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Pressurização de Escadas de Segurança

Paço Municipal de Rio Verde – Edifício de


Escritórios
Av. Flamboyant c/ Rua RG-12, RIO VERDE - GO

Título:
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO DO PROJETO DE Revisão Data

PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS DE EMERGÊNCIA PL-R01 21/10/2021

REVISÃO Nº MODIFICAÇÃO DATA ENGº RESPONSÁVEL

Eng. Mec. Fernando Pereira Miranda


PL-R00 Projeto Legal - Emissão Inicial 02/06/2021
CREA: 7294-D/GO

Eng. Mec. Fernando Pereira Miranda


PL-R01 Correção de itens apontados em relatório 21/10/2021
CREA: 7294-D/GO
Memorial Descritivo: Pressurização de Escada de Segurança – Paço Municipal de Rio Verde – PE-R00

1.0 – APRESENTAÇÃO

Este texto tem como objetivo apresentar a especificação técnica do Sistema de Pressurização
da Escada de Incêndio do empreendimento Paço Municipal de Rio Verde, localizado em
Av. Flamboyant c/ Rua RG-12, Rio Verde-GO, especificando os requisitos necessários para o seu
fornecimento e instalação.

1.2 – Relação de Documentos

Prancha Descrição
01/08 "PLANTA GERAL - SUBSOLO / CASA DE MÁQUINAS"
02/08 "PLANTA GERAL - TERREO"
03/08 "PLANTA GERAL - 1ºPAVTO/2ºPAVTO"
04/08 " PLANTA GERAL - 3ºPAVTO/4ºPAVTO"
05/08 " PLANTA GERAL - 5º PAVTO/6º PAVTO"
06/08 " PLANTA GERAL - 7ºPAVTO/8ºPAVTO"
07/08 " PLANTA GERAL - COBERTURA/ FLUXOGRAMA"
08/08 "DETALHES DE INSTALAÇÃO"

PMRV_MEM_PRE_PE_R00: Memorial Técnico Descritivo: Projeto de Pressurização da Escada de


Incêndio e Memorial de Cálculo do Projeto de Pressurização da Escada de Incêndio.

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2.0 – GENERALIDADES

2.1 - Introdução

O sistema de pressurização projetado é uma instalação que objetiva assegurar o isolamento


das escadas de incêndio contra fumaça e garantir as condições de conforto e segurança
necessárias.

Os itens seguintes indicam as premissas que foram utilizadas no desenvolvimento do projeto


e que serão seguidas no fornecimento e instalação do sistema.

Este memorial técnico contém as informações, dimensionamentos e seleções necessárias à


instalação do sistema e deverá ser complementado pela Contratada para execução da instalação
com desenhos que deverão fazer o detalhamento e contemplar as peculiaridades de cada
equipamento proposto pela Contratada, de acordo com este documento.

2.2 - Normas Técnicas

2.2.1 - Referências Gerais

Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios


principais, bem como em toda a terminologia adotada, serão seguidas as instruções Norma Técnica
NT-13/2014 – PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA DE SEGURANÇA – Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás.

Estas normas serão complementadas por uma ou mais das seguintes entidades:

- NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios.


- NBR 10898 – Sistemas de iluminação de emergência.
-NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência.
- NBR 13768 – Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – requisitos.
-NBR 14880 – Saídas de emergência em edifícios – Escada de Segurança – Controle de fumaça
por pressurização.
- NBR 16401:01/02/03 – Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.
- NBR 17240 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio.
- ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers) Handbook -
Normas ASNI / ASHRAE 51.
- SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association) Publications HVAC
Duct Construction - Metal and Flexible.

Os materiais serão novos, de classe, qualidade e grau adequados. Estarão de acordo com
as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas acima.

2.2.2 - Aplicações Específicas

- Testes:

Todos os testes aqui indicados seguirão as normas pertinentes da ABNT. Em caso de não
haver normas da ABNT para quaisquer testes deverão ser seguidas todas as normas pertinentes da
ASHRAE ou as normas indicadas na última versão do seu "Handbook-Equipments".

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2.2.3 - Nível de Ruído

O sistema de pressurização obedecerá, no tocante aos níveis de ruído e vibrações de


máquinas e instalações, as normas da ABNT e, no caso de omissão destas, as normas da ARI e
ASHRAE.

2.2.3.1 - Seleção das Bocas e Unidades Terminais de Ar

Devem garantir o nível NC (Noise Criteria) de 35.

2.2.3.2 - Ruído nos Sistemas de Distribuição de Ar

No sentido de se obterem os NC's recomendados, serão considerados os níveis de


ruídos gerados pelas várias fontes, inclusive ventiladores, elementos e componentes de dutos
(cotovelos, ramificações, veias direcionais etc.).

2.2.3.3 - Níveis de Ruídos dos Equipamentos

Os níveis de ruído dos diversos equipamentos, medidos a 1,0 m em ambiente aberto, nas
faixas de oitavas de 63 Hz a 8 kHz, não deverão ultrapassar 85 dBa, para os equipamentos instalados
distantes de ambientes ocupados e 75 dBa para aqueles instalados próximos a ambientes ocupados.

A medição de ruído nos ambientes que abrigam equipamentos deverá obedecer a norma
ARI Standard 575-87.

2.3 - Premissas de Cálculo

Foram utilizados no cálculo do sistema de pressurização da escada, os parâmetros e condições


operacionais abaixo relacionadas:

- Considerou-se 03 (três) portas abertas na escada do edifício durante o funcionamento do sistema,


segundo NT–13/2014 – ANEXO B.

- Pressão dentro da câmara das escadas de incêndio : 50 Pa.

- Disposição de escadas (Desenho esquemático abaixo – Próxima Página):

VAZÃO – ESCADA ÚNICA 28.026m³/h

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2.4 – Identificação das escadas

ESCADA PRESSURIZADA

Figura 1: Paço Municipal de Rio Verde – Escada Pressurizada

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3.0 – EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO

3.1 - Da Contratada

Os serviços abaixo relacionados serão de responsabilidade da Contratada:

- A seleção final dos equipamentos e acessórios a serem instalados de acordo com as


características do projeto, bem como as adaptações nas demais partes do sistema afetadas
por esta seleção, sendo que deverá ser informada à Fiscalização qualquer discordância com o
projeto de modo a solucionar o problema de comum acordo com a Contratante;

- Compatibilização com o projeto de proteção e comando do sistema de pressurização;

- Verificação de todas as proteções de curto-circuito e sobrecarga elétricas;

- Fornecimento, montagem, instalação, testes, balanceamento das redes e colocação em


operação do sistema de pressurização completo, em conformidade com o descrito neste
documento.

