Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Servico Social e Saude Mental Uma Analise Institucional Da Pratica Jose Augusto Bisneto 3 Edicao
Servico Social e Saude Mental Uma Analise Institucional Da Pratica Jose Augusto Bisneto 3 Edicao
SERVIQO SOCIAL
| ¡I
E SAUDE MENTAL
UMA _;-'±1-.uãL1 SE
11-~1 STLTUCIGNAL
DA PR¿T1CA
3 edic
%
saex/Iço SOCLAL
E
SAUDE MENTAL
Uma an.á|f.5e institucionaï da prática
.M-.
`“=*››ä.....,.,›*"¢'
ÍDHÍJÁÍHJÄDÃ
Cmisrriiz-:1~ Eiifioríai da José Augusto Bisneto
:iran de Sertfiçn 5-uiríai
Adernìr Alves da. Silva
Dilséa Iädeodata Buneti-i
Elfiincr Rcissetti Behrìng
Marin Lúcia Carvalhizn- da Silva
Marìa Lúcìa Silva Iìarrucn
sER\/iço SOCLAL
E
SAUDE MENTAL
Da-dos internauiunais de Catalogação na Publicaçãu |[CIP} Uma anaiise institucional cia pratiiïa
iüâmara Brasileira do Llwo, SP, Brasil]
H-ìbliiiigrafia.
ÍÉ 9173-B5-249-|?=].°r-É
fi?-61325 (.`LÍI`í_ÍI-fi-ú2.2i_ÍIE¦'S l
Gãâišãš
HliR'~.-'Ií.;0 SÚCIÉLL E SÁÚDE MEF-TTIXL: urna. anãlise institucional da práiira
In:-sé .-'kugustu Bisn-Bin
{_`u¡›a_- nera-estúdiu
i-'rirpiimçrìu de uf1`gi':1riis.' Carmen Teresa -:ia C-asta
Rm.-1`.s:ïa.' Marìa de Lourdes de åimeìria
[_Íi›iii|uu.-;iç|'ì|1: Daiiy Editora 1.li:1_a.
.r1|554r55-5|n`a z.;:Í¡`h2|r'ifl|'; ÉHSEIE-EEE Eürgianrii
.x||;-¦=¡`±;f.fl,fr:ifi .hiifiig-ire: Priscila F. Hugiiãto
(`mr;-11'e:1r.rç§rJ .-:di.iari`fiI.' Dani!-:J Á. Q. Mflraiea
P-êiinhuiiia parte desta u-bra pu-du si-nr reprodiixida mi du¦:|1ii¬ada .=¦i¬.n¬| aul'c:1'i:¿açäu i?x}Jre›i-
.¬'r| -sin aiitur-e -:in edii.'ur.
Sumäiriü
t 'nI*ÍTl.JI.U il I Et. aniãlise institiieional ..................... _. ....................... ._ ñ-1 2. Cti-nt1'aelit;ües entre os. iitores institueionais ............. _.
.F
F1 analise das pratitfas institucion-ale ______________________________________________ ,_ 1'l=l
C.-'i.|'Í'I'LrLU It' I (1 social, a Saúde Mental e a analise
tïn|*iTUI.U HI I íiiitilìse institu-::io11ai do Senfieo Social em institilcional ....................................... _.
Saúde it-1e1¬|iai ......................................................... _. ll?
1. Relae-nes entre socied-ade e loucura........
l _ lïleirieiitos de aiiálise de prática l22
1.1 1-listtiiia e loiicura ................................................. __
l.l Objeto de p1*átit¬.a ........................................................................ .. 124
1.2 Sociedade e loufilura .............................................. ._
l.2 P1'ot¿ii1to da pi'"¢it'ir;a ..................................................................... .. L2@
1.3 ƒtlienação social ..................................................... ,_
1.3 C'l:«jei'o institucional ................................................................... _. .l3-11
1.4 Desap ropriaeão institucional .............................. ._
l.--l .¿.rn_l:-ito insti tiieional _. 13:3
l.ïi insi1'umenlal ................................................................................ _. 138 , 2. Sociedade capitalista e saúde mental ....................... ..
I.-ii .ft rticiilaeäo dos Lluis objetos institnciunais........ 'l~lIll 2.1 Aumento das psi-:zopatologias ............................ ..
|.F .-'f~.prnp1'iaçàn do oi:-ieio ............................................................... _. 1-ill-l 2.2 Siibjetividades eapitalisti-:as ............................... ..
'L :Ji .r_ Gããä
I L acoes sociais ieaproprias e1¬
3 1 fi rcapiopriaçao Institucional
1 2 A reabilitaçao psictissocia
Ptpresentacao
|'. U "5ea.fíçs Sudat Psiquiátrico" nes Esiades Unidas ¡_¬.«;|;~t-_›11±iãu u tr.1lam›.~1-tt-u |'e\'eluu-se enoiwnemente est'ìn¬|ul.mte para U 5e1¬-;ii;n
Social” ii-dem: F2). U Seimiçe Se-rial nessa área tamiiem se arnpliuu cum +1
De ierma diferente de Brasil, nos iistades Unidos ci Selwfiço Socia] atua atendimento as familias des soldados. ¿X esse épdtïa, 0 Ser'-fiçe Se-cial psi-
em Saúde I'-.-le11tal desde a sua cnnstituiçâe cemu tal. Lmn das priineiras quìált-iign at|_1a¬-.fa também em clinicas de e-rientaeèin im-'ei-dl, tralï-alha1¬|du
¿iieas de atuaçši-el desde -:J inicio de se-:nin fcr1'a111 es itespitaiis psiqL¦iát1'ie-ns. t3.;;.n¬| ay, f.111¬.í1i¿1s (ie usuá1'ic›s de sen-'içüs de Saúde Meittal.
Nes iistades Unidos, ci 5e1¬›;icp Social em i-iaúde Mental seguia unm
U Eervicp Se-cia! no cam pa psiquiátrica inicien-se, uns listadas [.Inìd¬:›s, pau-
ce depuis dir- É-erviçt: 5'-iuriai nos |¬|e›spiI;ais [IÉi'Ú5j. Tinha em¬n|_¬:- t`|_tt1»;¿¡`m, nn ini- li.1-dia dc apdic: terapeiitice. U service prestado pc-le ase-istente social aii seu
cio. ajudar e paciente a se reajuste: a všita nen-nal; depuis ieram iticliiimlu |.1sL1a1'ie| se restringia ad aiendimentct das qitestñes ligadas ae tratamentu
nas itllit;-:ies de cm:-sistcnit¬. snciai cn estudp de a.m1:«iente familiar e pi-ufif-;.=.-imtal médico em si, isto E', era diferente de que e Eeiiü hpie nel Brasil, pride tina
e a a_iI.1L¬la ÉL sua família para aeeitar el dnente e prepard-Ea a |'eeel.'ri-Í'-lei el-epttnis parte du t1'al:Ialhn de Sem-'ice É:-efcial nas drgaiìizaçtìes psi_q|_1 isitricas está vul-
da alta. ['-.-'iei1'a, 1935: 6?] tada an atendimento de questñes mais e11'1ergenci-ais assuciadas à enel-nie
pubre:/.a dos pacientes e ii ailseneia de rede de siipcwte familiar e comunita-
Em iii-'rd de aiitura nerte-an'1e1'icana essa precncielade de Eiewiçe Su-
rie-. lste- per-;]ue, ne iniein de seeule, já havia nes Estados Lìiidras ageiwcias
cial em 5a dde É'-.-*ient-al t-ami:-em ap-areee na term;-1 de campos separadas de
de É-ìewiqn Sncial ias obras seciais) que atendiam a pc:-pulaçãd quante as
pratica e aiitonpnwia metnddlúgica, ubjetivada em eurnissües p|'0l'issi-ana is
necessidades materials e cuneessãe- de beiiefit_'ids_, e, segundo censta em
iiidepeiideiwtes para a cmistriieâd da prátiea:
Bartlett, em ltespicies cr assistente social segmenta'-:a es atend imentn: G apeie
sucia! ap tratamentu psiqui.fit|*ic{1 era dede- pelo 5e|'<«'i|,;n Sncial de hnspital e
31121 iim L¬lt`|s etittis 2i], eitìcu eatttpus da prátiea e1'|¬|er¿;i|'a11|¬| _ bem-estar de
l}'|1":|'|i|¡.i'| e ele n1e11t`|r.11t`| t|_ua¦ els assistentes sneiais eram t_1r'n|_¬;-'reg_a<]cis em atiei- as qiiestües de piltweza eram iitendidas pelas ageiìcias seeiais. Aleni disse,
-Jlades de l.¬›etI1-estar sueial, e sera-'ien su-cial miiditïfl, |r:'si.-¡iriií.'I'i|_'t1 e eseiilat', nus es Ii'-.-'res que sisiematizam a pratica du Sewiçn Sneial ntrs lïstadeas Unidas
-qLI<'|i5 L1-iëasiålsteiïtes sneiais eram ernprepadtis em atiiridarles que Iïíìu emm de 1'iiie articulam a area de Saúde Pvïeniai cent us graves prdialemas sucíais du
5er*.'i›;;U Sueial. l[L'5a1'tleI:t, |i.?F{'¬: l?, griiti 11:1:-ise] Estado ne|rt'e-americane. Daqui ja se pmleaitl-eve1¬qi1e taãs prop-estas para U
5e1'~.'ii;n Se-cial ent Saúde la-*iental nae- ¬-:tin em;ent1'a1' uma situaçãci propicia
U assisiente sn-cial atuau-'a nti ¡'eaji1sta111e11tu dns dpentes n¬|entais e 13.1111 sarent aplicadas autumatiea mente ne- Brasil.
na p |'ei-eatçñd de reca idas. Fi uiganizaçiie de- p1'i1neìrc« setur de Service
U E¬Iervict› Secial nos iïstadps LJ1¬|id-:is se 1111lI'|iL1 df: '~'¿i1'¡US I'f:`ffEfEfiCÍfl¡fi
Hticial em hospital psi|;11.1i:it1'icu, nps Esladns LJ|1idi¬›s, Fui nd Í-lie-1-pita] Psi-
a_¬ú;i<_':t;›s para pautar sua aitiii-içãu, prineipaliiwnte tu fu ncionalisme-, U estru-
i'|i1i:it1*ict:| de Binsimi, em 1912: ”Í'-»ia rs' C. ]arrett, que eirganizuil U departa-
tLiral-liiliciimalisrne, D higienismu e as psienlngias. ¿Rs eseelafi psicelógitias
melite- de Seawfiçn fšcrcial de Bdstpn Fsgffeitupatic T-iuspital em 'i 912 {5ii-
ameri-ranas de Eieiwiçtm E-eieial (diagnóstica. e tiniteinitaii abserveram as teu-
sa, 'i993: Fi). .It pratica prufissicatai respondía pele nome de "É-ìervi:;e E`›es:ial
rias de viirias linhas da psicologia classics. Fui significativa a cdntribuirçiìrt
iisiqiiiátrice”.
da psicaiialisel nu prticesstfl de tentativa de elabdraçàe de u111_fi metpdnlneia
|ÍJurante a Pïimeira Guerra Miiiidial time.-'e uma e:-i'pan¦±'-¿ica da Psiquia- em 5':-erviçn Fimiial ii-laniiltcm, 1193?), em especia] na a rea de Saúde Mental.
tria em raza@ do grande númeru de neurdl'ice-s de guerra que passa1'a1n a
11ecessita|' de fissistêneìa psiquiátrica mas Estados Línide-s. "As neiiruses de
l. ,-"i psieanalise al'-sur':¦›;|a pelu 51.-rw.-'i\;c| Soria! 11i1:'ie›21n11;-1'l-Ca¦1¬'.¬- id entãiica-se cum al psie-¿±||.1¦.',i.|
¦e_ue1'¦'a, desenvnlridas conte um estcirçta de ajustiirneiue as draanritieas si- ._{u ,_-im É ¡|11[|_L._~¡1.¡¡;l¿i¿ pUf('1§m Raul; 1.- P-.lired .~'~.die|' [Úiii-eira, 19521. pe1'AJ¬ma Freud e peiu triun-
|'i|aeiies eiifrelitadas pelns seldad-as, p:'e-ripitmt nui.-'us pre-ifrlemas, caja i¬.dn¬- ~.-iratu nm-a-it1†f.p.|in-;`› Kris, 1-1a|'1rn.=mn e 1.-;›|.-1-f'e|*=St-Dirt ["~"¬ì5'Ifi11'ï'PlUF- 29'-7'3\3¦ 17"3¦'-
, -"'-'JC=J5_Í- Elis- “I |..',_-1. . . _. _. li-_ | _¬1|I H _,
G atendimento norte-a mericano na area psiquiátrica segue a metodo- rern nao consliliiindo a Psiquiatria como um campo de atiiaçäo separado
logia classics de "Caso, Grupo e Comúnidade”, observando prop-ositos de
no Servico Social, em razão também ao pequeno número de assistentes su-
solução de problemas iiinha funcionalistajl ou de integração social iiinha ciais trabalhanrlo exclusivamente com o problema da lou-cura.
psicanalitica). r"-iiëin disso, ha a participação do assistente social em plane-
11'-.pesar de a literatura registrar o inicio do Servico Social em Saúde
jamento, programas socials e pesquisa.
ivientai no Brasil como sendo em 1946: *No Brasil, a organizaeão de Servi-
Lima diiereriea no campo teorico nos Estados Unidos em relaçäo ao
cos Soeiais Psiqtiiatricos, iniciados em 15'-lo {...ÍI” {Saboia, lïiïo: 51), nos pri-
Brasil e a aplicacão da teoria sistêrnica moderna na area de familia, que
meiros trinta anos de existencia de Servico Social no Brasil não havia mui-
ainda não produziu reflexos consubstanciados na literatura nacional em
los assistentes socials trabaiiiando na area psiquiátrica em clinicas, hospi-
assistëncia socialf* Aqui seu aproveitarnento tem sido diretamente em tera-
tais ou manicomios simpiesmente porque o número desses proiissionais
pias de familia e vem sendo motivo de debate dos conselhos proiissionais
era redueido are os anos lino (ainda nao ocorrera a ”privatìzação” dos ser-
sobre a espe-eiiicidade do Servico Social. Por outro lado, ternos algumas
všços públicos de saúdei. l-lavia hospicios estatais nas principais capitais
iraduçoes do estrutural-iuncionalismo de Ruth Smalej,-' e Florence Holiis
do Brasil, e as veses um hospícìo em alguin estado da federação atendendo
publicadas pelo Centro lfirasileiro de Cooperação e Intercambio de Serviços F a grandes areas do interior. Eìutra particularidade consistía em que eram
Sociais {C'¦3ClSS], mas que são baseadas em `l`alcol Parsons e nao desenvol-
eoltados para o atendimento it população m uito pobre e nao a massa elos
veram todo o potencial lioje usado da teoria dos sistemas nos Estados Uni-
trabalhadores em goral iliesende, 1.990: 4S}:
dos fundada em Gregori; Iåateson, i\lorbert Wiener e lsidwig von Bertallaiitfy.
f havia poucos liuspícios estat-als. Eies at-endiam um grande número
rfidemais, linltas criticas do Servico Social nos i-Ístados Unidos não sao
de pacientes, na maioria ii-icligerites ou cronicos abandonados pela
oxportadas para o lirasil, nem iemos acessu por traducoes ou por assinatn-
família. Traballiavain poucos assistentes sociais ern cada hospicio.
ras de periodicos estrangei1'os nas bibliotecas universitarias do Rio de ja-
neiro. I-iii aqui uma escasseif. de literatura para a analise das pniticas norte- ' haria lrospitais gerais ou psiqiiiatricos para os trabalhadores e seus
.nnc-ricanas_ dependentes, pertencentes a rede dos institutos de aposentadoria e
i pensao [os le-.I*s], sem que os assistentes socials fossem, necessaria-
mente, especialisaiios ein psiquiairia.
2. D Serviça Serial no Brasil na area psiquiátrica
I havia poucas clinicas psiquiátricas privadas, que se destinavam ao
'Cl' modelo historico do Servi-eo Social na área psiquiátrica brasileiro t-5 atendimento its pessoas ma is rie-as. Nati etitpregavaln assistentes
muito diferente da estadunidense. No Brasil, o Servico Social começou como sociais {Cerquoira, 1963: -“L-1-46].
assistencia aos trabaIt¬i-adores para "amenizar" a relacão entre capita] ._=_« U-_-.¡_
balho, atraves da inte1¬veni;ão nas refra-goes mais iniediatas da "qi|estao -I Em Saúde Mental as prirneiras príiticas dos assisientes sociais se de-
social”, lais como fábricas, preu-iclencia, assist-encia social ilamamoto e Car- ram nos Ce1¬|t'r-os de Urie1¬|i'-ai;iiti infantil e Centros de Orientação Iuvenil
valho, 1993). U Servico Social i|¬nedii=ita1nen te entrou na área da Saúde. po- i(ÍUIr'EÍO]) em 19-io, que foi uma esperieiicia importante na conformaciio
do modelo do "Serviço Social Éfliliiro” Wascoiicelos, 2ili`.Iiic: 163 e `1E<i4]|.
1
_. CI termo asslstclìcra Social e empregado tom tre igtlencla, nra se |¬eier||¬.do .1 uma das pra- Queremos ressaitar que não devemos confundir práticas tradicionais
tlcas -.ln a.ss:|ste11te :'~ocn`|l. ora a politica pública de É-egilridade Sn-cial n¿| Lffinf-.1igL|ìç¿-u¬__ W-¡| .-_-“n-H, em Servico Social cum o chamado "Serrir;o Social F'siquiátrico"`. Por exam-
“|"it'i'f' F"1`-'|1'l“l3.¡i|'-`lÚ I-`ÍI.' açño para L1 Em".-'ion Social na cot”|~.]tLisia de -direitos. plo, o ”Se|'viço Social Clinico", baseado em modelo norte-americano {v ide
-i -H-i ||-_-¦: : r si-1 ¡ ',a| | ',,1| | ,'. |
.,'i1'ti1_ijci, 'i??B2Í,| nao é necessariamente |:~i'¿itica em estabelecimenlos psiquia- ' os Ito.-¬|†il.|is da rede dos l.eiI“s foram incorporados a rede do |i”~. I-"S i_.-
tricos. O modelo de “Servico Social lisicossocial” também nao pode ser in- perderam tpialqiiei' carater do sindicalismo Lrabalhistaf i'Íontinua-
iiwpretaclo desse modo, pois se trata de metodologia que tinha apiicação rain a atender aos traballiadoies e seus dependenies.
em todas as areas de atuacão do Servico Social. ivlodelos de prãticas basea- ' foram criadas varias clinicas psiquiátricas privadas que, atraves de
...__-,_.-.-
dos na area psi--'r ei_ am coniuns__ no_-¬II._ .___
Sei vico Soi _
iai no Brasil ate__ o ___
inicio dos convenio coin o Estado, atendiam tainbem aos trabalhadores e seus
=ll`lf~"-“ ll-“J-"U1 l3*älfl"f`11`I'=`IlIF›H. Päicoltigia do ego, psit1iiiati'ia, psicologjas dinami- dependentes [P-.|na1'aiite, 'l99-1]. A principio nao contrata ram assis-
cas, conforme os textos "G movimento de higiene mental e a eme1'geocia tentes socials.
do Ser¬t'ii;o Social no Brasil e no Rio de Janeiro” e “Da hiperpsicologizaçati
normatizadora ao recalca mento da subietividade” Wascorieelos, 2IÍJlÍliÍia]_ CI' 1¬iúme.ro de hospicios no Brasil teve um grande aumento apos lilufl
Lurnpre assinalar que, em termos teóricos, essas praticas iniciais guar- com as reforinas da saúde e da providencia promovidas pela ditadura ini-
dam uma distancia muito grande ein 1'elaç¿`io ao Serv_i_t;o Social atual, uma lita r, com a administra-:;ão centralikada e com a privati:-facao do atendimen-
vi-rx que aquela epoca predoiniitavani abordagens de cunlio t=1igeriico e da to inodice.-i Com a pass-agem do atendimento psiquiátrico para a rede previ-
lngieiie mental, segundo o artipço “O niovimento de higiene inental e a deni:i¿ii'ia con veniada privada abri ram-se ¬.-'ari-as clinicas psiquiátricas que
e1ne1'gt*i1c1ii do i-iervico Social no Brasil e no Rio de janeiro” ivascoiicelos, iaeiain o atendimento e depuis eram pagas pelo INPS. Com isso se multipli-
Éilililai. cou a possibilidade de eniprepar assistentes socials na area de Saúde li-fìental.
D coniunto de assistentes sociais trsballtando nos liospi-:ios públicos
nao cl1e¡:;ava a constituir uma grande izliiaiitidade. di- profissionais, tal como Na decada de iii), com ii unifica-gao dos institutos de aposentadoria e penso-es,
ti criado o Tn.stituto Nacional de P1'evitl|Ío'icia Social {Il\iPS]|. U listado passa a
o "Servico Social Iisioiiiiitriittf' nos Estados Unidos. U número de liospitais
coinprar .servieos psiin1ìiiti'itos do setor privado e, ao ser prlvatixada grande
dos i.-"-.lis Lamiaem era pequeno. Em liidti, ano da criacao do il*-¬il-*S (instituto
parte da economia, o Estado concilia no setor saúde pressoes soi-iais com
.'\.acior1al de l”i'evidencia Social), ernm apenas 28 em todo o Brasil {'l`eixeira
inleresse de liicro por parte dos empresarios. A doenea mental torna-se cleii-
i- Uliveira, läitioi 'LB-ill. .ffintes das |'et'o-rmas no sistema de saúde pos-'lLI'ti-i, o
i1itivaini_~ntt_› objeto de iucro, uma niercadoria. Úcorre sim, um enorme au-
numero de clínicas psiiiuiiitricas privadas era pequeno e nao lui i'e¡:;istriis
mi¬.nto do niim-.*i'o de vagas e de intoi'11i-it¿i`›c-s em hospitais psiquiátricos pri-
t|ue etnpregasseiu assistentes sociais. Porem,
vados, principalmenle nos grandes centros urbanos. (Ãhega-sc ao ponto de a
Providencia Social destinar Ei?“.-'¡- do total de reciiistas da saúde mental para as
i ..,'I o periodo- que se sep,uiu ao 1i'ic-i-'intento militar de 'l*-Ílii-1 foi o marco divi-
inte1'nri-i;iìe:¬ na recle itospilalar. {.etinarantu, W914: T9)
sdriti entre urna assistôncia eminenton'iente destinada ao doente meiital indi--
gente P: urna nova fase a partir da c|ua1 so ostendeu a c.oi:|ert1.ira ii massa de
.fi insençao efetii.-a do Servico Social em hospitais psiquiattioos se deu
t|'ai:-alitadores e si-_'us de|.¬:-elïdorlles. ilìeseride, lil'-Jil: -fi-iifl.
por força de exigfzncias do LNPS nos anos `|9?'U1
-ri¦'io.¬
1 H |-“ia 1d
" U atendltnento
` por gl'1-1130'-'›~ Cl@ Pfiïlïfifïïlüä
- ~' - 'UU I`IUTT¦t*1U
-f _ fl@ lfiliüä-
- Ú' .
como pano de Iondo _ _ do |_¬r'oEes:-¬-o depati¦,1r1|'t¿at;ao
a an1pl1ar;ao . _ da |io-].1i1la›;;.io
_
'~"Uf“f`lL?'~"> ffioeiai entr-ou ohietit-'aiido as noi-'as visoes em Saúde Mental: aten- traball¬|adora ilaiiiamolo e Cfartfalho-, 1955: 370)
ešio
. ao contexto familiar e sor;ia1-, onjver-'-:alictade
. L da loogo1~-,-,-, P.,-,¿a_-,¿.¡1,;=¡U
_ . , p,.¡ _
ua r_ romI_|n1tar1a {Souza, 15355. 31}. Fttrndia tamb-em as iiitiieaeoes ei@ Ets necessidades de ra|:ionali:¿a-:;ão da Frei.-'ideiieia Social para tentar
|n';'i=~ '- ' PFE1f en l:ii.1s-ta, em t oga nos.±¬
“ti il*-7' 'ïlïl ¡3'“`†1'1ìl1|àtI1ïI Lstados.--
i_;n1do±-.¬ nos
. mm;-1 minor-ar as contradiçües do sistema de Saúde I'-*lental se devem: a hai.-'ei'
ltloil. grande nifimero de operftrios Caindo em crise mental, conto pro'-.-'aixel es-
1"'-t entrada de assistentes sociais no sistema de Saiftde Mental ol_:a_¬d-3-_¬±¬± pressão das pessímas rïondiçíies de t1'aba1ho durante a fase de expansíai
ll “mmm ln-lt"-lmtì fl'-le m'3":HH“3Ú'~1 U q1"*"'¿l"'-Í' ¿U ¡ml-=1'ïL`ã*-'Y' [10 5@I"~'¡';Zo Social como eaiçatalista; a muitos tral:-alhadores reeorrerem ao recetiiinerito de pensoes,
um mdü ll*-1' 513511 HPÚS 195@ El fl"l`-"¿l*›`-f1¬iÍZfl'i2`f`it¬i conservadora dos -=`I5›a|'atos aposerttadorias e auxilios prei.-'iderteíá_t'ios por motivo de padeeimento men-
-_ ¬ ado, Lora oFei ta de se-ri. igos rnedtt.o:¬ L assrstentiais estendidos aos ta] para fugir ao agrairatriento do desernpiiego; ao alaoso das clínicas prí¬.-'a-
traia- _.
“ ' *ìllmdürfiãf a ““'ï1fll'¿f'§fiU Li'-1' Lüiïtroie dtsses sei tfieos atiat- es da u1¬af1- das credeneiadas nos gastos com internar;oes dtnfidosas.
t.'a-çao dos dnfersos instito tos e caisas de prei.-'idêneia dos ._tifb=1-amas ,¿~,¬ms_g¿~,_ Faaendo uma analogía, e possivel a1¬ialisarqtie o governo da ditadora
¦`lL_-IS Pl'[}fl5SlLlll¢1l5, íillìflllfilll dfi-f'E-'_tI]"lIflI¦f`}ll:ì`/§¿ì[' [[5 [f¿'¦[f_IgU]fi¿-[5 n-|a¡i5 CG-[1-1ba|_-i-|¡_f-as ]Jt,1fl
militar tentoo repetir a liist-oria, usando o Sewiçra Social em Saúde li.-Teri tal
I t :¿.açao
|_|i¬|it'›|':i1"' ” dos
- ¬sen. iços,~ bt|r¬ta1¬|do
¬¬- le_g|tirnar,ao
-- ..~ pata ._ a. ditadoia
- _ militar,
--
nos anos 'l €'F'ti, tal qual o Estado, o empresariado e a ltçreia, que, aliados, nas
""""'tH1m¬'l“_1'¿" U filljitafismn ““¿““UF0ll5l`°°' fl*-']3'e1idente e os metodos de decadas de 1930 e iìïìáti, imolantaram o Sereiço Social no Brasil tfisando,
ggereneialidade nos se1*t-'igos Pf¡L11¡._¬¡¡_t; (L. 1-15,0 ¿,¡_¢.,f,,~,-,-,¿_¿ 1-,U5 F,¡.,¿|¿¿,¿¿_¡5US mduS_
aspectos eeotionaieos, politicos e ideológicos, ou seia, facilitar a acuinttla-
mms '-[E f""†üU'› l~“'7'¡5 El lúlšlffl df* Cllëseiti-'tiltfitiientti
-. - . industrial
. do J31"tsil
r.. _, ici-vt
es '
eão capitalista, eo1'itrolar os tra|:iall1ado1'es e letriti ma r o modelo social. É,
'¿|-ll Pfilil fil1†="'~`l1lI'fL ioi estendida para a area da Sat'tde}. -:om o fiin do "rnil.ag1'e larasileíro”, anos lLš"F'4, o setor Saúde se tornou es-
.seneial para legitimar o estado autorit'ario, e |Iia1'tieularraente o setor Saúde
TÉ. esse nieifado de tralaallio t'|t1e o desertrol1'i1*neiit'o -:aii:-italigçta olam-¡1.;j.¿-_. _t_a_-|.L±. H.
Mental quando o atendirnento se este.ndet.| aos trat¬»alliado1'es e seus tami-
EU1`!`t2I11do do grande capital e do Estado atitoei-ärjro. ¦_:a_¡¡-¿més ¿¡ ¿al-_. ¡,_m¿¡¡~,¡.¡ñ¡
liares modelado pelo Estado [5ou;f.a, lätito: 3t¦I].
rediinensiona o eonsolida |iaeio¡¡¿1jmE¡¬,¡o. {...:i U tradieio¦'|al grande er'ripr›;_›g¿1-
dor dos assistentes socials refornnila stttustmrtiifeiiiitvrite, a partir da 19,1%- Porem, os interesses eeonoinioos, politieos e ideológicos da ditadura
`|':JnF', as estrtitu ras onde se inseriani aqueles prr:«t`i±;f<.jon¿1j_~; _ ns ,1|¬,¿-|-1-._¡¡-H ¿P larasileira eram eo-nÍiit'anì-cs. Foinenta r a aeumolação eaiiitaìista entrara ein
tlnia so]-ie de re|f._a'i|1as que, atirariiido p1'inteira11¬.en te o sistema En-131,.-¡,_j@1-,_ ehoqtie -:om os altos i;'t.ist'os da l*1'm=idi;ͬ1icit-1 Social, que ja adota'-fa trtedidas
Clarin. |1.i1..-¿_*|-1,1 de alterar de eijtta a la-aixo o e.;'ar¡1|11m ell; ¡¡1¬,._†¡¡1¡j¡¿¿.,¿¬_¿_-_ tt ,-¡]_,m.a_ de "11-ieionalidade, el`it¬.ai:ia e sanea mento t`inan<:eiro” desde os anos 'l'šio{l
¿'35 ÉUW“"'"*"“-"¡"t<l¡~`° ¡'tl`=W'--1-`¡ 'š']'1"5 '-il-lili-S F'-II! iiiterfere na "s`|ttE'st¿`1ti soeial ". i_Netto. (Teixeira e tl`Jlii:ei1'¿t, ltitio: `|*3?`Í|. .fttender a t¬|ot-'os modelos itnpostos pelo
1§":¡l: l2[},'- Primeiro *if-lonr;lo por sua política deseiwolt-'imentista tque erario t'elati¬.-'a-
mente democratizadores da assistëiieia psiqtiiátríeal destoat-'a das práìtieas
lviarilda lamanioto e liiattl de (_`ar-rfaliio se ex]'i1-essaram de forma sa-
de ititernaetìo e|o_e _Fat-'oreciam os donos de elinieas e prtipieittifa a Conten-
i1tell¬iante:
f.;.åo dos trat¬a|l¬iadores ”p1'olJl_emáticos”.
Fm otttros terra-os, a ampliaeao do ¡m-±1-.;,¬,¿1fl ,_-19 t,.¿Lm||.,U ,¿. 0 1.,_,¡',,,,¿,., FL., ¡,_,g¡t¡_
tgmf. ìn;_-oerërieia qoe merere ser destacada e que a assisteneia medica no
lllltlfidfl fl@ 5'*f¦""f'ëU 510€-1›1| e e>a.>1't!ssao da resposta das classes tiominaaites ao B1-asii, eta l>1-eeìriëim-ja E-oeiai, não se rnostraxa nada efieieiite, uma ire.: que o
erif|'er1t1n1erito
r «:'¬t_ - ' formas
tt -=. notas ' -- de- - expressao
- -- -- da. <,111fl_e1,1@
.-¬,¿§.¢_¡¿¦_
. Lìlm ¿em
a¿r,1'a~:a1ne1ito da situaçäo apt-esentada oeorria eicataraente no momento em
1-.-"'i-'IIL.`§T¡.`i E¦¦'Ef:IÉTí.` .! I-'-. I_I`I '.-`.'IÍ l"'. I '.-'.- II' |.'I '.|."| .-
de ulna nharn suas iimitaçoea: n antip-si-.'|aì.1¦rìa, a .-*x11-filiaa i11stitut'ioa1aì nasce-|11e11o Brasil. 21 florollilu il-1
H d teoria¢ tr-aosforinadura
- - - da- reaiida-de
- - ~ -
rmciai. _ - p1-nF1¿;¿1{m;¡l5
iiavm - . .
iiana st- turmaairio. coto* outras.
1111111
ñiïj G5,1'n1so
* FurÚPUC'
-' mE“"f'ö1`¦-`l'~`-* ¿*b5G.¦.'~ 1d-U pela Recon-re.1tl1açao
~ ~ tmha
¬ ..
dtii- Í-'_ S-_\g|.|n|_'l|;1 n p¿_~5±1¡\|_isf1 de Í-Íd1ia|'duÍ-'¿1s>I:L1:'|-üìltlñ, l'.EI5 'Í"¦Í'-Í-ÍF. EHÉ E1 flllfkìflåït Pit? WTU, }3ITEEiUl'I'I¡I1-1-
; L a es de abuidar as r.¡L|f_stoes da snb;et|-ndade na atençao ao suterto singu- 1.-nm feE@f.2~1¬_eìa¦, ¡1 |¡~,-1-L¬_< de Surf.-iqo S-¦_sfiai em rulaçüo a Ji'-sms ds área de psiquiatría. e os livros ¬lv
In-. ͬÍ-ervšqo És'_1cini erant du ¡|u|;.__||1¬5. Q-5L1'.1ngei|'-os. Us anos `|9EI]' rej.¬1e3e1'|'[a1'an1 L::r|1.=J tríllìsiçfln DI11 <p.Iu¬
' Por outro iad U, El Í'S1Cfi11fi-1512,
- ' - 'I' 'In^1po1lada
-- dos- modelos norte-arneneanosfi
' - ' _
usas rclagän 5.9 imfertratl. Finalmente, na Llëtüältl -de I'-JFJU, TCCS E|p1'L*5en!am_L1ma ].¬redon1inã11u|¡L
tiu 1'eferC-Jteias bì11liug1'ar'ir.'as a lia-ros de Safide 3-dental e pmmas retenï-11|:ias a li1.'J'os de Bert-içn Ha-
5 tft. Hamilton {]flS?J e ¡fin-na|_›:.<,1 ¡1Lj:-¿-¦_'¿.]_ ràaì, mas estes últintos são de autores brasiieiros da linha marxista e nao mais do 1-¡ei-vigo Soi-1.1|
|:i.ìssši;n ~¦`-.-"as-:ora:eio-_=. Í-'.iJIIIi1c: ZC'-3,1.
" ¬_1"Í=Ef*~_`É '-21 I ' ' I H'-JI" "-'I I' I
culacão da corrente marxista do Servico Social com as tendencias mais pro- ti-ía un mi p_-:ri¡rrf`irl.-in rlri rlcsinsliliir3t`ol-íalJ`za'-nio. Ein nossa pesquisa, porifirn,
gressistas do Moi-'imeoto de titeforina Psiquiatrica, interessam-nos as cor- 1.,-erificamos que diversos estabelecimentos psiquiátricos rnesclarn se1¬.-'icos
renles ligadas ao É'-rtoiriniento Institiicion-alista, ¡_-mis 91,35 ran, em Cmnum traci_ici-onais com soiw-'iço-s reliovados e, para aitftliì -diss-D, US sfários Eitores
uma critica ii aiienação a que o Iouco e submetido pelas instituiçoes São a dentro das instituicoes t'a1nl:ie1n tem posicion-amento teorico variado, pro-
psiquiatría deinticisitica italiana, zi psicoterapia institucional, a socioanalise, du;›:_i1¬icio um conjunto cont'raclito1'io e tenso na prätica t11L1lti1J1'fJií5E-ÍUJ1-¡ll
psiquiátrica.
'f' ¡im l lil» 1992)- Re-eoniiecer o caraler desapro- As raizes do Mo'-»'i111entoc1e Reforma i*`sic[uiát1'ica no Brasil encontram-
priaclor das instituiçoes coincide com a Aiialíse institucional mais freqiien-
se no exterior. Uma contextiialiaação historica dos processes de desínstitu-
te no Servico Social, baseada sm Michel Foucault, Cuiíliou Altutqucrqtie,
cionaliza-:;ao psiquiátrica nos mostra que as condiçücs no pds-Segurirla
iïìene Lourau e C-eo1'¿-.res Lapassade {confor1-ne Bisneto, 'tEi9t3]|.
Grande Guerra na Europa --- escassez d_e força de tralaaliio e csforço realit-
É I`IcCL*ssã1*ío abrir um parüiiteses de uin para¿_†,r¿|i`o para estalaelecer litativo; conjuntura de reconiiecimento e afirniacao de direitos cí'rÍE›; dfiiäell-
uma distinçao Fundamental no seio da psiquiatría atual. Ncste livro, a si-ua- voii.-i1ne1'ito de sen.-'icos sociais púl_1licos_; introducen de aimrdagens psico-
äão do Servico Social esta sendo anaiisada ein todos os tipos de ínstituição iogicas c comunitat-ias; conduzem a uma reforma na assisteiicia l"-.iasco1¬ice-
psiquiátrica em que se da sua pr-ática, mas lei-amos em considerar;ão que
los, l992a: ¿L2-46]. l'-.-'laisi Rodrigues, rcsumiudo esse processo, atribui como
ha “mn Viiflflišãü HH *I¢¬›flcepcr"to cie Saúde lvtental nos estalaeleciinentos, de- algumas das causas politicas e ecorioinicas do l-'Im-irnentci cie Reforma Psi-
pendendo do i.-'ies teo¡-¡co que n pau te c dos atores sociais concretos que
quiatrica na Europa, a er11erp_çi"1-ncì-a do Keirnesiaoismo e a posterior crise do
psiquíat¡'ici¬±_.Psirplirilria lrrrrli`cii:-rial, ccllia Psr`r¡rrlaln'a, Estado de ]_iein-fistar, anilaas coiiforniaiido as características historicas des-
__ ,_ _ _ .eo dcsip,nacoes dadas para a tradic-ao que remonta a
te mer-:imento cm suas respectivas epocas ttåodrigties, tfliìñ: ln).
iíraepelin, por Paulo Fianaraiite {i99o]_ l-loreni, existe uni coniunto de insti-
tuicoes de assísteiicia psiquiátrica que sao inspiradas típicamente no Mío- Atpiiiis marcos, em termos de icli-ii-as e teorias institiiciorialistas, que
cimento de l¬Ítetorrna Pgiqiiìáti-ica: são os cliamados seruitços psiqt_1i¿it1-i<;o¿; i-'fica ser iiuport-antes para a conduçíio desta iinha de racío-cinio_, sao: em iíiot,
alternatii.-'os, como os Centros de Ateiicäo I-“siiTci¿,¿,U,,_¬¡¿¡ [CA115). li-.fias a maioria dois Ii'-:ros de peso foram piibiicados na Franca e nos Estados Unidos, res-
das instituíçoes mescia seri-'icos tidos como tradicionaìs; rom 5,¢1-¬__-j,¡;,¿,- 1-W,-,_ pectix-'amente i ii`sirìri`a da luilcrun, de ivlicliel Foucault, e i'rïmu`rúrn."o, pristïcs r
i-¿dos_ U importante e que na_s inslituicñes em que lui uma preseiica em t_'uru_¬culos, de l_-`_1'~_-iiig (jeffman. Estes li'-:ros ia seguia rn uma tendencia criti-
al_e,i111ia medida do i"»-ionfíinento de Reforma iisiquiiitrica, lia crii1.;¬_u¡~_.¡¿nr_~;, ca a psiquiatría tradicional represe11.tada, por excrnplo, por Thomas Szaszf.
psiqiirati-ir-¿is em que a ënfase E1 climensiio social e potítir-;, Liu; Pr¿,i;.1Qn-M13 nos listados Unidos e Francois Tosquelles na iiiïiiiçe-i. Foucault evidenciou
menlais e respeitad a, propiciando a possibilidade de urna díret¿a`o emanci_ o ca rater l1ist'o1¬ico da ”doent;a mental" e da 1“síquiat1'ia, enquanto Gotfinan
padora para o campo da Saúde ls-tental e du Seo.-'ico Social. liortanto, ir tlífc- clemonstrou o carater totalitario dos estabelecílnentos psiquiátricos.
rc.'rc.-,I -:fille otlcrirutos cslrrlailifcrr li cm'n=' nnrrl p¬sfqltlatr'is tipo ¡:«,|-al-,t¿-,,,-,¡-¿;¡,f¡,¿¿|ü,_r ,_;m¡, Íiessa mesma decada de låititl, alëm de autores corno Roloert Castel,
cu_,Fasc na criiisiii.Frtrai'c inter;-r fin laucura t'p_¬ir,uii`ir.trr'rl tlnitl`lri`urr.1ll, r intra psir¡ro`airl`a entre outros n1o~.-imentos de questionaíneiito ii psi{¦_uialria tradicional, des-
iplc uioc dsillrtín-r_rrfci:ir ss crrl-:ti-rr_±.fi`f¿tì.-_-_-_: ita rrr.1l.=`a'adi_-_, que rcrfrsri- as siilrrcrìi-ff pum- tacamos como raixes institucionalistas importantes do futuro do Ivitwimeiito
HIPH-lif' -lccrrices rio prutilririri- mr:-rifil, c fnac lcur tir ser poi`i'.ti`t_rr_. prix'rriprrluliri-:tr-' as de Relorina Psiquiatrica no Brasil: a psi-zpiíatria Democrática na italia, as
qiirrcnlcs psir,t_flƒril.rl`ciis que pficur cia _1:a¡rrc.fr_›; priiprias insliliilrgiïcs ri.'.-nlicnuu`rr."s_, ri psícoiogias institucionais na ti`1'ança e a antipsiquialria na lng;taterra_ lila
f-*`5"l'l'fli*`l'lfíf±"i¢“ -fffi`-'ÍL11'-Pficlri rcr tctrada for cias. Essrrs lifilíirs is-`1_ "t - › lalo que tires tj coma.-f,~r - c ¿farc raaís tarde sem' rcliirnsritii iii-'sic-tiran _ ea rotura-
ser .¬l1rfrnad.-rs dc lo-ir¡riii`a't,-,-'ril;='ci,iotairiii, file _¿:sl`.¦¡u'iali'ia rcƒartriaiia,IIl;,lH¡i¡¿l¬L;lí,¿,.il:ÍÍ;-'Í
ciio da qucslrïu iia lrulrlira rol lnscs sociais, lu`s.lrir1`ca_~1, pnlítior-= c í¡'†sliltli'ir†lrilI'rf.
- f EI_'5r=': r<==r¬'s': f- _.'. _- _r.j | -_r., .| r,*": '_
iirmra perspcrii-eri das .filias de eseiieriia nus seas paises.- todas estas ri:›:-reat±=s Jem xação iiistoriiai do proeesso de reforma psiqriiátrica no Brasil rece1¬i†e”, in
im; sastefmfrrrlo iaírirn mas midíçiïes rrierrrisfns e:fri›;urf1`ss.'=ï' K.-fagçnncelos, 2lili{}e}. U Pro-ieto de Lei de 1989 do deputado Paulo Delgado,
Nos anos '['ši'Tf'CI, pereehemos ter expressão significativa por parte des- do Partido dos T1'abalhadores (PT) de Nlìnas Gerais, qm: dispüe sobre -1
sas Cofrentes eu ropeias “psi” no reaiirio da assistêneia psiquìafiiea, princi- silbsfihiiçao progressiva dos maiiìcömios por ser'-:iços psiqiiiátricos a|h;f|'-
palmente no Sudeste do l_i1'asi[. Contribuiram para isso o deseiwolvimeiiio natiifos, é um ma reo historico da luta aiitimanieomial, do fliovimeiìt-n de
acaiieiiiieo e profissional da psicologia no Brasil, o retorno de pos-§>.;i'aduan- desinstitilcionalização da lisiqiiiatïia t1'adiCiofiHl-
dos da iïuropa e a in-iigração de psiquiatras marxistas argentinos pela per- U Movimento de Reforma 1'-'siquiátrica perdu1'a até ho-je, IJEITL 1'flE1ÍH
seguiçao impetrada pela ditadura militar naquele país. Essas corieiites eii- malizado que nos seus ptimordios, ifontextualizado de forma diferente, nias
ropé-ias encontifaram no moniento economico, político e ideológico da so- inanténi sua expressividade e importancia erescente no pa|ao1¬a1'na da Sau-
eiedade brasileiia um feireiio propicio para sua disseminação: as re_fom¬|as de Menta! nacional.
economicas na Saúde e na Presidencia, iniciadas nos anos 1969 em decor-
A ditadura militar aeal:-ou e foi substituida pelo peiisariiento único do
rôncia das reformas insiiiueionais ditadas pelo regime de un-ceeção do golpe neoliberalismo. A eontracullura está siifocada pelo consumismo dos mer-
de Estado de 1'” de abril de `lÉ'üfl; as lutas ro1¬il'1'a a ditadura militar, que
cados globaiisados, pelo iiidi¬-:idealismo excessivo do “1fuppismo““. E a eco-
uniam seginerfitos dí¬.fe1^sos das rlasses medias br-asileiras; a ro11lrae=.|iti_1ra nomia de iuercadoacha~seama1'rada pelo ea pitalismo nioiiopoiiälñ, GX1-`*f'3S"
que grassava e1¬il'1'e os iiiteleeiuais ese e><p11_¬ssa¬.:a na luis pelos direitos das são mais atual da soeiedade burguesa.
miillieres, negros, ho11¬|osse><L1¿iis ef 1-'arias divr=rgü11cias sociais, nos quais
Das eo1¬1'e1¬ifus feúri-:FIS do Movilneiilo de Reforma Psiquiátrica brasi-
ãainbëfii se incluía o direil-o de ser +:life1'e11te sen-1 ser ciassi fieado como do:-:-nte
leiifa, algumas foram eclipsadas -[a aiitipsic¡uiat1'ia, por exemplol, outras re-
eierifi-ii.
ce|:1e1'a11i aportes lefirieos novos, comi": a psiqi.1iat_r'ia renovada ou reinveiitada
fio Išrasil, nos anos lfiïil, os militantes das i-'arias oor1'e¦il'es de psi- de Paulo .-'kmarante {lFJ9I5}. CI É'-fflo*-.fimeiito de Reforma Psiqiiiiìtriea convive
qiiiatrias e psi-:rologias alternalif-.fas se reuniram no Mo~.-imento dos Traba- com o ciiesciniento de out-ros paradigmas no Brasil, como as teorias de cunlio
Iliadores de Saúde lvlen tal e o-1¬g,aiii:f.;=1ra11i eongressos em níveis 1-ugionais e sìstêm leo de Grego1-§,- Bateson. Em suma, seria um traba Iho de folego mapeai-
ute nacionais, dos quais, na tie-cada de `J.E?äli, se originou o que ehaniamos todas as coiitribiiiçüos teúricas que com-'ivenii hoje no Brasil no contexto da
de Mcwiinento de Refornia Psiq1.1iál¡'iea |[s'!.i1ia¦'arite, l9'95; "B1'eve periodi- Saú-:ie i\«-iental.
U que ïessaltainos 15. que ainda -estao presentes as rorrerites que pen-
|':'- 'ms F"“h“i 11'? '-'¡f¬ti| "f'f¡-113 '-' I`If-iïfïìfiïflfi #4'-"1'¿`H1 ìH!11:=.i qla-:ir-_'|1'=os elišaiàzar iia ai Li-;-|1¦.1ç."¿o do sam a lo-1|e|_| ra como fenomeno social, politico, hisfcf:-rior": e iiistitucional pela
É-.-fo'cã|i"=|;-r¬.to de ReJi'|J'rT|='¦ l*siqi|i.fiL¡i¿-a emm ii prop.-ti: ¡åtifo-p|_|¦|íti¢;¢1 L-|._1 1-5.,-¡-1,-1.3, ;?,.¿1,;¡¿| ¡-M 11;,-| 5¡[; U. ]_-.¡-“_
perspectiva e1¬il'ica e dialútiea. Cromos que É: através dessas portas que Hi?
