Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AComunicação
AComunicação
Comunicação
Comunicação
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
2
PROCESSO DE
PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO 3
7
FIDELIDADE NA
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
FEEDBACK
FEEDBACK 17
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DA
33
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
DA
37
LINGUAGEM DIDÁTICA
LINGUAGEM DIDÁTICA
48
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO 50
Comunicação
Comunicação
2
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO O que é Comunicação?
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
NA Quais os fatores que interferem na Comunicação?
COMUNICAÇÃO
FEEDBACK
Qual a importância da comunicação na Instrução Aérea?
FEEDBACK
OBJETIVOS DA
OBJETIVOS DA Vamos analisar essas e outras questões?
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
PLANEJAMENTO DA
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Contextualização
Contextualização 3
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
As formas de comunicação, de aprender, de ensinar, todos esses processos mudaram e estão
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
em constante transformação!
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
FIDELIDADE NA
FIDELIDADE NA
““Estamos
Estamosna naera
eradadaubiquidade,
ubiquidade,interligados
interligadoseeem emconstante
constanteprocesso
processodedeapreensão
apreensãodede
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO múltiplas informações que assimilamos, em ‘uma atenção parcial contínua:
múltiplas informações que assimilamos, em ‘uma atenção parcial contínua: responde ao responde ao
mesmo
mesmotempotempoaadistintos
distintosfocos
focossem
semse
sedemorar
demorarreflexivamente
reflexivamenteem emnenhum
nenhumdeles.’
deles.’
FEEDBACK
FEEDBACK
Cada
Cada novo estágio tecnológico introduz um modelo educacional e processos
novo estágio tecnológico introduz um modelo educacional e processos dede
aprendizagem que lhe são próprios.
aprendizagem que lhe são próprios.
Estamos
Estamos na na era
era da
da mobilidade,
mobilidade, na na era
era de
de tecnologias
tecnologias comunicacionais
comunicacionais dada conexão
conexão
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
contínua por uma rede móvel de pessoas e de tecnologias nômades que operam
contínua por uma rede móvel de pessoas e de tecnologias nômades que operam em espaços em espaços
físicos
físicosnão
nãocontíguos.”
contíguos.”(Santaella,
(Santaella,2011)
2011)
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM
““ÉÉ provável
provável que,
que, do do ponto
ponto de de vista
vista educativo,
educativo, mediar
mediar, , na
na era
era das
das tecnologias
tecnologias
LINGUAGEM DIDÁTICA
LINGUAGEM DIDÁTICA
digitais,
digitais, implique enfrentar o desafio de se mover com engenhosidade entreaapalavra
implique enfrentar o desafio de se mover com engenhosidade entre palavra
eeaaimagem
imagem, ,entre
entreoolivro
livroeeososdispositivos
dispositivosdigitais
digitais, ,entre
entreaaemoção
emoçãoeeaareflexão
reflexão, ,entre
entreoo
CONCLUSÃO
racional
racional ee oo intuitivo
intuitivo. . Talvez
Talvez oo caminho
caminho seja
seja oo da
da integração
integração crítica,
crítica, do
do equilíbrio
equilíbrio nana
CONCLUSÃO
busca de propostas inovadoras , divertidas, motivadoras, eficazes.” (Balestrini,
busca de propostas inovadoras, divertidas, motivadoras, eficazes.” (Balestrini, 2010) 2010)
A
Contextualização
Contextualização 4
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Em relação à instrução aérea é preciso ter em mente que:
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Algumas coisas NÃO MUDAM Algumas coisas MUDAM
Treinamento é definido: com relevância da Preferências do aprendiz: geração, cultura, etc.
FIDELIDADE NA
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO prática e com feedback.
FEEDBACK
FEEDBACK
Tecnologia não é um substituto para efetivos Os métodos usados para criar oportunidades
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO desenhos de sistemas instrucionais. de aprendizado.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM
É essencial definir objetivos de aprendizagem, Aumentar o ritmo de mudança tecnológica e a
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
LINGUAGEM integrá-los durante o processo e medir o necessidade de aquisição de estratégias que
desempenho. acompanhem essa mudança.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
“É a troca de informações
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
entre os indivíduos.”
FIDELIDADE NA
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
FEEDBACK
FEEDBACK
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Podemos dizer que, em toda comunicação humana, uma pessoa ou grupo de pessoas tenta
passar algum conhecimento a outra pessoa ou grupo, ou seja, deve existir uma origem, que
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
chamamos fonte, e um destino, que chamamos de recebedor. Esta fonte tem um objetivo ao
transmitir esses conhecimentos e a sua materialização, através de um código (conjunto sistemático
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
NA de símbolos), denomina-se mensagem.
COMUNICAÇÃO
Porém, para que essa mensagem chegue até o recebedor, a fonte necessita de um
FEEDBACK
FEEDBACK
condutor, ao qual chamamos de canal. Para que o recebedor entenda a mensagem enviada pela
fonte, é necessário que ele conheça o código utilizado e que a fonte, se quiser efetuar uma boa
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
comunicação, deve levar sempre em consideração que o importante é quem recebe a mensagem e
não quem a transmite.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM O propósito desta apostila é apresentar o processo existente na comunicação entre as
pessoas e os fatores que possam influenciá-lo. Ficou curioso em saber como eles se correlacionam?
LINGUAGEM DIDÁTICA
LINGUAGEM DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Vamos entender como se caracteriza o processo de comunicação?
