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Materiais de Construção II
Materiais de Construção II
Gabriel
Gabriel Pereira
Pereira Gonçalves
Gonçalves
Olá querido aluno (a), seja muito bem-vindo (a) ao espaço de estudo da
Disciplina de Materiais de Construção II!
.
.
.
Bons estudos!
Objetivos
AULA 5 - AGLOMERANTES
5 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 105
5.1 Aglomerantes Minerais ............................................................................ 105
5.1.1 Classificação dos aglomerantes ............................................................. 105
5.1.2 Histórico dos aglomerantes ..................................................................... 108
5.2 Gesso ......................................................................................................... 109
5.2.1 Fabricação................................................................................................ 109
5.2.2 Propriedades ............................................................................................. 109
5.2.3 Aplicação ................................................................................................. 110
5.3 Cal.............................................................................................................. 111
5.3.1 Fabricação................................................................................................ 111
5.3.2 Tipos de cales............................................................................................ 112
5.3.3 Classificação............................................................................................. 112
5.3.4 Aplicação ................................................................................................. 114
5.3.5 Propriedades ............................................................................................. 114
5.4 Asfaltos ...................................................................................................... 115
AULA 15 - ARGAMASSAS
15 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 294
15.1 Funções e propriedades da Argamassa ................................................ 295
15.1.1 Argamassa de assentamento ................................................................. 296
15.1.2 Argamassa de revestimento ................................................................... 297
15.2 Materiais constituintes .............................................................................. 306
15.2.1 Aglomerantes ........................................................................................... 306
15.2.2 Agregado miúdo ...................................................................................... 307
15.2.3 Água .......................................................................................................... 309
15.2.4 Aditivos e adições .................................................................................... 309
15.3 Patologias .................................................................................................. 310
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
1 INTRODUÇÃO
b) Feldspato
É o material mais abundante na natureza. Apresenta-se nas cores branca,
cinza, rosa e avermelhada. Possui massa específica entre 2,55 e 2,76g/cm³ e a
dureza é de aproximadamente 6. Está presente na constituição de rochas ígneas
(granito), sedimentares (arenito) e metamórficas (gnaisses). Outras informações:
• Composição química: (NaK) Al Si2O3, Ca Al2 SiO3, Ba AlSi2 O3;
• Morfologia (ver Figura 2);
• Função: Grande aplicação na indústria da cerâmica (função fundente –
cola) e do vidro;
• Outras utilizações como na produção de vernizes e tintas e próteses
dentárias.
c) Quartzo
É um dos minerais mais comuns na natureza. Possui as cores incolor, leitosa
e cinza. Sua dureza é 7 e a massa específica é de 2,65g/cm³. Está presente na
composição das rochas ígneas (granito), sedimentares (arenito) e metamórficas
(quartzitos, gnaisses).
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Figura 2: Morfologia do feldspato obtida por MEV (a) e cristais de quartzo (b).
d) Mica
O grupo de minerais mica inclui diversos minerais proximamente
relacionados, do grupo dos filossilicatos, que têm a divisão basal altamente perfeita.
Todos são cristais monoclínicos, com tendência para pseudo-hexagonal. Possui
composição química complexa. Sua dureza é de 2 a 3 na escala Mohs e massa
específica entre 2,7 a 3,2 g/cm³.
e) Calcita e Dolomita
A calcita é um mineral solúvel, com baixa resistência, com comportamento
frágil. Apresenta cores incolor e branca. Tem massa específica de 2,7 e dureza 3.
Está presente nas rochas sedimentares (calcário) e metamórficas (mármores).
O emprego mais importante da calcita é na fabricação de cimentos e cal para
argamassa. Também é usado como corretor de pH em solos ácidos. Acrescentado
Magnésio na sua composição, tem-se a formação da dolomita. Seu mineral torna-se
menos solúvel em meio ácido que a calcita. Apresenta cor branca e dureza de 3,5.
Compõe as rochas sedimentares (calcários dolomíticos) e metamórficas
(mármores dolomíticos). A dolomita pode ser empregada em: pedra de construção e
ornamental, corretivo de solos ácidos, fonte de magnésia, usada preparação de
revestimentos refratários de conversores, nos processos básicos de fabricação de
aço, entre outros. Exemplos de morfologia destes minerais são apresentados na
Figura 3 através de uma imagem por microscopia eletrônica de varredura (MEV) de
um resíduo de mármore coletado em uma marmoraria. De acordo com as imagens,
nota-se que o resíduo utilizado tem uma morfologia predominantemente
romboédrica, típica desse mineral (dolomita).
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Fonte: o autor.
Granito
Basalto
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c) Beneficiamento final
O beneficiamento final corresponde ao polimento e acabamento final das
chapas e outras peças. O acabamento superficial pode-se dar pelos seguintes
processos:
• levigamento;
• apicoamento;
• flameamento;
• polimento;
• lustro.
Básica:
ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. Manual de agregados para construção Civil. Rio de
Janeiro: CETEM/MCT, 2009.
Complementar:
ARAUJO, T. Rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Disponível em:
https://prezi.com/cgi3buefgkt2/rochas-igneas-sedimentares-e-metamorficas/. Acesso em: 20
dez. 2017.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
2 INTRODUÇÃO
2.1 Classificação
De acordo com a sua massa específica (Tabela 1), podem ser separados em:
• Leves: agregados com massa unitária menor que 2000 kg/m³;
• Normais: agregados com massa unitária entre 2000 Kg/m³ e 3000 kg/m³;
• Pesadas: agregados com massa unitária maior que 3000 kg/m³.
