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Traqueia

Introdução a fisiologia do Sistema ▪ Via de passagem de ar para os pulmões, da laringe aos


Respiratório brônquios.
▪ Brônquios se dividem em bronquíolos e bronquíolos
Introdução respiratórios.
▪ Oxigênio é transportado
principalmente ligado a Pulmões
hemoglobina. ▪ Principal estrutura do sistema respiratório.
▪ CO2 sai da célula para ▪ Movimentam-se sem atrito no interior do tórax,
circulação, por causa de devidas as pleuras.
uma diferença de pressão ▪ Cada lóbulo possui uma ramificação da arvore
▪ Sangue venoso tem mais brônquica.
CO2 e menos O2., o
sangue venoso que chega Pleuras
nos capilares pulmonares ▪ Envolve os pulmões (pleura visceral)
tem mais CO2, que será ▪ Parte interna do tórax (pleura parietal)
eliminado pela expiração. ▪ Espaço mediastínico, nesse espaço encontram-se estruturas
importantes como, veia cava, ducto linfático, esôfago, aorta e
Funções: traqueia.
▪ Captação de O2 e eliminação de CO2 ▪ Espaço entre as pleuras → espaço interpleural, onde fica o
▪ Difusão de O2 e CO2 entre alvéolos e sangue líquido pleural.
▪ Transporte de gases no sangue e líquidos corporais
Porção respiratória
▪ Termorregulação
▪ Bronquíolos respiratórios
▪ Metabolismo de substâncias endógenas e exógenas
▪ Ductos alveolares
▪ Proteção – epitélio protetivo, filtra o ar que entra no organismo.
▪ Alvéolo
▪ Vocalização/Fonação.
▪ 20.000 ácinos → desde bronquíolos
respiratórios até os sacos alveolares.
Ventilação:
▪ 300.000.000 de alvéolos
Movimento de ar para dentro e para fora dos pulmões.
▪ Volume minuto (Vm) → volume total de ar inspirado por minuto
Alvéolo
▪ Depende do:
▪ Locais de difusão gasosa entre o ar e o
▪ VOLUME CORRENTE (VC) → volume de cada respiração.
sangue → HEMATOSE
▪ FREQUENCIA RESPIRATORIA (f ) → número de respirações por
▪ Intima relação entre epitélio alveolar e
minuto.
endotélio do capilar.
O aumento da Vm que deve ocorrer quando um
aumento na taxa metabólica demanda mais oxigênio. Pode ser Estrutura do alvéolo
ocasionado por meio de um aumento na VC ou na f ou em ambos. ▪ Pneumócito tipo I → célula epitelial alveolar, corresponde a 90%.
Não regenerativos. Serve para controle de fluidos, evita que
Estrutura do sistema respiratório líquidos se acumulem nessa região.
▪ O ar flui para os alvéolos através das narinas, da cavidade nasal, ▪ Pneumócito tipo II → correspondem a 10 % das células.
faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. Essas Regenerativos. Produz os surfactantes.
estruturas constituem as vias aéreas de condução. ▪ Macrófagos alveolares → linha de defesa.
▪ como as trocas
gasosas não ocorrem Surfactantes
nestas vias, elas são ▪ Reduz a força de tensão superficial
conhecidas como ▪ Substância tensoativa, formada por lipídios (80%), proteínas e
ESPAÇO MORTO. íons cálcio.
▪ Os alvéolos também ▪ Sem surfactantes os alvéolos ficariam atelectásico, colabado e
apresentam um colapsado.
espaço morto (ESPAÇO ▪ Mantem a estabilidade alveolar e evita atelectasia.
MORTO ALVEOLAR), que não conseguem fazer trocas, alvéolos
com uma má perfusão sanguínea.
▪ O conjunto dos dois espaços mortos formam o ESPAÇO MORTO
FISIOLOGIO → soma das áreas que não fazem parte da ▪ Surfactantes repelem líquidos pela sua grande quantidade de
respiração. lipídeos.
▪ Porção de transição (bronquíolos respiratórios) → pouco
desenvolvidas em ruminantes, equinos e suínos. Bem Fisiologia da respiração
desenvolvido em Carnívoros e primatas. ▪ Respiração: inclui processos químicos e físicos pelos quais o
▪ Porção respiratória: ductos e sacos alveolares e alvéolos. organismo efetua trocas gasosas com o ambiente.
▪ Respiração externa: processo mecânico, rítmico, automático.
Narinas Regulado pelo SNC
▪ Abertura externa para a passagem de ar ▪ Respiração interna: processo de oxidação de nutrientes.
▪ Flexíveis e dilatáveis no cavalo → dilatação facilita a passagem
de ar quando em situações de maior requerimento. Entrada Espaço morto anatômico e termorregulação
maior de ar. ▪ Vias aéreas de condução que participam da termorregulação.
▪ Cavidade nasal → mucosa bem vascularizada, epitélio ▪ Ar que entra é mais frio que a temperatura interna do corpo.
pseudoestratificado ciliar. quando começa a passar pelas narinas começa a ser aquecido.
▪ O epitélio e vasos da mucosa auxiliam no aquecimento e ▪ Espaço morto → ocorre transferência de calor dos capilares das
