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Faculdade Horizonte

Curso de Gestão Pública

Daniely Meire
Ediane Correa Alves
Leda Evangelista Pimentel
Priscila Silva Alves
Thayna Moniele Soares Montezuma

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E A EVOLUÇÃO


HISTÓRICA DA MULHER

O Papel Social da Mulher na Sociedade - As Personalidades


Femininas que Transformaram a Sociedade

Brasília – DF
2023
Daniely Meire
Ediane Correa Alves
Leda Evangelista Pimentel
Priscila Silva Alves
Thayna Moniele Soares Montezuma

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E A EVOLUÇÃO


HISTÓRICA DA MULHER

O Papel Social da Mulher na Sociedade - As Personalidades


Femininas que Transformaram a Sociedade

Trabalho apresentado para obtenção de nota


parcial para aprovação na disciplina de Projeto
Integrador sob orientação da Profª Ana
Cristina.

Brasília – DF
2023
DEDICATÓRIA
XXXXX
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos nossos professores que contribuíram para nosso desenvolvimento
pessoal e profissional. Aos nossos colegas que se fizeram presentes nessa jornada e
acreditaram conosco em nossos sonhos.

Não poderia deixar de agradecer e homenagear também, a memória do nosso professor


Wanderson Alckimin, que apesar de ter nos deixados tão cedo, deixou um grande legado
quanto ao ensino, a educação e o respeito.
RESUMO
O propósito deste trabalho é conscientizar que a sociedade possui um papel muito
importante, do indivíduo que realiza um serviço voluntário até as grandes empresas, em sua
missão de cumprir gestão e políticas voltada ao meio ambiente, serviços sociais que
contribuem para gerar menos impacto, soluções sustentáveis e alterar o meio em que as
pessoas vivem.
E colocamos em ênfase a mulher que se profissionalizou, tornando-se apta para
ensinar. Elas fazem com que as barreiras existentes não tenham impacto, fazendo a sociedade
entender que todo lugar pode ser das mulheres por mérito.
Ainda que existam olhares de machismo na sociedade, isso nunca irá definir o quanto
uma mulher é capaz de fazer aquilo que quer. Nosso lugar na sociedade nunca poderá ser
negociado e sim assumido por suas competências, que é o que nos define.
É necessário desconstruir a ideia de que tudo para ser apresentado por uma mulher tem
que ser por meio de luta, que o preconceito e o julgamento não sejam agentes limitadores para
uma mulher ter vez e voz.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 7

Mulher na Sociedade: Desafios, Conquistas, Campo Profissional, Pessoal, Acadêmico e


Político 8
História de grandes Mulheres 10
O Papel da Mulher na Sociedade 11
História e representatividade 11
Conquistas femininas ao longo da história do Brasil 13
Os impactos da maternidade na vida e na carreira das mulheres 17
O desafio da maternidade 18

CONCLUSÃO 20

REFERÊNCIAS 21
7

INTRODUÇÃO
A herança histórica do sistema social patriarcalista não pode definir a mulher nos dias
atuais em que ela se torna protagonista da sua própria história, muito além do que ser só mãe,
esposa e dona de casa.
A sociedade precisa ter visibilidade que as mulheres devem ocupar cargos de
liderança, cargos de confiança em universidades, empresas, repartições públicas dentre outros.
E que de forma igualitária seu valor de trabalho seja igual ao dos homens.
Homens e mulheres possuem suas características distintas em suas particularidades e
em grande parte, as mulheres são bem mais pacíficas, resilientes, mediadoras de conflitos e
pacientes. Mulheres na sua natureza adoram qualquer ambiente.
8

Mulher na Sociedade: Desafios, Conquistas, Campo Profissional, Pessoal, Acadêmico e