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2.2.1 Areia
2.2.2 Pedregulho
desgaste, por já ter sido exposto a condições adversas no seu local de origem.
Concretos que têm cascalho como agregado graúdo apresentam, em igualdade de
condições, maior trabalhabilidade que os preparados com brita.
2.2.3 Brita
Figura 11: Principais erros que ocorrem durante o desenvolvimento das operações de
perfuração.
Para saber mais desses métodos, acesse sua plataforma digital e/ou
livro Manual de agregados para construção civil. Ed. Salvador L. M., de
Almeida e Adão B. da Luz, 1ª ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2009.
Figura 1
Sistema carregadeira
frontal/caminhão
usualmente empregado em
pedreiras com trator dando
suporte em operações
auxiliares.
Figura 2
Sistema de carregamento e
transporte usualmente
utilizado em pedreiras.
Esquematização mostrando
sistema
escavadeira/caminhão
Básica:
ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. Manual de agregados para construção Civil. Rio de
Janeiro: CETEM/MCT, 2009.
Complementar:
ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. Manual de agregados para Construção Civil. Rio
de Janeiro: CETEM/MCT, 2009. Capítulos 4, 5 e 6. Disponível em:
www.cetem.gov.br/livros/item/download/98_24df5eaa2acf5d5f8d8f6a071b3b3ae3. Acesso
em: 15 dez. 2017.
Bom trabalho!
Aula 3
Agregado miúdo
APRESENTAÇÃO DA AULA
Olá pessoal!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
3 INTRODUÇÃO
3.2 Granulometria
Uma outra forma de verificação dos limites é através da Figura 14. Se a curva
gerada pelo peneiramento estiver dentro das zonas indicadas, o material em análise
pode ser utilizado como agregado.
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3.2.2 Exemplo
Tabela 7: Exercício.
a) massa inicial seca (gr) = 527,9 (Mrm) (Mra)
Massa Massa
b) massa inicial seca (gr) = 524,8
retida retida
Abertura da malha das
peneiras (mm) (Mrg) Massa (Mr%) Massa
média acumulada
retida (gr) retida (%)
Ensaio Ensaio Ensaio Ensaio
(%) (%)
a b a b
9,5 0,0 0,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
6,3 0,0 0,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
4,75 9,6 8,4 1,8% 1,6% 1,7% 1,7%
2,36 16,6 15,1 3,1% 2,9% 3,0% 4,7%
1,18 31,7 28,9 6,0% 5,5% 5,8% 10,5%
0,6 132,8 147,7 25,2% 28,1% 26,7% 37,1%
0,3 234,1 242,9 44,4% 46,3% 45,3% 82,4%
0,15 79,4 63,4 15,0% 12,1% 13,6% 96,0%
Fundo 23,6 18,4 4,5% 3,5% 4,0% 100,0%
(Mt) Total 527,8 524,8 2,32
Fonte: o autor.
Tabela 8: Exercício.
a) massa inicial seca (gr) = 527,9 (Vr) (Mrm) (Mra)
Abertura da Massa Massa Massa
b) massa inicial seca (gr) = 524,8
malha das retida retida retida
peneiras (Mrg) Massa (Mr%) Massa Variaçõe acumulad
média
(mm) retida (gr) retida (%) s a
Ensaio Ensaio Ensaio Ensaio
+ 4% (%) (%)
a b a b
9,5 0,0 0,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
6,3 0,0 0,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
4,75 9,6 8,4 1,8% 1,6% 0,2% 1,7% 1,7%
2,36 16,6 15,1 3,1% 2,9% 0,3% 3,0% 4,7%
1,18 31,7 28,9 6,0% 5,5% 0,5% 5,8% 10,5%
0,6 132,8 147,7 25,2% 28,1% 3,0% 26,7% 37,1%
0,3 234,1 242,9 44,4% 46,3% 1,9% 45,3% 82,4%
0,15 79,4 63,4 15,0% 12,1% 3,0% 13,6% 96,0%
Fundo 23,6 18,4 4,5% 3,5% 1,0% 4,0% 100,0%
(Mt) Total) 527,8 524,8 Módulo de Finu ra = 2,32
Fonte: o autor.
Tabela 9: Exercício.
a) massa inicial seca (gr)
527,9 (Vr) (Mrm) (Mra)
=
Abertura da b) massa inicial seca (gr) Massa Massa Massa
524,8
malha das = retida retida retida
peneiras (Mrg) Massa (Mr%) Massa
Variações média acumulada
(mm) retida (gr) retida (%)
Ensaio Ensaio Ensaio Ensaio
+ 4% (%) (%)
a b a b
9,5 0,0 0,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
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Tabela 9: Exercício.
(conclusão).
6,3 0,0 0,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
4,75 9,6 8,4 1,8% 1,6% 0,2% 1,7% 1,7%
2,36 16,6 15,1 3,1% 2,9% 0,3% 3,0% 4,7%
1,18 31,7 28,9 6,0% 5,5% 0,5% 5,8% 10,5%
0,6 132,8 147,7 25,2% 28,1% 3,0% 26,7% 37,1%
0,3 234,1 242,9 44,4% 46,3% 1,9% 45,3% 82,4%
0,15 79,4 63,4 15,0% 12,1% 3,0% 13,6% 96,0%
Fundo 23,6 18,4 4,5% 3,5% 1,0% 4,0% 100,0%
(Mt) Total) 527,8 524,8 Módulo de Finu ra = 2,32
Fonte: o autor.
3.3.1 Exemplo
Tabela 11: Limites máximos para a expansão devida à reação álcali-agregado e teores de
cloretos e sulfatos presentes nos agregados.
