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BOLETIM DA REPUBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Regulamento Interno do Ministério da


Juventude e Desportos
AV ISO CAPITULO I
A matéria a publicar no «Boletim da República» Disposições gerais
deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, SECÇÃO I
uma por cada assunto, donde conste, além das indicações Natureza e atribuições
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,
assinado e autenticado: Para publicação no "Boletim ARTIGO 1
da República". Natureza

O Ministério da Juventude e Desportos, abreviadamente


designado por MJD, é um órgão central do aparelho do Estado que
SUMÁRIO de acordo com princípios, objectivos e tarefas definidas pelo
Governo dirige, planifica, coordena e desenvolve as políticas no
Ministério da Juventude e Desportos: âmbito de Juventude e Desportos.
Diploma Ministerial n.o 95/2001: ARTIGO 2

Aprova o Regulamento Interno do Ministério da Juventude e Atribuições


Desportos. São atribuições do Ministério da Juventude e Desportos:
Ministério para os Assuntos dos Antigos a) A promoção e implementação de políticas governamentais
para as áreas de juventude e desportos;
Combatentes:
b) A definição do quadro legal em que se desenvolve o
Diploma Ministerial n.o 96/2001: movimento juvenil e desportivo relacionado com as
diversas instituições, associações, empresas e entidades
Publica o Regulamento Interno do Ministério para os Assuntos dos que actuam na área da juventude e dos desportos;
Antigos Combatentes.
c) A promoção de actividades que contribuam para o
Ministério das Pescas: desenvolvimento harmonioso da personalidade dos
jovens; e
Despacho: d) O estimulo à participação de individualidades e insti-
Cria as delegações do Instituto de Desenvolvimento da Pesca de tuições públicas e privadas, no apoio à promoção de
Pequena Escala nas Províncias de Inhambane e de Sofala iniciativas de associações juvenis e desportivas.
SECÇÃO n
Áreas de actividade e estruturas
MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS
ARTIGO 3
o Áreas de actividade
Diploma Ministerial n. 95/2001
de 6 de Junho Para a realização, das suas atribuições e competências o
Ministério da Juventude e Desportos está organizado de acordo
Tornando-se necessário definir com maior desenvolvimento a
com as seguintes áreas de actividade:
organização e funcionamento do Ministério da Juventude e
Desportos, ao abrigo do disposto no artigo 14 do respectivo a) Área da Juventude; e
estatuto orgânico, o Ministro da Juventude e Desportos determina: b) Área do Desporto.
Único. É aprovado o Regulamento Interno do Ministério da ARTIGO 4
Juventude e Desportos, em anexo, que faz parte integrante do Estrutura
presente diploma ministerial.
Ministério da Juventude e Desportos, em Maputo, 16 de Abril 1. O Ministério da Juventude e Desportos organiza-se em:
de 2001. - O Ministro da Juventude e Desportos, Joel Matias a) Estrutura Central;
Libombo. b) Estrutura Local;
c) Instituições subordinadas; e j) Assegurar a aprovação de instrumentos legais que
d) Instituições tuteladas. clarifiquem as atribuições, os deveres, os direitos e as
obrigações da juventude e 2. das suas instituições na
seguir se indicam: sociedade moçambicana;
k) Promover o estabelecimento de vínculos de cooperação
a) Direcção Nacional dos Assuntos da Juventude (DNAJ);
entre as organizações juvenis nacionais, entre si, e
b) Direcção Nacional dos Desportos (DND); com os diferentes organismos regionais e inter-
c) Direcção de Estudos, Projectos e Planificação (DEPP); nacionais, agências especializadas e instituições
d) Inspecção Geral (IG); financeiras; e
é) Departamento de Administração e Finanças (DAF); l) Outras funções que lhe forem superiormente determinadas.
f ) Departamento de Cooperação Internacional (DCI); ARTIGO 6
g) Departamento de Recursos Humanos (DRH); e Organização
h) Gabinete do Ministro (GMJD).
3.
Juventude e Desportos ou outras formas de representação a serem a) Departamento do Associativismo Juvenil; e
criadas nos termos dos nos 3 e 4 do artigo 2 do Estatuto Orgânico b) Departamento de Coordenação de Programas.
do MJD.
vado por um Director Nacional Adjunto.
4.
anterior, estabelece-se a criação de instituições centralmente ARTIGO 7
subordinadas e instituição tuteladas:
Departamento de Associativismo Juvenil
a) São instituições subordinadas:
O Departamento de Associativismo Juvenil exerce as se-
(i) O Instituto Nacional da Juventude; e guintes funções:
(ii) O Instituto Nacional de Desenvolvimento do a) Assegurar o apoio técnico e metodológico às organizações
Desporto; e associações juvenis;
b) Sem prejuízo de outras que venham a ser criadas é b) Preparar, executar e controlar o registo das organizações
instituição tutelada pelo Ministro da Juventude e e associações juvenis existentes no país, sob forma de
Desportos, o Fundo de Promoção Desportiva. Directório Nacional das Associações Juvenis;
CAPITULO II c) Acompanhar e avaliar as actividades desenvolvidas pelas
associações e organizações juvenis de acordo com os
Funções das estruturas
parâmetros e critérios legalmente definidos;
SECÇÃO I d) Apoiar e estimular o movimento cooperativo de jovens;
Direcção Nacional dos Assuntos da Juventude e) Promover acções de formação, reciclagem e capacitação
de animadores e líderes juvenis;
ARTIGO 5
f ) Incentivar e apoiar as associações juvenis na concepção
Funções e promoção de programas recreativos visando a
São funções da Direcção Nacional dos Assuntos da Juventude: ocupação dos tempos livres, nas zonas rurais e urbanas;
g) Promover e apoiar o desenvolvimento do turismo juvenil;
a) Estudar, propor e assegurar a implementação das políticas
e programas do Governo na área da juventude; h) Promover e encorajar o desenvolvimento de concursos
juvenis nas vertentes cultural, desportiva, tecnológica
b) Criar mecanismos para a promoção e apoio à participação e científica visando a descoberta de talentos; e
dos jovens em actividades de carácter económico, i) Incentivar a realização de festivais nacionais e locais da
social e cultural; juventude, bem como a participação de jovens
c) Assegurar a coordenação intersectorial e apoio à execução moçambicanos em festivais noutros países.
de programas e iniciativas na área da juventude;
ARTIGO 8
d) Promover e incentivar o desenvolvimento de associações
Departamento de Coordenação de Programas
juvenis como forma de assegurar a participação e
integração dos jovens no desenvolvimento económico O Departamento de Coordenação de Programas exerce as
e social do país; seguintes funções:
e) Organizar o Registo Nacional das Associações Juvenis a) Criar mecanismos de estímulo e apoio à capacidade de
em coordenação com o Ministério da Justiça; iniciativa e ao espírito empreendedor dos jovens
f) Conceber e promover o incentivo à iniciativas geradoras como forma de potenciar a sua participação no
de emprego, de auto-emprego e outras fontes de desenvolvimento nacional;
rendimento que permitam a participação da juventude b) Proceder à recolha, análise e tratamento de informação
no processo de construção da nação moçambicana; estatística e manter actualizada a base de dados sobre
assuntos da juventude;
g) Assegurar o levantamento e estudo dos problemas da c) Realizar estudos, inquéritos e projectos de investigação
juventude e criar oportunidades de educação, formação sobre questões da juventude;
profissional e emprego para jovens em coordenação d) Recolher, produzir e divulgar junto dos jovens e das suas
com as instituições apropriadas; associações informação considerada útil para a
h) Promover, coordenar e incentivar actividades intelectuais, realização das suas actividades;
culturais e desportivas para a formação integral e é) Desenvolver em coordenação com outros organismos
ocupação dos tempos livres dos jovens; públicos e privados, programas de valorização e
i) Estimular e apoiar iniciativas e programas que visem a inserção profissional e de apoio à iniciativas geradoras
educação patriótica e cívica; de emprego;
f ) Assegurar a participação do MJD nas actividades de b) Coordenar com as entidades públicas e privadas, na
carácter intersectorial; promoção e apoio às actividades desportivas nos
g) Formular propostas e projectos de cooperação e de aglomerados populacionais;
intercâmbio no domínio da juventude; c) Promover e desenvolver acções de formação de agentes
h) Prestar assistência técnica a organizações e associações desportivos;
juvenis na formulação de projectos e programas de d) Promover a criação, registo e cadastro de núcleos e
cooperação; e associações desportivas;
i) Incentivar a participação dos jovens em organismos e) Promover e apoiar iniciativas da sociedade civil que
regionais, continentais e internacionais. visem incrementar a prática das actividades desportivas
e de ocupação dos tempos livres, nos locais de trabalho,
SECÇÃO II
de residência, nos centros prisionais e nas Forças de
Direcção Nacional dos Desportos Defesa e Segurança;
ARTIGO 9 f ) Promover e apoiar iniciativas que visem incrementar a
Funções prática das actividades desportivas e de ocupação de
tempos livres das crianças e adolescentes;
São funções da Direcção Nacional dos Desportos: g) Promover e melhorar as condições da prática do desporto
a) Assegurar a coordenação intersectorial e o apoio a para a pessoa portadora de deficiência e da mulher;
implementação das políticas, programas e iniciativas
na área do desporto;
b) Orientar e coordenar a actividade desportiva nacional nas dos jogos tradicionais;
suas vertentes de rendimento, recreativa e de formação i) Incentivar a criação de espaços para a prática de actividades
e promover o seu desenvolvimento quantitativo e físicas e desportivas; e
qualitativo; j) Promover a cooperação e intercâmbio desportivo e
c) Estimular, dinamizar e apoiar o reforço do associativismo assegurar a participação de Moçambique nas
desportivo e criar condições que assegurem a sua organizações desportivas regionais e internacionais.
autonomia no funcionamento. ARTIGO 12

