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THE POLITICIAN

MARTIN – Não devíamos usar um disfarce?

LUTHER – Deus! Devemos ser vistos. Se entrássemos disfarçados, suspeitariam que o


matamos.

MARTIN – Mas eu achei que íamos matá-lo.

LUTHER – Deus! Nós vamos matá-lo. O que há com você?

MARTIN – Desculpe, eu nunca cometi patricídio.

LUTHER – O que você sente?

MARTIN – Por ele?

LUTHER – Sim, o que você sente pelo nosso pai? Você o ama?

MARTIN - Eu sempre quis que ele me amasse. É a mesma coisa?

LUTHER – Eu o amo, mas não o respeito, ele é fraco. Quem vai segurar o travesseiro?

MARTIN – Eu vou. Não me importo.

LUTHER – Obrigado.

MARTIN – De repente, me sinto estranho. Tipo, matar nosso próprio pai.


LUTHER – Pare. É a nossa única chance de ficar com tudo. Se ele acordar do coma,
mamãe e Payton estragarão tudo! Você ouviu as gravações dos irmãos Menendez como
eu pedi?

MARTIN – Sim.

LUTHER - Certo. Quando falarmos que o papai não está respirando, não fique muito
histérico...

MARTIN – Por que manda em mim como se eu não soubesse o que fazer?! Eu sou seu
irmão mais velho.

LUTHER – Por 47 segundos. Desculpe, mas quero tudo perfeito.

MARTIN – Mas você fala como se eu não quisesse.

LUTHER – Sabemos que você não é uma pessoa muito detalhista.

MARTIN - Então... Eu agradeceria se você fosse mais gentil ao me dar conselhos.

LUTHER – Tudo bem, desculpe!

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