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CFC

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

CONTABILIDADE GERAL
PATRIMÔNIO. MENSURAÇÃO. OPERAÇÕES FISCAIS
TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUIÇÕES

Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
Luiz Eduardo

1. Patrimônio, Variações Patrimoniais, Avaliação de Ativos e Passivos.......................... 3


2. Mensuração e Reconhecimento de Operações.......................................................... 94
Tópicos/Normas. ............................................................................................................95
3. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições. . ...................................................... 197
Tópicos/Normas. ..........................................................................................................197
4. Combinação de Negócios e Demonstrações............................................................ 222
Normas.........................................................................................................................223
5. SPED.........................................................................................................................287
Normas.........................................................................................................................287

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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
Luiz Eduardo

1. Patrimônio, Variações Patrimoniais, Avaliação de Ativos e Passivos

Itens do Edital:
a) Patrimônio e Variações Patrimoniais: Conceituação de patrimônio, ativos, passivos e
patrimônio líquido. Aspecto qualitativo e quantitativo do patrimônio. Representação gráfica
do patrimônio e equação básica da contabilidade. Formação, subscrição e integralização de
capital, registros de mutações patrimoniais e apuração do resultado.
c) Avaliação de Ativos e Passivos: Normatização, conceitos, reconhecimento, mensuração
inicial e mensuração subsequente. Custo histórico, custo corrente, valor realizável ou valor de
liquidação e valor presente. Valor justo. Valor recuperável de ativos. Atualização monetária.
Método da equivalência patrimonial. Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes.
Tópicos/Normas:

a) Patrimônio – Elementos e Equação Fundamental

Ativo – Recurso controlado pela entidade, derivado de evento passado, com potencial de
produzir benefícios econômicos.
Passivo – Obrigação Presente da entidade, derivada de evento passado, de transferir um
recurso econômico.
Patrimônio Líquido – Participação residual nos ativos da entidade após a dedução dos
passivos.
Receitas – Aumentos do Patrimônio Líquido (exceto contribuição dos proprietários).
Despesas – Reduções do Patrimônio Líquido (exceto distribuições aos proprietários).
Equação Fundamental do Patrimônio – ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Questão 1 (CFC/2018) Observe a seguir as representações gráficas da situação patrimo-


nial das empresas Alfa e Beta em dois momentos subsequentes.

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Considerando as modificações nos elementos básicos dos balanços patrimoniais represen-


tados anteriormente, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
 (  ) No momento 2 a empresa Alfa reverteu um passivo contingente que estava anterior-
mente reconhecido no momento 1.
 (  ) No momento 2 a empresa Beta realizou uma operação de financiamento para aquisição
de novos ativos.
 (  ) Ao contrário da empresa Alfa, a empresa Beta reduziu significativamente seu endivida-
mento em relação ao Patrimônio Líquido.
A sequência está correta em
a) V, V, F.
b) V, F, V.
c) F, V, F.
d) F, F, V.

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Letra d.
Esta é uma questão sobre a equação fundamental do patrimônio: Ativo (-) Passivo (=) PL.
Pela figura, percebe-se que:
• na empresa Alfa, o ativo permaneceu constante, o passivo aumentou de valor e, conse-
quentemente, o PL foi reduzido; e
• na empresa Beta, o ativo também permaneceu constante, mas o passivo foi reduzido e,
consequentemente, o PL aumentou de valor.
Com essas observações, podemos analisar cada uma das afirmativas do enunciado, a seguir:
( ) No momento 2 a empresa Alfa reverteu um passivo contingente que estava anteriormente
reconhecido no momento 1. Falso. A empresa Alfa aumentou o passivo total entre os momen-
tos 1 e 2. Portanto, houve entrada de novas obrigações e não sua reversão.
( ) No momento 2 a empresa Beta realizou uma operação de financiamento para aquisição de
novos ativos. Falso. A empresa Beta reduziu o passivo total entre os momentos 1 e 2. Portan-
to, quitou obrigações/financiamentos e não adquiriu novos financiamentos. Aliás, o Ativo da
empresa permaneceu constante, portanto, não houve novas aquisições.
( ) Ao contrário da empresa Alfa, a empresa Beta reduziu significativamente seu endividamen-
to em relação ao Patrimônio Líquido.
Verdadeiro. A empresa Alfa aumentou o passivo (e, consequentemente, o endividamento) en-
quanto a empresa Beta reduziu o passivo (e, consequentemente, o endividamento total) entre
os momentos 1 e 2.
Pelo que se encontra exposto, verifica-se que a sequência correta é F, F, V – conforme letra d.

Questão 2 (CFC/2013) No Balanço Patrimonial de uma sociedade empresária verificou-se


que o ativo aumentou R$ 80.000,00, durante o ano de 2012, e  o passivo exigível teve um
acréscimo de R$ 70.000,00.
Diante das informações anteriores, o Patrimônio Líquido nesse período:

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a) Aumentou em R$ 10.000,00.
b) Aumentou em R$ 80.000,00.
c) Reduziu em R$ 10.000,00.
d) Reduziu em R$ 70.000,00.

Letra a.
Trata-se de uma questão extremamente fácil, cuja resolução demanda apenas o conheci-
mento da equação fundamental do patrimônio: Ativo (-) Passivo (=) Patrimônio Líquido.
Ora, se o ativo aumentou em R$ 80.000,00, o Patrimônio Líquido deve aumentar nesse mesmo
valor.
Por outro lado, se o passivo aumentou em R$ 70.000,00, o Patrimônio Líquido deve ser redu-
zido nesse mesmo valor.
Portanto, em vista das duas situações, o Patrimônio Líquido sofrerá um aumento líquido de
R$ 10.000,00, conforme consta da alternativa de letra a.

Questão 3 (CFC/2016) Assinale a opção que representa a CORRETA associação entre o


fato contábil e o seu registro no Balanço Patrimonial.
a) A compra, a prazo, de mercadoria para revenda provoca um aumento no Ativo e uma redu-
ção no Passivo.
b) A contratação de uma apólice de seguros, com pagamento a prazo, para cobertura de doze
meses a transcorrer provoca um aumento no Ativo e um aumento no Passivo.
c) A integralização de capital com bens para uso provoca um aumento no Ativo e uma redu-
ção no Patrimônio Líquido.
d) O pagamento em dinheiro a fornecedores, decorrente de aquisição de mercadorias a prazo,
provoca uma diminuição no Ativo e um aumento no Passivo.

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Letra b.
Esta é uma questão sobre os efeitos de fatos contábeis, no patrimônio. Para resolução, vamos
analisar – em separado – cada uma das operações referidas no enunciado.
a) A compra, a prazo, de mercadoria para revenda provoca um aumento no Ativo e uma redu-
ção no Passivo.
Lançamento:
D = Estoque de Mercadorias (ativo)
C = a Fornecedores (passivo) xxx,xx
Efeito:
Aumento no ativo
Aumento no passivo
b) A contratação de uma apólice de seguros, com pagamento a prazo, para cobertura de doze
meses a transcorrer provoca um aumento no Ativo e um aumento no Passivo.
Lançamento:
D = Seguros a vencer (ativo)
C = a Apólice a pagar (passivo) xxx,xx
Efeito:
Aumento no ativo
Aumento no passivo
c) A integralização de capital com bens para uso provoca um aumento no Ativo e uma redu-
ção no Patrimônio Líquido.
Lançamento:
D = Ativo Imobilizado – bens de uso (ativo)
C = a Capital a realizar (retificadora do PL) xxx,xx
Efeito:
Aumento no ativo
Aumento no PL

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d) O pagamento em dinheiro a fornecedores, decorrente de aquisição de mercadorias a prazo,


provoca uma diminuição no Ativo e um aumento no Passivo.
Lançamento:
D = Fornecedores (passivo)
C = a Caixa (ativo) xxx,xx
Efeito:
Redução no passivo
Redução no ativo
Pelo que se encontra exposto, verificamos que a única opção em que a operação ocorrida tem
o efeito descrito é aquela constantes da alternativa de letra B (contratação de uma apólice de
seguros, com pagamento a prazo).

b) Registro de Mutações Patrimoniais e Apuração do Resultado

Compra de Mercadorias e Venda de Mercadorias


Captação de Recursos e despesas financeiras
Encerramento do exercício
Formação do Capital

Questão 4 (CFC/2011) O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa audi-
tada. Considerando que nessa data o saldo anterior existente era de R$ 100.000,00 e, levando
em consideração os eventos após a contagem, o CORRETO valor do saldo final do caixa da
empresa é de:
Eventos:
• Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de cheque
no valor de R$ 57.000,00.
• Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$ 72.000,00, acrescido de juros
por atraso de 2%.

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• Pagamento em dinheiro de despesas diversas no valor de R$ 21.900,00.


• Pagamento em dinheiro de serviços terceirizados no valor de R$ 51.000,00.
a) R$ 27.100,00.
b) R$ 43.540,00.
c) R$ 100.540,00.
d) R$ 173.440,00.

Letra c.
Trata-se de uma questão simples, cuja resolução demanda o entendimento dos lançamentos
referentes aos eventos ocorridos:
(1) Saldo inicial de caixa 100.000,00
(2) pagamento de duplicata por cheque – sem efeito no saldo de caixa
D = duplicatas a pagar
C = a bancos 57.000,00
(3) recebimento de duplicatas em dinheiro – aumento do saldo de caixa
D = caixa 73.440,00
C = a diversos
C = a duplicatas a receber 72.000,00
C = a juros ativos 1.440,00
(4) pagamento de despesas – redução do saldo de caixa
D = despesas
C = a caixa 21.900,00
(5) pagamento de serviços – redução do saldo de caixa
D = despesa com serviços
C = a caixa 51.000,00
(6) apuração do saldo final de caixa:
( ) 100.000,00
(+) 73.440,00

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(=) 173.440,00
(-) 21.900,00
(-) 51.000,00

(=) 100.540,00

Questão 5 (CFC/2012) Os adiantamentos de clientes são registrados como:


a) crédito em conta de Receitas.
b) crédito em conta de Passivo.
c) débito em conta de Ativo.
d) débito em conta de Passivo.

Letra b.
Os adiantamentos de clientes correspondem a valores que os clientes entregaram à entidade,
antes da entidade entregar-lhes um bem ou prestar-lhes um serviço. Portanto, os adianta-
mentos representam obrigações da entidade para com os clientes (de entrega de bens, pres-
tação de serviço ou devolução do dinheiro recebido).
Assim, essa conta tem natureza credora e classificação no passivo.

Questão 6 (CFC/2012) Em 31.1.2012, uma sociedade empresária efetuou o desconto de


duplicatas a receber, que totalizava R$ 10.000,00, com vencimento para 29.2.2012. Para efe-
tuar a operação, a instituição estabeleceu o valor de R$ 300,00 a título de encargos financei-
ros.
O registro CORRETO da operação de desconto de duplicatas em 31.1.2012 é:
a) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo 9.700,00
Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer – Passivo 300,00
Crédito: Duplicatas Descontadas – Passivo 10.000,00
b) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo 9.700,00

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Débito: Despesa Financeira 300,00


Crédito: Duplicatas Descontadas – Passivo 10.000,00
c) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo 9.700,00
Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer – Passivo 300,00
Crédito: Duplicatas Descontadas – Ativo 10.000,00
d) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo 9.700,00
Débito: Despesa Financeira 300,00
Crédito: Duplicatas Descontadas – Ativo 10.000,00

Letra a.
Entretanto, cabe recurso.
Trata-se de lançamento relativo à operação de desconto de duplicatas. Nessa situação, há
dois tratamentos possíveis aos encargos financeiros:
• pela exiguidade do prazo da operação, considerá-los diretamente como despesa finan-
ceira ou
D = Bancos (ativo) 9.700,00
D = Despesas Financeiras (resultado) 300,00
C = a Duplicatas Descontadas (passivo) 10.000,00
• em atenção ao princípio da competência, considerá-los como encargos a transcorrer
(conta retificadora do passivo) para apropriação pelo prazo da operação.
D = Bancos (ativo) 9.700,00
D = Encargos a transcorrer (retif. Passivo) 300,00
C = a Duplicatas Descontadas (passivo) 10.000,00
Pelo gabarito, o examinador optou pelo segundo tratamento.
Entretanto, há uma crítica a fazer ao gabarito da questão: no lançamento, a conta ENCARGOS
FINANCEIROS A TRANSCORRER está apenas referida como conta de PASSIVO e, na verdade,
seria uma conta RETIFICADORA DE PASSIVO.
Portanto, entendo que a questão seja passível de recurso.

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Questão 7 (CFC/2013) Uma sociedade empresária contraiu um empréstimo, para paga-


mento em 12 meses, no valor de R$ 12.000,00 sendo descontado, no ato da liberação dos
recursos, a importância de R$ 2.000,00 a título de juros relativos ao contrato de empréstimo.
A opção que indica o tipo de movimentação, as contas e valores correspondentes ao registro
contábil no ato da liberação do empréstimo é:
a) DÉBITO Bancos conta Movimento – Ativo R$ 12.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 12.000,00
b) DÉBITO Bancos conta Movimento – Ativo R$ 10.000,00
DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 12.000,00
c) DÉBITO Bancos conta Movimento – Ativo R$ 12.000,00
CRÉDITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 10.000,00
d) DÉBITO Bancos conta Movimento – Ativo R$ 10.000,00
DÉBITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 12.000,00

Letra b.
A presente questão versa sobre lançamentos referentes à contratação de empréstimos com
juros antecipados. Nesse caso, o valor da obrigação deverá ser apurado pela diferença entre
a dívida total contraída, a ser futuramente quitada, e o montante correspondente aos juros
embutidos na operação, nos seguintes termos:
( ) Empréstimo 12.000,00
(-) Juros -2.000,00
(=) Dívida líquida 10.000,00 Equivalente ao montante recebido

saliente-se que o valor dos juros da operação serão pro rata tempore apropriados ao resul-
tado (na forma de despesas financeiras – em obediência ao princípio da competência), o que
fará com que a dívida líquida paulatinamente aumente, até o valor total do empréstimo.

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Portanto, o lançamento correspondente à contratação do empréstimo é o seguinte:


D = Diversos
C = a Empréstimo 12.000,00 (passivo)
D = Bancos 10.000,00 (ativo)
D = Juros a Transcorrer 2.000,00 (passivo)
Em vista do exposto, verifica-se que o lançamento correto é aquele apresentado na alterna-
tiva de letra b:
b) DÉBITO Bancos conta Movimento – Ativo R$ 10.000,00
 DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$ 2.000,00
 CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 12.000,00

Questão 8 (CFC/2018) A empresa Exemplo S.A. apresentou, em 31 de dezembro de 2016,


o total do Patrimônio Líquido no valor de R$ 150.000,00. Durante o ano de 2017, a empresa
apresentou as seguintes movimentações no seu Patrimônio Líquido:
Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00
Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00
Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00
Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00
Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00

O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:


a) R$ 235.000,00.
b) R$ 245.000,00.
c) R$ 240.000,00.
d) R$ 250.000,00.

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Letra a.
Esta é uma questão sobre a Demonstração das Mutações do PL, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 26. Para resolução, basta reconhecer os fatos narrados no enun-
ciado, os correspondentes lançamentos e seu efeito no Patrimônio Líquido.
Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
Lançamento.
D = Caixa (AC)
C = a Capital Social (PL) 10.000,00
Resultado. Aumento do PL
Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00
Lançamento.
D = Reservas (PL)
C = a Capital Social (PL) 10.000,00
Resultado. PL Constante.
Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00
Lançamento.
D = Apuração do Resultado do Período (Conta Transitória)
C = a Lucros ou Prejuízos Acumulados – LPA (PL) 100.000,00
Resultado. Aumento do PL.
Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00
Lançamento.
D = LPA (PL)
C = a Reserva Legal (PL) 5.000,00
Resultado. PL Constante.
Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00
Lançamento.
D = LPA (PL)

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C = a Reserva de Contingência (PL) 15.000,00


Resultado. PL Constante.
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00
Lançamento.
D = LPA (PL)
C = a Dividendos a Pagar (PC) 20.000,00
Resultado. Redução do PL.
Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00
Lançamento.
D = Ações em Tesouraria (-PL)
C = a Caixa (AC) 5.000,00
Resultado. Redução do PL.
Com base nas análises, podemos apurar o saldo final do PL, nos termos a seguir.
( ) Saldo Inicial do PL R$ 150.000,00
(+) Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
(+) Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00
(-) Destinação do lucro para dividendos obrigatórios -R$ 20.000,00
(-) Aquisição de ações da própria companhia -R$ 5.000,00
(=) Saldo Final do PL R$ 235.000,00

Pelo exposto, apura-se um saldo final de R$ 235.000,00 para o PL, conforme letra a.

Questão 9 Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área
de produção, relativo ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao paga-
mento do aluguel irá provocar:
a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.
b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.
d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

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Letra c.
A questão traz uma situação de pagamento de dívida existente. No enunciado é afirmado que,
em dezembro de 2009, foi incorrido o aluguel de um galpão, destinado à produção. Ora, isso
implica o lançamento do aluguel incorrido:
D = custos indiretos de fabricação (AC)
C = a Aluguéis a pagar (PC) XXXX,XX
Ocorre que esse não foi o lançamento pedido. Apenas o apresentamos para enfatizar que a
obrigação “Aluguéis a pagar” já é existente, no passivo circulante, em janeiro de 2010.
Pois bem, em janeiro de 2010, é realizado o pagamento, o que implica o lançamento seguinte:
D = Aluguéis a pagar (PC)
C = a Caixa (AC) XXX,XX
Com esse lançamento, o ativo é reduzido (pela saída de dinheiro do caixa) e o passivo é redu-
zido no mesmo valor (pelo desaparecimento da obrigação de pagamento do aluguel) – con-
forme alternativa c.

Questão 10 (CFC/2011) Uma empresa vendeu por R$ 6.000,00, para recebimento em 15 dias,
um veículo adquirido por R$ 20.000,00 e já depreciado em 75% do seu custo de aquisição.
O registro contábil dessa transação provocará:
a) um aumento líquido de R$ 1.000,00 no Ativo.
b) um aumento líquido de R$ 6.000,00 no resultado do período.
c) uma redução líquida de R$ 9.000,00 no resultado do período.
d) uma redução líquida de R$ 20.000,00 no Imobilizado.

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Letra a.
Lançamento:
(1) apuração do custo
D = depreciação acumulada
C = a equipamento 15.000,00
(2) alienação
D = clientes 6.000
C = a diversos
C = a equipamento 5.000
C = a ganho 1.000
Observações:
• o ativo aumentou de 5.000 (equipamento – depreciação acumulada) para 6.000 (cai-
xa);
• o ganho foi de 1.000;
• o imobilizado ficou reduzido em 5.000.

Questão 11 (CFC/2012) Uma sociedade empresária adquiriu um veículo em 1º.3.2008 por


R$ 72.000,00, sendo estimado o seu valor residual em R$ 9.000,00 e a vida útil em cinco anos.
Diante disso, o setor de Contabilidade efetuou, anualmente, todos os registros contábeis rela-
tivos às despesas de depreciação, elaborando o seguinte quadro demonstrativo da deprecia-
ção acumulada do citado bem:

Período Depreciação Depreciação Acumulada


1º.3.2008 a 31.12.2008 10.500,00 10.500,00
1º.1.2009 a 31.12.2009 12.600,00 23.100,00
1º.1.2010 a 31.12.2010 12.600,00 35.700,00
1º.1.2011 a 31.12.2011 12.600,00 48.300,00

Em 31.12.2011, o veículo foi vendido por R$ 60.000,00.

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Após o registro da depreciação, o resultado da operação foi de um lucro de:


a) R$ 36.300,00.
b) R$ 38.400,00.
c) R$ 48.900,00.
d) R$ 51.000,00.

Letra a.
A presente questão versa sobre os efeitos da venda de imobilizado. Nesse caso, o resulta-
do decorrente da operação deverá corresponder à diferença entre o valor da venda e o valor
contábil do bem. Por sua vez, o valor contábil do bem deverá ser calculado pelo valor original,
deduzido da respectiva depreciação acumulada
1 – Apuração do Valor Contábil do bem vendido

( ) Valor original 72.000,00


(-) Depreciação Acumulada -48.300,00
(=) Valor Contábil do bem 23.700,00

2 – Apuração do resultado

( ) Valor de Venda 60.000,00


(-) Valor Contábil do bem -23.700,00
(=) Resultado 36.300,00

Questão 12 (CFC/2011) Uma sociedade, cujo exercício social coincide com o ano-calendá-
rio, pagou, em 30.4.2009, o prêmio correspondente a uma apólice de seguro contra incêndio
de suas instalações com cobertura para o período de 1º.5.2009 a 30.4.2010. O valor pago de
R$ 30.000,00 foi indevidamente registrado como despesa operacional do exercício de 2009.
Observando o Princípio Contábil da Competência, o lançamento de ajuste, feito em 31.12.2009
provocou, no resultado do exercício de 2009:
a) um aumento de R$ 10.000,00.

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b) um aumento de R$ 30.000,00.
c) uma redução de R$ 10.000,00.
d) uma redução de R$ 20.000,00.

Letra a.
A presente questão versa sobre o princípio de competência, tratado pela Resolução CFC n.
750, de 1993, nos seguintes termos:

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de re-
ceitas e de despesas correlatas.

No caso, é proposta uma operação com seguros, com apólice de 30.000,00 vigente por 12
meses, sendo 8 meses do próprio exercício. Nessa situação, a despesa a ser reconhecida no
período se encontra a seguir apresentada.
1 – Despesa esperada
( ) Total pago 30.000,00
(/) Período de cobertura da apólice 12

(=) encargo mensal 2.500,00

(*) Qtd. de meses no ano 8

(=) Despesa reconhecida no ano 20.000,00

Consequentemente, deveria ocorrer uma redução no resultado do período, no valor de apenas


R$ 20.000,00.
Ocorre que, nos termos do enunciado, está informado que houve um erro e a despesa foi
equivocadamente reconhecida no valor total pago. E que, no final do exercício houve um lan-
çamento de ajuste. A seguir, é apresentado o valor desse ajuste.
2 – Ajuste necessário

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( ) Despesa equivocadamente reconhecida 30.000,00


(-) Despesa esperada para o período (20.000,00)

(=) Ajuste necessário 10.000,00

Saliente-se que o ajuste é registrado a crédito no resultado, implicando seu aumento. Portan-
to, o lançamento de ajuste, feito em 31.12.2009, deverá provocar, no resultado do exercício de
2009, um aumento de R$ 10.000,00.

Questão 13 (CFC/2011) Uma indústria de alimentos pagou em 1º de dezembro de 2010 o va-


lor de R$ 4.800,00 pela contratação de prêmio de seguro dos veículos utilizados para entrega
dos produtos vendidos, vigente de dezembro de 2010 a novembro de 2011.
Em janeiro de 2011, o registro contábil correspondente ao gasto com seguros gerou um au-
mento de:
a) R$ 400,00 em Despesa.
b) R$ 400,00 em Custo de Produção.
c) R$ 4.400,00 em Despesa.
d) R$ 4.400,00 em Custo de Produção.

Letra a.
A presente questão versa sobre lançamentos relativos a operações com seguros.
Nesse caso:
• o pagamento antecipado pela cobertura dos riscos em período futuro deve ser consi-
derada como aquisição de ativo:
D = seguros a vencer
C = a caixa 4.800,00
• a realização do ativo, pelo transcurso do tempo e pela consequente utilização da co-
bertura adquirida deve ser considerada como despesa do período
D = despesa com seguros
C = a seguros a vencer 400,00 => (4.800,00 / 12)

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Outro aspecto importante da questão é o da correta classificação da despesa referida an-


teriormente (despesa com seguros). Repare que o seguro contratado é relativo a automóvel
utilizado em atividade de vendas (entrega de produtos vendidos). Portanto, como o bem não
está sendo utilizado no esforço de produção de bens fabricados pela entidade não há que se
falar em custo, mas sim em despesa (conforme apresentado).
Dessa forma, podemos concluir que houve aumento de R$ 400,00 em despesa, conforme al-
ternativa a.

Questão 14 (CFC/2011) Uma sociedade empresária iniciou suas atividades em 1º de agosto


de 2011, tendo realizado as seguintes operações durante o mês:

Data Operação
Integralização do capital inicial de R$ 200.000,00 em dinheiro, depositado em conta cor-
1.8.11 rente.
2.8.11 Compra à vista, com cheque, de terreno para uso próprio por R$ 80.000,00.
5.8.11 Compra de computadores para revenda à vista por R$ 120.000,00.
8.8.11 Compra, a prazo, de computadores para revenda pelo valor de R$ 80.000,00.
12.8.11 Devolução de 25% da compra do dia 8 por defeito na mercadoria.
28.8.11 Venda do estoque de computadores à vista por R$ 350.000,00.

Em relação ao Balanço Patrimonial elaborado, a partir do registro das transações, é CORRETO


afirmar que o:
a) Patrimônio Líquido totaliza R$ 370.000,00.
b) Patrimônio Líquido totaliza R$ 200.000,00.
c) Passivo totaliza R$ 430.000,00.
d) Ativo Circulante totaliza R$ 430.000,00.

Letra a.
A presente questão versa sobre lançamentos contábeis e levantamento de saldos de contas,
após os lançamentos. Para sua resolução, analisaremos – em separado – cada fato descrito

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no enunciado e apresentaremos o respectivo lançamento. Ao final, apresentaremos o patri-


mônio resultante.
1.8.11 -Integralização do capital inicial de R$ 200.000,00 em dinheiro, depositado em conta
corrente.
D = Bancos
C = a Capital Social 200.000,00
2.8.11 -Compra à vista, com cheque, de terreno para uso próprio por R$ 80.000,00.
D = Terreno
C = a Bancos 80.000,00
5.8.11 -Compra de computadores para revenda à vista por R$ 120.000,00.
D = Estoque
C = Bancos 120.000,00
8.8.11 -Compra, a prazo, de computadores para revenda pelo valor de R$ 80.000,00.
D = Estoque
C = a Fornecedores 80.000,00
12.8.11 -Devolução de 25% da compra do dia 8 por defeito na mercadoria.
D = Fornecedores
C = a Estoques 20.000,00
28.8.11 -Venda do estoque de computadores à vista por R$ 350.000,00.
D = Caixa
C = a RBV 350.000,00
D = CMV
C = a Estoques 180.000,00

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Ativo Passivo
Caixa 350.000,00 Fornecedores 60.000,00
Bancos 0,00

Estoque 0,00

PL
Terreno 80.000,00 Capital 200.000,00

Despesa Receita
CMV 180.000,00 RBV 350.000,00

Com base nos dados anteriores, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado.
a) Certa. Ativo – Passivo = PL => 350.000,00 + 80.000,00 – 60.000,00 = 370.000,00
b) Errada. Patrimônio Líquido totaliza 370.000,00
c) Errada. Totaliza 60.000,00

d) Errada. Totaliza 350.000,00

Questão 15 (CFC/2013) Uma sociedade empresária, composta por dois sócios, iniciou suas
atividades em 1º.3.2013, com as seguintes informações:
• O contrato social estabelece que cada sócio integralizará R$ 50.000,00, até 31.12 do
corrente ano.
• Em 15.3.2013, ambos os sócios integralizaram R$ 30.000,00, cada um.
• O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinheiro, por meio de depósito, dire-
tamente na conta bancária da empresa.
• O sócio B integralizou com uma sala comercial e mercadorias para revenda, nos valo-
res de R$ 25.000,00 e R$ 5.000,00, respectivamente.
Assinale a opção que apresenta os lançamentos para contabilização destes fatos.

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a) DÉBITO Capital Social R$ 60.000,00


CRÉDITO Caixa R$ 30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$ 25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$ 5.000,00
b) DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 30.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 30.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 25.000,00
DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 30.000,00
c) DÉBITO Capital Social R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 40.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$ 25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$ 5.000,00
d) DÉBITO Capital a Integralizar R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$ 50.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 50.000,00
DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 30.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 30.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 25.000,00
DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 30.000,00

Letra d.
A presente questão versa sobre o conceito de integralização de capital subscrito. Então, para
sua resolução, é necessário conhecer os conceitos de subscrição e integralização de capital,
assim como os respectivos lançamentos.
(1) subscrição de capital

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A subscrição de capital é a promessa – feita pelos sócios, no contrato social – de entregar


valor à entidade, para formação de seu patrimônio. Como, no enunciado, consta que cada um
dos dois sócios integralizará R$ 50.000,00, o lançamento da subscrição deverá ser o seguinte:
D = Capital a realizar 100.000,00
C = a Diversos
C = a Capital subscrito Sócio A 50.000,00
C = a Capital subscrito Sócio B 50.000,00
(2) integralização de capital
A integralização de capital (também denominada realização de capital) é a entrega do valor
prometido. Repare que, no enunciado:
• o sócio A entregou R$ 30.000,00, em dinheiro depositado em conta da entidade; e
• o sócio B entregou bens (uma sala comercial de 25.000,00, para uso – o que carac-
teriza ativo imobilizado, e  mercadorias, para revenda, no total de R$ 5.000,00 – que
integram o estoque).
Portanto, o lançamento correspondente deverá ser realizado da seguinte forma:
D = Diversos
C = a Capital a Realizar 60.000,00
D = Bancos conta movimento 30.000,00 (*)
D = Ativo Imobilizado 25.000,00 (**)
D = Estoque de Mercadorias 5.000,00 (**)
Obs.:
(*) valor entregue pelo sócio A
(**) bem entregue pelo sócio B.
Apenas para fins de esclarecimento, cabe colocar que após a integralização (parcial ocorrida)
o Patrimônio Líquido da entidade deverá ficar demonstrado, conforme a seguir:
( ) Capital Social Subscrito 100.000,00
(-) Capital a Realizar (40.000,00)
(=) Capital Realizado 60.000,00

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Pelas opções apresentadas no enunciado, verificamos que os dois lançamentos, didatica-


mente apresentados em separado, estão considerados em conjunto, o que nos permite con-
cluir que a alternativa correta para a questão é a alternativa de letra D, a seguir:
d) DÉBITO Capital a Integralizar R$ 100.000,00
 CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$ 50.000,00
 CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 50.000,00
 DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 30.000,00
 CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 30.000,00
 DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 25.000,00
 DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 5.000,00
 CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 30.000,00

Questão 16 (CFC/2018) Os atos praticados pelos administradores ou donos da empresa,


que afetam o Patrimônio empresarial, são denominados Fatos Administrativos ou Contábeis.
Tais fatos geram transações que necessitam ser registradas por meio de lançamentos contá-
beis. Em determinado período, a empresa Madame Bovary apresentou alguns fatos contábeis:

Fato Valor
Entrada de Capital inicial em dinheiro R$ 1.800,00
Depósito bancário R$ 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo R$ 600,00
Pago fornecedores com transferência bancária R$ 200,00
Aumento de capital com terreno R$ 1.000,00

Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são, res-
pectivamente:
a) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 2.800,00.
b) R$ 3.200,00; R$ 2.800,00; e, R$ 400,00.
c) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 1.000,00.
d) R$ 2.800,00; R$ 3.200,00; e, R$ 1.000,00.

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Letra a.
Esta é uma questão sobre fatos contábeis, lançamentos e seus efeitos no patrimônio. Para
resolução, será necessário analisar em separado cada fato narrado no enunciado, apresentar
o correspondente lançamento e registrar seu efeito no patrimônio.

Entrada de Capital inicial em dinheiro


D = Caixa (AC)
C = a Capital Social (PL) R$ 1.800,00

Depósito bancário
D = Bancos (AC)
C = a Caixa (AC) R$ 800,00

Compra de estoques para revenda, a prazo


D = Estoque (AC)
C = a Fornecedores (PC) R$ 600,00

Pago fornecedores com transferência bancária


D = Fornecedores (PC)
C = a Caixa (AC) R$ 200,00

Aumento de capital com terreno


D = Terreno (ANC)
C = a Capital Social (PL) R$ 1.000,00

Ao final dos lançamentos, temos a seguinte situação patrimonial.

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ATIVO PASSIVO
Caixa R$ 800,00 Fornecedores R$ 400,00

Bancos R$ 800,00

Estoque R$ 600,00
PL
Terreno R$ 1.000,00 Capital Social R$ 2.800,00

R$ 3.200,00 R$ 3.200,00

Repare que o Ativo totaliza R$ 3.200,00, o Passivo é de R$ 400,00 e o PL está registrado em


R$ 2.800,00, conforme consta da opção a do enunciado.

Questão 17 (CFC/2018) Os seguintes saldos em Duplicatas a Receber e Perdas Estimadas


com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) constavam no Ativo Circulante do Balanço
Patrimonial de uma Sociedade Anônima.
Duplicatas a Receber R$ PECLD R$
Cliente A 10.000,00 -200,00
Cliente B 30.000,00 -1.500,00

Sabe-se que, após esgotadas diversas tentativas de cobrança sem sucesso, inclusive uti-
lizando-se de meios judiciais, o  departamento jurídico informou ao departamento contábil
que havia evidências significativas e objetivas de que o Cliente B não pagaria a dívida de R$
30.000,00. Considerando-se somente as informações apresentadas, e que os relatórios con-
tábil-financeiros devem representar fidedignamente a realidade econômica da entidade, assi-
nale o valor da perda incorrida com o Cliente B que a Sociedade Anônima deveria reconhecer
no resultado do exercício.
a) R$ 1.500,00.
b) R$ 1.700,00.
c) R$ 28.500,00.
d) R$ 30.000,00.

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Letra c.
Esta é uma questão sobre lançamentos contábeis e, em específico, sobre as perdas espera-
das em créditos de liquidação duvidosa – PECLD.
Para resolução, é necessário saber que, no balanço, os direitos a recebimentos de clientes
(contas “duplicatas a receber” e equivalentes), devem ser avaliados pelo valor líquido de rea-
lização, conforme consta do art. 183 da Lei das S/A, nos termos reproduzidos a seguir:

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:


[...]
I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de cré-
ditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
[...]
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais
aplicações e os direitos e títulos de crédito;

Portanto, no início do período, o direito ao recebimento já estava deduzido das perdas espe-
radas, que foram reconhecidas com despesa no período anterior. Consequentemente, a perda
deste período corresponderá tão somente ao valor líquido existente.
A memória de cálculo a seguir ilustra o critério apresentado.

( ) Direito ao recebimento 30.000,00 Cliente B


Perdas anteriormente reconhecidas como
(-) esperadas -1.500,00 PECLD

(=) Expectativa de Realização 28.500,00

(-) Recebimento efetivo 0,00 Informação do Depto. Jurídico

(=) Perda Incorrida 28.500,00 Perda reconhecida neste momento

Pelo exposto, calcula-se em R$ 28.500,00 a parda a ser reconhecida no resultado deste perí-
odo, conforme opção c do enunciado.

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Questão 18 (CFC/2013) Uma sociedade empresária efetuou transação de venda de merca-


dorias, no valor de 25 milhões de reais, sendo 10 milhões de reais à vista e 15 milhões de reais
a prazo. No mesmo período, incorreu em despesas no valor de 15 milhões de reais, sendo
pagos apenas 5 milhões de reais à vista.
Com base nos dados apresentados e, desconsiderando a incidência de tributos, o resultado
do período e o caixa gerado nas operações são, respectivamente:
a) 10 milhões de reais e 5 milhões de reais.
b) 15 milhões de reais e 10 milhões de reais.
c) 20 milhões de reais e 10 milhões de reais.
d) 20 milhões de reais e 5 milhões de reais.

Letra a.
A presente questão versa sobre o efeito, no patrimônio e no resultado, do lançamento refe-
rente aos fatos descritos no enunciado: (a) a realização de venda e (b) o reconhecimento e
pagamento parcial de despesas.
Antes de iniciar a resolução, é necessário salientar que – no enunciado – não consta infor-
mação sobre o custo da mercadoria vendida. Portanto, para resolução, será necessário con-
siderar que a entidade utiliza o regime de inventário periódico, segundo o qual não se apura
o custo da mercadoria vendida a cada operação de venda, mas somente ao final do período.
Feita essa consideração, é possível a resolução da questão, através da análise das operações,
registro dos respectivos lançamentos e verificação de seus efeitos no patrimônio e no resul-
tado.
Pois bem, o primeiro fato apresentado é a venda de mercadoria, com recebimento em parte à
vista e o restante a prazo. O respectivo lançamento se encontra a seguir:

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1 – Venda de Mercadorias
D = Diversos
C = a Receita de Vendas 25.000.000,00 Resultado
D = Caixa 10.000.000,00 Ativo – Caixa
D = Clientes 15.000.000,00 Ativo – Direitos

D = Custo da Mercadoria Vendida Resultado


C = a Estoques (*) Ativo – Bens
(*) o custo não é reconhecido imediatamente

Repare que, normalmente, o custo da mercadoria vendida seria reconhecido, porém, o lança-
mento relativo a esse custo está apresentado na cor cinza porque não há informação para seu
cálculo e, consequentemente, inferimos que ele não deve ser reconhecido nesse momento.
Em seguida, é referido o reconhecimento, com pagamento parcial de despesas. O correspon-
dente lançamento se encontra a seguir:
2 – Despesas
D = Despesas 15.000.000,00 Resultado
C = a Diversos
C = a Caixa 5.000.000,00 Ativo – Caixa
C = a Contas a pagar 10.000.000,00 Passivo

Agora, podemos apurar o movimento de caixa relativo às duas operações:


3 – Apuração do Movimento de caixa
( ) Caixa gerado 10.000.000,00
(-) Caixa consumido -5.000.000,00
(=) Movimento de Caixa 5.000.000,00 geração de caixa

E, finalmente, apuraremos, a seguir, o resultado.


4 – Apuração do Resultado
( ) Receitas 25.000.000,00
(-) Despesas -15.000.000,00
(=) Resultado 10.000.000,00 lucro

Pelo exposto, verifica-se que o resultado foi positivo em R$ 10.000.000,00 e o caixa gerado foi
de R$ 5.000.000,00, conforme alternativa de letra a.

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Questão 19 (CFC/2019) Uma Sociedade Empresária foi constituída em 15/06/2015, com a


subscrição de 300.000 ações de valor nominal de R$ 2,50 cada uma. A integralização de parte
do capital, nessa mesma data se deu da seguinte forma: 15% representado por uma máquina;
25% em moeda corrente e 15% por um conjunto de lojas. Considerando apenas as apresenta-
das anteriormente é correto afirmar que:
a) O Passivo Exigível é de R$ 412.500,00.
b) O Patrimônio Líquido é de R$ 750.000,00.
c) O Capital a Integralizar é de R$ 337.500,00.
d) O Capital Integralizado é de R$ 187.500,00.

Letra c.
Esta é uma questão sobre lançamentos de integralização de capital e apuração de saldos de
grupos patrimoniais.
Inicialmente, cabe registrar a subscrição.
D = Capital a Realizar
C = a Capital Subscrito 750.000,00 (300.000 ações x R$ 2,50 cada)
Em seguida a integralização
D = Caixa 187.500,00 (25% de 750.000,00)
D = Máquina 112.500,00 (20% de 750.000,00)
D = Lojas 112.500,00 (20% de 750.000,00)
C = a Capital a Integralizar 412.500,00
A configuração patrimonial, após os lançamentos é a seguinte.

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ATIVO PASSIVO
Caixa 187.500,00

PL
Máquina 112.500,00 Capital Subscrito 750.000,00
Lojas 112.500,00 (-) Cap a Realizar -337.500,00

412.500,00 412.500,00

Repara-se que o capital a integralizar fica com saldo de 337.500,00, conforme opção c.

Questão 20 (CFC/2019/ADAPTADA) Os registros e lançamentos contábeis realizados na


Contabilidade de uma Sociedade Empresária provocam alterações e modificações nos princi-
pais grupos de contas do Patrimônio. A partir de algumas transações e operações ocorridas
no Patrimônio no mês de abril de 2018, julgue os itens.
I – O pagamento de uma despesa de salários de empregados do mês anterior, no dia 05
do mês seguinte, diminui o Ativo e o Passivo Exigível e não gera nenhuma mudança no
Patrimônio Líquido.
II – A compra de ações da própria empresa, à vista, diminui o Ativo, não afeta o Passivo
Exigível e aumenta o Patrimônio Líquido.
III – A compra a prazo de um Imobilizado altera o Ativo, altera o Passivo Exigível e aumenta
o Patrimônio líquido.

Certo/Errado/Errado.
Esta é uma questão sobre lançamentos contábeis e seus efeitos nos grupos patrimoniais.
Para resolução, analisaremos – em separado – cada afirmativa do enunciado.
( C ) O pagamento de uma despesa de salários de empregados do mês anterior, no dia 05 do mês
seguinte, diminui o Ativo e o Passivo Exigível e não gera nenhuma mudança no Patrimônio
Líquido

Pagamento de Despesa de Salários do mês anterior

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D = Salários a pagar (passivo)


C = a Caixa (ativo)
Reduz Ativo, Reduz Passivo e PL fica estável

a compra de ações da própria empresa, à  vista, diminui o Ativo, não afeta o Passivo Exigível e
( E )
aumenta o Patrimônio Líquido.

Compra de ações da própria empresa


D = Ações em Tesouraria (-PL)
C = a Caixa (Ativo)
Reduz ativo, passivo fica estável e PL é reduzido
( E ) A compra a prazo de um Imobilizado altera o Ativo, altera o Passivo Exigível e aumenta o
Patrimônio líquido

Compra de imobilizado a prazo


D = Imobilizado (ativo)
C = a Títulos a pagar (passivo)
Ativo aumenta, passivo aumenta e PL fica estável
Pelo que se encontra exposto, verifica-se verdadeira apenas a primeira afirmativa, conforme
opção c.

c) Avaliação de Ativos e Passivos


• custo histórico: informação derivada do preço da transação/evento que deu origem
ao item
• valor atual: utilização de informações atualizadas para refletir condições na data da
mensuração
− valor justo, valor em uso, valor de cumprimento e custo corrente
• valor justo: preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela trans-
ferência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data da
mensuração.
• valor em uso – valor presente dos fluxos de caixa (ou outros benefícios) esperados
• valor de cumprimento – valor presente do caixa que se espera transferir p/cumprir
obrigação

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• custo corrente
− ativo – contraprestação que seria paga na data da mensuração mais custos de
transação
− passivo – contraprestação a ser recebida na data da mensuração menos custos de
transação

Questão 21 (CFC/2011) Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados,


como valor de entrada ou saída:
• Custo Histórico
• Valor de Liquidação
• Valor Realizável Líquido
• Custo Corrente de Reposição
A sequência CORRETA é:
a) entrada, saída, entrada, entrada.
b) entrada, saída, saída, entrada.
c) saída, entrada, saída, entrada.

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d) saída, saída, saída, entrada.

Letra b. (gabarito prejudicado, pois a questão data de 2011)


Conforme normatização à época do exame.
Custo histórico é o valor originalmente pago pelo ativo – entrada.
Valor de liquidação é o valor de venda do ativo – saída.
Valor realizável líquido, segundo a Estrutura Conceitual Básica é o mesmo que valor de liqui-
dação – saída.
Custo corrente é o custo da reposição imediata – entrada.
NOTA DE ATUALIZAÇÃO
Em 10/12/2019 a Estrutura Conceitual foi atualizada. A seguir, analisaremos a questão à luz
da norma atualmente vigente.
Os métodos de mensuração de ativos e passivos foram alterados:
• custo histórico: VALOR DE ENTRADA. Informação derivada do preço da transação/
evento que deu origem ao item
− ativo – valor dos custos incorridos na aquisição ou criação mais os custos de tran-
sação;
− passivo – valor da contraprestação recebida menos os custos de transação.

6.4 A mensuração ao custo histórico fornece informações monetárias sobre ativos, passivos e
respectivas receitas e despesas, utilizando informações derivadas, pelo menos em parte, do preço
da transação ou outro evento que deu origem a eles. Diferentemente do valor atual, o custo histó-
rico não reflete as mudanças nos valores, exceto na medida em que essas mudanças se referirem
à redução ao valor recuperável de ativo ou passivo que se torna onerosa (ver itens 6.7(c) e 6.8(b)).

• valor justo: VALOR DE SAÍDA. Preço que seria recebido pela venda de ativo ou que se-
ria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do
mercado na data da mensuração.

6.12 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.

• valor em uso (ativo) e valor de cumprimento (passivo): VALOR DE SAÍDA

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− valor em uso – valor presente dos fluxos de caixa (ou outros benefícios) esperados
− valor de cumprimento – valor presente do caixa que se espera transferir p/cumprir
obrigação
− reflete premissas específicas da entidade (e não aquelas dos participantes do mer-
cado)
− não inclui custo de transação da aquisição, mas inclui custo de transação da alie-
nação

6.17 Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que
a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor
presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a trans-
ferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não
somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que
a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a
obrigação.