Íeio |_'i11|so|idado :`|-:':-s alios HHH por _-¡url eiiprussäo 11-o J{±'gL||.111=;e|1¦o j*'r.L1f¿;,-ei¡1_|1;¦j, my r;_'¢ìk-|j¡,š.;_~,. |_-||_- É[¡,;_1
Ilo 51.-rviço lciocial, rio:-i titriítulos de fo|'riiac¿¿`|n |:|1iv|.-rsitaria e na rli|-eçñfi ç[.;|±-. -_-.;=11s¬~Ei1o;; profisgin- pode encontrar a expiessão nietodologiea do frìerviço Social atual 11o Brasil
iiais federal e regroiiais ¿em mn1::«ei>a|s i¬_111iia|i^.r-litais: a deft-sa dos 1.-alt-›i'i_-s :ia Iilt-|31¬<_i,-|¿1+_-, ;.|¡[p¡m. em Saúde lvíeiital. U Í*-floixisiiento de lâeforma Psiquiátrico entie nos aindil
|u.1.'=, L`|.E11'.iiC1"=icia, -;li_'I<'!di1rii.=|; 1|tï|<1. p:¬:_|fissirm_.ìJiLia:.!¦r |'.~ase,1|_'I¿1 rm .¬.11,à|i51_- ._-ríriiffi ¿L1 ¡._~¿¦]id,-|_|jg ;.-.L|.;j¿LJJ
11:1 o;ur.¡;-utêiilria e ap|'|.11=.o1'ar|1|:iit-:›ir:†e!eeLu.a| do as-sístentu :-4:-rial, no ¢:iu11prn|11is_~.u i:on¬. a dualida- eatroga teorias 1:] ue sustentam as|_¬.-eelos iiistiliieionalistas ou marxistas: o
~|" iii'-'i WI"-`í*¬`l?-tf EW-°i†H¿'-t=1 5*- PUPl1|2~;âU: :M1 ariiriila-çiio de sus |'-rá†ir¡1 a|r:=1,f¿-s de aIi.1r1›¿.1_~ L-nn-| na- debate da rnediaeão insliliicioiiai na práfivza psiquiátiüìa, fäfltü ¡'10 5'-?11fll`¡U
tr.1.-; eat-ag|:|ria.¬¿ profissi-:amis e se¦en1u|it<~s da so-ciutlaråe que s¦±|ìda|'i;ca|:1 rom a lola Hs-ral dos
ela diseussão da legiliiiiidade de seus fins, quanto da prátiea em estabeleci-
||-.1E1.1ìl1adc.|r¬as. Paesse sentido, o pro¡e†o :¡|¦|;n-poìítiro se desr:m'~;1J-.¬;-ii sE11to|1i.=f.,t-.lu rom r-s musi-
|m;|¬m.'-s pr-;1;:;|'essistas da se-:ie›.ii1-;le hrrtsìieiza c|e¬s;¬i-¿- az- cIút:m1.is Iii?-`l`.'_.-' IlJHI`J. aiila;i;<`›|1it-n .uu pi-oieio mentos; que as pláticas psiquiátricas não podem ser analisadas tão-sonierp
ul.-|¬' LI.|ssi-.s possui-:io-|'as e explnrarie-ras, u apmira |_1,1s.| :I L-ra.-11I_†.~i1|_-_. ;¡m.1!|±-,._-|-,1L±__ su |1gaj¡L¬m-¡|¡5¡›,«,._¬ te pelo enfoque de um sali-er eielitífieo, mas tami:-éni pelos seus ofoitos poll-
¡Ni-lio.. IUULH.
tiros e interesses economicos; e que a lata social embiilida no fené-:nene da
_'-Ue..-i'-3E5t:í'ï; ,H I 1 I
Meiital nes anes 199€?. Trata-se de Meviinente Sanitari_sta_ iniciade nes anes
_
[.E_¿L1,_-,5 E ¿¬__.¿¡m-¿n_L__ de iiiede que, _
apesar_ das cenqiii:-,tas_
'- - pri.--cis-ames
= 1 Acenti-
Í _
191-TJ per medices e Iideraiieas peiíticas de setei' saúde {Simienatte, 1919?:
- - _ - -
niiar criticande es aspeiles de neelibera d _ I Í _` - lisine de ifivatisme i a en asi-
c]LfHÍv¬mmtl.
16). iiiei-'iinente resulten ne que chainanies de Referiiia Sanitaria Brasi-
_
apenas _ medicamentesm
- -_ - L-la predeiníiìâiicia a erien aeae ex _ = -
leira. Censta de avairçtis deniecrátices iia area da Saúde expiiess-es iia Cens-
.;g1íni.;;a_ dentre eiitres.
titiiiçãe Bi'asiieii'a de 1983 que pestiiieu a criai_;ïi`e de Sistema Única de Saú-
de. Este determina a universafidade da assistêiicia a saúde cenie direite de
cidadãe e def-:er de Estade, alein da desceiitraiizaeae da e1¬gaiii;¿ac~“ae de
_? 5 _-_fi§f.'i';_'.f.-'esa' .ee Se-¬»'.ce Sec.-'ai
sistema de saúde, ceiii e iepasse para es niuiiicipies das açües e sei'vi¢;ee
iecais_ . - ~ iia ¿¿›,_m¿§1_-tea Latina laneeii iiriia si_'-rie
G }___›¡_,_¡,___-1†1nenti?i de Receiiceitiiaçae
Cera a iniplaiiteiçãe gradativa de SUE-_ ne inicie des aiies 19É'U_ a saú- _. _ ~ _ _ _ _- . -
de criticas a iiiiiiiçite tradiciiìlicìi C|'-'I 5911 1'-; “Cl d
` =`-ci Seci1t_ dentre elas a de qui' 11
Sãu d um
de se reafìriiia ceiiie e inaier campe de trabalhe de Seri-'içe Seciai: _. -H- - "
pre;:ii'ia assistencia secial ceiitribiiia para a iep
'reiiìe aeres LI.
çi V df* d I I I in
. _ › ' ` _ ¬"| a |n1iii.iten ae as esigiia iii-
sisterria de classes, uma sea que siiibiiieaw < Q É _ I tliwml
Desde 1990, cem a apriaifaçae da Lei S.{II8U -_ que institiicieiiaiizeu e Sistema _ _ __ _ ¬- ¿E ¡_-.f__¬.1ít1f;¿is se-ciais que apenas a minis É -_
¿aa per mete da exei_iii,ae _ __
Únice de Saúde (SUS-1] e amplíe-u e ceiiceile de saúde para alëm de sua di- _ _ _ ._ __ ¬ ~_ . _ J '¬. essas eeristatacees si'
mensae ciirativa _ es assistentes seciais teriiai'a1n-se pretagenistas iiesse es cenflites se-:mais sem reselve les de fate. .`wü DÚJL d. ' 1 1
-i1¬|se|¦'em as ciiticas
_» - -. di,-_ que as¬ entidades
' _ de EL-issistencii seeia
Q si I t f
aem ceme
hbunm
precesse. {...] Heje a Saúde empri-igii bea parte des 56 ini! assistentes seciais
. - as ei ~gaiiizaçees
' ` iiisti
' - iiicieiiais
- '- em
- ` - `
que e beivifšff' ~ '~`-'Cm S tm*- C Uå Ii'
existeiites rie Brasil, censtitiii|±de-se assiin em seu principal mercade de tra- eiiti N _
haihe. |[s`Ii|:~i'eu. [*)'ìi'š': -Se-J p__m›_, ¡_ cgnselidaeae - ~ de ieginic
- ' __ biiigee-_¬
-- tr- (LM
-f-15'-iadn
L iiiinn= a 1131reeiisae
É d niiiite
Fu
. _ _- '¬-~;_ en 1-
partifjiilarixada de-s Ci;iriCeites de apareliies ii1eUC1:5ëš"3Úb 'dt E' at: tu°E]“i¶ I
ffileiii disse-_ es assisiea tes seciais estae entre es pi'efi_ssienais iinififer- __ _ . - - - ` - ' ussei' e i'i¬|'i1'xiszi'ie es u i - =
lhe 1'epi^ess1\_-e” de E-stadede ll-OH15 *ML11 'l d É t .U ìuú “_
sitai-ies de inaier iiiimere em atiiaçae na saúde: "es assisteiites seciais sae a _ -_ _de eeeate ese1'i1'i *--
1':'aiices]|_ lzsse diieina fei cm ]:ia1ti._si_|]:ie-ra p- =fl P d i ìü dv
qearta ca tegeria de níi-'el siiperiei' iia eaiiipesicaiw das eqiiipes de saúde, _ _ _ ›- _ _ _ '- - ~' çtitiiitees re exes a re ac@
cemieceii seieni as pelilicas seciais e as in-_ :_ S I Süchl
'ti-erdende' apeiias para es mediees, dentistas e eiife1'niei1'es"' (Cesta, 2II]{IIí`.I: ferças entre_ as
_ _ classes
__ _ 1-.eciais
¬ ' e feiimileii
¬ ] are.P est-is
Ä f 1 P1ara e ervltšfi
ïtradiçñn *
Ti-Ei; grite-s ne ei-igiiia1]. As cídades estãe íiitegraiide a assistencia psiqiiiñtri- algi-_~1¬ide1'iïie1her es_ tiabaihadeies,
._ . - mesmi
_- i ini ifi ¦¡_rencia
__ L c essa cei 1 = J-
ea ãi rede de ateiieãe Liásica de saúde eni |ii~_-'el mi1i1icipaI_ criande pregra- _ . -- de SEl”'~*“›-“¬“
_' ¬ 5- ¬'1] iie i:`›r¬sí1i¬ri
EÍI precesse de ieiiti-1.-a-:,ae -UU* ' ° :É P eca
_ cHa pes-
i 1
nias especiíices de Saúde Mental: unidades h;'|sieas, centres de sa Lide, ain- - - insii|¬i--
Receiieeitiiaçãe centeii cem ciitieas ads-iiidas des miiiiiiieiiìles C is
biiiateries - e qee i-'eie a se ceiistitiiir em mais uma teiite de demanda _ - _ _ _ - '› ~ - 1ime1¬ita1*e cliamade De ete en em-
iialistas de ditereriies fT1=`I WE* Pam 5'* _ _ _ _ _ _
einpregaticia para e Service Seciai ern Saúde Mental a partir des aiies 'itïif-Ett. __ _ . .f '- - - ` Jsisteiites seciais em ii1st|l¦.|iäÚ*“'
peraiiee, ein que a aiialise da atiiaeae de ¿H
Fipesar de aiiteres ceme Paute ,s'!_iiiaraiit'e ressaltarem a auteiieinia de estava ea erdeiri de dia.
i'-.flei-'irrieiite de Reforma Psiqiiiatrica eiii reiaçšie ae Me~:iineritii Saiiítarista
¿s_1_¡†{¿.r¿¿s que trata ni de Sei".-'ir,'¬e Secíal em suas ebras, c-eme ]ea1¬| Rc:-lwri
[pela passagern da Saúde Meiitaï de urna li'a]`etei'ia_ sanitarista para a traie- L ¬ . - __ _- -' ' detien-
We¡ssl¬iai1Pi_ ”'.f`ieen_te t'a1e|¦'es_ RUSE [`*f`Íflf1'f' 5Ú“¿'1 Sum' Màfia Lmza 1 l
terìa da desiiistìtiieiiinalififacãei, cremes hai-'er ligaçües da Saúde Meiita] _- de ' _ _ __am hi_ _- res e ai - tiges
- lançai - -iiitiedimuide
- __ . ' asL-'idéiasdei
“ *dic ie
ga, a partir 19.-fë' â Í i [WIN
cem as pelíticas seciais da saúde em gerai ne Brasil [da mesma Feriiia, ii-ae -¬ - _- -. RI.”-TH*'_ LL*iiiraii › 'Lšeer Sies Ji i ass'
Feiicaelt, ísiiilhen ;*\lbiic[L1L.ii1l1e, t te 1 tm 5
ilei-'emes disseciar e Seri-'içe Secia] ein Saúde Menta] des iiieifiiiieiites de . -__-_ ¬ ' '- e eïercies
entres :nenes citades em piiblicagüfibì L-F-'f`fl U “"±'-llní* t b H; 1 _ _H _
Sei-viiçci Secial de ferina geraili. Tsse se refiete crn uma pelítica de saúde ceiii _ _ _ - _ _ . gg-¡U du ¡çieclerne leca i e tra a e, que inc ti
inipei tantes, iais ceme. a qiies
ia -:_;'_;.†_: 5;___-¿tg , _ ..._ _
¿mias atrilvúfi *3l*¬- -"“-`-1"'*'Íâ`U5 lllífllmüä 9 a~`*f-'l¡5'†"3f“`-if' f*l.'1e11as básica, esse11<:ioI_ zeiçãio a1t'1'1*1¬-:es de ind ústria far1no-cüutieo e do tr¿1t:=11'neoto baseado em reme-
U' M01-'ìlhenìo de l-äeíorn¬a Psiqiiiátriea no Brasil está fundo exito em dios como sz1íd¿1. pero o atendimento em massa. Hai assisteneifi social, há o
¬”"*“f1'-"F 5EHT'“-`1“ff'5 fl@ <'1U-lïlfiffl. 111215 i11l'€*lì'fI1¬|e¦1le retorno à caridnde e ì1o1¬ief.iefÍ~nei±i_ Existe uma iendeii-cía EL rL*fìl¿1t1t11Jpizaçíáo
' “ - desde
-- os- mewdos
I . dos ±111-os.
l.':3'?›*'¦.¦', com -el lngenionm
- ' dos politicos' ' ' _ - que
neol1l¬.-r_ra1s, - _
trsfïom _
em seu L1-ojo do Ser-uiço Íåoeio l, se bem que em l¬.-ases d__i_Fe1'L-n1:es de que foi o marco na sun
L1 me desi.falo1'izoçãn1 do trflloellio lmmano, uma 1'alto de solid¿tri-e-dede ¡rfaro gënese no Išrflsil, porem com um grande risco de 1'etoroo ao eonservadoris-
f:o.o1ose><¬
_ "
Lltiidos, --
um desinonte, dos- polltmos_ _- -_ uma ¿on_]u11tur;-1
sou-11s, _ . ¡[9 mo Iflvlonieiìo, l9'åi?': 113). Ness@ situoçåo, ggmides contingentes de popula-
oeodemorratizoção {e1-rtre outros inúmeros fot'o1'es}, o I'-.*Io~.fimento de Re- ção 1"icem excluidos dos proeessos ci*-:ìli?fa†o|'ios1 vño pero si marginalidede
.social ou eeem no terreno de ilifornieliilmle das relaçoes sociais, sem ver-
lÚ“'m¿1 Pällllllfilffiffl tem sofrido rei-'esos no contiimiderde de suas piwopostos,
_ L elos a
der1E1¬--.¬- d1n11nL||§ao
' ` '--'- do 'im-es'omf_1¬lo
. publieo
› -¬ no setor
_ de Seiude
_, lvíeiiml. dadeiros direitos de -eidadeoia. Ha questãio de 'Saúde Tvlenital há o -=1|_1mento
dos problemas psíquicos, senão o de cloeneas psicosso11*|átif:as, de oompor-
HUEHL'-U dl-1555?' Pflllüm U5 É'3"'f"*-`1'1`IUS esïeìo inieressndos em dimimiir os tsmeotos blzerros ou estemotipaldos, de neL|1'oses eluais e do empobreci-
åustos de assistuncia ps1<¡i11f1i':'1os dos hospiteis do Estado. Apruwji-Hn¡_5U
mento psíqiiiflo [Gnlende, 'lE¡9?'; É:-tolki11er, 1994).
=1 or 1 da 11eol1be1al
' ›- para mio
-' 1111-en
' - nm-
- I_¬,;¡<;1@m¿›_¿.,,
- H m¿__1SH¬,,¿, ¿_¡¿m
_ ¿,.¡¿H_
. ¿¡¿¿¡.,WçÚ_¿¡
.
U Mcwimeìito de Reforma Psiquiátrico e es nssistëmííis 111-âdíea e so-
¿_1lte¦'nei-wos su†'1eie.ntes, dimirmindo i-'e1'|:-es e não co11tr;.1¡¿11¬,¿[fi nmüä Pm_
oisl, assim tomo es politicas so-r_'iaís nesses seto|*es, vão se e1¬|c;Lmi1¬ihaI pero
±issione`Is _ Mes_ eontrfld1tor:erm11te
' ' . ff
íou ifmolll, os ¿_›¡m.U¡1,¿,¿,_ ¿U1-,¡mL¡¿m.¡
_ . _
mtE,__
ressados em rep-ossar verbo ]_¬.-[blica para os empresúrios do setor psiqiiigi- onde apontar si 11o¬.-fa eorreleção de forças na sociedacle brasileiie. So que s
luto dos stores sociais está ±_¬ompletome1¬|1'e otravessadfi pelos fenómenos
ll'l`
L? C'U tE'r'~"3'f'3'
¬'I '
mln* 'HI' J '1¬-
lll-fi11lï1"fï'P'LU`=u - "
F1ï1=We-s ¬^'
de con'-.-emos que ¡_-elgolii .inter- do neoliberalismo e de glo1:›¿1li'f,ação imperial ists. Atores como a elite nacio-
11113011
* E }= fe os3 usuarios
-" dos--seiuços dL¬'-_' _ pain
baude Mental, __ co11t1o11z:1'4_=_~m1-
- .
nal, massa de irebalhadores, classes nieelías, iocluindo os profissíonaìs -:las
'~lU*?-“fifflflü E1 |JL1 Fgllesia e outros setores conservadores que coiiipoem a I:-ase
áreas de Ser-aiço Social e Saúde Me11Eal, os e>ccluí-dos, os usuários de senfi-
de sustentação de seus mandatos. Pols, mesmo quando não existe interes-
ços, estão submetidos eo roìdão ìnteriiecionel da aitual f;o11j1.|nt1_u'e_ A mu-
.
_' -'-_|-I._-g_';¦| -Ir-.=E '¦ 1 ¦."-|'.* | |I
da cele-cada
f ae _Se'I vi
- Qe ¬ ' e es Lie "
_ beci-il
~ ~ _- _ paradiginaticas.
q stees teeiice _ . _ _ li-'antes
acrescentar es preblemas da interd` - ' ' -' . cia, iiiterliigii- iiistiluiçües etc., mas também per pei-rnitir a Lililizaçãe, ein es-
gmpnsl e isciplinai ldade, da pgiçgfngl-¿ïlçãü E, ¿G5
cala ampliada, de pesseal aiixillar em dtfereiites níveis e, pertante, a i'edia;ãe
de núiiiere de tec-nìces ciija Fiirniaçãie e mais denierada e cara, engajades nes
pregranias. [lainaniete e Carvallie, `lS'Htl: 329)
-is Lis. ¬--i “`~i-if-5-=.*i' e.-'er
âssini, a erigfmi da interdisciplinaridade nãe advein apenas de nina
Um preblenia cent re :ie 1'cuss'ie
” ri- i'acie1'ialid-ade eie1¬ití.fica, de i*eeenl*ieci|nente da cennplexidade des proble-
- _ ~ _
tantes
.- secifiis
¢_ e 1. Lìiicsttì lt ¢ `
~'=e<1i1'itei'tt is¬`d lmïüdüïügm
' '- _ . de aflmçaü
_-- dm asam-
tip inaridade Ein atividades eetne a mas de sadde per parte da prepria medicina e des ergães planejacìeres da
dt? 5'E|'V¡';O Íìecial em_ Sai”ii1.,:_ _verental, em _ que entrain tateres bìelegiçagƒ psi- saúde, visande a nina maier eficiencia e etetivìdade des pregiainas I--la
celúgices e seeiaj-:_
t .E " ¬
_, ja nae se acredita - que apenas em _ interesses e raxees pelíticas e tiiiaiiceiras também:
- ¬ f'rl1`[`lG dtjl C{j|¡1h|;›{~'..
mente de renta -_ da prel:-leniatnri ' ' e , sei-nes_ rntei
- - iegades
- . quante
_ ' a- relaçae
_ en- ' 1 ai peliticas, rlevide aes piegramas para atender as expi'essïies da ”qiies¬
tre
mmm as~ pretissfies
I ~L _ e- ¿1 cfuestie =.- da1 multi. disciplinaridade
_' ' ' '- t_ suas_ gi-ai;l;¦çU¿›5 _ tae secial” pi'eme~,fides pela ÚÍNJU e Ul:`i'\, decewenles da pelítiea eiderna
~ = P WI; 11`lÉ*¿“-1", trans .__`i. iierte--amei'iea1¬ia que alrnejava a manutençãe da sua seberarda na Ainerica
Latina nes anes l9et_`.I,“-* es quais enfatizarani e tral:-allie em ecpiipe e inte-
H¡"_*†U1'¡“3¿"`f`*'~`1”ll*f› ¿t tšlïtlïida de assisteiite-': seci-iis n-i S113 te M t I f
__ _
=-ebredetei-iniiiada '- ~ -1 - < = 1 .en a ej
- pt.›1-a ciiacae
-' - equip-es
de miiliidisei ' graram saúde cern ediacacãe, p1'ew'ençãe, assistrͬncia, visande deseni,'el¬.=i~
_ _ ~ Pllflares ne atendirnen- mente e erganixaeãti baseades ern rnedeles cepiades des paises de ecene-
leg;-s1c||.11útrice Essat ' -
¬ . _ " ` 1*' 'xl'-t'l5"L`-`5' “HU *F9
“ l`UI1*='-tittiii'aiii
' 1 - - -
Secial sei-ia urna iiçaf,-, _rm_¡]m dt, Qnrm1Ính_u_ U I lil]1”-I11F†.eriiie
< F1 B e tz-e|¬.i¢;“n mia central 5
_ -= < _reiem-ii,-1 ¬, ~ _ _
tar1^it¬.-ein pri;-qm, ,U e,,__¡._k_¡w
. __ Sücíjl
I. ümrjì
c I. i: C U1'f¦|:]. E:¿-ipayiåuadürrr
¢ _ t Litera,
[:1üL_r .-il: mas bl fi nan-::eii'as_, perqiie pnnpiciava inelher apiïn-'eitaineiite de tecni-
-
ÉÚEJS - - ~ pies-
Í 1 '=ii'i-ïjiailg"
* I - I. i¿¬m¿~¡--.-
i«,L'11te.~›- na area
-
f _
i1i"iiiiceni`ial ~
e ceine ,_
baratcader des cestes ces, ceme, per exeniple, nin med lee e \-'ai'ies prefisslenaìs aiixil ia res "mais
'1 L ïissistencia ein ¡¡;em1_ 'ea rates" _
ls-las, a prebleiniitica da inte¿;i'açãn de saberes nas eqiiipes multìpie-
ll-.J e siirgiiiientii e dies ' - das
_ eii1ii1ai;ari . eqiij ›- inuliidisciplinares
. _ pes -' .-- Qii-inte a fissienais vìsande ii interdiseiplinaridade cei¬istiti1i_-se ineliire de debate lie
S55”_1_
mi ="-`iP'-*L`†U, seni
__ iritei-essaiite
_ ~;1m-1- -
* ' *ï'f1tšU""' II I
di Su-1iinplantai,ãe-memsn-
Gees assisteiiiiaie
Sen-ice Serial ein Saúcìe T'-dental. :li pratica mestre qee, alein das iritençees
pesseais e cles interesses cerpei'ativistas, ha a diticuldade da iiite1'leciicãe
FÍS-te erigein está * -
Pmf'-11"'ïi-"'1ì`lÚ11l'c¬ itiiirirl ' . - - ¬ ._
qiiande se nsani paractiginas diferentes. Fer exernple, na enferinaria psi-
fiel”
1 › ` 'els-t~iiia¬e1s
~ _ - ' a¬.-
.seen
_. -fr S ' a a add
i'-:ies 'es-|1_'| dc 10
- J da dg1`w"`“'““*“
« __~ df*paises
__
pepulaixae dn_~_- "LiHssr±=aaa-
,¬ dej_i.¿11- quiátrica, e rnúdiee pede ter urna visãe pesitivista da Saúcle Mental, e psi-
'í 'å“"*'“' ““"“=”““**f“ ¢ f-firfliltw, Issa: ses] celege pede iisar d i'-.-'ersas teerias psieedinârnicas, e terapeuta tamiliai* pede
e
T"-"ÍïlÍ-S. dtiiìiite , M”|r'Íli3l1
f _ ¢ l'=i1'ri
_i ein iete -eRa|_i1f_i.;; i;¬¿¡¬¡¬ii.m ¿¬¿,?¿m _, _ . _ ter urna eeiieepçãe sistémica e ci assistente se-cial, ceiii sua *eisâe bistórieii-
- = - ' = <_1¬iti
essa cl issemii-ia çãg; C2' H estretu ral, pede tiear tae illiade errante es entres prefissienais.
Censtitui~se
I _ f as-:jm , mima 1'.c'ergaiii»:acan
- - -- -=- parcial
. .- des_ mecanisnies
_ assisteiif
l_”t_ Isian eee essas ergqaniicaqees sejam mnnelitieas, elas prepiciain algien espa-ge para e `I`er-
UFIIS, Ein que a ferina Í,-:'ii 111- d gr,-_1|;1_11
1 ' ¡J |:|_s~ ¡-¡-¡U1 tipretissitiiiae,
- - ._ - _ -_ 9 U. H-,1¡¿.,-¡jim
_ Cm Equk _
ceire la-liinde e seteres pregressistas: a Ui'gaiii:›.ac;aii Pasi-ƒmierieaiia da Saúde EÚÍJMI-Í.I Iffl-'iliif-UU -1
Pt? É U II1 des aspect-es mais caracterí' ' 5;-llLUh'. .-"'i,¡,1¡1[-¿1f,¿¿- ¿Uma um _- . 'L`en{e|'encìa de Cariicas ein ltliiil e a dircx-¡ae de seter de Saúcle 5'-ríeiital da Oh-ãSr'Uì`*¬`LJ I'-UH i111H!#
- prtijete r¡a;¡.;;|¡¡¿_
lirader,
- näe si penas
¬ - -- per centernai- a -1 - - . _ |.~¡-tie ._-ni integrada per B-t-ne|_-Ieiie Sara eeiie-_ da Italia, ligar-te ii i'-.sse-ciacãe P-.-Tiindial de I-lealiilimiçãe
1Li-estãe da Liiiisrerf-egiligg, - 1. -_ ~
'“ E30 L H Elssisteri- 1'.-aiciis-=-ticiiil.
-“-'.-I|'_'ET;? .=i=§_-.rn . f .I ,H
___ E_ = ainda
_ _ _ -sen-L1-se
¢ -- ei-tre
= _ p ree- 1:_1ne de erdt 1n temita - e piatica na atea-
¿ae 1:-¡efissienet cera grupes em Saúde ;*~_tienta1_ DL. amrdü mm P______qu¡S__ si :sienta m uma atuaca e em inanicemìes dentre de inedeie iieseiegì-E0 ilI'='t-
|-.m-.__=_1tm t_-_-_-_5¢.;t__t__¬ 1;n-ìmerdiaimente ee diagnústice] at1'a¬_'C~s de trate mentes
ceetdenada peia pretessera Regina Duarte Benevides de Batres de Depar-
tamente |_|rinacelegices_ Superar estas diceten-tias e um des eb=_ieti¬.=es que cremes
_ _ _ de ___ Psiceie
_- - E iid-1
1 = U n11_'er_
_ ` _ '-1-dede-_ i¬ede1ai ' - - ¡'Eum|nense
- ' - I _ n Lda
|[mte;1_;1ante 1-star e assistente seciai hem estrutmade para p1'eta_geni?.er 110 _"-_“1fJ¬fì_111I:`!1fH
pe:»t_1ii1.s_1 Saude Mental, desinstitucienaiizeçãe e ai.-iexriagens psicesseci--_¿_____
_ _ _ de Referma `Psiqutat1'ica, desde que tenha a fe1'n1açt1e ade-queda, em razae
de ¡_¬_-tetesser Fciuercie ¡___fUu________ ___________________________S m F__._mh [1__ ¿__ _ _ ___ _ 1 d i
_ = -_ = ' -: vice _ecia a dr: sua eepecídadc de realizar anáiiee seciai_
UPR]____i___ ee
_________ _ Me*-.fiineri
_ te -
Referrna ' -f - a PEI-5pL_,¿¿¡__¿¡
Psiqilistncfl _ g1.¡_,|__._,_¬_[ É _-L_¿¡_a
._ t mestne es pre issieneis de psice -' i egla
' tenheru uma eiabera _ '
_ eee tee-
rica apu1'ade_ “Ls cc-11cep~” _ ¬ _~ - - 5. O perierame atuel em saúde meetei
_ _ ' ' ' WW _§šWPf“5 fr-He Ietreduzid-es
- _ de- terme ac aatiada
_1c1'1L1ca
_ _ e1_ e saber
- de 'mtuesec
_- _ __ piefissienal
_ des 1-E5pUn5a.__,__¡5
_ _ pela _¬_____m,_¿¡_____'
__;Í_ _
I1'11e-¿es ¿repes
T :_~ iïitiiias, sun
-_ muda - refiexae _ e prebiemaii'/_açtìe
_ da pra- de 1-eaiizer um ba]'_11'ii;e de Servìçc: Seciei em Saúde ivientai, para fe-
___ =_Se
___ para
_ se E tura
__ = ___irctriz pe i"--
1t|La de Met miente_ - -_ _
de Referma I*s1q1_11¿¡±U. içhai' este capítuie_ nee pedcmes esquecer tres ri¬_sse1vas, pe1'cp.1e precisa-
_ ue e fru a 1st-'i 1s¬eri _ _ _ mes aiertar e ieiler que e Ser"-_-'içie Se-cial em Saúde Menta] e aP'-W15-* “ma
__¡n_____
_ '_ es L_! ainsiipervisãe
P _: Ii aes ` L aiunes
CeiüsfdeEüiiüf- 2971- [ste
S_›1¬__¡-- _-_ tambem
_ - censtat-ames
_ _ earticui_=_1'idadc da Saúde I'-_-'ientai e nee a¦Jran¡;e a Saúde É*-_-iciitai -ceme um
' ~ ~ W 5m-1:11 que tazem estagie em
tede:
*-Saúde "'-_'Ie1`itai'
- - es_ ceerden-aderes 'institucienais
' ' - de †-
- _%.H1pUS e- efiunas nae
H~
_censcguem _ e1'icnt¬r
__ es esta ¿__1=_,--
_ ies. quanto
_ a_- tceria -_ que nerteia_ es seus pre- 1 _›"~_pes_u' da impertäncie dada peie ivieu-'i1¬nc1¬ite de Reterma Psiquiá-
ietes de 1ntei'vencae;ì;riIpeI, e que dificulta sel:-:'emaneir'1 1 sin;-e¦'vis”ie P _ tråca ans a.s]¬i'~ctes se-cíais de trata1'ncnte ae seiriine11te inentei, e te~
_ _ ~ - - = = - _ . eis
e___ d1Fíci|_ esci11'ece1*s'atisi`a
_ _-_ -'
_ _ te1ienu11te _ _ _- leerte-}:+ret¦ca
a rsiacae - _ _ nes aL|ta_=_ .;¶__=¬ ne1uenn de Se:'¬.-'ice Seciai em Saúde i\_-ientai funciena ne medeie
___- ii-`-"-`1"i'!ä-'10
_ __ _ __ L e_ está ¿_des'
_ e u rnedcle
- › teeiice
' -' dr._ graipes_ usade
_ _ ne etitacae
__ PI-_¬,_ da p|*e*›_-'ìdr'-_`~1¬ic_ie set-iai iini¬«_=ersai_ esteve_iì_¢r__af_ie ae [i\ii“5 c atuaimen-
issienai nee e cxpiic1iade_ te ee SUS; 2: s;1*_¬mde meieria des -cstai;1eieci|ne_nLes psåqiiiattìces se
tem 'Sei'afii'_te Seciai duende iigada ¿I segL1t'¡CieC1U 5UL'¡<'¦i-
____ _ Ceiisetiìentemente
__ _ f f1 ts-±-=1r
¬_¬~-_ Lic
- _ nee
~ su e um-ce
- - que nae
_ está p1'ep.-ii--,1_j¿1
' '15 __ etïiu 'i_ ' L- grupe te medice
__ CHI _' ' f
tembem _ estuda
nee gri|pes”11a uni- f O me-dele para Saiìtii-r §~.'ie1¬itai ue Brasil e diferencìede per seteres
_. se U ¡;._11;1i_~__~__ _; pi-i¬_-atte cen1.'en tada eu nee: es cum"-11itúfiU$ 121211”-
__-' -“___ it __a-_ e__ _ e assistente
_ _ seci-11 " _- per1a_ceesf_enir_1dite1iasna
_ _ naetsta __ _ - _ _ __ _ _ __ _
suatus.
si-I"Jfl_ t a ieinieçau prefissienai. Us psicdieges, ae -ce-11trarie-_ estudam "tee- Licuiares; e empiresariai inc:'ati~.=e c, i'ecentemente_ es ¦¬_-ianes de saú-
de. I ia uma cst'1'at'ãFìca|;_ìe e |1ie1'a1't'¡|_|i?_acãi:~_ na urg_1†¬_tz-_icãi1 de aten-
Ha É S if-Í›i`UP'ï3'-“F”
_________________ __ _ ___ (11115
_ -= _ mesme _s_¡|1`l_
vs' - 1- -
_`|I1__ìi_¬_1T`|ì _ -_ - g¡|_1pi_15“
if'|_†_t_1¬|CiIJ _ _ _ na ]_7.¿¡__;,¿___ ,ja
dimente, diferifnciande-u ent-re rices e 1.¬-ei;-11.-s, li'ai¬.-aiiiadereä e ex-
-
f 1” ¿1 t-f3J11i¡I=”I_ CU1T1UpaI¬ecese:'
- - ='-1 cenciuseed ' - ' da pretesse-
_ _ e pesquisa
ia Regiria Beiievfdes de Barrcis)_ ciuides, reabiiitáveìs en nee et-:_; e enfc-que deste pesquisa se cen-
centra ende ha Sen-ice Sectai, quie e hisiericainente uma pertieiila-
___ ___ Ne Ivlevtmente de Referma i”sir.'[1.1ietrii_-_-¡_ ap__-ç,_1|- .-¬¡.¿;.5 ¿__5f¿,¡-._-__-15 nl-, ¿_-___¡-¡¿¡_
ridede da ¿nea eres-' icic11ci¿iria de Saúde ivietiifii-
G L' _Wanç_1rtcericamente
- _ muit as 1.-- e¿es
- -'
amda se preserva 1I dicet `
- _ en-i11 * _'~"-_pesa1' de i'-_“[e†_'ime1¬ite de i<ìeie1'ma Psiqiiiet-a'ice ser pregressìste, eie
f-'11f|*F1 U 1.`›sii;1uícc- e e seciai, mantende a ciix-'egcm entre p1'eduç_;1e e subjetic
'_-'ìdede e em parte, u1na :'et'e|*ma ua psiquiatda decerrenie das neceseida-
___________ f desecenemiciraride
__ ___ _ _ I.1 p¦_Jqu1f-_me__
¬` '- - - -
de5J:¬terJi¬:¿ande a pi-i_idi¡ç¿ìU_ ¡__;_U.
____________ _e_____i_1 ;e_~__t1v1da_:__;1e Lies relaçees se-ciais cencretas c t,_¡___L__,__E_r_¬-.___ _[e __ín_¿¡a des de iiierieitiiizaçäe d a assistišncia mëi'iìca em face dc- capitalismo
_-_ een ___e-se es^iiem1* :menc-pel ista, 1'et'Jeti nde es centradicñes entre e ¿gue tem de ax-a_11çes
__________________ _ _ __ ci ia-:ute_]|.
¬' Iste
- tra¡;1i1:†_a
- as .- praticas griipais, _
g__1 t e e i ande iniuucae para criticas cense1¬;-'ade-ras eiiti-Rafal-ma que na Saúde Mental c e que tem de fazer -cencessües 'as refermas de
capital na seciedade mederna iïåedrigiies, ltìåiñ: `iS'}.
|
| ¬.- “ ¡_ 1- _-- |_.-
.---¬-.I,;-
.-¬_..__¬ I -I I '|-". | J.||=' '_-'I'| '
Coiifi tira-se, ¬ F _ __ _ _
cias 1'-eformas =_'one¬titL1ciooais de 1983, como a Reforma Sanitaria; e do neo-
Iilieralismo nos anos 1990;
al PUT Pal@ C105 11SLtflfÍ.U5_ dei-'ido a peniiria social em qitlilsde enana bl no caatc_¬cio rio Servico Serial: do lxfíovimento de Recoiiceiniiição, do
train e -ïi necessidad ti - f - _- _ - ._ _ _ __ l_ ` `
Iltebate Contemporaneo e do process-ro de 1'e1io¬-ffação da profissao oa pos-
trica_ cdincr, por exeinPÍJÍÉ1ïïïgšüsïtëïfniìëìiïgìicia aassistericia psiquia_
Reconceituacão; e
l3'rei-'_idenciei1'ios; I _ l mllwbsau dl? bflnüficiuä
ci no co1itcJ:to riri 5aiia'_=_' Mcntrii: do Moirimento de Reforma Psiqttiati'i-
bl por parte dos profissionais de Saúde i'-Jtental que »¡d_¿____¡1_ M
1__-in-Lerìtü ct? Rüfnrma Irâií uiáfi. H r _ E1111 Ftü Q- ca, do SUS imiiiiicipfilirsatgao, u1iìversaiiz_ição} e dos serricos psiquiátricos
' -- ici ue ve - . _- _ _iiternati¬t'os_
_ _ como f un lil amf_ntal
iO1"I1os mentais É I Elno proc-esso de clesiiistitucionaiiza
Em U P”-¡'l-7'1'-“-T"1_1 ._io'
social dos .trans-
ci - - ' U É›e1¬ri<,_1o Social em Eåaúde Mental no Brasil iniciou-se em 1946, pela
Pm
_ P“"†'*`
- “'95 ilümfi- L* fl1I'¡ssnt-te
- " af.-_¬ aesiiie.
~ is 1r>f-iiauia
- '
ncoso ~. '_ ntuaçao no Centro de Orientação infantil (CGI) e no Centro de Urientacão
QUS E'ltf“'1'T°¬“t""U5f
_ _ *TW "›-'f*er1i
" o '§er1_=if;o
' ' Ltìoci-ilf como bei 1 ¬_'f' É › U bem'
. _
luc_i'at1't-'id-_'|de ou redirì _|u¬-:enil {CÚj]. Apesar dis:-io, pode-se dizer que sua estrutura atual origi-
3-= U (1 E costos.
_ _ t im un lerm'"f` il*
nou~se so apos 'lålízel com a mudanca do atendimento pre'-.-'idenciário na
IÚÍJ dn 1f"tc"a1'-i '-
n<úIc1ic1_1dde - ' . -_ em
pesqtttsas _ Saude
› T'-.-'lent-al, em contrapartida Ei e><1_-iraq-
Saúde liiental dos i|1di¦.i;entes pa ra os tral:›alhadores e seus dependentes,
~" WP-TU E' ossistentes
~ ~ - ›sociais
_ _ n-1_ _-'rie-1
- _- dc~ psiqI_t1at:ia,
' - -~ t_on¡untamrmr__~
_ - A
com a nova atuacao .ja profis-sao - .- m muiin t:on¬~_ a p1'est-açao de se1¬.ii»:;os sociais necessários ou benéficos para a logica
“ 4- tra]etoria
1 f *EH L-H ' f - de _ politicas
. . so-
ciais do mo'-.-'imento sanir -' _ dos iiiimicüinios para legitima-los na sitiiação de pobreza dos pacientes.
- arista para o rnr¬_¬_.f1m¿¿nm _¿¡ - . _
..- da psiqioarria
ran - _ _ e descori~:tri¦.;,=H__ ¿__ __P_u_am nn _ff desiristit-oe I 1 ¡ic 1. nalr/.a
- '- - _ llosteriormente, nos anos 'L'Í¿3*llíl, essa estr|_1tu|'a assistencial com equipos
_ _ «_ -c J: Í1|_t,'_`fj1If[1¡j_>]_ i j|__|¦_.¡H EL-2-un UL:
estudos das- nietodolo ` de í¬›eri-'ico
- - *social
¬ _ nessa __. mtiltiprotissionais e coro visãci social está sendo reaproveitada pelo l“-_*1o¬.-'i-
_ gtas - __ _ am po.
mento de lìefo-1¬ma Psiqui_itri<_'a no lii'asil__
Restiiniiiclii
" -_- oq
- ' ' -
p'r`|_1"l|ÍlI_`¦I¿`LI5 ¬
P ¦'¦'¦|j_:¦.|_¿_1n¬¡-¡S
r p_.-H..El o reìsciliirçrgg
_ ¬_ __ _
¡¬¿-¿¿;†¡_¡,¿[¡¡]¡___g¡_¡_¿L
No lirioviniei-itf_i de t?_eforma llsiquiiitrirta o assisteote social não deve
“nl 5*”-f”~'¡iIfi
' “ìocial
¬ e Ešatirl-U l`f'Tfl1`lf¿11 HH' l¬|1sto1'ia
-- do. B rflsli
-' e no contexto de
MlWl1TILëI1to de Reforma P-aitìuiãtrici si-o ser apenas o profissionat do "cuidado", da "ateo-:;ão”_ mas o tecnico que
- 'I -: __¿ Í
_ U quë Emil
,_ flü'W"l“Ce'“li* ll*-7'li` Wi' 5'¿'f“"¡€t1 “ioci-it
'_ em Eiitid L! M 9 t i 1'
pio-duto de tres contextos cliterL-¡1i-¿_¬.;_ pmfim cum h-f 1 1 1
.n a ±_
' - *ice t' os: ia_ Nao que ti pro'¦iIe1n;i -:ta Eia-(ide !'-_-tentat recluaa 21 '“-.iuestão si_v.:ia|”_ mas que ela tanili-érn 1'-
al mi contarte- so¿;m,f aa. ¿,›m_;¿'¡. ¿qq
__ ¡__
e ormas 1155.91 p¡_¿__¬__¿m¡¿¿a¿¡¡_1S pela |mporIante_. que u assislente social tf- um pioíissioiial que diri§¿_el.n1-a parte de seu elifri-que ir relacao
¬_-_tpjt_1t-1raLialho_ e dire o Eie|¬.-¡co Social está ria Saúde Mental atertclendo os coiii-eniados ã seguri-
ctltadura na pre'-¡iclënci ' `
fi fw-rial, na saút-la pu*srica e no ensmo -- universit'
- '
arto. ||.t-_E_: ¦¬t1cia1_ em que a "qi:esIão social” esta i111¦:=-lícito.
›,_' I ____;t_'ÉTL. fiiÉ|"1E'¦_.'
¡_.1.! -;'.'|.1_ | -__-'ul--' ".'|I'I|'l'| i
tria não pode ser pratieista orr iluminada por cun conirecimento tecnico pre- _ - - _ =~ -' ssocial rnmra
_ -_- _ '¬ ~ o laser H 1'Eåb111É=`l'¦§¢`l'*-"l-`-'ï"“T* '
tensamento neutro (tf-iontaño, 1998: ss). Forerrr, para romper de vez com as L-ma co|rt1'at|1t_ao .itual c com L;_1|tadm__l ___ aii-_.¿-13 por cima atuendo
- ¬ -›
~.ocred_¬ide eicc|u:_ltote__ Fl lienante_ lflfl 11 __“f ` En ¿U ¡a_¿¡_¬_ L-ic
teses endogerristas e necessário resistir as perspectivas tradicionais da psi-
_ _ - _- '
em rireel institucional ou -ciigìaniz _ ` acionalnl ms portadümë de' H_an51_m.nu_____
iflïlf-" macmsfiüc
quiatría e do Servico Social e ali-racer o Mm-inrerrto de Reforma Psiquiatri-
-
1unt_oer-. -
tipluflr-_- CU111U dar assrstencra soc_ 3 _ _ _ _
_ 5 am ,;|1m|-
ca, mas com a detiniçao do pa pel da nossa categoria profissional de traba-
- o Seis-iço
* _ ¬ _ - l tanibém e- alocado LITI Saúde Men H 13' _
llrar com o social, a contr'adii;š`io, a politizaçao, a ordem do tral:-aliro produ- mentars, borra _ ¬_ d astuä nan
_ _ ._ _ ¬ _ ¡@1¬_.;1_f±
_ - pstquiatrica,
_- -r ' IMS 'P_:-ita contoogfifl E' S __
tiro, da sotijetit-idade no campo economico e historico e da anaiise social. tom os custos da 3:-›5lS _ _ _ C1 U uiaçm-.
- - _
tein corno objetlïfl fi 1 S hr ar o atendimento
' El
- laixas maiofftfi _ __
¡__ _¿_,¿_F'ca Ha.
fl P
_ - _ _ _ -as cua-tos
_ _ “rata
. aumcn › tar a acuinu af, . Pf _
Como se esquecer a coritradicao se, conforme se verifica diariamente, a pro- llflmmddntel
_ __ E Eml
_ _ flbmxàl " ,j - 1 oucuu l 11” _'11Jesar ~ dos- esfoïåos
- contrarios
pria acao do Servico Social assuine cara ter de reproduçao do autoritarismo ||_¬-¡___ por-_¬ a mcrcant1_lrf'.at;ao a 1
- - _ - _ e intacta.
vigente na sociedade tirasileira autoritarismo irnposto rliariamente àquetes tie urna parcela profisstonal, pumanec _
que procuram a institriiçäir [psiquiátrica] quando aquilo a que denomina-
mos saúde mental caminha para uma ctcsar'rumac_io, para um caos [maior ou
¡nen-o-ri que faz com que o indii-idrro, de praxe já sui;-metido as brutais pres-
soes de uma fntginentaçáo ecorromica te social extremamente assinalad_1 pela
desigrialda-de, sinta trrgir de son seus pes os liames com a realidade que the
perrnitein, não raro precai-tamente, assegu rar sua sribsist'-ï›irc:ia c|uase sempre
tito distanciacia de sua real existeircia? t-t`¿trirç_rir_'es, '|9ti3›: `|*Í-J}
soeiotecnica dot1'ai_¬aLho
~ - e., ritiase
- .L que
- iunsä El im pmmgmsü
conseqtieiitemeiite, M gai-digg
iiteiho-1'es dwlsaü
t. Dei-en1-es senipie lcmbrar que esta tiit-'isão e analítica e não ontetúgica.
td
.¦ _-"I¬.. 1-:|..|iÍC-EiE,*tEií'
9-Liv'-'ÍIÍÍLÉ-.ÍjI`|-"'l I `›*1"¦ '-.'.IHI-'-| ' f
Qttadrn 1
Es-'.| lielïia de co rrelaçöes r_¬cin|1ú1'|1§r_-.;1_.-' F¡;.[¶±j¢,¡,I_.-'¡,,¿¡¿.¡¡[¿-¡gj|¡__fl_ pioracão, que ivtarx categortzou como a extração de mais-valia. atraves di-
Ins tä n ci as E-ronöinica relaçües de apropriacão das formas de organìzaçao social, a elite no pocler
F Pfllífiss la-misgiai
Prrititic-ati Y _ -I se apropria da vontade legítima do povo, através de relaçöes sociais de
|_t`Jrga:|1ir.ai;&i;| ' g¡å¡¡¡¡¡¡aç¿U
" i tioiniitacão, que e objetivada, por el-templo, na divisão social do trabalbo
¡_B ens
's¡S›'Rf“-sffls _|
tasas ou no Estado. Nas Ielaeöes de apropriacão dos significados do mundo a
Úbj'e†i'i 'I
Ter
Püdcf Éiü ber classe dominante perpetra relacã-es sociais de mistificaçäo da Ieaìidade, atra-
Éiocietiacle Fìxiste = _-
-I t'tt|¦'u.io¦r|a _| 5¡H¡.¡¡fl|¿¡,|
_ ves de teticbes, falsas consciências, ideologías, reificaçües entre outros.
Produto Betis |"›'1ater¦i.1i¦¡ Esttldti I C-u|¡m.¿¡ De acorde com o Quadro 2, o mundo, atraves das prátieas sociais, (5
Mein Nnttireza _' _ _ transformado mate|'ial, organizacional e simbolieamente, de forma agrega-
b-ociedadc Rap,-usuntaçgeg |
fipriipriaeati I Real Institucional I Siintiotiea da, conjunta {no quadro as instâncias economicas, politicas e ideológicas
Desapropriação Esplu-raiçüo LÍIornin_'u;tto Mistiíieação-
estao separadas para dai' uma forma analítica e permitir a comp-reensao
Fttfeerff-5
didatica). Do mesmo metio, as relacoes sociais de tiunsformação e de apro-
| .IE rranjos l..ingL1age|1s
priação estao separadas no quadro por motivos analíticos, mas com tre-
ti-íerca-do
C““"Em'i3' Ciiniiiiiicacati qüêticia se dao ao mesmo tempo, isto tí, a mesma prätiea institucional que
Consiirno I _ _
,lutldico g:,¡gfl¿,_,, transforma o mundo também desapropria os atores mais iragilizados. Por
I
Uiniit-i|'o Jttinìittistraçäii |¡m-¡H¡H¿¡¡.¡ü exemp-lo, no mesmo piocesso de trabalho em uma indústria, fab1'icam~se
Ii _
||_Í`1'ope<¡t.| I Útäïtlbtlicño - ' _' - _ , _ _ I os produtos e alienam-se os operarios. De modo que, nessas relaçües de
Tía' t|"'|l'-'mii'-'D I |:_.l2III'|.'\iI2'1-Etf'||;;|¿¦1ç,-1|¢.
transformacão e desapropriacão no capitalismo, as elites se apropriam his-
toricamente do “mundo” em detrimento do pot-o.