Político

Embora ainda exista uma considerável disparidade de gênero no Brasil, é fundamental


reconhecer que a situação atual é significativamente melhor do que no passado. As pessoas
desconhecem que, até recentemente, as mulheres não podiam trabalhar, abrir contas bancárias,
ou viajar sem o consentimento de seus maridos. até este ponto foram o resultado de mulheres
valentes que lutaram muito por elas.
As mulheres têm desempenhado um papel essencial na sociedade, superando vários
obstáculos e lutando para reivindicar seu próprio espaço por meio de estruturas patriarcais.
avanços significativos na luta pela igualdade de gênero, ainda há muito a ser feito para
garantir que as mulheres são respeitadas e valorizadas em todas as facetas da vida social,
política e econômica.
A luta pela igualdade de gênero igualdade envolve não apenas o estabelecimento de
direitos fundamentais, mas também o desmantelamento de estereótipos e noções pré-
concebidas da sociedade, não apenas o estabelecimento de direitos fundamentais, mas
também o desmantelamento de estereótipos sociais e noções pré-concebidas. As mulheres
foram submetidas a uma variedade uma variedade de expectativas sociais e culturais, muitas
das quais foram impostas injustamente. expectativas sociais e culturais, muitas das quais
foram injustamente impostas. A noção de que as mulheres são fracas, emocionais ou
incapazes de assumir papéis de liderança tem sido constantemente contestada nos papéis tem
sido constantemente contestada. a participação em áreas como ciência, política, tecnologia e
negócios mostrou que essas noções são enganosas e restritivas.
Vale lembrar ainda que existem desafios específicos em diferentes áreas da sociedade.
Como por exemplo, no mercado de trabalho, onde temos uma diferença salarial persistente,
com mulheres recebendo seu pagamento inferior a seus colegas masculinos, até mesmo
quando ambos desempenham as mesmas funções. Não podemos deixar de citar que a
maternidade também pode ser um fator que dificulta a ascensão profissional, com a
sobrecarga de responsabilidades familiares e a falta de suporte adequado.
Apesar de todos esses obstáculos, as mulheres têm se destacado em diversas esferas da
sociedade, provando sua capacidade de liderança, criatividade e resiliência. Elas têm ocupado
cargos de poder e influência em governos, empresas e organizações sem fins lucrativos,
trazendo perspectivas diferentes e enriquecedoras para a tomada de decisões. Também têm se
9

unido em movimentos sociais e comunidades para enfrentar questões importantes, como a


violência de gênero, a discriminação e a falta de representatividade.
No mercado de trabalho, elas têm conquistado espaços que antes eram dominados
apenas pelos homens. Hoje é possível dizer que elas têm se destacado em carreiras
tradicionalmente masculinas, como medicina, direito, engenharia e tecnologia. Além disso,
cada vez mais mulheres estão em cargos de liderança e ocupando posições de destaque em
empresas e organizações.
Foi na política que as mulheres têm buscado maior representatividade. Aumentou o
número de mulheres ocupando cargos eletivos, como vereadoras, deputadas, senadoras e até
mesmo a presidência de países. Isso é importante para garantir que as vozes femininas sejam
ouvidas e que as Políticas Públicas reflitam quanto às necessidades e demandas das mulheres.
Também destacamos que no ambiente acadêmico, elas têm se destacado em diversas
áreas de estudos, contribuindo para a produção de conhecimento e pesquisa. Buscando
especializações e pós-graduações, demonstrando seu potencial intelectual e contribuindo para
o avanço as ciências e da sociedade como um todo.
Já no campo familiar, elas têm buscando equilibrar as responsabilidades familiares
com suas ambições pessoais e profissionais. Muitas tem optado por não se dedicarem
exclusivamente aos cuidados do lar e dos filhos, buscando conciliar a maternidade com a
carreira profissional. Além disso, os homens têm se envolvido mais nas tarefas domésticas e
na criação dos filhos, compartilhando assim as responsabilidades familiares de forma
igualitária.
Quando a mulher ocupa seu lugar na sociedade de forma plena, todos se beneficiam.
Sua presença trás diversidade, criatividade e perspectivas únicas, enriquecendo o tecido social
e impulsionando o progresso. A mulher tem o poder de transformar a sociedade e construir
um mundo mais justo e igualitário.
Portanto, é fundamental que todos se unam nesse propósito, reconhecendo e
valorizando o papel da mulher na sociedade atual. Juntos podemos construir um futuro onde
todas as mulheres tenham voz, poder e oportunidades iguais.

