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José Augustü Bisneto

SERVIQO SOCIAL
| ¡I

E SAUDE MENTAL

UMA _;-'±1-.uãL1 SE
11-~1 STLTUCIGNAL
DA PR¿T1CA

3 edic

%
saex/Iço SOCLAL
E
SAUDE MENTAL
Uma an.á|f.5e institucionaï da prática

.M-.

`“=*››ä.....,.,›*"¢'
ÍDHÍJÁÍHJÄDÃ
Cmisrriiz-:1~ Eiifioríai da José Augusto Bisneto
:iran de Sertfiçn 5-uiríai
Adernìr Alves da. Silva
Dilséa Iädeodata Buneti-i
Elfiincr Rcissetti Behrìng
Marin Lúcia Carvalhizn- da Silva
Marìa Lúcìa Silva Iìarrucn

sER\/iço SOCLAL
E
SAUDE MENTAL
Da-dos internauiunais de Catalogação na Publicaçãu |[CIP} Uma anaiise institucional cia pratiiïa
iüâmara Brasileira do Llwo, SP, Brasil]

B15119111 ]L¬¦-Sé .-"L¡.:g1.15t<1


521"-.-'i<;u 50-cin! 11 saficle mental : Lima airiåiìäia inslitu-:ii'›n.11
du 1:-1'.ìti-ca 1" Jüäé É'-itigusln Bi511E~tu. - 3. ed- - San Pauln 1 3” iïdìçãu
'CTG-rier., 2-$111.

H-ìbliiiigrafia.
ÍÉ 9173-B5-249-|?=].°r-É

`l. Deficìeuiles 11-mntfiis 2. í-ì=11.'1nle menu] -Bmsii 3. Serviçu-


sncifll - Brasil L `I`ítuln.

fi?-61325 (.`LÍI`í_ÍI-fi-ú2.2i_ÍIE¦'S l

Índices para natáiugu sistemático:


I. Brasil :5:i1.'1|:lL* inentfll +2* Serviçü Socia] :
I'rühlcn1n5 su-zìaìs -3EJ..2U5'$1
2. Brasil : S-erviçri sn-cial E Saúde menial 1
Fmbìenias suciais 3iá2.2{]'šIàš'l

Gãâišãš
HliR'~.-'Ií.;0 SÚCIÉLL E SÁÚDE MEF-TTIXL: urna. anãlise institucional da práiira
In:-sé .-'kugustu Bisn-Bin

{_`u¡›a_- nera-estúdiu
i-'rirpiimçrìu de uf1`gi':1riis.' Carmen Teresa -:ia C-asta
Rm.-1`.s:ïa.' Marìa de Lourdes de åimeìria
[_Íi›iii|uu.-;iç|'ì|1: Daiiy Editora 1.li:1_a.
.r1|554r55-5|n`a z.;:Í¡`h2|r'ifl|'; ÉHSEIE-EEE Eürgianrii
.x||;-¦=¡`±;f.fl,fr:ifi .hiifiig-ire: Priscila F. Hugiiãto
(`mr;-11'e:1r.rç§rJ .-:di.iari`fiI.' Dani!-:J Á. Q. Mflraiea

P-êiinhuiiia parte desta u-bra pu-du si-nr reprodiixida mi du¦:|1ii¬ada .=¦i¬.n¬| aul'c:1'i:¿açäu i?x}Jre›i-
.¬'r| -sin aiitur-e -:in edii.'ur.

'$3 'lflüï I:-1,' .-'autor

1ììI.*€ii-Ds para esta Eciiçãú


CORTEZ EDITÚRA
 memúrìa dr;
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¦l5[]'l›'-1-QUI _ Sãu Paulo-SÍ*
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1€-|n:ii1: f:urtez.@cu1'tezeditu1'a.ri-¦:Im.br
www.cu-rtexeditura..cum.'i:|r

I|1i¦|i|'i:ssu nu- Brasil lnzirçu- ii@ lili I


©E%ä

Sumäiriü

Apifesenta gãn- ............................................................................................... _. `l.3

C.=äPÍTULU I I U Serviçu Social na Sniidc Muriial ........................... ._ 1'?

l. U "S«uWiçu Sfucial psiqiiiátricif' nus Esiadiira Unidos ...................... .. 13

2. U Serviçu- Søciíil rm Brasil na área P`±;i_L]L1iátrica........... ................. _. 2D

2.'l A I_Í1'ii'ndi|1'a M_ilitar ..................................... 22

2.2 Á quustão metudülúgica ............................... ._ 28

2.3 P-ñs~rucu1¬icuituac;ão E ref-::-rina psiquiái:'ii:a ............................... .. 31

2.4 Ref-nriria sziiiiiária .................................................... ................... _. 3?

2.5 Análisir i11§-iiiuiìional nn E-u1¬.-içu Sucial ...................................... .. 39'

2.6 Nenlibcralisnm if Saú-Elva Muiiial ; ................................................. ._ 41

3. GI ui-isinci de f¬Í~E~i'*-vic;-ii Social nn Brasil .................................................... 44

4. Uutrus pm-bleriias inetodcnlúgicns ii hifitiïicns ........ ._ 4-FJ


4.1 115 u<¡i1ip-es riiultidìsciplinares ..................................................... .. 5G
4.2 .fi psìculugizaçãü das rclaçüús =.=.D-cìaìs ...................... -.Í--------------- .. 53
4.3 O Si-:rviçu Smci-al E as teorias de grupo .............. ._ . . . . . . . . L - L E L | - | ¬ r | - | - | .- 54

5. Ci panuraina atuai em Saúde Mrsiital ......................... .. , , . . . . . . . . . . . . . . . . E . E . U 5'?


Í'J;TC':¦I;Í'¦':TI'.Í -'- ' " " W I -'- ll " '5 '

t 'nI*ÍTl.JI.U il I Et. aniãlise institiieional ..................... _. ....................... ._ ñ-1 2. Cti-nt1'aelit;ües entre os. iitores institueionais ............. _.

2.1 Agentes privilegiado, siibordinado e de apoio .


I fis instancias economica, política e ideológica ........................... ._ no
l.l lnstitiiiçües eeoiiòmieas, políticas e ideológicas ...................... .. Fl
2.2 lvianciantes economicos ....................................... _.
2.3 li-flaiidaiites politicos
1.2 Piaticas economicas, políticas e ideológicas .... _. ....................... .. F3
2.4 Mandaiites ideologicos ........................................ _.
'TI
_ Nit-'eis oigaiiizaeional, institucional e social ........... .. 5'?
2.5 Dirigentes ............................................................... _.
-1.
_'| _ Elementos de análise institucional ............................ .. Si 2.6 Clientela.......
3.1 Objeto da platica, produto e instrumental ....... .. Si 2.? i"'úl:†lieo .................................................................... _.
3.2. Iífibjeto, ambito e saber institueionais ................ .. E-i~l 2.8 Contexto iiiterinstitueioflal ................................. _.
3.3 Dois obietos ìlistitutionais diferentes ............... .. - | - | | - | | . | 1 | . - | 1 . ; . 1. $9 2.9 A prátiea institucional .......................................... ..

-i . Us atorea orgaiiieacinnais, institiacionais e soeiais... 91


3. iìelaeao perito, cliente e tz-iijeto ................................... ..
4.1. A ptátiita institucional .......................................... .. '99
3.1 Limites iitstitiieionais ........................................... ._
.-
ͬ' .lil e açoes
`..¬ en t“'
te perito,
' :_'l iente e ohieto ....................... .. 'iíl2 3.2 limites organiaaifiionais
F1 . .ii desa¡Jt'op1*iaçao institucional .................................. ._ lifl-ti 3.3 Li1nitessow:iais ....................................................... ..

lïatos ¿±1'|.al!i_5¿1.di;:ir0¦-', ...................................................................... ,_ 'ill 3.-1 i"'iautononiia .......................................................... ..

.F
F1 analise das pratitfas institucion-ale ______________________________________________ ,_ 1'l=l
C.-'i.|'Í'I'LrLU It' I (1 social, a Saúde Mental e a analise
tïn|*iTUI.U HI I íiiitilìse institu-::io11ai do Senfieo Social em institilcional ....................................... _.
Saúde it-1e1¬|iai ......................................................... _. ll?
1. Relae-nes entre socied-ade e loucura........
l _ lïleirieiitos de aiiálise de prática l22
1.1 1-listtiiia e loiicura ................................................. __
l.l Objeto de p1*átit¬.a ........................................................................ .. 124
1.2 Sociedade e loufilura .............................................. ._
l.2 P1'ot¿ii1to da pi'"¢it'ir;a ..................................................................... .. L2@
1.3 ƒtlienação social ..................................................... ,_
1.3 C'l:«jei'o institucional ................................................................... _. .l3-11
1.4 Desap ropriaeão institucional .............................. ._
l.--l .¿.rn_l:-ito insti tiieional _. 13:3
l.ïi insi1'umenlal ................................................................................ _. 138 , 2. Sociedade capitalista e saúde mental ....................... ..
I.-ii .ft rticiilaeäo dos Lluis objetos institnciunais........ 'l~lIll 2.1 Aumento das psi-:zopatologias ............................ ..
|.F .-'f~.prnp1'iaçàn do oi:-ieio ............................................................... _. 1-ill-l 2.2 Siibjetividades eapitalisti-:as ............................... ..
'L :Ji .r_ Gããä
I L acoes sociais ieaproprias e1¬
3 1 fi rcapiopriaçao Institucional
1 2 A reabilitaçao psictissocia

Pi opostas da analise institucional


-.L 1 isletodologiaff. institiicionalistas
-l 2 Inter» en-:;ao institucioiialista aa ,
indice de ouadros
L onsideiaçües finals

Hilti ioei atia

Quadro 'I hsqiienia de correlaçoes etotioniicoƒpoiiticor'


idoologico

Quad ro 2 T1 ansiounacão e apiopriação do mondo

Quadro 3 Úorninanela, solo redete riniiiação e


t| ansvel salldade

Quadro 4 É:-oual, in-¬t1tuc1onal e olganifaioonal

Quadro 5 Lleinentos dc anãlif-.e institucional

Quadro fi Aioies insiiiiicionais

Quadro F r"'ito1es instituuonais pol ptotessos

Quadro H .›"tL1to-noiiila profissional

Quadro 9 l*¬.t1vei¬ eonibinadois com relagíies ll ¬

Quadro lil' Roll eño entie instancias e 11:1 eis

Quadro 'il Tipos de e<¬tal¬.-elocirnentos analisados


@E% .

Ptpresentacao

Este li'-:ro ori_e,inou-se de urna pesquisa para tese de doutorado. inves-


tiga a pratica iiistitticionalizada de assistentes sociais em estabelecimentos
de assistüncia psiquiátrica. Funclacnentacla em uma pesquisa participante
no Rio de janeiro, desde os anos l9'§|IÍi, mostra: a} os objetos, produtos e
ârnbitos da pratica concreta do Servico Social ern Saúde Mental; b]I as con-
tradicdes entre os varios atorcs institucionais; c} as possibiliclades de auto-
oornia da pratica profissional nessas orgaitiizacñes.
Para tal, prelirninarrnentc, o livro desenvolvc uma co1¬|tcxn1alizar;ãi_i
da inserção do Servico Social ein Saúde Mental no Brasil, com seus proble-
mas e clificulclades nietociologicas. Em seguida, fazernos uma exposicão da
teoria utilizada, a “análise das praticas iristiiucìonais”, a partir dos autores
Guillion .fi~.lbuc¡tie1'qL1e c Iean Robert Weisshaupt. Na seqiieiicia, fazernos a
analise institucional do atuai Servico Social na Saúde Mental no Brasil e
concluimos sugerindo encaminhamcntos com base no referencial da .Fina-
lise institucional, disciplina qi1ej1.ilgamt:|s esclarecer e contribuir para a clis~
cussão dos varios impasses e dilemas protissionais apontados neste traba-
l.l¬io, e que tambeni atencle ao Mosfinieiito de Reforma llsiquititrica e eo pro-
jeto ético-político do Ser'-.fico Social no Brasil.
A prática i|1stitucio1iali:r,ada é contraditoria. Dentro essas contradiçoes,
umas sao provenientes da historia da insercao do Servico Social em Saúde
Mental e ootras sao inc-rentes a realidade estrutural contraditoria dos esta-
bclecimentos psiquiátricos no Brasil.
si análise das contradiçoes da prática dos profissionais de Servico So-
cial em Saúde ivlerital foi feita a partir: lt de uma aborclzigem crítica as ins-
.|_:-.'L`,EÉ`-: ---...e.||.f-----|.-

lliavamos em jtraiidos empresas desde lS'-tin e tinliamos a iinpressão que na


iiluigoes e as prati-cas concretas dos assistentes socials; 2'] do debate teori-
psictissociciltigia americana estara a resposta para varias das nossas inquie-
ro-jirotlssional na literatura e na iorntaçao academica do assistente social;
taçúes ligadas a relaçao entre a producao, o social e o psíquico ihoje opta~
il ¬- da a1'tic-ulacao entre: a} o Se¦'rico Social do Debate Conternporâneo; bl a
1-nos pela jisir'-rissi:-i¬r`oio¿fiii irrsrr`lnr:io:artistaƒrmircsn, base teorica deste lirro nas
tiaiide lvlontai sob o ponlo de vista da lìeiointa Psiquiatrica; c] a Ftmiiisc
questñes de subjetiviriadel. Cl interesse pela psicossociologia nos lerou 21
1n.¬titu_cional no Seri-'ico Social po-s-Reconceituado.
atuacao nos unovimentos de psicologia -alternate.-'a no litio de Janeiro em
Como expotnos ao longo do lirro, no Brasil, principalniente apos
lãiïëi, atraves do contato coro as ideias de Wilhelm lteicli, que por sua vez
lt-J'.F'il, intensiiicaram-se as inte1'secñes entre Servico Social e Saúde Men-
mostrar:-am a relacão entre a politica, a subjctit-iclade, o corpo e a sexualida-
tal; entre Saúde ltflental e rlnialise Institucional, e entre Servi-:;o Social e
de. l_.e*-:oir-nos também a fazer forma-cao em Psicanalise e ftnalise institu-
.-`-nialise institucional. l*`1'c|prt-iiiris realizar neste traballio a reunir-lo desses
cional, no Iii-lì_Al“SI [Instituto Brasileiro de llsicanálise, Grupos e institui-
tres con hecirrientos, ¿1proi`un-daitdo suas relacoes intrínsecas e espondo
r;oes}, de l?JS5 a 'iël-Est, ta leer. a única iiormacao psicanalítica que incluía como
-mas bases teoricas.
disciplina obrigatoria o "I'-»lat'e1'ialisn1o l-tistorico-Fstrutural”, alem de estar
Boa parte da -:liscussiio realiancla neste lii-= ro prot-'ent do que percebc- ligada no is-io'-,firnento dos Trabaliiadores em Saúde i'-f-lent'al ts-lTSl~rll. Uc-
mois. lecionando disciplinas para aiunos inseridos em iirgariiaacües institu- pois clisso, entramos definitivamente para o Servico Social, onde passamos
tinnais: a distancia existente entre o que o ot'ert-ado no ensino de Se1'vi-co a estar ligados Si pratica na arca de Saúde l'-.flental a partir de 1992, atras-'es
Social para Saúde Ítflental e as exigêricias da pratica do assisteute social nos tio instituto de Psiquiatria da Lllilìj.
r-stalieieciinc-ritos psiquiátricos. «ft prtitica profissional se deseniroli-ig nas
U livro trata da atiiacao do Se1'~:ii;o Social em Saúde lldental, mas nao e
oi-gïatiizaçúes institucionais e ¡sto não esta sttfittie.nte1i1ente. debatido, tra-
uma descri_ção das prat-¡cas ou um let-antamento de suas ~.-'ei rias modalida-
r.r~|¬~.|_io como co1¬|sec_jt.'|ëincia, entre outras, a descrisisidcração cie que a prati-
des. É u ma cliscussao de seus varios problemas, atrat-es da pesquisa de
ra do Sert'ico Social não se da "cm-si”, mas da relacao entre as eslruturas
campo das contraclicoes das priiticas profissionais e da pesquisa em urna
-¬e.-ciaís com as estruturas institucionais e tirjgtiriizacitiiiais. bm Saúde Meri-
vasta literatura pertinente. As pnitic-as profissionais são o toco da pesquisa,
|.1l esse iiisuticiencia do ensino ret`orca a diticuidade em delimitar a area de
porem a analise conju¡;a o nivel do desem-'olvimento da pratica com o nivel
roinpetencia do Seri-ico Social em estabelecimentos psiquiátricos e a dili-
des instituiçoes e o nit-el da sociedade, porque as pr-aticas proiissionais do
rnlrlade de vincular os objetitfos do Servico Social com os objetivos das
Ser'-.'ir;o Social nao si-to autonornas, urna rr-sf. que sua atuacao ti realixada em
o|'¡_=_ani;r.acoes de Saúde Mental.
orgar-iieaçoes que estao inseridas ein um co-ntesto historico e social. Us cs-
Este litfro É collado para o cnsino unit-et'sita1'io, ao atendimento da tabelecimentos psiquiátricos aparecem como base e su porte das pratìcas.
ilc-inanda da torrnacao protissiorial dos assistentes socials no campo da
Pr estrutura pela qual optamos tem como centro o ca pítulo lll e se de-
'¬`a1'trie Mental, da demanda de professoros especializados c das nossns pro-
sen t-'olve orga nlcamente:
prias aulas, mas direcìonado, ta mbein, para os proilssioiiais do campo, a
'I -í_`spl't:iln 1': funciona como uma iiitrcitittç-aro. É uma abordagern liìs-
Iim de elucidar questoes, clesatios e iiitiagacoes lei-'antados por eies.
torica que antecede a nlicarclajrem metodológica dos capitulos ll e
U respaldo para a claboracarr deste texto t-'ein da nossa insercão na
lli, de modo a usar a mesmo estruturação de Jose ¿augusto Guillion
.tiva psicossocial desde que estudamos "l”sictilog_ia e Sociologia cio Traba~
rtllruquercjire no iii-ro .~"rictrí__For-es de rie-'sora`riri, que julgamos a mais
lho” na pos-gratitiacao ent lÍng;e11li¡-iria Economica e r-\t.lniir1ist1'iacao indus-
adequada na analise historico-estriitural. É uma contcxttralizaçao
trial, na Lllilitl, em 'LSF4 e 19,75. Ds estudos psicossociais de Elton it-"inf,-'o na
do Sertfico Social em Saúde tt-iental.
1.-'t~'r~-«tr-r1'¦i Electric se constituirarn ein ¦.;ra11de atrativo, uma ve?. que já traba-
t ' '-2 ZIÉHETC ©ã%š
1 t`_`npi'lirlo il: e um estrato teorico que precede o capítulo lil, para cs-
ciareccr o referencial cia Ftitalise institucional que esta sendo usado
no livro, e que no Servico Social ato hoje nao toi publicado, a nao
ser de forma resumida.
* Crrpitirlo Ill: este o o núcleo do livro, em que fazemos a r'*.nalise Ins-
titucional do Servico Social crn Saúde lvtental. É cm torno dessa
parte esscncial que desenvolvemos os outros capitulos.
I tÍ`ajJr'trrlo llf: funciona como urna conclusšto. Faz um fecliamento do Capitulo I
livro, rctorn-ando as qucstoes teoricas cm que a disciplina .-“tntilise
institucional tem solucoes a oíerecer, de modo que os problemas O Servico Social na saúcle mental
apunta-dos nos capitulos anteriores nao parecam enciausurantes ou
paralisantes para a pr-atica profissional. É mais propositivo.

A historia do Servico Social na Saúde ivlcntal que vamos apresentar


Finallnelitc, para esclarecer, queremos deixar assinalado que o uso de
em seguida não É- uma relacão por|nenori:¿at'ia dos iatos importantes nessa
r-xpressoes em masculino como "o assistentc social” o para atender a nor-
area. É a historia das contradicoes e detcrntinacñes que dificultaram o de-
mas ortogiaficas da lingua pcii-ttigtiesa c nao inte.nciona nenhuma forma
senvolvimeoto de uma relacao satistatoria entre teoria c pratica na atuacão
de discrirninacão as mu lheres e nem se destina a provocar a sua invisibili-
do assistc-nte social em rnanicornios, clinicas psiquiátricas e scrvicos alter-
tiladc cm uma profissiio em que são anipla maioria. ftpciias aciiamos que
nativos no Brasil. i*ois, de acorclo com varios depoimentos, muitos assis-
seria melhor evitar, cm um texto muito longo, o uso repetirlo de lormulas
tentes socials sc sentem pouco aliceicados inettititilrigicaniente no carnpo
consagraclas como ”o[a}".
da Saúde ivlental.
Procuramos ser objetivos e nos restrin33. ao tema em questao. Como a
"I

particuiaridade da historia do Servico Social em Saúde lt-lental no Brasil 15


contida e determinada pelas historias do Servico Social, da Saúde ivlental e
do Lirasil como um todo, nao vamos nos estender cm outras consideracñes:
o extinto historico da t;f,ë1ie.se do Servico Social no iirasil, para o escopo des-
te traballio, já foi suficientenicntc elaborado c não cabe aqui descrevê-lo.
.-f'tl¬›ordamos o tema com uma visão ninpla. lia ra tal rclatamos várias
historias que se dao simultaneamente: as historias do Servico Social, da
Saúde Ivlental, da r-ltmilisc institucional, cl-entre outras. É necessñrio
comp-artirnentaliza-las somente para efeito de redacao e de didãtica.
Comecarenios com a historiografía norte-americana, depois farernos
o contraponto com as pesquisas brasileiras sobre o Servico Social na area
de Saúde Iviental.
_ -`-.EL`EïC'E=É?lET` | _ |-_'.|||. ||, I.-I

|'. U "5ea.fíçs Sudat Psiquiátrico" nes Esiades Unidas ¡_¬.«;|;~t-_›11±iãu u tr.1lam›.~1-tt-u |'e\'eluu-se enoiwnemente est'ìn¬|ul.mte para U 5e1¬-;ii;n
Social” ii-dem: F2). U Seimiçe Se-rial nessa área tamiiem se arnpliuu cum +1
De ierma diferente de Brasil, nos iistades Unidos ci Selwfiço Socia] atua atendimento as familias des soldados. ¿X esse épdtïa, 0 Ser'-fiçe Se-cial psi-
em Saúde I'-.-le11tal desde a sua cnnstituiçâe cemu tal. Lmn das priineiras quìált-iign at|_1a¬-.fa também em clinicas de e-rientaeèin im-'ei-dl, tralï-alha1¬|du
¿iieas de atuaçši-el desde -:J inicio de se-:nin fcr1'a111 es itespitaiis psiqL¦iát1'ie-ns. t3.;;.n¬| ay, f.111¬.í1i¿1s (ie usuá1'ic›s de sen-'içüs de Saúde Meittal.
Nes iistades Unidos, ci 5e1¬›;icp Social em i-iaúde Mental seguia unm
U Eervicp Se-cia! no cam pa psiquiátrica inicien-se, uns listadas [.Inìd¬:›s, pau-
ce depuis dir- É-erviçt: 5'-iuriai nos |¬|e›spiI;ais [IÉi'Ú5j. Tinha em¬n|_¬:- t`|_tt1»;¿¡`m, nn ini- li.1-dia dc apdic: terapeiitice. U service prestado pc-le ase-istente social aii seu
cio. ajudar e paciente a se reajuste: a všita nen-nal; depuis ieram iticliiimlu |.1sL1a1'ie| se restringia ad aiendimentct das qitestñes ligadas ae tratamentu
nas itllit;-:ies de cm:-sistcnit¬. snciai cn estudp de a.m1:«iente familiar e pi-ufif-;.=.-imtal médico em si, isto E', era diferente de que e Eeiiü hpie nel Brasil, pride tina
e a a_iI.1L¬la ÉL sua família para aeeitar el dnente e prepard-Ea a |'eeel.'ri-Í'-lei el-epttnis parte du t1'al:Ialhn de Sem-'ice É:-efcial nas drgaiìizaçtìes psi_q|_1 isitricas está vul-
da alta. ['-.-'iei1'a, 1935: 6?] tada an atendimento de questñes mais e11'1ergenci-ais assuciadas à enel-nie
pubre:/.a dos pacientes e ii ailseneia de rede de siipcwte familiar e comunita-
Em iii-'rd de aiitura nerte-an'1e1'icana essa precncielade de Eiewiçe Su-
rie-. lste- per-;]ue, ne iniein de seeule, já havia nes Estados Lìiidras ageiwcias
cial em 5a dde É'-.-*ient-al t-ami:-em ap-areee na term;-1 de campos separadas de
de É-ìewiqn Sncial ias obras seciais) que atendiam a pc:-pulaçãd quante as
pratica e aiitonpnwia metnddlúgica, ubjetivada em eurnissües p|'0l'issi-ana is
necessidades materials e cuneessãe- de beiiefit_'ids_, e, segundo censta em
iiidepeiideiwtes para a cmistriieâd da prátiea:
Bartlett, em ltespicies cr assistente social segmenta'-:a es atend imentn: G apeie
sucia! ap tratamentu psiqui.fit|*ic{1 era dede- pelo 5e|'<«'i|,;n Sncial de hnspital e
31121 iim L¬lt`|s etittis 2i], eitìcu eatttpus da prátiea e1'|¬|er¿;i|'a11|¬| _ bem-estar de
l}'|1":|'|i|¡.i'| e ele n1e11t`|r.11t`| t|_ua¦ els assistentes sneiais eram t_1r'n|_¬;-'reg_a<]cis em atiei- as qiiestües de piltweza eram iitendidas pelas ageiìcias seeiais. Aleni disse,
-Jlades de l.¬›etI1-estar sueial, e sera-'ien su-cial miiditïfl, |r:'si.-¡iriií.'I'i|_'t1 e eseiilat', nus es Ii'-.-'res que sisiematizam a pratica du Sewiçn Sneial ntrs lïstadeas Unidas
-qLI<'|i5 L1-iëasiålsteiïtes sneiais eram ernprepadtis em atiiridarles que Iïíìu emm de 1'iiie articulam a area de Saúde Pvïeniai cent us graves prdialemas sucíais du
5er*.'i›;;U Sueial. l[L'5a1'tleI:t, |i.?F{'¬: l?, griiti 11:1:-ise] Estado ne|rt'e-americane. Daqui ja se pmleaitl-eve1¬qi1e taãs prop-estas para U
5e1'~.'ii;n Se-cial ent Saúde la-*iental nae- ¬-:tin em;ent1'a1' uma situaçãci propicia
U assisiente sn-cial atuau-'a nti ¡'eaji1sta111e11tu dns dpentes n¬|entais e 13.1111 sarent aplicadas autumatiea mente ne- Brasil.
na p |'ei-eatçñd de reca idas. Fi uiganizaçiie de- p1'i1neìrc« setur de Service
U E¬Iervict› Secial nos iïstadps LJ1¬|id-:is se 1111lI'|iL1 df: '~'¿i1'¡US I'f:`ffEfEfiCÍfl¡fi
Hticial em hospital psi|;11.1i:it1'icu, nps Esladns LJ|1idi¬›s, Fui nd Í-lie-1-pita] Psi-
a_¬ú;i<_':t;›s para pautar sua aitiii-içãu, prineipaliiwnte tu fu ncionalisme-, U estru-
i'|i1i:it1*ict:| de Binsimi, em 1912: ”Í'-»ia rs' C. ]arrett, que eirganizuil U departa-
tLiral-liiliciimalisrne, D higienismu e as psienlngias. ¿Rs eseelafi psicelógitias
melite- de Seawfiçn fšcrcial de Bdstpn Fsgffeitupatic T-iuspital em 'i 912 {5ii-
ameri-ranas de Eieiwiçtm E-eieial (diagnóstica. e tiniteinitaii abserveram as teu-
sa, 'i993: Fi). .It pratica prufissicatai respondía pele nome de "É-ìervi:;e E`›es:ial
rias de viirias linhas da psicologia classics. Fui significativa a cdntribuirçiìrt
iisiqiiiátrice”.
da psicaiialisel nu prticesstfl de tentativa de elabdraçàe de u111_fi metpdnlneia
|ÍJurante a Pïimeira Guerra Miiiidial time.-'e uma e:-i'pan¦±'-¿ica da Psiquia- em 5':-erviçn Fimiial ii-laniiltcm, 1193?), em especia] na a rea de Saúde Mental.
tria em raza@ do grande númeru de neurdl'ice-s de guerra que passa1'a1n a
11ecessita|' de fissistêneìa psiquiátrica mas Estados Línide-s. "As neiiruses de
l. ,-"i psieanalise al'-sur':¦›;|a pelu 51.-rw.-'i\;c| Soria! 11i1:'ie›21n11;-1'l-Ca¦1¬'.¬- id entãiica-se cum al psie-¿±||.1¦.',i.|
¦e_ue1'¦'a, desenvnlridas conte um estcirçta de ajustiirneiue as draanritieas si- ._{u ,_-im É ¡|11[|_L._~¡1.¡¡;l¿i¿ pUf('1§m Raul; 1.- P-.lired .~'~.die|' [Úiii-eira, 19521. pe1'AJ¬ma Freud e peiu triun-
|'i|aeiies eiifrelitadas pelns seldad-as, p:'e-ripitmt nui.-'us pre-ifrlemas, caja i¬.dn¬- ~.-iratu nm-a-it1†f.p.|in-;`› Kris, 1-1a|'1rn.=mn e 1.-;›|.-1-f'e|*=St-Dirt ["~"¬ì5'Ifi11'ï'PlUF- 29'-7'3\3¦ 17"3¦'-
, -"'-'JC=J5_Í- Elis- “I |..',_-1. . . _. _. li-_ | _¬1|I H _,

G atendimento norte-a mericano na area psiquiátrica segue a metodo- rern nao consliliiindo a Psiquiatria como um campo de atiiaçäo separado
logia classics de "Caso, Grupo e Comúnidade”, observando prop-ositos de
no Servico Social, em razão também ao pequeno número de assistentes su-
solução de problemas iiinha funcionalistajl ou de integração social iiinha ciais trabalhanrlo exclusivamente com o problema da lou-cura.
psicanalitica). r"-iiëin disso, ha a participação do assistente social em plane-
11'-.pesar de a literatura registrar o inicio do Servico Social em Saúde
jamento, programas socials e pesquisa.
ivientai no Brasil como sendo em 1946: *No Brasil, a organizaeão de Servi-
Lima diiereriea no campo teorico nos Estados Unidos em relaçäo ao
cos Soeiais Psiqtiiatricos, iniciados em 15'-lo {...ÍI” {Saboia, lïiïo: 51), nos pri-
Brasil e a aplicacão da teoria sistêrnica moderna na area de familia, que
meiros trinta anos de existencia de Servico Social no Brasil não havia mui-
ainda não produziu reflexos consubstanciados na literatura nacional em
los assistentes socials trabaiiiando na area psiquiátrica em clinicas, hospi-
assistëncia socialf* Aqui seu aproveitarnento tem sido diretamente em tera-
tais ou manicomios simpiesmente porque o número desses proiissionais
pias de familia e vem sendo motivo de debate dos conselhos proiissionais
era redueido are os anos lino (ainda nao ocorrera a ”privatìzação” dos ser-
sobre a espe-eiiicidade do Servico Social. Por outro lado, ternos algumas
všços públicos de saúdei. l-lavia hospicios estatais nas principais capitais
iraduçoes do estrutural-iuncionalismo de Ruth Smalej,-' e Florence Holiis
do Brasil, e as veses um hospícìo em alguin estado da federação atendendo
publicadas pelo Centro lfirasileiro de Cooperação e Intercambio de Serviços F a grandes areas do interior. Eìutra particularidade consistía em que eram
Sociais {C'¦3ClSS], mas que são baseadas em `l`alcol Parsons e nao desenvol-
eoltados para o atendimento it população m uito pobre e nao a massa elos
veram todo o potencial lioje usado da teoria dos sistemas nos Estados Uni-
trabalhadores em goral iliesende, 1.990: 4S}:
dos fundada em Gregori; Iåateson, i\lorbert Wiener e lsidwig von Bertallaiitfy.
f havia poucos liuspícios estat-als. Eies at-endiam um grande número
rfidemais, linltas criticas do Servico Social nos i-Ístados Unidos não sao
de pacientes, na maioria ii-icligerites ou cronicos abandonados pela
oxportadas para o lirasil, nem iemos acessu por traducoes ou por assinatn-
família. Traballiavain poucos assistentes sociais ern cada hospicio.
ras de periodicos estrangei1'os nas bibliotecas universitarias do Rio de ja-
neiro. I-iii aqui uma escasseif. de literatura para a analise das pniticas norte- ' haria lrospitais gerais ou psiqiiiatricos para os trabalhadores e seus
.nnc-ricanas_ dependentes, pertencentes a rede dos institutos de aposentadoria e
i pensao [os le-.I*s], sem que os assistentes socials fossem, necessaria-
mente, especialisaiios ein psiquiairia.
2. D Serviça Serial no Brasil na area psiquiátrica
I havia poucas clinicas psiquiátricas privadas, que se destinavam ao
'Cl' modelo historico do Servi-eo Social na área psiquiátrica brasileiro t-5 atendimento its pessoas ma is rie-as. Nati etitpregavaln assistentes
muito diferente da estadunidense. No Brasil, o Servico Social começou como sociais {Cerquoira, 1963: -“L-1-46].
assistencia aos trabaIt¬i-adores para "amenizar" a relacão entre capita] ._=_« U-_-.¡_
balho, atraves da inte1¬veni;ão nas refra-goes mais iniediatas da "qi|estao -I Em Saúde Mental as prirneiras príiticas dos assisientes sociais se de-
social”, lais como fábricas, preu-iclencia, assist-encia social ilamamoto e Car- ram nos Ce1¬|t'r-os de Urie1¬|i'-ai;iiti infantil e Centros de Orientação Iuvenil
valho, 1993). U Servico Social i|¬nedii=ita1nen te entrou na área da Saúde. po- i(ÍUIr'EÍO]) em 19-io, que foi uma esperieiicia importante na conformaciio
do modelo do "Serviço Social Éfliliiro” Wascoiicelos, 2ili`.Iiic: 163 e `1E<i4]|.
1
_. CI termo asslstclìcra Social e empregado tom tre igtlencla, nra se |¬eier||¬.do .1 uma das pra- Queremos ressaitar que não devemos confundir práticas tradicionais
tlcas -.ln a.ss:|ste11te :'~ocn`|l. ora a politica pública de É-egilridade Sn-cial n¿| Lffinf-.1igL|ìç¿-u¬__ W-¡| .-_-“n-H, em Servico Social cum o chamado "Serrir;o Social F'siquiátrico"`. Por exam-
“|"it'i'f' F"1`-'|1'l“l3.¡i|'-`lÚ I-`ÍI.' açño para L1 Em".-'ion Social na cot”|~.]tLisia de -direitos. plo, o ”Se|'viço Social Clinico", baseado em modelo norte-americano {v ide
-i -H-i ||-_-¦: : r si-1 ¡ ',a| | ',,1| | ,'. |

.,'i1'ti1_ijci, 'i??B2Í,| nao é necessariamente |:~i'¿itica em estabelecimenlos psiquia- ' os Ito.-¬|†il.|is da rede dos l.eiI“s foram incorporados a rede do |i”~. I-"S i_.-
tricos. O modelo de “Servico Social lisicossocial” também nao pode ser in- perderam tpialqiiei' carater do sindicalismo Lrabalhistaf i'Íontinua-
iiwpretaclo desse modo, pois se trata de metodologia que tinha apiicação rain a atender aos traballiadoies e seus dependenies.
em todas as areas de atuacão do Servico Social. ivlodelos de prãticas basea- ' foram criadas varias clinicas psiquiátricas privadas que, atraves de
...__-,_.-.-
dos na area psi--'r ei_ am coniuns__ no_-¬II._ .___
Sei vico Soi _
iai no Brasil ate__ o ___
inicio dos convenio coin o Estado, atendiam tainbem aos trabalhadores e seus
=ll`lf~"-“ ll-“J-"U1 l3*älfl"f`11`I'=`IlIF›H. Päicoltigia do ego, psit1iiiati'ia, psicologjas dinami- dependentes [P-.|na1'aiite, 'l99-1]. A principio nao contrata ram assis-
cas, conforme os textos "G movimento de higiene mental e a eme1'geocia tentes socials.
do Ser¬t'ii;o Social no Brasil e no Rio de Janeiro” e “Da hiperpsicologizaçati
normatizadora ao recalca mento da subietividade” Wascorieelos, 2IÍJlÍliÍia]_ CI' 1¬iúme.ro de hospicios no Brasil teve um grande aumento apos lilufl
Lurnpre assinalar que, em termos teóricos, essas praticas iniciais guar- com as reforinas da saúde e da providencia promovidas pela ditadura ini-
dam uma distancia muito grande ein 1'elaç¿`io ao Serv_i_t;o Social atual, uma lita r, com a administra-:;ão centralikada e com a privati:-facao do atendimen-
vi-rx que aquela epoca predoiniitavani abordagens de cunlio t=1igeriico e da to inodice.-i Com a pass-agem do atendimento psiquiátrico para a rede previ-
lngieiie mental, segundo o artipço “O niovimento de higiene inental e a deni:i¿ii'ia con veniada privada abri ram-se ¬.-'ari-as clinicas psiquiátricas que
e1ne1'gt*i1c1ii do i-iervico Social no Brasil e no Rio de janeiro” ivascoiicelos, iaeiain o atendimento e depuis eram pagas pelo INPS. Com isso se multipli-
Éilililai. cou a possibilidade de eniprepar assistentes socials na area de Saúde li-fìental.
D coniunto de assistentes sociais trsballtando nos liospi-:ios públicos
nao cl1e¡:;ava a constituir uma grande izliiaiitidade. di- profissionais, tal como Na decada de iii), com ii unifica-gao dos institutos de aposentadoria e penso-es,
ti criado o Tn.stituto Nacional de P1'evitl|Ío'icia Social {Il\iPS]|. U listado passa a
o "Servico Social Iisioiiiiitriittf' nos Estados Unidos. U número de liospitais
coinprar .servieos psiin1ìiiti'itos do setor privado e, ao ser prlvatixada grande
dos i.-"-.lis Lamiaem era pequeno. Em liidti, ano da criacao do il*-¬il-*S (instituto
parte da economia, o Estado concilia no setor saúde pressoes soi-iais com
.'\.acior1al de l”i'evidencia Social), ernm apenas 28 em todo o Brasil {'l`eixeira
inleresse de liicro por parte dos empresarios. A doenea mental torna-se cleii-
i- Uliveira, läitioi 'LB-ill. .ffintes das |'et'o-rmas no sistema de saúde pos-'lLI'ti-i, o
i1itivaini_~ntt_› objeto de iucro, uma niercadoria. Úcorre sim, um enorme au-
numero de clínicas psiiiuiiitricas privadas era pequeno e nao lui i'e¡:;istriis
mi¬.nto do niim-.*i'o de vagas e de intoi'11i-it¿i`›c-s em hospitais psiquiátricos pri-
t|ue etnpregasseiu assistentes sociais. Porem,
vados, principalmenle nos grandes centros urbanos. (Ãhega-sc ao ponto de a
Providencia Social destinar Ei?“.-'¡- do total de reciiistas da saúde mental para as
i ..,'I o periodo- que se sep,uiu ao 1i'ic-i-'intento militar de 'l*-Ílii-1 foi o marco divi-
inte1'nri-i;iìe:¬ na recle itospilalar. {.etinarantu, W914: T9)
sdriti entre urna assistôncia eminenton'iente destinada ao doente meiital indi--
gente P: urna nova fase a partir da c|ua1 so ostendeu a c.oi:|ert1.ira ii massa de
.fi insençao efetii.-a do Servico Social em hospitais psiquiattioos se deu
t|'ai:-alitadores e si-_'us de|.¬:-elïdorlles. ilìeseride, lil'-Jil: -fi-iifl.
por força de exigfzncias do LNPS nos anos `|9?'U1

| ' , __ {._.} e a partir de ¦LJ?Ít - quando o ii.-'i|*AS [sic]*' entatiaava a important:-i.1 da


_ -. .-
eqiiipe interprofissional para a preslacao de assistñncia ao doente mental,

-¿"«pos o golpe de Estado de 1.96-l, o governo da ditadura proceden a


rt~t'o1-mas no sistema de saúde e pi-ei-idei1i'la, com o discurso da iiioileoiira- 3. É bom .=is=inala1 t|uc- a p¬.fc=-c-nça de reprt-se-ttlantes dos simiicatos de tra'-:=ai|1adores na previ-
ciio e racioiializacão, que mudaram o quadro hospitalar brasileiro {Teixeira .ìam-¡¡| ,s-,,;¡,¬,1 .;1,¬_q1,a1;, ._1P.3¢;,-L té ¡miami-5.1 ei-n sua 1_'on-.ttaçåo realmente t1'abz|li1isia.
e i.`Iliveira, lišìtifa; iäietto, l99'i]: -l. O P-iiriisterio da i*i'o1.'idencia c- .-'isslstência Social tii-il".”~.*_-`~l, toi criado ainda em 'I*š|?`-i_
J .f'-_--.' * ¬I'5“_¬' :.:Lfi.
| -I *'-

nu ma de suas tentativas de melhora-la _ que ee alorlu um maior espaço para


influência de uma nova visao da ìour31.n7a que ìltcorpora o social? UL1 toi
0 5e1¬-:iço Social nas Iostittiiçñes Psiqttiátrìcas. |[5ou:«:a, '1'J8ë›: 1]H}
para tentar controlar as contradìçñes no sistema 111anìcon1ia1?
Com o planejamento centralizado da saúde pelo 1"-.atado foi possível É claro que a resposta a tata qL.1e5tües :E 111úitip]a. Sem dúvida, varias
se estabelecer normas [e haver a fìecaltzaçau de cumprtmento da norma), determinaçrf-es cnntrìbuíram pt-11'a es:-ia 1'esoiução do ÍNFS, ConätítL1í11do~se
como a de que todo estaheleeímento psiquiátrico que fcobretsse do [NFS num fato ao|:«¦'edete1'minado. Mas, se analisarmos buscando a resposta de-
tiveease que ter aasistentes soeiais. Portanto, so nos anos l9?'t`J' se inicìou uma cisiva, i1¬u:li|1amo-†*|o$ fu última hìpñtefie. EJ gra†“|de prub1e1na para o gover-
ana-1r;ào qua1¬±tit'ativan1e11Le expres-siva em termos de número de assistentes no da ditaduta 1^11ì1ita¡'11o5 hoapícìos no tím dos anos 1969 não era a lo-ue
soctais na area psìqu_iát1'ìca. cura (esta eta controlada pete paiquiatria, pelos psicottópì-:os e pelo apara-
to as-ila1']I. Era a 5:-obrexa, o abandono, a 11¬|ís-erìa, que Saltatf-'anl a vista e que
LÍI1:ra11le os anos FU, e int'|11Ernci±1 da psiqui±1t'ria prevtfntiv-a 11o1'tc-amerifana, guratfam co¦1testa:;üe:-?› da sociedade, p1*i¦u?ipaime11t¦: ap-os a iitcorporação
bem como o papeì mais attvo de rmrgarwizaçñes internncìonais, tata como a do atendimento aos trabalhadores e seus dep-endentes na rede previden-
C1rga1'|ì:-f.açao of-[Limita] de Saúde {I`JT'vi5]| e sua subsidirïria í_ÍH'¿.¦a11i::açã:1 Pan-
cìária de assistüncía mental. CJ assistente social velo para ”viahì]ixa1'” o sís-
.ftrnericana de Saúde {C1P.›'\.S]|, ti¬.fe:'an1 forte |¬epe1'c1:ssao dentro do car11po da
tema manicomíal no seu punto mate problemático. U Fåe1¬.-iço Social foi de-
saúde ptìblica e da militancia entm os mediroa e pmfissionam de saúde no
mandado pelo Estado :;iitatn1'ial como e›¿ecut'm' te1-n'1i1'1¿-11 ('11: políticas so-
B1'aeai|_ .-"-.pesar do regjme autoritario nn década de ?`[],. algurnas te|1tati¬.fas de
uìais na area de Íåaú-de Melìtal, 1'epet'i:1do sua <3o11tJ'adíçao lttstúrica, de uma
neurgan izaçào do autor psiqtnhitrieo Eoram fettas, como a portaria do 1I*~t.-f'-.tw-1ï“E›
demanda petete. elites- para atender aofi “ft-::Ces±¦ìtad<¬u-f”. Esfie aspecto das
de HJTE, -:xI¿=;indo, entre outras. eoi±›-ar¬', o aumento do número de pr-:t«1ì=;.~¡ic:nais
1105 Ito-spitais, infltlilìdo af; ossisteitttìfia Socjaif-;. [É-'a5<_'on-W105, 2[]Í`.'Í_}(': 1921-
]:«oìítt-ras '_-2-;:«L:ia1í±¦ |;:1T1 Saúde Menta] 51 :'efi_'un11e+:ido pelos ptïìprios auiorüä de
psi :11_uíat1'ìa:
A dem-ancla manifesta de S-en-'iço Social não Fui por parte dos empre-
1-'WS-|2'.|"-'«fL1^_, fltanter 1: a-deslrar' a força de tJ'abal¦“|u [_e indì1¬eE.1r|1o111e 0 pr-åprin
;;.1do1-es, nem dos usua1'íos tembota hou~.=es.=te outras demandas, conforme
¡_›rw_'e.=i5¢1 1?:-1'Uf|L1l.Í~.'o]I, benl tu-111o atem1a1' 1'.-H aaàpefitoä diefttitcioltaifi itterentes
mostraremos adiantejl. U5 Iìospitaís psiqutátrictrs passaram a co11trata1' um ao desemxoh-'i111ent:: rnpitatisln {...] são er:-tas es:-1~11ciatmente as ¦'L111çües das
.1ssiste11te social para :11.n¬np-rir a reg1|]ame11ta-ção do Milïistúrto, pagando o poìitims soeiais no L*a|_f-italisnto moderno e som o reI:u|'¦s±¦- às qoais o Estado se
míninto possível como salario e sem incumbi-lo de fu nçñes definidas. Quan- VI.-¬1'E¿ì el b1'açn.¬« ci-:rm uma L`¦'i5e r¿lc;*1I¿'§2,'ìtilLlid¿-tdt! L1 petdtrrta E-tias bases de apoio.
do, pela rewìmçãu do INPS, a quantidade de pacientes exigía a contratação {J¬Ítrf¡±¬a'|do, IÉPÉ-Úlfli ÚÚ]
de mais de Lam asfitätente social, a couttratalzção eta em :tft-'el [_¬›recärJo, ern
¿_;era1, por poucas horas dia ría:-s e contrato provìsorto, quando nao era so Mafè, para não colo-:ar ofifia qtwt-ìtsïio de forma :let-erminíätìca 1.'
para constar, e nenhum trat1a11¬m era efettvammtte tutto, tipo ”emp1'ego-t'an- |'no1'u:›1I[h¬.-a, vamo:-i emcetgat' o lado íavo1'aveì da medida: deve-se regnstrar
tasma” {Sou2,a, 19815: ll?-118). que a casa e'po±¬.a jr-1 |¬|a~.'ìa 1?-si-¿[L1íatraH com ~.-'ifião sucia] de esquerda traba-
|1¬¿1†~.;ìu. 11;; ¢1¿Lm|¬aça›;':« daa ¡at-iítì1;'¿1±¦ pL'1b1i|:a_=¡ dentro do Estado lfmesmo no
.Vias por que o INES obrigou as etí11ica.-3 psiqui-ãt1-icas com.-e11íac|a_s a
[_-¿;o\,-'ea'no da dítadura mtìit-a|']|_ I"-.les 1'ut`o1'+;;¿1¦'an1 a corwtïepção
. de ate11d`Lme11tu
L:±1nl1'atarem assístentes socíais? So para copiar modelos norte-amwicanos
mais humano nos apa1'atn.~t aesãstenfitais ;at1'a~.'e_=. de equlpes nwuìtmprofmsto-
uu tìnham outro propósito? Será que foi para 111e1ho1'a1* a assistëncia ao por-
rmís. Esses tefenìcoe engatados nas lutas sociais ajudaram na formuìaçao e
tador de |n1'obIerm-15 psiquiátricos abra'-:és do t1'ai3~a1ho de equípes multipro-
¦11-11.1 tanta-çao das portan;-15 de cunho mot ado: do T~«'E1n1>tfêr1o da I ten |d±-n
íi.~.~aiu|1ai±a? Foi pa ra 1'a-:ionaliafiar a a5sistë~11±¬.ia diminuindo cue'-tos? Foi por
via e Pe-1-sífitëncia Social que a11rnent¿u-'an1 o nfu11ero de prufissíonaís ltetìeja-
Gr 1:-

-ri¦'io.¬
1 H |-“ia 1d
" U atendltnento
` por gl'1-1130'-'›~ Cl@ Pfiïlïfifïïlüä
- ~' - 'UU I`IUTT¦t*1U
-f _ fl@ lfiliüä-
- Ú' .
como pano de Iondo _ _ do |_¬r'oEes:-¬-o depati¦,1r1|'t¿at;ao
a an1pl1ar;ao . _ da |io-].1i1la›;;.io
_
'~"Uf“f`lL?'~"> ffioeiai entr-ou ohietit-'aiido as noi-'as visoes em Saúde Mental: aten- traball¬|adora ilaiiiamolo e Cfartfalho-, 1955: 370)
ešio
. ao contexto familiar e sor;ia1-, onjver-'-:alictade
. L da loogo1~-,-,-, P.,-,¿a_-,¿.¡1,;=¡U
_ . , p,.¡ _
ua r_ romI_|n1tar1a {Souza, 15355. 31}. Fttrndia tamb-em as iiitiieaeoes ei@ Ets necessidades de ra|:ionali:¿a-:;ão da Frei.-'ideiieia Social para tentar
|n';'i=~ '- ' PFE1f en l:ii.1s-ta, em t oga nos.±¬
“ti il*-7' 'ïlïl ¡3'“`†1'1ìl1|àtI1ïI Lstados.--
i_;n1do±-.¬ nos
. mm;-1 minor-ar as contradiçües do sistema de Saúde I'-*lental se devem: a hai.-'ei'
ltloil. grande nifimero de operftrios Caindo em crise mental, conto pro'-.-'aixel es-
1"'-t entrada de assistentes sociais no sistema de Saiftde Mental ol_:a_¬d-3-_¬±¬± pressão das pessímas rïondiçíies de t1'aba1ho durante a fase de expansíai
ll “mmm ln-lt"-lmtì fl'-le m'3":HH“3Ú'~1 U q1"*"'¿l"'-Í' ¿U ¡ml-=1'ïL`ã*-'Y' [10 5@I"~'¡';Zo Social como eaiçatalista; a muitos tral:-alhadores reeorrerem ao recetiiinerito de pensoes,
um mdü ll*-1' 513511 HPÚS 195@ El fl"l`-"¿l*›`-f1¬iÍZfl'i2`f`it¬i conservadora dos -=`I5›a|'atos aposerttadorias e auxilios prei.-'iderteíá_t'ios por motivo de padeeimento men-
-_ ¬ ado, Lora oFei ta de se-ri. igos rnedtt.o:¬ L assrstentiais estendidos aos ta] para fugir ao agrairatriento do desernpiiego; ao alaoso das clínicas prí¬.-'a-
traia- _.
“ ' *ìllmdürfiãf a ““'ï1fll'¿f'§fiU Li'-1' Lüiïtroie dtsses sei tfieos atiat- es da u1¬af1- das credeneiadas nos gastos com internar;oes dtnfidosas.
t.'a-çao dos dnfersos instito tos e caisas de prei.-'idêneia dos ._tifb=1-amas ,¿~,¬ms_g¿~,_ Faaendo uma analogía, e possivel a1¬ialisarqtie o governo da ditadora
¦`lL_-IS Pl'[}fl5SlLlll¢1l5, íillìflllfilll dfi-f'E-'_tI]"lIflI¦f`}ll:ì`/§¿ì[' [[5 [f¿'¦[f_IgU]fi¿-[5 n-|a¡i5 CG-[1-1ba|_-i-|¡_f-as ]Jt,1fl
militar tentoo repetir a liist-oria, usando o Sewiçra Social em Saúde li.-Teri tal
I t :¿.açao
|_|i¬|it'›|':i1"' ” dos
- ¬sen. iços,~ bt|r¬ta1¬|do
¬¬- le_g|tirnar,ao
-- ..~ pata ._ a. ditadoia
- _ militar,
--
nos anos 'l €'F'ti, tal qual o Estado, o empresariado e a ltçreia, que, aliados, nas
""""'tH1m¬'l“_1'¿" U filljitafismn ““¿““UF0ll5l`°°' fl*-']3'e1idente e os metodos de decadas de 1930 e iìïìáti, imolantaram o Sereiço Social no Brasil tfisando,
ggereneialidade nos se1*t-'igos Pf¡L11¡._¬¡¡_t; (L. 1-15,0 ¿,¡_¢.,f,,~,-,-,¿_¿ 1-,U5 F,¡.,¿|¿¿,¿¿_¡5US mduS_
aspectos eeotionaieos, politicos e ideológicos, ou seia, facilitar a acuinttla-
mms '-[E f""†üU'› l~“'7'¡5 El lúlšlffl df* Cllëseiti-'tiltfitiientti
-. - . industrial
. do J31"tsil
r.. _, ici-vt
es '
eão capitalista, eo1'itrolar os tra|:iall1ado1'es e letriti ma r o modelo social. É,
'¿|-ll Pfilil fil1†="'~`l1lI'fL ioi estendida para a area da Sat'tde}. -:om o fiin do "rnil.ag1'e larasileíro”, anos lLš"F'4, o setor Saúde se tornou es-
.seneial para legitimar o estado autorit'ario, e |Iia1'tieularraente o setor Saúde
TÉ. esse nieifado de tralaallio t'|t1e o desertrol1'i1*neiit'o -:aii:-italigçta olam-¡1.;j.¿-_. _t_a_-|.L±. H.
Mental quando o atendirnento se este.ndet.| aos trat¬»alliado1'es e seus tami-
EU1`!`t2I11do do grande capital e do Estado atitoei-ärjro. ¦_:a_¡¡-¿més ¿¡ ¿al-_. ¡,_m¿¡¡~,¡.¡ñ¡
liares modelado pelo Estado [5ou;f.a, lätito: 3t¦I].
rediinensiona o eonsolida |iaeio¡¡¿1jmE¡¬,¡o. {...:i U tradieio¦'|al grande er'ripr›;_›g¿1-
dor dos assistentes socials refornnila stttustmrtiifeiiiitvrite, a partir da 19,1%- Porem, os interesses eeonoinioos, politieos e ideológicos da ditadura
`|':JnF', as estrtitu ras onde se inseriani aqueles prr:«t`i±;f<.jon¿1j_~; _ ns ,1|¬,¿-|-1-._¡¡-H ¿P larasileira eram eo-nÍiit'anì-cs. Foinenta r a aeumolação eaiiitaìista entrara ein
tlnia so]-ie de re|f._a'i|1as que, atirariiido p1'inteira11¬.en te o sistema En-131,.-¡,_j@1-,_ ehoqtie -:om os altos i;'t.ist'os da l*1'm=idi;ͬ1icit-1 Social, que ja adota'-fa trtedidas
Clarin. |1.i1..-¿_*|-1,1 de alterar de eijtta a la-aixo o e.;'ar¡1|11m ell; ¡¡1¬,._†¡¡1¡j¡¿¿.,¿¬_¿_-_ tt ,-¡]_,m.a_ de "11-ieionalidade, el`it¬.ai:ia e sanea mento t`inan<:eiro” desde os anos 'l'šio{l
¿'35 ÉUW“"'"*"“-"¡"t<l¡~`° ¡'tl`=W'--1-`¡ 'š']'1"5 '-il-lili-S F'-II! iiiterfere na "s`|ttE'st¿`1ti soeial ". i_Netto. (Teixeira e tl`Jlii:ei1'¿t, ltitio: `|*3?`Í|. .fttender a t¬|ot-'os modelos itnpostos pelo
1§":¡l: l2[},'- Primeiro *if-lonr;lo por sua política deseiwolt-'imentista tque erario t'elati¬.-'a-
mente democratizadores da assistëiieia psiqtiiátríeal destoat-'a das práìtieas
lviarilda lamanioto e liiattl de (_`ar-rfaliio se ex]'i1-essaram de forma sa-
de ititernaetìo e|o_e _Fat-'oreciam os donos de elinieas e prtipieittifa a Conten-
i1tell¬iante:
f.;.åo dos trat¬a|l¬iadores ”p1'olJl_emáticos”.

Fm otttros terra-os, a ampliaeao do ¡m-±1-.;,¬,¿1fl ,_-19 t,.¿Lm||.,U ,¿. 0 1.,_,¡',,,,¿,., FL., ¡,_,g¡t¡_
tgmf. ìn;_-oerërieia qoe merere ser destacada e que a assisteneia medica no
lllltlfidfl fl@ 5'*f¦""f'ëU 510€-1›1| e e>a.>1't!ssao da resposta das classes tiominaaites ao B1-asii, eta l>1-eeìriëim-ja E-oeiai, não se rnostraxa nada efieieiite, uma ire.: que o
erif|'er1t1n1erito
r «:'¬t_ - ' formas
tt -=. notas ' -- de- - expressao
- -- -- da. <,111fl_e1,1@
.-¬,¿§.¢_¡¿¦_
. Lìlm ¿em
a¿r,1'a~:a1ne1ito da situaçäo apt-esentada oeorria eicataraente no momento em
1-.-"'i-'IIL.`§T¡.`i E¦¦'Ef:IÉTí.` .! I-'-. I_I`I '.-`.'IÍ l"'. I '.-'.- II' |.'I '.|."| .-

que so attrnentaoa 0 ¬:,¬;;.JL1me de prestação de assistênçifl n1fi¿-1191 “U País {q,_m_


também não :¬o|ut1i-nnnu a qm-:stão metodológica, pois a atuação do Bert-'içia
ze, 1986: 31)
Social no Brasil se defronta com a extrema pobreza da popnlaçäo 1.1su¿i|'ia
É'-»*iuit“:s como refiexo da 1'o1a-ção capital,-'t1*aba1ho. que não e satisfatoriann-rntu
_ '“ eri mfïf'
` ~ - fi` Pfebiflâiïfï'
¬ - -" ¿E 1¬iI'~1'¬i`-'S
,-¬ 1T'|Éd|›.os
-¬ au t1'abaiha-dor pelo
sxstema ptevideateiário fora tn expregçfis ¿fl-¿Was ¿|,¿. reclamöçöes de ä¡nd¿f¿a_ teorizacia pela psieanáiisef'
*U3 ff “HS fflf1fl1'=¬H;ï=ffS t'I`eixeira a Oliveira was- 2123 Tam|::em as rnotodulogías de duas 1-fertentos distintas, o desenvo1\-'ímL-:1-
Conciuindo, o Sen-iço Social entrou na Saúde Menta] como mais uma tísrno e a íenomenología, respeciivatnenle, a “perspectiva modernízadorn” v
das med1-das rae1onair'f,a-:ioras -:to sistema saúde-prevídência. Para ilustrar, a "1'eatL1a1ixação do consertfadoïismo”, que participavam -rio Moviunflsntn
de Reconceítuação da :america ]_ati11a, cuntioham conteúdos psìuossoeifiis
Em wm fm ¢f¡¿†'Í“ F' Í-"f*\Tf'!~Í"l"~'-15'"-É F`.m13'1'esa de Ptocessamento de Dado-=, da
P¦'evìciÉ'nci1< So*
mai, para-- atras
- es da- infoimatiea
' . .f - chegar a ob¡.g±U_,U,¿
¬ . 5En.“¿_
L e aspectos da psíeanálise que não propnnham soluçües adequadas 51 tii-
lhantes: racionaiização institutional, controle cie costos organizaeiom-1ìs, con- mensão de classes socìais contida no problema da ioucura, que o enfoque
trole dos atones sociais, aparencia de 1node1'nìzação ìn1it¬ção tk 1nnd¿-;-10 -1 da perspectiva de ”inten-ção de 1'L1ptmfa” propunha como en-iìaminitarncnlo
, _ ' - - › <~ * s 1. o
Pru'ne1ro Mundo, controle da internação indisc1'in1ina-da entre out:-ns. centra! no Senfiço Social {I\Ietto, 1991]. Na maioria dos casos o fator deter-
minante de ìnternação É mais so-rial que psíquico (Souza, 1985 La ¡Pr-¬¡.-›-'
': 1 _- _. --A __ Mas, mesmo assim, um Claro indicio de que o Mmfianento de l¡?.ecun-
ff.-¿I ."'_| '.¡';'.A'Í.'.'.*irr'i|l:.- .fi"Í`i'gi|!¡;-'|'i:i|:I'.i-'i.I`i
.-
ceituação criticou a atttaçäo do Serviço Social em Saúde i'~¡1r:1¬±taI E1 que os
_'Concf_'|n1|tante1ne11le, nos anos 1'~ìFi_i, no Brasil, o Eìerviço- E*.io-:jieti vivia o Ttairaiims de Contjiusão de Curs-o [`l`CCs] de gradiiação em E-e1¬víç0 Social
fwflo'-.-1roento de Recfonceìluação. A rep¿¬.fl¡55¿ü dìämì mi que ¿H m¿,,mdü¡U_ escritos sobre a pratiea em esiãgíus na átea inostram [do affotdo Com a
¿pas ctassifas em E¬}±=_r~.fit¿o Eioeiai no campo da Si-aúde Menta] foram -rontesta- pesquisa "Saúde Mental, d-:~sì|¬|stitut:åonaliza-ção e a|:«o1'dagens psicossw
das peia psi-qu.1a1t1~¡za<;ao dos prni,¬1f.›1nas sneiais e por ¿Qu tfjéä p5¡,¿.U¡U¿¿,|¡.,_¿mm ciaís”, dio professol' Ed L1a1'df_a Motrrão "-fiasconceltrs, na 1"-,scoia de Ser'-:içta
twafta, las-2;. ' Social da UI-iR]} qtte o uso do S:-arviço Socia] t1'adiciona] deciinou, pois as
vitae-ies bibliográficas a L-Sses autores diminuírarn [Gordon Hamilton,
¿S i“"ái¡iÍF'5 fit? fififiifiïëlïcia social na psiquiatría enconl'ra1'arn imediata- É'-.nnette Garrett, entre outtos e1'a|n pre'-falentes a te os anos 1'9F'U} e Fora m
mente d1f;cI_1ldades de a|'tleuiação entre as nomas teorias em 5<¿¡¬,=¡¿¿Ú Socia] P H
substìtuídas por Marilda iamamoto c Jose Paulo Netto, por exempìo, nos
m1¬1secu
I 1-" de seu
gao _ -› --¬' ' Ús- parad1¡;a11as
en-:L1|.1c1o. - em Servleo -¬ fr:-or_'±al
¬ _. que tentavam
anos IQÉJÚÍ' O proh-lema e que, em ¡_¬¶1'ande parte, a bibliografia tradicional
H = a [>r'ãtic1
fi'›I^Jfc11t11' -1 ¢ n¬›L s t-1 nos- iëifii
" nao
: ±onse¡;111ta1n
¬ ¬ - es-tabelei
.. _ ¬.er uma nwetodoln-
de base psicossoeìai não foi suhstituïda por iififros de Serviqo Social e Saúde
gta de atnaqau ent .fïaude I'vIenlai. Por exeinoio, no marxismo hotwe dificuida-
des de apiteaçao na p|'atir;a, pois as politicas socìais são orientadas para um
Izstado r_*ap1ta]|sta e o objetivo das ìnstítniçñes e ou1¬|i`iitante coan a te-teología vú. .ïks t1p|;±`»u:-¡ »;;or¡»;:¡1t|±s -;J]i5|_:-mtiw.-'e-i¦=. em psåquhlfria I.: Sntide .'*v'iG1'Ilñ| HHH <“I-¡WH i97U i+1!11|Z!'L311I |1-

de ulna nharn suas iimitaçoea: n antip-si-.'|aì.1¦rìa, a .-*x11-filiaa i11stitut'ioa1aì nasce-|11e11o Brasil. 21 florollilu il-1
H d teoria¢ tr-aosforinadura
- - - da- reaiida-de
- - ~ -
rmciai. _ - p1-nF1¿;¿1{m;¡l5
iiavm - . .
iiana st- turmaairio. coto* outras.
1111111
ñiïj G5,1'n1so
* FurÚPUC'
-' mE“"f'ö1`¦-`l'~`-* ¿*b5G.¦.'~ 1d-U pela Recon-re.1tl1açao
~ ~ tmha
¬ ..
dtii- Í-'_ S-_\g|.|n|_'l|;1 n p¿_~5±1¡\|_isf1 de Í-Íd1ia|'duÍ-'¿1s>I:L1:'|-üìltlñ, l'.EI5 'Í"¦Í'-Í-ÍF. EHÉ E1 flllfkìflåït Pit? WTU, }3ITEEiUl'I'I¡I1-1-
; L a es de abuidar as r.¡L|f_stoes da snb;et|-ndade na atençao ao suterto singu- 1.-nm feE@f.2~1¬_eìa¦, ¡1 |¡~,-1-L¬_< de Surf.-iqo S-¦_sfiai em rulaçüo a Ji'-sms ds área de psiquiatría. e os livros ¬lv
In-. ͬÍ-ervšqo És'_1cini erant du ¡|u|;.__||1¬5. Q-5L1'.1ngei|'-os. Us anos `|9EI]' rej.¬1e3e1'|'[a1'an1 L::r|1.=J tríllìsiçfln DI11 <p.Iu¬
' Por outro iad U, El Í'S1Cfi11fi-1512,
- ' - 'I' 'In^1po1lada
-- dos- modelos norte-arneneanosfi
' - ' _
usas rclagän 5.9 imfertratl. Finalmente, na Llëtüältl -de I'-JFJU, TCCS E|p1'L*5en!am_L1ma ].¬redon1inã11u|¡L
tiu 1'eferC-Jteias bì11liug1'ar'ir.'as a lia-ros de Safide 3-dental e pmmas retenï-11|:ias a li1.'J'os de Bert-içn Ha-
5 tft. Hamilton {]flS?J e ¡fin-na|_›:.<,1 ¡1Lj:-¿-¦_'¿.]_ ràaì, mas estes últintos são de autores brasiieiros da linha marxista e nao mais do 1-¡ei-vigo Soi-1.1|
|:i.ìssši;n ~¦`-.-"as-:ora:eio-_=. Í-'.iJIIIi1c: ZC'-3,1.
" ¬_1"Í=Ef*~_`É '-21 I ' ' I H'-JI" "-'I I' I

i"-fileiitfil -- por in ios de a utoics


= f Irais ¬ da psiqiiiatria
¬- - › insutucionalisia
social - - - _ (Franco -_:-ii-_-.-1. . I - _~__. . _
. g liIa, ïiitliel I`ouLault,
li-'La - dentiL
¬-. outrc-sl.
_ A questao
_ ~ e- que
_ os ln;1'os
- de Sep.,-1-.
eo t¬.«o|:1al e Saude Ívientai dentro do nos-fo contesto pouco ;->.;1;=;L¡1-gm- 0 ¡jmif_-C, Nos anos lsitiü. fenómenos nor-os 1-ieram se adicionar ao desenroiar
iii-'ro nulaiicado
u
tem
_
'liìdfii
- f
Saridr- Mcfrtfir'
.L -
¿if- 1';-›,1ƒ1f1{.fio
J
Social I, de1 Lucia font,
-J
al
'ii _ da relaeao entre Servico Social e Saúde Írlental.
'-'12¿'r1ìoeni'1i"=
I `¬f ~ `
= 1'-¬ Mllifl'-lil» -- de_¬-catalogo.
Laia ffilfl f - Lsse
:._ iii-ro.
*_ _
como e» antigo,
- _
nao U debate da pos-låeconceitiiaçïio 1-'eio esr_"1ën'eeer H gênese do 5E1"r'i'l2U
"1C01"¡?r-ra os debates aio-als do San-içti 5o-rial
_ e da _,
'ìaúrle l~.ffe|1raJ
_ no B1»-,-=,¡|
I_ É Socia] atras-'és da análise critica cie sua l¬|isto1¬ia no Brasil |['la111a111oto e Car-
c-;i11¬io o proieto et|co-politico e a reabilitacfiao psicossocial, respectiifamonr@ railio, 1E1Sti}_ 'ltinilaeni a atuação de assistentes soeiais ein oigaiiizaqües ins-
{riese1i¬.=ol-rereinos niais o assunto sobre as publicacñes a seguir-} titueionais toi del:-aiida por eontrilaiiiçoes de correntes da .›ï'-.iiaiise institu-
fis críticas mais coiitundentes a psicologiyação das relaçiìo-: soeiiis cional mais so-:iologicas ['I.f`~."eissl1aiipt, 1935; Faleiros, 1991.; Seria, l_9S'5"]|_
_ -' - - -- - r. _
|_¬›ro~,.1e1~a1n das tendencias marxistas da Reconceituação_ iioréni, :E corapii- Ikea inesino tenfipo, em Saúde ivlentai, iornou força o Moviineiito de
cada a interloeução do rnarxismo com a “psiquiatría ociclent-al”“ tradicio- ileforrna l"'siquiatrica, com propostas alternatii.-'as de esquerda, com am-
nal, ha uma distancia teorica entre esses saberes {(`o|-rigan e Leonard 19?fJ- plas p1'L'ocL1pa›;ücs socia is {l}e'.cerra jr., l'-ìšiilll. l' [avia na Reforma a presenea
I[,I1›] i:_¬}. Érn be|'i-'iço 5-oci-al no Brasil não toi dada enfase ao aranço ci@ PES- de niatriaes teóricas do is-iovinnento instilucionalista" [Ba1'emhlitt, 1992]. Esse
qpisas no campo da baude I'-.fiental d o rante o Moi-'imerrto de Reconreitiia- ivìoviineiito tras uma nora relaçiuo entre o niarxisnio e a psiquiatria que faz
eau e na lase seguinte, o Lìehate C-o|¬|ie¦npo1^âneo, ein parte palo 1-_.1-ig-L-im;-¡ï- a¬»'anc;ar a metodologia para a p1'atii¬_a psiquiátrica ociciental 1'efo1'11'iada, con-
nio oo nia1¬:<|sin¬o nas principais escolas de Eieis-'iço Social do Brasil que ti- forme diseutiremos no Capitulo W.
n.iaan
' .| pos-_ graduaçao
- " e pesquisa.
. ' Í\i-sses
1 _ _ _. lo-cars
- a eniase
- em pa_~;c||_11±;¿1
, foi,
A eo-niuntiuïi do É'~.f1o~_fin'ien to de ReI`orma Psiquiatrica intro-dor: novas
por exaniplo, ein ru oi.-'imen tos sociais, politieas socials ou o estatuto p1-.;1[¡_.;_
rariaveis que aleiam o Servico 5ocial_ Na linha da desinstitucioreiliraçäo,
snoi-_al__ que eram aspectos de sua pauta p1'incipaJ_
as ir|st_i_tI.1içoes psiqiiiatiïicas _pi'eeisani ser analisadas coletiirameiiie [essa e
1 I Liessas
L consid eiaçoes
-- ` -- podunos
_- -
supor que.- a} nao
- lia» tanto aL¬_o111i_¡];-,
» a proposta: as inst-ituiiçoes dei-'ein ser colocadas ern seque), i|r;¡;e1n ser pos-
f :_ ui eo Socia!
iere¬1l'een5~"i¬ ' e- Saucle Meiitai
- no Brasil,
..- pois-_ a entrada niaci- _ tas em autocrítica e auto~a¬-;aliat¿š¦o ilìaseiãliei, lfì"§J`l]_ ¡sto combina Com a
ca nessa area se deu de forma tar-dia {nos anos 'i9?ül, Lendo a profissño, ein perspectiva do Í-iewiiço Socia] Liaseada na prcixis e com as corrcntes laasea~
¡.-,rancie parte, rejeitado o det-ale anterior; bl para a coiisl1'r.1i;¡`1o .ja l_,ma |_.,|_¿_ rias na Aiialise institucional. [Jo rnesrno modo, pela Reforma, a psiquiatría
Ii¡¢."1i li g)sr|'1"i”inti
L i i ncao de ruptura
- - teriain
' sido
-' iiecessai
-_ ias_' mais
_ - pesquisas,
_ _ - dera abrir espaeo para outros sai:-eres e poderes {emi1o1'a_ eoniradito1'ia-
|sto e, 1'axer a analise c1'iiii¬a das pol ¡ticas socials do capitaii-;m.;, 11@ 1¬,r»1e;¡j mente, a psiquiatría nao queira perder seu status social, son privile-gin ins-
- I: .
tarnliem
_ no c-im
t pr-1. ir
-1-_¬, batida
¬ ' . - e utilizar
."-ƒlcntal . __ - . o__ ap1¢¬_|ion._;l;¦¡m=_n†;_,
_ - ,_-1¿_.; ¡-¿¿1¿¡_ titucional e sua -aopr-1rio1'ii?larle liierarquica nas ±i1'g,ai¬|iza+;t`›es]_
goes entre a dinainica da sociedade de eJ¿a;5s-5,
_ _, H JUL¡,¿,_H-¿ ,_. P,, ¢;,_,¡¡,¡,_.m_¡,__¡
_ _ _ ,_¿dL,_ Cairo esclarecer' qin-1 crnwiveiii, desde eniao, nas iiistitiiiciies de assis¬
Chegi'irei 'ru1-s nos --anos- 1990, em
t que__ unia noia
_ onda_ de contraiaqoos
_ _ tencia psiquiátrica, varias correntes teorico-p1'rìticas sobre Saúde Mental
«le assistenies sociais se oietiv-oI_| ieomo ¬.-'enemos adiant-el, seni que se lives- ifiinarante, iüilñ; i3e›:e1'ra .I 1'., 1992; l`eixeira, l*Í~l'~}?]I_ la liar-'ia li gaçöes entre o
se aciunu [ado uan lastro de -co-11i¬|ecirnenl'o-¬' em qt-i"›;i-;¿o Li-oci-il e “¬¡1fde "den sainitarisino e o inarxisnao '“gra1†isci;mi_t-" [Tei_\o=_ei1-a, 1939]. Para iins de arti-
'- ' '- - - - va ._c ' 1' -
lol para pautar a atuação profissio-nal.
ii. i"o.1I_|i |_-slauì-.~_=- ti-os ni;-Ii."-t'i|¬.dn .1 lo-:las as inalrixes teóricas que, ao re.-:saltar el reiei-iiiieiii dos
i|'|=:lìliiì<_;-;'›|.¬¦; para a anal ise social. colo-:am-nas em crjlica e dlrluoiistrain a i|11pc-rtáiicia de transfor-
-li-*il-“¦`i'†fiFiäli usada por liaui fl.Ít1r|'i5a:1 e Peter .Leonard para excluir a piequiatria _-a:¦~.-iiìliea. a ma -las para tr- aicanco da democracia ua 1-oeiedade. Í\'e_-Ise seJtii|.'lo, o f'~'lr-1-'ìlneiilo I|'|sI¦i¦L:rio|1.1||s!.¬. e
i'i"ll-"~'1>liI¦-tia de l'¡`|'-'i~:|'r_
mais nmplo que as t:urrL'1lte~¬ de _-'-.naiise l11stit¦.u;'io:1¿il ein 5er'i'ieL_I 5L1|_'ial_
,
.f-=_-'E-_¦ë†f:- sijctro ',I|-'_-'|_: ',:_| |_-'-| | ',_f-|r| I||n '|

culacão da corrente marxista do Servico Social com as tendencias mais pro- ti-ía un mi p_-:ri¡rrf`irl.-in rlri rlcsinsliliir3t`ol-íalJ`za'-nio. Ein nossa pesquisa, porifirn,
gressistas do Moi-'imeoto de titeforina Psiquiatrica, interessam-nos as cor- 1.,-erificamos que diversos estabelecimentos psiquiátricos rnesclarn se1¬.-'icos
renles ligadas ao É'-rtoiriniento Institiicion-alista, ¡_-mis 91,35 ran, em Cmnum traci_ici-onais com soiw-'iço-s reliovados e, para aitftliì -diss-D, US sfários Eitores
uma critica ii aiienação a que o Iouco e submetido pelas instituiçoes São a dentro das instituicoes t'a1nl:ie1n tem posicion-amento teorico variado, pro-
psiquiatría deinticisitica italiana, zi psicoterapia institucional, a socioanalise, du;›:_i1¬icio um conjunto cont'raclito1'io e tenso na prätica t11L1lti1J1'fJií5E-ÍUJ1-¡ll
psiquiátrica.
'f' ¡im l lil» 1992)- Re-eoniiecer o caraler desapro- As raizes do Mo'-»'i111entoc1e Reforma i*`sic[uiát1'ica no Brasil encontram-
priaclor das instituiçoes coincide com a Aiialíse institucional mais freqiien-
se no exterior. Uma contextiialiaação historica dos processes de desínstitu-
te no Servico Social, baseada sm Michel Foucault, Cuiíliou Altutqucrqtie,
cionaliza-:;ao psiquiátrica nos mostra que as condiçücs no pds-Segurirla
iïìene Lourau e C-eo1'¿-.res Lapassade {confor1-ne Bisneto, 'tEi9t3]|.
Grande Guerra na Europa --- escassez d_e força de tralaaliio e csforço realit-
É I`IcCL*ssã1*ío abrir um parüiiteses de uin para¿_†,r¿|i`o para estalaelecer litativo; conjuntura de reconiiecimento e afirniacao de direitos cí'rÍE›; dfiiäell-
uma distinçao Fundamental no seio da psiquiatría atual. Ncste livro, a si-ua- voii.-i1ne1'ito de sen.-'icos sociais púl_1licos_; introducen de aimrdagens psico-
äão do Servico Social esta sendo anaiisada ein todos os tipos de ínstituição iogicas c comunitat-ias; conduzem a uma reforma na assisteiicia l"-.iasco1¬ice-
psiquiátrica em que se da sua pr-ática, mas lei-amos em considerar;ão que
los, l992a: ¿L2-46]. l'-.-'laisi Rodrigues, rcsumiudo esse processo, atribui como
ha “mn Viiflflišãü HH *I¢¬›flcepcr"to cie Saúde lvtental nos estalaeleciinentos, de- algumas das causas politicas e ecorioinicas do l-'Im-irnentci cie Reforma Psi-
pendendo do i.-'ies teo¡-¡co que n pau te c dos atores sociais concretos que
quiatrica na Europa, a er11erp_çi"1-ncì-a do Keirnesiaoismo e a posterior crise do
psiquíat¡'ici¬±_.Psirplirilria lrrrrli`cii:-rial, ccllia Psr`r¡rrlaln'a, Estado de ]_iein-fistar, anilaas coiiforniaiido as características historicas des-
__ ,_ _ _ .eo dcsip,nacoes dadas para a tradic-ao que remonta a
te mer-:imento cm suas respectivas epocas ttåodrigties, tfliìñ: ln).
iíraepelin, por Paulo Fianaraiite {i99o]_ l-loreni, existe uni coniunto de insti-
tuicoes de assísteiicia psiquiátrica que sao inspiradas típicamente no Mío- Atpiiiis marcos, em termos de icli-ii-as e teorias institiiciorialistas, que
cimento de l¬Ítetorrna Pgiqiiìáti-ica: são os cliamados seruitços psiqt_1i¿it1-i<;o¿; i-'fica ser iiuport-antes para a conduçíio desta iinha de racío-cinio_, sao: em iíiot,
alternatii.-'os, como os Centros de Ateiicäo I-“siiTci¿,¿,U,,_¬¡¿¡ [CA115). li-.fias a maioria dois Ii'-:ros de peso foram piibiicados na Franca e nos Estados Unidos, res-
das instituíçoes mescia seri-'icos tidos como tradicionaìs; rom 5,¢1-¬__-j,¡;,¿,- 1-W,-,_ pectix-'amente i ii`sirìri`a da luilcrun, de ivlicliel Foucault, e i'rïmu`rúrn."o, pristïcs r
i-¿dos_ U importante e que na_s inslituicñes em que lui uma preseiica em t_'uru_¬culos, de l_-`_1'~_-iiig (jeffman. Estes li'-:ros ia seguia rn uma tendencia criti-
al_e,i111ia medida do i"»-ionfíinento de Reforma iisiquiiitrica, lia crii1.;¬_u¡~_.¡¿nr_~;, ca a psiquiatría tradicional represe11.tada, por excrnplo, por Thomas Szaszf.
psiqiirati-ir-¿is em que a ënfase E1 climensiio social e potítir-;, Liu; Pr¿,i;.1Qn-M13 nos listados Unidos e Francois Tosquelles na iiiïiiiçe-i. Foucault evidenciou
menlais e respeitad a, propiciando a possibilidade de urna díret¿a`o emanci_ o ca rater l1ist'o1¬ico da ”doent;a mental" e da 1“síquiat1'ia, enquanto Gotfinan
padora para o campo da Saúde ls-tental e du Seo.-'ico Social. liortanto, ir tlífc- clemonstrou o carater totalitario dos estabelecílnentos psiquiátricos.
rc.'rc.-,I -:fille otlcrirutos cslrrlailifcrr li cm'n=' nnrrl p¬sfqltlatr'is tipo ¡:«,|-al-,t¿-,,,-,¡-¿;¡,f¡,¿¿|ü,_r ,_;m¡, Íiessa mesma decada de låititl, alëm de autores corno Roloert Castel,
cu_,Fasc na criiisiii.Frtrai'c inter;-r fin laucura t'p_¬ir,uii`ir.trr'rl tlnitl`lri`urr.1ll, r intra psir¡ro`airl`a entre outros n1o~.-imentos de questionaíneiito ii psi{¦_uialria tradicional, des-
iplc uioc dsillrtín-r_rrfci:ir ss crrl-:ti-rr_±.fi`f¿tì.-_-_-_: ita rrr.1l.=`a'adi_-_, que rcrfrsri- as siilrrcrìi-ff pum- tacamos como raixes institucionalistas importantes do futuro do Ivitwimeiito
HIPH-lif' -lccrrices rio prutilririri- mr:-rifil, c fnac lcur tir ser poi`i'.ti`t_rr_. prix'rriprrluliri-:tr-' as de Relorina Psiquiatrica no Brasil: a psi-zpiíatria Democrática na italia, as
qiirrcnlcs psir,t_flƒril.rl`ciis que pficur cia _1:a¡rrc.fr_›; priiprias insliliilrgiïcs ri.'.-nlicnuu`rr."s_, ri psícoiogias institucionais na ti`1'ança e a antipsiquialria na lng;taterra_ lila
f-*`5"l'l'fli*`l'lfíf±"i¢“ -fffi`-'ÍL11'-Pficlri rcr tctrada for cias. Essrrs lifilíirs is-`1_ "t - › lalo que tires tj coma.-f,~r - c ¿farc raaís tarde sem' rcliirnsritii iii-'sic-tiran _ ea rotura-
ser .¬l1rfrnad.-rs dc lo-ir¡riii`a't,-,-'ril;='ci,iotairiii, file _¿:sl`.¦¡u'iali'ia rcƒartriaiia,IIl;,lH¡i¡¿l¬L;lí,¿,.il:ÍÍ;-'Í
ciio da qucslrïu iia lrulrlira rol lnscs sociais, lu`s.lrir1`ca_~1, pnlítior-= c í¡'†sliltli'ir†lrilI'rf.
- f EI_'5r=': r<==r¬'s': f- _.'. _- _r.j | -_r., .| r,*": '_

iirmra perspcrii-eri das .filias de eseiieriia nus seas paises.- todas estas ri:›:-reat±=s Jem xação iiistoriiai do proeesso de reforma psiqriiátrica no Brasil rece1¬i†e”, in
im; sastefmfrrrlo iaírirn mas midíçiïes rrierrrisfns e:fri›;urf1`ss.'=ï' K.-fagçnncelos, 2lili{}e}. U Pro-ieto de Lei de 1989 do deputado Paulo Delgado,
Nos anos '['ši'Tf'CI, pereehemos ter expressão significativa por parte des- do Partido dos T1'abalhadores (PT) de Nlìnas Gerais, qm: dispüe sobre -1
sas Cofrentes eu ropeias “psi” no reaiirio da assistêneia psiquìafiiea, princi- silbsfihiiçao progressiva dos maiiìcömios por ser'-:iços psiqiiiátricos a|h;f|'-
palmente no Sudeste do l_i1'asi[. Contribuiram para isso o deseiwolvimeiiio natiifos, é um ma reo historico da luta aiitimanieomial, do fliovimeiìt-n de
acaiieiiiieo e profissional da psicologia no Brasil, o retorno de pos-§>.;i'aduan- desinstitilcionalização da lisiqiiiatïia t1'adiCiofiHl-
dos da iïuropa e a in-iigração de psiquiatras marxistas argentinos pela per- U Movimento de Reforma 1'-'siquiátrica perdu1'a até ho-je, IJEITL 1'flE1ÍH
seguiçao impetrada pela ditadura militar naquele país. Essas corieiites eii- malizado que nos seus ptimordios, ifontextualizado de forma diferente, nias
ropé-ias encontifaram no moniento economico, político e ideológico da so- inanténi sua expressividade e importancia erescente no pa|ao1¬a1'na da Sau-
eiedade brasileiia um feireiio propicio para sua disseminação: as re_fom¬|as de Menta! nacional.
economicas na Saúde e na Presidencia, iniciadas nos anos 1969 em decor-
A ditadura militar aeal:-ou e foi substituida pelo peiisariiento único do
rôncia das reformas insiiiueionais ditadas pelo regime de un-ceeção do golpe neoliberalismo. A eontracullura está siifocada pelo consumismo dos mer-
de Estado de 1'” de abril de `lÉ'üfl; as lutas ro1¬il'1'a a ditadura militar, que
cados globaiisados, pelo iiidi¬-:idealismo excessivo do “1fuppismo““. E a eco-
uniam seginerfitos dí¬.fe1^sos das rlasses medias br-asileiras; a ro11lrae=.|iti_1ra nomia de iuercadoacha~seama1'rada pelo ea pitalismo nioiiopoiiälñ, GX1-`*f'3S"
que grassava e1¬il'1'e os iiiteleeiuais ese e><p11_¬ssa¬.:a na luis pelos direitos das são mais atual da soeiedade burguesa.
miillieres, negros, ho11¬|osse><L1¿iis ef 1-'arias divr=rgü11cias sociais, nos quais
Das eo1¬1'e1¬ifus feúri-:FIS do Movilneiilo de Reforma Psiquiátrica brasi-
ãainbëfii se incluía o direil-o de ser +:life1'e11te sen-1 ser ciassi fieado como do:-:-nte
leiifa, algumas foram eclipsadas -[a aiitipsic¡uiat1'ia, por exemplol, outras re-
eierifi-ii.
ce|:1e1'a11i aportes lefirieos novos, comi": a psiqi.1iat_r'ia renovada ou reinveiitada
fio Išrasil, nos anos lfiïil, os militantes das i-'arias oor1'e¦il'es de psi- de Paulo .-'kmarante {lFJ9I5}. CI É'-fflo*-.fimeiito de Reforma Psiqiiiiìtriea convive
qiiiatrias e psi-:rologias alternalif-.fas se reuniram no Mo~.-imento dos Traba- com o ciiesciniento de out-ros paradigmas no Brasil, como as teorias de cunlio
Iliadores de Saúde lvlen tal e o-1¬g,aiii:f.;=1ra11i eongressos em níveis 1-ugionais e sìstêm leo de Grego1-§,- Bateson. Em suma, seria um traba Iho de folego mapeai-
ute nacionais, dos quais, na tie-cada de `J.E?äli, se originou o que ehaniamos todas as coiitribiiiçüos teúricas que com-'ivenii hoje no Brasil no contexto da
de Mcwiinento de Refornia Psiq1.1iál¡'iea |[s'!.i1ia¦'arite, l9'95; "B1'eve periodi- Saú-:ie i\«-iental.
U que ïessaltainos 15. que ainda -estao presentes as rorrerites que pen-
|':'- 'ms F"“h“i 11'? '-'¡f¬ti| "f'f¡-113 '-' I`If-iïfïìfiïflfi #4'-"1'¿`H1 ìH!11:=.i qla-:ir-_'|1'=os elišaiàzar iia ai Li-;-|1¦.1ç."¿o do sam a lo-1|e|_| ra como fenomeno social, politico, hisfcf:-rior": e iiistitucional pela
É-.-fo'cã|i"=|;-r¬.to de ReJi'|J'rT|='¦ l*siqi|i.fiL¡i¿-a emm ii prop.-ti: ¡åtifo-p|_|¦|íti¢;¢1 L-|._1 1-5.,-¡-1,-1.3, ;?,.¿1,;¡¿| ¡-M 11;,-| 5¡[; U. ]_-.¡-“_
perspectiva e1¬il'ica e dialútiea. Cromos que É: através dessas portas que Hi?
Íeio |_'i11|so|idado :`|-:':-s alios HHH por _-¡url eiiprussäo 11-o J{±'gL||.111=;e|1¦o j*'r.L1f¿;,-ei¡1_|1;¦j, my r;_'¢ìk-|j¡,š.;_~,. |_-||_- É[¡,;_1
Ilo 51.-rviço lciocial, rio:-i titriítulos de fo|'riiac¿¿`|n |:|1iv|.-rsitaria e na rli|-eçñfi ç[.;|±-. -_-.;=11s¬~Ei1o;; profisgin- pode encontrar a expiessão nietodologiea do frìerviço Social atual 11o Brasil
iiais federal e regroiiais ¿em mn1::«ei>a|s i¬_111iia|i^.r-litais: a deft-sa dos 1.-alt-›i'i_-s :ia Iilt-|31¬<_i,-|¿1+_-, ;.|¡[p¡m. em Saúde lvíeiital. U Í*-floixisiiento de lâeforma Psiquiátrico entie nos aindil
|u.1.'=, L`|.E11'.iiC1"=icia, -;li_'I<'!di1rii.=|; 1|tï|<1. p:¬:_|fissirm_.ìJiLia:.!¦r |'.~ase,1|_'I¿1 rm .¬.11,à|i51_- ._-ríriiffi ¿L1 ¡._~¿¦]id,-|_|jg ;.-.L|.;j¿LJJ
11:1 o;ur.¡;-utêiilria e ap|'|.11=.o1'ar|1|:iit-:›ir:†e!eeLu.a| do as-sístentu :-4:-rial, no ¢:iu11prn|11is_~.u i:on¬. a dualida- eatroga teorias 1:] ue sustentam as|_¬.-eelos iiistiliieionalistas ou marxistas: o
~|" iii'-'i WI"-`í*¬`l?-tf EW-°i†H¿'-t=1 5*- PUPl1|2~;âU: :M1 ariiriila-çiio de sus |'-rá†ir¡1 a|r:=1,f¿-s de aIi.1r1›¿.1_~ L-nn-| na- debate da rnediaeão insliliicioiiai na práfivza psiquiátiüìa, fäfltü ¡'10 5'-?11fll`¡U
tr.1.-; eat-ag|:|ria.¬¿ profissi-:amis e se¦en1u|it<~s da so-ciutlaråe que s¦±|ìda|'i;ca|:1 rom a lola Hs-ral dos
ela diseussão da legiliiiiidade de seus fins, quanto da prátiea em estabeleci-
||-.1E1.1ìl1adc.|r¬as. Paesse sentido, o pro¡e†o :¡|¦|;n-poìítiro se desr:m'~;1J-.¬;-ii sE11to|1i.=f.,t-.lu rom r-s musi-
|m;|¬m.'-s pr-;1;:;|'essistas da se-:ie›.ii1-;le hrrtsìieiza c|e¬s;¬i-¿- az- cIút:m1.is Iii?-`l`.'_.-' IlJHI`J. aiila;i;<`›|1it-n .uu pi-oieio mentos; que as pláticas psiquiátricas não podem ser analisadas tão-sonierp
ul.-|¬' LI.|ssi-.s possui-:io-|'as e explnrarie-ras, u apmira |_1,1s.| :I L-ra.-11I_†.~i1|_-_. ;¡m.1!|±-,._-|-,1L±__ su |1gaj¡L¬m-¡|¡5¡›,«,._¬ te pelo enfoque de um sali-er eielitífieo, mas tami:-éni pelos seus ofoitos poll-
¡Ni-lio.. IUULH.
tiros e interesses economicos; e que a lata social embiilida no fené-:nene da
_'-Ue..-i'-3E5t:í'ï; ,H I 1 I

ioucora lamtiem e urna contrafação das lutas de classes e cxpre ~ (1 (1.