d) Promover uma efectiva descentralização das Departamento do Desporto de Rendimento


responsabilidades da direcção e organização da prática
O Departamento do Desporto de Rendimento exerce as seguintes
de actividades físicas a favor dos organismos públicos
funções:
vocacionados para o desporto e associações
desportivas; a) Estimular, dinamizar e apoiar o reforço do associativismo
desportivo e criar condições que assegurem a sua
e) Assegurar o funcionamento do sistema de formação,
autonomia no funcionamento;
capacitação e especialização de técnicos e dirigentes
desportivos; b) Apoiar e avaliar o desenvolvimento de acções do
Desporto de Rendimento;
f ) Promover a recuperação, ampliação, melhoramento e
conservação das instalações desportivas; c) Apoiar e avaliar a participação das delegações
moçambicanas em competições internacionais;
g) Incentivar o estabelecimento de indústrias de
equipamentos desportivos; d) Promover o registo e actualização do Movimento
Desportivo Nacional;
h) Promover o desenvolvimento da medicina desportiva,
e) Coordenar com as estruturas competentes da Saúde, a
assegurando a eficaz prestação de serviços de apoio
criação, regulamentação e funcionamento do
médico e medicamentoso; subsistema de Medicina Desportiva;
f) Propor e colaborar com entidades competentes, na
assegurar a participação de Moçambique nos preparação e elaboração de instrumentos legais
organismos desportivos regionais e internacionais; e subsidiários da Lei-Base do Sistema Desportivo
j) Outras funções que lhe forem superiormente deter- Nacional;
minadas.
g) Dar parecer sobre as propostas de estatutos e regulamentos
ARTIGO 1 0 das federações desportivas;
Organização h) Apreciar e emitir pareceres sobre os programas de
desenvolvimento desportivo que lhe sejam sub-
1.
metidos;
estrutura:
i)Propor normas e regulamentos que visem disciplinar a
a) Departamento do Desporto para Todos; e
organização, realização e participação de agentes
b) Departamento do Desporto de Rendimento, desportivos nos diferentes eventos desportivos a nível
local, nacional e internacional; 2.
vado por um Director Nacional Adjunto. j) Dar parecer sobre a concessão de estatuto de utilidade
pública às federações, clubes e demais associações
A R T I G O 11
desportivas;
Departamento do Desporto para Todos
k) Coordenar e apoiar iniciativas do movimento associativo,
O Departamento do Desporto para Todos exerce as seguintes que visem a formação e capacitação de agentes
funções: desportivos; e
a) Promover e estimular a criação de condições de acesso
a prática da actividade física e desportiva para todos estimular a participação de Moçambique nas
os cidadãos; organizações desportivas regionais e internacionais.
SECÇÃO III i) Produzir balanços periódicos do desempenho do
Direcção de Estudos, Projectos e Planificação sector; e
j) Elaborar, em coordenação com o Departamento de
ARTIGO 1 3
Administração e Finanças e demais estruturas do
Funções MJD os planos de investimento.
São funções da Direcção de Estudos, Projectos e Planificação: ARTIGO 1 6
a) Realizar estudos, diagnósticos e projectos de Departamento de Estudos e Projectos
enquadramento das políticas juvenil e desportiva na
estratégia global do desenvolvimento nacional; O Departamento de Estudos e Projectos exerce as seguintes
b) Proceder à recolha, sistematização e divulgação de dados funções:
referentes a juventude e desportos; a) Realizar estudos e diagnósticos e elaborar projectos sobre
enquadramento das políticas juvenil e desportiva na
c) Dirigir os processos de elaboração dos planos anuais e
estratégia do desenvolvimento sócio-económico e
plurianuais e os respectivos orçamentos e controlar a cultural do país;
sua execução;
b) Desenvolver estudos sobre a situação e participação da
d) Apoiar os órgãos e instituições do Ministério da Juventude jovem mulher, juventude estudantil, urbana, rural e
e Desportos e suas estruturas, emitindo pareceres outros grupos específicos da juventude;
técnicos necessários para a implementação das
políticas e estratégias do sector; c) Conceber e elaborar projectos e programas de natureza
e) Prestar assistência jurídica ao Ministério da Juventude e pluridisciplinar nas áreas da juventude e do desporto
Desportos e suas estruturas, apoiando na elaboração e acompanhar e avaliar o seu cumprimento;
de projectos, regulamentos, acordos, contratos e outros d) Promover colóquios, seminários, congressos e outras
instrumentos que careçam da referida assistência; iniciativas afins sobre questões de desenvolvimento
da juventude e do desporto no país;
f ) Realizar a avaliação sobre o cumprimento dos planos e
programas de actividades do sector e elaborar relatórios e) Produzir publicações sobre os estudos realizados, visando
de cumprimento, de acordo com a metodologia e a a sua divulgação e utilização pelos interessados;
periodicidade estabelecidas; e f ) Coordenar o processo de elaboração de planos estratégicos
g) Outras funções que lhe forem superiormente de desenvolvimento do sector;
determinadas. g) Avaliar o impacto sócio-económico e cultural produzido
pelos programas implementados pelo MJD; e
ARTIGO 1 4
m) Dar pareceres técnicos sobre programas, projectos e
Estrutura protocolos juvenis e desportivos propostos pelos
parceiros, 1.
a) Departamento de Planificação e Estatística; ARTIGO 17
b) Departamento de Estudos e Projectos ; e Departamento de Assuntos Jurídicos
c) Departamento de Assuntos Jurídicos. O Departamento de Assuntos Jurídicos exerce as seguintes
funções: 2.
ARTIGO 1 5 a) Prestar assessoria jurídica ao MJD e suas estruturas
Departamento de Planificação e Estatística apoiando na elaboração de projectos, regulamentos,
acordos, contratos e outros instrumentos legais;
O Departamento de Planificação e Estatística exerce as b) Elaborar propostas de leis, decretos, regulamentos e
seguintes funções:
outros instrumentos legais do sector;
a) Organizar o sistema de planificação e proceder a
c) Emitir pareceres técnicos da sua especialidade sobre
divulgação das normas e metodologias de elaboração
contratos, protocolos, acordos, convénios e outros
e acompanhamento dos planos;
documentos de natureza contratual de âmbito nacional
b) Coordenar a elaboração dos planos anuais e plurianuais ou internacional;
do Ministério da Juventude e Desportos, com base nas
d) Coligir, anotar e divulgar a legislação em vigor relacionada
normas e orientações metodológicas estabelecidas
pelo Ministério do Plano e Finanças para as actividades com o MJD e velar pela sua correcta aplicação; e
de planificação e estatística; e) Representar o MJD nos actos jurídicos para os quais seja
c) Acompanhar e realizar avaliação sobre o cumprimento especialmente designado pelo Ministro.
dos planos e programas de actividade do Ministério e SECÇÃO IV
elaborar os respectivos relatórios; Inspecção Geral
d) Conceber e elaborar as metodologias internas de
ARTIGO 1 8
planificação das áreas da juventude e desporto;
e) Monitorar a implementação das políticas e estratégias Funções
das áreas da juventude e desporto; São funções da Inspecção Geral:
f ) Produzir e actualizar os indicadores para a análize do a) Assegurar a observância dos diplomas e regulamentos
desempenho do MJD; referentes às atribuições específicas do sector;
g) Dirigir e coordenar o processo de recolha e gestão da b) Realizar inspecções técnico-administrativas dos órgãos
informação estatística do MJD; centrais, locais e de instituições subordinadas do
h) Organizar e administrar o banco de dados que permita sector;
visualizar a evolução histórica dos indicadores sociais, c) Fiscalizar a observância das normas técnicas de