A
Processo
Processo de
de Comunicação
Comunicação 8
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A
Processo
Processo de
de Comunicação
Comunicação 9
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
FEEDBACK
FEEDBACK
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Processo
Processo de
de Comunicação
Comunicação 10
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A
Processo
Processo de
de Comunicação
Comunicação 11
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 12
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
FEEDBACK
FEEDBACK
OBJETIVOS DA
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Assim,
Assim, passaremos
passaremos aa
PLANEJAMENTO DA
DA
analisar
analisarquais
quaisos
osfatores
fatoresna
nafonte,
fonte,
PLANEJAMENTO
MENSAGEM
MENSAGEM no
no recebedor, na mensagemeeno
recebedor, na mensagem no
canal,
canal, que
que determinam
determinam aa
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
efetividade
efetividade dada comunicação,
comunicação, isto
isto
é,é,aafidelidade do processo.
processo
fidelidade do processo.
processo
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Fidelidade
Fidelidade na
na comunicação
comunicação 13
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
FONTE
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Uma fonte de comunicação, depois de determinar o objetivo pretendido, codifica a
mensagem destinada a produzir a resposta desejada. Há, pelo menos, quatro fatores na
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO fonte que podem aumentar a fidelidade:
FEEDBACK
FEEDBACK
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA Habilidades
HabilidadesComunicativas
Comunicativas
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM Atitudes
Atitudes
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
Nível
Nívelde
deConhecimento
Conhecimento
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Posição
PosiçãoSociocultural
Sociocultural
A
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 14
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Habilidades
HabilidadesComunicativas
Comunicativas
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Como fonte, os níveis de habilidades comunicativas determinam a fidelidade da comunicação
em três aspectos. Afetando a capacidade de analisar os nossos próprios objetivos e intenções, a
FIDELIDADE
capacidade de codificar mensagens que exprimam o que pretendemos e influenciando a capacidade de
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
captar e manter a atenção do recebedor.
FEEDBACK
Ao escrever corretamente, além de atender às regras gramaticais, contribuímos com um fator
FEEDBACK
importante na codificação de mensagens, com boas possibilidades de que sejam corretamente
decodificadas pelo recebedor. É preciso, também, dispor as palavras nas frases de modo que o
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DA pensamento fique claro.
Ao falar, necessitamos de todas essas habilidades e ainda outras, como por exemplo, pronunciar
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
DA bem as palavras, gesticular com propriedade, interpretar as mensagens que recebemos dos que nos
ouvem (feedback) e alterar nossas mensagens no decorrer do discurso, em função do entendimento da
mensagem.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA “Quando
“Quando oo comunicador
comunicador se se encontra
encontra diante
diante do do
público,
público, ele se transforma num guerreiro prestes aa
ele se transforma num guerreiro prestes
CONCLUSÃO
duelar
duelar comcom seu
seu adversário.
adversário. ÉÉ preciso
preciso vencê-lo,
vencê-lo, impor
impor
CONCLUSÃO
suas ideias. Mas com habilidade, atacando,
suas ideias. Mas com habilidade, atacando, recuando recuando
ee observando,
observando, até até encontrar
encontrar oo caminho caminho parapara aa
vitória.
vitória. Não Não adianta
adianta apenas
apenas falar
falar comcom elegância.
elegância. ÉÉ
A preciso
preciso persuadir
persuadir ee convencer.”
convencer.”
15
Fidelidade
Fidelidadena
na comunicação
comunicação
Atitudes
Atitudes
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
As atitudes afetam os meios que a fonte dispõe
para se comunicar e podem ser analisadas do ponto de
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
vista da comunicação sob três aspectos: atitude para
consigo mesmo, atitude para com o assunto e atitude para
com o recebedor.
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
As atitudes de uma pessoa para consigo mesmo, afetam o seu modo de comunicação. Por
FEEDBACK
FEEDBACK
exemplo, imagine que o Ten João, instrutor do 6o/12o GAV, tenha uma atitude negativa para consigo
mesmo, traduzida na sua crença de que nenhum pouso feito por ele mesmo sairia perfeito. Esse tipo de
autoavaliação afetará o tipo de mensagem que ele transmitirá durante uma instrução a um aluno,
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DA
podendo o Ten João dar a seguinte mensagem: “Tentarei demonstrar como se faz um pouso decente”.
Ao contrário, se João tivesse uma atitude positiva com relação a si mesmo, ele diria, por exemplo:
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
“Demonstrarei como você deve executar um pouso correto; Vamos lá?!”
MENSAGEM
MENSAGEM
O desenvolvimento de atitudes de
LINGUAGEM
autoconfiança e otimismo é importante para uma
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
comunicação efetiva!
CONCLUSÃO
A fonte deve se manter em constante
CONCLUSÃO
atitude positiva em relação a si mesma, mantendo-
se confiante, vibrante e certa de que fará o melhor
possível; pois a atitude será transmitida junto com a
A mensagem ao recebedor, e ele aceitará a
mensagem com mais facilidade.
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 16
Atitudes
Atitudes
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROCESSO
Entretanto, as atitudes quanto a si mesma não são as únicas que afetam o comportamento
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO comunicativo da fonte. A atitude da fonte em relação ao assunto tem notável influência na
comunicação. A comunicação será tão mais eficiente e efetiva quanto maior for a confiança da fonte no
FIDELIDADE
valor do tema.
