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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS GAMALIEL –

FATEFIG. CENTRO EDUCACIONAL E CULTURAL DA AMAZÔNIA – CECAM


NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) CURSO DE PÓS – LATO
PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

PRÉ- PROJETO DE TCC

A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA


NA INFÂNCIA

Jacirene Dias de Freitas - 2018001089.

jacirenefreitas99@gmail.com

Tailândia-PA
2023
JACIRENE DIAS DE FREITAS

A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA


NA INFÂNCIA

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado na Faculdade de Teologia, Filosofia e
Ciências Humanas Gamaliel – FATEFIG como requisito
básico para a conclusão do Curso de Pós – Lato em
Psicopedagogia Clínica e Institucional.

Orientador (a): Profº: Dr. Milvio da Silva Ribeiro

Tailândia – PA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................4

2. PROBLEMATIZAÇÃO....................................................................................4

3. JUSTIFICATIVA...............................................................................................5

4. OBJETIVOS.....................................................................................................5

4.1 Geral..............................................................................................................5

4.2 Específicos.....................................................................................................5

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA.............................................5

5.1 O professor.....................................................................................................6
5.2 Formações para Trabalhar com a Inclusão....................................................6

6. MÉTODO / PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.....................................8

7. CRONOGRAMA..............................................................................................8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................9
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1. INTRODUÇÃO

O presente Pré-Projeto apresenta como tema “A Importância da Construção do


Processo de Leitura e Escrita na Infância”, esse estudo surgiu através da percepção
de grandes dificuldades por parte dos educadores, pois não apresentam pleno
envolvimento e desenvolvimento, talvez por falta de preparo e/ou conhecimento.
Surge então a necessidade de pesquisa, a fim de desenvolver projetos de leitura na
Educação Infantil de forma que sejam implantados com critérios e preparação, tanto
no que diz respeito ao planejamento quanto à capacitação de professores que
medeiem essa dinâmica. Pretende-se com esta pesquisa realizar conceituações,
formas de implantação e avaliação de projetos de leitura e analisar como a leitura é
abordada nas salas de aula da Educação Infantil.
A problemática que se enfatiza é de “Qual seria a importância da leitura para
a aprendizagem infantil?”, pois se busca fatores que influenciam no estágio de
leitura em que a criança se encontra: seu amadurecimento psíquico, afetivo e
intelectual e seu conhecimento sobre os mecanismos de leitura. Tudo isso dirá se a
criança se encaixa nas fases de pré-leitor, leitor iniciante, leitor em processo, leitor
fluente ou leitor crítico. Nestes termos, para o desenvolvimento deste trabalho, foi
realizada uma pesquisa bibliográfica fundamentada nos estudos de grandes
teóricos, os quais são: Ferreiro (2001), Freire (1999), Teberosk (2003), Solé (1998) e
Vigotsky (1994). Desta forma o respectivo trabalho está estruturado em dois
capítulos, sendo que o primeiro aborda os aspectos históricos e conceituais da
leitura e da escrita, além de se direcionar para o sistema de leitura, segundo os
estudos de Ferreiro, Piaget e Vigotsky, etc. Já o segundo capítulo está voltado para
a aprendizagem em “si”, da leitura e da escrita dentro da escola através de textos,
do envolvimento da escola e dos educadores na construção de novas metodologias
de ensino; e fora da escola, com a participação da família na aprendizagem das
crianças, tendo esta um papel fundamental, pois o incentivo a prática da leitura
quando iniciado em casa torna-se mais eficiente para a formação de um futuro leitor.
Enfim, a construção do processo de leitura e escrita na infância, torna-se
muito importante, pois nos primeiros anos de vida, ou seja, na infância, as crianças
precisam estar á par de sua linguagem, não só falada, mas também escrita,
qualquer tipo de alienação, podendo este ajudar os outros na construção de uma
sociedade mais justa.
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2. PROBLEMATIZAÇÃO

Qual a importância da leitura para a aprendizagem infantil?

