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LUANA LIRA DA SILVA

PROJETO INTEGRADOR DA DISCIPLINA DE


ROTINAS DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL
Preconceito e discriminação no mercado de trabalho

Florianópolis
2021
LUANA LIRA DA SILVA

PROJETO INTEGRADOR DA DISCIPLINA DE


ROTINAS DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL
Preconceito e discriminação no mercado de trabalho

Projeto Integrador da disciplina de ROTINAS DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL,


do curso de TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS – do Centro
Universitário Claretiano de Batatais, como requisito obrigatório para carga horária de
atividades.

PROFESSOR: Neivaldo Hakime Dutra

Florianópolis
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................... 5

3. CONCLUSÃO...................................................................................................... 7

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 8


1. INTRODUÇÃO

A Lei 8213, em 1991, que institui cotas para contratação de pessoas com
deficiência, a inclusão delas no trabalho ainda é um desafio para a sociedade brasileira.
Para tentar entender as principais barreiras que impedem este processo foram
pesquisados alguns artigos para entendermos melhor esse assunto dentro do âmbito do
trabalho.
O estudo visa analisar de forma integradora os processos de inclusão; e grupos
focais com pessoas com deficiência. As principais barreiras encontradas foram:
preconceito e discriminação; a relação no trabalho; o Benefício da Prestação
Continuada; a baixa qualificação das pessoas com deficiência; a falta de acessibilidade;
e o despreparo das empresas.
É importante ressaltar que a pessoa com deficiência necessita, em alguns casos,
de horários mais flexíveis, pois devido a sua condição física/médica, precisa de
tratamentos de reabilitação, como fisioterapia, fonoaudiologia ou terapia ocupacional,
para que possa ter qualidade de vida e exercer o trabalho de forma mais produtiva e
integradora dentro das organizações.
Segundo a Organização das Nações Unidas, as boas práticas que auxiliam este
processo de inclusão e a elaboração de documentos que regulam a criação de um
ambiente acolhedor do portador de necessidades especiais (PNE) e o desenvolvimento
de diretrizes de acessibilidade para os empregadores.
Nesse contexto é importante as adaptações que garantam a acessibilidade e que
os indivíduos que se relacionam com os outros trabalhadores possam se sentir s
acolhidos e respeitados dentro das suas limitações. Com isto dito, argumenta-se que o
preconceito se relaciona com a falta de informação e com o desconhecimento perante o
diverso. Uma vez que não se conhece as possibilidades, capacidades e as reais
limitações dessas pessoas elas são vistas como incapazes por não se adequar à
sociedade.
Portanto, que a acessibilidade é decisiva para uma inclusão adequada e é
importante o compromisso firme da direção das empresas com o combate a qualquer
tipo de preconceito, especificamente referente ao tema abordado. Estas são atitudes que,
vindas dos altos escalões, expressam a determinação de que toda a empresa seja
inclusiva.

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2. DESENVOLVIMENTO

A inclusão social ocorre na vida social em algum espaço instituído ou


estruturado, seja na família, no trabalho, no lazer ou em qualquer outra forma de
organização social.
Acreditamos que dentre as causas da ambiguidade existente entre discurso e
ação está o fato, já amplamente estudado, de que as relações com pessoas
com deficiência são, muitas vezes, marcadas pelo sentimento de estranheza.
E o sentimento ambíguo é que determina o afastamento, o que impede o
contato pelo medo da identificação e que sejamos analogamente humilhados
(Silva, 2006; Crochik, 2007).

No Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, tem havido disposições


legais e normativas focalizando o lazer para essas pessoas priorizando as condições de
acessibilidade. Constata-se que, embora ainda de modo incipiente, cinemas, teatros,
museus, parques e outras áreas destinadas ao lazer e à cultura têm sido projetados,
construídos ou adaptados contemplando o acesso das pessoas com deficiências e que
tenham necessidades especiais, de modo a diminuir os obstáculos à sua participação e à
melhor utilização em situação de inclusão social.
“A aplicação da norma igualitária para as situações concretas implica o
conceito de equidade [...] que toma a norma igualitária e, ao ser aplicada em
um caso concreto, elimina uma discriminação e introduz uma relação mais
justa entre os sujeitos” (Cury, 2005, p. 45).