• custo corrente (reposição): VALOR DE ENTRADA


− ativo – contraprestação que seria paga na data da mensuração mais custos de
transação
− passivo – contraprestação a ser recebida na data da mensuração menos custos de
transação

6.21 O custo corrente de ativo é o custo de ativo equivalente na data de mensuração, compreen-
dendo a contraprestação que seria paga na data de mensuração mais os custos de transação que
seriam incorridos nessa data. O custo corrente de passivo é a contraprestação que seria recebida
pelo passivo equivalente na data de mensuração menos os custos de transação que seriam in-
corridos nessa data. Custo corrente, como custo histórico, é o valor de entrada: reflete preços no
mercado em que a entidade adquiriria o ativo ou incorreria no passivo. Assim, é diferente do valor
justo, valor em uso e valor de cumprimento, que são valores de saída. Contudo, diferentemente de
custo histórico, custo corrente reflete condições na data de mensuração.

Pela mudança de terminologia, a questão fica prejudicada.

Questão 22 (CFC/2011) Relacione a base de mensuração na primeira coluna com a descri-


ção respectiva na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

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(1) Custo Histórico ( ) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equi-
valentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou
ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço.
(2) Custo Corrente ( ) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem
pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo
dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição.
(3) Valor de Realização ( ) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equiva-
ou Liquidação lentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda em
uma forma ordenada.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 1, 3.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.

Letra a.
Conforme normatização à época do exame.
A presente questão versa sobre bases aceitas para mensuração de elementos das demons-
trações contábeis. Esse assunto é tratado pelo Pronunciamento Conceitual Básico do CPC
– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, espe-
cificamente em seu parágrafo 4.55, a seguir:

4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas


combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes
de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do
balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

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(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada.
Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa
ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspon-
dentes obrigações no curso normal das operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações.
Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas
de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

Com base no texto anterior, realizaremos o cotejo das duas colunas da tabela apresentada.

(1) Custo Histórico (2) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes
fossem adquiridos na data do balanço.

(2) Custo Corrente (1) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são
entregues para adquiri-los na data da aquisição.

(3) Valor de Realiza- (3) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa
ção ou Liquida- que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada.
ção

NOTA DE ATUALIZAÇÃO
Em 10/12/2019, a Estrutura Conceitual foi atualizada. A seguir, analisaremos a questão à luz
da norma atualmente vigente.
Os métodos de mensuração de ativos e passivos foram alterados:
• custo histórico: VALOR DE ENTRADA. Informação derivada do preço da transação/
evento que deu origem ao item
− ativo – valor dos custos incorridos na aquisição ou criação mais os custos de tran-
sação
− passivo – valor da contraprestação recebida menos os custos de transação

6.4 A mensuração ao custo histórico fornece informações monetárias sobre ativos, passivos e
respectivas receitas e despesas, utilizando informações derivadas, pelo menos em parte, do preço
da transação ou outro evento que deu origem a eles. Diferentemente do valor atual, o custo histó-
rico não reflete as mudanças nos valores, exceto na medida em que essas mudanças se referirem
à redução ao valor recuperável de ativo ou passivo que se torna onerosa (ver itens 6.7(c) e 6.8(b)).

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• valor justo: VALOR DE SAÍDA. Preço que seria recebido pela venda de ativo ou que se-
ria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do
mercado na data da mensuração.

6.12 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.

• valor em uso (ativo) e valor de cumprimento (passivo): VALOR DE SAÍDA


− valor em uso – valor presente dos fluxos de caixa (ou outros benefícios) esperados
− valor de cumprimento – valor presente do caixa que se espera transferir p/cumprir
obrigação
− reflete premissas específicas da entidade (e não aquelas dos participantes do mer-
cado)
− não inclui custo de transação da aquisição, mas inclui custo de transação da alie-
nação

6.17 Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que
a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor
presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a trans-
ferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não
somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que
a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a
obrigação.

• custo corrente (reposição) VALOR DE ENTRADA


− ativo – contraprestação que seria paga na data da mensuração mais custos de
transação
− passivo – contraprestação a ser recebida na data da mensuração menos custos de
transação

6.21 O custo corrente de ativo é o custo de ativo equivalente na data de mensuração, compreen-
dendo a contraprestação que seria paga na data de mensuração mais os custos de transação que
seriam incorridos nessa data. O custo corrente de passivo é a contraprestação que seria recebida
pelo passivo equivalente na data de mensuração menos os custos de transação que seriam in-
corridos nessa data. Custo corrente, como custo histórico, é o valor de entrada: reflete preços no
mercado em que a entidade adquiriria o ativo ou incorreria no passivo. Assim, é diferente do valor
justo, valor em uso e valor de cumprimento, que são valores de saída. Contudo, diferentemente de
custo histórico, custo corrente reflete condições na data de mensuração.

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Pela mudança de terminologia, a questão fica prejudicada.

d) NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Redução ao Valor Recuperável (impairment):


• se o ativo estiver registrado por quantia superior a seu valor recuperável (o maior entre
o valor líquido de mercado e o valor de uso), seu valor deve ser reduzido, com o reco-
nhecimento de uma perda;
• o imobilizado, como regra geral, deve ser avaliado pelo custo de aquisição, deduzido
da depreciação, amortização ou exaustão acumulada e da perda por redução ao valor
recuperável.

Conceitos
• Valor de aquisição: montante pago pelo imobilizado.
• Vida útil: período em que se espera auferir benefícios econômicos do uso do imobili-
zado.
• Valor residual: valor que resta do imobilizado, após sua utilização por toda a vida útil.
• Valor depreciável: diferença entre o valor de aquisição e o valor residual.
• Método linear de depreciação: consideração de encargo fixo por período de uso.
• Encargo de deprec. do período: divisão do valor depreciável pelo n. de períodos da
vida útil.
• Depreciação acumulada: multiplicação do encargo do período pelo n. de períodos
de uso.
• Valor Contábil: diferença entre o valor de aquisição e a depreciação acumulada.
• Perda por Ajuste ao Valor Recuperável: diferença entre valor contábil e valor recuperá-
vel.
• Valor Recuperável: maior entre valor líquido de venda e valor em uso.
• Valor em uso: valor presente dos benefícios esperados do uso e alienação final do ati-
vo.
• Valor presente: Fluxo de caixa esperado, descontado, considerando uma taxa.

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Questão 23 (CFC/2018) O Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária Alfa, encerrado em


31/12/2016, apresentava um ativo imobilizado reconhecido ao valor contábil de R$ 80.000,00.
Em 31/12/2017, a Sociedade Empresária Alfa encontrou indicações observáveis de que o va-
lor desse ativo imobilizado diminuiu significativamente ao longo do ano de 2017, mais do que
seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do seu uso normal. Ademais,
a  Sociedade Empresária Alfa tinha evidências disponíveis, provenientes de seus relatórios
internos, indicando que o desempenho econômico desse ativo imobilizado seria pior que o
esperado. Sabendo disso, a Sociedade Empresária Alfa, em 31/12/2017, reconheceu a perda
por desvalorização desse ativo imobilizado, assegurando que ele estivesse registrado conta-
bilmente por valor que não excedesse seu valor de recuperação.
Informações complementares levantadas sobre esse ativo imobilizado:
• em 31/12/2007, as expectativas de mercado para o valor justo desse ativo foram da-
das pelos fluxos de caixa futuros líquidos de despesas de alienação, sendo: Ano 2018
R$ 30.000,00; Ano 2019 R$ 20.000,00; Ano 2020 R$ 30.000,00;
• os fluxos de caixa futuros líquidos de despesas de alienação foram determinados com
base no valor indicado pelas expectativas de mercado, em 31/12/2017, em relação à
vida útil remanescente de 3 anos para esse ativo;
• em 31/12/2017, a taxa de desconto que refletia avaliações de mercado sobre o valor do
dinheiro no tempo e dos riscos específicos desse ativo imobilizado era de 12% ao ano;
• em 31/12/2017, a expetativa era que, ao final de sua vida útil remanescente, o ativo
teria valor residual igual a zero.
Considerando-se somente as informações apresentadas e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao
valor recuperável de ativos e NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo, assinale, entre
as alternativas a seguir, aquela com o valor que mais se aproxima da perda por desvalori-
zação do ativo imobilizado que a Sociedade Empresária Alfa reconheceu contabilmente em
31/12/2017. Considere ainda que se tratou de um ativo individual e que ele não havia sofrido
nenhum tipo de reavaliação.

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a) R$ 95.017,00.
b) R$ 80.000,00.
c) R$ 64.083,00.
d) R$ 15.917,00.

Anulada.
Essa é uma questão sobre o ajuste a valor recuperável de recursos do imobilizado, assunto
tratado pelos Pronunciamentos Técnicos CPC n. 01 e n. 27.
Antes de iniciar a resolução da questão, cabe fazer uma crítica ao enunciado.
Repare que é referido um ativo com valor contábil em 2016 de R$ 80.000,00. Logo em seguida,
é referido o valor recuperável desse ativo em 31/12/2017. Portanto, para resolução da ques-
tão, é necessário considerar que não houve alteração do valor contábil do ativo, por deprecia-
ção, entre 31/12/2016 e 31/12/2017, como – por exemplo – ocorre com terrenos.
Essa é uma crítica ao enunciado, suficiente inclusive para anulação da questão, apesar de
uma das possíveis interpretações levar ao resultado apresentado como gabarito.
Apresentadas as necessárias considerações, vamos à resolução da questão propriamen-
te dita.
Pois bem, o valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Não há
informação do valor líquido de venda, porém é possível apurar o valor em uso.
(1) Apuração do Valor em Uso
Ano Fluxos de Caixa Qtd. Períodos Valor Presente Obs.
2.018 30.000,00 1,00 26.785,71 (/) (1+12%)^Qtd. Períodos
2.019 20.000,00 2,00 15.943,88 (/) (1+12%)^Qtd. Períodos
2.020 30.000,00 3,00 21.353,41 (/) (1+12%)^Qtd. Períodos
64.083,00

Agora, conhecido o valor contábil e o valor recuperável, podemos calcular a perda por ajuste.
(2) Cálculo da Perda por Ajuste ao Valor Recuperável

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( ) Valor Contábil 80.000,00


(-) Valor Recuperável -64.083,00
(=) Perda por Ajuste 15.917,00

Repare que a perda por ajuste ao valor recuperável alcança o valor de R$ 15.917,00 – confor-
me opção d do enunciado.

Questão 24 (CFC/2018) A NBC TG 01 trata da redução ao valor recuperável de ativos e asse-


vera que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização,
a entidade deve considerar fontes externas e internas de informação.
Nesse contexto, pode-se considerar uma fonte interna de avaliação:
a) Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo.
b) Valor contábil do patrimônio líquido da entidade maior do que o valor de suas ações no
mercado.
c) Mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que ocorreram durante o pe-
ríodo, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou
legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.
d) Taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos que
aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto
utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recupe-
rável do ativo.

Letra a.
Esta é uma questão sobre as condições para verificação da ocorrência de alguma indicação
de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, assunto tratado no Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 1.
Para resolução, analisaremos – em separado – cada alternativa da questão, à luz do pronun-
ciamento.

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a) Certa. Conforme item “e” do parágrafo 12 do Pronunciamento Técnico CPC n. 1.

12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
...
Fontes internas de informação
(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

b) Errada. Essa é uma fonte externa de informação, conforme item “d” do parágrafo 12 do
Pronunciamento Técnico CPC n. 1.

12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
...
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no
mercado;

c) Errada. Essa é uma fonte externa de informação, conforme item “b” do parágrafo 12 do
Pronunciamento Técnico CPC n. 1.

12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
...
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou
ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a
entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

d) Errada. Essa é uma fonte externa de informação, conforme item “c” do parágrafo 12 do Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 1.

12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
...
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos au-
mentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utiliza-
da no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;

Pelo exposto, verifica-se correta a afirmativa constante da opção a do enunciado.

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Questão 25 (CFC/2018) Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser


utilizado por sua secretária por R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$
300,00 para instalação dos programas necessários ao funcionamento do computador e R$
200,00 para contratar um antivírus anual. Além disso, o  computador veio com garantia de
um ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil
econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa
esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da em-
presa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou
que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de
R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que
indica o valor contábil do computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores
e de acordo com a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.
a) R$ 1.620,00.
b) R$ 1.800,00.
c) R$ 2.100,00.
d) R$ 3.240,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre o Ativo Imobilizado e seu eventual ajusta a valor recuperável, as-
sunto tratado pelos Pronunciamentos CPC n. 01 e 27. Para resolução, é necessário conhecer
alguns dos conceitos apresentados nesses pronunciamentos.
O custo inicial do imobilizado é composto por todos os itens necessários a seu funcionamen-
to, deduzido de valores eventualmente recuperáveis ou restituídos, nos termos do parágrafo
16 do Pronunciamento Técnico CPC 27.

16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

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(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Por seu turno, a depreciação é a alocação do valor do imobilizado ao longo de sua vida útil, e o
Valor contábil do imobilizado é o seu valor de aquisição, deduzido da depreciação acumulada.
Tudo isso, conforme parágrafo 6 do pronunciamento CPC 27.

6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:


Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda
por redução ao valor recuperável acumuladas
[...]
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

Por fim, o ajuste a valor recuperável consiste em reduzir o valor contábil do imobilizado ao
maior entre seu valor de venda e o valor em uso (que corresponde ao lucro esperado de seu
uso, trazido a valor presente) e o ajuste ao valor recuperável implica rever a depreciação sub-
sequente do ativo. Nesse sentido, cabe referir o Pronunciamento CPC 01:

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso.
[...]
17. Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a
vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para
o ativo necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos
aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo.

Com base nesses conceitos, fica fácil resolver a questão. Inicialmente, classificaremos os
gastos descritos no enunciado, para, em seguida, apurarmos o custo inicial do imobilizado.
Prosseguindo, calcularemos a depreciação acumulada e o valor contábil do imobilizado em
12/2016. Nesse ponto analisaremos o ajuste a valor recuperável do final de 2016. Por fim,
calcularemos a depreciação de 2017 e o valor contábil do bem ao final desse ano.

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1 – Classificação dos gastos


Computador 8.000,00 = > custo do imobilizado
Frete 100,00 => custo do imobilizado
Programas necessários ao funcionamento 300,00 => custo do imobilizado
Antivírus anual (anual) 200,00 => despesa
Garantia estendida (1 ano) 100,00 => despesa

2 – Custo do Imobilizado

( ) Preço do Computador 8.000,00


(+) Frete 100
(+) Programas necessários ao funcionamento 300
(=) Custo do Imobilizado 8.400,00

3 – Depreciação Acumulada

( ) Custo do Imobilizado 8.400,00


(/) Vida útil esperada (meses) 60 5 anos
(=) Encargo de Depreciação mensal 140
(*) Número de Meses de uso 33 de 04/2014 a 12/16
(=) Depreciação Acumulada 4.620,00

4 – Valor Contábil em 12/2016 e Ajuste a Valor Recuperável

( ) Custo do Imobilizado 8.400,00


(-) Depreciação Acumulada -4.620,00
(=) Valor Contábil em 12/2016 3.780,00
(-) Valor Recuperável em 12/2016 -3.240,00 o maior entre uso e venda
(=) Perda por Ajuste a Valor Recuperável 540,00

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5 – Depreciação em 2017

( ) Valor Contábil em 12/2016 3.780,00


(-) Perda por Ajuste a Valor Recuperável -540,00
(=) Valor Contábil Ajustado 3.240,00
(/) vida útil restante (meses) 27,00 de 0/2017 a 03/2019
(=) Novo encargo mensal de depreciação 120,00
(*) Período adicional de uso (meses) 12,00
(=) Nova Depreciação Acumulada 1.440,00

6 – Valor Contábil em 12/2017

( ) Valor Contábil Ajustado 3.240,00


(-) Nova Depreciação Acumulada -1.440,00
(=) Valor Contábil em 31/12/2017 1.800,00

Pelo exposto, apura-se em R$ 1.800,00 o valor contábil do imobilizado, em 31/12/2017, con-


forme opção b do enunciado.;

Questão 26 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em


1º.1.2015, possui dois terrenos, “A” e “B”, no valor contábil de R$ 38.400,00 e R$ 64.000,00,
respectivamente.
Em 31.12.2015, diante de um indicativo de perda, realizou testes de recuperabilidade que lhe
proporcionaram as seguintes conclusões:
• se o terreno “A” fosse vendido, obter-se-ia um valor líquido das despesas de venda de
R$ 48.000,00 e, pelo uso, poderia gerar benefícios econômicos no valor de R$ 32.000,00;
• se o terreno “B” fosse vendido, obter-se-ia um valor líquido das despesas de venda de
R$ 57.600,00 e, pelo uso, poderia gerar benefícios econômicos no valor de R$ 51.200,00.
O Ativo Imobilizado dessa Sociedade Empresária é composto apenas por essas duas Unida-
des Geradoras de Caixa.

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Considerando-se os dados apresentados e a NBC TG 01 (R3) – REDUÇÃO AO VALOR RECU-


PERÁVEL DE ATIVOS, o  Valor Contábil do Ativo Imobilizado a ser apresentado no Balanço
Patrimonial em 31.12.2015 é de:
a) R$ 83.200,00.
b) R$ 96.000,00.
c) R$ 102.400,00.
d) R$ 105.600,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre o ajuste a valor recuperável, também chamado de impairment, as-
sunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 01.
De acordo com o pronunciamento, no caso de indicativo de perda, o ativo (ou grupo de ativos,
denominado “unidade geradora de caixa”) deve ser avaliado pelo menor valor entre:
• seu custo / valor contábil;
• seu valor recuperável.
Ainda, de acordo com o pronunciamento, o valor recuperável é definido como o maior entre:
• o valor líquido de venda do ativo;
• o valor em uso (fluxos de caixa esperados pelo uso do ativo, trazidos a valor presente).
Com base nesses conceitos, é fácil resolver a questão. Basta realizarmos o seguinte proce-
dimento:
• de início, calcular o valor recuperável de cada terreno,
• em seguida, verificar se o custo do terreno deve ser ajustado a seu valor recuperável e
• finalmente, calcular o novo valor contábil de cada terreno.
Memória de cálculo:

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1 - Apuração do Valor Recuperável


Terreno A Terreno B
( ) Valor Líquido de Venda 48.000,00 57.600,00
( ) Valor de Uso 32.000,00 51.200,00
=> O maior dos dois 48.000,00 57.600,00

2 - Ajuste ao Valor Recuperável


Terreno A Terreno B
( ) Valor Contábil 38.400,00 64.000,00
(-) Valor Recuperável -48.000,00 -57.600,00
(=) Perda (limitada a zero) 0,00 6.400,00

3 - Valor Contábil Atualizado


Terreno A Terreno B
( ) Valor Contábil Anterior 38.400,00 64.000,00
(-) Perda Reconhecida 0,00 -6.400,00
(=) Novo Valor Contábil 38.400,00 57.600,00
Total ==> 96.000,00

Pelo exposto, verifica-se um valor contábil para o Ativo Imobilizado, formado pelos dois terre-
nos, de R$ 96.000,00, conforme alternativa de letra b.

Questão 27 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária vendeu um imóvel de uso, à vista, por
R$ 200.000,00.
Na data da venda, a composição do valor contábil de R$ 52.500,00 desse imóvel era a seguin-
te:
• custo de aquisição R$ 500.000,00
• depreciação acumulada R$ 350.000,00
• perda estimada para redução ao valor recuperável R$ 97.500,00
Com base nos dados informados, o resultado líquido obtido com a venda do imóvel foi:
a) ganho de R$ 102.500,00.
b) ganho de R$ 147.500,00.
c) perda de R$ 150.000,00.

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d) perda de R$ 300.000,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre a apuração do ganho ou perda de capital, decorrente da venda de
ativo imobilizado.
Para resolução da questão é, tão somente, necessário saber que esse ganho ou perda corres-
ponde à diferença entre o valor contábil do ativo vendido e o preço de venda.
Em primeiro lugar, vamos confirmar o valor contábil do ativo, informado no enunciado em R$
52.500,00.

Levantamento do Valor Contábil do Imóvel


( ) Custo de Aquisição 500.000,00
(-) Depreciação Acumulada -350.000,00
(-) Perda estimada para redução ao valor recuperável -97.500,00
(=) Valor Contábil do Imóvel 52.500,00

Em seguida, então, vamos calcular o ganho ou perda de capital, decorrente da venda.

Apuração do Ganho / Perda de Capital


( ) Preço de Venda 200.000,00
(-) Valor Contábil do Imóvel -52.500,00
(=) Ganho/Perda de Capital 147.500,00 Ganho

Repare que, em função da alienação, foi apurado um ganho de R$ 147.500,00, conforme al-
ternativa de letra b.

Questão 28 (CFC/2015) Assinale a opção que apresenta apenas Ativos que podem ser obje-
to de Ajuste ao Valor Recuperável, na forma estabelecida pela NBC TG 01 (R2) – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.
a) Estoques de Matéria-Prima, Bancos Conta Movimento, Marcas e Patentes.
b) Imóveis de Uso, Duplicatas a Receber, Bancos Conta Movimento.
c) Marcas e Patentes, Imóveis de Uso, Móveis e Utensílios.

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d) Móveis e Utensílios, Duplicatas a Receber, Estoques de Matéria-Prima.

Letra c.
Esta é uma questão sobre o ajuste ao valor recuperável de ativos, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 16. Para resolução, é necessário conhecer os termos do pro-
nunciamento, que determina sua aplicação a todos os ativos, com algumas exceções, que
enumera.

2. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por
desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
(b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos
de Construção);
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que
disciplinam instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico
CPC 28 – Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamento Téc-
nico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de
despesas de vender;
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de compa-
nhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico
CPC 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como man-
tidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante
Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

Com base nesses critérios, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado.


a) Errada. Os estoques não estão sujeitos ao ajuste ao valor recuperável, na forma estabe-
lecida pelo pronunciamento, porque há pronunciamento próprio determinando critérios es-
pecíficos para sua mensuração. A conta Bancos Conta Movimento também não está sujeita
ao ajuste ao valor recuperável, na forma estabelecida pelo pronunciamento, porque – como

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ativo financeiro – há pronunciamento próprio determinando critérios específicos para sua


mensuração.
b) Errada. As contas Bancos Conta Movimento e Duplicatas a receber não estão sujeitas ao
ajuste ao valor recuperável, na forma estabelecida pelo pronunciamento, porque – como ati-
vos financeiros – há pronunciamento próprio determinando critérios específicos para sua
mensuração.
c) Certa. Nenhuma dessas contas está referida como exceção no pronunciamento.
d) Errada. Os estoques não estão sujeitos ao ajuste ao valor recuperável, na forma estabele-
cida pelo pronunciamento, porque há pronunciamento próprio determinando critérios especí-
ficos para sua mensuração.
A conta Duplicatas a Receber não está sujeita ao ajuste ao valor recuperável, na forma esta-
belecida pelo pronunciamento, porque – como ativo financeiro – há pronunciamento próprio
determinando critérios específicos para sua mensuração.

Pelo exposto, a alternativa de letra c é aquela que apresenta somente contas sujeitas ao Ajus-
te ao Valor Recuperável, na forma estabelecida pelo pronunciamento.

Questão 29 Com base na NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, analise
as afirmativas a seguir.
I – A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demons-
tração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalori-
zação de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
II – As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill) devem ser revertidas em períodos subsequentes.
III – A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de
que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade
deve estimar o valor recuperável do ativo.

Estão corretas as afirmativas


a) I, II e III.
b) I e II, apenas.

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c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de redução ao valor recuperável de ativos, assunto tra-
tado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 01. Para resolução, analisaremos cada uma das
afirmativas do enunciado em separado, à luz do pronunciamento.
I – Certo. Conforme item 60

60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do
resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado
deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

II – Errado, conforme item 114

114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o
ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida ...

III – Correto, conforme item 09

9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ati-
vo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.

Pelo exposto, verifica-se correta a opção c do enunciado.

Questão 30 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em
seu ativo imobilizado uma máquina que, com o passar do tempo, verificou-se perda do valor
de mercado e também de desempenho econômico. Diante disso, decidiu-se calcular o valor
da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os dados a seguir:
• Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;
• Valor em Uso da Máquina – R$ 414.800,00;
• Valor Justo da Máquina – R$ 415.000,00; e,
• Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$ 35.000,00.

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Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de:


a) R$ 10.000,00.
b) R$ 10.200,00.
c) R$ 45.000,00.
d) R$ 45.200,00.

Letra b.
Essa é uma questão sobre o conceito de ajuste a valor recuperável, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 01.
Resumidamente, de acordo com o pronunciamento, o valor recuperável é o maior entre (a) o
valor líquido de venda e (b) o valor em uso. Por sua vez, o valor líquido de venda é o valor de
mercado, deduzido das despesas necessárias à venda. Por fim, o valor em uso é o valor pre-
sente dos fluxos de caixa esperados em consequência do uso do ativo durante sua vida útil.
Assim, sempre que o valor contábil de um ativo for superior a seu valor recuperável (i) o ativo
deve ser reduzido ao valor recuperável e (ii) deve ser reconhecida uma perda, no resultado.
Com base nesses conceitos é possível resolver a questão, nos seguintes termos:
1 – apuração do valor líquido de venda

( ) Valor Justo 415.000,00


(-) Despesas de Venda -35.000,00
(=) Valor Justo Líquido 380.000,00

2 – apuração do valor recuperável


( ) Valor Justo Líquido 380.000,00
( ) Valor em Uso 414.800,00
=> Valor Recuperável 414.800,00 Máximo
3 – apuração da perda por ajuste
( ) Valor Contábil 425.000,00
(-) Valor Recuperável -414.800,00
(=) Perda por Ajuste 10.200,00 Limitada a zero

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Pelo exposto, calcula-se em R$ 10.200,00 a perda por ajuste ao valor recuperável, conforme
opção b do enunciado.

e) NBC TG 25 – Provisão

Provisões – passivos reconhecidos no patrimônio que representam obrigações, porém:


• somente podem ser mensurados com o emprego de um elevado grau de estimativa.

Conceito restrito a contas de passivo – não é mais usado para contas retificadoras do
ativo ou despesas.

Questão 31 (CFC/2016) O Departamento Jurídico de uma Sociedade Empresária forneceu


ao Departamento de Contabilidade a relação dos processos em julgamento, conforme tabela
a seguir.
Estimativa de Perda dos Processos em Julgamento

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Julgamento
Processos Tipo de processo Valor da Causa da Perda Estimativa
1º Traba-
lhista Relativo a Insalubridade 1.500.000,00 Possível Confiável
2º Traba-
lhista Relativo a hora extra 860.000,00 Provável Confiável
3º Civil Danos materiais 700.000,00 Remoto Confiável
Discussão da constitucionalidade da
4º Tributário Cofins 2.460.000,00 Provável Confiável

Considerando-se apenas as condições estabelecidas na NBC TG 25 (R1) – PROVISÕES, PAS-


SIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES e os dados da tabela apresentada, a Socie-
dade Empresária irá reconhecer como provisão, na contabilidade:
a) os processos relativos a Insalubridade, a Hora Extra, a Danos Materiais e a Discussão da
Constitucionalidade da Cofins, que totalizam R$ 5.520.000,00.
b) os processos relativos a Insalubridade, a Hora Extra e a Discussão da constitucionalidade
da Cofins, que totalizam R$ 4.820.000,00.
c) os processos relativos a Hora Extra e a Discussão da Constitucionalidade da Cofins, que
totalizam R$ 3.320.000,00.
d) os processos relativos a Insalubridade e a Danos Materiais, que totalizam R$ 2.200.000,00.

Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de provisões, assunto tratado no Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 25.
A provisão é considerada um passivo, obrigação presente e provável, cuja mensuração é con-
fiável, porém demanda a utilização de um alto grau de estimativa. Como passivo, a provisão,
desde que mensurável, deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis da entidade.
Por outro lado, há o conceito de passivo contingente, definido como: (a) obrigação provável,
porém sem mensuração confiável, (b) obrigação apenas possível ou (c) obrigação remota.
O passivo contingente, por ter sua existência dependente do implemento de uma condição,
não é reconhecido nas demonstrações contábeis.

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Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, temos a seguinte situação:


• classificam-se como provisões os processos 2º Trabalhista e 4º Tributário; e
• classificam-se como passivos contingentes os processos 1º Trabalhista e 3º Civil.
Portanto, a provisão a ser reconhecida, é calculada no seguinte valor:

( ) Processo – 2º Trabalhista 860.000,00


(+) Processo – 4ª Tributário 2.460.000,00
(=) Valor da Provisão 3.320.000,00

Pelo exposto, verifica-se provisão a ser reconhecida no valor de R$ 3.320.000,00, conforme


alternativa de letra c.

Questão 32 (CFC/2011) A respeito dos critérios de reconhecimento de provisões, conforme


o estabelecido na NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, ju-
gue as situações hipotéticas apresentadas nos itens a seguir e assinale a opção CORRETA.
I – Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não
há legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental ampla-
mente divulgada, na qual ela assume a limpeza de toda a contaminação que causa.
A  entidade tem um histórico de honrar essa política publicada e é possível estimar,
confiavelmente, os gastos com a limpeza de toda a contaminação causada.
II – Em 12 de dezembro de 2013, o conselho da entidade decidiu encerrar as atividades de
uma divisão. Os gastos com o encerramento das atividades foram estimados em R$
1.000.000,00, e esta estimativa é confiável. Antes do fechamento do balanço de 31 de
dezembro de 2013, a decisão não havia sido comunicada a qualquer um dos afetados
por ela e nenhuma outra providência havia sido tomada para implementar a decisão.
III – Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes insatisfeitos,
mesmo que não haja obrigação legal para isso. Sua política de efetuar reembolso é
amplamente conhecida. Com base no histórico anterior, é possível mensurar, confia-
velmente, o montante dos reembolsos a serem efetuados.

Devem ser objeto de constituição de provisão as situações apresentadas nos itens:

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a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

Letra b.
Essa questão versa sobre o conceito de provisão, assunto tratado pelo Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 25. Para resolução, analisaremos – em separado – cada uma das três situações
hipotéticas referidas no enunciado.
I – Certo. Nessa situação, cabe a constituição da provisão por se tratar de obrigação não for-
malizada, decorrente de evento passado (a contaminação do terreno) com saída de recursos
provável. Esse é o caso do exemplo 2B do pronunciamento.
II – Errado. Nessa situação, não ocorreu o evento que geraria a obrigação (que é a comunica-
ção da decisão aos interessados ou a tomada das providências necessárias à implementação
da decisão). Portanto, não cabe a constituição da provisão. Esse é o caso do exemplo 5 A do
pronunciamento.
III – Certo. Nessa situação cabe a constituição da provisão, por haver saída provável de re-
curso em função da venda (já ocorrida) de produtos. Esse é o caso do exemplo 4 do pronun-
ciamento.

Pelo que se encontra anteriormente exposto, cabe a constituição de provisão nas situações I
e III, conforme consta da alternativa B do enunciado, que é o gabarito da questão.

Questão 33 (CFC/2014) Uma sociedade empresária usa o método estatístico de estimativa


do Valor Esperado para calcular o montante da provisão para garantias, de acordo com a NBC
TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Os valores de gastos com
garantia previstos e respectivas probabilidades associadas são:

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Probabilidades Gastos com garantia previstos


60% Zero
38% 2.000.000,00
2% 10.000.000,00

Com base nos dados informados, o valor da provisão para garantias a ser constituída é de:
a) R$ 760.000,00.
b) R$ 960.000,00.
c) R$ 4.000.000,00.
d) R$ 4.800.000,00.

Letra b.
Essa questão versa sobre o cálculo de provisões, assunto tratado pelo Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 25. Porém, para resolução, é necessário conhecer a abordagem do fluxo de caixa
esperado, ou do valor esperado.
Essa abordagem é citada no Pronunciamento Técnico CPC n. 01 – Redução ao Valor Recupe-
rável de Ativos, conforme a seguir:

A7. A abordagem de fluxo de caixa esperado é, em algumas situações, uma ferramenta de mensu-
ração mais eficaz do que a abordagem tradicional. Para levar a efeito a mensuração, a abordagem
de fluxo de caixa esperado utiliza todas as expectativas sobre fluxos de caixa possíveis em vez de
um único fluxo de caixa mais provável. ...

Assim, para cálculo do valor da provisão, deverá ser considerado cada um dos valores, com
sua respectiva probabilidade.
Cenário ( ) Gasto (*) Probabilidade (=) Valor Ponderado
A 0,00 60% 0,00
B 2.000.000,00 38% 760.000,00
C 10.000.000,00 2% 200.000,00
960.000,00

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Portanto, o valor da provisão a ser constituída será igual a R$ 960.000,00, conforme alterna-
tiva de letra b.

Questão 34 (CFC/2013) De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes


e Ativos Contingentes, analise os requisitos a seguir em relação ao reconhecimento de uma
provisão.
I – Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma obrigação presente,
legal ou não formalizada, como resultado de evento passado.
II – Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável, que será necessária, uma
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação.
III – Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma estimativa confiável
do valor da obrigação.

São requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão o(s) item(ns):


a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.

Letra d.
Trata-se de uma questão teórica sobre os critérios de reconhecimento de provisão, assunto
tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 25, em seu art. 14.

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômi-
cos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

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Para resolução, analisaremos cada uma das três afirmativas do enunciado.


I – Certo. Esse é um requisito para o reconhecimento de provisões, conforme alínea (a).
II – Certo. Esse é um requisito para o reconhecimento de provisões, conforme alínea (b).
III – Certo. Esse é um requisito para o reconhecimento de provisões, conforme alínea (c).

Portanto, todas as afirmativas contêm condições necessárias ao reconhecimento de provi-


sões, conforme alternativa D.

Questão 35 (CFC/2019) A Sociedade Empresária “A” é do setor de varejo e comercializa suas


centenas de produtos com uma garantia segundo a qual os clientes estarão cobertos pelo
custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro do primei-
ro ano após a compra. A experiência passada da Sociedade Empresária “A” e as expectativas
futuras indicam que, para o próximo ano, dos seus produtos vendidos, 60% não apresentarão
defeitos, 30% apresentarão defeitos menores e 10% apresentarão defeitos maiores. Outras
informações: A Sociedade Empresária “A” irá incorrer:
Em custos de reparação de R$ 800.000,00, caso sejam detectados defeitos menores em todos
os seus produtos vendidos.
Em custos de reparação de R$ 1.500.000,00, caso sejam detectados defeitos maiores em
todos os produtos vendidos.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 25 (R2) – Provisões, pas-
sivos contingentes e ativos contingentes, assinale o valor esperado do custo das repara-
ções que a Sociedade Empresária “A” reconheceria como provisão. Admita que os valores
dos custos de reparação, caso sejam detectados defeitos, e  as probabilidades associadas
aos possíveis desfechos, foram determinados pelo julgamento da Sociedade Empresária “A”,
complementado pela experiência de transações semelhantes somado aos relatórios de pe-
ritos independentes. Ainda, admita que os critérios para reconhecimento da provisão foram
atendidos conforme determina a NBC TG 25 (R2).
a) R$ 390.000,00
b) R$ 530.000,00
c) R$ 920.000,00
d) R$ 2.300.000,00

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Letra a.
Esta é uma questão sobre a provisão a ser reconhecida em face de custos com a reparação
de defeitos, quando ocorre a venda de uma grande quantidade de produtos. Não é possível
saber, de antemão, o custo de reparo de cada venda individual, mas é possível calcular o custo
esperado para a realização de reparos relativamente ao total vendido no período.
A técnica consiste em calcular o valor médio ponderado esperado, conforme parágrafo 39 do
Pronunciamento Técnico CPC n. 25:

39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão são tratadas por vários
meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande
população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos
pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor
esperado”. Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado
valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala contínua
de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o
ponto médio da escala.

Pois bem, aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, calculamos em 390 mil reais
o valor da provisão.

Produtos vendidos Probabilidades Custos Totais Esperados Custos Ponderados


Sem defeito 60% 0,00 0,00
Com defeitos menores 30% 800.000,00 240.000,00
Com defeitos maiores 10% 1.500.000,00 150.000,00
390.000,00

Pelo exposto, verifica-se correta a alternativa de letra a do enunciado.

Questão 36 (CFC/2019) A Cia Gama foi acionada judicialmente por um antigo empregado,
que reclama não ter recebido os valores devidos relativos a férias e pede R$ 20.000,00 da
empresa. O advogado da Cia Gama julga que o risco de perda na Justiça é provável. Assinale
o tratamento contábil nesse caso, com base na NBC TG 25 (R2) – Provisões, Passivos Con-
tingentes e Ativos Contingentes.

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a) Reconhecimento de ativo contingente.


b) Reconhecimento de passivo contingente.
c) Reconhecimento de reserva para contingência.
d) Reconhecimento de provisão para contingência.

Letra d.
Esta é uma questão sobre os critérios de reconhecimento de provisões, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 25.
Para resolução, basta conhecer as definições de provisão e passivo contingente, conforme
apresentado na tabela a seguir:

Pois bem, no enunciado, é referida uma obrigação presente e provável, bem como com valor
mensurável. Portanto, nesse caso, deve ser reconhecida uma provisão, conforme opção d.

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f) NBC TG 46 – Mensuração a Valor Justo

Mensuração baseada no mercado, não se trata de mensuração específica da entidade;


• é um valor de saída, e não de entrada, por se tratar de um preço, e não de custo;
• para sua mensuração, é  necessário que se determine o objeto de mensuração, seu
melhor uso possível, o  mercado em que se baseia o preço e a técnica de avaliação
adequada.

Aplicação do conceito – considerar alternativamente:


(a) o mercado principal, aquele em que a entidade realiza suas transações ou
(b) na ausência, o mercado mais vantajoso, aquele em que a entidade chega ao melhor
resultado possível em relação ao ativo (considerando todos os custos – gerais e específicos)

 Obs.: Obs.: Custos de Transação são específicos (da entidade) – frete é custo geral (de
mercado)

Exemplo:

Mensuração do valor justo de ativos não financeiros – considerar seu melhor uso:


(1) fisicamente possível,
(2) legalmente permitido e
(3) financeiramente viável.
Mensuração do valor justo de um passivo – valor que seria pago pela transferência do
passivo para terceiros. Pode ser mensurado com base:

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• no valor justo do ativo (instrumento financeiro correspondente), adquirido pelo credor;


• na técnica do valor presente, para passivos com previsão futura de liquidação.

Passivos financeiros com característica de demanda: não podem ter valor justo inferior ao
que seria pagável
Técnicas de Avaliação – abordagens:
• abordagem de mercado: com base em preços ou informação de transações de merca-
do;
• abordagem de custo: cálculo a partir do custo de reposição, ajustado pela obsolescên-
cia;
• abordagem de resultado: valor presente dos fluxos esperados.

Determinação de Valores Esperados: média ponderada dos fluxos possíveis


Determinação da Taxa de Desconto: considera (a) valor do dinheiro no tempo, (b) risco
sistêmico, (c) risco não sistêmico, (d) inflação projetada, (e) etc.
Exemplo:
Fluxos possíveis Valor Esperado Probabilidade Valor Ponderado
Fluxo 1 5.000,00 15% 750,00
Fluxo 2 8.000,00 60% 4.800,00
Fluxo 3 9.000,00 25% 2.250,00
Total 7.800,00

- risco sistêmico de 5% e uma taxa de remuneração do risco específico de 3%


I – Método 1
( ) Fluxo Ponderado Total 7.800,00
(/) Rico Específico 1,03
(=) Valor Intermediário 7.572,82
(/) Risco Sistêmico 1,05
(=) Valor Presente 7.212,21
II – Método 2
( ) Fluxo Ponderado Total 7.800,00
(/) Taxa Ajustada 1,08
(=) Valor Presente 7.212,21

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Fontes de Informações para aplicação das técnicas:


• bursátil (bolsa de valores): preços de fechamento divulgados;
• de revendedores (balcão): preços de transações publicados;
• não imediato: preços não disponibilizados ao público.

Níveis de hierarquia da informação para apuração do valor justo:


• Nível 1: preços cotados não ajustados, em mercado ativo
• Nível 2: necessita de ajuste, mas pode ser verificada

(a) preços cotados para ativos similares, em mercado ativo


(b) preços cotados para ativos idênticos, em mercado não ativo
(c) outras informações observáveis (taxas, curvas de rendimento, volatilidade e spread)
(d) informações apenas corroboradas pelo mercado (ex. localização do ativo)
• Nível 3: informação não observável (não pode ser verificada)

Questão 37 (CFC/2019) O Ativo A apresenta os seguintes fluxos de caixa futuros possíveis


no horizonte de um ano e suas respectivas probabilidades:

Probabilida-
Fluxos de Caixa Futuros Possíveis
des
R$ 200,00 30%
R$ 500,00 70%

Sabe-se que a taxa de juros livre de risco aplicável para fluxos de caixa futuros possíveis no
horizonte de um ano é de 3% e o prêmio de risco sistemático para ativo com o mesmo perfil
de risco é de 2%. Diante dos dados apresentados e utilizando o Método 2 da Técnica de Valor
Presente Esperado apontada na NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo, qual das alter-
nativas a seguir indica o valor mais próximo do Valor Justo do Ativo A?
a) R$ 390,48
b) R$ 402,19

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c) R$ 410,00
d) R$ 500,00

Letra a.
Esta é uma questão sobre a técnica de valor presente esperado, tratada pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 46.
Trata-se de calcular um valor a partir de um conjunto de fluxos de caixa, conforme parágrafo
B23 do pronunciamento:

B23. A técnica de valor presente esperado utiliza como ponto de partida um conjunto de fluxos de
caixa que representam a média ponderada por probabilidade de todos os fluxos de caixa futuros
possíveis (ou seja, fluxos de caixa esperados). A estimativa resultante é idêntica ao valor esperado,
o qual, em termos estatísticos, é a média ponderada dos valores possíveis de uma variável aleató-
ria discreta tendo como pesos as respectivas probabilidades. Como todos os fluxos de caixa pos-
síveis são ponderados por probabilidade, os fluxos de caixa esperados resultantes não dependem
da ocorrência de qualquer evento determinado (diferentemente dos fluxos de caixa utilizados na
técnica de ajuste de taxa de desconto).

Basicamente, calcula-se uma média ponderada dos valores esperados para os possíveis flu-
xos de caixa a serem gerados pelo ativo e, em seguida, essa média é trazida a valor presente,
pela taxa de desconto.
O ponto importante para a resolução dessa questão é entender a taxa de desconto a ser
utilizada, que é formada por dois componentes: o risco não sistemático (que é específico do
ativo) e o risco sistemático (que é comum a todo e qualquer ativo), conforme parágrafo B24
do pronunciamento.

B24. Ao tomar uma decisão de investimento, participantes do mercado avessos ao risco levariam
em conta o risco de que os fluxos de caixa reais pudessem diferir dos fluxos de caixa esperados.
A teoria da carteira distingue entre dois tipos de risco:
(a) risco não sistemático (diversificável), que é o risco específico de ativo ou passivo em particular;
(b) risco sistemático (não diversificável), que é o risco comum compartilhado por ativo ou passivo
com os demais itens de carteira diversificada.
A teoria da carteira afirma que, em mercado em equilíbrio, os participantes do mercado são com-
pensados somente por sustentar o risco sistemático inerente aos fluxos de caixa. (Em mercados

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que são ineficientes ou fora de equilíbrio, outras formas de retorno ou compensação podem estar
disponíveis.)

Por fim, existem dois métodos para cálculo desse valor esperado e o método 2, que é mais
simples, consiste em somar os riscos e tratar sua soma como a própria taxa de desconto,
conforme parágrafo B26 do pronunciamento:

B26. Em contraste, o Método 2 da técnica de valor presente esperado efetua ajuste para refletir o
risco sistemático (ou seja, de mercado) pela aplicação de prêmio de risco à taxa de juros livre de
risco. Consequentemente, os fluxos de caixa esperados são descontados a uma taxa que corres-
ponde à taxa esperada associada a fluxos de caixa ponderados por probabilidade (ou seja, taxa de
retorno esperada). Os modelos utilizados para a precificação de ativos de risco, como o modelo de
precificação de ativos financeiros, podem ser utilizados para estimar a taxa de retorno esperada.
Como a taxa de desconto utilizada na técnica de ajuste de taxa de desconto é uma taxa de retorno
relativa a fluxos de caixa condicionais, é provável que ela seja maior que a taxa de desconto utili-
zada no Método 2 da técnica de valor presente esperado, que é a taxa de retorno esperada relativa
a fluxos de caixa esperados ou ponderados por probabilidade.

