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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Turma: G

Pesquisa Científica

Nome de Estudante: Lúcia Norberto Fernando Cipriano


Código Estudante: 708212371

Curso: Licenciatura em ensino de História


Disciplina: Metodologia de Investigação Cientifica II
Ano de Frequência: 2º ano

O tutor: Jorge Manuel Xavier do Couto

Quelimane, Setembro de 2022


Classificação
Nota
Categoria Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Aspetos  Capa 0.5
organizacionais  Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualização
 Indicação clara do 1.0
problema
 Discrição do
1.0
objectivo
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
de trabalho
Análise e  Articulação e
discussão domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo expressão escrita
cuidada, coerente,
coesão textual.
 Revisão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
Formatação  Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspetos
paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6Ed, em das citações
4
bibliográficas citações e referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
I. Introdução ............................................................................................................................ 3

1.1. Objectivos............................................................................................................................. 4

1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................................. 4

1.1.2. Objectivos específicos ....................................................................................................... 4

1.2. Metodologia usada ............................................................................................................... 4

II. Pesquisa cientifica ............................................................................................................ 5

2.1 Conceito de pesquisa e pesquisa cientifica ........................................................................... 5

2.2. Tipos de Pesquisa ................................................................................................................. 5

2.2.1. Quanto a forma de abordagem .......................................................................................... 5

2.2.2. Quanto aos objectivos ....................................................................................................... 7

2.2.3. Quanto aos procedimentos ................................................................................................ 9

2.2.4. Quanto a fontes de informação........................................................................................ 10

2.3. Desenho da Pesquisa .......................................................................................................... 10

2.4. Conceito de população ou universo ................................................................................... 11

2.4.1. Conceito de amostra e sua tipologia ................................................................................ 11

2.5. Métodos de Colecta de Dados ............................................................................................ 12

2.6. Técnica de Colecta de dados .............................................................................................. 13

2.6.1. Entrevista......................................................................................................................... 13

2.6.1.1. Tipos de entrevista ....................................................................................................... 13

2.6.2. Observação ...................................................................................................................... 13

2.6.3. Questionário .................................................................................................................... 14

2.7. Cronograma ........................................................................................................................ 15

2.8. Orçamento .......................................................................................................................... 16


2.9. Referências bibliográficas .................................................................................................. 16

2.10. Importância da Ética na pesquisa. .................................................................................... 18

III. Conclusão ....................................................................................................................... 19

IV. Referências bibliográficas .............................................................................................. 20

V. Apêndices ........................................................................................................................... 21
I. Introdução
O presente trabalho da disciplina de Metodologia de Investigação Cientifica II tem como tema
“Pesquisa cientifica. ”

Para cada modalidade de pesquisa há um método, uma técnica específica para o seu
desenvolvimento. O pesquisador delimita o seu campo de investigação e procura aplicar
instrumentos que irão auxiliar na coleta e interpretação dos dados. Neste trabalho veremos as
Classificação da Pesquisa, Técnicas e Instrumento de colecta de dados e Tipos de amostragem que
se emprega em pesquisas qualitativas, quantitativas e quali-quantitativas.
A Pesquisa Científica visa a conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado
assunto. Para tanto, deve ser sistemática, metódica e crítica. O produto da pesquisa científica deve
contribuir para o avanço do conhecimento humano. Na vida acadêmica, a pesquisa é um exercício
que permite despertar o espírito de investigação diante dos trabalhos e problemas sugeridos ou
propostos pelos docentes e orientadores.
Para a realização duma pesquisa cientifica todo qualquer estudante deve ser dotado de
conhecimentos e métodos próprios para prosseguir.
O presente trabalho trás mínima noção de como elaborar uma pesquisa no que toca as técnicas e
intepretação de dados de acordo com cada tipo de abordagem.
Várias são as acções que devem ser conhecidas pelos pesquisadores, desde as normas que a
instituição usa na elaboração duma pesquisa até a finalização da mesma.
A presente pesquisa irá trazer um desenho daquilo que se deve ter em conta quando se pretende
elaborar uma pesquisa.

O trabalho tem como objectivo conhecer Pesquisa Científica

Em termos metodológicos, a pesquisa quanto à abordagem é qualitativa, os quantos objectivo a


pesquisa é exploratória e quanto aos procedimentos metodológicos é uma pesquisa bibliográfica.

Estruturalmente, o trabalho tem três partes a saber: primeira de introdução constituído por;
objectivos e metodologia, segunda parte da revisão da literatura (marco teórico) discussão das
questões relacionadas ao estudo da arte da área da pesquisa e última parte que traz conclusão da
pesquisa bem com as referências bibliográficas dos autores citados ao longo da pesquisa e
apêndices.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral

Conhecer Pesquisa Científica

1.1.2. Objectivos específicos


 Conceituar pesquisa, pesquisa cientifica; desenho de pesquisa, população, amostra,
entrevista, questionário, observação, cronograma, orçamento e dados;
 Classificar pesquisa quanto a natureza, abordagem, objectivos e procedimentos;
 Listar os tipos de amostras
 Mencionar a importância da ética na pesquisa;
 Exemplificar um roteiro de entrevista, um questionário, observação, cronograma e
orçamento;
1.2. Metodologia usada

Segundo Silvestre e Araújo (2012), metodologia é a “explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e


exacta de toda acção desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa”(p. 108). Já
Sousa e Baptista (2011), definem metodologia como um “conjunto concentrado de operações que
são realizadas para atingir um ou mais objectivos”(p. 101).