económicos e demográficos relevantes para a organização e funcionamento das unidades orgânicas
actividade do sector; do sector;
d) Avaliar e fiscalizar o grau de aplicação das políticas f ) Proceder à liquidação e pagamento das despesas
difinidas pelo Governo para as áreas da juventude e decorrentes do funcionamento do MJD e garantir a
desportos; escrituração dos livros obrigatórios;
e) Garantir que a actividade dos técnicos afectos ao MJD e g) Apoiar e acompanhar a execução orçamental e de prestação
às instituições subordinadas e/ou tuteladas respeitem de contas das instituições subordinadas;
os princípios éticos e deontológicos da carreira h) Estudar e propor regras de simplificação, uniformização,
respectiva; ordenamento e coordenação da actividade
f) Analisar e avaliar os procedimentos da administração e administrativa e financeira;
de gestão dos recursos afectos ao funcionamento das
i) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras
unidades orgânicas, instituições subordinadas e de
tutela; disposições legais de carácter administrativo e
financeiro;
g) Garantir a observância das disposições e demais normas
vigentes no quadro da Administração do Estado; j) Realizar lançamentos de despesas, bem como os registos
contabilísticos em formulários próprios, para fins de
h) Assegurar a articulação, coordenação e colaboração com
processamento de dados e compilação de relatórios;
a Inspecção Administrativa do Estado exercida pelo
k) Elaborar o plano de pagamento a efectuar e a conferência
Ministério da Administração Estatal; e
i) Realizar outros actos de inspecção determinados pelo de processos pagos;
Ministro. l) Controlar os documentos contabilísticos e os saldos das
SECÇÃO V
contas bancárias;
m) Preparar o balanço anual da execução orçamental;
Departamento de Administração e Finanças
n) Conservar sob sua guarda os cheques, ordens de pagamento
ARTIGO 19 bancárias, valores e toda a documentação contabilística
Funções referente aos processos que envolvem despesas;
O Departamento de Administração e Finanças exerce as o) Efectuar a conferência, classificação e lançamento
seguintes funções: contabilístico dos documentos sobre as despesas do
a) Executar e controlar os orçamentos atribuídos ao MJD; Ministério;
p) Efectuar a abertura e encerramento de contas dos exer-
b) Controlar e acompanhar a actividade económica e
financeira das instituições subordinadas ao MJD; cícios financeiros;
c) Implementar o sistema de organização e controlo do q) Garantir o arquivo dos processos de despesas, após sua
expediente geral e do arquivo de documentação liquidação e pagamento; e
administrativa de acordo com as normas em vigor; r) Acompanhar a execução dos orçamentos, realizando o
d) Assegurar a reabilitação, manutenção e expansão das controlo sobre as despesas observando os prazos
infra-estruturas gimno desportivas e juvenis do Estado legais e as normas de execução do Orçamento do
e garantir o seu melhor uso e aproveitamento; Estado.
e) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e outras ARTIGO 2 2
disposições legais de carácter administrativo e Repartição do Património
financeiro; e
A Repartição do Património exerce as seguintes funções:
f ) Garantir o registo e a inventariação dos bens patrimoniais
do MJD bem como assegurar a sua manutenção e a) Padronizar, especificar e codificar os bens patrimoniais
conservação. do MJD de acordo com as normas e instruções
emanadas pelo Ministério do Plano e Finanças;
ARTIGO 2 0
b) Assegurar a aquisição e manutenção dos bens e
Organização equipamentos necessários ao funcionamento do MJD
O Departamento de Administração e Finanças compreende a que constituem o seu património;
seguinte estrutura: c) Garantir o registo e inventário dos bens patrimoniais do
a) Repartição de Finanças; MJD bem como, assegurar a sua manutenção e
b) Repartição do Património conservação;
c) Secretaria Geral. d) Inventariar os bens após a descriminação da espécie,
localização, estado de conservação, valor e outros
ARTIGO 2 1
dados necessários;
Repartição de Finanças
é) Coordenar o serviço de protecção, segurança e conser-
A Repartição de Finanças exerce as seguintes funções: vação das instalações do MJD;
a) Coordenar a elaboração da proposta do plano orçamental f ) Conservar sob sua responsabilidade as escrituras do
do MJD; património imobiliário do MJD e identificar cada bem
b) Executar e controlar os orçamentos atribuídos ao MJD; duradouro com a respectiva plaqueta numérica;
c) Assegurar a direcção, coordenação e apoio às actividades g) Organizar e manter actualizado o ficheiro de controlo dos
administrativas e financeiras das estruturas centrais e termos de responsabilidade dos titulares responsáveis
das instituições subordinadas; pela guarda de bens patrimoniais;
d) Assegurar a análise periódica da evolução da despesa e h) Providenciar o atendimento dos pedidos de execução de
emitir os respectivos relatórios; obras, manutenção e serviços de assistência técnica
e) Garantir a implementação da política salarial definida das máquinas e equipamentos pertencentes ao MJD;
pelo Governo assegurando o processamento e i)
pagamento de remunerações e abonos; manutenção prestados;
j) Elaborar propostas de compras de bens patrimoniais de b) Preparar e monitorar acordos de cooperação com entidades
uso corrente; que actuam nas áreas da juventude e do desporto;
k) Guardar e controlar a distribuição dos bens adquiridos c) Identificar, promover e divulgar oportunidades de
pelo MJD; cooperação com países interessados em dar apoio as
l)Executar os processos de licitação na medida das auto- áreas da juventude e desportos, com base nas normas
rizações superiormente emanadas, praticando todos estabelecidas e nos programas indicativos;
os actos necessários, de acordo com a legislação em
d) Organizar a base de documentos para a obtenção de
vigor até a adjudicação final;
m) Criar e desenvolver um banco de dados específico do apoios de diferentes países para acções planificadas;
património do MJD; e) Preparar propostas de acordos de cooperação bilateral;
n) Zelar pela observância das normas de utilização das f ) Garantir a preparação adequada dos programas de
viaturas do MJD; delegações estrangeiras ao país, convidadas pelo MJD;
o) Controlar os gastos com combustíveis, manutenção e g) Difundir e coordenar a observância das normas e directrizes
reparação de viaturas do MJD; e sobre a cooperação internacional;
p) Zelar pela observância do serviço telefónico de acordo
com as normas vigentes no MJD. h) Manter informadas as embaixadas, consulados e outras
representações moçambicanas no exterior sobre os
ARTIGO 2 3 acordos, protocolos, programas de cooperação e
Secretaria Geral missões do MJD no exterior;
A Secretaria Geral exerce as seguintes funções:
impacto dos programas, projectos e acções de
a) Organizar o registo, distribuição e arquivo de corres-
pondência do MJD; cooperação bilateral;
j) Participar na preparação de visitas de delegações nacionais
b) Executar as demais actividades de apoio administrativo
às unidades orgânicas do MJD; ao exterior, bem como de delegações estrangeiras ao
c) Zelar pela manutenção da ordem no recinto do MJD, país; e
controlando a circulação dos utentes e outras pessoas k) Prestar apoio técnico metodológico às instituições
estranhas; subordinadas e órgãos locais na elaboração, execução
d) Zelar, diariamente, pelo hasteamento da bandeira na- e avaliação de acordos e protocolos de cooperação.
cional; e
ARTIGO 2 7
e) Realizar as demais actividades do protocolo e relações
públicas. Repartição de Organizações Internacionais e Conferências

