Você está na página 1de 64
| pee ie ry ¢ : ¥ hee ied a 5 pote Se we Nour bi Pieter a LE ? SJ ad | Croma em videoe te - L Anh ELETRONICA N° 11 - Outubro de 1996 Montagéent Radio AM FM Estéreo —__________5 Teoria | Por dentro do Automével 14 Motores D.D - Parte 1V a 25 Utilizando 0 Detector de Defeitos Intermitentes — 30 Informatica 38 Croma de Videocassete - Parte I — 40 biveros SS Avaliagao geral de Eletrénica e Audio e Video 48 Acontece — ce Teoria. Teoria x Prética - Jtinior_— 16 Teoria x Pratica Profissional — Teoria x Pratica Expert 2 36 2 Flash-Biti Televisor Philips chassi GR-1___ ____ 8 Reparadae = Soa aan CD Philips AK 601 —_______ 54 System Philips AS 9604 —_____ 55 System Philips FW 56__ ____ 56 Rédio Philo RD-101_______ 57 Televisor Telefunken’ Gradiente TX-75 (1408160) 58 Televisor Philips 20CT6055 59 Televisor Broksonic CTRE 2808 T ——— 60 Televisor Sharp TVC - 1484A 6 Repaigiis CRS VCR Emersom VT-2021 _— 62 VCR Panasonic NV-1123PN 63 VOR Gradiente GV-404______ 64 VOR Gradiente GV-202________ 65 Revista ae ELETRONICA Mano P. Pinhsiro 2 Cisco A'S Benge Diretor Responsavel Cldudio B.S. Bengozi Diretor Técnico Mato P. Pinheiro Revisao Técnica Carles 3. Borges Geréncia Administrativa Maria J. F. Pinheiro Colaboradores Técnicos Estanisiau E. P. Oliveira Manoel S. S. Filho Aluisio Anderson da Silveira Emerson dos Santos Rosa Modesto Antonio Chaves, Seth Assis Silva @ alunas da Escola CTA Eletrénica Fotolitos internos CLAMA, Fotolitos capa ‘MAZA Desenhos CLAMA Impressao OESP Grafica A Revista CTA Eletrénica 6 uma publicagéo mensal da Editora CLAMA Lida (Grupo CTA). Redagiia, administracao, publi- cidade e correspondéncia: A. Guaperuvi, 71 - Vila Aricanduva CEP 03504-010 - Sa0 Paul - SP Brasil ~ Tel (011) 217-6721 ou 941-3006. Para maiores informagGes de como se fazer assinatura, adquirir numeros atrazados u placas das ‘montagens, entre em contato com 08 telefones indicados acima. EDITORIAL Ovencedor da Grande Avaliagao de Eletrinica ocor- rida no Ultima dia 14 e 15 de Setembro foi Cassio de C. Berni que obteve um total de 2.476 pontos dos 3.200 pontos possiveis. O vice-campeao foi Francisco Aparecido de Paula que obteve um total de 2.330 pontos. Estamos congratulando a todos os participantes e também aos 40 melhores classificados que estao re- Jacionados na pentiltima pagina desta Revista. dé estamos convocando os técnicos para a préxima Avaliacao Geral que ocorteré no més de Junho de 1997, e comecamos nesta edigao a publicar a Ava- liagdo de Eletrénica integralmente, onde o técnico poderd verificar sua performance jé se preparando ara a préxima avaliacéo. Na montagem do més, estamos apresentando um radio AM/FM estéreo de facil montagem e obten- a0 de componentes, Com isto fechamos os circui- tos necessdrios para o complemento da Super-Ban- cada SB-2 que seré publicada a partir da préxima edicdo em que a Revista faz seu primeiro aniversé- rio. No més passado iniciamos matérias sobre informatica e nesta edic&éo comegamos com a érea de eletro-eletrénica no automével, onde comega- mos a falar sobre conceitos envolvendo a bateria de 12 Volts. Mais do,que uma Revista de Informacao, a Revista CTA Eletrénica cada vez mais se torna de FORMA- CAO e se compromete com 0s leitores a lancar nos prGximos meses matérias nas éreas de automacao, telecomunicagées e equipamentos médico-hospita- lares. Matio P Pinheiro RADIO i FM ESTEREO Nesta edi¢ao, apresentamos a montagem de um receptor de radio AM, FM e FM estéreo, com componentes de ficil aquisi¢éo e montagem simplificada, pois utiliza apenas um circuito integrado para a etapa de sintonia, FI e decodificacao estereofénica. Carlos O. Borges ste receptor de radio AMe FM estéren ¢ de facil montagem, pode ser usado na recepeao de uma empresa como som ambi- ente, ou na manutengao e testes de amplificadores e aparelhos de sons em geral ou quando precisamos de um injetor de sinais. Pademos util- za-lo simplesmente para ouvir ma- sica ou noticias como um radio co- mum. Mas o grande prazer para 0 leitor sera monta-lo em casa e vé-lo. funcionar. Este receptor de radio € de facil mon- tagem e sua calibragao nao é dificil, possuindo apenas uma bobina ajustavel, a osciladora de AM e tr6s outras bobinas para a faixa de FM, sendo estas de confeccao caseira © capacitor variave! € do tipo mini (plastico), j& possuindo os ‘capacitores alustavets (trimmer's), O mesmo sera usado para a faixa do ‘AM @ FM; a bobina de antena é de uatro fios do tipo comum e