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Lição 6, Paciência: Evitando as Dissensões

TEXTO ÁUREO
"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação [...]."(Rm 12.12)
VERDADE PRÁTICA
A paciência, como fruto do ESPÍRITO, é um antídoto contra a ansiedade e as
dissensões.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 1.10 Evitando as dissensões
Terça - Rm 16.17 Evitando os que promovem dissensões
Quarta - 1 Co 11.18 Não promover dissensões
Quinta - Rm 13.13 Fugindo das contendas e dissoluções
Sexta - Gl 5.20 As dissensões são obras da carne
Sábado - Gl 5.26 Não cobiçosos de vanglória

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Tiago 5.7-11


7 - Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador
espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba
a chuva temporã e serôdia. 8 - Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso
coração, porque já a vinda do Senhor está próxima. 9 - Irmãos, não vos
queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz
está à porta.
10 - Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que
falaram em nome do Senhor. 11 - Eis que temos por bem-aventurados os que
sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe
deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
De certa forma, makrothumia (Lê-se Mácrosímia) é a maior virtude. Não esta
revestida de romance e fascinação; não tem a emoção da ação repentina numa
aventura;mas e a virtude do próprio DEUS. DEUS na Sua makrothumia (Lê-se
Mácrosímia) tolera os pecados, recusas e rebeldia dos homens. DEUS na Sua
makrothumia (Lê-se Mácrosímia) recusa-se a abandonar Sua esperança no
mundo que Ele criou e que tão frequentemente vira as costas ao seu Criador. O
homem na sua vida terrena deve reproduzir a paciência incansável de DEUS para
com as pessoas, e a paciência que não perde a coragem com os eventos.

