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errinteren, L; Seoul D. c Bindeto di ET: “Tnreomncas At Tavias pe Bio Ro re Tracie: Lmaco Esirora La, AARB, Fide vA ot Reicd Capitulo | 1 GRUPOS Supt eile spe setae gO aE e Supostag tists, Gnlzado se Wabalbo. audance catastti Biainico ® oer Neste capitulo se expdem algumas das hipéests sobre grapes formuladas por Blon a0 Jonge de seus ter aaa yisin wr inciue idtias expostas7 9608 A es tema, destacando alguns pontos ue serio como. de econ Peo fatados urlcariente com relacdo S Seepeefentral do mesmo: 0s grupos e # cinamisa ‘seu funclonsrento. (0 Individuo © 0 e7eR0 ‘o sex numano & um animal gregirio. Nio pode ev ainda naqueles c3508 er to. grupo conssta em comportar~ see ge wun mado que dé a sensagio de nio pertenctt & Grupo algun, As expertnlas rupels #0 ws Gu ES seeps obeerrar as caraclerstiess “polticas” do gee Br sano: no porque estas seam eradas neste momento, wa sim porque hatecaio que hae tn ne sido par gus aad Seep lies. ta eas courant i chet do asa a ‘lr tmportnela ao gripo reunido ¢ sea meena cia da tpresto eres do que tn cone cone Scsalanente apes no movaento em ee eee sia pasa a ser demonttivel. Bion sania spore iste de que neahum indlvdua: inn nee ett lado, poe ser eonldisdD Goins Bargiol Gage sup gupo. ov ernie Ge pana Colg grupl, spear de que alo tatiana re cemonstay sng aration ‘As teorias de Freed ent clas 4 do compixo de apo, mastram a eote impertinent alls jan deenvorinento to ter hameae oe oo bates de Ac Rl, ex particular sane Mee wae ss primetras reagan chet as waa ee sabe € of mecainnos de defen pimitier? pean ens der qu oiaividus nao spelen dete ners Su Va a um gripe fuse, mas que sas een Coils com sat BET a Petous Gh oe ualades ex meamas pula te etn itincia pare seu desenvolvimento ats As ansidades peScas surgi ti Tngho tos Prinetosobjtes, alo reativadas em tastes ote Ses adultasO indiiduo tem que tate ee Som a vida emoconal do gripo, que cmfonta nea, lien deer frente os ta PE Bade tae ow ne te el en Berta etl lt es associados a esta evolusio, as exigtncias ¢ mpl widadts devivadas do.fato de perlencer a varies gr: as, levam-no a uma Tegressio que pede se relacionar om a deserita por Mt. Klsin no contesto da teorin pai canalitiea, A obsercagdo de grupos por umn obserrador defor. magio psicanaliia, permite detectar situages, que com outta perspectiva, podem passar despercebidas, As teorias psicanalticas, entre elas a do complex le ipo e as teorias Rleinlanas? das ansiedades pico teas © dos mecanismos precoces de defesa, podem ser ltiizadas para explicar alguns fenémenos observados A intuigdo pscanallticamente desenvotvida permite fa- ze observapées em que a3 reagdes emocionais do obser ‘ador, incuido na situagio, sdo levadas em conta na Aescrigdo, compreensio e interpretagio dos fenmencs. ‘Com este enfoque Bion aborda 0 estudo das grupos, Uma de suas primeiras experiéncias com grupos como objeta de estuto, fo como diretor co eetor de ea Duitagio de um hospital psiqudtrico militar durante 2 segunda guerra mundial. Os pacientes deviam ser pee ‘parades para serem reintegradas em suas tarefas mili fares, Bion propie-se a considerar a reabitagia cosa0 tum problema grupal. Para iso organizod o setot a seu ‘cargo, composto de Wirias centenas de homens, de acor- do com este enfoque. O projeto, desenvolvido no perio- do de sels semanas, consist em um programa que re sgulamentara que todos os homens deveriam realizar tama hora por dia de meee «et me de tm ou mais grupos destinados & aprendlzagem de utn fii, De acordo opm os tnfereses que foram aparncen , ot sevens perm formar nos gripes pare o desenvlvnentlde uma atiidade em pertcuar Re leavamse reanies dias de todee of pasentar do pistol encarregado dele e dos distor, nas qua era Aseutidos os programas, os problemas eriados 3 ro. viénoas a tomar. Ese lino item fl 6 prt puso