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VI COMBRAMSEF (1978) - Congresso brasileiro de mecânica dos

solos no Rio de Janeiro

TíTULO: COMPORTAMENTO DOS SOLOS ARGILOSOS DA CIDADE DE


SÃO PAULO

AUTOR: Eng.!! Antônio Sérgio Damasco Penna


,)

261

COMPORTAMENTO OOS SOLUS ARGlLC6US

DA CIDADE DE SÃO PAULO

Eng" Antônio sérgio Damasco Penna


Professor Assistepte da cadeira de FundaçÕes - Escola de Engenharia da Uni
versidade Mackenzie, e da cadeira de Mecmica dos Solos - Escola de Enge
nharia da Fundação Armando Alvares Penteado. Engenheiro do Laboratório Ra;
kine de Engenharia Civil e da Luciano Décourt - Engenheiros Consultores.

sumario

O trabalho baseado numa série de dados de ensaios de campo e de labo


ratório, apresenta e discute diversos aspectos do comportamento dos solos
argilosos encontrados abaixo do nível d-'~gua, na bacia sedimentar onde es
t~ construida a Cidade de sio Paulo.
É discutida a validade do parimetro tfpress~o de pré-adensamen to", e
proposto um novo valor <J3'"/. (pressão que conduz a 3% de deformação no en
saio de adensamento), para homogeneizar a interpretaç;o desses ensaios.
são apresentadas di versas cor-r-e
Laçoe s que visam melhor entender o
comportamento desses solos, bem como aux'í Lí.ar- na estimativa de parimetros
para projeto, nos casos em que só o ensaio SPT é disponível.
Conclui-se que o comportam~to desses materiais pode·ser razoavelme~
te bem estimado a partir de ensaios rotineiros como o SPT.

summary

This paper, prepared on the basis of many laboratory and field data,
presents and discuss the behaviour of the clayey soils located below the
,,~.i:er
table, at the sedimentary basin where são Paulo ci ty has been buil t ,
The validity oí "pre-consolidaticn pressure" as a parameter is
discussed, and a new value Ui'z is proposed (the pressure wich leads to
3% deformation in the consolidation test).
ln order to achieve a better understanding and to help in the
estimation of ~esign parameters when only the SPT values are known, many
correlations are presented.
The conclusian is that the behaviour of this soils can be well
predicted on the basis of routine tests, as the SPT.
262 263

1. INTRODUÇÃO

A cidade de são Paulo est; construida sobre uma bacia de sedimentos

constituidos por camadas alternadas de argilas e areias.


Dentre essas camadas, as de materiais com predominância argilosa sao

bastante frequentes, e tem sido largamente encontradas em obras metroviá

rias e de construção de edificios.


Essas argilas,além de apresentar o atrativo da baixa permeabilidade,

o que facilita a execução das obras, sÃo também bastante resistentes, por

terem sido fortemente pré-adensadas por meio de rebaixame~tos temporirios

do nivel d'água, e por agentes químicos.


0.001 op, 0.' ro
DfÂMETRO (!'/'1m'

Aliada a essas vantagens, est; a facilidade de amostragem (em blocos flQ. I - FAIXA DE VARIAÇÃO DAS CURVAS GRANULOMÉTRICAS

indeformados), o que nos proporcionou uma série de dados sobre esses mat~

riais.

i1 C
Nesse trabalho apresentamos um resumo das caracteristicas desses so

los, inferi das a partir de ensaios de caapo e de laboratório.


~ .

