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DD. Gots Cave Divas ambém a nivel regulamentay, estatutdtio), desenvolege 4 coneretizador, de forma a obter uma norma de deciséo sol dos problemas concretos. F. O «Catalogo-Tépico dos Principios da Interpretagao Constitucional © catélogo dos prinetpios tépicos da interpretacio constituciona fol desenvolvido a partir de uma postura metédica hermenutico-conciionn logo que os autores recoream de forma diversa tornou-se um porto dg ia obtigatério da teo ;pretasdo constitucional,(7 A dlaboracso de um catilogo de tépicos ara a interpretacéo constitucional esté relacionada com a fe ares Farldicn de encontrar ps relevantes para a decisao (= resolusio) do problema pritiy ipio da relevancia): (2) metodicamente operativos no campo do disc, ional, articulando direi jurfdico-Funcionais ( 7 ) constitucionalmente pi iscusséo de problemas co: alizada nas normas. cot isto ¢, suscepttveis de ser esgrimidos dentro da ebase de compromisso» (princtpio da praticabilidade).. 1 Principios de intenpretagio da constitugao 1. O principio da unidade da constituiga0 io da unidade da constituigio ganha selevo antén0me Preacivo quando com cl se quer sifcar qu ons deve ser interpretada de forma a evitar contradigécs angola) ;ponto de orientacio», «guia de discussior¢ ac entre as suas normas, Constiuctoua| 2 Ape wierd ochvelifeden La Teoria da Cow FEA. 2063) utico de decisiov, o principio da unidade obviga o intérprete a considerar liga sua-glohalidade e centes entre as novinas constituciona neipio unitétio € principio da autonomia ue 0 intérprete deva sempre considerar as normas consti- als nfo como inormasisladas c dispersas, mas sim como preceits integrados | som sistema interno unitério de normas e principios ' | 2.0 principio do efeito integrador Anda muitas vezs associado a0 principio da unidade ¢, na sua fore | mulagdo mais simples, o principio do efeito integrador iso: na resolugao dos problemas juridico-constin ndamentalismos © transperso- tualidade constitucionalmente racio- uralisticamente incegradoras, icos), antes arranca da conilit 3 O principio da méxima efectividade Este principio, também designado por prineipio da eficiéncia ou terpretagio efectiva, pode ser formulado da seguinte mancira i peonma constitucional deve ser attibuido o sentido que maior efied Em principio operativo em lagdo a todas ¢ quaisquer normas constitu- pas ¢ embora a sua origem esteja ligada a tese da actualidade das normas Friaatis® (Thoma), € hoje sobretudo invocado no Smite dos direitos sneniais (no caso de diividas deve prefetirse a interpretagso que recone wil ficécia i direitos ae: © O principio da «justeza» ou da conformidade funcional 10 principio da conformidade constitueional tem em vista impe- 4o, a alteracSo da reparticSo de fancées 1 aleanceprimeio 6 et: 6 dnt 6 O principio da forca normativa da constituicso 2¢d0 da lel constiucional naa pode chee c Segundo 0 prin i dos problemas jutidico-co jm que, tendo ein conta os boc parame fi mais como um pr de incexpretacao da > O principio da concordincia privica ou da harmonizacéo Este pi incerpretacio jf referidos (princfpio da unidade, pri Reduzido a0 seu. ens en Tews © campo de cleigio do. até agora o dos di {tem como funcio senha relevancia aurénoma a idcia do igual valor dos bens consttuctonas ) que impede, como 0 sactificio de «© condicions 70 impée deve escolher-se um: extO € programa ito de normas ional quando, obser sda em conformidade com a const ee ‘mesmo através desta interpretagio consiga uma concosdéncia itucional © as normas co iuas ou mais interpretagbes — todas em conformidade com a Co dleverd procurar-se a interpretacio considerada como a mel Consticuiggo, Exe principio deve ser compreendido articulando todas at dimen. ses referidas de modo que se rorne claro: (9) a interpretacdo conforme acane ini a &Iegtina quando exite um epee de devi (= epaga de ine tesio) aberto a vis proposes inerpretatvas, umas em conformidade con, constitwigao © que devem ser preferidas, e outras em desconform no caso de se chegara um resultado intespretativo de uma norma Jnequivoca contradicfo com a lei constitucional,impoe-s a7} titucionalidade, dessa norma (= competéncia de rej ‘ormas inconsticucionais pelos juizes), proibindo-se a sua correegio nas (= proibicho de correcgio de norma jutidica em contradigio inequivocacom a consttuisto) a interpretagio das leis em conformidade com a consign deve afatar-st quando, em lugar do resultado querido pela egislador, se obi uma regulaco nova e distinea, em contradicéo com o sentido literal ou senda objectivo claramente recognoscivel da lei ou em manifesta dessintonia com or objectivos pretends pelo legislador ito erage. cucional, Ci, pore. Ac. TC 39889, DR, ‘DR, l, 24; 254199, DR, 1,317, Dee i 0 As. 266192: Annan, vol. 22, p. 783; Ae. $0898, Aerts, wl. 28; Ac. 636194, in Actes, vol. 29; Ac 41/95 in Acts, vl 30, Ul O principio da interpretato do divto interno cent conformidade com o direito comunitério Fala-se hoje do principio da interpretasio do direito interno em conformidade com o direito comunitirio para cxprimir o dever de os érgios de aplicagdo do dircito, sobretudo os juizes (egal review nacional em conformidade com o direito comunititio, Esta regra hermenduica cerpretarem 0 dieto cf consida no at. 5.