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Manual do motorista

Prefácio
Este manual contém informações abrangentes sobre os instrumentos e
comandos e também as instruções relevantes de condução para o ônibus
B12R equipado com motor D12D.
Muitos dos equipamentos encontrados no ônibus são instalados pelos
encarroçadores, portanto este manual trata dos equipamentos instalados
pela Volvo e do chassi em geral.
Os dados técnicos, detalhes de construção, descrições e ilustrações que
foram atualizados quando este manual foi publicado podem ser revisados.
Nos reservamos o direito de revisar tais detalhes sem aviso prévio.
Nesta publicação usam-se os seguintes níveis de observação e
advertência:
Perigo: indica uma situação extremamente perigosa que pode causar
acidentes pessoais graves, podendo até levar a morte.
Atenção: indica uma situação perigosa que pode causar acidentes
pessoais ou sérios danos no produto.
Aviso: indica uma situação perigosa que pode causar danos no produto.
Nota: indica um procedimento, prático ou uma condição que deve ser
seguida de maneira que o veículo ou o componente funcione da forma
pretendida.

Volvo Bus Corporation


Curitiba, Brazil

Referência para encomenda: 20 193809

© 2003 Volvo Bus Corporation, Curitiba, Brazil

.
.
Índice
Introdução .............................................. 1 Recomendações importantes sobre a
Responsabilidade do motorista ............. 1 condução ............................................... 53
Direção econômica .............................. 54
Informações gerais ................................. 2
Meio Ambiente ...................................... 2 Manutenção .......................................... 55
Combustíveis ......................................... 3 Manutenção ............................................ 55
Inibidor de partida ............................... 55
Índice de fumaça .................................... 4 Serviço de lubrificação e trocas de
Índice de fumaça ................................... 4 óleo ...................................................... 55
Amaciamento .......................................... 5 Motor ................................................... 56
Amaciamento 5000 km ......................... 5 Correias de transmissão ....................... 66
Caixa de mudanças .............................. 66
Instrumentos e comandos ...................... 6 Embreagem .......................................... 67
Falhas e advertências ............................. 6 Eixo traseiro ........................................ 68
Posição do motorista ............................. 7 Cubo dianteiro ..................................... 69
Instrumentos .......................................... 8 Direção hidráulica ............................... 70
Interruptores ........................................ 17 Filtro de ar ........................................... 71
Freios ................................................... 22 Sistema de freios ................................. 72
Válvula de bloqueio (opcional) ........... 28
Esquema de lubrificação ..................... 74
Painel de comando do motor e parada
de emergência ..................................... 29 Lubrificação do chassi e troca de
filtros .................................................... 74
Válvula de enchimento do pneu .......... 30
Dispositivo para drenar e sangrar o Se algo acontecer .................................. 76
sistema de combustível ........................ 30 Segurança ............................................ 76
Comandos no lado esquerdo do Reboque ............................................... 77
volante ................................................. 31 Liberação do freio de estacionamento . 78
Comandos no lado direito do volante .. 33 Troca de uma roda ............................... 79
Chave de partida .................................. 34
Pneu furado .......................................... 82
Interruptor giratório de iluminação ..... 35
Substituição de lâmpadas no painel
Reostato ............................................... 35 de instrumentos .................................... 85
Caixa de mudanças G8-EGS ............... 36 Substituição de baterias ....................... 86
Caixa de mudanças G8 EGS ............... 36 Partida auxiliar ..................................... 87
Transmissão (diagnóstico de falhas) .... 40 Pesquisa de falhas, generalidades ........ 89
Manutenção ......................................... 44 Transmissão (diagnóstico de falhas) .... 89

Partida e condução .............................. 48 Sistema elétrico .................................... 90


Verificações pré-jornada ...................... 48 Fusíveis e relés .................................... 90
Partida do motor .................................. 49 Pneus ..................................................... 95
Verificação depois da partida do motor 50 Recomendações para evitar o
Marcha lenta (programação) ............... 51 desgaste desnecessário dos pneus ........ 95
Direção hidráulica ............................... 52 Verificação do desgaste dos pneus ...... 96
Rodízio dos pneus ............................. 101 Caixa de mudanças G8-EGS ............. 109
Eixo traseiro ...................................... 109
Identificação do veículo ..................... 102
Alinhamento das rodas dianteiras ...... 110
Plaquetas de identificação ................. 102
Rodas ................................................. 110
Localização das plaquetas ................. 107
Especificações ..................................... 108 Dados técnicos .................................... 111
Motor ................................................. 108 Intervalos de serviço .......................... 111
Sistema elétrico ................................. 108 Índice alfabético ................................. 113
Embreagem ........................................ 109
Introdução 1

Responsabilidade do motorista
• Como motorista do ônibus, você é • Nunca entrar debaixo do ônibus a
responsável pela segurança e conforto não ser que este esteja apoiado em
dos passageiros durante a viagem. suportes de eixo com tamanho e projeto
Portanto, não conduzir o ônibus antes adequados (aprovado).
de ler este manual do motorista. Você • Suportes e dispositivos de elevação
deve estar familiarizado com todas as devem permanecer em uma superfície
lâmpadas indicadoras e de advertência horizontal. As rodas que não forem
e como proceder se algo acontecer. levantadas devem ser bloqueadas para
• Como motorista do ônibus, você deve impedir que o ônibus se mova.
estar ciente do peso e capacidade de • Se as rodas forem removidas, reapertar
carga do mesmo. Ver as instruções nas as porcas das rodas depois de rodar
etiquetas de advertência, no livro de aproximadamente 200 km.
registro do veículo e na plaqueta de • Apertar as porcas das rodas a cada 6
identificação. meses independente das rodas serem
• Como motorista do ônibus, você deve removidas ou não.
sempre prever os riscos a que seus • Seguir o programa de manutenção e
passageiros estão sujeitos. serviço recomendado para assegurar a
• É sua responsabilidade assegurar que os condição e segurança do ônibus.
equipamentos de segurança estejam no • Observar os odores do escapamento e
lugar. Portanto, verifique regularmente do combustível. Possíveis vazamentos
o funcionamento correto dos cintos devem ser imediatamente reparados na
de segurança, abertura da porta de garagem.
emergência, extintores de incêndio e • Observar que os pneus e aros do ônibus
equipamento de primeiros socorros. devem ser aprovados para a carga e
• Os freios no ônibus são operados por ar velocidade pretendidas de acordo com
comprimido. Nunca conduzir o ônibus as leis vigentes.
se a pressão de ar estiver muito baixa
ou se encontrar outros problemas com
os freios.
• Prestar atenção a quaisquer falhas na
direção. O ônibus pode ser conduzido
mesmo se a direção hidráulica não
estiver funcionando, embora isso resulte
em direção pesada.
2 Informações gerais

Meio Ambiente
O cuidado com o meio anbiente é um além de fornecer ao ônibus uma vida útil
dos valores fundamentais da Volvo. A prolongada e rentável, contribuem para a
Volvo deve figurar como líder em termos melhoria do meio ambiente em que vivemos.
de cuidado com o meio ambiente em O consumo de combustível, bem como o
relação aos maiores fabricantes mundiais desgaste do motor, dos pneus e dos freios
de produtos, equipamentos e sistemas dependem fundamentalmente do modo de
automotivos de transporte. Os programas dirigir e das condições de utilização do
ambientais da Volvo devem caracterizar-se veículo.
por uma visão holística, pelo aprimoramento
contínuo, pelo desenvolvimento técnico e Além disso, ao executar serviços de
pelo aproveitamento eficaz dos recursos. manutenção, não descarte produtos e
A Volvo deve, por estes meios, obter componentes prejudiciais ao meio ambiente
vantagens competitivas e contribuir para um diretamente na natureza.
desenvolvimento sustentado.
Portanto, a operação correta e a manutenção
preventiva executada adequadamente,

Proteção ao meio ambiente


Este veículo está em conformidade com
o PROCONVE atendendo aos ítens
estabelecidos pelo Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA), vigentes na
data de sua produção.

C0001867

Nota! Válido apenas para o mercado


brasileiro!
Informações gerais 3

Combustíveis
O funcionamento correto e a durabilidade • saturação prematura dos filtros de
do motor do seu veículo depende combustível
fundamentalmente da qualidade dos
produtos utilizados. • desgaste acelerado dos anéis de pistão
O motor que equipa este veículo foi e dos cilindros
desenvolvido de modo a respeitar os
limites nacionais e internacionais de • deterioração prematura do sistema de
escapamento
emissão de gases poluentes, sendo que para
isso é necessário utilizar combustível de • aumento sensível da emissão de fuligem
reconhecida qualidade durante toda a sua
vida útil. • carbonização acentuada nas câmaras de
combustão e nos bicos injetores
Para assegurar o respeito à legislação
ambiental vigente e o bom desempenho do • variação no desempenho do veículo
veículo, é fundamental utilizar óleo diesel
conforme a Portaria ANP nº 310/01, que • variação no consumo de combustível
especifica as características físico-químicas
do óleo diesel veicular comercializado no • dificuldade de partida a frio e emissão
de fumaça branca
Brasil.
Se o óleo diesel utilizado não atender à
• menor durabilidade do motor
especificação, apresentando um teor de • corrosão prematura no sistema de
enxofre mais elevado e outras características combustível
que não favoreçam a boa combustão, poderá
acarretar problemas, tais como: Portanto, abasteça o veículo somente em
postos de serviços de confiança exigindo
• deterioração prematura do óleo do combustível de qualidade e livre de
motor contaminantes.
4 Índice de fumaça

Índice de fumaça
Localização dos adesivos
O ônibus B12R contém dois adesivos de
índice de fumaça, os quais estão localizados
no motor do veículo e na coluna da porta
dianteira direita do veículo.
O índice de fumaça será indicado no adesivo
conforme o tipo e a potência do motor
(índice de fumaça M–1 em aceleração livre).
C0001315

Tabela de valores para índices de fumaça em aceleração livre


O valor referente ao motor D12D é válido
para verificações realizadas ao nível do mar
ou até 350 m de altitude. Para altitudes
superiores a 350 m, os valores devem ser
multiplicados pelo fator de 1,35 (fator de
correção de altitude).

Velocidades angulares (rpm) Índice de fumaça


Motor
Tipo M–1 em aceleração
Marcha lenta Máx. livre
livre
D12D 340/380 575 ± 75 rpm 2100 ± 20 rpm 0,78
D12D 420 575 ± 75 rpm 2100 ± 20 rpm 0,79
Amaciamento 5

Amaciamento 5000 km
Alguns cuidados são recomendados para Se os freios forem utilizados com cuidado
o veículo novo, especialmente durante os durante a primeira fase do período de
primeiros 5.000 km. amaciamento, a vida útil dos tambores e
lonas de freio será prolongada.
Não trabalhar com o motor em rotação
máxima, a não ser em curtas distâncias. NÃO ESQUECER da revisão de garantia ao
fim de 4 semanas de operação, ou no máximo
Evitar altas rotações. Manter a rotação do aos 10.000 km, o que primeiro ocorrer.
motor dentro da faixa verde do tacômetro.
Todos o motores Volvo são amaciados antes
Não desenvolver altas velocidades com o da entrega do veículo, tanto na bancada
veículo carregado, evitando forçar o motor. de testes, como no próprio veículo em
Observar constantemente as luzes uma pista de testes. Desta forma, são
indicadoras e de advertência no painel de testados e controlados todos os sistemas
instrumentos! do veículo, isentando a Volvo de qualquer
responsabilidade por danos causados por
Nota! Durante os primeiros 1.500 km, não uma má utilização ou condução indevida do
submeter a transmissão à cargas excessivas veículo.
porque isto resulta em altas temperaturas
anormais nas engrenagens da caixa de
mudanças.
6 Instrumentos e comandos

Falhas e advertências
As falhas e informações apresentadas ao
motorista estão divididas em duas categorias:

Falhas graves
Na ocorrência de uma falha importante - uma
falha que possa causar ferimentos pessoais
ou danos ao produto - esta é indicada da
seguinte forma:

• Um símbolo e/ou uma mensagem pisca


no "Visor" (1)
• A lâmpada de parada "STOP" (2)
acende
• O LED vermelho acende em
determinados medidores
• O triângulo de advertência vermelho
(3) acende
• Sinal acústico recorrente
Nota! Se o ”alarme de fogo/incêndio” for
apresentado, o sinal acústico continua a
ser emitido mesmo depois do motor ser T8009314

desligado.
Na ocorrência de uma falha importante, o
ônibus (e o motor) deve ser desligado assim
que for possível. O ônibus não deve ser
conduzido até que a falha seja reparada.

Falhas simples
Na ocorrência de uma falha simples -
uma falha que provavelmente não causará
ferimentos pessoais ou danos ao produto -
esta é indicada da seguinte forma:

• Um símbolo e/ou uma mensagem pisca


no ”Visor” (1)
• A lâmpada amarela ”INFO” (4) acende
Na ocorrência de uma falha simples, o ônibus
ainda pode ser conduzido e a falha pode ser
reparada quando for conveniente.
Instrumentos e comandos 7

Posição do motorista

T0009369
A ilustração mostra o layout da área do
motorista no ônibus. Este Manual do
Motorista é um complemento ao Manual
do Motorista fornecido pelo encarroçador.
Os interruptores e os símbolos que não
são apresentados neste manual podem ser
encontrados no manual do encarroçador.
8 Instrumentos e comandos

Instrumentos

T0011205

Os instrumentos estão divididos em módulo esquerdo, central e direito.

Módulo esquerdo
A Manômetro da pressão de óleo do motor
B Indicador de temperatura do líquido de
arrefecimento
C Manômetro da pressão do turbo
D Computador de bordo, ver manual em
separado ”Computador de bordo”

T0010558
Instrumentos e comandos 9

Manômetro da pressão de óleo (A)


O manômetro da pressão de óleo indica
a pressão do óleo do motor. Durante a
condução com o motor quente, o ponteiro
deve estar entre 3 e 5 bar (300-500 kPa).

ATENÇÃO
O ônibus não deve ser conduzido quando
o ponteiro estiver na faixa vermelha! T0010537

É possível que o ponteiro vá levemente para 1 - LED vermelho


a faixa vermelha quando o motor estiver
na marcha lenta. Esse fato não representa
perigo, contanto que o ponteiro suba acima
de 3 bar (300 kPa) novamente quando a
rotação do motor aumentar.
Nota! O LED (1) acende quando a pressão T0008236
do óleo no motor estiver muito baixa. Se o Lâmpada de parada “STOP”
LED acender durante a condução, parar o
motor e encontrar a causa! Quando o LED
estiver aceso, um sinal acústico é emitido
se o motor estiver em funcionamento. A
lâmpada vermelha ”STOP” e a lâmpada de
advertência central também acendem.
10 Instrumentos e comandos

Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento do motor (B)


O indicador de temperatura mostra a
temperatura do sistema de arrefecimento do
motor. Em condições normais de condução, o
ponteiro deve ficar abaixo da faixa vermelha
(temperatura normal de funcionamento
entre 85 C e 100 C). O motor está
equipado com um sistema de proteção contra
superaquecimento que reduz a potência do
motor quando o indicador de temperatura
atingir a faixa vermelha. O ônibus ainda
pode ser conduzido mesmo quando o sistema T0010538

de proteção contra superaquecimento estiver 1 - LED vermelho


em funcionamento, porém por um curto
período de tempo, ou seja, somente o tempo
suficiente para se deslocar até alguma
concessionária Volvo ou outro local que
possa ser feita a correção do problema.
Nota! Se a temperatura continuar T0008236
subindo, deve-se parar o ônibus. Lâmpada de parada “STOP”
Quando o LED (1), temperatura alta do
líquido de arrefecimento, estiver aceso, um
sinal acústico é emitido se o motor estiver
funcionando. A lâmpada vermelha ”STOP”
e a lâmpada de advertência central também
acendem.