Pois bem, aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, podemos resolver a questão
com base na memória de cálculo a seguir:

Proba-
bilida- Fluxos de caixa ponderados por
Fluxos de Caixa Futuros Possíveis des probabilidade
200,00 30% 60,00
500,00 70% 350,00
Fluxos de Caixa Esperados 410,00 / (1 + 2% + 3%) = 390,48

Repare que:
• a média ponderada dos fluxos esperados é R$ 410,00;
• a taxa de desconto é 5%;
• o valor presente da média ponderada é 390,48.
Portanto, verifica-se correta a alternativa de letra a do enunciado.

Questão 38 (CFC/2019) Uma sociedade empresária apresentava o seguinte quadro de par-


ticipação societária: sócios Alfa – 25%; sócio Beta – 25%; sócio Delta – 40%; sócio Gama –
10%. Em setembro de 2019, os sócios Alfa, Beta e Delta decidiram excluir o sócio Gama da so-

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ciedade e, para demonstrar ao mesmo sua parte nos haveres, os demais sócios solicitaram ao
contador que elaborasse o Balanço Patrimonial em 30 de setembro de 2019, que apresentou
o Patrimônio Líquido com a seguinte composição: Capital Social – R$ 300.000,00; Reservas
de Lucros – R$ 50.000,00; Prejuízos Acumulados – R$ 60.000,00. O sócio Gama questionou
judicialmente os valores e, para tanto, foi nomeado um perito contador pelo juiz para a ela-
boração do Balanço Especial. Examinando a documentação contábil, o perito constatou que:
(a) em 31/12/2018 haviam obrigações e contingências que não haviam sido contabilizadas e
geraram uma redução de R$ 12.000,00 no Patrimônio Líquido; (b) até a data de levantamento
do Balanço Especial havia um lucro apurado de R$ 20.000,00.
Considerando as informações, os haveres do Gama em 30/09/2019 correspondem a:
a) R$ 29.000,00
b) R$ 29.800,00
c) R$ 32.200,00
d) R$ 41.800,00

Letra b.
Esta é uma questão sobre a avaliação de patrimônio a valores justos.
Para resolução, partimos do valor do patrimônio líquido e o ajustamos pelas respectivas alte-
rações, decorrentes de (a) obrigações não contabilizadas, (b) o resultado do período.
A memória de cálculo a seguir ilustra esse procedimento.

( ) Capital Social 300.000,00


(+) Reservas de Lucro 50.000,00
(-) Prejuízos Acumulados -60.000,00
(-) Obrigações não Contabilizadas -12.000,00
(+) Lucro Apurado 20.000,00
(=) PL Atualizado 298.000,00
(*) % Gama 10%
(=) Valor Devido à Gama 29.800,00

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Pelo exposto, verifica-se em R$ 29.800,00 o valor devido ao sócio dissidente, conforme op-
ção b.

g) NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente

Objetivo: apresentação do viés financeiro/econômico da transação de longo prazo, em


detrimento da forma jurídica.
No momento da operação, segregar do valor da transação (compra ou venda a prazo):
• o preço que seria transacionado em uma transação equivalente à vista;
• os juros embutidos na operação.
• ex.: compra a prazo por R$ 500,00 (preço à vista R$ 350,00)

D = Estoque 350,00
D = Juros ativos a transcorrer 150,00 (retificadora do Passivo)
C = a Fornecedores 800,00
• ex.: venda a prazo por R$ 1.000,00 (preço à vista R$ 800,00)

D = Clientes 1.000,00
C = a Juros passivos a transcorrer 200,00 (retificadora do Ativo)
C = a Receita Bruta de Venda 800,00
• durante o prazo entre a operação e a liquidação financeira:
− reconhecer, no resultado, os juros embutidos na operação;
− como receita financeira, utilizando a taxa de juros efetiva;
− ex.: compra a prazo (a cada período do prazo).

D = Juros ativos a transcorrer


C = a Receita financeira ***,**
• ex.: venda a prazo

D = Despesa financeira
C = a Juros passivos a transcorrer ***,**

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Questão 39 (CFC/2018) Em novembro de 2017 uma Sociedade Empresária comprou móveis


e utensílios para fins de utilização em suas atividades administrativas. Esses ativos foram
adquiridos de um fornecedor nacional e o montante de caixa dado como entrada no ato da
compra foi de R$ 5.000,00. O restante do pagamento ficou acordado para ser efetuado em
quatro prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 3.000,00, devendo a primeira presta-
ção ser paga em dezembro de 2017. Na data do reconhecimento do custo inicial dos móveis e
utensílios, a Sociedade Empresária esperava utilizá-los por mais de um período. No reconhe-
cimento inicial ficou constatado que o prazo de pagamento não excedia os prazos normais de
crédito e que o preço equivalente à vista era R$ 17.000,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale a alternativa que representa
o correto lançamento contábil do custo inicial de aquisição dos móveis e utensílios dessa
Sociedade Empresária.
a) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILIZADO) 17.000,00
C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) 5.000,00
C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) 12.000,00
b) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILIZADO) 17.000,00
C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) 5.000,00
C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) 3.000,00
C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 9.000,00
c) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILIZADO) 17.000,00
C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) 5.000,00
C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 12.000,00
d) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILIZADO) 12.000,00
C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) 12.000,00

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Letra a.
Trata-se de lançamento de compra de mercadorias a prazo. Para resolução, é necessário co-
nhecer o conceito de Ajuste a Valor Presente, previsto no art. 184 da Lei das S/A, que somente
determina o ajuste em operações de longo prazo ou naquelas em que o ajuste resulte em
efeito relevante, nos termos a seguir:

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes crité-
rios:
[...]
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajusta-
dos ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

No caso, temos operação de curto prazo e não há referência a efeito relevante, portanto, o lan-
çamento é simples, conforme tabela a seguir.
Memória de Cálculo

( ) Parcela a prazo 3.000,00


(*) Qtd. de Prestações 4
(=) Total a prazo 12.000,00
(+) Parcela à vista 5.000,00
(=) Total a pagar 17.000,00 Idêntico ao Valor à vista

Lançamento

D = Imobilizado 17.000,00


C = a Caixa 5.000,00
C = a Fornecedores 12.000,00

Pelo exposto, verifica-se que o lançamento correspondente à situação descrita é aquele cons-
tante da opção a do enunciado.

Questão 40 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária efetuou, em 31.12.2015, uma venda no


valor de R$ 40.000,00, para receber o valor em parcela única, com vencimento em cinco anos.

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Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o valor da venda teria
sido de R$ 24.836,85, o que corresponde a uma taxa de juros imputada de 10% ao ano, equi-
valente à taxa de juros de mercado.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 12 –
AJUSTE A VALOR PRESENTE, o valor contábil atualizado de Contas a Receber decorrente des-
sa transação de venda, em 31.12.2016, é de:
a) R$ 40.000,00.
b) R$ 36.000,00.
c) R$ 27.320,54.
d) R$ 24.836,85.

Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de ajuste a valor presente, tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 12. Para resolução, é necessário conhecer o procedimento de ajuste, que con-
siste em, do Valor a Receber, a prazo, expurgar os juros embutidos na operação.
A fórmula a seguir ilustra esse conceito: Valor a Prazo (-) Juros a Transcorrer (=) Valor Pre-
sente
Adicionalmente, é necessário saber que, sobre o Valor Presente, incidem juros a cada período.
Assim, com a redução dos juros a transcorrer, o Valor Presente é atualizado.
Pois bem, aplicando os conceitos apresentados aos dados do enunciado, podemos resolver a
questão, conforme a seguir.

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1. Saldos Iniciais
( ) Valor a Receber a prazo 40.000,00
(-) Valor à Vista -24.836,85
(=) Juros a Transcorrer 15.163,15
2. Juros do Primeiro Período
( ) Valor à Vista 24.836,85
(*) Taxa de Juros 10%
(=) Juros do Período 2.483,69
3. Atualização de Juros a Transc.
( ) Juros a Transcorrer – Inicial 15.163,15
(-) Juros do Período -2.483,69
(=) Juros a Transcorrer – Final 12.679,47
4. Saldo Atualizado a Receber
( ) Valor a Receber a prazo 40.000,00
(-) Juros a Transcorrer – Final -12.679,47
(=) Saldo Atualizado a Receber 27.320,54

A representação patrimonial a seguir apresenta os saldos iniciais, decorrentes da operação


de venda a prazo, e a apropriação da receita financeira, referente aos juros incorridos poste-
riormente.

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Pelo exposto, verifica-se que o valor contábil atualizado de contas a receber no final do ano
de 2016, corresponde a R$ 40.000,00 – R$ 12.679,46 = R$ 27.320,54, conforme opção c do
enunciado.

Questão 41 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária vendeu um equipamento no dia


31.12.2015.
As condições de venda não explicitam cobrança de juros e definem que, do total de R$
28.125.000,00 cobrado, 18% serão recebidos à vista e o saldo restante dividido em três par-
celas anuais iguais e sucessivas, vincendas ao final do primeiro, segundo e terceiro anos,
respectivamente.
Apesar da não explicitação das condições de venda, é observada uma taxa de juros imputada
de 10% ao ano, quando comparada com a condição de mercado, que, se aplicada, deve utilizar
a tabela de coeficientes multiplicadores de desconto a seguir.
Coeficiente multiplicador de desconto com aplicação da taxa de 10% ao ano

Período 0 1,00000
Período 1 0,90909
Período 2 0,82645
Período 3 0,75131
Período 4 0,68301

Considerando-se a NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE, a NBC TG 30 – RECEITAS e as


informações apresentadas, o valor da receita com vendas desse equipamento, em 31.12.2015,
é de, aproximadamente:
a) R$ 30.431.250,00.
b) R$ 26.028.388,13.
c) R$ 24.180.159,39.
d) R$ 22.389.586,88.

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Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de Ajuste a Valor Presente, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n.12. Para resolução, é necessário segregar o valor da venda entre o
valor recebido à vista e os valores a receber posteriormente. Em seguida, cabe descontar dos
valores a prazo, o montante correspondente aos juros embutidos na operação.

Cálculo das Parcelas a Receber


( ) Valor da Venda 28.125.000,00
(*) Percentual Recebido à Vista 18%
(=) Parcela Recebida à Vista 5.062.500,00
( ) Valor da Venda 28.125.000,00
(-) Parcela Recebida à Vista -5.062.500,00
(=) Saldo a Receber 23.062.500,00
(/) Qtd. Parcelas 3,00
(=) Parcela a Receber a Prazo 7.687.500,00

2 – Apuração do Valor Presente das Parcelas


( ) Parcela a Receber (*) Multiplicador de desconto (=) Valor Presente
Período 0 5.062.500,00 1,00000 5.062.500,00
Período 1 7.687.500,00 0,90909 6.988.629,38
Período 2 7.687.500,00 0,82645 6.353.334,38
Período 3 7.687.500,00 0,75131 5.775.695,63
24.180.159,38

Pelo exposto, verifica-se que a receita de vendas, reconhecida no momento inicial é de R$


24.180.159,38, praticamente (salvo arrendondamento), o  valor constante da alternativa de
letra c.

Questão 42 (CFC/2014) Uma sociedade empresária que atua na prestação de serviços de


transporte de cargas adquiriu um caminhão para uso em suas atividades normais, no valor

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de R$ 90.000,00, para ser pago em 3 anos, com parcelas fixas anuais de R$ 40.000,00 e nelas
inclusos os juros contratados.
Com base nos dados, o lançamento contábil na data da aquisição do bem:
a) Débito Veículos de Uso R$ 120.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 120.000,00
b) Débito Veículos de Uso R$ 90.000,00
Débito Juros a Transcorrer R$ 30.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 120.000,00
c) Débito Veículos de Uso R$ 120.000,00
Crédito Juros a Transcorrer R$ 30.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 90.000,00
d) Débito Veículos de Uso R$ 90.000,00
Débito Despesas com Juros R$ 30.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 120.000,00

Letra b.
Essa questão versa sobre o registro de aquisição de ativos de longo prazo, com juros embu-
tidos na transação. Nesse caso, deverá ser utilizado o conceito de Ajuste a Valor Presente,
assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 12.
O conceito de Ajuste a Valor Presente é simples, basta:
• reconhecer o ativo adquirido (não monetário) por seu valor justo na data de aquisição; e
• reconhecer o passivo pelo valor total das prestações, deduzido dos juros embutidos na
transação (correspondentes à diferença entre o total a pagar e o valor justo do ativo
adquirido).
Aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos:

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( ) Valor da Prestação 40.000,00


(*) Qtd. de Prestações 3
(=) Valor Bruto a Pagar 120.000,00
(-) Valor Justo do Bem Adquirido -90.000,00
(=) Juros embutidos na Transação 30.000,00 *
* Ajuste a Valor Presente

O lançamento referente a essa aquisição é o seguinte:

D = Veículos de Uso 90.000,00


D = Juros a Transcorrer 30.000,00
C = a Financiamentos a Pagar 120.000,00

Pelo que se encontra exposto, verifica-se correta a alternativa de letra b.

Questão 43 (CFC/2014) Uma Sociedade Empresária contraiu, em 30.6.2014, um empréstimo,


para pagamento em 6 meses, no valor de R$ 24.000,00. Foi descontada, no ato da liberação
do referido empréstimo, a importância de R$ 2.000,00, a título de juros relativos ao contrato
de empréstimo.
Considerando-se que a apuração do resultado é mensal, o registro contábil dessa transação,
no momento da concessão do empréstimo, será:
a) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 22.000,00
DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 24.000,00

b) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 24.000,00


CRÉDITO Juros a Transcorrer – Passivo R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 22.000,00

c) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 24.000,00


CRÉDITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 22.000,00

d) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 22.000,00


DÉBITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 24.000,00

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Letra a.
A presente questão versa sobre o critério de registro de operações de captação de recursos
(empréstimos). Esse assunto é tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 08 – Custos de
Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários.
De acordo com esse pronunciamento, o valor da obrigação decorrente da operação de cap-
tação de recursos deve ser reconhecido no passivo por seu valor justo, sendo que os juros
embutidos na transação somente deverão ser reconhecidos no resultado pro rata tempore.
Nesse sentido, cabe referência aos parágrafos 11 e 12 do pronunciamento:

11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exi-
gível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis
à emissão do passivo
financeiro.
12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apro-
priados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos
juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropria-
ção dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A utilização do custo amortizado faz
com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente
a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transa-
ção da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária
e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor
líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos feitos ou a serem efe-
tuados até a liquidação da transação.

Aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos o seguinte lançamento:

A tabela a seguir ilustra a situação patrimonial imediatamente posterior à operação.

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Repare que a obrigação no passivo está inicialmente reconhecida por seu valor justo (no caso,
líquido dos juros ainda não incorridos) e que os juros a transcorrer somente serão reconhe-
cidos no resultado na medida do transcurso do prazo da operação, no caso de seis meses.
Portanto, pelo que se encontra anteriormente exposto, verifica-se correta a alternativa de le-
tra a.

Questão 44 (CFC/2019) Em 02/10/20X1, a Sociedade Empresária “A” adquiriu, em condições


usuais e taxa de juros compostos condizentes ao mercado, um imóvel por meio de financia-
mento para ser liquidado em 6 prestações trimestrais, periódicas, iguais e postecipadas, com
a primeira prestação após três meses da aquisição do imóvel, conforme tabela demonstrada
a seguir:

Prestação Valor da Prestação Juros


1 R$ 25.843,65 R$ 4.200,00
2 R$ 25.843,65 R$ 3.550,69
3 R$ 25.843,65 R$ 2.881,90
4 R$ 25.843,65 R$ 2.193,05
5 R$ 25.843,65 R$ 1.483,53
6 R$ 25.843,65 R$ 752,73

A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas merca-
dorias e espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios
futuros e econômicos à entidade. Com base nas informações apresentadas e, que a Socie-
dade Empresária “A”, no reconhecimento inicial, aplicou a Resolução CFC n. 1.151, de 23 de
janeiro de 2009 – Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente, NBC TG 27 (R4) – Ativo

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imobilizado e Lei n. 6.404/76 (Lei das SAs), assinale os lançamentos contábeis que refletem
corretamente, em 02/10/20X1, o registro do imóvel, das prestações e dos juros no patrimônio
da Sociedade Empresária “A”. Admita que os juros estão embutidos no valor das prestações e
que o exercício social da Sociedade Empresária “A” finda-se em 31 de dezembro de cada ano.
A Sociedade Empresária “A” considera que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente
apresentam efeito relevante aos usuários das informações contábeis.
a) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00
D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE) 12.825,64
D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 2.236,26
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 103.374,60
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 51.687,30

b) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00


D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE) 15.061,90
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 155.061,90

c) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00


D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 15.061,90
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 155.061,90

d) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00


D – JUROS: AJUSTE A VALOR PRESENTE (RESULTADO) 12.825,64
D – JUROS: AJUSTE A VALOR PRESENTE (RESULTADO) 2.236,26
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 103.374,60
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 51.687,30

Letra a.
Esta é uma questão sobre:
(a) o conceito de ajuste a valor presente, tratado pelo Pronunciamento Técnico n. 12 e
(b) os conceitos de passivo circulante e não circulante, tratado tanto pela Lei das S/A quanto
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26.

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O valor presente consiste tão somente em deduzir do valor a ser pago no futuro, os juros em-
butidos em cada prestação. Por sua vez, as obrigações de curto prazo (classificadas no pas-
sivo circulante) são aquelas exigíveis antes do final do próximo exercício, sendo as demais
obrigações consideradas e longo prazo (classificadas no passivo não circulante).
Com base nesses conceitos, é possível resolver a questão, nos termos da memória de cálculo
a seguir.

Prestação Valor (-) Juros (=) Valor Presente Vencimento


1,00 25.843,65 4.200,00 21.643,65 02/01/20x1 CP
2,00 25.843,65 3.550,69 22.292,96 02/04/20x1 CP
3,00 25.843,65 2.881,90 22.961,75 02/07/20x1 CP
4,00 25.843,65 2.193,05 23.650,60 02/10/20x1 CP
5,00 25.843,65 1.483,53 24.360,12 02/01/20x2 LP
6,00 25.843,65 752,73 25.090,92 02/04/20x2 LP
155.061,90 15.061,90 140.000,00
103.374,60 12.825,64 CP
51.687,30 2.236,26 LP

Repare que os dois últimos valores devidos são de longo prazo e, portanto, classificados no
passivo não circulante.
Portanto, o lançamento correspondente à operação é o seguinte:

D = Imobilizado 140.000,00


D = Juros a Transcorrer CP 12.825,64
D = Juros a Transcorrer LP 2.236,26
C = a Financiamento a Pagar CP 103.374,60
C = a Financiamento a Pagar LP 51.687,30

Pelo exposto, verifica-se correta a opção a do enunciado.

h) ICPC 09 – Participações Societárias Permanentes

Definição: investimentos permanentes em títulos patrimoniais de outras entidades (ações


ou quotas)

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Classificação (com base no critério de mensuração):


1. Participações Avaliadas pelo Método da Equivalência Patrimonial, compostas por in-
vestimentos:
• em Controladas – sociedades em que a entidade possui, de modo permanente, pre-
ponderância nas deliberações sociais;
• Em Coligadas – sociedades em que a entidade possui influência significativa, partici-
pando das decisões financeiras ou operacionais ou, presumidamente, possuindo 20%
do capital votante.

2. Demais Participações, que podem ser avaliadas de acordo com os seguintes métodos:
• Método do Valor Justo – como Instrumentos Financeiros;
• Método do Custo – quando não for possível apurar o valor justo com confiabilidade –
deduzidas da provisão para perdas.

Método da Equivalência Patrimonial: representação do investimento como um % do PL da


investida.
1. Na aquisição do investimento:
• são considerados os valores justos dos ativos líquidos da investida;
• o valor justo é multiplicado pelo percentual de participação, resultando no valor patri-
monial da participação e mais ou menos valia;
• o resultado da multiplicação é comparado à quantia paga pelo investimento e a dife-
rença é reconhecida como: (a) Goodwill ou (b) Compra Vantajosa.

2. no ajuste de final de período:


• as variações do Patrimônio Líquido da investida são refletidas no saldo da participação
societária, em contrapartida do resultado;
• essa atualização tem os seguintes efeitos: (a) atualização do valor patrimonial da par-
ticipação societária e (b) realização da mais ou menos valia.

 Obs.: Observação: o Goodwill não é amortizado, mas está sujeito a perdas por ajuste ao
valor recuperável.

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3. Recebimento de dividendos – a participação societária tem seu valor reduzido.


4. Expurgo de Resultados não Realizados
• Operações Downstream
− venda pela controladora para a controlada;
o investidora reduz o valor total do lucro em linha própria, após o resultado do MEP;
o venda pela investidora para coligada.
o investidora reduz o lucro multiplicado pelo percentual de participação em linha pró-
pria
• Operações Upstream
− venda pela controlada para a controladora:
o investidora considera o PL da investida deduzido do total do lucro, para cálculo
do MEP.
− venda pela coligada à investidora:
o investidora considera o PL da investida deduzido do total do lucro, para cálculo
do MEP.

5. Equivalência sobre Outros Resultados Abrangentes


• investidora reconhece a variação da participação em contrapartida de outros resulta-
dos abrangentes.

Questão 45 (CFC/2018) Analise as informações a seguir.


• A Companhia B, em 29/12/2017, vendeu mercadorias para a Companhia A ao valor de
R$ 200.000,00. Essa transação gerou um lucro de R$ 80.000,00 para a Companhia B.
• A Companhia A, na apuração do Balanço Patrimonial do exercício social de 2017, cons-
tatou que permaneciam em seus Estoques todas aquelas mercadorias que foram ad-
quiridas da Companhia B no dia 29/12/2017.

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• A única mutação no Patrimônio Líquido da Companhia B, no exercício social de 2017,


foi o valor do Lucro Líquido de R$ 120.000,00.
• A Companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B, mesmo sem contro-
lá-la. O percentual de participação da Companhia A na Companhia B é de 40%.
Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários, as-
sinale o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à participação da Companhia A na
Companhia B.
a) R$ 16.000,00.
b) R$ 32.000,00.
c) R$ 40.000,00.
d) R$ 80.000,00.

Letra a.
Esta questão versa sobre o conceito de resultados não realizados, de operações intragrupo,
para fins de aplicação do método da equivalência patrimonial, assunto tratado pela Interpre-
tação ICPC n. 09.
O método da equivalência patrimonial – MEP, aplicável – no Brasil – a investimentos em co-
ligadas e em controladas, consiste em reconhecer o valor da participação societária como
uma parcela do Patrimônio Líquido – PL da sociedade investida. Consequentemente, quando
o lucro auferido pela investida aumenta seu PL, o valor da participação societária – no Ativo
da Investidora – deve aumentar proporcionalmente.
Ocorre que algumas operações que geram lucro para investida (e, consequentemente, au-
mento de seu PL) foram realizadas junto à própria investidora. Portanto, devem ter seu efeito
desconsiderado, para fins de aplicação do MEP.
No caso, temos uma operação UPSTREAM (venda da investida para a investidora, sua coli-
gada) e, assim, o tratamento aplicável é o expurgo do efeito dessa operação para aplicação
do MEP, enquanto os bens transacionados entre empresas do grupo não forem efetivamente
transferidos para terceiros estranhos ao grupo econômico.

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Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, temos o seguinte:

Apuração do Resultado não Realizado


( ) Venda da Investida B para a Coligada A R$ 200.000,00
(-) Custo da Venda -R$ 120.000,00
(=) Resultado não realizado R$ 80.000,00 100% mantido em estoque

2 - Apuração do MEP


( ) Lucro da Coligada B R$ 120.000,00
(-) Resultado não realizado -R$ 80.000,00
(=) Lucro Ajustado R$ 40.000,00
(*) Percentual de Participação 40%
(=) Resultado de MEP R$ 16.000,00

Pelo exposto, apura-se um resultado de equivalência patrimonial de R$ 16.000,00, conforme


opção a do enunciado.

Questão 46 (CFC/2018) A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controla-
dora por R$ 600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício,
remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O va-
lor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimo-
nial, é de:
a) R$ 17.500,00.
b) R$ 32.500,00.
c) R$ 35.000,00.
d) R$ 265.000,00.

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Letra c.
Esta questão versa sobre o conceito de resultados não realizados, de operações intragrupo,
para fins de aplicação do método da equivalência patrimonial, assunto tratado pela Interpre-
tação ICPC n. 09.
O método da equivalência patrimonial – MEP, aplicável – no Brasil – a investimentos em co-
ligadas e em controladas, consiste em reconhecer o valor da participação societária como
uma parcela do Patrimônio Líquido – PL da sociedade investida. Consequentemente, quando
o lucro auferido pela investida aumenta seu PL, o valor da participação societária – no Ativo
da Investidora – deve aumentar proporcionalmente.
Ocorre que algumas operações que geram lucro para investida (e, consequentemente, au-
mento de seu PL) foram realizadas junto à própria investidora. Portanto, devem ter seu efeito
desconsiderado, para fins de aplicação do MEP.
No caso, temos uma operação UPSTREAM (venda da investida para a investidora, sua contro-
ladora) e, assim, o tratamento aplicável é o expurgo do efeito dessa operação para aplicação
do MEP, enquanto os bens transacionados entre empresas do grupo não forem efetivamente
transferidos para terceiros estranhos ao grupo econômico.
Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, temos o seguinte:

( ) Venda Intragrupo R$ 600.000,00


(-) Custo dos Produtos -R$ 530.000,00
(=) Resultado não Realizado R$ 70.000,00
(*) % Remanescente em Estoque 50%
(=) Ajuste R$ 35.000,00

Pelo exposto, apura-se um ajuste de R$ 35.000,00, conforme opção c do enunciado.

Questão 47 (CFC/2017) Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “A” possuía 60% de participa-


ção na Sociedade Anônima “B”.

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Nessa mesma data, o Patrimônio Líquido da Sociedade Anônima “B” apresentava a seguinte
composição:
Contas Saldo
Capital Social R$ 320.000,00
Reservas de Lucro R$ 120.000,00

Ao final do exercício de 2016, a  Sociedade Anônima “B” apresentou Lucro no valor de R$
40.000,00.
Para este caso hipotético, considerar que não há dividendo mínimo obrigatório e que todo o
lucro foi destinado para Reservas de Lucro.
Em 2016, não houve alteração no percentual de participação e nem houve registro de Outros
Resultados Abrangentes.
Até 31.12.2016, não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e o Resultado da Equivalência Patri-
monial, e de acordo com a NBC TG 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLA-
DA E EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO, o saldo contábil, em 31.12.2016,
que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A” na
conta Participação em Controladas é de:
a) R$ 192.000,00.
b) R$ 216.000,00.
c) R$ 264.000,00.
d) R$ 288.000,00.

Letra d.
Esta é uma questão sobre a aplicação do método da equivalência patrimonial, assunto trata-
do pela Interpretação ICPC n. 09, em linha com o pronunciamento técnico CPC n. 18.
Para resolução da questão, basta saber que o Valor da Participação Societária, no Ativo da
Investidora corresponde:
• ao PL da Investida Atualizado;

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• Multiplicado pelo Percentual de Participação.


Pois bem, aplicando os conceitos vistos aos dados do enunciado, podemos resolver a ques-
tão, conforme apresentado na memória de cálculo a seguir:

( ) Capital Social 320.000,00


(+) Reservas de Lucro 120.000,00
(=) PL Inicial da Investida 440.000,00
(+) Lucro do Período 40.000,00
(=) PL Final da Investida 480.000,00
(*) % de Participação 60%
(=) Part. Soc. da Investidora 288.000,00

Pelo exposto, verifica-se em R$ 288.000,00, o saldo contábil, em 31.12.2016, a ser apresen-


tado no Balanço Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A” na conta Participação em
Controladas.

Questão 48 (CFC/2016) A Sociedade Anônima “A” controla a Sociedade Anônima “B” por
meio de uma participação direta de 40% e uma participação indireta de 20%.
Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “B” apurou um lucro líquido de R$ 200.000,00, dos quais
R$ 50.000,00 referem-se a lucro com venda de mercadorias para a Controladora.
Na data da apuração do resultado do período, não havia resultados não realizados de opera-
ções entre as duas Sociedades.
Considerando-se os dados apresentados, o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à
participação da Sociedade Anônima “A” na Sociedade Anônima “B” é igual a:
a) R$ 60.000,00.
b) R$ 80.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 150.000,00.

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Letra b.
Esta é uma questão relativa a participações societárias, avaliadas pelo Método da Equivalên-
cia Patrimonial – MEP, especificamente no caso de resultados não realizados, decorrentes de
operações UPSTREAM, entre a controlada e sua controladora. Esse assunto é tratado pela
Interpretação ICPC 09.
Nesse caso o procedimento a ser realizado pela na investida (controlada) será o de registrar
a venda e apurar normalmente o resultado decorrente dessa e das demais operações do pe-
ríodo. Por seu turno a investidora deverá registrar normalmente a operação de compra, mas
irá considerar o PL da investida (controlada) deduzido do lucro da operação, para apurar o
resultado do MEP. Isso automaticamente resulta em receita de MEP inferior àquela que seria
obtida caso se considerasse o PL da investida (controlada) sem o expurgo do lucro na opera-
ção, reduzindo – assim – o resultado e o saldo do investimento.
Ocorre que, no enunciado, é colocado que:
• apesar de ter havido a venda da controlada para sua controladora (o que enseja a exis-
tência de resultados não realizados), na data da apuração do resultado;
• já não havia mais resultados não realizados (ou seja, a controladora já teria vendido
toda a mercadoria adquirida da controlada, para terceiros).
Dessa forma, a resolução fica facilitada, conforme memória de cálculo a seguir:

( ) Lucro da Controlada 200.000,00


(-) Resultado não Realizado 0,00
(=) Lucro Ajustado 200.000,00
(*) Percentual de Participação 40%
(=) Resultado do MEP 80.000,00

Por fim, cabe aqui um esclarecimento, para identificação dos investimentos sujeitos ao Mé-
todo da Equivalência Patrimonial, devem ser considerados todos os investimentos existen-
tes, para verificação de eventual controle indireto (através de outras controladas). Porém,

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na aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, somente os investimentos diretos são


considerados.
Portanto, não há que se considerar aqui o controle indireto, de 20%, porque ele se dá através
de outra controlada que poderá inclusive apresentar prejuízos que compensem todo o lucro
da controlada B.
Pelo exposto, verifica-se resultado de equivalência patrimonial no valor de R$ 80.000,00, a ser
reconhecido pela investidora A, em face de seu investimento direto na controlada B.

Questão 49 (CFC/2019) Analise as afirmativas a seguir.


• No exercício social de 20X3, a  Companhia Beta S.A. apresentou lucro líquido de R$
280.000,00. Parte desse lucro líquido, ou seja, 37,5%, foi obtido por meio de uma ope-
ração de venda de mercadorias para a Companhia Alfa S.A. No encerramento do exer-
cício social de 20X3, todas as mercadorias adquiridas nessa operação de venda ainda
constavam no estoque da Companhia Alfa S/A.
• A Companhia Alfa S.A. detém 25% de participação no capital social da Companhia Beta
S.A., sendo este o único investimento da Companhia Alfa S.A. em outras sociedades.
Com essa participação, a Companhia Alfa S.A. exerce influência significativa sobre a
Companhia Beta S.A., mesmo sem controlá-la.
• A Companhia Alfa S.A. não é controlada (individualmente ou em conjunto) e não sofre
influência significativa de outras companhias.
Considerando as informações apresentadas e o que dispõe a Norma Brasileira de Contabi-
lidade ITG 09 (RI) – Demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, de-
monstrações consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial, no encerra-
mento de 20X3, pode-se afirmar que:
a) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$ 210.000,00 e o Resul-
tado da Equivalência Patrimonial é R$ 78.750,00.
b) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial e R$ 175.000,00 e o Resul-
tado da Equivalência Patrimonial é R$ 70.000,00.

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c) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial e R$ 210.000,00 e o Resul-


tado da Equivalência Patrimonial é R$ 52.500,00.
d) O Lucro Líquido Ajustado para fins de equivalência patrimonial é R$ 175.000,00 e o Resul-
tado da Equivalência Patrimonial é R$ 43.750,00.

Letra d.
Esta é uma questão sobre a aplicação do método da equivalência patrimonial – MEP, assunto
tratado pela Interpretação Técnica ICPC 09. No caso, temos uma operação upstream entre
coligadas. Portanto, para aplicação do MEP, devemos deduzir, do lucro, o resultado não reali-
zado do LL e, em seguida, aplicar o percentual de participação.

( ) Lucro Líquido de Beta 280.000,00


(-) Lucro de Operação Interna -105.000,00 37,5%
(=) Lucro Líquido Ajustado 175.000,00
(*) % Participação 25%
(=) Receita MEP 43.750,00

Pelo exposto, calcula-se em R$ 43.750,00 o resultado de equivalência patrimonial e em R$


145.000,00, o lucro ajustado, para fins de aplicação do método, conforme opção d.

2. Mensuração e Reconhecimento de Operações

Itens do Edital:
d) Mensuração e Reconhecimento de Operações: Normatização, conceito, mensuração e
reconhecimento de transações, tais como: operações financeiras; valores a receber e outros
créditos; operações com mercadorias, produtos e serviços; estoques; inventário periódico e
inventário permanente; despesas pagas antecipadamente; ativo não circulante mantido para
venda e operação descontinuada; investimentos; ativos biológicos;

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Tópicos/Normas

a) ITG 2000 – Escrituração Contábil

A escrituração é o registro de fatos contábeis em livros:


• Livro-Diário – contém o registro de cada lançamento em ordem cronológica (nos per-
mite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na empresa);
• Livro-Razão – contém o registro destes mesmos lançamentos, porém ordenados por
conta (nos permite analisar o comportamento de um dado elemento patrimonial no
tempo).

A escrituração contábil deve ser executada com as seguintes formalidades:


• em idioma e em moeda corrente nacionais;
• em forma contábil;
• em ordem cronológica de dia, mês e ano;
• com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas;
• com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

A forma contábil deve conter, no mínimo:


• data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
• conta devedora;
• conta credora;
• histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
• valor do registro contábil;
• informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram
um mesmo lançamento contábil.

A retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com


erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

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• estorno (lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente);


• transferência (regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio
da transposição do registro para a conta adequada);
• complementação (aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado).

Questão 50 (CFC/2012) A escrituração contábil, segundo a ITG 2000 – Escrituração Contá-


bil, deve ser executada:
a) com base, exclusivamente, em documentos de origem externa, tais como notas fiscais,
contratos e extratos bancários, os quais deverão ser registrados de acordo com o regime de
caixa.
b) com histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso, baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio.
c) em forma contábil, em qualquer idioma, com data do registro contábil, ou seja, a data em
que o fato contábil ocorreu.
d) em ordem cronológica de dia, mês e ano, no regime de caixa, com ausência de espaços em
branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas.

Letra b.
A presente questão versa sobre critérios de escrituração contábil, assunto tratado pela ITG
2000. Com base na referida norma, analisaremos – em separado – cada assertiva do enun-
ciado.
a) Errada. São aceitos documentos de origem interna e, ainda, na sua falta, outros elementos.

5. A escrituração contábil deve ser executada:


[...]
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que com-
provem ou evidenciem fatos contábeis.

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b) Certa. Conforme disposto no parágrafo 6º da ITG 2000.

6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:


[...]
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padroni-
zado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;

c) Errada. A escrituração deve ser realizada em idioma nacional.

5. A escrituração contábil deve ser executada:


a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
[...]

d) Errada.

6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:


[...]
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas;

Questão 51 (CFC/2015) A liquidação de uma obrigação reconhecida no Balanço Patrimonial


com a utilização de um recurso capaz de gerar benefícios econômicos futuros, também reco-
nhecido no Balanço Patrimonial, gera:
a) aumento do Ativo e do Passivo.
b) aumento no Ativo e diminuição do Passivo.
c) diminuição do Ativo e aumento do Passivo.
d) diminuição do Ativo e do Passivo.

Letra d.
Esta é uma questão sobre lançamentos contábeis e a capacidade de interpretação de seus
efeitos nos grupos do patrimônio.
Para resolução, é necessário partirmos de uma situação patrimonial inicial com a existência
de um recurso e uma obrigação de mesmo valor.

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Então, o recurso é utilizado para quitar a obrigação, conforme representação patrimonial a


seguir:
O lançamento é o seguinte:

D = Obrigação
C = a Recurso XXX,XX
O efeito do lançamento é a redução tanto do ativo, quanto do passivo, no mesmo valor.
Pelo exposto, verifica-se correta a alternativa de letra d.

Questão 52 (CFC/2012) Em uma compra à vista de materiais de expediente, o lançamento


na escrituração contábil foi feito, equivocadamente, a maior. Considerando a ITG 2000 – Es-
crituração Contábil, o erro encontrado deverá ser corrigido com um lançamento de:
a) Transferência.
b) Redução.
c) Estorno.
d) Complementação.

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Letra d.
Trata-se de questão sobre retificação de erros em lançamentos contábeis. No caso:
• o lançamento esperado era o de uma compra à vista
D = materiais de expediente
C = a Caixa X
• o erro foi o de lançamento a maior
D = materiais de expediente
C = a Caixa X+Y
• portanto, a correção deve ser a de complementação (anteriormente denominado es-
torno parcial)
D = Caixa
C = a materiais de expediente Y
A base normativa para essa classificação é o parágrafo 35 da referida norma, a seguir repro-
duzido:

Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar, aumentando ou


reduzindo o valor anteriormente registrado.

No caso, o saldo da conta materiais de expediente foi reduzido e o saldo da conta caixa au-
mentado.

b) NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola

Definição: animais e plantas, vivos e mantidos para uso na produção ou fornecimento de


mercadorias ou serviços

Exemplos: gado reprodutor e para produção de leite, plantações de café, cana-de-açúcar e


florestamentos ou reflorestamentos.

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Avaliação: normalmente, não são depreciados, por serem avaliados a valor justo (deduzi-
do das despesas de venda), mas quando a apuração do valor justo não for viável, ele deverá
ser depreciado.
• valor justo deverá ser atualizado a cada período, com as respectivas variações reco-
nhecidas no resultado;
• a melhor mensuração para o valor justo de ativos biológicos é o preço cotado em um
mercado ativo (mercado principal ou mais vantajoso);
• caso o valor justo não possa ser mensurado, o ativo biológico deverá ser mensurado
pelo custo, deduzidas a depreciação acumulada e as perdas estimadas por redução ao
valor recuperável.

Questão 53 (CFC/2018) Uma Sociedade Empresária produz certo tipo de produto agrícola
que é negociado em dois diferentes mercados ativos (Mercado A e Mercado B) a preços di-
ferentes. A Sociedade Empresária pode acessar os preços do produto agrícola nesses dois
mercados na data de sua mensuração. Outras informações também são conhecidas por essa
Sociedade Empresária:
• Mercado A
R$ 59,00/saca => preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
R$ 4,00/saca => custos de transação no Mercado A.
R$ 4,00/saca => custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.

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• Mercado B
R$ 60,00/saca => preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
R$ 6,00/saca => custos de transação no Mercado B.
R$ 4,00/saca => custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.
• Tanto o Mercado A quanto o Mercado B não são considerados o mercado principal
para esse produto agrícola.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 46 (R2) – Mensuração do
valor justo e NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, assinale a alternativa que
apresenta o valor correto da mensuração do valor justo do produto agrícola negociado pela
Sociedade Empresária.
a) R$ 50,00/saca.
b) R$ 51,00/saca.
c) R$ 55,00/saca.
d) R$ 56,00/saca.

Letra c.
Essa é uma questão sobre a avaliação do produto agrícola, assunto tratado pelo Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 29.
Para resolução, é necessário saber que o produto agrícola é avaliado a valor justo, sempre
que possível, e conhecer o procedimento de apuração desse valor justo, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 46.
Pois bem, de acordo com o CPC 29, o produto agrícola:
• deve ser avaliado a valor justo (parágrafo 8); e
• o valor justo é definido como o preço de venda, deduzido das despesas de venda (pa-
rágrafo 13).
Resta então saber como definir o preço de venda quais seriam as despesas de venda dedutí-
veis.

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O preço de venda, de acordo parágrafo 24 do Pronunciamento Técnico CPC n. 46 deve ser


aquele praticado no mercado principal utilizado pela entidade ou, caso não haja esse merca-
do principal, no mercado mais vantajoso. Portanto, é necessário definir o que seja o mercado
mais vantajoso.
O mercado mais vantajoso é aquele em que o valor líquido recebido pela venda do bem é ma-
ximizado. Portanto, na verificação no mercado mais vantajoso, tanto o transporte quanto os
custos de transação devem ser considerados (deduzidos do preço de venda), para apuração
do valor líquido recebido.
Porém, nos termos dos parágrafos 25 e 26 do mesmo Pronunciamento Técnico CPC n. 46,
para determinação do valor justo, somente deve ser deduzido o custo do transporte, sendo
que os custos de transação não devem ser deduzidos.
A razão para o tratamento diferenciado entre o transporte e os custos de transação está nos
parágrafos BC60, BC61 e BC62 do Documento “Bases para Conclusão” do IASB – Internatio-
nal Accounting Report Standards, publicado para acompanhar a IFRS 13 (correspondente ao
CPC 46). Nesses parágrafos é esclarecido que:
• os custos de transporte são estáveis para produtos semelhantes, independentemente
da maneira pela qual a transação é realizada, portanto dizem respeito ao ativo;
• porém, os custos de transação são dependentes da maneira pela qual a operação é
realizada, portanto dizem respeito à entidade.
Com base nesses conceitos e nos dados do enunciado, podemos resolver a questão, determi-
nando o mercado mais vantajoso e apurando o respectivo valor justo.
(1) Determinação do Mercado mais Vantajoso
Mercado A Mercado B
( ) Preço de Venda 59,00 60,00
(-) Custos de Transação -4,00 -6,00
(-) Transporte -4,00 -4,00
(=) Valor Líquido Recebido 51,00 50,00

Pelo que se verifica anteriormente, o mercado mais vantajoso é o mercado A, por resultar no
maior valor líquido recebido pela venda do ativo agrícola.
(2) Apuração do Valor Justo

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( ) Preço de Venda 59,00


(-) Transporte -4,00
(=) Valor Justo 55,00

Pelo exposto, temos o valor justo do produto agrícola apurado em R$ 55,00 por saca, confor-
me consta da opção c do enunciado.

Questão 54 (CFC/2018) Uma Sociedade Empresária tem como atividade principal a produ-
ção e a comercialização de milho. Essa sociedade também desenvolve, em menor esca-
la, atividade de comercialização de fubá, canjica, amido e flocos, todos resultantes
do processamento do milho colhido. Sabe-se que, ao encerrar o último exercício social,
faziam parte dos Ativos dessa sociedade e estavam registrados em seu Balanço Patrimonial:
• uma lavoura de milho no ponto de colheita;
• 120 toneladas de milho (em grãos) colhidas na última safra e armazenadas em silos
da Sociedade Empresária;
• produtos, resultantes do processamento do milho colhido, armazenados no galpão da
Sociedade Empresária.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e
produto agrícola, assinale a alternativa correta sobre esses Ativos da Sociedade Empresária.
a) A lavoura de milho é uma Planta Portadora.
b) A lavoura de milho é um Imobilizado em Andamento.
c) Os produtos resultantes do processamento do milho colhido são classificados como Es-
toques.
d) O milho em grãos e os produtos resultantes do processamento do milho colhido são clas-
sificados como Ativos Biológicos.

Letra c.
Esta é uma questão sobre conceitos básicos referentes a Ativos Biológicos e Produtos Agrí-
colas, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 29.

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Para resolução, é necessário classificar a lavoura de milho, os produtos resultantes do pro-


cessamento do milho (fubá, canjica, amido e flocos) e o milho em grãos.
A lavoura de milho é Ativo Biológico, conforme definido no parágrafo 5 do pronunciamento.

5. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com significados específicos:


[...]
Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.

O milho em grãos é Produto Agrícola, conforme definido no parágrafo 5 do pronunciamento.

5. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com significados específicos:


[...]
Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.

Os produtos resultantes do processamento do milho (fubá, canjica, amido e flocos) são esto-
ques de produtos para venda, nos termos do parágrafo 3 do pronunciamento.

