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Patrimonio Mensuracao Operacoes Fiscais Tributarias e Contribuicoes
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CONTABILIDADE GERAL
PATRIMÔNIO. MENSURAÇÃO. OPERAÇÕES FISCAIS
TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUIÇÕES
Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
Luiz Eduardo
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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Itens do Edital:
a) Patrimônio e Variações Patrimoniais: Conceituação de patrimônio, ativos, passivos e
patrimônio líquido. Aspecto qualitativo e quantitativo do patrimônio. Representação gráfica
do patrimônio e equação básica da contabilidade. Formação, subscrição e integralização de
capital, registros de mutações patrimoniais e apuração do resultado.
c) Avaliação de Ativos e Passivos: Normatização, conceitos, reconhecimento, mensuração
inicial e mensuração subsequente. Custo histórico, custo corrente, valor realizável ou valor de
liquidação e valor presente. Valor justo. Valor recuperável de ativos. Atualização monetária.
Método da equivalência patrimonial. Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes.
Tópicos/Normas:
Ativo – Recurso controlado pela entidade, derivado de evento passado, com potencial de
produzir benefícios econômicos.
Passivo – Obrigação Presente da entidade, derivada de evento passado, de transferir um
recurso econômico.
Patrimônio Líquido – Participação residual nos ativos da entidade após a dedução dos
passivos.
Receitas – Aumentos do Patrimônio Líquido (exceto contribuição dos proprietários).
Despesas – Reduções do Patrimônio Líquido (exceto distribuições aos proprietários).
Equação Fundamental do Patrimônio – ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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Letra d.
Esta é uma questão sobre a equação fundamental do patrimônio: Ativo (-) Passivo (=) PL.
Pela figura, percebe-se que:
• na empresa Alfa, o ativo permaneceu constante, o passivo aumentou de valor e, conse-
quentemente, o PL foi reduzido; e
• na empresa Beta, o ativo também permaneceu constante, mas o passivo foi reduzido e,
consequentemente, o PL aumentou de valor.
Com essas observações, podemos analisar cada uma das afirmativas do enunciado, a seguir:
( ) No momento 2 a empresa Alfa reverteu um passivo contingente que estava anteriormente
reconhecido no momento 1. Falso. A empresa Alfa aumentou o passivo total entre os momen-
tos 1 e 2. Portanto, houve entrada de novas obrigações e não sua reversão.
( ) No momento 2 a empresa Beta realizou uma operação de financiamento para aquisição de
novos ativos. Falso. A empresa Beta reduziu o passivo total entre os momentos 1 e 2. Portan-
to, quitou obrigações/financiamentos e não adquiriu novos financiamentos. Aliás, o Ativo da
empresa permaneceu constante, portanto, não houve novas aquisições.
( ) Ao contrário da empresa Alfa, a empresa Beta reduziu significativamente seu endividamen-
to em relação ao Patrimônio Líquido.
Verdadeiro. A empresa Alfa aumentou o passivo (e, consequentemente, o endividamento) en-
quanto a empresa Beta reduziu o passivo (e, consequentemente, o endividamento total) entre
os momentos 1 e 2.
Pelo que se encontra exposto, verifica-se que a sequência correta é F, F, V – conforme letra d.
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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a) Aumentou em R$ 10.000,00.
b) Aumentou em R$ 80.000,00.
c) Reduziu em R$ 10.000,00.
d) Reduziu em R$ 70.000,00.
Letra a.
Trata-se de uma questão extremamente fácil, cuja resolução demanda apenas o conheci-
mento da equação fundamental do patrimônio: Ativo (-) Passivo (=) Patrimônio Líquido.
Ora, se o ativo aumentou em R$ 80.000,00, o Patrimônio Líquido deve aumentar nesse mesmo
valor.
Por outro lado, se o passivo aumentou em R$ 70.000,00, o Patrimônio Líquido deve ser redu-
zido nesse mesmo valor.
Portanto, em vista das duas situações, o Patrimônio Líquido sofrerá um aumento líquido de
R$ 10.000,00, conforme consta da alternativa de letra a.
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Letra b.
Esta é uma questão sobre os efeitos de fatos contábeis, no patrimônio. Para resolução, vamos
analisar – em separado – cada uma das operações referidas no enunciado.
a) A compra, a prazo, de mercadoria para revenda provoca um aumento no Ativo e uma redu-
ção no Passivo.
Lançamento:
D = Estoque de Mercadorias (ativo)
C = a Fornecedores (passivo) xxx,xx
Efeito:
Aumento no ativo
Aumento no passivo
b) A contratação de uma apólice de seguros, com pagamento a prazo, para cobertura de doze
meses a transcorrer provoca um aumento no Ativo e um aumento no Passivo.
Lançamento:
D = Seguros a vencer (ativo)
C = a Apólice a pagar (passivo) xxx,xx
Efeito:
Aumento no ativo
Aumento no passivo
c) A integralização de capital com bens para uso provoca um aumento no Ativo e uma redu-
ção no Patrimônio Líquido.
Lançamento:
D = Ativo Imobilizado – bens de uso (ativo)
C = a Capital a realizar (retificadora do PL) xxx,xx
Efeito:
Aumento no ativo
Aumento no PL
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Questão 4 (CFC/2011) O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa audi-
tada. Considerando que nessa data o saldo anterior existente era de R$ 100.000,00 e, levando
em consideração os eventos após a contagem, o CORRETO valor do saldo final do caixa da
empresa é de:
Eventos:
• Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de cheque
no valor de R$ 57.000,00.
• Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$ 72.000,00, acrescido de juros
por atraso de 2%.
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Letra c.
Trata-se de uma questão simples, cuja resolução demanda o entendimento dos lançamentos
referentes aos eventos ocorridos:
(1) Saldo inicial de caixa 100.000,00
(2) pagamento de duplicata por cheque – sem efeito no saldo de caixa
D = duplicatas a pagar
C = a bancos 57.000,00
(3) recebimento de duplicatas em dinheiro – aumento do saldo de caixa
D = caixa 73.440,00
C = a diversos
C = a duplicatas a receber 72.000,00
C = a juros ativos 1.440,00
(4) pagamento de despesas – redução do saldo de caixa
D = despesas
C = a caixa 21.900,00
(5) pagamento de serviços – redução do saldo de caixa
D = despesa com serviços
C = a caixa 51.000,00
(6) apuração do saldo final de caixa:
( ) 100.000,00
(+) 73.440,00
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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(=) 173.440,00
(-) 21.900,00
(-) 51.000,00
(=) 100.540,00
Letra b.
Os adiantamentos de clientes correspondem a valores que os clientes entregaram à entidade,
antes da entidade entregar-lhes um bem ou prestar-lhes um serviço. Portanto, os adianta-
mentos representam obrigações da entidade para com os clientes (de entrega de bens, pres-
tação de serviço ou devolução do dinheiro recebido).
Assim, essa conta tem natureza credora e classificação no passivo.
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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Letra a.
Entretanto, cabe recurso.
Trata-se de lançamento relativo à operação de desconto de duplicatas. Nessa situação, há
dois tratamentos possíveis aos encargos financeiros:
• pela exiguidade do prazo da operação, considerá-los diretamente como despesa finan-
ceira ou
D = Bancos (ativo) 9.700,00
D = Despesas Financeiras (resultado) 300,00
C = a Duplicatas Descontadas (passivo) 10.000,00
• em atenção ao princípio da competência, considerá-los como encargos a transcorrer
(conta retificadora do passivo) para apropriação pelo prazo da operação.
D = Bancos (ativo) 9.700,00
D = Encargos a transcorrer (retif. Passivo) 300,00
C = a Duplicatas Descontadas (passivo) 10.000,00
Pelo gabarito, o examinador optou pelo segundo tratamento.
Entretanto, há uma crítica a fazer ao gabarito da questão: no lançamento, a conta ENCARGOS
FINANCEIROS A TRANSCORRER está apenas referida como conta de PASSIVO e, na verdade,
seria uma conta RETIFICADORA DE PASSIVO.
Portanto, entendo que a questão seja passível de recurso.
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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Letra b.
A presente questão versa sobre lançamentos referentes à contratação de empréstimos com
juros antecipados. Nesse caso, o valor da obrigação deverá ser apurado pela diferença entre
a dívida total contraída, a ser futuramente quitada, e o montante correspondente aos juros
embutidos na operação, nos seguintes termos:
( ) Empréstimo 12.000,00
(-) Juros -2.000,00
(=) Dívida líquida 10.000,00 Equivalente ao montante recebido
saliente-se que o valor dos juros da operação serão pro rata tempore apropriados ao resul-
tado (na forma de despesas financeiras – em obediência ao princípio da competência), o que
fará com que a dívida líquida paulatinamente aumente, até o valor total do empréstimo.
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Letra a.
Esta é uma questão sobre a Demonstração das Mutações do PL, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 26. Para resolução, basta reconhecer os fatos narrados no enun-
ciado, os correspondentes lançamentos e seu efeito no Patrimônio Líquido.
Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
Lançamento.
D = Caixa (AC)
C = a Capital Social (PL) 10.000,00
Resultado. Aumento do PL
Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00
Lançamento.
D = Reservas (PL)
C = a Capital Social (PL) 10.000,00
Resultado. PL Constante.
Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00
Lançamento.
D = Apuração do Resultado do Período (Conta Transitória)
C = a Lucros ou Prejuízos Acumulados – LPA (PL) 100.000,00
Resultado. Aumento do PL.
Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00
Lançamento.
D = LPA (PL)
C = a Reserva Legal (PL) 5.000,00
Resultado. PL Constante.
Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00
Lançamento.
D = LPA (PL)
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Pelo exposto, apura-se um saldo final de R$ 235.000,00 para o PL, conforme letra a.
Questão 9 Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área
de produção, relativo ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao paga-
mento do aluguel irá provocar:
a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.
b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.
d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.
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Letra c.
A questão traz uma situação de pagamento de dívida existente. No enunciado é afirmado que,
em dezembro de 2009, foi incorrido o aluguel de um galpão, destinado à produção. Ora, isso
implica o lançamento do aluguel incorrido:
D = custos indiretos de fabricação (AC)
C = a Aluguéis a pagar (PC) XXXX,XX
Ocorre que esse não foi o lançamento pedido. Apenas o apresentamos para enfatizar que a
obrigação “Aluguéis a pagar” já é existente, no passivo circulante, em janeiro de 2010.
Pois bem, em janeiro de 2010, é realizado o pagamento, o que implica o lançamento seguinte:
D = Aluguéis a pagar (PC)
C = a Caixa (AC) XXX,XX
Com esse lançamento, o ativo é reduzido (pela saída de dinheiro do caixa) e o passivo é redu-
zido no mesmo valor (pelo desaparecimento da obrigação de pagamento do aluguel) – con-
forme alternativa c.
Questão 10 (CFC/2011) Uma empresa vendeu por R$ 6.000,00, para recebimento em 15 dias,
um veículo adquirido por R$ 20.000,00 e já depreciado em 75% do seu custo de aquisição.
O registro contábil dessa transação provocará:
a) um aumento líquido de R$ 1.000,00 no Ativo.
b) um aumento líquido de R$ 6.000,00 no resultado do período.
c) uma redução líquida de R$ 9.000,00 no resultado do período.
d) uma redução líquida de R$ 20.000,00 no Imobilizado.
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Letra a.
Lançamento:
(1) apuração do custo
D = depreciação acumulada
C = a equipamento 15.000,00
(2) alienação
D = clientes 6.000
C = a diversos
C = a equipamento 5.000
C = a ganho 1.000
Observações:
• o ativo aumentou de 5.000 (equipamento – depreciação acumulada) para 6.000 (cai-
xa);
• o ganho foi de 1.000;
• o imobilizado ficou reduzido em 5.000.
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Letra a.
A presente questão versa sobre os efeitos da venda de imobilizado. Nesse caso, o resulta-
do decorrente da operação deverá corresponder à diferença entre o valor da venda e o valor
contábil do bem. Por sua vez, o valor contábil do bem deverá ser calculado pelo valor original,
deduzido da respectiva depreciação acumulada
1 – Apuração do Valor Contábil do bem vendido
2 – Apuração do resultado
Questão 12 (CFC/2011) Uma sociedade, cujo exercício social coincide com o ano-calendá-
rio, pagou, em 30.4.2009, o prêmio correspondente a uma apólice de seguro contra incêndio
de suas instalações com cobertura para o período de 1º.5.2009 a 30.4.2010. O valor pago de
R$ 30.000,00 foi indevidamente registrado como despesa operacional do exercício de 2009.
Observando o Princípio Contábil da Competência, o lançamento de ajuste, feito em 31.12.2009
provocou, no resultado do exercício de 2009:
a) um aumento de R$ 10.000,00.
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b) um aumento de R$ 30.000,00.
c) uma redução de R$ 10.000,00.
d) uma redução de R$ 20.000,00.
Letra a.
A presente questão versa sobre o princípio de competência, tratado pela Resolução CFC n.
750, de 1993, nos seguintes termos:
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de re-
ceitas e de despesas correlatas.
No caso, é proposta uma operação com seguros, com apólice de 30.000,00 vigente por 12
meses, sendo 8 meses do próprio exercício. Nessa situação, a despesa a ser reconhecida no
período se encontra a seguir apresentada.
1 – Despesa esperada
( ) Total pago 30.000,00
(/) Período de cobertura da apólice 12
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Saliente-se que o ajuste é registrado a crédito no resultado, implicando seu aumento. Portan-
to, o lançamento de ajuste, feito em 31.12.2009, deverá provocar, no resultado do exercício de
2009, um aumento de R$ 10.000,00.
Letra a.
A presente questão versa sobre lançamentos relativos a operações com seguros.
Nesse caso:
• o pagamento antecipado pela cobertura dos riscos em período futuro deve ser consi-
derada como aquisição de ativo:
D = seguros a vencer
C = a caixa 4.800,00
• a realização do ativo, pelo transcurso do tempo e pela consequente utilização da co-
bertura adquirida deve ser considerada como despesa do período
D = despesa com seguros
C = a seguros a vencer 400,00 => (4.800,00 / 12)
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Data Operação
Integralização do capital inicial de R$ 200.000,00 em dinheiro, depositado em conta cor-
1.8.11 rente.
2.8.11 Compra à vista, com cheque, de terreno para uso próprio por R$ 80.000,00.
5.8.11 Compra de computadores para revenda à vista por R$ 120.000,00.
8.8.11 Compra, a prazo, de computadores para revenda pelo valor de R$ 80.000,00.
12.8.11 Devolução de 25% da compra do dia 8 por defeito na mercadoria.
28.8.11 Venda do estoque de computadores à vista por R$ 350.000,00.
Letra a.
A presente questão versa sobre lançamentos contábeis e levantamento de saldos de contas,
após os lançamentos. Para sua resolução, analisaremos – em separado – cada fato descrito
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Ativo Passivo
Caixa 350.000,00 Fornecedores 60.000,00
Bancos 0,00
Estoque 0,00
PL
Terreno 80.000,00 Capital 200.000,00
Despesa Receita
CMV 180.000,00 RBV 350.000,00
Com base nos dados anteriores, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado.
a) Certa. Ativo – Passivo = PL => 350.000,00 + 80.000,00 – 60.000,00 = 370.000,00
b) Errada. Patrimônio Líquido totaliza 370.000,00
c) Errada. Totaliza 60.000,00
Questão 15 (CFC/2013) Uma sociedade empresária, composta por dois sócios, iniciou suas
atividades em 1º.3.2013, com as seguintes informações:
• O contrato social estabelece que cada sócio integralizará R$ 50.000,00, até 31.12 do
corrente ano.
• Em 15.3.2013, ambos os sócios integralizaram R$ 30.000,00, cada um.
• O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinheiro, por meio de depósito, dire-
tamente na conta bancária da empresa.
• O sócio B integralizou com uma sala comercial e mercadorias para revenda, nos valo-
res de R$ 25.000,00 e R$ 5.000,00, respectivamente.
Assinale a opção que apresenta os lançamentos para contabilização destes fatos.
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Letra d.
A presente questão versa sobre o conceito de integralização de capital subscrito. Então, para
sua resolução, é necessário conhecer os conceitos de subscrição e integralização de capital,
assim como os respectivos lançamentos.
(1) subscrição de capital
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Fato Valor
Entrada de Capital inicial em dinheiro R$ 1.800,00
Depósito bancário R$ 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo R$ 600,00
Pago fornecedores com transferência bancária R$ 200,00
Aumento de capital com terreno R$ 1.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são, res-
pectivamente:
a) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 2.800,00.
b) R$ 3.200,00; R$ 2.800,00; e, R$ 400,00.
c) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 1.000,00.
d) R$ 2.800,00; R$ 3.200,00; e, R$ 1.000,00.
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Letra a.
Esta é uma questão sobre fatos contábeis, lançamentos e seus efeitos no patrimônio. Para
resolução, será necessário analisar em separado cada fato narrado no enunciado, apresentar
o correspondente lançamento e registrar seu efeito no patrimônio.
Depósito bancário
D = Bancos (AC)
C = a Caixa (AC) R$ 800,00
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ATIVO PASSIVO
Caixa R$ 800,00 Fornecedores R$ 400,00
Bancos R$ 800,00
Estoque R$ 600,00
PL
Terreno R$ 1.000,00 Capital Social R$ 2.800,00
R$ 3.200,00 R$ 3.200,00
Sabe-se que, após esgotadas diversas tentativas de cobrança sem sucesso, inclusive uti-
lizando-se de meios judiciais, o departamento jurídico informou ao departamento contábil
que havia evidências significativas e objetivas de que o Cliente B não pagaria a dívida de R$
30.000,00. Considerando-se somente as informações apresentadas, e que os relatórios con-
tábil-financeiros devem representar fidedignamente a realidade econômica da entidade, assi-
nale o valor da perda incorrida com o Cliente B que a Sociedade Anônima deveria reconhecer
no resultado do exercício.
a) R$ 1.500,00.
b) R$ 1.700,00.
c) R$ 28.500,00.
d) R$ 30.000,00.
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Letra c.
Esta é uma questão sobre lançamentos contábeis e, em específico, sobre as perdas espera-
das em créditos de liquidação duvidosa – PECLD.
Para resolução, é necessário saber que, no balanço, os direitos a recebimentos de clientes
(contas “duplicatas a receber” e equivalentes), devem ser avaliados pelo valor líquido de rea-
lização, conforme consta do art. 183 da Lei das S/A, nos termos reproduzidos a seguir:
Portanto, no início do período, o direito ao recebimento já estava deduzido das perdas espe-
radas, que foram reconhecidas com despesa no período anterior. Consequentemente, a perda
deste período corresponderá tão somente ao valor líquido existente.
A memória de cálculo a seguir ilustra o critério apresentado.
Pelo exposto, calcula-se em R$ 28.500,00 a parda a ser reconhecida no resultado deste perí-
odo, conforme opção c do enunciado.
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Letra a.
A presente questão versa sobre o efeito, no patrimônio e no resultado, do lançamento refe-
rente aos fatos descritos no enunciado: (a) a realização de venda e (b) o reconhecimento e
pagamento parcial de despesas.
Antes de iniciar a resolução, é necessário salientar que – no enunciado – não consta infor-
mação sobre o custo da mercadoria vendida. Portanto, para resolução, será necessário con-
siderar que a entidade utiliza o regime de inventário periódico, segundo o qual não se apura
o custo da mercadoria vendida a cada operação de venda, mas somente ao final do período.
Feita essa consideração, é possível a resolução da questão, através da análise das operações,
registro dos respectivos lançamentos e verificação de seus efeitos no patrimônio e no resul-
tado.
Pois bem, o primeiro fato apresentado é a venda de mercadoria, com recebimento em parte à
vista e o restante a prazo. O respectivo lançamento se encontra a seguir:
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1 – Venda de Mercadorias
D = Diversos
C = a Receita de Vendas 25.000.000,00 Resultado
D = Caixa 10.000.000,00 Ativo – Caixa
D = Clientes 15.000.000,00 Ativo – Direitos
Repare que, normalmente, o custo da mercadoria vendida seria reconhecido, porém, o lança-
mento relativo a esse custo está apresentado na cor cinza porque não há informação para seu
cálculo e, consequentemente, inferimos que ele não deve ser reconhecido nesse momento.
Em seguida, é referido o reconhecimento, com pagamento parcial de despesas. O correspon-
dente lançamento se encontra a seguir:
2 – Despesas
D = Despesas 15.000.000,00 Resultado
C = a Diversos
C = a Caixa 5.000.000,00 Ativo – Caixa
C = a Contas a pagar 10.000.000,00 Passivo
Pelo exposto, verifica-se que o resultado foi positivo em R$ 10.000.000,00 e o caixa gerado foi
de R$ 5.000.000,00, conforme alternativa de letra a.
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Letra c.
Esta é uma questão sobre lançamentos de integralização de capital e apuração de saldos de
grupos patrimoniais.
Inicialmente, cabe registrar a subscrição.
D = Capital a Realizar
C = a Capital Subscrito 750.000,00 (300.000 ações x R$ 2,50 cada)
Em seguida a integralização
D = Caixa 187.500,00 (25% de 750.000,00)
D = Máquina 112.500,00 (20% de 750.000,00)
D = Lojas 112.500,00 (20% de 750.000,00)
C = a Capital a Integralizar 412.500,00
A configuração patrimonial, após os lançamentos é a seguinte.
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ATIVO PASSIVO
Caixa 187.500,00
PL
Máquina 112.500,00 Capital Subscrito 750.000,00
Lojas 112.500,00 (-) Cap a Realizar -337.500,00
412.500,00 412.500,00
Repara-se que o capital a integralizar fica com saldo de 337.500,00, conforme opção c.
Certo/Errado/Errado.
Esta é uma questão sobre lançamentos contábeis e seus efeitos nos grupos patrimoniais.
Para resolução, analisaremos – em separado – cada afirmativa do enunciado.
( C ) O pagamento de uma despesa de salários de empregados do mês anterior, no dia 05 do mês
seguinte, diminui o Ativo e o Passivo Exigível e não gera nenhuma mudança no Patrimônio
Líquido
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a compra de ações da própria empresa, à vista, diminui o Ativo, não afeta o Passivo Exigível e
( E )
aumenta o Patrimônio Líquido.
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• custo corrente
− ativo – contraprestação que seria paga na data da mensuração mais custos de
transação
− passivo – contraprestação a ser recebida na data da mensuração menos custos de
transação
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6.4 A mensuração ao custo histórico fornece informações monetárias sobre ativos, passivos e
respectivas receitas e despesas, utilizando informações derivadas, pelo menos em parte, do preço
da transação ou outro evento que deu origem a eles. Diferentemente do valor atual, o custo histó-
rico não reflete as mudanças nos valores, exceto na medida em que essas mudanças se referirem
à redução ao valor recuperável de ativo ou passivo que se torna onerosa (ver itens 6.7(c) e 6.8(b)).
• valor justo: VALOR DE SAÍDA. Preço que seria recebido pela venda de ativo ou que se-
ria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do
mercado na data da mensuração.
6.12 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.
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− valor em uso – valor presente dos fluxos de caixa (ou outros benefícios) esperados
− valor de cumprimento – valor presente do caixa que se espera transferir p/cumprir
obrigação
− reflete premissas específicas da entidade (e não aquelas dos participantes do mer-
cado)
− não inclui custo de transação da aquisição, mas inclui custo de transação da alie-
nação
6.17 Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que
a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor
presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a trans-
ferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não
somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que
a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a
obrigação.
6.21 O custo corrente de ativo é o custo de ativo equivalente na data de mensuração, compreen-
dendo a contraprestação que seria paga na data de mensuração mais os custos de transação que
seriam incorridos nessa data. O custo corrente de passivo é a contraprestação que seria recebida
pelo passivo equivalente na data de mensuração menos os custos de transação que seriam in-
corridos nessa data. Custo corrente, como custo histórico, é o valor de entrada: reflete preços no
mercado em que a entidade adquiriria o ativo ou incorreria no passivo. Assim, é diferente do valor
justo, valor em uso e valor de cumprimento, que são valores de saída. Contudo, diferentemente de
custo histórico, custo corrente reflete condições na data de mensuração.
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(1) Custo Histórico ( ) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equi-
valentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou
ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço.
(2) Custo Corrente ( ) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem
pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo
dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição.
(3) Valor de Realização ( ) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equiva-
ou Liquidação lentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda em
uma forma ordenada.
A sequência CORRETA é:
a) 2, 1, 3.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.
Letra a.
Conforme normatização à época do exame.
A presente questão versa sobre bases aceitas para mensuração de elementos das demons-
trações contábeis. Esse assunto é tratado pelo Pronunciamento Conceitual Básico do CPC
– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, espe-
cificamente em seu parágrafo 4.55, a seguir:
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(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada.
Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa
ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspon-
dentes obrigações no curso normal das operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações.
Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas
de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
Com base no texto anterior, realizaremos o cotejo das duas colunas da tabela apresentada.
(1) Custo Histórico (2) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes
fossem adquiridos na data do balanço.
(2) Custo Corrente (1) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são
entregues para adquiri-los na data da aquisição.
(3) Valor de Realiza- (3) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa
ção ou Liquida- que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada.
ção
NOTA DE ATUALIZAÇÃO
Em 10/12/2019, a Estrutura Conceitual foi atualizada. A seguir, analisaremos a questão à luz
da norma atualmente vigente.
Os métodos de mensuração de ativos e passivos foram alterados:
• custo histórico: VALOR DE ENTRADA. Informação derivada do preço da transação/
evento que deu origem ao item
− ativo – valor dos custos incorridos na aquisição ou criação mais os custos de tran-
sação
− passivo – valor da contraprestação recebida menos os custos de transação
6.4 A mensuração ao custo histórico fornece informações monetárias sobre ativos, passivos e
respectivas receitas e despesas, utilizando informações derivadas, pelo menos em parte, do preço
da transação ou outro evento que deu origem a eles. Diferentemente do valor atual, o custo histó-
rico não reflete as mudanças nos valores, exceto na medida em que essas mudanças se referirem
à redução ao valor recuperável de ativo ou passivo que se torna onerosa (ver itens 6.7(c) e 6.8(b)).
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• valor justo: VALOR DE SAÍDA. Preço que seria recebido pela venda de ativo ou que se-
ria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do
mercado na data da mensuração.
6.12 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.
6.17 Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que
a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor
presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a trans-
ferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não
somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que
a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a
obrigação.
6.21 O custo corrente de ativo é o custo de ativo equivalente na data de mensuração, compreen-
dendo a contraprestação que seria paga na data de mensuração mais os custos de transação que
seriam incorridos nessa data. O custo corrente de passivo é a contraprestação que seria recebida
pelo passivo equivalente na data de mensuração menos os custos de transação que seriam in-
corridos nessa data. Custo corrente, como custo histórico, é o valor de entrada: reflete preços no
mercado em que a entidade adquiriria o ativo ou incorreria no passivo. Assim, é diferente do valor
justo, valor em uso e valor de cumprimento, que são valores de saída. Contudo, diferentemente de
custo histórico, custo corrente reflete condições na data de mensuração.
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Conceitos
• Valor de aquisição: montante pago pelo imobilizado.
• Vida útil: período em que se espera auferir benefícios econômicos do uso do imobili-
zado.
• Valor residual: valor que resta do imobilizado, após sua utilização por toda a vida útil.
• Valor depreciável: diferença entre o valor de aquisição e o valor residual.
• Método linear de depreciação: consideração de encargo fixo por período de uso.
• Encargo de deprec. do período: divisão do valor depreciável pelo n. de períodos da
vida útil.
• Depreciação acumulada: multiplicação do encargo do período pelo n. de períodos
de uso.
• Valor Contábil: diferença entre o valor de aquisição e a depreciação acumulada.
• Perda por Ajuste ao Valor Recuperável: diferença entre valor contábil e valor recuperá-
vel.
• Valor Recuperável: maior entre valor líquido de venda e valor em uso.
• Valor em uso: valor presente dos benefícios esperados do uso e alienação final do ati-
vo.
• Valor presente: Fluxo de caixa esperado, descontado, considerando uma taxa.
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a) R$ 95.017,00.
b) R$ 80.000,00.
c) R$ 64.083,00.
d) R$ 15.917,00.
Anulada.
Essa é uma questão sobre o ajuste a valor recuperável de recursos do imobilizado, assunto
tratado pelos Pronunciamentos Técnicos CPC n. 01 e n. 27.
Antes de iniciar a resolução da questão, cabe fazer uma crítica ao enunciado.
Repare que é referido um ativo com valor contábil em 2016 de R$ 80.000,00. Logo em seguida,
é referido o valor recuperável desse ativo em 31/12/2017. Portanto, para resolução da ques-
tão, é necessário considerar que não houve alteração do valor contábil do ativo, por deprecia-
ção, entre 31/12/2016 e 31/12/2017, como – por exemplo – ocorre com terrenos.
Essa é uma crítica ao enunciado, suficiente inclusive para anulação da questão, apesar de
uma das possíveis interpretações levar ao resultado apresentado como gabarito.
Apresentadas as necessárias considerações, vamos à resolução da questão propriamen-
te dita.
Pois bem, o valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Não há
informação do valor líquido de venda, porém é possível apurar o valor em uso.
(1) Apuração do Valor em Uso
Ano Fluxos de Caixa Qtd. Períodos Valor Presente Obs.
2.018 30.000,00 1,00 26.785,71 (/) (1+12%)^Qtd. Períodos
2.019 20.000,00 2,00 15.943,88 (/) (1+12%)^Qtd. Períodos
2.020 30.000,00 3,00 21.353,41 (/) (1+12%)^Qtd. Períodos
64.083,00
Agora, conhecido o valor contábil e o valor recuperável, podemos calcular a perda por ajuste.
(2) Cálculo da Perda por Ajuste ao Valor Recuperável
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Repare que a perda por ajuste ao valor recuperável alcança o valor de R$ 15.917,00 – confor-
me opção d do enunciado.
Letra a.
Esta é uma questão sobre as condições para verificação da ocorrência de alguma indicação
de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, assunto tratado no Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 1.
Para resolução, analisaremos – em separado – cada alternativa da questão, à luz do pronun-
ciamento.
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12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
...
Fontes internas de informação
(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;
b) Errada. Essa é uma fonte externa de informação, conforme item “d” do parágrafo 12 do
Pronunciamento Técnico CPC n. 1.
12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
...
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no
mercado;
c) Errada. Essa é uma fonte externa de informação, conforme item “b” do parágrafo 12 do
Pronunciamento Técnico CPC n. 1.
12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
...
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou
ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a
entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
d) Errada. Essa é uma fonte externa de informação, conforme item “c” do parágrafo 12 do Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 1.
12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
...
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos au-
mentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utiliza-
da no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
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Letra b.
Esta é uma questão sobre o Ativo Imobilizado e seu eventual ajusta a valor recuperável, as-
sunto tratado pelos Pronunciamentos CPC n. 01 e 27. Para resolução, é necessário conhecer
alguns dos conceitos apresentados nesses pronunciamentos.
O custo inicial do imobilizado é composto por todos os itens necessários a seu funcionamen-
to, deduzido de valores eventualmente recuperáveis ou restituídos, nos termos do parágrafo
16 do Pronunciamento Técnico CPC 27.
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(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Por seu turno, a depreciação é a alocação do valor do imobilizado ao longo de sua vida útil, e o
Valor contábil do imobilizado é o seu valor de aquisição, deduzido da depreciação acumulada.
Tudo isso, conforme parágrafo 6 do pronunciamento CPC 27.
Por fim, o ajuste a valor recuperável consiste em reduzir o valor contábil do imobilizado ao
maior entre seu valor de venda e o valor em uso (que corresponde ao lucro esperado de seu
uso, trazido a valor presente) e o ajuste ao valor recuperável implica rever a depreciação sub-
sequente do ativo. Nesse sentido, cabe referir o Pronunciamento CPC 01:
74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso.
[...]
17. Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a
vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para
o ativo necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos
aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo.
Com base nesses conceitos, fica fácil resolver a questão. Inicialmente, classificaremos os
gastos descritos no enunciado, para, em seguida, apurarmos o custo inicial do imobilizado.
Prosseguindo, calcularemos a depreciação acumulada e o valor contábil do imobilizado em
12/2016. Nesse ponto analisaremos o ajuste a valor recuperável do final de 2016. Por fim,
calcularemos a depreciação de 2017 e o valor contábil do bem ao final desse ano.
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2 – Custo do Imobilizado
3 – Depreciação Acumulada
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5 – Depreciação em 2017
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Letra b.
Esta é uma questão sobre o ajuste a valor recuperável, também chamado de impairment, as-
sunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 01.
De acordo com o pronunciamento, no caso de indicativo de perda, o ativo (ou grupo de ativos,
denominado “unidade geradora de caixa”) deve ser avaliado pelo menor valor entre:
• seu custo / valor contábil;
• seu valor recuperável.
Ainda, de acordo com o pronunciamento, o valor recuperável é definido como o maior entre:
• o valor líquido de venda do ativo;
• o valor em uso (fluxos de caixa esperados pelo uso do ativo, trazidos a valor presente).
Com base nesses conceitos, é fácil resolver a questão. Basta realizarmos o seguinte proce-
dimento:
• de início, calcular o valor recuperável de cada terreno,
• em seguida, verificar se o custo do terreno deve ser ajustado a seu valor recuperável e
• finalmente, calcular o novo valor contábil de cada terreno.
Memória de cálculo:
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Pelo exposto, verifica-se um valor contábil para o Ativo Imobilizado, formado pelos dois terre-
nos, de R$ 96.000,00, conforme alternativa de letra b.
Questão 27 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária vendeu um imóvel de uso, à vista, por
R$ 200.000,00.
Na data da venda, a composição do valor contábil de R$ 52.500,00 desse imóvel era a seguin-
te:
• custo de aquisição R$ 500.000,00
• depreciação acumulada R$ 350.000,00
• perda estimada para redução ao valor recuperável R$ 97.500,00
Com base nos dados informados, o resultado líquido obtido com a venda do imóvel foi:
a) ganho de R$ 102.500,00.
b) ganho de R$ 147.500,00.
c) perda de R$ 150.000,00.
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d) perda de R$ 300.000,00.
Letra b.
Esta é uma questão sobre a apuração do ganho ou perda de capital, decorrente da venda de
ativo imobilizado.
Para resolução da questão é, tão somente, necessário saber que esse ganho ou perda corres-
ponde à diferença entre o valor contábil do ativo vendido e o preço de venda.
Em primeiro lugar, vamos confirmar o valor contábil do ativo, informado no enunciado em R$
52.500,00.
Repare que, em função da alienação, foi apurado um ganho de R$ 147.500,00, conforme al-
ternativa de letra b.
Questão 28 (CFC/2015) Assinale a opção que apresenta apenas Ativos que podem ser obje-
to de Ajuste ao Valor Recuperável, na forma estabelecida pela NBC TG 01 (R2) – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.
a) Estoques de Matéria-Prima, Bancos Conta Movimento, Marcas e Patentes.
b) Imóveis de Uso, Duplicatas a Receber, Bancos Conta Movimento.
c) Marcas e Patentes, Imóveis de Uso, Móveis e Utensílios.
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Letra c.
Esta é uma questão sobre o ajuste ao valor recuperável de ativos, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 16. Para resolução, é necessário conhecer os termos do pro-
nunciamento, que determina sua aplicação a todos os ativos, com algumas exceções, que
enumera.
2. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por
desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
(b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos
de Construção);
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que
disciplinam instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico
CPC 28 – Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamento Téc-
nico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de
despesas de vender;
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de compa-
nhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico
CPC 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como man-
tidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante
Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
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Pelo exposto, a alternativa de letra c é aquela que apresenta somente contas sujeitas ao Ajus-
te ao Valor Recuperável, na forma estabelecida pelo pronunciamento.
Questão 29 Com base na NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, analise
as afirmativas a seguir.
I – A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demons-
tração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalori-
zação de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
II – As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill) devem ser revertidas em períodos subsequentes.
III – A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de
que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade
deve estimar o valor recuperável do ativo.
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c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de redução ao valor recuperável de ativos, assunto tra-
tado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 01. Para resolução, analisaremos cada uma das
afirmativas do enunciado em separado, à luz do pronunciamento.
I – Certo. Conforme item 60
60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do
resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado
deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o
ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida ...
9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ati-
vo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.
Questão 30 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em
seu ativo imobilizado uma máquina que, com o passar do tempo, verificou-se perda do valor
de mercado e também de desempenho econômico. Diante disso, decidiu-se calcular o valor
da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os dados a seguir:
• Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;
• Valor em Uso da Máquina – R$ 414.800,00;
• Valor Justo da Máquina – R$ 415.000,00; e,
• Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$ 35.000,00.
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Letra b.
Essa é uma questão sobre o conceito de ajuste a valor recuperável, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 01.
Resumidamente, de acordo com o pronunciamento, o valor recuperável é o maior entre (a) o
valor líquido de venda e (b) o valor em uso. Por sua vez, o valor líquido de venda é o valor de
mercado, deduzido das despesas necessárias à venda. Por fim, o valor em uso é o valor pre-
sente dos fluxos de caixa esperados em consequência do uso do ativo durante sua vida útil.
Assim, sempre que o valor contábil de um ativo for superior a seu valor recuperável (i) o ativo
deve ser reduzido ao valor recuperável e (ii) deve ser reconhecida uma perda, no resultado.
Com base nesses conceitos é possível resolver a questão, nos seguintes termos:
1 – apuração do valor líquido de venda
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Pelo exposto, calcula-se em R$ 10.200,00 a perda por ajuste ao valor recuperável, conforme
opção b do enunciado.
e) NBC TG 25 – Provisão
Conceito restrito a contas de passivo – não é mais usado para contas retificadoras do
ativo ou despesas.
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Julgamento
Processos Tipo de processo Valor da Causa da Perda Estimativa
1º Traba-
lhista Relativo a Insalubridade 1.500.000,00 Possível Confiável
2º Traba-
lhista Relativo a hora extra 860.000,00 Provável Confiável
3º Civil Danos materiais 700.000,00 Remoto Confiável
Discussão da constitucionalidade da
4º Tributário Cofins 2.460.000,00 Provável Confiável
Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de provisões, assunto tratado no Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 25.
A provisão é considerada um passivo, obrigação presente e provável, cuja mensuração é con-
fiável, porém demanda a utilização de um alto grau de estimativa. Como passivo, a provisão,
desde que mensurável, deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis da entidade.
Por outro lado, há o conceito de passivo contingente, definido como: (a) obrigação provável,
porém sem mensuração confiável, (b) obrigação apenas possível ou (c) obrigação remota.
O passivo contingente, por ter sua existência dependente do implemento de uma condição,
não é reconhecido nas demonstrações contábeis.
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a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
Letra b.
Essa questão versa sobre o conceito de provisão, assunto tratado pelo Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 25. Para resolução, analisaremos – em separado – cada uma das três situações
hipotéticas referidas no enunciado.
I – Certo. Nessa situação, cabe a constituição da provisão por se tratar de obrigação não for-
malizada, decorrente de evento passado (a contaminação do terreno) com saída de recursos
provável. Esse é o caso do exemplo 2B do pronunciamento.
II – Errado. Nessa situação, não ocorreu o evento que geraria a obrigação (que é a comunica-
ção da decisão aos interessados ou a tomada das providências necessárias à implementação
da decisão). Portanto, não cabe a constituição da provisão. Esse é o caso do exemplo 5 A do
pronunciamento.
III – Certo. Nessa situação cabe a constituição da provisão, por haver saída provável de re-
curso em função da venda (já ocorrida) de produtos. Esse é o caso do exemplo 4 do pronun-
ciamento.
Pelo que se encontra anteriormente exposto, cabe a constituição de provisão nas situações I
e III, conforme consta da alternativa B do enunciado, que é o gabarito da questão.
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Com base nos dados informados, o valor da provisão para garantias a ser constituída é de:
a) R$ 760.000,00.
b) R$ 960.000,00.
c) R$ 4.000.000,00.
d) R$ 4.800.000,00.
Letra b.
Essa questão versa sobre o cálculo de provisões, assunto tratado pelo Pronunciamento Téc-
nico CPC n. 25. Porém, para resolução, é necessário conhecer a abordagem do fluxo de caixa
esperado, ou do valor esperado.
Essa abordagem é citada no Pronunciamento Técnico CPC n. 01 – Redução ao Valor Recupe-
rável de Ativos, conforme a seguir:
A7. A abordagem de fluxo de caixa esperado é, em algumas situações, uma ferramenta de mensu-
ração mais eficaz do que a abordagem tradicional. Para levar a efeito a mensuração, a abordagem
de fluxo de caixa esperado utiliza todas as expectativas sobre fluxos de caixa possíveis em vez de
um único fluxo de caixa mais provável. ...
Assim, para cálculo do valor da provisão, deverá ser considerado cada um dos valores, com
sua respectiva probabilidade.
Cenário ( ) Gasto (*) Probabilidade (=) Valor Ponderado
A 0,00 60% 0,00
B 2.000.000,00 38% 760.000,00
C 10.000.000,00 2% 200.000,00
960.000,00
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Portanto, o valor da provisão a ser constituída será igual a R$ 960.000,00, conforme alterna-
tiva de letra b.
Letra d.
Trata-se de uma questão teórica sobre os critérios de reconhecimento de provisão, assunto
tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 25, em seu art. 14.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
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Letra a.
Esta é uma questão sobre a provisão a ser reconhecida em face de custos com a reparação
de defeitos, quando ocorre a venda de uma grande quantidade de produtos. Não é possível
saber, de antemão, o custo de reparo de cada venda individual, mas é possível calcular o custo
esperado para a realização de reparos relativamente ao total vendido no período.
A técnica consiste em calcular o valor médio ponderado esperado, conforme parágrafo 39 do
Pronunciamento Técnico CPC n. 25:
39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão são tratadas por vários
meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande
população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos
pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor
esperado”. Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado
valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala contínua
de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o
ponto médio da escala.
Pois bem, aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, calculamos em 390 mil reais
o valor da provisão.
Questão 36 (CFC/2019) A Cia Gama foi acionada judicialmente por um antigo empregado,
que reclama não ter recebido os valores devidos relativos a férias e pede R$ 20.000,00 da
empresa. O advogado da Cia Gama julga que o risco de perda na Justiça é provável. Assinale
o tratamento contábil nesse caso, com base na NBC TG 25 (R2) – Provisões, Passivos Con-
tingentes e Ativos Contingentes.
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Letra d.
Esta é uma questão sobre os critérios de reconhecimento de provisões, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 25.
Para resolução, basta conhecer as definições de provisão e passivo contingente, conforme
apresentado na tabela a seguir:
Pois bem, no enunciado, é referida uma obrigação presente e provável, bem como com valor
mensurável. Portanto, nesse caso, deve ser reconhecida uma provisão, conforme opção d.
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Obs.: Obs.: Custos de Transação são específicos (da entidade) – frete é custo geral (de
mercado)
Exemplo:
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Passivos financeiros com característica de demanda: não podem ter valor justo inferior ao
que seria pagável
Técnicas de Avaliação – abordagens:
• abordagem de mercado: com base em preços ou informação de transações de merca-
do;
• abordagem de custo: cálculo a partir do custo de reposição, ajustado pela obsolescên-
cia;
• abordagem de resultado: valor presente dos fluxos esperados.
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Probabilida-
Fluxos de Caixa Futuros Possíveis
des
R$ 200,00 30%
R$ 500,00 70%
Sabe-se que a taxa de juros livre de risco aplicável para fluxos de caixa futuros possíveis no
horizonte de um ano é de 3% e o prêmio de risco sistemático para ativo com o mesmo perfil
de risco é de 2%. Diante dos dados apresentados e utilizando o Método 2 da Técnica de Valor
Presente Esperado apontada na NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo, qual das alter-
nativas a seguir indica o valor mais próximo do Valor Justo do Ativo A?
a) R$ 390,48
b) R$ 402,19
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c) R$ 410,00
d) R$ 500,00
Letra a.
Esta é uma questão sobre a técnica de valor presente esperado, tratada pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 46.
Trata-se de calcular um valor a partir de um conjunto de fluxos de caixa, conforme parágrafo
B23 do pronunciamento:
B23. A técnica de valor presente esperado utiliza como ponto de partida um conjunto de fluxos de
caixa que representam a média ponderada por probabilidade de todos os fluxos de caixa futuros
possíveis (ou seja, fluxos de caixa esperados). A estimativa resultante é idêntica ao valor esperado,
o qual, em termos estatísticos, é a média ponderada dos valores possíveis de uma variável aleató-
ria discreta tendo como pesos as respectivas probabilidades. Como todos os fluxos de caixa pos-
síveis são ponderados por probabilidade, os fluxos de caixa esperados resultantes não dependem
da ocorrência de qualquer evento determinado (diferentemente dos fluxos de caixa utilizados na
técnica de ajuste de taxa de desconto).
Basicamente, calcula-se uma média ponderada dos valores esperados para os possíveis flu-
xos de caixa a serem gerados pelo ativo e, em seguida, essa média é trazida a valor presente,
pela taxa de desconto.
O ponto importante para a resolução dessa questão é entender a taxa de desconto a ser
utilizada, que é formada por dois componentes: o risco não sistemático (que é específico do
ativo) e o risco sistemático (que é comum a todo e qualquer ativo), conforme parágrafo B24
do pronunciamento.
B24. Ao tomar uma decisão de investimento, participantes do mercado avessos ao risco levariam
em conta o risco de que os fluxos de caixa reais pudessem diferir dos fluxos de caixa esperados.
A teoria da carteira distingue entre dois tipos de risco:
(a) risco não sistemático (diversificável), que é o risco específico de ativo ou passivo em particular;
(b) risco sistemático (não diversificável), que é o risco comum compartilhado por ativo ou passivo
com os demais itens de carteira diversificada.
A teoria da carteira afirma que, em mercado em equilíbrio, os participantes do mercado são com-
pensados somente por sustentar o risco sistemático inerente aos fluxos de caixa. (Em mercados
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que são ineficientes ou fora de equilíbrio, outras formas de retorno ou compensação podem estar
disponíveis.)
Por fim, existem dois métodos para cálculo desse valor esperado e o método 2, que é mais
simples, consiste em somar os riscos e tratar sua soma como a própria taxa de desconto,
conforme parágrafo B26 do pronunciamento:
B26. Em contraste, o Método 2 da técnica de valor presente esperado efetua ajuste para refletir o
risco sistemático (ou seja, de mercado) pela aplicação de prêmio de risco à taxa de juros livre de
risco. Consequentemente, os fluxos de caixa esperados são descontados a uma taxa que corres-
ponde à taxa esperada associada a fluxos de caixa ponderados por probabilidade (ou seja, taxa de
retorno esperada). Os modelos utilizados para a precificação de ativos de risco, como o modelo de
precificação de ativos financeiros, podem ser utilizados para estimar a taxa de retorno esperada.
Como a taxa de desconto utilizada na técnica de ajuste de taxa de desconto é uma taxa de retorno
relativa a fluxos de caixa condicionais, é provável que ela seja maior que a taxa de desconto utili-
zada no Método 2 da técnica de valor presente esperado, que é a taxa de retorno esperada relativa
a fluxos de caixa esperados ou ponderados por probabilidade.
Pois bem, aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, podemos resolver a questão
com base na memória de cálculo a seguir:
Proba-
bilida- Fluxos de caixa ponderados por
Fluxos de Caixa Futuros Possíveis des probabilidade
200,00 30% 60,00
500,00 70% 350,00
Fluxos de Caixa Esperados 410,00 / (1 + 2% + 3%) = 390,48
Repare que:
• a média ponderada dos fluxos esperados é R$ 410,00;
• a taxa de desconto é 5%;
• o valor presente da média ponderada é 390,48.
Portanto, verifica-se correta a alternativa de letra a do enunciado.
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ciedade e, para demonstrar ao mesmo sua parte nos haveres, os demais sócios solicitaram ao
contador que elaborasse o Balanço Patrimonial em 30 de setembro de 2019, que apresentou
o Patrimônio Líquido com a seguinte composição: Capital Social – R$ 300.000,00; Reservas
de Lucros – R$ 50.000,00; Prejuízos Acumulados – R$ 60.000,00. O sócio Gama questionou
judicialmente os valores e, para tanto, foi nomeado um perito contador pelo juiz para a ela-
boração do Balanço Especial. Examinando a documentação contábil, o perito constatou que:
(a) em 31/12/2018 haviam obrigações e contingências que não haviam sido contabilizadas e
geraram uma redução de R$ 12.000,00 no Patrimônio Líquido; (b) até a data de levantamento
do Balanço Especial havia um lucro apurado de R$ 20.000,00.
Considerando as informações, os haveres do Gama em 30/09/2019 correspondem a:
a) R$ 29.000,00
b) R$ 29.800,00
c) R$ 32.200,00
d) R$ 41.800,00
Letra b.
Esta é uma questão sobre a avaliação de patrimônio a valores justos.
Para resolução, partimos do valor do patrimônio líquido e o ajustamos pelas respectivas alte-
rações, decorrentes de (a) obrigações não contabilizadas, (b) o resultado do período.
A memória de cálculo a seguir ilustra esse procedimento.
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Pelo exposto, verifica-se em R$ 29.800,00 o valor devido ao sócio dissidente, conforme op-
ção b.