DISSENSÕES - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay


dichostasia - Lê-se Dicóstasiá – διχοστασια – dissensões, B, ARC, ARA:
dissensões; BJ, Mar.: discórdia(s); P: desavenças; M: facções; CKW: espírito
partidário. Outras traduções da outra ocorrência da palavra de Rm 16.17: BV: os
que causam divisões (outras versões em português são semelhantes).
Dichostasia não e uma palavra comum, quer no grego bíblico, quer no secular. Fora
do presente trecho, só ocorre outra vez nos escritos de Paulo em Rm 16.17, onde
ele adverte os cristãos romanos a evitarem os que criam dissensões e dificuldades.
Na LXX ocorre somente em 1 Mac. 3.29 onde descreve a dissenção e inquietude
nacionais que se seguiram após novas legislações incabíveis que formaram um
rompimento violento com o passado. Heródoto usa-a a respeito da situação que foi
criada quando um dos dois comandantes passou para o “outro lado” no meio de
uma campanha (Heródoto 5.75). Obviamente, semelhante ação provocaria um
estado agudo de divisa'. Platão cita um ditado de Teognis que diz que nos dias de
dichostasia o homem fiel vale seu peso em ouro (Platão: Leis 630 A; Teognis 5.77,
78). A palavra denota um estado de coisas em que os homens estão divididos,
onde florescem as inimizades tradicionais entre famílias, e onde a união é
destruída.
Dichostasia leva seu retrato no rosto; literalmente, significa “ ficar a parte,
separado”, ou seja: um estado em que já se foi toda a comunhão, toda a
comunidade e toda a fraternidade. É por demais obvio que semelhante estado é
tragicamente comum entre os homens. Há divisão pessoal; podem surgir situações
em que duas pessoas chegaram a um ponto em que não se encontram nem
conversam uma com a outra. Até mesmo a obra de uma igreja pode ser dificultada
por inimizades tradicionais entre os seus membros.
...Há uma divisão de classes; na realidade, são ideologias baseadas em nada
menos do que a necessidade de luta entre as classes. Ainda há a necessidade de
aprender a sabedoria pratica das palavras de JESUS: “ Todo reino dividido contra si
mesmo ficará deserto, e toda cidade, ou casa [lar - NEB], dividida contra si mesma,
não subsistirá” (Mt 12.25). Unidos, ficaremos em pé, divididos, cairemos; esta e
uma verdade que nunca perde sua atualidade.
Há uma divisão entre partidos. Macaulay relembrou os grandes dias da República
Romana onde “ninguém estava a favor de um partido, e todos estavam a favor do
estado.” Uma das visões mais tristes no governo partidário democrático moderno é
a da política partidária fazendo manobras para tirar proveito dos perigos e fracassos
nacionais, e agindo como se o bem-estar nacional fosse um peão no jogo da
ambição e da política partidária.
Há a divisão racial. Ainda existem sociedades das quais um homem pode ser
excluído por causa da cor da sua pele. Há poucas palavras que é uma maior
negação da ética cristã do que a palavra apartheid.
Há a divisão teológica. O odium theologicum, o ódio teológico, não é uma coisa
nova. Não há outro âmbito de pensamento mais disposto a rotular as pessoas do
que a teologia, que considera como herege o homem que está usando a etiqueta
errada.
Há a divisão eclesiástica. É bem possível que o maior problema que a Igreja
enfrenta no tempo presente seja o problema da sua própria falta de união, e é bem
possível que a desunião não seja apenas o maior problema da Igreja, mas também
o maior pecado da Igreja. Kagawa, o grande cristão japonês, ficou profundamente
aflito com esta desunião. Disse certa vez: “Não falo inglês muito bem, e às vezes,
quando digo a palavra denominação (denomination), as pessoas pensam que eu
disse danação (damnation) — e para mim é a mesma coisa.”
Aqui há um desafio e uma conclamação, não tanto para criticar os outros quanto
examinar a nós mesmos. Nada é mais fácil do que confundir preconceitos com
princípios, e confundir teimosia irracional com resolução inamovível. É
perfeitamente verídico que o cristão frequentemente tem de tomar uma posição
sozinho, mas o homem faria bem em examinar-se a si mesmo quando descobre
que as opiniões que sustenta separam-no da comunidade da qual faz parte. Talvez
tenha razão, mas é uma grave responsabilidade ser causa de divisão em qualquer
igreja ou comunidade. Antes de se separar dos outros, o homem deve lembrar-se
das palavras solenes que Cromwell dirigiu aos escoceses intransigentes: “Rogo-vos
pelas ternas misericórdias de CRISTO: pensai que é possível que estejais
enganados.”
Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Um estímulo à
paciência perseverante (5.7-11) - Tiago - Série Cultura Bíblica - Douglas J. Moo
O Salmo 37 é um maravilhoso cântico de ânimo dirigido ao justo. Este é descrito
como “pobre e necessitado” (v. 14), que está a sofrer oerseguição sob a mão do
ímpio (w. 12-15,32-33). Ele é tentado a invejar prosperidade e bem-estar do ímpio
(w. 1, 7) e também, um tanto paradoxalmente, a se impacientar para que o ímpio
receba julgamento. Nesta situação, o salmista incentiva o justo a “descansar no
Senhor” (v. 7); a “deixar a ira” (v. 8), pois DEUS, certamente, irá defender o justo e
destruir o ímpio (w. 34-40). Tiago escreve as pessoas justas, principalmente
pobres, que estavam sofrendo em circunstâncias semelhantes. Seu conselho é o
mesmo do salmista: “sede pacientes”, pois “a vinda do Senhor”, quando os ímpios
serão julgados (5.1-6) e os justos libertados, “está próxima”.
7. A transição da denúncia contra ricos não-cristãos para o incentivo aos crentes é
assinalada pelo retorno de Tiago à sua forma de tratamento familiar: irmãos. Pois
(oun) mostra que este incentivo é baseado na condenação profética dos ímpios e
ricos opressores, em 5.1-6: uma vez que DEUS irá punir os opressores, os crentes
precisam esperar com paciência esta hora. Paciência, é claro, é a idéia chave neste
parágrafo. Ela é expressa quatro vezes com a raiz makrothym- (w. 7 [duas vezes], 8
e 10) e duas vezes com a raiz hypomon- (v. 11). A última raiz figurou
proeminentemente no capítulo 1, onde Tiago encoraja seus leitores a
“perseverarem” nas provações que eles estavam experimentando. As duas raízes
são quase sempre distintas, sendo que geralmente makrothym- é usada para
indicar a atitude amorosa e longânima que devemos ter diante dos outros (1 Co
13.4; Ef 4.2; 1 Ts 5.14), enquanto hypomon- em geral se aplica àquela atitude
determinada e forte com a qual devemos enfrentar circunstâncias difíceis (2 Ts 1.4).
Entretanto, neste parágrafo não se pode achar nenhuma diferença aguda de
significado: a makrothymia dos profetas (v. 10) não parece ser diferente da
hypomoriê de Jó (v. 11). Uma superposição de significados semelhante pode ser
observada no Testamento de José 2.7, onde José, depois de obter êxito na luta
contra a tentação da esposa de Potifar, diz que a “perseverança (makrothymia) é
um poderoso remédio, e a resistência (hypomoríê) fornece muitas coisas boas (veja
também Cl
1.11). Todavia, makrothymia retém um sentido mais específico nos versículos 7-8,
onde descreve não a força nas provações, mas uma atitude de se esperar
pacientemente no Senhor.
De forma específica, Tiago incentiva a paciência até a vinda do Senhor. Até (heõs)
tem um sentido complexo aqui, sugerindo a idéia de um alvo bem como a de um
período de tempo: “exercitem a paciência, enquanto vocês esperam, e buscam, a
vinda do Senhor”. Parousia, “presença” ou vinda, tornou-se um termo técnico na
primeira igreja, aplicado à esperada volta de JESUS em glória para julgar os ímpios
(Mt 24.37,39; 2 Ts 2.8) e libertar os santos (1 Co 15.23; 1 Ts 2.19; 3.13; 4.15; 5.23).
Esta tradição sugere com força que o Senhor aqui é JESUS, e não DEUS Pai
(todavia, cf. 2 Pe 3.12).
Como exemplo de paciência, Tiago menciona o lavrador, que precisa aguardar com
paciência que a terra produza o precioso fruto do qual depende sua subsistência.
Embora a palavra chuvas não seja realmente usada neste texto (alguns
manuscritos a acrescentam; outros trazem “fruto”), a referência a as primeiras e as
últimas está certamente ligada às chuvas que caíam sobre a Palestina no fim do
outono e começo da primavera, as quais eram vitais para a agricultura (cf. Dt
11.14).1 Embora seja possível que a figura, sendo uma tradicional frase do Antigo
Testamento, não diga nada acerca da procedência da carta, é mais provável que
Tiago a utilize porque ela se encaixa nas circunstâncias de seus leitores,
8. Como o agricultor que espera pacientemente a semente germinar e a safra
amadurecer, os crentes devem esperar com paciência a volta do Senhor que os
libertará e julgará seus opressores. Enquanto esperam, eles precisam “fortalecer”
(stêrizõ) seus corações. Paulo fez a mesma exortação aos tessalonicenses que
aguardavam aparousia (1 Ts 3.13; cf. 2 Ts 2.17), e o autor de Hebreus recomenda
que o coração esteja “confirmado com graça”, como um antídoto contra o falso
ensino (Hb 13.9). O que se recomenda, então, é um firme apego à fé em meio de
tentações e provações. À medida que esperam pacientemente a volta de seu
Senhor, os crentes precisam fortalecer uns aos outros para a luta contra o pecado e
circunstâncias difíceis.
Pode ser perguntado se este conselho é importante para nós, uma vez que Tiago o
baseia na “proximidade” do Senhor. Muitos eruditos pensam que a convicção de
Tiago de que o Senhor estava “próximo” era um “engano”, um engano do qual
participaram muitos dos primeiros cristãos e, talvez, até o próprio JESUS. Se isto
fosse assim, a legitimidade do curso de ação sugerido aqui por Tiago poderia ser
seriamente questionada: que valor teria tal conselho, se a compreensão básica do
curso da história, na qual ele se baseia, é um engano? A acusação de que Tiago
estava errado neste assunto repousa sobre a suposição de que ele acreditava que
a parousia iria necessariamente ocorrer dentro de um breve período de tempo. Mas
não há razão para se pensar que isto era assim. A convicção dos primeiros cristãos
de que a parousia estava “próxima”, ou era “iminente”, significava que eles criam
plenamente que ela poderia ocorrer dentro de um breve período de tempo — não
que isso tinha de acontecer. À semelhança de JESUS, eles não conheciam “nem o
dia nem a hora” (Mc 13.32), mas agiam, e ensinavam outros a agirem, como se a
geração deles fosse a última. Quase vinte séculos depois, vivemos exatamente a
mesma situação: esta nossa década pode ser a última na história humana. E o
conselho de Tiago para nós é o mesmo que foi dado a seus leitores do primeiro
século: sede pacientes, fortalecei os vossos coraçõesl
9. À primeira vista, este versículo não tem muita coisa em comum com seu
contexto, além de participar numa ênfase na iminência do julgamento. Entretanto, a
queixa contra os outros é claramente uma tentação que acompanha a pressão das
circunstâncias difíceis. Quão freqüentemente nos achamos atirando as frustrações
de um dia difícil em cima de nossos amigos íntimos e membros da família! Abster-
se de tais tipos de reclamações e queixas pode ser visto como um aspecto da
própria paciência: ela é ligada ao “suportar-nos uns aos outros” em amor, em
Efésios 4.2, sendo contrastada com a retaliação, em 1 Tessalonicenses 5.14-15. A
palavra stenazõ, “queixar-se” ou “murmurar”, é geralmente empregada de modo
absoluto; apenas aqui no grego bíblico ela tem um objeto (uns dos outros). Aqui, o
significado pode ser que os crentes não devem se queixar das dificuldades dos
outros, ou que eles não devem acusar os outros, por causa de suas dificuldades.
Contudo, é perfeitamente possível que as duas idéias estejam incluídas.
Do modo como havia feito em 4.11-12, Tiago associa o falar contra os outros com o
julgamento. Lá, todavia, ele associou palavras críticas com o julgamento; aqui ele
adverte de que as críticas de uns contra os outros põem a pessoa em perigo de
julgamento. Esta advertência é semelhante à conhecida proibição de JESUS e
pode ter recebido influência dela: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt
7.1). Para reforçar seu conselho, Tiago novamente lembra seus leitores de que o
julgamento é iminente: o juiz está às portas. À luz de 4.12 (“um só é juiz”), é
plausível a opinião de que o juiz, aqui, é DEUS, o Pai. Entretanto, o paralelismo
entre esta declaração e as referências à parousia, nos versículos 7-8, torna mais
aceitável identificar CRISTO como o juiz (veja Mt 24.33; Ap 3.10). O comentário
final de Davids sobre este versículo merece ser repetido: “A proximidade do dia
escatológico não é apenas um ímpeto para se olhar para o julgamento dos
“pecadores”... mas também é uma advertência a que a pessoa examine seu
comportamento, de modo que quando aquele, cujos passos se aproximam,
finalmente bater à porta, ela possa estar preparada para abri-la... O Senhor que
vem é também o juiz do cristão”.
10. A natureza meio parentética do versículo 9 deve-se ao fato de os versículos 10-
11 voltarem à exortação à paciência nos versículos 7-8. Estes versículos
mencionam os profetas e Jó como exemplos de paciência e resistência no meio das
aflições. A enumeração de grandes atos de coragem debaixo da perseguição era
um dos elementos principais de muitos livros intertestamentários (cf. 2 Macabeus) e
também se encontra no Novo Testamento (cf. Hb 11). JESUS incentivou seus
discípulos a enfrentarem a perseguição com coragem, “pois assim perseguiram aos
profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.12). Tiago diz que especificamente os
profetas são um exemplo de sofrimento epaciência. Se a ARA estiver correta, ao
traduzir kakopatheia por sofrimento, esta frase é mais bem interpretada como uma
hendíadis, segundo a qual uma palavra modifica a outra: “paciência diante do
sofrimento” (cf. BLH). Por outro lado, há boas razões para se traduzir kakopatheia
por “resistência no sofrimento” (cf. a tradução que a ARA faz do verbo cognato, em
2 Tm 4.5). Com este significado, kakopatheia denotaria o fato de que os profetas
resistiram à aflição; paciência (makrothymia) descreveria a maneira pela qual eles a
suportaram. O fato de que aqueles profetas falaram em nome do Senhor é
acrescentado para tornar claro que o sofrimento suportado por eles era resultado
não de erro, mas especificamente de sua fiel adesão à vontade de DEUS.
11. A primeira sentença deste versículo resume o ponto principal dos versos 10-11: aqueles que
fielmente perseveraram no sofrimento são chamados “bem-aventurados” (ARC). O autor de 4
Macabeus começa seu relato chamando de “bem-aventurados” aqueles mártires que
demonstraram “perseverança” (hypomone) diante da perseguição (1.10). De modo semelhante,
JESUS também proferiu uma bem-aventurança sobre aqueles que são “perseguidos por causa da
justiça” (Mt 5.10). “Ser bem-aventurado” não é, naturalmente, a mesma coisa que serfeliz (apesar
da tendência de algumas versões modernas a esta tradução): “felicidade” normalmente sugere
uma reação emocional e subjetiva; “bem-aventurança” é a aprovação e recompensa objetivas e
inalteráveis de DEUS. Assim como os profetas receberam esta recompensa, por serem fiéis na
tribulação, da mesma forma, diz Tiago, se deu com Jó. Muitas pessoas têm se maravilhado diante
da alusão de Tiago a Jó como um modelo de fiel perseverança no sofrimento, particularmente
com as traduções que trazem “a paciência de Jó”. Mas, mesmo quando traduzimos de modo mais
exato, “firmeza” ou “perseverança” de Jó, a ilustração parece não ser muito apropriada. Não
murmurou Jó acerca de suas circunstâncias, proclamando em justiça própria sua inocência e, de
modo geral, questionando a forma de DEUS lhe tratar? A aparente incompatibilidade entre o
quadro canônico de Jó e a descrição que Tiago faz dele tem levado muitos a pensarem que Tiago
foi influenciado pelo livro apócrifo Testamento de Jó, onde este é apresentado sob uma luz muito
mais positiva. Mesmo assim, há um sentido em que o Jó do Antigo Testamento pode ser visto
como um grande exemplo de firmeza. Embora Jó tenha reclamado amargamente do tratamento
que lhe foi dado por DEUS, ele nunca abandonou sua fé; no meio da incompreensão, ele se
apegou em DEUS e continuou a esperar nele (cf. Jó 1.21; 2.10; 16.19-21; 19.25-27). Segundo diz
Barclay, “a submissão de Jó não é daquela que se arrasta aos pés de alguém, passiva e que a
nada questiona; Jó lutou e questionou, e algumas vezes até desafiou, mas a chama da fé nunca
se apagou em seu coração”.
Além da “firmeza de Jó”, os leitores de Tiago também ouviram do fim que o Senhor lhe deu. Esta
frase tem estado sujeita a uma grande variedade de interpretações. Alguns traduzem telos como
propósito e a entendem como uma referência ao propósito final de DEUS por trás dos sofrimentos
de Jó (cf. Jó 42.5-6). Contudo, telos também pode significar “fim” ou “desfecho”. A referência
pode ser à parousia — o “fim” que o Senhor trará — ou à morte e ressurreição de CRISTO — o
“fim” e o “sinal” da vida do Senhor. Entretanto, faz melhor sentido considerar a frase como uma
referência ao fim ou desfecho da situação de Jó, finalmente trazido pelo Senhor: e.g., a
restauração de sua família e fortuna (Jó 42.13). Esta interpretação encaixa-se com os paralelos
da frase de Tiago (Testamento de Gade 7.4 e Testamento de Benjamim 4.1; cf. Hb 13.7), fornece
um exemplo concreto do “bem-aventurado” mencionado anteriormente e explica a oração final: O
“fim” de Jó mostra que, na verdade, o Senhor é cheio de tema misericórdia e compassivo. Isto
também se encaixa na mensagem total do livro de Jó, que tem como um de seus propósitos
mostrar como a fidelidade de Jó foi, no fim, recompensada por DEUS. Certamente, Tiago não
quer dizer que a paciência no sofrimento sempre será recompensada com prosperidade material;
muitos exemplos, no Antigo Testamento (Jeremias!) e no Novo, provam que isto é errado. Mas
ele procura incentivar nossa firmeza fiel e paciente na aflição, lembrando-nos da bem-
aventurança que recebemos de nosso DEUS compassivo e misericordioso, em troca de tal
fidelidade.
Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - A LEI DO
PROCESSO: NÓS AMADURECEMOS COMO A PLANTAÇÃO QUE ESPERA
PELA COLHEITA (Tg 5.7-8) - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - John C Maxwell