𝑀
𝛾=𝑉 (1)
𝑎𝑝
Onde:
M = Massa da areia;
𝑉𝑎𝑝 = Volume aparente de vazios = Volume dos sólios + volume de vazios
3.6.4 Inchamento
100+ℎ 𝛾
𝐼=( ) . (𝛾𝑜 − 1) . 100 (%) (2)
100 ℎ
𝛿
𝐶𝑉 = 1 − 𝛾 (3)
Solução:
Passo 1: determinar a massa da areia
𝑀 14,668 (𝐾𝑔)
𝛾= = = 1,4668 ≈ 1,47 𝐾𝑔/𝑑𝑚³
𝑉𝑎𝑝 10 (𝑑𝑚3 )
Acesse o link abaixo para assistir um vídeo sobre inchamento da areia (uma
explicação prática)
https://www.youtube.com/watch?v=eWA6yC7uGlM.
Referências
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de Laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
5) Uma amostra de areia úmida foi levada a uma estufa onde permaneceu por
24h a 100ºC, a fim de se determinar o teor de umidade presente. Antes de ser
colocada na estufa a amostra apresentou peso líquido de 453 g e, após ser retirada,
seu peso líquido era de 429 g. Qual era o teor de umidade presente na amostra?
pesava 152 g e com a amostra passou a pesar 332 g. Após a secagem no fogareiro,
a frigideira com a amostra passou a pesar 318 g. Qual o teor de umidade presente
na amostra?
7) Uma cápsula metálica pesando 221 g foi cheia com areia úmida e passou a
pesar 286 g. A cápsula com a areia foi levada a uma estufa, na qual permaneceu por
24h a 100ºC e, após ser retirada, estava pesando 281 g. Quantos gramas de água
estavam presenta na amostra de areia? Qual era o teor de umidade presente na
areia úmida? Em 100 kg de areia com o teor de umidade calculado, quantos kg de
água estão incorporados ao material?
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
4 INTRODUÇÃO
≤9,5 mm 25 40
> 9,5 mm ≤ 19 mm 25 40
> 19 mm ≤ 37,5 mm 3 50 75
> 37,5 mm ≤ 75 mm 100 150
> 75 mm ≤ 125 mm 150 225
Fonte: ABNT NM 26 (2009)
4.2 Granulometria
Fonte: o autor.
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Uma outra forma de verificação dos limites é através da Figura 19. Se a curva
gerada pelo peneiramento estiver dentro das zonas indicadas, o material em análise
pode ser utilizado como agregado de seguinte forma:
• Curva gerada dentro dos limites da faixa Lilás (B0): Brita 0;
• Curva gerada dentro dos limites da faixa Azul (B1): Brita 1;
• Curva gerada dentro dos limites da faixa vermelha (B2): Brita 2;
• Curva gerada dentro dos limites da faixa verde (B3): Brita 3;
• Curva gerada dentro dos limites da faixa cinza (B4): Brita 4;
Figura 20: Redução de volumes de vazios pela mistura de agregados miúdos e graúdos.
Onde:
Pa = Peso saturado (superfície seca)
Pa’ = Peso saturado e mergulhado na água (peso imerso)
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
Complementar:
POSTES. Granulometria da Brita e da Areia NBR NM 248. Disponível em:
http://postes.com.br/mobile/qualidade_granulometria.php. Acesso em: 20 dez. 2017.
Exercícios
AULA 4
3) Sabendo que uma pedra brita possui massa unitária de 1,38 kg/dm³ e
massa específica de 2,34 kg/dm³, calcule o coeficiente de vazios do material.
Fonte: o autor.
P á g i n a | 103
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
5 INTRODUÇÃO
Aglomerantes são materiais ligantes, cuja principal função é formar uma pasta
que promove a união entre os grãos dos agregados. Em outras palavras, são
definidos como produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar
outros materiais entre si.
Geralmente, os aglomerantes minerais são materiais comercializados em
forma de pó, também chamados de pulverulentos que, misturados com a água,
formam uma pasta capaz de endurecer por simples secagem ou devido à ocorrência
de reações químicas. Existem alguns termos para definir a mistura de um
aglomerante com materiais específicos. Entre os mais conhecidos podemos citar:
pasta, nata, concreto e argamassa (ver Tabela 20).
Aglomerante
Inerte Ativo
Hidráulico Aéreo
Fonte: o autor.
maioria dos textos antigos são registros de sua utilização em 2700 a.C na
pirâmide de Quéops.
encontradas citações do uso de argila
As pozolanas (solos ou cinzas vulcânicas) eram
nas construções de suas edificações,
utilizadas por gregos e romanos em argamassas
principalmente os assírios e caldeus. de cal e areia, para aumentar a resistência
O endurecimento da argila é mecânica.
5.2 Gesso
5.2.1 Fabricação
1
2[𝐶𝑎𝑆𝑜4 . 2𝐻2 𝑂] → 2 [𝐶𝑎𝑆𝑜4 . 𝐻 𝑂] + 3𝐻2 𝑂
2 2
5.2.2 Propriedades
5.2.3 Aplicação
5.3 Cal
5.3.1 Fabricação
Existem três tipos de cales: cal virgem, cal hidratada e a cal hidráulica:
• Cal virgem: Também chamada de cal viva, resultante da calcinação das
rochas calcárias, apresentando-se em forma de grãos de grande tamanho
e estrutura porosa ou em pó;
• Cal hidráulica: é um aglomerante hidráulico, ou seja, endurece pela ação
da água, muito utilizado nas construções mais antigas, sendo
posteriormente substituído pelo cimento Portland.
