio classificados quanta ‘2 prosenca devraccs condutoras de coivao estruturas reprodutivas ‘As plantas realizam a alternancia de geragdes, ou sseja, 0 seu ciclo de vida 6 diplobionte, caracterizado pala existncia de uma gera¢de haploide produtara de gametas (gametorito) ¢ uma geracia diploide produtora de esporas (esporsiite. meiose RI oe Exporstite Exporos (a) ‘a Zigato (Bo) y Gamerono Gametas ia (ol ae Ceo de vida iplobionte te plantas Forresres, 1. Briéfitas ‘As bridfitas sao plantas simples, desprovidas de vasos: condutores (avaseulares), que nacessitam de ambientes Sombreados ¢ midos para sobreviver. Como no apresen- tam sistema de conducéo dé salva, 6 transporte de 4gua sais minerals acarre por esmase e difusae enn tede 6 corpo da planta, Como a osmose & a difusde S80 processos len- tos, a maloria das bridtitas possui pequens porte. |As bri6titas formam “tapates’ verdes aveludados sa- bre pedras. troncos e barrances. Elas $80 consideradss as plantas terrestres mais simples, dependenda ainda do meio aquatica, jaque as bridfitss descendem dos primeiras vegetais a ocupar o ambiante terrastra, [As brigfitas mais comuns em nosso meio s80 05 mus- (905, a8 hepaticas e 0s antéceros. capiruua ERSIDADE VEGETAL Espécie de antocera, 1.4 Estrutura 0 corpe vegetative das briditas & composto de trés partes principals: rizoide,floide @ 0s rizoides sao estruturas filamentosas que auxiiaen a fixagia das Bridfitas no solo, nas eachas € nos tran cos das drvares. O cauloide representa 6 eixe principal de sustentagio dos bridtitas. 0 floide, mina que se asse- eth as folhas propriomente ditas,é relativamente simm- ples, sendo desprovide de vases candutores € dotade de poucos lecidos diferenciodos, “4 . - Catiptea & oe \ TD coue [3 sea : lade E Cauloide ° Organieapae corporal de musge i Sphagnum.um génerede musga, com espordfitesvisivess sobre 03, gametéftes Delathe lipirs eda cipal srovocin CAPITULO 17 - OIVERSIOADE VEGETAL 1.2 Reprodugio As brigfitas, assim como todas as plantas, apresentam uma gerac3o sexuada produtora de gametas denominada ‘gamelilito, e uma geracia assexuada produtare de espo- Fes denominada es pordiite, Para estudarmos a reprodugo das briéfitas, vamos. analisare ciclo de vida de musge..0 gamatofite de musgo & dioica, iste 6, apresenta sexas separades, O gametéfite F- minino epresenta uma estrutura chamada de arquegGnio, que praduz a gameta feminine, chamade de aostera. 0 go. metofite masculine apresenta uma estrutura chamads de anteridio, que graduz as gametas masculinos, chamades de anterozoides. Anterazoide, ~~ Anteridio—™ Ho Zigote Arquegdnio 2 3 Apice do garnets com anteridios com arquaghnios Cielo wa de muse (rita, 0 -Apice do gametofito Protonemas anterozoide 4 uma célula flagelada que s@ locomove fem meio liquide, sendo atraido por substancias quimicas produzidas pelo arquegGnio, onde esta a oosfera, A repra- dugao das bridfitas 6, portanto, dependente da agua dispa- nivel no ambiente, Nas bridfitas, a geragao duradeura, isto 4, aquela que vive mais tempo, é 0 gametétite. J3 o esporatite & a geragao transitéria, apresentando um curto tempo de ienais da game- ida @ dependendo das reservas nutri t6fite feminine ‘Algumas briéfitas se reproduzem assexuadamente por um processe denominado fragmentagao.em que partes de um individuo se destacom e geram navos gametafites. Espordtite ~ Esporétita ‘\ oe Esporas transportados pelo-vento < Esporos.em germinacse 2. Pteridéfitas ‘As pleridoitas apresentam gorte varisvel, vende re- presentantes de apenas alguns centimetras, como a salvi- nia (pteridafita aquatica), até representantes de 2 metros. & metros ¢e altura, como 9 samambaiacu, Outros exemplos de plericlitas incluem plantas como a samambaia.a renda per- Tuguesa, a avenca,o chifre-de-veado @ a selaginela. As plerl- défitas so chamadas de plantas isto €,vivemem ambientas sombreados:ede solo imide. Elas s30 comunsem matas ¢ flarestas, encontradas geralmente sobre trancos de rvores, vivendo come plantas eplitas. Elas também podem ser encontradas em ambientes de squa doce (repress, ria- hos, barrancos de rios).mas nunca em ambientes marinhos. ‘As pleridofitas so 28 primeiras plantas vaseulanes ou waquedtitas. pois apresentam vases condulares de seivas. O @ ovasa condutor de seiva brut au inorganica(égua e sis minerals], que percorreo corpo da planta desde as raizes CAPITUYO 11 ~WVERSIDADE VES L até as fothas. 0 eworginica (équa e acdeares), que percorre o corpada planta desde as folhas até as raizes, embara também passam apre= sentar um fluxa inversa, Em termas funcionais e repradutivos, as pleridéfitas s30 parecidas comas bridfitas, pais seus ciclos ie vida. as tipes de maiose e de fecundacao sao evincidentes, As ptoridétitas: s30 muito utilizadas para paisagismo. Até pouco tempo atras era comum o cultive: de samam- bias, renda portuguesa e avenca em vasas de xaxim. Os vasos de xaxim erarm praduzidos a partir de um emaraniha= o fibroso obtido das raizes e do caule de samambaisgu, que & popularmente canhecide como xaxim, Atualmente, & proibide usar o xaxim para predugo de wasos, yma vez que esas plantas se protegidas por terem sido exploradas de modo predatorio na Mata Atlantica e carrerem o risco de extingde, pois, além da explorarao descontrolada, apresen- tam crescimento muito lento, Os vasos de xaxim tom sida substituidos por vasos de fibras de coco. €0 vaso condutor de selva elaborada Chitre-de-veado. Seloginela srovocin CAPITULO 11 - On ASIDADE VEGETAL 2.1 Estrutura A samambaia seri estudada como padre de orga izapdo do corpo dat pleridéfitas, 0 esporétite (2n} das samambaias ¢ organizada om felhas, caule @ raiz, # asse- xuado @ produz exporos por meiose Imeiose espéricah em estruturas denominagas esporingios, As folhas sia compostas de foliotos, que $30 sub- divisées da folha da samambaia, As folhas jovens @n- contram-se enraladas € recebem © nome de béculo. Bs fotioios, tam estruluras preduteres de esperes (espordngies) m de realizarem fotossintese, apresen- Eatraturado esporifitode samamsia,comdestaque para obiculs to 2.2 Reprodugao As pleriddtitas apresentam uma geracio sexuada pro Hutorade gametas deneminada gametdtita(prétalo) e uma erase assexuada pradutora de esporos denominada es. pordfte (samarnbaial. O gametdtiteda samambaia ¢ monoica, iste é, apresen. ta os dois sexes no mesma individue. Assim, ele tem tanto arqueginios, gametngios respansdveis gela pradusie-de sameta feminine, chamado de eosfera, quanto anteridios, fa Fecundagsa ostees Arquagénia Esquers da resraducdo de perisites 2 reunidas em sores, regides de cor escura que se desta- cam na face inferior dos foliolos. caule da samambais é normalmente subterranze (ri- oma). A partir do caule Sem 3s raizes, que retiram aqua & nutrientes do substrato onde a planta se desenvalve. Quan- do abservamos a geracda esporofitica de uma pteriaétite, 0 que se destaca ste as talhagens. gametéfito (prétala) ¢ 2 geragdo haploide (ni, produ- ora de gametas, que apresenta corpo corditorme, ista &, 0 prétale apresenta ferma de coragda. 0 gametéfito das pte- Figsfitas @ manoico ou hermatradita e sexuade, apresen- tanga ainda um eurte tempo de vida, Soros gamatangios responsdveis pela producso dos gametss maseulinos, denominadas anterazoides. Os anterozoides sho eélulas que $e locomovem por melo do batimento de flagelos na agua, sendo atraidos por substancias quimicas praduzidas no arquegénie, onde esta a aosfera. A fecunda- bo nas pleridéfitas é, portanto. dependente da aqua Nas pleridéfitas, assim cama nas gimnospermas e an- glospermas, a gera¢ia duratioura é 0 esparitite, enquante a geracdo transitéria é @ gametéfita, 12.2.1 Ciclo de vida das samambaias ‘Os esporéfitos das samambaias foram pequenas cir= culos marrons na superticie inferior das folhas férteis, Es= ses circulas, chamados de sores, contim varios esparin- ‘tos, estruturas onde 380 produzidas os esparos.A maioria das espécias de samambaia produz esporos de um 56 tipo, senda por isso chamadas de isosporadas. No interior do espordingio, as células diploides satrem meiose, originan- do esporos haplaides. Estes, depois de serem liberados no ambiante © encontrarem condigdes favordvels, passam or sucessivas mitoses. farmanda 0 gametefite conherido came prétato. Espordfite Fecundacaa Os anterazoides nadam em direrao a aostera, Ciclo de vida oe samambaia teria, ‘CAPITULO 11 ~mERSIDADE VEGETAL Nas samambalas,o gametdfia€ monsico, ou seja, apre~ senta 0s dais sexos no mesmo individua. B prétalo, portanto, forma tanta estruturas reprodutivas femininas (arquegé- nics} quanto masculinas (anteridiasl. Os anteridios formam ‘0s gametas masculinos flagelados, quenadam alé os arque- _génios e chepam até a oastera em seu interiar, fecundando= 2 € formando o zigat diploide, que originars o espardtita adulto. 