Redação

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As questões da gordofobia na sociedade brasileira

A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu
artigo 6°, o direito a saúde e a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro.
Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se
observa as questões da gordofobia na sociedade brasileira, dificultando, deste modo, a
universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se
imperiosa a análise dos fatos que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para
combater a gordofobia. Nesse sentido, esse problema vem permeando dentro da sociedade
brasileira e culminando em uma série de problemas, a exemplo de abalos psicológicos. Essa
conjuntura, segundo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do
“contrato social”, já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos
desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde e a segurança, que infelizmente é
evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar o bullying como impulsionador da gordofobia no Brasil.
Segundo o portal geledes, 92% dos brasileiros sofrem gordofobia no Brasil. Diante de tal
exposto, é notório que esse problema causa sintomas depressivos, ansiedade, estresse,
isolamento social, uso de drogas e compulsão alimentar. Logo é inadmissível que esse
cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é
imprescindível que o governo, por intermédio de debates, desenvolva medidas protetoras
para proteger essas pessoas que sofrem esse tipo de bullying, a fim de que acabe com esse
problema na sociedade brasileira.

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