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Clculo1 - 6.derivadas
Clculo1 - 6.derivadas
DERIVADAS
Derivadas
Taxas de Variação
A derivada como uma função
Derivadas de ordem superior
Regras de Derivação
DERIVADAS
O problema da reta tangente:
A reta tangente a uma curva é a reta que toca a curva apenas em um ponto, mas
sem atravessar a curva.
𝑦
0 𝑥
DERIVADAS
𝑦
A estratégia para encontrar a reta tangente é
começar considerando a reta secante que passa 𝑄(𝑥, 𝑓(𝑥))
pelo ponto 𝑃(𝑎, 𝑓(𝑎)) e por um ponto 𝑄(𝑥, 𝑓(𝑥)) 𝑃(𝑎, 𝑓(𝑎))
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎)
arbitrário, onde 𝑥 ≠ a.
𝑥−𝑎
𝑄
Se 𝑚𝑃𝑄 tender a um número 𝑚, então definimos a 𝑄
tangente como a reta que passa pelo ponto 𝑃 e tem 𝑃 𝑄
inclinação 𝑚.
A reta tangente à curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) em um ponto 𝑃(𝑎, 𝑓(𝑎)) é a reta passando por 𝑃
com a inclinação:
𝑓 𝑥 − 𝑓(𝑎)
𝑚 = lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
𝑥 2 − 32 𝑥2 − 9 𝑥−3 ⋅ 𝑥+3
𝑚 = lim = lim = lim = lim 𝑥 + 3 = 6
𝑥→3 𝑥 − 3 𝑥→3 𝑥 − 3 𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3
𝑦 − 9 = 6 ⋅ (𝑥 − 3) → 𝑦 − 9 = 6𝑥 − 18
→ 𝑦 = 6𝑥 − 9
É comum nos referimos à inclinação da reta tangente como a inclinação da curva no ponto. A ideia por
trás disso é que, se dermos zoom (suficiente) em direção ao ponto, a curva parecerá quase uma reta.
Quanto maior for o zoom, mais indistinguível da reta tangente será a curva. Em outras palavras, a
curva se torna quase indistinguível de sua reta tangente.
Por exemplo, vejamos o que acontece ao dar um zoom na curva 𝑦 = 𝑥 2 no ponto 𝑃(1,1)
Em verde temos a curva 𝑦 = 𝑥 2 e em vermelho temos a reta 𝑦 = 2𝑥 − 1, tangente à curva no ponto P(1,1)
É possível mesmo construir curvas a partir de retas??
DERIVADAS
O limite anterior aparece com frequência em diversas situações, mesmo quanto não
estamos preocupados com a reta tangente de uma curva. Dessa maneira, ele recebe
nome e notação especiais.
Definição:
A derivada de uma função 𝑓 em um número 𝑎, denotada por 𝑓 ′ 𝑎 , é dada por:
𝑓 𝑎 + ℎ − 𝑓(𝑎)
𝑓′(𝑎) = lim
ℎ→0 ℎ
Se o limite existir.
Exemplo 2: Encontre a derivada da função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 1 no ponto (2,3).
𝑓 𝑎 + ℎ − 𝑓(𝑎)
Para esse problema 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 1, e 𝑎 = 2 𝑓′(𝑎) = lim
ℎ→0 ℎ
2 2+ℎ −1 − 2⋅2−1
𝑓′(2) = lim
ℎ→0 ℎ
4 + 2ℎ − 1 − 3 2ℎ
= lim
ℎ→0 ℎ
= lim
ℎ→0 ℎ
= lim 2
ℎ→0
=2
DERIVADAS
A reta tangente a 𝑦 = 𝑓(𝑥) em (𝑎, 𝑓(𝑎)) é a reta que passa em (𝑎, 𝑓(𝑎)), cuja
inclinação é igual a 𝑓′(𝑎), a derivada de 𝑓 em 𝑎.
E então podemos usar a forma ponto inclinação da equação da reta para escrever:
𝑦 − 𝑓 𝑎 = 𝑓′ 𝑎 𝑥 − 𝑎
DERIVADAS
Taxas de Variação:
Suponha uma quantidade 𝑦 dependa de outra quantidade 𝑥, de modo que 𝑦 é função de 𝑥. Assim
𝑦 = 𝑓(𝑥).