0 zigato sofre mitoses sucessivas, ariginande em= brio, que é nutrido palo garnetéfito. As células do embrisa lage comecam a se diferenciar em raiz, caule e folha, pos sibilitando 20 esporéfito joven tomar-se independente da ‘gamatofite, Quando atingir 2 maturidade, 0 espordtito pro- -duzird folhas fértois cam esporns, reinicianda a ciclo, Células com paredes awe espessadas erm U Hi Fase napcice (Di rseaipicias CAPITULO 11 OIVERSIOADE VEGETAL 3. Gimnospermas As gimnospermas sio plantas vasculares que padam apresentar grande porte, podendo atingir 89 metros de altura, a exemple das grandes sequeias da California, nes Estados Unidos. As gimnospermas adem ser encontradas em pratica~ mente todes of tipos de ambientes terrestres; aio, porém, mais comuns em regides de clima tempersdo. No Brasil, a regigo fitegesgrafics da Mata de Araucdrias écaracterizada pels presenca do pinheiro-#o-parand au araucdria, como & eonheeida a Arauceria angustifolia [neme-cientitice) As gimnospermas s30 muito exploradas economica~ mente. Algumas tém grande potencial madeireiro e autras 8a usadas na fabrieagso de papel. Elas 80 também ull lizadas como plantas ornamentais, principalmente 05 pi: heiros, amplamente usados om decoracbes de natal Atualmente, podemos classilicar as gimnospermas fem quatro divisdes principais: Entre essas divisées, a que mais se destaca é a Coniferaphyta, grupe que inclui as co: niferas. conhecidas também como pinhairas € ciprestes. ‘No Brasil, 25585 plantas 530 pouco representstivas @ nao encontramos individuos no grupo yestephyts 1“ 3.1 Estrutura Nas gimnospermas, a geracao esporofitica apresenta grande porte, é organizada em folhas, caule @ raizes. © 0 gametéfito ¢ microscépico, estando restrito ao interior do estrdbile masculina ¢ feminine Em muitas esaécies. as folhas apresentam aspecto de agulhas, que podem se¢ pontiagudas ou nia. As superticies foliares so reduzidas. favorecendo a economia de agua € diminuinds a superficie de perda de calor para ambiente. C caule & normalmente ertia & de aspecte Frondoso, consti- tuindo a estruturade sustentarde dapptonta.As raizes crescem preparcionalmente actamanhado pinheire erealizam afixacso da planta € a absorgie de agua e nutrientes minersis de sale Ald dessas caracteristicas marcantes. as gimaosper- mas $80. pois apresentaras fendmenos de e Na poliniza¢8o, 0 gametétite masculino ¢ levada até 0 gametétita {feminine envolvida por uma pratecso Secretada pela espord- fita, constituinds ogria de pélen, Normalmente, a polinizac3o em gimnospermas ocorre par melo do transporte das graas de palen pelo ar lanemoflial. Na sifonagamia, a grao de pé- len germina ed origem aa tubo poliniea, uma estrutura que conduz 6s gametas masculinas (nlileos espermsticos) até 0 arquegtinio, ndo necessitando, partanto, de Agua Pinoahyts lau Caniteraphytal Grotopnyta As gimnospermas so plantas fanerégamas, pois apresentam estruturas reprodutivas evidentes, As estrutu= as reprodutivas das gimnospermas so chamadas de pi- has, cones owestrébilos, folhas modificadas, as quais so diferentes das flores das angiospermas, que em geral s30 coloridas e perfumadas. As gimnospermas tém sementes, mas nia apresentam flores nem frutos. Organizaran corporate pinhelro europea. 3.2 Asemente As gimnaspermas sda as primeiras plantas a apre- Sentar sementes, estruturas formadas partir do de- senvolvimente de Ovule apds a fecundacde. As sementes apresentam casea dura é resistente, um material de re- Serva alimentar deneminado endesperma € um emnbrige. ‘A casca dura e resistente tem funeo de protecso para o embrige, enquanto a material de reserva nutricienal ga- rante seu desenvolvimento, sendo ele a futura gerarao es- poratitica da planta, ‘As sementes permitiram que as plantas conquistas- Sem tempo & espaco: as sementes podem ticar em estado de dorméncia por longos periodes até que as condicdes ambientais sejam favordveis e padem ser dispersadas por agentes coma venta {sementes aladas! ou animais, como passaros © roedores, que se alimentam de algumas se- mentes @ enterram outras. as quais podem germinar e dar origem a umanova planta (esporétito). 0 pinheiro-do-parand (araucéria) apresenta sementes, comestiveis. que sa0 chamadas de pinhao. A parte comes- tivel da semente corresponde ao endosperma haploide de~ rivado da gametéfito feminine. roLesia CAPITUYO 11 ~WVERSIDADE VES opumanto eseca) endosperm embrito Esquema geval de semente de gimacsperms 3.3 Reproducae Opinbelro-do-parand [Arauearia angustifolia) send utliza- -do-come modela de ciclo reprodutive das gimnospermas em rosa estudo. Assim como acorre com todas as plantas ter= resires, o ciclo de wide das gimnospermas apresentarse divi- sdidoem duas gerapies chamadas de esporéfilo © gametofito, Oesporéfito [2nl das araueérias, organizado emnfothas, ccoule ¢ raiz, ¢ assexuada & produz espores por meiose. 0 _gametéfite € @ geracéo haploide (n}, produtora de gametss, sengo microscépica w apresentands vida curta Nos estrébiles femininas cada esperdngie & chamada ‘de dvulo, que produz por meiose um megasporo funcional (as ovtras tres cblulas degeneram). 0 megisporo so de- senvolve e origina um gametdfite feminina, com dois ou trés arquegénios e; no interior de cada um deles, ‘clarse uma aosfera gamota ferinina) Ogametétite masculina é formado a partir do deserwat- ‘vimenta do esporo masculine {micrésporc}. Quanda imaturo, lo 36 localiza no interior do gro de pélen, que germhina & forma 6 gametéfita masculine madura, denominade tubo polinico, Este carreas os gametas masculines, chamados det nuicleos espermaticos ou gamétices, em direao a0 dvulo, ‘garantinda a fecundacto, que & independente da dgua e fa- ‘voreceu a dispersio das plantas no ambiente terrestre. Nas gimnospermas, @ polinizacio (transforincia da _grdo de pélen do estrdbilo masculine para o estrdbilo temi= nino} é realizada pelo vento, denominada snemofilia. po= riizecao pelo venta exige da planta » producao de muitos gros de pélen. pois & probabilidade de que um detes atinja ‘6 estrébila feminina # muita baixa. 0 tubo polinico desenvalve-se a partir Has células da megasporingia até chegar 4 oostera no interior da arque- -ginio do gametéfito feminina. A célula germinativa, no in- terior do tubo, divide-se em duas células, conhecidas coma nuicleos espermaticos, que chegam até 2 oostera. Apenas uum dos miicleas se funde-com a oostera, formando0 zigoto, que se desenvolre em um embrio circundade por tecida haploide do gametsfitofeminino, 0 qual se torna a fonte de nutrientes para o embrido fendosperma primdriol srovocin CAPITULO 17 - OIVERSIOADE VEGETAL A semente lformada pelo embrigo, pelo endosperma haploidee pela casca derivada do integurnente do évulel. estando em urn local favardvel, germina ¢ origina uma nava drvore diplaide. o esporétito, reiniciando o.cicio. 0 espordtite represents 3 fase dominante do ciclo de vida das gimnospermas. Miceosporéfila Microsporsng Mopasparifilo Megasporingia Megasporo te) eae Planta daca (sexws sepsrados! (ea) Nucteos. lespermaticos ind Tube palin = sraucri joven Semente lespordttab (pinta (al Enaosporena primi In Caretta orminacio da ‘esperenaticos (nh gamers in do vids de araucaria |glmnoepermal 4, Angiospermas do conheridas cerea de 350 mil espéciee de plantas, senso mais de 260 mil perten- centes 20 grupo das angiospermas. Dessa forma, este é 9 grupo mais diversi todas as linhagens vegetais, ade dentre ‘As anginspermas so plantas vasculares au traquesfitas. isto 6, apresentam xilema (va~ 505 condutores de seiva bruta Ou inorgSnica] €floema (vases condutores.de seiva.claborada 1% ou organics}. Sae plantas de porte muito varidvel, pois exis- tom representantes herbéceas Icapim, salsinhal, arbustivas (pingo-de-ouro, exérial ¢ arbareas (mangueirs.ipél. ‘As angiospermas apresentam ralz,caule, olha,flor,se- monte © fruto, S30 as dnicas plantas que tém flores e frutos come estruturas reprodutivas, As flores das. angiospermas ‘so muito diferentes dos estrdbilos das gimnospermas, pols muitas so vistosas, coloridas, perfumadas. e com muitos atratives para os agontes polinizadares, Assim como acorre cam as gimnosgermas, as engiospermas também nBo 380 dependentes da agua para a fecundacdo @ os embrides fie cam protegidos dentro de sementes, ‘As angiospermas cerrespondem 4 materia das plantas conhecidas e utitizadas na alimentagio, na ornamentacao 2, da mode geral, so plantas frequentemente encontradas em maior quantidade e diversidade, Quanto ao habitat, as