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Sangue e Tecidos

esqueléticos

Profa. Dra Lucia de Paula


lpaula@ufcat.edu.br
Tecido Cartilaginoso

Características:
- Constituído por células e abundante matriz sólida e firme com alguma flexibilidade.
- Origem mesodérmica.
- Avascularizado, sem nervos e vasos linfáticos.
- Metabolismo baixo.

Funções:
- Suporte dos tecidos moles (TCPD);
- Revestimento das superfícies articulares;
- Amortecimento de choques
- Formação e crescimento dos ossos longos.
Elementos integrantes

C Condroblastos
A CÉLULAS Condrócitos
R
T
Colágeno
I
L Elastina
MATRIZ
A Proteoglicanos
G (proteínas + GAGs)
E Glicoproteínas
M
Células
Condrócitos:

(do grego, chondros = cartilagem)

Aparecem em lacunas (do latim,


lacuna = pequeno lago) dentro da
matriz e são essenciais para a
vitalidade da matriz. Tem
capacidade de se multiplicar. São
arredondados e aparecem em
grupos, todos originados por
Retículo rugoso proeminente
mitose de uma só célula (grupos Golgi aparente
Preenche as lacunas
isógenos). Grânulos de glicogênio
Condroblastos
Semelhantes aos
fibroblastos sendo
chamados fibroblastos like.

Localizados na periferia da
cartilagem e são fusiformes
com o núcleo achatado.

Responsáveis pela produção


de matriz cartilaginosa.
Células
• Grupos Isógenos, isogênicos ou condronas:
Axial: uns sobre os outros(pilhas de moedas) ex.: cartilagem seriada de
discos epifisiários.
Coronário: formam uma coroa dentro das lacunas. Ex.: cartilagem da
traqueia.

Grupo isógeno
coronário

Pericôndrio celular Condroblasto


Matriz cartilaginosa
• Possui fibrilas constituídas principalmente de colágeno tipo II. A
parte amorfa é formada por GAGs associados a proteínas para
formar proteoglicanos.
• Existem na cartilagem 3 tipos de GAGs: Ricas em COO- e SO4-
Ácido hialurônico (Hialuronano) Fixam água
Condroitina
Queratan sulfato
Matriz cartilaginosa
• Os proteoglicanos ligam-se quimicamente ao colágeno dando resistência a pressão.

• A resistência depende de 2 fatores:

a- Interação de colágeno com proteoglicanos

b- Turgescência da matriz devido a intensa hidrofilia dos GAGs. Estes GAGs formam

camadas de solvatação que participam do discreto metabolismo da cartilagem,

atuando como mola biomecânica, o que é importante principalmente em cartilagens

articulares.
Pericôndrio (do grego, peri = ao redor)

• Camada de tecido conjuntivo denso que envolve


as cartilagens com exceção das cartilagens
articulares e fibrosas.
Pericôndrio fibrilar
É uma fonte de novos condrócitos para o
crescimento, responsável pela nutrição da
cartilagem, oxidação e eliminação de refugos Pericôndrio celular
metabólicos.
Condroblasto
Ao contrário de outros tecidos conjuntivos, a
cartilagem não possui vasos sanguíneos nem
nervos, exceto no pericôndrio.
Condrócito
Pericôndrio (do grego, peri = ao redor)
Apresenta duas camadas:

1. Externa fibrosa: fibroblastos e


fibras colágenas. Rica em
colágeno tipo I.

2. Interna celular: com


condroblastos (responsáveis
pela secreção da matriz
cartilaginosa. A partir desta
camada que a cartilagem pode
crescer de modo aposicional.
Histogênese
Formacão a partir da 5a semana - Stem cells que se reúnem num ambiente
avascular formando centros de condrogênese (blastema cartilaginoso)
originando a cartilagem.

mesenquima condroblastos condrócitos


Crescimento aposicional
Ocorre as custas da atividade secretora
dos condroblastos.

condroblastos

CRESCIMENTO
APOSICIONAL
predomina etapa pós-natal

CONDROCITOS
Crescimento intersticial
Ocorre a partir da multiplicação dos condrócitos, formando grupos (de dentro para fora) durante:
- Desenvolvimento embrinonário,
- cartilagens articulares e
- reparo de fraturas.
Re/degeneração da cartilagem

• Regeneração: com dificuldade (normalmente


incompleta). Ocorre as custas do pericôndrio que
ao invés de formar nova cartilagem, forma uma
cicatriz de tecido conjuntivo denso.

