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MIC II Trabalho de Campo 2
MIC II Trabalho de Campo 2
Turma: G
Pesquisa Científica
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Índice
I. Introdução ............................................................................................................................ 3
1.1. Objectivos............................................................................................................................. 4
2.6.1. Entrevista......................................................................................................................... 13
V. Apêndices ........................................................................................................................... 21
I. Introdução
O presente trabalho da disciplina de Metodologia de Investigação Cientifica II tem como tema
“Pesquisa cientifica. ”
Para cada modalidade de pesquisa há um método, uma técnica específica para o seu
desenvolvimento. O pesquisador delimita o seu campo de investigação e procura aplicar
instrumentos que irão auxiliar na coleta e interpretação dos dados. Neste trabalho veremos as
Classificação da Pesquisa, Técnicas e Instrumento de colecta de dados e Tipos de amostragem que
se emprega em pesquisas qualitativas, quantitativas e quali-quantitativas.
A Pesquisa Científica visa a conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado
assunto. Para tanto, deve ser sistemática, metódica e crítica. O produto da pesquisa científica deve
contribuir para o avanço do conhecimento humano. Na vida acadêmica, a pesquisa é um exercício
que permite despertar o espírito de investigação diante dos trabalhos e problemas sugeridos ou
propostos pelos docentes e orientadores.
Para a realização duma pesquisa cientifica todo qualquer estudante deve ser dotado de
conhecimentos e métodos próprios para prosseguir.
O presente trabalho trás mínima noção de como elaborar uma pesquisa no que toca as técnicas e
intepretação de dados de acordo com cada tipo de abordagem.
Várias são as acções que devem ser conhecidas pelos pesquisadores, desde as normas que a
instituição usa na elaboração duma pesquisa até a finalização da mesma.
A presente pesquisa irá trazer um desenho daquilo que se deve ter em conta quando se pretende
elaborar uma pesquisa.
Estruturalmente, o trabalho tem três partes a saber: primeira de introdução constituído por;
objectivos e metodologia, segunda parte da revisão da literatura (marco teórico) discussão das
questões relacionadas ao estudo da arte da área da pesquisa e última parte que traz conclusão da
pesquisa bem com as referências bibliográficas dos autores citados ao longo da pesquisa e
apêndices.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Sendo de natureza exploratória1, esta reflexão teve uma abordagem qualitativa, a qual segundo
Silvestre e Araújo (2012), “proporciona compreensão em profundidade do contexto do problema
e, é um método indutivo por excelência para entender por que o indivíduo age como age, pensa
como pensa ou sente como sente” (p. 122).
Para a recolha de dados foram aplicadas as seguintes técnicas: a pesquisa bibliográfica, pesquisa
documental e pesquisa em sites da internet. A pesquisa bibliográfica consistiu numa leitura de
obras de diversos autores que abordam sobre o tema em estudo, a fim de recolher e confrontar
informações pertinentes relativas ao mesmo. A pesquisa documental consistiu na consulta de
documentos e brochuras relacionadas com a matéria. A pesquisa em sites da internet consistiu na
consulta de artigos digitais cuja semântica está orientada para Pesquisa Científica.
1
Os estudos do tipo exploratórios têm por objectivo proceder ao reconhecimento de uma dada realidade e
levantar hipóteses para o seu entendim
ento (Sousa & Baptista, 2011).
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II. Pesquisa cientifica
2.1 Conceito de pesquisa e pesquisa cientifica
Muito ouvimos dizer o termo pesquisa, n nosso dia-dia, mais o que seria pesquisa?
O termo pesquisa deriva do latim, “perquirere que significa perquirir, buscar com cuidado,
informar-se de” (Cunha, 2001, p. 21). Na concepção da língua portuguesa, pesquisa é entendida
como “acção de pesquisar, busca, investigação; trabalho científico que registra os resultados de
uma investigação” (Gil, 2007 p. 167).
Para Demo (2000), “Pesquisa cientifica é entendida tanto como procedimento de fabricação do
conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio científico e educativo),
sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo de conhecimento” (p. 20).
Ander-Egg (1978, p. 8 cit. em Marconi & Lakatos, 2017) define pesquisa é um actividade que se
realiza para investigação de problemas teóricos ou práticos, empregando métodos científicos.
