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Manual do Usuário Smart 32

Software de Supervisão
e Gerenciamento de
Energia Elétrica e Utilidades

Manual do Usuário

MU_Smart32-4a.doc 10/02/12
GESTAL – Gestão de Energia e Utilidades Ltda. Pág. 1/132
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PREFÁCIO

A partir de agora você tem a seu serviço o software SMART32, o mais moderno Software de Gerenciamento
de Energia Elétrica e Utilidades do mercado, que lhe permitirá a otimização de seus insumos básicos tais
como energia elétrica, líquidos e gases, sem prejuízo da produção.

O Software SMART32 é de fácil utilização. No entanto, graças ao grande número de facilidades e recursos
que o mesmo lhe oferece, faz-se indispensável uma leitura cuidadosa deste manual.

Lembramos que os equipamentos comercializados pela GESTAL são robustos e confiáveis devido ao rígido
controle de qualidade a que são submetidos. No entanto, equipamentos eletrônicos de controle em geral
podem causar danos às máquinas ou processos por eles controlados, no caso de defeitos nas suas partes
ou peças, erros de programação ou instalação, podendo, inclusive, colocar em risco vidas humanas.
O usuário deve analisar as possíveis conseqüências destes defeitos e providenciar instalações adicionais
externas de segurança que, em caso de necessidade, atuem no sentido de preservar a instalação e o
sistema, principalmente nos casos de testes e da instalação inicial.

A GESTAL garante que seu software funcione de acordo com as especificações contidas explicitamente
neste manual, não garantindo a satisfação de qualquer tipo particular de aplicação.

As informações aqui contidas correspondem ao estado atual da técnica e estão sujeitas a alterações sem
aviso prévio. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou
meio, eletrônico ou mecânico, para qualquer propósito, sem a permissão expressa da GESTAL Ltda.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO. ................................................................................................................. 5
2. INSTALAÇÃO DO SOFTWARE SMART 32...................................................................... 6
2.1 RECURSOS MÍNIMOS. ................................................................................................ 6
2.2 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE.................................................................................... 6
3. EXECUTANDO O SMART32 PELA PRIMEIRA VEZ. ....................................................... 7
3.1 Configuração dos parâmetros de comunicação............................................................ 9
3.2 Configuração do sistema ............................................................................................ 10
3.3 Configuração da recepção dos históricos ................................................................... 10
4. DRIVER SMART GATE M............................................................................................... 11
4.1 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE M ATRAVÉS DO CFG_SMGATE.EXE. ......... 11
4.2 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE M ATRAVÉS DO SMART32........................... 12
4.2.1 Usuário e Senha ................................................................................................... 13
4.2.2 Data e Hora........................................................................................................... 13
4.2.3 Empresa................................................................................................................ 14
4.2.4 Medições de Energia Elétrica................................................................................ 14
4.2.5 Medições de Utilidades, Analógicas e Ciclômetro................................................. 16
4.2.6 Alarmes ................................................................................................................. 17
4.2.7 Medições Virtuais de Energia Elétrica................................................................... 18
4.2.8 Datas Especiais .................................................................................................... 21
4.2.9 Comunicação da Supervisão ................................................................................ 21
4.2.10 Rede I/O Distribuído....................................................................................... 21
4.2.11 Drivers e SmartWeb ....................................................................................... 22
4.2.12 Configuração das Tarifas de Energia Elétrica. ............................................... 22
4.2.13 Configuração das Tarifas de Utilidades.......................................................... 23
4.3 SUPERVISÃO DO SMART GATE M. ......................................................................... 23
4.3.1 Supervisão de Alarmes ......................................................................................... 23
4.3.2 Conectando e Desconectando ao Equipamento ................................................... 24
4.3.3 Supervisão do Smart Gate M ................................................................................ 24
4.4 OPERAÇÃO DO SMART GATE M. ............................................................................ 25
4.4.1 Recepção dos históricos ....................................................................................... 25
4.4.2 Enviar histórico por e-mail..................................................................................... 25
4.4.3 Estado das Remotas ............................................................................................. 25
4.4.4 Reposição de Demanda........................................................................................ 25
4.4.5 Zera Acumulados de Utilidades ............................................................................ 26
5. DRIVER SMART GATE C ............................................................................................... 27
5.1 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE C ATRAVÉS DO CFG_SMGATE.EXE........... 27
5.2 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE C ATRAVÉS DO SMART32. .......................... 28
5.2.1 Usuário e Senha ................................................................................................... 28
5.2.2 Data e Hora........................................................................................................... 29
5.2.3 Empresa................................................................................................................ 29
5.2.4 Medições de Energia Elétrica................................................................................ 30
5.2.5 Alarmes ................................................................................................................. 32
5.2.6 Medições Virtuais de Energia Elétrica................................................................... 33
5.2.7 Entradas de Estado............................................................................................... 35
5.2.8 Saídas Digitais ...................................................................................................... 35
5.2.9 Controle de Demanda pela Projetada ................................................................... 36
5.2.10 Controle de demanda pela Média .................................................................. 37
5.2.11 Controle de demanda pela acumulada........................................................... 38
5.2.12 Controle de Fator de Potência........................................................................ 39
5.2.13 Controle de Horário ........................................................................................ 40
5.2.14 Lógicas de Entrada e Saídas ......................................................................... 41
5.2.15 Datas Especiais.............................................................................................. 42
5.2.16 Comunicação da Supervisão.......................................................................... 43
5.2.17 Rede I/O Distribuído....................................................................................... 43
5.2.18 Drivers e SmartWeb ....................................................................................... 44
5.2.19 Configuração das Tarifas de Energia Elétrica. ............................................... 44
5.3 SUPERVISÃO DO SMART GATE C........................................................................... 45
5.3.1 Supervisão de Alarmes ......................................................................................... 45
5.3.2 Conectando e Desconectando Equipamento ........................................................ 45
5.3.3 Supervisão do Smart Gate C ................................................................................ 45
5.4 OPERAÇÃO DO SMART GATE C. ............................................................................ 46
5.4.1 Recepção dos históricos ....................................................................................... 46
5.4.2 Enviar histórico por e-mail..................................................................................... 46
5.4.3 Operação grupo de saídas.................................................................................... 46
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5.4.4 Estado das Remotas ............................................................................................. 46


5.4.5 Reposição de Demanda........................................................................................ 47
6. DRIVER SMART SERVER.............................................................................................. 48
6.1 CONFIGURAÇÃO DO SMART SERVER ATRAVÉS DO SMART32.......................... 48
6.1.1 Usuário e Senha ................................................................................................... 48
6.1.2 Data e Hora........................................................................................................... 49
6.1.3 Empresa................................................................................................................ 50
6.1.4 Medições de Energia Elétrica................................................................................ 50
6.1.5 Medições Virtuais de Energia Elétrica................................................................... 53
6.1.6 Medições de Utilidades ......................................................................................... 55
6.1.7 Ciclômetros ........................................................................................................... 57
6.1.8 Entradas de Estado............................................................................................... 58
6.1.9 Saídas Digitais ...................................................................................................... 60
6.1.10 Entrada Analógicas. ....................................................................................... 62
6.1.11 Saídas Analógicas.......................................................................................... 64
6.1.12 Alarmes .......................................................................................................... 66
6.1.13 Sinalizações ................................................................................................... 68
6.1.14 Controle de Energia Elétrica........................................................................... 68
6.1.15 Controle de Demanda por nível...................................................................... 77
6.1.16 Controle de Utilidades .................................................................................... 79
6.1.17 Controle de E/S Analógicas............................................................................ 81
6.1.18 Lógicas de Entrada e Saída ........................................................................... 83
6.1.19 Controle Horário ............................................................................................. 85
6.1.20 Datas Especiais.............................................................................................. 87
6.1.21 Medidores....................................................................................................... 88
6.1.22 Parâmetros de Comunicação ......................................................................... 89
6.1.23 Adaptadores de Ethernet ............................................................................... 90
6.1.24 Configuração das Tarifas de Energia Elétrica. ............................................... 90
6.1.25 Configuração das Tarifas de Utilidades.......................................................... 91
6.1.26 Configuração dos Custos de Geração ........................................................... 91
6.2 SUPERVISÃO DO SMART SERVER. ........................................................................ 92
6.2.1 Supervisão de Alarmes ......................................................................................... 92
6.2.2 Conectando e Desconectando ao Equipamento ................................................... 93
6.2.3 Supervisão das Medições de Energia Elétrica. ..................................................... 93
6.3 OPERAÇÃO DO SMART SERVER. ........................................................................... 94
6.3.1 Recepção dos históricos ....................................................................................... 94
6.3.2 Enviar histórico por e-mail..................................................................................... 94
6.3.3 Estado das Remotas ............................................................................................. 94
6.3.4 Estado do Smart Server ........................................................................................ 94
6.3.5 Operação Grupo de Saídas .................................................................................. 95
6.3.6 Reposição de Demanda........................................................................................ 95
6.3.7 Zera Acumulados de Utilidades ............................................................................ 95
6.3.8 Zera Estatísticas da Entradas de Estado. ............................................................. 95
7. RELATÓRIOS E ANÁLISES. .......................................................................................... 96
7.1 RELATÓRIO DE ENERGIA ELÉTRICA...................................................................... 97
7.2 HISTÓRICO DE EVENTOS. ....................................................................................... 98
7.3 ATUAÇÃO NAS SAÍDAS ............................................................................................ 99
7.4 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. ........................................................................... 99
7.5 ESTATÍSTICAS DE ENERGIA ELÉTRICA. .............................................................. 100
7.6 RATEIO DE CUSTOS............................................................................................... 101
7.7 RELATÓRIO DE UTILIDADES. ................................................................................ 101
7.8 FATURA DE UTILIDADES........................................................................................ 102
7.9 ANALÓGICAS........................................................................................................... 103
7.10CUSTOS DE GERAÇÃO .......................................................................................... 104
7.11CONSUMO ESPECÍFICO......................................................................................... 105
7.12CICLÔMETRO .......................................................................................................... 106
7.13RELATÓRIO GERAL DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................. 110
7.14ANÁLISE DO CONTRATO DE DEMANDA............................................................... 110
7.15CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA................................................................. 112
7.16META DE CONSUMO. ............................................................................................. 113
8. MÓDULOS OPCIONAIS DO SMART 32....................................................................... 115
8.1 MÓDULO EDITOR DE TELAS DE SUPERVISÃO. .................................................. 115
8.1.1 Iniciando o Editor de Telas de Supervisão .......................................................... 115
8.1.2 Comandos do Editor de Telas de Supervisão ..................................................... 115
8.2 MÓDULO COLETOR DE DADOS . .......................................................................... 118
8.3 MÓDULO RATEIO DE CUSTOS. ............................................................................. 119
8.3.1 Configurando o Rateio de Custos ....................................................................... 119
8.3.2 Relatórios de Rateio de Custos........................................................................... 125

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1. INTRODUÇÃO.

Com o advento da automação industrial ou predial tornou-se comum a existência, numa mesma instalação,
de unidades inteligentes ou simplesmente coletoras de informações de fabricantes distintos e com
protocolos de comunicação também distintos. A gestão centralizada dessas informações passou a ser um
desafio para os usuários que não podem perder tempo analisando dados distribuídos em diversas
plataformas e sem nenhuma correlação entre eles. Por exemplo no caso de um sistema de climatização ou
de refrigeração é necessário não apenas a gestão do conforto térmico (temperatura e umidade) como
também do consumo de energia, até porque ações deveriam ser tomadas quando estas informações de
naturezas distintas fossem correlacionadas.

Por esta razão que tornamos o SMART32 uma ferramenta de gestão para qualquer equipamento de
automação dotado de protocolo aberto/padrão de comunicação, tornando esta tarefa de centralização e
correlação de informações muito mais amigável e eficiente.

O software de supervisão e gerenciamento SMART32 é composto de um conjunto de recursos comuns a


todos os equipamentos a ele conectados e um outro conjunto de recursos que variam conforme o tipo ou
modelo do equipamento (driver), disponibilizando ao usuário duas barras distintas de ferramentas.

Neste documento vamos descrever os recursos padrão do SMART32 bem como as ferramentas disponíveis
para os drivers do concentrador SMART GATE M e dos controladores modelo SMART GATE C e SMART
SERVER.

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2. INSTALAÇÃO DO SOFTWARE SMART 32.

2.1 RECURSOS MÍNIMOS.


Antes de instalar o software SMART32 verifique se o seu computador atende os requisitos mínimos:

- Microcomputador 700 Mhz.


- 512 Mb de Memória RAM.
- Monitor (resolução mínima 800x600 pixels).
- Mouse.
- CD ROM.
- 100 Mb de espaço livre no Disco Rígido.
- Porta Serial RS232 livre e/ou ethernet (dependendo do dispositivo de comunicação).
- Placa de som (recomendado).
- Microsoft Windows 98 / Millenium / 2000 / NT / XP / VISTA-32 e 64 bits e Windows 7 – 32 e 64bits.
- Internet Explorer com versão superior a 5.5.

2.2 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE.


Para instalação do software SMART32, siga os seguintes passos:

• Insira o CD de instalação do SMART32.


• Abra a Smart32 / Instalador e execute o arquivo denominado S32_4xx_Setup.exe referente a
instalação do SMART32.
• Siga as instruções do software de instalação.

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3. EXECUTANDO O SMART32 PELA PRIMEIRA VEZ.


Ao término da instalação, foi criado um atalho no Desktop para o SMART32. Execute o SMART32 através
deste atalho ou selecione no menu “Iniciar/Programas/Smart32”. Ao executar, ocorrerá um ERRO
informando que não foi configurada a porta de comunicação e o equipamento. Ao prosseguir, abrirá a janela
de Configuração dos parâmetros de comunicação.

Nesse ítem, ao lado esquerdo, há três protocolos de comunicação, MODBUS_RTU, SMART16 e SMART
SERVER, utilizaremos o protocolo MODBUS_RTU para comunicar com os equipamentos Smart Gate M e
Smart Gate C e o protocolo SMART SERVER para comunicar com o equipamento Smart Server.

Para comunicar com os equipamentos Smart Gate M e/ou Smart Gate C, selecione o item “
MODBUS_RTU” e clique em “Acrescentar”. Fora adicionado uma porta de comunicação, “ PORTA1”,
onde será definido o meio de comunicação entre o equipamento e o SMART32.

Para comunicar com o equipamento Smart Server, selecione o item “ SMART SERVER” e clique em
“Acrescentar”. Fora adicionado uma porta de comunicação, “ PORTA1”, onde será definido o meio de
comunicação entre o equipamento e o SMART32.

A comunicação entre o equipamento e o SMART32 pode ser feita da seguinte forma:

- Porta Serial Consiste na comunicação com apenas um microcomputador, utilizando a porta serial
DB9 ou cabo USB/Serial, ambas RS232. Caso a comunicação seja com um Smart Gate M ou um Smart
Gate C, poderá ser utilizado uma cabo direto na porta RS232 do equipamento, com distância máxima
de 15 metros. Caso haja mais que um equipamento poderá ser utilizado um cabo par trançado com
blindagem interligando os equipamentos através de uma rede RS485, nesse caso, a distancia máxima é
de 1200 metros do primeiro equipamento até o último, e será necessário um conversor RS485/RS232
para interligar a rede de supervisão a porta serial ou ao cabo USB/Serial.

- TCP/IP (Snet) Consiste em uma comunicação via rede ethernet, conforme suas normas e padrões. O
protocolo de supervisão TCP/Snet, é um protocolo de comunicação fechado, sendo utilizado apenas
para equipamentos e software da GESTAL.

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- TCP/IP (Puro) Consiste em uma comunicação via rede ethernet, conforme suas normas e padrões. O
protocolo de supervisão TCP/PURO é o de mercado.
Obs: Para a comunicação do Smart32 via rede ethernet com o controlador Smart Server, deve-se
adotar esse protocolo de comunicação.

- TCP/IP (Modbus MBAP) Consiste em uma comunicação via rede ethernet, conforme suas normas e
padrões. O protocolo de supervisão TCP/MBAP (Modbus Application Protocol), é um protocolo de
comunicação aberto.

- Modem linha discada Consiste em uma comunicação via linha telefônica, para utilizar essa
comunicação, é necessária a utilização de placa modem no microcomputador e no equipamento a ser
conectado.

- Virtual Utilizado para análises, onde não é enviada configuração alguma aos equipamentos. Nesta
alternativa é possível apenas visualizamos a programação e os relatórios dos equipamentos.

Após definir a porta de comunicação, clique em acrescentar novamente, assim será adicionado um
equipamento, “ EQUIP01”, onde será definido o tipo de equipamento que o SMART32 comunicará.

A parametrização para a comunicação entre o SMART32 e o equipamento está pronta, clique em Salvar.

Veja o exemplo da configuração de um equipamento nos Parâmetros de Comunicação.

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Execute novamente o SMART32, então será solicitado a Chave de Instalação que se encontra impressa no
CD do SMART32.

CONFIGURAÇÃO DO SMART32:
No item Configuração, existem três parâmetros básicos do SMART32:
• Configuração dos parâmetros de comunicação;
• Configuração do sistema;
• Configuração da recepção dos históricos.

3.1 Configuração dos parâmetros de comunicação


Tem como finalidade adicionar, remover ou alterar portas de comunicação e equipamentos. Nota-se que
esse parâmetro foi ajustado na primeira conexão ao SMART32 (item 3). Assim, caso haja a necessidade de
modificar o método de comunicação e/ou os equipamentos que estão configurados, deverá ser realizado em
Configuração / Configuração dos parâmetros de comunicação.
Após realizar alguma alteração nesse módulo, é necessário reiniciar o SMART32.

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3.2 Configuração do sistema


- O campo Empresa, tem como finalidade registrar dentro do banco de dados o nome da empresa.
- No campo Diretório é direcionado o local que será armazenada a configuração e o banco de dados dos
equipamentos. O destino de armazenamento, poderá ser o próprio microcomputador que está instalado
o SMART32 ou uma pasta que encontra-se na rede (exemplo, direcionar para o servidor da empresa,
para back-up diário, etc.).
- No campo Alarmes encontra-se o recurso para desabilitar a janela de Alarmes, que abre
automaticamente quando o SMART32 é inicializado e quando é necessário informar ao operador
alertas e erros de comunicação. Desabilitando o item Executar Supervisão de Alarmes, a janela de
Alarmes não poderá ser aberta em situação alguma. Caso deixe habilitado a janela de alarmes e ocorra
algum erro ou anormalidade no sistema, junto a janela de alarmes haverá um alarme sonoro, que
poderá ser trocado ou desabilitado nesse mesmo item de Configuração do sistema.

3.3 Configuração da recepção dos históricos


Nesse módulo, programamos o SMART32 para realizar a recepção automática dos históricos do(s)
equipamento(s). O aplicativo responsável por esta tarefa é o VirtualGate. Quando essa programação é
utilizada, o VirtualGate fica localizado ao lado do relógio na barra do “Iniciar” do Windows.

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4. DRIVER SMART GATE M.


O Smart Gate M é um concentrador de dados que ao ser conectado ao medidor da concessionária e/ou a
uma rede de até 24 medidores/transdutores de energia e/ou 24 medidores de utilidades ou entradas
analógicas, se transforma na ferramenta ideal para gestão de energia e utilidades voltado para aplicações
que exigem confiabilidade.

Com sua arquitetura modular e alta flexibilidade de comunicação com estações de supervisão, unidades
remotas e medidores / transdutores, o Smart Gate M viabiliza aplicações desde uma simples monitoração
sobre a medição da concessionária com sincronismo e diferenciação de postos tarifários, até a monitoração
de dados de utilidades e processos.

O Concentrador Smart Gate M é de fácil instalação e operação. No entanto faz-se indispensável a leitura
cuidadosa do procedimento a seguir para uma perfeita parametrização e utilização do equipamento.

4.1 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE M ATRAVÉS DO CFG_SMGATE.EXE.


O primeiro passo necessário para realizar a parametrização do Smart Gate M, é acessar o concentrador
através de seu respectivo software configurador. Para isso, será necessário interligar o cabo de
configuração na porta RS232 do Smart Gate M à porta Serial DB9 do PC.

Após a interligação do cabo de configuração, faça uma falha de energia no equipamento, o led ST deverá
piscar uma vez a cada segundo. Desse modo, execute o aplicativo “Cfg_SmGate.exe”.
Será exibida a seguinte janela, veja a legenda para detalhamento dos campos:

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1 – Configuração dos parâmetros de comunicação via rede corporativa TCP/IP. Quando o meio de
comunicação for através da rede TCP/IP, é necessário configurar um IP fixo para o equipamento, a Máscara
da rede e o Gateway da rede.

2 – A configuração do “Endereço” é fundamental quando há mais de um SmartGate no sistema, pois o


endereço dos equipamentos definem o banco de dados.

3 – É necessário alocar a memória do SmartGate, quando existir no sistema medições de Utilidades e


Analógicas. (Medições de Utilidades, veja o item 4.1.1).

Medição de Utilidades – Parâmetros iniciais para configuração:


Quando o sistema envolver medições de Utilidades e Analógicas, é obrigatório “Alocar” a memória do
equipamento, assim, habilitando-o a aceitar as configurações enviadas de medições de utilidades.

Sugerimos que seja alocado 85% da memória de massa para energia elétrica, assim os dias de
armazenamento na memória de massa do controlador para energia elétrica será de 20 dias.

Nota-se que ao lado direito, será habilitado o check-list “Histórico Med(Utilid+Analog)”, nesse item, selecione
a opção “24 Medições” e logo abaixo estará disponível o botão “Config.Med(Utilid+Analog)”.
Ao clicar, abrirá uma janela para parametrizar a medição de Utilidades e Analógicas, nesse item há o botão
“Igual para todos”, onde o configurador divide os 15% alocados a Medição de Utilidades igualmente para
cada uma das 24 medições de utilidades disponíveis. Ou, caso deseje configurar manualmente as medições
de utilidades, também é permitido configurar duas medições por vez (medição “00 e 01”; “02 e 03” [...] “22 e
23”), sendo possível configurar períodos de armazenamento diferentes para cada medição, definir o tempo
dos intervalos e o tempo da memória de massa diferente para cada medição.
Mas, para ressaltar, sugerimos que clique em “Igual para todos”.

4.2 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE M ATRAVÉS DO SMART32.


No item “Configuração” são relacionados os itens básicos de configuração do Smart Gate M. Estes itens
também estarão disponíveis em “Configuração / Configuração do Smart Gate M”, esta lista contém todos os
itens de configuração do Smart Gate M.

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4.2.1 Usuário e Senha


Todos os itens de configuração e de operação, são de livre acesso a qualquer usuário, mas para realizar
qualquer tipo de alteração, existem restrições.

Há dois tipos de usuários, OPERADOR e PROGRAMADOR, sendo:

Operador usuário pode apenas reconhecer os alarmes do sistema.

Programador usuário pode alterar todos os parâmetros de configuração do sistema e reconhecer os


alarmes dos sistema.

Deste modo, para que seja realizada alguma alteração e operação, o usuário deve ter ciência do que está
fazendo e saber quais são as consequências da alteração.

O usuário e senha default do controlador é:

• Nome: SMART
• Senha: 1111

Após a alteração de alguma configuração ou o reconhecimento de algum alarme, será registrado nos
históricos de eventos do controlador qual foi o usuário, o dia e o horário, que foi realizada a alteração.

Assim, torna-se importante a configuração de cada usuário do sistema.


Veja como configurar em “Configuração / Usuários”

4.2.2 Data e Hora


A Configuração da Data e Hora do Smart Gate M é responsável pela entrada dos parâmetros de data e hora
do Sistema. É com base nestas informações que o controlador registrará os eventos ocorridos e efetuará os
controles necessários.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Data e Hora”

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4.2.3 Empresa
A Configuração da Empresa define os parâmetros referentes à Empresa e ao Responsável pelo Sistema.
Caso durante a digitação dos parâmetros o usuário desejar voltar às informações anteriores, basta
pressionar o botão Ler. Neste caso o software apresentará as informações contidas em disco.

Configure os dados da Empresa de menu “Configuração / Empresa.

4.2.4 Medições de Energia Elétrica


A configuração das medições de energia elétrica é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários à medição principal e a cada uma das medições setoriais (caso existam). Esta configuração
apresenta inicialmente uma lista das medições existentes, e uma série de botões com as seguintes funções:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Medição atualmente selecionada.
03 – Copiar a medição atualmente selecionada.
04 – Apagar a medição atualmente selecionada.
05 – Editar a medição atualmente selecionada.
06 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.
07 – Cancelar a edição das medições.
08 – Impressão das Configurações da Medições de Energia Elétrica
09 – Configuração dos Parâmetros de Faturamento.
10 – Ler as configurações do equipamento.
Para configurar uma medição de energia, selecione uma medição da lista que esteja disponível e clique em
EDITAR (5). Na janela seguinte, selecione o medidor que irá comunicar com o Smart Gate M.

Segue abaixo a lista dos medidores mais utilizados e como configurá-los.

• Medidor da concessionária (porta REP) – selecione medidor “REP/MEMP CODI”. Configurar a


constante de demanda (CDEM) conforme indicado na fatura de energia elétrica. Também é possível obter a
constante de demanda através do seguinte cálculo:
Onde:
- RTP é a relação do TP
- RTC é a relação do TC
- Ke é a constante de pulsos emitido pelo medidor da
concessionária (Wh/pulso).

• Medidor PAC3200 – (porta RS485) – selecione medidor “REMOTA GENÉRICA”; habilite o item
“Supervisionar Grandeza Elétrica”; no campo “Habilitar Reativo” selecione “IND+CAP”; no campo “Remota”,
coloque o número do endereço configurado no PAC3200; no campo “Endereço” coloque “3200” para
medição VFN ou “3201” para medição VFF; nos campos de “Relação TP” e “Relação TC” mantenha os
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valores igual a “1” (um), no campo da constante, deve-se preencher com o valor da “Demanda máxima / 10
000”.

• Medidor KRON (Mult-k; Mult-k 05; Mult-k120) – selecione medidor “REMOTA GENÉRICA”; habilite o
item “Supervisionar Grandeza Elétrica”; no campo “Habilitar Reativo” selecione “IND+CAP” ; no campo
“Remota” coloque o número do endereço configurado no medidor da KRON; no campo “Endereço” coloque
“113” para medição VFN ou “114” para medição VFF ; nos campos de “Relação TP” e “Relação TC” mantenha
os valores igual a “1” (um), no campo da constante deve ser preenchido o valor da “Demanda máxima / 10
000”.