História de grandes Mulheres


● Marie Curie (1867 – 1934)
10

Primeira mulher da história a ganhar o prêmio NOBEL DE FÍSICA por duas vezes.
Era a melhor aluna na turma de mestrado. Foi Marie que desenvolveu os princípios da
radioatividade (SUSAN, 1996).

● Ada Augusta (1815 – 1852)


Foi a primeira mulher a criar uma linguagem de programação, estimulada pela mãe a
estudar matemática, desenvolveu um algoritmo que 100 anos depois foi reconhecido como a
primeira linguagem de.
Casada, mãe de 03 filhos, estudou matemática e língua. A programação batizada de
ADA é usada até hoje em bancos, nos computadores e trens (WOLLEY, 2014).

● Harriet Tubman (1822 – 1913)


Nasceu nos EUA na condição de escravidão, durante a Guerra Civil Americana, se
ofereceu para servir, foi espiã e comandou 150 soldados da tropa do Norte contra os soldados
do Sul. Conseguiu a libertação de mais de 750 escravos.
A mulher se tornou símbolo de liberdade e coragem, e seu rosto estampado a cédula de
20 dólares (LARSON, 2004).

● Gabrielli Emili de Chatelet (1706 – 1749)


A única mulher de seis irmãos. Aos 12 anos falava seis línguas, por ser mulher, não foi
permitida continuar os estudos, através dos amigos e sua dedicação, aprendeu matemática e
física, era famosa em Versalle pelo seu dom de apostadora. Todo dinheiro ganho era gasto
com livros e equipamentos científicos. Seu legado foi traduzir para francês o famoso livro de
Isaac Newton, princípios matemáticos da filosofia natural.
Trabalhava 18 horas e dormia apenas 04 horas, após sua morte 270 anos depois é
lembrada quase exclusivamente por ter sido amante por 16 anos, uma artista talentosa e
intelectual sendo reduzida a mera amante da história (SOBEL, 2006);
.
● Ana Neri (1814 – 1880)
Mulher essencial para história do nosso país, voluntária na guerra do Paraguai para
atender os feridos, foi condenada e recebeu homenagem pelo Imperador D° Pedro II, o dia do
enfermeiro é celebrado em função do dia da sua morte (COSTA, 2014).
● Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977)
11

Negra, catadora de lixo, favelada e pais analfabetos, foi autora mineira, nascida em
comunidade rural, foi maltratada e aos 07 anos frequentou a escola, aprendeu, aprendeu a ler e
desenvolveu o gosto pela leitura, após a morte da sua mãe, foi morar em São Paulo e lá foi
morar na favelado Candide. Grávida e desempregada, trabalhou como catadora e nas horas
vagas registrava sobre seu cotidiano na favela, um desses diários escritos nas folhas que
encontrava no lixo deu origem ao seu primeiro livro “Quarto de desejo", diário de uma
favelada, em 1960 a obra virou ... foi vendida em 40 países e traduzida em 16 idiomas.
Após a publicação e o sucesso do primeiro livro, mudou-se para Santana, bairro de
classe média da capital, três anos depois publicou “Pedaço de fome” e o livro de provérbios
em 1969, foi morar na zona Sul da cidade, região de grande contraste entre ricos e pobres,
mas com área de inferior, que parecia lugar onde cresceu, nunca casou e teve 03 filhos.
Seis obras póstumas foram publicadas após sua morte, complicadas. A partir dos
cadernos que deixou em 2017, sua história foi registrada por TOM FARIAS em Carolina,
uma biografia publicada pela editora (FARIAS, 2017).

O Papel da Mulher na Sociedade


A Faculdade Horizonte como grande conhecedora do Potencial da mulher, no seu
projeto piloto “Mulheres horizonte”, concedeu bolsas de estudos integral e parcial.
Seu quadro efetivo de funcionários é na maioria mulheres.
Quando a sociedade oferece incentivo para uma mulher, ela contribui para que a
mesma possa escrever sua própria história de maneira livre e independente, dando poder,
resgatando sua dignidade e autoestima.
Estender a mão para uma mulher, proporciona libertação e salva vidas.