D = Estoque 350,00
D = Juros ativos a transcorrer 150,00 (retificadora do Passivo)
C = a Fornecedores 800,00
• ex.: venda a prazo por R$ 1.000,00 (preço à vista R$ 800,00)
D = Clientes 1.000,00
C = a Juros passivos a transcorrer 200,00 (retificadora do Ativo)
C = a Receita Bruta de Venda 800,00
• durante o prazo entre a operação e a liquidação financeira:
− reconhecer, no resultado, os juros embutidos na operação;
− como receita financeira, utilizando a taxa de juros efetiva;
− ex.: compra a prazo (a cada período do prazo).
D = Despesa financeira
C = a Juros passivos a transcorrer ***,**
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Letra a.
Trata-se de lançamento de compra de mercadorias a prazo. Para resolução, é necessário co-
nhecer o conceito de Ajuste a Valor Presente, previsto no art. 184 da Lei das S/A, que somente
determina o ajuste em operações de longo prazo ou naquelas em que o ajuste resulte em
efeito relevante, nos termos a seguir:
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes crité-
rios:
[...]
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajusta-
dos ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
No caso, temos operação de curto prazo e não há referência a efeito relevante, portanto, o lan-
çamento é simples, conforme tabela a seguir.
Memória de Cálculo
Lançamento
Pelo exposto, verifica-se que o lançamento correspondente à situação descrita é aquele cons-
tante da opção a do enunciado.
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Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o valor da venda teria
sido de R$ 24.836,85, o que corresponde a uma taxa de juros imputada de 10% ao ano, equi-
valente à taxa de juros de mercado.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 12 –
AJUSTE A VALOR PRESENTE, o valor contábil atualizado de Contas a Receber decorrente des-
sa transação de venda, em 31.12.2016, é de:
a) R$ 40.000,00.
b) R$ 36.000,00.
c) R$ 27.320,54.
d) R$ 24.836,85.
Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de ajuste a valor presente, tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 12. Para resolução, é necessário conhecer o procedimento de ajuste, que con-
siste em, do Valor a Receber, a prazo, expurgar os juros embutidos na operação.
A fórmula a seguir ilustra esse conceito: Valor a Prazo (-) Juros a Transcorrer (=) Valor Pre-
sente
Adicionalmente, é necessário saber que, sobre o Valor Presente, incidem juros a cada período.
Assim, com a redução dos juros a transcorrer, o Valor Presente é atualizado.
Pois bem, aplicando os conceitos apresentados aos dados do enunciado, podemos resolver a
questão, conforme a seguir.
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1. Saldos Iniciais
( ) Valor a Receber a prazo 40.000,00
(-) Valor à Vista -24.836,85
(=) Juros a Transcorrer 15.163,15
2. Juros do Primeiro Período
( ) Valor à Vista 24.836,85
(*) Taxa de Juros 10%
(=) Juros do Período 2.483,69
3. Atualização de Juros a Transc.
( ) Juros a Transcorrer – Inicial 15.163,15
(-) Juros do Período -2.483,69
(=) Juros a Transcorrer – Final 12.679,47
4. Saldo Atualizado a Receber
( ) Valor a Receber a prazo 40.000,00
(-) Juros a Transcorrer – Final -12.679,47
(=) Saldo Atualizado a Receber 27.320,54
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Pelo exposto, verifica-se que o valor contábil atualizado de contas a receber no final do ano
de 2016, corresponde a R$ 40.000,00 – R$ 12.679,46 = R$ 27.320,54, conforme opção c do
enunciado.
Período 0 1,00000
Período 1 0,90909
Período 2 0,82645
Período 3 0,75131
Período 4 0,68301
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Letra c.
Esta é uma questão sobre o conceito de Ajuste a Valor Presente, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n.12. Para resolução, é necessário segregar o valor da venda entre o
valor recebido à vista e os valores a receber posteriormente. Em seguida, cabe descontar dos
valores a prazo, o montante correspondente aos juros embutidos na operação.
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de R$ 90.000,00, para ser pago em 3 anos, com parcelas fixas anuais de R$ 40.000,00 e nelas
inclusos os juros contratados.
Com base nos dados, o lançamento contábil na data da aquisição do bem:
a) Débito Veículos de Uso R$ 120.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 120.000,00
b) Débito Veículos de Uso R$ 90.000,00
Débito Juros a Transcorrer R$ 30.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 120.000,00
c) Débito Veículos de Uso R$ 120.000,00
Crédito Juros a Transcorrer R$ 30.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 90.000,00
d) Débito Veículos de Uso R$ 90.000,00
Débito Despesas com Juros R$ 30.000,00
Crédito Financiamentos a Pagar R$ 120.000,00
Letra b.
Essa questão versa sobre o registro de aquisição de ativos de longo prazo, com juros embu-
tidos na transação. Nesse caso, deverá ser utilizado o conceito de Ajuste a Valor Presente,
assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 12.
O conceito de Ajuste a Valor Presente é simples, basta:
• reconhecer o ativo adquirido (não monetário) por seu valor justo na data de aquisição; e
• reconhecer o passivo pelo valor total das prestações, deduzido dos juros embutidos na
transação (correspondentes à diferença entre o total a pagar e o valor justo do ativo
adquirido).
Aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos:
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Letra a.
A presente questão versa sobre o critério de registro de operações de captação de recursos
(empréstimos). Esse assunto é tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 08 – Custos de
Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários.
De acordo com esse pronunciamento, o valor da obrigação decorrente da operação de cap-
tação de recursos deve ser reconhecido no passivo por seu valor justo, sendo que os juros
embutidos na transação somente deverão ser reconhecidos no resultado pro rata tempore.
Nesse sentido, cabe referência aos parágrafos 11 e 12 do pronunciamento:
11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exi-
gível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis
à emissão do passivo
financeiro.
12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apro-
priados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos
juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropria-
ção dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A utilização do custo amortizado faz
com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente
a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transa-
ção da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária
e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor
líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos feitos ou a serem efe-
tuados até a liquidação da transação.
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Repare que a obrigação no passivo está inicialmente reconhecida por seu valor justo (no caso,
líquido dos juros ainda não incorridos) e que os juros a transcorrer somente serão reconhe-
cidos no resultado na medida do transcurso do prazo da operação, no caso de seis meses.
Portanto, pelo que se encontra anteriormente exposto, verifica-se correta a alternativa de le-
tra a.
A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas merca-
dorias e espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios
futuros e econômicos à entidade. Com base nas informações apresentadas e, que a Socie-
dade Empresária “A”, no reconhecimento inicial, aplicou a Resolução CFC n. 1.151, de 23 de
janeiro de 2009 – Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente, NBC TG 27 (R4) – Ativo
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imobilizado e Lei n. 6.404/76 (Lei das SAs), assinale os lançamentos contábeis que refletem
corretamente, em 02/10/20X1, o registro do imóvel, das prestações e dos juros no patrimônio
da Sociedade Empresária “A”. Admita que os juros estão embutidos no valor das prestações e
que o exercício social da Sociedade Empresária “A” finda-se em 31 de dezembro de cada ano.
A Sociedade Empresária “A” considera que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente
apresentam efeito relevante aos usuários das informações contábeis.
a) D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO) 140.000,00
D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE) 12.825,64
D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 2.236,26
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE) 103.374,60
C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 51.687,30
Letra a.
Esta é uma questão sobre:
(a) o conceito de ajuste a valor presente, tratado pelo Pronunciamento Técnico n. 12 e
(b) os conceitos de passivo circulante e não circulante, tratado tanto pela Lei das S/A quanto
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26.
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O valor presente consiste tão somente em deduzir do valor a ser pago no futuro, os juros em-
butidos em cada prestação. Por sua vez, as obrigações de curto prazo (classificadas no pas-
sivo circulante) são aquelas exigíveis antes do final do próximo exercício, sendo as demais
obrigações consideradas e longo prazo (classificadas no passivo não circulante).
Com base nesses conceitos, é possível resolver a questão, nos termos da memória de cálculo
a seguir.
Repare que os dois últimos valores devidos são de longo prazo e, portanto, classificados no
passivo não circulante.
Portanto, o lançamento correspondente à operação é o seguinte:
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2. Demais Participações, que podem ser avaliadas de acordo com os seguintes métodos:
• Método do Valor Justo – como Instrumentos Financeiros;
• Método do Custo – quando não for possível apurar o valor justo com confiabilidade –
deduzidas da provisão para perdas.
Obs.: Observação: o Goodwill não é amortizado, mas está sujeito a perdas por ajuste ao
valor recuperável.
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Letra a.
Esta questão versa sobre o conceito de resultados não realizados, de operações intragrupo,
para fins de aplicação do método da equivalência patrimonial, assunto tratado pela Interpre-
tação ICPC n. 09.
O método da equivalência patrimonial – MEP, aplicável – no Brasil – a investimentos em co-
ligadas e em controladas, consiste em reconhecer o valor da participação societária como
uma parcela do Patrimônio Líquido – PL da sociedade investida. Consequentemente, quando
o lucro auferido pela investida aumenta seu PL, o valor da participação societária – no Ativo
da Investidora – deve aumentar proporcionalmente.
Ocorre que algumas operações que geram lucro para investida (e, consequentemente, au-
mento de seu PL) foram realizadas junto à própria investidora. Portanto, devem ter seu efeito
desconsiderado, para fins de aplicação do MEP.
No caso, temos uma operação UPSTREAM (venda da investida para a investidora, sua coli-
gada) e, assim, o tratamento aplicável é o expurgo do efeito dessa operação para aplicação
do MEP, enquanto os bens transacionados entre empresas do grupo não forem efetivamente
transferidos para terceiros estranhos ao grupo econômico.
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Questão 46 (CFC/2018) A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controla-
dora por R$ 600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício,
remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O va-
lor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimo-
nial, é de:
a) R$ 17.500,00.
b) R$ 32.500,00.
c) R$ 35.000,00.
d) R$ 265.000,00.
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Letra c.
Esta questão versa sobre o conceito de resultados não realizados, de operações intragrupo,
para fins de aplicação do método da equivalência patrimonial, assunto tratado pela Interpre-
tação ICPC n. 09.
O método da equivalência patrimonial – MEP, aplicável – no Brasil – a investimentos em co-
ligadas e em controladas, consiste em reconhecer o valor da participação societária como
uma parcela do Patrimônio Líquido – PL da sociedade investida. Consequentemente, quando
o lucro auferido pela investida aumenta seu PL, o valor da participação societária – no Ativo
da Investidora – deve aumentar proporcionalmente.
Ocorre que algumas operações que geram lucro para investida (e, consequentemente, au-
mento de seu PL) foram realizadas junto à própria investidora. Portanto, devem ter seu efeito
desconsiderado, para fins de aplicação do MEP.
No caso, temos uma operação UPSTREAM (venda da investida para a investidora, sua contro-
ladora) e, assim, o tratamento aplicável é o expurgo do efeito dessa operação para aplicação
do MEP, enquanto os bens transacionados entre empresas do grupo não forem efetivamente
transferidos para terceiros estranhos ao grupo econômico.
Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, temos o seguinte:
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Nessa mesma data, o Patrimônio Líquido da Sociedade Anônima “B” apresentava a seguinte
composição:
Contas Saldo
Capital Social R$ 320.000,00
Reservas de Lucro R$ 120.000,00
Ao final do exercício de 2016, a Sociedade Anônima “B” apresentou Lucro no valor de R$
40.000,00.
Para este caso hipotético, considerar que não há dividendo mínimo obrigatório e que todo o
lucro foi destinado para Reservas de Lucro.
Em 2016, não houve alteração no percentual de participação e nem houve registro de Outros
Resultados Abrangentes.
Até 31.12.2016, não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e o Resultado da Equivalência Patri-
monial, e de acordo com a NBC TG 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLA-
DA E EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO, o saldo contábil, em 31.12.2016,
que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A” na
conta Participação em Controladas é de:
a) R$ 192.000,00.
b) R$ 216.000,00.
c) R$ 264.000,00.
d) R$ 288.000,00.
Letra d.
Esta é uma questão sobre a aplicação do método da equivalência patrimonial, assunto trata-
do pela Interpretação ICPC n. 09, em linha com o pronunciamento técnico CPC n. 18.
Para resolução da questão, basta saber que o Valor da Participação Societária, no Ativo da
Investidora corresponde:
• ao PL da Investida Atualizado;
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Questão 48 (CFC/2016) A Sociedade Anônima “A” controla a Sociedade Anônima “B” por
meio de uma participação direta de 40% e uma participação indireta de 20%.
Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “B” apurou um lucro líquido de R$ 200.000,00, dos quais
R$ 50.000,00 referem-se a lucro com venda de mercadorias para a Controladora.
Na data da apuração do resultado do período, não havia resultados não realizados de opera-
ções entre as duas Sociedades.
Considerando-se os dados apresentados, o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à
participação da Sociedade Anônima “A” na Sociedade Anônima “B” é igual a:
a) R$ 60.000,00.
b) R$ 80.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 150.000,00.
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Letra b.
Esta é uma questão relativa a participações societárias, avaliadas pelo Método da Equivalên-
cia Patrimonial – MEP, especificamente no caso de resultados não realizados, decorrentes de
operações UPSTREAM, entre a controlada e sua controladora. Esse assunto é tratado pela
Interpretação ICPC 09.
Nesse caso o procedimento a ser realizado pela na investida (controlada) será o de registrar
a venda e apurar normalmente o resultado decorrente dessa e das demais operações do pe-
ríodo. Por seu turno a investidora deverá registrar normalmente a operação de compra, mas
irá considerar o PL da investida (controlada) deduzido do lucro da operação, para apurar o
resultado do MEP. Isso automaticamente resulta em receita de MEP inferior àquela que seria
obtida caso se considerasse o PL da investida (controlada) sem o expurgo do lucro na opera-
ção, reduzindo – assim – o resultado e o saldo do investimento.
Ocorre que, no enunciado, é colocado que:
• apesar de ter havido a venda da controlada para sua controladora (o que enseja a exis-
tência de resultados não realizados), na data da apuração do resultado;
• já não havia mais resultados não realizados (ou seja, a controladora já teria vendido
toda a mercadoria adquirida da controlada, para terceiros).
Dessa forma, a resolução fica facilitada, conforme memória de cálculo a seguir:
Por fim, cabe aqui um esclarecimento, para identificação dos investimentos sujeitos ao Mé-
todo da Equivalência Patrimonial, devem ser considerados todos os investimentos existen-
tes, para verificação de eventual controle indireto (através de outras controladas). Porém,
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Letra d.
Esta é uma questão sobre a aplicação do método da equivalência patrimonial – MEP, assunto
tratado pela Interpretação Técnica ICPC 09. No caso, temos uma operação upstream entre
coligadas. Portanto, para aplicação do MEP, devemos deduzir, do lucro, o resultado não reali-
zado do LL e, em seguida, aplicar o percentual de participação.
Itens do Edital:
d) Mensuração e Reconhecimento de Operações: Normatização, conceito, mensuração e
reconhecimento de transações, tais como: operações financeiras; valores a receber e outros
créditos; operações com mercadorias, produtos e serviços; estoques; inventário periódico e
inventário permanente; despesas pagas antecipadamente; ativo não circulante mantido para
venda e operação descontinuada; investimentos; ativos biológicos;
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Tópicos/Normas
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Letra b.
A presente questão versa sobre critérios de escrituração contábil, assunto tratado pela ITG
2000. Com base na referida norma, analisaremos – em separado – cada assertiva do enun-
ciado.
a) Errada. São aceitos documentos de origem interna e, ainda, na sua falta, outros elementos.
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d) Errada.
Letra d.
Esta é uma questão sobre lançamentos contábeis e a capacidade de interpretação de seus
efeitos nos grupos do patrimônio.
Para resolução, é necessário partirmos de uma situação patrimonial inicial com a existência
de um recurso e uma obrigação de mesmo valor.
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D = Obrigação
C = a Recurso XXX,XX
O efeito do lançamento é a redução tanto do ativo, quanto do passivo, no mesmo valor.
Pelo exposto, verifica-se correta a alternativa de letra d.
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Letra d.
Trata-se de questão sobre retificação de erros em lançamentos contábeis. No caso:
• o lançamento esperado era o de uma compra à vista
D = materiais de expediente
C = a Caixa X
• o erro foi o de lançamento a maior
D = materiais de expediente
C = a Caixa X+Y
• portanto, a correção deve ser a de complementação (anteriormente denominado es-
torno parcial)
D = Caixa
C = a materiais de expediente Y
A base normativa para essa classificação é o parágrafo 35 da referida norma, a seguir repro-
duzido:
No caso, o saldo da conta materiais de expediente foi reduzido e o saldo da conta caixa au-
mentado.
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Avaliação: normalmente, não são depreciados, por serem avaliados a valor justo (deduzi-
do das despesas de venda), mas quando a apuração do valor justo não for viável, ele deverá
ser depreciado.
• valor justo deverá ser atualizado a cada período, com as respectivas variações reco-
nhecidas no resultado;
• a melhor mensuração para o valor justo de ativos biológicos é o preço cotado em um
mercado ativo (mercado principal ou mais vantajoso);
• caso o valor justo não possa ser mensurado, o ativo biológico deverá ser mensurado
pelo custo, deduzidas a depreciação acumulada e as perdas estimadas por redução ao
valor recuperável.
Questão 53 (CFC/2018) Uma Sociedade Empresária produz certo tipo de produto agrícola
que é negociado em dois diferentes mercados ativos (Mercado A e Mercado B) a preços di-
ferentes. A Sociedade Empresária pode acessar os preços do produto agrícola nesses dois
mercados na data de sua mensuração. Outras informações também são conhecidas por essa
Sociedade Empresária:
• Mercado A
R$ 59,00/saca => preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
R$ 4,00/saca => custos de transação no Mercado A.
R$ 4,00/saca => custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.
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• Mercado B
R$ 60,00/saca => preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
R$ 6,00/saca => custos de transação no Mercado B.
R$ 4,00/saca => custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.
• Tanto o Mercado A quanto o Mercado B não são considerados o mercado principal
para esse produto agrícola.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 46 (R2) – Mensuração do
valor justo e NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, assinale a alternativa que
apresenta o valor correto da mensuração do valor justo do produto agrícola negociado pela
Sociedade Empresária.
a) R$ 50,00/saca.
b) R$ 51,00/saca.
c) R$ 55,00/saca.
d) R$ 56,00/saca.
Letra c.
Essa é uma questão sobre a avaliação do produto agrícola, assunto tratado pelo Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 29.
Para resolução, é necessário saber que o produto agrícola é avaliado a valor justo, sempre
que possível, e conhecer o procedimento de apuração desse valor justo, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 46.
Pois bem, de acordo com o CPC 29, o produto agrícola:
• deve ser avaliado a valor justo (parágrafo 8); e
• o valor justo é definido como o preço de venda, deduzido das despesas de venda (pa-
rágrafo 13).
Resta então saber como definir o preço de venda quais seriam as despesas de venda dedutí-
veis.
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Pelo que se verifica anteriormente, o mercado mais vantajoso é o mercado A, por resultar no
maior valor líquido recebido pela venda do ativo agrícola.
(2) Apuração do Valor Justo
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Pelo exposto, temos o valor justo do produto agrícola apurado em R$ 55,00 por saca, confor-
me consta da opção c do enunciado.
Questão 54 (CFC/2018) Uma Sociedade Empresária tem como atividade principal a produ-
ção e a comercialização de milho. Essa sociedade também desenvolve, em menor esca-
la, atividade de comercialização de fubá, canjica, amido e flocos, todos resultantes
do processamento do milho colhido. Sabe-se que, ao encerrar o último exercício social,
faziam parte dos Ativos dessa sociedade e estavam registrados em seu Balanço Patrimonial:
• uma lavoura de milho no ponto de colheita;
• 120 toneladas de milho (em grãos) colhidas na última safra e armazenadas em silos
da Sociedade Empresária;
• produtos, resultantes do processamento do milho colhido, armazenados no galpão da
Sociedade Empresária.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e
produto agrícola, assinale a alternativa correta sobre esses Ativos da Sociedade Empresária.
a) A lavoura de milho é uma Planta Portadora.
b) A lavoura de milho é um Imobilizado em Andamento.
c) Os produtos resultantes do processamento do milho colhido são classificados como Es-
toques.
d) O milho em grãos e os produtos resultantes do processamento do milho colhido são clas-
sificados como Ativos Biológicos.
Letra c.
Esta é uma questão sobre conceitos básicos referentes a Ativos Biológicos e Produtos Agrí-
colas, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 29.
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Os produtos resultantes do processamento do milho (fubá, canjica, amido e flocos) são esto-
ques de produtos para venda, nos termos do parágrafo 3 do pronunciamento.
3. Este Pronunciamento deve ser aplicado para a produção agrícola, assim considerada aquela ob-
tida no momento e no ponto de colheita dos produtos advindos dos ativos biológicos da entidade.
Após esse momento, o CPC 16 – Estoques, ou outro Pronunciamento Técnico mais adequado, deve
ser aplicado. Portanto, este Pronunciamento não trata do processamento dos produtos agrícolas
após a colheita, como, por exemplo, o processamento de uvas para a transformação em vinho por
vinícola, mesmo que ela tenha cultivado e colhido a uva. Tais itens são excluídos deste Pronun-
ciamento, mesmo que seu processamento, após a colheita, possa ser extensão lógica e natural da
atividade agrícola, e os eventos possam ter similaridades.
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Letra b.
Esta é uma questão sobre o significado dos termos relativos a Ativos Biológicos e Produtos
Agrícolas, tratados pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 29. Para resolução, é necessário o
conhecimento desses termos, definidos no parágrafo 5 do pronunciamento.
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Questão 56 (CFC/2018) Uma companhia tem como objeto social a produção e comerciali-
zação de cana-de-açúcar. Para tanto, consta em seu balanço patrimonial algumas lavouras
de cana-de-açúcar registradas no grupo Ativos Biológicos. Em seu último exercício social,
a companhia divulgou que aplicou, de maneira consistente, as seguintes políticas contábeis:
I – A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da
colheita e reconhecida nos Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante).
II – Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo cus-
to de aquisição, haja vista que o valor de custo é menor que o valor realizável líquido.
III – As lavouras de cana-de-açúcar foram mensuradas pelo valor justo, utilizando a abor-
dagem de preços de mercado dessa commodity, deduzido das despesas com vendas
e custos a incorrer, a partir da pré-colheita.
Letra a.
Esta é uma questão sobre ativo biológico e produto agrícola, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 29. Para resolução da questão, é necessário saber que a lavoura de
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cana-de-açúcar se qualifica como ativo biológico e que a cana colhida se enquadra no con-
ceito de produto agrícola:
Em seguida, é necessário saber que o valor justo é o critério prioritário de avaliação de ativo
biológico e produto agrícola:
12. O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no momento do
reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto para os casos descritos
no item 30, em que o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável.
Por fim, cabe referir os métodos aceitáveis para determinação do valor justo de ativo biológi-
co e produto agrícola:
Questão 57 (CFC/2019) No que se refere à NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrí-
cola, item 43, “a entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo
de ativos biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e ima-
turos, conforme apropriado”. Com base nessa informação e considerando a NBC TG 29 (R2)
– Ativo biológico e produto agrícola, são exemplos de ativos biológicos consumíveis, EXCETO:
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Letra d.
Esta é uma questão sobre a classificação de ativos biológicos, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 29.
De acordo com o parágrafo 43 do pronunciamento, os ativos biológicos podem ser consumí-
veis ou de produção:
43. A entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo de ativos
biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e imaturos, conforme
apropriado. Por exemplo, a entidade pode divulgar o total de ativos biológicos passíveis de serem
consumidos e aqueles disponíveis para produção por grupos. A entidade pode, além disso, dividir
aquele total entre ativos maduros e imaturos. Essas distinções podem ser úteis na determinação
da influência do tempo no fluxo de caixa futuro. A entidade deve divulgar a base para realizar tais
distinções.
44. Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como produto agrícola
ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos
de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de
peixe, plantações de milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madei-
ra. Ativos biológicos para produção são os demais tipos como, por exemplo: rebanhos de animais
para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é colhido o fruto. Ativos biológicos de produção
(plantas portadoras) não são produtos agrícolas, são, sim, mantidos para produzir produtos.
Portanto, plantas portadoras não são ativos biológicos consumíveis, conforme opção d do
enunciado.
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c) NBC TG 06 – Arrendamentos
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Questão 58 (CFC/2018) Analise as afirmativas com relação à NBC TG 06 que trata das Ope-
rações de Arrendamento Mercantil.
I – Na data de início, o arrendador deve reconhecer os ativos mantidos em arrendamento
financeiro em seu balanço patrimonial e deve apresentá-los como recebível ao valor
equivalente ao investimento líquido no arrendamento.
