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RESUMO PROVA 3 Ok
RESUMO PROVA 3 Ok
Alteração ventilação:perfusão
▪ Vasoconstrição pulmonar hipóxica → mecanismo para
compensar o desiquilíbrio e hipoxemia. Região onde a
ventilação esteja reduzida em relação a perfusão.
▪ Vasos pulmonares sensíveis a baixos níveis de O2.
Trocas gasosas Durante o exercício existe uma otimização das trocas gasosas,
Tipos de ventilação devido ao maior requerimento.
▪ no ar que respiramos
Ventilação pulmonar
tem aproximadamente
▪ Ventilação do espaço morto → volume de ar que entra e sai sem 21% de Oxigênio (FiO2
fazer parte das trocas gasosas 0,21 – fração inspirada
▪ Ventilação alveolar → ventilação efetiva nos sítios de trocas de CO2).
gasosas – alvéolos. ▪ Hipoxia de altitude:
locais com a pressão
volumes pulmonares parcial de oxigênio no
▪ volume de ar que sangue arterial baixa
pode ser inalado (PaO2) → Baixa pressão
acima do volume barométrica.
corrente, após ▪ Na baixa pressão
uma inspiração barométrica as Moléculas de oxigênio são agrupadas de forma
máxima. menos densa e a PaO2 diminui.
▪ Capacidade ▪ Altitude cd 1000m sobe-perde 10% da pressão.
inspiratória: ▪ 30 a 40% menor captação de oxigênio que ao nível do mar.
quantidade ▪ O número de hemácias em pessoas que vivem em local de altas
máxima de ar que altitudes é maior, transporte de oxigênios maior.
pode ser inspirada.
VOLUME CORRENTE + Pressão parcial de oxigênio (PO2) é determinada pela pressão
VOLUME DE RESERVA atmosférica e Fração de oxigênio inspirada. PaO2=P ATM x FiO2.
INSPIRATÓRIO ▪ 760 mmHg x 0,21 = 160 mmHg
▪ Capacidade residual funcional → Quantidade de ar remanescente ▪ 760 mmHg → P ATM média. P ATM diminui à medida que a
no pulmão após a expiração corrente. altitude aumenta, porque a pressão atmosférica diminui. Reduz
VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO + VOLUME RESIDUAL. a PO2 em altitude. Fica mais difícil de respirar.
▪ Capacidade vital → Volume máximo que pode ser expirado após
uma inspiração máxima.
VOLUMES DE RESERVA INSPIRATÓRIO + EXPIRATÓRIO
▪ Capacidade pulmonar total → Volume de ar nos pulmões após
▪ PO2 sangue venoso → menor que aquele no ar inspirado (trocas
uma inspiração máxima.
SOMA DE TODOS OS VOLUMES. constantes entre O2 e CO2).
▪ Hipoventilação alveolar → uma diminuição na ventilação
alveolar aumenta PCO2 e reduz PO2. Pode ser causada por:
Fluxo sanguíneos
depressão do SNC; danos no nervo frênico; lesões no tórax e
▪ Artéria pulmonar → rede de capilar → veias pulmonares músculos respiratórios; obstrução das vias aéreas; doenças
▪ Sangue venoso, pobre em oxigênio, retorna ao coração como pulmonares; dentre outras.
sangue arterial rico em oxigênio. ▪ Hiperventilação alveolar → reduz PCO2 e aumenta PO2. Pode ser
▪ Sistema de baixa resistência. Chega sangue com mais facilidade causado por: hipóxia; acidose; hipertermia; dentre outras.
nos pulmões, facilitando de certa maneira as trocas gasosas.
▪ Paredes delgadas.
Trocas gasosas
▪ Pressão Artéria Pulmonar – 15 mmHg
▪ A troca de oxigênio e Dióxido de carbono entre o alvéolo e o
▪ Sofre com o efeito da gravidade. Parte mais ventral dos pulmões
sangue ocorre por Difusão → movimento passivo de gases.
vai ser mais irrigada.
▪ Movimento de gases entre capilar e alvéolos depende:
▪ Capilares rodeados de gás (vasos alveolares)
▪ Propriedades físicas do gás.
▪ Artérias e veias (vasos extra alveolares) → irrigam os tecidos
▪ Superfície disponível para a difusão → área ocupada capilares
pulmonares.
perfundido.