A contratada será responsável pela instalação como um todo, bem como pelo bom
funcionamento do sistema de pressurização implantado pela mesma.

A extensão do fornecimento é detalhada nos itens seguintes.

3.1.1 - Equipamentos

A seguir estão listados os equipamentos principais a serem fornecidos, e que serão


complementados pelos demais equipamentos e materiais descritos neste documento e desenhos
deste projeto. Os equipamentos devem obedecer aos requisitos técnicos estabelecidos no capítulo
5.0 deste documento.

- 02 (dois) ventiladores centrífugos, SENDO UM OPERANTE E UM RESERVA;


- 01 (um) quadro elétrico de pressurização para o Edifício, totalizando 01 unidade;

3.1.2 - Rede de Dutos de Ar

A Contratada fornecerá, instalará e testará a rede completa de dutos de ar e respectivos


acessórios, conforme item 6.0 e desenhos de referência.

3.1.3 - Instalação Elétrica

A Contratada fornecerá, instalará e testará a rede elétrica completa da instalação e


respectivos acessórios, conforme item 7.0.

3.1.4 - Suportes e Amortecedores

A Contratada fornecerá e instalará todas as braçadeiras, tirantes, conexões, suportes


flexíveis, chumbadores expansivos e outros dispositivos para a montagem e fixação dos
equipamentos, incluindo-se, dutos de ar, fiação e demais elementos que constituem o conjunto da
instalação, conforme desenhos.

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3.1.5 - Outros Fornecimentos

A extensão do fornecimento acima relacionado é geral e a Contratada deve complementá-la,


se necessário, a fim de garantir o perfeito funcionamento e desempenho do sistema de
pressurização como um todo e dos equipamentos que se propõe a fornecer, montar, instalar, testar
e colocar em operação.

Uma eventual complementação do fornecimento, dentro do espírito acima enunciado, não


dará à Contratada o direito de pleitear aumento do preço constante da proposta.

Os limites de fornecimento englobam também:

- Todos os dispositivos, ferramentas e instrumentos necessários à montagem, instalação e ensaios;


- Todas as inspeções, ensaios e balanceamentos;
- Pré-operação do sistema;

3.2 - Da Contratante

Serão de responsabilidade da Contratante:

- Obras civis necessárias à instalação do sistema, incluindo salas para instalação dos
equipamentos, lajes, paredes e acabamento interno, base dos equipamentos, fornecimento dos
pontos de alimentação elétrica junto aos equipamentos, cabendo à contratada instalar a
alimentação elétrica a partir deste ponto.

3.3 - Critério de Similaridade

Todos os materiais e equipamentos especificados com marcas e tipos neste projeto o


foram por serem os que melhor atenderam aos requisitos específicos do sistema e de qualidade.

Estes equipamentos e materiais poderão ser substituídos por outros similares, estando o
critério de similaridade sob responsabilidade exclusiva do cliente e do autor do projeto.

Para comprovação da similaridade será apresentada ao cliente pela empresa instaladora


contratada, por escrito, justificativa para a substituição das partes especificadas neste
documento, incluindo memorial de cálculo para seleção dos equipamentos propostos,
acompanhado, quando for o caso, de catálogos com as especificações de equipamentos e materiais.

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4.0 - DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

4.1 - Geral

Por determinação da NT 13/2014, o sistema deverá operar em caso de emergência e o


acionamento ocorrerá automaticamente em caso de incêndio, aumentando a pressão interna da
escada.

A norma técnica NT 13/2014 exige que todos os componentes do sistema de pressurização


(dutos, grupo moto ventilador etc.) devem ser protegidos contra o fogo por no mínimo 2 horas.
(exceção feita às portas corta-fogo que devem ser do tipo P-90, nas casas de máquinas), a fim
de garantir o abandono dos ocupantes da edificação, bem como, o acesso do Corpo de
Bombeiros;

As casas de máquinas que abrigam os ventiladores de pressurização devem ser dotadas de


porta corta-fogo que devem estar de acordo com a norma NBR 11742/03, e serem instaladas de
forma a atender às premissas básicas do projeto de pressurização de escadas. Como o acesso a
casa de máquinas do moto-ventilador está em local interno ao prédio, foi prevista uma antecâmara
para a mesma. Conforme o item “5.2.4 j” da NT-13: ”O acesso à antecâmara de segurança deve
ser protegido por uma PCF P-90, bem como, o acesso à casa de máquinas do grupo moto
ventilador ser protegido por uma porta estanque, de forma a evitar a captação de fumaça que
porventura passe pelas frestas desta PCF”.

O ar será insuflado através do shaft vertical de alvenaria ao longo da caixa da escada. A


distribuição das vazões será realizada nos pavimentos através de grelhas instaladas conforme
desenhos anexos. A captação do ar externo ocorrerá por meio de tomada de ar externo composta
por venezianas e filtros, de acordo com a tabela abaixo:

ESCADA PAVIMENTO DE CAPTAÇÃO ELEMENTOS UTILIZADOS


ESCADA CAPTAÇÃO DE AR REALIZADA NO PAVIMENTO
VENEZIANAS E FILTROS
PRESSURIZADA TERREO
Vazão de ar admitido: 28.026m³/h

Veneziana: AWG 1200X1650 mm Área Efetiva: 1,68 m2 Velocidade Efetiva: 3,98 m/s

Filtros: 9 x FMB 625X625 mm Velocidade: 2,24m/s Perda de Carga: 2,41 mmCA

A operação do sistema de pressurização será realizada da seguinte forma: o ar será captado


fora da projeção do prédio, no pavimento Subsolo, será movimentado pelo conjunto moto
ventilador e insuflado nas escadas través de um shaft vertical de alvenaria. O ar sairá do
prédio por diferença de pressão:

-Pelas frestas das portas e portas abertas quando assim estejam;


-Pelo damper de sobre pressão na cobertura, e;
-Como forma de escape de ar por pavimento, através das venezianas instaladas no
corredor, junto ao shaft de acesso ao banheiro PNE.

O damper de sobre pressão será instalado de forma a garantir que na caixa de escada, caso
haja um aumento da pressão interna que exceda os 50,0 Pa (5,0 mmca), exista uma área e que
possibilite o escape da vazão de ar excedente.

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O funcionamento dos ventiladores operantes (VPE-01 e VPE-02) estará interligado a uma


central de alarme de incêndio (projeto à parte, a cargo do cliente). Quando houver o acionamento
manual de qualquer uma das botoeiras do residencial, um relé auxiliar será acionado, fazendo com
que o mesmo entre em funcionamento. Em caso de emergência será acionado primeiramente o
ventilador titular (VPE-01) e, caso haja pane, o equipamento reserva (VPE-02) deverá entrar em
funcionamento automaticamente. O acionamento do ventilador reserva (VPE-02) será realizado via
relé de tempo que deverá ser ajustado para o intervalo de até 60 segundos.

