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8 CURVA HORIZONTAL COM TRANSIÇÃO

Um veículo que trafega em um trecho reto, não está sujeito a esforços laterais, no entanto ao
entrar em um trecho curvo, a força centrífuga começa a atuar tendendo a desvia-lo da trajetória
desejada, promovendo insegurança e desconforto ao usuário.

A partir do PC, a tendência do veículo é a de seguir por um trajeto situado entre a tangente e a
curva. Essa trajetória varia em função da velocidade, do raio e da declividade transversal.

Figura 8.1- Trajetória em Curva

Tangente Força centrífuga

PC

Passagem de um trecho reto para uma curva circular


 Mudança brusca de um raio infinito para um raio finito;
 Surgimento repentino da força centrífuga;
 Desconforto e insegurança.

Vantagens da curva de transição


 Variação gradativa do raio de valor infinito até o raio finito;
 Proporciona um crescimento gradual da aceleração centrífuga que surge na passagem do
trecho reto para o trecho curvo;
 Constitui uma extensão adequada para efetuar o giro da plataforma;
 Faz a transição gradual da trajetória do veículo em planta
84

8.1 TIPOS DE CURVA DE TRANSIÇÃO

Figura 8.2 - Radióide às abscissas (Curva elástica)


y

ρ=

ρ = Raio de curvatura de cada ponto


P x = Comprimento da curva pela abscissa
x k = Constante
T
P = ponto osculador

Figura 8.3 - Lemniscata de Bernoulli


y

ρ=

r P
T ρ = Raio de curvatura de cada ponto
x r = Raio Vetor
k = Constante
P = Ponto osculador
T = Ponto de inflexão

Figura 8.4 – Parábola cúbica


y
୶య
y=
଺ᑕ୩₩₩
P

T ρ = Raio de curvatura de cada ponto


x k = Constante
P = Ponto osculador
T = Ponto de inflexão
85

Figura 8.5 – Clotóide


y

ρ=
╚₩

P
ρ = Raio de curvatura de cada ponto
╚₩ k = Constante
T P = Ponto osculador
T = Ponto de inflexão
╚ = Comprimento do ramo da espiral

O DNIT recomenda o uso da clotóide (Espiral de Cornü, Radióide aos arcos ou Espiral de
Van Leber)

Tipos clássicos de transição em espiral

 Raio e Centro Conservados


O centro e o raio da curva circular não são alterados, mantendo a curva no local original, no
entanto as tangentes são afastadas para permitir a inserção dos ramos em espiral.

Figura 8.6 – Transição com raio e centro conservados


PI

PI

 Raio conservado
 Centro conservado
 Tangentes alteradas
R R

o
86

 Centro Conservado
O centro da curva circular é conservado e reduz-se o raio para permitir a inserção dos ramos
de transição em espiral.

Figura 8.7 – Transição com centro conservado

PI
 Centro conservado
 Tangentes conservadas
 Raio alterado
R R
R’
R’
o

 Raio Conservado
Conserva-se o raio da curva circular e desloca-se o seu centro para permitir a inserção dos
ramos de transição em espiral. Este é o método mais utilizado na construção de rodovias.

Figura 8.8 – Transição com raio e tangentes conservadas

PI
 Raio conservado
 Tangentes conservadas
 Centro alterado

o
87

8.2 CURVA CIRCULAR COM TRANSIÇÃO EM ESPIRAL

Transição em Espiral com raio conservado


 Mantém-se o Raio
 Desloca-se o centro
 São normalmente utilizadas para curvas com raios menores que 600m.
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Figura 8.9 – Curva circular com transição em espiral (Raio conservado)

PI =AC

AC

= Ângulo de deflexão das tangentes externas O


AC = Ângulo central t
PC’= PC deslocado e PT’ = PT deslocado
Tangente externa (Ts)
q e p = Coordenadas do PC’ e do PT’ O’
Ts = q + T’
Ɩe = comprimento da espiral
R = Raio da curva circular ୅େ
T’ = (R+p) x tg( )
T = Tangente externa da curva circular ଶ
Ts = Tangente externa da curva com transição ୅େ
Ts = q + [(R+p) x tg( ଶ )]