• Medidor ABB (ETE-30; MGE-144) – selecione “H&B ETE 30”; habilite o item “Supervisionar Grandeza
Elétrica”; no campo “Remota”, coloque o número do endereço configurado no medidor da ABB; nos campos
“Relação TP” e “Relação TC” preencha os valores do primário dos transformadores; no campo da constante,
deve-se preencher com o valor da “Demanda máxima / 10 000”.

Obs.: Caso o medidor que está sendo utilizado não seja algum destes, entre em contato o com o suporte
técnico para obter mais informações.

• Medição Fórmula: Fórmula de Medições ficará ativo quando o mesmo for selecionado no item Origem.
Ele indica que a respectiva medição de energia elétrica não é proveniente de nenhuma medição fisica
mas sim, de uma fórmula matemática envolvendo outras medições de energia elétrica pertencentes ao
mesmo controlador.
Um exemplo de fórmula de Medição pode ser considerado quando desejamos obter uma terceira
medição (virtual) a partir de duas medições existentes (locais) conforme abaixo:

Neste caso, para a medição de energia elétrica 3 o item Fórmula de Medições seria programado como:

Após configurar as medições, clique em Parâmetros de Faturamento da medição, onde será definido o tipo
de tarifação (Convencional, THS Verde, THS Azul), a regra de faturamento para Demanda e para Energia
Reativa e também definir os valores de contrato de Demanda. É importante lembrarmos que os valores aqui
programados serão utilizados para fins de controle, análises, relatórios e gráficos gerados pelo Sistema.
Para confirmar a programação, clique em programar, caso contrário clique em cancelar.

Configurada a medição de energia e o seus Parâmetros de Faturamento da medição, iremos definir


parâmetros para faturamento. Para isso, basta clicar em parâmetros de faturamento (9) em seguida clique
em “Programação Horária (Ponta/ForaPonta) + (PostoCapacitivo)”. Acerte o horário de Ponta e o horário do
Posto Capacitivo, nota-se que o horário de ponta tem duração de 3 horas consecutivas e o horário
capacitivo tem duração de 6 horas consecutivas.

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Para enviar os dados de Configuração das Medições de Energia Elétrica ao controlador clique sobre o
botão Enviar (6), caso contrário clique sobre o botão Cancelar (7).

4.2.5 Medições de Utilidades, Analógicas e Ciclômetro


Conheça os itens da janela de Configuração das medições de Utilidades

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Medição atualmente selecionada.
03 – Copiar a medição atualmente selecionada.
04 – Apagar a medição atualmente selecionada.
05 – Editar a medição atualmente selecionada.
06 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.
07 – Cancelar a edição das medições.
08 – Ler as configurações do equipamento.
09 – Impressão das Configurações das Medições de Utilidades.
10 – Significado das abreviações.
Item designado para configurar as medições de utilidades, analogias e/ou ciclômetro.

Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (5). É recomendável
que esse parâmetro seja configurado com o auxílio de algum técnico do departamento de Suporte da
Gestal.

Na figura abaixo, encontra-se a configuração de uma medição de utilidades, utilizando o SmDin8 para
contabilizar os pulsos. Conforme o exemplo, o medidor de vazão envia um pulso a cada 10 litros
(1pulso/10litros).

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Na figura abaixo, encontra-se a configuração de uma medição de utilidades, utilizando uma remota de
entrada analógica * para medir a vazão. Conforme o exemplo, o medidor de vazão envia sinal de corrente
em 4 – 20mA, sendo sua unidade de engenharia em 0 a 100 litros.

* Em nosso exemplo estamos considerando a remota de entrada analógica, Field Logger, do fabricante
Novus. Para outros equipamentos, deve-se consultar o departamento técnico da Gestal.

4.2.6 Alarmes

Na configuração dos Alarmes podemos configurar alarmes de usuário, onde os alarmes que são
configurados a partir de outras funções do software, como por exemplo:

- Tensão trifásica alta;


- Tensão trifásica baixa;
- Corrente trifásica alta;
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- Corrente trifásica baixa;

Nota-se que o controlador possui alguns alarmes pré-configurados, que são definidos por Alarmes Padrão
do Sistema, os alarmes que são intrínsecos às funções básicas do mesmo, sendo eles:

- Falta de Pulsos de Energia Elétrica.


- Falta de Pulsos de Utilidades.
- Falta de Sinal (para entradas analógicas).
- Sincronismo (falta de sincronismo por parte da concessionária de energia).
- Horário de Ponta (sinal de ponta não presente no respectivo período ou vice-versa).
- Posto Reativo (sinal de posto reativo não presente no respectivo período ou vice-versa).
- Tendência de Ultrapassagem de Demanda.
- Tendência de Ultrapassagem de Fator de Potência Indutivo.
- Tendência de Ultrapassagem de Fator de Potência Capacitivo.
- Comando Supervisionado.
- Defasagem de Sincronismo.
- Além dos Alarmes Padrão do Sistema,

Podem ser configurados até 100 alarmes diferentes em cada unidade de controle Smart Gate M.

A configuração de Alarmes possui a seguinte tela inicial:

4.2.7 Medições Virtuais de Energia Elétrica


A configuração das Medições Virtuais de Energia Elétrica tem como objetivo criar e configurar medições de
energia elétrica que não existem fisicamente, mas que sejam geradas a partir de operações aritméticas
envolvendo outras medições ou constantes definidas pelo usuário. Pode-se realizar operações com
qualquer medição existente no sistema, estejam elas no mesmo controlador ou em controladores diferentes.

Podem ser criadas no máximo 100 medições virtuais, e cada medição virtual pode ter no máximo 12
operandos diferentes, entre medições e constantes.

A configuração das Medições Virtuais de Energia Elétrica possui a seguinte tela inicial:

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Para modificar ou para adicionar uma medição virtual, selecione uma medição desejada ou a medição
disponível e clique em EDITAR.

Inicialmente todos os operandos estará vazio, e não representam nenhuma medição do sistema nem
constante. Para associar um operando a algum valor, clique no botão Operandos. Aparecerá uma janela
com todos os operandos e as grandezas às quais eles estão relacionados. Um operando pode assumir dois
tipos de valores: uma constante, e nesse caso deve-se digitar o valor da constante, ou uma medição, e
então é necessário informar qual o controlador e qual o nome da medição a ser associada.

Após configurar os operandos, edite a fórmula da medição virtual utilizando os símbolos ao invés das
variáveis que eles representam.

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Conforme o exemplo das telas acima, foi criado uma medição virtual de energia elétrica entre a Medição[00]
– “Concessionária” e a Medição[01] – “Med. TRAFO I”, resultando em uma terceira medição, Medição
Virtual [00] – “Med. TRAFO II”. Onde a medição virtual é a medição[00] menos medição[01] (+A-B).

Para programar os dados de Configuração da Medição Virtual de Energia Elétrica clique sobre o botão
Programar.

Para manter a medição virtual e assim visualizar os relatórios da medição virtual criada, clique sobre o botão
Salvar, caso contrário clique sobre o botão cancelar.

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4.2.8 Datas Especiais


Nos feriados que ocorrem durante os dias da semana (exemplo: Natal, Ano Novo, aniversário da cidade),
não existe horário de Ponta, assim, é necessário configurar essas datas para que no controlador não soe
alarmes indevidos, por exemplo “Alarmou Horário de Ponta” (alarme que ocorre quando inicia o horário de
ponta e o medidor da concessionária não envia pulsos desse horário).

Ao entrar na configuração das Datas Especiais, surge uma janela com as datas especiais existentes no
Sistema. Para editar outras datas especiais pertencentes ao mesmo controlador, utilize os botões “<<” e
“>>”. Podemos ter até 10 datas especiais em cada Smart Gate M.

A configuração das datas especiais tem a seguinte tela.

Para salvar os dados de Configuração da Data Especial corrente clique sobre o botão Programar, caso
contrário clique sobre o botão Cancelar.

4.2.9 Comunicação da Supervisão


A configuração dos Parâmetros de Comunicação é responsável por informar ao Sistema os parâmetros de
comunicação do controlador em referência.
Através desse item, é possível definir o endereço e a velocidade de comunicação do Smart Gate M.
Recomendamos que seja mantido velocidade de 9600bps e, caso tenha apenas um Smart Gate M o
Endereço “1”, conforme o procedimento padrão de comunicação da Gestal.

4.2.10 Rede I/O Distribuído


O item de configuração Rede de I/O Distribuído é usado para configurar a rede secundária de equipamentos
que podem se comunicar com o Smart Gate M. Também nos fornece a informação do protocolo de
comunicação, “Modbus RTU Lib0X” (Lib01, Lib02 ou Lib03).
Os parâmetros desse item são default do controlador, caso haja a necessidade em alterar algum parâmetro,
entre em contato com o suporte técnico da GESTAL para que seja analisado a necessidade da alteração.

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4.2.11 Drivers e SmartWeb


O item Drivers e SmartWeb tem a mesma finalidade do configurador do Smart Gate M, o
“Cfg_SmGate.exe”. Mas há restrição, por exemplo o recurso de alocar memória.

A janela do item Drivers e SmartWeb possui a seguinte tela:

4.2.12 Configuração das Tarifas de Energia Elétrica.


A configuração das tarifas de energia elétrica é essencial para a emissão de uma fatura de energia elétrica.
Esse ítem nos permite configurar as tarifas (R$) de demanda e consumos nos períodos Seco e Úmido,
Ponta e Fora de Ponta, de acordo com a estrutura tarifária.

Para adicionar um novo valor de tarifa, basta clicar no botão Adicionar. Surgirá então a janela onde será
inserido as tarifas. Na parte superior da janela ao lado esquerdo, está localizado a resolução e a data de
vigência (DD/MM/AAAA), que é muito importante, pois ela é considerada nos cálculos de fatura e análise.

As tarifas programadas são utilizadas apenas para os dados posteriores à data de vigência da resolução.
Dados anteriores à esta data são calculados com base na resolução anterior.

Para adicionar o PIS/COFINS, o procedimento é similar. Clique no botão Adicionar, surgirá então a janela
onde será configurado apenas a data de resolução (MM/AAAA) e o valor do PIS/COFINS.
Veja um exemplo na imagem abaixo.

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4.2.13 Configuração das Tarifas de Utilidades


A configuração das tarifas de utilidades é essencial para a emissão de uma fatura de utilidades, onde nos
permite configurar as tarifas (R$/unidade) .
Para adicionar um novo valor de tarifa, basta clicar no botão Adicionar. Surgirá então a janela onde será
inserido a data de vigência, a resolução e o campo da tarifa. É importante ressaltar, que as tarifas
programadas são utilizadas apenas para os dados posteriores à data de vigência da resolução. Dados
anteriores à esta data são calculados com base na resolução anterior.

A configuração das tarifas de utilidades tem a seguinte tela:

4.3 SUPERVISÃO DO SMART GATE M.


A Supervisão é responsável pela apresentação ao operador das telas de supervisão do SMART32.
No menu Supervisão há o acesso a tela de visualização das grandezas provenientes dos controladores.

4.3.1 Supervisão de Alarmes


A supervisão dos Alarmes do SMART32 possibilita ao usuário visualizar e reconhecer todos os Alarmes e
Sinalizações presentes no Sistema. As sinalizações são mostradas ao usuário por meio de janelas que
surgem na tela, tão logo uma sinalização ocorra.

A supervisão dos Alarmes sempre estará sendo executada caso esteja habilitada para tal. O item
correspondente no menu Supervisão indica se esta supervisão está habilitada ou não.

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Este aplicativo contém uma tela onde é apresentada a lista de alarmes presentes no sistema com seu
respectivo estado, data e hora que ocorreu o alarme. Os estados dos alarmes são representados pelos
seguintes ícones:

Não existem alarmes – Sem alarme(s) ativo(s).


Alarme Ativo – Alarme Ativo não reconhecido.
Reconhecido – Alarme Ativo Reconhecido.
Não Reconhecido – Ocorrência de um alarme que ocorreu, foi normalizado mas não foi reconhecido.

O reconhecimento pode ser feito individualmente através da seleção do alarme desejado e do botão
Reconhecer Alarme Selecionado ou Reconhecer Todos os Alarmes para todos os controladores. O botão
Silenciar Alarme não reconhece o alarme do equipamento, ele apenas interrompe a sonorização do
SMART32.

O botão Fechar apenas minimiza a tela, isto é, a tela será fechada mas o sistema ainda continua
monitorando os alarmes e sinalizações.

4.3.2 Conectando e Desconectando ao Equipamento


Se a interface de comunicação for Modem (Linha Discada), e o modo de discagem estiver programado para
automático, o software inicia automaticamente a discagem para o telefone que foi anteriormente
configurado, para isso, é necessário selecionar no menu Supervisão, “Conectar ao equipamento”.

Para interromper a comunicação, selecione no menu Supervisão, “Desconectar ao equipamento”.

4.3.3 Supervisão do Smart Gate M


No item Supervisão do menu selecione a opção Supervisão do Smart Gate M, a janela a seguir será
exibida:

Esta tela contém diversas variáveis de medição de energia elétrica, como Demanda, Fator de potência,
Consumo, Faturamento e possui acesso no check-list a outras telas para supervisionar grandezas elétricas,
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como por exemplo, Qualidade de energia, onde é possível realizar a supervisão on-line das medições
setoriais, obtendo as leituras de Tensão, Corrente, Potência Ativa, Potência Reativa, Potência Aparente,
Fator de Potência, Fator de carga e THD, esses, podem ser visualizados o valor trifásico e por fase.

Na parte superior dessa tela, há a opção de visualizar as medições de Utilidades e Analógicas. Nesta
supervisão, é possível visualizar 12 medições por vez, lembrando que o Smart Gate M possuirá no máxima
24 medições de Utilidades e/ou Analógicas.

4.4 OPERAÇÃO DO SMART GATE M.

4.4.1 Recepção dos históricos


Utilizado para receber os 24 últimos dias de históricos que estão armazenados no Smart Gate M. Essa
ferramenta é utilizada quando o SMART32 não está configurado para realizar a recepção automática dos
históricos. (Veja mais detalhes no item 3.1.3.).
Nota-se, que no menu Operação, há dois itens com a finalidades de receber os históricos do(s) Smart Gate
M, o “Recepção dos históricos” e “Recepção dos históricos do Smart Gate M”.

4.4.2 Enviar histórico por e-mail


Ferramenta utilizada para separar (dividir) o banco de dados conforme o período desejado. Também pode
ser utilizada para enviar o banco de dados por e-mail, normalmente este último parâmetro pode ser
executado apenas pelo responsável do departamento de TI, devido a necessidade de configurar o SMTP
(Send Message Transfel Protocol) e o Usuário e Senha do mesmo.

4.4.3 Estado das Remotas


O comando Estado das Remotas fornece uma lista informando a situação física de cada uma das unidades
remotas do sistema (Comunicando ou Erro). Este comando é muito útil pois possibilita que o usuário seja
informado remotamente caso alguma remota apresente alguma falha e deixe de comunicar, assim
facilitando a manutenção para o bom funcionamento do sistema. Veja um exemplo da janela do Estado das
Remotas.

4.4.4 Reposição de Demanda


O comando Reposição de Demanda é responsável por zerar os valores acumulados das medições de
energia do controlador selecionado para fins de análises, como por exemplo faturas de energia elétrica. No
caso de medições da concessionária que utilizam registradores com saída serial (por exemplo registradores
tipo REP, MEMP, SAGA, MEL, MTP9000, etc.) este comando é automaticamente executado quando
realizada a leitura da concessionária no medidor.

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4.4.5 Zera Acumulados de Utilidades


O comando Zera Acumulados de Utilidades é responsável por zerar os valores acumulados de consumo e
os valores máximos de todas as medições de utilidades do controlador selecionado.

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5. DRIVER SMART GATE C


O Smart Gate C é um controlador / gerenciador de consumo, demanda e fator de potência, sendo
conectado ao medidor da concessionária de energia (saída do usuário) como também a uma rede de
transdutores de energia com saída serial e/ou ethernet, permitindo supervisão e controle locais ou remotos
em tempo real assim como análises e relatórios, constituindo-se numa ferramenta ideal para aplicações que
requerem o controle.

Com sua arquitetura modular e alta flexibilidade de comunicação com estações de supervisão, unidades
remotas e medidores / transdutores, o Smart Gate C viabiliza aplicações desde uma simples monitoração
sobre a medição da concessionária com sincronismo e diferenciação de postos tarifários, até ao controle de
demanda e fator de potência.

O Concentrador Smart Gate C é de fácil instalação e operação. No entanto faz-se indispensável a leitura
cuidadosa do procedimento a seguir para uma perfeita parametrização e utilização do equipamento.

5.1 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE C ATRAVÉS DO CFG_SMGATE.EXE.


O primeiro passo necessário para realizar a parametrização do Smart Gate C, é acessar o concentrador
através de seu respectivo software configurador, “Cfg_SmGate”. Para isso, será necessário interligar o cabo
de configuração na porta RS232 do Smart Gate C a porta Serial DB9 do PC.

Após a interligação do cabo de configuração, faça uma falha de energia no equipamento, o led ST estará
piscando uma vez a cada segundo. Desse modo, execute o aplicativo “Sm_SmGate.exe”.

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1 – Comunicação dos parâmetros de comunicação via rede corporativa TCP/IP. Quando o meio de
comunicação for através da rede TCP/IP, é necessário configurar um IP fixo para o equipamento, a Máscara
da rede e o Gateway da rede.

2 – A configuração do “Endereço” é fundamental quando há mais de um SmartGate no sistema, pois o


endereço dos equipamentos definem o banco de dados.

5.2 CONFIGURAÇÃO DO SMART GATE C ATRAVÉS DO SMART32.


No item “Configuração”, aparecerá os itens básicos de configuração do Smart Gate C. Os itens de
configuração também estarão disponíveis em “Configuração / Configuração do Smart Gate C”, na lista que
aparecerá, contém todos os itens de configuração do Smart Gate C.

5.2.1 Usuário e Senha


Todos os itens de configuração e de operação, são de livre acesso a qualquer usuário, mas para realizar
qualquer tipo de alteração, existem restrições.

Há dois tipos de usuários, OPERADOR e PROGRAMADOR, sendo:

Operador usuário pode apenas reconhecer os alarmes do sistema.

Programador usuário pode alterar todos os parâmetros de configuração do sistema e reconhecer os


alarmes dos sistema.

Deste modo, para que seja realizada alguma alteração e operação, o usuário deve ter ciência do que está
fazendo e saber quais são as consequência da alteração.

O usuário e senha default do controlador é:

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• Nome: SMART
• Senha: 1111

Após a alteração de alguma configuração ou o reconhecimento que algum alarme, será registrado nos
históricos de eventos do controlador qual foi o usuário, o dia e o horário, que foi realizada a alteração.
Assim, torna-se importante a configuração de cada usuário do sistema.
Veja de como configurar em “Configuração / Usuários”

5.2.2 Data e Hora


A Configuração da Data e Hora do Smart Gate C é responsável pela entrada dos parâmetros de data e hora
do Sistema. É com base nestas informações que o controlador registrará os eventos ocorridos e efetuará os
controles necessários.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Data e Hora”

5.2.3 Empresa
A Configuração da Empresa define os parâmetros referentes à Empresa e ao Responsável pelo Sistema.

Caso durante a digitação dos parâmetros o usuário desejar voltar às informações anteriores, basta
pressionar o botão Ler. Neste caso o software apresentará as informações contidas em disco.

Configure os dados da Empresa de menu “Configuração / Empresa.

A configuração da Empresa é representada pela tela abaixo:

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Para enviar os dados da Empresa ao controlador clique sobre o botão Enviar, caso contrário clique sobre o
botão Cancelar.

5.2.4 Medições de Energia Elétrica


A configuração das medições de energia elétrica é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários à medição principal e a cada uma das medições setoriais (caso existam).
Esta configuração apresenta inicialmente uma lista das medições existentes, e uma série de botões com as
seguintes funções:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Medição atualmente selecionada.
03 – Copiar a medição atualmente selecionada.
04 – Apagar a medição atualmente selecionada.
05 – Editar a medição atualmente selecionada.
06 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.
07 – Cancelar a edição das medições.
08 – Impressão das Configurações da Medições de Energia Elétrica
09 – Configuração dos Parâmetros de Faturamento.
10 – Ler as configurações do equipamento.

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Para configurar uma medição de energia, selecione uma medição da lista que esteja disponível e clique em
EDITAR (5).
Na janela seguinte, selecione o medidor que irá comunicar com o Smart Gate C. Segue a lista dos
medidores mais utilizados e como configurá-los.

• Medidor da concessionária (porta REP) – selecione medidor “REP/MEMP CODI”. Configurar a


constante de demanda (CDEM) conforme indicado na fatura de energia elétrica. Também é possível obter a
constante de demanda através do seguinte cálculo:
Onde:
- RTP é a relação do TP
- RTC é a relação do TC
- Ke é a constante de pulsos emitido pelo medidor da
concessionária (Wh/pulso).

• Medidor PAC3200 – (porta RS485) – selecione medidor “REMOTA GENÉRICA”; habilite o item
“Supervisionar Grandeza Elétrica”; no campo “Habilitar Reativo” selecione “IND+CAP”; no campo “Remota”,
coloque o número do endereço configurado no PAC3200; no campo “Endereço” coloque “3200” para
medição VFN ou “3201” para medição VFF; nos campos de “Relação TP” e “Relação TC” mantenha os
valores igual a “1” (um), no campo da constante, deve-se preencher com o valor da “Demanda máxima / 10
000”.

• Medidor KRON (Mult-k; Mult-k 05; Mult-k120) – selecione medidor “REMOTA GENÉRICA”; habilite o
item “Supervisionar Grandeza Elétrica”; no campo “Habilitar Reativo” selecione “IND+CAP” ; no campo
“Remota” coloque o número do endereço configurado no medidor da KRON; no campo “Endereço” coloque
“113” para medição VFN ou “114” para medição VFF ; nos campos de “Relação TP” e “Relação TC” mantenha
os valores igual a “1” (um), no campo da constante deve ser preenchido o valor da “Demanda máxima / 10
000”.

• Medidor ABB (ETE-30; MGE-144) – (porta RS485) – selecione “H&B ETE 30”; habilite o item
“Supervisionar Grandeza Elétrica”; no campo “Remota”, coloque o número do endereço configurado no
medidor da ABB; nos campos “Relação TP” e “Relação TC” preencha os valores do primário dos
transformadores; no campo da constante, deve-se preencher com o valor da “Demanda máxima / 10 000”.

Obs.: Caso o medidor que está sendo utilizado não seja algum destes, entre em contato o com o suporte
técnico para obter mais informações.

• Medição Fórmula: Fórmula de Medições ficará ativo quando o mesmo for selecionado no item Origem.
Ele indica que a respectiva medição de energia elétrica não é proveniente de nenhuma medição fisica
mas sim, de uma fórmula matemática envolvendo outras medições de energia elétrica pertencentes ao
mesmo controlador.
Um exemplo de fórmula de Medição pode ser considerado quando desejamos obter uma terceira
medição (virtual) a partir de duas medições existentes (locais) conforme abaixo:

MU_Smart32-4a.doc 10/02/12
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Manual do Usuário Smart 32

Neste caso, para a medição de energia elétrica 3 o item Fórmula de Medições seria programado como:

Após configurar as medições, clique em Parâmetros de Faturamento da medição, onde será definido o tipo
de tarifação (Convencional, THS Verde, THS Azul), a regra de faturamento para Demanda e para Energia
Reativa e também definir os valores de contrato de Demanda. É importante lembrarmos que os valores aqui
programados serão utilizados para fins de controle, análises, relatórios e gráficos gerados pelo Sistema.
Para confirmar a programação, clique em programar, caso contrário clique em cancelar.

Configurada a medição de energia e o seus Parâmetros de Faturamento da medição, iremos definir


parâmetros para faturamento. Para isso, basta clicar em parâmetros de faturamento (9) em seguida clique
em “Programação Horária (Ponta/ForaPonta) + (PostoCapacitivo)”. Acerte o horário de Ponta e o horário do
Posto Capacitivo, nota-se que o horário de ponta tem duração de 3 horas consecutivas e o horário
capacitivo tem duração de 6 horas consecutivas.

Após configurar as medições, clique em parâmetros de faturamento (9) em seguida clique em “Programação
Horária (Ponta/ForaPonta) + (PostoCapacitivo)”. Acerte o horário de Ponta e o horário do Posto Capacitivo,
nota-se que o horário de ponta tem duração de 3 horas e o horário capacitivo tem duração de 6 horas.

Para enviar os dados de Configuração das Medições de Energia Elétrica ao controlador clique sobre o
botão Enviar (6), caso contrário clique sobre o botão Cancelar (7).

5.2.5 Alarmes
Na configuração dos Alarmes podemos configurar alarmes de usuário, onde os alarmes que são
configurados a partir de outras funções do software, como por exemplo:

- Tensão trifásica alta;


- Tensão trifásica baixa;
- Corrente trifásica alta;
- Corrente trifásica baixa;
Nota-se que o controlador possui alguns alarmes pré-configurados, que são definidos por Alarmes Padrão
do Sistema, os alarmes que são intrínsecos às funções básicas do mesmo, sendo eles:

- Falta de Pulsos de Energia Elétrica.


- Falta de Pulsos de Utilidades.
- Falta de Sinal (para entradas analógicas).
- Sincronismo (falta de sincronismo por parte da concessionária de energia).
- Horário de Ponta (sinal de ponta não presente no respectivo período ou vice-versa).
- Posto Reativo (sinal de posto reativo não presente no respectivo período ou vice-versa).
- Tendência de Ultrapassagem de Demanda.
- Tendência de Ultrapassagem de Fator de Potência Indutivo.
- Tendência de Ultrapassagem de Fator de Potência Capacitivo.
- Comando Supervisionado.
- Defasagem de Sincronismo.
- Além dos Alarmes Padrão do Sistema,

Podem ser configurados até 60 alarmes diferentes em cada unidade de controle Smart Gate C.
A configuração de Alarmes possui a seguinte tela inicial:

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5.2.6 Medições Virtuais de Energia Elétrica


A configuração das Medições Virtuais de Energia Elétrica tem como objetivo criar e configurar medições de
energia elétrica que não existem fisicamente, mas que sejam geradas a partir de operações aritméticas
envolvendo outras medições ou constantes definidas pelo usuário. Pode-se fazer operações com quaisquer
medições existentes no sistema, estejam elas no mesmo controlador ou em controladores diferentes.