Na portaria do residencial, monitorada 24 horas por dia, deverá haver 01 (uma) chave de
acionamento que possibilitará o funcionamento manual do ventilador da escada, caso os
equipamentos não entrem em funcionamento em virtude de pane no sistema de alarme.

Para o sistema de pressurização deverá ser assegurado o fornecimento de energia elétrica


durante o incêndio, através de grupo motor gerador (GMG) automatizado com autonomia de 4
horas, de modo a garantir o seu funcionamento e permitir o abandono seguro dos ocupantes da
edificação. O circuito de força do ventilador de pressurização deverá ser conectado à linha de
alimentação elétrica do edifício antes da chave geral, de forma que, caso esta venha a ser
desativada não provoque o desligamento do sistema de pressurização.

O shaft no qual o ar será insuflado deverá ter suas paredes internas rebocadas, visando à
selagem como forma de não prejudicar o estabelecido no item 5.1.6.4 da NT-13/2014.

O duto de chapa metálica, quando fora da área protegida (casa de máquinas) deverá ser
protegido contra incêndio, através de revestimento com manta cerâmica.

Os dutos de sucção e/ou pressurização, seus ancoramentos ou seus revestimentos contra


incêndio, em seu caminhamento interno ou externamente à edificação, não devem passar por
ambientes que possam prejudicar (com danos mecânicos, químicos ou do próprio incêndio) a
eficiência do sistema de pressurização.

Os dutos de sucção e/ou pressurização devem estar devidamente protegidos contra a ação
do fogo em caso de incêndio, garantindo o acionamento e o funcionamento do sistema de
pressurização para no mínimo 2 h;

As especificações da central de alarme de incêndio e das botoeiras deverão ser detalhadas


no projeto de instalação de incêndio.

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5.0 - SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

5.1 - Geral

As características descritas a seguir buscam apresentar condições básicas para um perfeito


fornecimento, cabendo à Contratada sua avaliação, adaptação aos seus específicos equipamentos
e complementação de forma a garantir a obediência às normas, às exigências de segurança e à
eficiência operacional da instalação.

A fabricação dos equipamentos estará rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de


acordo com a presente especificação. As técnicas de fabricação e a mão-de-obra a ser empregada,
serão compatíveis com as normas mencionadas na sua última edição.

Todos os materiais empregados na fabricação dos equipamentos serão novos e d e


qualidade, composição e propriedade adequados aos propósitos a que se destinam e de acordo com
os melhores princípios técnicos e práticas usuais de fabricação, obedecendo às últimas
especificações das normas de referência.

A Contratada comunicará à Contratante os casos de erros e/ou omissões relevantes


nesta especificação técnica, solicitando instruções antes de iniciar a fabricação.

As escadas pressurizadas à prova de fumaça deveram ter acesso através de portas


corta-fogo resistentes à 2 horas de fogo, de acordo com o item 4.7.12.c da NBR 9077 da ABNT.

Os elementos estruturais das escadas devem resistir a 4 horas de fogo, de acordo com o item
4.7.11.1.a da NBR 9077 da ABNT.

5.1.1 - Conexões

A conexão entre os ventiladores e os dutos de insuflamento será do tipo flexível, de modo a


não transmitir vibrações ao duto e não propagar ruídos aos ambientes atendidos.

5.2 – Ventiladores Centrífugos

5.2.1 – Geral

Serão empregados 02 (dois) ventiladores centrífugos no sistema de pressurização das escadas.

5.2.2 - Especificação Técnica

Os ventiladores deverão possuir as seguintes características construtivas:

- Rotor com pás curvadas para trás (limit load),


- Dupla aspiração,
- Base fixa e acionamento através de polias e correias.

O rotor do ventilador será balanceado estática e dinamicamente, operando sobre mancais


auto-alinhante (do tipo rolamentos auto-compensadores), auto-lubrificantes e blindados.

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O eixo será fabricado em aço, com um rasgo de chaveta para colocação de polias, trabalhando
apoiado em dois mancais.
Os suportes dos mancais serão em chapa grossa de aço, ligados à carcaça por estrutura,
formando um conjunto rígido.
Toda a superfície do ventilador terá proteção contra a corrosão, com pintura adequada a sua
operação, com a secagem em estufa.
O ventilador será acionado por motor à prova de respingos através de polias e correias.
O motor será do tipo assíncrono, trifásico, classe B / com uma tensão de 380V/ 60Hz.

5.2.3 - Características Técnico Operacionais

Ref/Tag GABINETE DE VENTILAÇÃO (COM ROTOR LIMIT LOAD)


Modelo BBL 560
Arranjo / Classe / Posição 3 / LG180 / TA270
Ponto de Operação
Vazão m3/h 28.350
Pressão total (op) mmCA 92,7
Pressão estática (op) mmCA 80
Temp. de operação ºC 35
Altitude m 748
Densidade do fluído kg/m3 1,051
Rotação 1/min 1,882
Vel. de descarga m/s 15,4
Pressão estática 20ºC mmCA 84,1
Pressão total 20ºC mmCA 97,5
Pot. absorvida 20ºC kW 10,98
Pot. absorvida (op) kW 10,44
Velocidade periférica m/s 55,2
Rendimento total % 69
Pot. sonora total LwA dB(A) 94
Pressão son.LpA 1m dB(A) 86
Motor sugerido kW 15
Motor elétrico
Fase / Frequência 3F - 60Hz
Tipo / Grau de proteção IR3 Premium IP55
kW / Pólos 15,00 / 4 polos / 380V / Carcaça: 160M
Acessórios
Amortecedores tipo mola incluso
Flange descarga incluso
Montagem motor incluso
Polia regulável incluso
Registro gravitacional incluso
Tela aspiração incluso

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6.0 - ESPECIFICAÇÃO DA REDE DE DUTOS DE AR

6.1 - Introdução

Este capítulo tem por finalidade estabelecer as características gerais dos acessórios e
materiais que serão utilizados na confecção e montagem da rede de dutos dos sistemas de
pressurização.

6.2 - Fabricação e Montagem

Os dutos de distribuição de ar deverão ser executados segundo as diretrizes emanadas da


Norma Brasileira NBR-16401 e da SMACNA INC (Sheet Metal and Constructors National Association
INC) para dutos de baixa velocidade, contidas no Manual HVAC Duct Construction Standards,
Metal and Flexible.

Os dutos deverão ser do tipo flangeados e montados cuidadosamente, de modo a se


obter uma construção rígida, sólida, limpa, sem saliências, cantos vivos, arestas cortantes e
vazamentos excessivos.