II – O arrendamento é classificado como arrendamento operacional se transferir subs-
tancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente.
III – Indicadores de situações que, individualmente ou em combinação, também poderiam
levar o arredamento a ser classificado como arrendamento financeiro são: (a) se o
arrendatário puder cancelar o arrendamento, as perdas do arrendador associadas ao
cancelamento são arcadas pelo arrendatário; (b) ganhos ou perdas provenientes da
flutuação no valor justo do residual são gerados para o arrendatário; e (c) se o arren-
datário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por período secundário, com
aluguel que seja substancialmente menor que o aluguel de mercado.
IV – Arrendador é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um período
de tempo em troca de contraprestação.
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Letra b.
Esta é uma questão sobre conceitos básicos acerca da operação de arrendamento mercantil,
assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 6, que será profundamente modificado
a partir de 01/01/2019. Portanto, para resolução, vamos analisar o enunciado à luz da versão
vigente do pronunciamento na data da prova 2018.
I – Certo. Trata de lançamento equivalente ao de uma venda financiada, conforme consta do
parágrafo 36 do pronunciamento.
36. Os arrendadores devem reconhecer os ativos mantidos por arrendamento mercantil financeiro
nos seus balanços e apresentá-los como conta a receber por valor igual ao investimento líquido no
arrendamento mercantil.
8. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancial-
mente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamento mercantil deve ser
classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade.
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(c) o arrendatário tem a capacidade de continuar o arrendamento mercantil por um período adicio-
nal com pagamentos que sejam substancialmente inferiores ao valor de mercado.
Pelo exposto, verificam-se corretas apenas as afirmativas I e III – conforme opção b do enun-
ciado.
Questão 59 (CFC/2016) Uma empresa rural adquiriu um trator por meio de arrendamento
mercantil financeiro. No contrato de compra constam as seguintes condições:
Quantidade de prestações = 60
Valor mensal da prestação = R$ 5.000,00
Taxa de juros implícita no arrendamento mercantil = 1,5% ao mês
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Letra d.
Esta é uma questão sobre arrendamento mercantil, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 06.
Cuidado! A normatização do arrendamento mercantil foi alterada, após a data do exame. Mas,
no caso, o gabarito não foi prejudicado.
Para resolução, basta saber que, na data de aquisição do ativo, através de arrendamento
mercantil classificado, à época, como financeiro (porque agora todo arrendamento mercantil
tem esse tratamento), o ativo e o correspondente passivo devem ser mensurados pela menor
quantia entre:
(a) o valor justo do bem e
(b) o valor presente das contraprestações contratadas.
Nesse sentido, cabe referência ao parágrafo 20 do Pronunciamento, na redação vigente à
época do exame, a seguir reproduzido.
Agora, aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos a seguinte situação:
Cuidado! O examinador forneceu dados para cálculo do valor presente das contraprestações,
mas também forneceu esse valor presente. Portanto, não é necessário realizar o cálculo.
Portanto, tanto o ativo quanto o passivo devem ser mensurados por R$ 195.000,00, conforme
alternativa de letra d, o que permanece válido até hoje.
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Inventário Permanente
• PEPS – primeiro que entra – primeiro que sai
• UEPS – último que entra – primeiro que sai
• Média – média ponderada móvel
Inventário Periódico
• contas COMPRAS e MERCADORIAS
− Mercadorias = Estoque inicial (mantido constante durante o período)
− Compras = Valor das compras líquidas (realizadas no período)
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No Balanço Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 é de:
a) R$ 1.693,00.
b) R$ 1.753,00.
c) R$ 1.845,00.
d) R$ 1.936,00.
Letra a.
A presente questão versa sobre o ajuste do custo dos estoques a seu valor recuperável líquido
que, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques, corresponde ao valor de
venda deduzido das despesas necessárias a sua venda, conforme parágrafo 28:
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28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se
se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído.
O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento
ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de
reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com
o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que
se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Questão 61 (CFC/2011) Em 3.1.2011, uma sociedade empresária que tem como atividade
social a incorporação imobiliária adquire terreno para posterior construção de um edifício re-
sidencial para venda, com lançamento previsto para o ano de 2013. A classificação CORRETA
desse ativo será:
a) em Estoque no Ativo Circulante.
b) em Estoque no Ativo Não Circulante.
c) no Imobilizado.
d) no Investimento.
Letra b.
De acordo com o parágrafo 8 do pronunciamento técnico CPC n. 16 – Estoques,
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Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, merca-
dorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.
Letra d.
A presente questão, teórica, versa sobre o critério de mensuração dos estoques, assunto tra-
tado no Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
No parágrafo 9º do pronunciamento, a regra básica de mensuração está apresentada nos
seguintes termos:
Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
Portanto, podemos afirmar que o estoque de mercadorias deverá ser mensurado pelo custo
de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois o menor, conforme consta da alternativa de
letra d.
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e previsão de gastos com vendas, para fins de cálculo do Valor Realizável Líquido, na posição
de 31.12.2013, estão detalhados a seguir:
Anulada.
A questão versa sobre critérios de mensuração dos estoques, assunto tratado no Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16. Nesse pronunciamento, o critério básico de avaliação dos estoques
é apresentado no parágrafo 9º, como sendo o menor valor entre o custo e o valor realizável
líquido:
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
O Custo do estoque, por sua vez, é definido no parágrafo 10 do mesmo pronunciamento, como
sendo o valor de aquisição, transformação e de outros custos incorridos necessários:
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
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Por fim, o valor realizável líquido é definido nos parágrafos 6º e 7º, como sendo o preço de
venda estimado, deduzido dos custos necessários à conclusão e dos gastos estimados para
venda:
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do
estoque no curso normal dos negócios.
A B C D E F
Custo de Preço de Gastos com Venda Líquida M í n i m o
Mercadoria Aquisição Venda Vendas ( C – D ) ( Custo x Venda Líquida )
A 420,00 500,00 100,00 400,00 400,00
B 650,00 900,00 130,00 770,00 650,00
C 900,00 850,00 170,00 680,00 680,00
1.730,00
Ocorre que, de acordo com o gabarito oficial original, o valor do estoque havia sido proposto
em R$ 1.970,00 (letra d). Ora, isso equivale apenas ao custo de aquisição, conforme a seguir:
Custo de
Mercadoria Aquisição
A 420,00
B 650,00
C 900,00
1.970,00
Pois bem, como – no enunciado – não foi especificado se o preço de venda é o esperado pela
entidade ou o de mercado, teríamos, ainda, a possibilidade de uma outra interpretação para a
questão. Por esse motivo entendemos que a questão foi anulada. Entretanto, pensamos que
ela poderia ter tido apenas seu gabarito alterado para letra a.
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A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, V.
Letra d.
Esta é uma questão sobre critérios de avaliação de estoques, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 16. Para resolução, analisaremos – à luz do pronunciamento – cada
uma das afirmativas do enunciado, em separado.
I – Certo. Conforme parágrafo n. 6 do Pronunciamento.
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Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração.
Pelo exposto, verifica-se que todas as afirmativas são verdadeiras, conforme alternativa de
letra d.
Letra d.
Esta é uma questão teórica, acerca do conceito de valor realizável líquido, definido e analisado
no Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário conhecer a definição desse conceito, constante do parágrafo 6º
do pronunciamento, nos termos a seguir reproduzidos:
6. [...]
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
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Letra c.
Esta é uma questão sobre critérios de avaliação de estoques, assunto tratado no Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16.
Especificamente no parágrafo 9º do pronunciamento, é determinado que o estoque seja ava-
liado pelo custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, nos seguintes termos:
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
Com base nesse critério, basta comparar os dois montantes para cada mercadoria do esto-
que.
Mercadoria
I II III IV
( ) Custo Unitário de Aquisição 100,00 120,00 180,00 250,00
(*) Quantidade 80,00 15,00 23,00 42,00
(=) Custo Total 8.000,00 1.800,00 4.140,00 10.500,00
(-) Valor Realizável -10.000,00 -1.500,00 -4.500,00 -15.000,00
(=) Perda (limitada a zero) 0,00 300,00 0,00 0,00
Pelo exposto, verifica-se que apenas a mercadoria II deve receber ajuste para redução ao va-
lor realizável, no montante de R$ 300,00 – conforme alternativa de letra c.
Questão 67 (CFC/2011) Uma matéria-prima foi adquirida por R$ 3.000,00, incluídos nesse
valor R$ 150,00 referentes a IPI e R$ 342,00 relativos a ICMS. O frete de R$ 306,00 foi pago
pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas a empresa compradora teve que arcar
com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que custou R$ 204,00. Considerando-se que
os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques será:
a) R$ 2.508,00.
b) R$ 2.712,00.
c) R$ 3.018,00.
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d) R$ 3.204,00.
Letra b.
A questão versa sobre operações com mercadorias e sua resolução demanda o conhecimen-
to dos elementos componentes do custo do produto adquirido.
Pois bem, compõem o custo do produto adquirido os valores pagos que sejam necessários a
sua utilização e que não sejam recuperáveis, conforme a seguir:
matéria-prima R$ 3.000,00
incluídos nesse valor
R$ 150,00 referentes a IPI
R$ 342,00 relativos a ICMS.
Frete de R$ 306,00 foi pago pelo vendedor
Transporte entre o aeroporto e a fábrica R$ 204,00
Letra c.
Os gastos com fretes e seguros:
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• quando suportados pelo vendedor, são despesas comerciais (na contabilidade do ven-
dedor);
• quando suportados pelo comprador, compõem o custo da mercadoria (na contabilida-
de do comprador).
Letra b.
Esta é uma questão sobre os elementos componentes do custo dos estoques, assunto trata-
do pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Nesse pronunciamento, o custo do estoque é definido no parágrafo 10, a seguir:
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Pois bem, com base nesse conceito, analisaremos – em separado – cada assertiva do enun-
ciado.
a) Errada. Não é gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
[...]
b) Certa. É gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Lembrando que o Imposto de Importação não é recuperável junto ao fisco.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
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c) Errada. Não é gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma
e outra fase de produção;
[...]
d) Errada. Não é gasto necessário para trazer os estoques à sua condição e localização atu-
ais.
16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
Pelo que se encontra exposto, a única alternativa em que é apresentado um elemento compo-
nente do custo dos estoques é a de letra b, conforme gabarito da questão.
IPI 1.750,00
ICMS 6.300,00
PIS 577,50
COFINS 2.660,00
O valor do custo de aquisição que deve ser contabilizado no estoque de matéria-prima é de:
a) R$ 25.462,50.
b) R$ 28.700,00.
c) R$ 35.000,00.
d) R$ 36.750,00.
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Letra a.
Essa é uma questão sobre o custo de aquisição de bens destinados ao estoque, especifica-
mente de matérias-primas destinadas à industrialização. O critério de apuração do curso de
aquisição está previsto no parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Portanto, basta deduzirmos, do total da nota fiscal, o valor dos tributos recuperáveis junto ao
fisco, para apurarmos o custo de aquisição, conforme a seguir:
Informações Valor Total
Preço das mercadorias adquiridas para revenda 25.000,00
PIS e Cofins recuperáveis 2.312,50
ICMS de 17% incluído no preço das mercadorias 4.250,00
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A empresa está sujeita à não cumulatividade do PIS e da Cofins e, ainda, tem direito ao crédito
tributário referente ao ICMS pago na aquisição das mercadorias.
Conforme a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição total a ser reconhecido no es-
toque, referente a essa transação, é de:
a) R$ 18.437,50.
b) R$ 20.750,00.
c) R$ 25.000,00.
d) R$ 31.562,50.
Letra a.
Esta é uma questão sobre a determinação do custo de aquisição do estoque de mercadorias
para revenda, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, basta sabermos que “entra no estoque, e sai pelo custo, aquilo que foi pago
e que ninguém irá devolver”. Nesse sentido, cabe referência ao parágrafo 11 do pronuncia-
mento:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Ora, tanto o valor do PIS/Pasep como o da Cofins e o do ICMS são devolvidos (por serem re-
cuperáveis, em face da não cumulatividade desses tributos), portanto, esses valores devem
ser deduzidos.
Memória de Cálculo:
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Questão 72 (CFC/2018) Uma Sociedade Empresária importou mercadoria por um valor equi-
valente a R$ 21.400,00. Foram gastos mais R$ 2.421,00 com seguro e tarifas aduaneiras.
Além dos valores citados, a Sociedade Empresária incorreu nos seguintes tributos, dos quais
apenas o Imposto de Importação não é recuperável:
Tributo Valor
Imposto de Importação 8.337,35
ICMS 7.595,12
PIS 393,05
Cofins 2.048,61
Total dos Tributos 18.374,13
Letra c.
Esta é uma questão sobre Operações com Mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamen-
to Técnico CPC n. 16. Para resolução, é necessário conhecer os elementos componentes do
custo de aquisição dos estoques.
De acordo com o parágrafo 11 do pronunciamento, o custo de aquisição corresponde ao pre-
ço, acrescido de tributos (exceto os recuperáveis) e dos demais custos necessários à co-
locação do estoque na forma pretendida pela administração. Lembrem-se, abatimentos e
descontos incondicionais são deduzidos do custo de aquisição.
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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Aplicando-se esses conceitos aos dados do enunciado, calculamos o custo de aquisição nos
termos da memória de cálculo a seguir:
( ) Preço
Despesas Adicionais 2.421,00 seguro e tarifas aduaneiras
Imposto de Importação 8.337,35
(=) Custo de Aquisição
Observe que os tributos ICMS, PIS e Cofins são recuperáveis. Porém, no caso da importação
de bens, não estão inclusos no preço. Portanto, não é necessário acrescer seu valor ao preço
do bem, nem deduzi-lo.
Pelo exposto, verifica-se um custo de aquisição da mercadoria importada de R$ 32.158,35 –
conforme alternativa de letra c.
Descrição Valor
Fretes sobre a compra das mercadorias 400,00
Gastos com divulgação 100,00
Gastos estimados necessários para se concretizar a venda 300,00
Preço de venda 1.600,00
Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperá-
veis e não incluídos no valor de aquisição 200,00
Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias 170,00
Valor de aquisição das mercadorias 1.000,00
De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição dessas mercadorias é de:
a) R$ 1.300,00.
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b) R$ 1.430,00.
c) R$ 1.530,00.
d) R$ 1.600,00.
Letra b.
Esta é uma questão sobre a determinação do custo do estoque. Para resolução é necessário
o conhecimento dos elementos componentes do custo dos estoques, do critério de determi-
nação do custo, assuntos tratados no Pronunciamento Técnico CPC n. 16
No parágrafo 9º do pronunciamento, temos o critério básico de avaliação do estoque, confor-
me a seguir reproduzido.
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
É importante lembrar que o valor realizável líquido está definido no parágrafo 6º do pronun-
ciamento, conforme reproduzido a seguir.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
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Pelo exposto, verifica-se que o custo de aquisição foi R$ 1.430,00 – conforme alternativa de
letra b.
Questão 74 (CFC/2016) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, julgue os itens quanto
à inclusão no custo dos estoques e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.
I – Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e
condição atuais.
II – Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos
clientes.
III – O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis.
IV – Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisi-
ção de produtos acabados, materiais e serviços.
V – Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de pro-
dução.
NÃO estão incluídos no custo dos estoques, porém são reconhecidos no resultado do período
os itens:
a) II, IV e V, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e V, apenas.
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Letra d.
Esta é uma questão sobre os elementos inclusos no custo dos estoques, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Em específico, no parágrafo 11 do pronunciamento, está definida a relação de elementos
componentes do custo de aquisição dos estoques.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)
Com base nesse critério, analisaremos cada um dos itens propostos no enunciado.
I – Estes são elementos que não compõem o custo dos estoques – por não serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
II – Estes são elementos que não compõem o custo dos estoques – por não serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
III – Estes são elementos que compõem o custo dos estoques – justamente por serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
IV – Estes são elementos que compõem o custo dos estoques – justamente por serem neces-
sários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e, portanto, são
reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
V – Os valores anormais de desperdício não compõem o custo dos estoques – obviamente
por serem necessários a que o estoque esteja em condição de serem utilizados/vendidos – e,
portanto, são reconhecidos no resultado, de acordo com o regime de competência.
Não estão inclusos no custo dos estoques os elementos referidos nos itens I, II e V – confor-
me alternativa de letra d.
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Questão 75 (CFC/2018) Conforme disposto na NBC TG 16 (R2) que trata de estoques, mar-
que V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e con-
dição atuais são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques.
( ) As despesas de comercialização, incluindo despesas de venda e entrega dos bens e
serviços aos clientes, são um exemplo de item a ser incluído no custo dos estoques.
( ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso
da identificação específica dos seus custos individuais.
A sequência está correta em
a) F, F, V.
b) V, V, F.
c) V, V, V.
d) F, V, F.
Anulada.
Esta é uma questão acerca dos elementos componentes do custo dos estoques e dos res-
pectivos critérios de avaliação, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16. Para
resolução, analisaremos – em separado – cada afirmativa do enunciado, à luz do pronuncia-
mento.
( ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e condi-
ção atuais são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques. Esta afirmativa foi
considerada originalmente ERRADA. Isso porque despesas que NÃO contribuem para trazer
o estoque ao local e condição não compõem seu custo, nos termos do parágrafo 16 do pro-
nunciamento.
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
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(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais; e
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
[...]
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
( ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou
serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da
identificação específica dos seus custos individuais. Certa. Esse é um critério de avaliação de
estoque de bens infungíveis, nos termos do parágrafo 23 do pronunciamento.
23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.
Questão 76 (CFC/2018) Uma indústria adquiriu 2.000 componentes eletrônicos para fabri-
cação de seus produtos, pagando por eles R$ 6.600,00. O frete de R$ 800,00, constante em
Conhecimento anexo à Nota Fiscal foi pago pelo vendedor. Na Nota Fiscal de compra, obser-
va-se que compõem o valor pago de R$ 6.600,00 o valor de IPI no montante de R$ 600,00 e o
valor de ICMS no montante de R$ 1.080,00, ambos recuperáveis. O custo unitário de aquisição
de cada componente é:
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a) R$ 2,86.
b) R$ 2,46.
c) R$ 3,30.
d) R$ 2,06.
Letra b.
A resolução da presente questão demanda o conhecimento dos elementos componentes do
custo do estoque de mercadorias adquiridas. Nesse sentido, cabe referência:
• ao parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques, que determina que
os tributos recuperáveis junto ao fisco não façam parte do custo dos estoques; e
• aos arts. 155, II e § 2º, e 153, IV e § 3º, da Constituição da República Federativa do Bra-
sil, de 1988, que determinam que o IPI e o ICMS sejam não cumulativos, compensando
o devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.
Aplicando os conceitos aos dados do enunciado, temos: (a) valor pago 6.600,00, (b) IPI e ICMS
inclusos no valor pago – R$ 1.680,00, (c) tanto o ICMS quanto o IPI devem ser recuperados
(porque a adquirente é industrial) e (d) o frete não compõe o custo do estoque porque não está
suportado pela adquirente. Portanto, o custo dos estoques está representado a seguir:
Questão 77 (CFC/2011) Uma empresa comercial varejista adquiriu mercadorias para pa-
gamento em 15 dias por R$ 10.500,00, neste valor incluídos ICMS e IPI nos valores de R$
1.000,00 e R$ 500,00, respectivamente. Desconsiderando a existência de PIS e Cofins, a con-
tabilização que corresponde ao registro da aquisição de mercadorias é:
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Letra a.
A resolução da presente questão demanda o conhecimento dos elementos componentes do
custo do estoque de mercadorias adquiridas. Nesse sentido, cabe referência:
• ao parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques, que determina que
os tributos recuperáveis junto ao fisco não façam parte do custo dos estoques; e
• aos arts. 155, II e § 2º, e 153, IV e § 3º, da Constituição da República Federativa do Bra-
sil, de 1988, que determinam que o IPI e o ICMS sejam não cumulativos, compensando
o devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.
Aplicando os conceitos aos dados do enunciado, temos: (a) valor pago 10.500,00, (b) IPI e
ICMS inclusos no valor pago – R$ 1.500,00, (c) o ICMS deve ser recuperado mas o IPI não
é recuperável (porque a adquirente não é industrial). Portanto, o custo dos estoques é de
9.500,00.
O lançamento é o seguinte:
D = diversos
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C = a fornecedores 10.5000
D = estoque de mercadorias 9.500
D = ICMS a recuperar 1.000
Questão 78 (CFC/2012) Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda com
pagamento à vista. O valor total da Nota Fiscal do fornecedor foi de R$ 105.000,00. Neste
valor, estão incluídos R$ 5.000,00 referentes a frete e R$ 12.000,00 referentes a impostos re-
cuperáveis.
Assinale a opção que apresenta o lançamento da operação a ser realizado.
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias 93.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar 12.000,00
CRÉDITO Caixa 105.000,00
b) DÉBITO Estoque de Mercadorias 100.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar 12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete 5.000,00
CRÉDITO Caixa 105.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar 12.000,00
c) DÉBITO Estoque de Mercadorias 105.000,00
CRÉDITO Caixa 93.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar 12.000,00
d) DÉBITO Estoque de Mercadorias 88.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar 12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete 5.000,00
CRÉDITO Caixa 105.000,00
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Letra a.
A presente questão versa sobre o lançamento de aquisição de mercadoria. Para isso e neces-
sária a determinação do custo do estoque adquirido. Esse assunto é tratado pelo parágrafo
11 do Pronunciamento CPC n. 16 – Estoques:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)
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d) R$ 15.300,00.
Letra a.
Trata-se de uma questão sobre os itens componentes do estoque, definidos pelo disposto no
parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Letra d.
Trata-se de uma questão cuja resolução demanda o conhecimento dos elementos compo-
nentes do custo dos estoques, determinados pelo disposto no parágrafo 11 do Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16 – Estoques:
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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Portanto:
• o imposto de importação compõe o custo;
• o custo de transporte e manuseio também compõe o custo;
• o preço de compra (por excelência) compõe o custo; mas
• os descontos comerciais e abatimentos não compõem o custo, posto que devem ser
deduzidos.
Letra d.
A presente questão versa sobre a determinação do custo do estoque adquirido. Esse assunto
é tratado pelo parágrafo 11 do Pronunciamento CPC n. 16 – Estoques:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n. 1, de 8/01/2010)
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Integram o custo de aquisição dos estoques apenas o que está apresentado nos itens:
a) II, III e IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e III.
Letra b.
A presente questão versa sobre os elementos componentes do custo de aquisição dos esto-
ques, assunto tratado pelos parágrafos 10 e 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Es-
toques:
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do pe-
ríodo em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
Questão 83 (CFC/2013) Uma sociedade empresária adquiriu, a prazo, 400 unidades do pro-
duto A para revenda. A nota fiscal de compra totalizou R$ 88.000,00. Neste valor, estão inclu-
sos 7% de ICMS recuperável, no montante de R$ 5.600,00, e 10% de IPI, não recuperável, no
montante de R$ 8.000,00.
O registro CORRETO desta operação de compras é:
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$ 88.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 88.000,00
b) DÉBITO Mercadorias R$ 72.000,00
DÉBITO IPI a Recuperar R$ 8.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 80.000,00
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$ 82.400,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 5.600,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 88.000,00
b) DÉBITO Mercadorias R$ 66.400,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 5.600,00
DÉBITO IPI a Recuperar R$ 8.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 80.000,00
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Letra c.
A presente questão versa sobre lançamentos referentes a aquisição de estoque. Para resolu-
ção, é necessário conhecer os elementos que compõem o custo de aquisição, assunto trata-
do pelo parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010).
Com base no critério visto, é possível calcular o custo do estoque adquirido, nos termos da
memória de cálculo a seguir:
( ) Total a pagar na operação 88.000,00
(-) Tributos recuperáveis -5.600,00 ICMS
(=) Estoque adquirido 82.400,00
Repare que o IPI não é recuperável e, portanto, seu valor compõe o custo do estoque.
Portanto, o lançamento referente à compra será o seguinte:
D = Diversos
C = a Fornecedores 88.000,00
D = ICMS a recuperar 5.600,00
D = Estoque de Mercadorias 82.400,00
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Letra a.
Esta é uma questão sobre o custo de aquisição dos estoques, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 16.
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2 - Lançamento
D = Diversos
C = a Fornecedores 156.000,00
D = Estoque de Mercadorias 129.480,00
D = ICMS a Recuperar 26.520,00
Questão 85 (CFC/2018) A empresa Exemplo Ltda. adquiriu para revenda mercadorias no va-
lor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o
total de R$ 1.200,00. Todas as mercadorias foram vendidas no mesmo período, ou seja, em
maio de 2017, pelo valor de R$ 22.000,00. Os impostos sobre as vendas de maio foram de
R$ 2.600,00. As comissões e fretes sobre as vendas de maio de 2017 foram no valor de R$
1.000,00. Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto apresentado é
de:
a) R$ 8.400,00.
b) R$ 9.600,00.