História e representatividade
Os primeiros registros de alguma comemoração em relação ao dia da mulher são do
ano de 1908 nos Estados Unidos. Um grupo de mulheres se uniu e fez manifestações por
igualdade econômica e política e esse evento desencadeou nos anos subsequentes movimentos
do mesmo caráter ao redor do mundo. Mesmo com toda essa luta por uma voz ativa, o Dia
internacional da Mulher só foi oficialmente reconhecido pela ONU em 1975, décadas e
décadas de luta depois.
12

Fonte:FENAJUD, 2020.
Nos últimos anos, a mulher tem conquistado cada vez mais espaço na sociedade. O
que antes era considerado um ambiente exclusivamente masculino, agora é compartilhado por
homens e mulheres em igualdade de condições.
A luta pela igualdade de gênero tem sido uma das principais bandeiras das mulheres
no mundo todo. A busca por direitos iguais, salários equiparados e oportunidades de
crescimento profissional tem sido uma constante na vida das mulheres.
A mulher tem se mostrado forte e determinada na busca por seus objetivos. Ela tem se
destacado em diversas áreas, como na política, na ciência, na tecnologia e nos negócios. As
mulheres têm mostrado que são capazes de liderar, de inovar e de transformar o mundo.
No entanto, ainda há muito a ser conquistado. A violência contra a mulher, a
discriminação e a desigualdade salarial ainda são problemas que afetam a vida das mulheres
em todo o mundo. É preciso continuar lutando para que esses problemas sejam solucionados e
para que a mulher tenha o seu lugar de direito na sociedade.
A mulher é forte e capaz de enfrentar qualquer desafio. Ela tem mostrado que é
possível conciliar a vida profissional e pessoal, que é possível ser mãe e trabalhar, que é
possível ser feliz e realizada em todos os aspectos da vida.
Por isso, é importante que a sociedade reconheça o valor da mulher e que a apoie em
suas conquistas. É preciso que as empresas criem políticas de igualdade de gênero, que os
governos criem leis que protejam as mulheres e que a sociedade como um todo se engaje na
luta pela igualdade de gênero.
A conquista da mulher na sociedade é uma luta de todos. É preciso que homens e
mulheres se unam em prol dessa causa, para que possamos construir uma sociedade mais justa
e igualitária para todos.
A conquista da mulher na sociedade tem sido um tema cada vez mais discutido nos
últimos anos. As mulheres têm lutado por seus direitos e por igualdade de gênero em diversas
áreas, e isso tem gerado grandes avanços em termos de representatividade e participação
feminina em diferentes esferas da sociedade.
Hoje, a mulher é vista como uma força ativa e poderosa na sociedade, capaz de ocupar
cargos importantes em empresas, governos e organizações. Elas têm mostrado que são tão
capazes quanto os homens em todos os aspectos, e que merecem ter as mesmas oportunidades
e direitos.
No entanto, ainda há muito a ser feito para que a igualdade de gênero seja uma
realidade em todas as áreas da sociedade. Ainda há muitas mulheres que sofrem com a
violência doméstica, a discriminação no mercado de trabalho e a falta de representatividade
em cargos de liderança.
Por isso, é importante que a luta pela conquista da mulher na sociedade continue, para
que todas as mulheres possam ter seus direitos garantidos e serem vistas como fortes e
capazes em todas as áreas.
13

É importante também que a sociedade como um todo se engaje nessa luta, apoiando e
valorizando as mulheres em suas conquistas e contribuições para o desenvolvimento do país.
A conquista da mulher na sociedade é um processo contínuo e que exige a participação
de todos. É preciso que homens e mulheres trabalhem juntos para que a igualdade de gênero
seja uma realidade em todas as áreas da sociedade, para que as mulheres possam ser vistas
como fortes e capazes, e para que a sociedade como um todo possa se desenvolver de forma
mais justa e equilibrada.