AC
89

Figura 8.10 – Coordenadas do PC’ / PT’ e do CS/SC

PI =AC

AC
AC = Ângulo central
PC’= PC deslocado e PT’ = PT deslocado
q e p = Coordenadas do PC’ e do PT’
Yc e Xc = Coordenadas dos postos SC e CS
Ɩe = comprimento da espiral
R = Raio da curva circular
Sc = Ângulo central do trecho em espiral
θ = Ângulo central do trecho circular
Dθ = Desenvolvimento do trecho circular

Ângulo central do trecho em espiral (Sc)

╚௘
Sc = (em radianos)
ଶᑕୖ

╚௘ᑕଵ଼଴
Sc° = (em graus)
ଶᑕୖᑕ஠
90

Coordenadas dos pontos SC e CS (Xc e Yc)

╚ୣ₩ᑕ₩ୗୡ ୗୡమ ୗୡర


Xc = x (1 - + )
ଷ ଵସ ସସ଴
Sc em radianos

ୗୡమ ୗୡర
Yc = Ɩe x (1 - + )
ଵ଴ ଶଵ଺

Coordenadas dos pontos PC’ e PT’ (p e q)

P = Xc – R x [1 – cos(Sc)]
Sc em graus

q = Yc – R x sen(Sc)

Ângulo central da curva circular (θ)


θ = AC – 2 x Sc

Condição de transição para não haver superposição → AC ≥ 2 x Sc

Desenvolvimento do trecho circular (Dθ)


ୖ₩ᑕ₩஘₩ᑕ₩஠₩
Dθ =
ଵ଼଴

Deslocamento da curva circular (t)



t= ఽి
ୡ୭ୱ₩⑌ ⑍

Localização (estacas) dos pontos TS, SC, CS e ST


TS = PI – Ts
SC = TS + Ɩe
CS = SC + Dθ
ST = CS + Ɩe
91

Figura 8.11 – Trecho em transição

PI

Ângulos entre a corda e as tangentes (ic e jc)

ଡ଼ୡ
ic = arctg( )
ଢ଼ୡ
jc = Sc - ic

Comprimento da transição (Ɩe)

- Mínimo absoluto

O valor mínimo absoluto a ser adotado para o comprimento da transição deverá ser de 30
metros ou o equivalente à distância percorrida por um veículo que trafega na velocidade diretriz,
no tempo de 2 segundos, prevalecendo o maior.
Na prática, observa-se que comprimentos de transição inferiores a 30 metros apresentam
distorções nas bordas da pista prejudicando a aparência da rodovia.

Ɩemin = v ₓ t → Ɩemin = v ₓ 2
Como se expressa a velocidade em km/h , transforma-se para m/s dividindo por 3,6.

Ɩemin = ₓ2 → Ɩemin = 0,556 ₓ v
ଷΖ଺

Lembrando que Ɩemin ≥ 30 metros


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- Critério Dinâmico de Barnett

Para minimizar o efeito negativo do surgimento brusco da força centrífuga, o comprimento da


transição deve proporcionar o surgimento gradual do efeito da força centrífuga.

A variação da aceleração centrífuga que atua num veículo em trajetória circular é dada por:

ୢ୲
(ac)

Em qualquer ponto da espiral o produto do raio pelo comprimento, é constante: R ₓ Ɩ = RC ₓ Ɩe


ୖౙ ₩ᑕ₩╚ୣ
→R=

୚మ ୚మ ୚మ ₩ᑕ₩╚
Sendo ac = ; substituindo: ac = ౎ౙ ₩ᑕ₩╚౛ → ac =
ୖ ୖి ₩ᑕ₩╚ୣ

O comprimento da espiral é igual ao produto da velocidade pelo tempo: Ɩ = v ₓ t, então:

୚మ ₩ᑕ₩୚₩ᑕ₩୲
ac = ; como a variação da aceleração centrífuga deve ser constante:
ୖి ₩ᑕ₩╚ୣ

ୢ ୚య ₩ ୚య ₩
ୢ୲
(ac) = J → J = → Ɩemin =
ோ಴ ₩ᑕ₩╚ୣ ௃೘ೌೣ ₩ᑕ₩ோ಴ ₩

J é a constante correspondente a reação transversal dos passageiros devido à força centrífuga e


seu valor depende de cada condutor. Foi determinado experimental que este valor varia de 0,3
m /₩· ଷ a 0,8 m / · ଷ .