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
FEEDBACK
Vamos refletir: nos
FEEDBACK
momentos de
instrução suas atitudes
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
DA são positivas ou
COMUNICAÇÃO
negativas?
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA Lembre-se: a primeira
MENSAGEM
MENSAGEM pessoa que deve
acreditar no que você
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA diz, é você mesmo!
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A fonte deve ter uma atitude positiva em relação ao assunto, transmitindo a ideia de que
acredita naquilo. Isso fará com que o recebedor assimile melhor a mensagem. Caso contrário, haverá um
A desinteresse por parte do recebedor, causado por uma distorção provocada pela fonte.
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 17
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO Atitudes
Atitudes
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
Outro aspecto sobre as atitudes da fonte é para com o recebedor. Se as atitudes da fonte
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO para com o recebedor são favoráveis, provavelmente o recebedor aceitará melhor as mensagens
que lhe estão sendo veiculadas. Quando percebemos que o nosso interlocutor tem afeição e
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO respeito por nós, tendemos a ser menos críticos quanto à mensagem e mais propensos a aceitar o
que ele diz. Verifica-se, assim, que as atitudes da fonte para com o recebedor determinam,
também, a efetividade da mensagem.
FEEDBACK
FEEDBACK
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nível
Nívelde
deConhecimento
Conhecimento
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Obviamente, o volume de conhecimentos da fonte sobre o assunto, afeta a mensagem.
Ninguém é capaz de transmitir eficientemente aquilo que não conhece. Para que a comunicação
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO seja efetiva, é indispensável que a fonte disponha de conhecimento adequado para elaborar o
conteúdo da mensagem.
FEEDBACK
FEEDBACK
Por outro lado, se a fonte sabe "demais",
poderá incorrer no erro de veicular a mensagem
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
DA de maneira tão técnica, que o recebedor acaba
COMUNICAÇÃO
não entendendo.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
DA Portanto, deve-se tomar alguns cuidados,
MENSAGEM
como por exemplo, não falar em um nível que não
esteja à altura do recebedor. Isto provocará um
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA afastamento dele. Também deve-se estar
realmente familiarizado com o assunto, para não
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
ficar em uma situação desagradável perante o
recebedor, o que terá o mesmo efeito.
A
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 19
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO Posição
PosiçãoSociocultural
Sociocultural
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
Nenhuma fonte comunica como livre agente, isto é, sem ser influenciada por sua posição
COMUNICAÇÃO
no sistema sociocultural. Além de levar em conta os fatores pessoais da fonte, já descritos, é
importante saber, também, o tipo de sistema sociocultural de onde ela provém, qual o seu papel
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO no sistema social, quais as suas funções e qual o prestígio que ela própria e as outras pessoas lhe
atribuem.
FEEDBACK
FEEDBACK É preciso conhecer o contexto cultural no qual se comunica, as suas crenças, os seus
valores e as formas de comportamento, aceitáveis ou não aceitáveis, no seu meio sociocultural.
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Pessoas de diferentes classes sociais comunicam-se de forma diferente. A mesma fonte
cumpre muitos papéis e, no desempenho de cada um desses papéis, ela irá se comunicar de
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA formas diferentes. A fonte tem, também, percepções diferentes sobre a posição social e cultural
MENSAGEM
MENSAGEM do recebedor que afetam o seu comportamento comunicativo.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
Vamos exemplificar?
Um capitão pode falar de uma maneira a um grupo
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
de soldados e de outra maneira, bem diferente, a um grupo
de coronéis.
A
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 20
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
RECEBEDOR ou RECEPTOR
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
Quando tratamos da fonte, citamos o recebedor pois as pessoas que ficam nas duas
COMUNICAÇÃO
extremidades do processo de comunicação são muito semelhantes.
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
A pessoa que é fonte num
determinado instante, foi recebedor
FEEDBACK
FEEDBACK no instante anterior, ou será no
instante seguinte. As mensagens
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA que produz são determinadas pelas
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO mensagens que recebeu. O mesmo
se pode dizer para o recebedor, que
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
DA
também pode ser visto como fonte.
Em muitas situações de
comunicação, a pessoa comporta-se
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
ora como fonte ora como recebedor.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A partir desse ponto de vista, podemos tratar o recebedor nos mesmos termos que
A tratamos a fonte, ou seja, em termos de habilidades comunicativas, atitudes, nível de
conhecimento e posição sociocultural.
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 21
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
RECEBEDOR ou RECEPTOR
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
Entretanto, para efeito de análise, e considerando o processo ensino-aprendizagem,
COMUNICAÇÃO
temos que chamar a atenção para um ponto de notável importância. O recebedor é o elo mais
importante em todo o processo de comunicação.
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
E se a mensagem não atingir o recebedor? O que poderá acontecer?