"-Äoltando a concepcao de coinbinaçâo das tres instancias, pode-se cli-
_ O I -social-itão ›se restrin
-- . E e. -i= Lnst'
` ånflfl ' - economica.
- ^ - . - praticas
Pts - _ htnruinas
nao so transtorinam bens 111 t uilii ' ' zer c|ue en-:istem relaçöes sociais de opressão nas quais ha sobreposicao da
* - * l = L a Ll L! bruta em . f
valores - de uso,
_ mas ta1n_
bem, conconi i tante ni en te, ti-¡imita fm-,-im a orgtinização _ exploração economica, da dominacao politica e cia mistiticação ideológica.
tias pniticas e trans-
tormam historicamentc-*osi=fn1fi¬- ' ' ' -- _.- novo i_-'¿1t¢_;.¿- mm-
. Ci caráter institucional da Sociedade permite a extensati de tais concei-
büiìm Para _ f_ ts iflfifit det-sas pratlcas, dao
. ' aso 1-iniza *e-es dos hori 1 ' - _ tos para as iiistittiicoes sociais, tanto em seu sentido universal, por e>ien1-
If-:to
~ ti-H-it1*i¬,f»
1 es ¿FH a pra'L''ica
Q ti emana, n-is Rmtres L ME dm* Pfüdutos
instanci- _ f de seu trabalho. _ plo, a institiiicãti "psiquiatría", quanto no seu sentido particular e concre~
=~ -~ - ns, ha transforrnacao i_-le
algo anteriormente dado em algo novo a ser incorporarlo fi -;¢H;¡,¿-¿|,-i,,¿i,¿ to, o estabelecìmento psiquiátrico. Por en-templo, quer se co1¬iside1'e a insti-
Essas transforma QUES,” - ' hiieäo geral ou particular, o agente privilegiado e o medico psiquiatra no
¬ U stugimento de novo _ nem . sem pre sao
¬-" aFm_
priadas Q-lt; forma igualitaria, coni eqüidade ou justiça pelos itores so ii. en-templo citado. Quer estejainos nos refe1'i11d_o a uma indiístria privada no r-
. .
que participani _ , coletiva de criacao._ .ffttores que hiatori¢1111e1-me
da pratica - = -L e ,R1
t is ticular ou ao modo de producão capitalista, o mandante sera uin conju|¬|to
_ I ¡_ _ I H -'* L ¿ ¬
quiiirain ascendencia social tem a pro¡_¬_@¡15;¡¿, H 5,. ,-,p,_,¿P1_¡ar das spmd uç¿_H,, de burgueses ou a burguesia.
rnateriaisf i1_fta11¡2acioti-iis
tt = _ tg _-;'unboiicas
- . em prejui¿o
. _ outros atoro5_
dos .às teorias em anatise institucional não diferem muito entre as insti-
Porisso se odedir' - -_ -- _ . - _ ttiicoes universais, particulares e singulares, ou concretas e abstratas, a nao
bufåtlesa sea P roPP ria
' ¿1 <1 .E1 que mas rtiñçüet'
¬-* social ¿E
' atraves¿PIÚPIIHQHD
. de relaçoes
_ desociais
_ real
._ a de
classe ser exatamente por esses aspectos. Isto e, ha uma validade universal das
Produeao ex-
teorias da Artálise institucional desde c|ue atendidas as partictila|'idades
I P.- ||I| - |':~Ir~¦| ![`
'-'L'.'II !"¬. .I _-*-J I- 'Ju .=| f,_I||¦'- 'I
Lìuadru 2
Tra11stc|rn1:-:c;ã›:| L- apropriuçãu du m|;11¬|.;-[U ìmf-rentes 21 11_=¿1.Iì».l¿1d±~. Nesse sentido, tais teorias sãu ¬.-álidas tanto pam us
mi-abeleciunentus (as mganìzaçfães instit1.1cìu11a.isI|. quantfa para ns FenE`›1'm:~-
nos sncìais ìnstìtucinnalìzndus. ND cas@ C105 estabel-ecime11tns é 11ece~ss¿ì|'in
lu:var«se em conta a arti-:ïI_1laçãU Com G5 aspectos urganizaciunais da instif
T'fTum:l±:- tuição, +2 nu- camu dus fenümen-ns sociais é necessárìo se ate11cif2r às 51.1215
prop1-íedades de generalidade e E;-:te11sãc› social. Dussa fama. a organiza-
çãü também pude ser amlìsada -::u111u u1'na1 inafìtuiçäü:
:\fÍ
Podemos afinlwar que uma Eá1:+1'ica. é uma instituiçêm, quaisqxuer quatre: pa1¬.-:-
Htlétçñes such-|i_5 ¿lu +:!es,f'mur:_1s uu, nu-r.¬-mn, quaiquer forma de -:+rgfm.i?»:Lçà|:=- material nu jurídica
5-fi t ~ \ _ _'
1r.1näFum1a-.gãn 5' ma] Urgfl|11z.u.ac+1m! E¡:n1L1¿_ìIi¢f| I é uma instìtuìção. [Lo1.|rn11, 1993: 11)
mm\/ 4% f}
.›"±1hL|qL1u1'qu<: flxtrapuìa us comteìtos de Alt1111s5e1' de ”apa1'elh:Js iden-
Ún* Or ͬ*
*mix ñ'-f<1'-
" 1 Í".L];~rf~=.›;3|¬|t¡;|çï¦.|_~-3 lógícuxe df: Ef-stalzíü” E- ”apare!h-1:1 {rep1'es5ívn) do Estadu” pa ra ¿II inäfãncìa
!""1¶¿'rj*"¡5 FLI ä-:'›<:iP|:.|aç[.-_
¬¦IÚ¬..J.í`IIH-
c-cünômica, criandfl a pc-ssìbìlilrlacle catugu1'ia1 u analítica de ap-arelhøs ecu-
nümìcnfi, flparelhns pnlítìcnä G nparulhüä ìcìfi-ulógicrc.-5.
[~1L*1=1çñc.-; ¦¬-u~:i.1is N
L II.. .`J não seria 0 caso de abrir cspaçn para ;1pa1-ellms "ec~:mö1niw:c›s" de Estnclu.
ufclitu da artiv:1.1laç¿`1ü entre relítçö-ES de pL"üL'|lJçñü, 1'I:!l:|L2I;`¬.-us idenlflgi-Cas E rela-
¿E flp1_üP1_¡a`_åU L ¦;`=~c]:=]urñ*¬"<'¦c| I 1}<_1|r|ir1<1çñu É".-Tis1[fir=1l.`i'iu_| çòes poìílícas, mi ccmwu us clemaìs aparelhus de Estado, mas ›:c:-mbi11;u.¬1as de
-nutra man›:-rira? |[Aih11querqm›, 19E¦?`a1 BU-}
Esse tipo de aniãlise e in-iportaiite, pois estabclece as relaoües sociais _ __ '_ › ' ' - _ ro Iiavão ffeiì
sibiliciades de aotoiioi-ma dfl Pratica Pluflssiünfli E Ch?-_11"'-2-"=:il3* I; hš Li H*
privilegiadas na instittiição e, portaiito, qiiai tipo de retação de aproptiação _ ~ _ _ _ ' " ¬ _ iria a isto - ie :ir
clientela sao dadas pela aprüprlëišfiü i=*3'b1"¿"-'jeterm El f d _' q Um
predomina e siiimieie todas as suas outras reiiiçë-es sociais it siia logica. Por _, ççim a prtipriedade
¿1¿-nbar ná@ ¿U -i ' - dos me ii-
privada t s e p iouaomas-= I; i -
exem]:-lo, em Lim ei-cército as relaçoes de hierarqiiia tem de ser mantidas,
1::-érn com a desapi'opi'iação cio poder e do saber. _
apesai' das suas coritradicoes ideológicas oii economicas, soti pena da iiisti- _ i - _ - - -¬~ s -- _ _ conceito de trans-
í'¬~.Ia aiialise das instituicoes tainticm se pede iisar o I d I
tuição militar se ì|iviai:>ilizai'. A domiiiâricia de Lima instancia terita justifi-
ver-seii`iiaiirf, quaiido a iiistitiiição apreseiita ora a dommãncia e uma los
car a dcsapropriação cm ootra. Em uma escoia, para impor uni salzier {a _ . _ - " nse ile e1'cebe1'n1.1al Ciãtfi
tancia, oia de oiitlfa. 011, Eliiïfiïifii fillfilïfilü 'liìfïi Se W E 13' 1 _ I
ediicação) tcnta-sc justificar a orgaiiixaçãti disciplinar dos aiiirios, a racio- i - F - Q É ,L ¿ülnílmnte Casos como esses podem ocorrer em 1nsti¬
naiidade economica rio ensirio etc. tres ms ancla. = -- ~ I
_ _ _ » -_ ' -› 3 "d tc. “wiesses casos é mãlfi
luicoes como a _Eai_†i1lia, a sexiialidadc, a -.au e e i F E 1
Dessa forma, algun-ias iiistituicñes, dentro do modo de pi'odiif;ão e _ _ _- ' 1 n__oriiie "is orinii a-
cciriveriieiite usar o conccito de traiisversalidadc co = L I
rep1¬odiicão sociais, se caracterizarn mais deteimiiiantciiientc pela explora- L¬ñE,.¿ ¿E Albllqumqtlaƒ ¡gm é, em vez de um eixo transversal ao sociologisffio
cão, ou pela cio1¬ninai;ão ou pola iiiistificaigão, apesar de essas tres formas de
ii ¿U pgìeoiogìsmo, como iisiitlo nas correiites psicossociais de Analise iiis-
desapropriiiçao i-iiidarem juntas. t¡†¿L,¿¡._~,11;l1 i' '¦1 tp;-.nsii-ersaiiciade é definida como se ltoii'-:esse iini eiiio que
` _ _,
Na aiiáiise das praticas iiistitiicionais E- ii-ecessário levar-se cm conta _ ¬
piissasse tra nsversalmcntc aos tres eixos i- - ^ ' _ _ ›¬
coo no-mico, olítico e ideolo-
1 [;;} ft ha tó ia SU
que todos os aspectos analíticos se sintetiiiani de forma sobi'edctei'mii1ada: _ _. -_~ Lnrti _ is r' -
gico _ em uma combiriaçao das instancias Wei' C! = LH. l _ N
os fenñmciios sociais são sol:-ri,-dct'ei'iiii1iados fivci' Qliiadm 3). Sii.!`ir.~rii`-;=.firrrirr`- _ _ _ _ . i _ _- ff mt; si cesa ro iiaçoes
cial deseas instituicoes transverrìcïlfi H1fi5f1"ïl CU' _ P P I
imçiìri e o tipo dc causaiidade pela qual um cfeito social e o proiliito resul- t¡p¡,¿¬_aS de SMS ¡M-¿t†t;_~¿q3, ist-o vé, aiéni de iiiieliaçñes ecoiioiiiicas, políticas E
taiiic da pai'ticip¿icãti i¬_au:-aiii, deslocacia c coiidifnsaiia de to-:las as Foiiças, 'C1 1” vii; 15. hä ilieiiaçües scxiiais f"
fl`|eI¬iiFli'%. Ci@ gêflf-ìfüi 1`¿ì'¿l`=`i¡5› išef"=1*3ì'31m15f
ieoo¡__,i,=-<
instancias e repieseiitaçoes qiie, siiiérg_i_ca ou co1itradi_toria monte, coriipñem
eiitre outtos.
o iiioclo de produção de uma sociedade Uìarcmbiitt, 1992: `i'ši'U}_
fis iiistziiicias ccoii-ñmica, política e itlctiitigica podem ser: __ __ - - ___|' _. .'.-,--'.-'_.¦,--.-
um Pm"l““i' 'j““*`““¡“*“i“ i“'1“'fl=*- ffifisfisfi Hefiiaisli -1 Prat;-si tiras-isfai ta idea» Porreni, Lai como a sociedacìe e as iiistituiçües, toda pratica cointiina
logia, quer seja religiosa, politica, moral jiirid ica ou artística ti'-insfornia tain
' ' _- t . - elcincntos das tres instancias e netas tem efeitos. O que caracteriza a ins-
beni o seu
_ olƒeto-_ ¿-i "i_~i¿,;-.s__¡-_¬ 's ~ - L -- - -. , _ _
_ _ _ J 1*-“W 11°-*› hefltoei- tslthussef, ia:-fe; iia; gafas tancia é o objeto que e transformado na prática social, se e economico, poií-
no originaljl
tico ou ideoliigìco, respectir.-'an^iente: algo material; a oiganizarção social; as
iciëias.
/_<>f\2_›< - _† ¬_ que não a empresa {e no presente iivro, a qiiestão da Saúde Mental), tam-
|:-eiri o tïaibiilho cotidiano piofissìoiial está li gaclo ao inoviiiieiito da llisto-
- Llltstíiricia 2 h¡_,¡tr=¡n'¿j<¡ -3
ria. LÍ`-'cvrsnios temer a ressaiifa de que a psiqiiiatria não engendra classes
sociais aiitiigonicas que movimoiitani ii sorcieclade inteira, mas suas contre-
dicocs iio longti de historia na assistericia psiquiátrica tanibein geram con-
Tri! nsversalidattt-
tratiiçoes sociais e |'elacoes sociais de aproprìação indevida, as qiiais Con-
Ecoiiüniicn
tribiicin para reprodiizir a socicdade de classes capitalista. Como as Con-
tiadiçfics entre os atores sociais, por eiaernplo, na ediicaçíìo, saúde, não ge-
t rain contlitos hasilares na dinámica social e historica ia historia das socie-
Trarisvt-rsialidacie dades não ef fori-ada pelas contriitiiçü-es entre protessorcs e alnnos ou entre
r_,__-Y rnédicos e pacientes), a ifinálise Íristitucioiial os trata como "questï-es insti-
___..
sf-ff tiicionï-ilistas”, mas e'-.fitando a fragmeritacao típica da firncionalização da
_,..-
socìedade: são questöes iiistitiicionalistas e laiiibem historicas, clialéticas,
ff
sociais e estrLit|.irais_
Ñ mi-I- I-'olítiro As prátieas sociais tenciern a ser institiicionaliaadas e o :Conjunto de
iristitiiiçoes sociais recorta ii Ieiilidade social, mostrando a organicidacle entre
o macro e o microssociai. Uma classe social desapropria H oiitra. Essa desn-
propriação se tibjctii-fa dentro das organiza-çücs institucionais, atraves dns
siias praticas sociais corriqueiras. 'Fodas ¿is instìtuieoes prodiizern “algo” e
se apropriam (através de seas stores) desta 'fialguina coisa”. Todas as práti-
Id eo-logico
cas também "pi-ocliizeai” e alienani.
i'
I ÉL.-`ÉL"=!åÍ _¦_i|É.'\ÉTfj'
._.i _'i '.i_I-I I.-'il | 'Ji II Ii *.11 'il-"|
nua e iiitegracia, natiiraiizziin a idcia de iiistitiiição e ievani a confiiiiitii-ia iiii-ei ras de oiiji-to iio pi-àitica, prociuto e instriiniental sao, para fslbiiqueiqiio,
com s oigaiiiização. Essas concept;-íies fazem coiii que o assistente social, categorias cio niifui organizacional ou técnica. I I _ ' I É
que geralnieiito G empregacio de Lima orgaiiixacão institticiotiai, não perce- 1-me ¡_-,;,15, ¿Etica ss ciistingiiir, nas prfiticas institucionais, içãsuiišifeiïillfu
tis que confunriir instii-uição com organiza-ção corresponcie ao iiiorteio Fitn- 11¡,_¿n-m~ganj¿_scio1ial, institiicional e social-historico-contcnxtua _ _ nq t ` _
cionalista, que iei-'ri a institiiição a ser tratada coin metodologia cientifico
¿1 ,mgìtige orgaiiizacioiial tem como escopo a racionaìidatle Íifl
positivist-a. Não separar o nivei organizacioiial cio iiii.-el institucionai signi- ¿HL ¿1 P,¿,-5¡;.E¢;¡;¡¬.,fg institucional coloca em qiiclstão sua egïziiiii .mt-¡_
fica caicar exciusivaineiite ii atuação profission:-ii nos rneios, na racionaii- ¡W¿__¡¿=_5h¿1._1F,t, 1953; 2?-'}. No análisis cio S-I-erviço Social, como pro ssao 1 _
ciocie cio otiiação cio ossistento social, consicierancto os Pins vigentes conio
tiicioiisiizacio, tf: necessário se fazer esso clistiifiïãü 'ÍVE"1" QLW-im' in'
dados e legítimos.
` .à_ _- _- - - . ¬1 i_-olìsslo-1i"i1
- _ _' 01.1 E-L_]t1,
-1' 'ITU1`±`H'1' 1115
I ti-
{')|_-a, os contract i-goes são inerentes a socieciacic cie classes. Estaiicto o Ao se tomar o 5›L1'~f1§Ú 5°*-im mmm püüm P 1 I 1 i tc eni uni tie-
Fìervico Social insoricio nn iiita de classes, o não-qucstionarneiito cios fins _m1¢;,¬,@
. _ 1-qcoiihi.i.ir.ta
, _- . por um re¿;istro'~ ie_g=ii, rcitcr-ic
=, ¢-i socia iiicli H ' I I _ _
significa reprocimr-ii' o atiitii iiiorio cie prociiicão. É sbiiicar tio perspectiva †¿~ 1-niinac
' -lo roiitcxto
I _ *. so-:ini f situa-:ia
- cm rciricão mutua coiii outras institiuçocs
_ .
,
dc Hna¡¡da¿;,_,5 ,¿.¿-,I-¡5_1{1mda_~; _ _ _ iiifliieiiciondo
tf iegiiimocios, . _ - _ - - 1I1.flLe
t__se|if.io incis-
criti-cai iio Sei¬»'i-=;o Social. É fiiiiciariientai, para a iiniia critica c 1iisto1'ica cio
¿Q Pm. ela., ¡¡¿_¿,3_;5,-11-in 5-,E Egg ¡1prcrprini'nio-nos de unio dofinição que dc Cori-
Servico Social, discernir o conccito (ic iiistitiiição iio cie oi'gaiii2;içao_ So iião --r "-
, _ _ ._ _ _ _ - -
.
oti11ciric|c_ Para
Fi;¿.ci'nios corretaniente cssa tiistincão, corre-sc o risco de acabar coni a pos- ga ,¡[¿›¦t-,-.E ¿ai-ái-or instiiiicioiìïillsïítdtïu Pïìffì ="b'¢'m“"1T'U'f"' “ml t ' l
" _ _- _ . _ - ¡ - .31 i-rcifissirinai
-_ - - iio- - Scrvlçü
' F5-ocis
_ em
tantnï proponios sitiisr e s'-foiiai 1 präih t L T dlfmïàncìadafi E
siifiiliciacic cie ”fa:¿t:r histú1'ia”, dc ciefiiiii' liovos iibiistíifiis para ¿I sociecisdc:
_
|;1-Q5 çimioiisoos _ _ ptir entciidürnïlìh
_ , _ 'JW-›> eniloora cspeci L-Cos, 1 '- - _ _
os fins sociais, nao qiiestionacios_ perinanccwiain sempre os inesiiios, bos- _ - _ pois
-- que 51.1 lam ¬-H f-i Ii nensoes
wm p1¿.¡n¿¿1-,†¿11-95, çgniigilrom uma rf.'rr:1`i'r-cif.,
Lariëi ontão eidniinistrar i'a<:ío11±i]nic11te os nieios Liispciniveis. Isto i'ep1'ese_ri-
Esiriltuiontes de uma itit-ïifririri'-;* sig1`|¡ÍilCfi¡ïW=¬|-
Í | .
taria zi iiitrocroi'iza<;ão cia práiica e o iini iio histiÍi1¬ia, icirëia c|esca1'iac¦_a pela _ _ › - 'f - ' - ' ¬` .i _:ici:ii'ii'r.-_*.¬<tii”i1.
ti:1¬|cien:_'ia iiistCii'ico-ostriitiiral cio 5-åeiviço Social. Nuiii Í-àei¬›-'iço Social critico As tiioicnsiïics icferittas sao ti icciiioo-proiìiitii. a, 21 1l¬f›†l†'-U-li-`*“"' '-` “
e coiiiproiiiissacio com ¿is classes popiiiares, ii todo nioiiiento está preseiite,
igririm, isf_i2; 44;¿t,rifUf_+iif=HHi1fi3
eicpiicitarnoiite ou não, ¿1 disciissào cios fins siniiilttiricanientc à disciissãio ¿través da ]-,¡5,t.5rj¿|., no tiojo Lia iuta classes, nos ilioipieiisìdegriïï
cios nietos. Porta nio, o :iivci iiistitiicionai cieife sci' aniiiisacio pei'|iiiinente-
fins t-11,113. são socialmente iegiliinos Como a ati'-.=ii_iade_i_ci ipflmcmwpš
ineiite, caso conirário iiao `tizii.fei'ia hito iiistorica c iniifiiiiica ou transtoinia-
uma transforinoção, siibonziiiiaciti si uni rieieriniiizifiti fiin Ii :sr:-Í, W115:
çšio social. 25.53,! ,mt-m¬_, U5 fing. são sp|'op1'i.ac1os pelas iiistitiiiçoss sociais ii iitiu oli _ ¿ll
¿ttribiiifilos a cloä PUT Um Pfidüf 5'-1P*5f¡'3`f1* d“*`h1w_5e U “Wei lmtltucml C
csisoomiis os moiiiss corno o cios "fins".
É necessário que se distinga, ta_ml¬.-em, nos tres_ iiiveis _ as_ relacöes_ de Um objeto social é cjiialqtier coisa que interaja na experiencia hurnatiii
dependencia que valorizam o proiissional ou nao: a siibalterniciade hi¿=,±¿._ em uma relação de prática, coiibecimento, uso, transformação, reeonheci-
rica e diferente de subordinacâo institucional, que e diferente da liierarq1_1j_ mento, açao etc. ii'-ara haver um objeto precisa que se formule urna unidade
za-çi-'io organbfiacional. lla uma teitdêiicia generalizada a se confundir o as- e uma sepaioçãri dos de-mais objetos, om outras palas-ras, uma ontologia.
sistente social como agente siibordinado to «jue e uma reiação de seu sabe;
Não se insti.ti1i_ portanto, iini objeto material, mas stni, um objeto social ou,
sobre o objeto institucional prevalecente na organização em que tr1ba1tia} É mais precisamente, es relaçües sociais que sustentarn todo objeto, material
com sua conclicao de subalternidacle dentro da clivisão sociotéeniçg ¿U ±¡¿,_ ou não, socialmeiite reconiieciclo_ instituir, portnnto, é reproduzir e legiti-
|r| |:-:~___-,-j
,r.|= j -_-¡ii |
mar
E1989.ich
1 _:-Íoes s-o¬'-'
ciais que lazein o objeto
_ de urna institiii|;ao_
_ _ _ _ _ [_›'ilbiicjuerejiie_
O i`rislrimri'iilrfl e o conjunto de técnicas ou Íer1¬ame1¬|tas concretas, teo-
ricas oii metodoiojgicas necessaiias para operar a transformação de objeto
As pj-á ticas sociais concretas, a oi'garit;¿¿1_;äU ¡fas _¿@jS¿j_.¿ jm m Lmdü jFa_ mi produto_ Sao usadas pelos atores iristitiicionals no moniento pratico de
ms.
.I fenomr;-nos
I _ acoiiteI ciirientos,
*' '- sitiiaçao,
' - ~ exp-eiienciasl
.-- - _ _
e a atribuiçäo ¡lg ¬-ua liitervencao p1'ofisslonal_
.signiticados a essas coisas instit1.iem objetos nas sociedades huniarns (Ion
U Servico Social usa um grande número de tecnicas diferentes, pois
IFotine
h j citou Felix
I _ GuattIari,` a fiiialidade
- _ _ inslitiicional
de uma analise _ _ I"e rec.;__
' _
liistoi'icamei¬ite se apropriou de varias tecnicas de outras áreas de atuacao
.i ectr os siijeitos e objetos das relaçoes sociais Ifilšaremblitt, 'l_982: 51). como a 1'-fiedicina, a Sociologia, a Comuiiicticão Social, a Psicologia, a Edu-
_ Pa1~lindo da prática instltucioiial cotidiana, caracterizareinos as cate- .-_it;:ao etc. {E`›isneto, 1995: fille). Potem, isao reioica iim erro para os assisten-
ir ¬ - - -_ ' ' ._ - _
les sociais cjiie pensam que se pode transformar iiin objeto e><clt,isivam_ente
'ãcilliilldiiiliìfll-lllülls
j _-1 crlle
_iea'¬- Úblem
amos,-¬'da pm nm'
taiilhon O Pr'¿“-lt'-lü
__
_eilbuc[iiLicj¦.ie df*iiigj-,jm
sc P1'<"͆ÍCã
_ em e o _-.,¿j¿H__x:
instrumental. com o insttiitnental, que as tecnicas tem aiitonomia, caindo no Fetiche da
“tecn ica pela tecnica” [Weissl¬iaiij:it, 1933: '_`f'E`f_`]_
-Nlo processo
mbmdl ~- 1 de trata-ilho
if _ =1 ltiiidade
i ' -' . opera uma traiistoriiiacao,
do lioiiiem _
Um objeto da pratica classifica-se no nivel orgaiiìzacional-tecnico. Um
_ mac a ii um c etcrmiiiaclo [im _ ng Uh'jelo sobre -_ _
que atiia por mi-:io do
iiistruiiieiital de traballio_ (II pro-rosso estlngue «_-_- -1@ mm;j,_¡¡j. Ej j carpliatetro transforma tiibiias de madelra ein iiiiia mesa iisaiido ferramen-
' ' '- - '~ _ = _ -se o ro ii o. Las, sita liabilidade e coimecimeiito-s. Pcnalogainente {j:-ara clescrever dida-
'ÍMar><_ lsiåda: 2tlF›]| P
llctimentel, um meclico transforma um corpo doeiite ein corpo sadio usan-
_e_lbucjiierijue cliama o iilP_-'fill 'JU l3'1W`-Ffasti de traballlo ein Marx de obleto ilo os iiiatriimeiitos, sua pericia e saber. lndo pelo mesmo caminlio, pode-
iirfaiii:f_acion-al:
'i “U oli'lgj_;;
j L¬; E' - t«_ 1_1_1-¡1 ,:j¡__t¿__1«j-j-¡¡¡.j¿1dü
L11T'lH l_ZIi'gEll`ll/_c1çEl[`t _ _
¡JPG de se analisar a pratica do assistente social como atjuela que transforma urna
rH“'f5ll de llull 5* Uri-_i=fll"¡¿“-="l'ë50 -- como sisteiiia de iiieios _ _-1j;›mj;._¬j,-,_.;¿_ coiidicisio social probieinotica ein uma pessoa ou coletiviciade em oiitra con-
ti'aiistoi¬inando-o” [,›'i,1l;~|_1;u¢¿- -± _- - - L " d icao em cjiie espera ijue tais problemas tenhain sido superados, usando
' ' l '-`lW~`_ 191% ¡JI aftl Ja Weissliaiipt reiletindo so-
bre a prtltica
-- institucion
_ -
al chama o objeto' oi- _ '_ _ - _ I H H _ para isso o conliecimento e os ineios adecjuados li sua j_-_›roFissão_ l-la que se
, _ ' - ' bflfll/_<1C1oii_il de ob elo d¬
jirat1ca_ 1 E fazer a iessalva que iia produçño de bens materials o uso de ierrameiitas se
rlistirigiie do uso de tecnicas ein Servico Social, pois esta última, como atl-
tEin ls eri1_'ino¬-iid
jj < tj t e objeto ' * -- algo
indica _ cjue deve ser _ transtormado
_ para ob- vidade de servicos agiiido na esfera da regulacão social, do controle dos
*""*2t1U II! Luli -_ eteriiiiii-ido
' produto - El ob'1010 LS visto
' ' iiuin processo
assim coiiipoitanientos e da i'epi'odiii;ão ideológica, a instancia política das tecni-
“"*`*“†*""2*“l““ *sms Pfsitlvfitfo- t't-'~_'_s__-_si~i__aj:-i_ isos: sol cas e sempre fiindameiital iTrindade, 2-ililI`_l']|_ l"iiialisateiiii_is isto recorrente-
mente iio livre.
C1 jirodirlil da pivltica institucional e o resultado do proces-zo cie trins-
FÚ11-naçüuã H L 11€ D Úhpüto { -_ -I f I _ _ _ ¡_ I _ L -_
I 1 ,I la pratita e submetido ao [ongo da pratica insti-
tiiciolnal CI' produto objetiva a prlitica pela sua iiicor'j:ioracão_ De certa toi'- UHJÉFUS, PFEUDLITDS E |l\lSïllUltlEllITll.l5 HIETÚHICUS
oia c eeoo ostorioobctorl- r _ _- _ _ _
cl.li pratica
_ _ .P _ _
o-istitucional 1 [if'veisslia¦.1j.¬›t__
_ .il pmmd 1983; her Quadill
l_Ll'I-š'_]=_ Úlëlüflete as finalidades _-1'-__ pr:-ltica do Servico Social e variada e co|nplexa_ Sens objetos, produ-
.»*istraiisform1s G ñ=-si-¬= - ~ _' na pratica
f - _ - - _ em nome tos e instruinentais não po-deni ser determinados de forma precisa conio
L U. ailasaefeitii institucional sao
do1 objeto institiiitioml e não em - _ _ › - nas ciencias da nat-i|1'e:¿.a_ Tais categorias depeiidem de condiçoes historicas
H :H _ l nome dos objc tos dc piatica oii dos produ-
e sociais e da area de atiiação do assisteiite social. É necessário realizar iinia
l“3"~'-' EW' â-1 _ como veremos acliante_
pcsijiiisa de campo para se saber, na realidacle, tjuais sao os objetos de prá-
ti* _: M.- -= I'-'=:- eitvf to ||'_
| il I'.| .1 I."¡. l 'ff |l_*' l'_'l 'Il-'Il
tica, produtos e mstnunentais do Servico Social, em cada area de atuacao, _ _ ade nao
- _e- uma_ eiitidado
. __-ot-j.~||
,i-._ 190.1-1;. _ ja- dt-miinstrou
_ que a socicd bl ' tivos
- El-E
mm HH tuiie-
Him-
em um determinado contexto historico e social. . _ _ -- '~ ;- iedfidenaotemojei -
.ta iiitericional ou tel-eologltfh 1*-sl@ 'É' 5 5*-lc ' f tual M15 1
_-fi análise do processo de traballio em Servico Social está seiido dis- j¡d¡,_¿jE5_ eja ¡,-¿mr apenas, uma existencia
. -
em SL' PU1fi“"Ent'¿
_
ac ' , 1h' t
cutida atuaimente pela ƒissociação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Ser- _. sublmlia
mr-snia teoiia _ - _ que os membros_- tla socied-ide,
= bomflfläãütf Ufieutadaq
mi-1 *feet
vico Social {_+"il3EF'SSjl, taiiibém por uma via inspirada no lviarxisino, retle- - - -_ - - _* 'ein re s ›
sriirj_irs ofgeiii teleaitijgicriairiite, isto e. as acoes liumaiias s P I I
tindo no ensino do núcleo de tundamentos do traballio jnrofissionald 2 -
para objetivos, metas 12 E`Iflb-- A ='-i1_'ao liuiiiana f seja_ tnciividuR1_ SillaI ¢'5'l"f'-"mt
_
t'ei¬_ d oem sii a base necessirifide-s = - e interesses, lm}>l1*ïïl 5E"`lFf'f um P“l.lÚi"f que
C-I conteii-:lo deste núcleo considera a proiissionalizaçäo do Servico Social _ _ - - ' _ _ uer alcan-
é, ein poucas palavras, uma antecipaçëlo lfìfial da Ítiltllfff-'l-ff fille 'le cl _
como uma esj;-ecializaçao cio traballio e sim pi-:trim como rriiirretizirniti lie im: _ ' '
gar! Emu ¡I ¡n_j___U,__¿¡¡,_:¿,_-j ,jm -_-sfjjorag que a lejåitiniam e a escollo *i dos meros P H-1'@
,iiroresso de lroboif.'o ¿jue tela corrio elije-to as iirritiijilas ex_oi-fr.-:oes rio ijiiesriio social. a_¡¡ng¿_|H j:j\_j,¡;__¡j.__jr 1999; 93; grifos no origiitall
Tal perspectiva permite recolocar as dimensoes constitutivas do fazer jirofis-
sioiial articuladas aos elementos funclamentais de todo c tjualijuer processo _ - _- - - _ _ as sos ou "if i adas nas suas
A sociedade nao tem fins, 111515* 115 PS5” ' ' ¿fm P '
de trabalho: o olij`elo eri iiiotrïriit-jiri`iiia sobre o qual incide si ação transforma- _“¿5__5 __¬_;_|__=_†¡t,f_is, teni fins. lsto e, as instituiçoes tem teleolüåifl-
-:tora: os :lirios rie ti-iiliiillro -- instrumentos, tecnicas e recursos materials e inte- _ _ _ _ _- '' '- ' ' rn saber sobre 'is ráticas con-
lecniais que propiciam urna ¡iotenciação da acão humaiia sobre o objeto; e _-i Liin olijeta riisirtirtitiiiol e instituido por ii s P _
riii't_'itlrre`etio si{.itfi`to direcioiiada por uma finalidade, ou seja, o propric- traba- rretiis c 1 21 1'-'z-:H l`d
I EH-¬l *-L e '13 oino todä* pfÉIlli_`i=`l
- ' U*-"m Um l-lmdulü _ E uma
_ telflülügm'
_ _ _
_ _ _ __ _ _ _ __- - - 'i¬_ os oi:-'eros iiistitucionais sao
lho. Significa, aititla, reconliecer o proiiifto do tralaillrti j¬irojfi's_-;iiiiiril ein suas t¬ as instituicoes sr. dcfinein pelos seus iii s H I ah finíonnm
_
_ m¿,¿1¿ ¿joe se quer alcançai- atraves
7- tias
- _ pia
“ticis
= ins it¬_tcio1'i' - f L = '
iinplicriçües inateriais, ideo-politicas e eco1it`;-micas_ _-lt açiio profissional, as-
sim compreendida, exige coiisiclerar as condicoes e reiacoes sociais liistori- llo a legitiinidade da iiistitiilâïslfl-
caiiierite estabeleciclas_ que condicionam o traballio do ftssisteiite Social: os
organismos ernpregadores ifpúblicos e privadosll e usu_tirios dos serviços _
(__oiicretaniente_ o objeto Illfillfuflfmfill Se
- - _ _ - li- E ic Lintri'í iii-vs
'- de id"-10
I d F
- do tiroduto
_ jípìü de GEF
prestados; os recursos iiiateriais, liurnaiios e fiiianceiros acioiiados para a _ _ _ _ _
da pratica_ De -tjualtjiter foi"r1`lñ.- U f-IUL P
¬ recis1' ser risa
Í
oüflpflfll
_ _ __ _ ` E-
efetivaçao desse trabalho, e ti orticulaçiio do ƒissistente Social com outros trii t uraçao
" tj i1 _--1;-“iii
'_ t e das lut-is
= ~ so-riais
- - ' em torno de objetos 1nSl'1†L1L1UflFtl5
P _ _ _ Esp
__
ii-abaliiliclores, como partícipe tio lraballio coletivo_ itfiideriios i'i_}5ESS, l'§ï'9?; _ _ _ _ _ _ _- _* ' 'ui ìo,e a 'i*åoi1'istitui.¡o-
ciiicos_ U objeto iiistitucioiial nao prtcaistt fi lnslit cf = *_
436; grifos no oi-iginall nal cjue co-iistltiii o objeto. iweissliiiiipb 1935? 3m
.i 2'. -iio.-iíi'o; _'i.-vi:-_-to r i_ti'_¬er _-'_':i.t-ti_r-boa.-'t liistituir e dar cornei;o a alguina coilsa, estabelecerI,¬ci'iar_ Qklãïirfìïlï
[¿m¬_¬,_¿,;;__ ãjjšo, o que esta em jugo e a legitiniidac-le; depoiseel que jo El T jj-
llartindo das catej¿;orias de objeto da pratica, procluto e instrumental, ymn os meios, os recursos. instituir ië tornar íjnalidades lepilirjiasït sïnëjjjlëta
ireinos cstudar tres outras categorias de analise ligadas as prirrieiras: o objeto priai' de um objeto telee-logico. Cl objeto institucional e a Loiit-EPÉHÚ
institucional, o ambito institucional e o saber institucional. olijetivacâo de uma teleologlfiï
U' objeto institucional e 1 '] - -- - . _ U estabelecimento da cidadania etetiva da populaçao. tt-tioissltaupt, 1958: Till
Ce _ o monopolio
` dt1.t|m-=
I le g `t`i qïll
1 atElsubm midsePmpmidadü
t.. Definir como -.--V a ""5h†“1ÉäU
¦ns1lt|_i1çao._§ 1"2¡t-'¡Hdi-
¡¬¡¬,1-j,¬n±¡¡ ,-,p,¬¿,-
prtar-se de um objeto. |I,¿'±[1¿iuL-¡1_¿,¿;¿1u¿¿ jtiåp-j¬,¿ 53:' t-H-'eisslitttijtt formula a hipdtese de que o objeto institucional do Servi-
co Social será algo como a cidadanìa efetit-a de população, Ci-:ladania no
*it ül3“"UPfí€If;ão do obeto institu *` t - . - -_~ , -=i'-atido de uso adequado dos aparatos de Estado. O assistente social tem a
mento
- ds <-1 1,tro p ¡.-it“t'tt`11o~'
icei j_ 1J,individuos
, ' “mal Pdf'
- ou pot 'Wifi'-i'<,fi'ï1fìt1
. outras .c de ero detri-
iitstrtuicoes,
¬-_- |`1|nt;ão politica de mediar as 1'elai;ües entre a poptilação e o Estado, no usu-
Irtito de seus aparatos |[Weissltaupt, `l'?1SH: Till. isto e, se o objeto de pr-ática
--'¬-la inedicíriri 5;. ¿it;|'Q±,¬,
- de - - -
ratic _ -. - -_. _
e °'L saúdc`- Ni - tt - T-oesreirios
] P El gin dümça' mai' tio Ser*-:iço Social consiste nas lallias de inst'itucìo11s_li2sção dos eidtttlãos,
br t _ ¬ I 1E~11'1S1uI
P ƒ C '
1¬ as, o objeto .-- Úühlflifi
de piattca
Institucional
c¬ o pecado, in-as o
por oposiqao, o objeto institucional do 5-ers-'iço Social tf- a adequada i1¬istiti.t-
U ie U lni't'n¡':l“m1I 'E 'ii 5¿li'*"5'§¿`ï¡>- Nuina or§§a11i'fa*;fio institucional t-iouali_?_at;ão dos seus usuarios. 'w“erern_os no capitulo seguinte como esta
(ntnpanltia de- l.f im peea
' - Urbana {(¬.CtMi Ujçgj - mI ¬- _ -. mmm
_ El
- J f t Lltltt-t`lE du Rio t`lL*]€tt1t_*1¦-Q
Iiipotese se coadttna com ¿L1 nosaa pesquisa da pratica profissional do E-e1¬.-'ì-
6U cm
objeto num? de préitica
ni- 1 e-Í o liso
1 _, 1-nas '_ ' '
lt . o -ob jetoinstttucionalea ._
' - f. l11npe;,a.l“orta1¬|to,
- _ I F
co Social em Saúde Me11tal_
- .ca sauce ta sa vsiìo H -1- ' _ - ,
i1¬|st'itt1i*;-ï`1-es mc'-*ii 1 I l' 'i gi d L El hmpezai resijettlmiïwlìlef '¡lU*`- JS Como a prática cio Servico Social e também determinada pelo campo de
` . '“ 'L Ci SI “3 låïil-“WS E e lirnpe;-fa -- atuam L¬ obtein “ legittiititt-id@
' - -
social. Essa atrisção do assistente social, é necessifirio se pesc¦uìsa1-as especificidades pro-
~ conoti1¬-“- WH 11~F- o- fiosi--¬-- .to e» a -- - - . - I
determincit' tissionais etn uma dada area, de modo a se articular os objetos institttcionais
wlvñfiä cm° 11I f-tb' L `H pj
U1 F'-'f'fHFIä 1'Ltt*1on-1= ict-1 par †'-
qm Permite'df.
11 doobjcto ImtüdulüåjbälnfifiÉU,
_ platica
. - na analise Se
, . das
¢ 1, _ flats coricretas |:-.,_¬¡_,¡- Qmmü 5). do Ser'-.fìço Social e os da area de atuacao, que freqüenteinente sao diferen-
tes, como e o caso, por exeritplo, da atuação do 5ei"»'i<;o Social nas áreas de
U' sentido do ob'jeto institucional
`¬ ` ' e* Lotalixaitte
- in tjl' s - .
dm, Iímmmladmi 'i f-"WP tol t. domina- _~¬.itit_¬le, educacao e empresa. Pis formas de institucio_nali:r.acão ent cada área
são diferentes, e, ltistorieamente, se desenvolverain peculiaridades.
Ú übjetti in5l'itucíori-ii
. f fi_rt'i t -- r~ _ _. _ » Por exetnplo, na fuea de Saúde lvlental, devido ao lkflovimento da Re-
altïiü que. se reit
_ -' iitd`i
teeH ePd e Éque
H miSeuan El cxatamcnü
}".It'etE'11dC G moaiit- algü
' ` “IW
" 5@- fmtìäfttrma.
_ - . ._ E forma Psiqtiiátriea, o assistente social se tornou um dos profissionaischa-
I - . jltttta. Lada tristitiu ao tem
por objeto um conjunto -:le relaçoes -,-;i¢¡;¡¡t¬_ ,_],,Q_ L_üm¡dEr_| qlgnififitl Q
_ ` ' “ ~ < ~ -t Was para re no processo de desospitalisação. U componente social da Saúde Mental
U dee-ent-'olt.f1mer1t'o
- de sus H çao
' ttI±rtrt11`i't-dtlnt
- na stsçjgsiadg 1'-'SW 01,- - .sub o enfoque da psiquiatría renovada é täo importante que torna-se fun-
¬_ _ " - - - jfito e sent-
pre Twilltalltc de um FUE” de f““"¢='15 H "tt-Wii modificado
* constint
= ff m en t e ern iirunenlal estuder a relacae entre es duas areas de saber.
H" I -"--_-||'¦!¦_Íd=i.`~¦ÍÍ'C
. - -.i -i-*_ | W II -I '.|IfH'1
tâncias economicas olíticss ' ' ¬ - - - - Os assislel lies si ieiais são agentes privilegiados em instituiçoes de Ser-
' ' P- * E 1'ï1'ï`Ú1US1'-fl'=~; E-Eje pela proxinudade ou dis-
tmeia
s mento do pro-eesso dt., trabalho (os meets , _ orgaruzacional,
_ institucio- 1.-iço Social, como a antiga LBP», a 1**EBElvi, o SESC, o SEEIP em alguns pro-
nalesoeialjräño
= diferentes -` ' -
_ posieionarnentos _ _ - at pr@p1-md,-,de
em ieiaçao . ¿U5 gramas das secretarias rounieìpais de desemfolvimento social, nas secreta-
meios
_ ¬ I de_ produ ¢=io , aos p otL eres- de organiza-la
' - e aos saberes sobre o objeto rias ele assistëncia social. Porem, nada garante que os profissioriais que dao
Institucional. nome a uma instituição sejarn seus agentes privilegiados. É neeessária uma
Eãsas P osiL1; ües estrut urais
' sao
“ eoniplexas.
~ analise concreta para elucidação da pratiea institucional. Por exemplo, em
Ito mesmo tempo ha: uma
eomplementaridade das diferentes funçoes; um corifiito de interesses ero- muìtas iiislil-i1i¬:;oes assistenciais o agente privilegiado é o padre ou o pastor.
nomieos, politicos e ideológicos; e varias articuiaeoes eonipleatas entre Q U agente privilegiado não possui propriamente o saber: apenas tem
organizacional, o institu-:ionat E- U Si-,,-;¡,›,¡_ uma relaçäo de mandato para exereer o saber, na maìoria das vezes conce-
dida pelo registre leg-al no seu corisellio profissional, a partir do diploma
Como sao muitos os fatores intenrenientes na anaiise cias pratieas ins-
universitario e do pagamento das anuidades.
titueionais « muitos› atores di-st' '
L intos e muitas
~ categorias
- ~ de ieitur-a da reali-“ rigrfrrtes siilrtirriirredos sao atores eujas prriticas também estao ligadas a
dade- institurionai
- von - -
1 ' ¢ os desen'iolar
- os eontuios gradainameiite
. - , ate, po- açao ou objeto institucional, mas eståo subordinados, na ordem do saber,
clermos ter urna vìsão de conjunto
aos agentes privilegiados. Tern saber apenas relatiiso quanto ao objeto ins-
el força de trabalho opera o instrumental no pro-:esso de trabalho. San titucional. Forein, em reiaçã-io ao ambito institucional mantêm uma posição
todos os'- atores- inst'itucionai¬
~ -
-'> p01'tHdores do saber estrategica importante quanto a ação institucional.
~ -sobre eqqf-. pro-eesso. A
pratiea institueiori-il e r .s -. .f , H _ Por eremplo, o assistente social e agente suiziordina-:io em organiza-
° É “Imán dt' P1==`lfllfï' dll' hfius agentes eonereto±; f_¬ gi,
existe uaodo enearmd - - , _ , , . çtì-es insiiiueiooais como hospitais e hospícios. No hospieio o agente privi-
Cl * H Em **¡U1"'ï`f* <»'í`*I1f-1"fi*lf>f› que a eonstituem.
legiado É- o psitjuiatra, mas eoino a saúde mental jo objeto iiwstìtu-cional]
Umniiif-;tii1ii¬`
' -' “fl-SUE
“¬¡`*'-1' *til ~ ' F`I=1- ¦J1=1¦1r.`a
-f - de- -seus
- atores .- instit ' ' pratiea
_ ucionais, ' ' qL¡i_† depende da ação do assistente social junto a família, El eomunidade e as
Corlsislie em `1tr F' - . ¬- ¬ _ - - . , outras relaçües sociais do usuario de serei-eos psitjuiaizrieos (ou seja, ria
K " * T1' W 'mb ff-15-Kfifiïb HU1'-lãls subrrleildas a sol iera nia da instil-ui¬
Igtlo. {¿f'~1b-iiqiierijile, l9i*i?'b: 55) amp-liar.;ao do íimhito institucional da psiquiatriaj, o assistente social e cha-
mado a agir em nome -:Io objeto institucional, porifrin subordinado ao poder
Ue anfordo rom All-m flU*JT'i[L1E',
- - - e saber do psiquiatra.
.. ' U-5 stores~ Jnstitueionais [no emitido
s1 ' arn-
l3'¡1ad“~":l 5€ "~'¡W¦'l1f-`I11 EI11 internos e externos -[ver Quadro 6) lÍ.ii.stingiiir se o assistente so-ci-al e agente p1'iifilegiado oo subordinado
/itilrrs
-› f`r'ti=rmi5
- "año
_ -
-fltjiieies - -
que dtretatnente 'Fa-¿Lmf - . - - _ de-
em seu trabalho e iinport-ante para a analise de sua pratica: possibìlidades.
' a 1nstiti¦i›;;-ao,
seiwoivetido F' ositiif'-imente ' - ' . autonomia, estrategias, competêiieia ete. l\`o entanto, por falta de dissemi-
= Mlïl flçfto no quedao de um aparellio determi-
naçåo das teorias iifistitueionalistas em Serviço Social, essa eontradiçäo do
Iïflflü” (We.is:l'1a
¬ L1]J 1,195 El ; 28]. Sao- os .agentes
, ,_ teetiitos
« - _ (em goml j_¬_|1-;_;.f¡55j,@_
atuaeão protissional fica velada e distonte as analises em campos em que
naisl e a clientela. São siii?-eategoriltados de ai_'oi'do :foot o gran dc ..qahm,.l
ele É* subordinado, como ve¦'e111.os ser o caso na ɬiaL'1-de Mental.
em fE`15HÉ=l±`1 ao ol:-`eto
J iristituriona
- - - 1. 0 qui...- lhes enníere poder e posrgag
- e§;fra_
léåifïfi Um releçäii a ação instiiu-eional, No -caso nio S-erviço Social, todavia, a autoiiomixaçäo do discurso proiissio-
¡lge:›;=t¿›s pjfit_|íirfgi`ae'iis são aqueles cuja prati-ra coneretira ple1¬|1ro-3-nte 1 nal se da numa situaçao peculiar. Construido apenas em tunçâo da situação
_. . _ _ jj ` ` ' l - i:
aeao Lnstitucional. Tem um saber pleno quanto ao objeto institutional
- ' ea
partir deste saber uma posição fundamental em relagâo à açãü inäütmional 21. 'll-"er if'-.feissìtiiupt il'l*tI~!1':íš-?'].