Os dutos deverão ser aterrados à carcaça dos equipamentos com cordoalha de cobre nu, de
seção de 16 mm 2 , fixada com parafusos de aço e arruelas bimetálicas.

Transições em dutos, inclusive conexões entre equipamentos e dutos, deverão ter uma
conicidade não maior que 20° em ambos os planos.

6.2.1 - Espessura das Chapas de Aço

Os dutos de admissão deverão ser executados em chapa preta e ligações soldadas e os demais
em chapa de aço galvanizado, com as espessuras indicadas na NBR-16401, sendo que a espessura
mínima a ser usada será de 0,65 mm (# 24), independente das dimensões dos dutos.

6.3 - Elementos de Suspensão e Suportes

Cada elemento de duto deverá ser suspenso ou suportado, de maneira independente e


diretamente à estrutura mais próxima, sem conexão com os outros elementos já sustentados.
Nenhum outro tipo de dispositivo ou parte de outras instalações poderá ser fixado aos dutos e seus
suportes.

Os tirantes e ferragens deverão ser de ferro chato, com tratamento anticorrosivo e


pintura de acabamento em esmalte sintético e montados sem deflexões ou distorções. Serão
fixados aos dutos às estruturas mais próximas, através de parafusos, arruelas, porcas ou outros
elementos de fixação, executados em aço galvanizado.

Deverão obedecer aos critérios de espaçamento previstos nas normas e regulamento


citados.

Os dutos não devem ter contato com paredes. Assim, onde houver passagem de dutos
através de paredes, deverão ser feitos os requadramentos internos das aberturas com madeira de
lei e os dutos deverão estar isolados do quadro de madeira através de vedação por um elastômero.

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6.4 - Curvas e Joelhos

O raio de curvatura de linha de centro de todas as curvas e joelhos não deverá ser menor do
que 1,25 vez a dimensão, no sentido da curva, do trecho de duto.

6.5 - Veias Direcionais

Todas as curvas e joelhos serão providas de veias duplas na localização e quantidade


determinadas no Manual HVAC DUCT CONSTRUCTION STANDARDS, METAL AND FLEXIBLE da
SMACNA INC.

Estas deverão ser construídas com o mesmo material dos dutos e não deverão ser fabricadas
com espessura inferior à bitola de # 22. Deverão ser do tipo de dupla chapa.

6.6 - Dispositivos de Insuflamento

Os dispositivos para insuflamento de ar deverão possibilitar a saída de ar nas vazões


requeridas pelo projeto, incluir, quando requerido, os componentes para sua regulagem e serem
dotados de gaxetas para evitar vazamento de ar. Seus modelos, dimensões e quantidades acham-
se indicadas nos desenhos.

Os ajustes das saídas de ar e seus acessórios de direção, regulagem e distribuição


devem ficar ocultos, mas acessíveis a partir da superfície de saída de ar.

6.6.1 - Grelhas de Insuflamento

Serão construídas em perfil de alumínio extrudado, anodizado, na cor natural. Possuirão


aletas verticais ajustáveis individualmente e seu registro terá lâminas convergentes.

6.7 – Venezianas

Deverão ser fabricadas com lâminas horizontais fixas em alumínio anodizado, totalmente em
solda, com cantos unidos mecanicamente. Quando instaladas nas fachadas do edifício deverão ser
dotadas de tela para evitar entrada de insetos.

6.8 – Registros Sobre Pressão

O registro sobre pressão será instalado no local indicado no desenho.

Deverá ter moldura em chapa de aço zincada dobrada, aletas em alumínio com encosto em
perfis de borracha. Os eixos deverão ser fabricados em aço inoxidável AISI 304 e mancais com buchas
de bronze teflonizadas.

6.9 - Conexões Flexíveis para os Dutos

Deverá ser fornecida conexão flexível que vede a passagem do ar em todos os pontos onde
o ventilador for ligado ao duto. A conexão flexível deve ser construída com fita de aço galvanizado
e poliéster, coberto por camada de vinil. As fitas de aço devem estar unidas à fita de poliéster
por cravação especial, tendo a fita de poliéster uma largura de 100mm (modelo de referência DVC
70/100/70).

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6.10 - Isolamento Térmico

Os dutos metálicos, sempre que indicado, serão isolados com manta cerâmica, material
resistente a altas temperaturas e utilizado como proteção passiva contra incêndio. O material
isolante deverá ter características de resistência ao fogo de no mínimo 2 horas, ensaiado conforme
ASTM E119, e deverá apresentar certificado de conformidade com os procedimentos recomendados
pela UL 1978 ou outra norma similar. Será aplicada 01 (uma) camada de isolante revestida com filme
de alumínio. A aplicação deverá seguir rigorosamente as instruções do fabricante. Ref.: Manta
FireMaster FastWrap, espessura 38 mm, densidade de 96 kg/m3, Morganite Brasil.

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7.0 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA

7.1 - Alimentação Elétrica

A tensão de alimentação dos equipamentos será de 380 V + 10% / -5%, 60 Hz, trifásico, neutro
e aterrado ou quando indicado, a tensão de 220 V + 10% / -5%, 60 Hz, monofásico (fase + neutro).

Todos os serviços serão executados em estrita concordância com as normas aplicáveis,


utilizando ferramentas e métodos adequados, obedecendo às instalações do projeto e aos itens
abaixo:

7.2 - Quadro Elétrico

O armário deverá ser em construção monobloco, submetido a tratamento anti ferruginoso


aplicado em demãos cruzadas e com pintura de acabamento em tinta epóxi de aplicação
eletrostática na cor cinza claro. Deverá possuir portas frontais e laterais removíveis;

O acionamento de botoeiras e chaves deverá ser externo, isto é, sem a necessidade de


abertura de portas, para os seus acionamentos.

A alimentação do equipamento deve possuir todas as partes necessárias para proteção e


comando, incluindo fusíveis, contatores, chaves auxiliares, e relé térmico.

Todos os cabos e/ou fios deverão ser arrumados no interior do quadro usando-se os artigos
fabricados pela Dutoplast ou similar.

Todos os cabos e/ou fios deverão ser marcados com marcadores apropriados como os
fabricados pela Dutoplast.

As plaquetas identificadoras deverão ser feitas em acrílico preto e letras brancas, de 50 x 20


mm, parafusadas na porta do quadro.