umidificação do ar inalado, fazem trocas de calor. Facilita a mucosas e umidificado pela evaporação de água da superfície
captação do oxigênio. da mucosa do espaço morto.
▪ Expiração → perda de calor, saída de ar umidificado e aquecido
Faringe pelo corpo.
▪ Caudal a cavidade nasal ▪ Exemplo: ofego → Volume corrente baixo (que entra e sai a cada
▪ Comum para as vias respiratória e digestiva. Via comum de respiração), frequência alta. Maior quantidade de ar ventila pelo
passagem de ar e alimento. espaço morto, para aumentar a evaporação e perda de calor. No
▪ Pode ser dividida em nasofaringe e Orofaringe. frio ocorre o contrário, respiração mais lenta, necessário para
▪ Glote → abertura da faringe que leva a continuação da via de reter calor, aumento do consumo de O2 e da produção de CO2.
passagem de ar.
Ventilação
Laringe Lei de Boyle
▪ Caudal a glote ▪ “O volume de gás é inversamente
▪ Presença de cartilagens: tireoide, Cricoide, proporcional a pressão”.
aritenoide e epiglote. ▪ Conforme o volume aumenta, a
▪ Fazem processo de abdução pressão diminui
▪ Aves não possuem epiglote ▪ Conforme o volume diminui a
pressão aumenta.
▪ A ventilação pode inerente dos pulmões, a qual é originada tanto pelo tecido
ser dividida em elástico quanto pelas forças de tensão superficial.
inspiração e
expiração PULMÃO COMPLACENTE X PULMÃO NÃO-COMPLACENTE
▪ A inspiração é a ▪ Pulmão complacente → fácil de inflar
fase ativa, exige ▪ Pulmão não-complacente → pulmão rígido, necessita de maior
esforço para esforço para inflar o pulmão.
aumentar o ▪ Causas de pulmões não-complacentes → doenças restritivas
tamanho dos (relacionadas a complacência) → fibrose pulmonar. Obesidade
pulmões, também é um fator, tórax será mais pesado dificulta a
aumentando a expansão pulmonar.
cavidade torácica. ▪ Atelectasias → maior probabilidade em animais com tórax
Músculos complacente.
respiratórios
(diafragma e intercostais) contraem para expandir o tórax, Resistência das vias aéreas
estendendo o pulmão, e criar a pressão alveolar subatmosférica ▪ Ar flui através de tubos das vias aéreas superiores e da árvore
que faz com que o ar entre no sistema respiratório. Durante o traqueobrônquica
repouso a cavidade torácica está com pressão de ▪ Cavidade nasal, laringe, faringe → fornecem aproximadamente
aproximadamente -5cm de H2O, e pressão dos alvéolos é neutra 50 a 70% da resistência das vias aéreas.
0 mmHg. Durante a inspiração, conforme os músculos ▪ A resistência nasal pode ser reduzida com a Dilatação das
inspiratórios se contraem, o tórax é aumentado a pressão da narinas e pela vasoconstrição do tecido vascular do nariz.
cavidade torácica diminui ficando ainda mais negativa (-15cm ▪ Aumento da velocidade do fluxo de ar ou obstruções, algumas
H2O), essa diminuição da pressão estica o pulmão elástico e espécies respiram pela boca de modo a evitar a resistência
aumenta seu volume fazendo com que diminua a pressão elevada da cavidade nasal. Exemplo: cães, bovinos e humanos.
alveolar (-1mmHg). Essas alterações de pressão garantem a Equinos respiram exclusivamente pelo nariz, conseguem evitar
entrada ar nos pulmões e alvéolos. Para facilitar a entrada de a resistência abrindo as narinas e contraindo os vasos
ar ainda se tem a abdução dos músculos abdutores das narinas, sanguíneos.
faringe e laringe.
▪ A expiração não exige esforço, é passiva, uma consequência da Arvore traqueobrônquicas → É um sistema de ramificação que
inspiração. Durante a expiração toda a energia elástica fornece ar aos alvéolos.
acumulada no tórax e pulmão estendido, diminui de tamanho, ▪ Revestida por um Epitélio pseudoestratificado ciliado.
aumentando a pressão alveolar ficando positiva (1mmHg) e a ▪ Traqueia e brônquios → mantidas por cartilagem e glândulas
pressão torácica volta ao normal, a pressão positiva dos brônquicas e células caliciforme, cuja secreção auxilia para o
alvéolos força a saída de ar do sistema respiratório. Os revestimento mucoso
músculos intercostais interno e abdominais auxiliam na saída ▪ Bronquíolos → não possuem cartilagem, glândula e células
de ar. Os músculos abdominais são utilizados em casos que globosas.
necessitem acelerar o processo de expiração. ▪ Vias aéreas (com exceção da traqueia e porção cranial do
▪ Durante o exercício, a atividade dos músculos respiratórios brônquio) → as vias aéreas são intrapulmonares