Podem ser criadas no máximo 100 medições virtuais, e cada medição virtual pode ter no máximo 12
operandos diferentes, entre medições e constantes.

A configuração das Medições Virtuais de Energia Elétrica possui a seguinte tela inicial:

Para modificar ou para adicionar uma medição virtual, selecione uma medição desejada ou a medição
disponível e clique em EDITAR.

Inicialmente todos os operandos estará vazio, e não representam nenhuma medição do sistema nem
constante. Para associar um operando a algum valor, clique no botão Operandos. Aparecerá uma janela
com todos os operandos e as grandezas às quais eles estão relacionados. Um operando pode assumir dois
tipos de valores: uma constante, e nesse caso deve-se digitar o valor da constante, ou uma medição, e
então é necessário informar qual o controlador e qual o nome da medição a ser associada.

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Após configurar os operandos, edite a fórmula da medição virtual utilizando os símbolos ao invés das
variáveis que eles representam.

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Conforme o exemplo das telas acima, foi criado uma medição virtual de energia elétrica entre a Medição[00]
– “Concessionária” e a Medição[01] – “Med. TRAFO I”, resultando em uma terceira medição, Medição
Virtual [00] – “Med. TRAFO II”. Onde a medição virtual é a medição[00] menos medição[01] (+A-B).

Para programar os dados de Configuração da Medição Virtual de Energia Elétrica clique sobre o botão
Programar.

Para manter a medição virtual e assim visualizar os relatórios da medição virtual criada, clique sobre o botão
Salvar, caso contrário clique sobre o botão cancelar.

5.2.7 Entradas de Estado


Entende-se Entrada de Estado as sinalizações de eventos em campo por meio de contatos tipo “ON/OFF”.
Estes sinais podem ser supervisionados individualmente ou podem fazer parte de controle por lógicas de
entradas e saídas.

A configuração das entradas de estado é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários
para cada entrada de estado. Podemos possuir até 64 entradas de estado em cada controlador Smart Gate
C.

5.2.8 Saídas Digitais


A configuração das saídas é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários para cada
saída digital. Podemos possuir até 64 saídas em cada controlador Smart Gate C. Lembramos que neste

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item são configuradas apenas as características funcionais da saída, deixando os itens referentes ao
controle para serem configurados posteriormente, conforme o tipo de controle desejado.

5.2.9 Controle de Demanda pela Projetada


Através da Demanda Projetada as saídas são ligadas e desligadas por um algoritmo que calcula a potência
e o momento preciso para atingir a Demanda de Controle (Porcentagem de Demanda de Contrato, que
pode ser individualmente configurada no Ênfase de Ponta o Fora de ponta), no fechamento do intervalo de
15min de amostragem.

Este controle possui duas formas de trabalho:

- Controle Seguro: No momento inicial de atuação do controle a(s) carga(s) é(são) desligada(s), sendo
acionada(s) somente quando a projeção indicar que ela(s) poderá(ão) ser religada(s) sem risco de
ultrapassagem do Patamar (Set Point) configurado.

- Controle Otimizado: O desligamento da(s) carga(s) é(são) postergada(s) até que o Patamar (Set Point)
configurado seja atingido.

Para realizar uma configuração básica do controle de demanda projetada, selecione a Medição desejada,
defina a porcentagem de controle e o tipo de controle (seguro ou otimizado). No sub item Saída (em
destaque na imagem abaixo) habilite as saídas que farão parte de controle, defina a prioridade de
desligamento, sendo Prioridade[00] a primeira carga a ser desligada e Prioridade[29] a última a ser
desligada, e a potência da carga, pois será fundamental para realizar o controle.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Demanda Projetada”:

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5.2.10 Controle de demanda pela Média


No controle de demanda pela média, se define quais serão os níveis (em porcentagem) de ligamento e
desligamento das saídas digitais, assim, o controle se valerá destes níveis para executar o controle On-Off
da saída em referência.

O desligamento das cargas ocorre de acordo com o campo de supervisão Demanda Média. Essa grandeza
é gerada através da média das demandas a partir dos 15minutos anteriores ao horário instantâneo (média
móvel).

Suponha que a demanda contratada seja de 800kW fora de ponta e 600kW na ponta, com tolerância de
10%. Os valores de contrato com a tolerância serão respectivamente 880kW e 660kW. Se uma saída for
configurada com nível de ligamento 90% e de desligamento 95%, ela será desabilitada quando a demanda
média for 760kW fora de ponta ou 570kW na ponta.

Essa mesma saída voltaria a ser habilitada quando a demanda atingisse 720kW fora de ponta ou 540kW
na ponta. Lembramos que para efeito de controle direto de demanda (atuação direta na carga), o nível de
desligamento da saída deve ser sempre maior que o nível de ligamento.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Demanda pela Média”:

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5.2.11 Controle de demanda pela acumulada


No controle de demanda pela acumulada, se define qual será o nível (em porcentagem) de desligamento de
cada saída digital. Assim, o controle se valerá quando a demanda acumulada atinge a porcentagem de
desligamento (Off) definida na configuração, e será ligada (On) após o fechamento do intervalo de demanda
de 15 minutos.

O desligamento das cargas ocorre de acordo com o campo de supervisão Demanda Acumulada. Essa
grandeza é gerada através da média da demanda do intervalo de 15 minutos (fixos).

Suponha que a demanda contratada seja de 800kW fora de ponta e 600kW na ponta. Se uma saída for
configurada com nível de desligamento 95%, ela será desabilitada quando a demanda acumulada for
760kW fora de ponta ou 570kW na ponta. Essa mesma saída voltaria a ser habilitada após os 15 minutos
de amostragem da demanda acumulada (fechamento do intervalo de demanda de 15 minutos), onde seu
valor é zerado.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração \ Demanda pela Acumulada”:

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5.2.12 Controle de Fator de Potência


Conforme as normas da ANEEL, os limites estabelecidos para o fator de potência, é de (0,92) Indutivo e de
(-0,92) Capacitivo.

Através dos pulsos do medidor da concessionária, o Smart Gate C realiza a medição do fator de potência,
onde o mesmo é faturado pela concessionária de hora em hora. Assim, é realizado o controle do fator de
potência conforme o valor indicado na tela de supervisão no campo Fator de Potência Projetado.

O acionamento da carga ocorre quando o fator de potência ultrapassa o Limite Indutivo e o desligamento
ocorre quando o fator de potência for inferior ao Limite Capacitivo (Hysteresis).

É sugerido que esse valor seja configurado Limite Indutivo (+0.94) e Limite Capacitivo (-0.98), assim, esta
faixa de valores evita o chaveamento demasiado, por possuir uma faixa razoável de tolerância, e reduz o
tempo em que os bancos de capacitores permanecem ligados, por desligar as cargas antes que o horário
entre em posto capacitivo que, consequentemente, poderia mantê-los desnecessariamente ligados,
aumentando sua vida útil.
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Quando o medidor de energia da concessionária encontra-se no horário Posto-Capacitivo, o fator de


potência indutivo é ignorado, determinando sua medição com um fator de potência exclusivamente resistivo,
enquanto não é registrado qualquer valor Capacitivo (região A) e vice-versa (região B).

Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Controle de Fator de Potência”:

5.2.13 Controle de Horário


Através do Controle Horário pode-se definir horários de ligamento e desligamento para as saídas do
Sistema visando, redução no consumo de energia elétrica da instalação. Esta redução no consumo pode
ser realizada através de desligamentos e religamentos programados de saídas, tais como iluminação,
aparelhos de ar-condicionado, banco de capacitores e outras que usualmente possuem um regime padrão
de funcionamento.
Podemos ter até 150 programações individuais para controles horários por controlador.
Para configurar, selecione a Saída e preencha o horário Liga e Desliga (hh:mm) e os dias desejados para
acionamento da carga. Caso não haja comando para que a saída seja ligada à 00:00h, o controle sempre
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desligará a saída neste horário e aguardará o horário configurado em que deverá ligá-la. Por exemplo,
configurar uma saída para que seja ligado o banco de capacitores {Sd [01]} às 06:30h e seja desligado às
00:30h, todos os dias.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Controle Horário”:

5.2.14 Lógicas de Entrada e Saídas


Através de combinações lógicas, podemos realizar funções entre Entradas de Estado que resultam em de
ações de controle em alguma Saída Digital.
Por exemplo, numa combinação, onde EntradaEstado[01] AND EntradaEstado[02], aciona a
SaídaDigital[03].

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Veja o exemplo de como configurar em “Configuração /Lógicas de Entradas e Saídas”:

5.2.15 Datas Especiais


Nos feriados que ocorrem durante os dias da semana (exemplo: Natal, Ano Novo, aniversário da cidade),
não existe horário de Ponta, assim, é necessário configurar essas datas para que no controlador não soe
alarmes indevidos, como “Alarmou Horário de Ponta” (alarme que ocorre quando inicia o horário de ponta e
o medidor da concessionária não manda pulsos desse horário).

Ao entrar na configuração das Datas Especiais, surge uma janela com as datas especiais existentes no
Sistema.

Para editar outras datas especiais pertencentes ao mesmo controlador, utilize os botões “<<” e “>>”.

Podemos ter até 10 datas especiais em cada Smart Gate C.

A configuração das datas especiais tem a seguinte tela.

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Para programar os dados de Configuração da Data Especial corrente clique sobre o botão Programar, caso
contrário clique sobre o botão Cancelar.

5.2.16 Comunicação da Supervisão


A configuração dos Parâmetros de Comunicação é responsável por informar ao Sistema os parâmetros de
comunicação do controlador em referência.

Através desse item, é possível definir o endereço e a velocidade de comunicação do Smart Gate C.

Recomendamos que seja mantido velocidade de 9600bps e, caso tenha apenas um Smart Gate C o
Endereço “1”, conforme o procedimento padrão de comunicação da Gestal.

5.2.17 Rede I/O Distribuído


O item de configuração Rede de I/O Distribuído é usado para configurar a rede secundária de equipamentos
que podem se comunicar com o Smart Gate C. Também nos fornece a informação do protocolo de
comunicação, “Modbus RTU Lib0X” (Lib01, Lib02 ou Lib03).

Os parâmetros desse item são default do controlador, caso haja a necessidade em alterar algum parâmetro,
entre em contato com o suporte técnico para que seja analisado a necessidade da alteração.

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5.2.18 Drivers e SmartWeb


O item Drivers e SmartWeb tem a mesma finalidade do configurador do Smart Gate C, o “Cfg_SmGate.exe”.

5.2.19 Configuração das Tarifas de Energia Elétrica.


A configuração das tarifas de energia elétrica é essencial para a emissão de uma fatura de energia elétrica.
Esse ítem nos permite configurar as tarifas (R$) de demanda e consumos nos períodos Seco e Úmido,
Ponta e Fora de Ponta, de acordo com a estrutura tarifária.

Foi implementado o campo para inserir as tarifas de PIS/COFINS, porém, tal recurso está disponível no
SMART32 a partir da versão 3.00.

Para adicionar um novo valor de tarifa, basta clicar no botão Adicionar. Surgirá então a janela onde será
inserido as tarifas. Na parte superior da janela ao lado esquerdo, está localizado a resolução e a data de
vigência (DD/MM/AAAA), que é muito importante, pois ela é considerada nos cálculos de fatura e análise.

As tarifas programadas são utilizadas apenas para os dados posteriores à data de vigência da resolução.

Dados anteriores à esta data são calculados com base na resolução anterior.

Para adicionar o PIS/COFINS, o procedimento é similar. Clique no botão Adicionar, surgirá então a janela
onde será configurado apenas a data de resolução (MM/AAAA) e o valor do PIS/COFINS.

Veja um exemplo na imagem abaixo.

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5.3 SUPERVISÃO DO SMART GATE C.


A Supervisão é responsável pela apresentação ao operador das telas de supervisão do SMART32.

As menu supervisão há o acesso a tela de visualização das grandezas provenientes dos controladores.

5.3.1 Supervisão de Alarmes


A supervisão dos Alarmes do SMART32 possibilita ao usuário visualizar e reconhecer todos os Alarmes e
Sinalizações presentes no Sistema. As sinalizações são mostradas ao usuário por meio de janelas que
surgem na tela, tão logo uma sinalização ocorra.

A supervisão dos Alarmes sempre estará sendo executada caso esteja habilitada para tal. O item
correspondente no menu Supervisão indica se esta supervisão está habilitada ou não.

Este aplicativo contém uma tela onde é apresentada a lista de alarmes presentes no sistema com seu
respectivo estado, data e hora de ocorrência para o controlador selecionado no campo Controlador.

Os estados dos alarmes são representados pelos seguintes ícones:

Não existem alarmes – Sem alarme(s) ativo(s).


Alarme Ativo – Alarme Ativo sem reconhecimento.
Reconhecido – Alarme Ativo Reconhecido.
Não Reconhecido – Ocorrência de um alarme que está atualmente desativado porém não reconhecido.

O reconhecimento pode ser feito individualmente através da seleção do alarme desejado e do botão
Reconhecer Alarme Selecionado ou Reconhecer Todos os Alarmes para todos. O botão Silencia Alarme
não reconhece o alarme do equipamento, ele apenas interrompe a sonorização do SMART32.

O botão Fechar apenas minimiza a tela, isto é, a tela será fechada mas o sistema ainda continua
monitorando os alarmes e sinalizações.

5.3.2 Conectando e Desconectando Equipamento


Se a interface de comunicação for Modem (Linha Discada), e o modo de discagem estiver programado para
automático, o software inicia automaticamente a discagem para o telefone que foi anteriormente
configurado, para isso, é necessário selecionar no menu Supervisão, “Conectar ao equipamento”.

Para interromper a comunicação, selecione no menu Supervisão, “Desconectar ao equipamento”.

5.3.3 Supervisão do Smart Gate C


Para supervisão do sistema, existem três diferentes tela que podem ser acessadas através do menu
Supervisão, são os itens “Supervisão das medições de energia elétrica”, Supervisão das entradas de
estado” e “Supervisão das saídas digitais”

A tela de supervisão das medições de energia elétrica contém diversas variáveis de medição de energia
elétrica, como Demanda, Fator de potência, Consumo, Faturamento e possui acesso no check-list a outras
telas para supervisionar grandezas elétricas, por exemplo, Qualidade de energia, aonde é possível realizar
a supervisão on-line das medições setoriais, obtendo as leituras de Tensão, Corrente, Potência Ativa,
Potência Reativa, Potência Aparente, Fator de Potência, Fator de carga e THD, esses, podem ser
visualizados o valor trifásico e por fase.

A Supervisão das Entradas de Estado é responsável pela apresentação ao operador dos estados das
entradas, através de uma tela de supervisão. Esta tela é formada por uma tabela que indica as informações
atuais de um grupo de 8 entradas de estados. No total, podemos visualizar até 8 grupos como este,
somando 64 entradas por controlador Smart Gate C.

A Supervisão das Saídas é responsável pela apresentação ao operador dos estados das saídas, através de
uma tela de supervisão. Esta tela é formada por uma tabela que indica as informações atuais de um grupo
de 8 saídas. No total, podemos visualizar até 8 grupos como este, somando 64 saídas por controlador
Smart Gate C.

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As telas a seguir são apenas uma demonstração das telas de supervisão do Smart Gate C.

5.4 OPERAÇÃO DO SMART GATE C.

5.4.1 Recepção dos históricos


Utilizado para receber os 37 últimos dias de históricos que estão armazenados no Smart Gate C. Essa
ferramenta é utilizada quando o SMART32 não está configurado para realizar a recepção automática dos
históricos. (Veja mais detalhes no item 3.1.3.)
Nota-se, que no menu Operação, há dois itens com a finalidades de receber os históricos do(s) Smart Gate
M, o “Recepção dos históricos” e “Recepção dos históricos do Smart Gate C”.

5.4.2 Enviar histórico por e-mail


Ferramenta utilizada para separar (dividir) o banco de dados conforme o período desejado. Também pode
ser utilizada para enviar o banco de dados por e-mail, normalmente este último parâmetro pode ser
executado apenas pelo responsável do departamento de TI, devido a necessidade de configurar o SMTP
(Send Message Transfel Protocol) e o Usuário e Senha do mesmo.

5.4.3 Operação grupo de saídas


Através desse recurso, é possível criar grupos de saídas digitais para facilitar uma operação manual de
ligamento ou de desligamento.
Por exemplo, pode ser criado uma grupo de iluminação, grupo de saídas por setores, entre outros de acordo
com cada sistema.

5.4.4 Estado das Remotas


O comando Estado das Remotas fornece uma lista informando a situação física de cada uma das unidades
remotas do sistema (Comunicando ou Erro). Este comando é muito útil pois possibilita que o usuário seja
informado remotamente caso alguma remota apresente alguma falha e deixe de comunicar, assim
facilitando a manutenção para o bom funcionamento do sistema. (Veja a tela Estado das Remotas abaixo.)
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5.4.5 Reposição de Demanda


O comando Reposição de Demanda é responsável por zerar os valores acumulados das medições de
energia do controlador selecionado para fins de análises, como por exemplo faturas de energia elétrica.
No caso de medições da concessionária que utilizam registradores com saída serial (por exemplo
registradores tipo REP, MEMP, SAGA, MEL, MTP9000, etc.) este comando é automaticamente executado
quando realizada a leitura da concessionária no medidor.

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6. DRIVER SMART SERVER.


O Smart Server é um controlador / gerenciador de consumo, demanda, fator de potência e utilidades, sendo
conectado ao medidor da concessionária de energia (saída do usuário) como também a uma rede de
transdutores de energia com saída serial e/ou ethernet, permitindo supervisão e controle locais ou remotos
em tempo real assim como análises e relatórios, constituindo-se numa ferramenta ideal para aplicações de
médio e grande porte que requerem o controle.

Com sua arquitetura modular e alta flexibilidade de comunicação com estações de supervisão, unidades
remotas e medidores / transdutores, o Smart Server viabiliza aplicações desde uma simples monitoração
sobre a medição da concessionária com sincronismo e diferenciação de postos tarifários, até ao controle de
demanda e fator de potência.

O controlador Smart Server é de fácil instalação e operação. No entanto faz-se indispensável a leitura
cuidadosa do procedimento a seguir para uma perfeita parametrização e utilização do equipamento.

6.1 CONFIGURAÇÃO DO SMART SERVER ATRAVÉS DO SMART32.


No item “Configuração” são relacionados os itens básicos de configuração do Smart Server. Estes itens
também estarão disponíveis em “Configuração / Configuração do Smart Server”, esta lista contém todos os
itens de configuração do Smart Server.

6.1.1 Usuário e Senha


Todos os itens de configuração e de operação, são de livre acesso a qualquer usuário, mas para realizar
qualquer tipo de alteração, existem restrições.

Há dois tipos de usuários, OPERADOR e PROGRAMADOR, sendo:

Operador usuário pode apenas reconhecer os alarmes do sistema.

Programador usuário pode alterar todos os parâmetros de configuração do sistema e reconhecer os


alarmes dos sistema.

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Deste modo, para que seja realizada alguma alteração e operação, o usuário deve ter ciência do que está
fazendo e saber quais são as consequências da alteração.

O usuário e senha default do controlador é:

• Nome: SMART
• Senha: 16

Após a alteração de alguma configuração ou o reconhecimento de algum alarme, será registrado nos
históricos de eventos do controlador qual foi o usuário, o dia e o horário, que foi realizada a alteração.

Assim, torna-se importante a configuração de cada usuário do sistema.

Veja como configurar em “Configuração / Usuários”

6.1.2 Data e Hora


A Configuração da Data e Hora do Smart Server é responsável pela entrada dos parâmetros de data e hora
do Sistema. É com base nestas informações que o controlador registrará os eventos ocorridos e efetuará os
controles necessários.
Veja o exemplo de como configurar em “Configuração / Data e Hora”

Para ajustar o controlador para o horário de verão, basta clicar no botão “ Acertar para Horário de Verão
(adiantar 1 hora)”. Para voltar para o horário padrão após o término do horário de verão, basta clicar no
botão “ Acertar para Horário de Inverno (atrasar 1 hora)”.
Em ambas ações, será solicitado o nome e senha de usuário para confirmar a operação.
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6.1.3 Empresa
A Configuração da Empresa define os parâmetros referentes à Empresa e ao Responsável pelo Sistema.
Caso durante a digitação dos parâmetros o usuário desejar voltar às informações anteriores, basta
pressionar o botão Ler. Neste caso o software apresentará as informações contidas em disco.

Configure os dados da Empresa de menu “Configuração / Empresa”.

6.1.4 Medições de Energia Elétrica


A configuração das medições de energia elétrica é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários à medição principal e a cada uma das medições setoriais (caso existam). Esta configuração
apresenta inicialmente uma lista das medições existentes, e uma série de botões com as seguintes funções:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Medição atualmente selecionada.3
03 – Editar a medição atualmente selecionada.
04 – Apagar a medição atualmente selecionada.
05 – Copiar a medição atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Configuração dos Parâmetros de Faturamento.
08 – Defasagem do Sincronismo.
09 – Impressão das Configurações da Medições de Energia Elétrica.
10 – Cancelar a edição das medições.
11 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.
Para configurar uma medição de energia, selecione uma medição da lista que esteja disponível e clique em
EDITAR (3). Os itens a serem programados são:

Descrição: O campo descrição é utilizado para nomear a Medição de Energia Elétrica. Essa identificação,
será utilizada em outras partes do software para identificar a respectiva medição de energia elétrica.

Origem: O campo origem é responsável por definir a origem da medição de energia elétrica, sendo elas,
medição da concessionária, medição setorial através de um transdutor de energia elétrica com comunicação
em RS485 protocolo ModBus RTU e medição Fórmula.

Tempo média móvel: No item Média Móvel é informado o tempo que será utilizado para a média móvel da
medição de demanda. Esta média móvel pode variar de 1 a 15 minutos e será utilizada para o Controle de
Demanda por Nível. Caso seja programado o valor 0, será utilizada a demanda instantânea para o controle.

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O valor da média móvel do intervalo de tempo selecionado neste item é apresentado na tela de supervisão
da respectiva medição de energia elétrica, dentro do grupo demanda.
Para cada medição de energia elétrica poderão ser definidos diferentes tempos para a média móvel, de
acordo com a respectiva aplicação.

Abaixo podemos observar como configurar uma medição de energia elétrica cuja origem é o medidor da
concessionária, quando a origem for um transdutor de energia elétrica ou quando a origem for uma medição
Fórmula.

• Medidor da concessionária – No campo descrição, insira o nome que deseja para a medição a ser
editada. Em origem selecione a opção “SM-CODI”, e depois selecione o port da medição. O port está
relacionado com a configuração realizada na interface SM-CODI, opção DIN Virtual (maiores detalhes
vide manual do respectivo equipamento). Se o sinal da concessionária estiver sendo recebido
serialmente ou via Broadcast pela porta RP do SM-CODI, selecionar a opção “port 1”.

Abaixo segue um diagrama básico com as definições de port a serem configuradas no Smart Server.

Smart Server Smart Server


CODI_X * Ethernet Ethernet
CODI_Y *
Ethernet

CODI_Z *
* SM-Codi
Ethernet
CODI_P
SM-CODI
CODI_P

col COL
emi DinVirtual
EMI
CODI_R
CODI_R

col col +rs


emi
SaídaCODI

emi bln
TX
(RS232)

CODI_S
CODI_S

col col +rs


gnd

emi emi bln

CODI_P CODI_R CODI_S CODI_X CODI_Y CODI_Z


Port 1
ou Port 3 Port 4 Port 5 Port 6 Port 7
Port 2

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Configurar a constante de demanda (CDEM) conforme indicado na fatura de energia elétrica.


Também é possível obter a constante de demanda através do seguinte cálculo:
Onde:
- RTP é a relação do TP
- RTC é a relação do TC
- Ke é a constante de pulsos emitido pelo medidor da
concessionária (Wh/pulso).
No ítem Entrada de Energia selecionar a opção “Medir Consumido”, em Entrada Reativa selecionar a
opção “ Indutivo Capacitivo”.

Obs: Se estiver monitorando a energia que está sendo exportada, no ítem Entrada de Energia, deve
ser selecionada a opção “ Medir Fornecido”.

• Medição Setorial – (porta RS485) – selecione a origem da rede que o medidor está interligado a porta
serial do controlador Smart Server, rede de I/O distribuído 1 ou rede de I/O distribuído 2; Selecione o
modelo do medidor que estará sendo monitorado através da lista apresentada; No campo remota,
insira o endereço que foi programado no medidor para a rede ModBus; Preencher no campo constante
de transformação, o valor da “Demanda máxima / 10 000”; No ítem Entrada de Energia selecionar a
opção “Medir Consumido”, em Entrada Reativa selecionar a opção “Indutivo Capacitivo”; no ítem
grandezas elétricas, selecionar a opção de acordo com o tipo de ligação do medidor; Nos campos de
“Relação TP” e “Relação TC” mantenha os valores igual a “1” (um) para medidores modelo Multik-05,
PAC-3100, PAC-3200 e PAC-4200.

No ítem Entrada de Energia selecionar a opção “Medir Consumido”, em Entrada Reativa selecionar a
opção “ Indutivo Capacitivo” e no ítem Grandezas Elétricas, selecionar o tipo de ligação para que possa
ser supervisionada grandezas elétricas referentes a qualidade de energia, como por exemplo Tensão,
Corrente, Freqüência etc.

Obs1: Se estiver monitorando a energia que está sendo exportada, no ítem Entrada de Energia, deve
ser selecionada a opção “ Medir Fornecido”.

• Medição Fórmula: Fórmula de Medições ficará ativo quando o mesmo for selecionado no item Origem.
Ele indica que a respectiva medição de energia elétrica não é proveniente de nenhuma medição fisica
mas sim, de uma fórmula matemática envolvendo outras medições de energia elétrica pertencentes ao
mesmo controlador.
Um exemplo de fórmula de Medição pode ser considerado quando desejamos obter uma terceira
medição (virtual) a partir de duas medições existentes (locais) conforme abaixo:

Neste caso, para a medição de energia elétrica 3 o item Fórmula de Medições seria programado como:

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Após configurar as medições, clique em Parâmetros de Faturamento da medição, onde será definido o tipo
de tarifação (Convencional, THS Verde, THS Azul), a regra de faturamento para Demanda e para Energia
Reativa e também definir os valores de contrato de Demanda. É importante lembrarmos que os valores aqui
programados serão utilizados para fins de controle, análises, relatórios e gráficos gerados pelo Sistema.
Para confirmar a programação, clique em programar, caso contrário clique em cancelar.