angiospermas ecupam praticamente todos os ecossiste- mas terrestres, como matas, florestas, desertas, campos, Ceorradas. entre outros, 41 Flores A flor ¢ um ramo maditicade em érgdo de repraducéo nas angiospermas. A flor spresenta folhas modificadss, ‘ue formam of verticilas ou elementos florais, cama mos- tra.a figura abaix. ete Esinutura da far com destaque para os verti estéras ini erwol- vidos na producio de esporos + Pedicela ou pedincuto floral: é 2 estrutura que susten- ta aflorenele se encontra o receptaculo floral, onde se encaikam as folhas modificadas (verticilos floras) ++ Sépalas: normalmente so verdes e seu conjunte for- mao cilice. + Pétalas: comumente sao colaridas © delicadas, far- ‘manda 3 corola, Quando pétalas e sépalas sao muito parecidas, so chamadas de \épalas, + Porianto: é» conjunto formade pelo cilice pata carci, + Gineceu: & o aparetho repradutor feminino, formado pelo conjunto de carpelos au pistilos (estigma + es roLesia CapiTuLo 11 -OWERSIOADE VEGETAL tilete + ovario). No interior do avério, formam-se un ou mais dvulos, que S30 estruturas complexas, cons~ tituidas por muitas células. No interior de cada dvulo se encontra o esporngio feminina, responsavel por praduzir 0s megasporos. ‘+ Androceu: 6 0 aparetha reprodutor masculino, for= mado: pelo conjunto de estames (antera + filetel. 0 interior da antera é dividido om cavidades. dentro das quais se formam os gros de pélen. No interior de cada grao de pélen formam-se dois gametas mascu- lines, denominados nacleos espermsticos, Quando a flor est madura, as anteras se abrem e libertam os gra0s.de poten. Estrutura sa tor, com wactaqua para oc wert rates nvoluides 1a produgao de expores, 4.2 Potinizacso Para haver fecundar0, deve ocorrer antes ofendmena ‘62 polinizaclo, que o transporte do grdo de pen da ante- rapare oestigma da flor. Exister diferentes agentes palini- zadores, entre 0s quais vento (anemofiia], agua (hidrofila), insetos (eniomafila), p8ssaros (ornitoiial. morcegos (qui ropterofilia) e@ préprio ser humane (polinizacao artificial As flores tém caracteristicas que possibilitam a polini- za¢30 mais eficiente por algum tipa de agente polinizador. Esse conjunto de caracteristicas e a associagaa a um tipa especifico de agente palinizador constituem as chamadas ‘sindromes de polinizagéo. Quando as flores sao polinizadas pelo wenta (anemo= {ilia), normalmente og estigmas da flor sie plumosos, au= mentando 2 superticie que pode captar o gra de pélen. Além disso, as anteras produzem uma grande quentidade de grios de pélen. que assim t8m mais probabilidade de atingir estigma de ovtra flor. como ocorre com as flares adas pelo ven= tondo apresentam cores vistosas, nem odor ou néctar. J4 quando as polinizadores so animais (zoofilia). os flares comumente apresentam meios de atragéo, como co- rola vistosa, glindulas de odor e néctar. Os grias de pé- len sia comumente pegajosos, e a quantidade produrida das gramineas. Geralmente, as flores poli srovocin EABITULO 11 - QIWERSIOADE VEGETAL peralmente é pequena, pois © animal vei de flor em flr, ¢@ hance des gros de pélen chegarem ao estigma aumenta, Ha espécies de morcegos palinizadores (quiroptorofis) e 2s flores que es atraem nda precisem ser coloridas. jd que a matoria deles @ noturna, mas geralmente sao grandes e odor’: feras © apresentar gros de pen pegajosos, como as flores dde dama-da-noite.As aves também sio polinizadoras noidrias {orritofitial, sendo que as flores poliizades par hejeores, por exemplo, se colaridas, apresentam nectiris, nia siane sessariamente cheirasas faves tdm a visa multe mais desen- volvida que wolfata)e geralmente siotubulares, comaas Rores da planta ipemeia, compativeis com seus bieas lengas ¢ fines, 4.3 Reproducdo A geracio asporolitica lou fase de espordfite) 6 a fase predominante do ciclo de vida das angiospermas, Ela re presentada pela planta organizada em folhas (copal.caule @ raizes 0 aprasenta a flor comm draie de reproduce, A gerago gametofitica é representada pelo gametstito ‘masculino pelo gametéfito feminino, aparecenda no ciclo de vida das angiospermas somente na época de flaracéo, Os gorhetéfitas sho mierosespicns &-de vida efémera Saco embrionarie Artipadas erioms an, nena = Nizteos polares Tube patiico: rica Oesfera: my Polen ‘Wuslee Mitose natie ( ba ee ‘espermations Mics Emeriss Micrésoor05. edger secandiria Bab Miteze| Bement i case do poten iuimie ceryearone =7S coe eT — secuntia fn) — a Gineceu Suto ico davida de angiosperms Quando um grae de pélen cai no estigma de uma jor em maturidade (értil da mesma espéicie, ele rece- be um estimule para iniciar @ desenvolvimento do tubo polinico, que passa a crescer no estilete em direczo 3 micrdpita (abertural do évulo. O tube polinice entae en- contra @ évulo e penetra em uma das sinéraides (um dos tipos de célula que constitui o gametétito feminino}. in- serinda os dols nucleas espermaticas nela. Um dos nd- cleos espermaticos se funde com a asters, lormande © rigoto diploide (Zn). que o néclea espermatico migra até os dois ndcleos polares da eélula central do gametéfite feminine (saco embcio~ arial @ funde-se 2 eles, formando uma célula triploige (ant, Essa célula val sofrer sucessivas divisdes (mitose) até tarnar-se 0 endosperma Iriplolde {tecida de reser- val que nutrird © embride durante seu desenvolvimente, Gbservamos. assim. que, existe nas angiospermas um fendmeno chamado de dupla lecundagdo, caracteristico desse grupo de plantas, nara o embriae. O autro A semente & 0 conjunio formade pelos tegumentos. pelo endosperma secundéiria Itriploidel e pelo embrigi, Os tegumentos, no inicio do pracesso, eram os tecidos delica- dos que envolviam © évulo-¢ que, posteriormente, desen- volvem-se numa estrutura mais rigida, protegende a rosto da semente, ‘Apds a fecundaeaa ocorrem duas transtarmagaes im- portantes na estrutura floral das angiospermas: © évule sera transformads em sement do endasperma secundério em seu interior: eo evéria daré origem ao trulo werdadetre. O fruto vai proleger uma ou mais sementes em seu interior. de acordo com 0 numero de évulos presentes no dotada de um embriao terior do ovaria, Depois de ocorridas a fecundagio e a formar3o do embrita ¢ do endesperma secundério, esses dois ele- montos comecam a expandir-se, assim come @ tequmen= to, levande ao crescimento-e amadurecimento da semen- te, 0 ovario também sofre alteracées, de made a formar peri¢arne, que se divide am epicarpo (nareie mais exter- 1a}, mesocarpo {porcao intermediariat e endocarpa (par- 40 mais interna} A comente envalvia peto poricarpa no abacate roLesia CapiTuLo 11 -OWERSIOADE VEGETAL 44 Frutos Os frutos ervalvem @ protegem a semente. © sao os maiores responséveis pela sua dispersio. Além dos frutos chamades de verdadeiras, algumas esnécies podem desenvalver também os pseudofrutos, Fles originam-sede-outras partes da flor(que noe ovériol, aque se desenvalvern ¢ se tornam comestivers. Porexemplo, a parte carnasa do caju é um pseudofruto, pois origina-se do deserwolvimento do pedinculo floral. A macs. a pera € © rorango $30 também pseudotrutes, pois originam-se da desenvolvimento de receptéculo floral. Ha também 05 frutes chamadas de partenocdepices. Esses rules se desenvalvem devide & liberacta de certos horménias pelos évulos fou atificialmente par acse humna- nal, mas sem os dvulos terem sido fecundadas ado haa formag8o das sementes, Exemplos’ banana, abacaxt, limaa tail, laranja-baia ete. 0s frutes também podem originar-se de inflorescéncias e formar uma infruteseéncia (ou fruta rmultiplal, como & 0 caso da abacasxi ¢ da amore. ‘Assim como na polinizacao, 0 tipa de fruto indica qual pode ser seu agente dispersor. Par exemple, frutas carne- 505 € atrativas podem ter suas sementes dispersadas por animsis (zoocorls); frutos leves © secos podem ter expan- ses aladas & serem levados palo vento (anemocorial: & frutes como.a.coco, com mesocarpo fibraso. que contém ar, podem ser dispersadas pels agua (hidrocoria), As bananas S80 rules partenoedrpices (seen semmentest. 