FEEDBACK
FEEDBACK Se a mensagem não atingir o recebedor, de nada adiantará enviá-la. Quando escrevemos,
o leitor é quem tem importância. Quando falamos, é o ouvinte quem tem importância. Algumas
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
pessoas parecem não ter consciência disso. A preocupação com o recebedor é um princípio
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO orientador para qualquer fonte de comunicação.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
Dessa forma, é preciso lembrar que o recebedor pode ser responsável por uma série de
MENSAGEM
MENSAGEM interferências na comunicação, causadas por suas características culturais e psicológicas. Vamos
abordá-las a seguir.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO Características
Característicasculturais
culturais Características
Característicaspsicológicas
psicológicas
A
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 22
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
RECEBEDOR ou RECEPTOR
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Características
Características culturais
culturais
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Compreendem o grau de escolaridade, o
vocabulário, os tabus, o poder de abstração, etc. Para que
FEEDBACK
FEEDBACK
haja comunicação efetiva, o comunicador e o recebedor
devem ter uma experiência cultural comum. Portanto, é
preciso saber que tipo de referência o recebedor possui
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DA
sobre os símbolos utilizados na elaboração e codificação da
mensagem. Isso é importante para que possamos elaborar
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
uma mensagem que ele entenda e para que a mensagem
MENSAGEM
MENSAGEM seja o mais fiel possível ao que queremos dizer, dentro do
universo cultural do recebedor.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
Como você denomina as raízes da foto?
Sua resposta poderá ser: mandioca, macaxeira,
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO aipim, macamba, pau de farinha, etc.
A
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 23
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO RECEBEDOR ou RECEPTOR
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Características
Características psicológicas
psicológicas
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Compreendem as atitudes negativas, a resistência às mudanças, o sectarismo, a
intransigência, a intolerância, etc.
FEEDBACK
FEEDBACK Para que haja comunicação efetiva, o emissor e o recebedor devem ter uma disposição
comum, um comportamento adequado ao processo comunicativo. Deve haver um desempenho
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
mútuo de comportamento empático.
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
A empatia é a capacidade de penetrar na personalidade alheia para obter uma previsão;
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
uma antecipação; uma avaliação, a mais segura possível, de suas reações. Enquanto a simpatia
MENSAGEM
MENSAGEM pode criar uma expectativa otimista e a antipatia uma previsão pessimista, constituindo ambas
uma visão deformada pelo sentimento, a empatia é uma identificação psíquica.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
Segundo alguns psicólogos, a relação empática é mais estreita do que a relação simpática:
simpatizamos com o outro quando sentimos com ele; simpatizamos com o outro quando
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
sentimos como ele. A simpatia é solidariedade; a empatia é sintonia.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO MENSAGEM
PROCESSO
A mensagem pode ser conceituada como o produto físico e real da fonte. Quando
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO falamos, o discurso é a mensagem; quando escrevemos, o texto é a mensagem; quando pintamos,
a pintura é a mensagem.
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO No que diz respeito à fidelidade, três fatores da mensagem precisam ser levados em
conta: o código, o conteúdo e o tratamento.
FEEDBACK
FEEDBACK
Código
Código da
da mensagem
mensagem
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
"O código é qualquer conjunto de sinais, capaz de ser estruturado de maneira a ter um
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
DA significado para alguém".
MENSAGEM
A fonte, deve selecionar o conjunto de sinais para codificar a mensagem: deve determinar
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA qual o idioma a ser utilizado (os diversos idiomas são códigos), se vai utilizar música, desenhos,
fotografias ou outros símbolos, dependendo dos recursos disponíveis e do receptor a atingir.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO Conteúdo
Conteúdo da
da mensagem
mensagem
O conteúdo é o material da mensagem, escolhido pela fonte, para exprimir o seu objetivo.
A O conteúdo também possui elementos e estrutura.
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 25
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO Tratamento
Tratamento da
da mensagem
mensagem
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
Ao selecionar os elementos e estruturar, tanto o código como o conteúdo, a fonte toma
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO muitas decisões que constituem o tratamento da mensagem. Mas, o que determina o tratamento da
mensagem? A personalidade e outras características
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO individuais da fonte determinam o tratamento que
dará à mensagem. Cada mensagem, de acordo com
FEEDBACK
FEEDBACK
os objetivos da fonte, características do recebedor,
meios disponíveis, etc., sofrerá um tratamento
individualizado. A fonte deve tratar a mensagem com
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DA o fim de conseguir o máximo efeito possível no
recebedor e cumprir o objetivo proposto.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
DA
É preciso ter em mente que a forma de falar,
de agir, de se vestir, de se portar, da aparência, da
apresentação pessoal, etc., vai, de alguma forma,
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
influir no resultado final da comunicação.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Se, por exemplo, um indivíduo chega no local de trabalho para dar uma instrução, com uma
apresentação desfavorável - sonolento, barba mal feita, uniforme sujo ou em desalinho, fedorento -
A
logicamente vai provocar no recebedor uma atitude negativa, que dificultará que aquela instrução
tenha sucesso, pela simples má impressão causada pela fonte. Devemos ser bons exemplos para os
nossos receptores.
Fidelidade
Fidelidadena
nacomunicação
comunicação 26
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO CANAL
O canal de comunicação pode ser definido como os sentidos através dos quais o recebedor
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
percebe a mensagem codificada e transmitida pela fonte. Nesses termos, ao comunicar, a fonte deve
decidir que canal ou canais irá usar.
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO - Dois ou mais canais resultam, em geral, melhor resultado que um só. O recebedor
provavelmente decodificará, com maior exatidão, uma mensagem, se puder vê-la e ouvi-la ao mesmo
FEEDBACK
tempo.
FEEDBACK - É mais efetivo transmitir mensagens complexas
de forma visual do que auditiva.
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO - Com relação à visão, a interferência pode ser
ocasionada por deficiência de iluminação, pela distância e
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA disposição dos objetos a serem vistos, pelo tamanho das
MENSAGEM
MENSAGEM legendas ou das ilustrações, pela impressão defeituosa
do material e até por problemas visuais do recebedor.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
- Com relação à audição, a ocorrência de outros
sons ou ruídos pode prejudicar a transmissão e recepção
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO da mensagem.
