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Centro De Ensino Médio Ave Branca

Luís Miguel, Arthur Macedo, Emily Dayane, Ana Julia.

Guerra Irã-Iraque

Brasília, 2022
Guerra Irã-Iraque

Trabalho de apresentação da
matéria de geografia da rede de
ensino Ave branca (CEMAB),
como parte das exigências para
complemento curricular de
ensino.
Prof : Silsa

Brasília, 2022
Introdução

A Guerra Irã-Iraque foi um conflito militar travado


entre o Irã e o Iraque, resultado de disputas
políticas e territoriais entre ambos os países. A
guerra começou quando os iraquianos invadiram o
território iraniano em 22 de setembro de
1980. Saddam Hussein, ditador do Iraque, esperava
que o caótico Irã pós-revolução não tivesse
condições de resistir ao avanço de suas tropas e
invadiu sem declarar guerra formalmente, mas o
progresso foi lento e o ataque acabou sendo
repelido. Em 1982, os iranianos lançaram sua
contra-ofensiva e tomaram a iniciativa. A guerra
passou então a abranger aspectos religiosos,
nacionalistas e sectários, com os curdos e xiitas
demonstrando apoio ao Irã no esforço de guerra. O
resultado foi um banho de sangue, com grandes
perdas de vidas (especialmente entre a população
civil).
Contexto histórico

O Conselho de Segurança das Nações


Unidas buscou várias resoluções para tentar acabar
com as hostilidades, mas a guerra só foi
formalmente encerrada em 20 de agosto de 1988
após a Resolução 598 da ONU firmar um cessar-
fogo aceito por ambos os lados. Na conclusão do
conflito, as fronteiras retornaram ao status pré-
guerra dos Acordos de Argel de 1975. Os últimos
prisioneiros de guerra, contudo, só foram soltos em
2003, após a destituição de Saddam do poder no
Iraque.
A guerra foi extremamente custosa em termos de
vidas e dinheiro para ambos os lados: Números
oficiais apontam que mais de meio milhão de
combatentes morreram, com um número similar de
civis também perdendo a vida; milhares de pessoas
foram feridas e outras milhares foram deslocadas
de suas casas, causando uma crise humanitária.
Centenas de bilhões de dólares também foram
gastos, mas no final nenhum ganho territorial foi
visto por qualquer um dos beligerantes.
Contexto histórico

Este conflito foi comparado a Primeira Guerra


Mundial em termos de táticas usadas, com uso
grande de trincheiras com arame farpado e
armadilhas, ninhos de metralhadoras e ataques de
baioneta em ondas humanas pela terra de ninguém.
Outro ponto marcante da guerra foi o uso
indiscriminado de armas químicas, como o gás
mostarda, por parte dos iraquianos contra tropas e
civis iranianos e curdos. Muitos países
muçulmanos e ocidentais apoiaram o Iraque com
dinheiro, equipamentos e informações de
inteligência (como imagens de satélite). Algumas
nações apoiaram o Irã, muitas de forma clandestina
(como o caso Irã-Contras). O conflito deixou ambos
os lados extremamente fatigados, mas trouxe
também alguns desdobramentos. O Iraque, embora
financeiramente quebrado, tinha agora um
poderoso exército a sua disposição. Já o Irã, apesar
das perdas sofridas, viu sua revolução
islamita sedimentada. A ONU, embora
declaradamente não tenha tomado partido, não
buscou imediatamente condenar as atrocidades
cometidas a olhos vistos pelo Iraque.
RESUMO

• Foi uma guerra travada por Irã e Iraque de 1980 a 1988.


• Entre suas consequências estão 1,5 milhão de mortos e
a destruição da economia dos dois países.
• Havia uma disputa entre as duas nações pelo controle
do Shatt al-Arab.
• Historicamente, Irã e Iraque possuíam relações
diplomáticas complicadas.
• A frágil estabilidade da região foi abalada com a
Revolução Islâmica de 1979 e com a ascensão de
Saddam Hussein.
• O Irã passou a insuflar a população xiita do Iraque
contra Saddam Hussein.
• Saddam Hussein, por sua vez, passou a exigir o
controle total sobre o Shatt al-Arab, região de
fronteira entre os dois países.
• Em oito anos de conflito, um milhão de pessoas
morreram e ninguém conquistou seus objetivos
na guerra.
Consequências

A guerra Irã-Iraque foi a guerra convencional mais


sangrenta já lutada entre exércitos de nações em
desenvolvimento. As perdas iraquianas são estimadas
entre 105 000 a 200 000 mortos, além de mais de 400 000
feridos e mais uns 70 000 feitos prisioneiros. Milhares de
civis morreram, em ambos os lados, devido aos
bombardeios por terra e pelo ar. Prisioneiros tomados
pelos dois países começaram a ser libertos em 1990,
embora alguns tenham ficado presos por até dez anos
após o conflito. A infraestrutura das duas nações ficou
arrasada, com diversas cidades em ruínas (especialmente
aquelas próximas a fronteira). O Iraque, apesar de tudo,
terminou a guerra com um exército gigantesco (1 milhão
de homens) e saiu como uma potência regional, embora
assustadoramente endividado, cheio de problemas
financeiros e com falta de pessoal qualificado para
trabalhar na economia.
Bibliografia
www. Wikipedia. com

www. Infoescola. Com

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