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1º Evoluçao Do Pensamento, Curso de Geografia
1º Evoluçao Do Pensamento, Curso de Geografia
Curso: Geografia
Disciplina: EPG
Ano de frequência: 1º
Tutor de Disciplina: Fernando Rafael Mepa Paulo
Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
Tutor
Aspectos Capa 0.5
Organizacion Índice 0.5
ais 0.5
Estrutura Introdução
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Introdução Contextualizaçã 1.0
o (Indicação
clara do
problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do
trabalho
Análise e Articulação e 2.0
Conteúdo discussão domínio do
discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Contributos 2.0
Conclusão teóricos práticos
Formatação Paginação, tipo 1.0
e tamanho de
Aspectos letra,
Gerais parágrafos,
espaçamento
entre linhas
Normas APA Rigor e 4.0
Referência 6ª edição em coerência das
Bibliográfica citações e citações/referên
bibliografia cias
bibliográficas
Observações de melhoria:
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Índice
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Introdução..................................................................................................................................5
1. Evolução das ciências geográficas desde antiguidade (época Romana) até a época
contemporânea...........................................................................................................................6
1.1. Na antiguidade.................................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas.......................................................................................................12
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Introdução
Objectivo Geral:
Conhecer a evolução das ciências geográficas desde antiguidade (época Romana) até
a época contemporânea
Objectivos Específicos:
Identificar o marco histórico da ciência geográfica, desde a antiguidade até a época
contemporânea;
Distinguir a geografia na época grega da época romana.
Explicar o contributo de Ptolomeu para o processo de localização dos lugares na
superfície terrestre.
A metodologia usada para elaboração deste trabalho foi por meio de consultas de trabalhos
disponíveis na internet, livros e o módulo de Evolução do Pensamento Geográfico, da UCM,
para dar credibilidade daquilo que foi trazido neste trabalho. Este trabalho tem a seguinte
sequência: a introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
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1. Evolução das ciências geográficas desde antiguidade (época Romana) até a época
contemporânea
No primeiro período não se pode falar de uma verdadeira Geografia científica, mas sim, de
um pensamento com incidências geográficas, resultado das influências de conhecimentos
acumuladas nas diferentes épocas históricas.
E o segundo período, inicia-se com o grande salto qualitativo pela ideia de Geografia a partir
do século XIX com a institucionalização da Geografia em 1870, graças aos trabalhos de
cientistas alemães, particularmente o A. V. Humboldt, C. Ritter, os principais modeladores
da Geografia moderna.
1.1. Na antiguidade
Gove (s/d), “os povos primitivos que viviam como guerreiros e caçadores, deslocavam –se
continuamente quer em actividades guerreiras quer a procura dos meios de subsistência” (p.
31).
Por isso, o conhecimento dos caminhos percorridos, das suas direcções e distâncias era
fundamental, que os povos primitivos procuraram representar os lugares onde a aventurosa
instabilidade da sua existência os conduziu.
Dai, a Geografia nasceu na Grécia antiga, tal como a História, a Matemática e outras
ciências. De facto, foram os gregos que criaram a palavra Geografia, os primeiros a reunir e
sistematizar informações geográficas que colhiam nas viagens de navegadores e aventureiros,
particularmente na bacia de Mediterrâneo, nas terras do norte de África, no sul da Europa,
ocidente do mar Vermelho e oceano índico.
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Araújo e Raimundo (2002), “a Antiguidade marca o início dos estudos da Geografia. Os
gregos reuniram maior número de informações sobre vários aspectos da superfície terrestre,
misturados com outros assuntos” (p.56).
José (2020), “o surgimento da Geografia na Grécia, e não noutro sítio, não ocorreu por acaso.
Como resultado de um longo processo de reformas iniciado no século VIII a.n.e., a Grécia no
início do século V, gozava da hegemonia militar, económica e tinha-se tornado na capital das
ciências e centro de negócios ligados à navegação marítima”.
A curiosidade científica grega, em relação ao espaço criava interrogações sobre o que existe e
onde. Assim, desde cedo, os gregos começaram a desenvolver a Geografia, orientando-se sob
duas perspectivas: a via descritiva e a via matemática.
Salienta-se que, no seguimento dos seus estudos, estes cientistas elaboraram périplos, que
eram cartas ou mapas, indicando as costas marítimas, desenhadas por viajantes, instrumentos
valiosos para a navegação da época. O périplo mais famoso é o de Hannon, elaborado por
Eratóstenes.
Por isso, Gove (s/d.), explica que “os gregos foram os primeiros a sistematizar os
conhecimentos geográficos. Foram eles que criaram a palavra Geografia (Geo= terra,
Graphein= descrever)” (p.33).