FONTE: Fenajud, Mês das Mulheres, 2020.

Conquistas femininas ao longo da história do Brasil


As mulheres são a maioria da população brasileira (51,8%), segundo o IBGE. São elas
também que comandam os domicílios no país (IPEA, 2018). Ainda assim, enfrentam
diferentes cenários de desigualdade, seja na divisão de tarefas domésticas, nos salários no
mercado de trabalho ou até no acúmulo de jornadas. No mês março ocorre o marco histórico
da luta das mulheres por maiores oportunidades e reconhecimento. O dia 8/03 foi instituído
como o Dia Internacional da Mulher pela ONU, em 1975, mas teve sua primeira aparição em
1910, segundo historiadores, quando Clara Zetkin, intelectual alemã, apresentou uma
resolução a fim de que se criasse uma “jornada especial, uma comemoração anual de
mulheres”, durante uma Conferência Internacional realizada na Dinamarca. Este episódio
aconteceu um ano antes do incêndio da Triangle Shirtwaist que é, muitas vezes, associado à
instituição do Dia Internacional da Mulher.
14

A luta das mulheres por equidade e respeito na sociedade data de séculos atrás. Neste
artigo, você conhece outros importantes fatos históricos que resultaram em conquistas
femininas no Brasil. Confira:

1827 – Meninas são liberadas para frequentarem a escola

Em 1827 as mulheres foram autorizadas a ingressar nos colégios para estudar além da
escola primária;

1832 – A obra “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens” é publicada

Nísia Floresta foi a primeira brasileira a discutir a questão da diferença de gênero e a


defender mulheres como merecedoras de respeito igualitário. Seu livro é considerado
o pioneiro do feminismo brasileiro.

1852 – Primeiro jornal feminino


O Jornal das Senhoras foi o primeiro editado e direcionado para mulheres. No
conteúdo, informava que as mulheres não deveriam se limitar a aprender atividades
domésticas. 

1879 – Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades


Se em 1827 as mulheres puderam dar continuidade aos estudos, somente em 1879
ocorreu o acesso à educação superior

1910 – O primeiro partido político feminino é criado


O Partido Republicano Feminino reivindicava o direito ao voto e à emancipação
feminina. 

1932 – Sufrágio feminino


No Brasil, a mulher conquistou o direito ao voto em 1932. O sufrágio feminino,
garantido pelo primeiro Código Eleitoral brasileiro, foi uma conquista que aconteceu graças à
organização de movimentos feministas no início do século XX.

1933 – Eleição de uma parlamentar mulher


Neste ano foi eleita a primeira deputada federal brasileira, Carlota Pereira de Queirós.
15

1940 – Mobilização das mulheres negras


Foi por meio do jornal Quilombo, vida, problemas e aspirações do negro que a
questão das mulheres negras foi abordada na época, em um retrato que foi o início das
mobilizações de gênero e raça no Brasil.

1962 – Criação do Estatuto da Mulher Casada


Em 1962 foi permitido que mulheres casadas não precisassem mais da autorização do
marido para trabalhar. A partir de então, elas também passariam a ter direito à herança e a
chance de pedir a guarda dos filhos em casos de separação. 

1974 – Mulheres conquistam o direito de portarem um cartão de crédito


Em1974 foi aprovada a “Lei de Igualdade de Oportunidade de Crédito”, para que
clientes não fossem mais discriminados baseados no gênero ou estado civil.

1977 – É aprovada a Lei do Divórcio 


O divórcio tornou-se uma opção legal no Brasil.

1979 – Direito à prática do futebol


Um decreto da Era Vargas estabelecia que as mulheres não podiam praticar esportes
determinados como incompatíveis com as “condições de sua natureza”.

1983 – Dia Internacional da Mulher Indígena


Comemora-se no dia 5 de setembro o Dia Internacional da Mulher Indígena. A data foi
criada em 1983 para registrar publicamente o enfrentamento e a luta da mulher indígena pela
sobrevivência.