_ I _ _ ~ - ~ - * ssao a 1- Desde o ¡im dos anos 199d ja existem no Sudeste do Brasil varios ser-
namica do capitalisino.
1.-iços alterna tivos: Centro de Hteiição Diaria (CADL Centro de Atir-'idades
Ue modo que o l'-.fIo=.-'irriento de Reforma Psiquiatric-1 apresenn ¡sant
' = - .- t os Integradas em Saúde Mental IICP-iISI|; Centro de Pfiterieão Psicossocial [CA ['f'ìiJ
que tocam o momento atual do Seti-fiço Social;
I“~Iúc1eo de Ateneào Psicossocial |{E\'.¿'~.1“E:i]; hospital-dia; oficinas terapeuti-
' fildeiïeite em -- - - ._ .~ . . ¬.-_ . cas; clubes de coiwivencia; nioradia assistida; d-entre outros.
_ I _ mm” dd f““"f'fi”"m~1E<1U Plogressrsta das organizaçoes
mstitucio-iiais psiqui¿ì±¡¡g,1,_; U ,_-[P_ ,1¬t¡¡s,±§nf¿¿¡
_. _ . 5,_¿,,_.¡,l¡.
, J Fa-ses ser¬.=i:;os necessilam da participação do Sen-iço Social em pro-
. a enfase no aspecto político da assistencia social e da assìefëmja porcao maioi' do que na interoaeão, o que esta permitindo o emprego, der¬'¬
psiquiátrica ; de os anos 1991], de assistentes sociais em Saúde Ti-ïeiitai, mona especie dr
nova "onda" de contra tacíies similar à prodiucida nos anos 'JQFEI pelas reso-
' fi Ilfifääídfifiiü CEEI ¡I1te1'discipiinaridade e de ultrapassar os limites
entre os saberes; ' iueoes do instituto Lïšacioni-al de l*revicìv.'=Í~1icia Socia] IÍIINIPÉGI. Poialoganïentis
na decada de 1*.-'J'F3U to1'an'1 emitidas cluas portarias ministeriais, a de ri" ltiil,
' a necessidade de deiniocratizai' as relaçoes de poder entre tecni-:of-; e
de `lEi',f'1'l,*"tEi'šJ'L, e a de ii” 224, de 2*±},=' _] E1992, do P-:linisterio da Saúde, que
usuarios.
represeiitavani "o aumento na quantidade dos 1'ecursos humanos e o ao-
mento das diferentes categorias profissionais incorporados aos services"
No- inicio dos anos 1990 as conriuistss do i"~.fii:-¬._.¡m,u.nm ¿U |¿Efi.mna p5¡_
flv"-fasicnian, 1993: 4?).
quiatfica permitiram a expansao de services psiquiátricos ±ilte1'iiatis-U5 .mï
.
ves da coot1'al±ieão- ou financi'mu_~¦1t - -
_
» .
' ' I 1 " Em outras palavras, sob esse ponto de vista, o ["-fíouimento de Reforma
. ¢ o de atenclimentos
- nao-manicoo uais.
` `
l'*sic|i1ii-itrica ¬.-em traxer uma abertura muito grande para a atuação do Ser-
FW lW'|, a Ceordeaaçao de Saúde Mental do Mi:ii_=-terio da Saiide inicia um vico Social em Saú:_ie Mental, devido ii formac-ao socia] e politica dos assis-
i"l`U'ï`iï55Ú de ¦I'eestrulur'a --" f-I 9 *l-`**l5f'~“11'ï1*"
-. * ' N11 *›1Hde
. f - tenles sociais. liorein, deparamo-nos com dues g|'am¬|es reslricoes: al os as-
* _, “ - W” -= ' mental
' J' mi tf- I ernentmdo
Í.-
H flfiaiiclaiireiitii de ami* rede de as-¬-i-aíncii ' - sìstentes sociais não sao capacitados pela fo1'1naç¿'1o uni*-.fersitaris para cu-
" ' - -- -- '_' L |ÍÚïiI'¿l'i`|I;_`I3`_-`\.]_`t]¦fiL"||_'., ¿'|][1,;']a L›¡-nl-,,¡-i0_
nfiria f a|:-oiando a ahe|'lL1ra de leitos ' ' ' ' - - - - - L. tei-rder si Ioarfani mi sita f-r_tp.I'es.-¬i1`±.› de Itifrifiriadrf i.u`stfiri-:'rf, raaìíai e palífitïfr; bi a
_- - ._ pslqiiiatriuis em I-|¡±.«-,p¡f-Ha, c ± . gw-¿1¡.,¿ _ I Pa-
rale1a111e1'|te 1nstitL|i1nlo
. re* - - '- ' ' -
.Eras mais rigidas para o funcionamento dee 5¿.¡¬,.i_ - J psiquiatría reformada quer abrir o campo para o “social”, mas o 1no'-.-'ìmen-
cos Iiospjtaiaras p.siquiàti'ieos. [åchechtman e† ¿1l_ '|<§fiJ;'- fi;-. to de ren-znfacao E* helei't›gei1eo dentro da categoria e Hear todos psiqiiiiilfas
ersaai reeer os raarriiams seciriís e sia? .fre¿.¦eiirtai1`i'r no esprrçii ,†_1tr1_†ïssi`urfaI. O refiexo
mis Hffrilíçfìfi _ _ “Ít'm"'f¬'fi""i”¡ f"Uderam *se tornar ='-itr-'iii'-ni"
= 2- l'1|nlJí|n
f ' para dessas 1-c'si¡'it,'oes interfere na pnitica cotidiana do Ei-eri-'iço Social em estahe-
*"1å'~m-'* *~`1T`l]3'““-5i1l`1f¬-*5 110 -tìebzn de Saúde ivientai litiriìue leen uma tabel-1 de ' Í . Í '
ieciinentos psic¡|_|iat1'icos, como eselarec-erer'nm'is no capítulo III. E na |::usca
t'essarcEme1ito
1: _
elo F-iisteinci1'- -[..-1-HL@
'I '¬ df.¬ fÍirÉ|1.fd.Í.
- f , - ¬ I_J_']'|'¦ ,-_'|!H'|_'|n5 [_~¡;¡ä_U_5 H»-¡HIS
, de soltmñes, ja adiantainos que, no ca pitulo l"-ff, proi;-itirernos melhoral' a for-
van
I a iosa _ ein re f-| 9io -ii= interm1 ¿ao "` do- pacieiitc,
¬' , garanlada
. ~ _ por _ p¢;¡-1-31-¡E15 . m,_. rnação dos assistelites sociais por meio de disciplinas iiistitiieionalistas e o
nistenaisr engajarnento nos mo'=.=i1_ne1itos sociais por uma refo1'ma psiquiátrica real-
mente dernocratica.
[JUr'tÍd|1'i.-H Z |j'H-@1'@]1¬'i-¡
L. L3-
'a ". - El 'I I.'_`I['t2'¦'›. dlìb_ Ci]Ít_.!L_|1†±?¦\
-¬ I _ p¡_¿f|¡',j¿†|_']|n~¡¿___-1-¡f0¡-__;_I
. Pt-1-|¡lle_

eiarrdo os sen-'iços neo asilar-eef }i;,11¿-¬,-1.3 - ¬- _ . .


* * - -= 1JT111l.I'f=iIne¡1re 1111.11- E- ¬ . ¬_______ ¬
de pagamentos diferenciada [pan oe -.srsifm ~ .Ef-. f . - 1 (1 Ímllha ,±'~! .'-;';±.-c=-'.'.'T* _"-I."'1
¿ _ f -- ~ cxtia-io-spitalares , tm-¡ela
estes ultimos maior valor de reniuneraçäoi. fi-iffasfcriian, 19FJt€¦: 43* rl¿..;¡¿q,_l,,
||on1'i¡;i¦I|¿1l_} É necessario assinalar também mais om aspecto historico no Brasil
que com-'erge para a ainpliaeão do número de assistentes sociais na Saiide
_| s _.-'_-¦.'=¦;: E¦5_\E`=I`I r .- .'.|I_|| ..*._|I-' I' ' I'- 1.-

Meiital nes anes 199€?. Trata-se de Meviinente Sanitari_sta_ iniciade nes anes
_
[.E_¿L1,_-,5 E ¿¬__.¿¡m-¿n_L__ de iiiede que, _
apesar_ das cenqiii:-,tas_
'- - pri.--cis-ames
= 1 Acenti-
Í _
191-TJ per medices e Iideraiieas peiíticas de setei' saúde {Simienatte, 1919?:
- - _ - -
niiar criticande es aspeiles de neelibera d _ I Í _` - lisine de ifivatisme i a en asi-
c]LfHÍv¬mmtl.
16). iiiei-'iinente resulten ne que chainanies de Referiiia Sanitaria Brasi-
_
apenas _ medicamentesm
- -_ - L-la predeiníiìâiicia a erien aeae ex _ = -
leira. Censta de avairçtis deniecrátices iia area da Saúde expiiess-es iia Cens-
.;g1íni.;;a_ dentre eiitres.
titiiiçãe Bi'asiieii'a de 1983 que pestiiieu a criai_;ïi`e de Sistema Única de Saú-
de. Este determina a universafidade da assistêiicia a saúde cenie direite de
cidadãe e def-:er de Estade, alein da desceiitraiizaeae da e1¬gaiii;¿ac~“ae de
_? 5 _-_fi§f.'i';_'.f.-'esa' .ee Se-¬»'.ce Sec.-'ai
sistema de saúde, ceiii e iepasse para es niuiiicipies das açües e sei'vi¢;ee
iecais_ . - ~ iia ¿¿›,_m¿§1_-tea Latina laneeii iiriia si_'-rie
G }___›¡_,_¡,___-1†1nenti?i de Receiiceitiiaçae
Cera a iniplaiiteiçãe gradativa de SUE-_ ne inicie des aiies 19É'U_ a saú- _. _ ~ _ _ _ _- . -
de criticas a iiiiiiiçite tradiciiìlicìi C|'-'I 5911 1'-; “Cl d
` =`-ci Seci1t_ dentre elas a de qui' 11
Sãu d um
de se reafìriiia ceiiie e inaier campe de trabalhe de Seri-'içe Seciai: _. -H- - "
pre;:ii'ia assistencia secial ceiitribiiia para a iep
'reiiìe aeres LI.
çi V df* d I I I in
. _ › ' ` _ ¬"| a |n1iii.iten ae as esigiia iii-
sisterria de classes, uma sea que siiibiiieaw < Q É _ I tliwml
Desde 1990, cem a apriaifaçae da Lei S.{II8U -_ que institiicieiiaiizeu e Sistema _ _ __ _ ¬- ¿E ¡_-.f__¬.1ít1f;¿is se-ciais que apenas a minis É -_
¿aa per mete da exei_iii,ae _ __
Únice de Saúde (SUS-1] e amplíe-u e ceiiceile de saúde para alëm de sua di- _ _ _ ._ __ ¬ ~_ . _ J '¬. essas eeristatacees si'
mensae ciirativa _ es assistentes seciais teriiai'a1n-se pretagenistas iiesse es cenflites se-:mais sem reselve les de fate. .`wü DÚJL d. ' 1 1
-i1¬|se|¦'em as ciiticas
_» - -. di,-_ que as¬ entidades
' _ de EL-issistencii seeia
Q si I t f
aem ceme
hbunm
precesse. {...] Heje a Saúde empri-igii bea parte des 56 ini! assistentes seciais
. - as ei ~gaiiizaçees
' ` iiisti
' - iiicieiiais
- '- em
- ` - `
que e beivifšff' ~ '~`-'Cm S tm*- C Uå Ii'
existeiites rie Brasil, censtitiii|±de-se assiin em seu principal mercade de tra- eiiti N _
haihe. |[s`Ii|:~i'eu. [*)'ìi'š': -Se-J p__m›_, ¡_ cgnselidaeae - ~ de ieginic
- ' __ biiigee-_¬
-- tr- (LM
-f-15'-iadn
L iiiinn= a 1131reeiisae
É d niiiite
Fu
. _ _- '¬-~;_ en 1-
partifjiilarixada de-s Ci;iriCeites de apareliies ii1eUC1:5ëš"3Úb 'dt E' at: tu°E]“i¶ I
ffileiii disse-_ es assisiea tes seciais estae entre es pi'efi_ssienais iinififer- __ _ . - - - ` - ' ussei' e i'i¬|'i1'xiszi'ie es u i - =
lhe 1'epi^ess1\_-e” de E-stadede ll-OH15 *ML11 'l d É t .U ìuú “_
sitai-ies de inaier iiiimere em atiiaçae na saúde: "es assisteiites seciais sae a _ -_ _de eeeate ese1'i1'i *--
1':'aiices]|_ lzsse diieina fei cm ]:ia1ti._si_|]:ie-ra p- =fl P d i ìü dv
qearta ca tegeria de níi-'el siiperiei' iia eaiiipesicaiw das eqiiipes de saúde, _ _ _ ›- _ _ _ '- - ~' çtitiiitees re exes a re ac@
cemieceii seieni as pelilicas seciais e as in-_ :_ S I Süchl
'ti-erdende' apeiias para es mediees, dentistas e eiife1'niei1'es"' (Cesta, 2II]{IIí`.I: ferças entre_ as
_ _ classes
__ _ 1-.eciais
¬ ' e feiimileii
¬ ] are.P est-is
Ä f 1 P1ara e ervltšfi
ïtradiçñn *
Ti-Ei; grite-s ne ei-igiiia1]. As cídades estãe íiitegraiide a assistencia psiqiiiñtri- algi-_~1¬ide1'iïie1her es_ tiabaihadeies,
._ . - mesmi
_- i ini ifi ¦¡_rencia
__ L c essa cei 1 = J-
ea ãi rede de ateiieãe Liásica de saúde eni |ii~_-'el mi1i1icipaI_ criande pregra- _ . -- de SEl”'~*“›-“¬“
_' ¬ 5- ¬'1] iie i:`›r¬sí1i¬ri
EÍI precesse de ieiiti-1.-a-:,ae -UU* ' ° :É P eca
_ cHa pes-
i 1
nias especiíices de Saúde Mental: unidades h;'|sieas, centres de sa Lide, ain- - - insii|¬i--
Receiieeitiiaçãe centeii cem ciitieas ads-iiidas des miiiiiiieiiìles C is
biiiateries - e qee i-'eie a se ceiistitiiir em mais uma teiite de demanda _ - _ _ _ - '› ~ - 1ime1¬ita1*e cliamade De ete en em-
iialistas de ditereriies fT1=`I WE* Pam 5'* _ _ _ _ _ _
einpregaticia para e Service Seciai ern Saúde Mental a partir des aiies 'itïif-Ett. __ _ . .f '- - - ` Jsisteiites seciais em ii1st|l¦.|iäÚ*“'
peraiiee, ein que a aiialise da atiiaeae de ¿H
Fipesar de aiiteres ceme Paute ,s'!_iiiaraiit'e ressaltarem a auteiieinia de estava ea erdeiri de dia.
i'-.flei-'irrieiite de Reforma Psiqiiiatrica eiii reiaçšie ae Me~:iineritii Saiiítarista
¿s_1_¡†{¿.r¿¿s que trata ni de Sei".-'ir,'¬e Secíal em suas ebras, c-eme ]ea1¬| Rc:-lwri
[pela passagern da Saúde Meiitaï de urna li'a]`etei'ia_ sanitarista para a traie- L ¬ . - __ _- -' ' detien-
We¡ssl¬iai1Pi_ ”'.f`ieen_te t'a1e|¦'es_ RUSE [`*f`Íflf1'f' 5Ú“¿'1 Sum' Màfia Lmza 1 l
terìa da desiiistìtiieiiinalififacãei, cremes hai-'er ligaçües da Saúde Meiita] _- de ' _ _ __am hi_ _- res e ai - tiges
- lançai - -iiitiedimuide
- __ . ' asL-'idéiasdei
“ *dic ie
ga, a partir 19.-fë' â Í i [WIN
cem as pelíticas seciais da saúde em gerai ne Brasil [da mesma Feriiia, ii-ae -¬ - _- -. RI.”-TH*'_ LL*iiiraii › 'Lšeer Sies Ji i ass'
Feiicaelt, ísiiilhen ;*\lbiic[L1L.ii1l1e, t te 1 tm 5
ilei-'emes disseciar e Seri-'içe Secia] ein Saúde Menta] des iiieifiiiieiites de . -__-_ ¬ ' '- e eïercies
entres :nenes citades em piiblicagüfibì L-F-'f`fl U “"±'-llní* t b H; 1 _ _H _
Sei-viiçci Secial de ferina geraili. Tsse se refiete crn uma pelítica de saúde ceiii _ _ _ - _ _ . gg-¡U du ¡çieclerne leca i e tra a e, que inc ti
inipei tantes, iais ceme. a qiies
ia -:_;'_;.†_: 5;___-¿tg , _ ..._ _

sebre es iisiiáries e- sfibre _ _ _ e prepiie -' assisteiite


- - e qiiestien-im
secial-
-_ _ › - ente de ___ i.I-' .sr -z ra-
'D
'5'f"1"~"1';l`*
- _"¬1-Ufilal__ cenie
________________________ ___ _ _ . taifae
in-st: ` '_=' _ de._-L e rrente das
__ _ avaliaçecs
_ - _ ' _ iriticas
_ ,_ Í feitas
_ ne
' ' “ l 'É e“¿Ufl'3*~“-ffudïåfl; H pessibilidade -~ d a liansferaiaçae
'- _ ¿HS ma- - CJ niunde está passande per urna slliiaeãe que nãe encentra siinilar
titiiiçees
___ _ ___ne_ ›;¿¬111¡¿1_U
_ i_¬¡-_, deinec1a±i¿ai__ae
. -_ ¬- _ para a pepe]fiç_¶-,¿ HS ¡_n,__›¡¿_,,¿[____]U____¡_ì¿_
`
na histeria da iiiirnanit'Iade_ Ne Brasil ha a cenjimcãe de quatre fiiterirs
e praticas eni ergaiiizaqrees i|istitiiciens|i5_
seciaìs_ de feirna inédita: e iìapitalísme men-epelista_ a glebalizaçäci Finan-
Cabe' ressaltar
' 1
› Pmffmf f - Institucional
¿Ii-10 H -*inaiise - niinci fei` tida
' ceìra e rnercaiitilista_ e iieeliberalísnie e a 1'eestIiitii1'açãe predutis=a_ Ú ri'-
-_ _ ne
“">Pi"›'1f;“e
' 'Secial cenie iini 11'-ad:` *in -- - __ _- -_~E _ , _ sultante dessas quatre ferças na estriilura secial apeiita para séiies pi'ehli--
Jinh-is f de Me ` t ¡ Pl- É'
vinieiie nstitiicien-i `_¬-- ll a mm' NUM*
- Cl“"†1'b1'lsf>'f-f'=›
' __ de *_-'arias
_ _ mas da erdern de Servi-:;e Secial e da Saúde Mental. Sãe quatre Fenñineiins
inente - iïein i i niarxisnie
` ne _`f,.,_ri¬_=içel lma
Seeiaique
Qu mmm 1 ldelmhmdag
_ mi-ll1'ïll`fi"
- .r pe e ii-tenes
_ cetne e›q_¬_iessee-__
' '- - ¬ seeiaìs cemplexes, de leiige 1:-enïiisfse hisi:iÍii'ii:e_ e nes intereses aberda-Iris.
das teei-ias de eqf; › -,¿¡- -_ _ _
_ -- - 1'-U-1 d qtle pecliai-ii centriimii'
- para
_ inn a selu ¬_'ie
' ar.-__ sms- neste capítule, sel: e pen te de vista da repei'ciissãe nas pelítìcas seclais_
sista da liita de classes ftiisnete i*ïì9'šia]| [li ¡_ E H ciilininande ein ditlculdades na assistëncia secial e psiquiátrica. Ne capi»
` _ ' .r - _

»fi herança le-t¬*`='


=- 1 - tule TIÍ es artieiilaremes cein as diticuldades na auteneinia des ateres se-
_ __ ' _ - - H pel” esse debate
- - acentiia
- a ¡deis geralmente
- ' ne
aceita
Seriì-ieïa Setial atual de que as iiigaiiizaçees institiicienais taiiihein sae pai- ciais e desdebranientes na prátiea institueieiial. Ne eapitule W irenius
ce c e utas prefissienais
~- - mr-1
- wm iiis-L1; - - - - -_ ._ l aiialisa--les seh es aspectes qiie cenfluein para a siibjetiifiiltide e es pi'el:›le-
ela-:ses que '_ Íi' “l '1{`c l 1 :H de almnts-db Lilnïmlmmflb Para as mas psicessecìais.
' '_ 1 'r 'mln' '-Úl-¬*1"UFf"`1'U U'1ì¬-'ïtilie - Para tal :É n'ecessaiie
- -' -' ti"-insleriiiir
- ' _'
UfS*`~f"'¿FIfi2öes
' institueienais ~ e a assistôiicii
- - -¢ seci-'il
_ n i td [I Í
i sen ice t' e pri_ipiei-_11~añ 'fl' neeliheralisme alr'neia_ p|'etensainente_ dirninuii' a regiilaçãe secial_
ïlïfillïflf
_ __ ___*'deridinierite
_ -iets
1- usuaries
-” ' - 'identiiuades L-ein as ciasses eepiilare-¿_ l
dei xandu assiiii que a seeiedade seja regida }'.1e!|as leis "natura de inercii-
.-*_.›_na ise iistitin¬¡nn;l[j¡1,¿m_
~ - peiada_ _ ae S-e1¬i¬içe_ Sra-¡nl
_ _ [15¿,_;¬_ {_.um____ ___ ¡_ _ '-
_ _ - - - _ isti- de_ a lei da e_fei'ta e p_i'eciii'a_ Na |-ii'aiii`a_ e niereatle livne e a desregulanieri-
l“'*šU'l"*
_ ---W111 *Í _ e -sim a__ tai- U1 - df_'t1"ii1sfn-
_ una* __»
lis pie-i_issL|aliiii_nte
_ l _ É aten-
._ __ para taçãe da i-elaçãe patrae -- ei1'ipie;.ç:-icle cenduzeni ii lei de mais terte_ a lei
der a uni prtifete pelitice tic-1nm_~1~_iL¡¿¬U ,__ __,,__,p,_|¡_¡1.
- '- _ _ 4 _ da selva, a urn tip-e de da1'wínisnie secial. O1'-a, nesta “selva me1'c:ide1úp;iP
_____ ___lante
__ _ ___e ___“¬l~e1¬_-'i t_i1._eciil
¬ __ S_ '-_ __fent~n
~ - L if 1 eiance
~-f _ quantn
- .a psiqiiiatiia
-_ _
de _'-ete»,-1- ca da seereifisfëncia das especies", e rnais ferte Ó e empi'esai'lade__ peis tem
*hs -L L e er'n'ia siqiiiáttica
- teni iníluê-ii
_ -¿ias¬ de Í*i_*1in*ii11eiite
' lnstitiicie- mais capacidade de se ir-rgaiii:¿iit_ iiiiia ¬~_=e;¿ que liistericaiiiente detern rnais
n_-ifisla e de '~`›aiiit-i1'isine[15f-- - c - - - I ' dinheire e peder. Pier para a massa de ti'aL1-alliadei'-es, que tem de se siibrne-
_ ` l ' tllfnr l_,l'Él'f1ll- ' *"J'ìlL:'I`11
- i_`llS*`1'L'|
- - __ U fi.,-1|¦)1,_ ' if TIL-*fliti de Lift-1
_-'tntiinaiiiceniial ¬.-retiici' - _ .f _É
__ __ _ t } .eii uni-1_ tia ¬" i ccp-:_.1iiepiatri_| _ _ _\_-1¿_1¬_¿¿¡ mms
ein E¬audr_› ter as e_\:igënc_ias de capital ceiitande cein as leis de prtiteçíie ae trabaliie
ie iti¿ad_-1, beni -¿ente a {'ti1iti'¿-itaçãi; ¿P ,m¡_¿ .¡__¢_¡__¡___I__h___ ________¡ __ O ¡___ _
_ ' - ' - _. _ ¿ 5-¿_ |j_}\-[_ iniiiiiiiiz-adas_ ¡ste e, item peuces direìles tralaalliistas.
siente de
` ' Itei-ai-ma Pet_||-l|:|l`I']I1`.H
' - ' -
'~.-'{É'lL'| E_'¦I[`I;`i;'§|-|'_;|1' j'¡Ú-,__-,¡:¡q ¡__.¡-¡___-__-H_j,_¡j1-¡h.1 _ _
_ _ - - - Fi “crise de Fistade” i'e]3-Iesetita uni nievinieiite glebal das Seciedades
tedelegices, cein a }¬assitií11d¿H;|¿. ¿P ___ _1_____¡___¡___m_¿ ___Ú___¡___¡. ¡___________¡__
_- mentes me-
______ __________ __
atiiais, expressa na crise de F_stade de Brain-Estar, ne ceiapse de seeialisiiiii
- |-'¿_i¿±'¡-¿¡ gets
L?fi;!fi'|.'fl uni; ¬' ¬ _ d a _-_ que_~_tae
_ se-¬|i]
_ na area
_ ,_ _ de '¬åa|j¢[L_ 1,1l '- E
" " ' - '_ _ (_*I'¦|Í¿1l_ L.:'1'| ¡jflq real e ne fracasse das teiitatiixas das niiçües de Te1'eeite l'-.fiiinde de si||7›i*r_1|'
hielf-ieinas__ de erdeni iniqtcz-dr_i1e¿¿jf_~_¬_ s ¿wc ¡_ <:__L_]-¿_¡____, r¬~,¿____.¿_._| [___-___ ¡___ “___ __
_ ' ' t 1 ~- .'±.'.ii'eu a siib-altei'1iízai;;âiii |:i\Eette, W995: Fl. Ú qiie eiiierge desse qiiadre de Grises e n
rie seii ensine as cerrentes
__ __ da _-'tiiaits_L* lt`|s†1tL|i`ie¡1s|I
- ' ' -
¢Í|_1,¿ 1-¡We-.m H m - ¬«
- _ _ediat;ae avançe de neeliberalisiiie que prega e Estade 1iiínLn'ie_ ere que as pelíticas
entre es tenias_ basices
_ em_ _Sad'de Menta] e a discussae - d ¬ ' H
_ - ›-- _ a _-¬eciedade de seciais públicas sã-zi rediizidas eii repassadas para e seter privado. CI Esta-
classes.
__ Ne _ca< l›_flíteln W reteinaines
- - ~ essa
- - inediai;ae_ - - cnin a ¿irl'ii1iiIat;är-__ ;_~n†1-___»
es efietes c e Sere' - '- _ _- - _ _- .. . _ de neeliberal red uz as peliticas seciais a fiincìenaiìdade de inaiitei' a repre-
_ l _ IEC' 50€!-fll 0 da pratica psiqeiati'ica, alrai-'es da _¿'-_11¿1j¡__;___¬.
|nstilui¬_|enal_ ' diiçåe secial a custes ininirnes. Ein nessa analise, essas i'ediiçües de cus-
tes se referem aes serví-çes prestados pele Estade aes traballiaderes e nïie
.
J-'-.=f«- _ f

slgiiificeni necesseriameiite o Gusto mínimo de rep-esse de verbos públiçng


se ecoiiomìuu imudìfiito, há ne meiofla dos casos, no If:-reisil, fm-,'ore›;fi|11±=.:1 los
para e burguesía:
pessoeis ou genhos políticos e ideológicos por trás das eorporaeoes smn
Fins lucrativos:
.-1 grande burguesía moiiopoiistn tem absoluto clsmza de fuiiciooalidadn do
pensamento neoliberal e, por ism 1m†5mf;;._ ¡_-.ììffmjr-,¿ 3 gm ,¿¿,¡:_¿_¡.|5¿,__.¿_1¿ ¿mi ¿_ ¿Bus
|f___] o fliamado ”'ter+2eì1'o Seìür”, |¦11C*¬s1'nU que de fo-1'mEL eiìcnìberteì e i|'u.|ir1:1=¦-
nssociedos conipreend-ein que a proposta do "Estado mínimu.” ¡;..;,L1.¿. ¬,.-¡_¬,L-,¡|1.
meme, não está à 1'|'|or'ge1i1 da lúgìfii do Capital e fio 1uC1'o privado -[e atvf du
ser o que foi Ioloqueado pelo desen=:oli=imer1to do |:]emoç1-.=1¡±;| ¡¿.l±.¦¡f¡¢;,-, _ U Podei- estatal), El-;=_› É f1111|;iL:-1151! 5: |¬¬o¬.=z| est1'at-égia lïegetnüniea do fllíipllel 1',
Esfodü má›<i11'|o para o eepltfll. (Welle, 1995: S`l}
permito, não ú aìtornatiw, e sim iiitegieelo ao sìslenwa. Ukflontaño, 19991 í"ll}

I El .sw «_~- e das~«-


1 crise do Tstfido politicas socials exercf__-ioilufi-n-:ia
- sob1'e fl so- As políticas oeollbernis não estão 1'e¿1l.men_te ìnteressedas em dìmìnuil'
Is |_ _
c1e1e,.-*-is organifaasoes 111shtuf_1one1s
-"=-'` ¬' 4.. es p1a±r-:fas.
'¬i-- cotidianos.
-- {_a¦¢ü¿¬1.¡;. ng, os costos, mas sim, em gerantlr -o lI_1c1¬o do empresmíado e el manuienção
P1`Uif3tï`-' T`“9011lZ1-f.*1'EIl, o pl¿mejamento economico faz ::o1¬|i'enção de gastos na do poder e de hogeniooìa.
área de saúde pública pela racšonelieação dos servl<;o-: implicando -1 cijmj O lmpfieto do neoliberalismo no Brasil, em nivel des políticas sociais,
' ' '- * -.f - r. -
1mi‹o
I, di= ofer to- do -atendimenio,
' el- pnssagem
- - -
de 1^espoosab:l1dade pero o está sendo o desmonte de essistên-ria público nos úrees de saúde, educa-
s¬io|'¬›1-'=
t J L 1'-«edo que1 oi:-jel:*~.a
' principalmenle
' '. _. o lucro, _ a_ desceniraluoçao
._ _ ._ _. ds ção, pL'e1›:idë1¬u:la, seglininçe, iiistiçe, euìiure, entre outras. Na área de Seú-
saude von": ísenção de coniproinisso e o ¡1i'enL-[if-m¿.¡-tm ¿H mma¿,l,__ p.mPe¡,¡ de 3*-ffleot-sl, nesse quadro, o 11eoliberfili5-mo ifleenth-'a el busca da medìcnlì-
' ' - ¦ C e 1. -

¿mias atrilvúfi *3l*¬- -"“-`-1"'*'Íâ`U5 lllífllmüä 9 a~`*f-'l¡5'†"3f“`-if' f*l.'1e11as básica, esse11<:ioI_ zeiçãio a1t'1'1*1¬-:es de ind ústria far1no-cüutieo e do tr¿1t:=11'neoto baseado em reme-
U' M01-'ìlhenìo de l-äeíorn¬a Psiqiiiátriea no Brasil está fundo exito em dios como sz1íd¿1. pero o atendimento em massa. Hai assisteneifi social, há o
¬”"*“f1'-"F 5EHT'“-`1“ff'5 fl@ <'1U-lïlfiffl. 111215 i11l'€*lì'fI1¬|e¦1le retorno à caridnde e ì1o1¬ief.iefÍ~nei±i_ Existe uma iendeii-cía EL rL*fìl¿1t1t11Jpizaçíáo
' “ - desde
-- os- mewdos
I . dos ±111-os.
l.':3'?›*'¦.¦', com -el lngenionm
- ' dos politicos' ' ' _ - que
neol1l¬.-r_ra1s, - _
trsfïom _
em seu L1-ojo do Ser-uiço Íåoeio l, se bem que em l¬.-ases d__i_Fe1'L-n1:es de que foi o marco na sun
L1 me desi.falo1'izoçãn1 do trflloellio lmmano, uma 1'alto de solid¿tri-e-dede ¡rfaro gënese no Išrflsil, porem com um grande risco de 1'etoroo ao eonservadoris-
f:o.o1ose><¬
_ "
Lltiidos, --
um desinonte, dos- polltmos_ _- -_ uma ¿on_]u11tur;-1
sou-11s, _ . ¡[9 mo Iflvlonieiìo, l9'åi?': 113). Ness@ situoçåo, ggmides contingentes de popula-
oeodemorratizoção {e1-rtre outros inúmeros fot'o1'es}, o I'-.*Io~.fimento de Re- ção 1"icem excluidos dos proeessos ci*-:ìli?fa†o|'ios1 vño pero si marginalidede
.social ou eeem no terreno de ilifornieliilmle das relaçoes sociais, sem ver-
lÚ“'m¿1 Pällllllfilffiffl tem sofrido rei-'esos no contiimiderde de suas piwopostos,
_ L elos a
der1E1¬--.¬- d1n11nL||§ao
' ` '--'- do 'im-es'omf_1¬lo
. publieo
› -¬ no setor
_ de Seiude
_, lvíeiiml. dadeiros direitos de -eidadeoia. Ha questãio de 'Saúde Tvlenital há o -=1|_1mento
dos problemas psíquicos, senão o de cloeneas psicosso11*|átif:as, de oompor-
HUEHL'-U dl-1555?' Pflllüm U5 É'3"'f"*-`1'1`IUS esïeìo inieressndos em dimimiir os tsmeotos blzerros ou estemotipaldos, de neL|1'oses eluais e do empobreci-
åustos de assistuncia ps1<¡i11f1i':'1os dos hospiteis do Estado. Apruwji-Hn¡_5U
mento psíqiiiflo [Gnlende, 'lE¡9?'; É:-tolki11er, 1994).
=1 or 1 da 11eol1be1al
' ›- para mio
-' 1111-en
' - nm-
- I_¬,;¡<;1@m¿›_¿.,,
- H m¿__1SH¬,,¿, ¿_¡¿m
_ ¿,.¡¿H_
. ¿¡¿¿¡.,WçÚ_¿¡
.
U Mcwimeìito de Reforma Psiquiátrico e es nssistëmííis 111-âdíea e so-
¿_1lte¦'nei-wos su†'1eie.ntes, dimirmindo i-'e1'|:-es e não co11tr;.1¡¿11¬,¿[fi nmüä Pm_
oisl, assim tomo es politicas so-r_'iaís nesses seto|*es, vão se e1¬|c;Lmi1¬ihaI pero
±issione`Is _ Mes_ eontrfld1tor:erm11te
' ' . ff
íou ifmolll, os ¿_›¡m.U¡1,¿,¿,_ ¿U1-,¡mL¡¿m.¡
_ . _
mtE,__
ressados em rep-ossar verbo ]_¬.-[blica para os empresúrios do setor psiqiiigi- onde apontar si 11o¬.-fa eorreleção de forças na sociedacle brasileiie. So que s
luto dos stores sociais está ±_¬ompletome1¬|1'e otravessadfi pelos fenómenos
ll'l`
L? C'U tE'r'~"3'f'3'
¬'I '
mln* 'HI' J '1¬-
lll-fi11lï1"fï'P'LU`=u - "
F1ï1=We-s ¬^'
de con'-.-emos que ¡_-elgolii .inter- do neoliberalismo e de glo1:›¿1li'f,ação imperial ists. Atores como a elite nacio-
11113011
* E }= fe os3 usuarios
-" dos--seiuços dL¬'-_' _ pain
baude Mental, __ co11t1o11z:1'4_=_~m1-
- .
nal, massa de irebalhadores, classes nieelías, iocluindo os profissíonaìs -:las
'~lU*?-“fifflflü E1 |JL1 Fgllesia e outros setores conservadores que coiiipoem a I:-ase
áreas de Ser-aiço Social e Saúde Me11Eal, os e>ccluí-dos, os usuários de senfi-
de sustentação de seus mandatos. Pols, mesmo quando não existe interes-
ços, estão submetidos eo roìdão ìnteriiecionel da aitual f;o11j1.|nt1_u'e_ A mu-
.
_' -'-_|-I._-g_';¦| -Ir-.=E '¦ 1 ¦."-|'.* | |I

dance dos padroes de acumulação capitalista, do fordisrno para fi fm-ma


A atLiai;¿'ii1 ilii Helwico Social ent Psiquiatria no Brasil tomou vulto tem
neoliberal ta reestruturacao prottutii.,-sì, representa diferente eorrelação de
forças entre as classes sociais* e outro-s atores liistorit-os 1*-ir-1 15 .¿m-f¿¡1f,¿¬q termos de grande número de profissionais na área) no contesto do Moifi--
- › - r ir i " _
progressistas e hora de resistencia aos interesses Financistas, 1;.,-¡¬_›,¬,†í5ta.; La mento de Reconceiiiiaçao, em que predo1nina~.-'atri as metodologias oriun-
instriimeiitalistas que riuetem o desmonte das conquistas das últimas de- das do desemsolvinientismo, da fenoinenoio-gía e do marxismo. ep-ora,
cadas e assolarn a sa úde e a assistência social. Fin termos de 'šei-vico 'f-Lot-11] as unisfersidacles públicas e católicas de Servico Social com lnos-gi-aciiiaiçiìri
' - c 1
crn
'1 baude
_" lvlciital
1. ha_-' piopo-stas
_ .___ teoucas
-_-___ e pratieas
_..-. no capitulo
___ W.
_ apresenta¬.'ani uma li-egemonia das teorias proveiiientes da tradição n1a1',sis-
ta. em que a pro-:luçao teorica se voltasfa para 1'et'1'aço-es mais evidentes da
U neoliberalismo e uma nova Forina atualisada de redu-:;ao de gastos
”i1uestäo social”. Fãntão, como ja Foi indicado aiiterioïmente, as ”escolas psi-
com a clientela e aumento da acumulação capitalista para os donos ft@ L=_¿-.-,†,¡.
oetecirnciitos psiquiatueos e mdustiias inultinaeionais. Ús t1*alialha<;torf_=±5 cológicas” aniorieanas toram muito criiicadas, os modelos de E-ler¬›:i:;o Social
em Saúde Mental dos Estados Unidos não pod lam ser aplicados devido ao
¢ idc¬ Mental
defiai' - estao
›--“ sendo pi -'
ep_.if.l1cados
-. pelo cleseinprego,
_ tereeirizaçso,
..
precanr.açao, instabiltdacle no emprego etc. também em função da i'eo±¡±¿-U- coiitexto da problematica da lou-cura ser muito distinto no Brasil la questao
toi-ação produtiva que atinge ate os sersfii;os_ da pobrexa e a miseria que permeia a loueuifa no pais), mas não house É-niase
no desenvolvimento e publicação de textos de Sei-i-'iço Social ein Saúde Meni-
L 1. iço _`'äocsal tm
Lìfåei--' ¬ Esauiic1 lviental. esta insc rido nesta _ trama chela
. de
tal para a situacão brasiieira, o que resultou em um i-'axio metodológico.
armadilhas que e o neoliberalismo simultáneo ao -7'-:toi-'imento de Rei¦orm'i . c
_ 1 1_ti'f1t1¬ic'¬¦
l"sÍ|. i ¢,i_.sooom:nu1ta
=- -' ' analisc
-' '-¬ ef poss1i.@1,j,,1,,.,,,m
._ _» , - _ mm1P]_am.¿]um_m_
. . No Ser»-iço 'Social do Brasil, algumas das cpuestües mais frecgiienterï-
eipadora para os assistentes sociais. abordadas pelo marxismo a partir dos anos 'l 'åtiíl toram a possibilidade de
transforinacão social, a cxpltiitieão aos tralialharlores, a questao da demo-
rraria, a distribuieão de riquezas, a igualdad_e de direitos. tu-las alguinas
3. U ensine de Service Serial no Brasil outras qeestoes discut-id-as no mundo ocidental nessa rnestna epoca 1-iio
fo-ram suticienteinente pesouisadas no f¬`›e.¦"-ffiiço Social brasileiro pela pers-
Um outro lado do problenia da riiet't1Lioltigi¿1 de Seti-ico Social em Ssiìda
pectiva critica, tais corno o feininisino, as d ree,-as, a sexualidade, a discrimi-
_*-_-*ierital e dado pela situacao do ensino no Brasil. ¿file o fim dos anos lãtoü,
nacao racial. l_¬›"ent¦'e os temas que não Forarn eiiíiitixados, apesar de estar
as Faeuldacles de Servico Social eram isoladas (nao faziain parte de uma
no debate do mundo ocidental nos anos IFJBU, situa-se a louCura_
L!!1i'~-'e1'sidade] e não ht-11-¡ia cursos de }_›i;'1¿,-¬¿t¿¡--,1¿¬],_¡¿,.;,=¿,;,_ Q,-¿,m ¿S ¡.,.f,_,¡.mah. nn
A tliseussão da lourura esten-'e presente no mundo ocidental no séeuio
Enslnu füllag lwlp' åÚ`*"*¿'m'ïl *ja ïlltflfl '-'W 1'fl¡líf'=`I|' la Lei de Diretrizes e Iiases XX, mesmo por pensadores não "psi" (li.-licliel Fotieaiilt, Robert Castel,
de iílútã, ¬.'isan-do a um projeto de desenl-.'ol~.=imetit'o economico del;-;_~|1¢j,¿1-,_
Er'-.-'ing Golínian, Roger lìastide, por exenriplofl, e transtiordou as Fronleiras
te, baseado na inditstri¿:li:¿ação e tietïessitaiido da unisforsidade para gara;
da psiquiatría. "r'a1*ios paradigrnas teni debatido esse tema, tais como a psi-
nião-de-obra especializada), as Faeutclades isolatlas de Servico 5¡,¢1;,j fu-
canalise, a fenornonologia, o estruturalismo_ (JI mar:-cismo não se ocupnu
ram, no fiin dos anos lëiráil, integraclas às imi¬.=ersidades federais e esta-
tanto do debate sobre a loucura, e o que foi publicado nao foi incorporado
duais. Vos anos lålïü forain criados os cursos de inestrado em Seti-'ion 52,1-,_
a diseussão no Brasil [íreitdo-marxismo, Escola de Frarilzfurt, Lucien 5ë're]I.
eiai nas universidades federais e nas iiriiversidacles c-at-olicas. Sn ¿iaäjn-, .-_,
A repercussão no Servico Social brasileiro foi que o Mosfimento de Recon-
W-`*l“U' ¿U 5“E1"f'l§U Sfifilfil HU Brasil pode se beneficiar do intercarnliio com
outras areas do conliecimento, com a prodnção de toses e eoin debates teo- ceituacão e o Deba te Contemporáneo não puseram a loucura no centro das
disciissoes como se deu com relação aos niovinieiitos sociais, as políticas
rict1-inetotloldgieogc
sociais, o estatuto proifissional, entre outros ilïamejfania, 1998). Por eii rias
_ _-'of'-_e†: =.-†-.=-.-:- I -:_-:-_f. --I t.- '.

razoes o ma1¬xisr_no no Ucidente nao abordou tanto a loucura das Ciuais


Ft oriei¬|t¿ieau teorica para a prática do Se1¬.;it,'o Social em Saúde l'-.*lental
podemos. citai
' _ _
alguinas: a irnposição
_ J
das idéias psieoiogicis dels,-111
J'
P 1
___ _ I ' L - 1 . -¿ ¿11; GV disponivel nos anos 19'FlͦI era a metodologia classics (Caso, Grupo e Comu-
“H Ulïläü bot-'ietica
- » com o con sequente
'" '
isolamento de outros_ paiadi
_ _ - rn-las nidadel. Ou ent-ao se Eicai.-'a no impasse da eertente marxista estruturalista
_. _ _ _ _
psicologicos em relacao ao marxismo; ao mesmo tenipç; ¿1E¡_¡ .hn nl L _
_ _ - i -L tossinis- do ls-toi-'iinento de Reconceit-uação - criticainente se reconheciarn os pro-
mo, a nao-aceitação das ideias soe`1t'¬ - - -f
blemas sociais, mas era difícil a atuaçã-io ein estabelecirnentos privados tque
difusao da nsica.111se;
1/1' I' o5_
t ' - IL M13 un~ Elllüpa
_ lillift la Cülïtai-fa
_ com
_ a sfisaram ao lucro e ši reprodueão social] ou em organiza-:;o›es públicas [num
behaviorisrn
~ UnosÉ E sacos
t lp Tïrlldlnentel
ni o. - E guelm -- _. mal_ E - H «llïfltlêncta
. do ,s;o*.=ern-o autoritario, sem democraciajl, e ainda mais em uma area corno .-1
rnir›tis1'1 W E -al Pblflulfllrlíl
_- - - na America.
, .ql llue nmnlwmam fl' lïllïfflflfl-fi entre o
' Saúde P-Hlental, em que as teorias mais contesta-:toras não tem categorias de
Quel' dixer, não liout-;_¬ ,¿¶,¿-.5,¿1¬,¬,,
- -
o_i'-'i1n=- _ ~ - analise da 1'ealidade" para orientar a atilaçåo psiquiátrica -[por exeiriplo,
Social na Saúde Meiit-ii dent- -1- _mm nletúldülúglcü 'ml 5*'f`f"f'1f-_`-U nina epidelniologia ou etiología de cunho ma rn-:ista ou categorias diagnos-
im. 1 _ _ r f ' 19 td 1“'7""'fi PU-W-ã1'fldLIaçari. .ss universidades
pu teas c catolrcas te.-'erain poucas dissertticoes de mostrado sobre Se1._f_¿gn tic-as liistoiieas e sociais em Saúcle T'-.fIental]|.
Social
~ - em Saúde- lvtent - al e apenas' uma foi PU ti' L -
`* "'~~f=1Cl=`l,
- u ga" referido -
lnrro 11 ri doenea mental tem sido tomada iieseririeameiite, numa taxonomía estati-
l r ticia Conrl
- bh ' i -
E-f1'›-E'S(19tl3]I. Faltou - -
f cao de substr.-ito
crnf- ¬ -- teorico
- _ . Í' G
para a pi-at-i¢¿1_
ca basoada em síndromes desligadas de historia; em irnputaçao de relação
-
` amiga l-S-'fmïïfiãflì acadernici d os- *is-sisten
' ¬- -- - -' -¬- _ causal, atraves da logica causa--efeito in1ediati?.a|_¬la; em absolutisaçoes da
aos profissionais no campo prgmlåjreni lie - _ l'-_b Sociais propiciatfl
autonomia ou cia clepend|Í`¬nr~ia entre psíquico e orgánico. I[SarrLpaio, lS'9i-l: ltII5]
escrevtit
-- ' e P ubl'icou so b re S`eri'i -o 5 ~' mb!- f amgm _ etc' -_hnltlüf
. F"ï*11'ï'-"I Si*
tres- artíãos- P 1.11il'tear 1 os se encaincim
É Gual
c-rd E S'l'*1'5l'=" Mslïtel.
.~ ¬ Luriosainente
__ _ . os G c|uadt'o da pos¬l¡teeom:eitL1af;¡`io nïio inudou muito no tocante a pro-
›ecti*.-'i' -l . _. __¬- El ' ' I* S '-“ll 'ïlfllfi-br» 'UT' U1ï1fH~lLfi~l1`f*5 l3"-"-T5' du ls'fio teorica nessa area. A entase da escuisa uni¬cersitária em Servi _o
lc Í É' L _ C1 mlm mfdü ¿Q 5'-`1""'“§“-7' Sflflal - durante' o Período_ 'la R econcei't ua-
Lt l
"io_íÍ=f-
Íllflniin '¬¬-
'flfi 'Í-El:-l5_.°›',Jrf:i-L_ Ma_- -
ria Laertma .. ,_ "'lForniaçao e t_reina_
de Saboia, Social se situa em saúde geral, gí_`*11_eto e Familia, em crianca e adolescente.
I
t .1¡_ tl1_`-It* Påitltllfl 1-_|_|;_',1' }j¡1¡]_-_,¡_›j ¡EU ¿¡;¿.¿jqt¡_,1.tt¿, É
' -- -.
- o
._oc1al ,de [Wo edesen_
_ _ no debate da t1-roaria
l wofissãio f em comunidade, 'revidëiicia e t1¬abalho_
i'o]1.'imentis-ta,
- com as pettos ¬ - da psicanalise
- , . Ifarnericanirad-
_ ' - -* ' ¬
gos da rw.-'ist-a birrr_›..,¿o Social Er Sarria-.fede sao' urn da psrïìectíàìosF dms t'irt|-
_ . _ _ ' - ¿ll
ti. Lima categoria e útil na teituia da r-¡¬alid¡rde_ tigando o -concreto no ahstrato. quando sua
1[<¡ä.ic{L ¿.10 ¡~r_1a1_j1 _ _ - r L[`lÚÍTlU`¦'l{]_
= Ema
= iLetÍoL1s'e11 riefi1¬.:i;ao se rc-mete a urna particular-idarte dos p1'oer-ssos de pimåirçao e re|1-ro~l1lsï10 1121 fi0'€ìf"-`lfi<l'ï*-
Wlïçìn ¡mm † I i <,[ "Pr ocedrmentos
¬ ' ¬ in_ct-ocllcos
,. › -_ _ de omo 11-¿.91-_
.
Fortanto, rlassiíicacoes psicopatt1l±'›git:r|s ineclieas do 1'J!~`i`_\f'l-[`\-" tllliagnostic and Statistical Ma-
' ° i- l3'1TWf`lt1'Sf1fi`1€I" te-1982 tinibein ¬¬_| ' - - - - |o_¡_~,l_ ~,-|-_~¡-¦;¡¬n_¬, -|.], .;-L.=| ,!'t±¡_~;of_-i;-,.;¿¿1o F'¿.;ìç¡i¡i_=;¦|-ica _-'1. |1-.e|-¡c;|n_i, |_- do I1_I][_]-ltl [Ud-_li¡;tJ liiternacìonal de Doen-
ciais tradicionais e o outro dj» 1 _ †_ .ct rn Pineclad.-is psi±_osso_ eas, re-._ ¡san lI¦]}, da (f]|'g;-iliizaçñti ."›'lt|n|.'liol da Satide, não L1 sito, pois são nitro-ru11ì'ii.?.¡¦-t'lt`iS _ o USM
_ * ' P*-ffiP'2s H-H 11†f11'><1==ta_ de Gilda Iìmnt_ “U_¬_
dos para uma ana lise da prätica profissional f-,-3 si H d ,¿ _ 1 M tenta manter unm pusiçan a-teorica, cla_~¦sifiCt'|nclo ns traiistornos psicttlialrlro'-i de afurdlš- -DC-Jn sfltih
_ -- L t r '_r G . auc 13 gm-¿¡]f' de aintginas [_-1-i.111.r`||-im; {Kn¡_1|n|'|e 5;-|-;'l,t_1-_;k, l*j4E?3: -L l5]; n 11o±;;_:-grafía fe|1ti:11i:11olt'¦|É,iC<'L É L1111-1 clesslflüitglu
[[93-'_l.{I'li¬«_'ro 1+ - _ - - ¬ '
e I.”l1_'s'¬.'riI;åo- de clift-*|'e'1!|;as de l¡1||:ì-;;å=<.'5- psiqtliiñs t.' tìtìg-;¦1lfl\`t15J 05 121??-l'-l`f'!ll'U'5 ¿lil E"5l*3°-*'l-7'fli"iÍ"]'ï7'$¡¿' P-'*l'f'*"'
tnil
= 1 e S ocre` F e«lìlïbllladu em t.wm` Pm Luna {**`-'Will'--'es,
'iseido ni . » .5`etía`e_l'if1cii.tal'~_*`:r'i'i'a-
_ _ nslíttcs Ereutttnna se remateni an Coinpleso de Érlipo e às fases psicesseriiais -± nïie 21 histeria L' -le
inaioria= dad P|_1bi1_icaçoes
= _ emC Gãrm mnrmbldl
ervico G qm
Social da Elm*.QEm. '-'ïllïlolna com a
edit,-,,-¿ social. Tìlaoui procede a nessa ctemamta por categorias Iiistorieo-esti-oturais para a toueura. iguali-
- - - ortez. .¿i_.;1¿¿.±,1¬,s¿; qua s .r-.srïiisiio teiitc-n-.iifta aqui como a iradicão niarsista, muito rica em mall-res r
dm :H'Ús- filainpos de
Expuìme t está
_ - då io em
- Saude
' " '”'-ri -1
i cntal -
eram poucos_ e nao
- t,-to
~ pg-.;;.I;,¡_
_ '›'arl¿t|_';iÍ=<_-s. te-¡11pt'ec-|1c!e|1tit1 as eiirrc-giles c[I.|¬~ rliait1g_a1'an1 ou ÍiP1{*t'arT| continua int'e1'loeL;Il¦ä.D Corn ton-
fì.-to p_:¡ifn§;Í|f¿¿i|;;1~_:, L¬|;m1n_. por exeliipltl, a Escola de lïranl-Líurt, o lretldo-Iflarsismül' '¡-`Ú'f'I5'fESll'? 9.- I`I“
f ` 11 Elçao 'is noi-'as 1-ro 1 _¬ ~ ' -- _ ¬_
Hs ch Rücüncít _ 1 L ¡_ tostas teoiicas cia inten±,ao de ruptu- mesmo tempo, nao cunsegue dar conta da loucura, querer-rios dizcr que a concepção de loucur-|
' ¢ -1 uafeo uanto as ¬ ' ~ - - - __ . coino atienação so-cial :E importante e procedente, mas, aa medida em que nao lia categorias lilflillfl'
.- f
t'|'-itrilho, P111
t 1 ci't araguns
El q exemplog ¡;,_¡¡31,¿¡¬_.¡a
L Lampub aêm; _
da wmumdadfll J -
as-qlämma Du ticas e nao ciassilicaroriasl psicopatoiogãcas e clinicas, o marxismo não atende totalinente às nt-ce-W
f - ase na Saude 'etenmt sidacles da prtitica no campo da Saúde ts-iental. Segundo Roger Hastide, o marxismo tem npr-na¬
dos l-1rif_i¬-
= los- clinicas,
¬ ' ' - mcdlcamentosas
. -¬_ __ .
e asilare5_ '
|||n;|. sncigltigia das eli'-i'iu;F|s inentais e nåio 'Ltt`1'|.¬¬i p5lL`j1.l¡=`Il'FÉ?I.
' .I -:es

As areas de Saúde Mental e das teerias da siibietii-'idade pennanecem se-


cundarias. Deifide as dificuidades de dupla especiaiizaçãie, as universida- Ataalrnente se acieseenta que nes detrentarnes cenca taita _-cìetbeläì
¿P esmíif, Pm-,1 Pes-gfaiiaaeae e pesquisa ein te-des es nn-ens e cer es c L ._
des tern peuces prefc-sseres de Serviee Seeial cem súlida Fe1'nn1çãe ein Saú-
de i'-deiital. .Me 199? se ha*-:ia side publieade ne Brasil ein iii-'re e três arti- iferbas de seu tinanciaineiite. _ _ H I
ges nas piiblieaçües mais relevantes de cunhe nacional. Per tedas essas difíctddades, a inserišãfï' üt-15 a55ì5t'EmE5 Süümä 11%
Ein 199? e ne ane Eúüú feram pubiieades mais deis artiges de Eduar- senfices psiquiátricos nes anes '19F{} se deu sem cine se eiaibeiasseìll
prepesta de sisteinatika-:;ae da plática na Saúde Meiital, Pdfiïïï dflqlïf- LHSLIL
de "»"ascence[es na rei.-'ista Sui'e.!`çe Secrin' ff Seciedade ["[5i=,-1-1.-19;. 5¿¡.,¿~¡¿,,1 E 1,1-
pieeeiiizadas pete 5Í~e1'vìf§@ Buda! 'ï3i¿'551'ï'-"t Úfm fit"-` Pf'¿`flÚ'n'm'“¬' H ` ¡$9911-
terdisciptinaridade: O exenipie da Saúde Mental" e “U nic.-ifiinente de
hig=;iene mental e a emer¡;encia de Sera-_i+;e Secta] ne Brasil e ne Rin de Gerden Iïamilten sebre Sen-tee E-ìeciai de cases), reeaindp a pre isa t , t H
tae, numa ìndefiniçãe pretissienal. 1'ie'.-¿Se c=”l¦“P'3' flttlaçaü' U5 asåñä E1152
janeire”}, e finalmente, ne ane 2i]{iEI, um. livre de ciicii1a<;ae naeienai, Sari-
¿;,_-_,.;j;¡15 i_~_>¢;1;-ei-irnc=.i1tai'arr± a siteaigãe arnbigua de te-rein de atear s;1¡;'iCf;1t.E_
iifr Mantra." if Seieiçe Sairím', também de Eduarde "«.-'ascenc'eii1s.“ A articula-
heinfesse demanda especifica, nem diret1'1;›_1es cieIat1_taf.;¢"1f1|ìï"Í“1']1:"':]°“†'E É úïiüä
cíie entre S~er\-fiçe Secial e Saúde Tvfentai ne Brasil, sisteinatizande a histe-
¡get-ia, mas tende maite que faster, dada a p-r_eeai'iedade secta i els- I:1.A1 <bIm
ria, as teerias psicesseeiais, as nei.-'as pri-'il'ii¬-as_, as pessibiiidades advindas
de serviçes psieiiiatrices: “Ha uma indefinieae prefisnsie-nal nessr. age R; C,
de rnati'i'.f.ea teóricas peuce aprei-eitadas, sngerinde nieiherias na tenrna-
d,-_. ,1.;s-5@ eli; Serviee Se-cial assiin itenitiliirriai 111c1-ef] ìiblilaìïde per par e e.
cae especializada de assistente seciai, e uma necessidade ainda per ser
Pretissieiiaiä Para ¬5“Í3'*3"a" ta' Smtflšãü iêtüumf Ubñ' L 1' 1 I ¬_ _
satisfeila.
As difieuldades de ensine, ptibtifäfififi 9 “-†å`“f"~11å*¬“fÍU;m
i"-.pesar da pesquisa em Ser~,=ii;e Seei-al ter-se ternade :'eies=ante, eta ain- nu 151-¿15.j] ies-a.ni a que es prefissienais atuanc e ein ,au e . ' =. P gd I
da tein -diniensees pequenas se eernparada a entras prefissües. t"-.in 'IÉPFJ4 ,¿m,mt,¿ U5 ¿-,¡;_5¡5i¿=¡1¦¢_~¿; _~;,ei_-_ìais ateande em entras areasj Itenhain dini
han-'ia apenas sete curses de mesiracie ne Brasil e uni de deeterade.
acerca de Jjtebate Centernperanee, iste ú, se e Serviçe- Seciaì teinebiete tb
A p ebi_ieaeae des-sas pesc¡uisas também e cnmpticada. Praticainente
i3'I2eifit:e en nãe, se tem estatute de ciencia, se tem teeria ]Jl`i3'13'1_Í*1f3t'“' Em
-¬-fi urna eclitera ne Brasil, a Certeza, pubiiea sistematieaniente ein Sen.-'içe 5nL.¿¿¡¿,_ M,.,n†¿,1r ,_-|,E,¬,_,¡.¿1@ ¡3 megeiageiii cen-i a ps1c|eiat¡¬|a,.ess¡1s;ii[vid`aì
råeeiai, rnesrne assiin as ediçúes ficain snjeitas as dii`ieiddades de rnereade m,,_±¿¡¬,¿-,m¬,_ guey, ç;¿1pìti.1lcis III e IV faremes anaiises quante aes e 1€ U5; El
Jivreire, que se afigura bastante restritii-'e ern ra;/.ãe das crises ecenñtnicas. cia e teerias. I I
Nes idtimes cengre.-ases naci-nnais de Se¡'i'içe Seeiai, es {IB.›*'iS |[Ceng1'esse Para cenei eii', es preblemas apentades per Nettn, IvIa1'tine11i, Tamlainete
iirasileirn de Ji'-.ssisterites Seciaisfl, tem side apresentades alguns tra!:›aIhes e iiaieiies sebre H Pr¿ü'3'5* ¿ft 5*-“""`i'§[3' Sncml nu .Email mmbe-IT' Sc aplicar?
ein Saúde Mental, mas sae pebiicades apenas nes ef'-.nais, de difícil e escas-
sa disiriiziuiiçäe entre es preíissienais intecessades. As censiiiltas a teses e nisme, e sincretisme e ecìetisrne, e een e te igie "U, ' L = f
dissertaçees das universidades mestra-se uin tiabalhe cn_n1¡_¬›|icade perqee nacâe, entre entres.
en-cistein pneeas bitiiietecas e ern núinere red nzide de cepias. Iviais difícii
ainda e ter aeesse as inenegrafias de entres est,-ide; .gig B;-;mi1_
4. Ostrea problemas metedeiúgices e histürifiüä
12. De cireelaçšie lecal lemalnes cenliecinienie de ai'ti¿¿es se-L~:e Sc-J'v:ce t-.lecial e Saúde tu-tental
. . - _ - " iahiéni
Ei-cistein entres p1'eblenaas histerices Pfimmlares df* ãåïìšüdsücig ¿mw
|--is rc-vistas Iì'|'i›1sr.-wsúus da UF-R_]. Em Priurir da CER] e .Sin-r.'.r.-rridu U1-*_-:_-r_|'.-`|'.-s de Fililjii.-'ì.šliI~1,¡, tedee .. apentades. que--intredezem centrad ì¬eesm
d._¬,.f, 1a -;, I = essi11'a
E mn Che-_ dcmum -
li -|'i'|ìtI.'~¬.
- ¬. ' ” t"i,euse'1ae ¢ L ~' '
lrucae de uma meindelegia era Saude MEI1 c if»
ͦ.'ÉT'_Í` |'*¦i;É|'iE:_Í | . _-_ ,"-| ¦ ',"-I _-I i'.1I ͦ -' |

da cele-cada
f ae _Se'I vi
- Qe ¬ ' e es Lie "
_ beci-il
~ ~ _- _ paradiginaticas.
q stees teeiice _ . _ _ li-'antes
acrescentar es preblemas da interd` - ' ' -' . cia, iiiterliigii- iiistiluiçües etc., mas também per pei-rnitir a Lililizaçãe, ein es-
gmpnsl e isciplinai ldade, da pgiçgfngl-¿ïlçãü E, ¿G5
cala ampliada, de pesseal aiixillar em dtfereiites níveis e, pertante, a i'edia;ãe
de núiiiere de tec-nìces ciija Fiirniaçãie e mais denierada e cara, engajades nes
pregranias. [lainaniete e Carvallie, `lS'Htl: 329)
-is Lis. ¬--i “`~i-if-5-=.*i' e.-'er
âssini, a erigfmi da interdisciplinaridade nãe advein apenas de nina
Um preblenia cent re :ie 1'cuss'ie
” ri- i'acie1'ialid-ade eie1¬ití.fica, de i*eeenl*ieci|nente da cennplexidade des proble-
- _ ~ _
tantes
.- secifiis
¢_ e 1. Lìiicsttì lt ¢ `
~'=e<1i1'itei'tt is¬`d lmïüdüïügm
' '- _ . de aflmçaü
_-- dm asam-
tip inaridade Ein atividades eetne a mas de sadde per parte da prepria medicina e des ergães planejacìeres da
dt? 5'E|'V¡';O Íìecial em_ Sai”ii1.,:_ _verental, em _ que entrain tateres bìelegiçagƒ psi- saúde, visande a nina maier eficiencia e etetivìdade des pregiainas I--la
celúgices e seeiaj-:_
t .E " ¬
_, ja nae se acredita - que apenas em _ interesses e raxees pelíticas e tiiiaiiceiras também:
- ¬ f'rl1`[`lG dtjl C{j|¡1h|;›{~'..
mente de renta -_ da prel:-leniatnri ' ' e , sei-nes_ rntei
- - iegades
- . quante
_ ' a- relaçae
_ en- ' 1 ai peliticas, rlevide aes piegramas para atender as expi'essïies da ”qiies¬
tre
mmm as~ pretissfies
I ~L _ e- ¿1 cfuestie =.- da1 multi. disciplinaridade
_' ' ' '- t_ suas_ gi-ai;l;¦çU¿›5 _ tae secial” pi'eme~,fides pela ÚÍNJU e Ul:`i'\, decewenles da pelítiea eiderna
~ = P WI; 11`lÉ*¿“-1", trans .__`i. iierte--amei'iea1¬ia que alrnejava a manutençãe da sua seberarda na Ainerica
Latina nes anes l9et_`.I,“-* es quais enfatizarani e tral:-allie em ecpiipe e inte-
H¡"_*†U1'¡“3¿"`f`*'~`1”ll*f› ¿t tšlïtlïida de assisteiite-': seci-iis n-i S113 te M t I f
__ _
=-ebredetei-iniiiada '- ~ -1 - < = 1 .en a ej
- pt.›1-a ciiacae
-' - equip-es
de miiliidisei ' graram saúde cern ediacacãe, p1'ew'ençãe, assistrͬncia, visande deseni,'el¬.=i~
_ _ ~ Pllflares ne atendirnen- mente e erganixaeãti baseades ern rnedeles cepiades des paises de ecene-
leg;-s1c||.11útrice Essat ' -
¬ . _ " ` 1*' 'xl'-t'l5"L`-`5' “HU *F9
“ l`UI1*='-tittiii'aiii
' 1 - - -
Secial sei-ia urna iiçaf,-, _rm_¡]m dt, Qnrm1Ính_u_ U I lil]1”-I11F†.eriiie
< F1 B e tz-e|¬.i¢;“n mia central 5
_ -= < _reiem-ii,-1 ¬, ~ _ _
tar1^it¬.-ein pri;-qm, ,U e,,__¡._k_¡w
. __ Sücíjl
I. ümrjì
c I. i: C U1'f¦|:]. E:¿-ipayiåuadürrr
¢ _ t Litera,
[:1üL_r .-il: mas bl fi nan-::eii'as_, perqiie pnnpiciava inelher apiïn-'eitaineiite de tecni-
-
ÉÚEJS - - ~ pies-
Í 1 '=ii'i-ïjiailg"
* I - I. i¿¬m¿~¡--.-
i«,L'11te.~›- na area
-
f _
i1i"iiiiceni`ial ~
e ceine ,_
baratcader des cestes ces, ceme, per exeniple, nin med lee e \-'ai'ies prefisslenaìs aiixil ia res "mais
'1 L ïissistencia ein ¡¡;em1_ 'ea rates" _
ls-las, a prebleiniitica da inte¿;i'açãn de saberes nas eqiiipes multìpie-
ll-.J e siirgiiiientii e dies ' - das
_ eii1ii1ai;ari . eqiij ›- inuliidisciplinares
. _ pes -' .-- Qii-inte a fissienais vìsande ii interdiseiplinaridade cei¬istiti1i_-se ineliire de debate lie
S55”_1_
mi ="-`iP'-*L`†U, seni
__ iritei-essaiite
_ ~;1m-1- -
* ' *ï'f1tšU""' II I
di Su-1iinplantai,ãe-memsn-
Gees assisteiiiiaie
Sen-ice Serial ein Saúcìe T'-dental. :li pratica mestre qee, alein das iritençees
pesseais e cles interesses cerpei'ativistas, ha a diticuldade da iiite1'leciicãe
FÍS-te erigein está * -
Pmf'-11"'ïi-"'1ì`lÚ11l'c¬ itiiirirl ' . - - ¬ ._
qiiande se nsani paractiginas diferentes. Fer exernple, na enferinaria psi-
fiel”
1 › ` 'els-t~iiia¬e1s
~ _ - ' a¬.-
.seen
_. -fr S ' a a add
i'-:ies 'es-|1_'| dc 10
- J da dg1`w"`“'““*“
« __~ df*paises
__
pepulaixae dn_~_- "LiHssr±=aaa-
,¬ dej_i.¿11- quiátrica, e rnúdiee pede ter urna visãe pesitivista da Saúcle Mental, e psi-
'í 'å“"*'“' ““"“=”““**f“ ¢ f-firfliltw, Issa: ses] celege pede iisar d i'-.-'ersas teerias psieedinârnicas, e terapeuta tamiliai* pede
e
T"-"ÍïlÍ-S. dtiiìiite , M”|r'Íli3l1
f _ ¢ l'=i1'ri
_i ein iete -eRa|_i1f_i.;; i;¬¿¡¬¡¬ii.m ¿¬¿,?¿m _, _ . _ ter urna eeiieepçãe sistémica e ci assistente se-cial, ceiii sua *eisâe bistórieii-
- = - ' = <_1¬iti
essa cl issemii-ia çãg; C2' H estretu ral, pede tiear tae illiade errante es entres prefissienais.

Censtitui~se
I _ f as-:jm , mima 1'.c'ergaiii»:acan
- - -- -=- parcial
. .- des_ mecanisnies
_ assisteiif
l_”t_ Isian eee essas ergqaniicaqees sejam mnnelitieas, elas prepiciain algien espa-ge para e `I`er-
UFIIS, Ein que a ferina Í,-:'ii 111- d gr,-_1|;1_11
1 ' ¡J |:|_s~ ¡-¡-¡U1 tipretissitiiiae,
- - ._ - _ -_ 9 U. H-,1¡¿.,-¡jim
_ Cm Equk _
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1Li-estãe da Liiiisrerf-egiligg, - 1. -_ ~
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- - alha de Fa - -_ __[±1eì11s1i1LLiçñ-es e não suas míticas à psiL¬_an;ìliee e à |_1siquia1:1'ia centìdas nu
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se t1¬ai:›athedere, pete psiceiegizaçäe da vida se-cial, desviande e enteque
111. It.-ies, cerne L5 que se pesieiena e =1ss1steete seem ner- =- -
da t1-ensFermeçäe sei-:ini para a t1'a:1sfe1-inaçãe individual eerne meie de
1`;1::e desse centextü ”ãf1'~Pf*1iïantE"? _ __ _ _ ww
.sei uçae de pI¬eb1e1na5_
Há u ma cerrente de ”5eI'-›'Í*§'3' Snciai de amp? _iiLÍE¿dESÍ'11Í.Úd5ae11iiiÍndes
_-“_ reta da psieelegizaçãe passa. num ptimeire memente, pela de-te1'1ninaçáe ff-ffl -“L1-flI1'f1fi='“““-*S Etffttitit* U“id'”É" “ini W512, Ei“_UfU1¡ñl±¢ï1%sg1}§ss_ es tem
da prebieinática da ”questäe seeiai” eeme sende ±-:e*err.'n- às ínstiiuiçees da de ee11cep|;ees funeìene-tiis-tas, tenemn__%__ne_eg1cÍ_r:_l__€*_____[ìt___ __K__________:____E__ 1______5______]__ U
secíedade I:-u1'¡.¬,uesa - ein deriva nãe des suas dinãnuca e estruturei, mas de I ewin, Telcet Farsens, Slišmtmd _' Llìiïíì' _ __ Crìtìcadü Fm, Hua
Lun cenfunte de dilemas :ee.In'f.:r`s e fr:eraa`s_ {i*~Iette_ T1-E2: ¿Sig grifos ne eriginai)
'muimdü práücü ¿E5535 acepçãiüii la ml SuF1-Émntíifmïie ìece11c-eituääfãe de
Quande se trata da prática de essístenle seeiai na í¬5a1_'1de Í'-_-“Ienlai a ques- I-iäicüiügimçãü das relaçñfis wiiialäl NU Mim E-met? i±¬e-estruturei Frecu-
ͬï`i`*"i§Ú äücifli “fi åmérica Latina' H tündeiicm_ un G*-Í ei-1! de G1'uPe”, e 11
tae e>ege e desafie de are;-iíaçãe de tretamente tee-rice. nec-esseìrie estu-
me relnper cem a base eenservadem de_ Setslçe __-F1 su ___ FER@ da ________
dar, criticar e teerixer sebre as inter-reiaçees de seeiai cem e subjeti¬.-'e_ Pe-
liìzïfiiffiäïflšãü “`“°'i5 Prümgünìäta fm. E.m:.mmIihad¦i Pe 5 mi_iìt'ã11cía tem
iizmente nem teda psicesseeieiegia e 1'etrúgrada_ Apes es :mes 'I tie-H, sebre-
tude, surgiil na Eurepa iite1'e1tu|'a de psíceiegia que tenta reeeierteu' a eee- etttfinft- °“*i“'~`- “55ìS““`“i'3S S“`j“í5_d“"lLi1m1i-if) ijspdírii ur-1_1
m¡1±em;is de
ne1nia_ 11 peiítica e a iìistíuia na-1 censtil'uiç¿ì-e de per'senaiidede_ i"ï`-"if-`¿i'i“-'ifi§":3"`7`* Päiqiúütrafi' psicalmilstasfie pbJLÉɬ5iï1Í(tšï ei'ative" de Pichen-
t-'›“-1]PÚ ECRU 5” ÍÚm¬'L¡1"¶' EL mncepçw de _ ilupi ti .EU ECRÚÍI dee ãru-
Per exempie, enquante es psieeiegias ta'.adicien:1is deseeeneini'/_a1n e ¡¿¡__.¡¿__r.;_ Em que e esiyuernre 1.t_|r†±;±r1'mei ±'e_fia=e¬±1±:r_rri_±_= ep¢r±1F_________ ___ __E______:_:_____m_____
desisterir_'i:¿atn e psíquice, :a tese de "anti-Éf_iipe" i;ntr'uduz 'ft preduçãe e si PUE 5€ __E_m,¿›fi¿ 11,5 ¡;1¡m;¿n5í_åt¿s hìste1'1|:as e sec1a1s, 1¬epe H = - -
hisle1'ia na stibjetìu-'ida-:u'1e_ i'-.fie_1¬_¬›< esr¿re\-'ett que es superest_rutL|n-1s ¡_1e«iítie-ss e
»_:i2ande e eseaee grupal. _ __ _
ideeie;__;ica s, inciu i nde a stibjetifixidetie, see deterrnined_¿1s die ieticeutente pela ¡__,1a5_ mm ,_-, 13;_~|_-._-im Cent'e111perânee e a crítica à 1¡?.e<:e11<:e1_?uaÉ_aL_1__,___-si
eeenem ia e pela iustei-ía. i'_ìeie1_|2e e {;1uat'ìa:'i preeü-en1 Fer1nuleçe-es de eerne _ _ __ _ 1.
ver'te1¬±te de tš"L'i3"ï`* ECHO iierdw fm-Eia un Bmåi] i_na:;mmÍ2ter¿ïz¡ì_j 1†g_e_
se dá esse deterntinaçãe, eriti-:ande Freud e Lacan: se tede deseje é 11en:ís_ic-:_¬
eu eenstítui'-de pela falte, ierubrarn que e i11+_“1i1.-idueiis1m?1 e a r:a1_'e11eía sãe de 5E1"~"Íé`U' 5'ïi't`i'°ii “S Cümemñeä ¿H Ljrupü fiipliifirm Íinïus tïtdiìienaiâ,
_¬_¬,1¬l¿¿_~i†|_1¿1;¿ãu_1ja hau-'ia feìte deciin¿_1r as pe1'spect_|_±.as 1_._Í 5L________ Sühm
]:›red|_1;:ìt"Ies secíei e hìsterìcamente_ Pe-ném, eenveni alertar que há inter-
aL1_1aì11¬1ente nãe há nada de cens1stenle ne ent-›1flfl '-'- 1- *~
pretaçees de ”¡111ti-Édipe” epustas: muites leiieres usem-ne para
__±;1'|_1}_¬fes ne Brasil. _ __ __ __ _ _ _
psiceiegízai- as tele-tçees seciaís, entretante ijteieuze e Gua'-1t'tari esenh-ersrït
[.,__,1M__ nu m1_m,_-LU ”¡;.¿¬-1”, as te11der1eias__c1-ít1cs5 de ¿S-
para ts'/.et e cenl'¦'á1'Ee, [ste e, para "p-eiitixer” as relaçües psíqI_iiefls_
"F“`=`* mimi “3i“3a'“¡'1ha1m“m` AS cüiweiïiçnü-5 Piiligleãhitñmirti en eem eiara
-'L3' CJ 5:*-'10 Li-fi-te-' 0 es re":-.f_-_=s fi" -;;-"t.-,ce mmm Su ämnarmn M wncepçöüâ mSu*mC1Und]1ma5b1L äwe-5:' ƒe1'e+;ües ds
±2Ofli1`ïh11ï'§ãU' ti” nmrxisnm íramüä da dtdindid i1'eEde-n1a1'><is-
uma Pgigetegia secial de vies reveiuc1e11e171e a 1» _____Ú dE ____Eí____r_T____ ___5__
Clutre 1;-ente nede] na praìliea de Se1'¬.›¬ìçe Seeíai em Saúde I'-.ffentai e a
HW- Hüie E5535 'ïmnmtes Eüluulìwnui dëiïuïi Mg1' liï-i.1'irie de servíšüs de
euestae des ”g,rupes”_ Ne eentexte de M›;›¬.-'irr*|e11te de Reforma Psiquiátri-
q1|1¿ìt¡iea numa pe1'spe:;tivs de ressec¦ei¦¿.¿g_¢1e e = _ _____:__Sc__
ea a atueçãe p1'efissienai e erientada para e stendiinente em gi-upes, peis -*_¬_aude
› - 1 -'~ 1 assístente se-:sei que ::e1uP'~`“3 equlpeã mu
Mental. I e1r_1'n, L
suas -:encepçees pedem re±`ee_†e1- a reinserìe- se ~' 1 _ - ¬ i' ¬" _ _ _ __ _ _- _ - 1 terms
- __-ae _'u:edLm1f_a
un_ ' ._ para
- a 111
' terieul ¬ -
gt ua e 4 11a ›ii1la:,ae psíces- ¡_-,1m¡¡res nee esta f_f1p-af__itade pel S1-tf __ 5 °
se±¬i¿1l_ Há uma grande quentidede de etìeines e atividades grupeis nas er-
u=-fm çrítìca- ueste ambiente “grupalìzader -
"-I"-'Í' BÉ'“.¦: ! " I `I`. 5 I."'. | "."".`||' '.'I'¡"|

___ E_ = ainda
_ _ _ -sen-L1-se
¢ -- ei-tre
= _ p ree- 1:_1ne de erdt 1n temita - e piatica na atea-
¿ae 1:-¡efissienet cera grupes em Saúde ;*~_tienta1_ DL. amrdü mm P______qu¡S__ si :sienta m uma atuaca e em inanicemìes dentre de inedeie iieseiegì-E0 ilI'='t-
|-.m-.__=_1tm t_-_-_-_5¢.;t__t__¬ 1;n-ìmerdiaimente ee diagnústice] at1'a¬_'C~s de trate mentes
ceetdenada peia pretessera Regina Duarte Benevides de Batres de Depar-
tamente |_|rinacelegices_ Superar estas diceten-tias e um des eb=_ieti¬.=es que cremes
_ _ _ de ___ Psiceie
_- - E iid-1
1 = U n11_'er_
_ ` _ '-1-dede-_ i¬ede1ai ' - - ¡'Eum|nense
- ' - I _ n Lda
|[mte;1_;1ante 1-star e assistente seciai hem estrutmade para p1'eta_geni?.er 110 _"-_“1fJ¬fì_111I:`!1fH
pe:»t_1ii1.s_1 Saude Mental, desinstitucienaiizeçãe e ai.-iexriagens psicesseci--_¿_____
_ _ _ de Referma `Psiqutat1'ica, desde que tenha a fe1'n1açt1e ade-queda, em razae
de ¡_¬_-tetesser Fciuercie ¡___fUu________ ___________________________S m F__._mh [1__ ¿__ _ _ ___ _ 1 d i
_ = -_ = ' -: vice _ecia a dr: sua eepecídadc de realizar anáiiee seciai_
UPR]____i___ ee
_________ _ Me*-.fiineri
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Referrna ' -f - a PEI-5pL_,¿¿¡__¿¡
Psiqilistncfl _ g1.¡_,|__._,_¬_[ É _-L_¿¡_a
._ t mestne es pre issieneis de psice -' i egla
' tenheru uma eiabera _ '
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rica apu1'ade_ “Ls cc-11cep~” _ ¬ _~ - - 5. O perierame atuel em saúde meetei
_ _ ' ' ' WW _§šWPf“5 fr-He Ietreduzid-es
- _ de- terme ac aatiada
_1c1'1L1ca
_ _ e1_ e saber
- de 'mtuesec
_- _ __ piefissienal
_ des 1-E5pUn5a.__,__¡5
_ _ pela _¬_____m,_¿¡_____'
__;Í_ _
I1'11e-¿es ¿repes
T :_~ iïitiiias, sun
-_ muda - refiexae _ e prebiemaii'/_açtìe
_ da pra- de 1-eaiizer um ba]'_11'ii;e de Servìçc: Seciei em Saúde ivientai, para fe-
___ =_Se
___ para
_ se E tura
__ = ___irctriz pe i"--
1t|La de Met miente_ - -_ _
de Referma I*s1q1_11¿¡±U. içhai' este capítuie_ nee pedcmes esquecer tres ri¬_sse1vas, pe1'cp.1e precisa-
_ ue e fru a 1st-'i 1s¬eri _ _ _ mes aiertar e ieiler que e Ser"-_-'içie Se-cial em Saúde Menta] e aP'-W15-* “ma
__¡n_____
_ '_ es L_! ainsiipervisãe
P _: Ii aes ` L aiunes
CeiüsfdeEüiiüf- 2971- [ste
S_›1¬__¡-- _-_ tambem
_ - censtat-ames
_ _ earticui_=_1'idadc da Saúde I'-_-'ientai e nee a¦Jran¡;e a Saúde É*-_-iciitai -ceme um
' ~ ~ W 5m-1:11 que tazem estagie em
tede:
*-Saúde "'-_'Ie1`itai'
- - es_ ceerden-aderes 'institucienais
' ' - de †-
- _%.H1pUS e- efiunas nae
H~
_censcguem _ e1'icnt¬r
__ es esta ¿__1=_,--
_ ies. quanto
_ a_- tceria -_ que nerteia_ es seus pre- 1 _›"~_pes_u' da impertäncie dada peie ivieu-'i1¬nc1¬ite de Reterma Psiquiá-
ietes de 1ntei'vencae;ì;riIpeI, e que dificulta sel:-:'emaneir'1 1 sin;-e¦'vis”ie P _ tråca ans a.s]¬i'~ctes se-cíais de trata1'ncnte ae seiriine11te inentei, e te~
_ _ ~ - - = = - _ . eis
e___ d1Fíci|_ esci11'ece1*s'atisi`a
_ _-_ -'
_ _ te1ienu11te _ _ _- leerte-}:+ret¦ca
a rsiacae - _ _ nes aL|ta_=_ .;¶__=¬ ne1uenn de Se:'¬.-'ice Seciai em Saúde i\_-ientai funciena ne medeie
___- ii-`-"-`1"i'!ä-'10
_ __ _ __ L e_ está ¿_des'
_ e u rnedcle
- › teeiice
' -' dr._ graipes_ usade
_ _ ne etitacae
__ PI-_¬,_ da p|*e*›_-'ìdr'-_`~1¬ic_ie set-iai iini¬«_=ersai_ esteve_iì_¢r__af_ie ae [i\ii“5 c atuaimen-
issienai nee e cxpiic1iade_ te ee SUS; 2: s;1*_¬mde meieria des -cstai;1eieci|ne_nLes psåqiiiattìces se
tem 'Sei'afii'_te Seciai duende iigada ¿I segL1t'¡CieC1U 5UL'¡<'¦i-
____ _ Ceiisetiìentemente
__ _ f f1 ts-±-=1r
¬_¬~-_ Lic
- _ nee
~ su e um-ce
- - que nae
_ está p1'ep.-ii--,1_j¿1
' '15 __ etïiu 'i_ ' L- grupe te medice
__ CHI _' ' f
tembem _ estuda
nee gri|pes”11a uni- f O me-dele para Saiìtii-r §~.'ie1¬itai ue Brasil e diferencìede per seteres
_. se U ¡;._11;1i_~__~__ _; pi-i¬_-atte cen1.'en tada eu nee: es cum"-11itúfiU$ 121211”-
__-' -“___ it __a-_ e__ _ e assistente
_ _ seci-11 " _- per1a_ceesf_enir_1dite1iasna
_ _ naetsta __ _ - _ _ __ _ _ __ _
suatus.
si-I"Jfl_ t a ieinieçau prefissienai. Us psicdieges, ae -ce-11trarie-_ estudam "tee- Licuiares; e empiresariai inc:'ati~.=e c, i'ecentemente_ es ¦¬_-ianes de saú-
de. I ia uma cst'1'at'ãFìca|;_ìe e |1ie1'a1't'¡|_|i?_acãi:~_ na urg_1†¬_tz-_icãi1 de aten-
Ha É S if-Í›i`UP'ï3'-“F”
_________________ __ _ ___ (11115
_ -= _ mesme _s_¡|1`l_
vs' - 1- -
_`|I1__ìi_¬_1T`|ì _ -_ - g¡|_1pi_15“
if'|_†_t_1¬|CiIJ _ _ _ na ]_7.¿¡__;,¿___ ,ja
dimente, diferifnciande-u ent-re rices e 1.¬-ei;-11.-s, li'ai¬.-aiiiadereä e ex-
-
f 1” ¿1 t-f3J11i¡I=”I_ CU1T1UpaI¬ecese:'
- - ='-1 cenciuseed ' - ' da pretesse-
_ _ e pesquisa
ia Regiria Beiievfdes de Barrcis)_ ciuides, reabiiitáveìs en nee et-:_; e enfc-que deste pesquisa se cen-
centra ende ha Sen-ice Sectai, quie e hisiericainente uma pertieiila-
___ ___ Ne Ivlevtmente de Referma i”sir.'[1.1ietrii_-_-¡_ ap__-ç,_1|- .-¬¡.¿;.5 ¿__5f¿,¡-._-__-15 nl-, ¿_-___¡-¡¿¡_
ridede da ¿nea eres-' icic11ci¿iria de Saúde ivietiifii-
G L' _Wanç_1rtcericamente
- _ muit as 1.-- e¿es
- -'
amda se preserva 1I dicet `
- _ en-i11 * _'~"-_pesa1' de i'-_“[e†_'ime1¬ite de i<ìeie1'ma Psiqiiiet-a'ice ser pregressìste, eie
f-'11f|*F1 U 1.`›sii;1uícc- e e seciai, mantende a ciix-'egcm entre p1'eduç_;1e e subjetic
'_-'ìdede e em parte, u1na :'et'e|*ma ua psiquiatda decerrenie das neceseida-
___________ f desecenemiciraride
__ ___ _ _ I.1 p¦_Jqu1f-_me__
¬` '- - - -
de5J:¬terJi¬:¿ande a pi-i_idi¡ç¿ìU_ ¡__;_U.
____________ _e_____i_1 ;e_~__t1v1da_:__;1e Lies relaçees se-ciais cencretas c t,_¡___L__,__E_r_¬-.___ _[e __ín_¿¡a des de iiierieitiiizaçäe d a assistišncia mëi'iìca em face dc- capitalismo
_-_ een ___e-se es^iiem1* :menc-pel ista, 1'et'Jeti nde es centradicñes entre e ¿gue tem de ax-a_11çes
__________________ _ _ __ ci ia-:ute_]|.
¬' Iste
- tra¡;1i1:†_a
- as .- praticas griipais, _
g__1 t e e i ande iniuucae para criticas cense1¬;-'ade-ras eiiti-Rafal-ma que na Saúde Mental c e que tem de fazer -cencessües 'as refermas de
capital na seciedade mederna iïåedrigiies, ltìåiñ: `iS'}.
|
| ¬.- “ ¡_ 1- _-- |_.-
.---¬-.I,;-
.-¬_..__¬ I -I I '|-". | J.||=' '_-'I'| '