Sendo de natureza exploratória1, esta reflexão teve uma abordagem qualitativa, a qual segundo
Silvestre e Araújo (2012), “proporciona compreensão em profundidade do contexto do problema
e, é um método indutivo por excelência para entender por que o indivíduo age como age, pensa
como pensa ou sente como sente” (p. 122).

Para a recolha de dados foram aplicadas as seguintes técnicas: a pesquisa bibliográfica, pesquisa
documental e pesquisa em sites da internet. A pesquisa bibliográfica consistiu numa leitura de
obras de diversos autores que abordam sobre o tema em estudo, a fim de recolher e confrontar
informações pertinentes relativas ao mesmo. A pesquisa documental consistiu na consulta de
documentos e brochuras relacionadas com a matéria. A pesquisa em sites da internet consistiu na
consulta de artigos digitais cuja semântica está orientada para Pesquisa Científica.

1
Os estudos do tipo exploratórios têm por objectivo proceder ao reconhecimento de uma dada realidade e
levantar hipóteses para o seu entendim
ento (Sousa & Baptista, 2011).

4
II. Pesquisa cientifica
2.1 Conceito de pesquisa e pesquisa cientifica

Muito ouvimos dizer o termo pesquisa, n nosso dia-dia, mais o que seria pesquisa?

O termo pesquisa deriva do latim, “perquirere que significa perquirir, buscar com cuidado,
informar-se de” (Cunha, 2001, p. 21). Na concepção da língua portuguesa, pesquisa é entendida
como “acção de pesquisar, busca, investigação; trabalho científico que registra os resultados de
uma investigação” (Gil, 2007 p. 167).

Para Demo (2000), “Pesquisa cientifica é entendida tanto como procedimento de fabricação do
conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio científico e educativo),
sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo de conhecimento” (p. 20).

Ander-Egg (1978, p. 8 cit. em Marconi & Lakatos, 2017) define pesquisa é um actividade que se
realiza para investigação de problemas teóricos ou práticos, empregando métodos científicos.
Assim os mesmos autores dizem que a pesquisa cientifica é “um procedimento reflexivo
sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir recentes factos ou dados, relações ou leis,
em qualquer campo do conhecimento” (p. 01).

Minayo (2011) vendo por um prisma mais filosófico, considera a pesquisa como:

[...] actividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa


que alimenta a actividade de ensino e a actualiza frente à realidade do mundo. Portanto,
embora seja uma prática teórica, a pesquisa vincula pensamento e acção (p. 17).

Na visão da autora, pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações
propostas. Podemos dizer que, basicamente, pesquisar é buscar conhecimento. Nós pesquisamos a
todo momento, em nosso cotidiano, mas, certamente, não o fazemos sempre de modo científico.

2.2. Tipos de Pesquisa

Os tipos de pesquisas são classificados quanto:

2.2.1. Quanto a forma de abordagem

Quanto ao método ou abordagem metodológica, a pesquisa obedece a um ou a dois métodos, ou à


conjugação de ambos:

 Abordagem ou método quantitativo;

5
 Abordagem ou método qualitativo.
Tais abordagens e métodos têm características diferentes, mas carregam caráter complementar,
não excludente.

a) Abordagem ou método quantitativo

“É mais utilizado em pesquisas de ciências naturais” (Minayo, 2011, p. 59).

Segundo Demo (2000) é uma abordagem ou método que “emprega medidas padronizadas e
sistemáticas, reunindo respostas pré-determinadas, facilitando a comparação e a análise de
medidas estatísticas de dados” (p. 35).

Na perspectiva de Knechtel (2014), a pesquisa quantitativa é a modalidade em que “variáveis


predeterminadas são mensuradas e expressas numericamente. Os resultados também são
analisados com o uso preponderante de métodos quantitativos, por exemplo, estatístico” (p. 39).

A partir dos comentários dos autores, percebe-se que, como o próprio nome diz método
quantitativo, há medição numérica, estudo estatístico, mensuração, há busca generalização dos
resultados, as perguntas são fechadas, pois quando os dados já tiverem sido coletados e analisados,
os resultados serão mensurados e apresentados por gráficos.

b) Abordagem ou método qualitativo

“É mais apropriado a pesquisas da área das ciências sociais” (Minayo, 2011, p. 60).

De acordo com Demo (2000) método quantitativo “é baseado na interpretação dos fenômenos
observados e no significado que carregam, ou no significado atribuído pelo pesquisador, dada a
realidade em que os fenômenos estão inseridos” (p. 35). Assim, este método considera a realidade
e a particularidade de cada sujeito objecto da pesquisa.