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c) R$ 10.600,00.
d) R$ 12.000,00.
Letra c.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias e apuração do resultado, assunto tra-
tado pelos Pronunciamentos Técnicos CPC n. 16 e 26, juntamente com a Lei das S/A.
Pois bem, para resolução, é necessário apurar o custo do estoque e, em seguida, o lucro bruto.
O custo do estoque é formado por todos os valores pagos, para ter o bem nas condições ne-
cessárias ao fim a que ele se destina, deduzidos dos montantes devolvidos ou a serem recu-
perados. Esse critério consta do parágrafo 11 do pronunciamento técnico CPC 16.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Saliente-se que, como é informado que todo o estoque adquirido foi vendido, o custo do es-
toque passa a ser o custo da mercadoria vendida – CMV.
Conhecido o CMV, resta apurar o Lucro Líquido, que está previsto, tanto no art. 187 da Lei
das S/A, quanto no parágrafo 82 do Pronunciamento CPC n. 26. Para a resolução da questão,
basta conhecermos o art. 187 da Lei das S/A, a seguir transcrito:
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III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa;
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social....
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Letra a.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias e apuração do lucro bruto, assuntos
tratados pelos Pronunciamentos Técnicos CPC n. 16 e 26, respectivamente.
Para resolução, é necessário apenas o conhecimento da parte inicial da Demonstração do
Resultado:
Com base nessa estrutura, é fácil resolver a questão, basta aplicarmos os dados do enuncia-
do aos elementos da demonstração.
Pelo exposto, verifica-se que o lucro bruto auferido pela sociedade empresária foi de R$
70.400,00, conforme alternativa de letra a.
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Transação Valor
Venda de mercadorias, à vista, entregues em dezembro de 2013 R$ 80.000,00
Venda de mercadorias, a prazo, entregues em dezembro de 2013 R$ 30.000,00
Venda de mercadorias, à vista, a serem compradas e entregues em janeiro de 2014 R$ 10.000,00
Considere a alíquota de 10% para o cálculo dos tributos incidentes sobre a venda.
A empresa apresentou os seguintes dados do estoque de mercadorias para revenda:
Com base nos dados apresentados, o Lucro Bruto apurado em dezembro de 2013, de acordo
com as Normas Brasileiras de Contabilidade, é de:
a) R$ 22.000,00.
b) R$ 29.000,00.
c) R$ 49.000,00.
d) R$ 58.000,00.
Letra c.
Essa é uma questão sobre a Demonstração do Resultado, assunto tratado pelo Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 26- Apresentação das Demonstrações Contábeis. Porém, para sua
resolução, é necessário também conhecer a equação fundamental dos estoques e os ele-
mentos componentes do custo de aquisição de mercadorias no período, assuntos tratados
no Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques.
A equação fundamental dos estoques se encontra a seguir apresentada.
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Patrimônio. Mensuração. Operações Fiscais Tributárias e Contribuições
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Por seu turno, os elementos componentes do custo do estoque adquirido se encontram defi-
nidos no Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Repare que, nos dados do enunciado, já é informado o custo das compras do período. Esse já
é o valor das compras líquidas.
Agora, utilizando a equação fundamental dos estoques, podemos calcular o valor do custo da
mercadoria vendida:
É importante lembrar que as vendas para entrega em janeiro do ano seguinte não devem in-
tegrar a receita, por conta do regime de competência.
Pelo exposto, verifica-se que o lucro bruto é igual a R$ 49.000,00 – conforme alternativa de
letra c.
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Letra b.
Essa é uma questão sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamen-
to Técnico CPC n. 16. Para resolução, é necessário conhecer o critério de apuração do custo
de aquisição de mercadorias para revenda, constante do parágrafo 11 do pronunciamento,
a seguir reproduzido.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Com base nesse critério, iremos resolver a questão, apurando o custo da aquisição e da mer-
cadoria vendida e, em seguida, considerando a parte inicial da demonstração do resultado,
apuraremos o lucro bruto:
I – Apuração do Custo
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Pelo que se encontra anteriormente exposto, o lucro bruto alcançou a quantia de R$ 5.000,00,
valor constante da alternativa de letra b do enunciado, que é o gabarito da questão.
1) Aquisição de 100 cadeiras para revenda por R$ 10.000,00. Alíquota de ICMS sobre esta
compra 12%.
2) Venda à vista de 50% do estoque de cadeiras por R$ 12.000,00. Alíquota de ICMS sobre
a venda 17%.
Com base nas informações fornecidas, o valor do Lucro Bruto e do ICMS a recolher pela em-
presa é de, respectivamente:
a) R$ 4.960,00 e R$ 1.440,00.
b) R$ 4.960,00 e R$ 840,00.
c) R$ 5.560,00 e R$ 1.440,00.
d) R$ 5.560,00 e R$ 840,00.
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Letra d.
Lançamentos:
(1) aquisição das cadeiras
D = diversos
C = a fornecedores 10.000
D = estoque de mercadorias 8.800
D = ICMS a recuperar 1.200
(2) venda das cadeiras
D = clientes
C = a RBV 12.000
D = CMV
C = a estoque de mercadorias 4.400
D = despesa com ICMS
C = a ICMS a recolher 2.040
Como situação Final, temos:
- Lucro bruto
( ) RBV 12.000
(-) despesa com ICMS (2.040)
(=) RECEITA LÍQUIDA 9.960
(-) CMV 4.400
(=) Lucro Bruto 5.560
- ICMS a recolher
( ) ICMS a recolher 2.040
(-) ICMS a recuperar (1.200)
(=) Saldo líquido a recolher 840
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Letra a.
Esta é uma questão sobre a estrutura da Demonstração do Resultado e Operações com Mer-
cadorias, assuntos tratados, respectivamente, pelo art. 187 da Lei das S/A e pelo Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, basta saber que as Receitas de Dividendos e as Receitas Financeiras não
compõem o Lucro Bruto, por não fazerem parte da atividade objeto de empresas comerciais.
Com isso, e aplicando os dados do enunciado à estrutura da demonstração do resultado, te-
mos a seguinte situação.
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Pelo exposto, verifica-se que o Lucro Bruto alcança o valor de R$ 122.000,00, conforme alter-
nativa de letra a.
Discriminação Valor
Abatimentos sobre compras 7.000,00
Abatimentos sobre vendas 10.000,00
Valor total de aquisição das mercadorias 90.000,00
Desconto financeiro concedido 3.000,00
Desconto financeiro obtido 4.000,00
Fretes sobre compras 5.000,00
Fretes sobre vendas 8.000,00
Receita bruta de vendas 180.000,00
Tributos sobre compras – recuperáveis e incluídos no valor de aquisição 6.000,00
Tributos sobre vendas 30.000,00
Considere que todos os itens adquiridos foram vendidos no mesmo período e que não havia
estoques de mercadorias no início do período.
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Diante apenas das informações apresentadas, e de acordo com o disposto na Lei n. 6.404/1976,
o Lucro Bruto é de:
a) R$ 50.000,00.
b) R$ 51.000,00.
c) R$ 58.000,00.
d) R$ 59.000,00.
Letra c.
Esta é uma questão sobre a apuração do lucro bruto, assunto tratado pela Lei das S/A. En-
tretanto, para apuração do lucro bruto, é necessária a determinação do custo do estoque,
assunto tratado no Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
No parágrafo 11 do Pronunciamento, temos definidos os elementos do custo, conforme re-
produzido a seguir.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
No art. 187 da Lei das S/A, temos a estrutura da Demonstração do Resultado que, em sua
parte inicial, apresenta a apuração do lucro bruto.
Com a aplicação dos critérios vistos aos dados do enunciado, podemos facilmente resolver
a questão.
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2 - Lucro Bruto
( ) Receita Bruta de Vendas 180.000,00
(-) Abatimentos sobre vendas -10.000,00
(-) Tributos sobre vendas -30.000,00
(=) Receita Líquida e Vendas 140.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida -82.000,00
(=) Lucro Bruto 58.000,00
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Letra a.
Esta é uma questão sobre o procedimento de apuração do saldo de ICMS, assunto atinente ao
Pronunciamento Técnico CPC n. 16 e à Legislação Tributária, em especial a Lei Complementar
n. 87, de 1996.
Para resolução, será necessário analisar cada uma das operações descritas no enunciado e
registrar o correspondente lançamento contábil, conforme a seguir:
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Pelo exposto, apura-se um saldo de ICMS a Recuperar, no valor de 400,00, conforme alterna-
tiva de letra a.
Letra b.
Esta é uma questão sobre o procedimento de apuração do saldo de ICMS do período, assunto
tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16, combinado com a legislação tributária, es-
pecialmente a Lei Complementar n. 87, de 1996.
Para resolução da questão, basta analisar cada operação descrita no enunciado e realizar o
correspondente lançamento contábil, conforme a seguir.
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Pelo exposto, verifica-se o registro do valor de R$ 24.100,00, a débito da conta de ICMS a Re-
colher e a crédito de ICMS a Recuperar, conforme alternativa de letra b.
De acordo com as informações apresentadas, é CORRETO afirmar que o registro contábil a ser
efetuado para apuração do ICMS é:
a) Débito: ICMS a Recolher R$ 15.000,00
Crédito: ICMS a Recuperar R$ 15.000,00
b) Débito: ICMS a Recolher R$ 10.000,00
Crédito: Caixa R$ 10.000,00
c) Débito: ICMS a Recolher R$ 5.000,00
Crédito: Caixa R$ 5.000,00
d) Débito: ICMS a Recolher R$ 10.000,00
Crédito: ICMS a Recuperar R$ 10.000,00
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Letra d.
Esta é uma questão sobre o levantamento e recolhimento de saldo de tributos não cumula-
tivos incidentes sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 16.
No caso temos o ICMS que gera:
• direitos creditórios para a entidade, sobre o valor das compras de mercadorias no pe-
ríodo, registrado na conta ICMS A RECUPERAR, no ativo; e
• obrigação de recolhimento do tributo, sobre o valor das vendas, registrada na conta
ICMS A RECOLHER, no passivo.
O procedimento é o de compensação do direito com a obrigação e:
• caso o direito seja maior, transferir o saldo para aproveitar em períodos seguintes; mas
• caso a obrigação seja maior, recolher a diferença.
Ora, no caso temos direito superior à obrigação.
Para resolução, basta representar os dois saldos em razonetes, conforme a seguir:
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Com base nos saldos informados, o Custo das Mercadorias Vendidas em 30.6.2013 é de:
a) R$ 9.600,00.
b) R$ 8.400,00.
c) R$ 7.800,00.
d) R$ 7.500,00.
Letra d.
Essa é uma questão sobre a apuração do Custo da Mercadoria Vendida. Para sua resolução,
basta conhecer a Equação Fundamental dos Estoques, segundo a qual:
( ) Estoque Inicial
(+) Compras Líquidas *
(-) Estoque Final
(=) Custo da Mercadoria Vendida
Esclareça-se que as compras são consideradas líquidas quando já deduzidas dos abatimen-
tos e descontos obtidos sobre compras, das devoluções de compras e dos impostos recupe-
ráveis.
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Aplicando-se esses conceitos aos dados do enunciado, temos o seguinte valor para o Custo
da Mercadoria Vendida.
Pelo que se encontra anteriormente exposto, verificamos que o Custo da Mercadoria Vendida
alcança o valor de R$ 7.500,00, conforme alternativa d.
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Letra c.
Trata-se de uma questão sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento Técnico CPC n.16. Para resolução, é também necessário conhecer, pelo menos em
parte, a estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, constante do art. 187 da Lei
das S/A.
De acordo com o parágrafo 11 do pronunciamento, faz parte do custo dos estoques o valor
pago, necessário para que a mercadoria seja adquirida, deduzido das parcelas recuperáveis,
conforme vemos a seguir:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)
De acordo com o art. 187 da Lei das S/A, o lucro bruto é a diferença entre a receita líquida e o
custo da mercadoria vendida, conforme a seguir:
Com base nessas definições, é fácil resolver a questão, analisando as operações de compra e
venda, bem como apurando o lucro bruto.
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Pelo exposto, verifica-se que o lucro bruto alcançou a quantia de R$ 55.125, conforme alter-
nativa de letra c.
Questão 97 (CFC/2014) Uma indústria vendeu produtos por R$ 250.000,00. Neste valor, es-
tão incluídos R$ 30.000,00 de ICMS e R$ 25.000,00 de IPI. Essa operação resultou um prejuízo
de R$ 22.000,00.
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De acordo com os dados, os valores da Receita Líquida e do Custo dos Produtos Vendidos
foram, respectivamente, de:
a) R$ 195.000,00 e R$ 217.000,00.
b) R$ 220.000,00 e R$ 242.000,00.
c) R$ 225.000,00 e R$ 247.000,00.
d) R$ 250.000,00 e R$ 272.000,00.
Letra a.
A resolução dessa questão demanda o conhecimento da estrutura da Demonstração do Re-
sultado. Em que pese o fato de o IPI ser um tributo destacado do preço do produto, enquanto
o ICMS está incluso nesse preço, o enunciado não forneceu o preço, mas sim o valor recebido
pela indústria na operação (que inclui o valor de ambos os produtos).
Portanto, aplicando esses conceitos e os dados do enunciado à estrutura da Demonstração
do Resultado aos dados do enunciado, podemos resolver a questão.
195.000,00 – C = -22.000,00
195.000,00 + 22.000,00 = C
C = 217.000,00
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Letra b.
Essa é uma questão sobre operações com mercadorias e, para sua resolução, é necessário
– tão somente – conhecer a equação fundamental dos estoques, segundo a qual, o valor do
estoque inicial, somado ao das compras e deduzido do valor do estoque final, corresponde ao
custo das mercadorias vendidas.
Aplicando os dados do enunciado a essa equação, temos a seguinte situação.
Pelo exposto, verificamos que o montante de compras realizado no período foi de R$ 161.00,00,
conforme alternativa de letra b.
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Letra b.
A presente questão versa sobre operações com mercadorias e, para sua resolução, é neces-
sário apenas conhecer a equação fundamental dos estoques, segundo o qual:
• o estoque inicial;
• somado ao valor das compras líquidas;
• deduzido do estoque final;
• corresponde ao custo da mercadoria vendida.
Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, é fácil apurar o valor do estoque final,
nos termos da memória de cálculo a seguir:
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Portanto, o Estoque Final está avaliado em R$ 18.000,00, de acordo com o que consta da al-
ternativa de letra b.
Questão 100 (CFC/2011) Uma empresa realizou seu inventário físico em 1º.8.2011, identifi-
cando em seu estoque de mercadorias 8.000 unidades, avaliadas ao custo médio unitário de
R$ 180,00. Em 5.8.2011 vendeu 6.000 unidades, à vista, por R$ 1.650.000,00, numa operação
isenta de tributos de qualquer natureza. O comprador, no dia 10.8.2011, devolveu 20% da
compra e ainda conseguiu obter um abatimento de 20% no preço. Considerando essas tran-
sações as únicas do mês de agosto, a empresa apresentou um estoque em 31.8.2011 de:
a) 3.200 unidades a R$ 144,00, totalizando R$ 460.800,00.
b) 3.200 unidades a R$ 166,50, totalizando R$ 532.800,00.
c) 3.200 unidades a R$ 180,00, totalizando R$ 576.000,00.
d) 3.200 unidades a R$ 193,50, totalizando R$ 619.200,00.
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Letra c.
A presente questão versa sobre operações com mercadorias, assunto Tratado no Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 16 – Estoques. A memória de cálculo a seguir ilustra a apuração do
estoque final, pedido na questão.
Questão 101 (CFC/2018) Uma empresa comercial comprou 100 unidades da mercadoria “X”
por um valor total de R$ 8.000,00 em 01/08/X1. Em 15/08/X1 vendeu 50 unidades dessa
mercadoria pelo valor R$ 100,00 cada. Em 20/08/X1 adquiriu mais 50 unidades da mesma
mercadoria pelo valor unitário de R$ 90,00. Sabendo-se que a empresa utiliza o método PEPS
para controle de seus estoques e que os valores estão todos já livres de impostos recuperá-
veis, o valor do CMV apurado no dia 31/08/X1 foi de:
a) R$ 4.000,00.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 8.500,00.
d) R$ 12.500,00.
Letra a.
Esta é uma questão sobre a apuração do custo da mercadoria vendida, considerando o mé-
todo PEPS – primeiro a entrar, primeiro a sair, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
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CPC n. 16. Para resolução, é necessário saber que, a cada operação de venda, deve ser dada
baixa do estoque do valor das mercadorias mais antigas.
Como no enunciado é referida uma única venda, após a primeira compra, a resolução fica
muito facilitada:
Questão 102 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente para
controlar seus estoques e apresentou o seguinte movimento, no mês de fevereiro de 2017, de
Estoques de Mercadorias para Revenda:
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Dia Operação
6 Compra de 80 unidades a R$ 400,00 cada uma
13 Compra de 120 unidades a R$ 440,00 cada uma
20 Venda de 180 unidades por R$ 800,00 cada uma
27 Compra de 100 unidades a R$ 480,00 cada uma
A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do estoque o critério Primeiro a
Entrar Primeiro a Sair – PEPS.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) –
ESTOQUES, e desconsiderando-se os tributos incidentes sobre compras e vendas, o valor do
Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do mês de fevereiro de 2017, é de:
a) R$ 48.000,00.
b) R$ 56.800,00.
c) R$ 76.000,00.
d) R$ 132.800,00.
Letra b.
Esta é uma questão sobre os conceitos de operações com mercadorias e, em específico, con-
trole permanente de estoque, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário conhecer o método PEPS: Primeiro a entrar, primeiro a sair. Com
a utilização desse método, a cada operação de venda, é dada a baixa dos itens mais antigos
existentes no estoque, permanecendo nele os itens correspondentes às aquisições mais re-
centes.
Com base nesse conceito, é possível montar uma planilha de controle permanente do esto-
que, com especificação de das operações ocorridas no período (indicando o dia e a descrição
do fato) e, para cada operação, as informações de seu efeito (entrada ou saída do estoque)
e o respectivo saldo. Importante lembrar que, para descrever a entrada, saída ou saldo, é ne-
cessário manter o controle da quantidade, do valor unitário e do correspondente valor total.
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Opera
Dia ção Entrada Saída Saldo
Qtd. V – Un. V – Tot. Qtd. V – Un. V – Tot. Qtd. V – Un. V – Tot.
SI n/a 0 0,00 0,00
6 Compra 80 400,00 32.000,00 80 400,00 32.000,00
13 Compra 120 440,00 52.800,00 120 440,00 52.800,00
80 400,00 32.000,00
20 Venda 80 400,00 32.000,00
100 440,00 44.000,00 20 440,00 8.800,00
27 Compra 100 480,00 48.000,00 100 480,00 48.000,00
20 440,00 8.800,00
76.000,00
Questão 103 (CFC/2016) Uma Sociedade Empresária apresentava para a Mercadoria A a se-
guinte Ficha de Controle de Estoques, referente ao período de 1º a 28 de janeiro de 2016:
Ficha de Controle de Estoque da Mercadoria A
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Letra b.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias e controle de estoque, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário saber que a devolução de uma venda corresponde a uma saída
negativa do estoque, no valor antes saído, quando da venda da mercadoria ora devolvida.
Pois bem, no enunciado, é referida a devolução de mercadorias vendidas em 26 de janeiro.
Repare que, no dia 26, foram vendidas 100 unidades a um custo médio de R$ 165,00, com a
respectiva baixa do estoque no valor total de R$ 16.5000,00. Então, a devolução de 10 uni-
dades deve ser tratada como um desfazimento parcial da baixa do estoque, no valor de R$
165,00 * 10 = 1.650,00.
Com isso, verificamos que o acréscimo ao estoque será realizado com base no custo unitário
de R$ 165,00, conforme alternativa de letra b.
Questão 104 (CFC/2015) Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, extraí-
dos de seu controle de estoque, referentes a uma mercadoria específica:
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Letra c.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias, cuja resolução demanda o conheci-
mento do método da média ponderada fixa, para controle do estoque. Saliente-se que esse
método não é aceito para fins societários, tampouco para fins fiscais.
De acordo com o método da média ponderada fixa, considera-se – para fins de simplificação
– que:
(a) todas as entradas teriam ocorrido no início do período e
(b) todas as saídas teriam ocorrido no final do período.
Com base nesses conceitos, é fácil resolver a questão, conforme memória de cálculo a seguir:
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50.000 – x = 11.000
x = 50.000 – 11.000
x = 39.000
x * 1,44 = 56.160,00
Pelo exposto, com o custo da mercadoria vendida no período calculado em R$ 56.160,00, ve-
rifica-se correta a alternativa de letra c.
Questão 105 (CFC/2013) Uma sociedade empresária fez as seguintes aquisições de merca-
dorias para revenda no mês de dezembro de 2012:
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Letra b.
A presente questão versa sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronun-
ciamento CPC n. 16 – Estoques.
No parágrafo n. 11 do pronunciamento define o custo dos estoques, nos seguintes termos:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, segu-
ro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e servi-
ços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC n.. 1, de 8/01/2010)
Portanto, com base nessa regra, e considerando os dados do enunciado, calculamos o custo
de aquisição de mercadorias em 10 e 19 de dezembro, conforme a seguir:
I – Cálculo do custo de aquisição das mercadorias
10.12.2012 19.12.2012
( ) Valor Total da Nota de Compra 1.440,00 4.340,00
(-) Tributos Recuperáveis -240,00 -720,00
(+) Frete Pago 150,00 200,00
(=) Custo da Mercadoria 1.350,00 3.820,00
(/) Quantidade Adquirida 100,00 400,00
(=) Custo Unitário 13,50 9,55
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Nos termos calculados, verificamos que o custo da mercadoria vendida alcançou a cifra de R$
4.040,00, conforme consta da alternativa de letra b.
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A empresa não apresentava estoque inicial. No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades
de produtos ao preço de R$ 40,00 cada uma. Não será considerada a incidência de ICMS nas
operações de compra e venda. O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas
é o PEPS.
O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitário
de custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de:
a) R$ 1.800,00 e 80 unidades a R$ 20,00 cada.
b) R$ 1.885,71 e 80 unidades a R$ 24,29 cada.
c) R$ 1.980,00 e 80 unidades a R$ 23,50 cada.
d) R$ 2.040,00 e 80 unidades a R$ 23,00 cada.
Letra a.
Para resolução da questão, é necessário conhecer o método PEPS, primeiro que entre, primei-
ro que sai, de controle permanente de estoques e a estrutura da demonstração do resultado.
O saldo final (em quantidade e valor unitário), pedido na questão, é calculado por meio da
ficha de estoque, a seguir:
- dados
1.1.2011 saldo inicial 0 unidades
3.1.2011 compra 40 unidades a R$ 30,00
24.1.2011 compra 50 unidades a R$ 24,00
1.2.2011 compra 50 unidades a R$ 20,00
10.2.2011 venda 120 unidades
15.2.2011 compra 60 unidades a R$ 20,00
- ficha de controle de estoque
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Pela tabela, verifica-se a existência de 80 unidades (20 + 60 = 80), avaliadas cada uma a 20,00.
Com isso, já é possível resolver a questão, assinalando a alternativa A.
Entretanto, seguindo a resolução, vamos calcular o lucro bruto.
( ) Receita Bruta de Vendas 4.800,00
→ [ 120 unidades (x) 40,00 (=) 4.800,00 ]
(-) Custo da Mercadoria Vendida (3.000,00)
→ calculado na tabela anterior
(=) Lucro Bruto 1.800,00
Portanto, temos:
• lucro bruto de 1.800; e
• 80 unidades em estoque, cada uma avaliada em 20,00.
Tudo isso está de acordo com a alternativa a.
Questão 107 (CFC/2011) Uma empresa que trabalha com um único tipo de mercadoria, com
saldo inicial de estoques igual a zero, realizou, na ordem a seguir, as seguintes operações:
1ª) Compra de 20 unidades a R$ 30,00 cada.
2ª) Compra de 20 unidades a R$ 35,00 cada.
3ª) Venda de 30 unidades a R$ 55,00 cada.
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Tendo em vista que esta empresa adota o Método do Custo Médio Ponderado Móvel e des-
considerando a incidência de impostos, assinale a opção que apresenta o Custo das Merca-
dorias Vendidas.
a) R$ 325,00.
b) R$ 900,00.
c) R$ 975,00.
d) R$ 1.050,00.
Letra c.
Média do estoque => (30 * 20 + 35* 20 ) / 40 = 32,50
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d) R$ 27.700,00.
