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GUSTAV FECHNER E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA PSICOLOGIA

Influenciado por Schelling e por pensadores orientais, publicou duas obras


filosóficas: Nanna, ou sobre a vida psíquica das plantas (1848) e Zendavestá, ou sobre
as coisas do céu e do além (1891).
Para Fechner, o físico e o psíquico não seriam realidades opostas, mas aspectos de uma
mesma realidade essencial, ou seja, fenômenos mentais correspondem a fenômenos
orgânicos(estímulos), algo denominado Paralelismo Psicofísico. O universo seria então
um conjunto vivificado de seres finitos sustentados pela infinitude de uma entidade
divina. Assim, as leis naturais seriam manifestações da perfeição desta entidade.
Procurando demonstrar que o psíquico e o físico são dois aspectos diferentes da mesma
realidade, formulou, em seus Elementos de psicofísica, de 1860, uma lei estabelecendo
a relação entre a quantidade de excitação e a intensidade da sensação. Fechner foi um
dos pioneiros da psicologia experimental e da própria psicologia sendo a data de
publicação do seu "Elementos de psicofísica" uma das propostas para o início da
psicologia enquanto ciência (disputa essa atribuição com Wundt e a construção do seu
laboratório de psicologia).
Fechner acreditava que só se poderia analisar as sensações através de métodos das
Ciências Exatas, estimulados sensorialmente. De suas experiências surgiram inúmeros
métodos psicofísicos, experimentais e quantitativos que se mostraram eficazes em
compreender um número de problemas psicológicos muito maior do que o imaginado
por ele. Por isso é considerado o pai da Psicometria, sendo seus métodos utilizados até
hoje para pesquisas psicológicas, com pouquíssimas alterações.
Sepultado no Neuer Johannisfriedhof em Lípsia.

REFERÊNCIAS

GUSTAV THEODOR FECHNER. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida:


Wikimedia Foundation, 2021. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Gustav_Theodor_Fechner&oldid=60453588>. Acesso em: 15 fev. 2021.

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