Feitas estas res<:¬il~:,=1¬1 . -.


f * ~-f Pfiflelïififi Pïfifififiglllfi fumo a uma conclusão. A. hoje por tres aspecto.-¬' prlncipais_, liga-dos aos Lisiiários, aos médicos e aos
prática do Serviço Social em estabeleeimeiitos psiquiátricos no Brasil a re
llanos de liospitais e clinicas psiquiátricas:
sentou tres momentos diferentes- P
I A necessiclade de atendimento a popiiiaçäo: as reformas no sistema
Hi H partir de 1.946, com es prirneires íuserçües residuais- ipre5e11±_=|
'- - - › Ii' _ _ do saúde iião melhoraram o quadro sanitá rio brasileiro, a situar;-ão
pequeno numero de profissioneis usando rio inicio modelos de PI.-¡ma M
. _ I _ -_ I - 1. _ - psiqiiiátriea p-e|'manec.e gravissiirra, a associação da loucura com
gienistas. caritatiw.-os, clinicos, e mais tarde incorporando abordagene fim
problemas sociais variados É uma constante, a rolação de implifïs-
ciouilista-
II .II s «_-¬ das~ i atlas- ¡-3-sñzcologias,
¬- -. - _, os_ pon-Los
¬ assistentes
. _
sociais `
atuaiïìm
ção entre a “questï-to so-Cial” e a Saúde Mental se dá em dues dire-
pllmipalnieiite em niaiiicornios estatais;
goes: os problemas sociais deflagram os problemas mentais e quem
ii] a partir dos anos `l9Ft'L como conseqiieiicia das reformflq nn 5¡,¿1.Em_¡
é portador de problemas mentais tem ¿1g.i'avada a sua problemätirtfl
de-~saúde- e P revidenela* conduz idas ' - -_ oa- modem - _ -.L -_ l ¡_-_.,__]aC
~ do capitalismo
1/,açao
ditadura militar =itrwes d +_¬› [.'\lPb.
- ¬- um numero * - de prf_if15±=,1.-_11-,,¬j5
_ .
social. Dec-oirre dai ui-ne grande popiilação psi-;|uiátriea que precisa
f medio ¿-0-
mega a ser recrutado, -com uma rnescla _ de assistência social conjuntaliiente com a assisteiicia inédita.
_ . _ - - de modelos de i:1tL~1-,fm-1--* . geo.› modelo
chssico
i I de Cisi = L, 'Lfrupo
` e Comunidado. - . . modelos das ¡_›ersp¿›.¿-m,a3 , ¿H RL,_ f U ma das questñes centrais no processo de desinstitiicioiializzição o
oaiiceituaçãio -deseri»-oltfiinenti-gym; f¬ - - reforma psiquifitiica atual no Brasil e a ressoeiali?.ação dos usus-
- . , _
L . eriomenologia e marxisnio'.I inflL|°
cias ]_is1q|_uát1'a¬as da epoca , tai - ' -' ' 1'ios, conforme 1Iire.ei'i:ii;¢eflo pelos proprlos medicos. lsto tem sido
I - - 1 itot1acl1t.1oi1aisqiianto -- erm¿~1~¬¿Botes¬ |Ij1_1ngI_|
- ~.
ra~
nas, comunidades terapeiitlcas moi.-im ' objeto da pratica dos assisteiites sociais nos estabelecimentos psi-
'“ - f f-*HÉ0 df: Pr1tenc|al l'iumano]- of; ae.
sistentes _sociais
_ _ passaram _ a atu ar tambem - ' nos estatieleciment' 'l " L H' qiiifdricos 1¬ofor11'1ados e sorviços altornfltit-'os. Porem exige ume for-
_ - os ]:-s|-:]u1atri-
We Pflfïlflüfi C flloiitropicos eoiive.niaclos; iriação ¡wofissional Corn forte t:r-ase em F-iaúde Í'-Hlental, em estudos
el a partir dos anos 19*-IPILÍI, com ¿i ;;1¿gun,j¿¡ FHSE L¬¡¿___ Mn,u,m1H¡¿U dv R al. ì psicológicos e processos 1_-rsicossociais dentro do eoiitoxto e objeti-
_ - I- L 'E 1"
ma I“s1»;1uiiit'1¬ica' vos do Élerviço Social.
-- - contimia plesen-Iaiido
- - - - * ' tendencias meto-ln] “ '
1.-aria*-:
- - _ _. -_ _ ogicas,
mas oom preseiiça .
das- 碿if1~.¿~n1¿L15 ¡n.¿¡¡¿.u
L
_- _ -_ _ de Qaiid@
t.¦ona|t-»tas
_ 1'-,fïmmj E. - . ' I--lote ja existe demanda de Servlço 5€-octal por parte dos estabeleci-
~ - - - _. ainda
de l~'rsi<:'m"'|lise'"
= _ Ladii m odcina H tenim . dos-. sistemas.
.- . _ l¬-.see me1'catIo de t¡'aba~ mentos psiquiátricos, uma vez que o assistente social ajuda ne mi-
llio está
- em ex -
.. pansao, apresentaiido uma F-¿ig-L¬¿›1¡1 L¬¿,¿-1-. .- - . 1ii111i;car,'-ïio dos costos, na medida em que administra a entrada e
-
a ven maior de ¿ii-_«.-,¡.;_
teides
" '-sociais .- l'1'at}-ilh-
1 '
fllìíiü _¬ T'i"|I.-“1I`l`¦U“i-
iii"-I*-i - ._- _ P*-ìl'fl . . -
n n.U-,_
l
__ lJP]Qç111¬|¿›]
do momento
- itos-~ saída dos pacientes em bases fiii-'o1'á\-'eis para a {ii|'L-ção dos hospi-
[.91-iülfƒ só que ¿I ._ . _. - _ _ _ _ _ L
gol a coni-oiiiados ao QL5; ae1'esce11taram s' - ¬ - ' tais: t-'e1'it'ica a doeiiineiitaçaii do usuario relathfa a concessão de
I |.
`- ~ - - ~. el tt Essos lor'-¿113 ¿If-'
*'*1l`-'fillw EN' Prüglfliiias- muii ici PM5
- ` o cstaduais
- ' de *:-aiide
¬ - Mental e os. ~;_e¡~.fi-
- ¬' ìnenelicto prei-'ldencia1*io, garantindo ii clinica o i'ess¿-irciiiieiito pelo
, =
'ïïos a[ter1iat|i:os. SUS dos sen-'ìços prestados; verifica as condieñes concretas de pos-
'¿H ¢_`it:1'!'|='|r1|;t;i]_1fg]U.
' - 'išiç-¡-1,-j¬ '
~ - E-0 5RHZ1ëil ¬ «
em f-iau-:le T'-.fteiital no 1:-(is
' ~-(i-l- fm' ttgita
' ' silollldade de saida do internado apos o prazo máximo de paga-
pelo Estado, mais especificarnente pelas exigëriçjflq ,¿1,¿. [Mp5 pmfim U qu 1 monto do t1'atamo1¬|to pelo i;:;i†i~.-eiilo; orienta a família para ajudar o
- ~ - - - , . ±-
dro de domarldas e à tituafçlGo Lii- '- ~
ts assistuites - soe1;115
¬ ' ' 5@ ¿1j19¡-U_U “G5 mas da patente inte|'nado, alìviando o estabelecimeuto de alguns eii-cargos
onorosos quanto à ateiiçãti ao paciente; prepara a tam ília para a alta
|É'¦. |;ÍrT| ]_¬a|'¦e |_li!:-¢li§¿';_1L'l¡'|s |:l¬=.±-. -:›riäe|¬|›-J |1.;|¡-¡¿¬._mu¿¡-¡I-mìüs ¿U t_¡|¿1.,_.;W ._¡m_n| |._| Pai _ _' , 1 :I do paciente em tempo hábil para a ¡arodiitividade hospitalaii: atua
:r;: ri-feréiìcias .ã_ |_¬5¿;_-¡¡|¡¿¡[§5,_. Fm r.;¦_.r._.¡_ü ¢_¡U__¡=| ¿_ ;_l__ M " _ ~__ ~ - f ~ " Li-' H¡;1a|- - |_ii_-=f-1
.-,- i
[ooo = 1- ;. _ - _. 5_ - *- _*J _ HH. t-itai ooii-›t14›._|
' * '-1¬ I-'-'=~]-fi`=>'41IH›HJ|-.hs
1-j -. - anos
na diiiiiniiiçâo dos coiiflitos instltueionais apresentados pela clien-
"!'l""' 'UI"'“*"` '15 *-UU'¿*"'iL'=¬ ff'-*l¦'~`lIJl'I¿I, kleiiiimia e larfl11iar*.a.
tela etc.
*L EL-iïíi =i¦2_*_ ï_ 'Il'-.¦' 'Í'.' 'i."'1 I '.*.l|| '~i'||¦|"|

Coiifi tira-se, ¬ F _ __ _ _
cias 1'-eformas =_'one¬titL1ciooais de 1983, como a Reforma Sanitaria; e do neo-
Iilieralismo nos anos 1990;
al PUT Pal@ C105 11SLtflfÍ.U5_ dei-'ido a peniiria social em qitlilsde enana bl no caatc_¬cio rio Servico Serial: do lxfíovimento de Recoiiceiniiição, do
train e -ïi necessidad ti - f - _- _ - ._ _ _ __ l_ ` `
Iltebate Contemporaneo e do process-ro de 1'e1io¬-ffação da profissao oa pos-
trica_ cdincr, por exeinPÍJÍÉ1ïïïgšüsïtëïfniìëìiïgìicia aassistericia psiquia_
Reconceituacão; e
l3'rei-'_idenciei1'ios; I _ l mllwbsau dl? bflnüficiuä
ci no co1itcJ:to riri 5aiia'_=_' Mcntrii: do Moirimento de Reforma Psiqttiati'i-
bl por parte dos profissionais de Saúde i'-Jtental que »¡d_¿____¡1_ M
1__-in-Lerìtü ct? Rüfnrma Irâií uiáfi. H r _ E1111 Ftü Q- ca, do SUS imiiiiicipfilirsatgao, u1iìversaiiz_ição} e dos serricos psiquiátricos
' -- ici ue ve - . _- _ _iiternati¬t'os_
_ _ como f un lil amf_ntal
iO1"I1os mentais É I Elno proc-esso de clesiiistitucionaiiza
Em U P”-¡'l-7'1'-“-T"1_1 ._io'
social dos .trans-
ci - - ' U É›e1¬ri<,_1o Social em Eåaúde Mental no Brasil iniciou-se em 1946, pela
Pm
_ P“"†'*`
- “'95 ilümfi- L* fl1I'¡ssnt-te
- " af.-_¬ aesiiie.
~ is 1r>f-iiauia
- '
ncoso ~. '_ ntuaçao no Centro de Orientação infantil (CGI) e no Centro de Urientacão
QUS E'ltf“'1'T°¬“t""U5f
_ _ *TW "›-'f*er1i
" o '§er1_=if;o
' ' Ltìoci-ilf como bei 1 ¬_'f' É › U bem'
. _
luc_i'at1't-'id-_'|de ou redirì _|u¬-:enil {CÚj]. Apesar dis:-io, pode-se dizer que sua estrutura atual origi-
3-= U (1 E costos.
_ _ t im un lerm'"f` il*
nou~se so apos 'lålízel com a mudanca do atendimento pre'-.-'idenciário na
IÚÍJ dn 1f"tc"a1'-i '-
n<úIc1ic1_1dde - ' . -_ em
pesqtttsas _ Saude
› T'-.-'lent-al, em contrapartida Ei e><1_-iraq-
Saúde liiental dos i|1di¦.i;entes pa ra os tral:›alhadores e seus dependentes,
~" WP-TU E' ossistentes
~ ~ - ›sociais
_ _ n-1_ _-'rie-1
- _- dc~ psiqI_t1at:ia,
' - -~ t_on¡untamrmr__~
_ - A
com a nova atuacao .ja profis-sao - .- m muiin t:on¬~_ a p1'est-açao de se1¬.ii»:;os sociais necessários ou benéficos para a logica
“ 4- tra]etoria
1 f *EH L-H ' f - de _ politicas
. . so-
ciais do mo'-.-'imento sanir -' _ dos iiiimicüinios para legitima-los na sitiiação de pobreza dos pacientes.
- arista para o rnr¬_¬_.f1m¿¿nm _¿¡ - . _
..- da psiqioarria
ran - _ _ e descori~:tri¦.;,=H__ ¿__ __P_u_am nn _ff desiristit-oe I 1 ¡ic 1. nalr/.a
- '- - _ llosteriormente, nos anos 'L'Í¿3*llíl, essa estr|_1tu|'a assistencial com equipos
_ _ «_ -c J: Í1|_t,'_`fj1If[1¡j_>]_ i j|__|¦_.¡H EL-2-un UL:
estudos das- nietodolo ` de í¬›eri-'ico
- - *social
¬ _ nessa __. mtiltiprotissionais e coro visãci social está sendo reaproveitada pelo l“-_*1o¬.-'i-
_ gtas - __ _ am po.
mento de lìefo-1¬ma Psiqui_itri<_'a no lii'asil__
Restiiniiiclii
" -_- oq
- ' ' -
p'r`|_1"l|ÍlI_`¦I¿`LI5 ¬
P ¦'¦'¦|j_:¦.|_¿_1n¬¡-¡S
r p_.-H..El o reìsciliirçrgg
_ ¬_ __ _
¡¬¿-¿¿;†¡_¡,¿[¡¡]¡___g¡_¡_¿L
No lirioviniei-itf_i de t?_eforma llsiquiiitrirta o assisteote social não deve
“nl 5*”-f”~'¡iIfi
' “ìocial
¬ e Ešatirl-U l`f'Tfl1`lf¿11 HH' l¬|1sto1'ia
-- do. B rflsli
-' e no contexto de
MlWl1TILëI1to de Reforma P-aitìuiãtrici si-o ser apenas o profissionat do "cuidado", da "ateo-:;ão”_ mas o tecnico que
- 'I -: __¿ Í

' entrada tardia de- um _minero


« _ dr- - '¬-. pode dese|i\_=oi¬_-'er a crítica à sociedade L-nir'g|_|es_1 e a loiicura na sua correla-
_ flmflçàm _ maior -_
. p-iotissioiifiis
¿U _ nestfi:_ campo
- ção com o capitalismo.” U assistente social não deve apenas se munii' de
teciiicas para atuar na Saúde Mental, mas sim deseriv-zilvcl' inetodologiüär
_
" Ítììtle q Lia co-Ls
-` ~ tc-_”oiicas
-'¬. -. t paiad
__ ¡grite-itic'_1sJ;
- _ _ _
_i¬t-f_u-tçaiwdo na analise critica da sociedade nas suas reir-acoes com :-1 loucura,
I |1_i`l.l:l.f."|.IlI§,l_"1|CiE§\¦,
: _ [_I11'|_ t.[1'_'.-lI`tt`}_.
ri' -' _. - _
E_)I{__*;.i_ì¦_11_f¿,,_¡ ,
|__~¡ p¡_1l_-¡lt{¬_¿1çfl0|_
para dar' concebei' as inecliaçües para i1¬ter¬.-'eiiçao no campo psiquiátrico.
0 _'|to_u;ao
- '-' ent etpiipes
_ - initlt'¦ci1sc±piin_1res;
_ _ _ _
Rompendo com a tese endogenista e etfolucionista do Sei-eiço Social e
I psit1olo¿1_i?:at_~êio das retat_toes sociais; _-icolhendo uma 1:-ei'spect'iva historica e crítica, pode-se propiciar uma rop-
' H'11b1'I-mii: ”grupalir.a nte”. tura com as praticas funcionais ao sistema lviiigties e ao capital também na
atuacao ern Saúde Mental. si metodologia do assistente social em psiquia-

_ U quë Emil
,_ flü'W"l“Ce'“li* ll*-7'li` Wi' 5'¿'f“"¡€t1 “ioci-it
'_ em Eiitid L! M 9 t i 1'
pio-duto de tres contextos cliterL-¡1i-¿_¬.;_ pmfim cum h-f 1 1 1
.n a ±_
' - *ice t' os: ia_ Nao que ti pro'¦iIe1n;i -:ta Eia-(ide !'-_-tentat recluaa 21 '“-.iuestão si_v.:ia|”_ mas que ela tanili-érn 1'-
al mi contarte- so¿;m,f aa. ¿,›m_;¿'¡. ¿qq
__ ¡__
e ormas 1155.91 p¡_¿__¬__¿m¡¿¿a¿¡¡_1S pela |mporIante_. que u assislente social tf- um pioíissioiial que diri§¿_el.n1-a parte de seu elifri-que ir relacao
¬_-_tpjt_1t-1raLialho_ e dire o Eie|¬.-¡co Social está ria Saúde Mental atertclendo os coiii-eniados ã seguri-
ctltadura na pre'-¡iclënci ' `
fi fw-rial, na saút-la pu*srica e no ensmo -- universit'
- '
arto. ||.t-_E_: ¦¬t1cia1_ em que a "qi:esIão social” esta i111¦:=-lícito.
›,_' I ____;t_'ÉTL. fiiÉ|"1E'¦_.'
¡_.1.! -;'.'|.1_ | -__-'ul--' ".'|I'I|'l'| i

tria não pode ser pratieista orr iluminada por cun conirecimento tecnico pre- _ - - _ =~ -' ssocial rnmra
_ -_- _ '¬ ~ o laser H 1'Eåb111É=`l'¦§¢`l'*-"l-`-'ï"“T* '
tensamento neutro (tf-iontaño, 1998: ss). Forerrr, para romper de vez com as L-ma co|rt1'at|1t_ao .itual c com L;_1|tadm__l ___ aii-_.¿-13 por cima atuendo
- ¬ -›
~.ocred_¬ide eicc|u:_ltote__ Fl lienante_ lflfl 11 __“f ` En ¿U ¡a_¿¡_¬_ L-ic
teses endogerristas e necessário resistir as perspectivas tradicionais da psi-
_ _ - _- '
em rireel institucional ou -ciigìaniz _ ` acionalnl ms portadümë de' H_an51_m.nu_____
iflïlf-" macmsfiüc
quiatría e do Servico Social e ali-racer o Mm-inrerrto de Reforma Psiquiatri-
-
1unt_oer-. -
tipluflr-_- CU111U dar assrstencra soc_ 3 _ _ _ _
_ 5 am ,;|1m|-
ca, mas com a detiniçao do pa pel da nossa categoria profissional de traba-
- o Seis-iço
* _ ¬ _ - l tanibém e- alocado LITI Saúde Men H 13' _
llrar com o social, a contr'adii;š`io, a politizaçao, a ordem do tral:-aliro produ- mentars, borra _ ¬_ d astuä nan
_ _ ._ _ ¬ _ ¡@1¬_.;1_f±
_ - pstquiatrica,
_- -r ' IMS 'P_:-ita contoogfifl E' S __
tiro, da sotijetit-idade no campo economico e historico e da anaiise social. tom os custos da 3:-›5lS _ _ _ C1 U uiaçm-.
- - _
tein corno objetlïfl fi 1 S hr ar o atendimento
' El
- laixas maiofftfi _ __
¡__ _¿_,¿_F'ca Ha.
fl P
_ - _ _ _ -as cua-tos
_ _ “rata
. aumcn › tar a acuinu af, . Pf _
Como se esquecer a coritradicao se, conforme se verifica diariamente, a pro- llflmmddntel
_ __ E Eml
_ _ flbmxàl " ,j - 1 oucuu l 11” _'11Jesar ~ dos- esfoïåos
- contrarios
pria acao do Servico Social assuine cara ter de reproduçao do autoritarismo ||_¬-¡___ por-_¬ a mcrcant1_lrf'.at;ao a 1
- - _ - _ e intacta.
vigente na sociedade tirasileira autoritarismo irnposto rliariamente àquetes tie urna parcela profisstonal, pumanec _
que procuram a institriiçäir [psiquiátrica] quando aquilo a que denomina-
mos saúde mental caminha para uma ctcsar'rumac_io, para um caos [maior ou
¡nen-o-ri que faz com que o indii-idrro, de praxe já sui;-metido as brutais pres-
soes de uma fntginentaçáo ecorromica te social extremamente assinalad_1 pela
desigrialda-de, sinta trrgir de son seus pes os liames com a realidade que the
perrnitein, não raro precai-tamente, assegu rar sua sribsist'-ï›irc:ia c|uase sempre
tito distanciacia de sua real existeircia? t-t`¿trirç_rir_'es, '|9ti3›: `|*Í-J}

U ivíovimento de Reforma Psiquiiitrica no Brasil tloresceu em parte


det-ido ao fa to de que nas organ_i;¿acoes públicas o empregado pride se
manter questionador e tentar modificar a iirstitiriçati |[coni`orme a genese
do _`~rIo¬_=imen to dos Trat¬›alIrad_ores de Saúde Mei-rtal}, buscando ootra legi-
timidade para seu traballro, diferente da demandada pelas politicas sociais
cio Estado autoritario, ia que possoi um grarr de estaliilidade no empr-ego,
sem ruedo de demissoes a1'hit1'arias: este e o pad rãío de contrato de trabaiho
que as politicas neolilierais tentarn, atualmente, eliminar, com a ter'ceiriza-
ção e a prieatizacão do setor público na Saúde.
'tal como nos anos 19-10, o Servico Social esta seodo colocado em Saú-
d_e li-ientai para ser mero executor final cias politicas sociais concebidas por
outros set-ores profissioo_ais ”pensantes”. Nos anos §|_Eì?t`.I, o Ser'vi<;o Social ia
tinha acúmulo critico da profissao, mas corrtraclitoriamente nao conseguiu
elabora-lo de imediato para a pr-atico em Saúde Mental. Desde os anos 1990,
está sendo requisitado pelo SUS e pelo Í'-»iovinrento cie iâefornra Psiquiátri-
ca: quais sao os estoques de massa crítica que temos?
` åâåiìšâš '| ¦-'ii-"_" ' ""'. t.-'L I `.'. I| l' H-'I HM-I |'

nin, ¿is inslìltiiçtàt-s nparecern cumu mediaçãe des prejetus súeiu~p-Dlítieus


das classes, e seus agentes representam ns diverses interesses seciai.-¬-
tweissitaupt, 1938: 26). De1¬itte« de pre-jete de hegen-tenia, para cibtençãe de
nlguttn cnnsense, es atores sociais fnrntulam saberes que legitirnam a apre-
ptiaçãe de um ehjete secíal, 1:-ur e:-cern¦_¬.=1u, a Saúde Mental. I-lá uma ltda
social pela definìçãn des übjel-es das ìnslilulçñes e d-ns fins ìnstilucìtïrnaìs,
;1t1':-Wes da ímpusíçãei de saberes que estàn lìgndes a relfiçües de peder e ¿1
intetesses ecnnfirnicns, visandn a mzmutencãci e ši ampliaçãci dni åmbit-n de
c.;ipi±uiø H
1-ttttaçãu das ì1¬istìtt1ícñes seicínìs. Cum esses sal:-e1'es, certes atei1'es sociais
A anäiiise institucional pretentlein tanibém nmmter 0 mandatn se-:ìal scibre n ebjetn institucienai
"|'esf3r\-'atle” a g1'i.1p0s específicos, que 1'epresentar'n pmjetes de classes. Tais
;.;rtipes fnrniul-am definieöes teúrieas e intewençñes técnicas snbre as rela-
çües secìais sei: seu mnltdate, e criíim saberes e práticas aceites socialmen-
Para si amìllse
- _ das. pláticas
'- ' - das iiistrluiçtiefl.
'- ' ' ~ cU11¢r¿›†fi=¿ Get» - -
~ - _ c ¢11t¬icis1¬it1s L1t1- Le, que lhes ga rantem que ii:-uims grtipns i`ìque|¬n em suhallernidade nn que
liraitde
“nba
- de 1'eferet1ci1J
É I ¢ 1 t.emi
Á' " Lic
¬ 1 de Jl:-sf_
- - '¬ .fiitigustu '- -
¬ iÍ;|_|1Iht›11 f'±1l1L¡¬;~¡m_¬|-,¿ìu,¡_.J qm, cuncenne 11 esse e-bjetei i1¬istítuciei1¬i¡-11.
-L < eee ca egnriast
- e mi ise - - institucienai
- ¡ns.ç>t1ai_|asnn1nn1'xJsn1-5:1.Lan-
`- - - '
.às iiistituiçües nãe san meras fnrnias n1'ganizativas e nperacienais da
çnintis mac- tmnhiínt, das ci1:¬it1'ìi:-L1i;`-5.95; ¿U ¡,_¬¿m R¡,hL.¡-¿ 1¿;E.¡u,¿h,mI_¶ mujt
' < ¡_ ¡-15 sticiedade, sšici talnbthn aparelheis eceiniï`>11'1ìc|:is, pnlítìces nu ídecilrfi-gíccis, que
_ t s un
|.1a'«e'id.1- = Albtiqttcrqtie
~ . c¬ ciuti . as ni-1;;1na1s,
- - - ttsadas ptita anúlise dci f¬3¿-H.-¿_
pci-dem ceiìtiiizii' Ei e.~c;_iIfltaf¿ãu, à dnminai;ãci e A rnìstifieaçãci. Hesse sišmtì-
i;U ~°5f-if¿¡fl|- f¿"=1'?Í*1T" ff-iäfifiïu se1¬.-'irne--uns de nuttas 1in¦1a¬¬- da f"i.|¬ifili-2+. lnstituc`
' * ~ = -. -' ._ .Iu- de, são ci:>nside1'ndas ”pa1cns da lula de classes": "es n¡_¬.ia1'eLl'it›s e›1'gn11i:¿a-
nal, ne seniitlu de rentar ct:-ni uma l'en|'ia eslruturadei -anbng gi ¡;.ri[[¿¬«| ,_-g-,
, _ I- -I: [ ciermis nãe sãe en-en redes apenas ccirne lnirecracias, ia sim cnine paice das
assistente s-ticiai em ni- f-mgyfl 2, 1; - _ - _- _ - _ _ _
1 I _ L 1 3+ - Él llìhilïtlunrmis e que san usadas ne capí- lut-as dns agentes snciais em piel de seus intetesses” {Weissl¬iat|pt, '19-Eš-ti:
LI e seguin
- e na aná ise
~ dtiSe1'~,-i-
- ge .'f_-3 uclai em haude
¬ f i'-øienlal. Este ca aïi-Hip, 2.7). Os interesses ecnnffìniieus de classes iiãn apareeeni nitidamente em al-
não tem a prelensãe de esgettii' n ;-¬i«:suniu I
gumas instltuifçúes ¡:-n1'qt1e rep1¬esenl'a1ri cemptisíçües de outras medìaçñes
U *lU'5` “T'~1'L`1"*¿f`“US '¢`lf`Ii'1Jíäfl1' sãe- as pitissitwiliiiltades de pi-ética dr.: “if-1¬fii;±¬.i peiíticas e idt=eiügicas Ifileiai-se intere.sses cerpni-atix-es, reiigìtises, ìnteiiesses
un iïllejli tsl.alw_]et|n1t11lus, ]:›aii1cL:Iarn¬ier¬i1'e nas 111stittri¢;›¿i-f_~§, ,_-|¿, 5m¡¿,_¬
dntl:-ìg,t1t›s das classes medias, ¡nde nte í1¬ii'e|'esses machistas, racistas, e11t|¦'e
.-e1¬i1_¬~-
F I _ I i_r±,d|iantus- due_ a anállse cin. ._ i.-¡ue ië i¡11¡~i¿~h.m.¡u mas
desaprn]n1'1açan nutre-sI|. Éslesse sentide, terna-se riecesstii-ia uma anäiise liistcirica e estrutu-
pratitas em t11'gan1z¢1-:;f†t~s institucinnais t¬.-ocle e-:_:«ndu2i1'au e1¬i±endi|¬i1et1tn de
ml das instittlíçñes.
f 1, =¬ difittildadcs
”1lfL1rna; ~~ pref1ssie1¬ia1s
- de assisi'ente
..- se-mil.
_

É; 1'ter¿-ataca grs111scì±111a: na ett-I1c1.±pt;ãtti de àltlìttsser ettììplís EL nl:-çã-D de Esh`|1;lt“|


e_, pt11't:|1'|1c_1, de iuta de cltisses, pnrtt tt i::t1i1'|j1.mi:t¬i dei que ¿"n1te-nit: C§1'an1seì chir-
Itistituiçtiiss -:c=.¬.it:¬ Pstte t:-.fi tura at cuesss
ma de Secãedade Civil. As instítuiigñes e, tem elns, a cultura, as ciencias, dei-
sam de set inst|'umentns r1eui:1'ns de pm-gtesst: da l11.1manÍdade, p±11'a ttirnti-
NH Sflfiìedade de classes as cnntradiçíies suciais geram ìnìt-:ets ã este
- - = ri ¬¢_ i _ - - rem-se lugar de iuta de classes pela iiirrfçfïn de sncic-darle. Lfiiiaiiqtierqtie, 1'-ìfiïa:
hilidade- des- PU d E'1"H1¬¬ est-Whelecidus
~- '
~ - Dentro de uma esti ' '- de htggflmg-
_, Etlëglfì 1?; grifos nn original)
I " B5?-¿:I' '-.' "I-'ill .-'i-I|“l\'i-'iI“I I'-'

1. As instancias eruniìimira, politica e ideológica


i'eoi¬it`›111ico.¬'. U ¡iiidur medico está 1'eforça1'ido ideoiogias Lirgaiiieistiìs sobre
.i Ioueura e 1.-'ice-'-.-'ei'sa. U inacieo in'-xestilnerito de capital na “indústria tia
Introcluzirernos a questão da passibilidade de -iiiílise des so ` d ci
t - ' = = cie a es Iiiueura” tefo1'ça, como o tereeiro ei:-to desse esquema analítico, a eomb¡na~
das
_ lnstìtiiiiies
P I “f e d'-is
= P r-'fiflfiflfi
' - - es das instancias
diras - ¬ ›~ › eca-nomica,
.l . Política e' çiui entre o eeoiiñrnieo, o politico e o ideol-r':igico.'
tdeologica.
A iirstiiiirai eiramimicii abtange as relaçoes sociais ern torno da transfor-
Etïi tlm modo de producão social se ineluem também as foi-tn¿-1,5 de
iiifiçãtì da natureza, dos bens materiais, dos objetos concretos tver Quadro
5'-'H PWPW1 1`eP1'UdU'§fãü, isto É, em coiii-'ivüiicia com um :nodo de 131-mj uçã,-, |]. Como veremos atiìante, na análise das iristituiçoes tevarnos era eonside-
econíimìco existe uma sur:-erestrutu ra pol itico-j urídica e ideológica que con-
meso também :Como ettonrfimicas as esferas da ci1'cLitacão das mercaderias,
tribui para a reprodueão socia] do modo de prodiiçìo tconú ' H _
-= * ntltïíi, if-_1 e ¿gg iio coiìstuito, das trocas, das finaitçats, do coinéifio entre Outros. Isto tí um
mesmo tem o iiirne t ci - - . _ _» _ _
P É H El Fl pm e`¢'t'-1 Â für@ E tt I..t_¬1(-1s¿ìt`› fit-_' CI.?1'lOs fEI'|i_¬:›n1et¬|(1.5 tanto diferente da an-álise da sociedade, quando enfatìzaiitos, no economi-
sociais estao na conil:-inação
- . de efeitns
. n ¬ ^ ' '
. as tres mstâncias unias refnr ¬ant| - f -i. _ -[2] i'ci_, a esfera estrìta da pr-odução.
as outras. É
fl -if-rstiii-iria prriifica abarca as relaçoes sociais que organizam es hoiriens
E¡ÍmI 1”
toda«I socied-ide
d = .se
_ L¬o ns-1-ata,pe¦s.sol:ío1:iias3'is
- '- - . - parat¬1o.¬tais, a
vezes muito na sociedade, nas instìtuiçües eu em suas prátieas eotidianas. Noia se in-
J-t1s'e't¬' J- ^ -. de base,
Í Ei ua e mua 1t11,›1d'tde I.t.or¬io11*|1La _ tie
. uma tirgaiiiiap;-,ìig
_ P¡¬,¶|'flL~¡_h rlueni o Estado, as leis, as normas e costumes sociais, o pianejamento do
ffs'-2' firmas“E-deetúgi-r-1-a”tn-ti
.= _ '- -
_ giao, moral, lliostifra ete) |I¿'-,1±}~¡1_¡e5.¿»¿- jgçfu-- 2[]- traballio, os projetos societàrios, a eidt1d:inìz'¬1, os direitos soeiais_
' ' '- .r - -:':¦|
.fi .iiis.!driciri irienmgica congrega as reiaçoes sociais que dao um signifi-
- Por exeinplo, a exploieção do ti-abathador no nivel econôntico ta ex- cado 51 vida huniana. ƒtbitaiige aa representaeoes sociais e indit-iduais, as
ideologías, a cultura, o siinbdlico, a liltguagem, a ideritidade pessoal etc.
` f - _ I I,_., .. L . ,ssa doinlnaçao da 1.-'ontade do t|'ai:iali¬iad_or, A instancia economica é o ltigar de pradução, dos bens niateriais, o
|Li¿¿a1' social do "ter". ¿fi instfincia política e o lugar da o1¬ga|1i;¿,açäo, das leis,
_ - » t stificada, a legttnnidacie dessa f1Um¡¡1¿¡_ n_eg1'as, associaeoes, o ltigai' social do ”|>oder”. A instãncia ideológica é U
*Zflf-3' U dfläätt e><]J1o1'aeão, at'1'ai-es de discursos sobre a realidatie que falseiani ltigai' da signiiicação, das ideias, o lugar social do “sai:ie1'“. Ter, poder e
fi '~'ü1'dade1i¬a natureza de luta de classes das sociedades. Não ha t*><Piora§ãn saber são, portanto, 1-etaçües sociais 1ocaii›:<.eii.'eis, respectitfamente, no espa-
econtmiica sem = - - ' ' ¬' . -. _- __ ' qo: eco-itifitnico, da produção e circtiiaiçãn de betis, político, da organização
_ _ ~f - - = o t. possn- el manter esse autoritarismo (4310- da sociedade e do Estado; ideol.úgìt'o, da cultural.
1`“'¡`lf¦*¬?-HF-'l F›E-'ITI ap1'esenta~tn itieoloigicameiite corno neccssário, natural e com- IL]-racas as praticas económicas a sociedade existe materialnieiite, mas
pensado-1' (disciplina, sttjeieão e 11¬iistificai;ão}, _;;rtiças às ptátictis políticas ela fiineioria e às piútieas itieoldgieas ela tem
' '>--'¬-,..._-

tui "ü-es t ue rirc Ci. 1 H . uciom I


_~- ,._

EJaI._flm,J ufnm uxmnplü' HS mati-


P .-¬e|ttido. Todos os Fenüinetios do mundo teni urna base material, ao mesniti
tempo que são relacìoriaìs, tem 1111111 estrututa, e que tudo simbolixa para o
ser humano.
da Éåaiiicil Vleiitiïln {ÍÍ~ï.nsiil1::iiïï»uÉnraidi1iÉ:mí-liü H ämmçãndia 1ï5iE|,uíamü G E O Quadro 1 eoi-relaciona os t-tii-ios elementos ern jugo na análise das
fidÚE"1*;a"dog
iugiada mental inistiticandko
tnúdšcüçg D que HH@'icloutiuialia flpngï-mm
wItï11ra1i.on1o ü Eixlsmmafìë
tell'-Ijltto de u_1-na
1niert..ei1i;ao .Pia-'i. instancias econiñniica, politica e ideológica.

soeiotecnica dot1'ai_¬aLho
~ - e., ritiase
- .L que
- iunsä El im pmmgmsü
conseqtieiitemeiite, M gai-digg
iiteiho-1'es dwlsaü
t. Dei-en1-es senipie lcmbrar que esta tiit-'isão e analítica e não ontetúgica.
td
.¦ _-"I¬.. 1-:|..|iÍC-EiE,*tEií'
9-Liv'-'ÍIÍÍLÉ-.ÍjI`|-"'l I `›*1"¦ '-.'.IHI-'-| ' f

Qttadrn 1
Es-'.| lielïia de co rrelaçöes r_¬cin|1ú1'|1§r_-.;1_.-' F¡;.[¶±j¢,¡,I_.-'¡,,¿¡¿.¡¡[¿-¡gj|¡__fl_ pioracão, que ivtarx categortzou como a extração de mais-valia. atraves di-
Ins tä n ci as E-ronöinica relaçües de apropriacão das formas de organìzaçao social, a elite no pocler
F Pfllífiss la-misgiai
Prrititic-ati Y _ -I se apropria da vontade legítima do povo, através de relaçöes sociais de
|_t`Jrga:|1ir.ai;&i;| ' g¡å¡¡¡¡¡¡aç¿U
" i tioiniitacão, que e objetivada, por el-templo, na divisão social do trabalbo
¡_B ens
's¡S›'Rf“-sffls _|
tasas ou no Estado. Nas Ielaeöes de apropriacão dos significados do mundo a
Úbj'e†i'i 'I
Ter
Püdcf Éiü ber classe dominante perpetra relacã-es sociais de mistificaçäo da Ieaìidade, atra-
Éiocietiacle Fìxiste = _-
-I t'tt|¦'u.io¦r|a _| 5¡H¡.¡¡fl|¿¡,|
_ ves de teticbes, falsas consciências, ideologías, reificaçües entre outros.
Produto Betis |"›'1ater¦i.1i¦¡ Esttldti I C-u|¡m.¿¡ De acorde com o Quadro 2, o mundo, atraves das prátieas sociais, (5
Mein Nnttireza _' _ _ transformado mate|'ial, organizacional e simbolieamente, de forma agrega-
b-ociedadc Rap,-usuntaçgeg |
fipriipriaeati I Real Institucional I Siintiotiea da, conjunta {no quadro as instâncias economicas, politicas e ideológicas
Desapropriação Esplu-raiçüo LÍIornin_'u;tto Mistiíieação-
estao separadas para dai' uma forma analítica e permitir a comp-reensao
Fttfeerff-5
didatica). Do mesmo metio, as relacoes sociais de tiunsformação e de apro-
| .IE rranjos l..ingL1age|1s
priação estao separadas no quadro por motivos analíticos, mas com tre-
ti-íerca-do
C““"Em'i3' Ciiniiiiiicacati qüêticia se dao ao mesmo tempo, isto tí, a mesma prätiea institucional que
Consiirno I _ _
,lutldico g:,¡gfl¿,_,, transforma o mundo também desapropria os atores mais iragilizados. Por
I
Uiniit-i|'o Jttinìittistraçäii |¡m-¡H¡H¿¡¡.¡ü exemp-lo, no mesmo piocesso de trabalho em uma indústria, fab1'icam~se
Ii _
||_Í`1'ope<¡t.| I Útäïtlbtlicño - ' _' - _ , _ _ I os produtos e alienam-se os operarios. De modo que, nessas relaçües de
Tía' t|"'|l'-'mii'-'D I |:_.l2III'|.'\iI2'1-Etf'||;;|¿¦1ç,-1|¢.
transformacão e desapropriacão no capitalismo, as elites se apropriam his-
toricamente do “mundo” em detrimento do pot-o.
"-Äoltando a concepcao de coinbinaçâo das tres instancias, pode-se cli-
_ O I -social-itão ›se restrin
-- . E e. -i= Lnst'
` ånflfl ' - economica.
- ^ - . - praticas
Pts - _ htnruinas
nao so transtorinam bens 111 t uilii ' ' zer c|ue en-:istem relaçöes sociais de opressão nas quais ha sobreposicao da
* - * l = L a Ll L! bruta em . f
valores - de uso,
_ mas ta1n_
bem, conconi i tante ni en te, ti-¡imita fm-,-im a orgtinização _ exploração economica, da dominacao politica e cia mistiticação ideológica.
tias pniticas e trans-
tormam historicamentc-*osi=fn1fi¬- ' ' ' -- _.- novo i_-'¿1t¢_;.¿- mm-
. Ci caráter institucional da Sociedade permite a extensati de tais concei-
büiìm Para _ f_ ts iflfifit det-sas pratlcas, dao
. ' aso 1-iniza *e-es dos hori 1 ' - _ tos para as iiistittiicoes sociais, tanto em seu sentido universal, por e>ien1-
If-:to
~ ti-H-it1*i¬,f»
1 es ¿FH a pra'L''ica
Q ti emana, n-is Rmtres L ME dm* Pfüdutos
instanci- _ f de seu trabalho. _ plo, a institiiicãti "psiquiatría", quanto no seu sentido particular e concre~
=~ -~ - ns, ha transforrnacao i_-le
algo anteriormente dado em algo novo a ser incorporarlo fi -;¢H;¡,¿-¿|,-i,,¿i,¿ to, o estabelecìmento psiquiátrico. Por en-templo, quer se co1¬iside1'e a insti-
Essas transforma QUES,” - ' hiieäo geral ou particular, o agente privilegiado e o medico psiquiatra no
¬ U stugimento de novo _ nem . sem pre sao
¬-" aFm_
priadas Q-lt; forma igualitaria, coni eqüidade ou justiça pelos itores so ii. en-templo citado. Quer estejainos nos refe1'i11d_o a uma indiístria privada no r-
. .
que participani _ , coletiva de criacao._ .ffttores que hiatori¢1111e1-me
da pratica - = -L e ,R1
t is ticular ou ao modo de producão capitalista, o mandante sera uin conju|¬|to
_ I ¡_ _ I H -'* L ¿ ¬
quiiirain ascendencia social tem a pro¡_¬_@¡15;¡¿, H 5,. ,-,p,_,¿P1_¡ar das spmd uç¿_H,, de burgueses ou a burguesia.
rnateriaisf i1_fta11¡2acioti-iis
tt = _ tg _-;'unboiicas
- . em prejui¿o
. _ outros atoro5_
dos .às teorias em anatise institucional não diferem muito entre as insti-
Porisso se odedir' - -_ -- _ . - _ ttiicoes universais, particulares e singulares, ou concretas e abstratas, a nao
bufåtlesa sea P roPP ria
' ¿1 <1 .E1 que mas rtiñçüet'
¬-* social ¿E
' atraves¿PIÚPIIHQHD
. de relaçoes
_ desociais
_ real
._ a de
classe ser exatamente por esses aspectos. Isto e, ha uma validade universal das
Produeao ex-
teorias da Artálise institucional desde c|ue atendidas as partictila|'idades
I P.- ||I| - |':~Ir~¦| ![`
'-'L'.'II !"¬. .I _-*-J I- 'Ju .=| f,_I||¦'- 'I

Lìuadru 2
Tra11stc|rn1:-:c;ã›:| L- apropriuçãu du m|;11¬|.;-[U ìmf-rentes 21 11_=¿1.Iì».l¿1d±~. Nesse sentido, tais teorias sãu ¬.-álidas tanto pam us
mi-abeleciunentus (as mganìzaçfães instit1.1cìu11a.isI|. quantfa para ns FenE`›1'm:~-
nos sncìais ìnstìtucinnalìzndus. ND cas@ C105 estabel-ecime11tns é 11ece~ss¿ì|'in
lu:var«se em conta a arti-:ïI_1laçãU Com G5 aspectos urganizaciunais da instif
T'fTum:l±:- tuição, +2 nu- camu dus fenümen-ns sociais é necessárìo se ate11cif2r às 51.1215
prop1-íedades de generalidade e E;-:te11sãc› social. Dussa fama. a organiza-
çãü também pude ser amlìsada -::u111u u1'na1 inafìtuiçäü:

:\fÍ
Podemos afinlwar que uma Eá1:+1'ica. é uma instituiçêm, quaisqxuer quatre: pa1¬.-:-
Htlétçñes such-|i_5 ¿lu +:!es,f'mur:_1s uu, nu-r.¬-mn, quaiquer forma de -:+rgfm.i?»:Lçà|:=- material nu jurídica
5-fi t ~ \ _ _'
1r.1näFum1a-.gãn 5' ma] Urgfl|11z.u.ac+1m! E¡:n1L1¿_ìIi¢f| I é uma instìtuìção. [Lo1.|rn11, 1993: 11)

5. .'. .'.-:.ï:fi;1.|çf1f2.s mzm.¬:__.ri' Fi. “E3 un _ E -f›L¿:¿1¿;.-¢a'


P.. §.'

mm\/ 4% f}
.›"±1hL|qL1u1'qu<: flxtrapuìa us comteìtos de Alt1111s5e1' de ”apa1'elh:Js iden-
Ún* Or ͬ*
*mix ñ'-f<1'-
" 1 Í".L];~rf~=.›;3|¬|t¡;|çï¦.|_~-3 lógícuxe df: Ef-stalzíü” E- ”apare!h-1:1 {rep1'es5ívn) do Estadu” pa ra ¿II inäfãncìa
!""1¶¿'rj*"¡5 FLI ä-:'›<:iP|:.|aç[.-_
¬¦IÚ¬..J.í`IIH-
c-cünômica, criandfl a pc-ssìbìlilrlacle catugu1'ia1 u analítica de ap-arelhøs ecu-
nümìcnfi, flparelhns pnlítìcnä G nparulhüä ìcìfi-ulógicrc.-5.

[~1L*1=1çñc.-; ¦¬-u~:i.1is N
L II.. .`J não seria 0 caso de abrir cspaçn para ;1pa1-ellms "ec~:mö1niw:c›s" de Estnclu.
ufclitu da artiv:1.1laç¿`1ü entre relítçö-ES de pL"üL'|lJçñü, 1'I:!l:|L2I;`¬.-us idenlflgi-Cas E rela-
¿E flp1_üP1_¡a`_åU L ¦;`=~c]:=]urñ*¬"<'¦c| I 1}<_1|r|ir1<1çñu É".-Tis1[fir=1l.`i'iu_| çòes poìílícas, mi ccmwu us clemaìs aparelhus de Estado, mas ›:c:-mbi11;u.¬1as de
-nutra man›:-rira? |[Aih11querqm›, 19E¦?`a1 BU-}

As instituìqñes podem ser anr±lis¿1das conm ecününnicas, políticas e


íaìuülúgicaìs, de azìürdu mln a L1'al1sÍnr1naçãU qui: :amis 11.31¿1gïöe5 sociais en-
gf:1¬±cì1'am. Ú prüclunïínifl cie Eranfifnrmaçñes nas Icspuctivas i1'¡5tå11cias
-:f±11<:›aìt|.1a :L ín5tìt1|ìç¿`íu. C111 uni U1.1t1*a5 palawluas, que haja rn'-:r;'ru`r:rïr!cím du apa-
reìhü n=¬.-:2m1ön1i1:f›, mi cha aparu1|1u pulítím. flu du aparelhn ideológica (WT
Q1.1adm 3), aparellm mnceituacln -:unw uma est11_1I:u1'ï-1 df* práticas articula-
Iflítl:
das [.-"&ll:¦-1.1q1.1f:1'~;1u±2, 1936: 42).
,-1'-L55in1, uma fábrica pude ser dìta como instìtuìção e+:o1¬|ôn1íca; um
Porn partido p-niítico pc-de ser cu11sìderad0 uma ìnstituìçãú política, pais tem
um projeto de organizaçãn sn-cial; uma Escola pümìe ser anaìisada -:alma uma

instìtuiçãc da ìnstância ìdranlúgica.
1 f-=.- .- - =- nec .¦¡-__1¿¦¡-»_-,. .¿ . -_.-.¿- -| f_1||¡--.- Ii

Esse tipo de aniãlise e in-iportaiite, pois estabclece as relaoües sociais _ __ '_ › ' ' - _ ro Iiavão ffeiì
sibiliciades de aotoiioi-ma dfl Pratica Pluflssiünfli E Ch?-_11"'-2-"=:il3* I; hš Li H*
privilegiadas na instittiição e, portaiito, qiiai tipo de retação de aproptiação _ ~ _ _ _ ' " ¬ _ iria a isto - ie :ir
clientela sao dadas pela aprüprlëišfiü i=*3'b1"¿"-'jeterm El f d _' q Um
predomina e siiimieie todas as suas outras reiiiçë-es sociais it siia logica. Por _, ççim a prtipriedade
¿1¿-nbar ná@ ¿U -i ' - dos me ii-
privada t s e p iouaomas-= I; i -
exem]:-lo, em Lim ei-cército as relaçoes de hierarqiiia tem de ser mantidas,
1::-érn com a desapi'opi'iação cio poder e do saber. _
apesai' das suas coritradicoes ideológicas oii economicas, soti pena da iiisti- _ i - _ - - -¬~ s -- _ _ conceito de trans-
í'¬~.Ia aiialise das instituicoes tainticm se pede iisar o I d I
tuição militar se ì|iviai:>ilizai'. A domiiiâricia de Lima instancia terita justifi-
ver-seii`iiaiirf, quaiido a iiistitiiição apreseiita ora a dommãncia e uma los
car a dcsapropriação cm ootra. Em uma escoia, para impor uni salzier {a _ . _ - " nse ile e1'cebe1'n1.1al Ciãtfi
tancia, oia de oiitlfa. 011, Eliiïfiïifii fillfilïfilü 'liìfïi Se W E 13' 1 _ I
ediicação) tcnta-sc justificar a orgaiiixaçãti disciplinar dos aiiirios, a racio- i - F - Q É ,L ¿ülnílmnte Casos como esses podem ocorrer em 1nsti¬
naiidade economica rio ensirio etc. tres ms ancla. = -- ~ I
_ _ _ » -_ ' -› 3 "d tc. “wiesses casos é mãlfi
luicoes como a _Eai_†i1lia, a sexiialidadc, a -.au e e i F E 1
Dessa forma, algun-ias iiistituicñes, dentro do modo de pi'odiif;ão e _ _ _- ' 1 n__oriiie "is orinii a-
cciriveriieiite usar o conccito de traiisversalidadc co = L I
rep1¬odiicão sociais, se caracterizarn mais deteimiiiantciiientc pela explora- L¬ñE,.¿ ¿E Albllqumqtlaƒ ¡gm é, em vez de um eixo transversal ao sociologisffio
cão, ou pela cio1¬ninai;ão ou pola iiiistificaigão, apesar de essas tres formas de
ii ¿U pgìeoiogìsmo, como iisiitlo nas correiites psicossociais de Analise iiis-
desapropriiiçao i-iiidarem juntas. t¡†¿L,¿¡._~,11;l1 i' '¦1 tp;-.nsii-ersaiiciade é definida como se ltoii'-:esse iini eiiio que
` _ _,
Na aiiáiise das praticas iiistitiicionais E- ii-ecessário levar-se cm conta _ ¬
piissasse tra nsversalmcntc aos tres eixos i- - ^ ' _ _ ›¬
coo no-mico, olítico e ideolo-
1 [;;} ft ha tó ia SU
que todos os aspectos analíticos se sintetiiiani de forma sobi'edctei'mii1ada: _ _. -_~ Lnrti _ is r' -
gico _ em uma combiriaçao das instancias Wei' C! = LH. l _ N
os fenñmciios sociais são sol:-ri,-dct'ei'iiii1iados fivci' Qliiadm 3). Sii.!`ir.~rii`-;=.firrrirr`- _ _ _ _ . i _ _- ff mt; si cesa ro iiaçoes
cial deseas instituicoes transverrìcïlfi H1fi5f1"ïl CU' _ P P I
imçiìri e o tipo dc causaiidade pela qual um cfeito social e o proiliito resul- t¡p¡,¿¬_aS de SMS ¡M-¿t†t;_~¿q3, ist-o vé, aiéni de iiiieliaçñes ecoiioiiiicas, políticas E
taiiic da pai'ticip¿icãti i¬_au:-aiii, deslocacia c coiidifnsaiia de to-:las as Foiiças, 'C1 1” vii; 15. hä ilieiiaçües scxiiais f"
fl`|eI¬iiFli'%. Ci@ gêflf-ìfüi 1`¿ì'¿l`=`i¡5› išef"=1*3ì'31m15f
ieoo¡__,i,=-<
instancias e repieseiitaçoes qiie, siiiérg_i_ca ou co1itradi_toria monte, coriipñem
eiitre outtos.
o iiioclo de produção de uma sociedade Uìarcmbiitt, 1992: `i'ši'U}_
fis iiistziiicias ccoii-ñmica, política e itlctiitigica podem ser: __ __ - - ___|' _. .'.-,--'.-'_.¦,--.-

* r'irs†riiir'i`ii de†e.†'ifii`i-mi.-tc, aqucia que mi ifiimliçãiti de existeiicia social,


.'__F'_ :-1-'af-.fat -f_=ca.-i¿;-.-r:--os. -=-If»
H ~'1Tfi`-'-"~*s~"'~Li-¬
dei'ei'iiiiiiaiitc em última íristância;
¿_ .s praffice15 59.5;-lis;
=- çotìdianas-« a partir -do icfereiiciai teorico
_ aclotado
_
1 ri-.'.siiïi¡=i¬.=`iiii`r1iiii`iraritrf,aqiiela que 1:5. coiidieão de reprodueão social, ins- _ , _ _ _ ' '- - - ' .f _i'e1ici"il tri 'iitite e ilomìeltua-
aqui, t'a1nbc1n podem ser anaiisadas pelo re e « P*
tancia detciminaiite mais iniecliata; das em ecoiioniicas, políticas ou ideoiñgicas.
'I .=`.I'istriric."i† e'ecisi`ï_'ri, ¿iqiiela que ri coiidiçíio de t1'a1¬|sFoi*iiiação social,
iiiståiricia rei-tiiuciiiiiaii'ia_ pm- ¡,~m'†¡,;f¡ .gm gara] eiitenderemos todo piocc:-›s<i
. - df-_. †F<1I1fi-fflflïwšiïfl'
- - ' _ El*_ “" 'Li '
, . -
detgrmijtada materia-prima _
dada i-- c1ete1'il`iJ1'iadü.
om um priiccssti ' te
T 'omiti-
H
,;-¿ig ef;-tiiada por Lim Ciete1'1i'|i_riadii tralrliillio liutti-ëitiü, ¦.1lll¡Zfi1'|ICi'Ú f1'1E1'ï15 Í di'
Friteiiderii-os que na a riiilise das i'eiai;oes sociais do cotidiano iias or- __ _ - '- - ' '-" ._ 1 da 1-ética inclui ein si ii
fgaiiizaçoes institiicionais e útil usara categoria de sol-.-1'edeturiiiiiiação, por- pi^od1.ii;ao”] cieteriiitliailtiã. 'i---l E-553 ïiëfïllli-Jl@ Éfrfl E P 1 t d_ _
. . ._
Pn551b¿1¡f_1ad¡3 - - . - L.:-cisloiii
da particulariiiade. .¬ ' . priit'icas _ _ cliereiitesreaiiiene
[Id CE 1 la { is-:I
que a compte:-cicla-de das 1iiecIiiiçi`ics entre a última instãiicia c a ii-istiiiicia . _ tirganicaiiierite
_
h_11†-_-15, omhoia }:-orteiiçani 21' riies'm'itot1i
i _ ti tf com-FI ex".
L “Ii
domiiiante faz com que haja uma instancia decisiva, quo pode ser diferente
.-'item da ProtIuf;ão_. a Prática social comporta ootros niveirí E==:'ï€*I1fl1fl1f›- I =
das outras diras iristñiicias. E que, nas orgaiiizacocs institiicioiiais, as pos- _ . _ ' ' - ' ia: as re a“oes socials cm
tica política [...]| que transfoi-nia sua materia 1:-r11'1 K f
I ei:._-I_- ¦- . -_ -- -_,,.__-. W | .__i,. , ,_.,,, ., .

um Pm"l““i' 'j““*`““¡“*“i“ i“'1“'fl=*- ffifisfisfi Hefiiaisli -1 Prat;-si tiras-isfai ta idea» Porreni, Lai como a sociedacìe e as iiistituiçües, toda pratica cointiina
logia, quer seja religiosa, politica, moral jiirid ica ou artística ti'-insfornia tain
' ' _- t . - elcincntos das tres instancias e netas tem efeitos. O que caracteriza a ins-
beni o seu
_ olƒeto-_ ¿-i "i_~i¿,;-.s__¡-_¬ 's ~ - L -- - -. , _ _
_ _ _ J 1*-“W 11°-*› hefltoei- tslthussef, ia:-fe; iia; gafas tancia é o objeto que e transformado na prática social, se e economico, poií-
no originaljl
tico ou ideoliigìco, respectir.-'an^iente: algo material; a oiganizarção social; as
iciëias.

Cheganios a uma ferrarnenta de analise que, ao ser apli-:lada aos ní-


Qu :are 3 tfeis cia pratica cotidiana, do estalaeleciiiiento e da sociedade, É capaz de
Úitflllllfififiifl- r=Uì'Ir±¦tistei'mit1acño e transversalidadc
forjar o elo com a historia cias sociedades, passando pela mediaçfio das
iiistituiçöes e aleancando a ação do clia-¿1-(iia.
5 -El ti te cl Etflriliinaçag
' ' Dnminñnfia
Assim como l*vla_i'>< toi capaz de articiilar ii prátiea à socieciade, isto e, ir
do t1'al¬.-alho operario cotidiano dentro da fabrica ate uma concepçãto de so-
ciedade nioifida pelas Iiitas de classes, qileremos mostrar, com o refereiicial
da _›"-inalisc institucional, que em outras áreas de atiiacäo do E-ieisfiço Social,

/_<>f\2_›< - _† ¬_ que não a empresa {e no presente iivro, a qiiestão da Saúde Mental), tam-
|:-eiri o tïaibiilho cotidiano piofissìoiial está li gaclo ao inoviiiieiito da llisto-
- Llltstíiricia 2 h¡_,¡tr=¡n'¿j<¡ -3
ria. LÍ`-'cvrsnios temer a ressaiifa de que a psiqiiiatria não engendra classes
sociais aiitiigonicas que movimoiitani ii sorcieclade inteira, mas suas contre-
dicocs iio longti de historia na assistericia psiquiátrica tanibein geram con-
Tri! nsversalidattt-
tratiiçoes sociais e |'elacoes sociais de aproprìação indevida, as qiiais Con-
Ecoiiüniicn
tribiicin para reprodiizir a socicdade de classes capitalista. Como as Con-
tiadiçfics entre os atores sociais, por eiaernplo, na ediicaçíìo, saúde, não ge-
t rain contlitos hasilares na dinámica social e historica ia historia das socie-
Trarisvt-rsialidacie dades não ef fori-ada pelas contriitiiçü-es entre protessorcs e alnnos ou entre
r_,__-Y rnédicos e pacientes), a ifinálise Íristitucioiial os trata como "questï-es insti-
___..
sf-ff tiicionï-ilistas”, mas e'-.fitando a fragmeritacao típica da firncionalização da
_,..-
socìedade: são questöes iiistitiicionalistas e laiiibem historicas, clialéticas,
ff

sociais e estrLit|.irais_
Ñ mi-I- I-'olítiro As prátieas sociais tenciern a ser institiicionaliaadas e o :Conjunto de
iristitiiiçoes sociais recorta ii Ieiilidade social, mostrando a organicidacle entre
o macro e o microssociai. Uma classe social desapropria H oiitra. Essa desn-
propriação se tibjctii-fa dentro das organiza-çücs institucionais, atraves dns
siias praticas sociais corriqueiras. 'Fodas ¿is instìtuieoes prodiizern “algo” e
se apropriam (através de seas stores) desta 'fialguina coisa”. Todas as práti-
Id eo-logico
cas também "pi-ocliizeai” e alienani.
i'

I ÉL.-`ÉL"=!åÍ _¦_i|É.'\ÉTfj'
._.i _'i '.i_I-I I.-'il | 'Ji II Ii *.11 'il-"|

iicsciiiifoiiririiciiro Historico ass oircsoiiias "scoiioi.›iico",


_ ii _
"eoi.irico" E "raEotoerco" ,-'fis práticiis ci_inci'-etas podem ser arialisadas por esse esquema goti-
|¡±¡.¿;{_¬,** fi-ipartite; as iiistituiçöes e es organizacoes sociais também po _eiii
i-'is categorias analíticas de econoniico, politico e ideológico são inspi- ser av-aliadas de acordo com as instancias econoinica, polltttfã H__¦CiE_U1U'E1“
radas ein it-iai~x_ ca. "if-'i institiiição de'-,fc ser percehìcia como G P'-Wifi* 11€ C0IWErgenci_a das
instancias economica, poli tica e ideológica" [Biirl:iier, 1985: 136]. lara =1
f...]I na prodiicão social da propria existencia, os liorriens eiitrarn ein relaçoes ,*-__;-¡¿1j5¿.; Ingtinacionai, as iiistitui-goes concretas são o lugar Gm que Sii blntu'
Llfltcrniitifldfis, iiecessárías, inclcpendentes de sua eoritade; estas relacoes dc
tiza-im as pr-aticas sociais: a nistitiiição com@ fUl`mf" ãfimi 'flãíi fflfiïfiefi SU'
pi-odiiçãri corresponciern a uni gran determinado dc deseiivolvimei-ito de siias
i-iais {Lapassade, läiitii 88].
forças produtiifas m_ateriais. CI coniunto dcssas iciaçocs de piedui;-ão consti-
tui a cstrutura econonii_ca da sociedade, ri base real sobre :i qual se eiei-'a un-ia
superestrutura juridica e política e à qiiai corn-_-spondcin foi-inas sociais de-
2. Mireia organizacional, institucional e Sütìiäi
terininadas de consciêiicia._fl'-flats, 1!-1581:: -52, Prefiicioi
I-la que se distinguir taiiibein na anfiiìso cias Pfátifafi immucìünaìä U
its instãiicias econíiinicas, politicas e ideológicas se descnifolvern teo- i f ' 1'ir, aciwnal
nive tecnico-orgai .L i oníveliiistitiicionaleonivelsocialcontextiial-
' -
ricaiiierite em Gramsci e i-"ilthiisser c deseiiihocain na i-*inrilise institiicioii-al
historico. __
por iiitermedio da critica de rfilbur_]_iiei'quc a ifiilthiisser. Pilbuiiiicrqiic reine-
G iiganixar
- i.5 ¿tapar
_ ne. recursos para - atingir
¬ determinados _ _ tiris._ PDI'_
te siia metodc-tiigia de aniilise das institiiiçoes ã proposta inarxiana, iiias . - - - -- ' - distin-
_- _- - . - ~
siia vea, uma piatica institiicional pode ot"|} - eti¬-_"ii
¢ i- itiis
_* _ _ tinfllt-Iliflflëffi -
_ ___ que E5-
a traves da pmposioio alt-Ei iisseriaiia: "U probleiria das relaçoes entre o ideo-
. ¬ '
las. U que dctcrmina os o ] `ri'i=±ti¬'.fos da pitittca são te co oiigitiä HL'-Hïlfl _ _ _
Iogicci, o economico e ii pol Etica tica, portanto, colocado, e .¿i_itl'iusscr propos _ _ _ - ¬ ^ - - _- a irnpeiatnos
' i ` r eticos,
" ' ' a r_xigenc1a_
1 ` É
urna solucao de coiijunto” {_Aiiiiic[uerqiie, 1936: 5). ifiilbiiciiieiqiic, di`sti`rigrii`iido tao conectadas a interesses economir_o'¬, _
f.
p@1;ticas_ Logo, ha- uma icciprocidade
-¬ ' - - entre e-icom _ ___ ' _ _ .›_ ~ __________-___
lc>tidadi_.socIel ' GS fins e
____S______r_-
fi piriiin ita rfriri'ii`se de _ii.fii-iiii dr: rciiii`ri'ride, amplia o conceito de ”Ap¿ii'elhos Ideo-
- das¬ praticas
ns ineios " -
socia '¬
it» Rtando uma organicica ea o ¿H = _ _ _
iogicos dc Estado” para oiilras instancias.
-
ca, no*-fainentc aitliitiiiaiido - - L¬ o n 1'ic~fossociais P elas iiicdiaçoes ms-
o macio
U' proii-ien-ia, tai como resulta desse crítica, ië de dupla nature;-:,a: por iiin lado titucionais.
a qiiestão da ciistinção entre teoria c reaiidade, por outro, a oucståii da
triparticão esti'utiii'al da análisc e da autonoinia de cada uma das iristãncias_ iii-iporta distingiiii', portaiito, ii plano estritaincntc_institiicioiia;i 31151-ft-_r1_ï__'I_1_i__
gariizaciiinai. Iìasicainente, o pt`ìI'I`lDÍ1'U Ciïï- 1"-†f¬`PElf*-" ši l*3ë5'i1_lm¬""“ “_ '7_ _________
tlbiclcni: 9')
portaincntos niiina i-eisção entre iigeiites qiic dcfcridtffli tfl†'=f*f:5=~*Í__1'__P ¿F5
¿¿¬_,E1.gEnt,¿5_ [J F;.|;m|¿;. ofganinaciiiiial trata apenas dos i^ccL±I"so's_1-1 izfi i_; ____
filbuqueriiiie chega, ent-fio, ïi ariálise tripartito das práticas sociais, re-
¢g.¡1{1-i;>¡¬|ti_i irtslituciorial para se atltiglr ¦'acioi'iciln'ici'ite deteriiiinados ct ji
tornarido o inoviiiiento diaietico entre as tres instancias, crítica de que toi
aleo o marxisiiio cstriituraiista frances pelo Scrviçii Social no Brasil. vos prefiiiados. i[i'i¡eissiiai1]:-i, `l*3'dii¦ 271

_ _ ._ ~ __ _ ` " :'so1' atiizafiessãocon-


bem evidente que qiiaiquer coiiipoiiarricnto oo conjunto de comporta- lnstituiçao nao si. confunde com o1"åf'"13="1§ïlU__ *i É_ _ ff _ ___ d____
-
¡tintos de int_-ios,~ concretaineiite, paia_ se_ atingii
- - › iris
' _ ifls
' I' Ufilüfl
_ ais. _ _ .'-_
nieiitos concretos, qiiaiqiier que seja a unida-:ic de anfiiisc, pode ser inter-
._ - _ _ - - _ - _- " litiïinieiite
fu5S¡ìi_¬, ¿U5 fms, dos obietn. os, nao esta ana t ___ no iinfel da oi gani-
_ ___________d__ _______ “___
pretado alteriiadamente dos puntos dc iiista econoinico, poiítico e idenlof
_ »- i' To aracioni -~- '
gi-:ti-_ filtiideni: -11,1 naçao. Esta so discute_ _ __ os mcios,_ seu_ esc-opo P_ _ = _ __ _ _ “__ _________ _
cepcoes de institiiiçao como corsa, como con]iinto df. llüfmëe W
J , __..,.__
1.-. I..----| -- - _ .- --ni ø.||-- |.' '.If

nua e iiitegracia, natiiraiizziin a idcia de iiistitiiição e ievani a confiiiiitii-ia iiii-ei ras de oiiji-to iio pi-àitica, prociuto e instriiniental sao, para fslbiiqueiqiio,
com s oigaiiiização. Essas concept;-íies fazem coiii que o assistente social, categorias cio niifui organizacional ou técnica. I I _ ' I É
que geralnieiito G empregacio de Lima orgaiiixacão institticiotiai, não perce- 1-me ¡_-,;,15, ¿Etica ss ciistingiiir, nas prfiticas institucionais, içãsuiišifeiïillfu
tis que confunriir instii-uição com organiza-ção corresponcie ao iiiorteio Fitn- 11¡,_¿n-m~ganj¿_scio1ial, institiicional e social-historico-contcnxtua _ _ nq t ` _
cionalista, que iei-'ri a institiiição a ser tratada coin metodologia cientifico
¿1 ,mgìtige orgaiiizacioiial tem como escopo a racionaìidatle Íifl
positivist-a. Não separar o nivei organizacioiial cio iiii.-el institucionai signi- ¿HL ¿1 P,¿,-5¡;.E¢;¡;¡¬.,fg institucional coloca em qiiclstão sua egïziiiii .mt-¡_
fica caicar exciusivaineiite ii atuação profission:-ii nos rneios, na racionaii- ¡W¿__¡¿=_5h¿1._1F,t, 1953; 2?-'}. No análisis cio S-I-erviço Social, como pro ssao 1 _
ciocie cio otiiação cio ossistento social, consicierancto os Pins vigentes conio
tiicioiisiizacio, tf: necessário se fazer esso clistiifiïãü 'ÍVE"1" QLW-im' in'
dados e legítimos.
` .à_ _- _- - - . ¬1 i_-olìsslo-1i"i1
- _ _' 01.1 E-L_]t1,
-1' 'ITU1`±`H'1' 1115
I ti-
{')|_-a, os contract i-goes são inerentes a socieciacic cie classes. Estaiicto o Ao se tomar o 5›L1'~f1§Ú 5°*-im mmm püüm P 1 I 1 i tc eni uni tie-
Fìervico Social insoricio nn iiita de classes, o não-qucstionarneiito cios fins _m1¢;,¬,@
. _ 1-qcoiihi.i.ir.ta
, _- . por um re¿;istro'~ ie_g=ii, rcitcr-ic
=, ¢-i socia iiicli H ' I I _ _
significa reprocimr-ii' o atiitii iiiorio cie prociiicão. É sbiiicar tio perspectiva †¿~ 1-niinac
' -lo roiitcxto
I _ *. so-:ini f situa-:ia
- cm rciricão mutua coiii outras institiuçocs
_ .
,
dc Hna¡¡da¿;,_,5 ,¿.¿-,I-¡5_1{1mda_~; _ _ _ iiifliieiiciondo
tf iegiiimocios, . _ - _ - - 1I1.flLe
t__se|if.io incis-
criti-cai iio Sei¬»'i-=;o Social. É fiiiiciariientai, para a iiniia critica c 1iisto1'ica cio
¿Q Pm. ela., ¡¡¿_¿,3_;5,-11-in 5-,E Egg ¡1prcrprini'nio-nos de unio dofinição que dc Cori-
Servico Social, discernir o conccito (ic iiistitiiição iio cie oi'gaiii2;içao_ So iião --r "-
, _ _ ._ _ _ _ - -
.
oti11ciric|c_ Para
Fi;¿.ci'nios corretaniente cssa tiistincão, corre-sc o risco de acabar coni a pos- ga ,¡[¿›¦t-,-.E ¿ai-ái-or instiiiicioiìïillsïítdtïu Pïìffì ="b'¢'m“"1T'U'f"' “ml t ' l
" _ _- _ . _ - ¡ - .31 i-rcifissirinai
-_ - - iio- - Scrvlçü
' F5-ocis
_ em
tantnï proponios sitiisr e s'-foiiai 1 präih t L T dlfmïàncìadafi E
siifiiliciacic cie ”fa:¿t:r histú1'ia”, dc ciefiiiii' liovos iibiistíifiis para ¿I sociecisdc:
_
|;1-Q5 çimioiisoos _ _ ptir entciidürnïlìh
_ , _ 'JW-›> eniloora cspeci L-Cos, 1 '- - _ _
os fins sociais, nao qiiestionacios_ perinanccwiain sempre os inesiiios, bos- _ - _ pois
-- que 51.1 lam ¬-H f-i Ii nensoes
wm p1¿.¡n¿¿1-,†¿11-95, çgniigilrom uma rf.'rr:1`i'r-cif.,
Lariëi ontão eidniinistrar i'a<:ío11±i]nic11te os nieios Liispciniveis. Isto i'ep1'ese_ri-
Esiriltuiontes de uma itit-ïifririri'-;* sig1`|¡ÍilCfi¡ïW=¬|-
Í | .
taria zi iiitrocroi'iza<;ão cia práiica e o iini iio histiÍi1¬ia, icirëia c|esca1'iac¦_a pela _ _ › - 'f - ' - ' ¬` .i _:ici:ii'ii'r.-_*.¬<tii”i1.
ti:1¬|cien:_'ia iiistCii'ico-ostriitiiral cio 5-åeiviço Social. Nuiii Í-àei¬›-'iço Social critico As tiioicnsiïics icferittas sao ti icciiioo-proiìiitii. a, 21 1l¬f›†l†'-U-li-`*“"' '-` “
e coiiiproiiiissacio com ¿is classes popiiiares, ii todo nioiiiento está preseiite,
igririm, isf_i2; 44;¿t,rifUf_+iif=HHi1fi3
eicpiicitarnoiite ou não, ¿1 disciissào cios fins siniiilttiricanientc à disciissãio ¿través da ]-,¡5,t.5rj¿|., no tiojo Lia iuta classes, nos ilioipieiisìdegriïï
cios nietos. Porta nio, o :iivci iiistitiicionai cieife sci' aniiiisacio pei'|iiiinente-
fins t-11,113. são socialmente iegiliinos Como a ati'-.=ii_iade_i_ci ipflmcmwpš
ineiite, caso conirário iiao `tizii.fei'ia hito iiistorica c iniifiiiiica ou transtoinia-
uma transforinoção, siibonziiiiaciti si uni rieieriniiizifiti fiin Ii :sr:-Í, W115:
çšio social. 25.53,! ,mt-m¬_, U5 fing. são sp|'op1'i.ac1os pelas iiistitiiiçoss sociais ii iitiu oli _ ¿ll
¿ttribiiifilos a cloä PUT Um Pfidüf 5'-1P*5f¡'3`f1* d“*`h1w_5e U “Wei lmtltucml C
csisoomiis os moiiiss corno o cios "fins".

Do processo cic tratiaiiio eiiifriiventio objeto, prortiito c iiisinimeiitsi, To L*ia formo<_-socio!


_ - I-iossitì
~ F'f›1'tantt:- iiiiiíi Luiiiifldfl. 1-11TI '¡3ï"'fl†'5`1` ÚSPÚCÍHCÚ- Pm'
_ _ _ _ 1 _ _ Í . C1 _ _» 1 @¿_no, - - 1 actucaçao__
-" o con tro-
Mai'x e:-ttraiii categorias iiistifiricas coino classes sociais, bii1'gL|e.sia, proleta- ciuzicio por sua Ei1iali_dadi_fl-fifilfli [ft IW-1' “'¡C'=_“i'f* É * *
le , a ¿jm-|¦¿¡ _ ¡L PI-ü±¡¿çäg @tc_]|_ U.oiii'aI_i, 1_'§'T`5¦ |›T.|
riado e lots de classes para e>tpiicsr a socieclacic: "A historia cie todo socie-
ciacie sto iioje é a historia cie lui-as rie classes”. _ _ ¬¬ - - _ _. . _ _ ¿U 591-¬_.-1@
- Social ~- piccisa
›~ “~ ser HHH iisacia
Dentio desse otica, o piatica _ Í _`
Do niocieio m-ariolaiio de ¡processo cie trabailio, Albiiquerqiie extraiu _ » - › . _-¬ - ' ' - ¬o ¬i11
,¿¿¬,m mçul-reiicia aos aiii-Lis institucional e s i, = 1 = 'ilëm de seu nivel tecnico-
categorias iiistitiicionais, como objeto, âniiíiito e saber. .sis categorias pri-
tiigaiiixacionai (Ċi'bex, 1992: 45).
'- _ _
J-'--I-|..| |¦ !"¦|:TÉ -2» -1 si '.s-i-| lu- '.I-- '

U Quadro si esqiieniatiza as relaçües descritas no feng;


bzilho to que ü iitiia reiacãio entre os objetos institucionais cliiereiiciados
liistoricamente iia sociedadel. lÍ.`-'entro do referencial analítico que estamos
Quadro 4 .iprese1ita.ncìo, a subordinaçao fé institucional e a subalteinidade e social.
5-li-rial. instiIucion.1] e orgliriizarinnsl
,illjfft .-311539, _; post.-;äo de chetia ou de submissão hierarqulca no organo-›
l"lj'I,fl_]l ]-¿5|:¡}'|j|:|. I
gr.-iiiia de um estabeleeiinento se reinete a uma cjuestão analítica simples-
- - I
|
50'-`¡t1¡ historiciclarlo jun, L1., çjasses mente organizacional. Essa distinção implica ein que, apesar da siibalternl-
iiistituciona I ]eHjjjn-,1._1;,¿1,¿ ¡ms ühj¿,¡¡_r_m¡ iilacle liisto1'ica do *Servico Social, os assistentes sociais podem sei' agentes
Urgtiiiizaciotìal L raciooslitjmgltf jnejtnå |_Ecm,Sm¿ pl-iifilegisdos [dependendo da ìnstituicão) eƒou ocoparem cargos de che
iia [dependendo cia organi;<f.açao]_
Tanibern Alain Touraine, sociólogo frances, mostra como no estudo
Has práiicas em organizaçoes institucionais estamos iiniita-dos pelos cia acão social ha que se considerar tres niveis de anáiise: o Sistema de lfsção
1110105 lürgaiiizaçãol, pelos fins tinstituiçãoj e pelas estruturas sociais e Iiis- llistorica IISJXHII, o Sistema Instinlcional Politico t_5lP} e o Sistema Organi-
toricas tiuta de classes). Enibora a existeiicia desses limites soja obirit su-i ;-oicioiiai {5tJ]. Esses tres niifeis são necessários para entenderinos a passa-
1 _, _ c
anaiise nao é. A rtrgalirzltçlío i`risii`tilci`orioi lit†sopioj1ri`o os otores nos três oi':_=-ets; gçeoi _ciei pratica Ei ltlstoricidade e vice-versa, senclo fiiiiciamenlal a media-
no _organiz.acioiial, por exernplo, por meio das normas burocráticas reificn- -'.;ãio feita pelo nivel `mstit|_|c`ioiial W'-ieissliaupt, 'l9Ei3: 26).
cias; no ilistitucional, por en-;emp]f;,_ mi tjetafminaçgjfl _-jf ,_¢.1_7,J¡,:=¡¡¬_,,¿-,¡_¡ que ._,ã,_¿,
contra os direit-op, legítimos dos atores mais fragiliraclos' no social por exem-
3. Elementos rie anatise institucional
Plf-7'› 'ï*'7'¦7“ ii ¿t1í'¿`1"Ifl'~?äL`+ da classe social proletarla Como iliistração cla articu-
lacao dos tres ni'-seis, ~_-ejanios o seguiiite: as tecnicas {iii¬.-'el organizacional)
Em SU-1"`~"ͧ`Ú Silfïfll Sil U3-'W 3'~`1`lÍ¡L`lU 5'* -fflfïtïlïflfl que esião conectadas a determi f .'_ oa.-'ero .cia .f_1-_f.¿i.t-ea.. i;root›'_fo .'fi:-'t."-'J.f†io?if.“|'
nados fins, que esses fins sejain legítimos de scordo com a iostitiiição Ser-
vico Social e com a instituiçao em que se da a pratica do assistente social As relacoes sociais podem ser analisadas como relacoes entre sujeitos
e objetos. As rei-acñes socials são coiiiplexlis porque os sujeitos são múlti-
'l1"¡""-:-'1 l“-5†¡†'~1'fÍÚ11fi1l- ESSFI legitiinidade e probiematizacla dentro de uni Ser-
viço Social com uma perspectit-'a cle luta de classes como motor cia hiäfúria plos (ao se levar em conta os diferentes planos de aiiálise da reaiidadej e os
|¿1l;jf5¦f¢,¦q tgm-tbfi-111, E. nas relacñes sociais bomaiias o chamado “objeto” e ou-
iii¡”`ff1 Hfiflalll L11'I`l€F '~'tl*?- E1119, e|itão_ os tios institucionais são materia de
embate e clisciissåio, pois representam interesses economicos e disputa FUI. tro siijeito. 'ibrna-se necessario caracterizai' os difei'entes oh-jei'os da açäo
clar a ditecšìo Soeietaria. liiiniaiia nos distiiitos planos de anälise_

É necessário que se distinga, ta_ml¬.-em, nos tres_ iiiveis _ as_ relacöes_ de Um objeto social é cjiialqtier coisa que interaja na experiencia hurnatiii
dependencia que valorizam o proiissional ou nao: a siibalterniciade hi¿=,±¿._ em uma relação de prática, coiibecimento, uso, transformação, reeonheci-
rica e diferente de subordinacâo institucional, que e diferente da liierarq1_1j_ mento, açao etc. ii'-ara haver um objeto precisa que se formule urna unidade
za-çi-'io organbfiacional. lla uma teitdêiicia generalizada a se confundir o as- e uma sepaioçãri dos de-mais objetos, om outras palas-ras, uma ontologia.
sistente social como agente siibordinado to «jue e uma reiação de seu sabe;
Não se insti.ti1i_ portanto, iini objeto material, mas stni, um objeto social ou,
sobre o objeto institucional prevalecente na organização em que tr1ba1tia} É mais precisamente, es relaçües sociais que sustentarn todo objeto, material
com sua conclicao de subalternidacle dentro da clivisão sociotéeniçg ¿U ±¡¿,_ ou não, socialmeiite reconiieciclo_ instituir, portnnto, é reproduzir e legiti-
|r| |:-:~___-,-j
,r.|= j -_-¡ii |

mar
E1989.ich
1 _:-Íoes s-o¬'-'
ciais que lazein o objeto
_ de urna institiii|;ao_
_ _ _ _ _ [_›'ilbiicjuerejiie_
O i`rislrimri'iilrfl e o conjunto de técnicas ou Íer1¬ame1¬|tas concretas, teo-
ricas oii metodoiojgicas necessaiias para operar a transformação de objeto
As pj-á ticas sociais concretas, a oi'garit;¿¿1_;äU ¡fas _¿@jS¿j_.¿ jm m Lmdü jFa_ mi produto_ Sao usadas pelos atores iristitiicionals no moniento pratico de
ms.
.I fenomr;-nos
I _ acoiiteI ciirientos,
*' '- sitiiaçao,
' - ~ exp-eiienciasl
.-- - _ _
e a atribuiçäo ¡lg ¬-ua liitervencao p1'ofisslonal_
.signiticados a essas coisas instit1.iem objetos nas sociedades huniarns (Ion
U Servico Social usa um grande número de tecnicas diferentes, pois
IFotine
h j citou Felix
I _ GuattIari,` a fiiialidade
- _ _ inslitiicional
de uma analise _ _ I"e rec.;__
' _
liistoi'icamei¬ite se apropriou de varias tecnicas de outras áreas de atuacao
.i ectr os siijeitos e objetos das relaçoes sociais Ifilšaremblitt, 'l_982: 51). como a 1'-fiedicina, a Sociologia, a Comuiiicticão Social, a Psicologia, a Edu-
_ Pa1~lindo da prática instltucioiial cotidiana, caracterizareinos as cate- .-_it;:ao etc. {E`›isneto, 1995: fille). Potem, isao reioica iim erro para os assisten-
ir ¬ - - -_ ' ' ._ - _
les sociais cjiie pensam que se pode transformar iiin objeto e><clt,isivam_ente
'ãcilliilldiiiliìfll-lllülls
j _-1 crlle
_iea'¬- Úblem
amos,-¬'da pm nm'
taiilhon O Pr'¿“-lt'-lü
__
_eilbuc[iiLicj¦.ie df*iiigj-,jm
sc P1'<"͆ÍCã
_ em e o _-.,¿j¿H__x:
instrumental. com o insttiitnental, que as tecnicas tem aiitonomia, caindo no Fetiche da
“tecn ica pela tecnica” [Weissl¬iaiij:it, 1933: '_`f'E`f_`]_
-Nlo processo
mbmdl ~- 1 de trata-ilho
if _ =1 ltiiidade
i ' -' . opera uma traiistoriiiacao,
do lioiiiem _
Um objeto da pratica classifica-se no nivel orgaiiìzacional-tecnico. Um
_ mac a ii um c etcrmiiiaclo [im _ ng Uh'jelo sobre -_ _
que atiia por mi-:io do
iiistruiiieiital de traballio_ (II pro-rosso estlngue «_-_- -1@ mm;j,_¡¡j. Ej j carpliatetro transforma tiibiias de madelra ein iiiiia mesa iisaiido ferramen-
' ' '- - '~ _ = _ -se o ro ii o. Las, sita liabilidade e coimecimeiito-s. Pcnalogainente {j:-ara clescrever dida-
'ÍMar><_ lsiåda: 2tlF›]| P
llctimentel, um meclico transforma um corpo doeiite ein corpo sadio usan-
_e_lbucjiierijue cliama o iilP_-'fill 'JU l3'1W`-Ffasti de traballlo ein Marx de obleto ilo os iiiatriimeiitos, sua pericia e saber. lndo pelo mesmo caminlio, pode-
iirfaiii:f_acion-al:
'i “U oli'lgj_;;
j L¬; E' - t«_ 1_1_1-¡1 ,:j¡__t¿__1«j-j-¡¡¡.j¿1dü
L11T'lH l_ZIi'gEll`ll/_c1çEl[`t _ _
¡JPG de se analisar a pratica do assistente social como atjuela que transforma urna
rH“'f5ll de llull 5* Uri-_i=fll"¡¿“-="l'ë50 -- como sisteiiia de iiieios _ _-1j;›mj;._¬j,-,_.;¿_ coiidicisio social probieinotica ein uma pessoa ou coletiviciade em oiitra con-
ti'aiistoi¬inando-o” [,›'i,1l;~|_1;u¢¿- -± _- - - L " d icao em cjiie espera ijue tais problemas tenhain sido superados, usando
' ' l '-`lW~`_ 191% ¡JI aftl Ja Weissliaiipt reiletindo so-
bre a prtltica
-- institucion
_ -
al chama o objeto' oi- _ '_ _ - _ I H H _ para isso o conliecimento e os ineios adecjuados li sua j_-_›roFissão_ l-la que se
, _ ' - ' bflfll/_<1C1oii_il de ob elo d¬
jirat1ca_ 1 E fazer a iessalva que iia produçño de bens materials o uso de ierrameiitas se
rlistirigiie do uso de tecnicas ein Servico Social, pois esta última, como atl-
tEin ls eri1_'ino¬-iid
jj < tj t e objeto ' * -- algo
indica _ cjue deve ser _ transtormado
_ para ob- vidade de servicos agiiido na esfera da regulacão social, do controle dos
*""*2t1U II! Luli -_ eteriiiiii-ido
' produto - El ob'1010 LS visto
' ' iiuin processo
assim coiiipoitanientos e da i'epi'odiii;ão ideológica, a instancia política das tecni-
“"*`*“†*""2*“l““ *sms Pfsitlvfitfo- t't-'~_'_s__-_si~i__aj:-i_ isos: sol cas e sempre fiindameiital iTrindade, 2-ililI`_l']|_ l"iiialisateiiii_is isto recorrente-
mente iio livre.
C1 jirodirlil da pivltica institucional e o resultado do proces-zo cie trins-
FÚ11-naçüuã H L 11€ D Úhpüto { -_ -I f I _ _ _ ¡_ I _ L -_
I 1 ,I la pratita e submetido ao [ongo da pratica insti-
tiiciolnal CI' produto objetiva a prlitica pela sua iiicor'j:ioracão_ De certa toi'- UHJÉFUS, PFEUDLITDS E |l\lSïllUltlEllITll.l5 HIETÚHICUS
oia c eeoo ostorioobctorl- r _ _- _ _ _
cl.li pratica
_ _ .P _ _
o-istitucional 1 [if'veisslia¦.1j.¬›t__
_ .il pmmd 1983; her Quadill
l_Ll'I-š'_]=_ Úlëlüflete as finalidades _-1'-__ pr:-ltica do Servico Social e variada e co|nplexa_ Sens objetos, produ-
.»*istraiisform1s G ñ=-si-¬= - ~ _' na pratica
f - _ - - _ em nome tos e instruinentais não po-deni ser determinados de forma precisa conio
L U. ailasaefeitii institucional sao
do1 objeto institiiitioml e não em - _ _ › - nas ciencias da nat-i|1'e:¿.a_ Tais categorias depeiidem de condiçoes historicas
H :H _ l nome dos objc tos dc piatica oii dos produ-
e sociais e da area de atiiação do assisteiite social. É necessário realizar iinia
l“3"~'-' EW' â-1 _ como veremos acliante_
pcsijiiisa de campo para se saber, na realidacle, tjuais sao os objetos de prá-
ti* _: M.- -= I'-'=:- eitvf to ||'_
| il I'.| .1 I."¡. l 'ff |l_*' l'_'l 'Il-'Il

tica, produtos e mstnunentais do Servico Social, em cada area de atuacao, _ _ ade nao
- _e- uma_ eiitidado
. __-ot-j.~||
,i-._ 190.1-1;. _ ja- dt-miinstrou
_ que a socicd bl ' tivos
- El-E
mm HH tuiie-
Him-
em um determinado contexto historico e social. . _ _ -- '~ ;- iedfidenaotemojei -
.ta iiitericional ou tel-eologltfh 1*-sl@ 'É' 5 5*-lc ' f tual M15 1
_-fi análise do processo de traballio em Servico Social está seiido dis- j¡d¡,_¿jE5_ eja ¡,-¿mr apenas, uma existencia
. -
em SL' PU1fi“"Ent'¿
_
ac ' , 1h' t
cutida atuaimente pela ƒissociação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Ser- _. sublmlia
mr-snia teoiia _ - _ que os membros_- tla socied-ide,
= bomflfläãütf Ufieutadaq
mi-1 *feet
vico Social {_+"il3EF'SSjl, taiiibém por uma via inspirada no lviarxisino, retle- - - -_ - - _* 'ein re s ›
sriirj_irs ofgeiii teleaitijgicriairiite, isto e. as acoes liumaiias s P I I
tindo no ensino do núcleo de tundamentos do traballio jnrofissionald 2 -
para objetivos, metas 12 E`Iflb-- A ='-i1_'ao liuiiiana f seja_ tnciividuR1_ SillaI ¢'5'l"f'-"mt
_
t'ei¬_ d oem sii a base necessirifide-s = - e interesses, lm}>l1*ïïl 5E"`lFf'f um P“l.lÚi"f que
C-I conteii-:lo deste núcleo considera a proiissionalizaçäo do Servico Social _ _ - - ' _ _ uer alcan-
é, ein poucas palavras, uma antecipaçëlo lfìfial da Ítiltllfff-'l-ff fille 'le cl _
como uma esj;-ecializaçao cio traballio e sim pi-:trim como rriiirretizirniti lie im: _ ' '
gar! Emu ¡I ¡n_j___U,__¿¡¡,_:¿,_-j ,jm -_-sfjjorag que a lejåitiniam e a escollo *i dos meros P H-1'@
,iiroresso de lroboif.'o ¿jue tela corrio elije-to as iirritiijilas ex_oi-fr.-:oes rio ijiiesriio social. a_¡¡ng¿_|H j:j\_j,¡;__¡j.__jr 1999; 93; grifos no origiitall
Tal perspectiva permite recolocar as dimensoes constitutivas do fazer jirofis-
sioiial articuladas aos elementos funclamentais de todo c tjualijuer processo _ - _- - - _ _ as sos ou "if i adas nas suas
A sociedade nao tem fins, 111515* 115 PS5” ' ' ¿fm P '
de trabalho: o olij`elo eri iiiotrïriit-jiri`iiia sobre o qual incide si ação transforma- _“¿5__5 __¬_;_|__=_†¡t,f_is, teni fins. lsto e, as instituiçoes tem teleolüåifl-
-:tora: os :lirios rie ti-iiliiillro -- instrumentos, tecnicas e recursos materials e inte- _ _ _ _ _- '' '- ' ' rn saber sobre 'is ráticas con-
lecniais que propiciam urna ¡iotenciação da acão humaiia sobre o objeto; e _-i Liin olijeta riisirtirtitiiiol e instituido por ii s P _
riii't_'itlrre`etio si{.itfi`to direcioiiada por uma finalidade, ou seja, o propric- traba- rretiis c 1 21 1'-'z-:H l`d
I EH-¬l *-L e '13 oino todä* pfÉIlli_`i=`l
- ' U*-"m Um l-lmdulü _ E uma
_ telflülügm'
_ _ _
_ _ _ __ _ _ _ __- - - 'i¬_ os oi:-'eros iiistitucionais sao
lho. Significa, aititla, reconliecer o proiiifto do tralaillrti j¬irojfi's_-;iiiiiril ein suas t¬ as instituicoes sr. dcfinein pelos seus iii s H I ah finíonnm
_
_ m¿,¿1¿ ¿joe se quer alcançai- atraves
7- tias
- _ pia
“ticis
= ins it¬_tcio1'i' - f L = '
iinplicriçües inateriais, ideo-politicas e eco1it`;-micas_ _-lt açiio profissional, as-
sim compreendida, exige coiisiclerar as condicoes e reiacoes sociais liistori- llo a legitiinidade da iiistitiilâïslfl-
caiiierite estabeleciclas_ que condicionam o traballio do ftssisteiite Social: os
organismos ernpregadores ifpúblicos e privadosll e usu_tirios dos serviços _
(__oiicretaniente_ o objeto Illfillfuflfmfill Se
- - _ _ - li- E ic Lintri'í iii-vs
'- de id"-10
I d F
- do tiroduto
_ jípìü de GEF
prestados; os recursos iiiateriais, liurnaiios e fiiianceiros acioiiados para a _ _ _ _ _
da pratica_ De -tjualtjiter foi"r1`lñ.- U f-IUL P
¬ recis1' ser risa
Í
oüflpflfll
_ _ __ _ ` E-
efetivaçao desse trabalho, e ti orticulaçiio do ƒissistente Social com outros trii t uraçao
" tj i1 _--1;-“iii
'_ t e das lut-is
= ~ so-riais
- - ' em torno de objetos 1nSl'1†L1L1UflFtl5
P _ _ _ Esp
__
ii-abaliiliclores, como partícipe tio lraballio coletivo_ itfiideriios i'i_}5ESS, l'§ï'9?; _ _ _ _ _ _ _- _* ' 'ui ìo,e a 'i*åoi1'istitui.¡o-
ciiicos_ U objeto iiistitucioiial nao prtcaistt fi lnslit cf = *_
436; grifos no oi-iginall nal cjue co-iistltiii o objeto. iweissliiiiipb 1935? 3m