Configurada a medição de energia e o seus Parâmetros de Faturamento da medição, iremos definir


parâmetros para faturamento. Para isso, basta clicar em parâmetros de faturamento (7) em seguida clique
em “Horária (Ponta/ForaPonta) e (PostoCapacitivo)”. Acerte o horário de Ponta e o horário do Posto
Capacitivo, nota-se que o horário de ponta tem duração de 3 horas consecutivas e o horário capacitivo tem
duração de 6 horas consecutivas.

Para enviar os dados de Configuração das Medições de Energia Elétrica ao controlador clique sobre o
botão Enviar (11), caso contrário clique sobre o botão Cancelar (10).

6.1.5 Medições Virtuais de Energia Elétrica


A configuração das Medições Virtuais de Energia Elétrica tem como objetivo criar e configurar medições de
energia elétrica que não existem fisicamente, mas que sejam geradas a partir de operações aritméticas
envolvendo outras medições ou constantes definidas pelo usuário. Pode-se realizar operações com
qualquer medição existente no sistema, estejam elas no mesmo controlador ou em controladores diferentes.

Podem ser criadas no máximo 100 medições virtuais, e cada medição virtual pode ter no máximo 12
operandos diferentes, entre medições e constantes.

A configuração das Medições Virtuais de Energia Elétrica possui a seguinte tela inicial:

Para modificar ou para adicionar uma medição virtual, selecione uma medição desejada ou a medição
disponível e clique em EDITAR.

Inicialmente todos os operandos estará vazio, e não representam nenhuma medição do sistema nem
constante. Para associar um operando a algum valor, clique no botão Operandos. Aparecerá uma janela
com todos os operandos e as grandezas às quais eles estão relacionados. Um operando pode assumir dois
tipos de valores: uma constante, e nesse caso deve-se digitar o valor da constante, ou uma medição, e
então é necessário informar qual o controlador e qual o nome da medição a ser associada.

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Após configurar os operandos, edite a fórmula da medição virtual utilizando os símbolos ao invés das
variáveis que eles representam.

Conforme o exemplo das telas acima, foi criado uma medição virtual de energia elétrica entre a Medição[00]
– “Concessionária” e a Medição[01] – “Med. TRAFO I”, resultando em uma terceira medição, Medição
Virtual [00] – “Med. TRAFO II”. Onde a medição virtual é a medição[00] menos medição[01] (+A-B).

Para programar os dados de Configuração da Medição Virtual de Energia Elétrica clique sobre o botão
Programar.

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Para manter a medição virtual e assim visualizar os relatórios da medição virtual criada, clique sobre o botão
Salvar, caso contrário clique sobre o botão cancelar.

6.1.6 Medições de Utilidades


Conheça os itens da janela de Configuração das medições de Utilidades

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Medição atualmente selecionada.
03 – Editar a medição atualmente selecionada.
04 – Apagar a medição atualmente selecionada.
05 – Copiar a medição atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Impressão das Configurações das Medições de Utilidades.
08 – Cancelar a edição das medições.
09 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.

Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (3).
O primeiro campo a ser preenchido refere-se a unidade (litros, m³, etc) da variável a ser monitorada.

Em rede de I/O distribuído, selecione a origem da rede que o medidor está interligado a porta serial do
controlador Smart Server, rede de I/O distribuído 1 ou rede de I/O distribuído 2; Em medidor selecione a
opção Gestal Sm-Din, caso esteja sendo utilizada a remota Sm-Din8 para contabilizar os pulsos enviados
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pelo transdutor para medir a vazão, ou a opção Field Logger, caso esteja sendo utilizado a remota de
Entrada Analógica Field Logger para receber o sinal analógico enviado pelo transdutor para medir a vazão;

Obs: Caso não seja a remota Sm-Din8 ou a remota Field Logger que está sendo utilizada para a medição
de utilidades, entrar em contato com o departamento técnico da Gestal para maiores informações.

Utilizando o Medidor Gestal – Sm-Din8:

Em variável, selecione o ponto do cartão de entrada Sm-Din que está sendo contabilizado esses pulsos; No
campo remota, insira o endereço que foi programado no medidor para a rede ModBus.

Na figura abaixo, encontra-se a configuração de uma medição de utilidades, utilizando o SmDin8 para
contabilizar os pulsos.

Utilizando o Medidor NOVUS – Field Logger.

Em variável, selecione o canal de entrada do módulo Field Logger que está sendo utilizado para receber o
sinal analógico proveniente do medidor de vazão; No campo remota, insira o endereço que foi programado
no medidor para a rede ModBus. No quadro Entrada Analógica, preencher os campos mínimos e máximos
com os valores enviados pelo sensor e no quadro Valor consumido, preencher com os valores referente a
unidade de engenharia.

Em nosso exemplo abaixo, o transdutor de vazão envia sinal de corrente em 4 – 20mA, sendo sua unidade
de engenharia em 0 a 100 litros.

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6.1.7 Ciclômetros
Conheça os itens da janela de Configuração das medições de Utilidades

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Medição atualmente selecionada.
03 – Editar a medição atualmente selecionada.
04 – Apagar a medição atualmente selecionada.
05 – Copiar a medição atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Impressão das Configurações dos Ciclôemtros.
08 – Cancelar a edição das medições.
09 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.

Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (3).
O primeiro campo a ser preenchido refere-se a unidade (kwh, litros, m³, etc) da variável a ser monitorada.
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Em rede de I/O distribuído, selecione a origem da rede que o medidor está interligado a porta serial do
controlador Smart Server, rede de I/O distribuído 1 ou rede de I/O distribuído 2; Em medidor selecione a
opção do equipamento o qual se deseja monitorar o ciclômetro; No campo remota, insira o endereço que foi
programado no medidor para a rede ModBus.

Na figura abaixo, encontra-se a configuração do registro do ciclômetro do medidor Simens PAC-3200.

6.1.8 Entradas de Estado


Entende-se Entrada de Estado as sinalizações de eventos em campo por meio de contatos tipo “ON/OFF”.
Estes sinais podem ser supervisionados individualmente ou podem fazer parte de controle por lógicas de
entradas e saídas.

A configuração das entradas de estado é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários
para cada entrada de estado. Podemos possuir até 120 entradas de estado em cada controlador Smart
Server.

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01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Entrada atualmente selecionada.
03 – Editar a entrada atualmente selecionada.
04 – Apagar a entrada atualmente selecionada.
05 – Copiar a entrada atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Impressão das Configurações das Entradas Digitais.
08 – Cancelar a edição das entradas.
09 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.

Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (3). Os itens a serem
programados são:

• Descrição: O campo descrição é utilizado para nomear a Entrada de Estado. Essa identificação, será
utilizada em outras partes do software para identificar a respectiva entrada.

• Origem: O campo origem é responsável por definir a origem da Entrada de Estado. Atualmente o
mesmo pode ser definido como Rede de I/O Distribuído 1 e Rede de I/O Distribuído 2.

• Medidor: O campo medidor é onde será selecionado qual equipamento será monitorado para indicar o
estado da entrada.

• Remota: O campo remota é onde será inserido o endereço do equipamento na rede Modbus.

• Ação: O grupo ação é responsável por definir quais ações serão tomada quando a respectiva Entrada
de Estado estiver ativa.

• Nível do Estado: O grupo nível do estado define se a respectiva Entrada de Estado será ativa em nível
UM ou em nível ZERO, desta forma podemos estabelecer níveis de Ativação, independentemente do
sinal supervisionado.

• Texto dos Estados: O grupo textos dos estados é responsável por definir quais serão os textos que
serão apresentados quando a entrada estiver Ativa ou Inativa. Este grupo tem a função de personalizar
a respectiva entrada de estado, como por exemplo, sinalizar aberto ou fechado para o estado de um
fusível ou ainda alto ou baixo para o nível de determinado tanque. Estes textos serão utilizados em
outras partes do software que se referenciam a respectiva entrada como por exemplo na tela de
supervisão de Entradas de Estado.

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6.1.9 Saídas Digitais


A configuração das saídas é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários para cada
saída digital. Podemos possuir até 120 saídas em cada controlador Smart Server. Lembramos que neste
item são configuradas apenas as características funcionais da saída, deixando os itens referentes ao
controle para serem configurados posteriormente, conforme o tipo de controle desejado.

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Saída atualmente selecionada.
03 – Editar a saída atualmente selecionada.
04 – Apagar a saída atualmente selecionada.
05 – Copiar a saída atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Impressão das Configurações das Saídas Digitais.
08 – Cancelar a edição das saídas.
09 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.

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Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (3). Os itens a serem
programados são:

• Descrição: O campo descrição é utilizado para nomear a Saída Digital. Essa identificação, será utilizada
em outras partes do software para identificar a respectiva entrada.

• Origem: O campo origem é responsável por definir a origem da Saída. Atualmente o mesmo pode ser
definido como Rede de I/O Distribuído , Rede de I/O Distribuído 2 ou Virtual. A origem Virtual não atua
nenhuma saída física, mas é utilizada por outras lógicas internas, como por exemplo no item Lógicas de
Entrada e Saída.

• Medidor: O campo medidor é onde será selecionado o equipamento responsável pelo acionamento da
saída, por exemplo, a remota de saída digital Sm-Dout8.

• Variável: No campo variável, iremos selecionar o endereço de memória correspondente à saída do


equipamento que se deseja atuar.

• Remota: No campo remota, deve-se digitar o endereço na rede secundária do equipamento responsável
pelo acionamento das Saídas.

• Alarme: Este item é responsável por definir se a respectiva saída irá emitir ou não um Alarme.

• Sinalização: Este item é responsável por definir se a respectiva saída irá emitir ou não uma Sinalização.

• Comando Supervisionado: O recurso de Comando Supervisionado é bastante útil em casos onde a


retrosinalização da atuação da carga é fundamental para a operação e segurança do Sistema. Neste
grupo, selecionamos se a saída terá ou não comando supervisionado. Caso possua, devemos
selecionar qual a Entrada de Estado que se refere a retrosinalização da carga bem como qual será o
tempo de espera após a habilitação da saída para checagem da respectiva entrada.

• Atuação: O grupo atuação, define se a respectiva Saída Digital será ativa em nível UM ou em nível
ZERO.

• Permite Acesso Remoto: O item Permite acesso remoto é utilizado quando o Smart Server é parte de
uma rede, e trabalha configurado como escravo. Marcando-se este item, o acesso às saídas do
controlador pode ser feito por um outro Smart Server configurado como mestre da rede. Desta forma, o
Smart Server mestre pode acionar as saídas do controlador escravo remotamente.

• Desliga na ponta: O item Desliga na Ponta indica ao controlador se a saída deve ser desligada no
período de Ponta, independentemente dos controles associados.

• Temporizadores: Nesse ítem podem ser editados temporizadores para a saída digital a ser configrada.

• Controles Associados: Esse ítem tem como objetivo de listar quais são os controles atualmente
associados a saída em referência.

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6.1.10 Entrada Analógicas.


Entende-se por Entradas Analógicas as medições de grandezas tais como temperatura, pressão, tensão,
corrente, níveis ou outras que sejam provenientes de medidores, sensores ou transdutores com saída em
sinais analógicos (4 a 20mA, 0 a 20mA, 0 a 10V, PT-100, Termopares).
A configuração das entradas analógicas é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários
para cada entrada analógica. Esta configuração possui a seguinte tela inicial:

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Manual do Usuário Smart 32

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Entrada atualmente selecionada.
03 – Editar a entrada atualmente selecionada.
04 – Apagar a entrada atualmente selecionada.
05 – Copiar a entrada atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Impressão das Configurações das Entradas Analógicas.
08 – Cancelar a edição das entradas analógicas.
09 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.

Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (3). Os itens a serem
programados são:

• Descrição: O campo descrição é utilizado para nomear a Entrada Analógica. Essa identificação, será
utilizada em outras partes do software para identificar a respectiva entrada.

• Origem: O campo origem é responsável por definir a origem da Entrada Analógica. Atualmente o mesmo
pode ser definido como Rede de I/O Distribuído ou Rede de I/O Distribuído 2.

• Medidor: O campo medidor é onde será selecionado o equipamento responsável pela leitura do sinal
analógico.

• Variável: No campo variável, iremos selecionar o endereço de memória correspondente à entrada


analógica do equipamento que se deseja monitorar.

• Remota: No campo remota, deve-se digitar o endereço na rede secundária do equipamento responsável
pela leitura dos sinais analógicos.

• Constante Aditiva: No ítem Constante Aditiva, devemos inserir o valor que será somado ao valor
proveniente do transdutor.

• Constante Multiplicativa: No ítem Constante Multiplicativa, devemos inserir o valor que será multiplicado
ao valor proveniente do transdutor.

• Nível de Falta de Sinal: No ítem Nível de Falta de Sinal, devemos programar o nível da entrada
analógica considerada como falta de sinal. Em caso de falta de sinal, o Sistema emite um alarme
informando ao operador qual a entrada comprometida e em seguida desabilita todas as cargas
referentes à respectiva entrada. Caso o operador não necessite deste tipo de rotina de alarme, este item
deve ser programado em –1, valor usualmente programado neste caso, é um valor um pouco abaixo do
mínimo fornecido pelo dispositivo de entrada analógica, na unidade de engenharia final. Se este valor for
atingido, é sinal que o dispositivo tem algum problema ou algum cabo foi rompido, justificando a
ocorrência de alarme.

• Tempo Média Móvel (seg): Nesse ítem, pode-se programar um tempo de integração para os valores
provenientes da entrada analógica. Se for programado o valor 0, a atualização é imediata, e qualquer
alteração no valor da entrada é refletida no Sistema. Essa opção é especialmente útil no caso de
entradas analógicas muito instáveis, que tenham variações muito bruscas em pequenos intervalos de
tempo. Através do tempo de média móvel, pode-se determinar um intervalo de tempo de integração, e o
valor da entrada de estado passa a ter variações mais suaves.

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6.1.11 Saídas Analógicas


Uma Saída Analógica é um dispositivo de hardware que gera um sinal analógico associado a alguma
variável do sistema, como demanda ativa instantânea ou fator de potência médio.
As saídas analógicas podem ser de dois tipos: tensão (0 a 10V) ou corrente (0 a 20mA).
Suponha que uma saída analógica em corrente tenha sido configurada para representar a demanda ativa
instantânea, com valor mínimo igual a 0kW e valor máximo igual a 5000kW. Uma corrente de 10mA nessa
saída indicaria uma demanda instantânea de 2500kW.
A configuração das saídas analógicas tem por finalidade fazer com que o usuário informe ao software os
ajustes das saídas analógicas existentes no sistema. Esta configuração possui a seguinte tela inicial:

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01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Saída atualmente selecionada.
03 – Editar a saída atualmente selecionada.
04 – Apagar a saída atualmente selecionada.
05 – Copiar a saída atualmente selecionada.
06 – Ler as configurações do equipamento.
07 – Impressão das Configurações das Saídas Analógicas.
08 – Cancelar a edição das saídas analógicas.
09 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.

Para iniciar a configuração, selecione alguma medição disponível e clique em EDITAR (3). Os itens a serem
programados são:

• Descrição: O campo descrição é utilizado para nomear a Saída Analógica. Essa identificação, será
utilizada em outras partes do software para identificar a respectiva saída.

• Origem: O campo origem é responsável por definir a origem da Saída Analógica. Atualmente o mesmo
pode ser definido como Rede de I/O Distribuído ou Rede de I/O Distribuído 2.

• Medidor: No campo medidor, iremos selecionar a remota responsável pelo acionamento das cargas.

• Variável: No campo variável, iremos selecionar o endereço de memória correspondente à saída do


equipamento que se deseja atuar.

• Remota: No campo remota, deve-se digitar o endereço na rede secundária do equipamento responsável
pelo acionamento das Saídas Analógicas.

• Tipo de Variável: No campo Tipo da Variável devemos selecionar qual é o tipo de variável que deve
gerar o sinal analógico para a saída. Até o momento, os únicos tipos de variáveis que podem gerar uma
saída analógica são:

- Medição de Energia Elétrica: Utiliza a saída analógica como uma repetidora das grandezas geradas
pelas medição de energia elétrica.
- Medição de Utilidades: Utiliza a saída analógica como uma repetidora das grandezas geradas pelas
medição de utilidades.
- Controle de Energia Elétrica: Utiliza a saída analógica como ponto de controle de energia elétrica.

• Medição: No campo Medição devemos selecionar o número da medição (de Energia Elétrica ou de
Utilidades) que deverá gerar o sinal analógico para a saída.

• Variável: No item Variável deve-se escolher qual variável propriamente dita gerará o sinal analógico na
saída selecionada. As variáveis que podem gerar sinal analógico dependem do Tipo de Variável
selecionado anteriormente:

• Escala Mínima: No item Escala Mínima devemos inserir o valor da grandeza selecionada que equivale
ao mínimo do cartão de saída analógica. Por exemplo, se a variável selecionada for Demanda Ativa
Instantânea e se deseja um sinal analógico representando a variação da demanda entre 1000 e 3000
kW, o valor de Escala Mínima deve ser ajustado para 1000.

• Escala Máxima: No item Escala Máxima devemos inserir o valor da grandeza selecionada que equivale
ao máximo do cartão de saída analógica. Por exemplo, se a variável selecionada for Demanda Ativa
Instantânea e se deseja um sinal analógico representando a variação da demanda entre 1000 e 3000
kW, o valor de Escala Máxima deve ser ajustado para 3000.

• Tabela de Linearização: O botão Tabela de Linearização permite o acesso a configuração dos pontos
de linearização da saída analógica, caso o tipo da variável for 'Controle de Energia Elétrica'.

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6.1.12 Alarmes

A configuração dos Alarmes é responsável por informar ao Sistema quais ações serão tomadas para cada
Alarme Padrão bem como os parâmetros necessários para cada Alarme de Usuário.

Entende-se por Alarmes Padrão do Sistema os alarmes que são intrínsecos às funções básicas do mesmo,
sendo eles:

- Falta de Pulsos de Energia Elétrica.


- Falta de Pulsos de Utilidades.
- Falta de Sinal (para entradas analógicas).
- Sincronismo (falta de sincronismo por parte da concessionária de energia).
- Horário de Ponta (sinal de ponta não presente no respectivo período ou vice-versa).
- Posto Reativo (sinal de posto reativo não presente no respectivo período ou vice-versa).
- Tendência de Ultrapassagem de Demanda.
- Tendência de Ultrapassagem de Fator de Potência Indutivo.
- Tendência de Ultrapassagem de Fator de Potência Capacitivo.
- Comando Supervisionado.
- Defasagem de Sincronismo.

Além dos Alarmes Padrão do Sistema, temos ainda Alarmes de Usuário, ou seja, alarmes que são
configurados pelo próprio usuário a partir de outras funções do software, como por exemplo acionamento de
saídas.

Podemos possuir até 120 alarmes de usuários diferentes em cada unidade de controle Smart Server.

A configuração de Alarmes possui a seguinte tela inicial:

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A configuração dos Alarmes contém um menu com os seguintes ítens:

- Controlador: A janela Controlador identifica a qual unidade de controle pertence o Alarme que está
sendo editado. Caso seja necessária a edição de Alarmes pertencentes a outros controladores, o
operador deverá sair do modo configuração do controlador atual e entrar no modo configuração do
controlador desejado.
- Tipo de Alarme: O item Tipo do Alarme define se o alarme será Padrão ou será um Alarme de Usuário.
- Alarme: O grupo Alarme é responsável por definir a origem e ações a serem tomadas para cada alarme.

A configuração para este grupo varia em função do tipo de alarme selecionado, sendo:

- Para os tipos de Alarme de Falta de Pulsos de Energia Elétrica ou Utilidades, será necessária a
definição da medição associada.
- Para o tipo de Alarme de Falta de Sinal deve-se associar a entrada analógica correspondente.
- Para os tipos de Alarme de Sincronismo, Horário de Ponta e Posto Reativo não é necessária nenhuma
associação.
- Para os tipos de Alarme de Tendência de Ultrapassagem devem ser associados os respectivos canais
de controle de demanda ou fator de potência.
- Para o tipo de Alarme de Comando Supervisionado deverá ser associada a respectiva saída.
- Para o tipo de Alarme de Usuário deverá ser associado o número do alarme (0 a 59).
- Para o tipo de Alarme de Defasagem de Sincronismo deverá ser associado o número da defasagem de
sincronismo (0 a 5).

O campo descrição ficará ativo somente para os Alarmes de Usuário (máximo 30 caracteres).

Para cada um dos alarmes listados acima podemos associar uma saída que pode, por exemplo acionar um
sinaleiro externo ou ainda participar de lógicas combinacionais internas.

No caso de Alarmes de Usuário podemos ainda selecionar o nível de atuação do mesmo, ou seja se o
mesmo será ativado em UM ou em ZERO.

- Enviar: O comando Enviar, envia as configurações realizadas.


- Apagar: O comando Apagar é utilizado para apagar o item selecionado da lista de ítens mostrada na
janela. Quando o operador solicita que o item selecionado seja apagado, uma janela surge pedindo
confirmação. Respondendo Sim o operador apagará o item selecionado. Respondendo Não a operação
será cancelada.
- Imprimir: O comando Imprimir é utilizado para imprimir os parâmetros de programação de todos os ítens
programados da configuração selecionada.
- Ler: O comando Ler é utilizado para ler do disco os parâmetros de programação de todos os ítens da
configuração selecionada.
- Cancelar: O comando Cancelar, cancela a edição das configurações realizadas.

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6.1.13 Sinalizações
A configuração das Sinalizações é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários a cada
uma das sinalizações de usuário.
Podemos possuir até 60 sinalizações de usuários diferentes em cada unidade de controle Smart Server.
A configuração de Sinalizações possui a seguinte tela inicial:

A configuração de Sinalizações contém um menu com os seguintes ítens:


- Controlador: A janela Controlador identifica a qual unidade de controle pertence a Sinalização que está
sendo editada. Caso seja necessária a edição de Sinalizações pertencentes a outros controladores, o
operador deverá sair do modo configuração do controlador atual e entrar no modo configuração do
controlador desejado.
- Sinalização: O grupo Sinalização é responsável por definir a descrição e aviso sonoro associado a cada
uma das Sinalizações de Usuário.
O campo Descrição deve possuir no máximo 30 caracteres.
Podemos ainda selecionar o nível de atuação da sinalização de usuário, ou seja se a mesma será
ativada em UM ou em ZERO.
- Enviar: O comando Enviar, envia as configurações realizadas.
- Apagar: O comando Apagar é utilizado para apagar o item selecionado da lista de ítens mostrada na
janela. Quando o operador solicita que o item selecionado seja apagado, uma janela surge pedindo
confirmação. Respondendo Sim o operador apagará o item selecionado. Respondendo Não a operação
será cancelada.
- Imprimir: O comando Imprimir é utilizado para imprimir os parâmetros de programação de todos os ítens
programados da configuração selecionada.
- Ler: O comando Ler é utilizado para ler do disco os parâmetros de programação de todos os ítens da
configuração selecionada.
- Cancelar: O comando Cancelar, cancela a edição das configurações realizadas.

6.1.14 Controle de Energia Elétrica


A configuração dos Controles de Energia Elétrica é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários para o Controle de Demanda e/ou Fator de Potência. Podem ser associados até 36 controles
distintos de demanda ou fator de potência para as medições de energia elétrica por controlador Smart
Server.
O algoritmo utilizado para o controle de demanda ou fator de potência é chamado de Controle Preditivo
Adaptativo¹. No caso de perda do sinal de sincronismo (intervalo de integração) proveniente do registrador
da concessionária, o controlador gera internamente o mesmo por um período de 18 horas. Passado este
período, de forma a garantir o controle mesmo sem o sinal de sincronismo, o controlador passa
automaticamente ao método de controle por Janela Móvel². No retorno do sinal de sincronismo, o
controlador retorna automaticamente para o método de Controle Preditivo Adaptativo.

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¹ O Controle Preditivo Adaptativo é baseado na medição síncrona - a mesma utilizada pela concessionária -
e atua sobre a projeção da demanda. O Controle Preditivo Adaptativo tem como princípio retirar e/ou
habilitar a carga necessária no tempo necessário, visando a otimização da demanda a cada intervalo de
integração.
O controlador ajusta a demanda de acordo com a projeção realizada e as prioridades e valores das cargas
disponíveis para o respectivo controle.

² O Controle por Janela Móvel é baseado na medição assíncrona, ou seja, independente do sinal de
sincronismo (intervalo de integração da concessionária). Este controle atua em níves de liga/desliga
correspondentes aos percentuais da média móvel sendo medida (integração da Energia no intervalo de 1 a
15 minutos selecionado para a respectiva medição), os quais, uma vez atingidos, farão com que as cargas
controláveis sejam retiradas ou habilitadas.
Neste caso, o controlador ajusta a demanda de acordo com a média dos últimos 15 minutos e as
prioridades das cargas disponíveis para o respectivo controle.

Ao entrar na configuração de Controle de Energia Elétrica, surge uma janela com a lista dos controles
existentes no Sistema. Além da lista, esta tela possui botões com as seguintes funções:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Controle selecionado.
03 – Editar o controle atualmente selecionado.
04 – Apagar o controle atualmente selecionado.
05 – Ler as configurações do equipamento.
06 – Impressão das Configurações dos Controles Configurados.
07 – Cancelar a edição dos Controles.
08 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.
Para visualizar a configuração de algum dos controles, clique sobre o item desejado e pressione o botão
Editar. Caso o Controle esteja disponível, aparecerá uma janela perguntado se o controle será de Demanda
ou Fator de Potência.

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EDITAR CONTROLE DE DEMANDA:


Ao se pressionar o botão Editar e selecionar o item Controle de Demanda, tem-se acesso à janela de
Configuração do Controle de Demanda. Esta janela permite que sejam configurados todos os parâmetros
necessários ao Sistema para o controle de demanda.

