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Introdução

Neste presente trabalho, irei abordar de uma forma clara sobre sinais positivos ou
transformativos, seus fenómenos entre outros factores que influenciam.
1. Sinais positivos ou transformativos

São processos novos que ocorrem no cadáver, a autorizem dos tecidos e o processo putrefacto,
isto é, um complexo de actividade bioquímica e biológica que leva a divisão da matéria orgânica
em compostos moleculares cada vez menos complexos.

a) Sinais negativos ou os bióticos.


2. Sinais negativos ou os bióticos e mediatos:

Estes sinais não servem muitas das vezes para o diagnóstico de certeza da morte, em particular.

As mortes extra hospitalares

Perda de consciência, sensibilidade e de mobilidade voluntaria ocorrem em muitas situações


clínicas negro-psíquiças, como exemplo um simples desmaio.

Estes sinais são pesquisados na prática por meio de reflexos corneanos, reflexos pupilares e
outros sinais neurológicos por meio de martelo.

Sensação de respiração (Pesquisada antigamente pela prova de espelho diante da boca e nariz) e
difícil diagnosticar nos casos de catalepsia em que há uma morte aparente a mobilidade torácica
é nula. O uso de radioscopia para o diagnostico de morte e usado excepcionalmente.

A sensação de circulação pode ser confirmada pela auscultação cardíaca e pesquisa de pulsos
periféricos (carotideo,radial e femoral) é muita das vezes de difícil percepção nos casos de morte
aparente.

3. Sinais negativos ou abióticos consecutivos:

Estes sinais simples e mais seguros permitem o diagnóstico correcto e de certeza da morte.

Algor mortes ou esfriamento cadavérico: o homem e um animal homeotermo cuja temperatura


corporal e mantida devido a um conjunto de factores exotérmicos.

Com a morte cessa no organismo o sistema de regulação que mantinha constante a temperatura,
termina também o metabolismo celular que e a fonte constante de calor animal, este metabolismo
não termina subitamente.

b) Sinais positivos ou transformativos

Autolise:

É um conjunto de processos de decomposição ou fermentação anaeróbica que ocorre no interior


da célula produzidas por enzimas celulares produzida por enzimas celulares.É o mais precoce
dos processos transformativos cadavéricos.Do ponto de vista estrutural a autorize é uma necrose
celular, semelhante a que ocorre num vivo, quando um órgão sofre alterações isquemicas ou
anoxicas.

As enzimas responsáveis pela autorise provem dos lisossomas, com a morte a permeabilidade da
membrana destas organelas sofre um processo de deterioração, permitindo a passagem das
enzimas para o citoplasma, ocorrendo deste modo a digestão ou destruição da própria célula.

Do ponto de vista bioquímico, a autorize é um processo de destruição molecular dos elementos


orgânicos existentes na célula devido a acção das enzimas celulares.

Borrri, devidiu as enzimas que intervêm nestes fenómenos em dois grupos:

(1) - Hidrases, que as enzimas de hidratacao-desitratacao.

(2) - Oxido-reductases, que são as enzimas de oxidaçao-reducao.

Com o evoluir do processo as propias enzimas auto destroem-se, terminando deste modo o
processo para ser substituído pela putrefarão.

Putrefarão

É um processo de decomposição ou fermentação pútrida de origem bacteriana, os germes


responsáveis desenvolvem-se na matéria orgânica e produzem enzimas que actuam
selectivamente sobre os princípios organicos-proteinas, lipidos e carbohidratos, que conduzem a
destruição do cadáver.

A intervenção de microrganismos no surgimento dos fenómenos pútridos, foram evidenciados


por Pauster, mas não se pode deixar de mencionar os estudos anteriores feitos por Redi no século
XVII, Spallanzani no século XVIII.

Numerosos são os gremes que intervêm neste processo, das quais se destacam a Escherichia
Coli; Bac. flurescens, B. cadáveres mesentericus, CI. sporongenes, CI. Putrifico, CI. Perfringens,
etc.

Os germes responsáveis pela putrefacção podem vir directamente do exterior através da boca,
narinas e vias respiratórias, contudo o papel principal neste fenómeno é desempenhado pelos
germes saprofitas existentes no tracto intestinal, cuja flora é relativamente fixa.

Estes germes não actuam ao mesmo tempo, existe uma sequência cronológica antes da
intervenção "fauna cadavérica", pequenos animais que ajudam a obra destes microrganismos.

O processo de decomposição começa quando há ainda nos tecidos vida residual com escasso
oxigénio(O2), permitindo a acção de bactérias aecrobicas (Bacilos subtipos, B. fluorescente,
proteus vulgaris. B. coli), que consomem    o O2 rapidamente, criando condições para o
desenvolvimento de germes aeróbios facultativos (B. putrificos coli, B. liquefaciens magnos,
vibrio sépticos), que acabam com todo O2, permitindo a intervenção dos anaeróbios que tem
máxima acção desintegraria (B. perfringes, B. pútridos gracilis, B. magnos anaeróbios,
clostridum sporogenes, etc).