aumenta a fim de gerar um aumento no volume minuto. ▪ Pulmão → 6 lobos (brônquios lobar) → velocidade do fluxo da
traqueia para os bronquíolos.
Capacidade residual funcional (CRF) ▪ A velocidade do fluxo de
▪ Quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da ar pode ser de duas
expiração (~45 mL/kg). O ar não é eliminado 100% dos pulmões. formas:
▪ Na capacidade residual funcional, a pressão da cavidade pleural ▪ Fluxo turbulento: de
é de aproximadamente -5cm H2O. alta velocidade na
traqueia e brônquios,
produz os sons
pulmonares.
▪ Fluxo laminar: fluxo
de baixa velocidade
▪ Complacência
nos bronquíolos, não produz sons.
pulmonar → medida
das propriedades
▪ Resistência ao fluxo de ar → determinada pelo raio e
elásticas dos
comprimento das vias aéreas. O raio pode ser alterado por
pulmões.
diferentes forças e o comprimento muda pouco.
▪ Resistência das vias
▪ Musculatura lisa → parede das vias aéreas desde a traqueia até
aéreas → maior
os ductos alveolares. A musculatura lisa (músculo traqueal)
dificuldade ou
circunda brônquios e bronquíolos, regula diâmetro das vias
facilidade para
aéreas.
entrada ou saída de
ar. Forma de medir o
Sistema nervoso autônomo
atrito das vias
▪ Parassimpático → nervo
aéreas.
vago, inerva musculatura
lisa.
▪ Receptores de acetilcolina
Elasticidade pulmonar
→ Muscarínicos
▪ Complacência →
▪ A broncoconstrição ou
▪ Depende: do tecido elástico do pulmão/elastina (1/3 da
broncoespasmos mediados
complacência). E pela tensão superficial dos alvéolos (2/3) →
pelo parassimpático é um mecanismo de proteção. Agentes
SURFACTANTES
irritantes, alérgenos, pós, podem ativar receptores levando a
▪ Prematuros → os surfactantes no feto são produzidos nas
ativação do parassimpático. Mediadores inflamatórios como
últimas semanas de gestação, se nasce antes da hora não tem
histamina e leucotrienos também ativam o parassimpático.
capacidade de produzir surfactantes, tendo dificuldades para
respirar.
▪ Simpático → relaxamento da musculatura lisa e
▪ Anestesia → quando prolongada também diminuem produção de
consequentemente a dilatação das vias aéreas ocorre durante
surfactantes.
ativação de
▪ Doenças restritivas relacionadas a complacência e doenças
Receptores β2
obstrutivas relacionadas à resistência.
adrenérgicos.
▪ Na Capacidade Residual Funcional, uma pressão ligeiramente
subatmosférica na cavidade pleural mantém o pulmão inflado.
▪ Outro sistema → Óxido nítrico → pode diminuir a resistência,
Se o tórax for aberto e os pulmões, expostos à pressão
relaxar o musculo liso.
atmosférica, estes entram em colapso até o seu volume
▪ Paredes das vias aéreas → não rígidas, podem ser comprimidas
mínimo. Neste volume, certa quantidade de ar permanece
ou expandidas pelo gradiente de pressão.
dentro dos alvéolos, posterior aos bronquíolos. Este gás
▪ Colapso dinâmico → cavidade nasal, faringe, laringe →
sequestrado faz com que os pulmões normais colapsados
inspiração.
flutuem na água. O colapso dos pulmões que ocorre quando o
▪ Vias aéreas intratorácicas → colapso dinâmico durante a
tórax é aberto e durante a expiração é resultado da elasticidade
espiração forçada.
▪ Alta velocidade de ar em porções estreitas das vias aéreas → ▪ Zona 1: Pressão alveolar é
TOSSE. maior que a pressão
▪ Colapso de traqueia → cães Toy → estreitamento das vias arterial – tem ar, mas
aéreas. Aumenta a resistência das vias aéreas. tem dificuldade para a
passagem de sangue, não
Troca gasosa adequada tem trocas gasosas
▪ Requer que Ar e sangue devem chegar aos alvéolos juntos. → adequadas nessa região.
RELAÇÃO VENTILAÇÃO:PERFUSÃO ▪ Zona 2: tem fluxo ar em
▪ Distribuição da ventilação é desigual e maior em casos de equilíbrio com fluxo de
doenças. sangue.
▪ Exemplo: redução da complacência (pneumonia) ou Obstruções ▪ Zona 3: pressão dos vasos
(broncoespasmo). Grandes animais em decúbito dorsal ou e pressão arterial maior
lateral, isso ocorre devida as regiões mais baixas dos pulmões que pressão alveolar. Não
serem comprimidas até um ponto no qual recebem pouca ou faz trocas gasosas de maneira efetiva.
nenhuma ventilação, isso pode causar graves desarranjos da
troca gasosa.
Cuidado em grandes animais:
Exemplo 2: gravidade puxa o sangue para baixo → maior distensão
dos vasos inferiores → diminui a resistência ao fluxo sanguíneo
→ mais sangue flui pelas partes inferiores dos pulmões →
desiquilíbrio ventilação:perfusão = V/Q.