Nessa janela deve se configurar os seguintes itens:


- Medição: O campo Medição é utilizado para definir a partir de qual medição de energia elétrica será
feito o controle.
- Valores de Contrato: O campo Valores de Contrato apresenta ao operador os valores de contrato
configurados na medição de energia elétrica selecionada.
- Fator de Controle: O campo Fator de Controle é responsável por definir o valor do fator de controle.
Este fator será o offset de controle e se refere aos valores de contrato da medição de energia elétrica
selecionada no campo medição.
O campo Controle permite selecionar o método de atuação utilizada pelo controle:
- Seguro: É o método usualmente utilizado. Atua nas cargas sempre que o controle detectar a
necessidade de retirar/colocar potência.
- Otimizado: Posterga o máximo a atuação das cargas (ligamento/desligamento). Para este método se
faz necessário ter a potência das cargas sempre disponíveis para a atuação.
- Saídas Iniciam: Com o campo Saídas iniciam, o operador indica ao controlador em que estado as
saídas devem permanecer na inicialização do sistema (após falta de energia).
- Desliga Saída pelo alarme: O campo Desligar saídas pelo Alarme permite ao operador selecionar um
alarme de usuário que em caso de atuação do alarme as saídas deste controle serão desligadas.
- Prioridades: O grupo Prioridades é responsável por definir as prioridades de desligamento e religamento
das saídas a serem controladas por demanda.
Cabe lembrarmos aqui que as saídas com menor prioridade serão as saídas mais solicitadas pelo
controle. Diante disso, usualmente nas prioridades iniciais são instaladas cargas que não influenciam o
processo produtivo ou possuem grande inércia térmica.
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A configuração das Prioridades do Controle de Energia Elétrica contém botões com as seguintes funções:

- Propriedades
- Adicionar
- Inserir
- Apagar

Acima destes botões, o grupo Prioridades apresenta uma listagem das Prioridades atualmente programadas
com suas respectivas saídas controladas.
Além disso, existe uma pequena lista do lado direito, acima do botão Atual. Essa lista mostra a ordem atual
das prioridades do controle, conforme as configurações do Controle Adaptativo. Essa lista não é atualizada
automaticamente. Para atualizar a ordem das prioridades, basta clicar no botão Atual.
Caso o operador adicionar mais do que uma saída por prioridade, automaticamente estas saídas
trabalharão sob regime do Rodízio Natural. Este é um importante recurso no controle de demanda de forma
a otimizar o chaveamento das saídas a fim de não penalizar eventualmente algumas cargas mais que
outras.

Propriedades: Sempre que for pressionado o botão Propriedades, Adicionar ou o botão Inserir, surgirá a tela
de Configuração de Prioridades. Esta janela pode aparecer preenchida com os dados da prioridade
selecionada (caso tenha sido clicado o botão Propriedades) ou vazia (caso tenha sido clicado o botão
Adicionar ou Inserir).

Nesta tela deve-se configurar os itens de Saída e Controle Adaptativo.

Para confirmar as alterações feitas, clique no botão Alterar, Adicionar ou Inserir, conforme a prioridade
esteja sendo modificada, adicionada ou inserida. Caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

Saídas: O grupo Saídas é responsável pela seleção das saídas a serem controladas na prioridade corrente.
Este grupo contém uma listagem das saídas atualmente presentes na prioridade e botões com as seguintes
funções:

- Propriedades
- Adicionar Saída Digital
- Adicionar Saída Analógica
- Apagar

O botão Apagar é utilizado para remover da lista o item selecionado.

O botão Propriedades serve para editar as configurações de uma saída já existente na prioridade. Já o
botão Adicionar Saída Digital ou Analógica serve para inserir mais uma saída à prioridade que está sendo
editada. Em ambos os casos, uma nova janela aparecerá solicitando alguns dados complementares.

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No caso de Controle de Demanda - Saída Digital, a janela terá os seguintes ítens:

- Potência da Carga (kW) - Potência nominal da carga que será inserida, em kW.
- Medição de Energia - No caso da carga ter medição própria, podemos utilizá-la para tornar o controle
de demanda ainda mais preciso.
- Desligar saída no Alarme - Nesta opção operador pode selecionar qual alarme desligará a carga em
caso de atuação.

No caso de Controle de Demanda - Saída Analógica, a janela terá os seguintes ítens:

- Limites (kW) - O valor máximo que o controle permite a saída analógica atingir.
- Incrementos dos Limites - Incrementa o limite de potência de acordo com a demanda suplementar
contratado.
- Gradiente - Define a rampa de incremento da potência em relação ao tempo.
- Desligar saída no Alarme - Nesta opção operador pode selecionar qual alarme desligará a carga em
caso de atuação.

No caso de Controle de Fator de Potência - Saída Digital, a janela apresentada terá os seguintes ítens:

- Potência do Capacitor (kVAR) - Potência nominal do capacitor que será inserido, em kVAR.

Para confirmar as alterações feitas, clique no botão Alterar ou Adicionar, conforme a saída esteja sendo
modificada ou adicionada. Caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

Controle Adaptativo: Muitas vezes, durante o controle de demanda ou fator de potência, é interessante
que as prioridades sejam alteradas de acordo com certas condições externas. Tomemos como exemplo a
seguinte situação:
Suponhamos que existam três medições setoriais representando três fábricas diferentes que tenham o
mesmo consumo. Poderíamos configurar um controle, a partir da medição geral, com três prioridades
diferentes: a primeira seria das cargas da fábrica I, a segunda seria a das cargas da fábrica II e a terceira
seria a das cargas da fábrica III.
Analisemos a situação em que há a tendência de ultrapassagem da demanda. Nesse caso, o controlador
começaria a atuar, desligando as cargas de menor prioridade, no caso as máquinas da fábrica I. Esse tipo
de atuação nem sempre é desejável, pois nesse momento o consumo da fábrica I (medição setorial 1)
poderia ser baixo, e a fábrica III (medição setorial III) poderia estar com um consumo muito mais alto, sendo
a 'responsável' pela tendência de ultrapassagem registrada. Dessa forma, seria injusto penalizar a fábrica I
desligando as cargas de prioridade menor. O certo seria desligar as cargas da fábrica III, que seriam as de
prioridade maior e seriam as últimas a serem desligadas.
O Controle Adaptativo visa exatamente isso: as prioridades de cada grupo de cargas de um controle são
adaptadas de acordo com variáveis externas ao controle programado. No caso acima, por exemplo, o mais
justo seria que cada fábrica tivesse seu consumo limitado a 1/3 do contrato total. A fábrica que
ultrapassasse esse valor, teria sua prioridade diminuída e seria a primeira a ter cargas chaveadas no caso
de uma tendência de ultrapassagem. Na configuração do controle adaptativo, isso seria feito da seguinte
forma: o campo Ação seria configurado com a opção Diminuir Prioridade. O campo Variável seria
preenchido com Demanda Média, já que a condição para que as prioridades mudassem de valor seria
relacionada à demanda de cada fábrica. Finalmente, supondo uma demanda de contrato de 600kW, para o
grupo de cargas da fábrica III por exemplo, montaríamos a frase "Se [Medição Setorial 3] for [>= a] [200]".
Com isso, se a demanda média da medição setorial 3 fosse maior ou igual a 1/3 da demanda de contrato
(200kW), a prioridade desse grupo seria diminuída.

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O Controle Adaptativo pode ser configurado de acordo com os itens, Ação, Variável e Condição.
Ação: Esse campo deve ser preenchido com a ação a ser tomada caso a condição configurada pelo usuário
seja verdadeira. Existem quatro ações que podem ser tomadas:
- Não Utiliza - O grupo de cargas selecionado não utilizará o Controle Adaptativo.
- Diminuir Prioridade - O grupo de cargas selecionado terá sua prioridade diminuída caso a condição
dada seja verdadeira.
- Aumentar Prioridade - O grupo de cargas selecionado terá sua prioridade aumentada caso a condição
dada seja verdadeira.
- Fixo - A prioridade do grupo de cargas selecionado é fixa. Isto é, se o grupo selecionado tiver a
prioridade 1, ele sempre será o segundo grupo a ter cargas chaveadas, não importando as alterações
de prioridades feitas pelo Controle Adaptativo nos demais grupos do controle.
Variável: Esse campo deve ser preenchido com o tipo da variável que causará as mudanças de prioridade
do grupo de cargas selecionado. Existem seis tipos de variáveis que podem ser usadas pelo Controle
Adaptativo:
- Saída.
- Entrada de Estado.
- Demanda Média.
- Fator de Potência Médio.
- Instantâneo de Utilidades.
- Entrada Analógica.
Condição: A condição é uma frase que relaciona alguma medição do sistema com um valor fixo. As
medições que podem ser selecionadas variam de acordo com a seleção feita no item variável. Podem ser
relacionados seis tipos de variável:
- Saída - Se [Saída] for [Igual a] [valor fixo]. Isso significa que a ação programada será realizada se o
estado da Saída for igual ao valor digitado.
- Entrada de Estado - Se [Entrada de Estado] for [Igual a] [valor fixo]. Isso significa que a ação
programada será realizada se o estado da Entrada de Estado for igual ao valor digitado.
- Demanda Média - Se [Medição de Energia Elétrica] for [< que ou >= a] [valor fixo]. Isso significa que a
ação programada será realizada se a Demanda Média da medição selecionada for menor que ou maior
igual ao valor digitado.
- Fator de Potência Médio - Se [Medição de Energia Elétrica] for [Mais Cap ou Mais Ind] [valor fixo]. Isso
significa que a ação programada será realizada se o Fator de Potência Médio da medição selecionada
for mais capacitivo ou mais indutivo que o valor digitado.
- Instantâneo de Utilidades - Se [Medição de Utilidades] for [< que ou >= a] [valor fixo]. Isso significa que
a ação programada será realizada se o valor Instantâneo da medição de utilidades selecionada for
menor que ou maior igual ao valor digitado.
- Entrada Analógica - Se [Entrada Analógica] for [< que ou >= a] [valor fixo]. Isso significa que a ação
programada será realizada se o Valor da entrada analógica selecionada for menor que ou maior igual
ao valor digitado.
Suponha agora que em um mesmo controle, duas prioridades utilizem o Controle Adaptativo e tenham a
ação programada como Aumentar Prioridade, por exemplo. Se as condições programadas nas duas
prioridades forem verdadeiras, a prioridade que era maior continuará sendo maior, e a prioridade menor
continuará sendo menor. Portanto, se duas ou mais prioridades têm seu valor aumentado, a ordem que se
estabelece entre elas é a mesma existente antes do aumento de prioridade. O mesmo vale para a ação
Diminuir Prioridade.
Para programar os dados de Configuração do Controle de Demanda corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

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EDITAR CONTROLE DE FATOR DE POTÊNCIA:


Ao se pressionar o botão Editar e selecionar o item Controle de Fator de Potência, tem-se acesso à janela
de Configuração do Controle de Fator de Potência. Esta janela permite que sejam configurados todos os
parâmetros necessários ao Sistema para o controle de fator de potência da instalação.

Nesta janela deve-se configurar os seguintes ítens:


- Controlador.
- Medição.
- Controle.
- Prioridades.
Para programar os dados de Configuração do Controle de Fator de Potência corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Medição: O campo Medição é utilizado para definir a partir de qual medição de energia elétrica será feito o
controle.
Controle: O grupo Controle é responsável por definir os níveis de controle com base na medição de energia
elétrica selecionada no campo medição.
No caso de Controle de Fator de Potência, devemos definir quais são os limites de controle tanto para o
lado capacitivo quanto para o lado indutivo. Por convenção, colocando-se o sinal negativo (-) antes do limite
admite-se capacitivo. Não colocando-se nenhum sinal antes do número, será admitido valor indutivo.
O controlador utilizará os limites capacitivo e indutivo programados para ligar ou desligar os bancos de
capacitores. Os grupos de capacitores a serem comutados são escolhidos conforme suas Prioridades.
Prioridades: O grupo Prioridades é responsável por definir as prioridades de desligamento e religamento das
saídas a serem controladas por fator de potência.
A configuração das Prioridades do Controle de Energia Elétrica contém um menu com os seguintes ítens:
- Propriedades.
- Adicionar.
- Inserir.
- Apagar.
Acima destes botões, o grupo Prioridades apresenta uma listagem das Prioridades atualmente programadas
com suas respectivas saídas controladas.
Além disso, existe uma pequena lista do lado direito, acima do botão Atual. Essa lista mostra a ordem atual
das prioridades do controle, conforme as configurações do Controle Adaptativo. Essa lista não é atualizada
automaticamente. Para atualizar a ordem das prioridades, basta clicar no botão Atual.
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GESTAL – Gestão de Energia e Utilidades Ltda. Pág. 74/132
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Propriedades: Sempre que for pressionado o botão Propriedades, Adicionar ou o botão Inserir, surgirá a tela
de Configuração de Prioridades. Esta janela pode aparecer preenchida com os dados da prioridade
selecionada (caso tenha sido clicado o botão Propriedades) ou vazia (caso tenha sido clicado o botão
Adicionar ou Inserir).

Nesta tela deve-se configurar os itens de Saída e Controle Adaptativo.

Para confirmar as alterações feitas, clique no botão Alterar, Adicionar ou Inserir, conforme a prioridade
esteja sendo modificada, adicionada ou inserida. Caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

Saídas: O grupo Saídas é responsável pela seleção das saídas a serem controladas na prioridade corrente.
Este grupo contém uma listagem das saídas atualmente presentes na prioridade e botões com as seguintes
funções:

- Propriedades
- Adicionar Saída Digital
- Adicionar Saída Analógica
- Apagar

O botão Apagar é utilizado para remover da lista o item selecionado.

O botão Propriedades serve para editar as configurações de uma saída já existente na prioridade. Já o
botão Adicionar Saída Digital ou Analógica serve para inserir mais uma saída à prioridade que está sendo
editada. Em ambos os casos, uma nova janela aparecerá solicitando alguns dados complementares.

No caso de Controle de Demanda - Saída Digital, a janela terá os seguintes ítens:

- Potência da Carga (kW) - Potência nominal da carga que será inserida, em kW.
- Medição de Energia - No caso da carga ter medição própria, podemos utilizá-la para tornar o controle
de demanda ainda mais preciso.
- Desligar saída no Alarme - Nesta opção operador pode selecionar qual alarme desligará a carga em
caso de atuação.

No caso de Controle de Demanda - Saída Analógica, a janela terá os seguintes ítens:

- Limites (kW) - O valor máximo que o controle permite a saída analógica atingir.
- Incrementos dos Limites - Incrementa o limite de potência de acordo com a demanda suplementar
contratado.
- Gradiente - Define a rampa de incremento da potência em relação ao tempo.
- Desligar saída no Alarme - Nesta opção operador pode selecionar qual alarme desligará a carga em
caso de atuação.

No caso de Controle de Fator de Potência - Saída Digital, a janela apresentada terá os seguintes ítens:
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GESTAL – Gestão de Energia e Utilidades Ltda. Pág. 75/132
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- Potência do Capacitor (kVAR) - Potência nominal do capacitor que será inserido, em kVAR.

Para confirmar as alterações feitas, clique no botão Alterar ou Adicionar, conforme a saída esteja sendo
modificada ou adicionada. Caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

Controle Adaptativo: Muitas vezes, durante o controle de demanda ou fator de potência, é interessante
que as prioridades sejam alteradas de acordo com certas condições externas. Tomemos como exemplo a
seguinte situação:
Suponhamos que existam três medições setoriais representando três fábricas diferentes que tenham o
mesmo consumo. Poderíamos configurar um controle, a partir da medição geral, com três prioridades
diferentes: a primeira seria das cargas da fábrica I, a segunda seria a das cargas da fábrica II e a terceira
seria a das cargas da fábrica III.
Analisemos a situação em que há a tendência de ultrapassagem da demanda. Nesse caso, o controlador
começaria a atuar, desligando as cargas de menor prioridade, no caso as máquinas da fábrica I. Esse tipo
de atuação nem sempre é desejável, pois nesse momento o consumo da fábrica I (medição setorial 1)
poderia ser baixo, e a fábrica III (medição setorial III) poderia estar com um consumo muito mais alto, sendo
a 'responsável' pela tendência de ultrapassagem registrada. Dessa forma, seria injusto penalizar a fábrica I
desligando as cargas de prioridade menor. O certo seria desligar as cargas da fábrica III, que seriam as de
prioridade maior e seriam as últimas a serem desligadas.
O Controle Adaptativo visa exatamente isso: as prioridades de cada grupo de cargas de um controle são
adaptadas de acordo com variáveis externas ao controle programado. No caso acima, por exemplo, o mais
justo seria que cada fábrica tivesse seu consumo limitado a 1/3 do contrato total. A fábrica que
ultrapassasse esse valor, teria sua prioridade diminuída e seria a primeira a ter cargas chaveadas no caso
de uma tendência de ultrapassagem. Na configuração do controle adaptativo, isso seria feito da seguinte
forma: o campo Ação seria configurado com a opção Diminuir Prioridade. O campo Variável seria
preenchido com Demanda Média, já que a condição para que as prioridades mudassem de valor seria
relacionada à demanda de cada fábrica. Finalmente, supondo uma demanda de contrato de 600kW, para o
grupo de cargas da fábrica III por exemplo, montaríamos a frase "Se [Medição Setorial 3] for [>= a] [200]".
Com isso, se a demanda média da medição setorial 3 fosse maior ou igual a 1/3 da demanda de contrato
(200kW), a prioridade desse grupo seria diminuída.

O Controle Adaptativo pode ser configurado de acordo com os itens, Ação, Variável e Condição.
Ação: Esse campo deve ser preenchido com a ação a ser tomada caso a condição configurada pelo usuário
seja verdadeira. Existem quatro ações que podem ser tomadas:
- Não Utiliza - O grupo de cargas selecionado não utilizará o Controle Adaptativo.
- Diminuir Prioridade - O grupo de cargas selecionado terá sua prioridade diminuída caso a condição
dada seja verdadeira.
- Aumentar Prioridade - O grupo de cargas selecionado terá sua prioridade aumentada caso a condição
dada seja verdadeira.
- Fixo - A prioridade do grupo de cargas selecionado é fixa. Isto é, se o grupo selecionado tiver a
prioridade 1, ele sempre será o segundo grupo a ter cargas chaveadas, não importando as alterações
de prioridades feitas pelo Controle Adaptativo nos demais grupos do controle.
Variável: Esse campo deve ser preenchido com o tipo da variável que causará as mudanças de prioridade
do grupo de cargas selecionado. Existem seis tipos de variáveis que podem ser usadas pelo Controle
Adaptativo:
- Saída.
- Entrada de Estado.
- Demanda Média.
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GESTAL – Gestão de Energia e Utilidades Ltda. Pág. 76/132
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- Fator de Potência Médio.


- Instantâneo de Utilidades.
- Entrada Analógica.
Condição: A condição é uma frase que relaciona alguma medição do sistema com um valor fixo. As
medições que podem ser selecionadas variam de acordo com a seleção feita no item variável. Podem ser
relacionados seis tipos de variável:
- Saída - Se [Saída] for [Igual a] [valor fixo]. Isso significa que a ação programada será realizada se o
estado da Saída for igual ao valor digitado.
- Entrada de Estado - Se [Entrada de Estado] for [Igual a] [valor fixo]. Isso significa que a ação
programada será realizada se o estado da Entrada de Estado for igual ao valor digitado.
- Demanda Média - Se [Medição de Energia Elétrica] for [< que ou >= a] [valor fixo]. Isso significa que a
ação programada será realizada se a Demanda Média da medição selecionada for menor que ou maior
igual ao valor digitado.
- Fator de Potência Médio - Se [Medição de Energia Elétrica] for [Mais Cap ou Mais Ind] [valor fixo]. Isso
significa que a ação programada será realizada se o Fator de Potência Médio da medição selecionada
for mais capacitivo ou mais indutivo que o valor digitado.
- Instantâneo de Utilidades - Se [Medição de Utilidades] for [< que ou >= a] [valor fixo]. Isso significa que
a ação programada será realizada se o valor Instantâneo da medição de utilidades selecionada for
menor que ou maior igual ao valor digitado.
- Entrada Analógica - Se [Entrada Analógica] for [< que ou >= a] [valor fixo]. Isso significa que a ação
programada será realizada se o Valor da entrada analógica selecionada for menor que ou maior igual
ao valor digitado.
Suponha agora que em um mesmo controle, duas prioridades utilizem o Controle Adaptativo e tenham a
ação programada como Aumentar Prioridade, por exemplo. Se as condições programadas nas duas
prioridades forem verdadeiras, a prioridade que era maior continuará sendo maior, e a prioridade menor
continuará sendo menor. Portanto, se duas ou mais prioridades têm seu valor aumentado, a ordem que se
estabelece entre elas é a mesma existente antes do aumento de prioridade. O mesmo vale para a ação
Diminuir Prioridade.
Para programar os dados de Configuração do Controle de Demanda corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

6.1.15 Controle de Demanda por nível

A configuração do Controle de Demanda por Nível é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários para o controle de demanda por nível de atuação, ou seja, neste tipo de controle são
associados níveis percentuais em relação a demanda de controle para atuação de saídas.
O controle de demanda por nível pode ser utilizado, por exemplo, em casos onde necessitamos associar
níveis definidos de demanda a saídas de alarmes ou sinalizações a sistemas de terceiros. Ressaltamos que
a configuração do Controle de Demanda propriamente dito deve ser executada no item Controle de Energia
Elétrica.
Podem ser associados até 36 controles distintos de demanda por nível para as medições de energia elétrica
por controlador Smart Server.
O algoritmo utilizado para o controle de demanda por nível é chamado de Janela Móvel.
Ao entrar na configuração de Controle de Demanda por Nível, surge uma janela com a lista dos controles
existentes no Sistema. Além da lista, esta tela possui botões com as seguintes funções:

- Editar.
- Apagar.
- Imprimir.
- Ler.

Para visualizar a configuração de algum dos controles, clique sobre o item desejado e pressione o botão
Editar.
Para enviar os dados de Configuração dos Controles de Demanda por Nível ao controlador clique sobre o
botão Enviar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

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GESTAL – Gestão de Energia e Utilidades Ltda. Pág. 77/132
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Editar: O botão Editar é utilizado para visualizar os parâmetros de configuração para o Controle de
Demanda por Nível selecionado na lista.
Caso for selecionado um ítem disponível, o operador será questionado sobre o tipo de controle desejado:

- Controle por Demanda Média.


- Controle por Demanda Acumulada.

O Controle por Demanda Média permite o controlador se referenciar pela demanda média atual da medição
selecionada. O Controle por Demanda Acumulada permite o controlador se referenciar pela demanda
acumulada do período atual da medição selecionada.

A configuração do Controle de Demanda por Nível contém um menu com os seguintes ítens:
- Controlador.
- Medição.
- Valores de Contrato.
- Desligar saídas pelo Alarme.
- Saídas.
Para programar os dados de Configuração do Controle de Demanda por Nível corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Medição: O campo Medição é utilizado para definir a partir de qual medição de energia elétrica será feito o
controle.
Valores de Contrato: O grupo Valores de Contrato é responsável por informar ao Sistema os valores de
contrato de demanda para os períodos de fora de ponta e ponta para a medição definida no campo
medição.
Com base nestes valores apresentados é que o Controle de Demanda por Níveis irá atuar nas saídas
definidas no grupo Saídas.
Desligar Saídas pelo Alarme: O campo Desligar saídas pelo Alarme permite ao operador selecionar um
alarme de usuário que em caso de atuação do alarme as saídas deste controle serão desligadas.
Saídas: O grupo Saídas é responsável pela seleção das saídas a serem controladas pelo controle editado.
Este grupo contém uma listagem das saídas atualmente presentes no controle com seus respectivos níveis
de ligamento e desligamento e botões com as seguintes funções:
- Propriedades.
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GESTAL – Gestão de Energia e Utilidades Ltda. Pág. 78/132
Manual do Usuário Smart 32

- Adicionar.
- Apagar.
O botão Apagar é utilizado para remover da lista o item selecionado.
O botão Propriedades serve para editar as configurações de uma saída já programada para controle. Já o
botão Adicionar serve para inserir mais uma saída ao controle que está sendo editado. Em ambos os casos,
uma nova janela aparecerá com os seguintes ítens:
- Saída - define qual saída será configurada para o Controle corrente.
- Níveis de Atuação - define quais serão os níveis de ligamento e desligamento da saída selecionada. O
controle de Demanda por Nível se valerá destes níveis para executar o controle On-Off da saída em
referência. Suponha que a demanda contratada seja de 1000kW fora de ponta e 500kW na ponta, com
tolerância de 10%. Os valores de contrato com a tolerância serão respectivamente 1100kW e 550kW.
Se uma saída for configurada com nível de ligamento 90% e de desligamento 95%, ela será
desabilitada quando a demanda média ou acumulada (dependendo da configuração), for 1045kW fora
de ponta ou 522,5kW na ponta. Essa mesma saída voltaria a ser habilitada quando a demanda
atingisse 990kW fora de ponta ou 495kW na ponta. Lembramos que para efeito de controle direto de
demanda (atuação direta na carga), o nível de desligamento da saída deve ser sempre maior que o
nível de ligamento.
- Desligar saída no Alarme - Nesta opção operador pode selecionar qual alarme desligará a carga em
caso de atuação.
Além desses ítens, a tela de configuração da saída possui um botão chamado Controles Associados que
tem o objetivo de listar quais são os controles atualmente associados à saída selecionada.
Para confirmar as alterações feitas clique sobre o botão Alterar (ou Adicionar, caso a saída esteja sendo
adicionada), caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

6.1.16 Controle de Utilidades


A configuração dos Controles de Utilidades é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários para o estabelecimento de Controles com base nas grandezas que são coletadas nas
Medições de Utilidades.
O controle de Utilidades baseia-se em níveis de ligamento e desligamento de saídas em função da variação
da Medição de Utilidades. Podem ser associados até 36 controles distintos de Utilidades por controlador
Smart Server.
Ao entrar na configuração de Controle de Utilidades, surge a seguinte janela:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Controle selecionado.
03 – Editar o controle atualmente selecionado.
04 – Apagar o controle atualmente selecionado.
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05 – Ler as configurações do equipamento.


06 – Impressão das Configurações dos Controles Configurados.
07 – Cancelar a edição dos Controles.
08 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas.
Para visualizar a configuração de algum dos controles, clique sobre o item desejado e pressione o botão
Editar.
Para enviar os dados de Configuração dos Controles de Utilidades ao controlador clique sobre o botão
Enviar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Editar: O botão Editar é utilizado para visualizar os parâmetros de configuração para o Controle de
Utilidades selecionado na lista.