Os métodos qualitativos são aqueles em que são usadas as técnicas de observação participativa e
da entrevista. Como afirma Rudio (2015) de que:

O objectivo deste método é o de permitir que a investigação possa recolher e reflectir


sobretudo aspectos enraizados, menos imediatos, dos hábitos dos sujeitos, grupos ou
comunidades em análise e, simultaneamente, possa sustentar, de modo fundamentado na
observação, a respectiva inferência ou interpretação dos seus hábitos (p. 44).

6
Neste sentido para autora do presente trabalho, percebe que na pesquisa qualitativa o que importa
mesmo é a qualidade dos dados, por exemplo, dependendo dos objectivos da pesquisa apenas uma
pessoa entrevistada pode ser suficiente para trabalhar na pesquisa. Os traços subjetivos são os mais
importantes, a interpretação, geralmente busca particularidades, há bastante preocupação com a
qualidade das respostas, as perguntas são abertas. Neste sentido, o objectivo da pesquisa qualitativa
é de observar, explorar, aprofundar e explicar. A amostra qualitativa o número investigado
geralmente é pequeno.

c) Abordagem mista ou Quali-quantitativo

É possível, ainda, articular uma pesquisa de caráter quali-quantitativo, unindo essas duas
modalidades, segundo Knechtel (2014) afirma:

[...] quando o pesquisador está interessado em dimensionar, avaliar a aplicação de uma


técnica ou a introdução de uma variável, ele pode recorrer ao estudo quantitativo, mas,
quando deseja observar o fenômeno, entendê-lo ou compreendê-lo de forma integral, deve
ter preferência pela pesquisa qualitativa (p. 46).

Neste contexto, a pesquisa mista envolve ambas abordagens pois uma complementa a outra, em
quanto uma limita se em fornecer números exatos a qualitativa procura dar qualidade aos dados
através da forma de aquisição das respostas numa entrevista.

2.2.2. Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos, as pesquisas podem ser:

 Exploratórias;
 Descritivas;
 Explicativas.
a) Pesquisa exploratória

A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma pesquisa
e visa oferecer informações sobre o objecto desta e orientar a formulação de hipóteses (Minayo,
2011, p. 63).

Conforme leciona Gil (2019), pesquisas exploratórias objectivam facilitar familiaridade do


pesquisador com o problema objecto da pesquisa, para permitir a construção de hipóteses ou tornar

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a questão mais clara. Os exemplos mais conhecidos de pesquisas exploratórias são as pesquisas
bibliográficas e os estudos de caso.

São empregadas para:

 Levantamentos/estudos bibliográficos;
 Análise de exemplos que auxiliem a compreensão do problema;
 Levantamentos e entrevistas com pessoas envolvidas com o problema objecto da pesquisa;
 Estudo de caso.
Conforme os comentários acima, pesquisa explicativa é aquela centrada na preocupação de
identificar factores determinantes ou de contribuição no desencadeamento dos fenômenos.
Explicar a razão pela qual se dá uma ocorrência social ou natural.

b) Pesquisa Descritiva

“Buscam a descrição de características de populações ou fenômenos e de correlação entre


variáveis. São apropriadas a levantamentos” (Minayo, 2011, p. 64).

Procura conhecer a realidade estudada, suas características e seus problemas. Pretende “descrever
com exatidão os factos e fenômenos de determinada realidade” (Marconi & Lakatos, 2013, p. 40).

Analisando os conceitos acima sobre pesquisa descritiva, percebe se que essa pesquisa visa a
descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário
e observação sistemática. Assim, as pesquisas descritivas são, juntamente com as pesquisas
exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a actuação
prática.

c) Pesquisa Explicativa

De acordo Minayo (2011) “essas têm uso mais restrito. Empregam o método experimental de
pesquisa, e são dotadas de complexidade, servindo para identificar atributos ou factores que
determinam a ocorrência de fenômenos” (p. 65).

A Pesquisa Explicativa registra factos, analisa-os, interpreta-os e identifica suas causas. Essa
prática visa ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar e definir modelos teóricos,
relacionar hipóteses em uma visão mais unitária do universo ou âmbito produtivo em geral e gerar
hipóteses ou ideias por força de dedução lógica (Marconi & Lakatos, 2017). Os mesmos autores
8
dizem que geralmente, em pesquisas tipificadas quanto ao procedimento como experimental ou
ex-post facto.

Na minha visão quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por
meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenômenos observados. Visa a
identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos;
“aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. ”

2.2.3. Quanto aos procedimentos

Quanto aos procedimentos técnicos, ou seja, a maneira pela qual obtemos os dados necessários
para a elaboração da pesquisa, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo dessa,
denominado de design, que pode ser traduzido como delineamento, uma vez que expressa as ideias
de modelo, sinopse e plano.