05 pact 108 ponies eseuros ob sarvads ne Iecundades ‘0 fruto a caju a parte dura @ acinzentads que enclve 2 semente {eastanta) A por; do carnasa ¢ um pseudofruta que se Gesanvalve do pewuncule Herat (O abacaxl 6 uma intrutesctacia (5 frutes to darte-de-lese so secon ealadas, sendo disper dos aelo vento ‘Aamoea ¢uma infrut < [As porobes comestiveisdas paras, assien camo das macis # moran 1908. so pewudotnuios desarwolvidos do recepticulo floral. O fruto Uerdadeira ¢formade pelas sementes @ pela porca central que as ‘nwoluem, Os paguanot ponlos-escures encantradas ha supericin dos morangos #49 9 Irutos vereadaras, a ee ee. (<0co¢ avaptade para Siepereie peta agua, sande capar do vivar ‘davido an Seu masacarps Horace @ aorado, A castanha do caco 6 endesperma sido © a 4gua de coco &endesparena liquide, 2 ; 4 é vl Sal ‘Respiga de milho # uma inirutescéneia, © cada grBa de mitha & tum frute Uispersio per zocceris, pers por hldrecoris. Disperssa par ancmacoria, 45 Classificaglio @ embrido da semente de angiosperma cantém uma estrutura chamada ada que 6 uma folhe mod associada a nutrigSe.das celulas embrionarias. ‘As sementas das angiospermas podem conter smen- te um coulédane, come arreg ou o milho, ou podem canter dais eotitédones. corns o fel Com ba ‘5a caracteristica, as angiaspermas foram subdivididas em duas classes: as que spresentam sa- mentes com apenas um calilédane, ¢ as que tm sementes com dois cotilédones. Além do nmero de cotilédones hi ume série de outras caracteristicas que padem ser utllizadas para separar as manacetiladdneas das eudicotiledéneas capiruua Norvaran parae Nerwuras reticuladas hearer min mieten er Paralelinerveas] Areticulinérveas} ic faneieul Rais pivotan Sistema radicular Fal fassiculags ou | Sistema radicular | Pa\2 pvetante ov om cabeieira j ial | Distribuigdo | istribuicda das Regular ou ordenack srbueB® Ao ar autora | pistripuieaa jegular ou ordenada vases condutores | vases condutores (eirculo) | Tetrameras ou ‘Trimeras mmeras. Flores: (elementos florais | Flores Be | mittiplos de 3) (elemeniaa ferals | | mattiples de & 045) Capi, iho, Exemplas orquides, cana, figueira, manact-d6- arroz, bambu serra, ipt Evolugao das plantas Embrigftas (Reino Pant) oe —___ imagen ia ag TF ‘Alga verde ancestral olarbes do porentasce evolu entre ogres de plantas rests rinipais neviaaes ‘Houta decode grupo a srovocin CAPITULO 17 - OIVERSIOADE VEGETAL EXERCICIOS DE FIXACAO Objetivo 1. Conhecer as caracteristicas bitsicas das vegetais, FL(UPH-SP) Alternancia de geracées ou ciclo hapléntico-diplénti 0, isto &, uma geracdo haploide que produz gametas [Gametéfito) e uma eutra diploide que produz espo- ros (Esporéfite), ocorre (a) apenas em angiospermas. (b) aponas em gimnospermas @ em angiospermas. (e) apenas em pterisétitas, em gimnospermas @ am angiospermas, (d) apenas em bridftas. em pteriddttas, em gimnas permas e em angiosperms, {fe} em algumas algas, em bridfitas, em pteridéfitas. ‘em gimnospermas em anglaspermas. Objetivo 3, Dlferenclar briéttas, pleridéfitas, gimnaspermas. fe anglospermas, conhecendo suas prineipals caracteristicas F2.(Utscar-SPP Com relacéo ao ciclo reprodutive das brisfitas e per’ détitas, pode-se dizer que. em ambos. (a) 05 esporditites 80 haploides. (tb) 3 fase prodominante 6 a diplaide. (€) a5 gametéfitos sia fotossintetizantes « diploides, (a) nacessério agua do meio para acorrer a fecundagie. ‘95 esporos ficsm agrupadas em estruturas es: ppeciais na face inferior das folnas. DObjetivo 3. Diterenciar brititas, pleridétitas, gimnaspermas. fe anglaspermas, conhecendo suas principals caracleristicas, F3.(UFRGS-RS) Bridfitas @ pteriddfitas apresentam varias caracteris- ‘icas em comum, mas Lambém diferem em muitos as pectos, Assinale a caracteristica que pertence a ape- nas um dossas grupos de plantas, (a) Crescer preferenciaimente em soles dmidos © ‘sombreades. (b) Necessitar de dgua para repradual (e) Mao ter flares, somentes @ frutes, (a) Ser criptégama. (e) Ser partadora de tecidos de transparte, Go Objetivo 2.Entenwer @ evolugda dos diferentes grupos de plantas. Fa, (UFROS-RS) Observe a figura abaixo, que ilustra as relagdes evolu tivas das grupos das gimnospermas.e angiaspermas. i et SSADAVA et al. sa: @ ncia da Biologia, Pocto-Alegre: ‘ried, 2009.2. Com base na figura, a correspondéncia correta dos itens | Ila ordem em que aparecem, {a fothas— cones. 4b) sementes ~ flores, {€) frutos ~ embrides. 14) ovirias ~esporos, {al estrabilos ~ graos de poten Objetivo 3. Diterenciar beiditas, ptridAftes, gimnospecmas ¢ angiesparmas.conhecende suas principals caracteristican FS. (PUC-MG) As angiospermas representa o extreme atual de uma tendéncia evolutive que passa pelas traquedti= tas: goracap esporofitica desenvolvida © gamotofitica redurida, Sao caracleristicas exclusivas das Angios- permas, exceto: {al dupla feeundacao, {ib} endosperma triploide (6) produraa de sementes. (4) presenca de oviries ¢ frutos CC Cney FISIOLOGIA VEGETAL | in Introdugao O ‘Afisiolagia ¢uma area da Biologia que estuda afunciona- lidade exercida pelos sistemas de um organismo. A fisiologia vegetal ¢ oestudadas processos.e da atividade funcional que ‘corre nas plantas. Ela inclui aspectos da vida das plantas, ‘Sua sobrevivencia. atividades metabdlicas, relacdes hidricas, utriga0 mineral, desenvolvimento,movimento,irritabilidade, organizagio, crescimento-e processas de transporte. Neste capitulo estudaremos os processes de transpira- 30 @ transporte de selva, 1. Transpiragao vegetal A transpiracso vegetal ¢ a eliminagso de dgua na forma de vapor que ocorre por main da cuticuls ds fotha, chama- da de transpiracao cuticular, par meie dos estématos, chamada de transpiragio estomética. A transpiragae es- tomatica representa a maior parte da transpiracae (cerca 2 90%), Podemes dizer que 3 transpiratao total (7,10 vegetal @ a soma da transpiracao cuticular (T,) e da transpi- ard estomatica T,). Assim, T, = T, + T, Atranspira- 680 cuticular ocorre continuamente pata superticie foliar. enquanto a transpirasao estomatica pode ser ‘controlada pela planta por meio das mecanismos de abortura e fechamente des estématos, Com a acorréneia da transpiracso, a planta contrala a temperatura corporal elimina o excesso de-calor por meio do vapor "agua. Cenforme store a transpiracia, hi o mo- vimento de uma coluna de agua e sais minerais das raizes até as fothas, Ao perder Squa para a atmostera, as fothas exercem uma forca de suc¢S0 em dirae3e 4 copa. Portanto, além do controle da temperatura, a transpiracao também & impartante para promover a ascensio da gua ¢ dos sais mminarais em direco 3 cops ds planta. piserme ai Pc ‘siperior Paguies paints artaguis ‘Atelna ¢um érate vegetal que reaizs rocacgasosas 8 ‘wanspiratdo, Alinha tna extarna 4 epiderme superior # xcutievla,que ‘ua camada de cova enparmoablizarie sobre apidarmne folie. 1.1 Os estématos. Osestématos est3epresentes na epiderme vegetal, prin- cipalmente na epiderme foliar. Sao estruturas compostas de ‘duas célulss-quarda, quetém “tormatedefeljaa” @. por isso, abrigam um orificie (a ostiola} entre elas, As eélulas-guarda s20 a5 Unicas na epiderme que apresentam cloroplastes & clorofila, sendo capazes de realizar a folossintese, Em corte transversal, verifica-se que a fenda estomatica {estiolo} di acesso a um espago, chamado de cimara estomitica mmaieesporca na fare concava, cua lsporicao dela entre ole um ‘acpaca denamsnado onda estomatica ou esiiola = A spiderme sparocs.om érpdas javens da planta, come raz caule ‘eto. Asim come a pele humana, 3 epidorme também funciona ‘como ura bareirs protalors mgodinda 3 entrada depaiagenoc «| patticulasestranhas provenienies da ambiente externas &lalas ‘da epderens 0 acioroladas, au geja, na reslzam fotacsintess Emelhas ecaulas verdes perérn, 2 epiderme sprasentsctlar ue “compen as estimator cnamadasdo eélulae-guarda ou atom ‘que lien capacadade de realizar ftassiniese. Os estimator estho ‘enwaivcos com 3 trancprarie 0 attrac g2sos3s 2 srovocin [EABITULO 12 - FISIOLOGIA VEGETAL | Osestimatostéma funcio da realizar as trocas gasosas¢ promover a transpirarlo.Através do ostiolo, corre a saldade ‘Sgua na forma de vapor, a entrada de gas carbinico e a sada de gas oxigénio, gases respectivamente consumidae liberado. pelo processo de fotossintese que ocorre nos cloraplastos. {As trocas gasosas nas plantas ocorrem por meio de varias estruturas, camo os estématos das folhas, 25 lenlicelas do caule € 03 pneumatéaios das ¢ai- zes respiratérias, em plantas de mangue, As tracas, gasesas promevem a renovagao dos gages oxigénio: (0,) © carbénico (C0,! nas folhas para a acorréncia dos fendmenos da respiragio ¢ da fotossintese. Na respiracio vagetal ocorre 0 consumo de glicose © oxigénio com a producda de g4s carbénica, agua e ARTP.Na folossintesa,a planta consome gis carbénico & dgua, produzinds oxigénio e glicase. Epiderme infericr. com visualizorio dos esiéeatos. so micrescépio del 1.2 Mecanismos de abertura c fechamento estemsticos Aahertura@ofechamento das estématos #30 causatios. por mudancas nas células-guarda. A sberturs acontece quando esas células se tornam mais turgidas (inehadash, a enquanto fechamento acorre quando elas se tornam mais {écidas.