deve ser Iigada conforme o esquema Oreceptor de radio esta baseado no circuito integrado LA1816 (IC2), Possulinternamente os circuitos para recepeo das faixas de radio AM, FM @ FM estéreo; a comutacao de faixa (banda) se faz no circuito itegrado 4017 (IC1) As pecas ofiginais do projeto inclusi- ve a placa de circuito impresso, po- derao ser encontradas nia CTA Ele- tronica, com precos relativamente baixos em relaggp aos do mercado, ELETRONICA N® 11/96 DIAGRAMA EM BLOCOS DO RECEPIOR Na figura 1, vemos 0 diagrama em blocos do receptor de radio. Come- garemos nossa analise pelo AM no bloco ampliicador de RF AM. A bobina de antena L1 em conjunto com 0 capacitor variavel CV3 eo capacitor ajustével CT3, fazem a sintonia das emissoras da faixa AM de 530Hz a 1600kHz, ‘Aemissora sintonizada sera induzida no enrolamento de baixo e aplicada no bloco ampificador de RF AM atra- vés do pino 1 do circuito integrado IC2; esta emissora ganharé mais ‘amplitude sendo logo em seguida aplicada ao misturador AM. Nos pinos 19 21 temos o oscilador local AM que trabalhiara com fre- ‘qdéncia sempre de 455kHz acima da emissora sintonizada; sua frequén- cia é dada pela bobina osciladora L3, 0s capacitores CV4 € CT4, sendo aplicada ao misturador AM O misturador fara o papel mais im- portante do receptor, pois sem ele haveria a necessidade de se utilizar ampiificadores sintonizados para cada emissora, O misturador fara a heterodinagem das portadoras, con- vertendo-as para a frequéncia de Ft (455 kHz). Com isto teremos apenas um amplificador sintonizado para to- das as emissoras. Quando aplicamos duas frequénci- as bem proximas uma da outra no rmisturador, estas frequéncias se so- mam, subtraem e geram também ou- tras frequéncias chamadas de har- monica. Como exemplo, se uma emissora fransmitir em 1000kHz, com uma programagao de audio que no caso do AM & em tomo de 20Hz a SkHz, haverd apenas soma das amplitu- des {ideat seria de 20Hz a 20kHz); Quando a mesma for aplicada 20 misturador, ser misturado com 0 sinal do oscilador local, que estara trabalhando em 1455KHz (455kHz a ‘mais que a emissora sintonizada). Na saida do misturador, teremos a soma e subtrag8o destas frequenci- as que seriam de 2.455kHz, 455kHz, e outras frequéncias, Estas duas pri- meiras resultantes possuem soma- das em suas amplitudes o sinal de audio da emissora. Todas estas resultantes sairao pelo ppino § do circuito integrado IC2, pas- Sando pelo filtro ceramico CF3 de 485KHz, que deixara passar apenas as frequéncias que estiverem em 455KHz, Este filtro substitui todas as bobinas de Fl, sendo mais facil fazer a filtragem, além do custo relativamen- te baixo; sua entrada ¢ indicada por uma marca ou pinta, 0 que facilita a idenfiicagao de seus terminais. sinal de 455kHz entra no pino 7 do citcuito integrado IC2, sofrendo uma amplificag3o no bloco de Fl logo em seguida é aplicado ao 5 een eed 80H FIGURA 1 11/96 No ELETRONICA Montagem do més detector de AM. detector AM se encarregara de fazer a detecedo, ou seja, retirar 0 sinal de 45SkHz, 86 restando o sinal de audio original da emissora. Este sinal jré ao bioco de selegao AM/FM, Uma amostra do sinal de dudio, sera retirada efiltrada no bloco CAG (con- trole automatico de ganho) sendo a fitragem ‘feita no pino 3 deste inte- grado através do capacitor C3. Analisando agora o estégio de FM no bloco B.P.F, de 98MHz, 6 com- posto pela bobina L4, © pelos capacitores C8, C19, C20, sendo o sinal aplicado ao pino 24 do circulto integrado IC2 O bloco B.PF. realiza uma das tun- Ges mais importantes do receptor, onde 36 passarao sinais que esto na faixa de FM (88MHz a 108MHz); sem este filtro haveria mufta interfe- rencia de outras faixas de freqiiénci- as. O bloco seguinte 6 o amplificador de RF FM, sendo sua sintonia feita no pino 22 do circuito integrado 1C2. Este faré a sintonia de uma das emis- soras da faixa de FM. Na saida des- te bloco, temos uma das emissoras sintonizada, aplicada ao misturador FM. © oscilador local de FM, trabaihara com uma freqaéneia de 10,7MHz a mais que a emissora sintonizada. O oscilador esta baseado no pino 20 do IC2, onde a frequéncia de traba- tho @ dada pelo capacitor variavel CV2, pelo capacitor ajustével CT2 e pela bobina LS, indo logo em segui- da ao misturador FM O misturador FM, funcionara de ma- neira igual ao do misturador AM Como exemplo, se estivermos sin- tonizando uma emissora em 100,1MHz (que possui programagéo de dudio em tomo de 20Hz a 15KHz}, © oscilador