• Degeneração: com a idade sofre um processo de


calcificação e torna-se rígida.
Patologias
• Artrose – degeneração relacionada à idade.

• Artrite - inflamação

• Calcificação dos aneis traqueais

• Hérnia de disco

• Transplantes de cartilagens
Tipos de
cartilagem
1- Hialina
• Proveniente do grego

• hyalos=vidro

• Apenas fibras colágenas.

• Gel elástico como uma


substância fundamental e aparece no
corpo como estrutura brilhante, branco-
azulada, com fibras colágenas finas,
contém numerosos condrócitos
(pequenos e redondos) dentro de
pequenos espaços da matriz – lacunas.
1- Hialina

• Constituintes:
1) Matriz: homogênea e basófila, com
glicosaminoglicanas, colágeno tipo II (fibrilas) e líquido
tissular (principal componente). Tem renovação
contínua.
Matriz territorial: inclui cápsula ao redor de cada condrócito,
que é uma área rica em GAGs e pobre em colágeno;
Matriz inter-territorial: entre a matriz territorial, tendo menor
quantidade de GAGs e rica em colágeno II.
2) Pericôndrio: fibrilar e celular.
3) Células: condrogênicas, condroblastos e condrócitos.
• É a cartilagem mais
frequente no corpo;
• Quantidade moderada
de fibras colágenas.
Localização da cartilagem hialina

Extremidades dos ossos longos (disco epifisário),

Extemidades ventral das costelas,

Molde para ossificação endocondral,

Nariz,

Esqueleto fetal,

Partes da laringe,

Traqueia,

Brônquios.
CARTILAGEM HIALINA – articular

• Caracteristicas: sem pericôndrio e com


crescimento intersticial.

• Localização: revestindo superfícies ósseas


articulares.

• Nutrição: pelo líquido sinovial.

Reduz espessura do
Hipovitaminose A disco epifisário

Acelera ossificação dos


Hipervitaminose A discos epifisários
Tiroxina, testosterona Aumenta crescimento da cartilagem
e somatotrofina e formação da matriz
Cortisona, hidrocortisona Reduz crescimento da cartilagem
e estradiol e formação da matriz
2- Cartilagem elástica

- Semelhante à cartilagem hialina. Sua matriz, além de fibrilas colágenas tipo II,
apresentam predominância de fibras elásticas finas (rede);

- Possui pericôndrio;

- Crescimento por aposição;

- Menos sujeita a processos degenerativos;

- Menor nº de grupos isógenos coronários.


Cartilagem elástica
Elasticidade: presença de numerosos feixes de fibras elásticas
ramificadas em meio à matriz cartilaginosa (ppl ao redor condrócitos)

• A fresco é branco/azulada.
• Composta por colágeno, elastina, e
proteoglicanos.

Isolada ou unida a uma peça de cartilagem


hialina. Ex:
- Válvula na parte superior da laringe
(epiglote),
- pavilhão auditivo,
- conduto auditivo externo,
- Tubas auditivas (trompas de Eustáquio),
- Cartilagem cuneiforme da laringe.
Pericôndrio
3-Cartilagem fibrosa
• Características intermediárias entre cart. Hialina e tec.
Conj. Denso mod.

• Matriz: Condrocíto
- Pouca quantidade de matriz (eosinófila), restrita às proximidades
dos condrócitos devido a presença de feixes de colágeno tipo I.
- Apresenta dois tipos de fibras (colágenas e elásticas) com
predomínio das colágenas.

Não apresenta pericôndrio e consequentemente não tem


condroblastos;

Os condrócitos formando grupos isógenos axiais entre


os feixes de fibras colágenas no interior da matriz.
3- Cartilagem Fibrosa
Células: Os condrócitos são menores que na hialina ou elástica.
Espessas camadas ou feixes de fibras
densas de colágeno tipo I orientadas na
direção dos estresses funcionais.