¢ murchas, Esse mocanisma de turgeseincia acon= tece came consequéncia de um movimento asmatica re- lacionado com a entrada @ saida de ions potassio (K") das células-guarda, Em determinadas candigées, comoem presencade-luz ou quando a concentragio de gis earbinico esta balxa, os fons K’ s30 bambeados para o interior das células-guarda, Censequentemente assas cdlulaseamecam a absarver dgua, tornam-se turgidas ¢ 0 ostialo se abre, Para o fechamento eslomdtico, 0 pracesso éinverso, ou seja, as células-guardas perdem os fons K* para as células epidérmicas vizinhas, 0 que as faz perder agua, tornando-se murchas, Consequen- temente, a estimate techa-se, s mecanismos de-abertura ¢ fechamentodes estama- tos S80 controlados principalmente pala agua [mecanismo hidro ative) ¢ pela luz imecanismo fotostivol. Quando aberto, o estimate passibilita a saida da vapor d'égua e as tracas gasosas atravis do estialo, Estemate aberte: Estomate fechade Epiderme Claroptast. Dstielo Nicteo calula-guares. ‘Aparéncia dos estémalos quand as células-quarda este Uirgidas (astiotaauertolo tdeidas astoto tach aca) 1.2.1 Mecanisme hidroative ‘A abertura e0 fechamento das estématas so deter nados pela disponibilidade de agua para a planta, Quando 8 taxa de absorgo de Sgua pela planta & maior do que taxa de transpiracao, 0s estamatos abrem. Do contréio, ou snja, 50 9 tax9 de transpirag # maior do que # suprimente hidrice, come ecarre.em dias seces, as células estomaticas pardem dgua eas estimatestecham, evitando assim a perda le dgue pela planta. Como a abertura estamstica édelimitada gelas células ataméticas, quando essas células ganharn égua das.células anexas células epidérmicas vizinhas).as paredescelulares opostas aberturaestomatica sofrem distensée.afastam-se € abrem 0 estémato Pora as célulasestomsticas ganharem gua das-células anexas, elas devem apresentar um valor de pressio osmé= ‘ica (PO) maior da que 2 PO das células anexas. Assim, as clulas estomaticas devem ser hiperténicas ¢ as células anexat-dever ser hipotBnicas, A ilustragao.asequir mostraos movimentos estométicas de acordo-com a disponibilidade de agua para a planta Entrada de dyes na ila estomaica Salida de Sgus da clula estomaticn ‘O mecanisme de abertura# fechamonto.da astomate orwoteo © ganho 9.2 parda ge agua polae cetulae-quarea respoeuvamente, 2.2 Mecanisme fotaative ‘As cdlulas estomiticas apresentam cloroplastes com clrotita; ocorre,porlante, abseree de lwz para arealizacso da fotassintese © producao de glicose. Aglicase aumanta 2 pressdo esmétice da célula estomstica, promovendo a en- lrada do agua nela por asmose. ¢consequentemente ocr a abertura do estémato. De maneira andloga, na auséncia de lur acarreré o fechamenta dos estimates A concentragio d¢ CO, nas células estomaticas também influencia 6 comportamento dos estématos: quando existe luz. ocorre fotossintese, 0 C0, & cansumido e sua concen trapio diminui, fazendo com que os estématos se abram. yando nso hé luz, a fotossintese deixa de acorrer, @ CO, acumula-se e sua concentrasso aumenta,Fazonde com que 95 estématos se fechem. Qesquema mostra influencie pressie oxmélica, do pH e da concentrachode gés-carbénico na abertura 6 ne fechamento des estmatos. Melo statin: e241) amido) Fosters 4140 Gticose 1 wae Bae 10, Po (aiminu PO (suman I | Iperde gu g ha igus Inftubncia da proce acmbtica (PO). do pH eda concentracSe dogs carbfnica nz apertura e nefechamente dae extdmatoe. ‘Eatoenata foes Nas eélulas estomticas existe uma enzima chamada fostorilase, que converte amide em glicose ¢ vice-versa, de acerde com @ pH da eélula, determinada pela cancen- tragio de CO,: em baixa concentraca, o meio fica alcalino, Lesa CAPITULO 12 - FISHOLOGIA VEGETAL favorecendo o aumento da concentracao de glicose e.0.au- mento da PO, com a consequente abertura dos est8mato: ‘em alta cancentrace, o meio tornarse dcido, favoroconda a diminuic3e da concentrario de glicase e reduce da PO, ‘com 0 censequente fechamenta des estématos. Os estimator geralmente se abrom durante @ fecham-se durante a noite. Ne entanto, algumas plantas que vivem em ambientes extremamente secos, como desertos, chamadas de plantas CAM, podem abrir os seus estimatos durante 8 noite feché-los durante o dia, evitando assim o excesso de perda de Sgua, 1.2.3 Controle hormonat O controle da aberturae fochamento das estimatos & lum processo fundamental para a sobrevivéncia da planta, ‘evitando a perda excessiva de agua em sitwagées de baixa ‘disponibilidade ¢ controlando a taxa defotossintese par meia ‘da concentraco de CO, na interior és folha. Por essa raz30, ‘também existe um controle harmanal sobre esse processo: or meia do horménio denaminads dcide abseisica eeorre a abertura de canais iénicos na membrana plasmatica, fazendo com que fons como a patéssio {Kl saiam das cé= lulas, dieinuiado sua presto osmatica efazendo com que ‘05 estématos se fechom, Da mesma maneira, na auséacia ‘do cide abscisicg, os canais fecham-se eos ions retornam, para o interior das células estomaticasparmeia de bombas hamembrana, oqueaumenta apressio osmética ¢ faz com -que 05 estématos se abram. O fendmeno da transpiracdo é fundamental para & vids da plants, mas deveacorrer de modo 3 permitir 8 sua sabrevivéncia, jd que © excesso de perda de gua nafarma de vapor pade evar a morte daplanta por desidrataco. Algumas plantas apresentam va- ssadaptagdes para avitar a transpiracio excessiva, de acordo com eambiente onde vivem, como: += Cutieula espessa. *+Fothas pequenas ou modificadas em espinhos {apresentam menor superticiepara perdade dqua), +Estématas lacalizados erincipalmente na parte abaxial interior} da folha, pois assim recebem menor incidancia de luz solar, ‘Algumas plantas que vivem em ambientes se- cos apresentam ainda outras adaptacées para b 2s srovocin eApiNULa 1 (OLUGIA VEGETAL | > economizar Agua ov adquiri-la em maior quanti- dade, como: + Caule suculento, que armazena dgua. + Raizes profundas, que atingem as lenedis fresticos, ‘~Caule pequeno, que requer um cansuma menor de ‘agua, 2. Transporte de seiva bruta ou inorganica A seiva torvta.composta principalmente de agua © sais minerais, ¢ transportada através de um tecida denominado xilema ulenho, da raiz para as folhas.d xilemaéum tecido: vascular que atravessa tados osdrgaos da planta, formando uma rede de cireulagta de substiincias, Além de garantie 0 transporte dessas substincias,oxilema ainda contribul pars a sustentara mectinica da planta e para 0 armazeaamento de substancias. 2.1 Oxilema Oxilema 6 formado por maisde um tipo celular, Fazer Parte da constitui¢3e do xilema principalmente os vasos, condutores ou lenhoses, as células parenquimdticas & as fibras, Osvasos conduteres de seiva bruta sie células mortas ‘que perdleram @ conteuds interna, A morte celular @ con: sequéncia da impregnacao de lignina na parede celular. lum composte altamente impermeabilizante € que lorna es vvas0s muito maisresistentes por endurecer suas paredes. A impermeabilizaco impede que a célula receba nutrientes, 0 queprovaca a sua morte ea perda deconteude interno. cé- lula, entio, endurecida e aca, serve como elemento candutor. Existe ainda um tecido vive denominade parénquima, localizade entre as células condutoras, Acredita-se que essas células parenguimaticas secretem diferentes tipos. de substincias, que provavelmente auxiliam na preservacso dos vasos mortos do xilerna, As células condutoras do xilema podem ser de dois. tipos: traqueldes elementos de vaso. Os traquefdes 540 eélulas de didmetro reduzida € extremidades afiladas. Guando funcionais, os traquefdes ficarn ageupadas em feixes.¢as extremidades de umastacam as das outras. Na exiramidade de cada traquelde, assim como lateratmente, hd uma série de pontuagSes au poros que possibilitam a pastagem de soiva no sentido longitudinal e lateral % Qs elementos de waso-apresentam diametra maior do que 0 dos traqueides também apresentam pontuacdes laterais que possibilitam 2 passagem da seiva Em suas extremidades, no entanto, as paredes séo perfuradas, ou ‘se/a, no ha parede divisoria entre uma célula e outra 1ilema, lone outside traqueane: Eerentea de: Taos He eblulae-eendutoras oo stiva eexontradas wo ilema, 2.2 A condugio da selva inorganica ‘Agua ¢ sais minerais so essenciais para pdesenvolvi- mentada planta e so absorvides pelas ralzes, Através des pelos radiculares, a agua ¢ os fons minerais entram nas raizes e-sequem até o xilema, que os transporta para todas as partes da planta, Nas gimnospermas ¢ angiospermas, a absarcao dos, nutrientesdo solo éfacilitada por fungos Imicorrizas). Estes se assaciam aos sistemas radiculares.e solm- portantes princlpalmente para aabsarcode f6sfore. Atribuiese a condugio da seiva inorganica fou brutal = alguns mecanismos: pressio positiva da ralz, transpiraglo foliar e capilaridade. 