3. JUSTIFICATIVA

Analisar como a leitura é abordada nas salas de aula da Educação Infantil.

4. OBJETIVO
4.1 Geral

Desenvolver projetos de leitura na Educação Infantil de forma que sejam


implantados com critérios e preparação, tanto no que diz respeito ao planejamento
quanto à capacitação de professores que medeiem essa dinâmica.

4.2. Específicos

 A busca por fatores que influenciam na leitura;


 Implantação de métodos e planejamento para projetos de leitura;
 Planejamento e critérios de capacitação de professores.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA

5.1 Educação Infantil: um breve histórico

A história da Educação Infantil vivenciou vários momentos significativos, para


que pudesse ter a construção atual. Para dar conta de nossa reflexão, estaremos
pontuando um breve histórico desses momentos. Com o início da industrialização no
país, a partir da segunda metade do século XIX, a sociedade necessitava da mão de
obra feminina, porém a grande questão era com quem as mulheres iriam deixar seus
filhos enquanto trabalhavam. Nesse contexto, surgiram as primeiras creches e pré-
escolas, como forma de preservar as crianças de famílias trabalhadoras. Iniciou-se
então o processo de institucionalização e assistência à infância. O objetivo
assistencialista se resumia ao guardar e cuidar da criança.

A construção da identidade de creches e pré-escolas a partir do século XIX, em


nosso país, insere-se no contexto da história das políticas de atendimento à infância,
marcado por diferenciações em relação à classe social das crianças. Enquanto para
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as crianças mais pobres essa história foi caracterizada pela vinculação aos órgãos
de assistência social, para as crianças das classes mais abastadas outro modelo se
desenvolveu no diálogo com práticas escolares (Brasil, 2013, p. 81).

A educação das crianças estava relacionada à sua classe social; enquanto todos
deveriam ter acesso a ela, somente os mais favorecidos tinham o privilégio de uma
boa educação, enquanto os menos favorecidos tinham apenas cuidados com a
higiene. Isso evidencia que nem sempre a educação, principalmente a Educação
Infantil, foi garantida como direito de todos. Hoje, com as políticas públicas e leis,
esse direito é garantido e assegurado.

O atendimento em creches e pré-escolas como direito social das crianças se


consolidou com a Constituição Federal, que trouxe contribuições valiosas não só
para a sociedade, mas também para a educação, consolidou o direito mais
importante das crianças: a educação. A Constituição Federal coloca a Educação
Infantil como dever do Estado. O Art. 208, inciso IV, diz que “O dever do Estado será
efetivado mediante a garantia de: IV - Atendimento em creche e pré-escola às
crianças de zero a seis anos de idade” (Brasil, 1988).

Assim, a Constituição Federal definiu a Educação Infantil como direito da criança


e opção da família. Com esse impacto, as políticas públicas também se
desenvolveram para atender a essa demanda e mais instituições foram criadas para
atender a essa clientela diferente: uma criança e uma família com diretos
assegurados. Outro documento importante que reafirma os direitos das crianças é o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que foi promulgado em 1990; em seu
Art. 54, inciso IV, também descreve como dever do Estado a Educação Infantil. O
ECA consolidou o Art. 227 da Constituição Federal, que afirma:

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e


ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão (Brasil, 1988, p. 113).
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As grandes mudanças e avanços na Educação Infantil foram resultado da Lei de


Diretrizes e Bases (LDB), de dezembro de 1996, que proporcionou a garantia e o
acesso à educação para as crianças de 0 a 6 anos, fazendo com que evidenciasse a
construção social, histórica e afetiva da criança, contribuindo para o seu
desenvolvimento. Assim o presente capítulo abordará de forma mais específica
possível, os aspectos históricos e conceituais da leitura e da escrita no decorrer da
história bem como a importância da leitura na infância e dos sistemas de leitura e
escrita inseridos no processo de aprendizagem.