local trabalhard na fro- guéncia de 110,8MHz, sendo tam- bém aplicada ao misturador FM. Na saida do misturador teremos al- gumas resultantes como somas @ subtragao das freqiéncias, respec- tivamente 210,9MHz @ 10,7MHz, além das harménicas. Todas estas reqiltantes sairéo no ELETRONICA N° 11/96 ino 2 do circuito integrado IC2, pas- sando logo em seguida por dois fi- {ros cerémicos ds 10,7MHz; no pino A deste integrado teremos apenas as freqiiéncias em 10,7MHz. Esta tiltima resultante possuia infor- mago de audio original da emisso- fa sintonizada, que devera ser ampliticada no bloco amplificador de Fi; logo depois iré a0 demodulados de FM. No bloco detector de quadratura (demoduladot) o sinal de 10,7 MHz serd retirado 86 restando o sinal de Audio (multiplex), Este bloco é capaz de transformar a variacao de fre- qlénoia em variagdes de amplitude (audio). O sinal multiplex é 0 conjunto de vé- rios sinais numa unica maiha ¢ ca- racterizara a formago do sinal es- tereofénico. sinal multiplex 6 composto pelo sinal L+R que é utlizado basicamen- te por todos os raceptores monoténicos e reproduzira o sinal do canal L (esquerdo) somado ao sinal do canal R (direito). E composto ainda pelo sinal (L-R)rt, que deverd ser decodificado para apés somado e subiraido com 0 si- nal L+R, formar os sinais Le Fi se- parados. ‘A decoditicagao do sinal L-R s6 seré possivel se houver sinal pilot mesmo acionara o led indicador de estéreo. sinal multiplex sera aplicado a0 bloco separador AM/FM, mas antes, uma amostra deste serd filtrada aplicada ao CAF(controle automati- co de frequéncia). O CAF, tem como objetivo colocar o oscilador local FM na frequéncia cor- reta para que na entrada do ampli cador de Fl, a resultante fique var ando na média de 10,7MHz, garan- tindo a melhor demodulago poss/- vel, mesmo se o sinal recebido pela antena estiver com alta ou baixa in- tensidade, A faixa de AM ou FM selecionada, saird pelo pino 16 do circuit integra- do IC2, passando pelo capacitor C13 indo ao pino 15 deste onde se en- contra o decadificador. © bloco decoditicador tara a decodificagao do sinal multiplex sen- do que os sinais AM ou FM mono, sairdo direto e ao mesmo tempo nos pinos 13 e 14, prontos para aplicar- mos na entrada IN ou auxiliar de um amplificador qualquer ou no pesqui- sador de som publicado na revista 4 Mas se no pino 15 do circuito inte- grado IC2, tivermos o sinal multiplex [L+A, (L-R)rf © 0 sinal piloto] 0 decodificador entraré em funciona- mento. Caso oaparelho esteja sele- cionado em FM astéreo, teremos 0 som estéreo nos pinos 13 ¢ 14 (sinal Rinopino 13e Lnopino 14). Com a sintonia de uma emissora estéreo, haverd ainda o aciona- mento do bloco Drive Led ST que acenderé o led LD4, indicando que a demodulagae do sinat multiplex ocor- reu. O chaveamento de faixa ¢ feito nos pino 10 e 11 do circuito Integrado IC2, que internamente realizar a Av. Alda, 70 - Diadema - SP - Fone: 445-2808 - Fax: 456-3035 Rae aa PesgeeeKeten FIGURA 2 8 ELETRONICA N° 11/96 Montagem do més selegao de faixa de AM, FM ou FM estéteo. A comutagao nestes pinos 6 feita por chaveamento de tensdes, comandada pelo circuito integrado IC1, através da chave push-button cH Quando fechamos a chave CH2, a tensdo no pino 16 do circuito integra- do IG1 subird para 6V, obrigando o pino 15 a subir também gragas ao ‘capacitor C2 que esta descarrega- do; 0 pino 15 fara o reset deste cir- cuito integrado, obrigando 0 pino 3a ficar com nivel alto (Veo), mantendo 08 pinos 2 ¢ 4 em nivel baixo. Assim © receptor trabalharé em AM. Se pressionarmos novamente a cha- ve CH1, a tenséo do pino 3 do ciroul- to integrado IC1 ficard em nivel bai- x0 € 0 pino 2 ficara em nivel alto sen- do que o pino 4 nao mudara de esta- do, Assim receptor estaré comuta- do para FM mono. Se pressionarmos mais uma vez CH1, os pinos 2 ¢ 3 ficaréo com nivel baixo e 0 pino 4 com nivel alto, 0 receptor estaré co- mutado para FM estéreo. DIAGRAMA PRINCIPAL Na figura 2, podemos ver toda a dis posigdo do circuito elétiico, Come- (garemos nossa analise pela bobina de antena L1, sendo esta a respon- sdvel pela captaydo dos sinais da faixa de AM. O capacitor ajustavel (trimmer) CT3 0 capacitor variavel CV3, estéo no mesmo corpo, e também ligado a estes a bobina L1 (enrolamento de maior quantidade de espiras). Assim sera feita a sintonia de uma emisso- ra de Radio da faixa AM. ‘Aemissora sintonizada seré induzida no enrolamento de baixo de Lt ¢ logo em seguida aplicada no