Manômetro de pressão do turbocompressor (C)


O manômetro de pressão do turbocompressor
indica a pressão existente no coletor de
admissão, o que permite uma condução com
a maior economia possível no consumo
de combustível. Ao conduzir em estradas
planas, o ponteiro do manômetro deve
manter-se parado.
Em conjunto com o velocímetro, o
manômetro de pressão do turbo auxilia
o motorista a manter uma velocidade e T0010539
aceleração constantes. Quando conduzir em
subidas e durante a aceleração, apenas o
tacômetro deve ser utilizado.
Instrumentos e comandos 11

Módulo central
A Tacômetro.
B Seleção da velocidade na lâmpada
de advertência. Aperte o botão até
encontrar a velocidade desejada, assim
a lâmpada de advertência de velocidade
acenderá sempre que atingir a mesma
velocidade.
C Controle de atividade do motorista
(tacógrafo de um dia) ou mudança de
motorista (tacógrafo de sete dias). Ver
instrução para motorista em separado.
D Registro das atividades do segundo
motorista. Ver Instrução para motorista
em separado.
C0001924
E Chave do tacógrafo
F Odômetro (reset)
G Tacógrafo/velocímetro
H Relógio (em conjunto com o tacógrafo
apenas)
I Odômetro parcial
J Lâmpada de advertência do limite de
velocidade

Para maiores informações, ver instruções do


motorista em separado ”"Tacógrafo"”.
12 Instrumentos e comandos

Tacômetro (A)
O tacômetro é graduado em centenas de
rotações por minuto. Na faixa verde se
obtém a melhor economia de combustível na
condução. Manter, tanto quanto possível, o
motor dentro desta faixa de rotação.
A faixa laranja é a faixa de potência
de saída que deve somente ser usada
temporariamente.
O freio motor trabalha a partir de 1100 rpm
e ao reduzir rotação do motor com o freio T0010540
motor, o mesmo deixa de atuar aos 900 rpm. O tacômetro em ônibus equipados
A região azul mostra a faixa de rotações mais apenas com velocímetro (sem
eficiente para o uso do freio motor. tacógrafo) não possui relógio.

AVISO
O ponteiro nunca deve atingir a faixa
vermelha, o que indica rotação excessiva
do motor.
Instrumentos e comandos 13

Lâmpadas dos instrumentos

T0009354
Funções das lâmpadas, da esquerda para a
direita:

• Luz de neblina traseira


• Ajoelhamento
• Bloqueio do diferencial
• Freio de estacionamento
• Indicador de direção (esquerda)
• Indicador de direção (direita)
• Luz alta acionada
• Cinto de segurança
• Porta aberta, acionamento do freio
• ABS
14 Instrumentos e comandos

Módulo direito
A Lâmpada de advertência central e
sistema de sinalização
B Indicador de combustível
C Manômetro de pressão de ar (1),
circuito do freio dianteiro
D Manômetro de pressão de ar (2),
circuito do freio traseiro

T0010541

Indicador de combustível (B)


O indicador de combustível indica a
quantidade de combustível existente no
tanque. A faixa vermelha e o LED vermelho
indicam baixo nível de combustível.

T0010545
Instrumentos e comandos 15

Manômetro de pressão de ar
O manômetro de pressão de ar indica a
pressão disponível no circuito do freio.
Faixa de indicação: 0 - 10 bar (0-1000 kPa)
Faixa vermelha entre: 0 - 5,2 bar (0-520 kPa)

AVISO
T0010546
O ônibus não deve ser conduzido quando
o ponteiro estiver na faixa vermelha. Manômetro de pressão de ar 1 (C)

Se o ponteiro estiver na faixa vermelha e o


motor estiver funcionando, soa um alarme e
a luz de advertência vermelha no manômetro
acende. Além disso, a lâmpada de pressão
do freio e a lâmpada de advertência central
também acendem.
O ponteiro deve estar na faixa verde durante
a condução.
T0010547

Manõmetro de pressão de ar 2 (D)

ATENÇÃO
Nunca começar a dirigir enquanto o
símbolo de advertência apresentado no
lado direito estiver aceso. Se o símbolo de T0010542
advertência acender durante a condução, Símbolo de advertência
parar imediatamente e investigar a causa
da queda na pressão.
16 Instrumentos e comandos

Lâmpada de advertência central


Se a lâmpada acender durante a condução,
parar o ônibus e investigar a causa.

T0010542

Sistema de sinalização (Parada)


Este veículo está equipado com a
lâmpada indicadora de parada no
painel de instrumentos, porém o seu
funcionamento depende da instalação
feita pelo encarroçador. Ver ”Manual do
encarroçador” em separado para maiores
T0010543
informações a respeito da sua função e
operação.

Sinal de carrinho de bebê


Este veículo está equipado com a lâmpada
indicadora do sinal de carrinho de bebê
no painel de instrumentos, porém o seu
funcionamento depende da instalação
feita pelo encarroçador. Ver ”Manual do
encarroçador” em separado para maiores
T0010544
informações a respeito da sua função e
operação.
Instrumentos e comandos 17

Interruptores
Pisca alerta
Todos os indicadores de direção no ônibus
piscam quando o interruptor for pressionado.
As luzes do pisca alerta também podem
ser utilizados se a chave de partida não for
acionada. Nunca utilizar as luzes do pisca
alerta a não ser que o ônibus esteja parado
de tal modo que possa colocar em risco os
demais usuários da estrada.
Observar que as leis e regulamentos
relacionados à utilização do pisca de
emergência variam de país para país.
T0010752

Chave geral
A chave geral está localizada dentro do
ônibus geralmente próxima ao banco do
motorista. Desligando a chave geral ao
deixar o ônibus, você se assegura de que
todos os instrumentos ou dispositivos
consumidores de energia foram desligados
e a bateria terá capacidade suficiente para
reiniciar o ônibus.

C0001927
ATENÇÃO
Atentar que a chave geral só desliga
o sistema elétrico se for acionada
aproximadamente 30 segundos após o
desligamento da chave de partida.

Chave de emergência
A chave de emergência é um complemento
da chave geral e suas funções dependem dos
equipamentos instalados pelo encarroçador.
A chave de emergência está localizada no
painel de instrumentos do ônibus.
Para ativar a chave de emergência, levantar
a tampa e empurrar o interruptor para
cima. Quando se fecha a tampa, o botão é
empurrado automaticamente para baixo e o
T0009170
interruptor desliga.
18 Instrumentos e comandos

Suspensão mecânica com levantamento


Controle de nível

ATENÇÃO
A suspensão mecânica com levantamento
não funciona em velocidades superiores
a 20 Km/h.
A altura do assoalho do ônibus pode ser
controlada pressionando-se o interruptor.
O interruptor pode ser utilizado durante
a condução, por exemplo, a bordo de um
ferry-boat ou ao superar obstáculos que
possam oferecer riscos ao veículo.
Pressionar a parte inferior do interruptor para
elevar o ônibus.
T0009334

ATENÇÃO
O controle de nível só poderá ser utilizado
temporariamente e abaixo de 20 Km/h.
O interruptor deve estar na sua posição
central durante a condução.

O sistema de suspensão tenta manter o


ônibus na altura exigida qualquer que seja
a carga. Se houver uma falha no sistema, o
símbolo à direita é apresentado juntamente
com a lâmpada amarela ”INFO” T0008816

A lâmpada no painel de instrumentos acende


quando os foles de ar não forem capazes
de manter a pressão. Isso significa que o
sistema de ar comprimido não é capaz de
manter o ônibus no nível exigido. Entrar em T0008819

contato com a oficina Volvo mais próxima.


Instrumentos e comandos 19

Suspensão eletrônica
Os veículos equipados com suspensão
eletrônica possuem como características
principais o controle de nível e a função de
ajoelhamento (opcional), ambos controlados
eletronicamente.

Controle de nível
A altura do assoalho do ônibus em relação ao
solo pode ser controlada pressionando-se o
interruptor. O interruptor pode ser utilizado
durante a condução, por exemplo, a bordo de
um ferry-boat ou ao superar obstáculos que
possam oferecer riscos ao veículo.
Nota! Se a chave for girada para a posição de
parada e o ônibus for reiniciado, o controle
de nível retornará à posição normal.
T0009334

Pressionar a parte inferior do interruptor para


elevar o ônibus.
Nota! O controle de nível só poderá ser
utilizado temporariamente. O interruptor
deve estar na sua posição central durante a
condução.

O símbolo à direita será apresentado quando


o ônibus estiver se adaptando ao nível
selecionado.
T0008821

O sistema de suspensão tenta manter o


ônibus na altura exigida qualquer que seja
a carga. Se houver uma falha no sistema, o
símbolo à direita é apresentado juntamente
com a lâmpada amarela ”INFO” T0008816

A lâmpada no painel de instrumentos acende


quando os foles de ar não forem capazes
de manter a pressão. Isso significa que o
sistema de ar comprimido não é capaz de
manter o ônibus no nível exigido. Entrar em T0008819

contato com a oficina Volvo mais próxima.


20 Instrumentos e comandos

Ajoelhamento (opcional)
Disponível apenas para suspensão
eletrônica!
Pressionando a parte inferior do interruptor,
abaixará a suspensão do ônibus no lado
da porta dos passageiros até o nível mais
baixo possível, para facilitar a entrada. O
abaixamento da suspensão é interrompido
liberando o interruptor. Para levantar o
ônibus até o nível normal de condução,
pressionar a parte superior do interruptor.
Condições para ”ajoelhamento”:

• Motor em funcionamento T0010553

• Freio de estacionamento ou da
porta acionado ou freio de serviço
pressionado

• Porta dos passageiros aberta


Alternativas para reposicionamento:

• Dar partida no motor

• Fechar a porta dos passageiros

• Liberar o freio de estacionamento

• Pressionar a parte superior do


interruptor

• Pressionar o pedal do acelerador

PERIGO
Antes de abaixar a suspensão, verificar
se não há risco de algum dos passageiros
ficar com os pés presos entre a parte
inferior do degrau da porta e o meio fio.
Como equipamento extra, a porta pode ser
equipada com um sensor na parte inferior.
Caso o sensor for de encontro ao pé de
algum passageiro ou de algum objeto que
possa danificar o veículo, o ônibus retorna à
posição normal de condução.
Instrumentos e comandos 21

Regulagem do volante
O volante pode ser regulado a qualquer
momento com relação à altura e inclinação.
Você tem cinco segundos para regular o
volante depois de pressionar o interruptor,
após este tempo a coluna de direção é
travada.
Nota! O veículo deve estar parado e ofreio
de estacionamento deve estar aplicado
quando regular o volante.
T0009335

Retardador
Este interruptor desativa o comando do
retardador com o pedal de freio. Deve ser
usado por exemplo quando o pavimento está
escorregadio para evitar risco de derrapagem.

T0010746

Descarregamento do bogie
Depois de pressionar a parte inferior do
interruptor, o peso do bogie será transferido
apenas para o eixo de tração. A transferência
será mantida enquanto o interruptor estiver
pressionado. Esse aumento no peso do
eixo de tração é, na maioria das vezes, uma
vantagem durante a tentativa de condução do
ônibus em superfícies escorregadias.
Nota! Utilizar esta função somente por um
curto período de tempo. T0011297

T0009361
22 Instrumentos e comandos

Freios
Freio de estacionamento
O freio de estacionamento atua sobre
as rodas de tração. Quando o comando
manual estiver na posição dianteira, com
o sistema de ar comprimido carregado e a
válvula de bloqueio pressionada, o freio de
estacionamento está liberado.
Quando o comando estiver puxado para trás,
o freio de estacionamento está gradualmente
aplicado e quando o comando estiver na T0009173
sua posição traseira travada, o freio está
totalmente aplicado.
Para liberar o comando do freio de
estacionamento da posição travada, levantar
o anel para cima e mover a alavanca para
frente.

ATENÇÃO
Nunca sair do ônibus sem aplicar
e travar o freio de estacionamento.
Nunca conduzir enquanto a lâmpada de
advertência estiver acesa.
Instrumentos e comandos 23

Freio de emergência
Durante a utilização do freio de
estacionamento como freio de emergência:
Mover gradualmente o comando para trás
em direção à posição de estacionamento.
Segurar a trava durante todo o tempo ou o
comando ficará preso na posição travada.

ATENÇÃO
O freio de estacionamento pode ser
utilizado como um freio de emergência
mas somente se ocorrer uma deficiência
de funcionamento no sistema de freio
normal. Como o freio de estacionamento
afeta apenas as rodas de tração, a distância
de frenagem será maior do que quando
se utiliza o sistema de freio normal. A
frenagem somente no eixo de tração
também significa um risco elevado de
derrapagem.

Freio de serviço
Se os freios das rodas forem utilizados sem
cuidado durante a condução em declives
íngremes e longos, estes se aquecem
rapidamente para temperaturas extremas.
Como isto é normalmente acompanhado
de velocidades baixas, os freios não se
arrefecem de modo tão eficiente quanto em
estradas planas e maiores velocidades.
Selecionar a mesma marcha durante a
condução em declives longos e íngremes
como em condução em subidas íngremes.
A capacidade de frenagem do motor será
então utilizada ao máximo e os freios serão
preservados. Por exemplo, para reduzir
a marcha, utilizar o freio de escape ou
retardador e, finalmente, utilizar os freios
das rodas como um complemento.
24 Instrumentos e comandos

Freios auxiliares
Freio motor (VEB) ou Retardador
Os ônibus B12R podem vir equipados com Utilizar a alavanca curta à direita do volante
Freio Motor (VEB) ou com Retardador como para comandar o freio auxiliar. O freio
sistema de freio auxiliar. auxiliar possui seis posições diferentes:
Ambos os sistemas são operados pelo mesmo
comando e da mesma maneira, existindo 0 Freio auxiliar desligado
apenas algumas particularidades com relação A Aplicação do pedal e comando de
às funções disponíveis. manutenção da velocidade constante
1 25 % da potência de frenagem
O freio auxiliar é um complemento ao 2 50 % da potência de frenagem
sistema normal do freio de serviço usado 3 75 % da potência de frenagem
para reduzir o excesso de aquecimento e 4 Potência de frenagem total (100 %)
o desgaste das lonas de freio em longas
descidas. O freio auxiliar é mais eficiente
dentro da faixa azul do tacômetro. Este é
o regime de rotação em que o freio motor
aplica sua maior potência de frenagem
e onde o retardador possui o seu melhor
arrefecimento. Utilizado corretamente, este
aumentará muito a vida útil das lonas do
freio. Portanto, sempre utilizar o retardador
ou o freio motor (VEB) em primeiro lugar
quando frenar o ônibus.
O freio auxiliar não possui efeito sobre rodas
paradas ou com rotação lenta e, portanto,
não pode ser utilizado como um freio de
estacionamento.
T0008215

PERIGO
Evite usar o freio auxiliar em pistas
escorregadias em virtude do risco de
derrapagem pelo fato deste sistema freiar
somente as rodas de tração.
Nestes casos frear com o pedal de freio
que age sobre todas as rodas.
Instrumentos e comandos 25

Automático
A aplicação variável do pedal do freio
pode ser executada com a alavanca do
freio auxiliar na posição A. A posição A é
também a posição padrão para o comando
da manutenção de velocidade constante.
Dependendo se o comando da manutenção
de velocidade constante estiver ativo ou
não, o freio auxiliar será engatado de modo
diferente, como se segue:

T0008216

Com comando da manutenção de


velocidade constante ativo
Durante a condução em descidas com o
comando da manutenção de velocidade
constante ativo, o freio auxiliar é engatado
quando a velocidade aumentar mais de 7
km/h acima da velocidade estabelecida. O T0008219

valor de 7 km/h pode ser alterado entre 4


e 15 km/h pressionando-se levemente os
botões + e - na alavanca. A programação da
velocidade é apresentada no visor juntamente
com os símbolos do retardador e ”CC”.
Obs.: O símbolo ”CC” significa ”Cruise
Control” e acende no display do computador
de bordo quando a função de manutenção de
velocidade constante está ativa.
26 Instrumentos e comandos

Sem ativar o comando da manutenção de


velocidade constante
A velocidade em descidas pode ser mantida
pressionando-se o botão + na alavanca
do retardador. O freio auxiliar é aplicado
em uma proporção que a velocidade atual
é mantida. Essa velocidade é mantida T0008217
enquanto a alavanca estiver na posição A.
Se a alavanca for retirada da posição A, a
velocidade anterior será anulada.
Nota! O visor indica quando o freio auxiliar
está ativo modificando o símbolo (A) para
um (+).
Instrumentos e comandos 27

Posições 1-4
Nas posições 1-4, o ônibus será frenado pelo
freio auxiliar quando o pedal do acelerador
for liberado. O efeito do freio auxiliar que
foi engatado será indicado no visor.

