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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

FACULDADE DE DIREITO (1NNB)


POLÍTICA, ESTADO E DEMOCRACIA

Ailan José Trindade Silva – 01619850


Antonio Danilo Bentes Meninea – 01577519
Arthur Henrique Costa da Silva – 01599403
Daniel da Conceição Castro – 01585926
Elizabete Dos Reis Ribeiro – 01597448
Grazielly Elissa Montalvão Silva – 01579938
Juliane Vitória Miranda Soares – 01594863
Lauanda Castro da Silva – 01577409
Pablo Sobrinho Sampaio Do Amaral – 01577299

RESUMO DO CAPÍTULO O PARADOXO DA SOBERANIA EXTRAÍDO DA OBRA


HOMO SACER DE GIORGIO AGAMBEN

CASTANHAL
2023
Ailan José Trindade Silva – 01619850
Antonio Danilo Bentes Meninea – 01577519
Arthur Henrique Costa da Silva – 01599403
Daniel da Conceição Castro – 01585926
Elizabete Dos Reis Ribeiro – 01597448
Grazielly Elissa Montalvão Silva – 01579938
Juliane Vitória Miranda Soares – 01594863
Lauanda Castro da Silva – 01577409
Pablo Sobrinho Sampaio Do Amaral – 01577299

RESUMO DO CAPÍTULO O PARADOXO DA SOBERANIA EXTRAÍDO DA OBRA


HOMO SACER DE GIORGIO AGAMBEN

Trabalho apresentado a Faculdade de Direito como


requisito parcial para a obtenção de nota da
disciplina Política, Estado e Democracia, ministrada
pelo Professor Esp. George Seawright Salgado Neto.

CASTANHAL
2023
AGAMBEN, Giorgio. O paradoxo da Sabedoria In: AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: O
Poder Soberano e a Vida Nua I, tradução de Henrique Burigo, 1. reimpr., Belo Horizonte:
UFMG: Humanitas, 2004.

No capítulo O paradoxo da Sabedoria, extraído da obra Homo Sacer: O Poder


Soberano e a Vida Nua, o autor Giorgio Agamben explica que a presença de um Soberano
necessita do questionamento e fiscalização de quem lhe deu o poder através do contrato
social, o povo. Consequente a isso, debate-se sobre o paradoxo da soberania e os limites do
seu papel como Supremo em uma república federalista, regida por uma Constituição
coercitiva que abrange todos os cidadãos. Além disso, Agamben aponta que a principal
contradição está no ato de decidir ou não a suspensão da lei em várias causas, em que o
Supremo se coloca fora da lei para torná-la válida, pois ele pertence à lei e também está
vulnerável a ela como cidadão.

O autor trata também do estado de exceção, e o define com uma espécie de exclusão,
não está fora de relação com a norma, mas que se relaciona com ela na forma de suspenção,
ou seja, a norma é aplicável à regra geral, mas não se aplica quando há exceções que a
desconsideram. Quando a ordem é suspensa, ocorre o estado de exceção.

Agamben utiliza também as ideias de Schmitt, apresentando a soberania na forma de


uma decisão sobre a exceção, ou seja, a decisão não com expressão de vontade de um sujeito
hierarquicamente superior a qualquer outro, mas como representante da inscrição, no corpo do
ordenamento jurídico, da exterioridade que o anima e lhe dá sentido. Segundo ele, o soberano
não decide entre lícito e ilícito, mas sobre a implicação originária do ser vivente na esfera do
direito ou, nas palavras de schmitt, a “estruturação normal das relações da Vida”, de que a lei
necessita.

Por fim, o filósofo Giorgio Agamben conclui o capítulo reiterando a ideia de soberania
e de como ela se relaciona com a lei e a vida. Em seguida, usa a ideia de "bando" (um termo
antigo que pode significar exclusão da comunidade) para descrever essa potência da lei que se
mantém na privação e se aplica desaplicando-se. A relação de exceção é descrita como uma
relação de bando, em que aquele que foi banido não está simplesmente fora da lei, mas
exposto e colocado em risco na fronteira entre vida e direito. Encerrando com o paradoxo de
que não existe um fora da lei, pois a relação originária da lei com a vida é o Abandono, em
que a lei mantém a vida dentro de si mesmo abandonando-a.

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