3. Este Pronunciamento deve ser aplicado para a produção agrícola, assim considerada aquela ob-
tida no momento e no ponto de colheita dos produtos advindos dos ativos biológicos da entidade.
Após esse momento, o CPC 16 – Estoques, ou outro Pronunciamento Técnico mais adequado, deve
ser aplicado. Portanto, este Pronunciamento não trata do processamento dos produtos agrícolas
após a colheita, como, por exemplo, o processamento de uvas para a transformação em vinho por
vinícola, mesmo que ela tenha cultivado e colhido a uva. Tais itens são excluídos deste Pronun-
ciamento, mesmo que seu processamento, após a colheita, possa ser extensão lógica e natural da
atividade agrícola, e os eventos possam ter similaridades.

Questão 55 (CFC/2018) Em relação à NBC TG 29 que trata de Ativos Biológicos e Produtos


Agrícolas, analise as afirmativas.
I – _____________________________ é um animal e/ou uma planta vivos.
II – _____________________________ compreende o processo de crescimento, degeneração,
produção e procriação que causa mudanças qualitativa e quantitativa no ativo bioló-
gico.
III – _____________________________ é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
IV – ___________________ é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida
desse ativo biológico.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.


a) Ativo biológico / Atividade agrícola / Colheita / Produção agrícola

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b) Ativo biológico / Transformação biológica / Produção agrícola / Colheita


c) Ativo biológico / Transformação biológica / Colheita / Produção agrícola
d) Produção agrícola / Atividade agrícola / Colheita / Transformação biológica

Letra b.
Esta é uma questão sobre o significado dos termos relativos a Ativos Biológicos e Produtos
Agrícolas, tratados pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 29. Para resolução, é necessário o
conhecimento desses termos, definidos no parágrafo 5 do pronunciamento.

5. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com significados específicos:


Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e da colheita de ativos biológi-
cos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela
entidade.
Planta portadora é uma planta viva que:
(a) é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas;
(b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e
(c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, exceto para eventual ven-
da como sucata. (Definição incluída pela Revisão CPC 08)
Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
Transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e pro-
criação que causam mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.
Despesa de venda são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda de ativo, exceto
despesas financeiras e tributos sobre o lucro. Grupo de ativos biológicos é um conjunto de animais
ou plantas vivos semelhantes.
Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.

I – _____________________________ é um animal e/ou uma planta vivos. ATIVO BIOLÓGICO.


II – _____________________________ compreende o processo de crescimento, degeneração, pro-
dução e procriação que causa mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico. TRANS-
FORMAÇÃO BIOLÓGICA.
III – _____________________________ é o produto colhido de ativo biológico da entidade. PRODU-
ÇÃO AGRÍCOLA.

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IV  – ___________________ é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida


desse ativo biológico. COLHEITA.
Pelo exposto, verifica-se a sequência “Ativo biológico / Transformação biológica / Produção
agrícola / Colheita” – conforme opção b do enunciado da questão.

Questão 56 (CFC/2018) Uma companhia tem como objeto social a produção e comerciali-
zação de cana-de-açúcar. Para tanto, consta em seu balanço patrimonial algumas lavouras
de cana-de-açúcar registradas no grupo Ativos Biológicos. Em seu último exercício social,
a companhia divulgou que aplicou, de maneira consistente, as seguintes políticas contábeis:
I – A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da
colheita e reconhecida nos Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante).
II – Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo cus-
to de aquisição, haja vista que o valor de custo é menor que o valor realizável líquido.
III – As lavouras de cana-de-açúcar foram mensuradas pelo valor justo, utilizando a abor-
dagem de preços de mercado dessa commodity, deduzido das despesas com vendas
e custos a incorrer, a partir da pré-colheita.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, é correto afirmar que essa compa-


nhia atendeu ao que dispõe as normas NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO
AGRÍCOLA e NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES no que consta em:
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) I e III, apenas.

Letra a.
Esta é uma questão sobre ativo biológico e produto agrícola, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 29. Para resolução da questão, é necessário saber que a lavoura de

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cana-de-açúcar se qualifica como ativo biológico e que a cana colhida se enquadra no con-
ceito de produto agrícola:

5. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com significados específicos:


[...]
Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.

Em seguida, é necessário saber que o valor justo é o critério prioritário de avaliação de ativo
biológico e produto agrícola:

12. O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no momento do
reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto para os casos descritos
no item 30, em que o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável.

Por fim, cabe referir os métodos aceitáveis para determinação do valor justo de ativo biológi-
co e produto agrícola:

8. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com significados específicos:


[...]
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensu-
ração. (Ver Pronunciamento Técnico CPC 46 – Mensuração do Valor Justo).

Com base nessas considerações, podemos analisar – em separado – cada afirmativa do


enunciado:
I – Certo. A cana colhida se enquadra no conceito de produto agrícola.
II – Certo. Adubos e fertilizantes não se enquadram na definição de produto agrícola e, assim,
seguem a regra geral de avaliação dos estoques.
III – Certo. Essa é uma forma de apuração do valor justo menos a despesa de venda.

Portanto, todas as afirmativas estão corretas, conforme opção A do enunciado.

Questão 57 (CFC/2019) No que se refere à NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrí-
cola, item 43, “a entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo
de ativos biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e ima-
turos, conforme apropriado”. Com base nessa informação e considerando a NBC TG 29 (R2)
– Ativo biológico e produto agrícola, são exemplos de ativos biológicos consumíveis, EXCETO:

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a) Plantações de milho e trigo.


b) Árvores para a produção de madeira.
c) Rebanhos de animais mantidos para a produção de carne.
d) Plantas portadoras mantidas para produzirem frutos por mais de um período.

Letra d.
Esta é uma questão sobre a classificação de ativos biológicos, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 29.
De acordo com o parágrafo 43 do pronunciamento, os ativos biológicos podem ser consumí-
veis ou de produção:

43. A  entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo de ativos
biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e imaturos, conforme
apropriado. Por exemplo, a entidade pode divulgar o total de ativos biológicos passíveis de serem
consumidos e aqueles disponíveis para produção por grupos. A entidade pode, além disso, dividir
aquele total entre ativos maduros e imaturos. Essas distinções podem ser úteis na determinação
da influência do tempo no fluxo de caixa futuro. A entidade deve divulgar a base para realizar tais
distinções.

Logo a seguir, no parágrafo 44 do pronunciamento, são referidos, como ativos biológicos de


produção, árvores frutíferas, denominadas plantas portadoras:

44. Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como produto agrícola
ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos
de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de
peixe, plantações de milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madei-
ra. Ativos biológicos para produção são os demais tipos como, por exemplo: rebanhos de animais
para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é colhido o fruto. Ativos biológicos de produção
(plantas portadoras) não são produtos agrícolas, são, sim, mantidos para produzir produtos.

Portanto, plantas portadoras não são ativos biológicos consumíveis, conforme opção d do
enunciado.

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c) NBC TG 06 – Arrendamentos

Definição – Operação em que:


• o arrendador transmite ao arrendatário o direito de usar um ativo por um período de
tempo;
• em troca de uma série de pagamentos (contraprestações) do arrendatário para o ar-
rendador.

Identificação da operação de arrendamento:


• cliente tem o direito de obter benefícios econômicos do ativo e direcionar seu uso;
• cliente não tem o direito de direcionar o uso, mas pode operar o ativo sem que o forne-
cedor possa alterar as instruções operacionais do uso;
• - cliente não tem o direito de direcionar o uso e o fornecedor pode alterar as instruções
operacionais, mas o cliente projetou o ativo e determinou sua finalidade.

Contabilização do Arrendamento Mercantil – Arrendatário


• Mensuração Inicial
− reconhecimento do ativo de direito de uso (do recurso pelo prazo da operação)
o mensuração pelo valor do passivo de arrendamento, outros custos necessários à
aquisição do ativo e a estimativa do valor futuro de sua desmontagem e remoção
• reconhecimento do passivo de arrendamento: pagamentos esperados
− mensuração pelo valor presente dos pagamentos esperados (considerando taxa
implícita ou taxa de oportunidade)
• registros subsequentes:
− atualização do direito de uso – depreciação;
− atualização do passivo de arrendamento:
o despesa de juros incorridos;
o amortização (por pagamento das contraprestações);
o reclassificação de prestações e juros a transcorrer, do longo para o curto prazo.

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Contabilização do Arrendamento Mercantil – Arrendador


• Arrendamento Operacional – operação sem transferência do recurso
− manutenção do bem no ativo do arrendador (sujeito à depreciação)
− reconhecimento de receita a cada período (valor da contraprestação devida)
• Arrendamento Financeiro – operação com transferência do recurso
− registro da venda do bem:
o pelo valor presente das prestações contratadas;
o apurando ganho ou perda;
o atualizando o valor a receber (por juros e por pagamentos recebidos).

Questão 58 (CFC/2018) Analise as afirmativas com relação à NBC TG 06 que trata das Ope-
rações de Arrendamento Mercantil.
I – Na data de início, o arrendador deve reconhecer os ativos mantidos em arrendamento
financeiro em seu balanço patrimonial e deve apresentá-los como recebível ao valor
equivalente ao investimento líquido no arrendamento.
II – O  arrendamento é classificado como arrendamento operacional se transferir subs-
tancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente.
III – Indicadores de situações que, individualmente ou em combinação, também poderiam
levar o arredamento a ser classificado como arrendamento financeiro são: (a) se o
arrendatário puder cancelar o arrendamento, as perdas do arrendador associadas ao
cancelamento são arcadas pelo arrendatário; (b) ganhos ou perdas provenientes da
flutuação no valor justo do residual são gerados para o arrendatário; e (c) se o arren-
datário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por período secundário, com
aluguel que seja substancialmente menor que o aluguel de mercado.
IV – Arrendador é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um período
de tempo em troca de contraprestação.

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Estão corretas apenas as afirmativas


a) I e II.
b) I e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.

Letra b.
Esta é uma questão sobre conceitos básicos acerca da operação de arrendamento mercantil,
assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 6, que será profundamente modificado
a partir de 01/01/2019. Portanto, para resolução, vamos analisar o enunciado à luz da versão
vigente do pronunciamento na data da prova 2018.
I – Certo. Trata de lançamento equivalente ao de uma venda financiada, conforme consta do
parágrafo 36 do pronunciamento.

36. Os arrendadores devem reconhecer os ativos mantidos por arrendamento mercantil financeiro
nos seus balanços e apresentá-los como conta a receber por valor igual ao investimento líquido no
arrendamento mercantil.

II – Errado. Esse é o arrendamento financeiro, conforme consta do parágrafo 8 do pronuncia-


mento.

8. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancial-
mente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamento mercantil deve ser
classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade.

III – Certo. Isso é o que consta no parágrafo 11 do pronunciamento

11. Os indicadores de situações que individualmente ou em combinação também podem levar a


que um arrendamento mercantil seja classificado como arrendamento mercantil financeiro são:
(a) se o arrendatário puder cancelar o arrendamento mercantil, as perdas do arrendador associa-
das ao cancelamento são suportadas pelo arrendatário;
(b) os ganhos ou as perdas da flutuação no valor justo do valor residual são atribuídos ao arrenda-
tário (por exemplo, na forma de abatimento que equalize a maior parte do valor da venda no fim do
arrendamento mercantil); e

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(c) o arrendatário tem a capacidade de continuar o arrendamento mercantil por um período adicio-
nal com pagamentos que sejam substancialmente inferiores ao valor de mercado.

IV – Errado. Esse é o arrendatário, conforme consta do parágrafo 4 do pronunciamento.

4. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:


Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca
de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo
acordado.

Pelo exposto, verificam-se corretas apenas as afirmativas I e III – conforme opção b do enun-
ciado.

Questão 59 (CFC/2016) Uma empresa rural adquiriu um trator por meio de arrendamento
mercantil financeiro. No contrato de compra constam as seguintes condições:

Quantidade de prestações = 60
Valor mensal da prestação = R$ 5.000,00
Taxa de juros implícita no arrendamento mercantil = 1,5% ao mês

A Contabilidade da empresa forneceu as seguintes informações:

Valor justo da máquina arrendada = R$ 195.000,00


Valor presente das prestações = R$ 196.901,35

De acordo com a NBC TG 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil, no momento da


aquisição do trator, o efeito líquido em um dos elementos do Balanço Patrimonial dessa em-
presa é de:
a) R$ 300.000,00 no Passivo.
b) R$ 105.000,00 no Passivo.
c) R$ 196.901,35 no Ativo.
d) R$ 195.000,00 no Ativo.

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Letra d.
Esta é uma questão sobre arrendamento mercantil, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 06.
Cuidado! A normatização do arrendamento mercantil foi alterada, após a data do exame. Mas,
no caso, o gabarito não foi prejudicado.
Para resolução, basta saber que, na data de aquisição do ativo, através de arrendamento
mercantil classificado, à época, como financeiro (porque agora todo arrendamento mercantil
tem esse tratamento), o ativo e o correspondente passivo devem ser mensurados pela menor
quantia entre:
(a) o valor justo do bem e
(b) o valor presente das contraprestações contratadas.
Nesse sentido, cabe referência ao parágrafo 20 do Pronunciamento, na redação vigente à
época do exame, a seguir reproduzido.

20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em con-


tas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balan-
ços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente
dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrenda-
mento mercantil.

Agora, aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos a seguinte situação:

( ) Valor justo da máquina arrendada 195.000,00


( ) Valor presente das prestações 196.901,35
=> Mínimo 195.000,00

Cuidado! O examinador forneceu dados para cálculo do valor presente das contraprestações,
mas também forneceu esse valor presente. Portanto, não é necessário realizar o cálculo.
Portanto, tanto o ativo quanto o passivo devem ser mensurados por R$ 195.000,00, conforme
alternativa de letra d, o que permanece válido até hoje.

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d) NBC TG 16 – Estoques – Operações com Mercadorias

Definição: direitos sobre bens, adquiridos ou produzidos, para utilização ou venda


Custo do Estoque:
• o que foi pago (preço, transporte, instalação, tributos etc.) e não será recuperado (tri-
butos recuperáveis, descontos, abatimentos etc.);
• ajustado ao valor recuperável (preço de venda, deduzido de custos estimados para
conclusão e gastos necessários à venda).

Tratamento de tributos recuperáveis


• compra de mercadoria para revenda
− IPI – não se aplica ao caso;
− ICMS – recuperável;
− PIS e Cofins – não recuperável na sistemática cumulativa e recuperável na não
cumulativa.
• compra de produto para revenda:
− IPI – não recuperável;
− ICMS – recuperável;
− PIS e Cofins – não recuperável na sistemática cumulativa e recuperável na não
cumulativa:
o crédito calculado também sobre o IPI não recuperável.
• compra de matéria-prima para industrialização:
− IPI – recuperável;
− ICMS – recuperável;
− PIS e Cofins – não recuperável na sistemática cumulativa e recuperável na não
cumulativa.
• compra de mercadoria para o Imobilizado:
− IPI – não se aplica;
− ICMS – recuperável (em parcelas);

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− PIS e Cofins – não recuperável na sistemática cumulativa e recuperável na não


cumulativa:
o recuperável em parcelas.
• compra de produto para o imobilizado:
− IPI – não recuperável;
− ICMS – recuperável (em parcelas – calculado também sobre o IPI);
− PIS e Cofins – não recuperável na sistemática cumulativa e recuperável na não
cumulativa:
o em parcelas e calculado também sobre o IPI.
• compra de mercadoria para consumo
− IPI – não se aplica;
− ICMS – não recuperável (até 2033);
− PIS e Cofins – não recuperável.
• compra de produto para consumo
− IPI – não recuperável;
− ICMS – não recuperável (até 2033);
− PIS e Cofins – não recuperável.

Reconhecimento da receita e do custo – no momento da venda


• determinação do CMV => CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final

Inventário Permanente
• PEPS – primeiro que entra – primeiro que sai
• UEPS – último que entra – primeiro que sai
• Média – média ponderada móvel

Inventário Periódico
• contas COMPRAS e MERCADORIAS
− Mercadorias = Estoque inicial (mantido constante durante o período)
− Compras = Valor das compras líquidas (realizadas no período)

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− saldo do estoque final = calculado extracontabilmente


− CMV = calculado pela equação => CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Es-
toque Final
• conta MERCADORIA mista
− Mercadorias = Estoque inicial + Valor das compras líquidas (realizadas no período)
− saldo do estoque final = calculado extracontabilmente
− CMV = calculado pela equação => CMV = MERCADORIAS – Estoque Final

Questão 60 (CFC/2011) Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias


para revenda três tipos de mercadorias: I, II e III. O valor total do custo de aquisição, preço de
vendas e gastos com vendas, em 31.12.2010, estão detalhados a seguir:

Tipo de P r e ç o Gastos com


Estoque Custo de Venda vendas
I R$ 660,00 R$ 820,00 R$ 100,00
II R$ 385,00 R$ 366,00 R$ 38,00
III R$ 800,00 R$ 750,00 R$ 45,00

No Balanço Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 é de:
a) R$ 1.693,00.
b) R$ 1.753,00.
c) R$ 1.845,00.
d) R$ 1.936,00.

Letra a.
A presente questão versa sobre o ajuste do custo dos estoques a seu valor recuperável líquido
que, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques, corresponde ao valor de
venda deduzido das despesas necessárias a sua venda, conforme parágrafo 28:

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28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se
se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído.
O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento
ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de
reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com
o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que
se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.

Aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos:


Tipo de Esto- Custo P r e ç o Gastos com Valor Realizável Redução
que de Venda vendas
I R$ 660,00 R$ 820,00 R$ 100,00 720,00 0,00
II R$ 385,00 R$ 366,00 R$ 38,00 328,00 57,00
III R$ 800,00 R$ 750,00 R$ 45,00 705,00 95,00
TOTAIS 1.845,00 152,00

Com os valores calculados, podemos apurar o saldo do estoque, a seguir:

( ) Custo R$ 1.845,00


(-) Redução -152,00
(=) Saldo do Estoque R$ 1.693,00

Questão 61 (CFC/2011) Em 3.1.2011, uma sociedade empresária que tem como atividade
social a incorporação imobiliária adquire terreno para posterior construção de um edifício re-
sidencial para venda, com lançamento previsto para o ano de 2013. A classificação CORRETA
desse ativo será:
a) em Estoque no Ativo Circulante.
b) em Estoque no Ativo Não Circulante.
c) no Imobilizado.
d) no Investimento.

Letra b.
De acordo com o parágrafo 8 do pronunciamento técnico CPC n. 16 – Estoques,

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Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, merca-
dorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.

Portanto, trata-se de estoque.


Como a venda somente está prevista para após o final do exercício subsequente (de 2012),
trata-se de ativo não circulante.

Questão 62 (CFC/2013) De acordo com a NBC TG 16 – Estoques, o estoque de mercadorias


deverá ser mensurado:
a) pelo custo de aquisição ou custo corrente de reposição, dos dois o menor.
b) pelo custo de aquisição ou preço de mercado, dos dois o maior.
c) pelo custo de aquisição ou valor justo, dos dois o maior.
d) pelo custo de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois o menor.

Letra d.
A presente questão, teórica, versa sobre o critério de mensuração dos estoques, assunto tra-
tado no Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
No parágrafo 9º do pronunciamento, a  regra básica de mensuração está apresentada nos
seguintes termos:

Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.

Portanto, podemos afirmar que o estoque de mercadorias deverá ser mensurado pelo custo
de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois o menor, conforme consta da alternativa de
letra d.

Questão 63 (CFC/2014) Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de produtos


para venda as mercadorias A, B e C. Os valores totais de custo de aquisição, preço de vendas

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e previsão de gastos com vendas, para fins de cálculo do Valor Realizável Líquido, na posição
de 31.12.2013, estão detalhados a seguir:

Custo de Aqui- Preço Gastos com


Mercadoria sição de Venda Vendas
A 420,00 500,00 100,00
B 650,00 900,00 130,00
C 900,00 850,00 170,00

Considerando o que determina a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o saldo da conta Estoques de


Mercadorias em 31.12.2013 será de:
a) R$ 1.730,00.
b) R$ 1.750,00.
c) R$ 1.850,00.
d) R$ 1.970,00.

Anulada.
A questão versa sobre critérios de mensuração dos estoques, assunto tratado no Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16. Nesse pronunciamento, o critério básico de avaliação dos estoques
é apresentado no parágrafo 9º, como sendo o menor valor entre o custo e o valor realizável
líquido:

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.

O Custo do estoque, por sua vez, é definido no parágrafo 10 do mesmo pronunciamento, como
sendo o valor de aquisição, transformação e de outros custos incorridos necessários:

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

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Por fim, o valor realizável líquido é definido nos parágrafos 6º e 7º, como sendo o preço de
venda estimado, deduzido dos custos necessários à conclusão e dos gastos estimados para
venda:

Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do
estoque no curso normal dos negócios.

Considerando as definições, bem como os dados do enunciado, e considerando ainda que o


preço de venda apresentado seria aquele esperado pela entidade (e não o valor justo do esto-
que), chegaríamos ao valor de R$ 1.730,00, conforme memória de cálculo a seguir.

A B C D E F
Custo  de Preço  de Gastos  com Venda Líquida M í n i m o
Mercadoria Aquisição Venda Vendas ( C – D ) ( Custo x Venda Líquida )
A 420,00 500,00 100,00 400,00 400,00
B 650,00 900,00 130,00 770,00 650,00
C 900,00 850,00 170,00 680,00 680,00
1.730,00

Ocorre que, de acordo com o gabarito oficial original, o valor do estoque havia sido proposto
em R$ 1.970,00 (letra d). Ora, isso equivale apenas ao custo de aquisição, conforme a seguir:

Custo  de
Mercadoria Aquisição
A 420,00
B 650,00
C 900,00
1.970,00

Pois bem, como – no enunciado – não foi especificado se o preço de venda é o esperado pela
entidade ou o de mercado, teríamos, ainda, a possibilidade de uma outra interpretação para a
questão. Por esse motivo entendemos que a questão foi anulada. Entretanto, pensamos que
ela poderia ter tido apenas seu gabarito alterado para letra a.

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Questão 64 (CFC/2015) De acordo com as definições constantes na NBC TG 16 (R1) – Esto-


ques, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e assinale a opção CORRETA.
I – Os estoques são ativos mantidos para venda no curso normal dos negócios, em pro-
cesso de produção para venda ou na forma de materiais ou suprimentos a serem con-
sumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
II – Valor Realizável Líquido do Estoque é o preço de venda estimado no curso normal dos
negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados
necessários para se concretizar a venda.
III – Valor Justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes
do mercado na data da mensuração.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, V.

Letra d.
Esta é uma questão sobre critérios de avaliação de estoques, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 16. Para resolução, analisaremos – à luz do pronunciamento – cada
uma das afirmativas do enunciado, em separado.
I – Certo. Conforme parágrafo n. 6 do Pronunciamento.

Estoques são ativos:


(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(b) em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços.

II – Certo. Conforme parágrafo n. 6 do Pronunciamento.

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Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.

III – Certo. Conforme parágrafo n. 6 do Pronunciamento.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração.

Pelo exposto, verifica-se que todas as afirmativas são verdadeiras, conforme alternativa de
letra d.

Questão 65 (CFC/2016) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, na determinação do


Valor Realizável Líquido, o valor estimado das comissões da equipe de vendas necessárias
para se concretizar a venda dos itens estocados deve ser tratado como:
a) adição ao Custo.
b) não relacionada ao Valor Realizável Líquido.
c) redução do Custo.
d) redução do Valor Realizável Líquido.

Letra d.
Esta é uma questão teórica, acerca do conceito de valor realizável líquido, definido e analisado
no Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário conhecer a definição desse conceito, constante do parágrafo 6º
do pronunciamento, nos termos a seguir reproduzidos:

6. [...]
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.

No enunciado, é referido o valor estimado da despesa com comissões da equipe de venda,


necessárias para concretização da venda dos itens estocados.

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Ora, esse é um valor correspondente a “gastos estimados necessários para se concretizar a


venda”. Portanto, esta é uma dedução do preço de venda, para apuração do valor realizável
líquido do estoque, conforme alternativa de letra d.

Questão 66 (CFC/2016) Uma equipe de Profissionais de Auditoria Independente foi contra-


tada para auditar as Demonstrações Contábeis de uma Sociedade Empresária cuja atividade
é a compra e venda de mercadorias.
Ao realizar os procedimentos de auditoria no estoque de mercadorias, os  Profissionais de
Auditoria confeccionaram o seguinte papel de trabalho:

Quantidade inventa- Valor Realizável


Mercadoria Custo de aquisição
riada Líquido Total
I 80 unidades R$ 100,00 por unidade R$ 10.000,00
II 15 unidades R$ 120,00 por unidade R$ 1.500,00
III 23 unidades R$ 180,00 por unidade R$ 4.500,00
IV 42 unidades R$ 250,00 por unidade R$ 15.000,00

A quantidade inventariada corresponde exatamente à quantidade de mercadorias constantes


no sistema informatizado de controle de estoques.
Após avaliar as informações evidenciadas no papel de trabalho e considerando-se que a em-
presa não havia realizado nenhum ajuste, os Profissionais de Auditoria devem requerer à So-
ciedade Empresária que faça um:
a) ajuste equivalente ao aumento no montante de R$ 4.500,00, referente ao saldo do estoque
da Mercadoria IV.
b) ajuste equivalente à redução no montante de R$ 360,00, referente ao saldo do estoque da
Mercadoria III.
c) ajuste equivalente à redução no montante de R$ 300,00, referente ao saldo do estoque da
Mercadoria II.
d) ajuste equivalente ao aumento no montante de R$ 2.000,00, referente ao saldo do estoque
da Mercadoria I.

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Letra c.
Esta é uma questão sobre critérios de avaliação de estoques, assunto tratado no Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16.
Especificamente no parágrafo 9º do pronunciamento, é determinado que o estoque seja ava-
liado pelo custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, nos seguintes termos:

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.

Com base nesse critério, basta comparar os dois montantes para cada mercadoria do esto-
que.

Mercadoria
I II III IV
( ) Custo Unitário de Aquisição 100,00 120,00 180,00 250,00
(*) Quantidade 80,00 15,00 23,00 42,00
(=) Custo Total 8.000,00 1.800,00 4.140,00 10.500,00
(-) Valor Realizável -10.000,00 -1.500,00 -4.500,00 -15.000,00
(=) Perda (limitada a zero) 0,00 300,00 0,00 0,00

Pelo exposto, verifica-se que apenas a mercadoria II deve receber ajuste para redução ao va-
lor realizável, no montante de R$ 300,00 – conforme alternativa de letra c.

Questão 67 (CFC/2011) Uma matéria-prima foi adquirida por R$ 3.000,00, incluídos nesse
valor R$ 150,00 referentes a IPI e R$ 342,00 relativos a ICMS. O frete de R$ 306,00 foi pago
pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas a empresa compradora teve que arcar
com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que custou R$ 204,00. Considerando-se que
os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques será:
a) R$ 2.508,00.
b) R$ 2.712,00.
c) R$ 3.018,00.

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d) R$ 3.204,00.

Letra b.
A questão versa sobre operações com mercadorias e sua resolução demanda o conhecimen-
to dos elementos componentes do custo do produto adquirido.
Pois bem, compõem o custo do produto adquirido os valores pagos que sejam necessários a
sua utilização e que não sejam recuperáveis, conforme a seguir:
matéria-prima R$ 3.000,00
incluídos nesse valor
R$ 150,00 referentes a IPI
R$ 342,00 relativos a ICMS.
Frete de R$ 306,00 foi pago pelo vendedor
Transporte entre o aeroporto e a fábrica R$ 204,00

Questão 68 (CFC/2011) Os gastos com fretes e seguros:


a) quando incorridos pelo vendedor na entrega de mercadorias vendidas, devem ser classifi-
cados como custo de mercadorias vendidas.
b) quando incorridos pelo vendedor na entrega de mercadorias vendidas, não alteram o resul-
tado do período.
c) quando incorridos pelo comprador na aquisição de mercadorias para revenda, devem ser
classificados como custo de aquisição de mercadorias.
d) quando incorridos pelo comprador na aquisição de mercadorias para revenda, devem ser
classificados como despesas comerciais.

Letra c.
Os gastos com fretes e seguros:

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• quando suportados pelo vendedor, são despesas comerciais (na contabilidade do ven-
dedor);
• quando suportados pelo comprador, compõem o custo da mercadoria (na contabilida-
de do comprador).

Questão 69 (CFC/2018) De acordo com o que estabelece a NBC TG 16 – Estoques, devem


ser acrescentados ao custo dos estoques:
a) insumo de produção desperdiçado em quantidade acima do normal.
b) imposto de importação pago na aquisição de matéria-prima.
c) gastos com armazenamento de produtos acabados.
d) frete pago na venda de mercadorias.

Letra b.
Esta é uma questão sobre os elementos componentes do custo dos estoques, assunto trata-
do pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Nesse pronunciamento, o custo do estoque é definido no parágrafo 10, a seguir:

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Pois bem, com base nesse conceito, analisaremos – em separado – cada assertiva do enun-
ciado.
a) Errada. Não é gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
[...]

b) Certa. É  gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Lembrando que o Imposto de Importação não é recuperável junto ao fisco.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,

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seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e


serviços.

c) Errada. Não é gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma
e outra fase de produção;
[...]

d) Errada. Não é gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atu-
ais.

16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

Pelo que se encontra exposto, a única alternativa em que é apresentado um elemento compo-
nente do custo dos estoques é a de letra b, conforme gabarito da questão.

Questão 70 (CFC/2014) Uma indústria comprou matérias-primas no valor de R$ 35.000,00.


No total da nota fiscal de R$ 36.750,00, estavam embutidos os seguintes impostos recuperá-
veis perante o fisco:

IPI 1.750,00
ICMS 6.300,00
PIS 577,50
COFINS 2.660,00

O valor do custo de aquisição que deve ser contabilizado no estoque de matéria-prima é de:
a) R$ 25.462,50.
b) R$ 28.700,00.
c) R$ 35.000,00.
d) R$ 36.750,00.

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Letra a.
Essa é uma questão sobre o custo de aquisição de bens destinados ao estoque, especifica-
mente de matérias-primas destinadas à industrialização. O critério de apuração do curso de
aquisição está previsto no parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Portanto, basta deduzirmos, do total da nota fiscal, o valor dos tributos recuperáveis junto ao
fisco, para apurarmos o custo de aquisição, conforme a seguir:

( ) Total da NF 36.750,00


(-) IPI -1.750,00
(-) ICMS -6.300,00
(-) PIS -577,50
(-) COFINS -2.660,00
(=) Custo de Aquisição 25.462,50

Assim, calculado o custo de aquisição em R$ 25.462,50, verificamos correta a alternativa de


letra a.

Questão 71 (CFC/2015) Uma Sociedade Empresária adquiriu mercadorias para revenda,


com as seguintes informações:

Informações Valor Total
Preço das mercadorias adquiridas para revenda 25.000,00
PIS e Cofins recuperáveis 2.312,50
ICMS de 17% incluído no preço das mercadorias 4.250,00

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A empresa está sujeita à não cumulatividade do PIS e da Cofins e, ainda, tem direito ao crédito
tributário referente ao ICMS pago na aquisição das mercadorias.
Conforme a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição total a ser reconhecido no es-
toque, referente a essa transação, é de:
a) R$ 18.437,50.
b) R$ 20.750,00.
c) R$ 25.000,00.
d) R$ 31.562,50.

Letra a.
Esta é uma questão sobre a determinação do custo de aquisição do estoque de mercadorias
para revenda, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, basta sabermos que “entra no estoque, e sai pelo custo, aquilo que foi pago
e que ninguém irá devolver”. Nesse sentido, cabe referência ao parágrafo 11 do pronuncia-
mento:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Ora, tanto o valor do PIS/Pasep como o da Cofins e o do ICMS são devolvidos (por serem re-
cuperáveis, em face da não cumulatividade desses tributos), portanto, esses valores devem
ser deduzidos.
Memória de Cálculo:

( ) Preço das mercadorias adquiridas para revenda 25.000,00


(-) PIS e Cofins recuperáveis -2.312,50
(-) ICMS de 17% incluído no preço das mercadorias -4.250,00
(=) Custo de Aquisição do Estoque 18.437,50

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Pelo exposto, verifica-se que o custo de aquisição do estoque deverá corresponder a R$


18.437,50 – conforme alternativa de letra a.

Questão 72 (CFC/2018) Uma Sociedade Empresária importou mercadoria por um valor equi-
valente a R$ 21.400,00. Foram gastos mais R$ 2.421,00 com seguro e tarifas aduaneiras.
Além dos valores citados, a Sociedade Empresária incorreu nos seguintes tributos, dos quais
apenas o Imposto de Importação não é recuperável:

Tributo Valor
Imposto de Importação 8.337,35
ICMS 7.595,12
PIS 393,05
Cofins 2.048,61
Total dos Tributos 18.374,13

Considerando-se os dados informados, o custo de aquisição das mercadorias é igual a:


a) R$ 29.737,35.
b) R$ 31.416,12.
c) R$ 32.158,35.
d) R$ 42.195,13.

Letra c.
Esta é uma questão sobre Operações com Mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamen-
to Técnico CPC n. 16. Para resolução, é necessário conhecer os elementos componentes do
custo de aquisição dos estoques.
De acordo com o parágrafo 11 do pronunciamento, o custo de aquisição corresponde ao pre-
ço, acrescido de tributos (exceto os recuperáveis) e dos demais custos necessários à co-
locação do estoque na forma pretendida pela administração. Lembrem-se, abatimentos e
descontos incondicionais são deduzidos do custo de aquisição.

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Aplicando-se esses conceitos aos dados do enunciado, calculamos o custo de aquisição nos
termos da memória de cálculo a seguir:

( ) Preço
Despesas Adicionais 2.421,00 seguro e tarifas aduaneiras
Imposto de Importação 8.337,35
(=) Custo de Aquisição

Observe que os tributos ICMS, PIS e Cofins são recuperáveis. Porém, no caso da importação
de bens, não estão inclusos no preço. Portanto, não é necessário acrescer seu valor ao preço
do bem, nem deduzi-lo.
Pelo exposto, verifica-se um custo de aquisição da mercadoria importada de R$ 32.158,35 –
conforme alternativa de letra c.

Questão 73 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária comercial realizou aquisição de merca-


dorias para revenda.
Em seus registros constam os seguintes dados relacionados aos itens adquiridos:

Descrição Valor
Fretes sobre a compra das mercadorias 400,00
Gastos com divulgação 100,00
Gastos estimados necessários para se concretizar a venda 300,00
Preço de venda 1.600,00
Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperá-
veis e não incluídos no valor de aquisição 200,00
Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias 170,00
Valor de aquisição das mercadorias 1.000,00

De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição dessas mercadorias é de:
a) R$ 1.300,00.

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b) R$ 1.430,00.
c) R$ 1.530,00.
d) R$ 1.600,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre a determinação do custo do estoque. Para resolução é necessário
o conhecimento dos elementos componentes do custo dos estoques, do critério de determi-
nação do custo, assuntos tratados no Pronunciamento Técnico CPC n. 16
No parágrafo 9º do pronunciamento, temos o critério básico de avaliação do estoque, confor-
me a seguir reproduzido.

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.

É importante lembrar que o valor realizável líquido está definido no parágrafo 6º do pronun-
ciamento, conforme reproduzido a seguir.

6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:


[...]
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.

No parágrafo 11 do Pronunciamento, temos definidos os elementos do custo, conforme re-


produzido a seguir.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Repare, entretanto, que – no enunciado – não é requerido o custo da mercadoria em esto-


que, a ser apresentado para fins de elaboração das demonstrações. Ao contrário, é requerido
apenas o custo de aquisição da mercadoria. Portanto, basta conhecermos o parágrafo 11 e
aplica-lo aos dados do enunciado.

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1 - Custo do Estoque Adquirido


( ) Valor de Aquisição 1.000,00
(+) Tributos Adicionais 200,00
(-) Tributos Recuperáveis -170,00
(+) Frete sobre compra 400,00
(=) Custo do Estoque 1.430,00

Pelo exposto, verifica-se que o custo de aquisição foi R$ 1.430,00 – conforme alternativa de
letra b.

Questão 74 (CFC/2016) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, julgue os itens quanto
à inclusão no custo dos estoques e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.
I – Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e
condição atuais.
II – Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos
clientes.
III – O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis.
IV – Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisi-
ção de produtos acabados, materiais e serviços.
V – Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de pro-
dução.

NÃO estão incluídos no custo dos estoques, porém são reconhecidos no resultado do período
os itens:
a) II, IV e V, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e V, apenas.

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Letra d.
Esta é uma questão sobre os elementos inclusos no custo dos estoques, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Em específico, no parágrafo 11 do pronunciamento, está definida a relação de elementos
componentes do custo de aquisição dos estoques.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)

Com base nesse critério, analisaremos cada um dos itens propostos no enunciado.
I – Estes são elementos que não compõem o custo dos estoques – por não serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
II – Estes são elementos que não compõem o custo dos estoques – por não serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
III – Estes são elementos que compõem o custo dos estoques – justamente por serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
IV – Estes são elementos que compõem o custo dos estoques – justamente por serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
V – Os valores anormais de desperdício não compõem o custo dos estoques – obviamente
por serem necessários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e,
portanto, são reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
Não estão inclusos no custo dos estoques os elementos referidos nos itens I, II e V – confor-
me alternativa de letra d.

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Questão 75 (CFC/2018) Conforme disposto na NBC TG 16 (R2) que trata de estoques, mar-
que V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
 (  ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e con-
dição atuais são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques.
 (  ) As despesas de comercialização, incluindo despesas de venda e entrega dos bens e
serviços aos clientes, são um exemplo de item a ser incluído no custo dos estoques.
 (  ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso
da identificação específica dos seus custos individuais.
A sequência está correta em
a) F, F, V.
b) V, V, F.
c) V, V, V.
d) F, V, F.

Anulada.
Esta é uma questão acerca dos elementos componentes do custo dos estoques e dos res-
pectivos critérios de avaliação, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16. Para
resolução, analisaremos – em separado – cada afirmativa do enunciado, à luz do pronuncia-
mento.
( ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e condi-
ção atuais são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques. Esta afirmativa foi
considerada originalmente ERRADA. Isso porque despesas que NÃO contribuem para trazer
o estoque ao local e condição não compõem seu custo, nos termos do parágrafo 16 do pro-
nunciamento.

16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]

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(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais; e

Contudo, não há afirmação quanto às despesas administrativas que indiretamente contribu-


am para trazer o estoque ao local e condição atuais. Essas, caso caracterizem despesa em
sentido estrito, não comporão o custo dos estoques, mas se forem consideradas na essência
como custo, comporão o custo.
( ) As despesas de comercialização, incluindo despesas de venda e entrega dos bens e ser-
viços aos clientes, são um exemplo de item a ser incluído no custo dos estoques. Errada.
Despesas de comercialização não compõem seu custo, nos termos do parágrafo 16 do pro-
nunciamento.

16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

( ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da
identificação específica dos seus custos individuais. Certa. Esse é um critério de avaliação de
estoque de bens infungíveis, nos termos do parágrafo 23 do pronunciamento.

23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.

Pelo exposto, verifica-se a sequência F, F, V – conforme consta da alternativa a do enunciado.


Entretanto, a questão foi anulada, em nosso entendimento, pelo fato de a primeira afirmativa
ser dúbia.

Questão 76 (CFC/2018) Uma indústria adquiriu 2.000 componentes eletrônicos para fabri-
cação de seus produtos, pagando por eles R$ 6.600,00. O frete de R$ 800,00, constante em
Conhecimento anexo à Nota Fiscal foi pago pelo vendedor. Na Nota Fiscal de compra, obser-
va-se que compõem o valor pago de R$ 6.600,00 o valor de IPI no montante de R$ 600,00 e o
valor de ICMS no montante de R$ 1.080,00, ambos recuperáveis. O custo unitário de aquisição
de cada componente é:

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a) R$ 2,86.
b) R$ 2,46.
c) R$ 3,30.
d) R$ 2,06.

Letra b.
A resolução da presente questão demanda o conhecimento dos elementos componentes do
custo do estoque de mercadorias adquiridas. Nesse sentido, cabe referência:
• ao parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques, que determina que
os tributos recuperáveis junto ao fisco não façam parte do custo dos estoques; e
• aos arts. 155, II e § 2º, e 153, IV e § 3º, da Constituição da República Federativa do Bra-
sil, de 1988, que determinam que o IPI e o ICMS sejam não cumulativos, compensando
o devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.
Aplicando os conceitos aos dados do enunciado, temos: (a) valor pago 6.600,00, (b) IPI e ICMS
inclusos no valor pago – R$ 1.680,00, (c) tanto o ICMS quanto o IPI devem ser recuperados
(porque a adquirente é industrial) e (d) o frete não compõe o custo do estoque porque não está
suportado pela adquirente. Portanto, o custo dos estoques está representado a seguir:

( ) total pago 6.600,00


(-) IPI - 600,00
(-) ICMS - 1.080,00
(=) custo do estoque 4.920,00
(/) quantidade adquirida 2.000
(=) custo unitário 2,46

Questão 77 (CFC/2011) Uma empresa comercial varejista adquiriu mercadorias para pa-
gamento em 15 dias por R$ 10.500,00, neste valor incluídos ICMS e IPI nos valores de R$
1.000,00 e R$ 500,00, respectivamente. Desconsiderando a existência de PIS e Cofins, a con-
tabilização que corresponde ao registro da aquisição de mercadorias é:

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a) Débito: Estoque de Mercadorias 9.500,00


Débito: ICMS a Recuperar 1.000,00
Crédito: Fornecedores 10.500,00
b) Débito: Estoque de Mercadorias 9.000,00
Débito IPI a Recuperar 500,00
Débito: ICMS a Recuperar 1.000,00
Crédito: Fornecedores 10.500,00
c) Débito: Estoque de Mercadorias 10.500,00
Crédito IPI a Recuperar 500,00
Crédito: ICMS a Recuperar 1.000,00
Crédito: Fornecedores 9.000,00
d) Débito: Estoque de Mercadorias 10.500,00
Crédito: Fornecedores 10.500,00

Letra a.
A resolução da presente questão demanda o conhecimento dos elementos componentes do
custo do estoque de mercadorias adquiridas. Nesse sentido, cabe referência:
• ao parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques, que determina que
os tributos recuperáveis junto ao fisco não façam parte do custo dos estoques; e
• aos arts. 155, II e § 2º, e 153, IV e § 3º, da Constituição da República Federativa do Bra-
sil, de 1988, que determinam que o IPI e o ICMS sejam não cumulativos, compensando
o devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.
Aplicando os conceitos aos dados do enunciado, temos: (a) valor pago 10.500,00, (b) IPI e
ICMS inclusos no valor pago – R$ 1.500,00, (c) o ICMS deve ser recuperado mas o IPI não
é recuperável (porque a adquirente não é industrial). Portanto, o  custo dos estoques é de
9.500,00.
O lançamento é o seguinte:
D = diversos

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C = a fornecedores 10.5000
D = estoque de mercadorias 9.500
D = ICMS a recuperar 1.000

Questão 78 (CFC/2012) Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda com
pagamento à vista. O  valor total da Nota Fiscal do fornecedor foi de R$ 105.000,00. Neste
valor, estão incluídos R$ 5.000,00 referentes a frete e R$ 12.000,00 referentes a impostos re-
cuperáveis.
Assinale a opção que apresenta o lançamento da operação a ser realizado.
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias 93.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar 12.000,00
CRÉDITO Caixa 105.000,00
b) DÉBITO Estoque de Mercadorias 100.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar 12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete 5.000,00
CRÉDITO Caixa 105.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar 12.000,00
c) DÉBITO Estoque de Mercadorias 105.000,00
CRÉDITO Caixa 93.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar 12.000,00
d) DÉBITO Estoque de Mercadorias 88.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar 12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete 5.000,00
CRÉDITO Caixa 105.000,00

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Letra a.
A presente questão versa sobre o lançamento de aquisição de mercadoria. Para isso e neces-
sária a determinação do custo do estoque adquirido. Esse assunto é tratado pelo parágrafo
11 do Pronunciamento CPC n. 16 – Estoques:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)

O custo do estoque fica calculado conforme a seguir:

( ) Valor total da Nota Fiscal 105.000,00 incluindo o frete


(-) Impostos Recuperáveis -12.000,00
(=) Custo do Estoque 93.000,00

O correspondente lançamento é o seguinte:


D = Diversos
C = a Caixa 105.000,00
D = Estoque 93.000,00
D = Impostos a Recuperar 12.000,00

Questão 79 (CFC/2012) Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda


por R$ 14.000,00. Neste valor estão incluídos os impostos recuperáveis no montante de R$
2.000,00 e o frete de R$ 1.500,00. Em razão de atraso na entrega, foi negociado com o forne-
cedor um abatimento de R$ 200,00.
O valor a ser registrado em Estoques é de:
a) R$ 11.800,00.
b) R$ 12.000,00.
c) R$ 12.500,00.