T0008220

Lâmpada indicadora
(Somente para veículos equipados com
retardador)
A lâmpada indicadora acende de modo
contínuo quando o retardador é engatado.
Se a lâmpada estiver acesa sem o retardador
estar engatado, então há uma falha no
mesmo. As falhas importantes podem
levar a um efeito reduzido de frenagem ou
deficiência completa de funcionamento do
retardador.
Uma lâmpada piscando indica a ocorrência
C0001925
de uma redução temporária na potência
de frenagem. Isto acontece quando a
temperatura do retardador está alta e uma
marcha mais baixa deve ser selecionada para
diminuir a temperatura e recuperar o efeito
total do freio auxiliar.
28 Instrumentos e comandos

Válvula de bloqueio (opcional)


Se, por alguma razão, o sistema de freio a
ar estiver vazio devido ao ônibus ter estado
estacionado por um longo período de tempo,
por exemplo, o freio de estacionamento
não pode ser liberado. O motor deve ser
iniciado e a lâmpada de advertência do
sistema de freio apagar antes que o freio
de estacionamento possa ser liberado. Em
seguida, pressionar a válvula de bloqueio.
Mesmo que o comando manual do freio
de estacionamento esteja na sua posição
dianteira, o freio não será liberado até que a
válvula de bloqueio seja pressionada.
T0009363

ATENÇÃO
Nunca conduzir o ônibus com a lâmpada
de advertência acesa. Parar imediatamente
se a lâmpada acender durante a condução:
há o risco da aplicação não intencional do
freio de estacionamento.
Instrumentos e comandos 29

Painel de comando do motor e parada de emergência


O painel de comando está localizado na parte
traseira do ônibus. É usado pelo pessoal ATENÇÃO
de serviço para parada ou inicialização do
motor durante uma verificação, serviço, etc. Por motivos de segurança, o interruptor
deve estar na posição contrária à de
”partida habilitada” quando for trabalhar
no compartimento do motor.
1 Interruptor (1)
Girando o interuptor no sentido horário
para a posição de ”partida habilitada”,
o motor poderá ser inicializado tanto
através da chave de partida quanto
através do painel de comando do motor.
Girando o interruptor no sentido
anti-horário, a corrente será
interrompida e pode-se previnir
que o motor seja inicializado tanto
através da chave de partida quanto
através do painel de comando do motor.
2 Botão ”Start” (2)
O motor pode ser inicializado com
o botão ”Start” quando o interruptor
estiver na posição de ”partida T0009735
habilitada”.
3 Parada de emergência (3)
O botão vermelho de parada de
emergência é utilizado pelo pessoal
de serviço para permitir desligar
o motor durante inspeções ou em
situações de emergência, por exemplo,
pressionando-se o botão. Para liberar o
botão e permitir uma nova inicialização
do motor, girar o botão na direção das
setas.
30 Instrumentos e comandos

Válvula de enchimento do pneu


A válvula de enchimento do pneu pode ser
utilizada para encher um pneu e para liberar
o freio de estacionamento quando o sistema
de ar comprimido estiver vazio. A caixa
de ferramentas contém uma mangueira que
é conectada entre o pneu e a válvula de
enchimento do pneu.

T0008908

Dispositivo para drenar e sangrar o sistema de


combustível
O dispositivo para drenar e sangrar o sistema
de combustível está localizado na parte
traseira do ônibus.
Para sangrar (remover o ar) o sistema
de combustível, pressionar o botão
vermelho (A). Recomenda-se para esta
operação manter o botão pressionado por
aproximadamente 3 minutos.
Para drenar (remover a água) o sistema de
combustível, pressionar o botão verde (B)
e mantê-lo pressionado por no máximo 20
segundos para não danificar o sistema.

ATENÇÃO
C0001926

Não drenar o sistema de combustível por


mais de 20 segundos!
Nota! Recomenda-se colocar uma vasilha
adequada embaixo do separador de água a
fim de se evitar o descarte de substâncias
nocivas ao meio ambiente.
Instrumentos e comandos 31

Comandos no lado esquerdo do volante


• Tecla
• Indicador de direção
1 Posição do ponto de pressão
Ao fazer manobras com um leve
movimento do volante apenas (mudança
de pista, ultrapassagens), pressionar
a alavanca levemente para cima ou
para baixo e mantê-la nesta posição
com o seu dedo. A alavanca retorna à
posição neutra imediatamente após a
sua liberação.
2 Empurrar a alavanca além do ponto
de pressão. Os indicadores de direção
permanecem acesos até que a alavanca
seja manualmente recolocada na sua
posição neutra ou o volante retorne
depois de dobrar uma esquina.
3 Lampejador/seletor dos faróis
Luz alta ”lampejo”
Pressionar a alavanca em direção ao
volante (mas somente até sentir uma T0008053

leve resistência).
O farol principal permanece aceso até
que a alavanca seja liberada.
Seletor (luz alta/luz baixa)
Puxar a alavanca em direção ao volante
passando do ponto ”lampejo” e, em
seguida, liberar. Os faróis mudarão
entre luz alta e luz baixa.

A marcha lenta também é controlada por esta


alavanca. Ver “Marcha lenta (programação)”
página 51.
32 Instrumentos e comandos

Comando da manutenção de velocidade constante


Uma verificação nos freios deve ser realizada
antes de acionar o comando da manutenção
de velocidade constante. O comando da
manutenção de velocidade constante pode ser
acionado em velocidades acima de 30 km/h e
continua funcionando até aproximadamente
15 km/h. Mover o intrruptor (B) para ”ON”
para ativar a função.
Após atingir a velocidade desejada e a função
estar ativada, pressionar brevemente o botão
”SET” e esta velocidade será mantida pelo T0008305

ônibus. A velocidade programada pode


ser alterada utilizando o botão ”SET+”
(aumentar a velocidade) ou o botão ”SET-”
(reduzir a velocidade). Uma breve pressão
no botão altera a velocidade em 2 km/h.
A unidade de controle armazena a
programação da velocidade mais recente,
T0008341
que pode ser recuperada deslizando o
botão para ”RESUME”. A velocidade deve Símbolo de função ”manutenção de
estar acima de 15 km/h antes que a função velocidade constante” ativa
”RESUME” possa ser ativada.
Um aumento temporário de velocidade,
como por exemplo em caso de ultrapassagem,
não interfere na função do comando de
manutenção de velocidade constante. O
veículo retorna à velocidade programada sem
que haja necessidade de mover o interruptor
da alavanca (B) para a posição RESUME.
A velocidade armazenada será apagada
quando o motor for parado.
O comando da manutenção de velocidade
constante também pode ser desativado
movendo o interruptor para ”OFF” ou
pressionando o pedal da embreagem ou
pedal do freio
Nota! Adquirir o hábito de utilizar um
dos pedais para desacionar o comando da
manutenção de velocidade constante para
poder reagir o mais rapidamente possível no
caso de uma situação crítica.
Instrumentos e comandos 33

Comandos no lado direito do volante


• Limpadores do pára-brisa Nota! Os lavadores dos faróis somente
• Lavador do pára-brisa/faróis estarão disponíveis se forem instalados pelo
• Operação do computador de bordo encarroçador. Ver manual do encarroçador
em separado para maiores informações.

1 Limpadores temporizados
Utilizado durante a condução com
neblina ou garoa, por exemplo.
Os limpadores fazem um percurso uma
vez a cada dez segundos. Para intervalos
menores, mover a alavanca para a
posição normal e, em seguida, para a
posição de temporização novamente
quando desejar que o próximo percurso
seja iniciado. Deste modo, o intervalo
pode ser estabelecido entre 1-10
segundos.
2 ”Posição do ponto de pressão”
Se desejar que o limpador faça somente
um ou dois percursos (por exemplo,
durante garoa, mover a alavanca
para a posição do ponto de pressão e
mantê-la nesta posição com o dedo.
Os limpadores param na posição de
estacionamento depois que a alavanca
é liberada. T0008071

3 Limpadores do pára-brisa, velocidade


normal
4 Limpadores do pára-brisa, velocidade
alta.
5 Lavadores do pára-brisa + lavadores
dos faróis.
Os limpadores do pára-brisa também
funcionam com a alavanca nessa
posição e fazem 2-3 percursos depois
que a mesma é liberada.
6 Para maiores informações sobre como
operar o computador de bordo, ver
livreto em separado Computador de
Bordo.

Um símbolo aparece no painel de


instrumentos quando o líquido do lavador do
pára-brisa/faróis estiver com nível baixo.

T3008838
34 Instrumentos e comandos

Chave de partida
A chave de partida possui quatro posições:
0 Posição de parada
I Posição intermediária
Determinados componentes elétricos
podem nesta posição ser utilizados de
acordo com as exigência do cliente.
II Posição de condução
Entre as posições II e III, há uma
posição de retorno por ação de mola
para o pré-aquecimento.
III Posição de partida
Retorno por ação de mola.
T0008969

Nota! A trava da direção é ativada quando a


chave de partida for retirada.
A chave só pode ser retirada na posição de
parada.
Instrumentos e comandos 35

Interruptor giratório de iluminação


Com o interruptor de iluminação na posição
0, as luzes diurnas (se instaladas) acendem
quando a chave de partida for girada para a
posição de condução. Com o interruptor na
posição de luz de estacionamento, as luzes
diurnas são desligadas (utilizadas apenas
durante o estacionamento). Na posição de
luz alta/baixa, todas as luzes externas estão
funcionando.
T0008845

O Luzes desligadas

luz de
estacionamento

Farol alto/baixo

Reostato
Girar para regular a intensidade da
iluminação dos instrumentos. Girando no
sentido horário, a intensidade da iluminação
aumenta; girando no sentido anti-horário, a
intensidade da iluminação diminui.

T0008903
36 Caixa de mudanças G8-EGS

Caixa de mudanças G8 EGS


A G8 EGS é uma caixa de mudanças
totalmente sincronizada com 8 marchas para
frente e uma marcha a ré. A alavanca de
mudanças tem 7 posições para frente e um
botão na manopla com o qual se obtém a
oitava marcha para frente, "posição +". O
símbolo no visor acende quando a posição
+ é engatada.
Os movimentos da alavanca são transmitidos
para a caixa de mudanças através de um
sistema eletropneumático chamado EGS
(Easy Gear Shift - Sistema de Mudanças
Eletrônico). Na entrega de fábrica, o sistema
de mudanças está programado T0009336
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 7+ em seqüência de
marchas ascendente. 7+ é o botão na
manopla da alavanca de mudanças. A caixa
de mudanças também pode ser programada
(em seqüência de marcha ascendente) 1,
2, 2+, 3, 4, 5, 6, 7, onde 2+ é o botão na
manopla da alavanca de mudanças.
Para maiores informações, ver:

• “Relação de mudança de marcha 2+” T0009359

Símbolo no visor quando o botão


página 39.
+ é pressionado
• “Relação de mudança de marcha 7+”
página 38.

ATENÇÃO
Embora a alavanca de mudanças possa
ser movida para uma posição de marcha
quando o motor está parado, isso não
significa que uma marcha esteja engatada
na caixa de mudanças. O freio de
estacionamento deve estar, portanto,
sempre aplicado enquanto o ônibus
estiver estacionado.
Caixa de mudanças G8-EGS 37

Condução
Quando a chave de partida for girada para
a posição de condução antes da partida,
a lâmpada de diagnóstico do sistema de
mudanças acenderá por 1 segundo. O
objetivo é verificar as funções elétricas do
sistema. Não é possível engatar uma marcha
se a lâmpada permanecer acesa.

Se houver uma falha na caixa de mudanças,


esta será indicada com um símbolo no visor.
C0001925

O motor deve estar funcionando e o pedal da


embreagem totalmente pressionado antes de
se engatar uma marcha. Durante a mudança
para uma marcha baixa em alta velocidade,
especialmente quando pular uma ou mais
posições de marcha, a alavanca de mudanças
ficará temporariamente travada na posição
neutra para proteger o sistema de mudanças
T0009437
de velocidade excessiva.
Deficiência de funcionamento da
caixa de mudanças!
ATENÇÃO
O uso regular deste tipo de troca de
marcha produz um desgaste da caixa de
mudanças e dos sincronizadores, razão
pela qual deve-se evitar este recurso.