• Cal hidratada: Produto manufaturado que sofreu em uma usina o
processo de hidratação, encontrada em forma de flocos ou em pó branco
de elevada finura, normalmente em sacos de 20 Kg.
5.3.3 Classificação
5.3.4 Aplicação
5.3.5 Propriedades
Podemos destacar:
• Densidade aparente: Entre 0,3 a 0,65, que corresponde à massa
específica aparente de 300 a 650 kg/m³;
• Plasticidade: Conferindo à argamassa mais plasticidade, facilitando seu
espalhamento;
• Retenção de água: Propriedade importante - que será discutida na aula
15- evitando a perda de água excessiva no amassamento da argamassa.
Quanto maior o tempo no estado plástico da argamassa fresca, maior será
a produtividade do pedreiro;
• Incorporação de areia: Facilidade de a pasta de cal hidratada envolver e
recobrir os grãos do agregado e, consequentemente, unir os mesmos.
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Cales com alta plasticidade e alta retenção de água tem maior capacidade
de incorporar areia;
• Resistência à compressão: Se comparado ao cimento, a cal contribui
pouco para esta propriedade;
• Capacidade de absorver deformações: Importante propriedade
conferida à argamassa de cal hidratada quando aplicada em paredes ou
lajes muito solicitadas.
5.4 Asfaltos
Gesso
https://www.youtube.com/watch?v=TtvNRk1Ofyc.
https://www.youtube.com/watch?v=54El1SXpNs8.
Referências
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
Complementar:
ENGENHARIA, Blog da. BDE explica: quais as diferenças entre o gesso e o
drywall? Disponível em: https://blogdaengenharia.com/bde-explica-quais-as-diferencas-
entre-o-gesso-e-o-drywall/. Acesso em: 20 dez. 2017.
ZRCBV. Mineração / Mineradora / Calcário Bela Vista / Cal Xerez. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=N_a6VAK3ikA. Acesso em: 22 dez. 2017.
Exercícios
AULA 5
8) Com base no que você estudou sobre cal aérea e hidratada, elabore um
texto descritivo onde você se posicione sobre qual tipo de produto acha mais
vantajoso utilizar. A sua justificativa deve ser embasada em duas informações que
você deverá pesquisar em lojas de material de construção: preço e rendimento de
cada produto. Sua argumentação deve conter entre 10 e 20 linhas e será enviada ao
professor, constituindo um dos objetos de avaliação da disciplina.
Aula 6
Aglomerantes II –Parte I
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
6 INTRODUÇÃO
A palavra CIMENTO é
originada do latim CAEMENTU, que
designava na velha Roma espécie de
pedra natural de rochedos e não
esquadrejada.
Sua origem remonta desde a O grande passo no desenvolvimento do
antiguidade e foi conhecido pelos cimento foi dado em 1756 pelo inglês John
Smeaton, que conseguiu obter um produto
antigos egípcios e romanos, porém de alta resistência por meio de calcinação
de calcários moles e argilosos. Em 1818, o
seu nome atual só foi dado no século francês Vicat obteve resultados
XIX graças à semelhança com as semelhantes aos de Smeaton, pela mistura
de componentes argilosos e calcários. Ele é
rochas da ilha britânica de Portland. considerado o inventor do cimento artificial.
Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin
queimou conjuntamente pedras calcárias e
No Brasil, estudos para aplicar argila, transformando-as num pó fino.
Percebeu que obtinha uma mistura que,
os conhecimentos relativos à após secar, tornava-se tão dura quanto as
pedras empregadas nas construções. A
fabricação do cimento Portland
mistura não se dissolvia em água e foi
ocorreram aparentemente em 1888, patenteada pelo construtor no mesmo ano,
com o nome de cimento Portland, que
quando o comendador Antônio Proost recebeu esse nome por apresentar cor e
propriedades de durabilidade e solidez
Rodovalho se empenhou em instalar
semelhantes às rochas da ilha britânica de
uma fábrica na fazenda Santo Portland.
Antônio, de sua propriedade, situada
em Sorocaba-SP. Várias iniciativas Fontes:
Disponível em:
esporádicas de fabricação de cimento
http://www.abcp.org.br/.
foram desenvolvidas nessa época. Disponível em:
Assim, chegou a funcionar durante http://www.portaldoconcreto.com.br/.
apenas três meses, em 1892, uma
pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, na Paraíba, cuja construção data de
1890, por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, que estudara na
França e chegara ao Brasil com novas ideias, tendo inclusive o projeto da fábrica
pronto e publicado em livro de sua autoria. Atribui-se o fracasso do empreendimento
não à qualidade do produto, mas à distância dos centros consumidores e à pequena
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Analisando a Figura 23, tem-se a seguinte pergunta: Por que moer os grãos
até que o diâmetro máximo ≤ 80 𝜇𝑚 seja atingido antes da mistura entrar no forno?
Partículas com esse tamanho facilitam o processo de fabricação gerando uma
maior área de contato entre os grãos acelerando os processos químicos de
interação.
A mistura das matérias primas, como mostrado na figura acima, aumentada
muitas vezes, consiste de partículas A e de partículas B dos diversos óxidos em
contato, CaO, SiO2, Al2O3, entre outros que serão detalhados a seguir.
Analisando a Figura 24-a, podemos perceber que existem muitos vazios, mas
existem também muitos contatos entre os vértices, as arestas e as faces dos grãos.
A reação entre esses óxidos binários ocorre pela migração dos íons entre os óxidos
puros através dessas interfaces. Formam-se novas estruturas de novos óxidos, ver
partículas C na Figura 24-b. Nas reações entre os óxidos, os íons mais móveis são
os cátions, porque eles são menores que os íons óxidos. As reações no estado
sólido envolvem a completa destruição da estrutura cristalina dos óxidos. Quanto
mais alta a temperatura maior a mobilidade dos íons e mais rápida a reação entre os
diversos óxidos. Esse processo é chamado de sinterização.