Quanto aos procedimentos adotados na coleta de dados, Gil (2019, p. 55) os agrupa em dois
grandes grupos:

 Primeiro grupo, estão as pesquisas bibliográfica e documental, que se utilizam de fontes de


“papel”;
 Segundo grupo, estão as que se utilizam de fontes de “gente”, isto é, dependem de
informações transmitidas pelas pessoas. Incluem-se a pesquisa experimental, a ex-post-
facto, o levantamento, o estudo de campo e o estudo de caso.
No presente trabalho ira-se destacar apenas as mais utilizadas no nosso meio acadêmico, sendo
algumas modalidades de pesquisa, segundo Knechtel (2014, p.67):

 Pesquisa bibliográfica: estudo sistematizado desenvolvido por meio de material escrito,


gravado ou filmado, de acesso ao público em geral;
 Pesquisa de campo: investigação que coleta dados in loco, na qual se busca informações
sobre determinado objecto, a fim de comparar os dados coletados com o referencial teórico
sobre o dado;
 Pesquisa documental: seu estudo é dado com base em documentos; tudo aquilo que pode
ser registrado pode servir de objecto desta pesquisa; seu objetivo é o registro de
informações e a organização destas;

9
 Pesquisa experimental: reprodução de forma controlada de um fato ou fenômeno, visando
descobrir os fatores que o produzem ou que por ele são produzidos;
 Pesquisa participante: de cunho social, que envolve diversas pessoas da sociedade para
análise de sua própria realidade; é uma actividade educativa e de ação social;
 Pesquisa-acção: envolve mais de um pesquisador, de áreas distintas, debruçados sobre o
mesmo problema, propondo soluções diversas;
 Estudo de caso: busca-se detalhar e aprofundar um caso determinado já acontecido ou
observado in loco, a partir de determinadas fontes teóricas.
2.2.4. Quanto a fontes de informação

De acordo com Marconi e Lakatos (2018) fontes de informação são “todas as publicações,
ferramentas e recursos que disponibilizam informação a pessoa que dela necessita” (p. 14). É o
local onde você encontrará a informação que procura. Um periódico científico, por exemplo, é
uma fonte de informação da mesma forma que uma base de dados ou um catálogo de bibliotecas.

“São os meios utilizados para equacionar problemas informacionais estabelecidos pelo esforço de
converter as necessidades em resultados práticos através das diversas formas de conhecimento”
(Severino, 2016, p. 101). O mesmo autor afirma que existe fontes de dados primários, secundários
e terciários, assim, no presente trabalho ira se abordas os primeiros dois tipos de dados mais em
diante.

Na minha visão as fontes de informação são essenciais no estudo e na pesquisa acadêmica. São
nelas que você encontra informações relevantes para desenvolver seu trabalho.

2.3. Desenho da Pesquisa

Para os autores Marconi e Lakatos (2013) desenho de pesquisa é definido como os “métodos e
técnicas escolhidos por um pesquisador, que ao combiná-los de maneira razoavelmente lógica,
possuem a finalidade de que o problema de pesquisa seja tratado eficientemente” (p. 144). Além
disso, é um guia sobre como realizar uma pesquisa usando uma metodologia específica.

Segundo Demo (2000) um desenho de pesquisa é “um plano que mostra, por meio de uma
discussão do nosso modelo e dos nossos dados, como nós pretendemos usar nossa evidência para
fazer inferências” (p. 61).

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Esta constatação fica clara quando se considera a seguinte observação feita por Gil (2007) a
respeito dos desenhos de pesquisa: “Desenho de pesquisa não é fundamentalmente sobre técnicas
ou procedimentos” (p. 88). É mais a respeito de cuidado e atenção aos detalhes, motivados pela
paixão pela segurança de nossas conclusões obtidas através da pesquisa. Em sua forma mais
simples, o desenho de pesquisa é sobre convencer uma audiência de pessoas céticas que decisões
importantes que estão por trás das conclusões da pesquisa são as mais seguras possíveis. (...) (p.
s/p). É tarefa dos cientistas sociais fazer com que estas decisões sejam as mais infalíveis possível”

Analisando, as afirmações acima o desenho de pesquisa é como os métodos e técnicas escolhidos


por um pesquisador, que ao combiná-los de maneira razoavelmente lógica, possuem a finalidade
de que o problema de pesquisa seja tratado eficientemente. Além disso, é um guia sobre como
realizar uma pesquisa usando uma metodologia específica.

2.4. Conceito de população ou universo

Para Richardson (2012) universo populacional é “o conjunto de elementos que possuem


determinadas características” (p. 121).

Rudio (2015) refere que:

O universo ou a população-alvo é o conjunto dos seres animados e inanimados que


apresenta pelo menos uma característica em comum, sendo N o número total de elementos
do universo ou da população, podendo ser representado pela letra maiúscula X, tal que:
XN = X1; X2; ...; XN”. Já a amostra é uma parcela convenientemente selecionada do
universo (população); é um subconjunto do universo (p. 225).

2.4.1. Conceito de amostra e sua tipologia

Para Demo (2000), “uma amostra estatística consiste em um subconjunto representativo, ou seja,
em um conjunto de indivíduos retirados de uma população, a fim de que seu estudo estatístico
possa fornecer informações importantes sobre aquela população” (p. 85).