Estacionamento
Embora a alavanca de mudanças possa ser
movida para uma posição de marcha quando
o motor está parado, isso não significa que
uma marcha esteja engatada na caixa de
mudanças. O freio de estacionamento deve
estar, portanto, sempre aplicado enquanto
o ônibus estiver estacionado. Um alarme
sonoro soa se o motor for desligado sem
que o freio de estacionamento tenha sido
aplicado.
38 Caixa de mudanças G8-EGS

Relação de mudança de marcha 7+


Re1 Nota! O pedal da embreagem deve estar
A marcha a ré e a primeira marcha são sempre pressionado ao efeutar a mudança de
bloqueadas e podem ser engatadas somente marcha. Não é possível selecionar uma nova
se o anel de liberação for levantado em posição de marcha de antemão e ativá-la
direção à manopla da alavanca de mudanças. com o pedal da embreagem.
2
A segunda marcha é normalmente utilizada
para iniciar a condução. Deixar que a
alavanca se posicione por si só em ponto
morto e deslocar a alavanca para a esquerda
e para frente.
2—3
Pressionar a alavanca ligeiramente para
a esquerda durante a mudança para a
posição três. Geralmente utilizada durante
a condução em subidas íngremes e quando
forem necessárias mudanças frequentes
para manter a tração. Esta marcha pode ser
normalmente pulada.
T0009336

2-4e3-4
Desengatar a marcha atual e deixar a
alavanca encontrar a posição neutra antes de
movê-la para a posição quatro.
4—5
Mover a alavanca em direção à quinta
marcha, liberando a pressão manual
levemente enquanto a alavanca passa pela
posição neutra.
5—6
Mover a alavanca com uma leve pressão para
a direita quando efetuar a mudança para a C4001595

posição seis.
6—7
Pressionar a alavanca levemente para a
direita durante a mudança para a posição
sete.
7 — 7+
Pressionar o botão “posição +” na manopla
da alavanca, pisar na embreagem dando
o tempo necessário e assim se obterá a 8ª
marcha.
Caixa de mudanças G8-EGS 39

Relação de mudança de marcha 2+


Re1 Nota! O pedal da embreagem deve estar
A marcha a ré e a primeira marcha são sempre pressionado quando é efetuada
bloqueadas e podem ser engatadas somente a mudança de marcha. Não é possível
se o anel de liberação for levantado em selecionar uma nova posição de marcha
direção à manopla da alavanca de mudanças. de antemão e ativá-la com o pedal da
embreagem.
2
A segunda marcha é normalmente utilizada
para a partida. Deixar que a alavanca se
posicione por si só em ponto morto e deslocar
a alavanca para a esquerda e para frente.
2 — 2+
Manter a alavanca de mudanças na posição
de 2ª marcha. Pressionar o botão “posição +”
na manopla da alavanca, pisar na embreagem
dando o tempo necessário para efetuar a
mudança para 2+. Geralmente utilizada
durante a condução em subidas íngremes
e quando forem necessárias mudanças
frequentes para manter a tração.
T0009336
2—3
Pressionar a alavanca levemente para a
esquerda durante a mudança para a posição
três. (Não importa se a mudança que está
sendo efetuada é de 2 ou 2+.)
3–4
Desengatar a terceira marcha e deixar a
alavanca encontrar a posição neutra antes de
movê-la para a posição quatro.
4—5
Mover a alavanca em direção à quinta
marcha, liberando levemente a pressão da
mão enquanto a alavanca passa pela posição C4001594

neutra.
5—6
Mover a alavanca com leve pressão para a
direita ao efetuar a mudança para a posição
seis.
6—7
Pressionar a alavanca levemente para a
direita durante a mudança para a posição
sete.
40 Caixa de mudanças G8-EGS

Transmissão (diagnóstico de falhas)


A unidade de controle possui um programa
de diagnóstico. Este programa pode ser
ativado com o interruptor de diagnóstico na
caixa de mudanças como se segue:

• Certificar-se de que a alavanca de


mudanças do veículo está na posição
neutra e que o freio de estacionamento
está aplicado.
• Colocar a chave de partida na posição
de condução.
• Pressionar a parte inferior do interruptor
de diagnóstico por aproximadamente 3
segundos e liberá-lo.
• Uma falha será indicada pela lâmpada
de diagnóstico piscando em taxas
C3001252
diferentes (resultando em um código de
falha, ver a tabela de código de falhas). Interruptor de diagnóstico
• Verificar para ver se há quaisquer
outras falhas presentes pressionando o
interruptor de diagnóstico novamente.
A lâmpada de diagnóstico pisca com duas
frequências diferentes. Uma frequência
longa indica a dezena do código de falha e
uma frequência mais curta indica as unidades
do código de falha. Exemplo: uma piscada
lenta e uma rápida indicam um código de
falha 11, duas lentas e três rápidas, codigo
23, etc.

C0001925

AVISO Lâmpada de diagnóstico

Caso exista algum código de falha na


caixa de mudanças G8-EGS, entre em
contato com a concessionária mais
próxima.
Não conduza o veículo enquanto o
código de falha não for indentificado.
Siga atentamente as instruções da
concessionária.
Caixa de mudanças G8-EGS 41

Códigos de falhas
Os códigos de falhas estão agrupados como
se segue:
11–13 Informação de serviço
21–45 Falhas relacionadas à
caixa de mudanças
56 Falhas relacionadas à
velocidade de desengate
61–66 Falhas que afetam
a rotação do motor,
velocidade do ônibus e
alojamento da alavanca
de mudanças.

Apagar os códigos de falhas


Assim que uma falha foi reparada, os
códigos de falhas armazenados são apagados
da seguinte maneira.

• Certificar-se de que a alavanca de


mudanças está na posição neutra e que
o freio de estacionamento está aplicado.
• Girar a chave de partida para 0.
• Pressionar o interruptor de diagnóstico
e mantê-lo pressionado enquanto gira T0009339

a chave de partida para a posição de


condução.
• Esperar até que a lâmpada de
diagnóstico dê dois piscas breves e um
longo (2-3 segundos).
• Soltar o interruptor de diagnóstico.
42 Caixa de mudanças G8-EGS

Sistema de operação de emergência


Há dois sistemas de operação de emergência
no ônibus:

• “Sistema interno de operação de


emergência ” página 42.

• “Painel externo de operação de


emergência” página 43.

C4004277
ATENÇÃO
Ao utilizar algum dos sistemas de
condução emergencial, o motorista deverá
estar ciente de que as posições para engate
das marchas estão alteradas.

Sistema interno de operação de emergência


O primeiro sistema de operação de
emergência a ser acionado é aquele que se
encontra incorporado no própio sistema de
condução. Este sistema pode ser acionado
através do interruptor de operação de
emergência. O motor deve estar funcionando
e o ônibus deve estar parado durante o
acionamento. A operação de emergência
não pode ser desativada com o motor
funcionando e se ainda for necessário,
deve ser reativado sempre que o motor
for reiniciado. A lâmpada de diagnóstico
pisca quando esse sistema de operação de
emergência está ativado. As posições de
C3001253
marcha 1-5 e marcha a ré devem agora
funcionar, as posições de marcha 6 e 7 e a Interruptor de operação de
marcha + estão bloqueadas. A mudança de emergência
marchas é realizada de forma mais lenta do
que o normal.

C4004275
Caixa de mudanças G8-EGS 43

Painel externo de operação de emergência


Se ainda for impossível mudar de marcha, o
painel de operação de emergência pode ser
ativado da seguinte forma:

• Pressionar o grampo na conexão


superior da unidade de controle.
Remover o conector começando pela
extremidade que se encontra o grampo.
• Conectar esta conexão à barra de
conexão superior do painel de operação
de emergência.
• Desligar a conexão inferior da unidade
de controle. Conectá-la na barra de
conexão inferior no painel de operação
de emergência.
Desta forma já é possível mudar a marcha T0009357

com funções de mudança limitadas, o que 1.Unidade de controle


significa marchas 1-4 e marcha a ré. As 2. Painel de operação de
funções de segurança presentes na unidade emergência
de controle comum não estão incluídas no
painel de operação de emergência. Isto
significa que deve ser dada uma atenção
especial à rotação do motor durante a
mudança de marcha.

C4004276
44 Caixa de mudanças G8-EGS

Manutenção
Serviço de lubrificação e trocas de óleo
Para obter informações como:

• Intervalos de troca

• Volumes de óleos e outros líquidos

• Qualidade e viscosidade de óleos


C1000073

Ver Instrução para Motoristas “Óleos e


outros líquidos com intervalos de troca”.
Caixa de mudanças G8-EGS 45

Verificação do nível de óleo


Para verificar o nível de óleo, remover o
bujão de nível/enchimento (A). O nível
deve coincidir com o furo do bujão. Se for
necessário, completar o nível.

AVISO
Usar sempre óleo da mesma qualidade do
que já se encontra na caixa de mudanças.

C4004047

Caixa de mudanças sem


retardador

A Bujão de nível/enchimento

C4004046

Caixa de mudanças com


retardador

A Bujão de nível/enchimento
46 Caixa de mudanças G8-EGS

Troca de óleo e filtro


Veículo sem retardador
1 Drenar o óleo imediatamente após a
condução, pois assim o óleo escorrerá
mais facilmente.

ATENÇÃO
O óleo quente pode provocar
queimaduras.

Remover os bujões de ní-


vel/enchimento A e de drenagem B.
2 Remover a tampa de proteção do filtro.
Remover o filtro de óleo e descartar a
junta de vedação.
Nota! Soltar apenas os parafusos D,
não mexer no parafuso que há no topo
da tampa. C4004047

3 Montar o novo filtro. Caixa de mudanças sem


Lubrificar a tampa de proteção retardador
internamente com óleo antes da
A Bujão de nível/enchimento
montagem na caixa de mudanças.
B Bujão de drenagem
4 Montar a tampa do filtro e apertar os
parafusos com torque de 40±5 Nm. C Filtro
5 Montar o bujão de drenagem B D Parafusos de fixação da
aplicando um torque de 70±12 Nm. tampa
6 Abastecer a caixa de mudanças
até o nível inferior do bujão de
nível/enchimento A, e só então
montá-lo.
7 Funcionar o motor por
aproximadamente 1 minuto.
Remover o bujão A e verificar o
nível. Completar caso seja necessário.
Apertá-lo com torque de 70±12 Nm.
Caixa de mudanças G8-EGS 47

Veículo com retardador


1 Drenar o óleo imediatamente após a
condução, pois assim o óleo escorrerá
mais facilmente.

ATENÇÃO
O óleo quente pode provocar
queimaduras.

Remover os bujões de ní-


vel/enchimento A e de drenagem B.
C4004046
2 Utilizando uma chave para filtros, Caixa de mudanças com
remover o filtro. Descartar o anel de retardador
vedação.
A Bujão de nível/enchimento
3 Montar o novo filtro.
Lubrificar a rosca do filtro e o B Bujão de drenagem
novo anel de vedação com óleo.
C Filtro
4 Montar o bujão de drenagem B
aplicando um torque de 70±12 Nm.
5 Abastecer a caixa de mudanças
até o nível inferior do bujão de
nível/enchimento A, e só então
montá-lo.
6 Funcionar o motor por
aproximadamente 1 minuto.
Remover o bujão A e verificar o
nível. Completar caso seja necessário.
Apertá-lo com torque de 70±12 Nm.
48 Partida e condução

Verificações pré-jornada
• Fechar todas as escotilhas
• Verificar os pneus
• Verificar se todas as lâmpadas de
trabalho e de advertência estão
funcionando
• Verificar se os limpadores de pára-brisa
estão funcionando
• Verificar se as designações de destino e
número da linha estão corretas
• Certificar-se de que os equipamentos
de segurança se encontram no local
especificado.
• Certificar-se de que os indicadores de
direção e a buzina estão funcionando

T0009370

Verificação das lâmpadas de advertência


Ao girar a chave de partida para a posição de
condução, todas as lâmpadas de advertência
acendem para uma rápida verificação das
mesmas. Caso alguma lâmpada não acenda,
substituí-la o mais breve possível.
Partida e condução 49

Partida do motor
Partida
Antes da partida, o freio de estacionamento
deve estar aplicado e o seletor de mudanças
deve estar na posição neutra.
Sempre pressonar o pedal da embreagem
antes de dar a partida.

Partida com motor frio (opcional)


Para prevenir a ocorrência de fumaça
de escape durante a partida do motor, o
ar de admissão deve estar aquecido se a
temperatura ambiente for 10 C ou mais
baixa.
Proceder da seguinte maneira:
Girar a chave de partida para entre as
posições II e III. O pré-aquecimento será
iniciado e continuará por até 50 segundos
dependendo da temperatura do líquido
T0008969
de arrefecimento. O símbolo no visor
permanece aceso durante o pré-aquecimento.
O motor pode ser iniciado assim que
a lâmpada apagar ou o indicador de
temperatura fornecer uma leitura.
Não acelerar o motor enquanto este estiver
frio, pois o mesmo pode ser danificado.

Partida com motor quente


Iniciar a partida girando a chave diretamente
para a posição de partida.

Desligamento do motor
O motor pára quando a chave é girada para
a posição de parada. Em uma emergência,
o motor também pode ser desligado com
a parada de emergência, ver “Painel de
comando do motor e parada de emergência
” página 29.
50 Partida e condução

Verificação depois da partida do motor


A lâmpada de advertência do nível do
líquido de arrefecimento permanece acesa
alguns segundos depois da partida no motor.
A lâmpada de advertência do freio de
estacionamento deve acender quando o freio
de estacionamento estiver aplicado. Assim
que o freio de estacionamento for liberado,
a lâmpada de advertência permanece acesa
até que a pressão atinja aproximadamente
540 kPa. A lâmpada de advertência do freio
de serviço e a lâmpada de parada ”STOP”
devem ficar acesas enquanto a pressão nas
câmaras de ar comprimido estiver abaixo de
460-520 kPa

ATENÇÃO
Não conduzir o ônibus enquanto a
lâmpada de parada ”STOP” estiver acesa.
Partida e condução 51

Marcha lenta (programação)


A rotação de marcha lenta normal é 575-625
rpm. Mediante a função de regulagem da
marcha lenta, a rotação do motor pode ser
aumentada para até 1200 rpm quando o
ônibus estiver parado. Para tanto, mover
o botão (B) para ”RESUME” ou utilizar o
botão ”SET+”.
Regulagem da marcha lenta

• O motor deve estar na temperatura de


operação.
• O ônibus deve estar parado com o motor
em marcha lenta (pedal do acelerador
liberado) quando iniciar a regulagem.

1 Pressionar o pedal do freio e mantê-lo


pressionado durante toda a seqüência
de regulagem.
2 Deslizar o botão na alavanca do
comando da manutenção de velocidade
constante (B) para ”RESUME” e
mantê-lo nesta posição por pelo menos
3 segundos.
3 Retornar o botão para a posição ”ON”.
A rotação do motor cairá para a T0008305

programação mais baixa possível.