Localização da cartilagem fibrosa:


- Sínfise púbica
- Discos intervertebrais (anel fibroso e núcleo pulposo),
- Meniscos (coxins cartilaginosos) do joelho,
- Partes dos tendões que se inserem na cartilagem.
- Algumas cartilagens articulares (articulação têmporo-mandibular);
Cartilagem fibrosa

CARGA MECÂNICA

Tecido
conjuntivo
Tecido conjuntivo
frouxo
denso rico em Tecido conjuntivoFibrocartilagem
proteoglicanas denso com
fibrocartilagem
Tecido
conjuntivo
denso
DISCO INTERVERTEBRAL
Núcleo pulposo

• PORÇÕES DE CARTILAGEM FIBROSA LOCALIZADA


ENTRE OS CORPOS DAS VÉRTEBRAS.

• Componentes:
a) anel fibroso: possui porção periférica de t. conj. Denso
e as demais áreas formadas por cartilagem fibrosa;
Cartilagem fibrosa
b) núcleo pulposo: formado por células arredondadas
dispostas no interior de um material semi-fluido rico em Ausência de pericôndrio
ácido hialurôrino e água. Com a idade, vai sendo
substituído por fibrocartilagem.

• Função: prevenir o desgaste das vértebras.


Tecido Ósseo
TECIDO ÓSSEO
Poucas células mergulhadas em proteínas (colágeno), fosfato
de cálcio, fosfato de magnésio e carbonato de cálcio

Com inervação

Com vasos sanguíneos


GENERALIDADES DO TECIDO ÓSSEO

• Tecido resistente e rígido

• Principal componente do esqueleto

• Serve como elemento de suporte e proteção (órgãos


vitais)

• Aloja e protege a medula óssea

• Fornece apoio aos músculos (movimento)

• Elemento de reserva mineral

• Absorção toxinas e metais pesados


Tecido ósseo - Conceito

É um tecido conjuntivo rígido, inflexível, no qual a


MEC foi impregnada com sais de cálcio e fosfato
por um processo chamado MINERALIZAÇÃO

Osteoblastos

Osteoclastos

Medula óssea
Matriz Osteócitos
óssea
COMPONENTES ESTRUTURAIS
DO TECIDO ÓSSEO
• Matriz extracelular
- Parte orgânica
- Parte inorgânica

• Células
- Osteoblastos
- Osteócitos
- Osteoclastos

• Bainhas conjuntivas (superfícies ósseas)


- Periósteo
- Endósteo
Nutrição do
tecido ósseo
• Não há difusão de substâncias
através da matriz calcificada

• Depende de canalículos presentes


na matriz → possibilitam as trocas
de moléculas e íons entre os
capilares sanguíneos e os
osteócitos.
COMPONENTES ESTRUTURAIS
DO TECIDO ÓSSEO
CONSTITUINTES INORGÂNICOS (50% peso matriz) CONSTITUINTES ORGÂNICOS

• Cálcio e fosfato (forma de cristais hidroxiapatita


• Colágeno tipo I (95%) – corantes seletivos para
Ca10(PO4)6(OH)2. (Esses cristais se arranjam entre o
colágeno
colágeno-I e esta estrutura possibilita dureza e
resistência)

• Pequena quantidade de substância


• Os íons (superfície dos cristais) atraem água e formam fundamental amorfa com proteoglicanas e
uma membrana de solvatação (permite a troca iônica glicosaminoglicanas
com o líquido extracelular)

• Incineração: remove parte orgânica, forma


• Se mineraliza pela deposição de íons inorgânicos
intacta, porém quebradiço
(fosfato e cálcio): 50% de seu peso
COMPONENTES ESTRUTURAIS
DO TECIDO ÓSSEO
Técnicas de estudo da matriz óssea

1. DESGASTE

• Permite estudo minucioso da


lacunas e canalículos através de
cortes finos de tecido ósseo.

• Não preserva as células.


Técnicas de estudo da matriz óssea
2. DESCALCIFICAÇÃO DO TECIDO

• Permite estudo minucioso das células.