Sara enfrentou um problema e sentiu-se compelida a resolvê-lo. Faltava-lhe


paciência para confiar que DEUS cumpriria a sua promessa. Então, Sara apelou
para os seus métodos próprios. Depois de esperar mais do que uma década,
pensou que havia esperado tempo suficiente e, de maneira pouco sábia, tentou
cumprir a vontade de DEUS do jeito dela, através de uma serva egípcia chamada
Agar.
O verdadeiro problema de Sara não foi a necessidade de um descendente, mas
sua impaciência. Ao longo dos anos, José foi traído e aprendeu duras lições sobre
a natureza humana, sobre relacionamentos e liderança. O processo moldou o seu
caráter, dando-lhe paciência e humildade. Mais tarde, reconheceu que DEUS é a
fonte de bênção e poder.
Você deve praticar a paciência do silêncio e da submissão. A frase-chave é: o
Senhor falava com Moisés.
Impaciência de Nadabe e Abiú: não esperaram pela orientação do Senhor.

A influência de Josué cresceu porque possuía paciência e integridade (Js 1.5-


9).
Josué continuou crescendo pacientemente mesmo depois que o povo rejeitou as
suas palavras em Números 14. Nem ele, nem Calebe morreram no deserto, mas
ambos foram forçados a perambular pelo deserto durante 40 anos sem que
tivessem culpa própria disso.
Davi nunca esqueceu-se desse encontro. Ele sabia se uma mulher era de DEUS
quando a via. Depois da morte de Nabal, Davi escolheu Abigail para esposa. A
paciência e a submissão dela em tempos difíceis, bem como a sua sabedoria e as
habilidades de solucionar problemas prepararam Abigail para ser uma excelente
esposa para Davi. Davi valorizou a força de Abigail e sentiu-se fortemente atraído a
essa líder feminina altamente capaz.

Impaciência: Saul recusou-se a esperar por Samuel e ofereceu um sacrifício ilegal.