BARNETT, em seu trabalho Transition Curves for Highways, recomenda o valor Jmáx = 0,6
m/s3, valor este adotado pelo DNER.
Adotando Jmáx = 0,6 m/s3, Rc em metros e V em km / h, o comprimento mínimo do trecho de
transição, em metros, será:

౒ య
⑌ ⑍ ₩ ୚య ₩
యΖల
Ɩemin = → Ɩemin = 0,036 ₓ
଴Ζ଺₩ᑕ₩ோ಴ ₩ ோ಴ ₩

Em ferrovias
୚య ୚య
Ɩemin = 0,07 x para bitola de 1,6 m e Ɩemin = 0,05 x para bitola de 1,0 m
ୖ ୖ

Ɩenormal = 3,2 x ￘
93

Em rodovias
୚య
Ɩemin = 0,036 x e Ɩenormal = 6 x ￘

V = velocidade diretriz e R = Raio da curva circular

O comprimento máximo da transição será o correspondente ao ângulo central nulo da curva


circular.

୪ୣౣ౗౮
θ = 0 = AC – 2 x Sc → AC = 2 x
ଶᑕୖ

ୖ₩ᑕ₩୅େ‫ۂ‬ᑕ₩஠
Ɩemax = R x AC (AC em radianos) e Ɩemax = (AC em graus)
ଵ଼଴

Adotar a média arredondada para um múltiplo de 10 metros

╚ୣౣ౟౤ ା╚ୣౣ౗౮
Ɩeadotar =

94

Locação da curva circular com transição

a) Marcação do ponto TS sobre a primeira tangente externa.


A partir do ponto PI, mede-se uma distância Ts sobre a primeira tangente externa e
materiliza-se com piquete o ponto TS.

Figura 8.12 – Localização do ponto TS

1a tangente
PI
2a tangente

b) Locação do primeiro ramo da espiral


Com estação no ponto TS, inicia-se a locação do primeiro ramo da espiral.

As curvas de transição devem ser estaqueadas com os seguintes intervalos:


Para “Ɩe” até 60 metros, locar pontos a cada 5 metros;
Para “Ɩe" maior que 60 metros, locar pontos a cada 10 metros.
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Métodos de locação
I) Método das ordenadas sobre as tangentes

Figura 8.13 – Ordenadas sobre as tangentes

PI

II) Método das deflexões sobre as tangentes

Figura 8.14 – Deflexão sobre as tangentes

PI

ଵ଼଴ ╚మ ╚ల ╚భబ
i= ₓ( - ( + ⑍)
గ ଺ᑕோᑕ╚௘ ଶΚ଼ଷଶᑕோ య ᑕ╚௘ య ସ଺଻Κ଼ସ଴ᑕோ ఱ ᑕ╚௘ ఱ

ଽ଴ᑕ╚
j= -i
గᑕோ
96

i = Ângulo deflexão para locação de um ponto qualquer da espiral a partir do ponto TS ou do


ponto ST.
j = Ângulo deflexão para locação de um ponto qualquer da espiral a partir do ponto SC ou do
ponto CS.
R = Raio da curva circular.
Ɩe = Comprimento da espiral
Ɩ = Distância de um ponto qualquer ao ponto TS ou ao ponto ST.
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EXERCÍCIO RESOLVIDO
(CURVA DE TRANSIÇÃO)

Dados:
Velocidade diretriz V = 80 km /h;
Deflexão Δ = AC = 35°;
Raio da curva circular R = 500 m;
Localização do PI = Estaca 228 + 17,0m

a) Determinação do comprimento da transição em espiral

 Cálculo do comprimento (Barnett)


୚య ଼଴య
Ɩemin = 0,036 x = 0,036 x = 36,864
ୖ ହ଴଴
Ɩemin = 36,86 m

 Cálculo do comprimento máximo (Ângulo central da circular nulo)

