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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Educação

Comte Bittencourt
Secretário de Estado de Educação

Andrea Marinho de Souza Franco


Subsecretária de Gestão de Ensino

Elizângela Lima
Superintendente Pedagógica

Maria Claudia Chantre


Coordenadoria de Áreas do Conhecimento

Assistentes
Cátia Batista Raimundo
Carla Lopes
Roberto Farias

Texto e conteúdo

Prof.ª Lígia Silva de Sá


C.E. Nilo Peçanha
Prof.ª Maria José Santana Monsores
C. E. Collecchio
Prof. ª Michelli Soares de Carvalho
C.E. Infante Dom Henrique
Prof.ª Vera Lucia Soares Pedro
C.E. Escritor e Jornalista Graciliano Ramos
Capa
Luciano Cunha

Revisão de texto

Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti

Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco.

Profa. Cristiane Ramos da Costa

Prof ª Deolinda da Paz Gadelha

Prof ª Elizabete Costa Malheiros

Prof ª Karla Menezes Lopes Niels

Prof ª Kassia Fernandes da Cunha

Prof Marcos Giacometti

Prof Mário Matias de Andrade Júnior

Prof Paulo Roberto Ferrari Freitas

Profª Regina Simões Alves

Prof. Sammy Cardozo dias

Prof. Thiago Serpa Gomes da Rocha

Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à
experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de
uma orientação de estudos.

©️ 2021 - Secretaria de Estado de Educação. Todos os direitos reservados.


Orientações de Estudos para Língua Portuguesa

3º Bimestre de 2020 - 9ª ano do Ensino


Fundamental Regular
META:

Apresentar e desenvolver textos e conceitos, obtendo uma visão de


mundo ampla e fazer uma leitura crítica por meio da utilização de alguns
recursos linguísticos.

OBJETIVOS:

Ao final destas Orientações de Estudos, você deverá sercapaz de:

• Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu


uso no português brasileirocoloquial;

• Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão


sequencial (conjunções e articuladores textuais).
UMÁRIO

1. Aula 1 – Pronomes pessoais oblíquos 7

2. Aula 2 – Colocação pronominal 9

3. Aula 3 – Colocação pronominal: norma-padrão X linguagem coloquial 12

4. Aula 4 – Colocação pronominal (continuação) 17

5. Aula 5 – Recurso de coesão 20


INTRODUÇÃO

Querido(a) aluno(a),
Nestas orientações de estudos, você encontrará atividades
relacionadas aalgumas habilidades e competências do 3º Bimestre
do Currículo Essencial de Língua Portuguesa do 9° Ano do Ensino
Fundamental Regular. A nossa intenção é que você, querido(a)
aluno(a), consiga desenvolver estas atividades de forma autônoma,
no entanto, poderá contar com o suporte pedagógico do eventual
professor que mediará as trocas de conhecimentos, reflexões,
dúvidas e questionamentos que possam surgir durante o nosso
percurso.
Estas orientações de estudos estão repletas de assuntos
interessantes que irão ampliar ainda mais a sua visão sobre o mundo
e, principalmente, sobre a linguagem. Iniciaremos os estudos
relembrando os pronomes oblíquos (átonos e tônicos), em seguida
falaremos sobre as regras de colocação pronominal e, por fim,
abordaremos o uso dos recursos de coesão. Este documento contém
5 (cinco) aulas, que são compostas por explicações para aprimorar a
sua capacidade de compreender as principais ideias e atividades
relacionadas às habilidades do bimestre em questão. Além disso,
ainda temos exercícios de fixação! Então, vamos nessa? ☺

Esperamos que você goste.


Um grande abraço e bom trabalho!
Equipe de Elaboração.

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Aula 1: Pronomes pessoais oblíquos

1. Aula 1

Você já ouviu falar em pronomes oblíquos?

Pronomes pessoais oblíquos são divididos em átonos e


tônicos.Veja a tabela para conhecê-los melhor!

Pronomes pessoais oblíquos


tônicos (com
átonos (sem preposição)
preposição)
1ª me mim, comigo
singular 2ª te ti, contigo
3ª lhe, o, a, se ele, ela, si, consigo
1ª nos nós, conosco
plural 2ª vos vós, convosco
3ª lhes, os, as, se eles, elas, si, consigo

Agora que você já conhece todos os pronomes oblíquos, estudaremos um


pouco mais os pronomes oblíquos átonos.
Numa estrutura frasal, os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se,
o(s), a(s), lhe(s), nos e vos podem vir antes (anteposto) ou depois (posposto) dos
verbos. Em casos especiais, eles podem ainda aparecer no meio do verbo.