Assim os mesmos autores dizem que a pesquisa cientifica é “um procedimento reflexivo
sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir recentes factos ou dados, relações ou leis,
em qualquer campo do conhecimento” (p. 01).
Minayo (2011) vendo por um prisma mais filosófico, considera a pesquisa como:
Na visão da autora, pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações
propostas. Podemos dizer que, basicamente, pesquisar é buscar conhecimento. Nós pesquisamos a
todo momento, em nosso cotidiano, mas, certamente, não o fazemos sempre de modo científico.
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Abordagem ou método qualitativo.
Tais abordagens e métodos têm características diferentes, mas carregam caráter complementar,
não excludente.
Segundo Demo (2000) é uma abordagem ou método que “emprega medidas padronizadas e
sistemáticas, reunindo respostas pré-determinadas, facilitando a comparação e a análise de
medidas estatísticas de dados” (p. 35).
A partir dos comentários dos autores, percebe-se que, como o próprio nome diz método
quantitativo, há medição numérica, estudo estatístico, mensuração, há busca generalização dos
resultados, as perguntas são fechadas, pois quando os dados já tiverem sido coletados e analisados,
os resultados serão mensurados e apresentados por gráficos.
“É mais apropriado a pesquisas da área das ciências sociais” (Minayo, 2011, p. 60).
De acordo com Demo (2000) método quantitativo “é baseado na interpretação dos fenômenos
observados e no significado que carregam, ou no significado atribuído pelo pesquisador, dada a
realidade em que os fenômenos estão inseridos” (p. 35). Assim, este método considera a realidade
e a particularidade de cada sujeito objecto da pesquisa.
Os métodos qualitativos são aqueles em que são usadas as técnicas de observação participativa e
da entrevista. Como afirma Rudio (2015) de que:
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Neste sentido para autora do presente trabalho, percebe que na pesquisa qualitativa o que importa
mesmo é a qualidade dos dados, por exemplo, dependendo dos objectivos da pesquisa apenas uma
pessoa entrevistada pode ser suficiente para trabalhar na pesquisa. Os traços subjetivos são os mais
importantes, a interpretação, geralmente busca particularidades, há bastante preocupação com a
qualidade das respostas, as perguntas são abertas. Neste sentido, o objectivo da pesquisa qualitativa
é de observar, explorar, aprofundar e explicar. A amostra qualitativa o número investigado
geralmente é pequeno.
É possível, ainda, articular uma pesquisa de caráter quali-quantitativo, unindo essas duas
modalidades, segundo Knechtel (2014) afirma:
Neste contexto, a pesquisa mista envolve ambas abordagens pois uma complementa a outra, em
quanto uma limita se em fornecer números exatos a qualitativa procura dar qualidade aos dados
através da forma de aquisição das respostas numa entrevista.
Exploratórias;
Descritivas;
Explicativas.
a) Pesquisa exploratória
A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma pesquisa
e visa oferecer informações sobre o objecto desta e orientar a formulação de hipóteses (Minayo,
2011, p. 63).
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a questão mais clara. Os exemplos mais conhecidos de pesquisas exploratórias são as pesquisas
bibliográficas e os estudos de caso.
Levantamentos/estudos bibliográficos;
Análise de exemplos que auxiliem a compreensão do problema;
Levantamentos e entrevistas com pessoas envolvidas com o problema objecto da pesquisa;
Estudo de caso.
Conforme os comentários acima, pesquisa explicativa é aquela centrada na preocupação de
identificar factores determinantes ou de contribuição no desencadeamento dos fenômenos.
Explicar a razão pela qual se dá uma ocorrência social ou natural.
b) Pesquisa Descritiva
Procura conhecer a realidade estudada, suas características e seus problemas. Pretende “descrever
com exatidão os factos e fenômenos de determinada realidade” (Marconi & Lakatos, 2013, p. 40).
Analisando os conceitos acima sobre pesquisa descritiva, percebe se que essa pesquisa visa a
descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário
e observação sistemática. Assim, as pesquisas descritivas são, juntamente com as pesquisas
exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a actuação
prática.
c) Pesquisa Explicativa
De acordo Minayo (2011) “essas têm uso mais restrito. Empregam o método experimental de
pesquisa, e são dotadas de complexidade, servindo para identificar atributos ou factores que
determinam a ocorrência de fenômenos” (p. 65).