pino 1 do ci uito integrado IC2, neste pino inter- namente ha um amplificador para as emissoras sintonizadas, sendo logo em seguida aplicada ao misturador AM Nos pinos 19 e 21 deste circuito in- tegrado, temos as ligagdes da bobi- na osciladora AM ao capacitor ajus- tavel (trimmer) CT4 e ao capacitor variével CV4, atrayés do capacitor de ELETRONICA N° 11/96 acoplamento C17. No misturador internamente teremos a mistura do sinal sintonizado com o sinal do oscilador local AM, resuitan- do no pino 5 varias freqiiéncias, en- tre elas o sinal de 455KHz com ait formacao de audio original da emis- sora, que deverd ser sintonizado no ‘amplificador de Fl AM. 0 filtro ceramico CFS faz toda a filtragem realizada na sesso de Fi, que antigamente era feita com trés bobinas tipo LC (ajustaveis). No pino 7, temos apenas o sinal de Audio modulado em 455kHz, de bai- xo nivel, devendo sofrer uma ampli- ficagao no bloco amplificador de Fi, para posteriormente ser aplicado ao proximo bloc. ‘O detector AM, fara a detecgao do sinal de éudio através do corte de um dos semi-ciclos do sinal de 455KHz modulado em AM; logo em seguida este sinal passara por um LPF, re- sultando na saida o audio original da emissora. (O sinal de éudio serd aplicado ao blo- co separador AM/FM, uma amostra do audio sera fitrada no capacitor C3 no bloco CAG, que se encontra no pino 3 do circuito integrado IC2, onde criamos a tenséo de CAG que con- trolara 0 ganho do amplficador de Fl. Em receptores de rédio 0 CAG tun- cionard com realimentagao negativa; caso a recepgao da emissora for fra- ca a amplitude do sinal sera baixa, sendo que a tensao de CAG no pino 3 subird, polarizando mais 0 estagio de FI dando maior ganho ao sinal. Caso a recepgao da emissota tor muito forte, a tensdo de CAG sera baixa retirando o ganho da Fl. O sinal de AM, selecionado no bloco separador AM/FM, saird pelo pino 16 do circuito integrado IC2, passando pelo capacitor C13 e entrando no pino 15, Neste pino o sinal passara pelo bloco decodificador, saindo nos pinos 13 e 14, pronto pare aplicar- mos em um amplificador de audio. Para 0 processamento de FM, po- demos dizer que todos os sinais trasmitidos chegam até a antena, mas no passarao pelo capacitor C18 que é um acoplador de sinal. A bobina L4 e o capacitor C19 formam um B.PF. de banda farga que iré de pouco menos de 88 MHz até pouco mais de 108 MHz, passando logo em seguida pelo capacitor C20, indo ao pino 24 do circuito integrado IC2. No pino 24 do circuito integrado IC2, ha um ampiificador de RF, sendo uma das emissoras sintonizada no ino 22 através dos capacitores CT1, CV1, C22 e indutor L6; internamon’ te este sinal sera aplicado ao misturador. oscilador € feito no tanque com- posto por CV2, CT2, C21 eL5. Ocir ‘cuito oscilador se encontra no pino 20 do integrado IC2, este oscilador trabalhara 10,7MHz acima da emis- sora sintonizada. No bloco misturador, temos o sinal da emissora sintonizada mais 0 si nal do oscilador, estes dois sinais ‘sero misturados resultando em sua saida a soma e subtracdo, além das harménicas. Estas resultantes esta: ro presentes no pino 2 do circui integrado IC2, passando pelo resistor R7 e pelos filtros ceramicos CF2 CFI. No pino 4 do circuito integrado 162 teremos apenas o sinal de 10,7MHz com intormagao de audio da emis- sora, que deverd ser amplificado para ganhar nivel suficiente para a demodulagao, que seré feita no pré- ximo estagio. A demodulagaio do FM é feita no bl co detector de quadratura, ¢ esta baseada no fitro cerdmico (CF4). No detector de quadratura 0 sinal da Fl a zero grau € comparado com o si- nal da Fl defasado em 90°, gracas ao detector de quadratura CF4. Caso estes sinais estejam exatamente na freqiéncla de 10,7MHz e defasados em 90°, a resultante de saida sera nul. ‘A modulagdo de FM se dé em fre- qdéncia, ou seja, o sinal de 10,7MHz éproveniente de um VCO (oscilador controlado por tensao) que quando submetido a variagdes de tensao em ‘sua entrada (audio), resultara na sa- ida em variagdes de trequéncia que aumentarao e diminuiréo em relagao afreqiiéncia central. Assim, os des- 9 Dare ov pms 39) Desenho da placa de cirvito impresso em tamanho natural{lado cobreado) vios fora da frequéncia central resul- tardo na salda do detector de quadratura no sinal multiplex demodulado. O sinal FM mono ou multtiptex sairé 1no pino 16 do circuito integrado IC2 (caso o receptor esteja cornutado para FM mono ou estéreo), passan- do pelo capacitor de acoplamento