2.2.1 Prossio positivada raiz ‘A bqua que esté no solaentra na eélula do pele radicular por osmose, jd que a concentracio de solutes presentes na lula do pelo.€ maior de que a dasoluese presente no sato. Ji acélulaadicular é menos concentrada da queas células do interiar da raiz e estas, por sua ver, sa menos eoncen- tradas da que 05 vasos de xilema, cuja solugio aquosa # a mais concentrada de todas. Assim, a dgua saido sole. entra a raiz através dos pelos radiculares e ¢ transportada alé os vasos do xilema, ‘A pressao positiva da raiz pode ter-como consequéncia a qutagio. ‘Guando 3 transpirsc3o 6 menos intensa ou nao acarre. come em dias nutlades, dmidos e de temperaturas mais bbaixas, a saida da agua pelas folhas acontece por meio de estruturas especializadas chamadas de hidatédios (es- truturas localizadas no gpice ou na barda das folhash. A gutaca ororreem consequéncia da pressio da raiz,que faz com que a Sgua seja forcada em direcao as fathas. Come 3 gua que-entra nas follhas maior de que @ quantidade que est8 sendo eliminada por transpirscao. ela é perdids pelos hidatédias em estait liquide. 12.2.2 Teoria da tensio-coesSo ou tearia de Dixon As folhas exercam um efeite de sucrae de agua relacion nado cam os processos de transpiracéo & fotossintese que ali oeorrem. A perda de agua par transpiracao cria um deficit hidrice que gera uma forga de tense e pramove asubida dz coluna de dgua através dos vases do xilema. A coesia ontre as moléculas de dgua, resultada das ligagdes de hidrogénio cexistentes entre elas. faz com que elas permaneram forte= mente unidasumas as outras. Aexisténcia de ar nas vasos do xilema ramperia essa unide e levaria a farmacao de bolhas que impediriam a ascensdo da selva, As paredes das vasos atraemas moléculas de-agua. de modo queessa adesae. junto ‘cam a coesia, si fatores fundamentais na manutencia de uma eoluna continua de agua no interior de vase, 2.2.3.0 efeito da capilaridade na conducao da seiva ‘0s vasos lenhosos sao muito finos, apresentando dlé- ‘metro capilar. Assim a ascensao da seiva ocorre.em parte, or capilaridade, que ¢ a prapriedade fsica que os \iguidos apresentam de subir av descer em tubes extremamente fins. Noentanto,por essemecanisma.dgua atinge aliuras bem inferiores a T metro. eisoladamente esse fenémeno insuficiente para explicar a subida da seiva inorgSnica ‘Seca fisiol6gica A seca fisioldgica é um fendmena que otorre quand a5 plantas, mesmo havende abunddncia de daua no Solo, no 880 capazes de absorvé-a. Ela ocorre nas Seguintes condicées: + Sola hiperténico: quando 6 solo émais concentrado Iipertanica) do que as células da raiz, a 4gua nda fui do solo para o interiar da planta, 1ss0 aeorre fem Solos com excesso de adubo ou em amibientes nnaturalmente-com alta satinidade. + Sole congelada: quando © solo est4 congelade, a qua no exter estado disponivel para fluir para interior da planta, CAPITULO 12 - FISioLOgy + Solo encharcade de gua sem oxigénio: 0 solo > apresenta espacos aerados que possbilitam @ respiracdo das células da raiz. Oexcesso de agua no solo reduradisponibiidade de exigéniowimede 4 difusio do disida de carbono. As raizes, entéo, acabam morrende, prejudicando a absorrio de ‘gua pela planta, celuas estomato gus PA 4 coi Transporte de seivabruta pola stems, 3. Transporte de seiva elaborada ou organica A selva elabarada, compasta principalmente de agua, ardeares © aminodcidos, ¢ transportada através de um ‘tecido denominade flooma ou liber, geralmente das folhas para as ralzes. 0 flaema, assim como 0 xilema, éum tecida vascular formada per diferentes tipes celulares. Seu papel principal éconduzir substiincias orginicas (come sacarose ‘@ harménias} pelo interior do corpo da planta 3.1 Ofleema, 0 fleema ¢ formade por mais de um tipo celular. Fa~ zem parte da constituicBedo floema, principalmente. vasos condutores au liberianos, células parenquimaticas e fibras, 2 srovocin eApiNULa 1 /oLUGIA VEGETAL | Os vasos condutores saochamados de elementos dle tubo. crivado e sio-formades por células vivas, que apresentam apenas 6 parede-celulartipiea das células wegetais € a men: brana plasmatica Os elementos de tubo crivada 580 células. altamente especislizadas, e seu interior bocupada pels seiva slaborada ¢ por proleinas tipicas do flaema, A passage da selva organica de cHlula a cblula € faclitada pela existencia dde placas crivadias (pores) nas paredes terminais-de células. vitinhas, Aldm dos poros, 9s plasmodesmos (canais protel- cos) auxiliamn a passager de seiva de uma cétula para autra. Lateralmenta aos tubs crivadas, existem algumae céulas. ‘chamadas de companhsiras, cuja niclea passa a comandar também a vida das células canduteras, que s#e anucleadas. Floema, liber au tecida crivasa celts dos ws eriros0s Catala de companhia Piseservess Calulas des tutos cence liga en topo a tops Esquers istrative da floes, 3.2 Acondupio da seiva elaborada Aseiva elaboradiaé langada do parénquima parags tubos. crivedes do flaeme e através deles ¢ conduzida a todas as. pertas da planta que nao sao autossuficientes, isto é.naarea- lizam a fotossintese. O transporte é arientedo prineipalmente dias folhas para a rsiz. podendo acorrer algum movimento fem direcka aa Spice do caule ¢ folhas ern desenvolvimenta, 3.2.1 Ahhipétese de Munch Ahipétese mais aceita para explicar aconducie de seiva slaborada é a de Munch, proposta em 1930 pelo botinico: fisiologista slemaa Ernst Minch (1876-1946).Essa hinétese. 3e baseia na movimentagao de tada a solucio de floema, incluinda agua e solutos, As edlulas do pardnquima laliar realizar fotassintese produzem glicose; partanto, a concentracao de soluios. dessas células aumento que laz com que absorvam 4gua do xilema dss nervuras por osmose. O excesso de agus 2b- sorvida é daslocade para o floema ¢ arrasta moléculas de ‘acuicarem girecao ags centras consumidores ou dereserva, que apresentam menor presste csmétiea Cale eve vascular FothaiAl FOIDEEME eit dy fom Tube crivede if A sans rae FB Seva elatorada Boles AaB) Respraco cerererva amido) Exquema lucrative da hipdtecede Munch, 3.2.2 0 anolamento Ganel de casca, ancl de Malpighi ou anelcorticalberiane @umcarte que pode ser feito nacaulede uma planta naregize da casca, onde estao localizados os vasos de flaema, prova- ccandio a interrupsae do fluxo de seiva etaborada am diego 2 ralze.a morte da planta dapois de certo tempo. ‘A regido logo acime do ane! solre umespessamento thé ‘maiar crescimentodosttecidosl, devido ao acimule de acicar presentenos vasas de flaema que foram interronnpigos. Com a interrupeda do fuss de seiva elahorada em direcda a raiz, © suprimente de carboldrates para esse drake passa a ser via amide armazenade. Enquanto houver amido naraiz.esse rgia per manecerd viva eabsorvendo Squace sais minerals do solo. Como tempo, faltaré nutrienteenergético para asreires e estas morrerée. Cam a morte das raizes.a planta deixaré de absorver agua e sais minerais.@, consequentemente, deixard de abastecer a copa Igalhes e folhas] com Agua e nutrients. As folhas secam devido ao fenémeno da transpiracao @ planta acaba morrende. arte ane raies desneore Lesa CAPITULO 12 - FISHOLOGIA WEGETAL ‘ques pradutores Ge frutos fazerva anelamenta ers apenas alguns galhos de umarvere ‘iva labored Spuiara, iva elaborada dura nazeaa gatos & ipedida dei pars araire ‘rates, que fcam maiorese Esquema istrative do eleto do anelamente lanel de Malpihd em anuinsperma, mais dates. EXERCICIOS DE FIXACAO Oibjetive 1. Emtendar a transpiragae vagetal e 0 mecanisme de abertura e fechamente dos estimates. F1.(Unitesp-SP) Um professor deseja fazer ademonstrazio da abertura dos estématos de uma planta mantida em condicdes controladas de luz, concentracao de gas carbinico suprimento hidrico. Para que os estématos se abram, professor deve: @ fa) (\deisos, provecanda. fechamento do estémato, Uh) Macias, provocanda.a abertura do estamato, {fe} flacidas, nao alterando @ comportamento da estomata, {d) tdrgidas, pravacando o fechamenta da estémato. {fe} tUrgidas, pravocando a abertura da estémato {a) fornecer luz, aumentar a concentrarao de CO, _Objetivo 1. Entender a trenspiracSo vegetal ¢ 6 mecaniseno de circundante e manter @ sole ligeiramente seca, abertura e fechamenia des estamates. ‘objetivo 3. Compreender como ecarrem os transportesde seiva (b) fornecer luz, aumentar a cencentrarde de CO, bruta e elaborada « sua mportancla pars a planta circundante ¢ baixar a umidade do ar ao redor, F3. (UFSM-RS} {e) fornecer luz, diminuir a concentragso de CO, cir- eundante e adicionar agua 20 salo, (4) apagar a luz, diminuira concentrarao de CO, cir- cundante e adicionar gua 20 salo, Objetive 1, Enteader a transpiragio vegetal e @ mecanisme de abertura e fechamento dos estimates. Objetive 2. Conhecer a extrulurs e fungSa do estamato. F2.