Firs @ orgeniacdo de sendrias terapeutioos Os resuladas da experincis, na qual comesaram 4 manifesiarsealgumas caractertica des grapes sss relapdo com a tare planeades, pura te dlincin © necesidade de um exsve tals ensustiv da tstrture ¢ da Interagio dinkmien dentro ds prpon Mais dion, na. Clnia Tavistock em Londres, Bion se ccupou do tatamento de pequencs erupts que foram entrees ans seus euldados de terapeta, Com © propéstoespeciie de aludar a ecclarecer as trades gue surgiam dentro dos reso, e com wi taclen qu consists ra desrgSo dan siuagoes eiadas no pape ue rresiam ze opor & realiagio de tavla popes, borou algunas ipéteses acerca dos complesar fe 8 iam i sua obevagio. s fats que em primelro lar ehamaram sis aten- ‘io no trabalho com divers grupos se relaconavar® com a conduta des seu integrantes no eoatesto grupal eon eeional ar desenrolvigs. Os gos Teunldos pare realizar um tare tpeciin eidenc vam atitudes ¢ elaboraram mltodos qe ndo pareciam, conduc &obtensto do objetivo propia. Ito se ma PP yo aust por una fala de riques inilasnal mas cons f° vesagGes mantidas durante as seifese pels disel ‘Ho do julgamento eres ¢ perturbagdes na conduit ra- l is do grupo, Este procedimiento héo festara de acordo, em ger, coma Inteligéncia e habli- dade dos integrantes do grupo fora da situagéo grupal A soluglo des problemas dentro do grupo néo era le. vada a pritica com métodos adequados & realidade, Y." As situagées erladas dentro dos grupos achavamn-se intensamente carregadas de emopdo, Essas emoqoes fexerciam poderosa infuéneia sobre os integrantes © ‘pareciam orientar a stividade do grupo, sem que seus ‘membros se apercebesem disto, O terapeute participa va deste elima emocional intenso, e multas vezes cas. ‘ico, para 0 qual todos os integrantes do-grupo contsi- Duiam total ou parcalmente. O grupo nie parecia dis. posto a examinar estat situagées, Bm muitas oportualdades o grupo parecia funclo- rnar como uma unidede 03 come um todo, aida Que festa unidade néo so manifestasse através de contribul- gies individuals, Este fancionamento tornouve ainda mais evidente se se corsiderava o grupo de outro pon- to de vista: ao observar 0 grupo, e néo os individuos que © compiem, eertos fates adquiriam novos algal Ticedos Em sua participagio ativa como adulto, em varios grupos, o ser humano dispSe de diferentes modos de Teaco, Ao reunirem-se virias pessoas para efetuar uma tarela podem discernir-se dois tipos de tendéncias: uma (gue se dirge & realizapio da tarefa e outra que parece se opor a ela. A atividade de trabalho ¢ obstrulda por uma atividade mais reressiva e priméria, sc~Para referinse a esses fendmenos, que Bidn consi- era Upicos, ele introfur uma terminologia especifica 3 AG que dé uma certa unldade 208 tragos eomuns cbservadas fem experidncias diferentes, Sip ess or termas: men. talidade grap, cultura grupal,supestas bisieos, gru po de suposto bisico, e grupo de trabalho, Mentalidade grupal — Cultura do grupo Ji Arhipotese dé existence de uma mentatidade gra pat deriva do fato de que © fripo funciona em multas oportunidad como ainda que seus mem O (Pos a isto ndo se proponhatm nein dst tenhars cons cléneia © termo designs, pols, 4 ativdade mental eotetiva (ue se produz quando as pessoas se relinem em grupos. © termo delimita, também, una area de investigngdo sobre a qual se poderdo fazer noras obtervagses ¢ hip teses. Como termo, representa uma “eonjungio eons” tante"? que tra adguirindo mais signifiagio A medida que a investigagéo continue, A hipétese de uma men tatidage grupal é uma formulagio bisies para 2 pesqut sa sobre fenémenae grupais. p, A mentalidade grupal esta formada pela opinido, ‘Cvontade au desejo undnimes do grupo em um momento iado. Os individuas contrisier para ela andnima ou Jnconscientemente. A mentalldade grupal pode estar em conflite com os deseo, epinises ox