.i 2'. -iio.-iíi'o; _'i.-vi:-_-to r i_ti'_¬er _-'_':i.t-ti_r-boa.-'t liistituir e dar cornei;o a alguina coilsa, estabelecerI,¬ci'iar_ Qklãïirfìïlï
[¿m¬_¬,_¿,;;__ ãjjšo, o que esta em jugo e a legitiniidac-le; depoiseel que jo El T jj-
llartindo das catej¿;orias de objeto da pratica, procluto e instrumental, ymn os meios, os recursos. instituir ië tornar íjnalidades lepilirjiasït sïnëjjjlëta
ireinos cstudar tres outras categorias de analise ligadas as prirrieiras: o objeto priai' de um objeto telee-logico. Cl objeto institucional e a Loiit-EPÉHÚ
institucional, o ambito institucional e o saber institucional. olijetivacâo de uma teleologlfiï

_ _ _ - _ _ 11115 - 5€* *___ ota iia sua


~ ' lidade¬_
materia
2_ _-*_ .ituacäo do Servšçti Social pode ser aiialisada como "pio-cessos de ti'ai_1all'1-o”, confort:-ie Para o agente institucional, U Ulïllfilil l-511 = *"'g _ _ _ _t__
orieiitaeäo atual da _-*_BEl"SS_ Illas, nem toda prtitica institucional -e procc-sso de trabaltiti, como. por U 1,5 ¬!f'í-"Ti SGU Efflfñ. - -' ter abstrato e indeterminado que, iia retorica
_ iiis 1Í
exe:-|ipio_ pratices familiares. Ii-ias, corisiderando que este terio aborda a jnrlitica institucional rio sempre C seI fooiiu
g lH
iucion_i1_ si-ï'fF= lrneiilc
- cm - termos“ de “objetivos” ou "fiflfl11filfl'ïl'f5' -
Seivioo kitti ein Saúde Mental, este i'el'erenci_il j:-ride ser iisado.
I{r'i_lb ucjuercjue, W391 'fl
""" If ¡= E K I I 1. I.-'-1 I '_-'-J'_| '.1I'i.¬_

3 1 É em tomoI do _ I ob'jeto - institucional


' - ' ' qiie se estabeleeem as relaçoes t_-le iltnção elos i11||ti.1tu,-¿is na c-oJ'relaç`áo deseas fotftjas. iweissltaupt, `l'§i'S$¦ 3{l; griftis
jtot er e as posslbilidades de ej,-impl-j¿1i;,;ìo dos agentes historicos O 1
- nossosf;
cunento do ob _ eto institucional
_ - ' ' ' ' - --- -~ . - . _ esc are-
cial
_ I¦_ 1 Forinult
I tçt
' *lo -1il :_1 es t ratcgias,
- 1 ' ¬ ¡Eva d C[anf!C¿“"'aU
ao eutendunento
_ . _ 'das
dos PUWÚGS
Inge,-,¿.5SE_q
_ Ita em
lutajügu
se- U objeto ì_1tstitucional e tão dificil de dete1'minar quanto o objeto da
dentro -:ta iristitiiiçäo, - prñtica, pois ta1n*o-em é historico e social. G objeto institucional do Sen.-'ice
'¬ocial está em discussão. Weissltaupt, ein pescjuisa da pratíca do Servico
_ U objetoJ institucional não e um ob'je t o material,
- ' ma-5 ¡H-,¿t,¿1.1¿¡ƒ
- _ ¡mPa¡_
pái-el, de ca rater abstrato e indeterminado [pode parecer absu d t ] _ fiocíal no Nordeste do B1'asil, por volta de l_9Stl, tem uma hipotese:
. _ mas, por exemplo, o que e exatanierijfi. ,,5aúdL__”?}- PUE
precisao, - rZ o t't im-
P
- - i . eesse cara- Se o objeto da prsiticzi do Sen-'iço Social e constituido pelas falhas de institu-
[er
_ que _ _ facilita a sin= Ia ¡ftno P ri-1t ct'ao
" pela ' ' - - - e sus tendencia
H inst-iturc:-to - e alflfgïu.
cion.tli_zaçäo das relacoes sociais, o objeto institucional, aquilo sobre o qual
11“-le--fïnïflfiflïflflffl DS ltlttttes de seu ámbito
ptielerå reitfitttiicat' tt rrtottopdlio da legitimid-ftde j:-rofissional Será algo -Clortiti

U' objeto institucional e 1 '] - -- - . _ U estabelecimento da cidadania etetiva da populaçao. tt-tioissltaupt, 1958: Till
Ce _ o monopolio
` dt1.t|m-=
I le g `t`i qïll
1 atElsubm midsePmpmidadü
t.. Definir como -.--V a ""5h†“1ÉäU
¦ns1lt|_i1çao._§ 1"2¡t-'¡Hdi-
¡¬¡¬,1-j,¬n±¡¡ ,-,p,¬¿,-
prtar-se de um objeto. |I,¿'±[1¿iuL-¡1_¿,¿;¿1u¿¿ jtiåp-j¬,¿ 53:' t-H-'eisslitttijtt formula a hipdtese de que o objeto institucional do Servi-
co Social será algo como a cidadanìa efetit-a de população, Ci-:ladania no
*it ül3“"UPfí€If;ão do obeto institu *` t - . - -_~ , -=i'-atido de uso adequado dos aparatos de Estado. O assistente social tem a
mento
- ds <-1 1,tro p ¡.-it“t'tt`11o~'
icei j_ 1J,individuos
, ' “mal Pdf'
- ou pot 'Wifi'-i'<,fi'ï1fìt1
. outras .c de ero detri-
iitstrtuicoes,
¬-_- |`1|nt;ão politica de mediar as 1'elai;ües entre a poptilação e o Estado, no usu-
Irtito de seus aparatos |[Weissltaupt, `l'?1SH: Till. isto e, se o objeto de pr-ática
--'¬-la inedicíriri 5;. ¿it;|'Q±,¬,
- de - - -
ratic _ -. - -_. _
e °'L saúdc`- Ni - tt - T-oesreirios
] P El gin dümça' mai' tio Ser*-:iço Social consiste nas lallias de inst'itucìo11s_li2sção dos eidtttlãos,
br t _ ¬ I 1E~11'1S1uI
P ƒ C '
1¬ as, o objeto .-- Úühlflifi
de piattca
Institucional
c¬ o pecado, in-as o
por oposiqao, o objeto institucional do 5-ers-'iço Social tf- a adequada i1¬istiti.t-
U ie U lni't'n¡':l“m1I 'E 'ii 5¿li'*"5'§¿`ï¡>- Nuina or§§a11i'fa*;fio institucional t-iouali_?_at;ão dos seus usuarios. 'w“erern_os no capitulo seguinte como esta
(ntnpanltia de- l.f im peea
' - Urbana {(¬.CtMi Ujçgj - mI ¬- _ -. mmm
_ El
- J f t Lltltt-t`lE du Rio t`lL*]€tt1t_*1¦-Q
Iiipotese se coadttna com ¿L1 nosaa pesquisa da pratica profissional do E-e1¬.-'ì-
6U cm
objeto num? de préitica
ni- 1 e-Í o liso
1 _, 1-nas '_ ' '
lt . o -ob jetoinstttucionalea ._
' - f. l11npe;,a.l“orta1¬|to,
- _ I F
co Social em Saúde Me11tal_
- .ca sauce ta sa vsiìo H -1- ' _ - ,
i1¬|st'itt1i*;-ï`1-es mc'-*ii 1 I l' 'i gi d L El hmpezai resijettlmiïwlìlef '¡lU*`- JS Como a prática cio Servico Social e também determinada pelo campo de
` . '“ 'L Ci SI “3 låïil-“WS E e lirnpe;-fa -- atuam L¬ obtein “ legittiititt-id@
' - -
social. Essa atrisção do assistente social, é necessifirio se pesc¦uìsa1-as especificidades pro-
~ conoti1¬-“- WH 11~F- o- fiosi--¬-- .to e» a -- - - . - I
determincit' tissionais etn uma dada area, de modo a se articular os objetos institttcionais
wlvñfiä cm° 11I f-tb' L `H pj
U1 F'-'f'fHFIä 1'Ltt*1on-1= ict-1 par †'-
qm Permite'df.
11 doobjcto ImtüdulüåjbälnfifiÉU,
_ platica
. - na analise Se
, . das
¢ 1, _ flats coricretas |:-.,_¬¡_,¡- Qmmü 5). do Ser'-.fìço Social e os da area de atuacao, que freqüenteinente sao diferen-
tes, como e o caso, por exeritplo, da atuação do 5ei"»'i<;o Social nas áreas de
U' sentido do ob'jeto institucional
`¬ ` ' e* Lotalixaitte
- in tjl' s - .
dm, Iímmmladmi 'i f-"WP tol t. domina- _~¬.itit_¬le, educacao e empresa. Pis formas de institucio_nali:r.acão ent cada área
são diferentes, e, ltistorieamente, se desenvolverain peculiaridades.
Ú übjetti in5l'itucíori-ii
. f fi_rt'i t -- r~ _ _. _ » Por exetnplo, na fuea de Saúde lvlental, devido ao lkflovimento da Re-
altïiü que. se reit
_ -' iitd`i
teeH ePd e Éque
H miSeuan El cxatamcnü
}".It'etE'11dC G moaiit- algü
' ` “IW
" 5@- fmtìäfttrma.
_ - . ._ E forma Psiqtiiátriea, o assistente social se tornou um dos profissionaischa-
I - . jltttta. Lada tristitiu ao tem
por objeto um conjunto -:le relaçoes -,-;i¢¡;¡¡t¬_ ,_],,Q_ L_üm¡dEr_| qlgnififitl Q
_ ` ' “ ~ < ~ -t Was para re no processo de desospitalisação. U componente social da Saúde Mental
U dee-ent-'olt.f1mer1t'o
- de sus H çao
' ttI±rtrt11`i't-dtlnt
- na stsçjgsiadg 1'-'SW 01,- - .sub o enfoque da psiquiatría renovada é täo importante que torna-se fun-
¬_ _ " - - - jfito e sent-
pre Twilltalltc de um FUE” de f““"¢='15 H "tt-Wii modificado
* constint
= ff m en t e ern iirunenlal estuder a relacae entre es duas areas de saber.
H" I -"--_-||'¦!¦_Íd=i.`~¦ÍÍ'C
. - -.i -i-*_ | W II -I '.|IfH'1

Ci ttmtutin i`ristEtutri`uriat são todas as relaçoes sociais ein que a instituição _


¡¡L_|_____U__m¿j,¬__ _ U5 ;,±g.1¿±._ gerando sstii
Em-le _- - ¡tu ras de J-¬.iode|'
Hste sal-ii=r ii il _ 1 -.sm
encontra o seii objeto de pratica. Sao todas as relaçñes sociais em que a
iii- acorde coro ii inoiitante d e sa bcr ' tue
l cada ageiite tem sobre U G`*]L
institiiieão tem reconliecido socialineiite uni saber sobre como traosforinar . - . ¬ - _ r institucional
- ~ - ¬' tem
* e feitos
_ sobre as es-
os objetos segundo um projeto proprio, a coiicepçãio de objeto institucional. mfitltuciüual' ¿lb - ehtruiìirab
-_- de qabe' f' A
i-_so1" 'i i1¬ii¿-içoes -- iitstitucionais
' '
O ámbito institucional coinpreende as relacoes e práticas sociais concretas imlmasmganlzüuünam Ummrqulaichç làlif t ' gtnitucioiisldesa13'1'o1J1'ia1i_
¡ii-_-,i;ii;¿ii1i se apropriai da ¬ir erdadc2- sobre
'_ _ - "
o o i É U Ílns *
que siistentam o objeto institucional. Seu iiriãco limite real sao os limites de _ _ -_ - - › saber.
iiii os atores menos podt_i^osos de scu
soberanía de outras institui-goes sobre essas pr:-iticas sociais. 'linda institui- _ _ _ _ stitL1cio1i'il1¿ada,
- - -_
-
U 5i_=_-i¬.-'1-:;o '
Social, como proíissao ui = 'EEITI Um li_iL'-rar
ni na
cao teude a ampliar seu ambito de acão e esterider-se iiidefuiidaineiite até _ _ _ . _ _ . _- -t ¬ - dade _ratii_'|.]|
f '¬ L¬ urn sfl ber caracte-
esbarrar com o ambito de outras institiiiçoes, de modo que o ámbito de iIii'1sao tecnica do traballio tsua espec: ici P = _
_ _ _ - _ ' -' _ l¬i1sto1iLos
sin - - ' '- W135 “E19 che-
e sociais»
uma institiiicão e definido pela liistoria das lutas de sua institiicioiializa- rislico [sua et¬pectt1c1dad_e teotlfiül 'l1'~1"5 “ _ jišggfjnw. Qnrjuanto sa-
|~__indo a se constituir _ - - corrio
_ '“ ¬' PU”-t
t`if=ï*-W-15' ¬' iva ' P orerri .
ção, no coiiflito com outras institu_i-goes.
|..-i- de iiiteri,fe1¬ii;ão na re-alidade soülfil-
If_i ambito ultrapassa a demanda. Por exemplo, se iinia pessoa proi¬ura _ _ __ _ - 1-siii;-i,
_ o roduto e o 'instrumtmn-
uni sereiço medico, freqtieritemente recebe uma interi-'eiiçãu nas suas prá- [\_oQiiacl1o 5 i-unos que. ti Ul3_ifitfi ¿E P * * P
__ »_ _ - . ¬ . - - _-iiiibito
_ - o objeto ' t mail
' 'tucioiiai e o -saber.
ticas alilnentares, familiares, sexuais, profissionais, entre outras, que são 1-111”--Fififï' Um “"'*`“`*l mgm¬'1¿`“"Úna1' ui _ .J El-i sus a historia etc em
_. _ _ - _' _ . ,_ . ' _ _- 5U"1"|;¦5 "ÍIS L: IIS 5 _- ` "'
de natureza distinta da sua demanda medica, estiitamente Falando_
mi . “wal__ - lnbnnmmnalƒ
- - ¬L -1i¿-mentos
Uh Ubjetmana iticos
Í 1'; se l'ig:aiïi Por rel`ii;IÍ"1~es
-< de Con-
iiii.-el social. "lodos Lsses e _
El ambito du Serifiço Social, portanto, nao e fi:-zo, nem definido ti prt`uri` _ _ - _» - _ _ -- ig, tros iii*-.-feìs.
||¡¿|_u=_-1;¡i;li_i on oposicao, |nterpi_nt_.t1attdfit L
pelos profissionais oii professores do Seri-'iço Social, pelo contrario, e defi-
nido pelo contexto, que e eonflitante.
Na area de Saúde Iii-lei-ital o assistente social teiide a amp-[Eai¬ o ârnliito
de atiiaçao d_os psitjiiiatras, estendendo-o ete as relaçoes sociais das fami-
. _ _ _ -_ __ _ _ - tos
~i_¬i-ii ostabelcciiiieri _ _ Cl ue não
lias, da coinunidade, d_o traballiu, ao lazer e aos direitos sociais. G assistente soci=il_ atua Iiccjticiitenieiitc <
__ . ›. -_ _ _- -¬ om oiiifiiesasoiicin
- } - ¬ - -1 bos __p ÍCioSl-.ÚCo1'-
É um eqtiívoco crer que o ambito institucioiial se limita as froiiteiras †__iii de assisten-:ia sof-lfil iptil i. xeniplo,
_. _ _ -' _ ¬- _ - . intida
_ _ -'ui
- dois
` - ulije
` _tos: o objeto institu-
concretas do estabeleciniento. U ambito de um hospital vai muito alerii do ii', entao. Qu* -Wi" t`““'¡'“1l":a`m1L ` pc i
_ _ _ __ _ _ `._ _ _ __ _ _ ,1 dc -1 mi_ _.-mi []1_| cio
› t}T§f¬f¿il`l1¿ï3§Í*lU
' I' 'u lflstlllll'
seu predio; o ambito de um manicomio ultrapassa os limites de seus niti- igioiial do be.-ii-1»:,ti Soi ial e o du ar-Lt i -sf
ros. Pis relaçoes sociais, os objetos institucioiiais são- altf-in do riíi-'el organi- iii":-nal. __ _ _ ¿__
zacional dos estiibelecinientos. As empresas pretendein regular todas as ¬_ _ _ __ _ _ -_ . -_ ii'- l`_¦'i:_ ai_oit
.i - |¬_¬itomi ¬ - o tom
- - à- PES*-31 uist
K--“-“mü iìillwlm Hita npmum d H É t st 'até-'iåías de coiii'iifeii~
praticas dos trabalhadores, inesino as ijue nao estao ligadas it produçao _ - ..¬ . _-iiitciir ana
L l-_ ¬.-odenios - lilicaineriti_-'ei_jua root 1 _ _ -- _ _
(por exeinplo, lazer, educzição, procriaçño), urna ifez que criam uin discur- rwihähm
'
ria _- P- -1 1-
poi- paite dos assis " ` ` t -' t "!Fr.sociais
en t 1. com esta
* sitiiaçño ` tl~"'›'ü155l'*=Wl7¡f
_ _ 1933: _ éül'
so para mostrar que tais práticas interfereiii na prod ui-;ão_ si extensšio da __ __ _ ' - -' ' nal io Ser'-si .o tiocial ignoran-
- 3 _-_i.;t¬i¡;ii;¿iii plena do saber institilcio i- 'É ' _
soberanía de iiiiia instituicao, se apropriaiido de 1-elaçoes sociais, se da em _ _ _ _ _- _ _” .t de_ 'itu'i _-io _ isto¬ ta? . _ coin
- . que.o assis-
do as pai ti-:ulaiidatles da atea = - Qfi
detrimento dos antigos atores concretos destas relacoes sociais (Albuquer- _ _-_ j_ieii_a
±,;_¿nii3 f_¬oi.ial _ .¬ a rca -
_- |iL~1;ii_-le - objeto
do oiitio ' ' ¬titucional'1
iris
tjue, 198-Tb: 55). . - - - _ - . ~- - _ :iberimo
¬ ' ' -'
Social L.=¬lo ob`eto
_ J
v a substituicao do objeto iiistitiiooiial di ____f§_ _ Pnlìe _5______ mm
Ci saber i'iisii`tuiri'eiial e u saber dos atores iiistitucìonais sobre o objeto _ _ - _ _ -- -' -- - ¬_Ítando-oiiiconticiona in. -
ttiic1o1¬iild.ioiit1a art_a,ate1 __ _ __
institucional que legitirnarn sua atuação, interifenção e transformação dos ms] I -- › :_ -±¡¬_--i -i 2-erda do ”seiitido de sua [2-1“i`*P11ïi
como consecjiiencia riega = < l -
objetos da pratica em produtos da pr-atica.
profissfio;
tw- .- ' - - .it 'J-I.-1-11'

Qu ttdro 5 * ti tirticitlticíiti entre os dois objetos institucionais nas foi-mas niecã-


lf-lëlltüotos de .'trtalis›t=- iitstitt_tt:itin_il
tiicas e tuticionais da completneiitaridade, do antagonismo, do
ÚlZ1jI2'ios ¦-=oi:iai¦;
sirtcronismo eii da particitlarisat;ão_ Sao articiilaçoes poueo elabo-
ll_.`lt1-¬_ì5i_'s .=o¬fi_aj3
radas, iticompletas, tendetn a reproduífiii' rei Ficaçoes e rnistitieaçoes
1 _ das diras areas de conttecìrnento;
f a articulacão entre os dois objetos institucionais na forma de ittna
Ámbito Objeto articulaqão historica e social fiportanto crítica e estiutui-all. Isto e
ittstituciortal institucional
uma atitude silbstartcialrrtente diferente, pois propicia a superação
dialetica das diterentças na piïâtica profissional Concrete.

Para se proceder a alticulação entre o objeto iristitucional do Serifiço


tii ittial e o objeto instituciotial da area de atitaçtio e necessá rio se proceder as
.tiiítlises de ambas as institiiiçoes, atraves da analise das prtiticas concretas
tlu assistente social e das orgatiizatçñes instituciunais da area de tituaçao,
t_`Jl¬¡t¬_to dc-`\\ ___ _--
ilesifettdatido- seus níifeis o1'gat'ti;¿at¬_ii_¬itial, itistitttcional e social, e fo1'r1'iu-
Pfiitica _/ _ í `› P“"¡l'-“U
-i---"' .lt _ ____..-r ' latido a ligatgšìti estrutural que tine os dois objetos institucionais distintos.
O f¬I-eri-'içtt Social tjiiando ptopoe nina atuacão interdisciplinar para o
t-titietitariionto dos p1'oble.i11as sociais fax: coiti que seja tiecesstirio proceder
.t artalise das relaçoes de diferetit;a entre os saberes tjiie legitimam distintos
ii-l-nslrttittttiitçtg
iilijetos na di'-risao técnica do trabal_lio, isto e, as 1'elaçoes entre as va1¬ias
i-specialidades e campos de atuaçåti que permeiatn a sua pratica profissio-
ti¿il_ Que cotidiçoes propicia tn que dois saberes, setido diferentes, possam
Int' uma al-L1at;ão em comuin?
ÚI'gt'| It i ¿el |_'ñt't
Por exernplo, na prtitica do assistente social na area de Saúde Mental, os
tibjetos de Seti-'içti Social e da psicjuiatria estao ligados, confortne os estiidos
i-jiitileiliitilogicos cjue eoirtpro*-_-'ani cjue ptobletnas sociais lei-'am a problemas
Sttb-et; incntais. No sentido in¬iferso. tatnbem a expe1'iiÉnf¿ia mostra cotno problemas
iltstitucional
1'neti|;ais le'-¡am os itidiifiditos a etifreritat' serios problernas sociais. Mas, para
Iii!-tittlitçtto ttltim dos estndos estatfïstictis, té tiecesstiria a antilise l"iisto1'ica e estrutural da
rt'l:it;ão entre os i`enoine1'tt_is da Saúde Mental e da Assistëncia Social.

Í-list-¿iria I'-jlì-:.| R-trio


L t 4. Us stores urganizatienais institutititiais e sociais
tìtn qualcjuer iielação social de prudução coletii-'a 'ratios sujettos parti-
5-ucieda-tie
i-¡pain com posiçoes estrutttrais diferenciadas, seja por suas diferentes ins-
I -'-=.-sr..-_r=.: az'-ero |--'-.-'-_-.-'.- -:|.-1. | '..›.||.-| ›.I|-|¦.¬| “

tâncias economicas olíticss ' ' ¬ - - - - Os assislel lies si ieiais são agentes privilegiados em instituiçoes de Ser-
' ' P- * E 1'ï1'ï`Ú1US1'-fl'=~; E-Eje pela proxinudade ou dis-
tmeia
s mento do pro-eesso dt., trabalho (os meets , _ orgaruzacional,
_ institucio- 1.-iço Social, como a antiga LBP», a 1**EBElvi, o SESC, o SEEIP em alguns pro-
nalesoeialjräño
= diferentes -` ' -
_ posieionarnentos _ _ - at pr@p1-md,-,de
em ieiaçao . ¿U5 gramas das secretarias rounieìpais de desemfolvimento social, nas secreta-
meios
_ ¬ I de_ produ ¢=io , aos p otL eres- de organiza-la
' - e aos saberes sobre o objeto rias ele assistëncia social. Porem, nada garante que os profissioriais que dao
Institucional. nome a uma instituição sejarn seus agentes privilegiados. É neeessária uma
Eãsas P osiL1; ües estrut urais
' sao
“ eoniplexas.
~ analise concreta para elucidação da pratiea institucional. Por exemplo, em
Ito mesmo tempo ha: uma
eomplementaridade das diferentes funçoes; um corifiito de interesses ero- muìtas iiislil-i1i¬:;oes assistenciais o agente privilegiado é o padre ou o pastor.
nomieos, politicos e ideológicos; e varias articuiaeoes eonipleatas entre Q U agente privilegiado não possui propriamente o saber: apenas tem
organizacional, o institu-:ionat E- U Si-,,-;¡,›,¡_ uma relaçäo de mandato para exereer o saber, na maìoria das vezes conce-
dida pelo registre leg-al no seu corisellio profissional, a partir do diploma
Como sao muitos os fatores intenrenientes na anaiise cias pratieas ins-
universitario e do pagamento das anuidades.
titueionais « muitos› atores di-st' '
L intos e muitas
~ categorias
- ~ de ieitur-a da reali-“ rigrfrrtes siilrtirriirredos sao atores eujas prriticas também estao ligadas a
dade- institurionai
- von - -
1 ' ¢ os desen'iolar
- os eontuios gradainameiite
. - , ate, po- açao ou objeto institucional, mas eståo subordinados, na ordem do saber,
clermos ter urna vìsão de conjunto
aos agentes privilegiados. Tern saber apenas relatiiso quanto ao objeto ins-
el força de trabalho opera o instrumental no pro-:esso de trabalho. San titucional. Forein, em reiaçã-io ao ambito institucional mantêm uma posição
todos os'- atores- inst'itucionai¬
~ -
-'> p01'tHdores do saber estrategica importante quanto a ação institucional.
~ -sobre eqqf-. pro-eesso. A
pratiea institueiori-il e r .s -. .f , H _ Por eremplo, o assistente social e agente suiziordina-:io em organiza-
° É “Imán dt' P1==`lfllfï' dll' hfius agentes eonereto±; f_¬ gi,
existe uaodo enearmd - - , _ , , . çtì-es insiiiueiooais como hospitais e hospícios. No hospieio o agente privi-
Cl * H Em **¡U1"'ï`f* <»'í`*I1f-1"fi*lf>f› que a eonstituem.
legiado É- o psitjuiatra, mas eoino a saúde mental jo objeto iiwstìtu-cional]
Umniiif-;tii1ii¬`
' -' “fl-SUE
“¬¡`*'-1' *til ~ ' F`I=1- ¦J1=1¦1r.`a
-f - de- -seus
- atores .- instit ' ' pratiea
_ ucionais, ' ' qL¡i_† depende da ação do assistente social junto a família, El eomunidade e as
Corlsislie em `1tr F' - . ¬- ¬ _ - - . , outras relaçües sociais do usuario de serei-eos psitjuiaizrieos (ou seja, ria
K " * T1' W 'mb ff-15-Kfifiïb HU1'-lãls subrrleildas a sol iera nia da instil-ui¬
Igtlo. {¿f'~1b-iiqiierijile, l9i*i?'b: 55) amp-liar.;ao do íimhito institucional da psiquiatriaj, o assistente social e cha-
mado a agir em nome -:Io objeto institucional, porifrin subordinado ao poder
Ue anfordo rom All-m flU*JT'i[L1E',
- - - e saber do psiquiatra.
.. ' U-5 stores~ Jnstitueionais [no emitido
s1 ' arn-
l3'¡1ad“~":l 5€ "~'¡W¦'l1f-`I11 EI11 internos e externos -[ver Quadro 6) lÍ.ii.stingiiir se o assistente so-ci-al e agente p1'iifilegiado oo subordinado
/itilrrs
-› f`r'ti=rmi5
- "año
_ -
-fltjiieies - -
que dtretatnente 'Fa-¿Lmf - . - - _ de-
em seu trabalho e iinport-ante para a analise de sua pratica: possibìlidades.
' a 1nstiti¦i›;;-ao,
seiwoivetido F' ositiif'-imente ' - ' . autonomia, estrategias, competêiieia ete. l\`o entanto, por falta de dissemi-
= Mlïl flçfto no quedao de um aparellio determi-
naçåo das teorias iifistitueionalistas em Serviço Social, essa eontradiçäo do
Iïflflü” (We.is:l'1a
¬ L1]J 1,195 El ; 28]. Sao- os .agentes
, ,_ teetiitos
« - _ (em goml j_¬_|1-;_;.f¡55j,@_
atuaeão protissional fica velada e distonte as analises em campos em que
naisl e a clientela. São siii?-eategoriltados de ai_'oi'do :foot o gran dc ..qahm,.l
ele É* subordinado, como ve¦'e111.os ser o caso na ɬiaL'1-de Mental.
em fE`15HÉ=l±`1 ao ol:-`eto
J iristituriona
- - - 1. 0 qui...- lhes enníere poder e posrgag
- e§;fra_
léåifïfi Um releçäii a ação instiiu-eional, No -caso nio S-erviço Social, todavia, a autoiiomixaçäo do discurso proiissio-
¡lge:›;=t¿›s pjfit_|íirfgi`ae'iis são aqueles cuja prati-ra coneretira ple1¬|1ro-3-nte 1 nal se da numa situaçao peculiar. Construido apenas em tunçâo da situação
_. . _ _ jj ` ` ' l - i:
aeao Lnstitucional. Tem um saber pleno quanto ao objeto institutional
- ' ea
partir deste saber uma posição fundamental em relagâo à açãü inäütmional 21. 'll-"er if'-.feissìtiiupt il'l*tI~!1':íš-?'].
I

|_f~|-ii. 1 C ._¡|_
| '.::: .-'ll i '|-".|"| I'~l"1"'

hi P otética dos assistentes sociais, como a Elentes Lnstitucionalmente 1-arivile-


giaclos, acaba rnarginaiizando a maioria dos assistentes sociais, institucio- _ '~ I _ ¬
Hn.|ü U1-ga-[¬¡1¡_¡11__,_'[¡'| Ll-L 5_?L_.l"'¢fli_rfl
- .r sua clluflffiì
Social '~. la E a clientela dit 13'1Úl7“'
nahnente subordinados. ifilflteissltaupt, E988: 'lüëij _ _ Esses_ er-_ernp1os
¡,1,_-_1-1†1_11.;ao_ . _- am como
n¬io'¬t1 o -asststen
_ uáriüs ' te social tem diferen-
_ . ~__ esttuiurats
ha-_ ¡mF,j¡t;at;oc_s . '-~mse*1sos
to - ¬ Uåmq de C¡m_
figeates dr. ajrolb sao acjueles que presi-am serviços indispensátfeis à
' ' - '" t' es or anizacionais que octllflam '35 P `"
manutençao da organi2.ação_ Eles não sao ligados à açâo institucional e sim U5 mngmm -_- Sao El Or H lb 'itape
1 lo organograma. Eles tem __ o poder
'¬_ese
a açao o1¬ga11izacional. Como agentes não tem um saber sobre o objeto ins- Im da Esmmlra_ hlëmrqlm? P cd iio para e><ercer o cargo de dirigente.
tio mando decorrcnte _ de um d man '=Erdü ' *10 __ quaicjtier
' iiistante: seu podE"1 _
titocionalfl
- podtìf, mm_ PU ern P
1-_|t_~-,_ têrn muito ' *
i_-en algumas e_mpresas industriais, o Servico Social traballia apenas na _ das coiielfi-9395
_-. _-alativo, concessao _ “ "71 e for Éaa. Us asststefl
- tes sociais ocL1-
aciministracao de beneficios aos emprega_dos_ Nesse caso, o assistente so- _ - _~ ¬ belecinientos de ae-
tain cargos de direfiao Principal especialmente cm esta É mms É maìã mm
cial traballia tão atastado do objeto institucional {a procluçaol que pode se
List-ência social. Ern D1`åfl“i?'açnE5 uÚhtuL_mm.Í¡t:š›fis ìleh§e1'i-'ÍQL1 Social sfilflm
tornar apenas um agente organizacional. ,_-R15 ;¿¿;¡_;-era-se que no minimo os depaitamc _
Clƒentele e o conjunto de inclii-'iduos atingidos efetivamente pela açao cbcfíflfiïfiä P'-“T um assistente Sümali ,_ H ~ 1- ta nas iristitiiiçüeäf
institucional. São os atores euja relação com n instituicão ti objeto da açao _,-flfares cxterails são agentes que nao tem açao L ire t
. *rEer1r'ne _ =f
- f É atn. _ te ,f no pioceaäfl
¬ de P ro-
institucional. i"-.Tega-se que os clientes tenham "saber" sobre o objeto insti- _
gggìn fora delas, mas- podem
-- MTL amen
tocional_ Na medida do possivel, o cliente esta rednzido a passividade [nega- _ - ri ~ 1e<11=&f“"-' _ mandantcs.
- - ¬* ” São os __U PU'blico
_ e
ll'~1*šflC'f “tn É' Püdüm para 1 Pt São tamboin atores sociais, isto H, 59115
se, no mais das vezes, sua condição de sujeitoj. No limite, o cliente :É torna- - _- -- do seu ct¬mtexo_ *'
outras instituicoes = ' '
do ”paciente”_ niega-se ate o conhecimento que os usuarios de ser¬.ficos _ _ _ __ .¬ - - dirctamcr
tam mais - _. _ _ a0C1=
= rte alguma classe ¬ '-11 historica.
lntere-ses rep! E5911
teni sobae sua propria demanda.
_ Ohm Pgrgjjggr a acao_ |nstilu_c_u_'r|'ial,
_ - - - _ ' cl-nos-;-1 de ob.-'ts
intpedin
Quando o assistente social como agente subordinado trabalba em uma Ús rnandantes P L 11 m 1 ïìr Em Seu ìugñrƒ HE¡_l¡-[U 1_____1.,.__11-,,¡j¡¡.<_;g_
_ _ _- -. l- ' ¦=¦11"it1LtU-`- =b -
;11±;titolcloJ.1fl1-*- till- fiilåm ma I L Pi { *db lfiticnlile iäitiïb' 751
empresa, sua clientela sao os empregados da propria ernpresa, portanto _ _ sua
_ '-fL¿»
-_.- 1qgciite n¬|st1tt¦<_toI_'lã
_ _ - _' _ - f- -L _ _ __, - '
Por _
seus colegas te não a clientela cia ompresajlg quando trabalha em um hospi-
tal, sua clientela não tem vinculo enipregaiicio com essa organi:r,acao- insti- ¬j 1 uff.,
_. qgseritaln
Os- rn ant.an'_¬= -
mchl ~seu poder
ma¡______¡¿¡_ na apropriação
Puìítìca _ _ dosde
ou ideologita, meios_ de com
_ a-cerdo pro-
tucional, são os pacientes {cIientela§I do hospital; quando traballia nos apa-
illltšãfi E “PNL Wan ' L r 1 ~ . sociais em tres instancias: econo-
rellios do Estado, por exemplo, em programas de comunidade, sua cliente- ' out1 LH tegorizat1tH'F¬ '«`l*š'-`*E'=-
_1 mtgtodologia '* ' ' _ _ _ _h,
la E- o público do estabeleciinento. Logo, pelos exemplos, o assistente social -_ ' ' _ » -_. U podtr ¬ 1lo mandante dern-a Lt-
n¬tica,pol1t1ta e ti.'leolog1r_a_
_ _ _ _ _- lg -nah- _
pode ter clientela distinta -:ta clientela da organi'/,acne institucional em que _ -W _, _ - t-le ¡uroduçao
-_ dos mcios .-- L_ ¦€P1^i`-'
- duçao niateiia al
_ _ __ _ _
trabalb-a. Quando o assistente social como agente privilegiado traballia em - - de¬ acoit- 1 o Got n a 1 l”tf;'io
< f de i3'roPt-iedade -:flP1¡¿"1~1'-¬t'-“l QUE mii”
i apmprmgí
tutçao,
_ - _ - '_ tes somis
¬' = '- t_111s
' ~tância economififllt
a relaçao material entre os agcn
-1. Esta mos leïaiido ero oonta, estritamente, a posiçao estrutural pots se pen=¬-arnios no' .is 1 _ __ dos_ rneios
- - di.
- ¬ EH'oiu __ " F*alïtica da insti-
_
tos pessoais :E sabido que alguns J'nncionri rios mera mente orga .- =- ._
njzacionais, - -_
dep-ois _
de anos 1-| '
ern L'\'_'-
uma
1. _-=,j1-;;lrt¬lp¦'ta<;ao É 'il-'io eìcmldü
repfttfiïlltïiü
wm ñ cünätímigãü p¡¡_|¡.
_ ,_ _ _ ¬- -- 11131 "10 F? `= _
li:-ma. aclquirem eonite-_-imentos acerca da proclu›;;ão que 1.-'ao alem de sna ítinçao explícita. Mas isto t1H<;11f-*fm 'elflidu de mäfl ` gc ' - -- ~ ' lineal:
e om aspecto subjetivo one nao entra na anaJi~¦e de nibtitjueirjue e de__ l*-.'r- 9 i-«liar I! Como Es'ta I't'|ü-.G
_ ¬ _ ' ¡ji _ _
analisando a Saúde Mental, ramos ta:-.er a ai'tici1lac-ar_: das categorias economicas, politicas e ideo-
tico-jurit'l'ica out”. fleåe a 1't=l-ifçãii
" de mando social tmstancia _ _ po - _
_ - _ ¿ju _ _ e re rociucao
ao ~ sim
¬' bolica da ins-
logtcas cn-rn as questo:-s da sul:-jeti-ridade no capitulo IV. ¢ apropriaçao dos meros de PTO É P
_ _- _ _ ~ «tf rdade- em _ gema, - i em nossa sociedta;
” -le . de
t|t1.ni;ao,na ielaçaodc E f 1
:I _ .^i_|_ |'_ |i=-HE": | '¦'-.I 'i I,-'-I I ',I*-I I; | H,I| f| '_| 4

="icordo eorn r1 r auenalidade


¬` ' ' f -
cientifica que, rege a relaçae
_. cultural
de acorde eoin o estatuto do estabelecirnente: são "cargos de contiani;a” de
central de ealorização dos saberes dos agentes sociais (1115,. _
_ _ ' ' ~ - _ - = ancia rnandante_ Nas pequenas empresas p1'ì¬-ferias, 0 dono pode ser presidente,
ideolog1ca}.
diretor eu gerente. Neste caso e diiigeote, rnandante ecenüiniee e mandan-
Us :rra:-iiiiziites erorrrìrirfres {assent-ados na eelarãe de ¡_;>1~._~_.I_¬,,-'H ¿ :I __ te politico ao mesmo tempo.
~ - 1 t a e sfio
es que sustentam economir-.miente a Eostitoição [garantem a sua repredi,r_ Uni exemplo clássico de dífe1`ern;a entre rnandantes ecoitömicos e po-
çao materiall e, oaseades nessa 1:-repriedarle, exigerri nina prestação de een- líticos se dá nas empresas “sociedades aironimas” de capital aborto: o fate
de urna pessoa comprar açües desse tipo de empresa lhe da o dìreìto de se
dtt'isem1'ela*ão*ia-"' ' '
Ef * *HU 11¬5'f1†l1C1i`-'ïlfll . particular,
E, Lot - _. _
dos agentes pr¡e11¢_¬g¡¿-,_
os fl ue se a p ro p r`a ' ¬_ ~ materialinentel
. , opropriar de um certo qriinlião do lucro, mas não llre da 11e1'Ll'n11'n direito
1 rn apenas simbotirarnente tnao de obje-
politico sobre o traballro que se realiuzél dentro da empresa. No inaxilno pode
tü' E3525
¬
mmìdantüäf
, 1 ,
pürmnmf 5€ ¡'3'F*1"-ll3'f'¡'“'1l
_ _ I
“ãf-l' df' Úblelo institucional .r |iarticipo1' Ifideperidendo da quantidade e de tipo dc açoes adquiridas] da
mah dc' *ÍW H “lblltlllfšaü produa eeonoroicaineote
.-'ïsseinoleia de Acionistas ou do Coriselho de Adrriioìstraqão.
Nas institriìçoes d'itas públicas o maodante economico e o Estado, seje
ein nívelfeder-il Ús mroidrmtrs ir¡r=eliígi`r1{1s tassentados na relação de aabt-?I'l são os
E II |. ,r esta dll-alfill11-lLÍlT`|:I{_1pEll_r'*J¡1_1_fi;,]j"¦b,†_']_|_1_l|g_U|:-S
_- _ -. ¬¬» dlh-15 . _
Prlikradas E:, U
guardioes da legitiinid-ade de que a instituiçåo se reveste. São os que se
C-2*1];›1 a es aeionist-as~ en os¬ donosl ~ - U done pode ser rima pessoa nirídica '
apfoprìani de s_;ibe1- releeginte para a iitstituiçãei e decidein quais são as pra-
isto e, uma ernpresa que La dona ¿E mm '
` ' “5 *`-ml3'1"*“-*~`*?1S_ por e><eniplo_ Uma tiras permitidas ou proìlï-idas, segundo um criterio de ”verdade”. U tipo de
ïltllflfiãü fiin que alguns
. › atores_ ronrret
. . . os- podeln
- desempenhar varios
¬±- io-_¬t1toi_1o1¬ia1s
- -. . ocorre_ por exemple, nos clubes, assoeiriçrìes e ceo13'c1-1
Pa' :nando vai depender de legislëiçãri especšíirla da área de atuacao da organi-
pets
__ _, _ ,_ f..i-gão institucional.
tivas, em t tT oe es1 'ifrente'
fs -'
-5 '=›UC1of~_ ¬~ ~' ~ coepeiaodos
oasoriados, _ . podem ser, ae
rnesmo eoipo, c ientes_ _ agentes Nas instittliçoes de Her'-:iço Social os g|_1_ardit`3es da ”~_-'erclade profissío-
_-_ e niandantes
-¬,_ ccoo
~ _ ` '
O1]"|1tT{}5 - ,CL-,]e_
E_¬.Ifit'q1_1-(3 gar]
nal” são os Conselhos Regionais de f_-iertfiço Social -tL`RI_i5*:ì's}, e o Conselhe
¢ I Ph _ U5-3 p |"¬_|r prietaries.
l`lV'ìiT1_L'I'tl-E! '.- ' ' ~ L,po1tanto,atnnçaoou
Í' _ - ~› sua pratrra
, _ que ,;[t3f¡m_~
I
Federal de F-Serfisiqo Social {L`IiI;`S5} tas cscolas taniloiírn, ete cierto ponte, a
a pesicae estrutural do agente, e não o contrario.
"academia" e a rïssocìação lšfiisìleire de lïosioo e llesqriisa em Servico So-
Os iririi-id.-anti-'s ;ioli'ti`i:or (assenta-dos na relação de poder) sšio aqoeles
rial tf.ffd'tlIPS5l_ U assistente social está subinetido a esses orggaos mesmo
que norneiain o corpo de agentes institueionais e, sol'-retriiju ¿ng .1g¿,n,m5
” ' _- - L '_ que traballre subordinado em nina iostiti.|if.;ão de eutra área.
que e.¬›<ercerão› a riireeao da or¡_=,ani?acãii institucional isto ri' nom `
_ _ . ' J - I einn es A dìversídade dos varios nn-indantes pode propiciar Lun certo grau de
d1r'1ge1'ites_
_ I Nas iostituiçoes_ pi'1l2-tiras
_ _ _ ,_..¿,.,E,,¿
._ _. m.md.mte,;
r 1' . 5%
r Tr L l ¿-¡¡¬¡_
lts'-J_'1'_'[j¦-1'1¡`¦_\§.|;_~¡-1
rnltonornio para os e'tgerites internos. isto e, quando uina tiigritwiztição insti-
tes de Estado to governo, mandatario, que norm-_-1lmentr¬ mn., mmïdmn ¡¿,_
tueiena]_ tem inandantes distintos, e que tepresentein i11teresses antagoni-
gitirnade por tuna Constitriieãe que Ihe con tere om poder limitado por um
cos na socied-ade, os a,e_,entes internos podem se posicionar de acorde coito o
tenino
I I l esti P uhdo
¢ .l _ É ne'-¬---' ' Faxer a- distioçao
.-'_r_ssarie ' ' ~ entre Estado L- g,¿,,,_üI.,¡¿¿
inandante que coincidir com seus interesses proprãos. Us roandantes ex-
pois os goveintis passarn e e Estado fit-_~¡1_ ¿tas ,__n¬,r,1.L_Sfl,¿ P1_¡,¿H¿.¡HS capítms
._ _ , _ pressain as politicas sociais, mas ooaorlo ha d i ~_*+9.|'g݉11r-ia entre el-es, es agentes
Í-HS, os donos
I - ou o '~U'1P'ï“
- ~ df-_. Flflülïlfiifib-__
_- - . _ _operados
-_ -
na legislarçao _ comercial,
internos t-'äo poder ìnterpretin' a eornplexidade das politicas sociais de acorde
exercern diretarnente ou delega m o direito de administrar a pi-t;it;lw;¿1@ El um
com seus prop-rios pesieionamentos políticos e executá~las na prática insti-
agente
_ que det-'era prestar contas_ de .-aii-a gestao.
* l'~Jote-se
- -:' ue es d' -' _ I
tucional retletindo seus ìnteresses de classe.
“ml S5” “"“`“`*fi['f“¬*l'f'=*« Sãf-" flssfltss' ¡f"†L'1'f¬e~*> É1 efsaiiizar-te
± » sin* Lair mgmtes
L. nina een- Por exeinple, uma empresa estatal pode ter corno mandante economi-
ces.so|o tem P orárh= de rmnd = o' que pode ser ¬ . retirada
- a. qualrnier momento,
ro o listado capitalista, mas pode ter como noaodante político um ;=>.;f_¬~.'ei'i1o
_I_ F. __|_-','| I ': ""_' I'¦| ' '¢¡II|II| f_'_ l. '_ I

de esquerda e ter como rnandante ideológico um oi-gao profissionai que .__.¿,¡ megim- U ,¿,,,-11,-U1@ ¿imnüerárieri nas institiitcoes. Nas democracias, e o
manifeste posiçe-es típicas dos interes-ses das classes medias. Ús agentes "in-finiciante pri irìlegiado” das iristituicoes. G público se identifica com a
internos, nesse caso, podem se posicionar seguindo qrialqiiei' das tres alter- totalìdade das relaçoes sociais.
nativas (ou reconibinii-las ein c|iialquer medida).
Coiiterto iatcriiistitrxcie-rial: na analise das iristitiiicoes e necessário le-
U caso inverso também pede acontecer: a sitiiacao eni que es man- i-ai'-se ainda ein consideracão as iiistitiii-goes -:nie se relacionarn eiitrelsi.
dantes coincideni. Nesse caso sobre ponca aolzononiia para os agentes iii- |-j|;i¿; i;.;;.¡1fig†_11-aifri ci cnnteicto, que consideraroos tanibeni como ator social.
ternos. F. lia casos em que a mesmo pessoa pode acumular papeis estrntu- Hs@ ,atores coletiifes. Fodem ser outras instituicoes que de algume Éortflël
rais ainda inais amplos, perfazendo iinia qiiantidade de poder bem maior. imei-agein com a iiistituição em aifiálise. Por en-templo, ii pi'äi:ice de E-I1S1I1=D
Come exernpio, Iiai-'ia ne inicio des anos lëtïlll nina empresa de constrnção na UFR] tarnbeni é iiifluenciade pelo que outras imii-fersidadefi EHSÍHHIT1 110
cíi-'il de porte medio, de um único dono, que, poiƒtanto, era ta1'nl¬-em o man- coiitexto brasileiro.
dante político. r-'dein disse, ele ¡_¬›ro_prio prefería dirigir sua empresa, logo
U Quadro Ei esqiiematiza es atores entre internos e en-cternos, e depois
era dirigente (presidente). Tainbern era engenlieiro civil, logo um agente
em instìtiicionais e orgaoìriaciolìflìä-
privilegiado. Se alguin Funcionario quisesse reclamar do processo de traba-
llio poderia fase-lo no Conseil-io Iìegional de iíngenliaria {CttEn]_ Porem o
dono dessa constriitora Falda parte da diretoria do Conselho (iiiqiiela época Quadro 6
não erain os' engcnlieiros registrados que esc-olhiani a diretoria do Clìl"-A, Pitiires iristitriciiiiiais

so alguns cnnseliieiros i'otai-'ani para a rlesigiaacão de iinia iiova diretoi'ia}: _,-._¡,_,.,,_¡ ,,,,,¡,-__r,1¿___¿ ;*\tru¬-es iiiti-|'nos
aciimiilai-'a o papel de inandaiite ideológico. Logicarnente so o sindicato
dos trabaIIiac|oi'es escapava ao ambito de poder de tal pessoa e representa- s_;¡¡._-53,55 Ensiiriiciiiiiais 5I`|51¡†l1f¡fl'1'|i1lF I-¬"rÉ*W'¡3¡l'¿jC""*ú5

ra ai possibilidade de autonomía dos emp_|_'egados. Mas ein plena ditadura


_\,1,=,11_,_-13,1-.i.›¦r ƒigentes
militar que siiiocrwa o inoviineiito sindical isso era dificil. _ .
Publtcl' Ilco-iilfliillcos
, _
pririlrigiiidtis
|}i¦i 'uni-es
H
.“iiIil`i`ro e o conjunto dos atores coleti-:os eii indii.-'idiiais para ciueni a
acao institiicional e i-'isii-'ei, podendo everitiialnieiite integrar a clientela_ Ciiiiti-ide í'fland-intra,_ › ›-
1“*F-'-“lt” .fi1 'ill¬_nt r;
, , _ _ _ ' _ ' - ' ' I ! 'I Íl|¦`|'H.¦|
|nlerinstiturni-iia] I pui[lIu.15 -'r'-ih'¡1l*-llllfl'-If'-1 Íl 'i
Por exeinpio, uni poste de assistencia iiieriica teni toda a coinunide-'ide como
piìlilåco, mas so os adoentados como clientela. Uiitro en-temp]-ot num liospital, lvl-i i'I-1i1_¦¬: _
'J LL . U _ I I¦._l¦entI_'|i'|
Lili'-:_›|úgi;_›:›s |
os pacientes sao clientela e seus patentes podem ser sirnplesinente público.
Observe-se que a opiniãn do público pode ser mais decisii,-fi do que a
opinião da clientela para a pratica institucional. Por exeiiiplo, no programa
de pi'ii-'atiiaação e cIesnacionali?_acão de einpresas estatais brasileiras, como | i ._ -' '_,¬ __ _--› -,-.¬--'
'I | Li ,__-'.í'_'!|r=__E '_'-!_'|l.'|J¦':¦_-5' ':1l_'
a E-ider|;lrgi_ca i_.'siminas, a Cornpanliia É:-ideriirgica Nacioiial de Volta Re-
donda, a (Íorripaiiiiia de Í'-_-iiriei-açao "i-'ale do Hio Doce, ii lletrebras, a Fiirnas, Não É so no nii-'el historico que esistem coiitredic-ües nas prfitiflítä 1111*
o Banco do Erasil etc., a opioiäo pública teni sido ol1~scri.'ada na condiição __ -
nianas. nlbiiquerqoe leva o aspecto contiaditorio ' "
dHS fëïflšfififi - ` '~
Wfïfllf' Pi;fa_
do processo de i'enda_ I*~i'um pesto de saúde, a associacao de moradores o ni'-_-'el institucional, niostrando que as praticas institucioiiais sao con ii-
pode ter influencia na politica de atendimento. El público e o agente que tno-ia-i e resultantes das contradiçoes entre os varios atores:
!LÍi _l.I".'.IIr.¦'."II¦'-.hi;|1`¦ I I
, F'.'¦. ::',:_|I_ L'-| I 'JII I¦|I Mi H .".|

Estritameote falando, a ação institucional nada mais é do que a prátìca de um Quadro I-'
,-*›.±Ú;._~§ tnstitueionais por processes
de seus agentes, manclantes, clientes etc. Ciu, mais precisamente, o resultado
de 1-elaçties sotiais entre agentes e manciantes ou agentes e clientes, e assim
por diante. Ora, a prática de ea-da um desses atores e, -:om fret¦1'.ìe11eia, diver- *pot-es,'¬t¬ social
gente, e multas vezes complementar e contraciitoria com respeito 31 de ou- M.-=-.r\;i::.-'m't'¦_=s F.eoN-ümleos, POLÍTICOS F 1UFULÚ*31i¿Ú5
tros. fit pratiea institucional e, portanto, :1 resultante das práticas confiitantes
des diversos atores. Hilbuqtterqtte, 193%: 55) Zi_ l i__
Para pensar a platica profissional de assistente social, e tteeessário estu-
dar as relaçñes sociais nas Lnstil'L1ír;f'_ies etwolvendo todos es atores. É a partir olatoswtss
do principio de que a pratìea institucional É eorttraditoría que analisaremos a
atuaçño do Serviço Social em organlzaçües institueionais de Saúde lvleni-ai.
O Quadro T mostra os atores no seu enquadre em relação aos diferen-
tes processos de trabaiho, ad ministrati'-.'¬o e social. 1ìo¬_o:sse_LL±. .mil-J.i11e 1
I

Agtiiites
oireaaees rtsesçoes om-te Tai, Ponsa E taste prieilegi-orina

Pts relaçoes eeonornieas, de poder e de saber tendem a se l1ie1¬art¡ui?.ar


em uma linha ern euja 1;-a1'te sL|pe|'ior' estao os r*n.and¿1ntes, logo ahaixo os
dirige.ntes (seus re'prese11tantes], de}'.1oi5 o agente p1¬ieliegiado, em seguida * .

, Cliente í di" U1'-`“1'1'


os agentes sutiordinados, agentes de apoio e, por último, a clientela. Essa
linha nt`io e uma ree,ra ge-ral, have1¬tcio multas eexeeeües: a lei da oferta e
procura em uma soeiedade de mercado incide se-L'-1'e as oportunidades so~
ci-als das pro-tissües, mudando o salario dos atores; a eapaeìdade de or-
.¿'\p,Lf!1tes
gt,arii;¿a1' em assoeiaiçñes, eorporaçoes, iïonsellios, e a possieel eomioaiivida- _gnL1u;1rdi|¬|ar_li:-s
de dai emanada, pode alterar as relaçñ-es de poder; a eomplexìdade dos
saberes e o gtau de dependfimeia tecnologica e eíentífìca das orgaiìizaeües
inätiiueiontiís tanìbem podem reetinfìgtirar a liierarquia entre os atores.
i.-¡ejamos atgunias particularidades.
Agentes de apolo
Nas relaçüea de saber, o agente prìvliegiaeio tem mais eonheeimento
que os dirigentes, mas estes últimos, em geral, são eseolhiclos dentre os
, T †
propríos agentes privilegiados.
Quando o estabeleeiniento é do Estado, o público deveria ter mais Púbmu (_Io1-ire:-:to interinslilitaciolial
poder, mas para isso precisa se organizar, enquanto o Estado já tem a sua
orgariiioìção preifia e se autonomiza em 1'eLação ao po-vo.
f
fl. if- .fe Í ."-. | 1|I '

N@ Plfmfi Efiüflüniico, nem sempre os salarios seguent a Iinlta citada .i rc-laçao entre o perito e o objeto e uma relação de pwfiïie. L-i'LLill`=ü1¬i fillfli [-
inicialmente, pois ha in' ' - - - - 1
_* I Junçüü' 'JC' ln'-ïffldfi PH-iflssttinal
r Ii. . Por esem
I, iio
_ u lwrs,-que! ,sm Ef¿¬m¿1;¡†¿›¿; ¡par-_f¡ ¿lam mi.-_fll'5.g ¿ia pnitica institucional', rnostrou como
JH-lamaçafi
. . hlätófifia dfiâ Ú11"PfÚåflf-*los
' cia *'-leguriciade
~ = - Social e' d e que 1 osF pro-t ns relacoes de propriedacle, compromisso e pericia sao alterados quando a
fissionais- “fi-tnalistas
i - dc' Siseterna
' - - ff ^ . _- ..
nu Mhúfitérl ' d “ 5 de CU'ml-“-iiflfiiflo tem os niatores salarios platica e cirgtt1¬|i;t:¿-“iria e institucionalizacla.
_ lo apesar e serern estrutur - ,. -_
isto e › 'fl uase dad H Se- 1; Lrem
› _ prevlclt'ìnc1a
de . Frllnanïm
social.apmañ agemü' da HI'-'müf As relaqoes " al e servtçti ' |.|_. wisocll
t são 1-eiaçües em que um oto1'-clieitte entrega
H _ _! Uf_poder
1 A da_ clientela“ no-*#591
~ --' . _- - e» expresso no dtto
"f1*;0s conierciais . po];lu_ un-, ¿,|_-,¡.;¿h_s-3¡_5†E¬111_a gq |_|;|-rr ntni--perito para que este reportha o objeto-sistema
Išlïrsüoptrïïues ÉEIHPHGWPIU 1'fi?«i1'-""« U fill@ mostra que às veses a clientela tem em estado de uso. tfiilbuqtterqlle, 'ifìt-l'Fb; útil
- 1 ICU- orem os mandantes tem manobri - -
sível
r I Poder de. -'.i-¬.t1't l client E' l Fl..- U5
H 'Í 5 pfïm mmümar
l']`lfll'1Clfi1'llII2!ì SE |_'›j'g¿-¡111Z¡':¡_1-fl esseB púb-
n¬¡e]_1-¡¿-¡E que h,.E__ jean iìolicrt Woissliaupt, em fis ƒetrçlïes sticio-insiitntfionels de scrt=i`ct1
3, uesri. ene u t'ta 1/am sutilmente
' _ ., ramo”
a pretensa _ _ c desta, usando o bordão -.=.~t-.-ini, e><plic.ita a distincao entre os niveis orgartizfacionai, iitslinrcionai e seciei
para manter rnístiiicada a aura de bom atendimento
irespecti'-ralnente, os niveis dos recursos, dos obietivos e de luta cie classes,
_i'”*I1`fflf='šiiU Ufllre profissionais e seus usuarios depende tatntr-ent da ca- f.;onfot'me o Quadro dl para explicar os limites as relacöes sociais de pro-
mada social de ambos: e bem diferente quando se dao combinaçoes diver orietlnde, compromisso e pericia na pratica dos assistentes sociais nas or-
s'is
* H entre
_ I ricos, pt'i bits
¬ e- classes
- ~ medias.
' ' - . o atencllmc-nt@
Por exemplo, . .ja um i;ani2ac_oes institucìouais [ver I[_1tladro S). isto cria tuna matrir. esquematica
proftssional de classe media alta a um cliente pos,-E ,t ,Mm rülïçãu ¿¡¡,¿mm, tio fi na Iise cia autonomia protissional em instituir; ñes, o ue usaremos no cam-
de quando tuna pessoa- rica
' -
contrata servtços de outra l -É _ - H
_ . . H ` PU' “Uv lïtesrno ue po da É:-atlde Évlentalf conforme o Quadro Pi.
ptoflssitmal autonomo, ent um contrato liberal q
Na En-.;1g¡¢,-| mgrìmçinnal, na area hurnantl e social, ti. útil usar o modelo
Cencluinclo, nao devemos, portanto, Fazer inierencias ciiretas de po- ,_-,¬,¡-,¬,,;|;r_~¡~¡¿;¡_¡_;_-.-¿. L-ini; Hat;-viaria p¢5=_-;oaìs para estuciar a 1'elat¿ño entre os clientes,
der, saber e granitos economicos por fat-ores funcionais, como valor do sala-
.seus objetos "em 11¬n1u estado” e o perito que os l"'ï-'F'*i1_fi-
rio, i11e1'ai'qu1a no organogratna ou tí tnlw; ¿F c,_,r¶,5 quPm.¡m_L5 ¿L .
_ __ _ _ _ - ~ - * ' -~ en-sino.
Fdstes dados sao apenas indica tivos de relacües economicas, políticas e ideo- ."-stas quais sin os eleinenios ent logo? Iífonsiderando a raiz da qtifififäiif desta-
logicns, mas noo dao a antilise final. Qtienn sabe mais nem sem pre ,,.mh .1 cam-se tres elementos:
mais
} I El e ìltem mais
H _ poder,
H muito _ menos. ttodo sti co-ns1t -'† ei.-tclo,rr
›- - - ;¡g,¿.nt,¿.,
prim-¡I nt Í l`] lo assistente social;
t rnl e¡__,lado. iotlas as cci¡nb|:i¿1çöt;¿. _5,=1.;¬, p¿_.;_.;¡._.,¿,¿S ¿U Pmlção 15 mcuäãáríü 2'} o cliente;
Ltrna'in±ilisefJo:1c'=_-i
= ' ~' '-~ para
ittt cia institurcao .. se identificar
-- :Jrr-]¿ç.f,¢5
as tears ' '_ ,`-_¦,¿_¿
Ä]|r1t|l_“iir_'tL`i dt; prdlltffl.
P-:'iC1E3I.
E trës relaeotts'
a] ri relação entre o assisleiile Hstfìiíil '--' U L`ilJlL`l{i fl" Pl`il†iï'1'l- li-im éf 3- if-"3T1"f`ì¡"
5. lteiaçtiei entre perito, cliente e objeto profissional;

_ _ De acorde com tiofftnau, em iiflrnn'ctìnrios, Iii;-f,;¡ï¿,¿, L. H-,m.,.,,,¿,5J as ¡.E¡a_


5. ¡fm Bert šço Social. es-ias t'r111:t1§,rt,t`~L-s de Gr'-l'I_111a11 -:L1 ~.|uartn parte-d-CI-|i1-'1'O citado I'"lÍl' mt:-d1_'lI.I
išfififb 51€ Sen-'leo proñsstotttti pessoais envolt-'em analitictmeitte um P 'Í tu-Ictiico -a a i1nspitali;<,i_çt1n -- .ilìgtiraas notas .~.oL›re as ricíssitudes das tareías de repara†;ãe-"i le
. “ › 1 ., en o,
um cliente e seu - objeto - ¿ft rola cao
¬` entre- o cliente
- e o .
obgeto e uma rola ` :.~r.1rn ap|'ti¡¬t'iada-a por Re-ire Ilatliicr. cn' "Line atialysc iiisliltttiolaaeile du 5I;*1"~'É'CL* 5-Oil-¬1"'f P H* JL'
_. __ - çao de
prota tati.-:de: a reiaçao entre o perito e o cliente e uma relação de corii¡›rf1;,¡¿.;-$9. 1.`-ici:-±¢|¬&t1L1|_'-l e _+"l||'.I1I|:|uer±;'.l|.' por Íitllitlrà :"i1'l_1'e1i, em Flo-i¿f.;.-ïri ¿I ¡I1¬_|_-,rr-|.1':.-|;.í.¬ no .*i¿'r1.-I'-;'n 5n|.`|'-'ri' t=.'r| r|.'||.1
.I. ,_ .'_I:_";_'.'l.¡`¦¦7|¦ |'l|5.'fi|'4`| I-rfillïll tft' .~.'|'¿¦:|`|'!'“.
'-- .I
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' " _.-` FBEHETIJ t.. -¦-"- J-| = -1.1" -| r.1-';I*.' III'-

..1stente social
bi' 31 fülñção entre ti aq-1' ' e seu cliente ¡sm É .
._ , - _. Ú É{}ETl. TO __ _
tii-zsionfilš Í P mmm pm fks ari`I.=E±lmi'c.< ¿fc .~¦<.'i-vfço materiali;-:ani um valor tie uso que se e><¡i1'c±f-sw ai
partir tie uma roinção que se estahelece entre rfu-mi tu-esta o scrmço e o consu-
c}a1'e1ii-:;ão cie -im F' 1 ¬1 .Í - _. I
[¿,.|¡Ei5s]mHpÉf Išasilïg oi e eatilielecidri entre o cliente e .gi Qlijeht ¿fl prãfical iriíriiir, coiisoliciaiiclo o efeito útil de seu ti-abalho. {Fiigueita, EG-'LlEI: 42-5; grifiis
nossosi

O Quadm S nlüälra ¿[119 El 1'iïlflš-50 perito, cliente e objeto é 9;-¡qu¿¿,_~1¡-“ja Niiiii quaciro cie iris-ercao cm urna orgeiiiímção institucional, esse
iïüfltffl C10 lìfïlìfeä orgzinimcional
' f inaiitucitiiiai «_' Socia
` 1. El
triãngulo relacional sofre importantea injunçñ-ee. As relaçoes entre perito,
cliente o objeto, qiianclo o perito e uni profifisioncil liberal, como, por exetn-
plo, um medico atencienclo -:ni consultorio particular, são siibstancialmente
Qiiatim tt
*'l'*l-[¡'Uf"'C'J1\Í-il Prtïllfiäitinfll
diferentes cias inesmas relac-ães quando estas se clão no ámbito cie um
i_e±;tatieieciniento_, como, por exeniplo, o medico atenclen-:lo o paciente em
R§*5tJ'iQLi›ui-1 5{›¦_*¡¡-|j_i¿ `
Lun hospital.

l'-le.-¬'t1'içñes in:-=titi|cj;|11;,i_-; Ucntro cio quattro cias orgaiiizaçües infitituciontiìs as relaçoee entre
perito, cliente c objeto sofrein limitacñes o1'ga11i?.acioi1ais e institucioneis,
alein cias sociais, nioclifican-:lo es nelaçües de propricclacie, pericia ($- rn O É -
llfäffiäfte-5 11-I;-;=1|¬i›:t|cior1.-iia
piomisso. Essfis- relacoes são interrnediaclas. pel;-is orgaiiizaçüee institucio-
nais, cleen|:¦-¿¬11“ecetido o contexto liinerul anterior entre perito e cliente, de
___i___" 1'.ü1'|1ptii111L¦1-_;c› -í---
livre contrato cie sen-ico e atenciimento.
<_ 111-: mn'
"~. Df í -Ct_'|.|r=;.†~;||;>
Ha ansiiise cial prätica clo É:-eri-'i<;ci Social em tirgainixaçücs inätitucio-
nais e iieceesário Se perceber como si oigtiniaação institucional ciesfipropria
1 . "¬'
lmüfl _______ proif-rictI.itii_! tanto u assistente social quanto seu cliente -:ias ieleçoes cie coinpromisso.
-.xk U|l_IFi`l'[1\ prop-rieclade e pericia nos níveis organiicacional, iiistitucion-al e social. Logo,
taz-se útil um quaclro de an-=iii.=ie como o deseiwolvitio tem forma cie texto]
L
no capítulo 5.2, Parte Il, cio li'-:ro fis fm-içtïtfs fiocimìisifmcƒoiiiiiës do Semíço So-
c.!`n|', cie Weissheupl:

Quadro 9
Nit,-etc. co|¬¡'|`['|in:|i'l[:-ee. cum telitçñeä

No análise cio processo cie traballiti do "-ierej


*IU-' 5€-Fiel cm Stiútie Ivleii- l Níveis - Relaciïiee sociais
tail, Carla Filgi1eir'aii;-mi um modelo analítico :f›e1iiel_h¿inte, baeeaciti no En
¦ Organizacional Pm-iciii l |I.`ompi'omi5so I-'ro]:-rietlatie
pitido W :`iredi`to dig
- (J ¿~.-¿r¿;¡¿,¡-,I
-~ i U1-,,._¡¿1 M ent mostra qtiefi-aiivitit1|_†e
' " tic se ` '
_ W1- Institu cional Períeiii Compre-misso Prop-rieda de
co exprime o valor cie- u=~o ~ cio trih' ' ' como 'iti~.fici1'I 1 . .-
« filho util
ohjeto. E c L L L “au mmü Social Perícìa Comp-ron1isc~o Propiietiade
I '-.-| - ¬`¬Í
;j..¡.: :__ . _¿| . ._:.| -| f,1| '-1 . I

Temos tres clesapropriaçties assinaladas por Goffrnan, .filbuqiierque e I J I __ -' 1 1

Úutro eseropio: toi urna conquista -historica do Estatiitoììïeïïiëäšäìlìlì-


Weissliaupt:
rio .-adolesetfriifl lÍi'ïÛ'¿"Ll P”31'm'ltlr que G pm ü.u El maetflfl liilliliilïls esarlde isso
1. Quando se trata de relação de atendiinento humano, no caso do
hospital posea passar a noite na enfeiljnürla Him sul _- Tdìcie hosìïfiita-
perito-nieclico, por exernpio, nao e possirel, era alguns casos, se apropriar
contrariar todos oa dispositit-'oä U17išll"lmmnn_a15l da šmlojld I H mèsmjj ¿tuu
de nina parte do corpo do cliente sem se apropriar de todo o indi-fíduo.
lar. el-to 5E1"-'ÍÉU Sücltìl Cülnpela defender U5 ll”-hllllü-S ïcrïtmriç ro riaf;-ão da
Nati se pode fazer a operacão cirtirgica em nina coluna vertebral sein inter-
vá contra os inteiesses irnediatistas da otgainiffiçfilì ' daeìïlafipum wm”
nar o paciente inteiro. 1-la aí uma apio-pi'iaçäo do cliente para alt'-un do obje- c1.ì¿1I1,;¿, ¡jp 511515 reiacoes panmtais quando esta ititcina . E
to a ser reparado.
urna perda de direitos fundamentais- I d la Úr-
2. Quando um perito se apropi-ia de um saber sobre o objeto de um
Um cliente não vai tiear muito díäPU'5lÚ|a 5'?? ïlïqaìllïïjïïl ïcürfl.
cliente turn saber com regr-as reconhecidas sociatmente e institucionaliza-
išt11-1i¿t1§ã.o iiistitticioiial e Pelo íìerlito. ïëiciïïaflirsìsjíilttijjjejïjrjìn eåcïlmmteadüj
ciol, está desapro¡_irIando o cliente do sai:-er que ele tem sobre seu proprjo
multas ""u7'E5 E Ú empregü dá llull!! 1 I i ietido 1 ser'-fi-:gos j:-_i'ofi5sionais
objeto. No- ensíno de Serfci.-ço Social se passa a ideia de que é preciso ouvir o ¡_-i-,ua a prest'at¿ao cio servroo: o cliente t. su in . I- -=` B I :Ha .Ji mmenta-
ustuirio, ter atencão as suas cuncepçñes, valorizar o conhecimon to que ele
de mano] ra forçacla tfilbiitjtiertjtie, 'iil'tl'F'lJ: E:-4}. IFIi:1tit.o1 üsljmnlpüä df:
tem sobre seu problema, clialogar com as pessoas etc. Mas nem sempre es-
*fl illäiü Sfiillelllflnle Cllmmlü dlìla que ulä nlllllllllillllìh 1 ritorios e fábri-
sas ¡dei-as são seguidas pelo assistente social. Porein, ha outras profisstìes
cti1ice11t1'H'1;ão dos teI'l`LI-`f05 '~`lfi` PM llšasagllaf Hllll' lllllrla ' LEC , d
que nem secgoer atenta rn para essa concepcão de abintiagern nas suas pres~ ¿HS P ¿m_,,1.11-, ¡_-¿1mj>-¿is de trabalhos forcaclos diurnos, ao contrêáriìe iìlajïäãj
taco-es de serrico, i'et`o1'-:;ando a desapropriacão do saber dos usuarios.
sfles-allïieigue: nuin se dortne preso a noite e 5e Hãi Cl? 'ïllïlf “UU 10
3. A instituicão c a orgariizacãio desapropriarn tanto o cliente quanto o 111@ fmcaclti de clia e se tem liberclade a notte. J I hn mm
F-Priffii quando reir-'incl_icani para si a única racionaliciade do servico, e a mais um e><sfi¬P*1f== -"ef “me Pesa@ wm um lïhn-q
aras-
única legitiiiiidade do atendiinenlo. isto É, a relacão de se1¬:iç-o profissional
registro no Conselho, ao aplicar esse t'-¿il3'fiT llfiilfj lln mi; mi ïäsüa É médica!
tem de ser como a orgaiiizaçaio quer, e não corno o querein o perito e o
f`f"¢fT"'f'¿if Eli-lr Exempllll de Dxmlflctin llegalålü ]Íflliï:1li2o_rïtÍoìl1Iece ao iilìllml
cliente; teni de ter a iinalidade que a instítuição quer e não as que o perito e
mas tem um saber sobre a saút' e que o on: 1 ~ - f I _
o cliente iniaginam. l*-lessa intittipla desaprop1'iacEio lui autores de 5e1'vi:;ti E599 Si-j¡¡,,_,¡ U m.j¿¬]ief¿i pode ter seu nepgistro cassado, por extjriiploåpoššïrifllïa
Social, como ifict-'rnte Faleiro-s, que propñem desetnfoli-'er o potencial dos ¿eüjålmjf ffljt-,H ,1p1i;¿¿-ieäci da medicine etc.. l.,o,e,o, ha uinkt uno -Lt. ïnenh-3 W
usuarios nuin processo conjunto a gradativo de organizacão e conscíenti- gociedacle nao ha apenas os donos dos ¡netos de prod1l<Éï'Ú› 11'-Í* 51';-ll as M'-
cacao, para a nnião de torcas corn o assistente social, em urna proposta
<.lUI`lUS fìfl lìiïilllllïl lmcllllliällw' mmnlgllsn-,ml Cnlldlllllïflil-niillliñeirlila E;i"ül1ric1~
contra-insi-itucional ou ifontra-liegetnonicfi institucionalinente [Faleiros,
bitanias liereditti rias, currais eleitoraisl-. I ara alcrn, ia ai -
liìäil e I9É'3l."
dade privada” do saber.

