DEMOCRACIA FRATERNAL,

PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE
DADOS entation

PAD 4 - DIREITO E FRATERNIDADE

 GRUPO

CAMILA CRISTINA CLARA MOURÃO MARIA CLARA

190134305 190085827 190092513
CONTEXTO HISTÓRICO INTERNACIONAL
DIREITO DE SER DEIXADO SÓ ("RIGHT TO BE ALONE")

Conceituado artigo estadunidense de Warren e Brandeis - "The Right

to Privacy" (1890)
A noção de privacidade pressupõe uma vida privada a ser protegida
Nem sempre tratou-se de uma questão jurídica a ser tutelada
É inerente à modernidade a inquietação com os limites da privacidade
Estreita relação entre o direito à privacidade e o isolamento da
sociedade
A privacidade nasce de um contexto individualista
Dimensão estritamente negativa
 LIMITES DO DIREITO DE SER DEIXADO SÓ

1 2 3 4
o direito à a alegação de
o consentimento do a ausência de dolo
privacidade não veracidade da
afetado exclui a também não exclui a
impede a publicação informação pelo
violação do direito violação desse
do que é de agressor não exclui a direito
interesse geral violação do direito
REINVENÇÃO DA PRIVACIDADE
Adquire um caráter positivo
Reconhecido no âmbito internacional
Girada na década de 70
Legislações e decisões judiciais específicas
Acordos internacionais e transnacionais

PRIVACIDADE PROTEÇÃO DE DADOS

AUTODETERMINAÇÃO
INFORMATIVA
NORMAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Leis do Estado Alemão de Hesse (1970)
Lei de Dados da Suécia (1973)
Estatuto de Proteção de Dados do Estado Alemão (1974)
Lei Federal de Proteção de Dados da Alemanha (1977)
Fair Credit Act (1970)
Privacy Act (1974)
Convenção 108 do Conselho da Europa (1981)
Diretrizes da OCDE (1980)
Diretiva Europeia 95/46/CE (1995)

Lei do Recenseamento Alemão (1982)

CAPITALISMO DE VIGLIÂNCIA

Ataques de 1 1 de Privacidade
Setembro Ultrapassada

Dados Pessoais
Lucrativos
 CAPITALISMO DE VIGLIÂNCIA

As expressões "Big Brother" ou "Grande Irmão" são usadas geralmente para descrever
qualquer excesso de controle ou autoridade por uma figura, ou tentativas por parte
do governo de aumentar a vigilância, ou iniciativas (sejam de governos, órgãos de
governo ou empresas) que culminam em violação e invasão de privacidade.
CAPITALISMO DE VIGLIÂNCIA
Economia de dados
Mutação do capitalismo da informações
Caracterizado por um modelo de negócios que
comercializa nossa individualidade
Pegadas digitais são rastreáveis, registráveis, e acima
de tudo, lucrativas
A vigilância, antes, era um privilégio estatal
Protagonistas são as grandes empresas de tecnologia
do Vale do Silício
 CAPITALISMO DE VIGLIÂNCIA
"Eles estão nos observando. Eles sabem que estou escrevendo estas palavras. Eles sabem
que você as está lendo. Governos e centenas de empresas estão espionando você e eu, e
todos que conhecemos. A cada minuto de cada dia. Eles rastreiam e registram tudo o
que podem: nossa localização, nossas conversas, nossas buscas na internet, nossas
informações biométricas, nossas relações sociais, nossas compras e muito mais. Eles
querem saber quem nós somos, o que pensamos, o que nos machuca. Eles querem
prever e influenciar nosso comportamento. Eles têm muito poder. O poder deles vem de
nós, de você, e de seus dados."
CAMBRIDGE ANALYTICA
 CAMBRIDGE ANALYTICA
Empresa de análise de dados (2016)
Contratada pela campanha política de Donald Trump e pelo
grupo defensor do Brexit
Compra de acesso a informações de 270 mil (50 milhões) de
usuários do Facebook sem consentimento (recebiam 5$)
Lançamento de um aplicativo de teste pscicológico no Facebook
Não só de quem participava, mas de todos os amigos
A condição para a coleta era para "fins acadêmicos"

QUAIS DADOS FORAM COLETADOS?

Nome
Profissão
Gostos
Hábitos
Rede de Contatos
Opinião política
 CAMBRIDGE ANALYTICA
Manipulações políticas
Ameaça à democracia
Ausência de transparência
Punição de 5 bilhões de dólares

GDPR E LGPD
 CONTEXTO HISTÓRICO NACIONAL

HABEAS DATAS

CF/88 DIREITO A INVIOLABILIDADE DA VIDA PRIVA, DA

INTIMIDADE, DA HONRA, DA IMAGEM DA CASA, DAS
COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS E ENTRE OUTROS
PRINCÍPIOS
CONTEXTO HISTÓRICO NACIONAL

CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR

LEI DO CADASTRO
POSITIVO

LEI DE ACESSO À
INFORMAÇÃO

MARCO CIVIL DA
INTERNET
 PROCESSO LEGISLATIVO

1ª Consulta Snowden 2ª Consulta Projeto de Lei

Pública Microssistema Pública
de PDP
Promulga-se
a LGPD
Amadurecimento sobre o
tema
Marco Civil da Internet;
(+ de 2.500 contribuições de
Lei do Cadastro Positivo;
atores nacionais e
Lei de Acesso à Informação;
internacionais)
CDC.
 PRINCIPAIS CONCEITOS
DADOS Informação relacionada a pessoa natural identificada ou
identificável;
PESSOAIS

Dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção

DADOS PESSOAIS religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização
SENSÍVEIS de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à
saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico

Toda operação realizada com dados pessoais, como as que se

TRATAMENTO DE referem a coleta, produção, , classificação, utilização, acesso,
DADOS PESSOAIS reprodução, transmissão, distribuição, processamento,
arquivamento, armazenamento, eliminação, etc
 PRINCIPAIS CONCEITOS

manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o

CONSENTIMENTO titular concorda com o tratamento de seus dados
pessoais para uma finalidade determinada;

hipóteses de realização de tratamento de dados

pessoais.
BASE LEGAL
Consentimento;
Legítimo Interesse;
Cumprimento de obrigação legal;
Proteção da vida e da incolumidade física; entre
outros.
 ESCOPO LGPD

Tratamento de Tratamento de
dados para fins dados para fins de
não econômicos, segurança em
não jornalísticos e instituições
não acadêmicos privadas
Pessoa
Natural
BIG DATA
PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS NO
CONTEXTO ELEITORAL
PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS NO
CONTEXTO PANDÊMICO
OS DESAFIOS DO CONSTITUCIONALISMO
DIGITAL CONTEMPORÂNEO

PROTEÇÃO DE DADOS DO CONSUMIDOR

LIMITES DO CONSENTIMENTO
PROCESSO DEMOCRÁTICO
 PAULO BONAVIDES os direitos de primeira geração relacionados à
KAREL VASAK liberdade, os direitos de segunda geração

relacionados à igualdade e os direitos de
AS 3 GERAÇÕES DOS terceira geração relacionados à fraternidade e
questões difusas, como meio ambiente e
DIREITOS defesa do consumidor.

FUNDAMENTAIS

LIBERDADE
FRATERNIDADE
IGUALDADE
EMENDA CONSTITUCIONAL - 115/22
Art 5º: LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à
proteção dos dados pessoais, inclusive nos meios digitais

Art 21º [Compete à União:]: XXVI - organizar e fiscalizar a

proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da
lei." (NR)

Art 22º [privativamente à união]: XXX - proteção e

tratamento de dados pessoais
PROTEÇÃO DE DADOS DO
CONSUMIDOR

suficiência do consentimento?
suficiência do consentimento?
 TRATAMENTO DOS DADOS PESSOAIS NÃO
PODE SER VISTO COMO ALGO ESTÁTICO

informações totalmente descoladas da

finalidade original
afetar sensivelmente o próprio regime
democrático
DEMOCRACIA, PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE
DADOS NA ERA DIGITAL

RELATIVIZAÇÃO DO USO E DA POSSE DOS

DADOS
ONIPRESENÇA TECNOLÓGICA
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS SÃO ROTINA
DADOS PESSOAIS QUE ATUALMENTE POSSUEM
GRANDE VALOR
 O PODER POLÍTICO E O CONTROLE
INFORMACIONAL
PANORAMA HISTÓRICO

COLOCA EM XEQUE O PRÓPRIO REGIME

DEMOCRÁTICO
 TEORIAS DEMOCRÁTICAS E A PRIVACIDADE

PRIVACIDADE E DA DEMOCRACIA: ÍNTIMA

LIGAÇÃO COM OS PRÓPRIOS IDEAIS DO
REGIME DEMOCRÁTICO
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE
ASSOCIAÇÃO
FORTALECENDO A CONFIANÇA DOS
CIDADÃOS NAS INSTITUIÇÕES
DEMOCRÁTICAS.
ELEIÇÕES, DEMOCRACIA E PROTEÇÃO DE DADOS

GENUÍNA PREOCUPAÇÃO COM A PROTEÇÃO DE

DADOS NO CONTEXTO ELEITORAL

AUSÊNCIA DE PROTEÇÃO DE DADOS E

PRIVACIDADE NO CONTEXTO ELEITORAL É
AMEAÇADOR AO REGIME DEMOCRÁTICO.
 "Saltam aos olhos os desafios que o processamento de
informações apresenta nas relações de consumo: o
consumidor, por ser o polo vulnerável da relação, possui
grande dificuldade de controlar o fluxo de dados e de
informações pessoais no mercado, bem como de adotar
medidas de autoproteção contra os riscos desse
processamento" -MENDES, Laura.
RECOMENDAÇÕES DO GRUPO
RECOMENDAÇÕES DO GRUPO
RECOMENDAÇÕES DO GRUPO
RECOMENDAÇÕES DO GRUPO
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!!!!