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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS- CESREI

FACULDADE REINALDO RAMOS- FARR


CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA JURIDICA 
PROFESSORA: VALDECIR FELICIANO GOMES
   2º AVALIAÇÃO 2020.3

Alunos (a): . isa lins


                . Heleno Lima Valério
                 . Rita nascimento
. Beto
                 .  Érico Fabrício dos Santos Silva

Psicolocologia Jurídica 

Trabalho direcionado
Ao livro
Psicologia aplicada à justiça
(Fernando de Jesus, ph.d)

Questionaria

 Psicologia Jurídica
 Psicologia dos Juízes e Jurados
 Psicopatologia Forense
 Psicologia Policial e Penitenciária
 Conclusão

“A psicologia jurídica, é uma vertente de estudo da psicologia, consistente na aplicação dos


conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao direito, principalmente quanto à saúde mental,
quanto aos estudos sócio-jurídicos dos crimes e quanto a personalidade da pessoa natural e seus embates
subjectivos”
Psicologia aplica a justiça

Psicologia jurídica

1) Qual e a contribuição e a divergência que a psicologia pode fornecer ao direito?

A psicologia procura compreender é explicar o comportamento humano, já o direito procura prever


determinado tipos de comportamento, com o objetivo de estabelecer um contrato social de convivência
comunitária. Desta forma, a psicologia seria um complemento na importância no comportamento e os
efeitos do contrato social.

2) Entre varias maneiras apresentada na psicologia esta o esclarecimento e a diferença existente entre
a psicologia e a Lei. Qual e a diferença entre a investigação Psicológica e a Lei?

A psicologia não apresenta como forma de resolver problemas em um mundo real, entretanto, a Lei e
contraria, e uma disciplina operacional, existindo para resolver problemas do mundo real e aplicada a
questão da vida real.

3) Define o que e psicologia e as suas características?

Podemos definir psicologia, não só por nomeação, mas também pelo alcance de atuação. A psicologia
jurídica abrange um campo muito maior do que a psicologia forense. Com isso, e adequado se falar em
psicologia jurídica. A psicologia jurídica caracteriza-se em seu campo de atuação com a finalidade e no
estudo do comportamento dos autores jurídicos no âmbito do direito, da lei e da justiça.

Psicologia dos Juízes e Jurados

Psicologia jurídica

1- Existem vários fatores que influenciam na tomada de decisão do Juiz. Nesse aspecto como se
descreve a Psicologia dos Juízes mencionada por Jesus(2001)? Quais os conjuntos de regras que
se relacionam com o tipo de informação aceitável juridicamente?

O autor afirma que a influência de deformidades profissionais e as formas categorizadas de


pensamento pela própria pratica legal fazem com que se formem distorções que irão influenciar as
decisões judiciais, resultando das disparidades das sentenças, pois o Juiz não está livre disto.

Uma forma de minimizar as influências externas e internas, bem como filtrar aquelas nocivas nos é
dado por M. Levine, no livro Scientific Method and the Adversary Model, citado por Fernando de
Jesus:

"Levine (1984) apresenta quatro conjuntos de regras que se relacionam com o tipo de informação
aceitável juridicamente: a) um conjunto se refere aos limites-espaço temporais, que são as informações
não-condizentes diretamente com os fatos e as que são publicadas pelos meios de comunicação, que
podem ser pertinentes aos fatos constantes no juízo, porém não devem ser levadas em consideração. b)
Outro conjunto de regras seriam aquelas informações obtidas por ameaça ou ilegalmente, que devem
ser ignoradas. c) Um terceiro conjunto de regras seria evitar que sejam realizados juízos
fundamentados em distorções irracionais e prejuízos, como, por exemplo realizar inferências sobre
fatos da forma de ser ou de atuar de alguns dos litigantes, ou também do conhecimento de algumas de
suas condutas anteriores ao fato que está sendo julgado. d) E o último conjunto de regras seriam as
inferências realizadas, a partir de informações apresentadas pelas partes litigantes que possuem por
objetivo a persuasão de juízes ou jurados." [15]

2- Quais as diferentes dimensões que caracterizam as decisões judiciais? De que forma o


Psicólogo Jurídico contribui no resultado de uma sentença?