_ _ , ~ '. - ., un
. e» io_ rietauo
- _ -- ncni
.¬ 31112
' ' U'ltimo de uso
F'›HS1m› ef PU' Um lfidll* U Llmm la I l P lll t hem nio e clone de sua
ú. .-apesar da dt-r.saprtip|':`açat| institucional i|'¦cicli1'so11n- p|'ot'issio|¬..1is e -clientela, multas vezes _ _ - . - , es sen o *Im = ' '
estes atores nao ciii1se_i¿,L1em unir nuraa proposta alteriialira, po|'±¡ue j_¬iucessus ideológicos es- de seu obleto lü 5flU"~`lï`f Pm mtelnljlül l l
ec-:idern a tiesa propriacäo, faizendu com cjue, em nivel pessoal, as atitud es loma das sc-_ia|n reacioitfì-
rias. Coino 'rei'-anios no capítulo lle; a st|l:~je1í~.'i-iad|_- e co|1stitt||`cla de to-rina contradittiría ti partir L _- _. _ -¬ -Ihti
_,-_ .ttpessr clenau
_. Lstar 3-eaiaittt-do
¬ _ - HD _*'fi`°tl3'“
_- msn-el{mo1l11'1flHiUF1
"“_ . l" - tu-ano da ausenua ao in1lS›J
dos aspectos sociais particulares de cada inclii.-íduo.
_ - - ¬ Q ¬|_
ein [nneao cesse -Iultiflfll'-1 U-"T= U hill'-
l 'JE
_i ."i¦.-_-|_¦IÍl-_- iÍ|iÉ:"1E"IÍl .I i-'¬.`.I__IÍI-'ii_J'II_I."|.. l 'iñ' 'I t '.'| fi'-'I "'|"`

Pffliefï-i› Perito: ti que ti-:fina ii medi L-ti nao


- e- uin saber sobre a diisn _
- _ ta e a ti-ia instãncia politica varios autores se referem a uma apropriação de
f'-*Y-si E flqiteie saber rccuiilircide
- P ela ' '
iristit ' _--
Lllïflfl e o que o autorira -_ a pi-s±,¢;,¡
.
poder por parte de atores sociais que iinpñeoi siia domiiiação sobre outros
não e sua pericia em _ 51 _- ms S Ú FÉQISÍFLJ
- lljgfii ¡¡] q|_¡E SE» Subn-i 1
(HE. H ue odo gef- atores.
lhg Tetlmllü' l'¿"“lb'~'*l"El'*`ii1'9 * f95ì"`- '53'
-1 išrifos no or."¡gina ` ll. El .P
"Foucault, atraves de arialise historica das relaeifies de poder, rnostra
como se exercerri relaçtfies de doniinacão, tecnicas de sujetcão e modos de
ti. H cteiapriipriaçäe institucional ìiistitueioiializacao. iioiicauit coloca o poder na intra-estrutiira, corno fator
de prodiiçãof*
Para nosso estudo
- da rfitica
” ' d Ese " f' ¬ ~- ._ _ . _
P L U fl' IW 5`*0Uf"1l Ffïïl ~'J1"gH1'ii¿açoes insti-
iucionais r o :nai-1_ Li-ii poitante
- 'e peiceber corno, nas relacoes sociais, os dife- Se iå vei-dede que a estriitura ecoridinica caracterizada pela acumiilacao do
ientes atores
- sociais
- se
- a P ro l`ii-t ani dos obJP
- .t capital teni como propriedade transformar a foiiga de trabaliio ein força pro-
US de suas- instancias;
' .- - ci ter, ii
diitiva, a estrutura de poder caiuctei-izada pelo seqiiestro tem por finaiidade
Puder E U Hallar la P¡'U'P1`lE"flflfiÍU, D_ei'bít'i*io e a verdadel 'i riflu d
, . Para ifilbutjtierque, as instituiçocs
e o prestigio. - _f
reprodu?i=_1-n esa ' o_ man
is _l o traiisformtii' o tempo da vida eni força de traballio. U serjiiestro, em termos
_ os privilegiados
entre _ _ _ e os carentes: - - - 1 =. assiine riisÉ de poder, é o correlato do que representa a aciimulacãii do capital, ein termos
econoiiiicos. i[Foiicaiilt, 1'~??'ïJ': 49)

fi it'istiti_icit_'rt`i”ili:=_'i¬ã¬_i - - - _
l Í l* ll Pm mmm mw mF"'3"i3l'-IPS äomentti relacoes sociais que Gerard Menciel, sociopsicanalista institucional frances, propoe que tii-'i
ällfitenmm '-im ill?-'liïfü 'io-Cialiiien - _ te re L'on hi'-W-Idüi
' ~ ' - |`|-fi' `lTll3.".il'IltII
_ _ -
`[`[`|_i_f¦|\,']]1j||:gj§'|_|_-ui Se
rej_'r1't>clLi'¿*._-3-11-| 1-_;-1;; -r _ - _ - _ . tres alìeiiacoes dos trabalhadores em uina indústria: al economica: seii sa-
' i=“'“ ¦iÚ¢1fi1f* fl*›S11'neti'icas
` ' *- Por -tmf -
= I Úfålti -i.'o1'n ti inais-1.,-;¦]1;¡
I-'[1-HP soricitiiia ri ¿i-¿eii-¡-mil-¡-L ¿as Nh -
lario e apenas urna parte do trabailio prod uzido; bi do t'raballio: sna açao ci
" ' * i*'§`f-*ES Cle ¡Jrtiiiiiçãoj PU dsLr-se-ra - - falai' _ de
um iiiiiis-fnber
i e de . - ._ Ptit'ÍE!l' t]1_;It'f 5t'tt”tIL`1tit`Ifl_l`t't
LIITL 1T|d15 . ¡tii fl55lIIìEi[-¡.j_a5 ünlmf ¡ic
fragmeiitada; c} de poder: nao te-rn poder institiicional.
iit'i'| l'ido, sii`ei tos = - - - . _ ìvlendel, fazendo urna analogía coin o conceito rntiritisia de explora-
Í 1 " que Hlcïmlam de "m'*lU I-l1'i"*`llL“5]ad':l H I›¬'lenitLide do i1blc_
EU Íflälltticitiiial . i-3 pi.it fi Lìutrii, os _-;|_[ji;-¿j±¿~j¿.¡
- - qug' ¿__¡.j,¿.“_¡_nn`l il ¡.Í"l` '
_ _ cã-ío de classes, diz que as categorias privilegiadas de atores iiistilucionais
qum_qLmr_1gg9:4} 1 t tiericia- tiüilbti _
desapropriain as outras de uriia parcela de seu poder nas prarìcas dentro
da organisai;fio. Us dorninaiites extraeiri uma parcela de poder que e legiti-
lioi' urna antilise d'da'- pratict-is' '
* econoinicasi iVI-arit› concel¬.-e|_i i;¡1_H¿ j1¡t;m1.¡_ inarnente dos cloininados. Na elaiioinição teorica de Gerard lvleiidel, esse
._ se
C-fi|`flH1'1l-2 ti biirgtiesia _ . a piopriou
- ` de bens niaieriais - - em -W- . “explorar;ao" e chainada de iiiais-valia de poder fplusitiiliii de piiiicrl: o ato
~ - - - irculai' dos ni = ¬
Clfl ptodii sflü- ¬* Nesse processo - I - pc do valor de “U5
“ des-a - ' U proletariado
- l-"'1'¿3'l3'1`1Ul1 Slliì
do trabalho institucional revela-se nt`io so conio econoiiiicarnente produti-
lili*-lil'-iiiiìüi
_, 110 procesan
- de exti-
. ”
açao de '
mais-valia,
~ - } - .
que c iainarnos de en-:p1.¿,_ vo, mas tainbern como criador de corta cjuantidade de poder social, do qual
racao. Por uiii piiocesso
-- -. correl ato existe
' urna daga -_ ~ dos objetos
_ se extrai urna inais-valia especifica. Nesse sentido, a domiiiação pode c
-- Pml-`-'fl*l';€lU
nas instancias política e ideológica I¦ 4 deve ser considerada tainbeni iiiria expioração tlivieifidel, låiïsl: ifl, v. 2).
Felix Guattari considera a mais-valia de poder compleiiieritar åi mais-
Ntiina sociedade
' de .gta Sses,a ex ¡Si lor.: ciño ta
l- fon,iidc1rabai|io,a
-- . _ doininacao
. _ valia ecoiiomica, e ambas, jiintamente com a apropriaeão das formas de
da vontade coletiva - - ' ' -'
' '3 il *¬`“l'f*'i¬`-HU 51 ideologia= dominante. gcraiii coritradiçoeg
-
LIHH, de ponlo de vist-_-i
- ¿tae. dm gentes.- ame-açam o fuiiciiinaiiiento do sistema -'
iF¡_ 1'-Lm.;g|_¡1|; não tj imrçt-tei_¬_, mas suas coiitribiiìcoes sí-io ìiiiportantes na análise historica das
como um todo. tweisshaiipt, 1988: 2-al '
¡iii-titiiiçñes.
| |-'| | | ~ || | _| -L-'x I «'-"- - 'J' `-'-"
|

energia mtercambiaveis, os pilares do Capitalismo Mundial Integrada ¬ 1 1 ' *'


Se o en15iol:«r'eci1¬nento da classe t1'al:1all1ado1'a ser
{Guattari e Reluik, 1ElEšEå:24]|_
analìse da instancia econömiea, cautros problemas soeiats, cantìusfiü da am"
Herbert l'-flaretise, em urna inte1'lneuçâo com Freud, conceitua a cate-
lamento do EE-ervi-:;o Social, preeisam ser auahsactos LïÍI`I ~"' Ipïïn-gls' of Emm-
goria de mais-repressão estal:›elecir1a para a dominação de classes, alem
cola-çan entre as tres instancias. lsso se da com _]:l1ol¬:i cnias a mit]-U5-
dos eonceitos psicanalítieos de recalque e pulsan Ifrepressão e instinto no |,1.¿¿,_ U 1-¿sr-151nc1, o machismo, a l|:1I_teu1'a, a depemletìhlïl tìmml *_ N _ Í-
ltv1"ü}ï
Lìo mesmo joito, H prátlea do assistente scieiëtl M5 *ïï"`åfl“lZìÍÍïïïIšn;¿5
.`-dais-lieprtessão: as r_est1'içöes rer¡ueridas pela dominaçãn social. Distingue- ulciorrais, lugar do eotidia no, precisa dessa analisei F"-313 “E5 ` lt
se da repressão |[tiasicaj|: as "rnoclifieaçües" dos insti_11tos_n_eeessa1-ios a perpe- †¿¬ml;¬aì'~_n¬ ha a relaeao de ap1'opriac;ão e clesapropriaçao.
tuaçao da raca humana ein eirilizaçaci. {I'-rlareusrt, IUF5: 51 _]
__ _ _ . _- - |_-› _ =t¬.| e erinmente como PIUCESW -- de
l---Í' ft P"“"*`E*'±'u du ¿lplüllllaçw dehlú ll li L -P 'g E. , rte que con-:erne se
` . _ dos_ 11u,l1¬.t-¦3l1.lC1s
L¬¦,¿~5¡¡l¬_.r¿tpr1a-gata - - _ oil fl +9 outras
_ insta uiçoes * | -
Tiiinliem, na iiistancia ideoltigica, ha uma luta histórica pela atribui-
o't1iet-:i em qLI'EEilfl'C*- lflïllìll'-ìuimlllel llyllllïlï :Sl
ção do significado às eoisas. si ap top-riaçüo dos saberes por uma rjategoria
de atores se dá pela desapropriaçäo de outras e pela iniposiçãe de \-'e1'da- - _~ 11¬|st1tuc.1ona1
- - - ~' . . . - clientela
' - e Sflbre os
A clesaproprtaçao met de scfore fb
1 sui1? *_ _ kh qmmdü
des. Deleuze e Guattari, po1'exem¡:1lo, charnamni a íssn de "mais-valia de _ _ __ _ _ _ ~ _. .¬_.-id'-1 ar-1 am osecimiiiu t
seus t1'abalhado:e:›- dt ilïlfllltïlflde dc . P * -t' a =5l3'ú|'ias 1 viven-
corli5;o“ {Dele11ze_ e Guattarl, l_Ét?'í1: 191). . ¬ ¬"›--eiesl. -=
sao sulimtetidos a ingttsti-:;ël±›, C-l'35l`-fl1`l51'-`l'-fïlf=U'l'›=-1 1* I E __ ' mag H]
_ . . - ›- _ - - - - '¬ ' .¬tìLu¬_ion'ns. stes sao apt. r -
Restirninclo, as tres dt;=saprop1“iaçües Fundamentals nas organizaçöes t_-ias c1e1†¬1ta|1ttlizaçao, nas stias prátleas tns L ± _ 1 a
instltuelonais sao: rlo valor. d_o arbitrio, e da verdade. Porern, seja com os »†,_u-le ¿U5 m;;†j¬t=os que ea usam sof1'in1ento1:Isít¡|_1i=:|:'+ ao t¦'al:«all1adoi c Fl fiufim
ï¬ ' " _ _ - _ _ f - tãg
I _ . _ . - - - 11-l-1_(-'|_1_j||'1|'_11LI]`l"tH L]Ll:E'_*H
nomes de: mais-'›:alia economica, mais-t-fatia de poder e mais-valia de códi- recel:u_-¬_- ser'-:l<;t>s. Q'-Jïl1”lfl'l`* fl -'-"l`=fl1l“"§Fm 9 mmlü fllll* ° Í
go; nu explorar;ão, domi11a:;Cio e sujeiçíio; eu ma is¬r-'al_i_a, mais-arl:›ítrio e ma is- .. . a alianca
5_üh¡m.,._=,¿¦¬|f__~|-ft - '-- e 1.15-Llfi*ii-ios.
enL1L tecnicos
rerdacle; ou mais-ropressão, mistiticação, mais-valia simbrilica et-2.; ¬:á1'ir_rs _ - nas
- - stldfi ,.- "i._cot1d1u¬|1s
~ - Pmllt' _ - __ 3-ntern
_ _ cie si mesmo-5,
Os seres htirnanos L' E I llft' - - -ab-im Per se
autores da rfmálise Institucional eoncorclam com a relação de apropriacäo e _ _ .-.- . ' ~ '_l\Ioent¬n1'o. suas ra icasat ± ~
tlesapi-opriziçäo histórica nas ptaticas sociais, conforme (negocio lšareinblitt (las Euab lllmlllwfis mms dt l “lll E F l `p'tìricos da divìsäo so-
darem conti..1-1 cles
. - ¬
mesmos, Ltevido ac1sp1'L1fi¬-Säüfi “Hb I- - “
resume: . _ - . 1 - -_ 1-r|¬tf"|d'L Eh LX 1'lU1=1ï,l¡U 'iie classes
- ¬ -- --' L E Cl@
mal dn_ tmlmllwl
_ - ¬= da lmuprlllllddü
' 11,31-mçãg l co
l mtillWIC un em l tehçìo ¢ = ="is suaä Práti-
outras rnod1F¦t,oes_ lsto e a _ I _ _ _
Então, cada so-:ic-dade, em seus aspectos mstttuinles e -r|r'¿'_§a11i::¿ii1tt~s, sentpre _cas. Pa rafrascando T"-f-1¿1†>< e Engels _ em fl liltoluglr?
, ' ¿ttffmfï
r 1 a utopia institucio-
_ _ _
tem uma utopia, uma orientaçao histórica de seus objetiiros, que e desvirtua- . _ -_ -. ' - --'- t- eondl- oes dadas-'111st¡l1|e1o1"|%21
~ ~ lmente
da nu comprometida por uma deforniaeão que se |'esun1|_› em: e_t';†1'nreçfi`o de nalista e sul:-stitun a dommagao Las .Q _ I: 1 máhqü ñumgüstñü
_ . _ _ . ¬' -titocronais au o-e .-1
uns homens pelos ontros texpltipriatcãti da pntfineia e do resultado produtí- pela atitocleteirrtmãçåfl Cl'-"tft alümí' 1113'
ro de uns por parte dt- nutrosj, r."+†r.I.I.I`-'.'a.;iïa, ou seja, ir11posi›;;i`to da vontade de e auto-susteittaçâìoj.
uns sobre os ou tros e nao respeito a ¬.'nntade eoietifl.-'a, cr_›mpa1_'li lliacla, de con-
sensri, e l±ris!t]'.=`csçfïi:-_ ou seja, uma adiitinist-racaa arL¬ilrarEa ou deforlnada du - |-_ ._ - -_-I --- -.----
_; l_ I-¦-:Í-1.'_'§ .fl-':=_'Í-_"¦<¦-_'_Í:Í'| r¬_
que se ctmsidera saber e \-'erclacle ltistói-ica, -:gue ri substituída por di¬.=c›i'sas
formas de mentira, engano, ilusão, sonegaçâo de intortriaçrìo etc. [`Barr~ml:-lilt, ¬ _ , ¬ - - . ao
~ das. desa ropllflšfifi
-' ` na*' tres
1992: 34; gritos no-.ssosl _ A U-lmnümüb
_ .¬ » lll Uljmbsåü _ ¬~ cl cm-llugñçl' - a d ommaqaflE±<
` L
"P '11 mistit`ic'1I,'ão '
instancias, isto E, H 'F!><F*lf1f-Plsfl'-`† ïtff'-bfldfl K
I i
i f._.._.¦ I- _ f-.__-.sic _i-;.-c-'-_i:-'-.=if~.- I wii- 'f" '-!'i

Nas instancias política e ideoicìgica, a desapropiiacao se da de forma _ _ _ _ _ -_ . __ de possneis


mapeçao _ ff ' a fastamentos de
¿tas ou sritic-irits et›PL-L1Fli'=' Para _ . _ .-
diversa da instancia economica. O poder e exercido pelos atores sociais, c, llls
__ l l - Päi-lrPc-11' te_ _dos
concititd __ ,_ Funcionarios de padroes
_ ______:_________å______:____m____________¿ Bru idealisados.
lugal-es naci HH Hiäffllfiåafi
_
nrbaiiizados,
nessa dinâniica, eies alargam oci encolhem o ambito de sua contacte. No dis unida es proc u Was 1
caso do saber, ha a imposicao das verdades de alguns atores sociais sobre islolandci os tral-iailiadores iio local de trab-albo etc.
otitios, em cima disputa pelo significado das coisas e pela memoi'ia social. _ _ ,,¿{¿,¿;Jagit__fi
Na _-H5¡¿m¿,_-¿ _ _ __ sao___ fatos aiialisadores _ - _; sc
--asidišias tiehá
_ ____q_“3l____ PEFPHS-
inter-
Poreni, iespeitancio as difenenças entre as instancias, por um método , _ _ ._ - _ - _;-wicioras ou rofressis _,-
äflffl
_ _ H Pfátlca
_ mblllllclüllal
_ f- bão_ç'__'1f¦_;_1i_~
mm? E1 l ur-ii.
i`~'liJmol:ldo ideias'
-f-se o saber
~
análogo, conto ja tez Marcuse no caso da “mais-repressacf' tque coiisidera
Llläïlpllllnrllladg Ha Pmllca pm lqdm l P toi es ou iiilïiürtados de outras
haver uma repressao a mais que a necessaria para a ciifttìxaçao), pode-se . » - _ ~ ~ e os 'i ' _ '
que riorteia as pratieas sao emana Ge P *
também considerar que existe uma maior oii menor dominaçao, pois e c_ii'gai¬›.izï-icñ¬eE-- _ - _
- _ ' _ _ - ' ' - - ._
l t ri suas ecfuliaridadcsifiwäfil bili-
exigida iiina obediencia. a iiiais que a iiecessaria para a rnaiiutençao (fun- Lada area de atiiaçflü PYUfl55“-"na El “ _p _ - f Li tj r 1.
cional) de cinta iiistituiçao_ ¡-, -maite-.i;1o1-es particulares. Na area de edticacao a possibilida e a o É;
___ _
*t_ _ t* _ " _ '- -mica,-_ e› ctm -indicador para - -liara e-
EWH
iijiicihneiite, tuna maior mistil`icac;ao pode ser necessária para manter H1ï'ï=1*~?f'iU E 'EPIESEHNQHÚ dns Eämdl f' l crativos É' preciso arialisfiï ii
as crenças qtie dao Eiincioiialidadc a orgaiiizaçao institucioiial, para man- __. _ ; _ _ "-5-..?em iris uf -
niocracia interna. [Nas oråaillrafitllct :ll I _.-¿_t1¿_U¿_ ,_›1¡.;; mi apropriacão das
ter um saber que iiiter-esse aos atores poderosos. ¬ 2' de reli ic`ies,seitas_1 H' "Wir “M ' " _ _
Nas cirganizciçoes institucionais, ha fatos analisadores que desociiltam llarlmpflfillü
receitas c os serviços ` 'E pr cstidos
' f « a difercfiifl
' ' *Wim Prátlmä de Clmdmle' de
_. - ' t -' - itr'is.
o graci iiiaior ou merioi' da i'elaç€-'io de a propriacao e dosap1'o}'ii'icii;ao entre os lllfinlïülilaf du hellešlcemlül mm DL l 't Lielecimeric
_ _- ' __ ' ortaiites ara os es ti
cìivcrsos atores. Em Saude Mental ha analisadores imp _jL- r Fipítulo tais como
_ __ _ __- . ¿fio-±_r><iin›.« i - '
i“~la iii.stiÍtii?i`ii ecoiiiìiiiicii, alrëiii cia taxa de iiiais-valia c* do trabalho exce- tos psiciuiatricos, que scrao ietcirnado*- 1- _
_ _ - -_ 'f fil'inti'c'i ico'
dente, a exptoracao pode ser eifidenciada, mesmo o estal:ie1eciiiien_to nao 1 se o estal:-elecimefiiü *Í PUl7*l1*~0, 1;i¡_,__E____1U _____ _ Fi f _ ii
scncio uma fabrica, por out-ros fatos, como o iiíi-'et salarial, a existencia de
_ dc W,-¡_-1¿;Ui._;;i=_›¿.t,ado
i $9 U “PU _ _ __ c1 da- l ›-' ' i"-itrfidicionritouea
siciuia iii L = er-
plano de ca rgos e salarios, o tipo de e_st'abelecinic=nto comercial ifåociedade nativo: _ d _
Aitüiiima de Capital rï'ibei'to ou nao _ Shit, Sociedade por Cotas de Res- _ _ _ _ ¬- - _ f - .'u"'irio ou con'-.tenia ii,
I se a assistencia pS1L1U1flU”1C<' E iiflåfl l-Tlf' ul” ° _ ___
ponsabiliciade Li mitacia - Ltcia., coopei'ati¬i-fa, associacaoi, pagainento cie _. _- -« - '_ - _=insere no Movimento E1
I se a pratica psiqtiiatrica c tradicional ou sc
horas extras de trabalho, politicas cie beneficios aos eriipregados, seisficos
tteforina l3'siquiati'ica;
te-rceiriaados, gran de autornaçao, robotizacao e inforinati;¿,acao_
_ W Ús E____n,¡,;O5 San ti_¬rceii'i;¿'ados ou nao;
Na i`iist.-ii-iriii pc.iii'ticri, uina pratica que iiidica a apropriacao ci. a irriposi- , _ - - - t- bfilliadores'
çao ou a eleiçao dos dirigentes pelas bases. is', ainda, sc- o t-ratialliador teiii I se iia estabilidade no eiiiprego para os ia c .
_. - _ úblico;
estabilidade ou pode ser dcmitido. Se as adiriissoes sao por concurso pú- 1 se os cïarãüs sao oCUP'"“iÚ5 PUT cllmurm F
blico ou por inciicaçao. Se tia representaçao legítima dos atores institucio- 1 se ha interdisciplinariciade E Plufalmnüi
_ _ _ _ __ _ 1 ¿gm e, uais as concep-
iiais, como sindicatos. Se iia assc-mblaias para as decisües, com presença cie I due teorias iluminarn fl Pffillfil' prlìflbblünn ' q
todas as categoi'ias. Se ha forni-as de aclininistra-:;ao com gestao participati- çaa-_ se saúde iitaaai; entre flflfffie
va, co-gestão ou atitogestao. Na adrninistracão cia produçao ou na organi-
zaçao do trabailio, se ha controle iiitensivo do emptogado cluraiite o expe- _ _ ~ __ _ - -ificain
- .
nada -' ' E les sa aperi-
ii Tim”
Fai-ani, esses analisadores nao sign *
ciiciite, conto rolelas eletrônicas, controle por escuta tando-mica de telefo- _ _ « - - ' ` dicadores de dirfl'-?Ú'ï"='
' ' '
tam possibilidades de analise. Sao indicativos e tii
I
i- .. '-511- ---.:--aii ii.- -__ii'. --

cciiitraditorias. Por isso faremo


, .s um rol deles,_ mas_ qualquer aiiaiise
_ _ coleti-
nao se cniiiimtlc- ._-cm-. n .;-,bjeto teorico ou o objeto cio pensanieiito; bj deiiiciiis-
va deve ser feita- a partir de rela -” concretas qiie 1'ei-'elein os efeitos de
_ coes tra ainda que, eiiqnanto analise, e impossivel tornar-se como objeto esta tota-
L da lalo analisadoi nas praticas institii_cionais_
¬_¿1-` _--.__- - _ .
iidacte concreta; cft propcfie c'|i1e este iiltiiiio se colcicjiie ent pianos oi.i niveis de
analise, sob pena de não se tratar de um traballio rinalítico: efeitos ideiilcìgi-
_ lll* finállse
_ llüil l°ll'l3'5 ¿Cima ¢lL`5'=31`ll"?1$ i-'Hi proporcionai' umi'= 'a va 1'iaç-a o
qualitativa das c1c=sapropriaçoes a que estao subinetidos os fit__________5 “___ _________ì cos, politicos e economicos de determinadas praticas; dl propñe, entao, cjiie,
oigaiiizcaçao institucional, iiicluindo sua clientela e tecnicos te -1q315i.¿~¡-,ias a nivel de aiiaiise, possa afiriiiai'-se a corripreensao de urna pralica tiistitucio-
. _ 'l- C -_ ' .`
sociaisj. nal coiicrela encjoaiito pratica politica, ideologica ou eccinïirriica: cada uma
No 5ervt'o delas como um nivel oo piano de analise, como urna apropriaeän do real,
s Hoctilessi
f _ a nalise
-” ` podc- leif ar -ao aprolundamento da ques-
feita de inn angulo específico. i{Gtiira-cio, lüitï; Frilll
tão cia autonoiriia protissional
" - e as_* formas cie subaliernidade soci
.- _ L ' nl; Sl-Ã.`bUr“
diria 'ao iiistitucioiiil ¬ ' -_ - - _- - _ .
É = E `=“-1l`*ITI|SSr1U l¬i1e-rarcjiii-:a a cjue o assistente social esta iftlliiicjciercjiie propoe que a totalidade coiicreta que sao as iiisti_tciic-ñes
Cülifiiciciriado
ÍÚ ap _ _› hem como «ti Eilïfilisc
' ' -_ da rei-crsao
__ ~ das
_ _ loinias
1 . _
histoncas de ieais seja estuclada ein planos ou niveis de analise. l"-_, como procedinientos
cs- rorn
P i Ci'ioacueestã
i o 'iinpeiicios
'- - es usuarios
_ ›- __cios_ seri.-içog
_. ._
¦;.;i.g_¡¡›,15_ tic analise, propoe o esanie dos rituats, do fazer cotidiano, cias representa-
Para-i essa
› analise é iítii um-a matriz ` que crure os niveis com as i “ ciies, cios discursos, dos documentos escritos, dos regimentos e da tala dos
_ - - _ iishn-
"~`1r1S, como aponta o Quadro lll: Í .i_ee_:iles e da clientela lGiiii'acici, 'l9-HF: 5i_l]i_
'U assistente social ao arraiijar um omprego ein um estabelecimento
Quadro 'lll
jirocisa Fazer urna anaiise iiistitiicionalista para poder se orientar iias suas
l*l*`l<1'§`ÍlU' '11ll'I'i* iltslciriciiii-: ii i¬|i¬-.'i¦j_~¡ praticas Precisa saber ciuais os ¬_-'ei'ciacleii'os tins a que se destiiiain as prati-
iïas cio estabelec¬_imeiitci_ Pis liiiaiidacies podem parecer evidentes por si pro-
lristfincias
prias, mas ai e que esta a armadilha, a niistilicaçao da icaliclaci e, isto e,
_ l_Coi¬ic1inic'a |='¡.|¡¢¡¿-¡¡ ¡d_ä_¡__¿____Í¡_:___
in uitas 1.-"eses, cjuanto mais evidentes priircei-ii ser os objetivos, niais ieiiicados
Social
teles estao, mais se da a aiitoiiomiicaçao dos fins em relacao aos interesses
Í'~livc-'-is iiistilcic-ioiial i-ccmomtcos, politicos e ideoliigiciis, cm i'c-ilacao a historia das sociedades e
i¬'rgai1iaacioiial j .i tula de classes. 0 Servico Social iiecessi ta ir alein das aparencias, dos
objetos i`et'icl¬ii:caclos, da assistencia social ti-critica, da ajuda pela ajuda, do
liiirnaiiismo idealista.
F. A anatise cias iiraticas institucional; Poreni, saber c'ji_iais sao os fins taiiiberri e dificil: por vã rios processes
sociais, institucionais e orc_tanir_-acionais de oci_iltaniento cia verdade, os fins
i“a1“a rocedei'
P - a 1iiali¬sc¬ cias ¬›r--” '
* * i ililfiflfi nas- organmaçoes
-- - - institcicionais
- _ - _- _ é- sao “inocenteinenle” velados. Por exeinplo, ao indagar em uma empresa
ii_til ci metodo de lose iiitigiisto Guiltion Éiibciqiierqtie: de auditoria contabil para saber a que t`i_ns a auditoria realmente se destina,
os p1'ofissi_on-ais aiittgcis tencllam a responder, ein vez dos fins, o que e audi-
Em ulfiftllluíïfififfi IP Poder", Giiillion dedica-se a apresenlar um inetcido que toria, como se far. aiiditorta, qual a lei que obriga a auditoria contabil no
toi-ne possivel - 1* analisc ~ - das_ iiistitii` ' '
' * _ lisüeiì c-¦ii'i'iop1-ani;-¡is
" -__;U¿_-jaj-¢,
- - ¿1_¡' r .¡,¡}h¡.E,tud
- fill liaiaiico de certas empresas. So atraves da anälise mais ampla da institui-
al clemoristra que o plano da analise nao se con funde com o cia a___5____ê____:¡___,
caci é que se e capaz de desvela r as finalidades historicas cia aiiditoria e cjiie
das' insiitiii
* “ft“i “'~"=='- “U msllwff wm - -
ii plano da real1.-,t-¬Ei¬;_›- - '
L ._ a totalidade conan-¿ia interesses de classe representa. A auditoria contabil e passada como iiina
'I-2. -' _ I '-23 ìE.';."~.'¬É_-C'
®%šii*¿åã ""
questão tec-nica, como se puclesse ser urna pratiea proi'-issional a-elassista e
a-histórica.
Ein um outro exeinplo, ao fazerinos consultoria em uma indústria
metalúrgica os 1'esponsa=:eis informaram que erain pro-:iozidas peças “co-
niuns” de ferro etc., -sem ser espiicitado em nenhum momento que “pegas”
eram essas. So apos alguin tempo de atividades podemos 1:-erceber que eram
armas de guerra, tais como canhoos, peculiares e não eoinons, conto foi
a¦í11^1_.*goado_
A qualidade de um ernpiego não esta so no valor do salario e no bemf Capitulu lll
estar físico [temanho da sata, tapetes, ar-condicionado), mas na possibiti-
dade de se ter uma pratiea profissional não aiienada. E a anãiise da 5:-ráti-:a Analise institucional do
não se faz apenas pelas aparêneias. ff-t vaiorizaçâo do trabaiho não deve ser Senfiço Social ern Saude Mental
apenas superFiciai.
Ao se aceitar uni emprego mi bom tevar ero eonsidetaçào se estar-se-á
eïnpregado como agente privilegiado, ageiite sui::o|'dinado, de apoio ou
Não estainos anaiisando os estabeieciinentos, mas sim a Pfama df:
dirigente ete. `['amt¬±t§-111, precisa-se levar em conta a finaiidade para que se
*âerviço Social iteierì. Assim, U '11'-'E P'35'5i'4i5“mÚ5 ¡fama 'iüääå eätëibšliaclu
está sendo contratado. Sent anaiise da instituiçtìo, o pnoíissionai corre o
mentos está relacionado -:om os eiemo1¬|to5 fiiiâeäilïïliififi ¿E15 Pi`at'É'ï*F' nibtìïèg
riseo de se tornar um tan:-ieiro, e se o sewiço profissiona] for oanipiexti, eie
fìonaís: quem são os atores te CGTHD 51* dá ii iirfliica CU1¬'Cmta' Her_'i'e_a&'PL I
estará a n in paseo da ineoinpetência, inesmo q ue o estabeleei1nen_to so quoira mmümüä infnrnïüçãüs 5051-._s_¿ queln 550 os donos, como se constitui a €~'.'|ui_
isso mesmo, Lun me ro ta refeiro.
1-.e muitiprofissional, quem são os usuarios, ein que contexto esta situâdfl El
Con-rluindo, por meio da im-'esi'igaçäti das praiicas ein organieaçoes ¡H5†¡›¿uì,¿¿§C.¡ qusìs U5 serviços de assistência qi1oIof@I1-ette, se e contas.-nie” a,Ise
instin.1eionais e do estudo: dos proeessos de trabaiho; de estrotura das or- esta ìnserida no Mmfirneiito de Reforma Iìäífìtilláiricar 5':_¡'I'fi¬1'mÍ'tiL"aS15L¿i?s1š1Ll
gaiitzaçñes instittieioitaisg dos atores ein questão; da reiação aprop1'ia-çâoƒ ¿sn-115¢1p.]_tn¿-ires, se e deniof-rática, qua] fé a prattea do Seiit,-o Socia , st. _
desapropriação; e da artictiiaçáio das diferentes determinaçoes e efoitos; 11.¿,¦ba11.l¡¿., É hu ¡-L¬_..;¿~¿1tj¢o, paratnéeiieo ou de asstsiencia soüflif HE E |`1'lU1i“3' 5*-1
condoaido pelas categorias explicitadtis neste esquema teorico, podemos i¬,o1'+;ii1iado aos psiquiatras ete. I
-:romper nin qu-adro analítico da atuação do assistente so-:iai em institui- ¿sx mlsta ¿Q dados ds pratica proiissionai se deu de vaI1'j|aIs mane11;-¡iris
çoes nos diversos campos proiissionais, no que tange a sua autonomia e Pm [nem da MPH-¬,¿¿5§¿¬,ƒ .¿-,¡~¡@11tação e enslno de aiunos estagianos e pro ls
possibilidades de prátiea. Ou seja, "contas-::e1' ineihor o instituido e os d i- ,¬¿¡¿m¡l¿5 ¡LE .;-gfsbeieciineaitos psiquiátricos, tanto' E-I`f`i E1"fl'3iJ'-1f~E"f`-W* iiuaïåìãï
versos niveis contraditorios na instituiç-ño. F. fé a isso-que visa toda anaiise ]¬._-f,,;-g¡_~¿U;11_¿¿-1f_¿¿ï:_o; através das visitas inst'ìtL1e1o_nats ststerrtatt.-ttaä $2 UFRÂ
institucional, toda E¬`.›oeioa1¬táiise” {Lourau, 1993: 12). ¡sb-¡.;¿111¿i1;fj»¢as, por força de eomfetiios da Es-:ola de 5Ll1'*f'1St3 3* _
com os campos de estágio; por ineio de entrevistas nao diretivas com
¡¡,_.,5¿¡,¡-[355 E 51_1p;±1~¬.,fiso1-es de ealnpo da area de- Saúde Mental; ¡ir-ela pïrtileliç
11-oqäo ein foruns de debates nessfâ ¢`fl1T"P'3 Pmfïsslfiflflii 1If'EIlü nosso tra at
anterior em una estabeieciniento pF›ìqL1íåi'I1i`-05 Pfiifl PMUCIFWÉÚ Em Qu ra”
¬. " |_ 'I _-|Í'."-.._Il'_
=-_--i:_.*_- -| 'al-. -- , .

instituieoes de Saúde Mental, com formas de engajarnento diversas. Por-


¿mhgs 05 h¡¬m_- _ Lp. hm . -.,.-ratas,- que. cl-ismaieiiios
- - _¬ L-le estabeleciinentos
t com ser-
tan to, os dados foram coihidos ora de forma clireta pela pai'ticipação iia
- - - .- -. 1 -
i-|-¿os niistos. Un-ideni-sc cm estahelecimentos p ` ' ' iilalicos f F rivados e sem
area, ora de forma indireta atraves de alunos e profissionaìs.
iins lucrativos:
Os casos concretos e exempios pontuais so sao utilizados soii o ponto
de vista de "fatos anaiisadores”, na coiicepçãii da niiiálise institucional de
L-ourau e liapass-ade e da metodologia de pesquisa basead a ein Rene Bart:-ier Qiiariro 11
'¦'¡[¿-,.;_±_q tj@ igstalaelecinienilis ¡1i*.aiisaI2¦›;'ie¡
[sem que isso implique pesquisa~a-:;ao, com intervençao na rnodalidade
socioanal|'t_ica nas instituiçoes psiqLiiati¬icasl_ I-'sral'-clecilnento i: Púbiìfm ¡rr-¡1,-;.¡,-[U5 _ Seto fins 1uci'¿iti1.'ots l-'ï'†-aiii' I
' 'J 5'
ft sisteniatização usada para coleta de dados e sua elaboraçao analíti- Ira dicionaìs 2 3 _
ca, na sua expressao formal, foi: _-'ilternativos 5 1 1 É

' a aiialise das contradicoes da pratica, reveladas pelos fatos _ _ _ 3


xãistos it _ 2 U
anaiisadores, historicos ou construidos, através da participaçati co- iltliílitš 1 fi ` 4 23
tidiana, trabalhos profissionais e militantes, visitas, siiperviso-es,
orientacoes etc.;
1 a analise da oferta dos serviços profisstonais e das demandas ofi¬ .. ,- _ ¬ - "n"iisecomo
Se coi'itat>ili?_armos os seri-icos mistos ta rito como tradicio t I
ciais e eiicoiiertas dos mesinos: _ì¡,m_nfi†¡¬mi¡ F,,¿¬,¿-19.1-.E.m.;,«=, †.,=;¿¡-iftmf ¡pie ha 15 eatabeieciiiieiitos com servacos
* a aiialiso eni grupos coin pessoas eiiitilvidas na pratica profissio- I . - -i - t - . - ~ - ` _¬ iteinritivos. Isso quer di-
ti-adicioiiais e lo estaiieieciinciitos tom sei vicos It _ t Q I 1 Íìbëled
nai, juntainente com a análise da impliciiçao dos atores envolvidos; ME- -L-¡ms ¡maga pesquisa a anaiise da atuacao do Sei*-f-iço _ ocio cmdca = P -_
_ . . _, .- -1 im-esti “info a pratica
I a articuiaçao coin as teorias ein 5ei'vi<;o Social e em Saúde Ivlentai, -.'iiiiei¬tto de urn tipo o de outro apre-sf_nta pcso ig I CJÉ-fl fl ñtìms
_ . 3 ~-” i_erv|o.oci1enipi i
com as deterniiiiaeoes sociais, institucionais e orgaiii'/acionais, e com dos assistcntes sociais. isto e, El ]3'fl1¡“31P“*='1“ di I I Í dir I H uma
, - - . ' ' -' ` ci-ie f1'zii1iio.F'~pfiI`ICiPH 1E`1'€1`“Í¿¡'Pf**
as transversalidades e ati'avcssarnentos historicos; tradicionais da pslquiatita aiii t g, _
L-in'ãlä~¬-e
L ._ - institiirioiiaiista
- - - ' entre psiquiatría tradicional e uma com , ser'-*IE-U5
1 a indicaçao de apontainentos anaiíticos pa ra siiperacao das con-
|-eriovaclos_ esta› no cainpo
_ ' '~ das
politico -- - piattt
-' '±-:im
_¬ I nis
1 est-1= e ='i diferença
J I fun-
Umn
ti'adi-çoes e para encamiriliaineiitos práticos de atuação ftritiiias e
damentai, tanto para _ os__asslstcntes
-, -¬ sociais
¬' ', quan - to ptari= os usiiafloä f C
estrategias).
uxpiicìtareinos nas ariálises tt HU 'Ã-¿iP'¡"~ii`U W' br
_ _ - , ¬
Todos os cstabelcctmcntoa contain com com cnim - ~ f*= 'oa cio Setor
1 BP .I ico.
ii EN
Os dados apreseiitados a seguir sao para se entender a pesquisa e
. . - - - -' › “ _ _nt¬ iio rasi . _
ronliecei' a aniost-ra, e nao pretendeinos reivindicar nenliuina representati- isso cai¬actor1;¿a a i_nsercao do berviço Social cm Saiidt* 'P L d _ EL 1
- ¬ - . - *b11;_-U¿, sao municipais, esta uais e t I.
_ I ' ' ¦ 3-

vidade estatística ein reiação ao universo dos serviços iio Rio de Janeiro. estabelecimoiitos diietamente pu _ I
'I-i 115 _: ¿gres
I ligado-5 ' aos L ivliiiisterios da Saü-doi i¬1Iìi'-lC'El¢åfï'› Mfiïïllhfi
, _ 9 :i'-15t1§f'-
Pesquisamos a pratica do Servico Social em 23 estabeiecimentos no . t , -. - ' _` _ tririi ivlunici .11 de Deseti-
estado do Rio de janeiro. F,1es apresentam, ora serviços psiq_iiiatr'ieos tradi- tllitem fondos de oigaiiisinos tais como a 'aecre El -š d 1 F5? N1 Janeì
. - ¬- -- " l e aii eco roce -
cionais, tais coino ent`ei'marias para internaição ou amiiulatorios clinicos, voivimento oouai iåf'-'U-35). 5L`*U'fi-'ffll lfl i"'f'¡l-ll“'31P°'i F d _ BUED du
. - - -_ - ` ~¿ '-1 unaao =
ora serviços alternativos a internaçao, tais como centros de atenção psicos- ro, orgaos tederais e cstaduais de fomento a pcsqtllt-< 1 ha Q I 1.
. _ , ¬ _ - .t ~ -' os tam em 'iii ariam ve -
IJ-rasii, entie outros. Os estalaeieciincntos pin ad = É
social. oficinas assistidas, clubes de lazer ou lares abrigtidos. lvluitos tem
has do SUS e de oiitros oigâos estatais.
I|.'.ir.='.'¦I.-'it-'_-'il-.| 'JIII' I
I
la I 1:--s.~_i-o

*I Todos
_. os estabeleciine
H ii t os pesquisa-:los
' ^ atendimento
tem - niultiprf;;f_¡_.¿_- tliretamente da sep,i_i|'id¿irie pública. Devemos ressalvar que nos estalaeleci-
sional, atirrnacao esta tatitologica, Lima ve?. que estamos iiii.-'estigandg ¿ mentos são atendidas todas as pessoas, independenteinente de renda, mas
fifïlltšìo do Servino S ` - - _ - ~ U . lia poiicas al:-astadas lporqiie sao atendidas em clinicas privadas nao con-
_
so-ciais-:_ e_ em decorrencia
E A Unai'
dosEm tãfflfitfo mm
çonvënjns parteQ essa
qU5 insercao
Í-mtn ¿1 de assisten
,Í _ tes veniadasl, e em geral não deinandarn assìsteneia do Servico Social.
_ _ , ~ - L f es por arias mi-
riisteriais
ue estalaelecem
_ f I 1 o at-endimcnto
' ¬ -
em equipos - . . _
inultidiscipiinares, la) Escolaridade; varia do analfabetismo a universidade, porem com
como oi visto no Capítulo [_ predominio da deficiencia escolar tipica dos estratos pobres. Em uma das
mmm 1-los
12 cstalaelecilnent
dpïe t ¬:-s pes-quisados,
:__ - '- ^ ensino
fi tem - -
e pesquisa; ¿_- P¡¿1,_-, instituicoes ha um programa de ensino especial para criancas psicoticas e
" '› _ .s con aram coni estudantes
- - esta giarios
" ' ¬ de Servico
“ Social
- du- autistas coin a participacão do Servico Social.
rante
O5 Esta binvesti
E I S' a 'Q ão_ Pis e 1 it`d'
1 ades- filantiopicas
` -' . pesqilisadas
_ - foi-sm .;1u¿¡_.;_ el Geiiero: os servicos pesquisados atendern liorriens e mulheres seiii
'J R a e ecirneritos se concentra rn na capital, coin 15 entidades; no Gran- que se criern especificidades para a analise. I-la alguns estabclecimentos
'É d 10
_ sd@
'tw 4 ff- .CITI
- - ¬ regiocs
flklfi'-it» '¬ .- do estado,
_ ,
tflmbein '
4. Us estal_¬›eleçime¡1m.5 voltados excliisivaiiieiite para um dos se:-ros. Dentro dos estat:-eleciinentos
po em ter muito-s oii poucos assistentes sociais_ traliallta_ndo
. . Nac realidfide
_ c inistos iia alguns programas dirigidos para o piiblico feininino ou masculi-
observamos- iocais~ que- vão de 'l ou 2 assistentes
' sociais até 30 entre rol'i -I
' ' iio, como grupos de reflexão da iniillier, por exernplo.
sionais e estagiarios. F P S dl ldade: ha prograoias para atendimento desde criancas ate ìdosos.
¡Titi ffifllpilflmcis dados tais como estabelecinientos com atendimento Ha a predoiniiiãiicia de atendinieiitos volt-ados para adultos.
inascu ino ou feminino › ou niírnero de- leit
_ os¬ por estalaeleciinento
' - el l_l~aii'ro de mo-radia: iiein seiiipre os usuarios inoram proidinos ao
,_ I - pot exam-
Pio, E991* fläo niostra ram impacto na aiialise da prática institiiiiioii-ali;¿~¿.;|q local de atendimento, apesar de estar liavenclo a iinpleinentacao na cidade
do Servico ~Social nesta es_ u|s ' _ ' › I_ .1 I C iio Rio de Janeiro de {_Íenti-os de .-fitencão Psicossocial (C.-*'il“Sl distiilaiiírlos
d 1 - 1 1 ft P S fi Ttvcinos- coiitato tom
_ estalaelecunenrog
tf PU~`lUU"'-`* ¿ie t%"*“lfft` ]~`-'U1'te, com atendirnento en-tclusi*-.--aniente ieinlnino pc-las diversas áreas pi'ograniati.cas de saúde de foirna descentralizada. No
ou masculino, ou ateiidiniento mig@ raso de iiiternacão ha pacientes que moiam ein outras cidades. Uma das
poucas acoes para contornar as dificuidades de transporte dos usutirios ato
os centros cie atendiinento e a obtencao de passos lìvres em onìlius, uma
usuarios E seivicos das reivindìcacoes do movioiento de usutirios de Saiirle lvlental.
W tcao a catcgoria
lrlnirel-¬|*"'~` -~ i_lienti.l.-1”
'ff¬- ,_ de rlilbiiqiieroue, cliecamos algu- F; l'_Jiagi¬|ústìro: variado; lia piecloiniiiãiicia das psnosirs e grande ni.'i~
iiias variaveis ti icas rn ¬ ¬-" - - f .- . . . in-ero de riepifiii'.|'ciiti's de i'lr'ti¿~¢iis Iícìtas ou ilícitas. i-la atendiinento do Servico
,_ I P ` ':¡'m'*t€“¿¿“«<ìo dos usuarios de estabeleciinentos tåocial para dependentes quimicos. Ein get-al, o Servico Social iiiserido nos
psioiiiatricos que podem trazer iinplicacão para a pratica do Servico So ia]
- - c' : programas oferecidos pelos estaiaeleciinentos tral¬.-alliam coni pacientes de
_ al_ Rm-ida:
_ U perfil
_ CEU m'uá1`¡'-_* 'fin 5"5"†l"ͧU Social nos~ estilaelccinieiito
-~ < s todos os diaginfisticos. -
l-"`l°=¡'3|U1-ii~i1'1EüS pesquisados tem coino fator mais iinportaiite a origent ¿LE ¿tas
,-1;) .Estado civil: bem l¬iet'ei:o;eeneo; não iia propgi'-ai¬nas especìais para
se social; ha uma
düäpüsäuídas d itredorninâ
H I1 cia muito
' grande de pessoas
_ H de liaixa
_ ri-_-;1.;l;| ` E_
segmentos particulares.
muìms mm eens.
d =ita
El m la".em os- desfiliados,
¬ pcssoas internados
- ha,
h] Etnia: diversiiicacla, segue os padrous locais, nao ha programas di-
_ 1 H < _ . ou mor'-1= eres e ru -I-1 qiii-1 ia pcrdeiam
~ - os- iacos
_ . _ parentais_
- Isso E-,
rìgiclos a grupos étnicos ou i'aciais_
decorrencia do tato de o Servico Social estar inserido em est¿il.1.3]E_›.g1;¢,-l,_=.t~,›¢,¿¿,5
As dtferencas de gôiiero, etnia etc., da clientela, apontad-as acirna, nao
“Un”-nifidflfi HU Sifliema de segiiridade social, que une Saúde Providencia
t S octal
Social e Ftssistfšncia ' e atendi
- ¬ a populacao
. - mais
- carenteF que usufl-ui rriaram tipificacoes para uin estiido da präitica cio Servico Social ein termo-_¬
I ' "I - _'-IESS' | ¦'_i-|_|,.'.j | 1,1-j|I_ I__!|r| -.i

cl e analise das contradicoes


--'~¬---_ sociais e autonomia
. proiissional
._ em estabeiecì-
mentos P_si 'fl uir=it_rico_¬¬ 'iii-lï1'$t¬1ES
-1 ' de poder, submissao
- - .- a- psiquiatria
_- - - .__}. A Ca- Iraballio real dii assisterite social. ri questäo de saber o que o Sei".-'ice Sii-
riat realment-e tax e compleira. Cl assistente social quase sempre reflete,
tegoria que influencia a anaïlise desenvolvida aqui e realmente a classe so-
ri:-mo objetivo, sua adesão a uma teoria, ou ao estatuto do estalcielecimen-
Cm EmPOhm':Ída'] PS1' eii*-'lili-Wii HPESH1' de o lito de Janeiro ser ~ uma cidide
- c ln, ou a uni programa da organiaacão institucional, ou às politicas sociais
de recel:-¡mento de- einigrantes› de tod o o Eiiasil, - -' nao
' vimos
' ¬
oierta de seri,-¿_ que jiilga adequadas. Us objetivos expressos nas publicacoes de Servico
cos difei-eiiciados para eles. Ein termos de temp@ ,_~j,_. ¿1-ltfilmçí-m de usuá
__ ,_ Social e nos estatutos dos estabeiecimentos psiquiátricos são espelhos de
rios, o Servico Social ateiide a todos, e lui inclusive tf-roåramas est-ieciais
para retoino ao lar de pacientes internados ha muito tempo :nas nao iiitro uma intencao que neiii sempre se da concretamente. Us objetivos declara-
du:<contrai;ii
_* › ¬ ilos nem seinpre são alcaiicaclos, e nem por isso o trabaltio do Servísü 50-
I _ c oes_ par t'iculares a_* piatica
- - do assistente
__ . ,-'1ts_religioes
social. _ ._ dog,
cial e invalid_ado.
usuarios são variadas, - mas iiãolizi pi -si ticas
' _ piofissionais
, _ _ _ especificas _. em Ser-
vico Social e Saúde it-'lental para serein anal_iseidas_ Nao raro, o assistente social reconliece -que o estabelecirriento psiquia-
irico deve perseguii' os olzijetivos estatutários, iiias não ve na realidade ins-
iitucional a plena capacidad-e de atingir esses oiajetìvos. Cl niesmo SE' iïiå
i. Elementos de anetiise ria piäitira com relacão 21 teoria ein Servico Social, ein que o assisteiite social äCiE1'€,
mas ta mbem não encontra na realidade institucional da psiqiiiatria os meios
Sí" IUHÉÚ df' ilislúflfl lá “Ni-iii 111111 diferentes objetos iiistitucionais do para alcancar os objetivos preconizados pelo ensino em Sei"-rico Social. E
Seivi S o Social“ eniS1= U*
' 'li - - HU lìlasil.
l- l"~“ltff"ifi1 _ - lzstannis
¬_ _ em i_iin moniento conjun-
,¦j¿j¿.,¡1.;jU .U5 ,`¬_.];-.jEi¿1~.,-¿fic são eifplicitados por nocoes de valor, corre-se o risco
tiiral em rue ciìinvivciii vi r' - » , - ' - - -
-l ' “ 'Us “3l“`iU=1fii1"fiiiiiiiti'›s o toi inulacoes praticas ri.,-5. de permanecer no plano cio iiïlüïllìbtlìlü-
.ses oiijetos. isto E* possivel pcirque iia sociedtide ha a possiiiilidade de ciiesis-
leiicia de ep i'o`etos Algiimiis qiiestoes conceituais eniergein: quaiiflo se pi:.i'i§Lit`itH HU HH-
j _sociiis
.f _ L'lifi-i
i_ii_ntr_s, c_ eiitri__ estes
_ _ aigiiiis sao
_ co-iiFli_tantes
. e
oiitios ate aiita CTG gi 'Il icos_ sìstente social o que ele fas, lia uma tendë`¬_ncia a responder coin as categori-
' Ft nossa analise vai discorrci' sol:-re os ol-ijetiis inf-;.t-¡tii
zacoes i'uncicii¬iais da iiiteri-'ericã'-"P lwüiëäilfllllili 19351 Wi- Úfll 35 l"¿”-5PU5lf15
Cifitllflìfi, mas nao para deternitiia-Iiis
_ com -- '- -" como em uma
H cienci-
-
_ _ ¬ _ _- . . c>-_atidao- - - -. a podern ser variadas. Qiiaiido ele dir. que fax entrevistas, grupos, eiicaiiiiiiha-
P“-'-¬`1il*~'fl- lÍ_oinr:- os iibjetos institucionais são sobriideterniinafìrv; fp,¬U¡1,¿"m¬,¡_
'L`L"«S, jílitlilitictìs E it'l['¿i[-ñiggicciqj Li .-_- - - ' . a -
mentos, esta caracteiiaa ndo os inslruinentais em Servico Social. Qiiaiido ci
, * - -t ~ i UITIH icrrios interesses - ~ e-i¬oi'iiin'iici_:i=¬'L e_ |-o
¬ 1'itiios
'- - Lïsäigtgniii 5U,¿1,;¡] Lt1;¿ q¡n,=_ E,-i;›_ caso, grupo c coinunidade, esta se refcrindo às
d1`i'E'I'HoH
E J J _ › bi ic concei ñes
lfi . _ distiiit'-'i' ' -1 - - - - ' -_
is sol:-ii os transtornos mentais, na ie;-ilidacti; -
tai-'ai'ii1isi;'i jetos iiistitiicio1¬,ai-¿ ¬- - " _- - ¬ , - _ iiietodolcigias classicas Ao responder que trahalha com criancas, depen-
' - l-="1"¿"1lf1>'L1tii;“iJ';ioi_ial11a Saude lvlental l: iia
mesmo i¬_irgani2_acao iiistitiicional jm.-_¬1.¿›m ¿,-jm-¡.¿¿¡,¬ ,mk ¿jj um É L1- L . H rientes qi_iíiiiic.os, idosos, esta se referindo a grupos sociais que são segmen-
_ '- -- i- ' ijcoinsiii-
cional 1 P onuettt=iii-i-i-,it;,_-tinta@ ' - ~ lia.› atorisdit-cisos
_ __ _ tos-alvo da atiiacao do Servico Social em Saúde Ivlental. Se di:-1 que tral:iail'ia
P ji I _ . i uicoes rep:-eseiitaiiclo inte-
em enferinaria, aiiil:iulat'oi'io, oficina, esta cai'actei'i?.a1`iL`if1 HL1<¬i ititlfifiåfl Ptïlfiä
'E-`_'~`il¿"=* `t'fl1`tfi UH, iii varios~ prograiiias
_ ~ fliferen
- - nados de atandiinentoaos ' usua-
Fiflñ Com corta t t'iutononiia
' i_ntri_
¬ =› si,
-' i_in
1 suma,
~ i_,,¡¡¡¿-,¿_,
.f _- _ j-_,¡¿¡¿|,.¿¡¿¡
_» - ¡¡15t¡¿_w__|O]m¡5_
- . . _ diferentes departamentos do est'a|:ielecimento_ Se fa?. recepcño, família, está
design-ando de forma metoníniica os tipos de atendirnento_ Poi'eni, precisa-
t I _Para vrocecler
I rti iiii-iliv.-~
r .L t-J-|. ' -' ~- t_t}t`tLit_lú
i P-l"F|lIi1_±t - - . _ |¦'|¿|;_¬-jj-¡gf¡_
Citi S121'if:|_i;¡'(1i_t)fii_f|¡¡] _
uicoes P siwiiitricas
inos ir para aiem das categori:/.acoes fiiflcìoiiflìfi- Qllflff'-W105 Sab*-T a5 all"-'¡'
L] t , de 'i.i_1Ttt¬_is -Li_i11'tei_,”|r
'- ~ pela- i_>i_jJlIc1tEtt_E|i_i
_- -_- __- dit j_'.iri;_ii;e5§,r_t ,_-[ig
dades etetivamente desenvolvidas por assistentes sociais Deveinos ver a
prat-ica institucional, ou seja, o que o Servico Social transforma nos seus pro-
I. Não i_juo|'e|'it-.i_~, d|7er ciiiït zsso, |;itii'nni. que .1-i i'illt|'ris i'.'|ti_-_i.'_iii'i;r_,1;;-¡-¬¡..__ í-¡|¦_¡|_-jm, nãg _._¿U im mp
cessos de intervencãio. U Servico Social na Saúde Mental e iinia atividade
-lH|i'¬-i'Ir`i t¬..i1|de _*i'li!:it.-ii '_ ' 1'
que transforma algo, e um service que tein iima fioalìflflilfli
¦.Í'-i
'M . _' :|.-.r.i¦_¬3 -.=¬.-||_:¦'.= ii |.-'-1 | '.fu|¦'| 'u||i -.|

UH Tfifätlïïfflfiìüs de suas açoes existem e são obiflfítfosi ernbora nem semPre se .apesar do discurso idealista do Servico E-iociai tradicional, flåü É”. U
'f-f'1`PUf1f1que1n como coisas inateriais a utonornas, ainda que tenham uma
Iiomern por inteiro o objeto da aruação profissional. São algumas proprie-
obietnflciacie social te nao material] , cxpressando-se na forma de services.
Iflamamoto, 19515; 53)
dacies do usuririo que serão obieto da intervenção da instituição e do Servi-
eo Social. São algumas propriedades sociais pessoais consideradas insatis-
tatorias que precisam ser transformadfitì iWfi`ì55f"3UP'f« '1953¦ 511- ¡""1fi5› fl'-irïìf'
-. "`-.ff É *o rie e.'±ir."r'a
"-cs-il: sao esses problemas sociais?
Cl' Servico Social at-ua em di'-.fersos programas e projetos nas institui-
. Social nestr-
vamüs cümëçar Pda di?-fiflïfiãü C10 objeto cio 5':-en-'ìço ._ _ r_-1111
_ _ çoes psiquiátricas e sua prátiea tem se modificado em função das transfor-
po de atuaçao. Qiial e o seu objeto de pratica, que ;m.a.,_.¿;5 ¿E ,wa açãü mi
. _ " ` ' .r 4: ms.;.5@5 Pelea qiiais tem passado a assistë-ncia psiquiátrica no Brasil. A plu-
modificado em produto da pratica institucional?
ralidade de sua atuação remote a urna ccraiplsfiidfiflfi' Li'-1'? fl füffla Püfmfiiai'
l`~I1sinstitu"üe¬
= 1; s ' " '-- em gcral
psiquiatricas 1 .-
o assistente - nao
social _ e, solici-
..
mente contraditoria fibideiii: 5F}. Alem disse, nem sempre os programas
ftt1do'iciefin`
i ir o _seu_ objeto ' dci pratica
- - nem seu _ obieto- . _ .
institucional, pois , isso
_
do estabeiecìmento psiquiátrico tem uma homogeneidacie. -
ica=| em` se g undo p lano em relacao “ aos
- .1
oh-Jctos da. psiquiatria,
- - consuierados
. -
,a5 ¡n5¡¡n_1j§[¬,ee peiqiiiãtricas, em geral, não dão resposta E-1 demanda
ITIHIS Ifllportantes: a doenca mental e a saúde mental, reshect'ivanieiite. Em
gtübat ¿Q p;¿;¡¿-nte, i-.ne eeiis problemas iia total idade. No caso dos transtor-
gerai o assistente social se queixa de não saber definir o seu objeto cie pri
L _ 1_ nos psícpaicos, varios aspectos interferem no bom andarnento do iestabele-
tica dentro cias instituieo-es de assistencia psiquiátrica com a mesmo exati-
ci*`iotue
tf l Í 13' or exem p l o, os psiquiatras, -` '- -- psicologos,. terapeutas ocupacitmais, _ _ ciinento mental e não são tratados pela psiquiatría; dai oiitrüfi lfiffifíäsifinfifii
_¬-ag aeìenai-los. Quando certos aspectos do p1'o`olerna global situarn-se na
enermeim_-i¬r- _- -- ,._. _- _ . ,
.oeiri
, tem i suasL dúvicias,
'31*'t"l7-*f3'l1É€l'= fanitllarcs ' ''”¬-la rcaiiciaclc, tais P rofissionais tam_
principalmente nos aiiibieiites modernos cie refor- sf._›_-E1 ¿=,<;.¢1¿1l_ ri fiereieo Social e cha maclo a atuar. Poreoi, podemos observai'
que no ivloifimeiitti de Reforma Psìquiátrica a p1'obirì¦11flllïf*-Éãfi t'5"51`í'5a' E U
ma Päíiïiliiáifìfifi- N05 -`ï*3I'~”Í'¬Í'-'W“ reformaclos- ha uma dissoiaçfio
~- 1 dos' UL-ri e f os
especificos e urna certa descaracte|'ização profissional, que e inclrisiife poli- loque cie progranias 1.-'fio alem da asar-!l'ií'~ffl ítfiiflïïl-
No psiqiiiatrìa tradicional, os "outros” profissionais atuani no sentido
fl':¿"'m'nfE' dï*5ï`i="ilf'i`*1= mas fl'-ff-` '-E111 trazicio mais inciefiniçñes aos assistentes
SUCIEIIS. de coiiiplemeiitar o trabaiho dos psiquiatras de forma a atiiiišif fi nlelhüf
realiza-ção da finalidacle iiistitucionai, a recuperação mental elo paciente. C'
Um” f`-“'“f1`¿"-i¡§51U que surge na prãtica cio assistente social em institui-
çocs F+s|c¡uiätricas É deco1'|'ente cia t:lis.soeiar;êío entre o |_¬,›h¡¿_›1-U,_¬|,¿, 5m¬_,¡çU ¢¿¡ü_
¿_=;;,i5tente social dentro desse tipo cie instituicão trabaiha com a mesma fi-
ualiclade cia psiquiatría, mas _ga1~anti|i-elo a eficacia dos profissionais psi-
cia] E G MME Úrgalìizaçãif ìnstffuciüiifli- A- PfÍ1`=f¡}7'ío o usuario* do “ie1¬f'.i¢o qriietres pela ampliacšio do ãmiiito da iiitervemção, pela gt”-t1'€tI`lÍífi que 'ff' Pai'
bocial e o rnesrno da institiiicao psiquiátrica, o portador de proiilensas men-
ciente se encaixe na ciemancia a qual a instituicfio de assistencia psiquiátri-
fëllfif mas anaiiticai lïfllffi it-` HHH ontolo¿i_çic¿iine†ite} o obfeto de praitica ef oii.
Qa 5.5@ ¡Q-¿¦}¿1;_¬,†¬L-[ig|1.;1r;, isto é, para garantìr o processo de ti'al:›alh0 principflif
TIO; como deseiivolveremos a seguir
o traiaincnto psicluiátrico. Na ocorrt'šncia de c1iialc|ue1' fato que intflrfìrä HU
planejamento do atendiinento psiquiátrico e que seja considerado como
2. Se-rão esa-dos os termos paciente, cliente e ilstitirio |¬¢1¡;, H, mf,¿.¡.¡l_¿m5 pmmdmfiã ¿U ¿ranS_
tornos feiiometio social ou co1¬ito:~<tuaI, o assistente social é corwocacio a recolocar
T 1- mentais
I c¡Lam-_ores1ert|\-miente.
--_ 1 _ - I- ' --~ _- -† ra t.ar de-; par
¬c - este tia 1|1__-,titioçao
- ,-.¬ - _- ¿_ n1ctI.i ¡ ¿__o-psic[¦i|atJ'1ca;
._ _
t lente t.o11_iocc-ricettoerriiïtllmqtiertgiieii1t¬¿uele-;]rie-,a¦'|-f- .1 ¿,;.¡,¡,.n,¡t¡¡m..m1¡¡-I U U1- - d _ o paciente no processo cle trabalho orgaiiüzacioiial considerado “normal”
_. - ' ' -¬.:r¬tr|¬›i.-_
df'_ “”5i”*fe“iï'“
_ i~`-'i¡t`i1l¡='llfÍC=1 \CUJ11U firieclao
- ireie
_ - Eduardo 'r'-1--con
.__ L'el c.-ceni
i ¿1.a U-rIsp.'rrer¦'tÍcI.Irrrrf.'i`a'r=i'¬
- - É Hqüuwâ p±¬_¦._¬, Egtriheierfimeiitii psiquiátrico. O Servico Social interi-'em em tuclo que
pa¦.;1iia t!3}- flptamos por usar as tres ton-rias lies-te iirrofiã que nenliama dr--lasc conseu ai i tr
_ - - _ ¬. - -. _ su _ Lseçapa 51 1-aeienaliclacle desse processo no que range ã situação oi:-jetiva idita
|a-:--|I- . 1 ii __-_.. -_',-',| |.| p_I- I_|.| '

SW-¡all UU a as P ectos context


_ '~ dm
uais ' - eisos
-- te por isso
- que alguns asgigrsmes ri-definido para incluir as qitest-:ies ad'-.findas de rupturas do usitário coln
sociais em San _ _r _ ___ _
son melo social. C1 melhor tratamento psiquiátrico também e o melhor tra-
In mento social, assim são os objetivos da reabilitacao psicossocial. De modo
Social em Saúde iviental Fla e oa ncãlid psjqillail-lca E amiga un 5'-i1`i'ì¢0
h,_¬_,SP¡1_a¡S päìquìátrimä ¿eq-d 1 nino o de Sen-'lio Social tradicional em .joe o Service.- Social e demandado para, junto com outros profissionais,
_ J _ _ e os anos l95tl_ Desde essa epoca, “tudo que
intervu' sempre que liouver ruptura por parte do paciente, tanto a sua inte-
“iii” Ú Ci"-'f`IL`L'bido como direta mente "issociido
r 't com
¬ o especrfrcarnente
' -¬ pal-
_
¦.-,raçño institucional ia psiquiatría renovada), quanto à integraçá-io social.
quico e somãtico |[___} e empurrado nestas in *tir '¬' - ~ -
Por exemplo, se um hospital-dia prescreve um tratamento em que o pa-
Wfisüoncelos, 2tliliÍlc: 183]- b HIWLS Pam 9 i7"¡f1`~"1¢o Social'
r ¡ente deve ir todos os dias ao centro de ateiição psicossocial e este não tem
Resumindo
- o Serri' .o Eioetal
' ' 'itua * ~ - _ rlinheiro para a passagein, o Servico íiocial, corn o intuito de o usuario se
de da o1'¿äanival;:ia
- s írisr-¿É `
`1 L1c1o1¬n 1 e É 1 irr-na¬' mntradiçflfi
' fifloe a racionalida-
_ _ encaixar no pl-anejado, inte~1've1n para tentar conseguir passes de onibus
ditfiä
_ "ï"~"i"ï¡="1Í5
' iou
- outros tipos_ dce raciona
I- Í-Lliünahdfldfl das “mms
ir ades n-io 11-evi - - Cünd-l';UES
_- _ _¦;ratuitos_
ltdodo Ein ci1'ga|1i;/,_-=¿.;;.å`|g:| Para ¿fingir _{ mçlh I f 11-3 5-ias no fL11'tt.tona-
_ ' 1 - or 'orina e trit - f .- _ iiaratnente o Servico Social intervéin em problemas sociais do usuario
5eW'É'US Päiill-¡Íáf"¡'3U5
_ r-Xi*-`5'"`**=`l
- PE'rSPE'ctiv"i
- - = o_ass1sen'esoci¬i
` t tt C in U usumm
- de
na garantia do espaço ¿H pl-,äiaç-¿E} i|u-ando estes não apresentam relal;oes diretas com o tratarnento psiquiátri-
- ± ¿G_ SLI”,
' free. 1 tnccisa ajuda;
i o ou com a reabilitação psicossocial_ Em nossa pesquisa constatamos que
Pai"-iL co1'|stit1_1ir e Pt'L'S-ol"-¿ar esse e5¡)¡1ç,¿-1 ¿t ,¿-j,¿, ¡m¡,¡_E_5_¡¿ ii rflàervico Social, quando possui os recursos nec-essãrios iiflmtifli "Hi-'1'iï'i1i 10-
" ' - - Pda _:nf-'_t|1t|1""
- . _ r,ao.'
ri] garantii' a rrriiiiriier,-|¢ãU ¿jm 5,¿_]_,L__¡q0 pw__¡hdÚ_ ral etc.}, contempla esses “outros problemas", não por demanda cio estabe-
__ . J
iJlfJt'ítar1'eivindi faküfffif
¬ - t"GüiE*I'r'tacr°›|.=s
_ __ ou cum j.`¡'f.'|TiIñ`i`El.El"!i'{1-1-1 |_'|1_1rg 1,'@f|]›1,-m-¡ ¡-¡ ì¡.|_
Ir-rimento, mas por demanda do usuario ou cias diretriaes de sua pro-pria
tiiri-'5'f'Í¡`
- ll@ '1`¦1-l"11Ít'F”td_e
L - * on t1t=I." nii proprta
' * prt_star3_ìu
¬- _. L-1|;~¿,±E _ ¿;,¿¿.¡.¡R.,_¿
.
¡ir-ofissão. if'-.fortunaclanie1¬|t'e, os novos ritmos da psiquiatría ieforniada apen-
ii] 1ï`IDiJiiÍ?IIr' todos' os'- i-¡_-.¿-ur5¢,._; - r - tam para a junciio cia assistencia psiquiátrica coin a assistfìncia sociai_
` - - P'ÚbSi'i-'E115 P;-]1';| Lj|:¡|¿1|¿;.¡-¡-r-¿-lr . _ , - _
- -- F'<`H<1=`=peIfe¦ta1'eaJ1-
¿H“:'_'U de Wii fi“fliid?1"-if?. inciuindo nessa Coiisegttiiiios i_cientii'ica1- no Servico Social em E-aúcle [wir-rntal alguns
tneaef¬i¬a1_a_ rasa sr-asi Prcüful-°i'“ii““ U enirrlv f.H.-:›aa- obietos de prritica diferenciados. O assistente social iiitervem quando: 'il h-fl
uma poteneiaiidade de ruptura cio tratamento psiquiátrico por motivos
Por e'-teni
-f P I 0; em - uma 1nst1tu|¬_-io
' - - - io ion _ __ _ _ -¬;in:ir|i5 ou rfriiiteictiiaisj 2) ha 1_im¿i j;1o'ret'u.¬_iniid¿tdfr cie t't¦¦Jl:t11'o ein relaçf-io ao
ciente internado
' -
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P-*ortsi i lg: i
_ I. LÚI' t_` C' `]¡2¡]1_=¿¡Qj¬¡j'- -1
gg dí.
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nübm '
pebqulsa-'
- - -._ .
um Pa'
ronvivìo social do portador cie transtornos menta is que prejud iq ue seu prog-
cursos' Para dar -1= mc'Lii Cf1 fgao ” para tratainen ML; E d mshmlçau mm hnha- “'1-
_ ' _ pam f ¿1d___!u¡1_í¿_
,¡|mj_En_U m mnïédìuä Damm
to dese--1
-L lr ,;1._~, enIQ,1 r icm
- elc¬ unha
- nri-stico; Iii ha uma perda dos direitos basicos do usuario.
_ _ - r necessarios a run-1 ri' j.
biliza';aiodo-*Œ
.ei- vico li Na psiquiatria t1'adicionai, ein es|_'|ec_iai, o objeto da pratica do Servi-
H I ` I, _ Soïai
-_ ' t pr-11» a que_ o rrudicaiiiento
__ -_ para` á”.iianseriiase
" ms L Ltir-,¿5_
mo'
se seus custos citvicii-:ios em um terco para 1 fa íi' tj co Socia! são as causas ou efeitos da rrrp.!*zfra de rar¬i`r1irai.I`rt`eif|¬ de profiesso de
' * ¡ll 1€* U paciente, um ter tlrriirriiro de-ssas instituicí:-es psiijiiiatricas qilando sit'uados em nivel social
pago pelo estabeleciniento e um terço cioarto por um-,j ¡,1_,¡¡m¿ç¬_¡,_| .I b f.
~ 1 'L E.” E![`It_* 1-
cü11cia_ CI p-,¬|;_~1L›1-,hs-PU^,¿j¬c *_-ubineter-se
_ no conte:-¿tual iWc~issiuiLtj_*›t, 1953: oo). U Servico Sociai em Saúde l'-fientai.
'1otr- -_ - _.
sua dificuicia'¬l.~
_ c L ri Et ficcssti
. _. _ i'I”Eti'¿ì11'tt;'rr`|'fi_J
rio f rliíl
E1 Mmmm Psmiiuaflicü al-`“-`5ï“` RÍC
l'tEt1"|senifl59_
não raro, tem dificulciade de reconhecer esse objeto, entre outras razoes,
por falta de anáilise institucional do cr-'nn po psicriiiatric-o e de deficiencia de
Em instirui
~ " Com sc1¬.-'lcos
QUE-S - ' alterna tivos - '
' i tondizentes com lvlovi- .irticular;ão- dos objetos iio F-ìet'vi1;o Social e cla Eiafde lviental. li-la Ioucura, a
mento de Reforma Psi " ' t _ - t,f_ boctal
¬ tambun U
fi'-1IHir1_c¬i o5erv1¬i 1 age
n _ no sentido
_ _ de
.nneaça de ruptura com a racionaiidacie organi;:aciona], institucional e sn-
contribuir par,-1 4;. 1-1-,,sj¡-jm.
- tra. r
nmento _
p s iqulatrico,
" ' so
_» que Este ujhmü
_ _ E_
rial e permanente, exige uma aieneao continua sobre o usuario. Por isso, na
. | F- il -I '_I II_4FH|¦TlI_I r
,__ | J.| ,'||.I|I |'.'| |_` '

internaçao, o assistente social nao age somente na entrada e saída do usua- _ _ ¬ _- __ _ - _ .E ±;ubordin¬ido em Eiaiide
tononnü 'lI'i“" '-i 5'-`i"t'“-'3' büfrlal Km mmm' dgml _ _ ___
rio e sim ao longo de todo o tratamento {a nao ser nas iiistitiiiçoes muito fvlental " i' o' assistente social pode atuar em beneficio cio usuario
' I ` " | _- - ein ielagao
- _
conservadoras, pouco democráticas, não reformadas, em que o controle __U5 ¿E115 prühjflmag_ ¿,r;,¿1g,1;-,_
_ f __ caso,
['-,esse __ _ corno
¬ --h e_r p si q__ulatrico
o .sa __ nao
._ do-
dos pacientes se da por normas rígidas, por tecnicos e funcionarios que _ _ _ _- -- ` Social ore azer va er os
nnna totalmente a assistencia social, o 5'f“'1'“;U _ P - ' 1
fazem o papel de inspetores disciplinadores e por med icação pesada, tipo _ _ _ -- _ __- - r - ri-inizracionats pcira1 tsst.
PI-H¿_:E1tUS ¡ja ì_'_j||{`}|j_']_§|_*_-¡.|_ìl§:}_. |:il..:l.Í|.1_|.Í_ìU -ha ILÍLÍIÉÚS 'Úfät

”instituit;ão total" no conceito de Goffman}_


Ej Na psiquiatría renovada, a rtrptrrra' do co1'ttrifr.v`o social se constitui como -__ _-_ .-- -___ _,-i -;_±.'_.---¡
' _`_(-¦:";_.¦;__=_i__' I._¦(-I _|'-_:_r-C'Ít LE'
parte do problema do usuario, e nao apenas efeito colateral do seo proble-
ma, como pensa a psiquiatría tradicional. Na riova psiquiatría, de forma (jj ,;1 U 1;@ Lc
-i-. pr-itica e difícil de caract'e1'i;¢at'_ PGÍS fl- lili'-5'1"'~'U1iÉ`ãiït “'51”
prü t - _ _
duplamente justificada, a atuacão cio Servico Social se da como interven- _ , _ __ _ ' 1 erven ao ontuïli
assistente social e em [orma dt! P1U*ff"55fl [L mw un-m U t L; P Lt I
ção contínua, ein contato com o usuario, em geral inserido em equipes in- _ _ - -~ '› i¬a enãosesaie
«_-ni que, a cada instante, HH 1TlU'ì1f1'ïfl'sU'-5 dc' Ub_|L't'} da Flat L ' _ __
terdisciplinares. Quando se admite que os problemas sociais são constituti- cinquelo n mcnto
* o_ trribiliio
1 = do Servitïfï'
' '*qilïifll está ilcabadii'
__ “Hem
_ _ du_ mms'
vos do problema mental, o outro objeto da pratica proposto seria ajuciar _ __ _. _ -_ _ - _. f_ -“U ria ¬_.¬1-ios roftsstona1s_ Um
la raaulflittft
_ __
müdiim' axial”
___.__¬_ . _ _
'I mtmww
_ _¬ _. '-¡-jj;-a5
ca-f'lt'-21.1.Pit tìE'|11L-_
i:|f.;|L1t;1
.io mas› ¬s
diretarnente na recuperaçao do portador de sofrimento psíquico, atraves
srtttlt-*t`“~° . “`*“1l1*l"°“phn`1mb
_ _
le_ mk* WM `¬L L '¬_¬i_oci't.
' 1 inf'ctää
. i~._-atar iass-
- -
de atividades sociais com efeito terapeutico ou atraves de ressocialiaacão e f_'aracterir_acae- do plodtliü tlfi Pmtlif' “ln 5'* rlmti ` _ '
reabilitaçâto psicossocial_ cjue são consideradas a terapéutica possível. So _ _ _ - _» - ~- ¬ ¬ ~ - ¬_¬ ni _.es utsa.
I l_tl,i- Analtsaremos at_il~“ 35 `”fl1l~"-`-¬ |-"ml“~*¡i* mighld' H ” P q I
que esse objeto do Servico Social ainda esta em fase de reconiieciinento U_ .¿__¿_|
_ _
___.L_:,__ _
guu,-,j _
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Saudc __
lvientai fa/_ .¬¬;¡j¿_;†-1; -:gm-|¬| U usuetflü E
entre <
institucional nas novas demandas em Saúde lv1entai_ CI que o Servico So- num t'em ao loni-io do r'itendiinento
- um IWWESSU ' mi Efifliii'
_ _ _ df' Pfiäüa- Em'
cial vai ser solicitado a transformar, geralinente junto a equipes rnultipro- _
¡|_|r¬.t-aineiite com _. _ p1oced11nc11iü'†
carlitos _ ' - _~ 'ifiii
-”- visitis
___ t _ dom_ tc_1l1are5l',
_ _ Fr'-`1"'fi-`
______e __ Para__
fissionais, são condiçñes sociais particulares dos usuarios que, como cau- _ _ _ ._ _- - - ' - i eennen o c o acit. 111111
reiriiti' dados title l-"'oss1i::-|l1tan1 uni matol Ct FI __F_l _:_ __*_$___a_ ___
sa, efeito ou constituieão do transt-orno mental, se apresentam como direi- _ .
r-ag que obtein-si. m.tot1nar__oes ic _ lei. antes 1 como a sua ica
_ ir, a t _
tos sociais perdidos, recursos economicos reciu'¿iclos, relacoes sociais em- _ ._ _ _ _- _ _ ' _ -io estibeleclmento o Coflirüiti-
-iocial, uni historico de nda, ti'-'E l-“~'““lLCn¬' ' °
pobreeidas, vinculos relacionais estereotipados, situacdes de alienaeao so- it `¦ bro
I., _ ¬e -iso dt' }1|'estat;ÍIL1 de' servitšo,
¬i__¬_`._ ' no que muii@ af' '¿ii"ilii“1mn'“-mig Pre'
cial. Nessas condicoes a assistëncia psiquiritrica renovada visa a realiilita- -_ -_ _ - - Llo
-_-¡,,L,;_¦.;g.1_1¡,11ptL¬t1ì-il-La * - _ te.
- pnttütl _ bssas_-into-1niar__ocs
' - - ~'“ '_-no
:-" tainbeoi usadas no
_
cdo psicossocial, procurando meiltorai' a quaiiciade de vida de seus usua- ._ __ __ _ __
¡ir-_i1jq1¦_¬~a¡;|t) e na alla <_`lU PH'-1*'--1`lÍi-1 büm "-U' i
__ _ . _ ~ _ -rr _ i no seu
-_
P
~
ioctsso clc1-adfllfl
- tacao
_
rios, dar conciic-oes para que eies levem uma vida não tão prejudicada pe- institiicionëll L* tiüflfll-
los seus proprios sintomas ou transtornos, em todos os aspectos, tanto bio- _
O 5¿_¡.____¡,_;__, _ ¡jj-rm, na oijiteiicaci
5,¿¬,,¿¬_mj ~ de_ -alguin berteticio,
" ` direito
__ ou _=*is-
__
Iogicos quanto psicológicos e sociais. Dai a necessidade do trabalho multi- _ , _ _ _ - _ _ -- -' -' 1 ineilior intevracao ao a ei ¬
ststencta inatei tal que pet mito ao usttaiio Lim: .
n- H
profissionaI_ _ -« - ~ - - _ - - - - il. Um caso cl¬iss1t_o
,_1j¡_m_¬_ntc;- psiqutatrico ou a sua t Ida socif f
-
_
~ eo _ J `
Beneficio

3) Hai ta mbúin es paco ern algumas orgaiiizacoes institucionais de Sa úcle


lx-1 ental para a atividade do Servico Social como promotor da cidadania e . __ _ _ - _ - = -- -' ' '
__'
`ão itt5iihtcio1ì.1 I
`-'_ ¡ - P.=n'ecc co|¬|i'.'.1.cl;ii'1rio, nina, conto e>rpl|ct1|1.us no '¦._<ip-titilo il, J 51-ll-t~_?'l'¡l||`|=`|f=_ Í”. ___.I *
_ _ -_ _= _ -_ -fg mi] r- 1-.mie-it-1-a em relata@ -*U 4-11"-tf*
de melhores conciiçoes sociais, indepeiidentemente do sto profissional re- "|"'“'“L“ Ñ ':'“m:mm"1 Em H “Him Im fihptu Il 5 'tm L L G _. I - i 'l I t¬l{* cul 1 c-iTl|›'I|'¬1i'o
_ _ ` _ __ I; |n_=_ 'i†i:1u_ H. e um tinc _ - 1 - 1
verter-se diretainente em beneficio terapeutico para o paciente ou em ga- 4. Lssa Intel'-Isa-lt '~"“' fi' I "'*""W Pmdy rñmtnm U - ji ii-'lciii db -mii rei-i-:io de "vicrí'"Pl-1
_ _ _- __ _ _ ' - roceoiineiufos que ee e -_ - _ ~ = › ~ --
ri-.1e¬ ta:-.le sentra pa.a teaftTf=1<1Tl¬'=¬ F
nl-to organizacional para o estabelecimento. Lïtevido a urn certo gran de au- -
._-nl re ii a:¬¦¬:sl:1_'t`tir_' _- _ '-._'J -t"'U5-1”
Htil-`Il - - - - '- |_~..g-rrabetecinieiitopsrqula
- *
- - -' "†rico_
I..
H- |_:-:|_r¦; |-','-_-'-;-_-¿L-w. -.A ||-| nl. I.|«¬| ' '

de Prestaeãu Cnnti_nuada"' para idea-ua, carentes e deficientes. Uutrras pen- C: S¢¿r1.,ft<;t› 5@¢ì-al tem estado atente à proteçãe se-ci-al dee usuártes de
Hñeä uu apuse11tad-arias são requisitadns :em e- ap-nie de Hervìçe É-ìeeial, as- .tssistêncìa psiquiátrica. isto tem fi-:ade bastante patente, principalmente
sim come m1t1'e-s reme-dies grat1_1tt-na, tt-asses 1it=1'e:=; para ñnibus, -abtençân
nes eätabeleeim-entes que são perpassades pelo ItfIm'¡n1ent0 de Ref-Urlïïfl
de cesta básica e out-res tipnä df; ,_~.=_l><¡[¡¡,_
t'stqt1iát1'iea, em que a atençãe peicusseeìat é tìda come 1¬ele~.-“ante Nesaefi
I U 5L'1"*-'içe Secta] atua ne encaminhamentu dos L|sL1áries para _f,f_=_1-1.,-tg_-_.5 ±'¿1sU,~_'-;- ha urna jttnçäe dos objetivos da prefìsaãn cum aquelee almeja-dee pela
tt1vers::e não pre-atadas pelo estahetecime11to pt¬“iquìãtrief;:, tais eenm den- ¡vaiquiatria |*et1|:1*-.=ada. U Selwfiçe Seretal atua na pruteção de mãe L]L1€ IECEÍJE'
tistas, fiatuteraptas, varias- tipos; de rndíngrafiaa, entras especialidades nfie- rflewiçee pstquìátrteee em relaçãu à guarda tegal de seus :IÍ-ilhee. Tem atuade,
dieas, entre e-utres. Eesaa inte1¬tfençee±; tëm U-_›|¬_1.¿¬_. fi.-¡¿11¡.¿¶a¿-1,5. dar 5L¡¡¢,m.¡,¿_¿ ¿Q naïxthem, na pre.=;.eWa<;ãf› du ernprege daa pesadas cmn t1'ar15-ternü flïëlïtflíä-
tratamertte p±¡ic[LltdtJ_'icc>, e*-.-'itar a di±atum:iu1¬|alidade de atendimentn,
Em clínicas eenvexwìadas G assistente social ajuda na ¬.-'erifieaçãe da
enaejande ae pet-:rìente 111eJhn;'es cmtdiçüea de re±;t'at:›eteci1nentu,
Imhìlitfiçãe de internado de dífeìtu plenn En a5sistEr1¬u:ía pS-íq1.1iälr¡C¿L ISI'-0
tì e1ssiste11te sneiat taz en-ramtn]1ame11t'ns para a fustiga gratuita, ¡N55 ,g=;ara11te ía ctíntea n |'essa1'cì1ne11te dos aervìços p1'eetadus de acorde com D
etttwrlges para meradia. Realiza ainda encantinltatnerttns i11terne-s para efi- t_¬a11¬.-'ê11io prevtde|1cìá1'te.
'1:I1`I11E›, g1"tlp-es e nutrns p¦'0gra1nas de dentre- de p1'-ñprin estab¢¿1.g¢¡¡1¬.L›¡1f.¿;.¡ [_]
Nes estabeteeimentea psiçwtátrtecws tem side deixadas a cargo de Ser-
bervifgu Socia! pre-mmfe festividades entre es tlsuariea, e11±=.ej;-mdn m¿1im¬
¬.-içe Seniat tar-efas que puderíam ser executadaa pm' entras eategeri-as pro-
integraçñe- se-ci-al e instittmeiunal e E:-em-estat' dos paçietmg-5_
tiseãenaie que também estãu- em centate pe1'mane11te cum es internas, mas,
Em eitfermerias o 5e|¬.-içn Se-einl man tem certtate -ren-_-:tant±¬. cmn a Fa- ¡mr razñee variadas, at1'ìbuídae às relaeòes entre ua ciiveïfifae agentes nn pre-
mília de paeie1¬|te.'< inte1'naf;tee, com ¬,.fi5¿,1,; 3, ,1¿W[gm. ¡H m¿_,,.nm5 ¿m¡i¡uc¡Ú_ eeeae de traballw, às vezes reeaem sobre u Se1'viçu Serial. Nan ha finalida-
nai:-L e faetiitztr a ir1t±-1:'a¢;ãn entre família e pariente, ¡:›1'e›]:1icia¦|1±'1±¿;. ,_-Im.. (_, ¡¡1t,¿¿,-_
des que asa juat'ìfiquem, apenas a ittstúrta du estetbeìflfiifïïfifim F'5l1`¿* L`xPh'3af-
nada: reeeba ajuda de furma htfibíi dns 1.1n1'›:mte~_-; Liste, ir_1-:[I_1SE¬.f¿-Í ,-,m<¡1¡¿¡ na Pm- en-cemptel, guardar us bene dns Listlárìue- d1.11'a1nte a ir1ter11açàe, reeeber
díminuiçãn des cuates hu;ap[ta1az'es}. (TI ¢1_<_'u:mpanhnmentu da f;11111|[a ¡_«,¿¬¡-_
|¬nttpaa fm presentes da tamil ta, -adntinistrur a pm|p-ança de pacientes erö-
“mg °fl“-¬'*"T“§m` d"'¡1`* “L"Í'¿*t¡`*"f3'f=` 'UI-"Ú5†U5¦ H' tIP11'u11tir' a :mida de i11ter'n¿1d-n 1-tf-tãta nìcns, internadus hd muito tempo, e actlntuìada ¡1 partir de reeet¬›íme11te de
ai:-üa a alta medica., uttrni'/.ande es ¦_'eeursns J¬uspitata1'es; 2} garantir an pia- peqttenos be11efíeìe›s eu pensñes, entre uutras.
f.11e:'| te um m.1iu1' tempo de inteafnaqñfi, se ìstn Fu1'me1hu1' pm-,¬ ¿ua ,~¿.@{¿u]¡L¬-¿_
U E-er'-:tçu Social tem atu-ad-:tf prinei¦.1a1me11te ne tmjn de Me›¬-ximentu
çäfl, easu haju fatnres Fa1†¬|itía1'es que ju±¬'tífique111 sua p-er111a|1e11eia ne esta-
de Refnrnïa [”siq1.rìzítriea, nos mais diverses p1'Ugran1as de at'endí1Tte1'ttU que
|JeJeein1ent'n. U ee›11t-am entre a.-is-iz-ete11te Se-cial, Família e 1.1-ncter¬|te :-aun-fe tum-
R-'iaant poes-ibilitat' ans LtsL1á1'iua 11'te1hUreS eendiç-tìes de 1-'ida un de reinte-
bent p'f1r=1 dar st1tJs»ídid~; na :1t'atiaçñf.:| de ¡tee-;f.j t¬.«[ii.;-i:1¿tg_~; ¿tt-› ¿;¡1¡f_¬1,~l L-|,-,1 ¡¡1[@,-na.
¿=;r_¿1<;ãe social, e ainda de 1'e¿1bì1it¢1c;ãfl psttïessneial uu 11:s±¡eeiali?.at;ãe. Dare-
de em terma de Heençae em tertadee, tefitejnaa eu apenas fins de .~;e111ana_ O
mee atguna e:<emp-tea. Grupos de usttariee para discutir vártea temas, ce1m:
Servíço F¬ìe›ei¿1i tambf§1†| tewneee nt'e5tadu de vi:-aitzt de fmïìílìares à clínica p_-=,¡_
queatñes 11'taseu]ì11as uu temtntnae, sexunlidade, preveflçãfi C112 #50'-`=`Tl'Ef15 5*"
q|_|iátríea pr-:tmjustitte±a1-abnnus. ¡,¬.--nt' falta an e|n]:-1'e¡¿o ¿tw pm~,¡r~|›¡,_,S U.a¡,fl|h¿_
_~<L1g¡1¡11¿~1-.tf¿ t1-mtgmieeíveis e AIDS, aleeoliame, dfiregas tíettas eu ilícitas, en-
dnrea que se pudem temer visita un ]mr.'firíe› de e›<pedte|'1te,
tre uutros. Oficinas de arte nu de trabalhe (nu as duas juntas), pue-sia, pin-
Ús as_=,istentes Seeielis atL.|an1 t'an¬|hë111 em g|'L1]:~e.f¬; de dìscntssãfi entre
tura, artesmtate, teatre, costura, eulináda, ja rdiltagem, fahricaçãrc- de deees
fetmíiias de ut=›1,1á1'ies 01.1 eg1'es.~n_1±; de Hurt-'ìçus p;_¬~i.-_1uj-¿ill-ieu:¬' para eselareci.
pa ra ver1da,eau'¦'ncinha de pipuea, ee-operativas de tlabalhe. Em pmjetes de
mente, eunsetenti;¿¡1-gãe e ee11sit¬i1i›,¿1ç¿ìe due p1'nE~›temas m11+_¬@1-11±1n†L~5 ¿U5 [-t†in±¿=_g1--,1;;å.;; 5;>çi¿11 pm- meíu de lazer assistìdu, mera-dia protegida, ta1'abrt›
[.¬›m't'¡1dn-res de transtorlt-ns fiteattaía.
gado, t1¬abaIhande em equtpes ntultìprofissienaìs, junto com prefìssionais
" I i. " I! '¬¦_lI_. '.! I',-11 |_' ' -_ I H'-j I '_I"J '¬|I I |¡ -I |

E como tera
tais N Heu tfas_- ocupar_ionais,
- -' ' miisicoterapcutag,
-' . . . ¿mt-,±,-,_.;¡
. ~ prUf¡55mna1S
_ . .
1.-'ada e ora a assistírucia social, pois i-'arias dificutdade-s gene1'icas, tanto so-
de ed ucaçao fisica etc.
ciais quanto iristitucionais, são motivo de inte1'¬:en<;ão, 1-'isando atender ii
_ xU St!1'W.-'iïtì
nn, 501311]
_ er11 Q_ aude
' Mi.› ntal tamtieni e› usado para "abrir
_ exce- logica oi-garitzacioiial, ãi logica da psiquiatría e à logica do Service: Soci-al_
çoes ii regia Cmnüf Pm “x'¿`]“Pi“3“= 1'-"W" '3' Paciente' ao Patio quuido
1 isto
-_ nio
c C' produto da pratica, na demanda tradicional, e o paciente deeicla-
¢ i ltado tnfrerriciite
llieefiïii- ' ~ ou dcixa-lo
ff iecebei
.- . vrsitas
-- Fora do horario. esti- mente instituido, normalizado na instituicão psiqiiiåtrica, sem portar pro-
pulado. Estas sao açoes riecessarias para contornar a ri ¿idea t¬1,-15 1101-1,135 blemas contextuais ou sociais que p1'eji1dii:']ue1n o bom andamento dos ser-
institticionais, eont1'aditoria1rie1'ite com ¬;ì-em.,-, §1m,¿,]hÚ¡ ïdaptaç- _! , vieos psiqI_iiat1*ieos. Äs riovas demandas oriundos do Moviiiiento de Refor-
-f ~ ~ f ao »_ o usua-
rio à organ ¡za eno, ma 1-"sir_1ui±ítrica aereseenta-se um produto da pratica que se identifica com
E Dos exemptos citados se pode deduztr que questo-es tinaoceiras se a atençao psieossoeial, qual seja, a integraqão social, vista como uma rea-
ornaiu “sociais”
- f e da iriesma
-- forma os_ proliteiiias
- ' Questocs
le.ga1s. ~ de mo- daptação tcríticaji ii sociedade_
¢ f I: r-anspoitc
r“idi'ie __ ~~ tambeni ' sao ¬~ consideiaclas
.- _ ._ como sociais.
_ _. Problemas orga- É. aí que se poorn esses produtos ent ouestao: quando a institutçao
nozacionais entre a clientela e a instituiçaii viram “problemas sociais” No psi-auiát1'ii1a tem uma racìonaiidade o.mancipadoi'a, o Servico Social faz um
atelidiiuerito a clientela
- - coiweniacts
- - ¬
i do SL-S - f -f _ . - _ . trabatho que colabora com a iestaiiraigao da saúde mental do usuririo. Quan-
_ J . nao e ohn §__,ator1o o tiabalho
profissional de economistas, adtfogados, contadores, iirbaiiitäirioia at-111-.1 do .-1 iristitiiieão psicpiiiitrica e exploradora, dominadora, mistiticadora, o
_ - - .I '
n¦strado1'es,entre
' outr-os - I'-.,f11_1iff;.-1, - . . conteif_'tuais
.» Plobiemris _ caem nas mãiog rige Servico Social, se não atuar de to-rina critica e ein alianea com outros atores
als-srstentes sociais. ha contrataçãio de mao-de-obra especialiaada, a logica progressistas, corre o risro de alienar inais ainda seu usuario, o que e con-
Iro e¬i= F' ita] nio
f e otiinirir
.s os si_|¬-_
~¬ ii,.oi¬,_ mas
. _ m1ium|.:ai
- - -, , os_ ciistoç,
_ {,¿m]m2m_
_ , U tliiante com os objetivos da priifissaii estabelecidos _|¬io seu Cíirligo de Ética.
ucro , 11-'io té “¿1q¡- ' _ ._ ii _, _ -, Por isso os paradoxos da atiiaeâio do Sr_=.reii;i'i Social em Saificle Mental de-
un } ` _ “ nm¡§“1"l"'1E`E'¿f'~`¬ f111€IS tLdu¿ii a tulha de pagamento”_
-“H ess-'i¬if¦sii;i,oSo¡-i,-t
s f (_¿U5 ocial
' en-_i_cI_ita
.-_ -- ..aeoes
varias _- . de, Lliscip-tinas
_- _- - .
diferen- peudem muito do tipo de iiistittii-eri-:_i empregadoru.
tes por conta de sua ”;¬feneraIii;tade
_
soci--ii” .
- - _ _ vc _-'¬i pussiliiliclade de a racionaiidade da instituicfio psiqtiiatrica estar de
F Entìo mr-1E si
1 _ , ¡.= -inalise ii piodutoi_.l_+¡,¬_;¬;|11¿-,,_f¬,f.,¿¡.n,n¿,
_ rr. - - -- -' -¬ - - ,E119 U ,-Im, E. h..r_m5_ acordo ou não com a raeioriatirlade da soeiedade capitalista intro-du?. no-
ori1¬r¬ii_ vi-is contradicoes na atuação do Servico Social em Saúde l'-rieiital. Por essa
_ l “ o atrn-es
G H .'-t i l-`1UCLSf¬o
-_- ~ - di.- . atendimi_1¬ito
_ - , . ao _ . usuario
, _› . pelo herviçn
_ _ ,
50-
'Í-ifl I t_*ITi
I _ L"||f|i;' ¡ff -']{-¿nt-al , ¿in1 beial,
s -- sao
.*' toi tas_
¬ ._ piopriedades
, - __ ¬-,f;i1|±-.ft-,1¿,,
_. ¿tias
_ raaão se torna i¬ieeessi'ãrio para o assistente social discutir as relaço-es entre
sociedade capitalista, alienaiçšio social, atiiacäo do Sen-'içci Social, loucura,
Süflalä mi “7Ú"'t'ï"-“ïU'5'¡5 ¿U 111”-115lI'¡I¿L title té-iiri como tïiroduto:
racioualidade, se;.>;i1|*idai_'le social e possibilidades de cura. U Í'-rio*~.=i1nento
al um re.or-,_ o a ass1stf_1u.ia psiqriiatriea dentro dos moldes da F1-,_±_›,,¡_
rCle1't›i¬|¿-1 social;
de tâetorma Psiquiatrica ifeio introduzir verterites teo-ricas e praticas coro
no*-:as coiicepcoes sobre as relacoes -e1¬it1'e o social e o sofriniento psíquico
_ vid-1'
bi uma "*3i“t*'~`å1'fl*€=lt? t¬'UCi-Hi em aspectos pareelares de sita . ,_ tr-iba
, _ t,_¿i_rnai*ante, l Eiålol. Essas relacoes são fuiidairie-ntais para pensar a prática
tho, iuoradia, laxer, entre outros;
rio Servico Social nesse campo.
ci uma 'neihürjfl 5135 Wndlíües sociais. de eïistência
_ . ,
do rioi-tuto; .;t.¿› O assistente social, alem de tentar coiiipreender a logica da assisten-
transtorrios mentais
cia social {_-que aprende na faculdade de Se1¬..-iço Social), precisa entender a
Esses
_ tres ]›¬rodutos_ a ¦.ar<_ce1n
1 = - - forma integrada
de ' _ . _ ou nao, - mas estäo logica que rr-fa.-'este a racionalidade de Funcionainerito dos estabelecimentos
descritos separadanierite por necessidade analítica, uma ~_-ez, que ri,-¡¬,r._;-;,_±;.1-¡_ de Saúde Mental e a logica da iustituicao psiquiátrica ta institalcionaliza-
.f oltfetivìs
tain 1 i ora ligados
` - aT psiquiatria
' - - tradicional,
- - ora a_ ¡;-siq=_1¡;¦t-1-1,1
. _ . 1¬¿.n,¿,_i '
eao historica e social da psiquiatría). lnfelizmente as duas iiltimas sao as-
'li
_ .I'I_I__I_¦|".Ii -¦;' __ |i-'_-'- '.i'i L'-_ i _-* .i -i tf"-.__-_

ttïllïlflfi QLIL* dificilmente


- são ensinado¬
~ `
a na sua tormaçao ¬f rofission-al no Procodeiidti metodologi-camente por opostcao e justaposiçao, cliega-
Ur¬il'anto sao demandados na sua aniacão em Saúde Mentïl J inos a tres hipoteses tora compleinentares, ora estanques] sobre o objeto
_ - - -t.`CI1'tt0 A *ente
subordinado ao saber e poder psiizjiiiatricos. Um dos dilemas da atiìação
institucional do Sereiçti Social ein Saúde Mental:
cin _Saúde
_ Mental
_ _ _ e ue _a p_o
r Fissao
' Sei- ¬,=i;,_o
'¬ Soi_1a]
¬- enquanto instituiçao
- _ _ _ {¢,q_
.it jiri`iriei`ri: diríamos que concorda com os resultados da pesquisa das
tegoria protissional instmicionalmeitte orjganizada e legitirrndfi na divisao
' 1. I ' ._ '
tiuiçoes socioinstitucionais do Servico Social. Weisshaiipt define corrio objeto
soc.ioti;ic1¬iica
_ do trtbalh
_ o} t-en t a se
- apropriar
-. de suas
_ _ piaticas,
_. _ _
objetos, pro-
institucional, nessc caso, a integraçao do usuario na logica institucional.
dutos etc., mas as relacoes sociais no espaço da Saúde M t i ' t' h
_ ' en a sao a e ojo Trata-se de uina “iiitegração dos iisiiarios a psitji_1iatrla”, nas suas manifes-
r'rii_11to mais apmpri¿=¿_¿1,35 PE' 1 ft ¡_-†'±›-liïttlläitria
-' - - e por outras
.
~ _ . coes
_
institiii ' - do muii- taçoes tradicional ou i'enova_da, e a previclericia social brasileira.
do
_ "psi". Nessas condi
. c ¿ies_ fé. i.t'f”¬' -_
i ii_ii para os assistentes _ . se apropria-
sociais
P-_ segiiriitri retere-se a i'eabilita=;ao psicossocial levada a etetto pelos ser-
wm de Seu imbaihü' U Pmdum da Pfátíca df” 5*-`l"“f`¡§Ú Social ti ¿1Prol-"riado tficos alternativos a iiiternitcao, prcconie.-acla pelo ltficnfiiiiento de Lota _t`i_nt-i-
pelo estabclecimerito assim como o objeto iristitucioria] ig é paja F,S¡,_!,_l¡a†1.¡¬
Como a *ente subordinad 'i e- ~- -' ~ - - - _ un Li manicomial. Trata-se da "atei1i;a-o psicossocial”.
________ ____i;*__ _ _ *_ 5*-el 'ïfiflf-llfšflff G prcvisn-'e.l_ porem lia outros fa-
~irernos 1 ro un - _ ' - _ _ _ _ Na tci'irei`rri diríamos que o Servico Social tem contribuido para o aii-
_ _ _' P 1 5" PU5li"f1f"mtšI1lf__ que pioblentatizani de ma-
neira peculiar mais esse campo de atuaiifao do *Sera-içü L-¡G ._1 mento da cid-adariia c ai jgairantia de direitos nos campos cin oiie atua. Trata-
- ~ _ cu _
se do objeto ”assistência social”.
' 1-f. ni.-_--.___ _. _\]o que di.: respeito Ei psirjuiatria retorriiada, nao lia uma delimitacão
_»'f,__.'_LJ __:-_.¡.'_.'[-.;_.-.'Í'¡-¡=
tšio clara entre os dois últimos objetiis.
U objeto institucional
_ se
_ iibteni pela oposicao' " ao objeto de pri-“itica ou U i:|ue ij iinive1'sal, pois se dd tanto nos cstalaelecitiieiitos traclii:iouai_s
pela jiistaposiçäo ao prodi..ito_ .lsto se deve
_ ao efeito
_ de trai1st`orm¡_1ç=m |___,_1.
_ 1_ i;ji_ianto nos mistos e a1te1'i'iati1.-ns, e a i|:iriineii'a pititica, e ië o que c;-ii'ar.teriza
/a d o pela
_ _.- .
piatica _ _ _ ___
institiicional __ __
i['-.fer Lapitulo lll. 'I '¡
mais pi'opri¿in^ie_rit-e ii objeto iristituciorial do Sera-'ico Social ein Saúde Meli-
No__ con'unto tal. .-'~`~_ segunda priitica esta insi_irida nos rio¬_-'os ser¬_-'iccis ligados ao i'\_fIo'~_fi-
___ ______ _ J _ de ativitad -1- uieicidas
i. « Ls __ . . pelos___assisterites_ sociais
- . em Sau-
_ ,
1_'_If¡
__ pt Lemos colocar analit1r_amente tseiri separaçao rig1f_¬l-afi algu-
1-_ __, ___ -._ __ _ __ ineiito de Iìcforina Psiqtiiatrica, e e i_1ma not=ii_'ladc_ _-'t terceira pratica e es-
inas possn-'eis prátiçaä; porádica quando naci e constitiitisfa ii psiqiiiati'ia renovada, oi_i seja, esta
pouco preserite na psi-qi_iiati'ia t1'adir'tonal u c rec-ente na nos-a psii_jiiiatri:-1.
* H j1'r.i`iriei`ri¡ ocorre em
- todos_ os_ cstabelecirneiitos
- - -' ~- '¬ -'e con-
psieji_iratri=_os. -
tornar, _ ms _ coridi i,'des_ _oria1s
s' '¬ do jriacierite,
- ' rjualquer _ tator riegativg Nos j_^ii'line.iro c segiinclci casos o objeto i1istiti_icional do Servico Social
e a expariisao do tlmbito da psiqiiizitria, o que ii uina caracter1'stìca do ¿agente
que 1mPE'C3 tt Dtffllbor inter'-_fenr,'ão psiqiiititrica-
subordinado, que tem como seu objeto iustitiiciona] o ambito do age-lite
¬' ase iiiidn se di io- - _- __ _ __ _
3 * ' 5 Pïfifiramflfi -ïlltt-'1'I`lfil1\›'fis. e tiabalhai' junto com prim-ilegiado. U rjue ii objeto para um tí- ambito para o outro {coritoi'me o
os_ us1_ia`_r1os_
` ¬ no sentido
' _ _ _ _
de i_lf_s podcrein estabelecer uma socializa- _
Capitulo lll.
i;ao mais satisfatoria;
G* o-bjcto institucioi'ia] nao é acjuilo que se qiicif como ideal, e o existen-
' a rcifcidra é tí ic1 do Se - f' ' -' .~ . _ _
_ F'_ * - Ufltštï' 5UL1=`ll_ Se de quando ha autonomia do te nas praticas iristiliacioriais coricretas. U objeto institucional clo Servico
assistente social e recursos no est-atieieciniento ¡;i±;i.;;¡11¡_¡ä†¡-im; ,¿; j,_¿n_
Social ein Saúde Mciittii, dentro dos praticas reais ati_ialirie1¬ite nos estabele-
tar IESS] ver 51195 mltflïçüfls de cidadani-a, Harantia de direitos e uma cimcntos psiqiiiáitricos em geral, e a i:o1'it1'ibuiçao do assistente social em
'71`fl'-fl lìfüfflfiäfl Social aos usuarios. iiitejgrar o portador de sofiimentos mentais na racioriatidade do tratamento
_-m- |- |. |-
'..Ff';-f; :'-.-1 ;-'-| - - .'