Figura 24: Velocidade de hidratação (a) e resistência dos componentes do cimento (b).
6.1.4 Propriedades
produto, quer para a avaliação de suas qualidades para os fins te utilização dos
mesmos.
As propriedades químicas do cimento Portland estão diretamente ligadas ao
processo de endurecimento por hidratação. O processo é complexo, admitindo-se,
atualmente, que se desenrole em desenvolvimentos que compreendem a dissolução
na água, precipitações de cristais e gel com hidrólises e hidratações dos
componentes do cimento.
6.1.5 Densidade
6.1.6 Finura
6.1.7 Trabalhabilidade
6.1.8 Expansibilidade
características que variam de um país para outro. Quase todos adotam cubos de
arestas de 5 a 7 cm, predominando esta última dimensão. Apenas no Brasil e no
Uruguai empregam-se corpos-de-prova de forma cilíndrica. No Brasil, o corpo-de-
prova mede 10 cm de altura por 5 cm de diâmetro, com traços normalizados areia
padrão IPT. Os cimentos de acordo com a sua composição e finura, têm curvas
Resistência x Idade distintas, que determinam seu emprego em determinados
serviços.
Fonte: o autor.
• 3 dias: 24 MPa;
• 7 dias: 34 Mpa.
g) Cimento Aluminoso:
Resulta do cozimento de uma mistura de bauxita e calcário. Este tipo de
cimento possui pega lenta, porém, alcança altas resistências em pouco tempo (31,5
Mpa em 2 dias; 40 Mpa em 28 dias). A reação de hidratação é intensa e desenvolve
grandes quantidades de calor.
Aplicação: Sua principal utilização é como cimento refratário, resistindo a
temperaturas superiores a 1.200ºC, podendo chegar a 1.400°C em misturas com
agregados convenientemente escolhidos. Não é fabricado no Brasil.
P á g i n a | 140
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
Complementar:
MUNDO, M. Como é feito o cimento. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=YlydLfMICU4. Acesso em: 20 dez. 2017.
9) Você precisa construir uma estrutura onde será usado um grande volume
de concreto e no qual não podem ocorrer trincas e fissuras que prejudiquem sua
durabilidade. Sabe-se que uma caraterística que pode ocasionar fissuras no
concreto é o calor de hidratação liberado durante as reações de hidratação do
cimento. Para evitar que o concreto fissure devido ao calor de hidratação, o tipo de
cimento mais adequado a ser utilizado nessa estrutura é:
a) CP III.
b) CP IV.
c) CP V – ARI.
d) CP V – ARI – RS.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
7 INTRODUÇÃO
Quantidade de Resistência
água mecânica
Quantidade de
Durabilidade
água
Fonte: o autor.
7.1.1 Impurezas
Figura 28: Esquema da taxa de liberação de calor durante a hidratação dos silicatos.
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
JAWED, I.; SKALNY, J.; YOUNG, J. F. Hydration of Portland cement. In: BARNES,
P., Structure and performance of cements. London: Applied Science Publishers, cap. 6, p.
237-317, 1983.
2) Por que não devemos utilizar água do mar como veículo para confecção de
argamassas e concretos?
3) Que cuidados precisam ser tomados com a água a ser utilizada nas
misturas de cimento? Diferencie águas puras, águas salobras, águas sulfatadas e
águas termais (pesquise em outra literatura).
Aula 8
Controle Tecnológico dos
Aglomerantes
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
8 INTRODUÇÃO
Figura 31: Equipamentos de ensaio: (a) Aparelho de Vicat para determinação do tempo de
início e fim de pega no cimento e pasta de consistência normal e (b) Misturador mecânico de
pastas de cimento e argamassa.
Figura 32: Sonda de Tetmajer para determinação da consistência normal (a); Agulha para
determinação do tempo de pega inicial (b) e Agulha e acessórios para determinação do fim
de pega.
8.1.5 Finura
𝑅. 𝐶
𝐹= . 100 (%)
𝑀
P á g i n a | 166
Onde:
R – Material retido na peneira (g)
M – Massa da amostra inicial (g)
C – Fator de correção estabelecido por norma;
Figura 37: Formas metálicas para corpos de prova de argamassa com dimensões 5 x 10
cm.
Para cada idade, devem ser rompidos quatro CP’s; sendo a resistência à
compressão igual à média dos resultados, em megapascals, dos rompimentos
individuais.
Retirada do resíduo
al
Peneira n°30
Peneira n°200
Pesagem da
cal Pesagem da cal Pesagem após
com o ácido a reação
Liberação de CO2
Reação da
cal com o
ácido
Tabela 23: Especificações e exigências técnicas dos tipos de cimento Portland brasileiros.
Fonte: o autor.
Resumo
Acesse o link do vídeo do Youtube para assistir um resumo sobre os ensaios físicos do
cimento Portland:
https://www.youtube.com/watch?v=OSd492VycNY.
Referências
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
e) branco estrutural.
b) 2,62 cm3.
c) 2,52 cm3.
d) 2,72 cm3.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
9 INTRODUÇÃO
9.1 Tipos
Os principais tipos de concreto são definidos abaixo. Nas notas de aula, como
material complementar em sua plataforma digital, são apresentadas as imagens dos
concretos citados abaixo no arquivo em formato pdf.