I
|_f~|-ii. 1 C ._¡|_
| '.::: .-'ll i '|-".|"| I'~l"1"'
de esquerda e ter como rnandante ideológico um oi-gao profissionai que .__.¿,¡ megim- U ,¿,,,-11,-U1@ ¿imnüerárieri nas institiitcoes. Nas democracias, e o
manifeste posiçe-es típicas dos interes-ses das classes medias. Ús agentes "in-finiciante pri irìlegiado” das iristituicoes. G público se identifica com a
internos, nesse caso, podem se posicionar seguindo qrialqiiei' das tres alter- totalìdade das relaçoes sociais.
nativas (ou reconibinii-las ein c|iialquer medida).
Coiiterto iatcriiistitrxcie-rial: na analise das iristitiiicoes e necessário le-
U caso inverso também pede acontecer: a sitiiacao eni que es man- i-ai'-se ainda ein consideracão as iiistitiii-goes -:nie se relacionarn eiitrelsi.
dantes coincideni. Nesse caso sobre ponca aolzononiia para os agentes iii- |-j|;i¿; i;.;;.¡1fig†_11-aifri ci cnnteicto, que consideraroos tanibeni como ator social.
ternos. F. lia casos em que a mesmo pessoa pode acumular papeis estrntu- Hs@ ,atores coletiifes. Fodem ser outras instituicoes que de algume Éortflël
rais ainda inais amplos, perfazendo iinia qiiantidade de poder bem maior. imei-agein com a iiistituição em aifiálise. Por en-templo, ii pi'äi:ice de E-I1S1I1=D
Come exernpio, Iiai-'ia ne inicio des anos lëtïlll nina empresa de constrnção na UFR] tarnbeni é iiifluenciade pelo que outras imii-fersidadefi EHSÍHHIT1 110
cíi-'il de porte medio, de um único dono, que, poiƒtanto, era ta1'nl¬-em o man- coiitexto brasileiro.
dante político. r-'dein disse, ele ¡_¬›ro_prio prefería dirigir sua empresa, logo
U Quadro Ei esqiiematiza es atores entre internos e en-cternos, e depois
era dirigente (presidente). Tainbern era engenlieiro civil, logo um agente
em instìtiicionais e orgaoìriaciolìflìä-
privilegiado. Se alguin Funcionario quisesse reclamar do processo de traba-
llio poderia fase-lo no Conseil-io Iìegional de iíngenliaria {CttEn]_ Porem o
dono dessa constriitora Falda parte da diretoria do Conselho (iiiqiiela época Quadro 6
não erain os' engcnlieiros registrados que esc-olhiani a diretoria do Clìl"-A, Pitiires iristitriciiiiiais
so alguns cnnseliieiros i'otai-'ani para a rlesigiaacão de iinia iiova diretoi'ia}: _,-._¡,_,.,,_¡ ,,,,,¡,-__r,1¿___¿ ;*\tru¬-es iiiti-|'nos
aciimiilai-'a o papel de inandaiite ideológico. Logicarnente so o sindicato
dos trabaIIiac|oi'es escapava ao ambito de poder de tal pessoa e representa- s_;¡¡._-53,55 Ensiiriiciiiiiais 5I`|51¡†l1f¡fl'1'|i1lF I-¬"rÉ*W'¡3¡l'¿jC""*ú5
Estritameote falando, a ação institucional nada mais é do que a prátìca de um Quadro I-'
,-*›.±Ú;._~§ tnstitueionais por processes
de seus agentes, manclantes, clientes etc. Ciu, mais precisamente, o resultado
de 1-elaçties sotiais entre agentes e manciantes ou agentes e clientes, e assim
por diante. Ora, a prática de ea-da um desses atores e, -:om fret¦1'.ìe11eia, diver- *pot-es,'¬t¬ social
gente, e multas vezes complementar e contraciitoria com respeito 31 de ou- M.-=-.r\;i::.-'m't'¦_=s F.eoN-ümleos, POLÍTICOS F 1UFULÚ*31i¿Ú5
tros. fit pratiea institucional e, portanto, :1 resultante das práticas confiitantes
des diversos atores. Hilbuqtterqtte, 193%: 55) Zi_ l i__
Para pensar a platica profissional de assistente social, e tteeessário estu-
dar as relaçñes sociais nas Lnstil'L1ír;f'_ies etwolvendo todos es atores. É a partir olatoswtss
do principio de que a pratìea institucional É eorttraditoría que analisaremos a
atuaçño do Serviço Social em organlzaçües institueionais de Saúde lvleni-ai.
O Quadro T mostra os atores no seu enquadre em relação aos diferen-
tes processos de trabaiho, ad ministrati'-.'¬o e social. 1ìo¬_o:sse_LL±. .mil-J.i11e 1
I
Agtiiites
oireaaees rtsesçoes om-te Tai, Ponsa E taste prieilegi-orina
N@ Plfmfi Efiüflüniico, nem sempre os salarios seguent a Iinlta citada .i rc-laçao entre o perito e o objeto e uma relação de pwfiïie. L-i'LLill`=ü1¬i fillfli [-
inicialmente, pois ha in' ' - - - - 1
_* I Junçüü' 'JC' ln'-ïffldfi PH-iflssttinal
r Ii. . Por esem
I, iio
_ u lwrs,-que! ,sm Ef¿¬m¿1;¡†¿›¿; ¡par-_f¡ ¿lam mi.-_fll'5.g ¿ia pnitica institucional', rnostrou como
JH-lamaçafi
. . hlätófifia dfiâ Ú11"PfÚåflf-*los
' cia *'-leguriciade
~ = - Social e' d e que 1 osF pro-t ns relacoes de propriedacle, compromisso e pericia sao alterados quando a
fissionais- “fi-tnalistas
i - dc' Siseterna
' - - ff ^ . _- ..
nu Mhúfitérl ' d “ 5 de CU'ml-“-iiflfiiflo tem os niatores salarios platica e cirgtt1¬|i;t:¿-“iria e institucionalizacla.
_ lo apesar e serern estrutur - ,. -_
isto e › 'fl uase dad H Se- 1; Lrem
› _ prevlclt'ìnc1a
de . Frllnanïm
social.apmañ agemü' da HI'-'müf As relaqoes " al e servtçti ' |.|_. wisocll
t são 1-eiaçües em que um oto1'-clieitte entrega
H _ _! Uf_poder
1 A da_ clientela“ no-*#591
~ --' . _- - e» expresso no dtto
"f1*;0s conierciais . po];lu_ un-, ¿,|_-,¡.;¿h_s-3¡_5†E¬111_a gq |_|;|-rr ntni--perito para que este reportha o objeto-sistema
Išlïrsüoptrïïues ÉEIHPHGWPIU 1'fi?«i1'-""« U fill@ mostra que às veses a clientela tem em estado de uso. tfiilbuqtterqlle, 'ifìt-l'Fb; útil
- 1 ICU- orem os mandantes tem manobri - -
sível
r I Poder de. -'.i-¬.t1't l client E' l Fl..- U5
H 'Í 5 pfïm mmümar
l']`lfll'1Clfi1'llII2!ì SE |_'›j'g¿-¡111Z¡':¡_1-fl esseB púb-
n¬¡e]_1-¡¿-¡E que h,.E__ jean iìolicrt Woissliaupt, em fis ƒetrçlïes sticio-insiitntfionels de scrt=i`ct1
3, uesri. ene u t'ta 1/am sutilmente
' _ ., ramo”
a pretensa _ _ c desta, usando o bordão -.=.~t-.-ini, e><plic.ita a distincao entre os niveis orgartizfacionai, iitslinrcionai e seciei
para manter rnístiiicada a aura de bom atendimento
irespecti'-ralnente, os niveis dos recursos, dos obietivos e de luta cie classes,
_i'”*I1`fflf='šiiU Ufllre profissionais e seus usuarios depende tatntr-ent da ca- f.;onfot'me o Quadro dl para explicar os limites as relacöes sociais de pro-
mada social de ambos: e bem diferente quando se dao combinaçoes diver orietlnde, compromisso e pericia na pratica dos assistentes sociais nas or-
s'is
* H entre
_ I ricos, pt'i bits
¬ e- classes
- ~ medias.
' ' - . o atencllmc-nt@
Por exemplo, . .ja um i;ani2ac_oes institucìouais [ver I[_1tladro S). isto cria tuna matrir. esquematica
proftssional de classe media alta a um cliente pos,-E ,t ,Mm rülïçãu ¿¡¡,¿mm, tio fi na Iise cia autonomia protissional em instituir; ñes, o ue usaremos no cam-
de quando tuna pessoa- rica
' -
contrata servtços de outra l -É _ - H
_ . . H ` PU' “Uv lïtesrno ue po da É:-atlde Évlentalf conforme o Quadro Pi.
ptoflssitmal autonomo, ent um contrato liberal q
Na En-.;1g¡¢,-| mgrìmçinnal, na area hurnantl e social, ti. útil usar o modelo
Cencluinclo, nao devemos, portanto, Fazer inierencias ciiretas de po- ,_-,¬,¡-,¬,,;|;r_~¡~¡¿;¡_¡_;_-.-¿. L-ini; Hat;-viaria p¢5=_-;oaìs para estuciar a 1'elat¿ño entre os clientes,
der, saber e granitos economicos por fat-ores funcionais, como valor do sala-
.seus objetos "em 11¬n1u estado” e o perito que os l"'ï-'F'*i1_fi-
rio, i11e1'ai'qu1a no organogratna ou tí tnlw; ¿F c,_,r¶,5 quPm.¡m_L5 ¿L .
_ __ _ _ _ - ~ - * ' -~ en-sino.
Fdstes dados sao apenas indica tivos de relacües economicas, políticas e ideo- ."-stas quais sin os eleinenios ent logo? Iífonsiderando a raiz da qtifififäiif desta-
logicns, mas noo dao a antilise final. Qtienn sabe mais nem sem pre ,,.mh .1 cam-se tres elementos:
mais
} I El e ìltem mais
H _ poder,
H muito _ menos. ttodo sti co-ns1t -'† ei.-tclo,rr
›- - - ;¡g,¿.nt,¿.,
prim-¡I nt Í l`] lo assistente social;
t rnl e¡__,lado. iotlas as cci¡nb|:i¿1çöt;¿. _5,=1.;¬, p¿_.;_.;¡._.,¿,¿S ¿U Pmlção 15 mcuäãáríü 2'} o cliente;
Ltrna'in±ilisefJo:1c'=_-i
= ' ~' '-~ para
ittt cia institurcao .. se identificar
-- :Jrr-]¿ç.f,¢5
as tears ' '_ ,`-_¦,¿_¿
Ä]|r1t|l_“iir_'tL`i dt; prdlltffl.
P-:'iC1E3I.
E trës relaeotts'
a] ri relação entre o assisleiile Hstfìiíil '--' U L`ilJlL`l{i fl" Pl`il†iï'1'l- li-im éf 3- if-"3T1"f`ì¡"
5. lteiaçtiei entre perito, cliente e objeto profissional;
..1stente social
bi' 31 fülñção entre ti aq-1' ' e seu cliente ¡sm É .
._ , - _. Ú É{}ETl. TO __ _
tii-zsionfilš Í P mmm pm fks ari`I.=E±lmi'c.< ¿fc .~¦<.'i-vfço materiali;-:ani um valor tie uso que se e><¡i1'c±f-sw ai
partir tie uma roinção que se estahelece entre rfu-mi tu-esta o scrmço e o consu-
c}a1'e1ii-:;ão cie -im F' 1 ¬1 .Í - _. I
[¿,.|¡Ei5s]mHpÉf Išasilïg oi e eatilielecidri entre o cliente e .gi Qlijeht ¿fl prãfical iriíriiir, coiisoliciaiiclo o efeito útil de seu ti-abalho. {Fiigueita, EG-'LlEI: 42-5; grifiis
nossosi
O Quadm S nlüälra ¿[119 El 1'iïlflš-50 perito, cliente e objeto é 9;-¡qu¿¿,_~1¡-“ja Niiiii quaciro cie iris-ercao cm urna orgeiiiímção institucional, esse
iïüfltffl C10 lìfïlìfeä orgzinimcional
' f inaiitucitiiiai «_' Socia
` 1. El
triãngulo relacional sofre importantea injunçñ-ee. As relaçoes entre perito,
cliente o objeto, qiianclo o perito e uni profifisioncil liberal, como, por exetn-
plo, um medico atencienclo -:ni consultorio particular, são siibstancialmente
Qiiatim tt
*'l'*l-[¡'Uf"'C'J1\Í-il Prtïllfiäitinfll
diferentes cias inesmas relac-ães quando estas se clão no ámbito cie um
i_e±;tatieieciniento_, como, por exeniplo, o medico atenclen-:lo o paciente em
R§*5tJ'iQLi›ui-1 5{›¦_*¡¡-|j_i¿ `
Lun hospital.
l'-le.-¬'t1'içñes in:-=titi|cj;|11;,i_-; Ucntro cio quattro cias orgaiiizaçües infitituciontiìs as relaçoee entre
perito, cliente c objeto sofrein limitacñes o1'ga11i?.acioi1ais e institucioneis,
alein cias sociais, nioclifican-:lo es nelaçües de propricclacie, pericia ($- rn O É -
llfäffiäfte-5 11-I;-;=1|¬i›:t|cior1.-iia
piomisso. Essfis- relacoes são interrnediaclas. pel;-is orgaiiizaçüee institucio-
nais, cleen|:¦-¿¬11“ecetido o contexto liinerul anterior entre perito e cliente, de
___i___" 1'.ü1'|1ptii111L¦1-_;c› -í---
livre contrato cie sen-ico e atenciimento.
<_ 111-: mn'
"~. Df í -Ct_'|.|r=;.†~;||;>
Ha ansiiise cial prätica clo É:-eri-'i<;ci Social em tirgainixaçücs inätitucio-
nais e iieceesário Se perceber como si oigtiniaação institucional ciesfipropria
1 . "¬'
lmüfl _______ proif-rictI.itii_! tanto u assistente social quanto seu cliente -:ias ieleçoes cie coinpromisso.
-.xk U|l_IFi`l'[1\ prop-rieclade e pericia nos níveis organiicacional, iiistitucion-al e social. Logo,
taz-se útil um quaclro de an-=iii.=ie como o deseiwolvitio tem forma cie texto]
L
no capítulo 5.2, Parte Il, cio li'-:ro fis fm-içtïtfs fiocimìisifmcƒoiiiiiës do Semíço So-
c.!`n|', cie Weissheupl:
Quadro 9
Nit,-etc. co|¬¡'|`['|in:|i'l[:-ee. cum telitçñeä
_ _ , ~ '. - ., un
. e» io_ rietauo
- _ -- ncni
.¬ 31112
' ' U'ltimo de uso
F'›HS1m› ef PU' Um lfidll* U Llmm la I l P lll t hem nio e clone de sua
ú. .-apesar da dt-r.saprtip|':`açat| institucional i|'¦cicli1'so11n- p|'ot'issio|¬..1is e -clientela, multas vezes _ _ - . - , es sen o *Im = ' '
estes atores nao ciii1se_i¿,L1em unir nuraa proposta alteriialira, po|'±¡ue j_¬iucessus ideológicos es- de seu obleto lü 5flU"~`lï`f Pm mtelnljlül l l
ec-:idern a tiesa propriacäo, faizendu com cjue, em nivel pessoal, as atitud es loma das sc-_ia|n reacioitfì-
rias. Coino 'rei'-anios no capítulo lle; a st|l:~je1í~.'i-iad|_- e co|1stitt||`cla de to-rina contradittiría ti partir L _- _. _ -¬ -Ihti
_,-_ .ttpessr clenau
_. Lstar 3-eaiaittt-do
¬ _ - HD _*'fi`°tl3'“
_- msn-el{mo1l11'1flHiUF1
"“_ . l" - tu-ano da ausenua ao in1lS›J
dos aspectos sociais particulares de cada inclii.-íduo.
_ - - ¬ Q ¬|_
ein [nneao cesse -Iultiflfll'-1 U-"T= U hill'-
l 'JE
_i ."i¦.-_-|_¦IÍl-_- iÍ|iÉ:"1E"IÍl .I i-'¬.`.I__IÍI-'ii_J'II_I."|.. l 'iñ' 'I t '.'| fi'-'I "'|"`
fi it'istiti_icit_'rt`i”ili:=_'i¬ã¬_i - - - _
l Í l* ll Pm mmm mw mF"'3"i3l'-IPS äomentti relacoes sociais que Gerard Menciel, sociopsicanalista institucional frances, propoe que tii-'i
ällfitenmm '-im ill?-'liïfü 'io-Cialiiien - _ te re L'on hi'-W-Idüi
' ~ ' - |`|-fi' `lTll3.".il'IltII
_ _ -
`[`[`|_i_f¦|\,']]1j||:gj§'|_|_-ui Se
rej_'r1't>clLi'¿*._-3-11-| 1-_;-1;; -r _ - _ - _ . tres alìeiiacoes dos trabalhadores em uina indústria: al economica: seii sa-
' i=“'“ ¦iÚ¢1fi1f* fl*›S11'neti'icas
` ' *- Por -tmf -
= I Úfålti -i.'o1'n ti inais-1.,-;¦]1;¡
I-'[1-HP soricitiiia ri ¿i-¿eii-¡-mil-¡-L ¿as Nh -
lario e apenas urna parte do trabailio prod uzido; bi do t'raballio: sna açao ci
" ' * i*'§`f-*ES Cle ¡Jrtiiiiiçãoj PU dsLr-se-ra - - falai' _ de
um iiiiiis-fnber
i e de . - ._ Ptit'ÍE!l' t]1_;It'f 5t'tt”tIL`1tit`Ifl_l`t't
LIITL 1T|d15 . ¡tii fl55lIIìEi[-¡.j_a5 ünlmf ¡ic
fragmeiitada; c} de poder: nao te-rn poder institiicional.
iit'i'| l'ido, sii`ei tos = - - - . _ ìvlendel, fazendo urna analogía coin o conceito rntiritisia de explora-
Í 1 " que Hlcïmlam de "m'*lU I-l1'i"*`llL“5]ad':l H I›¬'lenitLide do i1blc_
EU Íflälltticitiiial . i-3 pi.it fi Lìutrii, os _-;|_[ji;-¿j±¿~j¿.¡
- - qug' ¿__¡.j,¿.“_¡_nn`l il ¡.Í"l` '
_ _ cã-ío de classes, diz que as categorias privilegiadas de atores iiistilucionais
qum_qLmr_1gg9:4} 1 t tiericia- tiüilbti _
desapropriain as outras de uriia parcela de seu poder nas prarìcas dentro
da organisai;fio. Us dorninaiites extraeiri uma parcela de poder que e legiti-
lioi' urna antilise d'da'- pratict-is' '
* econoinicasi iVI-arit› concel¬.-e|_i i;¡1_H¿ j1¡t;m1.¡_ inarnente dos cloininados. Na elaiioinição teorica de Gerard lvleiidel, esse
._ se
C-fi|`flH1'1l-2 ti biirgtiesia _ . a piopriou
- ` de bens niaieriais - - em -W- . “explorar;ao" e chainada de iiiais-valia de poder fplusitiiliii de piiiicrl: o ato
~ - - - irculai' dos ni = ¬
Clfl ptodii sflü- ¬* Nesse processo - I - pc do valor de “U5
“ des-a - ' U proletariado
- l-"'1'¿3'l3'1`1Ul1 Slliì
do trabalho institucional revela-se nt`io so conio econoiiiicarnente produti-
lili*-lil'-iiiiìüi
_, 110 procesan
- de exti-
. ”
açao de '
mais-valia,
~ - } - .
que c iainarnos de en-:p1.¿,_ vo, mas tainbern como criador de corta cjuantidade de poder social, do qual
racao. Por uiii piiocesso
-- -. correl ato existe
' urna daga -_ ~ dos objetos
_ se extrai urna inais-valia especifica. Nesse sentido, a domiiiação pode c
-- Pml-`-'fl*l';€lU
nas instancias política e ideológica I¦ 4 deve ser considerada tainbeni iiiria expioração tlivieifidel, låiïsl: ifl, v. 2).
Felix Guattari considera a mais-valia de poder compleiiieritar åi mais-
Ntiina sociedade
' de .gta Sses,a ex ¡Si lor.: ciño ta
l- fon,iidc1rabai|io,a
-- . _ doininacao
. _ valia ecoiiomica, e ambas, jiintamente com a apropriaeão das formas de
da vontade coletiva - - ' ' -'
' '3 il *¬`“l'f*'i¬`-HU 51 ideologia= dominante. gcraiii coritradiçoeg
-
LIHH, de ponlo de vist-_-i
- ¿tae. dm gentes.- ame-açam o fuiiciiinaiiiento do sistema -'
iF¡_ 1'-Lm.;g|_¡1|; não tj imrçt-tei_¬_, mas suas coiitribiiìcoes sí-io ìiiiportantes na análise historica das
como um todo. tweisshaiipt, 1988: 2-al '
¡iii-titiiiçñes.
| |-'| | | ~ || | _| -L-'x I «'-"- - 'J' `-'-"
|
vidade estatística ein reiação ao universo dos serviços iio Rio de Janeiro. estabelecimoiitos diietamente pu _ I
'I-i 115 _: ¿gres
I ligado-5 ' aos L ivliiiisterios da Saü-doi i¬1Iìi'-lC'El¢åfï'› Mfiïïllhfi
, _ 9 :i'-15t1§f'-
Pesquisamos a pratica do Servico Social em 23 estabeiecimentos no . t , -. - ' _` _ tririi ivlunici .11 de Deseti-
estado do Rio de janeiro. F,1es apresentam, ora serviços psiq_iiiatr'ieos tradi- tllitem fondos de oigaiiisinos tais como a 'aecre El -š d 1 F5? N1 Janeì
. - ¬- -- " l e aii eco roce -
cionais, tais coino ent`ei'marias para internaição ou amiiulatorios clinicos, voivimento oouai iåf'-'U-35). 5L`*U'fi-'ffll lfl i"'f'¡l-ll“'31P°'i F d _ BUED du
. - - -_ - ` ~¿ '-1 unaao =
ora serviços alternativos a internaçao, tais como centros de atenção psicos- ro, orgaos tederais e cstaduais de fomento a pcsqtllt-< 1 ha Q I 1.
. _ , ¬ _ - .t ~ -' os tam em 'iii ariam ve -
IJ-rasii, entie outros. Os estalaeieciincntos pin ad = É
social. oficinas assistidas, clubes de lazer ou lares abrigtidos. lvluitos tem
has do SUS e de oiitros oigâos estatais.
I|.'.ir.='.'¦I.-'it-'_-'il-.| 'JIII' I
I
la I 1:--s.~_i-o
*I Todos
_. os estabeleciine
H ii t os pesquisa-:los
' ^ atendimento
tem - niultiprf;;f_¡_.¿_- tliretamente da sep,i_i|'id¿irie pública. Devemos ressalvar que nos estalaeleci-
sional, atirrnacao esta tatitologica, Lima ve?. que estamos iiii.-'estigandg ¿ mentos são atendidas todas as pessoas, independenteinente de renda, mas
fifïlltšìo do Servino S ` - - _ - ~ U . lia poiicas al:-astadas lporqiie sao atendidas em clinicas privadas nao con-
_
so-ciais-:_ e_ em decorrencia
E A Unai'
dosEm tãfflfitfo mm
çonvënjns parteQ essa
qU5 insercao
Í-mtn ¿1 de assisten
,Í _ tes veniadasl, e em geral não deinandarn assìsteneia do Servico Social.
_ _ , ~ - L f es por arias mi-
riisteriais
ue estalaelecem
_ f I 1 o at-endimcnto
' ¬ -
em equipos - . . _
inultidiscipiinares, la) Escolaridade; varia do analfabetismo a universidade, porem com
como oi visto no Capítulo [_ predominio da deficiencia escolar tipica dos estratos pobres. Em uma das
mmm 1-los
12 cstalaelecilnent
dpïe t ¬:-s pes-quisados,
:__ - '- ^ ensino
fi tem - -
e pesquisa; ¿_- P¡¿1,_-, instituicoes ha um programa de ensino especial para criancas psicoticas e
" '› _ .s con aram coni estudantes
- - esta giarios
" ' ¬ de Servico
“ Social
- du- autistas coin a participacão do Servico Social.
rante
O5 Esta binvesti
E I S' a 'Q ão_ Pis e 1 it`d'
1 ades- filantiopicas
` -' . pesqilisadas
_ - foi-sm .;1u¿¡_.;_ el Geiiero: os servicos pesquisados atendern liorriens e mulheres seiii
'J R a e ecirneritos se concentra rn na capital, coin 15 entidades; no Gran- que se criern especificidades para a analise. I-la alguns estabclecimentos
'É d 10
_ sd@
'tw 4 ff- .CITI
- - ¬ regiocs
flklfi'-it» '¬ .- do estado,
_ ,
tflmbein '
4. Us estal_¬›eleçime¡1m.5 voltados excliisivaiiieiite para um dos se:-ros. Dentro dos estat:-eleciinentos
po em ter muito-s oii poucos assistentes sociais_ traliallta_ndo
. . Nac realidfide
_ c inistos iia alguns programas dirigidos para o piiblico feininino ou masculi-
observamos- iocais~ que- vão de 'l ou 2 assistentes
' sociais até 30 entre rol'i -I
' ' iio, como grupos de reflexão da iniillier, por exernplo.
sionais e estagiarios. F P S dl ldade: ha prograoias para atendimento desde criancas ate ìdosos.
¡Titi ffifllpilflmcis dados tais como estabelecinientos com atendimento Ha a predoiniiiãiicia de atendinieiitos volt-ados para adultos.
inascu ino ou feminino › ou niírnero de- leit
_ os¬ por estalaeleciinento
' - el l_l~aii'ro de mo-radia: iiein seiiipre os usuarios inoram proidinos ao
,_ I - pot exam-
Pio, E991* fläo niostra ram impacto na aiialise da prática institiiiiioii-ali;¿~¿.;|q local de atendimento, apesar de estar liavenclo a iinpleinentacao na cidade
do Servico ~Social nesta es_ u|s ' _ ' › I_ .1 I C iio Rio de Janeiro de {_Íenti-os de .-fitencão Psicossocial (C.-*'il“Sl distiilaiiírlos
d 1 - 1 1 ft P S fi Ttvcinos- coiitato tom
_ estalaelecunenrog
tf PU~`lUU"'-`* ¿ie t%"*“lfft` ]~`-'U1'te, com atendirnento en-tclusi*-.--aniente ieinlnino pc-las diversas áreas pi'ograniati.cas de saúde de foirna descentralizada. No
ou masculino, ou ateiidiniento mig@ raso de iiiternacão ha pacientes que moiam ein outras cidades. Uma das
poucas acoes para contornar as dificuidades de transporte dos usutirios ato
os centros cie atendiinento e a obtencao de passos lìvres em onìlius, uma
usuarios E seivicos das reivindìcacoes do movioiento de usutirios de Saiirle lvlental.
W tcao a catcgoria
lrlnirel-¬|*"'~` -~ i_lienti.l.-1”
'ff¬- ,_ de rlilbiiqiieroue, cliecamos algu- F; l'_Jiagi¬|ústìro: variado; lia piecloiniiiãiicia das psnosirs e grande ni.'i~
iiias variaveis ti icas rn ¬ ¬-" - - f .- . . . in-ero de riepifiii'.|'ciiti's de i'lr'ti¿~¢iis Iícìtas ou ilícitas. i-la atendiinento do Servico
,_ I P ` ':¡'m'*t€“¿¿“«<ìo dos usuarios de estabeleciinentos tåocial para dependentes quimicos. Ein get-al, o Servico Social iiiserido nos
psioiiiatricos que podem trazer iinplicacão para a pratica do Servico So ia]
- - c' : programas oferecidos pelos estaiaeleciinentos tral¬.-alliam coni pacientes de
_ al_ Rm-ida:
_ U perfil
_ CEU m'uá1`¡'-_* 'fin 5"5"†l"ͧU Social nos~ estilaelccinieiito
-~ < s todos os diaginfisticos. -
l-"`l°=¡'3|U1-ii~i1'1EüS pesquisados tem coino fator mais iinportaiite a origent ¿LE ¿tas
,-1;) .Estado civil: bem l¬iet'ei:o;eeneo; não iia propgi'-ai¬nas especìais para
se social; ha uma
düäpüsäuídas d itredorninâ
H I1 cia muito
' grande de pessoas
_ H de liaixa
_ ri-_-;1.;l;| ` E_
segmentos particulares.
muìms mm eens.
d =ita
El m la".em os- desfiliados,
¬ pcssoas internados
- ha,
h] Etnia: diversiiicacla, segue os padrous locais, nao ha programas di-
_ 1 H < _ . ou mor'-1= eres e ru -I-1 qiii-1 ia pcrdeiam
~ - os- iacos
_ . _ parentais_
- Isso E-,
rìgiclos a grupos étnicos ou i'aciais_
decorrencia do tato de o Servico Social estar inserido em est¿il.1.3]E_›.g1;¢,-l,_=.t~,›¢,¿¿,5
As dtferencas de gôiiero, etnia etc., da clientela, apontad-as acirna, nao
“Un”-nifidflfi HU Sifliema de segiiridade social, que une Saúde Providencia
t S octal
Social e Ftssistfšncia ' e atendi
- ¬ a populacao
. - mais
- carenteF que usufl-ui rriaram tipificacoes para uin estiido da präitica cio Servico Social ein termo-_¬
I ' "I - _'-IESS' | ¦'_i-|_|,.'.j | 1,1-j|I_ I__!|r| -.i
UH Tfifätlïïfflfiìüs de suas açoes existem e são obiflfítfosi ernbora nem semPre se .apesar do discurso idealista do Servico E-iociai tradicional, flåü É”. U
'f-f'1`PUf1f1que1n como coisas inateriais a utonornas, ainda que tenham uma
Iiomern por inteiro o objeto da aruação profissional. São algumas proprie-
obietnflciacie social te nao material] , cxpressando-se na forma de services.
Iflamamoto, 19515; 53)
dacies do usuririo que serão obieto da intervenção da instituição e do Servi-
eo Social. São algumas propriedades sociais pessoais consideradas insatis-
tatorias que precisam ser transformadfitì iWfi`ì55f"3UP'f« '1953¦ 511- ¡""1fi5› fl'-irïìf'
-. "`-.ff É *o rie e.'±ir."r'a
"-cs-il: sao esses problemas sociais?
Cl' Servico Social at-ua em di'-.fersos programas e projetos nas institui-
. Social nestr-
vamüs cümëçar Pda di?-fiflïfiãü C10 objeto cio 5':-en-'ìço ._ _ r_-1111
_ _ çoes psiquiátricas e sua prátiea tem se modificado em função das transfor-
po de atuaçao. Qiial e o seu objeto de pratica, que ;m.a.,_.¿;5 ¿E ,wa açãü mi
. _ " ` ' .r 4: ms.;.5@5 Pelea qiiais tem passado a assistë-ncia psiquiátrica no Brasil. A plu-
modificado em produto da pratica institucional?
ralidade de sua atuação remote a urna ccraiplsfiidfiflfi' Li'-1'? fl füffla Püfmfiiai'
l`~I1sinstitu"üe¬
= 1; s ' " '-- em gcral
psiquiatricas 1 .-
o assistente - nao
social _ e, solici-
..
mente contraditoria fibideiii: 5F}. Alem disse, nem sempre os programas
ftt1do'iciefin`
i ir o _seu_ objeto ' dci pratica
- - nem seu _ obieto- . _ .
institucional, pois , isso
_
do estabeiecìmento psiquiátrico tem uma homogeneidacie. -
ica=| em` se g undo p lano em relacao “ aos
- .1
oh-Jctos da. psiquiatria,
- - consuierados
. -
,a5 ¡n5¡¡n_1j§[¬,ee peiqiiiãtricas, em geral, não dão resposta E-1 demanda
ITIHIS Ifllportantes: a doenca mental e a saúde mental, reshect'ivanieiite. Em
gtübat ¿Q p;¿;¡¿-nte, i-.ne eeiis problemas iia total idade. No caso dos transtor-
gerai o assistente social se queixa de não saber definir o seu objeto cie pri
L _ 1_ nos psícpaicos, varios aspectos interferem no bom andarnento do iestabele-
tica dentro cias instituieo-es de assistencia psiquiátrica com a mesmo exati-
ci*`iotue
tf l Í 13' or exem p l o, os psiquiatras, -` '- -- psicologos,. terapeutas ocupacitmais, _ _ ciinento mental e não são tratados pela psiquiatría; dai oiitrüfi lfiffifíäsifinfifii
_¬-ag aeìenai-los. Quando certos aspectos do p1'o`olerna global situarn-se na
enermeim_-i¬r- _- -- ,._. _- _ . ,
.oeiri
, tem i suasL dúvicias,
'31*'t"l7-*f3'l1É€l'= fanitllarcs ' ''”¬-la rcaiiciaclc, tais P rofissionais tam_
principalmente nos aiiibieiites modernos cie refor- sf._›_-E1 ¿=,<;.¢1¿1l_ ri fiereieo Social e cha maclo a atuar. Poreoi, podemos observai'
que no ivloifimeiitti de Reforma Psìquiátrica a p1'obirì¦11flllïf*-Éãfi t'5"51`í'5a' E U
ma Päíiïiliiáifìfifi- N05 -`ï*3I'~”Í'¬Í'-'W“ reformaclos- ha uma dissoiaçfio
~- 1 dos' UL-ri e f os
especificos e urna certa descaracte|'ização profissional, que e inclrisiife poli- loque cie progranias 1.-'fio alem da asar-!l'ií'~ffl ítfiiflïïl-
No psiqiiiatrìa tradicional, os "outros” profissionais atuani no sentido
fl':¿"'m'nfE' dï*5ï`i="ilf'i`*1= mas fl'-ff-` '-E111 trazicio mais inciefiniçñes aos assistentes
SUCIEIIS. de coiiiplemeiitar o trabaiho dos psiquiatras de forma a atiiiišif fi nlelhüf
realiza-ção da finalidacle iiistitucionai, a recuperação mental elo paciente. C'
Um” f`-“'“f1`¿"-i¡§51U que surge na prãtica cio assistente social em institui-
çocs F+s|c¡uiätricas É deco1'|'ente cia t:lis.soeiar;êío entre o |_¬,›h¡¿_›1-U,_¬|,¿, 5m¬_,¡çU ¢¿¡ü_
¿_=;;,i5tente social dentro desse tipo cie instituicão trabaiha com a mesma fi-
ualiclade cia psiquiatría, mas _ga1~anti|i-elo a eficacia dos profissionais psi-
cia] E G MME Úrgalìizaçãif ìnstffuciüiifli- A- PfÍ1`=f¡}7'ío o usuario* do “ie1¬f'.i¢o qriietres pela ampliacšio do ãmiiito da iiitervemção, pela gt”-t1'€tI`lÍífi que 'ff' Pai'
bocial e o rnesrno da institiiicao psiquiátrica, o portador de proiilensas men-
ciente se encaixe na ciemancia a qual a instituicfio de assistencia psiquiátri-
fëllfif mas anaiiticai lïfllffi it-` HHH ontolo¿i_çic¿iine†ite} o obfeto de praitica ef oii.
Qa 5.5@ ¡Q-¿¦}¿1;_¬,†¬L-[ig|1.;1r;, isto é, para garantìr o processo de ti'al:›alh0 principflif
TIO; como deseiivolveremos a seguir
o traiaincnto psicluiátrico. Na ocorrt'šncia de c1iialc|ue1' fato que intflrfìrä HU
planejamento do atendiinento psiquiátrico e que seja considerado como
2. Se-rão esa-dos os termos paciente, cliente e ilstitirio |¬¢1¡;, H, mf,¿.¡.¡l_¿m5 pmmdmfiã ¿U ¿ranS_
tornos feiiometio social ou co1¬ito:~<tuaI, o assistente social é corwocacio a recolocar
T 1- mentais
I c¡Lam-_ores1ert|\-miente.
--_ 1 _ - I- ' --~ _- -† ra t.ar de-; par
¬c - este tia 1|1__-,titioçao
- ,-.¬ - _- ¿_ n1ctI.i ¡ ¿__o-psic[¦i|atJ'1ca;
._ _
t lente t.o11_iocc-ricettoerriiïtllmqtiertgiieii1t¬¿uele-;]rie-,a¦'|-f- .1 ¿,;.¡,¡,.n,¡t¡¡m..m1¡¡-I U U1- - d _ o paciente no processo cle trabalho orgaiiüzacioiial considerado “normal”
_. - ' ' -¬.:r¬tr|¬›i.-_
df'_ “”5i”*fe“iï'“
_ i~`-'i¡t`i1l¡='llfÍC=1 \CUJ11U firieclao
- ireie
_ - Eduardo 'r'-1--con
.__ L'el c.-ceni
i ¿1.a U-rIsp.'rrer¦'tÍcI.Irrrrf.'i`a'r=i'¬
- - É Hqüuwâ p±¬_¦._¬, Egtriheierfimeiitii psiquiátrico. O Servico Social interi-'em em tuclo que
pa¦.;1iia t!3}- flptamos por usar as tres ton-rias lies-te iirrofiã que nenliama dr--lasc conseu ai i tr
_ - - _ ¬. - -. _ su _ Lseçapa 51 1-aeienaliclacle desse processo no que range ã situação oi:-jetiva idita
|a-:--|I- . 1 ii __-_.. -_',-',| |.| p_I- I_|.| '
internaçao, o assistente social nao age somente na entrada e saída do usua- _ _ ¬ _- __ _ - _ .E ±;ubordin¬ido em Eiaiide
tononnü 'lI'i“" '-i 5'-`i"t'“-'3' büfrlal Km mmm' dgml _ _ ___
rio e sim ao longo de todo o tratamento {a nao ser nas iiistitiiiçoes muito fvlental " i' o' assistente social pode atuar em beneficio cio usuario
' I ` " | _- - ein ielagao
- _
conservadoras, pouco democráticas, não reformadas, em que o controle __U5 ¿E115 prühjflmag_ ¿,r;,¿1g,1;-,_
_ f __ caso,
['-,esse __ _ corno
¬ --h e_r p si q__ulatrico
o .sa __ nao
._ do-
dos pacientes se da por normas rígidas, por tecnicos e funcionarios que _ _ _ _- -- ` Social ore azer va er os
nnna totalmente a assistencia social, o 5'f“'1'“;U _ P - ' 1
fazem o papel de inspetores disciplinadores e por med icação pesada, tipo _ _ _ -- _ __- - r - ri-inizracionats pcira1 tsst.
PI-H¿_:E1tUS ¡ja ì_'_j||{`}|j_']_§|_*_-¡.|_ìl§:}_. |:il..:l.Í|.1_|.Í_ìU -ha ILÍLÍIÉÚS 'Úfät
de Prestaeãu Cnnti_nuada"' para idea-ua, carentes e deficientes. Uutrras pen- C: S¢¿r1.,ft<;t› 5@¢ì-al tem estado atente à proteçãe se-ci-al dee usuártes de
Hñeä uu apuse11tad-arias são requisitadns :em e- ap-nie de Hervìçe É-ìeeial, as- .tssistêncìa psiquiátrica. isto tem fi-:ade bastante patente, principalmente
sim come m1t1'e-s reme-dies grat1_1tt-na, tt-asses 1it=1'e:=; para ñnibus, -abtençân
nes eätabeleeim-entes que são perpassades pelo ItfIm'¡n1ent0 de Ref-Urlïïfl
de cesta básica e out-res tipnä df; ,_~.=_l><¡[¡¡,_
t'stqt1iát1'iea, em que a atençãe peicusseeìat é tìda come 1¬ele~.-“ante Nesaefi
I U 5L'1"*-'içe Secta] atua ne encaminhamentu dos L|sL1áries para _f,f_=_1-1.,-tg_-_.5 ±'¿1sU,~_'-;- ha urna jttnçäe dos objetivos da prefìsaãn cum aquelee almeja-dee pela
tt1vers::e não pre-atadas pelo estahetecime11to pt¬“iquìãtrief;:, tais eenm den- ¡vaiquiatria |*et1|:1*-.=ada. U Selwfiçe Seretal atua na pruteção de mãe L]L1€ IECEÍJE'
tistas, fiatuteraptas, varias- tipos; de rndíngrafiaa, entras especialidades nfie- rflewiçee pstquìátrteee em relaçãu à guarda tegal de seus :IÍ-ilhee. Tem atuade,
dieas, entre e-utres. Eesaa inte1¬tfençee±; tëm U-_›|¬_1.¿¬_. fi.-¡¿11¡.¿¶a¿-1,5. dar 5L¡¡¢,m.¡,¿_¿ ¿Q naïxthem, na pre.=;.eWa<;ãf› du ernprege daa pesadas cmn t1'ar15-ternü flïëlïtflíä-
tratamertte p±¡ic[LltdtJ_'icc>, e*-.-'itar a di±atum:iu1¬|alidade de atendimentn,
Em clínicas eenvexwìadas G assistente social ajuda na ¬.-'erifieaçãe da
enaejande ae pet-:rìente 111eJhn;'es cmtdiçüea de re±;t'at:›eteci1nentu,
Imhìlitfiçãe de internado de dífeìtu plenn En a5sistEr1¬u:ía pS-íq1.1iälr¡C¿L ISI'-0
tì e1ssiste11te sneiat taz en-ramtn]1ame11t'ns para a fustiga gratuita, ¡N55 ,g=;ara11te ía ctíntea n |'essa1'cì1ne11te dos aervìços p1'eetadus de acorde com D
etttwrlges para meradia. Realiza ainda encantinltatnerttns i11terne-s para efi- t_¬a11¬.-'ê11io prevtde|1cìá1'te.
'1:I1`I11E›, g1"tlp-es e nutrns p¦'0gra1nas de dentre- de p1'-ñprin estab¢¿1.g¢¡¡1¬.L›¡1f.¿;.¡ [_]
Nes estabeteeimentea psiçwtátrtecws tem side deixadas a cargo de Ser-
bervifgu Socia! pre-mmfe festividades entre es tlsuariea, e11±=.ej;-mdn m¿1im¬
¬.-içe Seniat tar-efas que puderíam ser executadaa pm' entras eategeri-as pro-
integraçñe- se-ci-al e instittmeiunal e E:-em-estat' dos paçietmg-5_
tiseãenaie que também estãu- em centate pe1'mane11te cum es internas, mas,
Em eitfermerias o 5e|¬.-içn Se-einl man tem certtate -ren-_-:tant±¬. cmn a Fa- ¡mr razñee variadas, at1'ìbuídae às relaeòes entre ua ciiveïfifae agentes nn pre-
mília de paeie1¬|te.'< inte1'naf;tee, com ¬,.fi5¿,1,; 3, ,1¿W[gm. ¡H m¿_,,.nm5 ¿m¡i¡uc¡Ú_ eeeae de traballw, às vezes reeaem sobre u Se1'viçu Serial. Nan ha finalida-
nai:-L e faetiitztr a ir1t±-1:'a¢;ãn entre família e pariente, ¡:›1'e›]:1icia¦|1±'1±¿;. ,_-Im.. (_, ¡¡1t,¿¿,-_
des que asa juat'ìfiquem, apenas a ittstúrta du estetbeìflfiifïïfifim F'5l1`¿* L`xPh'3af-
nada: reeeba ajuda de furma htfibíi dns 1.1n1'›:mte~_-; Liste, ir_1-:[I_1SE¬.f¿-Í ,-,m<¡1¡¿¡ na Pm- en-cemptel, guardar us bene dns Listlárìue- d1.11'a1nte a ir1ter11açàe, reeeber
díminuiçãn des cuates hu;ap[ta1az'es}. (TI ¢1_<_'u:mpanhnmentu da f;11111|[a ¡_«,¿¬¡-_
|¬nttpaa fm presentes da tamil ta, -adntinistrur a pm|p-ança de pacientes erö-
“mg °fl“-¬'*"T“§m` d"'¡1`* “L"Í'¿*t¡`*"f3'f=` 'UI-"Ú5†U5¦ H' tIP11'u11tir' a :mida de i11ter'n¿1d-n 1-tf-tãta nìcns, internadus hd muito tempo, e actlntuìada ¡1 partir de reeet¬›íme11te de
ai:-üa a alta medica., uttrni'/.ande es ¦_'eeursns J¬uspitata1'es; 2} garantir an pia- peqttenos be11efíeìe›s eu pensñes, entre uutras.
f.11e:'| te um m.1iu1' tempo de inteafnaqñfi, se ìstn Fu1'me1hu1' pm-,¬ ¿ua ,~¿.@{¿u]¡L¬-¿_
U E-er'-:tçu Social tem atu-ad-:tf prinei¦.1a1me11te ne tmjn de Me›¬-ximentu
çäfl, easu haju fatnres Fa1†¬|itía1'es que ju±¬'tífique111 sua p-er111a|1e11eia ne esta-
de Refnrnïa [”siq1.rìzítriea, nos mais diverses p1'Ugran1as de at'endí1Tte1'ttU que
|JeJeein1ent'n. U ee›11t-am entre a.-is-iz-ete11te Se-cial, Família e 1.1-ncter¬|te :-aun-fe tum-
R-'iaant poes-ibilitat' ans LtsL1á1'iua 11'te1hUreS eendiç-tìes de 1-'ida un de reinte-
bent p'f1r=1 dar st1tJs»ídid~; na :1t'atiaçñf.:| de ¡tee-;f.j t¬.«[ii.;-i:1¿tg_~; ¿tt-› ¿;¡1¡f_¬1,~l L-|,-,1 ¡¡1[@,-na.
¿=;r_¿1<;ãe social, e ainda de 1'e¿1bì1it¢1c;ãfl psttïessneial uu 11:s±¡eeiali?.at;ãe. Dare-
de em terma de Heençae em tertadee, tefitejnaa eu apenas fins de .~;e111ana_ O
mee atguna e:<emp-tea. Grupos de usttariee para discutir vártea temas, ce1m:
Servíço F¬ìe›ei¿1i tambf§1†| tewneee nt'e5tadu de vi:-aitzt de fmïìílìares à clínica p_-=,¡_
queatñes 11'taseu]ì11as uu temtntnae, sexunlidade, preveflçãfi C112 #50'-`=`Tl'Ef15 5*"
q|_|iátríea pr-:tmjustitte±a1-abnnus. ¡,¬.--nt' falta an e|n]:-1'e¡¿o ¿tw pm~,¡r~|›¡,_,S U.a¡,fl|h¿_
_~<L1g¡1¡11¿~1-.tf¿ t1-mtgmieeíveis e AIDS, aleeoliame, dfiregas tíettas eu ilícitas, en-
dnrea que se pudem temer visita un ]mr.'firíe› de e›<pedte|'1te,
tre uutros. Oficinas de arte nu de trabalhe (nu as duas juntas), pue-sia, pin-
Ús as_=,istentes Seeielis atL.|an1 t'an¬|hë111 em g|'L1]:~e.f¬; de dìscntssãfi entre
tura, artesmtate, teatre, costura, eulináda, ja rdiltagem, fahricaçãrc- de deees
fetmíiias de ut=›1,1á1'ies 01.1 eg1'es.~n_1±; de Hurt-'ìçus p;_¬~i.-_1uj-¿ill-ieu:¬' para eselareci.
pa ra ver1da,eau'¦'ncinha de pipuea, ee-operativas de tlabalhe. Em pmjetes de
mente, eunsetenti;¿¡1-gãe e ee11sit¬i1i›,¿1ç¿ìe due p1'nE~›temas m11+_¬@1-11±1n†L~5 ¿U5 [-t†in±¿=_g1--,1;;å.;; 5;>çi¿11 pm- meíu de lazer assistìdu, mera-dia protegida, ta1'abrt›
[.¬›m't'¡1dn-res de transtorlt-ns fiteattaía.
gado, t1¬abaIhande em equtpes ntultìprofissienaìs, junto com prefìssionais
" I i. " I! '¬¦_lI_. '.! I',-11 |_' ' -_ I H'-j I '_I"J '¬|I I |¡ -I |
E como tera
tais N Heu tfas_- ocupar_ionais,
- -' ' miisicoterapcutag,
-' . . . ¿mt-,±,-,_.;¡
. ~ prUf¡55mna1S
_ . .