C1e retomando a0 circuito integra- do pino 15, indo ao decodificador. Para haver os sinais de FM mono ou estéreo no pino 16 do circuito inte- grado IC2 sera necessario que os Pinos 10€ 11 estejap corretamente 10 comutados, como podemos ver na figura 2 (tabela na parte de cima do esquema). Caso selecionarmos 0 sinal FM ‘mono, o mesmo saird pelos pinos 13 e 14, sofrendo uma pequena fitragem em C11 @ C12 e a partir daqui o sinal pode ser aplicado em qualquer ampiiticador. Mas se selecionarmos o sinal FM estéreo, havera a demodulagao do sinal multiplex, no decoditicador. CO funcionamento deste estagio é um pouco complexo, e necessitard um pouco mais de atengao. Osinal L+R deverd ser somado com © sinal L-R decodificado. Mas para isto sera necessario um oscilador de 88KHz, sendo que este esta posicionado no pino 12 do circuito Integrado 1C2. Sua freqiiéncia basi- ca poderd ser ajustada em RA. Para haver a demodulagao do sinal L-R que foi modulado em portadora suprimida é necessdrio que haja 0 sinal piloto de 19KHz, cujo objetivo ser sincronizar 0 oscilador de 38 kHz. © mesmo deverd ser detecta- do e aplicado a0 CAF do circ decodificador, que também recebe ELETRONICA N° 11/96 Montagem do més uma amostra do oscilador defasado em 90 graus e dividido por 2, resul- tando em sua saida uma lensdo de controle que ainda deverd ser fltra- da. Esta tensfo serd usada para contro- lar um VCO (0 oscilador de 38kHz), que gerard a portadora necessaria a demodulagdo do sinal (L-R)t. No blo- co demodulador haverd a retificagao ‘em onda completa do sinal L-R, de- vendo logo em seguida passar pela de-enfatizaeao ou simplesmente di- minuigdo do nivel de alta trequéncia, visando eliminagao de ruidos © sinal L-R ja audivel, vai a matrizagem para se somar subtra- irdo sinal L+R, resultando nos sinais Fe L que saem nos pinos 13 ¢ 14 do circuito integrado IC2. Uma amostra da saida do detector de sinal piloto sera usada para acio- nar 0 led indicador de estéreo (este bloco esta localizado no pino 9). A comutagao da faixa AM, FM © FM estéreo 6 feita no circuito integrado 4017(IC1) quando pressionamos a chave CH2, polarizando o pino 16 e o transistor regulador T3, responsa- vel pela alimentagao de 3V do recep- tor. No pino 16 docircuito integrado IC1, a tensao serd de 6V sendo que o capacitor C2 esta descarregado for- ando 0 pino 15a subir momentane- amente. Comisto teremos o reset do Circuito integrado, sendo que o ping 3 assumita nivel alto, saturando o transistor T1 através de R16, sendo sinalizado em LD1; os pinos 2 € 4 ficarao com niveis baixos. Com a saturagao de T1, sua tensdo de coletor e emissor serd de 3V, sen- do levada ao pino 11 do circuito in- tegrado IC2, o transistor T2 estard cortado, fazendo a tensaio do ping 10 de IC2 cai para 2,5V, gragas a esse pino; com isto 0 receptor estaré co- mutado para AM, conforme podemos, ver na tabela da figura 2, Se pressionarmos a chave CH1, a tenséo do pino 14 do circuito inte- grado IC1 subira ticando o pino 2em nivel alto, saturando o transistor T2 através do resistor R17 e sinatizado por LOZ; 0s pinog 3 6 4 ficardo em ELETRONICA N° 11/96 nivel Baixo. Com a saturagao do transistor T2 a tensdo de coletor e emissor serd igual a 3V, sendo levada ao pino 10 do circuito integrado IC2; o transistor 1 estara cortado sendo sua tensdo de coletor 2,5V dado pelo pino 17 de IC2; 0 receptor estard comutado para FM mono. Se pressionarmos mais uma vez @ chave push-button CH1, havera ou- tro pulso no pino 14 do circuito inte- grado IC1, mudando o nivel do pino 4 para alto, sinalizado em LD3; en- quanto isto, 08 pinos 2 e 3 ficarao em nivel baixo. Os transistores T1 @ T2 ficarao cor- tados mantendo os pinos 10 e 11 com 2,5V (circuito integrado C2); assim, 0 receptor estard comutado para FM estéreo. PLACA DE CIRCUITO Na figura 3, podemos vera placa de Circuito imoresso pelo lado cobreado e lado coma disposigao dos compo- nentes. Nao é uma placa de dificil confecgo (poder ser adquirida na CTA Eletrénica ou alguns distribuido- res de revistas). Deve-se evitar du- rante a soldagem de componentes, ‘escorrimento de solda, j& que 0 inte- grado IC2 possui seus terminais um pouco mais prdximos que um inte- grado convencional. Recomenda- mos que apés feita toda a soldagem de componentes da placa, que esta seja limpa com “thinner” (este pro- duto s6 podera ser ulilizado no lado de baixo da placa 6 nunca nos com- ponentes). A alimentagao do cirouito, pode ser feita com uma fonte de 