Alteração ventilação:perfusão
▪ Vasoconstrição pulmonar hipóxica → mecanismo para
compensar o desiquilíbrio e hipoxemia. Região onde a
ventilação esteja reduzida em relação a perfusão.
▪ Vasos pulmonares sensíveis a baixos níveis de O2.

Trocas gasosas Durante o exercício existe uma otimização das trocas gasosas,
Tipos de ventilação devido ao maior requerimento.
▪ no ar que respiramos
Ventilação pulmonar
tem aproximadamente
▪ Ventilação do espaço morto → volume de ar que entra e sai sem 21% de Oxigênio (FiO2
fazer parte das trocas gasosas 0,21 – fração inspirada
▪ Ventilação alveolar → ventilação efetiva nos sítios de trocas de CO2).
gasosas – alvéolos. ▪ Hipoxia de altitude:
locais com a pressão
volumes pulmonares parcial de oxigênio no
▪ volume de ar que sangue arterial baixa
pode ser inalado (PaO2) → Baixa pressão
acima do volume barométrica.
corrente, após ▪ Na baixa pressão
uma inspiração barométrica as Moléculas de oxigênio são agrupadas de forma
máxima. menos densa e a PaO2 diminui.
▪ Capacidade ▪ Altitude cd 1000m sobe-perde 10% da pressão.
inspiratória: ▪ 30 a 40% menor captação de oxigênio que ao nível do mar.
quantidade ▪ O número de hemácias em pessoas que vivem em local de altas
máxima de ar que altitudes é maior, transporte de oxigênios maior.
pode ser inspirada.
VOLUME CORRENTE + Pressão parcial de oxigênio (PO2) é determinada pela pressão
VOLUME DE RESERVA atmosférica e Fração de oxigênio inspirada. PaO2=P ATM x FiO2.
INSPIRATÓRIO ▪ 760 mmHg x 0,21 = 160 mmHg
▪ Capacidade residual funcional → Quantidade de ar remanescente ▪ 760 mmHg → P ATM média. P ATM diminui à medida que a
no pulmão após a expiração corrente. altitude aumenta, porque a pressão atmosférica diminui. Reduz
VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO + VOLUME RESIDUAL. a PO2 em altitude. Fica mais difícil de respirar.
▪ Capacidade vital → Volume máximo que pode ser expirado após
uma inspiração máxima.
VOLUMES DE RESERVA INSPIRATÓRIO + EXPIRATÓRIO
▪ Capacidade pulmonar total → Volume de ar nos pulmões após
▪ PO2 sangue venoso → menor que aquele no ar inspirado (trocas
uma inspiração máxima.
SOMA DE TODOS OS VOLUMES. constantes entre O2 e CO2).
▪ Hipoventilação alveolar → uma diminuição na ventilação
alveolar aumenta PCO2 e reduz PO2. Pode ser causada por:
Fluxo sanguíneos
depressão do SNC; danos no nervo frênico; lesões no tórax e
▪ Artéria pulmonar → rede de capilar → veias pulmonares músculos respiratórios; obstrução das vias aéreas; doenças
▪ Sangue venoso, pobre em oxigênio, retorna ao coração como pulmonares; dentre outras.
sangue arterial rico em oxigênio. ▪ Hiperventilação alveolar → reduz PCO2 e aumenta PO2. Pode ser
▪ Sistema de baixa resistência. Chega sangue com mais facilidade causado por: hipóxia; acidose; hipertermia; dentre outras.
nos pulmões, facilitando de certa maneira as trocas gasosas.
▪ Paredes delgadas.
Trocas gasosas
▪ Pressão Artéria Pulmonar – 15 mmHg
▪ A troca de oxigênio e Dióxido de carbono entre o alvéolo e o
▪ Sofre com o efeito da gravidade. Parte mais ventral dos pulmões
sangue ocorre por Difusão → movimento passivo de gases.
vai ser mais irrigada.
▪ Movimento de gases entre capilar e alvéolos depende:
▪ Capilares rodeados de gás (vasos alveolares)
▪ Propriedades físicas do gás.
▪ Artérias e veias (vasos extra alveolares) → irrigam os tecidos
▪ Superfície disponível para a difusão → área ocupada capilares
pulmonares.
perfundido.
▪ Distribuição desigual do fluxo → nas diferentes áreas do
▪ Espessura da barreira hematoaérea → <1µm
pulmão, devido a gravidade e irrigação alveolar.
▪ Gradiente de pressão → para CO2 e O2.
▪ Pode ser dividido em zonas
▪ Zonas de West
▪ Fluxo sanguíneo é maior nas bases
▪ Desiquilíbrio V/Q – ventilação/perfusão
▪ O fluxo de ▪ Exercício e alto metabolismo → fluxo sanguíneo muscular
oxigênio aumenta, ocorre
segue dos recrutamento de
alvéolos para capilares que não são
os vasos, por perfundidos quando
causa do está em repouso.
gradiente
pressão, nos Trocas gasosas
alvéolos de ▪ Nos alvéolos a troca gasosa ocorre pela proximidade entre o ar