Neste sentido, amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra
ou um plano. Refere-se ao subconjunto do universo ou da população, por meio do qual
estabelecemos ou estimamos as características desse universo ou dessa população. A amostra pode
ser probabilística e não probabilística

Demo (2000) argumenta que:

11
As amostras probabilísticas podem, por definição, originar uma generalização estatística,
por apoiar-se em cálculo estatístico. Por outro lado, as amostras não probabilísticas são
compostas de forma acidental ou intencional. Os elementos não são selecionados
aleatoriamente. Com o uso dessa tipologia, não é possível generalizar os resultados da
pesquisa realizada, em termos de população. Não há garantia de representatividade do
universo que pretendemos analisar (p. 89).

Fazendo analise do argumento acima percebo que amostragem Probabilística são amostragens em
que a seleção é aleatória de tal forma que cada elemento enquanto que Amostragem Não-
Probabilística são amostragens em que há uma escolha deliberada dos elementos da amostra.
Depende dos critérios e julgamento do pesquisador.

2.5. Métodos de Colecta de Dados

a) Dados Primários

“São as produzidas diretamente pelo autor da pesquisa” Demo, 2000, p. s/p)

Exemplos: Relatórios técnicos; Anais; Teses; Dissertações; Patentes; Normas Técnicas; Artigos
de periódicos; Projetos de pesquisa em andamento.

Novas Informações ou novas interpretações de idéias. Registros de Observações; Descrição.

“[…] são factos vindos diretamente das fontes e não adulterados […]. É uma informação que não
pode ser mudada, alterada ou disfarçada por opiniões ou seleções” (Belluzo, 2005, p. 6-7);

b) Dados Secundário:

Demo (2000) fontes secundárias “trazem a informação agrupada/organizada, tendo a função de


facilitar o uso da informação dispersa nas fontes primárias” (p. s/p).

Exemplos: Enciclopédias; Dicionários; Bibliografias; Índices; Bases e bancos de dados; Livros.

“Contêm, informações sobre documentos primários e são arranjados segundo um plano definitivo;
são, na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para eles” (Cunha,
2001, p. 9)

12
2.6. Técnica de Colecta de dados
2.6.1. Entrevista

“Encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um
determinado assunto” (Marconi & Lakatos, 2013, p. 94).

Segundo Gil (2010), a entrevista é “uma técnica em que o investigador se apresenta frente ao
investigado e lhe formula perguntas (roteiro), com o objectivo de obtenção dos dados que
interessem à investigação” (p. 13).

Desta forma, para me uma Entrevista é uma conversa ou diálogo entre duas pessoas denominadas
entrevistador (quem entrevista) e entrevistado (que responde às perguntas). O objectivo principal
é extrair informações e declarações para esclarecer determinado assunto.

O termo roteiro é uma lista de tópicos de entrevistador deve seguir durante a entrevista. Ela pode
ser anotada, gravada ou filmada, lembre-se de pedir o consentimento do entrevistado, a
transcrição da entrevista deve ser feita com agilidade para que não sejam perdidas informações
e o tempo, busque uma relação cordial com o entrevistado e seja breve ao anotar as respostas.

2.6.1.1. Tipos de entrevista


a) Estruturada ou Padronizada
“O entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido. Não é permitido adaptar as perguntas
a determinada situação, inverter a ordem ou elaborar outras perguntas” (Demo, 2000, p. 79).
A partir de entrevista padronizada pode-se estabelecer comparação entre as respostas.

b) Não estruturada

Segundo Demo (2000) “o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer
direção. Permite explorar mais amplamente uma questão” (p. 80).

c) Entrevista semi-estruturada
Para Gil (2019) a entrevista semi-estruturada é “aquela em que o entrevistador tem liberdade para
desenvolver cada situação em qualquer direcção que considere adequada” (p. 218). O exemplo do
Apêndice I.
2.6.2. Observação
Segundo Artur (s/d) observação “é um método de colecta de dados que se apropria da capacidade
selectiva da mente humana” (p. 89).

13
Marconi e Lakatos (2013), “o êxito da utilização dessa técnica vai depender do observador, de sua
perspicácia, seu discernimento, preparo e treino” (p. 149).
Neste sentido, a observação é uma técnica que utiliza os sentidos para obter informações da
realidade. Existem vários factores que são avaliados numa observação, mais destacam se:
a) Observação participante
O pesquisador “não é apenas um espectador do facto que está sendo estudado, ele se coloca na
posição e ao nível dos outros elementos humanos que compõem o fenômeno a ser observado”
(Richardson, 2012, p. 99), o que possibilita compreender com mais clareza e profundidade a
realidade que observa.
b) Observação não participante
De acordo com Gil (2007) “observação não participante o investigador assume o papel de
observador exterior, não tomando assim qualquer iniciativa no evoluir das no evoluir das situações
que observa” (p. 146).

Assim, nessa observação o pesquisador não faz parte do objecto de estudo, actua como espectador
temporário que, com base nos objetivos da pesquisa, elabora um roteiro de observação e registra
os factos que interessam ao seu trabalho.

c) Observação assistemática

A observação é livre, sem roteiro ou guia norteador, no entanto, o pesquisador deve sempre ter em
mente os objetivos da pesquisa, bem como o problema de pesquisa. Na observação sistemática
segue “uma estrutura determinada onde serão anotados os fatos ocorridos e a sua frequência”
(Richardson 2012, p. 99). Exemplo de guião de observação apêndice II

2.6.3. Questionário
Segundo Marconi e Lakatos (2010) define o questionário como sendo “um instrumento de colecta
de dados constituído por uma serie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito
e sem a presença do entrevistador” (p. 91).