(PUC-SP) (© estémato uma estrutura encantrada na epiderme foliar, constituida por dues células denominadas célu- las-quarda. Estas ahsorvem agua quando ha grande A capilaridade- transpirarao, segundo a teoris da.coe- s80-tensaa, so dois tenémenos responsavels pelola): (a) transporte ds seiva elaborada apenas. () entrada de agua nas raizes. {e) transporte da seiva bruta apenas. {A processo de outarso {e) transporte da seiva bruta elaborsds. Objetive 3. Compreender carne scorrem as transportesde seiva, brute ¢ eluboradae sua importSncia para a plants concentragde de ions potdssio em seu interior, o que —-—F&. (Fatec-SP) leva o estémate a se abrie. Se o suprimenta de Agua fa folha & bane, acorre saida de ions petdssio das ‘eélulas-guarda para as células vizinhas e, nesse caso, 8 células-guarda tornam-se 0s pulgdes sto parasitas das plantas, pais [hes ratirarn uma solugio aguearada des ramos mais tenras, Tal relirada ceaere porque suas pecas bueais s4e intre- uridas nos: 2 srovocin eApiNULa 1 (OLUGIA VEGETAL | {a) vasos lenhosos. (b) meristemas. {€) vasos fleeméticas, (4) parénguimas aquiteros. {e) pelos absorventes. Objetive 3. Compreender como ocorrem os ransportes de-seiva bruta e elaborada ® sua importineia para a planta F5.(Cosgranria-Ri} si0 cortadas muitas palmeiras e, quando os tronces, jazem no chao, decepam-thes as ramagens: 2 seiva ‘comesa entio a brotar d Produz cerca de 40 litras de seiva, que ¢ concentrada pela Fervura,quanda entio recebe o nome de melaca, ‘GARIN Chaetes vagom 30 radar go mundo. Essa seiva & constitulda de: (2) substancias orgénicas praduzidas e existentes no xilema, (b) substancias organicas que percorrem vasos. iberianos (e) substinclas inorganicas que pereorrem vases tenhasos, (4) Agua ¢ sais minerais resultantes do processo fotossintético {o) saice glicidios sintotizadas eexistentes no floema CU Cney FISIOLOGIA VEGETAL II ha 1. Horménios vegetais @ ‘S30 substancias erganicas quedesempenham uma im- portante fung3ema requlac0 docrescimanta. Os horménias vepetais s20 atives em quantidades muito pequenss, pro- duzindo respostas fisiolégicas especificas mos respectivas tecidas-alva, como floracae, crescimento, amadurecimento de frutas, entre auras. Atualmente sia classificados em 5 grupos: auxina, gi- borelina, sitecinina, acide abscisice ¢ etileno, 1.1 Auxinas ‘Sio os horménios vegetals relacionados & regulacto do crescimenta, Amais.conhecida das auxinas 60 lA (icido Indo~ locaco} que 6natural Aualmente exisiem auxinas sintéticas came.a ANA lécido naftaleno acética) eo 240 lacido 2 diclo- fenoxiacttica),que so amplamente utlizados na agrcuitura ‘As auxinas si0 produzidas nas extremidades do caule, folhas jovens e em sementes em desenvolvimento. Sus principal fungao @ promover o crescimento por meio do alongamento celular. on \ H H Primeira using naturat de scoberta licisandot-S-aedice ~ A 1.1.1 Os experimentas com auxinas Em 1881, Charles Darwin seu ithe Francis realizarem experimentos de crescimento de plantas de aveia jovens. Eles cobriram as pontas de alguns. dos coledplilos (uma ‘espécie de bainha que protege as primeiras folhas de uma ‘graminea) com ponteiras opacas, e outros com ponteiras ‘ransparentes, cobriram o caule de outros coleéptilos com material opaco, cortaram a panta de um quarto grupo de ‘coleéptilos e cobriram a base de autra grupo com material ‘opaco, atém de terem deixada um grupo controle. Os co- leéptilos tratados e controle foram, ento, expostos luz por um mesmo periado. Os Darwin perceberam que os coledptilos com @ panta ‘cortada @ os coledpilos com ponteiras opacas nao cres~ ‘ceram, enquanto 0 grupo controle, © grupo com a ponteira ‘transparente # 0 grupo cam 0 caule coberto cresceu em co 8 lu. Imagom lustrativa dos results do experimenta realizaca.om 1881 for Charisse Francis Darwin, Em 1928, © pesquisador holandés Frits Went (1903- 11990) elaborou um experimenta para poder extrair o men sagaira quimice responsivel pelo crestimento das plantas +2 pelo fendmene do fototropisme. No experimento, Went tamisém usou come modelo co lecptilos de aveia, Ele cortou apontade varies caledptilos ‘om crescimento sob luz normal, Os apices de alguns dos -coledptiles cortados foram colocades sobre blaces de agar, de forma que © ‘mensageiro quimico” presente no dpice ficasse retido no bloco. -Apbs certo tempo, ele retirou as pontas dos coleépti= les dos blacos de igar # a posicionou sobre alguns co- ledpilos decapitadas que haviam crescido em ambiente nao iluminado, Uma parte dos caledpliles toi recoberta totalmente com os blocas @ outra parte des coledptilos fol recoberta apenas parcialmente (assimetricamente), Went manteve alguns coledptilos apenas com & ponta cortada #@ outras coledptilos recobertos com blocos de agar que rao tinham sido previamente tratados com @ mensageira -quimice (eontroles) ‘Apés deixar os coledptiios crescerem par aiguns dias ‘em local escuro, Went abservou que: os coledptitos.controle do haviam crescido; aqueles que estavam recobertos pelos blocos de agar que tinham pasado pelo tratamenta a” srovocin ASITULO 12 (OLDGIA VEGETAL com 08 apices cortados haviam crescido: enquanto os co- lndptilos recpbertos totalmente pele bloco de dar haviam crescido em diracao vertical. os coledptilos recobertos de forma assimétrica pelos blocas haviam ereseida mais na metade que continha bloco de agar. Com esse experimento, Went conseguiu provar que: realmente existia um mensageire quimico(uma substaneia) Imager lustratve dos resullades do experiment realizado em 1926 per Frits Went 1.1.2 Efelto das auxinas Dominancia apical As auxinas estimulam a sintase de enzimas que pro: movem oenfraquecimentoda parede celular, pessibilitando. a distensie das células. A gema apical, que atua na cres: imento longitudinal do-caule, produz auxina que inibe as. gemas laterais, deixando-as dermentes, Quande fazemos @ pada, retiramos a regiao apical ¢ a dominancia apical Sobre 4s gemas latersis. Com a poda sao formadas galhos aumentando a copa da planta. Esse procedimento pode ser interessante, por exemplo. na agricullura, ja que com mais, galhos otorrerd maior produtividade da planta, pois serao produridas mais flores, mais frutas e mais sementes. gto Esquama ilstratwe.da atie de comindneia apical ea ausina que controlava o crescimento das plantas: que esse men- sageiro era produzido no apice dos coledptilos: © que a Substancia responsével pela creseimento havia se difundide nas blacas de gar durante 3 manipulacéo experimental e, pastariormente, dos blocas pars 05 cole6ptilos decapita- das, permitinds-Ihes crescer, Went balizou @ mensageir quimico, ou hormanie, de ausina, do grego aux, que-signitice “aumentar’, “tornar-se malar’ i WU quer utralive decor suring reaped uz lenocarpia Gs frutos verdadeiras sao tormades 4 partir da parede da ovério e crescem apés a ocorréncia da tecundacéo. Com 4 fetundacio ocorrem duas transformacées importantes na estruturafloral das angiospermas: o 6vulo, apds a fecunda- c30.d3 origem 4 semente com embrido @ 9 ovdzieds origem aa ruto verdadeiro. A auxina existente na parede do ovdrioe também nos tubos polices sobe-sensivelmente par acasiio da fecundacéo. promovendo 0 desenvolvimente do truto. Em algumas plantas, adesenvalvimentade ovaries acorre naturalmente, sem que tenhiahavido a formacse das semen- tes,como a banane.€ possivel pradusirfrutes partenocarpicos artficialmente, pr meio da aplicacdo de auxinas diretamente as ovarios, relirando-se previamente os estemes para evitar polinizacdo. Alguns exemplos so uvas.melancias,etomates sem sementes 2 ¥—¥-@ i-¥_¥-@ Esquemailustrativado efeitods aplicacio de auninaarifislea Cesenvalvimentade frutas partenocrpicas. Influgncia no crescimente de raizes Arraiz e ecoule de uma mesma plants tém diferentes respostas ao horménio auxina: a dose 6tima para a cresci- menta da raiz é inferior & dose dtima para o crescimento de cavle, A dose étima para crescimente do-caule ¢ inibitéria ara o crescimenta da raiz e também inibe 0 creseimento das gemas laterais. 