5.2 Origem e desenvolvimento da escrita

Diante da necessidade de desenvolvimento da economia e da sociedade,


surge aproximadamente no ano 3000 a.C a escrita, na suméria, onde atualmente se
localiza o Irã e Iraque na região da Mesopotâmia. Os sumérios criaram método de
escrita silábica para representar a sua língua falada dando assim origem a
escrita.Nesta região (Mesopotâmia) os recursos naturais eram abundantes e o povo
sumério utilizando-se muito bem deste recursos, fabricavam tabletes de barro para
escrever.
Porem, alguns estudiosos acham que a escrita também possa ter surgido de
forma independente em outras partes do mundo como na China, por volta de 1300
a.C., na América Central, entre os Maias, cuja história é bastante conhecida e boa
parte do seu método de escrita ainda não foi decifrado, e no Egito por volta de 3000
a.C. Os demais sistemas de escrita são derivados destes quadros, sobretudo o
sumério.
Com o passar do tempo as técnicas foram aperfeiçoadas e outras fontes
surgiram, e também foram exploradas, tais como a madeira, o metal, as pedras dos
monumentos, a pele de animais que foram utilizados até a descoberta do papiro,
que graças ao desenvolvimento da tecnologia hoje temos um papel muito
sofisticado. Assim, a concepção de escrita espalhou-se pelo planeta. Por este
motivo, ao longo desta dispersão da escrita pelo mundo surgiu também muitas
variações do sistema da escrita, ou seja para melhor representar a escrita, cada
nação ou criava os seus próprios símbolos gráficos com os seus próprios usos para
representarem suas línguas, desta forma, surgem sistemas variados de escrita ao
redor do mundo. O alfabeto grego antigo tinha um sistema de escrito chamado
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brustrofédon. Neste sistema, inicia-se a escrever numa linha em cima à direita e ia-
se até o final dessa linha, entretanto, na linha seguinte; invertia-se a direção das
letras. Deste modo, a terceira era semelhante a primeira e, assim por diante.

5.3 Leitura

No período conhecido como pré-história, o homem dava seus primeiros passos


para descrever o que acontecia ao seu redor, através de pinturas e desenhos nas
cavernas, a chamada arte rupestre. Ali o ser humano ainda que de forma muito rude,
buscava o desenvolvimento de uma linguagem, ao qual pudesse se comunicar com
seus descendentes. Em um passado distante, mas precisamente na época
medieval, a leitura estava restrita a grupos especiais, uma vez que só aos senhores
e mestres era assegurado esse direito e aos outros que não se enquadravam entre:
filósofos, aristocratas, patrícios ou vivesse em mosteiros; este direito era negado, em
nome da “superioridade da raça”. Durante muito tempo este contexto permaneceu.
Mas é bom lembrar que até meados do século XIX, praticamente não havia livros.
Na época, que servia como materiais de leitura nas escolas eram relatos de
viajantes, textos auto biografados, textos escritos de forma manual como cartas,
documentos de cartório, a primeira constituição do império de 1827, a bíblia e o
código criminal também serviam como materiais de leitura nas raríssimas escolas
que existiam na época. As escolas primárias como as demais escolas, praticamente
não existiam, pois como já mencionado, a educação principalmente o acesso ao
ensino da leitura e escrita era reservado a grupos especiais, assim os escravos
camponeses não tinham oportunidade de estudar em uma escola comum. Vale
ressaltar que para a mulher era dado um tipo específico de educação conhecida
como educação geral, que ao invés da mesma aprende a ler e a escrever, era
ensinado a lidar com atividades domésticas como: lavar, cozinhar, cuidar dos filhos,
etc. De acordo com Bastos (1982, p. 92), durante a colonização, as práticas
escolares eram feitas de forma rústica em engenhos e núcleos das fazendas por
padres, capatazes e mestres-escolas, que eram contratados com apenas para esta
finalidade.
5.3.1 Compreendendo o sistema da leitura
O professor não pode de forma alguma, descartar todo o conhecimento que a
criança traz consigo ao chegar à escola. Devem-se propor formas para que esses
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conhecimentos sejam valorizados e ampliados. De acordo com as idéias de Ferreiro


