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CURSO: FISIOTERAPIA ANO / SEMESTRE: 2022/1

DISCIPLINA: RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS


PROFESSOR: ELENISE FESTINALLI
ATIVIDADE PRÁTICA: DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (Atividade prática 2)
ROTEIRO DE ATIVIDADE PRÁTICA
1. ATIVIDADE PRÁTICA (cada atividade tem duração prevista de um turno)
( ) 01 – de 11/04/2022 a 22/04/2022 (Massagem Clássica)
(X) 02 – de 25/04/2022 a 13/05/2022 (Drenagem Linfática Manual)
( ) 03 – de 16/05/2022 a 27/05/2022 (Terapia Manual Miofascial)
( ) 04 – de 30/05/2022 a 17/06/2022 (Terapia Manual Articular)
( ) 05 – de 20/06/2022 a 08/07/2022 (Mobilização Neural)
2. EMENTA
Estudo prático que visa o desenvolvimento do raciocínio clínico e aplicabilidade da drenagem
linfática manual, bem como, estabelecimento de relações entre a teoria estudada e a prática.

3. COMPETÊNCIAS
Compreender o processo de avaliação e tratamento através da drenagem linfática manual.
Compreender e discernir as indicações e contra-indicações da drenagem linfática manual.
Eleger manobras e tipos de manobras, específicos para os objetivos propostos na avaliação
fisioterapêutica.
Desenvolver a manualidade e a integração terapeuta-paciente capacitando a avaliar, eleger e a
aplicar as técnicas da drenagem linfática manual.

4. MATERIAIS NECESSÁRIOS NO LOCAL DE PRÁTICA


- Macas
- Lençóis
- Travesseiros, almofadas, cunhas e/ou coxins para posicionamento
- Álcool para higiene de mãos e da maca
5. MATERIAIS DE USO PESSOAL QUE SÃO RESPONSABILIDADE DISCENTE
Materiais pessoais que os alunos deverão ter para a atividade prática:
- Jaleco de manga longa;
- Máscara facial;
- Acessório para prender os cabelos (para quem possui cabelos longos).
- Roupas que permitam a execução da técnica pelos colegas (Exemplo: para parte inferior
short ou bermuda que permita acessar a região superior da coxa e para parte superior top ou
parte superior do biquíni que permitam acesso a região dorsal).
- lápis dermográfico
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS

1. Iniciar desenhando os linfonodos no corpo (cervicais, submentoniana, submandibular,


pré auricular e retroauricular. supraclaviculares, infraclaviculares, intermamários,
axilares, Cisterna do quilo ou Cisterna de Pecquet, suprailíacos, inguinais externos e
internos, poplíteos e maleolares);

2. Desenhar direção da linfa em face, abdome, dorso e membros.


3. Seguindo as orientações demonstradas serão aplicadas as seguintes técnicas:

TÉCNICA VODDER
a. Círculos estacionários (fixos): com a mão espalmada sobre a pele, os dedos
realizam movimentos circulares, promovendo um estiramento do tecido,
efetuando uma pressão/descompressão. São realizados de 5 a 7 vezes no
mesmo local.
b. Movimentos de bombeamento: as mãos são posicionadas no tecido a ser
drenado e realizam movimentos ondulatórios, com pressões que iniciam na
palma da mão e se dirigem aos dedos diminuindo gradativamente. A pressão é
realizada de maneira intermitente (comprime e descomprime) de 5 a 7
movimentos. O sentido e direção da manobra são determinados pela localização
das vias.
c. Movimento do “doador” (mobilização): com as mãos perpendiculares ao
trajeto da drenagem, realiza-se manobra de arraste iniciando com a borda
medial da mão na no local da drenagem, depois prona o antebraço e abdução o
braço. A mão contralateral mantém polegar em extensão e executa um
movimento de arraste com a borda lateral, associado a supinação do antebraço
e adução do braço. O movimento é repetido na região imediatamente próxima à
região manipulada.
d. Movimento giratório ou de rotação: empregado em superfícies planas. Com
braço em leve abdução, antebraço em pronação. A face palmar toca a superfície
realizando desvio ulnar na direção da drenagem e simultaneamente faz
supinação e adução. A outra mão faz a mesma sequência com cuidado para que
os movimentos sejam sequenciais e rítmicos, alternando-se as mãos para a
região imediatamente próxima.