P á g i n a | 189
9.2 Classificação
c) Quanto à consistência:
- Fracamente Plásticos: Abatimento do tronco de cone (Slump) menor que 5
cm;
- Medianamente plástico: Slump maior que 5 cm e menor que 15 cm;
- Fortemente plástico: Slump maior que 15 cm.
h) Quanto à textura:
- Gordo: Quando possui elevado teor de argamassa;
- Magro: Quando possui baixo teor de argamassa;
- Rico: Quando possui elevado teor de cimento;
- Pobre: Quando possui baixo teor de cimento.
Básica:
ALMEIDA, I. R. Complementos de tecnologia do concreto: Materiais Constituintes
e Etapas de produção. Notas de aula. Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2001.
Disponível em: http://www.uff.br/matconst/apostilas7.htm. Acesso: 20 out. 2017.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Vamos dar início aos estudos das propriedades do concreto. Para isso, temos
que analisar o concreto em dois estados.
Nesta aula, vamos estudar as principais propriedades do concreto no estado
fresco, que é a fase do concreto entre a mistura dos elementos constituintes e o
tempo de fim de pega do cimento hidratado.
Para o concreto fresco, as propriedades desejáveis são as que asseguram a
obtenção de uma mistura fácil de transportar, lançar e adensar (requisitos de uma
boa fabricação conforme veremos na aula 12).
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
10 INTRODUÇÃO
Figura 48: Aparelhos utilizados na determinação dos tempos de pega das pastas de
cimento (A) e dos concretos (B).
10.3 Trabalhabilidade
b) Fatores externos:
• Tipo de aplicação do concreto;
• Tipo de mistura (manual ou mecânica);
• Tipo de transporte, lançamento, adensamento e dimensões das peças.
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/ensaio-do-slump-test-ensaio-
de.html.
10.4 Exsudação
Básica:
ALMEIDA, I. R. Caracterização do concreto nos estados fresco e endurecido.
Notas de aula. Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2003. Disponível em:
http://www.uff.br/matconst/apostilas7.htm. Acesso: 30 out. 2017.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Olá pessoal!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
11 INTRODUÇÃO
importantes delas serão expostas a seguir. Existem, contudo alguns pontos comuns
a todas elas. Os principais fatores que afetam as resistências mecânicas dos
concretos são:
• O fator água-cimento: Inversamente proporcional à resistência;
• A idade de ensaio: diretamente proporciona à resistência;
• A forma e a graduação dos agregados: concretos com seixos rolados
tendem a ser menos resistentes que os de pedra britada possuindo o
mesmo fator a/c (em um mesmo fator a/c), devido a menor aderência entre
a pasta/agregado. Este efeito, porém, só é significativo para concretos de
elevada resistência;
• O tipo de cimento: quanto mais finos na mistura, maiores as resistências
iniciais do cimento;
• A velocidade de aplicação de carga durante a realização do ensaio:
quanto maior a velocidade de aplicação, maior a tendência ao erro no
ensaio, resultando em valores mais elevados. A velocidade normalizada no
Brasil pode ser de 530 a 1410 kgf/s;
• A duração da carga: Nas cargas de curta duração o concreto resiste a
maiores níveis de carregamento, devido a velocidade da propagação das
fissuras.
11.6 Fluência
Quanto mais impermeável for o concreto, mais duradouro ele será, pois, a
impermeabilidade impedirá o acesso de agentes agressivos no interior da massa do
concreto. No que diz respeito à abrasão e à erosão, a durabilidade do concreto
dependerá de sua resistência a compressão, tanto maior, quanto maior for a
resistência do concreto.
Deve-se procurar a estabilidade de volume do concreto ao longo do tempo.
Agentes químicos, principalmente de sulfatos, que reagindo com o hidróxido de
cálcio livre e o aluminato de cálcio hidratado presentes no cimento, aumentam o
volume dos sólidos causando expansão que, por sua vez, provocam fissuração, que
poderão resultar na total deterioração da peça endurecida.
Básica:
ALMEIDA, I. R. Caracterização do concreto nos estados fresco e endurecido.
Notas de aula. Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2003. Disponível em:
http://www.uff.br/matconst/apostilas7.htm. Acesso: 20 out. 2017.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
12 INTRODUÇÃO
As betoneiras podem ser de vários tipos (ver Figura 58), embora no Brasil a
mais comum seja a betoneira basculante de eixo inclinado, equipamento que é
utilizado não apenas nas obras, mas também nos caminhões-betoneira das centrais
de concreto pré-misturado (embora, neste caso, não seja basculante).
Antes de se utilizar uma betoneira, é importante saber a sua capacidade de
produção, para que se possa calcular a quantidade de cada um dos materiais que
vai entrar na mistura, bem como a quantidade de betonadas necessárias para
executar uma determinada parte da obra.
Em cada betonada, deve-se procurar utilizar um número inteiro de sacos de
cimento, pois a fração do saco medida em peso é trabalhosa, e à medida em volume
não é aconselhável, por ser pouco precisa. Estudaremos isso na aula 14 sobre
dosagem do concreto.
P á g i n a | 241
t = 120. d
onde:
t = tempo de mistura, em segundos;
d = diâmetro da betoneira, em metros.
12.3 Transporte
O concreto deve ser transportado do local de mistura para o local onde vai ser
lançado tão rapidamente quanto possível, e de maneira tal que mantenha a sua
homogeneidade, ou seja, evite a segregação dos seus componentes, fenômeno
ilustrado na Figura 59.