e Teberosky (1999) na construção do processo da escrita, a criança aos poucos vai
dando formas às letras. A princípio são apenas rabiscos, depois os desenhos que
devagar vão assumindo formas e posteriormente as letras do alfabeto vão sendo
incorporadas, até as mesma conseguirem aplicar destreza a sua coordenação
motora e escrever com desenvoltura, atribuindo para cada letra o seu real
significado. Para ter maior clareza sobre o assunto e saber reconhecer o nível em
que a criança está, será explicitado de forma breve às características de cada fase.

De acordo com Moreira (2002) a primeira manifestação escrita é por meio do


desenho, pois todas desenham. Conforme seja oferecido materiais que possibilitem
esse fim, a criança começa a registrar sua imaginação, seja com uma varinha na
areia, carvão, papel e lápis, ela soltando sua imaginação, vai construindo sua
história. É uma forma de brincar, mas ao mesmo tempo torna-se o início da
aprendizagem. Mas, além disso, as crianças precisam fazer esforços para se
apropriarem das estruturas lingüísticas e das convenções gráficas utilizadas na
escrita. E para que isso possa ocorrer de forma espontânea e significativa, depende
do contexto sócio cultural.

“[...] mais do que um código, a escrita é um sistema de representação da


linguagem com uma longa história social”. (TEBEROSKY, 2003, P. 60).
Percebe-se que conforme o contexto apresentado acima, a criança é o
agente de seu processo de construção do conhecimento, pois nesses esforços
intelectuais é que são formados seus conceitos sobre os sistema da escrita. A
princípio, a parte da sociedade que preservava a moralização não a aceitou, tenho
como argumentando o fato de que seria algo prejudicial para as crianças, pois esta
forma de pensar foi vista como posturas impróprias para elas, como por exemplo a
má educação, que poderia vir “a adquirir por conta das transformações sociais do
período”, fora o fato de as crianças se tornarem mimadas.

“Essa prática que é social e não natural, produziu formas de


autoridade social, onde os ‘poderosos’ dominavam os fracos, isso se na
ideologia da época; moralização e enquadramento da criança”. (KRAMER,
1994).
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De acordo com Franco Frabboni (1998), a criança teve “uma infância


negada, até ao final da idade média, institucionalizada e reencontrada nos
primórdios da primeira revolução industrial e no decorrer da civilização
industrial”,dessa forma a criança torna-se o centro dos interesses da área de
educação dos adultos. Para Carvalho (2003), durante o período da idade média as
crianças, aos sete anos de idade recebiam uma “carteira jurídica de adulto”. Assim,
o sentimento e comportamento da criança sumiram por dois fatores: “a sociedade
adulta alimentada pela crença de que a criança escondia-se natureza sagrada, a
qual o homem podia macular, proferiu ceder a infância como uma ‘planta imperfeita’
cuja transformação para adulto poderia ser realizada somente através de seu
abandono precoce no mundo dos adultos”. (CARVALHO, 2003). É também
fundamental que a inovação esteja presente nestas atividades sempre buscando
algo criativo para com as crianças, sempre buscando fazer delas leitores
competentes, para que se possa oferecer as mesmas conhecimento de forma a
fazê-los indivíduos comprometidos com a sociedade e a formação de pessoas
críticas. Desta forma Moura afirma que:

