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FATEC - SP

Faculdade de Tecnologia de São Paulo

EXPERIÊNCIA 01 - Reynolds: Movimento Laminar, Crítico e Turbulento

Laís da Silva Borges


RA:18106690

São Paulo
Março/2023
Sumário
1. Objetivo ....................................................................................................................................................... 3
2. Fundamentação Teórica .............................................................................................................................. 3
3. Materiais e Métodos ................................................................................................................................... 4
3.1. Materiais .............................................................................................................................................. 4
3.2. Método ................................................................................................................................................ 4
4. Resultados ................................................................................................................................................... 4
5. Conclusão .................................................................................................................................................... 5
1. Objetivo

O presente relatório tem como objetivo observar a diferença entre os tipos de escoamento,
sendo eles, laminar, crítico e turbulento, bem como determinar o número de Reynolds do
escoamento.

2. Fundamentação Teórica

O número de Reynolds é um parâmetro fundamental em dinâmica dos fluidos, usado para


caracterizar o comportamento de fluxos em diferentes regimes. Foi introduzido pelo físico
britânico Osborne Reynolds em 1883 para explicar a transição entre o fluxo laminar e o fluxo
turbulento em um tubo. O número de Reynolds é definido como a razão entre as forças
inerciais e as forças viscosas de um fluido e é dado pela equação:

𝑉. 𝐷 4. 𝑄
𝑅𝑒 = =
𝜗 𝜋. 𝐷. 𝜗
Sendo:
V = Velocidade do Fluído
D = Diâmetro interno do tubo
Q = Vazão
𝜗 = Viscosidade cinemática do fluido

Quando número de Reynolds é baixo o fluxo é geralmente laminar e as partículas do fluido


movem-se em camadas paralelas, como pouco ou nenhum movimento turbulento. Quando
o número de Reynolds é alto o fluxo é turbulento e as partículas se misturam em um padrão
caótico, resultando em um aumento na resistência do fluido.
O fluxo pode ser instável e oscilar entre o laminar e o turbulento, dependendo das condições
de fluxo. Esse regime de transição é conhecido como fluxo crítico.
O número de Reynolds é uma grandeza importante em várias aplicações práticas. Em
sistemas de tubulação é usado para determinar se o fluxo será laminar ou turbulento, o que
é importante para o dimensionamento adequado do tubo e para a previsão de perdas de
pressão.
3. Materiais e Métodos
3.1. Materiais

 Réplica do dispositivo de Reynolds


 Corante
 Cronômetro
 Proveta Graduada

3.2. Método

Inicia-se o experimento abrindo parcialmente a válvula do reservatório principal. Em seguida


coloca-se o corante em um segundo reservatório e abre-se uma segunda válvula. Dessa
forma torna-se possível observar o comportamento do filete colorido pela tubulação
transparente.

Antes de iniciarmos as medições, determinou-se o tipo de escoamento observado,


considerando apenas o comportamento do filete de corante.

Posteriormente é medido a vazão através da medição do volume e tempo de coleta com


auxílio da bureta.

Esse procedimento foi repetido abrindo a válvula um pouco mais a cada medição.

Os valores foram anotados na Tabela 1 a seguir.

4. Resultados

Em laboratório anotou-se o tipo de escoamento observado, os valores de volume, em ml, e


tempo, em s, para que fosse possível o cálculo da vazão, velocidade e o número de
Reynolds.

A seguir, pode-se observar os valores obtidos:


Tabela 1: Dados do experimento

Volume Volume tempo vazão velocidade


Leitura (ml) (m3) (s) (m3/s) (m/s) Reynolds R Observado Calculado
1 85 8,50E-05 17,3 4,91E-06 0,04 492,58 Laminar LAMINAR
2 105 1,05E-04 14,9 7,05E-06 0,06 706,50 Laminar LAMINAR
3 141 1,41E-04 11,31 1,25E-05 0,10 1249,86 Laminar LAMINAR
4 155 1,55E-04 10,34 1,50E-05 0,12 1502,86 Crítico LAMINAR
5 175 1,75E-04 9,57 1,83E-05 0,14 1833,30 Crítico LAMINAR
6 230 2,30E-04 6,55 3,51E-05 0,28 3520,41 Crítico CRÍTICO
7 275 2,75E-04 5,06 5,43E-05 0,43 5448,65 Turbulento TURBULENTO
8 355 3,55E-04 5,76 6,16E-05 0,49 6178,92 Turbulento TURBULENTO
9 375 3,75E-04 2,25 1,67E-04 1,32 16709,18 Turbulento TURBULENTO

A partir dos resultados, foi possível observar uma diferença entre a definição do escoamento
observado e calculado quando este está intermediário (Crítico).

5. Conclusão

Através do experimento foi possível observar a diferença entre os escoamentos em um tubo


contínuo. Foi possível observar também a relação entre a velocidade e o número de
Reynolds, sendo que, com o aumento da velocidade há o aumento do número de Reynolds

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