7.3 - Eletrodutos e Caixas de Passagem

Nos trechos embutidos dos eletrodutos, o raio de curvatura mínimo permitido para as curvas
é de seis vezes o seu diâmetro externo;

Toda conexão de eletroduto à caixa de ligação (conduletes) será executada por meio de
rosqueamento dos eletrodutos à entrada da mesma;

Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal como na vertical,
será executada através de caixa de ligação com entrada e/ou saída roscadas, não sendo permitido o
emprego de curva pré-fabricada nem curvatura no próprio eletroduto, salvo indicação em contrário;

Todas as caixas de ligação, eletrodutos e quadros serão adequadamente nivelados e fixados com
braçadeiras para perfil SISA, modelo SRS 650-P ou similar, de modo a constituírem um sistema de boa
aparência e ótima rigidez mecânica;

Antes da enfiação, os eletrodutos, caixas de ligação e de passagem serão devidamente limpos.

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Sempre que possível serão evitadas as emendas dos eletrodutos; quando inevitáveis, estas
serão executadas através de luvas roscadas às extremidades a serem emendadas, de modo a permitir
continuidade da superfície interna do eletroduto;

Os eletrodutos flexíveis serão do tipo cobreado com capa e plástico tipo Sealtubo-N e
conectados a box CMZ (S.P.T.F), usados nos motores. Os cabos serão ligados aos terminais
dos motores por meio de conectores apropriados, do tipo Sindal ou similar.

Quando estiverem ao tempo ou enterrados, os eletrodutos e braçadeiras serão de PVC, de


fabricação Tigre ou similar;

Todos os eletrodutos serão pintados na cor cinza escuro, conforme ABNT;

As caixas passagem serão da Siemens tipo Similet ou similar, nas dimensões indicadas.

7.4 - Fiação Elétrica

A fiação elétrica será feita com condutores de cobre e deverão estar protegidos contra a ação
da chama e calor por no mínimo 2 horas.

O menor cabo a ser usado será o de 2,5 mm 2 , exceto os de comando que serão de 1,5 mm 2.

Todas as ligações dos cabos aos bornes do quadro elétrico serão feitas por terminais pré-
isolados, de compressão até o cabo de 4.0 mm 2 e por terminal YA-L e tubos termoencolhíveis para
cabos acima desta bitola.

Toda a emenda de cabos ou fios será executada através de conectores apropriados e isolados,
somente dentro das caixas de passagem ou ligação, não sendo admitido, em hipótese alguma,
emendas no interior dos eletrodutos. O isolamento das emendas e derivações terá, no mínimo,
características equivalentes as do condutor considerado.

Todos os cabos verticais serão fixados às caixas de ligação, a fim de reduzir a tensão
mecânica no mesmo devido ao seu peso próprio.

Todos os cabos serão amarrados com amarradores apropriados, da Hellerman, ou similar.

Todas as partes metálicas não destinadas à condução de energia, como quadro, caixas etc.,
serão solidamente aterradas. Em todos os eletrodutos, juntamente com a fiação, será instalado um
condutor singelo, nu, com conectores apropriados para aterramento destas partes metálicas.

Os cabos de controle eletrônico serão de bitola 1.5 mm2 e blindados.

As ligações dos motores serão feitas por meio de conectores tipo sindal e isolados com fita
autofusão.

Após o término da enfiação serão feitos testes de isolação em todos os circuitos, na


presença da Contratante. O valor mínimo a ser encontrado será de 5.0 megaohms.

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8.0 - MONTAGEM E IDENTIFICAÇÃO

8.1 - Supervisão de Montagem

A Contratada manterá na obra, durante o período de montagem, engenheiro(s) e técnico(s)


especializado(s) para acompanhamento dos serviços. Estes elementos farão também a supervisão
técnica da qualidade do serviço.

A Contratada não permitirá que os serviços executados e sujeitos às inspeções por parte da
Contratante sejam ocultados pela construção civil, sem a aprovação ou a liberação desta.

8.2 - Serviços de Montagem

Os equipamentos e componentes constituintes do sistema de pressurização da escada de


incêndio deverão ser montados pela Contratada, de acordo com as indicações e especificações dos
itens correspondentes.

A Contratada proverá também todos os materiais de consumo e equipamentos de uso


esporádico, que possibilitem perfeita condução dos trabalhos dentro do cronograma estabelecido.

Deverá igualmente tomar todas as providências a fim de que os equipamentos e/ou materiais
instalados ou em fase de instalação, sejam convencionalmente protegidos para evitar que se
danifiquem durante as fases dos serviços em que a construção civil ou outras instalações
sejam simultâneas.

Os serviços de montagem abrangem, mas não se limitam aos principais itens abaixo:

- Fabricação e posicionamento de suportes metálicos necessários à sustentação dos


componentes;

- Nivelamento dos componentes;

- Fixação dos componentes;

- Execução de retoques de pinturas (caso fornecidos já pintados) ou pintura conforme


especificação anteriormente definida;

- Posicionamento de dutos, conexões e dispositivos de fixação ou sustentação dos mesmos;

- Interligação de pontos de alimentação elétrica aos componentes e/ou equipamentos;

- Regulagem de todos os subsistemas que compõem o sistema de pressurização;

- Pintura da casa de máquinas, após a execução dos serviços de instalação do sistema de


pressurização;

- Fornecimento e instalação de toda a rede elétrica de força e comando, de acordo com o projeto.

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8.3 - Placas e Identificação

Cada equipamento possuirá uma placa contendo todas as informações necessárias à sua
perfeita identificação (fabricante, capacidade, dados do motor etc.). As placas de identificação
deverão ser feitas de aço inoxidável, com dizeres em língua portuguesa gravados em baixo relevo. A
Contratante reserva-se o direito de solicitar a inclusão de informações complementares nas placas
de identificação.

As placas de identificação deverão ser fixadas na parte externa dos equipamentos em local
previamente acertado com a fiscalização.

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9.0 - ENSAIOS, INSPEÇÕES, TESTES E BALANCEAMENTO DOS SISTEMAS

9.1 - Testes e Inspeções

A Contratada providenciará todos os testes e inspeções nas redes de ar e de elétrica e nos


equipamentos e componentes do sistema, conforme indicado nas especificações correspondentes.
Para tanto, providenciará todo o pessoal, instrumentação e meios para realização da tarefa.

Todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos a ensaios


de funcionamento, em vazio, com carga nominal e com sobrecarga.

Serão aplicadas as normas correspondentes (ver item 2.0), bem como verificadas todas as
características de funcionamento exigidas nas especificações técnicas e nos desenhos de catálogos
de equipamentos ou de seus componentes. Será verificado se todos os componentes (mecânicos
ou elétricos) dos equipamentos trabalham nas condições normais de operação, definida naqueles
documentos ou em normas técnicas aplicáveis.

Será verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de comando, proteção e


sinalização.

O teste de fumaça deverá ser realizado com o intuito de descobrir rotas indesejáveis do
fluxo da fumaça decorrente de pontos de vazamentos imperceptíveis.