Para configurar o Controle de Utilidades é necessário programar os seguintes ítens:


- Medição.
- Saídas.
Medição: O campo Medição é utilizado para definir a partir de qual Medição de Utilidades será feito o
controle.
Saídas: O grupo Saídas é responsável pela seleção das saídas a serem controladas pelo controle editado.
Este grupo contém uma listagem das saídas atualmente presentes no controle com seus respectivos níveis
de ligamento e desligamento e botões com as seguintes funções:
- Propriedades.
- Adicionar.
- Apagar.
O botão Apagar é utilizado para remover da lista o item selecionado.
O botão Propriedades serve para editar as configurações de uma saída já programada para controle. Já o
botão Adicionar serve para inserir mais uma saída ao controle que está sendo editado. Em ambos os casos,
uma nova janela aparecerá com os seguintes ítens:
- Saída - define qual saída será configurada para o Controle de Utilidades corrente.
- Níveis de Atuação - define quais serão os níveis de ligamento e desligamento da saída selecionada,
com base na unidade da grandeza da Medição de Utilidades. O controle de Utilidades se valerá destes
níveis para executar o controle On-Off da saída em referência.
Além desses ítens, a tela de configuração da saída possui um botão chamado Controles Associados que
tem o objetivo de listar quais são os controles atualmente associados à saída selecionada.
Para confirmar as alterações feitas clique sobre o botão Alterar (ou Adicionar, caso a saída esteja sendo
adicionada), caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

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Manual do Usuário Smart 32

Para programar os dados de Configuração do Controle de Utilidades corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

6.1.17 Controle de E/S Analógicas


A configuração dos Controles de E/S Analógicas é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários para o estabelecimento de Controles com base nas grandezas que são coletadas nas Entradas
e Saídas Analógicas.
O Controle de E/S Analógicas baseia-se em níveis de ligamento e desligamento de saídas em função da
variação da respectiva entrada analógica ou saída analógica. Podem ser associados até 36 controles
distintos de Entradas ou Saídas Analógicas por controlador Smart Server.
Ao entrar na configuração de Controle de Utilidades, surge a seguinte janela:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Controle selecionado.
03 – Editar o controle atualmente selecionado.
04 – Apagar o controle atualmente selecionado.
05 – Ler as configurações do equipamento.
06 – Impressão das Configurações dos Controles Configurados.
07 – Cancelar a edição dos Controles.
08 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas
Para visualizar a configuração de algum dos controles, clique sobre o item desejado e pressione o botão
Editar.
Para enviar os dados de Configuração dos Controles de E/S Analógicas ao controlador clique sobre o botão
Enviar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Editar: O botão Editar é utilizado para visualizar os parâmetros de configuração para o Controle de E/S
Analógica selecionado na lista.
Caso for selecionado um ítem disponível, o operador será questionado sobre o tipo de controle desejado:
- Entrada Analógica.
- Saída Analógica.
O tipo Entrada Analógica permite o controlador se referenciar pelo valor de uma entrada analógica. O tipo
Saída Analógica permite o controlador se referenciar pelo valor de uma saída analógica.

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Para configurar um Controle de E/S Analógica é necessário programar os seguintes ítens:


- Controlador.
- Entrada ou Saída Analógica.
- Saídas.
Para programar os dados de Configuração do Controle de E/S Analógica corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Controlador: A janela Controlador identifica a qual unidade de controle pertence o Controle que está sendo
editado. Caso seja necessária a edição de Controles de E/S Analógicas pertencentes a outros
controladores, o operador deverá sair do modo configuração do controlador atual e entrar no modo
configuração do controlador desejado.
Entrada ou Saída Analógica: O campo Entrada ou Saída Analógica é utilizado para definir a partir de qual
Entrada Analógica ou Entrada Analógica será feito o controle.
Saídas: O grupo Saídas é responsável pela seleção das saídas a serem controladas pelo controle editado.
Este grupo contém uma listagem das saídas atualmente presentes no controle com seus respectivos níveis
de ligamento e desligamento, e botões com as seguintes funções:
- Propriedades.
- Adicionar.
- Apagar.
O botão Apagar é utilizado para remover da lista o item selecionado.
O botão Propriedades serve para editar as configurações de uma saída já programada para controle. Já o
botão Adicionar serve para inserir mais uma saída ao controle que está sendo editado. Em ambos os casos,
uma nova janela aparecerá com os seguintes ítens:
- Saída - define qual saída será configurada para o Controle de E/S Analógica corrente.
- Níveis de Atuação - define quais serão os níveis de ligamento e desligamento da saída selecionada,
com base na unidade da grandeza da respectiva Entrada Analógica ou Saída Analógica. O controle de
E/S Analógica se valerá destes níveis para executar o controle On-Off da saída em referência.
Além desses ítens, a tela de configuração da saída possui um botão chamado Controles Associados que
tem o objetivo de listar quais são os controles atualmente associados à saída selecionada.
Para confirmar as alterações feitas clique sobre o botão Alterar (ou Adicionar, caso a saída esteja sendo
adicionada), caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

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6.1.18 Lógicas de Entrada e Saída


A configuração das Lógicas de Entrada e Saída é responsável por informar ao Sistema os parâmetros
necessários para cada lógica combinacional entre as variáveis de entrada e saída do sistema.
Através de lógicas combinacionais podemos realizar funções entre, por exemplo, entradas de estado e
resultados de ações de controle (seja de energia elétrica, utilidades ou entradas analógicas), estabelecendo
assim vínculos entre as variáveis de processo e os diversos controles existentes no Sistema.
Ao entrar na configuração de Lógicas de Entrada e Saída, surge a seguinte janela:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Lógica selecionada.
03 – Editar Lógica atualmente selecionada.
04 – Apagar Lógica atualmente selecionada.
05 – Ler as configurações do equipamento.
06 – Impressão das Configurações da Lógicas configuradas.
07 – Cancelar a edição das Lógicas.
08 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas
Podemos ter até 120 lógicas combinacionais em cada controlador Smart Server. Estas lógicas podem ser
livremente configuradas a qualquer momento pelo usuário.
Para visualizar a configuração de alguma lógica combinacional, clique sobre o item desejado e pressione o
botão Editar.
Para enviar os dados de Configuração das Lógicas de Entrada e Saída ao controlador clique sobre o botão
Enviar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Editar: O botão Editar é utilizado para visualizar os parâmetros de configuração para a Lógica de Entrada e
Saída selecionada na lista.

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A configuração da Lógica de Entrada e Saída contém os seguintes ítens:


- Controlador.
- Lógica.
- Saída.
Nesta tela temos ainda o grupo Locomoção que é composto por dois botões << e >> que permitem ao
operador editar outras Lógicas de Entrada e Saída pertencentes ao mesmo controlador.
Para programar os dados de Configuração da Lógica de Entrada e Saída corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.
Controlador: A janela Controlador identifica a qual unidade de controle pertence a lógica que está sendo
editada. Caso seja necessária a edição de lógicas pertencentes a outros controladores, o operador deverá
sair do modo configuração do controlador atual e entrar no modo configuração do controlador desejado.
Lógica: No grupo Lógica é que definimos a lógica combinacional entre as entradas e saídas com seu
resultado sendo espelhado na saída definida no item Saída.
Este grupo possui teclas que permitem a fácil entrada dos parâmetros necessários. Temos 2 grupos de
teclas, a saber:
- Teclas de definição dos operandos, compostas pelas teclas Entrada de Estado, Saída e Numeração.
- Teclas de definicação dos operadores, compostas pelas teclas AND, OR, XOR, NAND, NOR, NXOR e
NOT.
A sintaxe de entrada da lógica combinacional dever ser:
<Oper.1><nºOper.1> <Operador1> <Oper.2><nºOper.2> <Operador2> etc.
Exemplos de Lógicas Combinacionais:
- E1 AND E2 AND E3.
- E1 OR E4.
- ((S2 NAND E1) OR E2).
Saída: O campo Saída é responsável por definir a saída que será acionada caso a lógica combinacional
possua resultado 1 (um).

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6.1.19 Controle Horário


A configuração do Controle Horário é responsável por informar ao Sistema os parâmetros necessários para
o Controle Horário das saídas.
Através do Controle Horário pode-se definir horários de ligamento e desligamento para as saídas do
Sistema visando, por exemplo, uma redução no consumo de energia elétrica da instalação. Esta redução no
consumo pode ser realizada através de desligamentos e religamentos programados de saídas tais como
iluminação, aparelhos de ar-condicionado e outras que usualmente possuem um regime padrão de
funcionamento.
Ao entrar na configuração do Controle Horário, surge a seguinte tela:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Controle Horário selecionado.
03 – Editar Controle Horário atualmente selecionado.
04 – Impressão do Controle Horário configurado.
05 – Ler as configurações do equipamento.
06 – Apagar Controle Horário atualmente selecionado.
07 – Ordenar o Controle Horário.
08 – Copiar um Controle Horário já configurado.
09 – Cancelar a edição das Lógicas.
10 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas
Podemos ter até 150 programações individuais para controles horários por controlador Smart Server.
Para visualizar a configuração de algum controle horário, clique sobre o item de programação desejado e
pressione o botão Editar.
Para enviar os dados de Configuração do Controle Horário ao controlador clique sobre o botão Enviar, caso
contrário clique sobre o botão Cancelar.
Editar: O botão Editar é utilizado para visualizar os parâmetros de configuração do controle horário
selecionado na lista.

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A configuração do controle horário contém os seguintes campos:


- Controlador: A janela Controlador identifica a qual unidade de controle pertence o item de controle
horário que está sendo editado. Caso seja necessária a edição de ítens de controle horário
pertencentes a outros controladores, o operador deverá sair do modo configuração do controlador atual
e entrar no modo configuração do controlador desejado.
- Saída: No campo Saída definimos qual será a saída a ser chaveada pelo controle horário. Além do item
saída, neste grupo possuímos um item chamado Controles Associados que tem o objetivo de listar
quais são os controles atualmente associados à saída em referência.
- Horário Liga: O campo Horário Liga define o horário que a respectiva saída será ligada nos dias
selecionados no grupo Dia da Semana. Este campo não é de preenchimento obrigatório, caso o
operador deseje que a saída somente desligue no horário desejado (sem possuir horário de
religamento), basta deixar este campo em branco.
- Horário Desliga: O campo Horário Desliga define o horário que a respectiva saída será desligada nos
dias selecionados no grupo Dia da Semana. Este campo não é de preenchimento obrigatório, caso o
operador deseje que a saída somente ligue no horário desejado (sem possuir horário de desligamento),
basta deixar este campo em branco.
- Dia da Semana: O grupo Dia da Semana define os dias que a respectiva saída será ligada e desligada
conforme os horários definidos nos campos Horário Liga e Horário Desliga.Neste grupo possuímos
ainda as teclas Todos os Dias e Segunda a Sexta de forma a facilitar e agilizar a programação. Além
dos dias normais da semana possuímos mais duas opções:
⇒ Feriados (FER): Feriados previamente definidos no item Datas Especiais.
⇒ Especial (ESP): Dias Especiais previamente definidos no item Datas Especiais.
Nesta tela temos ainda o grupo Locomoção que é composto por dois botões << e >> que permitem ao
operador editar outros ítens de programação do controle horário pertencentes ao mesmo controlador.
Caso o operador deseje copiar a programação do item de controle horário atual para outros ítens, basta
pressionar o botão Copiar.
Para programar os dados de Configuração do item de controle horário corrente clique sobre o botão
Programar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

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6.1.20 Datas Especiais


A configuração das Datas Especiais é responsável por informar ao Sistema as datas especiais e feriados
utilizados no Controle Horário das saídas.
Estas datas especiais podem, por exemplo, fazer com que um certo dia que seria uma quarta-feira torne-se
um feriado ou até, para efeito de controle, um sábado.
Esta ferramenta torna o controle horário totalmente flexível aceitando desta forma qualquer tipo de definição
de datas.
Ao entrar na configuração das Datas Especiais surgirá a seguinte tela:

01 – Controlador atualmente selecionado.


02 – Data Especial selecionada.
03 – Editar Data Especial atualmente selecionada.
04 – Apagar Data Especial atualmente selecionada.
05 – Ler as configurações do equipamento.
06 – Impressão da configuração atual da Data Especial selecionada.
07 – Cancelar a edição de Datas Especiais.
08 – Pressione este botão para Enviar as configurações feitas
Podemos ter até 10 datas especiais em cada controlador Smart Server.
Para visualizar a configuração de alguma data especial, clique sobre a data especial desejada e pressione o
botão Editar.
Para enviar os dados de Configuração das Datas Especiais ao controlador clique sobre o botão Enviar, caso
contrário clique sobre o botão Cancelar.
Editar: O botão Editar é utilizado para visualizar os parâmetros de configuração para a data especial
selecionada anteriormente na lista.

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A configuração da data especial contém os seguintes campos:


- Controlador: A janela Controlador identifica a qual unidade de controle pertence a data especial que
está sendo editada. Caso seja necessária a edição de datas especiais pertencentes a outros
controladores, o operador deverá sair do modo configuração do controlador atual e entrar no modo
configuração do controlador desejado.
- Data: No campo Data definimos qual será a data especial no formato dd/mm/aaaa.
- Dia da Semana: O grupo Dia da Semana define o dia da semana que a respectiva data passará a
respeitar.
Nesta tela temos ainda o grupo Locomoção que é composto por dois botões << e >> que permitem ao
operador editar outras datas especiais pertencentes ao mesmo controlador.
Para programar os dados de Configuração da Data Especial corrente clique sobre o botão Programar, caso
contrário clique sobre o botão Cancelar.

6.1.21 Medidores
Alguns equipamentos já possuem drivers de comunicação desenvolvidos pela GESTAL para comunicação
com o Smart Server. Além destes, muitos outros equipamentos podem se comunicar com o Smart Server,
dependendo apenas do desenvolvimento de um driver de comunicação, o que pode ser feito sob
encomenda pelo nosso Departamento de Desenvolvimento.
Para visualizar a lista de variáveis que podem ser acessadas pelo Smart Server, bem como os respectivos
endereços de memória, basta acessar o ítem Medidores no menu Configuração.

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6.1.22 Parâmetros de Comunicação


A configuração dos Parâmetros de Comunicação é responsável por informar ao Sistema os parâmetros de
comunicação do controlador em referência.
A tela de Configuração dos Parâmetros de Comunicação é composta pelos grupos:
- Rede de I/O Distribuído 1.
- Rede de I/O Distribuído 2.
- Rede de Supervisão Smart Server.
- Rede de Monitoração.
- Sm-Codi.

O Smart Server possui duas portas de I/O Distribuído, sendo necessário conversores USB/485 para
disponibilizar as redes de I/O. Os conversores devem ser interligados as portas USB do controlador Smart
Server, sendo que cada porta USB é uma porta COM no controlador (maiores informações sobre interfaces
de interligação do controlador Smart Server, vide respectivo manual)
Em rede de I/O Distribuído 1 e rede de I/O Distribuído 2, devem ser configurados os seguintes itens:
- Interface: Será definido a porta serial (COM) o qual o conversor USB/485 está interligado a porta USB
do controlador Smart Server.
- Velocidade: Velocidade de transmissão dos dados na Rede de I/O Distribuído que está sendo
configurada. O default é 9600kbps.
- Tentativas:O campo Tentativas possibilita ao operador escolher o número de retransmissões após um
erro de comunicação, isto é, quantas vezes o protocolo irá tentar receber a informação desejada antes
de apresentar erro de comunicação ao operador. O valor usual é de 3 retransmissões.
- Timeout: O campo Timeout possibilita ao operador escolher o tempo máximo entre tentativas de
comunicação, isto é, o tempo que o protocolo irá aguardar após solicitar a informação. Como default
utilizamos 2000 milisegundos.
No campo Supervisão (Smart Server) iremos selecionar a interface para Supervisão, ou seja, a forma de
comunicação entre o controlador Smart Server e o Software Smart32. Caso a comunicação com o
Supervisor seja via rede ethernet, deve-se selecionar a porta ethernet do controlador que está interligada a
rede ethernet local. O campo Endereço, será especificado o endereço do controlador Smart Server na rede
de Supervisão.
O item Rede de Monitoração é usado para configurar a rede de monitoração do sistema. Esta rede existe
para que outros softwares supervisórios e outros equipamentos (CLP's, Interfaces Homem-Máquina, etc.)
possam ter acesso a variáveis do sistema via protocolo MODBUS.

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Os parâmetros que podem ser configurados são os seguintes:


- Interface: Será definido a porta serial (COM) o qual o conversor USB/485 está interligado a porta USB
do controlador Smart Server ou a porta ethernet do controlador a qual está conectada a rede para
disponibilizar a comunicação com outro equipamento ou software.
- Protocolo: Nome do protocolo presente no software embarcado do Smart Server. Dependendo da
necessidade de cada instalação, um protocolo diferente é instalado.
- Endereço: Endereço do controlador Smart Server que contém as variáveis que serão lidas pela Rede de
Monitoração.
- Velocidade: Velocidade de transmissão dos dados na Rede de I/O Distribuído que está sendo
configurada. O default é 9600kbps.
- Timeout: O campo Timeout possibilita ao operador escolher o tempo máximo entre tentativas de
comunicação, isto é, o tempo que o protocolo irá aguardar após solicitar a informação. Como default
utilizamos 2000 milisegundos.
No campo SM-CODI, iremos selecionar a interface Ethernet que está recebendo o sinal via UDP Broadcast
do equipamento Sm-Codi. O endereço da porta, será o mesmo endereço na saída RS232 definido na
configuração do Sm-Codi, função DIN Virtual (maiores informações de configuração do Sm-Codi, vide
respectivo manual de configuração).
Para enviar os dados de Configuração dos Parâmetros de Comunicação ao controlador clique sobre o botão
Enviar, caso contrário clique sobre o botão Cancelar.

6.1.23 Adaptadores de Ethernet


No ítem de configuração Adaptadores de Ethernet, iremos informar ao Sistema, o número de IP a ser
disponibilizado para as portas Ethernet do controlador, sendo que esse número de IP deve ser um número
fixo.

6.1.24 Configuração das Tarifas de Energia Elétrica.


A configuração das tarifas de energia elétrica é essencial para a emissão de uma fatura de energia elétrica.
Esse ítem nos permite configurar as tarifas (R$) de demanda e consumos nos períodos Seco e Úmido,
Ponta e Fora de Ponta, de acordo com a estrutura tarifária.

Para adicionar um novo valor de tarifa, basta clicar no botão Adicionar. Surgirá então a janela onde será
inserido as tarifas. Na parte superior da janela ao lado esquerdo, está localizado a resolução e a data de
vigência (DD/MM/AAAA), que é muito importante, pois ela é considerada nos cálculos de fatura e análise.

As tarifas programadas são utilizadas apenas para os dados posteriores à data de vigência da resolução.
Dados anteriores à esta data são calculados com base na resolução anterior.

Para adicionar o PIS/COFINS, o procedimento é similar. Clique no botão Adicionar, surgirá então a janela
onde será configurado apenas a data de resolução (MM/AAAA) e o valor do PIS/COFINS.
Veja um exemplo na imagem abaixo.

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6.1.25 Configuração das Tarifas de Utilidades


A configuração das tarifas de utilidades é essencial para a emissão de uma fatura de utilidades, onde nos
permite configurar as tarifas (R$/unidade) .
Para adicionar um novo valor de tarifa, basta clicar no botão Adicionar. Surgirá então a janela onde será
inserido a data de vigência, a resolução e o campo da tarifa. É importante ressaltar, que as tarifas
programadas são utilizadas apenas para os dados posteriores à data de vigência da resolução. Dados
anteriores à esta data são calculados com base na resolução anterior.

A configuração das tarifas de utilidades tem a seguinte tela:

6.1.26 Configuração dos Custos de Geração


Em configuração dos Custos de Geração será cadastrado o custo em R$ do MWh gerado.
Para adicionar um novo valor de tarifa, basta clicar no botão Adicionar. Surgirá então a janela onde será
inserido a data de vigência e o campo da tarifa. É importante ressaltar, que as tarifas programadas são
utilizadas apenas para os dados posteriores à data de vigência da resolução. Dados anteriores à esta data
são calculados com base na resolução anterior.
A configuração da tarifa do Custo de Geração tem a seguinte tela:

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6.2 SUPERVISÃO DO SMART SERVER.


A Supervisão é responsável pela apresentação ao operador das telas de supervisão do SMART32.
No menu Supervisão há o acesso a tela de visualização das grandezas provenientes dos controladores.

6.2.1 Supervisão de Alarmes


A supervisão dos Alarmes do SMART32 possibilita ao usuário visualizar e reconhecer todos os Alarmes e
Sinalizações presentes no Sistema. As sinalizações são mostradas ao usuário por meio de janelas que
surgem na tela, tão logo uma sinalização ocorra.

A supervisão dos Alarmes sempre estará sendo executada caso esteja habilitada para tal. O item
correspondente no menu Supervisão indica se esta supervisão está habilitada ou não.

Este aplicativo contém uma tela onde é apresentada a lista de alarmes presentes no sistema com seu
respectivo estado, data e hora que ocorreu o alarme. Os estados dos alarmes são representados pelos
seguintes ícones:

Não existem alarmes – Sem alarme(s) ativo(s).


Alarme Ativo – Alarme Ativo não reconhecido.
Reconhecido – Alarme Ativo Reconhecido.
Não Reconhecido – Ocorrência de um alarme que ocorreu, foi normalizado mas não foi reconhecido.

O reconhecimento pode ser feito individualmente através da seleção do alarme desejado e do botão
Reconhecer Alarme Selecionado ou Reconhecer Todos os Alarmes para todos os controladores. O botão
Silenciar Alarme não reconhece o alarme do equipamento, ele apenas interrompe a sonorização do
SMART32.

O botão Fechar apenas minimiza a tela, isto é, a tela será fechada mas o sistema ainda continua
monitorando os alarmes e sinalizações.

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6.2.2 Conectando e Desconectando ao Equipamento


Se a interface de comunicação for Modem (Linha Discada), e o modo de discagem estiver programado para
automático, o software inicia automaticamente a discagem para o telefone que foi anteriormente
configurado, para isso, é necessário selecionar no menu Supervisão, “Conectar ao equipamento”.

Para interromper a comunicação, selecione no menu Supervisão, “Desconectar ao equipamento”.

6.2.3 Supervisão das Medições de Energia Elétrica.


No item Supervisão do menu selecione a opção Supervisão das Medições de Energia Elétrica, a janela a
seguir será exibida:

Esta tela contém diversas variáveis de medição de energia elétrica, como Demanda, Fator de potência,
Consumo, Faturamento e possui acesso no check-list a outras telas para supervisionar grandezas elétricas,
como por exemplo, Qualidade de energia, onde é possível realizar a supervisão on-line das medições
setoriais, obtendo as leituras de Tensão, Corrente, Potência Ativa, Potência Reativa, Potência Aparente,
Fator de Potência, Fator de carga e THD, esses, podem ser visualizados o valor trifásico e por fase.

Na parte superior dessa tela, há a opção de visualizar as medições de Utilidades, Ciclômetros, Entradas de
Estado, Saída Digital, Entradas e Saídas Analógicas.

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6.3 OPERAÇÃO DO SMART SERVER.

6.3.1 Recepção dos históricos


Utilizado para receber os últimos dias de históricos que estão armazenados no Smart Gate M. Essa
ferramenta é utilizada quando o SMART32 não está configurado para realizar a recepção automática dos
históricos. (Veja mais detalhes no item 3.1.3.).
Nota-se, que no menu Operação, há dois itens com a finalidades de receber os históricos do(s) Smart
Server, o “Recepção dos históricos” e “Recepção dos históricos do Smart Server”.

6.3.2 Enviar histórico por e-mail


Ferramenta utilizada para separar (dividir) o banco de dados conforme o período desejado. Também pode
ser utilizada para enviar o banco de dados por e-mail, normalmente este último parâmetro pode ser
executado apenas pelo responsável do departamento de TI, devido a necessidade de configurar o SMTP
(Send Message Transfel Protocol) e o Usuário e Senha do mesmo.

6.3.3 Estado das Remotas


O comando Estado das Remotas fornece uma lista informando a situação física de cada uma das unidades
remotas do sistema (Comunicando ou Erro). Este comando é muito útil pois possibilita que o usuário seja
informado remotamente caso alguma remota apresente alguma falha e deixe de comunicar, assim
facilitando a manutenção para o bom funcionamento do sistema.
Como o Smart Server possui duas redes de I/O distribuído, deve-se selecionar a rede que deseja visualizar
se há alguma falha de comunicação com a remota.
Veja um exemplo da janela do Estado das Remotas.

6.3.4 Estado do Smart Server


Nesse ítem podemos visualizar dados referentes ao controlador Smart Server, como por exemplo
temperatura da CPU e da Placa Mãe e o status da bateria.

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6.3.5 Operação Grupo de Saídas


Através desse recurso, é possível criar grupos de saídas digitais para facilitar uma operação manual de
ligamento ou de desligamento.
Por exemplo, pode ser criado uma grupo de iluminação, grupo de saídas por setores, entre outros de acordo
com cada sistema.

6.3.6 Reposição de Demanda


O comando Reposição de Demanda é responsável por zerar os valores acumulados das medições de
energia do controlador selecionado para fins de análises, como por exemplo faturas de energia elétrica. No
caso de medições da concessionária que utilizam registradores com saída serial (por exemplo registradores
tipo REP, MEMP, SAGA, MEL, MTP9000, etc.) este comando é automaticamente executado quando
realizada a leitura da concessionária no medidor.

6.3.7 Zera Acumulados de Utilidades


O comando Zera Acumulados de Utilidades é responsável por zerar os valores acumulados de consumo e
os valores máximos de todas as medições de utilidades do controlador selecionado.

6.3.8 Zera Estatísticas da Entradas de Estado.


O comando Zera Estatísticas de Entrada de Estado é responsável por zerar o tempo total que a entrada de
estado permaneceu ligada e o seu número de operações. O comando pode ser efetuado para uma entrada
de estado selecionada ou para todas as entrada de estado configuradas do controlador selecionado.