2. CARACfERfSTlCAS !ESSES SOLOS 'o

I tO

Os solos analisados neste trabalho sao as argilas pertencentes a


fk;i 2- DISTRIBUICÕES DE FREQUENCIA DAS
duas caMadas bastante caracteristicas da bacia sedimentar onde est~ cons FRAÇÕES, 'ARGILA'. tSILTEI e 'AREIA

truida a Cidade de são Paulo. A primeira delas, a das argilas variegadas

que ocorrem logo ahaixo das argilas porosas. 'E a segunda as argilas cinzas, ~ ~
s I\,
que aparecem em cotas inferiores, principalmente nas vizinhanças dos rios I-,
I
'o l..P. so
I
Tietê e Pinheiros. I
i
Em termos de distribuição granulométrica esses solos apresentam uma
.Y
faiX&'de variaçÃo bastante grande. Sendo constituidos principalmente das ..
fraçÕes "argila" e "areia", apresentando sempre pequena quantidade de "sil '"
'o so
te" (figa.'l·e 2). ., L L (%1
LL
90
f'"!oJ

Quanto ~ caracteristicas de plasticidade esses solos apresentam LP


fl~.3 - CARACTERisTICAS DE PLASTICIDADE
em torno de 20% a 4r:Jf, e LL variando de 30% a 120% (fig. 3). A atividade
264 265

me
co1oida1 confonoe definiçio de Skempton está em torno de 0+4 a 0,8 com fôfas entre duas camadas de argilas altamente pré-adensadas. Pois tanto os

dia de 0,63. agente6 quirnicos, como as tensÕeS capilares de ressecamentoJ nio atuam nes

Os deaais Índices fisicos variam em torno dos seguintes valores: ses materiais granulares.

Os ensaios de adensamento tem sido largamente ut~lizados na fixaç~o_

da taxa de trabalho de fundações, sem que nenhuma atenção seja dada; fal

xa de recompressão do material. Por essa raz~o procuramos estudar quaissão


0,6 1,2
as deformações necess~rias para se atingir a press~o de pré-adensamento.

Deve-se salientar, que as amostralJ c~deradas nesse trabalho foram Na figura 4 es rao plotadas essas por-cent agen s de def'ormaçao em fun

todas' retiradas abaixo do lençol freático, e dessa fomoa o fato do grau de çao da pressão de pré-adensamento. Esses valores de deformação foram ealcu
2
saturação ser elOalguns casos ~nferior a 1<lO'!', foi atribuido ao alivio de lados a partir de 1,0 kg/cm até ff1a. Pod~mos observar que em mécia esse

tensoes pro~ado pela ••••ostragem, o qual penoi te expansio do •••te'rial. valor se aproxima de 3%, sendo que a maior dispers~o se dá para o lado su

perior, ou seja. existem CaSOS' em que no trecho de reco~pressão as deform~

3. cnIPORTAIIENTO EM ~SAIas DE ADENSAMENTO çocs s;o bastant~ grandes.

Dessa f'or-ma ..,ropomos que na í n ter-pr-et açao de ensaios de adensamento


que <r'3",
As argilas de são Paulo apresentam pressÕes de pré-adensamento para pr-ote ro de fundaçoes seja, considerado (pressão que conduz a 3%
v~riam de 2,0 até pelo menos 20,0 kg/CI1,z. de deformação no ensaio de adeneamen to ) no Lugai de O"la.

Exist_ nu..erosos fatores delllOll8trando que o agente causador- do pre- É claro que esse par~etro por si 50 nada diz quanto as teneoee admi~

adensamerito não foi exclusi VaJIIente o peso de terra, tais COllO: SlVC1S, (que dcpender~o do porte d~ obra, etc) mas mantidas as demais con

a) o pré-ad~to nio depende exclusivamente da cota em que se encontra diç~s estaremos trabalhando cor.. pressoes que conduzem ~ mesma deformação.

.:l aJlostra. Além desses aspectos, a pressão {j~"/. pode ser obtida independenteme!:

b) na época da sedi.entaça"o a Bacia atingiu a cota 820 m, e hoje nas viz! te de se ter definido a reta de compress~o virgem, e assim no caso de 50

nhanças do Rio Pinheiros a profundidades de 5 a 10 m ç. cota 720 m) e~ 10s altamente pré-adensados esse conceito pode ser uma ferr~nenta interes

contramos u-gilas d<i ate. 20,0 I 2 de pressao


kg CID - • ~ ensaeen to • Nes_
de pre- sante para interpretaç~o de ensaios que não definiram dta.

sa cota teri.aa agido 100 metros de peso de terra sub.ersa, o que seria Na figura 5 estão apresentados os valores do indice de compressa o
2 •
suficiente para explicar apenas cerca de 10,0 kg/cm de pre-adensamento. (Cc) e do indice de expans;;'o (I.E.) em função do limite de liquídez.

Por essas razoes acreditamos que o pré-adensamento dessas argilas s!<. O indice de expansão (I.E.) a primeira vista pode n;;'o ter grande in

ja devido a a.gent~
~
qu~micos e aos rebaixamen
. t
os
temporM-iOS do nivel d'i tcresse, entretanto, convém lembrar que quanto maior a eXI:3.J.~aono descon

gua na época da sedillentaçio. Tais ·rebaixaJlentos causados pelas secas finamento, maiores serao as deformaçÕes na recompress~o (indice de recom
en
longadas, exporiaa os pr i,~iros
~
Metros ao ressecamento, e consequent'e pressão I.R.).

ri jecimento. Na figura 6 está apresentada a distribuição de frequências de .::.E.,

Essas hi~teses sao confirmadas pela ocorr;;ncia de camadas de areias onde notamos que oara esses solos o valor médio é da ordem de 0,025.
266 267

4. COMPOr.TAMEl'lTO EJ,1 ENSAIOS TRIAXIAIS RÁPIDOS

Em argilas saturadas o comportamento a ser esperado em ensaios tri~

xiais rápidos é o de envolt~ria horizontal (~~ O).Tal aspecto é ditado p~

10 desenvolvimento de tensÕeS capilares que surgem na retirada da amostra.

Entretanto nas argilas de S~o Paulo esse comportamento nem sempre e

observado, apesar de que todas as amostras utilizadas nesse trabalho foram

__ ~~~~.-:- __ .-_:...... __ ~ ~~ 3% colhidas abaixo do nivei d'água.

o que se tem notado em alguns casos, é um acrescimo de resi~tência


(~ - Ô] ) rutura, com o aumento da pressio confinante ( if3 ), até uma d~

terminada pressa o ~3C ,a partir da qual a envolt~ria se torna horizontal,


~~~~~ENS~~fNTO {lIglcnilJ

fig.4- DEFORMACÃO AXIAL 90M A QUAL SE


A PRESsÃO DE PRE-ADENSAMENTO
ATINGE·
!
I
~ortanto caracteristica de argila saturada.

Esse tipo de comportamento ~ bem caracteristico de material parcial

~j~, w 0.08
mente saturado,

gradativament~
o qual

se saturando
com o acréscimo

pela dissoluç~o
da press~o

das bolhas
confinante (

de ar na agua.
~3 ), vai

Des

Op5 sa forma o variar de ~ ,na realidade faz variar cr,' (pressão efeti va )

o que conduz a um aumento de resist~ncia n~o drenada.

Essa hip~tese se confirmou em ensaios P.H .. (desenvolvimento de pre~

oJ,~. 10 50
~ 100
o.o~
10 so 100
L.L.C%J
sao neutra

03 a partir
em carregamento

do qual a pressão
hidrostitico)

neutra
nos quais

sobe a 45°
obtivemos

com a confinante,
um valor de

que
l.l.COJo'
fiQ.5 _ íNDICES DE COMPRESSÃO E EXPANSÃO EM FUNCÃO DE LL coincide com 03c a partir do qual a envoltória se torna horizontal.

Os valores de coes~o obtidos em ensaios .n;o adensados nao drenados


2
variam geralmente de 1,0 a 7,0 kg/cm , existindo cas os de va lor-es extrema
~ ao 2
« mente altos como 15,0 kg/cm •
Ü
~
, Em termos de mÓdulo de elasticidade prccuramos corrclacinnar (J valor

~ 50
~ calculado a 9Y~ da tensão de ruptura com O valor da coesão n~o drenada,

ro
('~, conforme

,~
tem sido costume

Os resultados obtidos
na bibliografia

estão apresentados
internacional,

na f,igura 7.
vide Lad~02.

01>5 0.10 0,14


0,01
INDICE DE E)(PANSÃO
j
5.! CORRELAçõES DE DIVERSOS PARÂMETROS E RESULTADOS DE ENSAIOS DE CAMPO E
flq. 6 - OLSTRIBUiÇÃO DE FREOUENCIA DO I. E.
LABORATÓRIO
268 269

Em todas as correlaçÕes lineares apresentadas nesse trabalho temos

indicado a express~o da reta que melhor se ajusta aos dados~ bem como a ex

press~o de uma reta passando pela origem. Ambas obtidas pela aplicaç~o do
Método dos Mínimos Quadrados. O valor ( ,,2.) indicado em cada correlação e
»00
(0 f. ~ 106 .• 220 • (\li

o coeficiente de correlação que varia de zero a um.

5.1. "Standard Penetration·Test x Deep-Sounding"

Indiscutivelmente, conforme j~ demonstrado por Mello04, a variaçao


.soo
da· profundidade influe nos valores de SPT, principalmente nos primeiros 5
a 10 metros de profundidade. Assim as correlaçÕes entre SPT e ~ devem ser

diferentes para as diversas profundidades.

A partir da análise de diversos ensaios de penetraç;o continua execu

tados pfoximos de furos de sondagens à percussio, ·pudemos obter duas corre


6 so 12 I' ••• I~

COESÃO 11I0/",,2 J
laçÕes entre ~ e ~' uma para a faixa de 5 a 10 metros de profundidade ,
liQ.7 - RELACÃO ENTRE O MÓDUI-O DE ELASTICIDADE OBTIDO NA-O DRENADA e outra para 10 a 15 metros (figuras 9 elO).
EM ENSAIO ••Q" A 50 % DA RUPTURA, E A COESÃO

f:\ ~ f to,t. ee UU. ,Z"O,6!!1


5.2. "Pressão de pré-adensarnento x SPrll
N- ~('.173 •. 14,8'1. SPT (IIQ/c ) tZ. fl'01It"
O
e
~ 3000
:JD
q
II
o E: ~Q.7 I. SPT
/
/.
A pressao de pré-adensamento ( «: ), em nossa engenharia d~ fund!,
;;
q
2,",,0 "/
oes , ganhou ao longo do tempo um respeito excessivamente grande como par~
~ /
/ ç

'" 2000 ~
/' metro de fixaç~o da tens;o admissivel. Respeito esse, que ~ ~ltima anil!
?"'.
0"
i se nem tem muita razao para subsístir, pois se analisarmos um gráfico ~~r
I (indice de vazios x pressao efetiva) plotado em escala linear no lugar de

escala logaritimica, notamos que não existe uma variação nitída no cornpo~
000

I tamento carga

gari 't m.Lc a ; Al~m


í
x recalque

disso,
em torno de

o cri tério <f-s


6'a como nos faz supor

~ (f~ n;o faz nenhuma


a escala

consideração
10

relativa ao porte da obra.


,o 20 so C) 50 EO
.., 80 90 "D ''0 A correlaç~o if'a = f (SPT),.bola de cristal de nossa engenharia de
ser

OBTIDO
fundaç~s, felizmente ~ bastante ruim, conforme se observa na figura 11.
RELAçAO ENTRE O MÓOULO DE ELASTICIDADE
fiQ.8 -
1'0" A 50% DA RUPTURA E SPT.
EM ENSAIO
271
270

PROfUNQIOAOE 50· tO •

(0 {coef.
..:. 90
f'.i\
\:.}
R
DI'
lS I
.•. •.•.
2: 56

SPT {,Z-= 0,93
HI lto,.'~ •
~
~
30
0"0' 4,06. O,t8. SPT t.9/c(2)
19
de corro •.2~O.38
POli tos

...z~
00 : 25

10 ~
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JO~ '/
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/'
/
"
-:
10
'" o 20 JO 40 ,0
50 60 70 00 100 ••O
10 20 30 40 ~O 60 70 90 90 lOO 110 120 co 140 I~O
S.P.T.

li ••. 11 - PRESSÃO DE PRÉ- ADENSAMENTO EM fUNÇÃO DE SPT


fig.9 _ CORRELAÇÃO SPT 1 RI> PAR A 5 - 10 m .