Observe os exemplos a seguir:

Entreguei-lhe o documento. Pronome posposto ao verbo.

Eu não lhe entreguei o documento. Pronome anteposto ao verbo.

Entregar-lhe-ei o documento. Pronome colocado no meio do verbo.

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Vamos praticar?

Exercícios – Aula 1

1. Observe as frases a seguir, circule o pronome átono e diga se ele está anteposto,
posposto ou no meio do verbo.

Siga o exemplo:

Não se deve jogar comida no lixo! Pronome anteposto ao verbo dever.

a) Não me deram atenção ontem.

b) Realizar-se-á, no próximo mês, nossa feira de ciências.

c) Deram-me um chocolate meio amargo.

d) Não fosse o início das aulas, acompanhar-te-ia nessa viagem.

e) Poucos me deram oportunidade.

f) Nunca se esqueça de mim.

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g) Não era minha intenção magoar-te.

h) Deixei-a feliz ontem.

i) Dar-te-ei todo o meu carinho.

j) Quem te fez o pedido?

2. Aula 2

Aula 2: Colocação pronominal

Já vimos que os pronomes oblíquos átonos podem estar em três posições em


relação ao verbo ao qual se ligam.

Observe:

Observe que na frase acima o pronome está colocado depois do verbo. Nesse
caso, dizemos que há ênclise. Caso o pronome fosse colocado antes do verbo,

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teríamos um caso de próclise. Além desses casos, se o pronome estiver no meio do
verbo, a colocação será denominada mesóclise.
Assim, percebemos que o estudo da colocação pronominal é a parte da gramática
que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.

Fique ligado:
Próclise: É a colocação do pronome pessoal átono antes do verbo.
Ênclise: É a colocação do pronome pessoal átono depois do verbo.
Mesóclise: É a colocação do pronome pessoal no meio do verbo.

✓ De acordo com a norma-padrão, os pronomes oblíquos, normalmente, devem


ser usados após o verbo, na posição denominada ênclise.

Exercícios – Aula 2

1. Classifique em próclise, mesóclise e ênclise.

a) Ninguém me disse isso.

b) Nada me perturba.

c) Todos lhe aconselham a ir embora.

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d) Dar-te-ei todos os livros que ganhei.

e) Aqui se tem amor.

f) Se quiser, encaminho-me à escola agora.

g) Sigam-me, por favor.

h) Levaram-na para a escola.

i) Desenhar-te-ei nos meus sonhos.

j) Contar-te-ia a verdade…

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3. Aula 3

Aula 3: Colocação pronominal: norma-padrão X linguagem


coloquial

Vimos na aula anterior que, normalmente, de acordo com a norma-padrão, os


pronomes oblíquos devem ser usados após o verbo, na posição denominada ênclise.
Em situações informais, no português do Brasil, a tendência é usar o pronome
antes do verbo – próclise.
A mesóclise, pronome no meio do verbo, é raramente encontrada em textos
escritos no português do Brasil, aparece normalmente nos registros muito formais.

Observe o texto a seguir:

Pronominais

Dê-me um cigarro

Diz a gramática

Do professor e do aluno

E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom branco

Da Nação Brasileira

Dizem todos os dias

Deixa disso camarada

Me dá um cigarro

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No poema “Pronominais”, o escritor Oswald de Andrade ressalta a proposta de
minimizar a distância entre a linguagem falada e a escrita. No texto, observa-se a defesa
da colocação pronominal que é mais comum em situações informais do português no
Brasil, ou seja, a próclise, diferente da norma-padrão que valoriza a ênclise.
Observe que o autor começa o texto com: “Dê-me um cigarro” e encerra o poema
com “Me dá um cigarro”, que é a forma como “o bom negro e o bom brancoda nação
brasileira dizem todos os dias”. Assim percebe-se no texto de Oswald a valorização da
linguagem coloquial.

E você?
Como diria as frases a seguir:
“Dê-me esse copo” ou “Me dá esse copo”??

“Diga-me a resposta” ou “Me diga a resposta”??

“Amo-te” ou “Te amo”??