• Consiste na remoção da parte mineral da matriz (preserva parte


orgânica) com solução ácida diluída ou substância quelante.
Tecido ósseo – Células
Células osteoprogenitoras
• Origem: mesenquimal
• Localizam-se na camada interna do
periósteo e no endósteo
• Originam osteoblastos – na presença de
fatores de crescimento e de transcrição
• Importantes para o crescimento ósseo e
reparo de fraturas e outras lesões
• Morfologia
– Fusiformes
– Núcleo oval pouco corado
– Citoplasma escasso e fracamente corado
Color Textbook of Histology, 3rd ed, Gartner & Hiatt
– REG escasso e aparelho de Golgi pouco
desenvolvido
OSTEOBLASTOS

• Responsáveis pela síntese da matriz (colágeno tipo –I,


proteoglicanas e glicosaminaglicanas)

• Concentram o Fosfato de cálcio

• Localização: superfície óssea

• Atividade metabólica: forma cuboide

• Organização lateral lembrando um epitélio simples

• Alguns apresentam prolongamentos que se ligam a


outros osteoblastos por meio de junções GAP
Osteoblastos ativos e osteoide

osteoide

Osso mineralizado
Osteoblastos

• Vit D regula expressão


de osteocalcina, uma
proteína de alta
afinidade pela
hidroxiapatita.
Sistema endócrino x formação óssea

• O Hormônio do crescimento (GH) estimula


produção de IGF-1 que age induzindo
crescimento dos ossos longos nas placas
epifisárias.
Osteoblastos • Cbfa1/Runx2 são genes que
controlam a diferenciação
de osteoblastos.

• Controla expressão de
osteocalcina, expressa
somente em osteócitos
diferenciados.

• Displasia cleidocranial –
mutação no gene
Cbfa1/Runx2 – clavículas
hipoplásicas, retardo na
ossificação de suturas de
ossos do crânio.

OSTEÓCITOS
• Comunicação entre os
prolongamentos de
osteócitos vizinhos –
passagens de íons e
moléculas

• Baixa atividade
metabólica

• São essenciais para a


manutenção da matriz
óssea
Osteócitos
• Morfologia
‗ Adaptam-se ao formato de suas
‗ Lacunas – forma de amêndoa
‗ Núcleo achatado
‗ Escasso REG
‗ Aparelho de Golgi pouco desenvolvido

• Essenciais para a manutenção da matriz óssea


‗ Podem participar da reabsorção óssea
‗ Sua morte é seguida por reabsorção óssea
OSTEOCLASTOS
• Morfologia:
– Células grandes, multinucleadas, móveis e ramificadas
– Polarizada – compartimento voltado para a lacuna-
borda em escova – atividade celular

Mitocôndrias

Vesículas acidificadas

Núcleo
Borda pregueada

Lacuna de Howship
OSTEOCLASTOS • Início da degradação óssea –
integrina e osteopontina na zona de
vedação, isolando o espaço de
• Após adesão ao tec. ósseo as integrinas reabsorção do extracelular.
concentram-se nos podossomas, em
contato com a matriz óssea.

• Vesículas acidificadas associam-se aos


microtúbulos e as ATPases H+ ficam na
borda pregueada.
ATIVAÇÃO DOS
OSTEOCLASTOS
Função dos Osteoclastos
Reabsorção óssea
Controle hormonal

Lacuna
osteoclasto
Osteoclasto
de reabsorção + Paratormônio (gl.parotireoides)
“Howship”
- Calcitonina (gl. Tireoide)
Núcleos
osso Nucléolos
CG
www.fmrp.usp.br/.../elementar/materiais.php RER

capilar
Mitocôndrias

Filamentos
de actina

OSSO
Zona
Microambiente de pH baixo clara
e enzimas lisossomais
Osteoclastos

• Correlações clínicas
– Osteopetrose
• Doença genética
• Osteoclastos não possuem a borda pregueada

• Osteoclastos não reabsorvem tecido ósseo


– Aumento da densidade óssea
» Anemia
» Cegueira
» Surdez
» Compressão de nervos
REVESTIMENTO DO TECIDO ÓSSEO