psìquiatrice, tra-;¬1icienai uu renu~.-'a-cie, efereeidtça pela orgatiizaçãu institu-


cima] dentro cia ie›g1=:a de sistema de aeguridade su-cial brasileiro que une cessee nos {_¬.-re-gramas de tipo cine Centre-5 de Iìtcnçãu Peicnsseciai {Cfa1J5};
Saúde, prat-'iciê-11eia e assistëncia serial na área de Saúde Mental, e na racin- no acenmanhamente aes usuarios em se1'\-'içes aiternatiw-'ns em varios ¦_¬›ru-
11aiid¿1<:ie de sucieclade mais ampia, ìste e, a institueie11a1ìzaeãu de paciente ietes dife_re†¬ciar:Ie.=s.
rm U-1'ga11izaçãe e na lógica aef_1ieta1'ia. É em name desea ”i_niep;raçš1e social e Em term-es de nïveis; de análiee, 1:1 as:-_'-iste11te seeiai pede inienfii* tante
nes pmeeesns terapetlticus, folla@ nea aspectos adnìilìistraüi-'G-5, e ainda nas
if`I5fïfUCÍ0flfll” 11110 tf- assistente see-ia] atu-a. A ciiaietica preeeiite nesse nbjete
institL1c:iu11ai é que as rar:ìu11a1ic[a<_iea da psiquiatría tra-slicienai e cia p5,¿_ feiaçöes seeìais de |:o1¬|tI|:›ie da clientela que a ergaiìizaçãe exige.
t1L|1ai'r1a rentwada sae- Liam diferentes e em u-'arios a5]_1.:-Hgm; f;¡;.,;,¿.¿_†¡¡¿¡_ Da U Serviçü Påecial amplía U ate1¬u_iìn'1ente até a iia míiia de pacíe11ïe, ar;
meemaJ 1'U' ' “W_ ha' F-“UPUSïfl5
-- - <1l'› Ctgeittea_ de e:ga11::«1agae
- ,» _-aaetetarta
. __. nu sete
_ vezes ate tf- trabaihe pmfiäeienial |[e111pregr_:-, por exernplífll, nu comttnidacle,
cia Saude Tvlentai. mtafldn necesearin. Realiza visit:-15 domìciiiaarea, amplìa1¬u:iu :_: ã111bíto inäti-
tI_1-cí-::=1¬|a1 du estaheiecinìentfm Participa, também, de pregramas cum as vizi-
._ Se '11 uva; ' ¬' . ~ da p±.1qu¦at1'1a,
t f '- ]5›1"f1p±.1:¬ta±› de «:iL.±_›1115i1tuL1u11a]Jxaçan ,- - - enquan-
nhançae de alguns estaimlecìmentea psiquiatric-as, está presente em feir-aa
tu nan furelu ctmcreiizadas, nan se censtit1.|ì1'an ern um objeto instii'w:i-emi
. I 1 _' _ _ _ " públicas cum pred|_|te:=; ma|1ufatL11'ar:ius pe]-es pafietites, premefife ativida-
:I1te1e11c1adu para U Sen-'teo E:-uctai, uma ve?. que esse eiernente de anailise
des artísticas e expesìçües púbìì-cas, pi-ujetee de integratgãe cam as Íalnílias
:'eF].'~1 '
ett 1 ptátma - e nan
real “' 'tntençoea
¬ _
pmpu:»1i1¬.-aa de ptujete-5 que art1›:1¡-¬| U5-
e †`i1hes cie ìntet'1¬|e.s, ativìciades públicas cie lazer assìstifie, recrea-giles Cera
tae se en›:an¬|inha1¬u:it1 para te-t'|1ar-se Waiiciade F11qu;im.¿-; ¡een U 5EW¡çU
íi11a1idades psitjusstïaeiaia.
.Se|ciaJ auineidia e refmça a finaiiciacle de e-ätaicseiecittnente
_ 1:1-=,iq1_1i-'iti-iq-4;;
` _ I ¢_~;;.m¿,
ag@-ente siibm-tiiiiadn. ïaie intervem na área humana e sucia] te gzeaíetnsaeeiaij Ne â1Ttbitu ìnstitue.i-una] iiìclui-se tamiz-e11¬± a i1*tter¬.-'eJ1|;át¬± em e-1_1tre5
pmfia_-aifi11ai5 cia 111ea1r|a im-titttìçãun, até entre es 111edieuä, es funüien-át'ina, a
FMF* fUI1†1'¡b1rir cum es -;:›L¬fetivea de lratamentn. tradi+:ie11a] eu rencwatiu
c¦_iJ'r:r,'ñ:?›, pets eiea Se 1'elacìe11a1T| cum me pacientes. Us |:›rf_1L1-lenuta de pacien-
"'›-'a1nn_fa cìisacutir -nrulg-n_=;l'a:a de 11'1ut:!am;a
-
na p1¬ái'i|:a institufieriïi
_ t.
de *ìerviço
¬._
te +:on1 as 1¬.r_±rma:; nrganixacieliais da instituiçãcm São nintisiclemdus mera-
f¬;ut_1iai na n_':|teiL1aãn de seçän 2.9 |_-In Cap-ítuin 111
mente <:o1¬«i'e1<t1_1ai5, tiearìclu multas vexes a cargni de assistente sneíaì. Na
reiaçan da família cum a ar_in1inie±|'açãe ein estabelecin1e1¬|tu, u Sei'-.fiçe 50-
.f __-:If_I'I|'_1'-1”-I I | '.P¡-__'.--I-':--|.|-_ JI' fçial L* chamacin a inte1*me¬-:lia1': u assistente seeìal funciona como uma mola
a1nertecef_iu1'a nus cheqtues entre es parentes e es dirigentes da e:1tìda-rie.
U ¿m1b1tt_¬› 111_~;t¡i'u±¬mnal dm- Survìçn Serial em Saúde Meiìial ab1¬ar1gt_~ Perém, nes ser'-:ìçus ;1Iterr1ati¬.-'es a relaçãe cum a família dee |_|sua1^ies e
'fflflie r'e|at,'¿`1u snttial em que enenntraa' seus
' `
nbjetn-=.'- Lie prátim'I ,- nu ¬_«Liu 1;,
"± _. c `
fiist:'ii.1uida entre es 1-'áríus ter_'nirJ+;:5.
rtuprurafa entre n paf;ie1¬|ie e a Itågiea iia ineatituiçan psiquiái-riça, .gli-mfl-¿; mi Um pmI:›le111a cie qual us a±s5i5te11tea aneiaìs se queixaan reCer'rent€-
m"'a df* *f5'ffib'L`1f=`ï1fT`lf'11Íf-F» E HH neceasiiìiades de reabilítação p5ieU¿;¿¡g¬-gigt] Q de mente Ó a demencia cin 5¬åe1¬viçe Social per tarf¿=.Fafi que apa1'e1¬|te1†ie11te nãe Se
aaSi5tÉ=11cia social. reiacienam wm a profiäaãe. 'ï_`re1ne¬s qttu, na maieri-a dns; fases, a questãu
nan está em fazer e11c¡11'g|fif-L que San eu nãu de 5e1¬fíçu Se-cial. Nãe e>-fiíSiEI1¬L
É* afigìstêncìa P5'i'¿1“iám'*7“ '5 um I“W1`fiF›ü turn varias etaF.+e1s e vá1'iL1s
_ 1--'¬ de¬ atendr111enia.
11í¬.-'e`_ - ' - Ue- prnhk-_11¬taa entn_. 0 pa:_1r_-nte
. _- e a ur¡;a|1|'f_aça-n
. ._ ms-
.n ES-Sas deiimilaçf-es n priurf. I-"-.bste11fie-nes de analisar amb 0 at-\pet_'te subjeti-
tituctenai podem ucer1'er em todas as etapas e tiíveie de prireeean de aL._±~r. vo, ìste e, se e p rnfissinnal gesta uu nãe de Faitei' aquitn a que te-i sülífìififlïü.
din1ente_ Desse me-:rio e Se1¬.'ice Fìecial e t¬ha111adn '=| atuar em um 'ãmbitçi 1:1- pr-:11:«Ie11¬i¿1 está em pe.--:ier He a]_11'c:«p1'ia1' eu nãe de níwflâ práfiififlå. 5€' Sãü
| ' | _ ¡_

l`I`|1IÍi.'U I[-]XiI{ïÍ'I`lS'L`tI I`l`:`| ¡§|(`]_1TlÍSSãÚ HU 1-Í=IE†J"'.'i§¡'Lì, 110 ';`l|Q`{_]¡'11]_'rE|['|h¿'¦]11Q['1[{_'1 113 |3[1-|¡¡¿-1-n-|_¿¡-


aprep:'iáveis, e bum pmfissietïai e peìiticanwnte que 0 Serviçe Se-cial se
incumba de maneira ce-1npeter1te das nnvas tarefas e amplíe seu âmbìtn de
“U L' "il HUF' *'10 Pflfiififlïüi 1105 triagens em a1nbuìatúries eu em todos es ¡#111-
aiuaçãe. C1 p1'nhIe111a É- qtlan-de fírja e'-fidente que iarefas 110'-:as sãe aliena-
-'I I - =-:.'-_';^-_i ';[_-3'-_-'Íi:i_I 1'-,I'¦i_|_-'-_ | ','-, iii | t 'I I - '

das,oi 1 flìusln
-1 malidiiii
--- o assisteiite
-' _~- _ -
social exe-:iita-las_ esta
_- na intençari
- _ de E mais ainda, e instruineiital é determinado pelos fins, mas sit1ia~:“-ai
U5” U 5f›`1"~"1~'2fl ffififiiiil Ennio ageiite de a mpiiação de ãnibit-:i de oiitra catege- coni_e meio, pois analiticamente categori:-:a-se como nivel organizacioiial.
ria P' i'ofi.ssional
d _ se- 1 m permitir' ' iiin niinirnii
' ' - _- {eiii i_@11~.p¿1-1,111,-¿_
de apropriatiaci _ _
Coinri ha déficit de reciirsos aloe-ados para o Sen-iço Social em Saúde Men-
mento
w _ Iess- - fl -*ì13'1“'13'f'““›**Ul
- `- ¬-'- Pdf'_ 511°-'ft 1§U 51UfI=1l_
'- -_ iiunia especie
_. - de inanipiila-
- tal, miiìtas vezes a te-ciiica fica coaiproinetida por falta de iiieios_ Por exem-
çao tecnica. ['i,-*tuitas ee'/.es os assistentes sociais percel:-em a desapi'opriai;ãe ple, em um estalïieleciniento psiquiátrico pesquisado, U Senfiço Social nãiii
_ 1'

“ms mw cfillselïtififn 5'? Ei<Pl"335-HI' flnfiliticanieiite .- criticaiicle


i: de forma sub
' _ tem sala separada para fazer ent1'e*.i'ista coin os pacientes ou patentes, as-
¡etiva o coinpanlieim, ou de ferina rriecåiiiea e fiincional a atn'idai¬lc e af
_ J' sini a eoinfeisa dãese obrigeitoriamente no patio, ende não ha privacidade.
fm `“'l1l*`-”¿"'L`l fl fëPl¡f~`flä L' mal-eiitendidos _ isto acoriteee tinto
|: na
_ tisiqiita' - Acaba-se por emptegai* as tecnicas sem eficiencia por restïiçöes organixa-
tria traincional quanto na reiioiftida,
cioiiaìs, e não por falta de "desenvolvi1neiito nietocielógico da técnica”.
Ademais, são importadas tecnicas da inediciiia ou da psicologia sem
-' _" .-1 sereiri feitas as necessárias adaptar;-Ties para a aboi-dagerii do Sen-'iço Social.
isso representa mais um afastameiito de que uma apropriaçåo de tais ter-
Us iiistriimeiitais nas práticas inslitucienais são rneios para se atingir nicas_ Em Saúde Ivlentai, o assisteiite social as ¬-_fe;¿.es usa técnicas de acom-
RÍf_*te1'n1Itie1i_ïiiis fins. Esses fins estão ligados $1 ti~leologia dada pela i.-'isari de panhamento de casos clínicos eu terapéuticos, anamneses, Consultas, diag~
iniindo que co-ndu:f_ a5 p1.¿¡¡L¬a5_ Q 5,-__1¬_›¡ç,¡, 5U,¿¡¿,J ,Em Sflúcla ¡__r,¡En,mJ tem _~_,¿_ nifisiicns, sein se dar conta da clifeieiiça para com a medicina. Utiliza técni-
rias iiidefiriii;¿`ies ein rela-çâo aos instruinentais - Para que n Lis@ 415 r;
¡¿.¿¬¦1¿,¿-H,
_ _ ¢_ '
cas de interpretaeão, i'eflexão, aconselhaiïieiito, coiitinënfïia, escuta, dina-
fiiueesclnecid
'J El Z 1 ii e-' nicessaiio claiifii_ai .-iiuais sao
~ os_-fins de
_ Si-¡¡_¡,¿,__,
_ 5,m.mJ _ _ micas de ¿grupo eii grupos ope1'atii_'os, sem atentar para ti distinção em rela-
em_a
II nde¬ Mental _-i qual seii iibiclo
-_ institi1c|oiial_
-_ (_.-oinci
-~ ya viinos, isso_ _,
nar, çãe ía Psicologia. No case de Servico Social em Saúrle Mental a soliiçãe e se
“CH '¬"`*'-[d'=`“l'§-` Ffiiffl U5 f`l55¡5†'-f'-`I†L`5 -'ï1`1~I_`i<"Ii±L_ ¿issim se corre ii iƒisco de usar as apropriar dessas tecnicas medicas ou psicológicas dando-ines em novo
_ " pi"ir iisai
tecnicis -- -“ _ Miiitos
' ~ fissisteiitss
- - - sociais
_ - - se_ tiiieii-:ani
_- de que pi-@¢¡5;m1
_ sentido, dentro da perspectiifa do Éìer¬-fiço Social. Essa seria uma api7opi'ia-
_1 i. - ' - -¡ 1, '¬_ _ , _, _ ção não alienad.-1.
Lnlmder m'"`*' dt tE'3f""¿-*li Pm *W-“T"1_}`-'l'ï-*_ de eritre¬-_'isl'a, quando na ¬-ifeiflade.
ii uso L¬les_¬"i
sf f-- - , se mostia
Liramenta ¬ - fragil,
f - nao
.- per falta
-_ _ ,-imoraineiito,
de api Miiito das tentativas de obten' eficacia iias praticas iiistitucioiiais pelos
mas P'ï"1"*l'«"¢ U Lllf1Cll ligar a entrevista criin es fins da protissão nos estahele- assistentes sociais deu-se atrai-es da pretensño de apriiiiorameiito do uso
cinieiitr
I " --__*"i_ i_nii'e*-_
I. s ps1<_¦uiaii`iici~_-_-_ ¬ - isla L;_. J; _-_ A pratiea de :§,;_-1-til@
leiapi_|_1i1i_.a? - . 5U_ de instriiineiitais Os assisieiites sociais reelamam que precisani aperfei-
fm] “SH 51 '3'-im? fs* f'~`¿llï'Ílll`5'fi5Ú l`-“*icoss{ici¿i17 gear as teciiicas de eiitrei-Iista, i'el_aii'n'ies, actinipaiiiliaineiito, triagem, enta-
__ -' -1 - Ã iiitf_"iãI'1'1fio
_ t. i: de 13'1cientf_'
¡ _ =- ¡ã

'n5flfL¦lfÍU? Ã Clflfilliilìífl? 'Cent que objetivo se fa? a entrevista? Ein pciucas ininliainerite, itlegibiiidade, entre outr-aa, colnri .se esta tosse a soliiçao para
palaeras: se não Fica clam o que fš cura, realailitaçãe psicossocíal, cidadanja os dilemas da piofissão. Segundo iviarilda laiiiainritci, ri "mito da técnica"
na loucura ou o iiiie o assisti_-nte social fa?. ein E'-iafide E'-.fIeiit;_il, torna-se con- constitui-se ein um falso dilema para a profissão |[1aiiiarn-aio, 'i'šiÉ-32: 2Ú[l}. (fl
fuso usar as teciiicas com efifiìçia, mesmo expiiine "ï'olaiida íåuerra: ”gmiii:iif ¡1-.nte dos ,tii'ii.Éili:iiins ap-mitades pelas
pi'oƒ1`5s1`iirin.ís cm-iio Jiiriivu-::eri'es pela iiiisëri-:iii il-1* sisfenieti`2eçiìe de i`risirioiteHlirl
ƒfilein disse, os fins esten ligados a concepçao de iruindci, fi ¡,¿L.,1_¿aS que
tiíciiice, iiiïo se ieifrilizri freir” |[CI_1er1'a, l9*?S: 22; grifos no original), e tambéin
explicaiii a i'ea[i_dade_ Se ceiicepçñes de sucied-ade em p5jq1_1{¿;¡f¿-,1 ¡¬,ã¿, Sãü
Piparerida Cassati: "a iiistruinentalidade jarnais poderá coristitiiii'-se como
igiiais ¿is do Ser'-fiço Social histórico-estiutiiral, as tecn leas req uisitadas pela
fiin em si inesma, iião pede ser aiitonomizada, ela apenas é a Forma como
prirneira nao dao conta de segundo. Coiistihii-se uina falta de coiisistêneia
se otirniza a nietoiiologia iia prodiiçao dos resultados da iriteri:eni;ãu"
teorito rnetodelegica e nao uina falta de doiniiiio da tecnica em si.
I[C.`assa`t:i, 1995: 34).
I ._ I'-.i_"_L"1I -'-E' '-." i¦"| I¦

- .F-':.'c;..-a;í'á.ii_ì- ;.=-J; .11-ii-_='±'-aii .'-auf.-`ii.-c-fi-' ¬~


mi e Li.iucI_ica” sem articuìar piefiindameiite Sei-viçe Sefiìal E Éififllìü Í`-f'1i`1"I†i1i-
1. .

.-"i.lgm1s_ teritain
. trata_ r ci usiiarici
f- cuirie- urna- pessea iminial.
' ' `lgklfll ¿S
"Uui1'ae i ii
I
A difícil reìacñci entre es ehjetes iiistitiiciimais de Sen-'içe Secial e da
i`|iie e ieiiva¬.fe] em termes de nãdestigmatixaçafi, lfiflä <1UP¢`†i'5iE†“`1Ú df* 51'
ciutra area de atuaçãíci, que fui ccicistatada na pesqtiisa sebcc- ci Seis-ice Sci- _ , - - - '- - = ' .'á=e].
luacae- e teicriicameiite inipesaiiiei e etica e Lec›r1ca111cntL naci dese; 1
cial da antiga AEFS5 {'Asseci¿-içae Brasileira de Ensiiie de F.-`›e1'i=ii;o Scicialji,
ciccirre também na aiiea de Eiaúde Meritali dis veses, para pederem Ficar is-nladns da questãú døä irãfiäìfiflïfifi
. . .
me1¬ita1s, t1'aba]_ham em prcigiamas pmitiiiiia, sem en'-f 01'-.fimeiitci mai dl _
f ' circem
._ I _. I _. .. . |_ aü
"U -cihjetivci da iiistituicaci ié ci ti'ata111ei1l'ci de dtienies 1"rieii†ais.Pigni'a, ei Servi- U5; i_15ii¿11-ing {pc:ir exemplci, em t11agerri}. Mas isto liaz ciutia tcintra -1; l i
. . , . '¬ “ - ` víncti ¬.i
ce Sficirii tem ii seii ebjetive iieste hespitai: ajiidar ii gaaciente e a familia nes pcii'qi_ie e tidci como Lim waicii da i:11i“(iFissac› um bem ecmtatü ia mãiüf t
iziieliiemas i¬ ne atendimente de suas riecessidades de eririeiri seeial" ¿assis- c mn os_ iistiities
c _. U assistente
.L L - -sneial que ad-eta esse Hfïlfiìfllïlëflfü 5U11f"-1” H
Eiänte se-C_i¿'i1]I. prei:a1'iedade de sua atuacãn em i'e1ai;ãe acia dìtames da prefissau.
_ _* __ _ H '.r: _
"'{.._] a ideiitificacãci des Faieres psiccisseciais cgiie iiiiterferei-ii rie tratamentci ti] T-Ia assisterites se-ciais que tem ifneaçaci para ei niimde psi EN
nie-dice"' [assistente se-:ia1}. ftäieissiiaupt, 1988; ±t2J - , ~ -' " -' - - arem nnis
ciiiiti'a ni nes estabelecinlcntcis pi-.iqLiiatiii:cis -cspaçci para atu = 111<
ͬ.Íai.'1de Meiitai que em Service Socia] priip1'1ameute dite. Em gelal fï1Zf:1Tl
Na pesquisa da AHESS, eeiriei era m usadas entrevistas fiiiniais, tah-'ez
¿_.m-¢¿.,._¡ ._¡up1,¡.¿i¡-¡~,,_=_¡-,i¿;¡¡-i:¬i5 de Psiççinälise mi terapia de família, iii i;1ui;_-1 dá reäpai-
se piidesse ciassiticar as respestas des assistentes seciais de acerdci ccim ~ _ mais -. psieuterapeti
_- _. ^ ticas.
' "
de para attiaçeies 'E_i::›1'ni;i ha' Lima- Fa ì I: a de 1?' refìssie-
cada estrategia de ecinifiviâiiitia. Na ncissa 1:-esq Liisa 1:-articipante, cen i¬iece1¬i-
:iais de psìeciliigia e psiccisancinlngìa em alguna estabeleciiiteiites, flääüä
de di.1ra1¬ite iim leiige periedci a atuacae des assistente:-i seiciais em Saúde
PI.-¿.fi¿_¿_-_.;ji_;.¡-iiijfc; de Sei¬ifii;ri- Scicial teni tide Lim papis! iiiipcnrtaiite, ieifëindü uffiñ
ivieiital, peiïetweiiies que, alem de es i.-'zi1~ins assisterites seciais iii'tii:uJ_a tem
iiisaci inais si¬ii¬.ia] acis pi'o-:esstif-: ti.¬.i'EI¦.`-i*.LllJ'C'UF›-
de feiiiia diferente e 5ei'*-.fice Se-::ia] c a Saúde ;`-f'Ienta1, cada pretissìiziiiat . - -~_i- - -- e:"ih1t"i
pede ceiriiriiiiar difererites esti'al'i=_Í-gias rie incige de siiii fiiiiaçãie, diaiuancieii- Existein, pnreiri, muitas uqiiitradiçnts 11-Lssa pee-tiI.1 ii, iïllb FHI11 = f =
¿[9 ¡i¿|_1¿i]1¿,-1._;ä.;; ni; i;~]_i_-;ì_-iate atiiai dci Serviçci Seiciai; as cliiiculdadesh cent es
de das «:¬.ii'ci_i1'istâi¬icias. CI mesmn prefissíenai teni d_isci.1rses c at-as clifereii- . . ._ -. . . ~ 1- i -- ` ¬' - 'ì“e1u"fia, Cümü
tes pa ra a1~tici.ilar Servi-ee Sciciai e Saúde T'-dental. Ús assisteii tes snciais ten- limites cerpei atii.-cis das altiaçiits un Sei 1. ice 5›ni_ia1 e em ps ¿, I
il' istracln na tese de duiituradci de Sñiiia Beatriz Se-:lie Teixeira, U' 5Hf”U-"ïEU
clem a assiimii' as eategerias ahaixe de Fcirma inciiferenciada. Elas fciram
_¢;m¢,:,¡_i ,_-¿W IF,-¡iii¡]'i'i¡_s .¿› iis riri-ii|iii`a.s __Fiiiiiiii`ai'cs; sii|i:ijetii'aii1ente ha algiins priìiinle-
sepai'adas para efeíleis analíticas de presente estiide: .' . ~--
mm ¿Li 1¿1,_.,1i,¿-1-mis; iweiissie-1¬ia1, qui.1 1:iudi.in
_. su¬-i--iesrihidus
f' -›ati.,'- muitiari
1 c Ci
afi 1-ia assistentes seciais que em algumas iiçües ti'al¬›alhairi teiitande de prciFis5aei, ai:-iïis Lim ciii'suei›1rii;iiete de gi*adi1ai;š'ie Liiiii-'ersitáii*ìa em uma
naci ver as particuiaridades de seus usiiarios ccim transtemes ment-sis, naci
área "psi".
percebeiide as especificidades de campo Eiaúde Mental. Pai-ecem querer
dis vewes
' - .I taiiibéiri
Ñ iš ciìfícìl i:a1'aeterir.ar . iziuandiíti eslaei
_ ati.1a1¬id(i em 5-EF
praticar ceme se rmdessem trabaltiar ccim ¦†`›e1¬-:ice Seciai indistintameiite . . -- -« _ . - ' ' a¬i¬1¬ii=I›ex lici-
viçci Socia] ciiii nan, ia que agem di., Fcii ma mista mi dub-1<1 G1' 1 t R F'
em cìualcnier área de atuacaci, mi até mesmci ig-cima. gi; i_-i agfübgieçimgnig ¡U qm, Ifìigum 1-¿¬¿¬1¡¡.¿U i±¡¿i;1i1¿ijf; ig-111 Si;-1¬~,-ii;i_i É-üi¿iai_ ciaci esta traiaalhandiìi ciïirnü
¿-_-_\- ' I
psiquiátrico fe-sse uma orgaiiizaçãe institucional de assistência social. _ - _ _ -_ _ . - . - - - "-1 -__-reiii-re i flcaiide
assiãteifite siíicial, sua piatiea 1'iLm fui i?ii:iietci de anaiist ni'-i
rap-esa1¬de bem trabalhe feito em Serviçe Seciaì, eslritamerite falalide, sñ ci registre de existfåiieia des!-aa estrategia.
i='shiiri-a-se :ias centiediigñes adn-'iridas desta postura. Per exenipie, a ques- . › _. - -- i- - ' ' si uiätri-
Ha tamhem es assistentes socials quc. adutam um discuise p E1
taii da cidaciaiiia e direitos das pesser-:is já rrituladas -:eme "dee-iites men-
ci: e se paiitaitri per Lima atciaçãci paramed ica. Iiiecirpciram es vaierrëä E '1`-GFI'
lais” i"- rniiilii limitada, e iiiiiu ha ciimn avancai' nci paradexii enl'i'e ”cidada-
cepçües da psiquiatría medica, de medie que seas ifìsües de Síifilëfififiïff E'
i:.' I _._¡_ H _ __¡.`,;| .U
.r'.,|-i¡i- '-I¦

-:idadarufi
_' a Fabfim PUT dïfiifil'
' ' das- disciplinas
multe f - - _- _
ensinadas nas esc-eias e ensine de Service Secial ate heje rie Brasil nãe da subsidies para ez-isa
de Service Secial. .-irticuiaçãe, e as tentativas de iiiterdisciplinaridade ein Saúde Ivleiitat tem
cji Ha estrategias prefissienais em Serviçe Secial que tiei-gabam U Ea. eiiçentfiidci dìficu]-dades de realizaçãe iia prátìca.
¡nace cemplemeritar ei¬it1'e ci precesse terapë-iitice psiquiatrice e as 1-iig¢a55¿_
dades de H ='tssíste " secial
I ncia ` des Lisiiaxies
- ” -' ¬ dc
- . sers.-ices
.- _ psiqiiiatrices.
- -« - A atiia-
cae desses assistentes seciais e ne sentide de pi-emever um 1-,¿¬_|rU1.çU mútuü - _-2
.1_-,-- _.-¬.» 1.-.- -.-'u-_.u..~-
pets sincrenicidade das duas assisteitcias (psiquiátrica e secial}. p¿¡m¿O_
saimente, ha estrategias exatamerite inversas: as diticuldades seeiaie i;5|i;;.¿; Esta expesiçãia analítica des elemerites iristitiicienais teni a ì1¬iten-:;í'ie
Ufilläfíflsi cievide ae cenipreinetiiriente mental.f =-sae
-
tidas¬ ceme iiisiipei-¿veia
=' ¬
de rnestrai' c|iie ha uma pe-ssibilìdade de a prepriaçãe pelo Servíçe Secial de
C mS'¬]ú`*"L`í5f E Í“5iÍfi"3f`“`f" F' Í1TEf¡Cf1Ci€ti era de tratameiite psiquiatrice eri da pcáticas cencretas, de rece1'iheci1i'iei¬ite pe-iíticti e de sentide {sígriifìc'ade]
` tí

assifiiënfifl -`“`“›`Ífi1- IFE@ Éi E10 int'-525 das1- duas* assistericias


- se
. duciii
. 1 ` de ferina para sua pifip-ria atiia-çae eni Saúde Íviental, desde que se recentieçfi, se
siiier¿,*etica= , sc dae
" de1 ferina centrapreducentc,
¬ _ uma_ em ielaçae
_ c a_ eiiti-gi, distinga, eii se teme censciêiicia de sua prfitica institucional i[rie sentide
¬ 1 Uma estrategia freqüente e a da particiiiarizaçãe, ¡ste fi, de que en-E ample. ei'gaiii'aacienai, institucien-al e secìal] atraves des ebietes, prflütlffifii
tiaiide
H Mental_ um case _ secial e uma quisgfsn . ¿¡f[¿.m¡1¿e
.. ¿U
_ mm _ sP5íqu¡_¡m É _ .irrihite ia eu tres elementos institucìeriais. Para essa aprepriacae, e assisten-
ce . .ff-is atuaçees, eficaaes eu naci, nae refletem uina articiilacaci ¿ei-al f_~1-me te scieiai precisa ir além de recenl*ieciii'iecite restrite da dìmeiisïie exchisíva-
fenifimenes
¡ I ¬ " ` e rei-iemenes
seciais ` ^ - - meiitiiis,
-. '_ mas. .apenas¬ artieiila-:;ees
f ¬ .
iseiadas mente tecnica (erganizai:ie1¬ia1) da pr-ãtica, crime que aiite11eii'iiza1'ide-a.
wiiiciais para cada pessea atei-idida. apesar de uina atierctagein singu1¿H.¡m_ `1`am|:iein precisa ii' alerri da dimecisae excIiisivamei¬itc sucia] e iiistifirica [a
da, atenta aes detaihes de cada iisiiarìe, ser irnpertante, uâìe se deve, per [uta de classes). Neeessita †'a'/".ei' a ii1vestigaçäe da ineciiaçãe institucional,
E550; fieixai' de pereeber e individiie imerse numa c-striitiii-si ¿ig 1-i¿¡¿1¿¬,5E5 peis sent esse nïvei Fica cIiI`icultada a ligtiçíiti da d__iriš`iniica da secíedade
sciciais mais a_ifii'angei'ite e geri_e1'a1i?.ave1, ifern e ceticliann da pralica ceme eriipreeade de uni esta|:ieieciinei¬ite psí-
_ 1 i _~¬istcntes¬-se-:iais
lÍ`ts1s;`-~ " mais cempremetides - em eqiiipes - iiiiiItipi'eFis-
_ . qLiiatrice. Í\ia pessìbilidade dessa aprepriaçfie assentani-se as fLii1i:iiii;{Íies
sieiiais Fazem iii-ii esferi,-e para acempariliar I.-ifiri'
-
¡i,-¡aim
---
U c-¬¿1¿.m-1¡¡nÉnm
. _
PS1 _ para um L¬›-em tialraìhe junte a seus i.isua1'ies: a desapiepritiçae histórica
qiiiatrice. Fi'eqiL`1enterne1ite nae iiecebem apeie e receiihecimente recíprece que a psiquiatría tradìcicinal Fax na area da leucura atinge tante es pacien-
des prefissienais psiqiiiiitrices: fica a carge de Service Serial esse c.5fm.çÚ tes quarite es prcifissicinais de Saúde Meiital.
i. t .itiiai de íeinia cempiemcntar a psiciiiiatria. iaiicisap ¿[9 1-,_.,¿@¡_¬,e,.,_m Pmlw
U ei:-jete iiistitiacicinai iinterìe e a ctimpleinenteiçíici da psiqciiatria ne
*1P'1`-'lU› 5-UH fl0r1ipet'eiic1iia pietissieiial e avaliada pelea psiquiatras 11;, ,m¬.¿1¡_ que se retere ii iiiterveiwcae se-cial. Esse et-ijcte naci É ci ideaiizadci peles as-
da em que censegiicin aceinpaiitia-les eii iiiii;i_
s-istentes sciciais: e ci encentiade nas práticas. Na nessa ii¬iter|ei:i.ii:_ãe cem
I Id) Peiicas ha a esti'ategia piefissiena] de articiilar es cit:ijetes iris- assisterites seciais, vemes que rriiiites ii.ãci aceitain esse ebjete cemplerrieii-
tm“3“7"'¿'1S
- .- .
fi@ 5'~'T"f¦HGfi 5*-tflfli H Saúde_ _ivïental de ferina secì-al
_ I i'
dialetics'I e' tar a [*siquiat1'ia. Ús assistei1ti.:s seciais i1.ft`ic;~ sae preparades na iin.ivi3rsídade
hlfitmlm “ai-'e111'ï*5 ai¿`-'Ú”1`lffl'“*~“-fit'-7'i°* 119535 I-Wfisível síntese ne Ciliïítiiie I'v']'. para issef U 5e1¬-rice S-ecial naci vaie1'i:ca esse ebjete, e es assìsterites seciais
him@ E555' ÚPÚ de fi1†i'3“]`="§ãU (Et síntese histc'irica-estnitura] entre secieda- também iiãe içcistairi de sua pesìcãe siit:ie1'dinada ria Saúde Mental.
fifi U 1@'Uf3111”flÍ' Em gvrëll naci e inceiitivade peles dei¬ies eii dirigentes de esta~
bffiefitfflflflfüfii mais preeciipades cem a preclutividade, pede ser até uma
centra-estrategia evitar explicitar essa elaberaçãe ceiiceituai em Service 5. elias, em i-iialiilita-;ae pi¬-ice:¬-siicial tainbiìin de\'er[airies estar mais bem pi¬e¡:-aradiis pele-
eiisiiie siip-ei-ier, mas ai pre-pi-la psiqiiiatriii nai: ferinaliaou tiem e que -:É-, ainda está em precesse de
'immfll E haudü Memalf “té '11'-19 59 PÚSSH Em`Ui^iti'ar um terrene prepície. Mas reiistrucaii [5araceiie, 191113; Pitla, 1'š"'-1-IEi_¦-.
1 I C _|_._....._,_._.. ..
.¡¦¬.._., L-'-_
| I.- I'

Ne entante, há uma dema1¬.da ceecreta per esse e-bjete, e Sera-'içe Se- - . - rg- 1 Servl e5eCì'=llmede1'¦1e
me-de de faelaslna de ”asslsleec_1a11SIT¬|U › P'-“"¡l'-1 '~ Q `
eial e uma prefissãe apta a 1.-'áries tipes de imereen-:;ãe seeial, esse trabalhe já elabereu sua enáììse crítica låpesatì et ale 1939-
e útil para es useárles e impel-tante para e trat'eme11te. Em vez de reieital' e . Seçml
- neeesslta
. -. du.¬f_.1¬e..f e-1se1
f - um d1s-¿ul -;se q ee e _ lefltiree
Q 5,3,-el@ 3,. I em
ebjete ì.use'±ueie11al e neeessárie trebalhar para redeflni-le para uma cem-
'¬.ìaúde “dental em nivel de “saber”, peìs em termes de prédica ll1SÉ1U1C1U11fl|
bíeeeãe ece11ñmif¿a, pelítiea e ìdeelegice rra direçãe de uma psiquiatría re- UH 5m.,_,¡çn
. 59.331
-. _ ¡H
., está
_ - de que 1eg|t|m.ede
mms ' ' ne' B ras
- “l. l:`11±ne55e
_ P*'artici-
fe1'me|:|a e de um 5e1¬.fí-ge F-šecíal hist:Í“›rif;e-esl-¦'L1tLu'el, late e, incerperande à pqüü neqäa ¿ma püníml ;Hsm,_-_,5 ¬_«¿¿¿†U ¿lsslste11tes seeìais qL1est1e11a11de G
Saúde Mental uma pesíçãe pelítiee e eecíel pregressieta, nåe negando e C \'. ¬-

_
J'

-_ l:-e*a
earater prevšde11cìãrie que assume ne Brasil ne ãmbite em que e Se1¬:lt;e valer de sue aììleçae. Lenge d1:-5'ü, U5 FM-1f*'ff»¡"†ï'ï'3'5 fincmlb du' 'Em ter El Ca if
'Í I-¦ 'I ida na åeúde Mentali es nesses finalidades säe if|"||JIII1'É€11“l†f33« le?-šítìmflä
Ešeeíal atus, erlande uma 1'eabllitaçãe psieesseelel de ferma erítìea, mes- Ú`¬-|
_ _ . . -~ _ . ~ .- ~' †.=11-ya de se urídade se-
trende que s asslsteneìe seeiel é lmpertante e que es questees seeiels estàe e n11p1'esc111d|*.=eis. ífraças ae 5E'1"'-f1§"ï-* 5ÚU¡'ì “G “Q 'L ` I É h
_ - - - - ¬ * ' ' ¬ ` -` . 'ste 1^ec1äe ser re<:e11 e»
relaeìenadas cem es transternes mentais. cual a p.s1qu1et1¬1a emplm seu emlcnte |nst1tL1uenal e L P
¿ide e ealerlzede.
É imperlente mestrar que a psiquiatría ne Brasil atualmente nãe pede
U 5E1_1_,ìçU 5m¿i¿¡f E.nU›,¿¡¡,n†¿~,f P.-@¢L_-,gl se sp|-eprlar luelher de sua atea-
prescìndi I' de Se1¬.-'íçe Sef:ial, que té um trabalhe de agente suhurdinade mas
de re1e¬~:¿1ete papel. lnte,§;r¿1r es ueuáries na lógica psiq1.1látrir_'e e uma fun- fšãe em Saúde lv1e1¬|tel. Em termes de pr-etica ]:«ref1ssHC†flHL lfl EXISTE uma
çãe impertente dentre des estalçreleellnentes, pa ra e melher l'rstan1ente. sellde-çäe: he cléretles que e ':ìet'vìr;e Seeìel stua em Seude lv[e11ta1. “elle
k,mmp¡¡f¡¡¿¿H.I d¡rí¿1m,¿,5 qu@ ng ¿1p1-uprieçãe lnst1tL1e|erml: e111¡e1ve1 eset¬le1111-
Peren1, e 5-`.›e1¬.-'iv;e| Seeia-al 1:-1'ecì5a estar .atente para -:fue el pSi+.¡uiel|'la exereida
nas e1'¿_j,e¡1i'/.¢1çe~es irwstitucieeais em que atue seja uma psiquiatría rer1e-se ce, e assistente seclal 1:I1'eei5a ter mais re-eurses; em 1¬|1Vfì'¡ Pïìllltlcflf PWCJÍÍ ter
de, que e mellwr, mais een1ple:<a, l1urmme e justa, pels entãe esse ebjete mais pe-der; e em rwível ìdet>le§_a¿irJe, precisa ter seu sebex' male 1*e-:,UfiÍ1E'C1 'Il
"'ir1tegrar;äe psìqL1iåtri-ce” eenstítulrã um ebj-ete insl'ilueie1_1¿11 para e 5er¬:ir¿e É. eeeessárìe ee esslstetïte se-cial ret'enhece1' HW f”“â'l"¡“ Vfllüf* Saber U
Sucial de aeerde tem e prejete elice-pelítlce e..¬<p1'eS:_4e em seu re¿_;L|lan*|e11t-e ¿IW üsm ¡H-,_¡¿m_-11;., ._¬1~1;¡¡- um diseurse p1'eF1_ss1eneì, put-l1r_'ar 1t!e1as,¡l1¬;ta`rdpe1:
prefíssienal e em seu eddigta de ética. seus j.¬rm<:ípies, fazer elìençes, se exper pref1ssrer|alme11te em 'mate e L erl
Tratande-se de ”atençãe psieesseeiel”, a prátlea des essistentes se- tal. É elare que e 1n1'eFissìe11al de eampe precisa center -:em e celaberaçae
eials tem side importante. Os essisteetes seeiaís nesses tipes deete1¬u;[lme11le de seus eelef-=,flS de academia: e Lluis-ersldade ta1tebem deve desefnvels-'EF
precisen-1 ter em mente que as prehle1nállees da seeiedede e de sel`rlme¡1te E552 d¿5m|.E_U ¡¿,mf¡55¡,_~,11;,1;¿L-.rn pesqlaises, aulas, erdeesãe, ptahlleaçees, C011-
rrlenieìl en-dem juntas, e que jL1slìl'íea ¿-1 aluaçãe de F-`›e1¬.-'ìçe Seeial. li que es ferëeeclas, entre eetres 1'e-curses
assístelïtes secials, per sua te.1'|11açãe p-refìsSie¡1el s-'el tada para es grandes ¿es 5;.,-¿',1¡.¿¬_¡¦5 11¬|§-,†in1eie11eìs na Saúde Nleelel lem teme ebjete "Sujet-
questñee el a seciedade, säe tecniees bem eapeeitedes para aluar ea etençãe 1f;5” ¿que sae eeele]s}. ft intervenlçäle 11-ler¿1me.nte l'ee1¬|1ce e me eess1ve1Íl peli-
psicesee-ilìal. -E1 5 net-§,11_.;1;¡ pelítiee está sempre presente. Lege, exllsle a neeessadade L a 111-
Quando se Pala em “aesistenela seeíel”, es prelìssleneis preeisem mes- ce.-rìïweratjãe de Senfìçe *Íïìe-Cial na 1CJI^'-Efihïlìïlfi ¿U f'f-`1"~"1'§“-7'-
trer que é em ehjete válìde em Saúde Me11LaI, que es us|.1árles de serviçes Uma das diíieuldedes de reeenheeimeete de tr¿1l¬.-aìhe de Sera-'íçe 50-
p.~¡ìq1.1íat1*ìces pre<:isam de assistencia seeiel de-ride se nivel de pebreze, elal em Saúde T'-«"íe111e1 Häfä PIFI f`I'E'1ft'FlC`fi`5'fÉ'¡§5_l`-* df* HEPECÍU Cüntraldltürlü fat
estigmatízaçãe, exelusãe, que perpassa esse preelema. U frìerviçe Seeial deve
lffelítieas sociais na leueure le U 5f»'†"-'¡C'l`* 50'-Íml fm-la 'ïm å'¿`1'¡lLn'¬c-"*'ša5 “mura-
1¬eaf¡rme¦' es prieeípies de direiles fuudamentais e de cidadenía universal dìçees]-. U e=:ulta1m+_11te das disfen-:geesì de s1stÍ111Í 1na11e|:1ePešï11P†ï1ï;ì
eeme valeres iealie-i1¿ì¬.=eis, e defender e valer de aseistêneíe sefiel sem e lrehalhe de 5e1-viçe Seeial peuce ¬-sisi*-.fe : e ELSSIS GH ff F-f»"¢'= = f '
--fl. .I I | *J '.|¡_¬_-1='|__.. - | - -'- I

ebjete de sin< a *Z ãee q L':ase


¬ sempre enceiierte
¬ ¬ peies mandantes e peles agen-
tes pi-is-'iie;.1;iades_ mercade e ref-erça estruturas de peder e saber, também ligadas a se-:iedade
capitalista. I"ertante_ a psiquiatría rnantem esse mandate secial per deter-
niiiiaçües também ne plane eceneinice e ne pelítice, nãe se ne plane de
2. Eentrarliçees entre es atores institucional; saber.
Ne Me¬.-imente de Reterma I“siquiát1'ica, quande se questiena -e saber
"-fflïlifit'-2- aberdar a gera- as cent-radiçees
- - entne es~ ateraä
NU r I _' ` ` __ -_ I I I I . ¡M_tttuc1en1is
-
_
- -
|: -_. psiqttìáti'iee tradicienal, pela int1'eduv;ãie de questees pertinentes a cempie-
_ P mmm de trgnhfornmçaü 'fm' iF'I'atica mstitucienali varies ateres estae iddade das reiaçees seciais na censtituiçãe de tene-mene da ieucura e cum
piesentes. Outras ateres tem uma pa;-tieipacaii indiretri eu ti di-_-rin ¡ 1 N
_ , _ ` - f- 1 ¬_ :_ t`_` ¿_ |J11'|;¦ vistas a ressecializaçãe cerne trata mente terapëutice, e saber de Sen-'içe
f“'“~`fi'i-“$90 Idea lista es varies- ateres_ cl everlarn
' celaberar em dire *Tae
' aes- fins
' 5-:-cial terna-se irnpettante, perque e assistente secial tem Lima fermaçãe
f3Ú"I'l1II1S para ue tedes se benefici-is - = ¬ - - ~ f u
fi~ iiistitucienfi ve-ltada para apreender es aspectes se-ciais_ Pe-rern existe a (ìentradieae de
- - . = e. eens t'ituttvarnente
` H C ¿un dm mas mudç1-ms'
centreditúria - Püntflnt 3 lïáfi-'
_ _ - palce de lute des a ag-1-,_ que e rnandate seciai da psiquiatría tradicienal ainda perdura, e, em cen-
tes tn; ~' ' _ . _ '_ 5*'
"`mu““"°1'5f 9 qm Í'-ïmsìlëlïìtis esclarecer ilfiïeisshatlpt, i_9titi: 2?).
se-:|üencia_ e agente priviiegiade iristitucienal tarnhem centìnua sende e
fa lánšnüb
¿'05 m *IrãticaU1.instit-ecien
an. I al '-a Irtsultante
_ ._ praticas
das f - centraditdrias de te- psiquiatra, sem parlilhar esse cendiçae :Jem eutras categerias prefissienais.
- f H 1zaeiem1s,1ns' ¬' -' s - ¬- -. _ _
Nas iïtindiçñes prepestas pele Tvieviriientti de lieferrne Psiquiátrirla, es sa-
diverses inttiesf ` t entesI na seciedade
tlmmìntus LFstrut
büumbf ' qui- 1"f*PfL`-f¬'ï*"f¿11'11
- US
_, ` ~ ”` -.~f_'s e><1s ~ - - u1alrnente_ '
nas inst|tui_ beres de váries ateres deveriam cempartiiiiar a exectiçae das práticas de
Tres, de_¬t-' '- ' - -- - _. . « - ` '
iïëm um-jif lljtâgäbbíh eíünmïllcmf' ti*-“ iftfifffll' E1_ de Saúeie I'-fiental_ peis es saberes medicas, psicti1t'›gi¢es_ S-uciais, terap-êutices_
- 1 Is'tiru:e-estrtitural ._ _ __- saber.
~ Ús . ateres
cl es meies dt` Fred 1-lil"-HU,
" "LO mande l1ie""
cülïfjlmtm tm- rLl““~““*' t" . l7'fU'l-"l"i”'ï¦="lL'¡i* aiitrepeleigices, entre eutres, e es saberes da elientela passain a ser consti-
' t '~ - _ _ _
tuintes da neva cencepcšie de existeiicia-set`rimente junte as relaçües se-
-insiitucienal _ em
. cada
'r `ms:H 'It siifiguler
1 titcae mìquiw E au Sab”
¡ft análise dtss sume
_ _ U¬ 'ï7'¡3'lH'Í¢1
- - 1 .as ielaçeeg ¿my ciais de tratamente de pertader de transternes mentais.
uin-iluz.' - -~-__ . «- ._ '
i 'aubm ¿5 '-fimffldläüib *Cid pratica pref1ss¦_eiiai_
Al¡_=;uinas U assistente se-cial se t]uei2-ra de nãe ter n seu saber e a sua cempetën-
mduídag _ qt. rentr1di
-_ E* 1*..*des.tuen¬i_-1 ' -~-
t~¬inte1f_ssam ¬.~ as
sae . H.-aiias apiepriaçees
_ _ _
t icercac as iistei-ii¬ar11;_~n†t-. __ ¬- - . cia sebre a ”seciedade” recenhecides em cendiçees ein que ha demandas
f ~ - ìut. .1i1en.1rn ateres em 1'e1Hç¢m .1 Uu_
tres {Weisshau 1 1 1-e 33-_ 2-5~2t?]. iste e,J as centradi ¬` ¬ ` ` ~' de i1¬ite1-veriçãe ne plane seciai_
_ - - P - - ' - vezes
rees multas sae re-
F›0l“~'1fl€Is
_ ¿_ ' pela apre if* ria=i_E<*ie dc-' u m Lite- rinstitucienal
' - ' ' - em detiimeniede
.- _ I euire,
u Ha problemas também quande a psiquiatría, apesar de valerizar e
"'~` ¡WW bllfif-flflde uina .simetría de peder e de ap1'r¬ip1'iaçeL-4 seeial_ tem uma eelicepçãti de se-eieelaclt= eeme har|nñnica_ cerne sistema
ergãnice, fttncieiial, de ajustamenie_ de integ1*ac_šìti etc. Nesse -Case, quande
-. . . e assistesite secial abraça a perspectiva inarxista pes-reüemïeituada lišie se
f ._
- .-,__,__.
-¦"-.-_'--'*¬ . .,1 U, -__ ,__-J-¡|.._,___a -- -_ . .-- _-I-_ __ _ `
._ _ __ _-'.,-..'.'_ .i --
. [-'
._ .--I-1.-
_¬__.¬__|__ recenhece “faz-ende" Service Se-cial, peis ne seu saber e ”se-cial" e centra-
ditórie e ctmstituíde pela luta de classes.
Nas instituicees psiquizitr_icas e assistente se-:rial desenvelve as suas
praticas de ferma subordinada ae saber medice p5¡q1,¿_ìtI_¡[__U Nas cendi-çties da psiquiatria tra-dicienal, es veses ptiramente medi-
_ _ _ Í ue ¿__ U _ b
cem ¬nandate ser-tai, iste e, e recenlie-eiinente serial ne Plane Clla-Hal sebìefd ca1'ne1¬itesa_ e assistente se-cial cerre e risce de ser 1'eie_t;ade disfarçadamen-
fiampe da ~'šaúrle te a um agente meramente erg,ani2ecienal_ sencle in-Ctimbide de tarefas admi-
da qüdechde b - Ivient-al « nas~ cendi r; -ee_~~
` stciirieniieas,
* ' - pelititas
- L ..
t irieelegiças
dm-1 1! Pncfülfirat1rgues1ìi[Ai1iarant'e_ 199%-II. lste e, e saber ];isiqL¡i¡1¡1»¡,¿_¿, n_ad¡_ nistrativas_ tais ceme cenferir a deeumentaeãe de paciente para censtatar
=- 1'e--'.¬--~_-~-
seus dir-eites ae atendirnente eer1veniade_ verificar as suas pessibilidacles
spa e em intciesses euaneniices da atual seei_eria¢1.; _ ¿B
de reterne ae lar ne tempe hábil de alta. eu mebilizar a família apenas per
' _a1__= -.|_:- 1'.
_I|-'-`.'.-_¦'-¦I af-I I '_--I I! "
,___

ree-u1-sos que ajutìem a organíaaç-ao. Dessa Forma e eoncepção de social se . . - f - ' adeüeexce-
sabiììdade'-do Sewllço Soc1a1 eootorna-las quaïúü ha 1¬*U“'e%1d ___ _ ________ __
red u¿ a uma perspectiva funcional a ordem adrni11ìst1'atìva, um trabaiho _ _ _ _. . _. - ` ìiìdtde *às normas o E E1 =
LLUEH H f“fÉff'= “Ús “S05 Lm que “nm Hem: 1 ' 1 L - P-¿tríco M-as
para atender aos regulamentos e exígentcìz-ts orga11i:¿a-cionais. Nessas condi- __ _- -¬ n'-ae eelmeoo siqul' - =~
uma me]ho1 adaptafiflü df? Fmflf-me HQ E5 "' _ _ F ___
çoes o assistente social não reeonhece no seu t1'at1t-111-lo os p1'eceitos tia pro-
"amo os enfermeiros ei'-:em 1111115 U?-EUPU' Íumü E' 'ntenmçaü' Emma' mn que
Lk' I I L _ Ir . 'I-

fissão aprendidos na faeuldade de Serviço E='o<:ia1_ Ele corre o riseo de se . _ _. = _ - -as mesons normas orga11J.›f_an_Io-
¿elar com presttaa pela ma1¬n±tmf;ao dess ¢__ ___ _ 5__________ E En
tornar um agente de apoio adminìst1'a1'ivo_ . _ . f _- ' = *i'1¬ìo en 11: ._Et"-«'l1;U - '
oa1s, mu1tas ¬:e¿.es e neeessarto uma nr_1š"3'* “ *=° ____________________ ___ as
Ha, portanto, tanto na organixação psimaiat-riezt quanto no Sertfiço _ ~ ' ' '-
te.rmELEf±m Pñffl se elwêåfir ñ '-'ma flfšfi'-1 Junin “D Pacmnte q
ue P
E-Socia] em Saúde Mental, eoneepçoes bem cIiFen_=ntes do que seja o soeiat: oecessidades ao mesmo 'fiì`ff`1`lP'9 '31'-7 Í-“tE'T'adü E da m5mLuçaü_
dialético histo1“ìeo~estr'uh_1ral; ha_rmEmit¬.o, ajustados, íntegratitfo, adapta l'i†»'o; _ . . p1esenct1amos
- - qoetxa s b11atera1s ent1r_ essas
_ _ . _ - _ _ __ te_

ƒttlgumas t-e.ces _ CLLIHS CH


conjunto de pessoas; administrativo {”socìa1” sem o so-cial}_ `E`a1nbeÍrn a de- _ , _ . -_ - -f
gürlas P;._~,fl¦;-_.-,1e.11-.oe no hosp1ta1 pstqu1at11r_o, coìocadas- -em ol'-:el essoãl
_ du __ _ ,
Hnição do socia] pode ser feita até por exclusão: passa a ser social tudo que .sutwtetno,
_ f - . quando - - na rea hdade - _ trata
se _ ' H- EPS-trtlturats '11-H11 HS
de poslçots _ _ _
nao e Laiologico, nem psicologico.
Lieotro da orgaoimção - que' levam
' a d ìvergencía. Trata-se
_ __ de duas _ perspet-
_____ ¬_ _
_
¡1¬__._45 - - _ es
U@-,1n1¡;,g1¿111.-1 -_ dlferentts
- .- otle Biïlffi
- -un em o¬os1
1- É”so al 3 umas ¬~-L.f-es =1
EGHTRADICÚES ENTRE PRGHSSIUHHJS DE Fffifìhïfl. FÚSIQÍG Hexibili;-:açäo e a |'ìg1de:«: das normas. _
____ _ _ _ -. _ __1_ __ '_
1;-¿jr mm-U la,-_†¡¬,_ Q gnft-rmae,e1n sohu ta o uahalho do E:›e1 ¬. 1-to °1oC1-1 CU
É sabido que a disputa pelo sat1e¡'11egemo11icc1 em-oh-'e ganhos econo- . ..^ _ _ _ _ -- - uitos seientes m enfermarm so-
1reqt1enr_'1a. o tontato |.¬-1o|on¿2,ado ¿om m P* ° _ _ _
m ¡eos e de prestigio. It-*fas ha também eon_Flítos de interesses em-ol*-feudo la tec-u¬'e'fa o tr"d:n111o
'± 1 dos~ e11fel'n1t-:í|'o*`›f
- ' ' W111 UIT* t“*"“-W* dü ìmmaâ _ mwfas'
mofissiomtis subordinados. Ús conflitos não são so hiera r±]oir_ados, uma L th
[11'¿1U111 Ef'1TtI_`}5L'le' muito
- estresse
- ~ - Uepelìdendo
' da demanda do [~`“¿"f1e1¬†ef U5
disputa de quem esta po1¬1:›ai><o com t'|t|em esta por cima, tipo patrão trersus _- - ¬ “ -' - -1 `11tertfi1'. 1'*-]oe-ntalìto 1¬|em Bem-
e1_uormeu'os chamam o Sen teo ivoual pan I _ *___ ___ _____________
e:11pt'e›ge1dt›, por exemplo. Ha contrariedades que em-t:›h,=etn poder político, _ -f__ue.et=
ore os ass1stentes so-:1a1s 1nterp1¬elan1 +.111L- fi'~”-If““ d“T'*"“ aq '“_| _ ______
que não se trata de 1:-oiítìco particiari-o, nem poder de chefia, mas disputa . . -- -_ -' e1¬1euFo'E5
resPo|1de1` h1'ofasslonalmente. ìorna-st. necessar1o uotam P=
pela toncepçao de <u1'ga11i¿¿1ção das prátiras dos estabelecimentos. de negoci¡u;oes entre Seo.-'iço Socia] e enfermagem.
Segundo a pesquisa de Dal'-.fa Co-sta, uma das prirtcipais oeupaçoes
tlo Servieo Social na area da Saúde e a de flexitwiì ixar as normas |'ígidas para
propiciar o melhor ateod intento aos t1st1a|'ioS, pois visa atender as emšepeío- ¬.-"eecsfrafaçåo De semrrços Pfiloütaïflifiüfi
natìdades nos casos que mereeem ím'livid11at;ao ou medidas es]_*_1eeiais. O
Com _1 <:1¬eseeote_ onda de ter'cea`1'E:r;t;rír1 de mão-de-obra dos soi”-.fiçofi
5et't=i±;o- Socia] se torna assim “uma atìvìdade 'sttpridtmt' da inflexíbilidade . ._` - ._ - ¬ ¬ .. - -- ¬ ¬mc1as
« - s"Ll11111f¬' - entre agüfifëfi - do
ps:qutat1'1cos,° estao a±.o11h._<:c_11do dtsntept t L < __ ________e5 _________
das normas diante da realidade da popuiação” (Costa, 2IÍJU{}: 51; destaque _ _ - 111 var e -:om as mesmas ur _ 1
mesmo 1¬|1vol, tra1::a11¬|ando no mesmo Ps
no original).
com conoatos_ ` _ dlfe1-entes,
'. ._ .- U QUE Hïïfl ¬ 'W.?hm'|. -- '¬
“ *Q oes___ e |†1+_om
-"`-dese11-
___ P <1t1bI|1¢i=1
_________ ______J São
O Sersfí-:;o Socíai em Saúde Mental não foge a regra. Uma das contra- _ _ - . ' -' _ -us esacor -
tre 1nem`o1'os da mesfflfi '?'f¦U1F't PmÍ]SHOn_ï_¡ C f_ _ ücïla n_n@
diçoes recorreotes do Sen-'iv;o Socia] em Saúde Mental é rom eu_.fer11aer`res, _ " -'^ ¬` ateo
pmpfllados, de modo que a et1<_1en<_.1a do = nnento 1ea P rEP}1-IL ± » =~
por um aspecto muito peculiar e amt›ígt1o: como já eitamos, o Sert-iço So-
cia] também contrihui para a melhor aelaptação do paciente à orgardzação _ _ _ _ _ x . .- _ __. ¡_. .-- ¬¡ __
1. ¡-0 - EQ35 ›¿|_'|
. S,1Úg`|_E'
. .IN-'1í!¦"||2ñ listoéu
f .
¿_ j\¡|_¡¡m1 Lendenele ret_e1.1e, ha tamhem .I tel@ Tlifåfeïl L L 13* J 1
¡z-siqt1iat1-ica. Como as normas em hospícios são rígidas, fica sob a respe-n¬
|-t-¡asiste de serei-gos para ONCE-
1
lr | |_-||i-?¡|!¦_“_| H.,-|.... ._ I. I. ._..-|,1_¡ |_|

as razoes nao cent a baila, A terceirisaçao e ambivalente' ora os profissio- , '


nais contratados de forma temporaria tem mais tfantagens que os funcio-
narios do quadro permanente de estabelecimento [rnaiores salarios, por A relaçao do assistente social com os proprietarios do patrimonio das
en-templol. outras vezes e o oposto, tem pie-res condiçoaå ¿~1,_. 1-¿,n1um,_raçãü E, instituicoes de assistencia psiquiátrica (que se apropriam dos resultados
trabalho. É evidente que ein ambos os casos essa dissonancia e desgastante da pratica institucionali também ilitroduz contraclicoes. Easicamente os
para o service. l-la ifantagens e desi-antagens na terccirização, mas as van- dones dos estabelecituentos psiquiátricos sao o Estado (municipio, estarlo
tagens (por exemplo, a rapida contratacao de protissionaisfi atendem mais ou lÃ_Ãniao]| nas instituiçü-es públicas; os médicos psiquiatras sao geralmente
as rnazelas deeorrentes do proprio modelo ligado as reformas no mundo os donos dos estabelecimentos privados; e organizacoes religiosas ou filan-
do traballio fireestruliiraçao produtiva, precarizaçao__.]_ tropicas nas entidades sem tins lucrativos. l-la a partìcipacao de (Í'Nl`_;s i_O1'-
iranisacoes Nao-Governamentaisi na Satítle Mental, mas que nao se consti-
fi- 'f'21""ïE5l'l2'=*1~;`P"10 também introduz uma situacao dúbia em relaçao a
lueni como estabelecimentos psiquiátricos de atendimento c com a inser-
P'ï"~“=1'š`flU Eäirutural do mandante politico dos agentes funcionais terceiriza-
cao do Servico Social institocìonaliaado, ate o rnomento_ Exemplo disse e o
diisi 'ïlUi=`1T" 950 1`f-”-fliflïflfliü SELIS patrües? É logico que so uma analise do po-
der concreto em cada o1'gani2at;a`o institucional pode revelar a 1.-'erdadeira instituto Franco Basaglia UFBII, que opera com linlias de terceirieacao em
face do mando, uma t-'oz que ha dclegacoes de mandato em serie, em ca- contratacoes de recursos humanos para sertficos municipais nos C.›f'ili'5, e a
dera, uni cascata_ ifissociaçao de Usuarios e Familiares que atua na militancia em proi da luta
antim-anicomial_ i\`a Colonia iuliano Moreira, a associaeao APACt'}jUl*ri ania
Iuntando-se a estfanescê-neia do mando efetivn, com as insatisfaçoes
em projetos residenciais geridos por pessoal contratado por ela, atrrwés de
eñlmlumiä dm 'nfimllfiis *-le 'f'7'“3i"JlF"'~`5 ml5f¿"5 ifH11'lC¡o11¿l1“ios “da casa” com com-üriio com a prefcitura. Poreni, nao os incluimos nesta pesquisa pelos
Eislabilldlldl-` *3"“i3`“*i“±Í*5llf-`Íï1 L' iflrsïttirixiidtis com contratos I-`-'recariosl' e comurn criterios estabelecidos de deliinitaçao do objeto, ja definidos anterio1'rnente_
a esqI_iii-'a de tarefas com justificatitfas do tipo: “meu salario el menor, nao e
De determinacoes pro¬.›'indas do mandanle, por tras do obieto institu-
iusto que eu tenha que faster isso" ou “meu contrato e temporario, nao es_
cional manifesto, a saúde mental, encontram~se latentes outras concepçües
ton aqui para issi,f›_ muito ernbora esse tipo de ei-cplicaçao nao seja dado
claramente a equipe. E'-.parecem na hora do desabafo e so sao captados pela de saúde diferenciadas. Fa ra instituicoes psiquiatricas esse conceito pode
oscilar entre saúde como di reito ao bem-estar global ifïsico, psicologico e
participaiçao direta na pratica institucional.
social), ora como simples ausencia de doencas, ora como 1¬it1-1'ï11al ïJet's1ts
l3UElL*1'oos ampliar a analise para os casos de i-'incuios esiatais dife-
patolo¡;if:o, ora com um punto de vista reduzido ao fisiolop,ico, até à sim-
“hlflmllläf l-'mis CUW' il lflllllfiflsãü fio sistema de saúde iuntou-se Possoal pies reproducao social da lorca de tral_¬.-allio na otica capitalista, a saúde
de varias redes da administracao: lvliiaisterio da É:-aúde, Ministerio de ƒ_>1~,3.
como um corpo apto para o trabalho, como valor de lroca (Kinosliita, s.d_:
¬.'idência, do estado e municipio. [Jisto decorrem quad ros tecliicos com
S2). Nas instituiçocs psiquiátricas pri'-.fadas a saúde mental pode ser atras
discrepancias salariais, cargas horarias diferenciadas, Funcionarios com vessada pelos interesses economicos imediatos e se tornar um pretendo para
deslocarnento de funcao, dicotomía na lolacao do fiiiicionáríu pú¡_¬_¡¡c____ em o lucro indiscriminaclo, i-'iranclo mercadería nas mãos de empresarios ga-
Ufiílìfiílcä ciiversas daquelas em que exerce a funçao. Estas sao algumas nanciosos. Nas i.nsti_ttiicoes psiquiátricas filantropicas o conceito de saúde
das razoes da dificil organizacao dos quadros de agentes internos em pode se reduzir a um conceito humanista abstrato ou a uma adaptacäo a
orgaos estatais. Muitos assistentes sociais estao traballiando em Saúde valores idealistas de cunho religioso.
Mfilllfil ¿Um '¦?UI'li1"=`I ¿US 91.12-L'ä1'íos, tercei1'izados, ou com deslocamenfg ¡je Em instituicoes sem fins lucrativos, inseridas no lvlorirnento de Re-
funçao.
forma Psiquiatrica, o objeto “saúde mental" pode ser concebido como um
_fl-1. 1- ' r | _|_r'-§|,a_| .| -_- -_, |'.|

processo saúde-doenca, articulado com as relacoes sociais e nao simples- Lima clinica -psiquiátrica de propried-ade de uma irmandade catolica
mente saúde e clocnça como dois fenornenos reificados. nao tem fins lucrativos, porem visa obter um excedente de receita que fi-
Para o Se1¬.-'iço Social e interessantc que a saúde seja pensada como nancie sua missão religiosa no Brasil e até envie dinheiro para o exterior
um processo que abarque as condicoes sociais concretas das pessoas, tal para ajudar a custear a sede da instituiçao missionaria_ As praticas psiquia-
como a proposta da Reforirra Sanitaria: tricas e a assistíšncia social estao condicionadas ao `Ln1pe1'ativo de reduzir
costos, mesmo com prejuizos na eficacia e qualidade dos servit;os, pois a
n, 5.at'idE' se-ja entendida como resultado das condiçoes de vida das poseo;-ie. determioacao de obter uin superávit é primordial para a boa eficiencia da
iälfë il, que a saúde não -É- conseguirla apenas com af-;_ei5t§¡¬||_¬¡¡j jj-,af-,-_~j_i,;a__ |-,-,as catequese, a outrn atividade adicional da ordem religiosa pro_prietaria des-
principalmente pelo acesso das pessoas ao ernpnego, com salario justo, 21 afin-
te estabelecimento psiquiátrico.
fftfiïlfili si HIM l¬Ufl Cülïklicão de habitaçao e saneamento do mcio ambiente, ao
transporte adequ-ado, a uma boa alimentaçao, a cultura e ao laser; alero. evi- A pratica do É-e1¬vi-:;o Social fica dividida pela ambigüidade de atender
dentemente, cio acesso a um sistema de srni-de digno, de qualidade e que re- .io objeto institucional “saúcle mental” em uma perspectiva contextuaiiza-
soiva os problemas de atendimento das pessoas fjttandtt i¬.¿~¢@551±@m_ j[;:_¡;..¿;1yj. ria do pro-cesso saúde e cloença, com visao de complet-:idade (critical, ou
goes Neto, s.d.: 'l'l_i. atender a objetos institucionais implícitos por detras da demanda aparente
cie saúde mental.
Se o estabelecimento psiquiátrico privado tem fins lucrativos, o traba-
U imperativo ecoiioniicci esta sempre atuando, pois nas instituiçücs
lho do Servico Social se insere na 1-elacao capital-traballio na ferina de sen
vico, que e explorado pelo em |_¬i-e¿;¿i1-io ];,¡11¬_-1 ;j,;¿¡¡n|_j[;¡¡;§H_~, Ep; ,¿¿lp¡j¿lj_ ¿¿m.,,_¿,_ psiquiátricas do Estado a reducão de custos de atendimento ii poptilacão
tr-erto pelo rottllo de salario ou de servit_;os pessoais |[?vla1“><, liiltitìa: 584 e s.d.¦ I-ambeni força a introducao de uma racionalidade tecnica economica que
ll 5-l'|_tl; lainamoto, I'¿:lÉ.l3: od). i¬-usca submeter a concepcao de tratamento do sofrimenlo mental a uma
t isao instrumental. Nos tempos de neolilaeralismo e de i'edttcao de investi-
Em iristituicoes psiquiátricas sem fins lucrativos o imperativo econo-
mentos públicos na saúcle esse quadro se radicaliza.
mico paraclorcalmente também se impüe, pois multas delas visam arreca-
dar uma receita e:<cedente da assistencia psiquiátrica para costear a cate- É atraves dos ma ndantes que os agentes profissionais recebem as orien-
quese, a evangelisaç-ao e a disseminacao de seus ideais religios-os_ irüjflnïfls ta çö-es sobre a exec |_iç¿`1o das polriiitsts socrrrfs de listado anìpliaclti -[il-"'feiSshé1L11ïJt,
alguns exemplos investigados na pesquisa. tlš-Éiå: Zlìl. lvlas os inter-esses sociais dos rnantlantes estao sujeitos a reinter-

Um hospital psiquiátrico espiri ta, de propriedade de uma 1-±|iti¢;l¿¿~ƒ_,¿-¿L pi-etacão pelos atores tecnicos, que teni um certo gran de autonomia dentro

religiosa, paga salarios bem mais altos para os funcionarios ligados à emi- das instituico-es. Pis politicas sociais atuais ein Saúde lvtental refletem a cor-
relr-ição de forca dos atores sociais importantes ao lon¦s;o da historia da as-
fl=”±L`lL* U5-13'Ít"íi'fi E qtlc fa'/-em militancia lcardecista. Nesse estat:-elecimento,
apesar de os tecnicos em Saúde ivlental serem respeitados, nao ha multa sistencia psiquiátrica no Brasil. lvlas as praticas concretas dai resultantes
possibilidade de ascensao profissional e social se nao fizereiii aliarm-as nas depeodem das metiiacoes dos atores encarregados das suas execuçöes, dos
SIIHS 'rifles Pcsseaís comi a relìgiao dos dones. Os cargos de burocracia e alta qoais os assisteutes sociais sao uma categoria profissional de peso. No coti-
diiieção, em conseqiiericia, sao ocupados por seguidores do kardecismo. -U diano, os atores institucional e organisacio1¬|al sao os ea:-ec-utores e possibili-
depoiinento das assistentcs sociais, por um lado, não denoton prejuízos em tadores destas políticas. Concretamente, as praticas psiquiátricas reais de-
relação as assistências -ipsiquiátrica, psicologica e social), mas revelou gran. pendein dos atores sociais, institucionais e organiïracionais. El-as sao a re-
des insatisfaçoes no nivel da autonomia e realizacao pessoal e profissionat_ sultante de ernpenlio destes diferentes agentes.
| "-1 -I' ' i-.`\.I Iii' I~`¡'v"-IE`.I .I.I=.i-'u | H
='.¦|!-5'*-|

Gostariamos de assioaler que ss diversas poiarisraçües eoiireiiiadag gaiiizeçoes instìtucìoiiaìs pri'-.fed-es e filontiripicas ha uma pe1'manê11cin es-
oeste texto, tais como: instituiçñes psiqiiiátriceis públicas ou priwnias, psi- tar-el desscs monciaiites.
quiatría tradieionai ou reformada, eoncepção de socie-dedo diale-tico ou furi-
ciorizilista, entidades sem fins iuttrativtis ou com lucro etc., não podem 5;-_-r
-›.- . .'.¬, . . |'_.||.¿_.¿-',._.¬'|_|..
usadas de Forme mariìuiieista para juiger as instituiçoes ou o trebaiho de f _-'.Í.'r==Í|.r¦;"É .I.J¬.t..-.'¦_:I_¿I-'I_L»f-

5“Wì'§“ 5“f¡*`*1- Ni' Pfffiïllïïfifl Eiflfideinice es ne-:essã rio se criar e se usar cate-
§.¬_to1-¡os da reeiiidade feina são as ferrarnentes do pensador] para se distin_ Us assistentes sociais eoiwivem com donos do saber: as institoiçoes
guia' e nornerir os Fenôinenos sociais. Mas prn±¬.Liramos manusear as categfe de reguiainentação da pratiea e outras de produção de conheeimento, res-
peci'ivamente, os conselhos profissioneis e es eseoles universitárias. Us
rias oriostas no sentido diaietico e historico, não de Forma polarizado e
Coiiseihos Profissiomiis de Ser'-,fiço Social tëiri sido um ponlo de epoio às
meceriicísto. Na rneioriai das inslitui-goes psic|u_iã.tricas há um ainplo e.sp¿=_¿¬-
práticos comprometidos e engnjadas dos ¿issist-entes sociais, pois tr-“rin repre-
im ii" 'ïUf1'ff*P<§f*L'5 Sfibfe fi assistš-.r1cE_a, inodendo coexistir ctiiicepçoes radi-
sentado interesses contra-iiegemonicos na soeiedede de cias-ses.
calmente opostas. A mejoría das instìluiçoes conciiiei coniorenaçoes com-
piesns. As instituiçñes psiqL|iátr'icas se en-cnixriin nas categorias de -E1 náljäig .es dues prineipais eseoias de Ser»-iço Socia! ne eidnde do Rio de Ia-
de forma não 1'edL|;f.id¿1 a polos L'iiteg,oi'iais. neiro |[LJFl{j e UEI¬ì]} vë-in mantencio si disciissão de Serviço Socia] em Saú-
de Mental atrtwes de seminários e publicaçoes. F.1as teni firmado conve-
nios eom esiebeieciineiitos psiqiliátricos poro estágio eu1'ricuier de Senfiço
,É -.' '_'Í_ 1-". _|--r_-_-;.-- .---¬.I| ,I
-.._-. |-;.'-._|__'. ,i Fåoeia i. Tanto nos seniinários quanto nos estágios tem havido um debate em
torno da distância entre zi teoria e a prática, com queixfis de omloos os lodos:
Ús niznniaiiites politicos rias orgoiii'f.nr¿üe5 i;¬|s±i|;|_1¢;1i-_.11;¡¡-_; ¿fc <¿.;Hf,¿¡_t os p1'ofissioneis de eanipo se qiioixeim que nn prátice não |'er_'ebem ripoio
Mental são: nos estobeiei;-imo1¬il'os púloiicos, o poder i-_~>¿@.¿._1t¡¬,m ¿U5 åm,E,1._ suficiente de Linìversiciade; os professores reeiamem que os ¦;:-|'ot'issionais
¡WS ""'~J1`IÍ'f-`íPH¡fi» estndiiois e íederais'
` -' nos
' est:il¿›oiecii11i›¡1f¿±.±;
" - -- [_-irividos
I. . ¡ oq
_ L nbnildonorn n teoria. i'~di1itos p1'ocirima11'n que falto “boa ¬.forit-ade” de ainbos
P1"JP"“-“5 dfiflfifi IÚÚLÍICUSJ nos estabeieeimenlos sem fins iucrnti¬.'os, ii dire- os tados, mas não analisarn as restriçoes sociais que impedern o pleno in-
torm das entidades religiosas ou fiianii'-tipicas prop-rietárias. Us nirindaii tes torcãrnbio entre e uni\=e1'sidacle e empresas un so-ci-ednde burguesa: o saber
politicos indicam os dirigentes e os t`uru:ion¿irins dos estnbeiecimenios psi- rritieo fi-:fr em segundo pla no quando não pode ser inslrumentalizado ime-
qu1;it1'icos. Os got-'ernos indiram os direton¿'s dos iiospitois piiblicos -[às ~.=.;_›. diatamente po re a 1:-rod ucão e rep1¬odueão social.
Z'-J-21 HSSUS L¬iÍt'eiores são esroiiiidos em eieiçñ-gm p[_¬1¿¡-; L-.;,5¿¬..; _ _ ¡La[¬¡¬,¡¿-0.; E fun-
U CI-IESS-i¬¬“.] tombeiii tem dedo- e sua co1¬|t1'ibuição no opriixiiiieçäo
cionários -, mos nem sempre esse escoilia e respeil'ads]_ -Ús 1n|ãd1ç;;5_1j,¿._
entre o saber e a prátiea atraves de eriiigressos regionais de Ser»-iço Social
nos I.'Iir`Iiçein
¬ ,¬suis
-L-- prripiias
' -' - ciinieas
-' '- ou 1nd1i.mn
' outro
. ps1c|r1i-ai-ra
_- - para em Saúde Meiitei. U mais importante e a afirmaçfm dos conseihos profis-
ediiriiiisira-iris. .sis diretorios des entidades religiosas ou i'iiai1t1'ú~piees esco-
sionriis de Servico Social por um projeto ético-politico em Servico Sociai
lhom med ie-os psiquiatras de sua c-o1¬|f¡am;a pero diriggir seus estai:|eiecin_1e11-
que está de acorde com us principios do iv'[o¬.fin1e11tL:› de Refo1¬¡11¿1 Psiquiá-
tos psiqiiiátrieos
trìea. O Sindicato dos sssistentes Sociais do Estado do Rio de Ianeiro
U Estado está ši mer-re de niurisnças de goiferno, o que pflde PI-.¿,†m¡¿¿i¡ (5Pi5EI{}} tembeni tem promovido aulas e cursos de Servioo Social em Saú-
si reorientrição da ¿issisieoeia quando us go'-.'emo~f-; aiternoni entre neolibe- de Mental.
ffliä 'UL' 'f'-'-`-f-`ld'51'"ï¡F==i fiíff- L'Hq1lHI'L'111. por exenipio. lsto e, os rmindantes ooiítìcos E111 psiquiatría liá os conseihos de medi-eina e as assoriaçoes psiqriiá-
-xariain sa2.o1-iaiiliente nos estabeleeinientos psiquiátricos estetais “Jos or-
tricas, por exempio, a Associaeão Brasileira de Psiquiatria (AEP) e a Asso-
1
| _- : - †._|§-_: .|_-¡',_-1-'¦'-§'-,;_-| -11 . L '-

cia-:;èto l°si_cp.1iatrica do Estado do Rio de Janeiro |{.¿'tPFiìƒJ CI profiq tqm 11


* - - -- - cs a Estes são alguns exemplos ein que reside o interesse de classes dos
que atua nessas associacoes ou conselhos pode ter um apoio extra em ter-
mandarites economicos, politicos e ideologicos da psiquiatría tradicional.
mos
1 Pi-ii't`1,.' -
1.110* L ldeologicos.. maioi força
_ de aiiaiicas
,- _
e respaldo de entida- (Ti tato de os estabeleeimentos psiqiiiãtricos se apresontarem como neutros,
ces
_ H P re"t U lslfififlfi, U que =-.em reflesos na sua
. pratica -.- -_
institucional. G mesmo ìadependentemente da Iuta de classes, esconde a natureza politica da psi-
ef: po-de dizer cio bervi-co Social, com os CREES e com o CFESS, o Cei-nm
quiatria e da ioueura.
Bffltiisifs sisi-`f*'f'e'ff1'=1-;-=ia s lflfsfsiìmbis de Seis-iras serias tcacissi e a
*áifiïüïiflção Brasileira de Ensiiio e Pesquisa
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em L“ist-trigo
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|:,¿-,,j3j¿11::,r.',)
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rssuuaaos aa acto aos aarvaanrss Nas iiistittliçñes psiquiátricas, os dirigentes tendero a ser os psiquia-
tras, o que reforca a postean privilegiada desses proiissionais. Como tal
.as políticas sociais tradicionais no campo da Saúde lvicntal ref-:ir-1;,-3-
planeiam os recursos, e tendem a desvalorizar institucionalmente a pra tica
vam a reproduçao da sociedade de classes. Ús asiios, com suas pratic-as de
do assistente social ou dificultar seu acesso a verbas e a outros recursos:
exclusão e ísoiainento, eram 1-gnitreiri usados para neutraiiaar as pessoas
maior dedicacao em horas, número de profissìonais, entre oiitros. CI Servi-
que procediam de Forma diferente dos ciitarnes das elites dominantes. De-5-
co 'Social se queixa recorrentemente da escassex de ineios para o esercicio
se modo, as clínicas psiquiátricas podiam ser usadas para inirrmm- ~,;1,¿,S_
de sua tftiiicao. No Movimento de Reforma l“siq'Liiatrica essa contradiçao se
viantes sociais”, tais como usuarios de drogas leves, pessoas de se›<ualida_
aci1'1'a, pois ha uma requtsiqao maior de atuacao na area social, multas ve-
de ”ì1nora1" ijhnrnossexuais, socionntas, adúit-eras]|, a¿[¿.P¿,¿,,; de ,.,¿¡¡gi¿,_,H ¿L
xes sem a respectiva ainca-çiio de verbas para as taretas. Pelas propostas de
lerentes da doininante iU'"f"-iï*flf`lL`l¡-`iif1±ii'› Pessoas de etnias difenentes da elite,
desinstitucionalizaçao e desospitalizacao ha a t'ransÍe|'ëncia da eiif-ase do
ent-re out fos. No Brasil, isto oco1¬reu_ com Freqüencia ale prat'ican1e1¬ite a de-
atendiinento dos programas de internaešlo para outros mais comunita rios
cada de l9?t`.I.
-["r`¿1sc›::«1¬icei¬:is, tEiEl2.a}. isto propicia uina presença maior do Servico Social,
.-itlenildissci, a psiquiatría tradicional reprodux, com sua I1ii¬m,.qL,¡a do
mas nao tem ocorrido a transferíincia de recursos na mesma proporcao da
saber medico, a divisao do traballro entre os que pensm-n; P1;m,¿¬_j-¿D-,I E Ús
transferencia de responsabilidades. A crise economica e o enxugamento
que exeentain e trabalham. Do priineiro lado os ini-iriif_-U5 p,;¡.¿-¡,_1¡¿¡¡-I-M E. ¿G
das verbas para o se1¬:ìço público coincìdein com a fase atual do iviovimen-
outro os enfernieiros, assistentes sociais etc.
to de låeforma i“siquiátrica, cont1'ii¬uin-do para agravar esse cont'e.*›:to de fal-
A psicfuiai-1-ia tradicional rei-nrr;;¡ n r¡r1;¿ es ,¡1,_,¡mm¡,.,,m ~¡n¿L¡5,U_ífl da ta de financiamento.
1`m““_“1'a”f E1" *`i“'3 fiifliffifi iifiiifldas imfliinüil-1 Portadores de transtornos Us dirigentes tem que prestar conta do deseinpenlio do estabeleei-
mentais indiscriminadainente, obtenclo assirn o clinheiro do convenio p¡-¿_
mento aos mandantes. A posicš'io dos dirigentes geralmente ri situada do
videnciario, mas dando somente um tratamiento medica rnentoso ba rato-
lado dos intecesses dos mandantes politicos isìio designados por estes). Ein
E5†'¿`f Em bi-“fi Paris' dflfi '-"E".f.L“s, so elimina teinporariameiite os sintomas, de organixaçoes i_nst_iti1ci.onais em que os dirigentes são eleitos pelas bases {fLu¬i-
modo que o paciente tem alta, porem, em um curto periodo de tempo mtgr.
cìonarios e. as vezes ate, os usuarios dos senfiços votami, os dirigentes ten-
na à internação com os inesmos problemas. E isto todo gif,-| em mm, 1-mia
dem a conciliar interesses antagonicos dentro das instituiçoes. CJ 'Eierviço
incessante: tratamento paiiaiivo para U I_¬,;¡¢j¡m¡L›_ ,-Ls,~,¿]_,¡¡mmm ¿U Pagan,H_¿_n_
Social e muitas ve-:›:es solicitado a atuar nos eieitos dessas situaeü-es ambi-
to previdenciario pelo done da clínica, como em uma máquina febril, ge-
giias, pois são tidas como “problemas sociais” quando se trata da relaçâo
rando altos lucros para a indústria da ioucura.
entre usuario e instilnieäo.
I |
I_¿||¡.|"| .¡_'| |-1"-_-ì|__|_'-'.| :| _-'Ij I ¬.I |I| I '- ' '