ୖ₩ᑕ₩୅େ‫ۂ‬ᑕ₩஠ ହ଴଴₩ᑕ₩ଷହᑕ₩஠
Ɩemax = = = 305,43261909900767596164588448551
ଵ଼଴ ଵ଼଴
Ɩemax = 305,43 m

 Cálculo do comprimento normal (Pacheco)


Ɩenormal = 6 x ￘ = 6 x ‫ = ڴڴڹ‬134,16407864998738178455042012388
Ɩenormal = 134,16 m

 Comprimento adotado (média arredondada para múltiplo de 10 m)

ଷ଺Ζ଼଺ାଷ଴ହΖସଷ
Ɩeadotado = = 171,145

Ɩeadotado = 170 m
98

b) Cálculo dos ângulos centrais do trecho em espiral (transição)


 Cálculo do ângulo Sc em radianos

╚௘ ଵ଻଴
Sc = = = 0,1700000000000
ଶᑕୖ ଶᑕହ଴଴

Sc = 0,170000 rad

 Cálculo do ângulo Sc em graus

╚௘ᑕଵ଼଴ ଵ଻଴ᑕଵ଼଴
Sc° = = = 9,7402825172239945490556863183979 graus
ଶᑕୖᑕ஠ ଶᑕହ଴଴ᑕ஠

Sc° = 9° 44’ 25”

c) Cálculo do ângulo central do trecho circular

θ = AC – 2 x Sc = 35° – 2 x ( 9° 44’ 25”) = 15,519444444444444444444444444 graus


θ = 15° 31’ 10”

d) Cálculo do desenvolvimento circular

ୖ₩ᑕ₩஘₩ᑕ₩஠₩ ହ଴଴₩ᑕ₩⑌ଵହ‫ۂ‬₩ଷଵᇲ ଵ଴‫⑍ي‬₩ᑕ₩஠₩


Dθ = = = 135,43270181794887980934250449369
ଵ଼଴ ଵ଼଴
Dθ =135,43 m

e) Cálculo das coordenadas dos pontos SC e CS (Xc e Yc)

╚ୣ₩ᑕ₩ୗୡ ୗୡమ ୗୡర ଵ଻଴ᑕ଴Ζଵ଻ ଴Ζଵ଻మ ଴Ζଵ଻ర


Xc = x (1 - + )= x (1 - + ) = 9,6134656669895021645021
ଷ ଵସ ସସ଴ ଷ ଵସ ସସ଴
Xc = 9,61 m

ୗୡమ ୗୡర ଴Ζଵ଻మ ଴Ζଵ଻ర


Yc = Ɩe x (1 - + ) = 170 x (1 - + ) = 169,509357341203703703703737
ଵ଴ ଶଵ଺ ଵ଴ ଶଵ଺
Yc = 169,51 m
99

f) Coordenadas dos pontos PC’ e PT’ (p e q)

P = Xc – R ₓ [1-cos(Sc)] = 9,61-500 ₓ [1-cos(9°44’25”)] = 2,402390452071061239770


P = 2,40 m

q = Yc – R ₓ sen(Sc) = 169,51 - 500 ₓ sen(9°44’25”) = 84,91886622976647702539492


q = 84,92 m

g) Deslocamento da curva circular (t)

୮ ଶΖସ଴
t= ఽి = యఱ‫ۂ‬ = 2,5164699003379456287517751198772
ୡ୭ୱ₩⑌ మ ⑍ ୡ୭ୱ₩⑌ ⑍

t = 2,52 m

h) Cálculo da Tangente externa (Ts)


୅େ ଷହ‫ۂ‬
Ts = q + [(R+p) x tg( )] = 84,92 + [(500+2,40) x tg( )] = 243,32611153280131928095
ଶ ଶ
Ts = 243,33 m

i) Localização (estacas) dos pontos TS, SC, CS e ST


TS = PI – Ts = (E228 + 17,00 m) – 243,33 m = (228 ₓ 20 m + 17,00 m) – 243,33 m
= 4333,67 m = estaca 216,6835 = estaca 216 + 13,67m
TS = 216 + 13,67