Funções: nutrição e fonte de novos osteoblastos para


crescimento e recuperação dos ossos
1. Periósteo: • 2. Endósteo:
1ª. Camada externa – fibras colágenas e Camada de células osteogênicas
fibroblastos (Fibras de Sharpey – feixes de achatadas que reveste as cavidades do
fibras colágenas que penetram no tecido ósseo osso (esponjoso, o canal medular, os
canais de Havers e os de Volkmann)
e prendem firmemente o periósteo ao osso)
1b. Camada interna – rica em células
osteogênicas.

endósteo

periósteo
osso
osso medula
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA
• OSSO PRIMÁRIO, IMATURO ou TRABECULAR:

• Fibras colágenas dispostas em várias direções sem orientação


definida, muitos osteócitos e baixa quantidade de minerais

• Aparece primeiro, tanto no desenvolvimento embrionário como na


reparação das fraturas, sendo substituído gradativamente por
tecido ósseo secundário. Sempre encontrado envolto por tecido
ósseo secundário

• No adulto existe apenas:


# nas proximidades dos ossos do crânio
# nos alvéolos dentários
# alguns pontos de inserções dos tendões
# medula óssea
Tecido ósseo- Osso esponjoso
Trabécula

Espaço para medula óssea


Lamelas intersticiais

Osteoclasto
Osteócito
Osteoblastos

1. Espaço medular
2. Trabécula
Características
• Consiste de trabéculas ósseas
• Apresenta grandes espaços medulares
• Sempre circundado por osso compacto
•Ausência de sistema de Havers
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA
DO TECIDO ÓSSEO
• SECUNDÁRIO ou MADURO ou LAMELAR
(ou tecido ósseo haversiano)

-É o tipo predominante no adulto

- Apresenta lamelas que formam (sistema de Havers)

- Possui fibras colágenas organizadas em lamelas

- Separando as lamelas há acúmulo de proteoglicanas


(Substância cimentante)
Tecido ósseo- Osso compacto
Canais vasculares: canal de Volkmann e canal de Havers

Medula
Osteócitos

Canal de Volkmann

Canal de
Havers
Ósteon ou Sistema
de Havers

Corte descalcificado
Organização do tecido ósseo compacto
Sistema de Havers
ou ósteon
2 3 3

1
Osso processado por desgasteMicroscopia de luz polarizada

1- Arranjo concêntrico das lamelas


2- Canal de Havers
3- Distribuição das lamelas intersticiais
Tecido ósseo- Remodelação óssea

Vaso sagüíneo

Nova matriz sendo depositada


Osteoblasto produzindo nova
matriz óssea
Tecido conjuntivo frouxo
Osteoclastos digerem
o osso pré-existente
Osso pré-existente
Osteócito

• O tecido ósseo pode ser remodelado na sua estrutura interna quando


submetido a forças ou trações
• O cálcio absorvido da alimentação é depositado no tecido ósseo
• O cálcio dos ossos pode ser mobilizado para o sangue
• A reabsorção e formação de tecido ósseo é um processo balanceado
• A osteoporose ocorre quando existe mais reabsorção do que formação de
osso
SUBSTÂNCIAS QUE INTERFEREM NO
DESENVOLVIMENTO DO TECIDO ÓSSEO

• ↓ Proteínas (dieta): ↓ produção de colágeno

• ↓ Ca++ : Calcificação incompleta

• ↓ Ca++ (devido a dieta pobre em Ca++ ou em


Vitamina D, que aumenta a absorção intestinal
deste mineral)
IMPORTÂNCIA DO CÁLCIO ÓSSEO

• 99% do cálcio do organismo (esqueleto)


• Contração muscular
• Transmissão de impulsos nervosos
• Extracelular: Coágulos sanguíneos
Estímulos nervosos
• Ca++ do plasma ↔ Ca++ dos ossos
• Ca++ dos alimentos → Ossos
Efeitos de deficiência em vitamina
Hormônios que atuam sobre ossos

Efeito sobre a cartilagem epifisária – (Fígado sintetiza somatomedinas)

Predomínio da reabsorção óssea sobre a neoformação de tecido ósseo


Tumores dos tecidos
esqueléticos
a) CARTILAGENS:
• Benignos: Condromas
• Malignos: Condrossarcomas

b) OSSOS:
• Benignos: Osteomas
• Malignos: Osteossarcomas (Mais comum em crianças)

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