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d) R$ 15.300,00.

Letra a.
Trata-se de uma questão sobre os itens componentes do estoque, definidos pelo disposto no
parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Com base na regra anterior, calcularemos o custo, considerando os dados do enunciado:

( ) preço com frete 14.000,00


(-) impostos recuperáveis (2.000,00)
(-) abatimento (200,00)
(=) custo 11.800,00

Questão 80 (CFC/2018) Com relação a NBC TG 16 – Estoques, são considerados custo de


aquisição dos estoques, EXCETO:
a) o imposto de importação e outros tributos não recuperáveis.
b) os custos de transporte, seguro e manuseio.
c) o preço de compra.
d) os descontos comerciais e os abatimentos.

Letra d.
Trata-se de uma questão cuja resolução demanda o conhecimento dos elementos compo-
nentes do custo dos estoques, determinados pelo disposto no parágrafo 11 do Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16 – Estoques:

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Portanto:
• o imposto de importação compõe o custo;
• o custo de transporte e manuseio também compõe o custo;
• o preço de compra (por excelência) compõe o custo; mas
• os descontos comerciais e abatimentos não compõem o custo, posto que devem ser
deduzidos.

Questão 81 (CFC/2012) Uma sociedade empresária adquiriu, em 1º.8.2012, mercadorias no


valor de R$ 300.000,00 a prazo, com desconto comercial no valor de R$ 30.000,00 e frete pago
pelo fornecedor no valor de R$ 7.500,00.
Considerando que o estoque inicial era zero e que não houve transação de venda nesse perí-
odo, o valor do estoque em 31.8.2012 é de:
a) R$ 307.500,00.
b) R$ 300.000,00.
c) R$ 277.500,00.
d) R$ 270.000,00.

Letra d.
A presente questão versa sobre a determinação do custo do estoque adquirido. Esse assunto
é tratado pelo parágrafo 11 do Pronunciamento CPC n. 16 – Estoques:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n. 1, de 8/01/2010)

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Aplicando esse critério aos dados do problema, temos que:


• o frete pago pelo fornecedor deve ser desconsiderado; e
• o custo do estoque corresponderá à diferença entre o valor da mercadoria e o desconto
comercial obtido.

( ) Valor da Mercadoria 300.000,00


(-) Desconto comercial obtido -30.000,00
(=) Custo do estoque adquirido 270.000,00

Questão 82 (CFC/2012) De acordo com a NBC TG 16 – Estoques, analise os itens a seguir,


em relação à apuração do custo de aquisição dos estoques, e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.
I – Despesas de comercialização.
II – Impostos de importação.
III – Preço de compra.
IV – Valor anormal de desperdício de materiais.

Integram o custo de aquisição dos estoques apenas o que está apresentado nos itens:
a) II, III e IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e III.

Letra b.
A presente questão versa sobre os elementos componentes do custo de aquisição dos esto-
ques, assunto tratado pelos parágrafos 10 e 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Es-
toques:

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Com base nessa definição, analisaremos cada afirmativa do enunciado.


I – Errado. Não são gastos necessários para trazer o estoque à condição de venda.
II – Correto. Não são tributos recuperáveis.
III – Correto.
IV – Errado. Não são gastos necessários para trazer o estoque à condição de venda.

16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;

Questão 83 (CFC/2013) Uma sociedade empresária adquiriu, a prazo, 400 unidades do pro-
duto A para revenda. A nota fiscal de compra totalizou R$ 88.000,00. Neste valor, estão inclu-
sos 7% de ICMS recuperável, no montante de R$ 5.600,00, e 10% de IPI, não recuperável, no
montante de R$ 8.000,00.
O registro CORRETO desta operação de compras é:
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$ 88.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 88.000,00
b) DÉBITO Mercadorias R$ 72.000,00
DÉBITO IPI a Recuperar R$ 8.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 80.000,00
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$ 82.400,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 5.600,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 88.000,00
b) DÉBITO Mercadorias R$ 66.400,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 5.600,00
DÉBITO IPI a Recuperar R$ 8.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 80.000,00

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Letra c.
A presente questão versa sobre lançamentos referentes a aquisição de estoque. Para resolu-
ção, é necessário conhecer os elementos que compõem o custo de aquisição, assunto trata-
do pelo parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010).

Com base no critério visto, é possível calcular o custo do estoque adquirido, nos termos da
memória de cálculo a seguir:
( ) Total a pagar na operação 88.000,00
(-) Tributos recuperáveis -5.600,00 ICMS
(=) Estoque adquirido 82.400,00

Repare que o IPI não é recuperável e, portanto, seu valor compõe o custo do estoque.
Portanto, o lançamento referente à compra será o seguinte:

D = Diversos
C = a Fornecedores 88.000,00
D = ICMS a recuperar 5.600,00
D = Estoque de Mercadorias 82.400,00

Pelo exposto, verifica-se que o lançamento correto é aquele apresentado na alternativa de


letra c do enunciado.
c) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$ 82.400,00
 DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 5.600,00
 CRÉDITO Fornecedores R$ 88.000,00

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Questão 84 (CFC/2016) Em 15.8.2016, uma Sociedade Empresária comprou mercado-


rias para revenda, no valor de R$ 156.000,00, para pagamento em 31.8.2016. No valor de R$
156.000,00, está incluído o ICMS recuperável calculado à alíquota de 17%.
A empresa adota o Regime de Incidência Cumulativo de PIS e Cofins, com as alíquotas de
0,65% e 3%, respectivamente. Considerando-se as informações apresentadas, assinale a op-
ção que apresenta o lançamento contábil CORRETO dessa operação.
a) Débito: Mercadorias para Revenda – Estoques 129.480,00
Débito: ICMS a Recuperar 26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais 156.000,00
b) Débito: Mercadorias para Revenda – Estoques 150.306,00
Débito: PIS a Recuperar 1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar 4.680,00
Crédito: Fornecedores Nacionais 156.000,00
c) Débito: Mercadorias para Revenda – Estoques 128.466,00
Débito: PIS a Recuperar 1.014,00
Débito: ICMS a Recuperar 26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais 156.000,00
d) Débito: Mercadorias para Revenda – Estoques 123.786,00
Débito: PIS a Recuperar 1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar 4.680,00
Débito: ICMS a Recuperar 26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais 156.000,00

Letra a.
Esta é uma questão sobre o custo de aquisição dos estoques, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 16.

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Para resolução, é necessário conhecer o parágrafo 11 do pronunciamento, que determina o


custo de aquisição do estoque. Esse custo pode ser – resumidamente – apresentado da se-
guinte forma: preço da mercadoria, adicionado a outros valores pagos e necessários para se
ter o bem pronto para o uso a que se destina e tributos, exceto os recuperáveis junto ao fisco.
Repare que, no caso, temos ICMS recuperável, porém os valores referentes a PIS e Cofins são
não recuperáveis, por se tratar do regime de incidência cumulativo desses tributos.
Com base nesse critério, é fácil calcular o custo da mercadoria adquirida, nos termos da me-
mória de cálculo a seguir:

1 – Apuração do Custo de Aquisição


( ) Preço da Mercadoria 156.000,00
(-) ICMS a Recuperar -26.520,00 17%
(=) Custo de Aquisição do Estoque 129.480,00

Por fim, resta apresentarmos o correspondente lançamento, a seguir:

2 - Lançamento
D = Diversos
C = a Fornecedores 156.000,00
D = Estoque de Mercadorias 129.480,00
D = ICMS a Recuperar 26.520,00

Pelo exposto, verifica-se correta a alternativa de letra a.

Questão 85 (CFC/2018) A empresa Exemplo Ltda. adquiriu para revenda mercadorias no va-
lor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o
total de R$ 1.200,00. Todas as mercadorias foram vendidas no mesmo período, ou seja, em
maio de 2017, pelo valor de R$ 22.000,00. Os impostos sobre as vendas de maio foram de
R$ 2.600,00. As comissões e fretes sobre as vendas de maio de 2017 foram no valor de R$
1.000,00. Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto apresentado é
de:
a) R$ 8.400,00.
b) R$ 9.600,00.

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c) R$ 10.600,00.
d) R$ 12.000,00.

Letra c.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias e apuração do resultado, assunto tra-
tado pelos Pronunciamentos Técnicos CPC n. 16 e 26, juntamente com a Lei das S/A.
Pois bem, para resolução, é necessário apurar o custo do estoque e, em seguida, o lucro bruto.
O custo do estoque é formado por todos os valores pagos, para ter o bem nas condições ne-
cessárias ao fim a que ele se destina, deduzidos dos montantes devolvidos ou a serem recu-
perados. Esse critério consta do parágrafo 11 do pronunciamento técnico CPC 16.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Aplicando-se esse critério aos dados do enunciado, calculamos em R$ 8.800,00 o custo do


estoque, nos termos da memória de cálculo a seguir.
( ) Compra R$ 10.000,00
(-) Tributos Recuperáveis -R$ 1.200,00
(=) Custo do Estoque R$ 8.800,00

Saliente-se que, como é informado que todo o estoque adquirido foi vendido, o custo do es-
toque passa a ser o custo da mercadoria vendida – CMV.
Conhecido o CMV, resta apurar o Lucro Líquido, que está previsto, tanto no art.  187 da Lei
das S/A, quanto no parágrafo 82 do Pronunciamento CPC n. 26. Para a resolução da questão,
basta conhecermos o art. 187 da Lei das S/A, a seguir transcrito:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:


I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;

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III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa;

VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social....

Aplicando a estrutura proposta aos dados do enunciado, calculamos em R$ 10.600,00 o Lucro


Bruto, nos termos a seguir apresentados.

( ) Receita Bruta de Vendas R$ 22.000,00


(-) Tributos sobre Vendas -R$ 2.600,00
(=) Receita Líquida de Vendas R$ 19.400,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida -R$ 8.800,00
(=) Lucro Bruto R$ 10.600,00
(-) Despesas com Vendas -R$ 1.000,00
(=) Lucro Líquido R$ 9.600,00

Portanto, verifica-se correta a opção c do enunciado.

Questão 86 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária realizou uma venda de mercadoria à


vista, no valor de R$ 320.000,00, com incidência de ICMS à alíquota de 18%.
O Custo da Mercadoria Vendida foi de R$ 192.000,00.
O Lucro Bruto dessa única transação de venda realizada pela Sociedade Empresária é de:
a) R$ 70.400,00.
b) R$ 104.960,00.
c) R$ 128.000,00.
d) R$ 185.600,00.

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Letra a.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias e apuração do lucro bruto, assuntos
tratados pelos Pronunciamentos Técnicos CPC n. 16 e 26, respectivamente.
Para resolução, é  necessário apenas o conhecimento da parte inicial da Demonstração do
Resultado:

( ) Receita Bruta de Vendas


(-) Deduções
(-) Tributos sobre a venda
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) Custo da Mercadoria Vendida
(=) Lucro Bruto

Com base nessa estrutura, é fácil resolver a questão, basta aplicarmos os dados do enuncia-
do aos elementos da demonstração.

( ) Receita Bruta de Vendas 320.000,00


(-) Deduções 0,00
(-) Tributos sobre a venda -57.600,00 18%
(=) Receita Líquida de Vendas 262.400,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida -192.000,00
(=) Lucro Bruto 70.400,00

Pelo exposto, verifica-se que o lucro bruto auferido pela sociedade empresária foi de R$
70.400,00, conforme alternativa de letra a.

Questão 87 (CFC/2014) Uma Sociedade Empresária realizou as seguintes transações, no


mês de dezembro de 2013:

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Transação Valor
Venda de mercadorias, à vista, entregues em dezembro de 2013 R$ 80.000,00
Venda de mercadorias, a prazo, entregues em dezembro de 2013 R$ 30.000,00
Venda de mercadorias, à vista, a serem compradas e entregues em janeiro de 2014 R$ 10.000,00

Considere a alíquota de 10% para o cálculo dos tributos incidentes sobre a venda.
A empresa apresentou os seguintes dados do estoque de mercadorias para revenda:

Estoque inicial de mercadorias em 30.11.2013 R$ 10.000,00


Custo de aquisição das compras de mercadorias do mês de dezembro de 2013 R$ 60.000,00
Estoque final de mercadorias em 31.12.2013 R$ 20.000,00

Com base nos dados apresentados, o Lucro Bruto apurado em dezembro de 2013, de acordo
com as Normas Brasileiras de Contabilidade, é de:
a) R$ 22.000,00.
b) R$ 29.000,00.
c) R$ 49.000,00.
d) R$ 58.000,00.

Letra c.
Essa é uma questão sobre a Demonstração do Resultado, assunto tratado pelo Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 26- Apresentação das Demonstrações Contábeis. Porém, para sua
resolução, é  necessário também conhecer a equação fundamental dos estoques e os ele-
mentos componentes do custo de aquisição de mercadorias no período, assuntos tratados
no Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques.
A equação fundamental dos estoques se encontra a seguir apresentada.

( ) Estoque Inicial


(+) Compras Líquidas
(-) Estoques Final
(=) Custo da Mercadoria Vendida

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Por seu turno, os elementos componentes do custo do estoque adquirido se encontram defi-
nidos no Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Repare que, nos dados do enunciado, já é informado o custo das compras do período. Esse já
é o valor das compras líquidas.
Agora, utilizando a equação fundamental dos estoques, podemos calcular o valor do custo da
mercadoria vendida:

( ) Estoque inicial de mercadorias em 30.11.2013 10.000,00


(+) Custo de aquisição das compras de mercadorias do mês de dezembro de 2013 60.000,00
(-) Estoque final de mercadorias em 31.12.2013 -20.000,00
(=) Custo da Mercadoria Vendida 50.000,00

Finalmente, com o custo da mercadoria vendida conhecido, podemos aplicar os valores na


estrutura da Demonstração do Resultado, nos termos a seguir:

( ) Venda de mercadorias, à vista, entregues em dezembro de 2013 80.000,00


(+) Venda de mercadorias, a prazo, entregues em dezembro de 2013 30.000,00
(=) Receita Bruta de Vendas 110.000,00
(-) Tributos Incidentes sobre a venda (10%) -11.000,00
(=) Receita Líquida de Vendas 99.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida -50.000,00
(=) Lucro Bruto 49.000,00

É importante lembrar que as vendas para entrega em janeiro do ano seguinte não devem in-
tegrar a receita, por conta do regime de competência.
Pelo exposto, verifica-se que o lucro bruto é igual a R$ 49.000,00 – conforme alternativa de
letra c.

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Questão 88 (CFC/2013) Uma sociedade empresária realizou em junho de 2013 as seguintes


operações:
• Aquisição de 100 unidades de mercadoria para revenda pelo valor total de R$ 2.500,00,
neste valor incluídos R$ 500,00 referentes aos impostos recuperáveis.
• Revenda de 70 unidades por R$ 8.000,00, neste valor incluídos R$ 1.600,00 referentes
aos impostos incidentes sobre as vendas.
Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, o Lucro Bruto no
mês de junho de 2013 foi de:
a) R$ 5.500,00.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 4.650,00.
d) R$ 4.400,00.

Letra b.
Essa é uma questão sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamen-
to Técnico CPC n. 16. Para resolução, é necessário conhecer o critério de apuração do custo
de aquisição de mercadorias para revenda, constante do parágrafo 11 do pronunciamento,
a seguir reproduzido.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Com base nesse critério, iremos resolver a questão, apurando o custo da aquisição e da mer-
cadoria vendida e, em seguida, considerando a parte inicial da demonstração do resultado,
apuraremos o lucro bruto:
I – Apuração do Custo

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( ) Preço de compra 2.500,00


(-) Tributos recuperáveis -500,00
(=) Custo 2.000,00
(/) Qtd. Comprada 100
(=) Custo unitário 20,00
(*) Qtd. Vendida 70
(=) CMV 1.400,00

II – Cálculo do Lucro Bruto

( ) Receita Tributável de Venda 8.000,00


(-) Tributos -1.600,00
(=) Receita de Venda 6.400,00
(-) CMV -1.400,00
(=) Lucro Bruto 5.000,00

Pelo que se encontra anteriormente exposto, o lucro bruto alcançou a quantia de R$ 5.000,00,
valor constante da alternativa de letra b do enunciado, que é o gabarito da questão.

Questão 89 (CFC/2011) Uma empresa comercial realizou as seguintes transações em janei-


ro de 2011:

1) Aquisição de 100 cadeiras para revenda por R$ 10.000,00. Alíquota de ICMS sobre esta

compra 12%.
2) Venda à vista de 50% do estoque de cadeiras por R$ 12.000,00. Alíquota de ICMS sobre
a venda 17%.
Com base nas informações fornecidas, o valor do Lucro Bruto e do ICMS a recolher pela em-
presa é de, respectivamente:
a) R$ 4.960,00 e R$ 1.440,00.
b) R$ 4.960,00 e R$ 840,00.
c) R$ 5.560,00 e R$ 1.440,00.
d) R$ 5.560,00 e R$ 840,00.

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Letra d.
Lançamentos:
(1) aquisição das cadeiras
D = diversos
C = a fornecedores 10.000
D = estoque de mercadorias 8.800
D = ICMS a recuperar 1.200
(2) venda das cadeiras
D = clientes
C = a RBV 12.000
D = CMV
C = a estoque de mercadorias 4.400
D = despesa com ICMS
C = a ICMS a recolher 2.040
Como situação Final, temos:
- Lucro bruto
( ) RBV 12.000
(-) despesa com ICMS (2.040)
(=) RECEITA LÍQUIDA 9.960
(-) CMV 4.400
(=) Lucro Bruto 5.560
- ICMS a recolher
( ) ICMS a recolher 2.040
(-) ICMS a recuperar (1.200)
(=) Saldo líquido a recolher 840

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Questão 90 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária comercial apresenta os seguintes da-


dos, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2016, extraídos do seu Balancete de Ve-
rificação:
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 560.000,00
Faturamento Bruto de Vendas R$ 800.000,00
ICMS sobre Vendas R$ 93.000,00
Receita de Dividendos R$ 70.000,00
Receita Financeira R$ 30.000,00
Vendas Canceladas R$ 25.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a Lei n. 6.404/1976,


o valor do Lucro Bruto a ser evidenciado na Demonstração do Resultado do período é de:
a) R$ 122.000,00.
b) R$ 152.000,00.
c) R$ 240.000,00.
d) R$ 270.000,00.

Letra a.
Esta é uma questão sobre a estrutura da Demonstração do Resultado e Operações com Mer-
cadorias, assuntos tratados, respectivamente, pelo art. 187 da Lei das S/A e pelo Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, basta saber que as Receitas de Dividendos e as Receitas Financeiras não
compõem o Lucro Bruto, por não fazerem parte da atividade objeto de empresas comerciais.
Com isso, e aplicando os dados do enunciado à estrutura da demonstração do resultado, te-
mos a seguinte situação.

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( ) Receita de Vendas 800.000,00 Faturamento Bruto de Vendas


(-) Devolução de Vendas -25.000,00 Vendas Canceladas
(-) Tributos sobre Vendas -93.000,00 ICMS sobre Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas 682.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas -560.000,00
(=) Lucro Bruto 122.000,00
(-) Despesas Operacionais 0,00
(+) Receitas Operacionais
– Dividendos 70.000,00
– Financeira 30.000,00
(=) Lucro Antes dos Tributos 222.000,00
(-) Tributos e Participações nos Lucros 0,00
(=) Lucro Líquido 222.000,00

Pelo exposto, verifica-se que o Lucro Bruto alcança o valor de R$ 122.000,00, conforme alter-
nativa de letra a.

Questão 91 Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações a respeito de


suas operações com mercadorias:

Discriminação Valor
Abatimentos sobre compras 7.000,00
Abatimentos sobre vendas 10.000,00
Valor total de aquisição das mercadorias 90.000,00
Desconto financeiro concedido 3.000,00
Desconto financeiro obtido 4.000,00
Fretes sobre compras 5.000,00
Fretes sobre vendas 8.000,00
Receita bruta de vendas 180.000,00
Tributos sobre compras – recuperáveis e incluídos no valor de aquisição 6.000,00
Tributos sobre vendas 30.000,00

Considere que todos os itens adquiridos foram vendidos no mesmo período e que não havia
estoques de mercadorias no início do período.

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Diante apenas das informações apresentadas, e de acordo com o disposto na Lei n. 6.404/1976,
o Lucro Bruto é de:
a) R$ 50.000,00.
b) R$ 51.000,00.
c) R$ 58.000,00.
d) R$ 59.000,00.

Letra c.
Esta é uma questão sobre a apuração do lucro bruto, assunto tratado pela Lei das S/A. En-
tretanto, para apuração do lucro bruto, é  necessária a determinação do custo do estoque,
assunto tratado no Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
No parágrafo 11 do Pronunciamento, temos definidos os elementos do custo, conforme re-
produzido a seguir.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

No art. 187 da Lei das S/A, temos a estrutura da Demonstração do Resultado que, em sua
parte inicial, apresenta a apuração do lucro bruto.

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:


I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
[...]

Com a aplicação dos critérios vistos aos dados do enunciado, podemos facilmente resolver
a questão.

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1 - Custo de Aquisição


( ) Valor de aquisição 90.000,00
(-) Abatimento sobre compras -7.000,00
(+) Frete sobre compras 5.000,00
(-) Tributos sobre compras -6.000,00 recuperáveis
(=) Custo de Aquisição 82.000,00

2 - Lucro Bruto
( ) Receita Bruta de Vendas 180.000,00
(-) Abatimentos sobre vendas -10.000,00
(-) Tributos sobre vendas -30.000,00
(=) Receita Líquida e Vendas 140.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida -82.000,00
(=) Lucro Bruto 58.000,00

Pelo exposto, verifica-se um lucro bruto de R$ 58.000,00 – conforme alternativa de letra c.


Repare que os valores de desconto financeiro (concedido e obtido) foram irrelevantes para re-
solução da questão, por tratar-se de valor correspondente a despesas e receitas financeiras,
componentes do resultado operacional, porém estranhas ao montante do lucro bruto.

Questão 92 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária iniciou suas atividades em janeiro de


2017. Nesse mês, realizou as seguintes transações:
• Aquisição de mercadorias por R$ 20.000,00. Neste valor está incluído Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS recuperável, no valor de R$ 3.400,00.
• Venda, por R$ 25.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. Sobre a receita obtida na
operação, há incidência apenas do ICMS na alíquota de 12%.
Considerando-se que essas foram as únicas transações efetuadas no mês, após o registro
contábil de apuração do ICMS, a Sociedade Empresária apresentará:
a) um saldo de ICMS a Recuperar no valor de R$ 400,00.
b) um saldo de ICMS a Recolher no valor de R$ 1.300,00.
c) um saldo de ICMS a Recolher no valor de R$ 3.000,00.
d) um saldo de ICMS a Recuperar no valor de R$ 3.400,00.

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Letra a.
Esta é uma questão sobre o procedimento de apuração do saldo de ICMS, assunto atinente ao
Pronunciamento Técnico CPC n. 16 e à Legislação Tributária, em especial a Lei Complementar
n. 87, de 1996.
Para resolução, será necessário analisar cada uma das operações descritas no enunciado e
registrar o correspondente lançamento contábil, conforme a seguir:

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Pelo exposto, apura-se um saldo de ICMS a Recuperar, no valor de 400,00, conforme alterna-
tiva de letra a.

Questão 93 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária que possui um único estabelecimento


apresentava, em 31.1.2017, após a apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias –
ICMS, um saldo de ICMS a Recuperar de R$ 2.500,00.
Durante o mês de fevereiro, a  Sociedade Empresária efetuou registros que totalizaram R$
27.000,00, a  crédito de ICMS a Recolher pelas vendas de mercadorias, e  de R$ 21.600,00,
a débito de ICMS a Recuperar pela compra de mercadorias.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, o registro contábil relativo à apura-
ção do ICMS no mês de fevereiro de 2017 será:
a) R$ 21.600,00, a débito da conta de ICMS a Recuperar e a crédito de ICMS a Recolher.
b) R$ 24.100,00, a débito da conta de ICMS a Recolher e a crédito de ICMS a Recuperar.
c) R$ 24.100,00, a débito da conta de ICMS a Recuperar e a crédito de ICMS a Recolher.
d) R$ 27.000,00, a débito da conta de ICMS a Recolher e a crédito de ICMS a Recuperar.

Letra b.
Esta é uma questão sobre o procedimento de apuração do saldo de ICMS do período, assunto
tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16, combinado com a legislação tributária, es-
pecialmente a Lei Complementar n. 87, de 1996.
Para resolução da questão, basta analisar cada operação descrita no enunciado e realizar o
correspondente lançamento contábil, conforme a seguir.

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Pelo exposto, verifica-se o registro do valor de R$ 24.100,00, a débito da conta de ICMS a Re-
colher e a crédito de ICMS a Recuperar, conforme alternativa de letra b.

Questão 94 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária possui um único estabelecimento co-


mercial.
Em 31.1.2016, apresentou os seguintes saldos no seu balancete mensal referentes a registros
de ICMS incidentes sobre compras e sobre vendas:

Conta Saldo Natureza do Saldo


ICMS a Recuperar 15.000,00 Devedor
ICMS a Recolher 10.000,00 Credor

De acordo com as informações apresentadas, é CORRETO afirmar que o registro contábil a ser
efetuado para apuração do ICMS é:
a) Débito: ICMS a Recolher R$ 15.000,00
Crédito: ICMS a Recuperar R$ 15.000,00
b) Débito: ICMS a Recolher R$ 10.000,00
Crédito: Caixa R$ 10.000,00
c) Débito: ICMS a Recolher R$ 5.000,00
Crédito: Caixa R$ 5.000,00
d) Débito: ICMS a Recolher R$ 10.000,00
Crédito: ICMS a Recuperar R$ 10.000,00

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Letra d.
Esta é uma questão sobre o levantamento e recolhimento de saldo de tributos não cumula-
tivos incidentes sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 16.
No caso temos o ICMS que gera:
• direitos creditórios para a entidade, sobre o valor das compras de mercadorias no pe-
ríodo, registrado na conta ICMS A RECUPERAR, no ativo; e
• obrigação de recolhimento do tributo, sobre o valor das vendas, registrada na conta
ICMS A RECOLHER, no passivo.
O procedimento é o de compensação do direito com a obrigação e:
• caso o direito seja maior, transferir o saldo para aproveitar em períodos seguintes; mas
• caso a obrigação seja maior, recolher a diferença.
Ora, no caso temos direito superior à obrigação.
Para resolução, basta representar os dois saldos em razonetes, conforme a seguir:

Portanto, o lançamento correspondente é o seguinte:


D = ICMS a recolher
C = a ICMS a recuperar 10.000,00
Pelo exposto, verifica-se correta a alternativa de letra d.

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Questão 95 (CFC/2014) Uma sociedade empresária apresentou seu balancete de verifica-


ção do primeiro semestre de 2013, do qual extraiu os saldos a seguir.

Abatimentos Concedidos sobre Vendas de Mercadorias 600,00


Descontos Incondicionais Obtidos sobre Compras de Mercadorias 300,00
Compras Brutas de Mercadorias 9.000,00
Impostos Recuperáveis sobre Compras de Mercadorias 2.100,00
Devolução de Compras de Mercadorias 900,00
Estoque de Mercadorias em 1º.1.2013 3.000,00
Estoque de Mercadorias em 30.6.2013 1.200,00
Fornecedores 9.300,00
Receita com Vendas de Mercadorias 36.000,00
Vendas Canceladas do Período 1.200,00

Com base nos saldos informados, o Custo das Mercadorias Vendidas em 30.6.2013 é de:
a) R$ 9.600,00.
b) R$ 8.400,00.
c) R$ 7.800,00.
d) R$ 7.500,00.

Letra d.
Essa é uma questão sobre a apuração do Custo da Mercadoria Vendida. Para sua resolução,
basta conhecer a Equação Fundamental dos Estoques, segundo a qual:
( ) Estoque Inicial
(+) Compras Líquidas *
(-) Estoque Final
(=) Custo da Mercadoria Vendida
Esclareça-se que as compras são consideradas líquidas quando já deduzidas dos abatimen-
tos e descontos obtidos sobre compras, das devoluções de compras e dos impostos recupe-
ráveis.

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Aplicando-se esses conceitos aos dados do enunciado, temos o seguinte valor para o Custo
da Mercadoria Vendida.

( ) Estoque Inicial 3.000,00


(+) Compras Líquidas
( ) Compras Brutas 9.000,00
(-) Descontos Incondicionais s/ Com-
pras -300,00
(-) Devolução de Mercadorias -900,00
(-) Impostos Recuperáveis s/ Compras -2.100,00
(=) Compras líquidas 5.700,00 5.700,00
(-) Estoque Final -1.200,00
(=) Custo da Mercadoria Vendida 7.500,00

Pelo que se encontra anteriormente exposto, verificamos que o Custo da Mercadoria Vendida
alcança o valor de R$ 7.500,00, conforme alternativa d.

Questão 96 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária realizou as seguintes transações em


janeiro de 2016:
• Aquisição de mercadorias para revenda, para pagamento em 20.2.2016, por R$
180.000,00. Nesse valor estão incluídos: ICMS recuperável no valor de R$ 21.600,00;
PIS recuperável no valor de R$ 2.970,00; e Cofins recuperável no valor de R$ 13.680,00.
• Venda, à  vista, de 50% das mercadorias adquiridas por R$ 160.000,00, com entrega
imediata. Tributos sobre a venda: ICMS de R$ 19.200,00; PIS de R$ 2.640,00; e Cofins
de R$ 12.160,00.
O Estoque de Mercadorias para Revenda no início do mês era igual a zero.
O resultado das transações dessa Sociedade Empresária, em janeiro de 2016, gerou um Lucro
Bruto de:
a) R$ 89.125,00.
b) R$ 70.000,00.
c) R$ 55.125,00.
d) R$ 36.000,00.

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Letra c.
Trata-se de uma questão sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n.16. Para resolução, é também necessário conhecer, pelo menos em
parte, a estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, constante do art. 187 da Lei
das S/A.
De acordo com o parágrafo 11 do pronunciamento, faz parte do custo dos estoques o valor
pago, necessário para que a mercadoria seja adquirida, deduzido das parcelas recuperáveis,
conforme vemos a seguir:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)

De acordo com o art. 187 da Lei das S/A, o lucro bruto é a diferença entre a receita líquida e o
custo da mercadoria vendida, conforme a seguir:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:


I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;

Com base nessas definições, é fácil resolver a questão, analisando as operações de compra e
venda, bem como apurando o lucro bruto.

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Pelo exposto, verifica-se que o lucro bruto alcançou a quantia de R$ 55.125, conforme alter-
nativa de letra c.

Questão 97 (CFC/2014) Uma indústria vendeu produtos por R$ 250.000,00. Neste valor, es-
tão incluídos R$ 30.000,00 de ICMS e R$ 25.000,00 de IPI. Essa operação resultou um prejuízo
de R$ 22.000,00.

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De acordo com os dados, os valores da Receita Líquida e do Custo dos Produtos Vendidos
foram, respectivamente, de:
a) R$ 195.000,00 e R$ 217.000,00.
b) R$ 220.000,00 e R$ 242.000,00.
c) R$ 225.000,00 e R$ 247.000,00.
d) R$ 250.000,00 e R$ 272.000,00.

Letra a.
A resolução dessa questão demanda o conhecimento da estrutura da Demonstração do Re-
sultado. Em que pese o fato de o IPI ser um tributo destacado do preço do produto, enquanto
o ICMS está incluso nesse preço, o enunciado não forneceu o preço, mas sim o valor recebido
pela indústria na operação (que inclui o valor de ambos os produtos).
Portanto, aplicando esses conceitos e os dados do enunciado à estrutura da Demonstração
do Resultado aos dados do enunciado, podemos resolver a questão.

( ) Faturamento Bruto 250.000,00 Valor recebido na operação


(-) IPI Faturado -25.000,00
(=) Receita Bruta de Vendas 225.000,00 Preço dos Produtos
(-) ICMS sobre vendas -30.000,00
(=) Receita Líquida de Vendas 195.000,00
(-) Custo do Produto Vendido C
(=) Lucro Bruto -22.000,00 Prejuízo da Operação

195.000,00 – C = -22.000,00
195.000,00 + 22.000,00 = C
C = 217.000,00

Pelo que se encontra anteriormente exposto, apuramos em R$ 195.000,00 o valor da Receita


Líquida de vendas e em R$ 217.000,00 o valor do Custo do Produto Vendido. Portanto, verifi-
ca-se correta a alternativa de letra a.

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Questão 98 (CFC/2014) Uma Sociedade Empresária apresentou os dados a seguir:

Estoque Inicial de Mercadorias para Revenda R$ 13.000,00


Estoque Final de Mercadorias para Revenda R$ 4.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 170.000,00

O montante de compras realizadas no período foi de:


a) R$ 153.000,00.
b) R$ 161.000,00.
c) R$ 170.000,00.
d) R$ 179.000,00.

Letra b.
Essa é uma questão sobre operações com mercadorias e, para sua resolução, é necessário
– tão somente – conhecer a equação fundamental dos estoques, segundo a qual, o valor do
estoque inicial, somado ao das compras e deduzido do valor do estoque final, corresponde ao
custo das mercadorias vendidas.
Aplicando os dados do enunciado a essa equação, temos a seguinte situação.

( ) Estoque Inicial de Mercadorias para Revenda 13.000,00


Compras realizadas no período C
(-) Estoque Final de Mercadorias para Revenda -4.000,00
(=) Custo das Mercadorias Vendidas

Agora, resolvendo a equação, podemos calcular o valor das compras.

13.000,00 + C – 4.000,00 = 170.000,00


9.000,00 + C = 170.000,00
C = 170.000,00 – 9.000,00
C = 161.000,00

Pelo exposto, verificamos que o montante de compras realizado no período foi de R$ 161.00,00,
conforme alternativa de letra b.

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Questão 99 (CFC/2013) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relacio-


nados com operações de mercadorias:
• Abatimentos sobre vendas R$ 1.600,00
• Custo das mercadorias vendidas R$ 90.700,00
• Custo total das mercadorias devolvidas no período R$ 2.000,00
• Estoque inicial de mercadorias R$ 25.000,00
• Fretes sobre mercadorias adquiridas no período R$ 500,00
• Seguro sobre mercadorias adquiridas no período R$ 200,00
• Valor das mercadorias adquiridas no período R$ 85.000,00
• Venda de mercadorias R$ 120.000,00
Considerando que o seguro e o frete sobre as mercadorias adquiridas no período foram pagos
pela empresa compradora e desconsiderando os efeitos tributários das operações, o Estoque
Final de Mercadorias é de:
a) R$ 16.400,00.
b) R$ 18.000,00.
c) R$ 18.400,00.
d) R$ 20.600,00.

Letra b.
A presente questão versa sobre operações com mercadorias e, para sua resolução, é neces-
sário apenas conhecer a equação fundamental dos estoques, segundo o qual:
• o estoque inicial;
• somado ao valor das compras líquidas;
• deduzido do estoque final;
• corresponde ao custo da mercadoria vendida.
Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, é fácil apurar o valor do estoque final,
nos termos da memória de cálculo a seguir:

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( ) Estoque inicial 25.000,00

(+) Compras líquidas


( ) Mercadorias adquiridas 85.000,00
(+) Frete sobre mercadorias 500,00
(+) Seguro sobre mercadorias 200,00
(-) mercadorias devolvidas -2.000,00 83.700,00

(-) Estoque final (X)

(=) Custo da Mercad. Vendida 90.700,00

25.000,00 + 83.700,00 – X = 90.700,00


25.000,00 + 83.700,00 – 90.700,00 = X
X – = 18.000,00

Portanto, o Estoque Final está avaliado em R$ 18.000,00, de acordo com o que consta da al-
ternativa de letra b.

Questão 100 (CFC/2011) Uma empresa realizou seu inventário físico em 1º.8.2011, identifi-
cando em seu estoque de mercadorias 8.000 unidades, avaliadas ao custo médio unitário de
R$ 180,00. Em 5.8.2011 vendeu 6.000 unidades, à vista, por R$ 1.650.000,00, numa operação
isenta de tributos de qualquer natureza. O  comprador, no dia 10.8.2011, devolveu 20% da
compra e ainda conseguiu obter um abatimento de 20% no preço. Considerando essas tran-
sações as únicas do mês de agosto, a empresa apresentou um estoque em 31.8.2011 de:
a) 3.200 unidades a R$ 144,00, totalizando R$ 460.800,00.
b) 3.200 unidades a R$ 166,50, totalizando R$ 532.800,00.
c) 3.200 unidades a R$ 180,00, totalizando R$ 576.000,00.
d) 3.200 unidades a R$ 193,50, totalizando R$ 619.200,00.

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Letra c.
A presente questão versa sobre operações com mercadorias, assunto Tratado no Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16 – Estoques. A memória de cálculo a seguir ilustra a apuração do
estoque final, pedido na questão.

Questão 101 (CFC/2018) Uma empresa comercial comprou 100 unidades da mercadoria “X”
por um valor total de R$ 8.000,00 em 01/08/X1. Em 15/08/X1 vendeu 50 unidades dessa
mercadoria pelo valor R$ 100,00 cada. Em 20/08/X1 adquiriu mais 50 unidades da mesma
mercadoria pelo valor unitário de R$ 90,00. Sabendo-se que a empresa utiliza o método PEPS
para controle de seus estoques e que os valores estão todos já livres de impostos recuperá-
veis, o valor do CMV apurado no dia 31/08/X1 foi de:
a) R$ 4.000,00.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 8.500,00.
d) R$ 12.500,00.

Letra a.
Esta é uma questão sobre a apuração do custo da mercadoria vendida, considerando o mé-
todo PEPS – primeiro a entrar, primeiro a sair, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico

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CPC n. 16. Para resolução, é necessário saber que, a cada operação de venda, deve ser dada
baixa do estoque do valor das mercadorias mais antigas.
Como no enunciado é referida uma única venda, após a primeira compra, a  resolução fica
muito facilitada:

De qualquer forma, aplicando os dados do enunciado à planilha de controle do estoque, che-


gamos ao mesmo resultado.

Pelo exposto, apura-se um custo da mercadoria vendida de R$ 4.000,00 – conforme opção a


do enunciado.

Questão 102 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente para
controlar seus estoques e apresentou o seguinte movimento, no mês de fevereiro de 2017, de
Estoques de Mercadorias para Revenda:

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Dia Operação
6 Compra de 80 unidades a R$ 400,00 cada uma
13 Compra de 120 unidades a R$ 440,00 cada uma
20 Venda de 180 unidades por R$ 800,00 cada uma
27 Compra de 100 unidades a R$ 480,00 cada uma

A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do estoque o critério Primeiro a
Entrar Primeiro a Sair – PEPS.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) –
ESTOQUES, e desconsiderando-se os tributos incidentes sobre compras e vendas, o valor do
Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do mês de fevereiro de 2017, é de:
a) R$ 48.000,00.
b) R$ 56.800,00.
c) R$ 76.000,00.
d) R$ 132.800,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre os conceitos de operações com mercadorias e, em específico, con-
trole permanente de estoque, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário conhecer o método PEPS: Primeiro a entrar, primeiro a sair. Com
a utilização desse método, a cada operação de venda, é dada a baixa dos itens mais antigos
existentes no estoque, permanecendo nele os itens correspondentes às aquisições mais re-
centes.
Com base nesse conceito, é possível montar uma planilha de controle permanente do esto-
que, com especificação de das operações ocorridas no período (indicando o dia e a descrição
do fato) e, para cada operação, as informações de seu efeito (entrada ou saída do estoque)
e o respectivo saldo. Importante lembrar que, para descrever a entrada, saída ou saldo, é ne-
cessário manter o controle da quantidade, do valor unitário e do correspondente valor total.

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Opera
Dia ção Entrada Saída Saldo
Qtd. V – Un. V – Tot. Qtd. V – Un. V – Tot. Qtd. V – Un. V – Tot.
SI n/a 0 0,00 0,00
6 Compra 80 400,00 32.000,00 80 400,00 32.000,00
13 Compra 120 440,00 52.800,00 120 440,00 52.800,00
80 400,00 32.000,00
20 Venda 80 400,00 32.000,00
100 440,00 44.000,00 20 440,00 8.800,00
27 Compra 100 480,00 48.000,00 100 480,00 48.000,00
20 440,00 8.800,00
76.000,00

Aplicando os conceitos e o procedimento anterior aos dados do enunciado, apuramos os va-


lores apresentados na tabela a seguir.
Repare que o estoque final de mercadorias está calculado em R$ 56.800,00, conforme alter-
nativa de letra b.

Questão 103 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária apresentava para a Mercadoria A a se-
guinte Ficha de Controle de Estoques, referente ao período de 1º a 28 de janeiro de 2016:
Ficha de Controle de Estoque da Mercadoria A

Entradas Saídas Saldo


Custo
Custo Unitá Custo
Qtd Unitá Q t d . rio (R$ Qtd Unitá
Data Histórico (unid) rio (R$ ) Total (R$ ) (unid) ) Total (R$ ) . (unid) rio (R$ ) Total (R$ )
1º.1 S. inicial 20,00 150,00 3.000,00
7.1 Aquisição 200,00 161,00 32.200,00 220,00 160,00 35.200,00
14.1 Venda 120,00 160,00 19.200,00 100,00 160,00 16.000,00
20.1 Aquisição 500,00 166,00 83.000,00 600,00 165,00 99.000,00
26.1 Venda 100,00 165,00 16.500,00 500,00 165,00 82.500,00
28.1 Aquisição 200,00 168,50 33.700,00 700,00 166,00 116.200,00

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A Sociedade Empresária utiliza a Média Ponderada Móvel como critério de mensuração de


estoques.
No dia 30 de janeiro, um cliente devolveu 10 unidades da Mercadoria A que haviam sido ven-
didas no dia 26 de janeiro de 2016.
Com base nos dados informados e desconsiderando-se a incidência de impostos, as unida-
des devolvidas serão acrescidas ao Estoque de Mercadorias ao custo unitário de:
a) R$ 150,00.
b) R$ 165,00.
c) R$ 166,00.
d) R$ 168,50.

Letra b.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias e controle de estoque, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário saber que a devolução de uma venda corresponde a uma saída
negativa do estoque, no valor antes saído, quando da venda da mercadoria ora devolvida.
Pois bem, no enunciado, é referida a devolução de mercadorias vendidas em 26 de janeiro.
Repare que, no dia 26, foram vendidas 100 unidades a um custo médio de R$ 165,00, com a
respectiva baixa do estoque no valor total de R$ 16.5000,00. Então, a devolução de 10 uni-
dades deve ser tratada como um desfazimento parcial da baixa do estoque, no valor de R$
165,00 * 10 = 1.650,00.
Com isso, verificamos que o acréscimo ao estoque será realizado com base no custo unitário
de R$ 165,00, conforme alternativa de letra b.

Questão 104 (CFC/2015) Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, extraí-
dos de seu controle de estoque, referentes a uma mercadoria específica:

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O estoque é avaliado pela média ponderada fixa.


Com base nos dados informados, o  Custo das Mercadorias Vendidas, no mês de dezem-
bro, é de:
a) R$ 55.500,00.
b) R$ 56.050,00.
c) R$ 56.160,00.
d) R$ 56.600,00.

Letra c.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias, cuja resolução demanda o conheci-
mento do método da média ponderada fixa, para controle do estoque. Saliente-se que esse
método não é aceito para fins societários, tampouco para fins fiscais.
De acordo com o método da média ponderada fixa, considera-se – para fins de simplificação
– que:
(a) todas as entradas teriam ocorrido no início do período e
(b) todas as saídas teriam ocorrido no final do período.
Com base nesses conceitos, é fácil resolver a questão, conforme memória de cálculo a seguir:

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50.000 – x = 11.000
x = 50.000 – 11.000
x = 39.000

x * 1,44 = 56.160,00

Pelo exposto, com o custo da mercadoria vendida no período calculado em R$ 56.160,00, ve-
rifica-se correta a alternativa de letra c.