100mmHg e e o sangue
nos vasos de ▪ Ventilação e perfusão → devem ser pareadas, mas isso não
40mmHg. acontece. Mesmos em jovens e hígidos a um grau de
▪ Quando o disparidade.
sangue sai ▪ Ramificações de brônquios e vasos sanguíneos sofrem efeitos
dos pulmões a PO2 é da gravidade
de 100mmHg e a PCO2 ▪ Condições patológicas a disparidade na relação ventilação e
de 40mmHg, diferente perfusão é mais extrema → diminui PO2 levando a uma
das pressões que Hipoxemia.
chegou nos pulmões.
O sangue que sai dos ▪ Zona 1: sem
pulmões é um espelho trocas
do que está gasosas.
acontecendo nos Mais
alvéolos. ventilação
▪ A quantidade de CO2 e e menos
O2 são perfusão
aproximadamente as ▪ Zona 2:
mesmas, devido as equilíbrio
propriedades dos gases, CO2 é mais solúvel. ▪ Zona 3:
▪ O sangue que chega aos capilares teciduais é o que sai dos áreas de
pulmões com pressões de PCO2= 40mmHG e PO2=100mmHg. O Shunt, sem
CO2 é um resíduo produzido pelo metabolismo. trocas,
▪ Nos tecidos o PO2=40mmHg e PCO2=46mmHg. Sangue venoso é mais
um reflexo das pressões do tecido. Na troca entre tecido e vasos perfusão e
sanguíneos, como a pressão de oxigênio é maior no sangue é menos
passado para os tecidos, e como a pressão de CO2 é maior ventilação. Chega sangue, mas não tem ventilação suficiente.
(46mmHg) nos tecidos passa para o sangue.
Shunt – chega sangue mais não chega ar.
Exercícios Shunts direita para esquerda
▪ Situações de metabolismo elevado, exercício → músculos ▪ VD → pulmão → AE. O sangue do VD passa diretamente para o
extraem uma grande quantidade de O2. pulmão ventilado e retorna para o AE. Chega ao AE sem ser
▪ Sangue que retorna ao pulmão contêm menos O2 = aumenta a oxigenado, PO2 diminui. Exemplo: broncopneumonia
velocidade de difusão. Quanto maior o gradiente de pressão ▪ Relação V/Q=0. Pode ocasionar: atelectasia, obstruções,
mais rápido o processo de difusão, mais rápida as trocas. pneumonias.
▪ Necessário acompanhamento do sistema circulatório → ▪ Defeitos cardíacos congênitos → VD-VE, defeito de septo
Aumento de débito cardíaco, velocidade de fluxo de sangue ventricular, posicionamento da aorta diferente, estenose
através do capilar é rápida. pulmonar e hipertrofia de VD. O defeito de septo permite que o
▪ Durante os exercícios mais oxigênio é transferido em menor sangue venoso e arterial se misture, chegando sangue pobre em
tempo, comparado ao animal em repouso. O2 nos tecidos. Sangue venoso das coronárias e brônquios.
▪ Pode não ocorrer o equilíbrio durante os exercícios → PaO2 ▪ Shunt aceitável é de 5%.
diminui, podendo levar a hipóxia, como em casos de: pulmões
doentes, onde difusão pode ser impedida (exemplo: pneumonia Doenças pulmonares que levam a diminuição da relação V/Q:SHUNT
e edema); aumento a espessura da membrana hematoaérea; ▪ Doenças pulmonares obstrutivas → exemplo: enfisema, asma,
redução da área de superfície (capilares perfundidos) para a bronquite.
troca gasosa. ▪ Doenças pulmonares restritivas → exemplos: pneumonia,
fibrose pulmonar.
PCO2 ▪ Hipoventilação sem causa específica.
▪ Tensão de dióxido de carbono no sangue venoso que retorna aos
pulmões = 46mmHG Espaço morto – não participa das trocas gasosas
▪ Tensão alveolar de dióxido de carbono → 40mmHg. Pressão de ▪ A ventilação do espaço morto consiste em Gás que não
difusão de dióxido de carbono é de 6mmHg. participa das trocas gasosas. Isso inclui o espaço morto
▪ Apesar do gradiente de pressão menor, a quantidade de CO2 que anatômico e o espaço morto alveolar (parte dos alvéolos que
se difunde por minuto é semelhante à de O2. recebem ventilação, mas não recebem fluxo sanguíneo.
▪ Solubilidade do CO2 é 20 vezes maior que a do O 2, compensa a Possuem uma relação V/Q infinita. Isso ocorre quando a pressão
pequena pressão de difusão de CO2. arterial pulmonar está muito baixa, que os capilares
▪ Difusão de CO2 entre alvéolos e sangue é pouco afetada por pulmonares são pouco perfundidos ou obstrução de fluxo
doenças pulmonares que afetam as trocas gasosas. sanguíneo.