▪ Distribuição desigual do fluxo → nas diferentes áreas do
▪ Espessura da barreira hematoaérea → <1µm
pulmão, devido a gravidade e irrigação alveolar.
▪ Gradiente de pressão → para CO2 e O2.
▪ Pode ser dividido em zonas
▪ Zonas de West
▪ Fluxo sanguíneo é maior nas bases
▪ Desiquilíbrio V/Q – ventilação/perfusão
▪ O fluxo de ▪ Exercício e alto metabolismo → fluxo sanguíneo muscular
oxigênio aumenta, ocorre
segue dos recrutamento de
alvéolos para capilares que não são
os vasos, por perfundidos quando
causa do está em repouso.
gradiente
pressão, nos Trocas gasosas
alvéolos de ▪ Nos alvéolos a troca gasosa ocorre pela proximidade entre o ar
100mmHg e e o sangue
nos vasos de ▪ Ventilação e perfusão → devem ser pareadas, mas isso não
40mmHg. acontece. Mesmos em jovens e hígidos a um grau de
▪ Quando o disparidade.
sangue sai ▪ Ramificações de brônquios e vasos sanguíneos sofrem efeitos
dos pulmões a PO2 é da gravidade
de 100mmHg e a PCO2 ▪ Condições patológicas a disparidade na relação ventilação e
de 40mmHg, diferente perfusão é mais extrema → diminui PO2 levando a uma
das pressões que Hipoxemia.
chegou nos pulmões.
O sangue que sai dos ▪ Zona 1: sem
pulmões é um espelho trocas
do que está gasosas.
acontecendo nos Mais
alvéolos. ventilação
▪ A quantidade de CO2 e e menos
O2 são perfusão
aproximadamente as ▪ Zona 2:
mesmas, devido as equilíbrio
propriedades dos gases, CO2 é mais solúvel. ▪ Zona 3:
▪ O sangue que chega aos capilares teciduais é o que sai dos áreas de
pulmões com pressões de PCO2= 40mmHG e PO2=100mmHg. O Shunt, sem
CO2 é um resíduo produzido pelo metabolismo. trocas,
▪ Nos tecidos o PO2=40mmHg e PCO2=46mmHg. Sangue venoso é mais
um reflexo das pressões do tecido. Na troca entre tecido e vasos perfusão e
sanguíneos, como a pressão de oxigênio é maior no sangue é menos
passado para os tecidos, e como a pressão de CO2 é maior ventilação. Chega sangue, mas não tem ventilação suficiente.
(46mmHg) nos tecidos passa para o sangue.
Shunt – chega sangue mais não chega ar.
Exercícios Shunts direita para esquerda
▪ Situações de metabolismo elevado, exercício → músculos ▪ VD → pulmão → AE. O sangue do VD passa diretamente para o
extraem uma grande quantidade de O2. pulmão ventilado e retorna para o AE. Chega ao AE sem ser
▪ Sangue que retorna ao pulmão contêm menos O2 = aumenta a oxigenado, PO2 diminui. Exemplo: broncopneumonia
velocidade de difusão. Quanto maior o gradiente de pressão ▪ Relação V/Q=0. Pode ocasionar: atelectasia, obstruções,
mais rápido o processo de difusão, mais rápida as trocas. pneumonias.
▪ Necessário acompanhamento do sistema circulatório → ▪ Defeitos cardíacos congênitos → VD-VE, defeito de septo
Aumento de débito cardíaco, velocidade de fluxo de sangue ventricular, posicionamento da aorta diferente, estenose
através do capilar é rápida. pulmonar e hipertrofia de VD. O defeito de septo permite que o
▪ Durante os exercícios mais oxigênio é transferido em menor sangue venoso e arterial se misture, chegando sangue pobre em
tempo, comparado ao animal em repouso. O2 nos tecidos. Sangue venoso das coronárias e brônquios.
▪ Pode não ocorrer o equilíbrio durante os exercícios → PaO2 ▪ Shunt aceitável é de 5%.
diminui, podendo levar a hipóxia, como em casos de: pulmões
doentes, onde difusão pode ser impedida (exemplo: pneumonia Doenças pulmonares que levam a diminuição da relação V/Q:SHUNT
e edema); aumento a espessura da membrana hematoaérea; ▪ Doenças pulmonares obstrutivas → exemplo: enfisema, asma,
redução da área de superfície (capilares perfundidos) para a bronquite.
troca gasosa. ▪ Doenças pulmonares restritivas → exemplos: pneumonia,
fibrose pulmonar.