Pensamentor das Indfriduos, produzindo-thes desconforto, malestar, ou otras reagées, a i Rerratct So rt emt pode sr ita conn a reulanla do legs ene ‘mentalidade grupal e'os desejos do individuo, Esta ox- faim, por mae primiinn rcmenta que es hamada pr Bion de ealture do gro. ite conceta nciul a estrutura adquitida pelo grupo em um momen- to dao, a tart qu se prose em erganiasto gue deta paras reltpto csc eaves 4 cuts po Bo ¢ um ito obese dentro do eanteto da stu Erp qu poe at deseria pelo chervar tendo te fm conta coca don Integrated Go prope, ce To bisque desempeatacn, os ldres que alums 0 co Porlament do gro com ftaiade ‘estas do apo fang da mentale gx yal e das desea dos indisduns que slo fatres ta Stok creed aries) pre: sida: calor salad mote ou durante te np de leper si 0 do coat exte a vonage Censzese eee deen neceidades Laide areas maior preciso so conectio de menaace Mesa so tte 9 ee sept bass surat es (4 se eae paige Suputs disco ou sapesigfo bata: 6 1 temo got aulica de entaldade grup. Come o ior se ‘cota, et titne conesio ores 8 eines od ‘uma opinido comum, undnime ¢ annima do grupo em ‘dado momento, A mentalidade grupat é assim o relpien- Same 8 ore aie ee ie ere ae de todas as contribs fleas plas thembrar 6 grope 8 9 eonslto de moro iso nos di lge a resp €o Beat cesta. opine, ou dos fine stn, anes, pens a fe pa eee sini VE sapesiiesbisces esto conigurdas por emo- es Intensas @ de origem primitiva, consideradss como Disicas, por este motivo, Sua existéncla determina, em parte, @ orgunieagdo que o grupo adote, e 0 modo peld Maal encara a tarefe que deve realizar. Por esse motivo, ‘cultura do grupo deixars sempre transparecer evidén- as dos supostas bisicas subjacentes, ou de determi nado suposta bisieo ativo neste momento, |, Of impulsas emocionals subjacentes no grupo, 35 suposigées bisleas, expressam algo assim como fants sits grupals, de tipo onipotente e mégico, relacionadas fom 0 modo de obter of seus fins ou satisazer seus desejs. Esses Impulsos, que se carscteriam pelo ir ‘ional de seu conte, tém uma forga e uma realldade ‘que #2 manifesta na conduta do 2 importante fillentar que as suposigGes bisleas so inconscien! ‘muilas vees opostas s opinides conscientes raci- nals dat membros que complem 0 grupo, (© termio grupo sob deferminado suposto bisico se refere & estrutura particular e organizagio adotada pelo grupo em funglo do suposto basico em atividade. COposta a esta organizagio esté a que se baseia no grupo de trabalho, concelto que se explicaré mais adiante. » (9 supestos blslns Rlerargulsad6s-por Bion slo % wat patrons attest oats AG Sea a fate even va es whe" . oe = so armas: o grupo seis conrefo de qu ett reunido para que wala A satlsato de [rou sosslnaey 2 ei as cone te was nacenplnges €.0e tata 08 5 Se gue op apende i oi sb Bo ‘uma formblagéo fais modelisada a erenca coletiva é que existe um objeto externo euja fansio £ prover a seguranga_ do_grupo, “organismo imaturo’. Em outra terminologia, é a crenga em uma deidade protetora cua bondade, poder ¢ sabedaris nfo é pie em divida (© suposio bisico de atague-fuga (SbF) consiste ‘na conviegdo grupal de que existe um fniimgo, © que é nee slo ou dele fugit. Em outs termos,"2 objeto mau é externo, ea iniea atividade defensva dian. te elo _consiste emi destTablo(atagud)_ ca etlo (a. (© suposta_bisica de geasalamento_(sbA) &, em ermes narratives, a erenga,coetiva e inconseente, de ur qualmuer qu. seam of problemas nfsesisn sts ‘Rall do grupo, um fato futuro ou um. por set ac omit aor OG a pn oe uo ‘massgn, Esta esperangairracional e primitva é fon damental para defints o suposto bisico de acasalamento, DMuitas veees @ esperanca é coloeada num par eu filho sinda nfo eoncebido,seréo salvador do grupo, O impor anga na aparigdo de um Messias. Resumindo o que fol até agora exposto, podemes izer que o¢ supostos basicos sio o