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itinerários (cartas simples, sem escala, representando as terras e principais caminhos
concêntricos cidade de Roma)”(p.5).
Segundo Wilson (2017, cit. por. José, 2020), “a derrocada do império romano do Ocidente
em 476 d.C. criou condições de fragmentação e isolamento do grande império, ao mesmo
tempo que ocorria o estabelecimento de povos invasores (germânicos, hunos, mongóis e
turcos) no espaço do antigo império Romano”(p.9) .
Por outro lado, as invasões criaram no império um clima de caos e de vazio de poder que
criou condições para a implantação do Cristianismo no ocidente e a afirmação do pensamento
cristão como forma de pensamento dominante.
No que concerne à Geografia, José de 2020, explica que, “a época medieval foi marcada por
um certo retrocesso, pois a cartografia perdeu o carácter científico alcançado na idade grega,
enquanto o mapa-mundo passou a ser uma espécie de disco circular, com o nome de mapa T
em O onde Jerusalém; o principal Pólo da cristandade, ocupava o centro e o T separava os
três (3) continentes até então conhecidos: Ásia, África e Europa” (p.14).
Todavia, a Idade Média registou igualmente alguns progressos como o aumento do horizonte
geográfico graças à expansão árabe a partir do século VIII e a divulgação das obras
geográficas helenísticas-Romanas no vasto império árabe, do Afeganistão ao Atlântico. Por
outro lado, melhorou o conhecimento geográfico e cartográfico movido pelos interesses
económicos, políticos e religiosos dos árabes.
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Em fim, a expansão dos árabes e o contacto com os indianos, chineses, resultou em
descrições geográficas de qualidade, particularmente as de Ibn Batuta e Al-Idrisi, dois
viajantes e geógrafos árabes. E o conhecimento geográfico na Idade Média também se
ampliou como resultado da acção dos normandos, povos vindos do norte da Europa. Grandes
aventureiros do mar, os normandos enfrentaram as difíceis condições do Mar do Norte até
alcançar o Atlântico Norte, a Islândia e a Groenlândia. Estas viagens ampliaram o espaço
geográfico conhecido, apesar do pouco aproveitamento comercial e científico.
Wilson (2017), considera que, “o período que compreende os séculos XV-XVIII marca uma
viragem no desenvolvimento do pensamento geográfico. Há uma espécie de renascer da
geografia grega que ao longo de aproximadamente 10 séculos foi sendo substituída por uma
geografia teocêntrica ou teológica”.
Esta importante mudança no pensamento geográfico esteve ligada à influência dos árabes,
bem como às expedições europeias para a Asia, África e América que permitiram Europa o
acesso a novas informações e criaram rupturas no pensamento fechado.Vasco da Gama,
Cristóvão Colombo e Fernão de Magalhães contam-se entre os principais responsáveis dos
progressos da Geografia na época moderna.
O impacto das viagens, foram movidas por diversos interesses, tiveram uma importância
inestimável para a Geografia ao ampliar o espaço geográfico conhecido, os continentes
africano, asiático, americano e australiano e levar a que a Antártida passasse a fazer parte dos
espaços conhecidos.
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Wilson (2017), refere que, “as descrições das terras conquistadas e a intensificação das
comunicações náuticas em todos os sentidos permitiram, por seu turno, impor uma
representação cartográfica cada vez mais aperfeiçoada e substituindo mapas antigos por
novos de projecções cartográficas e com mapas detalhados” (p. 25).
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Conclusão
Este estudo, concluiu que, a evolução das ciências geográficas remonta na antiguidade, onde
a geografia surgiu logo após o nascimento do homem. Com efeito, considera-se que os
gregos foram os organizadores e sistematizadores de um conjunto de informações e
anotações de carácter geográfico que ainda hoje tem impacto na vida da humanidade.
Assim, um dos factores que contribuíram largamente para que os gregos da antiguidade
clássica se impusessem foi sua localização geográfica privilegiada no mundo de então, o que
permitiu a sua expansão política, militar e comercial para outros territórios.
Outra contribuição importante dada pela Geografia na época medieval foram os relatos
descritivos das viagens de Marco Polo (1271-1291), incidindo sobre a cultura, o comércio, os
produtos do solo, desenvolvimento industrial e as rotas a seguir.
Por isso, a Geografia da idade moderna preocupou-se em analisar a estrutura da Terra, forma,
dimensões, com uma influência de obras clássicas e de uma geografia de orientação
matemática e corográfica.
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Referências Bibliográficas
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