SECÇÃO VI
A Repartição de Organizações Internacionais e Conferências,
exerce as seguintes funções:
Departamento de Cooperação Internacional
a) Identificar, promover e divulgar oportunidades de
ARTIGO 2 4 cooperação com organizações e agências de
Funções cooperação que trabalham nas áreas da juventude e do
O Departamento de Cooperação Internacional exerce as desporto;
seguintes funções: b) Organizar base de dados sobre organizações regionais,
a) Dirigir a elaboração e a execução de protocolos de continentais e internacionais e colocá-la a disposição
cooperação na área juvenil e desportiva; dos interessados;
b) Apoiar metodologicamente os diversos sectores na c) Preparar as propostas de acordos, contratos, memorandos
definição, elaboração, execução e avaliação de de entendimento com os diversos parceiros multi-
projectos de cooperação internacional; laterais;
c) Ocupar-se do recrutamento e contratação do pessoal d) Emitir pareceres relativos ao processo de reconhecimento
técnico estrangeiro em coordenação com os sectores de organizações não-governamentais que actuam na
interessados; área da juventude e do desporto, quando solicitada
d) Apoiar metodologicamente a preparação de saída de pelas entidades competentes e em articulação com
delegações do MJD ao exterior; outros organismos;
e) Coordenar a preparação de programas de recepção de e) Assegurar o estabelecimento e o desenvolvimento de
delegações juvenis e desportivas que visitam o país; e parcerias com organizações não-governamentais
f ) Preparar a elaboração de directivas e normas na área de nacionais e estrangeiras que operam em Moçambique;
cooperação. f ) Estabelecer e assegurar a cooperação com os parceiros
ARTIGO 2 5 multilaterais tradicionais do MJD, em particular com
Organização o sistema das Nações Unidas, a Commonwealth,
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, SADC,
O Departamento de Cooperação Internacional compreende a Confederação dos Desportos de África, e as Federações
seguinte estrutura: e Associações regionais e continentais;
a) Repartição de Cooperação Geral; e g) Analisar e sistematizar as informações sobre o controlo
b)Repartição de Organizações Internacionais e Conferências. e avaliação dos programas, projectos e actividades de
ARTIGO 2 6 cooperação multilateral que envolvam organizações e
agências internacionais de cooperação;
Repartição de Cooperação Geral
h) Desenvolver acções necessárias com vista a participação
A Repartição de Cooperação Geral exerce as seguintes funções:
de Moçambique nas representações e organizações
a) Elaborar directrizes e normas inerentes a cooperação regionais e internacionais das áreas da juventude e do
internacional nos domínios da juventude e do desporto; desporto; e
i) Planificar e organizar a participação do MJD e das l) Compilar a legislação sobre recursos humanos e promover
instituições tuteladas em conferências e reuniões a sua divulgação;
regionais e internacionais relacionados com as áreas
m) Coordenar a elaboração anual do plano de férias;
da juventude e desportos.
n) Capacitar e apoiar as instituições subordinadas em matéria
SECÇÃO VII
de gestão de pessoal; e
Departamento de Recursos Humanos
o) Propor e coordenar a execução de medidas destinadas a
ARTIGO 2 8 estimular os melhores funcionários e penalizar os
Funções infractores de acordo com a legislação vigente.
ARTIGO 3 1
O Departamento de Recursos Humanos exerce as seguintes
funções: Repartição de Formação
a) Assegurar o recrutamento, selecção, afectação, avaliação A Repartição de Formação exerce as seguintes funções:
e gestão da força de trabalho nacional, e acompanhar
a) Elaborar, coordenar e controlar a execução de planos e
o processo de recrutamento e contratação de pessoal
programas de formação de acordo com as necessidades
técnico estrangeiro;
e prioridades estabelecidas para o sector;
b) Organizar e sistematizar os processos individuais e
b) Elaborar, coordenar e controlar os programas e projectos
outros dados relativos aos quadros e demais pessoal,
de especialização e desenvolvimento profissional do
de modo a assegurar o seu racional e correcto
pessoal;
aproveitamento e distribuição;
c) Coordenar e controlar as acções de formação de bolseiros
c) Orientar e coordenar programas de formação técnico-
dentro e fora do país no âmbito da legislação vigente;
profissional dos funcionários do MJD e garantir o seu
d) Proceder a avaliação periódica no desenvolvimento dos
acompanhamento; e
recursos humanos; e
d) Assegurar a tramitação dos processos relacionados com
é) Orientar e coordenar a gestão e formação de recursos
ocorrências disciplinares.
humanos dos órgãos provinciais, distritais e demais
ARTIGO 2 9 instituições subordinadas.
Organização SECÇÃO VIII