1.-'ada e ora a assistírucia social, pois i-'arias dificutdade-s gene1'icas, tanto so-
de ed ucaçao fisica etc.
ciais quanto iristitucionais, são motivo de inte1'¬:en<;ão, 1-'isando atender ii
_ xU St!1'W.-'iïtì
nn, 501311]
_ er11 Q_ aude
' Mi.› ntal tamtieni e› usado para "abrir
_ exce- logica oi-garitzacioiial, ãi logica da psiquiatría e à logica do Service: Soci-al_
çoes ii regia Cmnüf Pm “x'¿`]“Pi“3“= 1'-"W" '3' Paciente' ao Patio quuido
1 isto
-_ nio
c C' produto da pratica, na demanda tradicional, e o paciente deeicla-
¢ i ltado tnfrerriciite
llieefiïii- ' ~ ou dcixa-lo
ff iecebei
.- . vrsitas
-- Fora do horario. esti- mente instituido, normalizado na instituicão psiqiiiåtrica, sem portar pro-
pulado. Estas sao açoes riecessarias para contornar a ri ¿idea t¬1,-15 1101-1,135 blemas contextuais ou sociais que p1'eji1dii:']ue1n o bom andamento dos ser-
institticionais, eont1'aditoria1rie1'ite com ¬;ì-em.,-, §1m,¿,]hÚ¡ ïdaptaç- _! , vieos psiqI_iiat1*ieos. Äs riovas demandas oriundos do Moviiiiento de Refor-
-f ~ ~ f ao »_ o usua-
rio à organ ¡za eno, ma 1-"sir_1ui±ítrica aereseenta-se um produto da pratica que se identifica com
E Dos exemptos citados se pode deduztr que questo-es tinaoceiras se a atençao psieossoeial, qual seja, a integraqão social, vista como uma rea-
ornaiu “sociais”
- f e da iriesma
-- forma os_ proliteiiias
- ' Questocs
le.ga1s. ~ de mo- daptação tcríticaji ii sociedade_
¢ f I: r-anspoitc
r“idi'ie __ ~~ tambeni ' sao ¬~ consideiaclas
.- _ ._ como sociais.
_ _. Problemas orga- É. aí que se poorn esses produtos ent ouestao: quando a institutçao
nozacionais entre a clientela e a instituiçaii viram “problemas sociais” No psi-auiát1'ii1a tem uma racìonaiidade o.mancipadoi'a, o Servico Social faz um
atelidiiuerito a clientela
- - coiweniacts
- - ¬
i do SL-S - f -f _ . - _ . trabatho que colabora com a iestaiiraigao da saúde mental do usuririo. Quan-
_ J . nao e ohn §__,ator1o o tiabalho
profissional de economistas, adtfogados, contadores, iirbaiiitäirioia at-111-.1 do .-1 iristitiiieão psicpiiiitrica e exploradora, dominadora, mistiticadora, o
_ - - .I '
n¦strado1'es,entre
' outr-os - I'-.,f11_1iff;.-1, - . . conteif_'tuais
.» Plobiemris _ caem nas mãiog rige Servico Social, se não atuar de to-rina critica e ein alianea com outros atores
als-srstentes sociais. ha contrataçãio de mao-de-obra especialiaada, a logica progressistas, corre o risro de alienar inais ainda seu usuario, o que e con-
Iro e¬i= F' ita] nio
f e otiinirir
.s os si_|¬-_
~¬ ii,.oi¬,_ mas
. _ m1ium|.:ai
- - -, , os_ ciistoç,
_ {,¿m]m2m_
_ , U tliiante com os objetivos da priifissaii estabelecidos _|¬io seu Cíirligo de Ética.
ucro , 11-'io té “¿1q¡- ' _ ._ ii _, _ -, Por isso os paradoxos da atiiaeâio do Sr_=.reii;i'i Social em Saificle Mental de-
un } ` _ “ nm¡§“1"l"'1E`E'¿f'~`¬ f111€IS tLdu¿ii a tulha de pagamento”_
-“H ess-'i¬if¦sii;i,oSo¡-i,-t
s f (_¿U5 ocial
' en-_i_cI_ita
.-_ -- ..aeoes
varias _- . de, Lliscip-tinas
_- _- - .
diferen- peudem muito do tipo de iiistittii-eri-:_i empregadoru.
tes por conta de sua ”;¬feneraIii;tade
_
soci--ii” .
- - _ _ vc _-'¬i pussiliiliclade de a racionaiidade da instituicfio psiqtiiatrica estar de
F Entìo mr-1E si
1 _ , ¡.= -inalise ii piodutoi_.l_+¡,¬_;¬;|11¿-,,_f¬,f.,¿¡.n,n¿,
_ rr. - - -- -' -¬ - - ,E119 U ,-Im, E. h..r_m5_ acordo ou não com a raeioriatirlade da soeiedade capitalista intro-du?. no-
ori1¬r¬ii_ vi-is contradicoes na atuação do Servico Social em Saúde l'-rieiital. Por essa
_ l “ o atrn-es
G H .'-t i l-`1UCLSf¬o
-_- ~ - di.- . atendimi_1¬ito
_ - , . ao _ . usuario
, _› . pelo herviçn
_ _ ,
50-
'Í-ifl I t_*ITi
I _ L"||f|i;' ¡ff -']{-¿nt-al , ¿in1 beial,
s -- sao
.*' toi tas_
¬ ._ piopriedades
, - __ ¬-,f;i1|±-.ft-,1¿,,
_. ¿tias
_ raaão se torna i¬ieeessi'ãrio para o assistente social discutir as relaço-es entre
sociedade capitalista, alienaiçšio social, atiiacäo do Sen-'içci Social, loucura,
Süflalä mi “7Ú"'t'ï"-“ïU'5'¡5 ¿U 111”-115lI'¡I¿L title té-iiri como tïiroduto:
racioualidade, se;.>;i1|*idai_'le social e possibilidades de cura. U Í'-rio*~.=i1nento
al um re.or-,_ o a ass1stf_1u.ia psiqriiatriea dentro dos moldes da F1-,_±_›,,¡_
rCle1't›i¬|¿-1 social;
de tâetorma Psiquiatrica ifeio introduzir verterites teo-ricas e praticas coro
no*-:as coiicepcoes sobre as relacoes -e1¬it1'e o social e o sofriniento psíquico
_ vid-1'
bi uma "*3i“t*'~`å1'fl*€=lt? t¬'UCi-Hi em aspectos pareelares de sita . ,_ tr-iba
, _ t,_¿i_rnai*ante, l Eiålol. Essas relacoes são fuiidairie-ntais para pensar a prática
tho, iuoradia, laxer, entre outros;
rio Servico Social nesse campo.
ci uma 'neihürjfl 5135 Wndlíües sociais. de eïistência
_ . ,
do rioi-tuto; .;t.¿› O assistente social, alem de tentar coiiipreender a logica da assisten-
transtorrios mentais
cia social {_-que aprende na faculdade de Se1¬..-iço Social), precisa entender a
Esses
_ tres ]›¬rodutos_ a ¦.ar<_ce1n
1 = - - forma integrada
de ' _ . _ ou nao, - mas estäo logica que rr-fa.-'este a racionalidade de Funcionainerito dos estabelecimentos
descritos separadanierite por necessidade analítica, uma ~_-ez, que ri,-¡¬,r._;-;,_±;.1-¡_ de Saúde Mental e a logica da iustituicao psiquiátrica ta institalcionaliza-
.f oltfetivìs
tain 1 i ora ligados
` - aT psiquiatria
' - - tradicional,
- - ora a_ ¡;-siq=_1¡;¦t-1-1,1
. _ . 1¬¿.n,¿,_i '
eao historica e social da psiquiatría). lnfelizmente as duas iiltimas sao as-
'li
_ .I'I_I__I_¦|".Ii -¦;' __ |i-'_-'- '.i'i L'-_ i _-* .i -i tf"-.__-_
das,oi 1 flìusln
-1 malidiiii
--- o assisteiite
-' _~- _ -
social exe-:iita-las_ esta
_- na intençari
- _ de E mais ainda, e instruineiital é determinado pelos fins, mas sit1ia~:“-ai
U5” U 5f›`1"~"1~'2fl ffififiiiil Ennio ageiite de a mpiiação de ãnibit-:i de oiitra catege- coni_e meio, pois analiticamente categori:-:a-se como nivel organizacioiial.
ria P' i'ofi.ssional
d _ se- 1 m permitir' ' iiin niinirnii
' ' - _- {eiii i_@11~.p¿1-1,111,-¿_
de apropriatiaci _ _
Coinri ha déficit de reciirsos aloe-ados para o Sen-iço Social em Saúde Men-
mento
w _ Iess- - fl -*ì13'1“'13'f'““›**Ul
- `- ¬-'- Pdf'_ 511°-'ft 1§U 51UfI=1l_
'- -_ iiunia especie
_. - de inanipiila-
- tal, miiìtas vezes a te-ciiica fica coaiproinetida por falta de iiieios_ Por exem-
çao tecnica. ['i,-*tuitas ee'/.es os assistentes sociais percel:-em a desapi'opriai;ãe ple, em um estalïieleciniento psiquiátrico pesquisado, U Senfiço Social nãiii
_ 1'
'n5flfL¦lfÍU? Ã Clflfilliilìífl? 'Cent que objetivo se fa? a entrevista? Ein pciucas ininliainerite, itlegibiiidade, entre outr-aa, colnri .se esta tosse a soliiçao para
palaeras: se não Fica clam o que fš cura, realailitaçãe psicossocíal, cidadanja os dilemas da piofissão. Segundo iviarilda laiiiainritci, ri "mito da técnica"
na loucura ou o iiiie o assisti_-nte social fa?. ein E'-iafide E'-.fIeiit;_il, torna-se con- constitui-se ein um falso dilema para a profissão |[1aiiiarn-aio, 'i'šiÉ-32: 2Ú[l}. (fl
fuso usar as teciiicas com efifiìçia, mesmo expiiine "ï'olaiida íåuerra: ”gmiii:iif ¡1-.nte dos ,tii'ii.Éili:iiins ap-mitades pelas
pi'oƒ1`5s1`iirin.ís cm-iio Jiiriivu-::eri'es pela iiiisëri-:iii il-1* sisfenieti`2eçiìe de i`risirioiteHlirl
ƒfilein disse, os fins esten ligados a concepçao de iruindci, fi ¡,¿L.,1_¿aS que
tiíciiice, iiiïo se ieifrilizri freir” |[CI_1er1'a, l9*?S: 22; grifos no original), e tambéin
explicaiii a i'ea[i_dade_ Se ceiicepçñes de sucied-ade em p5jq1_1{¿;¡f¿-,1 ¡¬,ã¿, Sãü
Piparerida Cassati: "a iiistruinentalidade jarnais poderá coristitiiii'-se como
igiiais ¿is do Ser'-fiço Social histórico-estiutiiral, as tecn leas req uisitadas pela
fiin em si inesma, iião pede ser aiitonomizada, ela apenas é a Forma como
prirneira nao dao conta de segundo. Coiistihii-se uina falta de coiisistêneia
se otirniza a nietoiiologia iia prodiiçao dos resultados da iriteri:eni;ãu"
teorito rnetodelegica e nao uina falta de doiniiiio da tecnica em si.
I[C.`assa`t:i, 1995: 34).
I ._ I'-.i_"_L"1I -'-E' '-." i¦"| I¦
.-"i.lgm1s_ teritain
. trata_ r ci usiiarici
f- cuirie- urna- pessea iminial.
' ' `lgklfll ¿S
"Uui1'ae i ii
I
A difícil reìacñci entre es ehjetes iiistitiiciimais de Sen-'içe Secial e da
i`|iie e ieiiva¬.fe] em termes de nãdestigmatixaçafi, lfiflä <1UP¢`†i'5iE†“`1Ú df* 51'
ciutra area de atuaçãíci, que fui ccicistatada na pesqtiisa sebcc- ci Seis-ice Sci- _ , - - - '- - = ' .'á=e].
luacae- e teicriicameiite inipesaiiiei e etica e Lec›r1ca111cntL naci dese; 1
cial da antiga AEFS5 {'Asseci¿-içae Brasileira de Ensiiie de F.-`›e1'i=ii;o Scicialji,
ciccirre também na aiiea de Eiaúde Meritali dis veses, para pederem Ficar is-nladns da questãú døä irãfiäìfiflïfifi
. . .
me1¬ita1s, t1'aba]_ham em prcigiamas pmitiiiiia, sem en'-f 01'-.fimeiitci mai dl _
f ' circem
._ I _. I _. .. . |_ aü
"U -cihjetivci da iiistituicaci ié ci ti'ata111ei1l'ci de dtienies 1"rieii†ais.Pigni'a, ei Servi- U5; i_15ii¿11-ing {pc:ir exemplci, em t11agerri}. Mas isto liaz ciutia tcintra -1; l i
. . , . '¬ “ - ` víncti ¬.i
ce Sficirii tem ii seii ebjetive iieste hespitai: ajiidar ii gaaciente e a familia nes pcii'qi_ie e tidci como Lim waicii da i:11i“(iFissac› um bem ecmtatü ia mãiüf t
iziieliiemas i¬ ne atendimente de suas riecessidades de eririeiri seeial" ¿assis- c mn os_ iistiities
c _. U assistente
.L L - -sneial que ad-eta esse Hfïlfiìfllïlëflfü 5U11f"-1” H
Eiänte se-C_i¿'i1]I. prei:a1'iedade de sua atuacãn em i'e1ai;ãe acia dìtames da prefissau.
_ _* __ _ H '.r: _
"'{.._] a ideiitificacãci des Faieres psiccisseciais cgiie iiiiterferei-ii rie tratamentci ti] T-Ia assisterites se-ciais que tem ifneaçaci para ei niimde psi EN
nie-dice"' [assistente se-:ia1}. ftäieissiiaupt, 1988; ±t2J - , ~ -' " -' - - arem nnis
ciiiiti'a ni nes estabelecinlcntcis pi-.iqLiiatiii:cis -cspaçci para atu = 111<
ͬ.Íai.'1de Meiitai que em Service Socia] priip1'1ameute dite. Em gelal fï1Zf:1Tl
Na pesquisa da AHESS, eeiriei era m usadas entrevistas fiiiniais, tah-'ez
¿_.m-¢¿.,._¡ ._¡up1,¡.¿i¡-¡~,,_=_¡-,i¿;¡¡-i:¬i5 de Psiççinälise mi terapia de família, iii i;1ui;_-1 dá reäpai-
se piidesse ciassiticar as respestas des assistentes seciais de acerdci ccim ~ _ mais -. psieuterapeti
_- _. ^ ticas.
' "
de para attiaçeies 'E_i::›1'ni;i ha' Lima- Fa ì I: a de 1?' refìssie-
cada estrategia de ecinifiviâiiitia. Na ncissa 1:-esq Liisa 1:-articipante, cen i¬iece1¬i-
:iais de psìeciliigia e psiccisancinlngìa em alguna estabeleciiiteiites, flääüä
de di.1ra1¬ite iim leiige periedci a atuacae des assistente:-i seiciais em Saúde
PI.-¿.fi¿_¿_-_.;ji_;.¡-iiijfc; de Sei¬ifii;ri- Scicial teni tide Lim papis! iiiipcnrtaiite, ieifëindü uffiñ
ivieiital, peiïetweiiies que, alem de es i.-'zi1~ins assisterites seciais iii'tii:uJ_a tem
iiisaci inais si¬ii¬.ia] acis pi'o-:esstif-: ti.¬.i'EI¦.`-i*.LllJ'C'UF›-
de feiiiia diferente e 5ei'*-.fice Se-::ia] c a Saúde ;`-f'Ienta1, cada pretissìiziiiat . - -~_i- - -- e:"ih1t"i
pede ceiriiriiiiar difererites esti'al'i=_Í-gias rie incige de siiii fiiiiaçãie, diaiuancieii- Existein, pnreiri, muitas uqiiitradiçnts 11-Lssa pee-tiI.1 ii, iïllb FHI11 = f =
¿[9 ¡i¿|_1¿i]1¿,-1._;ä.;; ni; i;~]_i_-;ì_-iate atiiai dci Serviçci Seiciai; as cliiiculdadesh cent es
de das «:¬.ii'ci_i1'istâi¬icias. CI mesmn prefissíenai teni d_isci.1rses c at-as clifereii- . . ._ -. . . ~ 1- i -- ` ¬' - 'ì“e1u"fia, Cümü
tes pa ra a1~tici.ilar Servi-ee Sciciai e Saúde T'-dental. Ús assisteii tes snciais ten- limites cerpei atii.-cis das altiaçiits un Sei 1. ice 5›ni_ia1 e em ps ¿, I
il' istracln na tese de duiituradci de Sñiiia Beatriz Se-:lie Teixeira, U' 5Hf”U-"ïEU
clem a assiimii' as eategerias ahaixe de Fcirma inciiferenciada. Elas fciram
_¢;m¢,:,¡_i ,_-¿W IF,-¡iii¡]'i'i¡_s .¿› iis riri-ii|iii`a.s __Fiiiiiiii`ai'cs; sii|i:ijetii'aii1ente ha algiins priìiinle-
sepai'adas para efeíleis analíticas de presente estiide: .' . ~--
mm ¿Li 1¿1,_.,1i,¿-1-mis; iweiissie-1¬ia1, qui.1 1:iudi.in
_. su¬-i--iesrihidus
f' -›ati.,'- muitiari
1 c Ci
afi 1-ia assistentes seciais que em algumas iiçües ti'al¬›alhairi teiitande de prciFis5aei, ai:-iïis Lim ciii'suei›1rii;iiete de gi*adi1ai;š'ie Liiiii-'ersitáii*ìa em uma
naci ver as particuiaridades de seus usiiarios ccim transtemes ment-sis, naci
área "psi".
percebeiide as especificidades de campo Eiaúde Mental. Pai-ecem querer
dis vewes
' - .I taiiibéiri
Ñ iš ciìfícìl i:a1'aeterir.ar . iziuandiíti eslaei
_ ati.1a1¬id(i em 5-EF
praticar ceme se rmdessem trabaltiar ccim ¦†`›e1¬-:ice Seciai indistintameiite . . -- -« _ . - ' ' a¬i¬1¬ii=I›ex lici-
viçci Socia] ciiii nan, ia que agem di., Fcii ma mista mi dub-1<1 G1' 1 t R F'
em cìualcnier área de atuacaci, mi até mesmci ig-cima. gi; i_-i agfübgieçimgnig ¡U qm, Ifìigum 1-¿¬¿¬1¡¡.¿U i±¡¿i;1i1¿ijf; ig-111 Si;-1¬~,-ii;i_i É-üi¿iai_ ciaci esta traiaalhandiìi ciïirnü
¿-_-_\- ' I
psiquiátrico fe-sse uma orgaiiizaçãe institucional de assistência social. _ - _ _ -_ _ . - . - - - "-1 -__-reiii-re i flcaiide
assiãteifite siíicial, sua piatiea 1'iLm fui i?ii:iietci de anaiist ni'-i
rap-esa1¬de bem trabalhe feito em Serviçe Seciaì, eslritamerite falalide, sñ ci registre de existfåiieia des!-aa estrategia.
i='shiiri-a-se :ias centiediigñes adn-'iridas desta postura. Per exenipie, a ques- . › _. - -- i- - ' ' si uiätri-
Ha tamhem es assistentes socials quc. adutam um discuise p E1
taii da cidaciaiiia e direitos das pesser-:is já rrituladas -:eme "dee-iites men-
ci: e se paiitaitri per Lima atciaçãci paramed ica. Iiiecirpciram es vaierrëä E '1`-GFI'
lais” i"- rniiilii limitada, e iiiiiu ha ciimn avancai' nci paradexii enl'i'e ”cidada-
cepçües da psiquiatría medica, de medie que seas ifìsües de Síifilëfififiïff E'
i:.' I _._¡_ H _ __¡.`,;| .U
.r'.,|-i¡i- '-I¦
-:idadarufi
_' a Fabfim PUT dïfiifil'
' ' das- disciplinas
multe f - - _- _
ensinadas nas esc-eias e ensine de Service Secial ate heje rie Brasil nãe da subsidies para ez-isa
de Service Secial. .-irticuiaçãe, e as tentativas de iiiterdisciplinaridade ein Saúde Ivleiitat tem
cji Ha estrategias prefissienais em Serviçe Secial que tiei-gabam U Ea. eiiçentfiidci dìficu]-dades de realizaçãe iia prátìca.
¡nace cemplemeritar ei¬it1'e ci precesse terapë-iitice psiquiatrice e as 1-iig¢a55¿_
dades de H ='tssíste " secial
I ncia ` des Lisiiaxies
- ” -' ¬ dc
- . sers.-ices
.- _ psiqiiiatrices.
- -« - A atiia-
cae desses assistentes seciais e ne sentide de pi-emever um 1-,¿¬_|rU1.çU mútuü - _-2
.1_-,-- _.-¬.» 1.-.- -.-'u-_.u..~-
pets sincrenicidade das duas assisteitcias (psiquiátrica e secial}. p¿¡m¿O_
saimente, ha estrategias exatamerite inversas: as diticuldades seeiaie i;5|i;;.¿; Esta expesiçãia analítica des elemerites iristitiicienais teni a ì1¬iten-:;í'ie
Ufilläfíflsi cievide ae cenipreinetiiriente mental.f =-sae
-
tidas¬ ceme iiisiipei-¿veia
=' ¬
de rnestrai' c|iie ha uma pe-ssibilìdade de a prepriaçãe pelo Servíçe Secial de
C mS'¬]ú`*"L`í5f E Í“5iÍfi"3f`“`f" F' Í1TEf¡Cf1Ci€ti era de tratameiite psiquiatrice eri da pcáticas cencretas, de rece1'iheci1i'iei¬ite pe-iíticti e de sentide {sígriifìc'ade]
` tí
Ne entante, há uma dema1¬.da ceecreta per esse e-bjete, e Sera-'içe Se- - . - rg- 1 Servl e5eCì'=llmede1'¦1e
me-de de faelaslna de ”asslsleec_1a11SIT¬|U › P'-“"¡l'-1 '~ Q `
eial e uma prefissãe apta a 1.-'áries tipes de imereen-:;ãe seeial, esse trabalhe já elabereu sua enáììse crítica låpesatì et ale 1939-
e útil para es useárles e impel-tante para e trat'eme11te. Em vez de reieital' e . Seçml
- neeesslta
. -. du.¬f_.1¬e..f e-1se1
f - um d1s-¿ul -;se q ee e _ lefltiree
Q 5,3,-el@ 3,. I em
ebjete ì.use'±ueie11al e neeessárie trebalhar para redeflni-le para uma cem-
'¬.ìaúde “dental em nivel de “saber”, peìs em termes de prédica ll1SÉ1U1C1U11fl|
bíeeeãe ece11ñmif¿a, pelítiea e ìdeelegice rra direçãe de uma psiquiatría re- UH 5m.,_,¡çn
. 59.331
-. _ ¡H
., está
_ - de que 1eg|t|m.ede
mms ' ' ne' B ras
- “l. l:`11±ne55e
_ P*'artici-
fe1'me|:|a e de um 5e1¬.fí-ge F-šecíal hist:Í“›rif;e-esl-¦'L1tLu'el, late e, incerperande à pqüü neqäa ¿ma püníml ;Hsm,_-_,5 ¬_«¿¿¿†U ¿lsslste11tes seeìais qL1est1e11a11de G
Saúde Mental uma pesíçãe pelítiee e eecíel pregressieta, nåe negando e C \'. ¬-
_
J'
-_ l:-e*a
earater prevšde11cìãrie que assume ne Brasil ne ãmbite em que e Se1¬:lt;e valer de sue aììleçae. Lenge d1:-5'ü, U5 FM-1f*'ff»¡"†ï'ï'3'5 fincmlb du' 'Em ter El Ca if
'Í I-¦ 'I ida na åeúde Mentali es nesses finalidades säe if|"||JIII1'É€11“l†f33« le?-šítìmflä
Ešeeíal atus, erlande uma 1'eabllitaçãe psieesseelel de ferma erítìea, mes- Ú`¬-|
_ _ . . -~ _ . ~ .- ~' †.=11-ya de se urídade se-
trende que s asslsteneìe seeiel é lmpertante e que es questees seeiels estàe e n11p1'esc111d|*.=eis. ífraças ae 5E'1"'-f1§"ï-* 5ÚU¡'ì “G “Q 'L ` I É h
_ - - - - ¬ * ' ' ¬ ` -` . 'ste 1^ec1äe ser re<:e11 e»
relaeìenadas cem es transternes mentais. cual a p.s1qu1et1¬1a emplm seu emlcnte |nst1tL1uenal e L P
¿ide e ealerlzede.
É imperlente mestrar que a psiquiatría ne Brasil atualmente nãe pede
U 5E1_1_,ìçU 5m¿i¿¡f E.nU›,¿¡¡,n†¿~,f P.-@¢L_-,gl se sp|-eprlar luelher de sua atea-
prescìndi I' de Se1¬.-'íçe Sef:ial, que té um trabalhe de agente suhurdinade mas
de re1e¬~:¿1ete papel. lnte,§;r¿1r es ueuáries na lógica psiq1.1látrir_'e e uma fun- fšãe em Saúde lv1e1¬|tel. Em termes de pr-etica ]:«ref1ssHC†flHL lfl EXISTE uma
çãe impertente dentre des estalçreleellnentes, pa ra e melher l'rstan1ente. sellde-çäe: he cléretles que e ':ìet'vìr;e Seeìel stua em Seude lv[e11ta1. “elle
k,mmp¡¡f¡¡¿¿H.I d¡rí¿1m,¿,5 qu@ ng ¿1p1-uprieçãe lnst1tL1e|erml: e111¡e1ve1 eset¬le1111-
Peren1, e 5-`.›e1¬.-'iv;e| Seeia-al 1:-1'ecì5a estar .atente para -:fue el pSi+.¡uiel|'la exereida
nas e1'¿_j,e¡1i'/.¢1çe~es irwstitucieeais em que atue seja uma psiquiatría rer1e-se ce, e assistente seclal 1:I1'eei5a ter mais re-eurses; em 1¬|1Vfì'¡ Pïìllltlcflf PWCJÍÍ ter
de, que e mellwr, mais een1ple:<a, l1urmme e justa, pels entãe esse ebjete mais pe-der; e em rwível ìdet>le§_a¿irJe, precisa ter seu sebex' male 1*e-:,UfiÍ1E'C1 'Il
"'ir1tegrar;äe psìqL1iåtri-ce” eenstítulrã um ebj-ete insl'ilueie1_1¿11 para e 5er¬:ir¿e É. eeeessárìe ee esslstetïte se-cial ret'enhece1' HW f”“â'l"¡“ Vfllüf* Saber U
Sucial de aeerde tem e prejete elice-pelítlce e..¬<p1'eS:_4e em seu re¿_;L|lan*|e11t-e ¿IW üsm ¡H-,_¡¿m_-11;., ._¬1~1;¡¡- um diseurse p1'eF1_ss1eneì, put-l1r_'ar 1t!e1as,¡l1¬;ta`rdpe1:
prefíssienal e em seu eddigta de ética. seus j.¬rm<:ípies, fazer elìençes, se exper pref1ssrer|alme11te em 'mate e L erl
Tratande-se de ”atençãe psieesseeiel”, a prátlea des essistentes se- tal. É elare que e 1n1'eFissìe11al de eampe precisa center -:em e celaberaçae
eials tem side importante. Os essisteetes seeiaís nesses tipes deete1¬u;[lme11le de seus eelef-=,flS de academia: e Lluis-ersldade ta1tebem deve desefnvels-'EF
precisen-1 ter em mente que as prehle1nállees da seeiedede e de sel`rlme¡1te E552 d¿5m|.E_U ¡¿,mf¡55¡,_~,11;,1;¿L-.rn pesqlaises, aulas, erdeesãe, ptahlleaçees, C011-
rrlenieìl en-dem juntas, e que jL1slìl'íea ¿-1 aluaçãe de F-`›e1¬.-'ìçe Seeial. li que es ferëeeclas, entre eetres 1'e-curses
assístelïtes secials, per sua te.1'|11açãe p-refìsSie¡1el s-'el tada para es grandes ¿es 5;.,-¿',1¡.¿¬_¡¦5 11¬|§-,†in1eie11eìs na Saúde Nleelel lem teme ebjete "Sujet-
questñee el a seciedade, säe tecniees bem eapeeitedes para aluar ea etençãe 1f;5” ¿que sae eeele]s}. ft intervenlçäle 11-ler¿1me.nte l'ee1¬|1ce e me eess1ve1Íl peli-
psicesee-ilìal. -E1 5 net-§,11_.;1;¡ pelítiee está sempre presente. Lege, exllsle a neeessadade L a 111-
Quando se Pala em “aesistenela seeíel”, es prelìssleneis preeisem mes- ce.-rìïweratjãe de Senfìçe *Íïìe-Cial na 1CJI^'-Efihïlìïlfi ¿U f'f-`1"~"1'§“-7'-
trer que é em ehjete válìde em Saúde Me11LaI, que es us|.1árles de serviçes Uma das diíieuldedes de reeenheeimeete de tr¿1l¬.-aìhe de Sera-'íçe 50-
p.~¡ìq1.1íat1*ìces pre<:isam de assistencia seeiel de-ride se nivel de pebreze, elal em Saúde T'-«"íe111e1 Häfä PIFI f`I'E'1ft'FlC`fi`5'fÉ'¡§5_l`-* df* HEPECÍU Cüntraldltürlü fat
estigmatízaçãe, exelusãe, que perpassa esse preelema. U frìerviçe Seeial deve
lffelítieas sociais na leueure le U 5f»'†"-'¡C'l`* 50'-Íml fm-la 'ïm å'¿`1'¡lLn'¬c-"*'ša5 “mura-
1¬eaf¡rme¦' es prieeípies de direiles fuudamentais e de cidadenía universal dìçees]-. U e=:ulta1m+_11te das disfen-:geesì de s1stÍ111Í 1na11e|:1ePešï11P†ï1ï;ì
eeme valeres iealie-i1¿ì¬.=eis, e defender e valer de aseistêneíe sefiel sem e lrehalhe de 5e1-viçe Seeial peuce ¬-sisi*-.fe : e ELSSIS GH ff F-f»"¢'= = f '
--fl. .I I | *J '.|¡_¬_-1='|__.. - | - -'- I
ree-u1-sos que ajutìem a organíaaç-ao. Dessa Forma e eoncepção de social se . . - f - ' adeüeexce-
sabiììdade'-do Sewllço Soc1a1 eootorna-las quaïúü ha 1¬*U“'e%1d ___ _ ________ __
red u¿ a uma perspectiva funcional a ordem adrni11ìst1'atìva, um trabaiho _ _ _ _. . _. - ` ìiìdtde *às normas o E E1 =
LLUEH H f“fÉff'= “Ús “S05 Lm que “nm Hem: 1 ' 1 L - P-¿tríco M-as
para atender aos regulamentos e exígentcìz-ts orga11i:¿a-cionais. Nessas condi- __ _- -¬ n'-ae eelmeoo siqul' - =~
uma me]ho1 adaptafiflü df? Fmflf-me HQ E5 "' _ _ F ___
çoes o assistente social não reeonhece no seu t1'at1t-111-lo os p1'eceitos tia pro-
"amo os enfermeiros ei'-:em 1111115 U?-EUPU' Íumü E' 'ntenmçaü' Emma' mn que
Lk' I I L _ Ir . 'I-
fissão aprendidos na faeuldade de Serviço E='o<:ia1_ Ele corre o riseo de se . _ _. = _ - -as mesons normas orga11J.›f_an_Io-
¿elar com presttaa pela ma1¬n±tmf;ao dess ¢__ ___ _ 5__________ E En
tornar um agente de apoio adminìst1'a1'ivo_ . _ . f _- ' = *i'1¬ìo en 11: ._Et"-«'l1;U - '
oa1s, mu1tas ¬:e¿.es e neeessarto uma nr_1š"3'* “ *=° ____________________ ___ as
Ha, portanto, tanto na organixação psimaiat-riezt quanto no Sertfiço _ ~ ' ' '-
te.rmELEf±m Pñffl se elwêåfir ñ '-'ma flfšfi'-1 Junin “D Pacmnte q
ue P
E-Socia] em Saúde Mental, eoneepçoes bem cIiFen_=ntes do que seja o soeiat: oecessidades ao mesmo 'fiì`ff`1`lP'9 '31'-7 Í-“tE'T'adü E da m5mLuçaü_
dialético histo1“ìeo~estr'uh_1ral; ha_rmEmit¬.o, ajustados, íntegratitfo, adapta l'i†»'o; _ . . p1esenct1amos
- - qoetxa s b11atera1s ent1r_ essas
_ _ . _ - _ _ __ te_
processo saúde-doenca, articulado com as relacoes sociais e nao simples- Lima clinica -psiquiátrica de propried-ade de uma irmandade catolica
mente saúde e clocnça como dois fenornenos reificados. nao tem fins lucrativos, porem visa obter um excedente de receita que fi-
Para o Se1¬.-'iço Social e interessantc que a saúde seja pensada como nancie sua missão religiosa no Brasil e até envie dinheiro para o exterior
um processo que abarque as condicoes sociais concretas das pessoas, tal para ajudar a custear a sede da instituiçao missionaria_ As praticas psiquia-
como a proposta da Reforirra Sanitaria: tricas e a assistíšncia social estao condicionadas ao `Ln1pe1'ativo de reduzir
costos, mesmo com prejuizos na eficacia e qualidade dos servit;os, pois a
n, 5.at'idE' se-ja entendida como resultado das condiçoes de vida das poseo;-ie. determioacao de obter uin superávit é primordial para a boa eficiencia da
iälfë il, que a saúde não -É- conseguirla apenas com af-;_ei5t§¡¬||_¬¡¡j jj-,af-,-_~j_i,;a__ |-,-,as catequese, a outrn atividade adicional da ordem religiosa pro_prietaria des-
principalmente pelo acesso das pessoas ao ernpnego, com salario justo, 21 afin-
te estabelecimento psiquiátrico.
fftfiïlfili si HIM l¬Ufl Cülïklicão de habitaçao e saneamento do mcio ambiente, ao
transporte adequ-ado, a uma boa alimentaçao, a cultura e ao laser; alero. evi- A pratica do É-e1¬vi-:;o Social fica dividida pela ambigüidade de atender
dentemente, cio acesso a um sistema de srni-de digno, de qualidade e que re- .io objeto institucional “saúcle mental” em uma perspectiva contextuaiiza-
soiva os problemas de atendimento das pessoas fjttandtt i¬.¿~¢@551±@m_ j[;:_¡;..¿;1yj. ria do pro-cesso saúde e cloença, com visao de complet-:idade (critical, ou
goes Neto, s.d.: 'l'l_i. atender a objetos institucionais implícitos por detras da demanda aparente
cie saúde mental.
Se o estabelecimento psiquiátrico privado tem fins lucrativos, o traba-
U imperativo ecoiioniicci esta sempre atuando, pois nas instituiçücs
lho do Servico Social se insere na 1-elacao capital-traballio na ferina de sen
vico, que e explorado pelo em |_¬i-e¿;¿i1-io ];,¡11¬_-1 ;j,;¿¡¡n|_j[;¡¡;§H_~, Ep; ,¿¿lp¡j¿lj_ ¿¿m.,,_¿,_ psiquiátricas do Estado a reducão de custos de atendimento ii poptilacão
tr-erto pelo rottllo de salario ou de servit_;os pessoais |[?vla1“><, liiltitìa: 584 e s.d.¦ I-ambeni força a introducao de uma racionalidade tecnica economica que
ll 5-l'|_tl; lainamoto, I'¿:lÉ.l3: od). i¬-usca submeter a concepcao de tratamento do sofrimenlo mental a uma
t isao instrumental. Nos tempos de neolilaeralismo e de i'edttcao de investi-
Em iristituicoes psiquiátricas sem fins lucrativos o imperativo econo-
mentos públicos na saúcle esse quadro se radicaliza.
mico paraclorcalmente também se impüe, pois multas delas visam arreca-
dar uma receita e:<cedente da assistencia psiquiátrica para costear a cate- É atraves dos ma ndantes que os agentes profissionais recebem as orien-
quese, a evangelisaç-ao e a disseminacao de seus ideais religios-os_ irüjflnïfls ta çö-es sobre a exec |_iç¿`1o das polriiitsts socrrrfs de listado anìpliaclti -[il-"'feiSshé1L11ïJt,
alguns exemplos investigados na pesquisa. tlš-Éiå: Zlìl. lvlas os inter-esses sociais dos rnantlantes estao sujeitos a reinter-
Um hospital psiquiátrico espiri ta, de propriedade de uma 1-±|iti¢;l¿¿~ƒ_,¿-¿L pi-etacão pelos atores tecnicos, que teni um certo gran de autonomia dentro
religiosa, paga salarios bem mais altos para os funcionarios ligados à emi- das instituico-es. Pis politicas sociais atuais ein Saúde lvtental refletem a cor-
relr-ição de forca dos atores sociais importantes ao lon¦s;o da historia da as-
fl=”±L`lL* U5-13'Ít"íi'fi E qtlc fa'/-em militancia lcardecista. Nesse estat:-elecimento,
apesar de os tecnicos em Saúde ivlental serem respeitados, nao ha multa sistencia psiquiátrica no Brasil. lvlas as praticas concretas dai resultantes
possibilidade de ascensao profissional e social se nao fizereiii aliarm-as nas depeodem das metiiacoes dos atores encarregados das suas execuçöes, dos
SIIHS 'rifles Pcsseaís comi a relìgiao dos dones. Os cargos de burocracia e alta qoais os assisteutes sociais sao uma categoria profissional de peso. No coti-
diiieção, em conseqiiericia, sao ocupados por seguidores do kardecismo. -U diano, os atores institucional e organisacio1¬|al sao os ea:-ec-utores e possibili-
depoiinento das assistentcs sociais, por um lado, não denoton prejuízos em tadores destas políticas. Concretamente, as praticas psiquiátricas reais de-
relação as assistências -ipsiquiátrica, psicologica e social), mas revelou gran. pendein dos atores sociais, institucionais e organiïracionais. El-as sao a re-
des insatisfaçoes no nivel da autonomia e realizacao pessoal e profissionat_ sultante de ernpenlio destes diferentes agentes.
| "-1 -I' ' i-.`\.I Iii' I~`¡'v"-IE`.I .I.I=.i-'u | H
='.¦|!-5'*-|
Gostariamos de assioaler que ss diversas poiarisraçües eoiireiiiadag gaiiizeçoes instìtucìoiiaìs pri'-.fed-es e filontiripicas ha uma pe1'manê11cin es-
oeste texto, tais como: instituiçñes psiqiiiátriceis públicas ou priwnias, psi- tar-el desscs monciaiites.
quiatría tradieionai ou reformada, eoncepção de socie-dedo diale-tico ou furi-
ciorizilista, entidades sem fins iuttrativtis ou com lucro etc., não podem 5;-_-r
-›.- . .'.¬, . . |'_.||.¿_.¿-',._.¬'|_|..
usadas de Forme mariìuiieista para juiger as instituiçoes ou o trebaiho de f _-'.Í.'r==Í|.r¦;"É .I.J¬.t..-.'¦_:I_¿I-'I_L»f-
5“Wì'§“ 5“f¡*`*1- Ni' Pfffiïllïïfifl Eiflfideinice es ne-:essã rio se criar e se usar cate-
§.¬_to1-¡os da reeiiidade feina são as ferrarnentes do pensador] para se distin_ Us assistentes sociais eoiwivem com donos do saber: as institoiçoes
guia' e nornerir os Fenôinenos sociais. Mas prn±¬.Liramos manusear as categfe de reguiainentação da pratiea e outras de produção de conheeimento, res-
peci'ivamente, os conselhos profissioneis e es eseoles universitárias. Us
rias oriostas no sentido diaietico e historico, não de Forma polarizado e
Coiiseihos Profissiomiis de Ser'-,fiço Social tëiri sido um ponlo de epoio às
meceriicísto. Na rneioriai das inslitui-goes psic|u_iã.tricas há um ainplo e.sp¿=_¿¬-
práticos comprometidos e engnjadas dos ¿issist-entes sociais, pois tr-“rin repre-
im ii" 'ïUf1'ff*P<§f*L'5 Sfibfe fi assistš-.r1cE_a, inodendo coexistir ctiiicepçoes radi-
sentado interesses contra-iiegemonicos na soeiedede de cias-ses.
calmente opostas. A mejoría das instìluiçoes conciiiei coniorenaçoes com-
piesns. As instituiçñes psiqL|iátr'icas se en-cnixriin nas categorias de -E1 náljäig .es dues prineipais eseoias de Ser»-iço Socia! ne eidnde do Rio de Ia-
de forma não 1'edL|;f.id¿1 a polos L'iiteg,oi'iais. neiro |[LJFl{j e UEI¬ì]} vë-in mantencio si disciissão de Serviço Socia] em Saú-
de Mental atrtwes de seminários e publicaçoes. F.1as teni firmado conve-
nios eom esiebeieciineiitos psiqiliátricos poro estágio eu1'ricuier de Senfiço
,É -.' '_'Í_ 1-". _|--r_-_-;.-- .---¬.I| ,I
-.._-. |-;.'-._|__'. ,i Fåoeia i. Tanto nos seniinários quanto nos estágios tem havido um debate em
torno da distância entre zi teoria e a prática, com queixfis de omloos os lodos:
Ús niznniaiiites politicos rias orgoiii'f.nr¿üe5 i;¬|s±i|;|_1¢;1i-_.11;¡¡-_; ¿fc <¿.;Hf,¿¡_t os p1'ofissioneis de eanipo se qiioixeim que nn prátice não |'er_'ebem ripoio
Mental são: nos estobeiei;-imo1¬il'os púloiicos, o poder i-_~>¿@.¿._1t¡¬,m ¿U5 åm,E,1._ suficiente de Linìversiciade; os professores reeiamem que os ¦;:-|'ot'issionais
¡WS ""'~J1`IÍ'f-`íPH¡fi» estndiiois e íederais'
` -' nos
' est:il¿›oiecii11i›¡1f¿±.±;
" - -- [_-irividos
I. . ¡ oq
_ L nbnildonorn n teoria. i'~di1itos p1'ocirima11'n que falto “boa ¬.forit-ade” de ainbos
P1"JP"“-“5 dfiflfifi IÚÚLÍICUSJ nos estabeieeimenlos sem fins iucrnti¬.'os, ii dire- os tados, mas não analisarn as restriçoes sociais que impedern o pleno in-
torm das entidades religiosas ou fiianii'-tipicas prop-rietárias. Us nirindaii tes torcãrnbio entre e uni\=e1'sidacle e empresas un so-ci-ednde burguesa: o saber
politicos indicam os dirigentes e os t`uru:ion¿irins dos estnbeiecimenios psi- rritieo fi-:fr em segundo pla no quando não pode ser inslrumentalizado ime-
qu1;it1'icos. Os got-'ernos indiram os direton¿'s dos iiospitois piiblicos -[às ~.=.;_›. diatamente po re a 1:-rod ucão e rep1¬odueão social.
Z'-J-21 HSSUS L¬iÍt'eiores são esroiiiidos em eieiçñ-gm p[_¬1¿¡-; L-.;,5¿¬..; _ _ ¡La[¬¡¬,¡¿-0.; E fun-
U CI-IESS-i¬¬“.] tombeiii tem dedo- e sua co1¬|t1'ibuição no opriixiiiieçäo
cionários -, mos nem sempre esse escoilia e respeil'ads]_ -Ús 1n|ãd1ç;;5_1j,¿._
entre o saber e a prátiea atraves de eriiigressos regionais de Ser»-iço Social
nos I.'Iir`Iiçein
¬ ,¬suis
-L-- prripiias
' -' - ciinieas
-' '- ou 1nd1i.mn
' outro
. ps1c|r1i-ai-ra
_- - para em Saúde Meiitei. U mais importante e a afirmaçfm dos conseihos profis-
ediiriiiisira-iris. .sis diretorios des entidades religiosas ou i'iiai1t1'ú~piees esco-
sionriis de Servico Social por um projeto ético-politico em Servico Sociai
lhom med ie-os psiquiatras de sua c-o1¬|f¡am;a pero diriggir seus estai:|eiecin_1e11-
que está de acorde com us principios do iv'[o¬.fin1e11tL:› de Refo1¬¡11¿1 Psiquiá-
tos psiqiiiátrieos
trìea. O Sindicato dos sssistentes Sociais do Estado do Rio de Ianeiro
U Estado está ši mer-re de niurisnças de goiferno, o que pflde PI-.¿,†m¡¿¿i¡ (5Pi5EI{}} tembeni tem promovido aulas e cursos de Servioo Social em Saú-
si reorientrição da ¿issisieoeia quando us go'-.'emo~f-; aiternoni entre neolibe- de Mental.
ffliä 'UL' 'f'-'-`-f-`ld'51'"ï¡F==i fiíff- L'Hq1lHI'L'111. por exenipio. lsto e, os rmindantes ooiítìcos E111 psiquiatría liá os conseihos de medi-eina e as assoriaçoes psiqriiá-
-xariain sa2.o1-iaiiliente nos estabeleeinientos psiquiátricos estetais “Jos or-
tricas, por exempio, a Associaeão Brasileira de Psiquiatria (AEP) e a Asso-
1
| _- : - †._|§-_: .|_-¡',_-1-'¦'-§'-,;_-| -11 . L '-
rssuuaaos aa acto aos aarvaanrss Nas iiistittliçñes psiquiátricas, os dirigentes tendero a ser os psiquia-
tras, o que reforca a postean privilegiada desses proiissionais. Como tal
.as políticas sociais tradicionais no campo da Saúde lvicntal ref-:ir-1;,-3-
planeiam os recursos, e tendem a desvalorizar institucionalmente a pra tica
vam a reproduçao da sociedade de classes. Ús asiios, com suas pratic-as de
do assistente social ou dificultar seu acesso a verbas e a outros recursos:
exclusão e ísoiainento, eram 1-gnitreiri usados para neutraiiaar as pessoas
maior dedicacao em horas, número de profissìonais, entre oiitros. CI Servi-
que procediam de Forma diferente dos ciitarnes das elites dominantes. De-5-
co 'Social se queixa recorrentemente da escassex de ineios para o esercicio
se modo, as clínicas psiquiátricas podiam ser usadas para inirrmm- ~,;1,¿,S_
de sua tftiiicao. No Movimento de Reforma l“siq'Liiatrica essa contradiçao se
viantes sociais”, tais como usuarios de drogas leves, pessoas de se›<ualida_
aci1'1'a, pois ha uma requtsiqao maior de atuacao na area social, multas ve-
de ”ì1nora1" ijhnrnossexuais, socionntas, adúit-eras]|, a¿[¿.P¿,¿,,; de ,.,¿¡¡gi¿,_,H ¿L
xes sem a respectiva ainca-çiio de verbas para as taretas. Pelas propostas de
lerentes da doininante iU'"f"-iï*flf`lL`l¡-`iif1±ii'› Pessoas de etnias difenentes da elite,
desinstitucionalizaçao e desospitalizacao ha a t'ransÍe|'ëncia da eiif-ase do
ent-re out fos. No Brasil, isto oco1¬reu_ com Freqüencia ale prat'ican1e1¬ite a de-
atendiinento dos programas de internaešlo para outros mais comunita rios
cada de l9?t`.I.
-["r`¿1sc›::«1¬icei¬:is, tEiEl2.a}. isto propicia uina presença maior do Servico Social,
.-itlenildissci, a psiquiatría tradicional reprodux, com sua I1ii¬m,.qL,¡a do
mas nao tem ocorrido a transferíincia de recursos na mesma proporcao da
saber medico, a divisao do traballro entre os que pensm-n; P1;m,¿¬_j-¿D-,I E Ús
transferencia de responsabilidades. A crise economica e o enxugamento
que exeentain e trabalham. Do priineiro lado os ini-iriif_-U5 p,;¡.¿-¡,_1¡¿¡¡-I-M E. ¿G
das verbas para o se1¬:ìço público coincìdein com a fase atual do iviovimen-
outro os enfernieiros, assistentes sociais etc.
to de låeforma i“siquiátrica, cont1'ii¬uin-do para agravar esse cont'e.*›:to de fal-
A psicfuiai-1-ia tradicional rei-nrr;;¡ n r¡r1;¿ es ,¡1,_,¡mm¡,.,,m ~¡n¿L¡5,U_ífl da ta de financiamento.
