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GRUPO EDUCACIONAL UNIS

UNIDADE DE GESTÃO DE
ENGENHARIA, ARQUITETURA E TECNOLOGIA - UNIS

Orientação e Georreferenciamento
de Plantas Topográficas

Diego Eduardo C. Coelho

Agosto de 2016
Orientação Verdadeira e Magnética

Pólos Geográficos ou Verdadeiros Pólos


Ligados por uma linha verdadeira Norte/Sul
(Aqueles representados nos mapas).

Pólos Magnéticos Pólos atraídos pela


agulha da bússola.

Declinação Magnética É a diferença entre a


indicação do Pólo Norte Magnético (dada pela
bússola) e a posição do Pólo Norte Geográfico.
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Azimute e Rumo
• Azimute

Ângulo formado entre a meridiana de


origem que contém os Pólos, magnéticos ou
geográficos, e a direção considerada. A partir
do Norte, sent. horário. 0° - 360°.

• Rumo

É o menor ângulo formado pela meridiana


que materializa o alinhamento Norte Sul e a
direção considerada. 0° - 90°

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Azimute e Rumo
Conversão entre rumo e azimute
Recomenda-se devido a praticidade nos cálculos de
coordenadas, e também para a orientação de
estruturas em campo.

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Declinação Magnética

É ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o


meridiano magnético ou o desvio entre o azimute ou
rumo verdadeiros e os correspondentes magnéticos.

• Transformação de azimute magnético em geográfico


Az V = Az M + D

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Determinação do Norte Verdadeiro

As plantas topográficas devem ser orientadas


preferencialmente pelo Norte verdadeiro, pelo
fato de o Norte Magnético variar com o tempo.

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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
Toda área levantada deverá ser expressa
em coordenadas UTM.

• Projeções Cartográficas

Transformar superfície curva (elipsóide) em


superfície plana (cilindro, cone ou plano).

Sistemas de Coordenadas Planas ou Cartesianas


Representação bidimensional (X,Y) ou
tridimensional (X,Y,Z).
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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas

Sistemas de Coordenadas Esféricas ou Polares


Representação bidimensional (X,Y por α
e r) ou tridimensional (X,Y,Z por r, α e β).

Sistema de Coordenadas Geográficas ou


Geodésicas A posição do ponto é definida
pelos valores de latitude, longitude e altitude.

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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
• Classificação das projeções / Tipo de superfície de projeção
Projeção plana ou azimutal Todas as linhas vindas
do ponto central da projeção devem ser iguais aos
das linhas correspondentes na esfera terrestre.

Projeção cônica A superfície de projeção usada


é um cone que envolve a terra e que, em seguida, é
desenvolvido num plano.

Projeção cilíndrica Usa-se um cilindro tangente


ou secante à superfície da terra como superfície de
projeção (Mercator). 9
Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
• Classificação quanto ao grau de deformação

Projeções Conformes ou Isogonais


Mantêm os ângulos ou formas de
pequenas feições. Projeções Mercator e UTM.

Projeções Equivalentes ou Isométricas


Conservam as áreas, porém os ângulos
sofrem deformações.

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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas

Projeções Equidistantes Conservam a


proporção entre as distâncias, em
determinadas direções, na superfície
representada.

Projeções Afiláticas ou Arbitrárias Não


conservam áreas, ângulos, distâncias e nem
azimutes.

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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
• Principais projeções no Brasil:

UTM (Universal Transverse Mercator) Cartas Topográficas.

Mercator Cartas náuticas.

Cônica conforme de Lambert Cartas ao


milionésimo e cartas aeronáuticas.

Policônica Mapas temáticos e mapas políticos.


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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
• Parâmetros das projeções:
Paralelo padrão ou latitude reduzida É o paralelo onde
as deformações são nulas, onde a escala é verdadeira.

Longitude de origem Trata-se de um meridiano de


referência escolhido para posicionar o eixo Y do sistema
de coordenadas planas ou de projeção.

Latitude de origem Corresponde a um paralelo de


referência escolhido para posicionar o eixo X do sistema
de coordenadas planas ou de projeção.
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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
• Projeção UTM – “ UNIVERSAL TRANSVERSE MERCATOR”
Mapeamento sistemático do Brasil

Posicionamento por satélites GPS. Possibilita


a localização espacial de um ponto no terreno em
tempo real.

Determinação de coordenadas planas UTM (E, N)


ou coordenadas geográficas (Φ, λ) além da altura
ou altitude (h).
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Georreferenciamento de Plantas
Topográficas
• Conversão de coordenadas geográficas em coordenadas UTM

Vários programas disponíveis

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Exercícios
1) Calcule o rumo verdadeiro de AB, sabendo que em 1/1/1961 seu rumo magnético era
N 36o 25´W

Do anuário anual de 1965,0: Declinação Magnética local: 3o 30’ W


Variação anual da declinação magnética: 9’ W

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Exercícios
2) Calcular os azimutes à direita
Estaca Ponto Ângulo à Azimute à
visado direita direita
3 2 36o 22’

4 109o 15’ ----------------


4 3

5 235o 28’ ----------------


5 4

6 177o 20’ ----------------


6 5

7 198o 50’ ----------------


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Exercícios
3) O ângulo à direita na estaca 5 é 191o 20’ ; o rumo de 4-5 é N 11o 40’ W. Calcular o
rumo de 5-6 fazendo o esquema.

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Exercícios
4) Em uma poligonal foi adotado como rumo calculado inicial da linha 1-2 o valor de
N 0o 37’ E. Calculando-se o rumo desta mesma linha, no fechamento, resultou o valor de
N 1o 36’ W. Dizer qual é o erro de fechamento angular, valor e sentido.

19
Exercícios
5) A linha MN teve o rumo magnético medido em 1 de outubro de 1952 resultando
S 36o 30’ W. Calcular o rumo magnético em 1 de janeiro de 1970 e o rumo verdadeiro.

Do anuário anual de 1960,0: Declinação Magnética: 2o 05’ E


Variação anual da declinação magnética: 6’ W

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Exercícios
6) No dia 26/08/2016, com o auxílio de uma bússola, obtivemos o valor de azimute do
alinhamento E1-E0 de 45°30’. No dia da medição, rastreamos através dos dados de
latitude e longitude da Cidade Universitária UNIS-MG no Município de Varginha-MG e
obtivemos uma declinação magnética de 21,97° W. Determine o azimute verdadeiro para
os quatro pontos da tabela abaixo. Faça a representação dos respectivos ângulos

ESTAÇÃO PV Ângulo horizontal Azimute verdadeiro


E0 0°00’
E1 1 155º 27’
E2 257º 43’
2 69º 39’ ---
E2
3 104º 58’

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Referências
 BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. v. 1. São Paulo: Edgard Blucher,
2006.

 BORGES, A. C.Exercícios de Topografia. 3. ed. SP: Editora Edgard Blucher, 2001.

 BORGES, A. C. Práticas de Pequenas Construções. Editora Edgard Blucher, 2009.

 COMASTRI, J. A. Topografia: planimetria. 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1999.

 COMASTRI, J. A. Topografia: altimetria. 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1999.

 COMASTRI, J. A. Topografia Aplicada: medição, divisão e demarcação. Viçosa: UFV,


2002.

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Diego Eduardo Costa Coelho

E-mail: diego.coelho@unis.edu.br

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Obrigado !!!

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