Normalmente, falamos de acordo com a segunda opção, certo? Na linguagem


coloquial, costumamos usar o pronome antes do verbo, mas a gramática traz para nós
algumas normas que devem ser usadas, por isso é importante estarmos atentosa essas
colocações, pois em textos formais essas regras devem ser aplicadas.
Vamos conhecer um pouco dessas regras?

Quando o verbo estiver precedido de palavras atrativas, ou seja, que atraem o


pronome para antes do verbo, a próclise será obrigatória.
Veja os casos a seguir:

➢ Quando existem palavras ou expressões com sentido negativo (não,nunca,


ninguém, nada, jamais...)
Ex.: Nunca me deixe sozinha.
Ex.: Ele não se importa com o que aconteceu com você.

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✓ Note que as palavras “nunca” e “não” são expressões negativas e funcionam
como um imã, puxando os pronomes oblíquos átonos para próximo delas, por
isso são chamadas de palavras atrativas.

➢ Advérbios:
Ex.: Agora se negam a falar.
Ex.: Aqui me disseram que não tem vaga.

➢ Pronomes relativos:
Ex.: O menino que me deu o chocolate não veio hoje.

➢ Pronomes indefinidos:
Ex.: Ninguém te deu oportunidade.

➢ Verbo no gerúndio antecedido da preposição “em”:


Ex.: Em se tratando de pintura, ela é a melhor!

➢ Conjunção subordinativa:
Ex.: Soube que se enganou.

➢ Orações que exprimem desejo (orações optativas):


Ex.: Que Deus o ajude.

Exercícios – Aula 3

Leia o texto a
seguir:

Papos
– Me disseram…
– Disseram-me.
– Hein?

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– O correto e “disseram-me”. Não “me disseram”.
– Eu falo como quero. E te digo mais… ou é “digo-te”? – O quê?
– Digo-te que você…
– O “te” e o “você” não combinam.
– Lhe digo?
– Também não. O que você ia me dizer?
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir acara.
Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
– Partir-te a cara.
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
– É para o seu bem.
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu…
– O quê?
– O mato.
– Que mato?
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
– Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
– Se você prefere falar errado…
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-
me?
– No caso… não sei.
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
– Esquece.
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou
“esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
– Depende.
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.

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– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não possomais
dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
– Por quê?
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
(Luis Fernando Verissimo)

1. Observe a colocação pronominal da seguinte frase do texto 1 - “Papos”:“Me

disseram...”

Trata-se de próclise ou de ênclise?

2. A colocação do pronome pessoal está rigorosamente de acordo com a variedade


padrão? Justifique:

3. Se houvesse necessidade de fazer alguma alteração para atender à norma-


padrão, como ficaria a frase?

4. Marque um (X) na alternativa em que os pronomes oblíquos estão sendo usados


de acordo com a norma padrão de língua:

a.( ) Me dá uma bala?

b.( ) Ninguém deu-te atenção na festa.c.( ) Te amo, sabia?

d.( ) Eu te amo, sabia?

e.( ) Amar-te-ei por toda minha vida.

f.( ) Me esqueça, por favor!

g.( ) Nada me convence da verdade.

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4. Aula 4

Aula 4 : Colocação pronominal (continuação)

Regras para o uso de


ênclise: A ênclise deve
ocorrer quando:

➢ O verbo estiver no imperativo afirmativo:


Ex.: Quando eu pedir, retiram-se da sala.

➢ O verbo iniciar uma oração:


Ex.: Vou-me embora agora mesmo.

➢ Quando o verbo estiver no infinitivo pessoal:


Ex.: Quero dar-lhe um presente.

➢ Quando o verbo estiver no gerúndio:


Ex.: Minha mãe veio carregando-me nos braços.

➢ Quando houver vírgula ou pausa antes do verbo:


Ex.: Ontem, deram-me a notícia.

Regras para o uso de mesóclise:


Já vimos que a mesóclise é pouco utilizada atualmente, mas há alguns
casos em que precisa ser usada:
A mesóclise ocorrerá quando o verbo estiver no futuro do presente ouno
futuro do pretérito.
Ex.: A prova realizar-se-á no próximo dia 22.
Ex.: Convidar-te-ia para minha festa de quinze anos.