4 A rotação do motor pode agora ser
aumentado em incrementos de 10 rpm
pressionando o botão ”SET +” (A)
o número necessário de vezes. Se
a rotação do motor ficar muito alta,
pode ser reduzida 10 rpm de cada vez
pressionando ”SET -” várias vezes.
5 Confirmar a nova rotação com o botão Nota! Consultar uma oficina Volvo se o
na posição ”RESUME” e pressionar motor não funcionar de maneira regular na
”SET+” uma vez. rotação programada em fábrica. A marcha
lenta pode ser alterada se for necessário
6 Liberar o pedal do freio. reduzir vibração nos espelhos, por exemplo.
52 Partida e condução

Direção hidráulica
Se a roda estiver bloqueada lateralmente por
qualquer razão, dirigir cuidadosamente para
frente enquanto gira o volante para soltar a
roda. Nunca forçar as rodas para mover o
ônibus.
Nunca tentar girar o ônibus utilizando uma
forte pressão no volante. Essa pressão no
volante aumenta a pressão no sistema da
direção hidráulica e causa superaquecimento
que poderá danificar a bomba de óleo.
Se a direção hidráulica não estiver
funcionando adequadamente por qualquer
razão, pode parecer que a caixa de direção T0008960
está travada. Isso não aconteceu, contudo,
e o ônibus ainda pode ser conduzido
aplicando-se uma força maior.
Se o nível de fluido na direção hidráulica ou
no ventilador do radiador estiver baixo, o
símbolo acende no visor.
Recomendações importantes sobre a condução 53

1 Verificar se os instrumentos indicam 5 Nunca utilizar a direção hidráulica


os valores normais depois da partida para forçar as rodas dianteiras a girar
e regularmente durante a condução. quando estas estiverem bloqueadas
Se qualquer lâmpada de advertência lateralmente, etc.
acender durante a condução, parar e
investigar a causa. 6 Utilizar a função do retardador durante a
condução em descidas e para frenagens
2 Nunca acelerar um motor frio! Evitar lentas. Ter cuidado em condições
deixar o ônibus em marcha lenta por escorregadias ou no desacionamento da
longos períodos. função do retardador.
3 Nunca cobrir o radiador! O termostato 7 Não descansar o pé sobre o pedal de
mantém a temperatura constante embreagem.
em todas as condições. Verificar o
nível do líquido de arrefecimento
regularmente e utilizar o tipo correto ATENÇÃO
de líquido de arrefecimento. Verificar
também as mangueiras e a tensão da
correia. Não conduzir o ônibus com Rodar com o veículo desengrenado com
a alavanca de mudanças na posição
vazamento no sistema de aquecimento
ou arrefecimento. neutro (“uso da banguela”) causa sérios
danos aos sincronizadores da caixa de
4 Nunca começar a conduzir até que as mudanças, além de não ser recomendado
lâmpadas de advertência do sistema por efeitos de segurança. Portanto, esta
de freio se apaguem. Não esquecer o prática não deve ser empregada sob
freio de estacionamento. As lâmpadas nenhuma circunstância.
indicadores do ABS podem acender,
o que indica que o sistema ABS está
com deficiência de funcionamento.
A válvula de bloqueio deve estar
pressionada antes de liberar o freio de
estacionamento.
54 Recomendações importantes sobre a condução

Direção econômica
1 Aquecer o motor o mais rápido
possível.Motor e transmissão em
temperatura operacional consomem
menos combustível que um conjunto
frio e diminui consideravelmente o
desgaste dos componentes.
2 Acionar o pedal do acelerador
conscientemente e efetuar as
mudanças na caixa corretamente.
Usar a caixa de mudanças de forma a
manter a rotação de trabalho do motor
sempre dentro da faixa verde. Usar o
rendimento de potência máxima, faixa
laranja, somente quando necessário.
Não bombear o pedal de acelerador. O
consumo de combustível aumentará sem
aumentar a velocidade. O manômetro
de pressão do turbo o ajuda a dirigir de
modo econômico.
3 Altas velocidades utilizam mais
combustível porque a resistência do ar
aumenta drasticamente a medida que
a velocidade aumenta. Ventos fortes
laterais e frontais aumentam o consumo
de combustível ainda mais.
4 O serviço correto e no tempo
certo mantém o ônibus em boas
condições.E também mantém o
consumo de combustível baixo.
Manutenção 55

Manutenção
Inibidor de partida
Durante a manutenção do veículo, pode-se
utilizar o inibidor de partida como dispositivo
de segurança para evitar o acionamento
do motor à partir da chave de partida na
coluna de direção. Para localização e
funcionamento, ver “Painel de comando do
motor e parada de emergência ” página 29.

Serviço de lubrificação e trocas de óleo


Para obter informações como:

• Intervalos de troca

• Volumes de óleos e outros líquidos

• Qualidade e viscosidade de óleos


C1000073
• Filtros e elementos de filtros

• Lubrificação do chassi e qualidade da


graxa

• Correias de transmissão

• Secador de ar
Ver instrução para motoristas em separado
“Óleos e outros líquidos com intervalos de
troca”.
56 Manutenção

Motor
Óleo e filtros de motor
Verificação do nível de óleo
Nota! Assegurar-se sempre de que seja
usado um óleo recomendado pela Volvo.

AVISO
O nível de óleo deve ficar sempre entre
as marcações de mínimo e máximo da
vareta de nível.
Se for necessário completar o nível, usar
sempre óleo da mesma qualidade do que já
se encontra no motor.

C0002021

• Bocal de enchimento / vareta


de nível de óleo
Manutenção 57

Troca do óleo e filtros do motor


Drenar o óleo imediatamente após a
condução, pois assim o óleo estará quente e
escoará mais facilmente.

ATENÇÃO
O óleo quente pode provocar
queimaduras!
1 Soltar o bujão de drenagem (1) e drenar
o óleo.
2 Limpar a área em volta dos filtros para
evitar a entrada de sujeira.
3 Remover os filtros, utilizando uma
ferramenta adequada, e descartá-los. C0002033

1 Bujão de drenagem (cárter)


AVISO 2 Filtros de óleo

Não deve-se limpar os filtros, mas 3 Filtro by-pass


sim substituí-los. Substituir todos os
filtros sempre ao mesmo tempo.
4 Aplicar uma película de óleo na junta
dos novos filtros. Rosquear os filtros
com a mão até encostar na face do
suporte. Em seguida, apertar mais 3/4 a
1 volta.
5 Montar novamente o bujão com uma
junta de vedação nova.
6 Abastecer com óleo através do bocal de
enchimento.
Nota! Na troca de óleo e dos filtros,
completar até a marca máxima da
vareta.
58 Manutenção

Sistema de arrefecimento
Verificação do nível do líquido de arrefecimento
O nível do líquido de arrefecimento com
o motor frio deve ficar entre as marcações
MÁX. e MÍN. do tanque de expansão.
Caso seja necessário, completar com água
limpa + aditivo concentrado na mesma
proporção da que já está no sistema. Para
saber a proporção da mistura água + aditivo,
ver Instrução para motoristas “Óleos e
outros líquidos com intervalos de troca”.
Completar com o líquido lentamente para
evitar a formação de bolhas de ar no sistema C0002022

de arrefecimento.
Usar aditivo anticongelante Volvo, que
contém aditivos especiais apropriados para
os motores Volvo.

AVISO
A mistura com aditivos de outra
procedência pode resultar em redução da
proteção oferecida, e conseqüentemente
uma falha no motor.
Assegurar-se de que a tampa do bocal de
enchimento esteja firmemente apertada com
a mão.

ATENÇÃO
Nunca deve ser adicionada água fria em
um motor quente, pois grandes diferenças
de temperatura podem provocar trincas
no bloco do motor.
Manutenção 59

Sistema de combustível

Combustível (óleo diesel)


Requisitos gerais de qualidade Viscosidade e densidade
A composição do combustível desempenha Viscosidade e densidade estão diretamente
um papel importante no funcionamento ligados com o rendimento do motor, com a
do motor, na sua duração e na emissão de emissão de gases de escape e com a duração
gases de escape. Para atingir o rendimento (vida útil do motor). Baixa viscosidade e
esperado no que se refere ao consumo e densidade diminuem a potência do motor. Já
a potência, como também satisfazer as viscosidades e densidades altas prejudicam
exigências legais em vigor, deve ser usado a emissão de gases de escape, podendo
apenas combustível que atenda as normas até reduzir a vida útil dos componentes do
nacionais e internacionais. Estas normas são sistema de injeção.
os requisitos mínimos e resultam de uma
cooperação da indústria automobilística com Os intervalos recomendados são:
as companhias petrolíferas.
• viscosidade; 1.5 cSt — 4.5 cSt a 40 C

Teor de enxofre • densidade; 810 — 860 kg/m³ a 15 C


O teor de enxofre no combustível deve
ser o mais baixo possível. O enxofre se Capacidade de lubrificação
transforma em dióxido de enxofre no motor A Volvo recomenda um limite máximo
e depois em ácido sulfúrico na atmosfera, de capacidade de lubrificação de 460 µm
contribuindo assim com a chuva ácida. A a 60 C, de acordo com o teste HFRR
emissão de partículas nos gases de escape (ISO12156).
aumenta com o aumento do teor de enxofre
no combustível. Se o teor de enxofre exceder Teor de cetano
em 0,5%, os intervalos de troca do óleo Uma rápida partida (alto teor de octanas)
devem ser reduzidos. Ver instrução para é importante para baixas emissões. Com
motoristas “Óleos e outros líquidos com um teor de cetano baixo (40-43) aumenta a
intervalos de troca”. emissão de hidrocarbonetos (cheiro), óxido
nítrico, partículas e ruídos do motor. A
capacidade de partida do motor também é
AVISO consideravelmente diminuída. Com relação
a parte técnica, a Volvo recomenda um teor
Os combustíveis com teor de enxofre de cetano acima de 45, já com relação ao
extremamente baixo não permitem um nível de emissão, é recomendado que o teor
aumento dos intervalos de troca de óleo. de cetano esteja acima de 53.
60 Manutenção

Água e partículas Gasolina e Álcool


A presença de água e/ou partículas no tanque A gasolina e o álcool são combustíveis
ou no combustível provocam o desgaste que não devem ser usados em motores
e a corrosão do sistema de injeção. A diesel. Eles aumentam o teor de
água também contribui para o aumento octanas e diminuem o teor de cetano
de bactérias e fungos dentro do tanque (características de inflamabilidade). Além
de combustível, acelerando o processo de disso, as propriedades lubrificantes são
entupimento do filtro. Em climas frios, a consideravelmente deterioradas. Os
água pode congelar e obstruir a alimentação componentes do sistema de injeção podem
de combustível. ser danificados ao entrar em contato com a
gasolina e o álcool. Tanto a gasolina como
o álcool baixam o ponto de inflamação,
Características em clima frio afetando o limite de explosão (risco de
Nas normas de cada país estão especificadas incêndio). Aumenta também o risco do
as características do combustível em clima combustível ferver e gerar vapor nos
frio. As companhias petrolíferas devem cabeçotes.
assegurar que estas características sejam
adequadas ao longo de todo o ano.
AVISO
Aditivos
É da responsabilidade das companhias Gasolina e álcool nunca devem ser usados
petrolíferas que o combustível possua a em motores diesel.
quantidade correta de aditivos com relação
as características do mesmo em clima frio, Aditivos para “alto desempenho”
inflamabilidade, bem como a capacidade de Muitos fabricantes de aditivos para “alto
lubrificação. A Volvo não permite qualquer desempenho” prometem redução no
mistura de aditivos ou outros combustíveis consumo de combustível e um melhoramento
no tanque de combustível. A única excessão na lubrificação, porém até agora nenhuma
é o querosene, ver instruções abaixo. dessas melhorias foi comprovada. A Volvo
não se responsabiliza por qualquer
Querosene reclamação em garantia após o uso de
O querosene apenas deve ser adicionado para tais aditivos e nem testa ou aprova estes
melhorar as características do combustível aditivos.
em clima frio. A adição deve ser feita de
acordo com o que for recomendado pela
companhia petrolífera. As características do AVISO
combustível em clima frio melhoram entre 2
a 3 C a cada 10% da adição de querosene. Não é permitido o uso de aditivos para
Não é permitido adicionar mais de 20% “alto desempenho” nos combustíveis dos
de querosene, visto que a viscosidade, motores Volvo.
densidade e o teor de cetano são reduzidos,
provocando uma diminuição na potência do
motor e na sua capacidade de dar a partida.
Além disso, aumenta a emissão de gases de
escape.
Nota! O limite máximo da capacidade de
lubrificação da mistura de 460 µm a 60 C
nunca deve ser excedido.
Manutenção 61

Biodiesel/RME
Óleos vegetais e/ou éster de óleos vegetais, AVISO
também são chamados de biodiesel, como
por exemplo o éster metílico de óleo de colza O cliente não deve misturar biodiesel no
(RME), que aparece em alguns mercados, tanque de combustível.
quer como combustível puro, ou misturado
com diesel. As características desse combustível
perante o frio não são boas. O RME puro
A Volvo não aceita mais de 5% de RME pode originar precipitação de partículas a
no combustível em mistura pronta para -10 C. Além disso, possuem características
ser utilizada fornecida pela companhia detergentes que contribuem para um rápido
petrolífera, já que a emissão de óxidos entupimento dos filtros de combustível.
de nitrogênio aumenta drasticamente e o
sistema de injeção pode sofrer possíveis Óleo reciclado
deficiências de funcionamento. Não é Óleo reciclado e óleo para motores dois
intenção da Volvo testar a duração dos
tempos reduzem a vida útil do sistema de
motores com esses combustíveis no futuro, já injeção. Além disso, a emissão de gases de
que não existe qualquer padrão normalizado
escape aumenta com a mistura desses óleos.
para os mesmos. Se ainda assim existirem
clientes que queiram utilizar este tipo de
combustível, recomenda-se que o intervalo
de troca do óleo seja reduzido pela metade, AVISO
levando em consideração o risco de diluição
do óleo motor. As companhias petrolíferas É proibida a utilização de óleos reciclados
tem a responsabilidade de assegurar que e óleos para motores dois tempos nos
as misturas contendo biodiesel estejam de veículos Volvo.
acordo com as normas para a sua utilização
como combustível diesel.
62 Manutenção

Abastecendo o veículo
É necessário manter a máxima limpeza
durante qualquer tipo de serviço no sistema
de combustível. Para evitar a condensação
de água é recomendável manter os tanques
sempre cheios.
Drenar os tanques de combustível
periodicamente.
Durante o abastecimento verificar se o bocal
de enchimento está limpo.
Se for necessário utilizar combustível
armazenado em tambores ou outro tipo de C2002811
recipiente, este deverá ser filtrado antes de
Bujão de drenagem do tanque
ser colocado no tanque do veículo.
de combustível
Drenagem da água condensada no
tanque de combustível
1 Colocar um recipiente sob o bujão do
tanque de combustível.
2 Afrouxar o bujão de drenagem várias
voltas até que a água comece a
escorrer. Não soltar totalmente o bujão,
caso contrário esvaziará o tanque de
combustível.
3 Deixar escorrer até começar a sair
combustível.
4 Apertar o bujão de drenagem.
Manutenção 63

Substituição do filtro de combustível


O filtro de combustível e o filtro separador
de água estão localizados logo abaixo da
ECU no lado direito do motor.
Substituir o filtro de combustível a cada troca
de óleo ou por exemplo em caso de:

• queda de pressão do combustível


• redução da potência
• má qualidade do combustível
• o símbolo de filtro de combustível
obstruído acender
1 Limpar completamente o suporte do
filtro
2 Remover o filtro utilizando uma chave
de filtros
3 Aplicar diesel nas juntas do filtro
4 Apertar manualmente o filtro de
T2019012
combustível até que a junta encoste na
superfície de contato.
5 Girar o filtro mais 3/4 a 1 volta (ou o
que estiver marcado no filtro).
6 Sangrar o sistema de combustível. Ver
“Dispositivo para drenar e sangrar o
sistema de combustível” página 30.
7 Funcionar o motor
8 Verificar a vedação ao redor do filtro

AVISO
Tomar cuidado para que o combustível
não derrame e danifique os componentes
elétricos.
64 Manutenção

Filtro separador de água


O filtro separador de água tem a função
de eliminar os excessos de contaminantes
do combustível (água e impurezas),
contribuindo para uma melhor qualidade do
combustível.
Para assegurar um perfeito funcionamento
do filtro, é importante a realização de
manutenções periódicas do mesmo.