equivalente, para 0 rupo, de f to do modo pelo 3). sec \dades, As (enicat que Ulllizam so mégicas. Todos os supostos bisieas si0 7 {ase nve eta meal ¢ ta dune las ((qqutasto no prea Em Termes religioses € a esp estados emocionais tendentés & evitar a frustragio ine fente ao aprendizado por experiéncia, aprendizado que implies estorgo, dor, @ contato com a realdade. "A coneeituag’o. dos (x85 supostes bisleos permite der uma ordem &, irejlentemente obscura, situacio fenoeional dos gripes. Ap delimitar trés grandes conti- iuragées emoclonals espesiicas, 0 observador passa. a lspor de um novo {isteutnenta para compreensio dos fenémenos de que participa. As semelhancas dos tragos fdas saposiges bésleas com 05 fendmenos descritos por ‘Melanie Klein em suas teorias 2 respelto dos objelos parciais, das ansledades peipsticas ¢ das detesas primi- tivas 1, permite supor qe ds fénémenos de suposto sio renga gripals defends dlante das ansedades poicé- ficas reativadas pelo dilemd ao Tadviduo dentro co ‘grupo e a regressio que the Impée este allem. Grupo de suposto Bésieo Dr qué maneira funelona um grupo no qual predomina tum determinado suposta béslco? Em cada caso parti- cular é necesedrfo anallsar as estruturas que © vio configurando, levaside em conta tanto 0 suposto bisico fem atiridade quanto as necessldades o opiniées indivi- duals dae membros do grupo, em coineidéncia ou mio com 0 supasto Basico. Os individuos que tomam parte na atividade cha- mada supesto bésleo 0 fazem de forma automatica e Inevitével, nfo necessitando ira iso de nenhum tre pamento especial, de nenhuma experiéncia emocional (ou maturidade mental, A participagdo em um suposto bisico ndo exige de seus integrantes nenhuma capaci dade de cooperagéo, capscldade que & um requsito fun Gamental para a participagio ns atividade mental que ‘Bion ehama de grupo de trabatho. Para difeniar a par~ ticipegdo espontanes no grupo de suposto bésico da partiipagéo inconselente ou consclente, no grupo de fratelne, Blon prope reservar a palayra cocperagdo i apenas para esta segunda atividade, e chamar volénciz vetéow’a capackiade instintiva de participar na atividade men- fal e no afazar grupal, de accrdo com 0s supostos i asics. i Veléncia, terms tirado da fisia, designs # maior ou menor élpesgdo do Indviduo para comblnarse na tlvidade de suposto bisleo, Com esta analog, Bion 1 \ ‘busca hierarquizar stia opinido de que esta capacidade, | bem que se manifeste ou soja deduzida de fenimnenos pelcoligies, caractera um nivel de_somportamento fas simlar 20 do tropism des plantas do que a uma fondala Inleelnal. © terapesta do grupo também pertidpa dese nivel de funcobamento e enfreata no fropo un dilema que 6 o mesmo, 08 plo mencs pare Gio com o dos deals intgrantes ‘os gripes de suposta isico ou grapes bic, como também os denomine Bion, tem certs formas Uipeas de onganisarse, em particular no que se rele a comportamento e lideranca. As descrigbes que se fa {em a sepur efo predorinantementstomadas de sltaa- ‘Ges de pequenos grapos teraptutlens condusids com & taenien propesta por Bln Os concitas, sem divi, ‘em sr apleados para compreensto de grandes gru- es hums tals emo o eri, as comunldaces a | iosas, a5 classes sociais, on qualquer outra divisdo da Ssosiedade que se eonsidere grupo.) ‘Accultura chamada grupo de| ependéncia, © qual 2 baceia no cupesto blsleo do mesmo nome, se organiza fm busea de um lider que eumpra a fungdo de provet ‘a nepesldade do. grupo, Este papel, no grupo teraplu tie facilmente atribuldo 20 terepeuta que 0 oordens, ‘observando-se com freqléneia que a Kdsla de “receber tratamiento” tem um signiicado de expectativa que vai tulta alm do que, raclonslmente, parece logico. O {grupo de dependéncla se comporta em relagdo ao tera~ peuta como se extiveste persuadido de que todo 0 tra batho deve ser realizado por ele. A perda quase total