Letra d.
Essa é uma questão sobre operações com mercadorias e sua resolução demanda o conheci-
mento (a) da equação fundamental dos estoques e (b) dos elementos componentes do custo
dos estoques.
A equação fundamental dos estoques se encontra a seguir apresentada.
Por seu turno, os elementos componentes do custo do estoque adquirido se encontram defi-
nidos no Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Agora, vamos aplicar esse valor, juntamente com as demais informações do enunciado, na
equação fundamental dos estoques:
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Pelo que se encontra anteriormente exposto, verificamos que o Estoque final corresponde a
R$ 27.700,00, conforme consta da alternativa de letra d.
Questão 109 (CFC/2012) Em 2.10.2011, uma sociedade empresária adquiriu uma mercadoria
para revenda. Os dados da transação são os seguintes:
Preço de compra antes do abatimento 21.000,00
ICMS s/ compra – recuperável 3.400,00
Abatimentos 1.000,00
Gasto com transporte da mercadoria 2.000,00
ICMS s/ Frete – recuperável 340,00
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Letra a.
Trata-se de uma questão sobre operações com mercadorias e, para sua resolução será ne-
cessário:
(1) calcular o valor do estoque adquirido;
(2) apurar o custo da mercadoria vendida e, por consequência, do estoque final;
(3) ajustar o estoque final ao valor realizável.
Para fazer o cálculo do valor do estoque adquirido, será necessário conhecer o disposto no
parágrafo 11 do Pronunciamento Técnico CPC n. 16 – Estoques:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
Com base nessa regra, podemos calcular o valor do estoque adquirido, conforme memória de
cálculo a seguir:
Para calcular o Custo da Mercadoria vendida, basta multiplicar o Valor do Estoque por 50%,
porque foi vendida a metade do estoque:
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9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
Sendo que o valor realizável líquido está definido da seguinte forma:
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
Portanto, o Estoque final deverá estar avaliado por R$ 8.000,00 – conforme alternativa a.
Questão 110 (CFC/2019) A Companhia Ômega adquiriu para revenda mercadorias no valor de
R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de
R$ 1.800,00. Sobre essa compra, a Companhia Ômega também pagou frete de R$ 200,00 com
impostos recuperáveis de R$ 24,00 e seguros no valor de R$ 250,00. A empresa vendeu 70%
das mercadorias adquiridas no período. Sabe-se que a Companhia Ômega não tinha saldo
anterior de mercadorias para revenda.
É correto afirmar que o valor do Custo das Mercadorias Vendidas foi de:
a) R$ 5.740,00
b) R$ 5.863,20
c) R$ 6.038,20
d) R$ 8.626,00
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Letra c.
Esta é uma questão sobre a apuração do custo das mercadorias vendidas, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 16.
De acordo com o parágrafo 11 do pronunciamento, o custo de aquisição, componente do cus-
to dos estoques, é formado pelo valor pago, deduzido das parcelas recuperáveis:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.
34. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como
despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos
estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas
como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de
redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como
redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocor-
rer.
Com base nesses conceitos, é possível resolver a questão, nos termos da memória de cálculo
a seguir:
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Questão 111 (CFC/2019) A Sociedade Empresária adquiriu, a prazo, mercadorias para reven-
da pelo valor de R$ 300.000 00 com incidência de ICMS de RS 51.000,00 incluído na NF. Adi-
cionalmente, pagou, à vista, R$ 5.000,00 a título de frete para transporte das mercadorias,
sem incidência de ICMS. Tendo como referência apenas essas informações apresentadas,
o lançamento contábil que melhor registra essa operação é: e
a) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 249.000,00
CREDITO Caixa R$ 5.000,00
b) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00
DÉBITO Fretes e Carretos – Despesa Administrativa R$ 5.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 300.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00
c) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 300.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00
d) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 249.000,00
DÉBITO ICMS – Despesas Tributárias R$ 51.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00
CRÉDITO Fornecedores R$ 254.000,00
Letra c.
Esta é uma questão sobre operações com mercadorias, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 16.
Para resolução, é necessário conhecer a relação dos itens componentes dos estoques adqui-
ridos, apresentados no parágrafo 11 do pronunciamento, a seguir reproduzido.
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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importa-
ção e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)
Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, podemos resolver a questão, conforme
a seguir.
Questão 112 (CFC/2019) Uma Sociedade Empresária de comércio varejista apresentou nos
meses de janeiro a março de 2018 as seguintes movimentações de compras, vendas e devo-
luções de um certo produto em seu estoque:
01 – O saldo em estoque desse produto em 31/12/2017 era 250 unidades a R$ 3,00 cada.
02 – Em 10 de janeiro foram vendidas 80 unidades pelo valor de R$ 416,00.
03 – Em 15 de janeiro foram vendidas 100 unidades pelo valor de R$ 480,00.
04 – Em 28 de janeiro foram compradas 300 unidades a R$ 4,48 cada.
05 – Em 10 de fevereiro foram vendidas 150 unidades pelo valor total de R$ 750,00.
(Não considere tributos incidentes nas operações.)
Considere que a Sociedade Empresária adota o método da Média Ponderada Móvel, para con-
trole e avaliação do estoque de seus produtos, em 28 de fevereiro de 2018. Em relação a esse
produto, é correto afirmar que o valor total em estoque, o somatório do CMV e o somatório da
receita bruta são, respectivamente:
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Letra d.
Esta é uma questão típica de operações com mercadorias. Para resolução, é necessário pre-
encher a ficha de controle do estoque, para cálculo do Custo da Mercadoria Vendida e do Es-
toque Final e, ainda, considerando as quantidades vendidas e os respectivos preços, calcular
a receita de venda, conforme a seguir.
Definição: direitos sobre imóveis (terreno, edifício, ambos ou parte deles), mantidos para
aluguel ou valorização do capital aplicado, inclusive com os bens móveis acessórios ao imó-
vel
Bens que não são propriedade para investimento:
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Mensuração
• valor justo (atualizado a cada período em contrapartida do resultado);
• se impraticável – custo / depreciação / ajuste ao valor recuperável.
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Letra a.
Esta é uma questão sobre critérios de classificação de elementos nos diferentes grupos patri-
moniais do ativo, principalmente quanto à caracterização do recurso como propriedade para
investimento, ou não, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 28. Para resolu-
ção da questão, analisaremos – em separado – cada uma das assertivas do enunciado, à luz
do referido pronunciamento.
I – Trata-se de Propriedade para Investimento. Conforme definido no parágrafo 5 do pronun-
ciamento.
5. Os termos que se seguem são usados neste Pronunciamento com os significados especificados:
[...]
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou
ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir
aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.
II – Não é Propriedade para investimento. É Imobilizado (propriedade mantida pelo proprietá-
rio), conforme definido no parágrafo 5 do pronunciamento.
5. Os termos que se seguem são usados neste Pronunciamento com os significados especificados:
[...]
Propriedade ocupada pelo proprietário é a propriedade mantida (pelo proprietário ou pelo arrenda-
tário sob arrendamento financeiro) para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou
para finalidades administrativas.
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9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso,
fora do alcance deste pronunciamento:
[...]
(c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver CPC 27), incluindo (entre outras coisas) propriedade
mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para
desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, proprie-
dade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocu-
pada pelo proprietário no aguardo de alienação;
Pelo exposto, somente o recurso referido na assertiva I deve ser classificado como Proprieda-
de para Investimento, conforme opção a do enunciado.
Questão 114 (CFC/2016) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA INVESTI-
MENTO, NÃO é exemplo de propriedade para investimento:
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.
c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.
d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como pro-
priedade para investimento.
Letra a.
Esta é uma questão sobre a definição de Propriedade para Investimento, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 28.
Para resolução da questão, analisaremos, em separado, cada assertiva do enunciado, à luz
do texto do pronunciamento.
a) NÃO É PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO. Propriedade arrendada sob a forma de ar-
rendamento financeiro nem sequer deve ser reconhecida como ativo nas demonstrações da
arrendadora.
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9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso,
fora do alcance deste Pronunciamento:
[...]
(e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
Pelo exposto, verifica-se que a única alternativa que não apresenta um exemplo de proprieda-
de para investimento é a de letra a.
Questão 115 (CFC/2013) Marque a opção que apresenta o exemplo de propriedade para in-
vestimento, segundo a NBC TG 28 – Propriedade para Investimento.
a) Propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação.
b) Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
c) Terrenos destinados à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção
ou desenvolvimento para tal venda.
d) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo, e não para venda a curto pra-
zo, no curso ordinário dos negócios.
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Letra d.
A presente questão versa sobre exemplos de propriedades para investimento, assunto trata-
do pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 28, em seu parágrafo 8:
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vas. Com base nas informações apresentadas e considerando a Norma Brasileira de Contabi-
lidade NBCTG 82 (R$), este terreno deverá ser reconhecido no patrimônio da empresa A como:
a) Imobilizado
b) Propriedade para Investimento.
c) Investimento Temporário a Longo Prazo.
d) Ativo não Circulante Mantido para a Venda.
Letra b.
Esta é uma questão sobre o conceito de Propriedade para Investimento, tratada no Pronun-
ciamento Técnico CPC n. 28. Para resolução, basta conhecer a definição de Propriedade para
Investimento, constante do parágrafo 5 do pronunciamento:
Ora, esse é justamente o caso descrito no enunciado. Portanto, verifica-se aqui uma Proprie-
dade para Investimento, conforme opção b.
Itens do Edital:
e) Operações Fiscais, Tributárias e de Contribuições. Conceitos, contabilização e cálculo
de tributos federais, estaduais e municipais, contribuições previdenciárias, FGTS e outras
operações. Passivos e ativos fiscais correntes e diferidos; diferença temporária tributável;
diferença tributária dedutível; prejuízos e créditos fiscais.
Tópicos/Normas
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a) Folha de Pagamentos
Definição
• documento mensal, indicando, por empregado, salário, descontos e saldo líquido a re-
ceber.
Encargos Sociais: valores pagos pela entidade a terceiros, por ser empregadora
• contribuição previdenciária (cota patronal);
• Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
13º Salário
• um salário adicional pago pela entidade, juntamente com encargos, a cada 12 meses;
• apropriado proporcionalmente a cada mês transcorrido.
Férias
• um salário, pago pela entidade, com encargos, a cada 12 meses, sem trabalho do em-
pregado;
• acrescido de um terço;
• apropriado proporcionalmente, a cada mês transcorrido.
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Questão 117 (CFC/2011) Uma empresa elaborou folha de pagamento, que será paga até o
quinto dia do mês subsequente, e enviou para ser contabilizada. A folha continha os seguin-
tes dados:
Descrição Valor
Remuneração dos empregados R$ 100.000,00
INSS retido dos segurados R$ 11.000,00
INSS patronal R$ 20.000,00
A contabilização dessa folha resultará em um aumento no Passivo no valor de:
a) R$ 100.000,00.
b) R$ 109.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 131.000,00.
Letra c.
O lançamento referente à folha de pagamentos é o seguinte:
D = Despesa com folha de pagamento (resultado) 100.000
C = a diversos
C = a Salários a pagar (passivo) 89.000
C = a INSS a recolher (passivo) 11.000
D = Despesa com cota patronal (resultado)
C = a cota patronal a recolher (passivo) 20.000
Em vista do lançamento anterior, o passivo aumentará em 89.000(+)11.000(+)20.000(=)120.
000.
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Letra c.
O 13º salário é um direito do empregado, de receber um salário a mais ao final do ano. Portan-
to, a cada mês trabalhado, a entidade já terá a obrigação de pagar (no futuro) o equivalente a
1/12 do 13º salário.
Aplicando esse conceito aos dados do enunciado, temos:
O enunciado merece crítica no tocante à utilização da palavra gasto. Com efeito, gasto signi-
fica desembolso e, pelo princípio de competência, o que há em janeiro é uma DESPESA com
provisão para 13º e não um gasto. Entretanto, interpretando-se o termo “gasto” como “des-
pesa”, chegamos à alternativa c.
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Questão 119 (CFC/2012) Uma sociedade empresária iniciou suas atividades em 2.5.2012.
O Diretor de Recursos Humanos apresentou as políticas de Recursos Humanos da empresa
e, entre essas políticas, está contido o procedimento de concessão de férias, no qual ficou
estabelecido que a empresa irá conceder as férias do pessoal contratado, no mês de maio,
somente em dezembro de 2013, por ocasião das primeiras férias coletivas.
O Departamento de Pessoal apresentou o relatório para efeito de apropriação das férias e 13º
Salário, de acordo com o regime de competência, do pessoal lotado na área administrativa de
onde foram extraídas as seguintes informações:
Salário base 15.000,00
Férias e Adicional 1.662,50
13º Salário 1.250,00
Considerando que a empresa não apresenta um ciclo operacional definido, o registro CORRE-
TO da apropriação das férias e adicional e 13º Salário, no mês de maio de 2012, é:
a) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo não Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo não Circulante 1.250,00
b) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo não Circulante 1.250,00
c) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo não Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo Circulante 1.250,00
d) DÉBITO Despesas Administrativas – Férias 1.662,50
CRÉDITO Férias – Passivo Circulante 1.662,50
DÉBITO Despesas Administrativas – 13º Salário 1.250,00
CRÉDITO 13º Salário – Passivo Circulante 1.250,00
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Letra d.
A presente questão versa sobre os lançamentos relativos à folha de pagamento. Para resolu-
ção é necessário saber que os valores relativos a salário base, férias e adicional, assim como
13º salário, são todos reconhecidos como despesa do mês em que o empregado presta servi-
ço à entidade (ou seja, quando ele trabalha). É necessário saber, também, que o passivo circu-
lante é formado por obrigações que, se espera, serem pagas até o final do próximo exercício.
Portanto, o lançamento relativo ao fato descrito é o seguinte:
D = despesa com férias (Result.)
C = a provisão para férias (PC)
D = despesa com 13º salário (Result.)
C = provisão para 13º (PC)
Portanto, o lançamento apresentado está de acordo com o que consta da alternativa d.
Questão 120 (CFC/2012) Acerca dos lançamentos contábeis de uma folha de pagamento
num determinado período, julgue os itens a seguir e assinale a opção CORRETA.
I – A empresa tem um empregado da área administrativa, com salário mensal de R$
800,00. Foi realizado o desconto de R$ 64,00 referente à contribuição previdenciária
do empregado.
Os lançamentos contábeis realizados foram:
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1.000,00.
2) Débito de Pró-Labore a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de R$ 110,00.
III – A empresa pagou prestação de serviços de autônomos – serviços de manutenção de
equipamentos administrativos – no valor de R$ 1.000,00, com retenção de contribui-
ção previdenciária de R$ 110,00 no momento do pagamento.
Letra a.
Trata-se de uma questão sobre lançamentos de folha de pagamento e, em específico, rela-
tivas ao tratamento do tributo retido pela fonte pagadora. Para sua resolução, é necessário
saber que essa retenção consiste em uma reclassificação da obrigação de pagamento do sa-
lário, pró-labore ou serviço prestado, para a obrigação de recolhimento de tributos (cujo ônus
é – em última análise – do beneficiário).
Com base nesse critério, analisaremos cada assertiva do enunciado.
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I – A empresa tem um empregado da área administrativa, com salário mensal de R$ 800,00.
Foi realizado o desconto de R$ 64,00 referente à contribuição previdenciária do empregado.
Os lançamentos contábeis realizados foram:
1) Débito de Despesas com Salários e Ordenados e Crédito de Salários e Ordenados a Pagar,
no montante de R$ 800,00.
2) Débito de Salários e Ordenados a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de R$
64,00.
Correto:
D = despesa com salários (resultado)
C = a salários a pagar (passivo) 800,00
D = salários a pagar (passivo)
C = a INSS a recolher (passivo) 64,00
=> salário líquido a pagar ao empregado => 800,00 – 64,00 = 736,00
II – A empresa tem um sócio-administrador, que realiza uma retirada de pró-labore no valor
de R$ 1.000,00, com desconto de R$ 110,00 de contribuição previdenciária.
Os lançamentos contábeis realizados foram:
1) Débito de Despesas com Pró-labore e Crédito de Pró-Labore a Pagar, no montante R$
1.000,00.
2) Débito de Pró-Labore a Pagar e Crédito de INSS a Recolher, no montante de R$ 110,00.
Correto:
D = despesa com pró-labore (resultado)
C = a pró-labore a pagar (passivo) 1.000,00
D = pró-labore a pagar (passivo)
C = a INSS a recolher (passivo) 110,00
=> pró-labore líquido a pagar ao sócio => 1.000,00 – 110,00 = 890,00
III – A empresa pagou prestação de serviços de autônomos – serviços de manutenção de
equipamentos administrativos – no valor de R$ 1.000,00, com retenção de contribuição pre-
videnciária de R$ 110,00 no momento do pagamento.
Os lançamentos contábeis realizados foram:
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Questão 121 (CFC/2012) A folha de pagamento era representada pelos seguintes itens em
um determinado período:
Salário Bruto 54.000,00
Horas-Extras 8.000,00
Contribuição Previdenciária Patronal 12.400,00
Contribuição Previdenciária de Empregados 4.960,00
FGTS 6.820,00
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Letra c.
A presente questão versa sobre a folha de pagamento de uma entidade, especificamente
quanto à identificação dos elementos que caracterizam ônus da entidade, em oposição àque-
les que são ônus do empregado. No caso, são ônus da entidade, o salário bruto, as horas-ex-
tras, a contribuição previdenciária patronal e o FGTS. Por outro lado, a contribuição previden-
ciária de empregados não é ônus da entidade, pois deve ser descontada do salário bruto do
empregado (ou seja, é ônus do empregado).
Nesses termos, a despesa decorrente da folha de pagamento fica calculada conforme a se-
guir:
Questão 122 (CFC/2013) Uma sociedade empresária apresenta os seguintes dados para a
contabilização da folha de pagamento, que será paga até o quinto dia útil do mês subsequen-
te:
• Remuneração bruta dos funcionários: R$ 175.000,00.
• Remuneração líquida dos funcionários: R$ 158.800,00.
• INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários: R$ 16.200,00.
• INSS – Contribuição Previdenciária Patronal: R$ 38.700,00.
A contabilização da folha de pagamento, considerando apenas os dados vistos, resultará em
um aumento no Passivo Circulante de:
a) R$ 175.000,00.
b) R$ 191.200,00.
c) R$ 213.700,00.
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d) R$ 229.900,00.
Letra c.
A presente questão versa sobre lançamentos referentes à apropriação da folha de pagamen-
tos. Para resolução da questão, é necessário conhecer os elementos componentes da remu-
neração do empregado, em oposição àqueles que são ônus da sociedade.
Pois bem, na remuneração bruta dos funcionários está inclusa a contribuição previdenciária
(INSS) retida dos funcionários e que – portanto – não caracteriza ônus da empresa. Já a con-
tribuição previdenciária patronal, essa sim, é ônus adicional da empresa.
Com base nesses conceitos é fácil interpretar o enunciado:
( ) Remuneração Líquida 158.800,00 Valor a ser pago ao empregado
(+) Contribuição Prev. Retida dos Funcionários 16.200,00 Valor a ser recolhido ao Fisco
(=) Remuneração Bruta 175.000,00
(+) Contribuição Prev. Patronal 38.700,00 Valor a ser recolhido ao Fisco
(=) Total a pagar / recolher 213.700,00 Passivo Circulante
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Parcelas Valores
Salário-Base do mês 04/18 1.800,00
15 horas extras pagas em dobro 245,40
INSS – Parte do Empregado 224,99
Vale Transporte – parte do empregado 130,00
FGTS do mês 163,63
vale Transporte – parte da empresa 240,00
Após verificar que não havia saldos de períodos anteriores, com base nos dados apresenta-
dos e acatando o regime de competência de exercícios, o saldo líquido da conta “Salários a
Pagar” da Sociedade Empresária, em 30 de abril de 2018, é de:
a) R$ 1.450,41
b) R$ 1.690,41
c) R$ 1.766,78
d) R$ 1.930,41
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Ocorre que, no enunciado, não está informado se o Vale-Transporte é pago ou não em dinhei-
ro.
Pois bem, se o Vale Transporte não for pago em dinheiro, por óbvio, não fará parte dos “Salá-
rios a pagar”.
Ainda assim, de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho – TST, o Vale
Transporte não faz parte do salário, mesmo quando pago em dinheiro, senão vejamos.
Esclareça-se que, no processo RR-2019-33.2011.5.03.0018, a Sexta Turma do TST deu provi-
mento ao recurso da Empreza Central de Negócios Ltda., de Belo Horizonte (MG), para decla-
rar a natureza indenizatória do vale-transporte pago em dinheiro a um operador de triagem.
Os ministros ressaltaram que a Lei 7.418/1985, ao instituir o vale-transporte, determinou que
ele não tem natureza salarial.
Com efeito, o vale transporte tem natureza indenizatória, portanto, não faz sentido integrar
esse valor à conta contábil “Salários a pagar”, devendo ser utilizada uma outra conta, espe-
cífica, de passivo, para tal.
E não se diga que ele poderia ser genericamente considerado como salário, por indiretamente
beneficiar o empregado. Ora, o FGTS é um valor que também beneficia indiretamente o em-
pregado, podendo inclusive ser sacado em dinheiro (desde que atendidas determinadas con-
dições), contudo, de acordo com o próprio gabarito preliminar, ele não foi integrado à conta
“Salários a pagar”.
Em vista do exposto, entendemos que a memória de cálculo poderia ser a seguinte:
( ) Salário Base do mês 1.800,00
(+) Horas Extras 245,40
(-) INSS (parte do empregado) -224,99
(-) Vale Transporte (parte do empregado) -130,00
(=) Salários a pagar 1.690,41
Obs.: Obs.: FGTS e Vale Transporte (parte da empresa) são despesas da empresa, mas que
não integram o salário a pagar.
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Assim, pedimos que, alternativamente, o gabarito da questão seja alterado para letra B ou, por
haver mais de uma possibilidade de interpretação para o enunciado, que a questão seja, pelo
menos, anulada.
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Letra a.
Esta é uma questão sobre Tributos Diferidos, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
CPC n. 32 – Tributos sobre o Lucro.
A premissa básica considerada nesse pronunciamento é a seguinte:
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Por fim, calcularemos o efeito patrimonial (Tributos Diferidos no Ativo e no Passivo) dos valo-
res apurados nos dois itens anteriores e o respectivo saldo.
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Pelo exposto, verifica-se um saldo líquido de Tributo Diferido, no Ativo, de R$ 8.772,00 – con-
forme opção a do enunciado.
Considerando as informações anteriores, qual seria o valor do imposto de renda anual a pa-
gar?
a) R$ 90.000,00.
b) R$ 126.000,00.
c) R$ 127.500,00.
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d) R$ 169.750,00.
Letra b.
Esta é uma questão sobre a apuração da base de cálculo do Imposto Sobre a Renda da Pes-
soa Jurídica – IRPJ, na sistemática do Lucro Real. Nessa sistemática, a base de cálculo do
IRPJ (denominada Lucro Real) é apurada da seguinte forma:
(a) parte-se do lucro líquido contábil
(b) realizam-se as adições ao lucro líquido contábil, determinadas
• despesas indedutíveis
• valores tributáveis não reconhecidos como receita
(c) Realizam-se as exclusões do lucro líquido contábil, permitidas
• receitas não tributáveis
• valores dedutíveis não registrados como despesa
(d) realiza-se a compensação dos Prejuízos Fiscais Acumulados
• do saldo de Prejuízos Fiscais de períodos anteriores
• deduz-se um valor até o limite de 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclu-
sões
(e) com isso, chega-se ao Lucro Real
Em seguida, apura-se o valor do IRPJ devido, da seguinte forma:
(a) parte-se do Lucro Real
(b) aplica-se a alíquota do tributo (15%), o que resulta em um valor intermediário
(c) calcula-se o Adicional de 10% sobre a parcela do Lucro Real que ultrapassar 240.000,00
(20.000,00 * n. de meses do período de apuração ==> 20.000,00 * 12 = 240.000,00)
(d) com isso, chega-se ao valor do IRPJ devido no período.
No enunciado são referidas receitas não tributáveis e despesas não dedutíveis, são elas:
• PECLD: despesa não dedutível
• Receita de MEP: receita não tributável
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Com base nessas definições, é possível calcular o Lucro Real e o IRPJ devido, nos termos da
memória de cálculo a seguir.
** Cálculo do Adicional
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Questão 126 (CFC/2017) Uma Sociedade Empresária que apura seu tributo sobre o lucro
com base no resultado contábil reconheceu despesa com depreciação de um veículo por R$
20.000,00, no período, o que repercutiu em seu Balanço Patrimonial da seguinte forma:
Imobilizado
Veículo R$ 200.000,00
(-) Depreciação Acumulada -R$ 20.000,00
Total R$ 180.000,00
A autoridade fiscal dessa jurisdição, todavia, somente autoriza a dedução a título de deprecia-
ção, para fins de apuração de tributos, de apenas R$ 10.000,00 nesse mesmo período. O valor
restante poderá ser deduzido em períodos futuros.
