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Aula 12 - Processamento Do RNA
Aula 12 - Processamento Do RNA
Em procariotos, a transcrição e a
tradução estão acopladas. O RNA
bacteriano necessita de muito pouco ou
nenhum processamento para ser
traduzido.
Em eucariotos, a transcrição e a tradução
estão desacoplados. A transcrição ocorre
no núcleo e a tradução ocorre no
citoplasma. Após a transcrição, o RNA tem
que sofrer processamento no núcleo para
se tornar um RNA maduro. Somente após esse processo, esse mRNA maduro
vai ser transportado para o citoplasma, onde vai ser traduzido.
Se houver problemas no processamento, o RNA não vai ser reconhecido pela
maquinaria de transporte como RNA maduro e vai ser degradado dentro do
núcleo.
Etapas do Processamento:
1- Síntese do
transcrito
primário - núcleo:
transcrito
primário vai
conter tanto
éxons quanto
íntrons.
Ainda no núcleo
primário, o
transcrito vai
sofrer 3 tipos de
processamento.
Adição de CAP na
extremidade 5’:
CAP é a adição de uma
guanosina à base terminal do
transcrito, através de uma
ligação trifosfato 5’-5’.
O último nucleotídeo é sempre
trifosfatado. Geralmente é uma
purina (adenina ou guanina) e
vai ser ligado a uma guanosina
(uma 7-metilguanosina) por uma
ligação 5’-5’ trifosfato. Uma coisa importante é a orientação dessa guanosina,
ela é invertida em relação ao último nucleotídeo do transcrito.
Essa Ligação 5'-5' trifosfato é resistente a ação de exonucleases, portanto a
presença de 7-metilguanosina protege esse transcrito da degradação.
A estrutura CAP também tem outras funções, pois é reconhecida por
complexos proteicos que vão ter diferentes funçõoes.
Síntese do CAP:
Acontece à medida que o transcrito está
sendo feito.
A RNAP vai transcrevendo o transcrito e já vai
se associar a um complexo de síntese do CAP,
que tem duas subunidade importantes:
● Guaniil transferase: é quem de fato faz
a formação da ligação 5’-5’ trifosfato entre a
guanosina e o nucleotídeo terminal
Processamento de RNA .
A PAP adiciona
nucleotídeos de
adenina nessa cauda,
por uma química de
síntese essencialmente
idêntica das RAPs →
quebra ATP para
formar ligação
fosfodiéster com
Processamento de RNA .
No exemplo é mostrado o
gene da beta-globina. Se
acontece um splicing
aberrante e o éxon 2, por
exemplo, não seja incluido
no RNA sendo feito, vai ter
o RNA maduro com 2 éxons
ao invés de 3, vai levar a produção de uma proteína não funcional.
As duas barras indicam que as duas duas sequências amarelas estão muito
distantes entre si. Existem dois sítios de splicing que vão definir esse intron,
um na região 5’ e outro na região 3’ do intron. O sitio de splicing é sempre
definido em função da orientação do intro. As sequências conservadas estão
na froteira exon-intron da região 5’, cobrindo uma parte do exon e uma parte
do inton e a mesma coisa na região 3’.
A porcentagem de conservação desses nucleotídeos varia um pouco, mas os
nucleotídeos que são mais conservados estão nos íntrons; GU no sítio de
splicing 5’, AG no sítio 3’ e a Adenina no ponto de ramificação, que fica de 20 a
50 pares de base de distância dos sítios de splicing 3’.
Essas sequências irão interagir com a maquinaria de splicing de uma maneira
específica para promover as reações de transesterificação que vai promover a
remoção desse íntron.
Spliceossomo:
Além das snRNPs, o spliceossomo
tem outras proteínas com
funçoẽs acessórias, como fatores
de splicing, ou em outras etapas
de processamento e ou
transporte
Os RNAs presentes nessas
partículas ribonucleoroteicas
nesses snRNPs são uito
importantes para o processo de
splicing e atuam por pareamento
de bases entre o pequeno RNA e
o pre-mRNA ou entre dois snRNAs de snRNPs diferentes.
Processamento de RNA .
O RNA do snRNP U1 é
complementar ao sítio de
splicing 5’, pareando.
O U2 é complementar ao sítio
conservado que flanqueia o
ponto de ramificação, com a
excessão da adenina, que
constitui o ponto de ramificação,
therefore não pareia com U2, o
que faz com que esse
nucleotídeo fique exposto e sua
posição na hidroxila 2’ do açúcar
que vai participar do mecanismo catalítico.
O primeiro passo par que o splicing aconteça é o reconhecimento desses
spitios por esses componentes do spliceossomo.
Splicing Alternativo:
● Processo em que um gene dá origem a mais de 1 RNA. Os diferentes
RNAs gerados são chamados de isoformas.
● Nem todos os transcritos primários são processados de maneira a
capturar todos os exons ou excluir todos os introns.
● Muitos são processados de diversas formas alternativas,gerando
diferentes mRNAs maduros ( cada um consistindo de uma diferente
combinação de exons)
Pode ter:
● Retenção de um intron ou não
→ pode ou não ser removido,gerando
isoformas alternativas
● Exons que tem 2 sítios de
splicing alternativos na fronteira exon
intron no sítio 5’. Dependendo do sítio
de splicing 5’ que for utilizado terão
isoformas diferentes.
● O mesmo pode acontecer para
o sítio de splicing 3’, fazendo com que
um exon seja maior ou menor
dependendo do sítio de splicing que
é utlizado
Processamento de RNA .