3 "_ - - .¬

familias nao querem dar a sua cota na assistencia aos Lisriários dos services
psiquiátricos. O Servico Social, juntamente corn outras profissoes, tenta
eipsiquiatria tradicional transformou, através de processo social e his-
orientar a família na busca de outras possibilidades de cuidado conjunto
torico, o portador de sofriniento psíquico em doente mental, alienando-o
ifìosa, Étìtltli. Quando clientela e público estao aliados se da uma potencia-
de seus direitos e saberes propnos tnmarante, 1996; Foucault, lE`fS?}. Essa
Iizacão politica.
psiquiatria aplica urn tratamento que o aiiena de suas reta-goes sociais pela
lflternação, isotarnento e iiiipregnaçän pg; 1-¿;m,_=j-,;11,-,5_ t-ici casos em que a família interna o parente e apropria da pensäo.
Fm ta is casos, como sugestšlo, pode ser preferivel colocar o usuario em um
U Servico Social e chamado a intervir na totalidade social da p1-g];.[E_
sei"-.fi-ço residencial terapeutico [ou em uma inoradia independente, de acor-
mati-ca do usuario de services psiquiátricos, mas nessa totalidade pode es-
de corn a avaliacão eoletiva da situaçãoi, usando seu beneficio pec-uniário,
tar incluida a alienacão produrdda pela propria psiquiatría.
rr um tecnico adrninistrando o dinheiro.
Um esempio e o de que os pacientes de rnanicomios espalliados pelo
Brasil- sao tratados como recurso da organizaçiio (isto ri, como rsbjrstüe E, ng@ Outras vezes a familia entra em conflito cum a direcao dos estabeieci-
mentos psiquiátricos exigindo melhor assistencia ao parente-usuario. O
como sujeitosi, com o estatuto de uma simples materia-prima a ser trabalha-
da, se encaixando nas racionalidades instrumentais reclueridas pela organi- Servico Social tom sido cliamado a intermediar nessas ouerelas. É interes-
santa como a terapia familiar tern urn espaço profissional definido como
Zflcäfli Com a justificativa de rnethoria da eficiencia e eiicãcia do tratarnento
La;-,ipeuticti ou clinico, de modo que outras coiitraiciiçües familiares, por
1"-.rn geral isso limita a autonomia do usuario. Outro exernplo: o cliente requer
exclusãu, set: iinputaclas ao "social".
o ináximo de assistencia, mas a racionalidad-e_ tecriica e econòmica
__ .gta mg-¡|11
, _
zaeâio tende a diminuir os custus, lilnitando a assistencia. U 5-erviço “Social U Servico Social deve atuar nesses confiitos de modo a permitir uma
deve preservar o usuario frente ao ataque de racionatidadr_.¿; 1,-,5›,rL,,~,_-,L.¡¬,t¿,¡_,, a1.¬-ropriaçiioadeciuada dos usuarios e dos .familiares cios aspectos que com-
t-Jue pre]ud1carn a assistencia do ponto de vista da globaliclade de seu pro- poem a pratica institucional. Por exenipto: no aspecto economioo, uma
bienlil fïlfiltiïllv enfrentando a planificacão racionalista da organisaçao. melhor assistencia inaterial; no politico, o atondirnen to es suas vontados
lc-§.çitinias; no ideologicci, o recuiilieciiiiento do ponto de vista do usuario
sobre o problema.
.I 'ji'-."¡¦ -'--
' -.=1,'.'I_¦_.-

¬ _ _ -- ei - ¬ .- , _
l-Um E*-*lili-flflflf Em `~1'i“1~ïlf-` i'd'=¬.I1t'al, o paciente tem interesses diver-
gentes de seus farniliares e de outras pessoas com quem manteÍn-| reia-:goes
sociais diversas. Fssas pessoas rnuitas vezes se tornarn objeto da interven- .sis varias institrlicfies que c'ornpartilt¬|am do mesmo espaço social das
çao do Servico Social. O assistente social necessita contemplar posicoes que iiist-itiiiçoes psiquicitricas representam uina categoria de atores institucio-
representen-i uma negociaçao entre as diferentes posìçoes dos vzirios usua- nais diferenciados e im portantes. U contexto interinstitucional adiciona
rios, expressando a total extensäo do pre-l;.~1@ma_ contradiçöes as pniticas em äiiude iviental. Por e><ernplo, e notorio que a
grande uuiifsiria ƒnrufnceu.ii`ca tein altos intel-esses econñrnicos na psiquia-
iviuitas veses, por dificnlda-:les financeiras, por falta de tempo, no PE-
tria, interferindo nas suas praiticas. 1-"is instituieo-es de ensino e pescguisa
las agruras .u do convr.-io
_ f.-_ .- _- __
com os_ portadores de transtornos rnentais, as
ta rnbem interferem, e ern muitos casos ate se mesclam a etas, porque vårias
entidades prestadoras de services psicpiiatricos são ao mesmo tempo insti-
F. Ver tïelgaclii {2üo{|,'-.
lu tos de pesquisa e ensino.
it-2'.-1L_f.~.;:i .-'u | '.-luli - '. *

.ei diierenca eazorbitante entre o custo de producen dos remedios e de A parricipacäo em sindicatos trabalhistas também fortalece o prnfis-
seu preco no mercado monopolista {monopoiio nem sempre explicito) fi- sional, com ressonãncia no seu posicionamento dentro das organizacoes
cou eviclente para a sociedade com o caso dos remedios de nome generico. institucionais em que atua.
Cornugado ao fato de o Brasil ser uni dos rnaiores países do mundo em É obvio que essas repercussoes acontecem, mas as incluimos aqui
consurno de medicamentos psieotrúpieos, pelo grande iuimero de porta-
porque nas analises organizacionais da moderna administraciio cientifica
dores de transtornos mentais e pela politica de uso de fármacos de forma etas são ignoradas ou simplesinente consideradas como um "ruido" a ser
generalizada, segundo dados da fitssticiacão Brasileira de i*siquiatria (Rc- abafado na estrutura liarmoniosa de planejamento funcional, e não como
trisfrï Afiirnf, 'i'šl-HF: T2), fica revelado o enorme inontante de lucros das ein- constituinte das 1'eiacoes sociais de poder no mundo institucionalizado. Para
presas produtoras de remedios e a im portå ncia dos interesses econcimicos a análise merarnerite funcionalista, a dimensão politica e uln ”efeito colate-
advindos cios acionistas dos laboratorios nas politicas sociais de Saúde ral” indesejävel a ser minimizado para o r'ne_i_l'ior funcionamento tecnico e
[viental no pa is, com os seus reflexos nas praticas dos estabelecimentos psi- cientifico das praticas organizacionais.
quiátricos, uma vez que a ind ústi-ia farmaceutica tem poder suficiente para,
CI contexto da Saúde Mental tambeni e perpassado por instituicües do
atraves de convenciment-o e outros meios, impor praticas med icamentosas
ciiarnado ”terceiro setor" ou CIrganir.acoes l\ìåo-Governainentais ou enti-
que terminam por eclipsar os aspectos sociais do tratamentn psiquiátrico. dades civis sem fins lucrativos, que infiuem na area. Por exemplo, o Insti-
As necessidades de eu.-:inn e ptisariiss interferem na pratica psiquiátri- tuto l¬`ranco liasaglia {lFB}, que incentiva o iviovirnento de Reforma Psi-
ca. Se não Ievarmos em conta sua influencia, Íicanios sem explicacão dian- quicitrica; a rlissociacão Pro-Saúde l'vlental, que apoia os grupos ”l“sico-ticos
te de alguns fatos. Por exemplo, se por um la-do a instituiciiu advoga uma Ai'ionirnos” e “Amigos e Parentes dos Psicoticos .fi¬.nonimos” friilï'-Wii.
curta permanencia do paciente internado, por outro tacln pode prolonga-la
Com a nova legislacão sobre os pianos de sarirlr no Brasil, que institui a
por motivo de pesquisa dos efeitos de nina rnedicacao em teste, financiada
mediei na de grupo (por exemplo, a 1-"-Jviil__]-, as cooperativas medicas (por
por um orgão de pesquisa, ou custeada direta ou ilidlretamente por uma
exemplo, a L|l*~lll'vli:`L`J}, os segiiros-saúde (por esemplo, o Saúde Bradesco]
ind ilstri a farmaceutica. e -ri s,is.t'|31'nsi de nrltrigestãci e co-geslåo foperacltiltalikttttlti peilfiä pfdpïiss
¡lei no contexto as instituicoes representantes dos movimentos sociais cmpresasi, grandes empresarios da saúde viio entrar no contexto da Saúde
da area cie Saúde Ivleiital: lviovimenio de Lula simtiirniiiicoinial, ±"-.ssociacãio lvleiital. A nova legisiacão sobre os planos de saúde incluiu o atendimento
de lïainilias cie Doentes ivlentais ff'\FlÍ1'ivi}, eissociactìo de if-Io-entes 1"-deiitais a saúde mental, o que vai introdurir noves demandas para os profissio-
t›-""d-i'UV1l'- lla, iamboin, as instituicoes representantes de setores ligados a nals. C.erta1ne:nte iraverfi noves particularidades para o Servico Social. Essa
Stltlcle .'vle!'iLal; Fet'lor¿tc'i1o BIasilel!'a de l'lospitais 1:1--'Bi-lfj. l__i1na5 sfiri si l`.5wrj¦-1- Q sera uma analise para u futuro.
outras con tra o iviovimento de Reforma Psiquizitrica, que conseguiu polari-
Estâo sendo criados carisriiins e comissoes de Saúde ¡Hentai de acordo
zar as reivindicacoes em Saúde I'v'lent'al_
com o projeto de lei do senador T-iebastiiio Rocha, que pro?-oe a formacão de
.›*'rlguns profissionais estão ligados a essas instituicoes, es vezes a vá- um Consellio de Reforma i-*siquiñtrica e de urna L¬.omissiio Nacional de
rias delas concomitantemente. E suas prciticas refletem as posicoes politi- Reforma Psiquiatrica, cujas decisoes vfio infiuir nas praticas iirstinicionais
cas dessas entidades, mas nem sempre ha transparencia sobre esses vin- via políticas sociais setoriais. Ha tanitiern uma possibilidade de conquista
culos fora de seu trabalho. Por isso afirmamos que certas dete1'minacoos de espaco para o Servico Social dentro de urna estrategia conseihista, que a
das práticas institucionais niio são perceptíveis pelas a parencias ou pela categoria vem desonvolvendo na última decada: o aproveitarnento politi-
análise imediata no aqui-agora. co dos conselhos setoriais na conquista de direitos sociais no Lirasil. Não
ir..-|.|i› ._,›| I, ,I

podem tambeiu ser esquecidus es censelhes locais, distritais, municipais e


3. Fielaçáu perito, cliente e objeto
fiffsiaduais de saúde, fruto das .lutas da Retie-rma Sanitaria Brasileira.
Outras relaçücs centextuais -::om ilistitiiiçücs religi-:lisas e filantrdpieas si prufissãu de assistente social não e e:~:ercida de forma autünuma.
e ee-1u i1¬istituiçñes de Estadci já feram citadas, tais ce-me a seguridade se- como um pr-níissioual liberal, mas tarnbem ele nãe É um funcionario burn-
cial. l\.`i`-ie esqueçarncis que e ne- ci;›nte>cte da previdíincia e assistencia secial cráticu c'¡L1e só pucle eumprir tareias p1¬evía111e11te estipuladas. G Serificu
que atuamus. i-la ainda as empresas focnecedaras de materiais de ce-11su|¬m;:« En-cial tem um sal¬.-er 1-ec-i_a11}1eciilu sncialmenle para dar e1¬icarní1¬|11an1entufs
para hespfiïlfiäi as indústrias de equipamentcis hospitalaies etc. uriginais. Pi qiiesiae e analisar suas ceindìçües de aiitüimmla em Eåaúde
_*-flental. Quel e u espa-Qe de que clispñe ci assistente sacial para gerìr sua
pratica em esLaiJeleeimeut~:|s psiquizitxlees? De fate, ii assistente social Lem
2. -¬ .-¬.'-..¦.t..... _,
f_¬.ï-ef-rat. de atender H (iii-'e1“si;›s "ames”: es usuáiios direteis, us i11d_i1¬et0s te família,
pt'±1'e:<e1T|plti], a u1'ga11ix,açãe i1istii1|eici11al, 0 Sìeivicte Snciai, a psiquiatría. fi.
O assistente social na cenciuçae de sua prática em Saúde Mental deve
a ute1¬ic›|¬ni:-1 de prníissienal depende da a1'ticL1la<;zìiJ que far. de sua atuaçãn
superar as eeintradiçñes de ínteresses de ifaricis atnres iustitucienais, inter-
junte ae-s diverses ”senhe1'es”.
nas e externas. Fai explicitade que isto nan se resume a centradiçaci entre
burguesia e proletariado, eu se red ue a disparidades de interesses entne Nati e nc-ssn pi'-aptisiio Íaxer uma a1-iiilise extensa cles prús e contras
medicos e pacientes, de cicmes de clinicas e de assisienles sociais, tampeu- das fu1'n1as l1istiÍi1-iras de m'gai1i:«:açaii e instititcítnniilimçñu, mas q1.1e1'emeis
afirmar que snmns a Fai.-'ur da ”ra2.ãn” L“i_:«rne 1-'iii de emancipaçãn e de use
co entre equipe dirig,ente e es usuarios, nem se recluz, Si clist`i¦ncicm¿1]iiç1;iije
de meius legítiniiis de fazaer l¬|ìsiú1'ia. l”ure1r1, uu atual deseu~.-'cilv¡mente da
da hmmonia sueíal, uu simplesmente a ajudar na aplicaçãe de uma ciëiic-ja
st>-:led-ade de classes ii que pi-edumina e uma |¬acim1alldade instruniental
binlógica positiva, nem a 1¬est›lve|' cmiflìtus int'e1*pessui1ís entre persunali-
ltiaseada em criterins ecenfisuicos que p1'i~.filegia_i1'1 u mereflcle uu a explnra-
dades diiiereflh.-:s ne selva- de um lucal de trabalhci. É uei;essá1¬ìe percelner a.
ci¬imp[e›:ii'lade da prát_i_ca institucional para estabelecer uma nietedelngia eau, e "le5;iti11.iidad es” que apunta m para ns ì1¬|t-eresses de capital niünupu-
lista iliteruacinnal e à t¬e¡:ii'ud1_i-çãei -da si}ei_eila›:Ee l?›ii|'¦.f_;uesa. 'i-'ar'las institui-
de atilaçãu.
-gíies de Saiicle l'i-lental uãn escapam a essas ctilìstataqíies.
:Es 1.-'arias cent1'adiçi'ies aci redur des g-anhes t`í11anceir0s, dns poderes
Us varios tip-:is de alienaçíie liistúriifia e secial em inucura e a desapro-
de mande e de recenhecimentci de saberes delerminam as pessibilidades
pciacaii iustitu-i_¬ii'i1¬|al encamacla em diferentes atures instituciciuais lirnitam
de pratiea du Senfiçe Se-cial em Saúde P'-dental. àt¡'a1.-es da análise e das
ii gfau de autune«mi¿¦ dos usii;-ii-¡us e cin assistente seiïial, e límiiam as possi-
priiti-:as cnncretas e pussivel apentar caminlicis de articuiaigsci de iriteresses
biliclades de assistüncia psiqi1íat1'ic¿1 e stieiiil uu ¿'iteI“1i?lì†T1|;'i1†e ans pacientes.
ifariades e c-:militantes pela elaberaçãu das deterniìiiaçñ-es des preblemas
dentro Liu eü11Ee><i'n da saúde nu Brasil, viahílizandn a fmmillaçãe de meto- i"-i Uelaçãu e1'|t1'e ii assistente seeial, ct- ptirtadc:-r de lra1¬ister1¬i+:|s psículú-
dologías de atuação p1'efissii}nal adequadas 31 instituiçãu psiquiátrica. giiïiëis e sua saúde mental fica e11qI_|¿1d1'aLii1 nes limites da institiiiçãe psi-
cp.1íátIii;a_. A relai;ãu prcii"-issieri-al nan ii liberal tqiie ta mhenì tem seus Cundi-
Ci prejete prufíssienal de Senfiçci 5-aciai precisa revertei' a insuficien-
cimiameni-:¬.-sl, e ns atu1'-es pe1'den'1 parte de sus autennmia. A pratica setri.-
cia de fmalíse institiicifimal da pr-ática, desve11dar Li U-culta das relaçües se-
iuterferiìniiias e limitai;_tñes em nivel cire,a11izacìci11al, institL1eíu-nal e social. si
ciais dentro dos estabelecimeritos de Saúde ii-f-ie1ilal, rccuuliecer 0 carater
-:mupetencía tecnica p1'eíissíeinai de assistente secial, seu cenipmmìssci cum
eslruturai da realidade iiistitucicinal |[i1-ae se da realidade siriijetiva eu sei-
-La pcirtaclui' de transtnrrms mentais 0 a preprie-da-de -de obieto prebleimiiiifti
ciall e desenvnlver a articulaçãci teórica para as paflíciilaridades da atua-
pele pa-çiente (sua saúde mental] são apmpriadcis pela +;1rga11i'¿,a:;i`1`ti institu-
çëiu prefissiurial em instituiiçües psiquiátricas {Weissl1supt, 1988].
cional.
I
I F ii ii..|--|= ,¦~.!;!-- `iE|:='.'i¦¦ Éj '.¦ H ifil ' '."'J '¦ ': `.-'É "ii-¿L '

Oassistit.
i '›Liicontra dificuldadr-.s
en e secial " . adicieriais
-- - para araitcar alan-i
, Ús assistentes seciais se qiieiz-cam dessa diceteinia, mas não percebeni
des recurses que es dirigentes impñein, eu das finalidades que U5 mm-,_ que É estrulural: precisa-se de um esferço rnaiur para unir teoria a prática
darites esti plul-lam, eu para adiantar
' - _-se atem
. - a luta de clas-
de que permite ein cundiçües de suberdiiiaçae a eutre saber. Não e que es cenhecimentes
ses' A5 possjhlfidfide-5 de Pfáïïtïl SE 120-rrierri restritas des-ide à racienalidade ensinades nas escelas de S-eri-'ice Social sejam se teerices, é que sae mais
_
da Orgallizaçãüi _ ,
“U 'ïiuff 'É' lfitšïfffïlliffiìflë Ílistitucienal e ii historicidade É
seci1i iinediatizades ne prática ein cencliçües de pri*-:ilegiamente iristihacienal e
te nivel de avariçu das ferças prgdumfas ¿ia Süfíagadgìl rise de Suber'di1¬iaçr`ie.
Lim exenip-le desse dificuldade e que a pericia de assistente secial fica
Hebe-se
_ C1 ue as L¬c-nd'içecs
` › Tias (pista
' FI Intern
- , etiçae
- pmfii-,51.3ng[
- - _
5,@ P|-Dceääñ ¿ag
as mais adversas pesslveisì puliferizaçäti e augë-¡-H;i¿1 gig ¡-E..¡u¡-505 ¿fe t¿._,d¡¡ m._ submetids a avalia-cae per criteríes psic|uiat1'ices e nêie per parametros de
_ p'at”ii ateri
dt-'I“fl I d i mente das demandas,
- - exigencia
' 1 ' pa-ie d¢5EmPm1,,¿, ¿ie ¡r,_m_ tšerviçe Secial.
cees qiie muito se afastam de qiic- e aeeiäfgiiig 5¡,.¿¡fl[ W qua¡q,_¦_¿,¡. ,mtm pm_
dfissienïl. , sr
fle prepee' a reali:-.ai-_,
› ' 1 baixos
' - - _. alt@ m1,,,¿¡
salaries, › ¿E b,_u.ücmfl¿aç¿_¡ü_
REFAQÄU PEHITU-CLIENTE: 0 CUMFRUMISSÚ
<“ise-i'aniz1¬'¬-`
is '
< Wes. tluidez - - -
e desreiitiiiiiidade »- ere-nerriica,
da pelitica , , . ,
e aiiida
que, e tratarnente alribiiide ši questãe seciat, ati-i1¬i,¬§5, ¿tae pütjijcm; 5.;,,¿~¡,1¡5 ,_..¿_
O cniir|r:ii'eirii`ssrr de assistente secial cein e usuarie passa a ser termal-
_ r e pr'ivaii as, e tragnicntade,
tahis `- 1 casiiísticii,
~-. paIiatne_
- -. Ueste 11-iiieligi, si-,~, .gm-¡,¿-1,-
.
niente da iiistituição com e cliente. C' Service Secial está na ergariizaciìe
ct;-es tiltijeltves ctilecadas à ¡1-if.¡±1¬,.-,3¡¬¿¡¦-¡rm Pmf¡55¡,Jna] “gg diìlggndem apünafi
, _ institucienal psiquiátrica, de acerde cent zi realidade encentrada, para re-
¿H Ftislufa “*]*¬-"-'l“f-'ãìfil ¡1'l'-`lÍ`~'í-11Li±11 des" seus agentes
' e de 'seus
- instriiment
~ US ri EÍ selvei' prehlemas que pessani preiiidiiïar ci trataincnte mental e não para
“¬†~fi'f*-"=f¬<;«¬e- iüwfrra, tesis; aii-211 i'ei¬=.=i1idicai' díreìtes seciais sean i¬ela<;á-ie direta com o transtemu mental. Cabe
U que pretendemes a seguir e a1¬ialisar essas adversidades pelo ri_.±'¿._ ae 'åerviç-ii 5-Li¬.ii:ial e esferçe de mestrai' que exístem ielaçees entre es p1'el:ile-
If.*1'I~'2i=1| social, institucíenal e erganixaciena] mas sociais e es problemas inentaís, explicitando as rnedíaçüies entre uris e
eutros.
Uma cencepcae restrita de Saúde Mental liinita as finalidades, em ni-
1' i¦.f.†i-'ti'=i if15;-iu:ï.-'.-_i.fe-'i' vel institucional, restriiigindn a preinuçñe scicial da saúde. Criar pregra-
iriais iieii-es de assistência secial pede ser negado. i”"i upçãe de dar tratamen-
RELifi.Ci5.ü TÉCNJEU-ÚBJETÚJ .Ft PEHÍCI.-fi
te ae.s pacientes se baseacle em i'en¬ií~dies e uma decisiie da instituiçãe, de
acorde, inuitas vezes, cum H cencepçšie de saúde mental. U compre-nfiìsse
A iia,-,fin de Sei-vice Se-:ial fica afet-ada quande e assistente secial é
de assistente secial cem as ce-iidíçües sociais e p1'e¬i-'ídencíarias de [Jertader
agente suleerdinade, e que e e case ern cstabelecinienteg. PH¡qu¡¿g.¿Cm pelü
i _ ' 1 de transternos nientaís pede Picar ein plaiie seeundarie para e estalfieleci-
ïìläïfliïfiififflülllü Wiëder entre teu-ria e prática mente.
Liandeiente.- '- - -. ._ - _
Elerme:¬ ,jie Ée t'- iciencia
`luhWd1n“1d“'
'“ ' de que _ ein
U ti.i
¡“"¬“`*t'¿`f"l*-
i- mes de cenlieciinente.
ffltfilfii E- Lülrmide e
, ¬ íverifiçe
rnuite. mais
S-ii-¢¡.=_i1
_ emig HELÄCHÚ CLIENTE-ÚBJETGI Fi FRÚPRÍEDHDE
encarade mais como pi'i¬itica de que ceme saber { ji ,ag ¡,.,,,,¡,,.§{, du ].,¡,c|mhE
_ egte
cirn . de _saber pretissienal,
" -' que ef tuiiçãe _ de prciprie
- - Eicri-'ice
- _ 5-iocial,
_ . I e pre- A rtire iliriifiiiiiíe de Í1-aciente de seu P rublerria e desa re riada: e reble-
cise
I nt t-ir pïre 1: a de lucretisidade,
'f' eficiëiicia
' ' f etc., qiiig- sa@ .- iii|~,¿¿,.,_-_;
- .~ ,¬p¬,,¿m5 . Ht pm ma passa a ser da iiistitiiiçãe: ""if`ece está entregue aes ness-es cuidados”,
íissao. i[l^-'ei.sshaiipt, låititå: 't5?}
d iz a instittiiçae. Quem decide se e usuario tem prebleinas eu nae, se está
ìE?'i-'-.iii-'-- -iii i I H * _ i--'

L“““ Ut' "'¡iU› É fi t~tSìft11í«1t1'ia- Queni decide sobre a sae-:te de paciente e mília dos usuarios, achar entres liospitais que aceitem transferencia de
intiitas¬iie:f_ess¿±i1~i3-:,.ç-tic
_
_ _ _ _ pre bi,cmas sociais,
¬ -_ c» o psiquiatra'
- .
t _ .
de ver em _ q|_1a|~¡-
_, _
_' paciente, requisitar anibulância etc.
119051'-9
H llUltäfl
._ tuel os 1.wroblsin'ia' ' '- '¬ de pac1i_1¬ite
t s sociais - 't .- smtomas
sao _- - ._ _
psiqi_1¡;¡i¡-¡_ Ern terinos de iiistrumcntalizaçae, e estabelecirnento psiquiátrico ten-
mi C' '3ii5'~3l"`5i`-' 'ïiU Ciiülïië É I'eduxido a um discurso siìitoiiiifiice” {tfi,'i;›ie_5h¡mPt de a iinpcir ae Service Social as tecnicas medicas: anamnese, consulta, diag-
tasa
wm ise- i-iia_ 1aa es
mefra-ii
= Í1- r¬~- - -- _ iristitucionalista
...ssa asseitna - _ - - . e_ vaticta
" tam-' nostico, prentiiário, dcntre outras.
_. I em si q u1ii'ia_¬
i ' '
uma iostitiiii,au ¬. - _ _ uma einpregada donies-
pcsquisacla,
Uiïfil “"t91`f"i1*lif`1 *ÃÃZÍE1 não que-1'ei' retornar ao traballie quando tieossig ¿¡]†a
alegando assedie sexual de pa trae. G psiquiatra nao dara atençãe pois RELåi§.¡iCl PERITU-CLIENTE: U CGMPRGMISSU
. I
censicterava a quei:-ta da paciente como siutenia de sua ”doenr;a” 1-1911;-_
meiite
J I u Berri 'Q e Seciii
t tinhcii a iitenemia
' paia
- -- atrnciei
- ¬ .~a questao
~ posta
_ _ pela
_ U ccriit¡iii'einisse de assistente social com es usL1ai'ios fica !Fragm-entade.
iisiiaiia da eiit'ernia1-iii, U assistente social designado para atender o paciente varia conforme o pla-
O saber da Família eu de piiblice taiiiheiu não e lerade cm reina nejamento de horarios e eqiiipes cla erganizaçae e nem sempre ti o mesmo
- -' ' ` . sem
antes pr-issiupele filtre -` H f -- _- - profissional. Na psiquiatría ret'ei'mada crieu-se a figura de "tecnico de re-
_' Pblqtiiatiico. Íwcssa reiiti,-ao a vr-_¬1'd-adeeinstitucie
- -
rial il'

prediixida ne quadre de uni saber prefissienal” [Weisshaiipi-, '|_'§Itå¦.s; 15i5j_ terëricia” para nianter preser¬-,facies os vinculos entre usuarios e tecnicos.
Tanibent se estabeleceu e atendimento por eqiiipe multidisciplinar com
_, `---i .¬-.._,. ..__'_ _,
assistente social tixe, para niiniinizar a tragnieiitacae de vínculos pesseais.
.-. :..- '_'.. ._ _ I_ '_-I ¡';i_= ,inf " ,';___",r_:'_-_|._'-,
Nos estiibeleeinteittes tradici-o1¬iais e ateitdiiitento de assistente social não e
pessoal, depende de pianejainente das ati'-.fidades do turne tinanltti e tarde
iiriacae reciiiice-eairte; ii rriticrit podem ter assistentes sociais di_terent'esfi. El assistente social age ero nome
.it ,iiririi-i`.fi de assistr-Htc mija] HG, 1¿H¬,¡LF,¿¿,, ],,_.1U5 ].,E,¬L,¡._¬.,¿,¿ que H m.g_mi de estabelecinieiito, e não ein nome de seu cernpromisse profissional cein
¬. x
¿ac-ao lhe dii para execii tar suas respensabiilidacte-i Ha lii1iit,,t.¿ ¿Lt hm..¡|.¡U5
_ __ __ ' __* __ o usuario.
"" -- z
de custos, de iiieies, de prazes, entre entres. A falta de iferbas e recursos A capacidade de assistente social de assuniir o ponte de vista de ostia-
para plena atiiaçiiti limita sua cinii-ipatën¿~i¿¡ .¡_~m [1 ¡Wi ,_,¡-¡¿,-,n¡mc¡,-_]n¿¡ ¡im rio Eica piejudicada porque o Service Social deve leaidade ii racionalidade
eitem ale o assistente sociii ¬i ¬ - - - . 1 _ _ . _ de estabeieciinente. U cliente ii lei:-ado a ter qiie confiar na orgaiiizacãe e
iniis _ _-l' ` i errinttiii
1 ~ 1"`i5i1€iSIt¬| i ci iandosiia
___ ______~ _________"m kimi”
alta 1 atea - L nlffiilfll
'f familia”' ser ca11l*`"li"ï`1`*`-' i-*¿iciei¬it'e
pag de i-m;¿›b¿-.ig 1'ii`ie no perito. A reiacae pessoal entre assistente social e usuario, tae valori-
em
9 ci¬_it'it'ii
ƒ E.*tft-i_~5 fit-_~ I c`;.-|i- F¿(1| ida- Lietri
tf ' ,- a no stti
._ _, iestabeletimento
_ _
em casa. Mas isso zada ria profissae, cede as exigencias fun-cionais da ”oi'ganizai;ao". Em al-
nao sera P essive se er centra
~ '- . -
a racltinaiidade _. A -_ ._-1,1 i¬_.r¡¡;¡¡,-|¡¡¿¿¡,¿:¿,,¿¡__
ei_i_iiii_i1-i¬i1i_,1 _ _ guns estabeieciinentes psiquiátricos tradicionais e Eicri.-i-:;o äecial se vê a
H UsH assistei¬ite¬
1 s _seci-ais '- tm
- cstat¬›elt,ci_irteiitos
›-- . . psiqiiiaii'icos,
¬- -› - trol:-alhande clientela na entrada e na saída da internacae.
em1.” ct_i|ui F esdlmuI ti115' reiissio Hi1'- - _ ~ ..- _ _
1b.1cciamairiqui_naos-*ioi_e1isiiitadesiiasra¡1_
riees
nf 1. in er isc_i P inrires if| u¬_~i. is
i* mcdicos
i ' -' Iecm seus. ieiatoiios,
_ › ,- c ¿¡]±a
ls nao i_-1,1¿i ariaeie cL|rr¬iTia-esieio; a rrerriieeaur
etica sem consu tar e assistente
-- - - stiigìgij
. -;, - - - -
._ oi:-ic as coiidiçecs sociais de a-- -
ciente no iictorne ao lar, entre outras queixas, evidenciande uin iiieitospìa- A piri_iii'i`e:iitdc ¡tainbern tica limitada. U problema de paciente passa a
zii ti pericia de Sei"-:ice_ 'iecial
c . Em centra
_ partida,' ' *
mtpeem - 5-;@i;1¿=¿1
ae Seriqçfi ser um recurso da organiza-cae, uina materia-prima a ser trabathada para
tarr-tas Liiiriiciaticas ou de secretariado'
t' - telefenernas - i ri¬i1-¡gg-i¬1
t ' itospai¬a¿i f¿_ atingir e prodiito Final. iii. despossessäe de objeto depende das “noi-mas da
|j¬.i_|
.P-1-.||-. I, ._ '¬| ':Í'.'-§'.-'|';'¦| 'I |.'|I :J-¦ I '.'If.'-"'J |I'-'

casa”, da racienaiidade de estabeiecimente e nae da dispenii:-iiidade de seais também se prestam a extra-çãe de mais-valia. Cera que classe seciai u
usuarie. iste e muite patente nas instituiçees que unern a assistãneia psi- Ser'-fiçe Seeial se eempreniete? As peiíticas Seeiais em Saúde É"-ffientai sae
quiátrica eem ensima e pesquisa, em que a "dee1¬iça” de pm-:jente É 1~.3¢._¡|-$3. paice de iuta de classes. Í\ia direeãe de Mevimente de Reforma Psiquiátri-
did-áiiee e iiwestigatii-fe de estabeieeimeate [temas ja exp1e1'ades neste ea- ea iia meiheres eendiçñes de cempreinetiinente de Seïviçe Secial :em seu
pítu1e]. prejete etiee-pelítice. Centraiiarnente, na direçae iniprimida pele neelibe-
taiisme, sua pratiea ƒiea muite limitada.
-'¬. Kl. [_"_ =5i-*ei fet.-as Pi divisãe seffietécnica de trabalìie, e status e peder medi-ce, as peiíti-
esas públicas de Saúde Mentai de Esiade capitalista, a exp1e1¬açãe de classe,
asmeaa Tstriaca-asiste; A Psaiea as ideeiegias seeiais, iimitarn e ãimbite das 1:-tsìticas ceiitra-hegemenieas ne
ni'-:el seeiai das eiganizaçües de Saúde Ii-›'Í.e11tal. Per e><emp]_e_, ae tratameu-
A pff:-Ft:r.f; efetim-a de Sen-içe Seeiai em Saúde ii.-ientai e limitada pela te -cera e portador de sefrimente mental mae se ceesegue superar e preble-
iaita de sistematizaç-ae da pratiea nessa area em deeeitëncia des fatefeg nia da pebreaa des pacientes, que é uma questãe para ser eiifreiitada ein
h1ste1'¦ees_apentades ne Capítule I. Faitani pubiicaçñes, pesquisas, deL:›-ata; 'redes es riíveis seciais devide as suas fertes determinaçñes mac1'eestrL1iu1'ais,
eni tguaniid-ade suficiente para iiuminai' a pratica em -
Saúde *'-.fient1]
- -|: .
iiae apenas ne exereieie prefissienal dentre de uma ergaiiizaçãe i11si'itu-::ie-
P* F"-`1`Í“3Í-fl *fiI1'tlI'ëi11 está 1'eIativi?.a<ia pela ideelegia da classe deminan- nai. U preblema de machisme centra a muiher {t:|_ue eli'-feive a muiher per-
te: esta se ~.-aieriza es saberes que a I:-eneficiein . Perera , ha um debate hist-fi _ _ tadera de sefiiiitentes me1¬itaìs] E* também uma questf-te a nivel da Secieda-
rice de L-|e1¬.=ic;*e Seciai sebte sua inserçãe na reiaçae i:apii'a]-t1'a1:›aII1-n. NU de teme um tede. 1-7. euante aes direites seciais des dites ¡au-ces, seu piene
deinaie i¬.e1|te1i1per;ͬ|†ien a eaieigevìa eiaiiereu um Pre¦f_›[,_›, ['r¿¡m_p{.J¡¡;¡¡m ,mp receiih_t=.c_*irne11te necessìta de açees da ab|'angê1¬±i¬.ia de meifimerfies se-eiais
ífifiilfl ¡S-'ele aqueies que i-'is-ein de pi-eprie ti'a|;1ai1¬m. Na atuaçãe de 5e1*~;içe para medificar a iegisiaçãe atual. isse nan se reseive se deulre de estabele-
Se-cial em psiqiiiatria a sua pefieia fiea peuderada 11913
-
¢.¿¢.¡~,,¿-t¬}-_,,;¿1,¡, de 5.lú¿e
r.
cimente.
ik-íental, imciieienal eu refe-rmada, Luna vez. que a primeira vi-iiveimente
repradue a se-:iedade burguesa. A segunda, perírm, alan; gglgflçfi ¡;¬¿m, ,_m¬,a
RELHLÄÚ CLIENTE-UBJETG: .H FRDPRIEDHDE
`f"tUfii§5U ¡¦1¢W&L'Íe1'a, im-feiitiva, centra a eiteitisäti
. i _seeiai , que pede ser vaieri
._ _
¿ada na defesa des eprirnides, na atuaçãe de -assisi'e¡1fE› .¿L-,Cial
Na reiaçae de prupriedrieiif de ebjete pele cliente exempiificames que
ha urna api-epriaçae de preiiiema mental de paciente peies entres ateres
esta-çae Psrare-tasarrs; e teMPaea||.s5e ei-gauixaeienais, institueienais e se-ciais. U paciente nae é mais dene de sua
saúde mental. Quem juiga a cura mi a alta sãe as ne1'mas medicas, a psi-
U fi1IH,'Jre±rrr`ssi1 de assistente secial -:em seus usu¿ì1'ies é um pente FLL11. quiatria histeri-r:a|¬nente insiiiuida e a seeiedade em que vive, e nãe ele pró-
Cifliïïflfliíil de Rc-†§;iii¿11i1enit¬› _P1'eiissieua] e de seu Cedige de Ética. Mas a prie, que está sende aiienade de direite de decis-ëie sebïe si mesme. Iste
atuaçae de Serviçe Seciai em Saúde ii-fientai esta inserida em tedas as ceasi- está em preeesse de mudaliça devíde às açües hi_stÓti-Cas de Mevimente de
Eleraçees estudadas per |`\`etie, Iamametn, entre entres, isie e, seu trabail-te Luta Pintimaniceiuial; veja-se, per exempie, a Lei Pauie Deigade e e Pare-
tanibem e deterrumade pelas ceniifaiiiçees de eapitaiisnie tardie. pelas exi- ce; da Cemissãe de Assuntes S-eeiais de Senader Sebastiâe Hecha.
gencias da sec.-ieciade de niereade, pela tiii-istìe seciai e técnica de trabaihe, O estigma a que está sujeite e pertader de sefrimentes ineritais e Luna
“iL"“` dÍ?^?1`› fffifä 511121@ às ïegras de ti'ai:-aihe assaiariade. Us serviçes pes- aiieunaçãe secial: a seeiedade burguesa se apreveita des prelelemas mentais
" I ,"|I,'-`|¦ .| I |.|
'-.i i'I,.'1¦_ :I -| |.'.| . -'-. I "i "'-. -^| I

para criar uma "indústria cia 1eucura”; a saúde e riesaprepriada des sujet- niaacienai, institucienai e secial. Em termes de carnpsiënciri, es assístentes
tes, pais e reificada ein valer de treca: e pebre vencie a sua bea dispesicãe gnigisis carecern de perceber as medi-açees cencretas neeessárias a passa-
J`ísi-:a e mental peie saiálie, enquante e rice a desfruta ceme valer de use. gern da teerìa a prática ne quad re des limites ergaiwizticieriai, iI`IStitL¦C¡f1H'=1l
e secial. Em termes de rei-;'na'mai`ssa, es assistentes seciais necessitam eiatie-
..?.¬'. -'. ¿rr-LI.-re-'vt--f=' rai' a ce1*1tradir;äe entre es interesses da institiiiçãtt e de LJSLIÍWÍG E CÍ'2fÍ1`IÍ1"
setas prepries interesses de classe.
“it-'imes que es limites seciais sae impestes pela seciedade hurgitesa Dentre desse quadre de pessibiiidades eceaieniicas, pelíticas e idee-
(em suas diversas ciintrafsiçeesj, es limites iitstiiuciertais peia psiquiatría e irft-p;ieas, e F-åerriçe Eåecial precisa atuar eem vistas a uma inaier alecaçae de
es limites erganizacienais pela riireçae dada ae estatieiecimente em decer- recurses materiais para me]]te¦_'ar es pt'e¡fl.;J'a1nas de estabeiecirrlente, envidar
reitcia des nit-'eis acima. Quem clesaprep-ria tante es assisteittes seciais de esferçes ne sentide de que a ciienleia pessa se aute-erganixar, E' P_t'GCl1f'Ftl'
sua pericia tecnica, de see cempremisse prefissienai, quante es usuarias @1¬,5.;~js1- un-is matar esnscientiztaçãe per parte des usuarias de ser'-fiçes de
da preprìeciade set:-re sua prepria saitde mental sae es ateres que represen- Saúde Mental.
tam, ne estabeiecimente, es niveis seciai, institucienai e ergaiiizacieriaii: es
G Ser-..fit;e Seciai pede celalaerar para meiheres services psìquìatrices.
niandantes eceneiriices, peiitices e icieeiegices, es agentes pritfilegìades e
para criar aiternatii.-'as para es services tradicienais, para evitar e estigma
es dirigentes, quande estan- de ¡ade de ca pita] em detriniente de "traba-
seciai e a repreciucae da excliisäe. Estes sae exempies que eenteiïìpiãfiì
iiie", e de iade da psiquiatría censervadera em deirimente de praticas re-
atitudes em ni¬.-'eis erganizacienai, instiiucieilal e secial, iestëeclikffimëflffl-
rte'-fadas.
1-3111;-mani-¿sr ng ¿ispectes mais determinantes nde esttìe nas inäes C10
ff'-. autenemia t-'em da capacidade de Eiewiçe 3'-ìeciai de se reapreprialf
Service Eåecial, nern exciiisivamente ne arnìfiite institucienai. Heguncie rai-
nes nítreis e1'¿_1,a1¬iiz-ficitirtal, insi'itueienai e seciai das dimensües ecenemica,
|:ruque1'c¡11e, a muda nea secta] de eiajete institucienai e H premissa mais im-
}¬-eiítica e ideeletrica da pratica prefissinna] em Saúde Mentai ern nitfei pre-
pertante rra transtermacae institucienai. O ebjeie Saúde ÍV1-entai precisa ser
videnciarie.
1-_;¿¦|15fnrmarie em uma cencepcäe que nñe repreduaa a exciusae, a “ca.r1ei-
Suas pessibiiidades de 1'eaprepriaçt`ie sae dadas pele receniteei mente ra cie deente mental”. Hesse sentirte, e Mm-'inieiiiti de i-ìeferma Psiquiatri-
des eiementes cia prútica {eL¬jetes, ami:-ites, predules institucienaisjl, da elu- faƒ qm; ¡».;_~f.m¬mu1;¿ se grtnçapçütts de Saúde _*-.fientai e de tratamente, e rnuite
cìdacae das fercas centraditeri-as em cada est-al!-eiecimente, da articuiacãe impertante para e assisierite Sefìfli-
entre e seciai e es prebiemas mentais. Dai e Sewiçe Seciai pedera tracar as
Fe-rem, e na sua atte-n;ãe preiissienal que e 5e1“rìi;c: Seciai pede centri-
meiheres estrategias de atuaeae. Peias anaiis-es das m'¿fl;aniaaçñes institu-
|:-tiir para as tianstermaçees seciais. É ecupande e espat_;e insiitucienal cerrie
cieriais da nessa pesquisa, existem meiiieies crindieües de aetenemia pre-
forma de tai-'arieii na cnnstruçâe des ebjetefs prefissienais, per mais estlï-Ilifl
fissienal nes estabe.iec'in1eti tes de psiquiatría iïrfermada que nes de psi-
que Pai-eee a cendicãe de empregade de um estabeiecimente {Weisshattp|:,
quiatria tradicienai.
1938: 159].
Para usar e referencia] teerice de I'viariida iamarnete, que recenienda
que e Se1¬.-'ic_e Secial seja crítice, cempetente e cempreinissacle cem as cias-
ses trabaihaderas, depreendemes es seguintes pentes. Em termes de críti-
|_.'in'rair, es assistentes seciais precisam fazer a anaiise das instituiçees para
alem das aparê-ncias e apentar alternativas que superem as restriçñes erga-
' 05% 5|t'.'l=_.!'- -I-.¬i | .t.H--- 'H-'.=:`aï.^¿.

em uma perspectiva dialetica e critica; el a medicaiiaaçae e imla aprepria-


cae da ieucura dentre de u1n paradigma cientifica iålbiiqiierqtie, IFJTB: 19).
Essas articuiacees têni carater te-úriee abertn, devide à sua cernpiexidade,
às múltiples perspectivas e perque as pesquisas tee-ricas riesta área encen-
tram-se incenciusas.

.'_ .'-r=5re.r.'a e .-'eL.=e.'ra


Capítulcà IV
Ci fenernene singular cenhecide ceme ieucura tem lenge registre na
O Sed-ai. a saúde menta! e histeria da humanidade e extensa apariçãe nas diversas seciedades, incin-
a anaiise institucíenai sive em seciedades identificadas ceme p1'imiIivas. Feram-lhe atribuidas
varias cara-cteriaaçees: ceme castiga des deuses, ceme experiencia trágica
da vida, ceme pessessåe per demenies, ceme pederes sehrenaturais. Era
ee-nsiderada ceme experiencia diferente de vida, era apreciada, era cernba-
Neste úitime eapítúle estames apresentande prepestas às quest-ñes
tida, dependende da seciedade em que se espressava, eu de ceme se mani-
levantadas nes capítules precedentes. 'v`a1nes indicar: es varies t_-¿m1i|1hn5
festava nes diferentes centextes.
que iigam 1-1 Saúde Mental EL seciedade; ceme as atuais fermas de expresgãn
Cem e advente da idade Moderna na ciifilizaçãe ecidentai e a ascen-
da seciedade bn;-guess pñeiri em seque as pessilïiiiiclades mais frutíteras
sae de pensarnente racienai, esse fenernene passnu a ser censiderade ceme
em Saúde ivientai; ceme sae pussiveis prepestas de reahiiitaçae psicesse-
uma falta de raxãe. U' que representava um fenemene cemplexe passeu a
cial baseadas em analises iiisterice-estruturais, e, fìnaimmttg-_ ¢f_i1¬_-,U ;¿¡-,¬,b,¿,_
ser um fate negativixade, desvaierizad e, tera da nermaiidade (Feucauit,
rar mettideiegicatitctnte quesiñes que apeittaitim ¢_-;_t¡-mi ¡¬,r._-,b]t-,m¿¡5 mi P1~¿t¿_
IQSTL
ca de Service Seciai em Saúde Tviental ne tii-asii ¡tng f|11;jm.;,5 fm,-,Si tais ,mmm
a questãe des grupos, da interdiscipiinaridade, da iitteri-enga@ En-, Ne inicie da idade Centemperanea a ieucura fei aprepriada pele dis-
curse medice. C] que era censiderade anermat vireu pateiegice. Censti-
tuiu-se a psiquiatría ne precesse mesme de censtru-;;ãe da necãe de cieença
1. iteiaçñes entre secieciade e ieucura mental. Essa aprepriacãe e de tai menta que, de Pinei em diante, a histeria
da ieucura vireu histeria da psiquiatría filieucauit, 19'§i¿i-]|. Entre es anes Íiišilti
Si C'-“T'i3'r'í`-Snåãi-7' ¿fi I3'f`äi`¡'4`-3 'ïiU 5'-`ï"f'¡l20 fiffltïiai em Saúde Menta] exige a e Ítåiiü a psiqiiiatria teva a sua idade de eure.
¢“"á|¡5-fi Í-iläïiïllflifififii des deis distintes ebjetes. institucienais._,- um da r."issis . -
Apes a Segunda Grande Guerra surgiram varias centestaçf:-es de esta-
tencia seeiai e entre da assistencia psiquiatiica, e da reia-çãe histúrica e es-
tute de deenca para a ieucura, que cuiminaram cem e questienamente de
trutura] entre tries,
saber psi-quiat1¬ir_'e ìnstituíde. A ieucura está em discussäe: e urna deença?
Citaremes varias auteres, perem e eiafetive nãe e fa:¿er nm resume da É uma aiienaçãe ment-ai, secia] e cerperai? É um ate incenscìente de revel-
ebra de cada um deies, mas destacar es pentes que nes cenduzem aes se- ta centra a seciedade injusta? É apenas uma difeiença? É um tipe de sefri-
guintes censtructes: ai ha reiaçae entre questöes 5.r;..¢i¿|.¡5_ ¡¦~|51;i¡1_¡,;¡f,n¿¡¡5 E mente mental de causas múltipias? É um prebiema genétice? É urna dis-
i"'“"5†*-"f1`i*'-i 111911131; bi' existem aberdagens. teúri-cas que ligam essa
. . rehçãe
|: funçäe cerebral?
|-".I-|"||"
`iï'."¦'._I. '-I I "-- -- '.'Í| '¿ï"'I

Se sot1'i1nc11t-a rïtontai não ei e:<ata1m¬11l's uma cioença, outras sab@-E5


Se accìtamos que tiìferfmtes culturas tenham paciroes cie comporta-
não rnüdtícos pwcìsam dar a sua contritwuiçào na intcnfeltçao '1 ossi |::-roble K L C _ "
mento distintos, por que não admitirmos Essa ciiforsnça em uma mr.-rsma
matica. A ¡_1s1qu1atria é soiicitacia a abrir suas pm-las sus 5;.L¬i_›_¡~¿›_5 P5¡¢@]¿,¿¿¿.
sociociade? As socieciacies ntodemas são co1np-icxas. Dentro de qualquer
cos, sociais, antrtutntria-git†t›s_ a1-.1-rs Qufl-.¡,5_
delas ha uma s-'arìsdacie muito gra11de de co111po1'tamcntos possívcis. U
Ste na historia a ioucura sc constituiu -aricjts-111to ciosnça msntai na his- qtag é ¡11çnnç¢_=bí1.,ft;1 ¡gm 11111 çiotorminacio grupo socia] pocie ser aceitávei sin
' 1'

toria |¬m=.sn1u cia potic ganimf ¡1w,=n 5-5†¿1m[.¡¡ |[,¿~._¡1-ml-_-11-,¿¿¬ 19¿,¬¿} -;¿k¬ m h¡_¿,fú outro, ci›;=ani|'o cia mesma socíociacio. O qtiu para um stib¡-;¦'upo socia] pocie
'.I - I I - 1. _ _

Tia cia passou a ser a11ot'n'iaiit1at¬1o, na i¬|isto1¬ia


-_ sia
. pocic ser
._ . 1'cslitu1'ci'=|
I. .Í1 con - sor i|1ic=.rp1'atacio como loucora, para outro ti um mocio de ser de ac-cardo
ciição cie J'enñ111o11o iot~1'cnLe às socirec1acios_, te nara apenas n'1arginai_i|..iacit=±, com sous ioíbitos ou tradiçños. _*-.-'ias esse re-iaii¬.-'ismo pc-cio sc ciar ciontro cio
csti_gma. 'i`ct' :'sconi11acit:io sociaimontc seu estatuto cio sin_g|.|ia1'iciacie pode mesmo st1bg1¬t1p-o socíai. C-I quo É accitavei para uma pessoa pocio ser ìnaci-
]:«c1'nut|r uma ai-norciagem cio atsncao u cui-:lado ao sc›fri_mc11to psíquico, mas mìssívsfi para outra, mesmo quc p1'ú>tima ou do mesmo suizlgrupo Social,
“`5i:*'3¡f'3“'ïi“ 5195 fi¿'*1`*1Ci'¿*1"¡5'fiÍC¿1-9; E não um trata11¬±c11io tic -o¦'ioptft'iía social, 111;-15 portando difaroatças cie gêner-a, raça, iciacis, cscoiariciacio, sc:~:ualit1atit=,
-r.aju:_¬tamc11i-a
t.ic1'=`*- - -a uma pic-tcnsa nc-rmai1c1acif.* social .- {i<|r1os11|ta,
- - '[996-J. rcligiäo, status, rf:11di111t:nto etc. ["~.-'t¬.i_i1o, `i9iš'J ji. isso radicaliza o rciatìtfisnw
Dal' pensamos quo uma a1¬.-orciagcm cmancipaciora da ioucu1-¬ só fé da ioucura, pon-tio mais uma voz cm ><ct1t¦c as ciassificaçñes cie tioenca
I - I . _

posswci pelo roco¦1i1ot1in1c11to cio sua dimensãío i¬iistt`:1:ica, para aiém da tri. mctutai autónomas em uciacãn ao social. -
são cio uma ciêocia prctensamciite posìtit-'a con-io a psitpaíairia tndicinml Na ciivc1'síciatio dos conmportatìienltus sociais nas socìcciacics complo-
` É Í f

*Ji mi¿*'?a*~`-' ¿U 5*3“'i“§U SW-`-ífli cio ¬-.fìršs histútico-ast1¬uturai com ca car'n1F'o cia ncas, aigims Com]:›o1'iam-anios ocorrcm com maior froc]iiê11cia, outros Com
f¬}a|_'|tic Mental fica oc-rn mais clara so articuiacia com as an-aliscs itistúriças mcnor. Ús fmürrmcnos quo oct':›rt'o111 ani Lim §_j,1'ancic nú111c1'o cic casos ostão
1a -.=:IaIvo1'atias sobro tu Fc-nñ111t~no cia ioucura. si ftnaiiso I1¬|si'itucio11a| ra..-,†¿, pa'-ñximos à mociìa |fcic1¬|t1'o cio uma tiistrihuicão normai), siiqtiaitio os casos
toi a itistoricidacitf para os Fcntfrmtsnos_ institticionais_ , tai como a ioucura J mais ratos tfsiãtja cio um iacio mi cio outm cia ca|'actc1'ístìca mais _F1_'cc¡†Lic1_¬|t±2. A
a¦'ticu|a1¬|cio-os com a historia flag; ;.;;_1.¿~j@.;¦-,¬,.-_-¡L-5 i¬otuia<;šio cios tc11ü11¬icnos tic maior Ercqi`|¿`=.nci-a, próximos a méciìa, como
oormais te os distantes cia múciia como anormais não 6 1"-oìia som uma for-
mtilaçïìo tiíscursix-'a quo ¡ustifiqtu¬_ itietìiogicamctwto os casos monos f1'c¬
_ Í I ._.,'-_._._.__ ._
- _1=_'L.'I`_"-...L I.-. -L' .I_.'|_.'-_|_.'.i|-f
qtianles como anormais. [vias ua con-'a tic Gauss cia 1"-.staiísl-ica, nem sem-
prc a múfiìa té o normal moral, -2! nem scmprc os cvcntos para HIÓ111 dos
¿Hs pesquisas ot¡1og¦'áFicas n'±ost1'z1t'am quo o con\pt11'tamE~|1tt1 h u ma-
cicsfi.-'ios-pacirão são anufmais no sonticio ìrnorai, errado, ilegal etc. Isso
no varia m111to nas ciifc1'cni't=.s sflcictiatics, po±*ioncio soi' tata dispau- qua o
at'i1-fécrw de uma 1'-atuiacao, cie uma c¿1tcgori;¿acã.t1, Lic i11“na a1o1'11tatì?.a-r;ão que
t-{1EL* É Ct'1I"|5it`i_i_'1'EHjt'2| ¡=`|-;'it¿1¢;1¡_[.f1c[¡1 ›-¿gm 1111-¡H _-W,-_-i,-_¬,j¡¬¿L-[P p,,¡_¿,¿_-j_¿¿ nãü ¿_¡ô__!U Fm Duna
"to-1'11a 'tipo' u froqiìoiwto |[...} acoita o iiormai -astalistico como normal mo-
' _ ¬ -'
ii--ì¿.*1flI"|l11"|L=.. tt
U',-itill. ¬- iptiosttona
isso - _ os_ ciiaëgrtoslicos
- « _ _- _
tia ¡1-mL;f,¿}]¬¡1,¿,5 m,¿mm1S rai” {5šampaio, 'l'šJ9iš: 15; cicstaquc no oi-ì¿¡r,i1'1a]]. U rnosmo pacto-sa clìzer cio
is-assacios em |:›atirt`>cs ds conipcwrtanxcntost sociais. ajustacios _ _ au_ não _ prim-:i _ nm-mal ¿› Liu ]_mtaitfa¡fl.;ic›;1: ns-rn Lucio que ce aiiormal É patológico. Carece cio
paimentc na sua accpcão tic ciost1t¿a fisiológica, pois a mt1.ciicin¿1 ¡.11-禢|_1¡a
saber ni-âdico i1¬itf_>1'=.-'ir c criar as 1:-ronfissas para transformar o “menos Irc-
S*-`1` IHTTH C1L*11C1a positiva. St! um com_po1-tameolu cm Luna socieclatic é con- qi.ìt“antE'” sm cics~.-'ianto, nao itaiurai ou cspiìrìo.
stticracio r1o1¬111ai, ›:-rm outra naa, isso quostío11a a ptrsitis-ititide cia psiqu¡a_
Ora, a saciedad@ ca pitaiista é atravcssatìa por ìntt-ressss tlconömìcos
l1'iac='seu pocïu~- cie chanta:
¬- › inutura
~ cie ciutnça
, . mcntai
_". pui __amonio _ orgamca_
__.
que sstrutu ra m rsiacoes de pocicr, que criam icicologias para iustificá-ias, L*
A ioucura passa a ter como 1'c-fenëncìa a ba-su social s cuiiur'ai c naa ap-sms
" ` ' 1 1 vico-ve|'sa: “sabor” ic*-,fa a ”podcr” quc, por sua ¬.-'c'¿, leva à propriaciadc
a i¬»a.st=* biológica.
pri'-sada. U intena-sse em estabcicccr que o monos frcqiìt-into é anormal is que
spr-'_-j¦'_; I._-.- -'_| _ -__.-._;- .L

o anormal e patológico pro'-:ein tamhe1n da necessidade cias elites ecotio- É a ¡asiquiatria - dos ramos da medicina - a que coro maior e¬.'i-ciencia de-
m icas e politicas de encontrar e>tpllcat;oes para o rnau funclonarncnto cia lnonstra como a entermìciade {neste caso, a loucora} esta penetra-ria, gerada e
sociedade, exi1nindo-se de qualquer parcela de responsal:-ilìdade, estigma- controiada por tatores sociais-polïtico-economicos. {l_.os-ìcer, 19-52: E›5-otÉ›}
tizancio grupos sociais mais fracos que são usados como "'l:›odes expiato-
rios" para os prt:-¦:›iemas sociais |[`r'ell1o, 1981). es elites teniam ta,\m1- ¿L5 dj- Freud mostrou a liga-ção dos pe1¬isamentos tidus como patológicos com
¬.'ergëncšas de disfuncionalitiades, ignorando a natureza compiexa da so- o recalc¡ue das pulsoes, com ldentificacoes nao aceitas pela sociedade tso-
ciedade, nurna apropriacão social tenclenciosa. Desea forma, a ioucura [in- frirnento mental como representacües fixaclas durante o desetwolvimento
dcpendentemente cie sua natureza intr|'nseca]I, que Fax ernergir a inen_ng1-usn_ psicosse:-cual cia c1'iança}, oriundas cia reiacao com sua familia. Ein especial
cia dos valores sociais vigentes, que denuncia as an1t>i_ealtÍ-¬11cias economi- seus seguidores {l.a-can, Klein, Bien, Wìnnicott] mostra rain como outras
cas, morais, sesuais, políticas, da socierìade, precisa ser neutralieada por pessoas nãìtr necessariamente da familia, mas que podiarn significar figu-
ras sobstitutas do pai e de mae, tem uma participar-ao importante na cons-
um saber coiïnpetenie que a segregue do contato maior com o resto da so-
tituição cia subjetii-'idade dos indi¬.-'i-duos. Henri Lefeltn-'re__ ern um diálogo
ciedade. .›f'-.quito que e dit-'ergente precisa ser considerado pelos interesses
com as correntes psicanaiíticas, preliere conceber as ciìticuldacies mentais
instituido-s como desvio doentio e anti-social, irracional, algo a ser curado
como ft1nd;=1n1entaclas na reiacao cia crianca corn o cotidiano -:ia sociedade,
ou enião e2~2c.lu1'do. Lìaí pensamos que a transforrnac-ao da loucura em anor-
mediacla pelo cjuaclro familiar, na ap1¬opriação das co11diçües da sua pro-
rttttlídacle E' depuis E2111 paitìltìgiii .Sd pode 5-er ct›11tr-3>tt|_La]i;/_¿¡|-_1a 13913 -,1¡~¡¡í¿[¡_5,_=_›
pria existencia social, mas ero confiito com a sujeìcao às opressöes. Para
da dirnensao política cia socieclade, articulada com as clintei-isoes economi-
Lefebifre, o clrama edipiano rctlete o processo diaietico do petnleno ser
cas e ideologicas -lculturas, repiesctitacoes, sat".Ie1¬os} e nao apenas por er-inf.
humano entre a a|:u^opriau;:ao e a opressão, e no seu desenv-tz-lvixiiento “aca-
rios cietitificos pretcnsiosa mente neuiros e aoueni cio social. É cia ro que
laa por atolar-se na maturidade, por tropecar contra o cotirlì-ano da vida
não echamos que a Ioucura se reciuz a uma ”di¬.'e1'gencia social”, mas teses
adulta” |[Lefebvre_ 1991: 'l5'š`-'-lt'-›ilÍ|. Washington i_.o§rello situou essa questao
polílmicas como esta precisatn ser postas em rleiaate, pois e maig; um Ham-
de forma Semelhante: "et conciicão tunclamental da estruturacâo
pio de como ha Ilgaçoes entre socieciade e loocu ra que estao pouco expì.-_¬,.
esqL1i:¿oi`i'-ãnìca se realiza no clecorrer da vida, quando a dìficuldade ou a
radas em Sexwfico Social.
impossihìiiciacte de oiijetis-'acao se verifica e, por isso mesmo, o estado de
,fi a1¬|aiìse que o Ser'-.=lco Social diaietico faz cia sua atua-çao em Saúde alienaçao se estabelece e se tieseiv.-oli-e” tl.›oj,-'ello, 19825: -18].
|'t-ie11.tal precisa contemplar o menfinnfnio cias relaçües de poder dentro da
Vairitas outras pslcoioglas dinamicas ciescentraram os process-os men-
socicdacie, articulado ao mo~.-¡mento das elites ecoiioiiiicas no capitalis- tais de uma constitui-:;äo puramente biológica. Porfírn, não os recolocararn
mo monopolista. ,A r"mr'iiise institucional congrega as anaiises economi- em bases sociais em uma perspectiva de totalidade. Lìeslocaram esse cen.-
cas com a analise das relacoes de poder e as articula com as ideologías tro para o homem autonomir_ado, fora da economia, cia política e da histo-
que as at1'avessarr¦_ ria. Ct social é considerado nos seus aspectos meramente culturais ou como
relacoes interpessoais clesprovidas de estruturas sociais, isto e, o “social
' 'F '--------1--i¬ -ct' " sent o social”.
' .f. -'l-"C' 'c.L:_-L1' ':--___-Í_.';1'
fit esqtierda freuciìan¿1, a Escola cie F1'anl<_turt e as correntes freudo-
A concepçäo de ieucura como doença mental auto-nomiaada e1n rela- marxistas' ¬.-ierarn rnostrar que os fenómenos repressores reproctuzidos no
cao aos processes sociais ja sofreu mui tas contestacoes ao longo dos últi-
mos cem anos. t. [teich [l'=JI›"F]: tt-1.11-cose |¦1'§'?5}; Schneider tìfšï-'?]_
I - Jul |'. I ' I'

- - - - _ '- 1-1'. * '_Í""I


seio da família e da sociedad-:__ potencialmente psicopatologizantes, encon- laela Pslqtiiatria niedicanientosa ioltilflfiïfifitfif ilufiilffl ii-if” f'*'”rrU¬*iL"' °
trara respaldo na contiguracao social capitalista baseada na esplora:;ão de ,¿,Sq,_,,_¬__1¬¿.,¬_¡ 1¿,,¿,¡5~ gm ,;¡;.1-,;;ap¢;¿-to de social nao conternpiaifa a e>tplo1'açao de
classes, na dorninacao das contarles da inaioria e na rnistificação ideologi- .glaogos o a allenacão social constituti'-sa da sociedade ltlurgueãa-
zante necess-aria a contençao das massas. Ji teoria psica nal ¡tica cias neuro- Noa Estados l'nidos o grupo ”'l`erapeutas Raclìcais”, nos anos lEl?`ilf
L. -- '\- “' .f

ses foi colocada no contexto social e historico pelas co1'rentes critica-1s,3 pos- _ _ _- ~ .' '- ~' -- - trfins-
posicioneu-se contra a sisao inédita da P'=~1*~ïli“=l “mi ¿Uni¬*'-ielmfiü '35 * El
-_ ¬« _- ._ _ -
sii:-ilitando uma primeira aproxiniacão cio t`entÍirne1¬io da loucura com os tornos psiouiatncos como al1c11ac.ao social, e_ ressaltou a nec¬e"sidade
s _. 12
processes sociais dialeticos. CI processo de traballio capitalista e o modo de -irm
1. < crítica Politica
- a -sociedade I:-urgtlesa
` no e1¬.tre.ni'E11I1I211iiJ df* 'fill'-Him* 'di-3
_
prodiicao burgués Íoram teoi'i?_ados como alienantes, com amp-las reper- ãrande número de usuarios de serrí<;U5 F*5¡'fl'~1l51i1'1'fï`-'S nfliliwki' [JNE iïiw
cussñes danosas na fo1'n1aešio da consciencia dos incii¬.'iduos_ liariicfrl Tl`.'e†'api5i, ltliitli-
_ _ . _ _ - 1.11
lnrio por outro caminho, Gregoiaf' Bateson, na Teoria da Comunica- Na ,<'-._1¡;n~l;|.1-itia, o grupo dos ”coletnfos socialistas de pacielïltb- Ci?-1
cao, tormulou o conceito de dupio vínculo na relac-ao cio tilllo com pai e Ll1¬ii¬-xersiiïiade de Heidelberg (SPR-Heitielttfitlgii Flilii déiifi'-`iï15 'iii' lgúil E lgflüf
1näe para aproximar a esquizofrenia da corriplexidade e ambigiiidade das repeiiu o consumo de remedios e aiiordou a questau da loucura a lï“i°“'“1` di*
relacoes familia res clo cotidiano. Mas sua concepçao de tamil ia e de socie- enfoque social, criticando a socierlade capitalista li-_icl¬|neirler, 'lFi'?`?'J.
ciade enfatiza a tro-ca de mensagens, de acordo com urru-1 i-'isfio sislê-tn ica de ¡H_ um ¡U1-,¿.,¬¡,
_ _ f,¡_'.1¬†¡1 11,15 f_¬Lfi;¿¬ii_~s
_ entre sociedacle e sofrirnento mental
¬ _ , _. _ . __ Ja ¬'_
interacão entre partes que necessi tam apenas de reajustes e compensacoes eX]3'ost¿-ts Por esses autoreä i3'*'*"fl Lim il”-`f"f'“›-*`-' 5'~`"ï"1i 'ïI'~i*“- [E111 “fi tltieãtflu'
para alcancar o etiuiliii-rio, portanto ainda distante da concopt;ão de socie- . _. -
social a base de sua †1111d<'H;€lU= iliiúbimi i”i'ii'mi Ema wmpulflu É
- ¬~ - ¬
1- t
- iidscoinoo
_ __~. - ~- '---iecaitaisa
dade como Iuta dt' classes. r"ilgumas linlias do iiflcrciineiito de Aiiáiise Insti- corllunlo das fišïllfif-L*'Ui5`ï* ¿B5 'f-`ii'-'*liå'~i'=`ii'-`if"3i'ri” tin "*“':“'<i`i" 'P
tucional recupera rn o conceito de ciupio '›;t'nculo no sentido de ¡irocessos l larnamnto, ltlilti: 2?). Ui;›se1¬.=aremos que as '-.'a1¬ias iiistillliãftlïfi “3Ú'†"'3f9i*¬*5' 5'@
i
_¡¿,1¿¿,,¿¡m-¡-, _.
W.,-,._-, -_
._-l1_t,¡;i.¿;-_._|ni oi,. |_-lc. nicdiacao
_. '- ” cntie
› -- a cst1 utora _'socit"1leocoiìcií"l-
t
sociais ciialeticos, mostrando como as ambigiiitiades estao p1-eseiiìr-5 não
.so na ta-1rnil_i_:1_ mas dentro de todas as instituicoes, e tarnbúni entre as sfantias :io das pessc-as.
ilistittiicoes diferentes ao mesmo ten1]:~o_ Cooper e Laing, da antipslquia-
tria, e Deleuze e tÍ`_a1atl'ari_ com a ”psiauiatria materialista", consideram que _ _., _ _ _':_. ___- ¡ ,_.-`_-- 1-;
' -I -_ 'É-"-_`¡¡`|`,||'|_-.'ÍïI.l¦f_.;II_'
_ ,_ .'-I_ì.i¦:i|.'=_.i_:'.-'
lia uina dissoriacao, uina tragnu-rt¬|tacão do ser humano, pelo eliotiue de
demandas contraditorias de cornportainentos exigitias pelas diiersas insti- -- ni-at:›_1sta iccente. ampliou
A tradiçao - -
o contcito dt¬-a||en=1f._,t
'_-*iosociai
tuiçoes dile atra'-.-'essam as pessoas na sociedade moderna. L1-ai, como se f do |^:-roce.-.so
para a lean _. ._ dt-_ tlaiialiio
_. - ¡¬1|oduli~.
-- ' _- o fabl
-. -'1l. _-fliltinissi.
“sr l`or1nulouI =*is
pode atender ao exigido por i-'ar'ias instittiiooes, sem con tlito psic|uico, sem
-iocoes de "i-iipareliios ldeologicos de listado” e do "r"'›.1.1H1^¢*-li`IU ifUPff*55Wfii'
sofri men to mental, sem conlraciicoes? ll-'H-'t*issl1attpt, WS-El: .Í-lil). . .f ¬ _ - '-' '-" ¬ itribuerrì a1"1"l
do lestado-'_ mostrando collw Ullifflfi 1llt'il¡"-iiiiiiffi *'U“31<i'i` mi P ' “
A critica radical de 'thomas Si/.ask nos Estados Unidos, na decada de ¡¬.¿1_-.1-U¿1u;;§u¬i das olesiguaidades de classes e alienacao dos su]e1tos_
ìiiúil, postuãou que a esquiz_ol`renia e a histeria não c-ram doenr¿as rnentais,
nt traciicäo treodiana tainlieni ext1`i1PUi'““ H ff-lf1`ï1f“§`ä0 df' 5'-lbiiiiividaijii
mas problemas de ificla, uni conjunto lieterogeneo de prol:-lernas pessoais,
l3'ara outras instittiifitoes alom cia laniiliii, Eliiordanclo tamlsfoni H Wfliiåmüf U5
sociais, éticos e atetii-¡os que ¡J-recisaraiii de iiiteri-feiicãto em nivel clitcrente
lftifocessos Sri11›'>ais cie massa, H Prúilriii i7'*ii¡'~'1""i ifiiiudi' '53 iiflišilaiiiem iLa'¡"an|i'
de asiiarnento e inedicacão. Telas suas ideias nao foram lieni aceitas tanto ' . lranccses
- __... ~ -
Os estrtituralistas mostiaiam como todas as-'instl'toi Eies sociais
_
sao formas de linguagens sociais, e como a relacao entre slgnuicaclo e s1g-
Í-'.. l€<'rL-Iar'|et I¦l'¿3¦7S*J¦I_ niticante e historica e política.
I-'.|-._ ' 'I..¦';||';
E.`="-Íw; . -.f-. 'I '_ *.'| REI-; "'

Michel Foucault desermfeu como i-'arias instituieees sociais ae tengo


intematos institucionais tem rnassaeradas suas subjetiviciades e sae celo-
cia historia ecidental criaram saberes e poderes que nieldararo o incìivíduo
niif.-acias mentalmente. .ei instituiçäo tot-al mortitica e “eu” das pesseas aa
seguncle uma rede de poderes que atras-'essa o cerpo e coloca o ser humana
reproclueãe da alienaçãe social, mental e Cerpfiffll lfïüfffflflfli l99Úl-
em um necio transmissor de relaçees ìnstítucienais micressociaís
Na rnesma epoca, na Inglaterra, Cooper e Laing também identifica-
Robert Castel mestrou corno a psiquiatría e a psicanálise são institui- ra rn as inst'itt1içü-es da -Sociedade capitalista, tais como a familia Er e trabalho
çees sociais cem um discurso sobre a louce ra que atende a interesses cie alieeade, como eiigrenagens transnusseras de sofrimente mental, e a psi-
ff='13'1`*-ltïl'-ltšã-11:1 social, numa psiqtliatrizaçãe dos problemas socials. São for- quiatría e e hespício como e elo final da eeiiselidaçãe da alienaçãe total
mats de gestao dos risces sociais pelas classes dominantes |jCastel, 198?, dos usuarios de servìços psiqitiátrieost a alienação social pela exelusšio, a
`I'5'?E-a e_ l9F"?ib]|_ alieflaçãe mental pela rotulaešio de "dee†¬1te” e a alienaçãe nïorporal pelo
Pts psicelogias institucionais inglesa, francesa e argentina-i rmfegfiram eeritrele de espaee fisico limitado, pela sedação por drogas ete.
a relaeao entre o inconsciente psíquico e o “inconsciente institiieienal” fee- E111 paralelo a essas criticas surgem vá1'ios moi-'imentos que questio-
tendtde como um con-::eito para designar as relaçñes sociais oeultadas por nam e papel dos manieemios e liospíeies. U asilameute eentpulsñrlo Sd faz
um precesse atrae de repressãe dentro cias iiistiltiiçeesj. (II inconsciente repreduxir a alienaçíie, contribuindo assiiu para a iatronizaçãe de portador
1odi¬.-'i-dual, dentro desses correntes da psicessecielegia .I e- social 1 F1 mais._,- é de sefriitiento mental. Franco lìasaglia, na Italia, ctiamou de ”instituiçües de
tambern institucional, porque, tal qual a li11gt|agem, a família, e trabalho, vielêiïeia” as varias lnstituiçöes que produzem o sefrimento št pessea:
_
U5 al-lamlhfis míiülflåífflfi df' Eälfidfl, H sexiialidacle , todas._ as iiislituiçües
1-`-amí|¡¿f ¿_-grgrsìgf {;ì.b1-iq,-._ |_1ni\,-arsidado, hospital: .itistittiiçñ-es que repousam
*“7'*3ía¡5» *fm åfiffll. Ceristieem o psiquismo das pessoas. Em toda institulçae
ha imesfereiieia e -sontratransterêrrcia institucional. CI inconsciente indivi- se-tire ams niraas aa-¡sae de fuwqñer, fitrfwéa de divisar* de t1'abalhe -íeeefe H
1,-,¡_1¡1]1[¡1-__ pfgfçgggr 0 11111110., s_=¡ì.1]_':-1'Qg¿¬1L`l[,¬:q- tt I.`!|¦'t't]_'!|1'&!f¿{t`àElI1¦f, I1`|I.f"1`1lCID E2 ClUE!'1'ii'-E, tìfgg-
Litlal é =1tra¬-.fessade pelo inconsciente ilistltueiurial.
nizarler tr tir¿=;at1i;¢acle}. |:l`i.'|s:|j!_,lÍüi 1991? lll-*ll
Eetretante, a eoiicepçãe de lnstituição não e a tradicionalfl eomü im-ga-
Hi ¿ação na d if-fisãe do traballui soeial, eu como tato social, eu entidade jurí- E no tratamento mental as instituiçües de mariieñmio e de psiquiatría
cluta da superestrutura. São iestitulçees em que ha e e11eontre da predução também são instituiçües de violencia. É iaeeessátio desospitalixar a ieucura
L- da re1:›redueão, cemplexas e centraditúrias, que se ttansformam histeri. e ciesiuistìtucionalir,-ar a hegernenia medico-psicguìatrica.
camente, nunia luta de atores que eiicaream interesses cem treqiieiicia an¬
U lvlevimento de Reforma Psiquiátrico nas suas varias eertentes tem
lugo-liicos, pela apropriaçãe clo proctuto de suas pr-atieas inslitucionais, de
como punto c'o1t¬|um a iiiter-relaeão entre o social e e sofrloiente mental, e a
legitiruidade da apropriaçãe de objeto institucional e ¿irnpliaeão de seu
ëiitase oa trar1slo1¬n1açño das instituiçües socia is que lnteweni no tratamelito
ambito {Weissl1aiipt, l'ï|SS]. 'Lemos aí um elo de ligação entre alleriaeãe 5,-,_
dos transtornes psífguittosi as ergaiiizaçöes asllos, liespieios, niaiiieë-m.ies;
'ïlab ="11Ífi`|15"$-äü institucional e alieiia-:,jão mental. as instimieües psiqiiìatria, psieanállse, psicologia, psieoteiapia.
E'-rs criticas de Golfmari às i¡1sliti_1i-¿Ejes totais mostrara eorno as pe-_-:seas
Se e saber sobre a Saúde Mental esta aberto ao ponte de vista so-cial, o
submetidas à organiza-ção de suas vidas 1:-or um controle sistemático nos
Seix-i_t;e Social teni centribuieoes a efei'-eceii Se o liespicie abre-se ao Contex-
to seeial, o Eåerviçe Social tem uma prática a exercer. Por hora müäirflflïflä
3. f.`ha:fa1||_'l |['1'š'S{I]I: Bìegei' [195-él; varios autores [1li"f'.I]. que varios estudes apeetarn para a relação entre se-ciedacìe, histeria e polí-
-t. .-"rr¡ui a instituiçae está no sentirte ds .fuialise Irrstitucíeaal, conforme, por e.=<en11rl.;|, .gm _a|- tica com leucura e soüimento mental. E que ha urna desapnopriação ligada
|““5“*`“l“*` mind” 'li' 'ï¬-al-“ÍlU¦'3 113» '-' Hi@ FUHIU ee Fun-:ioiialismo cle Uurklieim a esse fenomeiie. Afinal, “a 'doença mental' é luta de classes" {lE-lscebar,
| ¡¡¡¡ ¡_._;|-
Ii. '
'_.¡_ea;_::- _f-| - ': " T

I*J§'›l: 5; destao ue no ori¿.¿ieal}_ ri analise institucional mostra que o contexto experiencia profissionai não seja tae ralorizada, urna W-Z 'fi'-1'7=' 3' l"'ï'¡3'lï“'5*"*5"'=_lf'
social da luta de classes, as tnstituiçoes concretas e a natureza dos transtor- _ _ ~ -, f _ ._¬ " -3 erato-
deminanle na reestruturaeao prodotna e cie que as habiliclade-¬ op
nos men tais sao entendidos cie forma articulada, posslbilitanclo uma ação _ _ - ¬_ › - . ' ' ~ '_¬_ ' is se"1m mínimas
rias seiain siilìítlificadas ao maximo e as ero UT: ›-1c1aste±11¦C=
I'-,`.¦i l* “
proíissional do Sertflçci Social em estabelecimentes psiquia tricos como uma f- › _. -- ' -
em '-_-'arias areas antes espec1al1¿adas_ E mais inteitssante P= * -_ araasemresaa P °
ii'1terrencao na relaeao capital-trabalho ifigiteirerle, 'l9'E12: ll). demitir um prefissional mai.s rellto e por em seu lugar um im-'em eom pou-
-,_ - _ ' '
ea experiencia, mas com salaiio mais banco c-'icleias
1'- ¬
menos;¬ criticas, P.ort"in-
I =
2. Sociedade capitaiista e :arias mental to I. m r:iis_ docíl _.- 1-Tira
1. ser €XI3'|'~`*1`f1'ïlÚ '53 dfimilmdüf U mm '~¬-'f-"¬"¡3El5*'-Él-'“'3S cünwctasf
_ - -
apto a absorvei a m1stii'it_.a<;ao ~ pos f _ IW."-H-lEl1`l€l¬
- - 11' Ufïül
--5“E -'la 5' rE urnerttar
I fleflem
_
_ . ¬' _a'es1o
(J Seti-fiço F-ocial foi inserido no ean1po_pre¬ridencia1'io da Saúde Men- razao, que nas aneas hmnanas c. soeiais a cxp:.r1eni__ia e a 11¬ial¬_1ri;2l L :I
_ __ _ - _ _. - ' '_ _-i-'ana usmnto
tal no tirasii tambem coino rebatimento da ”questão social”, e um dos ca- iunclamentais, poréro, HH Hïillllìfi 9111 qm- 'U 'ï*ì*'†¡¡l"m1*¬ ° "'“ Q ' L ch
rnirihos produeentes para esclarecer sua metodologia e aprotundar a críti- - o <_|- _1-I=`-¬- 'IiTlPff1ïfli
aumenta; suas tasas de lucio, - .'=_¦1lon'1er;11L¬.El"l'f1E“
F-'UT fm " P' f f 'çf _
ea ii seriedade burguesa em suas refieeties sobre a Satlcle l*vlenta[_ _ ¬_ , _- - - - .'si1ri-1n¬i-u<im1-
saude, nao e o melhor ensmo ou e melhor trata menlfii 1T`1fl`~ f = _
Torna-se necessário ronliecer a t'ela-çãio entre soeiedade capitalista een- /1
'_.-feeìo L11t untatailid-ide
1 = ou a ininimlraciie
1 - dosr restos. Portantoi_ U lïïfllä H
_ _ __ _ '_ ¬ -- - ¬- '. - ' “gq de ea 1t'1l`J rno
temporânea e Saiicle li.i'if;=¡1tal, e artieulai-las cem aiienacão social, ieucura, importante |I=±`11 a a foma com tios lLlL¦«'¦l1'~¬'-1'-›iU'-1 “il IUS1 ° _ dj * - °
soFrii1'1e11to mental, apropriaçño social pelas iiistittiiçfies, modos de subjeti- e tanto a experiencia do funeiona|'io, mas o seu grau de adesao a emplesa.
ração social, instilueionalirzaça-o dos 5-:›ujeitos_ isto dci apoio para o assisten- U moclelo brasileiro predominante em saúde e ed ucaçao e neoliberal e
te social co11¬ipreer¬irler o signlliradci cie sua atiiaeflo em E-aúcle l".f'Íental_ priva tista _
U ijaeaniprairci, _a amea»_,a
_ _ dc._ demissao,
- '¬ '- - = ¡. -
a stilimeirea de~ tn'1l_¬.-¿i.|l'loi F:P es"i
_ .I
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I
1
it "idar d-1c r:"iulono1rii¬i1 des*-.raneeein
`|_ ¬- es
-'- projetos" de virla 1_¬.Iesso-ais e comnmta-
¬
. ---_---i-till' _-,--:-_¬_.__|
- _ _ - _ . _ ' -' ¬ 9*?-1 _t7_-istiIu"1e't:-re-
rios, <3oni.lu¿111dt:i a quadres de dLpttssaei [5†1`-'|l\11`1LL l- - l 1 .fe *xl
Se os prololenias sociais podem ser deseticarleadtiies de sofrimentes sentada pelos mesmos algozes de poder, do discurso rrieclicto aliado a or-
ment-ais. agora, na si tuaçâio cle nionopolizaeão da ordem economica e de 1 H-, ¡¡1tU11«,;_¬ii_i;-i-il
|_[§ 'Ef 4; _ c ,. .E' e1 de neobiologicisrno,
- _ - que" se e distinto da Higiene
_ _ _ -_ _ _ . - - - - ¬' es re_nfi_t'ic'ise
.|j1|~:†a1nento das naçoes ao imperati'-fo da globalir-:ação finaneei ra, as cir- Fvlenlal do inicio do seculo, apunta pmfl de H-ll1=1b f01 1`1`l'›l1f1EU'L t-i '~ *
i unstânrlas apontam para o aumento dos padetIin1enl'os menl'ais por eonta l¬iereclit'arias como gënese cio transtorno tneriifil lR'1`-'SEL W9?i'-
da alie-naf_;âo das relaçües soriais de trab-albo e de virieelos aietit-'os: alem l\it¬i entanto a stibjetii-'idade e ligada a realidade sttrfltili =1ì`-'ï1flT¿*1"l'ÍiU l-"na
tia informalidatie no trabalho, ha a precarizaeão das relaefìes sociais em serie de ca racteristicas: uma tirp,'a11i;¿i-ieari libiclìnttli HW' ¡“"`=lå“"¶"W' 5091315 E'
todas as formas de in.stituciona!ir_at;ào social. Fm termes de traballìo, quem o1_g1ni/agan
' 5 '_t _ de ¬.'i1¬iculos
- ._ ¬sociais'
_ _ _ valores_ ideats
_ _ éticos e estetleos; siiiibolüfs
não está desempregado está coro merlo de ser d-emitido. li es empregados . - -- ~___- .- -¬ =. - ~- = fsño de 'ttes es-
culturais e sii-2,¦i1fieao;›Ls_ 11_'iteiiotiz_="1';<W di" flmmah' rLF'“~`~"' f ° P†
-coiri contrato de traballio estavel tem que soportar uma grande sobrecarga
seais' forma-i de se relacionar com os sujeitos e objetos do mundo; relaçao
de traballio e a sua inaiiiptilaeão economica por conta de interesses pode-
entre- o -¿lotI ï`-'Lnsi
_ " |¿ e- 0 fl'-1'-` fi”_., *=`“h"E
_ ¿i"~1t1'¡l`°'-.- A
_ Pffidllçãfl 'de Subletwldfldc
rosos da ordem globallficadora, monepolista, linaneista e neoliberal. , _ _ ¬_ _ _. - ' _ '_ =- ieeie humana
Pessoal e uma ltiiitåft i3'¢`*-“ffiaål-1T' de '-'fl'f=`"`lL1ltU'=' Ulllllfiffialq da ¢'='l~ A
Us profissionais com mais de 40 anos sao os mais abaIai;los na sua . _ _« _ -. -
e cia sociedade, atras-es das mediaçoes de piaticas sociais
` ` desde -:rian-$1
1.
st-¡;iii'a|it;a, pois existe grande difieuldade de arranjar empreges apos essa -_ -. seiroiriacas
subjetn-'idade reflete a toi ma dialétiea como o mdn id ue f pl 1, =
idade. Com a autemação e a reengenliaria, uma das tendencias e de que a 51.35 1-elaeüas sociais ao longo da vida. Torna--se urna eitpressao -siiigtilar de
i
1- I
ͱ!EF'r1-I ' .- '_-*I I '.”- ¦_-: ¬.` _ '

uina i-'isao de mundo ligada a relaçöes concretas na seciedacle tíjåalende,


Quanto mais o pos-modemismo impfie o “p-eiisaineiito único” como
ÍliJFJ?]|_
ideologia, quanto menos saída para a epres-são e menos utopias alternati-
.ets ¬.-'arias toririas de exclusao social tem uma capacidade pa togenica vas a socierlacle neoliberal e globalizfada, mais resta apenas ao trabaltiador
na siibjeto-'idade dos individuos. E, atualmente, es excluidos item L-[E ,jp a iclentiticaçao com e capitalismo. iii iniagem de pessoas ligadas ao mundo
i-”E'1"SOS Segmeiitos socials, nao so dos tradicionalmente pobres No atiial inteiro por internet en por telefones celulares substitui a utopia da real in-
momento de crise social, ha um aumeitto da expressao de if-ai'las formas de tegração por relaçües sociais nao alienadoras ilšertrand, 19592 26]. lnfelix-
mal-estar e sofrimento mentais, de aumento da ifitileiicia i¬_otidiana_ Seguri- mente, o que se da de forma iecorrente no capitalismo opressor É que quanto
'3l'~`* Emlllfmü Gëiìi-2111312; sem integraição social não ha iiorixonte para a Saiji-:_-le mais o traballiaclor :É explorado, mais ele se apega aos apelos idealistas do
Érlental: não ha ciencia que proiiiora o bem-estar em meio à tragmeiitacão capitalismo, 1¬ieolil¬.-eralisrrio, globalixacso e racioiialização instru11^ieritai_
hulï'-mm E' Süflfil- li-*3'å'-7'» fl I`Ifâolibe1*alisiiio e o fragmento risrno pos-inoderno reiio'-_fando e repetindo o tfelho adagio da identllieacao do oprimido com o
prejudicam cluplamente a ¿irea da Saúde ii-*Ie1ital: ai niais portadores de trans- opressor.
tornos mentais com problemas mais coniplesos; bj menos _seri-'iços _ _, eerbas
_ Na socieciade pos-moderna, os fatores que aparecem como as bases
e ¬-'agas na rede de saticle pública para atender aos demandantes {conferme para a ”ra2_ao” ou racionalidacie sao: o mercado, para ci mundo economico;
vimos no Lap-ilulo l, seçao 2,6). ii gereiicialidade, para a orgaiiização da vida; a inst1'urnentalidade, pa ra as
':- ;,_ _,-¬ _- _ ._¬ _
1 Fifa Ut*-lL11¿e L 'E=-uatta ri e merlo de produçao capitalista tragmenta os p1'¿itit_'as diarias. U problema e que: o mercado fornece apenas tinta pseudo-
processes sociais, velando-os e fetic_lii¿ancle os seus feiioiiienos, processciiç 1'a;¿ao; a gerencialitïlacle, uma rafifari lragmei¬|lada; a instniiiieritalidade subs-
análogtis a fraginentacño do pensar e ao delirio taiitasioso da esqui?_ofre_ titui a ra'/:ao da legitioi id ade dos fins pela racienalicladc dos rneios -[isto É, a
_ , __ _ __ __ _ __ c _
n1a_ 1 oi em, o paralelismo entre esqui/_ofrenia e capital isrno iiao a un-|_| msm razão tautologica, a raxão pela raxão, o burocratlsmo, a miseria da razaol,
analogía., e sim uma relaçã`io cle prodiicêici social. ou paralïraseando :Hticirnti e l lei-klieioier: “quanto menos raxiio emancipa-
zorla, inais razño insti'I_i1riental“_-* l”~Ãão ti a toa que as manitestaçoes de trans-
Qlltiiiriti di: que a es-qiii_:ofreiiia e a nessa riiieiiea, a doeiiea de nessa epo- tornos mentais incluem a perda da rarao, a Fragtnenlaçao da raifao, a razão
Cfih Hilo -HL' Elm-'e querer dizer somente que a vida moderna onlooquece Nao se ilegítima.
trata de modo de 1.-'it-la, mas de precesso de pft,a¬1i_1ç¡i¢†i_ (___) U@ f¿|†¿, q._,,¿,_-en-ms
lloie ein rlia, nas sociedades ocidentals, a sL1bjetieit'lar'ie e trocada pelo
cliiser que o capitalismo, em seu pie-eessii de prei:lot;éio, procliir uina formida-
ii-ici_i¬-_fidii¡i]ismo, pela priracìdade, pela intimidad e, pelo egoceiiti'lsino ra-
"f"3l 'i`-aliišfi *35f|1ÚZUf1`51`|ÍL`<`| llfieleuzti e Gilatlari, 19?|F-: 5211.
dical, causando a :ilieiiait;at'i da realldade, uma i'a¿c`1o de_~ìctil'ada da raciona-
lidade eniancipa toria e social, e "u ma apatia mais completa cem relat;ão às
21.2' cao-fa-'_-'it,=`c¿a grandes qiieslües de ioterefi-::~:e comum” llììouaiiel', 'l*';l";i'3: 22). I'-›-'laria Lidia da
`tšilveii'a, no 5e1¬.-'ice É-oi_'_i_al, taiobein. articula o iii*-:el da sobjetieldadc com o
Um ¿-05 Pfflblemfifi SÉIÍGS em termos de alienacae do traballiador se nivel social na critica ao ai-'¿iii_i¿o do neolilierallsmo:
da atraves da produçao de subjetividacle ciiie ii siibjacente ao capitalismo,
pro-duzmdo os tetichismos e a Falsa ctilisciëiicia de classe. F-.sse quadro toi-na U eiccessi'-_'o aiito-eeiilrainento no eu, o iiarcisismti que l'ertd.e a gariliar corpii
preporcoes aiarmarites na atual cenjiiiittira, al lada a int-ensiticaçtio cia pro- na constituit¿ao das siitigetnficlades, nao sae apenas tragos iiidiriduais de per-
paganda glorificante it sociedade informatizada pelos nieios de çam1_111i¿¬_a-
cão de massa.
ì_ (_`_.I;_|a1iI;o menos intiivi-dile, mais i|*.di1.'id1:ali.ss11{1.
|*| - |- '-|| ;-'_-I... '

sonaiidado, são C-E>nst1'L1çtios sociais que 1.-'ão inoldando coinpoftamontm; qiig =porta=:l-or de traostornos mentais quanto os profissionais. O assistetite so-
sc clistanciam cada sfex mais dos processos colctivos. [Sil~.feira, 2E¦'Uü: S4} cial, om grande medida, tambúxn está assitjeit-ado polo capitalismo e pela
psiqiliatria tradicional. No Servico Social, o toma de sua ali-enac_ao historica
»ft conscqüência disso rá qiio o intimismo iiiditfidualista exacerba o
Foi tratado por Ivlaria Liicia if-ia1'tinelli: ela propoct roroper com a alionaçáio
imaginario int1'ospecti¬-,fo e a Fixação cm razöes fafltasmáticas e faiitasiosas
atraves da pa1'ticlpaç§m cole-tìi-fa do profccsso do p1'oditçš'to dc iios-'as rola-
que propiciarn uma rogressão psicologica.
çéies sociais L* do c1'ia~:;ão de alternativas, mini lnovlinortto itistituitite
U assistente social em sua atuaçfio cm targaiiizaçoes iristitiicionais de tlflartiiiolli, 19'§ì`J: `l5'5*]. C) proccsso dir-2* reflltllìlflqão psicossocial deve se dai'
Ešaiide Mental precisa ostar ciente das dificuldades em promtivoi' a cidacla- ctniijuiitaniotito, ustiario te profissional, no mesmo piocosso de luta de classes
oía ou de fazer a reabilitação psicossocial dentro dos limite-5 da ordciii bur- te dfasiostitucionalizaçao da psiquiatría como sal:-or único da Saúde Mental.
gtiesa. Mas, se seu camlf:-o dc iiiteweiição dentro dos estabelocimoiitos é
limitado, sou campo de ariáliso deve ser amplo, c abrangei' a dinámica da A luta pela aiitaiicipaçäo clo dotante mlsrnial so acomiina com a luta pela aman-
socied-ade capitalista em sua totalidad@ historica e social. cipaçño clu uma soclodadc ini-:~ira. Dentro deste pcrcttrso, cl:-ivenios passar
n|±cess_.a1'jamt3nt't± polo processo cio emancipaçtìo cio propiiti tt'al¬›alha|:lor rie
A imtu rei', um tratameato da "do-ati-qa mental” - como se -:liz - é, como :J ..-._¬. Ú- ta mental. {l<'.i1ioshita, sii.: Hill-
ffl

tratamiento, impt':›ssís-el no capi talismo. O que nao quer dizer que nan 5@ p@.5_
Sa proüfider a 1'm:*.ios-tratamientos com fins critico-politicos. [Escot-ar, 15111: 9;
grifo no original] 3. R-slaçöes sociais reaprapriarais