3 8 zl 2 | 8 sl 5 3] ea 2 CONCENTRAGAD DE ALA Gritica esquerntico mestrando a-feto das diferentes concenirapSes te suring necreacimanta de raizes, coulee gemas \aterais(botbo wegetatival feito herbicida 02.404 ums aurina de afeitoherbicids para eudicotie ledineas.a qual évtilizada pare eliminé-las emeculturas de monceatiledneascoma pastagens, campos demithaetriga. Afetaplantas de fothas rans isto, lantas cictiledsne as. no apresentanda etek sobre as monorctiledéneas. Formacso de raizes adventiciae A aplicario de AIK a uma estace (pedaco de cavle) promove a formacto de raizes adventcias, isto 6, raizes ue s80 Forrmadas a partir do caule. Essa técnica pode ser uitlizada para acelerar 0 enraizamenta deestacas usadas nas conteccdes de cercas viva. AbseisSo foliar A abscisio foliar corresponde 4 queda das folhas. corre quando as fathas envathecem @ 0 teor de auxin diminui em relagsa ao das folhas jovens. A variagso no teor de suing promove 3 farmacao da camada de sbscis80 no pecinio da folha, A camada de abscisac torna ¢ pecialc fragil quebrando-se com um abalo ou vento levando as folhas para o cho, Durante a senescéncia (envelhecimenta vegetath, o fluxo de auxinas diminvi @ ocorre um aumenta na raducao de etitena na regidade abscisao.A iminul ‘sBodonivel de auxinas torna as células da regiao de absciso mais sensivais 4 a¢do do atileno. 0 etilene rnibe 0 transporte de auxinas © promove a sintesa ‘9 0 transporte de enzimas que atuam dissolvende, a parade celular, © que torna a rogige de abscis3o ‘anfraquacida macanicamente. » ioLosiA [EAPITULO 72 - FISHOLOGIA VEGETAL 1 -Mantonsinda the 2-Infucha de veda or Ezquema iustrativo do efoita ds concantraeio de auxina e2 rmanutongio ou abecieie falar 1.2 Etiten um gis produzide por dlversostecides vegetals eque aparantemante se dfunde através dos espacos intercaluls- res, Sua sintase também soveriticaiam células dariticadas. Essa substancia induz @ amadurecimenta de frutos e a abscisdo de folnas e trutas Quando of mamées verdes sSaembrulhados.em jorn: amadurecem mais rapidlamente, pois, Amedida queoetilena 4 liberado, acumula-se em maior concentrarao a0 redar da frute, 0 processo pode ser intensificado embrulhando-se junto com a fruta verde um fruto madure. Bainas temperaturas inibem a liberstéo do etileno, por- tante, frutos conservados: na geladeira duram mais io que fora, Desse modo, produtores de frutes experlam seus pro- -dutas para outros paises em cdmaras refrigeradas denavies, avitando o apodrecimento dos frutes, Aitasconcontracoas de _gis carbénieo e baixos niveis de oxigénio também inibern a liberagao de etiteno, Ostileno também esti relacionado com a abscisio-(que~ da de folhas e frutos. A quantidade de auxina diminul, indu= zindo @ produio de etilenc. [ seoinceinics = THO) Bviree ‘ic nons sensei 7@ Sie Cho Seems Me we oY ee vara um cardter Gomeos MD moms fy Sime Slmbalos utllzadas na compasicta dos heredagramas. Exempla de heradograma % 5. Probabilidade em Genética Mendel utitizou métadas matematicos, coms a protabill- dade, parainterpretar os resultados dos experimentas. A pro- bobilidade estima a passibilidade de orarrarem eventos que acantacam aa.acaca e pode ser datinida pela sepuinte farmuta: PA) = ANB Em que P é 3 probabilidade de um evento ocorrer. A é-o ndimero de eventas faverdveis ¢ 5 & 0 ndmere tatal de eventos possiveis. Exemplo: umcasal espera um filho; portante,a possibl- lidade de ser do sexo masculine é de 1/2 ou 50%, pois ha 1 chance [masculine] em 2 possiveis(teminino ou masculina). 5.1 Aregra de ‘Qual ¢ 2 probabilidade de acerrer um eventa © outro, simultaneamente? A tooria das prebabilidadesenuncia que a probabilidade de dois ou mais eventos independentes ocor- rerem conjuntamente ¢ igual aoproduta das probabilidades de ocorrerem separadamente ‘Quando a-ccarréncia de um eventa nao afeta a cear- rancia de evento seguinte, dizemos que eles sao inde- Pendentes, Quando queremos calevlar a probabilidade da ocorréncia de eventos independentes de uma vez 56, uiilizamos a regra doe” ‘Suponha que 0 casal mencionade na exemplo anterior tenha um segunde filho. Qual € a probabilidade de 05 dois ioLosiA capiruva 14 -eeNENCA filhos serem do sexo masculine? O fato de terem tide um renina no afetaa chance de terer outro. Quand acantece -e55e tipo de evento, multiplicamas as probabilidades dos eventos independentes, De acorda com a teoria. a prota bilidade de as dois eventos ocarreram conjuntamente @ iprobabiieage de # primeiro fhe ser meninel « % (proba idade de © segundo filha ser menina] = K ou 25%, 5.2 Aregrade “ou” Qual ¢.a probabilidade de ocorrer um evento ow outro? Outre principio de probabilidade enuncia que a ocarréacia ‘de dois eventos que se exciuem mutuamente é igual 4 soma as prababilidades de cada eventa ecorrer. Exempla: qual ¢ a probabilidade de um casal fithos, sendo um menino & urna menina? dois Probabildade Probabilidade Sesermenina * de one mening Cre finat Prosebiidade | Proteniidede Seer mening * deaer menina tea iva 1 = ee oe 1 z 6. Cruzamento teste Método experimental utiizade para determinaragenstize de um individuo cam o lenélipe dominante IR_}. Consiste na cruzamento deste cam outro individua que tenha fenétipo re cessive, ou Seja. homnozigoto [rr Se a individuotestado for RR, tadaa prole sera heterozigots [Rr.au sea, 100% daminante. Se for Rr, 0% da peole sera heterazigata [Rr] « 50% sera harmo Zigota revessiva (rr), au Saja, 50% dominante e 50% recessive. 7. Genes letais Genes que em dose dupla podem lever & morte do: por- tader antes do nascimento, Em 1905, ageneticista francés Lucian Cuda! (1864-1951) ebservou em um experimento que a heranga relacionada & cor do pelo nos camundongos nao obedecia as proporgies mendelianas. Lucien cansiderou @ gene para tor amarela ‘dominanta (A) e o gene para cor castanha recessive (al ja que pais eom pelagem amarela tinham tithes com pelagem castanha, Os camundangos amareles foram considerados heterozigotos, pois sempre geravam filhos amareins efithos castanhosna proporcéo 2:1. Entratanto,a propor¢3o esperada, segundo e lel mendeliana, era de 3:1. Assim, & passive dizer ‘que 05 camundongas com dais genes dominantes IAA) nao. sobreviviam. Essa hipétese foi cantirmada pela presenca a srovocin APITULO 14 GENETIC de \é dos embrides mortos no dtero das fémeas haterazigo- tas. Lucien concluiu que as genes que-condicionam pelagem amarels, em dose dupla, s8o letais 305 rstos. 8. Heranga sem dominancia Também chamada de heranca intermedidria, codomi- ndncla, dominSnciaincompleta ou auséneia de dominancia, & caracterizada por no ser condicionada por gene domi= ante ou recessiva, isto é, ambos os alelos se expressam. 8.1 Domindncia incompleta ou heranga intermediria Nadominancia incomplets, ohsterazigotomsnifesta um tenétipo inter mediéria antre os hamozigatos. Um exempto ¢ a flor de Mirabilis jalapa Imaravilhal, que pode apresentar 9s fenétipos vermelho ou branco para os individuas hamozigatos, D heterozigoto obtide a partir do eruzamente entre brancas & vermelhos (F1) produz flor asa, Ao cruzer 9s individuos de Ft entre si, obtém-se a F2, ue anresenta proporcie de 1 brance: 2 rasa: | vermethe, Seq gone CYdetarmina a cor vermelha # gene Cta cor branca, terfamos: ec on ect flor flor bran- flor vermelha a cor-de-rosa GerpioP ete » ee Geraci FI oor Autofecundarso "te" » ee * eer ect ocet cnet Geracie 2 ‘ % i EXERCICIOS DE FIXACAO Objetive: 1. Conhecer as conceitos bisicos de Gendtica FI(Enom) Em um experimente, preparou-se um canjunto de plantas por técnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunte fai dividida em dais grupos, que foram trata- dos de maneira idéntica, com excecao das condicoes de ilumina¢da, sendo um grupo exposto a ciclas de iluminagda solar natural ¢ outra mai ‘Apés alguns dias, observou-se que o grupo exposto & luz apresentava folhaevordes came a planta original 8.2 Codominanc A codominancia ocorre quando as dois alelos do hete= rorigolo sao atives, isto fendtipos simultaneamente. Um exemple ¢ 6 ada bavino da raga Sherthorn que apresenta trés variedades de cores. & pelagers vermetha 6 determinada pelos genes R'R': a pelagers branca, pelos genes RR’. helerozigote R'R? produz pelos vermelhos pelos brancos, cor chamada rude. Gutroexemplo decodominanciaé aherancadosgrunes Sanguineos ABO na espécie humana. 0 gene I* determina 6 grupo A, 0 géne I determina a.grupe 8 eo hibrido apresenta amibas, ou sea, ¢ do tipo AB. ocorre a manifestacio dos dois © @ grupo cultivado no escura apresentava folhas amareladas, Ao final do experimenta, as dois grupos de plantas apresentaram: {a} 05 genstipas e os fenstipas idénticas. {b} 05 genctipas idénticas e os fenctipas diferentes. {6} diferengas nos genctipos @ lenétipos. () 0 masma fenstipo e apenas dois genctipos diferentes. (e) omesms fendtipoe grande variedade de gendtipes,

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