O Departamento dos Recursos Humanos compreende a seguinte Gabinete do Ministro


estrutura: ARTIGO 3 2
a)Repartição de Administração e Gestão de Recursos Competências
Humanos; e
b) Repartição de Formação. São competências do Gabinete do Ministro:
ARTIGO 3 0 a) Elaborar proposta de programa de trabalho do Ministro e
do Vice-Ministro;
Repartição de Administração e Gestão dos Recursos Humanos
b) Apoiar logística, técnica e administrativamente o Ministro
A Repartição de Administração e Gestão dos Recursos Humanos e o Vice-Ministro;
exerce as seguintes funções:
c) Organizar o despacho, a correspondência e o arquivo de
a) Implementar as políticas e normas do Sistema Nacional expediente e a documentação do Ministro e Vice-
de Gestão dos Recursos Humanos de acordo com as Ministro;
directrizes e planos do Governo;
d) Apoiar e secretariar as audiências do Ministro e do Vice-
b) Zelar pela aplicação do Estatuto Geral dos Funcionários Ministro, as reuniões dos Conselhos Consultivo,
do Estado e legislação complementar no âmbito da Coordenador e Técnico, bem como todas as outras
gestão dos recursos humanos; reuniões nacionais e sectoriais dirigidas pelo Ministro
c) Programar e coordenar a implementação de acções de e Vice-Ministro;
recrutamento, selecção, provimento e colocação dos e) Assegurar a divulgação e controlo da implementação das
recursos humanos de acordo com os planos do MJD; decisões do Ministro e Vice-Ministro; e
d) Organizar e manter actualizados os processos individuais; f) Orientar e controlar a implementação das normas do
e) Organizar, desenvolver e manter actualizado o sistema de segredo de Estado.
banco de dados sobre os recursos humanos, de acordo
SECÇÃO IX
com as normas definidas no Sistema Nacional de
Gestão dos Recursos Humanos; Gabinete de Imprensa
f ) Coordenar os processos de contratação de pessoal ARTIGO 3 3
estrangeiro e controlar a aplicação das disposições
estabelecidas sobre a matéria; Funções

g) Processar o expediente relativo à contagem de tempo de 1. São funções do Gabinete de Imprensa:


serviço e fixação de encargos; a) Assessorar o Ministro sobre assuntos que directa ou
h) Registar e controlar a assiduidade do pessoal; indirectamente tratem da imagem da instituição;
b) Desenvolver o "Marketing" institucionali)do MJD e
medicamentosa; publicitar as acções desenvolvidas a nível do país;
Coordenar a avaliação de programas de desenvolvimento c) Assegurar a ligação directa com os "media" nacionais e
dos recursos humanos; estrangeiros e a produção de "realeases";
k) Avaliar e dar parecer sobre contenciosos administrativos; d) Informar-se permanentemente da opinião pública sobre
a imagem do MJD e suas instituições;
e) Exercer funções de Porta-Voz oficial do MJD; e sobre outras questões relacionadas com as áreas da
f) Criar, desenvolver e manter um Banco de Dados, com o actuação do Ministério; e
objectivo de manter informados os dirigentes da e) Promover e institucionalizar a troca de experiências e
instituição e o público externo sobre as actividades do informação entre os quadros dirigentes do Ministério.
sector;
ARTIGO 37
g) Criar, desenvolver uma página do MJD na internet, com
o objectivo de informar o público sobre a instituição Composição
e suas realizações;
1. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
h) Produzir "clipping" diário da instituição com base na
a) Ministro;
informação dos "media" nacionais e estrangeiros e
organizar um Centro de Documentação e Informação; b) V i c e - M i n i s t r o

i) Assegurar a distribuição da correspondência informativa c) Secretário Permanente;


e publicitária dirigida ao público; d) Directores Nacionais;
j) Promover a troca de experiências e informações com e) Directores de instituições centrais equiparados a Direc-
instituições e/ou centros de estudos, visando capacitar tores Nacionais;
melhor o Centro de Documentação e Informação do
Ministério da Juventude e Desportos; f ) Inspector-Geral;
k)Fazer o tratamento bibliográfico e documental da g) Directores Nacionais Adjuntos; e
informação e da documentação técnico-científica do h) Chefes de Departamento directamente dependentes do
sector da juventude e desportos; Ministro da Juventude e Desportos.
l) Editar materiais informativos e de propaganda, tais como 2. Poderão participar nas reuniões dos colectivos, na qualidade
boletins, panfletos, cartões, calendários e outros; e de convidados, outros quadros técnicos designados pelo Ministro,
em função das matérias a serem tratadas.
m) Garantir a elaboração de comunicados de imprensa de
acordo com as instruções superiormente emanadas. SECÇÃO II