Segundo a Procuradoria Especial da Mulher, “o nome da mulher indígena, guerreira,


que inspirou a efeméride, é o da índia aimará Bartolina Sisa, que, juntamente com seu marido,
Túpac Katari, da mesma etnia, comandou uma rebelião contra os conquistadores e
dominadores espanhóis, no Alto Peru, região atual da Bolívia, em 1781.”

1985 – É criada a primeira Delegacia da Mulher


A Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) surge em São Paulo e,
logo depois, outras unidades começam a ser implantadas em outros estados. 
16

1988 – Primeiro encontro nacional de mulheres negras


Aproximadamente 450 mulheres negras promoveram diversos eventos em diferentes
estados do Brasil para debater questões do feminismo negro 

1988 – A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos


homens
Na Constituição de 1988 que as mulheres passaram a ser vistas pela legislação
brasileira como iguais aos homens. 

2002 – “Falta da virgindade” deixa de ser motivo para anular o casamento


O Código Civil brasileiro extinguiu o artigo que permitia que um homem solicitasse a
anulação do seu casamento caso descobrisse que a esposa não era virgem antes do
matrimônio. 

2006 – Lei Maria da Penha 


A Lei 11.340/06, que recebeu o nome de “Lei Maria da Penha”, em homenagem a uma
farmacêutica que ficou sem os movimentos das pernas após ser vítima de violência doméstica,
foi pioneira sobre a violência doméstica no país. 

2012 – Lei Nº 12.737/2012- Lei Carolina Dieckmann


O nome advém de um caso ocorrido com a atriz Carolina Dieckmann, em 2011,
quando um um hacker invadiu seu computador pessoal e divulgou fotos íntimas da atriz.  Isso
gerou uma grande discussão na sociedade, de forma que a atriz abraçou a causa e cedeu seu
nome à lei.

A lei prevê os crimes que decorrerem do uso indevido de informações e materiais


pessoais que dizem respeito à privacidade de uma pessoa na internet, como fotos e vídeos.

2014 – Dia da Mulher Negra


A data anual do dia 25 de julho remete ao Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder
quilombola que viveu no atual Estado de Mato Grosso durante o século XVIII, que têm por
objetivo reafirmar a identidade, a história e a luta das mulheres negras brasileiras

2015 – É sancionada a Lei do Feminicídio


A Constituição Federal reconhece a partir da Lei nº 13.104 o feminicídio como um
crime de homicídio.
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2018 – A importunação sexual feminina passou a ser considerada crime


A partir da Lei nº 13.718/2018 o assédio passa a ser considerado crime no Brasil

2021 – É criada lei para prevenir, reprimir e combater a violência política contra
a mulher
A Lei 14.192/21 estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência
política contra a mulher ao longo das eleições e durante o exercício de direitos políticos e de
funções públicas. É violência política contra as mulheres toda ação, conduta ou omissão com
a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos.

Os impactos da maternidade na vida e na carreira das mulheres

Mesmo com as mulheres ocupando muito espaço no mercado de trabalho, a


maternidade ainda é um desafio. Mas empresas e famílias podem mudar essa realidade
Por Ana Bernal, colunista.

FONTE: Portal Educação, 2020.

A mulher ficou confinada por séculos, dedicando-se exclusivamente ao cuidado da


casa e dos filhos. Foi depois da guerra mundial que as mulheres passaram a ganhar aos poucos
o espaço no mercado de trabalho, no Brasil a inserção da mulher no mercado de trabalho foi
tardia e, quando homens foram para frente de batalhas e retornaram com sequelas, e muitos
vieram a óbito.
As mulheres não tiveram seus direitos inicialmente assegurados e havia uma enorme
exploração da mão de obra feminina, ganhando menos que os homens e com carga horária
muito superior, sendo exposta a insalubridade. Foi a Constituição de 1934 que garantiu
18