SC = TS + Ɩe = (E216 + 13,67 m) + 170 m = (216 ₓ 20 m + 13,67 m) + 170 m


= 4503,67 m = estaca 225,1835 = estaca 225 + 3,67 m
SC = 225 + 3,67 m

CS = SC + Dθ = (E225 + 3,67 m) + 135,43 m = (225 ₓ 20 m + 3,67 m) + 135,43 m


= 4639,10 m = estaca 231,955 = estaca 231 + 19,10 m
CS = 231 + 19,10 m
100

ST = CS + Ɩe = (E231 + 19,10 m) + 170 m = (231 ₓ 20 m + 19,10 m) + 170 m


= 4809,10 m = estaca 240,455 = estaca 240 + 9,10 m
ST = 240 + 9,10 m

j) Locação da Curva

Primeiro trecho em espiral (transição)

- Trecho em espiral: Ɩe > 60 m → locar de 10 em 10 metros

ଡ଼ୡ ଽΖ଺ଵ
ic = arctg( ) = arctg( ) = 3,2447859873799358635221462376187
ଢ଼ୡ ଵ଺ଽΖହଵ

ic = 3° 14’ 41”

ଵ଼଴ ╚మ ╚ల ╚భబ ୧ౙ
i=

ₓ(
଺ᑕோᑕ╚௘
- (
ଶΚ଼ଷଶᑕோ య ᑕ╚௘ య
+
ସ଺଻Κ଼ସ଴ᑕோ ఱ ᑕ╚௘ ఱ ⑍) ou i =
╚ୣమ
ₓ ╚ଶ

Planilha 8.1 – Caderneta de locação da espiral TS→SC


Estacas Ɩ (m) Deflexões (i)
TS 216+13,67 0 0° 0’ 0”
217+3,67 10 0° 0’ 40”
217+13,67 20 0° 2’ 42”
218+3,67 30 0° 6’ 4”
218+13,67 40 0° 10’ 47”
219+3,67 50 0° 16’ 51”
219+13,67 60 0° 24’ 16”
220+3,67 70 0° 33’ 2”
220+13,67 80 0° 43’ 8”
221+3,67 90 0° 54’ 36”
221+13,67 100 1° 7’ 24”
222+3,67 110 1° 21’ 33”
222+13,67 120 1° 37’ 4”
223+3,67 130 1° 53’ 54”
223+13,67 140 2° 12 6”
224+3,67 150 2° 31’ 39”
224+13,67 160 2° 52’ 32”
SC 225+3,67 170 3° 14’ 45”
ic = 3° 14’ 41” → diferença = 4”
101

Trecho circular

- Trecho circular: R ≥ 300 m → locar de 20 em 20 metros

Grau da curva
§ ଶ଴
ᅪୡ = 2 ₓ arcsen(₩‫ڶ‬ᑕ₩￘₩) → ᅪଶ଴ = 2 ₓ arcsen(₩ ₩) = 2,29198399677718509302 graus
ଶᑕ₩ହ଴଴
ᅪୡ =2° 17’ 31”

Deflexões:
ୋ೎
dc =

ଶ‫ۂ‬₩ଵ଻₩ଷଵ
Para corda de 20 m → d20 = = 1° 8’ 46”

ୋౙ ଶ‫ۂ‬₩ଵ଻₩ଷଵ
Para corda de 1 m → dm = = = 0,0572986111111 graus = 0° 3’ 26,28”
ଶ₩ᑕ₩ୡ ଶ₩ᑕ₩ଶ଴

Para corda de 16,33 m → d16,33 = 0° 3’ 26,28” ₓ 16,33 m = 0,935709 graus = 0° 56’ 8”


Para corda de 19,1 m → d19,1 = 0° 3’ 26,28” ₓ 19,1 m = 1,09443 graus = 1° 5’ 40”

Planilha 8.2 – Caderneta de locação da circular SC→CS


Deflexões
Estacas
Parciais Acumuladas
SC 225 + 3,67 0° 0’ 0” 0° 0’ 0”
226 0° 56’ 8” 0° 56’ 8”
227 1° 8’ 46” 2° 4’ 54”
228 1° 8’ 46” 3° 13’ 40”
229 1° 8’ 46” 4° 22’ 26”
230 1° 8’ 46” 5° 31’ 12”
231 1° 8’ 46” 6° 39’ 58”
CS 231+19,10 1° 5’ 40” 7° 45’ 38”