A Pesquisa Explicativa registra factos, analisa-os, interpreta-os e identifica suas causas. Essa
prática visa ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar e definir modelos teóricos,
relacionar hipóteses em uma visão mais unitária do universo ou âmbito produtivo em geral e gerar
hipóteses ou ideias por força de dedução lógica (Marconi & Lakatos, 2017). Os mesmos autores
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dizem que geralmente, em pesquisas tipificadas quanto ao procedimento como experimental ou
ex-post facto.
Na minha visão quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por
meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenômenos observados. Visa a
identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos;
“aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. ”
Quanto aos procedimentos técnicos, ou seja, a maneira pela qual obtemos os dados necessários
para a elaboração da pesquisa, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo dessa,
denominado de design, que pode ser traduzido como delineamento, uma vez que expressa as ideias
de modelo, sinopse e plano.
Quanto aos procedimentos adotados na coleta de dados, Gil (2019, p. 55) os agrupa em dois
grandes grupos:
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Pesquisa experimental: reprodução de forma controlada de um fato ou fenômeno, visando
descobrir os fatores que o produzem ou que por ele são produzidos;
Pesquisa participante: de cunho social, que envolve diversas pessoas da sociedade para
análise de sua própria realidade; é uma actividade educativa e de ação social;
Pesquisa-acção: envolve mais de um pesquisador, de áreas distintas, debruçados sobre o
mesmo problema, propondo soluções diversas;
Estudo de caso: busca-se detalhar e aprofundar um caso determinado já acontecido ou
observado in loco, a partir de determinadas fontes teóricas.
2.2.4. Quanto a fontes de informação
De acordo com Marconi e Lakatos (2018) fontes de informação são “todas as publicações,
ferramentas e recursos que disponibilizam informação a pessoa que dela necessita” (p. 14). É o
local onde você encontrará a informação que procura. Um periódico científico, por exemplo, é
uma fonte de informação da mesma forma que uma base de dados ou um catálogo de bibliotecas.
“São os meios utilizados para equacionar problemas informacionais estabelecidos pelo esforço de
converter as necessidades em resultados práticos através das diversas formas de conhecimento”
(Severino, 2016, p. 101). O mesmo autor afirma que existe fontes de dados primários, secundários
e terciários, assim, no presente trabalho ira se abordas os primeiros dois tipos de dados mais em
diante.
Na minha visão as fontes de informação são essenciais no estudo e na pesquisa acadêmica. São
nelas que você encontra informações relevantes para desenvolver seu trabalho.
Para os autores Marconi e Lakatos (2013) desenho de pesquisa é definido como os “métodos e
técnicas escolhidos por um pesquisador, que ao combiná-los de maneira razoavelmente lógica,
possuem a finalidade de que o problema de pesquisa seja tratado eficientemente” (p. 144). Além
disso, é um guia sobre como realizar uma pesquisa usando uma metodologia específica.
Segundo Demo (2000) um desenho de pesquisa é “um plano que mostra, por meio de uma
discussão do nosso modelo e dos nossos dados, como nós pretendemos usar nossa evidência para
fazer inferências” (p. 61).
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Esta constatação fica clara quando se considera a seguinte observação feita por Gil (2007) a
respeito dos desenhos de pesquisa: “Desenho de pesquisa não é fundamentalmente sobre técnicas
ou procedimentos” (p. 88). É mais a respeito de cuidado e atenção aos detalhes, motivados pela
paixão pela segurança de nossas conclusões obtidas através da pesquisa. Em sua forma mais
simples, o desenho de pesquisa é sobre convencer uma audiência de pessoas céticas que decisões
importantes que estão por trás das conclusões da pesquisa são as mais seguras possíveis. (...) (p.
s/p). É tarefa dos cientistas sociais fazer com que estas decisões sejam as mais infalíveis possível”
Para Demo (2000), “uma amostra estatística consiste em um subconjunto representativo, ou seja,
em um conjunto de indivíduos retirados de uma população, a fim de que seu estudo estatístico
possa fornecer informações importantes sobre aquela população” (p. 85).