* do Trrado da Unito Europea. & questiondel over ro alcance dest principio, defendendo uma parte da doutting« sabia ‘reiagio conforme o ditcito comunitirio 4 imerpretasdo conforms jo O Principio da inerpretgio conforme o dite comunheaig deve atelarse com outros princpis tdpicos deremvovides pla jrspradinny sere © Principio da funcionalidade do drcto europen ¢ o principio do efeico il (cfs wife) 28 GC. Limites da Interpretagiio 1 Nos limites da interpretagao constitucional 1. As mutagées constitucionais © exquema conceitual acabado de esbogar permi do compro de texto const O problema que agora se nos pée €0 de saber se através da inter. j Eafe da constitigfo, podemos chegar aos casos limite de mutastes conn Pincpig Pee menes, a mutagio consitucional nlo deve tanshormense ony ors iterpretagto (K. Seer). Jaks cou dito que arigoroc meee 2? a estmutura normativo-constitucional nos leva i excusse fe sibilidade de mutagées constivucionais por via alquer aval a um entendimento da constieuicao pe eft 19) inde consttuigéo como concennudo de princtpios, concretizados¢desenvolvidos 1¢40 infraconstitucional, apontam para a necessidade da interpretagio da to de acordo com as es a fim de encontras um mecensmno consticucional estando constantemente submesii, ae a © podem considera abrangidas pelo programa normativo (Normprogiamyy a ourra coisa é legitimarem-se alcerag6es constitucionais que se tradizern ny ain téncia de uma realidade consitucional inconstiucional, ou sea, aleragies man, festamente incomportéveis pelo programa da norma constitucional™, ting constituigio pode ser flexivel sem deixar de set fsme. A necessdade de uma py manente adequaclo dialéctica entre o programa normative e a esfeca narming justficaré a accitagio de transigdes constitueionais que, embora sraduzindy 4 ‘mudanga de sentido de algumas normas provocado pelo impacto da evlgo dy realidade constitucional, nao contrariam os principios estrutursis (polisos ¢ juridicos) da constituisio. © reconhecimento destas mutagdes constitucior silenciosas (lle Verfissungrwandtangen) € ainda wen acto legtimo de incre: ta¢io constinucional2®. Por outras palavras que colhemos em K. Stern: a mntacgy constitucional deve considerar-se admissivel quando se reconduz a um problems normativo-endogenétco, mas jé néo quando ela é resultado de uma evohigsa normativamente exogendhica Probicina mais compticado & 9 que se lev radical mudanca de sentido das normas constitucionais (exs.2 considerate, no art. 53.%, se incluam no conceito de justa causa de despedimento, os despe dimentos por motivos econémicos objectivos: admitir que no art. 36. previstos os casamentos entre pessoas do mesmo s8x0). ‘Perspectiva diferente se deve adoptar quanto as tentativas.de smagéo de uma interpretagio constitucional criadora que, com base na fora ‘iva dos factos, pretenda «consticucionalizar» uma alveragao constitucionalem quivoca contradigao com a constitutioseripta. Algumas conceposes que def icadora de uma nova compreensio da constiuicto a partic fraconstitucionais, pode conduzir 4 derrcada interna da constituigao por egislador ¢ de outtos drgios concretizadores,¢& formacio de tuma consti- sp egal parle, prevensamente mais préxima dos momentos smetajuridicos» ) 9, Reconhece-se, porém, que entre uma mutagio consti- ional hd, por vere, diferengas quase quando se iver em conta o primado do legislador para a .O. Bryde:: Verfasungsentwicklungsprimat) ca impossi- de de, através de qualquer teoia,captar as tensbes entre a constinuggo e a ‘elidade constiucional"! 2, Insexpretagdo auténtica Fora das possbilidades da interpretacéo constnucional se deve sicuar acio couhecida na metodologia yeral de or interpretagio auiéatica. Por interpretacio auténtica entende- interpreragio fea zo sentido de uma com equivoeidade de sm da clara dimensio Bi éfsado cautenticamente por outra le um regulame ‘aides ¢ intespretado por outeo regulamento). Para | Sulncaristainerence dideia de intexpretagdo au | sheonsttuisto «6 poder falar-se de interpretagio tucional, através do processo de revisio consticucionalmente. fixado, vier laser 0 sentido de alguns precsitos contides no texto constitucional. Uma Bispiesacto autriica da constituicio feita pelo legislador ordinstio € metodica- ents inaceitével, Por um lado, o legislador no pode pretender «fixare 0 sentido ima norma constitucional tal como o faz em relacio as leis pot ele editadas. *

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