8V, baseada ‘em um transformador de 4,5Vac de SDGMA. Sua ligagao pode ser seme- ihante a outras apresentadas nas edigdes anteriores. Pode-se também utilizar um suporte para 4 pilhas mé- dias. Na placa, 0 led LD1 indica a faixa de ‘AM, oled LD2 FM, 0 led LDS 0 FM ST. O led LD¢ € 0 indicador de re- capgao estéreo. bobina L2 é apenas uma bobina de filtragem de 2711H, evitando que ruidos entrem ou salam do receptor, U1 6 abobina deantena AM, seu furo na placa foi baseado no projeto ori- ginal; mas nada impede que o leitor adapte uma outra bobina de 4 fios. Na placa, 0 ponte M indica o meio da bobina. No desenho temos uma bobina menor e maior, devendo ser obedecida a proporedo de espiras no caso de adaptacao de qualquer ou- ‘tra bobina. A bobina L3 6 a bobina osciladora ‘AM, sendo do tipo comum com me- dida de 10mm com ferrite pintado de vermetho (ajuste). L4 é a bobina do B.PF. da faixa de FM. LS 6 bobina osciladora FM € L6 6 @ bobina sintonizadora de RF FM; estas és Ultimas deverao ser feitas manual- mente. Na figura 4, temos as medidas das bobinas L4 e L6 que devem ser en- roladas numa forma redonda de 5mm de diémetro, sendo a quanti- ELETRONICA BRESSAN COMERCIO DE == © COMPONENTES ELETRONICOS AY MARECHAL, 174 Sedo Pepi A: 297-1705 sho MUEL AILSA" Pal “PONAESTE= CEP 09010 0 " RO ak FIGURA 4 dade de espiras de 3,5 voltas. A secgao transversal (bitola) do fio deve ser em tomo de 0,8mm; o fio pode ser obtido em sucatas de trans- formadores, nao podendo ser encapado e sim esmaltado (fo inter- no de transformador). Abbobina LS, também possul diame- tro de Smm, mas a quantidade de espiras deverd ser menor (2,5 vol- tas) com a mesma secgao de fio de 0.8mm. (Os capacitores varidveis e ajustaveis (trimmer’s) estéo no mesmo corpo, devendo tomar 0 cuidado na monta- gem para ndo trocar as armaduras. A identificacao pode ser visual pois 9 lado que possuir maior quantida- des de placas dentro do capacitor varidvel pertenceré a secgao de AM (quanto mais placas maict sera a capacitancia, portanto menor a tre- quéncia) Os filtros ceramicos CF1 e CF2 sao 08 filtros de 10,7MHz @ dever coin- Cidir 0 lado da pinta da placa com a pinta destes filtros; 0 mesmo ocorre ara CF3, nao esquecendo que sua freqiéncia de trabalho 6 de 455kHz. CF4 nao possul lado certo. CALIBRACAO DO RECEPTOR A calibragao deste radio nao é eriti- ca, mas para que lique perfeita, ne- cessitara de gerador de RF. A alustar a bobina L3 até ouvirmos 0 sinal de 1kHz no alto-falante (gera- dorde RF deve ficar na maxima ate- nuagdo possivel, para evitar erros de calibragdes); depois desta calibragéo posicionaremos 0 gerador de RF para 1.600kHz com sinal modulante em tkHz, Devemos girar 0 eixo do capacitor calibragao comegara pela faixa de -varidvel no sentido horério 6 ajustar AM no oscilador local. Para podermos calibrar este recep- tor, devemos ligar suas safdas Le R em um amplificador nas entradas In Le IN Rauxiliares, possibilitando as- sim escutaro sinal de 1 kHz enviado pelo gerador. Posicionar 0 receptor para a faixa de AM Nao seré necessario calibrarmos a segao de Fl, porque o receptor pos- sui fillros ceramicos. Passaremos para a calibragao dos capacitores ajustaveis (trimmer's) e bobina de antena. ‘Anossa calibragao deve ser iniciada pelo oscilador local sendo 0 ajuste serd feito em L3; O gerador de AF deveré estar posicionado em 530kH2 com um sinal modulante de1kHz. Devemos enrolar um peda- 0 de fio na bobina de antena AM L1 com mais ou menos 3 voltas; os terminais deste fio devem ser liga- dos ao gerador de RF. Devemos girar 0 eixo do capacitor variavel no sentido anti-horario e trimmer mais préximo da indicagdo AM OSC da placa até ouvirmos 0 sinal de 1kHz no alto-alarte. Estas operagies devem ser repeti- ‘das mais algumas vezes, para que a calibragem fique a melhor possivel. Caso 0 técnico ou inigiante nao pos- sua 0 gerador de AF, a calibragem deverd ser feita por comparagao de emissora, ou seja, focalizar uma emissora que esteja mais préxima de 530 kHz @ outra préxima de 1.600 kez, Agora vamos calibrar a etapa de amplificagao de RF de AM para ter- mos maior sensibilidade; gerador deve ser ajustado em 530KHz com sinal modulante de kHz, manteremos a ligagao do ge- rador na bobina de antena L1; 0 ¢ixo do capacitor de ser girado no senti- do anti-horari Ajustamos a bobina de antena (caso ela esteja solta) até ouvirmos com a rraiar intensidade possivelo som de kHz, feito isto devemos ajustar 0 AONE BVT: FIGURA 5 - Desenho do poinel