Em nenhum momento, Jó perde tudo. Isento de culpa própria, ele tem de enfrentar
a tragédia nos aspectos mais profundos. Porém a maneira com que lida com ela
fornece um belo estudo de caso no
Depois de suportar quase 40 capítulos de crítica e condenação da parte de Elifaz,
Bildade e Zofar, Jó tem a opor-tunidade de ser compensado. DEUS anuncia o seu
desprazer para com os amigos de Jó, dando aparentemente ajó uma maravilhosa
chance de dizer: "Eu disse!" Em vez disso, Jó ora por seus amigos tolos. Como
todos os grandes líderes, Jó recusou-se a tomar vingança ou guardar mágoas. Em
vez disso. manteve o alto nível. Perdoou os seus amigos, intercedeu por eles e os
despediu no caminho deles. Lembre-se das diferenças
O Corpo de CRISTO precisa de líderes que têm a paciência e a sensibilidade para
lidarem com situações de conflito, com capacidade de discernirem problemas e
fazerem o que nec essita ser feito para se corrigir a dificuldade. Em resumo, a
Igreja necessita de pessoas capazes de resolverem problemas, de quebra-galhos,
a fim de manter seu crescimento e sua saúde espiritual.

Resignação: Tenho que ter paciência de esperar pelos resultados enquanto ajudo
pessoas a crescerem ou busco metas.
Paulo demonstrou o Princípio da Paciência na Prática. Paulo teve paciência para
escolher Timóteo e instruí-lo. Ele, cuidadosamente, não permitiu que ele agisse de
forma prematura, bem como o alertou a não impor as mãos a quem quer que fosse
de maneira hostil (ITm 5.22). Ele estava certo de que sua equipe se precipitou em
permitir que joão Marcos tivesse tão rapidamente se juntado a eles.
Timóteo deveria preparar os líderes de sua igreja. Ele deveria honrar aos que
serviam com diligência (ITm 5.17-18). corrigir aqueles que estavam em erro (ITm
5.19-21) e preparar os que tinham sido chamados
com paciência e cuidado (ITm 5.22). Nada deveria ser feito com precipitação.
Hebreus 12 desenvolve o tema da paciência. Os três primeiros versículos nos
ensinam que o segredo para a persistência é a paixão. Todos os homens e
mulheres de fé apresentados em Hebreus 11 foram persistentes porque eles eram
apaixonados por suas causas. O escritor compara nossa vida a uma corrida e tenta
nos convencer de que JESUS correu sua própria corrida e com muita paciência,
tendo fixado ante seus olhos a recompensa que viria. Nós devemos seguir seu
exemplo.
Tiago pede-nos que sejamos pacientes como um agricultor que, pacientemente,
espera pelo tempo da colheita. O agricultor sabe que, se ele colher o grão muito
cedo, pode perder boa parte do que plantou Assim se dá conosco. A lei do
processo nos lembra que o desenvolvimento de nossa liderança é um processo e
não um acontecimento. Nós crescemos diariamente e não em um dia. Não somos
apenas nós que aguardamos a volta de CRISTO, mas ele tambem espera que
cresçamos. Ele não está apenas preparando um lugar para nós, mas também está
nos preparando para esse lugar.
Se a metáfora do agricultor não nos faz ficarmos esclarecidos dessa verdade, Tiago
ainda nos dá outras duas comparações. Ele nos recorda dois outros exemplos de
paciência: os profetas e Jó (Tg 5.11-12) Sem levar em conta as imagens que ele
dá, o segredo é prestar atenção nos frutos ou no resultado que deverá
seguramente, ser revelado no final de tudo.

Nossa verdadeira e humilde atitude deveria ser:


Eu não tenho conseguido me entregar ao ESPÍRITO SANTO de
maneira que as qualidades do ESPÍRITO SANTO apareçam em meu
caráter.
Eu vejo em mim todas as obras da carne e com a ajuda do ESPÍRITO
SANTO tenho lutado contra essas e algumas vezes reconheço que
tenho perdido a batalha, pois deixei de seguir a orientação do
ESPÍRITO. Vou me esforçar mais e perseverar em imitar a CRISTO.
Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Bíblia Viva em
Português

7 Agora, quanto a vocês, queridos irmãos que estão esperando a volta do Senhor,
sejam pacientes, como o lavrador que espera até o outono para que a sua preciosa
colheita amadureça. 8 Sim, sejam perseverantes. E tenham coragem, pois a vinda
do Senhor está próxima. 9 Não murmurem uns dos outros, irmãos. Será que vocês
próprios estão acima de qualquer censura? Pois vejam! O grande Juiz já vem. Está
quase aqui; ( deixem que Ele faça qualquer censura que precise ser feita ).
10 Para exemplos de resignação no sofrimento, olhem para os profetas do Senhor.
11 Sabemos como eles estão felizes agora porque permaneceram leais a Ele, no
tempo da sua vida, mesmo quando sofreram grandemente por isso. Jó é um
exemplo dum homem que continuou a confiar no Senhor no sofrimento, e das
experiências dele podemos ver como o plano do Senhor finalmente terminou em
bem, e que o Senhor é cheio de ternura e de misericórdia.

Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Strong Português

1) ser de um espírito paciencioso, que não perde o ânimo


1a) perseverar pacientemente e bravamente ao sofrer infortúnios e aborrecimentos
1b) ser paciente em suportar as ofensas e injúrias de outros
1b1) ser moderado e tardio em vingar-se
1b2) ser longânime, tardio para irar-se, tardio para punir

Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Dicionário


Português
s. f. 1. Qualidade de paciente. 2. Virtude de quem suporta males e incômodos sem
queixumes nem revolta.
Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Dicionário
Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea
PACIÊNCIA Na maior parte das vezes, essa palavra é um termo do NT encontrado
apenas três vezes no AT. Nos Salmos 37.7 e 40.1 as palavras hebraicas hul e
qawa foram respectivamente traduzidas como "esperar pacientemente" e em
Eclesiastes 7.8, a palavra 'arek (anseio) foi empregada para descrever alguém que
possui um espírito paciente. No NT, quatro palavras gregas foram traduzidas de
alguma maneira relacionada à paciência. A palavra grega rn.akrothum.ia é a
qualidade de suportar um longo sofrimento (Mt 18.26,29). De acordo com
Crisóstomo, makroth.um.ia descreve o homem que é plenamente capaz de se
vingar, mas recusa-se a fazê-lo. Também foi traduzida como "longanimidade" como
uma qualidade de DEUS (Rm 2.4; 2 Pe 3.9) e como o fruto do ESPÍRITO SANTO
(Gl 5.22). A palavra grega hypomone foi descrita por William Barclay, na obra A
New Testament Wordbook (Londres. SCM Press Ltd., 1956, p. 59), como "uma das
mais nobres palavras do NT". Seu significado básico é o de resistir (Hb 12.1), uma
qualidade que permite ao homem suportar as adversidades e provações (Rm
12.12). Enquanto makrothumia (Lê-se Mácrosímia) está mais corretamente
relacionada às pessoas, hypomone fala sobre a paciência em relação às
circunstâncias difíceis. Essa palavra não retrata uma paciência submissa ou
passiva que está irremediavelmente resignada ao seu destino infeliz; ao contrário,
ela é uma resistência ativa marcada pela esperança e pela segurança (1 Ts 1.3).
Barclay ainda acrescenta que esta é a "qualidade que mantém um homem sobre
seus pés, com a face voltada para o vento" (p. 60). Um exemplo desse tipo de
paciência é Jó, que suportou as aflições que lhe sobrevieram (Tg 5.11).
A terceira palavra traduzida como "paciência" é epieikes (1 Tm 3.2,3), que descreve
uma atitude bondosa, condescendente, razoável e conciliadora, e que não insiste
em seus direitos (Barclay, p. 38ss.). O quarto termo, anexikakos (2 Tm 2.24),
significa, literalmente, "suportar sob o mal" e assim expressa o tipo de paciência
que suporta o mal sem ressentimentos (Arndt). Veja Tolerância; Longanimidade;
Perseverança.
TOLERÂNCIA Este substantivo traduz o termo gr. anoche em suas duas
ocorrências no NT. A palavra significa literalmente "reter", "parar" (especialmente
no caso de hostilidades), e assim era frequentemente usada para um armistício ou
trégua. Em Romanos 2.4, a demora de um DEUS justo em infringir a ira ou o
castigo sobre o pecador é explicada pela verdade da sua bondade, paciência e
longanimidade. Esta demora tem a finalidade de dar oportunidade e levar o pecador
ao arrependimento. Em Romanos 3.25, foi declarado que DEUS suportou os
pecados durante a(s) antiga(s) dispensação(ões) em sua tolerância divina até que o
sacrifício substitutivo perfeito fosse oferecido por seu Filho JESUS CRISTO. Este
conceito da tolerância de DEUS também é encontrado em Neemias 9.30. O verbo
relacionado, anechomai, é traduzido como "suportar" em Efésios 4.2; Cl 3.13, onde
é ordenado aos cristãos que suportem uns aos outros em amor, que tenham
consideração uns pelos outros, porque o amor "cobre multidão de pecados" (1 Pe
4.8). Outros verbos gr. e heb. traduzidos como "suportar" têm o sentido de "parar",
"cessar", "abster-se de".
LONGANIMIDADE A expressão hebraica 'erek 'aph significa literalmente "nariz
longo" ou "respiração longa", porque a ira é acompanhada por uma respiração
rápida através das narinas; daí as possíveis traduções "demorado para se irar",
"tardio em irar-se" e "longânimo". Essa palavra foi aplicada a DEUS (Ex 34.6; Nm
14.18; SI 86.15; cf. Ne 9.17; Jl 2.13; Jo 4.2; Na 1.3, onde várias versões a
traduziram como "tardio em irar-se").

Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Coleção


Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes
Tiago começa sua carta com uma chamada à perseverança sob as provações
(1.2-4) e termina exortando os crentes a serem pacientes até à vinda do Senhor
(5.7,8). As provas, e não as experiências místicas, são o caminho da santificação e
do aperfeiçoamento (1.4). Tiago se volta agora dos ricos para os pobres que
estavam sendo oprimidos e dá-lhes uma palavra de encorajamento. Eles devem ser
pacientes, sabendo que é a DEUS que estão servindo e que de DEUS é que vem a
recompensa. Os pobres são encorajados a confiar no provedor e não na provisão.
Tiago diz para os crentes da dispersão que a recompensa é a coroa da vida (1.12);
agora, afirma que a recompensa é a vinda de CRISTO (5.7,8). No começo, o
caminho da perfeição é a oração (1.5) e no final da carta, ele volta ao mesmo tópico
(5.13-18). No começo oramos por nós, no fim oramos pelos outros.
Tiago fala da segunda vinda de CRISTO sob dois aspectos: como uma alegre
esperança (5.7,8 e 10,11) e como uma temível expectativa (5.9,12). Para os salvos,
o Senhor vem trazendo compaixão e misericórdia (5.11); para os ímpios o Juiz vem
trazendo julgamento (5.9,12). Tiago diz que a vinda do Senhor está próxima (5.8) e
o juiz está às portas (5.9). Ao mesmo tempo em que a vinda do Senhor será um dia
glorioso para o Seu povo, será também o terrível dia do Senhor para os ímpios.
Certo fazendeiro zombava dos crentes, trabalhando em frente à igreja no domingo.
Colheu mais que os crentes e mandou uma carta para o jornal explicando sua
posição: “Enquanto os crentes iam para a igreja eu trabalhei. Colhi mais que eles.
DEUS não me castigou. O que vocês pensam disso?” O jornalista publicou a carta
e colocou uma nota de rodapé: DEUS não ajusta suas contas na colheita. James
Boyce ainda diz: “Nós podemos passar por perseguições, enfrentar problemas,
atravessar períodos de angústia, ver os maus prosperando, enquanto nós estamos
sofrendo. Mas isso não é tudo. Um dia DEUS acertará as contas”.
A vinda do Senhor é um sinal de alerta sobre o perigo do mau uso da língua.
Devemos ter cuidado para não nos queixarmos uns dos outros (5.9). Também
devemos ter cuidado para não fazermos juramentos impróprios (5.12). E mais fácil
fazer um voto do que cumpri-lo. Mas ao fazermos um voto, devemos cumpri-lo,
porque DEUS não gosta de tolos (Ec 5.4). E mais importante ser real do que
dramático. Nosso sim deve significar sim e o nosso não deve significar não.
Devemos ser íntegros em nossa palavra. Não podemos ser pessoas divididas
internamente. Devemos nos livrar da mente dupla. Devemos ser íntegros com
DEUS e com os homens e praticar uma devoção à verdade, se é que ela habita em
nós.
A vinda do Senhor está próxima (5.8), está às portas (5.9). Enquanto JESUS não
volta não esperamos vida fácil neste mundo (Jo 16.33). Paulo nos lembra que é em
meio a muita tribulação (At 14.22). Devemos ser pacientes até JESUS voltar.
Mas como podemos experimentar esse tipo de paciência até JESUS voltar? Tiago
dá três exemplos de paciência para encorajar os crentes:
A paciência do lavrador (Tg 5.7-9)
Se uma pessoa é impaciente, ela nunca deve ser um agricultor. O agricultor planta
a semente certa, no campo certo, no tempo certo, sob as condições certas. A
semente nasce, cresce, floresce e frutifica. O agricultor não tem nenhum controle
sobre o tempo. Muita chuva pode danificar a lavoura. Falta de chuva pode pôr toda
a colheita a perder.
O agricultor na Palestina dependia totalmente das primeiras chuvas que vinham em
outubro (para o plantio), e das últimas chuvas que vinham em março (para a
colheita).
O tempo está fora do seu controle. Ele tem que confiar e esperar. E DEUS quem
faz a semente brotar, germinar, crescer e frutificar. Ele náo pode fazer nada nesse
processo (Mc 4.26-29).
Por que o agricultor espera? Porque o fruto é precioso (5.7). “E náo nos cansemos
de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se náo houvermos desfalecido”
(G1 6.9). Tiago descreve o crente como um agricultor espiritual que procura uma
colheita espiritual. “Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima” (5.8).
O nosso coraçáo é o solo. A semente é a Palavra de DEUS. Há estações para a
vida espiritual, como há estações para o solo. Muitas vezes nosso coraçáo se torna
seco e cheio de espinhos (Jr 4.3). Entáo DEUS manda a chuva da sua bondade e
rega a semente plantada, mas devemos ser pacientes para esperar a colheita.
DEUS está procurando frutos em nossa vida (Lc 13.69). Devemos produzir o fruto
do ESPÍRITO (G1 5.22,23). E o único meio de darmos frutos doces é sermos
provados (1.2-4). Em vez de ficarmos impacientes, devemos saber que DEUS está
trabalhando em nós.
Você só pode se alegrar nessa colheita espiritual, se o seu coraçáo estiver
fortalecido (5.8). Um coraçáo instável não produz fruto. Um agricultor está sempre
trabalhando em sua lavoura. DEUS está trabalhando em nós para tirar de nós uma
colheita abundante. Um lavrador não vive brigando com os seus vizinhos. Ele está
cuidando da sua própria lavoura. Não devemos perder o foco e viver falando mal
uns dos outros (5.9).
A paciência dos profetas (Tg 5.10)