A taxa média de variação de 𝑦 com relação a 𝑥 no intervalo [𝑥1 , 𝑥2 ] será dada por:
Δ𝑦 𝑓 𝑥2 − 𝑓(𝑥1 )
=
Δ𝑥 𝑥2 − 𝑥1
Δ𝑦 𝑓 𝑥2 − 𝑓(𝑥1 )
=
Δ𝑥 𝑥2 − 𝑥1
A taxa média de variação de 𝑦 com relação a 𝑥 pode ser 𝑦
interpretada como a inclinação da reta secante entre os pontos
𝑃 e 𝑄. 𝑄(𝑥2 , 𝑓(𝑥2 ))
Δ𝑦
𝑃(𝑥1 , 𝑓(𝑥1 ))
A partir desse conhecimento, podemos obter a taxa
instantânea da quantidade 𝑦 para um dado valor Δ𝑥
Taxas de Variação:
′ ′
𝑑𝑦 𝑑𝑓 𝑑
𝑓 𝑥 =𝑦 = = = 𝑓 𝑥 = 𝐷𝑓 𝑥 = 𝐷𝑥 𝑓(𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
O símbolo não deve ser interpretado como um quociente (pelo menos não por ora). Essa
𝑑𝑥
notação é interessante pois lembra a definição de derivada à partir de taxas:
𝑑𝑦 Δ𝑦
= lim
𝑑𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥
Sinais da derivadas:
Regra geral:
𝑦
Regiões onde a função é
′
𝑓 𝑥𝐵 = 0
crescente: 𝑓 ′ 𝑥 > 0
𝐴 𝐵
𝑓 ′ (𝑥𝐴 ) > 0 Regiões onde a função é
′
𝑓 𝑥𝐶 < 0 decrescente: 𝑓 ′ 𝑥 < 0
𝐶 𝐸
𝑓 ′ 𝑥𝐸 > 0 Pontos de máximos e
mínimos: 𝑓 ′ 𝑥 = 0
0 𝐷 𝑥
𝑓 ′ 𝑥𝐷 = 0
DERIVADAS
Definição:
Uma função 𝑓 é derivável ou diferenciável em 𝑎, se 𝑓′(𝑎) existir.
Teorema:
Se 𝑓 for diferenciável em 𝑎, então 𝑓 é contínua em 𝑎.
DERIVADAS
Podemos interpretar 𝑓′′(𝑥) como a inclinação da curva 𝑦 = 𝑓′(𝑥) no ponto (𝑥, 𝑓′(𝑥)). Em outras palavras, é
a taxa de variação da inclinação da curva original 𝑦 = 𝑓(𝑥). O exemplo mais notável é a aceleração.
DERIVADAS
𝑑𝑛 𝑦
𝑦 (𝑛) = 𝑓 𝑛
𝑥 = 𝑛
𝑑𝑥
Regras de Derivação: Seja 𝑐 uma constante, 𝑓 e 𝑔 funções deriváveis:
𝑑 𝑑 𝑑 𝑑
1. 𝑐 =0 5. 𝑓 𝑥 + 𝑔(𝑥) = 𝑓 𝑥 + 𝑔(𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 Essas regras podem
ser estendidas para
qualquer número
𝑑 𝑑 𝑑 𝑑 de funções.
2. 𝑥 =1 6. 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥) = 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑛 𝑑 𝑥
3. 𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1 , ∀𝑛 ∈ ℝ 7. 𝑒 = 𝑒𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑 𝑑 1
4. 𝑐⋅𝑓 𝑥 =𝑐⋅ 𝑓 𝑥 8. ln 𝑥 =
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑥
Exemplo 3: Derive 𝑦 = 𝑥 2 𝑑 𝑛
𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
𝑦’ = (𝑥 2 )′ = 2𝑥 2−1 = 2𝑥1
1
Exemplo 4: Derive 𝑦 = 𝑥 𝑑 𝑛
𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
1
𝑦= = 𝑥 −1
𝑥
′ −1−1 −2
1
𝑦 = −1 ⋅ 𝑥 = −𝑥 =− 2
𝑥
5
Exemplo 5: Derive 𝑦 = 𝑑 𝑛
𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1
𝑥2
𝑑𝑥
5 𝑑 𝑑
−2 𝑐⋅𝑓 𝑥 =𝑐⋅ 𝑓 𝑥
𝑦= = 5𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑥2
′ −2−1 −3
10
𝑦 = 5 −2 ⋅ 𝑥 = −10𝑥 =− 3
𝑥
Exemplo 6: Derive 𝑦 = 𝑥 𝑑 𝑛
𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
𝑦 = 𝑥1/2
1
′ −1 1 −1 1 1 1
𝑦 = 1/2 ⋅ 𝑥 2 = ⋅ 𝑥 2 = ⋅ 1/2 =
2 2 𝑥 2 𝑥
Exemplo 7: Derive 𝑦 = 𝑥 𝑥 𝑑 𝑛
𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
′
3
−1 3 1 3 𝑥
𝑦 = 3/2 ⋅ 𝑥 2 = ⋅ 𝑥2 =
2 2
Exemplo 8: Derive 𝑦 = 8𝑥 4 + 𝑥 − 2𝑒 𝑥 + 10 ⋅ ln 𝑥 + 1000 𝑑 𝑑 𝑑
𝑓 𝑥 ± 𝑔(𝑥) = 𝑓 𝑥 ± 𝑔(𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑦 ′ = 8𝑥 4 ′ + 𝑥 ′ − 2𝑒 𝑥 ′ + 10 ⋅ ln 𝑥 ′ + (1000)′ 𝑑 𝑑
𝑐⋅𝑓 𝑥 =𝑐⋅ 𝑓 𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
3 𝑥 1
= 8 ⋅ 4𝑥 +1 −2 ⋅ 𝑒 +10 ⋅ +0 𝑑 𝑛
𝑥 𝑥 = 𝑛 ⋅ 𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
3
10
𝑥 𝑑
= 32𝑥 − 2𝑒 + +1 𝑥 =1
𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑥
𝑒 = 𝑒𝑥
𝑑𝑥
𝑑
𝑐 =0
𝑑𝑥
𝑑 1
ln 𝑥 =
𝑑𝑥 𝑥