A
O recebedor é capaz de deter 13% da informação oral, 75% da visual, 6% através do tato, 3%
-
pelo paladar e 3% pelo olfato.
Feedback
Feedback 27
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O termo feedback pode ser definido como a verificação da recepção pela reformulação
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
da mensagem, ou seja, pelo retorno da informação, é um dos meios mais simples e necessário
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO para se certificar da recepção da mensagem e provocar um processo de ajustamento, se for o
caso. É importante, também, que essa verificação não tome a forma de mera repetição.
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO A observação de sinais não verbais nos fornece vários indícios sobre o estado emotivo e
intencional do recebedor. Através do contato visual, da motivação e da postura do recebedor, a
FEEDBACK
FEEDBACK fonte deverá analisar se está sendo devidamente compreendida.
No entanto, esses sinais são insuficientes quando a mensagem apresenta alguma
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DA complexidade. Faz-se necessário, então, provocar o retorno da informação e indagar sobre a
compreensão da mensagem, caso o próprio recebedor não explicite seus sentimentos e suas
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
ideias.
MENSAGEM
MENSAGEM
O feedback exige um esforço de esclarecimento para estabelecer uma relação de um com
o outro.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
O retorno da informação aumenta a confiança do emissor, pois reduz as incertezas da
recepção da mensagem e facilita o ajustamento através de um melhor conhecimento do
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO recebedor (motivação, nível de conhecimento, linguagem, estereótipos e valores do recebedor).
Isso permite uma modulação progressiva da mensagem, em função das características do
interlocutor. Essa eficácia crescente força as motivações de cada um, pois há compreensão e
A aceitação da situação de comunicação.
Feedback
Feedback 28
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROCESSO DE
PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Muitas vezes, o emissor é
persuadido de que a sua mensagem
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA possui a forma mais exata e mais
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO pertinente possível e prefere não
perder tempo com conversas
FEEDBACK
FEEDBACK inúteis. Porém, qualquer
comunicação que objetive uma
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
compreensão real do recebedor
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO exige uma descentralização do
emissor, que ultrapassando seu
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
DA próprio ponto de vista, analisa
MENSAGEM
globalmente todo o sistema
emissor-recebedor-mensagem.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A Fonte: https://blog.flama.me/a-import%C3%A2ncia-do-feedback-em-times-de-alta-performance-a99d1ed8e970
Objetivos
Objetivos da
da comunicação
comunicação 29
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A
Psicologicamente, o objetivo é provocar certas reações no ambiente, produzir certas
respostas do ambiente.
Objetivos
Objetivos da
da comunicação
comunicação 30
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O instrutor não poderá se comunicar bem, enquanto não puder especificar os efeitos que
pretende com sua comunicação, em termos da reação que deseja provocar na sua audiência.
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Sabendo que o objetivo da comunicação é afetar e influenciar, não podemos esquecer
esse objetivo ao nos comunicarmos. É muito comum que escritores pensem que seu trabalho seja
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
NA
escrever relatórios técnicos, ao invés de afetar o comportamento dos leitores. Muitos professores
esquecem a influência que devem exercer sobre seus alunos e concentram-se em "ler toda a
FEEDBACK
matéria" ou "preencher o tempo de aula". Comandantes e chefes esquecem que devem
FEEDBACK
influenciar ou afetar o comportamento de seus subordinados e se ocupam demais em "terminar
programas". Esses colapsos de comunicação podem ser causados por ineficiência ou por uma
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO percepção errônea da comunicação.
PLANEJAMENTO DA
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
Após estudarmos como se desencadeia
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA o processo de comunicação e todos os fatores
que podem influenciá-lo de alguma forma,
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
quais devem ser os cuidados a serem tomados
para realizá-lo de maneira adequada?
A
Planejamento
Planejamento da
da Mensagem
Mensagem 31
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Não existe “receita” para planejamento das mensagens, pois cada situação é diferente de todas
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
as demais.
COMUNICAÇÃO
A nossa preocupação inicial deve ser: procurar saber que resposta o conteúdo de nossa
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
NA mensagem provocará no recebedor.
COMUNICAÇÃO
OBJETIVOS DA
DA AAMENSAGEM
OBJETIVOS MENSAGEMDEVE
DEVEDESPERTAR
DESPERTAROOMÁXIMO
MÁXIMODEDEATENÇÃO
ATENÇÃODODORECEBEDOR;
RECEBEDOR;PORTANTO,
PORTANTO,ÉÉPRECISO
PRECISOQUE
QUESEJA
SEJATRANSMITIDA
TRANSMITIDANO
NO MOMENTO
MOMENTOEE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO LOCAL
LOCALADEQUADOS
ADEQUADOSEEPOSSUA
POSSUAOOSUFICIENTE
SUFICIENTEAPELO
APELOPARA
PARAATRAÍ-LO,
ATRAÍ-LO,TAIS
TAISCOMO:
COMO:LINGUAGEM
LINGUAGEMEEATITUDES
ATITUDESCOMPATÍVEIS.