e juizoeritico, a pasvidade ou outras formas de con- ‘uta evideneiam eaza contiguragio, © grupo pode org nisarse como alunos de um profesor do qual esperam} receber instrugio ou exigie que ele a dé; pode também) funelonar como win grupo de adeptos de uma idéia oit de uma pessoa euja bondade nfo oe por mais em divida: ‘ou com> um grupo de eriancas que experam ser trata- fas uma de cada vee, de forma individual. © terapeuta, eomprometido como esté na situacio meclonal da gripe, percsberd ao realizar sua tarefe de interpretagio, um desconforto assoclado & frustragio d35, cexpectativas grupais, que ni sstsfer. Se através 60 sinslamento da fantasia grupel desmente seu papel de provedor ou sugere a necesidade de esclarecer as sItua~ (oes aubjacentes — rugestio que representa para o gr po uma negative, por parte do terapeuta, a assumir 0 papel que Ihe fol atibudo, assim camo a de que o grupo funelone em nivel mais adulto — 0 grupo pode reagir = 0 dianke do perige que 0 ameaga de modos muito aie rentes ean nia gu ope mts rs 2 co, busque encontrar, em outra péstoa ot {fino lider deitiondo, As vess,€'0 membeo toals doen- te do grupo quem substi, como lider, a figura do | terapeuta, Em outras oportunidades, a ideranga ee co-} toca na histéria do grupo, a “bbl” do grupo, dediesn- dose multo tempo & sia confeesdo e ensino, Este ati "éade que conse num recordar ou apelar para as tae digdes do grupo, stua coma uma “meméria” que se ope 4 evolugdo de qualquer idea nova. Outre vctsitude por que pote pasar 0 grupo, é 8 substitulgio do muposto bisico de dependincia por outro supaso bic com a correspondiente mudanca de cia) femocional, ideranga © papiie, Em cauce extzemos d confito com a ldéla nova (em nosso exempio a. téin, proposta pelo trapeuta com fia interpretagio da ren- {alidade grupal) 0 grupo pode reagircriando uma nova forma de organisagio, a gual necesita da pacticibagio é aigam grupo ertemo. Esa forma de Fesgdo, ebamada {forma aberrant, eanisie, no cae0 do grupo de depen Anca, no propio de presiona, através da acto sobre algum grupo extero, a fim de influencli-lo oa ste por fe infuenciado, Devido & sua propria valéncia o tera- puta do grupo eaté sempre exposta a funciona no nivel suport bisico ee Isto ee poe em cvidéncia através de mudangas em sue atitude, oa modiieagées de sua téenlca; por exem- plo, em dar interpretagées ao individuo dentro do grupo de manter 0 enfoque sobre o grupo cbt, total- ‘dade, Com ertaconduta ajuda a dar consstenca & eren- a siinn espe de clvindade, spel que j4 The er nats do terapeate podem selscionades com & im nivel lente to pervurbado como _ataqueruga enconTs des, O lider deve all ‘existe um inimigo di defender se 08 fugit. NOS pode ser um membro do gine paiaveas, a ender ‘A cuttura chamiada grpo-de sou lider em personal rentar 2 ldéla de o grupo de quer & ‘ou mental, ett. Pode edotar oma orgon destaca a atividade de ‘inimigo”, ou responsat angio em que 5 ‘ankfestagdo ¢0 foilaar qualquer pessoa ot Ube fGéneia dito. Quando 0 ter grupo se comport ado © “iligo", © strando seu des: grupo outa é consid fo atividades tend penta, ou de grupos. & fiho, ou alguma ita @ algo ou alguém que fabelecer-e ene dos Sete ‘Zo grupo no somente tolera mas es rae nem com rivalidade, 2s como eontenda 8 espera? ara aa we (taro RR Yo er eaieage one me Es de Tete en oerara o grupo dS SDL a tama pes you ecnpce. cin a Fa SUS Gat, Seer capranga mesanca ndo dev 1 TT conten geita uta domnads po" Se Tae Tpenta com sue cuintade STASI ‘ai pode também pacoar o8 CoP timo a consequent peréa de sua eis O So frm aberrae deste tp a grvPn tendénela.