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7. RELATÓRIOS E ANÁLISES.
O módulo de Relatórios do Smart32, possibilita ao usuário visualizar e analisar os históricos registrados em
forma de gráficos e de tabelas além de poder simular determinados cenários desejados sobre os perfis
reais.
Além disso, com a ferramenta CONVERTER DADOS PARA TEXTO pode-se converter os relatórios de
energia elétrica para Excel (.xls), Bloco de notas (.txt) ou ”CommaSeparatedValue” (.csv).

O aplicativo Relatórios, contém as seguintes telas para os equipamentos Smart Gate M, Smart Gate C e
Smart Server.

Cada uma das opções de relatórios e análises podem ser acessados individualmente no menu Relatório e
Análises do menu.

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7.1 RELATÓRIO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Ao passar o cursor sobre as barras desenhadas, o cursor muda de formato e é traçada uma linha vertical.
Conforme esta linha passa sobre as barras dos gráficos, os valores correspondentes vão aparecendo nas
caixas de texto situadas no canto inferior esquerdo da tela. Nota-se que no gráfico, possui 3 cores
diferentes, onde o horário Fora Ponta Indutivo é representado pela cor Verde Escuro, o horário Fora Ponta
Capacitivo é representado pela cor Verde Claro e o horário de Ponta é representado pela cor Vermelha.

É possível visualizar cinco relatórios diferentes, são eles: Demanda ativa, Demanda reativa, Consumo, Fator
de potência e Fator de carga. Cada um dos relatório é possível visualizar em período Diário, Semanal,
Mensal ou Anual.

Ainda na janela dos relatório de energia elétrica, existem algumas ferramentas que pode nos auxiliar em
análises, por exemplo, análise de uma ultrapassagem de demanda, análise da curva de demanda ao
simular uma nova carga no sistema, entre outros. Conheça, abaixo, um pouco mais sobre as ferramentas
existentes nesse relatório:

- “Eventos” – é um atalho para o relatório do Histórico de Eventos (ver ítem 6.2). Ele fornecer ao usuário
uma lista com todas as operações monitoradas e efetuadas pelo controlador durante o processo, com a
data e hora da ocorrência.

- “Simulação” - permite ao usuário simular cargas ativas e reativas, para uma posterior análise dos seus
efeitos sobre a curva energética da empresa. É possível também simular valores de contrato e de fator
de potência de referência, para depois estudar como a instalação se comportaria nestes casos.

- “Tabela” – possibilita a visualização dos dados em uma tabela. A tabela contém os mesmos valores
representados pelas barras e linhas do respectivo gráfico.

- “Resumo” – é apresentado os valores acumulados, máximos e mínimos nos horários de ponta e fora de
ponta, das seguintes grandezas: demanda, consumo, fator de potência, fator de carga e contratos de
demanda.

- “Imprimir” – caso queira imprimir o relatório selecionado, será anexado em apenas uma folha, o gráfico,
a tabela e o resumo.

- “Converter” – possibilita a exportação dos dados do SMART32 para Excel (.xls), Bloco de notas (.txt) ou
”CommaSeparatedValue” (.csv).
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7.2 HISTÓRICO DE EVENTOS.


Veja abaixo a tela do Relatório de Eventos.

O histórico de Eventos fornece ao usuário uma lista com todas as operações monitoradas e efetuadas pelo
controlador durante o processo, com a data e hora da ocorrência. Para isso, é necessário preencher a data
e a hora do início e do fim do período desejado. Caso não seja de interesse do usuário visualizar todos os
eventos, é possível habilitar os itens desejados na lista de eventos presente ao lado esquerdo da tela.

A visualização dos eventos pode ser de modo Cronológico (os primeiros itens dos eventos são os mais
recentes e os últimos itens da lista são os mais antigos) ou Anti-Cronológico (os primeiros itens dos eventos
são os mais antigos e os últimos itens da lista são os mais recentes).

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7.3 ATUAÇÃO NAS SAÍDAS

O Relatório de Atuações das Saídas auxilia o usuário numa análise da atuação das cargas do sistema. Este
relatório fornece uma listagem com o tempo que cada carga do sistema ficou ligada, o tempo que cada
carga ficou desligada, e com o número de atuações de cada carga. Com isso é possível analisar quais
cargas estão sendo mais exigidas pelo controle e também se alguma carga está ficando fora do sistema por
muito tempo. Assim pode-se otimizar os parâmetros de controle de forma a evitar que isto aconteça.

Para visualização do relatório, seleciona-se o controlador a saída digital e o período que deseja visualizar o
relatório.
Ao clicar no botão Executar, será apresentada a tela com as estatísticas da saída selecionada.

A visualização do relatório Atuação nas Saídas está disponível para os drivers Smart Gate C e Smart
Server.

7.4 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA.


A Fatura de Energia Elétrica visa fornecer ao usuário do sistema uma prévia da fatura emitida pela
concessionária ao final do período de tarifação.

Para emitir uma fatura de energia elétrica, selecione o equipamento no campo “Controlador” e a Medição
que deseja ser gerada a fatura.

As datas de fechamento são aquelas que indicam que o leiturista fez a medição do Relógio do medidor da
concessionária, este evento é armazenado na memória de massa do controlador e para verificar as datas
dos fechamentos utilize o Histórico de Eventos selecionando apenas a opção Medição, no tipo de eventos,
e pressione o botão Atualizar.

Novamente na fatura de energia, pressione o botão Fechamento para inserir estas datas, um relatório de
fatura por fechamento só será realizado se houver pelo menos duas datas configuradas, desta forma o
sistema poderá interpretar o período.
A fatura de energia possui a seguinte tela:

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7.5 ESTATÍSTICAS DE ENERGIA ELÉTRICA.


Através desse recurso, é possível analisar, individualmente, o consumo ativo, consumo reativo, fator de
potência médio, fator de carga, demanda máxima, fator de potência mais indutivo e mais capacitivo. Essas
informações, são fornecidas nos períodos de ponta, fora de ponta indutivo e fora de ponta capacitivo.
Para visualizar o relatório de Estatísticas de Energia Elétrica, deve-se selecionar o controlador, a medição
de energia elétrica e definir o período que deseja visualizar o relatório e clicar no botão calcular.

O botão de Simulação possibilita ao usuário que simule cargas ativas e reativas e visualize os efeitos do
relatório considerando a simulação.
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7.6 RATEIO DE CUSTOS.


Através deste recurso é emitido o relatório de rateio de custos pré-configurado no módulo descrito no item
8.3.

7.7 RELATÓRIO DE UTILIDADES.


Veja abaixo a tela principal do Relatório de Utilidades.

Os Relatórios de Utilidades fornecem ao usuário a visualização dos dados históricos de medição de


utilidades na forma de gráficos, tabelas e análises estatísticas, possibilitando um melhor gerenciamento
deste insumo.

Ao passar o cursor sobre as barras desenhadas, o cursor muda de formato e uma linha vertical é traçada.
Conforme esta linha passa sobre as barras dos gráficos, os valores correspondentes vão aparecendo nas
caixas de texto situadas no canto inferior esquerdo da tela.

É possível visualizar cada um dos relatório em período Diário, Semanal, Mensal ou Anual.

Conheça um pouco mais sobre as ferramentas existentes nesse relatório, abaixo:

- “Tabela” – possibilita a visualização dos dados em uma tabela. A tabela contém os mesmos valores
representados pelas barras e linhas do respectivo gráfico.

- “Resumo” – é apresentado os valores acumulados, máximos e mínimos do consumo da medição de


utilidades.

- “Imprimir” – caso queira imprimir o relatório selecionado, será anexado em apenas uma folha, o gráfica,
a tabela e o resumo.

- “Converter” – possibilita a exportação dos dados do SMART32 para Excel (.xls), Bloco de notas (.txt) ou
”CommaSeparatedValue” (.csv).
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A visualização do relatório de Utilidades está disponível para os drivers Smart Gate M e Smart Server.

7.8 FATURA DE UTILIDADES.


A fatura de Utilidades visa fornecer ao usuário uma prévia da fatura de utilidades, por exemplo a medição de
água.
Para emitir uma fatura de utilidades, selecione o equipamento no campo “Controlador” e a Medição que
deseja ser gerada a fatura. As datas de fechamento são aquelas que indicam que o leiturista fez a medição
do Relógio do Medidor principal.
Caso tenha dúvida do dia do leitura de fechamento, verifique na fatura as datas da leitura anterior e a leitura
atual. A medição de utilidades registra consumo de hora/hora, na fatura de utilidades temos registrado o
consumo total, o médio, o maior e o menor consumo no período de 1 hora.

Veja a seguir, a tela da fatura de utilidades.

A visualização da fatura de Utilidades está disponível para os drivers Smart Gate M e Smart Server.

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7.9 ANALÓGICAS
Veja abaixo a tela principal do Relatório de Analógicas.

O Relatório de Analógicas fornece ao usuário a visualização dos dados históricos de medição de analógicas
na forma de gráficos, tabelas e análises estatísticas, possibilitando um melhor gerenciamento da grandeza
que está sendo monitorada.

Ao passar o cursor sobre as linhas desenhadas, o cursor muda de formato e uma linha vertical é traçada.
Conforme esta linha passa sobre as barras dos gráficos, os valores correspondentes vão aparecendo nas
caixas de texto situadas no canto inferior esquerdo da tela.

É possível visualizar cada um dos relatório em período Diário, Semanal, Mensal ou Anual, com a
periodicidade de 1, 5, 15 ou 60 minutos pré-configurados no concentrador SMART GATE M.

Conheça um pouco mais sobre as ferramentas existentes nesse relatório, abaixo:

- “Tabela” – possibilita a visualização dos dados em uma tabela. A tabela contém os mesmos valores
representados pelas linhas do respectivo gráfico.

- “Resumo” – é apresentado os valores máximos, mínimos e médios dos registros da medição de


analógicas.

- “Imprimir” – caso queira imprimir o relatório selecionado, será anexado em apenas uma folha, o gráfico,
a tabela e o resumo.

- “Converter” – possibilita a exportação dos dados do SMART32 para Excel (.xls), Bloco de notas (.txt) ou
”CommaSeparatedValue” (.csv).

A visualização do relatório de Analógicas está disponível apenas para o driver Smart Gate M.

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7.10 CUSTOS DE GERAÇÃO

O relatório Custos de Geração, tem como objetivo apresentar um comparativo de quanto é gasto com a
energia consumida e o quanto é gasto com a geração de energia caso a mesma esteja sendo medida.

Para se obter esse relatório, é necessário que se tenha cadastrado a tarifa de energia elétrica (ver ítem
6.1.24) e os custos de geração (ver ítem 6.1.26).

Para emitir o relatório, seleciona-se a medição da Concessionária, a Medição da Geração e define-se o


período que deseja visualizar o relatório. Para emitir o relatório, clique no botão Calcular.

Para voltar à tela anterior pressione o botão Fechar.

A visualização do relatório de Custos de Geração está disponível apenas para o driver Smart Server.

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7.11 CONSUMO ESPECÍFICO

O relatório de Consumo Específico, tem como objetivo relacionar uma medição de energia elétrica com uma
medição de utilidades. A periodicidade do relatório é diária (hora/hora) e expressa em kwh/m³.

Para que esse relatório seja apresentado, é necessário que seja criado um arquivo dentro da pasta Config
no diretório do Smart32, sendo assim, sugerimos que o cliente entre em contato com o departamento de
Suporte Técnico da Gestal para que possam orientar como deve ser criado esse tipo de arquivo.

A visualização do relatório de Consumo Específico está disponível apenas para o driver Smart Server.

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7.12 CICLÔMETRO
Veja abaixo a tela principal do Relatório de Ciclômetro e cada um dos itens que a compõem e suas
características.

1. Seleção das medições:


Escolha das medições que o usuário deseja visualizar no relatório.
Apresenta todos os equipamentos e suas medições de ciclômetro configuradas .
Por padrão todas as medições já aparecem selecionadas.
A seleção indica que é uma medição configurada, porém não possui registros em seu banco de dados.

2. Período:
Configuração das datas inicial e final para a geração do relatório.
Não há um período limite definido para a geração do relatório desde que haja banco de dados.

3. Perfil Histórico:
Visualização de todos os registros e consumos da medição selecionada apresentados por períodos definidos.
Abaixo temos a tela de Relatório do Perfil Histórico e os itens que a compõem:

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3.1. Campo DataHora:


Data e hora do registro.

3.2. Campo Ciclômetro:


Registro da medição do ciclômetro.
Valor já calculado com a constante de multiplicação.

3.3. Campo Consumo:


Registro de Consumo obtido através do calculo de subtração entre um registro do campo ciclômetro e um
registro anterior.

3.4. Campo Status:


O campo Status traz a informação de consolidação dos dados entre o campo registro e campo consumo.
As informações contidas nesse campo podem ser:
3.4.1. OK – Registro e Consumo são dados consolidados
3.4.2. Atenção – Registro e consumo não possuem dados consolidados, ou seja pode ter havido perca de
registro por queda de energia, consumo entre dois registros muito grande. Obs: Esse campo serve
somente de alerta para o usuário indicando que houve alguma anomalia no registro.

3.5. Botão Imprimir:


Imprime o Relatório da medição que o usuário esta visualizando.

3.6. Botão Converter:


Importa os dados do Relatório da medição que o usuário esta visualizando para os seguintes tipos de
arquivo: Excel (.xls), Texto (.txt) ou Comma Separated Value (.csv).

3.7. Tempo:
Apresenta o relatório de ciclômetro de acordo com o tempo selecionado. Esse tempo pode ser de minuto
a minuto, a cada cinco minutos, a cada quinze minutos, ou horário.
O recurso da opção tempo está disponível apenas para o controlador Smart Server.

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3.8. Período:
Nesse item pode ser feita a escolha do período em que o usuário deseja analisar o relatório.
Diário – 25 registros com intervalo de hora em hora.
Semanal – 7 registros com intervalo de um dia.
Mensal – Até 31 registros com intervalo de um dia.
Anual – 12 registros com intervalo de um mês.

3.9. Botão Atualizar:


Atualiza o relatório para uma data inserida no campo data.

3.10. Total Consumo:


Soma dos Consumos registrados no período.

3.11. Medição:
Caixa de opções para a escolha de qualquer outra medição configurada.

3.12. Equipamento:
Caixa de opções para a escolha de qualquer outro equipamento configurado.

4. Executar:
Nesse item o usuário poderá fazer uma analise de um determinado período, para todas as medições
selecionados como . Um detalhamento desse tipo de relatório pode ser visto através da figura abaixo:

4.1. Campo Medição:


Esse campo contem o nome das medições configuradas.

4.2. Campo DataHora Inicial:


Esse campo contem a data e hora do primeiro registro encontrado no período configurado pelo usuário.

4.3. Campo Registro Inicial:


Esse campo contem o primeiro registro de ciclômetro encontrado no período configurado pelo usuário.

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4.4. Campo DataHora Final:


Esse campo contem a data e hora do último registro encontrado no período configurado pelo usuário.

4.5. Campo Registro Inicial:


Esse campo contem o último registro de cliclômetro encontrado no período configurado pelo usuário.

4.6. Campo Consumo:


Esse campo contem registro de consumo obtido através do calculo de subtração entre um registro inicial e
o registro final.

4.7. Campo Status:


Esse campo contem a informação de consolidação dos dados utilizados para a geração do relatório. As
informações contidas no campo Status podem ser:

OK - Os dados utilizados estão consolidados.

Atenção – Os dados utilizados não estão consolidados. Clicando em cima da célula que contém a
informação de Atenção, teremos algumas mensagens que podem orientar posteriormente a analise
do relatório:

1º Mensagem: Consumo ultrapassou o maior registro dos últimos 10 dias. Ou seja, algum
registro de consumo ultrapassou o maior consumo entre dois registros consecutivos no período de
10 dias anteriores ao período configurado.

2º Mensagem: Consumo não consolidado por falta de um ou mais registros. Ou seja, no


período configurado pelo usuário, houve uma perca de registros, porém isso não implica que o
consumo final possa estar incorreto.

3º Mensagem: Medição não possui registro inicial ou final configurado. Ou seja, no período
configurado pelo usuário, não foi encontrado o primeiro registro baseado na data inicial ou o último
registro baseado na data final, o que pode gerar um consumo final não coerente.

ERRO: Não há dados no banco de dados referentes ao período configurado.

4.8. Botão Imprimir:


Imprime o Relatório da medição que o usuário esta visualizando

4.9. Botão Converter:


Importa os dados do Relatório da medição que o usuário esta visualizando para os seguintes tipos de
arquivo: Excel (.xls), Texto (.txt) ou Comma Separated Value (.csv).

A visualização do relatório de Ciclômetro está disponível apenas para os drivers Smart Gate M e Smart
Server, sendo que para o driver Smart Server, pode-se obter o ciclômetro das medições, com o tempo de
registro de minuto a minuto, a cada cinco minutos, a cada quinze minutos, ou horário.

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7.13 RELATÓRIO GERAL DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

O Relatório Geral de Consumo, irá disponibilizar ao usuário, através de um período definido pelo mesmo, o
consumo de energia ativa por período (Fora Ponta Capacitivo, Fora Ponta Indutivo) e total, de uma ou mais
medições.

Para visualização do relatório, seleciona-se as medições e o período que deseja visualizar o relatório.
Ao clicar no botão OK, será apresentada a tela com o consumo por período, das medições selecionadas.

7.14 ANÁLISE DO CONTRATO DE DEMANDA.


Tem como objetivo calcular os valores ideais de contrato da instalação, com base nos dados armazenados
pelos equipamentos (Smart Gate M, Smart Gate C e Smart Server). Esta análise fornece ao usuário uma
faixa de valores ideais de contrato, além do potencial de economia que pode ser obtido ao se utilizar estes
valores.
Devemos lembrar que tais valores poderão não ser factíveis de uso devido à restrições do processo
produtivo. Os valores calculados nesta análise, portanto, não devem ser aplicados sem antes ter sido feita
uma análise das implicações sobre a produção.

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Através desta janela pode-se ajustar os seguintes parâmetros para o cálculo da Análise do Contrato de
Demanda:
- Controlador.
- Medição.
- Data Inicial.
- Data Final.
- Horário Produtivo.
Para iniciar a análise, clique sobre o botão Calcular. Surgirá uma janela informando o progresso dos
cálculos e depois aparecerá a janela com o Resultado da Análise do Contrato de Demanda.

Importante: Os valores calculados como ideais pela análise, supõem uma atuação do controlador nos
momentos em que houver uma ameaça de ultrapassagem. Isto quer dizer que se os valores calculados na
análise forem utilizados em uma simulação nos gráficos de Demanda Ativa em 15 minutos, do módulo de
Relatórios, pode ser que apareçam ultrapassagens. Na prática estas ultrapassagens não ocorreriam, pois o
controlador atuaria nas cargas sempre que houvesse uma tendência de ultrapassagem. Por isso, os valores
calculados nesta análise não devem ser seguidos à risca, pois a sua utilização implica num maior
chaveamento das cargas do sistema. Portanto, antes de se alterar os valores de contrato, deve-se fazer
uma análise cuidadosa do sistema, a fim de verificar se é ou não crítico para a instalação um aumento no
número de chaveamentos.
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O botão Comparativo Fatura Real x Ideal exibe uma tabela com uma fatura resumida, que compara os
valores pagos atualmente com os valores que seriam pagos caso o contrato fosse alterado para os valores
sugeridos.
O botão Análise Gráfica permite que o usuário visualize graficamente alguns dados que são importantes
para uma melhor análise do contrato. Os gráficos disponíveis nesta janela são os seguintes:
- Freqüência de Demandas na Ponta e Fora de Ponta: Mostra a freqüência de ocorrência das demandas
de um dado intervalo, em relação ao total do período selecionado. Os intervalos são dados em
porcentagem em relação à demanda máxima.
- Freqüência dos Fatores de Carga na Ponta e Fora de Ponta: Mostra a freqüência de ocorrência dos
fatores de carga em um dado intervalo, em relação ao total do período selecionado.
- Distribuição Acumulada das Demandas na Ponta e Fora de Ponta: Mostra as faixas de concentração
das ocorrências de demanda. Setores da curva próximos de uma reta indicam um grande número de
ocorrências daquele valor de demanda. Quanto mais o gráfico se parecer com uma reta, mais perto de
um mesmo valor ficaram as demandas, e por conseqüência melhor foi o fator de carga. Ao se mover o
mouse sobre o gráfico, aparece o porcentual de demandas menores que a demanda apontada pelo
mouse.
O botão de Simulação possibilita ao usuário que simule cargas ativas e reativas e visualize os efeitos da
simulação na análise.
Para voltar à tela anterior pressione o botão Fechar.

7.15 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA.


A Correção de Fator de Potência tem por objetivo calcular o valor dos bancos de capacitores necessários
para que a empresa deixe de pagar multas por baixo fator de potência, baseando-se nos dados acumulados
pelos equipamentos (Smart Gate M, Smart Gate C e Smart Server).

Para obtermos a análise do Fator de Potência, deve-se selecionar o equipamento, a medição, o período a
ser analisado e o fator de potência desejado.
Ao clicar no botão Calcular, surgirá uma janela informando o progresso dos cálculos e depois aparecerá a
tela com o Resultado da Correção de Fator de Potência.

Esta tela apresenta os resultados da análise, mostrando as quantidades de kVAR necessária e excedente
no sistema, bem como a quantidade de kVAR que deve ser controlada ou fixa. Além disso o programa
também fornece o potencial de economia caso sejam feitas as mudanças sugeridas.

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O software também informa ao usuário o valor da multa de fator de potência que a empresa está pagando,
caso ela exista. Além disso, o usuário pode visualizar todos estes valores para outros valores de fator de
potência além do valor escolhido.
O botão de Simulação possibilita ao usuário que simule cargas ativas e reativas e visualize os efeitos da
simulação no cálculo do banco de capacitores.
Para imprimir os resultados obtidos nesta análise, basta dar um clique sobre o botão Imprimir.
Para voltar para a tela anterior pressione o botão Fechar.

7.16 META DE CONSUMO.


A Análise da Meta de Consumo auxilia o usuário no acompanhamento do consumo diário em função da
meta estabelecida baseando-se no histórico registrado . Além disso, simulações de atuações programadas
sobre determinadas cargas poderão ser realizadas sendo o resultado prontamente refletido no valor da
meta através de gráficos interativos.
Para obter a meta de consumo, deve-se selecionar o controlador e a medição que se deseja projetar o
consumo. Posteriormente, configurar os seguintes campos:
- Meta Mensal kwh – Defini-se a meta do consumo em kwh para os próximos 30 dias.
- Período da meta – Período para atingir a Meta do Consumo do mês (30 dias).
- Histórico para projeção – Defini-se o período do registro histórico a ser utilizado na projeção, sendo que
a data início desse período deve ser anterior a duas semanas do último registro histórico.

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O gráfico apresenta no eixo X os dias com Período do Consumo Projetado e eixo Y com consumo às 24:00
de cada dia.
Posicionando o cursor no dia específico, será apresentado os consumos do dia.
Os dias com históricos de consumo registrados são apresentados como Acumulados (barras em vermelho).
Os dias sem registros são apresentados como projetados (barras na cor verde). A projeção do consumo é
feita somente com registros históricos.
O consumo da meta é traçado por uma reta.

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8. MÓDULOS OPCIONAIS DO SMART 32


O software SMART32 possui três módulos opcionais, são eles:

- Editor de Telas de Supervisão.


- Coletor de Dados.
- Rateio de Custos.

Estes módulos são instalados juntamente com o Smart32 em função da chave de instalação (ver capítulo 3).

Todas as três ferramentas são adaptadas em função do equipamento configurado no Smart32. A seguir
destacamos cada uma delas.

8.1 MÓDULO EDITOR DE TELAS DE SUPERVISÃO.


O Editor de Telas de Supervisão é um programa desenvolvido com o objetivo de facilitar a criação de telas
de monitoração especiais. Através deste software, é possível que o usuário crie telas que integrem todas as
variáveis monitoradas (Energia Elétrica, Utilidades e Processos) além de por exemplo o estado de entradas
e cargas controladas, de forma a retratar melhor a realidade específica a cada empresa.

O Editor de Telas de Supervisão é um software de desenho orientado a objetos, e como tal procura seguir
as convenções adotadas neste tipo de produto.

8.1.1 Iniciando o Editor de Telas de Supervisão


Para iniciar o Editor de Telas de Supervisão, basta clicar no botão existente na barra de ferramentas do

SMART32 ou entrar no Menu Supervisão – Editor Supervisão Especial.

O programa já começa com uma tela em branco aberta. Esta tela é a área de desenho, e está em branco
porque acabou de ser criada, e ainda não existem objetos desenhados sobre ela.

Para abrir uma tela de supervisão já existente, basta selecionar a opção “Abrir” do menu Arquivo ou através
do ícone da Barra de Ferramentas. Para abrir um arquivo sem nenhum desenho, selecione a opção “Novo”
do menu Arquivo.

Como o programa pode trabalhar com vários documentos abertos ao mesmo tempo, quando a nova tela é
aberta, a tela que estava aberta anteriormente não é fechada, mas continua aberta em segundo plano. Para
ativar a janela anterior, clique em uma área qualquer dela ou selecione a janela através do menu Janela.

Para fechar qualquer janela, ative a janela e selecione a opção “Fechar” do menu Arquivo.

Para salvar uma tela, selecione a opção “Salvar” ou “Salvar Como” do menu Arquivo, ou então o ícone da
Barra de Ferramentas. Se o arquivo nunca foi salvo, o programa mostrará uma tela solicitando o nome do
arquivo. As telas de supervisão especiais se encontram no diretório /Superv do Simart32, e as telas criadas
pelo editor que têm de ser lidas pelo SMART32 devem ser salvas neste diretório.

Para visualizar as telas criadas, basta iniciar o SMART32, selecionar o Menu Supervisão – Supervisão
Especial e escolher a tela desejada. Como o SMART32 lê as telas de supervisão especiais na sua
inicialização, a tela será mostrada corretamente. Caso o SMART32 já esteja inicializado, não é preciso
fechá-lo e executá-lo novamente.

Os arquivos que forem abertos mais recentemente, são guardados pelo programa. Os seus nomes se
encontram em uma lista, localizada no menu Arquivo, logo depois da opção “Salvar Como”. Para abrir
qualquer um destes arquivos basta selecionar o nome do arquivo desejado.

Para sair do programa, clique no botão de fechar da barra de título da janela, ou então selecione a opção
“Sair” do menu Arquivo.