Social: relacionada aos objetivos e a filosofia penal;

Individual: personalizadas aos atender o grau de responsabilidade, as circunstâncias pessoais e a


história penal;

Institucional: o tomador de decisão utiliza através de sua filosofia penal, pela sua interpretação e
valoração do processo judicial.

É importante considerar que existe uma margem de atuação para que os Juízes possam concluir a
avaliação da gravidade do delito, o grau de intencionalidade do agente, podendo personalizar as
sentenças, as quais são decisões complexas. Neste contexto de influências nas tomadas de decisões o
Psicólogo Jurídico, através de suas perícias acrescenta forte contribuição para o que resultará a
sentença. Observa-se a atuação deste importante profissional nos casos de veracidade dos fatos
relatados , sobre a saúde mental dos envolvidos no fato jurídico e em outras situações em que o Juiz
anotar como necessária.

3- Quais as distorções cognitivas dos jurados?

São as distorções-estados e as distorções-traços.

As distorções-estados são as características temporais de curto prazo dos jurados devido a condições
situacionais, por exemplo, uma discussão com o cônjuge, um engarrafamento muito grande no trânsito
e outros acontecimentos que podem levar a um estado de mau-humor (negativo) e, neste caso, afetar a
avaliação perceptiva de uma outra pessoa. Por outro lado, também a ocorrência de acontecimentos
agradáveis pode levar a um estado de ânimo de bom-humor (positivo).

As distorções-traços estão associadas normalmente à personalidade de quem está realizando o juízo, e


conservam-se relativamente estáveis perante as pessoas e as situações; resultam de condições de
grande tempo, de características de personalidade e de valores pessoais.

Uma das distorções-traços mais estudadas é o autoritarismo, que tem como uma característica a
intolerância perante a ambiguidade. Possivelmente, as pessoas com certa intolerância com a
ambiguidade possuem uma tendência maior para utilizar uma informação não-aceitável legalmente no
momento de proferir um veredito, ao invés de utilizar uma informação relevante legalmente, porém
duvidosa.

As distorções-estados e distorções-traços são características internas, formadas por processos distintos


de informação, e existem paralelamente à informação que é proporcionada durante o desenvolvimento
do juíz
Psicopatologia Forense

Psicologia juridica

1) No processo de distinção do conceito de psicopatologia existe, a psicologia explicativa,


psicopatia descritiva e a avaliação empática. A respeito disto comente cada uma delas e distingue
qual e a importância destas para Psicopatologia forense?

Segundo SIMS, 2001, a psicopatologia que e o estudo organizado e metádico do


comportamento da conginição de experiências anormais e da mente, sob a perspectiva de um
transtorno mental. Desta maneira, conceitua-se a psicopatologia descritiva como categoria em
experiência anormais, que são informas pelos próprios pacientes sendo observadas os seus
comportamento em analise empática. Nesta avaliação o psicólogo se coloca no lugar do paciente,
principalmente, quando ele se aproximas transtorno sofrida pelo o paciente trazendo para si a
percepção no mundo ao seu redor. Na psicopatologia explicativa através de uma distinção teórica se
presume a partir de uma teoria psicodinâmica comportamental.

Por isso, a importância desta atividade Psicopatológica, porque contribui em noções básicas de
comportamento psicopatológico que beneficia a Psicopalogia Forense em uma visão e abordagem sob
vários comportamentos em um enforque multimodal (diversas modalidades). Como Fernando frisa em
seu livro, “a aceitação de qualquer abordagem cientifica de Psicologia.