ARTIGO 34 Conselho Coordenador

Organização
ARTIGO 38
1.OGabinete de Imprensa faz parte integrante do Gabinete do Funções
Ministro.
O Conselho Coordenador é um colectivo dirigido pelo Ministro
2. O Chefe do Gabinete de Imprensa tem estatuto equiparado da Juventude e Desportos e tem as seguintes funções:
a de chefe de departamento subordinando-se directamente ao
Ministro. a) Coordenar, avaliar e controlar a acção conjunta dos
órgãos centrais e locais do Ministério da Juventude e
CAPITULO III Desportos e das instituições subordinadas na realização
Colectivos do Ministério da Juventude e Desportos dos objectivos do sector;
b) Assegurar a realização de uma política unitária e
ARTIGO 35 coordenada a nível do Ministério da Juventude e
Colectivos Desportos;
c) Propor acções que envolvam outros Ministérios e sectores;
No Ministério da Juventude e Desportos funcionam os seguintes
colectivos: d) Aconselhar o Ministro na sua acção governativa; e
a) Conselho Consultivo; e) Realizar o balanço das actividades do Ministério.
b) Conselho Coordenador; ARTIGO 39
c) Conselho Técnico. Composição

SECÇÃO I 1. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:


Conselho Consultivo a) Ministro;
b) Vice-Ministro
ARTIGO 36
Funções
c) Secretário Permanente;
d) Directores Nacionais;
O Conselho Consultivo é um colectivo dirigido pelo Ministro e) Directores de instituições centrais equiparados a Directores
e tem as seguintes funções:
Nacionais;
a) Estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
relacionadas com as funções e actividades do MJD, f) Inspector Geral;
tendo em vista a sua correcta implementação; g) Directores Nacionais Adjuntos;
b) Efectuar o balanço periódico das actividades do MJD em h) Directores Provinciais da Juventude e Desportos; e
cada uma das suas áreas específicas;
c) Apreciar os planos de trabalho correntes e plurianuais do Ministro.
MJD, sectores e instituições subordinadas; 2. Poderão participar nas sessões do Conselho Coordenador,
d) Analizar e dar parecer sobre a actividade de preparação, na qualidade de convidados, outros quadros, técnicos e indivi-
execução e controlo do plano de acção e do orçamento dualidades indicadas pelo Ministro.
SECÇÃO III Regulamento Interno do Ministério para os
Conselho Técnico Assuntos dos Antigos Combatentes
ARTIGO 4 0 CAPÍTULO I
Funções e composição Princípios gerais, objecto e âmbito
1. O Conselho Técnico é o colectivo que assiste o Ministro da ARTIGO 1
Juventude e Desportos nas questões técnicas de especialidade do (Generalidades)
sector, tendo como função estudar e emitir pareceres sobre
aspectos importantes de carácter técnico-científico relacionadas O Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes é o
com MJD. órgão do aparelho de Estado que, de acordo com os princípios,
objectivos e tarefas definidos pelo Conselho de Ministros, dirige
2. Fazem parte do Conselho Técnico os especialistas e técnicos e executa a política do Governo para implementação efectiva do
de reconhecida competência pertencentes ao quadro do Ministério disposto no artigo 8 da Constituição da República.
da Juventude e Desportos, indicados por Despacho do Ministro.
ARTIGO 2
3. O Conselho Técnico é presidido pelo Ministro ou por quem
ele delegar. (Objecto)

CAPITULO IV 1.Opresente Regulamento tem por objecto principal a garantia


do funcionamento dos órgãos centrais e locais, a criação e
Disposições finais e transitórias consolidação de um elevado sentido de responsabilidade no seio
ARTIGO 41 dos funcionários do Ministério para os Assuntos dos Antigos
Combatentes.
Colectivos e Regulamentos a outros níveis de Direcção
2. Os dirigentes devem ser exigentes no trabalho, devendo a
1. servir de exemplo para os seus subordinados.
sua conduta
e das instituições subordinadas do Ministério da Juventude e
ARTIGO 3
Desportos, funcionarão igualmente colectivos de direcção
integrando os colaboradores directos dos respectivos dirigentes. (Âmbito de aplicação)

2.
O presente Regulamento vincula a todos os funcionários do C
da Juventude e Desportos os respectivos regulamentos internos. Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes,
independentemente da sua posição hierárquica.
ARTIGO 42
CAPÍTULO II
As dúvidas surgidas na aplicação deste Regulamento Interno
serão resolvidas por Despacho do Ministro da Juventude e Estruturas
Desportos. ARTIGO 4
ARTIGO 4 3 (Composição)

Entrada em vigor O Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes está


organizado de acordo com as seguintes estruturas:
O presente Regulamento entra imediatamente em vigor.

a) Secretário Permanente;
b) Inspector Geral;
c) Direcções Nacionais;
MINISTÉRIO PARA OS ASSUNTOS DOS d) Departamentos Centrais;
ANTIGOS COMBATENTES é) Gabinete do Ministro;
f ) Repartições Centrais;
Diploma Ministerial n.o 96/2001 g) Secções Centrais.
de 6 de Junho
a) Direcção Provincial;
O Decreto Presidencial n.° 7/2000, de 4 de Abril, estabelece b) Departamentos Provinciais;
os objectivos e funções essenciais do Ministério para os c) Repartições Provinciais;
Assuntos dos Antigos Combatentes e o Diploma Ministe- d) Secções Provinciais.
rial n.° 99/2000, de 9 de Agosto, aprova o Estatuto Orgânico.
A realização eficaz destes objectivos e funções torna neces-
sária a definição do Regulamento Interno do Ministério para a) Direcção Distrital;
os Assuntos dos Antigos Combatentes como instrumento b) Secções Distritais.
fundamental para a gestão e funcionamento desta instituição, CAPÍTULO III
tanto a nível central como local.
Órgãos
Nos termos do disposto no artigo 14 do Diploma Minis-
ARTIGO 5
terial n.° 99/2000, de 9 de Agosto, o Ministro para os Assuntos
dos Antigos Combatentes determina: (Colectivos)