COMPATÍVEIS.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA MENSAGEM
MENSAGEM AAMENSAGEM
MENSAGEMDEVE
DEVESER
SERCODIFICADA
CODIFICADADE
DEFORMA
FORMAAASER
SERTOTALMENTE
TOTALMENTECOMPREENDIDA,
COMPREENDIDA,CONTENDO
CONTENDOSINAIS
SINAISQUE
QUESE
SEREFIRAM
REFIRAMÀS
ÀSEXPERIÊNCIAS
EXPERIÊNCIAS
COMUNS
COMUNSDA
DAFONTE
FONTEEEDO
DORECEBEDOR.
RECEBEDOR.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA AAMENSAGEM
MENSAGEMDEVE
DEVEDESPERTAR
DESPERTARNECESSIDADES
NECESSIDADESNA
NAPERSONALIDADE
PERSONALIDADEDO
DORECEBEDOR
RECEBEDOREESUGERIR
SUGERIRFORMAS
FORMASDE
DESATISFAZÊ-LAS.
SATISFAZÊ-LAS.
CONCLUSÃO AAMENSAGEM
MENSAGEMDEVE
DEVECONTER
CONTERELEMENTOS
ELEMENTOSDE
DEINFORMAÇÃO
INFORMAÇÃOEEELEMENTOS
ELEMENTOSDE
DEFORMAÇÃO.
FORMAÇÃO.
CONCLUSÃO
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 32
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 33
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
QUAIS DEVEM SER AS CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM DIDÁTICA?
PROCESSO DE
PROCESSO DE A Linguagem Didática apresenta características próprias determinadas pelo seu objetivo
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO primordial:
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Simplicidade Correção
FEEDBACK
FEEDBACK
Deve ser isenta de qualquer As palavras devem ser empregadas
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA dificuldade, exceto as inerentes ao próprio no seu verdadeiro sentido e dentro das
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO assunto tratado. normas gramaticais consagradas.
PLANEJAMENTO As frases devem ser colocadas na Deve-se evitar o uso de gírias,
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM ordem direta. restringindo-se às situações específicas,
onde se mostre indispensável para a clareza
LINGUAGEM O vocabulário deve ser do da comunicação.
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
conhecimento dos alunos, evitando o uso É absolutamente contraindicado o
indiscriminado de figuras de linguagem. emprego de palavras e expressões de baixo
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
O Instrutor deve ter em mente que calão.
a aula não é discurso e a apostila não é útil
pela beleza, e sim pela clareza!
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 34
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
LINGUAGEM ORAL, ESCRITA E CORPORAL
PROCESSO DE
PROCESSO DE Vamos conhecer algumas propriedades, vantagens e desvantagens de cada uma delas?
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROCESSO DE
DE
Você sabe o que é
PROCESSO
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
CIRCUNLÓQUIO DIDÁTICO?
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
O instrutor deve sempre adequar a sua linguagem ao nível médio da turma, o que não
FEEDBACK
FEEDBACK significa, entretanto, que todos, mesmo assim, compreendam tudo da mesma forma. O instrutor
poderá, então, fazer uso do circunlóquio didático, que nada mais é que repetir o mesmo
OBJETIVOS
conceito de formas diferentes.
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
O circunlóquio didático é, então, a forma que tem o instrutor para assegurar-se que todos
PLANEJAMENTO
os alunos compreendam as passagens mais obscuras de um determinado assunto. Ele deve
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM utilizar todos os recursos disponíveis para transmitir a sua mensagem, como a combinação de
diversos canais de comunicação, a mímica, a transferência de aprendizagem, o ensaio em outras
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
situações semelhantes às que quer ensinar. Tudo que possa ajudar, será válido.
Podemos utilizar, como exemplo, o caso do aluno que não consegue aprender a usar os
CONCLUSÃO
FLAPS em um avião. Se o instrutor mostrar a ele como se usa os FLAPS em um planador, que
CONCLUSÃO
depende muito mais deste recurso para pousar, provavelmente o aluno aprenderá a usar os
FLAPS no avião mais facilmente.
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 38
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 39
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
REVISÃO
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
O ritmo da linguagem não deve se aproximar do “ditado”, nem da “metralhadora”;
COMUNICAÇÃO
As palavras devem ser pronunciadas completamente, sem engolir sílabas;
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO A altura da voz deve ser tal que todos possam ouvir; nem muito baixa, nem muito alta;
FEEDBACK
FEEDBACK
O instrutor, tanto na utilização da linguagem oral como da escrita, com finalidade didática,
deve ser mais animador, a fim de estimular o educando a desempenhar o papel de pesquisador.
Assim, em todas as oportunidades cabíveis, o docente deve ser mais estimulador dos recursos
OBJETIVOS DA
DA
OBJETIVOS
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
próprios do educando para a pesquisa e a reflexão, em vez de um transmissor da verdade;
O educador, no uso da linguagem didática, deve recorrer a interrupções e perguntas em
PLANEJAMENTO DA
DA
PLANEJAMENTO
MENSAGEM
MENSAGEM
direção ao diálogo. O docente deve prestigiar as perguntas do educando, a fim de levá-lo a ter
confiança em si, nas suas observações, no seu raciocínio. Mesmo que a mensagem do educando não
esteja muito precisa, deve orientá-lo para que alcance a precisão, sem frustrações quase sempre
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA inúteis e desestimulantes;
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 41
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
REVISÃO
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
O instrutor, na sua função de transmissor de mensagem, deve evitar os subentendidos e
COMUNICAÇÃO
esclarecer todos os pontos a que está se referindo. Os esclarecimentos podem ser mais ou
FIDELIDADE
menos explícitos, conforme a reação da classe;
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Quando o docente for redigir alguma mensagem, deve procurar deixá-la mais explícita
possível, a fim de serem evitados mal-entendidos. O educador não deve redigir para si, mas para
FEEDBACK
FEEDBACK seus alunos; e
OBJETIVOS DA
OBJETIVOS DA A orientação geral da linguagem do instrutor diante de seus alunos deve ser a do diálogo,
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO reservando o monólogo para situações precisas e indispensáveis.