2) Conforme a Leitura feita sobre Psicopatologia Forense e sobre a discussão de conceito do


comportamento anormal. Fale sobre as normais sociais e seus conceitos.

Sobre essa divergência temos as diferença entre pessoas para o termo anormal. Por isso, SIMS,
2001 cita as existências de normas sociais com relações as de valores e estáticas e pessoais.

Normais Sociais e a norma que rege o comportamento humano, pois a necessidade de regras e
estabelecimento de padrões de convivência. Como por exemplos da Lei que estabelece as normas de
condutas que aponta as punições decorrentes da infrigencias delas.

A norma estatística também intendido como anormal na forma quantitativa divergente do


comportamento da media das pessoais do local. Digamos que um sujeito depressivo com euforia de
desconfiança, isso é considerado atípico com relação os demais, pois o comportamento normal e
relacionado à estática. Por isso, o afastamento da média e importante. Caso de um médico que lave as
mãos constante mente seria considerado anormal, mas por causa de sua profissão não “e “.

A norma pessoal e aquela que difere uma convivência normal em relação aos patrões de vida. Se uma
pessoa não apresenta uma patrão de vida confortável e moral social será considerado anormal.

3) Por que o comportamento anormal e relativo?

Para Jaspers, 1993, o comportamento anormal é relativo, com relação a um comportamento que seja
julgado como anormal, com isso, dependerá do tempo, do lugar que se faz o julgamento. Ele também
dar um exemplo de um delinqüente que e julgado por ter cometido um crime contra a sociedade.
“pode ser considerado como normal pelos os colegas de bando de delinqüência”. Por isso, se torna
relativo depende do tempo e do lugar onde se faz o julgamento, em seu meio, ele pode ser um heróis,
mas no outro será tratado como uma anormal com uma conduta desprezível.

Psicologia juridica

CONCUSÃO

Psicologia Jurídica Policial

Pelo que vimos no livro, a Psicologia Jurídica Policial surgiu nos anos de 1940 nos EUA, mas ´so veio
a se desenvolver realmente a partir dos anos 1980 com a tendência de utilizar as teorias e os modelos
norte-americanos.

Além disso, é possível observas as quatro etapas do seu desenvolvimento, sendo que a primeira
ocorreu em um período de 23 anos, indo de 1943 a 1966 com o surgimento da Psicologia Aplicada e o
Cousseling Program, considerado o primeiro projeto de Psicologia Policial, nascido no ano de 1943 em
Portland.

A segunda etapa veio de forma rápida, entre 1966 e 1968 trazendo um grande desenvolvimento
interno, quando a polícia de Munique, na Alemanha, contratou um psicólogo para a formação de
oficiais com o objetivo de aproximar o agente policial com a comunidade local e, paralelamente, nos
EUA, era visível o grande número de psicólogos ligados internamente à organização policial.

Temos entre 1968 e 1970, a terceira etapa com uma grande reestruturação das funções da Psicologia
Policial, onde o marco principal desse terceiro degrau é a criação do Departamento de Psicologia no
Los Angeles Policie Department por Reiser, que propiciou o desenvolvimento e a estruturação de três
funções policiais: terapia e aconselhamento dos policiais e de suas famílias; treinamento e consulta de
gerenciamento em recursos humanos; e assessoramento policial em delitos especiais, a exemplo de
homicídios, atentados, sequestros, entre outros.

Por fim, o autor descreve a quarta e última etapa do desenvolvimento da Psicologia Policial, que teve
início em 1970 com um enorme desenvolvimento institucional, sendo fundado o Mult-Department of
Police Psychologist in Western Michigan, abrangendo 104 departamentos de policia em 12 condados.