Questão 105 (CFC/2013) Uma sociedade empresária fez as seguintes aquisições de merca-
dorias para revenda no mês de dezembro de 2012:

Datas das aquisições


10.12.2012 19.12.2012
Valor total da Nota Fiscal de compra R$ 1.440,00 R$ 4.340,00
Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$ 240,00 R$ 720,00
Frete pago pela empresa compradora R$ 150,00 R$ 200,00
Quantidade adquirida 100 unidades 400 unidades

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No final do mês de novembro, o saldo de mercadorias em estoque era igual a R$ 1.900,00,


correspondente a 200 unidades. A única venda efetuada no mês de dezembro ocorreu no dia
27.12.2012, quando foram vendidas 400 unidades.
Considerando que a empresa utiliza o Método da Média Ponderada para avaliação de seus
estoques, o custo da mercadoria vendida no mês de dezembro de 2012, foi de:
a) R$ 4.136,00.
b) R$ 4.040,00.
c) R$ 3.856,00.
d) R$ 3.840,00.

Letra b.
A presente questão versa sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento CPC n. 16 – Estoques.
No parágrafo n. 11 do pronunciamento define o custo dos estoques, nos seguintes termos:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)

Portanto, com base nessa regra, e considerando os dados do enunciado, calculamos o custo
de aquisição de mercadorias em 10 e 19 de dezembro, conforme a seguir:
I – Cálculo do custo de aquisição das mercadorias
10.12.2012 19.12.2012
( ) Valor Total da Nota de Compra 1.440,00 4.340,00
(-) Tributos Recuperáveis -240,00 -720,00
(+) Frete Pago 150,00 200,00
(=) Custo da Mercadoria 1.350,00 3.820,00
(/) Quantidade Adquirida 100,00 400,00
(=) Custo Unitário 13,50 9,55

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Conhecido o custo de aquisição de mercadorias no período, para calcular o custo da merca-


doria vendida, é  necessário conhecer o método da média ponderada móvel. Segundo esse
método de controle do estoque, a cada aquisição o valor unitário do estoque é recalculado,
para representar a média do valor de aquisição de toda a mercadoria naquele momento exis-
tente no estoque.
Portanto, de acordo com esse critério, e  considerando os dados do enunciado, o  custo da
mercadoria vendida pode ser calculada com a utilização da ficha de controle de estoque,
a seguir apresentada.
II – Cálculo do Custo da Mercadoria Vendida
Data Evento Entrada Saída Saldo
V  – V  – V  –
Qtd. Unit. V – Tot. Qtd. Unit. V – Tot. Qtd. Unit. V – Tot.
01.01 E. Inicial 200 9,50 1.900,00
10.12 Compra 100 13,50 1.350,00 300 10,83 3.250,00
19.12 Compra 400 9,55 3.820,00 700 10,10 7.070,00
27.12 Venda 400 10,10 4.040,00 300 10,10 3.030,00

Nos termos calculados, verificamos que o custo da mercadoria vendida alcançou a cifra de R$
4.040,00, conforme consta da alternativa de letra b.

Questão 106 (CFC/2011) Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de


produtos no primeiro bimestre de 2011:
40 unida-
3.1.2011 des a 30,00
50 unida-
24.1.2011 des a 24,00
50 unida-
1.2.2011 des a 20,00
60 unida-
15.2.2011 des a 20,00
Sabe-se que:

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A empresa não apresentava estoque inicial. No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades
de produtos ao preço de R$ 40,00 cada uma. Não será considerada a incidência de ICMS nas
operações de compra e venda. O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas
é o PEPS.
O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitário
de custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de:
a) R$ 1.800,00 e 80 unidades a R$ 20,00 cada.
b) R$ 1.885,71 e 80 unidades a R$ 24,29 cada.
c) R$ 1.980,00 e 80 unidades a R$ 23,50 cada.
d) R$ 2.040,00 e 80 unidades a R$ 23,00 cada.

Letra a.
Para resolução da questão, é necessário conhecer o método PEPS, primeiro que entre, primei-
ro que sai, de controle permanente de estoques e a estrutura da demonstração do resultado.
O saldo final (em quantidade e valor unitário), pedido na questão, é  calculado por meio da
ficha de estoque, a seguir:
- dados
1.1.2011 saldo inicial 0 unidades
3.1.2011 compra 40 unidades a R$ 30,00
24.1.2011 compra 50 unidades a R$ 24,00
1.2.2011 compra 50 unidades a R$ 20,00
10.2.2011 venda 120 unidades
15.2.2011 compra 60 unidades a R$ 20,00
- ficha de controle de estoque

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Pela tabela, verifica-se a existência de 80 unidades (20 + 60 = 80), avaliadas cada uma a 20,00.
Com isso, já é possível resolver a questão, assinalando a alternativa A.
Entretanto, seguindo a resolução, vamos calcular o lucro bruto.
( ) Receita Bruta de Vendas 4.800,00
→ [ 120 unidades (x) 40,00 (=) 4.800,00 ]
(-) Custo da Mercadoria Vendida (3.000,00)
→ calculado na tabela anterior
(=) Lucro Bruto 1.800,00
Portanto, temos:
• lucro bruto de 1.800; e
• 80 unidades em estoque, cada uma avaliada em 20,00.
Tudo isso está de acordo com a alternativa a.

Questão 107 (CFC/2011) Uma empresa que trabalha com um único tipo de mercadoria, com
saldo inicial de estoques igual a zero, realizou, na ordem a seguir, as seguintes operações:
1ª) Compra de 20 unidades a R$ 30,00 cada.
2ª) Compra de 20 unidades a R$ 35,00 cada.
3ª) Venda de 30 unidades a R$ 55,00 cada.

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Tendo em vista que esta empresa adota o Método do Custo Médio Ponderado Móvel e des-
considerando a incidência de impostos, assinale a opção que apresenta o Custo das Merca-
dorias Vendidas.
a) R$ 325,00.
b) R$ 900,00.
c) R$ 975,00.
d) R$ 1.050,00.

Letra c.
Média do estoque => (30 * 20 + 35* 20 ) / 40 = 32,50

Baixa do estoque => 32,50 * 30 = 975,00

Questão 108 (CFC/2014) Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações


relacionadas às operações com mercadorias:

- Receita bruta com venda de mercadorias R$ 210.000,00


- Seguro sobre mercadorias adquiridas no período R$ 300,00
- Fretes sobre mercadorias adquiridas no período R$ 400,00
- Estoque inicial de mercadorias R$ 35.000,00
- Abatimentos sobre vendas R$ 1.500,00
- Devolução de mercadorias adquiridas no período R$ 3.000,00
- Custo das mercadorias vendidas R$ 140.000,00
- Compras de mercadorias no período R$ 135.000,00

Considerando-se que o seguro e o frete sobre as mercadorias adquiridas no período foram


pagos pela empresa compradora, e  desconsiderando os efeitos tributários das operações,
é CORRETO afirmar que o Estoque Final de Mercadorias é de:
a) R$ 24.800,00.
b) R$ 26.300,00.
c) R$ 27.400,00.

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d) R$ 27.700,00.

Letra d.
Essa é uma questão sobre operações com mercadorias e sua resolução demanda o conheci-
mento (a) da equação fundamental dos estoques e (b) dos elementos componentes do custo
dos estoques.
A equação fundamental dos estoques se encontra a seguir apresentada.

( ) Estoque Inicial


(+) Compras Líquidas
(-) Estoques Final
(=) Custo da Mercadoria Vendida

Por seu turno, os elementos componentes do custo do estoque adquirido se encontram defi-
nidos no Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Com base na regra, podemos calcular o valor das compras líquidas:

( ) Compras de mercadorias no período 135.000,00


(+) Seguro sobre mercadorias adquiridas no período 300,00
(+) Fretes sobre mercadorias adquiridas no período 400,00
(-) Devolução de mercadorias adquiridas no período -3.000,00
(=) Compras Líquidas 132.700,00

Agora, vamos aplicar esse valor, juntamente com as demais informações do enunciado, na
equação fundamental dos estoques:

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( ) Estoque Inicial 35.000,00


(+) Compras Líquidas 132.700,00
(-) Estoque Final Ef
(=) Custo da Mercadoria Vendida 140.000,00

Por fim, calculamos o valor do Estoque Final, nos termos a seguir.

35.000,00 + 132.700,00 – Ef = 140.000,00


167.700,00 – Ef = 140.000,00
167.700,00 – 140.000,00 = Ef
EF = 27.700,00

Pelo que se encontra anteriormente exposto, verificamos que o Estoque final corresponde a
R$ 27.700,00, conforme consta da alternativa de letra d.

Questão 109 (CFC/2012) Em 2.10.2011, uma sociedade empresária adquiriu uma mercadoria
para revenda. Os dados da transação são os seguintes:
Preço de compra antes do abatimento 21.000,00
ICMS s/ compra – recuperável 3.400,00
Abatimentos 1.000,00
Gasto com transporte da mercadoria 2.000,00
ICMS s/ Frete – recuperável 340,00

Em 15.11.2011, a empresa vendeu 50% do estoque.


Em 31.12.2011, a empresa apurou que o preço estimado de venda no curso normal dos negó-
cios, deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessá-
rios para se concretizar a venda para esta mercadoria, é de R$ 8.000,00.
Considerando que a empresa não possui estoque inicial, o valor do estoque em 31.12.2011 a
ser apresentado no Balanço Patrimonial nesta data é de:
a) R$ 8.000,00.
b) R$ 8.800,00.
c) R$ 9.130,00.
d) R$ 9.630,00.

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Letra a.
Trata-se de uma questão sobre operações com mercadorias e, para sua resolução será ne-
cessário:
(1) calcular o valor do estoque adquirido;
(2) apurar o custo da mercadoria vendida e, por consequência, do estoque final;
(3) ajustar o estoque final ao valor realizável.
Para fazer o cálculo do valor do estoque adquirido, será necessário conhecer o disposto no
parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Com base nessa regra, podemos calcular o valor do estoque adquirido, conforme memória de
cálculo a seguir:

( ) Preço de compra antes do abatimento R$ 21.000,00


(-) ICMS s/ compra – recuperável (R$ 3.400,00)
(-) Abatimentos (R$ 1.000,00)
(+) Gasto com transporte da mercadoria R$ 2.000,00
(-) ICMS s/ Frete – recuperável (R$ 340,00)
(=) Valor do Estoque 18.260,00

Para calcular o Custo da Mercadoria vendida, basta multiplicar o Valor do Estoque por 50%,
porque foi vendida a metade do estoque:

( ) Valor do Estoque 18.260,00


(*) Percentual vendido 50%
(=) CMV 9.130,00
(=) Estoque final 9.130,00

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Para ajustar ao valor realizável, é necessário conhecer a regra do parágrafo 9 do Pronuncia-


mento CPC n. 26:

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
Sendo que o valor realizável líquido está definido da seguinte forma:
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.

( ) Custo do Estoque Final 9.130,00


(-) Valor realizável líquido (8.000,00)
(=) Provisão para ajuste do estoque (1.130,00)

( ) Custo do Estoque Final 9.130,00


(-) Provisão para ajuste do estoque (1.130,00)
(=) Estoque Final 8.000,00

Portanto, o Estoque final deverá estar avaliado por R$ 8.000,00 – conforme alternativa a.

Questão 110 (CFC/2019) A Companhia Ômega adquiriu para revenda mercadorias no valor de
R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de
R$ 1.800,00. Sobre essa compra, a Companhia Ômega também pagou frete de R$ 200,00 com
impostos recuperáveis de R$ 24,00 e seguros no valor de R$ 250,00. A empresa vendeu 70%
das mercadorias adquiridas no período. Sabe-se que a Companhia Ômega não tinha saldo
anterior de mercadorias para revenda.
É correto afirmar que o valor do Custo das Mercadorias Vendidas foi de:
a) R$ 5.740,00
b) R$ 5.863,20
c) R$ 6.038,20
d) R$ 8.626,00

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Letra c.
Esta é uma questão sobre a apuração do custo das mercadorias vendidas, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
De acordo com o parágrafo 11 do pronunciamento, o custo de aquisição, componente do cus-
to dos estoques, é formado pelo valor pago, deduzido das parcelas recuperáveis:

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

De acordo com o parágrafo 34 do pronunciamento, o custo registrado no estoque, é transfe-


rido para o resultado no momento da venda da mercadoria:

34. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como
despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos
estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas
como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de
redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como
redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocor-
rer.

Com base nesses conceitos, é possível resolver a questão, nos termos da memória de cálculo
a seguir:

( ) Preço das Mercadorias 10.000,00


(-) Tributos Recuperáveis sobre a Mercadoria -1.800,00
(+) Frete 200,00
(-) Tributos Recuperáveis sobre o Frete -24,00
(+) Seguros 250,00
(=) Custo de Aquisição 8.626,00
(*) % Vendido 70%
(=) Custo das Mercadorias Vendidas 6.038,20

Pelo exposto, verifica-se correta a opção c do enunciado.

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Questão 111 (CFC/2019) A Sociedade Empresária adquiriu, a prazo, mercadorias para reven-
da pelo valor de R$ 300.000 00 com incidência de ICMS de RS 51.000,00 incluído na NF. Adi-
cionalmente, pagou, à  vista, R$ 5.000,00 a título de frete para transporte das mercadorias,
sem incidência de ICMS. Tendo como referência apenas essas informações apresentadas,
o lançamento contábil que melhor registra essa operação é: e
a) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 249.000,00
CREDITO Caixa R$ 5.000,00
b) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00
DÉBITO Fretes e Carretos – Despesa Administrativa R$ 5.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 300.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00
c) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 300.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00
d) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 249.000,00
DÉBITO ICMS – Despesas Tributárias R$ 51.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 254.000,00

Letra c.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário conhecer a relação dos itens componentes dos estoques adqui-
ridos, apresentados no parágrafo 11 do pronunciamento, a seguir reproduzido.

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)

Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, podemos resolver a questão, conforme
a seguir.

Pelo exposto, verifica-se correta a opção c.

Questão 112 (CFC/2019) Uma Sociedade Empresária de comércio varejista apresentou nos
meses de janeiro a março de 2018 as seguintes movimentações de compras, vendas e devo-
luções de um certo produto em seu estoque:
01 – O saldo em estoque desse produto em 31/12/2017 era 250 unidades a R$ 3,00 cada.
02 – Em 10 de janeiro foram vendidas 80 unidades pelo valor de R$ 416,00.
03 – Em 15 de janeiro foram vendidas 100 unidades pelo valor de R$ 480,00.
04 – Em 28 de janeiro foram compradas 300 unidades a R$ 4,48 cada.
05 – Em 10 de fevereiro foram vendidas 150 unidades pelo valor total de R$ 750,00.
(Não considere tributos incidentes nas operações.)
Considere que a Sociedade Empresária adota o método da Média Ponderada Móvel, para con-
trole e avaliação do estoque de seus produtos, em 28 de fevereiro de 2018. Em relação a esse
produto, é correto afirmar que o valor total em estoque, o somatório do CMV e o somatório da
receita bruta são, respectivamente:

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a) R$ 660,00; R$ 924,00; e, R$ 1.170,00.


b) R$ 924,00; R$ 990,00; e, R$ 1.646,00.
c) R$ 1.170,00; R$ 924,00; e, R$ 1.646,00.
d) R$ 924,00; R$ 1.170,00; e, R$ 1.646,00.

Letra d.
Esta é uma questão típica de operações com mercadorias. Para resolução, é necessário pre-
encher a ficha de controle do estoque, para cálculo do Custo da Mercadoria Vendida e do Es-
toque Final e, ainda, considerando as quantidades vendidas e os respectivos preços, calcular
a receita de venda, conforme a seguir.

Pelo exposto, calcula-se o estoque final em R$ 924,00, o custo da mercadoria vendida em R$


1.170,00 e a receita de vendas em R$ 1.646,00 – conforme opção d.

e) NBC TG 28 – Propriedade para Investimento

Definição: direitos sobre imóveis (terreno, edifício, ambos ou parte deles), mantidos para
aluguel ou valorização do capital aplicado, inclusive com os bens móveis acessórios ao imó-
vel
Bens que não são propriedade para investimento:

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• imóvel mantido para aluguel a empregados – imobilizado;


• imóvel locado juntamente com outros serviços (hotel) – imobilizado;
• imóvel destinado a venda, como atividade da entidade – estoque;
• imóvel utilizado em atividades de produção/administrativa – imobilizado;
• imóvel não utilizado – mas destinado a uso futuro como imobilizado – outros investi-
mentos.

Mensuração
• valor justo (atualizado a cada período em contrapartida do resultado);
• se impraticável – custo / depreciação / ajuste ao valor recuperável.

Questão 113 (CFC/2018) A Sociedade Empresária Delta trabalha no segmento de material de


transporte rodoviário e é líder no segmento de venda de peças para veículos de grande porte
(caminhões, ônibus, carretas etc.). A partir de consultas aos relatórios internos dessa socie-
dade, as seguintes informações foram coletadas sobre o seu patrimônio; analise-as.
I – A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um terreno mantido para valorização
de capital a longo prazo e não pretende vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos
negócios.
II – A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel mantido para uso na produ-
ção de peças para ambos os seus segmentos operacionais. Uma parte insignificante
desse imóvel se encontra sem uso e outra entidade tentou adquiri-la, mas a Sociedade
Empresária Delta não poderia aliená-la separadamente.
III – A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel que se encontra ocupado
por seus empregados. Futuramente a empresa pretende ocupar o imóvel para alocar
parte de seu setor administrativo.

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Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 28 (R4) – Propriedade


para investimento, pode(m) ser classificada(s) como propriedade(s) para investimento(s)
apenas a(s) propriedade(s) descrita(s) em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.

Letra a.
Esta é uma questão sobre critérios de classificação de elementos nos diferentes grupos patri-
moniais do ativo, principalmente quanto à caracterização do recurso como propriedade para
investimento, ou não, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 28. Para resolu-
ção da questão, analisaremos – em separado – cada uma das assertivas do enunciado, à luz
do referido pronunciamento.
I – Trata-se de Propriedade para Investimento. Conforme definido no parágrafo 5 do pronun-
ciamento.

5. Os termos que se seguem são usados neste Pronunciamento com os significados especificados:
[...]
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou
ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir
aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.

II – Não é Propriedade para investimento. É Imobilizado (propriedade mantida pelo proprietá-
rio), conforme definido no parágrafo 5 do pronunciamento.

5. Os termos que se seguem são usados neste Pronunciamento com os significados especificados:
[...]
Propriedade ocupada pelo proprietário é a propriedade mantida (pelo proprietário ou pelo arrenda-
tário sob arrendamento financeiro) para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou
para finalidades administrativas.

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III – Não é Propriedade para investimento. É Imobilizado, conforme definido no parágrafo 9 do


pronunciamento.

9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso,
fora do alcance deste pronunciamento:
[...]
(c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver CPC 27), incluindo (entre outras coisas) propriedade
mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para
desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, proprie-
dade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocu-
pada pelo proprietário no aguardo de alienação;

Pelo exposto, somente o recurso referido na assertiva I deve ser classificado como Proprieda-
de para Investimento, conforme opção a do enunciado.

Questão 114 (CFC/2016) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA INVESTI-
MENTO, NÃO é exemplo de propriedade para investimento:
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.
c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.
d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como pro-
priedade para investimento.

Letra a.
Esta é uma questão sobre a definição de Propriedade para Investimento, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 28.
Para resolução da questão, analisaremos, em separado, cada assertiva do enunciado, à luz
do texto do pronunciamento.
a) NÃO É PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO. Propriedade arrendada sob a forma de ar-
rendamento financeiro nem sequer deve ser reconhecida como ativo nas demonstrações da
arrendadora.

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9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso,
fora do alcance deste Pronunciamento:
[...]
(e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

b) É PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO.

8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:


[...]
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver de-
terminado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto
prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do
capital);
[...]

c) É PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO.

8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:


(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no
curso ordinário dos negócios;
[...]

d) É PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO.

8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:


[...]
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como proprie-
dade para investimento.

Pelo exposto, verifica-se que a única alternativa que não apresenta um exemplo de proprieda-
de para investimento é a de letra a.

Questão 115 (CFC/2013) Marque a opção que apresenta o exemplo de propriedade para in-
vestimento, segundo a NBC TG 28 – Propriedade para Investimento.
a) Propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação.
b) Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
c) Terrenos destinados à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção
ou desenvolvimento para tal venda.
d) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo, e não para venda a curto pra-
zo, no curso ordinário dos negócios.

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Letra d.
A presente questão versa sobre exemplos de propriedades para investimento, assunto trata-
do pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 28, em seu parágrafo 8:

8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:


(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no
curso ordinário dos negócios;
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver de-
terminado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto
prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do
capital);
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financei-
ro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamen-
tos operacionais;
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como proprie-
dade para investimento.

Com base nesses exemplos, analisaremos as situações propostas no enunciado.


a) Errada. O exemplo do item “a” refere terrenos mantidos não para venda.
b) Errada. O exemplo do item “c” refere terreno para ser arrendado sob arrendamento opera-
cional.
c) Errada. O exemplo do item “a” refere-se a terrenos não destinados à venda.
d) Certa. Conforme letra a.

Questão 116 (CFC/2019) A empresa A adquiriu um terreno com a finalidade de mantê-lo em


seu patrimônio para fins de valorização de capital a longo prazo, não pretendendo vende-lo
a curto prazo no curso ordinário dos negócios da entidade. A empresa A sabe que no longo
prazo é provável que os benefícios econômicos futuros associados a esse terreno fluirão para
a entidade e o seu custo pode ser mensurado confiavelmente. Ainda, a empresa A não almeja
utilizá-lo na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrati-

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vas. Com base nas informações apresentadas e considerando a Norma Brasileira de Contabi-
lidade NBCTG 82 (R$), este terreno deverá ser reconhecido no patrimônio da empresa A como:
a) Imobilizado
b) Propriedade para Investimento.
c) Investimento Temporário a Longo Prazo.
d) Ativo não Circulante Mantido para a Venda.

Letra b.
Esta é uma questão sobre o conceito de Propriedade para Investimento, tratada no Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 28. Para resolução, basta conhecer a definição de Propriedade para
Investimento, constante do parágrafo 5 do pronunciamento:

Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou


ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir
aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para: (Alterado pela Revisão CPC 13)
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.

Ora, esse é justamente o caso descrito no enunciado. Portanto, verifica-se aqui uma Proprie-
dade para Investimento, conforme opção b.

3. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições

Itens do Edital:
e) Operações Fiscais, Tributárias e de Contribuições. Conceitos, contabilização e cálculo
de tributos federais, estaduais e municipais, contribuições previdenciárias, FGTS e outras
operações. Passivos e ativos fiscais correntes e diferidos; diferença temporária tributável;
diferença tributária dedutível; prejuízos e créditos fiscais.

Tópicos/Normas

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a) Folha de Pagamentos

Definição
• documento mensal, indicando, por empregado, salário, descontos e saldo líquido a re-
ceber.

Descontos: valores abatidos do salário bruto, para entrega a terceiros


• IRRF
• Contribuição Previdenciária (parcela do empregado);
• Vale-transporte (parcela do empregado);
• outros, por acordo (associações ou sindicatos);
• eventuais adiantamentos.

Encargos Sociais: valores pagos pela entidade a terceiros, por ser empregadora
• contribuição previdenciária (cota patronal);
• Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

13º Salário
• um salário adicional pago pela entidade, juntamente com encargos, a cada 12 meses;
• apropriado proporcionalmente a cada mês transcorrido.

Férias
• um salário, pago pela entidade, com encargos, a cada 12 meses, sem trabalho do em-
pregado;
• acrescido de um terço;
• apropriado proporcionalmente, a cada mês transcorrido.

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Questão 117 (CFC/2011) Uma empresa elaborou folha de pagamento, que será paga até o
quinto dia do mês subsequente, e enviou para ser contabilizada. A folha continha os seguin-
tes dados:
Descrição Valor
Remuneração dos empregados R$ 100.000,00
INSS retido dos segurados R$ 11.000,00
INSS patronal R$ 20.000,00
A contabilização dessa folha resultará em um aumento no Passivo no valor de:
a) R$ 100.000,00.
b) R$ 109.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 131.000,00.

Letra c.
O lançamento referente à folha de pagamentos é o seguinte:
D = Despesa com folha de pagamento (resultado) 100.000
C = a diversos
C = a Salários a pagar (passivo) 89.000
C = a INSS a recolher (passivo) 11.000
D = Despesa com cota patronal (resultado)
C = a cota patronal a recolher (passivo) 20.000
Em vista do lançamento anterior, o passivo aumentará em 89.000(+)11.000(+)20.000(=)120.
000.

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Questão 118 (CFC/2011) Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes


dados extraídos da folha de pagamento:
Empregados Salário mensal
Empregado A R$ 1.500,00
Empregado B R$ 1.200,00
Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011.
Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dos En-
cargos Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto total com
o 13º Salário e Encargos Sociais no montante de:
a) R$ 112,50.
b) R$ 225,00.
c) R$ 270,00.
d) R$ 540,00.

Letra c.
O 13º salário é um direito do empregado, de receber um salário a mais ao final do ano. Portan-
to, a cada mês trabalhado, a entidade já terá a obrigação de pagar (no futuro) o equivalente a
1/12 do 13º salário.
Aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos:

O enunciado merece crítica no tocante à utilização da palavra gasto. Com efeito, gasto signi-
fica desembolso e, pelo princípio de competência, o que há em janeiro é uma DESPESA com
provisão para 13º e não um gasto. Entretanto, interpretando-se o termo “gasto” como “des-
pesa”, chegamos à alternativa c.

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Questão 119 (CFC/2012) Uma sociedade empresária iniciou suas atividades em 2.5.2012.
O Diretor de Recursos Humanos apresentou as políticas de Recursos Humanos da empresa
e, entre essas políticas, está contido o procedimento de concessão de férias, no qual ficou
estabelecido que a empresa irá conceder as férias do pessoal contratado, no mês de maio,
somente em dezembro de 2013, por ocasião das primeiras férias coletivas.
O Departamento de Pessoal apresentou o relatório para efeito de apropriação das férias e 13º
Salário, de acordo com o regime de competência, do pessoal lotado na área administrativa de
onde foram extraídas as seguintes informações:

Salário base 15.000,00
Férias e Adicional 1.662,50
13º Salário 1.250,00

Considerando que a empresa não apresenta um ciclo operacional definido, o registro CORRE-
TO da apropriação das férias e adicional e 13º Salário, no mês de maio de 2012, é:
a) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo não Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo não Circulante 1.250,00
b) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo não Circulante 1.250,00
c) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo não Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo Circulante 1.250,00
d) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
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Letra d.
A presente questão versa sobre os lançamentos relativos à folha de pagamento. Para resolu-
ção é necessário saber que os valores relativos a salário base, férias e adicional, assim como
13º salário, são todos reconhecidos como despesa do mês em que o empregado presta servi-
ço à entidade (ou seja, quando ele trabalha). É necessário saber, também, que o passivo circu-
lante é formado por obrigações que, se espera, serem pagas até o final do próximo exercício.
Portanto, o lançamento relativo ao fato descrito é o seguinte:
D = despesa com férias (Result.)
C = a provisão para férias (PC)
D = despesa com 13º salário (Result.)
C = provisão para 13º (PC)
Portanto, o lançamento apresentado está de acordo com o que consta da alternativa d.

Questão 120 (CFC/2012) Acerca dos lançamentos contábeis de uma folha de pagamento
num determinado período, julgue os itens a seguir e assinale a opção CORRETA.
I – A  empresa tem um empregado da área administrativa, com salário mensal de R$
800,00. Foi realizado o desconto de R$ 64,00 referente à contribuição previdenciária
do empregado.
Os lançamentos contábeis realizados foram:

1) Débito de Despesas com Salários e Ordenados e Crédito de Salários e Ordenados a Pa-

gar, no montante de R$ 800,00.


2) Débito de Salários e Ordenados a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de
R$ 64,00.
II – A  empresa tem um sócio-administrador, que realiza uma retirada de pró-labore no
valor de R$ 1.000,00, com desconto de R$ 110,00 de contribuição previdenciária.

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Os lançamentos contábeis realizados foram:

1) Débito de Despesas com Pró-labore e Crédito de Pró-Labore a Pagar, no montante R$

1.000,00.
2) Débito de Pró-Labore a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de R$ 110,00.
III – A empresa pagou prestação de serviços de autônomos – serviços de manutenção de
equipamentos administrativos – no valor de R$ 1.000,00, com retenção de contribui-
ção previdenciária de R$ 110,00 no momento do pagamento.

Os lançamentos contábeis realizados foram:

1) Débito de Despesas Administrativas com Manutenção e Crédito de Bancos conta Movi-

mento, no montante de R$ 1.000,00.


2) Débito de Despesas Administrativas com Manutenção e Crédito de INSS a Recolher, no
montante de R$ 110,00.
Estão certos os itens:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

Letra a.
Trata-se de uma questão sobre lançamentos de folha de pagamento e, em específico, rela-
tivas ao tratamento do tributo retido pela fonte pagadora. Para sua resolução, é necessário
saber que essa retenção consiste em uma reclassificação da obrigação de pagamento do sa-
lário, pró-labore ou serviço prestado, para a obrigação de recolhimento de tributos (cujo ônus
é – em última análise – do beneficiário).
Com base nesse critério, analisaremos cada assertiva do enunciado.

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I – A empresa tem um empregado da área administrativa, com salário mensal de R$ 800,00.
Foi realizado o desconto de R$ 64,00 referente à contribuição previdenciária do empregado.
Os lançamentos contábeis realizados foram:
1) Débito de Despesas com Salários e Ordenados e Crédito de Salários e Ordenados a Pagar,
no montante de R$ 800,00.
2) Débito de Salários e Ordenados a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de R$
64,00.
Correto:
D = despesa com salários (resultado)
C = a salários a pagar (passivo) 800,00
D = salários a pagar (passivo)
C = a INSS a recolher (passivo) 64,00
=> salário líquido a pagar ao empregado => 800,00 – 64,00 = 736,00
II – A empresa tem um sócio-administrador, que realiza uma retirada de pró-labore no valor
de R$ 1.000,00, com desconto de R$ 110,00 de contribuição previdenciária.
Os lançamentos contábeis realizados foram:
1) Débito de Despesas com Pró-labore e Crédito de Pró-Labore a Pagar, no montante R$
1.000,00.
2) Débito de Pró-Labore a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de R$ 110,00.
Correto:
D = despesa com pró-labore (resultado)
C = a pró-labore a pagar (passivo) 1.000,00
D = pró-labore a pagar (passivo)
C = a INSS a recolher (passivo) 110,00
=> pró-labore líquido a pagar ao sócio => 1.000,00 – 110,00 = 890,00
III – A empresa pagou prestação de serviços de autônomos – serviços de manutenção de
equipamentos administrativos – no valor de R$ 1.000,00, com retenção de contribuição pre-
videnciária de R$ 110,00 no momento do pagamento.
Os lançamentos contábeis realizados foram:

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1) Débito de Despesas Administrativas com Manutenção e Crédito de Bancos conta Movi-


mento, no montante de R$ 1.000,00.
2) Débito de Despesas Administrativas com Manutenção e Crédito de INSS a Recolher, no
montante de R$ 110,00.
Errado. Os lançamentos corretos se encontram a seguir
D = despesa com serviços (resultado)
C = a serviços a pagar (passivo) 1.000,00
D = serviços a pagar (passivo)
C = a INSS a recolher (passivo) 110,00
=> serviço líquido a pagar ao prestador => 1.000,00 – 110,00 = 890,00

Questão 121 (CFC/2012) A folha de pagamento era representada pelos seguintes itens em
um determinado período:

Salário Bruto 54.000,00
Horas-Extras 8.000,00
Contribuição Previdenciária Patronal 12.400,00
Contribuição Previdenciária de Empregados 4.960,00
FGTS 6.820,00

Ao contabilizar essa folha de pagamento, o Departamento de Contabilidade terá de registrar


despesas no valor de:
a) R$ 73.780,00.
b) R$ 74.400,00.
c) R$ 81.220,00.
d) R$ 86.180,00.

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Letra c.
A presente questão versa sobre a folha de pagamento de uma entidade, especificamente
quanto à identificação dos elementos que caracterizam ônus da entidade, em oposição àque-
les que são ônus do empregado. No caso, são ônus da entidade, o salário bruto, as horas-ex-
tras, a contribuição previdenciária patronal e o FGTS. Por outro lado, a contribuição previden-
ciária de empregados não é ônus da entidade, pois deve ser descontada do salário bruto do
empregado (ou seja, é ônus do empregado).
Nesses termos, a despesa decorrente da folha de pagamento fica calculada conforme a se-
guir:

( ) Salário Bruto R$ 54.000,00


(+) Horas-Extras R$ 8.000,00
(+) Contribuição Previdenciária Patronal R$ 12.400,00
(+) FGTS R$ 6.820,00
(=) Total de Despesas com a Folha R$ 81.220,00

Questão 122 (CFC/2013) Uma sociedade empresária apresenta os seguintes dados para a
contabilização da folha de pagamento, que será paga até o quinto dia útil do mês subsequen-
te:
• Remuneração bruta dos funcionários: R$ 175.000,00.
• Remuneração líquida dos funcionários: R$ 158.800,00.
• INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários: R$ 16.200,00.
• INSS – Contribuição Previdenciária Patronal: R$ 38.700,00.
A contabilização da folha de pagamento, considerando apenas os dados vistos, resultará em
um aumento no Passivo Circulante de:
a) R$ 175.000,00.
b) R$ 191.200,00.
c) R$ 213.700,00.

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d) R$ 229.900,00.

Letra c.
A presente questão versa sobre lançamentos referentes à apropriação da folha de pagamen-
tos. Para resolução da questão, é necessário conhecer os elementos componentes da remu-
neração do empregado, em oposição àqueles que são ônus da sociedade.
Pois bem, na remuneração bruta dos funcionários está inclusa a contribuição previdenciária
(INSS) retida dos funcionários e que – portanto – não caracteriza ônus da empresa. Já a con-
tribuição previdenciária patronal, essa sim, é ônus adicional da empresa.
Com base nesses conceitos é fácil interpretar o enunciado:
( ) Remuneração Líquida 158.800,00 Valor a ser pago ao empregado
(+) Contribuição Prev. Retida dos Funcionários 16.200,00 Valor a ser recolhido ao Fisco
(=) Remuneração Bruta 175.000,00
(+) Contribuição Prev. Patronal 38.700,00 Valor a ser recolhido ao Fisco
(=) Total a pagar / recolher 213.700,00 Passivo Circulante

A título de ilustração, cabe apresentarmos – a seguir – os respectivos lançamentos:


(1) pela apropriação da folha
D = Despesa com folha 175.000,00
C = a Diversos
C = a Salários a pagar 158.800,00 (PC)
C = a Contribuição a recolher 16.200 (PC)
(2) pelo reconhecimento dos encargos previdenciários
D = Despesa com encargos
C = a Cota patronal a recolher 38.700,00 (PC)
Portanto, o aumento no passivo circulante foi de R$ 213.700,00 e assim verifica-se correta a
alternativa de letra c.

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Questão 123 (CFC/2019) A Gerência de Recursos Humanos de uma Sociedade Empresária,


após a apuração das horas trabalhadas de seu empregado no mês de abril de 2018, elaborou
a folha de pagamentos do mês para ser paga no 5º dia útil do mês de maio, da qual foram
extraídos os seguintes dados:

Parcelas Valores
Salário-Base do mês 04/18 1.800,00
15 horas extras pagas em dobro 245,40
INSS – Parte do Empregado 224,99
Vale Transporte – parte do empregado 130,00
FGTS do mês 163,63
vale Transporte – parte da empresa 240,00

Após verificar que não havia saldos de períodos anteriores, com base nos dados apresenta-
dos e acatando o regime de competência de exercícios, o saldo líquido da conta “Salários a
Pagar” da Sociedade Empresária, em 30 de abril de 2018, é de:

a) R$ 1.450,41
b) R$ 1.690,41
c) R$ 1.766,78
d) R$ 1.930,41

Letra d (cabe recurso) – alterado para letra b.


De acordo com o gabarito preliminar, o saldo líquido da conta “salários a pagar” seria de R$
1.930,41, conforme opção D, conforme a memória de cálculo a seguir:

( ) Salário Base do mês 1.800,00


(+) Horas Extras 245,4
(-) INSS (parte do empregado) -224,99
(-) Vale Transporte (parte do empregado) -130
(+) Vale Transporte (parte da empresa) 240,00
(=) Salários a pagar 1.930,41

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Ocorre que, no enunciado, não está informado se o Vale-Transporte é pago ou não em dinhei-
ro.
Pois bem, se o Vale Transporte não for pago em dinheiro, por óbvio, não fará parte dos “Salá-
rios a pagar”.
Ainda assim, de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho – TST, o Vale
Transporte não faz parte do salário, mesmo quando pago em dinheiro, senão vejamos.
Esclareça-se que, no processo RR-2019-33.2011.5.03.0018, a Sexta Turma do TST deu provi-
mento ao recurso da Empreza Central de Negócios Ltda., de Belo Horizonte (MG), para decla-
rar a natureza indenizatória do vale-transporte pago em dinheiro a um operador de triagem.
Os ministros ressaltaram que a Lei 7.418/1985, ao instituir o vale-transporte, determinou que
ele não tem natureza salarial.
Com efeito, o vale transporte tem natureza indenizatória, portanto, não faz sentido integrar
esse valor à conta contábil “Salários a pagar”, devendo ser utilizada uma outra conta, espe-
cífica, de passivo, para tal.
E não se diga que ele poderia ser genericamente considerado como salário, por indiretamente
beneficiar o empregado. Ora, o FGTS é um valor que também beneficia indiretamente o em-
pregado, podendo inclusive ser sacado em dinheiro (desde que atendidas determinadas con-
dições), contudo, de acordo com o próprio gabarito preliminar, ele não foi integrado à conta
“Salários a pagar”.
Em vista do exposto, entendemos que a memória de cálculo poderia ser a seguinte:
( ) Salário Base do mês 1.800,00
(+) Horas Extras 245,40
(-) INSS (parte do empregado) -224,99
(-) Vale Transporte (parte do empregado) -130,00
(=) Salários a pagar 1.690,41

 Obs.: Obs.: FGTS e Vale Transporte (parte da empresa) são despesas da empresa, mas que
não integram o salário a pagar.

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Assim, pedimos que, alternativamente, o gabarito da questão seja alterado para letra B ou, por
haver mais de uma possibilidade de interpretação para o enunciado, que a questão seja, pelo
menos, anulada.

b) NBC TG 32 – Tributos sobre o Lucro

Contextualização, no Brasil: IRPJ/CSLL na sistemática do Lucro Real


Conceito:
• reconhecer no passivo de longo prazo
− obrigação de recolher, no futuro, tributo superior àquele que seria incidente sobre
o lucro
• reconhecer no ativo de longo prazo
− direito de recolher, no futuro, tributo menor do que aquele que seria incidente sobre
o lucro

Base de cálculo do tributo: Lucro Real


• lucro contábil, atualizado por ajustes (adições, exclusões e compensações)
− adições – tributação de valores que não compõem o lucro (ex.: despesa indedutível)
− exclusões – não tributação de valores que compõem o lucro (ex.: receita tributável)
− compensações – redução do tributo a pagar no período, por prejuízos anteriores
• categorias de ajustes:
− definitivos (ex.: equivalência patrimonial) não influenciam o tributo em períodos fu-
turos
− temporários (ex.: depreciação incentivada/prejuízos fiscais)
o influenciam o tributo em períodos futuros
o ensejam a existência de tributos diferidos no patrimônio
• registro dos ajustes: no livro fiscal “Livro de Apuração do Lucro Real” – LALUR
− LALUR Parte A: ajustes referentes ao período de apuração
− LALUR Parte B: informação sobre ajustes a serem realizados em períodos futuros

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Questão 124 (CFC/2018) Uma empresa apresentava o seguinte balanço patrimonial em


31/12/2015:
Caixa 200.000,00 Capital Social 200.000,00

No ano de 2016 aconteceram os seguintes eventos:


• Compra de um veículo por R$ 30.000,00 à vista. A empresa espera utilizá-lo por dez
anos, enquanto a vida útil fiscal é de cinco anos.
• Apuração de receita de serviços no valor de R$ 70.000,00 à vista. Os custos eram de R$
100.000,00 e foram pagos à vista.
No ano de 2017 aconteceu o seguinte evento:
• Apuração de receita de serviços à vista no valor de R$ 120.000,00. Os custos eram de
R$ 100.000,00 e foram pagos à vista.
Assinale o saldo do imposto de renda e contribuição social diferidos, apresentado no balanço
patrimonial da empresa em 31/12/2017, considerando a alíquota de imposto de renda e con-
tribuição social de 34% e que a empresa apresenta perspectiva de lucros futuros em todos os
exercícios.
a) R$ 8.772,00.
b) R$ 9.034,00.
c) R$ 10.812,00.
d) R$ 12.852,00.

Letra a.
Esta é uma questão sobre Tributos Diferidos, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
CPC n. 32 – Tributos sobre o Lucro.
A premissa básica considerada nesse pronunciamento é a seguinte:

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(a) o lucro é reconhecido de acordo com o regime competência, independentemente do rece-


bimento das receitas ou do pagamento das despesas;
(b) portanto, no momento em que as receitas e despesas são reconhecidas, deve ser também
reconhecido o encargo correspondente de tributo sobre o lucro (IRPJ / CSLL);
(c) porém, há receitas e despesas que têm sua tributação ou dedução diferidas no tempo e,
assim, surge um descasamento entre o tributo devido sobre o lucro já reconhecido, por com-
petência, e o tributo efetivamente devido no período; e
(d) assim, surge alternativamente, a obrigação de recolher tributo no futuro sobre um lucro já
reconhecido ou o direito de reduzir o tributo devido no futuro, pelo adiantamento de tributos
sobre um lucro que ainda não foi confirmadamente reconhecido por competência.
O mesmo ocorre para prejuízos fiscais, que em apertada síntese têm o efeito patrimonial de
reconhecimento do direito de recolher menos tributo do que o valor devido sobre lucro futuro,
em razão do prejuízo fiscal do período.
Com base nesses conceitos, podemos analisar os dados do enunciado, que refere (1) depre-
ciação acelerada incentivada e (2) prejuízos fiscais.
A depreciação acelerada incentivada consiste na consideração de uma vida útil menor do que
a efetiva, para fins de tributação. Isso implica a possibilidade de, nos períodos iniciais de uso
do bem, dedução tributária de valores superiores ao da despesa de tributação. Ora, o efeito
dessa redução é o de:
• nos períodos iniciais, recolhimento de menos tributo do que seria devido sobre o lucro
contabilizado; e
• em períodos futuros o recolhimento desse valor anteriormente não recolhido.
Já os prejuízos fiscais, representam o direito de recolhimento de menor valor de tributo, no
futuro (pela compensação).
Feitos esses esclarecimentos, podemos resolver a questão.
De início, calcularemos a exclusão da depreciação acelerada incentivada e seu diferimento,
para adição futura.
Em seguida, calcularemos o Lucro Real de cada período, para identificação de Prejuízo Fiscal
e/ou compensação de Prejuízos Fiscais de Anos Anteriores.

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Por fim, calcularemos o efeito patrimonial (Tributos Diferidos no Ativo e no Passivo) dos valo-
res apurados nos dois itens anteriores e o respectivo saldo.

1- Exclusão por Depreciação Acelerada


Contábil/Societária Fiscal/Acelerada-incentivada Exclusão
( ) Valor depreciável 30.000,00 30.000,00
(/) Vida ùtil (anos) 10 5
(=) Encargo de Depreciação 3.000,00 6.000,00 3.000,00

Apuração do Lucro Real de


2- Cada Ano
2016 2017
( ) Receita 70.000,00 120.000,00
(-) Custos -100.000,00 -100.000,00
(-) Depreciação -3.000,00 -3.000,00
(=) Lucro Líquido -33.000,00 17.000,00
(-) Exclusão -3.000,00 -3.000,00
(+) Adição 0,00 0,00
(-) Compensação 0,00 -4.200,00 => *
(=) Lucro Real -36.000,00 9.800,00
=> *
( ) Lucro Líquido 17.000,00
(-) Exclusão -3.000,00
(+) Adição 0,00
(=) Lucro antes das Compensações 14.000,00
(*) Limite 30%
(=) Compensação Máxima 4.200,00

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Pelo exposto, verifica-se um saldo líquido de Tributo Diferido, no Ativo, de R$ 8.772,00 – con-
forme opção a do enunciado.