Há segurança de existência de débitos fiscais suficientes que permitirão o aproveitamento
futuro desse crédito.
Para esse caso hipotético, deve-se considerar, excepcionalmente, que o Imposto de Renda,
à alíquota de 25%, sem adicional, seja o único tributo incidente sobre o lucro.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 32 (R3) –
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO, é CORRETO afirmar que essa diferença irá gerar:
a) um ativo fiscal diferido de R$ 2.500,00.
b) um passivo fiscal diferido de R$ 2.500,00.
c) um ativo fiscal diferido de R$ 45.000,00.
d) um passivo fiscal diferido de R$ 45.000,00.
Letra a.
Esta é uma questão sobre Tributos Diferidos, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
CPC n. 32 – Tributos sobre o Lucro.
A premissa básica considerada nesse pronunciamento é a seguinte:
(a) o lucro é reconhecido de acordo com o regime competência, independentemente do rece-
bimento das receitas ou do pagamento das despesas;
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(b) portanto, no momento em que as receitas e despesas são reconhecidas, deve ser também
reconhecido o encargo correspondente de tributo sobre o lucro (IRPJ / CSLL);
(c) porém, há receitas e despesas que têm sua tributação ou dedução diferidas no tempo e,
assim, surge um descasamento entre o tributo devido sobre o lucro já reconhecido, por com-
petência, e o tributo efetivamente devido no período; e
(d) assim, surge alternativamente, a obrigação de recolher tributo no futuro sobre um lucro já
reconhecido ou o direito de reduzir o tributo devido no futuro, pelo adiantamento de tributos
sobre um lucro que ainda não foi confirmadamente reconhecido por competência.
O mesmo ocorre para prejuízos fiscais, que em apertada síntese têm o efeito patrimonial de
reconhecimento do direito de recolher menos tributo do que o valor devido sobre lucro futuro,
em razão do prejuízo fiscal do período.
Com base nesses conceitos, podemos analisar os dados do enunciado, que refere (1) depre-
ciação acelerada incentivada e (2) prejuízos fiscais.
A depreciação acelerada incentivada consiste na consideração de uma vida útil menor do que
a efetiva, para fins de tributação. Isso implica a possibilidade de, nos períodos iniciais de uso
do bem, dedução tributária de valores superiores ao da despesa de tributação. Ora, o efeito
dessa redução é o de:
• nos períodos iniciais, recolhimento de menos tributo do que seria devido sobre o lucro
contabilizado; e
• em períodos futuros o recolhimento desse valor anteriormente não recolhido.
Já os prejuízos fiscais, representam o direito de recolhimento de menor valor de tributo, no
futuro (pela compensação).
Feitos esses esclarecimentos, podemos resolver a questão.
Portanto, calcularemos a adição do valor da depreciação contabilizada a maior, em relação
ao limite fiscal admitido, e, em seguida, registraremos seu diferimento, para exclusão futura.
Por fim, registraremos o efeito da exclusão futura no ativo (representando o direito de recolher
menos tributo no futuro).
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Letra b.
Esta é uma questão sobre tributos diferidos, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico
CPC n. 32.
Para resolução da questão, é necessário saber que:
• o encargo do tributo do período incide sobre o lucro apurado de acordo com o regime
de competência;
• porém, o recolhimento do tributo pode ser temporariamente postergado, em função de
detalhes da legislação; e
• assim, a obrigação de recolhimento do tributo no período é inferior ao encargo do tri-
buto, entretanto, surge uma obrigação de recolhimento adicional de tributo no futuro.
Esse é o caso da depreciação acelerada incentivada, em que:
• contabilmente, a depreciação é linear ao longo da vida útil do ativo depreciado;
• porém, para fins fiscais, é permitido deduzir um valor maior no início da vida útil e, para
compensar, não se pode deduzir qualquer valor nos últimos períodos da vida útil do
ativo.
O valor da diferença temporária entre a despesa contábil e o encargo dedutível para fins tribu-
tários, multiplicada pela alíquota do tributo, é reconhecido no passivo como tributos diferidos.
Repare que, no primeiro ano, a despesa de depreciação para fins contábeis é inferior ao encar-
go dedutível para fins fiscais, conforme memória e cálculo a seguir.
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Justamente essa diferença, de R$ 5.000,00, é que enseja a diferença entre o lucro antes dos
tributos e o lucro tributável, nos termos a seguir apresentados.
Então, vejamos a distribuição dos ajustes temporários, ao longo da vida útil do ativo, bem
como o reconhecimento e posterior realização do tributo diferido.
Por fim, resta lembrar que o valor total da despesa com o tributo deve ser segregado entre
a obrigação de recolhimento no período (tributo corrente) e a obrigação de recolhimento no
futuro (tributo diferido).
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Pelo exposto, verifica-se, no primeiro ano, uma despesa tributária total de R$ 20.000,00, com-
posta por R$ 19.000,00 de tributos correntes e R$ 1.000,00 de tributos diferidos, conforme
alternativa de letra b.
Itens do Edital:
f) Combinação de Negócios: Normatização, conceito, mensuração e reconhecimento das
operações de cisão, fusão, incorporação, extinção e alteração de controle. Ativo identificável
adquirido, passivo assumido, participação de não controlador, ágio por expectativa de renta-
bilidade futura (goodwill) e compra vantajosa.
i) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: Apresentação, aspectos conceitu-
ais, finalidades e normatização, forma de elaboração e seus elementos.
j) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: Apresentação, aspectos conceitu-
ais, finalidades e normatização, forma de elaboração e seus elementos.
l) Demonstração do Valor Adicionado: Apresentação, aspectos conceituais, finalidades e
normatização, forma de elaboração e seus elementos.
n) Consolidação das Demonstrações Contábeis: Normatização, mensuração e reconhe-
cimento, conceitos, fundamentos e procedimentos de consolidação, tais como eliminação
de resultados não realizados das transações intragrupo, eliminação de ativos e passivos de-
correntes de transação intragrupo e identificação da participação dos não controladores no
patrimônio, resultado e consolidação proporcional de investimento em empreendimento con-
trolado em conjunto (Joint venture).
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Normas
Conceito:
• obtenção do controle de um negócio, por uma entidade;
• independe da forma jurídica:
− compra de ações;
− subscrição de aumento de capital;
− incorporação fusão cisão.
Questão 128 (CFC/2017) A Sociedade “A” adquiriu 100% da Sociedade “B” e obteve o seu con-
trole, operação enquadrada como Combinação de Negócios.
A Sociedade “A” obteve, ao final de suas avaliações, definida como sua data de aquisição,
as seguintes informações:
Descrição Valor
Diferença positiva entre os Ativos Identificáveis mensurados a Valor
Justo e o seu Valor Contábil na data da Aquisição R$ 3.000.000,00
Patrimônio Líquido contábil da Sociedade “B” R$ 10.000.000,00
Valor total do pagamento pela aquisição da Sociedade “B” R$ 14.000.000,00
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a) R$ 7.000.000,00.
b) R$ 4.000.000,00.
c) R$ 3.000.000,00.
d) R$ 1.000.000,00.
Letra d.
Esta é uma questão sobre o Método da Equivalência Patrimonial, assunto tratado pela Inter-
pretação ICPC 09 e, especificamente, sobre o reconhecimento de goodwill na combinação de
negócios, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 15.
Para resolução da questão, é necessário o conhecimento dos conceitos a seguir apresenta-
dos:
• Valor Contábil do Investimento – Valor Contábil do PL da investida (*) % de Participa-
ção;
• Valor Justo do Investimento – Valor Justo do PL d investida (*) % de Participação;
• Mais/Menos Valia – Diferença entre valor justo e contábil do investimento;
• Goodwill – Diferença entre o valor pago e o valor justo do investimento adquirido.
Pois bem, aplicando os conceitos apresentados aos dados do enunciado, podemos resolver
facilmente a questão, conforme apresentado na memória de cálculo a seguir.
Pelo exposto, o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser reco-
nhecido na data de aquisição é de R$ 1.000.000,00, conforme opção d do enunciado.
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Questão 129 (CFC/2014) Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras so-
ciedades durante o ano de 2013.
Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabili-
dade futura – goodwill no valor de R$ 2.000.000,00.
Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de R$
200.000,00.
O registro contábil dos valores apurados irá gerar:
a) um aumento de R$ 2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$ 200.000,00
no Resultado do Período.
b) um aumento de R$ 2.200.000,00 no Ativo Não Circulante.
c) uma redução de R$ 1.800.000,00 no Resultado do Período.
d) uma redução de R$ 2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$ 200.000,00
no Resultado do Período.
Letra a.
Esta é uma questão sobre combinação de negócios, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 15.
A combinação de negócios deve ser entendida como a aquisição do controle de uma ativida-
de, situação em que nossa entidade passa a ter – de forma permanente – preponderância nas
deliberações sociais de uma outra entidade. Esclareça-se que essa aquisição pode se dar por
mera compra de ações, por fusão, por incorporação ou por qualquer outra operação.
Para registro da combinação de negócios, deve ser utilizado o método da compra, em que a
entidade adquirente paga um valor para adquirir os recursos e obrigações utilizados na ativi-
dade cujo controle é adquirido.
Por fim, (a) caso o pagamento seja superior ao valor dos ativos líquidos adquiridos na ope-
ração, surge a figura do goodwill, que deve ser reconhecido no ativo e (b) se o pagamento for
inferior ao valor dos ativos líquidos adquiridos na operação, surge a figura da compra vanta-
josa, que deve ser reconhecida no resultado (como receita).
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32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data
da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:
(a) a soma:
(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com este
Pronunciamento, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37);
(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de
acordo com este Pronunciamento; e
(iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, na
data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combina-
ção;
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assu-
midos, mensurados de acordo com este Pronunciamento.
34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como
sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma
dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação
das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na demons-
tração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.
Para ilustrar a questão, imagine que nossa entidade INVESTIDORA adquira 100% do capital
de duas investidas, A e B. Considere que o Patrimônio Líquido dessas investidas (já avaliado
a valores justos) seja de, respectivamente, R$ 8.000.000,00 e R$ 1.000.000,00. Considere, por
fim, que os valores pagos tenham sido, também respectivamente, de R$ 10.000.000,00 e R$
800.000,00.
Nesse caso, deverá surgir um goodwill referente ao investimento A, no valor de R$ 2.000.000,00
e uma compra vantajosa de R$ 200.000,00 referente ao investimento B.
A figura a seguir ilustra essas operações, anteriormente descritas:
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Questão 130 (CFC/2019) A Cia Alfa e a Cia Beta apresentavam os seguintes balanços patri-
moniais em 31/12/X0:
Cia Alfa Cia Beta
Caixa 30.000,00 5.000,00
Terreno 10.000,00
Total 30.000,00 15.000,00
PL
Capital Social 30.000,00 15.000,00
Total 30.000,00 15.000,00
Em 01/01/Xl, a Cia Alfa adquiriu 90% de participação da Cia Beta por R$ 19.800. Na data, o va-
lor de mercado d é de R$ 12.000 e na negociação foi atribuído um valor de R$ 5.000 para a
marca da empresa. Assinale o valor da conta “Participações de não Controladores” no balan-
ço patrimonial consolidado em 01/01/Xl com base na NBC TSP17 ‘ Demonstrações Contábeis
Consolidadas, considerando apenas os dados apresentados.
a) R$ 1.500.
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b) R$ 1.700.
c) R$ 1.980.
d) R$ 2.200.
Letra d.
Esta é uma questão sobre a consolidação de demonstrações financeiras, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
Para resolução, é necessário saber que, para os minoritários, ou não controladores, cabe o va-
lor correspondente ao percentual de participação sobre os valores justos dos ativos líquidos
da controlada.
Beta Valor Justo
Caixa 5.000,00
Terreno 12.000,00
Marca 5.000,00
PL 22.000,00 Total
10% % não controladores
2.200,00 Part. Não Controladores
Conceito:
• apresentar patrimônio e resultado de operações da Controladora e suas Controladas;
• como se o grupo fosse uma única entidade.
Procedimento:
• soma dos saldos correspondentes dos elementos das demonstrações das entidades;
• expurgo dos valores considerados em duplicidade;
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Expurgos:
• duplicatas a pagar e receber (ou contas correntes, decorrentes de operações internas):
− uma das empresas terá o valor no ativo (clientes, duplicatas a receber etc.);
− a outra empresa terá o valor no passivo (fornecedores, duplicatas a pagar etc.);
− esses valores anulam, no grupo: basta expurgar o valor de ambos os patrimônios.
• investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial:
− no ativo da investidora, a participação societária representa uma parcela do PL da
investida;
− expurga-se a participação societária e a parcela do PL da Investida correspondente;
− parcela remanescente do PL da investida: classificada como “participação de mi-
noritários”.
• resultados não realizados, de operações internas ao grupo:
− vendas da investida para a investidora, ou da investidora para a investida;
− cuja mercadoria (ou outro ativo vendido) permanece no patrimônio da adquirente:
o lucro não realizado = (resultado da operação) x (% que remanesce no ativo da ad-
quirente);
o excluir o lucro não realizado do ativo da adquirente e do resultado da alienante.
• tributos
− saldos a recolher/recuperar não devem ser expurgados:
o não são operações internas, mas operações das entidades com o governo.
− despesas com tributos poderão ser:
o expurgadas se foram aproveitadas pela outra entidade (tributos não cumulativos);
o reclassificadas para o ativo (até que a venda seja realizada com terceiros).
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Questão 131 (CFC/2018) A Sociedade Empresária Alfa e a Sociedade Empresária Beta apre-
sentaram os seguintes Balanços Patrimoniais não consolidados e encerrados em 31/12/2017.
A Sociedade Empresária Alfa é controladora da Sociedade Empresária Beta e avalia o investi-
mento pelo método da equivalência patrimonial.
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Outras informações:
• Durante o ano de 2017 Beta vendeu, a prazo, mercadorias de seu estoque para Alfa por
R$ 300.000,00, com margem de lucro de 50%. Metade dessas mercadorias ainda se
encontra nos estoques de Alfa.
• No Balanço Patrimonial não consolidado de Alfa, a conta Investimentos em Beta não
contém qualquer tipo de ágio.
• Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 36 (R3) – Demons-
trações consolidadas e ITG 09 (R1) – Demonstrações contábeis individuais, demons-
trações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método da equiva-
lência patrimonial, assinale o saldo em Ativo Circulante que deveria ser divulgado pela
Sociedade Empresária Alfa em seu Balanço Patrimonial Consolidado em 31/12/2017.
a) R$ 970.000.
b) R$ 1.195.000.
c) R$ 1.270.000.
d) R$ 1.570.000.
Letra b.
Esta é uma questão sobre consolidação de demonstrações financeiras, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
Para resolução, é necessário saber que o patrimônio Consolidado corresponde à soma dos
saldos dos elementos patrimoniais de ambas as pessoas jurídicas consolidadas, com a ex-
clusão de valores que estejam apresentados em ambos os patrimônios.
No caso, temos duas situações a serem expurgadas.
1. Valores a receber, no ativo de uma das pessoas jurídicas consolidadas, que correspondem
a valores a pagar, no passivo da outra pessoa jurídica consolidada. Repare que essas duas
informações se referem a transações internas ao grupo e que, para terceiros (investidores do
grupo) são irrelevantes.
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Questão 132 (CFC/2017) As normas contábeis, atualmente em vigor no Brasil, requerem, nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas, a identificação da Participação de Não Controlado-
res.
Considerando-se o que dispõe a NBC TG 36 (R3) – DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS, a par-
ticipação de não controlador é:
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Letra d.
Esta é uma questão sobre o tratamento dado à participação de não controladores, também
chamados de minoritários, nas demonstrações contábeis consolidadas, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
Pois bem, no apêndice A do pronunciamento a participação de não controladores é definida
como o valor não atribuível à controladora, nos termos a seguir:
Já, no parágrafo 22 do pronunciamento é dito que esse valor deve constar em linha separada
do Patrimônio Líquido, conforme a seguir:
22. Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimo-
nial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprie-
tários da controladora.
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• Não existem lucros não realizados decorrentes de transações entre as duas compa-
nhias.
• A Companhia A não possui investimento em outras companhias além da Companhia B.
• As companhias A e B estabeleceram em seus respectivos estatutos um percentual
maior que o mínimo estabelecido em lei para a destinação dos dividendos.
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Letra d.
Esta é uma questão sobre a técnica de consolidação de balanços, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 36.
Para resolução, é necessário considerar as duas entidades como apenas um patrimônio. Para
isso, deve-se somar os saldos e expurgar os valores decorrentes de transações internas ao
grupo econômico.
Com essas providências, podemos apurar o patrimônio consolidado, conforme vemos a se-
guir.
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Letra b.
Esta é uma questão sobre consolidação de demonstrações contábeis, assunto tratado pelo
Pronunciamento Técnico CPC n. 36.
A técnica de consolidação consiste em considerar as duas entidades como apenas um patri-
mônio. Para isso, devem-se somar os saldos e expurgar os valores decorrentes de transações
internas ao grupo econômico.
Para resolução, é necessário lembrar o que segue.
(1) Originalmente, as mercadorias foram adquiridas pelo grupo (em específico pela Sociedade
Empresária 1) por R$ 60.000,00.
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(2) Somente depois, a Sociedade Empresária 1 vendeu o estoque para a Sociedade Empresá-
ria 2 por R$ 100.000,00.
(3) Portanto, o lucro de R$ 40.000,00 é decorrente de transação interna ao grupo e, assim,
deve ser expurgado.
A memória de Cálculo a seguir ilustra a apuração do saldo consolidado ajustado de estoque
de mercadorias:
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Letra b.
Esta é uma questão sobre a apresentação de demonstrações consolidadas, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC 36.
Repare que a Companhia A controla 100% das Companhias B e D. Portanto, devem ser apre-
sentadas as demonstrações consolidadas e A, B e D, conforme parágrafos 4 e 6 do pronun-
ciamento:
4. A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. Este Pronun-
ciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções:
6. O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis
decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por
meio de seu poder sobre a investida.
Por outro lado, a companhia C não é controlada nem coligada e, consequentemente seus re-
cursos, obrigações, resultados e fluxos de caixa, não necessitam constar das demonstrações
consolidadas.
Em vista do exposto, conclui-se que as demonstrações consolidadas de A combinarão itens
similares de ativo passivos e PL, receitas, despesas e fluxos de caixa com o das investidas B
e D, conforme opção b do enunciado.
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Balanço Patrimonial
Conceito: apresentação da situação patrimonial em um dado momento (final do período)
(a) o Ativo – recursos controlados pela entidade, dos quais se esperam benefícios futuros
• o Ativo Circulante, que representa os recursos de curto prazo;
• o Ativo não Circulante, que representa os demais recursos.
− Realizável a Longo Prazo: direitos sobre recursos realizáveis no longo prazo
o Investimentos: participações societárias e direitos sobre recursos de longo prazo
não utilizados na atividade fim da entidade;
o Imobilizado: direitos sobre recursos de longo prazo, corpóreos e que são utilizados
na atividade fim da entidade;
o Intangível: direitos sobre recursos de longo prazo, incorpóreos e que são utilizados
na atividade fim da entidade.
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Estrutura da DVA
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Questão 136 (CFC/2016) Em relação ao conteúdo obrigatório das Notas Explicativas, confor-
me estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, é CORRETO afirmar que:
a) a divulgação em nota explicativa é suficiente para a correção de erro material com efeito
claramente definido, ocorrido na mensuração de um ativo no exercício anterior.
b) as notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática e devem apresentar o
conteúdo do parecer de auditores independentes.
c) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas
a relação das mercadorias negociadas pela empresa.
d) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve divulgar nas Notas Explicativas
as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques.
Letra d.
Esta é uma questão sobre o conteúdo das Notas Explicativas que, de acordo com o Pronuncia-
mento Técnico CPC n. 26, compõem o conjunto das Demonstrações Contábeis Obrigatórias.
De uma maneira resumida, e em contraste com o referido pronunciamento, a Lei das S/A
apresenta as Notas Explicativas como documentos que complementam a informação das
Demonstrações Contábeis:
• na forma de textos, quadros analíticos ou demonstrações adicionais;
• que têm a característica de serem necessárias à avaliação da situação e da evolução
do patrimônio da entidade.
Com base nesses conceitos, analisaremos – a seguir – cada uma das alternativas do enun-
ciado.
a) Errada. Uma simples explicação não corrige um erro. A correção do erro demanda apresen-
tação retrospectiva da informação e o ajuste da demonstração mais antiga, com sua apre-
sentação como se o erro nunca tivesse ocorrido.
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b) Errada. Notas explicativas e parecer dos Auditores Independentes são documentos que não
se confundem. As notas são destinadas a esclarecer o conteúdo das demonstrações. O pa-
recer, por sua vez, é destinado a atestar a fidedignidade da informação das demonstrações.
c) Errada. O contexto da atividade da entidade é apresentado no Relatório da Administração.
d) Certa. A informação sobre as políticas contábeis utilizadas é fundamental para o entendi-
mento das Demonstrações Contábeis.
Pelo exposto, verifica-se correta a opção d do enunciado.
Questão 137 (CFC/2016) Com relação à Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
– DLPA, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e assinale a opção COR-
RETA.
I – A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL poderá ser incluída na
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA, a qual é mais abrangente
que a anterior.
II – Quando a Entidade evidenciar o resultado e sua destinação nas Notas Explicativas,
está desobrigada de publicar a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
– DLPA.
III – A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA discriminará, entre ou-
tros, o saldo do início do período, as reversões de reservas de lucro e o lucro líquido do
exercício.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.
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Letra a.
Esta é uma questão sobre a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, obrigatória
de acordo com o art. 176 da Lei das S/A e com estrutura prevista no art. 186 da Lei:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mer-
cantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
[...]
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
[...]
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo
inicial;
II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e
o saldo ao fim do período.
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos
da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício ante-
rior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo
por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio
líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
Questão 138 (CFC/2016) De acordo com o que estabelece a NBC TG 26 (R3) – Apresentação
das Demonstrações Contábeis, julgue as afirmações a seguir sobre Notas Explicativas como
Verdadeiras (V) ou Falsas (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
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A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.
Letra d.
Esta é uma questão sobre o conteúdo básico das demonstrações contábeis obrigatórias, em
específico das notas explicativas. Para resolução analisaremos cada uma das três afirmati-
vas do enunciado, em separado.
I – Certo. Conforme parágrafo 7º:
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18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das po-
líticas contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação expli-
cativa.
III – Errado. Essa declaração somente é aplicável ao caso em que as demonstrações estão
totalmente em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC,
conforme parágrafo 16:
Pelo exposto, verifica-se que as duas primeiras afirmativas são verdadeiras e a terceira é fal-
sa, conforme alternativa de letra d.
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b) Os estoques foram mensurados pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido,
o que for menor. Para efeito de determinação do custo, a empresa adotou a média ponderada.
Periodicamente, é avaliada a existência de perdas na realização dos estoques por quebras,
danos, prazo de validade ou outros fatores.
c) Os estoques são contabilizados diariamente, de acordo com as entradas no local de desti-
nação para venda. As notas fiscais equivalentes a cada estocagem são contabilizadas, verifi-
cando-se a existência de tributos recuperáveis, fretes ou outros custos adicionais. Em média,
as mercadorias são adquiridas para pagamento em 40 dias e são negociadas em um prazo
médio de 20 dias.
d) Os estoques são demonstrados pelo custo de aquisição líquido das perdas por realização
identificadas, quando o valor do custo de aquisição for superior ao valor justo dos itens es-
tocados. As perdas estimadas são calculadas e reconhecidas pelo Regime de Competência.
A baixa do estoque é calculada por um dos métodos de valoração permitidos pelas Normas
Brasileiras de Contabilidade.
Letra b.
Esta é uma questão sobre Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis, em específico so-
bre Notas Explicativas relativas a políticas contábeis aplicadas aos estoques, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC 26.
(1) de uma forma geral, no CPC 26, como política contábil, devem ser divulgadas as bases de
mensuração e outras informações que a entidade julgar relevantes.
117. A entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que compreendem:
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demons-
trações contábeis.
(2) especificamente quanto aos estoques, no CPC 16, é requerida a política de avaliação dos
estoques.