A American Psychological Association (APA), por sua vez, criou em sua 18ª edição a divisão de
Psicologia Policial em 1983, que se estendeu neste período para outros países e podemos destacar a
Royal Canadian Mounted Police (1980) bem como a London Metropolitan Police (1986).
Por fim, apesar de ser incipiente no Brasil, a Psicologia Policial é um campo fértil para ser
trabalhando, diagnóstica o autor, possibilitando uma grande contribuição aos policiais na labuta diária
no combate e prevenção ao crime, bem como no estudo das características da violência para
possibilitar um maior desenvolvimento de técnicas capazes de frear a violência no nosso País.

Psicologia dos juízes

Com relação a Psicologia dos Juízes, podemos deduzir que os magistrados sofrem influências ao
prolatarem suas sentenças, de opiniões pessoais, ideológicas e emocionais, o que os deixam
predispostos a assumirem determinadas posturas independente do que está no processo que por sua
vez, só leva em conta as provas contidas nos autos.

Além disso, deve-se levar em conta as distorções cognitivas dos juízes, que leva em muitos casos a
eles veem as causas de determinado acusado como mentira 0u ainda o falso consenso, quando o
magistrado acredita na nossa opinião mais do que verdadeiramente ocorre.

As características demográficas, como antecedentes sociais e políticos, bem expectativas de papeis, por
exemplo, influenciam nas decisões dos juízes, conforme estudos realizados que compravam a relação
entre variáveis religiosas, políticas e éticas e a conduta dos juízes, onde mostra que juízes de classe
econômica mais baixa e os democratas que não tinham sido da American Bar Association e que não
tinham sido promotores de Justiça, costumavam ter decisões mais liberais.

Psicologia dos jurados

Com a cristalização dos sistemas democráticos ocidentais, os jurados passaram a ser protagonistas
porque controlam a atuação do poder político e judicial, propiciando, desta forma, um tratamento
equânime do sistema social, o que garante que todos sejam iguais perante a Lei.

Vale salientar que a legitimidade dos jurados as vezes é contestada, seja pela sua falta de
representatividade social, , sua índole jurídico-filosófica ou até mesmo por intermédio de advogados,
que busca a manutenção de um júri mais conectado com sues interesses.

A escolha dos membros de um júri se dar de forma aleatória para integrar um grupo de 21 possíveis
jurados e não há, portanto, uma seleção prévia nem uma escolha qualitativa, bastando que eles
atendam simplesmente s requisitos legais.

Existem diversos fatores que influenciam na tomada decisão dos jurados, como o modelo explicativo,
que foi o primeiro a ser desenvolvido e outros mais sofisticados que foram surgindo, a exemplo do
modelo bayesiano, os modelos de base estocástica ou raciocínio estatístico, modelos algébricos,
modelo de tomada de decisão, modelo de integração de informação e o modelo de história.

Psicopatologia Forense

A Psicopatologia Forense é o estudo organizado e metódico do comportamento da cognição, de


experiências e da mente sob a perspectiva de um transtorno mental.

Durante um longo período, imaginava-se que o comportamento anormal era intrínseco a personalidade
anormal do sujeito e, portanto, estava fora dos estudos de fatores psicológicos, que se dedicava tão
somente na explicação do comportamento normal.

O comportamento anormal gera muito controvérsia nas pessoas que não entendem porque determinada
pessoa mata, a sangue frio, a depois as estrupas, duas crianças de 6 e 8 anos, por exemplo e, por isso,
existe uma ideia preconcebida do que venha a ser um comportamento anormal.

No livro, o autor afirma que a concordância do que seja um comportamento anormal é muito alta,
porem em muitos casos ela é difícil de definir qual a conclusão sobre os padrões anormais.

Para nos orientar, cita as normas sociais que, com suas regras, rege o comportamento humano.

Mas que o indivíduo anormal, não consegue satisfazer as normas de condutas vigentes em seu meio de
convívio e as violam.

Já nas normas estatísticas, é considerado anormal quem quantitativamente destoar do comportamento


da média dos nativos e, nas normas pessoais, é julgada anormal, a pessoa não leva uma vida
confortável e moralmente de acordo com as normas da sociedade.

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