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História
Assim como a fotografia, o cinema veio como uma revelação. "As pessoas nunca tinham
visto imagens tão fiéis a seus temas e nem testemunhado movimento aparente que
transmitisse sensação tão convincente de movimento real."[1]
Conceito
“Representa uma determinada visão do mundo, uma visão com a qual talvez nunca
tenhamos deparado antes, mesmo que os aspectos do mundo nela representados sejam
familiares.”[3] "O discurso do filme documentário tem por característica sustentar-
se por acontecimentos reais. Trata efetivamente daquilo que ocorreu, antes ou
durante as filmagens, e não daquilo que poderia ter acontecido."[4]
O documentário nos leva a uma experiência única, com os sons e imagens organizados
de tal forma que representa mais do que simples impressões passageiras. Passa a
representar conceitos abstratos, e de acordo com a bagagem cultural do espectador
se terá um determinado ponto de vista que pode ser ou não o que se quis expor.
(NICHOLS, 2012, p. 98) “No documentário, a tendência a explorar uma montagem
expressiva, em contraposição à montagem narrativa, é consequência direta da própria
natureza das imagens disponíveis ao montador.”
linha do tempo:
Anos 1920
Nanook, o Esquimó - Robert Flaherty
É, no entanto, nos anos 1920 que se começa a consolidar uma ideia de documentário.
Um dos primeiros filmes associados ao gênero é O Esquimó de Robert Flaherty,
herdeiro dos populares travelogues do início do século XX.
Apesar de pioneiro, o trabalho de Flaherty está algo longe da noção que temos hoje
de documentário. Parte das filmagens de «Nanook» foram encenadas para a câmara, e
não apenas documentadas espontaneamente. Apesar de ilustrar certos aspetos da vida
dos inuit, a representação daquele povo é simplista na forma como aborda as
complexidades da sua estrutura social, para mais facilmente ser compreendido à luz
dos padrões culturais americanos. O retrato que Flaherty faz dos inuit é
essencialmente romântico, já que tende a filmar um modo de vida de um ponto de
vista intemporal, que não correspondia exatamente ao quotidiano destes indígenas.
Esta intemporalidade é aquilo que mais caracteriza «Nanook», pois implica o
sacrifício da espontaneidade nas filmagens para transmitir uma ideia ocidental do
bom selvagem.
O cinema soviético do início do século foi marcado pelo socialismo e pela sua
propaganda. Visto como um meio de agitação das massas, beneficiou de um
investimento que não teria sido possível caso não fosse visto como um importante
instrumento de educação de uma população isolada e analfabeta.
passar documentário:
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