& cisio. repre 8 aca co erase ot ela 0% Se ibe cham, e eto ene, 48 MERAY OO Bie Se cntagisanerrenne memiini Oe ere, detesiomeni, crs. Prosi 8 £0 ‘uma meee pro enone contend & TE Oi feat quer dle foo suposto bisico de retagio, tio reage com el fe que este par é considera cz, enntinvats odes da outra parte aeperd®- nice eles sua telerancla Jonar novamente Toma série de {a00re wala nora e sua tendéncia a fone! touse grupo de supesto Désico ip importante salletar que ate qe o grape tena que enirentat more evolugio € que mio Pode patho, nem fea sus evolugio, amend seeudanea caesseo. yl mudange eatenriTeS lt ih » 0 supasas ise podem se alter dento de uma rena see, ou sp unter Guraste los meses fumes conse, As faogies a eles asclads poser {er eseitas now fei Habtuals angus, me, Et sot, 6, en; no obsant, a angus em un rape de dopndtnsa tem uma qualidade dierent de fSigustia em um grape de alagunuga ou de acacla Reno; eo mesmo sctece com as otras emo através das desriges Qe Naomi, fa claraments neve que os todos strats dis quas © grupo Scondus guanine funclonanco 9 um deteainaco Supost ia primrose mula atastados da eldade. A ietacdade com que o gro Daca se apega sexes mab todos peimlnes deveae a intenidade Get sentiments fur elfo em Jogo see mitaaismce de Senta Grieve que Utlen pare eeenderae das anaes poise ‘ina earacerses comim a todos ot grupos de supsto bso hostage com que se opfem a qua | ther estimate no seta d cecimento 08 deol Sento, No grape lerapltia, o elimolo para © ces ‘ent esth em rege diet com a pefepeio inter {isigh); 0 gropo de supeta basco se ope hstinen. ten cam poblidade xtra earacersticn se refere A inguagem e sea uo, Ho propo basco a Lnguagem nfo aparece dese totvide come una fonma de peasant, mas ullada sos tn Sk Toa ne ae un nage Cijjad G sin qualidade emusiatva, qua tade que depende em pte ca formaghoe tlio d= Simeon, Neve sonido © Ingaagem do grupo Disco fe ssometa tal 8 aguagen do plttco que 8 do neurético. © grupo de supssto bisieo iio Inctul a nogéo e tempo, ¢ portanto, nfo tolera a/frustraio, Esta si- ‘ungio estd estreltamente Felacionajla- om sa incapa- ‘cidade de desenvolver uma lnguagem simbélica que sea, tum prelidio & aslo, ou linguagem de éxito, como 8 ‘chams Bion, Grupo de ‘Trabalho ‘Ao falar dos supastos bésicos reterimo-nos predomi pantemente ao nivel emocional primitivo que se mai testa em todo grupo. 8 nevessério compreender que esse nivel primitivo eoexiste sempre com autro nivel de fun- cionamenta, que 6 6 do grupo de trabalhs. Grupo de trabatho @ um ferme usado por Bion pars referirse a um tipo particular de mentalldade-grups! & cultura que se origina desta, O grupo de trabalho (ee) requer de seus membros eapecidade de cooperacio esforgo; isso néo se dé por valéncia e sim por um certo amadurecimento e treinamento para participar dele. £ que implied contato comm a Guta kts controle de eae ¢ andlog, ‘em suas caracterstiens, a0 Ego como instncia psiguica deserita por Freud. * ‘A organizagio do grupo (cultura grupal) em funsio 4a mentalidade grupal grupo-de-trabatho € diferente da. organizagio (cultura grupal) resultado do supasto bi sleo, Neste nivel de funcionamento do grupo de trabs- Jn tarefe realzada pelo grupo supe a ulllaapio de TTS me me ape ene ne 1 a FREER TEEEE ERE ET EC CER EEE EB! SPLKEKFSBTFSSSSSSCSSSOSSESCSHVH DH” racionais ¢ clentiicos em sur abordagem. O ree nqueia pessoa capes de ser eficeste «x. PrOPOr Wace toa passbiade pari. que esa abordagem ce ioe. A tare, que pode ser dolores, promor® cree reaio e aroadurecimento no grupo ¢ em seus meribros- Morr grupo terapfutico,o terapeuta é um tier desta fungi. "o interedmblo verbal & uma fungio do grapods ‘rabatho, assim como o & a ago que resulta dessa fun fio. o grupode-trabalhe oe suport a frustragio, per~ site n evolusdo de igs nvas, estas nfo sio delfles “fas, nem megadas, nem expulias, nem seu avango é Seteuldo, como acontece no grupo de suposto bisieO, iA comsisténcta do grupo de suposta bésico ¢ do rapodetrabalho determinam wm coafite permanentt- Crore susttado e sempre recorrente dentro do ETUPo. eeidade do grupede-trabelho @ perturtada