em famonho naturalfp/ caixa patola P8209) ae 12 ELETRONICA N° 11/96 ” a edigéo n° 9 publica- N mos uma montagem das mais tteis para o técnico reparador em quaiquer drea. Mas, qualquer instrumen- to por melhor que seja ndo ob- tera os resultados esperados se 0 téenico ndo souber util Za-lo corretamente. Nesta edi- 40 explicamos como utilizar 0 “DDI” em pesquisas de circui- tos de Fl e fontes de alimenta- $0. Mario P. Pinheiro ANALISE EM CEIRCUITOS DE FI A andlise em circuitos ampifi- cadores de Fl é composta por um misto de polarizagdes con- tinuas e analise de sinais, como mostramas na figura 11. Quando um ruido ocatre inter- mitentemente, pode ser gera- do por uma fuga de capacitores (C2), transistores abrindo inter- mitentemente (T1) ou ainda o filtro cerémico apresentando fugas internas. Com o aparelho em funciona- mento (sintonizando uma emissora), deveremos posicionar o DDI como mostra- do na figura 1. Detector 1: O primeiro detector devera ser colocado logo apés 0 cristal, X01, ¢ po- 30 4ANDO ° DETECTOR SINE RA) demos notar que neste ponto haverd uma tensdo continua proveniente do integrado am- plificador. Além disto haveré também na malha o sinal de 10,7 MHz sendo amplificado. Assim os ajustes serdo os se- guintes: a) Ajustar P2 até o ‘ed acen- der e apés apagar. b) Ajustar P3 até o led acen- der e apés apagar. ) Ajustar P4 até o led acen- der e apés apagar. ) Pressionar a tecla RESET (para apagar os leds indicado- res do problema). e) Retirar 0 MUTE do circuit para que possa ser ouvido o alarme. Detector 2; Procedimentos exatamente iguais aos do detector 1. A observagao a se fazer aqui é que nao havera tenso continua nesta malha. Detector 3: As tensdes nesta maha sao baixas, recomenda- mos que 0 ajuste de sensibili- dade seja manipulado de ma- neira a colocar uma tens4o de 10 ou 20 Vp. O restante dos ajustes deverd ser feito como indicado acima. Detector 4: Procedimentos exatamente iguais 20s do detector3, ressaltando que a tenséo continua da malha é cerca de 3 vezes menor do que no detector 3. DE DEFEITOS MEN TES) Andlise das ocorréncias - 1: 1) indicagéo que houve uma queda de tensao e sinal no detector 1. 2) Indicagao que houve apenas uma queda de sina! no detector 2. 3) Indicagéo que houve uma queda de tensao e sinal no detector 3. 4) Nao houve indicagao no detector 4. Disto podemos dizer que o pro- blema poderia ser um curte in- termitente no cristal X01, que faria cair a tensZio de polariza- go da entrada do integrado amplificador. Notem que no detector 2, como no existe tensao, a tinica in- dicagao foi de queda de nivel de sinal. A variagdo brusca de curto no cristal X01 também provocaria uma queda momentanea da tensao no coletor de T1, pois 0 capacitor C1 tenderia a se car- regar momentaneamente. Finalmente no detector 4 nada foi visualizado devido ao pro- blema estar ocorrendo do coletor do transistor para fren- te. Andlise das ocorréncias - 2: 1) Houve indicagao apenas de queda de sinal no detector 1. 2) Houve indicagao apenas de queda de sinal no detector 2, a ELETRONICA N° 11/96 7 acco oF Ee FIGURA 17 3) Houve indicagao de queda de sinal e au- mento de tensao no detector 3. 4) Houve indicagéo de aumento da tens4o do detector 4, Disto podemos concluir que a queda de si- nal no detector 1 representa que o defeito se encontra antes do cristal X01. No detector 2ocorreu o mesmo problema, logo o defeito provavelmente estaré antes deste circuito. No detector 3 visualizamos uma queda na amplitude do sinal e elevagao da tensao de coletor, Isto poderia representar uma falta de polarizagaio momentanea para este transistor além de problemas nele mesmo. No detactor 4 pudemos visualizar uma que- da de sinal e aumento da tensao. Aqui apa- rece uma coisa estranha pois no coletor de T1 houve um aumento da tensao, enquanto que em sua base a tensao também subiu, 0 que deveria ter provocado nele uma diminui- 40 da tensdo de coletor. Neste case fica cla- fo que o transistor estd abrindo intermitente- mente base/emissor ou coletor/emissor. ee * ELETRONICA N° 11/96 intermitenies Andlise das ocorréncias - 3: 1) Houve apenas indicagao de queda de sinal no detector 1. 2) Houve indicagaio apenas de queda de tensao e sinal no detector 2. 3) Houve indicagao de queda de tensAo.e sinal no detector 3. 