A vibração não deve ser aplicada diretamente à armadura, que, ao vibrar, deixa
um espaço vazio ao seu redor, eliminando a aderência. Caso durante a vibração
haja um contato acidental do vibrador com a armadura, deve-se vibrar novamente
o concreto nas proximidades.
contrário poderá ser deixado um vazio na massa de concreto. O vibrador nunca deve
ser utilizado para transportar ou empurrar o concreto.
12.6 Cura
Dá-se o nome de cura ao conjunto de medidas que têm por finalidade evitar a
evaporação prematura da água necessária à hidratação do cimento, fenômeno que
rege a pega e o endurecimento do concreto.
O Comitê 363 do ACI define cura como o conjunto de procedimentos
adotados para a manutenção de um teor de umidade satisfatório e uma temperatura
favorável no concreto durante o período de hidratação dos materiais cimentícios, de
modo que possam ser desenvolvidas as propriedades desejadas no concreto.
Algumas normas exigem que a cura seja realizada nos 7 primeiros dias após o
lançamento do concreto nas fôrmas, embora alguns autores recomendem pelo
menos 14 dias de cura para que se tenha garantias contra o aparecimento de
fissuras devidas à retração.
As condições de umidade e temperatura, principalmente nas primeiras idades
do concreto, têm importância muito grande nas propriedades do concreto
endurecido, principalmente em termos de resistência e de durabilidade.
P á g i n a | 252
Veja também
https://construfacilrj.com.br/mistura-e-preparo-do-concreto/.
http://www.abesc.org.br/assets/files/manual-cdc.pdf.
Referências
Básica:
ALMEIDA, I. R. Complementos de tecnologia do concreto: Materiais Constituintes
e Etapas de produção. Notas de aula. Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2001.
Disponível em: http://www.uff.br/matconst/apostilas7.htm. Acesso: 20 out. 2017.
Complementar:
FACIL, Faz. O site que te ensina a fazer. Disponível em: http://www.fazfacil.com.br/.
Acesso em: 10 jan. 2018.
Exercícios
AULA 12
a) V, F, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, V, V, F.
d) V, F, V, F.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Olá pessoal!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
13 INTRODUÇÃO
13.1 Aditivos
13.1.1 Classificação
• Aceleradores.
e) Impermeabilizantes
• Repelentes à absorção capilar;
• Redutores da permeabilidade.
f) Expansores
• Geradores de gás;
• Estabilizadores de volume;
• Geradores de espuma.
g) Adesivos
h) Anticorrosivos
i) Corantes, Fungicidas, Germicidas e Inseticidas
Antes da escolha do (s) tipo (s) de aditivo (s) a ser (em) utilizado (s)
analise as seguintes considerações:
• Comparação do custo final do concreto com as características
especificadas, obtido por intermédio do emprego do aditivo; obtido
através da aplicação de método especial de construção, ou obtido
pela modificação da dosagem inicialmente proposta;
• Conhecimento dos efeitos principais e colaterais do aditivo ou da
mistura de aditivos, no concreto a ser preparado e empregado nas
condições especificas de cada obra.
Com este aditivo há uma diminuição dos tempos de início e fim de pega,
permitindo:
• Redução do tempo de desforma, por elevação da resistência inicial;
• Reparos estruturais;
• Ganho de resistência em baixas temperaturas.
13.2 Adições
Existem vários tipos de adições que podem ser incluídas na fase dosagem e
da mistura no concreto. Abaixo são listadas alguns destes produtos.
Acesse o link abaixo da Revista Téchne da editora Pini e tenha acesso ao seguinte
conteúdo complementar: Qual a diferença, na prática, entre aditivos e adições
para concreto? Qual a função de cada um?
http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/221/qual-a-diferenca-na-pratica-entre-
aditivos-e-adicoes-para-362358-1.aspx.
Veja também
http://www.cimentoitambe.com.br/aditivo-ou-adicao/.
Referências
Básica:
ALMEIDA, I. R. Complementos de tecnologia do concreto: Materiais Constituintes
e Etapas de produção. Notas de aula. Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2001.
Disponível em: http://www.uff.br/matconst/apostilas7.htm. Acesso: 30 out. 2017.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
14 INTRODUÇÃO
14.1 Definições
M M
= V =
V
Adotando:
Massa Unitária dos materiais (massa específica aparente).
cimento = 1,4kg / dm 3
areia = 1,51kg / dm 3
brita = 1,65 kg / dm 3
Solução:
Conversão para traço em volume, “Tv”,
Iremos dividir a massa dos componentes pelas suas respectivas massas
específicas aparentes:
Tm - 1: 2,8: 3,2: 0,45
1 2,8 3,2 0,45
Tv - : : :
c a b H O
2
2,8 3,2
Tmv - 1 : : : 0,45
a b
2,8 3,2
Tmv - 1 : : : 0,45
1,51 1,65
Traço massa-volume
Para expressar o traço para um saco de cimento, basta multiplicar a
proporção por 50 kg, que é o peso de um saco de cimento.
Multiplicasse todos os valores no traço por 50:
Tmv - 50 : 92,5 : 97 : 22,5
Vh
I= Vh = 1,25 92,5
Vs
Vh = 115 ,625 dm3
M s = 1,51 92,5
M s = 139 ,675 kg
Fonte: o autor.
Padiola de Areia
Va = L C H
115 ,625 = 4,0 4,5 * H
H = 6,624 dm
H = 66,24 cm
Para que a padiola não fique com altura e peso excessivo altos, divide-se a
altura por dois e especifica-se duas padiolas, ou seja, duas padiolas com dimensões
de 40x45x32,1 cm por traço.