1`m““_“1'a”f E1" *`i“'3 fiifliffifi iifiiifldas imfliinüil-1 Portadores de transtornos Us dirigentes tem que prestar conta do deseinpenlio do estabeleei-
mentais indiscriminadainente, obtenclo assirn o clinheiro do convenio p¡-¿_
mento aos mandantes. A posicš'io dos dirigentes geralmente ri situada do
videnciario, mas dando somente um tratamiento medica rnentoso ba rato-
lado dos intecesses dos mandantes politicos isìio designados por estes). Ein
E5†'¿`f Em bi-“fi Paris' dflfi '-"E".f.L“s, so elimina teinporariameiite os sintomas, de organixaçoes i_nst_iti1ci.onais em que os dirigentes são eleitos pelas bases {fLu¬i-
modo que o paciente tem alta, porem, em um curto periodo de tempo mtgr.
cìonarios e. as vezes ate, os usuarios dos senfiços votami, os dirigentes ten-
na à internação com os inesmos problemas. E isto todo gif,-| em mm, 1-mia
dem a conciliar interesses antagonicos dentro das instituiçoes. CJ 'Eierviço
incessante: tratamento paiiaiivo para U I_¬,;¡¢j¡m¡L›_ ,-Ls,~,¿]_,¡¡mmm ¿U Pagan,H_¿_n_
Social e muitas ve-:›:es solicitado a atuar nos eieitos dessas situaeü-es ambi-
to previdenciario pelo done da clínica, como em uma máquina febril, ge-
giias, pois são tidas como “problemas sociais” quando se trata da relaçâo
rando altos lucros para a indústria da ioucura.
entre usuario e instilnieäo.
I |
I_¿||¡.|"| .¡_'| |-1"-_-ì|__|_'-'.| :| _-'Ij I ¬.I |I| I '- ' '
3 "_ - - .¬
familias nao querem dar a sua cota na assistencia aos Lisriários dos services
psiquiátricos. O Servico Social, juntamente corn outras profissoes, tenta
eipsiquiatria tradicional transformou, através de processo social e his-
orientar a família na busca de outras possibilidades de cuidado conjunto
torico, o portador de sofriniento psíquico em doente mental, alienando-o
ifìosa, Étìtltli. Quando clientela e público estao aliados se da uma potencia-
de seus direitos e saberes propnos tnmarante, 1996; Foucault, lE`fS?}. Essa
Iizacão politica.
psiquiatria aplica urn tratamento que o aiiena de suas reta-goes sociais pela
lflternação, isotarnento e iiiipregnaçän pg; 1-¿;m,_=j-,;11,-,5_ t-ici casos em que a família interna o parente e apropria da pensäo.
Fm ta is casos, como sugestšlo, pode ser preferivel colocar o usuario em um
U Servico Social e chamado a intervir na totalidade social da p1-g];.[E_
sei"-.fi-ço residencial terapeutico [ou em uma inoradia independente, de acor-
mati-ca do usuario de services psiquiátricos, mas nessa totalidade pode es-
de corn a avaliacão eoletiva da situaçãoi, usando seu beneficio pec-uniário,
tar incluida a alienacão produrdda pela propria psiquiatría.
rr um tecnico adrninistrando o dinheiro.
Um esempio e o de que os pacientes de rnanicomios espalliados pelo
Brasil- sao tratados como recurso da organizaçiio (isto ri, como rsbjrstüe E, ng@ Outras vezes a familia entra em conflito cum a direcao dos estabeieci-
mentos psiquiátricos exigindo melhor assistencia ao parente-usuario. O
como sujeitosi, com o estatuto de uma simples materia-prima a ser trabalha-
da, se encaixando nas racionalidades instrumentais reclueridas pela organi- Servico Social tom sido cliamado a intermediar nessas ouerelas. É interes-
santa como a terapia familiar tern urn espaço profissional definido como
Zflcäfli Com a justificativa de rnethoria da eficiencia e eiicãcia do tratarnento
La;-,ipeuticti ou clinico, de modo que outras coiitraiciiçües familiares, por
1"-.rn geral isso limita a autonomia do usuario. Outro exernplo: o cliente requer
exclusãu, set: iinputaclas ao "social".
o ináximo de assistencia, mas a racionalidad-e_ tecriica e econòmica
__ .gta mg-¡|11
, _
zaeâio tende a diminuir os custus, lilnitando a assistencia. U 5-erviço “Social U Servico Social deve atuar nesses confiitos de modo a permitir uma
deve preservar o usuario frente ao ataque de racionatidadr_.¿; 1,-,5›,rL,,~,_-,L.¡¬,t¿,¡_,, a1.¬-ropriaçiioadeciuada dos usuarios e dos .familiares cios aspectos que com-
t-Jue pre]ud1carn a assistencia do ponto de vista da globaliclade de seu pro- poem a pratica institucional. Por exenipto: no aspecto economioo, uma
bienlil fïlfiltiïllv enfrentando a planificacão racionalista da organisaçao. melhor assistencia inaterial; no politico, o atondirnen to es suas vontados
lc-§.çitinias; no ideologicci, o recuiilieciiiiento do ponto de vista do usuario
sobre o problema.
.I 'ji'-."¡¦ -'--
' -.=1,'.'I_¦_.-
¬ _ _ -- ei - ¬ .- , _
l-Um E*-*lili-flflflf Em `~1'i“1~ïlf-` i'd'=¬.I1t'al, o paciente tem interesses diver-
gentes de seus farniliares e de outras pessoas com quem manteÍn-| reia-:goes
sociais diversas. Fssas pessoas rnuitas vezes se tornarn objeto da interven- .sis varias institrlicfies que c'ornpartilt¬|am do mesmo espaço social das
çao do Servico Social. O assistente social necessita contemplar posicoes que iiist-itiiiçoes psiquicitricas representam uina categoria de atores institucio-
representen-i uma negociaçao entre as diferentes posìçoes dos vzirios usua- nais diferenciados e im portantes. U contexto interinstitucional adiciona
rios, expressando a total extensäo do pre-l;.~1@ma_ contradiçöes as pniticas em äiiude iviental. Por e><ernplo, e notorio que a
grande uuiifsiria ƒnrufnceu.ii`ca tein altos intel-esses econñrnicos na psiquia-
iviuitas veses, por dificnlda-:les financeiras, por falta de tempo, no PE-
tria, interferindo nas suas praiticas. 1-"is instituieo-es de ensino e pescguisa
las agruras .u do convr.-io
_ f.-_ .- _- __
com os_ portadores de transtornos rnentais, as
ta rnbem interferem, e ern muitos casos ate se mesclam a etas, porque vårias
entidades prestadoras de services psicpiiatricos são ao mesmo tempo insti-
F. Ver tïelgaclii {2üo{|,'-.
lu tos de pesquisa e ensino.
it-2'.-1L_f.~.;:i .-'u | '.-luli - '. *
.ei diierenca eazorbitante entre o custo de producen dos remedios e de A parricipacäo em sindicatos trabalhistas também fortalece o prnfis-
seu preco no mercado monopolista {monopoiio nem sempre explicito) fi- sional, com ressonãncia no seu posicionamento dentro das organizacoes
cou eviclente para a sociedade com o caso dos remedios de nome generico. institucionais em que atua.
Cornugado ao fato de o Brasil ser uni dos rnaiores países do mundo em É obvio que essas repercussoes acontecem, mas as incluimos aqui
consurno de medicamentos psieotrúpieos, pelo grande iuimero de porta-
porque nas analises organizacionais da moderna administraciio cientifica
dores de transtornos mentais e pela politica de uso de fármacos de forma etas são ignoradas ou simplesinente consideradas como um "ruido" a ser
generalizada, segundo dados da fitssticiacão Brasileira de i*siquiatria (Rc- abafado na estrutura liarmoniosa de planejamento funcional, e não como
trisfrï Afiirnf, 'i'šl-HF: T2), fica revelado o enorme inontante de lucros das ein- constituinte das 1'eiacoes sociais de poder no mundo institucionalizado. Para
presas produtoras de remedios e a im portå ncia dos interesses econcimicos a análise merarnerite funcionalista, a dimensão politica e uln ”efeito colate-
advindos cios acionistas dos laboratorios nas politicas sociais de Saúde ral” indesejävel a ser minimizado para o r'ne_i_l'ior funcionamento tecnico e
[viental no pa is, com os seus reflexos nas praticas dos estabelecimentos psi- cientifico das praticas organizacionais.
quiátricos, uma vez que a ind ústi-ia farmaceutica tem poder suficiente para,
CI contexto da Saúde Mental tambeni e perpassado por instituicües do
atraves de convenciment-o e outros meios, impor praticas med icamentosas
ciiarnado ”terceiro setor" ou CIrganir.acoes l\ìåo-Governainentais ou enti-
que terminam por eclipsar os aspectos sociais do tratamentn psiquiátrico. dades civis sem fins lucrativos, que infiuem na area. Por exemplo, o Insti-
As necessidades de eu.-:inn e ptisariiss interferem na pratica psiquiátri- tuto l¬`ranco liasaglia {lFB}, que incentiva o iviovirnento de Reforma Psi-
ca. Se não Ievarmos em conta sua influencia, Íicanios sem explicacão dian- quicitrica; a rlissociacão Pro-Saúde l'vlental, que apoia os grupos ”l“sico-ticos
te de alguns fatos. Por exemplo, se por um la-do a instituiciiu advoga uma Ai'ionirnos” e “Amigos e Parentes dos Psicoticos .fi¬.nonimos” friilï'-Wii.
curta permanencia do paciente internado, por outro tacln pode prolonga-la
Com a nova legislacão sobre os pianos de sarirlr no Brasil, que institui a
por motivo de pesquisa dos efeitos de nina rnedicacao em teste, financiada
mediei na de grupo (por exemplo, a 1-"-Jviil__]-, as cooperativas medicas (por
por um orgão de pesquisa, ou custeada direta ou ilidlretamente por uma
exemplo, a L|l*~lll'vli:`L`J}, os segiiros-saúde (por esemplo, o Saúde Bradesco]
ind ilstri a farmaceutica. e -ri s,is.t'|31'nsi de nrltrigestãci e co-geslåo foperacltiltalikttttlti peilfiä pfdpïiss
¡lei no contexto as instituicoes representantes dos movimentos sociais cmpresasi, grandes empresarios da saúde viio entrar no contexto da Saúde
da area cie Saúde Ivleiital: lviovimenio de Lula simtiirniiiicoinial, ±"-.ssociacãio lvleiital. A nova legisiacão sobre os planos de saúde incluiu o atendimento
de lïainilias cie Doentes ivlentais ff'\FlÍ1'ivi}, eissociactìo de if-Io-entes 1"-deiitais a saúde mental, o que vai introdurir noves demandas para os profissio-
t›-""d-i'UV1l'- lla, iamboin, as instituicoes representantes de setores ligados a nals. C.erta1ne:nte iraverfi noves particularidades para o Servico Social. Essa
Stltlcle .'vle!'iLal; Fet'lor¿tc'i1o BIasilel!'a de l'lospitais 1:1--'Bi-lfj. l__i1na5 sfiri si l`.5wrj¦-1- Q sera uma analise para u futuro.
outras con tra o iviovimento de Reforma Psiquizitrica, que conseguiu polari-
Estâo sendo criados carisriiins e comissoes de Saúde ¡Hentai de acordo
zar as reivindicacoes em Saúde I'v'lent'al_
com o projeto de lei do senador T-iebastiiio Rocha, que pro?-oe a formacão de
.›*'rlguns profissionais estão ligados a essas instituicoes, es vezes a vá- um Consellio de Reforma i-*siquiñtrica e de urna L¬.omissiio Nacional de
rias delas concomitantemente. E suas prciticas refletem as posicoes politi- Reforma Psiquiatrica, cujas decisoes vfio infiuir nas praticas iirstinicionais
cas dessas entidades, mas nem sempre ha transparencia sobre esses vin- via políticas sociais setoriais. Ha tanitiern uma possibilidade de conquista
culos fora de seu trabalho. Por isso afirmamos que certas dete1'minacoos de espaco para o Servico Social dentro de urna estrategia conseihista, que a
das práticas institucionais niio são perceptíveis pelas a parencias ou pela categoria vem desonvolvendo na última decada: o aproveitarnento politi-
análise imediata no aqui-agora. co dos conselhos setoriais na conquista de direitos sociais no Lirasil. Não
ir..-|.|i› ._,›| I, ,I
Oassistit.
i '›Liicontra dificuldadr-.s
en e secial " . adicieriais
-- - para araitcar alan-i
, Ús assistentes seciais se qiieiz-cam dessa diceteinia, mas não percebeni
des recurses que es dirigentes impñein, eu das finalidades que U5 mm-,_ que É estrulural: precisa-se de um esferço rnaiur para unir teoria a prática
darites esti plul-lam, eu para adiantar
' - _-se atem
. - a luta de clas-
de que permite ein cundiçües de suberdiiiaçae a eutre saber. Não e que es cenhecimentes
ses' A5 possjhlfidfide-5 de Pfáïïtïl SE 120-rrierri restritas des-ide à racienalidade ensinades nas escelas de S-eri-'ice Social sejam se teerices, é que sae mais
_
da Orgallizaçãüi _ ,
“U 'ïiuff 'É' lfitšïfffïlliffiìflë Ílistitucienal e ii historicidade É
seci1i iinediatizades ne prática ein cencliçües de pri*-:ilegiamente iristihacienal e
te nivel de avariçu das ferças prgdumfas ¿ia Süfíagadgìl rise de Suber'di1¬iaçr`ie.
Lim exenip-le desse dificuldade e que a pericia de assistente secial fica
Hebe-se
_ C1 ue as L¬c-nd'içecs
` › Tias (pista
' FI Intern
- , etiçae
- pmfii-,51.3ng[
- - _
5,@ P|-Dceääñ ¿ag
as mais adversas pesslveisì puliferizaçäti e augë-¡-H;i¿1 gig ¡-E..¡u¡-505 ¿fe t¿._,d¡¡ m._ submetids a avalia-cae per criteríes psic|uiat1'ices e nêie per parametros de
_ p'at”ii ateri
dt-'I“fl I d i mente das demandas,
- - exigencia
' 1 ' pa-ie d¢5EmPm1,,¿, ¿ie ¡r,_m_ tšerviçe Secial.
cees qiie muito se afastam de qiic- e aeeiäfgiiig 5¡,.¿¡fl[ W qua¡q,_¦_¿,¡. ,mtm pm_
dfissienïl. , sr
fle prepee' a reali:-.ai-_,
› ' 1 baixos
' - - _. alt@ m1,,,¿¡
salaries, › ¿E b,_u.ücmfl¿aç¿_¡ü_
REFAQÄU PEHITU-CLIENTE: 0 CUMFRUMISSÚ
<“ise-i'aniz1¬'¬-`
is '
< Wes. tluidez - - -
e desreiitiiiiiidade »- ere-nerriica,
da pelitica , , . ,
e aiiida
que, e tratarnente alribiiide ši questãe seciat, ati-i1¬i,¬§5, ¿tae pütjijcm; 5.;,,¿~¡,1¡5 ,_..¿_
O cniir|r:ii'eirii`ssrr de assistente secial cein e usuarie passa a ser termal-
_ r e pr'ivaii as, e tragnicntade,
tahis `- 1 casiiísticii,
~-. paIiatne_
- -. Ueste 11-iiieligi, si-,~, .gm-¡,¿-1,-
.
niente da iiistituição com e cliente. C' Service Secial está na ergariizaciìe
ct;-es tiltijeltves ctilecadas à ¡1-if.¡±1¬,.-,3¡¬¿¡¦-¡rm Pmf¡55¡,Jna] “gg diìlggndem apünafi
, _ institucienal psiquiátrica, de acerde cent zi realidade encentrada, para re-
¿H Ftislufa “*]*¬-"-'l“f-'ãìfil ¡1'l'-`lÍ`~'í-11Li±11 des" seus agentes
' e de 'seus
- instriiment
~ US ri EÍ selvei' prehlemas que pessani preiiidiiïar ci trataincnte mental e não para
“¬†~fi'f*-"=f¬<;«¬e- iüwfrra, tesis; aii-211 i'ei¬=.=i1idicai' díreìtes seciais sean i¬ela<;á-ie direta com o transtemu mental. Cabe
U que pretendemes a seguir e a1¬ialisar essas adversidades pelo ri_.±'¿._ ae 'åerviç-ii 5-Li¬.ii:ial e esferçe de mestrai' que exístem ielaçees entre es p1'el:ile-
If.*1'I~'2i=1| social, institucíenal e erganixaciena] mas sociais e es problemas inentaís, explicitando as rnedíaçüies entre uris e
eutros.
Uma cencepcae restrita de Saúde Mental liinita as finalidades, em ni-
1' i¦.f.†i-'ti'=i if15;-iu:ï.-'.-_i.fe-'i' vel institucional, restriiigindn a preinuçñe scicial da saúde. Criar pregra-
iriais iieii-es de assistência secial pede ser negado. i”"i upçãe de dar tratamen-
RELifi.Ci5.ü TÉCNJEU-ÚBJETÚJ .Ft PEHÍCI.-fi
te ae.s pacientes se baseacle em i'en¬ií~dies e uma decisiie da instituiçãe, de
acorde, inuitas vezes, cum H cencepçšie de saúde mental. U compre-nfiìsse
A iia,-,fin de Sei-vice Se-:ial fica afet-ada quande e assistente secial é
de assistente secial cem as ce-iidíçües sociais e p1'e¬i-'ídencíarias de [Jertader
agente suleerdinade, e que e e case ern cstabelecinienteg. PH¡qu¡¿g.¿Cm pelü
i _ ' 1 de transternos nientaís pede Picar ein plaiie seeundarie para e estalfieleci-
ïìläïfliïfiififflülllü Wiëder entre teu-ria e prática mente.
Liandeiente.- '- - -. ._ - _
Elerme:¬ ,jie Ée t'- iciencia
`luhWd1n“1d“'
'“ ' de que _ ein
U ti.i
¡“"¬“`*t'¿`f"l*-
i- mes de cenlieciinente.
ffltfilfii E- Lülrmide e
, ¬ íverifiçe
rnuite. mais
S-ii-¢¡.=_i1
_ emig HELÄCHÚ CLIENTE-ÚBJETGI Fi FRÚPRÍEDHDE
encarade mais como pi'i¬itica de que ceme saber { ji ,ag ¡,.,,,,¡,,.§{, du ].,¡,c|mhE
_ egte
cirn . de _saber pretissienal,
" -' que ef tuiiçãe _ de prciprie
- - Eicri-'ice
- _ 5-iocial,
_ . I e pre- A rtire iliriifiiiiiíe de Í1-aciente de seu P rublerria e desa re riada: e reble-
cise
I nt t-ir pïre 1: a de lucretisidade,
'f' eficiëiicia
' ' f etc., qiiig- sa@ .- iii|~,¿¿,.,_-_;
- .~ ,¬p¬,,¿m5 . Ht pm ma passa a ser da iiistitiiiçãe: ""if`ece está entregue aes ness-es cuidados”,
íissao. i[l^-'ei.sshaiipt, låititå: 't5?}
d iz a instittiiçae. Quem decide se e usuario tem prebleinas eu nae, se está
ìE?'i-'-.iii-'-- -iii i I H * _ i--'
L“““ Ut' "'¡iU› É fi t~tSìft11í«1t1'ia- Queni decide sobre a sae-:te de paciente e mília dos usuarios, achar entres liospitais que aceitem transferencia de
intiitas¬iie:f_ess¿±i1~i3-:,.ç-tic
_
_ _ _ _ pre bi,cmas sociais,
¬ -_ c» o psiquiatra'
- .
t _ .
de ver em _ q|_1a|~¡-
_, _
_' paciente, requisitar anibulância etc.
119051'-9
H llUltäfl
._ tuel os 1.wroblsin'ia' ' '- '¬ de pac1i_1¬ite
t s sociais - 't .- smtomas
sao _- - ._ _
psiqi_1¡;¡i¡-¡_ Ern terinos de iiistrumcntalizaçae, e estabelecirnento psiquiátrico ten-
mi C' '3ii5'~3l"`5i`-' 'ïiU Ciiülïië É I'eduxido a um discurso siìitoiiiifiice” {tfi,'i;›ie_5h¡mPt de a iinpcir ae Service Social as tecnicas medicas: anamnese, consulta, diag-
tasa
wm ise- i-iia_ 1aa es
mefra-ii
= Í1- r¬~- - -- _ iristitucionalista
...ssa asseitna - _ - - . e_ vaticta
" tam-' nostico, prentiiário, dcntre outras.
_. I em si q u1ii'ia_¬
i ' '
uma iostitiiii,au ¬. - _ _ uma einpregada donies-
pcsquisacla,
Uiïfil “"t91`f"i1*lif`1 *ÃÃZÍE1 não que-1'ei' retornar ao traballie quando tieossig ¿¡]†a
alegando assedie sexual de pa trae. G psiquiatra nao dara atençãe pois RELåi§.¡iCl PERITU-CLIENTE: U CGMPRGMISSU
. I
censicterava a quei:-ta da paciente como siutenia de sua ”doenr;a” 1-1911;-_
meiite
J I u Berri 'Q e Seciii
t tinhcii a iitenemia
' paia
- -- atrnciei
- ¬ .~a questao
~ posta
_ _ pela
_ U ccriit¡iii'einisse de assistente social com es usL1ai'ios fica !Fragm-entade.
iisiiaiia da eiit'ernia1-iii, U assistente social designado para atender o paciente varia conforme o pla-
O saber da Família eu de piiblice taiiiheiu não e lerade cm reina nejamento de horarios e eqiiipes cla erganizaçae e nem sempre ti o mesmo
- -' ' ` . sem
antes pr-issiupele filtre -` H f -- _- - profissional. Na psiquiatría ret'ei'mada crieu-se a figura de "tecnico de re-
_' Pblqtiiatiico. Íwcssa reiiti,-ao a vr-_¬1'd-adeeinstitucie
- -
rial il'
prediixida ne quadre de uni saber prefissienal” [Weisshaiipi-, '|_'§Itå¦.s; 15i5j_ terëricia” para nianter preser¬-,facies os vinculos entre usuarios e tecnicos.
Tanibent se estabeleceu e atendimento por eqiiipe multidisciplinar com
_, `---i .¬-.._,. ..__'_ _,
assistente social tixe, para niiniinizar a tragnieiitacae de vínculos pesseais.
.-. :..- '_'.. ._ _ I_ '_-I ¡';i_= ,inf " ,';___",r_:'_-_|._'-,
Nos estiibeleeinteittes tradici-o1¬iais e ateitdiiitento de assistente social não e
pessoal, depende de pianejainente das ati'-.fidades do turne tinanltti e tarde
iiriacae reciiiice-eairte; ii rriticrit podem ter assistentes sociais di_terent'esfi. El assistente social age ero nome
.it ,iiririi-i`.fi de assistr-Htc mija] HG, 1¿H¬,¡LF,¿¿,, ],,_.1U5 ].,E,¬L,¡._¬.,¿,¿ que H m.g_mi de estabelecinieiito, e não ein nome de seu cernpromisse profissional cein
¬. x
¿ac-ao lhe dii para execii tar suas respensabiilidacte-i Ha lii1iit,,t.¿ ¿Lt hm..¡|.¡U5
_ __ __ ' __* __ o usuario.
"" -- z
de custos, de iiieies, de prazes, entre entres. A falta de iferbas e recursos A capacidade de assistente social de assuniir o ponte de vista de ostia-
para plena atiiaçiiti limita sua cinii-ipatën¿~i¿¡ .¡_~m [1 ¡Wi ,_,¡-¡¿,-,n¡mc¡,-_]n¿¡ ¡im rio Eica piejudicada porque o Service Social deve leaidade ii racionalidade
eitem ale o assistente sociii ¬i ¬ - - - . 1 _ _ . _ de estabeieciinente. U cliente ii lei:-ado a ter qiie confiar na orgaiiizacãe e
iniis _ _-l' ` i errinttiii
1 ~ 1"`i5i1€iSIt¬| i ci iandosiia
___ ______~ _________"m kimi”
alta 1 atea - L nlffiilfll
'f familia”' ser ca11l*`"li"ï`1`*`-' i-*¿iciei¬it'e
pag de i-m;¿›b¿-.ig 1'ii`ie no perito. A reiacae pessoal entre assistente social e usuario, tae valori-
em
9 ci¬_it'it'ii
ƒ E.*tft-i_~5 fit-_~ I c`;.-|i- F¿(1| ida- Lietri
tf ' ,- a no stti
._ _, iestabeletimento
_ _
em casa. Mas isso zada ria profissae, cede as exigencias fun-cionais da ”oi'ganizai;ao". Em al-
nao sera P essive se er centra
~ '- . -
a racltinaiidade _. A -_ ._-1,1 i¬_.r¡¡;¡¡,-|¡¡¿¿¡,¿:¿,,¿¡__
ei_i_iiii_i1-i¬i1i_,1 _ _ guns estabeieciinentes psiquiátricos tradicionais e Eicri.-i-:;o äecial se vê a
H UsH assistei¬ite¬
1 s _seci-ais '- tm
- cstat¬›elt,ci_irteiitos
›-- . . psiqiiiaii'icos,
¬- -› - trol:-alhande clientela na entrada e na saída da internacae.
em1.” ct_i|ui F esdlmuI ti115' reiissio Hi1'- - _ ~ ..- _ _
1b.1cciamairiqui_naos-*ioi_e1isiiitadesiiasra¡1_
riees
nf 1. in er isc_i P inrires if| u¬_~i. is
i* mcdicos
i ' -' Iecm seus. ieiatoiios,
_ › ,- c ¿¡]±a
ls nao i_-1,1¿i ariaeie cL|rr¬iTia-esieio; a rrerriieeaur
etica sem consu tar e assistente
-- - - stiigìgij
. -;, - - - -
._ oi:-ic as coiidiçecs sociais de a-- -
ciente no iictorne ao lar, entre outras queixas, evidenciande uin iiieitospìa- A piri_iii'i`e:iitdc ¡tainbern tica limitada. U problema de paciente passa a
zii ti pericia de Sei"-:ice_ 'iecial
c . Em centra
_ partida,' ' *
mtpeem - 5-;@i;1¿=¿1
ae Seriqçfi ser um recurso da organiza-cae, uina materia-prima a ser trabathada para
tarr-tas Liiiriiciaticas ou de secretariado'
t' - telefenernas - i ri¬i1-¡gg-i¬1
t ' itospai¬a¿i f¿_ atingir e prodiito Final. iii. despossessäe de objeto depende das “noi-mas da
|j¬.i_|
.P-1-.||-. I, ._ '¬| ':Í'.'-§'.-'|';'¦| 'I |.'|I :J-¦ I '.'If.'-"'J |I'-'
casa”, da racienaiidade de estabeiecimente e nae da dispenii:-iiidade de seais também se prestam a extra-çãe de mais-valia. Cera que classe seciai u
usuarie. iste e muite patente nas instituiçees que unern a assistãneia psi- Ser'-fiçe Seeial se eempreniete? As peiíticas Seeiais em Saúde É"-ffientai sae
quiátrica eem ensima e pesquisa, em que a "dee1¬iça” de pm-:jente É 1~.3¢._¡|-$3. paice de iuta de classes. Í\ia direeãe de Mevimente de Reforma Psiquiátri-
did-áiiee e iiwestigatii-fe de estabeieeimeate [temas ja exp1e1'ades neste ea- ea iia meiheres eendiçñes de cempreinetiinente de Seïviçe Secial :em seu
pítu1e]. prejete etiee-pelítice. Centraiiarnente, na direçae iniprimida pele neelibe-
taiisme, sua pratiea ƒiea muite limitada.
-'¬. Kl. [_"_ =5i-*ei fet.-as Pi divisãe seffietécnica de trabalìie, e status e peder medi-ce, as peiíti-
esas públicas de Saúde Mentai de Esiade capitalista, a exp1e1¬açãe de classe,
asmeaa Tstriaca-asiste; A Psaiea as ideeiegias seeiais, iimitarn e ãimbite das 1:-tsìticas ceiitra-hegemenieas ne
ni'-:el seeiai das eiganizaçües de Saúde Ii-›'Í.e11tal. Per e><emp]_e_, ae tratameu-
A pff:-Ft:r.f; efetim-a de Sen-içe Seeiai em Saúde ii.-ientai e limitada pela te -cera e portador de sefrimente mental mae se ceesegue superar e preble-
iaita de sistematizaç-ae da pratiea nessa area em deeeitëncia des fatefeg nia da pebreaa des pacientes, que é uma questãe para ser eiifreiitada ein
h1ste1'¦ees_apentades ne Capítule I. Faitani pubiicaçñes, pesquisas, deL:›-ata; 'redes es riíveis seciais devide as suas fertes determinaçñes mac1'eestrL1iu1'ais,
eni tguaniid-ade suficiente para iiuminai' a pratica em -
Saúde *'-.fient1]
- -|: .
iiae apenas ne exereieie prefissienal dentre de uma ergaiiizaçãe i11si'itu-::ie-
P* F"-`1`Í“3Í-fl *fiI1'tlI'ëi11 está 1'eIativi?.a<ia pela ideelegia da classe deminan- nai. U preblema de machisme centra a muiher {t:|_ue eli'-feive a muiher per-
te: esta se ~.-aieriza es saberes que a I:-eneficiein . Perera , ha um debate hist-fi _ _ tadera de sefiiiitentes me1¬itaìs] E* também uma questf-te a nivel da Secieda-
rice de L-|e1¬.=ic;*e Seciai sebte sua inserçãe na reiaçae i:apii'a]-t1'a1:›aII1-n. NU de teme um tede. 1-7. euante aes direites seciais des dites ¡au-ces, seu piene
deinaie i¬.e1|te1i1per;ͬ|†ien a eaieigevìa eiaiiereu um Pre¦f_›[,_›, ['r¿¡m_p{.J¡¡;¡¡m ,mp receiih_t=.c_*irne11te necessìta de açees da ab|'angê1¬±i¬.ia de meifimerfies se-eiais
ífifiilfl ¡S-'ele aqueies que i-'is-ein de pi-eprie ti'a|;1ai1¬m. Na atuaçãe de 5e1*~;içe para medificar a iegisiaçãe atual. isse nan se reseive se deulre de estabele-
Se-cial em psiqiiiatria a sua pefieia fiea peuderada 11913
-
¢.¿¢.¡~,,¿-t¬}-_,,;¿1,¡, de 5.lú¿e
r.
cimente.
ik-íental, imciieienal eu refe-rmada, Luna vez. que a primeira vi-iiveimente
repradue a se-:iedade burguesa. A segunda, perírm, alan; gglgflçfi ¡;¬¿m, ,_m¬,a
RELHLÄÚ CLIENTE-UBJETG: .H FRDPRIEDHDE
`f"tUfii§5U ¡¦1¢W&L'Íe1'a, im-feiitiva, centra a eiteitisäti
. i _seeiai , que pede ser vaieri
._ _
¿ada na defesa des eprirnides, na atuaçãe de -assisi'e¡1fE› .¿L-,Cial
Na reiaçae de prupriedrieiif de ebjete pele cliente exempiificames que
ha urna api-epriaçae de preiiiema mental de paciente peies entres ateres
esta-çae Psrare-tasarrs; e teMPaea||.s5e ei-gauixaeienais, institueienais e se-ciais. U paciente nae é mais dene de sua
saúde mental. Quem juiga a cura mi a alta sãe as ne1'mas medicas, a psi-
U fi1IH,'Jre±rrr`ssi1 de assistente secial -:em seus usu¿ì1'ies é um pente FLL11. quiatria histeri-r:a|¬nente insiiiuida e a seeiedade em que vive, e nãe ele pró-
Cifliïïflfliíil de Rc-†§;iii¿11i1enit¬› _P1'eiissieua] e de seu Cedige de Ética. Mas a prie, que está sende aiienade de direite de decis-ëie sebïe si mesme. Iste
atuaçae de Serviçe Seciai em Saúde ii-fientai esta inserida em tedas as ceasi- está em preeesse de mudaliça devíde às açües hi_stÓti-Cas de Mevimente de
Eleraçees estudadas per |`\`etie, Iamametn, entre entres, isie e, seu trabail-te Luta Pintimaniceiuial; veja-se, per exempie, a Lei Pauie Deigade e e Pare-
tanibem e deterrumade pelas ceniifaiiiçees de eapitaiisnie tardie. pelas exi- ce; da Cemissãe de Assuntes S-eeiais de Senader Sebastiâe Hecha.
gencias da sec.-ieciade de niereade, pela tiii-istìe seciai e técnica de trabaihe, O estigma a que está sujeite e pertader de sefrimentes ineritais e Luna
“iL"“` dÍ?^?1`› fffifä 511121@ às ïegras de ti'ai:-aihe assaiariade. Us serviçes pes- aiieunaçãe secial: a seeiedade burguesa se apreveita des prelelemas mentais
" I ,"|I,'-`|¦ .| I |.|
'-.i i'I,.'1¦_ :I -| |.'.| . -'-. I "i "'-. -^| I
para criar uma "indústria cia 1eucura”; a saúde e riesaprepriada des sujet- niaacienai, institucienai e secial. Em termes de carnpsiënciri, es assístentes
tes, pais e reificada ein valer de treca: e pebre vencie a sua bea dispesicãe gnigisis carecern de perceber as medi-açees cencretas neeessárias a passa-
J`ísi-:a e mental peie saiálie, enquante e rice a desfruta ceme valer de use. gern da teerìa a prática ne quad re des limites ergaiwizticieriai, iI`IStitL¦C¡f1H'=1l
e secial. Em termes de rei-;'na'mai`ssa, es assistentes seciais necessitam eiatie-
..?.¬'. -'. ¿rr-LI.-re-'vt--f=' rai' a ce1*1tradir;äe entre es interesses da institiiiçãtt e de LJSLIÍWÍG E CÍ'2fÍ1`IÍ1"
setas prepries interesses de classe.
“it-'imes que es limites seciais sae impestes pela seciedade hurgitesa Dentre desse quadre de pessibiiidades eceaieniicas, pelíticas e idee-
(em suas diversas ciintrafsiçeesj, es limites iitstiiuciertais peia psiquiatría e irft-p;ieas, e F-åerriçe Eåecial precisa atuar eem vistas a uma inaier alecaçae de
es limites erganizacienais pela riireçae dada ae estatieiecimente em decer- recurses materiais para me]]te¦_'ar es pt'e¡fl.;J'a1nas de estabeiecirrlente, envidar
reitcia des nit-'eis acima. Quem clesaprep-ria tante es assisteittes seciais de esferçes ne sentide de que a ciienleia pessa se aute-erganixar, E' P_t'GCl1f'Ftl'
sua pericia tecnica, de see cempremisse prefissienai, quante es usuarias @1¬,5.;~js1- un-is matar esnscientiztaçãe per parte des usuarias de ser'-fiçes de
da preprìeciade set:-re sua prepria saitde mental sae es ateres que represen- Saúde Mental.
tam, ne estabeiecimente, es niveis seciai, institucienai e ergaiiizacieriaii: es
G Ser-..fit;e Seciai pede celalaerar para meiheres services psìquìatrices.
niandantes eceneiriices, peiitices e icieeiegices, es agentes pritfilegìades e
para criar aiternatii.-'as para es services tradicienais, para evitar e estigma
es dirigentes, quande estan- de ¡ade de ca pita] em detriniente de "traba-
seciai e a repreciucae da excliisäe. Estes sae exempies que eenteiïìpiãfiì
iiie", e de iade da psiquiatría censervadera em deirimente de praticas re-
atitudes em ni¬.-'eis erganizacienai, instiiucieilal e secial, iestëeclikffimëflffl-
rte'-fadas.
1-3111;-mani-¿sr ng ¿ispectes mais determinantes nde esttìe nas inäes C10
ff'-. autenemia t-'em da capacidade de Eiewiçe 3'-ìeciai de se reapreprialf
Service Eåecial, nern exciiisivamente ne arnìfiite institucienai. Heguncie rai-
nes nítreis e1'¿_1,a1¬iiz-ficitirtal, insi'itueienai e seciai das dimensües ecenemica,
|:ruque1'c¡11e, a muda nea secta] de eiajete institucienai e H premissa mais im-
}¬-eiítica e ideeletrica da pratica prefissinna] em Saúde Mentai ern nitfei pre-
pertante rra transtermacae institucienai. O ebjeie Saúde ÍV1-entai precisa ser
videnciarie.
1-_;¿¦|15fnrmarie em uma cencepcäe que nñe repreduaa a exciusae, a “ca.r1ei-
Suas pessibiiidades de 1'eaprepriaçt`ie sae dadas pele receniteei mente ra cie deente mental”. Hesse sentirte, e Mm-'inieiiiti de i-ìeferma Psiquiatri-
des eiementes cia prútica {eL¬jetes, ami:-ites, predules institucienaisjl, da elu- faƒ qm; ¡».;_~f.m¬mu1;¿ se grtnçapçütts de Saúde _*-.fientai e de tratamente, e rnuite
cìdacae das fercas centraditeri-as em cada est-al!-eiecimente, da articuiacãe impertante para e assisierite Sefìfli-
entre e seciai e es prebiemas mentais. Dai e Sewiçe Seciai pedera tracar as
Fe-rem, e na sua atte-n;ãe preiissienal que e 5e1“rìi;c: Seciai pede centri-
meiheres estrategias de atuaeae. Peias anaiis-es das m'¿fl;aniaaçñes institu-
|:-tiir para as tianstermaçees seciais. É ecupande e espat_;e insiitucienal cerrie
cieriais da nessa pesquisa, existem meiiieies crindieües de aetenemia pre-
forma de tai-'arieii na cnnstruçâe des ebjetefs prefissienais, per mais estlï-Ilifl
fissienal nes estabe.iec'in1eti tes de psiquiatría iïrfermada que nes de psi-
que Pai-eee a cendicãe de empregade de um estabeiecimente {Weisshattp|:,
quiatria tradicienai.
1938: 159].
Para usar e referencia] teerice de I'viariida iamarnete, que recenienda
que e Se1¬.-'ic_e Secial seja crítice, cempetente e cempreinissacle cem as cias-
ses trabaihaderas, depreendemes es seguintes pentes. Em termes de críti-
|_.'in'rair, es assistentes seciais precisam fazer a anaiise das instituiçees para
alem das aparê-ncias e apentar alternativas que superem as restriçñes erga-
' 05% 5|t'.'l=_.!'- -I-.¬i | .t.H--- 'H-'.=:`aï.^¿.
toria |¬m=.sn1u cia potic ganimf ¡1w,=n 5-5†¿1m[.¡¡ |[,¿~._¡1-ml-_-11-,¿¿¬ 19¿,¬¿} -;¿k¬ m h¡_¿,fú outro, ci›;=ani|'o cia mesma socíociacio. O qtiu para um stib¡-;¦'upo socia] pocie
'.I - I I - 1. _ _
posswci pelo roco¦1i1ot1in1c11to cio sua dimensãío i¬iistt`:1:ica, para aiém da tri. mctutai autónomas em uciacãn ao social. -
são cio uma ciêocia prctensamciite posìtit-'a con-io a psitpaíairia tndicinml Na ciivc1'síciatio dos conmportatìienltus sociais nas socìcciacics complo-
` É Í f
*Ji mi¿*'?a*~`-' ¿U 5*3“'i“§U SW-`-ífli cio ¬-.fìršs histútico-ast1¬uturai com ca car'n1F'o cia ncas, aigims Com]:›o1'iam-anios ocorrcm com maior froc]iiê11cia, outros Com
f¬}a|_'|tic Mental fica oc-rn mais clara so articuiacia com as an-aliscs itistúriças mcnor. Ús fmürrmcnos quo oct':›rt'o111 ani Lim §_j,1'ancic nú111c1'o cic casos ostão
1a -.=:IaIvo1'atias sobro tu Fc-nñ111t~no cia ioucura. si ftnaiiso I1¬|si'itucio11a| ra..-,†¿, pa'-ñximos à mociìa |fcic1¬|t1'o cio uma tiistrihuicão normai), siiqtiaitio os casos
toi a itistoricidacitf para os Fcntfrmtsnos_ institticionais_ , tai como a ioucura J mais ratos tfsiãtja cio um iacio mi cio outm cia ca|'actc1'ístìca mais _F1_'cc¡†Lic1_¬|t±2. A
a¦'ticu|a1¬|cio-os com a historia flag; ;.;;_1.¿~j@.;¦-,¬,.-_-¡L-5 i¬otuia<;šio cios tc11ü11¬icnos tic maior Ercqi`|¿`=.nci-a, próximos a méciìa, como
oormais te os distantes cia múciia como anormais não 6 1"-oìia som uma for-
mtilaçïìo tiíscursix-'a quo ¡ustifiqtu¬_ itietìiogicamctwto os casos monos f1'c¬
_ Í I ._.,'-_._._.__ ._
- _1=_'L.'I`_"-...L I.-. -L' .I_.'|_.'-_|_.'.i|-f
qtianles como anormais. [vias ua con-'a tic Gauss cia 1"-.staiísl-ica, nem sem-
prc a múfiìa té o normal moral, -2! nem scmprc os cvcntos para HIÓ111 dos
¿Hs pesquisas ot¡1og¦'áFicas n'±ost1'z1t'am quo o con\pt11'tamE~|1tt1 h u ma-
cicsfi.-'ios-pacirão são anufmais no sonticio ìrnorai, errado, ilegal etc. Isso
no varia m111to nas ciifc1'cni't=.s sflcictiatics, po±*ioncio soi' tata dispau- qua o
at'i1-fécrw de uma 1'-atuiacao, cie uma c¿1tcgori;¿acã.t1, Lic i11“na a1o1'11tatì?.a-r;ão que
t-{1EL* É Ct'1I"|5it`i_i_'1'EHjt'2| ¡=`|-;'it¿1¢;1¡_[.f1c[¡1 ›-¿gm 1111-¡H _-W,-_-i,-_¬,j¡¬¿L-[P p,,¡_¿,¿_-j_¿¿ nãü ¿_¡ô__!U Fm Duna
"to-1'11a 'tipo' u froqiìoiwto |[...} acoita o iiormai -astalistico como normal mo-
' _ ¬ -'
ii--ì¿.*1flI"|l11"|L=.. tt
U',-itill. ¬- iptiosttona
isso - _ os_ ciiaëgrtoslicos
- « _ _- _
tia ¡1-mL;f,¿}]¬¡1,¿,5 m,¿mm1S rai” {5šampaio, 'l'šJ9iš: 15; cicstaquc no oi-ì¿¡r,i1'1a]]. U rnosmo pacto-sa clìzer cio
is-assacios em |:›atirt`>cs ds conipcwrtanxcntost sociais. ajustacios _ _ au_ não _ prim-:i _ nm-mal ¿› Liu ]_mtaitfa¡fl.;ic›;1: ns-rn Lucio que ce aiiormal É patológico. Carece cio
paimentc na sua accpcão tic ciost1t¿a fisiológica, pois a mt1.ciicin¿1 ¡.11-禢|_1¡a
saber ni-âdico i1¬itf_>1'=.-'ir c criar as 1:-ronfissas para transformar o “menos Irc-
S*-`1` IHTTH C1L*11C1a positiva. St! um com_po1-tameolu cm Luna socieclatic é con- qi.ìt“antE'” sm cics~.-'ianto, nao itaiurai ou cspiìrìo.
stticracio r1o1¬111ai, ›:-rm outra naa, isso quostío11a a ptrsitis-ititide cia psiqu¡a_
Ora, a saciedad@ ca pitaiista é atravcssatìa por ìntt-ressss tlconömìcos
l1'iac='seu pocïu~- cie chanta:
¬- › inutura
~ cie ciutnça
, . mcntai
_". pui __amonio _ orgamca_
__.
que sstrutu ra m rsiacoes de pocicr, que criam icicologias para iustificá-ias, L*
A ioucura passa a ter como 1'c-fenëncìa a ba-su social s cuiiur'ai c naa ap-sms
" ` ' 1 1 vico-ve|'sa: “sabor” ic*-,fa a ”podcr” quc, por sua ¬.-'c'¿, leva à propriaciadc
a i¬»a.st=* biológica.
pri'-sada. U intena-sse em estabcicccr que o monos frcqiìt-into é anormal is que
spr-'_-j¦'_; I._-.- -'_| _ -__.-._;- .L
o anormal e patológico pro'-:ein tamhe1n da necessidade cias elites ecotio- É a ¡asiquiatria - dos ramos da medicina - a que coro maior e¬.'i-ciencia de-
m icas e politicas de encontrar e>tpllcat;oes para o rnau funclonarncnto cia lnonstra como a entermìciade {neste caso, a loucora} esta penetra-ria, gerada e
sociedade, exi1nindo-se de qualquer parcela de responsal:-ilìdade, estigma- controiada por tatores sociais-polïtico-economicos. {l_.os-ìcer, 19-52: E›5-otÉ›}
tizancio grupos sociais mais fracos que são usados como "'l:›odes expiato-
rios" para os prt:-¦:›iemas sociais |[`r'ell1o, 1981). es elites teniam ta,\m1- ¿L5 dj- Freud mostrou a liga-ção dos pe1¬isamentos tidus como patológicos com
¬.'ergëncšas de disfuncionalitiades, ignorando a natureza compiexa da so- o recalc¡ue das pulsoes, com ldentificacoes nao aceitas pela sociedade tso-
ciedade, nurna apropriacão social tenclenciosa. Desea forma, a ioucura [in- frirnento mental como representacües fixaclas durante o desetwolvimento
dcpendentemente cie sua natureza intr|'nseca]I, que Fax ernergir a inen_ng1-usn_ psicosse:-cual cia c1'iança}, oriundas cia reiacao com sua familia. Ein especial
cia dos valores sociais vigentes, que denuncia as an1t>i_ealtÍ-¬11cias economi- seus seguidores {l.a-can, Klein, Bien, Wìnnicott] mostra rain como outras
cas, morais, sesuais, políticas, da socierìade, precisa ser neutralieada por pessoas nãìtr necessariamente da familia, mas que podiarn significar figu-
ras sobstitutas do pai e de mae, tem uma participar-ao importante na cons-
um saber coiïnpetenie que a segregue do contato maior com o resto da so-
tituição cia subjetii-'idade dos indi¬.-'i-duos. Henri Lefeltn-'re__ ern um diálogo
ciedade. .›f'-.quito que e dit-'ergente precisa ser considerado pelos interesses
com as correntes psicanaiíticas, preliere conceber as ciìticuldacies mentais
instituido-s como desvio doentio e anti-social, irracional, algo a ser curado
como ft1nd;=1n1entaclas na reiacao cia crianca corn o cotidiano -:ia sociedade,
ou enião e2~2c.lu1'do. Lìaí pensamos que a transforrnac-ao da loucura em anor-
mediacla pelo cjuaclro familiar, na ap1¬opriação das co11diçües da sua pro-
rttttlídacle E' depuis E2111 paitìltìgiii .Sd pode 5-er ct›11tr-3>tt|_La]i;/_¿¡|-_1a 13913 -,1¡~¡¡í¿[¡_5,_=_›
pria existencia social, mas ero confiito com a sujeìcao às opressöes. Para
da dirnensao política cia socieclade, articulada com as clintei-isoes economi-
Lefebifre, o clrama edipiano rctlete o processo diaietico do petnleno ser
cas e ideologicas -lculturas, repiesctitacoes, sat".Ie1¬os} e nao apenas por er-inf.
humano entre a a|:u^opriau;:ao e a opressão, e no seu desenv-tz-lvixiiento “aca-
rios cietitificos pretcnsiosa mente neuiros e aoueni cio social. É cia ro que
laa por atolar-se na maturidade, por tropecar contra o cotirlì-ano da vida
não echamos que a Ioucura se reciuz a uma ”di¬.'e1'gencia social”, mas teses
adulta” |[Lefebvre_ 1991: 'l5'š`-'-lt'-›ilÍ|. Washington i_.o§rello situou essa questao
polílmicas como esta precisatn ser postas em rleiaate, pois e maig; um Ham-
de forma Semelhante: "et conciicão tunclamental da estruturacâo
pio de como ha Ilgaçoes entre socieciade e loocu ra que estao pouco expì.-_¬,.
esqL1i:¿oi`i'-ãnìca se realiza no clecorrer da vida, quando a dìficuldade ou a
radas em Sexwfico Social.
impossihìiiciacte de oiijetis-'acao se verifica e, por isso mesmo, o estado de
,fi a1¬|aiìse que o Ser'-.=lco Social diaietico faz cia sua atua-çao em Saúde alienaçao se estabelece e se tieseiv.-oli-e” tl.›oj,-'ello, 19825: -18].
|'t-ie11.tal precisa contemplar o menfinnfnio cias relaçües de poder dentro da
Vairitas outras pslcoioglas dinamicas ciescentraram os process-os men-
socicdacie, articulado ao mo~.-¡mento das elites ecoiioiiiicas no capitalis- tais de uma constitui-:;äo puramente biológica. Porfírn, não os recolocararn
mo monopolista. ,A r"mr'iiise institucional congrega as anaiises economi- em bases sociais em uma perspectiva de totalidade. Lìeslocaram esse cen.-
cas com a analise das relacoes de poder e as articula com as ideologías tro para o homem autonomir_ado, fora da economia, cia política e da histo-
que as at1'avessarr¦_ ria. Ct social é considerado nos seus aspectos meramente culturais ou como
relacoes interpessoais clesprovidas de estruturas sociais, isto e, o “social
' 'F '--------1--i¬ -ct' " sent o social”.
