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Bebê Imaginario
Bebê Imaginario
Como mencionado no artigo, “ser mãe, de certa forma, acontece uma só vez, visto que, a
partir do momento em que a mulher passa por esse período de reedição, nunca mais será a mesma”,
visto que ao nascer, o filho(a), mudou todos os conceitos que os pais planejavam, um tratamento
bastante usado na criação do primeiro filho “marinheiro de primeira viagem”. Porém a cada nova
gestação, a mãe se adapta para o novo filho que virá, ocorrendo um rearranjo psicoafetivo.
Sintomas depressivos são bem comuns no pós-parto, pois segundo Debray, é um processo de
luto que se faz necessário mesmo quando o bebê real corresponde ás expectativas traçadas pela
mãe durante o período gestacional. Fato caracterizado pela separação física entre o bebê e a mãe.
Os sintomas depressivos aparecem num contexto em que a mulher é porta em contato com a
realidade e diante desta, deve se reorganizar. No entanto existem situações em que agrava,
tornando algo patológico e digno de atenção e acompanhamento específico.
Através deste bebê imaginário, a mãe interpretará as necessidades do seu bebê real, porém
é de suma importância que seja deixado um espaço para que o próprio bebê manifeste a sua
realidade.
Caracterizado pelo estudo, pode se concluir que o bebê imaginário está relacionado
diretamente com o narcisismo materno. Além disso, foi evidenciado que a ideia do bebê imaginário,
não está relacionado com o início gestacional em si, mas sim com o passar dos meses.
Criança fantasia: constituída pelo desejo da mãe em ter um filho com seu pai, oriundos de
uma fantasia do Édipo. Vem acompanhada do desejo infantil da mulher.
A criança real: é aquela que a mãe somente conhecera após o nascimento, e com qual o
relacionamento será enriquecido a partir dos conteúdos imaginários.
Medicina - 1º Termo