Difusão entre os tecidos e o sangue Doenças pulmonares que levam ao aumento da relação V/Q: Espaço
▪ A PO2 do sangue que entra nos capilares teciduais → vindo das morto
artérias sistêmicas varia de 80 a 100mmHg. A PCO2 é de 40 ▪ Embolia pulmonar – coágulo
mmHg → Quando o sangue passa pelos capilares, é exposto a ▪ Obstrução parcial/total da artéria pulmonar ou arteríolas
tecidos que consomem oxigênio e produz dióxido de carbono. (exemplo: aterosclerose). Acúmulo de
▪ A tensão tecidual de O2 é de 40 mmHg. A tensão tecidual do gordura.
CO2 é de cerca de 46 mmHg. ▪ Pressão extrínseca sobre os vasos
▪ Como resultado das diferenças de pressão parcial entre os pulmonares → exemplo: pneumotórax,
tecidos e os capilares, o oxigênio se difunde nos tecidos e o hidrotórax, tumor. No pneumotórax,
dióxido de carbono se difunde no sangue até que as pressões apresenta uma lesão que permite a
teciduais e sanguíneas se igualem. entrada de ar da ATM nos pulmões, a
pressão da ATM é maior, e pulmões vai
Tecidos com alta demanda de O2 ter dificuldade de expandir e captar ar.
▪ Destruição dos vasos pulmonares ou paredes alveolares →
▪ Possuem maior número de capilares por grama de tecido, com
exemplo: enfisema. Perda de elasticidade pulmonar. Tem
isso possuem uma maior superfície de difusão (capilares
capacidade de inflar, mas não tem elasticidade para retornar.
perfundidos) menor distância entre diferentes aéreas do tecido
▪ Diminuição do débito cardíaco, hipotensão.
e o capilar mais próximo.
▪ Sangue que retorna ao AE → sangue arterial. Depende das quantidade de oxigênio combinada com a hemoglobina e é
relações V/Q. determinada pela PO2.
▪ Doenças pulmonares → acentuam as diferenças da relação V/Q ▪ Pontos críticos da curva: a partir de 70mmHg o gráfico muda
▪ Pode ser por causas: obstrução de fluxo de ar; presença de pouco, quase atinge um estado de platô, nesse estado pode-se
líquidos, exsudatos; obstruções do fluxo sanguíneo. considerar que a hemoglobina está saturada. Em 60mmHg a
▪ Apresentam efeito significante na troca de oxigeno, porém saturação da hemoglobina está em 90%, abaixo de 60 no sangue
pouca influência na troca de dióxido de carbono. arterial vai estar abaixo de 90%, nesse caso é considerado que
o individuo já está sofrendo com Hipoxemia, dificuldade para
respirar.
▪ Saturação do sangue venoso normal acima de 40%, sangue
arterial acima de 90%.
▪ A curva também sofre desvios mais a esquerda ou mais à
direita.
Avaliação da PO2 e PCO2 → Trocas gasosas ▪ 1 grama de hemoglobina consegue transportar cerda de 1,34 a
▪ Exame de gasometria. 1,39mL de O2.
▪ Avaliação de sangue arterial → é essencial para avaliar a troca ▪ Em exames de sangue fica em torno de: 10 a 15g de Hb/100mL
gasosa pulmonar. Processos individuais envolvidos nas trocas sangue. Em cada 100mL de
gasosas. Ventilação alveolar; difusão alveolocapilar; Relação sangue encontra-se cerca de 13,6
V/Q. a 21mL de Hb.
▪ Para saber como está a troca gasosa nos alvéolos é necessário
usar sangue arterial porque ele é um reflexo do que está ▪ Em situações
acontecendo nos alvéolos. como anemia
▪ Não se usa o sangue venoso, pois ele já passou pelos tecidos e onde as
tem baixos níveis de oxigênio, sua composição varia células
dependendo do fluxo sanguíneo e da taxa metabólica do tecido vermelhas são
de origem. reduzidas diminui a capacidade de O2.