...proporcionar às crianças o acesso ao conhecimento e a formação de


indivíduos críticos, comprometidos consigo mesmo e com a sociedade,
capazes de intervir modificando a realidade, auto motivados e aptos a
buscar o aprendizado e o aperfeiçoamento contínuo, o que passa pela
formação de leitores competentes. (MOURA 2008, p. 01)
A importância de se ter consciência de quão é fundamental a leitura na vida
das crianças, é o primeiro passo para alcançar o objetivo de tornar as crianças em
futuros leitores no Brasil, mas para que tal objetivo seja de fato alcançado, deve-se
muita atenção para a aprendizagem da leitura e escrita. Durante muito tempo a
criança teve seus direitos negados. O que vemos hoje não reflete a condição das
crianças de épocas como a idade média e épocas passadas a esta. O direito a
escola ou mesmo de ter acesso a leitura e a escrita eram negados. Dessa forma
Carvalho afirma que nesta época (idade média) as crianças eram quase ou
literalmente tratadas como adultos, chegando ao ponto de aos 7 anos de idade,
estas receberem uma carteira jurídica de adulto. A sociedade da Idade média tratava
a infância como algo imperfeito e dessa forma a transformação da criança para
adulto (ser perfeito) só seria possível quando esta fosse inserida no mundo de
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pessoas adultas, ou seja, a criança devia se familiarizar com coisas de pessoas


adultas como trabalhar.
A pedagoga e psicóloga Emília Ferreiro ressalta que durante os anos a escola
fez uma mudança radical na escrita, fazendo desta algo que se fizesse necessário
apenas no ambiente escolar fazendo da escrita uma ferramenta quase que exclusiva
da escola, excluindo as funções extra-escolares da escrita. Para Ferreiro é
necessário (mesmo que difícil de conseguir) restabelecer a escrita na escola como
uma ferramenta indispensável e de extrema importância fora do contexto escolar do
que no próprio ambiente interno da instituição de ensino.
A aprendizagem da leitura e da escrita para a criança se torna fundamental
para a mesma, não só para o seu desenvolvimento escolar mais principalmente para
sua comunicação e interação com as outras pessoas e como o ambiente ao seu
redor, é o que defende Jolibert. Para o autor a criança necessita da leitura como um
mecanismo social de comunicação como os outros e com seu exterior. Ainda
segundo o autor a leitura se inicia no ambiente escolar, na sala de aula, local onde
as criança em tese terão um relacionamento com outras pessoas que não sejam de
sua família que são seus colegas de classe.

6. MÉTODO / PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A presente pesquisa foi elaborada em pesquisa bibliográfica, a qual virá á


abordar as concepções, estratégias e horizontes de leitura e identificará as
competências a serem desenvolvidas na educação infantil. De modo que este
trabalho se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica abordando o ponto de vista
histórico e atual do tema abordado. Dessa forma o estudo buscou trabalhar sua
fundamentação teórica e fundamentos da validade através de estudos de alguns
autores como: Emília Ferreiro, Jean Piaget, Lev Vigotysky, Isabel Solé, etc; e suas
respectivas obras: Com todas as letras (Ferreiro), A linguagem e pensamento da
criança (Piaget), Pensamento e linguagem (Vigotsky), Estratégias de leitura (Solé).
A pesquisa descrita foi feita de forma minuciosa através de leitura sistemática
dos respectivos materiais com a finalidade de extrair os pontos mais importantes e
as posições de cada autor em relação ao tema, para assim elaborar um fichamento
presente em cada obra e por fim uma resenha geral de todas as obras para analisar
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e debater as posições ou teorias de cada autor e após isso, comparar seus pontos
de vista entre si a respeito do tema em destaque.

7. CRONOGRAMA

Figura 1. Tabela de Elaboração

Etapas Novembro Dezembro/Janeiro


Levantamento bibliográfico 23/11/2022 05/12/2022
Coleta de dados 27/11/2022 29/12/2022
Analise de fontes 29, 30/11/2022 12,14, 17/12/2022
Organização do roteiro 18,19, 20/12/2022
Revisão/Redação/final/entrega 18,19,22,23/01/2023

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