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Empreendedorismo - Bloco V
Empreendedorismo - Bloco V
EMPREENDEDORISMO
EDUARDO DA COSTA AGUIAR
RECIFE, 2019
SUMÁRIO
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5.1 Investimento e Gestão Financeira
Para Aguiar et al. (2018), a Gestão Financeira é definida como o conjunto de ações e
procedimentos administrativos relacionados ao planejamento, análise e controle das
atividades financeiras das organizações. Possui, como função principal, melhorar os
resultados e aumentar o valor do patrimônio em razão do lucro alcançado pelas
atividades operacionais.
A gestão financeira inicia com um efetivo controle e escrituração dos registros financeiros.
A gestão de um fluxo de caixa, que controle adequadamente as contas a pagar e a
receber, é fundamental ao processo, quando aliada a uma boa conciliação bancária e
controle rígido do caixa. A classificação dos custos em fixos e variáveis e a previsão das
receitas de vendas é a base para encontrar o Ponto de Equilíbrio. Na elaboração dos
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registros da folha de pagamento, devem ser definidos os valores da retirada dos sócios,
assim como o controle da movimentação do patrimônio, pois tais valores afetarão os
resultados dos períodos analisados e podem gerar visões distorcidas (AGUIAR et al., 2018).
Este item é dedicado às informações referentes aos gastos antes da abertura da empresa.
Fazem parte deste levantamento as despesas com pesquisa de mercado, registro formal
da empresa e das marcas, serviços de apoio contratados, tais como, despachantes e
outros profissionais que apoiam o início das atividades.
Deverão também compor este item todos os investimentos em infraestrutura, tais como,
equipamentos, máquinas para a produção, móveis, utensílios e gastos nas instalações.
Dessa forma, são considerados como gastos nas instalações: reformas civis, pinturas,
placas de sinalização e outras ações que venham a permitir o bom funcionamento do
local. Para finalizar o levantamento do investimento inicial, devem ser estimados os custos
fixos antes da abertura, o estoque inicial de produtos para comercialização e o capital de
giro.
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SAIBA MAIS
a) Os custos fixos antes da abertura são gastos que ocorrem
durante o processo de construção da empresa. São, por
exemplo, gastos com aluguel antes que a empresa abra as
portas aos clientes.
b) O Capital de Giro é uma reserva de recursos financeiros que
pode ser utilizada para suprir as necessidades da empresa ao
longo do tempo.
A seguir, é apresentada uma frase para apoiar a redação do capítulo, no que diz respeito
aos investimentos necessários.
O investimento necessário para abertura da empresa é de R$ 82.000,00 (oitenta e dois mil Reais),
aplicados na pesquisa de mercado, legalização, contratação de serviços, aquisição de móveis,
equipamentos e acessórios, reforma das instalações, aquisição dos materiais e produtos para a
comercialização e no capital de giro inicial.
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Ilustração 1: Investimento inicial
Os Custos Fixos são aqueles que não mudam de valor em caso de alterações de
quantidade na produção. São os custos relacionados à estrutura da empresa. Como
exemplo, podem ser citados o aluguel das instalações, máquinas e equipamentos, salários
do pessoal da administração, despesas de manutenção e segurança, entre outros.
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Os Custos Fixos devem ser segregados por categoria, recomendando-se a seguinte
classificação:
A seguir, no que diz respeito aos Custos Fixos, é apresentada uma frase para apoiar a
redação do capítulo.
Os custos fixos mensais serão de aproximadamente R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil Reais), sendo,
assim, distribuídos:
• Mão de obra: R$ 12.000,00
• Materiais permanentes: R$ 1.000,00
• Materiais de consumo: R$ 500,00
• Serviços contratados: R$ 4.500,00
• Outros: R$ 7.000,00
A seguir, são apresentadas as planilhas referentes a cada item.
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A seguir, é apresentada uma planilha de investimento de uma empresa fictícia.
Ilustração 3: Custos Fixos Mensais
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5.1.3 Faturamento
Define-se faturamento bruto como sendo o valor que a empresa recebe pelas vendas de
produtos ou prestação de serviços durante o mês. Já o faturamento líquido é o valor
resultante após o pagamento dos impostos incidentes.
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A seguir, é apresentada uma planilha referente ao faturamento previsto.
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A seguir, é apresentado um texto referente à margem de contribuição.
5.1.4 Resultado
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Ilustração 5: Demonstrativo de Resultado
O resultado mensal previsto da empresa é de R$ 2.414,00 (Dois mil, quatrocentos e catorze reais).
O retorno sobre o investimento (ROI), também chamado de taxa de retorno, taxa de lucro
ou simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um
investimento, e o montante de dinheiro investido.
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Ilustração 6: ROI e PAYBACK
A seguir, é apresentada uma frase sugestiva para apresentar a taxa de Retorno sobre o
Investimento (ROI).
O retorno do investimento se dará a uma taxa de 5,81% (cinco, oitenta e um por cento) ao mês.
5.1.6 PAYBACK
O Payback é o tempo decorrido até que o capital investido seja recuperado. A seguir, é
apresentada uma frase sugestiva para apresentar o Payback.
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5.1.7 Ponto de equilíbrio
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A seguir, é apresentada uma frase para apoiar a redação sobre o Ponto de Equilíbrio.
A seguir, é apresentada uma frase para apoiar a redação sobre a Ficha Técnica dos
produtos.
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5.1.9 Markup Divisor e Multiplicador
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5.1.10 Curva ABC do Faturamento
Boa parte do entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto. A
curva ABC é um método de classificação de informações para que se separem os itens
de maior importância ou impacto. Esses, normalmente, estão em menor número
(CARVALHO, 2002, p. 226, citado por Aguiar et al., 2018).
Outra forma de entender a Curva ABC é como uma ferramenta gerencial que classifica
as informações ao agrupar os itens de maior importância, auxiliando, dessa forma, na
gestão de diversas áreas das organizações.
A análise ABC parte do princípio de que existem três grupos organizados de acordo com
a participação sobre o todo analisado, podendo ser estudos sobre vendas, compras,
consumo, salários, estoques, lucratividade, desperdícios etc.
Os itens são classificados por Carvalho (2002, p. 227, citado por Aguiar et al., 2018) como:
Para Aguiar et al. (2018), os números citados podem variar de negócio para negócio,
portanto não é uma regra fixa, é um parâmetro para nortear os trabalhos. Para Pareto, a
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maior quantidade de ocorrências ou efeitos depende de uma quantidade pequena de
causas. É o chamado princípio 80 – 20, no qual o foco nas poucas causas significativas
permitem resolver a maioria dos problemas. O problema está em encontrar as causas que
provocam as piores consequências. Para tanto, deve-se levantar as causas de uma
ocorrência e contar o número de vezes que cada causa ocorre. É representado pela
curva ABC.
Ilustração 8: Princípio de Pareto
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Por meio do diagrama de Ishikawa, são classificadas as causas e verificadas as que
geram o maior número de consequências e, segundo a técnica de Pareto, 20% das
causas contribuem para 80% das consequências. Ao se atacar os 20% das causas, a
empresa terá, de imediato, uma grande diminuição dos problemas por elas gerados.
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Com base na tabela anterior, é elaborado o gráfico a seguir.
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