AVISO
Efetuar a drenagem a cada
reabastecimento, ver “Dispositivo
para drenar e sangrar o sistema de
combustível” página 30.
Manutenção 65

Filtro separador de água, substituição


Nota! Substituir o filtro do separador de
água junto com o filtro de combustível.
Utilizar um pano macio para limpar o sensor
de nível de água no copo plástico embaixo
do filtro.
1 Limpar em volta do filtro separador
de água.
2 Desconectar o cabo do sensor do
separador de água.
3 Remover o filtro separador de água
da carcaça do filtro.
4 Remover a parte inferior do separador
de água do filtro.
5 Lavar a parte inferior e secá-la
usando ar comprimido.
6 Verificar se os furos de drenagem
da parte inferior do filtro não estão
obstruídos. Instalar uma nova junta
de vedação na parte inferior do
filtro. Lubrificar a junta de vedação
com óleo de motor e instalar a parte T2019100

inferior no novo filtro.


7 Lubrificar a junta de vedação do
filtro e rosquear o filtro com a mão
até encostar na face do suporte. Em
seguida apertar mais 3/4 de volta a 1
volta ou o que estiver indicado no
próprio filtro.
8 Conectar o cabo do sensor do
separador de água.
9 Funcionar o motor e verificar se não
existem vazamentos de combustível.

AVISO
Tomar cuidado para que o combustível
não derrame e danifique os componentes
elétricos.
66 Manutenção

Correias de transmissão
Verificação da tensão e do estado de conservação das correias
Verificar a tensão e o estado de conservação
de todas as correias, juntamente com as
lubrificações gerais do veículo.
Esta verificação é importante já que o sistema
de carga das baterias é acionado por correias.
As correias quando corretamente esticadas
possibilitam uma deflexão de 9–13 mm, à
meia distância das polias.

C1000054

Caixa de mudanças
Para maiores informações, ver “Caixa de
mudanças G8-EGS” página 36 – 47.
Manutenção 67

Embreagem
Verificar se o fluido está entre as marcações
MÁX. e MÍN. Completar caso seja
necessário.

ATENÇÃO
Podem ocorrer problemas graves no
funcionamento se um fluido contaminado
ou incorreto for utilizado.

C4003866

Desgaste da embreagem
O desgaste da embreagem deve ser verificado
a cada serviço básico!
Para verificação consulte uma concessionária
Volvo mais próxima.
68 Manutenção

Eixo traseiro
Verificação do nível de óleo, eixo traseiro
Para verificar o nível, soltar o bujão de
nível/enchimento. O óleo deve ficar no
mesmo nível do bocal.
Se for necessário completar o nível, usar
sempre óleo da mesma qualidade do que já
se encontra no eixo traseiro.

AVISO
Assegurar-se de que o respiro do eixo
traseiro não está entupido ou obstruído.
O respiro entupido provocará uma
sobrepressão, resultando em vazamentos. C4004240

1 Bujão de nível/enchimento
2 Bujão de drenagem

Troca de óleo
Drenar o óleo imediatamente após a
condução, pois assim o óleo estará quente e
escoará mais facilmente.

ATENÇÃO
O óleo quente pode provocar queimaduras.
Drenar o óleo pelo bujão de drenagem do
eixo traseiro.
Montar novamente o bujão de drenagem e
abastecer com óleo.
Manutenção 69

Cubo dianteiro
Verificação do nível de óleo
A operação de verificação deve ser feita
de tal forma que a letra V assim como
a inscrição Oil level, fiquem na posição
horizontal.
1 Soltar o bujão de nível (A).
2 O óleo deve estar na altura do bujão (A).
3 Caso não esteja, completar com óleo
pelo bujão de enchimento (B) até que o
óleo escoe pelo bujão (A). Isto indicará
que o nível estará correto.
Nota! O óleo deve ser completado
lentamente, para permitir sua
acomodação e conseqüentemente o C7000396
nível correto. A Bujão de nível

B Bujão de enchimento
70 Manutenção

Direção hidráulica
Verificação do nível de óleo
A verificação do nível de óleo da direção
hidráulica deve ser feita com o motor em
funcionamento e com o sistema da direção
aquecido. O nível de óleo deve estar entre as
marcações MÁX. e MÍN da vareta. Se estiver
abaixo, completar com o motor desligado,
a fim de evitar o risco de sucção de ar para
dentro do reservatório e tubulações.
Nota! É normal que o nível de óleo baixe
um pouco depois que o motor começar a
funcionar. Deve-se observar que a diferença
do nível de óleo com o motor parado e
em funcionamento não seja superior a
10–20 mm. No caso do nível ultrapassar
este limite, é sinal de que o óleo contém ar
em excesso.
C6000675
Manutenção 71

Filtro de ar
Caso a lâmpada de advertência do filtro de
ar acenda durante a condução, o elemento
filtrante deve ser substituído, mesmo que o
intervalo de troca especificado ainda não
tenha expirado. C3001097

Esvaziar regularmente a válvula de borracha


do filtro de ar localizado na parte inferior da
carcaça.

Troca do elemento filtrante


Para trocar o elemento filtrante proceder
conforme abaixo:
1 Soltar as presilhas da
tampa do filtro de ar.
Remover a tampa.
2 Com pequenos movimentos laterais
remover o elemento filtrante (A).
3 Limpar internamente o alojamento
do filtro com especial atenção às
superfícies de vedação.
4 Lubrificar a vedação do novo filtro C0002024
utilizando vaselina ou produto similar.
5 Montar o novo filtro na carcaça.
6 Montar a tampa e fechar as presilhas.

C0002023

A Elemento filtrante
72 Manutenção

Sistema de freios
Reservatório de ar comprimido

PERIGO
Os reservatórios de ar comprimido não
devem ser submetidos a solda nem sofrer
tratamento térmico.

Drenagem da água condensada


A água condensada acumulada no
reservatório de ar comprimido deve ser
drenada periodicamente a cada semana, ou
diariamente no caso de tempo úmido.
A drenagem deve ser efetuada no final de
um dia de trabalho, abrindo a válvula de
drenagem do reservatório.

PERIGO
A falta de drenagem dos reservatórios
pode danificar o sistema de freio, podendo
resultar na perda do controle do veículo
ocasionando acidentes.

C5001380
Manutenção 73

Secador de ar
A função do secador de ar é separar a
umidade e as impurezas do ar comprimido.
A separação ocorre em um filtro cerâmico.
Para drenar o sistema, ver “Dispositivo para
drenar e sangrar o sistema de combustível”
página 30.
Verificar o funcionamento do secador de ar
a cada semana, drenando os reservatórios
do circuito. Se não houver presença de
água, significa que o secador de ar está
funcionando corretamente. Caso contrário,
dirigir-se a uma concessionária Volvo para
efetuar teste no secador de ar.

AVISO
Lembre-se que anticongelantes (álcool)
não devem ser usados em veículos
equipados com secadores de ar.

Lonas de freio
O desgaste das lonas de freio deve ser
verificado a cada Serviço Básico!
Para verificação consulte uma concessionária
Volvo mais próxima.
74 Esquema de lubrificação

Lubrificação do chassi e troca de filtros


A lubrificação do chassi é realizada em Nota! Para informações sobre qualidade e
intervalos de no máximo três meses. viscosidade de óleos, consultar a instrução
para motoristas ”Óleos e outros líquidos com
intervalos de troca”.

C0001929
Esquema de lubrificação 75

1 Coluna de direção 8 Caixa de mudanças


* Junta universal superior
* Junta deslizante superior1 9 Filtro do motor
* Junta uiversal inferior
* Junta universal frontal 10 Filtro de combustível
* Junta universal traseira 11 Reservatório do fluido hidráulico
2 Eixo came do freio (embreagem)
Pino da manga do eixo
12 Cubo de roda - ambos os lados
Tampa superior e inferior
3 Eixo came de freio 13 Secador de ar

4 Árvore de transmissão: 14 Diferencial


* cruzeta dianteira
* cruzeta traseira 15 Cubo de roda (bogie) - ambos os lados

5 Pino superior e inferior do eixo bogie 16 Caixa de mudanças G8

6 Retardador hidráulico 17 Motor


7 Filtro de ar 18 Direção hidráulica

Símbolos
1 Óleo para motor
2 Óleo para caixa de mudanças
3 Óleo para diferencial
4 Fluido para direção hidráulica
5 Filtro
C1000052
6 Fluido de freio para embreagem
7 Graxa de lubrificação

1
Normalmente não precisa de lubrificação, no entanto, se for lubrificada, deve ser com o volante na sua posição
mais baixa.
76 Se algo acontecer

Segurança

ATENÇÃO
Se algo acontecer, certificar-se sempre
da segurança dos passageiros em
primeiro lugar.
Se algo imprevisto acontecer, é importante
fazer os seguintes procedimentos:
1 Parar o ônibus
2 Abrir as portas
3 Aconselhar que os passageiros saiam do
ônibus, desde que o ambiente externo
não ofereça um risco maior que dentro
do ônibus
4 Liberar o ar de comando das portas
girando a válvula para a ”Posição de
livre abertura das portas”
5 Girar a chave de partida para a posição 0
6 Ativar a chave de emergência
7 Sair do ônibus e desligar a chave
geral localizada próxima ao banco do
motorista.
Se algo acontecer 77

Reboque
Utilizar a barra de engate durante o reboque!
Quando o freio de estacionamento é liberado ATENÇÃO
mecanicamente, o ônibus não pode ser
frenado com o pedal ou com o freio de
estacionamento. Certificar-se de que o O ônibus é pesado para conduzir quando
está sendo rebocado já que a direção
ônibus não pode ser movimentado quando
o freio de estacionamento for liberado. hidráulica não funciona quando o motor
está desligado.
Bloquear as rodas ou fixar a barra de engate
ao ônibus de reboque.
Quando o ônibus tiver que ser rebocado
por mais de 100 m, a árvore de transmissão
ou os semi-eixos do eixo traseiro devem
ser removidos já que, do contrário, a caixa
de mudanças pode ser danificada devido à
lubrificação insuficiente.
Quando realizar reboque em distâncias
longas, cuidado para não permitir que o freio
de estacionamento seja aplicado devido ao ar
vazando.
Se o ônibus tiver que ser movido ou rebocado
e não puder ser dada a partida no motor
para permitir que o compressor carregue o
sistema de ar comprimido; carregar com ar
os cilindros do freio de estacionamento de
modo que o freio de estacionamento também
possa ser liberado antes do reboque. Quando
houver acesso a ar comprimido seco e limpo,
este pode ser carregado através do bujão
externo de ar. Enquanto houver ar, o ônibus
pode ser frenado de modo normal. Quando
não houver ar, o freio à mola do freio de
estacionamento será aplicado. O freio à
mola do freio de estacionamento pode ser
liberado de uma das maneiras a seguir se o
fornecimento de ar comprimido não estiver
disponível:
Consultar “Liberação do freio de
estacionamento com ar dos pneus do
ônibus.” página 78.
Consultar “Liberação mecânica do freio de
estacionamento” página 78
78 Se algo acontecer

Liberação do freio de estacionamento


Liberação do freio de estacionamento
com ar dos pneus do ônibus.
1 Sempre bloquear as rodas ou fixar
a barra de engate no outro veículo
de modo que o ônibus não possa se
movimentar.
2 Conectar a ponta presilhada da
mangueira de enchimento do pneu à
válvula do pneu.
3 Mover o freio de estacionamento para a
posição de condução.
4 Pressionar a outra extremidade da
mangueira contra o bujão da bomba.
Pressionar a válvula de bloqueio. As
linhas da seção de estacionamento dos
T0009182
cilindros do freio são então carregadas
pelo pneu. O carregamento pode ser
interrompido assim que o fluxo de
transferência cessar.

Liberação mecânica do freio de estacionamento


1 Sempre bloquear as rodas ou fixar
a barra de engate no outro veículo
de modo que o ônibus não possa se
movimentar.
2 Há um parafuso localizado nos dois
cilindros do freio do semi-eixo atrás de
uma tampa de plástico. Utilizar a chave
de boca do kit de ferramentas ou um
soquete de 24 mm e uma catraca para
soltar os parafusos até que os freios
sejam liberados. Contar o número de
voltas para que a reinstalação se torne
mais fácil.
3 O ônibus pode ser agora rebocado. O
reboque neste caso deve ser realizado
com um barra de engate ou dispositivo
semelhante já que o ônibus está
totalmente sem freios.
Nota! Não esquecer de reinstalar os
parafusos na sua posição original e colocar
as tampas de plástico após o término do
reboque.
Se algo acontecer 79

Troca de uma roda


Remoção da roda
Soltar levemente as porcas da roda antes de
levantar o ônibus para a troca de uma roda. ATENÇÃO
Certificar-se de que o ônibus não possa
se deslocar para fora do dispositivo de
levantamento. Levantar o ônibus a uma Certificar-se de que o ônibus não comece
a se mover quando for levantado.
altura suficiente para que as rodas não
toquem no chão. Remover as porcas da roda
totalmente e remover a roda.

Instalação da roda
Limpar o tambor do freio e as superfícies de
contato do aro cuidadosamente e certificar-se
de que os mesmos estejam lisos e que as
arruelas de encosto da porca da roda não
estão danificadas. Prestar atenção especial
às superfícies de contato do aro em rodas
de montagem dupla. Certificar-se de que as
roscas nos prisioneiros da roda não estão
danificadas e lubrificá-las levemente.
80 Se algo acontecer

Aperto da roda
Rodado simples
1 Levantar a roda no cubo de modo que
esta fique centrada nos ressaltos do
centro do cubo. Instalar as duas porcas
de roda diametralmente opostas.
2 Instalar as outras porcas da roda
utilizando o mesmo princípio e
apertá-las de modo que a roda fique
contra a superfície de contato do cubo.

Rodado duplo
1 Levantar a roda interna no cubo de
modo que esta fique centrada nos
ressaltos do centro do cubo.
2 Em seguida, levantar a roda externa.
Certificar-se de que a válvula fique
diametralmente oposta à válvula na
roda interna.
3 Instalar as porcas da roda.
Se algo acontecer 81

Torque de controle
O torque de aperto não deve estar abaixo de
670 ± 30 Nm em qualquer porca da roda. Se
o torque em qualquer porca estiver abaixo
deste valor, todas as porcas na roda devem
ser desparafusadas e reapertadas como
descrito abaixo.
Depois de reparar um furo ou trocar um
pneu, primeiro aplicar um torque de 200 ± 8
Nm e, em seguida, aplicar um torque angular
maior que 90 ± 10 . Sempre aplicar um
torque de controle nas porcas da roda depois
de aproximadamente 200 km se a roda for
removida. Apertar as porcas das rodas a cada
6 meses independente das rodas terem sido
removidas ou não.

Esquema de aperto
O esquema à direita apresenta a sequência na
qual as porcas das rodas devem ser apertadas.

T0008985
82 Se algo acontecer

Pneu furado
Preparativos
1 Certificar-se de que o ônibus esteja
parado sobre uma superfície plana e
firme. Acionar o pisca de emergência e
instalar o triângulo de advertência.
2 Bloquear as rodas dianteiras e traseiras
que permanecem no chão (P/N
20356147).
3 Remover quaisquer capas dos
aros e soltar as porcas da roda
aproximadamente 2 voltas.
4 Certificar-se de que o freio de
estacionamento está aplicado. T0009161
5 Instalar um triângulo de advertência
antes de trabalhar com o pneu furado.