O local onde há maior concertação de germes no tracto digestivo é o cego localizado na fossa
lliaca Direita, segundo Romanese o CI. Perfringes é o primeiro germe a se desenvolver. Os
germes propagam-se através do tracto digestivo, penetram facilmente nos vasos sanguíneos
(artérias, veias, e vasos linfaticos) do abdómen onde encontram ambiente propícia para seu
desenvolvimento, produzindo grandes quantidades de gases que aumentam a pressão intra-
abdominal dando lugar a uma circulação post mostrem de Brouardel, os vasos sanguíneos
disseminam os germes para todo o organismo-periodo cromático.

A acção dos microrganismos consiste em degradar:

(1) - As substancias proteicas em composto mais simples amimas ate a sua constituição final em
líquidos e gases sulfereto de hidrogénio, amoníaco, etc.

(2) - Os carbohidratos são degradados ate a produção de H20 (água) e anidrido de carbono.

Os lipidos são degratos atem a sua formacao em acidos gordos inferiores e substâncias voláteis.
O cheiro nauseabundo do cadáver deve-se a decomposição destes elementos orgânicos (animas,
sulfureto de hidrogénio, amoníaco e dos ácidos gordos inferiores). Quando ocorre a ruptura das
bolhas enfisematosas e maceração da pele com posterior descamação do extracto da epiderme,
intrometem-se os germes aeróbios que provem do meio ambiente exterior, degradado o cadáver
da superfície para a profundidade, dando inicio a coliquação cadavérica que termina com a
esquematização.

A putrefarão evolui ao cadáver em quatro fases ou períodos bem caracterizados:

Período cromático ou coligativo

O primeiro sinal da putrefarão, é o aparecimento da mancha esverdeada na pele na região ileo-


cecal- na fossa iliaca direita.

Desde Rokitanski 91856) se sabe que esta coloração deve-se a acção do acido sulfídrico,
produzido pela putrefarão dos tecidos sobre a hemoglobina sanguínea em presença do oxigenio
do ar, esta reacção produz a sulfohemoglobina de cor esverdeada só presença do ar.

A mancha esverdeada estende-se gradualmente por toda apele seguindo o trajecto dos vasos
sanguíneos, sendo mais intenso onde há maior quantidade de pigmento sanguíneo, nas áreas
isostáticas.

A mancha esverdeada pode também começar em outras partes ou regiões do corpo, por exemplo,
onde exista uma colecção de purulenta; nos cadáveres que ficam submersos na agua por um
período de tempo, a mancha esverdeada é mais intensa na cabeça e região escapular; nos fetos e
recem nascidos que não tenham deglutido este fenómeno começa nos orifícios respiratórios.
O período cromático começa geralmente entre 24e 48 horas após a morte, podendo aparecer mais
cedo nos dias muito quentes, tem a duração de um a dois dias.

Período Gasoso ou Enfisematoso:

Caracteriza-se pela produção de grandes quantidades de gases por germes anaeróbios que incham
e desfiguram o cadáver (enfisema putrefacto), esta infiltração gasosa invade todo o tecido celular
subcutâneo com bolhas enfisematosas e os órgãos parenquimatosos tornam-se esponjosos.

A face fica é demasiada com exoftalmina ou protusão dos globos oculares, odema dos lábios e
profusão da língua; os genitais masculinos ficam volumosos com inhaco do escroto e erecção do
pénis; o tórax e abdómen ficam distendidos com som timpânico a percussão. O cadáver fica com
um aspecto gigantesco em posição de boxe com circulação post mortem Brouardel; a pressão dos
gases nas ansas intestinais provoca na mulher prolapso uterino, e se estiver grávida pode
produzir um parto, chamado por muitos autores como parto no caixão.

A epiderme espolia-se, nas mãos e pés pode ocorrer a sua separação total assemelhando-se as
luvas.O período gasoso tem a duração de vários dias a um par de semanas, nos países tropicais
tem duração de um par de dias.

Factores que influenciam a evolução da participação

Este processo pode ser modificado ou influenciado por diversos factores individuais e do meio
ambiente.

Factores individuais:

Constituição física: nos indivíduos obesos o processo de decomposição é mais acelere que os
indivíduos magros.

Idade: a putrefarão é mais rápida em crianças e lenta nos idosos.

Causa da morte: a putrefarão é mais rápida e intensa nos casos de feridas graves ou extensas
áreas de contusão, em doenças sépticas e mortes agónicas, etc. É mais lenta nos casos em que a
grandes hemorragias, desidratação severa, após tratamento prolongado com antibióticos, etc.

Factores ambientais: humidade, calor, frio e arejamento.

Depende também se cadáver estiver exposto ao ar livre, enterrado no solo ou num outro meio.

Citado Casper " 1 semana de putrefacao ao ar livre equivale a 2 semana na agua ou em terra".
Conclusão

De acordo com tema abordado tenho a honra de concluir que este processo pode ser modificada
ou influenciado por diversos factores individuais e do meio ambiente que tem vista nos
indivíduos obesos no processo de decomposição e mais acelerado que os indivíduos magros.
Bibliografia

Z, António Eugénio. Medicina Legal e Seguros.

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