PCO2 ▪ Hipoventilação sem causa específica.
▪ Tensão de dióxido de carbono no sangue venoso que retorna aos
pulmões = 46mmHG Espaço morto – não participa das trocas gasosas
▪ Tensão alveolar de dióxido de carbono → 40mmHg. Pressão de ▪ A ventilação do espaço morto consiste em Gás que não
difusão de dióxido de carbono é de 6mmHg. participa das trocas gasosas. Isso inclui o espaço morto
▪ Apesar do gradiente de pressão menor, a quantidade de CO2 que anatômico e o espaço morto alveolar (parte dos alvéolos que
se difunde por minuto é semelhante à de O2. recebem ventilação, mas não recebem fluxo sanguíneo.
▪ Solubilidade do CO2 é 20 vezes maior que a do O 2, compensa a Possuem uma relação V/Q infinita. Isso ocorre quando a pressão
pequena pressão de difusão de CO2. arterial pulmonar está muito baixa, que os capilares
▪ Difusão de CO2 entre alvéolos e sangue é pouco afetada por pulmonares são pouco perfundidos ou obstrução de fluxo
doenças pulmonares que afetam as trocas gasosas. sanguíneo.
Difusão entre os tecidos e o sangue Doenças pulmonares que levam ao aumento da relação V/Q: Espaço
▪ A PO2 do sangue que entra nos capilares teciduais → vindo das morto
artérias sistêmicas varia de 80 a 100mmHg. A PCO2 é de 40 ▪ Embolia pulmonar – coágulo
mmHg → Quando o sangue passa pelos capilares, é exposto a ▪ Obstrução parcial/total da artéria pulmonar ou arteríolas
tecidos que consomem oxigênio e produz dióxido de carbono. (exemplo: aterosclerose). Acúmulo de
▪ A tensão tecidual de O2 é de 40 mmHg. A tensão tecidual do gordura.
CO2 é de cerca de 46 mmHg. ▪ Pressão extrínseca sobre os vasos
▪ Como resultado das diferenças de pressão parcial entre os pulmonares → exemplo: pneumotórax,
tecidos e os capilares, o oxigênio se difunde nos tecidos e o hidrotórax, tumor. No pneumotórax,
dióxido de carbono se difunde no sangue até que as pressões apresenta uma lesão que permite a
teciduais e sanguíneas se igualem. entrada de ar da ATM nos pulmões, a
pressão da ATM é maior, e pulmões vai
Tecidos com alta demanda de O2 ter dificuldade de expandir e captar ar.
▪ Destruição dos vasos pulmonares ou paredes alveolares →
▪ Possuem maior número de capilares por grama de tecido, com
exemplo: enfisema. Perda de elasticidade pulmonar. Tem
isso possuem uma maior superfície de difusão (capilares
capacidade de inflar, mas não tem elasticidade para retornar.
perfundidos) menor distância entre diferentes aéreas do tecido
▪ Diminuição do débito cardíaco, hipotensão.
e o capilar mais próximo.
▪ Sangue que retorna ao AE → sangue arterial. Depende das quantidade de oxigênio combinada com a hemoglobina e é
relações V/Q. determinada pela PO2.
▪ Doenças pulmonares → acentuam as diferenças da relação V/Q ▪ Pontos críticos da curva: a partir de 70mmHg o gráfico muda
▪ Pode ser por causas: obstrução de fluxo de ar; presença de pouco, quase atinge um estado de platô, nesse estado pode-se
líquidos, exsudatos; obstruções do fluxo sanguíneo. considerar que a hemoglobina está saturada. Em 60mmHg a
▪ Apresentam efeito significante na troca de oxigeno, porém saturação da hemoglobina está em 90%, abaixo de 60 no sangue
pouca influência na troca de dióxido de carbono. arterial vai estar abaixo de 90%, nesse caso é considerado que
o individuo já está sofrendo com Hipoxemia, dificuldade para
respirar.
▪ Saturação do sangue venoso normal acima de 40%, sangue
arterial acima de 90%.
▪ A curva também sofre desvios mais a esquerda ou mais à
direita.
Avaliação da PO2 e PCO2 → Trocas gasosas ▪ 1 grama de hemoglobina consegue transportar cerda de 1,34 a
▪ Exame de gasometria. 1,39mL de O2.