A suplementação de O2 → leva ao aumento de PO2.

▪ Alterações na difusão e relação de V/Q → prejuízo na troca de


O2 para o sangue arterial → reduz PO2.
▪ PCO2 raramente aumenta, por ter alta solubilidade = alta
difusão do CO2. Hipoxia e aumento de PCO2, estimulam a
ventilação. Porcentagem de saturação de hemoglobina
▪ Proporção entre o
conteúdo e a
Saturação de Oxigênio e controle da ventilação capacidade de
carregar o O2. A Hb
Transporte de Oxigênio que sai do pulmão é
▪ O2 → baixa solubilidade na água/plasma. Menos solúvel passa mais de 95% saturada
com dificuldade pelas membranas, necessita de um carreador com oxigênio. A
saturação do sangue
para transportar o oxigênio.
venoso é de 75%.
▪ Depois que ocorre a difusão dos alvéolos para o sangue até o
▪ Chega mais oxigênio
equilíbrio das pressões, uma pequena quantidade de oxigênio é
nos tecidos do que
dissolvida no plasma (2%), a maior parte (98%) é transportado
necessita, parte do oxigênio retorna pelo sistema venoso.
pela hemoglobina.
▪ O2 no plasma aumenta conforme a PO2. 0,03mL de oxigênio
dissolve-se em 100mL de plasma na PO2 1mmHg. O sangue dos Conteúdo de O 2
capilares pulmonares equilibra-se com PO2 de 100mmHg;
portanto 0,3mL de oxigênio é dissolvido em cada 100mL de
sangue.
▪ O2 a 100%, disponibilizado, PO2 alveolar é de 500mmHg – 1,5mL
de O2/100ml de sangue.

Hemoglobina
▪ Quase todo o oxigênio necessita de hemoglobina para ser
transportado. ▪ O sangue arterial tem capacidade de carregar 20mL de
▪ A hemoglobina apresenta 4 subunidades → GLOBINA O2/100mL de sangue.
▪ Cada globina apresenta um grupamento heme de ferro ferroso, ▪ O sangue venoso tem capacidade de carregar 15,2mL de
que atrai uma molécula de oxigênio. A globina impede que o O2/100mL de sangue.
oxigênio se ligue ao heme e oxide essa molécula. Caso ocorra
oxidação o ferro ferroso se transforma em ferro férrico e esse Oferta de O2
não consegue atrair oxigênio. Globina serve de proteção.
▪ A afinidade de um heme é influenciada pela oxigenação dos
▪ VO=Consumo
outros grupos hemes, quando a primeira unidade heme é
▪ DO=Oferta
oxigenada, a afinidade do oxigênio pelo segundo heme é
aumentada e assim por diante.
▪ Uma hemoglobina consegue transportar 4 moléculas de
oxigênio.
▪ a combinação
reversível de
oxigênio com a
hemoglobina é
mostrada na
curva de
dissociação da
Oxiemoglobina.
▪ Saturação da
hemoglobina é
dada em
percentagem. A
curva mostra a
▪ Carboxihemoglobia → contaminada.

Metemoglobina
▪ Cor acastanhada
▪ É formada quando o Ferro ferroso da hemoglobina é oxidado a
ferro férrico. Isso ocorre quando a hemoglobina é sofre
intoxicação por nitritos ou toxinas.
▪ Não se liga ao O2. Reduzindo a quantidade de O2 no sangue.
▪ Metemoglobina redutase → enzima presente nos eritrócitos. A
oxidação excessiva reduz a atividade desta enzima.
▪ Em casos de intoxicação produz grande quantidade de
metemoglobina.
▪ Alguns tipos de envenenamento ou intoxicações podem
aumentar a quantidade de metemoglobina, como: nitritos em
alimentos deteriorados. Em ruminantes, formação de nitritos
pela ingestão de alimentos ricos em nitratos (sorgo,
forrageiras).

Transporte de CO2
▪ CO2 produto do metabolismo
▪ 5% são dissolvidos.
▪ Maior parte do CO2 entra no eritrócito e sofre ação da Anidrase
carbônica onde é transformado em ácido carbônico que se
dissocia em bicarbonato e íons hidrogênio.