= 7° 45’ 35” → Diferença = 3”

102

Segundo trecho em espiral (transição)

jc = (9° 44’ 25”) – (3° 14’ 41”) = 6° 29’ 44”

ଽ଴ᑕ⑌௟௘ି╚⑍
j= –i
గᑕோ

Planilha 8.3 – Caderneta de locação da espiral CS→ST


Estacas Ɩ (m) Deflexões (i)
CS 231+19,10 170 0° 0’ 0”
232+9,10 160 0° 33’ 43”
232+19,10 150 1° 6’ 4”
233+9,10 140 1° 37’ 4”
233+19,10 130 2° 6’ 43”
234+9,10 120 2° 35’ 2”
234+19,10 110 3° 2’ 0”
235+9,10 100 3° 27’ 37”
235+19,10 90 3° 51’ 53”
236+9,10 80 4° 14’ 48”
236+19,10 70 4° 36’ 22”
237+9,10 60 4° 56’ 36”
237+19,10 50 5° 15’ 28”
238+9,10 40 5° 33’ 0”
238+19,10 30 5° 49’ 11”
239+9,10 20 6° 4’ 1”
239+19,10 10 6° 17’ 31”
ST 240+9,10 0 6° 29’ 40”
jc = 6° 29’ 44” → diferença = 4”

ଽ଴ᑕ⑌ଵ଻଴ିଵ଺଴⑍
Estaca 232+9,10m => j = – (0° 0’ 40”) = 0° 33’ 43”
గᑕହ଴଴
103

㨷㨰 ᩛ 40 m R = 50,58 m
0 5 10 15 20 25 30 35 40
ᶩ ° ´ " ° ´ " ° ´ " ° ´ " ° ´ " ° ´ " ° ´ " ° ´ " ° ´ "
0 0 7 4 0 28 17 1 3 38 1 53 8 2 56 46 4 14 32 5 46 27 7 32 30

5 0 14 10 0 28 19 1 10 46 2 7 21 3 18 5 4 42 58 6 21 58 8 15 8

10 0 56 41 0 35 25 0 49 33 1 53 14 3 11 4 4 43 3 6 29 9 8 29 25

15 2 7 31 1 39 9 0 56 39 1 10 47 2 35 43 4 14 47 6 8 0 8 15 21

20 3 46 42 3 11 14 2 21 38 1 17 53 1 32 2 3 18 12 5 18 31 7 32 58

25 5 54 14 5 11 40 4 14 58 3 4 7 1 39 8 1 53 16 4 0 41 6 22 14

30 8 30 5 7 40 26 6 36 37 5 18 41 3 46 36 2 0 22 2 14 30 4 43 9

35 11 34 17 10 37 31 9 26 37 8 1 35 6 22 24 4 29 4 2 21 36 2 35 45

40 15 6 49 14 2 58 12 44 58 11 12 49 9 26 32 7 26 7 5 11 33 2 42 51
L 40 35 30 25 20 15 10 5 0

ଡ଼ୡ ic= 7,5418003
ic = arctg( )
ଢ଼ୡ

le R Sc Xc Yc q p ic jc c
(m) (m) º ´ " (m) (m) (m) (m) º ´ " º ´ " (m)

40 50,58 22 39 20 5,21 39,38 19,90 1,31 7 32 30 15 6 49 39,72

Exemplo de locação com mudança de estação

Deflexão
Estaca Ɩ (m)
Vante Ré
48+2,43 TS (X)
48+7,43 5 0° 7’ 4”
48+12,43 10 0° 28’ 17”
48+17,43 15 1° 3’ 38”
49+2,43 20 1° 53’ 8”
49+7,43 (X) 25 2° 56’ 46” 5° 54’ 14”
49+12,43 30 1° 53’ 16”
49+17,43 35 4° 0’ 41”
50+2,43 SC (X) 40 6° 22’ 14”
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