Troca
1 Instalar um macaco (P/N 20517391)
verticalmente sob o ponto de
levantamento. Ver “Pontos de
levantamento” página 83.
2 Levantar o ônibus para que o pneu fique
livre.
3 Remover as porcas da roda e remover
a roda.
4 Limpar as superfícies de contato e
levantar a roda estepe.
5 Aparafusar as porcas da roda. Baixar
o ônibus de modo que a roda fique
impedida de se mover e apertar as W0001199

porcas de acordo com o “Esquema de


aperto” página 81. ATENÇÃO
6 Remover o macaco.
7 Instalar a tampa do aro. Vazamentos de ar em pneus sem câmara
não devem ser reparados instalando uma
câmara interna. Há o risco de formação
de bolsões de ar.Sempre substituir os
aros danificados. Substituir os pneus
danificados.Certificar-se de que os novos
pneus são aprovados para o peso e
velocidade pretendidos.
Se algo acontecer 83

Pontos de levantamento
Eixo traseiro
Eixo dianteiro
Eixo de tração Eixo auxiliar
na viga do eixo dianteiro, na viga da mola pneumática logo abaixo do parafuso de
próximo à roda dianteira atrás da roda traseira, fixação da travessa localizada
próximo aos parafusos dos entre as torres do ”bogie” de
grampos U de fixação da elevação do eixo auxiliar.
viga da suspensão

Nota! Caso necessário, utilizar a rampa


existente no conjunto de ferramentas
(opcional) para elevar o veículo antes de
instalar o macaco hidráulico, ou no caso de
algum reparo embaixo do veículo.

PERIGO
- Nunca entrar embaixo de um veículo
que esteja apoiado apenas no macaco.
- O macaco deve estar apoiado em piso
plano e firme.
Nota! Calçar as rodas apoiadas no solo
através de calços de madeira ou pedras de
tamanho adequado.
84 Se algo acontecer

Enchimento do pneu
1 Conectar a ponta presilhada da
mangueira de enchimento do pneu ao
pneu que deve ser cheio.
2 Conectar a outra extremidade da
mangueira à válvula de enchimento do
pneu.
3 Se necessário, dar a partida no motor
para carregar o compressor. A pressão
mais alta possível no pneu é a mesma
que a pressão no sistema de freio.
Nota! O freio de estacionamento deve estar
aplicado.

T0009182

ATENÇÃO
Certificar-se de que não haja ninguém
nas proximidades ao encher os pneus!
Um pneu danificado ou instalado de
modo incorreto pode explodir durante o
enchimento. Nunca entrar embaixo do
ônibus se este estiver apoiado somente
por um macaco.
Se algo acontecer 85

Substituição de lâmpadas no painel de instrumentos


Para substituir lâmpadas dos instrumentos ,
desaparafusar os dois parafusos que fixam
o painel de instrumentos ao painel frontal
do ônibus. Inclinar o painel de instrumentos
em direção ao volante para ter acesso às
lâmpadas.

T0009009

T0009010

Painel de instrumentos visto por


trás

Uma ferramenta (chave de plástico) está


incluída para facilitar a substituição das
lâmpadas.
Nota! Nunca efetuar a substituição das
lâmpadas indicadoras e de advertência
quando a chave de partida estiver na posição
de condução.
T0008267
86 Se algo acontecer

Substituição de baterias
Observar que durante a substituição
de baterias, ambas devem ter a
mesma capacidade e a mesma
idade. As baterias devem estar
conectadas com a polaridade correta.
Não desconectar as baterias com o motor
funcionando. Sempre remover a conexão
terra (terminal negativo) em primeiro lugar e
conectá-lo por último durante a substituição
de baterias. Evita-se, desse modo, o risco
de curto-circuito com as ferramentas entre
o terminal positivo e a caixa da bateria, por
exemplo.

ATENÇÃO
A conexão incorreta danificará
gravemente o sistema elétrico.

T0009006

Montagem incorreta, terminal não assentado Montagem correta, terminal assentado

Limpar os pólos das baterias e os terminais


dos cabos das baterias antes de conectá-los.
Depois de conectá-los, trate-os com um
agente anticorrosivo. Se um terminal do
cabo da bateria for conectado incorretamente
ou estiver instalado a algum tempo na
bateria a ser substituída, o mesmo deverá
ser alargado antes de instalá-lo em uma
nova bateria. Do contrário, a superfície de
contato entre o pólo da bateria e o terminal
será insuficiente quando o terminal for
reconectado corretamente. Também aumenta
o risco de oxidação no espaço entre o topo
do pólo da bateria e o terminal.
Se algo acontecer 87

Partida auxiliar
9 Funcionar o motor do outro veículo.
AVISO 10 Remover a garra do cabo preto do
teminal de massa.
Não conectar unidades de recarga de 11 Remover a garra do cabo preto do
baterias auxiliares para a partida, pois terminal negativo da bateria auxiliar.
estas operam em altas tensões e podem 12 Remover o cabo vermelho.
danificar as unidades de controle. Nota! Não tocar nos cabos das baterias
Sempre utilizar outro veículo ou outras auxiliares ou nos terminais enquanto estiver
baterias para auxiliar na partida do motor. sendo dada a partida no motor (risco de
faíscas).
Não inclinar as baterias.
AVISO
Assegurar sempre que as garras jacaré
fiquem bem presas aos polos da bateria,
para evitar qualquer risco de faíscas e
consequentemente de explosão.
1 Posicionar a chave de partida em 0.
2 Certificar-se de que as baterias
auxiliares possuem 24 V de tensão total
ou 24 V de tensão no sistema.
3 Desligar o motor do ”veículo auxiliar”
e certificar-se de que os veículos não
entrem em contato um com o outro.
4 Conectar uma das garras do cabo
vermelho no terminal positivo da
T0008254
bateria auxiliar. O terminal positivo
Nota! A bateria contém ácido que é corrosivo
está marcado em vermelho, P ou +.
5 Conectar a outra garra do cabo vermelho e tóxico. É importante que a bateria seja
no terminal positivo da bateria do manuseada em um meio ambiente propício.
veículo que necessita de auxílio. O Contactar uma concessionária Volvo para
terminal positivo está marcado em descarte ou armazenamento de baterias.
vermelho, P ou +.
6 Conectar uma das garras do cabo preto
no terminal negativo da bateria auxiliar ATENÇÃO
marcado em azul, N ou -.
7 Conectar a outra garra do cabo preto As baterias contêm ácido sulfúrico que
para um lugar - um ponto de massa - pode causar queimaduras sérias. Se
um pouco distante da bateria do veículo ácido entrar em contato com os olhos,
que necessita de auxílio. pele ou roupas: enxaguar com água em
8 Funcionar o motor do ”veículo abundância. Se o ácido espirrar em seus
auxiliar”. Deixar o motor funcionar olhos, visitar um médico imediatamente.
por aproximadamente 1 minuto a Não se apoiar ou subir nas baterias.
aproximadamente 1000 rpm.
88 Se algo acontecer

Reciclagem Obrigatória da Bateria (apenas mercado brasileiro)


Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de
30/06/99.
Nota! Todo consumidor/usuário final é
obrigado a devolver a sua bateria usada
a um ponto de venda. Não descarte no
lixo.
Os pontos de venda são obrigados
a aceitar a devolução de sua bateria C3000557

usada, bem como armazená-la em local Reciclável


adequado e devolvê-la ao fabricante para
reciclagem.

C3000558

Riscos do contato com a solução ácida e com o chumbo:

ATENÇÃO
A solução ácida e o chumbo contidos
na bateria se descartados na natureza de
forma incorreta poderão contaminar o
solo, o sub-solo e as águas, bem como
causar riscos à saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os
olhos ou com a pele, lavar imediatamente
com água corrente e procurar orientação
médica.
Se algo acontecer 89

Pesquisa de falhas, generalidades


A primeira providência a ser tomada ao
realizar a pesquisa de falhas do sistema
elétrico é verificar os fusíveis e o computador
de bordo. Os fusíveis estão incluídos no
sistema elétrico do ônibus. Um fusível aberto
pode ser observado visualmente. Remover o
fusível do suporte e substituí-lo.
Se o mesmo fusível queimar repetidamente,
o ônibus deve ser conduzido para uma
oficina para reparos no sistema elétrico.

ATENÇÃO
Nunca substituir fusíveis por outros
de maior capacidade ou por elementos
metálicos como fios, moedas, etc.

Transmissão (diagnóstico de falhas)


Para maiores informações sobre diagnóstico
de falhas do sistema de transmissão EGS,
ver “Transmissão (diagnóstico de falhas)”
página 40.
90 Sistema elétrico

Fusíveis e relés

T0010200

RELÉS DIANTEIROS
1 10 UNIDADE DE CONTROLE
G8-EGS
2 ALIMENTAÇÃO + 30 11 LUZ DIURNA
3 ALIMENTAÇÃO + 15 12 LUZ DE ESTACIONAMENTO
4 SUSPENSÃO MACÂNICA A AR 13 LUZ DE ESTACIONAMENTO
5 ELEVAÇÃO DO NÍVEL 14 LUZ BAIXA
6 CAIXA DE MUDANÇAS EM 15 LUZ ALTA
NEUTRO
7 UNIDADE DE CONTROLE DO 16 LIMPADOR DE PÁRA-BRISAS
VEÍCULO E DO MOTOR
8 UNIDADE DE CONTROLE DO 17 LIMPADOR DE PÁRA-BRISAS
VEÍCULO E DO MOTOR
9 UNIDADE DE CONTROLE 18
G8-EGS
Sistema elétrico 91

FUSÍVEIS DIANTEIROS
1 FARÓIS 15 A 17 UNIDADE DE CONTROLE 10 A
G8-EGS
2 8A +INSTRUMENTO BIC 10 A 18
3 19 CHAVE DE PARTIDA, 15 A
TACÓGRAFO
4 20
5 ELEVAÇÃO DO NÍVEL 10 A 21 LUZ DIURNA 15 A
6 UNIDADE DE CONTROLE 10 A 22 UNIDADE DE CONTROLE 10 A
DO VEÍCULO DO MOTOR
7 23 SUSPENSÃO ELETRÔNICA, 10 A
DIA-16
8 EMERGÊNCIA, CIM, 15 A 24
ALIMENTAÇÃO + 30,
BUZINA
9 UNIDADE DE CONTROLE 15A 25 SISTEMA ABS 10 A
DO VEÍCULO
10 PRÉ-AQUECIMENTO 10 A 26 LIMPADOR DE 10 A
PÁRA-BRISAS,
ENCARROÇADOR + 15
11 ENCARROÇADOR + 30 10 A 27 INDICADORES DE 10 A
DIREÇÃO, EMBREAGEM,
CIGARRA
12 ABS 10 A 28 LAVADOR/LIMPADOR DOS 10 A
FARÓIS
13 8A INSTRUMENTO BIC 10 A 29 UNIDADE DE CONTROLE 10 A
G8-EGS, POSIÇÃO NEUTRA

14 CIM, PISCA ALERTA 10 A 30 DIA-8, DIA-16 10 A

15 RELÉ CONV., EPG, VEB 10 A 31

16 FARÓIS 15 A 32 LUZ DE ESTACIONAMENTO 10 A


ESQUERDA
92 Sistema elétrico

FUSÍVEIS DIANTEIROS
LUZ DE ESTACIONAMENTO 10 A
33 37
DIREITA
34 LUZ BAIXA ESQUERDA 10 A 38 LUZ ALTA ESQUERDA 10 A
35 LUZ BAIXA DIREITA 10 A 39 LUZ ALTA DIREITA 10 A
AJUSTE DO VOLANTE, 10 A
36 40
LEVANTAMENTO DO BOGIE
Sistema elétrico 93

T0010201

RELÉS TRASEIROS
1 MOTOR DE PARTIDA 10
2 ALIMENTAÇÃO + 30 11
3 ALIMENTAÇÃO + 15 12 LUZ DE ESTACIONAMENTO
4 LUZ DE RÉ 13
5 LUZ DE FREIO 14
6 INIBIDOR DE PARTIDA 15
7 16 RETARDADOR VOITH
8 17
9 18
94 Sistema elétrico

FUSÍVEIS TRASEIROS
1 22
2 23
3 24 ENCARROÇADOR + 15 10 A
4 25 PARADA DO MOTOR 10 A
5 LUZ DE FREIO 15 A 26 PARTIDA TRASEIRA 10 A
6 27 ENCARROÇADOR + 15 10 A
7 MOTOR DE PARTIDA 15 A 28
8 29 LUZ DE RÉ 10 A
9 30
10 31
11 ENCARROÇADOR + 30 10 A 32 LUZ DE ESTACIONAMENTO 10 A
ESQUERDA
12 AVISO DE INCÊNDIO 10 A 33 LUZ DE ESTACIONAMENTO 10 A
DIREITA
13 34
14 35
15 36
16 37
17 RETARDADOR VOITH 10 A 38
18 39
19 40
20 41
21 42 RETARDADOR VOITH 10 A
Pneus 95

Recomendações para evitar o desgaste desnecessário


dos pneus
• Fazer inspeções periódicas • Verificar periodicamente a convergência
das rodas.
• Manter a pressão de ar correta
verificando-a conforme a carga. • Fazer o rodízio regularmente.
Nota! Sempre verificar a pressão com
o pneu frio.
• Manter os pneus livres de pedras e
outros objetos nos sulcos da banda de
rodagem.
• O desgaste aumenta com o aumento da
velocidade.
• Não permitir o contato dos pneus com
• Não sobrecarregar os pneus com carga solventes, combustíveis e lubrificantes
mal distribuída. minerais.

• Não dirigir com os pneus com pressões Nota! Na montagem do pneu no aro,
desiguais e desbalanceados. utilizar somente lubrificante vegetal.
96 Pneus

Verificação do desgaste dos pneus


Verificar se os pneus apresentam um desgaste
normal. Comparar o desgaste com as figuras,
verificando os vários tipos de desgaste.