Questão 125 (CFC/2018) Uma prestadora de serviços de consultoria obteve no exercício de


2016 um prejuízo fiscal acumulado no seu LALUR no valor de R$ 250.000. No exercício de
2017, a empresa apresentou na Demonstração de Resultado um lucro de R$ 450.000, assim
distribuídos:

Despesas Operacionais R$ 50.000


Resultado Positivo da Equivalência Patrimonial R$ 500.000
Custos dos Serviços Prestados R$ 19.100.000
Receitas de Serviços de Consultoria R$ 20.000.000
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (Não Realizada) R$ 900.000

Considerando as informações anteriores, qual seria o valor do imposto de renda anual a pa-
gar?
a) R$ 90.000,00.
b) R$ 126.000,00.
c) R$ 127.500,00.

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d) R$ 169.750,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre a apuração da base de cálculo do Imposto Sobre a Renda da Pes-
soa Jurídica – IRPJ, na sistemática do Lucro Real. Nessa sistemática, a base de cálculo do
IRPJ (denominada Lucro Real) é apurada da seguinte forma:
(a) parte-se do lucro líquido contábil
(b) realizam-se as adições ao lucro líquido contábil, determinadas
• despesas indedutíveis
• valores tributáveis não reconhecidos como receita
(c) Realizam-se as exclusões do lucro líquido contábil, permitidas
• receitas não tributáveis
• valores dedutíveis não registrados como despesa
(d) realiza-se a compensação dos Prejuízos Fiscais Acumulados
• do saldo de Prejuízos Fiscais de períodos anteriores
• deduz-se um valor até o limite de 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclu-
sões
(e) com isso, chega-se ao Lucro Real
Em seguida, apura-se o valor do IRPJ devido, da seguinte forma:
(a) parte-se do Lucro Real
(b) aplica-se a alíquota do tributo (15%), o que resulta em um valor intermediário
(c) calcula-se o Adicional de 10% sobre a parcela do Lucro Real que ultrapassar 240.000,00
(20.000,00 * n. de meses do período de apuração ==> 20.000,00 * 12 = 240.000,00)
(d) com isso, chega-se ao valor do IRPJ devido no período.
No enunciado são referidas receitas não tributáveis e despesas não dedutíveis, são elas:
• PECLD: despesa não dedutível
• Receita de MEP: receita não tributável

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Com base nessas definições, é possível calcular o Lucro Real e o IRPJ devido, nos termos da
memória de cálculo a seguir.

( ) Lucro Líquido Contábil R$ 450.000,00


(+) Adições R$ 900.000,00 PECLD
(-) Exclusões -R$ 500.000,00 MEP
(=) Lucro antes das Compensações R$ 850.000,00
(-) Compensações -R$ 250.000,00 * Limite = 30% do Lucro antes das compensações
(=) Lucro Real R$ 600.000,00
(*) Alíquota 15%
(=) IRPJ Básico R$ 90.000,00
(+) Adicional (10%) R$ 36.000,00 ** Sobre Lucro Real superior a 240.000,00
(=) IRPJ Devido R$ 126.000,00

* Cálculo do limite de compensação

( ) Lucro Antes das Compensações 850.000,00


(*) % Limite de Compensação 30%
(=) Limite 255.000,00
Saldo de Prejuízos Fiscais Acumula-
(-) dos -250.000,00 => Valor a ser compensado
(=) Limite não utilizado 5.000,00

** Cálculo do Adicional

( ) Lucro Real 600.000,00


(-) Limite do Adicional -240.000,00
(=) Base de Cálculo do Adicional 360.000,00
(*) Alíquota do Adicional 10%
(=) Valor do Adicional 36.000,00

Pelo exposto, calcula-se em R$ 126.000,00 o valor do Imposto de Renda devido ao final do


ano, conforme consta da opção b.

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Questão 126 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária que apura seu tributo sobre o lucro
com base no resultado contábil reconheceu despesa com depreciação de um veículo por R$
20.000,00, no período, o que repercutiu em seu Balanço Patrimonial da seguinte forma:
Imobilizado
Veículo R$ 200.000,00
(-) Depreciação Acumulada -R$ 20.000,00
Total R$ 180.000,00

A autoridade fiscal dessa jurisdição, todavia, somente autoriza a dedução a título de deprecia-
ção, para fins de apuração de tributos, de apenas R$ 10.000,00 nesse mesmo período. O valor
restante poderá ser deduzido em períodos futuros.
Há segurança de existência de débitos fiscais suficientes que permitirão o aproveitamento
futuro desse crédito.
Para esse caso hipotético, deve-se considerar, excepcionalmente, que o Imposto de Renda,
à alíquota de 25%, sem adicional, seja o único tributo incidente sobre o lucro.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 32 (R3) –
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO, é CORRETO afirmar que essa diferença irá gerar:
a) um ativo fiscal diferido de R$ 2.500,00.
b) um passivo fiscal diferido de R$ 2.500,00.
c) um ativo fiscal diferido de R$ 45.000,00.
d) um passivo fiscal diferido de R$ 45.000,00.

Letra a.
Esta é uma questão sobre Tributos Diferidos, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
CPC n. 32 – Tributos sobre o Lucro.
A premissa básica considerada nesse pronunciamento é a seguinte:
(a) o lucro é reconhecido de acordo com o regime competência, independentemente do rece-
bimento das receitas ou do pagamento das despesas;

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(b) portanto, no momento em que as receitas e despesas são reconhecidas, deve ser também
reconhecido o encargo correspondente de tributo sobre o lucro (IRPJ / CSLL);
(c) porém, há receitas e despesas que têm sua tributação ou dedução diferidas no tempo e,
assim, surge um descasamento entre o tributo devido sobre o lucro já reconhecido, por com-
petência, e o tributo efetivamente devido no período; e
(d) assim, surge alternativamente, a obrigação de recolher tributo no futuro sobre um lucro já
reconhecido ou o direito de reduzir o tributo devido no futuro, pelo adiantamento de tributos
sobre um lucro que ainda não foi confirmadamente reconhecido por competência.
O mesmo ocorre para prejuízos fiscais, que em apertada síntese têm o efeito patrimonial de
reconhecimento do direito de recolher menos tributo do que o valor devido sobre lucro futuro,
em razão do prejuízo fiscal do período.
Com base nesses conceitos, podemos analisar os dados do enunciado, que refere (1) depre-
ciação acelerada incentivada e (2) prejuízos fiscais.
A depreciação acelerada incentivada consiste na consideração de uma vida útil menor do que
a efetiva, para fins de tributação. Isso implica a possibilidade de, nos períodos iniciais de uso
do bem, dedução tributária de valores superiores ao da despesa de tributação. Ora, o efeito
dessa redução é o de:
• nos períodos iniciais, recolhimento de menos tributo do que seria devido sobre o lucro
contabilizado; e
• em períodos futuros o recolhimento desse valor anteriormente não recolhido.
Já os prejuízos fiscais, representam o direito de recolhimento de menor valor de tributo, no
futuro (pela compensação).
Feitos esses esclarecimentos, podemos resolver a questão.
Portanto, calcularemos a adição do valor da depreciação contabilizada a maior, em relação
ao limite fiscal admitido, e, em seguida, registraremos seu diferimento, para exclusão futura.
Por fim, registraremos o efeito da exclusão futura no ativo (representando o direito de recolher
menos tributo no futuro).

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Ajuste do Período – LALUR


1. Parte A
( ) Despesa Contabilizada 20.000,00
(-) Dedução Fiscal Máxima -10.000,00
(=) Adição 10.000,00

2. LALUR Parte B e Tributo Diferido

( ) Saldo Inicial 0,00


(-) Exclusão Futura -10.000,00
(=) Saldo Final -10.000,00
(*) Alíquota 25%
(=) Tributo Diferido -2.500,00 Ativo

Pelo exposto verifica-se um tributo diferido, no ativo, de R$ 2.500,00, conforme opção a do


enunciado.

Questão 127 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 2.1.2015, um equipamento


por R$ 20.000,00.
Estima-se que o equipamento será utilizado por quatro anos, e que seu valor residual é des-
prezível.
A depreciação é calculada pelo Método Linear.
Para fins fiscais, nesse caso hipotético, a legislação permite a depreciação em dois anos, uti-
lizando-se o Método Linear.
Em razão da utilização do benefício fiscal, em 31.12.2015, a Sociedade Empresária apurou
um Lucro Antes dos Tributos sobre o lucro de R$ 100.000,00 e um Lucro Tributável de R$
95.000,00.
Considerando-se as disposições da NBC TG 32 (R2) – TRIBUTOS SOBRE O LUCRO e uma
alíquota hipotética de tributos sobre o lucro de 20%, é  CORRETO afirmar que, no exercício
de 2015:
a) a Despesa Tributária Total soma R$ 19.000,00. Composta de R$ 20.000,00 de Despesa Tri-
butária Corrente e R$ 1.000,00 de Receita Tributária Diferida.

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b) a Despesa Tributária Total soma R$ 20.000,00. Composta de R$ 19.000,00 de Despesa Tri-


butária Corrente e R$ 1.000,00 de Despesa Tributária Diferida.
c) a diferença entre depreciação contábil e fiscal gerou uma diferença temporária tributável
de R$ 5.000,00, a qual resultou no registro de um Ativo Fiscal Diferido de igual valor.
d) a diferença entre depreciação contábil e fiscal gerou uma diferença temporária dedutível de
R$ 5.000,00, a qual resultou no registro de um Passivo Fiscal Diferido de igual valor.

Letra b.
Esta é uma questão sobre tributos diferidos, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
CPC n. 32.
Para resolução da questão, é necessário saber que:
• o encargo do tributo do período incide sobre o lucro apurado de acordo com o regime
de competência;
• porém, o recolhimento do tributo pode ser temporariamente postergado, em função de
detalhes da legislação; e
• assim, a obrigação de recolhimento do tributo no período é inferior ao encargo do tri-
buto, entretanto, surge uma obrigação de recolhimento adicional de tributo no futuro.
Esse é o caso da depreciação acelerada incentivada, em que:
• contabilmente, a depreciação é linear ao longo da vida útil do ativo depreciado;
• porém, para fins fiscais, é permitido deduzir um valor maior no início da vida útil e, para
compensar, não se pode deduzir qualquer valor nos últimos períodos da vida útil do
ativo.
O valor da diferença temporária entre a despesa contábil e o encargo dedutível para fins tribu-
tários, multiplicada pela alíquota do tributo, é reconhecido no passivo como tributos diferidos.
Repare que, no primeiro ano, a despesa de depreciação para fins contábeis é inferior ao encar-
go dedutível para fins fiscais, conforme memória e cálculo a seguir.

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1 - Cálculo do Valor da Depreciação


( ) Valor do bem 20.000,00
(/) Vida Útil 4,00
(=) Depreciação Contábil 5.000,00
( ) Valor do bem 20.000,00
(/) Período de dedução Fiscal 2,00
(=) Depreciação Fiscal 10.000,00

Justamente essa diferença, de R$ 5.000,00, é que enseja a diferença entre o lucro antes dos
tributos e o lucro tributável, nos termos a seguir apresentados.

2 - Análise do Lucro do Período


( ) Lucro Antes dos Tributos 100.000,00
(+) Depreciação Contábil 5.000,00
(-) Depreciação Fiscal -10.000,00
(=) Lucro Tributável 95.000,00

Então, vejamos a distribuição dos ajustes temporários, ao  longo da vida útil do ativo, bem
como o reconhecimento e posterior realização do tributo diferido.

3 - Cálculo do Tributo Diferido no Tempo


Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Total
( ) Depreciação Contábil 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 20.000,00
(-) Depreciação Fiscal -10.000,00 -10.000,00 0,00 0,00 -20.000,00
(=) Ajuste Temporário -5.000,00 -5.000,00 5.000,00 5.000,00 0,00
(*) Alíquota do Tributo 20% 20% 20% 20% n/a
(=) Tributo Diferido -1.000,00 -1.000,00 1.000,00 1.000,00 0,00

Por fim, resta lembrar que o valor total da despesa com o tributo deve ser segregado entre
a obrigação de recolhimento no período (tributo corrente) e a obrigação de recolhimento no
futuro (tributo diferido).

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4 - Despesa com o tributo no período


( ) Lucro Antes dos Tributos 100.000,00
(*) Alíquota do Tributo 20%
(=) Despesa com o Tributo 20.000,00
(-) Tributo Diferido -1.000,00
(=) Tributo Corrente 19.000,00

Pelo exposto, verifica-se, no primeiro ano, uma despesa tributária total de R$ 20.000,00, com-
posta por R$ 19.000,00 de tributos correntes e R$ 1.000,00 de tributos diferidos, conforme
alternativa de letra b.

4. Combinação de Negócios e Demonstrações

Itens do Edital:
f) Combinação de Negócios: Normatização, conceito, mensuração e reconhecimento das
operações de cisão, fusão, incorporação, extinção e alteração de controle. Ativo identificável
adquirido, passivo assumido, participação de não controlador, ágio por expectativa de renta-
bilidade futura (goodwill) e compra vantajosa.
i) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: Apresentação, aspectos conceitu-
ais, finalidades e normatização, forma de elaboração e seus elementos.
j) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: Apresentação, aspectos conceitu-
ais, finalidades e normatização, forma de elaboração e seus elementos.
l) Demonstração do Valor Adicionado: Apresentação, aspectos conceituais, finalidades e
normatização, forma de elaboração e seus elementos.
n) Consolidação das Demonstrações Contábeis: Normatização, mensuração e reconhe-
cimento, conceitos, fundamentos e procedimentos de consolidação, tais como eliminação
de resultados não realizados das transações intragrupo, eliminação de ativos e passivos de-
correntes de transação intragrupo e identificação da participação dos não controladores no
patrimônio, resultado e consolidação proporcional de investimento em empreendimento con-
trolado em conjunto (Joint venture).

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Normas

a) NBC TG 15 – Combinação de Negócios

Conceito:
• obtenção do controle de um negócio, por uma entidade;
• independe da forma jurídica:
− compra de ações;
− subscrição de aumento de capital;
− incorporação fusão cisão.

Procedimento (método da compra – “purchase method”)


• avaliar os ativos líquidos adquiridos na operação a valores justos e apurar seu total;
• comparar o total com o valor pago (ou o valor justo da contraprestação paga ou a pa-
gar);
• diferença reconhecida como goodwill.

Questão 128 (CFC/2017) A Sociedade “A” adquiriu 100% da Sociedade “B” e obteve o seu con-
trole, operação enquadrada como Combinação de Negócios.
A Sociedade “A” obteve, ao  final de suas avaliações, definida como sua data de aquisição,
as seguintes informações:
Descrição Valor
Diferença positiva entre os Ativos Identificáveis mensurados a Valor
Justo e o seu Valor Contábil na data da Aquisição R$ 3.000.000,00
Patrimônio Líquido contábil da Sociedade “B” R$ 10.000.000,00
Valor total do pagamento pela aquisição da Sociedade “B” R$ 14.000.000,00

Considerando-se as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 15 (R3) – COM-


BINAÇÃO DE NEGÓCIOS e desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor do Ágio por
Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser reconhecido na data de aquisição é de:

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a) R$ 7.000.000,00.
b) R$ 4.000.000,00.
c) R$ 3.000.000,00.
d) R$ 1.000.000,00.

Letra d.
Esta é uma questão sobre o Método da Equivalência Patrimonial, assunto tratado pela Inter-
pretação ICPC 09 e, especificamente, sobre o reconhecimento de goodwill na combinação de
negócios, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 15.
Para resolução da questão, é necessário o conhecimento dos conceitos a seguir apresenta-
dos:
• Valor Contábil do Investimento – Valor Contábil do PL da investida (*) % de Participa-
ção;
• Valor Justo do Investimento – Valor Justo do PL d investida (*) % de Participação;
• Mais/Menos Valia – Diferença entre valor justo e contábil do investimento;
• Goodwill – Diferença entre o valor pago e o valor justo do investimento adquirido.
Pois bem, aplicando os conceitos apresentados aos dados do enunciado, podemos resolver
facilmente a questão, conforme apresentado na memória de cálculo a seguir.

( ) Valor Contábil do PL da Investida B 10.000.000,00


(+) Diferença entre Valor Justo e Contábil dos Ativo Líquidos de B 3.000.000,00
(=) Valor Justo do PL de B 13.000.000,00
(*) Percentual de Participação 100%
(=) Valor Justo do Investimento de A em B 13.000.000,00
( ) Valor Pago por A 14.000.000,00
(-) Valor Justo do Investimento de A em B -13.000.000,00
(=) Goodwill 1.000.000,00

Pelo exposto, o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser reco-
nhecido na data de aquisição é de R$ 1.000.000,00, conforme opção d do enunciado.

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Questão 129 (CFC/2014) Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras so-
ciedades durante o ano de 2013.
Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabili-
dade futura – goodwill no valor de R$ 2.000.000,00.
Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de R$
200.000,00.
O registro contábil dos valores apurados irá gerar:
a) um aumento de R$ 2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$ 200.000,00
no Resultado do Período.
b) um aumento de R$ 2.200.000,00 no Ativo Não Circulante.
c) uma redução de R$ 1.800.000,00 no Resultado do Período.
d) uma redução de R$ 2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$ 200.000,00
no Resultado do Período.

Letra a.
Esta é uma questão sobre combinação de negócios, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 15.
A combinação de negócios deve ser entendida como a aquisição do controle de uma ativida-
de, situação em que nossa entidade passa a ter – de forma permanente – preponderância nas
deliberações sociais de uma outra entidade. Esclareça-se que essa aquisição pode se dar por
mera compra de ações, por fusão, por incorporação ou por qualquer outra operação.
Para registro da combinação de negócios, deve ser utilizado o método da compra, em que a
entidade adquirente paga um valor para adquirir os recursos e obrigações utilizados na ativi-
dade cujo controle é adquirido.
Por fim, (a) caso o pagamento seja superior ao valor dos ativos líquidos adquiridos na ope-
ração, surge a figura do goodwill, que deve ser reconhecido no ativo e (b) se o pagamento for
inferior ao valor dos ativos líquidos adquiridos na operação, surge a figura da compra vanta-
josa, que deve ser reconhecida no resultado (como receita).

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Nesse sentido, cabe referência ao parágrafo 32 do pronunciamento, que define o goodwill:

32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data
da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:
(a) a soma:
(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com este
Pronunciamento, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37);
(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de
acordo com este Pronunciamento; e
(iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, na
data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combina-
ção;
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assu-
midos, mensurados de acordo com este Pronunciamento.

Cabe também referência ao parágrafo 34 do pronunciamento, que define a compra vantajosa:

34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como
sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma
dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação
das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na demons-
tração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.

Para ilustrar a questão, imagine que nossa entidade INVESTIDORA adquira 100% do capital
de duas investidas, A e B. Considere que o Patrimônio Líquido dessas investidas (já avaliado
a valores justos) seja de, respectivamente, R$ 8.000.000,00 e R$ 1.000.000,00. Considere, por
fim, que os valores pagos tenham sido, também respectivamente, de R$ 10.000.000,00 e R$
800.000,00.
Nesse caso, deverá surgir um goodwill referente ao investimento A, no valor de R$ 2.000.000,00
e uma compra vantajosa de R$ 200.000,00 referente ao investimento B.
A figura a seguir ilustra essas operações, anteriormente descritas:

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Questão 130 (CFC/2019) A Cia Alfa e a Cia Beta apresentavam os seguintes balanços patri-
moniais em 31/12/X0:

Cia Alfa Cia Beta
Caixa 30.000,00 5.000,00
Terreno 10.000,00
Total 30.000,00 15.000,00
PL
Capital Social 30.000,00 15.000,00
Total 30.000,00 15.000,00

Em 01/01/Xl, a Cia Alfa adquiriu 90% de participação da Cia Beta por R$ 19.800. Na data, o va-
lor de mercado d é de R$ 12.000 e na negociação foi atribuído um valor de R$ 5.000 para a
marca da empresa. Assinale o valor da conta “Participações de não Controladores” no balan-
ço patrimonial consolidado em 01/01/Xl com base na NBC TSP17 ‘ Demonstrações Contábeis
Consolidadas, considerando apenas os dados apresentados.
a) R$ 1.500.

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b) R$ 1.700.
c) R$ 1.980.
d) R$ 2.200.

Letra d.
Esta é uma questão sobre a consolidação de demonstrações financeiras, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
Para resolução, é necessário saber que, para os minoritários, ou não controladores, cabe o va-
lor correspondente ao percentual de participação sobre os valores justos dos ativos líquidos
da controlada.

Beta Valor Justo
Caixa 5.000,00
Terreno 12.000,00
Marca 5.000,00
PL 22.000,00 Total
10% % não controladores
2.200,00 Part. Não Controladores

Portanto, aos minoritários cabe R$ 2.200,00, conforme opção d.

b) NBC TG 36 – Consolidação das Demonstrações

Conceito:
• apresentar patrimônio e resultado de operações da Controladora e suas Controladas;
• como se o grupo fosse uma única entidade.

Procedimento:
• soma dos saldos correspondentes dos elementos das demonstrações das entidades;
• expurgo dos valores considerados em duplicidade;

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• destacar alguns valores em grupos especiais (reclassificar):


− participação de minoritários;
− goodwill.

Expurgos:
• duplicatas a pagar e receber (ou contas correntes, decorrentes de operações internas):
− uma das empresas terá o valor no ativo (clientes, duplicatas a receber etc.);
− a outra empresa terá o valor no passivo (fornecedores, duplicatas a pagar etc.);
− esses valores anulam, no grupo: basta expurgar o valor de ambos os patrimônios.
• investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial:
− no ativo da investidora, a participação societária representa uma parcela do PL da
investida;
− expurga-se a participação societária e a parcela do PL da Investida correspondente;
− parcela remanescente do PL da investida: classificada como “participação de mi-
noritários”.
• resultados não realizados, de operações internas ao grupo:
− vendas da investida para a investidora, ou da investidora para a investida;
− cuja mercadoria (ou outro ativo vendido) permanece no patrimônio da adquirente:
o lucro não realizado = (resultado da operação) x (% que remanesce no ativo da ad-
quirente);
o excluir o lucro não realizado do ativo da adquirente e do resultado da alienante.
• tributos
− saldos a recolher/recuperar não devem ser expurgados:
o não são operações internas, mas operações das entidades com o governo.
− despesas com tributos poderão ser:
o expurgadas se foram aproveitadas pela outra entidade (tributos não cumulativos);
o reclassificadas para o ativo (até que a venda seja realizada com terceiros).

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Questão 131 (CFC/2018) A Sociedade Empresária Alfa e a Sociedade Empresária Beta apre-
sentaram os seguintes Balanços Patrimoniais não consolidados e encerrados em 31/12/2017.
A Sociedade Empresária Alfa é controladora da Sociedade Empresária Beta e avalia o investi-
mento pelo método da equivalência patrimonial.

Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária Alfa – 31/12/2017


ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bancos 620.000,00 Empréstimos bancários 320.000,00
Estoques 150.000,00 Contas a pagar a Beta 300.000,00
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante 0,00
Investimento em Beta 565.000,00 Patrimônio Líquido
Ativo Imobilizado 475.000,00 Capital Social 625.000,00
Reservas 565.000,00
Total 1.810.000,00 Total 1.810.000,00
(em R$ )

Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária Beta – 31/12/2017


ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bancos 350.000,00 Fornecedores 200.000,00
Contas a receber de Alfa 300.000,00 Passivo Não Circulante 0,00
Estoques 150.000,00 Patrimônio Líquido
Ativo Não Circulante Capital Social 650.000,00
Ativo Imobilizado 200.000,00 Reservas 150.000,00
Total 1.000.000,00 Total 1.000.000,00
(em R$ )

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Outras informações:
• Durante o ano de 2017 Beta vendeu, a prazo, mercadorias de seu estoque para Alfa por
R$ 300.000,00, com margem de lucro de 50%. Metade dessas mercadorias ainda se
encontra nos estoques de Alfa.
• No Balanço Patrimonial não consolidado de Alfa, a conta Investimentos em Beta não
contém qualquer tipo de ágio.
• Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 36 (R3) – Demons-
trações consolidadas e ITG 09 (R1) – Demonstrações contábeis individuais, demons-
trações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método da equiva-
lência patrimonial, assinale o saldo em Ativo Circulante que deveria ser divulgado pela
Sociedade Empresária Alfa em seu Balanço Patrimonial Consolidado em 31/12/2017.
a) R$ 970.000.
b) R$ 1.195.000.
c) R$ 1.270.000.
d) R$ 1.570.000.

Letra b.
Esta é uma questão sobre consolidação de demonstrações financeiras, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
Para resolução, é necessário saber que o patrimônio Consolidado corresponde à soma dos
saldos dos elementos patrimoniais de ambas as pessoas jurídicas consolidadas, com a ex-
clusão de valores que estejam apresentados em ambos os patrimônios.
No caso, temos duas situações a serem expurgadas.
1. Valores a receber, no ativo de uma das pessoas jurídicas consolidadas, que correspondem
a valores a pagar, no passivo da outra pessoa jurídica consolidada. Repare que essas duas
informações se referem a transações internas ao grupo e que, para terceiros (investidores do
grupo) são irrelevantes.

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2. Valor de lucro decorrente de operação de compra e venda de mercadorias, realizada entre


as pessoas jurídicas do grupo consolidado e referente a mercadorias ainda mantidas no ativo
da adquirente. Repare que esse ganho não representa uma efetiva riqueza que tenha vindo de
fora do grupo, mas tão somente troca de valores entre os componentes desse grupo e, por-
tanto, são irrelevantes para terceiros.
Pois bem, com esses conceitos e os dados do enunciado, podemos apurar o ativo circulante
consolidado, nos termos das memórias de cálculo a seguir.
(1) Apuração do Ativo Circulante Consolidado

Contas Saldos (-) Ajustes Obs.:


( ) Bancos 620.000,00 0,00
Alfa
(+) Estoques 150.000,00 -75.000,00 Lucros não Realizados *
(+) Bancos 350.000,00 0,00
Beta (+) Contas a receber de Alfa 300.000,00 -300.000,00 Contas a pagar a Beta
(+) Estoques 150.000,00 0,00
Consol. (=) Ativo Circulante Consolidado 1.570.000,00 -375.000,00 1.195.000,00

(*) Lucros não Realizados

( ) Venda Intercompanhias 300.000,00


(*) Margem de Lucro 50%
Lucro interno ao grupo 150.000,00
(*) % remanescente em estoque 50%
Lucros não Realizados 75.000,00

Pelo exposto, o Ativo Circulante consolidado alcança R$ 1.195.000,00, conforme opção b do


enunciado.

Questão 132 (CFC/2017) As normas contábeis, atualmente em vigor no Brasil, requerem, nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas, a identificação da Participação de Não Controlado-
res.
Considerando-se o que dispõe a NBC TG 36 (R3) – DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS, a par-
ticipação de não controlador é:

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a) a parte do ativo da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora.


b) a parte do ativo da controladora não atribuível, direta ou indiretamente, à controlada.
c) a parte do patrimônio líquido da controladora não atribuível, direta ou indiretamente, à con-
trolada.
d) a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à con-
troladora.

Letra d.
Esta é uma questão sobre o tratamento dado à participação de não controladores, também
chamados de minoritários, nas demonstrações contábeis consolidadas, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
Pois bem, no apêndice A do pronunciamento a participação de não controladores é definida
como o valor não atribuível à controladora, nos termos a seguir:

APÊNDICE A – DEFINIÇÃO DE TERMOS:


Participação de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta
ou indiretamente, à controladora.

Já, no parágrafo 22 do pronunciamento é dito que esse valor deve constar em linha separada
do Patrimônio Líquido, conforme a seguir:

22. Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimo-
nial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprie-
tários da controladora.

Pelo exposto, verifica-se correta a opção d do enunciado.

Questão 133 (CFC/2016) A Companhia A controla a Companhia B e detém 80% do capital


desta.
Com base nos dados a seguir, faça a consolidação do Balanço Patrimonial das duas compa-
nhias e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
Informações adicionais:

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• Não existem lucros não realizados decorrentes de transações entre as duas compa-
nhias.
• A Companhia A não possui investimento em outras companhias além da Companhia B.
• As companhias A e B estabeleceram em seus respectivos estatutos um percentual
maior que o mínimo estabelecido em lei para a destinação dos dividendos.

Cia. A (R$ ) Cia. B (R$ ) Ajustes Consolidado


ATIVO 770.700,00 214.980,00
Ativo Circulante 416.410,00 123.110,00
Disponibilidades 41.240,00 13.310,00
Duplicatas a Receber 139.280,00 44.720,00
Impostos a Recuperar 1.170,00 0,00
Dividendos a Receber de Investimentos
Avaliados pelo Método de Equivalência
Patrimonial 32.000,00 0,00
Estoque de Mercadorias 202.720,00 65.080,00

Ativo Não Circulante 354.290,00 91.870,00


Realizável a Longo Prazo 40.800,00 13.100,00
Duplicatas a Receber – Longo Prazo 40.800,00 13.100,00

Investimentos 68.160,00 0,00


Participação em Controlada 68.160,00 0,00

Ativo Imobilizado 245.330,00 78.770,00


Imóveis 290.380,00 93.220,00
(-) Depreciação Acumulada -45.050,00 -14.450,00

PASSIVO 770.700,00 214.980,00


Passivo Circulante 322.910,00 103.580,00
Fornecedores 145.180,00 46.610,00
Salários a Pagar 47.100,00 15.120,00
Contas a Pagar 5.780,00 1.850,00
Dividendos a Pagar 124.850,00 40.000,00

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Passivo Não Circulante 81.600,00 26.200,00


Financiamentos – Longo Prazo 81.600,00 26.200,00

Patrimônio Líquido 366.190,00 85.200,00


Capital Social 250.000,00 76.350,00
Reserva Legal 9.450,00 3.000,00
Dividendos Adicionais Propostos 106.740,00 5.850,00

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que:


a) o Ativo Circulante Consolidado é de R$ 539.520,00.
b) o Ativo Não Circulante Consolidado é de R$ 446.160,00.
c) o Passivo Circulante Consolidado é de R$ 426.490,00.
d) o Patrimônio Líquido Consolidado é de R$ 383.230,00.

Letra d.
Esta é uma questão sobre a técnica de consolidação de balanços, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 36.
Para resolução, é necessário considerar as duas entidades como apenas um patrimônio. Para
isso, deve-se somar os saldos e expurgar os valores decorrentes de transações internas ao
grupo econômico.
Com essas providências, podemos apurar o patrimônio consolidado, conforme vemos a se-
guir.

Cia. A (R$ ) Cia. B (R$ ) Ajustes Consolidado


ATIVO 770.700,00 214.980,00 885.520,00
Ativo Circulante 416.410,00 123.110,00 507.520,00
Disponibilidades 41.240,00 13.310,00 54.550,00
Duplicatas a Receber 139.280,00 44.720,00 184.000,00
Impostos a Recuperar 1.170,00 0 1.170,00

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Dividendos a Receber de Investimen-


32.000,00 0 -32.000,00 0,00
tos MEP
Estoque de Mercadorias 202.720,00 65.080,00 267.800,00

Ativo Não Circulante 354.290,00 91.870,00 378.000,00


Realizável a Longo Prazo 40.800,00 13.100,00 53.900,00
Duplicatas a Receber – Longo Prazo 40.800,00 13.100,00 53.900,00

Investimentos 68.160,00 0 0,00


Participação em Controlada 68.160,00 0 -68.160,00 0,00

Ativo Imobilizado 245.330,00 78.770,00 324.100,00


Imóveis 290.380,00 93.220,00 383.600,00
(-) Depreciação Acumulada -45.050,00 -14.450,00 -59.500,00

PASSIVO 770.700,00 214.980,00 502.290,00


Passivo Circulante 322.910,00 103.580,00 394.490,00
Fornecedores 145.180,00 46.610,00 191.790,00
Salários a Pagar 47.100,00 15.120,00 62.220,00
Contas a Pagar 5.780,00 1.850,00 7.630,00
Dividendos a Pagar 124.850,00 40.000,00 -32.000,00 132.850,00

Passivo Não Circulante 81.600,00 26.200,00 107.800,00


Financiamentos – Longo Prazo 81.600,00 26.200,00 107.800,00

Patrimônio Líquido 366.190,00 85.200,00 383.230,00


Capital Social 250.000,00 76.350,00 -68.160,00 258.190,00
Reserva Legal 9.450,00 3.000,00 12.450,00
Dividendos Adicionais Propostos 106.740,00 5.850,00 112.590,00

Pelo exposto, verifica-se um Patrimônio Líquido consolidado de R$ 383.230,00, conforme al-


ternativa de letra d.

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Questão 134 (CFC/2015) Em 30.11.2014, a Sociedade Empresária 1 vendeu, por R$ 100.000,00,


mercadorias para sua controlada, a Sociedade Empresária 2.
O custo das mercadorias vendidas nessa transação foi de R$ 60.000,00.
Em 31.12.2014, a  Sociedade Empresária 2 mantinha 100% das mercadorias adquiridas em
Estoque de Mercadorias.
A Sociedade Empresária 1 detém 75% do Capital da Sociedade Empresária 2.
Nos balanços individuais, as empresas apresentaram, em 31.12.2014, os seguintes saldos de
Estoque de Mercadorias:

Sociedade Empresária 1: 270.000,00


Sociedade Empresária 2: 100.000,00

Considerando-se os dados informados e desconsiderando-se a incidência de tributos, no Ba-


lanço Patrimonial Consolidado, o saldo da conta de Estoque de Mercadorias será de:
a) R$ 310.000,00.
b) R$ 330.000,00.
c) R$ 340.000,00.
d) R$ 370.000,00.

Letra b.
Esta é uma questão sobre consolidação de demonstrações contábeis, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
A técnica de consolidação consiste em considerar as duas entidades como apenas um patri-
mônio. Para isso, devem-se somar os saldos e expurgar os valores decorrentes de transações
internas ao grupo econômico.
Para resolução, é necessário lembrar o que segue.
(1) Originalmente, as mercadorias foram adquiridas pelo grupo (em específico pela Sociedade
Empresária 1) por R$ 60.000,00.

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(2) Somente depois, a Sociedade Empresária 1 vendeu o estoque para a Sociedade Empresá-
ria 2 por R$ 100.000,00.
(3) Portanto, o lucro de R$ 40.000,00 é decorrente de transação interna ao grupo e, assim,
deve ser expurgado.
A memória de Cálculo a seguir ilustra a apuração do saldo consolidado ajustado de estoque
de mercadorias:

Apuração do Lucro não Realizado


( ) Valor da Venda 100.000,00
(-) Custo da mercadoria -60.000,00
(=) Lucro não Realizado 40.000,00

Apuração do Saldo Ajustado do Estoque


( ) Sociedade Empresária 1: 270.000,00
Sociedade Empresária 2: 100.000,00
(=) Saldo Consolidado de Estoque 370.000,00
(-) Lucro não Realizado -40.000,00
(=) Saldo Ajustado 330.000,00

Repare que o saldo consolidado, ajustado, de estoque de mercadorias foi calculado em R$


330.000,00 – conforme alternativa de letra b.

Questão 135 (CFC/2019) Atente-se às informações seguintes:


• A Companhia A controla 100% das Companhias B e D.
• A Companhia A tem participação acionária na Companhia C, mas sem exercer qualquer
tipo de controle (individual ou em conjunto) ou influência significativa. A Companhia A
mantém essa participação com o objetivo de receber dividendos e a venda futura das
ações com valorização.
• A Companhia A está obrigada a apresentar demonstrações consolidadas em conformi-
dade com a NBC TG 36 (R3).
Com base nas informações apresentadas e no que dispõe a Norma Brasileira de Contabilida-
de NBC TG 36 (R3j J Demonstrações Consolidadas, é correto afirmar que as demonstrações
consolidadas apresentadas pela Companhia A:

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a) Evidenciarão a posição financeira e os resultados das operações das Companhias A, B, C e


D como se fossem uma única entidade.
b) Combinarão itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e
fluxos de caixa com os de suas investidas B e D.
c) Eliminarão integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos
de caixa intragrupo relacionados a transações entre as Companhias A, B, C e D.
d) No que tange a transações similares e outros eventos em circunstâncias similares, serão
elaboradas utilizando políticas contábeis uniformes àquelas utilizadas pelas Companhias B,
C e D.

Letra b.
Esta é uma questão sobre a apresentação de demonstrações consolidadas, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC 36.
Repare que a Companhia A controla 100% das Companhias B e D. Portanto, devem ser apre-
sentadas as demonstrações consolidadas e A, B e D, conforme parágrafos 4 e 6 do pronun-
ciamento:

4. A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. Este Pronun-
ciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções:
6. O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis
decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por
meio de seu poder sobre a investida.

Por outro lado, a companhia C não é controlada nem coligada e, consequentemente seus re-
cursos, obrigações, resultados e fluxos de caixa, não necessitam constar das demonstrações
consolidadas.
Em vista do exposto, conclui-se que as demonstrações consolidadas de A combinarão itens
similares de ativo passivos e PL, receitas, despesas e fluxos de caixa com o das investidas B
e D, conforme opção b do enunciado.

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c) NBC TG 26 – Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial
Conceito: apresentação da situação patrimonial em um dado momento (final do período)

(a) o Ativo – recursos controlados pela entidade, dos quais se esperam benefícios futuros
• o Ativo Circulante, que representa os recursos de curto prazo;
• o Ativo não Circulante, que representa os demais recursos.
− Realizável a Longo Prazo: direitos sobre recursos realizáveis no longo prazo
o Investimentos: participações societárias e direitos sobre recursos de longo prazo
não utilizados na atividade fim da entidade;
o Imobilizado: direitos sobre recursos de longo prazo, corpóreos e que são utilizados
na atividade fim da entidade;
o Intangível: direitos sobre recursos de longo prazo, incorpóreos e que são utilizados
na atividade fim da entidade.

(b) o Passivo representa as exigibilidades e obrigações da entidade


• o Passivo Circulante, que representa obrigações exigíveis no curto prazo; e
• o Passivo não Circulante, que representa as demais obrigações.

(c) o Patrimônio Líquido representa a diferença entre o Ativo e o Passivo.

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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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• Capital Social: contribuição dos proprietários para formação do patrimônio da entida-


de.
• Reservas de Capital: contribuições de terceiros interessados no resultado da entidade.
− ágio na emissão de ações;
− alienação de partes beneficiárias, bônus de subscrição (stock option), ações em
tesouraria;
− correção monetária do capital (CM).
• Ajustes de Avaliação Patrimonial: aumentos ou reduções – temporários – do Patri-
mônio, decorrentes de alteração de critério de avaliação de elementos do ativo ou do
passivo
• Reservas de Lucro: parcelas retidas dos lucros da entidade, por motivos específicos
− Legal:
o 5% do lucro, limitada a 20% do capital social realizado
o facultativa se maior que 30% do capital, deduzido de reservas de capital (exceto CM)
− para Contingências
− de Lucros a Realizar:
o pode ser constituída quando o lucro realizado é inferior ao dividendo mínimo obri-
gatório
o realizada quando o lucro é realizado
− Estatutárias
− para Planos de Investimento (retenção de lucros)
− especial para dividendos não distribuídos
− de incentivos fiscais (constituída pela destinação dos valores de doações e sub-
venções)
− Prêmios na Emissão de Debêntures
− Dividendos propostos e ainda não aprovados pela AGO
• Ações em Tesouraria: valor do capital readquirido pela entidade, reduzindo seu patri-
mônio e seu quadro acionário
• Prejuízos Acumulados: redução do patrimônio líquido decorrente das perdas sofridas
pela entidade, no desempenho de suas atividades.

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Demonstração do Resultado do Período


• conceito: variações do PL no período, em função da atividade

Demonstração do Resultado Abrangente do Período


• Conceito: agrega informação de variações do PL no período, em função de mensuração
− considera o Lucro Líquido do Período, que é a última linha da Demonstração do
Resultado
− agrega outros resultados abrangentes, chegando ao resultado abrangente do perí-
odo
o variações em reserva de reavaliação
o ganhos e perdas derivados de conversão por mudanças na taxa de câmbio (CPC 02)
o ganhos e perdas em ativos financeiros avaliados a valor justo por meio de outros
resultados abrangentes
o ganhos e perdas atuariais em planos de pensão de benefício definido

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Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados


• Conceito: apresentação destinação do lucro (e sua integração ao patrimônio)
− obrigatória pela Lei das S/A, podendo ser dispensada se incluída na DMPL
− não obrigatória pelo Pronunciamento CPC 26 (que exige a DMPL)

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido


• Conceito: agrega informação de mutações do PL no período, por operações com pro-
prietários
− contribuições dos proprietários
− distribuições aos proprietários

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Demonstração dos Fluxos de Caixa


• Conceito: apresentação das atividades que geraram ou consumiram caixa/equivalente
de caixa
− atividades operacionais (do dia a dia – relacionadas com a DRE)

(a) o método direto, que parte de cada despesa ou receita em específico; e


(b) o método indireto, que considera o resultado líquido da entidade com um todo.
− atividades de investimento (relativas a ativos de longo prazo)
− atividades de financiamento (captação/devolução de recursos – próprios ou de ter-
ceiros)

Classificações Especiais de Itens nas atividades


• juros e dividendos/JCP recebidos
− para instituições financeiras: atividade operacional
− para as demais entidades: atividade operacional (sugerido) ou atividade de inves-
timento
o juros pagos
− para instituições financeiras: atividade operacional
− para as demais entidades: atividade operacional (sugerido) ou atividade de finan-
ciamento
o dividendos/JCP pagos: atividade de financiamento (sugerido) ou atividade opera-
cional

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Equivalente de caixa: investimento conversível imediatamente em caixa c/ perda despre-


zível
• aplicações para resgate em até 90 dias

Fórmula Básica da DFC

Demonstração do Valor Adicionado


• Conceito: apresentação função da entidade no contexto econômico e social
− criar riqueza
o receita de venda (-) custo adquirido de terceiros
− distribuir a riqueza entre aqueles que contribuíram para sua criação
o empregados, financiadores, governo e proprietários
− conceito semelhante ao do PIB (econômico), com uma diferença
− o PIB é calculado por produção e DVA, por receita auferida (regime de competência)

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Estrutura da DVA

 Obs.: 1. valores de receita e de insumos adquiridos de terceiros devem ser considerados


brutos:
 1.1 se não estiverem disponíveis no enunciado, podem ser considerados os valores
da DRE.

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Questão 136 (CFC/2016) Em relação ao conteúdo obrigatório das Notas Explicativas, confor-
me estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, é CORRETO afirmar que:
a) a divulgação em nota explicativa é suficiente para a correção de erro material com efeito
claramente definido, ocorrido na mensuração de um ativo no exercício anterior.
b) as notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática e devem apresentar o
conteúdo do parecer de auditores independentes.
c) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas
a relação das mercadorias negociadas pela empresa.
d) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas
as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques.

Letra d.
Esta é uma questão sobre o conteúdo das Notas Explicativas que, de acordo com o Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 26, compõem o conjunto das Demonstrações Contábeis Obrigatórias.
De uma maneira resumida, e  em contraste com o referido pronunciamento, a  Lei das S/A
apresenta as Notas Explicativas como documentos que complementam a informação das
Demonstrações Contábeis:
• na forma de textos, quadros analíticos ou demonstrações adicionais;
• que têm a característica de serem necessárias à avaliação da situação e da evolução
do patrimônio da entidade.
Com base nesses conceitos, analisaremos – a seguir – cada uma das alternativas do enun-
ciado.
a) Errada. Uma simples explicação não corrige um erro. A correção do erro demanda apresen-
tação retrospectiva da informação e o ajuste da demonstração mais antiga, com sua apre-
sentação como se o erro nunca tivesse ocorrido.

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b) Errada. Notas explicativas e parecer dos Auditores Independentes são documentos que não
se confundem. As notas são destinadas a esclarecer o conteúdo das demonstrações. O pa-
recer, por sua vez, é destinado a atestar a fidedignidade da informação das demonstrações.
c) Errada. O contexto da atividade da entidade é apresentado no Relatório da Administração.
d) Certa. A informação sobre as políticas contábeis utilizadas é fundamental para o entendi-
mento das Demonstrações Contábeis.
Pelo exposto, verifica-se correta a opção d do enunciado.

Questão 137 (CFC/2016) Com relação à Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
– DLPA, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e assinale a opção COR-
RETA.
I – A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL poderá ser incluída na
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA, a qual é mais abrangente
que a anterior.
II – Quando a Entidade evidenciar o resultado e sua destinação nas Notas Explicativas,
está desobrigada de publicar a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
– DLPA.
III – A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA discriminará, entre ou-
tros, o saldo do início do período, as reversões de reservas de lucro e o lucro líquido do
exercício.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.