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Exercícios – Aula 4

1. Classifique a colocação pronominal das seguintes frases em próclise, ênclise e


mesóclise.

a) Meu irmão não me pediu para arrumar o quarto.

b) Viram-nos na praça.

c) Os meus irmãos já te deram as boas-vindas?

d) A Maria chamou-a de irmã.

e) Tratar-me-ão com mais respeito a partir de agora.

f) Talvez lhe diga a verdade.

g) Alguém me ligou?

h) Sentem-se, por gentileza, já vamos começar!

2. Indique a frase em que a colocação pronominal está incorreta.

a) Todos me darão motivos quando isso tudo acabar!

b) Dar-me-ão motivos quando isso tudo acabar!

c) Darão-me motivos quando isso tudo acabar!

3. Introduza o pronome oblíquo me nas frases na posição correta.

a) Fizeram esperar durante dias.

b) Nunca disseram a verdade.

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c) Agradecerão pela minha ajuda.

d) Minha irmã comprou um carro novo.

4. Complete a frase seguinte com a opção correta:

Quando que havia vários erros no documento, ele .

a) lhe disseram, se desculpou

b) disseram-lhe, se desculpou

c) lhe disseram, desculpou-se

d) disseram-lhe, desculpou-se

5. Corrija as frases conforme as regras de colocação pronominal da gramática


normativa.

a) Te amo, meu filho!

b) Se prepare! Vamos ter um passeio incrível!

c) Me pedirão permissão quando necessitarem.

d) Ouvi ela chegar, mas não pedi nada.

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5. Aula 5

Aula 5 : Recursos de coesão

Você já ouviu falar em coesão?

“Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto.


Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as
frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os
parágrafos.”

Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm#:~:text=Coes%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20conex%C3%A3o%2C%20li
ga%C3%A7%C3%A3o,um%20dando%20continuidade%20ao%20outro. (acesso em 28.01.20)

✓ Para redigir um texto, é sempre necessário criar formas de “amarrar” as partes, ligando
as frases entre si, de maneira a alcançar a fluência desejável. É principalmente através
das conjunções que fazemos a conexão entre as frases dando assim sequência às
ideias e coerência aos textos.

Mecanismos de Coesão Sequencial

Platão & Savioli (1996) consideram como mecanismo de coesão todas as palavras ou
expressões que servem para estabelecer relações entre segmentos de discurso tais como:
então, dessa forma, isto é, embora, portanto, mas, daí, já que, com efeito, porque, ora
e tantas outras.
É importante conhecermos o valor semântico de cada um desses mecanismos de
coesão, assim poderemos estabelecer uma relação precisa entre as ideias que, aoescrever ou
falar, queremos ligar.

Os conectivos podem apresentar ideia de: finalidade, consequência, adição,contradição,


condição etc.

Observe alguns casos:

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Ex1.: Tentei chegar cedo, mas me atrasei.

Veja que o conectivo “mas” manifesta uma relação de oposição entre duas ideias. Note
que se usássemos o “porque” no lugar do “mas” teríamos, certamente, um problema de
coesão e dificultaríamos o entendimento do texto.

Ex2.: Estudei muito, por isso devo passar no concurso.

No exemplo acima, o conetivo “por isso” traz uma ideia de conclusão.

As conjunções são conectivos que dão sequência aos assuntos,


estabelecendo uma continuidade em relação ao que já foi dito.

Vamos definir conjunção?

Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos de mesmo
valor sintático.
Ex.: mas, porém, todavia...

Duas ou mais palavras empregadas com valor de conjunção constituem uma


locução conjuntiva.
Ex.: já que, a fim de que, visto que...

Classificação das conjunções:

➢ Conjunções coordenativas: ligam palavras ou orações de mesmo valorsintático.


➢ Conjunções subordinativas: inserem uma oração na outra, estabelecendoentre
elas uma relação de dependência sintática.

Veja a seguir a relação desses conectivos e os sentidos estabelecidos por eles:

Conjunções coordenativas:

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As conjunções coordenativas ligam dois termos ou orações e estabelecementre eles,
termos ou orações, um tipo de relação.
Veja a seguir:

Conjunções coordenativas
Relações que Principais
Exemplos
estabelecem conjunções
O homem não
Aditivas adição, soma e, nem (e não)
bebe nem fuma.
Fui ao mercado,
mas, porém,
Adversativas oposição, contraste mas não comprei
todavia, contudo
nada.
separação, ou, ou...ou, já...já, Ou você estuda,
Alternativas
exclusão quer...quer ou você trabalha.
Perdeu o trem,
logo, pois, portanto,
Conclusivas conclusão por isso chegou
por isso
tarde.
Não se atrase,
explicação, que, porque,
Explicativas pois a festa é
justificativa porquanto, pois
hoje.