O teste de aprovação de pressurização deverá consistir em:

a) medição do diferencial de pressão entre a escada e os espaços não pressurizados


adjacentes com todas as portas fechadas,

b) medição da velocidade de ar que sai de um conjunto representativo de portas abertas


que, quando fechadas, separam o espaço pressurizado dos recintos ocupados do edifício.

9.2 - Balanceamento dos Sistemas na Obras

Os processos de balanceamento deverão seguir as prescrições do “HVAC Systems,


Testing, Ajusting and Balancing” da SMACNA.

9.3 – Geral

A substituição, revisão e/ou acréscimo de quaisquer elementos do sistema, para tornar a


instalação balanceável será efetuada sem qualquer custo adicional.

Todos os instrumentos utilizados para os testes e balanceamento dos sistemas serão


calibrados e aferidos.

A Contratada apresentará ao término destes serviços, os seguintes documentos:

- Relatório completo dos testes;

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- Jogo completo dos desenhos, assinalando os pontos onde foram efetuados os testes
e balanceamentos.

Estes documentos farão parte integrante dos exigidos para a emissão do Termo de
Recebimento.

Para realização dos trabalhos acima citados, a Contratada seguirá o cronograma de montagem
a ser estabelecido de comum acordo com a Contratante.

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10.0 - PRÉ-OPERAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA

10.1 - Limpezas das Instalações

Antes da pré-operação, a Contratada deixará a instalação limpa e em condições adequadas,


realizando, no mínimo, os seguintes serviços:

- Limpeza de máquinas e aparelhos:

- Remoção de qualquer vestígio de cimento, reboco ou outros materiais; graxas e


manchas de óleo remover com solvente adequado;

- Limpeza de superfícies metálicas expostas:

. Limpeza com escova metálica de todos os vestígios de ferrugem ou de outras


manchas;

- Limpeza da rede de dutos:

- Limpeza de toda a rede de dutos por meio de uso do próprio ventilador do sistema
ou por jato de ar comprimido, até que se comprove a não existência de sujeira no
interior da mesma.

10.2 - Pré-Operação

A Contratada efetuará, na presença da Contratante, a pré-operação do sistema de


pressurização, no sentido de avaliar o seu desempenho e de seus componentes, como também
simular todas as condições de falhas, verificando inclusive a atuação dos sistemas de emergências.
A Contratada providenciará todos os materiais, equipamentos e acessórios necessários à condução
da pré-operação.

Caso, por razões quaisquer, não existam condições na ocasião, de avaliação do desempenho,
a Contratada estabelecerá métodos para simulação das mesmas, ou estabelecerá outros parâmetros
para avaliação do sistema submetendo-se à aprovação da Contratante.

Encerrada a pré-operação, a Contratada corrigirá todos os defeitos que foram detectados


durante a mesma; limpará também todos os filtros das linhas de fluidos, substituindo-os caso
necessário.

Caso a instalação seja entregue em etapas, a pré-operação será executada para cada uma
das etapas entregues e abrangerá todos os componentes da mesma, nas condições descritas acima.

10.3 - Recebimento

Após a montagem, testes e pré-operação da instalação será realizado o comissionamento da


instalação pela Contratada ou por empresa pela Contratada indicada, que seguirá os procedimentos
indicados nas publicações citadas no item 2.2.1. Quando todas as condições de desempenho do
sistema forem satisfatórias, dentro dos parâmetros assumidos, a instalação será considerada aceita.

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11.0 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

Todos os equipamentos que compõem o sistema de pressurização, o qual inclui as botoeiras


ou qualquer outro tipo de alarme de incêndio utilizado, o mecanismo de comutação e os ventiladores
deverão ser submetidos a um processo regular de manutenção do edifício. A operação de emergência
deverá ser testada semanalmente a fim de garantir que os ventiladores estejam funcionando. Os
diferenciais de pressão deverão ser verificados no mínimo uma vez por ano.

Sempre que os procedimentos de manutenção forem postos em prática, a pessoa


responsável pelo edifício deverá exigir uma confirmação assinada deste fato, juntamente com um
relatório por escrito de quaisquer características insatisfatórias encontradas durante a manutenção.

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12.0 - GARANTIA

O fornecimento dará garantia total dos equipamentos, materiais etc., assim como do bom
funcionamento do conjunto fornecido durante 12 (doze) meses, a partir da data da emissão do
termo de recebimento provisório do mesmo. Essa garantia implica na substituição ou reparação
gratuita de quaisquer componentes dos equipamentos reconhecidamente defeituosos. Esses
serviços garantidos incluem a mão-de-obra necessária.

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13.0 - NORMAS, LICENÇAS E PERMISSÕES

A Contratada tomará como referência as normas da ABNT e códigos locais vigentes.

A Contratada providenciará todas as licenças, taxas e despesas que envolvam os serviços,


assim como proverá todo o seguro dos materiais e equipamentos sob sua responsabilidade, seguro
de acidentes de trabalho para todos os envolvidos na obra, registrar a obra junto ao CREA - GO e
instalar placa no local da obra, com nome do projetista, bem como a razão social da firma, endereço,
telefone e o objeto da instalação.

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14.0 – MEMÓRIAL DE CÁLCULO

I - PARÂMETROS PARA OS CÁLCULOS DE VAZÃO DE AR:

Abaixo, tabela as características da ESCADA em cada pavimento:

PAVIMENTO C/ Nº PCF Nº PCF Nº PCF Nº PCF


COMUNICAÇÃO SIMPLES DE SIMPLES DE DUPLA DE DUPLA DE
PAVIMENTOS
C/ A ESCADA ACESSO A SAÍDA DA ACESSO A SAÍDA DA
PRESSURIZADA ESCADA ESCADA ESCADA ESCADA

SUBSOLO SIM 1 - - -

TÉRREO SIM - 2 - -

1º PAV. AO 8ºPAV SIM 8 - - -

COBERTURA SIM 1 - - -

TOTAL 11 Pavimentos NPI = 10 NPS = 2 - -

Áreas de escape de ar (Anexo A Tabela 02 NT-13/2014):

PCF simples de saída fechada: 0,040 m²


• Portas fechadas:
PCF simples de acesso fechada: 0,030 m²

PCF simples de saída aberta: 1,64 m²


• Portas abertas:
PCF simples de acesso aberta: 1,64 m²

• Grelha unidirecional para pressurização da antecâmara por vaso-comunicante:


o Área de vão da grelha: 0,008m² (cálculo abaixo)

Grelha GRH 300 x 100 mm → Área Efetiva = 0,020 m2 (A1)

Registro RGA 300 x 100 mm → Área Efetiva = 0,010 m2 (A2)

Grelha GRH 300 x 100 mm → Área Efetiva = 0,020 m2 (A3)

1 1 1 1
= + +
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 )2 𝐴12 𝐴22 𝐴32