Padiola de Brita
Vb = L C H
97 = 4,0 4,5 * H
H = 5,39 dm
H = 53,4cm
P á g i n a | 279
Fórmula:
1000
C=
1 a b
+ + +x
c a b
Onde:
c, a e b são respectivamente, as massas específicas do cimento, da areia
e da brita, e 1: a:b:x é o traço do concreto expresso em massa, e C é o
consumo de cimento por metro cúbico de concreto, 1000 dm3.
Exemplo:
3) Determine as quantidades de materiais necessárias para a moldagem de
12 corpos de prova cilíndricos de concreto, com dimensões de 15x30 cm, sabendo
que o traço utilizado será Tm 1: 2,5: 3,5: 0,50.
Solução:
h=30 cm 1,52
Vcil = 3
4
Vcil = 5,3dm3
d = 15 cm
Para um cilindro
5,3
C=
1 2,5 3,5
+ + + 0,5
3,15 2,63 2,65
C = 1,716 kg de cimento
a = 1,716 * 2,5 a = 4,29 kg de areia
b = 1,716 * 3,5 b = 6,01 kg de brita
x = 1,716 * 0,5 x = 0,858 kg de água
◼ Condição C
- Aplicável a concretos da classe C10 à C15 (fck 10 a 15 MPa)
- Cimento em massa;
- Água em volume;
- Umidade estimada;
- Exige-se para esta condição o consumo mínimo de cimento = 350 kg/m 3;
Uso do sd = 7,0 Mpa.
SOLUÇÃO:
1º PASSO: Determinara relação a/c
Critérios:
- Resistência mecânica
P á g i n a | 283
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Ca 200
Cc = =
a / c 0,475
Cc = 421 kg / m 3
Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb)
Em função do diâmetro máximo
Básica:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de construção – Normas, Especificações,
Aplicações, e Ensaios de laboratório. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2012.
Fonte: o autor.
1) Resposta: 1: 3: 5: 0,5
2) Resposta: 50: 99,33: 170,06: 25
3) Respostas
a) 50: 89,40: 112,24: 36,75 ou seja, para cada saco de cimento, 89,4 dm³ de
areia, 112,24 dm³ de brita e 36,75 litros de água;
b) 1 saco de cimento
3 padiolas de areia (35 x 45 x 24,4 cm)
3 padiolas de brita (35 x 45 x 23,8 cm)
31,35 litros de água
c) Depende do volume do carrinho de mão
d) cada traço terá 298,77 kg/m³ (se considerar 2 % de perda no volume
devido ao ar incorporado)
4) Resposta:
5) Resposta:
Aula 15
Argamassas
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
15 INTRODUÇÃO
Histórico das argamassas”
Figura 73: Revestimento de parede (a) emboço + reboco + pintura (sistema mais antigo,
atualmente pouco utilizado); (b) camada única + pintura; (c) revestimento decorativo
monocamada (RDM).
15.1.2.3 Consistência
Para uma argamassa ser trabalhável, deve possuir uma consistência de fácil
manuseio, não havendo segregação e exsudação desde sua mistura até sua
aplicação. Diversos ensaios podem ser realizados para a medição da consistência
das argamassas. Utilizando as normas da ABNT, o ensaio utilizado é o da mesa de
consistência descrito na NBR 13276 (2005).
15.1.2.4 Aderência
15.1.2.5 Retração
é igual a 0,9 fct,sp ou 0,7 fct,f, ou seja, coeficientes de conversão 0,9 e 0,7, para os
resultados de compressão diametral e de flexão, respectivamente.
15.1.2.7 Permeabilidade
Fonte: o autor.
15.2.1 Aglomerantes
Retração na
Aumenta Aumenta Variável
secagem
15.2.3 Água
Já vimos também que diversos tipos de materiais podem ser usados nas
adições minerais em concretos e argamassas. São exemplos: os saibros, os solos
finos beneficiados e o pó de calcário, resíduos do beneficiamento do mármore e do
granito, cinza do bagaço da cana de açúcar, casca de arroz, resíduo da construção
civil, entre outros.
15.3 Patologias
Para ver as imagens das principais patologias das argamassas, vá até a sua
plataforma digital e acesse o arquivo do Minicurso sobre argamassa em formato
PDF. Preparo das argamassas. As argamassas podem ser divididas em dois grupos:
• Argamassas preparadas em obras: Estas devem ser dosadas e depois
preparadas manualmente (Figura 77) ou mecanicamente (Figura 78);
• Argamassas industriais: Comercializadas em sacos, prontas para uso,
normalmente 20 Kg, já vem dosadas, sendo necessária apenas a adição
de água).
P á g i n a | 311
Básica:
GONÇALVES, G. P. Estudo da substituição da cal hidratada por resíduo de
mármore na produção de argamassa. 2011. Dissertação (Mestrado). Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Campos dos Goytacazes/RJ, 2011.
6) Faça uma pesquisa nas obras de sua região e descubra qual o tipo de
argamassa (dosada em obra ou industrializada) mais utilizada para revestimento.
Aula 16
Ensaios/Atividades e Exercícios
para V2
APRESENTAÇÃO DA AULA
Bons estudos!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Vamos lá! Vamos começar pelos ensaios. Abordaremos primeiro no item 1 desta
aula, alguns ensaios que podem ser feitos na nossa Instituição de Ensino, de forma a
entender e determinar certas propriedades.
No item 2, teremos uma proposta de atividade prática, em que você terá que fazer
uma pesquisa de campo para elaborar um relatório fotográfico sobre os tipos de
telhas usadas nas coberturas em edificações em sua cidade/região.
No item 3, teremos exercícios complementares de modelo ENADE.
16 INTRODUÇÃO
16.1 Objetivo
16.2 Proposta
16.3 Materiais/equipamentos
16.4 Procedimento