De acordo com Richardson (2012) o questionário é a “técnica mais utilizada em pesquisas


quantitativas. É composto por uma série de perguntas a que o próprio respondente deve responder”
(p. 93).

14
Analisando os conceitos acima questionário é instrumento de coleta de dados constituído por uma
série de perguntas (abertas e fechadas), que devem ser respondidas por escrito. Sendo exemplo
simples no apêndice III;

2.7. Cronograma

Para Severino (2016) “Cronograma delimita cada acção feita no projeto de pesquisa em termo de
tempo. Pode-se ser em meses e de acordo com cada actividade realizada” (p. 54)

Gil (2007) argumenta:

O Cronograma do projeto de pesquisa é o plano de distribuição das diferentes etapas de


sua execução, em períodos de tempos verdadeiros. Serve a diferentes propósitos: permite
verificar se o pesquisador ou pesquisadora tem conhecimento consistente acerca das
diferentes etapas que deverá percorrer, para executar a pesquisa que planejou, e do período
de tempo que deverá despender, ao fazê-lo. Serve, também, para organizar e distribuir,
racionalmente, em suas etapas, o tempo disponível para a execução da pesquisa (p. 209).

Neste sentido, o cronograma é uma ferramenta de planejamento e controle semelhante a um


diagrama onde são descritas as actividades a serem executadas durante um período estimado para
conclusão de um projeto. Assim, com o cronograma em mãos, gestor e equipe podem discutir as
melhores práticas e identificar aquelas mais adequadas ao escopo de trabalho. As metas são mais
bem definidas, facilitando a comunicação e o trabalho entre os envolvidos.

Quadro 1: Exemplo de cronograma de um projecto.

Actividades Semanas (Agosto de 2022)


1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana
Identificação da escola
Entrevista e observação
Análise e interpretação de dados
Apresentação de resultados
Correcção do Projecto de Pesquisa
Entrega do projecto final

Fonte: Autora (2022)

15
2.8. Orçamento
Segundo Demo (2000) orçamento, que constitui um “planejamento de valores necessários para
executar o estudo. Mesmo quando não se pretende o financiamento para a execução de um projeto,
o orçamento bem estudado é útil para que se tenha uma previsão de quanto se terá de despender
para realizar a pesquisa”.

Neste sentido, as pesquisas carecem de certos custos financeiros de tal maneira que na tabela
abaixo por exemplo estão mencionados os possíveis materiais a serem necessários bem como os
respectivos custos no mercado duma dada pesquisa. A importância de organizar um orçamento
está em ser mais vigilante com o seu dinheiro, prestando atenção aos detalhes.

Quadro 2: Exemplo de modelo de planejamento de orçamento.

No Material Quantidade Preço unitário Total


01 Bloco de notas 1 50.00Mt 50.00Mt
02 Resma 1 350.00Mt 300.00Mt
03 Caneta 3 10.00Mt 30.00Mt
04 Lápis 2 10.00Mt 20.00Mt
05 Fundo de transporte 30 Dias 200.00Mt 6.000.00Mt
06 Lanche 30 Dias 200.00Mt 6.000.00Mt
07 Borracha 1 10.00Mt 10.00Mt
Total 2.410.00Mt

Fonte: Autora (2022)

2.9. Referências bibliográficas

Para Cunha e Cavalcanti (2008) conceituam referência como “indicação de dados mínimos ou
indispensáveis à identificação de um item ou de parte desse mesmo item”. (p. 312)

Segundo Gil (2019) referência bibliográfica é um “conjunto padronizado de elementos descritivos,


retirados de um documento, que permite sua identificação individual”.

Portanto, diante dos conceitos acima, a referência bibliográfica é uma forma de localizar o artigo
original com maior facilidade.

16
Quadro 3: Modelo das normas APAS, nomeadamente com um autor, com dois a três autores, com
mais de cinco autores.

Autores Modelo

Referências Regras

Um autor Ex.1: Serafin, M. (2001). Saber estudar e aprender. Presença Use um ponto entre inicias
do autor.
Ex.2: Vunjura, M. (2010). Geografia 8ª Classe. Alcance. Maputo

Dois autores Ex.1: Barros, A., Lehfeld, N. & Aparecida, S. (2007). Fundamentos de Use uma virgula para
Metodologia Científica (3.ª ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall. separar as inicias de um
autor dos demais autores.
Ex.2: Marconi, M. & Lakatos, E. (2011). Técnicas de Pesquisa. (7ª
ed.). São Paulo: Atlas. Em referencias de dois a
seis autores, use um E
Três autores Ex.1: Lessard-Hébert, M., Goyette, G., & Boutin, G. comercial (&) antes do
(2010). Investigação qualitativa. Fundamentos e práticas (10.ª ed.). nome do último autor.
Lisboa: Instituto Piaget.
Ex.2: Matos, M.S., Ramalho, M. & Helder, R. (1990) Contrastes
Geográficos 9ª classe. Porto, Edições ASA.