PLANEJAMENTO DA
PLANEJAMENTO DA
MENSAGEM
MENSAGEM
A comunicação é importante em todos os contextos,
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA mas na Instrução Aérea é de suma importância para
a prevenção de acidentes! Portanto aproveite os
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
conhecimentos adquiridos e repense a sua prática!
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 42
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A COMUNICAÇÃO NA INSTRUÇÃO AÉREA – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
A comunicação adequada na instrução aérea é primordial para a prevenção de acidentes.
COMUNICAÇÃO
Para tanto, explanaremos sucintamente os seguintes tópicos:
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO BRIFAR
BRIFAR
FEEDBACK
FEEDBACK
Quando na AFA, os instrutores já diziam: “O voo começa no brifim!”. Eles estavam certos,
pois no brifim é que ocorre o contato inicial entre instrutor e aluno. Devemos ter em mente que
OBJETIVOS DA
DA
OBJETIVOS
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
nem sempre o instrutor/aluno é do efetivo do Esquadrão (você ou ele podem fazer parte do QT
externo) e o brifim é um ótimo começo para tentarmos introduzir um ambiente de harmonia e
PLANEJAMENTO DA
PLANEJAMENTO DA profissionalismo.
MENSAGEM
MENSAGEM
Este contato inicial também tem como objetivo diminuir a ansiedade do aluno,
principalmente quando o instrutor é mais antigo. No brifim, ele saberá tudo o que será cobrado e
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA como será cobrado.
Através deste conhecimento prévio do voo, o aluno terá condições de sanar dúvidas que
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO por ventura tenham ocorrido durante sua fase de preparação ou perguntar sobre uma possível
despadronização do IN, caso este tenha afirmado algo diferente do que o setor de Doutrina
preconizou para o voo.
A
Linguagem
LinguagemDidática
Didática
43
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A COMUNICAÇÃO NA INSTRUÇÃO AÉREA – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO SER
SER CLARO
CLARO EE OBJETIVO
OBJETIVO
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO O instrutor deve saber como transmitir ideias e conceitos abstratos de maneira clara e
objetiva, já que o tempo é fator delimitante em todas as etapas do voo (geralmente o tempo de
FEEDBACK
FEEDBACK brifim é de uma hora antes do voo e o próprio voo tem duração média de 01 hora).
Para que a transmissão destas ideias seja clara, faz-se necessário que o instrutor esteja
OBJETIVOS DA
DA
OBJETIVOS
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
preparado para o voo, ou seja, tenha previamente visto a ordem de instrução para verificar qual o
tipo de missão ele irá realizar, tenha previamente visto a ficha do voo anterior, a fim de enfatizar
PLANEJAMENTO DA
PLANEJAMENTO DA os tópicos onde o aluno teve maior dificuldade, e tenha preparado previamente um roteiro a ser
MENSAGEM
MENSAGEM estabelecido durante o voo.
Obedecendo aos preceitos acima, ele procurará transmitir confiança ao aluno (na sua
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA capacidade de ensinar) e estará mais preparado para sanar suas dúvidas.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Linguagem
LinguagemDidática
Didática 44
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A COMUNICAÇÃO NA INSTRUÇÃO AÉREA – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO INDAGAR
INDAGAR
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
COMUNICAÇÃO
NA O instrutor deve, obrigatoriamente, fazer indagações ao aluno durante o briefing ou voo.
COMUNICAÇÃO
Tais indagações seguem os seguintes propósitos:
FEEDBACK
FEEDBACK quebrar o clima de tensão do aluno, pois quando este fala, automaticamente reduz seu
nível de ansiedade;
OBJETIVOS DA
DA
OBJETIVOS
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
com a indagação, o instrutor possui um feedback do aluno, ou seja, ele consegue
perceber se as ideias transmitidas estão sendo assimiladas da maneira correta;
PLANEJAMENTO DA
DA
PLANEJAMENTO
MENSAGEM
MENSAGEM
a pergunta não é uma ameaça ou arma, ou seja, é importante que a pergunta seja
colocada de maneira a não pressionar o aluno;
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA as perguntas servem para manter a atenção do aluno voltada exclusivamente para o
evento que está ocorrendo; e
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO a pergunta abre uma via de comunicação para que o aluno sane suas dúvidas ou afirme
que não entendeu o que foi explanado.
A
Linguagem
LinguagemDidática
Didática
45
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A COMUNICAÇÃO NA INSTRUÇÃO AÉREA – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO SABER
SABER OUVIR
OUVIR
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO É muito comum presenciarmos instrutores antigos que já ministraram determinado tipo
de instrução por vários anos. Nestes casos, é muito importante que o instrutor contenha seu
FEEDBACK
FEEDBACK ímpeto de “abreviar as coisas”, já que presenciou aquele erro ou dúvida diversas vezes.
Para alguns tipos de aluno, faz parte do método interno de aprendizagem a fala e a
OBJETIVOS DA
DA
OBJETIVOS
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
explicação do assunto, para que, após o término do raciocínio, o instrutor o corrija
adequadamente.