Neste sentido, amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra
ou um plano. Refere-se ao subconjunto do universo ou da população, por meio do qual
estabelecemos ou estimamos as características desse universo ou dessa população. A amostra pode
ser probabilística e não probabilística
11
As amostras probabilísticas podem, por definição, originar uma generalização estatística,
por apoiar-se em cálculo estatístico. Por outro lado, as amostras não probabilísticas são
compostas de forma acidental ou intencional. Os elementos não são selecionados
aleatoriamente. Com o uso dessa tipologia, não é possível generalizar os resultados da
pesquisa realizada, em termos de população. Não há garantia de representatividade do
universo que pretendemos analisar (p. 89).
Fazendo analise do argumento acima percebo que amostragem Probabilística são amostragens em
que a seleção é aleatória de tal forma que cada elemento enquanto que Amostragem Não-
Probabilística são amostragens em que há uma escolha deliberada dos elementos da amostra.
Depende dos critérios e julgamento do pesquisador.
a) Dados Primários
Exemplos: Relatórios técnicos; Anais; Teses; Dissertações; Patentes; Normas Técnicas; Artigos
de periódicos; Projetos de pesquisa em andamento.
“[…] são factos vindos diretamente das fontes e não adulterados […]. É uma informação que não
pode ser mudada, alterada ou disfarçada por opiniões ou seleções” (Belluzo, 2005, p. 6-7);
b) Dados Secundário:
“Contêm, informações sobre documentos primários e são arranjados segundo um plano definitivo;
são, na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para eles” (Cunha,
2001, p. 9)
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2.6. Técnica de Colecta de dados
2.6.1. Entrevista
“Encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um
determinado assunto” (Marconi & Lakatos, 2013, p. 94).
Segundo Gil (2010), a entrevista é “uma técnica em que o investigador se apresenta frente ao
investigado e lhe formula perguntas (roteiro), com o objectivo de obtenção dos dados que
interessem à investigação” (p. 13).
Desta forma, para me uma Entrevista é uma conversa ou diálogo entre duas pessoas denominadas
entrevistador (quem entrevista) e entrevistado (que responde às perguntas). O objectivo principal
é extrair informações e declarações para esclarecer determinado assunto.
O termo roteiro é uma lista de tópicos de entrevistador deve seguir durante a entrevista. Ela pode
ser anotada, gravada ou filmada, lembre-se de pedir o consentimento do entrevistado, a
transcrição da entrevista deve ser feita com agilidade para que não sejam perdidas informações
e o tempo, busque uma relação cordial com o entrevistado e seja breve ao anotar as respostas.
b) Não estruturada
Segundo Demo (2000) “o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer
direção. Permite explorar mais amplamente uma questão” (p. 80).
c) Entrevista semi-estruturada
Para Gil (2019) a entrevista semi-estruturada é “aquela em que o entrevistador tem liberdade para
desenvolver cada situação em qualquer direcção que considere adequada” (p. 218). O exemplo do
Apêndice I.
2.6.2. Observação
Segundo Artur (s/d) observação “é um método de colecta de dados que se apropria da capacidade
selectiva da mente humana” (p. 89).
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Marconi e Lakatos (2013), “o êxito da utilização dessa técnica vai depender do observador, de sua
perspicácia, seu discernimento, preparo e treino” (p. 149).
Neste sentido, a observação é uma técnica que utiliza os sentidos para obter informações da
realidade. Existem vários factores que são avaliados numa observação, mais destacam se:
a) Observação participante
O pesquisador “não é apenas um espectador do facto que está sendo estudado, ele se coloca na
posição e ao nível dos outros elementos humanos que compõem o fenômeno a ser observado”
(Richardson, 2012, p. 99), o que possibilita compreender com mais clareza e profundidade a
realidade que observa.
b) Observação não participante
De acordo com Gil (2007) “observação não participante o investigador assume o papel de
observador exterior, não tomando assim qualquer iniciativa no evoluir das no evoluir das situações
que observa” (p. 146).
Assim, nessa observação o pesquisador não faz parte do objecto de estudo, actua como espectador
temporário que, com base nos objetivos da pesquisa, elabora um roteiro de observação e registra
os factos que interessam ao seu trabalho.
c) Observação assistemática
A observação é livre, sem roteiro ou guia norteador, no entanto, o pesquisador deve sempre ter em
mente os objetivos da pesquisa, bem como o problema de pesquisa. Na observação sistemática
segue “uma estrutura determinada onde serão anotados os fatos ocorridos e a sua frequência”
(Richardson 2012, p. 99). Exemplo de guião de observação apêndice II
2.6.3. Questionário
Segundo Marconi e Lakatos (2010) define o questionário como sendo “um instrumento de colecta
de dados constituído por uma serie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito
e sem a presença do entrevistador” (p. 91).