Os profetas foram homens que andaram com DEUS, ouviram a voz de DEUS,
falaram em nome de DEUS, mas passaram também por grandes aflições. Eles
trilharam o caminho estreito das provas e foram pacientes. Privilégio e provas
caminharam juntos na vida dos profetas. Privilégio e sofrimento; sofrimento e
ministério caminharam lado a lado na vida dos profetas.
Isaías náo foi ouvido pelo seu povo. Ele foi serrado ao meio. Jeremias foi preso,
jogado num poço e maltratado por pregar a verdade. Ele viu o cerco de Jerusalém e
chorou ao ver o seu povo sendo destruído. Daniel foi banido da sua terra e sofreu
pressões quando jovem. Sofreu ameaça e perseguição por causa da sua fidelidade
a DEUS, a ponto de ser jogado na cova dos leões. Ezequiel também foi duramente
perseguido. Estêvão denunciou o sinédrio: “A qual dos profetas não perseguiram
vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós
agora vos tornastes traidores e homicidas” (At 7.52).
JESUS disse: “Bem-aventurado sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e,
mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai,
porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos
profetas que foram antes de vós” (Mt 5.11,12). Quando você estiver enfrentando
sofrimento, não coloque em dúvida o amor de DEUS, pois pessoas que andaram
com DEUS como você, também passaram pelas aflições. Seja paciente!
O apóstolo Paulo diz: “E na verdade todos os que querem viver piamente em
CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12). Nem sempre a obediência a
DEUS produz vida fácil! Se a igreja for mais perseguida, será mais fiel? Não. Se ela
for mais fiel será mais perseguida. Isso significa que DEUS não nos poupa das
aflições, mas Ele nos assiste nas aflições. Elias anunciou ao ímpio rei Acabe que a
seca viria sobre Israel. Ele também sofreu as conseqüências da seca, mas DEUS
cuidou dele e lhe deu vitória sobre os ímpios.
A vontade de DEUS jamais levará você onde a graça de DEUS não possa lhe
sustentar. A nossa paciência em tempos de prova é um poderoso testemunho do
evangelho àqueles que vivem ao nosso redor. O apóstolo Paulo escreve:
“Porquanto tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela
constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança”
(Rm 15.4). Quanto mais conhecemos a Bíblia, mais DEUS pode nos consolar em
nossas tribulações.
Como um agricultor, devemos continuar trabalhando e como os profetas, devemos
continuar testemunhando.
A paciência de Jó (Tg 5.11,12)

Tiago diz: “Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições...”


(5.11). Mas você não pode perseve- rar a não ser que haja provas em suas vida.
Não há vitória sem luta. Não há picos sem vales. Se você deseja a bênção, você
tem que estar preparado para carregar o fardo e entrar nessa guerra.
Certa feita ouvi um cristão orar: “Oh DEUS, ensina-me as profundezas da Tua
Palavra. Eu desejo ser arrebatado até o terceiro céu e ver e ouvir as coisas
maravilhosas que Tu tens lá”. Embora a oração tenha sido sincera, ela partiu de um
crente imaturo. Paulo foi arrebatado até o terceiro céu; ele viu e ouviu coisas
gloriosas demais para contar. E como resultado, DEUS colocou um espinho em sua
carne para mantê-lo humilde (2Co 12.1-10). Tem que existir um equilíbrio entre
privilégios e responsabilidades, bênçãos e provas.
O livro de Jó pode ser dividido assim: 1) As perdas de Jó (1-3); 2) As acusações
contra Jó e sua defesa contra os ataques de seus amigos (4-31); 3) A restauração
de Jó (38-42). As circunstâncias estavam contra Jó; os homens estavam também
contra ele; a sua esposa, de igual forma, ficou contra ele; seus amigos estavam
contra ele. Satanás estava contra ele. Ele pensou que DEUS também estava contra
ele. Mesmo assim, ele perseverou! Ele provou que um homem pode amar a DEUS
acima dos bens, da família e da própria vida. Jó derrubou todas as teses de
Satanás.
Jó era um homem piedoso, justo, próspero, bom pai, sacerdote da família,
preocupado com a glória de DEUS. O próprio DEUS dá testemunho a seu respeito.
DEUS o constitui Seu advogado na terra. Satanás prova Jó com a permissão de
DEUS. Jó perdeu todos os seus bens, perdeu todos os seus filhos e perdeu
também a sua saúde (Jó 1.22; 2.10). Jó perdeu o apoio da sua mulher. Jó perdeu o
apoio dos seus amigos. Jó faz 16 vezes a pergunta: por quê? Jó expressa sua
queixa 34 vezes. Mas no auge da sua dor, ele disse para DEUS: “Ainda que DEUS
me mate, ainda assim, esperarei nele...” (Jó 13.15).
DEUS restaura a sorte de Jó, dando-lhe o dobro dos bens. Por que não deu o
dobro dos filhos? Porque quando os animais foram embora, eles realmente foram.
Eles não tinham almas imperecíveis. Mas quando os filhos foram fisicamente, eles
na verdade não foram. Eles estavam com DEUS no céu. Assim, agora, Jó tem dez
filhos no céu e dez filhos na terra. Em tudo isso Jó triunfou.
Jó esperou pacientemente no Senhor e DEUS o honrou. Ele não explicou nada
para Jó, mas apesar de Jó não conhecer os porquês de DEUS, ele pôde conhecer
o caráter de DEUS (Jó 42.5). A maior bênção que Jó recebeu não foi saúde e
riqueza, mas um conhecimento mais profundo de DEUS. Isso é a própria essência
da vida eterna (Jo 17.3).
O livro de Jó nos prova que DEUS tem propósitos mais elevados no sofrimento do que apenas
punir o pecado. O propósito de DEUS no livro de Jó é revelar-se como o DEUS cheio de bondade
e misericórdia (Jó 5.11). Jó passou a conhecer o Senhor de uma forma nova e mais profunda. O
propósito de Satanás era fazer de Jó um homem impaciente com DEUS. Isto porque um homem
impaciente com DEUS é uma arma nas mãos do maligno. Mas o propósito de DEUS em permitir
Jó sofrer foi fortalecê-lo e fazer dele uma bênção maior para o mundo inteiro.
Tiago deseja encorajar-nos a sermos pacientes em tempos de provas. Como um agricultor,
devemos esperar por uma colheita espiritual, por frutos que glorifiquem a DEUS. Como os
profetas, devemos procurar oportunidades para testemunhar mesmo no meio do sofrimento.
Como Jó, devemos esperar para que o Senhor complete Seu amoroso propósito em nós, mesmo
em meio ao sofrimento.

Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Como enfrentar


as Provas pacientemente ( Tiago 5: 7-11 ) - Comentário Bíblico - John
Macarthur - NT (Tradução M4ycqn)
Portanto, seja paciente, irmãos, até a vinda do Senhor. O lavrador espera o
precioso produto do solo, sendo paciente sobre ele, até que ele recebe as chuvas
precoces e tardias. Você também ser paciente; fortalecer os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima. Não reclame, irmãos, uns contra os outros,
para que vós mesmos não podem ser julgados; Eis que o juiz está à direita na
porta. Como exemplo, irmãos, de sofrimento e de paciência, tenham os profetas
que falaram em nome do Senhor. Contamos aqueles abençoados que
suportou. Você já ouviu falar da paciência de Jó, e vistes o resultado de
procedimentos do Senhor, que o Senhor é cheio de compaixão e é
misericordioso. ( 5: 7-11 )
Nos seis primeiros versículos do capítulo 5 , Tiago repreendeu fortemente os ímpios
ricos que abusaram dos pobres justos. Em versículos 7-11 ele muda seu foco de os
perseguidores para os perseguidos, movendo-se de condenar os infiéis, abusivo
rico para confortar os fiéis, abusou pobres. Tiago também instrui os pobres que
sofrem, como o que atitude eles estão a ter no meio da perseguição. O tema desta
seção é definir como ser paciente em ensaios.
O problema é uma parte inevitável da vida e da experiência universal do que
reflecte a realidade em que vivemos, um mundo amaldiçoado caído. Job declara
cedo na história da redenção de que "o homem nasce para a tribulação, como as
faíscas voam para cima" ( Jó 5: 7 ). JESUS disse em João 16:33 : "No mundo tereis
aflições", enquanto Paulo advertiu novos cristãos da Galácia: "Através de muitas
tribulações, nos importa entrar no reino de DEUS" ( Atos 14:22 ). Paulo também
escreveu aos romanos da certeza do sofrimento neste mundo ( Rom 8:18. , e disse
a Timóteo para "juntar-se a mim em sofrimento para o evangelho") ( 2 Tim. 1: 8 ),
porque "todos os que desejam viver piedosamente em CRISTO JESUS serão
perseguidos "( 2 Tim. 3:12 ). "Amados," Pedro aconselhou: "não se surpreender
com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para o seu teste, como se
alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo, mas na medida em que
você compartilha os sofrimentos de CRISTO, manter em alegres "( 1 Ped. 4: 12-
13 ).
Além dos ensaios normais de vida, os crentes enfrentam um tipo de problema não
experimentada por descrentes-perseguição por causa de CRISTO. Que a igreja
enfrenta rejeição pelo mundo hostil que rejeita o evangelho é um tema recorrente
no Novo Testamento. No Sermão do Monte, JESUS disse:
Bem-aventurados aqueles que foram perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e
perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-
vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande; pois da mesma forma
perseguiram os profetas que foram antes de vós. ( Mateus 5: 10-12. )
"Se a mim me perseguiram," Ele disse aos Seus discípulos em João 15:20 , ".
também vos perseguirão a vós" Atos 8: 1-2 e 11:19 descrever a perseguição
devastadora da igreja de Jerusalém liderada por Saulo de Tarso. Depois de sua
conversão no caminho de Damasco, Paulo elogiou os cristãos de Tessalônica "para
a [sua] perseverança e fé no meio de todas as [suas] perseguições e aflições que
[eles] suportar [d]" ( 2 Tessalonicenses 1: 4. ) .
No início de capítulo 5 , Tiago descreveu a perseguição vivida por alguns de seus
leitores nas mãos dos ímpios ricos ( 5: 1-6 ; cf. 2: 6 ). Ele os elogiou por não retaliar
( 5: 6 ), mas sim manter um espírito de brandura e mansidão. Ao fazer isso eles
manifestado a mesma atitude de CRISTO, que "ao ser insultado, Ele não revidava;
enquanto sofrimento, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga
retamente" ( 1 Pe 2:23. ) .
No entanto, Tiago era sábio o suficiente para perceber que os crentes podem reagir
de forma errada a perseguição. Até mesmo o apóstolo Paulo, indignado com
ilegalmente ser atingido por ordem do sumo sacerdote, explodiu "DEUS vai atacar
você, parede caiada!" ( Atos 23: 3 ).Essa observação destemperada foi uma
resposta inadequada à perseguição, como o próprio reconheceu Paulo ( Atos 23: 4-
5 ). Aqueles que enfrentam provações e risco perseguição perdendo a paciência
com suas circunstâncias, com outras pessoas, mesmo com o próprio DEUS.
Reconhecendo que o perigo, Tiago exortou seus leitores a ser paciente no meio de
sua perseguição.

Paciente é de makrothumeō , uma palavra composta de makros , "longo"


e thumos , "raiva"; em Inglês moderno vernacular "long-humorado" (cf. Ex. 34: 6 ; Sl
86:15. ; Pv 15:18. ;16:32 ; Rom. 2: 4 ). É uma palavra diferente da traduzida como
"resistência" em Tiago 1: 3-4 . Essa palavra, hupomone (Lê-se Ipomonê) , refere-
se a suportando pacientemente as circunstâncias difíceis; makrothumeō refere-se a
suportando pacientemente as pessoas difíceis (cf. Mt 18:26. , 29 ; 1
Tessalonicenses 5:14. ). Ambos são essenciais; paciência com as pessoas é tão
importante quanto a paciência em circunstâncias difíceis. Paciência é o DEUS justo
padrão espera que todos os crentes se conformar com não importa o julgamento
que eles enfrentam. Assim, paciência sob perseguição torna-se um outro teste de
genuína fé salvadora para Tiago. Ele também exorta os cristãos verdadeiros
permanecer paciente não importa quão grave ou implacável seus sofrimentos.
Tiago dá seis perspectivas práticas que permitam crentes a suportar pacientemente
ensaios: antecipar a vinda do Senhor, reconhecem julgamento do Senhor, seguem
os servos do Senhor, entender a bênção do Senhor, perceber o propósito do
Senhor, e considerar o caráter do Senhor.
Antecipar a vinda do Senhor
Portanto, seja paciente, irmãos, até a vinda do Senhor. O lavrador espera o
precioso produto do solo, sendo paciente sobre ele, até que ele recebe as chuvas
precoces e tardias. Você também ser paciente; fortalecer os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima. ( 5: 7-8 )
Três vezes nesta seção ( vv. 7, 8 , 9 ), Tiago se refere a grande esperança do
crente, a segunda vinda do Senhor JESUS CRISTO. A percepção de que as coisas
nem sempre será como eles estão agora, que os crentes estão indo para "a cidade
... cujo arquiteto e construtor é DEUS" ( Heb. 11:10 ), fornece uma grande
esperança para os submetidos à perseguição. Por essa razão, o mais perseguido
uma igreja é o mais ansiosamente antecipa o retorno de JESUS CRISTO; Por outro
lado, o indulgente igreja afluente, e mundana tem pouco interesse em volta do
Senhor.
Parousia ( vinda ) é um Novo Testamento termo escatológico importante. É o termo
mais comumente usado nas epístolas do Novo Testamento para a segunda vinda
de JESUS CRISTO (cf. 1 Cor 15:23. ; . 1 Tessalonicenses
2:19 ; 3:13 ; 4:15 ; 5:23 ; 2 Tessalonicenses . 2: 1 , 8 ; 2 Pedro 1:16. ; 3: 4 ; 1 João
2:28 ; cf. Mt 24: 3. , 27 , 37 , 39 ). Parousia refere-se a mais do que apenas vir; que
inclui a idéia de "presença". Talvez a melhor tradução Inglês seria
"chegada". Grande esperança da Igreja é a chegada de JESUS CRISTO, quando
Ele vem para abençoar Seu povo com Sua presença. Essa gloriosa verdade
aparece em mais de 500 versos em toda a Bíblia.

Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Paciência até a


Volta de CRISTO. 5:7-11 - Comentario Biblico Moody
7. Tiago agora deixa de lado o fico mau e passa a aconselhar o pobre oprimido.
Suas instruções são no sentido do pobre suportar com paciência sua situação
econômica e social à vista da iminente volta, do Senhor. Não há nenhuma sugestão
aqui de subversão. Como exemplo de alguém que deve exercitar a paciência, Tiago
cita o caso do lavrador que espera o precioso fruto da terra. Na Palestina, as
primeiras . . . chuvas (outubro/novembro) vinha depois da semeadura e as
últimas chuvas (abril/maio) quando os campos já estavam amadurecendo. Ambas
eram de suma importância para o sucesso da colheita.
8. Do mesmo modo o cristão, diz Tiago, não deve perder a paciência diante das
adversidades, mas deve estabelecer firmemente o seu coração à vista do fato de
que a vinda do Senhor está próxima.
9. As adversidades causam tensões, e estas se expressam nos relacionamentos
humanos. Por isso Tiago adverte, não vos queixeis uns dos outros. Tal atitude os
coloca em perigo de julgamento, e o juiz está às portas dos pobres.
10,11. Além dos lavradores, também, os profetas são citados como exemplos de sofrimento e
paciência. É estranho que o exemplo de CRISTO não fosse aqui citado como em I Pé. 2:21-23.
Jó era tradicionalmente considerado um profeta, e aqui foi explicitamente citado como um
exemplo de perseverança. Este é o único lugar do N.T, onde Jó foi mencionado. O ponto principal
da ilustração de Jó é que "a paciente perseverança mantém-se sobre a convicção de que as
dificuldades não são sem significado, mas que DEUS tem alguma finalidade e propósito nelas, o
que Ele há de realizar..." (Moffatt, op. cit., pág. 74).
Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel - Comentários
Mattew Henry
Pense no que espera uma colheita de grão, e não esperará você uma coroa de
glória? Se for chamado a esperar um pouco mais que o camponês, não será que
existe algo mais valioso que esperar? Em todo sentido vem-se aproximando a vinda
do Senhor e todas as perdas, privações e sofrimentos de seu povo serão
recompensados. Os homens contam como longo o tempo porque o medem
segundo suas próprias vidas, porém todo o tempo é como nada para DEUS; é
como um instante. Uns quantos anos parecem séculos às criaturas de curta vida;
mas a Escritura, que mede todas as coisas pela existência de DEUS, reconhece
que milhares de anos são como alguns dias.
DEUS fez coisas no caso de Jó para mostrar claramente que Ele é muito
compassivo e de tenra misericórdia. Isto não se vê durante seus problemas, mas
viu-se o resultado; e agora os crentes encontram um final feliz para suas
provações. Nossa felicidade eterna está segura se confiarmos nEle: todo o resto é
pura vaidade que logo será terminada para sempre.
Paciência - μακροθυμεω makrothumeo - Lê-se Macroçamel -
A REAÇÃO cristão a injustiça e opressão: paciência e
perseverança ( 5: 7-11 ) - Comentário Bíblico Wesleyano
7 Seja paciente, pois, irmãos, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador
espera o precioso fruto da terra, com paciência, até que receba a chuva
temporã e serôdia. 8 Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos
corações, porque a vinda do Senhor está próxima. 9 Murmur não, irmãos,
uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está diante das
portas 10 Tomar, irmãos, para um exemplo de sofrimento e paciência os
profetas que falaram em nome do Senhor. 11 Eis que chamamos bem-
aventurados os que suportaram tendes ouvido da paciência de Jó, e vistes
o fim do Senhor, como o Senhor é cheio de misericórdia e misericordioso.
1. A esperança cristã: O Retorno de CRISTO ( 5: 7-9 )
Retorno de CRISTO tem sido a esperança da Igreja desde seus
primórdios. O cristianismo tem sido uma religião histórica, e enfatizou a
importância de eventos. Assim, existem determinados eventos que
proporcionam significado, e o mais básico deles são criação, encarnação,
crucificação, ressurreição e a segunda vinda. Estes eventos dar Christian
história começo, meio e fim. O retorno do Senhor, então, não é o caminho
para sair de uma terrível confusão; embora, por vezes, o mundo certamente
recebe-se em uma condição aparentemente irremediável. No entanto, o
retorno do Senhor é a esperança no DEUS da história que vai mostrar que
todas as coisas estão em Suas mãos.
Agora, como o cristão percebe que todas as coisas serão reunidos a
CRISTO e nada será deixado em pontas soltas, ele é capaz de suportar
com paciência "as pedras e flechas da fortuna ultrajante"
(Shakespeare). Paciência é a palavra chave, pois como é fácil tornar-se
cansado em trabalhando sob pressão e oposição! Makrothumeein é a
palavra usada para "paciência" aqui; que está em contraste
com hupomone (Lê-se Ipomonê) (cf. capítulo 1 ). Makrothumeein é
derivado de duas palavras que significam "longo" e "alma" ou a palavra
para o espírito é um denotando emoção "," espírito ". welling tumultuada up
de todo o espírito; uma poderosa emoção que aproveita e se move todo o
homem interior ... É um paciente segurando sob julgamento.; um apoio de
longo prolongada da alma de ceder à paixão, especialmente a paixão
de raiva ".
Resumindo as várias palavras usadas para indicar a segunda vinda,
Barclay diz que "é a invasão final da Terra pelo céu, e a vinda do Rei para
receber a apresentação final e adoração de seus súditos; ... É DEUS
aparecendo ao seu povo e de montagem Seu trono eterno; É DEUS
orientando sobre o mundo a chama cheia da sua glória celestial. "
a. A bondade do Senhor em atrasar ( 5: 7 )
A figura do agricultor paciente, esperando o crescimento e amadurecimento
de suas culturas, é o retrato da paciência de DEUS em esperar o
amadurecimento do processo de salvação do mundo. Segundo Pedro 3:
9 paralela à idéia deste versículo: " O Senhor não retarda a sua promessa,
como alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não
querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento. "Certamente, se DEUS, em Seu conhecimento profundo
da maldade indescritível de terra, pode ser paciente com os homens, os
homens devem procurar ser paciente.
b. The Wait Firmes para a Sua vinda ( 5: 8 )
Esta seção enfatiza o fato de que sua vinda é iminente. CRISTO pode vir a
qualquer momento. Vai ser tão repentina que a preparação não será
possível depois de ele chegar. A vigilância, a recusa de desespero, na
sequência do seu atraso, e preparação são essenciais para o cristão
espera.
c. Salvando o julgamento para DEUS ( 5: 9 )
Stenadzein significa "gemido" ou "queixar-se de angústia," ao invés de
"sopro". A passagem significa: "Não culpe o outro para a aflição da idade
atual soon-to-be-ended." As queixas que são ouvidas dentro da Igreja
sobre as faltas e falhas dos outros, tanto pequenos como grandes, causar
um a admirar a presente orientação bíblica da Igreja. As queixas contra os
nossos irmãos são motivo de julgamento de DEUS, mesmo que seja puro
em todos os outros aspectos. Quantos estão gemendo, porque sua
situação é causada pela indiferença, mornidão, liberalness, rigidez, excesso
de zelo, e coisas do género, de outros na Igreja! Tiago condena tais
gemidos e submete-o para julgamento divino. E mais uma vez ele exorta os
homens a reconhecer a iminência do juiz divino na figura: eis que o juiz
está às portas .
2. Exemplos de Paciência e da recompensa divina ( 5: 10-11 )
Os profetas e Jó são citados como exemplos de constância firme apesar
das dificuldades graves. Através de seus exemplos que são instados a
permanecer firme e não vacilar. Nenhum profeta é mencionado pelo nome,
mas Jeremias, que suportou por maus-tratos, vem imediatamente à mente,
juntamente com a visão tradicional dos sofrimentos de Isaías, que
provavelmente foi cortado pela metade.
É somente nesta passagem que Jó é mencionado no Novo Testamento, e é
provavelmente a partir dessa declaração que nós temos a frase moderna ",
como paciente como Jó".
Não é o suficiente para olhar para estes exemplos de lealdade e firmeza
em ensaio; é preciso também olhar para a maneira pela qual o propósito do
Senhor foi realizado. Alguns interpretam o fim do Senhor como se
referindo à morte de CRISTO, mas o contexto faria isso se referem ao
cumprimento do propósito divino. Outras traduções trazer isso mais
claramente. "Você já viu o propósito do Senhor" (RSV). "Você já ouviu falar
... como DEUS lidou com ele no final" (Phillips). "Você viu como o Senhor
tratou-o no final" (NEB).
E a maneira pela qual DEUS tratada Jó no final é com piedade ou compaixão e
misericórdia. Agora, se o Senhor tratou de tal forma com os seus profetas e com Jó, se
eram esses homens abençoados e que mesmo aqui na terra, a segunda vinda do Senhor
será ainda muito mais abençoado e glorioso, e a continuação firme nos caminhos de
DEUS ea perseverança de injustiça será amplamente recompensado pela Sua presença e
recompensa.

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