TÉCNICA DE LEDUC
e. Drenagem dos linfonodos: feita com o contato direto dos dedos indicador e
médio colocados sobre os nodos e vasos linfáticos fazendo uma linha
perpendicular. A pressão é leve e rítmica (como todas as manobras devem ser).
O objetivo é evacuar a linfa e é obrigatória sobre as regiões dos gânglios. Podem
ser feitos movimentos de bomba (pressiona e solta) ou circulares no local.
Dependendo do local pode ser feita com todos os dedos juntos ou com os dedos
de uma mão sobre a outra.
f. Movimentos circulares com os dedos: são realizados movimentos circulares
usando todos os dedos unidos (exceto polegar). Objetiva captar a linfa e é
realizada no sentido ou em direção às vias linfáticas. A pele é deslocada sob os
dedos, ou seja, os dedos não deslizam sobre a pele. Os círculos devem ser
leves, rítmicos e obedecer a uma pressão intermitente na área edemaciada no
sentido do fluxo. Recomenda-se executar de 5 a 7 movimentos no mesmo local.
g. Movimentos circulares com o polegar: realizada da mesma maneira que a
anterior, só que apenas com o polegar.
h. Movimentos combinados: é a manobra de círculos com os dedos não
excluindo o polegar.
i. Bracelete: mais utilizada em edemas de grandes áreas. Pode ser feita com uma
ou as duas mãos e consiste em pressão em bracelete que visa o aumento do
fluxo linfático em direção aos linfonodos da região. As pressões são
intermitentes (pressiona e solta sucessivas vezes). A fase de pressão leva cerca
de dois segundos e relaxamento com a mesma duração.

4. Para finalizar, utilizando o tempo restante do encontro, realizar a sequência de


drenagem geral conforme sequência descrita:

a. Estimular todos os linfonodos desenhados no início da aula (lembrar da expiração para


cisterna do quilo); Seriam 3x5 cada, mas de maneira ilustrativa basta 1x5 para obter
tempo suficiente na aula.
b. Começar os segmentos de proximal para distal, ou seja, nos MMII primeiro coxa,
depois, perna e por último os pés e nos MMSS, braço, seguindo de antebraço e por
último mãos.
c. Na face inicia pelo mento para os linfonodos submentonianos; depois orbicular lábios,
nariz para os submandibulares; e por fim região malar, orbicular dos olhos e frontal
para os auriculares.
d. Abdome, dorso somente respeitar, direção pois não possuem subdivisões.
e. Observar a direção da linfa em todos os segmentos e direcionar para os linfonodos da
região. (Lembrar dos quadrantes no abdome).
f. Seriam realizadas 4 a 6 repetições de cada manobra em cada segmento, seguida de 5 a
7 estimulações ao chegar aos linfonodos, mas de maneira ilustrativa basta 1 repetição
em cada segmento para obter tempo suficiente na aula.

IMPORTANTE: o tempo de execução e número de repetições será reduzido e


adaptado durante a prática conforme a necessidade.
5. REGISTRO DE PRÁTICA
Após a realização da atividade prática o aluno deve elaborar relatório da aula, contendo:
- as atividades propostas no dia (somente citar);
- principais indicações e contraindicações da drenagem linfática manual;
- uma auto avaliação apontando o que aprendeu e suas dificuldades e/ou dúvidas quanto a
drenagem linfática manual.
O envio do relatório será realizado através do ambiente Aula e ficará disponível de 25/04/2022
até 17/05/2022.

6. LEITURA COMPLEMENTAR
- FÖLDI, M.; STRÖSSENREUTHER, R.H.K. Princípios de Drenagem Linfática. 4. ed. Editora
Manole, 2012.
- OLIVEIRA, R.F.D. Drenagem linfática. 1. ed. Porto Alegre : SAGAH, 2018.
- SIMÃO, D., et al. Massoterapia. 1. ed. Porto Alegre : SAGAH, 2018.
- VASCONCELOS, M.G.D. Princípios de Drenagem Linfática. 1, ed. São Paulo: Editora Saraiva,
2015
- VERSAGI, C.M. Protocolos Terapêuticos de Massoterapia: Técnicas Passo a Passo para
Diversas Condições Clínicas. 1. ed. Barueri: Editora Manole, 2015.

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