4) Howve indicagao de queda de tensdo e sinal no detector 4 Disto podemos concluir que a queda de sinal no detector 1 representa que o defeito provavelmen- te se encontra antes do cristal X01. No detector 2 ecorreu o mesmo problema, logo o defeito prova- velmente estara antes deste circuito. No detector 3 visualizamos uma queda na ampli- tude do sinal e uma diminuigao da tensao conti- nua o que indicaria que o transistor estaria condu- zindo mais do que devia. No detector 4 verificamos que também houve que- da de sinal e tensdo, o que representa que pode- 14 estar havendo uma fuga intermitente no capacitor C2, fazendo a tensdo de emissor cair e a cortente entre base e emissor aumentar, provo- cando maior condugao do transistor e consequente queda da tensao de coletor. ANALISE EM FONTES DE ALIMENTA- ¢4o Uma outra aplicagao muito eficaz para o detector de defeitos intermitentes é a observacao de varia- gdes nas tensdes de alimentagao para os mais diversos equipamentos. A figura 12a nos da uma visao simplificada de como seria a fonte de um equipamento de som simples, onde a fonte é isolada por transforma- dor, sendo que o secundario deste estaria traba- thando com uma tensao baixa. Nestas fontes devernos ter a idéia que o DDI de- vera ser posicionado no secundério do transfor mador com 0 ponte comum ligado a massa. Para analises no primario, onde se encontra a rede elétrica, 0 ponto de referéncia deverd ser 0 lado de baixo do transformatior e nestes casos deve- ro ser utilizados até 3 detectores, sendo o pri- meiro posicionado na entrada da chave SW1. O. segundo detector deverd ser posicionado entre a 31 ON oe oy FIGURA 12b ow a | im 3 2 o FIGURA 12c chave SW1 e SW2 e finalmen- te 0 terceiro detector sera posicionado apés a chave SW2 (entrada do transforma- dor), no ponto de 110 ou 220 Vac (onde estiver conectado). Todos os massas dos detectores deverao ser conectados ao mesmo ponto. Com isto poderemos analisar no caso de variagdes de ten- ses se 0 problema foi da rede, da chave SW1 ou até da cha- ve SW2. A figura 12b nos da um aspec- to de fontes de alimentagao no estabilizadas que no caso da saida apresenta uma ten- so em toro de 300 Vde (tan- to para redes de 110 ou 220 Vac). Para que a rede de 110 Vac, consiga gerar 0s 300 Vdc fi- nais, sera necessdrio que a chave SW2 esteja ligada. As- sim em um semi-ciclo da rede haverd uma tensao de 150 Vde sobre C2 e na inversdo do semi-ciclo carregaremos C1 também com +150 Vde. Como ¥ 32 estes capacitores estéo em série a resultante ser de +300 Vde. Em casos de defeitos em que a tensdo de 300 Vdc esté ca- indo, a andlise mais légica se- ria posicionar o detector 1 so- bre C2 e 0 detector 2 sobre C1: ISTO NUNCA DEVE SER FEI- TO, pois os detectores 1, 2, 3 @ 4 possuem 0 ponto negativo em COMUM, o que inviabili- zaria tal verificagao. Se colo- carmos 0 ponto de referéncia do detector 1 no negative de C2 eo ponto de referencia do detector 2 no negative de C1, significa aplicar um curto em C2, 0 que iria causar a queima imediata do fusivel. No caso de diividas de como ligar 0 detector de defeitos in- termitentes, deverd ser utiliza- do’o circuito da LAMPADA EM SERIE (revista n® 1), que pro- tegeria 0 equipamento contra provaveis erros de ligagao do Dol. A figura 12c, mostra a retifica- go e filtragem utilizado nos televisores @ modernos videocassetes. Com a tomada ligada a rede elétrica, teremos uma retificagao e filtragem pro porcionais a tensdo de entra- da da rede, sendo que cabera a fonte chaveada manter uma tonsdo estavel para a polariza- Go do equipamento. ODD! serviré neste caso como verificador se a tensao retificada e filtrada variou, com- parando-a coma tensao AC de entrada, FONTES REGULADAS CONVENCIONAIS Na figura 13, temos uma fonte de alimentagao que foi muito utilizada para televisores na década de 70 e inicio da déca- da de 80. Ela trabalha direta- mente na rede de 110 Vac reti- ficando e filtrando uma tens&o de cerca de +150 Vdc. Apés a regulagem haverd uma tensao estabilizada e filtrada de +110 Vdc, que ainda pode- r ser ajustada via R10. O transistor Q3 fara a amplifica- go de qualquer variagdo da tensdo de safda para manter assim a fonte estabilizada. O transistor Q1 6 0 regulador principal e Q2 seu driver (excitador), O transistor Q4 se incumbe de fazer a limitagdo de corrente maxima desta fon- te que ndo deverd ultrapassar a2 Amperes. A colocagao do DDI no circuito deverd ser feita tomando-se al- guns cuidados com tensées DC altas. O detector 1 € 0 detector 4 de- vero sérao conectados & ten- sées continuas de alto valor (#110 e +150Vdc). O detector 2, apesar de nao haver indica-

Você também pode gostar