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Analisando os conceitos acima questionário é instrumento de coleta de dados constituído por uma
série de perguntas (abertas e fechadas), que devem ser respondidas por escrito. Sendo exemplo
simples no apêndice III;
2.7. Cronograma
Para Severino (2016) “Cronograma delimita cada acção feita no projeto de pesquisa em termo de
tempo. Pode-se ser em meses e de acordo com cada actividade realizada” (p. 54)
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2.8. Orçamento
Segundo Demo (2000) orçamento, que constitui um “planejamento de valores necessários para
executar o estudo. Mesmo quando não se pretende o financiamento para a execução de um projeto,
o orçamento bem estudado é útil para que se tenha uma previsão de quanto se terá de despender
para realizar a pesquisa”.
Neste sentido, as pesquisas carecem de certos custos financeiros de tal maneira que na tabela
abaixo por exemplo estão mencionados os possíveis materiais a serem necessários bem como os
respectivos custos no mercado duma dada pesquisa. A importância de organizar um orçamento
está em ser mais vigilante com o seu dinheiro, prestando atenção aos detalhes.
Para Cunha e Cavalcanti (2008) conceituam referência como “indicação de dados mínimos ou
indispensáveis à identificação de um item ou de parte desse mesmo item”. (p. 312)
Portanto, diante dos conceitos acima, a referência bibliográfica é uma forma de localizar o artigo
original com maior facilidade.
16
Quadro 3: Modelo das normas APAS, nomeadamente com um autor, com dois a três autores, com
mais de cinco autores.
Autores Modelo
Referências Regras
Um autor Ex.1: Serafin, M. (2001). Saber estudar e aprender. Presença Use um ponto entre inicias
do autor.
Ex.2: Vunjura, M. (2010). Geografia 8ª Classe. Alcance. Maputo
Dois autores Ex.1: Barros, A., Lehfeld, N. & Aparecida, S. (2007). Fundamentos de Use uma virgula para
Metodologia Científica (3.ª ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall. separar as inicias de um
autor dos demais autores.
Ex.2: Marconi, M. & Lakatos, E. (2011). Técnicas de Pesquisa. (7ª
ed.). São Paulo: Atlas. Em referencias de dois a
seis autores, use um E
Três autores Ex.1: Lessard-Hébert, M., Goyette, G., & Boutin, G. comercial (&) antes do
(2010). Investigação qualitativa. Fundamentos e práticas (10.ª ed.). nome do último autor.
Lisboa: Instituto Piaget.
Ex.2: Matos, M.S., Ramalho, M. & Helder, R. (1990) Contrastes
Geográficos 9ª classe. Porto, Edições ASA.
Cinco Ex.1: Zuben, A. V., Casanova, C., Baldini, M. B. D., Rangel, O., &
autores Presotto, D. (2010). Vigilância epidemiológica da leishmaniose
visceral americana. NY, New York. Uberaba.
Ex.2: Arcury, T. A., Grzywacz, J. G., Talton, J. W., Chen, H. & Botros,
N. (2014). Repeated pesticide exposure among North Carolina migrant
and seasonal farmworkers. American Journal of Industrial Medicine,
53, pp 802-813.
Seis autores Ex.1: Soni, C. V., Barker, J. H., Pushpakumar, S. B., Furr, L., Segundo os autores
Cunningham, M., Banis, Jr. J., …Frank, J. (2010). Psychosocial Barbosa, Haanstra,
Mais de seis considerations in facial transplantation. Burns, 36, 959-964. Ibraimo, Laita, &
http://doi.org/10.1016/j.burns.2010.01.012 Talaquichande (2017)
“quando a obra tem seis ou
mais autores, refere-se
apenas o apelido do
17
Ex.2: Watson, S., Gunasekaran, G., Gedye, M., Van Roy, Y., Ross, primeiro autor, seguindo-se
M., Longdin, L., …Brown, L. (2003). Law of business organisations de usa se at al na citação
(4th ed.). Palatine Press. para substituir os outros
autores na referência
bibliográfica” (p. 9).
A ética em pesquisa deve permear todo o trabalho do pesquisador. Com o advento da internet,
proliferaram-se os plágios e as cópias de textos, sem a citação da fonte de busca, desrespeitando,
dessa forma, os autores.