pelo teripo de suposto bien, a tendénca slacéo do {ndivididuo contrapée-st regressiva 8 ‘© confito rétodos ‘pode formularse de diversas ma- nova eo grupo, entre Siindlviduo como pessoa e como membro do grupo, en” Se suposto bisica opsee A idea nova na forma expres hau Eon todas ag considerages anteriores sobre o ter, Srprupo-detrabatho, eo iniriduo dentro do grupo, Srentam o sofrimento de cateapor ambas as tendéacl O intividue come pessoa dentro do grapo-de-trabalho evel components de sll, Isle ressiiento @ Bevolng#0- he i" ‘Grupo expecializado de trabalho ‘A secedade como gripe tambim apresenta fenimenss de sod blsico. Em seu erescimento, cs grupos ocals secatveamn em parte exe probersa delegan, po asim vies, a determinadas subgeups, a funsio de. colt os Saiplds. Bion ehama grapo especielieedo de tre batho a esss organizagies © insttuighes ‘apliando estan hipétees & pasivel considera ct~ [ibgrpos que cumprem a fungio de grupo epecaliado de teaatno para o testo da sociedad, Desse ponto de cts, a Tgreja; com sua organizacio estrutura, st Tie, gpanipulagio do supesto. basco Oe % exireito, na teanipulago do guposto Sisko de ataquetuga poups a0 resto da sociedade Tbatho de contr esse suposto basico. Podem encontrar fe grapes expecalizades no suposto Dsico db acest” Sv arisneracia como classe sci, com suas iiss Ge raga e nascimento, poderia ser tm exemp}. (6 tracasso de um desses subgrupos institucional sates em canter eficazmente o supesto bésico — Foraue cee ache especaimente ativo, ou porgue por sigur Stine 6 substibuido por outro — provocard reagics no gpa ou na socedade da gual fez pare, Prout seindo uma nova edlferenteestrutaragie, que poder’ er até a mrudanya ou entdo reativar as Vendéncias sretila, © concelto de Grupo especiaizado de trabor tho proporcona. wma nova perspectira Para a COMES ie qos compiles fendmencs|da sociedade em gel Wo a en, 0 arn, ' ” Mudanga catastotica Medangl catastrifice & uma ‘expresso eseolhida gor Bin pa slat conjango constant 6 aja reaizagio pode encontrrse em campos divers ene eles a mee, o grup, a sesdo plctnaltica © 8 sociedad, Os fatas a que refere a conjuncéo eons fante podem ser ckservados quando aparece mn iat. nova em qualquer das Areas anteriormente mensianad A ida nora contém para Bion uma fora poten- ciatmeote. cisuptva que violent, ein griu tor ou XY menor, a etrotura 60 estp0 eM) QUe se iaaldla. ‘Assim, um novo cesobrimento wlénta e estratura do uma teria preeistente, um revoleslondso a estrutura 4 sociedae, uma interpelagio a estrtura da pero. naldade. Referindoa aos fats em particular, a com acon- tecem nas pequencs grupos teraptics, a itd nora, expressada numa interpretagio ou represntada, pela ‘pessoa de um novo integrante, promove uma mudange fe estrutura do grupo, Uma stratus se transforea > fem outra através de momentos de desorganizagfo, so. trent futeat;o cesimenio ert em tute deasas vikslues, Uilzando © modelo de continents ¢ contigo, & ps sivol estudiar esas vilsitudes sem teers ead et 40 campo particular em que elas se produzem.B post ‘el referirse@ tia nord como um contigo 20 grupo, E mene, b sotledae, como continente e etudar suas fnterags posses (ver exp. 2). ‘Estamos agora em condigies de especlicr os fatos que Bion lige expressho mudanga eatasrien, Sto Pa | tier: ites, taaticl ¢ sbereto do steno} rent que, por ou indo considera oernte 8 ade tBu cain hoe iranian tee quo que permite fesntecesna ova esau apes tan ca anterior (ere. 1), 4 icsltdes da dia noracotido dento co sropocontinente é foram rests, em pare toon freer a tendtncls de evar Go grupo de spon Bi Sc rent doo qu lnlqu eveluriosentaieas deepal, delicate, gesting dai tp siesdtesras ante mange cts Palemor spiea ete rodeo a qualquer Erupo &- enti, reli, tpt, weal Feu por eas i, fol portacor de una tea nora revlon ove grupos qu rechaparame exeleran suas ites € outos grupo