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Letra a.
Esta é uma questão sobre a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, obrigatória
de acordo com o art. 176 da Lei das S/A e com estrutura prevista no art. 186 da Lei:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mer-
cantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
[...]
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
[...]
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo
inicial;
II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e
o saldo ao fim do período.
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos
da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício ante-
rior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo
por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio
líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

Com base nos dispositivos, analisaremos cada afirmativa do enunciado.


I – Errado. A DLPA é que pode ser incluída na DMPL.
II – Errado. A DLPA é obrigatória, ficando dispensada somente se estiver inclusa na DMPL.
III – Certo. Conforme estrutura da demonstração.
Pelo exposto, verifica-se que as afirmativas são F, F, V, conforme alternativa de letra a.

Questão 138 (CFC/2016) De acordo com o que estabelece a NBC TG 26 (R3) – Apresentação
das Demonstrações Contábeis, julgue as afirmações a seguir sobre Notas Explicativas como
Verdadeiras (V) ou Falsas (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

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I – Notas Explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas de-


monstrações contábeis. As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou se-
gregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca
de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações
contábeis.
II – A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação
das políticas contábeis utilizadas ou por meio de Notas Explicativas ou qualquer outra
divulgação explicativa.
III – A entidade cujas Demonstrações Contábeis estão, na maior parte dos requisitos, em
conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos do Conselho
Federal de Contabilidade deve declarar de forma explícita e sem reservas essa confor-
midade nas Notas Explicativas. Entende-se como atendida a maior parte dos requisi-
tos quando setenta e cinco por cento das rubricas do Balanço Patrimonial e Demons-
tração do Resultado do Exercício estão de acordo com as normas, interpretações e
comunicados técnicos do Conselho Federal de Contabilidade.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.

Letra d.
Esta é uma questão sobre o conteúdo básico das demonstrações contábeis obrigatórias, em
específico das notas explicativas. Para resolução analisaremos cada uma das três afirmati-
vas do enunciado, em separado.
I – Certo. Conforme parágrafo 7º:

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7. Os termos abaixo são utilizados neste Pronunciamento com os seguintes significados:


[...]
Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações
contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de
itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos
critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

II – Certo. Conforme parágrafo 18:

18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das po-
líticas contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação expli-
cativa.

III – Errado. Essa declaração somente é aplicável ao caso em que as demonstrações estão
totalmente em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC,
conforme parágrafo 16:

16. A entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com os Pronunciamentos


Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC deve declarar de forma explícita e sem reservas
essa conformidade nas notas explicativas. A entidade não deve afirmar que suas demonstrações
contábeis estão de acordo com esses Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações a
menos que cumpra todos os seus requisitos.

Pelo exposto, verifica-se que as duas primeiras afirmativas são verdadeiras e a terceira é fal-
sa, conforme alternativa de letra d.

Questão 139 (CFC/2015) A NBC TG 26 (R2) – Apresentação das Demonstrações Contábeis


estabelece que as notas explicativas devem apresentar informação acerca das políticas con-
tábeis específicas utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis.
Acerca desse assunto, assinale a opção que apresenta o exemplo de divulgação de política
contábil aplicada aos estoques que contemple apenas os requisitos de divulgação, de acordo
com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
a) Os estoques foram adquiridos e incorporados ao ativo da companhia a partir de um pro-
cesso de compra, devidamente atestado pela área de controle interno da companhia. Periodi-
camente é avaliada a existência de itens a serem colocados em liquidação. O preço de venda
é determinado a partir da identificação das despesas variáveis e fixas.

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b) Os estoques foram mensurados pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido,
o que for menor. Para efeito de determinação do custo, a empresa adotou a média ponderada.
Periodicamente, é avaliada a existência de perdas na realização dos estoques por quebras,
danos, prazo de validade ou outros fatores.
c) Os estoques são contabilizados diariamente, de acordo com as entradas no local de desti-
nação para venda. As notas fiscais equivalentes a cada estocagem são contabilizadas, verifi-
cando-se a existência de tributos recuperáveis, fretes ou outros custos adicionais. Em média,
as mercadorias são adquiridas para pagamento em 40 dias e são negociadas em um prazo
médio de 20 dias.
d) Os estoques são demonstrados pelo custo de aquisição líquido das perdas por realização
identificadas, quando o valor do custo de aquisição for superior ao valor justo dos itens es-
tocados. As perdas estimadas são calculadas e reconhecidas pelo Regime de Competência.
A baixa do estoque é calculada por um dos métodos de valoração permitidos pelas Normas
Brasileiras de Contabilidade.

Letra b.
Esta é uma questão sobre Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis, em específico so-
bre Notas Explicativas relativas a políticas contábeis aplicadas aos estoques, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC 26.
(1) de uma forma geral, no CPC 26, como política contábil, devem ser divulgadas as bases de
mensuração e outras informações que a entidade julgar relevantes.

117. A entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que compreendem:
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demons-
trações contábeis.

(2) especificamente quanto aos estoques, no CPC 16, é requerida a política de avaliação dos
estoques.

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36. As demonstrações contábeis devem divulgar: (a) as políticas contábeis adotadas na mensura-
ção dos estoques, incluindo formas e critérios de valoração utilizados;

Esclareça-se que a expressão “políticas contábeis” tem seu significado definido no Pronun-
ciamento CPC 23:

Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas


aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis.

Portanto, as políticas contábeis acerca de mensuração dos estoques, que devem ser divul-
gadas consistem nas escolhas tomadas pela entidade, em face de possibilidades permitidas
pela normatização.
Com isso, para resolução, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado, à luz
dos dispositivos vistos.
a) Errada. O ateste da área interna não está relacionado à mensuração do estoque. A deter-
minação do preço de venda não é política contábil, porém se relaciona com a inserção no
mercado.
b) Certa. Todas as informações são relativas à critérios de mensuração do estoque e estão
divulgados os métodos (média ponderada móvel) e os critérios (de verificação de perdas)
escolhidos pela entidade.
c) Errada. O prazo de pagamento é irrelevante para a mensuração do estoque. A contabili-
zação de notas fiscais verificando-se a existência de tributos recuperáveis, fretes ou outros
custos não é política contábil, porém o mero cumprimento da normatização.
d) Errada. Não foi divulgado o método de valoração utilizado, entre os permitidos pelas Nor-
mas de Contabilidade.
Pelo que foi exposto, verifica-se correta a alternativa de letra b.

Questão 140 (CFC/2014) Com relação à ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte, identifique nos itens a seguir o(s) elemento(s) que deve(m) cons-
tar, obrigatoriamente, nas Notas Explicativas relativas às Demonstrações Contábeis.
I – Declaração explícita e não reservada em conformidade com a ITG 1000.
II – Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades.

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III – Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstra-


ções contábeis.
IV – Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade.

Deve(m) constar, obrigatoriamente, nas Notas Explicativas, o(s) elemento(s) apresentado(s)


no(s) item(ns):
a) I e II, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.

Letra b.
Esta é uma questão sobre o conteúdo das notas explicativas às demonstrações contábeis de
microempresas e empresas de pequeno porte, assunto tratado pelo Pronunciamento Técni-
co CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. A título de esclarecimento,
cumpre referir que esse assunto, para as demais entidades é tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 26.
Pois bem, com base nesse Pronunciamento, analisaremos – em separado – cada um dos
itens referidos no enunciado:
I – Certo. Conforme item 3.3.

3.3 A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronuncia-
mento deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas expli-
cativas.

II – Certo. Conforme item 3.24.

3.24 A entidade deve divulgar as seguintes informações nas notas explicativas:


[...]
(b) descrição da natureza das operações da entidade e de suas principais atividades.

III – Certo. Conforme item 8.2.

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8.2 As notas explicativas devem:


(a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das
práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;

IV – Certo. Conforme item 3.17.

3.17 O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes
demonstrações:
[...]
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.

Pelo que se encontra anteriormente exposto, verificam-se corretas todas as afirmativas, con-
forme consta da alternativa de letra b.

Questão 141 (CFC/2014) De acordo com a NBC TG 26 (R1) – Apresentação das Demonstra-
ções Contábeis, assinale a opção INCORRETA.
a) A menos que a reclassificação seja impraticável, quando a apresentação ou a classificação
de itens nas demonstrações contábeis forem modificadas, os montantes apresentados para
fins comparativos devem ser reclassificados.
b) A moeda de apresentação e o nível de arredondamento utilizado na apresentação dos va-
lores nas demonstrações contábeis são exemplos de informações requeridas pela NBC TG
26 (R1).
c) As Notas Explicativas são documentos auxiliares e não integram o conjunto completo das
demonstrações contábeis.
d) Um passivo mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado é classificado
como circulante.

Letra c.
Esta é uma questão sobre critérios de apresentação das demonstrações contábeis, assunto
tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26. Para sua resolução, analisaremos – em se-
parado – cada uma das alternativas do enunciado, à luz desse pronunciamento.

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a) Certa.

41. Quando a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações contábeis forem mo-
dificadas, os montantes apresentados para fins comparativos devem ser reclassificados, a menos
que a reclassificação seja impraticável.

b) Certa.

51. [...], as seguintes informações devem ser divulgadas de forma destacada e repetidas quando
necessário para a devida compreensão da informação apresentada:
[...]
(d) a moeda de apresentação, tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; e
(e) o nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis.

c) Errada.

10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:


[...]
(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas;

d) Certa.

69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes cri-
térios:
[...]
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

Pelo exposto, verificamos que a única alternativa incorreta é a de letra c.

Questão 142 (CFC/2013) Relacione o tipo de Prática Contábil, adotado por uma determinada
Sociedade Anônima, descrito na primeira coluna, com a respectiva nota apresentada no con-
junto das Notas Explicativas, na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

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(1) Práticas contábeis em ( ) São registrados pelos valores originais de captação, atualiza-
relação ao Imobilizado dos monetariamente pelos indexadores pactuados contratual-
mente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a
data dos balanços.
(2) Práticas contábeis em ( ) Caso existam evidências claras de que os ativos estão registra-
relação aos Investi- dos por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá ime-
mentos diatamente reconhecer a desvalorização, por meio da consti-
tuição de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver
indicação que uma perda foi sofrida, a  companhia realiza o
teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a  fim
de determinar se estes ativos sofreram perdas por “impair-
ment” em observância à NBC TG 01 – Redução ao Valor Recu-
perável do Ativo.
(3) Práticas contábeis em ( ) Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência
relação aos Emprésti- patrimonial.
mos e Financiamentos

A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3.
b) 2, 1, 3.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.

Letra d.
Essa questão versa sobre as notas explicativas e em específico quanto às práticas contábeis
a serem divulgadas em nota. Sobre o tema, a Lei das S/A é enfática em seu art. 176, § 5º:

Art. 176. [...]
§ 5º As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das prá-
ticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;

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No enunciado, são referidas práticas contábeis em relação ao imobilizado, aos investimentos


e aos empréstimos e financiamentos.
I – Imobilizado
Quanto ao imobilizado, o próprio art. 183 da Lei das S/A determina que seja realizada periodi-
camente a revisão de seu valor, para registro das perdas por ajuste ao valor realizável.

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:


[...]
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores regis-
trados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estima-
da e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

No mesmo sentido, o Pronunciamento Técnico CPC n. 1 determina essa revisão anualmente


em seu parágrafo 9º:

9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ati-
vo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.

Portanto, quanto ao imobilizado, está correto afirmar que a prática contábil seja a de que “
Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável
no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da cons-
tituição de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi
sofrida, a companhia realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim
de determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment” em observância à NBC TG
01 – Redução ao Valor Recuperável do Ativo.”
II – Investimentos
Quanto aos investimentos, a prática contábil determinada pela Lei das S/A é a de sua avalia-
ção pelo valor original e, para investimentos em controladas ou em coligadas, pelo método de
equivalência patrimonial. Nesse sentido, cabe referir os arts. 183 e 248 da Lei das S/A:

Art. 183. [...]

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III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o dis-


posto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis
na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não
será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bo-
nificadas;
IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às per-
das prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mer-
cado, quando este for inferior;
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas
e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum
serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
[...]

Portanto, está correto afirmar que a prática contábil seja a de os investimentos “Nas contro-
ladas, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.”.
III – Empréstimos e Financiamentos
Quanto aos Empréstimos e Financiamentos, o art. 184 da Lei das S/A determina que eles se-
jam avaliados pelo valor original, atualizado conforme índices contratuais:

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes crité-
rios:
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda
a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do
balanço;
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em
moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;

Portanto, é correto afirmar que os empréstimos e financiamentos “São registrados pelos va-
lores originais de captação, atualizados monetariamente pelos indexadores pactuados con-
tratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a data dos balanços.”.
Pois bem, com base no que foi colocado anteriormente, é possível correlacionar as duas co-
lunas apresentadas no enunciado da questão, conforme a seguir:

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(1) Práticas contábeis em (3) São registrados pelos valores originais de


relação ao Imobilizado captação, atualizados monetariamente pelos
indexadores pactuados contratualmente com
os credores, acrescidos de juros apropriados
até a data dos balanços.

(2) Práticas contábeis em (1) Caso existam evidências claras de que os


relação aos Investimentos ativos estão registrados por valor não recu-
perável no futuro, a entidade deverá imediata-
mente reconhecer a desvalorização, por meio
da constituição de provisão para perdas. Anu-
almente ou quando houver indicação que uma
perda foi sofrida, a companhia realiza o teste
de recuperabilidade dos saldos contábeis
desses, a  fim de determinar se estes ativos
sofreram perdas por “impairment” em obser-
vância à NBC TG 01 – Redução ao Valor Recu-
perável do Ativo.

(3) Práticas contá- (2) Nas controladas, são avaliados


beis em relação aos pelo método da equivalência patrimo-
Empréstimos e Finan- nial.
ciamentos
Portanto, a sequência correta é 3.1.2, conforme consta da alternativa de letra d.

Questão 143 (CFC/2013) Analise o texto a seguir e assinale a opção CORRETA:


“Contêm informações além daquelas apresentadas no Balanço Patrimonial, na Demonstra-
ção do Resultado Abrangente, na Demonstração do Resultado, nas Demonstrações dos Lu-
cros ou Prejuízos Acumulados e do Valor Adicionado (se apresentadas), na Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido e na Demonstração dos Fluxos de Caixa. Oferecem des-
crições narrativas ou composição de valores apresentados e informações sobre itens que não
se qualificam para o reconhecimento dessas demonstrações.”.
O texto descreve o conteúdo:
a) da Conciliação Bancária.

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b) das Notas Explicativas.


c) do Balancete de Verificação.
d) do Plano de Contas.

Letra b.
Trata-se de uma questão teórica sobre o conceito de NOTAS EXPLICATIVA, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26.
O parágrafo 7º do pronunciamento define as notas explicativas da seguinte forma:

7. Os termos abaixo são utilizados neste Pronunciamento com os seguintes significados:


[...]
Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações
contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de
itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos
critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

Com base na definição vista, podemos facilmente concluir que o texto apresentado no enun-
ciado se refere às notas explicativas.
A seguir, apenas por motivos didáticos, aproveitaremos para definir cada um dos demais ter-
mos propostos no enunciado.
(1) Conciliação Bancária

Consiste na comparação entre a escrituração contábil da conta BANCOS CONTA MOVIMENTO e o


extrato da conta corrente mantido pela entidade junto a banco comercial, com a respectiva atuali-
zação da escrituração da conta.

(2) Balancete de Verificação

Consiste na relação de todas as contas (patrimoniais e de resultado da entidade) seguida do res-


pectivo saldo, em um determinado momento no tempo.

(3) Plano de Contas

Consiste na relação de todas as contas (patrimoniais e de resultado da entidade) seguida de uma


descrição acerca de sua natureza, classificação e funcionamento.

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Pelo exposto, verifica-se que o texto apresentado descreve o conteúdo das Notas Explicati-
vas, conforme alternativa b.

Questão 144 (CFC/2013) Em relação a inclusão nas Notas Explicativas às Demonstrações


Contábeis, aponte os itens a seguir, de acordo com a ITG 1000 – Modelo Contábil para Mi-
croempresa e Empresa de Pequeno Porte, que devem, obrigatoriamente, constar nas Notas
Explicativas e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I – Declaração explícita e não reservada em conformidade com a ITG 1000.
II – Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades.
III – Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstra-
ções contábeis.
IV – Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade.

Esta(ão) certo(s) o(s) item(ns):


a) I e II, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.

Letra b.
Trata-se de uma questão teórica sobre elementos que devem constar obrigatoriamente nas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis de Microempresa e Empresa de Pequeno
Porte.
Para resolução, deve ser conhecido o Pronunciamento CPC PME – Contabilidade para Peque-
nas e Médias Empresas. À luz desse pronunciamento, analisaremos em separado cada uma
das quatro afirmativas do enunciado.
I – Certo, conforme parágrafo n. 3.3:

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3.3 A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronuncia-
mento deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas expli-
cativas. As demonstrações contábeis não devem ser descritas como em conformidade com este
Pronunciamento a não ser que estejam em conformidade com todos os requerimentos deste Pro-
nunciamento.

II – Certo, conforme parágrafo n. 3.24:

3.24 A entidade deve divulgar as seguintes informações nas notas explicativas:


[...]
(b) descrição da natureza das operações da entidade e de suas principais atividades.

III – Certo, conforme parágrafo n. 8.2:

8.2 As notas explicativas devem:


(a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das
práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;.

IV – Certo, conforme parágrafo n. 3.17:

3.17 O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes
demonstrações:
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.

Portanto, todas as afirmativas estão corretas, conforme consta da alternativa de letra b, que
é o gabarito da questão.

Questão 145 (CFC/2012)Em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a
NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, é INCORRETO afirmar que o con-
junto das Notas Explicativas apresenta:
a) a divulgação da análise dos resultados e da posição financeira da sociedade e o parecer
da diretoria.
b) a divulgação de informações requerida pelas normas, interpretações e comunicados técni-
cos que não tenha sido evidenciada nas demonstrações contábeis.
c) as informações adicionais que não tenham sido evidenciadas nas demonstrações contá-
beis, mas que sejam relevantes para sua compreensão.
d) as informações sobre a base para elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
específicas utilizadas.

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Letra a.
Trata-se de questão sobre a apresentação de demonstrações contábeis e, especificamente
sobre notas explicativas, referidas no Pronunciamento Técnico CPC n. 26, nos seguintes ter-
mos do disposto nos §§ 112 e seguintes. À luz dessas regras, analisaremos cada assertiva
do enunciado em separado:
a) Errada. As demonstrações e notas explicativas são destinadas à análise por parte do usu-
ário.
b) Certa, conforme parágrafo 112 (b):

112. As notas explicativas devem:


[...]
(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações
do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

c) Certa, conforme parágrafo 112 (c):

112. As notas explicativas devem:


[...]
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,
mas que seja relevante para sua compreensão.

d) Certa, conforme parágrafo 112 (a):

112. As notas explicativas devem:


(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das
políticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 117 a 124;

Questão 146 (CFC/2012) Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, no tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens a seguir e
assinale a opção CORRETA.
I – Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na de-
monstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma aná-
lise dos outros resultados abrangentes por item.

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II – O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajus-


tes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria,
os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais
contas exigidas pelas normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
III – A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou
nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos
proprietários durante o período e o respectivo montante por ação.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):


a) I e II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

Letra c.
A presente questão versa sobre critérios de apresentação de elementos nas demonstrações
contábeis, assunto tratado tanto pela Lei das S/A quanto pelo Pronunciamento Técnico n. 26,
Apresentação das Demonstrações Contábeis. Para resolução, à luz do que consta nas referi-
das normas, analisaremos – em separado – cada afirmativa apresentada no enunciado.
I – Certo.

106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstra-
ção das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resul-
tados abrangentes por item (ver item 106 (d)(ii)).

II – Certo.

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que re-
gistrem, e  agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
[...]
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

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[...]
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patri-
monial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

III – Certo.

107. A  entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas
notas explicativas, o  montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários
durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

Questão 147 (CFC/2012) Uma sociedade apresentou o seguinte Balanço Patrimonial e De-
monstração do Resultado, entre outras demonstrações contábeis a serem complementadas
por Notas Explicativas.

2011 2010
Ativo.
Circulante.
Caixa e Equivalente de Caixa R$ 10.000,00 R$ 8.000,00
Contas a Receber R$ 18.000,00 R$ 16.000,00
Estoque R$ 18.000,00 R$ 14.000,00
Despesas Antecipadas R$ 1.000,00 R$ 2.000,00
Não Circulante.
Imobilizado R$ 13.000,00 R$ 10.000,00
Total do Ativo R$ 60.000,00 R$ 50.000,00
Passivo Circulante.
Fornecedores R$ 22.000,00 R$ 11.000,00
Não Circulante.
Empréstimo a Longo Prazo R$ 5.000,00 R$ 12.000,00
Patrimônio Líquido.
Capital R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
Reservas R$ 6.000,00 R$ 6.000,00
Lucros Acumulados R$ 7.000,00 R$ 1.000,00
Total do Passivo e Patrimônio Líquido R$ 60.000,00 R$ 50.000,00

Em relação às necessidades de informações a serem apresentadas com o objetivo de auxiliar


os usuários a compreender as Demonstrações Contábeis, julgue os itens a seguir de acordo

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com as Normas Brasileiras de Contabilidade em relação ao conteúdo das Notas Explicativas,


a serem apresentadas pela empresa e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I – A empresa deverá apresentar um resumo das políticas contábeis significativas aplicadas
na elaboração das demonstrações contábeis.
II – A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente
de caixa, identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e fi-
nanciamentos e, também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações
contábeis.
III  – A  empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a  base de
mensuração dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada
item, a realização de testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.
IV – A empresa deverá apresentar os objetivos e as políticas de gestão do risco financeiro da
entidade aplicável a seus instrumentos financeiros.
Estão CORRETOS apenas os itens:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.

Letra b.
A presente questão versa sobre o conteúdo de Notas Explicativas às Demonstrações Contá-
beis, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico n. 26, Apresentação das Demonstrações
Contábeis. Para resolução, à luz do que consta na referida norma, analisaremos – em sepa-
rado – cada afirmativa apresentada no enunciado.
I – Certo.

114. As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxi-
liar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações
contábeis de outras entidades:

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[...]
(b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117);

II – Errado. Esse tipo de informação não é tratado em nota explicativa, mas na demonstração
dos fluxos de caixa.
III – Errado. Essas bases de mensuração não se restringem ao estoque e ao imobilizado.

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:


(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e

IV – Certo.

114. As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxi-
liar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações
contábeis de outras entidades:
[...]
(d) outras divulgações, incluindo:
[...]
(ii) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro
da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação).

Questão 148 (CFC/2012) Com relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a
NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, julgue os itens a seguir e assinale
a opção CORRETA.
I – Notas Explicativas contêm informações adicionais em relação à apresentada nas de-
monstrações contábeis.
II – As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de
itens divulgados nas demonstrações contábeis e informação acerca de itens que não
se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.
III – O conjunto completo de demonstrações contábeis não inclui as Notas Explicativas.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):


a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.

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Letra b.
Trata-se de questão sobre demonstrações contábeis e, em específico, sobre a natureza das
notas explicativas. Para sua resolução, analisaremos cada assertiva do enunciado à luz do
Pronunciamento Técnico CPC n. 26, que trata das demonstrações contábeis:
I – Certo, conforme parágrafo 112:

112. As notas explicativas devem:


(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das
políticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 117 a 124;
(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações
do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,
mas que seja relevante para sua compreensão.

II – Certo, conforme definições (parágrafo 7):

Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações


contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de
itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos
critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

III – Errado, conforme parágrafo 10:

10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:


(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b1) demonstração do resultado do período;
(b2) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas;

Questão 149 (CFC/2012) Em relação às Notas Explicativas e às Demonstrações Contábeis,


assinale a opção INCORRETA.

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a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das es-
timativas à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material
nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo.
b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de men-
suração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis
utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas
que seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.
d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políti-
cas contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

A presente questão versa sobre o conteúdo das demonstrações contábeis e das notas expli-
cativas. Esse assunto é tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26 – Apresentação das
Demonstrações contábeis. Com base nesse pronunciamento, analisaremos cada assertiva do
enunciado.
a) Certa.

125. A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informação acerca dos pressupostos relati-
vos ao futuro e outras fontes principais de incerteza nas estimativas ao término do período de re-
porte que possuam risco significativo de provocar ajuste material nos valores contábeis de ativos
e passivos ao longo do próximo exercício social. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas
explicativas devem incluir detalhes elucidativos acerca:
(a) da sua natureza; e
(b) do seu valor contábil ao término do período de reporte.
b) Certa.

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:


(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demons-
trações contábeis.

c) Certa.

112. As notas explicativas devem:

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[...]
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,
mas que seja relevante para sua compreensão.

d) Errada. Notas explicativas não se prestam para retificar esse tipo de equívoco.

18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das po-
líticas contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação expli-
cativa.

Questão 150 (CFC/2011) A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um


determinado período é evidenciada na seguinte demonstração contábil:
a) Balanço Patrimonial
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
c) Demonstração dos Fluxos de Caixa
d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Letra c.
A resolução da questão demanda o conhecimento da estrutura das demonstrações contá-
beis. No enunciado são referidos o Balanço Patrimonial, a Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados.
Para análise do caso, é  importante conhecer, também, a  natureza das reservas de lucro –
contas do Patrimônio Líquido. Trata-se de valores de lucros já auferidos pela entidade e man-
tidos no patrimônio, temporariamente, por um motivo específico. Exemplificando, a Reserva
Legal corresponde a um percentual do lucro, mantido no patrimônio para proteção do capital,
ao  passo que as reservas estatutárias são parcelas do lucro mantidas no patrimônio para
atendimento a disposição do estatuto.
Na alternativa A, é referido o Balanço Patrimonial. O Balanço Patrimonial tem por objetivo a
apresentação dos recursos e obrigações, bem como a respectiva diferença em um momento.
Portanto ele não tem o condão de demonstrar a alteração da distribuição de valores entre
reservas de lucro no período. Portanto, a alternativa a está errada.

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Na alternativa b, é referida a Demonstração dos Fluxos de Caixa. A Demonstração dos Fluxos


de Caixa apresenta o montante de caixa gerado ou consumido em função de atividades ope-
racionais, de investimento ou de financiamento. Como transferência de valor entre reservas
de lucro não tem ligação com a geração ou consumo de caixa, a alternativa B está errada.
Na alternativa c, é referida a Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido. A Demons-
tração das Mutações do Patrimônio Líquido tem o objetivo de apresentar as alterações de
valor nas contas de patrimônio líquido. Como as reservas de lucro são contas classificadas
no Patrimônio Líquido, suas alterações de valor constam dessa demonstração – portanto,
a alternativa c está correta.
Na alternativa d, é referida a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. A Demons-
tração dos Lucro ou Prejuízos Acumulados revela a maneira pela qual o resultado do exercí-
cio (lucro) é destinado, basicamente por: (a) distribuição aos proprietários – distribuição de
dividendos; (b) incorporação definitiva ao patrimônio – capitalização de lucros ou (c) ma-
nutenção provisória no patrimônio – constituição de reservas de lucros. Repare que essa
demonstração apresenta o valor da constituição de reservas de lucro A PARTIR DO LUCRO
DO EXERCÍCIO, porém não revela a eventual transferência de valor entre as reservas. Assim,
a alternativa D está errada.

Questão 151 (CFC/2011) Acerca do conteúdo das Demonstrações Contábeis, julgue os itens
a seguir e assinale a opção CORRETA.
I – O  Balanço Patrimonial apresenta os elementos relacionados com a mensuração da
posição patrimonial e financeira: ativos, passivos e patrimônio líquido.
II – São considerados Caixa e Equivalente de Caixa o saldo em Caixa, Bancos e ainda to-
dos os recursos em aplicação financeira independente do prazo de resgate.
III – A Demonstração do Valor Adicionado deve proporcionar aos usuários das demonstra-
ções contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado
período e à forma como tais riquezas foram distribuídas.

Estão certos os itens:

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a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

Letra b.
A presente questão versa sobre o conteúdo das demonstrações contábeis. Para resolução da
questão, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado.
I – Certo. Conforme consta da Estrutura Conceitual.

4.2 As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e


outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes amplas de acordo com as suas
características econômicas. Essas classes amplas são denominadas de elementos das demons-
trações contábeis. Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e
financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.

II – Errado. Conforme Pronunciamento Técnico CPC n. 3 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

7. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de


curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualifi-
cado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido
de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento
normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto
prazo, por exemplo, três meses ou menos, a  contar da data da aquisição. Os  investimentos em
instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equi-
valentes de caixa, a  menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por
exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo
prazo atenda à definição de curto prazo.

III – Certo. Conforme PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 09- Demonstração do Valor Adicio-
nado

1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer critérios para elaboração e apresentação


da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), a qual representa um dos elementos componentes
do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição,
durante determinado período.

Estão certos os itens I e III, apenas.

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Questão 152 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente, as alter-
nativas a seguir são exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem
as demonstrações contábeis. Tais eventos subsequentes exigem que a entidade ajuste os
valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido pre-
viamente reconhecidos, EXCETO:
a) Descoberta de fraude ou erros que mostrem que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.
b) O declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período compreendido entre o final
do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de emissão
dessas demonstrações.
c) Determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do
custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes
do final daquele período.
d) Decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se refe-
rem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente
ao final daquele período contábil.

Letra b.
Esta é uma questão sobre o tratamento dado a eventos ocorridos em momento posterior ao
final do período de apuração (exercício) e que têm efeito no patrimônio apresentado na ope-
ração. Basicamente o tratamento é dividido em duas situações:
• caso o evento se refira ao descobrimento de um erro no registro de uma operação rea-
lizada durante o exercício, as demonstrações devem ser retificadas; e
• caso o evento se refira a um problema ocorrido efetivamente após o final do exercício,
as demonstrações não devem ser retificadas, mas uma nota deve ser emitida, infor-
mando o caso.

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Os parágrafos 9 a 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 24 apresentam o tratamento resu-


midamente referido anteriormente, nos seguintes termos:

9. A seguir são apresentados exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se re-
ferem as demonstrações contábeis que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em
suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos:
(a) decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem
as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final
daquele período contábil. A entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ante-
riormente reconhecida de acordo com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Con-
tingentes ou registrar nova provisão. A entidade não divulga meramente um passivo contingente
porque a decisão proporciona provas adicionais que seriam consideradas de acordo com o item
16 do CPC 25;
(b) obtenção de informação após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis,
indicando que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período contábil ou que o montante
da perda por desvalorização previamente reconhecido em relação àquele ativo precisa ser ajusta-
do. Por exemplo: (Alterada pela Revisão CPC 12)
(i) falência de cliente, ocorrida após o período contábil a que se referem as demonstrações contá-
beis, normalmente confirma que houve perda por redução ao valor recuperável no crédito no final
do período de relatório; e (Alterado pela Revisão CPC 12)
(ii) venda de estoque após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis pode
proporcionar evidência sobre o valor de realização líquido desses estoques ao final daquele perí-
odo;
(c) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do custo
de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do final
daquele período;
(d) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do valor
referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente às gratificações, no caso de a en-
tidade ter, ao final do período a que se referem as demonstrações, uma obrigação presente legal ou
construtiva de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data (ver
CPC 33 – Benefícios a Empregados); e
(e) descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam incor-
retas.
Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não
originam ajustes
10. A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis por
eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a
que se referem as demonstrações.
11. Um exemplo de evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis que não origina ajustes é o declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período
compreendido entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de
autorização de emissão dessas demonstrações. O declínio do valor justo não se relaciona normal-

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mente à condição dos investimentos no final do período contábil a que se referem as demonstra-
ções contábeis, mas reflete circunstâncias que surgiram no período seguinte. Portanto, a entidade
não deve ajustar os valores reconhecidos para os investimentos em suas demonstrações contá-
beis. Igualmente, a  entidade não deve atualizar os valores divulgados para os investimentos na
data do balanço, embora possa necessitar dar divulgação adicional conforme o item 21.

Com base nesses conceitos, podemos resolver a questão, analisando – em separado – cada
assertiva do enunciado.
a) Refere-se a fato ocorrido durante o exercício e, portanto, demanda retificação das demons-
trações.
b) Refere-se a fato ocorrido posteriormente ao final do exercício e, portanto, não demanda
retificação das demonstrações.
c) Refere-se a fato ocorrido durante o exercício e, portanto, demanda retificação das demons-
trações.
d) Refere-se a fato ocorrido durante o exercício e, portanto, demanda retificação das demons-
trações.
Pelo exposto, a  única situação que não demanda retificação das demonstrações é aquela
apontada na opção b do enunciado.

Questão 153 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento, um
segmento operacional é um componente de entidade:
I – Para o qual haja informação financeira individualizada disponível.
II – Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em des-
pesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros com-
ponentes da mesma entidade).
III – Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das
operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados
ao segmento e para a avaliação do seu desempenho.

Completam corretamente as informações do enunciado o disposto em


a) I, II e III.
b) I e II, apenas.

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c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Letra a.
Esta é uma questão sobre a definição de seguimento operacional, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 22.
De acordo com o parágrafo 5 do pronunciamento, o seguimento é um componente da entida-
de que desenvolve uma atividade específica, com resultados próprios, gerando informações
financeiras individualizadas:

5. Um segmento operacional é um componente de entidade:


(a) que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas
(incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma
entidade);
(b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações
da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a
avaliação do seu desempenho; e
(c) para o qual haja informação financeira individualizada disponível.
Um segmento operacional pode desenvolver atividades de negócio cujas receitas ainda serão ob-
tidas. Por exemplo, as operações em início de atividade podem constituir segmentos operacionais
antes da obtenção de receitas.

Pelo exposto, verificam-se corretas todas as assertivas do enunciado, conforme opção a.

Questão 154 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 26 (R5), o conjunto completo de demons-
trações contábeis NÃO inclui:
a) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
b) Demonstração do resultado abrangente do período.
c) Demonstração das origens e aplicações dos recursos.
d) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informa-
ções elucidativas.

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Letra c.
Essa é uma questão sobre o conjunto de Demonstrações Contábeis Obrigatórias, apresenta-
do no parágrafo 10 do Pronunciamento Técnico CPC n. 26, que é – em linhas gerais – com-
patível com o disposto no art. 176 da Lei das S/A:

10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:


(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b1) demonstração do resultado do período;
(b2) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas; (Alterada pela Revisão CPC 08)
(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a
entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospec-
tiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas
demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e
(f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se
exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente

Cabe referir, ainda, que até 2007, a Lei das S/A previa a apresentação da antiga DOAR – De-
monstração de Origens e Aplicações de recursos. Porém, a Demonstração de Origens e Apli-
cações de Recursos foi extinta pelas Leis n. 10.638/2007 e 11.941/2009. Nesse sentido, cabe
referir o citado art. 176 da Lei das S/A:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mer-
cantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n. 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei n. 11.638,de 2007)

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Pelo exposto, verifica-se que a Demonstração não exigida é a DOAR, conforme opção c do
enunciado.

Questão 155 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 03 (R3), a  demonstração dos fluxos de
caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais,
de investimento e de financiamento. Nesse sentido, identifique as atividades e classifique-as
como Atividades Operacionais (AO), Atividades de Investimentos (AI) e Atividades de Finan-
ciamentos (AF).
 (  ) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros
ativos de longo prazo.
 (  ) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços.
 (  ) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata
ou disponíveis para venda futura.
 (  ) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade.
 (  ) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamen-
tos e empréstimos feitos por instituição financeira).
A sequência está correta em
a) AI, AF, AI, AF, AI.
b) AI, AO, AI, AI, AF.
c) AI, AO, AO, AF, AI.
d) AF, AO, AO, AF, AI.

Letra c.
Esta é uma questão sobre a classificação dos fluxos de caixa nas correspondentes ativida-
des, operacionais, de investimento e de financiamento, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 03.

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No parágrafo 14 do pronunciamento, são apresentados os fluxos de caixa operacionais, das


atividades do dia a dia:

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das prin-
cipais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transa-
ções e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos
de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros
benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser espe-
cificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis-
poníveis para venda futura.

No parágrafo 16 do pronunciamento, são apresentados fluxos de caixa da atividade de inves-


timento, que estão relacionados com ativos de longo prazo:

16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é im-
portante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de
recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. So-
mente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passí-
veis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das
atividades de investimento são:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo
prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados
e aos ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida
de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos re-
ferentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação
imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos
de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebi-
mentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para
negociação imediata ou futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e
empréstimos feitos por instituição financeira);

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(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos con-


cedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais con-
tratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados
como atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a  termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem
classificados como atividades de financiamento.

No parágrafo 17 do pronunciamento, estão apresentados os fluxos da atividade de investi-


mento que estão relacionados à captação de recursos próprios e de terceiros:

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é impor-
tante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores
de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mer-
cantil.

Com base nesses conceitos, é possível classificar os itens do enunciado:


(AI) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intengíveis e outros
ativos de longo prazo
(AO) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços
(AO) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata
ou disponíveis para venda futura
(AF) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade
(AI) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos
e empréstimos feitos por instituição financeira)
Pelo exposto, verifica-se correta a opção c do enunciado.

Questão 156 (CFC/2019) O art. 176 da Lei n. 6.404/1976 estabelece que

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ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício […] (BRASIL, 1976).

Entre essas demonstrações, é listada a demonstração do valor adicionado, aplicável às com-


panhias abertas. A Demonstração do Valor Adicionado pode ser utilizada como ferramenta
gerencial que serve para informar o usuário da informação contábil do(a)(s)
a) contas de depreciação, correspondentes à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsoles-
cência.
b) saldo inicial do período e os ajustes de exercícios anteriores; as reversões de reservas e o
lucro líquido do exercício; as transferências para reservas, dividendos, parcela de lucros in-
corporada ao capital e saldo final do exercício.
c) alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, uma
vez que apresenta a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como
as necessidades da utilização desses fluxos.
d) índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência na utili-
zação dos fatores de produção; e do desempenho social, ao demonstrar na distribuição da
riqueza gerada a participação dos elementos que contribuíram para sua geração.

Letra d.
Essa é uma questão sobre a Demonstração do Valor Adicionado, prevista nos arts. 176 e 188
da Lei das S/A e normatizada pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 09.
A DVA serve para indicar a riqueza gerada e sua distribuição aos que colaboraram para sua
produção, conforme art. 188, II, da Lei das S/A.

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão,
no mínimo:
[...]
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distri-
buição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.

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Com base nesses conceitos, é possível analisar cada alternativa do enunciado.


a) Errada. A depreciação do período é apresentada na Demonstração do Resultado e a Depre-
ciação Acumulada, no Balanço Patrimonial.
b) Errada. Essas informações são apresentadas na DLPA – Demonstração dos Lucros e Pre-
juízos Acumulados.
c) Errada. As  alterações no saldo de caixa são apresentadas na DFC – Demonstração dos
Fluxos de Caixa.
d) Certa, conforme art. 188, II, da Lei das S/A.

Questão 157 (CFC/2019) A cada exercício social a empresa apura o resultado de suas opera-
ções. De acordo com o art. 187 da Lei n. 6.404/1976, deverão ser apresentadas na demons-
tração do resultado do exercício as informações a seguir, EXCETO:
a) As despesas com as vendas.
b) A receita bruta das vendas e serviços.
c) A receita líquida das vendas e serviços.
d) A segregação entre vendas no mercado doméstico e no mercado externo.

Letra d.
Essa é uma questão sobre a Demonstração do Resultado do Exercício, cuja estrutura é defini-
da pelo art. 187 da Lei das S/A:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:


I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

Com base no dispositivo anterior, analisaremos cada alternativa do enunciado:


a) Certa, conforme inciso III.
b) Certa, conforme inciso I.

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c) Certa, conforme inciso II.


d) Errada. A segregação das vendas no mercado doméstico e no mercado externo não é exi-
gida pela Lei das S/A
Pelo exposto, verifica-se que o gabarito é a opção d do enunciado.

Questão 158 (CFC/2019) Um grupo de investidores estrangeiros planeja adquirir participação


societária em uma companhia aberta brasileira, cuja atividade-fim é a produção de cosméti-
cos. Este grupo tem especial interesse em entender como a empresa brasileira distribui seu
resultado entre acionistas, empregados e governo. Em virtude da importância dada à des-
tinação da riqueza gerada pela companhia, qual demonstrativo deverá ser primordialmente
analisado por estes investidores estrangeiros?
a) Demonstração dos fluxos de caixa.
b) Demonstração do valor adicionado.
c) Demonstração do resultado do exercício.
d) Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

Letra b.
Esta é uma questão sobre a finalidade das demonstrações contábeis, em específico da De-
monstração do Valor Adicionado, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 09.
De acordo com o art. 188 da Lei das S/A, a DVA tem por objetivo apresentar a riqueza gerada
pela companhia e sua distribuição entre empregados, governo, financiadores da atividade e
proprietários, conforme a seguir:

Art. 188
[...]
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distri-
buição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.

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Ora, no enunciado, é afirmado que o interesse dos investidores é saber como a companhia
distribui a riqueza entre ACIONISTAS, EMPREGADOS E GOVERNO. Portanto, a demonstração
é a DVA, conforme opção b.

Questão 159 (CFC/2019) Anualmente, nos quatro meses seguintes ao término do exercício
social, a  sociedade anônima realizará uma reunião, que terá como um de seus propósitos
o exame, a discussão e a votação das demonstrações financeiras. A definição anterior está
relacionada ao conceito de:
a) Assembleia Geral Ordinária
b) Assembleia de Debenturistas.
c) Assembleia Geral Extraordinária.
d) Assembleia de Constituição da Sociedade

Letra a.
Esta é uma questão sobre conceitos constantes da Lei das S/A. Para resolução, basta conhe-
cer os arts. 122 e 132 da lei:

Art. 122. Compete privativamente à assembleia geral:


[...]
III – tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações finan-
ceiras por eles apresentadas;
Art.  132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social,
deverá haver 1 (uma) assembléia-geral para:
I – tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II – deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III – eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso;
IV – aprovar a correção da expressão monetária do capital social (artigo 167).

Pelo exposto, verifica-se que, no enunciado, encontra-se descrita a Assembleia Geral Ordiná-
ria e, portanto, está correta a opção a.

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5. SPED

p) Sistema Público de Escrituração Digital: Comunicado CTG 2001 (R3) – Define as for-
malidades da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema
Público de Escrituração Digital – SPED; Procedimentos contábeis e sistemas informatizados;
Softwares contábeis, departamento pessoal, compra e venda, estoques, fiscal, financeiro: se-
parados ou integrados.

Normas

CTG 2001 – Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Digital


Objetivo: estabelecer procedimentos e formalidades para escrituração digital.
• conformidade com as normas da NBC TG 2000 – escrituração:
− idioma e moeda nacionais;
− forma contábil;
o data do fato;
o conta devedora;
o conta credora;
o histórico.
• ordem cronológica;
• ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou transporte para mar-
gens;
• baseada em documentos (origem externa ou interna) ou outros elementos comproba-
tórios;
• atendimento ao SPED – Sistema Público de Escrituração Digital;
• plano de contas:
− com todas as suas contas sintéticas e analíticas;
− deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis;
− é parte integrante da escrituração contábil da entidade;
− deve seguir a estrutura da Lei das S/A;

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− transmissão para o SPED – plano de contas, livros-Diário e Auxiliares, e documen-


tos;
o devem constar apenas as contas que tenham saldo ou que tiveram movimento no
período.
• demonstrações contábeis obrigatórias: inseridas no Diário/Razão, com assinatura di-
gital;
• escrituração contábil é atribuição exclusiva do contabilista com registro ativo no CRC:
− deve tomar medidas necessárias ao armazenamento da escrituração pela entidade.
• substituição do Livro-Diário/Razão (até o prazo de entrega relativo ao ano subsequen-
te) :
− somente na impossibilidade de correção de erro por meio de lançamentos de reti-
ficação;
− com apresentação de Termo de Verificação para Fins de Substituição – TVS (justi-
ficativa);
o identificação da escrituração substituída;
o descrição pormenorizada dos erros;
o identificação dos registros com erro (exceto se decorrentes de outro erro já discri-
minado);
o autorização para acesso do CFC a informações pertinentes às modificações;
o descrição dos procedimentos pré-acordados para assinatura do TVS, caso neces-
sário;
o responsabilidade do profissional que assinou a escrituração substituta;
o (outro profissional fica responsável apenas pelas modificações);
o assinatura do TVS: profissional que assina livros substitutos/auditor independente
(caso haja).

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