8.1.2 Comandos do Editor de Telas de Supervisão


O Editor de Telas de Supervisão é usado para desenhar os diversos tipos de objetos (Barras, Gráficos,
Botões, etc.) utilizados pelo SMART32 nas telas de supervisão. Os objetos não são criados com uma

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aparência fixa, pelo contrário, eles podem ser movidos, redimensionados e editados facilmente durante a
criação da tela.

Desenhando um objeto

Para desenhar um objeto, basta selecionar o objeto desejado através do menu Desenhar ou através dos
ícones da Barra de Ferramentas. Com o objeto selecionado, clique com o botão esquerdo do mouse sobre a
tela e puxe o mouse com o botão apertado. Conforme o mouse vai se mexendo, o objeto vai sendo
desenhado. Quando o tamanho do objeto estiver de acordo com o desejado, basta soltar o botão do mouse
que o objeto estará pronto.

A Barra de Ferramentas tem como idéia oferecer um fácil acesso às funções mais utilizadas do software.
Todos os comandos acessados através dos botões da Barra de Ferramentas também podem ser acessados
pelo Menu. Além disso, o Menu contém outras funções do software não disponíveis na Barra de
Ferramentas. Os comandos de cada menu, e os respectivos botões da barra de ferramentas são descritos a
seguir.

Arquivo

“Novo" - Abre um novo arquivo sem nenhum desenho feito.


“Abrir” - Abre um arquivo de tela de supervisão especial já existente.
“Salvar” - Salva o arquivo que está sendo editado no momento. Se o arquivo nunca foi salvo, o programa
solicita o nome do arquivo a ser salvo.
“Fechar” - Fecha a tela que está sendo mostrada atualmente e pergunta se deseja salvar.
“Salvar Como” - Salva o arquivo com um nome diferente.
“Sair” - Sai do Editor de Telas de Supervisão.

Editar

“Desfazer” - Permite que as últimas ações sejam desfeitas.


“Refazer” - Permite que as últimas ações desfeitas sejam refeitas.
“Recortar” - Recorta o(s) objeto(s) selecionado(s) e guarda na área de transferência.
“Copiar” - Copia o(s) objeto(s) selecionado(s) para a área de transferência.
“Colar” - Copia o conteúdo da área de transferência para a tela de supervisão editada no momento.
“Limpar Seleção” - Apaga todos os objetos selecionados.
“Selecionar Tudo” - Seleciona todos os objetos desenhados.
“Propriedades” - Permite a edição das propriedades do objeto selecionado.
“Opções” - Permite definir a grid de trabalho.

Desenhar

“Texto” - Cria uma área de texto associada ou não à uma variável qualquer.
“Painel” - Cria um painel para que o mesmo possa ser editado, inserindo ferramentas como display, led etc.
“Led” - Desenha um led associado ao status de uma entrada e saída digital qualquer.
“Display” – Desenha um display associado à uma grandeza qualquer que se deseja visualizar o valor.
“Nível Linear ou Angular” - Desenha uma barra dinâmica associada à uma grandeza qualquer.
“Figura” - Cria uma área na qual pode ser inserida uma figura qualquer no formato Bitmap (.bmp).
“Link” - Cria uma área sensível ao mouse que estabelece uma ligação entre a tela desenhada e uma outra
tela qualquer já existente.
“Gráfico” - Desenha um gráfico que monitora uma variável qualquer do sistema.
“Botão” - Cria um botão relacionado às saídas do sistema.
“Configurar Fundo” - Altera as opções do fundo da página de desenho.
“Selecionar” - Utilizada para selecionar um objeto qualquer já desenhado.
“Texto” - Cria uma área de texto associada ou não à uma variável qualquer.

Objeto

“Para a Frente” - Coloca o objeto selecionado na frente dos outros.


“Para Trás” - Coloca o objeto selecionado atrás de todos os outros.
“Um Nível para a Frente” - Coloca o objeto selecionado um nível para a frente.
“Um Nível para Trás” - Coloca o objeto selecionado um nível para trás.
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“Alinhar à Esquerda” - Alinha os objetos selecionados à esquerda.


“Alinhar à Direita” - Alinha os objetos selecionados à direita.
“Alinhar Acima” - Alinha os objetos selecionados acima.
“Alinhar Abaixo” - Alinha os objetos selecionados abaixo.
“Mesma Altura” - Deixa os objetos selecionados com a mesma altura.
“Mesma Largura” - Deixa os objetos selecionados com a mesma largura.
“Mesmo Tamanho” - Deixa os objetos selecionados com a mesma altura e com a mesma largura.
Exemplos de Telas

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8.2 MÓDULO COLETOR DE DADOS .


Quando instalado juntamente com o SMART32, o módulo Coletor de Dados, tem a função de coletar
grandezas do equipamento diretamente no microcomputador. Desta forma podemos escolher uma ou mais
grandezas para serem coletadas de acordo com a periodicidade.

O módulo Coletor de Dados pode atuar na estação de supervisão em modo mono ou multi usuário. Com
este módulo o usuário pode registrar e plotar qualquer variável de entrada ou de saída dos controladores, a
partir de 1s, sem precisar de softwares de outros fabricantes, constituindo-se assim numa solução robusta e
homogênea.

Configurando o Coletor de Dados


Ao entrar no SMART32, no menu superior o item COLETOR DE DADOS ficará ativo. Entre no item
COLETOR DE DADOS.
Clique no botão “Configuração das Variáveis de Coleta” e em seguida no botão “Adicionar” (neste momento
você irá adicionar as variáveis requeridas para a coleta).
Entre novamente no item COLETOR DE DADOS e em seguida clique na opção “Configuração das variáveis
de coleta”. Clique no botão “Adicionar” (neste momento você estará adicionando uma variável que terá os
dados coletados). Coloque a descrição do grupo e defina o tempo de coleta dos dados . Repita a “Adição”
de quantas grandezas forem necessárias e tiverem a mesma periodicidade
Com as grandezas adicionadas clique no botão superior direito “Salvar”.
Entre novamente no item COLETOR DE DADOS e em seguida clique na opção “Iniciar Coletor de Dados”
para iniciar a coleta dos dados.
Veja que o software coletor de dados ficou ativo indicando o número de grupos e variáveis que está
coletando. Durante o período de coleta deve-se certificar-se que o software coletor de dados está sendo
executado pelo microcomputador.

No software COLETOR DE DADOS, além dos itens de configuração, temos também o item Relatórios.
Neste item poderá ser visualizado o histórico de variação das grandezas que estão sendo coletadas.

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8.3 MÓDULO RATEIO DE CUSTOS.


Rateio é uma divisão proporcional por uma base que tenha dados conhecidos em cada uma das funções em que
se deseja apurar custos. Tal base deve constituir-se de dados que guardem estreita correlação com o custo, ou
seja, o custo ocorre em condições semelhantes aos dados da base.

Através desta ferramenta o usuário poderá realizar desde simples rateios de medições de energia elétrica
baseados no kWh dos consumidores até rateios mais complexos envolvendo também medições de utilidades tais
como água, gás, vapor, ar comprimido, combustíveis, etc., além de qualquer outra fonte de rateio mesmo sem
medição automática, permitindo a gestão de condomínio de qualquer natureza e porte.

As fontes energéticas ou de utilidades poderão ser inseridas manualmente para o calculo automático do rateio de
acordo com as medições coletadas através de transdutores eletrônicos em sincronismo com a concessionária
local no caso de energia elétrica.

Os métodos de rateios são flexíveis e se associam à cada fonte a ser rateada. Por exemplo podemos ter o kWh
individual como critério de rateio de energia elétrica e o consumo de água individual como critério de rateio de
utilidades, lembrando que as próprias fontes poderão ser inseridas no sistema automaticamente desde que exista
um medidor global para a respectiva fonte.

Na impossibilidade de medição automática de algum consumidor, valores manuais poderão ser inseridos,
chegando ao extremo de podermos computar manualmente valores individuais de consumo para valores manuais
das fontes como seria o caso de uma despesa de lixo, reforma, etc., dentro de um condomínio qualquer.

Os critérios de rateio são totalmente livres mesmo para estes valores manuais, podendo ser vinculados a qualquer
consumo energético, de utilidades, áreas, percentuais, etc. Podemos ainda contar com métodos de rateio
baseados no consumo, por valor manual ou eqüitativo, rateando o consumo, a demanda ou ambos.

Várias fontes poderão ser cadastradas para um mesmo grupo de usuários sendo que cada grupo representaria
por exemplo um andar de um edifício comercial ou ainda um setor de lojas de um shopping center. Cada usuário
por sua vez terá uma relação única e totalmente livre com cada uma das fontes cadastradas permitindo rateios
inteligentes e otimizados.

8.3.1 Configurando o Rateio de Custos

No menu do Smart32 clique em Rateio de Custos e depois clique em Configuração do Rateio de Custos e a
seguinte tela será apresentada:

Tela inicial de Configuração dos Rateios de Custo

Existe a possibilidade de ser configurados até 50 rateios de custos.

- Editar: Configura um novo Rateio ou altera um Rateio já configurado. Selecionando um Rateio com
status de “Disponível” e clicando no botão Editar, será apresentada a tela de configuração para as
Fontes e Grupos que irão compor o Rateio, essa tela será detalhada no tópico 8.3.1.1.
- Apagar: Apaga um Rateio já configurado.
- Copiar: Permite fazer uma cópia de um Rateio selecionado. Essa cópia será inserida no primeiro Rateio
com status de “Disponível”, sendo sempre nomeada como COPIANomedoRateio

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Ao clicar no botão Editar a seguinte tela abaixo será apresentada:

Tela de Configuração das Fontes e Grupos

No campo “Descrição do Rateio”, deve-se inserir o nome do Rateio a ser configurado.

Campo Fontes: Fonte é a base de dados que servira para o cálculo do Rateio em que os Usuários estarão nela
correlacionados. É permitida a configuração de até 20 fontes por Rateio.

Para o campo Fontes, temos os seguintes botões:

- Inserir: Inseri uma nova Fonte na lista e posteriormente abre a tela de configuração desta Fonte.
- Editar: Configura uma nova Fonte ou altera uma Fonte já configurada. Configuração das Fontes será
detalhada no tópico 8.3.1.1..
- Apagar: Apaga uma Fonte selecionada.

O campo Grupos e Usuários permite a configuração de novos grupos e tem os seguintes botões de configuração:

- Inserir: Inseri um novo Grupo já contendo um Usuário ou inseri apenas um Usuário por vez dentro do
Grupo. Somente será permitida a inserção de Grupos e Usuários se houver pelo menos uma Fonte
configurada. É permitida a inserção de até 50 grupos e 100 usuários por Rateio não havendo distinção
de usuários por grupo, ou seja um grupo pode conter de 1 até 100 usuários.
- Editar: Configura um novo Usuário ou altera um Usuário já configurado. Configuração do Usuário será
detalhada no tópico 8.3.1.4.
- Apagar: Apaga o Grupo selecionado e todos os seus Usuários ou apenas o Usuário selecionado.
- Botão Salvar: Salva todas as configurações do Rateio.
- Botão Cancelar: Cancela todas configurações do Rateio.

8.3.1.1 Configuração das Fontes – Origem de Medição de Energia Elétrica

Ao clicar no botão Inserir Fonte, teremos a apresentação da seguinte tela abaixo:

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Tela de Configuração das Fontes – Origem de Medição de Energia Elétrica

No campo Descrição da Fonte, deve ser inserido o nome da Fonte a ser definida pela usuário.

Nessa tela iremos configurar os seguintes campos:

Origem: Origem da Fonte ou seja de onde vem a base de dados. Existem três diferentes tipos de origem, são
eles:
- Medição de Energia Elétrica.
- Medição de Utilidades.
- Conta Adicional.

Equipamento: Seleção do equipamento que contem a medição que será a base de dados.

Medição: Seleção da Medição que será a base de dados para o cálculo do rateio.

Itens a ratear: Seleciona os itens que devem ser inseridos no rateio.

- Consumo: Cálculo de consumo de cada Usuário em relação ao montante.


- Demanda: Cálculo do maior registro de demanda no período.
- Por Consumo: A proporção do cálculo do rateio é baseado no que cada Usuário consumiu do montante,
ou seja a Fonte.
- Por Demanda: A proporção do calculo do rateio é baseado no maior registro de ultrapassagem de
demanda do período.
- FER:(Faturamento de Energia Reativa) – Calcula o valor correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período.
- FDR: (Faturamento da Demanda Reativa) – Calcula o valor correspondente a demanda de potência
reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período.
- ICMS: (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) – Cálculo do imposto sobre a energia
elétrica consumida por cada Usuário.
- PIS/COFINS: (Programa de Integração Social / Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social ) – Cálculo do imposto sobre a energia elétrica consumida por cada Usuário.

Método: Forma utilizada para o cálculo da proporção do Rateio em relação a Fonte. Existem 4 métodos, são eles:

- Consumo Energia Elétrica: Proporção baseada no consumo de energia elétrica de cada Usuário em
relação a Fonte.
- Consumo Utilidades: Proporção baseada no consumo de utilidades de cada Usuário em relação a
Fonte.
- Eqüitativo: Proporção baseada em partes iguais para todos os Usuários em relação ao consumo total da
Fonte.
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- Por Consumo: Proporção baseada em relação ao consumo especifico definido e inserido manualmente
pelo usuário.

Unidade: Opção somente habilitada se o método de Rateio configurado for Rateio Por Consumo.
A unidade de medição específica configurada pelo usuário com relação ao tipo de consumo. Ex: m3, litros, latas,
etc.

Botão Alterar: Salva todas as alterações feitas na configuração da Fonte.

8.3.1.2 Configuração das Fontes – Origem de Medição de Utilidades

Ao clicar na caixa de opções de Origem e selecionando a opção Medição de Utilidades temos a apresentação
da seguinte tela:

Tela de Configuração das Fontes – Origem de Medição de Utilidades

Equipamento: Seleção do equipamento que contem a medição de utilidades que será a base de dados.

Medição: Seleção da medição que será a base de dados para o cálculo do rateio.

Método: Forma utilizada para o cálculo da proporção do Rateio em relação Fonte. Existem 4 métodos, são eles:

- Consumo Energia Elétrica: Proporção baseada no consumo de energia elétrica de cada Usuário em
relação a Fonte.
- Consumo Utilidades: Proporção baseada no consumo de utilidades de cada Usuário em relação a
Fonte.
- Eqüitativo: Proporção baseada em partes iguais para todos os Usuários com relação ao consumo total
da Fonte.
- Por Consumo: Proporção baseada em relação ao consumo especifico definido pelo usuário.

Unidade: Opção somente habilitada se o método for Por Consumo. Unidade de medição especifica configurada
pelo usuário com relação ao tipo de consumo: Ex: m3, litros, latas, etc.

Botão Alterar: Salva todas as alterações feitas na configuração da Fonte.

8.3.1.3 Configuração das Fontes – Origem de Conta Adicional

Clicando na caixa de opções de Origem e selecionando a opção Conta Adicional temos a apresentação da
seguinte tela:

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Tela de Configuração das Fontes – Origem de Conta Adicional

Nesse tipo de Origem de Fonte o usuário pode computar manualmente valores individuais de consumo como seria
o caso de uma despesa de lixo, gás, reforma, gasto com materiais, etc.

Clicando no check de habilitação, uma nova Conta Adicional poderá será ser inserida pelo usuário.
É possível habilitar o adicionamento de até 5 contas adicionais.

Descrição: Nome da Conta Adicional a ser inserida pelo usuário.

Valor: Valor referente a Conta Adicional inserida pelo usuário.

Total a Ratear: Soma de todos os valores das contas adicionais inseridas.

Método: Forma utilizada para o calculo da proporção de cada Usuário com relação a Fonte. Existem 4 métodos,
são eles:

- Consumo Energia Elétrica: Proporção baseada no consumo de energia elétrica de cada Usuário em
relação a Fonte.
- Consumo Utilidades: Proporção baseada no consumo de utilidades de cada Usuário em relação a
Fonte.
- Eqüitativo: Proporção baseada em partes iguais para todos os Usuários com relação ao consumo total
da Fonte.
- Por Consumo: Proporção baseada em relação ao consumo especifico definido pelo usuário.

Unidade: Opção somente habilitada se o método for Por Consumo.


Unidade de medição especifica configurada pelo usuário em relação ao tipo de consumo. Ex: m3, litros, latas, etc.

Botão Alterar: Salva todas as alterações feitas na configuração da Fonte.

8.3.1.4 Configuração do Usuário

Após a criação da fonte, iremos definir o grupo e os usuários que serão rateados.
Para adicionar um grupo, clique no botão Inserir dentro do campo Grupos e Usuários para adicionar um grupo.
Para adicionar novos usuários dentro do grupo, selecione o grupo e clique no botão inserir.
Selecionando um Usuário e clicando em Editar, será apresentado a tela de Configuração do Usuário, onde
será permitido fazer a configuração e correlação entre o Usuário e qualquer Fonte pré-configurada.

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Tela de Configuração do Usuário

Descrição do Grupo: Nome do Grupo em que o Usuário esta vinculado.

Descrição do Usuário: Nome do Usuário.


Obs: Em muitos casos o nome do Usuário será o mesmo da medição vinculada a ele.

Resumo da Configuração do Usuário:

- Item: ID do Item relacionado ao Usuário.


- Fonte:Nome da Fonte relacionada ao Usuário.
- Método: Forma de calculo da proporção do Rateio.
- Configuração: Indica o tipo de Configuração relacionada a Fonte inserida.
- Configurado: Indica que é uma medição configurada no sistema.
- Medição Virtual: Indica que é uma medição virtual.
- Manual: Indica que é um consumo manual, ou seja os dados de consumo serão inseridos pelo
usuário no momento do calculo do Rateio.

Botão Inserir: Inseri um ítem de Configuração no Usuário, esse ítem se daria pela escolha de uma Fonte,
Equipamento e Medição, ou Valores que farão a correlação no cálculo do Rateio de Custos para o Usuário.
Obs: Não é possível inserir a mesma fonte 2 vezes para o mesmo Usuário.

Botão Apagar: Apaga um ou mais Itens inseridos no Usuário.

Fonte: Caixa de opções com todas as Fontes configuradas.

Método: Forma de cálculo da proporção do Rateio.

Equipamento: Caixa de opções com todos os equipamentos configurados e mais a opção de Consumo Manual,
que seria a entrada dos valores de energia elétrica ou utilidades pelo usuário no momento do calculo do Rateio.

Medição: Caixa de opções com todas as medições configuradas do equipamento escolhido.

Por Valor: Caixa para inserção de valores quando o Método da Fonte for Por Valor.
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Unidade: Tipo de unidade de medição configurado pelo usuário com relação ao Valor inserido.

Botão Alterar: Salva todas as alterações feitas na configuração do Usuário.

Botão Cancelar: Cancela todas as alterações feitas na configuração do Usuário.

Depois de feito e salvo todas as configurações do Rateio, esta finalizada a Configuração do Rateio. O próximo
passo será o de gerar os relatórios em cima do Rateio configurado.

8.3.2 Relatórios de Rateio de Custos

No menu do Smart32 clique em Rateio de Custos e depois clique em Relatório do Rateio de Custos, se
houver algum Rateio configurado a seguinte tela será apresentada:

Rateios Configurados: Lista de Rateios configurados.

Históricos dos rateios realizados: Lista de relatórios de rateios realizados.

Botão Visualizar: Permite a visualização de histórico do rateio selecionado.

Botão Apagar: Apaga o histórico do rateio selecionado.

Fechamentos: Permite a geração de relatórios de Rateio de Custos através de uma data já configurada nos
fechamentos do equipamento.

Botão Fechamentos: Permite configurar períodos para fechamento dos relatórios com base na reposição de
demanda ou datas especificas configuradas pelo usuário.

Data: Permite a geração de relatórios de Rateio de Custos através de uma data e hora inicial e final configuradas
pelo usuário.
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Por default, a data e hora inicial e final são relativas aos últimos 30 dias de banco de dados existentes.

Botão Ratear: Gera o cálculo do Rateio selecionado no período configurado.


É possível gerar um relatório de Rateio através da data configurada no Relatório Histórico salvo, basta selecionar
o Relatório Histórico com o período desejado e clicar em Ratear.

Botão Fechar: Fecha a tela de Relatórios de Rateio de Custos.

Selecionando o Rateio desejado e configurando o período, basta clicar no botão Ratear, onde teremos o inicio do
calculo do Rateio, durante o calculo se houverem Fontes configuradas como Consumo Manual de Energia Elétrica
ou Consumo Manual de Utilidades as seguintes telas abaixo para inserção dos dados de cada Usuário serão
apresentadas:

Tela de Entrada de Dados Manuais de Energia Elétrica

Tela de Entrada de Dados Manuais de Utilidades

Se durante o calculo for identificada alguma Fonte tendo como Origem Conta Adicional, a tela seguinte será
mostrada para que o usuário confirme os valores inseridos ou faça a alteração ou correção dos mesmos.

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Tela de Confirmação ou Alteração dos valores das Contas Adicionais Configuradas

Ao final das entradas de dados manuais e cálculos do Rateio, será mostrada a tela contendo todos os resultados
do Rateio que podem ser visualizados de 4 formas diferentes:

- Por Resumo:
- Por Rateio:
- Por Grupo:
- Por Usuário:

Por Resumo: Este tipo de relatório tem como informações a descrição dos Usuários e o valores monetários
rateados no cálculo para cada um, juntamente com o valor total do Rateio no final do relatório.

Abaixo temos a Tela com o Relatório de Rateio tendo seus dados visualizados Por Resumo:

Tela de Relatórios de Rateio – Por Resumo

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Botão Imprimir: Imprime o tipo do Relatório que o usuário esta visualizando.

Botão Converter: Importa os dados do tipo de Relatório que o usuário esta visualizando para os seguintes tipos de
arquivo: Excel (.xls), Texto (.txt) ou Comma Separated Value (.csv).

Botão Salvar: Salva o relatório gerado, criando assim um Histórico desse relatório.
Obs: Se o relatório que esta sendo visualizado já for um relatório histórico, esse botão será desabilitado.

Por Rateio: Este tipo de relatório tem como principais informações a descrição dos Usuários, seus registros,
proporções em relação ao montante principal, custo total da Fonte e os valores monetários cobrados em cima de
cada registro consumido em relação ao custo total da Fonte. Todas as informações são separadas por Fontes,
apresentando ao final a descrição da Fonte, registro total da Fonte, proporção total da Fonte e o valor total da
Fonte.
Somente os Usuários correlacionados a Fonte serão apresentados.

Abaixo temos a Tela com o Relatório de Rateio tendo seus dados visualizados por Rateio:

Tela de Relatórios de Rateio – Por Rateio

Botão Imprimir: Imprime o tipo do Relatório que o usuário esta visualizando.

Botão Converter: Importa os dados do tipo de Relatório que o usuário esta visualizando para os seguintes tipos de
arquivo: Excel (.xls), Texto (.txt) ou Comma Separated Value (.csv).

Botão Salvar: Salva o relatório gerado, criando assim um Histórico desse relatório.
Obs: Se o relatório que esta sendo visualizado já for um relatório histórico, esse botão será desabilitado.

Por Grupo: Este tipo de relatório tem como principais informações a descrição dos Usuários, seus registros,
proporções em relação ao montante principal, custo total da Fonte e os valores monetários cobrados em cima de
cada registro consumido em relação ao custo total da Fonte. Todas as informações são separadas por Fontes em
relação ao determinado Grupo escolhido, apresentando ao final a descrição da Fonte, registro total da Fonte,
proporção total da Fonte e o valor total da Fonte em relação a esse Grupo.
Somente os Usuários que fazem parte do grupo escolhido serão apresentados.

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Abaixo temos a Tela com o Relatório de Rateio tendo seus dados visualizados por Grupo:

Tela de Relatórios de Rateio – Por Grupo

Botão Imprimir: Imprime o tipo do Relatório possibilitando a escolha dos Grupos a serem impressos como
mostrado na tela seguinte:

Tela de escolha de Grupos para a impressão

Botão Converter: Importa os dados do tipo de Relatório que o usuário esta visualizando para os seguintes tipos de
arquivo: Excel (.xls), Texto (.txt) ou Comma Separated Value (.csv).

Botão Salvar: Salva o relatório gerado, criando assim um Histórico desse relatório.
Obs: Se o relatório que esta sendo visualizado já for um relatório histórico, esse botão será desabilitado.

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Por Usuário: Modo de apresentação mais detalhado de cada Usuário, onde todas as informações relacionadas ao
Usuário são apresentadas, se o Usuário está relacionado a uma Fonte com Origem de medição de Energia
Elétrica serão apresentados os Registros de consumo e demanda, ultrapassagem de demanda, registros de
consumos separados por período capacitivo, indutivo e ponta, assim como os Impostos e Faturamento por
consumo e demanda excessiva de energia reativa, todos calculados em relação a proporção de consumo do
montante. Caso seja uma Fonte de Medição de Utilidades ou Conta Adicional serão apresentados os dados de
consumo do Usuário, sua proporção em relação ao montante, custo da fonte e valor total monetário.

Abaixo temos a Tela com o Relatório de Rateio tendo seus dados visualizados por Usuário:

Tela de Relatórios de Rateio – Por Usuário

Botão Imprimir: Imprime o tipo do Relatório visualizado possibilitando a escolha dos Usuários a serem impressos
como mostrado na tela seguinte:

Tela de escolha de Usuários para a impressão

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Botão Converter: Importa os dados do tipo de Relatório que o usuário esta visualizando para os seguintes tipos de
arquivo: Excel (.xls), Texto (.txt) ou Comma Separated Value (.csv).

Botão Salvar: Salva o relatório gerado, criando assim um Histórico desse relatório.
Obs: Se o relatório que esta sendo visualizado já for um relatório histórico, esse botão será desabilitado.

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As informações aqui contidas correspondem ao


estado atual da técnica e estão sujeitas a
alterações sem aviso prévio. Nenhuma parte
deste documento pode ser reproduzida ou
transmitida de qualquer forma ou meio,
eletrônico ou mecânico, para qualquer
propósito, sem a permissão expressa da
GESTAL Ltda.

Para informações mais detalhadas deve-se


estabelecer contato com o departamento de
suporte técnico, que irá direcionar as
informações técnicas adequadas de acordo
com a necessidade da aplicação.

GESTAL Ltda.

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