Segundo a Organização Pan Americana (2003), ao expor textualmente sobre os


fatores ambientais que constituem o ambiente físico, social e de atitudes nos quais as
pessoas vivem e conduzem sua vida. Nesse sentido é importante analisarmos que todas
as pessoas de modo geral devem ser respeitadas, inclusas e não rotuladas em seio meio
onde se integram e façam parte enquanto pessoas.
Seja nas relações interpessoais e participação nas mais diversas situações sociais,
dentre os incontáveis fatores ambientais e empresariais não podemos nos esquecer,
também, como enunciado, que os portadores de deficiências especiais precisam ser
reconhecidos empaticamente e incluso no meio das organizações.
Como ressalta Thompson, “dia a dia, semana a semana, jornais, estações de
rádio e televisão nos apresentam um fluxo contínuo de palavras e imagens, informação e
ideias, a respeito dos acontecimentos que têm lugar para além de nosso ambiente social
imediato” (Thompson, 1995, p. 219).
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Nesse sentido, é de extrema importância refletir sobre as organizações e o poder
que exercem na vida cotidiana, a exemplo de uma qualidade de vida mais digna a todos
portadores de necessidades que necessitam desse apoio psicológico e ético diante do
trabalho.
A recomendação é dirigida à questão da sensibilização pública, quando destaca o
papel predominante que os meios de poder público, também organizacionais,
hierarquização de uma empresa pode desempenhar no desenvolvimento de atitudes
favoráveis à inclusão social das pessoas com deficiência.
No entanto, não se pode ignorar a ocorrência de outras tantas importantes ações
competentes e respeitosas nessas áreas, ressaltando-se a pertinência e a relevância de
atividades culturais e de lazer imbricadas na educação de tais pessoas, particularmente
com vistas à sua inclusão social.

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3. CONCLUSÃO

As situações inclusivas, voltadas para o meio empresarial e demais setores


sociais, contemplando a diversidade da condição humana, são construídas no dia a dia
das relações interpessoais, sociais e políticas. È importante ressaltar que a construção
contra qualquer fator discriminatório esta em evolução e que esses tendem a reduzir
efeitos das situações discriminatórias, preconceituosas, excludentes a que qualquer
pessoa, com deficiência ou não. Os fatores contextuais de ordem pessoal e trabalho
podem tanto favorecer quanto criar e ampliar desvantagens para pessoas com
deficiências.
É no trabalho que se inscrevem condições limitadoras e o papel da pessoa
portadora com deficiência em geral ao favorecer carência de vivências que precisam ser
potencializadoras e integradoras de inclusão. Nesse sentido não podendo haver
desvantagem do sujeito em relação ao meio que se inseri. Como pontua Vecchiatti
(2004), “apesar de raramente pensadas em termos de sustentabilidade, as políticas
culturais são de suma importância, porque suas ferramentas de intervenção geralmente
se aproximam da subjetividade humana”.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CROCHIK, J. L. Preconceito: indivíduo e cultura. 2. ed. São Paulo: Robe, 1997.

CURY, C. R. J. Os fora de série na escola. Campinas: Armazém do Ipê, 2005.

Organização das Nações Unidas (ONU). Thematic study on the work and employment of
persons with disabilities Genebra: ONU; 2012.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE;


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF. São Paulo: EDUSP, 2003.

THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de
comunicação de massa. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

VECCHIATTI, K. Três fases rumo ao desenvolvimento sustentável: do reducionismo à


valorização da cultura. São Paulo Perspectiva, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 90-95, 2004.

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