Quatro Ex.1: Mendes, J. C. da S., Chaves, M., Marinho, G & Medeiros, M. T.


autores P. de. (2019). Imagem corporal positiva em estudantes do ensino
superior. In I. G. S. Arioli, Psicologia da saúde: Teoria e intervenção
(2ª ed). Lisboa: Porto editora.
Ex.2: Marques, A. S., Xavier, M., Macário, M. & José, C (2013).
Criatividade em dança: Conceções, métodos e processos de
composição coreográfica no ensino da dança (Artigo).

Cinco Ex.1: Zuben, A. V., Casanova, C., Baldini, M. B. D., Rangel, O., &
autores Presotto, D. (2010). Vigilância epidemiológica da leishmaniose
visceral americana. NY, New York. Uberaba.
Ex.2: Arcury, T. A., Grzywacz, J. G., Talton, J. W., Chen, H. & Botros,
N. (2014). Repeated pesticide exposure among North Carolina migrant
and seasonal farmworkers. American Journal of Industrial Medicine,
53, pp 802-813.

Seis autores Ex.1: Soni, C. V., Barker, J. H., Pushpakumar, S. B., Furr, L., Segundo os autores
Cunningham, M., Banis, Jr. J., …Frank, J. (2010). Psychosocial Barbosa, Haanstra,
Mais de seis considerations in facial transplantation. Burns, 36, 959-964. Ibraimo, Laita, &
http://doi.org/10.1016/j.burns.2010.01.012 Talaquichande (2017)
“quando a obra tem seis ou
mais autores, refere-se
apenas o apelido do
17
Ex.2: Watson, S., Gunasekaran, G., Gedye, M., Van Roy, Y., Ross, primeiro autor, seguindo-se
M., Longdin, L., …Brown, L. (2003). Law of business organisations de usa se at al na citação
(4th ed.). Palatine Press. para substituir os outros
autores na referência
bibliográfica” (p. 9).

Fonte: American Psychological Association (2010).

2.10. Importância da Ética na pesquisa.

A ética em pesquisa deve permear todo o trabalho do pesquisador. Com o advento da internet,
proliferaram-se os plágios e as cópias de textos, sem a citação da fonte de busca, desrespeitando,
dessa forma, os autores.

Severino (2016) argumenta que:

Como se trata de uma enorme rede, com um excessivo volume de informações, sobre todos
os domínios e assuntos, é preciso saber garimpar, sobretudo dirigindo-se a endereços
certos. Mas quando ainda não se dispõe desse endereço, pode-se iniciar o trabalho tentando
exatamente localizar os endereços dos sites relacionados ao assunto de interesse. [...] De
particular interesse para área acadêmica são os endereços das próprias bibliotecas das
grandes universidades, que colocam à disposição informações de fontes bibliográficas a
partir de acervos documentais (pp. 140-141).

Há várias razões pelas quais é necessário seguir as normas básicas de conduta científica durante a
pesquisa acadêmica. Segundo Gil (2019) a “credibilidade da comunidade científica e a percepção
do público para julgar e aceitar novos resultados dependem fortemente da autenticidade dos
resultados publicados” (p. 220). Portanto é especialmente importante fazer uma distinção clara
entre conduta aceitável e inaceitável, especialmente quando seres humanos ou animais estão
envolvidos em um estudo.

18
III. Conclusão
A pesquisa científica é fruto de um trabalho realizado pelo pesquisador, devendo obedecer a
padrões previamente estabelecidos, sobretudo seguindo formas específicas de composição.

Independentemente da Norma de Referenciação Bibliográfica a adotar, o fundamental é:

 Verificar se há uma norma obrigatória na instituição onde se vai apresentar o trabalho;

 Utilizar com rigor a norma e não misturar outros estilos de referenciação bibliográfica no
mesmo trabalho;

 Fornecer a informação mais completa possível relativa a cada fonte de informação


consultada.

19
IV. Referências bibliográficas
American Psychological Association (2010). APA Style. Acedido a 01 de Setembro de 2022 em
http://www.apastyle.org/index.aspx

Artur, S. D. (s/d) Metodologia de Investigação Científica I da Universidade Católica de


Moçambique. Beira
Belluzo, C. R. B. (2005). Novas Condutas de Gestão em serviços de Informação. São Paulo:
USP/SIB
Canastra, F., Haanstra, F. & Vilanculos, M. (2014). Manual de Investigação da Universidade
Católica de Moçambique. Beira: Instituto Integrado de Apoio a Investigação Científica.
Cunha, M. B. da. (2001). Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília:
Briquet de Lemos.

Cunha, M. B & Cavalcanti, C. R. O. (2008). Citação. In Dicionário de Biblioteconomia e


Arquivologia. Briquet de Lemos

Demo, P. (2000). Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.