1 1 1 1
= + +
(Á𝑟𝑒𝑎 𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 )2 (0,020)2 (0,010)2 (0,020)2

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Á𝑟𝑒𝑎 𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 = 0,008 𝑚2

• Porta do Elevador de Segurança: Área de fresta 0,06 m²

Fatores de segurança:

Vazamentos:

Alvenaria: 25%
Fator a ser aplicado: 50%
Não identificados: 25%

Quantidade de portas abertas a serem consideradas (Anexo B Tabela 01 NT-13/2014): NPA= 02

Prever grupo
Número de PCF Prever duplicata
Ocupação Critério de motogerador
Grupo consideradas do grupo
/ Uso altura automatizado
abertas (NPA) motoventilador
(autonomia de 4h)
Serviço
D-1 23 < H ≤ 30 2 + 1 (*) = 3 SIM SIM
Profissional

(*) Em atendimento a NT-13 Item 5.1.6.4 item “f” uma porta PCF foi acrescida ao cálculo uma vez que
existem locais de reunião de público em diversos pavimentos, mais acentuadamente no 8º pavimento.

NPA = 3

Diferencial de pressão entre a escada pressurizada e os ambientes contíguos: ∆P = 50 Pa

Equação para cálculo do fluxo de ar:

QFT = 0,827 x A x (∆P)1/N, onde: A = área de restrição


∆P = diferencial de pressão
N = índice numérico (2)

II - CÁLCULO DO SUPRIMENTO DE AR NECESSÁRIO PARA SE OBTER O DIFERENCIAL DE PRESSÃO ENTRE


A ESCADA E OS AMBIENTES CONTÍGUOS.

1) Condições consideradas:

• situação de emergência (incêndio);

• todas as PCF da escada pressurizada fechadas;

• diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos igual a 50 Pa

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a) Cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço
pressurizado: SUBSOLO

Porta simples (PCF Ingresso) Área de fresta 0,03 m²

Número de pavimentos 01 pavimento (Barrilete)

API1 = A1 = 0,03m2 x 1 pavimento = 0,03m2

A1

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b) Cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço
pressurizado: (1º Pavimento ao 8º Pavimento) = 8 Pavimentos

Porta simples (PCF Ingresso) Área de fresta 0,03 m²

Elevador de Segurança Área de fresta 0,06 m² porta de elevador de segurança

Grelha para pressurização da antecâmara Área de vão da grelha 0,008m²

Número de pavimentos 8 Pavimentos: 1º Pavimento ao 8º Pavimento

A1 = 0,03 m²
A2 = 0,03 m²
A3 = 0,06 m²
AV = 0,008 m²

AT1 = A1 + AV (paralelo)
AT1 = 0,03m2 + 0,008m2
AT1 = 0,038m2

AT2 = A 2 + A 3 (paralelo)
AT2 = 0,03m2 + 0,06m2
AT2 = 0,09m²

A3
Av

A2 A1

API2 = associação em série de AT1 + AT2

1 1 1 1 1
2 = 2 + 2 = 2 + = 815,978 → 𝐴𝑃𝐼1 = 0,03501𝑚2
𝐴𝑃𝐼1 𝐴 𝑇1 𝐴 𝑇2 0,038 0,092

API2 = 0,03501m2 x 8 pavimentos = 0,2801 m2

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c) Cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço
pressurizado: (Barrilete / acesso apenas para manutenção):

Porta simples (PCF Ingresso) Área de fresta 0,03 m²

Número de pavimentos 01 pavimento (Barrilete)

API3 = A1 = 0,03m2 x 1 pavimento = 0,03m2

API = API1 + API2 + API3 = 0,03m2 + 0,2801 m2 + 0,03 m2 = 0,3401 m2

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d) Cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de saída do espaço
pressurizado (Saída, Pavimento Térreo):

Porta simples (PCF Saída) Área de fresta 0,04 m²

Elevador de Segurança Área de fresta 0,06 m² porta de elevador de segurança

Grelha para pressurização da antecâmara Área de vão da grelha 0,008m²

Número de pavimentos 01 pavimento (Térreo)

A1 = 0,04 m²
A2 = 0,04 m²
A3 = 0,04 m²
A4 = 0,06 m²
AV = 0,008 m² A4
Av
AT5 = A1 + AV (em paralelo)
AT5 = 0,04m2 + 0,008m2 A1
AT5 = 0,048m2

AT6 = AT5 + A2 (em paralelo)


A2
AT6 = 0,048m2 + 0,04m2
AT6 = 0,088m2 A3

AT7 = A3 + A4 (em paralelo)


AT7 = 0,04m2 + 0,06m2
AT7 = 0,10m2

APS1 = associação em série de AT5 + AT6

1 1 1 1 1
2 = 2 + 2 = 2 + = 229,13223 → 𝐴𝑃𝑆1 = 0,06606 𝑚²
𝐴𝑃𝑆1 𝐴 𝑇6 𝐴 𝑇7 0,088 0,102

APS = 0,06606m2 x 1 pavimento = 0,06606m2

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e) Cálculo das áreas de restrição - escape de ar através de frestas das portas - (A):

A = API + APS = 0,3401 m2 + 0,06606m² = 0,40616m2

Cálculo de QFT: A= Área de restrição = 0,40616m2


P= Diferencial de pressão = 50 Pa (conforme Anexo A da NT-13)
I= Índice numérico = 2

1
𝑄𝐹𝑇 = 0,827 𝑥 𝐴 𝑥 (𝑃)𝑁
1
𝑄𝐹𝑇 = 0,827 𝑥 0,40616𝑚2 𝑥 (50)2

QFT = 2,375 m3/s

III - CÁLCULO DO SUPRIMENTO DE AR NECESSÁRIO PARA A CONDIÇÃO DE PORTAS ABERTAS

1) Condições consideradas:

a) Área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta:

➔ AVL = 1,64 m2;

b) Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio)

➔ NPA = 03

c) Área de passagem de ar por meio das frestas de uma porta corta-fogo fechada:

➔ APF = 0,03 m2 (portas de ingresso);

d) Quantidade de PCF fechadas a serem consideradas no cálculo:

➔ NPF = 09 (total de 12 portas – 3 portas consideradas abertas)

e) Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta:

➔: VPA (min) = 1 m/s

2) Cálculo da área aberta considerando as portas abertas mais as frestas das PCF consideradas
fechadas:

APA = AVL x NPA + APF x NPF


APA = 1,64 m2 x 03 + [(0,03 x 09)]m2
APA = 4,92 + 0,27 m2
APA = 5,19 m2

3) Cálculo da velocidade de ar através do vão de luz das PCF consideradas abertas mais frestas das
PCF consideradas fechadas (VPA):

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VPA= QFT/APA
VPA= 2,375 m³/s / 5,19 m²
VPA= 0,458 m/s

Como a velocidade encontrada é menor do que 1,0 m/s, a vazão de ar QFT deve ser aumentada até
que se obtenha a referida velocidade mínima de passagem do ar estipulada.