Único. É publicado o Regulamento Interno do Ministério para No Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes
os Assuntos dos Antigos Combatentes, em anexo, que faz parte funcionam três colectivos para coordenar e analisar as suas
integrante do presente diploma ministerial. actividades, nomeadamente.
Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes, em a) Conselho Consultivo;
Maputo, 7 de Abril de 2001. - O Ministro para os Assuntos b) Conselho Coordenador;
dos Antigos Combatentes, António Hama Thay. c) Colectivo de Direcção.
SECÇÃO I 5. O Conselho Coordenador reúne-
Conselho Consultivo vez por ano e, extraordinariamente, quando as circunstâncias o
exigir, obtida a autorização do Presidente da República.
ARTIGO 6
6. Compete ao Conselho Coordenador:
(Funções, composição e reuniões) a) Avaliar os resultados das actividades do Ministério em
1.OConselho Consultivo é um órgão de consulta dirigido pelo geral e das estruturas em particular;
Ministro e tem por funções analisar e dar pareceres sobre questões b) Traçar directrizes gerais para adopção da política de
fundamentais das actividades do Ministério, nomeadamente: implementação dos objectivos e tarefas do Ministério;
a) Estudar as decisões traçadas ao nível do Estado, c) Decidir sobre as tarefas prioritárias a serem desenvolvidas
relacionadas com as actividades do Ministério, tendo pelo Ministério.
em vista a sua implementação; SECÇÃO III
b) Preparar, analisar e executar o plano de trabalho do Colectivo de Direcção
Ministério e realizar o seu balanço e efectuar a sua
divulgação, bem como proceder a avaliação dos ARTIGO 8
resultados; (Funções, composição e reunião)
c) Analisar a implementação das políticas e estratégias do 1. Nas direcções nacionais e departame
Ministério e propor acções que conduzam à melhoria como nas direcções provinciais e distritais do Ministério para os
das mesmas; Assuntos dos Antigos Combatentes funcionam os colectivos de
d) Analisar e dar parecer sobre as actividades de preparação, direcção, que tem por funções:
execução e controlo do plano e do orçamento do a) Planificar e coordenar acções conjuntas da estrutura;
Ministério; b) Realizar balanços periódicos das actividades da estrutura
e) Decidir e implementar as normas de gestão dos órgãos e/ou efectuar a troca de resultados e experiências;
dos recursos humanos em geral e da política de quadros c) Informar sobre as decisões superiores para a sua
em particular; implementação planificada.
f) Promover a troca e valorização de experiências, informa- 2. Participam no Colectivo de Direcção, para além
ções e resultados entre os dirigentes e quadros. da estrutura, os dirigentes dos órgãos que a compõem o escalão
imediatamente inferior. 2.
a) Ministro; 3. Podem participar nas sessões do Colectivo
qualidade de convidados, outros quadros e técnicos das áreas do
b) Secretário Permanente; Ministério a designar pelo dirigente da estrutura, em função da
c) Inspector Geral; matéria.
d) Directores Nacionais; 4. O Colectivo de Direcção reúne-se, ordinariamente, uma vez
e) Directores Nacionais Adjuntos; por mês e, extraordinariamente, sempre que o titular do órgão o
convocar.
f ) Chefe de Departamento de Administração e Finanças.
ARTIGO 9 3.
Consultivo outros quadros e técnicos designados pelo Ministro. (Sessões, actas e locais da realização dos colectivos)
4. O Conselho Consultivo reúne-se, ordinariamente, uma vez 1. Cada sessão de Colectivo terá pontos esp
por mês e, extraordinariamente, sempre que o Ministro o convoque.
2. Para as sessões do Conselho Consult
SECÇÃO II Direcção as estruturas interessadas canalizarão as suas propostas
Conselho Coordenador de agenda ao Gabinete do Ministro e ao titular do órgão com
antecedência mínima de 5 (cinco) dias e 30 (trinta) dias quando se
ARTIGO 7 trata do Conselho Coordenador.
(Função, composição e reunões) 3. Das sessões dos Conselhos Consulti
Colectivo de Direcção serão elaboradas actas de distribuição
1.OConselho Coordenador é um órgão dirigido pelo Ministro,
restrita a arquivar-se em pastas próprias.
através do qual, este coordena, planifica e controla a acção
conjunta dos órgãos centrais e locais do Ministério. 4. Salvo decisão contrária do Ministro para
Antigos Combatentes, as sessões dos Conselhos Consultivo e
2.
Coordenador terão lugar na cidade de Maputo, capital da República
membros: de Moçambique, e as sessões do Colectivo de Direcção terão lugar
a) Ministro; nos respectivos locais de trabalho de cada estrutura.
b) Secretário Permanente; CAPÍTULO IV
c) Inspector Geral; Direitos e deveres
d) Directores Nacionais;
Sessão I
e) Directores Nacionais Adjuntos;
Direitos
f ) Directores Provinciais;
g) Chefes dos Departamentos Centrais. ARTIGO 10
(Objectivos) 3.
de convidados, outros quadros e técnicos de nível central e local Os direitos inerentes aos cargos de direcção e chefia, bem
a serem designados pelo Ministro. como à carreira e à categoria no aparelho de Estado são atribuídos
aos funcionários do Ministério para os 4. Assuntos dos Antigos
em função da matéria, outras entidades com tarefa que interessa Combatentes como forma de desenvolver continuamente a moral
o Ministério. e estimular a dedicação, a eficácia e o bom trabalho dos mesmos.
ARTIGO 11 b) Respeitar os superiores hierárquicos, tanto no serviço
(Direitos gerais) como fora deles;
c) Dedicar ao serviço toda a sua inteligência e aptidão;
Os funcionários do Ministério para os Assuntos dos Antigos
d) Apresentar-se com pontualidade, cortesia e aprumo ao
Combatentes gozam dos direitos gerais de que beneficiam os
seu local de trabalho e em todos locais onde deve
funcionários do aparelho de Estado, nos termos definidos no
comparecer por motivo de serviço;
Decreto n.° 14/87, de 20 de Maio, e em toda a legislação
complementar, nomeadamente: é) Ter um comportamento cortês, firme e exemplar nas suas
relações com os colegas e público em geral;
a) Exercer a função ou cargo para que for nomeado ou f) Prestar contas do seu trabalho ao seu superior hierárquico,
designado; analisando-o Criticamente em termos construtivos e o
b) Receber vencimento e outras remunerações estabe- cumprimento das datas superiormente marcadas;
lecidas de acordo com a quantidade e qualidade de g) Cumprir os prazos de execução dos planos e programas
trabalho; de trabalho superiormente aprovados;
c) Ser avaliado periodicamente pelo trabalho; h) Não alienar, extraviar, destruir, esbanjar, alugar ou
empenhar objectos do Ministério confiados à sua
d) Participar nos cursos de formação e de elevação da sua
qualificação técnico-profissional; guarda;
i) Não faltar nem ausentar-se no serviço, sem justa causa ou
e) Concorrer e ser promovido em função das suas sem autorização devida;
qualificações académicas, técnico-profissionais e j) Assinar regularmente o livro de ponto, com a excepção
experiências e resultados obtidos no trabalho; de Secretário Permanente, inspector geral, directores
f ) Gozar as regalias inerentes ao cargo; nacionais, directores nacionais adjuntos, directores
g) Participar no Colectivo do seu local de trabalho; provinciais e directores distritais e equiparados;
k) Não ser prepotente ou arrogante, fazendo ameaças
h) Ser tratado com correcção e respeito;
indevidas e uso de força;
l) Sempre que necessário ostentar em lugar visível oi)cartão
registada, especial, maternidade e nojo. de trabalho, crachat de serviço, insígnias ou emblemas
j) Ser condecorado, distinguido, louvado ou premiado que o identifique como funcionário do Ministério para
pelos bons serviços prestados, por acções de grande os Assuntos dos Antigos Combatentes.
mérito, nos termos da lei;
CAPÍTULO V
k) Beneficiar de meios e condições adequados de trabalho e
receber, por si ou seus herdeiros, pensões em caso de (Substituição)
aposentação, reforma, invalidez total ou parcial e por ARTIGO 13
morte ocorrida em serviço ou por causa dele, nos
(Designação e competências)
termos da Lei;
l)Ter transporte para si e o seu agregado familiar, com a 1.
Antigos Combatentes, compete ao Presidente da República e/ou
respectiva bagagem suportados pelo Estado, em casos
Primeiro-Ministro, designar o seu substituto.
de colocação, transferências e cessação de relação de
2.
trabalho por conveniência de serviço;
director nacional, director nacional adjunto, director provincial e
m) Não ser punido sem prévia audição; chefe de departamento de nível central é designado pelo Ministro
n) Recorrer das decisões que lhe sejam desfavoráveis; para os Assuntos dos Antigos Combatentes, sob proposta do
o) Solicitar audiências e ser ouvido pelos dirigentes respectivo dirigente.
superiores sempre que se sinta lesado nos seus 3. O substituto de chefe de repartição e secção de nível central
direitos. é designado pelo Secretário Permanente do Ministério para os
5. Considera-se agregado familiar do funcionário do Ministério Assuntos dos Antigos Combatentes, sob proposta do respectivo
para os Assuntos dos Antigos Combatentes: dirigente.
a) O cônjuge não separado judicialmente; 4. O substituto do chefe de departamento, repartição e secção
de nível provincial, bem como o director distrital e chefe de
b) Os filhos solteiros, menores de 18 anos ou sendo secção distrital é designado pelo governador provincial, sob
estudantes, até 25 anos quando frequentarem com proposta do director provincial.
aproveitamento o ensino médio, superior ou
5. Compete ao Secretário Permanente e director provincial
equiparado, e os que sofrem de incapacidade total e
permanente para o trabalho, incluindo os adoptados autorizar a licença anual dos restantes funcionários do Ministério
e nascituros; para os Assuntos dos Antigos Combatentes.

