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30/05/2023

"Embora seja curta a vida que nos é dada pela natureza,


é eterna a memória de uma vida bem empregada."
Cícero

PROIBIDA PULVERIZAÇÃO AÉREA NO CEARÁ


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter uma lei do
Ceará que proibiu a pulverização aérea de defensivos no estado.
Até o momento, o placar da votação está em 8 a 0 a favor da constitucionalidade da norma.
O julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos
no sistema eletrônico da Corte e
não há votação presencial.
A Corte seguiu voto proferido pela
relatora, ministra Cármen Lúcia.
Para a ministra, o estado pode
legislar sobre o assunto.
A lei foi questionada
pela Confederação Nacional da
Agricultura (CNA).
“Na norma questionada foram sopesados o direito à livre iniciativa com a defesa do meio
ambiente e a proteção da saúde humana.
Determinou-se restrição razoável e proporcional às técnicas de aplicação de pesticidas no
Ceará, proibindo a pulverização aérea em razão dos riscos ambientais e de intoxicação dela
decorrentes, sem, entretanto, impedir por completo a utilização dos agrotóxicos”, escreveu
a ministra. Além da relatora, votaram pela manutenção da lei os ministros Edson Fachin,
Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, André Mendonça e
Luiz Fux. Faltam os votos de Rosa Weber e Nunes Marques. Fonte: Agência Brasil

BOI ENSAIA PEQUENA REAÇÃO


O mercado físico do boi gordo segue com preços enfraquecidos. Segundo informações da
consultoria Safras & Mercado, o volume de animais ofertados na Região Norte segue como
grande elemento de pressão, enquanto a oferta de carne bovina e de outros derivados do
abate exerce pressão sobre as demais
regiões do país.
Muitas indústrias alegam contar com
grande volume de produto estocado, o
que reduz o ímpeto na compra de gado.
De acordo com o analista Fernando
Henrique Iglesias, soma-se a isso a
dificuldade de retenção por parte do
pecuarista, em um momento de perda
de qualidade do pasto, o que resulta no
ápice de oferta de animais de safra.
Para Iglesias a recuperação dos preços do boi gordo tende a acontecer apenas no período
de transição entre a safra e a entressafra.
Mesmo assim não se deve aguardar movimentos explosivos de alta sem um novo elemento
de demanda que justifique esse tipo de comportamento dos preços.
O mercado atacadista segue com preços acomodados. Segundo Iglesias, a expectativa
ainda é de alguma queda das cotações no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta
entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor
apelo ao consumo. Fonte: Agência Safras

COMEÇA A COLHEITA DO MILHO


A colheita da segunda safra de milho já foi iniciada em Mato Grosso, mas pesquisadores
indicam que as dificuldades de armazenagem,
devido à elevada produção de grãos nesta
temporada, e os baixos preços preocupam
agricultores do estado.
Conforme dados do boletim informativo do
Cepea, demandantes, por sua vez, se mantêm
afastados das aquisições, à espera de
desvalorizações mais intensas do cereal.
No campo, o percentual de lavouras em maturação vem aumentando, e os trabalhos
começam a avançar, favorecidos pela atual baixa umidade.
No geral, contudo, a colheita só deve ser intensificada a partir de meados de junho,
quando a maior parte das regiões apresentará lavouras em final de desenvolvimento.
Fonte: CEPEA
ALIMENTAÇÃO AINDA É MUITO CARA
A alimentação do rebanho é uma das principais despesas na produção de leite, sendo o
concentrado – composto principalmente
por soja e milho - o item mais caro.
A pesquisa do Cepea, realizada em abril,
revelou uma queda de 1,3% no Custo
Operacional Efetivo (COE) da pecuária
leiteira em todo o Brasil.
Essa retração nos custos foi impulsionada
principalmente pela diminuição nos preços
dos concentrados, que sofreram uma
queda significativa de 2,38% em relação a
março.
Essa redução nos custos está diretamente relacionada à retração dos preços dos grãos,
visto sua importância dentro da pecuária leiteira.
A colheita de ambas as culturas ainda está em andamento, o que indica não haver
motivos para crer que o custo de produção relacionado aos grãos passará por
valorizações no curto prazo.
Portanto, este período segue sendo de melhores oportunidades de compras e diminuição
dos custos de produção.
Mas, é importante ficar atento aos próximos desdobramentos da safra e movimentações
das commodities. Fonte: Cepea / Milk Point

MINISTRO QUER RU$ 404 BI


O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reuniu-se com a equipe econômica do governo
para solicitar um aumento significativo nos recursos destinados à equalização de juros
no setor agrícola.
Em preparação para o Plano Safra 2023/24, que entrará em vigor em julho, Fávaro pediu
um montante de
R$ 18,5 bilhões
para subvencionar
os juros da
próxima
temporada.
Durante a reunião
com o ministro da
Fazenda, o
ministro da
Agricultura apresentou um panorama que considerava uma disponibilidade de crédito de
R$ 404 bilhões no Plano Safra 2023/24, um aumento de 41% em relação aos R$ 287
bilhões oferecidos aos médios e grandes produtores nesta temporada.
O ministro solicitou à equipe econômica recursos maiores do que os do ciclo atual, e
pelo menos equivalentes aos disponibilizados na safra 2014/15. Naquela época, o
orçamento para equalização de juros era de R$ 11,6 bilhões, valor que, corrigido
nominalmente, se aproximaria de R$ 18 bilhões atualmente, de acordo com estimativas
do Ministério da Agricultura.
A quantia de R$ 18,5 bilhões seria destinada ao período de julho deste ano a junho do
próximo ano, podendo ser dividida entre os orçamentos de 2023 e 2024. Fonte: MAPA

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