åpolainci-tios em Carlos l-Iciirlqtie Escobar para mostrat' a iioccssicla- - ›- t f* -:s¿-.'-_.=-- ¬


de radical da critica ao capitalìsnio também no carnpo da atitação do Sorvi-
ço Social om Saúde I'-sietital, c não para invalitlar açoes, pois o sof1¬i1t¬u:-:tito C' sui; liimiano piiacisa transformar os ob_iet'os para constrttir o muiido
tias pcssoas precisa de tituiição imediata, alëm do que a niuclanca do regi- e a si iiiosiiio dcrttiïi do 1'olaç-oes sociais ja cstabe.|ot*it*1-as. Ness-:J procosso de
mc Político não se constitui como um “toquc mágico" para todos os proble- t1't-1nst`o|-niacaii elc 1'-ccorrc a tiilieretit-cs práticas quc são iiistitucionalizadas
mas. ff'-issim, esta crítica nãio pode lex-'ar ii paralisia ou a justificar oportunis- hiftt-¿'11-ii;-11 tg socialmeiìte. ì\;essas priiticas ato-am siticitos quc tri-1nsFo1'rnam
licaiiiente a inacão. Em vez da desitioliiliza-çíio, precisamos invoiitar nosfas oliiatos e acabam t1'a11sio1'manclo a si mcsiiios, nurna relaçào dc iïxìproci-
Iìiimas cl ti contoriiar os obstículos iinpostos pelo capitalisnio e crias' novos de-idc {11o qtio so oojetii-'a, ta111l¬iüI`fl Ro fitlbjfifíïfll- 'l'ULl 11 P"*`ltl'1`*" U"=1f"5l'-7'1"111fi
dispositivos dc t1'at'a11iento. Mais mio podemos i_i_=;rio1'¿1r a ba1'ba1'ie qitf: E* a objetos o produr, siibjt-tiridade dc formo dial€=.tica, isto té, positi~.'a o :negati-
socisdafilo dc classes. w-tiiïioritti.
fï'-. 1'ossocializat;ão ficfi dificil so nas d i¬»'ei'sas przlticas “os india-'ídiios
NQ ¿ì1_L¿1.-_-im 91.3 umfi ¿_-5-iigttriiitiltigìtt t11aie1'ia!Ilsla, riitnpre tlestattti' prlI'l'tI3iI_'a.
nao conscguiicin se recotiliaccr ou se apropriar dos objetos ou das rolaçöes
mi;-nltg .;_i of;-,ff-.Hi r.;-f.-I, isto É, I:1t'isl'C¦1ttt, t'o|:1<'t'otti, singular, -Corn sua liiatmialidei-
que elos mcsmos pai'ticiparn_ ou criam enquarito partes constitutii-'as do
¿lg PI-|_f¦.-p¡'ig¡r j|1L']i_~PQm'l;~n[;[1 -Jgr q1_1¢fl4_'|1i|_¬l' ¦|_¬.t_'|l'lZ;'||;fitfi. 1'|{1*L`E5t1'-ÉlI'lO, CU1`tÍ1.1L'l0, ÍI21'
homem social” [Carlos Maison Coutinho, in Netto, 19-til: cont'racapa]-.
mi-1 tonta que su o rcal cletermina o _¡-11-'|¡=.~'.-;-rmcitio, tal deterlniiiaçao não consiste
A intenção de raabiiitar socialmente esta prcscnte nos serviços 1:›si~ na mera acão dc 11 m objeto sob1¬e Luna consciüncia que passaria, assim, a “ro-
'~11¡¡flU`Ífi`-U-“i i*1l†f`11"1`lï¬-fi'-f"C¦'i~L ITIELS 0 Cap-italisino tardío também tanta clesvalori- }s1-.;¿5.;-imì-1o'“ ¢L¬.mf;;. num espeiiio. CI verciadeiro sciitifio da afirmaçåo clevc ser
zar socialm-ante, num process-o de desabílitação oerstts rasistêricia, tanto o `L¬¡_15.¿-¿ix-11;; ria çtiiisìderação iio peiisamento como tinta prátlca social, si||'_¬mt-1ti-
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I -.|¡...¡- ¡|__._,- .-1 ..-.J .-.||.-.`1'.'.¡_

do, conseqüentemcnte, a toda uma rede de detei'11iinat¿ües [¢¢.;3|nf,m¡L¬,¡,;J ]_¬,,¿11¡_


da, cria subjetividade, inteiifere nos processes mentais e e importante na
i¡'f*i5› ïfifsitlfiäifififil 110 Seio de forntaçoes sociais concretas e não como alivi- conditçâio da reabilitaçâo psicossocial. As pi-aticas institucionais necessi-
dade especotativa, neutra, desintercssada e desvincttlada de suas con-:iiçoes
tam ser desaiienatlas: esta e a iorrna de terapia institucional. es instituicñes
reais de existencia. tåairion et ai., 1*.-it-53: -t-EI; grifos no original]
precisani ser anatis-ad-as, transformatlas e democrattaadas.
Todas as ptraticas sociais, institticìonais e organizacionais podem pm- Para esses autores, o sofrimento mental aparece como uina reação as
':lu¿¿l-V ai¡E"*¿“§'Í'*`ï5 SÚCÍHÍS, Ffientais e corporais porque em todas as praticas diversas formas de violencia social refletid as por diferenciadas conforma-
ha an muämü l'Emi-mi 'Lf'3ít':'5 emnômíCÚ5f Políticos e ideoiügicos iâlbilqiier- coes da sociedade. Úra representa um protesta inconsciente a sociedade
QUE. 1935]- Ítfidãtfi es práticas estão ao mesmo tempo no piano da materi;i]¡_ injusta, ora aparece como escape às cioinina-goes impostas nos Ineandros
'iìadüf dc' Püdeï' E-` Elm Teilfflfiüilïflflñfis- Tem efeitos múltiplos. Tem efeifgg das ertgienagerts sociais, ora como resposta as niistificaçoes ideológieaäf
sociais objetivos e subjetiftfos, são 1'elacñes entre sujeitos que se objeti-crm,-, ora como dissociacão mental e corporal produzida por uma Forma de ser
socialmente. Quando o ser humano p1'odu;¿, “sc produx”. .-'ft stibietitfitiade social Fragmentada, ora como reapropritiçãci da realidade por tentativas mai
alienada, neuroti;›:ada, capitalistica, iã e formada desde a intãncia, quando .sucedicias de reparaeao do ser alienado:
a t riança produx sua vida e se reproduz nas iiistittlicoes ia-urguesas da Fa-
et estas formas de cotn-'i¬.'ëncia [cla rupt1.11'a aparencial suieito-objeto] estare-
11"'li1-ïif *'33 Hb'-EUÍH. da reli5_çiãto, da coinunidade da :nidia dos eiiibef; ett; Em
_ I' .f -I - .
mos chamanclo de ”moclos de rttaprt:-¦Jriat;ão"': expressñti das ÉeI1i<1i"¡¬-'HS de en-
Úlilmä i3'fil`=l“-'Wëif fi†1`fW¿"5 iïlïlfi 1'*-`iflf;ñ@$ sociais nos nos t1'a|1storrna1'nos, social
tendei', superar, es-'itai' ou tomar sttporiável o sofrimentc- psiqL1ÍCI`3'- iS3mPäiiÍh
E -`3Ub,if~'i1¬›'fl1'!`l=ï'I1†-13, ent uina reciprocidade entre criacão e eri;it|_1i-,a_
`l¿J'ÉiFi: 95; ciestaciue no orì¦.ì;i1'tEtl:I
L1:-_-t_
st so, os~-. t»
pap-ets, '1 tnstrucao, -_ ,...~-1¿-1.3.-,-,¦{;g1,¡_,.¡ U H. 5¿¡1¿¡-¡U
a inciiitiiwts . Sc H.|,¿.um_
_
Para a “psiquiatría niaterialista" de Deiettze e Eiuattari, o conjunto
)l:'rn-' LI]--l dire] L-1-1-tílh 1111- E¡f`=,- dins- `iÍJ.'|:i:l:||:1i]`|[lI§ E`||_SÍI¦_`|j'|_{_L]§g df |'(`_§|_'ã1¿'Ifj_11]¦' 1-¡U ¦.¦|_¡-Itqltu la
de itistititicñes em uma determinada formacao social iepresonta o modo
müsmfl '95i¡'lmiI¿l E Sii l“"355Í`*"Ei U l""f-`5'“'fÍ' ›E*i†¿i"-7iU ii:scobar 'i'š"?`-fi-' ?U' dest'|'fJLte
I' ' _- 1'- ¡I _ | 1 f .L ¿

no originaijt de prodi1<;êio te de ant_iprod1.|cao} daquele momento liìstorico. l'Í-'eieuae e


'fJuat't'ari forinularam as iigacoes entre o modo de prociução capitalista, nas
isso poe a reprodtição da subieti'-:idade na esfera da producão social suas expressoes do trabaiho, da iiiigtiagt-m, da política, da se:-otalidade, do
ampliada. et producão da consciencia nf`io e exciiisividade da esfera cia cir- iìstado, das rocas, dos generos etc., com os deii rios e a fragineiitação do
cu_lat;ao da rnercadoria e do consitmo, ou da superestrutura, e seus prt¬_.1;1|Lt. pen.sa|n-eoto. É'-t parte de sua negticão de c¡ualque1' totalizacšio, e Lim cami-
mas não advem so da ”sociedade de consumo”, como querem seus criti¬ oiio para estudar o sofriitnento mental e seu tratamento, em conexão com H
cos, mas que, oo entanto, tectiam os ottios para a prirriaicia da produeão totalidade das t'eiaçoes sociais e com as dis-'e1'sas 1'efraçC-es da ”questão So-
social oa contigtiraçeio dos soft-itrtentos mentais (Schneider, i9?'?f1. Qimndo cial” na sociedade burguesa. Pctrém, a psiqtiiatria materialista esta atual-
se trata ria analise de apenas um ser humano, ha um curto-circuito, um roente potico- disseminada nos meios psiqitiatricos, entre outras |'az-ñes por-
_ftit†¢il1fïC.›'f, urna reciprocidadc, entre prodtiçao [baseit e 1'eprociii»;¿&t_-| {_-;L|pE¡_-¡_›¿;- que os profissionais não podem fazer o que ela prega, a 1'e¬.-'oiução social: a
lnmulaif emre Pïfidïïçâfi 23€? 1'flC1'C="1Cio1^¡a e consumo, entre tral›a_lho e Famí- psiquiatria materialista não pode evitar de colocar ein teinios escatologicos H
iiflf Pülïìtte Se está le'-:ando em conta a singularidade. A produção de Lim retacão final: com ti máqiiirta revolucion-¿iria [Deleuze e Guattaïi, 1'-FF6: 53]|.
sujeito e mediada por todas essas instancias analíticas cm uma conforma-
U Seri-'iço Social comprometido com as classes si1l¬.-atterrtiaadas preci-
ctio diaietica e recíproca. Todas as instituiçoes conti-ibuern para a produção
sa fazer a crítica da socied-ade burguesa nos varios desdohremeotos que a
de sujeit-os fiiìareinialitt, 1'Ei92}. l~'ortanto, toda prática, instituinte ou institui-
¿ilienação social em sua forma geral impüe a setores particulares da vida:
.±'±-.-ic.--_:-2 r.| - :-1 I ' |-.-|
't -tI':`

ti'±1i*›aii1o, inoradia, t1'ansporte, lazer, entre outras. Assiin, o assistente social hìtwçües ,_¿,_-,mo ,-,S ,ja reasiiiiaçso psicossocial, reiiisereao social e ree.
porte encontrar a ligaçãio entre os seus objetivos sociais e a sua pratica tão socialiracao não dei-em ter a conotaçâo de integ1'ação a uma sociedade aii-
diversificada nas instituiçoes de assistencia psiquiátrica. enaaa ._s_ 5.11911,-11¬,rt~, e sim o objetivo de ti'ansiiorniação das relaçües sociais no
, _ _ .,-¬ ,. - - '_ -tosauina
_'-*to repor o usuario dos serviços psiquiátricos na sociedade, o Seis-'ico nivel das 1nst1t¬.11t,.oes que ccrcarn o pacientc, sem lfiflllfitfilnirïš P d_ *
.
5f,.;1.E.;j;¡|;Lt_= que__o rejeita, - -- e esttgniatma.
tnabiltta ¬- '
Afinal, e' ncccss
='=¬¬riose
L d ,V1 is-
_
Social nao deve fase-lo na perspectiva de ajustarnento e adaptacao. É ne-
_ que_
Cum. ffwfiaj ._=_- .E-Sig_ ¡ir-1 proposta
- dc icabilitacao
" " psicossoc,ia
otovi-
cess.-irio tentar criar ctmdicoes para um rninii-no de reap1'opriat;ão por ele
das |'eiacoes sociais, na familia, traballio, genero, raca etc. Aiiocão de cida- mento de Reforma Psicjuiätrififl-
tlania nao e _rnerat¬nente formal. Beneficios, usufruto de aparatos de Fstado C, Ma,-,,¿-¿U que U 5t¿1-vico Social teve nesse meio seculo de atuaçšio era
e serviços sociais nïio podem ser apenas para cuinprir dispositivos legais, _ , _ _- - t - -' ' ~ nes convencio-
oaude Mental no Brasil esta espclhado na clitica as conCEP*?_ _ I P
mas para possibilitar a reapropriação social concreta no cotidiano. Não se nais do transtorno mental, Sustüntadaå mas anngüä haåeñ lleilålüf-'as E h1É'E`
deve “lutar pelos direitos dos portadores de transtorno mental isolada e . . ,. ,- -, . - t . tf- ~_ -' ~ 'oio icistas
ntstas (no inicio do Fiers teo Social no l31'¿151li'f- W* U71t"3-5 aq temmb' bl g '
ttescontextualiaaclaiuen te” [Rosa, 'tEi9s`r: Eãïi. E» pgieologieantes iinetodologia classical.
Uentro da psicoterapia institucional todo ato que pcrinita ao paciente
reapn¬.ipriar-se de seu espaeo, de seu corpo, de seus significados, de seus
« ,Q-* ri rte-.[1.'-'.-taiì.-§t-::-|o5='.fc-rs:-i'.'.¿*.'
direitos, ti considerado teiapeutico, não importa cjuai o profissional que
att1c, psicoiosjo, assistente social etc. (Cm-'alcanti et al., 1992). Não importa ._ ¬ ¬- - 1 . -. ~' ' situiatri-
A reabiiitaçao psicossociai t usada pelos cstabtleciinentot- P l
o en-rjtiadie, clinico ou aberto, se espaco de consultoiio ou sala de atendi-
ros alternativos em suas varias formas de oxpressão: o t'raiJall`I0f 05 â1'“i3'“5f
mento em geral. Todo profissional esta investido de inn "coeficiente tera-
1 |:"irte ,i o enfoque
|: _ na faitnïiiai
- HP' 1ï`If-'11¬1"-iii* 9 mi tlümitilidmllff H cldadnilm'
_ _ _ UI
peutico” tjuando pro|_¬.-icia uina contra transferencia instituint'e, na concepeao t;1-,fis-, o cor-po, a afetividacle, o autocuidado, e as classicas reabilita-goes por
tia psicoterapi a institucional. twapjflä É m,¿¿,¿jj¿-,s,n¬,E¡-,i;.¿¬,g, asi.-is a ressocialização naci e a inclusao inefiëlfilfiñ
No a vanço de um projeto profissional contrti-liepjentoriic-o, o Servico da pessoa ein escolas, trabalho, ffllïïïlìilt 1fi'fffif`- É l`l@C'ï`55áfla E' sua Crítica'
Social precisa fa2.e_r a análise das organizaçoes instiiucionais de assistencia J 4_` I _

.-*ts inudancas teoricas na rcabilitacao psicosso-cial tem uina l't1S 0


JJ .L I- 1- I¬ '-' _I' I” A I tr-

psitjuiatrica e ter uma coiicepcao de ”sa¦_icie mental" para poder ser um 1-“_ ,it j¬si-.tanalise foi usada como trataineiito alternativo ein psitjuiatria e
prr:-fissional prop-ositor de alternativas i* nf-io so executor (la ma moto, 1993: - _ . - _
como medida coadjuvante aos_ ti atatnentos
.. - -' .
asilarcs e- medict
_ `¬"i ientosos em
ri l j
20]. Para isto e necessario mudar as reiacoes sociais cjiii'-. sustentam o objeto . _ ~ Pi.¬- -'- *fm Uiåfi
' nirsioes evou¬i
uina tentatn a de 1eabilttaçao_ su-=`l ltilllflfisfiii “Í J _ '
institucional ”saút'ie inentat”:
fm-11¬.i1l,-it;,`io da psicoterapia institt1cio1¬ial francesa como iivanfiffï' i'3"f>f1'ïU-
L-ma t|'ai'isfo1't1'|acão cias prtiticas institucionais iiáin päm ¡je i_~o11t1-¡h1_1i1- ,É-| Pep-
E1111-ira
' L 'L “`¬!t1-2'' k-'-
'inceitos corno inconsciente
` institucional,
I' i1`fifl5i"Ei`ë1`-'3l¡" ïmli'
inanencia -:io objeto institucional, a nao ser no caso em tjue implica mudan- ti if i itin t.ii _- entre'- oittroä r ]~“¡`“'fl '-im" CUTW' “ia Pfátlffl ¡la Fålffmállãe 'ml' fitabelfi
ças em dois niveis: primeiro, no cias rela-;j:oes de oposição e de compleinenta- cirnentos. .`“\íos anos `i9$l`.I essas ideias eram bem difundidas no §vlo~.'.tIT`te1"Iif1
riciade assimetricas entre os stijeitos institucionais e, por ciinserjiiëiicja, no ¿ja ]I{t¿~;t¬.¦-111;, 1"siijoiat|'ica no Brasil. Coin a elaboração teorica da Socioanaiise,
- - - -
do regìmc de v-erciacie no cjual se inscJ'eve ti 1'cto1'lca do nl¬ielt'i iristittlclonai. .jue toi sul-stitiiindo aost poucos
.- ¬ ¬' '
as pslcologias ' -' ` 'li tas os concei-
instituciona s ij j I
'vale dizer cute a condiçãu- necessfiria da mudanca institucional ti a alt-eração tos usados -çoinecarain a se atastar do contiecimento mais acessivei Fl I-W'
cias po_si-çoifs de saber, poder e propriedade em jorge entre a instituicão, seu cjuiatria: transvetsalidacle, iinplicação. åf'-1PU"511iL`-ïiüi fi'-le iiãc' lnms 5U¢1'3]Ú`
obieto o seus sujeitos. If.-"iibtique1'que, 1939: 8-9] ¿;¿t;n= ¿jue "psi".
|
lfi |.|' | `I. HI-|¡_¦ `±¦¦-'-'I_a.'i-*. | .--_1=E'."Ef-;'f-.. '

si tua!m±=.nte: una eatabulucisnarìtus -:nm serviços aì_t~;:1¬naI:ivus uu mi-ìtus


Nas atìvìdades de lasfer, artesarlatu, grup-us E* arte, 05 L1s1_1árìns c011s±†-
†untam c:ambír|ar várìas praticaa na raahilítação [na medida de seus recur-
guam nhtm' um certo gran dr: aL¦t0ru::-lnia para atuar cïnnm ”SL1jeitU" ru.-:asas
aus finrm-::eiras}, através de oficinas, c-ar›pe1'atívas, at-elíê, terapias ncupa.
reìaçüvs suciaìs. As alía-'ídadaa p1'i¬.-'-adas, camu, pm' exe-111plU, as qwzz- envol-
-cicmais, ta1'apias da família, m=.|aíco±a¦'apía, grupfïfs de dísc11asão,te-a±1-U ¢1u-
` F ¬.-'um p1'ì1nordia1mente afeto E- em-;'›:¿ãU, têm um maior grau de au±nr¬|0mia
¡FES 11€ 121221', glflflãllflfif fìança, pasauius, ra-quisìçau de be11afícj_us, sala@ de
am relaçãü às. f¿13†rL1tu|'a5 sucíaìs. Maa, em cnntrapartida, É- difícil 0btr-_11'm1tn-
Lmleza, lar abrigadu fstc. Mas,
nümiái um 11í1.-1:1 sucia] mais arnpln só mi-:T1 E55-213 práticas. Pol' nutrn lad-rn,
A cunfusân ou n clcacolïiwecìmcnto ¿En sujniia _~¡af_-ml, a .;¡m-_›m .5 ¢-1.;›¡1¡¢¿¬.;1,1 gran- rulaçñea fa-nciaia de 'rrâibalhü 1;: müradia, quu pndenï prnp-nrrinnar uma autü-
Ch? partlf dfl atendimento, ob»-íamnnta ha df-_¬ ¿ag ¢@;15,±-1†|_l¡,- mm-, ¿,b5¡¿¢u]¿, im, nmnia L-HS-Cial dr: fatu, <±1wolva|11 grandes ì:1t|.=.-rfesslìä fl$t1-11 tu1'ai=_-1 da sociedad@
]}üIta11†{! un C11:-e_'ratìvi_L¬1EhEl1š du 1'|'u¿~51m›, [_____} [*g¡-g1_11-|gfi|m;,5 ¡1 guisa de 1-E|f¡,¿.¡¿§¿¿-_-,¡ rjapitalista, G na se±'¬›,'i1;f›5 dB Saúdfif Tvlefltal no Brasil lutam muitn para ann-
Em RW'-2 Ilïffflififl US H1f>=I|f-'r¦¬I=S terapë11l.ì«:os utiìizados ìncarpuram uma cam- sf_=gL¦ir va¦1ce|' 1115 ub5tár_'L11u5 í1¬npc›s†u:a pela mercadn imubiïiario nu pela
preemãrm da sit-ua-_-;ï=r› de vida fina aujeitus iniernadna? {Saidm1, 1983: LEE) rr|erL:a-:¬10 de t1'a|:|alhn e›:<:1ude11Ee que climin ui as Uhanrfifi-.¬s df.-1 r:u1n1;-utição de
qL1u1r| é pnrtador de algum c:;=11'1p1'n:-nïutimenta psíquico que reduzca aaa ca-
A pru¡.¬nst'a É- <;|.1u se Faça a análisu crítica dos n1nd-elos terapü|.1tì-1:05 e
pacidada de traballw. Em países dc- L"1'ì1n|eirn ï'vIundf:|, mrrm na Italia, a pru-
mabëlitatiwfns usados e que sc Faça a arti|:ulaa;ãf_› com as wlaçë-es aaciaìs run-
cratas dos sujaitus usuarios. Sa r›bjf±ti¬.f'amUa uma carta autom:-mia dos L1s1.1á- Pfl:-:¬ta dr: 1'-r:furma p5íqL1ìat|'i±¬.a avam;m.1, P la -::uns0g1¦ì1'nm +;1usun¬-;o1ve1' ser-
ríus na reabilítaçam çaäicusamial, p1'-acìsamus fazer uma amìlisa ±¬_;¬;-r;-¿gm ¡IE- viçus resìdanwciaia fe n1“.1r;11f101'1-1tiv¿1±; du trab-¿1lh<1 a111pa1'ada:-; pela Iegislaçãü
suaa p|nsaiL1|ìlì+_'lan'F:;-L1; de raaprup-1'iaç*ãu das raiaçüas snciaia que na atrav±=.s- ntrurumrcial [|_,r;an'›11¡11'¢1ì±a ut al., E995).
Ham L- us riel-a:'minan¬|. Ú|.1tr¿1 |1n›n1<:¿¿u11cì2açac> qL1-;-1 na sala-'iquz-L |J5ìq1.¦iá†1'iL'u3 um gural faz-E111
(Ja €*st¿†|Jcl±+cì1†1n~¦1tL1s [_¬›r'u|:“L1ra111 nffnçrec-cr -fm maior' nL'1r1¦u1'c:« d-.¬. atívida- Ó -:_'L¬›1¬|aíd|2rar 11-nnm a|¬;a“`1L¬.|¦.';as us ati»-i:_ìadrc±; 19111 pr:-:[I.u_¬n-:ffs ;_j,'1'I_1¡_¬›na er aa ativi-
d-L5 altamrativas para a rfaahi_1íta<;an |[u que é impurtarwto, pais ns 1.1suari0s dadaa nn |1miu :-:ucial real dns L1su¿ìri|:}5, cnmn su t'n-asa fr- rmfifmlu f:s_¡:-açü,
pra-risan1 ter :_¬›pçr`åf_~s de escuiha par alga -:nm que se ìdfmtìfiqw.'n1_}, mas a :ï|;mtí1u1u, sum ìrìfluxñus. U [am ¿la cu usrnáriu Cf_111sr3¿3,11.ì1.* n1a11tc1' um conï-
¢[L.1us-tììn é qua, a medida que ns ustaha]acirnu11E-as t1':1tan1 as ati~.-'ìdadr-s de pr:-rlanìelìtfl ”i1ì†eg:'a{.1u” r.=r¬n uma ufici11a abrigada 11a-5': si{=†,11iíica linear-
Iïurma raifiradaƒ' alas tunciarn a uqL¦a1i;ca1' as przãtiçag Em 1;¿=1-mga; du üfejm me-¬.nl±=.~ qua G 11-1a±+11¬u_: 1-'ai aculìlucm' Um um en¬|prag|;: nn ¡m=er±?ad_r¿a du 'fra-
eaatialz as uficínas sc aquiu-falr-n1, as trwapìa:-1 sa a¿¿11i¬.-f-=1[a;-n ga; {\_¬.j¿,- 1,-j¬fl=_¡-,ms Í1-aliw. É 11ecus!'¬áJ*ìa a an-aìifie daa dife1'a:1¢;a5 u:1¦1'u a dinámica da sncše-
um uma .=a1L¬.i±ïedadL1 eaatrL|turada em frlnçãn da ;1«1'|:›dL:§tã;_1 .;.;,¿¬,.¡1fi,mi.;~;,, .;1¡~_.-idi. dade capiEa1ia†a cr a dinârnica daspráticasins1ilucin¦1air~; da uma nfifina
da um class-es suciaìa: a rcabìliiaçaìu sc:-cía] at1'avéa du ¡azar ou da aíatiw-idade p rr:tu¡gìda.
nan é fs-q11í~.=a1›ant±=. a cundazìrla pu-r uma atìvìda-:if: de pr':_¬›d11çñr› {cuoperati-
F'-. capncídadu de cn11i1'aiLLaIidadu, La pad u-1' d L- 1a.'gu¢_¬iaçãnr-, a autnrm-
vas de traballm, pu-r exarn pla), nem ã reabiiitaçãu atraves da muradia nu da
mia, U "G-n1pfiwa|'|1¬m†1t", La i¬atabL=|uCi11¬L=11tL1 df: vín-clllcr-a satislat-ñrins naa
f=`=i`"f1Ífi 'Ría esfera da rap1-ur-1L1ça0 social). Au pensar us dir-'arma diapositi- re]aqEHff¬ sf:»c_'šaia, |;'rr:_=.cr:¡11 na medida um que n usuaria t±=.n“| m:1c1içüus mais
vus r›.=:abiHtadc›1'as do punta da vísia da tutalidadu histórica daa relaç-ìes
dr: su apmpriar dm: olrjatnfa mcïiaír; p:_t«:-¡tua nas 1'U1a1çüf_¬±: du seu coticåìann.
.~:-ocìaia, mbsfrrn-'anma que ±=.Ia5 nšìn San hurnogênaasf

ñ. Í\Í›:†llt_1 {1?JS`1: 36]. :laa ›-_-cc-1|±`à:1|¦c.1, pnìírira vi-;h¬11-;ì¡gira. lfiln -.ia |1-r_1de|'ìa fi›cc±¬:rer du uma la-Hura mais apra.-asada :la
.-'u¬.ãìi±ae ]1¬.:a:iturin|1a]_. ama pur-¿eli-u1'qI_1¢ 1-sb: |1-um |¿an1[:-:J du cu-:rün:-ia tambérnm [uva um mnfiid=¬|'.1-
I '.-¬. Lírna das {“ritir_'aa ã å1'¦á|ìs›u !1¦atit:|cl|:|na1, a nussu 1.-1:r[:1jua±¿,,¿ ¡-, ,¿¡¿~ql,,1fJ_¬¢1U ¡um ¿¿.P,_}s5,_1¡r
11--11-|¡1.~a ¦.;±-|'.1is para aa 111 atilllíçü-_-s, esta dl:-cipJi11a ha1:1ogr;-naiaarj-1 La-¿!¿L¦: _=,±; i115|¡1|,|j«;¿'_~,L›5 E- ¿S ¡;1_.; tán-
-;ã±› ar-: aafrufiuras n1a-:1'os;¬'-az-ìais. E111 uutraea pala-.'ras. apc.~:»ar de haran- uma teoria qua se ap-li-ra a
r¬.~=II|.1j,¬,__ au 11|_'|5pl¦¬`ll ve fi Í-'ÉL1|'Ír:¿|, r1-aíu ¦=a¡;1ufic.1 q¦.1±1 c†|¡1:¦ ¦-:ña: i:1H†;tL1içñ-HS I1fa|1'=.c1¦¡;|Í=-|1|3C|1= =¿-nlrp ai
' |.*¦..- -.|'- SÍ 2'-,'._I__I' __ - '-.!'j¦`i¦.-`-J_ -'

U.H<111iU Hkiifi -11 i11¢li\-'id uu é capas de "repi'od1|zir-se como individuo soclai”, concretas envolvenclo usuarios e tecnicos, tanto em nivel social quanto ins-
menos intenso e o conílito entre o ind ividtto e a sociedade, entre o i1i¢ii¬.-¡duo titucional e organizacional, porque deixido ši complexidade dos fenüinenos
e a Iiumanidade - isto fé, nos palavras de Í'-_-lara, menos intensa a luta entre cm'ol'~ridos so com analise toniarcrnos ciüncia das situaçöes iieais. Por isso
a existencia c a cssencia, entre a liherdarie e ri ne-cessidade, entre o indii-'tduo
insistimos ao loi-.go deste li'-:ro na necessidade de atitude permaneriternen-
*3 <" '~`5l`*'¿“3¡"=`- l"f'['f1fi U Í11'-ïliviiili-lo não se pode i'ep1'oduzii'como iudl¬.-tduo social, te analítica. A atuação do assistente social, fieiite ao soirimento mental, não
ai Iiieltos Epic pa1'ticipe de ro-aneira -:acta if-.¬.z :noia aiii-a na ._i¢~i¬¦†r1¬¬t|¬;a;,ì;;i ¿ta
se resume a restitttir uma “falta de cidadania” ou a suprir direitos previderi-
todos os iistìettos de sua prt'¬.~p1'ia vida, c1esi;i|¿- ¿is ¡Ji-E¢>|,¬up;|.;.5¢3 matt; ¡mEL1¿a_
ciarlos: os proliiielnas nessa área são muito mais complexos e paracloxais.
l«1±'~ até as mais auiplas qticstoes gerais de política, de oi-¡i_;a¡1[¿a<¿¿ìi; ¿¿fi,fi.;..;;›.¿¢_-._
t¬.t“irnit1a II! dc cttllttra. LN-lëszártis, i'š'8`i: 256; destaque no ciriginalj

-fi. Prepustas 'cia analise institucional


_\.`a medida cm que eiuenclemos Hs i-'¿i1'ias preiticas como possibilita-
doras de uma apropria-ção das relaçoes sociais pelo usuario, na direção de
Pelo desenrolar deste livro tomamos explícito que a pratica do Scr-
sua constituiç-ao como suieito coletivo e social, cessa a dicotomía entre tera-
¬.-'iço Social em Saúde Mental deve ser calc-ada nas analises histórica e so-
pia o 1'eabilitacãio: ambas tem u mcslno ohjet-l'-ro, ou scja, a realização do
cial do proprio Sc1¬-riço Social [Capitulo ll, bem como na análise institu-
irullvicltio como sujcito no rnundo.
cional do estabelecimento de pratica proflssional [Capítulos ll e lll), e na
Quando se dir: que devenios propiciar aos u.su-si rios "um cspaco não
anaiise historica da loucura e da psiquiati-ia [Capitulo W), uma vez que o
adoecicio, em que o tecido da vida seia retomado”, entendemos como uma
Ser'-:iço Social, a loucura, a psic|uiati'ia c as or;¡;aiiizaçñt~s instituciortais
a rialo;¿;ia medica as nelacoes sociais alicnadas L] ue p1'ecisa1Tt ser reap¦'op|'iadas
não são Coisas. mas relacñes sociais engeiidradas ua historia ilåisneto,
por seus atores, taml¬.-em dentro das iostituiçües cia am-1,.-j,;¿;.¿, ¡_¬..¿¬-[L]-L11¡'¡1-|-1.;._-,¦;,
l_99'¿i'¿i: lt5›4-Iüïl.
l~¦cst'ituir as stttijetii,-i±'l_adcs sua -:tinciicëio de sujeitos das relacñes sociais.
Mais do que isso, propornos que as pra ticas particulares, tais como a
Jim termos práticos, os assistentes sociais prccisam dai' apoio ao [vio-
atuaçaojuiito a grupos, familias, pessoas etc. também partam de mua aoalìse
-rinicnto de I-`tet'ornia lisiquiiitrica c as suas propo-stas dc políticas sociais.
institucionalista, já que grupos, familias c pcssoas são institucionali:¿ados.
l'nfrisain cngaiai'-se na luta pelos direitos dos portadores de transtornos
mcotais e pelas mtidaiiças na legislangãio, que 1:-Í* antiga e estigmatizcante, vi-
sa odo incorpora r dio_¬itos mais plenos de cidadania e noi.-as 1i1a1;li¿l¿i,~;, ._-unir; ' .'
1 1:... .'-'--.-- _'-._ ,...'¬.-
'f-'.'t:'i-'_1':.'t-.'|..--.i'-.-'ì --'-'bi-il-=_'_-¬1.-="iit'J
ti c¦'ia|;.Eio de coi_ipet'atii;as dc ti'a|:1alho e de firianciamen to de sen-'it¿os resi-
tlenciais para pacientes que ncccssilaiu de atencëo corttinua. í\€os esiabelc-
G|"tLlF'G'5 E SEI-tl.*'|[IU= StͦItÍlñL
cimt-:ntos, o Servico Social |_i1'ecisa ¡J-iopoi' a als--ertura de noi-'as oficinas como
pa rte do esforço de iiiveiiçao de noifos dispositivos de iealiilitaçäo psicos- Uma das cootrtlriuicoes que o Seo.-lço Social pode dar como coordena-
social. Fi'ecisa esiai' atento a deiiiticrritizaçño do atetidirrieiito, precisa aju- cior de grupos E* faxei' a aiiallsc das detc1'111inaçücs ucortfli-iiiica, politica e
dai' na organizat;ão dos ustiarios e Familiares e lutar por l`o¦'ni-as de acompa- ldeolrigica, isto e, dos lnteresses materiais dos grupos, articulados com as
nhaincnto social para alem de visitas domicìlia res e atenclimento às fami- suas 1-eii-içües de poder e as 1-epiesentaçoes da realidade social presentes no
lias { Vasconcelos, 'l9'-3t2l_i}. grupo e em seus integrantes. Precisamos dei>-:ar de lado a noção de que nos
A nossa teoria, que e analítica, traz como proposta que essas atitudes grupos psicoteraprëuticos todos sao de lato iguais em poder e que os coor-
pnilicas seiam niescladas com a permanente anatise das reiaçües sociais denadores e o estahelecimcnto são netitros.
_ _a|| |- |- -. '_¡-||_ T 1-II '.- -I.- - .--_ _.-l 'dE¦"iT-aL I

_lti que todo grupo é instituclonali:›:ado, seja peio estabelecirnento, seja SUJEITU, 5UB.ll:_ll'H'lUritÚE E 5INGLlL.ti.HlD.FtDE
pelo encjtiadre psicoterapñutico ou pelo Serviço Social, precisamos faíäer
uina aniilise dos grupos tai qual das instituicñes. EJ coinportamento grupal Uma contrìbilicao que o Servico Social jti dá lia muitos anes na area de
ti tairiloem determinado por estruturas coinplexas ligadas ao institucional e Saúde lvlental e fazer a an-aunnese social dos usuarios de estabeleciineiitos
ao social, para alein da subjctividade de seus componentes, de suas estru- psiquiátricos. lvias esta anallse vent restringindo-se a ohtei' dados do tipo
r -' f' ___, _ ,' _ " "" - - - ' N H _
tnras ¿ifotivas ou dos ”pressupostos básicos” de Wilfred Bien. 'renda fainiliar”, ' escolatidade", ”1*n.trnero de comodos na liabltacao . 911
tre outros. Du, no sentido oposto, são analises sociais críticas, porern desar-
Então, torna-se importante, analiticainente, verificar os elenientos da
ticuladas da sul:-jetividade: e corno se ei-:istisse urna referencia social da
pratica grupai: objetos, produtos, ãiniz-ito do grupo, entre outros. Verificar
pessoa, que e suprida pelo tecnico “assistente social”, e outra referencia
as poslcoes estruturais de seus componentes: inandantes, agentes privile-
subjetiva, que mi campo profissional "psi como se fosseifn dois mundos
pji-ados e subordinados, usando a noçao de atores iristitucionais. Para tal
paralelos. Mas para a r'-tnallse Institucional as cjuestoes socials estao ligadas
precisamos ligar o grupo não so ao estabelecirnente, mas também as rela-
a subjetividade:
coes sociais rnais amp-las, como classe social, etnia, geracao, religiosiciade,
jtçeiiero e outras. “IU grupo terapeutico e prlineirainente uina rede de rela- tj-5 L-lasffjas mais siiugulanes, os sintomas mais intimos estao em concxão dire-
coes sociais” iEta.-slide, 19-5?: 255]. ta com as otiestñes sociais mais ainpias. .sttravés do ¡_¬-ai, da mi'-ie, do p1'ol'es-sor
(Íremos que uina pratica grupal vai ser l¬.-ein-sucedida se possibiiitar a ip;-ìmiii-io, do moco que fala ¡ia televisño, ti a sociedade inleii"-'t E|1-lt! HE "-L'.¬<jï1i'ì-
apropriatgao de todos os participantes das relaçües sociais que a perpas- me. liiversaiiieiite, todos os g1'at¬|€ltrH p1't¦-lfileiìtas econñirticos, socials o políìl-
sain: relaçoes sociais ecoiioni icas lque a instituieao ¿atenta estatutariarnente cris que pare-¿ein passar a mil qtlilïiiiietros aciunt de cnljlelqtt df'-f-3 Ptìtiatf-HS, C010-
@-,1-, (tm j¿,H.;¡ ,;1|_¦i_›¦er¿.;'¡g5 .;-1o |-|-.ocio de -,-ida, de. |'elaeñri com o t1'¿|l.¬all¬|o.- com o
o apoio nuiteriai para a continuidade da atividade ¡.>_;ru[_¬›al]|, politicas [que
¿¿u,¡-PU; ,¿|_¬¡,1¬¡¬| Q SQXUJ gm-¡¬_ 9 ¡1['[1bj|_}nl{1_, :jura |l1f_¬ sai] íLl_2|S1_'|-lt!.l'¦'Lt`|`|t!I'tlL' I_=Sfi¡EI`t'ìIlé`tlS.
1-:eja uni grupo autogestii.-'o, em que a vontade coletiva possa ser respeitacia
ftfltia ttari, 1952: fill
pelo estalieleçime-nto] e idetilogiciis (que no grupo seja contemplado a ex-
pressão dernocratica de todos e o respeito pelas ldeins einanadasl. É o que
Para nos que p1'=;ij,¬›i:¦t;11,›initis por urna atfiordagein institucionalisl:a, os
iii ini dito pela socloanálise: transforrnar os ¦¡_;rt1pos-subnietidos em ¦t_;ri1pos-
sujeitos tainb-ein sao instituídos socialmente. Precisarnos fazer uma analise
¬ujeitn, atinves da auto-analise e auto¡:;estão.
das determine-içíies economica, politica e lcieoltigicii que atravessain os usua-
¡¬1a;=; da 591-~,f1t;o Snçial, para poder condu:¿t1'jt11¬|to a eles praticas de assisten-
Favlius E sa-:vice social cia ligadas Ei sua realidade social concreta que o reabilitein de fate, pois "o
inconsciente incli¬.-'idual esta ligado a ordem institucional, |[...j o nosso in-
Fin relaçao a prática do Servico Social com familias, e tainls-em proveí- consciente e instituido" llapassade, l.':ÍlSÉi: 195].
toso que o assistente social analisc-as como institui-:;oes (Guattari, l9iš2}. ets l-Í irnporlante analisar es relacoes sociais dos usuarios coro todas as
larnilias ta mbeni são instituidas socialmente e tein objetos, produtos e ato- institiiieoes doininantcs de que Íazein parte, tais como tratialho, família,
res institucionais. Nelas tarnltiein se dao conilitos matei-iais, de poder e de co1¬nunid_ade, religiari etc.
ideias que atravessam e cornportanierito dos usuarios em trata mento nos
estaiielecimentos de Saürie ;\.-lental. Uma 'boa reabilltaçao em termos fami- [II ¿`¡j¦-jfïrfi-[¡|'|_] ¿j-¿¡'¡I f¿›,i¡¡[,¬~__c_, ¿1'j{¿†1f[¿' ¿ff _rf¿Íl1-i .li'|ft¦' _fl'|?rj'li{:'i'iit3.'IiEHIl-E', Etflltïfl U ”Ít?t'IiElJi|'i'iW Iii.”

liares e possível se o portador de transtornos incntais, os parentes c os pro- todo sin ct-niisiita tic iijrriiritrria-entes sociais. E sr rain rrt1`t1,¿I','i`tt1e:= e tftftfflf fffffiffi
Iissionais mantivereni entre si prriticas nao opressivas. rt,ì2Errt*i.-rifi±i.rrto.s, rfrriearranies era rilílitdes _ficti'ci`.'rs. `l`1'ata~s›e não sti de ivfidlìtftìt' 11
1
|'| I Ir I-'-,1[.'
-:tn-'_'=;:;_t -' 1" H "-
tiiseri,-Sui de age-iiciaiiiniitos ein que um individuo se constitui, mas tainbern de
protissional entre varios sujeitos, podemos ve-la sol: o ponte de vista de
iffl'ï'l“`IlI't11' I-IH1 ponlo de apoio minimo que llie permita conquistar alguns graus
supleinentares de lil:-errlacle. (tina ttari e ttoin ik I' Watt-' 1-211- g¡¡f,,q. nf, mjgjn ¦jj) relacoes sociais. Como tal cremos que a interdisciplinaridade não seja ape-
-¬- .I
nas uma cjtiestãio ligada aos saberes, isolada das instancias politica e econo-
Cfilìsiclürflnlüs filïïll-`*1l*7a§*'1i~*” lima ff-'lflfiãü entre sl-ijcito e objeto mais mica. Enquanto a tratarmos como uma ifnera aceitacão do pluralismo ou de
coinpleitaìdo que as preconizadas pelo positivisnio, pois leva em conta as convivio de ideias não chegaremos ao fundo da tjtiestao: os saberes estao
contradiçoes sociais, a historicidadc, as instancias econoniica, pnlífjçfl ¿- ligados a interesses econfimicos e a telaçoes de poder, tanto macrossocial-
'flüüiüåífaf Fl liflívetsalitlade, a particularidade e a si1igularidacl|_›__ ]Í}L¬;.;;.¿-11; mente quanto nos estabelecirnentos
dai_que as irnplicaçoes sao ao mesmo tempo sociais e pessoais, objetivas e Em geral não se consegue uma pratica intetdisciplinai* por ineio dc
sul;›jet|vas. Nem por isso lia dicotomias, uma vez que a prtipria subjetivirls. itnposição normaiit-'a [_de hoje ein diante este estabelecimento vai ser inter-
Elf! ff* 1'UfE'1"lda pela an:-ilise institucional como singularidade l1istor'ica e so- disciplina rj, nem de forma espontánea -[juntando urna equipe heterogénea
cial. liodernes dizer então que precisamos analisar as imp-l_icaçoes ¿log usual-
e trabalhandejl, e nao depende so da vontade das pessoas na equipe. .as
rios e dos tecnicos com suas instituiçocs.
erjuipes prolissionais são institucionaiirtadas. Sem analisa-las nao se con-
.segue saber quais os entraves ao processo de construcäo de inteilocucaoi
Eni outras iorrittilaçocs socioanalíticas, pg-.r-,1l|¿1a¡¡1.¿;;-,¡_›,3j L¦¡¿¿_¡.¿,¬_ ,-jm, Sän ¿S ¡n5_
tituieoes tem sentirlo cnnceituali que nos rei;-,-.-tu-ssrrrn; iiriagas j_;.Er,¬_.¿¬_1¿.ç,3,_t,,¿ am, cooperrujro, coordenacao conuun e objetivos integrados. É necessário gru-
palizar, analisar, construir toclo proccsso iniertlisciplltiaix A equipe precisa
me E l-"**'lì=`l11`l'911'fif*f=` fffilåü Tel*-fflfltlos pelas relaçñes com a escola. a igreia, a
ps1c[1.1iat1'ia_. o casameitto, a Fainili,-1, ,a ti-|1',=||¬¡¢1¿¡, U jr-¡Lj_3.¡¡|].¡,¿¿, üasíljarjfldm Ú mm__ t1'al¬-allu'-n”, mas ta mbem precisa "se irabalbar”. Us integrantes de e-::|uipes
carte- capitalista, o Estado etc- t-ju 1i1.3]¡~|,,rj ,t5j,»,m,,_r¡ ,-,,j¡,¡¿-m¦j¿,_, m,|,J W m.m¡_,¿,5_ inte.i'disciplina1'es ein Satlcle l'-.-lental podem contribuir coln seu tarno de
co1¬|l1eci1nento nao so para atingir os objetivos da ecjuipe como tanibern para
Rlili'-`° FJ” ÉIH5- lR'¡"d-J'ÍÉ'-l'-f`5.- 'l';'9"fl¦ mili išlllüs no o¦|'ii3',lt'ntll
construir a propria equipe. lslesse sentido o Servico 'Social pode mostrar o
\_t'L-¡Se aspecto a .fiinalise institucional trouxe a luz_. o_ sujeito
_ ¡ml
-, , ínggrj
. _ lado srgrrgjal e j1'1sti_tL¦c.lot*1t`tl desse j_¬.Il'cicL's5L`t g¦'t.1pal.
do na sociedade, na historia * na economia e na politica Fs-11 disciplina
- - - ._c . ¡_
tia
' - Uni p rojeto de interdisciplinaridade esta sujeito a deterrninacoes em
se Hola linha que vai da analise macro-ssocial ate o cotidiano das pessoas tg tres níveis intcrligados:
¬,-ice-ve|'sa, passando pela alialise dos grupos, das organizaçcies e das insti-
t,`} ¡-r.f'r=al ser-ini, que se retlete na divisao social e tecnica do trabalho,
Ulíãflffir E3111 atlas múltiplas deteitiiirniçíies sendo capa? de ver o cotidiano L-spell-anita nas espec.iall;¿açt`ies tecnicas, nas d ivisöes de classes sociais, de
'ml -'Wii fiïllitifiiï' li15†U1'¡L`-H fi* social. Uesse modo e possivei ver o sujeitn sem traballio intelectual c manual. expresso em codi¦¡_¬fos de etica e regulamenta-
591' Wl-“i'Efli"Íä†<¬» Uma `*`f-`Z fit-1€ Pcrcebe o movimento entre o universal o
5 .I eoes profissioliais, ein mandatos sociais, na liistoria social que determina
¬.-'ttti*-- ' - -¬.-- .
l”. _“1l'““ E U 5"ll_¿.-'Ul¡'1- -'il finillïäe flfïb li-lfl'$1`1'Et› sociais lnecessariamente com uma cultura proiissional e organizaçao corporativa das profissoes {'v'ascon-
sujeitosj pode levar ein conta as singularidades pessoais sem ser psicologi-
celos, tiisïtiì.
'<5¿11`lÍE lfio sentido reducionistaj.
fi irieel ."nsii`iirclr.|irrrl', atravi;is dos saberes que se apropriani de objetos
institucionais, de åìrnbitos de atuacao, de poderes liiierarcjuizados ou não)
irrtseaiscrrtnaaraaae E service socni e de apropriaçoes e desapropriacoes cconennicas e materiais atraves dos
mandantes e agentes privilegiados.
A analise institucional pode introduzir novas reflexües que fazern m›¿1~,_
U rrit.-'t-ri orga'rrizm¬itiiini, que depende de recursos, da organi:a-acao do
car na elucidaçao da interclisciplinaridade. Como se t1¬¿,¿m de uma práh-U
" C
traltialho, das chefias, da divisão do tempo e das taretas.
| _J\._|| ¦|
5.| ›.-_-1; -3 -;.fu,-::-a ~:¡ -: ft

,-'1 coltslrutgão du .tmta equipe 'mtotútscipìirtar c1¬u.-folflfe tensües emttö- U probleltìa do í11st1'1.1menta] em Se1¬.=ìço Social não fé falta de fe1'1'a-
n1i<:-as, políticas e ideoiogicns attmfés de salári-os, costos, cìtefias, prestigio, nu:-.atras técrticf-ts, pois o Ser'-fiço 50-mai tem nttporlado de outras äroaf@ do
legitìnìifiudo o 1~econhe-cinuïnto. Somente com a smáiise dossos tensües po- conltccimmtto vá1'ius tipos de técnicas, 13-*UC1'C'fldU äfif fütïtabilizadas mms df*
du1t¬|os di$Ce111_ir ns dificulcìaciìos parEì<:u]a='11'|;±±-; tio uma equipo que caminlta çgm delas tfiìsneto, 'L9É13: lüfii-1Ii}.'f”]. É certo que é importante saber hero as
om dìreoìo â intorcliscíplina1'i›:1ao1f:. t¡j~.g¡-W395., ¢_1›r.11±3cEr-las ”e1t¬+-si”, mas poolfcntos t¬1ì?.er tambént que algtznuis
¿L5 rotlttifzeä df: oquípa para ¿1 unálise do altdoltterwto dos 5o1¬~,'i+;os são dificuldades com o uso dos técnicas vênt da tutto do ulahoraçao HEI E111?-111513
ìnfipofialttes na co|'1t'ì11r,fm de prom-:s.5os de trabalho -:om ioto1¬.-'onção :tas institucional dos instrumentnìs {5f:u5 fins, sua tot'a]tdacle]|. P1o1tf:amos :-1 prl-
áreas hu111n1ta 2'.-=.o-:“.ia]_, qunnclo se iJ“u:o11tivn o intetd 1:-\cíp1ì11a1'idfiou: mazin cia teoría ±'«ob1'f: a ttš-iìflifléb [3015 U SUÍÚW *W int'-:*"""'5" “HS felafiöfifi 5'-Í"
ciaì-a objetivas É po1't.;u:lor de um flionjunto de concepçtìuä. uma. cosfoologifif
LÍI'¬L11tro do ¢_*St1'|.Lt1.11'a do o'-:o|1.toS 1'eguJ.1rt_15, [Í Jmtito intportnattvå criar dispoäi- urna onto1o¿.§i11, uma tfpisteunoiogìo, uma 1notodoÍo§2;Ífl, UITLH HXÍUÍUEÍH» 11I`fl¿1
tivos grttpais ar šm:alituc1o1tai›; qm- fstintulent :L -.tisponihiììdadn para anali- toleologia, e11l|'L* outras.
sar e q~_1o1¬,~1':|1' os Lìutufias c-or]:=o1'atiwt±s, em quo cada Woíissionfrl pcmssa roco-
11ht'oe:' e expor ns frngilidndufi, paaviaìitiatltfaa 4: Jimitos de :anna abor¬|jagem_. 5m ¡nl-1-;-¬.=-1;-nção não É ¿114±±¦tú-rio, ela está EonstrL:|ída em uma Iïtetoäologia que
trocar i11t`o1'|11'a1;ü-12.5, aprtenolor' -:om A em:-uriñ11cia do outro, 1'erfn'.>:+:1' sua idon- at Ltirecítatm. P*-lësta tttfitotitz-ìtugìa oätão: ¿L teoria explicalinfn -:lo vida HU-Cifllá H
ticlnrln p1'of1=~'siunaJ um ruwas Luafius, te }.¬-odler ir |_=L1L¬om11-:1-o us imwiláveìs int[;11|;än, d-taturnìtttatìïa plšlo horizonte idooiñgicta; o metodo, quo L3 D dfl ECUFIH
` |:onf[ttos ínslìtttriormis e polítifios (la t-'ida diárin -:los s=¿1'¬«'iço:s. [".f`a:ao;1n»::±r- ._:_-I p|_'11' 11111, -o real, ondo osfia iitterx-'ëlïçíìo 5€ rüoliäfl. I?, HH-dl? 0321 'fl=`1`fi 'f-11-15 'ïüm'
it:-9-L, `|*ï1"¡J'.?"h: 1521 p|'n¬-far Hua valixtattlrir E t'f¬_>]+.1"-'ã1`HZ¡<`J- Í'-ÍÍHf¿F€I|3u 19:35? 34:'

U5 }¬;'o1:-Ir.-11tafa om 5-Í-mìtlo Mcrttnl séìo cÍ'o_r11p1o›m_=¡ ±=. ±1.¬<i¡¿{t_=111 o f±a'tin¬t:lação U L1s›:¬ dos ttÉc11ìcns está f-tL|borclì11a|:lo à concf:p-çüo alo muoclo de qLtE¦11
de ¬;á1'ioä ±sal¬.-uro.~;. fvlnea, mmo hai um :tía-f_=ì :-;o<_'ì±tJ na int'o1_'di›¦cip|i|1a rì:_ï11clo, f-1;
LA-1 ¡n1;¿›1-¬.-f¿›11ção-
_ -. ..É oocefin-¬.á†*ìn untn coorürtcifi
. ¦:-:|1'ac1ìgJoälìcn :J tf_¬Iuo1t':›gíCa.
HL1=1 t1L'1r1:¬t.|'L1t,'ño ¬.-'ni além dos limítefi clo ±~st¿1bulo›;1i|m“1_1to do Erfl1¬›a1ho dos Alérn dlsso, o oticãcin dos inat1'L|n1entaL=; dupencìf: dos 1-o5t1-ìçüos sociais,
p1'oFiSsio11¿1i5, 1¬oqui5itamto t|'¢1r1faÍ~::-r'rt1¿1¢,'íì-L1:-.¦ no proprio o쬛_j<±to irtstitwcíotìal i:1±atilL1<:io11ai<1 1: tfirgartixacionois. Por ussats rf1'f.üu$ prfifiìfiët-SC CUB Uma f1I`lá1Í5f'
".'-5aLìcEt- [*-;i.u1¬|tal”, que ont-'ol'-.fu mo¬-,-i111tsntos sociais da ordont L1 a ]¡1L=fo1¬1t1a L-1-(1 ìmpìittação do sujt-rito com o oL1;et:_1+1 de uma análìs-Lo dns práttcas amštttu-
P¢:ìq11iát1'ica u :Ea Lutn .-'ftntiattaitìtïatttint. C1U1¬|ïlIE~.

Ift.S1=`!?L.'¡'v1EF'JTP|L E 5E{€'u'|§'U SUCI.-HL 2 .'.-¬..†±'*f

A .¿'-.atáìisfg Jn5l'ilm¬.iooa1 c;o|-|s,ider=1 as túifnifas como muio.= 1:-:sm se cho- 5-Er t;onf_¬'i+:1erarmos quo a prátìca i1¬u=.titL:±¬.ìo1tal é a t1on5fo1¬m¿1çäo -Colf†t1'~›"=1
;¡;=1r ¢¬. cloterminztdos fins. L'JoH:t±¬ modo, as tm ntffls sìL1|f¦m-$1" a_11¿1Iìlì|:arm=.1'1to de objetos da prática um p1'odL1tos in:-tlìtttcíoltoís, com a petrtJC1pP¦±;ao de vn-
t-1:11 ni'-:tel or¡_>;an1iznL'iLt¦tai, te sua ap-ìicnçãtm oxi¦:-go 11 1:-1'ccec1ë~11-:Tia du mtãlìäefi rtos ato1':-25, o procosso de int«ï:1"vm¬1w;ãt1 :io Sowiço Social dave-SL”. p±1uta1'po-1':
am taívuís socfi-ai te itzstitucìoital. às p_:'áti-:Jos tr as orgftnìzaçoesr estšio conoü- o] o análìsu p±_~rmm1onte dos o1e111ottto~5 cia prática ìostìtuüíonnì: os obje-
Ladas ao n1o¬.-'intento da L-socicclado capittfiìs-txt, tttoclìacials palm; dot¢¿er1nina- tos, prodtttos, ãmbitos, sabmes fe atoltss inst1h,1Ciona1S. Precisamos nos Ln-
çües in5;tìtu-cio1'mìs. Sem tntm ¿-11¬táli..1.e instlttmìonalista dos-'. objetivos da prá- quigir quo objeto intstitmioatal estamos i11stìtuir1cìo -:om nossns |:-rãltlfifiä;
ticn tos fins itwtitttcittrtaìsj, a t±-ic11ìca se torna h11rt›c¡'atE:<ada, u corre-se 0 bj a unáìise permanente das +;¬1e111andas manifestas e ocultas dos attomfi
|-¡sam do usar-s+;e :-1 técnico pela térmica. tn gtitutgionais, prí1¬u:ipal111entc 1nandantefi e cl tentela. Devontos b1.1:-:oir La trans-
| I _-1.-|..-1'. --¡.25 '-21 _ |`I I
^1_ - '_-'-¿.12 ` ¬_

fo1'nmc¿ìo sociai na direçäo dos interesses das classes que vìvem do proprio
criação de arhlcttlaçoes teóricas e p1-áticos entre cidadania e loucura:
trabailut, 1.-'isando a apropriacão coletìt-fa dos elementos ìnstitucionais;
anaiise dos ”p1'ocessos de trabalho” e suas intpufflfiüfä Um Saudí*
ci a análise permanente das determinacoes econrfunica, política e ideo-
Mental;
logitta, tanto das instin1içñes quanto dos atores e dos propríos assistentes
sociais: eonstrwçao de clisposnin os cif. a'-,alta-:;ao de redes asostenciais pa =
portadores de transtornos mentoiâ;
dj a amiiise permanente cios Patos analisadores. Para tal precisamos , . - - - - ' ' - ' ' S 'de
esta I' atentos para os fatos que facarn emergir as contradice-es sociais que se anaiise critica do f1nanc|a1'nento das pohticas publicas ero EH-1 I
Ii,-191-¿tati Q consti'ucäo de formas aitemaiivas para redes asslätëlifilfllä
1^eveia111 nas prátícas ínstitti-zìionais, ou até fazer com que essas contradi-
çoes venharn ã-1 tona o mais rápido possíeel, atraves de acñes que ss explici- na perspectiva cia Reforma PsiqI_1iát1¬ìca;
. ._ "= _ ¬b1-as
tem, tais como dar a voz aos usuarios, pro111o¬:e.r teunìöes entre os ciiversos contrittuicao na analtsi. critica da a1t1culacao entre os .pto em
atores, propor assernhieias cornunitarias, entre outras; sociais e o desencadearnento de processes 17:-sìcopatologicos;
ej a anaiìse permanente da ímplicação dos atores envolvirios nas prá- análise das 1'eiaçüos entre os tr-ansto1'11os rnentaìs e suas conseqfiën-
ticas concretas. ltarticuiamtente, em relaç-ao ao Servico Social, torna-se ne- cias no funcionamiento socia] de seus portaciores;
cessário a elabora-çâo mais refietidr-1 de sua atuaçâo: contrìbuìção para o a'-.fanco cia análise teorico-metodologica das re-
hçoe"
r. 2:1 entre- as
¬. diversas
- * formas de aiienacïío
` social o o sofriiflëiïfü
1'-'rop-ie-se que os assistentes sociais se reúnam em grupos de super.-'isão
auto¡1_;esti¬.=-o de suas proprias praticas, cicntno de seus iocais rie trabnllto, de mentai.
modo que suas sut¬.-¡etividacics sejam riepamdas com outras. Ao mesmo tem-
po seria feita ¡¬. compara-çào de suas 1'eJa-çocs sociais com as reiaçoes correla-
ias do osttririo. {Élsoett1, `|'¿1Í-Í|9a: lñújl

si part-lr das anãiises cotetivas se poderá tragar estrategias de ação,


indicar p1'io1'idades e novas alter-nativas. A formação em Senfico Social pro-
picia que o assistente socia] no campo da Saúde 1*-.fientai seja, em potencial,
um p1'ot`issío-nai apto a fazer a crítica das relaçí:-es entre sociedade e ieucura
nas suas diversas interiìgacoes num-a pe1-specihfa institucion-alista, inter-
~.=ì1' num arnplo escopo di-1 prátíca social, usando sua visaìo nas mais dí\1'e1'-
sas attálises e trabalhos:
I particìpaçåo na for1nuiacao de políticas sociais públicas em Saúde
Mental no campo da segurídade social;
0 participação em pianejamento social para moniagem de services,
estrategias de intervenção e modelos assistenciais no atendimento
a usuarios de services psiquiátricos:
*I montagem de analises de coniuntura em Saúde Mental e política
social;
- fiådä art-.11 =- . . - <,-f-..;;=i- .-.foi f

concreta e a coleiivìda-de, se restitui à subjetividade (que sente e que pensa]


narjuilo que é proprio ao sujeito: algorna autonomia rias suas praticas e
discernimento de conscifšncia.
Nessas práticas, podemos criar condiçoes, juntamente com o usuário,
para a constriição de rcpieseiitaçñes sociais ligadas à realidade objetiva -
e não representa-coes deturpadas, mistificadas, ¡nanipuladas por interesses
das elites dominantes, mas sim o irnaginafrio livre e esperancoso ligado às
possibilidades reais da sociedade iiontraditoria. Por aí passa um conduto
Consideraçoes finais Cpie leva ii reabilitacäo psicossocial progressista
E o Servico Social tem esse espacio profissional nos cstabeleciroentos
psiquiátricos, desde que faça a anaiise cri tica das situaçoes concretas en-
As elites cconomi_c.'-is c politicas manipulain ¿1 disii'lbuiç{io de riquezas volvendo a socieciadc, a psiquiatría, a organizacão institucional e as subje-
na sociedade, mas nëio ii so isso: elas inanipularn também a vontade coieti- tividades envolvidas, c assuina as cquipes muliiprofissionais como espaço
va c o significado dos fenotncrios sociais, atingindo as consciíïìncias indivi- privilegiado de intervenção, formação, capacii'aç¿`io e desenvolvitnento pro-
duals e sociais. - fissional.
iva pe1'spi-ictiva defendida neste texto, o assistente social e charnado a Para tal, precisamos estabeletier uma consciencia crítica cm reiacâo ao
poi'i=.nciali¿ar as reservas de sanidade latentes nos port-ado1¬cs de sofrirnen- individualisiiui e ao autocenirainento ej1.;oico, nossos e dos nossos usua-
lo 1T1Fff`Ili`1l, e nao a exanri-las ainda rnais. U i¬l«ervi_co Ei-ocial precisa irabalhar rios, restalf-clcceiuio as referencias coletivas, atraves do exencício da refie-
por uina melhor 1'eadeqi_ie1çfit› e distribtiicâiin dos recursos de assisteiicia nos xão e da aniilise crítica, retomando a liistoricidade inundo-socied_ade-i.ndi-
cstabeleciinentos visando urna ciciadania clnancipadn, 1¬esiitL1içíiti de direi- víduo, contra o assiijeitaniciito, elaborando mano a mano, juntamente coro
tos legitiiiios e conquista de uma previdencia com jnstiça social, rnas tani- outros profissionais, e formulando um projeto social e institucional singu-
l¬.-ém atuar para restituir aos usiuirios o exercïcio de sua vontade legítima, larizado, num vir-a-ser do usuario e tecnico.
isto e, nãio a vontade desarnw.oai'ia, sent justificativa real ou scni bom sen- El-om esse proposito, ha a necessidarie, na for11¬iar;iio do assistente so-
so, clisparatada ou despiopositada, fantasiosa, iluciida, produto de uni ca. cial em Saúde lvienial, da retotnacla da discussão teorica sobre subjetivida-
priclto ma olioso e individualista, mas a vontade com Éucidex e clareza. isto de, sobre psicologias sociais dc cscjuerda, sobre grupos em Servico Social,
ii possivel na medida ern que o assistente social, conto tecnico que tem com- de modo a contemplar os pressupostos tcdricn-fiicloiiinltigiciis, .sílfiïri-,rJoif.ti`iTos e
potencia para desvondar a realicladc social objetiva, j untarnente com a equipe tti<:in`co-oprratiiios preconizailos pela !'tl3El”Eš-Ei. Essas ideias pressupñern que
interdisciplinar, teni coiiclicao de negociar Coin o iridivídtio -:om transtor- o rnarxisino conteinporãneo, rnediaclo pola disciplina de anailise institucio-
nos psicológicos o atendimento ii sua vonia-:le conectada a rc-alidade coleti- nal {conforme ja incorporada ao Sei-i-'iço Social pelos aportes teóricos de
va de sua rede social, sua familia, sua conuiniclade, suas inserigfi-es em tra- Weisshatiptfi e pela psicologia de esejuerda do Mon-i_mento de lìcfoiïna Psi-
balho, lazer, Inoraciia etc. ]¿i que todo tecnico pode ser Lun profissional de quiátrico, síio capaacs de estabelecer uina nietodologia adequada ero Ser-
referencia, o assistente social deve ser urna referencia com contre-:iinento vico Social no campo previdenciário da Saúde Ivientat no Brasil, porque
do social e da etica societeiria. l\Ia proporcão em que, nessas prriticas insti- essa articulaeão busca unir os pressupostos teóricos, politicos e técnicos
iucionais citadas, se restitui a vontade e a consciencia ligadas à realidade sent teoricisrno, politicisrno ou teenicisn1o.
Z|:i--:`|- L ,_É _' -

O5 1¬d'uclen-5 te1nátiees des diretrízes cur1'ìv:1.1la re-1 -¬-


de ABI'-PS5
-
para 4.-a Tmrlfl-se, entãe, pfesssível si ìde11|;ìÍíem;ãn de f:e111e rebate ¡-1 ”qL1ust¿`|u
fer1naçãc- p1-nf`ìssio11a1 sãn atendidas pela a1¬1'iL1u1a-çãìe de-1 Lanzàlíeee de Se1¬.,=¡_ sucial” nu- -campo da Saúde Ivïelïtaì e H pr-Ud|_1;;ãe de um cfmlïecìmento críti-
ge Se-cial, de psiqL:iat1-ia e +:1±¬.|S es±nL¬eJeein1enl'ns: a h=-erín de r›,f¿.f.f; 1,-.;~L~¿}1j gm-ja rn da reaiìdade :=;-neì-al e instìlucielml na qual se vai inte1¬.-ir, uma ve?, que
eunte111p1adn pela :¬_u†11p1en1e¦1tacä<: . de cümpree|¬e-me - de-a. fe1~.fjm.¿nU5 ,iqÉ tenma- 21 "n11álìs-e" ceme dirnensãe mnetitutìva da i:1te1'vençãn. Pede11-me
_-aulnjetívídade L- da JeL|r:|.11'a1; e ."nrmfrgïe L1r_f;'_-;r'1'e.írf: pedr¿~1'ìn aer ::e111p1ementa- e11iäm cnnsiruìa' 11m-'ae pessibílìdades de prátìces emancipatfi:-|'ia5 junte 51
de pela efueidaçãu das ferrnae de dee-en¬.re1'<.*i111e:1lo de eaubjetividwde - |: ._,
de fi-'1r*:11'[ia, às- redes ämìciai.-3, a entidades dn terceim aetm' que ff_1;|'e1n prirgresfiis-
cuilure e de suas relnçuee Lie-111 es Íenöx11ene.=; me-¡1tai5, be-111 cenm de l1is±f._ Las, a assucínçües mltöne-meìä e r;0rï'|he±ìva:;- de pertedores de trelmtnrnnea
rm de leucure e de psícmiatrie ne eentextcn mundial e naeiunei' _ , ee_ _,Fmmffï _ n1entaì5,efe-rmulen' prnp-:netas pam p1':;¬1nm-'er n\:nnçu5¦1ULida1'cum a “ques-
"”“""f¡'5 ¿U 5W'¡”¡§`lJ Ífïcìffím' seriem estabelecìdüä Pela abu-1^de~1fPn1
U .- (11%
f. . Pülíficaf-';
__ _ tãu 5--1:--::i¿1E”, a e>cL'ì1L±aãu, 0 estigrna, G nãn-recürwlìeeìlnexïlo de cìdadanín, a
e0e1e1ís nes suas particularidades teúrico-|11etodn1ñgEc¿1e
_ _ -.
e r›pemfíva-2
_ .
d-1.L in - Íaiia de semi-:;f±s efelivns, EL deseen:-ai<¬1er¿1çë1e due direitos 5-Ocìais, a falta de
ïEf'*"Úfl§5'ï`1 HH fimmprr de Smìcle 1*vTe:_1tal e da 1-;egL¦1~ìd-ade social. t1"fl¡:m1!1u e me11“1d_ia le U L¬1e$±2asu cum fu prefi.-'ìdÉ›11cìa.
P1'ecísar¬nus pesquisa1', tenrizar, publicar em Saúde Mental, atent-¢1m1;¿.
U desafiu É 1'e-de5C0'|Jrì1' eIte1*nnli¬-*ns L* 1:-U5-si1_'rìlidnde±: para e t1'abaJl¬|-:› pmfi:-e
I-¬*'=`“`=1 35 11'ïf"“f'¿"-“i fi`Ífi*H1ï111L"1-ïlfi, impestas pelas 1101-'ae cu:1f'igL11'açñes da socieda-
Si-:mal ne Lfenãrìn atual; traçer ¦'|u-1'i?.uJ11tes para el furmL:laçã0 de prüpu-Sfefi
*ÍU L`fiP͆'f1]Íä†ï1, fazendn a li¡.2,±'1›;;¿`1r.› enire Sz1L'¡de Í'-fíentnl e edciedgujg- ¢U.¡1ten-,_ q¡1efe<;an¬| frente ¿'21 -;¬¡Lre5t'ã~1`| Süíinì e que \-'ive|1fia1n, 1'|;`1-11 .~iÚ-›:c:1I1c¦- '»-'ítì¡l=¦a5, nïafi
I-“U1'=ì11'2'=1- -“MH m1¬t|*il¬›uíçües de enzìlise im-:-titL1cir›na1 nefisa pe1-spective eãn emm: sujeitus que Iutau1 pela p1'es|¿=r~,'a+;ã›:1 e cu11quisEa da sun vidfl, de s-un
i"'1i*l-`Ífl¡5f <Ífl<31¿ì 11 Cümifilexidade da Saúde Tvfental, de restrita eutu1mmi-1 df;
' i. h|_|n1ar'1i1;l-Clílflì. Fääe die-.CL155;ñ›:_1 e parte du:-; rL11'nU¦-:. §:|er:seg,uìdL'›:-L |:1e]ü tn-xballïü
a55ifife1¬|1'e sancjiel denim des esLdhe1ecí¦11en±es p«;i|:|L=i;fitrìce~a e .;|;_;.~; ¢._~mf|j†U5 |:|mfi¦e¬'ìL111¿11 cn¦¦teI11¡;Iu1'ãneL'›. {]au]1<'|¦H;0lLJ, 11-Wi:-*›: F5-II
de ir:†e1'esses eau equip-eS |^r1L1lLiprnfis5í<:«naJs_
NU 1'"-f'l01*ì111entc› de Refurma I-*±èiqL1iáLrica ¡lui p-nssibifidndee Hesse 1:-1'-nceseie, e±at¿11'e1n-L1:-; eu,11_n111e1r*|d›;† F:_›|'ças, c0|¬1+;|i<;tc":-era 1'm-'eráveie
_ _ _. de n*-:a|1¢;d
_ ƒ
L111a¬.'es de lmhas ||1±at1tL1cut«na1±_utn:=.. que aauperam ns die-:'›tun1ia±; entre sL|L¬›je- r1eff. pìmmfi 1:1-nr1§L_||¬|tu¦'al e estrulurnl, para p1'|:r›]_¬.«iv:ia1' um t|'¿1b¿11]1f_1 un1anc_ìp¿a-
fÍ`f¡'ïf"ï¡f' E” Hüfiìfiüflfilfl. entre h1ue111'n e ”que=;t.-ìe =,nr;iul” dm' de äervìçu Se-cizd junte ¿ua ?'~.*1u1.'i1'ne11tn'_± de Referrna Psiq u iëítrica: fx- avan-
. ._ _ _ _. entre
. tempìa e -L'aseíe
. .L-
teuci.-1, entre clinica e pelítíra, enìre am-nnen1in de u.=.L1ári0 e .ju P;-gfigsin, ¢;›;_= des pu1'†i_uL11a1'ìr;ìfldes reihrça a pnsiçãcfl para uma t1'n11sf~::|r11¬±açãe efetiva
nal, entre cuidado i`amiJi¿1r e cuid.>1dn- temicu num 1'a 1.-'ieãn de-_ l'ul-flidade du ubjem 5-a1_'1de P-.fIe11taì un eucie-dede cun te1n1_:«u_:'âr1e±1 e Fm~taEe±¬_e es usuá-
- - ¡ _ ¿ _

5Lz§ei†n†-snncieclmìe. ríus de Servìçus p5iq¡|lâ†1*ie(:r-a e pu-rtad0|'es de s-:t-frilnelïtnr me11t:d.

É necessã|'iu para n Sr¿~1¬.-'ilçn Stein] enfatizar nn ik-im-'imentu de 1-ìeF¢_¬;1-_ Pela úi'i±¬_a i|1stiLueìm1alista, at1':v-:és dn 1¬±uçïíL1 de n'w~11ía1c;à{1 i11ätih,1CìU1¬eìi
me Psiq|.1iál¡'i<:a a ì111pnrLãm:i¿1 de IL1†e de «:1aw.'±; na ¢¬eneeitLLa]i/-rçìo des, de f<t|1^11¬m hìeiúrica, crítica, aìielútirja., mate1*ieììste, es ¬-.fifiñes existentes para En
'-¬- - -1. :_
†ea1ôn'|e†1ee suciaiëa, nurne pr-31-±;pecLi'-.fa de lutalidede eeflnf:-mi-ca, pelítíca e :ee-JL1|:;ãu C101@ irnpaääes na práåi-:fs em Saúde Mental ficem Í11te1']ìgadaS:
nçleulñgice. I 21 U.-;J|'èrr:ï .~=e~.'.!`m' _ n ënínae em e1¿¦be1'a1'¿1 ”-;1ue5›tëu :3L:|±¬iaì” na l±3IucL1rn;
f n .f:.-'J|*å:'rf'rf ¿:r§,frf1.'f2_fr-::.I`m1fï¢1J' - a<_¬1n1ì|¬d5t1-ar um-1111131' es servìeee psiquiá-
åñmm-f U' 5'9r"'¡É-“3 5*¿“'¿Í*"¡f qm' 11@ -'WH fi†ïU¿1'ã5U F*1'¢_=duz, nu eentribui Para a
pa'c›d11çan ou red1str1huu,-eu dz: n1ais~va1ìa, pede I`a¬.=¢:-reee1', ne seie das equì. tried.-ag
I-`-“EF 'T`*U͆¡!-filflfiäfiiüflflìfif U p¿¦rtilhe1rne11tu de pude1' e n den1c>cr'fiti¿açï10 dos If a f5ƒ±'rrr rEL¬r¿íc'n - aprimu1'z-11' i.nst1'urr1en†aì5 para U Cuidadü pessual,
5
9"*.f'j'¬- `
“me ass1ste11un1:¬ na. menetrllean
¬ ¬ .._¬-
de uma_ mnha-!1ege111o111a,
_ _ _ .
mesnm nes- grupal, familiar e :¬_emuu'|itá rio; e
*-` t'3"""'E“Ú mU`*'Ed¡f§'ï*› mÚ"*'¡'f1U 1.'-101' ilìteresses sociais dielintüs que nãn Podem I a e.-_=ƒem fl'-ai.-_'rp±'s_~:›::-m' - elaborar a s11bjeti¬.-'ìdadf_¬. dns ¿mares e11¬.-'n1\fi-
ser demïnnsideradns perqL1e teeem n trama se-cia] e instiiucional dee: ne prucessça da assistêneia psi-_]uìá1'1'i<:a.
| -.'-JI _' |"|
©ã%%š
Erin termos de stibjetividade pessoal, e irriport'-ante para o assistente
social não so s teoria, mas ter elaborada suas prop-rias implicsçoes de etas-
se, isto e, ter conseieiicia de seus iriteresses econñ-rnicos, políticos e ideoió-
giros, sua irripiiesção com ei loucura, seu posicionamiento itieoiogico, sua
torrrsi de lider com os poderes, bem como ter consciencia de suas implica-
çoes psicosfetiiras de sus historia pessoal, na sue sociednde e no sue 1.-ida
Ifitinrtiier, 1985; ttïttšfr. isto e, trshelhui' sus pi'-:ipri;1 subjetii-'idade de forme
conectada à resiidude social e às estrutures institucion-sis do seu trebsiho,
num 5:-rorfesso de referencia interdiscipiilieir entre tecnico e usuário.
Bíbtiogrenfia
I;`-onsidersiuos iinporteinte o Servico Fåocial atuar nes o_rgs11i2e-goes ins-
titucionsis com o objetivo de construir 1'elar;ñes sociais jus-:.t'es e deinoeráticas
que flten-:tem eos interesses de seus usiuirios, conforine o projeto etieo-|:-otíti-
eo de 1;i1'ot`is.são, sem perder de visto a re1e¬.=f"ineia de releçšio capital-tratiulho - Batista
ABREU, Ioflo -- de.. .¿'±±.sistL11tc.
.¬ 1 so-:TIG
' _' I , trabalhrtdor de sfttìde. Rifresrri Iiisrritrï:
_ I _ ¬ fg- - 1- _ '¬'I` ` .I , ' -'11-ͦ,i¦ 11.1 n' 5.1
para e .-iuzilise das contrsdiçoes Fuudeinentais de sociedade, e portnnto de- reviste de a1't1;i-gos do {_onset|1o i tderel dt. 51:!! ~1L.,L'› HUCI ti. Bffibl 11 111@
¬.-ernos estar atentos eo cerrit-:fr de ciessrf que res-'este o etend ¡men to nos se_Wi- der.. E39"-ÍI. _
_ _ _ - _ - ' g f'i'¡›;-ff_=;
_±.,|__}jLiQL']¿1{QUE, jose I-'tugttsto Gttliiìolì- Mi f-f_. .gin ¡1'es.-,1r¿fe¡'.Ii. Rio de janetro:
*gos ein 5-ìsiide I'-.fieiituii no Brasil. o que E iiisotisinzivei, uma vez que inserido
ns seguridade social pública para ¿L eiaisse ti'abuJiuiciti1'e ou desp-1¬ovid_a. Pa?. e `l`err¿1, 1':|_7"É~. I
_ |.¬l_.1¡¿_r|-,-'_fW¿»¿_.; ¿JH ¡_-,-L;-_-f¿-f-_ litio de jmieiro: Aehittittef-'5oC¡¡. '|9i'iÚ-
rftssirn, u principal tsreta posts psrru ri Sera-icio f_¬3oei_e1t, ns atual eoniidntu-
______ ¡_,¡¦;f¡f¿“'¡_-,-,i,-, ¿- _¡-,¡1;f¿-¡-_ 2, ed. Ri-ci de Iuiieinzi: f_i1'-sei, 1'J¦'_it1-.
rs, e :I de ielentificsr o conjunto das rieeessidedes fpritities. sociais, ni-sterieis
e cuituruisj, quer de cspi_tul, quer do t¦'s1>¿-illto, que est-so stibjscentes às exi- _ ,ø,1{}1|_J_55¦er, a ideoiogiu e es ilistitiiieoes. ln: .¿'~.L_`[`E tLÃS5ÉR_, Í_.o1JiS. -”-¡?fi'P`±¬i-'N15
¿f¡__.U_¡__;3.¡-¿.U___¡ Hit. L-5¿m.¡¿¦._ 3. ed. Rio de janeirof G|'ítfl1_ 111811. _
gencias de sus refunci-:in:+¦i;±±ie¿io_ Neste caso,-é preciso refezer - teo1'ica e
metodotogicuinente - o earniuho entre ai derriiuiida e us sues iieeessidades __ Elementos para uma Anñiise de Puitica institueicinsi. Tn: GUIHADU, Mer-
íunduntes, situmido-¿is ne sociedede capitalista contemp-:irâneri, com toda al |,¿_m_ ,r›5|'¿m'@¿.¡f[¢ fu_m`t|fri`errr:i. São Paulo: EPLL 19375-
sus coinplexidude. Ref-erirno-nos, psrtictriarmente, às necessidudes sociais _ xt ir.-rfirreerr rirr iiuuieriçfi rare-.-iiistrtrrrceis. lìsduçno
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et ed. Fsiedo ntua] de íiistituieão de psiquiatría e dos estebeleelifiülifüñ PS1'
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51 Fe-f_'111dade de Se1¬1›'1çe Se-c1e1 de 1_?ER_], de
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E1 1'eflexãd sebre es f:m1tra1d1çñeS


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de s11|Í1f_1e eenm dìreìre seeiel. Us euteres pel-g11nram-se sobre e prejete
fícice-pel ídee de pre1'1ss:ïe: d ianre 11-as.m11tr±1di;¿í'›es :L:-e.i11_:11ec1a_=¡__ e assistente
me-1111 deve c-r¬npe1111:1r-.ae em ez-s¡1nnder às dememlfls des servìçes, envolver-
se nes 11a'_1;ënci;1s de ceddirme e un es|:-e-:;-ieiizeçãe que 11.1-es E 1re+:¡L1erIc1-11,
e|_1mp1'inde um 1¬›a|:-el de c11n11'u1e seeial, eu, ì1'1ve1*s11mente, temer estas
ex¡:|eri|É11Ci11s e:_›1'nn pdncu:-; de partida para zip-fedllndar a Re1'1)1'11111 Snnitária,
em defesa da s.;u_'u;1e ee-me seg_11rìd±1de seeiel e de n111d:111ç:1 mais arnpld de
_ ,
1:›ró|tf1:1z1 ur1:1e1¬fl s;m_11I.1.
sAúnE MENTAL E ssnvlço soc|AL
3" ediç-:ìo [ÉDDÚ]

Eduardo Meurüe Vasconcelos 1org.}

LEIATAMBÉM 328 páginas


ISBN E5-249Ÿ?5==1-1

si tefc-rma psiquiátrica em
curse reenlecou as Ínstittlìçñes e
es saberes psicenve11eìe'na1s no
Feed da descnnstruçãe, e vem
retemende e eemplexidede de
lmmenu, de Itnueura, de saúde
mental e de ete11çãe psicu-ssecía1 21
p11rt11' de um deve paradigma.
ttbrindu um campo cdmum de pre:-:is
e de diá1ege interdisciplinar.

Este lìvre se destina e tt:-des es


prefiss1e11±1is que já participam eu
c¡11ere|¬n se ini-trier neste desafío. Entretante, este Campe É
pertitâulermente 111q11ietentepe_r:1 e sefvìçu see1:11 et11-111, ne Brasil e
ne àtmeríce L¿1t111±1_ que vem negligenciande e temática da
stlbjetieidade, de 111ce11sf:ìente, de se:~:11a1íf_111de e de. en1er;ãe. E nd
dessfehut deste “ree111q11e" de se1¬.rif;e see1±11eÍq11e está e ettsedie. mais
marce-nte de li'-.f1'e.

uk. __ d
se pensar as dif|cu¦dade-_-1 da pfati-:za du-
assistente su-cia! nd -carrspo da Saúde- Mentai.
pela analìse d-ds fatcar-es constitutivos do
prcrcesso de trabalhoz as pdïiflca-s seta-rìaìs
na area. a re-aiidade social dos usuári-ns
(e-nquanto ciasse). a qua ntid-ade de recursos
alo-:ados nos diferentes' estabelecìnfie-ntds
-a prograrnas. os ni:-ja-tivos e de-rnandas
dos enfipreqadnres e as reía-çü-es de poder
instituci-canal.

Social E-111 Saúde Menta! no Br-asil-à-5 pclitic as


necliberaìs en-± vìg-ëncia- as contradiçü-es
eccan-oãrni-cias. |:|-c›I=itica_s e ideológicas no
ex-ercícid da psiquiatría ern urn carnpu
1::-c›n1ple-:vcd cdrnu- d -dos transtornus rnentais
-es a rnuitiplicidade de qu-estã-es teóricas
ap-er-t-adas sobre -cu- terna-

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