' .f. -'l-"C' 'c.L:_-L1' ':--___-Í_.';1'
fit esqtierda freuciìan¿1, a Escola cie F1'anl<_turt e as correntes freudo-
A concepçäo de ieucura como doença mental auto-nomiaada e1n rela- marxistas' ¬.-ierarn rnostrar que os fenómenos repressores reproctuzidos no
cao aos processes sociais ja sofreu mui tas contestacoes ao longo dos últi-
mos cem anos. t. [teich [l'=JI›"F]: tt-1.11-cose |¦1'§'?5}; Schneider tìfšï-'?]_
I - Jul |'. I ' I'
ses foi colocada no contexto social e historico pelas co1'rentes critica-1s,3 pos- _ _ _- ~ .' '- ~' -- - trfins-
posicioneu-se contra a sisao inédita da P'=~1*~ïli“=l “mi ¿Uni¬*'-ielmfiü '35 * El
-_ ¬« _- ._ _ -
sii:-ilitando uma primeira aproxiniacão cio t`entÍirne1¬io da loucura com os tornos psiouiatncos como al1c11ac.ao social, e_ ressaltou a nec¬e"sidade
s _. 12
processes sociais dialeticos. CI processo de traballio capitalista e o modo de -irm
1. < crítica Politica
- a -sociedade I:-urgtlesa
` no e1¬.tre.ni'E11I1I211iiJ df* 'fill'-Him* 'di-3
_
prodiicao burgués Íoram teoi'i?_ados como alienantes, com amp-las reper- ãrande número de usuarios de serrí<;U5 F*5¡'fl'~1l51i1'1'fï`-'S nfliliwki' [JNE iïiw
cussñes danosas na fo1'n1aešio da consciencia dos incii¬.'iduos_ liariicfrl Tl`.'e†'api5i, ltliitli-
_ _ . _ _ - 1.11
lnrio por outro caminho, Gregoiaf' Bateson, na Teoria da Comunica- Na ,<'-._1¡;n~l;|.1-itia, o grupo dos ”coletnfos socialistas de pacielïltb- Ci?-1
cao, tormulou o conceito de dupio vínculo na relac-ao cio tilllo com pai e Ll1¬ii¬-xersiiïiade de Heidelberg (SPR-Heitielttfitlgii Flilii déiifi'-`iï15 'iii' lgúil E lgflüf
1näe para aproximar a esquizofrenia da corriplexidade e ambigiiidade das repeiiu o consumo de remedios e aiiordou a questau da loucura a lï“i°“'“1` di*
relacoes familia res clo cotidiano. Mas sua concepçao de tamil ia e de socie- enfoque social, criticando a socierlade capitalista li-_icl¬|neirler, 'lFi'?`?'J.
ciade enfatiza a tro-ca de mensagens, de acordo com urru-1 i-'isfio sislê-tn ica de ¡H_ um ¡U1-,¿.,¬¡,
_ _ f,¡_'.1¬†¡1 11,15 f_¬Lfi;¿¬ii_~s
_ entre sociedacle e sofrirnento mental
¬ _ , _. _ . __ Ja ¬'_
interacão entre partes que necessi tam apenas de reajustes e compensacoes eX]3'ost¿-ts Por esses autoreä i3'*'*"fl Lim il”-`f"f'“›-*`-' 5'~`"ï"1i 'ïI'~i*“- [E111 “fi tltieãtflu'
para alcancar o etiuiliii-rio, portanto ainda distante da concopt;ão de socie- . _. -
social a base de sua †1111d<'H;€lU= iliiúbimi i”i'ii'mi Ema wmpulflu É
- ¬~ - ¬
1- t
- iidscoinoo
_ __~. - ~- '---iecaitaisa
dade como Iuta dt' classes. r"ilgumas linlias do iiflcrciineiito de Aiiáiise Insti- corllunlo das fišïllfif-L*'Ui5`ï* ¿B5 'f-`ii'-'*liå'~i'=`ii'-`if"3i'ri” tin "*“':“'<i`i" 'P
tucional recupera rn o conceito de ciupio '›;t'nculo no sentido de ¡irocessos l larnamnto, ltlilti: 2?). Ui;›se1¬.=aremos que as '-.'a1¬ias iiistillliãftlïfi “3Ú'†"'3f9i*¬*5' 5'@
i
_¡¿,1¿¿,,¿¡m-¡-, _.
W.,-,._-, -_
._-l1_t,¡;i.¿;-_._|ni oi,. |_-lc. nicdiacao
_. '- ” cntie
› -- a cst1 utora _'socit"1leocoiìcií"l-
t
sociais ciialeticos, mostrando como as ambigiiitiades estao p1-eseiiìr-5 não
.so na ta-1rnil_i_:1_ mas dentro de todas as instituicoes, e tarnbúni entre as sfantias :io das pessc-as.
ilistittiicoes diferentes ao mesmo ten1]:~o_ Cooper e Laing, da antipslquia-
tria, e Deleuze e tÍ`_a1atl'ari_ com a ”psiauiatria materialista", consideram que _ _., _ _ _':_. ___- ¡ ,_.-`_-- 1-;
' -I -_ 'É-"-_`¡¡`|`,||'|_-.'ÍïI.l¦f_.;II_'
_ ,_ .'-I_ì.i¦:i|.'=_.i_:'.-'
lia uina dissoriacao, uina tragnu-rt¬|tacão do ser humano, pelo eliotiue de
demandas contraditorias de cornportainentos exigitias pelas diiersas insti- -- ni-at:›_1sta iccente. ampliou
A tradiçao - -
o contcito dt¬-a||en=1f._,t
'_-*iosociai
tuiçoes dile atra'-.-'essam as pessoas na sociedade moderna. L1-ai, como se f do |^:-roce.-.so
para a lean _. ._ dt-_ tlaiialiio
_. - ¡¬1|oduli~.
-- ' _- o fabl
-. -'1l. _-fliltinissi.
“sr l`or1nulouI =*is
pode atender ao exigido por i-'ar'ias instittiiooes, sem con tlito psic|uico, sem
-iocoes de "i-iipareliios ldeologicos de listado” e do "r"'›.1.1H1^¢*-li`IU ifUPff*55Wfii'
sofri men to mental, sem conlraciicoes? ll-'H-'t*issl1attpt, WS-El: .Í-lil). . .f ¬ _ - '-' '-" ¬ itribuerrì a1"1"l
do lestado-'_ mostrando collw Ullifflfi 1llt'il¡"-iiiiiiffi *'U“31<i'i` mi P ' “
A critica radical de 'thomas Si/.ask nos Estados Unidos, na decada de ¡¬.¿1_-.1-U¿1u;;§u¬i das olesiguaidades de classes e alienacao dos su]e1tos_
ìiiúil, postuãou que a esquiz_ol`renia e a histeria não c-ram doenr¿as rnentais,
nt traciicäo treodiana tainlieni ext1`i1PUi'““ H ff-lf1`ï1f“§`ä0 df' 5'-lbiiiiividaijii
mas problemas de ificla, uni conjunto lieterogeneo de prol:-lernas pessoais,
l3'ara outras instittiifitoes alom cia laniiliii, Eliiordanclo tamlsfoni H Wfliiåmüf U5
sociais, éticos e atetii-¡os que ¡J-recisaraiii de iiiteri-feiicãto em nivel clitcrente
lftifocessos Sri11›'>ais cie massa, H Prúilriii i7'*ii¡'~'1""i ifiiiudi' '53 iiflišilaiiiem iLa'¡"an|i'
de asiiarnento e inedicacão. Telas suas ideias nao foram lieni aceitas tanto ' . lranccses
- __... ~ -
Os estrtituralistas mostiaiam como todas as-'instl'toi Eies sociais
_
sao formas de linguagens sociais, e como a relacao entre slgnuicaclo e s1g-
Í-'.. l€<'rL-Iar'|et I¦l'¿3¦7S*J¦I_ niticante e historica e política.
I-'.|-._ ' 'I..¦';||';
E.`="-Íw; . -.f-. 'I '_ *.'| REI-; "'
I*J§'›l: 5; destao ue no ori¿.¿ieal}_ ri analise institucional mostra que o contexto experiencia profissionai não seja tae ralorizada, urna W-Z 'fi'-1'7=' 3' l"'ï'¡3'lï“'5*"*5"'=_lf'
social da luta de classes, as tnstituiçoes concretas e a natureza dos transtor- _ _ ~ -, f _ ._¬ " -3 erato-
deminanle na reestruturaeao prodotna e cie que as habiliclade-¬ op
nos men tais sao entendidos cie forma articulada, posslbilitanclo uma ação _ _ - ¬_ › - . ' ' ~ '_¬_ ' is se"1m mínimas
rias seiain siilìítlificadas ao maximo e as ero UT: ›-1c1aste±11¦C=
I'-,`.¦i l* “
proíissional do Sertflçci Social em estabelecimentes psiquia tricos como uma f- › _. -- ' -
em '-_-'arias areas antes espec1al1¿adas_ E mais inteitssante P= * -_ araasemresaa P °
ii'1terrencao na relaeao capital-trabalho ifigiteirerle, 'l9'E12: ll). demitir um prefissional mai.s rellto e por em seu lugar um im-'em eom pou-
-,_ - _ ' '
ea experiencia, mas com salaiio mais banco c-'icleias
1'- ¬
menos;¬ criticas, P.ort"in-
I =
2. Sociedade capitaiista e :arias mental to I. m r:iis_ docíl _.- 1-Tira
1. ser €XI3'|'~`*1`f1'ïlÚ '53 dfimilmdüf U mm '~¬-'f-"¬"¡3El5*'-Él-'“'3S cünwctasf
_ - -
apto a absorvei a m1stii'it_.a<;ao ~ pos f _ IW."-H-lEl1`l€l¬
- - 11' Ufïül
--5“E -'la 5' rE urnerttar
I fleflem
_
_ . ¬' _a'es1o
(J Seti-fiço F-ocial foi inserido no ean1po_pre¬ridencia1'io da Saúde Men- razao, que nas aneas hmnanas c. soeiais a cxp:.r1eni__ia e a 11¬ial¬_1ri;2l L :I
_ __ _ - _ _. - ' '_ _-i-'ana usmnto
tal no tirasii tambem coino rebatimento da ”questão social”, e um dos ca- iunclamentais, poréro, HH Hïillllìfi 9111 qm- 'U 'ï*ì*'†¡¡l"m1*¬ ° "'“ Q ' L ch
rnirihos produeentes para esclarecer sua metodologia e aprotundar a críti- - o <_|- _1-I=`-¬- 'IiTlPff1ïfli
aumenta; suas tasas de lucio, - .'=_¦1lon'1er;11L¬.El"l'f1E“
F-'UT fm " P' f f 'çf _
ea ii seriedade burguesa em suas refieeties sobre a Satlcle l*vlenta[_ _ ¬_ , _- - - - .'si1ri-1n¬i-u<im1-
saude, nao e o melhor ensmo ou e melhor trata menlfii 1T`1fl`~ f = _
Torna-se necessário ronliecer a t'ela-çãio entre soeiedade capitalista een- /1
'_.-feeìo L11t untatailid-ide
1 = ou a ininimlraciie
1 - dosr restos. Portantoi_ U lïïfllä H
_ _ __ _ '_ ¬ -- - ¬- '. - ' “gq de ea 1t'1l`J rno
temporânea e Saiicle li.i'if;=¡1tal, e artieulai-las cem aiienacão social, ieucura, importante |I=±`11 a a foma com tios lLlL¦«'¦l1'~¬'-1'-›iU'-1 “il IUS1 ° _ dj * - °
soFrii1'1e11to mental, apropriaçño social pelas iiistittiiçfies, modos de subjeti- e tanto a experiencia do funeiona|'io, mas o seu grau de adesao a emplesa.
ração social, instilueionalirzaça-o dos 5-:›ujeitos_ isto dci apoio para o assisten- U moclelo brasileiro predominante em saúde e ed ucaçao e neoliberal e
te social co11¬ipreer¬irler o signlliradci cie sua atiiaeflo em E-aúcle l".f'Íental_ priva tista _
U ijaeaniprairci, _a amea»_,a
_ _ dc._ demissao,
- '¬ '- - = ¡. -
a stilimeirea de~ tn'1l_¬.-¿i.|l'loi F:P es"i
_ .I
-__--
¿_ __
.i
I
1
it "idar d-1c r:"iulono1rii¬i1 des*-.raneeein
`|_ ¬- es
-'- projetos" de virla 1_¬.Iesso-ais e comnmta-
¬
. ---_---i-till' _-,--:-_¬_.__|
- _ _ - _ . _ ' -' ¬ 9*?-1 _t7_-istiIu"1e't:-re-
rios, <3oni.lu¿111dt:i a quadres de dLpttssaei [5†1`-'|l\11`1LL l- - l 1 .fe *xl
Se os prololenias sociais podem ser deseticarleadtiies de sofrimentes sentada pelos mesmos algozes de poder, do discurso rrieclicto aliado a or-
ment-ais. agora, na si tuaçâio cle nionopolizaeão da ordem economica e de 1 H-, ¡¡1tU11«,;_¬ii_i;-i-il
|_[§ 'Ef 4; _ c ,. .E' e1 de neobiologicisrno,
- _ - que" se e distinto da Higiene
_ _ _ -_ _ _ . - - - - ¬' es re_nfi_t'ic'ise
.|j1|~:†a1nento das naçoes ao imperati'-fo da globalir-:ação finaneei ra, as cir- Fvlenlal do inicio do seculo, apunta pmfl de H-ll1=1b f01 1`1`l'›l1f1EU'L t-i '~ *
i unstânrlas apontam para o aumento dos padetIin1enl'os menl'ais por eonta l¬iereclit'arias como gënese cio transtorno tneriifil lR'1`-'SEL W9?i'-
da alie-naf_;âo das relaçües soriais de trab-albo e de virieelos aietit-'os: alem l\it¬i entanto a stibjetii-'idade e ligada a realidade sttrfltili =1ì`-'ï1flT¿*1"l'ÍiU l-"na
tia informalidatie no trabalho, ha a precarizaeão das relaefìes sociais em serie de ca racteristicas: uma tirp,'a11i;¿i-ieari libiclìnttli HW' ¡“"`=lå“"¶"W' 5091315 E'
todas as formas de in.stituciona!ir_at;ào social. Fm termes de traballìo, quem o1_g1ni/agan
' 5 '_t _ de ¬.'i1¬iculos
- ._ ¬sociais'
_ _ _ valores_ ideats
_ _ éticos e estetleos; siiiibolüfs
não está desempregado está coro merlo de ser d-emitido. li es empregados . - -- ~___- .- -¬ =. - ~- = fsño de 'ttes es-
culturais e sii-2,¦i1fieao;›Ls_ 11_'iteiiotiz_="1';<W di" flmmah' rLF'“~`~"' f ° P†
-coiri contrato de traballio estavel tem que soportar uma grande sobrecarga
seais' forma-i de se relacionar com os sujeitos e objetos do mundo; relaçao
de traballio e a sua inaiiiptilaeão economica por conta de interesses pode-
entre- o -¿lotI ï`-'Lnsi
_ " |¿ e- 0 fl'-1'-` fi”_., *=`“h"E
_ ¿i"~1t1'¡l`°'-.- A
_ Pffidllçãfl 'de Subletwldfldc
rosos da ordem globallficadora, monepolista, linaneista e neoliberal. , _ _ ¬_ _ _. - ' _ '_ =- ieeie humana
Pessoal e uma ltiiitåft i3'¢`*-“ffiaål-1T' de '-'fl'f=`"`lL1ltU'=' Ulllllfiffialq da ¢'='l~ A
Us profissionais com mais de 40 anos sao os mais abaIai;los na sua . _ _« _ -. -
e cia sociedade, atras-es das mediaçoes de piaticas sociais
` ` desde -:rian-$1
1.
st-¡;iii'a|it;a, pois existe grande difieuldade de arranjar empreges apos essa -_ -. seiroiriacas
subjetn-'idade reflete a toi ma dialétiea como o mdn id ue f pl 1, =
idade. Com a autemação e a reengenliaria, uma das tendencias e de que a 51.35 1-elaeüas sociais ao longo da vida. Torna--se urna eitpressao -siiigtilar de
i
1- I
ͱ!EF'r1-I ' .- '_-*I I '.”- ¦_-: ¬.` _ '
sonaiidado, são C-E>nst1'L1çtios sociais que 1.-'ão inoldando coinpoftamontm; qiig =porta=:l-or de traostornos mentais quanto os profissionais. O assistetite so-
sc clistanciam cada sfex mais dos processos colctivos. [Sil~.feira, 2E¦'Uü: S4} cial, om grande medida, tambúxn está assitjeit-ado polo capitalismo e pela
psiqiliatria tradicional. No Servico Social, o toma de sua ali-enac_ao historica
»ft conscqüência disso rá qiio o intimismo iiiditfidualista exacerba o
Foi tratado por Ivlaria Liicia if-ia1'tinelli: ela propoct roroper com a alionaçáio
imaginario int1'ospecti¬-,fo e a Fixação cm razöes fafltasmáticas e faiitasiosas
atraves da pa1'ticlpaç§m cole-tìi-fa do profccsso do p1'oditçš'to dc iios-'as rola-
que propiciarn uma rogressão psicologica.
çéies sociais L* do c1'ia~:;ão de alternativas, mini lnovlinortto itistituitite
U assistente social em sua atuaçfio cm targaiiizaçoes iristitiicionais de tlflartiiiolli, 19'§ì`J: `l5'5*]. C) proccsso dir-2* reflltllìlflqão psicossocial deve se dai'
Ešaiide Mental precisa ostar ciente das dificuldades em promtivoi' a cidacla- ctniijuiitaniotito, ustiario te profissional, no mesmo piocosso de luta de classes
oía ou de fazer a reabilitação psicossocial dentro dos limite-5 da ordciii bur- te dfasiostitucionalizaçao da psiquiatría como sal:-or único da Saúde Mental.
gtiesa. Mas, se seu camlf:-o dc iiiteweiição dentro dos estabelocimoiitos é
limitado, sou campo de ariáliso deve ser amplo, c abrangei' a dinámica da A luta pela aiitaiicipaçäo clo dotante mlsrnial so acomiina com a luta pela aman-
socied-ade capitalista em sua totalidad@ historica e social. cipaçño clu uma soclodadc ini-:~ira. Dentro deste pcrcttrso, cl:-ivenios passar
n|±cess_.a1'jamt3nt't± polo processo cio emancipaçtìo cio propiiti tt'al¬›alha|:lor rie
A imtu rei', um tratameato da "do-ati-qa mental” - como se -:liz - é, como :J ..-._¬. Ú- ta mental. {l<'.i1ioshita, sii.: Hill-
ffl
tratamiento, impt':›ssís-el no capi talismo. O que nao quer dizer que nan 5@ p@.5_
Sa proüfider a 1'm:*.ios-tratamientos com fins critico-politicos. [Escot-ar, 15111: 9;
grifo no original] 3. R-slaçöes sociais reaprapriarais
ti'±1i*›aii1o, inoradia, t1'ansporte, lazer, entre outras. Assiin, o assistente social hìtwçües ,_¿,_-,mo ,-,S ,ja reasiiiiaçso psicossocial, reiiisereao social e ree.
porte encontrar a ligaçãio entre os seus objetivos sociais e a sua pratica tão socialiracao não dei-em ter a conotaçâo de integ1'ação a uma sociedade aii-
diversificada nas instituiçoes de assistencia psiquiátrica. enaaa ._s_ 5.11911,-11¬,rt~, e sim o objetivo de ti'ansiiorniação das relaçües sociais no
, _ _ .,-¬ ,. - - '_ -tosauina
_'-*to repor o usuario dos serviços psiquiátricos na sociedade, o Seis-'ico nivel das 1nst1t¬.11t,.oes que ccrcarn o pacientc, sem lfiflllfitfilnirïš P d_ *
.
5f,.;1.E.;j;¡|;Lt_= que__o rejeita, - -- e esttgniatma.
tnabiltta ¬- '
Afinal, e' ncccss
='=¬¬riose
L d ,V1 is-
_
Social nao deve fase-lo na perspectiva de ajustarnento e adaptacao. É ne-
_ que_
Cum. ffwfiaj ._=_- .E-Sig_ ¡ir-1 proposta
- dc icabilitacao
" " psicossoc,ia
otovi-
cess.-irio tentar criar ctmdicoes para um rninii-no de reap1'opriat;ão por ele
das |'eiacoes sociais, na familia, traballio, genero, raca etc. Aiiocão de cida- mento de Reforma Psicjuiätrififl-
tlania nao e _rnerat¬nente formal. Beneficios, usufruto de aparatos de Fstado C, Ma,-,,¿-¿U que U 5t¿1-vico Social teve nesse meio seculo de atuaçšio era
e serviços sociais nïio podem ser apenas para cuinprir dispositivos legais, _ , _ _- - t - -' ' ~ nes convencio-
oaude Mental no Brasil esta espclhado na clitica as conCEP*?_ _ I P
mas para possibilitar a reapropriação social concreta no cotidiano. Não se nais do transtorno mental, Sustüntadaå mas anngüä haåeñ lleilålüf-'as E h1É'E`
deve “lutar pelos direitos dos portadores de transtorno mental isolada e . . ,. ,- -, . - t . tf- ~_ -' ~ 'oio icistas
ntstas (no inicio do Fiers teo Social no l31'¿151li'f- W* U71t"3-5 aq temmb' bl g '
ttescontextualiaaclaiuen te” [Rosa, 'tEi9s`r: Eãïi. E» pgieologieantes iinetodologia classical.
Uentro da psicoterapia institucional todo ato que pcrinita ao paciente
reapn¬.ipriar-se de seu espaeo, de seu corpo, de seus significados, de seus
« ,Q-* ri rte-.[1.'-'.-taiì.-§t-::-|o5='.fc-rs:-i'.'.¿*.'
direitos, ti considerado teiapeutico, não importa cjuai o profissional que
att1c, psicoiosjo, assistente social etc. (Cm-'alcanti et al., 1992). Não importa ._ ¬ ¬- - 1 . -. ~' ' situiatri-
A reabiiitaçao psicossociai t usada pelos cstabtleciinentot- P l
o en-rjtiadie, clinico ou aberto, se espaco de consultoiio ou sala de atendi-
ros alternativos em suas varias formas de oxpressão: o t'raiJall`I0f 05 â1'“i3'“5f
mento em geral. Todo profissional esta investido de inn "coeficiente tera-
1 |:"irte ,i o enfoque
|: _ na faitnïiiai
- HP' 1ï`If-'11¬1"-iii* 9 mi tlümitilidmllff H cldadnilm'
_ _ _ UI
peutico” tjuando pro|_¬.-icia uina contra transferencia instituint'e, na concepeao t;1-,fis-, o cor-po, a afetividacle, o autocuidado, e as classicas reabilita-goes por
tia psicoterapi a institucional. twapjflä É m,¿¿,¿jj¿-,s,n¬,E¡-,i;.¿¬,g, asi.-is a ressocialização naci e a inclusao inefiëlfilfiñ
No a vanço de um projeto profissional contrti-liepjentoriic-o, o Servico da pessoa ein escolas, trabalho, ffllïïïlìilt 1fi'fffif`- É l`l@C'ï`55áfla E' sua Crítica'
Social precisa fa2.e_r a análise das organizaçoes instiiucionais de assistencia J 4_` I _
psitjuiatrica e ter uma coiicepcao de ”sa¦_icie mental" para poder ser um 1-“_ ,it j¬si-.tanalise foi usada como trataineiito alternativo ein psitjuiatria e
prr:-fissional prop-ositor de alternativas i* nf-io so executor (la ma moto, 1993: - _ . - _
como medida coadjuvante aos_ ti atatnentos
.. - -' .
asilarcs e- medict
_ `¬"i ientosos em
ri l j
20]. Para isto e necessario mudar as reiacoes sociais cjiii'-. sustentam o objeto . _ ~ Pi.¬- -'- *fm Uiåfi
' nirsioes evou¬i
uina tentatn a de 1eabilttaçao_ su-=`l ltilllflfisfiii “Í J _ '
institucional ”saút'ie inentat”:
fm-11¬.i1l,-it;,`io da psicoterapia institt1cio1¬ial francesa como iivanfiffï' i'3"f>f1'ïU-
L-ma t|'ai'isfo1't1'|acão cias prtiticas institucionais iiáin päm ¡je i_~o11t1-¡h1_1i1- ,É-| Pep-
E1111-ira
' L 'L “`¬!t1-2'' k-'-
'inceitos corno inconsciente
` institucional,
I' i1`fifl5i"Ei`ë1`-'3l¡" ïmli'
inanencia -:io objeto institucional, a nao ser no caso em tjue implica mudan- ti if i itin t.ii _- entre'- oittroä r ]~“¡`“'fl '-im" CUTW' “ia Pfátlffl ¡la Fålffmállãe 'ml' fitabelfi
ças em dois niveis: primeiro, no cias rela-;j:oes de oposição e de compleinenta- cirnentos. .`“\íos anos `i9$l`.I essas ideias eram bem difundidas no §vlo~.'.tIT`te1"Iif1
riciade assimetricas entre os stijeitos institucionais e, por ciinserjiiëiicja, no ¿ja ]I{t¿~;t¬.¦-111;, 1"siijoiat|'ica no Brasil. Coin a elaboração teorica da Socioanaiise,
- - - -
do regìmc de v-erciacie no cjual se inscJ'eve ti 1'cto1'lca do nl¬ielt'i iristittlclonai. .jue toi sul-stitiiindo aost poucos
.- ¬ ¬' '
as pslcologias ' -' ` 'li tas os concei-
instituciona s ij j I
'vale dizer cute a condiçãu- necessfiria da mudanca institucional ti a alt-eração tos usados -çoinecarain a se atastar do contiecimento mais acessivei Fl I-W'
cias po_si-çoifs de saber, poder e propriedade em jorge entre a instituicão, seu cjuiatria: transvetsalidacle, iinplicação. åf'-1PU"511iL`-ïiüi fi'-le iiãc' lnms 5U¢1'3]Ú`
obieto o seus sujeitos. If.-"iibtique1'que, 1939: 8-9] ¿;¿t;n= ¿jue "psi".
|
lfi |.|' | `I. HI-|¡_¦ `±¦¦-'-'I_a.'i-*. | .--_1=E'."Ef-;'f-.. '
ñ. Í\Í›:†llt_1 {1?JS`1: 36]. :laa ›-_-cc-1|±`à:1|¦c.1, pnìírira vi-;h¬11-;ì¡gira. lfiln -.ia |1-r_1de|'ìa fi›cc±¬:rer du uma la-Hura mais apra.-asada :la
.-'u¬.ãìi±ae ]1¬.:a:iturin|1a]_. ama pur-¿eli-u1'qI_1¢ 1-sb: |1-um |¿an1[:-:J du cu-:rün:-ia tambérnm [uva um mnfiid=¬|'.1-
I '.-¬. Lírna das {“ritir_'aa ã å1'¦á|ìs›u !1¦atit:|cl|:|na1, a nussu 1.-1:r[:1jua±¿,,¿ ¡-, ,¿¡¿~ql,,1fJ_¬¢1U ¡um ¿¿.P,_}s5,_1¡r
11--11-|¡1.~a ¦.;±-|'.1is para aa 111 atilllíçü-_-s, esta dl:-cipJi11a ha1:1ogr;-naiaarj-1 La-¿!¿L¦: _=,±; i115|¡1|,|j«;¿'_~,L›5 E- ¿S ¡;1_.; tán-
-;ã±› ar-: aafrufiuras n1a-:1'os;¬'-az-ìais. E111 uutraea pala-.'ras. apc.~:»ar de haran- uma teoria qua se ap-li-ra a
r¬.~=II|.1j,¬,__ au 11|_'|5pl¦¬`ll ve fi Í-'ÉL1|'Ír:¿|, r1-aíu ¦=a¡;1ufic.1 q¦.1±1 c†|¡1:¦ ¦-:ña: i:1H†;tL1içñ-HS I1fa|1'=.c1¦¡;|Í=-|1|3C|1= =¿-nlrp ai
' |.*¦..- -.|'- SÍ 2'-,'._I__I' __ - '-.!'j¦`i¦.-`-J_ -'
U.H<111iU Hkiifi -11 i11¢li\-'id uu é capas de "repi'od1|zir-se como individuo soclai”, concretas envolvenclo usuarios e tecnicos, tanto em nivel social quanto ins-
menos intenso e o conílito entre o ind ividtto e a sociedade, entre o i1i¢ii¬.-¡duo titucional e organizacional, porque deixido ši complexidade dos fenüinenos
e a Iiumanidade - isto fé, nos palavras de Í'-_-lara, menos intensa a luta entre cm'ol'~ridos so com analise toniarcrnos ciüncia das situaçöes iieais. Por isso
a existencia c a cssencia, entre a liherdarie e ri ne-cessidade, entre o indii-'tduo
insistimos ao loi-.go deste li'-:ro na necessidade de atitude permaneriternen-
*3 <" '~`5l`*'¿“3¡"=`- l"f'['f1fi U Í11'-ïliviiili-lo não se pode i'ep1'oduzii'como iudl¬.-tduo social, te analítica. A atuação do assistente social, fieiite ao soirimento mental, não
ai Iiieltos Epic pa1'ticipe de ro-aneira -:acta if-.¬.z :noia aiii-a na ._i¢~i¬¦†r1¬¬t|¬;a;,ì;;i ¿ta
se resume a restitttir uma “falta de cidadania” ou a suprir direitos previderi-
todos os iistìettos de sua prt'¬.~p1'ia vida, c1esi;i|¿- ¿is ¡Ji-E¢>|,¬up;|.;.5¢3 matt; ¡mEL1¿a_
ciarlos: os proliiielnas nessa área são muito mais complexos e paracloxais.
l«1±'~ até as mais auiplas qticstoes gerais de política, de oi-¡i_;a¡1[¿a<¿¿ìi; ¿¿fi,fi.;..;;›.¿¢_-._
t¬.t“irnit1a II! dc cttllttra. LN-lëszártis, i'š'8`i: 256; destaque no ciriginalj
_lti que todo grupo é instituclonali:›:ado, seja peio estabelecirnento, seja SUJEITU, 5UB.ll:_ll'H'lUritÚE E 5INGLlL.ti.HlD.FtDE
pelo encjtiadre psicoterapñutico ou pelo Serviço Social, precisamos faíäer
uina aniilise dos grupos tai qual das instituicñes. EJ coinportamento grupal Uma contrìbilicao que o Servico Social jti dá lia muitos anes na area de
ti tairiloem determinado por estruturas coinplexas ligadas ao institucional e Saúde lvlental e fazer a an-aunnese social dos usuarios de estabeleciineiitos
ao social, para alein da subjctividade de seus componentes, de suas estru- psiquiátricos. lvias esta anallse vent restringindo-se a ohtei' dados do tipo
r -' f' ___, _ ,' _ " "" - - - ' N H _
tnras ¿ifotivas ou dos ”pressupostos básicos” de Wilfred Bien. 'renda fainiliar”, ' escolatidade", ”1*n.trnero de comodos na liabltacao . 911
tre outros. Du, no sentido oposto, são analises sociais críticas, porern desar-
Então, torna-se importante, analiticainente, verificar os elenientos da
ticuladas da sul:-jetividade: e corno se ei-:istisse urna referencia social da
pratica grupai: objetos, produtos, ãiniz-ito do grupo, entre outros. Verificar
pessoa, que e suprida pelo tecnico “assistente social”, e outra referencia
as poslcoes estruturais de seus componentes: inandantes, agentes privile-
subjetiva, que mi campo profissional "psi como se fosseifn dois mundos
pji-ados e subordinados, usando a noçao de atores iristitucionais. Para tal
paralelos. Mas para a r'-tnallse Institucional as cjuestoes socials estao ligadas
precisamos ligar o grupo não so ao estabelecirnente, mas também as rela-
a subjetividade:
coes sociais rnais amp-las, como classe social, etnia, geracao, religiosiciade,
jtçeiiero e outras. “IU grupo terapeutico e prlineirainente uina rede de rela- tj-5 L-lasffjas mais siiugulanes, os sintomas mais intimos estao em concxão dire-
coes sociais” iEta.-slide, 19-5?: 255]. ta com as otiestñes sociais mais ainpias. .sttravés do ¡_¬-ai, da mi'-ie, do p1'ol'es-sor
(Íremos que uina pratica grupal vai ser l¬.-ein-sucedida se possibiiitar a ip;-ìmiii-io, do moco que fala ¡ia televisño, ti a sociedade inleii"-'t E|1-lt! HE "-L'.¬<jï1i'ì-
apropriatgao de todos os participantes das relaçües sociais que a perpas- me. liiversaiiieiite, todos os g1'at¬|€ltrH p1't¦-lfileiìtas econñirticos, socials o políìl-
sain: relaçoes sociais ecoiioni icas lque a instituieao ¿atenta estatutariarnente cris que pare-¿ein passar a mil qtlilïiiiietros aciunt de cnljlelqtt df'-f-3 Ptìtiatf-HS, C010-
@-,1-, (tm j¿,H.;¡ ,;1|_¦i_›¦er¿.;'¡g5 .;-1o |-|-.ocio de -,-ida, de. |'elaeñri com o t1'¿|l.¬all¬|o.- com o
o apoio nuiteriai para a continuidade da atividade ¡.>_;ru[_¬›al]|, politicas [que
¿¿u,¡-PU; ,¿|_¬¡,1¬¡¬| Q SQXUJ gm-¡¬_ 9 ¡1['[1bj|_}nl{1_, :jura |l1f_¬ sai] íLl_2|S1_'|-lt!.l'¦'Lt`|`|t!I'tlL' I_=Sfi¡EI`t'ìIlé`tlS.
1-:eja uni grupo autogestii.-'o, em que a vontade coletiva possa ser respeitacia
ftfltia ttari, 1952: fill
pelo estalieleçime-nto] e idetilogiciis (que no grupo seja contemplado a ex-
pressão dernocratica de todos e o respeito pelas ldeins einanadasl. É o que
Para nos que p1'=;ij,¬›i:¦t;11,›initis por urna atfiordagein institucionalisl:a, os
iii ini dito pela socloanálise: transforrnar os ¦¡_;rt1pos-subnietidos em ¦t_;ri1pos-
sujeitos tainb-ein sao instituídos socialmente. Precisarnos fazer uma analise
¬ujeitn, atinves da auto-analise e auto¡:;estão.
das determine-içíies economica, politica e lcieoltigicii que atravessain os usua-
¡¬1a;=; da 591-~,f1t;o Snçial, para poder condu:¿t1'jt11¬|to a eles praticas de assisten-
Favlius E sa-:vice social cia ligadas Ei sua realidade social concreta que o reabilitein de fate, pois "o
inconsciente incli¬.-'idual esta ligado a ordem institucional, |[...j o nosso in-
Fin relaçao a prática do Servico Social com familias, e tainls-em proveí- consciente e instituido" llapassade, l.':ÍlSÉi: 195].
toso que o assistente social analisc-as como institui-:;oes (Guattari, l9iš2}. ets l-Í irnporlante analisar es relacoes sociais dos usuarios coro todas as
larnilias ta mbeni são instituidas socialmente e tein objetos, produtos e ato- institiiieoes doininantcs de que Íazein parte, tais como tratialho, família,
res institucionais. Nelas tarnltiein se dao conilitos matei-iais, de poder e de co1¬nunid_ade, religiari etc.
ideias que atravessam e cornportanierito dos usuarios em trata mento nos
estaiielecimentos de Saürie ;\.-lental. Uma 'boa reabilltaçao em termos fami- [II ¿`¡j¦-jfïrfi-[¡|'|_] ¿j-¿¡'¡I f¿›,i¡¡[,¬~__c_, ¿1'j{¿†1f[¿' ¿ff _rf¿Íl1-i .li'|ft¦' _fl'|?rj'li{:'i'iit3.'IiEHIl-E', Etflltïfl U ”Ít?t'IiElJi|'i'iW Iii.”
liares e possível se o portador de transtornos incntais, os parentes c os pro- todo sin ct-niisiita tic iijrriiritrria-entes sociais. E sr rain rrt1`t1,¿I','i`tt1e:= e tftftfflf fffffiffi
Iissionais mantivereni entre si prriticas nao opressivas. rt,ì2Errt*i.-rifi±i.rrto.s, rfrriearranies era rilílitdes _ficti'ci`.'rs. `l`1'ata~s›e não sti de ivfidlìtftìt' 11
1
|'| I Ir I-'-,1[.'
-:tn-'_'=;:;_t -' 1" H "-
tiiseri,-Sui de age-iiciaiiiniitos ein que um individuo se constitui, mas tainbern de
protissional entre varios sujeitos, podemos ve-la sol: o ponte de vista de
iffl'ï'l“`IlI't11' I-IH1 ponlo de apoio minimo que llie permita conquistar alguns graus
supleinentares de lil:-errlacle. (tina ttari e ttoin ik I' Watt-' 1-211- g¡¡f,,q. nf, mjgjn ¦jj) relacoes sociais. Como tal cremos que a interdisciplinaridade não seja ape-
-¬- .I
nas uma cjtiestãio ligada aos saberes, isolada das instancias politica e econo-
Cfilìsiclürflnlüs filïïll-`*1l*7a§*'1i~*” lima ff-'lflfiãü entre sl-ijcito e objeto mais mica. Enquanto a tratarmos como uma ifnera aceitacão do pluralismo ou de
coinpleitaìdo que as preconizadas pelo positivisnio, pois leva em conta as convivio de ideias não chegaremos ao fundo da tjtiestao: os saberes estao
contradiçoes sociais, a historicidadc, as instancias econoniica, pnlífjçfl ¿- ligados a interesses econfimicos e a telaçoes de poder, tanto macrossocial-
'flüüiüåífaf Fl liflívetsalitlade, a particularidade e a si1igularidacl|_›__ ]Í}L¬;.;;.¿-11; mente quanto nos estabelecirnentos
dai_que as irnplicaçoes sao ao mesmo tempo sociais e pessoais, objetivas e Em geral não se consegue uma pratica intetdisciplinai* por ineio dc
sul;›jet|vas. Nem por isso lia dicotomias, uma vez que a prtipria subjetivirls. itnposição normaiit-'a [_de hoje ein diante este estabelecimento vai ser inter-
Elf! ff* 1'UfE'1"lda pela an:-ilise institucional como singularidade l1istor'ica e so- disciplina rj, nem de forma espontánea -[juntando urna equipe heterogénea
cial. liodernes dizer então que precisamos analisar as imp-l_icaçoes ¿log usual-
e trabalhandejl, e nao depende so da vontade das pessoas na equipe. .as
rios e dos tecnicos com suas instituiçocs.
erjuipes prolissionais são institucionaiirtadas. Sem analisa-las nao se con-
.segue saber quais os entraves ao processo de construcäo de inteilocucaoi
Eni outras iorrittilaçocs socioanalíticas, pg-.r-,1l|¿1a¡¡1.¿;;-,¡_›,3j L¦¡¿¿_¡.¿,¬_ ,-jm, Sän ¿S ¡n5_
tituieoes tem sentirlo cnnceituali que nos rei;-,-.-tu-ssrrrn; iiriagas j_;.Er,¬_.¿¬_1¿.ç,3,_t,,¿ am, cooperrujro, coordenacao conuun e objetivos integrados. É necessário gru-
palizar, analisar, construir toclo proccsso iniertlisciplltiaix A equipe precisa
me E l-"**'lì=`l11`l'911'fif*f=` fffilåü Tel*-fflfltlos pelas relaçñes com a escola. a igreia, a
ps1c[1.1iat1'ia_. o casameitto, a Fainili,-1, ,a ti-|1',=||¬¡¢1¿¡, U jr-¡Lj_3.¡¡|].¡,¿¿, üasíljarjfldm Ú mm__ t1'al¬-allu'-n”, mas ta mbem precisa "se irabalbar”. Us integrantes de e-::|uipes
carte- capitalista, o Estado etc- t-ju 1i1.3]¡~|,,rj ,t5j,»,m,,_r¡ ,-,,j¡,¡¿-m¦j¿,_, m,|,J W m.m¡_,¿,5_ inte.i'disciplina1'es ein Satlcle l'-.-lental podem contribuir coln seu tarno de
co1¬|l1eci1nento nao so para atingir os objetivos da ecjuipe como tanibern para
Rlili'-`° FJ” ÉIH5- lR'¡"d-J'ÍÉ'-l'-f`5.- 'l';'9"fl¦ mili išlllüs no o¦|'ii3',lt'ntll
construir a propria equipe. lslesse sentido o Servico 'Social pode mostrar o
\_t'L-¡Se aspecto a .fiinalise institucional trouxe a luz_. o_ sujeito
_ ¡ml
-, , ínggrj
. _ lado srgrrgjal e j1'1sti_tL¦c.lot*1t`tl desse j_¬.Il'cicL's5L`t g¦'t.1pal.
do na sociedade, na historia * na economia e na politica Fs-11 disciplina
- - - ._c . ¡_
tia
' - Uni p rojeto de interdisciplinaridade esta sujeito a deterrninacoes em
se Hola linha que vai da analise macro-ssocial ate o cotidiano das pessoas tg tres níveis intcrligados:
¬,-ice-ve|'sa, passando pela alialise dos grupos, das organizaçcies e das insti-
t,`} ¡-r.f'r=al ser-ini, que se retlete na divisao social e tecnica do trabalho,
Ulíãflffir E3111 atlas múltiplas deteitiiirniçíies sendo capa? de ver o cotidiano L-spell-anita nas espec.iall;¿açt`ies tecnicas, nas d ivisöes de classes sociais, de
'ml -'Wii fiïllitifiiï' li15†U1'¡L`-H fi* social. Uesse modo e possivei ver o sujeitn sem traballio intelectual c manual. expresso em codi¦¡_¬fos de etica e regulamenta-
591' Wl-“i'Efli"Íä†<¬» Uma `*`f-`Z fit-1€ Pcrcebe o movimento entre o universal o
5 .I eoes profissioliais, ein mandatos sociais, na liistoria social que determina
¬.-'ttti*-- ' - -¬.-- .
l”. _“1l'““ E U 5"ll_¿.-'Ul¡'1- -'il finillïäe flfïb li-lfl'$1`1'Et› sociais lnecessariamente com uma cultura proiissional e organizaçao corporativa das profissoes {'v'ascon-
sujeitosj pode levar ein conta as singularidades pessoais sem ser psicologi-
celos, tiisïtiì.
'<5¿11`lÍE lfio sentido reducionistaj.
fi irieel ."nsii`iirclr.|irrrl', atravi;is dos saberes que se apropriani de objetos
institucionais, de åìrnbitos de atuacao, de poderes liiierarcjuizados ou não)
irrtseaiscrrtnaaraaae E service socni e de apropriaçoes e desapropriacoes cconennicas e materiais atraves dos
mandantes e agentes privilegiados.
A analise institucional pode introduzir novas reflexües que fazern m›¿1~,_
U rrit.-'t-ri orga'rrizm¬itiiini, que depende de recursos, da organi:a-acao do
car na elucidaçao da interclisciplinaridade. Como se t1¬¿,¿m de uma práh-U
" C
traltialho, das chefias, da divisão do tempo e das taretas.
| _J\._|| ¦|
5.| ›.-_-1; -3 -;.fu,-::-a ~:¡ -: ft
,-'1 coltslrutgão du .tmta equipe 'mtotútscipìirtar c1¬u.-folflfe tensües emttö- U probleltìa do í11st1'1.1menta] em Se1¬.=ìço Social não fé falta de fe1'1'a-
n1i<:-as, políticas e ideoiogicns attmfés de salári-os, costos, cìtefias, prestigio, nu:-.atras técrticf-ts, pois o Ser'-fiço 50-mai tem nttporlado de outras äroaf@ do
legitìnìifiudo o 1~econhe-cinuïnto. Somente com a smáiise dossos tensües po- conltccimmtto vá1'ius tipos de técnicas, 13-*UC1'C'fldU äfif fütïtabilizadas mms df*
du1t¬|os di$Ce111_ir ns dificulcìaciìos parEì<:u]a='11'|;±±-; tio uma equipo que caminlta çgm delas tfiìsneto, 'L9É13: lüfii-1Ii}.'f”]. É certo que é importante saber hero as
om dìreoìo â intorcliscíplina1'i›:1ao1f:. t¡j~.g¡-W395., ¢_1›r.11±3cEr-las ”e1t¬+-si”, mas poolfcntos t¬1ì?.er tambént que algtznuis
¿L5 rotlttifzeä df: oquípa para ¿1 unálise do altdoltterwto dos 5o1¬~,'i+;os são dificuldades com o uso dos técnicas vênt da tutto do ulahoraçao HEI E111?-111513
ìnfipofialttes na co|'1t'ì11r,fm de prom-:s.5os de trabalho -:om ioto1¬.-'onção :tas institucional dos instrumentnìs {5f:u5 fins, sua tot'a]tdacle]|. P1o1tf:amos :-1 prl-
áreas hu111n1ta 2'.-=.o-:“.ia]_, qunnclo se iJ“u:o11tivn o intetd 1:-\cíp1ì11a1'idfiou: mazin cia teoría ±'«ob1'f: a ttš-iìflifléb [3015 U SUÍÚW *W int'-:*"""'5" “HS felafiöfifi 5'-Í"
ciaì-a objetivas É po1't.;u:lor de um flionjunto de concepçtìuä. uma. cosfoologifif
LÍI'¬L11tro do ¢_*St1'|.Lt1.11'a do o'-:o|1.toS 1'eguJ.1rt_15, [Í Jmtito intportnattvå criar dispoäi- urna onto1o¿.§i11, uma tfpisteunoiogìo, uma 1notodoÍo§2;Ífl, UITLH HXÍUÍUEÍH» 11I`fl¿1
tivos grttpais ar šm:alituc1o1tai›; qm- fstintulent :L -.tisponihiììdadn para anali- toleologia, e11l|'L* outras.
sar e q~_1o1¬,~1':|1' os Lìutufias c-or]:=o1'atiwt±s, em quo cada Woíissionfrl pcmssa roco-
11ht'oe:' e expor ns frngilidndufi, paaviaìitiatltfaa 4: Jimitos de :anna abor¬|jagem_. 5m ¡nl-1-;-¬.=-1;-nção não É ¿114±±¦tú-rio, ela está EonstrL:|ída em uma Iïtetoäologia que
trocar i11t`o1'|11'a1;ü-12.5, aprtenolor' -:om A em:-uriñ11cia do outro, 1'erfn'.>:+:1' sua idon- at Ltirecítatm. P*-lësta tttfitotitz-ìtugìa oätão: ¿L teoria explicalinfn -:lo vida HU-Cifllá H
ticlnrln p1'of1=~'siunaJ um ruwas Luafius, te }.¬-odler ir |_=L1L¬om11-:1-o us imwiláveìs int[;11|;än, d-taturnìtttatìïa plšlo horizonte idooiñgicta; o metodo, quo L3 D dfl ECUFIH
` |:onf[ttos ínslìtttriormis e polítifios (la t-'ida diárin -:los s=¿1'¬«'iço:s. [".f`a:ao;1n»::±r- ._:_-I p|_'11' 11111, -o real, ondo osfia iitterx-'ëlïçíìo 5€ rüoliäfl. I?, HH-dl? 0321 'fl=`1`fi 'f-11-15 'ïüm'
it:-9-L, `|*ï1"¡J'.?"h: 1521 p|'n¬-far Hua valixtattlrir E t'f¬_>]+.1"-'ã1`HZ¡<`J- Í'-ÍÍHf¿F€I|3u 19:35? 34:'
U5 }¬;'o1:-Ir.-11tafa om 5-Í-mìtlo Mcrttnl séìo cÍ'o_r11p1o›m_=¡ ±=. ±1.¬<i¡¿{t_=111 o f±a'tin¬t:lação U L1s›:¬ dos ttÉc11ìcns está f-tL|borclì11a|:lo à concf:p-çüo alo muoclo de qLtE¦11
de ¬;á1'ioä ±sal¬.-uro.~;. fvlnea, mmo hai um :tía-f_=ì :-;o<_'ì±tJ na int'o1_'di›¦cip|i|1a rì:_ï11clo, f-1;
LA-1 ¡n1;¿›1-¬.-f¿›11ção-
_ -. ..É oocefin-¬.á†*ìn untn coorürtcifi
. ¦:-:|1'ac1ìgJoälìcn :J tf_¬Iuo1t':›gíCa.