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36. As demonstrações contábeis devem divulgar: (a) as políticas contábeis adotadas na mensura-
ção dos estoques, incluindo formas e critérios de valoração utilizados;
Esclareça-se que a expressão “políticas contábeis” tem seu significado definido no Pronun-
ciamento CPC 23:
Portanto, as políticas contábeis acerca de mensuração dos estoques, que devem ser divul-
gadas consistem nas escolhas tomadas pela entidade, em face de possibilidades permitidas
pela normatização.
Com isso, para resolução, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado, à luz
dos dispositivos vistos.
a) Errada. O ateste da área interna não está relacionado à mensuração do estoque. A deter-
minação do preço de venda não é política contábil, porém se relaciona com a inserção no
mercado.
b) Certa. Todas as informações são relativas à critérios de mensuração do estoque e estão
divulgados os métodos (média ponderada móvel) e os critérios (de verificação de perdas)
escolhidos pela entidade.
c) Errada. O prazo de pagamento é irrelevante para a mensuração do estoque. A contabili-
zação de notas fiscais verificando-se a existência de tributos recuperáveis, fretes ou outros
custos não é política contábil, porém o mero cumprimento da normatização.
d) Errada. Não foi divulgado o método de valoração utilizado, entre os permitidos pelas Nor-
mas de Contabilidade.
Pelo que foi exposto, verifica-se correta a alternativa de letra b.
Questão 140 (CFC/2014) Com relação à ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte, identifique nos itens a seguir o(s) elemento(s) que deve(m) cons-
tar, obrigatoriamente, nas Notas Explicativas relativas às Demonstrações Contábeis.
I – Declaração explícita e não reservada em conformidade com a ITG 1000.
II – Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades.
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Letra b.
Esta é uma questão sobre o conteúdo das notas explicativas às demonstrações contábeis de
microempresas e empresas de pequeno porte, assunto tratado pelo Pronunciamento Técni-
co CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. A título de esclarecimento,
cumpre referir que esse assunto, para as demais entidades é tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 26.
Pois bem, com base nesse Pronunciamento, analisaremos – em separado – cada um dos
itens referidos no enunciado:
I – Certo. Conforme item 3.3.
3.3 A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronuncia-
mento deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas expli-
cativas.
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3.17 O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes
demonstrações:
[...]
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.
Pelo que se encontra anteriormente exposto, verificam-se corretas todas as afirmativas, con-
forme consta da alternativa de letra b.
Questão 141 (CFC/2014) De acordo com a NBC TG 26 (R1) – Apresentação das Demonstra-
ções Contábeis, assinale a opção INCORRETA.
a) A menos que a reclassificação seja impraticável, quando a apresentação ou a classificação
de itens nas demonstrações contábeis forem modificadas, os montantes apresentados para
fins comparativos devem ser reclassificados.
b) A moeda de apresentação e o nível de arredondamento utilizado na apresentação dos va-
lores nas demonstrações contábeis são exemplos de informações requeridas pela NBC TG
26 (R1).
c) As Notas Explicativas são documentos auxiliares e não integram o conjunto completo das
demonstrações contábeis.
d) Um passivo mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado é classificado
como circulante.
Letra c.
Esta é uma questão sobre critérios de apresentação das demonstrações contábeis, assunto
tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26. Para sua resolução, analisaremos – em se-
parado – cada uma das alternativas do enunciado, à luz desse pronunciamento.
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a) Certa.
41. Quando a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações contábeis forem mo-
dificadas, os montantes apresentados para fins comparativos devem ser reclassificados, a menos
que a reclassificação seja impraticável.
b) Certa.
51. [...], as seguintes informações devem ser divulgadas de forma destacada e repetidas quando
necessário para a devida compreensão da informação apresentada:
[...]
(d) a moeda de apresentação, tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; e
(e) o nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis.
c) Errada.
d) Certa.
69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes cri-
térios:
[...]
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
Questão 142 (CFC/2013) Relacione o tipo de Prática Contábil, adotado por uma determinada
Sociedade Anônima, descrito na primeira coluna, com a respectiva nota apresentada no con-
junto das Notas Explicativas, na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
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(1) Práticas contábeis em ( ) São registrados pelos valores originais de captação, atualiza-
relação ao Imobilizado dos monetariamente pelos indexadores pactuados contratual-
mente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a
data dos balanços.
(2) Práticas contábeis em ( ) Caso existam evidências claras de que os ativos estão registra-
relação aos Investi- dos por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá ime-
mentos diatamente reconhecer a desvalorização, por meio da consti-
tuição de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver
indicação que uma perda foi sofrida, a companhia realiza o
teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim
de determinar se estes ativos sofreram perdas por “impair-
ment” em observância à NBC TG 01 – Redução ao Valor Recu-
perável do Ativo.
(3) Práticas contábeis em ( ) Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência
relação aos Emprésti- patrimonial.
mos e Financiamentos
A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3.
b) 2, 1, 3.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.
Letra d.
Essa questão versa sobre as notas explicativas e em específico quanto às práticas contábeis
a serem divulgadas em nota. Sobre o tema, a Lei das S/A é enfática em seu art. 176, § 5º:
Art. 176. [...]
§ 5º As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das prá-
ticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
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9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ati-
vo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.
Portanto, quanto ao imobilizado, está correto afirmar que a prática contábil seja a de que “
Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável
no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da cons-
tituição de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi
sofrida, a companhia realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim
de determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment” em observância à NBC TG
01 – Redução ao Valor Recuperável do Ativo.”
II – Investimentos
Quanto aos investimentos, a prática contábil determinada pela Lei das S/A é a de sua avalia-
ção pelo valor original e, para investimentos em controladas ou em coligadas, pelo método de
equivalência patrimonial. Nesse sentido, cabe referir os arts. 183 e 248 da Lei das S/A:
Art. 183. [...]
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Portanto, está correto afirmar que a prática contábil seja a de os investimentos “Nas contro-
ladas, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.”.
III – Empréstimos e Financiamentos
Quanto aos Empréstimos e Financiamentos, o art. 184 da Lei das S/A determina que eles se-
jam avaliados pelo valor original, atualizado conforme índices contratuais:
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes crité-
rios:
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda
a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do
balanço;
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em
moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
Portanto, é correto afirmar que os empréstimos e financiamentos “São registrados pelos va-
lores originais de captação, atualizados monetariamente pelos indexadores pactuados con-
tratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a data dos balanços.”.
Pois bem, com base no que foi colocado anteriormente, é possível correlacionar as duas co-
lunas apresentadas no enunciado da questão, conforme a seguir:
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Letra b.
Trata-se de uma questão teórica sobre o conceito de NOTAS EXPLICATIVA, assunto tratado
pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26.
O parágrafo 7º do pronunciamento define as notas explicativas da seguinte forma:
Com base na definição vista, podemos facilmente concluir que o texto apresentado no enun-
ciado se refere às notas explicativas.
A seguir, apenas por motivos didáticos, aproveitaremos para definir cada um dos demais ter-
mos propostos no enunciado.
(1) Conciliação Bancária
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Pelo exposto, verifica-se que o texto apresentado descreve o conteúdo das Notas Explicati-
vas, conforme alternativa b.
Letra b.
Trata-se de uma questão teórica sobre elementos que devem constar obrigatoriamente nas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis de Microempresa e Empresa de Pequeno
Porte.
Para resolução, deve ser conhecido o Pronunciamento CPC PME – Contabilidade para Peque-
nas e Médias Empresas. À luz desse pronunciamento, analisaremos em separado cada uma
das quatro afirmativas do enunciado.
I – Certo, conforme parágrafo n. 3.3:
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3.3 A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronuncia-
mento deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas expli-
cativas. As demonstrações contábeis não devem ser descritas como em conformidade com este
Pronunciamento a não ser que estejam em conformidade com todos os requerimentos deste Pro-
nunciamento.
3.17 O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes
demonstrações:
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.
Portanto, todas as afirmativas estão corretas, conforme consta da alternativa de letra b, que
é o gabarito da questão.
Questão 145 (CFC/2012)Em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a
NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, é INCORRETO afirmar que o con-
junto das Notas Explicativas apresenta:
a) a divulgação da análise dos resultados e da posição financeira da sociedade e o parecer
da diretoria.
b) a divulgação de informações requerida pelas normas, interpretações e comunicados técni-
cos que não tenha sido evidenciada nas demonstrações contábeis.
c) as informações adicionais que não tenham sido evidenciadas nas demonstrações contá-
beis, mas que sejam relevantes para sua compreensão.
d) as informações sobre a base para elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
específicas utilizadas.
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Letra a.
Trata-se de questão sobre a apresentação de demonstrações contábeis e, especificamente
sobre notas explicativas, referidas no Pronunciamento Técnico CPC n. 26, nos seguintes ter-
mos do disposto nos §§ 112 e seguintes. À luz dessas regras, analisaremos cada assertiva
do enunciado em separado:
a) Errada. As demonstrações e notas explicativas são destinadas à análise por parte do usu-
ário.
b) Certa, conforme parágrafo 112 (b):
Questão 146 (CFC/2012) Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, no tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens a seguir e
assinale a opção CORRETA.
I – Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na de-
monstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma aná-
lise dos outros resultados abrangentes por item.
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Letra c.
A presente questão versa sobre critérios de apresentação de elementos nas demonstrações
contábeis, assunto tratado tanto pela Lei das S/A quanto pelo Pronunciamento Técnico n. 26,
Apresentação das Demonstrações Contábeis. Para resolução, à luz do que consta nas referi-
das normas, analisaremos – em separado – cada afirmativa apresentada no enunciado.
I – Certo.
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstra-
ção das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resul-
tados abrangentes por item (ver item 106 (d)(ii)).
II – Certo.
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que re-
gistrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
[...]
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
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[...]
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patri-
monial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
III – Certo.
107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas
notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários
durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação.
Questão 147 (CFC/2012) Uma sociedade apresentou o seguinte Balanço Patrimonial e De-
monstração do Resultado, entre outras demonstrações contábeis a serem complementadas
por Notas Explicativas.
2011 2010
Ativo.
Circulante.
Caixa e Equivalente de Caixa R$ 10.000,00 R$ 8.000,00
Contas a Receber R$ 18.000,00 R$ 16.000,00
Estoque R$ 18.000,00 R$ 14.000,00
Despesas Antecipadas R$ 1.000,00 R$ 2.000,00
Não Circulante.
Imobilizado R$ 13.000,00 R$ 10.000,00
Total do Ativo R$ 60.000,00 R$ 50.000,00
Passivo Circulante.
Fornecedores R$ 22.000,00 R$ 11.000,00
Não Circulante.
Empréstimo a Longo Prazo R$ 5.000,00 R$ 12.000,00
Patrimônio Líquido.
Capital R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
Reservas R$ 6.000,00 R$ 6.000,00
Lucros Acumulados R$ 7.000,00 R$ 1.000,00
Total do Passivo e Patrimônio Líquido R$ 60.000,00 R$ 50.000,00
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Letra b.
A presente questão versa sobre o conteúdo de Notas Explicativas às Demonstrações Contá-
beis, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico n. 26, Apresentação das Demonstrações
Contábeis. Para resolução, à luz do que consta na referida norma, analisaremos – em sepa-
rado – cada afirmativa apresentada no enunciado.
I – Certo.
114. As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxi-
liar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações
contábeis de outras entidades:
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[...]
(b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117);
II – Errado. Esse tipo de informação não é tratado em nota explicativa, mas na demonstração
dos fluxos de caixa.
III – Errado. Essas bases de mensuração não se restringem ao estoque e ao imobilizado.
IV – Certo.
114. As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxi-
liar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações
contábeis de outras entidades:
[...]
(d) outras divulgações, incluindo:
[...]
(ii) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro
da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação).
Questão 148 (CFC/2012) Com relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a
NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, julgue os itens a seguir e assinale
a opção CORRETA.
I – Notas Explicativas contêm informações adicionais em relação à apresentada nas de-
monstrações contábeis.
II – As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de
itens divulgados nas demonstrações contábeis e informação acerca de itens que não
se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.
III – O conjunto completo de demonstrações contábeis não inclui as Notas Explicativas.
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Letra b.
Trata-se de questão sobre demonstrações contábeis e, em específico, sobre a natureza das
notas explicativas. Para sua resolução, analisaremos cada assertiva do enunciado à luz do
Pronunciamento Técnico CPC n. 26, que trata das demonstrações contábeis:
I – Certo, conforme parágrafo 112:
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a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das es-
timativas à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material
nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo.
b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de men-
suração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis
utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas
que seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.
d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políti-
cas contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.
A presente questão versa sobre o conteúdo das demonstrações contábeis e das notas expli-
cativas. Esse assunto é tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 26 – Apresentação das
Demonstrações contábeis. Com base nesse pronunciamento, analisaremos cada assertiva do
enunciado.
a) Certa.
125. A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informação acerca dos pressupostos relati-
vos ao futuro e outras fontes principais de incerteza nas estimativas ao término do período de re-
porte que possuam risco significativo de provocar ajuste material nos valores contábeis de ativos
e passivos ao longo do próximo exercício social. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas
explicativas devem incluir detalhes elucidativos acerca:
(a) da sua natureza; e
(b) do seu valor contábil ao término do período de reporte.
b) Certa.
c) Certa.
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[...]
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,
mas que seja relevante para sua compreensão.
d) Errada. Notas explicativas não se prestam para retificar esse tipo de equívoco.
18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das po-
líticas contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação expli-
cativa.
Letra c.
A resolução da questão demanda o conhecimento da estrutura das demonstrações contá-
beis. No enunciado são referidos o Balanço Patrimonial, a Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados.
Para análise do caso, é importante conhecer, também, a natureza das reservas de lucro –
contas do Patrimônio Líquido. Trata-se de valores de lucros já auferidos pela entidade e man-
tidos no patrimônio, temporariamente, por um motivo específico. Exemplificando, a Reserva
Legal corresponde a um percentual do lucro, mantido no patrimônio para proteção do capital,
ao passo que as reservas estatutárias são parcelas do lucro mantidas no patrimônio para
atendimento a disposição do estatuto.
Na alternativa A, é referido o Balanço Patrimonial. O Balanço Patrimonial tem por objetivo a
apresentação dos recursos e obrigações, bem como a respectiva diferença em um momento.
Portanto ele não tem o condão de demonstrar a alteração da distribuição de valores entre
reservas de lucro no período. Portanto, a alternativa a está errada.
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Questão 151 (CFC/2011) Acerca do conteúdo das Demonstrações Contábeis, julgue os itens
a seguir e assinale a opção CORRETA.
I – O Balanço Patrimonial apresenta os elementos relacionados com a mensuração da
posição patrimonial e financeira: ativos, passivos e patrimônio líquido.
II – São considerados Caixa e Equivalente de Caixa o saldo em Caixa, Bancos e ainda to-
dos os recursos em aplicação financeira independente do prazo de resgate.
III – A Demonstração do Valor Adicionado deve proporcionar aos usuários das demonstra-
ções contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado
período e à forma como tais riquezas foram distribuídas.
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a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
Letra b.
A presente questão versa sobre o conteúdo das demonstrações contábeis. Para resolução da
questão, analisaremos – em separado – cada assertiva do enunciado.
I – Certo. Conforme consta da Estrutura Conceitual.
II – Errado. Conforme Pronunciamento Técnico CPC n. 3 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
III – Certo. Conforme PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 09- Demonstração do Valor Adicio-
nado
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Questão 152 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente, as alter-
nativas a seguir são exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem
as demonstrações contábeis. Tais eventos subsequentes exigem que a entidade ajuste os
valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido pre-
viamente reconhecidos, EXCETO:
a) Descoberta de fraude ou erros que mostrem que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.
b) O declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período compreendido entre o final
do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de emissão
dessas demonstrações.
c) Determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do
custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes
do final daquele período.
d) Decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se refe-
rem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente
ao final daquele período contábil.
Letra b.
Esta é uma questão sobre o tratamento dado a eventos ocorridos em momento posterior ao
final do período de apuração (exercício) e que têm efeito no patrimônio apresentado na ope-
ração. Basicamente o tratamento é dividido em duas situações:
• caso o evento se refira ao descobrimento de um erro no registro de uma operação rea-
lizada durante o exercício, as demonstrações devem ser retificadas; e
• caso o evento se refira a um problema ocorrido efetivamente após o final do exercício,
as demonstrações não devem ser retificadas, mas uma nota deve ser emitida, infor-
mando o caso.
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9. A seguir são apresentados exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se re-
ferem as demonstrações contábeis que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em
suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos:
(a) decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem
as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final
daquele período contábil. A entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ante-
riormente reconhecida de acordo com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Con-
tingentes ou registrar nova provisão. A entidade não divulga meramente um passivo contingente
porque a decisão proporciona provas adicionais que seriam consideradas de acordo com o item
16 do CPC 25;
(b) obtenção de informação após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis,
indicando que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período contábil ou que o montante
da perda por desvalorização previamente reconhecido em relação àquele ativo precisa ser ajusta-
do. Por exemplo: (Alterada pela Revisão CPC 12)
(i) falência de cliente, ocorrida após o período contábil a que se referem as demonstrações contá-
beis, normalmente confirma que houve perda por redução ao valor recuperável no crédito no final
do período de relatório; e (Alterado pela Revisão CPC 12)
(ii) venda de estoque após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis pode
proporcionar evidência sobre o valor de realização líquido desses estoques ao final daquele perí-
odo;
(c) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do custo
de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do final
daquele período;
(d) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do valor
referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente às gratificações, no caso de a en-
tidade ter, ao final do período a que se referem as demonstrações, uma obrigação presente legal ou
construtiva de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data (ver
CPC 33 – Benefícios a Empregados); e
(e) descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam incor-
retas.
Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não
originam ajustes
10. A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis por
eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a
que se referem as demonstrações.
11. Um exemplo de evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis que não origina ajustes é o declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período
compreendido entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de
autorização de emissão dessas demonstrações. O declínio do valor justo não se relaciona normal-
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mente à condição dos investimentos no final do período contábil a que se referem as demonstra-
ções contábeis, mas reflete circunstâncias que surgiram no período seguinte. Portanto, a entidade
não deve ajustar os valores reconhecidos para os investimentos em suas demonstrações contá-
beis. Igualmente, a entidade não deve atualizar os valores divulgados para os investimentos na
data do balanço, embora possa necessitar dar divulgação adicional conforme o item 21.
Com base nesses conceitos, podemos resolver a questão, analisando – em separado – cada
assertiva do enunciado.
a) Refere-se a fato ocorrido durante o exercício e, portanto, demanda retificação das demons-
trações.
b) Refere-se a fato ocorrido posteriormente ao final do exercício e, portanto, não demanda
retificação das demonstrações.
c) Refere-se a fato ocorrido durante o exercício e, portanto, demanda retificação das demons-
trações.
d) Refere-se a fato ocorrido durante o exercício e, portanto, demanda retificação das demons-
trações.
Pelo exposto, a única situação que não demanda retificação das demonstrações é aquela
apontada na opção b do enunciado.
Questão 153 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento, um
segmento operacional é um componente de entidade:
I – Para o qual haja informação financeira individualizada disponível.
II – Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em des-
pesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros com-
ponentes da mesma entidade).
III – Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das
operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados
ao segmento e para a avaliação do seu desempenho.
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c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Letra a.
Esta é uma questão sobre a definição de seguimento operacional, assunto tratado pelo Pro-
nunciamento Técnico CPC n. 22.
De acordo com o parágrafo 5 do pronunciamento, o seguimento é um componente da entida-
de que desenvolve uma atividade específica, com resultados próprios, gerando informações
financeiras individualizadas:
Questão 154 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 26 (R5), o conjunto completo de demons-
trações contábeis NÃO inclui:
a) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
b) Demonstração do resultado abrangente do período.
c) Demonstração das origens e aplicações dos recursos.
d) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informa-
ções elucidativas.
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Letra c.
Essa é uma questão sobre o conjunto de Demonstrações Contábeis Obrigatórias, apresenta-
do no parágrafo 10 do Pronunciamento Técnico CPC n. 26, que é – em linhas gerais – com-
patível com o disposto no art. 176 da Lei das S/A:
Cabe referir, ainda, que até 2007, a Lei das S/A previa a apresentação da antiga DOAR – De-
monstração de Origens e Aplicações de recursos. Porém, a Demonstração de Origens e Apli-
cações de Recursos foi extinta pelas Leis n. 10.638/2007 e 11.941/2009. Nesse sentido, cabe
referir o citado art. 176 da Lei das S/A:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mer-
cantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n. 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei n. 11.638,de 2007)
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Pelo exposto, verifica-se que a Demonstração não exigida é a DOAR, conforme opção c do
enunciado.
Questão 155 (CFC/2019) De acordo com a NBC TG 03 (R3), a demonstração dos fluxos de
caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais,
de investimento e de financiamento. Nesse sentido, identifique as atividades e classifique-as
como Atividades Operacionais (AO), Atividades de Investimentos (AI) e Atividades de Finan-
ciamentos (AF).
( ) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros
ativos de longo prazo.
( ) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços.
( ) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata
ou disponíveis para venda futura.
( ) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade.
( ) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamen-
tos e empréstimos feitos por instituição financeira).
A sequência está correta em
a) AI, AF, AI, AF, AI.
b) AI, AO, AI, AI, AF.
c) AI, AO, AO, AF, AI.
d) AF, AO, AO, AF, AI.
Letra c.
Esta é uma questão sobre a classificação dos fluxos de caixa nas correspondentes ativida-
des, operacionais, de investimento e de financiamento, assunto tratado pelo Pronunciamento
Técnico CPC n. 03.
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14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das prin-
cipais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transa-
ções e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos
de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros
benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser espe-
cificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis-
poníveis para venda futura.
16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é im-
portante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de
recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. So-
mente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passí-
veis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das
atividades de investimento são:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo
prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados
e aos ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida
de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos re-
ferentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação
imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos
de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebi-
mentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para
negociação imediata ou futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e
empréstimos feitos por instituição financeira);
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17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é impor-
tante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores
de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mer-
cantil.
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ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício […] (BRASIL, 1976).
Letra d.
Essa é uma questão sobre a Demonstração do Valor Adicionado, prevista nos arts. 176 e 188
da Lei das S/A e normatizada pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 09.
A DVA serve para indicar a riqueza gerada e sua distribuição aos que colaboraram para sua
produção, conforme art. 188, II, da Lei das S/A.
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão,
no mínimo:
[...]
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distri-
buição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
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Questão 157 (CFC/2019) A cada exercício social a empresa apura o resultado de suas opera-
ções. De acordo com o art. 187 da Lei n. 6.404/1976, deverão ser apresentadas na demons-
tração do resultado do exercício as informações a seguir, EXCETO:
a) As despesas com as vendas.
b) A receita bruta das vendas e serviços.
c) A receita líquida das vendas e serviços.
d) A segregação entre vendas no mercado doméstico e no mercado externo.
Letra d.
Essa é uma questão sobre a Demonstração do Resultado do Exercício, cuja estrutura é defini-
da pelo art. 187 da Lei das S/A:
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Letra b.
Esta é uma questão sobre a finalidade das demonstrações contábeis, em específico da De-
monstração do Valor Adicionado, assunto tratado pelo Pronunciamento Técnico CPC n. 09.
De acordo com o art. 188 da Lei das S/A, a DVA tem por objetivo apresentar a riqueza gerada
pela companhia e sua distribuição entre empregados, governo, financiadores da atividade e
proprietários, conforme a seguir:
Art. 188
[...]
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distri-
buição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
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Ora, no enunciado, é afirmado que o interesse dos investidores é saber como a companhia
distribui a riqueza entre ACIONISTAS, EMPREGADOS E GOVERNO. Portanto, a demonstração
é a DVA, conforme opção b.
Questão 159 (CFC/2019) Anualmente, nos quatro meses seguintes ao término do exercício
social, a sociedade anônima realizará uma reunião, que terá como um de seus propósitos
o exame, a discussão e a votação das demonstrações financeiras. A definição anterior está
relacionada ao conceito de:
a) Assembleia Geral Ordinária
b) Assembleia de Debenturistas.
c) Assembleia Geral Extraordinária.
d) Assembleia de Constituição da Sociedade
Letra a.
Esta é uma questão sobre conceitos constantes da Lei das S/A. Para resolução, basta conhe-
cer os arts. 122 e 132 da lei:
Pelo exposto, verifica-se que, no enunciado, encontra-se descrita a Assembleia Geral Ordiná-
ria e, portanto, está correta a opção a.
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5. SPED
p) Sistema Público de Escrituração Digital: Comunicado CTG 2001 (R3) – Define as for-
malidades da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema
Público de Escrituração Digital – SPED; Procedimentos contábeis e sistemas informatizados;
Softwares contábeis, departamento pessoal, compra e venda, estoques, fiscal, financeiro: se-
parados ou integrados.
Normas
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