Gil, A. C. (2007) Métodos e técnicas de pesquisa social. (5ª. ed.). São Paulo: Atlas
Gil, A. C. (2019) Como Elaborar Projectos de Pesquisas. (6ª. ed.). São Paulo: Atlas
Knechtel, M. R. (2014) Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática
dialogada. Curitiba: Intersaberes.
Marconi, M. & Lakatos, E. M. (2013). Metodológica do trabalho cientifico. (7ª ed.). São Paulo:
Atlas
Marconi, M. & Lakatos, E. M. (2017). Técnicas de Pesquisa. (8ª ed.). São Paulo: Atlas
Minayo, M. C. de S. (2011). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. (30ª.ed.). Petrópolis,
RJ: Vozes.
Rudio, F. V. (2015). Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. (8ª ed.). Petrópolis: Vozes
Severino, A. J. (2016). Metodologia do Trabalho Cientifico. (24ª ed.). São Paulo: Cortes

Silvestre, H. C. & Araújo, J. F. (2012). Metodologia para a investigação social. Lisboa: Escolar

Sousa, M. J. & Baptista, C. S. (2011). Como fazer investigação, dissertações, teses e relatórios:
segundo bolonha. Lisboa: Pactor.

20
V. Apêndices
Segundo Canastra, Haanstra e Vilanculos (2014) “os apêndices estão relacionados com os
materiais produzidos pelo investigador (instrumentos, protocolos, grelhas, etc.) ” (p. 24).

Apêndice I: Guia de Entrevista Dirigido aos Membros de Direcção da Escola

Bom
Feitadia/tarde meu nome é Lucia Norberto Fernando, sou estudante do curso de Licenciatura em
ensino de História no Instituto Educação a Distância- UCM
Objectivo: a presente entrevista destina-se à recolha de informações sobre a “Impacto da
motivação no ambiente de trabalho na função pública: caso da escola secundaria geral de
Bonifácio Gruveta Macuse”, com vista a elaboração da Monografia Científica como requisito
parcial para a obtenção do Grau Académico de Licenciatura.

1. Identificação
1.1 Idade_____:Escolaridade:_______Tempo de serviço:___ Tipo de contrato _______
1.2 Sexo________________
1.3 Função/Cargo________________________________________________________

2. Como membro da direcção dessa escola sente-se satisfeito com actividade que exercem? Se
sim, porquê?
Sim Não
Porque________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________
3. A motivação das pessoas tem uma relação directa na excelência da qualidade e serviços da
instituição onde trabalha?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________Quais são os
mecanismos que são usados para motivar os seus funcionários na ESBG Macuse?
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

4. Qual e a influencia desses mecanismos motivacionais no desempenho dos funcionários?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

21
______________________________________________________________________________
_____________________________________________

5. Considera haver espaço suficiente para aplicação de iniciativas individuais dos funcionários
no trabalho
Sim Não

Porque________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________________________________

6. Qual e a influencia dos mecanismos motivacionais no desempenho dos funcionários?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

7. Concorda que o ambiente do trabalho influencia no desempenho das suas actividades?


Sim Não

Em que sentido?_________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

8. Oque tem a dizer sobre motivação, e que influencia no seu desempenho, ou uma crítica ou
sugestão ou conteúdo a dar com mais detalhes
Muito obrigada pela colaboração!

22
Apêndice II: Guião de observação das actividades realizadas pelo Professores no âmbito do
desenvolvimento integral das crianças.

Nome da Escola_______________________________________________________

Bairro/Localidade/posto:_______________________________________________________

Cidade:___________________

Ano:_____

Ord Actividades por observer Classificação


M B M.
B
01 Valorização das iniciativas das crianças (sala e fora)
02 Planificação de momentos para orientação das actividades (sala e fora)
03 Utilização duma linguagem apropriada para as crianças (Na sala e fora)
04 Uso de material diversificado na sala de aulas (Na sala e fora)
05 Atenção individualizada a cada criança (Na sala e fora)
06 Verificação dos problemas de aprendizagem das crianças (sala e fora)

07 Nível de interacção entre educador-crianças (Na sala e fora)


08 Dramatização das actividades (Na sala e fora)
Utilização de conteúdos que abrangem diversas áreas de
09 desenvolvimento integral (sala e fora)

10 Existência de planos de actividade (Na sala e fora)


Fonte: Autora(2022)

Legenda:

M- Mau

B- Bom

M.B- Muito bom

23
Apêndice III: Guia de Questionário a ser apresentado aos alunos

1. O texto acima é narrativo.


a) Justifique a afirmação, baseando-se nas características da narrativa que o texto possui.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

2. O narrador do texto acima é autodiegético, heterodiegético ou homodiegético?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

a) Justifique a resposta da alínea b), com uma passagem textual


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

3. Apresente as características psicológicas de Massupai, a negra sereia das terras chopes.


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

4. “Ainda hoje, nos limites do velho império de Gaza, ouve-se das bocas já desdentadas, a
história de Massupai, a negra sereia das terras chopes”.
a) Explique por tuas palavras o sentido da expressão sublinhada em 2.
b) Retire do texto em estudo, uma personagem redonda ou modelada. Justifica a sua resposta.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

24

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