jornada diária de oito horas, equiparação salarial, descanso semanal, férias remuneradas,
licença-maternidade remunerada, proibição de mulheres em trabalhos insalubres, assistência
médica e sanitária às gestantes, e impediu que fossem demitidas no período geracional
De lá em diante, as leis trabalhistas sofreram diversas alterações, assegurando direitos
da mulher no ambiente profissional. Assim, ao longo dos tempos as mulheres, vieram
conquistando paulatinamente espaço na sociedade e sua presença no mercado se consolidou.
Atualmente as mulheres no Brasil já são a maioria da população e uma grande parte é
responsável pelo sustento de sua família. O que torna essa realidade repleta de desafios, ao
tentar conciliar vida pessoal, profissional, com o papel de mãe, em especial a maternidade.
Percebe-se que para os homens o trabalho e a família são complementares. Para a
mulher, as duas áreas são demasiadamente importantes, entrando muitas vezes em conflito e,
por esse motivo, cada vez mais brasileiras adiam a maternidade, para ter filhos após os 40
(quarenta) anos de idade. O Ministério da Saúde mostrou que as mulheres, que optaram pela
maternidade após esta idade (40) , aumentaram 49,5% em 20 anos.
Observamos que muitas vezes as mulheres carregam um sentimento de culpa, por
supostamente, estar falhando como mães, ou profissionais. São sentimentos ambíguos, entre a
carreira e a maternidade, que obriga a maioria das mulheres a se tornar equilibrista para
conciliar as duas coisas de forma muito inspiradora. Afinal, as mulheres atualmente querem a
conquista do sucesso profissional, estabilidade financeira, para então decidir formar uma
família.

O DESAFIO DA MATERNIDADE
A maternidade, por vezes, vem como uma escolha para a mulher, entre filhos e
carreira, entre esperança e medo, o que a maioria dos profissionais sentem quando decidem
ser mães. As mulheres que querem ter filhos, ainda sentem a necessidade de adiar a
maternidade por receio de perder oportunidades enquanto têm que conciliar carreira e família.
E dados apontam que uma maioria das profissionais deixam o emprego após o nascimento do
primeiro filho.
Nesse sentido, algumas empresas estão preocupadas em reter seus talentos e
desenvolvem políticas e programas que atendem a necessidade da mulher, proporcionando
que ela concilie a vida profissional, pessoal e o papel de mãe, tais como creche, espaço de
amamentação, entre outros.
Entendemos que com uma divisão de tarefas de forma mais justa e parceira dentro do
ambiente familiar, mais mulheres deixariam de ter dificuldade em conciliar trabalhos e
19

afazeres domésticos para se dedicar a conquistas e a cargos sonhados, e isso também é


fundamental para a mudança social

Pesquisa de campo
1) Quantas pessoas compõe sua família?
2) Na sua família quantas pessoas possuem nível superior?
3) Quantas são mulheres?
4) Algumas dessas mulheres possui cargo de chefia ou liderança?
5) Quantas são mães solteriras?

CONCLUSÃO
É legítimo dizer que o ensino proporciona mudanças sociais, políticas e econômicas
para as mulheres em seu meio. A mulher jamais retorna ao seu estágio inicial e faz tudo
desenvolver a sua volta.
Ela evolui ao ponto de ressignificar seu valor interior dentro da sociedade e transmite
assim que em nada são sexo frágil e que são capazes de fazer tudo.
Sua visão é de perspectivas, crescimento e que qualquer papel destinada a sociedade
pode ser assumido por uma mulher. Sua vulnerabilidade diminui quando seu conhecimento
aumenta.
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REFERÊNCIAS
SAE. Sociedade de Arqueologia e Etnologia. História das Mulheres. Disponível em:
https://sae.digital/historia-das-mulheres/. Acesso em: 18 maio 2023.
IF Goiano. Instituto Federal Goiano. Disponível em: https://www.ifgoiano.edu.br/. Acesso
em: 18 maio 2023.
UNESC. Universidade do Extremo Sul Catarinense. Disponível em: https://www.unesc.net/.
Acesso em: 18 maio 2023.
Brasil Escola. História. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/. Acesso em: 18 maio
2023.
Canal do YouTube:
HISTÓRIA e TU. 07 mulheres incríveis pouco faladas na história. Disponível em: <inserir
URL do vídeo>. Acesso em: data de acesso.

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