c) Os pais e sogros quando sofrem de incapacidade C A P Í T U L O VI


permanente para o trabalho. Prestação de contas, periodicidades e deslocações
Sessão II ARTIGO 14
Deveres (Despachos)
ARTIGO 12 1. Sem prejuízo de cada dirigente das estruturas prestar contas
(Deveres gerais) ao Ministro para os Assuntos dos Antigos Combatentes e ao
dirigente respectivo da estrutura, a prestação de contas obedece a
1. Sem prejuízo do prescrito no Decreto n.° 14/87, de 20 de seguinte regra:
Maio, constituem deveres gerais dos funcionários do Ministério
a) O Secretário Permanente, o inspector geral, directores
para os Assuntos dos Antigos Combatentes: nacionais e o chefe de departamento de adminis-
a) Cumprir os regulamentos, despachos, ordens e instruções tração e finanças prestam contas ao Ministro para os
dos seus superiores hierárquicos; Assuntos dos Antigos Combatentes;
b) Os directores nacionais adjuntos e chefes de departamen- Permanente e Director Provincial, desde que se trate de funcionários
tos centrais prestam contas aos directores nacionais; da sua responsabilidade respectivamente, ouvido informações
c) Os chefes de repartições centrais prestam contas aos dos recursos humanos.
chefes de departamentos centrais; 6. As dispensas obedecem a seguinte ordem de autorização,
d) Os chefes de secção centrais prestam contas aos chefes de sem prejuízo de comunicar ao dirigente hierárquico, cabendo a
repartições centrais; área dos recursos humanos dar o despacho administrativo:
e) Os directores provinciais prestam contas ao Ministro para a) Quando se tratar de metade do dia compete ao chefe de
os Assuntos dos Antigos Combatentes confirmados secção;
pelos governadores provinciais; b) Um a 3 dias é da competência do chefe de departamento;
f ) Os chefes de departamentos provincial, chefe de repartição c) De 4 a 7 dias compete ao chefe de repartição;
de administração e finanças e directores distritais,
prestam contas ao director provincial;
e) Quando se tratarem de dispensas para fora da província
g) Os chefes de repartições provincial, prestam contas ao ou País é da competência do Ministro, Secretário
chefe de departamento provincial; Permanente e Governador Provincial relativo aos
h) Os chefes de secções provincial prestam contas ao chefe funcionários da sua competência.
de repartição provincial; CAPÍTULO VIl
i) Os chefes de secções distrital prestam contas ao director
Disciplina
distrital.
2. Todas solicitações que requeiram despacho devem subir ARTIGO 1 7
hierarquicamente até ao dirigente máximo da estrutura. (Violação do regulamento)
SECÇÃO II
A violação culposa do disposto no presente Regulamento
Periodicidade acarreta sanções previstas no Decreto n.° 14/87, de 20 de Maio,
sem prejuízo de eventual procedimento civil ou criminal.
ARTIGO 1 5
C A P Í T U L O VIII
1.
mensalmente. Disposições finais
2. ARTIGO 1 8
para os Assuntos dos Antigos Combatentes o relatório das suas
(Casos omissos)
actividades trimestralmente, devendo no entanto apresentar
mensalmente informações pontuais. Em tudo o que não estiver previsto no presente Regulamento
Interno é aplicável
3. o disposto no Estatuto Geral dos Funcionários
do Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes devem do Estado e toda a legislação complementar.
apresentar relatórios anuais e programas do ano seguinte. ARTIGO 1 9

SECÇÃO III (Dúvidas)


Deslocações As dúvidas que surjam da interpretação ou da aplicação deste
ARTIGO 1 6
Regulamento Interno serão resolvidas por despacho do Ministro
para os Assuntos dos Antigos Combatentes.
(Competências)

1. As deslocações de quadros dirigentes, chefes dos


departamentos e técnicos do Ministério para os Assuntos dos
Antigos Combatentes para fora do País por motivos de serviço ou
pessoais devem ser objecto de autorização do Ministro para os
Assuntos dos Antigos Combatentes. MINISTÉRIO DAS PESCAS
2.OSecretário Permanente é responsável pela autorização das Despacho
deslocações dos funcionários da sua responsabilidade.
Havendo necessidade
3. de alargar a implantação do Instituto de
motivo de serviço ou pessoais, são objectos de autorização do Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala por outras regiões
Governador Provincial com o conhecimento do Ministro para os do País cuja situação requer a sua presença, o Ministro das Pescas,
Assuntos dos Antigos Combatentes. no uso das competências que lhe são conferidas pelo n.° 2 do
artigo 3 do Decreto n.° 62/98, de 24 de Novembro, determina:
4.
autorização da movimentação dos seus quadros, técnicos e Único. São criadas as delegações do Instituto de Desenvol-
funcionários dentro do País, com conhecimento do Governador vimento da Pesca de Pequena Escala nas Províncias de Inhambane
Provincial. e de Sofala.
Ministério das5. Pescas, em Maputo, 4 de Janeiro de 2001. -
canalizados ao Ministro, Governador Provincial, Secretário O Ministro das Pescas, Cadmiel Filiane Mutemba.

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