Sintomas Possível causa Ilustração

1 Estradas montanhosas,
com muitas curvas ou
mal pavimentadas
2 Temperatura ambiente
alta
Desgaste normal
rápido 3 Pneu não adequado ao
tipo de utilização
4 Maus hábitos de direção,
especialmente uso
incorreto dos freios e
velocidades altas

1 Paralelismo incorreto das


rodas dianteiras
Desgaste irregular 2 Paralelisno incorreto
rápido entre eixos
3 Falta de revisões
regulares

1 Cambagem positiva ou
negativa em excesso
Desgaste em um lado
2 Flexão exagerada do eixo
devido a sobrecarga
Pneus 97

Sintomas Possível causa Ilustração

Pressão incorreta:
Desgaste central
A Excesso de ar
(A) e desgaste nos
ombros (B) B Falta de ar

1 Flutuação dos pneus


2 Duplos mal combinados
3 Funcionamento irregular
dos freios
Desgaste diagonal 4 Cargas pesadas
(distribuição)
5 Pressão de ar baixa ou
diferença de pressão entre
duplos
6 Defeitos do pneu

1 Pneus com diâmetro


diferente
Desgaste rápido em
um dos pneus de uma 2 Calibragem
montagem dupla
3 Eixo empenado
4 Excesso de carga

1 Pressões inadequadas
2 Rodas incorretamente
Desgaste por atrito centralizadas
entre pneus (montagem
dupla) 3 Espaçamento mínimo
entre pneus fora do
recomendado
4 Tipo incorreto de pneus
98 Pneus

Sintomas Possível causa Ilustração

1 Pneu sub-inflado
2 Carga mal distribuída
sobre o veículo
Ruptura da carcaça 3 Montagem dupla
no flanco incorreta (dimensões,
desgastes diferentes, etc)
4 Estradas abauladas
5 Corte acidental

1 Excesso de pressão
2 Alta velocidade sobre
grandes obstáculos
Ruptura da carcaça
devido a impactos 3 Sobrecarga
4 Problemas de suspensão,
molas e amortecedores
5 "Beliscão" por obstáculo

1 Falha na câmara
Pneu que rodou vazio
ou com baixa pressão 2 Penetração de objeto
3 Pequeno vazamento
Pneus 99

Sintomas Possível causa Ilustração

1 Contato do pneu
Contaminação da com combustíveis,
borracha lubrificantes, óleo
queimado, graxas, etc.

1 Pneu inadequado ao tipo


de utilização
2 Pressão excessiva
3 Estradas de
Cortes múltiplos cascalho/pedregulho,
em má conservação,
canteiros de obras, minas,
etc.
4 Excesso de aceleração
(uso abusivo)

1 Freios novos ainda não


amaciados
Desgaste localizado
devido aos freios 2 Frenagens bruscas
3 Desbalanceamento do
sistema de freios
100 Pneus

Sintomas Possível causa Ilustração

1 Montagens incorretas
2 Casamento incorreto de
montagens duplas
3 Anomalias no
Desgastes ditos funcionamento do
"Ondulados", sistema de frenagem
"Abatatados", etc.
4 Pressões muito baixas ou
desequilíbrio de pressão
entre pneus de montagem
dupla
5 Amortecedores e/ou
molas em fadiga

1 Normal em rodas sem


Sulcos longitudinais tração, estradas boas e
longos percursos

1 É normal, dependendo
Desgaste nos cantos
do tamanho da banda;
dos sulcos (banda)
quanto maior o peso,
maior o desgaste
Pneus 101

Rodízio dos pneus


Rodízios recomendados (em média a cada 10.000 km,
dependendo da aplicação)

Veículo com pneus novos com a mesma medida e tipo de banda de rodagem.

Veículos equipados com pneus de mesma medida e tipo de banda de rodagem


ou com pneus dianteiros diferentes dos traseiros.
102 Identificação do veículo

Plaquetas de identificação
A identificação do veículo (VIN) está
marcada em uma plaqueta de identificação
no ônibus.

Plaqueta de manufatura
A plaqueta de manufatura está dividida
em uma seção regularizada, dentro de uma
moldura interna da plaqueta, e três caixas
para o tipo de chassi, tração e distância entre
eixos. Os últimos não são utilizados para
ônibus, somente para caminhões. Em ônibus,
a plaqueta de manufatura está localizada no
banco do motorista e contém as seguintes
informações.

C0000372

Campos
1 Tipo/Modelo do veículo 10 Carga legal permitida no terceiro eixo
* B12R
11 Carga legal permitida no quarto eixo
2 Tração (não aplicável)
* 4x2 12 Carga legal permitida na quinta roda
* 6x2 (não aplicável)
3 Distância entre eixos (mm) 13 Peso bruto técnico (PBT)
4 Número de aprovação 14 Peso bruto técnico combinado (PBTC)
5 Número de identificação do veículo 15 Carga técnica permitida no primeiro
(VIN) eixo

6 Peso bruto técnico legal (PBT legal - 16 Carga técnica permitida no segundo
Kg) eixo
17 Carga técnica permitida no terceiro eixo
7 Peso bruto técnico combinado legal
(PBTC legal - Kg) 18 Carga técnica permitida no quarto eixo
(não aplicável)
8 Carga legal permitida o primeiro eixo
19 Carga técnica permitida na quinta roda
9 Carga legal permitida no segundo eixo (não aplicável)
Identificação do veículo 103

Plaqueta de designação CONTRAN


Esta plaqueta é fixada pelo encarroçador
dentro do veículo em local de fácil
visualização.
Nota! Válida apenas para o mercado
brasileiro!

C0000132

Campos
1 Número de identificação do veículo 7 CMT (carga máxima de tração)
(VIN)
8 Ano de fabricação
2 Tipo/Modelo do veículo * 3 ......................... 2003
* B12R * 4 ......................... 2004
* 5 ......................... 2005
3 Tara - em ordem de marcha (Kg)
9 Lotação
4 Peso bruto técnico (PBT)
10 Carga legal permitida no primeiro eixo
5 Peso bruto técnico com terceiro eixo
(PBT c/ 3º eixo) 11 Carga legal permitida no segundo eixo
6 Peso bruto técnico combinado (PBTC) 12 Carga legal permitida no terceiro eixo
104 Identificação do veículo

Número de Identificação do Veículo (VIN)


Gravado no chassi na parte dianteira direita
do veículo, isto é, no alojamento da roda em
frente ou atrás do eixo dianteiro.

C0000374

Formato da gravação do código VIN

Ano/fabri-
WMI VDS VIS
cação
A B C D E
9BV R2 J7 1 8 X E 318861 2003

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 Local de fabricação 6 Ano-modelo do veículo


2 Modelo do veículo 7 Fábrica de montagem
3 Tipo do motor 8 Numeração seqüencial do veículo
4 Sistema de freios/tração 9 Ano de fabricação do veículo
5 Dígito verificador
Identificação do veículo 105

Motor
A designação do modelo do componente e
o número de série estão gravados no canto
traseiro do lado esquerdo do bloco do motor.

C0001935

Plaquetas de identificação localizada na unidade de controle


Indicam o modelo, número de série, além
de outras informações relativas ao motor
do veículo. Estão localizadas na lateral
esquerda do bloco do motor, em cima da
unidade de controle.

C0001937
C0001936
Etiqueta de identificação de
Etiqueta de identificação certificação
1 Código da linha de produção 1 Número de aprovação R49
2 Código da fábrica do motor 2 Número de aprovação R24
3 Tipo do motor 3 Designação de aprovação

4 Índice de fumaça em
aceleração livre

5 Número da peça

6 Dígito oficial
106 Identificação do veículo

Caixa de mudanças
A designação do tipo e o número de série
estão gravados na parte superior da caixa de
mudanças.

C0001314

Campos
1 Modelo 3 Número da peça
2 Número de série 4 Tomada de força

Eixo traseiro
Encontra-se na carcaça do diferencial
indicando o modelo, número de referência e
relação de redução, além do número de série
do eixo e do diferencial.

C0000381

Campos
1 Modelo 4 Número de série do eixo
2 Número de referência 5 Número de série do diferencial
3 Número do diferencial 6 Relação de redução

Embreagem
Encontra-se fixada na carcaça do volante
do motor, indicando o modelo/tipo da
embreagem e o número de referência do
rolamento.

C0000389

Campos
1 Modelo/tipo 2 Número de referência do rolamento
Identificação do veículo 107

Localização das plaquetas

C0001930
1 Identificação do motor 4 Plaqueta de identificação da caixa de
mudanças
2 Plaqueta de identificação do eixo
traseiro 5 Plaqueta de identificação da embreagem
3 Marcação do chassi
108 Especificações

Motor
Tipo ............................................................................. D12D
Número de clindros ..................................................... 6
Potência máxima ......................................................... 250 kW (340 hp) - 1800 rpm
279 kW (380 hp) - 1800 rpm
309 kW (420 hp) - 1800 rpm
Torque máximo:
D12D 340 .................................................................... 1700 Nm - 1200 rpm
D12D 380 .................................................................... 1850 Nm - 1200 rpm
D12D 420 .................................................................... 2000 Nm - 1200 rpm
Cilindrada .................................................................... 12,13 dm³ (12,13 litros)
Taxa de compressão:
D12D 340/380 ............................................................. 18,2:1
D12D 420 .................................................................... 18,1:1
Sequência de injeção ................................................... 1-5-3-6-2-4

Sistema elétrico
Tensão ......................................................................... 24 V
Número de baterias ..................................................... 2
Conexão terra .............................................................. Pólo negativo (conectado com o
chassi)
Tensão (1 bateria) ........................................................ 12 V
Capacidade em 20 horas ............................................. 170 Ah ou 225 Ah
Densidade do eletrólito ............................................... 1,25 g/cm³ (carregado)
1,20 g/cm³ (semi-carregado)
1,17 g/cm³ (descarregado)
Alternador ................................................................... 80 A x 2
Motor de partida .......................................................... 5,5 kW
Especificações 109

Embreagem
Modelo ............................................................................ KFD117E
Tipo ................................................................................. Monodisco, a seco
Disco:
* Diâmetro externo ......................................................... 430 ± 1 mm (17”)
* Espessura aproximada .................................................. 10 ± 0,3 mm
* Área de fricção total ..................................................... 2060 cm²

Caixa de mudanças G8-EGS


Relações de transmissão
G8-EGS 2+ G8-EGS 7+ Reduções
1ª ............................ 1ª ........................... 9,13:1
2ª ............................ 2ª ........................... 6,42:1
2ª + ......................... 3ª ........................... 4,77:1
3ª ............................ 4ª ........................... 3,75:1
4ª ............................ 5ª ........................... 2,44 :1
5ª ............................ 6ª ........................... 1,71:1
6ª ............................ 7ª ........................... 1,27:1
7ª ............................ 7ª + ........................ 1,00:1
Marcha à ré ............ Marcha à ré ........... 13,69:1

Eixo traseiro
Designação ...................................................................... RAEV 90
Tipo do diferencial .......................................................... EV 90
Relação ............................................................................ 3,10:1
Número de dentes (coroa/pinhão) ................................... 31/10
110 Especificações

Alinhamento das rodas dianteiras


Convergência .................................................................. 0 a 3 mm
Camber ............................................................................ 45 ± 30’

Caster .............................................................................. 2 ± 30’


Inclinação do pino rei ..................................................... 5 45’ ± 15’

Nota! Medição com o veículo vazio.

Rodas
Disco ............................................................................... 8 x 20
8 x 22
8.25 x 22.5
8.5 x 20
Nota! A pressão dos pneus deve ser adaptada
ao tipo de pneu, peso do ônibus e carga
no eixo, de acordo com as instruções do
fabricante.
Dados técnicos 111

Intervalos de serviço
A fim de manter as características originais
do ônibus durante a sua vida útil, a
manutenção regular é exigida de acordo com
o programa de serviço relevante. O serviço
e a manutenção devem ser realizados em
uma oficina Volvo. Na oficina, há pessoal
treinado, ferramentas especiais e os manuais
de serviço necessários para um alto padrão
de qualidade. Para complementar, na oficina
são utilizadas peças originais Volvo, que
apresentam a mesma qualidade que os
componentes utilizados na fábrica da Volvo.
Consultar a Publicação de Serviço específica
para obter informações sobre os intervalos
de serviço.
Índice alfabético 113

Índice alfabético
Indicador de temperatura, líquido de
A
Abastecimento, combustível.......... 62 arrefecimento................................. 10
Ajoelhamento................................. 20 Índice de fumaça.............................. 4
Amaciamento................................... 5 Informações gerais........................... 2
C Inibidor de partida.......................... 55
Caixa de mudanças........................ 66
Caixa de mudanças G8-EGS .......... 36 Instrumentos..................................... 8
Chave de emergência..................... 17 Instrumentos e comandos................. 6
Chave de partida............................. 34 Interruptor de diagnóstico.............. 40
Chave geral.................................... 17 Interruptor giratório de iluminação35
Códigos de falhas........................... 41 Interruptores................................... 17
Comando da manutenção de Intervalos de serviço.................... 111
velocidade constante...................... 32 Introdução........................................ 1
L
Combustíveis .................................... 3 Lâmpada de advertência ................. 53
Computador de bordo.................... 33 Lâmpada de advertência central..... 16
Condução....................................... 37 Lâmpadas dos instrumentos,
Correias de transmissão................. 66 funções........................................... 13
Cubo dianteiro................................ 69 Lavadores do pára-brisa................. 33
D Lavadores dos faróis...................... 33
Dados técnicos............................. 111
Descarregamento do bogie............. 21 Liberação do freio de
Direção econômica ......................... 54 estacionamento............................... 78
Direção hidráulica.......................... 53 Limpadores do pára-brisa.............. 33
Drenar e sangrar o sistema de Lonas de freio................................ 73
combustível.................................... 30 Lubrificação................................... 55
E M
Eixo traseiro................................... 68 Manômetro da pressão de óleo........ 9
Embreagem.................................... 67 Manômetro de pressão de ar.......... 15
Enchimento dos pneus................... 84 Manômetro de pressão do
Especificações.............................. 108 turbocompressor............................. 10
Esquema de lubrificação................ 74 Manutenção.................................... 55
Estacionamento.............................. 37 Manutenção.................................... 55
F Marcha lenta (programação).......... 51
Falhas e advertências....................... 6 Meio ambiente................................. 2
Filtro by-pass................................. 57 Módulo central............................... 11
Filtro de ar...................................... 71 Módulo direito............................... 14
Filtro de óleo.................................. 57 Módulo esquerdo............................. 8
Filtro separador de água................. 64 Motor, óleo..................................... 56
Freio de emergência....................... 23 O
Freio de estacionamento................ 22 Óleo, troca...................................... 55
P
Freio de serviço.............................. 23 Painel de comando do motor .......... 29
Freio Motor (VEB)........................ 24 Painel de instrumentos................... 11
Freios.............................................. 72 Parada de emergência ..................... 29
Freios auxiliares............................. 24 Partida auxiliar............................... 87
Fusíveis e relés............................... 90 Partida do motor............................. 49
I Partida e condução......................... 48
Identificação do veículo............... 102
Indicador de combustível............... 14 Pesquisa de falhas, generalidades.. 89
Indicador de direção....................... 31 Pisca alerta..................................... 17
Plaquetas de identificação............ 102
114 Índice alfabético

Pneu, troca ...................................... 82 Sistema de operação de emergência42


Pneus.............................................. 95 Sistema de sinalização (parada)..... 16
Pontos de levantamento.................. 83 Sistema elétrico.............................. 90
Posição do motorista........................ 7 Substituição de baterias .................. 86
R Substituição de lâmpadas,
Reboque......................................... 77
Recomendações importantes sobre a instrumentos................................... 85
condução........................................ 53 Suspensão eletrônica...................... 19
Regulagem do volante.................... 21 Suspensão mecânica com
Relação de mudança de marcha 2+39 levantamento.................................. 18
T
Relação de mudança de marcha 7+38 Tacômetro ....................................... 12
Reostato.......................................... 35 Torque de controle......................... 81
Retardador...................................... 24 Transmissão (diagnóstico de
Rodízio dos pneus........................ 101 falhas)............................................. 40
S Troca de uma roda .......................... 79
Se algo acontecer........................... 76
V
Secador de ar.................................. 73 Válvula de bloqueio....................... 28
Seletor de luz alta/luz baixa........... 31 Válvula de enchimento do pneu..... 30
Sinal de carrinho de bebê............... 16 Verificação do desgaste dos pneus. 96
Sistema de arrefecimento............... 58 Verificações pré-jornada................ 48
Sistema de combustível .................. 59
Volvo Bus Corporation
Curitiba, Brazil

20 193809 Portuguese/Brazil 1000.09.03 Printed in Brazil

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