▪ E ainda uma outra forma de


transporte é o CO2 se ligando a
Fatores que alteram a curva de dissociação de Oxihemoglobina algum tipo de proteínas (Hb),
▪ Desvio a esquerda, oxigênio tem mais afinidade a hemoglobina formando os compostos
▪ Desvios a direita oxigênio tem menor afinidade pela carbaminos. Representam de 20 a
hemoglobina. Mais difícil de transportar oxigênio. 30% de CO2 na troca entre os
▪ Fatores que podem alterar a curva: Temperatura (aumento ou tecidos e pulmões.
redução); pH e tensão de CO2 (PCO2); alterações na enzima DPG
(menos importante).
▪ TEMPERATURA: Transporte de gás durante o exercício
▪ Aumento de temperatura: desvio da curva a direita. Facilita ▪ Durante exercícios intensos consome-se mais O2 – 30X mais
a dissociação d O2 da hemoglobina, apresenta “menor que estado de repouso. Para fornecer uma quantidade suficiente
afinidade”, libera o O2 para os tecidos. precisa de sinergismo com o sistema cardíaco. Parte da
▪ Redução de temperatura: desvio da curva a esquerda. demanda é provida pelo aumento no débito cardíaco, que causa
Afinidade aumentada do O2 pela hemoglobina. PO2 tecidual o aumento da quantidade de sangue fluindo pelos pulmões por
deve ser menor que o usual para liberar o O2 da minuto.
hemoglobina.
▪ pH e TENSÃO DE CO2 (PCO2):
▪ Elevações de CO2, se liga a hemoglobina. Reduz pH, altera a
ligação do oxigênio, muda a estrutura da Hb. Desvia a curva
a direita – reduz afinidade – EFEITO DE BOHR
▪ pH alcalino (elevações de pH), reduz CO2, desvia curva a
Baço vai produzir mais Hb, um lado ruim é que o Sangue vai ficar
esquerda, aumenta a finidade – EFEITO HALDADE.
mais grosso, mais viscoso, com mais dificuldade de passar pelos
▪ 2,3-Difosfoglicerato (DPG):
capilares, aumentando a atividade cardíaca.
▪ Eritrócitos – DPG quantidade molar equivalente a Hb.
Musculo em exercícios extrai uma porcentagem maior de
Regula a combinação de O2 com a Hb.
oxigênio do sangue que um musculo em repouso, isso é obtido
por meio de: concentração de difusão aumentada (PO2 muscular
Mudança na hemoglobina diminui – alta taxa metabólica); afinidade de O2 pela Hb é
▪ Mudança de cor: vermelho vivo → vermelho azulado. CIANOSE diminuída pela temperatura elevada, pH reduzido resultante do
▪ Observação através das mucosas → mucosa vermelha azulada, aumento na liberação de Co2).
Mucosa cianótica, menos oxigênio, sangue com oxigenação
inadequada. Músculo
▪ A cianose pode resultar da Captação deficiente de O2 pelos
▪ Pigmento de ligação ao O2 – MIOGLOBINA
pulmões e fluxo reduzido na periferia.
▪ Que tem por objetivo transferir o O2 entre as células
▪ Aferido por equipamento que fornece saturação e pulsação da
musculares.
artéria no pulso.
▪ Alta afinidade ao O2. Com 75% de saturação em uma PO2 de
▪ A alteração de coloração que ocorre quando a hemoglobina
20mmHg.
perde seu oxigênio é avaliada pela Oximetria de pulso.
▪ Mioglobina libera O2 apenas quando o PO2 intracelular é baixo.
▪ Mais abundante em músculos vermelhos (fibras lentas).

Controle da ventilação
▪ A respiração é regulada para atender as exigências metabólicas
de oferta de oxigênio e remoção de CO2.
▪ Durante repouso a
expiração é
passiva, é uma
consequência.
▪ Na ventilação
ativa, diafragma
trabalha mais.
Monóxido de carbono (CO) Músculos
▪ Variações da hemoglobina. intercostais
▪ CO se liga no mesmo local de ligação do O2 na Hb. Maior também estão na
afinidade (200X +) pelo monóxido de carbono. A ligação de Hb ativa, os músculos
com monóxido de carbono é irreversível. inspiratórios
▪ Exposições a níveis de CO menores que 1% no ar, já satura a HB trabalham mais e
– MORTE. os músculos da
▪ O CO desloca a curva de dissociação de oxiemoglobina para expiração também
esquerda. Esse desvio indica o início de intoxicação por CO.
estão ativos, aumenta os volumes pulmonares

Controle do ritmo respiratório no tronco encefálico


▪ Regiões centrais de controle respiratório: medula oblonga
(bulbo) e ponte.
▪ Neurônios inspiratórios: geram potenciais de ação durante a
inspiração
▪ Neurônios expiratórios: geram potenciais de ação durante a
expiração.

▪ Quimiorreceptores: periféricos (sangue arterial) e centrais


(fluido cérebro-espinhal)
▪ Mecanorreceptores pulmonares: músculo liso das vias aéreas.
▪ Receptores irritantes: revestimento do trato respiratório
▪ Proprioceptores: músculos e articulações.
▪ Controle voluntario: capacidade de prender a respiração por um
tempo.

Controle pelos quimiorreceptores


▪ Quimiorreceptores periféricos: incluem os corpos carotídeos e
aórticos, que apresentam contato direto com o sangue arterial,
são sensíveis a aumentos ou diminuições nos níveis de pH, CO2
e oxigênio. São ativados principalmente quando a PO2 for
menor que 60mmHg.
▪ Quimiorreceptores centrais: neurônios localizados na medula
oblonga. Respondem a mudanças nos níveis de H+ no fluido
cérebro-espinhal.
▪ Quando o pH do sangue está
mais baixa o oxigênio não
consegue atravessar a
barreira hematoencefálica.
▪ Mas o CO2 consegue chegar
no licor, atravessa
facilmente, sofrem ação da
anidrase carbônica,
formando acido carbônico,
bicarbonato e hidrogênio,
isso acidifica o licor, os
quimiorreceptores detectam o pH mais ácido. Identificando que
a respiração está ruim. Quimiorreceptores identificam o
aumento de CO2, estimulando a ventilação.
▪ Quando os níveis de O2 reduzem, abaixo de 60, mais estimula a
respiração a acontecer, os quimiorreceptores estão bem mais
ativos quando a PO2 estão abaixo de 60mmHg.

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