PLANEJAMENTO DA
DA
PLANEJAMENTO
MENSAGEM
MENSAGEM
Nestes casos, é ainda mais essencial que o instrutor deixe o aluno terminar o raciocínio,
tornando-se um exercício de autocontrole e paciência.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 46
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A COMUNICAÇÃO NA INSTRUÇÃO AÉREA – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO CRITICAR
CRITICAR
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO “A crítica é a arte de apreciar méritos e deméritos visando o desempenho futuro”.
FEEDBACK
FEEDBACK
É comum, devido à correria causada pelas outras atribuições ou a outros voos
sequenciais, o instrutor apenas relatar os erros ocorridos durante o voo. É de fundamental
importância comentar também os acertos, tanto para o bem-estar do aluno, quanto para dar
OBJETIVOS DA
DA
OBJETIVOS
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
maior embasamento para o instrutor do voo seguinte.
Temos sempre que ter em mente a finalidade maior da instrução: o aluno deve aprender
PLANEJAMENTO DA
DA
PLANEJAMENTO
MENSAGEM
MENSAGEM
o tópico ministrado. As críticas nada mais são do que ferramentas para que o aluno possua um
desempenho melhor da próxima vez. Para que isso aconteça, tais críticas devem ser feitas de
modo profissional, abordando os erros, as causas, as consequências e o modo correto de
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA execução.
É importante salientar: ninguém é infalível. Portanto, o aluno também pode estar certo,
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO principalmente quando este já possui experiência na atividade aérea. Neste caso, o instrutor
deve ter a humildade de aceitar seus erros, visando a melhoria de instruções futuras.
A
Linguagem
Linguagem Didática
Didática 47
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A COMUNICAÇÃO NA INSTRUÇÃO AÉREA – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO SER
SER ASSERTIVO
ASSERTIVO
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Com certeza muitos aviões já caíram devido ao fato de que algum dos tripulantes não foi
assertivo na hora correta.
FEEDBACK
FEEDBACK
As informações devem ser passadas com convicção, de modo a não causar dúvidas no
entendimento. “Na dúvida, arremeta”.
OBJETIVOS DA
OBJETIVOS DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Porém, algumas vezes, pela diferença de antiguidade ou pouca afinidade entre membros
da tripulação, situações-problema são detectadas, mas não são informadas de modo assertivo, o
PLANEJAMENTO DA
DA
PLANEJAMENTO
MENSAGEM
MENSAGEM
que pode levar o comandante da aeronave a tomar uma decisão errada. Neste caso, devemos ser
repetitivos e enfáticos ou, se for o caso, usar o Circunlóquio Didático.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A
Conclusão
Conclusão 48
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
Ao estudarmos o processo de comunicação, introduzimos alguns fatores que interferem na
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO fidelidade da comunicação. Vamos relembrá-los?
FIDELIDADE
FIDELIDADE NA
NA
Seria muito fácil encarar este ou qualquer outro modelo de comunicação como se fosse um
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO sistema "automático", mas não é assim que a comunicação funciona. Todos os elementos e fatores da
comunicação que analisamos estão intimamente relacionados e entrelaçados. Ao analisar o processo
FEEDBACK
FEEDBACK de comunicação, separamos os vários elementos e fatores para melhor estudá-los. Entretanto não
devemos, por isso, acreditar que a comunicação ocorre por "partes”. Vale analisar as habilidades
OBJETIVOS DA
OBJETIVOS DA
comunicativas da fonte e do recebedor, suas atitudes, nível de conhecimento, seus papéis e "status" no
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO ambiente sociocultural; e também, dissecar a mensagem em código, conteúdo e tratamento,
verificando elementos e estrutura desses fatores. Podemos também considerar os diversos canais de
PLANEJAMENTO DA
PLANEJAMENTO DA comunicação, analisando-os como mecanismo de ligação, como veículo ou como "transportadores de
MENSAGEM
MENSAGEM veículos". Todavia, não devemos esquecer que toda e qualquer comunicação tem, ou deveria ter, o
objetivo de influenciar ou afetar alguém de alguma forma.
LINGUAGEM
LINGUAGEM DIDÁTICA
DIDÁTICA
Vimos, então, que para uma mensagem chegar ao receptor e o afetar da maneira esperada, é
necessário que cuidados sejam tomados no planejamento como: despertar a atenção, usar códigos
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO referentes as suas experiências, etc.
A
Conclusão
Conclusão 49
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROCESSO
PROCESSO DE
DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO Finalmente, analisamos a Linguagem Didática que o instrutor deve utilizar com os seus
alunos. Observamos características específicas como a simplicidade, a correção, a vivacidade e a
FIDELIDADE NA
FIDELIDADE NA adequação ao aluno e ao assunto. Notamos que a vivacidade é uma característica
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
extremamente importante, pois motiva o aluno. Notamos, também, que precisaremos sempre
adequar nossa linguagem ao assunto e ao aluno, fazendo um circunlóquio didático, encontrando
FEEDBACK
FEEDBACK uma combinação das linguagens oral, escrita e corporal.
OBJETIVOS
OBJETIVOS DA
DA
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Agora que estudamos o processo de Comunicação,
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA
DA
MENSAGEM
MENSAGEM
vamos analisar cada etapa do Brifim e Debrifim?
LINGUAGEM DIDÁTICA
LINGUAGEM DIDÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO