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MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE

BRÁS CUBAS

O Contexto
Histórico
Um livro escrito por Machado
de Assis na época do Brasil Império

01
Introdução
A obra Memórias Póstumas de Brás
Cubas, primeiro romance realista de
Machado de Assis e primeiro romance
realista no Brasil, narra a história do
protagonista representante da burguesia
no Rio de Janeiro no século XIX, de sua
trajetória desde o nascimento até a sua
morte. Machado de Assis mostrou nessa
obra a decadente elite brasileira,
ironizando e não idealizando os
costumes burgueses, ainda atrelados ao
conservadorismo, criticando a hipocrisia
e a futilidade dos mesmos.
02
Introdução
A obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, primeiro romance
realista de Machado de Assis e primeiro romance realista no
Brasil, narra a história do protagonista, representante da
burguesia no Rio de Janeiro no século XIX, de sua trajetória desde
o nascimento até a sua morte. Machado de Assis mostrou nessa
obra a decadente elite brasileira, ironizando e não idealizando os
costumes burgueses, ainda atrelados ao conservadorismo,
criticando a hipocrisia e a futilidade dos mesmos. O realismo
surgiu em um contexto histórico, onde a tensão entre
progressistas e conservadores, levou à Abolição da Escravatura
(1888) e à Proclamação da República (1889).
03
Contextualização
•Economia
A contextualização econômica do livro, se passa no declínio do
Segundo Reinado, de D. Pedro II. O destaque economicamente
da época era a economia cafeeira, como maior meio de produção
do Brasil nesse período, acontecendo primeiramente no Vale do
Paraíba. A utilização da mão escrava era essencial, e as regiões
produtoras de café eram grandes compradoras de escravos, mas
ao longo da década de 1880, esses foram substituídos pelos
emigrantes que começaram a chegar, em grande volume, no país.
Outros crescimentos econômicos desse período foram marcados
pela industrialização, de 1840-1860, e as receitas do Brasil
cresceram 4 vezes seu tamanho. Com a proibição do tráfico
negreiro, os recursos antes utilizados na aquisição de escravos,
foram investidos em outras coisas no país, aumentando as
exportações e o investimento nas estradas de ferro.

04
Contextualização

•Cultural e Social
Em plano político e cultural foi um dos momentos mais ricos de nossa história, na
época do reinado de Pedro II foi acentuado com a implantação das estradas de
ferro, iluminação a gás, calçamento das ruas com paralelepípedo, rede de
esgoto, abastecimento de água em domicílio, bondes puxados a burro, entre
outros aspectos que vão ser implementados para vender ao estrangeiro a
imagem do Brasil como nação civilizada, entretanto o regime escravocrata ainda
era essencial para esse crescimento.
05
Contextualização
•Cultural e Social
“Nesse contexto, a rua do Ouvidor transformava-se no
símbolo dileto dessa nova forma de vida em que se pretendia,
nos trópicos, imitar a mesma sociabilidade das cortes ou dos
mais recentes bulevares europeus” disse a autora Lília Moritz
Schwarcz. Isso se prova na forma como as mulheres
brasileiras percorriam as ruas do Rio de Janeiro com saias
longas e tecidos pesados, mesmo com o calor, o importante
para elas era estar de acordo com a sociedade europeia,
como um reflexo.
Autores como José de Alencar e Machado de Assis, usavam
seus romances urbanos como forma de criticar o
comportamento da sociedade brasileira, justamente por
serem conservadores e possuírem essa visão de sempre estar
nos padrões dos países europeus, eles preferiam que a cultura
do Brasil não se espalhasse pelo mundo, os corrompendo.
06
Contextualização
•Política
O Segundo Reinado é demarcado pelo período de governo de D. Pedro II, após o golpe de maioridade
em 1840, quando o grupo de liberais queriam recuperar o poder, concentrado nas mãos dos
conservadores. Seu governo se encerrou em 1889, quando a Proclamação da República colocou fim a
monarquia do Brasil.
Durante o Período Regencial, dois partidos que fizeram parte da política brasileira se formam, o
Partido Conservador e Partido Liberal. A disputa desses partidos era grande e isso causava impactos
negativos para a política brasileira. O imperador, como um jeito de resolver a situação, impôs uma
política de revezamento, onde os conservadores e liberais alternavam-se na liderança do gabinete
ministerial, com o imperador representando o Poder Moderador, que estava, claro, à frente do
Executivo.
Os conservadores defendiam uma grande centralização do poder nas mãos do imperador, enquanto
os liberais defendiam um autonomia local para as províncias, de acordo com as historiadoras Lilia
Schwarcz e Heloísa Starling, os conservadores apoiavam “aliança da burocracia com o grande
comércio e a grande lavoura de exportação”, e os liberais “profissionais liberais urbanos unidos à
agricultura de mercado interno”. Mas pouco podia se ver a diferença entre os partidos.
Em 15 de novembro de 1889, o Gabinete Ministerial foi derrubado, dando o fim da monarquia no
Brasil, que se deu ao fato do desgaste do governo que havia na época.
07
Contextualização
•Surgimento do realismo
O surgimento do Realismo no Brasil se contrapôs ao movimento
artístico anterior, o Romanticismo. Ele surgiu com a publicação
da obra de Machado de Assis — cujo o contexto histórico é o
foco deste trabalho — Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Tem como suas principais características:
•Objetividade: ao contrário dos romances, as obras realistas
buscam ser o mais objetivas possível.
•Crítica Social: as obras realistas expõem as hipocrisias sociais de
modo escancarado.
•Ironia: de modo geral, as críticas sociais vem em forma irônica e
com escárnio.
•Descrições psicológicas: da valor aos pensamentos de seus
personagens.
Outras obras realistas de autores brasileiros: Dom Casmurro,
Relíquias da Casa Velha, O Ateneu.Socialista
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Bibliografia
https://rainhastragicas.com/2015/11/30/o-imperio-da-boa-sociedade/

https://www.google.com.br/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/historia
b/segundo-reinado.htm

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/autores-do-realismo-
brasileiro

https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/literatura/realismo-no-brasil.htm

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Agradecimentos

Segundo Ano do E.M, Colégio Atheneu,


Itaquaquecetuba.
Matérias: História e Língua Portuguesa.
Por: Maria Luiza Fernandes Carreira e
Mayara Valeriano do Amaral

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