Como se trata de uma enorme rede, com um excessivo volume de informações, sobre todos
os domínios e assuntos, é preciso saber garimpar, sobretudo dirigindo-se a endereços
certos. Mas quando ainda não se dispõe desse endereço, pode-se iniciar o trabalho tentando
exatamente localizar os endereços dos sites relacionados ao assunto de interesse. [...] De
particular interesse para área acadêmica são os endereços das próprias bibliotecas das
grandes universidades, que colocam à disposição informações de fontes bibliográficas a
partir de acervos documentais (pp. 140-141).
Há várias razões pelas quais é necessário seguir as normas básicas de conduta científica durante a
pesquisa acadêmica. Segundo Gil (2019) a “credibilidade da comunidade científica e a percepção
do público para julgar e aceitar novos resultados dependem fortemente da autenticidade dos
resultados publicados” (p. 220). Portanto é especialmente importante fazer uma distinção clara
entre conduta aceitável e inaceitável, especialmente quando seres humanos ou animais estão
envolvidos em um estudo.
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III. Conclusão
A pesquisa científica é fruto de um trabalho realizado pelo pesquisador, devendo obedecer a
padrões previamente estabelecidos, sobretudo seguindo formas específicas de composição.
Utilizar com rigor a norma e não misturar outros estilos de referenciação bibliográfica no
mesmo trabalho;
19
IV. Referências bibliográficas
American Psychological Association (2010). APA Style. Acedido a 01 de Setembro de 2022 em
http://www.apastyle.org/index.aspx
Silvestre, H. C. & Araújo, J. F. (2012). Metodologia para a investigação social. Lisboa: Escolar
Sousa, M. J. & Baptista, C. S. (2011). Como fazer investigação, dissertações, teses e relatórios:
segundo bolonha. Lisboa: Pactor.
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V. Apêndices
Segundo Canastra, Haanstra e Vilanculos (2014) “os apêndices estão relacionados com os
materiais produzidos pelo investigador (instrumentos, protocolos, grelhas, etc.) ” (p. 24).
Bom
Feitadia/tarde meu nome é Lucia Norberto Fernando, sou estudante do curso de Licenciatura em
ensino de História no Instituto Educação a Distância- UCM
Objectivo: a presente entrevista destina-se à recolha de informações sobre a “Impacto da
motivação no ambiente de trabalho na função pública: caso da escola secundaria geral de
Bonifácio Gruveta Macuse”, com vista a elaboração da Monografia Científica como requisito
parcial para a obtenção do Grau Académico de Licenciatura.
1. Identificação
1.1 Idade_____:Escolaridade:_______Tempo de serviço:___ Tipo de contrato _______
1.2 Sexo________________
1.3 Função/Cargo________________________________________________________
2. Como membro da direcção dessa escola sente-se satisfeito com actividade que exercem? Se
sim, porquê?
Sim Não
Porque________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________
3. A motivação das pessoas tem uma relação directa na excelência da qualidade e serviços da
instituição onde trabalha?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________Quais são os
mecanismos que são usados para motivar os seus funcionários na ESBG Macuse?
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
21
______________________________________________________________________________
_____________________________________________
5. Considera haver espaço suficiente para aplicação de iniciativas individuais dos funcionários
no trabalho
Sim Não
Porque________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Em que sentido?_________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
8. Oque tem a dizer sobre motivação, e que influencia no seu desempenho, ou uma crítica ou
sugestão ou conteúdo a dar com mais detalhes
Muito obrigada pela colaboração!
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Apêndice II: Guião de observação das actividades realizadas pelo Professores no âmbito do
desenvolvimento integral das crianças.
Nome da Escola_______________________________________________________
Bairro/Localidade/posto:_______________________________________________________
Cidade:___________________
Ano:_____
Legenda:
M- Mau
B- Bom
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Apêndice III: Guia de Questionário a ser apresentado aos alunos
4. “Ainda hoje, nos limites do velho império de Gaza, ouve-se das bocas já desdentadas, a
história de Massupai, a negra sereia das terras chopes”.
a) Explique por tuas palavras o sentido da expressão sublinhada em 2.
b) Retire do texto em estudo, uma personagem redonda ou modelada. Justifica a sua resposta.
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______________________________________________________________________________
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