em compensa’ be eran = tomo de sun pein, formando iatnges Gut eu Peta &fungo de comer sis fase tanstoras Em um contest mlto dierent, Grate ses ites ‘Povoaram roger fens ee cdo em grapes ot uals se pode enonter @ meta configures aie. conte © mistico © © grupo © individuo excepetonal pode ser deserito de aiferentes mantirss; pode-se chamé-lo de génio, mistlee, ou mes sias. Bion utiliza de preferéncia o termo mistico para referi-se aos individuos exeepeonals em qualquer cam- Pe, seja 0 cientifico, 0 religioso, 0 aftistico, o outro, Uellza a pelavra Establishment (termo abuatmente em ‘vome, que designa as pessoas que exereeni'b’ Poder © a responsubilidade no Estado ou em outras instituigdes) » para denotar todo aquele que, por extengdo, exeree esas ‘fungées na personalidade ou no grupo 'O mistco ou ginlo, portador de uma idéla nora, 6 sempre disraptivo para o grupo; o Fstablishment trata e proteger 0 grupo desea disrupgie. O problema eolo- cado pela relacio entre o mistico-ginlo'e a institulgéo tem uma eontiguragio erocional que se repete no euro a histéra de formas multo variadas, © mistico neces- sita do Establishment, e este do mistico-génio; 0 grupo Institueionalizado (grupo de trabalho) tio essencial ao desenvolvimento do individuo como este aquele, (© mistico.ginio pode apresentarce frente a0 grup como revolucionério, ou sustentar, pelo contrério, que est de pleno acordo com as lls que réyem o grupo. Pode ser crlativo ou mills, e com certeza seré considerado, -em algum momento, ou por uma parte do grupo, coma fal, De fato, todo ginio, mistico ou mestias, & ambes 1s colsas, desde que a naturesa de cuss contribulgées ser seguramente destrutiva de certas lls, conrengies cultura ou coeréneia de algum grupo, ou de'um sub- ‘Frupo dentro de um grupo. A forga dlsruptiva do mistioo- {gn fica limitada pelo meio de comunieacéo através do gual se transmite sua mensagem; e dependeri da lin- guagem de éxito sua qualidade crativa e promotora de mudangas. O Brtablishment tem como uma de sua ‘ungées conseguir uma adequada contengio e represen- tagio da idéia nova, crlativa ou genial, limitando em ‘Farle seu poder disruptive ¢ ao mesmo tempo fazendo-a Accessivel aos membros do grup que néo sto genlals, Oleitor pode encontrar miltipics exemplot destas con ‘lguragées em campos to varias como sefam a Dis- ro 1 teria das relipies, 0 descobrimento da psicandlise © sua Insttueionalizgio, o= deseobrimentes em clfncia, ets A relapio entre 0 mistico-ginio e 0 grupa pode per tencer a uma de tris categorias. Pode ser comentl, tim. Sinio € 0 grap coexistem sem afetar-se mutuamen ‘fo hé confrontagéo nem permuta, se bem que est3 possa produsirse na medida em que a relagdo se madi. fique. Na relaglo simbidtes, h& confrontagdo que, era ‘ltima andlise, erdbenéfica para ambos: as ides do mitico-génlo sio analisadas e levadas em con‘a, sias contribuigies geram hastilidade ou benevolénc's. Essa relagfo produs eresimenta, tanto no misteo-gsio 2om9 no grupo, alnda que este eresclmento ado sela sempre facilmente discemivel, As emogdes predominates sio ator, édlo e conheclmento (ver, cap. VI). Na relagio orasiféria, onde a inveja & um fator contral, 0 resul- {ado da asteclaedo & a destrulgio ¢ 0 despojamento de ambos, do mistie-ginio e do grupo. Um exemplo, entre suites pasirels, € 0 de um grupo que promove um Individuo, excepelonal po: seu papel crative-disruptivo, 2 uma posigfo no Establishment onde sua forga é abso ‘ida em fangées adminitrativat. ‘A configuragio recorrente nessas descrigdes é a de ‘oma focga explotiva lmitada por uma demareacio que fenta contéla. No caso do grupo, a configuragio se dé ‘entre o mistio-génlo e 0 Establishment, com suas {un- ées de conter, expresar¢ intitucionallar a idéia nora frarida por aquele,e proteger © grupo do poder dlp. a laéia.

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