HL1=1 t1L'1r1:¬t.|'L1t,'ño ¬.-'ni além dos limítefi clo ±~st¿1bulo›;1i|m“1_1to do Erfl1¬›a1ho dos Alérn dlsso, o oticãcin dos inat1'L|n1entaL=; dupencìf: dos 1-o5t1-ìçüos sociais,
p1'oFiSsio11¿1i5, 1¬oqui5itamto t|'¢1r1faÍ~::-r'rt1¿1¢,'íì-L1:-.¦ no proprio o쬛_j<±to irtstitwcíotìal i:1±atilL1<:io11ai<1 1: tfirgartixacionois. Por ussats rf1'f.üu$ prfifiìfiët-SC CUB Uma f1I`lá1Í5f'
".'-5aLìcEt- [*-;i.u1¬|tal”, que ont-'ol'-.fu mo¬-,-i111tsntos sociais da ordont L1 a ]¡1L=fo1¬1t1a L-1-(1 ìmpìittação do sujt-rito com o oL1;et:_1+1 de uma análìs-Lo dns práttcas amštttu-
P¢:ìq11iát1'ica u :Ea Lutn .-'ftntiattaitìtïatttint. C1U1¬|ïlIE~.
A .¿'-.atáìisfg Jn5l'ilm¬.iooa1 c;o|-|s,ider=1 as túifnifas como muio.= 1:-:sm se cho- 5-Er t;onf_¬'i+:1erarmos quo a prátìca i1¬u=.titL:±¬.ìo1tal é a t1on5fo1¬m¿1çäo -Colf†t1'~›"=1
;¡;=1r ¢¬. cloterminztdos fins. L'JoH:t±¬ modo, as tm ntffls sìL1|f¦m-$1" a_11¿1Iìlì|:arm=.1'1to de objetos da prática um p1'odL1tos in:-tlìtttcíoltoís, com a petrtJC1pP¦±;ao de vn-
t-1:11 ni'-:tel or¡_>;an1iznL'iLt¦tai, te sua ap-ìicnçãtm oxi¦:-go 11 1:-1'ccec1ë~11-:Tia du mtãlìäefi rtos ato1':-25, o procosso de int«ï:1"vm¬1w;ãt1 :io Sowiço Social dave-SL”. p±1uta1'po-1':
am taívuís socfi-ai te itzstitucìoital. às p_:'áti-:Jos tr as orgftnìzaçoesr estšio conoü- o] o análìsu p±_~rmm1onte dos o1e111ottto~5 cia prática ìostìtuüíonnì: os obje-
Ladas ao n1o¬.-'intento da L-socicclado capittfiìs-txt, tttoclìacials palm; dot¢¿er1nina- tos, prodtttos, ãmbitos, sabmes fe atoltss inst1h,1Ciona1S. Precisamos nos Ln-
çües in5;tìtu-cio1'mìs. Sem tntm ¿-11¬táli..1.e instlttmìonalista dos-'. objetivos da prá- quigir quo objeto intstitmioatal estamos i11stìtuir1cìo -:om nossns |:-rãltlfifiä;
ticn tos fins itwtitttcittrtaìsj, a t±-ic11ìca se torna h11rt›c¡'atE:<ada, u corre-se 0 bj a unáìise permanente das +;¬1e111andas manifestas e ocultas dos attomfi
|-¡sam do usar-s+;e :-1 técnico pela térmica. tn gtitutgionais, prí1¬u:ipal111entc 1nandantefi e cl tentela. Devontos b1.1:-:oir La trans-
| I _-1.-|..-1'. --¡.25 '-21 _ |`I I
^1_ - '_-'-¿.12 ` ¬_
fo1'nmc¿ìo sociai na direçäo dos interesses das classes que vìvem do proprio
criação de arhlcttlaçoes teóricas e p1-áticos entre cidadania e loucura:
trabailut, 1.-'isando a apropriacão coletìt-fa dos elementos ìnstitucionais;
anaiise dos ”p1'ocessos de trabalho” e suas intpufflfiüfä Um Saudí*
ci a análise permanente das determinacoes econrfunica, política e ideo-
Mental;
logitta, tanto das instin1içñes quanto dos atores e dos propríos assistentes
sociais: eonstrwçao de clisposnin os cif. a'-,alta-:;ao de redes asostenciais pa =
portadores de transtornos mentoiâ;
dj a amiiise permanente cios Patos analisadores. Para tal precisamos , . - - - - ' ' - ' ' S 'de
esta I' atentos para os fatos que facarn emergir as contradice-es sociais que se anaiise critica do f1nanc|a1'nento das pohticas publicas ero EH-1 I
Ii,-191-¿tati Q consti'ucäo de formas aitemaiivas para redes asslätëlifilfllä
1^eveia111 nas prátícas ínstitti-zìionais, ou até fazer com que essas contradi-
çoes venharn ã-1 tona o mais rápido possíeel, atraves de acñes que ss explici- na perspectiva cia Reforma PsiqI_1iát1¬ìca;
. ._ "= _ ¬b1-as
tem, tais como dar a voz aos usuarios, pro111o¬:e.r teunìöes entre os ciiversos contrittuicao na analtsi. critica da a1t1culacao entre os .pto em
atores, propor assernhieias cornunitarias, entre outras; sociais e o desencadearnento de processes 17:-sìcopatologicos;
ej a anaiìse permanente da ímplicação dos atores envolvirios nas prá- análise das 1'eiaçüos entre os tr-ansto1'11os rnentaìs e suas conseqfiën-
ticas concretas. ltarticuiamtente, em relaç-ao ao Servico Social, torna-se ne- cias no funcionamiento socia] de seus portaciores;
cessário a elabora-çâo mais refietidr-1 de sua atuaçâo: contrìbuìção para o a'-.fanco cia análise teorico-metodologica das re-
hçoe"
r. 2:1 entre- as
¬. diversas
- * formas de aiienacïío
` social o o sofriiflëiïfü
1'-'rop-ie-se que os assistentes sociais se reúnam em grupos de super.-'isão
auto¡1_;esti¬.=-o de suas proprias praticas, cicntno de seus iocais rie trabnllto, de mentai.
modo que suas sut¬.-¡etividacics sejam riepamdas com outras. Ao mesmo tem-
po seria feita ¡¬. compara-çào de suas 1'eJa-çocs sociais com as reiaçoes correla-
ias do osttririo. {Élsoett1, `|'¿1Í-Í|9a: lñújl
É necessã|'iu para n Sr¿~1¬.-'ilçn Stein] enfatizar nn ik-im-'imentu de 1-ìeF¢_¬;1-_ Pela úi'i±¬_a i|1stiLueìm1alista, at1':v-:és dn 1¬±uçïíL1 de n'w~11ía1c;à{1 i11ätih,1CìU1¬eìi
me Psiq|.1iál¡'i<:a a ì111pnrLãm:i¿1 de IL1†e de «:1aw.'±; na ¢¬eneeitLLa]i/-rçìo des, de f<t|1^11¬m hìeiúrica, crítica, aìielútirja., mate1*ieììste, es ¬-.fifiñes existentes para En
'-¬- - -1. :_
†ea1ôn'|e†1ee suciaiëa, nurne pr-31-±;pecLi'-.fa de lutalidede eeflnf:-mi-ca, pelítíca e :ee-JL1|:;ãu C101@ irnpaääes na práåi-:fs em Saúde Mental ficem Í11te1']ìgadaS:
nçleulñgice. I 21 U.-;J|'èrr:ï .~=e~.'.!`m' _ n ënínae em e1¿¦be1'a1'¿1 ”-;1ue5›tëu :3L:|±¬iaì” na l±3IucL1rn;
f n .f:.-'J|*å:'rf'rf ¿:r§,frf1.'f2_fr-::.I`m1fï¢1J' - a<_¬1n1ì|¬d5t1-ar um-1111131' es servìeee psiquiá-
åñmm-f U' 5'9r"'¡É-“3 5*¿“'¿Í*"¡f qm' 11@ -'WH fi†ïU¿1'ã5U F*1'¢_=duz, nu eentribui Para a
pa'c›d11çan ou red1str1huu,-eu dz: n1ais~va1ìa, pede I`a¬.=¢:-reee1', ne seie das equì. tried.-ag
I-`-“EF 'T`*U͆¡!-filflfiäfiiüflflìfif U p¿¦rtilhe1rne11tu de pude1' e n den1c>cr'fiti¿açï10 dos If a f5ƒ±'rrr rEL¬r¿íc'n - aprimu1'z-11' i.nst1'urr1en†aì5 para U Cuidadü pessual,
5
9"*.f'j'¬- `
“me ass1ste11un1:¬ na. menetrllean
¬ ¬ .._¬-
de uma_ mnha-!1ege111o111a,
_ _ _ .
mesnm nes- grupal, familiar e :¬_emuu'|itá rio; e
*-` t'3"""'E“Ú mU`*'Ed¡f§'ï*› mÚ"*'¡'f1U 1.'-101' ilìteresses sociais dielintüs que nãn Podem I a e.-_=ƒem fl'-ai.-_'rp±'s_~:›::-m' - elaborar a s11bjeti¬.-'ìdadf_¬. dns ¿mares e11¬.-'n1\fi-
ser demïnnsideradns perqL1e teeem n trama se-cia] e instiiucional dee: ne prucessça da assistêneia psi-_]uìá1'1'i<:a.
| -.'-JI _' |"|
©ã%%š
Erin termos de stibjetividade pessoal, e irriport'-ante para o assistente
social não so s teoria, mas ter elaborada suas prop-rias implicsçoes de etas-
se, isto e, ter conseieiicia de seus iriteresses econñ-rnicos, políticos e ideoió-
giros, sua irripiiesção com ei loucura, seu posicionamiento itieoiogico, sua
torrrsi de lider com os poderes, bem como ter consciencia de suas implica-
çoes psicosfetiiras de sus historia pessoal, na sue sociednde e no sue 1.-ida
Ifitinrtiier, 1985; ttïttšfr. isto e, trshelhui' sus pi'-:ipri;1 subjetii-'idade de forme
conectada à resiidude social e às estrutures institucion-sis do seu trebsiho,
num 5:-rorfesso de referencia interdiscipiilieir entre tecnico e usuário.
Bíbtiogrenfia
I;`-onsidersiuos iinporteinte o Servico Fåocial atuar nes o_rgs11i2e-goes ins-
titucionsis com o objetivo de construir 1'elar;ñes sociais jus-:.t'es e deinoeráticas
que flten-:tem eos interesses de seus usiuirios, conforine o projeto etieo-|:-otíti-
eo de 1;i1'ot`is.são, sem perder de visto a re1e¬.=f"ineia de releçšio capital-tratiulho - Batista
ABREU, Ioflo -- de.. .¿'±±.sistL11tc.
.¬ 1 so-:TIG
' _' I , trabalhrtdor de sfttìde. Rifresrri Iiisrritrï:
_ I _ ¬ fg- - 1- _ '¬'I` ` .I , ' -'11-ͦ,i¦ 11.1 n' 5.1
para e .-iuzilise das contrsdiçoes Fuudeinentais de sociedade, e portnnto de- reviste de a1't1;i-gos do {_onset|1o i tderel dt. 51:!! ~1L.,L'› HUCI ti. Bffibl 11 111@
¬.-ernos estar atentos eo cerrit-:fr de ciessrf que res-'este o etend ¡men to nos se_Wi- der.. E39"-ÍI. _
_ _ _ - _ - ' g f'i'¡›;-ff_=;
_±.,|__}jLiQL']¿1{QUE, jose I-'tugttsto Gttliiìolì- Mi f-f_. .gin ¡1'es.-,1r¿fe¡'.Ii. Rio de janetro:
*gos ein 5-ìsiide I'-.fieiituii no Brasil. o que E iiisotisinzivei, uma vez que inserido
ns seguridade social pública para ¿L eiaisse ti'abuJiuiciti1'e ou desp-1¬ovid_a. Pa?. e `l`err¿1, 1':|_7"É~. I
_ |.¬l_.1¡¿_r|-,-'_fW¿»¿_.; ¿JH ¡_-,-L;-_-f¿-f-_ litio de jmieiro: Aehittittef-'5oC¡¡. '|9i'iÚ-
rftssirn, u principal tsreta posts psrru ri Sera-icio f_¬3oei_e1t, ns atual eoniidntu-
______ ¡_,¡¦;f¡f¿“'¡_-,-,i,-, ¿- _¡-,¡1;f¿-¡-_ 2, ed. Ri-ci de Iuiieinzi: f_i1'-sei, 1'J¦'_it1-.
rs, e :I de ielentificsr o conjunto das rieeessidedes fpritities. sociais, ni-sterieis
e cuituruisj, quer de cspi_tul, quer do t¦'s1>¿-illto, que est-so stibjscentes às exi- _ ,ø,1{}1|_J_55¦er, a ideoiogiu e es ilistitiiieoes. ln: .¿'~.L_`[`E tLÃS5ÉR_, Í_.o1JiS. -”-¡?fi'P`±¬i-'N15
¿f¡__.U_¡__;3.¡-¿.U___¡ Hit. L-5¿m.¡¿¦._ 3. ed. Rio de janeirof G|'ítfl1_ 111811. _
gencias de sus refunci-:in:+¦i;±±ie¿io_ Neste caso,-é preciso refezer - teo1'ica e
metodotogicuinente - o earniuho entre ai derriiuiida e us sues iieeessidades __ Elementos para uma Anñiise de Puitica institueicinsi. Tn: GUIHADU, Mer-
íunduntes, situmido-¿is ne sociedede capitalista contemp-:irâneri, com toda al |,¿_m_ ,r›5|'¿m'@¿.¡f[¢ fu_m`t|fri`errr:i. São Paulo: EPLL 19375-
sus coinplexidude. Ref-erirno-nos, psrtictriarmente, às necessidudes sociais _ xt ir.-rfirreerr rirr iiuuieriçfi rare-.-iiistrtrrrceis. lìsduçno
.. - de _|L«111
.- Rlfibsff
¬ t-'+'.i:sh'iu
E' `¬ * F' ti
que plusmzirn o processo de reprodueão social {!'-.-tota e .¢`t1nsi'al, 19%: 261 Rio de ]:|neiro_. UJSH. Mitlieognifndri. _
et ed. Fsiedo ntua] de íiistituieão de psiquiatría e dos estebeleelifiülifüñ PS1'
"t
quin ricos.` lo B'*.REiÍ'-›'.[B]
_» ' - TTTr ¡Cìegorio
1 |:C|_':-ori.¬1Í|_
' G' iifrïe:Irsc:'errre irfstiilrtìímtiïi.
Pr,-_-|;1-rjpcilis: Voxrrs, 'I 'å¦'tš~“1e.
H ___] 1:-_.m,._m-¡1-I-Ia fl[,_¡¡1[ ¿tm grep.,-imeaito instittieiriiifiiista. lu: BARE;\-'IBI-TTT»
* _' _ "
,_:,.,¿._gm.¦¡¬, rr__m;.¡.;;1_}_
._ _ ~-I-_†_-ssab.
C1 .-meti:-tieiitt iii:-1'.-iirtruirrrf. l"'ett'oj_'›o]_Is_ '-.of-r se 1 __
___ _ _-¬{ f'_”r›±i
,¿3]__}\»,-111-'¿I`[}.-1, Neìf' Luiz leixeirít dt. Retoiiiancio e ten^|*iti<_“i d't E-tsfieïflü 1_?H'¦;ìE__ _
1-`rátice" em Servico Social. Em tï'n-ima; |'et-'Esta de Factiidsde de Serviço _ Em
de U]:.T~?.]. Rio de janeiro, n. IU, 199?.
- ¬
;;_LT1-1U5b1ìR, - _ Ir; -uer - ii-±
Louis. - › rvirrrs.- 2. ed _ Rm
' de It-meiro: Zeheto l9'?9.
.Eh
_ _.*1_p.-zreürus r'r.|'eriIrigJ`et1s de Esinde. -3. ed. RÍO dff im-'3ÍT'¡-11 Gmiflf ww'
.'||I
I,|| |-_-_ _ |_ -._-_-_ '_-_
"f-§LÍ=E'Í'Í2'-¦_E':-"'.-.'13 ' 'r '
|*U¡~-'¡Í›¿"›L`1«T. -”*«”ïí+1hEl. ì*'|`g¡fi|- e pra.-fn`:-_ B. ed. 1”etrúp|::-lis: `~.-"eres, 1991. ]-l.-'-`-d".-'1ll_[`IIIII\~J, Ge-rddn. Teerin e ¡;Ir=fIice de S1_'J"¿ffçd Se-;'."|11`df?L1rï:=fl_-1. B. Ed. Riu de je1|1-ei1'd:
__ í. Ueençri' .Iraemeï e ;JsfL*¢_rÍr_1gífi. 5. ed. Riu- de Idneire-1 Tenìpcm LÍ1'|iver5i±ä¡-içg, 1994, _›'*~¿¡;ir, 198?.
F1ï`F-UD, Éiigfl1L¦11d. CJ-ílmfi mnr,r>|'er_f1s. Rin de Ianeire: ]111age-, '|'2}?'T='. HFSÍ-3, Remi; Í-i-A."-.f`{.'JI`Y'l;`, .-¿`mtI2¦-ine. I.'¦1re1.fj,fse ¡Jr:sH`fzn*!`:1raJreJ`1'¿'. 2. ed. Peris! Prüfifieä
Lfnìfl-ìl'5il¿1i1'eS de France, `1'ì¡"_-H.
FIUEUI-""'*HDEH› W=7Hf31` ÍE'-E-¦|- 'ïÍU'JT~1`f'ÍÍ-115 4.' JIfd|'1>|?'-'JF de 5erEf|¦å`ü 5e|:r`rïJ`_ 2. -ed. Rin de
Ianeireee-'±g1r, ì§JF5_ E iÚ1_LIS, 1'-leuence. Sewìee Hneial de ceso: el medele p-si-:mea:-seeiall. 'IL=r.'±rfis Sefímš. Rie-
'15›*"*-Í--F-7`*¡UÉ, Emiliano. Eh- mu .H-±¬r'.:`2e±.I†e r'e±:e=."Ie. Lšeenes ›"~.ire.=;: Paidós, 199?. de jarneãrfl: CBCI55, n. 1119, 'I'-1715.
í. U pere@-.||ne;1±e ee--fiel de Flerenee I lu¦I¬L±':: um medeìe psiceesucífii. ïërlfflfi
'53-¿*RC1f°'="RÚZ=¿'-› 1-N52 ›""«1ÍrflL'¡f›. Freud e e 2':-m~f:er1`«:'.'r†e_ ¿_ ed. Rie de Ieneirf:.|: _1er¬åe
Zehar, 1'-183. $e|_7¡`e.!`_-2. Rie- de ]:meim: CHC155, n. 134, `|'9ÉÉ-.
HÚMAN5, George. .fea pesq11i.~;-fe; na Westem Fletric. 111: BA LCÄU, "I'I:›1fl11f1±1 F<f1'J.'C.¡ïfl:
G-**'-[¿R1'_'-TT» f'ï1111EflU- fi Wr†."e“effi†e, seus IL:-1-1'›r:r.e]¡.1±'e_-= e f±re're-de.-1. IU. ed. Rie de janeiro:
Agir, 1'-191. CU-1{U'EI[ìC], L.ee¦'1e Í.eiF:e_ U ce:er|r_:-L¦fJ'.*|”|'J¡'.'€fJ.le .'1.'¿.Irr,eJ¡fe Im :rr:I1pre'_-fe; :mrrr dfïfflfúgfirï.
2. ed. Hid de ]aneì1'01 FG'-.-F, 1.971.
G'UFFM¿'*N* EWÍHÉ' f"'1*'¡'m"f"3*`"¡¿"~`*f F1'f-°1fì'r"›' |_' ._d:-u:›ea1fe:¬'. 3. ed. São F'eL¦le_, I”ers}3-eeti~;±1;
fÉÍ|9{ÍI_ HUlš'.E<IT-llïfïí'-.*1F_-ÍR, Max. Teurìím trfld ieìt:-1'|e1 e t'ee1'ia crítica. 111: EIÚRKHEIMFR, 1-'Tax
ef: al. `Ii'.1.'|'es r'see|'.I`n'd-:1.~;. Fade Paulu: S'-.bril, 1;. 4:8, `|?š".3'.'3.
'Í-ÍÚÍ`~'ÍÍi-Í*-Í, J-Use I'-.›*Ia1'ia. Iišletz-:llieaçâe de política. mitos, realidades: e dilemas. P;--_f¿.›'.›;
I_›äM±'x;'vIí}']`U, tviarilcla; CMT-.-*;1[.Hí1, Hrml. 1'f2r.'f¡-çLïes :=ef1`:1.í_-1 ef 5ere.fç+'± fiflcell' :ru Hrrrfiü.
V'1`-'Hf.'f-¡J-'-'. RÍO de _Ídneirfl: [_7.55,.-“L.`}f1¬E], 1-_ ]_, ¡1,_ [F 'jI;|<;|'_?_
I5. ed. Sãe Pnuìu: Lfcartex, 1935.
g`:O'\'|ç'M"vE5' Lúcìa 1'[mm R“7"'~h'¡Éå“'-`5- S-“flfffff M1'-'I-"|'i'.¡' Er' Tr'r1$1.1N.Ie E¦ecfe.'. Sãu |*`eLf|-U:
_. U' $¿?rï.f.'Í:;L:- Scleiflf rm centf-'HIp'r±."|ì'J'i'¿'f'»:1`rï|*IL.'.' |'J'fi'I1eJ`I1|:- |' __f|'1rJr.'|:fçdu ¡1H'<1_ffSäf01.!r1i'. Sãü
'«Í{›1'tr.-rx, `]9S3_
Pauin: (.`uL'tez, 1995.
¿:fÚL"'-'}ÍTf"r›., ."'-daria J"-.liee 17dn_~;eea_ Pr'ueedi|11eI1l{›S r11etd-;'|i-C05 de uma Ít“|te1¬.=eI1¢äü
í_ R.;7.||L::=fe;.fï¿,~ e ¿euree;--¿=.-.-.-If:-.I-¿`5me mr 5er:I1`1;r1 FIr›:_'¿`e|'. S-äcr l'¿1u1L'›: 'CI.>J'te*Z, 1992.
11'-im †*ï.`|`H5H`“-”1`IL¦' Hüfifll. .ͧef”tJ1'ç¡.I 5¿|.:7i.-21' -Er _'ír;:_'ier|'rïrf¿'. Sãn |:'m1i±¬›: Corte?, |'|. fi, 1982.
f_jIì`__›`\Í\›15C1, f"\1¬te|1'|i|1›. IÍ_Í`er1L'|:_m;rí|1J dfr1.'¿*†fL'n' de .I`I.I`_-1-ide.-`.-.-, '41 ¢_¬_-¡_ [¿_¡¿¦. ¿in _]¿m,¡_¿.¡m¡ ¿j¡._,¬¡|i,¿_¿_ Jf`1~_R[_Í'Iì\f1, 5I1¬:i;|. G l'r.1ball1c: e a e±›netr|.1e¿í|.1 de sujeitcm 1:1 Sil .`\-"A FJ Lt IU, _!|.ï-a`¬e¬› ]†erL'eii'El
de e 1.-'&H|JEI'-«*1, E-íìvìn {Ú1'g.]|. .få drmeçde de trnllfilƒfcl: 1'e1:e;üee de u'abaIhu e u sufri-
-çãe ììmsileire, 'JfiJ†š11_
rfiüntü. Rin de jmìeire-: Te'|l_`d1'd, 199?.
{_1F¬'.fi.i'~.fI;-'J"-.-1f1~.f*¬Jï`\.', Sera. Frecesses de Tmlmllm e Fìerviçe Se-ein] l. In: Iïeprzeiiançïre em
F-Í.A.`--'1E”'f'_¿".Í'\f'I,-"'., Ne1.'Iu|:e-. .-1 ”l`rn.jetdrìu da l"ree_'lL|§ã0 de IÍ_`.n|111e›:i1T|er|t05 em SE1'=.-'i|.;E|-
!'¬Íe|'viçe Seeiaì e PL:-Jítiee Social: I'-.*fúd111e 2.. lìr¿1.=sílin: fCE.›'\.U, I'§'9'Fš'_
E-Se-cial: .›'u.=¿11e¿±›s e Tenclêneias {'l'š†?5~'11Jï??'}. E_`r¡-e'f'J'r.'-:1_-1 ;ì.[.Ies_-=. Sñe Pnuìe: LÍe«1-tee,
GRINBEHCI, León et nl. Hr.free'¿n;rïf- rì.-1 frfdI`rr.-5 de Bien. Riu de Janeiru: lnmgo, 15113.
n. H, IEIQH.
|li1__i,»'*¬,T`T`±"Ll¡-Él, ]-'glh-c. ]11†1~{1dL¦-gïão ã |,1Sie›:1É|:1r;Lpia ì[1StitLlci(1l'|e“|J. fn: ds f.I-.';;|'¿`.*¿.-r`ç;ï,¦=5 g [15
K.¿\.I-f-il-1] IAEIJ, `-.-'j,eln; S,-"11[Í1¢__ìÍ\], Usx-'aldu {Ú1'¡¿±;.']. r1..'|¦fH==e ¿rJ._¢.'1`.'|fe.I`era.'.'1' J:-u J3rr'.'sfI. Rie-
**'*'-"L'1""-W'-'*- RW ¿T J<¬1`H=`Í1`f*1 -Ñ"“I~`-'±¬» Brasìteìrn, 15'?-L. de ]:mei1'-:1: Hfipaeâr D `I'I3l11§|.¬›|.:-, ÍI'-15'?.
í.- A pmpúsite- de te1'¿1¡;-ia familiar. 111: B.¿'aRF[~f-{BL1`['!`, Chegerìe- fIï`±rg_]_ .;j;»¿,._ Kš'-.]'*1_.,-'*.?\Í, T-Irlmld; 5-ì.ff".]_`.¦'Uí.ÃK, ]ìe¡'|iíL1Td1'|. IÍ._.`<,†r¡'¿¡=Jdn.-“firm de p.-=.I`f||m]:¡'|'¦'|'|”|'. E1. Ed. 1:13-1'†Er MG-
pes: teerie e tórcrniea. Rie de Jeneire-: Gmei, 1'§.i-H;1_
gre: F-.rtez-L I'-riédi-Cds, `|'§'93.
í --5 RUINIK* Suülff- M"-f¡"ï*.f'"'Immf f-“1'¡`¡'f“'<'¿'m_I'Jf=T'=dnJ |?`¿*SL'.I'f›_ F'I:lrÚ]-'re-lira: WJZES, 1956. K].`\ïÍ}5HlTA, ]¬ìu|:~e1't±› fykínnfilri. '-ÍÍ|:›l1E1'¿|tuzdid¿1de e lieabilitdçãd PS1-COS5UCieI_ [n:
i el al. As ir15lìt|.¦içüe_-s e es diseL:re-ms. _Revie¬'t¡1 Teregm ¿ir-feaffeíre, 35, Rig. ¿Q J¡,_ l°I`J'1`.-4*., f'u¬m |[Clrg__]_ RmI1i.!z'feç_fì'e p_§íe¢1¿sef1`e|' en Blesffl. Säe ljalilfl: Plucitec, 199-5.
nf±i1'e_. 1E1F4. L. L|:I'L¿1 eHpe1'lÉ'|1cin picmeìra: ¢1 refalrlììa p5¦ì|_1L|iä{t'ÍCfl italiana. ln: VÁRIÚ5
ú`}T..`E_RR_1'±, *-m1e11da. A eategoria ”inst†~umeet±1JiderEe" de Sereiçe Seejd no equa- ALITEJIQEE-i. iëimíde nre1.'fe|' e r|'dee'e.'u`e. 2. ed. Seu 1-*±11.1lc-: [v1andecerL1, s.-d.
riename11te de "p-sendos pr-:lb-1en1as" dafna prefissãu |IL`ee._=.Jrrf¢`ede e Sereíçe iíÚÍ\7C|I:'K_:"-., Gìselrl. 5eJ'¡-íçrl Se-;"frrÍ de |¬,¿~1'r.'_f.Ie. 6. ed. Riu de janeü'-:J: Z-=1l1a1'_. 1983.
See.e`.f.:|': ¦'e¬.=ísta de E-`.=e1¬:1çe Se-:inì de 1"-aeuldade de BaL1ru. Beem: Edite, 11. 3, 199.5,
LANE, Silvia; CODE?, W.anderJe;.-' fiürgsj. Psieeïe-¿je secíef.- e Fmmere em 1rfm'1`rf1en|'e.
'ïìUïT¿›"k|3Ú_. Marlene. I*±;f'c='.u'e¿=r'rr r`ars†1`†1.'fíene.¡'. Sãe Paulo: EPU, '19B?`. ~1-. ed. São Paulo: E-resìliense, 1956.
I '- -'_ |"¦;|¿f:_; -| :_-tu 1 ¦¬_ _- ¬_f- _ _=± "H-: Á-_ - '-
_ . LJ1`fn'r¿.!|'r'|-1 4' &=±*."E*fg"c1 ÉL:-ciìd. São lï*a1.1|n: CL_¬l'teZ__ ìf_Jf3[_ ta: preânnbulo política-cdnceitunl às ave11tL11'as hl='.túri±:as de "s+í~ci-0" e “esqui-
ms” nn Rin de Jameìau Trrurs-1'u1'sñe.~1_ Rin de j¿111ei1'o: Eïå-SIUFRI, 1'. `l, n. 1, 1999.
_' G1-¡'1*:'f'J""I"I5""7'f] f¡"""-'¡"'f-*Uh-3"-'IT 3 5*`¡"¡'¡f.Cfl 5cJ|;`Írr.f. Sãn F'nu1c21' Curte;-* 'I 99'?
_ __ -31 :|J. [U1'g5.Í|. Grupus e instituiçúee em a|1ã1ìse_ Rio de ]a11eiru__ Ru-su dns
í- Cf'f:-:E ¡Eu :;urr`±ï.'|":=†f.'›_I 1' I-'ÍHH-“=Íï'=? Jï¿'f.†J'1'|'-'|'*†'m" 2 ed “`-31:1 F"¬=L¦1ü' Curia/ 'l'-FJ' [É 1
- ' ' '-“ ' - 1'-f .:r. U. T|:!n1pu.~¡, l9'_š†2.
Q'-1E`5fÚflä '$10 \`|2¦-5.5-=7| L.¦':|nL'.1, 1'. 2[I]
RODRHJLIES, Í.,1||:ìn Maria. {f_Jraesff.`|'f_-e ría' g{Í*r-'ere L' U df:=L?m'==fl fffl 5L'f'ï'f'¢$fi 5Uf-W Ffifffffffi*
- _' A "f'5'n5†f'-“§51U df* E"-'l"'ï`-'Í'-31'*-1 Éfìffl-}?UlÍ{lCL1 du 5e1¬fi<;'<} .E-|_':-cj¡1l Fn_¬¦¬||;|¿ ¿1 ;;¡-15-¿1 Ú3.¡¬¿_ †:'1`m. Tese fiüuuturaddì -- [11stitL±i-0 de 1Jsic_|u=la11'ìa |{IPL'Lì`]. L`nì¬:er:-:idade Fede-
±e|'|1]J-O|'fiJ1E'a. in: IÍ_`.1¡:rr|'.*_f.-¡'.;_'a;T.;›¿›,-_-¡ §;¿;,-,_.¿&-1;. _§,¿¿,¿-|:_,¡,|| ¿_ |r1|,|||.»¡|.-¿H 5ÚL_¡,¡|r, ¡.`r_¡¿L¬1u¡Ú 1 |¿1_¬,_¡J-1h,
' ' - = ¬. -: . l'a'|]; dd Rin de Ia1'u.3l1'U. Riu de ]an1.“i1'n, 1996.
L'E_<¬_D_ 1%-er. _
RODRIGUES, Max-i. Reíurnm paiqdiátrica e -:J cu111bate au |_¬1umínid da razãd nm-
mini-íCIO_
f _
_ |:e11'|1¬|¦d|Z›. -_ _;,11[;|]¿_›±¿¬__-¡¿{¿1,_-|¡.
_-f5Lge:ìL1LfimenlU5 5d«:_L¢11:-._ ._ - - - _
,_¬_ ¬.3¡1-¿tm-¡-¡¿_ ¡Jg|.¡¡¿¿¡_.¿¿ “___
1'natìva1: ía a1-55i5l'ë:'|f_'ia na eaìfiruzilhírda. 1ÍIi5;H±rrt¿1çá0 {Í*v"ÍL¬_$†r;;1-:il-1.1] _ Ulìiversìda-
me-ta de E-.iaúdrx Cu-]eti~.-al, Rin .j_¢ ]m~,E¡H,¿ ¡;.,__15¡-UERL vn É nl 1 E L Iggü-_
de l¦edera1 du Riu de Ifumiru. Rio de ]¢1nr-_~iru, 1996.
LÍILJK-"EJR,1__ T.-:›ua'de.~s Marin .`vIur±1es. U ¦n-uuleln funcional em ¦±e1¬.-iço sucia! de ca- ]~IÚD1'~”.IGL1E5 I\ši¿'l`Ú, El-:*utú1'iu. _›äre1'drn1a samitá1'ìa 0 d Sistema Úswicd de Saúrle. Int
HU-H. -`>|fI'f'.'a,"u 5±I¢'.f.-r1' ¿if S_fIn`±=¢f|-T.-fe, Cortez, São |*';;uln_ ,-._ LJ' ¡±3¿.;2_ _-"|f*§.'fr1.!r|'rI du f".f1|`.Ir|`5Iár'Ef.I du 5fi'r¿de. B1'así|ía: Í'-.-'1i|¬|i¿d1ìrìc: da Selúde, sud.
P]NTÚf 1"~'fHl'¡11fl Fìmhusn. 1*'-_ :sul:-m'diru1<;àd du l'r.1ha1]¬m du-::¢r¦1t|_¬. à lú¿›_;ãc¿1 dd capita] RUSA, Lucia Cristina dns 5a11†<:›s. Relaçües hist:'¬»1'ìc±1e entre lnu+.'m'a, Estadn e -_1
[_Í'.'a_f'"f E1;--:-;
L “-'-= =`_--1, -'
l`° 1 f`]'f»" ¡¡`1b†l†'-iffi Ch.. É.:-_-tI_1dc1¦¬
_ _ Fact-|_l;1115t¡15,
- ¬- - ._ P;m1[_-._ I-¡_ ¿Í 2[|üL¦._
§±|;|.;ç. _ _ cm11pn "'psi"_ 'ƒ`rrrJ.'s::=er±1{ìe.~†. Riu de ].1m›im: J.-.'55x'UF[ì], ¬.'. 1, n. 1, 1999
¿JH IA* 'ånfl' R'¦"'1E;"'-'If."f7É`f¡T'f' .I`-“f¡f"Ú=*-'¡'ï1'l`I'I'I'f W' |'3I'|'-'.-=fÍ. S510 iJa1|JU: Hu|;'iELäI2.. I'-1ɧ'6_ _ .As ecaswciãçïies da família brasileirn de baìxa ronda nn pmvimentn de mida-
FUI-]TZF1R› G"~"-`“1'HflF- Í-~"f'1'|'fi`fi' IÍU-¬' fff1~'f1'1†”~'f°“~`f“P* “ff-f .f1*1't'|1.'P.'¢±`=-1. 2. ud. Pir-±1::ic†1L¬1- Uni mEI-7' dns cmu u pd¦'{a|:Jdr de tra:m=1m'1¬.u- 1¬nenial_ In: ïfA5COì\I'ï1liL{_ì5, E|_¬1uurd»::
mu, ' ` ` “ Mnuråu. Srarídfr .¡"›fTrr1±r†.|' ff Se1'r¬rçu 5ecf¦T.'. 55:1- Paulu: CuJ'I_'ez, 2UUL1.
PÚL ' ›'\`\5I`Í/«U-É
_ .___ _ _ _. `\Ij|_¬±›~;_ . ,H.-|,f›,- r' '. -1' FI'--'.<.~`¿?$ :GU-¦'|'|'¡'Ir¦_
-± _|"r?||'I'.".|-' - - É. Ud. 1¶`E'||_1 I-"¿11_1|n; _\,'1;¡¡'†j¡-H ]-11.1-¡__ R{`JF-EH, É-åtu~.'uL1. 1'". p±r1'tI.:r1_1-mi01'a =¬.:sL'eL1±¡ã-:1 d-:J |:!1ete1'1`|`|iL'|j±'›:r|.n 11e1.¡1'±}gl3J1:§l'i-:_-11. Ci-§¦|cf;1
te_~.~, |“ìHh_ JH†.¦e_ Riu- Lie j¿11'u:i|':'|: 5_"›fi]*{_`, x-'. 21. FI. `l2fì, 199?.
5*”'*U55UÍU¿› F'-?i'ÚÍHH11lfl de. Crefsfl de !¦fIärïísf:`-na ïerrn`_ 13. ed. F-ãd Paulo' Cultrix 198?
5-IZJ-KSK, Th-nn1as_ U nrffd de rlalerrgri r¡1eJr|':2E. Riu de J¢meì¦.'1¬›: Í-ïi1'|ïI|E.', '|9'Í"9.
5CHECH'1'MM\`_ erre-1d@ ef el. Pe1e1e_1 ee emi@ r~.-enel ne Be.-111 f:fl1e†-±e- fede' TEIXEIRI1, I'-f-1_r|11ne1 ü1.wn 1 _-dureìru. Aig11n1as Refiexfàes sobre 0 C`.o11ceiIo de Cu1'a
Rio de janeiro: UFRI, n. 3, 'IE-$1?,
em Psiq1:ìatria. Cfidenrns de IPLIH. Institute de I-"siq11ì-f1tri-e (IPL¡B}ƒU11iversìd±1-
SCHNEÍÚEÍÉ ?"f'f¡*3hHfl|- N-wrflfif.-= 11 cifra-f~~: ânrfmä- uma síntese freudhne
› man-:' t
f --'1sa. de 1`¡eder±11 de Rio de ]a|1ei1'o. Rio de janeim, 11. 3, 'l9"±?'F.
Ric- de janeìre; Zalmr, 1EJ?'_?'_
TEIXEIRA, 5:1-nie Beatriz É-fadre. U Servifi;-D Socia! CU111 f¬'1I11flias e ae terap-ias famí-
5EU¡'*Lf “a'“`**"1- ›'"†""f›`=1'f-f*.`*ïfi' fï Uffffi ff@ Mf.¬'|1H-"e :'<a'e¿rr. Riu de Ímeim- Er11e-in: 'J'ïJ?5 1if|1'e5_ Tefie |[1ÍÍfd1¦tn1'add_`|. Ineti†ut12› de I*SÍqLlla†rl¿I| I[|PUÉ],-"U1`|¡'\-'erãidñdlü Fede-
5E¡{R*"*› Rflffff Mflfìf' SUUFH- fi F-'“-'ffícral rm-*f:'_f:1c±'er1n.'ízmí¢1 de _*ïer1'."çe .Ešr›cfm'. 4. ed. Säu 1'n1{i|;:- Rin de }ru'||:!i'rU. Rin de Ia11ei1'u, `l'§¡'“JH.
Pnuìe; (Terre-.¿, 1%?. `1`]jIX|I1RA, Súnla I'-.-'larìa FIe11¡'j,.f {Ú|'g_}|_ Refnrma ±;a1'|iI:á1'i¿-1: em 'r_¬1¡5Ce de urlla ìeüriïi.
5E"fE_ L11|:ie11. Me:-xísrne c ri- †ffr:r1'e de ,r›¬e.'¬seJm.¡`."a'_f:.de. Lisbcm: Herizente, lE¦'?9_ São 112111111: Ce1'tez_«“Abras-ce. fi|'š`fE`›'šP_
. _M-n_n L-_n.c.:| C aznpm, da. ,r-*_-._1,fc.'ura'rrr¢ S__e.are1' P1.ur.L da ingaene menta] ¡1 ];.;_-mn- TE[XE][€'.A,51^›ni¿1 fv[z11-ia Fleury;fJLI"l.fE1R.fi~__Iaì111e _-"1111êu1i-:1 1-'\rn1ìjfl. I{Im]Pre1.=í-dencia
I"|<`|-|]S-É. |J'if'ͬ5IÍ"1'†-i:'lçã[7 |:r`\-'ÍQ-St].¿1dn:__ dm _I'¿.U¬_E,j]_n: Püntjfícjfl Uni1____e¡_Sit_|_adE_ 50-Cial. Petrdqtnnlis: '-."n;f_es_. 1986.
E51. 1É1"'§5|3_ T1-IE R¿1DIC.|"-.ï_. TI-IER,-*1P1ST. T.'1er'fr_11¿f merma 1¬.ü|-rr1¿,ge, :ref fldjus-I.ur1=±-r.'. 1°-eng uin:
5[ï.".›" ` _
. FH J-!I_.HÚ'f -* T`erre1†¬;1
lfldn ¬¬ ' da,. JP-RUIÍ'-.f1, 511m1
-- -
Ruud r1§r_,1:e:¬' ({_ì1'g.}. x1, derm¡;rffJ
_ de I-larn1e11»:1swurfl1, 19?-4.
¿ms-Tffff-'U1 Tfllflïfiflë- dt* lvabalhn e 0 su-f1-i111entc:. Rio de lnwzriru: 'I'e(`.n1'á, lüüï. `I`l{IÍ\J1Z'f'*.I_.`I'};`, R11-rie. Ueeu-'endeïïdü 0 sig11i|'E-C.11`1U do ini-;-1 rumental técnico-111::-erath-'d
du 5-ìerx-'içn Sm_'i±1l. ln: J;`É"«lCÚN'l'RÚ É\1ff'1CIUN.¿'-.Í_. UT?. FFSQUI5.-'~. DURE5-1 EM
5lLW:"m'fl'“* '¬""T*¬Ú“ Lidia dd- 'UP .'*`“¿*¡*`-"l' f? ~'f`fi'¡'“1'fi'rïr¬'-:'Ir"
"-'*- uma wflex-ìn ---=-«;nhr1`.`.uu
11 -',11jeir' n
Se¡¬.=1ç0 Se-C|¿-1|_ R10 de Irlneirü: UR I¡1|_'Ee¦:|e¡1|_'ienr;e_ 24][][]_ É-]_:.R".-"¶Í_`_Í_ÍI' Í-§›fÍ|CÍI."kI._, T. .f1|.†rri'I'5.._ Brfläíil-H: ÁBEPSÉ, ÉÚUU, '~.-'. 1.
_ _
,_.
_
SAÚDE E senvlço soc|AL
3** edìçüe [ÉÚÚT]
cif* df" 5m'“f'1'§'-7' 5U'fi¡<11 HU Brasil e nu Riu- de hneiru-
* - -äcr'1`fe
' 1-' ¬. 5ec1'e1Ú¿-Í r:-ene rr e.
5€-10 P211110: Cnriez, 11. 63, 2IEIüUIfl_
_ .1'1-fìfmdes per.-vides, e1'éqre1:rf1'e? Rig df- ]-m.¡¿¡1-.[,- 1:55 ¡UFRÍ zuümj ___.
M ene
` ìnês See:-:1 Bravo - And Marìa de Vusconceìus -
' “ - - . . ; * uneogra-
Fade. åndrée de Sousa Gema - Gise11e Levinas Menneru! 1ergs.]I
_ _. Smíde Meme! e Se;-pi;-,¬ 5@¿¡¡¡;_ §.;_=m lwaujm Corte? 2Ú,UU___
_ .'Ps=.55-1
_________________ '.(.`.'d`_<.
___Írg:e__ -~¬. › - prrmdn _¿±_¬r.¡mm'r.ceeeurr.-1†:1f1u¡Jeƒ@
__r e;1_±_r1;f1s¢1e1 -» ,- _ 5115 _¡¿,¿,¡.¿,
1 . |_| ¿¬ f_=r¡'J e HH1 t' _ EH |¦'|! .Im ,I"p'fr¿¡¡'¿',¡;_|:¡_±f¡: ¡-¿'13 Rƒn H'-f _f|.¡_¡_,_,:.¡'_,._¿_¡ Uìsserta _
L - U1@ {Í'~'íe5- Neste livre, pez:-Fesserm e edunes v111e11Iec1es
t1'a_1¬1e:I, Riff: de ]a:1ei1'e: TPUB,-"LTFR_|, 'I-1;1'~}5_
51 Fe-f_'111dade de Se1¬1›'1çe Se-c1e1 de 1_?ER_], de
W1*_`1S5H.-f'~_1..`PT,
______ __ = [fle 1:- ett.
_ 112111 .' A_teer¦a
' de- nçae
- un
_ AIn1n
. - --le-111'a¦11e.
_ In: C.›"~.1-H,-'»"'1I,1IIl`_II,
ex:1111ì11111'e1n peiítieas de saúde ceme 0
1 *U1-*I '1'Ú1g.]I. T`eer.'rï1= de :Hgm em ¡f¿›f,¬_q†¡=_ 5510 p¿-l,_¿1ü¡ Cm.¿E¿_ ],¿¡9:,__
P1'egran1z1 de Saúde de Famí11:L (FEF),
._ _- ›¿ls_1`r:1rç¢31'f_-;scíeie-1±rsn`11fe."e:1:¡¡sde ._'ì'1'ï'¡§'f'15lH`¡11
- 7' ed , Sí-:1
_ -r ._. ¡_ P111111
4 ¦ (_`e1te
_ I ¿___ 1988 _
Hervìçüs de S11ú1'1e Reprud1¦ti¬«'a, e muste1111
1""~"1ÉNF3É'ì. N11-1'beI'1. C1`Lwn.el'fe; 1.1-<,¢1r."edrïr.\'-:=
_- _- _ 4 _ ed
_ 531:: Pe111e: (Iu1trix 1912.
que es cientistas s.eeìe.is pe-dem e den-'em
YÄZHEK, 1"~.-'ii-Wifi C¿'|1'T1'lü11lfl. lfffli-'5;›_í 5rf1.I.f;[|*¡_-_r_|¡f¡¿, L1 ;,|_.,_<_mI¡†¡_|,¡¿¿¿ 5_¡¿m,_|I_ 2 __ ¿___
- ' -' i 'I 'I - “fi 5'” Pmllu: ;1ssun11r a perspectiva. de um ir11;eIeec11±11
Cílrtez, 1996,
eeletìve engejecìe 1111 eI"irn1:-açãe des
direìces sef_'iei_~; ee111re e de.si_g|_1111d11r_1-:- e 11
cppref-;_~;ã1> ufígelïtes em 1111551; 111115.
si tefc-rma psiquiátrica em
curse reenlecou as Ínstittlìçñes e
es saberes psicenve11eìe'na1s no
Feed da descnnstruçãe, e vem
retemende e eemplexidede de
lmmenu, de Itnueura, de saúde
mental e de ete11çãe psicu-ssecía1 21
p11rt11' de um deve paradigma.
ttbrindu um campo cdmum de pre:-:is
e de diá1ege interdisciplinar.
uk. __ d
se pensar as dif|cu¦dade-_-1 da pfati-:za du-
assistente su-cia! nd -carrspo da Saúde- Mentai.
pela analìse d-ds fatcar-es constitutivos do
prcrcesso de trabalhoz as pdïiflca-s seta-rìaìs
na area. a re-aiidade social dos usuári-ns
(e-nquanto ciasse). a qua ntid-ade de recursos
alo-:ados nos diferentes' estabelecìnfie-ntds
-a prograrnas. os ni:-ja-tivos e de-rnandas
dos enfipreqadnres e as reía-çü-es de poder
instituci-canal.
_ __-¬-__ _ :- __ -- -- __. -
- _ _-.__ -.__ , __ ¬., _--_. -
___ __ _..___†_;.__¬ _._;
--._----._-_.. __:-al