▪ Avaliação de sangue arterial → é essencial para avaliar a troca ▪ Em exames de sangue fica em torno de: 10 a 15g de Hb/100mL
gasosa pulmonar. Processos individuais envolvidos nas trocas sangue. Em cada 100mL de
gasosas. Ventilação alveolar; difusão alveolocapilar; Relação sangue encontra-se cerca de 13,6
V/Q. a 21mL de Hb.
▪ Para saber como está a troca gasosa nos alvéolos é necessário
usar sangue arterial porque ele é um reflexo do que está ▪ Em situações
acontecendo nos alvéolos. como anemia
▪ Não se usa o sangue venoso, pois ele já passou pelos tecidos e onde as
tem baixos níveis de oxigênio, sua composição varia células
dependendo do fluxo sanguíneo e da taxa metabólica do tecido vermelhas são
de origem. reduzidas diminui a capacidade de O2.
Hemoglobina
▪ Quase todo o oxigênio necessita de hemoglobina para ser
transportado. ▪ O sangue arterial tem capacidade de carregar 20mL de
▪ A hemoglobina apresenta 4 subunidades → GLOBINA O2/100mL de sangue.
▪ Cada globina apresenta um grupamento heme de ferro ferroso, ▪ O sangue venoso tem capacidade de carregar 15,2mL de
que atrai uma molécula de oxigênio. A globina impede que o O2/100mL de sangue.
oxigênio se ligue ao heme e oxide essa molécula. Caso ocorra
oxidação o ferro ferroso se transforma em ferro férrico e esse Oferta de O2
não consegue atrair oxigênio. Globina serve de proteção.
▪ A afinidade de um heme é influenciada pela oxigenação dos
▪ VO=Consumo
outros grupos hemes, quando a primeira unidade heme é
▪ DO=Oferta
oxigenada, a afinidade do oxigênio pelo segundo heme é
aumentada e assim por diante.
▪ Uma hemoglobina consegue transportar 4 moléculas de
oxigênio.
▪ a combinação
reversível de
oxigênio com a
hemoglobina é
mostrada na
curva de
dissociação da
Oxiemoglobina.
▪ Saturação da
hemoglobina é
dada em
percentagem. A
curva mostra a
▪ Carboxihemoglobia → contaminada.
Metemoglobina
▪ Cor acastanhada
▪ É formada quando o Ferro ferroso da hemoglobina é oxidado a
ferro férrico. Isso ocorre quando a hemoglobina é sofre
intoxicação por nitritos ou toxinas.
▪ Não se liga ao O2. Reduzindo a quantidade de O2 no sangue.
▪ Metemoglobina redutase → enzima presente nos eritrócitos. A
oxidação excessiva reduz a atividade desta enzima.
▪ Em casos de intoxicação produz grande quantidade de
metemoglobina.
▪ Alguns tipos de envenenamento ou intoxicações podem
aumentar a quantidade de metemoglobina, como: nitritos em
alimentos deteriorados. Em ruminantes, formação de nitritos
pela ingestão de alimentos ricos em nitratos (sorgo,
forrageiras).
Transporte de CO2
▪ CO2 produto do metabolismo
▪ 5% são dissolvidos.
▪ Maior parte do CO2 entra no eritrócito e sofre ação da Anidrase
carbônica onde é transformado em ácido carbônico que se
dissocia em bicarbonato e íons hidrogênio.
Controle da ventilação
▪ A respiração é regulada para atender as exigências metabólicas
de oferta de oxigênio e remoção de CO2.
▪ Durante repouso a
expiração é
passiva, é uma
consequência.
▪ Na ventilação
ativa, diafragma
trabalha mais.
Monóxido de carbono (CO) Músculos
▪ Variações da hemoglobina. intercostais
▪ CO se liga no mesmo local de ligação do O2 na Hb. Maior também estão na
afinidade (200X +) pelo monóxido de carbono. A ligação de Hb ativa, os músculos
com monóxido de carbono é irreversível. inspiratórios
▪ Exposições a níveis de CO menores que 1% no ar, já satura a HB trabalham mais e
– MORTE. os músculos da
▪ O CO desloca a curva de dissociação de oxiemoglobina para expiração também
esquerda. Esse desvio indica o início de intoxicação por CO.
estão ativos, aumenta os volumes pulmonares