I... PROFUfrWIOAOE 10· l!t 1ft


~
~
O
~
.0 C0 8 eu ~ . 0,66 ~ O, ,<4 SPT {ko/urfl {c o e f. dt COH. ,2: 0,78
Rp:
~ 21 ponlos

, o •• o
o
80

R,,· 2.96 l SPT


c..•" 0.1,3,. SPl
t~
10

60
10

'O
40

so
.:
20

-o
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-
~ ••:••••• ~ .,0

so
-t<-''-,.-<'''-,I'-~'-~I
-~- • • i • I tO 20 50 60 70 80 :00 »c
.0 20 30 40 50 60 10 I!O 90 Ia' 110 .20 130 140 SP.T.

flg. 12 - COESÃO OBTIDA EM ENSAIO NÃO rnENADO EM FUNÇÃO DE SPT


lig.IO - CORR ELAÇAO SPT. Rp PARA 10 -15m.
272 273

5.3. Ensaios triaxiais r~pidos x SPT


BIBLIOGRAFIA

ConLorae ja demonstrado por Mello03, qualquer correlação que se ve

nha a propor entre S!!. e SPT, deve sei- sempre regional, uma vez que a dife 01) DÉXXJURT, Luciano "O ensaio de adenaamen ro nos projetos de fund~

rença de sensibilidade das diversas argilas afeta fortemente o valor de çÕes n

~. Na figura 12 apresentamos os resultados da correlação baseada em 27 6~ Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenh~

pontos. ria de FundaçÕeS - Rio de Janeiro - 1978

Na :figura 8 apresentamos a correlàção E = f (SPT) a qual indica um

coeficiente de correlação r~~vel (rZ = 0,65), apesar de que em principio 02) LADD, Charles C. "Stress - Strain Modulus of Clay in Undrained

possa parecer ilIIprocedente,por estarmos correlacionando um parimetro de Shearu

deformação coa um ensaio de resistência. Na realidade porémfpor se tratar Jounal of Soil Mechanics and Foundation Engineering

de um ~ico solo esses.dois par~etros est~o efetivamente relacionados. Division ASCE - SM 5 - September 1964

6. CONCUlSÕEi 03) MELLO, Victor F·.B. "Foundation of Building on Cl.ay"

State of the Art Report 7" Int. Conf. on Soil Mech. and

As caracteristicas dos solos argilosos da Cidade. de são Paulo de uma Foundation Eng. ~ Mexico 1969

maneira geral 'sio bastante bem conheo í.das, e seu comportamento pode ser ra

zoavelmente bem estimado com'base em ensaios rotineiros de campo, como o 04) MELLO, Victor F .B. "The Standard Penetration Test"

State ~fthe Art Report

Deve-se atentar para os casos em que a plasticidade do material for Proceedings of the Fourth Panamerican Conference on

elevada, pois 05 indices de compressão, expansão e recompress~o, ser;o mai S.M.F.E. Puerto Rico - June 1971

ores.
A pressao de pré-adensamento não se correlaciona bem com o SPT, nem 05) PENNA. AntÔnio sérgio D. "Fundaçoes de Edificios nas Argilas

tampouco constitue um parâmetro que possa ser utilizado independentemente riegadas Submersas da Cidade de são Paulo"

de outros raciocinios.
Semin~io apresentado na Escola Politécnica da USP- Nove~

A utilização da pressão 0"~1. elimina alguns dos erros do emprego bro 19n

discriminado da pressio de pré-adensamento.

As aelhores correlaç~s são relativas aOS resultados dos


Lf

triaxiais ";pidos estimados a partir de SPT.

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