Conjunções subordinativas adverbiais:

Introduzem orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada àoração


principal.

Veja a relação a seguir e suas circunstâncias:

Conjunções subordinativas adverbiais


Circunstâncias Principais
Exemplos
que expressam conjunções

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Como estava
causa, motivo, porque, como,
Causais chovendo muito,
razão do efeito visto que, já que
não fui à aula.
como, que, assim O treino foi mais
Comparativas comparação como, (mais, longo do que a
menos) do que partida.
embora, ainda Mesmo que não
Concessivas concessão que, se bem que, haja sol, irei
mesmo viajar.
se, caso, Se você precisarde
contanto que, algo, me mande
Condicionais condição
desde que, a mensagem.
menos que
A matéria da
conforme, como, prova estava
Conformativas conformidade
segundo como havíamos
previsto.
(tal, tão, tanto)
Correu tanto, que
Consecutivas consequência que, de modo
cansou.
que
para que, a fim Abri a porta para
Finais finalidade
de que, que que ele entrasse.
À medida que
à proporção que,à
Proporcionais proporção envelheço, mais
medida que
bonito eu fico.
quando, antes que, Enquanto a
Temporais tempo, momento depois que, música tocava,
logo que nós dançávamos.

Os conectivos contribuem para que um texto apresente textualidade,


isto é, seja coeso e coerente, e não apenas um amontoado de palavras ou frases sem
sentido.

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Vale lembrar lembrar que eles também são responsáveis pela
articulação e progressão textuais. O uso adequado desses recursos possibilita a
redação de um texto claro e eficiente.

Agora que já vimos um pouco sobre os conectivos, vamos praticar?

Exercícios – Aula 5

1. Estabeleça uma relação das ideias, conforme o que está estabelecido


entreparênteses. Use as conjunções.
a) Fui ao Caribe …............... conheci várias praias maravilhosas. (adição)
b) Fui ao Caribe ……............ desejo aprender a mergulhar. (causalidade)
c) Fui ao Caribe ..................... aprender a mergulhar. (finalidade)
d) Fui ao Caribe ................. não conheci as escolas de mergulho. (oposição)
e) Irei ao Caribe ................... as crianças chegarem da Flórida. (temporalidade)
f) Estarei no Caribe no próximo verão……............ poderei mergulhar. (conclusão)
g) Não sei se vou ao Caribe nas férias de julho ................... se estudo para a prova do
concurso público. (alternativa)

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6. Resumo

Querido(a) aluno(a),
Nestas orientações de Estudos do 3° Bimestre do Currículo Essencial de Língua
Portuguesa do 9º Ano do Ensino Fundamental Regular, você foi capaz de ampliar a
sua visão de mundo, sua leitura crítica e exercer seu papel de aluno pesquisador.
Pôde também relembrar os pronomes oblíquos (átonos e tônicos), conhecer um
pouco mais sobre as regras de colocação pronominal e sobre o uso dos recursos de
coesão. Olha que incrível! Além disso, você aprendeu mais ainda sobre os recursos
linguísticos que fazemos uso na comunicação e, por fim, exercitou seus
conhecimentos por meio das atividades propostas.
Esperamos que você tenha gostado!
Abraços.
Equipe de elaboração.

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7. Considerações finais

Querido(a) aluno(a)

Obrigado por dedicar seu tempo e sua atenção à leitura deste material. Você percebera que o
texto é o ponto de partida e o ponto de chegada de cada orientação de estudo.
É bom lembrar o que disse o poeta Carlos Drummond de Andrade em “Mãos dadas”. Portanto,
estendemos nossas mãos, para seguirmos juntos nessa construção do conhecimento.

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8. Referências Bibliográficas
https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes-pessoais-obliquos.html
Gramática reflexiva cereja
Delmanto, Dileta. Jornadas.port : língua portuguesa, 8° ano / Dileta Delmanto, Laiz B.
de Carvalho. – 1. ed – São Paulo : Saraiva, 2012
Delmanto, Dileta. Jornadas.port : língua portuguesa, 9° ano / Dileta Delmanto, Laiz B.
de Carvalho. – 1. ed – São Paulo : Saraiva, 2012
https://www.normaculta.com.br/colocacao-pronominal-exercicios/

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