4) Cálculo da vazão corrigida para se obter a velocidade mínima através do vão de luz das PCF
consideradas abertas mais frestas das PCF consideradas fechadas (QAT):

QAT = APA x VPA


QAT = 5,19 m2 x 1,0 m/s
QAT = 5,19 m3/s

IV - CÁLCULO DE VAZÃO DE AR CONSIDERANDO O INCREMENTO DOS VALORES REFERENCIAIS DE


VAZAMENTOS EM DUTOS E VAZAMENTOS NÃO IDENTIFICADOS

1) Condições:

a) Fator de segurança quanto ao tipo de duto: dutos em alvenaria: 25%

b) Fator de segurança para vazamentos não identificados: 25%

2) Aplicação das condições previstas na Equação 4:

QAT> QFT, então QT = QAT

QT = 5,19 m3 / s

3) Cálculo da vazão de ar para pressurização com acréscimo dos fatores de segurança:

QTS = QT x 1,5 [Equação 5 a - item 5.1.6.6]


QTS = 5,19 x 1,5
QTS = 7,785 m3/s

QTS = 7,785 m3/s x 3600 s/h

QTS= 28.026 m³/h (VAZÃO ADOTADA NO PROJETO)

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V - CÁLCULO DA VAZÃO DE AR EM EXCESSO PARA SE MANTER O DIFERENCIAL DE PRESSÃO ENTRE A


ESCADA E OS AMBIENTES CONTÍGUOS:

1) Condições:
a) Situação de emergência (incêndio);
b) Todas as PCF da escada pressurizada consideradas fechadas;
c) Diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos
deve ser de pelo menos 50 Pa;
d) Diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos
não deve ser superior a 60 Pa

2) Cálculo do fluxo de ar de escape através das frestas das portas considerando as PCF fechadas e a
pressão máxima admitida pelo sistema (60Pa)
Cálculo de QFMAX:
QFMAX = 0,827 x A x (P)(1/N) (Equação 1)
sendo:
A = área de restrição = 0,40616 m2 (área total de restrição (A), no item II deste anexo).
P = diferencial de pressão = 60 (Pa) (conforme item 5.1.5)
N = índice numérico = 2
Portanto, QMAX = 0,827 x 0,40616 x (60)1/2
QFmax = 2,6018 m³/s

3) Cálculo da vazão de ar em excesso para dimensionamento do damper de alívio (QD):


QD = QTS - QFMAX
QD = 7,785 m³/s – 2,6018 m³/s
QD = 5,1832 m³/s

Portanto o damper de alívio deve ser capaz de manter a pressão no interior do espaço pressurizado
abaixo de 60 Pa, para uma vazão em excesso de 5,1832 m³/s considerando a velocidade máxima de
15m/s (duto de distribuição metálico).

4) Cálculo da área efetiva mínima do damper de alívio (AD):


AD = QD / Vmax
AD = 5,18 m³/s / 15m/s
AD = 0,3455 m²

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15.0 – Métodos de escape do ar para o exterior, a partir dos pavimentos:

No dimensionamento do sistema de pressurização foram previstas áreas de escape de ar


para o exterior da edificação. Tais aberturas, em cada pavimento, devem proporcionar no total
(segundo a NT-13) um mínimo de vazão correspondente a 15% da vazão volumétrica média que
escapa de uma PCF aberta (com velocidade de 1 m/s), conforme abaixo:

TIPO DE PCF TAMANHO (m) ÁREA DE ESCAPE PCF ABERTA (m2)


PCF simples, batente rebaixado 2,10 X 0,89 1,64m2

Vazão volumétrica com velocidade de 1m/s ➔ 1,64m2 x 1m/s x 3600s/h = 5.904m3/h

15% da Vazão volumétrica calculada acima ➔ 886 m3/h (por pavimento)

Cada pavimento terá uma veneziana para o escape do ar, e será responsável pela vazão de
pelo menos 886 m³/h, como é ilustrado na figura 3.

Figura 2 - Exemplo de veneziana nos pavimentos

TIPO DE ABERTURA DIMENSÃO VENEZIANA (m) ÁREA DE ESCAPE VENEZIANA (m2)


Veneziana 1,00 X 0,165 0,140 m2

Pavimentos 1 a 8:
Vazão Total = 886 m3/h por pavimento
Quantidade de venezianas de ventilação permanente por pavimento = 1
Área de escape de ar por pavimento = 0,140 m²
Velocidade Resultante = 886 m3/h / (0,140m2 x 3600) = 1,76 m/s/veneziana (valor máximo: 2,5m/s) OK

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16.0 - INFORMAÇÕES SOBRE BOCAS DE AR SELECIONADAS:

16.1 - VENEZIANAS DE ADMISSÃO DE AR EXTERNO

VAZÃO TOTAL DE AR 28.026m³/h


VENEZIANA SELECIONADA AWG 1200 x 1650 mm
ÁREA EFETIVA 1,68 m2
VELOCIDADE EFETIVA 3,98 m/s
PERDA DE CARGA TOTAL 8,47 mmCa

16.2 - FILTROS DE AR

VAZÃO TOTAL DE AR 28.026m³/h


QUANT. DE FILTROS 9 x FMB 625X625 mm
VELOCIDADE ESTIMADA 2,24 m/s
PERDA DE CARGA 2,41 mmCa

16.3 - GRELHAS DE INSUFLAMENTO (12 unidades)

VAZÃO POR GRELHA 2.577 m³/h


GRELHA SELECIONADA AH-0-AG 1025x425 mm
ÁREA EFETIVA 0,370m2
VELOCIDADE EFETIVA 3,4 m/s
PERDA DE CARGA 0,9 mmCa

16.4 - DAMPER DE SOBRE PRESSÃO + VENEZIANA

VAZÃO POR DAMPER 18.648 m³/h


DAMPER SELECIONADO KUL 1600 x 1415 mm
VENEZIANA SELECIONADA AWG 1600 X 1485 mm
PERDA DE CARGA ESTIMADA 1,12 mmCa + 2,65 mmCa = 3,8 mmCa

MEMORIAL TÉCNICO DO PROJETO DE PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS DE EMERGÊNCIA

____________________________________ _______________________________
Prefeitura de Rio Verde FPM Engenharia e Comércio Ltda
CNPJ: 02.056.729/0001-05 CNPJ: 13.419.410/0001-13
Eng. Mec. Fernando Pereira Miranda
CREA 7294/D-GO

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